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Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Redes Neurais MLP: Exemplos e Características DCA0121 – Inteligência Artificial Aplicada Heitor Medeiros 1

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Universidade Federal do Rio Grande do NorteDepartamento de Engenharia de Computação e

Automação

Redes Neurais MLP: Exemplos e Características

DCA0121 – Inteligência Artificial Aplicada

Heitor Medeiros

1

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Tópicos

• Redes Neurais MLP – Exemplos:– Mapeamento da função XOR.– Mapeamento de uma função f(x).

Implementação em Octave.

• Características das Redes MLP:– Apresentação dos dados de treinamento.– Conjunto de treinamento e validação.– Especificação da arquitetura da rede.

• Aperfeiçoamento do backpropagation:– Método de inserção do termo de momentum.– Método Resilient-propagation.– Método de Levenberg-Marquardt.

• Exemplos de outras implementações. – MLP no Matlab: Toolbox NNTOOL.– MLP no Java: Encog.

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Revisando: Algoritmo Backpropagation

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Algoritmo Backpropagation

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1. Obter o conjunto de amostras de treinamento {𝑥𝑘}.2. Associar a saída desejada {𝑑𝑘} para cada amostra obtida.3. Iniciar o vetor de pesos {𝑤} com valores aleatórios pequenos.4. Especificar a taxa de aprendizagem {𝜼}, precisão requerida {ε} e o

número máximo de épocas.5. Iniciar o contador do número de épocas {𝑒𝑝𝑜𝑐𝑎 ← 0}6. Repetir as instruções:

1. 𝐸𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ← 𝐸𝑚;

2. Para todas as amostras de treinamento {𝑥𝑘 , 𝑑𝑘}, faça:1. Passos de propagação e retropropagação.

3. 𝐸𝑚𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 ← 𝐸𝑚;

4. 𝑒𝑝𝑜𝑐𝑎 ← 𝑒𝑝𝑜𝑐𝑎 + 1;

Até que: (( 𝑬𝒎𝒂𝒕𝒖𝒂𝒍 − 𝑬𝒎

𝒂𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓 ≤ 𝝐) ou (epoca >= epocaMaxima)).

7. Final do treinamento.

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Algoritmo Backpropagation

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Repetir as instruções:1. 𝐸𝑚

𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ← 𝐸𝑚;2. Para todas as amostras de treinamento {𝑥𝑘 , 𝑑𝑘}, faça:

1. Passos de propagação:Obter sinais de saídas dos neurônios das camadas ocultas até a camadade saída.

2. Passos da retropropagação:Determinar o gradiente local e o ajuste dos pesos partindo da camadade saída até a primeira camada oculta.

3. 𝐸𝑚𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 ← 𝐸𝑚;

4. 𝑒𝑝𝑜𝑐𝑎 ← 𝑒𝑝𝑜𝑐𝑎 + 1;

Até que: (( 𝑬𝒎𝒂𝒕𝒖𝒂𝒍 − 𝑬𝒎

𝒂𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓 ≤ 𝝐 ) ou (epoca >=

epocaMaxima)).

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𝑤𝑗𝑖 𝑘 = 𝑤𝑗𝑖 𝑘 + ∆𝑤𝑗𝑖(𝑘)

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∆𝒘𝒋𝒊(𝒌) 𝜼 𝜹𝒋(𝒌) 𝒚𝒊(𝒌)= * *

Taxa de aprendizagem

Gradiente local

Estímulos do

neurônio j

𝜹𝒋 𝒌 = 𝒇′ 𝒖𝒋 𝒌 ∗

𝒔

𝜹𝒔(𝒌) ∗ 𝒘𝒔𝒋 𝒌𝜹𝒋 𝒌 = 𝒆𝒋 𝒌 ∗ 𝒇𝒋

′ 𝒖𝒋 𝒌

Neurônio da camada de saída

Neurônio da camada oculta

Algoritmo Backpropagation: Ajuste dos Pesos

Errata:Cada neurônio tem um gradiente local.

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Exemplo 01: Implementação de uma MLP para mapeamento da função XOR

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Rede MLP para solucionar o problema XOR

• Implementação de uma rede neural MLP parasolucionar o problema da porta XOR.

Implementação na linguagem Octave.

