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Professor: Jaime

23 de setembro de 2019

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Sumário:

1 - Sistema de Comunicação por Fibra Óptica;

2 - Evolução do Sistema de Comunicação por Fibra Óptica;

3 - Desempenho de Sistemas de Fibra óptica;

4 - Sistemas Limitados em Atenuação e Dispersão ;

5 - Gerenciamento e Compensação de Atenuação e Dispersão;

6 - Comunicações com Sólitons Ópticos.

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1. Sistema de Comunicação por Fibra Óptica

• Fibra óptica é um guia feito de material de baixa perda, vidro de

sílica fundido de alta pureza química.

• Sistemas de comunicação são enlaces ponto a ponto.

• A informação é carregada por um sinal, modulada por uma vari-

ação física (elétrica, eletromagnética, óptica, etc) em um ponto e

observada em outro.

• Para transmitir mais do que um sinal simultaneamente através

do mesmo enlace, o sinal deve ser marcado por algum atributo

distinto.

Esse atributo pode ser: tempo, frequência, comprimento de

onda ou identificado por algum código distinto.

• Este esquema é chamado de multiplexação.

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• A variação física que modula e transporta a informação, pode ser

a intensidade, frequência, fase ou polarização óptica.

• Um exemplo simples de sistema de comunicação com modulação

por intensidade é mostrado na figura 1.

• Outro exemplo mostra a multiplexação óptica, que é a multiplex-

ação por divisão de comprimento de onda (WDM - Wavelength-

Division Multiplexing).

- Neste caso, múltiplos sinais são transmitidos através da mesma

fibra em distintos comprimentos de onda, figura 2.

• Uma medida de desempenho de um sistema de comunicação

analógico é a largura de banda B (Hz).

- B é a frequência máxima em que a potência óptica modulada

pode ser transmitida através do enlace em que o sinal recebido

seja detectável para uma determinada SNR.

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Figure 1: Sistema de comunicação por fibra óptica usando modulação por intensidade. (a) Sistema analógico:a potência do sinal de luz é proporcional ao sinal, que é uma função contínua no tempo representando umforma de onda de áudio ou de vídeo. (b) Chaveamento digital ON-OFF: bits 1 e 0 são representados pelapresença ou ausência de um pulso óptico.

Figure 2: Multiplexação por divisão de comprimento de onda (WDM).

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• A medida de desempenho de um sistema de comunicação digital

é a máxima taxa de bit B0 (bits por segundo bits/s).

- Cada bit do sinal recebido deve ser distinguível e não ultra-

passe a taxa de erro de valor determinada.

• A taxa de dados é determinada pela atenuação e a introdução de

espalhamento de pulso pelo sistema, e também pelo nível de ruído

no receptor.

• A figura 3 mostra a taxa de bit representada pelo nível da portadora

óptica (OC - Optical Carrier) para SONET e STM para SDH.

- SONET- Synchronous Optical Network (americano);

- SDH - Synchronous Digital Hierarchy (internacinal ITU-T).

que são os padrão para tecnologia de comunicação óptica.

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Table 17.4 SONET/SDH Signal Hierarchy

SONET Designation ITU-T Designation Data Rate Payload Rate (Mbps)STS-1/OC-1 STM-0 51.84 Mbps 50.112 MbpsSTS-3/OC-3 STM-1 155.52 Mbps 150.336 MbpsSTS-9/OC-9 466.56 Mbps 451.008 MbpsSTS-12/OC-12 STM-4 622.08 Mbps 601.344 MbpsSTS-18/OC-18 933.12 Mbps 902.016 MbpsSTS-24/OC-24 1.24416 Gbps 1.202688 GbpsSTS-36/OC-36 1.86624 Gbps 1.804032 GbpsSTS-48/OC-48 STM-16 2.48832 Gbps 2.405376 GbpsSTS-96/OC-96 4.87664 Gbps 4.810752 GbpsSTS-192/OC-192 STM-64 9.95328 Gbps 9.621504 GbpsSTS-768 STM-256 39.81312 Gbps 38.486016 GbpsSTS-3072 159.25248 Gbps 1.53944064 Gbps

Figure 3: Hierarquia dos sinais SONET/SDH

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2. Evolução do Sistema de Comunicação por Fibra Óptica

• A atenuação mínima em vidro de sílica ocorre em ≈ 1550 nm,

entretanto a dispersão mínima do material ocorre em ≈ 1312 nm.

