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Reflexões Políticas Inspirações para uma Nova Consciência Cidadã

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Reflexões Políticas

Inspirações para uma Nova Consciência Cidadã

Índice

Introdução………………………………………………….3

Sem pré-conceitos……………………………………….4

Onde estão nossos verdadeiros líderes? ………….6

Auto-Educação Política…………………………………8

Maturidade, por gentileza! ……………………………10

Sobre Participação Social………………………………12

Portal da Transparência – Fiscalização Ativa……..13

A Essência da Transparência…………………………..15

Os 7 Pecados Sociais……………………………………..17

6 Dicas para sua Ação Política…………………………19

Vamos falar de Revolução, de verdade! ……………21

Cuidado com o Polaris Extremis………………………23

Os 3 Pilares do Ótimo Gestor Público……………….25

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Gustavo Bonafé: Reflexões Políticas

UmaBoa

Leitura!

Introdução

Gustavo Bonafé: Reflexões Políticas

Escrever é uma de minhas paixões. E, apesar de nos últimos tempos ter me faltado oportunidade de desenvolver textos como gostaria, ainda assimconsegui concretizar uma série de pensamentos na área política.

Neste meu primeiro e-Book reúno alguns artigos que compartilhei através do Jornal Brand-News – onde fui colunista de janeiro de 2015 a junho de 2016 (pausa para concorrer ao cargo de vereador em Poços de Caldas).

Os textos mesclam reflexões, dicas e traz referências para construirmos, comocidadãos e cidadãs, uma Gestão Pública mais PARTICIPATIVA e TRANSPARENTE.

Aproveito a oportunidade para também agregar propostas que tenho para minha cidade, apresentar mais da minha história e trazer frases de minhaautoria sobre desenvolvimento político, humano e social.

Espero que possa desfrutar deste conteúdo e que ele inspire sua jornada rumoa uma Nova Consciência Política.

Um abraço,

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Sem pré-conceitos

A lembrança é viva dentro de mim: há 10 anos, em uma tentativa de elucidar meus caminhos profissionais, minha mãe disse: “filho, você devia se envolver com política, estamos precisando.” Na rebeldia que era inerente a minha fase de vida, retruquei: “você está louca? Eu não quero isso para mim!”. Na época, não tinha noção alguma do que realmente era política. Na verdade, eu era suscetível demais às notícias que chegavam até mim. No meu entender, política estava relacionada à eleição e gestão do patrimônio público. Como não queria me envolver com um e não tinha interesse no outro, “política não era nada relevante”. Mal sabia eu, que a decisão de não me envolver, já era política.

Os anos se passaram e a vida começou a quebrar tais paradigmas e pré-conceitos que eu tinha sobre o assunto. Formei-me em administração de empresas e como empreendedor comecei a construir minha carreira. Tive a oportunidade de atuar no Terceiro Setor por 5 anos, viajar pela Europa e Ásia - realizando trabalho voluntário - para depois abrir minha própria empresa de consultoria. Com ela, prestei serviços a grandes organizações pelo Brasil, além de ter algumas entregas com órgãos do governo. De volta a Poços e imbuído de contribuir ativamente para o desenvolvimento do município e das pessoas que aqui habitam, chego com um novo olhar para o conceito de política. Um olhar mais amplo, menos carregado. Mais aberto, mais propositivo. Nestes anos, aprendi que o cenário político de um lugar é fruto da soma das atitudes individuais de cada cidadão, incluindo seus representantes. Aprendi que eu devo assumir o protagonismo de minha história e, por mais que tenhamos nossos eleitos e especialistas no governo municipal é responsabilidade minha me envolver e, por que não, contribuir ativamente para que Poços seja uma cidade mais transparente, próspera e repleta de cidadãos conscientes e ativos.

Afinal, como já disse Gandhi, “seja a mudança que você quer ver no mundo.”

Será um prazer compartilhar pensamentos, ideias, propostas com você que está lendo esta primeira semente da coluna “Poços-Cidadã”. Semente esta, que para mim veio anos atrás e somente agora fez sentido: “filho, você deveria se envolver com política, estamos precisando”.