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GNU Octave

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Arquitetura da Rede MLP

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X1

X2

𝑁1

𝑁2

𝑁3

Y

𝑤111

𝑤121

𝑤131

𝑤211𝑤221

𝑤231

𝑤112

𝑤212

𝑤312

Função sigmoide (modificada):

𝒇 𝒙 =𝟐

𝟏 + 𝒆−𝟐𝒙− 𝟏

Função linear:𝒇 𝒙 = 𝒙

𝒘𝟏 =

𝑤011 𝑤11

1 𝑤211

𝑤021 𝑤12

1 𝑤221

𝑤031 𝑤13

1 𝑤231

𝒘𝟐 = 𝑤012 𝑤11

2 𝑤212 𝑤31

2

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Implementação em Octave

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exemploXOR_MLP.m

exemploXOR_Backpropagation.m

exemploXOR_execMLP.m

• Definição do conjunto de treinamento;• Inicialização aleatória dos vetores de pesos;• Definição de parâmetros de treinamento:

Taxa de aprendizagem; Erro máximo; Quantidade de épocas máxima.

• Etapa de propagação: Cálculo dos potenciais de

ativação e dos sinais de saída.• Etapa de retropropagação:

Cálculo do gradiente local. Cálculo do fator de ajuste. Ajuste do peso.

• Verificação do erro e da época.

Teste da rede treinada.

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1. Montar conjunto de treinamento

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2. Inicialização os pesos

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3. Definição de parâmetros de treinamento

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4. Backpropagation:Repetição do treinamento

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4. Backpropagation: Etapa de Propagação – Camada Oculta

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4. Backpropagation: Etapa de Propagação – Camada de Saída

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4. Backpropagation: Etapa de Retropropagação – Camada de Saída

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𝜹𝒋 𝒌 = 𝒆𝒋 𝒌 ∗ 𝒇𝒋′ 𝒖𝒋 𝒌

𝑤𝑗𝑖 𝑘 = 𝑤𝑗𝑖 𝑘 + ∆𝑤𝑗𝑖(𝑘)

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4. Backpropagation: Etapa de Retropropagação – Camada Oculta

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𝜹𝒋 𝒌 = 𝒇′ 𝒖𝒋 𝒌 ∗

𝒔

𝜹𝒔(𝒌) ∗ 𝒘𝒔𝒋 𝒌

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4. Backpropagation: Etapa de Retropropagação – Camada Oculta

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4. Backpropagation: Verificação do Erro médio quadrático

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Gráfico do Erro Médio Quadrático e Testes

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Exemplo 02: Implementação de uma MLP para mapeamento de uma função f(x)=y

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Exemplo 02: Arquitetura da Rede MLP

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𝑁1

𝑁2

𝑁3

Y

𝑤111

𝑤121

𝑤131

𝑤112

𝑤212

𝑤312

Função sigmoide (modificada):

𝒇 𝒙 =𝟐

𝟏 + 𝒆−𝟐𝒙− 𝟏

Função linear:𝒇 𝒙 = 𝒙

𝒘𝟏 =

𝑤011 𝑤11

1

𝑤021 𝑤12

1

𝑤031 𝑤13

1

𝒘𝟐 = 𝑤012 𝑤11

2 𝑤212 𝑤31

2

X

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Exemplo 02: Função f(x)

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Exemplo 02: Gráfico do Erro Médio Quadrático

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Exemplo 02: Resultados

• Gráfico com os pontos reais e os pontos estimadospela rede neural.

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Características das Redes MLP

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Apresentação dos dados de treinamento.

Conjunto de treinamento e validação.

Especificação da arquitetura da rede.

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Conjunto de exemplos

• Aspectos sobre a apresentação do conjunto detreinamento:

1. Em relação a sequencia de apresentação doconjunto de treinamento... a sequência deapresentação dos exemplos influencia notreinamento?

2. Em relação a quantidade de exemplos que serãoapresentados... é vantajoso a apresentação detodo o conjunto de treinamento?

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A sequência de apresentação dos exemplos influencia notreinamento?

A sequência de apresentação dos exemplos pode siminfluenciar no treinamento, ou melhor, na atualizaçãodos pesos.

Solução:– Treinamento sequencial:

• Atualização dos pesos após a apresentação de cada exemplo.

– Treinamento por ciclo (batch):• Atualização dos pesos após a apresentação de todos os

exemplos.• Atualização a cada época.

