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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO REFORMULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE PEDAGOGIA Proponente: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO Campus de Rolim de Moura Rolim de Moura - RO 2018

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

CAMPUS DE ROLIM DE MOURA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

REFORMULAÇÃO DO PROJETO

PEDAGÓGICO DE CURSO

CURSO DE PEDAGOGIA

Proponente:

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

Campus de Rolim de Moura

Rolim de Moura - RO

2018

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IDENTIFICAÇÃO

1.1. Instituição: Fundação Universidade Federal de Rondônia

Reitor: Prof. Dr. Ari Miguel Teixeira Ott

Vice–Reitor: Prof. Dr. Marcelo Vergotti

Pró-Reitor de Graduação: Prof. Dr. Jorge Luiz Coimbra de Oliveira

1.2. Campus de Rolim de Moura

Diretora: Dalza

Chefe do Departamento de Educação: Profa. Dra. Bianca Santos Chisté

Dados de Criação/Autorização/Reconhecimento

Início do funcionamento do Curso: 1989

Autorização: Resolução n.º 009/1989/CONSEPE

Reconhecimento: Portaria nº794, de 14 de dezembro de 2016, MEC, publicada no DOU nº 240, de 15 de

dezembro de 2016.

1.3. Identificação do curso

CURSO: PEDAGOGIA

DIPLOMA CONFERIDO: LICENCIATURA

TÍTULO OFERTADO: LICENCIADO EM PEDAGOGIA

MODALIDADE: ENSINO PRESENCIAL

PRAZO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO: O curso é semestral com duração de, no

mínimo, 08 (oito) semestres e, no máximo, 12 (doze) semestres, conforme regulamenta a Resolução

n.º 095 /CONSEA, de 27 de abril de 2005.

CARGA HORÁRIA DO CURSO: 3800 h

REGIME LETIVO: SEMESTRAL

TURNOS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO: Vespertino e Noturno

VAGAS AUTORIZADAS: 40 vagas /ano

DADOS DE CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO

INÍCIO DO FUNCIONAMENTO DO CURSO: 1989

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

Resolução n° 009/1989/CONSEPE

Portaria n° 286/12– MEC de 21.12.2012 – D.O.U. 249 de 27.12.2012

Portaria nº794, de 14 de dezembro de 2016, MEC, publicada no DOU nº 240, de 15 de dezembro de 2016

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

1.1.1. Nome da Instituição

A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), pessoa jurídica de direito

público, é mantida pelo Ministério da Educação (MEC) sob o CNPJ 04.418.943/0001-90,

com sede administrativa na Avenida Presidente Dutra, Nº 2.965, Centro, CEP 76801-974,

cidade de Porto Velho, RO.

1.1.2 Base Legal

A UNIR foi instituída no ano de 1982, mediante a Lei Nº 7.011, de 8/7/1982, a qual

autorizou sua criação e a consequente incorporação da Fundação Centro de Ensino Superior

de Rondônia (FUNDACENTRO), que havia sido criada, por sua vez, dois anos antes, pelo

Decreto Nº 84.696, de 12/5/19801.

Trata-se de uma instituição oficial integrante do Sistema Federal de Ensino, nos

termos da Lei Nº 9.394/96, e sua atuação se dá em todo o estado de Rondônia.

1.1.3. Perfil e missão da UNIR

Instituição pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior,

de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, a UNIR tem como

finalidade precípua a promoção do saber científico puro e aplicado, atuando em sistema

indissociável de ensino, pesquisa e extensão. Possui como missão “produzir conhecimento

humanístico, tecnológico e científico, articulando ensino, pesquisa e extensão, considerando

as peculiaridades regionais, promovendo o desenvolvimento humano integral e contribuindo

para a transformação social”2.

1 Disponível em: <https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:federal:decreto:1980-05-12;84696>. Acesso em: 6

abr. 2018. 2 Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIR, 2014.

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1.1.4. A economia regional

Localizado no oeste da Região Norte do Brasil, o estado de Rondônia, onde se situa a

UNIR, foi criado pela Lei Complementar N° 47, de 22/12/1981, e encontra-se em área

abrangida pela Amazônia Ocidental, com a maior parte de seu território fazendo parte do

Planalto Sul-Amazônico, uma das parcelas do Planalto Central Brasileiro.

Rondônia tem como limites o estado do Amazonas, ao Norte; o de Mato Grosso, a

Leste; a Bolívia, a Sul e a Oeste, e o Acre, também a Oeste. Possui uma área total de

237.576,167 km², onde estão distribuídos seus 52 municípios, incluída a capital Porto

Velho, com uma população que atualmente beira os 2 milhões de habitantes. Os dados do

último Censo do IBGE, de 2010, computaram 1.562.409 habitantes, mas a população

estimada, no ano de 2017, já alcançava a soma de 1.805.788 habitantes para o estado todo3.

Segundo dados da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão

(SEPOG) para o período de 2010-2014, Rondônia alcançou em 2014 o Produto Interno Bruto

(PIB) de R$ 34,03 bilhões, representando um crescimento de 3,7% em relação ao período

anterior4. Essas informações mostram que o PIB de Rondônia, naquele ano, representava

0,6% do PIB do Brasil e ocupava a 23ª posição no ranking nacional. Em relação à Região

Norte, o valor representa 11,05% do PIB, ocupando a terceira posição entre os sete estados,

sendo superado pelo Pará (40,44%) e pelo Amazonas (28,13%).

O setor com melhor desenvolvimento em 2014, ainda conforme o relatório da SEPOG,

foi a agropecuária, que respondeu por 12,7% do total do valor adicionado bruto do estado,

tendo aumentado 8,5% em termos reais. Os principais produtos que contribuíram para o

resultado em volume foram o cultivo de café (13,7%) e da soja (8,4%), na agricultura, e a

criação de bovinos (2,9%), na pecuária. O setor industrial mostrou um resultado em volume

de 1,1, devido à participação da produção e distribuição de eletricidade (47,9%), refletindo a

entrada em operação de mais quinze turbinas da Hidrelétrica de Santo Antônio no ano de

2014. A indústria de transformação, com crescimento de 2,3%, também contribuiu para o

resultado da indústria, já que a construção, que participava com 10,1% do valor adicionado

bruto, registrou queda de 7,9%, resultado que pode ser explicado pela política industrial

brasileira, que já se projeta em crise. Em relação aos serviços, que respondem por quase

70% da economia estadual, aumentaram 2,4% em volume. O resultado foi fortemente

influenciado pelo comércio, que cresceu 7,6%. Contribuíram também positivamente a

atividade financeira (6,5%), a educação e a saúde privadas (5,3%), as atividades imobiliárias

3 IBGE, 2016. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ro>. Acesso em: 5 abr. 2018.

4 PORTAL DO ESTADO DE RONDÔNIA, 2016.

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(2,4%) e a administração pública (1,2%). As atividades profissionais e os serviços

domésticos apresentaram variações negativas de -5,4% e -12,1%, respectivamente. Assim, o

cenário apresenta-se em crise em quase todos os setores da economia local e nacional, .....

1.1.5. Breve histórico da UNIR

A Fundação Centro de Ensino Superior de Rondônia (FUNDACENTRO) era uma

entidade de cunho municipal de Porto Velho, criada em maio de 1980, que ofertava os

cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.

Foi a partir da incorporação da FUNDACENTRO que a Fundação Universidade Federal

de Rondônia (UNIR) foi instituída, em 8 de julho de 1982, quando foram criados e instalados

seis novos cursos (quais?), os quais principiaram no ano seguinte, preservando-se os três

cursos já existentes na FUNDACENTRO. Os nove cursos iniciais foram atribuídos a três

departamentos didáticos-científicos, onde estavam lotados seus professores, alguns deles

especialistas e/ou mestres. No ano seguinte, a Unir incorporou também os cursos que eram

então ofertados pelo governo estadual de Rondônia por meio de uma parceria com a

Universidade Federal do Pará (UFPA): Educação Física, História, Geografia, Letras,

Matemática e Pedagogia.

Desde a sua fundação, a UNIR vem crescendo e contribuindo para a formação de

profissionais qualificados que possam atender, em específico, a demanda do estado. Esse

crescimento tem sido possível pelo recebimento de recursos mediante projetos de emendas

parlamentares e, mais recentemente, por intermédio do Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), iniciado em 2007 e

finalizado em 2012. Ao longo desses anos de vigência do REUNI, foi possível um maior

investimento em construções de novas salas de aula e laboratórios de pesquisa, e na criação

de programas que garantem aos professores, acadêmicos e à comunidade em geral uma

maior qualidade no ensino, pesquisa e extensão.

A Universidade Federal de Rondônia, em seus 35 anos de existência, constituiu-se

em um centro de referência na formação de profissionais de qualidade e excelência em

Rondônia, sendo a única instituição pública do estado dedicada ao ensino, pesquisa e

extensão. Sua área de atuação abrange as Ciências Humanas, Sociais, Exatas e da Saúde,

preocupando-se também com o conhecimento tecnológico e dedicando especial atenção às

licenciaturas. Em sua trajetória, realiza atividades de pesquisa, ensino e extensão que

contemplam as realidades singulares da Região Amazônica.

Sua organização didático-pedagógica e administrativa é regida por um Estatuto, um

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Regimento Geral, além de Resoluções e Normas emanadas dos Conselhos Universitários: o

Conselho Superior Universitário (CONSUN), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CONSEA) e o Conselho de Administração (CONSAD).

1.1.6. Dados da Universidade

De acordo com o Relatório de Gestão de 20165, a instituição possui em seu quadro

permanente um total de 797 docentes e 475 técnicos administrativos para o atendimento de

8.874 alunos de graduação e 625 alunos da pós-graduação, matriculados em seus oito

campi: Ariquemes, Cacoal, Guajará Mirim, Ji-Paraná, Porto Velho, Presidente Médici,

Rolim de Moura e Vilhena.

Hoje a instituição oferece à comunidade rondoniense 63 cursos de graduação, nas

modalidades bacharelado e licenciatura, sendo eles: Administração, Agronomia,

Arqueologia, Artes Visuais, Biblioteconomia, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis,

Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Comunicação

Social/Jornalismo, Direito, Educação do Campo, Educação Física, Enfermagem, Engenharia

Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Pesca, Engenharia

de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Florestal, Estatística, Física, Filosofia,

Geografia, Gestão Ambiental, História, Informática, Jornalismo, Letras/Português,

Letras/Espanhol, Letras/Inglês, Letras/Libras, Licenciatura em Educação Básica

Intercultural, Matemática, Medicina, Medicina Veterinária, Música, Pedagogia, Psicologia,

Química, Teatro e Zootecnia, distribuídos em seus campi.

Oferece também 29 cursos de pós-graduação, sendo onze na modalidade mestrado

acadêmico (Administração, Biologia Experimental, Ciências Ambientais, Desenvolvimento

Regional e Meio Ambiente, Educação, Ensino de Ciências da Natureza, Estudos Literários,

Geografia, História e Estudos Culturais, Letras, e Psicologia); cinco na modalidade

mestrado profissional (Administração Pública, Direitos Humanos e Desenvolvimento da

Justiça na Amazônia, Educação Escolar, Ensino de Física, Matemática em Rede Nacional);

e três na modalidade doutorado (Biologia Experimental, Desenvolvimento Regional e Meio

Ambiente, e Geografia). Também são oferecidos dez cursos na modalidade de

especialização (Coordenação Pedagógica, Docência na Educação Infantil, Educação Escolar

Indígena, Educação Matemática, Gênero e Diversidade na Escola, Gestão da Saúde, Gestão

Escolar, Gestão Organizacional: Políticas e Gestão na Escola, Gestão Pública Municipal,

5 RONDÔNIA, 2016.

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Gestão Pública).

Os grupos de pesquisa existentes na instituição já passaram de 100: são 129 grupos,

institucionalizados nas áreas das Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas e Sociais, e

Ciências da Vida e Saúde. A instituição vem ampliando cada vez mais a abrangência do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), com bolsas vinculadas

diretamente ao Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e à

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPESQ).

Ademais, a UNIR conta com a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos

Estudantis (PROCEA), a qual promove, por exemplo, diversos eventos culturais, de que se

destacam o Festival UNIR Arte e Cultura, o Projeto Depois do Palco e o Projeto Matinês.

Mantém ainda os Programas e Projetos para a Concessão de Bolsas de Extensão e Cultura

(PIBEC), além da Monitoria Acadêmica, da Monitoria Especial e da Assistência Estudantil.

1.1.7. Dados do campus de Rolim de Moura

Situado à Avenida Norte Sul, Nº 7.300, Bairro Nova Morada, no município de Rolim

de Moura, Rondônia, o campus foi criado ao final de 1988, a partir da política de

interiorização da UNIR, pela Resolução Nº 045, de 14 de outubro de 1988, por decisão do

Conselho Diretor da UNIR (CONDIR). Os cursos implantados inicialmente foram Letras e

Pedagogia, com quarenta vagas para cada um.

Entre os atos que ensejaram a criação do campus e a implantação dos cursos destaca-

se o convênio Nº 004/1988, celebrado entre a Prefeitura Municipal de Rolim de Moura e a

Universidade Federal de Rondônia. Firmado em 25 de julho daquele ano, o convênio visou à

cooperação financeira e administrativa para a viabilidade dos cursos no campus. No mesmo

dia de sua assinatura, houve o lançamento da pedra fundamental para a construção da sua

sede.

Coube à UNIR a coordenação didático-pedagógica dos cursos e a realização de

concursos para docentes, enquanto à Prefeitura coube, além da doação do terreno, a

construção e manutenção das instalações físicas, dotando o campus de toda a infraestrutura

necessária para o seu funcionamento, ou seja, fornecendo respaldo financeiro, acervo

bibliográfico, material permanente e de consumo, equipamentos e pessoal de apoio até o

final de 1991.

A construção do primeiro bloco de salas de aula teve início no mês de agosto de

1988, com recursos oriundos da Prefeitura Municipal. A sua inauguração se deu no mês de

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dezembro do mesmo ano. Em janeiro de 1989 foi realizado o primeiro vestibular, quando

foram aprovados oitenta candidatos. As atividades acadêmicas tiveram início em março do

mesmo ano, com quarenta alunos matriculados em Letras e quarenta em Pedagogia. O

primeiro quadro de docentes foi formado por oito professores cedidos pela Secretaria

Estadual de Educação.

A UNIR definiu a sua política de interiorização pela Resolução N° 006/89/CONSUN,

de 5/9/1989, cujo artigo 2º estendia a realização de concurso público com a finalidade de

admissão de docentes visando ao “preenchimento de vagas nos municípios que sediem

Cursos oferecidos pela Instituição”. No mesmo ano, aconteceu o primeiro concurso público

para docentes, tendo sido aprovados três professores que passaram a integrar o Quadro do

Magistério Superior da UNIR a partir de 1990.

Ainda em 1989, a Câmara Municipal de Vereadores aprovou a Emenda

Constitucional da Lei Orgânica do Município de Rolim de Moura, autorizando a destinação

de 3% da arrecadação mensal para o campus.

O ano de 1991 foi marcado pelo ingresso da última turma autorizada pelo MEC sem

que o espaço físico para as atividades institucionais fosse ampliado, o que levou a

comunidade acadêmica a se mobilizar junto à população local para a construção do segundo

bloco de salas de aula. A obra foi edificada graças à conjugação de esforços entre a

comunidade acadêmica e a população do município. Os recursos para a construção foram

obtidos por meio de arrecadação em pedágios, festas, bingos, feijoadas etc., tendo havido

pouca participação do poder público municipal e nenhuma participação da administração da

UNIR, tampouco do Governo Federal.

A partir de 1995, o Campus se integrou ao programa de “cursos finitos” instituído

pela Universidade Federal de Rondônia, passando a oferecer os cursos de História, naquele

ano, e de Educação Física, Matemática e Letras/Inglês, em 2002, para atender solicitações e

necessidades periódicas da região.

Em 2002, por força do planejamento estratégico implantado pela UNIR, o campus de

Rolim de Moura, levando em consideração as demandas locais e estaduais, elegeu suas duas

áreas de atuação: Educação e Ciências Agrárias. No ano anterior, a Resolução Nº

048/CONSEA, de 27 de junho de 2001, havia criado o curso de Agronomia, com ênfase em

Agroecologia.

Atualmente, o campus oferece, além de Pedagogia, os cursos de Agronomia,

Educação do Campo, Engenharia Florestal, História e Medicina Veterinária. Nele estão

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matriculados aproximadamente 910 discentes, os quais são atendidos por 80 docentes e 25

técnicos administrativos.

A estrutura do campus conta com biblioteca, quadra poliesportiva, área de

convivência, guarita e restaurante universitário (em construção), bem como quatro blocos

com salas de aula, salas administrativas e laboratórios. Acrescenta-se a essa estrutura uma

área de aproximadamente 100 hectares, localizada a 15 quilômetros de sua sede. Pertencente

ao município de Rolim de Moura, essa área foi cedida à UNIR para as vivências práticas dos

cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária.

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA REALIDADE ECONÔMICA E SOCIAL DA REGIÃO DA ZONA DA

MATA RONDONIENSE

Criado em 1983 pelo Decreto-Lei Nº 071, de 5/8/1983, o município de Rolim de

Moura localiza-se na região Centro-Sul do estado, distante 477 km da capital Porto Velho e

afastado cerca de 38 km da BR-364, a principal via de ligação de Rondônia. Caracteriza-se

como um importante polo regional, sendo o mais populoso e economicamente ativo da

chamada Zona da Mata Rondoniense. Sua população, de acordo com o último Censo do

IBGE, de 2010, é de 50.648 mil habitantes, e sua densidade demográfica é de 34,74

habitantes por Km2, a maior da região da Zona da Mata. Para o ano de 2017, a população

estimada era de 57.074 habitantes.

Sua área é de 1.458 km² e sua região de influência é a totalidade da Zona da Mata,

ou seja, os municípios de Alta Floresta d'Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Castanheiras, Nova

Brasilândia d'Oeste, Novo Horizonte d'Oeste, Parecis, Santa Luzia d'Oeste e São Felipe

d'Oeste, alcançando uma população de cerca de 141.000 habitantes e conformando uma área

de 19.664 km2.

O campus de Rolim de Moura da UNIR constitui polo convergente de outras cidades

não pertencentes à Zona da Mata, mas circunvizinhas ao município, como Cacoal, Espigão

D'Oeste, Ministro Andreazza, Pimenta Bueno, São Miguel do Guaporé, Alvorada D'Oeste e

Presidente Médici, as quais, é importante ressaltar, não dispõem de espaços públicos de

nível superior.

Todos esses municípios, incluindo-se os da Zona da Mata, originaram-se dos

projetos oficiais de colonização promovidos pelo governo militar instaurado no país com o

golpe civil-militar de 1964. Tais projetos atraíam os trabalhadores do campo, sobretudo das

regiões Sul e Centro-Oeste, que não tinham mais terras para plantar, e ao mesmo passo

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abriam linhas de incentivo fiscal e tributário para investidores de capital nacional e

estrangeiro virem investir em Rondônia, adquirindo terras, devastando a floresta virgem em

grande escala, extraindo a madeira e transformando regiões enormes em gigantescos pastos.

Em 1988, por exemplo, o desmatamento em Rondônia já atingia 12,57% da área total do

estado. Para que se tenha uma ideia melhor do tamanho e velocidade do desmatamento, dez

anos antes, ou seja, em 1978, contava-se com apenas 1,7% do território total do estado

desmatado6.

Grande parte dos trabalhadores rurais que veio para o estado não pôde se fixar

efetivamente no campo, por não contar com a infraestrutura necessária para tal fixação e

também pelo cerco dos latifúndios, tendo que migrar para a área urbana dos municípios ou

partir para outros estados e regiões em busca de oportunidades de trabalho.

A concentração de renda é bastante acentuada em toda a região, o que a confrontação

de dados do IBGE feita pelo historiador Barros Trubiliano possibilita perceber com clareza.

Como o professor mostra, tendo por base dados do IBGE referentes ao ano de 2014, os

municípios da Zona da Mata tiveram renda média mensal per capita de R$ 400,00, isso

quando levados em conta apenas os domicílios particulares da área urbana. Por sua vez, tal

renda caía bastante ao se considerar a área rural, indo para R$ 250,00. Enquanto isso, a

média do PIB dessas cidades era bem maior, e geraria uma receita mensal per capita de

cerca de R$ 1.198,00. Como destaca o autor, esse seria o “valor mensal que cada cidadão da

Zona da Mata Rondoniense receberia se a riqueza produzida fosse igualmente distribuída”,

isso sem distinção para a área urbana e a rural. Trubiliano ainda ressalta que, para esse

cálculo da renda per capita a partir da divisão igualitária do PIB, levou em conta inclusive as

pessoas com menos de 14 anos, ou seja, aquelas que não podem legalmente trabalhar, e

também contabilizou as pessoas que não apresentam qualquer tipo de renda. Se elas fossem

desconsideradas, a renda per capita, em condições de distribuição igualitária da riqueza das

cidades, aumentaria ainda mais7.

Ao tomarmos em conta outro tipo de dado, o Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH), que é calculado a partir de dados de Saúde, Educação e Renda, verificamos que

Rolim de Moura apresenta o melhor IDH da Zona da Mata – 0,700 –, e o quarto melhor de

Rondônia, conforme a Projeção da População do Brasil e das Unidades da Federação do

6 BRASIL, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Relatório do monitoramento do desmatamento nos biomas

brasileiros por satélite (IBAMA/CSR). Disponível em:

<http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/relatoriofinal_cerrado_2010_final_72_1.pdf>.

Acesso em: 29 jul. 2016. 7 Trubiliano, Apontamentos sobre as frentes pioneiras na Zona da Mata rondoniense (1970-2000), p. 135.

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IBGE de 2015. Mesmo assim, está abaixo da média nacional, que naquele ano era de 0,7448.

Ainda de acordo com dados do IBGE de 2015, os resultados do Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB/MEC) apontam que o estado de Rondônia

destacou-se na melhoria da qualidade do ensino, apresentando índices ascendentes para os

Anos Iniciais do Ensino Fundamental, conforme segue: 2005 (3,6); 2007 (4,0); 2009 (4,5) e

2011 (4,8), 2013 (5,5) e 2015 (5,6), tendo este último ultrapassado tanto o IDEB de Rondônia

(5,4) quanto o IDEB Brasil em 2015 (5,5)9. Em comparação a outras cidades de Rondônia, o

IDEB dos Anos Iniciais posicionou Rolim de Moura em 19º lugar, de um total de 52

municípios. No entanto, há muito por fazer na área educacional, e a taxa de analfabetismo

ainda atinge 9% das pessoas a partir de 15 anos ou mais, um pouco mais alta do que os 8,3%

da mesma faixa etária que configuram a taxa do estado de Rondônia – que já é uma taxa

alta, aliás, assim como é alta a taxa brasileira, de 7,2%10

.

A população do estado em idade escolar, ou seja, entre 7 e 17 anos, é de 418.840

habitantes, o que corresponde a 26,80% do total11

, sendo 6,9 anos o número médio de séries

concluídas12

. De acordo com o IBGE13

, no ano de 2015 foram recebidas 379.804 mil

matrículas dentro dessa mesma faixa etária, sendo que destas 64.820 foram efetuadas para o

ensino médio.