• A escolha entre estes dois comprimentos de onda depende da

importância relativa a perda de potência versus espalhamento do

pulso.

• As várias operações de comprimento de onda, material e tipos de

fibras, fontes de luz, detectores e amplificadores que podem ser

usados para construir um enlace óptico oferecem muitas combi-

nações possíveis, figura 4.

• O progresso na implementação de sistemas de fibras ópticas tem

seguido o caminho de comprimento de ondas mais longos.

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Figure 4: Tipos e materiais de fontes, detectores, amplificadores e fibras ópticas usados em vários comprimentosde onda. As primeiras gerações de enlaces ópticos operavam em comprimento de onda próximo de 870 nm,1310 nm e 1550 nm.

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• De fibra multimodo (MMF - Multimode Fibers) a fibra monomodo

(SMF - Single-modo Fibers);

• De diodos emissores de luz (LEDs - Light-emitting Diodes) a diodos

laser (LDs - Laser Diodes);

• De fotodiodos p-i-n (PIN) a fotodiodos avalanche (APDs - Avalanche

Photodiodes);

• De amplificadores ópticos semicondutores (SOAs - Semiconductor

Optical Amplifiers) a amplificador de fibra óptica (OFAs - Optical

Fiber Amplifiers).

• Para tornar esse progresso possível tem sido desenvolvido mate-

riais apropriados para comprimento de ondas longos.

• A evolução de sistemas e componentes de fibra tem sido motivado

pelo desejo de aumentar a taxa de bit de transmissão B0(bits/s ou

b/s) e o comprimento L (km) do enlace de comunicação.

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• O produto LB0 (km-b/s) tem sido usado como uma medida de

progresso.

• Os sete sistemas descritos a seguir mostram a evolução, figura 5,

do aumento de LB0 ao longo dos anos.

• Os três primeiros sistemas, refere-se como as três primeiras ger-

ações de fibra óptica, teve alcance de crescimento de 1000 vezes

de 1974 a 1990.

• Subsequente progresso levou a crescimeto de LB0 por outras 105

vezes de 1990 a 2005.

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Figure 5: A história do sistema de comunicação via fibra óptica consiste em contínuo desenvolvimento doproduto taxa de bit e distância LB0.

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2.1. Sistema 1: Fibra Multimodo (MMF) em 870 nm

• Esta é uma antiga tecnologia de 1970.

• As fibras são também de índice degrau e índice gradual.

• A fonte de luz é também um LED ou um laser (inicialmente GaAs

e subsequentemente AlGaAs).

• São usados silicone em ambos fotodiodos: p-i-n e APD.

• O desempenho deste sistema é limitado pela alta atenuação e dis-

persão nodal da fibra.

• Um enlace de comunicação típico entre cidades operava em B0 =

100 Mb/s, com repetidores espaçados de L = 10 km, isto é, LB0 = 1

km-Gb/s.

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2.2. Sistema 2: Fibra Monomodo (SMF) em 1310 nm

• A mudança para fibra monomodo e uma região de comprimento

de onda onde a dispersão do material é mínima levou a uma

substancial melhora no desempenho, limitado pela atenuação da

fibra.

• São usados laser InGaAsP com fotodetectores InGaAs p-i-n ou

APD (as vezes são também usados Ge APDs).