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Sequência de apresentação dos exemplos

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Treinamento:

sequencial x por ciclo

• Treinamento sequencial:– Algoritmo mais simples.

– Menor consumo de memória.

– Vantajoso quando os padrões possuem redundâncias.

• Treinamento batch (por ciclo):– O erro de atualização torna-se um somatório do erro

médio quadrático de cada padrão de treinamento.

– Treinamento mais estável.

– Torna-se lento quando o conjunto é grande.

– Maior custo computacional.

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É vantajoso a apresentação de todo o conjunto de treinamento?

Sim, se for considerar o aumento da capacidade degeneralização da rede.

Não, se for considerar a verificação da capacidade degeneralização da rede.

Treinamento e Validação da rede:– Treinamento da rede:

• Apresentar exemplos de treinamento para que a rede aprenda.

– Validação da rede:• Apresentar exemplos de validação para testar o aprendizado da

rede, ou melhor, verificar a sua generalização.

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Quantidade de exemplos apresentados

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Treinamento e Validação

• Normalmente, o conjunto de exemplos é dividido emdois subconjuntos:

Conjunto de treinamento:

Necessário no processo de aprendizagem.

Conjunto de validação:

Necessário no processo de medição do grau deefetividade de aprendizagem do conhecimento.

Diferenciar o aprender e o decorar!

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Treinamento e Validação

• Erro aparente:Erro medido sobre oconjunto de treinamento.

• Erro real:Erro medido sobre oconjunto de validação.

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Treinamento e Validação:Erro aparente e real

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Ponto de parada

Épocas

Erro

Erro real (Validação)

Erro aparente (treinamento)

Técnica: Validação cruzada!

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Conjunto de exemplos

• Outras características em relação ao conjunto deexemplos:

Pontos fora da curva (outliers):

Influencia na convergência da rede.

Soluções: Eliminar ou ajustar.

Normalizar os dados:

Objetivo: Adaptar os valores dos exemplos para faixadinâmica das funções de ativação ( [-1, +1]; [0 , +1]).

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Especificação da Arquitetura da Rede

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Quantas camadas ocultas?

Quantos neurônios???

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Especificação da Arquitetura

• Não existe regra para definir a quantidade de camadasocultas e a quantidade de neurônios nessas camadas.

Uma camada oculta é suficiente para classificar osdados.

Porém, se seus dados contém alguma inconstância, duascamadas ocultas podem lhe ajudar.

Mais de 3 camadas ocultas? Em alguns casos, aumenta avelocidade de convergência, mas Não indico!

Teorema de Kolmogorov:Dada uma função contínua arbitrária: f(x) = y, existe sempre para f, umaimplementação exata com uma rede neural de três camadas, sendo acamada de entrada, a camada oculta e a camada de saída.

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Especificação da Arquitetura

• Normalmente, o número de camadas ocultas eneurônios em cada camada são definidos emfunção de uma inspeção prévia nos dados e dacomplexidade do problema.

• Problemas:Redes superdimensionadas podem provocar erros

de overfitting.

Redes subdimensionadas podem provocarunderfitting.

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Overfitting e Underfitting

• Overfitting:Rede memoriza os padrões de treinamento e, assim, perde acapacidade de generalizar.Possível causa 1: Número excessivo de neurônios e/ou

camadas ocultas.Possível causa 2: Número excessivo de épocas no

treinamento.

• Underfitting:Rede não é treinada suficientemente para tornar-se capaz deaprender.Possível causa 1: Número baixo de neurônios e/ou

camadas ocultas.Possível causa 2: Número baixo de épocas no treinamento.

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Especificação da Arquitetura

• Método da “tentativa e erro”.

Iniciando a rede com 1 neurônio e 1 camadaoculta.

Aumentar a quantidade de neurônios.

Treinar e testar a rede mais de uma vez.

• Não existe regra definida para o método.

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Aperfeiçoamento do Backpropagation

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Método de inserção do termo de momentum.

Método Resilient-propagation.

Método de Levenberg-Marquardt.

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Aperfeiçoamento do Backpropagation

• O algoritmo do backpropagation apresentaalgumas deficiências em relação a velocidade deconvergência e convergência para mínimoslocais.

• Algumas soluções criadas:

Método de inserção do termo de momentum.

Método Resilient-propagation.

Método de Levenberg-Marquardt.

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Método de inserção do termo Momentum

• Problema: Lentidão na convergência quando o pontode mínimo está distante do ponto atual.

