“Regulamentação para Certificação de Infra-estrutura de Redes … · –NBR 13822 - 1997 -...

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“Regulamentação para Certificação de Infra-estrutura de Redes de Telecomunicações em Edificações AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Telecomunicações em Edificações Cenário Atual” Júlio César Fonseca – Gerente de Regulamentação ENAFIC – Encontro Técnico dos Fabricantes de Fios e Cabos São Paulo – 6 de Novembro de 2008

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“Regulamentação para Certificação de Infra-estrutura de Redes de

Telecomunicações em Edificações

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

Telecomunicações em Edificações Cenário Atual”

Júlio César Fonseca – Gerente de RegulamentaçãoENAFIC – Encontro Técnico dos Fabricantes de Fios e Cabos

São Paulo – 6 de Novembro de 2008

Elaborar a Regulamentação necessária para a Certificação e homologação de

infra-estrutura de redes internas de

OBJETIVO

infra-estrutura de redes internas de telecomunicações em edificações.

- Assegurar que os serviços de telecomunicações a serem ofertados pelas prestadoras e provedores de serviços observem um patamar mínimo regulatório.

- Identificar especialistas e as boas práticas utilizadas

DIRETRIZES

- Identificar especialistas e as boas práticas utilizadas no país.

- Criação de grupos de trabalhos por tecnologia: infrestrutura, telecom (metálico, coaxial e óptico), TV a cabo, cabeamento estruturado,….

- Avaliação do estado da arte das redes internas de telecomunicações em edificações com relação aos aspectos de projeto execução, aceitação, produtos, equipamentos,proteção, EMC.

- As redes de telecomunicações envolvem:

DIRETRIZES

- As redes de telecomunicações envolvem: STFC, cabeamento estruturado, TV a cabo, rede óptica G-PON.

- Elaborar regulamentação ou norma técnica sobre o tema de forma a oferecer aos Usuários de serviços de telecomunicacões com confiabilidade e segurança

AÇÕES

- Realização: Anatel e CPqD- Suporte: CPqD.- 16 palestras: Anatel, CPqD, Empresas prestadoras,

provedores de serviços, associações de classe,

WORKSHOP: MAI-2008

provedores de serviços, associações de classe, fabricantes.

- Convidados Internacionais: SG-6 da ITU-T, Tyco e Telefônica da Espanha.

- Mais de 230 inscrições.

- Lei nº 9.472/97- Lei Geral das Telecomunicações

- Art. 1°Compete à União, por intermédio do órgão regulador e nos termos das políticas estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo, organizar a exploração dos serviços de telecomunicações.

EMBASAMENTO LEGAL

Parágrafo único. A organização inclui, entre outros aspectos, o disciplinamento e a fiscalização da execução, comercialização e uso dos serviços e da implantação e funcionamento de redes de telecomunicações, bem como da utilização dos recursos de órbita e espectro de radiofreqüências.

- Lei nº 9.472/97- Lei Geral das Telecomunicações

- Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,

EMBASAMENTO LEGAL

atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

- XIV - expedir normas e padrões que assegurem a compatibilidade, a operação integrada e a interconexão entre as redes, abrangendo inclusive os equipamentos terminais;

- Lei nº 9.472/97- Lei Geral das Telecomunicações

- Art. 74. A concessão, permissão ou autorização de serviço de telecomunicações não isenta a prestadora do atendimento às normas de engenharia e às leis municipais,

EMBASAMENTO LEGAL

atendimento às normas de engenharia e às leis municipais, estaduais ou do Distrito Federal relativas à construção civil e à instalação de cabos e equipamentos em logradouros públicos.

Lei nº 9.472/97- Lei Geral das Telecomunicações

Art. 156. Poderá ser vedada a conexão de equipamentos terminais sem certificação, expedida ou aceita pela Agência, no caso das redes referidas no art. 145 desta Lei.§ 1°Terminal de telecomunicações é o equipamento ou aparelho que possibilita o acesso do usuário a serviço de

EMBASAMENTO LEGAL

aparelho que possibilita o acesso do usuário a serviço de telecomunicações, podendo incorporar estágio de transdução, estar incorporado a equipamento destinado a exercer outras funções ou, ainda, incorporar funções secundárias.§ 2°Certificação é o reconhecimento da compatibilidade das especificações de determinado produto com as características técnicas do serviço a que se destina.