• Temos para um enlace de longa distância típico, nesta classe de

operação, em OC-12 (622 Mb/s) com repetidores espaçados de

L = 40 km um LB0 ≈ 25 km-Gb/s.

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2.3. Sistema 3: Fibra Monomodo (SMF) em 1550 nm

• Neste comprimento de onda a fibra tem menor atenuação.

• Desempenho limitado pela dispersão do material.

- Reduzido pelo uso do laser de retroação distribuída (DFB -

Distributed-Feedback) com frequência única.

- Posteriormente o uso de fibra de dispersão deslocada (DSF

- Dispersion-Shifted Fibers) aliviou o problema da dispersão e au-

mentou o desempenho.

• Exemplo deste sistema é o enlace submarino ou terrestre de longa

distância operando em 2, 5 Gb/s (OC-48) com distância de L = 100

km, portanto LB0 ≈ 250 km-Gb/s.

• Avanços no transmissor e receptor tem melhorado este sistema

para 10 Gb/s (OC-192), levando LB0 para um km-Tb/s.

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2.4. Sistema 4: Sistemas Coerentes

• Melhor do que medir a intensidade da luz diretamente pelo fo-

todetector, um sistema coerente usa o detector coerente.

• No detector coerente a luz de uma fonte local (oscilador local) é

misturado com o sinal de luz no detector.

• O uso do detector coerente aumenta a sensibilidade do receptor

permitindo o uso para grandes distâncias de comunicação.

• Isto resulta no aumento de complexidade.

• A implementação de sistemas coerentes é menos usado do que o

sistema de detecção direto, com o uso dos amplificadores de fibra

óptica.

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2.5. Sistema 5: Enlaces com Amplificadores Ópticos

• Com a chegada dos amplificadores fibras ópticos e de semicondu-

tores houve um impacto dramático no desempenho em sistemas

de comunicação de fibra óptica.

• Instalado intercaladamente ao longo da fibra estes amplificadores

compensam a atenuação e aumenta a distância entre os repetidos

eletrônicos.

• Um exemplo é o sistema transpacífico TPC-5 que opera na taxa

de bits de B0 = 10 Gb/s com distâncias de L = 20.000 km, isto é,

LB0 = 200 km-Tb/s.

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2.6. Sistema 6: Sistemas de Sóliton Óptico

• Sólitons são pulsos ópticos curtos (tipicamente 1 a 50 ps) que pode

viajar através de uma fibra óptica longa sem mudar a forma da

envoltório do pulso.

• Os efeitos de dispersão da fibra e a não linearidade da modulação

da própria fase precisamente cancela cada outra.

Os pulsos agem como se estivessem viajando por uma fibra, na

média, linear e não dispersiva.

• Amplificador de fibra dopado com Érbio são usados em conjunto

com transmissão de sóliton para superar a perda por espalhamento

e absorção.

• Sistemas esperimentais tem operado em 10 Gb/s sobre uma fibra

de comprimento 12.000 km (LB0 = 1200 km-Tb/s).

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2.7. Sistema 7: Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda (WDM)

• O surgimento do (WDM - Wavelength-Division Multiplexing) tem

fornecido um crescimento significante na capacidade do sistema

pelo uso de múltiplos comprimentos de onda (canal) transmitido

através da mesma fibra.

• Amplificador óptico de banda larga são usados para fornecer am-

plificação simultânea para todos os canais.

• Um exemplo é o sistema TPC-6 em que B0 = 100 Gb/s, L = 9.000

km e LB0 = 900 km-Tb/s.

• Em uma combinação de transmissão com gerenciamento de dis-

persão e correção de erros, são possíveis taxas de 5 − 10 Tb/s por

fibra para uma distância de 10.000 km.

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3. Desempenho de Sistemas de Fibra Óptica

• Para determinar o desempenho de um sistema de comunicação

óptico usá-se um modelo matemático que descreve os efeitos dos

vários componentes do sistema, principalmente da fibra óptica no

sinal modulado.