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Gustavo Bonafé: Reflexões Políticas

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Gustavo Bonafé: Reflexões Políticas

Onde estão nossos verdadeiros líderes?

Dias desses sonhei que fiz uma longa viagem para conhecer uma civilização diferente. Lembro que estava maravilhadocom o que via e ouvia. Lá, os compromissos eram honrados - a palavra e a assinatura eram sinal de responsabilidade; as decisões eram feitas de forma transparente e qualquer um tinha facilidade em se informar; questões de urgência eramtratadas como tal, de forma assertiva, sem "chover no molhado"; o prefeito era exemplo, seus secretários preparados, vereadores tinham noção clara de seu papel e criavam leis realmente úteis. Qualquer atitude contrária a estas, caracterizavam-se impunes. E ser taxado de impune era a pior punição que alguém poderia ter naquela cidade. Alémdisso, os cidadãos se engajavam, opinavam, protestavam, reconheciam acertos, participavam das sessões na CâmaraMunicipal (…).

Lá, haviam lideranças verdadeiras.

Enquanto admirava o local – no topo da montanha que abraçava a cidade - questionei minha namorada Karla: "como pode um grupo de pessoas construir algo tão belo e inspirador?". Eis que ouço a resposta: "como pode um grupo de pessoas não construir algo tão belo e inspirador?"

Acordei. E neste despertar, provocado pela questão que ficou, tive alguns pensamentos: é fato que vivemos um momentopolitico-social "esquisito"; é fato que, ao menos eu, não consigo vislumbrar líderes no Governo Municipal capazes de mudar este cenário; mas também é fato que o caminho pode ser outro.

Antes de cobrarmos a incoerência absurda de nossos governantes, vale a reflexão individual: eu estou coerente na minhavida?

Este olhar para dentro se faz necessário em um momento que nossos líderes simplesmente não existem. É o espaçooportuno para cada um assumir as rédeas de nossa história. Importante: ser protagonista traz grandesresponsabilidades, principalmente coletivas.

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“Ser protagonista da cidadania requer um olhar mais atento à saúde, educação, segurança, mobilidade daquelas pessoas que fazem parte de nossa vida – seja em

casa ou no trabalho. É lógico que a ineficiência do sistema público atrapalha. Mas a questão é: o que é possível EU fazer para mudar este cenário? “

Onde estão nossos verdadeiros líderes? Bem, alguns acabaram de ler este texto.

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Auto-educação Política

Gostamos de nos posicionar. Seja em conversas com amigos, nas mídias sociais, em casa ou no trabalho. Essa vontade de colocar nossa opinião se acentua quando vemos a nível nacional e local a política se afastando da essência da humanidade. Por isso, a pedido de alguns leitores, gostaria de compartilhar “Quatro Dicas” de estudo que podem abrir caminho para o desenvolvimento de uma cidadania mais ativa e consciente:

1. Um Bom Livro

Muito se fala em corrupção e com certeza, infelizmente, ela existe em nosso Governo Municipal. Porém, para entender melhor padrões desta prática e saber como combatê-la, sugiro a leitura do livro “O Combate à Corrupção nas Prefeituras Brasileiras”, que traz o caso de Ribeirão Bonito-SP, onde a população venceu as más práticas públicas. Caso queira o livro emprestado, entre em contato!

2. Nossa Lei Orgânica

Tal lei delimita as principais responsabilidades do Executivo e do Legislativo, assim como norteia o que deve ser foco para o desenvolvimento da cidade, apresenta os critérios para o Orçamento Municipal e oferece os parâmetros de transparência. Será que está sendo respeitada? Parece que não. No site da Câmara você encontra a lei na íntegra.

3. Um Bom Curso

O questionamento sobre a postura Ética tem sido tema quente nos últimos tempos. Porém, poucos vão a fundo quanto ao real significado de tal palavra. Sugiro o curso online gratuito sobre o tema, ministrado pelo famoso Prof. Clóvis de Barros e disponível no site “Veduca”.

