REDES DE TELECOMUNICAÇÕES - sj.ifsc.edu.brcasagrande/RED/slides/redes_circuitos_virtuais.pdf ·...
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REDES PRIVADAS Pioneiras, alto custo. Custeadas por único proprietário Equipamentos e tecnologias planejados e adquiridos
conforme propósito e necessidade Links contratados em regime de locação mensal com as
operadoras de Telecom Formadas por Multiplexadores, Processadores de Rede e
Unidades de Derivação Digital (UDD) Utilizavam Linhas Privativas com modens Analógicos
e/ou Digitais SLDD – Serviço de Linha Dedicada Digital (link + modens
em geral digitais) SLDA – Serviço de Linha Dedicada Analógica (só o meio
de transmissão com restrição de banda de 4KHz)
UNIDADES DE DERIVAÇÃO - UD
Otimização do uso de portas seriais (UDD – UD Digital) Composta por uma porta principal e várias secundárias Exigência de protocolos half-duplex Amplamente utilizadas nas redes baseadas em Host
(Main frame) DTE1
Computador Central
UDD
DTE2
DTE3
PS1
PS2
PS3
PS4
PP
PP-Porta Principal
PS-Porta Secundária
DTE4
UNIDADES DE DERIVAÇÃO Hardware Simples – controlado por sinais físicos da
interface digital (RTS -Request To Send) Inspirou a geração atual de ServerSwitches
UNIDADE DE DERIVAÇÃO
Portas Secundárias
Porta Principal
(a) Propagação de sinais que entram na porta principal
UNIDADE DE DERIVAÇÃO
Porta Secundárias Porta
Principal
bloqueadas
(b) Propagação de sinais que saem da porta principal
Sinais TX, DTR, RTS e sincronismo provindos do DTE
PORTA SECUNDÁRIA 1
PORTA PRINCIPAL
PORTA SECUNDÁRIA 2
PORTA SECUNDÁRIA 3
PORTA SECUNDÁRIA 4
Sinais TX, DTR, RTS provindos do DTE ligado a uma porta secundária
PORTA SECUNDÁRIAS
Controle das Portas
Secundárias
RTS 1
RTS 3 RTS 2
RTS 4
SERVERSWICTHES Hardware Simples – UDD Inversa Chamados de Switches KVM (Keyboard, Video, Mouse) Controlados manualmente ou por software
MULTIPLEXADORES
Otimização do uso de meios de transmissão Compartilhamento do link Três tipos para meios metálicos:
FDM - Multiplexação por Divisão em Frequência TDM - Multiplexação por Divisão no Tempo STDM - Multiplexação por Divisão no Tempo
Estatístico
MUX FDM
GRUPO
108
FILTROMODEMDTE12
300-3400Hz
FILTRO
104-108KHz
Fi=108Khz
FILTROMODEMDTE 1
300-3400Hz
FILTRO
60-64KHz
Fi=64Khz
FILTROMODEMDTE 2
300-3400Hz
FILTRO
64-68KHz
Fi=68Khz Σ
fi fi
60
Constituição de um Grupo em FDM
300-3400Hz
MUX TDM
Canal Principal
CSCS
CSCS
CS
CPCP
CS
CSCS
T
A2A1
B1A1 D1C1 B2A2 D2C2
B2B1
C2C1
D2D1 D2D1
C2C1
B2B1
A2A1
T
• São sempre síncronos no canal principal• Va = Σ Vcs Velocidade agregada do canal principal• Vcp = Va.e Velocidade real do canal principal considerando o fator de envelopamento (e>1)
MUX STDM
• Síncronos no canal principal com correção de erros• Velocidade agregada do canal principal < Σ Vcs Simetria• Controle de fluxo nos canais secundários Bufferização
HOST