Com relação apenas a Rolim de Moura, os dados do IBGE apresentam uma taxa de

escolarização de 97,9, no ano de 2010, quando se consideram as pessoas com idades de 6 a

14 anos, fazendo do município o décimo colocado no estado, ocupando a posição 2.237 das

5.570 cidades brasileiras.

De acordo com os dados oferecidos pelas escolas (ano) (no IBGE, o último dado é de

2015 é totaliza 12.446 matrículas), o município conta com um total de 15.576 alunos

matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, sendo que 70,0%

deles alunos está na rede estadual, 24,62% na rede municipal e 5,38% na rede privada. Com

relação apenas aos alunos do Ensino Médio, há uma média de 4.674 alunos, destacando-se

que, em um prazo aproximado de três a cinco anos, os alunos que hoje estão no Ensino

Fundamental (em torno de 10.340) estarão aptos a ingressar no ensino superior. (não

entendi)

O quadro geral de estudantes da cidade e região, num total de 14 municípios, que

8 Idem, ibidem, p. 131.

9 http://ideb.inep.gov.br/resultado/ Acesso em: 26 abr. 2018

10 Pnad Contínua, IBGE, 2016

11 (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2010)

12 (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2005)

13 IBGE, 2016)

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cursaram ou estão cursando o ensino médio/supletivo, e que, dentro de curto prazo, poderão

ingressar no Ensino Superior, aponta para a demanda da oferta de vagas na Universidade.

Estes, acadêmicos em potencial para a educação superior, que até então eram obrigados a

deixar a região em busca de Instituições de Ensino Superior para cursar uma graduação,

atualmente podem ter acesso a um curso de graduação público presencial, inclusive com um

perfil próximo à base econômica e às demandas educacionais da região.

Assim, os contextos social, econômico e educacional aqui descritos de forma sucinta,

aliados às demandas do estado de Rondônia e, em particular, da Zona da Mata e sua

abrangência, justificam a relevância e necessidade social desta IES, a fim de obter níveis de

qualidade de ensino cada vez mais expressivos, cabendo destacar que o curso de Pedagogia

da UNIR de Rolim de Moura é o único curso gratuito no interior do Estado que se localiza

fora do eixo da BR.

Para finalizar este tópico, apresenta-se a Tabela 1, mostrando a população dos

municípios próximos de Rolim de Moura.

Tabela 1: Índice Populacional dos municípios próximos a Rolim de Moura

Município N° de Habitantes

Alta Floresta d’Oeste 24.392

Alto Alegre dos Parecis 12.816

Cacoal 78.574

Castanheiras 3.575

Espigão d’Oeste 28.729

Ministro Andreazza 10.352

Nova Brasilândia d’Oeste 19.874

Novo Horizonte do Oeste 10.240

Parecis 4.810

Pimenta Bueno 33.822

Santa Luzia d’Oeste 8.886

São Felipe d’Oeste 6.018

São Miguel do Guaporé 21.828

Total 263.916

Fonte: IBGE – 2017 (estimada)

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2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1. OBJETIVOS DO CURSO

2.1.1. Geral

Promover a formação de professores para o exercício profissional na Educação

Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na gestão escolar e em ambientes não

escolares nos quais estejam previstos conhecimentos pedagógicos, considerando a ação

educativa como prática social de intervenção e transformação emancipatória da sociedade.

2.1.2. Específicos

Em âmbito específico, este curso visa ao desenvolvimento de uma formação teórica e

metodológica pautada pelas seguintes aspirações fundamentais:

✓ Compreensão da natureza das relações e inter-relações sociais, econômicas, políticas

e culturais na constituição da realidade da educação e, de forma especial, da

educação brasileira, sem perder de vista os elementos específicos da educação na

realidade local;

✓ Compreensão dos fundamentos das teorias do conhecimento que sustentam as

propostas metodológicas dos processos de ensino e de aprendizagem;

✓ Conhecimento crítico dos conteúdos específicos que integram as diferentes ciências

do currículo da Educação, tanto no tocante à Educação Infantil, quanto aos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental;

✓ Desenvolvimento de postura investigativa que leve à problematização da realidade e

do seu entorno e à compreensão da prática profissional do pedagogo em sua

complexidade;

✓ Compreensão dos conhecimentos produzidos pela ciência, bem como dos

conhecimentos produzidos pelas populações amazônicas e outras comunidades a

partir da experiência;

✓ Estabelecimento de um diálogo entre a área pedagógica e as demais áreas de

conhecimento com a finalidade de favorecer o planejamento, a execução, a

coordenação, o acompanhamento e a avaliação de atividades, projetos e experiências

educativas próprias da atuação docente;

✓ Planejamento, desenvolvimento e avaliação da docência em diferentes contextos

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educativos, escolares e não escolares;

✓ Compreensão da escola como uma organização complexa cuja função é promover a

educação para e na cidadania;

✓ Compreensão das inter-relações entre seres humanos, natureza e cultura,

possibilitando uma percepção diversificada e multifacetada das variadas relações

que constituem o mundo da vida;

✓ Compreensão de que o trabalho, a cultura, o movimento social e a experiência social

são matrizes que educam, e de que para educar é necessário respeitar os saberes e a

cultura dos sujeitos envolvidos;

✓ Investigação e compreensão da diversidade cultural característica do contexto

amazônico, considerando as questões étnicas, estéticas, sexuais, de gênero, das lutas

sociais, dentre outras, tomando-as como referência na construção de projetos e ações

que respeitem a diversidade cultural de nosso povo;

Promoção do diálogo intercultural entre conhecimentos, valores, modos de vida,

orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura dos diferentes povos

amazônicos;

Indagação, reflexão e abertura às experiências que dizem respeito às maneiras de

avaliação do ensino e da aprendizagem;

Desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão que discutam e/ou

investiguem o universo de atuação do pedagogo, com ênfase para os estudos das

relações entre educação, natureza e sociedade na Amazônia Sul-Ocidental, pela

perspectiva da sustentabilidade e preservação dos patrimônios cultural e ambiental;

Fomento a práticas educativas centradas na perspectiva dos direitos humanos e que

enfoquem o respeito à diferença, à alteridade e à diversidade dos grupos sociais;

Utilização do exercício da escrita e da oralidade na atuação profissional do pedagogo

e na comunicação, como recurso para pensar sobre si mesmo, sobre sua própria

prática, sobre o mundo, bem como para refletir sobre a realidade alienada e alienante

na sociedade em que vivemos;

Desenvolvimento de conhecimento e qualificação acerca dos processos de gestão

escolar nos âmbitos administrativo e pedagógico, a partir dos princípios da gestão

democrática e participativa;

Utilização das tecnologias de informação e comunicação (TICs) relacionadas à

educação, numa perspectiva emancipatória.

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2.2. CONCEPÇÃO DO CURSO

Os princípios sobre os quais a formação em Pedagogia se constitui pautam-se pela

concepção dialética de educação, destacando-se a união teoria e prática (indissociabilidade

entre ensino, pesquisa e extensão); a defesa da educação pública com atendimento

prioritário às classes populares; a democratização das relações entre docentes e discentes,

funcionários e comunidade; o trabalho como princípio educativo; e a cultura como matriz

pedagógica, como se delineia a seguir.

2.2.1. Concepção dialética de educação

A concepção em que se esteia o curso de Pedagogia do campus de Rolim de Moura

é o materialismo histórico e dialético na educação, tendo como eixo central a

implementação do debate acerca do ensino, pesquisa/investigação e extensão, considerando

a escola como elemento vinculado à produção social da humanidade.

A concepção dialética, enquanto concepção de mundo, abarca as dimensões que

sintetizam o vínculo entre a teoria e prática, o que significa compreender a unidade entre

educação, pensamento, natureza e sociedade. Seus fundamentos referenciais encontram-se

em Marx e Engels, com as muitas contribuições originadas das releituras de suas obras

feitas por autores que discutem especificamente a educação por essa perspectiva,

vinculando-a à diversidade e à produção de subjetividades.

A partir dessa concepção central assume-se como princípio básico de nosso projeto

que toda educação é política, visto que advém da compreensão do papel decisivo do

quefazer do homem enquanto construtor da história da sociedade e da natureza e suas

contradições. Nesse sentido, o ato pedagógico não pode ser descolado da dimensão política,

concorrendo para a desmitificação dos atos, fatos e fenômenos presentes na realidade, ou

seja, agindo no sentido de compreender o papel da ideologia na construção e apreensão do

conhecimento científico e dos saberes acumulados pela humanidade.

Os postulados aqui indicados orientam o planejamento, os estudos e as atividades

pertinentes à formação docente, a fim de capacitar os egressos do curso para analisar e

compreender as possibilidades e limites da prática pedagógica. Em tal perspectiva, os

profissionais do curso de Pedagogia precisam ter um domínio de pressupostos

epistemológicos, técnicos, éticos e estéticos que os instrumentalizem à leitura e releitura

histórico-social, de maneira a desenvolver criticidade, criatividade, autonomia, entre outros

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valores, para intervir de maneira emancipatória na realidade em que vivem.

Na sociedade contemporânea, em que ainda subsistem a luta de classes, a dominação

de grupos empresariais, o latifúndio, entre outros grupos que controlam as riquezas e bens

da sociedade, também ocorre o controle das formas de vida e a produção de representações

sobre os sujeitos que ocupam determinado lugar. Porém, isso não se efetua de maneira

passiva, na medida em que os dominados também produzem reações contrárias à lógica

opressora, embora esse duplo sujeito traga muitas vezes consigo o ideário do opressor.

A influência da luta de classes na atualidade se faz sentir no mais profundo das ações

humanas e os interesses diferenciados das classes sociais fazem que a natureza e a sociedade

sejam modificadas de forma mais veloz ou mais lenta mediante tais ações. Assim, a

transformação da natureza, além da própria ação dos fenômenos naturais, sofre interferência

da ação do homem no sentido de preservá-la ou destruí-la conforme as ações transformadora

ou conservadora da sociedade vigente, em que prevalece o interesse da classe dominante em

função da concentração do capital.

A produção de ideias, de representações e da consciência está em primeiro lugar direta e intimamente ligada às atividades materiais e ao comércio material dos

homens; é a linguagem da vida real. As representações, o pensamento, o comércio

intelectual dos homens surge aqui como emanação direta do seu comportamento material. O mesmo acontece com a produção intelectual quando esta se apresenta

na linguagem das leis, política, moral, religião, metafísica, etc. de um povo. São os

homens que produzem as suas representações, as suas ideias, etc., mas os homens reais, atuantes e tais como foram condicionados por um determinado

desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar· A

consciência nunca pode ser mais da que o Ser consciente; e o Ser dos homens é o

seu processo da vida real. E se em toda a ideologia os homens e as suas relações nos surgem invertidos, tal como acontece numa câmera obscura, isto é apenas o

resultado do seu processo de vida histórico, do mesmo modo que a imagem

invertida dos objetos que se forma na retina é uma consequência do seu processo de vida diretamente físico.

14

A ênfase dada nas relações contraditórias entre dominantes e dominados, em sua

dinâmica incessante, contribui para a transformação do mundo e da sociedade, corroborando

a perspectiva emancipatória aqui defendida. Dessa maneira, assume-se o compromisso, na

prática pedagógica, de buscar a compreensão da relação entre homem e sociedade,

contemplando as orientações do materialismo histórico e dialético, o que requer envolver

todas as dimensões da vida do ser humano, o qual, por sua vez, é parte da natureza.

O movimento dialético da educação avalia a capacidade de aprendizagem do

educando enquanto indivíduo e sujeito coletivo no contexto da luta de classes. Ao

14

(MARX; ENGELS, 1989, p. 25-26).

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considerar as interconexões entre a existência e o pensar-agir em torno dela, a concepção

dialética da educação aqui defendida contempla as dimensões da realidade atual com suas

problemáticas específicas, dentre elas os avanços tecnológicos, que proporcionam bem-estar

aos sujeitos, mas ao mesmo tempo produzem desafios e outros significados para as relações

de trabalho, cultura, educação e sociedade que reforçam os valores dominantes. Tais

avanços, ao serem disseminados, precisam também ser colocados a serviço da aprendizagem

e da transformação da sociedade em benefício daqueles que produzem a riqueza.

É preciso reconhecer também como orientação teórico-metodológica a capacidade

de encontrar respostas para os problemas enfrentados pelos que são alijados do processo

produtivo. A situação atual exige que os educadores estejam fundamentados em orientações

epistemológicas que os levem a ações contestadoras ao quadro dramático no qual a

sociedade capitalista está mergulhada, em que se produz de forma cada vez mais profunda a

barbárie social. Tal barbárie está sendo disseminada pelo aprofundamento da crise do

capital, que aumenta a exploração da natureza e do trabalho, produzindo com isso situações

de extrema pobreza e degeneração do meio ambiente e das pessoas.

O avanço da perda de valores por essa ética capitalista que promove o consumismo,

o individualismo e o agravamento das condições da vida humana pode produzir mudanças

irreversíveis. A escola é parte desse contexto, o que exigirá dela uma pedagogia que

questione, reinvente ou recrie os valores que estão sendo perdidos, como a solidariedade, a

criticidade e a autonomia. Tal pedagogia, segundo Gadotti15

, é a da práxis, o que significa

aprofundar os elementos da prática existencial expressa na cotidianidade social e construir

conhecimentos e saberes que fortaleçam a vida humana de maneira que a coletividade seja

reassumida.

2.2.2. União Teoria e Prática (Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão)

A interconexão necessária entre ensino, pesquisa e extensão no ensino superior é

parte dos fundamentos epistemológicos da síntese integradora que tem base no materialismo

histórico e dialético, cujo princípio é a indissociabilidade entre teoria e prática. Desse modo,

entende-se que a prática pedagógica não pode ser descolada da realidade, pois “o

conhecimento da realidade histórica é um processo de apropriação teórica – isto é, de crítica,

interpretação e avaliação dos fatos – processo em que a atividade do homem, do cientista é

condição necessária ao conhecimento objetivo dos fatos”16

.

15

1995 16

(KOSIK, 1976, p. 45)

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Tal processo nos possibilita compreender que os fatos da natureza e da sociedade se

constituem como as fontes de onde emergem os ângulos do saber – a ciência, que se

processa nas relações de trabalho estabelecidas para a produção econômica –, e o trabalho

para sustentar a vida. Além dos conhecimentos científicos, os saberes e práticas populares

são partes constitutivas desse processo de interligação que gera formas de compreensão da

realidade e que fazem parte desse tripé.

Ainda quanto ao elo entre as dimensões pedagógicas que interligam o ensino, a

pesquisa e a extensão, cabe ressaltar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDBN/1996 defende no Artigo 52 que “As universidades são instituições pluridisciplinares

de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de

domínio e cultivo do saber humano [...]”. No seu inciso I, a LDB reforça que tal

interconexão se expressa na “produção intelectual institucionalizada mediante o estudo

sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e

cultural, quanto regional e nacional”, o que significa dizer que a ciência é produzida no

vínculo indissociável entre teoria e prática. A LDB aponta para a necessidade de construção

da escola vinculada à produção social, entretanto, a partir da perspectiva aqui referida, tal

construção precisa ocorrer em decorrência das forças coexistentes que se projetam para uma

emancipação dos que não possuem os meios de produção.

Essa forma de compreender as relações que orientam a estrutura social e a do sistema

ao qual ela se integra, nela incluída a dimensão pedagógica, conduz ações que interferem

nas relações humanas nos diferentes aspectos da vida, inclusos os aparelhos ideológicos de

Estado.

Em relação ao trabalho de unidade entre pesquisa, ensino e extensão, subentende-se

que no campo da pesquisa o profissional precisa orientar-se pela ideia de que a prática

coletiva produz os conteúdos pedagógicos, e de que, para conhecê-los, necessariamente

pressupõe-se uma metodologia de busca científica que questione a própria produção de

conhecimentos elaborada pela humanidade. Entende-se que a pesquisa é também um modo

de se posicionar politicamente diante do quadro que a própria ciência produz e em função de

quem esta equaciona os problemas por ela enfrentados. Na perspectiva de descortinamento,

apropriação coletiva e criação, no entanto, a pesquisa representa uma maneira de produzir

conhecimento, tendo em vista a sistematização de saberes científicos e populares capazes de

consolidar a construção da nova escola – a escola científica que será fruto de uma outra

sociedade.

Em relação à extensão, para que se realize ela deve cumprir a dupla tarefa que é, por

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um lado, levar as contribuições resultantes do universo acadêmico para contingentes sociais

mais amplos, democratizando o saber elaborado por meio da produção científica. E, por

outro, a instituição universitária precisa integrar-se às demandas sociais e de certa forma dar

resposta às questões e problemáticas que envolvem a vida da população, em especial dos

marginalizados pelo processo produtivo.

Já o ensino representa o estudo dos problemas sociais em geral, instrumentalizando

intelectual, técnica e operacionalmente a execução e projeção de mudanças, tendo em vista a

transformação deste modelo de vida, de homem e sociedade que se baseia na exploração da

humanidade e da natureza como um todo.

Assim, ainda que de maneira embrionária, a expectativa é a de que a formação

acadêmica dos profissionais do curso de Pedagogia não se realize em uma esfera isolada,

mas integrada no tripé ensino, pesquisa e extensão. Alicerçada, em consequência, aos

anseios e necessidades concretas de uma sociedade transitória que caminha no sentido da

equalização dos direitos, valores e condições contrários aos propostos pelo sistema

capitalista.

2.2.3. Defesa da Educação Pública

Concebe-se a realização da defesa da escola pública mediante uma formação que

propicie aos educadores a compreensão de que os movimentos sociais e a entidade civil

organizada configuram uma das dimensões integradoras de seu próprio processo formativo.

Ao entender tais pressupostos como parte da história da sociedade, decorrentes do processo

da luta de classes e seus desdobramentos, educadores e educandos são tomados como

sujeitos construtores da história de vida e de luta pela consolidação também da

universalização do ensino, cuja conquista depende das forças produzidas pelos trabalhadores

no enfrentamento ao poder hegemônico que tem determinado os destinos da escola pública

em função do interesse de preservação do capitalismo.

Assumimos como princípio que a educação deve ser pública e de qualidade, um bem

público, direito de todos e dever do Estado. Esse princípio pressupõe reconhecer que o

processo crescente de privatização do ensino, juntamente com todo o aparato que compõe o

projeto neoliberal e sua forte relação com o capital, tendo o Ministério da Educação e

Cultura (MEC) como gestor, conduz ao esfacelamento da educação, a fim de manter o status

quo, e à política de que só se pode ter boa escola quem a paga, conforme estudos de

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Haddad; Tomasi, Ward e Haddad; Suchodolski; Coraggio; Gentilli; Frigotto; entre outros17

.

Assumir a perspectiva da defesa de uma educação pública significa refutar o projeto

neoliberal dos países imperialistas para o mundo – em que a educação presta um serviço

relevante para sua consolidação – que se manifesta na esfera política e econômica do País.

Esse projeto se consolida nas políticas educacionais desenvolvendo a passos largos a

mercantilização e a privatização do ensino público.

Gentilli18

destaca as intenções desse projeto de sustentação do capitalismo afirmando

que:

[...] o neoliberalismo só consegue impor suas políticas antidemocráticas na medida em que consegue desintegrar culturalmente a possibilidade mesma de

existência do direito à educação (como direito social) e de um aparato

institucional que tenda a garantir a concretização de tal direito: a escola pública. [...] O neoliberalismo, para triunfar – e em muitos casos o está fazendo – deve

quebrar a lógica do senso comum mediante a qual se “leem” estes princípios.

Deve, em suma, criar um novo marco simbólico-cultural que exclua ou redefina tais princípios reduzindo-os a sua mera formulação discursiva, vazia de qualquer

referência de justiça e igualdade.

Compreendemos que a educação não é mercadoria, mas um bem cultural produzido

pela humanidade, um bem público que deve ser direito social de todos. Defender

intransigentemente a educação pública é um princípio que deve ser garantido por meio do

acesso a todos os níveis escolares, incluindo o superior, aos conhecimentos sobre educação

historicamente acumulados pela humanidade, como base para a compreensão dos

mecanismos de dominação existentes na sociedade e a consequente elaboração de propostas

críticas e inovadoras para fundamentar a escolarização das crianças, povos do campo,

indígenas, quilombolas e jovens e adultos em processo de formação nas escolas públicas.

Nessa direção é crucial que o curso de Pedagogia do campus Rolim de Moura se

aproxime de organizações, movimentos sociais e instituições da sociedade civil, bem como

dos espaços em que ocorrem processos educativos escolares e não escolares, a fim de fazer

parte das lutas e anseios das classes populares, sendo uma delas a universalização da

educação pública de qualidade em todos os níveis. Um dos princípios a ser compreendido e

vivenciado é o do respeito ao coletivo, objetivando garantir o direito à palavra, numa

sistemática dialógica, na crença de que:

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-

reflexão. [...]. Mas, se dizer a palavra verdadeira, que é trabalho, que é práxis, é

17

Haddad (1998), Tomasi, Ward e Haddad (2000), Suchodolski (1999), Coraggio (1994), Gentilli (1995),

Frigotto (1995), 18

(1995, p. 230)

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transformar o mundo, dizer a palavra não é privilégio de alguns homens, mas

direito de todos os homens. Precisamente por isto, ninguém pode dizer a palavra

verdadeira sozinho, ou dizê-la para os outros, num ato de prescrição, com o qual

rouba a palavra aos demais.19

O respeito pelo pensamento do outro e a empatia com sua vivência tornam-se

elementares para a defesa da educação pública, entendida como direito e luta de todos e não

somente algo defensável por professores, diretores e “representantes” do povo. Os dizeres

de Freire só acontecem no processo de aprendizagem em que os envolvidos são encorajados

a expressar-se e comprometer-se com essa defesa de escola pública de qualidade para todos,

ou seja, para usar os termos de Caldart20

, deve-se fazer a pedagogia da luta social.

2.2.4. Democratização das Relações entre Docentes e Discentes, Funcionários e

Comunidade

Assumimos também como princípio de nosso projeto que a democratização da

escola é condição necessária à qualidade do processo educativo. Essa democratização

poderá ser construída por meio da formação inicial e continuada no interior da universidade,

envolvendo professores, acadêmicos e funcionários para possibilitar a compreensão dos

papéis sociais desenvolvidos na instituição, bem como sua relação com a condição social

dos indivíduos enquanto identidade de classe, dentre outros aspectos, como gênero,

diversidade, etnias e outros que porventura possam existir nesse contexto.

As relações humanas numa sociedade dividida em classes são movidas pela ética da

classe dominante, em que prevalece a competição entre as pessoas, cujo fim diz respeito à

qualidade do trabalho exigido pelo projeto de conservação da sociedade capitalista, no qual

as amizades, cordialidade e solidariedade sinceras são fragilizadas no cotidiano do trabalho

e nas diversas relações interpessoais.

A qualidade das relações numa sociedade dividida em classes antagônicas é

determinada pelos interesses dominantes, que se traduzem no interesse de jogar trabalhador

contra trabalhador. Democratizar as relações requer compreender e assumir as orientações

pedagógicas que considerem a existência da luta e fortaleçam a prevalência dos interesses

de funcionários, comunidades, educandos e educadores em contraposição aos projetos

capitalistas, dificultando a unidade em termos de implementação de um projeto pedagógico

coerente nos interesses da coletividade.