4. Uma Atitude Sensata

A Lei no 12.527 (Lei de Acesso à Informação) e validada em Poços pelo Decreto no 11.239, regulamenta nosso direito de acesso às informações públicas. Mais do que apontar suspeitas, cada um de nós pode questionar de forma legal as decisões do Governo Municipal. Caso a resposta não seja dada em conformidade com a lei, o agente público e/ou prestador de serviço podem sofrer graves punições. Coloco-me à disposição caso queira saber mais e ter acesso à modelos de pedidos.

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“Cidadania é questão de preparação e logo, passa pela educação. “

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Maturidade, por gentileza!

Era para ser um almoço tranquilo entre pessoas queridas, que não se encontravam há tempos. Diferentes faixas-etárias formavam a rica diversidade de gerações acomodadas na mesa. Histórias das antigas – algumas repetidas, outras inéditas – davam o tom da conversa. Passeávamos juntos pela cultura, negócios, artes, viagens marcantes. Até que o ingênuo escritor desta coluna resolveu perguntar aos mais velhos sobre alguns políticos do passado; além de saber mais sobre alguns meios por onde a informação chegava a eles. Pronto! A semente da discórdia havia sido plantada. O que estava agradável, tornou-se desconfortável. No meio de gritos das várias conversas que se formaram, um dedo surgiu apontado em riste para mim. Optei por me retirar daquele ambiente hostil. Quando me levantei, escutei: “vai fugir? Só porque está perdendo?” (além da pergunta, eu não havia aberto a boca até então)

Respondi: “o dia que você entender que politica não é sobre ganha-perde mas sobre ganha-ganha, avise-me.”

Como conseguimos transformar a Política em tema tão estressante?

Como somos capazes de ficarmos presos a nossos pontos de vista sem ter o mínimo esforço em visitar outros?

Questionei-me internamente. Para mim, todas respostas passam pela palavra “MATURIDADE”.

Maturidade em reconhecer os feitos de nossos governantes com a mesma intensidade (e respeito) que os criticamos com o intuito de melhorar.

Maturidade para APROFUNDAR a ideologia política e crenças individuais que nos movem, sem nos fechar ao diferente.

Maturidade para perceber que acima de qualquer partido está o desenvolvimento de nossa comunidade e seus habitantes.

Maturidade para usar as redes sociais e “pu-bli-car” comentários, pensamentos, reflexões, questionamentos que realmente agreguem ao “pú-bli-co”.

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Precisamos dar um salto em nosso comportamento social e na qualidade de nossas conversas polêmicas. E, antes de debater sobre reforma política, é necessário começarmos a contribuir com a Reforma Humana.

Para visitar vários pontos de vistas e suavizar generalizações, recomendo a leitura do livro “Partidos Políticos Brasileiros – programas e diretrizes doutrinárias”, do Senado Federal (posso compartilhar o arquivo com você).

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Sobre Participação Social

Vou ousar prever o futuro. Ao começar o segundo semestre de 2016, teremos um crescimento considerável no “engajamento” político da cidade. O tema será pauta das conversas de ônibus, dos bares, em casa, no trabalho, etc. Dali para frente vai ganhar força. Porém, por volta de novembro, tudo voltará ao “normal”. Estaremos novamente em um estado de passividade cidadã, aguardando 2018.

Parte de mim tem a certeza absoluta de que isso realmente vai acontecer. Grande parte da outra parte de mim, também. Porém, o “restinho de mim” quer derrubar esta “profecia” e mostrar que engajamento político não é só eleições.

Por este motivo, este “restinho de mim” escreve agora, com o objetivo de compartilhar alguns meios de participação social, independente da época e do ano. Espero, do fundo do meu coração (órgão principal deste meu restinho), que você - se ainda não fez - escolha um caminho para atuar como cidadã ou cidadão ativo no desenvolvimento de Poços.