Terminais @ 2400bps Linha privativa commodens @ 4800bps
Multiplexação STDM - Baseada em estatística de uso
STDM
4 portasmultiplexadas
STDM
PROCESSADORES DE REDE
• São nós de uma rede distribuida Assimétricos STDM • Totalmente configuráveis e gerenciáveis Vários CP e CS• Estabelece a comunicação física e lógica• Vários tipos de topologia de rede Modular
CS1-1CS1-2CS1-1
CS1-4
CS1-3CS1-6CS1-5
CV 1
CV 3CV 2
CP 1CS1-2
CS1-3
NÓ 1CP 2CS1-4
CS1-5
CS1-6
CV 1
CV 3CV 2
Associação de Canais Físicos a Canais Virtuais
PROCESSADORES DE REDE
NÓ 2
NÓ 1
NÓ 3
NÓ 4
CS1
CS2
CS3
CP1 CP1
CP2
CS2
CS1CS3
CP1CP2
CP3
CS1
CS2
CS3
CP1 CP2
CS1 CS2
EXEMPLO DE REDE COM EXEMPLO DE REDE COM TOPOLOGIA MISTATOPOLOGIA MISTA
SLDD SERVIÇO DE LINHA DEDICADA DIGITAL
Sinônimo de LPCD ou LP (Linha privativa de Comunicação de Dados)
Circuito final de uma rede de Telecom como FR, ATM, Determinísticas ou IP Dedicado. (last mile)
Circuito exclusivo e ponto à ponto usando os mesmos pares de fios da rede telefônica
Inclui os modens digitais (xDSL) nas pontas e pode cobrir qualquer distância usando suporte de outras redes (determinísticas)
Taxas de 1200bps à 155Mbps Extinguiram a SLDA (“Analógica”)
SLDD SERVIÇO DE LINHA DEDICADA DIGITAL
Características Garantia total de Banda e Transparência a protocolos Atrasos nulos e baixa taxa de erros Pode conter ou não equipamentos especiais nas pontas
(ex.: FRADs ou Roteadores) Comercializadas em função da velocidade e degrau Baixo tempo de reparo e instalação Ideal para serviços multimídia
Aplicações Interconexão de LANs e/ou redes seguras Terminais remotos Cash Dispensers, CAD/CAM, Automação Centralização de call-center e integração de Voz/Dados
SLDD SERVIÇO DE LINHA DEDICADA DIGITAL
Comercialização Uso de RS232 até 28K8bps V.35 de 64 à 2Mbps G.703 em padrões codirecionais e 2Mbps
QoS para Service Level Agreement (SLA) Disponibilidade média da rede e de acesso Relação entre o tempo de operação plena e
prejudicada da rede ou acesso no período de 30 dias; Tempo máximo de atraso da rede Prazos de manutenção: de 4 à 10 Horas Interrupções programadas Taxas de erro (BER)
SLDD SERVIÇO DE LINHA DEDICADA DIGITAL
Composição dos preços Prazo de contratação: permanente (30 dias à 5 anos ou
temporária (3 à 29 dias) Taxas
Instalação por ponta ou circuito Mudança de endereço Mudança interna Mudança de velocidade Visita improdutiva Instalação de routers ou CPE Mensalidade
Fidelização e ressarcimento caso exista cancelamento do contrato antes de seu término
FRAME RELAY
Histórico Redes ISDN (70s) desejavam substituir a PSTN e
integrava Voz e dados Redes ISDN não eram eficientes na parte de dados
pois usavam chaveamento de circuitos Chaveamento de pacotes era necessário e X.25 era
a única disponível X.25 era incompatível pois a ISDN mantém dados
do usuário separados dos dados de controle Nesta época redes eram conectadas por SLDD com