As mínimas possibilidades de democratização das relações no momento atual

19

(FREIRE, 2005, p. 90-91). 20

(2001)

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consistem no respeito à vontade coletiva expressa por meio de exposição de propostas em

assembleias, fóruns, dentre outros meios de deliberação. O exercício de tomada deliberativa

de decisões envolve o diálogo franco num vaivém reflexivo em que o exercício da escuta é

fundamental para a compreensão e entendimento do outro, o que exige o acreditar na

humanidade, pois: “Se o diálogo é o encontro [do humano] para ser mais, não pode fazer-se

na desesperança. Se os sujeitos do diálogo nada esperam do seu quefazer, já não pode haver

diálogo. O seu encontro é vazio e estéril. É burocrático e fastidioso”21

.

A criticidade precisa está presente nas relações democráticas, tendo em vista que o

pensar-agir crítico produz o movimento de mudanças interpessoais e, principalmente, entre

os membros da mesma classe ou condição. Tal condicionante permite o indivíduo se

autorrever enquanto sujeito parte de um outro, na construção de um projeto coletivo e

coerente com a democracia verdadeira e não somente representativa, que tem demonstrado

ser mais uma forma de dominação do que emancipatória.

A autonomia pessoal e coletiva na instituição e no curso de Pedagogia do campus de

Rolim de Moura e a crença no potencial das pessoas que vivenciam esse projeto fortalecem

o ideal que o sustenta, na medida em que valorizam o direito de liberdade e envolvimento

efetivo na construção de uma sociedade democrática participativa.

2.2.5. O Trabalho como Princípio Educativo

Na concepção marxista os seres humanos passaram a se diferenciar dos animais

quando começaram a buscar na natureza a satisfação para suas necessidades, construindo

para isso instrumentos de intervenção nessa mesma natureza. No processo, produziram

mudanças no modo de se relacionar com o ambiente e entre si, o que resultou na produção

de sua cultura. Vale dizer então que essa produção não se realiza de modo unilateral, pois,

ao mesmo tempo que produz, são também os homens produzidos.

Assim, o social não se encontra na natureza, mas na ação humana. Ao se

transformar em instrumento, o objeto da natureza se transforma em objeto social, daí a

criação de uma relação de interdependência entre o ser humano e a natureza, já que ele

transforma a natureza e esta, por sua vez, o transforma.

A esse processo dá-se o nome de apropriação. Ao transferir sua atividade para o

objeto, o ser humano possibilita a acumulação dessa experiência, ou seja, a atividade

humana externa ao sujeito se materializa nos objetos. O trabalho e a experiência acumulada

21

(FREIRE, 2005, p.95)

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são aperfeiçoados historicamente, um processo que recebe o nome de objetivação. O

trabalho, a linguagem, os usos e costumes (elementos culturais) resultam da objetivação.

Desse modo, a apropriação e a objetivação caracterizam o trabalho.

No processo de apropriação, também a cultura passa por transformação e

conservação de elementos. O ser humano se apropria do processo de conhecimento material

e da subjetividade (o que é relativo ao sujeito). Ninguém nasce com as forças essenciais

humanas, nós as adquirimos em razão das apropriações22

.

O processo de apropriação é um processo educativo na relação entre o indivíduo e a

cultura material. O indivíduo se apropria pela mediação, que é sempre um processo

educativo (formal ou informal). Seres humanos ensinam e educam outros seres humanos. A

apropriação modifica os indivíduos, forma novas capacidades e necessidades, constituindo

um sistema aberto em que, de cada necessidade, nascem outras, em um movimento pelo

qual novas capacidades vão sendo construídas e reconstruídas.

Marx & Engels23

, ao enfatizarem a inter-relação entre a história do homem (a

sociedade) e a história da natureza, compreenderam também que o conhecimento científico

se produz como forma de trabalho, isto é, não se desenvolve por meio de puras abstrações

sistematizadas em compêndios, mas emerge da produção material do homem transformando

a natureza e a sociedade.

Para Marx, a vida material condiciona o ser social e suas ideias, na medida em que é

por meio do trabalho que o ser humano se autoproduz:

O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida

social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua

consciência. [...]. Assim, como não se julga um indivíduo pela ideia que ele tem

de si próprio, não se poderá julgar uma tal época de transformação pela consciência de si; é preciso, pelo contrário, explicar esta consciência pelas

contradições da vida material, pelo conflito que existe entre as forças produtivas sociais e as relações de produção. [...]

24.

A profunda crise do capitalismo tem imposto cada vez mais a separação entre o fazer e

o pensar. Contudo, para o progresso da ciência, é imprescindível que a escola e o trabalho

estejam juntos como garantia de possibilitar a aquisição do saber científico, que pressupõe a

união entre o pensar e o fazer. Logo, a produção social é o lócus em que acontecem as

relações entre os homens e destes com a natureza, organizando meios para o seu sustento,

sendo a escola um lugar privilegiado para que isso se torne realidade.

22

(DUARTE, 1993) 23

1989 24

( MARX, 1983, p.23)

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Os eixos integradores das interconexões dos saberes dizem respeito aos conceitos

estruturantes da teoria do materialismo histórico e dialético, sendo destacados, de acordo

com Harnecker25

, os seguintes: modos de produção, luta de classes, contradição,

instrumentos de trabalho, exploração, relações sociais de produção, forças produtivas,

estrutura econômica da sociedade, infraestrutura e superestrutura, estrutura ideológica,

modo de produção, formação social, conjuntura política, estrutura jurídica e política, e mais-

valia, que se constituem na espinha dorsal da teoria marxista da história da natureza e do

homem, bases concretas para orientar os campos do saber no tripé ensino, pesquisa e

extensão.

Para a formação pedagógica que almejamos, considerar o trabalho como princípio

educativo implica partir da prática real de pedagogos, analisando-a e problematizando-a no

contexto das relações sociais de produção, vislumbrando espaços de atuação crítica e

transformadora, considerando os conceitos inerentes ao materialismo histórico e dialético.

Em consequência, as disciplinas e atividades que integram o currículo do curso de

Pedagogia do campus de Rolim de Moura sintetizam conhecimentos das diversas áreas do

saber, no sentido de possibilitar o vínculo entre teoria e prática docente. O vínculo da escola

com o trabalho poderá ser capaz de produzir conhecimentos para possibilitar aos

acadêmicos compreender a relação entre teoria e prática social como sendo algo a ser

conquistado juntamente com movimentos, instituições e organizações sociais que estão

empenhados na mudança radical da sociedade.

2.2.6. A Cultura como Matriz Pedagógica

A cultura é elemento fundamental na compreensão da sociedade, tendo em vista a

relação homem/natureza para a produção de sua existência, ou seja, o trabalho humano

modificando a natureza e sendo modificado por ela. A cultura resulta, assim, do trabalho e

da ação coletivizada dos homens, sendo entendida como a máxima elaboração humana num

modelo social com base numa sociedade de classes que valoriza o pensar em detrimento do

fazer.

Sob uma ótica da complexificação da sociedade nos últimos tempos e do advento da

expansão da perspectiva democrática, a cultura passa a ser instrumento de reflexão e

apropriação dos trabalhadores para a superação de sua condição de expropriados pelo

sistema dominante. Desse modo, deixa de ser algo intangível para se tornar meio de

25

1983

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emancipação, o que, por sua vez, envolve conceber que saber é sinônimo de poder26

.

Na esteira dessa abertura cultural, bem como na perspectiva do direito ao acesso aos

bens culturais, econômicos e sociais atrelados à educação, a escola passa a ter que assumir e

acolher todos os que a ela chegam, seja pelo processo de conscientização, seja pela força da

legislação, que atualiza o projeto de “educação para todos”. Esse processo está, de imediato,

relacionado ao próprio sistema implantado, pois, para esse “todos”, são oferecidos alguns

tipos de conhecimento e níveis de escolaridade, atribuindo aos indivíduos a culpabilidade

por não conseguir alcançar a meritocracia, tão característica do sistema vigente.

Logo, a escola é forçosamente obrigada a lidar com as formas diferenciadas de

saberes, tornando-se, nesse contexto, um ambiente diverso e plural. Não há como negar a

diversidade em seu interior, sendo fundamental encontrar meios pedagógicos para lidar com

ela. Em consequência, a ideia de cultura enquanto máxima elaboração humana necessita

ampliar-se a fim de atender às prerrogativas advindas dessa nova realidade cotidiana da

escola, a fim de interconectar os conhecimentos científicos ou clássicos aos saberes das

diferentes identidades presentes na sala de aula, originando o conceito de diversidade

cultural, que é a necessidade do reconhecimento das diferentes culturas e seus modos de ser-

estar na realidade humana.

Os documentos que orientam a formação de professores no Brasil têm apresentado a

necessidade de discutir o tema da diversidade cultural. Embora se tenha estabelecido a

questão da pluralidade cultural como uma das questões específicas a ser debatidas durante a

formação, um exame sobre as diretrizes para o ensino superior revela a devida preocupação

com a formação de profissionais que utilizem conhecimentos de teorias pedagógicas para

melhor organizar e analisar sua prática a partir de uma perspectiva que considere a

diversidade de classe e outras que estão presentes no contexto escolar, em sua dimensões

histórica, econômica e sociopolítica.

Sob o olhar da diversidade, os aspectos da etnia, gênero, identidade e subjetividade

passam a fazer parte da composição formativa a que se pretende o curso de Pedagogia do

campus de Rolim de Moura.

A cultura tem grande importância nas formas de organização social, sendo um dos

aspectos fundamentais para uma análise crítico-organizativa da sociedade. O compromisso

de inserir a diversidade cultural na proposta curricular se ancora na necessidade de

questionar o modelo capitalista homogeneizante e homogeneizador da sociedade em geral,

que em última instância explora tudo e todos que podem servir para aglutinar seus

26

Foucault, 2007.

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interesses. Em específico, em território amazônico cada vez mais o capital busca explorar os

bens da natureza e toda a sua diversidade existente enquanto fauna e flora. Assim, o que se

questiona são as representações identitárias construídas ao longo dos anos pelo saber

colonizador eurocentrado, relacionado a etnias, gênero, raça, sexualidade, religião e classe

social.

Ressalta-se que no estado de Rondônia – e Rolim de Moura não foge à regra – há

um contingente de aproximadamente 60% de evangélicos, cuja narrativa reforça os

elementos da prosperidade, família e papéis sociais como forma de manutenção da ordem

social em vigor. Isso está presente no curso de Pedagogia, e não discuti-lo, com todos os

elementos que compõem a diversidade, é negar o seu potencial para fortalecer a luta de

classe.

Nessa diretiva, autores como Moreira27

argumentam que a diversidade cultural deve

estar presente no currículo desenvolvido nas universidades públicas do país. Segundo

Moreira e Canen28

, a formação de professores, especificamente, precisa rever suas

condições de funcionamento com urgência no que toca à presença da diversidade no

currículo. Portanto, considera-se que uma proposta de formação crítico-organizativa deve ter

como objetivo promover o reconhecimento do potencial pedagógico da diversidade e

preparar os acadêmicos para o trabalho organizacional e propositivo com ela no contexto

escolar e social.

Isso implica, de acordo com esses autores, desenvolver uma prática que possibilite

reduzir preconceitos existentes e estimular atitudes problematizadoras em relação às

diferenças. Além disso, o respeito à diversidade deve considerar a capacidade para assumir

outras perspectivas em relação às práticas escolares. A partir dessa análise e da necessidade

de formação mais sistemática para a questão da diversidade cultural, pretende-se

desenvolver uma formação na qual tenhamos as seguintes preocupações:

Que professores estamos formando, por meio do currículo atual? Professores sintonizados com os padrões dominantes ou professores abertos tanto à

pluralidade cultural da sociedade mais ampla como à pluralidade de identidades

presente no contexto específico em que se desenvolve a prática pedagógica? Professores comprometidos com o arranjo social existente ou professores

questionadores e críticos?29

Esses questionamentos creditam ao curso de Pedagogia possibilitar aos futuros

27

2001 28

2001 29

(MOREIRA, 2001, p. 43).

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pedagogos desenvolver a capacidade de observar e de refletir sobre a diversidade presente

na sua realidade mais próxima, formando professores que saibam utilizar os saberes, as

experiências dos discentes e de suas famílias para orientar as práticas, e que ao mesmo

tempo busquem os conteúdos da realidade da comunidade a que pertencem os seus

educandos. Logo, a formação deve contribuir com os professores a fim de que estes

desenvolvam outras identidades, posturas, bem como “novos saberes, novos objetivos,

novos conteúdos, novas estratégias e novas formas de avaliação”30

.

Para tanto, os pedagogos são desafiados a refletir sobre e a investigar as questões

relacionadas com a vida e a cultura dos grupos mais próximos do contexto local a que

pertencem, oferecendo elementos com os quais as diversas culturas em sala de aula possam

se identificar; ou seja, abordar a diversidade cultural e dotar o pedagogo de uma

compreensão que lhe permita conhecer, respeitar e valorizar diferentes crenças,

conhecimentos, destrezas e valores presentes nas histórias de vida dos educandos.

Uma das preocupações fundamentais do curso nesse sentido deve ser a de enfatizar

as reflexões de cunho político, filosófico e sociológico, tendo como pano de fundo a

diversidade, as culturas, identidades e subjetividade. Por outro lado, tais preocupações

devem tornar-se objeto de estudo durante todo o processo formativo nas disciplinas e

atividades inerentes ao curso e à vida profissional e social. Isso é necessário para que, ao

utilizarmos um discurso a favor da diversidade, não corramos o risco de desenvolver uma

prática pautada em formas padronizadas de conhecimentos que releguem as diferenças a um

único patamar. Dessa forma, considera-se que:

A atividade docente, no atual momento, precisa também se caracterizar como

crítica cultural, como crítica do existente, como questionamento do que se nos

apresenta como natural, como inevitável. Essa abordagem implica afrontar o caráter monocultural do currículo escolar e seu viés eurocêntrico. Implica, ainda,

colocar em cheque a hegemonia da cultura ocidental no currículo, do qual se encontram ausentes outras vozes, particularmente as que se referem às culturas

originárias do continente americano, à cultura negra e de outros grupos

marginalizados. Sem que pretendamos a adição de novos conteúdos ou novas disciplinas, estamos argumentando a favor de outra postura, outra atitude, com

base na qual se incorporem ao currículo contribuições de diferentes grupos

sociais, questionem-se os estereótipos sociais usualmente difundidos na sociedade e explicitem-se as relações de poder que contribuem para a construção do outro,

da diferença.31

Além dos conteúdos a ser trabalhados, considera-se primordial definir estratégias

adequadas que privilegiem o debate sobre a diversidade cultural no decorrer da formação.

30

(MOREIRA; CANDAU, 2003, p, 157). 31

(MOREIRA; MACEDO, 2001, p. 133).

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Essas estratégias devem ser estudadas, promovendo táticas e estratégias emancipatórias pelo

corpo docente do curso, de modo a garantir que a temática esteja presente em todos os

momentos, articulando-se com a teoria e a prática pedagógica.

No que se refere a tais estratégias, encontram-se nos estudos sobre o assunto

algumas sugestões, entre as quais selecionamos, no currículo acadêmico, a procura de

articulação da pluralidade cultural mais ampla da sociedade à pluralidade de identidades

presente no contexto concreto da sala de aula em que se desenvolve o processo de

aprendizagem. A partir dessa preocupação torna-se fundamental que durante a formação

sejam criadas estratégias que levem a pesquisar os universos culturais dos estudantes a fim

de conhecê-los e de que sejam ressignificados por estes sujeitos, ou seja, que se possa

construir um pensamento autônomo considerando o diferente e diverso.

Outra sugestão é a de promover situações em que os discentes possam examinar a

sua própria inserção cultural na sociedade. Assim, todo o currículo deve ser organizado com

base em categorias como “cultura, poder, história, linguagem, diferença, discriminação,

identidades, narrativas e assim por diante”32

. Esse deve ser então um princípio pedagógico

assumido por todos os responsáveis pela formação.

Enfim, a função do curso de Pedagogia do campus de Rolim de Moura é a formação

de educadores capazes de entender que seu fazer profissional é um processo permanente e

que deve ser pautado no conceito de práxis, com a união indissolúvel entre a teoria e prática.

A formação do educador deve abranger, além de uma gama de conhecimentos, uma postura

que lhe permita transcender o fenômeno escolar. Essa postura deve ser crítico-organizativa

contra as relações de produção capitalista e todas as formas de controle ideológico imposto

pelas classes dominantes de nosso país.

Dessa maneira, o corpo docente do curso de Pedagogia do campus de Rolim de

Moura, preocupando-se com a formação de profissionais comprometidos com um novo

projeto de sociedade, proporcionará a esses futuros professores condições para a análise da

realidade educacional, compreensão dos condicionantes ideológicos e uma percepção das

reais vinculações da escola com a sociedade como um todo, de maneira criativa, autêntica,

coerente com a cultura popular, a luta de classe, o trabalho coletivo, e os princípios de

equalização dentro e fora do espaço escolar. Por fim, apoia-se em Santos para reafirmar que

“tem-se o direito de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza e iguais quando a

diferença nos inferioriza”33

.

32

(MOREIRA e CANEM, 2001, p.32) 33

2001

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2.3. JUSTIFICATIVA

É de responsabilidade da instituição escolar a socialização do conhecimento,

transformando-o em saber escolar e democratizando-o, além de assumir compromissos

com um projeto social, político e ético que contribua para a consolidação de uma

sociedade equitativa, “democrática”, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos

indivíduos e grupos sociais, agindo na perspectiva do processo de transformação das

relações histórico-sociais.

Como parte do processo promotor de transformação das relações históricas e

sociais, tem-se no trabalho pedagógico o princípio educativo e constitutivo da formação

que contempla a amplitude de processos de aprendizagem, tendo por base a totalidade das

atividades pedagógicas na construção dos conhecimentos científicos e saberes populares.

Essa perspectiva é semelhante à concepção de escola do Conselho Nacional de

Educação, que a define como:

[...] instituição que desenvolve uma prática educativa planejada e sistemática

durante um período contínuo e extenso de tempo na vida das pessoas [...]

reconhecida pela sociedade como a instituição da aprendizagem e do contato com

o que a humanidade pôde produzir como conhecimento, tecnologia, cultura.

(CNE/CP nº 009/2001, p. 9-10).

As condições da produção material configuradas nas atuais bases técnico-produtivas

no âmbito da globalização e o capitalismo neoliberal estabelecem novas e complexas

exigências para a escola. Nesse sentido, a qualificação que se pretende para o pedagogo

deve possibilitar-lhe o acesso aos fundamentos da ciência, da técnica e da cultura, bem

como capacitá-lo para a reorganização do trabalho pedagógico escolar e não escolar, por

meio da releitura e intervenção nos processos instituídos e instituintes da sociedade em

geral.

Em tal contexto, a proposta de reformulação curricular concebe o pedagogo, pois,

enquanto profissional da educação que conhece e reconhece o espaço escolar em sua

totalidade, como articulador e organizador do processo político-pedagógico escolar, no bojo

de uma sociedade perpassada por novos paradigmas políticos, econômicos, sociais e

culturais.

Ao se eleger o trabalho como princípio educativo pretende-se superar a fragmentação

do saber pedagógico na formação do pedagogo, na medida em que não se parte de uma

divisão prévia do espaço escolar, tal como apregoa a teoria taylorista, keynesiana, entre

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outras daí derivadas, que dividem o conhecimento pedagógico escolar nos moldes do

processo de organização fabril. Ao contrário, compreende-se que a prática educativa é uma

totalidade contraditória e histórica, inter-relacionada e interdependente.

Desse modo, esta proposta de reformulação do curso de Pedagogia não vê a

formação do pedagogo circunscrita apenas às necessidades provisórias do mercado de

trabalho. A preocupação determinante é construir um referencial teórico-prático

cientificamente consistente que possibilite a esse profissional adquirir o instrumental

necessário à sua atuação competente e comprometida com a escola e a transformação da

sociedade brasileira, tendo em vista que a vida é muito mais do que a dinâmica do mercado,

o qual coisifica o ser humano, tornando-o objeto ao invés de sujeito social.

Por esse motivo, a perspectiva utilizada nesta proposta de reformulação procura

abarcar as categorias básicas do trabalho pedagógico, apreendidas em sua dinâmica teórico-

prática, preponderantemente na integração entre ensino, pesquisa e extensão.

Busca-se assim contribuir para a produção da vida material por meio do

desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado, concomitantemente com

atividades de pesquisa e iniciação científica; práticas em Laboratório de Ensino;

brinquedoteca; iniciação à docência; e o incentivo a atividades de caráter educativo,

científico, cultural e artístico, como por exemplo o projeto de extensão “Amigos da Gente

em Rodas de História”, entre outras ações que integralizam a formação de pedagogo do

campus de Rolim de Moura.

Ademais, o Projeto Pedagógico para o Curso de Pedagogia como se apresenta

reformulado atende às exigências da Resolução CNE/CP nº 02, de 1º de julho de 2015, que

define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos

de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda

licenciatura) e para a formação continuada, bem como outras legislações pertinentes.

Para além das dimensões citadas, outro aspecto a ser considerado é que nos últimos

anos, na Região da Zona da Mata Rondoniense e municípios, têm ocorrido mudanças

históricas, econômicas, sociais, culturais e políticas que necessitam ser inseridas no contexto

do curso. Dentre elas destaca-se o aumento populacional, principalmente das áreas urbanas

desses municípios. Parte disso origina-se da concentração da terra, em que os pequenos

sitiantes estão vendendo seus lotes e migrando para as cidades ou outras áreas de fronteira

agrícola dentro do Estado, como já mencionado neste documento.

Ressalta-se também que nos últimos anos a energia elétrica tem se expandido para

lugares distantes dos centros urbanos, permitindo ao povo do campo o acesso a bens de

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consumo como geladeira, televisão e internet, entre outros, sendo este último um dos que

tem trazido maior impacto na mudança de comportamento dos que demandam pelo curso de

Pedagogia. Esse contato maior com o mundo pelas redes sociais e notícias tem

proporcionado o acesso mais rápido à informação, alterando o modo de relação com os

conteúdos sociais, econômicos, políticos e culturais. Assim, o desafio de lidar com essa

nova realidade é uma das questões a ser enfrentada pelo curso de Pedagogia nesse contexto

atual.

A diversidade que caracteriza a demanda do curso de Pedagogia, como a presença de

maioria evangélica, mulheres, trabalhadores do campo, indústrias e do comércio, grupos

defensores da família nuclear, patriarcal e cristã, portadores de necessidades especiais e

pessoas com transtornos psiquiátricos como bipolaridade, esquizofrenia, entre outros, tem

desafiado a atualização do curso.

O consumismo capitalista e o imobilismo social da juventude de maneira geral têm

tido reflexos na formação dos profissionais do curso de Pedagogia, na medida em que os

propósitos teóricos de caráter emancipatório exigem ações e criticidade em relação ao seu

posicionamento sociopolítico e cultural.

Por fim, a atualização se justifica pela necessidade de atender a esse contexto de

mudanças e formar um novo profissional que atue diante dos desafios atuais e tenha

consciência crítico-organizativa para a construção emancipatória dos trabalhadores, num

debate constante para a mudança social igualitária, que respeite a diversidade e acentue a

solidariedade e valores éticos voltados à coletividade.