REFERÊNCIAS NORMATIVASREFERÊNCIAS NORMATIVAS

Da Telebrás:

- 235-510-614 - Procedimento de Projeto de Tubulações Telefônicas em Edifícios – Ago/76.- 235-510-615 - Procedimento de Projeto de - 235-510-615 - Procedimento de Projeto de Tubulação Telefônica em Unidades – Nov/77.- 235-510-600 - Projetos de Redes Telefônicas em Edifícios – Ago/78.

REFERÊNCIAS NORMATIVASREFERÊNCIAS NORMATIVAS

Da ABNT:

- NBR 13300 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios -Terminologia.- NBR 13301 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios -Simbologia.Simbologia.- NBR 13726 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios -Tubulação de entrada telefônica- Projeto.–NBR 13727 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios -Plantas/Partes componentes do projeto de tubulação telefônica.

REFERÊNCIAS NORMATIVASREFERÊNCIAS NORMATIVAS

Da ABNT:

–NBR 13822 - 1997 - Redes telefônicas em edificações com ate cinco pontos telefônicos — Projeto.–NBR 14306 - 1999 – Proteção elétrica e compatibilidade –NBR 14306 - 1999 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações – Projeto.– NBR 14565 – 2006 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.

REFERÊNCIAS NORMATIVASREFERÊNCIAS NORMATIVAS

Da CTBC/NET

- Manual de Procedimentos de Rede interna de telecomunicações –Rede Estruturada.-Manual de Procedimentos de Rede interna de telecomunicações –-Manual de Procedimentos de Rede interna de telecomunicações –Edificações até 5 pontos.

- A NET possui Normas e procedimentos internos para construção

de rede interna para TV por assinatura

REFERÊNCIAS NORMATIVASREFERÊNCIAS NORMATIVAS

Internacionais:

- Real Decreto-ley 401/2003 de 04/04/2003, que aprueba el reglamento regulador de las infraestructuras comunes de telecomunicaciones para el acceso a los servicios de telecomunicación de equipos y sistemas de telecomunicaciones.

Ministerio de Ciencia y Tecnología – Espanha - Telefonica.

- Decreto Lei n. 59/2000, de 19/04/2000, que aprova o Regulamento sobre o regime de instalação das infra-estruturas de telecomunicações em edifícios e respectivas ligações às redes publicas de telecomunicações.

Ministério do Equipamento Social – Portugal – Anacom.

- ISO/IEC 11801 (2009-09) – Generic cabling for customer premises.

PRODUTOS CERTIFICADOS PRODUTOS CERTIFICADOS

- Cabos metálicos internos;- Fios internos metálicos;- cabos para transmissão de dados categorias 3, 5e e 6;- Cabos de manobra;- Cabos ópticos internos;- Cordões ópticos;- Cordões ópticos;- Equipamentos GPON: ONU, OLT;- Conectores ópticos;- Cabos coaxiais;- Cable moden;- Set-top box;- Terminais telefônicos.....

ATIVIDADES DECORRENTES ATIVIDADES DECORRENTES

- Estudo das referências normativas existentes;- Avaliação das tecnologias utilizadas no país;- Identificação de especialistas;- Formação de grupos de trabalhos;- Planejamento dos trabalhos;- Planejamento dos trabalhos;- Realização de fóruns de discussão- Elaboração das propostas de Regulamentos- Consultas Públicas- Aprovações dos Regulamentos ou Normas Técnicas;

OBJETIVOS ESPECIFICOS DA REGULAMENTAÇÃO

• Necessidade da regulamentação do segmento rede interna;

• Foco deve ser voltado a qualidade dos serviços a serem prestados aos usuários de serviços de telecomunicações.telecomunicações.

• Também deve ser objeto do estudo assegurar infra-estrutura adequada para a prestação dos serviços.

• A regulamentação deve abordar aspectos de infra-estrutura, planejamento, projeto, instalação e aceitação de serviços visando a certificação da rede.