protocolos Ponto-a-ponto ou multi-ponto X.25 Nasce o Frame-Relay (FR) como padrão ANSI
FRAME RELAY
Características Protocolo em nível de enlace orientado a conexão Rede de comutação por pacotes Cria Redes Privadas Virtuais (VPN) longa distância Circuitos virtuais permanentes ou chaveados Multiplexação estatística em canais físicos comuns Possui mecanismos de controle de
congestionamento (diferente de controle de fluxo) Não realiza correção de erros, sequenciamento ou
confirmação de quadros (descarta se há erro) – torna-se ideal para Voz
Serviço com pagamento fixo mensal de porta e acesso
FRAME RELAY
Topologia estrela das antigas redes a) CSU/DSU = modens digitais normalmente com
gerenciamento do link criavam os links privados
SLDD
FRAME RELAY
Idéia do FR...Cada ponto com acesso único à rede
Roteadores Multiporta são desnecessários
Acesso simplificado Multiplexa vários canais
virtuais em um único canal físico (DLCI)
UNINNI
Interface Usuario Rede ou Rede/Rede
FRADFrame Relay Device
FRAME RELAY
Os comutadores são da operadora que mantém sua gerência Economia na conectividade e complexidade Na nuvem FR 2 tipos de circuitos: PVCs ou SVCs (mais raro)
FRAME RELAY
Componentes FRAD – Dispositivo de Acesso Frame Relay UNI – Interface Rede-Usuário NNI – Interface Rede-Rede Local Management Interface – LMI: Protocolos de administração
de redes complexas Endereço global e de estado dos VCs Multicasting e Sincronização
estrutura de quadro LMI
FRAME RELAY
Circuito Virtual Permanente (PVC) – somente dentro da nuvem Simples (a) Duplos (b)
máx=n(n-1)/2 onde n=nós
Unidirecionais (a) ou Bidirecionais (b)
Quanto mais PVCs, mais dificuldade em gerencia-los
Um PVC é um circuito predeterminado entre origem e destino
Um PVC é um circuito não dedicado Dois estados:
Data Transfer - Comunicação Idle - Espera
FRAME RELAY
Circuito Virtual Comutado (SVC) Conexões dinâmicas entre origem e qualquer
destino Quatro estados:
Call Setup – Estabelece uma conexão Data Transfer – Comunicação entre os DTEs Idle – Espera (por tempo determinado) Call termination – Finalização da conexão
Conectividade por demanda chaveada Análogo ao que acontece a uma PSTN Equipamentos mais caros Protocolos de sinalização idênticos ao ISDN Tecnologia se desenvolveu muito pouco
FRAME RELAY
CIR (Commited Information Rate) Taxa Garantida de Informação Taxas de 16Kbps
à 44,8Mbps Simétrico ou não Acima do CIR a rede FR
fará o maior esforço e descarta pacotes com DE=1
Velocidade da porta deve ser maior ou igual ao CIR (usual CIR = 50% da Porta)
FRAME RELAY
Commited Burst (Bc) Qtd de bits garantida Bc=CIR*T e T=1s
Excessive Burst (Be) – Leitura do bit DE A operadora tentará entregar (normal: 50% de Bc)
Parâmetros negociados com a operadora
FRAME RELAY
Sobreassinatura Taxa da Porta de
acesso (Vp) menor que o CIR de entrada e saída - Garantia 100% de entrega de pacotes.