• Com isso, estima-se a forma do sinal distorcido recebido e deter-

mina a relação sinal ruído e a taxa de erro de bit esperada em

sistemas digitais.

• A fibra pode ser tratada como um sistema linear descrito por uma

função de resposta impulsiva h(t) ou sua transformada de Fourier

dada por H( f ), onde f é a frequência de modulação.

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• Três parâmetros importantes caracterizam estas funções:

• 1) Potência de transmissão: é igual a função de transferência H( f )

em f = 0.

- H(0) =∫

h(t)dt é a área sobre h(t).

- Para uma fibra de comprimento L e coefiente de atenuação α

(dB/km), H(0) = exp [−αL].

• 2) Tempo de resposta στ: é o comprimento de h(t).

- Determina o espalhamento temporal de pulso óptico e o con-

junto de taxa de dados máxima que pode ser usado em sistemas

digitais.

- O tempo de resposta é proporcional ao comprimento da fibra.

- Em uma fibra monomodo, στ = /D/σλL, onde σλ (nm) é a

largura de linha da fonte e D é o coeficiente de dispersão (ps/km-

nm).

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• 3) A largura de banda σ f (Hz): é a largura da função de transfer-

ência /H( f )/.

- A largura de banda determina a frequência máxima em que a

potência de entrada pode ser modulada e o receptor detectar com

êxito.

- A largura de banda σ f é inversamente proporcional ao tempo

de resposta στ.

- O coeficiente de proporcionalidade depende do perfil de h(t).

- Usaremos a relação σ f = 1/2πστ.

• O máximo comprimento de fibra que pode ser usado para trans-

mitir o sinal com o nível de desempenho desejado é definido pelos

seguintes danos causados pelo sistema:

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• 1) Atenuação: resulta em uma queda exponencial da potência

óptica em função da distância, figura 6(a).

- Para uma distância em que a potência recebida torna-se menor

do que a sensibilidade do receptor, o desempenho do sistema

torna-se inaceitável.

• 2) Dispersão: resulta no acréscimo da largura do pulso óptico que

representa os bits de dados em um sistema digital em função da

distância, figura 6(b).

- Quando a largura excede o intervalo de bit, os pulsos adja-

centes se sobrepõem, resultando em interferência intersimbólica

(ISI), que introduz indesejáveis erros.

- Em sistemas analógicos, a dispersão rejeita componentes de

alta frequência do sinal modulado e reduz a largura de banda do

sistema.

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Figure 6: (a) Dependência da potência óptica com a distância. (b) Dependência da largura do pulso com adistância. O comprimento máximo do enlace óptico é definito por (a) atenuação, quando a potência recebidafica abaixo da sensibilidade do receptor, ou (b) dispersão, quando a largura do pulso excede o tempo de bit.

Figure 7: Efeito taxa de bit na (a)sensibilidade receptor,(b)largura pulso na recepção e (c)potência de pico. Emalta taxa bit,o sistema comunicação é mais sensível a atenuação,dispersão e efeitos não lineares.

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• 3) Ruído: adicionados pelos componentes ópticos:

- o amplificador óptico, efeitos da propagação aleatório, disper-

são do modo de polarização, que produzem erros adicionais.

• 4) Distorsão não linear: associado com o resultado pulsos ópticos

intensos, cruzamento de componentes expectrais e a introdução

de interferentes entre sinais multiplexados em sistemas WDM.

• O sistema de comunicação é mais sensível a danos na transmissão

em altas taxas de bits (ou alta frequência de modulação), causado

pelos seguintes efeitos:

a) Para uma potência média fixa, uma alta taxa de bit corre-

sponde a poucos fotons por bit e um grande ruído de fóton.

- Outros ruídos na fonte, no receptor torna-se mais importante

em alta taxa de bit, figura 7(a).

- A sensibilidade do receptor é crescente com a taxa de bit.