Infra-estrutura da Rede Interna

Coaxial Metálico Óptico

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

Processo de Avaliação- Elementos- Certificação do canal- Projeto- Instalação- Teste para aceitação- Garantia / Manutenção

GRUPO DE COORDENAÇÃO INFRA-ESTRUTURA

Responsável pela elaboração das diretrizes Responsável pela elaboração das diretrizes para o projeto e construção das infra-estruturas prediais adequadas para a oferta dos serviços de telecomunicações aos usuários com qualidade e segurança

GRUPO 1PARES METÁLICOS

Grupo de Pares Metálicos

• Não existe atualmente um padrão que contemple todas as tecnologias de rede interna metálica: – Infra-estrutura civil;– Projetos de redes;– Instalação;– Instalação;– Certificação.

Grupo de Pares Metálicos

•Serviço •Infra-estrutura civil

•Projeto •Instalação •Certificação

•Cabeamento Convencional

Incluída no •Draft dos requisitos

•Faltam mais contribuições

Sem •Cabeamento xDSL •Incluída no

projetorequisitos mínimos já definido

•Sem contribuições

xDSL

•Cabeamento Estruturado

•Contribuições já enviadas

Grupo de Pares Metálicos

• Dos Requisitos de Proteção Elétrica para as redes internas– Este tópico encontra-se em elaborção pelo CPqD.– Necessidade de contribuições sobre o tema.

Grupo de Pares Metálicos

• Requisitos de Projeto– Definidos os requisitos mínimos.– Minuta em fase de revisão

• Requisitos de Instalação de Rede Interna– Algumas contribuições foram enviadas para o

sub-grupo de Cabeamento Estruturado.– Para Cabeamento Convencional e xDSL são

Grupo de Pares Metálicos

– Para Cabeamento Convencional e xDSL são necessárias contribuições.

• São necessários maiores informações sobre Práticas para certificação de redes.

• São necessários mais relatores.• São necessárias mais contribuições e mais

Grupo de Pares Metálicos

• São necessárias mais contribuições e mais compromisso com este trabalho.

GRUPO 2CABOS COAXIAIS

Grupo de Cabos Coaxiais

• Não existe atualmente um padrão que contemple todas as tecnologias de rede interna coaxial: – Infra-estrutura civil;– Projetos de redes;– Instalação;– Certificação.

Serviço Infra-estrutura civil Projeto Instalação Certificação

MMDS Necessário contribuições

Enviadas algumas

contribuições, mas para o

Necessário

Enviadas algumas

contribuições

DTH Enviadas algumas Necessário

Grupo de Cabos Coaxiais

mas para o andamento dos trabalhos são necessários

maiores detalhes

Necessário contribuições

DTH Enviadas algumas contribuições

Necessário contribuições

CATV Enviadas algumas contribuições Enviadas

algumas contribuições

Antena Coletiva

Necessário contribuições

• Dos Requisitos de Proteção Elétrica para as redes internas– Este tópico encontra-se em desenvolvimento pelo

CPqD. – São necessárias maiores contribuições sobre o

Grupo de Cabos Coaxiais

– São necessárias maiores contribuições sobre o tema.

• Requisitos de Projeto– Definidos requisitos gerais de projeto.– Definido que os projetos serão diferenciados de

acordo com a categoria do imóvel (categorias a serem definidas pelo Grupo de Infra-estrutura

Grupo de Cabos Coaxiais

serem definidas pelo Grupo de Infra-estrutura Civil).

– Necessário informações detalhadas de cada tecnologia com descrição passo-a-passo de como projetar uma rede para uma edificação qualquer, independentemente do número de andares, pontos por andar e etc.

• Requisitos de instalação de rede interna– Definição de conectores;– Definição de requisitos gerais de instalação.

• São necessárias contribuições para:– Forças de tracionamento dos cabos.

Grupo de Cabos Coaxiais

– Forças de tracionamento dos cabos.– Raios de curvatura dos cabos.– Práticas de montagem dos cabos e dispositivos.– Procedimentos em geral.

• Requisitos de Certificação de Rede Interna– Optou-se por certificar a rede sem o serviço

instalado, nos mesmo moldes da certificação das redes de cabeamento estruturado.

– É o item mais avançado, mas faltam alguns detalhes importantes, como definir requisitos

Grupo de Cabos Coaxiais

detalhes importantes, como definir requisitos padronizados para certificação das medidas nos serviços MMDS, Antena Coletiva e TV a Cabo.

– Não existe nenhuma definição de como certificar redes DTH sem serviço e, mesmo com o serviço instalado, não estão disponíveis no mercado equipamentos de medição.

• São necessários estudos e definições sobre:– Dimensões de caixas, dutos e shafts da

rede interna;– Práticas de projeto de rede interna;

Grupo de Cabos Coaxiais

– Práticas de instalação de rede interna;– Práticas para certificação de redes.

• São necessários mais relatores.• São necessárias mais contribuições e mais

compromisso com este trabalho.

Grupo 3ÓpticoÓptico

A Regulamentação foi dividida em três sub-grupos sendo nomeados os seguintes relatores:

1- Grupo 1 – Rede residencial monofamiliara. Antonio Carlos (Furukawa)b. Sérgio Teixeira (Corning Cable)

Estrutura de Trabalho

b. Sérgio Teixeira (Corning Cable)2- Grupo 2 – Rede residencial Plurifamiliar

a. Evandro Lee (Telcon)b. Marco A. Scocco (Prysmian)c. Sérgio Barros (Cablena)

3- Grupo 3 – Termos e Definiçõesa. Leandra Zuppo (NET)

Foi deliberado que a Regulamentação deverá abranger os seguintes tópicos:

1- Tecnologia

Estrutura de Trabalho

1- Tecnologia2- Infra-estrutura3- Instalação4- Certificação5- Documentação

Situação Atual dos Trabalhos

1- Os grupos de trabalho estão elaborando as minutas da Regulamentação;

2- O documento base se encontra no estado apresentado na reunião de 02 de setembro, sendo que deverá ser atualizado com as informações fornecidas deverá ser atualizado com as informações fornecidas pelos grupos de trabalho.

3- Necessidade de inclusão de especialistas em transmissões ópticas para contribuir com os relatores na especificação dos requisitos de aceitação da rede.

AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO ANATEL - ER-1

ER01 ER01 –– São PauloSão PauloER01 ER01 –– São PauloSão Paulo

Em 2005 a ANATEL fiscalizou 35 entidades, entre:

- Fabricantes

Fiscalização de cabos no ano de 2005

- Fornecedores, distribuidores

- Prestadoras de serviços de telecomunicações

Todas as entidades fiscalizadas foram autuadas.

Em 2007 a ANATEL fiscalizou 08 entidades, entre:

- Fabricantes

- Fornecedores, distribuidores

Fiscalização de cabos no ano de 2007

- Fornecedores, distribuidores

- Prestadoras de serviços de telecomunicações

Sendo autuadas 06 entidades.

Em 2008 a ANATEL efetuou as seguintes ações:

- 13 fabricantes foram fiscalizados sendo recolhidas amostras para fins de avaliação do produto.

- 37 cabos foram recolhidos para analise em laboratórios.

- 03 fabricantes foram autuados pela fabricação de

Fiscalização de cabos no ano de 2008

- 03 fabricantes foram autuados pela fabricação de produtos não homologados.

- Até o momento 06 laudos de cabos de 04 fabricantes foram entregues pelo laboratório.

Obs: As não conformidades detectadas serão analisadassendo as entidades autuadas de acordo com a legislaçãovigente.

Amostras recolhidas nos fabricantes para analise

Cabo

• COAXIAL RGC 213

• COAXIAL RG 11

• COAXIAL RGC 58

Cabo

• COAXIAL RF 75 (0,4/2,5)

• FE-AA-80-PE

• UTP 5ECMX

• COAXIAL RG 59

• COAXIAL Série 06

• COAXIAL RF 75 (0,3/1,8)

• UTP 1061

• FIO TELEFÔNICO DG FGD 60-2

• FIO TELEFÔNICO EXTERNO

Obrigado

[email protected]+55.61 – 23.12.24.21