2.4. LEGISLAÇÃO

Este Projeto Pedagógico de Curso fundamenta-se nos parâmetros legais que orientam a

promoção da Educação Básica e a formação de professores no Brasil, destacando-se:

1. Lei nº 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

2. Lei nº10.639/03, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada

pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade

da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”;

3. Lei 9795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a

Política Nacional de Educação Ambiental;

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4. Decreto nº 4281 de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de

abril de 1999 sobre Políticas de Educação Ambiental;

5. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais;

6. Decreto nº5626/2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, a qual

dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais;

7. Lei nº 11.645/08, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a qual

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da

Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”;

8. Lei nº 13.146/15, que Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência

(Estatuto da Pessoa com Deficiência);

9. Decreto nº 6.775/2009, que institui, dentre outras providências, a Política Nacional de

Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica;

10. Resolução CNE/CP nº01/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana;

11. Parecer CNE/CP nº03/2004, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana;

12. Resolução CNE/CP nº 01/2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação em Direitos Humanos;

13. Resolução CNE/CP nº 02/2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Ambiental;

14. Resolução CNE/CEB nº 04/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais para a Educação Básica;

15. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação –

PNE.

16. Resolução CNE/CP nº 02, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,

cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a

formação continuada;

17. Resolução nº 278/CONSEA, de 04 de junho de 2012.

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2.5. PERFIL DO EGRESSO

Este curso, seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica

para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, busca a

formação de um profissional da área de Educação que atenda às demandas do século XXI e

da Região Norte do nosso país. Isto é, busca formar um profissional com formação para

atuar na docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na

coordenação de processos educativos em situação escolar e não escolar e na produção e

difusão de conhecimentos no campo educacional, contemplando a formação para atuar com

a educação de jovens e adultos, com a educação do campo, com a inclusão de pessoas com

necessidades educativas especiais e com as populações tradicionais da Amazônia.

A matriz curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia proporciona vivências

educativas aos licenciandos que deverão resultar em uma formação que os permita se

expressar como seres reflexivos que têm no pensamento crítico a inspiração para as suas

formas de conduta e ação. Trata-se de um curso que possui um currículo que oferece

vivências educativas em outros espaços constituintes da sociedade contemporânea, para

além do espaço escolar. Assim, o egresso do Curso de Licenciatura em Pedagogia do

campus de Rolim de Moura da Unir deverá possuir o seguinte perfil:

Compreender que a Licenciatura em Pedagogia trata do campo teórico-investigativo

da educação, do processo de ensino e de aprendizagens e do trabalho pedagógico que

se realiza na práxis social;

Compreender a docência como atividade pedagógica inerente aos processos de

ensino e de aprendizagens, além daquela própria da gestão dos processos educativos

em ambientes escolares e não escolares, como também na produção e disseminação

de conhecimentos da área da Educação;

Compreender que os processos de ensinar e de aprender acontecem de forma

dialógica, isto é, tanto educadores como educandos ensinam e aprendem, uns com os

outros;

Desejar atuar enquanto docente na Educação Infantil e/ou nos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental;

Produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico do campo educacional;

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Gerir processos educativos e formativos para garantir a educação dos sujeitos na

Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

Elaborar projetos pedagógicos e organizar o trabalho pedagógico em espaços

escolares e não escolares;

Articular a gestão democrática e participativa na organização do trabalho escolar, no

planejamento, na execução e avaliação de propostas pedagógicas na escola, nos

sistemas educacionais e em ambientes não escolares;

Compreender a realidade histórica, econômica, política e social, tendo condições de

atuar como sujeito de transformação, em defesa de uma educação de qualidade,

como direito humano;

Interagir com o meio local e regional e sobre ele atuar numa perspectiva projetiva e

de pesquisa que contribua para o desenvolvimento humano, socioeconômico e

cultural da população amazônica, especialmente defendendo as maiorias

marginalizadas, com sensibilidade e compromisso com a defesa do meio ambiente e

da biodiversidade.

Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,

equânime e igualitária.

2.6. PERFIL DO CURSO

2.6.1. Contextualização e funcionamento do curso

a. Nome do curso

Licenciatura em Pedagogia.

b. Endereço de funcionamento

Universidade Federal de Rondônia – Campus de Rolim de Moura, localizado na Av. Norte

Sul, nº 7300, Bairro Nova Morada, município de Rolim de Moura - RO, CEP 76940-000, e-

mail: [email protected] e telefone: (69) 3449-3828.

c. Ato de criação para autorização e reconhecimento ou Ato autorizativo anterior para

renovação de reconhecimento

O curso de Pedagogia foi autorizado pela Resolução nº 009/1989 do CONSEPE e reconhecido

pela Portaria nº 794, de 14 de dezembro de 2016, publicada no DOU nº 240 de 15 de

dezembro de 2016, seção 1, páginas 43-45.

d. Número de vagas pretendidas

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O curso oferece 40 vagas com entrada no segundo semestre acadêmico.

e) Conceito Preliminar de Curso – CPC

3.

f) Turnos de funcionamento

Períodos vespertino e noturno.

g) Carga horária total do curso

3.800 horas.

h) Tempos mínimo e máximo de integralização

Mínimo de oito e máximo de doze semestres. O curso está estruturado para ser integralizado

em quatro anos (oito semestres). Flexibiliza-se ao acadêmico a possibilidade, dentro das

suas condições, de concluir nesse tempo mínimo de quatro anos e/ou no tempo máximo de

seis anos. Cabe ressaltar ainda que, no caso de não se formar nesses prazos, ter que,

obrigatoriamente, adequar-se às alterações que porventura ocorram na matriz curricular do

curso.

i) Histórico do curso; portaria de criação (ou ato de convalidação)

O Curso de Pedagogia implantado em 1989 de acordo com Resolução Nº

009/1989/CONSEPE teve como habilitação Supervisão Escolar de 1° e 2° graus, formando

sua primeira turma em 1993. Seu primeiro reconhecimento foi dado pela portaria Nº

1784/1993. Em 1999 a autorização de funcionamento foi deliberada pela resolução Nº 281

de 18/04/1999. Ao longo dos anos houve mais duas renovações de reconhecimento, a saber:

em 2012, pela Portaria 286, de 21/12/2012, e em 2016, pela Portaria 794, de 14/12/2016.

Atualmente o curso possui quatro turmas, sendo duas no horário vespertino e as outras duas

no período noturno.

O PPC vigente foi aprovado pela resolução N° 237/CONSEA, de 9 de junho de 2010. Ao

longo de seus 29 anos de funcionamento houve outras habilitações, além da de Supervisão

Escolar de 1° e 2° graus: as turmas formadas em 1996 tiveram como habilitação Magistério

das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Magistério das Disciplinas Pedagógicas do 2°

Grau; uma das turmas que se formou em 2002 teve como habilitação Magistério das Séries

Iniciais do Ensino Fundamental; as demais turmas que se formaram de 2002 a 2014 tiveram

como habilitação Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. De 2014 em

diante as habilitações foram extintas. Em 29 anos de existência, foram 30 turmas formadas.

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j) Integração entre ensino, pesquisa e extensão (descrição das atividades que as

integrem)

O Departamento de Educação (DEPED) é responsável pelas atividades de Ensino do Curso

de Pedagogia. Os docentes ministram as diferentes disciplinas, considerando sua formação e

experiência nos diferentes componentes curriculares. O curso de Pedagogia do campus de

Rolim de Moura desenvolve atividades de pesquisa e extensão alinhadas às respectivas áreas

de ensino dos seus docentes. Nas atividades de ensino do curso, contribuem com o

aprendizado acadêmico e as práticas docentes os seguintes programas:

- Programa de Monitoria Acadêmica;

- Programa de Mobilidade Estudantil, em âmbitos nacional e internacional;

- Programa de Iniciação à Docência;

- Programa de Iniciação Científica.

As atividades de pesquisa são desenvolvidas através dos seguintes grupos de

pesquisa vinculados ao DEPED: Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação na

Amazônia (GEPPEA), Centro de Estudos Marxistas em Educação e História na Amazônia

(CEMEHIA), Grupo de Estudos e Pesquisas Materialismo Histórico e Dialético na Educação

(GEPMHDE), Grupo de Estudos e Pesquisas de Espacialidades Amazônicas (GEAM), Grupo

de Pesquisa em Política, Gestão e Avaliação da Educação Escolar (GPPGAE). Os cinco

grupos estão cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Além dos trabalhos

desenvolvidos nos respectivos grupos, os docentes desenvolvem projetos de pesquisa

institucionalizados junto à Pró Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PROPesq).

As atividades de extensão ocorrem regularmente através de cursos, palestras e

projetos que são submetidos à PROCEA. Nessas atividades a participação discente na

organização e execução ocorre por meio da Monitoria do Evento.

De acordo com o PDI UNIR 2014, há várias ações previstas para a melhoria do

ensino, pesquisa e extensão34

. Em especial, com relação ao objetivo 7.5, “Melhorar a

qualidade no ensino de graduação e pós-graduação”, o DEPED tem investido especialmente

nas seguintes metas: atualizar seu PPC, com a criação de uma Comissão através da Ordem

de Serviço Nº 009/2018/DCRM/UNIR, de 13 de março de 2018, quando o departamento

reuniu-se para adequar seu PPC às novas exigências legais; fomentar a formação continuada

do corpo docente e técnico-administrativo, objetivando a melhoria do ensino de graduação e

34 PDI, pp. 71-75, disponível em:

http://www.pdi.unir.br/downloads/2692_pdi_unir_2014_2018_versao_pos_consun_15_de_junho_2014_177.p

df

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pós-graduação, até 2018. Desde 2010, o DEPED tem afastado docentes para cursarem

doutorado na área de Educação.

As atividades de ensino, pesquisa e extensão também estão vinculadas aos dois

laboratórios do curso: Brinquedoteca e Laboratório de Ensinagem, bem como ao espaço do

projeto de extensão Amigos da Gente em Rodas de História. Além de aulas ministradas

nesses locais, durante os estágios acadêmicos os espaços recebem crianças e professoras das

escolas públicas, em atividades planejadas durante o período de estágio.

Dessa maneira, ao longo da formação os acadêmicos são estimulados a participar

de projetos de extensão, pesquisa e outros eventos formativos promovidos pela própria

instituição ou outras entidades, as quais são denominadas no projeto como atividades

complementares.

As atividades curriculares complementares correspondem a 200 horas. O

Departamento de Educação organiza obrigatoriamente três atividades complementares para

o cumprimento de 60 horas, das 200 exigidas. Essas três atividades correspondem à

participação dos acadêmicos na Brinquedoteca, durante o terceiro período, como monitores

no atendimento às crianças e na organização pedagógica das ações da brinquedoteca, sob a

supervisão do docente coordenador do espaço, com carga horária de 20 horas. À realização,

no quarto período, de um Seminário de Iniciação à Pesquisa, com carga horária de 20 horas,

e no oitavo com a realização do Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),

também com carga horária de 20 horas. A carga horária restante deve ser cumprida por meio

da participação em projetos de extensão, pesquisa e outros eventos formativos promovidos

pela própria instituição ou outras entidades, conforme normatização em critérios próprios

pelo DEPED (Anexo).

k) Titulação conferida aos egressos

Licenciado em Pedagogia.

l) Modos e períodos de ingresso e número de vagas por período

O curso de Licenciatura em Pedagogia do campus de Rolim de Moura possui ingresso anual

com entrada de 40 acadêmicos no segundo semestre do ano letivo. É ofertado em dois

turnos, vespertino e noturno, com entradas alternadas em relação ao turno, ou seja, nos anos

pares a entrada acontece no período vespertino; nos anos ímpares, no turno noturno; e assim

sucessivamente. A entrada alternada intenciona atender a um número maior de ingressantes,

tendo em vista que muitos optam por cursar a universidade em período diurno e outros, por

motivos de trabalho, optam pelo período noturno.

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Além disso, o Processo Seletivo da Universidade Federal de Rondônia é realizado

anualmente e se dá com base na legislação vigente, como previsto no artigo 72 do

Regimento Geral da UNIR. Se houver alterações no Regimento Geral, as formas de ingresso

serão regidas pela nova legislação.

Ainda de acordo com o Regimento Geral da UNIR, o artigo 72, que trata do processo

seletivo de ingresso, especifica que tal processo se dará:

I – por processo seletivo: O ENEM é a única forma de ingresso aos cursos da

Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Os interessados em

ingressar na UNIR, após a prova, devem aguardar a publicação do edital da

universidade, por meio da Comissão Permanente de Processo Seletivo de

Discentes (CPPSD);

II – por convênio ou acordo cultural internacional;

III – por transferência;

IV – para portadores de diplomas de nível superior em cursos afins, nas vagas

existentes nos cursos;

V – para portadores de diplomas de nível superior em cursos não afins

através de vagas oriundas de processo seletivo;

VI – para portadores de licenciaturas curtas para sua plenificação;

VII – para portadores de diploma de nível superior, para programa de

complementação pedagógica.

m) Regime de oferta de matrícula

Curso semestral, com matrícula semestral.

n) Calendário acadêmico (número de semanas de aula, eventos como semanas

acadêmicas)

O calendário acadêmico é aprovado anualmente pela UNIR, por meio de resolução do

Conselho Acadêmico (CONSEA). O curso de Pedagogia do campus de Rolim de Moura

observa o número de dias letivos preceituados pela Resolução nº 02 CNE/CES, em seu

artigo 2º, inciso I, de 18 de junho de 2007, que afirma que a carga horária total dos cursos,

ofertados sob regime seriado, por sistema de crédito ou por módulos acadêmicos, atendidos

os tempos letivos fixados na Lei nº 9.394/96, deverá ser dimensionada em, no mínimo, 200

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(duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo (MEC, 2007). Os 200 dias letivos por ano

equivalem a 40 semanas de aulas, com aproximadamente seis dias letivos por semana, pois

o curso poderá ter oferta de disciplinas aos sábados. Assim, tendo em vista Resolução 500

CONSEA/12/10/2017, que estabelece a hora-aula dos cursos da Universidade Federal de

Rondônia, as turmas do período vespertino, com início do horário das aulas às 13:15 e

término às 17:30, computam um total de no mínimo 20 dias de aula por disciplina de 80

horas. Já as turmas em funcionamento no período noturno, com início das aulas às 19:00 e

término às 22:35, computam um total de no mínimo, 24 dias de aula, por disciplina de 80

horas.

Destaca-se ainda a realização anual da Semana Acadêmica da Pedagogia, evento realizado

no segundo semestre do ano letivo pelos acadêmicos em parceria com a Coordenação do

Curso, bem como a Semana de Acolhimento ao Discente.

o) Distribuição da carga horária em componentes curriculares obrigatórios,

componentes curriculares complementares de graduação (DCN)

De acordo com a resolução CNE/CP nº 02/2015, Art. 13, § 1º, alíneas I,II,III e IV, o PPC

apresentado tem a seguinte distribuição da carga horária:

I - Núcleo de Estudos de Formação Geral;

II - Núcleo de Aprofundamento e Diversificação;

III - Núcleo de Estudos Integradores.

p) Descrição das formas de ingresso

O preenchimento das vagas no curso atenderá aos critérios estabelecidos para as diferentes

modalidades de ingresso da Universidade: Processo Seletivo Regular (Exame Nacional do

Ensino Médio ou outro exame de seleção estabelecido legalmente pela Universidade);

Processo Seletivo Complementar (preenchimento de vagas ociosas); Transferência

Compulsória; Regime Especial; Programa de Mobilidade Acadêmica Interinstitucional e

Intrainstitucional; ou outras formas autorizadas pelo Conselho Universitário, se houver,

como políticas de ações afirmativas indígenas, afrodescendentes, entre outras.

2.7. ESTRUTURA CURRICULAR

a) Componentes curriculares obrigatórios

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Considerando a diversidade regional e a autonomia pedagógica desta Instituição, e

em conformidade com a Resolução CNE/CP n° 02/2015 de 1º de julho de 2015, o Curso de

Licenciatura em Pedagogia do Campus de Rolim de Moura está estruturado em três núcleos,

a saber:

I - Núcleo de Estudos de Formação Geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e

do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades

educacionais: 1.600 horas;

II - Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de estudos das áreas de atuação

profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto

pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino: 1.520 horas;

III - Núcleo de Estudos Integradores para enriquecimento curricular: 680 horas.

De acordo com a Resolução CNE/CP nº 02, de 1º de julho de 2015, os referidos Núcleos

são caracterizados da seguinte forma:

I. Núcleo de Estudos de Formação Geral – NFG

Este núcleo visa articular a aplicação de princípios e concepções de diferentes

áreas do conhecimento que são pertinentes ao campo da Pedagogia, os quais,

em processo de diálogo interdisciplinar, contribuirão para o desenvolvimento

das pessoas, das organizações e da sociedade. Dessa forma, todas as áreas de

conhecimento que ajudem aos acadêmicos a construir bases sólidas para a

compreensão dos processos educativos, sociais e políticos de uma sociedade,

em sua complexidade, estarão organizadas neste núcleo.

II. Núcleo de Aprofundamento e Diversificação – NAD

Este núcleo está voltado ao aprofundamento das áreas de atuação profissional

que foram priorizadas neste Projeto, oportunizando aos acadêmicos a

possibilidade de investigar sobre processos educativos e em diferentes

situações escolares e não escolares, sendo estas institucionais ou não

institucionais. Além disso, este núcleo deve garantir a construção de saberes

necessários à avaliação, criação e uso de materiais didáticos, procedimentos e

processos de ensino e aprendizagem que contemplem a diversidade social e

cultural da sociedade brasileira e suas especificidades regionais, bem como a

elaboração de propostas educacionais consistentes e inovadoras, a partir do

estudo, análise e avaliação de teorias da educação.

III. Núcleo de Estudos Integradores – NEI

Este núcleo possibilitará aos acadêmicos o enriquecimento curricular através

da participação em seminários e estudos curriculares, em projetos de

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iniciação científica, de monitoria ou extensão, orientados pelo corpo docente

do campus de Rolim de Moura da UNIR.

A Tabela seguinte apresenta a distribuição da carga horária total do curso proposto,

observando a divisão nos três núcleos:

Distribuição da Carga Horária por Núcleo

PERÍODO NFG NAD NEI TOTAL

I 320 --- 80 400

II 360 --- 40 400

III 400 --- 20 420

IV 80 220 120 420

V --- 480 ---- 480

VI 80 480 --- 560

VII 80 480 --- 560

VIII --- 320 240 560

TOTAL 1.320 1.980 500 3.800

Fonte: Os autores (2018).

O Núcleo de Estudos de Formação Geral destina-se aos fundamentos teórico-

práticos para a compreensão do trabalho pedagógico em toda a sua totalidade. Nesse

sentido, constitui-se a partir de uma abordagem tanto do ensino como das visões sociais

que o explicam e o informam, analisando suas implicações epistemológicas e a forma

como determinam a prática pedagógica e a organização dos espaços e dos tempos

escolares, contextualizando os diferentes projetos educacionais para a sociedade brasileira

e situando-os para além dos espaços educativos formais.

NÚCLEO DE ESTUDOS DE FORMAÇÃO GERAL

DISCIPLINAS CH. CR

T P

Língua Portuguesa 80 ____ 04

Filosofia 80 ____ 04

Sociologia 80 ____ 04

Antropologia e Educação 80 ____ 04

História da Educação I 80 ____ 04

Filosofia da Educação 80 ____ 04

Sociologia da Educação 80 ____ 04

Psicologia da Educação I 80 ____ 04

Psicologia da Educação II 80 ____ 04

História da Educação II 80 ____ 04

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Didática 60 20 04

Tecnologias e Mídias na Educação 40 ____ 02

Políticas Públicas e Educação 80 ____ 04

Legislação Educacional 80 ____ 04

Avaliação Educacional 60 20 04

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 80 ____ 04

História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e

Indígena

60 20 04

História da Amazônia 80 ____ 04

Total 1.340 60 70

O Núcleo de Aprofundamento e Diversificação compreende as disciplinas

específicas da formação e visa à qualificação do pedagogo para os diferentes campos de

atuação profissional, os quais traduzem o âmbito da especificidade da sua formação e

atuação profissional. Essa especificidade se define na docência em diferentes níveis de

ensino: Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Pretende-se, portanto,

consolidar uma nova identidade profissional do pedagogo, a partir de uma base de formação

que contemple um conjunto articulado de conhecimentos mínimos necessários que os

qualifiquem para atuar nos espaços educativos formais e não formais, numa perspectiva de

totalidade.

NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO E DIVERSIFICAÇÃO

Disciplinas CH. CR

T P

Currículo da Educação Infantil e dos Anos Iniciais 60 20 04

Gestão Educacional 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Educação de Jovens e

Adultos

60 20 04

Fundamentos e Práticas da Alfabetização I 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Alfabetização II 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Educação Infantil I 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Educação Infantil II 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Educação Ambiental 60 20 04

Fundamentos e Práticas do Ensino de Geografia 60 20 04

Fundamentos e Práticas do Ensino de História 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Língua Portuguesa 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Educação Matemática I 40 20 03

Fundamentos e Práticas da Educação Matemática

II

60 20 04

Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências 60 20 04

Fundamentos e Práticas da Educação Inclusiva 60 20 04

Fundamentos e Práticas em Recreação e Jogos 60 20 04

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Fundamentos e Práticas do Ensino de Arte 60 20 04

Educação do Campo e dos Territórios Amazônicos 80 --- 04

Estágio Supervisionado em Ambientes Não

Escolares (fora do horário)

80 ____ 04

Estágio Supervisionado em Ambientes Escolares I

(fora do horário)

160 ____ 08

Estágio Supervisionado em Ambientes Escolares II

(fora do horário)

160 ____ 08

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 80 ____ 04

Total 1.560 340 78

O Núcleo de Estudos Integradores se materializa através de disciplinas que

promovem a iniciação à pesquisa como um elemento integrador entre a formação inicial e a

prática real dos/as pedagogos/as em ambientes escolares e não escolares. Também se

agregam a este núcleo as atividades em seminários de pesquisa, monitoria, participação em

eventos na área de educação, participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão, além

de outras atividades a serem regulamentadas ou validadas pelo Colegiado do Curso de

Pedagogia.

Estão nele inseridas também as disciplinas eletivas que têm por objetivo garantir

outros conhecimentos acerca da diversidade de temáticas necessárias à formação de

educadores. Propomos nesse PPP a disciplina de Tópicos Avançados como disciplina

eletiva, com o intuito de proporcionar oportunidade de aprofundamento de estudos ligados

a temas que correspondam às disciplinas, às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa

do corpo docente do curso, por isso não possui ementário pré-definido.

Obrigatoriamente os acadêmicos terão que cursar duas eletivas para a integralização

do currículo. No momento da matrícula, optarão entre o rol de disciplinas ofertadas, que

podem variar de acordo com sugestões de professores/as e alunos/as e conforme aprovação

prévia pelo Conselho Departamental. Para que uma disciplina possa ser oferecida será

necessário um mínimo de vinte matrículas.

As disciplinas eletivas a serem oferecidas na implantação do Projeto Pedagógico são

as listadas a seguir, cujas ementas se encontram em anexo.

NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES

DISCIPLINAS ELETIVAS CH. CR

T P

Fundamentos de Educação a Distância 40 02

Gênero e Educação 40 02

Literatura Infantil 40 02

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Leitura e Produção de Texto 40 02

Educação Popular 40 02

Tópicos Avançados 40 02

NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES

DISCIPLINAS CH. CR

Metodologia do Trabalho Científico 80 04

Introdução à Pesquisa em Ciências Humanas 60 03

Pesquisa em Educação 80 04

Eletivas I 40 02

Eletiva II 40 02

Atividade complementar na Brinquedoteca 20 01

Seminário de Iniciação à Pesquisa (Atividades

Complementares) – fora do horário

20 01

Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso – fora do

horário

20 01

Atividades Complementares – fora do horário 140 07

Total 500 25

b) Componentes curriculares complementares

Ao longo da formação os acadêmicos serão estimulados a participar de projetos de

extensão, pesquisa e outros eventos formativos promovidos pela própria instituição ou

outras entidades, que são denominadas no projeto como atividades complementares.

Além disso, o Departamento de Educação promove juntamente com os acadêmicos a

Semana de Pedagogia, evento que vem se consolidando como importante espaço para

discutir as demandas atuais da educação, bem como questões específicas, objetivando

fortalecer o ensino. Organizado pelo Centro Acadêmico de Pedagogia Walquíria Afonso da

Costa e pelo DEPED, procura manter em suas edições o objetivo geral de promover o debate

sobre os problemas da educação brasileira, difundir o conhecimento científico, as teorias da

educação, as políticas educacionais e as práticas pedagógicas, além de possibilitar a

integração científica, política e cultural, assim como a troca de experiência entre os

participantes. Além das apresentações de trabalhos, são também propostos debates e

discussões organizados por meio de palestras, mesas-redondas e rodas de conversas, além da

publicação dos trabalhos apresentados. Com o intuito de trazer os egressos para reunirem-se

às discussões sobre a experiência educativa, propõe ainda um espaço para oficinas e relatos

de experiências.

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Outra ação como componente curricular complementar é a participação dos

acadêmicos na Brinquedoteca durante o terceiro período, como monitores no atendimento às

crianças e na organização pedagógica das ações do laboratório, sob a supervisão do docente

coordenador do espaço. O curso oferece a realização, no quarto período, de um Seminário

de Iniciação à Pesquisa e, no oitavo, a realização do Seminário de Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC).

Destacam-se ainda as atividades do projeto de extensão “Amigos da Gente em Roda

de História”, coordenado por um docente do Departamento de Educação e que tem por

objetivo estimular a leitura junto às crianças e aos adolescentes de escolas da rede pública

do município de Rolim de Moura, e ao mesmo tempo contribuir para a formação de

mediadores de leitura e contadores de história entre os professores das redes públicas de

ensino e os acadêmicos do curso de Pedagogia. Os acadêmicos têm a oportunidade de

participar das ações desenvolvidas pelo projeto, como por exemplo: oficinas de contação de

história, de literatura infantil e de escrileitura: experimentações de outras possibilidades de

ler e escrever.

Outro evento vinculado ao DEPED refere-se ao Seminário de Educação, que acontece

há dez anos, na modalidade intercampi. É, assim, um evento assumido por três

departamentos: além do DEPED de Rolim de Moura, o Departamento de Ciências da

Educação/Vilhena/UNIR e o Departamento de Ciências Humanas/Ji-Paraná/UNIR. Os três

departamentos assumiram o compromisso de, ousadamente, em uma perspectiva intercampi,

dar continuidade a esse espaço de reflexão acadêmica e escolar.

Há ainda a participação dos acadêmicos em programas como o de Bolsa de Iniciação

à Docência (PIBID) e o da Residência Pedagógica, aderidos pelo Departamento de Educação.

c) Matriz curricular organizada em forma de tabela ou quadro por semestres

Ord. Pré-requisito Disciplina CH CR

I PERÍODO

01 Metodologia do Trabalho Científico 80 04

02 Língua Portuguesa 80 04

03 Filosofia 80 04

04 Sociologia 80 04

05 Sociologia da Educação 80 04

Subtotal da Carga Horária 400 20

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Pré-

requisito Disciplina CH CR

II PERÍODO

06 História da Educação I 80 04

07 Filosofia da Educação 80 04

08 Antropologia e Educação 80 04

09 Psicologia da Educação I 80 04

10 Tecnologias e Mídias na Educação 40 02

11 Eletiva I 40 02

Subtotal da Carga Horária 400 20

Código Pré-

requisito Disciplina CH CR

III PERÍODO

12 Psicologia da Educação II 80 04

13 História da Educação II 80 04

14 História da Amazônia 80 04

15 Didática 80 04

16 Avaliação Educacional 80 04

17 Atividade Complementar na Briquedoteca 20 1

Subtotal da Carga Horária 420 21

Código Pré-

requisito Disciplina CH CR

IV PERÍODO

18 Introdução à Pesquisa em Ciências Humanas 60 03

19 Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática I 60 03

20 Currículo da Educação Infantil e dos Anos Iniciais

do Ensino Fundamental 80 04

21 Fundamentos e Práticas em Alfabetização I 80 04

22 História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e

Indígena 80 04

23 Eletiva II 40 02

24 Seminário de Iniciação à Pesquisa (Atividades 20 01

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Complementares – fora do horário)

Subtotal da Carga Horária 420 21

Código Pré-

requisito Disciplina CH CR

V PERÍODO

25 Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática

II 80 04

26 Fundamentos e Práticas da Educação Infantil I 80 04

27 Fundamentos e Práticas em Alfabetização II 80 04

28 Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências 80 04

29 Fundamentos e Práticas da Educação Especial 80 04

24 Estágio Curricular em Ambientes Não Escolares 80 04

Subtotal da Carga Horária 480 24

Código Pré-

requisito Disciplina CH CR

VI PERÍODO

30 Legislação Educacional 80 04

31 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua

Portuguesa 80 04

32 Gestão Educacional 80 04

33 Fundamentos e Práticas do Ensino de História 80 04

34 Fundamentos e Práticas da Educação Infantil II 80 04

35 15, 20 e

26 Estágio Supervisionado em Ambientes Escolares I 160 08

Subtotal da Carga Horária 560 28

Código Pré-

requisito Disciplina CH CR

VII PERÍODO

36 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 80 04

37 Políticas Públicas e Educação 80 04

38 Fundamentos e Práticas da Educação Ambiental 80 04

39 Fundamentos e Práticas do Ensino de Geografia 80 04

40 Fundamentos e Práticas da Educação de Jovens e 80 04

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Adultos

41 15 e 20 Estágio Supervisionado em Ambientes Escolares II 160 08

Subtotal da Carga Horária 560 28

Código Pré-

requisito Disciplina CH CR

VIII PERÍODO

42 Educação do Campo e dos Territórios Amazônicos 80 04

43 Fundamentos e Práticas do Ensino de Arte 80 04

44 Fundamentos e Práticas em Recreação e Jogos 80 04

45 1 e 18 Pesquisa em Educação 80 04

46 1 e 18 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 80 04

47 Seminário de TCC (Atividades Complementares –

fora do horário) 20 01

48 Atividades Complementares (fora do horário) 140 7

Subtotal da Carga Horária 560 28

TOTAL GERAL DA CARGA HORÁRIA 3800 190

d) Língua brasileira de sinais – Libras

Considerando o que dispõe o Decreto Federal Nº 5.626 de 22 de dezembro de 2015,

e visando à formação de profissionais que consigam dialogar com as diferenças sociais

existentes e incluir todos e todas ao sistema educacional brasileiro, o oferecimento da

disciplina de Língua Brasileira de Sinais passa a ser obrigatório na grade curricular do curso

de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia - Campus Rolim de

Moura. Segundo o Decreto, a disciplina de Libras deve ser obrigatória para os cursos de

Licenciatura e optativa para os demais cursos.

e) Estudos referentes à temática das Relações Étnico-Raciais

Este componente curricular é contemplado no quarto Período da grade curricular

com a disciplina História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, com a finalidade

de atender à legislação vigente e fornecer a base teórica no que se refere ao respeito à

diversidade e à condição étnica da sociedade brasileira.

Curso de Licenciatura em Pedagogia

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a) Para cursos de licenciatura e de Pedagogia, prever ações ou convênios que

promovam a integralização com as redes públicas da Educação Básica

Os estágios curriculares obrigatórios, que compreendem o Estágio Supervisionado

em Ambientes Escolares Não Escolares, no quinto período, o Estágio em Ambientes

Escolares I, no sexto Período, e o Estágio Supervisionado em Ambientes Escolares II, no

sétimo Período, são oportunidades previstas na grade curricular do curso que permitem

estreitar os laços da relação pedagógica e aproximar a comunidade acadêmica da realidade

que envolve a educação básica.

Outra oportunidade fundamental que promove a integralização do curso com a rede

pública da Educação Básica é o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

(PIBID), que tem como objetivo a concessão de bolsas de iniciação à docência para alunos de

cursos de licenciatura e para coordenadores e supervisores responsáveis institucionalmente

pelo programa.

Além desses, as atividades relacionadas aos projetos de extensão executados no

campus de Rolim de Moura podem se apresentar como oportunidades para que os

acadêmicos do curso de Pedagogia se integrem com a Educação Básica já durante a

formação acadêmica. Nesse contexto destacam-se as atividades do projeto de extensão

“Amigos da Gente em Roda de História”, coordenado pelo Departamento de Educação e

que tem por objetivo estimular a leitura junto às crianças e aos adolescentes de escolas da

rede pública do município de Rolim de Moura, e ao mesmo tempo, contribuir para a

formação de mediadores de leitura e contadores de história entre os professores das redes

públicas de ensino e acadêmicos do curso de Pedagogia.

b) Ementário

O ementário está presente no Anexo I deste documento.

c) Informar alterações da matriz curricular, caso haja

Houve algumas inserções e exclusões na nova matriz curricular do curso de Pedagogia, a

saber: exclusão das disciplinas: Eletiva III, Filosofia da Educação II, Crescimento e

Desenvolvimento; inserção das disciplinas: História da Amazônia, Fundamentos e Prática

do Ensino da Matemática I, História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena e da

atividade complementar na Brinquedoteca, ofertada pelo Departamento de Educação. Além

disso, a disciplina de Introdução à Pesquisa com carga horária de 40 horas passou a ser

nomeada de Introdução à Pesquisa em Ciências Humanas, com carga horária de 60 horas. A

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disciplina de Fundamentos e Prática da Educação Inclusiva passou a intitulada de

Fundamentos e Práticas da Educação Especial. Houve ainda a reorganização das disciplinas

ofertadas ao longo dos semestres.

d) Descrição dos requisitos para integralização do currículo

O curso de Pedagogia é semestral com duração de, no mínimo, oito semestres e, no máximo,

doze semestres, conforme regulamenta a Resolução N.º 095 /CONSEA, de 27 de abril de

2005. Para a integralização curricular, o acadêmico deve cumprir a carga horária total de

3.800 horas (190 créditos), que é dividida da seguinte forma: 3.200 horas com disciplinas

obrigatórias, 400 horas de Estágio Curricular Supervisionado e 200 horas de Atividades

Complementares, conforme descrito no item 2.7 sobre a Estrutura Curricular e os

componentes curriculares obrigatórios e complementares.

e) Descrição da avaliação do curso pelo ENADE

Os acadêmicos do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de

Rondônia – Campus Rolim de Moura foram avaliados pela última vez através do Exame

Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) em exame aplicado em 2014, obtendo

conceito 3 (três), conforme publicado no Diário Oficial da União, nº 244 de 22/12/2015.

f) Atividades complementares: Descrever as atividades complementares do curso e

Normatização (DCN)

De acordo com a Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015, artigo 13, parágrafo 1°, inciso IV,

os cursos de formação inicial de professores para atuar na Educação Básica devem

contemplar “200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em

áreas específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do

artigo 12 desta Resolução, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da

extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição”.

A escolha das Atividades Complementares é de responsabilidade do acadêmico,

considerando que a finalidade delas é, principalmente, enriquecer o currículo do curso,

permitindo uma ampliação de seus conhecimentos. Destaca-se que essas atividades sejam

especificamente na área da Educação. Caso o discente não consiga participar de todas as

atividades previstas, poderá completar a carga horária participando mais de uma vez na

mesma atividade. No entanto, a carga horária total não poderá ser cumprida com apenas um

tipo de atividade. A partir do primeiro período do curso, o discente deverá iniciar sua

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participação nas atividades elencadas abaixo, guardando os respectivos comprovantes de

participação. Os comprovantes de participação deverão ser apresentados para o professor

responsável pela disciplina Atividades Complementares, no oitavo período do curso. O

Regulamento das Atividades Complementares corresponde ao anexo. As atividades

passíveis de serem validadas como Atividades Complementares estão agrupadas em cinco

categorias:

I – Graduação/Ensino.

II – Pesquisa e Publicação.

III – Extensão.

IV – Técnica e Artística Cultural.

V – Outras.

Serão consideradas as seguintes atividades para computar 200 horas:

Tabela 3 - Atividades Complementares

Atividade Requisito para

Validação Categoria

Carga Horária

atribuída

Participação em grupos de

estudo ou pesquisa

Certificação de

participação ou declaração

do líder do grupo ou

coordenador do projeto

Pesquisa Até 20 horas por ano

Bolsista ou voluntário (PIBIC,

PIBEX, PIBID; Permanência,

Monitoria, Monitoria Especial

etc.)

Declaração do professor

orientador ou certificado

de participação

Ensino/ Pesquisa/

Extensão Até 30 horas por ano

Participação em órgão colegiado

da UNIR

Declaração do Deped

e/ou Declaração da

Direção do campus

Ensino Até 20 horas por

mandato

Publicação de trabalho em anais

de eventos, revistas científicas,

capítulo de livros

Cópia do artigo/trabalho

publicado com carta de

aceite

Pesquisa

Publicação em

revistas indexadas:

30 horas por

publicação

Publicação científica

em anais de

congresso – trabalho

completo: 15 horas

por publicação

Publicação de

Resumo ou resumo

expandido: 10 horas

por publicação

Publicação noticiada

em jornal: 5 horas

por artigo

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Publicação de

capítulo de livros: 15

horas por capítulo

Apresentação de trabalhos em

eventos da área de Educação

Apresentação de

certificado

Pesquisa/

Extensão

10 horas por

apresentação

Apresentação de seminário de

pesquisa, seminário de TCC,

monitoria na Brinquedoteca

Certificado ou declaração

de apresentação emitida

pelo DEPED

Ensino/ Pesquisa/

Extensão

Carga horária do

certificado/declaraçã

o

Participante como palestrante,

conferencista, mediador ou

debatedor em eventos

acadêmicos

Certificado emitido pelo

evento Pesquisa/Extensão

Carga horária do

certificado ou 4

horas

Trabalho docente extracurricular Declaração emitida pelo

órgão contratante Ensino

10 horas por

semestre

Participação como ouvinte em

visita técnica monitorada por

docente da UNIR

Declaração do professor

supervisor ou do DEPED Ensino/Extensão 5 horas por visita

Certificação de testes de

idiomas/proficiência de línguas

Certificado emitido pela

instituição e/ou

organizações credenciadas

Ensino 30 horas por

certificação

Participação em eventos

Apresentação de

certificados emitidos pelo

evento

Extensão 15 horas no máximo

Participação em cursos de

extensão

Apresentação de

certificado emitido pela

coordenação do curso

Extensão

Carga horária do

certificado até 40

horas

Participação em minicursos,

oficinas e oficinas

Apresentação de

certificado emitido pelo

coordenador do curso

Extensão/Ensino

5 horas por

minicurso e oficinas

10 horas por curso

Organização/monitoria de

evento acadêmico, científico e

cultural

Certificado ou declaração

emitida pelo DEPED ou do

professor da UNIR

organizador do evento

Ensino/

Pesquisa/Extensão 20 horas no máximo

Participação voluntária em

atividades de cunho social,

solidário, educacional

Certificado ou declaração

da entidade promotora do

evento/atividade

Extensão

Carga horária do

certificado até 15

horas/declaração

Apresentação em evento

artístico

Certificado ou declaração

pela instituição promotora

do evento

Extensão/artística 10 horas por evento

Participação em competição

esportiva

Certificado ou declaração

pela instituição promotora

do evento

Extensão/Cultural 5 horas por evento

Participação em sessão de

exibição de filme/cinema, vídeo

ou peça teatral.

Declaração emitida pela

Universidade, pela

Direção do Campus, pelo

chefe de Departamento ou

pelo docente do curso

Ensino/Extensão/T

écnico/Cultual 5 horas por evento

Intercâmbio institucional

internacional, nacional,

Certificado pela

instituição/ou organização

Ensino/Extensão/T

écnica/Cultural

Internacional e

Nacional: 60 horas

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internacional para aquisição de

fluência em língua estrangeira

por intercâmbio

Internacional para

aquisição de fluência

em língua

estrangeira: 45 horas

por intercâmbio

Formação profissional diversa

(inglês, informática, fórum de

debates etc.)

Certificado pela

instituição Técnica 5 horas

Atividades não contempladas,

mas validadas por comissão de

professores

Certificado, declaração ou

correspondente emitida

pela instituição promotora

Outras Até 60 horas

g) Regulamento específico do TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente da grade curricular do curso de

Pedagogia que se constitui como requisito obrigatório e de inteira responsabilidade do

acadêmico para a colação de grau e obtenção do diploma de curso. O TCC se caracteriza

pela produção escrita de uma monografia resultante de um projeto de pesquisa e sua

aplicabilidade. O TCC do Curso de Licenciatura em Pedagogia está normalizado por

regulamento específico (Anexo XX) e tem como objetivo possibilitar aos acadêmicos

aplicar conceitos e métodos apreendidos ao longo dos conteúdos disciplinares e em

situações reais de vivência, articulando teoria e prática, quer por meio de participação, quer

por meio de estudos bibliográficos e de temáticas atinentes à Educação de modo geral e ao

curso de Pedagogia de modo específico.

h) Regulamento específico de Estágio Curricular Supervisionado (ECS)

O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) é um componente da grade curricular do curso

de Pedagogia que se constitui como requisito obrigatório e está normatizado por

regulamento específico (Anexo), configurando-se como um conjunto de atividades

pedagógicas que visa a desenvolver, por meio de processo crescente de complexidade,

estudos teórico-práticos e vivências através da metodologia ação-reflexão-ação.

O ECS deverá contemplar situações de ensino em espaços educativos, atividades

extraclasse e de extensão, fundamentadas nos conhecimentos científicos e que subsidiem a

produção de saberes escolares didaticamente assimiláveis, em função das práticas sociais.

O ECS terá como etapas observação, participação e intervenção pedagógica do

estagiário em ambientes não escolares e nas atividades escolares no âmbito da Educação

Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

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As atividades de ECS devem estar de acordo com o projeto educativo da instituição

acolhedora, com o campo de estágio e com a proposta da Comissão de Estágio e devem

contemplar planejamento, execução e avaliação.

Os ECS devem articular-se à disciplina de Introdução à Pesquisa em Ciências

Humanas e às demais disciplinas do currículo.

O estágio somente realizar-se-á em instituições que tenham condições de

proporcionar experiência prática no âmbito de atuação do pedagogo, segundo o disposto na

regulamentação da Lei 11.788-2008 (art. 9º), que estabelece também que apenas pessoas

jurídicas podem receber estagiários.

O estagiário acadêmico deverá ter cumprindo os pré-requisitos prescritos no PPC do

curso de Pedagogia para a realização do estágio.

Prioritariamente o ECS deverá ser realizado em instituições mantidas pelo Poder

Público (Federal, Estadual e/ou Municipal). São objetivos do ECS:

Proporcionar oportunidades aos acadêmicos para integrar e confrontar teoria e

prática, através de discussões e produção acadêmica;

Possibilitar aos acadêmicos reflexões críticas sobre as realidades educacionais,

ofertando-lhes instrumentos que possam transformá-las;

Capacitar os acadêmicos para conviver, analisar, compreender e intervir na realidade

de sua atuação profissional;

Propiciar aos graduandos experiências de exercício profissional, ampliando e

fortalecendo conhecimentos e atitudes éticas;

Promover a integração entre a Universidade e a comunidade.

i) Descrição sobre a articulação entre teoria e prática, entre ensino, pesquisa e extensão

O princípio da indissociabilidade entre teoria e prática já abordado neste projeto

almeja a coerência com o tripé da Universidade – ensino, pesquisa e extensão –, exigindo

uma articulação entre as disciplinas, as experiências e a pesquisa da realidade, bem como

com as demandas socioformativas, entre outras que vêm da comunidade.

O ensino teoricamente acontece por meio das disciplinas, que por sua vez devem ter

por base a realidade socioeconômica, politica, cultural e social dos envolvidos nesse

processo educativo, possibilitando a práxis. Nessas disciplinas a pesquisa será elemento

formativo, enquanto método pedagógico, porém não se limita a isso, na medida em que

acontecerá também nos projetos de professores em seus grupos. Desse modo, ao iniciar as

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disciplinas o professor deverá realizar um diagnóstico inicial dos problemas e demandas da

comunidade, o qual por sua vez se torna conteúdo a ser aprofundado durante a realização

das referidas disciplinas.

Os desdobramentos desse processo são os subsídios das atividades da ação educativa.

No que se refere ao ensino, este se articula em fundamentos e práticas, ou seja, há um bloco

de disciplinas nominalmente “mais teóricas”, que proporciona sustentação aos elementos da

práxis, como a Filosofia, Antropologia, Sociologia, entre outras que compõem tal bloco; e

há aquelas que trazem os elementos metodológicos que instrumentalizam o futuro

profissional ao domínio da operacionalidade técnica no que diz respeito aos contextos e

processos de aprendizagem, bem como aos seus desdobramentos na realidade, tanto

relacionadas com a pesquisa, bem como às áreas específicas aos conteúdos. Destacam-se,

como exemplo, as disciplinas de Fundamentos e Práticas da Educação Infantil; da Educação

Matemática, de História, entre outras descritas na matriz curricular.

No tocante à diversidade, o curso prevê as disciplinas de Fundamentos da Educação

Indígena; Educação do Campo e dos Povos Tradicionais da Amazônia; e História e Cultura

Africana, Afro-Brasileira e Indígena. Além dessas disciplinas, as discussões sobre gênero,

raça, etnias e religiões ocorrem de modo transversal, articuladas aos conteúdos das outras

disciplinas.

As atividades integradoras do curso também se orientam pelo princípio da pesquisa

como fundamento metodológico e se articulam com o Programa da Residência Pedagógica,

o Programa Institucional Bolsas de Iniciação à Pesquisa (PIBIC) e o Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), os quais, embora não atendam todos os

acadêmicos, servem de instrumentalização para a melhoria da formação profissional.

Entre os elementos necessários para a integralização do curso, os estágios compõem

uma das formas de expressão da práxis educativa que ocorre em ambientes escolares e não

escolares, objetivando a inserção e intervenção direta nos locais em que os acadêmicos

atuarão como profissionais. Para sua execução, também são organizados sob a orientação de

um professor, havendo a necessidade de elaboração de um plano específico a ser

desenvolvido e aplicado nas instituições escolares, conforme regimento próprio.