Fiscalização das Contas Públicas pelo Portal do Cidadão

Através do Portal da Transparência (site da prefeitura), você pode acompanhar para onde está indo o dinheiro público, assim como fiscalizar os processos licitatórios. Dica: escolha uma área (educação, saúde, turismo, assistência social, etc) para focar seu esforço. Caso queira questionar algo, use a Lei de Acesso à Informação.

Participar de Audiências Públicas e Sessões da Câmara Municipal

Todas as terças e quintas (a partir das 15h) os vereadores realizam seus encontros, que são abertos ao público. É possível acompanhar tudo pelo site da Câmara de Poços. Lá, também podemos nos informar sobre datas e temas das Audiências.

Conferências e Conselhos Municipais

Periodicamente encontros para discutir temáticas relevantes ao desenvolvimento social são realizados e abertos à participação popular. Também, o envolvimento em Conselhos Municipais (são mais de 25 em Poços) é altamente recomendado. Para ter mais informações, entre em contato.

Espero que estas singelas dicas possam te inspirar e seu engajamento na política local torne minha previsão um grande erro.

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Portal da Transparência – Fiscalização Ativa

Na coluna de maio citei rapidamente o tema e, atendendo alguns pedidos, gostaria de compartilhar mais detalhes sobre o Portal da Transparência em Poços de Caldas. Pois se trata de uma ferramenta de controle social imprescindível para exercermos nosso poder (e dever) como cidadãos.

Fruto da LAI (Lei de Acesso à Informação), o Portal da Transparência foi implementado na cidade com o intuito de aproximar pessoas comuns da prestação de contas do Governo Municipal.

O portal pode ser acessado pelo site da Prefeitura Municipal (através do menu direito ou rodapé da página). Nele, podemos encontrar detalhes de todos os gastos públicos, fornecedores, contratos de licitação, origem das receitas, e muito mais.

Para facilitar seu engajamento, aqui vai um passo a passo:

1. Após acessar o portal, clique no menu “Transparência”.

2. Das opções que irão se abrir você pode escolher:

a. Contabilidade Pública: detalhes do orçamento público executado;

b. Contratos Públicos: o que foi firmado pela Prefeitura com terceiros;

c. Licitações Públicas: com informações sobre processos licitatórios;

Vamos aprofundar uma das opções, onde temos muitas informações relevantes: a opção “a”.

3. Entre em “Relatório de Despesas por Estrutura Administrativa”

4. Selecione Ano e Mês que gostaria de fiscalizar.

5. No sinal de “+” ao lado de Despesas – vários órgãos estarão disponíveis, basta escolher um e explorar suas contas.

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Temos dezesseis Secretarias, a Procuradoria Geral e o PROCON, que somadas englobam as atividades do Executivo. Além da Câmara Municipal e outras entidades do governo. Ou seja, tem muita coisa para pesquisar. Mas é fácil, não é verdade?

Se queremos mudar nossa realidade local, temos que cada vez mais fazer nossa parte e fiscalizar efetivamente para onde está indo o dinheiro público, o nosso dinheiro.

O simples fato de você ter tido a oportunidade de conhecer mais sobre o Portal da Transparência já é uma grande responsabilidade. Por isso, te convido a: explorar o portal e, mais importante ainda, compartilhar com seus amigos e familiares sobre essa ferramenta.

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Juntos, por uma Nova

Consciência Cidadã!

A essência da Transparência

Algumas pessoas, cientes de que faço parte da equipe do Poços Transparente, questionaram o que entendo por Transparência na Gestão Pública e os motivos de lutar por essa causa.

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Eu acredito que, quando se trata de vida pública - onde os rumos de nossos destinos são influenciados por servidores e agentes políticos, é direito nosso saber o que se passa. O CARÁTER PÚBLICO É REGRA. Ou seja, todas decisões devem ser conhecidas pelo povo soberano (isso mesmo!). Acesso à Informação Pública é um Direito universal.

Transparência é um estado de ser, um princípio para governar. Transparência não é apenas disponibilizar algumas informações; mas sim, disponibilizar TODAS as informações e, além disso, instruir a população a ler tal conteúdo. Não adianta prestar contas periodicamente, quando a população tem informação incompleta.