FRAME RELAYArquitetura dos protocolos Plano de controle – C: Estabelecimento e término de
conexões lógicas. Protocolos entre usuário e rede LAPF (Link Access Procedure Framed Mode) Q.922 ITU
– Controle Nós da rede somente verificam erros e encaminham
frames baseando-se no número de conexão Delimitação, alinhamento, mux/demultiplexação e
controle de congestionamento Plano de usuário – U: Transferência de dados entre usuários
– Protocolos de funcionalidade fim-a-fim LAPF Q.922 ITU – núcleo Semelhante ao LAPB (HDLC) sem o campo de controle Só um tipo de quadro: para transportar dados
FRAME RELAY
Arquitetura dos protocolos
Camada 3
Camada 2
Camada 1
Camada 3
Camada 2
Camada 1
Camada 3
Camada 2
Camada 1
Camadas superiores
Camada 3
Camada 2
Camada 1
Camada 2
Camada 1
Camada 2
Camada 1
Camada 3
Camada 2
Camada 1
Camada 3
Camada 2
Camada 1
Ambiente de rede
Ambiente de usuárioU CUC
Ambiente de usuário
Camadas superiores
Rede de sinalização
FRAME RELAY Congestionamento
Baseado na teoria de filas elas existem em cada linha de entrada para cada saída
Evitar linhas com ruído pois o FR descarta pacotes Descarte=+tráfego=congestionamento=+descarte... FECN (Forward Explicit Congestion Notification): setado
no sentido do tráfego que carrega o quadro FECN BECN (Backward Explicit Congestion Notification): setado
no sentido oposto do tráfego que trouxe um quadro com FECN
Quadros com bit DE são os primeiros a ser descartados em caso de congestionamento
Mesmo taxas dentro do CIR podem ser descartadas O SLA (service Level Agreement) leva em consideração
os períodos de rede “fora do ar”. Métricas de 99%, 99,95% e 99,99% são comuns
FRAME RELAY
Identificador de Conexão de Enlace de Dados (DLCI) Endereço do PVC ou SVC Representam a conexão lógica nos múltiplos
circuitos virtuais 10bits=1024 possíveis (992 tirando os de controle) Ainda é possível DLCI de 17 e 24bits DLCI local: podem ser repetidos DLCI global: Dentro da Nuvem FR não podem
repetir.
FRAME RELAYExemplo de configuração de Router…interface Ethernet0 ip address 192.168.0.1 255.255.255.0interface Serial0 no ip address encapsulation frame-relay IETF frame-relay lmi-type ansiinterface Serial0.1 point-to-point ip address 10.10.10.5 255.255.255.252 frame-relay interface-dlci 101interface Serial0.2 point-to-point ip address 10.10.10.9 255.255.255.252 frame-relay interface-dlci 102no ip http serverip classlessip route 192.168.1.0 255.255.255.0 10.10.10.6ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 10.10.10.10endRouter#
FRAME RELAY
Permite conectar redes de diferentes tipos (campo dados variável)
Além de dados, o FR evoluiu para tráfego de Voz e Vídeo. Surge o VoFR
FRADs ou Routers são as interfaces físicas
Uso de compressão de dados e cancelamento de pausas e eco
Priorização de tráfego Fragmentação de dados
menores
ATM Modo de Transferência Assíncrono Rede baseada em chaveamento de circuitos de alta
velocidade (80s e 90s) para redes de dados Controle de células para se distinguir do FR (controle
de pacotes) Rede “universal” por combinar o atendimento de uma
ampla variedade de serviços de voz, imagem e dados com QoS robusto.
Interconectividade de LANs e WANs 25 a 155Mbps em UTP e 100 a 622Mbps ou mais sobre
fibra Típica 155Mbps sobre SONET Modelo de 3 camadas: física, ATM e adaptação ATM
ATM Operação similar ao FR Duas classes amplas de padrões de interface: redes dentro
de redes Endereçamento baseado no E.164(ISDN, FR) Células fixas de 53 bytes (cabeçalho de 5 bytes e carga de
48 bytes) implicando em eficiencia fixa (90,5%) Circuitos virtuais específicos (VCI) Uma coleção de canais VCI são identificados pelos VPIs Conexões feitas dinamicamente pelos comutadores ATM As camadas de Adaptação (AAL) permite suportar diferentes
tipos de tráfego O AAL5 define transmissões de dados TCP/IP Suporta taxas de transmissão variável (VBR) e aplicações
de transmissão de taxa constante (CBR) como voz e comunicações isócronas (bits em ordem e em tempo)
ATM Uma coleção de canais VCI são identificados pelos
VPIs e as conexões são feitas dinamicamente pelos comutadores ATM