Os projetos de extensão são para atender também às demandas da comunidade e os

acadêmicos são envolvidos em sua execução, como o Projeto “Amigos da Gente em Rodas

de Histórias”, que atende crianças das escolas estaduais e municipais visando à ampliação

do acesso à leitura, tendo em vista que os acervos infantis nem sempre são disponibilizados

para essas crianças. Além disso, os professores, no decorrer do processo formativo desses

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acadêmicos, realizarão outros projetos de extensão sobre temáticas demandadas pela

comunidade escolar.

Ao longo da formação os acadêmicos serão estimulados a participar de projetos de

extensão, pesquisa e outros eventos formativos promovidos pela própria instituição ou

outras entidades, as quais são denominadas no projeto como atividades complementares.

As atividades curriculares complementares, que correspondem a 200 horas, serão

desenvolvidas ao longo dos períodos do curso e devem ser vinculadas às disciplinas por

meio de projetos elaborados pelos docentes do curso. Tais atividades devem ser aprovadas e

acompanhadas pelo Conselho de Departamento do curso.

No terceiro período os acadêmicos deverão participar e desenvolver atividades na

Brinquedoteca, com carga horária de 20 horas, atividade vinculada diretamente à disciplina

de Psicologia da Educação II. No quarto período, deverá realizar-se um Seminário de

Iniciação à Pesquisa, com carga horária de 20 horas, vinculado de forma direta à disciplina

de Introdução à Pesquisa em Ciências Humanas. Já no oitavo período acontece o Seminário

de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), também com carga horária de 20 horas. Essas

são as três atividades complementares organizadas obrigatoriamente pelo Departamento de

Educação. A carga horária restante é cumprida pelos discentes ao longo do curso, conforme

regimento em anexo.

Convém salientar que as atividades complementares são componentes curriculares

de caráter científico, cultural e acadêmico cujo foco principal é a realização de estudos

independentes, transversais, interdisciplinares e opcionais capazes de promover, em

articulação com as demais atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do

estudante, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o exercício da profissão,

podendo também ser realizadas por meio de convênios com instituições e empresas que

ofereçam oportunidades de estágios.

Os acadêmicos também poderão propor atividades de extensão, com temáticas

vinculadas às disciplinas do curso e voltadas para a comunidade de fora da universidade,

podendo ser realizadas por meio de cursos, conferências, seminários, semanas de estudo,

atividades artístico-culturais, de apoio e/ou assessorias a movimentos populares, pesquisas

entre outras. Essas atividades deverão seguir os trâmites da UNIR para propostas de

atividades de extensão.

Ao final do curso, para a integralização curricular, os acadêmicos terão que

apresentar junto à Coordenação os comprovantes de no mínimo 200 horas de participação

em atividades complementares.

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Tal integralização das atividades complementares, a exemplo de outras ações, como

propostas de intervenção, projetos de extensão e pesquisa etc., poderão ser agregadas e

organizadas em torno de linhas de pesquisas a se constituírem no curso. Assim, os discentes

são orientados para, a partir das disciplinas Metodologia Científica e Introdução à Pesquisa

em Ciências Humanas, fazer parte de um dos grupos de pesquisa vinculados ao curso. Esses

grupos constituem-se como eixo condutor das atividades de pesquisa durante todo o curso,

orientando o acadêmico, ao final de cada disciplina voltada para a pesquisa, a produzir um

texto científico. Os cinco grupos cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq

são: Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação na Amazônia (GEPPEA),

Centro de Estudos Marxistas em Educação e História na Amazônia (CEMEHIA), Grupo de

Estudos e Pesquisas Materialismo Histórico e Dialético na Educação (GEPMHDE), Grupo

de Estudos e Pesquisas de Espacialidades Amazônicas (GEAM), Grupo de Pesquisa em

Política, Gestão e Avaliação da Educação Escolar (SIGLA).

Os acadêmicos também participam da organização da Semana de Pedagogia. As

temáticas discutidas no evento vinculam-se às discussões promovidas durante as disciplinas

do curso.

2.8. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMANDO

2.9 AVALIAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO

O sistema de avaliação do Curso de Licenciatura em Pedagogia deve estar em

consonância com o processo de avaliação de todas as atividades desenvolvidas pela UNIR,

ou seja, a avaliação institucional. Do ponto de vista do curso, a avaliação compreende três

dimensões:

● A avaliação da aprendizagem.

● A avaliação do curso.

● A avaliação do desempenho docente nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

No curso, a avaliação de aprendizagem é vista como um processo de regulação, ou

seja, uma avaliação formativa e contínua. Assim, a função da avaliação será a de regular as

aprendizagens ou os processos de aprendizagem rumo à direção pretendida neste projeto.

Vale ressaltar que os docentes do curso têm autonomia para definir quais as formas

adequadas de avaliar os acadêmicos diante da peculiaridade da disciplina, dos objetivos

propostos nos planos de curso e dos procedimentos metodológicos utilizados. Também são

observados os documentos legais referentes ao processo de avaliação: Resolução

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251/CONSEPE, de 27 de novembro de 1997, que regulamenta o Sistema de Avaliação

Discente da UNIR.

A avaliação do curso se dá em parceria com a Comissão Própria de Avaliação

(CPAv) desta Universidade, cuja constituição surgiu a partir da Lei Nº 10.861, de 14 de

abril de 2004, e da Portaria Nº 2.051, de 9 de Julho de 2004, que regulamentam os processos

de avaliação institucional. À “CPAv caberá assessorar, acompanhar, monitorar e mobilizar a

UNIR em torno da execução da Política de Avaliação Institucional, observada a legislação

pertinente em vigor”, conforme disposto na Resolução Nº 021/CONSUN, de 3 de novembro

de 2014 (Regimento Interno CPAv).

Os dados coletados na avaliação do curso são sistematizados pela Coordenação do

curso juntamente com o NDE e discutidos com a comunidade acadêmica, com o intuito de

encontrar caminhos para solucionar as problemáticas apontadas e potencializar as ações em

destaque. Implantaremos também um sistema de ouvidoria virtual no curso de Licenciatura

em Pedagogia para tentar atender às demandas mais imediatas levantadas.

A avaliação do desempenho docente nas atividades de ensino é realizada ao final de

cada semestre letivo, por meio de instrumento específico, de acordo com práticas de

avaliação já previstas pela CPAv. O questionário avaliativo é inserido no Sistema da UNIR e

os acadêmicos realizam as avaliações online. A partir das avaliações realizadas pelos

discentes, os resultados serão apresentados em reunião pedagógica, realizada pelo

coordenador do curso, sistematizados e discutidos com a intenção de melhoria da qualidade

da educação ofertada por esta IES. Os docentes também serão avaliados nos momentos

coletivos de avaliação, ou seja, os seminários tendo como parâmetros os princípios e

objetivos descritos neste projeto pedagógico, as ementas propostas para cada disciplina e

para as atividades acadêmicas nela previstas.

Em relação à avaliação das atividades de pesquisa e extensão, ela acontece pelo

acompanhamento da participação dos acadêmicos nessas atividades, bem como pela

observação das suas contribuições em outras atividades acadêmicas, inclusive nas

discussões em sala de aula e em publicações relacionadas às atividades de pesquisa e

extensão.

No que se refere ao acompanhamento dos egressos, o curso de Licenciatura em

Pedagogia tem desenvolvido pesquisas, por meio dos Trabalhos de Conclusão de Curso, que

investigam a atuação desses sujeitos e as percepções sobre sua formação perante a prática do

exercício profissional. Promovemos eventos, como por exemplo, a Semana de Pedagogia,

nos quais os egressos são convidados a participar compondo mesas-redondas, realizando

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oficinas e conversas pedagógicas, ações que possibilitam a esses sujeitos um retorno à

universidade, bem como o acompanhamento das relações estabelecidas entre a teoria e a

prática.

Os encaminhamentos sobre a avaliação e as metodologias de ensino do PPC do

curso de Pedagogia da Unir/Rolim de Moura dialogam com as leis e normativas vigentes.

Formar educadores e educadoras comprometidos com a construção de um sistema

educacional inclusivo exige um repensar de toda a trajetória vivenciada. Sendo assim, é

fundamental que as metodologias vivenciadas durante a formação inicial estejam em

sintonia com uma pedagogia humanizada, que pressupõe em todos os momentos um

planejamento adequado aos conteúdos a ser desenvolvidos.

Cada docente pode optar pela forma mais pertinente de trabalho pedagógico,

destacando-se especialmente: aulas expositivas e dialogadas através de seminários do

professor, seminários dos acadêmicos, atividades em grupo, debates, leituras, organização

de eventos relacionados aos conteúdos, confecção de materiais pedagógicos, exposições

organizadas pelos acadêmicos sob orientação do professor da disciplina, produções escritas,

exibição e discussão de documentários, análises iconográficas, aulas em outros espaços e

lugares: visitação a museus, patrimônios históricos, centros de educação, aldeias,

comunidades quilombolas etc.

Faz parte desse processo avaliativo a avaliação do docente pelo discente, realizada

semestralmente pelo Departamento de Educação. O chefe de Departamento lança no sistema

o formulário (anexo) de avaliação do docente pelo discente e cadastra um período para a

realização da avaliação. Ao final do período o resultado da avaliação deverá ser enviado ao

NDE para análise e encaminhamentos que se fizerem necessários.

2.9.1. Avaliação Institucional

A avaliação institucional do curso de Pedagogia da UNIR/Rolim de Moura

compreende a avaliação institucional, a autoavaliação do curso e o acompanhamento de

egressos. O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, no que tange à avaliação

institucional, acompanha a Lei Nº. 10.861, de 14 de Abril de 2004, conversão da MPv N.º

147, de 2003, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES;

Portaria Nº 2.051, de 9 de julho de 2004, que regulamenta os processos de avaliação;

Resolução Nº 018/CONSUN, de 30 de janeiro de 2014, que regulamenta a composição da

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Comissão Própria de Avaliação; Resolução Nº 021/CONSUN, de 03 de novembro de 2014,

que traz o Regimento Interno CPAv. Seguem-se ainda as recomendações da Lei Nº 9.394,

de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

São atribuições da CPAv: assessorar, acompanhar, monitorar e mobilizar a UNIR em

torno da execução da Política de Avaliação Institucional, observada a legislação pertinente

em vigor. A CPAv possui comissões descentralizadas nos campi: Guajará-Mirim,

Ariquemes, Ji-Paraná, Presidente Médici, Rolim de Moura, Cacoal e Vilhena.

Assim, o curso de Pedagogia de Rolim de Moura participa e acompanha as

avaliações promovidas pela CPAv/UNIR. De acordo com informações coletadas na página

institucional da CPAv, as últimas avaliações institucionais foram realizadas nos anos de

2013, 2014, 2015, 2016 e 2017, e seus dados podem ser consultados nos relatórios também

publicados no sítio institucional35

.

Em 2015, a CPAv realizou oficinas, através de suas comissões descentralizadas,

com o objetivo de testar os novos instrumentos de avaliação institucional, incluindo a

avaliação do curso e a dos docentes pelos discentes. Esses instrumentos foram usados em

2016 e 2017 para a realização da Avaliação Institucional.

O instrumento de avaliação dos docentes pelo discente em vigência poderá ser

substituído por novos instrumentos e uma sistemática mais ampla da avaliação, segundo a

proposta em construção pela Comissão Própria de Avaliação da Universidade Federal de

Rondônia, o que já ocorreu no ano de 2015 e foi aplicado em 2016 na primeira quinzena do

mês de setembro.

Reforça-se, porém, que a avaliação do egresso também está em processo de

formulação e consolidação. Este curso organiza, juntamente com os acadêmicos, a Semana

de Pedagogia, e trienalmente o Seminário de Educação, nos quais os egressos do curso são

convidados a participar como ouvintes, como palestrantes e oficineiros, sendo um canal de

acompanhamento dos egressos.

Entre as atribuições do Núcleo Docente Estruturante está a de propor formas de

autoavaliação que vão desde as reuniões periódicas, debates, análise de dados e resultados

de avaliações da CPAv e de instrumentos como o ENADE. Esse acompanhamento

sistemático e contínuo do andamento pedagógico do curso e deste projeto pedagógico traz

significativas mudanças de cultura e de ações junto ao Departamento.

35

http://www.avaliacaoinstitucional.unir.br/

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Além disso, o NDE do curso de Pedagogia propõe discussões sobre o

desenvolvimento e o efetivo entendimento dos objetivos do PPC em vigência, buscando

junto aos docentes sugestões para possíveis mudanças e adequações do projeto.

2.9.2. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

A avaliação da aprendizagem deve se constituir num processo contínuo que retrate o

resultado obtido pelos acadêmicos no decorrer do desenvolvimento de cada componente

curricular. O acompanhamento avaliativo precisa ter como resultado o somatório do alcance

dos conhecimentos do discente durante as aulas, mediando assim o seu rendimento

acadêmico.

Como já afirmado, formar professores comprometidos com a construção de um

sistema educacional inclusivo exige um repensar de toda a trajetória vivenciada. Sendo

assim, é fundamental que as propostas avaliativas vivenciadas durante a formação inicial

estejam em sintonia com uma pedagogia humanizada, que pressupõe a avaliação como

processos de regulação, ou seja, como uma avaliação formativa e contínua. A função da

avaliação é a de regular as aprendizagens ou os processos de aprendizagem rumo à direção

pretendida neste projeto. Cada docente tem autonomia para propor seu processo de

avaliação desde que não fira o que está estabelecido na Resolução N.º 251/CONSEPE, de 27

de novembro de 1997, que regulamenta o Sistema de Avaliação Discente da UNIR.

Assim, o processo de ensino e de aprendizagem do curso baseia-se na Resolução N.º

251, que entende que a “avaliação discente é parte integrante de um todo indissociável, no

que se refere ao processo de transmitir e promover o conhecimento científico. A avaliação

da aprendizagem deverá manifestar-se como instrumento identificador de crescimento do

discente, fornecendo-lhe a reflexão do conteúdo exposto. O processo avaliativo, assim como

toda ação educacional, não deve funcionar como objeto de pressão disciplinar”. Além desse

documento, a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem tem por alicerce ainda a

Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional.

Nesse entendimento, a verificação do rendimento acadêmico ocorre ao longo do

período letivo considerando a frequência e a produção das atividades didáticas, o

comparecimento do estudante às aulas teóricas e práticas e às demais atividades previstas

neste Projeto Pedagógico do Curso.

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Ressalta-se o Art. 1º da Resolução N.º 251/CONSEPE, que determina como obrigação

inerente à função docente o encaminhamento do Plano de Curso, no início de cada período

letivo, sendo uma recomendação que ele seja apresentado no primeiro encontro com os

discentes, para que estes possam conhecer a proposta da disciplina e do trabalho do docente.

O referido plano deve contemplar os critérios de avaliação, de preferência com a

programação dos dias em que ocorrerão as avaliações, o peso de cada instrumento avaliativo

e o conteúdo a ser avaliado.

Para o acompanhamento processual, cumulativo e contínuo da avaliação dos

acadêmicos do curso, os docentes utilizam como instrumentos: avaliações individuais, em

dupla ou em grupo através de provas escritas, seminários, memoriais, apresentações orais,

participação em organização de eventos acadêmicos, entre outros.

Recomenda-se um número exequível de avaliações que não se limite apenas a uma

prova e um trabalho avaliativo, porém ofereça diferentes possibilidades de mensurar o

processo ensino-aprendizado no componente curricular. Nesse aspecto são aconselháveis no

mínimo três formas de avaliação, incluindo uma prova.

O docente deverá informar aos discentes as formas e os critérios de avaliação de sua

disciplina aprovados pelo respectivo Colegiado, quando da homologação do seu Plano de

Curso, como determina o parágrafo único da Resolução N.º 251/CONSEPE. É recomendado e

solicitado que o/a professor/a encaminhe seus planos com prazos antecipados à

Coordenação do curso, os quais serão analisados pelo NDE e homologados pelo Colegiado,

conforme o Calendário Acadêmico.

As avaliações resultarão em apenas uma só nota, no período semestral, sendo seu

valor de zero a 100 em números inteiros. O discente será considerado aprovado se obtiver

aproveitamento igual ou superior a 60 na média final. Será aprovado ainda se tiver uma

frequência mínima de assiduidade de 75% da carga horária da disciplina. Conforme o Art.

5º da Resolução N.º 251/CONSEPE, o discente que obtiver média final inferior a 60 terá

direito a uma avaliação repositiva.

2.9.3. O instrumento de avaliação para alimentar o Sistema e-Mec deve conter as

informações exigidas pelo formulário editado pelo MEC - Anexo A

O roteiro proposto pelo INEP/MEC para avaliação das condições de ensino também

servirá de instrumento para avaliação, sendo constituído pelos seguintes tópicos: 1.

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Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades

acadêmicas articuladas ao ensino da graduação; 2. Corpo docente: formação profissional,

condições de trabalho, atuação e desempenho profissional; 3. Infraestrutura: instalações

gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. A avaliação do desempenho

docente será efetivada pelos alunos/disciplinas fazendo uso de formulário próprio e de

acordo com o processo de avaliação institucional. O instrumento de avaliação para

alimentar o sistema E-MEC será o que consta na Resolução N° 278/CONSEA, de 4 de junho

de 2012, no anexo A.

3. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA DO CURSO

3.1. GESTÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA DO CURSO

a) Chefia de Departamento

Chefe do Departamento: Bianca Santos Chisté, CPF: 387.086.472-91. Portaria n°

594/2016/GR/UNIR, de 20 de junho de 2016.

Doutora em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio

Claro, mestre em Ciências da Linguagem pela Universidade Federal de Rondônia, Campus

de Guajará-Mirim, especialista em Alfabetização e pedagoga, pela Universidade Federal de

Rondônia, Campus de Rolim de Moura. Atuou na Educação Básica durante 14 anos, sendo

6 anos no trabalho junto às crianças da Educação Infantil e 8 anos como professora

alfabetizadora. Atualmente desenvolve estudos e pesquisas sobre a temática da infância,

estabelecendo relações entre criança, educação, produção de imagens e educação

matemática. É professora do curso de Pedagogia e do Mestrado em Ensino de Ciências da

Natureza.

Vice-chefe do Departamento: Fabiano Amaral. CPF: 267.872.778-57. Portaria n°

921/2016/GR/UNIR, de 4 de outubro de 2016.

Professor Adjunto na Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Graduação em Ciências

com Habilitação em Química (2004) pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep),

Mestrado em Agronomia com ênfase em Bioquímica Vegetal (2008) na Faculdade de

Ciências Agrárias do Campus do Lageado (Unesp – Botucatu), Doutorado em Química com

ênfase em Química Orgânica (2012) no Instituto de Química de Araraquara da Unesp e na

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Università Degli Studi de Salerno - Itália, Pós-Doutorado no Instituto de Biociências do

Campus do Litoral Paulista na Unesp. Coordenador e docente do Programa de Pós-

Graduação em Ensino de Ciências da Natureza. Professor do quadro permanente do

programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos

(UNISANTA – Santos). Ministra aulas na graduação nos cursos de Educação do Campo,

Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Zootecnia e Pedagogia na UNIR de

Rolim de Moura. Tem experiência em Química de Produtos Naturais, atuando

principalmente no isolamento e identificação de metabólitos secundários de média e alta

polaridade com as técnicas de HPLC-UV, HPLC-ESI-MSn, RMN, CG, IV e UV.

b) Composição do NDE:

O NDE do Curso de Pedagogia do campus de Rolim de Moura foi implantado em junho de

2013 (Portaria nº 013/2013/DC/UNIR) e é composto por cinco membros titulares e cinco

membros suplentes. A composição atual do NDE tem a seguinte constituição (Portaria Nº.

11/2017/DCRM/UNIR, de 23 de junho de 2017):

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Pedagogia

DOCENTE TITULAÇÃO REGIME DE

TRABALHO

TEMPO NO

NDE FUNÇÃO

Avacir Gomes dos

Santos Silva Doutora DE

Desde a

implantação Coordenadora

Bianca Santos Chisté Doutora DE Desde a

implantação

Membro

efetivo

Dirceu Bettiol Especialista 40 h Desde a

implantação

Vice-

coordenador

Nelbi Alves da Cruz Doutor DE 10/10/2016 Membro

efetivo

Paulo Aparecido

Dias da Silva Doutor DE 23/06/2017

Membro

efetivo

Flávia Pansini Doutora DE Desde a

implantação

Membro

suplente

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Elisabete dos Reis

Venturoso Especialista 40 h

Desde a

implantação

Membro

suplente

Helionice de Moura

Silva Especialista 40 h

Desde a

implantação

Membro

suplente

Maria das Graças de

Araújo Mestre DE

Desde a

implantação

Membro

suplente

Flavine Assis de

Miranda Doutora DE

Desde a

implantação

Membro

suplente

3.2.1. Corpo docente

Quadro - Perfil do NDE - Titulares

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Avacir Gomes

dos Santos

Silva

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia

(1990), graduação em História pela Universidade Federal de Rondônia

(1994), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia

(2007) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás

(2011). atualmente é formadora do PNAIC - polo de Rolim de moura do

ministério da educação, formadora do PNAIC - polo de Rolim de Moura -

pacto nacional de alfabetização na idade certa e professora adjunta - nível

III da Universidade Federal de Rondônia. Tem experiência na área de

educação, com ênfase em métodos e técnicas de ensino, atuando

principalmente nos seguintes temas: culturas desviantes, história, história

de vida, comunidades ribeirinhas e projeto pedagógico.

Bianca Santos

Chisté

Iniciou sua atividade profissional como professora de crianças tanto na

Educação Infantil, como, posteriormente, nos dois primeiros anos do

Ensino Fundamental. Afetada pelo encontro com as crianças formou-se em

Pedagogia (2001), especializou-se em Alfabetização (2004), prosseguindo

seus estudos no mestrado em Ciências da Linguagem (2009) pela

Universidade Federal de Rondônia. Doutorou-se em Educação Matemática

pelo PGEM/UNESP/Rio Claro (2015), trazendo discussões sobre infância e

educação matemática. Atualmente é docente da Universidade Federal de

Rondônia - Campus de Rolim de Moura. Integra os grupos de pesquisa

Imago (UNESP/Rio Claro) e GEP (Vilhena/UNIR), estudando e pesquisando

questões relacionadas aos seguintes temas: infância, educação, experiência,

produção imagética e docência na infância.

Dirceu Bettiol

É graduado em Estudos Sociais e Geografia, especialista em

Psicopedagogia e Metodologia em Tutoria em Educação a Distância, atuou

como Professor do Ensino Fundamental e Médio na Escola Aluízio

Pinheiro Ferreira no período de 1982 a 1994, Editor Chefe da Revista

científica FAROL, Cidadão Honorário dos municípios de Rolim de Moura

e Costa Marques, detentor do título de Honra ao Mérito Educacional

Marechal Cândido Rondon, diretor de Escola Estadual Aluízio Pinheiro

Ferreira, diretor de Ensino da Secretaria Municipal de Educação de Rolim

de Moura, presidente de implantação da Delegacia Regional de Ensino de

Rolim de Moura, assessor educacional, gerente de Apoio ao Educando da

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Delegacia Regional de Rolim de Moura, delegado regional de Ensino de

Rolim de Moura, chefe de Gabinete da Prefeitura e secretário de Estado da

Educação do Estado de Rondônia período de 1995 a 2008, professor de

Fundamentos e Prática de Educação Ambiental, Fundamentos e Prática de

Geografia, EAD, Trabalho de Conclusão de Curso e Organização de

Trabalhos Acadêmicos do curso de Pedagogia do Departamento de

Educação da Universidade Federal de Rondônia Campus de Rolim de

Moura.