Transparência significa aperfeiçoar políticas públicas, melhorar a democracia (afinal ela só existe se houver Controle Social), aumentar a fiscalização e, logo, reduzir a corrupção.

Afinal, ninguém sente mais do que nós, cidadãos, o peso do recurso público mal alocado.

Para poder combater todas essas mazelas na Gestão Pública é preciso acesso. É preciso informação – não como fim, mas como meio para efetivar as mudanças que precisamos. Meio de superar o amadorismo que vemos muitas vezes na atuação de nossos representantes.

E que fique claro que caminhamos muito em termos de leis que prezam pela Transparência Ativa. Também, temos instituições fortes para garantir que as coisas aconteçam como devem acontecer.

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Porém, de que adianta ter boas leis, boas regras e boas instituições se faltam homens bons para torná-las efetivas?

Provocado por essa questão, tudo o que compartilhei acima e observando como a cidade “se desenvolve”, optei por trabalhar profundamente com Educação Política e Engajamento Cidadão. Esta é minha causa.

“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que me preocupa é o silêncio

dos bons.” (Martin Luther King)

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Os 7 Pecados Sociais

Enquanto cada um de nós não olhar para dentro de si - com senso crítico e critérios - talvez não tenhamos a força necessária para transformar a Política. Talvez não tenhamos capacidade moral para efetivar as práticas de Cidadania, Responsabilidade Social e Participação Popular.

Para mudar o mundo, precisamos ser a mudança que queremos ver nele – já dizia Gandhi.

Este mesmo líder também refletiu sobre os sete pecados sociais - elaborados no passado, porém extremamente pertinentes ao presente.

Mais do que diagnosticar as fraquezas de nossa época, tais pecados abrem caminho para uma jornada de reflexão individual. Uma jornada que, se bem trabalhada, pode impactar positivamente a vida coletiva.

Por isso, faço o convite para que cada um de nós possa apreciar os “7 pecados” com os olhos do autoconhecimento. Vamos lá?

1. Política sem Princípios.

Aproveitar-se do poder para benefício próprio, sem ética, sem moral, sem transparência, com irresponsabilidade. Ou, falar sobre o tema “política” com agressividade, mente fechada para receber diferentes pontos de vista do seu.

2. Riqueza sem Trabalho.

Crescer o patrimônio sem esforço, sem merecimento.

3. Prazer sem Consciência.

Perder a noção de sua essência, fazer as coisas por fazer, sem sentido, sem propósito. Cair na rotina, sem uma clara e profunda conexão com o que faz.

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4. Conhecimento sem Caráter.

De que adianta ter conteúdo e não ter postura? Usar o que sabe como vantagem para “guerra”?

5. Comércio sem Moralidade.

Fazer negócios às custas daquele que tem uma necessidade. Exagerar nos valores, mentir ou omitir informações importantes em uma negociação.

6. Ciência sem Humanidade.

Inovar para prejudicar, para separar. Criar algo que não seja saudável para sociedade, que não seja sustentável para a humanidade.

7. Culto sem Sacrifício.

É justo eu alimentar minhas crenças e vontades apenas fazendo pedidos, sem esforços maiores para atingir meus objetivos?

Como você se vê em cada um destes itens? Como você pode potencializar seu impacto social?

Que venha a reflexão!

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6 dicas para sua Ação Política

Você sabe e eu sei que a falta de transparência na política brasileira é um sério problema.

Chega a ser paradoxal não termos fácil acesso ao trabalho de nossos governantes em um mundo tão informatizado. Também, a parcialidade de alguns grandes canais de comunicação torna o envolvimento com a temática maçante e desinteressante.

Porém, existem caminhos alternativos, inteligentes e inovadores. Tais caminhos vou compartilhar. Mas confesso, tenho uma expectativa: a de que você que lê esta coluna usufrua ao menos de uma destas dicas. Aceita?

1. Politize! (politize.com.br) - um canal de Educação Política onde você encontra conhecimento de alta qualidade sobre o que há de mais importante para ser um cidadão consciente e engajado na transformação do país.