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• b) Alta taxa de bit corresponde a pulsos curtos, figura 7(b), com

largo expectro e grande dispersão.

- Os pulsos sofrem grande alargamento que leva a grandes ISI.

• c) Para uma energia óptica por bit fixa, uma alta taxa de bit (pe-

queno tempo de bit) requer grande potência óptica, figura 7(c);

- Que produz iterações não linear levando a ISI não linear.

• O projeto de um enlace de comunicação de fibra óptica envolve:

- A seleção da fibra com menor atenuação e/ou dispersão;

- Cuidado com a potência e a largura de pulso utilizada;

- Proteção contra efeitos não lineares danosos associado com

pulsos de ultra intensidade.

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3.1. Taxa de Erro de Bit

• O desempenho de sistema de comunicação digital é medido pelo

probabilidade de erro de bit.

- É apresentado como a taxa de erro de bit (BER - Bit Error Rate).

• Para um sistema com chaveamento ON-OFF, bits 1 e 0 são repre-

sentados como presença ou ausência de um pulso óptico.

- Se p1 é a probabilidade de erro 1 para 0 e p0 de 0 para 1 e se os

dois são equiprováveis para ser transmitido, então BER = 12p1+

12p0.

- Um BER aceitável é 10−9, isto é, uma média de um erro a cada

109 bits.

• Erros são resultados de ruídos no sinal recebido, ou espalhamento

de pulsos para bits vizinhos que resulta em ISI.

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• A figura 8 mostra um exemplo de realizações aleatórias do pulso

correspondente ao bit 1, sobreposto com realização aleatório do

possível sinal recebido vizinho quando o bit é 0.

- Este diagrama é conhecido como diagrama do olho.

- Quanto mais aberto o olho mais distinguível é o 1 do 0 e menor

a probabilidade de erro.

Figure 8: Diagrama do olho como um resultado de ruído e espalhamento do pulso (da esquerda para direita).

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4. Sistemas Limitados em Atenuação e Dispersão

• Considere um enlace de fibra óptica operando como um sistema

de comunicação digital temos:

- Sistema com modulação por chaveamento de intensidade ON-

OFF (OOK).

- Taxa de dados de B0 bits/s em uma distância de L km.

- A fonte tem potência PS (mW), comprimento de onda λ nm e

largura expectral σλ nm.

- A fibra tem coeficiente de atenuação α dB/km e coeficiente de

dispersão cromática Dλ ps/km-ns.

- O receptor tem sensibilidade de n̄0 fotons por bit, corresponde

a sensibilidade de potência Pr = (hc/λ)n̄0B0 mW.

- A potência recebida pelo sistema deve ser suficiente para op-

erar em uma taxa de erro aceitável.

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• Os limites são estabelecidos determinando a distância máxima L

em que o enlace pode transmitir B0 bits/s sem exceder BER.

• Podemos determinar a taxa de bit B0 máxima em um enlace de

comprimento L sem exceder BER.

• O produto comprimento e taxa de bit máximo LB0 descreve a

capacidade do enlace.

• Para uma operação aceitável de um enlace existem duas condições:

1) A potência recebida deve ser pelo menos igual a sensibilidade

da potência de recepção Pr.

- Especifica-se usualmente uma margem de 6 dB acima de Pr.

2) A largura do pulso recebido não pode exceder o intervalo de

tempo de bit 1/B0.

- Caso contrário, os pulsos adjacentes se sobrepõem causando

a ISI e aumentando a taxa de erro.

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• Para B0 fixo em um enlace o L for aumentado, temos:

1 - A potência no receptor torna-se menor do que Pr.

2 - O pulso recebido torna-se mais largo do que 1/B0.

• Se o primeiro ocorrer primeiro temos um enlace limitado em atenu-

ação.

• Se o segundo ocorrer primeiro temos um enlace limitado em dis-

persão.