• Solução: Inclusão do termo momentum para aceleraro processo de convergência para o ponto de mínimo.

𝑤𝑗𝑖 𝑘 + 1 = 𝑤𝑗𝑖 𝑘 + 𝜶 ∗ 𝒘𝒋𝒊 𝒌 − 𝒘𝒋𝒊 𝒌 − 𝟏 + 𝜂 ∗ 𝛿𝑗 𝑘 ∗ 𝑦𝑖 𝑘

Se o termo momentum for zero, a atualização dos pesos obedece aobackpropagation convencional.

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Método de inserção do termo Momentum

• Casos: Quando o ponto atual estiver

distante do ponto de mínimo, avariação entre as duas iteraçõessucessivas anteriores serágrande.

Quando o ponto atual estiverpróximo do ponto de mínimo, avariação entre as duas iteraçõessucessivas anteriores serápequena.

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Erro

w

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Método Resilient-propagation

• Problema: Devido ao uso das funções do tiposigmoide ou tangente hiperbólica, pode ocorrer asaturação do sinal de saída dos neurônios e asderivadas podem gerar valores próximos de zero,influenciando na velocidade de convergência.

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Método Resilient-propagation

• Solução: A atualização dos pesos considera a variação dosinal do gradiente do erro ao invés das magnitudes dogradiente.

Se os sinais do gradiente em duas iterações sucessivasforem iguais, pode-se incrementar a taxa de aprendizadoem virtude de estar distante de um mínimo da função deerro.

Se os sinais do gradiente em duas iterações sucessivasforem diferentes, como o ponto de mínimo foiultrapassado, deve-se reduzir a taxa de aprendizagem afim de convergir suavemente.

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Método Resilient-propagation

• Gráfico ilustrando o mecanismo de convergência doResilient propagation.

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Erro

w

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Método de Levenberg-Marquardt

• Problema: Lentidão na convergência do algoritmobackpropagation convencional.

• Solução: Utilizar um método gradiente de segundaordem, baseado no método dos mínimo quadradospara modelos não-lineares.

O método de Levenberg-Marquardt é uma aproximação dométodo de Newton.

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Exemplos de Implementações em Matlab (Toolbox) e Java (Biblioteca)

Matlab: NNTOOL

Java: Encog.

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Implementação em Matlab

• Matlab: Neural Network Toolbox:

toolbox NNTOOL.

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Utilizando o toolbox NNTool do Matlab

• Implementando uma rede neural para mapear afunção f(x)=y do exemplo 02.

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Utilizando o toolbox NNTool do Matlab

• Abrindo o toolbox “NNTOOL”:

>> nntool;

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Utilizando o toolbox NNTool do Matlab

• Definindo o conjunto de treinamento.

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Utilizando o toolbox NNTool do Matlab

• Definindo a arquitetura da rede.

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Utilizando o toolbox NNTool do Matlab

• Algoritmos de treinamento disponíveis:

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Utilizando o toolbox NNTool do Matlab

• Rede criada:

• Treinamento:

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Utilizando o toolbox NNTool do Matlab

• Treinamento

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Framework Java: Encog

• Encog:É um framework de Inteligência Artificial para Java quesuporta não só redes neurais como outras áreas da IA.

Suporta:Redes neurais.

Algoritmos de aprendizagem de máquinas.

Máquinas de vetores de suporte.

Redes Bayesianas.

Algoritmos genéticos.

Além de: algoritmos de apoio, como algoritmo denormalização de dados..

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Exemplo com Encog

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Exemplo com Encog

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2. Lima, Isaías; Pinheiro, Carlos; OliveiraSantos, Flávia. Inteligência artificial. Riode Janeiro: Elsevier, 2014.

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Referências

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3. Da Silva, Ivan Nunes; Spatti, DaniloHernane; Flauzino, Rogério Andrade.Redes Neurais Artificiais paraengenharia e ciências aplicadas cursoprático. São Paulo: Artliber, 2010.

4. Kovács, Zsolt L. Redes neuraisartificiais. Editora Livraria da Física,2002.

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7. Andrade, Lívia Naiara. Redes neurais artificiais aplicadas naidentificação automática de áreas cafeeiras em imagens desatélite. Belo Horizonte: Universidade Federal de MinasGerais. Dissertação de Mestrado, 2011.

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