2. Repolítica (repolitica.com.br) – uma verdadeira enciclopédia sobre os políticos brasileiros. Este site te ajuda a encontrar os candidatos que tenham afinidade com seus pensamentos, através de um teste de compatibilidade.

3. Ranking dos Políticos (políticos.org.br) - um site que atribui pontuações aos parlamentares a partir de 6 critérios: presença nas sessões, privilégios, participação pública, processos judiciais, qualidade legislativa e outros.

4. Atlas Político (atlaspolitico.com.br) – um canal que procura apresentar de maneira visual informações sobre os parlamentares na esfera federal. Um resultado deste trabalho é um espetacular mapa do Congresso, onde todos os deputados e senadores são posicionados em um plano cartesiano com eixos esquerda-direita e governo-oposição.

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5. Newsletter Incancelável (newsletterincancelavel.com.br) - que funciona assim: você assina esse comunicado, de forma personalizada e, uma vez por mês receberá em seu e-mail uma compilação de notícias dos políticos que você elegeu ou quer acompanhar o trabalho. Importante: impossível cancelar o informativo depois!

6. Poços Transparente (pocostransparente.com.br) – um canal inovador em nossa cidade que visa apoiar o surgimento de uma Nova Consciência Cidadã através da Educação Política e do Controle Social.

No endereço facebook.com/pocostransparente você encontra uma série de vídeos com variados temas que contribuirão com seu desenvolvimento e ampliarão seus conhecimentos.

É preciso buscar novas informações e remodelar nossas atitudes e habilidades em prol do desenvolvimento social! 20

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Vamos falar de Revolução, de verdade!

Estamos vivendo tempos de crise na política. Crise moral, de caráter, de ausência de verdadeiras lideranças. Crise de coerência, crise de humanidade, crise de transparência. E por aí vai.

Antes de continuar, justiça seja feita: não se pode generalizar toda a política. Afinal, para mim, toda generalização é a ignorância disfarçada de opinião.

Também, não adianta criticar “lá” se não temos discernimento sobre o que acontece ao nosso redor, sobre o que está ao nosso alcance.

Fenômenos estranhos estão presentes no dia a dia.

É fato que o cenário nacional inclui muitas incertezas e tristes notícias. Mas também é fato que há muita imaturidade para lidar com tudo isso. Reflexões rasas sobre o tema borbulham nas redes sociais, nas mídias tradicionais e nas conversas corriqueiras. E o mais incrível: criamos a “capacidade” de inaugurar uma nova guerra para discutir a que já acontece entre nossos “representantes”.

Vivemos uma falsa revolução!

Supostos revolucionários – da direita, do centro ou da esquerda - usam a agressividade para combater a violência (em todos seus sentidos). Usam o desrespeito para pedir respeito. Generalizam para pedir atenção ao indivíduo ou às minorias. Propagam o “ódio entre as partes” e justificam seu ato ao dizer que estão defendendo um caminho que irá construir algo “bom para todos”. Pregam o amor, agindo com desamor. Dizem ter esperança achando que esperança está relacionada com o verbo “esperar”.

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Revolucionários que revolucionam apenas pelo posicionamento “intelectual”. Ora, um pensador já disse certa vez: “o mundo muda com seu exemplo, não com a sua opinião”.

E aqui chegamos no ponto principal de meu artigo:

A verdadeira revolução que mudará o país, começa com cada um de nós.

O que precisamos se inicia pequeno e se torna grande a partir da soma das partes.

Só é revolucionário quem revolucionou o próprio coração.

E caso você, ao ler este artigo, tenha pensado algo do tipo: “o problema são as outras pessoas”; bem, talvez seja a hora de começar sua jornada revolucionária, de verdade!

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Cuidado com o Polaris Extremis

Há indícios de sua existência durante boa parte da história da humanidade. Entretanto, este "pequeno ser" ganhouforça em nosso país nos últimos meses – ao lado de seu companheiro Aedes aegypti. De olhos vermelhos ou verde-amarelos (dependendo de onde habita), é facilmente encontrado nas redes sociais. Ao que tudo indica é o "primeiro ser vivo" que consegue se proliferar pelos meios virtuais e afetar a capacidade humana de discernir o que realmente é umavida em sociedade.