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4.1. Desempenho Limitado em Atenuação: Provisão de Potência

• Usando 1 mW como referência, a unidade dBm é definida por:

P = 10 log10P

1mW(1)

onde P em mW e P em dBm.

• Por exemplo, P = 0, 1 mW, P = 1 mW e P = 10 mW corresponde a

P = −10 dBm, P = 0 dBm e P = 10 dBm, respectivamente.

- Se PS é a potência da fonte (dBm),

- α é a perda da fibra (dB/km),

- PC é a perda de emenda e de acoplamento (dB) e

- L é a distância máxima da fibra em que a potência entregue no

receptor é a sensibilidade de recepção Pr (dBm), então:

PS − PC − Pm − αL = Pr (unidade dB) (2)

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• Onde Pm é a margem de segurança.

• A figura 9 e 10 mostra a potência óptica em função da distância do

transmissor.

• A sensibilidade de potência do receptor Pr = 10 log10 Pr (dBm) é:

Pr = 10 log10n̄0hvB0

10−3 (dBm) (3)

• Pr cresce logaritmamente com B0 e a provisão de potência deve ser

ajustada para cada B0, figura 10.

• Comprimento máximo do enlace é obtido substituindo (3) em (2),

L =1α

(PS − PC − Pm − 10 log10

n̄0hvB0

10−3

)(4)

• Para

L0 =1α

(PS − PC − Pm − 30 − 10 log10(n̄0hv)

)(5)

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Figure 9: Cota de potência em um enlace óptico.

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• Temos

L = L0 −10α

log10 B0 (6)

• A redução de L com o aumento de B0 ocorre em uma taxa logaritma

com inclinação 10/α.

• A figura 11 mostra L em relação B0 para os comprimentos de onda

870, 1300 e 1550 nm.

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Figure 10: Cota de potência em função da taxa de bit B0. Quando B0 aumenta, a potência Pr necessária narecepção aumenta (a energia por bit permanece constante) e o comprimento máximo L diminue.

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Figure 11: Máximo comprimento de fibra L em função da taxa de bit B0 sob condições limite de atenuaçãopara uma fibra de vidro de sílica operando nos comprimentos de onda λ0 = 870, 1300 e 1550 nm assumindofibra com coeficiente de atenuação α = 0, 25, 0, 35 e 0, 16 dB/km, respectivamente; potência da fonte Ps = 1mW (Ps = 0 dBm); sensibilidade do receptor n̄0 = 300 fotons/bit para receptores operando em 870 e 1300 nme n̄0 = 1000 para o receptor operando em 1550 nm; e Pc = Pm = 0. Para comparação, é também mostrado arelação L-B0 para um cabo coaxial.

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4.2. Desempenho da Combinação da Limitação da Atenuação e Dispersão

• Os limites de atenuação e limites de dispersão e a relações distância

versus taxa de bit, figura 12, descreve o desempenho da geração

da fibra óptica operando em λ0 = 870 nm (multimodo), 1300 nm e

1550 nm (monomodo).

• Obtem-se importantes conclusões:

- Em baixa taxa de bit, o enlace de fibra é limitado em atenuação;

L decai com B0 logaritmamente.

- Em alta taxa de bit, o enlace é limitado em dispersão e L

é inversamente proporcional a B0 para pulsos ópticos limitados

pela largura da linha da fonte e inversamente proporcional a B20

para limitação em transformação.

- Fibras monomodo são essenciais para alta taxa de bit e enlaces

de longa distâncias.

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Figure 12: Distância máxima L versus taxa de bit B0 para seis casos de fibras. Cada linha representa a distânciamáxima L do enlace em cada taxa B0 que satisfaz os limites de atenuação e dispersão, isto é, garante a recepçãoda potência e largura de pulso necessária na recepção.

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• A escolha entre comprimento de ondas de 1300 e 1500 nm não

é obvio, pois para fibras convencionais, a dispersão cromática é

menor em 1300 nm enquanto a atenuação é menor em 1500 nm.