Nelbi Alves

da Cruz

Possui licenciatura em Pedagogia (1995), mestrado em Educação pela

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) (2004) e doutorado em

Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) (2014).

Atualmente é professor da Universidade Federal de Rondônia, Campus

Rolim de Moura. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em

Formação e práxis político-pedagógica do professor, atuando

principalmente nos seguintes temas: formação continuada, pedagogia da

alternância, ensino-aprendizagem, educação do campo e associação de

estudantes.

Paulo

Aparecido

Dias

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia

(2006), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Rondônia

(2011) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Amazonas

(2017). Atuou como professor na educação básica e atualmente é docente

do Magistério Superior na Universidade Federal de Rondônia - Campus de

Rolim de Moura - atuando com os seguintes temas: Educação Integral,

Concepções Pedagógicas e Políticas Educacionais.

3.2. RECURSOS HUMANOS

3.2.1. Corpo docente

Quadro - Perfil dos docentes que atuam no curso

Adriane

Pesovento

Doutora em Educação pela UFMT (2014), licenciada e bacharel em História pela

Universidade Federal de Mato Grosso (1999), Mestre em História pela

Universidade Federal de Mato Grosso (2004). possui experiência na área de

história, com ênfase em história do brasil, história indígena e regional, bem como

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em disciplinas relacionadas aos fundamentos da educação. Trabalhou como

professora da educação básica durante 16 anos. Docente efetiva em história pela

secretaria de estado de educação em mato grosso entre os anos de 2000 e 2010.

Atua no ensino superior há 19 anos. Atualmente é professora da Universidade

Federal de Rondônia, instituição em que ministra aulas de história do Brasil

colônia, história do Brasil império, história da educação e didática. Participa do

GEPEA. Participou como membro da comissão para concorrer ao edital

MEC/SECADI para a implantação do curso de licenciatura em educação do

campo da UNIR. Foi coordenadora do curso de pedagogia da união das faculdades

de alta floresta. Coordenou a gestão de processos educacionais do PIBID - UNIR.

Coordenou o subprojeto PIBID história e a especialização em gênero e diversidade

na escola – GDE

Avacir Gomes

dos Santos

Silva

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia (1990),

graduação em História pela Universidade Federal de Rondônia (1994), mestrado

em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (2007) e doutorado em

Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2011). Atualmente é formadora do

PNAIC - Polo de Rolim de Moura do Ministério da Educação, formadora do

PNAIC - Polo de Rolim de Moura - Pacto Nacional de Alfabetização na Idade

Certa e professora adjunta - nível III da Universidade Federal de Rondônia. Tem

experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino,

atuando principalmente nos seguintes temas: culturas desviantes, história, história

de vida, comunidades ribeirinhas e projeto pedagógico.

Bianca Santos

Chisté

Iniciou sua atividade profissional como professora de crianças tanto na Educação

Infantil, como, posteriormente nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental.

Afetada pelo encontro com as crianças formou-se em Pedagogia (2001),

especializou-se em Alfabetização (2004), prosseguindo seus estudos no mestrado

em Ciências da Linguagem (2009) pela Universidade Federal de Rondônia.

Doutorou-se em Educação Matemática pelo PGEM/UNESP/Rio Claro (2015),

trazendo discussões sobre infância e educação matemática. Atualmente é docente

da Universidade Federal de Rondônia - Campus de Rolim de Moura. Integra os

grupos de pesquisa IMAGO (UNESP/Rio Claro) e GEP (Vilhena/UNIR) estudando e

pesquisando questões relacionadas aos seguintes temas: infância, educação,

experiência, produção imagética e docência na infância. Coordenou o subprojeto

PIBID de Pedagogia, do DEPED.

Dirceu Bettiol

É graduado em Estudos Sociais e Geografia, especialista em Psicopedagogia e

Metodologia em Tutoria em Educação a Distância. Atuou como professor do

Ensino Fundamental e Médio na Escola Aluízio Pinheiro Ferreira no período de

1982 a 1994, Editor Chefe da Revista científica FAROL, Cidadão Honorário dos

municípios de Rolim de Moura e Costa Marques, detentor do título de Honra ao

Mérito Educacional Marechal Cândido Rondon, diretor de Escola Estadual

Aluízio Pinheiro Ferreira, diretor de Ensino da Secretaria Municipal de Educação

de Rolim de Moura, presidente de implantação da Delegacia Regional de Ensino

de Rolim de Moura, assessor educacional, gerente de Apoio ao Educando da

Delegacia Regional de Rolim de Moura, delegado regional de Ensino de Rolim de

Moura, chefe de Gabinete da Prefeitura e secretário de Estado da Educação do

Estado de Rondônia no período de 1995 a 2008. Professor de Fundamentos e

Prática de Educação Ambiental, Fundamento e Prática de Geografia, EAD,

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Trabalho de Conclusão de Curso e Organização de Trabalhos Acadêmicos do

curso de Pedagogia do Departamento de Educação da Universidade Federal de

Rondônia, campus de Rolim de Moura.

Elisabete dos

Reis Venturoso

Graduada em História (1999) e Pedagogia (1993) pela Universidade Federal de

Rondônia, campus de Rolim de Moura. Tem experiência na Educação Básica e no

Ensino Superior há 24 anos. Nos últimos 4 anos tem representado a Universidade

Federal de Rondônia no Conselho Municipal de Educação.

Fabiano

Pereira de

Amaral

Professor Adjunto na Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Graduação em

Ciências com Habilitação em Química (2004) pela Universidade Metodista de

Piracicaba, (UNIMEP), mestrado em Agronomia com ênfase em Bioquímica

Vegetal (2008) na Faculdade de Ciências Agrárias do Campus do Lageado,

(UNESP – Botucatu), doutorado em Química com ênfase em Química Orgânica

(2012) no Instituto de Química de Araraquara (UNESP) e na Università Degli

Studi de Salerno - Itália, pós-doutorado no Instituto de Biociências do Campus do

Litoral Paulista na UNESP. Coordenador do Programa de Pós Graduação em

Ensino de Ciências da Natureza e vice-chefe do Departamento de Educação.

Professor do quadro permanente dos programas de Pós-Graduação em:

Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos (UNISANTA – Santos) e

do Programa de Mestrado em Ensino de Ciências da Natureza da UNIR. Ministra

aulas na graduação nos cursos de: Educação do Campo, Agronomia, Engenharia

Florestal, Engenharia de Pesca, Zootecnia e Pedagogia na Universidade Federal

de Rondônia. Tem experiência em Química de Produtos Naturais atuando

principalmente no isolamento e identificação de metabólitos secundários de média

e alta polaridade com as técnicas de HPLC-UV, HPLC-ESI-MSn, RMN, CG, IV e

UV.

Flávia Pansini

Possui graduação em Pedagogia, especialização em Alfabetização e mestrado em

Ciências da Linguagem pela Universidade Federal de Rondônia. Docente do

Departamento de Educação da Universidade Federal de Rondônia, campus de

Rolim de Moura e líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e

Psicologia na Amazônia (GEPPEA). Desenvolve estudos e pesquisas nas temáticas:

Formação Docente, Linguagem Escrita e Políticas de Educação Especial. Membro

sócio da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE).

Atualmente cursa doutorado em Educação pela Universidade Federal do

Amazonas.

Flavine Assis

de Miranda

Doutora em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de

Mesquita Filho (2010), mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal

de Juiz de Fora (2002), especialista em Políticas Públicas e Avaliação

Educacional pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1999). Graduada em

Pedagogia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1998). Professora Adjunta

da Universidade Federal de Rondônia, líder do Grupo de Pesquisa em Política,

Gestão e Avaliação da Educação Escolar - GPPGAE. Tem experiência de ensino

e pesquisa na área de Educação com ênfase nas seguintes temáticas: Avaliação

Educacional e Institucional; Sociedade, Estado e Educação; Políticas Públicas

Educacionais; Gestão Educacional; Legislação Educacional; Organização e

Sistemas de Ensino; Sociologia da Educação; Sociologia Rural e Educação do

Campo. Com interesse na interface entre estes com o pensamento educacional e

os processos sociais na realidade amazônica.

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Helionice de

Moura Silva

Possui graduação em Letras (1994), especialização em Educação em Movimentos

Sociais (1998) e em Alfabetização (2004) pela Universidade Federal de

Rondônia, instituição onde é professora, no campus de Rolim de Moura. Tem

experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem.

Luciana

Coladine

Bernardo

Gregianini

Possui graduação em Letras Português e Inglês pelas Faculdades Integradas de

Cacoal (2009). Tem experiência na área de docente (ensino superior) e

interpretação em LIBRAS. Pós-Graduação Lato sensu em LIBRAS (2010) e Pós-

Graduação em Didática do Ensino Superior (2013). Mestre em Letras pela

Universidade Federal de Rondônia. Membro pesquisador do Grupo Pesquisador

em Educação Intercultural na linha de pesquisa “Educação de surdos: um olhar à

identidade, cultura e língua”.

Kachia

Hedeny Techio

Possui doutorado (2011) e mestrado (2006) em Antropologia pela Universidade

Nova de Lisboa – UNL, ambos reconhecidos no Brasil pela Universidade Federal

de São Carlos – UFSCar. Desde 2013 é pesquisadora no CEPRES (Centro de

Estudos Políticos, Religiões e Sociedade) da UNIFAP, no Amapá. Tem interesses

em Business Anthropology, netnografia e análise de redes sociais, usabilidade e

estudos de tecnologia no desenvolvimento sustentável e meio ambiente.

Maria das

Graças de

Araújo

Graduada em História e Pedagogia com especialização em Metodologia do

Ensino e da Pesquisa Histórica e mestrado em Educação pela Universidade

Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora do quadro efetivo do curso

de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia no campus de Rolim de

Moura. Tem experiência como professora de História e de disciplinas da área de

Educação no ensino Fundamental, Médio e Superior, respectivamente. É líder do

Grupo de Estudos e Pesquisas Materialismo Histórico e Dialético na Educação

GEPMHDE. Atua como pesquisadora em formação inicial e continuada de

professores e processos de aprendizagem de crianças, jovens e adultos no campo

da alfabetização e outras áreas do saber concernentes às Ciências Humanas.

Concluiu, através dos grupos de pesquisas dos quais faz parte, os seguintes

projetos: Projeto de Pesquisa e Extensão - Formação Continuada de

Alfabetizadores na Educação de Jovens e Adultos: Pedagogia Freireana e Teorias

Convergentes e Formação Inicial e Continuada de Professores: Quem São e o Que

fazem os Professores de Sociologia e Filosofia do Ensino Médio das Escolas de

Porto Velho e da Zona da Mata, ambos aprovados pelo Programa Institucional de

Bolsas, Trabalho Voluntário de Iniciação Científica e Apoio (PIBIC) e Formação

Inicial e Continuado de Professores da Escola Família Agrícola Chico Mendes do

Município de Novo Horizonte em Rondônia, como parte da linha de pesquisa

Movimentos Sociais e Educação do Campo do Grupo de Estudos e Pesquisas em

Psicologia e Educação na Amazônia - GEPPEA. Atualmente, desenvolve o projeto

de extensão e pesquisa intitulado Formação continuada de alfabetizadores para

jovens e adultos no assentamento Flor do Amazonas (2011-2012), a escrita da

memória de si a partir da categoria trabalho. Com projeto “Uma análise marxista

acerca da alfabetização e letramento na formação inicial e continuada de

alfabetizadores e saberes escolares e não escolares”, propõe a realização da tese

de doutorado em Ciências da Educação, que está em andamento.

Maria

Rosângela

Soares

Possui graduação em Matemática (2000) e em Física (2006) pela Universidade

Federal de Rondônia (2000), mestrado em Física - Aplicações em Física Médica

(2009) e doutorado na mesma área pela Universidade Federal de Sergipe (2016).

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Supervisora de Proteção Radiológica - CNEN-0318. Atua principalmente nos

seguintes temas: Radiodiagnóstico, Radioterapia, Radioproteção Metrologia e

Dosimetria das Radiações, Calibração de Instrumentos, Termoluminescência,

Física aplicada e Simulação computacional de Monte Carlo - MCNPX.

Atualmente é docente da Universidade Federal de Rondônia e desenvolve pós-

doutorado junto ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. Tem

experiência na área de Física, com ênfase em Física Geral, atuando

principalmente nos seguintes temas: radioproteção, radioterapia, física das

radiações, effective dose e heterogeneidade.

Marina Silva

Ruivo

Professora do curso de Pedagogia da UNIR, campus Rolim de Moura, é doutora

(2012) e mestre (2005) em Letras pela USP, mesma instituição onde se

bacharelou em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa (2000). Sua

experiência na área tem ênfase em Ensino de Leitura Literária, Escrita Criativa,

Literaturas de Língua Portuguesa. Coordena atualmente o projeto de extensão

Amigos da Gente em Rodas de Histórias, no campus de Rolim de Moura da

Universidade Federal de Rondônia. Trabalhou por mais de dez anos como

preparadora de originais e revisora de textos freelancer para várias editoras

brasileiras.

Nelbi Alves da

Cruz

Possui Licenciatura em Pedagogia (1995) e mestrado em Educação pela

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) (2004), doutorado em Educação

pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) (2014). Atualmente é

professor da Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura. Tem

experiência na área de Educação, com ênfase em Formação e práxis político-

pedagógica do professor, atuando principalmente nos seguintes temas: formação

continuada, pedagogia da alternância, ensino-aprendizagem, educação do campo e

associação de estudantes.

Pâmela

Vicentini Faeti

Professora efetiva no Departamento de Educação da Universidade Federal de

Rondônia em Rolim de Moura, RO, doutora pelo Programa de Pós-Graduação em

Educação da Universidade Estadual de Maringá (2017) e mestre em Educação

pela mesma universidade, na linha de pesquisa Formação de Professores.

Especialista em psicopedagogia Clínica e Institucional pela Universidade Estadual

de Maringá (UEM). Possui formação em fundamentos teórico-práticos de

coordenação de grupos pelo Instituto Pichon-Rivière (Porto Alegre). Graduada em

Pedagogia pela UEM, participou como bolsista do CNPq em três projetos de

Iniciação Científica - PIBIC (2008-2009), PIBIC (2009-2010) e PIBIC (2010-2011).

Atua como docente nos seguintes temas: ensino-aprendizagem, educação e

multiculturalismo, jogo e cultura, jogo e desenvolvimento, relações grupais,

iniciação à ciência e à pesquisa e estágio curricular supervisionado. É membro do

Grupo de Estudos em Psicopedagogia Aprendizagem e Cultura- Gepac da UEM –

CNPq.

Paulo

Aparecido

Dias

Possui graduação em Pedagogia (2006) e mestrado em Educação (2011) pela

Universidade Federal de Rondônia, doutorado em Educação pela Universidade

Federal do Amazonas (2017). Atuou como professor na educação básica e

atualmente é docente do Magistério Superior na Universidade Federal de

Rondônia, campus de Rolim de Moura, atuando com os seguintes temas:

Educação Integral, Concepções Pedagógicas e Políticas Educacionais.

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Sylviane Beck

Ribeiro

Possui graduação em Engenharia Florestal (1994) pela Universidade Federal de

Santa Maria (1994), mestrado em Engenharia Agrícola (1999), mestrado em

Engenharia de Produção (1999) e doutorado em Engenharia Florestal pela

Universidade Federal de Santa Maria (2004). Atualmente é Professor Associado I

da Universidade Federal de Rondônia, professor e vice-coordenador do Programa

de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Rondônia.

Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com

ênfase em Conservação da Natureza, atuando principalmente nos seguintes temas:

Etnobotânico, Produtos Não Madeireiros, Colheita Florestal.

Valdety Lopes

de Oliveira36

Professora substituta da Universidade Federal de Rondônia, campus de Rolim de

Moura. Formada em Letras e mestre em Estudos Literários. Tem experiência na

área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, e atua na Educação Básica há

17 anos.

Quadro – Docentes lotados no DEPED e sua formação

Avacir

Gomes dos

Santos Silva

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia

(1990), graduação em História pela Universidade Federal de Rondônia

(1994), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia

(2007) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás

(2011).

Bianca

Santos Chisté

Formou-se em Pedagogia (2001), especializou-se em Alfabetização (2004),

prosseguindo seus estudos no mestrado em Ciências da Linguagem (2009)

pela Universidade Federal de Rondônia. Doutorou-se em Educação

Matemática pelo PGEM/UNESP/Rio Claro (2015).

Dirceu Bettiol Graduado em Estudos Sociais e Geografia, especialista em Psicopedagogia

e Metodologia em Tutoria em Educação a Distância.

Elisabete dos

Reis

Venturoso

Graduada em História (1999) e Pedagogia (1993) pela Universidade

Federal de Rondônia, Campus de Rolim de Moura.

Flávia

Pansini

Possui graduação em Pedagogia, especialização em Alfabetização e

mestrado em Ciências da Linguagem pela Universidade Federal de

Rondônia. Docente do Departamento de Educação da Universidade Federal

de Rondônia, Campus de Rolim de Moura.

Flavine Assis

de Miranda

Doutora em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de

Mesquita Filho (2010), mestre em Educação Brasileira (2002) e

especialista em Políticas Públicas e Avaliação Educacional (1999) pela

Universidade Federal de Juiz de Fora, mesma instituição onde se graduou

(1998).

Helionice de

Moura Silva

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Rondônia (1994)

e especialização em Educação em Movimentos Sociais pela Universidade

Federal de Rondônia (1998) e em Alfabetização, pela Universidade Federal

36

Professora Substituta

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de Rondônia, Campus de Rolim de Moura (2004).

Luciana

Coladine

Bernardo

Gregianini

Possui graduação em Letras - Português e Inglês - Faculdades Integradas

de Cacoal (2009). Tem experiência na área de docente (ensino superior) e

interpretação em Libras. Pós-Graduação Lato sensu em Libras (2010) e

Pós-Graduação em Didática do Ensino Superior (2013). Mestre em Letras

pela Universidade Federal de Rondônia-UNIR.

Maria das

Graças de

Araújo

Graduada em História e Pedagogia e especialista em Metodologia do

Ensino e da Pesquisa Histórica, com Mestrado em Educação pela

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Marina Silva

Ruivo

Doutora (2012) e mestre (2005) em Letras pela USP, mesma instituição

onde se bacharelou em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa

(2000).

Nelbi Alves

da Cruz

Possui Licenciatura em Pedagogia (1995), mestrado em Educação pela

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) (2004) e doutorado em

Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) (2014).

Pâmela

Vicentini

Faeti

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade

Estadual de Maringá (2017), mestre em Educação pela mesma

universidade, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional -

UEM e graduada em Pedagogia - UEM.

Paulo

Aparecido

Dias

Possui graduação em Pedagogia (2006) e mestrado em Educação (2011)

pela Universidade Federal de Rondônia, e doutorado em Educação pela

Universidade Federal do Amazonas (2017).

Valdety

Lopes de

Oliveira37

Formada em Letras e mestre em Estudos Literários. Tem experiência na

área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira.

O chefe de Departamento atua na gestão do curso cumprindo com suas atribuições no

planejamento, coordenação e execução das atividades didático-pedagógicas e

administrativas desenvolvidas no DEPED. Conta com a atuação de todos os professores

lotados no departamento, conselheiros que participam ativa e concretamente nas decisões

pertinentes ao funcionamento do curso. Essa chefia atua fundamentada em princípios

democráticos buscando socializar as decisões com o Conselho Departamental e procurando

atender aos professores em suas especificidades. Relaciona-se também de forma amigável

com os discentes.

O NDE do curso de Pedagogia é constituído por cinco professores titulares e cinco

suplentes pertencentes ao corpo docente do curso, os quais se reúnem uma vez por mês para

tratar de assuntos relacionados à formulação, implementação e desenvolvimento do Projeto

37

Professora substituta.

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Pedagógico do Curso, conforme prevê o regimento (anexo) do núcleo. Tem como

atribuições:

Elaborar e reelaborar o Projeto Pedagógico do Curso, subsidiando a formulação de

concepções, fundamentos e metodologia de implementação do curso e da formação;

Atualizar, periodicamente, o PPC;

Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

Fixar as diretrizes gerais dos planos de ensino das disciplinas do curso e suas

respectivas ementas;

Analisar e avaliar os planos de ensino dos componentes curriculares;

Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino

constantes do currículo, respeitando os eixos estabelecidos pelo PPC;

Acompanhar as atividades do corpo docente;

Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

Promover e incentivar o desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as

políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

Coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos bibliográficos e

outros materiais necessários ao curso;

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso;

Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidos pela

UNIR/Rolim de Moura;

Sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa que se entendam

necessárias ao desenvolvimento das atividades do curso;

Zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado pelo curso;

Promover o pleno desenvolvimento da estrutura curricular do curso.

Vinculados ao DEPED há cinco grupos de pesquisa:

GEPPEA – Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação na Amazônia:

criado em 2006, tem como objetivo desenvolver estudos sobre as interfaces entre as

temáticas Psicologia e Educação, trabalhando em projetos de pesquisa e extensão voltados

para a realidade amazônica. Formado por professores e alunos da Universidade Federal de

Rondônia e docentes das redes municipais e estadual de Educação, o grupo busca fortalecer

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práticas sistemáticas de estudo e pesquisa entre os acadêmicos da graduação e pós-

graduação e professores das redes públicas de ensino. Os temas básicos de pesquisa e estudo

são: fundamentos teórico-metodológicos da atividade educativa em uma perspectiva crítica;

contribuições da Psicologia para a compreensão dos processos de escolarização e as

atividades de ensino e de aprendizagem; repercussões de políticas públicas educacionais nos

processos educativo e escolar; processos educativos desenvolvidos no âmbito de

movimentos organizados da sociedade.

GPPGAE - Grupo de Pesquisa em Política, Gestão e Avaliação da Educação Escolar:

foi criado em 2005 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de estudos sobre as

Políticas Públicas Educacionais, associadas à Avaliação Educacional, e seus reflexos na

Gestão de Sistemas e Unidades Escolares. A razão que motiva sua atuação é a consolidação

e o fortalecimento desta área de estudos com ênfase na realidade amazônica, sendo sua

intenção produzir conhecimentos e informações que auxiliem nos processos de gestão na

Educação. Nos últimos anos, o grupo vem expandindo sua atuação com vistas a construir

pesquisas que contribuíam para problematizar parte das histórias de Rondônia,

desenvolvendo investigações no campo das memórias e identidades dos migrantes

residentes em Rolim de Moura com pesquisas que contribuíam para problematizar a história

local, pretendendo desenvolver investigações que envolvam os conflitos políticos,

notadamente do que diz respeito ao cotidiano das práticas políticas.