São várias os sintomas causados por sua "picada", com destaque para:

• o PENSAR fica limitado;• o SENTIR mostra-se desequilibrado;• e o AGIR torna-se inconsequente.

A partir disso, os efeitos colaterais são diversos. Quem é afetado pelo POLARIS EXTREMIS...

• Responde comentários desrespeitosos com....desrespeito;• Julga posturas imaturas com...imaturidade;• Combate a violência (principalmente na fala) com...agressividade;• Coloca sua “inteligência” a todo vapor para gerar...polêmica;• Critica a “censura” e...compartilha nas redes sociais apenas conteúdos que estão "do seu lado";• Repudia a corrupção e...você já sabe;• Usa as palavras “golpe” e “democracia” de acordo com seus interesses;• Acredita que o seu “estudo” é mais válido do que o estudo de outras pessoas;• Dentre outros aspectos de cura complexa.

Além disso, a vontade de ter razão é colocada na frente da vontade de aprender.

Também, vale o alerta para um grande perigo que corremos: pessoas infectadas pelo POLARIS EXTREMIS podem se eleger nas próximas eleições, tornando-se responsáveis pelo nosso desenvolvimento.

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Por tudo isso, é preciso combater este novo desafio social e ajudar suas vítimas.

Mas como?

Não com desamor. Com Amor. Não com raiva. Com Compaixão. Não com julgamento. Com busca pelo diálogo saudável. Não com agressividade. Com brandura e consciência.

Por fim, é essencial destacar que a presença do POLARIS EXTREMIS é uma grande oportunidade para gerar reflexõescomplexas sobre o real significado da palavra COERÊNCIA, além de abrir espaço para um auto-diagnóstico após a leitura deste texto.

Assim falei.

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Os 3 Pilares do Ótimo Gestor Público

Tenho batido na tecla das eleições em meus últimos textos, não é mesmo?

E muitos devem pensar: “Por que agora? Somente em outubro iremos às urnas. Até lá tem tempo.”

Porém, ao analisar o cenário político – nacional, estadual e local – é fato que precisamos de mudança. É fato que precisamos de líderes verdadeiramente capazes de cuidar do desenvolvimento da sociedade tanto no âmbito do executivo, quanto no legislativo (muitas vezes deixado de lado em termos de importância).

E foi refletindo sobre o tempo que temos até outubro e a necessidade de renovação que veio-me o sentimento de preparar-me como cidadão. Para assim, quando chegar a hora H, votar com consciência e senso elevado de responsabilidade. Afinal, querendo ou não, a qualidade de nossos atuais representantes tem origem nas nossas escolhas e ações passadas.

Por estes motivos, trago abaixo três principais pontos para analisarmos nos(as) candidatos(as) que surgirão:

Formação Técnica: qual a área de atuação da pessoa? Qual a experiência e feitos profissionais? Quais as histórias de transformação e inovação que a pessoas carrega? Quais capacitações foram feitas nos últimos tempos? Lembrando que capacitações gratuitas e à distância existem aos montes e com alta qualidade.

Formação Política: o que a pessoa já fez pelo desenvolvimento político? Quais projetos criou ou participou na área? Quais as áreas-foco e quais as propostas pensadas? Quem são as referências (pessoas, livros, ideologias)? Qual o partido representa e por quê?

Formação Humana: o que as pessoas falam? Quais as origens da pessoa? Quais são os valores e princípios propagados? Como é a postura da pessoa frente a críticas e comentários (ignora, ataca ou sabe ouvir)?

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Acredito que um ÓTIMO gestor público é aquele que tem características sólidas nestas três esferas de formação; pessoas cujo FAZER é muito maior que o falar e que possuem histórico de impacto positivo social e profissional.

Sendo assim, espero que “lá” na frente já estejamos prontos para escolher com mais Consciência. Então, que a preparação comece agora!

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