- Pelo uso da DSF, é possível reduzir todo o coeficiente de

dispersão cromática em 1550 nm, fazendo a operação em 1550 nm

superior a operação em 1300 nm.

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5. Gerenciamento e Compensação de Atenuação e Dispersão

5.1. Compensação de Atenuação

• O desempenho de sistemas de comunicação de fibra limitado em

atenuação pode ser melhorado pelo uso de amplificadores de fi-

bra óptica instalado em distâncias apropriadas do enlace de fibra,

figura 13.

• Este processo é limitado pelo ruído introduzido pelo próprio am-

plificador.

• Antes do sistema atingir o limite de atenuação surge a dispersão

e o sistema torna limitado em dispersão.

• Compensação de dispersão é indispensável em sistemas de co-

municação de fibra óptica de longa distância usando amplificador

óptico.

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5.2. Compensação de Dispersão

• O espalhamento do pulso é introduzido pela propagação através

da fibra óptica de comprimento L e coeficiente de dispersão Dλ.

- Esse processo é revertido pelo uso de outra fibra, chamada de

fibra de compensação de dispersão.

- Esta fibra tem coeficiente de dispersão D′λ de sinal oposto e

comprimento L′ selecionados de forma que a grandeza da disper-

são introduzida pelas duas fibras sejam iguais.

D′λL′ = −DλL (7)

• O espalhamento do pulso e a compressão introduzida pela se-

quência alternada desta fibra é mostrado na figura 14.

• As fibras de compensação são curtas, por isso seu coeficiente de

dispersão deve ser alto.

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• No comprimento de onda de 1310 nm, a fibra de compensação de

dispersão deve ter dispersão negativa.

• Isto pode ser proporcionado pelo uso de fibra com dispersão deslo-

cada (DSF).

• Para evitar a degradação causada pelo efeito não linear, as fibras

de compensação são colocadas de forma a evitar pulsos curtos ao

longo da fibra.

Figure 13: Compensação de atenuação pelo uso de amplificadores de fibra óptica.

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Figure 14: Compensação de dispersão pelo uso de segmentos de fibra com dispersão oposta.

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5.3. Compensação de Dispersão de Banda Larga: Gerenciamento de Disper-

são

• Para sistema de comunicação de banda larga, tal como WDM, a

condição de compensação de dispersão, deve ser satisfeita para

todo comprimento de onda da banda expectral.

• O erro eλ = D′λL′ −DλL deve ser zero em todos os pontos.

• Os coeficientes de dispersão são dependentes do comprimento de

onda, esta condição é difícil de satisfazer.

• A figura 15 ilustra a situação eλ = 0 em um comprimento de onda

λ1 no meio da banda, onde a compensação é perfeita.

- Um eλ positivo em que o comprimento de ondaλ2 corresponde

a uma rede com dispersão positiva.

- Um eλ negativo em que o comprimento de ondaλ3 corresponde

a uma rede com dispersão negativa.

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Figure 15: Compensação de dispersão perfeita em λ1 e compensação de dispersão imperfeita com rede dedispersão positiva e negativa em λ2 e λ3, respectivamente. O erro eλ é zero se a inclinação de Dλ e D′λ foremiguais.

• O projeto de um filtro de compensação de dispersão com os valores

apropriados do coeficiente de dispersão e inclinação é conhecido

como gerenciamento de dispersão.

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6. Comunicações com Sólitons Ópticos

• A completa compensação por dispersão ocorre naturalmente em

solitons ópticos.

• Solitons ópticos são pulsos com dispersão não linear em que a

dispersão cromática linear são completamente compensadas.

- A rede resultante é que o pulso viaja sem alterar sua largura e

forma.

• O ganho formecido pelo amplificar óptico é usado para compensar

a atenuação da fibra, mas o pulso continua sua intensidade de pico

e continua a viajar como um sóliton.