Relações Internacionais e Globalização · 2017. 3. 24. · Relações Internacionais e...
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Relações Internacionais e Globalização DAESHR014- 13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo – BRI [email protected] UFABC – 2017.I (Ano 2 do Golpe) Aula 13 6ª-feira, 24 de março
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Relações Internacionais e Globalização DAESHR014- 13SB
(4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo – BRI
UFABC – 2017.I
(Ano 2 do Golpe)
Aula 13
6ª-feira, 24 de março
O Renascimento
Africano
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Para falar com o professor:
• São Bernardo, sala 322, Bloco Delta, 2as-feiras e 6as-feiras, das 13-15h (é só chegar).
• Atendimentos fora desses horários, combinar por email com o professor: [email protected]
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Módulo II: Módulo II: Breve introdução à
história de nosso tempo futuro
Aula 13 (6a-feira, 24 de março): O Renascimento Africano
Texto base:
VISENTINI, Paulo Fagundes (2013) “Da marginalização ao ‘renascimento africano’", in: VISENTINI, P. F., RIBEIRO, L. D. T., PEREIRA, A D. (2013).
Texto complementar:
COSSA, José (2009) “African Renaissance and Globalization: A Conceptual Analysis”.
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• População: 1,2 bi (2016)
• PIB/PIB per capita: US$ 2,19 tri/US$ 1.809,00
• Países: 54
• Maiores economias (FMI 2016):
– Nigéria: US$ 415 bi
– Egito: US$ 346 bi
– África do Sul: US$ 280 bi
– Argélia: US$ 168 bi
– Marrocos: US$ 104 bi
– Sudão: US$ 94 bi
– Angola: US$ 91 bi
– Etiópia: US$ 69 bi • (Brasil: US$ 1,7 tri/US$ 8.500,00)
Da marginalização ao Renascimento Africano
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• Trajetória recente da África:
– Anos 1970: últimas independências nacionais anticolonialistas.
– Anos 1980: crise econômica, catástrofes climático-demográficas, “pacificações” e democratização.
– Anos 1990: a marginalização – conflitos, epidemias, genocídios, pobreza, desestrategização; e grandes progressos – fim do apartheid, democratização da África do Sul, fim dos conflitos internacionais na África austral, fim das guerras civis em Moçambique e Angola.
Da marginalização ao Renascimento Africano
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• Trajetória recente da África:
– Anos 2000: renascimento africano – reinserção internacional, acelerado crescimento econômico, progressiva reestrategização, aprofundamento de blocos políticos e econômicos.
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• SADCC (Coordenação da Cooperação para o Desenvolvimento da África Austral): fundada em 1980, antecessora da SADC, composta pelos Estados da Linha de Frente.
• SADC (Southern African Development Community): fundada em 1992, composta por Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malawi, Maurício, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Suazilândia, Zâmbia, Zimbábwe. EM 1994, após o fim do apartheid, a África do Sul passa a fazer parte da SADC.
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• Organização da União Africana (OUA): fundada em 1962, composta por 32 países. Em 2001 foi substituída pela União Africana.
• União Africana (UA): criada em 2001 com base na OUA, composta por 55 estados membros. Por conta admissão do Saara Ocidental (República Árabe Saaraui Democrática) à OUA em 1984, o Marrocos se retirou da organização, tendo reingressado em janeiro de 2017.
• New Partnership for Africa's Development (NEPAD): programa de desenvolvimento da UA iniciado em 2001.
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• África: continente de grande dinamismo econômico e demográfico nas próximas décadas.
• Reestrategização da região sob maior protagonismo africano.
• Redução do imperialismo francês; EUA se voltam à África em parte para contrabalançar a presença chinesa.
• Pragmatismo nas relações sino-africanas de ambos os lados.
• África do Sul membro do IBAS e do BRICS.
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• África: importância futura derivada de sua posição geoestratégica, sua riqueza em recursos minerais, suas perspectivas e grande espaço de crescimento econômico.
• Brasil e o Mercosul compartilham com a África Atlântica – historicamente seu outro, sua cara-metade – uma série de interesses em comum advindos de sua história, sua posição geográfica, a complementaridade de suas economias e os grandes desafios econômicos, sociais e políticos que enfrentados dos dois lados do Atlântico.