GEPMHDE - Grupo de Estudos e Pesquisas: Materialismo Histórico e Dialético na

Educação: criado em 2006, diz respeito à preocupação com o estudo dos eixos integradores

das interconexões dos saberes nas diversas disciplinas do currículo de ensino. Busca

compreender e explicar a teoria do Materialismo Histórico e Dialético, como concepção

teórica e metodológica que orienta a compreensão dos fenômenos da natureza e da

sociedade refletidas no pensamento, avaliando o constante devir, que carrega consigo

contradições de continuidades, rupturas, análises e sínteses de fragmentos semelhantes,

diferentes e contraditórios que se inter-relacionam e formam a totalidade histórica das

dimensões da existência: natureza e sociedade, que são frutos de fatos e mudanças

incessantes nestes dois âmbitos da existência, refletindo-se no pensamento. Defende a

escola vinculada ao sistema produtivo, portanto ao trabalho como a escola científica que

gera o saber multifacetado nas várias dimensões do conhecimento.

GEAM – Grupos de Estudos e Pesquisas de Espacialidades Amazônicas: foi criado em

2012 com o objetivo de compreender as relações que são estabelecidas por meio da cultura e

da ocupação espacial em diferentes espaços e por diferentes grupos sociais ao longo do

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processo de ocupação e colonização da região amazônica, com ênfase nas comunidades

portadoras de culturas desviantes, a exemplo das comunidades quilombolas, ribeirinhas,

indígenas que formam, entre outras, as configurações espaciais e culturais do Vale do

Guaporé (Rondônia).

CEMEHIA - Centro de Estudos Marxistas em Educação e História na Amazônia:

criado em 2014 é, inicialmente, um grupo que pretende desenvolver trabalhos de estudos e

pesquisas aplicando o método do materialismo histórico-dialético a partir de sua gênese em

Marx e Engels e nos aportes de Lênin e Mao Tsé-Tung, e futuramente congregar novos

grupos de estudos e pesquisas que comungam da mesma práxis. O grupo aplicará o conceito

de capitalismo burocrático na análise do subdesenvolvimento e atraso social do Brasil,

compreendido como um país semicolonial e semifeudal. Em relação à educação escolar e

educação popular, o CEMEHIA priorizará estudos sobre as políticas educacionais e o

processo de ensino-aprendizagem a partir de estudos de Vigotsky e seus colaboradores,

tendo como referência tanto a obra de Marx como daqueles que o utilizam em suas análises

para compreender as dinâmicas do processo educativo e das experiências históricas da

educação socialista e dos teóricos marxistas que desenvolvem análise sobre os problemas da

educação em países semicoloniais. O grupo deve ampliar a discussão sobre a teoria marxista

e firmar a luta por uma educação pública gratuita de qualidade. Os temas centrais serão as

categorias trabalho, imperialismo e capitalismo burocrático, fundamentais para a

compreensão do fenômeno educacional na América Latina e dos movimentos do capital nos

processos de dominação social, dentre os quais a educação escolar se destaca. Na área de

História, privilegiará os estudos sobre os conflitos e as lutas de classes a partir do século

XIX relacionados à questão agrária, educação e história das populações tradicionais e

movimentos sociais do campo a partir da ocupação recente da Amazônia.

O DEPED elabora anualmente seu Plano de Capacitação Docente de acordo com a

Resolução Nº 233/CONSEA, de 9 de março de 2018, que fixa as Normas para Afastamento

de Docentes da UNIR para Realizar Cursos de Pós-Graduação.

Os docentes do Departamento também atendem disciplinas de outros cursos do

campus: no Curso de Agronomia e Educação do Campo, com as disciplinas de Língua

Portuguesa e Libras.

Por sua vez, docentes dos cursos de Engenharia Florestal, Educação do Campo e

História do campus ministram disciplinas no curso de Pedagogia, bem do curso de Libras do

campus de Porto Velho, como pode ser observado no quadro.

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A UNIR tem um setor para atendimento dos servidores, a Coordenadoria de

Qualidade de Vida do Servidor, vinculada à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP).

Há necessidade de contratação de professor Pedagogo, doutor em Educação para

atuar na área de Pesquisa da Educação, de Introdução à Pesquisa em Ciências Humanas e de

Metodologia Científica.

3.2.2. Corpo discente

A UNIR, através de suas Pró-Reitorias de Graduação (PROGRAD), Pós-Graduação e Pesquisa

(PROPesq), de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis (PROCEA), conta com os seguintes

programas que atendem os discentes do curso de Pedagogia:

Programa de Monitoria Acadêmica (PMA)

O PMA é uma ação da PROGRAD criada com o objetivo de possibilitar uma maior

participação do aluno na realização de trabalhos práticos e experimentais, a partir de

experiências auxiliando o professor na preparação de material didático e em participações de

atividades de classe e/ou laboratório, colaborando ainda na orientação de alunos,

esclarecendo e tirando dúvidas em atividades de classe e/ou laboratório e participando de

atividades que propiciem o seu aprofundamento na disciplina, como revisão de texto,

resenhas bibliográficas e outras.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)

O PIBIC é uma ação da PROpesq para apoiar a política de iniciação científica, por

meio da concessão de bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação integrados na

pesquisa científica sob a orientação de um docente. São objetivos do PIBIC:

- Despertar a vocação cientifica e incentivar novos talentos entre estudantes de

graduação;

- Contribuir para reduzir o tempo médio da titulação de mestres e doutores;

- Contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a

qualquer atividade profissional;

- Estimular uma maior articulação entre a graduação e pós-graduação;

- Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;

- Contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-

graduação;

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- Estimular pesquisadores produtivos a envolver alunos de graduação nas

atividades científicas, tecnológica e artístico-cultural;

- Proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a

aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o

desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das

condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa;

- Ampliar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)

Tem por finalidade apoiar a iniciação à docência de estudantes de licenciatura plena

nas instituições de educação superior federais, estaduais, municipais e comunitárias sem fins

lucrativos, visando aprimorar a formação dos docentes, valorizar o magistério e contribuir

para a elevação do padrão de qualidade da educação básica. O PIBID é um programa

financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que

tem como objetivo a concessão de bolsas de iniciação à docência para alunos de cursos de

licenciatura e para coordenadores e supervisores responsáveis institucionalmente pelo

programa. Os seus principais objetivos são:

- Incentivar a formação de professores para a educação básica, apoiando os

estudantes que optam pela carreira docente; valorizar o magistério, contribuindo para

a elevação da qualidade da escola pública;

- Elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de

professores nos cursos de licenciatura das instituições de educação superior;

- Inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,

promovendo a integração entre a educação superior e a educação básica;

- Proporcionar aos futuros professores a participação em experiências

metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar

e que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-

aprendizagem, levando em consideração o desempenho da escola em avaliações

nacionais, como Provinha Brasil, Prova Brasil, SAEB, ENEM, entre outras;

- Incentivar escolas públicas de educação básica, tornando-as protagonistas

nos processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus

professores como coformadores dos futuros docentes.

Programa Institucional de Bolsas de Extensão e Cultura (PIBEX)

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O PIBEX é uma ação da PROCEA que tem como objetivos:

- Fomentar ações de cultura e extensão promovidas pela instituição;

- Possibilitar aos discentes vinculados aos cursos de graduação presenciais da

Universidade Federal de Rondônia, através da concessão de bolsas, a participação

em ações de cultura e extensão;

- Consolidar atividades de cultura e extensão, em articulação com as práticas

acadêmicas de ensino e pesquisa, visando à interação transformadora entre a

Universidade e outros setores da sociedade por meio de processo interdisciplinar,

educativo e cultural.

Programa de Assistência Estudantil nas modalidades Moradia, Creche, Transporte,

Alimentação e Permanência

Programa da PROCEA cujos objetivos são:

- Diminuir a evasão, repetência e o desempenho acadêmico insatisfatório por

razões socioeconômicas;

- Possibilitar vivências e a construção de aprendizagens significativas

referentes ao ensino, extensão e cultura, através da concessão de bolsas e auxílios;

- Minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais;

- Ampliar e democratizar as condições de permanência dos discentes

regularmente matriculados na Instituição;

- Contribuir para a inclusão social pela educação.

3.2.3. Técnicos Administrativos

- O Departamento de Educação não possui técnicos administrativos. Desde

2012 o Departamento de Educação e a Direção do Campus de Rolim de Moura têm

enviado documentos informando a necessidade de 3 técnicos administrativos para

atender ao DEPED e aos laboratórios (memorando N° 42 DEPED/RM/2012, de 3 de

julho de 2012, à direção do Campus de Rolim de Moura em resposta ao Memorando

Circular N° 07/2012/DCRM/UNIR, de 28 de junho de 2012, Memorando N°

118/2012-DCRM/UNIR, de 4 de julho de 2012 em reposta ao e-mail enviado pela

Diretoria de Recursos Humanos em 27 de junho de 2012, Memorando N° 55

DEPED/RM, de 3 de abril de 2017, memorando N° 201 DEPED/RM, de 28 de

novembro de 2017, memorando N° 28 DEPED/RM, de 5 de abril de 2018, os três

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documentos enviados à Reitoria e à Pró-Reitoria de Administração), porém até o

momento não houve resposta aos documentos.

4. INFRAESTRUTURA

A) Descrição da estrutura administrativa do curso

O Conselho de Departamento do Curso de Pedagogia (CONDEP) é composto pelos 13

(treze) professores efetivos do curso de Pedagogia e 1 (um) representante discente.

Quadro – CONDEP – Pedagogia – UNIR/Campus de Rolim de Moura

Nome Área de formação Titulação Vínculo

Avacir

Gomes dos

Santos Silva

Pedagogia e História Doutora Dedicação exclusiva

Bianca

Santos Chisté Pedagogia Doutora Dedicação exclusiva

Dirceu

Bettiol

Estudos Sociais e

Geografia Especialista Dedicação exclusiva

Elisabete dos

Reis

Venturoso

Pedagogia e História Especialista Dedicação exclusiva

Flávia

Pansini Pedagogia Mestre Dedicação exclusiva

Flavine Assis

de Miranda Pedagogia Doutora Dedicação exclusiva

Helionice de

Moura Silva Letras Especialista Dedicação exclusiva

Luciana

Coladine

Bernardo

Gregianini

Letras Mestre Dedicação exclusiva

Maria das

Graças de

Araújo

Pedagogia e História Mestre Dedicação exclusiva

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Marina Silva

Ruivo Letras Doutora Dedicação exclusiva

Nelbi Alves

da Cruz Pedagogia Doutor Dedicação exclusiva

Pâmela

Vicentini

Faeti

Pedagogia Doutora Dedicação exclusiva

Paulo

Aparecido

Dias

Pedagogia Doutor Dedicação exclusiva

Quadro – Representante discente do curso de Pedagogia

Nome Função Turma

Ana Claúdia Coelho Representante discente Acadêmica do 2º período de

Pedagogia, noturno

Quadro – Chefias de departamento e coordenações

Nome Função Local

Bianca Santos Chisté Chefe de Departamento DEPED

Fabiano Pereira do Amaral Vice-chefe de Departamento DEPED

Pâmela Vicentini Faeti Coordenadora Brinquedoteca

Marina Silva Ruivo Coordenadora Projeto Amigos da Gente em

Rodas de História

Nelbi Alves da Cruz Coordenador Laboratório de Ensinagem

Maria das Graças de

Araújo Vice-coordenadora Laboratório de Ensinagem

Flávia Pansini Coordenadora GEPEEA

Fabiano Pereira do Amaral Coordenador

Pós-Graduação – Mestrado

em Ensino de Ciências da

Natureza

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Descrição do suporte administrativo do campus

Os cursos do campus da UNIR de Rolim de Moura contam com o suporte

administrativo dos seguintes setores: Conselho Superior do campus da UNIR de Vilhena

(CONSEC), Secretaria Acadêmica (SERCA), Coordenação de Serviços Gerais (CSG),

Biblioteca Setorial e Secretaria da Direção do campus de Rolim de Moura.

O Conselho Superior do campus da UNIR de Rolim de Moura (Consec) é composto

por membros docentes, discentes, técnicos e representantes da comunidade. Reúne-se

ordinariamente uma vez por mês (conforme calendário aprovado pelo Conselho) e,

extraordinariamente, sempre que houver necessidade ou sob pedidos justificados por parte

de qualquer um de seus membros.

A Secretaria Acadêmica (SERCA) é composta por cinco técnicos administrativos e

funciona regular e ininterruptamente de segunda a sexta-feira, das 7 horas às 21 horas.

A Coordenação de Serviços Gerais (CSG) é composta por quatro técnicos

responsáveis pela manutenção do campus da UNIR de Rolim de Moura. A Secretaria da

Direção está subordinada à Direção do campus de Rolim de Moura, bem como a

Coordenadoria de Orçamento e Finanças (COF), a Coordenadoria de Compras e Gestão de

Contratos (CCGC), a Coordenação de Patrimônio (COPAT) e a Coordenadoria de Serviços

Gerais (CSG).

O campus possui comissão para avaliação de estágio probatório, sendo esta nomeada

por meio de Ordem de Serviço; expedida pela Direção do campus, composta por três

docentes do quadro efetivo da UNIR de classe igual ou superior a do avaliado, de acordo

com a Resolução N° 65/CONSAD, de 18 de julho de 2008.

c) Equipamentos e laboratórios

Brinquedoteca

IDENTIFICAÇÃO BRINQUEDOTECA “PROFA. MARIA DE

FÁTIMA DE OLIVEIRA”

Disponibilidade Própria

Instalação

6 quebra-cabeças inclusão social, confeccionado em

MDF, até 60 peças, forma uma imagem de inclusão;

6 labirintos braille, confeccionado em E.V.A.

composto por 60 bases coloridas que se encaixam

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entre si;

3 bolas confeccionadas em borracha, tamanho

número 8;

7 tapetes de letras, material EVA, contendo 26

peças (letras de A a Z);

7 bingos 83raile, material M.D.F., contendo 6

cartelas com 9 letras do alfabeto cada e até 260

peças;

2 raquetes esportivas, material corpo madeira,

revestimento corpo borracha, tamanho único, cor

preta, aplicação tênis de mesa, 2 lados revestidos;

2 jogos oware, material do produto madeira,

dimensões aproximadas 23x4x26 cm (Marca de

referência Mitra ou similar);

2 jogos bagha-chall, material madeira, dimensões

aproximadas 23x4x26 cm (Marca de referência

Mitra ou similar);

2 jogos fanorona, material madeira, dimensões

aproximadas 26x21x3cm (Marca de referência

Mitra ou similar);

10 jogos dominó, material marfim sintético,

aplicação lazer e entretenimento, composto por 28

peças;

7 brinquedos em geral, material feltro, tipo

fantoche, composto por 7 personagens, dimensões

26 a 42. Descrição complementar: personagens de

inclusão social;

2 bombas de ar, confeccionadas em plástico, com

sistema de inflar com duplo sentido;

2 escorregadores confeccionados em plástico

resistente, possuindo escada com até 4 degraus e 1

corrimão;

4 cavalinhos de plástico confeccionados em

plástico, com capacidade de até 30kg;

1 cama-elástica redonda com 4,27m de diâmetro,

lona de salto com proteção UV, proteção de molas

revestida em PVC, tela de proteção de malha fina,

com peso máximo suportado de 150kg, acompanha

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escada de 3 degraus;

2 bolas de futebol confeccionadas em couro

sintético (PVC), tamanho 5;

2 bolas de vôlei confeccionadas em couro sintético

(PVC), pressão de 4-5 libras;

1 rede esporte, material náilon, material reforço

borda lona, cor verde, aplicação tênis de mesa,

com ajuste de tensão, acompanhada de dois

suportes de aço;

1 bola de tênis de mesa confeccionada em acetato

de celuloide, pacote contendo 6 bolas;

1 bola de pebolim confeccionada em resina,

embalagem contendo 6 bolas;

10 jogos da memória, material cartonado, com até

54 peças (27 pares);

2 jogos thaayam e pancha keliya, jogo em

tabuleiro de tecido dupla face, dimensões

aproximadas 40x 13 x 2,5cm (Marca de referência

Ludens Spirit ou similar);

1 relógio, material plástico, tipo parede, mostrador

digital, funcionamento pilha, indica

data/temperatura, fundo branco e algarismos,

diâmetro 28 a 30;

10 tangram, material MDF, contendo 70 peças

coloridas que formam 10 quadrados;

8 brinquedos em geral, material feltro, tipo

fantoche, composto por 7 personagens, dimensões

26 a 42, personagens de animais selvagens;

3 puffs em formato de dado confeccionado em

couro sintético, enchimento com flocos de isopor;

2 gangorras, em plástico rígido, com capacidade

para até 3 crianças;

1 balcão;

1 prateleira de madeira.

Capacidade 20 a 25 crianças por turno

Objetivos Desenvolver atividades, vinculadas ou não, a

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projetos de pesquisas e extensão dos docentes do

curso de Pedagogia.

Propiciar apoio às atividades que visem à melhoria

dos processos de ensino e de aprendizagem na

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, em consonância com as necessidades

regionais.

Atender às crianças e aos professores das redes

municipal e estadual e da comunidade em geral em

atividades recreativas que contribuam no resgate

das brincadeiras e na aprendizagem das crianças.

Área total em m² 76,55 m²

Laboratório de Ensinagem

IDENTIFICAÇÃO LABORATÓRIO DE ENSINAGEM

“ORESTES ZIVIERI NETO”

Instalação

06 quebra-cabeça inclusão social, confeccionado

em MDF, até 60 peças, forma uma imagem de

inclusão;

06 labirinto 85raile, confeccionado em E.V.A.

composto por 60 bases coloridas que se encaixam

entre si;

03 bolas confeccionadas em borracha, tamanho

número 08;

07 tapetes de letras, material EVA, contendo 26

peças (letras de A a Z);

07 bingo 85raile, material M.D.F., contendo 6

cartelas com 9 letras do alfabeto cada e até 260

peças;

02 raquete esportiva, material corpo madeira,

revestimento corpo borracha, tamanho único, cor

preta, aplicação tênis de mesa, 2 lados revestidos;

02 jogo oware, material do produto madeira,

dimensões aproximadas 23x4x26 cm. (Marca de

referência Mitra ou similar);

02 jogo bagha-chall, material madeira, dimensões

aproximadas 23x4x26 cm. (Marca de referência

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Mitra ou similar);

02 jogo fanorona, material madeira, dimensões

aproximadas 26x21x3cm. (Marca de referência

Mitra ou similar);

10 jogo dominó, material marfim sintético,

aplicação lazer e entretenimento, composto por 28

peças;

07 brinquedo em geral, material feltro, tipo

fantoche, composto por 7 personagens, dimensões

26 a 42. Descrição complementar: personagens de

inclusão social;

02 bomba de ar, confeccionada em plástico, com

sistema de inflar com duplo sentido;

02 bola de futebol, confeccionada em couro

sintético (PVC), tamanho 5;

02 bola de vôlei, bola confeccionado em couro

sintético (PVC), pressão de 4-5 libras;

01 rede esporte, material náilon, material reforço

borda lona, cor verde, aplicação tênis de mesa,

com ajuste de tensão, acompanhada de dois

suportes de aço;

01 bola de tênis de mesa, confeccionada em

acetato de celuloide, pacote contendo 6 bolas;

01 bola de pebolim, confeccionada em resina,

embalagem contendo 6 bolas;

10 jogo da memória, material cartonado, composto

por 1 jogo da memória com até 54 peças (27

pares);

02 jogo thaayam e pancha keliya, jogo em

tabuleiro de tecido dupla face, dimensões

aproximadas 40x 13 x 2.5cm. (Marca de referência

Ludens Spirit ou similar);

01 relógio, material plástico, tipo parede,

mostrador digital, funcionamento pilha, indica

data/temperatura, fundo branco e algarismos,

diâmetro 28 a 30;

10 tangram, material MDF, contendo 70 peças

coloridas que formam 10 quadrados;

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08 brinquedo em geral, material feltro, tipo

fantoche, composto por 7 personagens, dimensões

26 a 42, personagens de animais selvagens;

01 balcão;

01 impressora em Brailler

04 armários

01 prateleira

30 cadeiras

02 mesas

Capacidade 40 pessoas

Objetivo

O Laboratório de Ensinagem do Curso de

Pedagogia consiste em um espaço de reflexão-ação

numa perspectiva do indissociabilidade entre teoria

e prática, destinado à produção de materiais

pedagógicos e de diferentes tecnologias de ensino

pelos professores e discentes do curso, tendo como

objetivo propiciar experimentações e inovações

pedagógicas, visando contribuir para a formação de

pedagogos que atuam ou atuarão na profissão

docente da Educação Básica e outros espaços que

exigem a referida profissão.

Área total em m² 76,55 m²

Fonte: Coordenadoria de Serviços Gerais - CSG - Campus de Rolim de Moura (2018).

● Biblioteca

A Biblioteca Setorial possui um espaço amplo, bem iluminado, mesas para pesquisas e

estudos dos acadêmicos, bem como algumas salas para estudo individualizado, além de

banheiros e bebedouros. O horário de funcionamento é das 7 horas às 21 horas,

ininterruptamente, de segunda a sexta-feira. Atualmente trabalham na biblioteca quatro

técnicos administrativos, sendo uma bibliotecária.

Com relação ao acervo bibliográfico específico para o curso de Pedagogia, existem

aproximadamente 2.447 livros disponíveis para consulta e estudos, porém, exceto alguns

títulos clássicos para o estudo do curso, boa parte encontra-se desatualizada. Esta

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reformulação do Projeto Pedagógico visa também atualizar as referências adotadas no curso,

com vistas à aquisição pela administração superior. Com relação a periódicos e revistas,

apesar de reconhecermos a importância destes para a dinâmica do aprendizado, até o

momento ainda não constam assinaturas efetivadas. Aos alunos são disponibilizados cinco

computadores com acesso à internet, para fins de estudos e pesquisas.

● Infraestrutura básica utilizada no ensino:

Atualmente o curso utiliza duas salas de aula, cada uma composta por um quadro

branco, dois aparelhos de ar-condicionado, aproximadamente 47 carteiras, uma mesa e uma

cadeira para o professor. Possui dois notebooks que são utilizados como apoio às aulas.

Conta também com três laboratórios: Laboratório de Ensinagem e Brinquedoteca, a

Sala do Projeto “Amigos da Gente em Rodas de História” e o Centro de Estudos do

GEPPEA. A conectividade com a internet nem sempre atende às necessidades, pois quando

todos os computadores se conectam, compromete-se a qualidade da navegação.

Acessibilidade: O campus de Rolim de Moura possui os prédios com rampas de acesso com

corrimão para cadeira de rodas e banheiros adaptados para deficientes; entrada/saída com

dimensionamento, piso tátil direcional; ambientes desobstruídos que facilitam a

movimentação de cadeirantes e pessoas com deficiência visual. Dispõe de monitores para

acompanhamento dos acadêmicos nos estudos, e/ou mobilidade acadêmica.

a)

ESPECIFICAÇÕES DE PISOS

SETOR IDENTIFICAÇÃO m²

Prédio Central Direção, departamentos, secretaria

acadêmica e auditório 1.408,10 m²

Bloco 1 4 Salas de aula 237,60 m²

Bloco 2 6 Salas para laboratórios dos cursos e

sala de professores 437,17 m²

Bloco 3 7 Salas de aula 378,00 m²

Gabinete de Professores 8 gabinetes 145,66 m²

Biblioteca 10 salas 749,85 m²

Lab. de Estudos Pedagógicos - 4 salas 85,00 m²

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PIBID

Bloco 04 9 salas 1.597,30 m²

Cantina Espaço de convivência 144,30 m²

Fonte: Coordenadoria de Serviços Gerais - CSG - Campus de Rolim de Moura (2017).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS