Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia...

66
Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando a Dormência” Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL Universidade Federal de Alagoas 26 a 28 de Fevereiro de 2010 Maceió, março de 2010

Transcript of Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia...

Page 1: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Entidade Nacional de Estudantes de BiologiaUniversidade Federal de Alagoas – UFAL

Comissão Gestora do CABio UFALColetivo “Quebrando a Dormência”

Relatoria do CONEBio Extraordinário

2010 – UFALUniversidade Federal de Alagoas

26 a 28 de Fevereiro de 2010

Maceió, março de 2010

Page 2: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Universidades presentes no conselho:

Universidade Federal de Alagoas – UFAL:Anita RochaCarlos EduardoElisa Gonçalves (Isa)Daniella YezziThayse Melo (Thay)Thame Gomes 

Universidade Estadual de Feira de Santana/BA – UEFS:Artur LuccheseMarcelo Yukio (Japa)Thiago Dias (Tico)

Universidade Federal do Ceará – UFC:Lívia Dias (Livinha)Júlio HolandaRafael Melo (Potiguar)

Universidade Federal da Paraíba – UFPB:Ravi Duré

Universidade Estadual de Londrina/PR – UEL:Rafael Moreira (Cowboy)Raquel Bastos (Quel)

Universidade Federal de Sergipe – UFS:Emanuele Suzart (Bananinha)Kelvyn Rodrigues

Universidade Federal de Viçosa – UFV:Fernando Souza (Fernandinho)Letícia Oliveira (Leti)

Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ:Felipe Soares (Bart)Maira Rocha (Trakinas)

Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR – UEPG:Danilo Filipkwoski (Dan)

Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE:Humberto JúniorIvã da Silva

Universidade Estadual Paulista – Campus Botucatu – UNESP BTu:Anna  Carolina Santana (Toninho)

Page 3: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Sexta­feira ­ 26/02

*MANHÃ

Apresentação do participantes

­Presentes: Tico ­ UEFS, Anita ­ UFAL, Livia ­ UFC, Rafael Cowboy ­ UEL, Quel ­ UEL, Júlio ­ UFC, Bart ­ UFRJ, Trakinas ­ UFRJ, Letícia ­ UFV, Fernando ­ UFV, Dan ­ UEPG, Bananinha ­ UFS, Kelvin ­ UFS, Japa ­ UEFS, Toninho – UNESP Botucatu, Artur – UEFS.

Tico (UEFS) faz a leitura do estatuto sobre o CONEBio:

“TÍTULO VDo Conselho Nacional de Entidades de Biologia ­ CONEBioArt. 13. O CONEBio é composto por representantes das escolas de Biologia do Brasil. Havendo necessidade de votação, cada escola participante terá direito a um voto, sendo que as decisões se darão prioritariamente por consenso e, em caso de votação, por maioria simples (50% + 1) das escolas participantes.Art. 14.  O/A(s) representante(s) de cada escola deve(m) ser escolhido/a(s) a priori numa Assembléia de Curso em cada escola.§ 1° Em caso de Assembléia de Curso inviabilizada, os/as representantes poderão ser indicados/as pelos CAs e DAs, através da apresentação de ata da reunião da entidade de base.§ 2° Os CAs e DAs deverão apresentar ata de posse.§ 3° Não serão aceitas procurações permanentes.Art. 15. O CONEBio realizar­se­á anualmente entre os ENEBs, sendo sua sede e data escolhidos pela Assembléia Nacional do ENEB e podendo ser convocado em caráter extraordinário pela Articulação Nacional da ENEBio.Art. 16. O CONEBio é uma instância deliberativa da ENEBio.§ 1° Ao CONEBio compete:I­ Construção coletiva do ENEB;II­ Planejar as atividades da Articulação Nacional, de acordo com as deliberações da Assembléia Nacional do ENEB;III­ Prestação política do ENEB (relatório final dos espaços de discussão realizados no encontro e relatório da Assembléia Nacional);IV­ Prestação financeira do ENEB (apresentação de planilhas e pranchas dos gastos e arrecadações gerais e específicos, objetivando a transparência);V­ Deliberar sobre o montante do Fundo Nacional;VI­ Assuntos que a Assembléia Nacional encaminhar ao CONEBio.§ 2° Não compete ao CONEBio deliberar sobre a estrutura do Fundo Nacional. Apenas a Assembléia Nacional delibera sobre esse ponto.§ 3° O CONEBio poderá convocar extraordinariamente um outro CONEBio.§ 4° Nas regiões onde não exista COREBio, a prestação política e financeira do EREB deverá ser feita no CONEBio.”

• Estatuto da Entidade nacional de Estudantes de Biologia­ENEBio

 * Repasse do CONEBio – UFAL

­Anita (UFAL):  Este CONEBio é de caráter extraordinário no sentido de suprir as pautas que não foram superadas  no  CONEBio  USP  2009.  Está   acontecendo  na  UFAL,  garantindo   a   rotatividade   regional   nos 

Page 4: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

espaços da ENEBio. Problemas de ultima hora na estrutura. Iria ser na sede do DCE mas receberam a noticia de  que  não poderia   ser  mais   lá   somente  depois  do  carnaval   (local  em reforma).  Tentaram conseguir  na PROGRAD um espaço e conseguiram com muito esforço. Deixando claro que não é o centro acadêmico nem a  universidade  que  se   responsabiliza  pela   integridade   física  do   local  do  encontro,  para  conseguirmos  as salas/banheiros,  preisamos   responder   como pessoa   física   (Anita),   reforçando a  necessidade  de  garantir  a integridade do espaço. Todas as refeições serão no Restaurante Universitário (R.U), a preço de custo (R$ 25,00) com opção vegetariana ou não, que será o preço da inscrição. (Foi feito o repasse dos horários das refeições). Serão criadas comissões de limpeza, disciplina, etc para garantirmos a organização do local. Será colocado um cartaz com as comissões e os participantes se colocam onde se sentirem aptos para tal.

­Bananinha (UFS): Está com cartilhas da FEAB e ABEEF para distribuir para as escolas.

Apresentação da Grade do CONEBio

Sexta­feira ­ 26/02 Sábado ­ 27/02 Domingo ­ 28/02

Manhã  * Apresentação  *   Aprovação   da grade

 * Prestação de contas  * Campanha nacional

 * Construção coletiva do ENEB 2010

Tarde   *   Debate   sobre   Ed. Superior e crise  *   Debate   sobre concepção do M.E.

 * Campanha nacional  *   Planejamento   das ANs

 * Construção coletiva do ENEB 2010

Noite   *   Análise   de conjuntura * Repasse dos E.I.V.s

  *   Planejamento   das ANs * Calendário * Finanças

  *   Avaliação   do CONEBIO

* Discussão da Grade

 UFC e UEL tinham uma proposta de grade que foi discutida com a UFAL e alterada. 

­Bananinha (UFS):  Viu a proposta de grade da UFC e UEL e discutiram mais sobre o objetivo de cada espaço, já que no CONEBIO da USP tiveram problemas. Houve alteração de grade.*Alterações da UFS:(Sábado)­Manhã: Avaliação dos EIVs (não é repasse, é fazer uma avaliação do que foi o EIV Sergipe, baseado nas discussões que tiveram lá com as pessoas da ENEBIO presentes. Foi elaborada uma carta dos participantes sobre o EIV que será lida.) Campanha nacional.­Tarde: Campanha nacional, Prestação de contas ( aqui entraria a prestação de contas e um planejamento da AN fundo já que não houve um planejamento do que era prioritário para a entidade, o que acabou por deixar a entidade em situação financeiramente delicada)­EIV: Ler acarta de avaliação e da UFSCar. Debate sobre EIV. Discussão de como a ENEBIO irá se inserir na avaliação do EIV que acontecerá junto da FEAB e ABEEF.

Houve uma discussão sobre os espaços propostos pela UFS e UEL, UFC e UFAL.

­Livia (UFC): Proposta de apresentação primeiro da Grade proposta pela UFC, UEL e UFAL.

Page 5: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Explicação da grade da UFC, UEL e UFAL.

­Anita (UFAL): Fazer um debate de crise e educação superior pra dá uma contextualizada e depois pegar o gancho para o debate sobre movimento estudantil. O debate será facilitado por dois estudantes da UFAL. A idéia é fazer uma explanação sobre o tema e depois abrir para discussão.

­Quel (UEL): Repasse da avaliação da UFC e UEL sobre a grade proposta. Espaço do EIV com repasse e avaliação. Análise do EIV como ferramenta para a entidade.

­Tico (UEFS): propõe que se feche uma grade mínima que será avaliada no decorrer dos espaços, podendo ser alterada. 

O  ponto   de  “Apresentação   e   avaliação   das   propostas   de   escolas   com   interesse   em   financiamento”   foi  colocado dentro de planejamento das ANs.

­Tico (UEFS): Fala sobre a preocupação com a grade do ENEB 2010. Não foi feita uma avaliação do ENEB 2009 por parte das escolas, que iria contribuir na construção da grade do ENEB UEFS. Fala da necessidade de nesse CONEBIO ter um espaço de construção coletiva do ENEB.  Uma grade mínima foi tirada pela UEFS. Não foi pensada metodologia para o espaço de construção do ENEB.

A metodologia dos espaços será pensada no início dos espaços ou anteriormente a eles.

­Bananinha (UFS): Expõe os objetivos pensados para cada espaço:

Chegada:   Aprovação de grade, discussão da metodologia, apresentação das escolas com breve análise de conjuntura das escolas, o que não irá acontecer devido ao tempo.

Análise de conjuntura do MEBio: Focando da inserção do MEBio no movimento geral, aproximação com outros movimentos sociais, discutir as estruturas internas da ENEBIO e como se dá a articulação interna entre elas.­Quel (UEL) e Anita (UFAL): propõem uma analise de conjuntura da entidade a partir do CONEBio USP.

EIV:  Ler a carta de avaliação, analisar o papel do EIV como ferramenta e a participação da ENEBio na avaliação do EIV.

Planejamento das ANs: Discutir o papel das ANs e fazer uma avaliação delas, o que se coloca como desafio para cada uma (o que foi feito, o que deixou de ser e os problemas que passam) e prestação de contas.

Construção do ENEB:  Que a  UEFS iria  propor um objetivo e  metodologia para o  espaço.  Pessoas  que participaram do CONEBIO de Brasília tentariam resgatar sobre a construção coletiva do ENEB 2009, junto da UEFS para que construção não fique tão dispersa.

­Tico (UEFS): Apresentar o que construiu até agora. Grade mínima. Não conseguiu amarrar os Gds nem o nome dos espaços.

Avaliação do CONEBio: Avaliação do CONEBio da USP ou só desse CONEBio?

­Anita (UFAL):  UFAL pensou no espaço para avaliação desse CONEBio, para não deixarmos sempre os espaços por avaliar, ou avaliar muito distante do ocorrido e normalmente sem o contado direto entre as escolas participantes. – Analise de conjuntura a partir do CONEBio USP.

Page 6: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

A programação ficou, então, da seguinte forma:

Sexta (26/02) Sábado (27/02) Domingo (28/02)Café da Manhã Café da Manhã

­ Chegada­ Apresentação das 

Escolas­ Aprovação da 

grade

­ Campanha Nacional ­ Construção coletiva do ENEB 2010

Almoço Almoço Almoço­ Debate sobre 

Crise  e Educação Superior

­ Debate sobre concepção do Movimento Estudantil

­ Campanha Nacional­ Planejamento AN's

­ Construção coletiva do ENEB 2010

Jantar Jantar Jantar­ Análise de 

conjuntura da ENEBio

­ Repasses dos EIV's 

­ Planejamento AN's ­ Calendário

­ Avaliação do CONEBio

Júlio propõe que se crie uma comissão de agitação.

O grupo se divide para fazer credenciamento e a divisão em comissões logo depois dos seguintes informes:

­Bananinha (UFS): Está vendendo DVDs.­Toninho (UNESP): Está vendendo camisetas da ENEBio.

*TARDE

Primeiro momento:

 Debate sobre a crise da educação superior facilitada por Eli, estudante formado de Direito que participou  do coletivo Além do Mito. 

­Metodologia: Haverá 20 minutos de explanação e depois será aberto para debate.

­Eli (Convidado):   Se apresenta e fala da relação da crise com a reforma universitária. E diz que esse é um debate   estratégico   para   definir   o   tipo   de   educação   que   se   dá.   E   que   a   essência   da   educação   forma   o conhecimento  cultural  humano  para  que   a   humanidade   se   entenda   em diversas   esferas   e   como  ela   está inserida.

Page 7: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

A educação sofre certas diferenciações: Depois da sociedade de classe ela estará ligada a formação econômica em cada momento. Portanto a discussão da educação na sociedade capitalista. E nesse momento exige que a classe trabalhadora possua uma sociedade mais qualificada exige mais dos trabalhadores para a manutenção do sistema, portanto ela chega até os trabalhadores fazendo­os cumprir sua função, e assim, ela se torna mais rasa, sem reflexões, e mais técnica deixando a mercê das necessidades do mercado. Contraditoriamente, a educação unificada vem como direito  fundamental,  principalmente depois  da constituição de 88.  Em um primeiro momento ela é dada como uma caridade, mas pós crise de 29, pós revolução Russa, permite­se uma educação como um direito e passa a ser constituição do Estado,  junto com saúde, previdência...  Entre as décadas 60, 70.  Se na Europa se tinha índices de educação bons não era o que acontecia na America do sul, na Índia, México. Os avanços economico dos paises do norte se combinam com o atraso dos países do sul. Uma questão essencial de analise é a crise do sistema capitalista  e diz que o capital não consegue dar reposta as contradições que ele propõe. E surgem reparos, por exemplo, produtos com durabilidade inferior, outro exemplo  é   a   estratégia   de  um estado  neoliberal,   deixando  que  os   serviços  públicos   sejam  tomados  por iniciativas  privadas.  O neoliberalismo chega mais   forte  nos  países  pobres  do  que  onde  ela   surgiu.  Se  a constituição começa  a   ser  contraditória  no  sentido  de  que ela  é  um direito,  mas  deixa  brechas  para  ser privatizada.   E   na   educação   superior   ela   não   só   é   privatizada,  mas   também  sucateada   e   cada  vez   mais preparando uma massificação técnica (PROUNI, REUNI) e surgem cursos como Design de Jóias, Comes e Bebes e paralelamente cursos como Filosofia ainda não possuem estrutura apesar de terem décadas. A crise propriamente dita ainda não passou nem nos EUA e nem no Brasil, na universidade houve corte de verbas, ele se deu  logo na diminuição da permanência estudantil. E para se discutir a educação superior deve­se pensar num outra sociedade.

Abriu­se para discussão

­Tico (UEFS): Pensa na concepção de movimento estudantil e observa que para superar a crise econômica não se deve gerar outras crises.

­Ravi (UFPB): Gera discussão que somente através do socialismo se mudará a educação. E que a mudança deve ser gradativa, mas que não sabe como aconteceria.

­Artur (UEFS): Acha interessante nortear o tipo de educação para a classe trabalhadora, oprimida. Diz que é interessante superar a discussão. Lembra de uma dicotomia importante que é: Pessoas que trabalham para  seu próprio sustento e pessoas que exploram o trabalho das outras para e sustentar. E pensar uma sociedade para emancipação do ser humano. 

­Tico (UEFS): Sugere que cada escola fale um pouco da conjuntura para que ilustre o espaço e o deixe mais dinâmico.

­Ravi (UFPB): A UFPB mudou a grade e tem aulas todos os períodos. E reclama que não sobra tempo pra se organizar e ver muitas pessoas falando disso, mas não  se aprofunda na discussão nem se organiza.

­Júlio (UFC): Diz que precisaria de outro espaço para se discutir superação do sistema e sua transição. E que há um fatiamento da reforma universitária, ou seja, vem de pouco a pouco o REUNI, reforma universitária, cota, ENEM e que isso nos cansa, principalmente no ME que é, temporalmente, tão curto. E nota­se que há um sucateamento não só do ensino superior, mas do fundamental, médio e da licenciatura.

­Bananinha (UFS): Questiona a especificação da formação dos biólogos paraara que nossa formação não seja voltada pra superação dos problemas sociais

­Thay   (UFAL):  Entrou   na   licenciatura   pelo   REUNI   e   notou   as   dificuldades   que   a   faculdade,   e   por conseqüência, os alunos, sofrem nesse aumento de vagas. Dentre eles a falta de assistência de professores , 

Page 8: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

falta de livros...

­Ravi (UFPB): Não é contra os projetos de expansão e sim como eles estão sendo colocados assim como outras reformas governamentais.

­Júlio (UFC): O movimento estudantil não deve perder de vista as expansões e reformas e mostrar  que são contradições e que vem pra mostrar resultados e fingir que está havendo uma melhora, mas está apenas dando continuidade ao sistema.

­Bart (UFRJ): Expõe a situação da UFRJ  depois do Reuni com expansão de vagas de 40 para 80 cada turma e viu as conseqüências disso: falta de salas, problemas com RU. Sugere levar à sociedade essas informações com auxílio de mídias alternativas.

­Bananinha   (UFS):  Fala   sobre   as   pessoas   que   estão   entrando   com   cotas   e   as   conseqüências   disso. Questionamento   sobre   isso   no   vestibular.   Diz   que   na   universidade   não   existe   igualdade   social   e   que   é necessário perceber quem se apropria do discurso do ME como permanência estudantil e usa de estudantes que estão entrando por cotas para dar bolsas­trabalho, porém deixa de contratar servidores públicos.

­Japa (UEFS): Concorda com Bananinha. Não devemos ser contra o REUNI por si só, mas também lutar pela permanência na universidade.

­Tico (UEFS): A população teve acesso a educação de qualidade somente agora com as cotas, mas ela deveria ser apoiada por um estrutura no ensino básico. Se posicionar contra REUNI ou a favor das cotas pode gerar dificuldades de dialogo com a base.

­Eli (Convidado): O debate que tem que fazer na base é um debate de concepção e dar desenvolvimento a ele. Reafirma sobre o cuidado que deve­se ter em colocar posturas de ME. A educação torna­se precária para que depois o profissional tenha atuação precária também. O estudante deve ter um projeto de universidade, mas que não será construído em uma nova universidade.

­Anita (UFAL): Diz que o ME deve deixar claro seu posicionamento sobre REUNI e outras medidas, se esse é contra, deve externar isso, porém reforça que se deve ter muito tato ao fazer isso. 

­Ravi (UFPB): Diz sobre a importância de organização desses dados e utilizar de meios como a internet para publicar isso.

­Bananinha (UFS): Mostra a preocupação do ME cair no discurso de sempre, se colocar contra a tudo e não gerar  um debate aprofundado sobre  isso.  E decorrente a   tudo  isso se deve colocar  uma continuidade do discurso e não usar disso somente pra eleger chapas e fazer manifestações usando argumentos concretos e estruturas fortes para se organizar.

­Quel (UEL): Fala da importância para resgatar o foco de todos os problemas e que o ME veja a importância de discutir a consciência, pois a universidade é um espaço de disputa dela. Amarrar essas concepções, superar aquelas do senso comum. E que devemos quebrar a cabeça e estudar muito para organizar da melhor forma.

­Artur (UEFS):  Relembra que os meios de comunicação são conservadores e diante disso torna­se difícil enxergar os problemas reais e as soluções para eles. E fala da importância do estudo e aprofundamento.

­Júlio   (UFC):  A   universidade   está   inserida   na   desarticulação   dos   movimento   sociais.   Questiona   como conseguir dialogar com as pessoas mostrando que as coisas não são claras e se partimos do principio que as coisas são obvias já cria  uma barreira com a base.   

Page 9: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Bananinha (UFS):  Reafirma que o problema é  a descontinuidade do discurso.  Pois o posicionamento e somente ele não passa de uma mera apresentação de propostas, mas não há o desenvolvimento deles. 

­Artur (UEFS): Diz da importância de fazer uma análise de conjuntura do local onde está inserido. E quando o dialogo for feito com outras pessoas saber se nesse local será o mesmo discurso ou não.

­Eli (Convidado): O posicionamento político não deve ser rebaixado por conta do praticismo do movimento, portanto, deve se politizar sempre a discussão.

Segundo momento:

Debate sobre concepção de movimento etudantil facilitada por Wibsson, estudante de história da UFAL e  participante do grupo Além do Mito.

­Wibsson (Convidado):  A categoria estudantil é policlassista, pois possui estudantes oriundos de diversas realidades e classes. Os estudantes no seu processo de construção dentro do movimento estudantil fazem parte da classe dos que são explorados.

No   caráter   do   próprio   movimento   estudantil,   caráter   transitório   de   renovação   constante   de militantes, há umas singularidades que são os militantes que passam mais tempo do que o do curso militando e isso pode ser considerando um problema.

O espaço do movimento estudantil é privilegiado por formar militantes para a vida inteira e para uma causa gloriosa que é lutar por uma sociedade igualitária. Ter clareza de que o movimento estudantil é um espaço de formação. A necessidade da nossa atuação está ligada a necessidade da classe trabalhadora. Vemos que os setores explorados tem que estar de fato inseridos dentro do movimento estudantil para que essas lutas sejam exploradas.

Aspectos  positivos  do  movimento  de  área  é   a  proximidade que  ele   tem,  ou  pode  ter,  com a sociedade, quando ele consegue se inserir em movimentos sociais e dar andamento na atuação.

O ME passa por uma renovação constante de quadro.O movimento é limitado. Importante o contato com o movimento da classe oprimida.A partir da luta do ME pode­se observar que a luta está associada a toda uma conjuntura global e 

estrutural, na qual está inserida no modelo de produção capitalista. Travar lutas de forma conseqüente para não se afastar da universidade, deixar de lado o praticismo vivido e as convergências para de fato avançarmos. Reconhecemos que as   ferramentas  de  lutas  não estão servindo como queremos  e   temos que repensar  as ferramentas que queremos usar. Fazer uma crítica ao REUNI de uma maneira mais radical e consistente às ferramentas   de   políticas   que   acabam   sendo   colocadas   para   a   nossa   formação   e   ao   modo   capitalista. Precisamos travar essa discussão como propositores dessa hegemonia.

“O que organiza o movimento estudantil?”Cita a questão da UNE, de modo em que reflitamos sobre ela. Concluindo que a UNE, de fato, é um braço do governo, que ela legitima os modelos de reformas universitárias impostas, fazendo uma crítica a quem dá “brecha” para quem apóia essas reformas.

Abriu­se para discussão

­Ravi (UFPB):  Acha que temos que discutir  a relação da UNE com o movimento estudantil.  Fala que o contato   com   movimentos   sociais   não   é   prioridade   para   o   movimento   estudantil,   existem   outras   pautas prioritárias  dentro do  movimento.  Fala  que  tem que destrinchar  o  problema,  analisá­lo  de maneira  mais ampla...

Page 10: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Tico (UEFS): Fala que a luta dos trabalhadores não é dissociada da categoria estudantil que faz  uma opção de classe em comum. E que a luta está associada a toda uma conjuntura global e estrutural, que ambos os movimentos tentam superar.

­Júlio (UFC): Questão de concepção de movimento – a educação sozinha não vai mudar a sociedade, mas é um instrumento para que ela mude: A produção de conhecimento, por exemplo. Pensar numa educação para além do capital e que isso seja contra a classe que os oprime e esse é um ponto principal do movimento estudantil.

­Japa (UEFS):  Coloca que o partidarismo é  uma falha do movimento estudantil  e que a  luta estudantil, independente de grupo “A” ou grupo “B” caminha para o mesmo lugar. Muitas vezes o partidarismo afasta.

­Quel (UEL): É complicado colocar o debate do movimento estudantil com o debate de categoria. Fala que o movimento estudantil não é um movimento policlassista, e sim se configura numa realidade policlassista. Fala da importância de se fazer uma opção de classe no sentido de que se faça a luta para a classe trabalhadora.

­Wibsson (Convidado):   Esclarece que não quis dizer que o movimento   estudantil é policlassista e sim a categoria estudantil. Não é a favor da luta parlamentar como prioridade do movimento estudantil. A dicotomia não é entre politicismo e despolitização, e acha interessante que quando haja apresentação dos militantes em espaços diga­se de quais organizações fazem parte.

­Ravi (UFPB)­ Esclarece que devemos ter o contato com os movimentos sociais, mas não bancar a mesma pauta deles, pois temos outras demandas. 

­Eli (Convidado) – Vivemos em uma sociedade de classes em que existem projetos diferentes para as classe. Quando se discute que o movimento estudantil é policlassista é dizer que o movimento estudantil não tem um projeto de sociedade,  mas que se encontra na perspectiva da luta da classe  trabalhadora e numa posição contrária da classe vigente.

­Júlio (UFC): Temos uma bandeira do MST e não está esclarecido o motivo daquela bandeira ali presente, e que isso é   uma questão a ser esclarecida de modo a visualizar que aquela classe tem uma causa comum aquela entidade que se aproxima dos movimentos sociais.

­Tico (UEFS): Trás a discussão dos envolvimentos entre movimento de área e nacional, fazendo a reflexão de que as pessoas pautam o movimento de área,  esquecendo que este está   ligado ao movimento geral e aos movimentos sociais.

­Quel (UEL): Reforça o que o Tico falou.

­Ravi (UFPB): Fala que o coletivo da UFPB queria que o C.A. não pautasse a ENEBio. E passa pela mesma realidade.

­Artur (UEFS):  Fala que os C.A's não conseguem se mobilizar, esse é o maior problema. As pessoas não se inserem nos espaços de discussão, não porque o coletivo não é combativo. Fala que ficaria feliz no dia em que as pessoas possam se apresentar com nomes de coletivos ou partidos políticos onde estão inseridas e que os partidos políticos são importantes por universalizar as pautas. 

­Wibsson (Convidado):    Expõe a questão da eleição anterior do D.C.E., que a gestão passada conseguiu vencer com mais de mil  votos de diferença,  mas na hora de pautar assembléias,  por exemplo,  não havia retorno, e fala da importância da atuação do movimento estudantil com diferentes ferramentas de atuação.

Page 11: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Bananinha (UFS):  Fala que a rotina do D.C.E. é  bem tarefeira e complicada.  Fala que a concepção de partido político observada hoje é bem distorcida e se resume na disputa de eleições e que a gente precisa compreender melhor o que são partidos políticos.

­Júlio (UFC): Reforça o que a Bananinha falou no caráter de partido político na concepção de movimento estudantil dentro dele, deixando claro que as organizações em que os partidos políticos estão inseridos dialoga mais com o movimento estudantil, como os EIV's por exemplo.

­Tico (UEFS):  Fala que o fortalecimento do movimento não se resume em pautas específicas. Diferencia partido político enquanto forma de organização (grupo político) e enquanto forma de disputa de eleições. Fala que a autonomia do movimento estudantil pode ser ferida pelas prioridades dos partidos políticos.

­Quel (UEL): Fala que o problema não é o partido político, mas sim a forma de atuação daquele partido. O debate sobre a UNE e ANEL é algo que estamos presenciando e não podemos deixar de pautá­lo e discutir na base, para que posteriormente enquanto entidade possamos amadurecer e se posicionar.

­Wibsson   (Convidado):  A   forma   como   os   partidos   políticos   se   colocam   nos   espaços,   as   vezes   afasta. Também fala da segregação e fragmentação da esquerda que acaba beneficiando a direita. Cita como exemplo a realidade do DCE da UFPB. 

­Artur   (UEFS):  Volta   a   discussão   sobre  mercantilização  da   educação,   inserindo  o  debate   sobre   ensino privado.   E   coloca   como   empecilho   para   o   movimento   estudantil   as   universidades   particulares/privadas. Reforça que essa pauta é esquecida na entidade, mas deve ser discutida.

­Tico (UEFS):  Fala que a solução mais sensata para a ENEBio seria de amadurecer a discussão sobre a organização do ME a nível nacional e não construir uma organização sem o debate mínimo. Cita o exemplo da assembleia nacional do ENEB 2009. Fala sobre a autonomia do ME.

­Ravi   (UFPB):  Coloca  a  problemática  dos  movimentos  de esquerda discordarem de  apenas  um ponto e segregarem em proporções mais amplas. Cita também da estratégia da direita de despolitizar os espaços.   

­Júlio (UFC):  Contextualiza a discussão com a atuação da entidade e coloca o questionamento de como continuar construindo espaços importantes como estes em outros momentos na entidade.

­Bananinha (UFS): Avalia positivamente o espaço.

­Quel (UEL): Iremos discutir isso no espaço de análise de conjuntura. E fala da necessidade de espaços como este em outros momentos. 

­Potiguar (UFC): Fala que esse debate é importante e que não existe essa discussão dentro da entidade. E que mesmo esse espaço possui limitações, pois não satura a discussão e não sintetiza nada concreto para entidade.

­Bananinha (UFS): Começa a inserir na discussão uma avaliação da entidade e suas estruturas. Afirma que precisamos pensar melhor no andamento e funcionamento da entidade.

­Toninho (UNESP): Propõe encerrar o espaço, pois já iniciou a análise de conjuntura.

Segue uma discussão sobre o andamento dos espaços subseqüentes.

Metodologia do espaço de análise de conjuntura é fechada: Primeiramente as cartas da UFSCAR, UEL e UFC vão ser lidas. 

Page 12: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Previamente,   serão   divididos   3   grupos   para   iniciar   uma   discussão   dentro   do   grupo,   dados   pontos   de  referência para as análises. Depois haverá uma apresentação para o coletivo e se iniciará uma discussão em  cima do que os 3 grupos discutiram.

*NOITE

Análise de conjuntura da ENEBio.

*Primeiro momento: 

Leitura das cartas de análise de conjuntura enviadas pela UEL,  UFC e UFSCar (Anexo 01, 02 e 03). 

*Texto da UFC não foi concluindo então Potiguar iniciou uma fala: 

­Potiguar (UFC):  Aborda o  FENEX, sendo um espaço de acúmulo para entidade no sentido de superar as problemáticas de base aliado a um programa para mesma, pois os problemas não se resumem ao diálogo com a base, mas também a falta de um plano organizacional da ENEBio que de fato funcione, e essa avaliação pode ser auxiliada ao entrar em contato/em conjunto com outros movimentos sociais.

*Segundo momento: 

Os 3 grupos que foram previamente divididos reuniram­se para discutir em cima das cartas lidas, com alguns  pontos de referencia para iniciar o debate, estes:

1.Inserção do MEBio no ME geral nacional;

2.Aproximação do MEBio com outras executivas e movimentos sociais;

3.Discutir as estruturas internas da ENEBio e como se dá a articulação entre elas.

*Terceiro momento: Apresentação do que foi discutido nos grupos.

*Grupo 1: 

­Bart   (UFRJ):  Iniciou  dizendo que   separaram a  discussão em duas  vertentes:  Demandas  da  entidade  e possíveis soluções para tais. Listaram algumas:

­Trabalho de base: Identificaram que um das coisas mais ditas pela entidade é a necessidade de um trabalho de base efetivo, mas que nunca foi claro como ser feito. A campanha nacional entraria então como forma de desenvolver as discussões e enxergar as prioridades.

­Formação:  Discutiu­se   a   necessidade   e   que   seria,   de   fato,   prioridade   da   entidade   dar   um   gás   na construção/participação dos EIVs e CFPBio's, por exemplo, por serem ferramentas da entidade que podem dar certo;

­Calourada: Primeiro contato com possíveis militantes, então, como trazê­los para o centro acadêmico, para o movimento? Uma das formas pode ser a sensibilização mostrando a realidade que será enfrentada enquanto estudantes e mostrar as bandeiras de lutas do coletivo/entidade.

­ No campo financeiro: Que a entidade precisa de um planejamento fundamental para que ela se sustente.

­Cowboy   (UEL):  Começou   a   falar   do   site,   que   influi   em   tudo,   precisa­se   produzir   material   e   expor. Disponibilizar tais materiais de uma forma acessivel pois não é fácil conseguir textos e outros materiais...

­Articulação­ FENEX: Importância ­ Já estamos só como observadores, será que é o momento de deixarmos de sermos ouvintes?

Page 13: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Passadas: Reavaliação das passadas desde o começo priorizou­se elas e em alguns lugares funcionaram e outro não. Porque será?

­Bananinha (UFS): Fala de um tripé: Formação, luta e organização, sinteticamente falando. Um sem o outro acaba ficando desfalcado...

*Grupo 2:

­Kelvin (UFS):

­Discutiram as soluções para as demandas:

­Meios de comunicação de fato existe, mas não funcionam. 

­As ANs existem, mas uma não sabe como a outra tá. Exemplificou com o fundo nacional, como não se sabe como anda.

­ANs e ARs tem papel de articulação com os outros estados mas isso não omite as outras escolas de terem esse papel também.

­EREB e ENEB não tem um caráter definido, fica pra escola construtora se o encontro vai ser de formação ou não, fica sem foco.

­Há a necessidade de um curso de formação política a nível nacional, de uma forma menos isolada do que acontece agora. Pois isso acaba refletindo na base, pois ela não sabe do que ta acontecendo.

­Não há apropriação da Carta de Princípios que poderia acontecer.

­Anita (UFAL): Construir um projeto político da entidade a partir da Carta, por exemplo, amarrar as coisas. O que  a  gente  quer  com o  ENEB? O que  a  gente  quer  com um  tema do  ENEB? Como  ta  havendo a apropriação dos espaços, a intencionalidade dos espaços, prioridade dos espaços...

*Grupo 3:

­Potiguar (UFC):

­Discutiu­se   como   mistificamos   a   entidade,   como  não  há   a   apropriação   de   fato,   mas   que   sim  estamos construindo acúmulos. Pois foram apresentadas crises aqui na análise de conjuntura, e agora?

­Percebe­se a falta de foco de atuação da entidade. O que queremos de fato? A partir de uma analise de conjuntura qualificada, como a gente orienta nosso foco de atuação?

­Existe a necessidade da centralização das estruturas devido à conjuntura, vendo como horizonte claro que a participação de todos seria mais   ideal,  mas para  ter  uma forma mais concreta  de ação,  é  necessário  que escolas fiquem responsáveis por isso. Talvez delegar prazos e prioridades para tais.

­Existir uma formação política continuada pela necessidade de articulação da militância orgânica da entidade, como a gente vai qualificar a atuação política da entidade, do militante? EIVs, CFPBio, há uma articulação com a  Florestan  Fernandes  que  podemos   fazer   uso   enquanto   entidade.  Existe   uma  grande  demanda  de formação política.

­Qualificar politicamente os espaços pra chegar de fato em escolas novas na base, dialogando com a avaliação do CONEBio agora, de primeiro qualificar com discussão de crise em educação e concepção. Por mais que o CONEBio não seja espaço pra isso a conjuntura necessitava.

­O desafio é fazer o trabalho de base? É um dos desafios sim, mas e quais são as bandeiras da entidade? O trabalho de base é uma tarefa, mas precisa­se da formação de um projeto político pra entidade. Daí entra o papel da interação com os outros movimentos, do acúmulo deles, como auxilio.

Page 14: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­A imensa necessidade de se criar uma identidade, pois a ENEBio não tem uma identidade. Como dialogar com a bandeira da ENEBio para desmistificar? Pois mistificamos muito essa entidade sem entender que no momento histórico são as caras daqui que tocam a entidade, sem querer personificar. As bandeiras não fazem sentido se elas não forem agitadas,  se não se cobre o corpo com ela e  vai ao movimento,   isso falta pra ENEBio. Assumir o papel, identidade de militante da ENEBio.

Abriu­se para discussão

­Anita   (UFAL):  Fala   sobre   a   questão   de   se   criar   identidade   com   a   entidade...Aponta   que   essa   não­identificação culmina  na   forma/falta  de  apropriação dos  espaços  e  da   importância  deles.  Fato  que   ficou bastante claro no CONEBio passado. Devemos nos questionar a quem a entidade está representando? São os estudantes de biologia? Quem queremos representar? Analisando direitinho e definindo, tem como expor e proporcionar essa identificação ou não dos que estão chegando ou passando por ela de forma mais clara. Estamos construindo ela dentro de uma sociedade de classes então estamos/deveríamos estar construindo ela por estudantes que optam por uma classe (tomando como base a nossa carta de princípios). Aponta o EIV como uma ferramenta importante nesse processo de compreensão do “seu lugar na sociedade”. Diz que temos outras ferramentas que podem viabilizar esse norte, mas precisamos melhorar nossa forma de usá­las.

­Arthur (UEFS): Aponta um dos problemas centrais da entidade: Para criar uma entidade precisa­se criar uma identidade para que ela seja completa. Precisa­se ter um horizonte político para concretizar realmente algo. Temos a Carta de Principio, mas ela não chega nesse objetivo, acaba sendo limitada. As estruturas nem conseguem   ter   autonomia   suficiente   sem   um   processo   de   burocratização,   isso   reflete   num   problema sintomático  que é  a   falta  de objetivo.  O que  falta  é  um espaço para discutir  os  objetivos  que guiem os horizontes, as práticas, as táticas políticas. Sob qual perspectiva iremos olhar pra frente e ver como e o que e para   quem   iremos   construir.  Tal   falta   de  objetivo   reflete   nos  problemas.  Os  problemas  de   atuação.  Há apropriação de certas coisas que são claras que devem ser feitas pra uns? É claro para todos? A dificuldade de comunicação, não existe um espaço para isso. A UEFS pensou na construção de um espaço de repasse dentro do ENEB. Deve haver um repasse periódico do que ta acontecendo ou do que não está  acontecendo e o porquê.

­Potiguar (UFC): Precisa­se de um espaço central de formação política pra entidade pelo fato do momento histórico  que   estamos  vivendo.   Processos   de  militantes   passados   foram  diferentes   dessa   conjuntura   que estamos, não dá  pra esperar que dentro das universidades haja esse acúmulo político, precisamos garantir dentro da entidade o projeto de formação política que supra isso. Qual o papel dos EIVs, CFPBio's e como consegue   se  dialogar   com a   realidade  que  vive  cada   região?  Há   espaços  pra  garantir   a   formação  dessa militância para ENEBio. Até quando estamos procurando um constante avanço pra contribuir mais e mais dentro  dos   espaços?  Cabe   muito   a  militância   desse   processo   que   vivemos   inserir­se   nesse  processo  de formação.

­Quel (UEL): Tentando amarrar o trabalho de base e formação. Os espaços de formação são importantes, mas não formação por formação, pois assim fica muito jogado. Não deixar tudo solto (EIVs, CFPBIOs..) mas ligar todo o acúmulo dos militantes orgânicos da entidade.  Necessita­se de um espaço para sentar  e formular, amarrar as coisas, isso com todas as estruturas, elas ficam soltas porque não temos espaço pra discutir elas. Um espaço pra sentar e quebrar a cabeça e descobrir como andar, porque acúmulo por acúmulo não gera um progresso pra entidade começar a construir de fato.

Page 15: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Potiguar(UFC):  Nesses   espaços   que   caminham   são   tirados   deliberações   e   sente­se   a   necessidade   de construção da entidade mas quando volta­se as escolas, como construir isso dentro dos CAs, DAs e coletivos? Às vezes pega­se estruturas e afins e quando chegam ao centro acadêmico eles não se identificam com o trabalho, como aquelas pessoas que pegaram a estrutura. Necessita­se muito da qualificação do debate, como se caracteriza a entidade hoje? Diante do momento histórico de criminalização dos movimentos sociais como as pessoas vão se identificar? Que papel a entidade cumpre quando aproxima, quando pensa em um processo de formação programática? Tentar dar corpo a entidade num momento de reorganização da esquerda do país. Em que momentos estamos inseridos? Nessa conjuntura que papel a ENEBio tem? Precisamos tentar construir outra dinâmica dessas coisas.

­Isa (UFAL): Quanto a articulação, temos ferramentas fantásticas mas com falhas e uma das gritantes é das listas  de  biologia,  por  exemplo,  vejo  essas   listas  como de   reprodução,  encaminham emails  que  não  são discutidos. Quanto a trabalhar a base, deve­se trabalhar a base sem esquecer­se de se movimentar com uma continua formação. E daí conseguir construir a entidade.

­Anita (UFAL):  Continuando a questão das listas,   o mal­uso ou não­uso delas reflete no afastamento de escolas que podem estar querendo se aproximar e não conseguem. Uma inquietação da UFAL atual para servir de   exemplo:   talvez   fiquemos  com uma divida  no   restaurante  universitário  porque não   sabíamos  quantas pessoas vinham pro conselho, isso porque quase nenhuma escola se manifestou pela lista para confirmar a vinda...   questões   financeiras  podem quebrar   coletivos...e   em caso  como  esses,  bastariam que  as   escolas retornassem um e­mail com um “sim ou não”.

­Cowboy (UEL): Complementando diz que é importante tocar a entidade e que temos que focar no trabalho de base, criar acúmulo. Adverte que no momento atual devemos focar no mais importante, por não termos militantes suficiente pra tocar as estruturas e garantir um bom trabalho de base ao mesmo tempo.

­Ravi (UFPB): Fala que tanto é importante fortalecer a base quanto gerar/formular/obter acúmulo. Propõe que se criem comissões, como comissão de base, como forma de sanar esse problema.

­Julio (UFC): Isso tudo permeia o tripé falado por Bananinha. Articulação interna, política de financiamento. Sem dinheiro não podemos dar peso a  nada.  Como estaremos formulando os  rumos que a  entidade está tomando? Outra extremidade do tripé é a formação, então, devemos comparecer nos espaços que existem pra isso. A questão das lutas é onde se concretiza tudo isso. Será que a gente está só observando? De que forma estamos contribuindo pras lutas?

­Potiguar (UFC): Contemplado pela fala do Júlio, muito se discutia disso na UFC. Dialogando com a Isa, na prioridade de fortalecer o trabalho de base, mas não mistificá­lo, pensar nele junto desses marcos, formação, organização e lutas. 

Leti (UFV) lança sua risada e logo em seguida Isa (UFAL) não deixa barato.

­Potiguar   (UFC):  Prossegue  dizendo  que  o  FENEX é   um espaço  pra   isso,   estamos  participando  como observadores do espaço,  as  discussões de  lá  são discussões que permeiam necessidades  da entidade.  Ser observador faz com que não entre­se organicamente nem acumule­se, concretamente, junto deles.

Os GTPs, por exemplo, não é possível pensarmos em acúmulo que não seja em conjunto com os movimentos sociais, não há como pensar em GTPs só com a ou para a ENEBio. Nas perspectivas de que os acúmulos da 

Page 16: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

entidade não sejam só dela, mas em conjunto com/para os movimentos sociais. Como exemplo a articulação que ocorre entre a Agroecologia e o MST.

*Anita (UFAL) pediu um esclarecimento: Quando se está como observador como funciona na prática?

­Quel (UEL): Londrina participou da FENEX, são representantes da executiva e as escolas que constroem ficam responsáveis por acumular e discutir sobre um assunto. Depois de discussões com as outras executivas, tarefas   são pegas.  É   como um  fórum,  uma construção  coletiva,  daí   como observador  não   se  pega  para construção, formulação.

­Potiguar (UFC): Por exemplo, saiu no FENEX passado a construção de espaço sobre gênero, daí a ENEBio não podia participar da construção do espaço pois estava como observador.

­Quel (UEL): Por isso resgatamos a importância de participar efetivamente da FENEX. Tem­se conseguido dar uma continuidade nos fóruns e tem­se visto como agir, de uma forma em conjunto, tendo objetivo em comum, por isso a importância da ENEBio, após toda a analise de conjuntura, de estar nesses espaços, pois ela construindo eles seriam uma forma de ficar mais orgânica nisso.

­Bananinha (UFS): Essa mesma discussão ocorreu no CONEBio de Brasília e uma das perguntas envolveu a analogia que foi dada. Quando se coloca como observador se colocaria como pessoa e não como entidade. No caso as pessoas de biologia falaram quanto indivíduos e não quanto ENEBio. Tem  também o lance de não pegar estrutura, já que não há nenhuma deliberação sobre isso.

­Potiguar (UFC):  Se a pauta for transgênicos pode­se levantar a discussão como militante mas não como ENEBio.

Voltou­se à discussão

­Bananinha (UFS): Comenta sobre o tripé, diz que é complicadíssimo partir para um quando os outros dois fazem   parte   deçe.  Coloca   as   lutas   não   como   a   “ENEBio   fará   grandes   lutas   e   conseguiremos   todos  os militantes para elas”. Coloca a luta como um processo em ““menor proporção””, que seria a luta do nosso movimento de área,  cotidianamente.  Como trabalhar    a  questão da  formação profissional  dentro de uma calourada? Não só se apegar as coisas grandes como só isso fosse dar resultado, luta também é cotidiana, em cada CA. Isso parte de discussões básicas, como meio ambiente. Diz que temos como trabalhar um tipo de concepção dentro desse tema, por exemplo. Não temos que visualizar luta só como aqueles grandes atos.

­Artur( UEFS): Se a gente analisar que a grande maioria da base está desmobilizada e a partir dessa perspectiva deve­se tocar essa luta é no mínimo incoerência, 'dar um tiro no pé'. Não consigo como deixar...

(Essa parte da fala de Artur ficou confusa, a relatoria escreveu exatamente o que foi dito e pediu  esclarecimento)

Quer dizer o que deixa ou não de fazer. Debatendo concepção. Acha que a movimentação é feita a partir   da   movimentação   de   massas,   pois   só   assim   mudanças   expressivas   aconteceriam.   Se entendermos que a grande maioria das pessoas não estão interessadas e a partir disso se fizer trabalho de  base,   conseguindo  mobilizar   as  pessoas...   coloca  que,  nessa   realidade,   tocar   as   lutas   é   fazer trabalho de base. Fazer trabalho de base com luta, não só falar, mas fazer com que ela lute, com que a base se insira na luta.

­Potiguar (UFC): O que estaremos organizando se não temos uma analise de formação? Precisamos formular pra entender o que iremos lutar.

Page 17: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Artur (UEFS): Temos que encaminhar algo a partir dessa análise de conjuntura. Todo mundo concorda com essa análise feita??

*A mesa interfere lendo os encaminhamentos que anotou durante o debate:

­Criação de um seminário de acumulo;

­Criação de comissões;

­Construção de um projeto político da entidade.

­Potiguar(UFC): Comenta que saiu algo assim no CONEBIO ­ Brasilia.

Propos­se então resgatar a proposta de um Seminário de formulação e acumulo da entidade que saiu do  CONEBio ­ Brasília.

*Kelvin (UFS) Pediu esclarecimento sobre o FENEX: Digamos que a ENEBio entre no FENEX, se a entidade não tem posições sobre assuntos, como ela se portaria?

­Quel (UEL):  Isso não acontece muito lá, “quem é a favor ou contra” é mais um espaço de acúmulo pra capilarizar pra entidade.

­Potiguar  (UFC):  A  FENEX divulga  as  pautas  previamente  e  pode­se   fazer  uma  reunião para   tirar  um posicionamento da pauta. Cria­se um acúmulo progressivo da pauta, por exemplo, educação. As executivas que não tem acúmulo sobre alguma questão não precisa se colocar. Na hora de assinar algo, se não tem consenso, não assinam. Não rola se não houver consenso.

­Júlio (UFC): Vai muito de como a pessoa que está representando se apropria da Carta de Princípios, ser coerente. Defende o projeto de sociedade que nela se defende.

Repasse dos EIVS.

O espaço começa com um resgate histórico por Potiguar, Anita e Bananinha. 

­Potiguar   (UFC):  O   EIV   tinha   outro   nome:   Estágio   de   Vivência.   Surgiu   na   FEAB.   Tornou­se “interdisciplinar” com a entrada de outras entidades na construção. O EIV surge no contexto de colocar os estudantes  de  agronomia  diretamente  com a  classe   trabalhadora,  com as  pessoas  que   lutam pela   terra  e precisam da mesma para viver. E não mais para preparar agrônomos que atuem junto com o grande capital, em grandes empresas, agroindústria, etc. Depois que o EIV foi criado, a ferramenta deu muito certo. Acontece que muitos professores institucionalizaram a ferramenta, colocando­a a serviço do sistema. Atrelando­a aos projetos de extensão, o que acabou, em alguns lugares, descaracterizando e rompendo com o princípio da autonomia. Em 2010 tivemos 17 estágios ocorrendo no país. A ENEBio se propôs a construir o EIV Sergipe e o EIV São Paulo e está em processo de construção do EIV Ceará. A proposta de inserção da ENEBio nos estágios surgiu de iniciativa individual de alguns companheiros. A idéia de construção do EIV não pode surgir de atores individuais, mas sim de atores coletivos. Para que se fortaleça a coletividade.

Page 18: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Bananinha (UFS) fez a leitura da Carta de Avaliação do II EIV SERGIPE (anexo 04). 

­Anita (UFAL): Diz que é necessário se elencar os objetivos pelos quais a Entidade se propõe a construir esse espaço e deixar  claro para as  escolas que a compõe.  Coloca que o estágio propicia  a  percepção “desses objetivos” de uma forma muito intensa. Aflora a necessidade de se organizar enquanto indivíduo e enquanto coletivo com a intensionalidade de transformar a sociedade em que estamos inseridos. Cumpre também o papel de desconstrução(ou nos fazem repensar sobre) de valores que já  estão enraizados na nossa cabeça desde que nascemos e dos adquiridos na nossa prática militante. Aponta também o estágio como um espaço que   proporciona   no   estagiário   a   necessidade   de   estar   se   aprofundando   nos   estudos   teóricos   (tanto   por experiência própria quanto por relatos dos companheiros). Acaba sendo um repensar as práticas militantes para os que já militam e um 'estalo' para os que não tinham contato com o ME.

Potiguar   (UFC)   coloca   os   pontos   elencados   por   Cecília   em   avaliações   que   o   Coletivo   da   UFC   tinha realizado. 

­Potiguar (UFC): Um dos pontos principais é o papel da vivência. Desmistificação da classe trabalhadora, e de ser um espaço importante de aproximação e identificação pela classe. Vislumbrar o papel do trabalho com a classe (agroecologia, educação, etc). Pensar como os estudantes poderão se inserir diretamente com a classe trabalhadora.   Qualificar   o   movimento   estudantil,   que   claramente   disputa   a   universidade.   Outra   coisa   é vivenciar as contradições e depois retornar à Entidade pra formular. O EIV em SP foi avaliado positivamente. A ENEBio construiu como CPP e foi a entidade que mais tinha pessoas na CPP e como participantes.  Houve uma boa articulação com outras entidades.  E também com escolas da ENEBio que estão começando a se inserir agora no MEBio. Dar um peso grande nessas escolas, pensar na formação continuada. Os estagiários voltaram como todo o gás. Potiguar fala dos atos que foram feitas  contra  a  alteração do Código Florestal.  Pensar  como construir  essa  pauta  com outros  movimentos sociais. E fala do caráter pedagógico desses atos, e de como a direita é muito mais organizada que a esquerda. Diz que há muitas perspectivas na articulação tal como cursos na Florestan Fernandes. Eivs é um espaço de entrar em contato com as contradições bruscamente, de vivencia, sensibilização e articulação.Diz que a carta será encaminhada pra entidade em meados de março. Reafirma a proposta do EIV Ceará. A partir das e avaliações tirar uma política mais unitária.

Sábado 27/02 8:15h

Humberto e Ivan (Bonsai) da UFRPE (Campus Recife) chegam.

Mesa : Quel (UEL)Relatoria: Toninho (UNESP)Inscrições: Thame (UFAL)

Potiguar (UFC) faz a proposta de prestação de contas.

Quel   (UEL)  faz  o  repasse do dia  anterior  e   fala sobre o prejuízo dado pelo ENEB. Uma avaliação  foi  realizada   e  algumas   escolas  não   repassaram  o  dinheiro  que   sobrou  das  vendas  das  bolsas,   canecas   e  camisetas  do  ENEB,  não havendo   ressarcimento  para  UEL.  Então,  deixaram para  que   isso   financiasse  atividades dos centros acadêmicos.

­Ravi (UFPB): Fala sobre o prejuízo de R$1.700 e que acima de tudo deve­se pensar na arrecadação junto com planejamento de gastos.

Page 19: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Quel (UEL): Relembra que R$5.000 não entraram de patrocínio pela entidade não possuir CNPJ.

­Isa (UFAL): Fala que devemos priorizar e rever os “tapa­buracos”, pegando como exemplo o prejuízo da USP. Deixando o seguinte questionamento: “Até que ponto é responsabilidade da escola ou até que ponto é responsabilidade da ENEBio?”.

­UFRPE: A UFRPE teve uma posição austera, por isso não pegamos quando não temos certeza que vamos conseguir vender.O EREB obteve gasto de 10.000 e foi pedido apenas 1.000 reais. Agora é o momento de enxugar gastos, mas as passadas devem ser priorizadas.

­UFV: Priorizar e pensar em formas de ganhar dinheiro.

­UFPG:  Concordamos também que temos que priorizar e pensar em práticas efetivas pra juntar dinheiro. Dando como exemplos produtos que vendemos e dão lucro. Se for necessário fazer diversos orçamentos. Pedido de esclarecimento sobre prejuízo da USP.

­Bananinha (UFS): Esclarece a UFPG e disse que a UEL ficou responsável de verificar os gastos.Falou sobre o alojamento que foi pago antecipado e algumas escolas desistiram na ultima hora.Foram comentados também os gastos com as marmitas que sobraram e a falta  de algumas notas fiscais, gerando prejuízo. Em uma reunião virtual foi aprovada a prestação de contas.Esclarece a UFRJ que o CONEBio Sergipe foi sediado em uma casa e contrataram uma cozinheira, assim, diminuindo gastos.

­Arthur (UEFS): Políticas de financiamento não são somente formas de gastar. A entidade não pode bancar algumas estruturas dessa forma. Questionando: "E quando não houver dinheiro não haverá mais encontros e conselhos?”.

­Tico (UEFS): Fala sobre a falta de organização e comunicação que acaba gerando prejuízos.

Troca de Relatoria: Saí: Toninho (Unesp Botucatu)/ Entra: Humberto (UFRPE)

­UNESP BTu: Acredita que as passadas que surtiram mais efeito foram aquelas que foram planejadas. Em relação ao CONEBio/USP, revela que entrou em contato com DCE  e que havia sido liberado um espaço para o conselho,  sendo apenas  cobrada a  segurança do espaço.  Acredita  que o planejamento será  vital  para a construção da entidade para não haver prejuízos. Escolher bem os materiais para a rentabilidade do espaço.

­UFRJ: Problematiza um pouco por quê que se teve tanto gasto no CONEBio­USP para a C.O. Lembra que a UFRJ também levou o dinheiro referente às canecas e bolsas do ENEB Londrina. Devemos avaliar bem como ocorre e onde ocorre tais gastos.

­UFC: A ENEBio é uma entidade que prioriza formação, e não as questões financeiras. Acredita que se deve avaliar  não da  forma  financeira  e   sim da  forma política  para a  construção.  A ENEBio não  tem política financeira como foi relatado pela UEFS.

­UEPG:   Analisa   que   as   escolas   estão   amarradas   à   realidade   do   fundo   da   ENEBio.   Em   relação   ao CONEBio/USP relata que o custeio do alojamento foi suprimido pois não havia condições para as escolas pagarem. 

Page 20: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­UFS: Em 1 ano e meio, a ENEBio tinha 25 mil reais, hoje, tem apenas 10 mil reais. Pergunta se a Entidade tem capacitação para a política financeira e como a ENEBio irá atuar (financeiramente falando) em casos de custeio/ajuda na construção de EIVs ou CFAs.

­Bananinha  (UFS):  Pergunta  sobre a  confiança  política  entre  as  escolas.  Acredita  na   importância  dessa discussão agora, se uma escola poderá  pegar materiais  pra vender ou somente a AN – Fundo irá  vender. Quando a UFS pegou uma estrutura que foi construída com outras executivas viu que,   inicialmente,  deu preferência pelo próprio estado no lugar da nossa entidade. 

­UFC: Avaliar a realidade do ENEB e da Conjuntura. Acredita no ponto que houve renovação das escolas, mas acredita que o gasto foi excessivo. Dado o papel de renovação da entidade, EIVs e CFPBios poderiam ser espaços fundamentais para o movimento. Divergências na USP causaram os prejuízos nos espaços. Confiança política serão aquelas escolas que pagarem o dinheiro e após pegar o material.  

­Júlio   (UFC):  Qual  a conjuntura do momento anterior? E agora? Aprender  com os  erros.  Cita  exemplo jornais e cartilhas. Como está havendo a associação do fundo nacional e o fundo regional? Falta de diálogo dos dois fundos. 

­UEL:  Avaliando tudo que foi discutido, pergunta: “Qual o papel que as escolas estão tendo?”, citando o exemplo   da   análise   de   conjuntura   que   aconteceu   no   dia   anterior.   Necessidade   de   reformular   a   política financeira. Urge a necessidade de alinhar­se as políticas financeiras.

­UFS: Criar uma metodologia de grade necessária para o espaço. Cita a que as autonomias das ARs devem ser mantidas. Exemplifica que na construção do ERA que a Articulação Regional foi necessária, porém não se prejudicou o fundo.

­UFRJ: Diz que o erro não é da USP e sim da própria ENEBio pela má formulação da política financeira.

­UFC: Faz um repasse da situação do CNPJ, que já foi levado ao advogado. Passa 2 anos até regulamentar. Termos duas realidades, passar 2 anos sem CNPJ ou pedir ajuda a FEAB.

A mesa propõe que seja feita em outro espaço para criar a política financeira para a Entidade.

Fechar as prioridades necessárias agora e após disso criar um Seminário de Acúmulo da ENEBio.

A UEFS esclarece ao ponto em questão.

Prioridade   : Passadas, Campanha Nacional;   Não é prioridade   : Estruturas (C.As e D.As bancarão os espaços);   Materiais: Apenas quando as escolas pagarem antes, pois, a realidade dá brecha ao prejuízo;Maior articulação entre AR e AN para o repasse do fundo. Pois, certos espaços deveriam ser pedidos as Regionais invés das Nacionais.

­UFS: Acredita que as prestações das ARs deveriam ser feitas em espaços nacionais, como CONEBio, por exemplo.

­UFC: Pensar em conjunto, as políticas seriam pensadas juntas e nos espaços nacionais seriam dado um leve informe no espaço. Cita o exemplo da falta de comunicação.

Page 21: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­UFRJ: Contemplada pela fala da UFC. Ressalva a prestação localmente e após um apenas repasse nacional.

­UNESP BTu:  Comunicação mais  direta   e   informal,  cita,  que   são poucas   escolas  que,  de   fato,  vem ao CONEBio.

­UFS: Problematiza o momento de ocorrer o espaço, pois, hoje não se tem comunicação.

­UEL: Discorda da UFRJ. Pois as ARs e as ANs que são fundamentais para o andamento da entidade devem repassar pelo menos para os espaços maiores (nacionais).

­UFC: Reafirma a proposta da UFS, precisando amarrar os espaços. Como nós estamos articulando Fundo Nacional, mandem emails, mensagens, para que a AN Fundo e articule com as ARs

­UFRPE: Acredita na fala na UFS e da UFC. Não pode tirar a legitimidade dos COREBios em relação a prestação de contas. Acredita que é responsabilidade da AN – Fundo entrar em contato com as outras escolas que são responsáveis para ver o balanço geral de cada situação.

A mesa relê os pontos da discussão do Fundo Nacional.

Esclarecimento da UFS em relação ao prejuízo as Estruturas.

Esclarecimento respondido pela UEFS.

Análise dos balanços dos prejuízos pela Entidade para saber o que aconteceu.

­UFC: Coloca que as ANs e ARs devem se comunicar e discutir entre si suas competências e que se faça um repasse na reunião.

­UNESP BTu: Escolas que não são estruturas, devem levar já o gasto mínimo para ser analisado nas Reuniões Virtuais.

­UFS:  Sugere que os repasse das ARs sejam feitas periodicamente em meses (3 em 3 meses) ou (4 em 4 meses).

­UFRJ: Ferramenta muito boa para análise, mas tem que haver compromisso.

­UFS: Encaminhar o repasse na lista e que periodicamente seja levada à reunião virtual par discussão.

­UFC: Que seja mensalmente os repasses das ANs e as AR sobre o fundo seja mensal e faça o repasse do mês anterior.  (Aprovada por Consenso)

Após essa discussão, iniciou­se o debate sobre a campanha nacional.

Tema da Campanha Nacional:

 Currículos: As diferenças na formação, mercantilização da educação; para quê e para quem→  estamos sendo formados.

Page 22: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

 Generalidades e especificações da nossa formação.→

­UFRJ:  Proposta  aprovada pela  UFV em conjunto com a UEL e UFMT. Seriam dois  eixos,  o  primeiro abrangeria a área de currículos. Já o segundo seria as generalidades da nossa formação.

­UFC:  Pauta  que  está   tentando  se  criar   acúmulo  dentro  da  entidade.  Avalia  a   formação  profissional  no trabalho. Quais são as influências que se sofre nesse processo por parte do capital?.

­UFS: Lembra dos Cds e Dvds produzidos pela UFC e a UEMA. Usar como início para a campanha nacional.

­UFC: Relembra os pontos: O que é Reforma Universitária? Profissionais mais restritos e a regulamentação do trabalho. Ver as demandas de emprego que ocorrem. Ver como avaliam o novo “ENEM” como parâmetro regular na nova forma de acesso. Ver as mudanças graves na licenciatura, ver também grandes modificações na estrutura na vida universitária para formação do biólogo.

­UEFS: Adverte que é um tema muito abrangente, se possuir pouca coisa amarrada não terá eixo de discussão.

Foi   encaminhado   que   se   pegue   a   relatoria   da   Reunião   Virtual   (Dezembro/2009)   e   que   se   monte   uma  comissão para fechar uma metodologia para o espaço da tarde – Anita (UFAL), Letícia (UFV), Fernandinho  (UFV), Thame (UFAL) e Toninho (UFAL) .

A discussão foi então interrompida por conta do horário do almoço.

Início do espaço da Tarde: 13h48min

Continuação da Campanha Nacional.

­UEL:  Analisa a conjuntura e a perspectiva da campanha nacional. Coloca que teria que ter o foco, para trabalho de base. A UEL se propõe a formular o que é trabalho de base e as passadas. Passar isso por várias mídias (Site, Twitter e etc.) Além, de Pré­ENEBs e Pré­EREBs. Centralização da campanha.

­UEFS:  Realização de passadas,  calouradas   temáticas,  espaços para discussão,  papel  de uma AN, cobrar relatoria dessas atividades, como seria? Será que irá combinar com tema do ENEB?

­UFV: Converge com UEL sobre a centralização. Cobrança nas escolas → centralização,porém acredita que se daria mais nos C.As, D.As e Coletivos. 

Metodologia   proposta   pela   comissão:   separar   novamente   nos   três   grupos,   e   discutir   a   Campanha   se baseando em três eixos – cada um em um cartão – sendo estes: Estrutura,  Espaços e Materiais & Métodos.  Cada grupo ficaria com um cartão, e depois de determinado tempo seriam trocados.  No fim, os grupos  retornariam para explanação das discussões internas e debate geral.

Os grupos retornam às 14h49min e ocorre a explanação dos pontos elencados:

 Grupo I →

Análise do momento atual da Entidade, não enxergar a campanha nacional como a salvação da entidade. Materiais   e   Métodos:   Produzir   Material   (Camisa,   Adesivos).  Fazer   uma   cartilha   ou   um   texto,   ou   na 

Page 23: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

probabilidade um vídeo chamativo, ênfase no site.  Estrutura e Espaços: que uma escola centralize, que as passadas atuem também com a temática da campanha, sendo um norte nas passadas e não o principal. Falou dos BioCAFÉs e a semana de recepção dos calouros como também formas de interligação. Enviar cartas para escolas com pouca articulação como UFAM ou UFMA citando exemplos.

 Grupo II→

Centralizar  as  discussões,  ver  o   foco  da  perspectiva  do  que  queremos.  Formas  de  dialogar   com a  base: Passadas, Calouradas, Pré­EREBs. Que algumas escolas centralizem ou uma escola centralize as fomentações da campanha. Discussão sobre a produção os materiais produzidos pela ENEBio.

 Grupo III →

Refrisar a proposta de Bananinha – UFS, formas de articulação, principalmente com o GTP de Educação (Unesp São Vicente). Mas sem a presença da escola por ele responsável, centralizarmos as atividades em escolas aqui presentes.

Início da discussão

Teto inicial: 30 minutos.

­Unesp Botucatu: “Qual o biólogo que a universidade está formando?” Todas as alternativas levam as mesma conclusão: Mercado de Trabalho.

­UEFS: Primeiro eixo: Currículo: “Que currículo possuirmos na universidade?”, “Quais as conseqüências?” Acham que currículos não contemplam. Que currículos nós queremos? Quais os nossos objetivos?Pede   explicação   sobre  o   segundo   tema.  A UFV e  a  Unesp  Botucatu   explicam que  é   uma  divisão  pela 'empresa'. Quais os limites da nossas formações?

­UFPB: Contemplado.

­UEFS: Como seria o “agarramento” dessas idéias?  Nós temos que discutir. Propõe que tenha um texto­base e que seja feito agora no CONEBio ou na lista virtual da ENEBio.

­UFC: Concorda com o texto base, para ser colocado na reunião virtual. Sugere puxar o tema da carta de princípios e fazer ligação ao tema da campanha nacional. Criar aprofundamento como formação do indivíduo (Pesquisa X Ensino).

­UFPB:Coloca que devemos analisar a visão holística da coisa.

­UEL: Encaminhar o texto­base e depois irmos para a temática. 

­UNESP BTu: Relembrar da análise de conjuntura, essa campanha vem no intúito de nos ajudar à nortear a entidade.

­UFC: Analisa as três próximas frases, com a proposta de Generalidades/Especifidades.

­UNESP BTu: Relata a diferença de Generalidades/Especifidades. Cada escola tem uma linha, pergunta a diferença da sua formação.

Page 24: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­UFC: CFBio, pensando numa reformulação que será de divisão em grandes áreas (Saúde, Meio Ambiente, Ensino), a idéia é que a biologia seja com ênfase nessas três áreas e a partir disso avaliaremos como seria os currículos...Retomando que defendemos a tempo atrás um currículo igualitário.

­UNESP BTu: Diz que toda universidade tem sua linha de pesquisa mais forte de acordo com o mercado de trabalho.

ESTRUTURA

Uma escola centralizar (AN ou AR), ou GTP de Educação centralizar. Elaboração de materiais demonstrativos como camisas, adesivos. Materiais de diálogo com a base: Jornal, e de acúmulo.

­UEL: Fica meio solto, não precisa de uma escola, não só centralizar.

­UFPB: Centralizar em apenas uma escola a divulgação e não produção.

­UFC: Enfrentar os problemas, por exemplo, de concepção. Acredita que antigamente era proposta individual e não no coletivo. (Potiguar – UFC): Necessidade de formação e de acúmulo. Centralizar em isso em escolas para produção de texto. Além do material e da militância, há necessidade de uma agitação para que as escolas se sintam estimuladas à tocar a campanha. Acredita que se não houver a centralização haverá repasse negativo.

­UEFS: Analisar como estruturas, não haverá renovação. Há dois GTPs que serve como material de acúmulo, se tem uma estrutura que está solta, tem que acumular. Pra isso que serve um GTP.

­UEL: Afirma que os GTPs novos (Universidade e Educação) não possui tanto empenho de acúmulo. Acha que deveria ficar em duas escolas uma de agitação e formulação e outra de passadas. Não acredita que até o ENEB 2010, se conseguirá a articulação com os GTP's.

­UEFS:  Pontua a importância é  centralizar a produção do material.  A escola que ficará   responsável pelo acúmulo sobre o tema é suscitar o debate. Trazer textos para a discussão e debate na entidade e posteriormente a ela tem o papel de centralizar a construção de uma síntese do que foi discutido pelas escolas e então, a partir dessa haja a produção de material para a Entidade.

­UEL:  Traz as discussões realizadas dentro da UEL. Dentre elas a necessidade de  não se criar mais uma estrutura para pensar o trabalho de base. A partir das articulações com diversas outras entidades e movimentos sociais eles foram construindo acúmulos que poderiam contribuir na formulação para o trabalho de Base da entidade. Eles se colocaram para assumir essa tarefa e construir material para o trabalho de base da ENEBio. Eles se colocaram para formular sobre trabalho de base, subsidiar estas e centralizá­las. E uma outra escola ficaria com a centralização da campanha nacional.

­UFAL: Entendeu a proposta da UEL, de ter uma escola que centralize e formule sobre o trabalho de base. Outra coisa que elas estão percebendo é que é necessário uma escola que sistematize materiais para acúmulo, a agitação para que as discussões aconteçam e depois possamos sistematizar essas discussões e as outras coisas que pontuamos. Pensam que seria interessante termos uma AN unicamente responsável por isso, que seria a AN Campanha Nacional, o que colocaria como permanente a campanha (e não o tema dela) já que esta se faz necessária para o andamento da entidade e as escolas responsáveis por centralizá­las seriam renovadas ao passar do tempo.

­UFC:  Avalia,  a  partir  do que  temos hoje,  que pensar  numa estrutura AN Campanha Nacional  seria  um equívoco. E nesse sentido acredita que uma escola ou AN que já  existe deve centralizar essas  tarefas da 

Page 25: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

campanha nacional, pois se não caímos no erro de fazer com que essa campanha não aconteça.

­UEFS: Retorna a fala da UEL sobre a necessidade de uma escola formule sobre as passadas. Concorda muito com ela e avalia que é bastante importante que possamos pensar as metodologias para os pré­encontros, os espaços coletivos onde participamos.

­UFC: Solicita esclarecimento sobre se a UEL está disposta a assumir as demandas que foram colocadas pelo coletivo para a campanha nacional.

­UEL: Esclarece que o que discutiram na base foi que essa escola ficasse responsável pela formulação do trabalho de base e aliada à essa formulação tivéssemos o acúmulo sobre o tema da campanha nacional para que dessa forma contemplássemos o trabalho de base permeado pelo tema da campanha nacional.

A discussão se desorganiza um pouco e tentamos diversas formas de retomarmos a linha. Há a divergência sobre um ponto: se somente a UEL ficará com o trabalho de base e a formulação desse  aliado ao tema da campanha; sendo responsável pelo acúmulo. Ou se além desse trabalho ser garantido pelo  UEL. Outra escola ficar responsável pela produção de material de síntese das discussões, material agitativo  para divulgação e promoção da campanha.Continuamos a não orientar a nossa discussão e devido à grande dispersão das pessoas resolvemos dar um  intervalo de 15 minutos e retornarmos em seguida. Nesse tempo as escolas se reunirão para acumular mais  sobre a questão.

Voltamos   e  Anita   faz  uma   fala   chamando  para  a   concentração   e  maior   empenho  da  galera  para avançarmos na discussão e lê um poema “Recado de companheiro” de Thiago de Mello.

“Para que não chegue o diaem que a flama de esperançaque arde no chão do teu dia,

amanheça recobertade uma fuligem tão fria

como um ferrão de tritezano azul de tua alegria;

para que esse dia – e é o diaem que te começa a morte ­ 

não chegue,tens de guardar

dia a dia, mesmo doendo,amor no teu coração:

sabendo que amor só crescequando se reparte inteiro,

e deixa de crescer,de ser amor também deixa.

Só viverá o homem novo,não importa quando, um dia,

se os que por ele sofremosformos capazes de ser

semente e flor desse homem.”

Page 26: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­UFAL: Retoma os pontos que foram discutidos dentro do grupo. Afirmam as idéias que foram colocadas pela UEL, mas avaliam que é necessário que uma escola fique responsável pela agitação.

­UEPG: Foi bastante contemplada pela UFAL

­UFV:  Havia discutido  uma proposta  de  estrutura da campanha nacional  um pouco diferente  do que foi construído   aqui.   Mas   não   têm   pontos   muitos   divergentes.  Eles   se   colocam   para   assumir   as   tarefas   de centralização da produção de material e de agitação.

­UEFS: Mantém a sua proposta anterior de termos uma escola para estar tocando as atividades de agitação e produção de material para que a campanha aconteça.

­UFRPE:  avaliam que apesar de estarem responsáveis pela estrutura da comunicação interna, eles não se sentem preparados para assumir essa estrutura. Além de estarem responsáveis pela AN Comunicação e o GTP de Raça.

­UFRJ: Concorda com a análise de que teremos que ter as tarefas específicas da Campanha Nacional sob a responsabilidade de uma escola. Acham que seriam muito interessantes que alguma escola ficasse por isso responsável. Ressaltam que estão já com a AR­SE e com o GTP Agroecologia, que somam bastante trabalho.

­UFC:   Concorda   com   o   quê   foi   colocada   sobre   a   necessidade   de   termos   uma   escola   que   centralize   a campanha. 

­UNESP BTu: Resgata as condições difíceis que o coletivo passou há pouco tempo, fim do CA, que agora está se reorganizando e que assumirão as tarefas do Fundo Nacional a partir de agora.

 Síntese da discussão: Ficarão três escolas responsáveis pela construção da campanha nacional. A UEL vai  cuidar  da  formulação sobre o   trabalho  de  base,  aliando a essa a  campanha nacional.  Centralizando e  organizando as passadas. UNESP­Botucatu irá trazer materiais sobre currículo. E a UFV ficará responsável  pela produção do material de agitação e propaganda.  Entendendo que essas  tarefas mais específicas só  podem ser realizadas plenamente se todas as escolas se apropriarem do debate sobre alterações no mundo do  trabalho e novo ciclo do capital.

Superada a discussão, avançamos para o

PLANEJAMENTO das ANs:

Foi lançada a proposta de que antes de começarmos o espaço de planejamento as ANs fosse feito um repasse sobre como cada uma se encontra.

­UNESP BTu: AN Fundo nacional, a princípio passaram por vários problemas no coletivo, que desarticulou bastante, entretanto, nessas últimas semanas, estão conseguindo se reestruturar e estão bem otimistas quanto a tocar a AN.

­UFRPE:  CONEBio USP, pegou o eixo de comunicação, colocar o site de volta no ar, reuniões virtuais, wikipédia. Reuniões virtuais ocorrendo mensalmente. Marcar a próxima reunião e suas pautas. Wikipédia, texto pronto, enviado para revisão, porém não foi entregue... entrou em contato com um membro antigo da ENEBio, recolheu informações sobre a Entidade e o MEBio há muito tempo atrás, gravou em cd repassou 

Page 27: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

para UFV para  repassar  pra  PUC Betim.  Site,  problemas em colocar  no ar.  Estão  tentando solucionar  a problemática, levando para um núcleo de tecnologia de recife (NTI). Avaliam que conseguiram cumprir a maioria das funções, exceto o site. Pensando em entregar o site no ar até março.Proposta  de  hospedar  o   site  da  ENEBio   em outro   local,  que  não  pague  por   isso,   se   isso  não   for solucionado.

­UEL:  AN   Movimentos   Sociais   e   a   cartilha   de   transgênicos.   Saíram   do   CONEBio   bastante   confusos, avaliaram a necessidade de contribuir mais efetivamente com a entidade, culminando na proposta feita no espaço anterior.  Estão articulando com federações  e  executivas  de  outros  cursos,  FENEX,   tem uma boa articulação com o MST e o MAB a nível regional. Cartilha – Refletiram sobre a prioridade do momento para a entidade, chegando à conclusão que para esse semestre é essencial que se continue com a articulação entre as entidades e os movimentos, que formulem e articulam com escolas que estão precisando de uma força... Focar   na   campanha  nacional.   (entendem a   importância   da   cartilha   transgênicos,   e   colocam que   só   tem condições de bancar no próximo semestre – avaliar a prioridade da entidade, se de repente for aprovado que a cartilha deve ser feita agora, vai se levar pro coletivo).Proposta de abrir pra discussão sobre essa prioridade.

UFAL:  Parte  de diagramar  os  materiais  das  escolas  e   repasses.  Conjuntura  complicada  do  CA. Não  foi possível bancar a estrutura, bancando trabalho de base. Entrega a estrutura.

UFC:  Sobre a comunicação (faz a leitura da carta de contribuição ao CONEBio na parte que se refere ao site/comunicação). Não encarar papel da AN Comunicação Interna somente com as tarefas colocadas acima. Ela é extremamente importante para a funcionalidade da entidade. Recolher informações sobre estruturas que estão sendo bancadas pelas determinadas escolas e essa AN tem papel essencial nisso. Diálogo com DA's e CA's,   também é   trabalho  dessa  AN,   importantíssimo,   criar   links  do   site  da  ENEBio  com os  ca's,   criar identidade  visual  com a entidade,   ter  cuidado na divulgação da reunião virtual,   ter  mais  cuidado com a relatoria – preservar a parte das discussões para se acompanhar o processo que levaram aos encaminhamentos.

­Humberto (UFRPE): Coloca que receberam o site já fora do ar, antes mesmo do ENEB Londrina. O D.A. foi esvaziado durante as férias, e ele sozinho não conseguiu bancar sozinho... Encontrou várias dificuldades, porém com o retorno às aulas, e conseqüentemente dos membros do DA, já foram tomadas algumas atitudes para sanar   isso,  como entrar  em contato com o NTI.  Colheram materiais  pra  colocar  no site,  como um produzido pela UEFS, só falta conseguir colocá­lo no ar. Está tudo pronto. O problema está porque quando se atualiza o site, ele atualiza, posta, mas continua aparecendo a página em branco.

­Júlio (UFC): Reforçar a importância do site, essencial para criar ligação entre os estudantes e a ENEBio. Depois  de dois  dias  de  avaliação da  entidade  conclui  que o site   tem papel   fundamental  no  processo de reorganização da entidade, contribuindo para chegar na base, divulgar as bandeiras da ENEBio, etc e tal. Prioridade da Entidade construção do site.

­Humberto (UFRPE): explica que foi tentado de um tudo para solucionar o problema, porém não se obteve nenhum resultado. Assim que retornarem para recife, irão entrar em contato com o NTI pra solucionar. Se não der certo propõe que se hospede em outro local.

­Quel   (UEL):  ressalta   que   foi   uma   falha  não   ter   ocorrido   repasses   dessas   problemáticas   em  relação   à funcionalidade do site,  mesmo com diversas cobranças e pedidos de repasses. É  necessário fazer a auto­crítica.  Trazer  pro coletivo a   reflexão de como estamos nos  comunicando,  como se dão os   repasses  das estruturas e tudo o mais, e reitera a reflexão levantada por Poti.

­Trakinas (UFRJ): Reforça a necessidade dessa reflexão por todos que estão construindo o espaço, para que 

Page 28: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

os erros sejam superados.

Espaço encerrado por conta do jantar.

Comissão tirada para pensar a metodologia do próximo espaço: Thame (UFAL), Kelvyn (UFS) e Lívia (UFC)

NOITE 19:52

Mesa: Artur (UEFS)Inscrições: Quel (UEL)Relatoria: Anita (UFAL)/ Ravi (UFPB)

A comissão responsável  por  preparar uma metodologia para o espaço coloca que  teve dificuldade para  elencar os encaminhamentos, pois os mesmos ficaram espalhados nos cadernos das pessoas que ficaram como mesa nos espaços anteriores.

Antes de retomar o planejamento das AN's, UFAL repassa alguns informes referentes ao próximo dia: ­ Reforça a necessidade das comissões funcionarem bem e  acrescenta para a comissão de disciplina ficar responsável pelo acorda;  ­Explica que concomitantemente ao CONEBio estaria acontecendo o Conselho Regional de Entidades Representativas de Estudantes de Direito – CORERED, desta forma a solicitação de alimentação se deu em conjunto com os dois cursos, totalizando 55 estudantes. Contudo, o CORERED não veio a acontecer e os  estudantes  não cancelaram sua cota  no Restaurante  Universitário   (R.U.).  Para  o  CONEBio  foram pedidas 35 cotas, pois não sabiamos quantas pessoas viriam, já que não houve confirmação na lista por parte   da   maioria   das   escolas   aqui   presente.   Assim,   a   quantidade   de   funcionários   e   alimentos disponibilizada para os dias dos eventos ficou muito maior que a real necessidade do único evento que está   de   fato   acontecendo.  Dessa   forma,   a   administração  do  R.U  nos   contatou  para   informar  que   a alimentação de domingo seria cancelada. Conseguimos manter a alimentação até o almoço lá mesmo, porém o jantar será  por fora.  Vamos garantir  a alimentação com o valor que já   foi pago, não sendo necessário que as escolas tenham que desembolsar mais dinheiro.

Após os informes a mesa pede esclarecimento sobre a metodologia que se dará da seguinte forma:

­ Discutir a partir dos repasses das AN's do espaço anterior; Abrir para debate articulação por articulação e  tirar encaminhamentos a partir delas, e, depois, partir para o calendário.

AN Comunicação:

­Humberto (UFRPE): Diz que basicamente só falta um ponto: o site. Os processos para ajeitar o site estão encaminhados. Se não houver jeito, cria­se um novo site.

­Kelvyn (UFS): Coloca que uma escola está responsável pelo site, porém ninguém sabe quando vai resolver. Diz que até se ter resposta do NTI, o pessoal da Rural de Pernambuco pode entrar em contato com quem estava responsável pelo site anteriormente (Quel tem contato).

­Trakinas (UFRJ): Propõe que se coloque um prazo para que esse problema do site seja resolvido.

(Repetiu­se a metodologia e os informes para o pessoal que chegou atrasado e se deu sequência ao debate)

Page 29: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Bananinha (UFS):  Diz que esse é  um espaço para se fazer um   levantamento de como andam as AN's. Espaço para levartar o debate e fazer a auto­crítica. Acha que o problema dessa AN não foi só o site. Aponta também a comunicação com outras escolas. Como queremos criar um corpo organizativo se não conseguimos repassar as  informações e manter um diálogo entre as escolas? Como pensar numa forma disso fluir? O espaço aqui seria para levantar as prioridades das AN's e elencar tarefas. Exemplo, a wikipédia... foi feito, é importante, massa, mas e aí? É prioritário?

­Júlio (UFC): Sugere ler uma parte da relatoria do CONEBio 2008 Brasília sobre as estruturas da ENEBio para nortear a discussão:

“ Tarefas da AN Comunicação InternaContato com as escolas relacionadas a estruturas da ENEBio – AN’s, AR’s, CO’s de Conselhos, EREB’s, ENEB’s, CFPBio e etc.. Manutenção do site, mediação das mesas de reuniões virtuais, moderação da lista de emails da AN, moderar comunidade da ENEBio do ORKUT, organizar todas as   listas  de  discussão  de  grupos  dos  coletivos/  CA’s  e  mandar  periodicamente   informes   sobre atividades da ENEBio através de mala direta.” 

(Relatoria oficial CONEBio – UnB/ nov.2008)

­Júlio (UFC): Segue dizendo que a comunicação interna não é o site, é muito mais amplo. Dialogar com as escolas que minimamente se tem os contatos arquivados; dialogar e articular as estruturas. Encaminha que se tem que fechar aqui a questão do site, indicar nomes, e data para a entrega das coisas. Sugere que  se converse com Gaio e Chicão sobre isso, pois os mesmo estão inteirados sobre o assunto. Coloca também que não seria interessante para a entidade ter ligação com a universidade.

­Quel (UEL):  Esclarece que conversou com Chicão e se dispõe a articular com ele   assim que voltar pra Londrina.

­Humberto (UFRPE): Dialogando com a fala de Bananinha. Diz que os repasses que acontecem vem sendo feitos nas reuniões virtuais, porém diz que o problema está no esvaziamento desses espaços pelas escolas. Diz que o problema não é  somente da comunicação interna, mas é dos estudantes que constroem a entidade  que não estão buscando os meios de diálogo. Coloca que no CONEBio USP não foram repassadas AN's e sim tarefas que foram delegadas por escolas, logo a UFRPE não assumiu a AN Comunicação interna como um todo. Devemos reavaliar esses pontos.

­Potiguar (UFC): Devemos assumir o erro coletivo colocado por Humberto. De fato no CONEBio USP não ficou amarrado nem clara essa questão. Está colocando uma atividade nova para a AN, dialogar com diversas estruturas   (GTP's,   AN's   etc   e   tal).   Nos   previne   para   não   abaixarmos   a   qualidade   do   debate   para   um confessionário. Devemos avaliar e se colocar com maturidade pra garantir o debate.

­Artur (UEFS): Deixar claro que as colocações sobre a AN não são de cunho pessoal, mas sim uma análise e avaliação das atividades que deveriam ter sido cumpridas.

­Júlio (UFC): Reitera a fala de Artur e Potiguar. Não devemos levar as coisas pro lado pessoal, mas analizar a funcionalidade da estrutura. Encontrar os problemas, analisá­los e pensar em soluções. (diferenciar a análise que está sendo feita, que é de estrutura e não de pessoas para não perder o foco político da reunião).

­Bananinha   (UFS):  Não   colocamos   antes,   em espaços  passados,   principalmente  no  CONEBio  USP,   as prioridades das estruturas, precisamos colocar a tona esse debate, para não estarmos colocando mais estrutura e  acabar  perdendo o  foco  novamente.  Reforça  que  as  análises  e  as  críticas  não são feitas  pessoalmente, devemos mesmo manter a qualidade do debate político o que acaba refletindo na confiança política que os coletivos vão adquirindo entre si

Page 30: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Ravi (UFPB): Diz que o problema não é tanto a questão da prioridade, relacionado às ações da UFRPE. Pauta a importância da Wikipédia. Reforça que a comunicação é muito mais ampla.

­Quel (UEL):  Propõe que se elenquem as prioridades que enxergamos para a AN Comunicação Interna, baseado nas discussões e nos acúmulos desses últimos meses, pós­CONEBio USP. 

Proposta aprovada por consenso.

­Júlio (UFC): elenca os pontos que saíram do CONEBio USP para contribuir com a análise.

­Toninho (UNESP – BTu): pede uma questão de ordem. Não tiramos de fato uma AN Comunicação, como vamos colocar prioridades para ela, sem a termos de fato?

­Quel   (UEL),  Potiguar e  Júlio   (UFC):  Explicam   a   importância  de  elencarmos  as  prioridades  da  AN Comunicação. E apartir daí dicutirmos em cima disso que toninho colocou. 

Foi consenso.

­Bananinha (UFS): A proposta de construir uma mala direta para todas as listas da biologia é o quê?  Enviar informes, juntá­los e repassar para as listas. Diz que se precisa discutir o tipo dos informes que serão buscados e a periodicidade com que essa mala seja enviada para as listas.

­Julio (UFC):  sugere que exista esses repasses em forma de cartas mesmo, nem que seja uma por gestão. Sente dificuldade em retirar alguma coisa das que estão elencadas.... 

­Livinha (UFC): Elenca algumas prioridades sem se basear nesses pontos. *Reuniões virtuais*Repasses das escolas nas listas, movimentar a lista *Importância do site *Comunicação entre as escolas que estão com estruturas*Frisa a importância desses repasses periódicos das coisas que estamos construindo.

­Ravi   (UFPB):  Diz   que   a   entidade   tem   elementos­chave   que   devem   ser   inseridos   nessa   mala   direta. Conselhos, Encontros e cursos de formação. Frisa que a internet é uma via importantíssima, e a comunidade no orkut pode cumprir um papel grande na questão da comunicação.

­Artur (UEFS): Quer deixar claro algumas dificuldades que temos, como por exemplo, a dificuldade em se organizar e formular. Pensamos muito no que deve ser feito e não em como deve ser feito. O que a gente quer com esses espaços, ex a lista da AN, AR... o que queremos com todos eles? Criar sentido para as ferramentas que temos, oficializar, amarrar. Com quais objetivos construímos essas ferramentas?  A partir daí seria mais fácil visualizar como trabalhá­las.

­Humberto (UFRPE): Quer saber de Júlio se essa mala direta poderia ser em forma de News letter. Quanto à questão da comunidade no Orkut. Coloca que o que falta é a participação.

­Júlio (UFC): Entende o que Artur falou, mas acha que as prioridades devem ser elencadas antes de vermos mais a fundo os objetivos das ferramentas específicas. (…)

­Artur (UEFS): Propõe que continuemos a pensar nas prioridades e objetivos. Listar o que é importante fazer e depois como fazer.

Page 31: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Ravi (UFPB): Propõe separar em grupos para cumprir as funções.

­Livinha (UFC): Ressalta que listamos funções importantes a se fazer mas não são prioritárias.

­Thame (UFAL): Acha que devemos voltar a ver as prioridades que levantamos na analise de conjuntura.

­Júlio (UFC): Discorda de Lívia e diz que o que estamos listando sobre CONEBio 2008 são prioridades.

­Quel (UEL): Diz que temos que encaminhar.

­Artur   (UEFS):  Propõe   que   se   encaminhem   discordâncias   sobre   o   que   foi   listado   caso   contrário   será considerado prioritário.

­Potiguar (UFC): Propõe que sejam feitos boletins informativos sobre como está o andamento da entidade: como está os ereb's, os eiv's...e que as  eles cheguem no minimo nas listas de email.

­Artur (UEFS): Retoma a questão e ponto a ponto denominando quem serão responsáveis.

­Humberto (UFRPE):  Defende a   iniciativa das  escolas  que estão com estruturas  em dar   informe e não depender somente da comunicação interna.

­Júlio (UFC): Acha que deve­se articular informação de modo a saber o andamento das estruturas e que as listas devem ser espaços de discussão e não somente de repasse de emails.

­Potiguar (UFC):  Propõe que a  partir  dos 6 meses anteriores à   realização do ENEB as estruturas deem informes mensais de como está o andamento.

­Ravi (UFPB): Questiona a obrigatoriedade desse repasse.

­Artur (UEFS): Pede um esclarecimento de como irá funcionar, em quais listas irá ser postadas.

­Potiguar (UFC): ressalta que a lista a AN é a lista da “militância” e que a biologia é mais geral. 

­Júlio (UFC): Propõe que haja solicitação pra que mais pessoas que já temos contato construam o site como Gaio e Chicão.

­Thame (UFAL): Coloca que Gaio está bastante ocupado ultimamente.

­Artur (UEFS): Questiona se UFRPE tem pernas para cumprir todas as funções da Comunicação interna.

­Humberto (UFRPE): diz que com a volta as aulas 10 pessoas irão ajudar e darão conta até o ENEB.

­Artur (UEFS):  relembra que temos que deixar claro que tipo de informação queremos colocar no site e perguntas que tipos de textos tem para postar.

­Humberto   (UFRPE):  Diz   que,   à   princípio,   querem   fazer   uma   organização   mais   leve,   com   histórico, encontros, movimentos estudantil (ex.: cartilha de  Marquinhos) estruturas, e outros  materiais já produzidos como  agroecologia, rio são francisco.

­Júlio (UFC): diz que além desses textos para as pessoas novas tem que ter também material para as pessoas 

Page 32: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

que já militam e que devem ser didáticos.

­Thame (UFAL): relembra também que tem ter um espaço sobre a campanha nacional e que podem ter textos didáticos pra explicar a estrutura da ENEBio.

­Artur (UEFS): fala da importância da campanha estar na primeira página com destaque já que é ela o carro ­chefe da divulgação.

Potiguar (UFC) que sistematizava a discussão e estava projetando­a para todos, relê os pontos que foram  levantados.

­Kelvin (UFS): questiona que esse pontos seriam os prioritários mas acabaram sendo todos destrinchados.

­Júlio (UFC): destaca que era para  irmos retirando os que não eram prioritário, mas concluiu­se que todos são.

­Artur (UEFS): fala da importância de se colocar textos , informes, link's no orkut, lista. E que o caráter dos e­mails  que serão passados via mala direta  deve ser convocatórias,   informes.  E não andamentos e  textos rotineiros.

­Potiguar (UFRPE): Pergunta a UFRPE se eles podem cumprir essa demanda toda.

­Júlio (UFC): Relembra que até o momento foram elencadas somente funções da Comunicação interna mas que ainda tinha funções de outras AN`s que não existem...

­Artur (UEFS): Fala sobre a UEL que está com mov. Sociais e que podem cumprir função de comunicação externa   porém   lembra   que   há   funções   externas   como   orkut,   lista..   propõe   que   seja   chamada   somente Comunicação e esquecer interna ou externa.

­Humberto (UFRPE): Propõe que as escolas que pretendem pegar alguma estrutura já vão se envolvendo na idéia e não pegarem de surpresa.

AN Movimentos Sociais:

­Quel   (UEL):  Diz  que  ainda  não   teve  nenhuma escola  que   tinha  essa  estrutura  portanto  ainda  estão se encontrando   no   que   vão   fazer   apesar   de   já   estarem   atuando   como   participar   dos   espaços   com   outros movimentos,  como o FENEX. Estão procurando outros coletivos  que discutem Agroecologia.  Mas que a articulação com outros movimentos sociais está sendo feita regionalmente. Fala também da importância de uma AN centralizada para acumular como fazer trabalho de base, passadas. 

­Artur (UEFS): Pergunta a plenária se todos tem clareza sobre a importancia dessa AN. E que ela deve ter em mente fortalecimento das relações com os movimentos. Para que sejam referência na hora de pensar contatos com eles.

­Humberto (UFRPE): Essa AN deve formular sobre trabalho de base , produzir materais e organizar quem irá nas reuniões de acordo com aproximidade e acúmulo.

­Kelvyn (UFS): Pede esclarecimento sobre como será essa articulação... se será com os EIVs ou se será mais direta...

­Quel   (UEL):  responde que é  dificil   fazer  algo  nacional  mas   já   tem contato  direto  regional.  Trabalham 

Page 33: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

também   com   as   escolas   que   tem   mais   proximidade   de   eventos   que   poderiamos   participar   (nessas perspectivas). Pede esclarecimento sobre as Moções, ser vai ficar à cargo da AN ou se cada escola pode fazer.

­Kelvyn (UFS): Sugere que faça um mapeamento das escolas que tem alguma relação com algum movimento.

­Anita (UFAL): Acha importante que a AN busque trazer resultados concretos para a Entidade, a partir dessas articulações.   Formular   textos,   sistematizar   repasses,   trazer   observações   sobre   forma   de funcionamento/estrutura   de   outras   executivas   para   o   crescimento   da   ENEBio,   nesse   processo   de reorganização. 

Volta­se a leitura dos ponto das funções da AN Mov. Sociais que constam na relatoria oficial do CONEBio UnB 2008:

“Tarefas da AN GTP’s e Movimentos SociaisEncarando movimentos sociais como aqueles assim denominados, o movimento estudantil e outros movimentos, é função desta AN escrever – quando necessário ­  e encaminhar moções aos meios de vinculação da ENEBio e conscientização social   de estudantes de biologia a partir de vivências e seminários que tenham como objetivo aproximar os estudantes dos movimentos sociais respeitando deliberações anteriores às bandeiras e princípios da entidade. Contatar a escola mais adequada (em questões de proximidade geográfica e acúmulo, por exemplo) para que representantes desta escola possam ir às reuniões da Fenex como ouvintes e trazerem acúmulo para ENEBio ou votar em caso de pauta contemplada por pontos já discutidos pelas instâncias deliberativas da ENEBio.”

(Relatoria oficial CONEBio – UnB/ nov.2008)

­Potiguar (UFC): Esclarece sobre a questão das moções, diz que houve essa discussão no CONEBio­USP.

­Trakinas (UFRJ): pergunta sobre a autonomia das escolas de escreverem moções.

Há  uma breve discussão sobre essa autonomia porém ela foi suprimida até  que se pegue a relatoria do  CONEBio­USP contendo essa parte.

­Artur (UEFS): Levanta discussao sobre quais são as pessoas que iriam participar do FENEX. Questiona a legitimidade da escolha, se for uma escolha pela proximidade do local do forum ou outro aspecto.

­Quel (UEL): Diz da abordagem desse ponto na assembléia do ENEB 2009.

­Ravi (UEL): questiona a importância da ENEBio nesses espaços.

­Artur (UEFS): Coloca a importância da participação da entendidade e a defesa de seus principios dentro desse   espaço.   Contudo   não   há   uma   noção   previa   do   se   passa   pelos   presentes   [maioria].   Demosntra preocupação com  a redução dos espaços na discussão. 

­Thame (UFAL):  Fala  do  das  discussões   repetidas  e   alerta  do  horario   avançado e  propõe  a   leitura  dos encaminhamentos e com isso adiantar os pontos e avançar  nos objetivos.

­Artur (UEFS): Pergunta se existe alguma discordância quanto à importância da participação ou construção da FENEX, e como realmente nos colocaremos.

­Potiguar (UFC): Diz que isso vai ser superado no decorrer da discussao sobre FENEX e a importância do mesmo para nossa entidade.

Page 34: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

A UFC pede  um   tempo   (5  minutos)  para  discutir   sobre   esse  posicionamento,  a  partir   dos  argumentos colocados pela mesa.  

­Bart (UFRJ): Diante da realtoria do CONEBio­USP coloca a decisão sobre esse ponto no eneb 2010, que foi de levar a discussão pra base.

­Quel (UEL): Ressalta a importância, a partir do acúmulo como observador, dos representantes da ENEBio. Propôs ler uma carta que foi escrita pelo pessoal da UEL sobre o último FENEX.

­Júlio (UFC):  Avalia como se deu o CONEBio­UFAL e o da USP. Estamos diante de uma análise mais estruturada, em um momento diferenciado que o  CONEBio anterior. E agora tendo um embasamento maior para reavaliar essa descisão tomada previmamente.

­Anita (UFAL): Propõe que as escolas aqui presentes, formulem o acúmulo sobre o FENEX e a importância para a ENEBio e leve para o próximo ENEB um posicionamento enquanto CONEBio Extraordinário 2010. 

­Artur  (UEFS):  Coloca  a   importância  de  repensar  as  deliberações   tomadas  sem prejudicar  o  avanço da entidade.

­Bart (UFRJ): Critica a ausência de discussão sobre o FENEX e questiona a legitimidade de aprovar algo nesse CONEBio.

­Júlio (UFC): Fala da importância da construção do FENEX, e dado esse momento de acúmulo no CONEBio é mais qualitativo do que seria no ENEB.

­Livinha (UFC): Critica o caráter que tem um ENEB e questiona de que maneira isso seria favorável para essa decisão. Ressalta o acúmulo da UFC diante da FENEX e da relevância desse posionamento.

­Trakinas (UFRJ): Fala do facil entendimento da FENEX passado pelas outras escolas presentes e como esse acúmulo poderia  ser passado também para uma assembléia e com isso tornar a decisão mais representativa, comtemplando os dois lados.

­Ravi (UFPB): Coloca que não existe um lado contra a participação no FENEX, mas sim um grande acúmulo favoravel desse Forum. Mas coloca se é realmente prioridades da entidade.

­Thame (UFAL):  Cirtica uma provável  decisão de cima para baixo,  colocando a necessidade de  levar a importância da FENEX já garantida nesse espaço para a base.

­Livinha   (UFC):  Como   passar   esse   acúmulo   para   novos/futuros   militantes   de   maneira   clara,   sem   uma discussão profunda sobre a FENEX dentro das escolas? 

­Anita (UFAL): Primeiro, argumenta sobre as discussões aqui geradas sobre o FENEX e sua importância. Analisa as prioridades dos momentos, e   conclui que nesse processo de reorganização da entidade, deve­se proceder e evoluir no acúmulo em relação ao fórum. Retoma a fala de Livinha, quando coloca que a ENEBio está desde 2008 sendo observadora. Acredita que haverá uma grande contribuição para Entidade se de fato viermos à redeliberar sobre isso e construí­lo efetivamente. Coloca reflexão sobre se prender à burocracias, tomando cuidado para não engessar a entidade. Coloca que os representantes aqui presentes foram escolhidos para tal,  portanto há  uma confiança política dos do grupo que os enviou. Poucas escolas de fato tiveram contato com o fórum anteriormente, acha necessário reaver o ponto da discussão sobre a FENEX. Propõe que fique 5 minutos de discussão  onde as escolas se reuniriam e depois  retornar para o gripo para decidir. 

Page 35: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Bart (UFRJ):  Falta de acúmulo de debate realmente da parte da UFRJ, realmente, acredita na confiança política. Acredita que não pode falar pela UFRJ em peso. ­Júlio   (UFC):  Sente   contemplado   pela   Anita   –   UFAL.   Diz   que   devemos   rever   a   concepção   de representatividade. Acredita que as decisões são em prol das lutas de classe. Sendo então importante estarmos repensando deliberações e os espaços que temos pra isso.

­Thame (UFAL): Tirar a decisão da base e explicar o que é isso? Coloca como desrespeito à base redeliberar aqui neste espaço limitado e não se trata de burocratização. 

­Livinha (UFC):  Acredita  que não vai  passar  pela  base  e  nem pela  discussão a associação da FENEX. Devemos ampliar o debate e o espaço de discussão e procurar outros espaços de deliberação/discussão.

­Potiguar (UFC): Acredita que  não há desrespeito à base. Exemplifica que outras executivas como FEAB e ABEEF tomam decisões parecidas em pequenos grupos.  Devemos reavaliar  a funcionalidade dos espaços deliberativos que temos hoje.

Diante da discussão a mesa encaminha para a seguinte votação:

Proposta 1 (UEL e UFC): Que seja discutido a proposta e a inclusão do FENEX.

Proposta 2 (UFRJ): Que continuasse a proposta original do CONEBio/USP.

Defesa da Proposta 1: Leitura da Carta do FENEX feita após a reunião de São Paulo por José da Motta UEL (anexo 05)

Defesa da Proposta 2: UFRJ coloca que deve retornar para o coletivo e passar a análise para base pois não é de seu caráter “enfrentar a realidade do C.A”. Já Thame – UFAL diz que nunca discutiu sobre a importância do FENEX, e que é surreal essa a discussão agora.

Votação:(Reavaliada e julgada não necessária   Revogada→ )

UFC ­ 1UEPG ­ Abstenção UFV ­ 1Unesp Botucatu ­ 2 UFRJ ­ 2UFRPE ­ AbstençãoUFAL ­ AbstençãoUFS ­ AbstençãoUFPB ­ AbstençãoUEFS ­ AbstençãoUEL – 1

Vencedora: Proposta 1 (3 Votos)Proposta 2: (2 votos)Abstenção: (6 votos)

­Trakinas (UFRJ): Propõe que pede que as escolas que se absteram, explique seus votos. 

Page 36: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Toninho (UNESP BTu):: Reabrir o ponto. 

Proposta 1: Que se reabra o ponto (UNESP BTu)Proposta 2: Que não se reabra o ponto (UEFS) UFC ­ 1UEPG ­ 1UFV ­  1Unesp Botucatu ­  1UFRJ ­ 1UFRPE – 2 UFAL ­ 1UFS ­  1UFPB ­  1UEFS ­  2UEL – 1

Proposta 1: Que se reabra o ponto.  (9 VOTOS)Proposta 2: Que não se reabra o ponto (2 VOTOS)Sem abstenções.

Reabertura do ponto. 

­Toninho (UNESP BTu): “O ponto que não se levar pra lá, não pode se aprovar”. Acho importante que levar o assunto do FENEX à base para discussão. Preocupação com a saída da lista com erros que podem ser publucizados e a complicação que traria para a entidade (cita exemplo do ocorrido com relação a ANEL). 

­Ravi (UFPB): Não considera contrariedade à participação do FENEX.

­Japa (UEFS):  Coloca que não acho muito sábia a construção da FENEX sem a organização básica da ENEBio.

­Thay (UFAL): Pelo alto índice de abstenções considera que a deliberação deveria ser revogada.

­Potiguar (UFC): Coloca que nesse espaço não houve debate conclusivo sobre o FENEX. Quanto a avaliação da UFC, tem que haver fomentação, politização e levar em consideração a “conjuntura das bases”. Coloca que as escolas que votaram a favor tem receio do que ocorre nas Assembléias Finais de encontros, onde temos vários   calouros   (na   biologia   ou   no   movimento),   votando   em   algo   que   não   tem   acúmulo   algum,   tendo influência de algum lugar.

­Bart (UFRJ): Acredita que não há sempre calouros e que sempre há decisões em grupos. E isso implica em politicas que vão ser aceitadas pela massa.

­Júlio   (UFC):  Fala   novamente   da   concepção   de   representatividade.   Coloca   que   compreende representatividade não como representar indivíduos (todos eles) e sim uma classe/os filhos dela e os que optam por ela. Contribuindo para o avanço dessa  classe.  

­Bananinha (UFS): Aponta problemas que acontecem no movimento de área. Coloca na rápida renovação do público dos encontros, que são massivos e na maioria das vezes os estudantes que participam não tem o hábito de participar dos próximos, dar sequência ao ciclo. Reitera a questão da represntação política que a entidade quer ter.

Page 37: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Dan (UEPG): Avalia o FENEX como importante espaço, mas coloca como equivocado redeliberar decisões assim.

­Anita (UFAL): Diz que está muito claro o motivo de problemas como esse (discussão longa sobre uma coisa relativamente   simples)   continuarem   acontecendo.   A   entidade   não   tem   um   foco,   e   esse   foco   não   é simplesmente uma linha de atuação, como a campanha nacional, mas sim um projeto político. Avalia que  é vital que aconteça um Seminário de Acúmulo onde possamos repensar a entidade como um todo atrelado à vários debates como os do primeiro dia. Coloca que há uma vontade de avançar na entidade, mas joga o questionamento: Qual seria esse caminho?

A mesa encaminha duas propostas:Proposta: Que se revogue a votação referente ao FENEX.Aprovada por consenso

Proposta: Construir sobre acúmulo no CONEBio para levar um espaço no ENEB Feira. Aprovado por Consenso

Retoma­se a discussão anterior e se reafirmam os seguintes pontos:

Ponto 2 ­ Contatar escolas geograficamente mais próximas para participar do FENEX. Levando em conta o acúmulo desssas escolas.

Ponto 3 – Estabelecer e facilitar contatos com os movimentos sociais.

Ponto 4 – Construir Lutas em Conjuntos. 

Ponto 5 ­ Essa AN deve formular sobre o trabalho de base, produzir materiais e organizar metodologicamente e colocar em prática as passadas. Tudo isso ligado a campanha Nacional como foco. 

AN Fundo Nacional :

1.Fundo Nacional:*Elencar prioridades;*Construção de uma política de financiamento;*Efetivação de uma nova política de repasse dos materiais;    ­ As passadas são prioridade;    ­ Não é prioridade do bancar estruturas; Considerar o fundo e discutir como será  deliberado a grana da AN considerando a existencia de ARs de acordo com as prioridades.−2. Planejamento das ARs:  *Sejam vinculadas as ANs;.*Necessidade de um espaço de articulação das ARs e ANs; (Que o fundo tome para si essa articulação visto que os repasses das ARs são feitos nos COREBios);

Discussão das passadas.

­Potiguar  (UFC):  Prioriza   as  passadas  que   serão vitais,   como o  caso  da  UFMT,  Barão de  Mauá,  USP Ribeirão.

Page 38: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Humberto (UFRPE): Lembra do CONEBio/USP das escolas que foram enumeradas e leva para discussão, se precisar de retirar ou aglutinar .

­Trakinas (UFRJ): Pensa que poderia ser jogados na listas da AN – Comunicação para análise.

­Quel (UEL): Enfatiza no papel, principalmente na UFMT, como eles realmente necessitam da passada. 

­Ravi (UFPB): Pergunta se é possível o pagamento da passada com materiais. 

1. Listas de escolas: UFMT, UEM, Univali, UEPG (UFLA, Barão de Mauá, USP – Ribeirão   AR→  Sudeste)

­Potiguar (UFC): Que priorizemos escolas que já possuem contato com MEBio. A passada não é prioridade do Fundo, mas deve ser prioridade da Entidade.

Foi sugerida uma reforma na logística de arrecadação (envolvendo o dinheiro das  camisas  da ENEBio) Aprovado por consenso.

Após a discussão, foram lidos os encaminhamentos para deliberação.

Encaminhamentos:

1. Construção de um seminário de formulação e acúmulo;Aprovado por consenso.

2. Participação do seminário nacional de avaliação dos EIVs;Aprovado como indicativo.

3. Campanha Nacional ­ Sistematização das discussões que ocorrerão nas escolas; Elaboração de um texto pós­CONEBio sobre a  campanha nacional.  Sendo um documento  que balize  o  entendimento de  como a campanha se dará e o que esta vem a ser;Aprovado por consenso.

4. Listas – Repasse financeiro mensal das ARs e ANs;Aprovado por consenso.

5.  Resgatar  o  referencial  histórico do profissional  biólogo num âmbito de acúmulo (Foi destacada a  luta encampada para a firmação da profissão biólogo e não “ciências da natureza”);Aprovado por consenso. Indicativo para o GTP – Arquivo Histórico para construção do material.

6.   Levantamento   dos   currículos   nacionais   de   Biologia  (Suprimido   pois   é   contemplado   pela   Campanha Nacional)

7. Ficarão três escolas responsáveis pela construção da campanha nacional. A UEL vai cuidar da formulação sobre o  trabalho de base,  aliando a essa a campanha nacional.  Centralizando e organizando as passadas. UNESP­Botucatu irá trazer materiais sobre currículo. E a UFV ficará responsável pela produção do material de agitação e propaganda. Entendendo que essas tarefas mais específicas só podem ser realizadas plenamente se todas as escolas se apropriarem do debate sobre alterações no mundo do trabalho e novo ciclo do capital.

Page 39: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Aprovado por consenso.

8. AN Comunicação – Centralizar os textos para repassar pro site;Aprovado pro consenso.

9.   Que os encontros já tenham propostas estruturais quando as escolas forem apresentar seu interesse em bancar o espaço (No âmbito de conseguir­se  uma política de financiamento); (Que isso seja um ponto a mais na avaliação e não uma prioridade)Aprovado por consenso.

 Reunião terminada às 02h35min   → ←

DOMINGO (28/02) – Construção Coletiva ENEB 2010

Início da reunião: 09:02

­ Apresentar o tema­ Discussão e aprovação da grade­ Objetivos e ementas dos espaços

UEFS faz uma contextualização de como foi puxado o Encontro pra escola e de como anda a construção. Apesar de contribuições esporádicas a galera mais velha já saiu, é a galera nova que tá tocando a construção. As temáticas do encontro são sempre colocadas na calourada. A Comissão Organizadora pensou na realização de uma vivência e na participação em um curso do NEP 13 de maio, para bancar a formação dos mesmos.

Apresenta então os eixos e sub­eixos discutidos poelo coletivo:

Educação Superior (Formação)

EixosProjetos de universidadeProdução científica e mercadoProdutivismo acadêmicoFormação mercadológicaRelação Universidade / Sociedade

Sub­eixos Cultura e arte Currículo Extensão EstágiosAvaliação do ensino superior Políticas neoliberais para educação Universidades particulares  

Atuação

EixosÁreas de atuação da(o) bióloga(o) e suas contradiçõesRegulamentação e organização político­social da(o) bióloga(o)

Page 40: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Sub­eixos Questão ambiental (consultoria, licenciamento e políticas públicas)Produção científica (Biotecnologias...)Prática docente (homogeneidade e multiculturalidade / prática tradicional e transformadora)Sobreposição da biologia com outras profissõesProblematização dos conselhos federal e estaduais de biologia (funcionamento e atuação)

­Toninho (UNESP BTu): Questiona o sub­eixo “universidades particulares”, pois esse tema permeia outras discussões, como avaliação, políticas neoliberais, etc. 

­Bart (UFRJ): pergunta se o sub­eixo “extensão” já não é contemplado por “universidade e sociadade”. 

A partir desses questionamentos, foi colocado que a UEFS não amarrou ainda todos os eixos e que queria  colaboração das outras escolas.

Partiu­se então para:

Discussão e aprovação da grade,

UEFS comenta que os encontros não possuem espaços para formação sobre a temática. E a grade foi pensada para suprir essa carencia de formação (por exemplo duas mesas, dois GTs, etc).

Proposta   de   metodologia   (Júlio   ­   UFC):   dialogando   com   as   carinhas   das   pessoas   super   cansadas,   é  importante pensar em algo diferente. Tá todo mundo disperso. Fechamos: leitura da grade, divisão em grupos  para discuti­la, depois socialização e discussão dos objetivos espaço­espaço.

­Tico (UEFS): explica um pouco das discussões sobre “espaço de sensibilização”. Avaliam que as vivências não cumprem mais o papel que deveriam cumprir, e que os custos para esse espaço são elevados e a logística é complicada. Utilização da “jornada” como alternativa para a vivência, acontece que não tem como bancar uma  jornada para 1.000 pessoas.  Por  isso,  pensaram num espaço de sensibilização diferenciado,   trazer  a sensibilização   para   os   encontristas   e   não   o   contrário.   Utilizar   de   recursos   alternativos   para   inserir   os estudantes em “outras realidades”, de outros movimentos sociais. O “dia livre” é para garantir um espaço de turistagem, para as pessoas que que vão para o encontro e que apesar de quererem participar, também querem passear, etc. E também pra garantir um momento de descanso para a Comissão Organizadora, que muitas vezes se fode nos encontros. A problemática disso tudo é a quantidade de dias, 8 dias de encontro.

Dividiu­se em grupos, como propoto por Júlio e depois  retornou­se para a plenária.

Repasse dos grupos:Grupo  1­  Coloca  que   foram discutidos  os   pontos   polêmicos  da  grade.  Caráter  do  encontro,  dia   livre   e sensibilização (vivências). Foram colocados muitos pontos divergentes e que ficarão melhor quando forem colocados no debate.

Grupo 2­  Discutiram mais a  questão do caráter  do encontro.  Analisando a conjuntura da Entidade,  se  o momento é de fazer um encontro denso e com muitas formulações ou de fazer um encontro mais voltado pra base, e com trabalhos de sensibilização.

Grupo 3­ Discutiram o caráter da vivência. “As cabeças pensam onde os pés pisam”, pensar as vivências como um espaço de sensibilização  importantíssimo.  E  também que elas  podem ser   realizadas  em outras localidades, e não somente em assentamentos. A reflexão da UFC é de que os encontros precisam dialogar 

Page 41: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

com a conjuntura, e que atualmente a conjuntura não é a de dar peso aos encaminhamentos e deliberações, mesmo porque não temos pessoas para bancá­las. Grupo de discussão como espaço de formação coletiva. O encontro precisa ser mais pra agregar e sensibilizar, trabalhar de forma mais eficiente a carta de princípios, bandeiras de luta, etc. Que o encontro seja pra “chamar as pessoas à organização”. 

A mesa propõe que se discuta o caráter do encontro, antes de começar a discutir espaço­espaço.

­Arthur (UEFS): A idéia que se pensou pro encontro é um afinamento sobre os assuntos. E que na verdade o caráter não é  de se tirar encaminhamentos, e sim aprofundar o debate. E que ter encaminhamentos não é necessariamente ter tarefas. Os encaminhamentos é  mais no sentido de tomar posição sobre determinados assuntos e não de realizar tarefas.

­Tico (UEFS): É pensar o grupo de discussão como um aprofundamento do que vai ser colocado nas mesas. E que o encontro não precisa ter apenas um caráter, mesmo tendo uma centralidade, pode ter mais de um. É pensar o caráter dos espaços.

­Quel (UEL): A prioridade é trabalhar com a realidade. Sabemos que a maioria das pessoas são encontristas, que vão para “curtir”. E o caráter de sensibilização é no sentido de agregar essas pessoas. 

­Bananinha  (UFS):  Acha complicado discutir  o  caráter  dos  encontros.  É   importante  saber  quem são os sujeitos   com quem a  gente   tá   trabalhando.  Sabendo  que  as   pessoas  que   constroem as   estruturas   já   são efêmeras, as pessoas que vão para os encontros são mais ainda. Não limitar os espaços por caráter, esse ou aquele é de formação é pensar a própria formação como uma coisa fechada.

­Bart (UFRJ): É discutir realmente quais são as nossas prioridades agora. Debater mesmo sobre os sujeitos.

­UEFS:  As   falas   continuaram   se   reproduzindo   no   sentido   de   afirmar   que   o   encontro   está   muito encaminhativo, sendo que já foi esclarecido o papel dos encaminhamentos.

­UFS: – Pontua que a maior parte da galera que vai é mais nova (caloura), e o papel do encontro é construir um vínculo com a Entidade para que a galera visualize ela como um espaço de militância. E isso é um desafio metodológico muito grande o de construir esse vínculo.

­UEFS: Problematiza o fato de encaminharmos tarefas nos encontros. Porque são feitos por pessoas que não são orgânicas dentro da Entidade e apenas passam pelos encontros.

­UEL: Afirma que consensuamos o fato de que não devemos ter um encontro que encaminhe tarefas, mas que construa concensos e afine política junto da base.

­UFC: Concorda com o que foi colocado pela UEFS, sobre a afirmação da política junto da base, mas avalia que  na   forma  do  encontro  está   sendo  proposto  não  possibilitamos  espaços  mais   amplos  para   agregar   e sensibilizar a base. A discussão foi interrompida por conta do horário do almoço.Após o almoço, retoma­se o espaço de construção coletiva do ENEB­2010:

*O espaço é iniciado com a leitura da carta da UFMT, que por alguns problemas técnicos não pôde ser lida  anteriormente. A carta encontra­se no anexo (anexo 06):

Após a leitura, inicia­se a discussão sobre o calendário de atividades da ENEBio, para depois retomarmos a 

Page 42: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

discussão sobre o ENEB. Algumas atividades foram sendo inseridas...

Março: EREB­NE (UFC) – 31 a 4 de abril             COREBio­SE (Botucatu)­ 13 e 14

Abril:  FENEX (UFS) – 16, 17 e 18.Seminário de Avaliação do EIV em São Paulo – 23, 24 e 25.ERA Sudeste em Botucatu – 30 a 1º de maioERA Nordeste em Cruz das Almas/BA – confirmar data

Maio:   CFPBio Nordeste  UFPB – 29 de maio a 5 de junho            Semana Nacional de Mobilizações 1 a 7            Encontro Nacional das Casas Estudantis (data a confirmar)            Passada na UFMT

Junho: EREB­SE (data sem indicativo) Ribeirao Preto e Barão de Mauá

Julho:  CFPBio­SE (UFSCAR) – sem indicativo de data            CFPBio­CO (UFMT) – 5 a 9 (confirmar!)              ENEB(UEFS) – 7 a 13, 7 a 14 ou 8 a 14

Dezembro: EIV­CE (sem indicativo de data)

...antes de fechar o calendário, surgiu a discussão sobre o caráter do calendário:

­UFC: Problematiza o que é o calendário: é composto de atividades que vamos construir enquanto entidade ou todas as atividades envolvendo os estudantes de biologia?

­UEL: Precisamo saber o caráter do calendário para saber o que vamos colocar nele.

­UFC:  Temos que colocar o que vamos construir  para poder nos planejar e colocar possíveis espaços de articulação para a entidade.

­UFRPE: Precisamos colocar também as estruturas que envolvam os estudantes de biologia em geral.

­UFRJ: Vamos encaminhar e tirar o Interbio do calendário.

­UEPG: Coloca a data proposta por eles para o CFPBio­Sul e pede opinião da UEL.

­UEL: Que seja bem no final do ano. Propõe que as duas escolas conversem depois.

­UFRPE: Relembra a importância do COREBio­NE, mas não há data nem construção ainda claras.

Então não é colocada no calendário.

­UEL e UFC:  Fazem um repasse de discussões surgidas no   FENEX, onde surge do convite da ENEBio participar da Semana de Mobilizações que será construídas em conjunto com outras excecutivas de cursos e movimentos sociais para agitação de pautas a nível nacional. As pautas seriam trazidas pelas escolas que estivem construindo essa Semana  que será na semana do dia do Trabalho. Ressalta a importância da entidade participar levando suas bandeiras.

Page 43: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­UFC: Encaminha a proposta de que essa semana seja inclusa no calendário da ENEBio, sendo uma atividade da Campanha Nacional. Coloca que a participação da ENEBio se daŕa mais regionalmente.

Foi aprovado que a Semana de Mobilizações entra no calendário da ENEBio.

­UEL:  Se propões de articular com a FEAB como está a construção da Semana e como os representantes da ENEBio podem participar reginalmente.

­UEFS: Coloca a necessidade de inclusão de nossos planejamentos, demandas e prazos no calendário.

­UNESP­BTu: Propões que as Reuniõies Virtuais sejam no último sábado do mês.

­UFRPE: Coloca que é melhor decidir as datas das reunioes virtuas nos finais das próprias reuniões.

­UNESP­BTu retira o ponto colocado.

Passa­se para a discussão dos encaminhamentos tirados que precisam de prazos e datas.

Passada da UFMT:

­UEFS: É necessário, primeiro deliberar quem vai fazer a passada e essa escola avalia sua situação financeira. Propõem a UEL para fazer a passada.

­UEL: Se propôs a fazer , mas não pode esclarecer os detalhes agora.

­UEFS:  Se propõe a fazer um contato com o Encontro Nacional de Casas Estudantis, que acontecerá  em Cuiabá em maio para que as pessoas da UEL ao fazer a passada possam ter estadia.

­UFC: indicativo da passadar ter que ocorrer até maio.

­UEFS: Propõe que se discuta na próxima reunião virtual do dia 21/03/2010 às 14h no skype.

­UNESP– BTu: Reforça que o calendário deve ficar em aberto para acréscimo de datas e eventos que venham à ser fechados ao longo do ano, nas reuniões virtuais (ou presenciais).

­UFC: sobre o EREB­NE, faltam apenas 33 dias e a escola gostaria de saber como andam as mobilizações das escolas do nordeste, ressalta a importância para o fortalecimento da articulação regional. Colocam que vão realizar um curso de formação de coordenadores para o Encontro, e que as informações sobre este já deveriam estar prontas para repassar pro coletivo, porém, pela dinâmica do ME da UFC, isso não foi possível. Neste mesmo dia, a C.O­EREB está se reunindo em Fortaleza e dessa reunião sairão as informações necessárias sobre o curso. Até sábado, dia 06 de março, se comprometeram em fazer um repasse para a lista com essas informações. Convidam as escols das outras regiões à  participarem do EREB e do Curso de formação de Coordenadores – manter contato.

­UFS: Coloca que tem mais alguns pontos para serem discutidos no calendário.

­UFC: Aponta o Seminário de Acúmulo e as Demandas e Formulações da Campanha Nacional.Sobre o Seminário. Coloca que seria ilusório apostar num seminário agora, sem qualificá­lo.  Propõe que as entidades de base dispostas à construir a ENEBio mandem formulações e contribuições para a lista nacional, como por exemplo as cartas de análise de conjuntura da UFC, UEL e UFSCar. Proporcionar um espaço no 

Page 44: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

ENEB para que as escolas tragam um amadurecimento disso e se tire então uma data para tal. Aprovado por consenso.

­UEL:  Que se mandem textos e materiais para a campanha. As três escolas que ficaram responsáveis por “centralizar” a campanha nacional devem se reunir o quanto antes para formulação dos materiais e divulgação da mesma. Precisa­se marcar uma data limite para essa reunião e os materiais devem estar prontos até  o ENEB.

Encaminhamentos:

Que essa reunião aconteça até abril e que dela sejam encaminhados prazos/datas para as atividades.

­UFC: Precisamos fechar uma data limite para o site entrar no ar. Propõem final de março (aprovado).

Encerra­se então a discussão sobre o calendário, que ficou da seguinte forma:

Calendário de Atividades da ENEBio

2010

MAR ABR MAI JUN JUL AGO ... DEZ

-EREB NE

UFC 31/03~04/04

FENEX

UFS

16,17,18/04

CFPBioNE

UFPB

29/05~05/06

-EREB SE

Ribeirão Pretoe Barãode

Mauá

CFPBioSE

UFSCar

ENEB

08~14/08 - EIV CE

COREBio

SE

-UnESP

BTu

13 14/03e

Seminário de

Avaliação 'deEIVs

SP

23,24,25/04

Semana nacional de

mobilizaçã

o

01~07/05

CFPBioCO

UFMT

05~09/07

Reunião

Virtual

21/03

-ERA SE

BTu

30/04~01/05

Passada

UFMT

-ERA NE

Cruzdas Almas–BA

 

Logo após, inicia­se a discussão sobre a grade do ENEB:

* Proposta de grade da UEFS consta no anexo 07.

São elencados os espaços que precisam ser discutidos:

Page 45: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

− Socialização dos Grupos Temáticos Permanentes (GTP's)− Espaço de Sensibilização− Pré – Vivência/Jornada – Pós− Dia Livre− Ato− Grupos de Trabalho (GT's)

­UFC: propõe que entrem CINEBio's e propõe também que iniciemos as discussões pelo ponto “Vivência” (aprovado)

­Quel (UEL): Avalia a Vivência como um espaço essencial de sensibilização no Encontro. Avaliaram muito positivamente as vivências do ENEB Londrina em 2009. Pautam que deve ser construída com um caráter sensibilizatório e com formação. Priorizaram pré e pós vivência. Pensar materiais e metodologias de acordo com o local das mesmas, com discussões prévias baseada no acúmulo de encontros passados. Tentar baratear os custos correndo atrás de transporte através da universidade e de movimentos/sindicatos.

­Júlio (UFC):  Acredita que a vivência deve ser colocada na grade, frisa a importância do espaço, coloca também   que   pré,   vivência   e   pós   devem   ter   metodologias   bem   amarradas   e   estes   espaços   devem   ser priorizados.

­Tico (UEFS): Concorda com a importância do espaço mas esclarece a discordância de Feira, optando por tirar  a vivência  'propriamente dita'  da grade.  Seria um espaço novo, onde diversos outros elementos com potencial sensibilizatório seriam trabalhados, recursos audio­visuais, teatro do oprimido, místicas, etc. Esses elementos ainda não foram trabalhados e esquematizados pela escola. Coloca que as condições financeiras tanto da escola quanto da entidade não permite a realização de vivências e que esse é o fator que mais pesa na decisão do coletivo. Explica que há a proposta de trazer realidades para o encontro, proporcionar momentos com determinados coletivos, comunidades, etc.

­Bart   (UFRJ):  Coloca   a   preocupação  de  que   sses   espaços  onde   a   realidade   seria   trazida  pudessem   se transformar em mais un novo GD ou mesa tema e perder o caráter sensibilizatório.

­Quel (UEL): Ressalta a importância de sair de um espaço comum “a universidade” e chegar num espaço diferente, uma realidade diferente. Aponta também a questão histórica das vivências, coloca que é complicado retirar “assim de uma hora pra outra” e que deve ser avaliado melhor. Propõe que se aumente o tempo do espaço de sensibilização.

­Isa (UFAL): Coloca que é preciso preparar os encontristas para espaços como o de vivência, muito mais do que numa pré­vivência, horas antes de partirem pra ela. Ressalta que o trabalho, para ter frutos positivos, de fato, deve ser muito mais intenso nas bases (CA's e DA's), não só para a vivência, mas para o encontro como um todo. Avaliar “nossas pernas”. 

­Tico (UEFS): Coloca que as escolas não estão avaliando a proposta da UEFS como um todo, estão reduzindo ela a ter ou não vivência. Pede que analisem as inúmeras possibilidades que existem nesse ponto. Esclarece novamente a proposta.  Coloca que Feira de Santana é  muito distante de possíveis espaços de vivência e reafirma a questão financeira.

­Humberto (UFRPE): Declara interesse no novo espaço proposto pela UEFS, problematiza se as vivências estão de fato suprindo as expectativas, os objetivos e os pontos que a entidade coloca, problematiza também a viabilidade da Comissão Organizadora bancar espaço como esse para 800 pessoas, visto qeu a entidade está “no buraco”, financeiramente falando.

Page 46: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Anita (UFAL): Coloca que estamos avaliando a funcionalidade da vivência para a ENEBio, mas precisamos nos questionar se de fato o encontro e os objetivos dele como um todo estão funcionando. Devemos analisar mais a fundo a realidade da UEFS para compreender em que conjuntura chegaram à essa decisão de propor um espaço alternativo à ela, visto que a escola entende e se apropria da importância do espaço. Coloca que pode ser um problema levar daqui a decisão de que as vivências precisam existir na grade pro coletivo que está construíndo, pode desestruturá­lo, já que por questões financeiras a realização delas está sendo colocada como inviável. Ter cuidado quanto à isso. Propõe que Feira voltei com as posições tomadas aqui e rediscuta com o coletivo no sentido de que reconsiderem as vivências na grade e busquem formas de trabalhar isso.

­Quel   (UEL):  Explica  que estão sendo construídas  vivências  com propostas   totalmente  diferentes  da do ENEB Maranhão em 2008.  Ressalta  que não precisam necessáriamente áreas  de reforma agrária  para as vivências, é um conceito que pode e deve ser mudado, devem ser buscadas outras realidades. Concorda com Anita (UFAL) na fala anterior e diz que os processos de sensibilização devem ser ampliados no ENEB.

­Thame (UFAL): Questiona se é consenso que se faz necessário um espaço de sensibilização com vivência.

­UFC:  Diz que é preciso um espaço de sensibilização que mostre outra realidade para os estudantes. Traz acúmulo do último EREB – NE e coloca que as jornadas também não estão cumprindo o papel. Conclui que o problema se encontra na metodologia estabelecida para os espaços e na conjuntura em que nos encontramos. Hoje, a vivência é o espaço que mais aproxima o estudante da realidade.

­UEFS:  Coloca   que   a   Entidade   tem   como   objetivo   da   vivência   aproximar   os   estudantes   dela,   de   suas bandeiras, de sua luta e analisa que não vem conseguindo atingí­lo.

­Toninho (UNESP – BTu):  Diz que o encontro segue uma linha de raciocínio. Aponta como problemático o fato dos encontristas só terem um contato com as estruturas da entidade – mais de cara – no início (no espaço MEBio) do encontro, antes de terem absorvido dos espaços até a assembléia.

­Ravi (UFPB): Diz que não se deve entrar em crise com a metodologia do espaço, da vivência. Coloca que a escola sede vai pensar nisso.

­UEFS: Ressalta a importância de se discutir e construir coletivamente os espaços.A UEFS já tem uma experiência de vivência. É colocado que uma vivência, nesse encontro, não contemplaria o tema e poderia perder o foco do encontro.

­UFC: diz que a metodologia é o que vai diferenciar o caráter dos espaços. Retomar discussões de vivência nas relatorias passadas, não excluir o acúmulo gerado na entidade. Coloca que devemos pensar outro caráter de   vivência   e   que   as   escolas   poderiam   escrever   uma   carta   de   contribuição   à   UEFS   com   propostas   de metodologia.

­Quel (UEL):  Coloca que a vivência não é  pra ser proporcionada para  todos os encontristas, que isso é inviável  demais.  Que se pensasse a  vivência para determinado número de pessoas,  dentro das condições estruturais, não desvalorizando assim a discussão que existiu dentro da C.O­ENEB 2010.

­Dan (UEPG): Ressalta a importância da vivência para a renovação. Relembra o CONEBio USP, sugere que trabalhemos com vivência nas diferentes modalidades de educação (no campo, indígena, etc.)

­UEFS: Ressaltam que estão aqui, dispostos à construir coletivamente. Mostram a necessidade de se acumular também sobre novas propostas. Apontam como importantes as sugestões da fala de Dan (UEPG) e que serão levadas para o coletivo, que não tinham pensado nisso ainda.

Page 47: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Encaminhamentos:− 1º)UEFS levar acúmulo da discussão sobre “Vivência” para o Coletivo em Feira de Santana para  discussão, avaliação e ajustes.− 2º) Aumentar o espaço de sensibilização. Aprovado por consenso.

*UFC tem encaminhamento contrário ao 1º:Diferencia  vivência  –   jornada  e   espaço  de   sensibilização.  Diz  que  as  pessoas   já   irão  na  expectativa  de encontrar  uma  realidade  diferenciada  caso  o  espaço seja  vivência,   isso  contribui  positivamente.  Diz  que aumentar os espaços de sensibilização é consenso, mas se precisa discutir se terá ou não vivência no ENEB 2010 – FSa.

Defesa do encaminhamento 1:­UEFS:   Afirma  que  não está   relativizando para   colocar  outra  proposta  no   lugar,  mas  diz  que  é  muito complicado retornar para a C.O­ENEB com a obrigatoriedade da realização de vivências neste encontro.

­UFC:  retira o encaminhamento contrário, frisa que devemos analisar bem a relatoria, e que as discussões devem chegar à C.O. Problematizam o que seria a construção coletiva.

­UFRJ: mantém o encaminhamento contrário. Que se decida aqui se vai ter ou não vivência.

Mesa explana as propostas e se abre para votação:

Proposta 1 – Que se encaminhe ou não aqui (CONEBio Extraordinário – UFAL, 2010) se no ENEB – 2010/ FSa terá ou não vivência de acordo com o acúmulo do ENEB Londrina.Proposta 2 – Que a UEFS construa o espaço de sensibilização à partir de contribuições posteriores das escolas que estão presentes no CONEBio – contribuindo com metodologias.

UFAL ­ 2 UEFS ­ 2UFV ­2UFRPE ­ 2 UEL ­ 1UFPB ­ AbstençãoUFS ­ 2UEPG ­ 1 UFC ­ 1UNESP BTu ­ AbstençãoUFRJ – 1

5 votos para proposta 24 votos para proposta 12 abstenções

Aprovada proposta 2.

Ficou amarrado que as escolas devem enviar as contribuições até o dia 21 de março e que a UEFS deve retornar para as outras escolas no dia 21 de abril, numa provável reunião virtual (que será proposta na próxima reunião, no dia 21/03/2010).

­Dan   (UEPG):  Reforça  os  pontos   aprovados,   até   o  dia  21,   data  da  próxima  reunião  virtual,   as   escolas enviarem as propostas de vivências e metodologias para a UEFS; UEFS retornar até dia 21 de abril numa 

Page 48: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

próxima   reunião   virtual.   Relembra   também   a   necessidade   da   leitura   dos   acúmulos   sobre   as   vivências anteriores (documentadas) pelas escolas para subsidiar os acúmulos.

­Livinha (UFC):  coloca que UFC está  muito atarefada,  muita demanda e provavelmente não vai dar pra contribuir.

­Tico (UEFS): Propõe que se tirem escolas pra se fazer essas contribuições.− UEL se propôs.− UFPB coloca que retornará  para o coletivo,  mas que acredita que devem contribuir com  alguma coisa.

Plenária rediscute as propostas votadas por não estarem esclarecidas. Algumas modificações para melhor  compreensão do encaminhado que ficou: As escolas devem estudar, avaliar e propor metodologias para o espaço de sensibilização enviando uma carta   para a lista de biologia até o dia 21/03. (UEL, Botucatu e UEPG se comprometeram em fazer isso).

Gerou­se uma breve discussão sobre qual o próximo ponto à ser discutivo. Consensua­se em ser o “Dia  livre”

­UEFS: Dia livre, se vai para os encontros e não se tem minimamente um contato com o local, focando 100% nas discussãoes. Pensar nas pessoas que tem potencial participativo mas querem conhecer minimamente o local; descanso para a C.O.

­Júlio (UFC): mantém que não se tenha um dia livre; Diz que a dinâmica do encontro está muito densa; há a necessidade   do   encontro   ter   mais   espaços   de   sensibilização   –   no   intúito   de   aproximação   com   a   base, proporcionando a identificação com a entidade, sensibilização é uma ferramenta muito eficaz; inserir espaços lúdicos, contribuindo pra atingir esse objetivo.

­Tico (UEFS): pensam espaços de sensibilização entre os espaços colocados na proposta de grade; quer que a galera coloque quais as impressões do reflexo desse dia livre.

­Ravi (UFPB):  coloca que uma maneira de não deixar tão solto o dia livre seria instigar a galera para que durante esse “passeio” se olhasse pra “baÊa” com um olhar crítico.

­Júlio   (UFC):  Acha  que  não  é   papel  da  C.O  proporcionar   espaços  paralelos,   ter   clareza  do   carater   do encontro; pra C.O acha que pode vir a ser prejudicial virando um dia de corres pra C.O;

­Leti (UFV): Contempladíssima pela fala de Júlio.

­Dan (UEPG):  Também foi muito contemplado pela   fala  de Júlio;  coloca que em FSa não tem espaços propícios pras turistagens, logo problematiza o  “sair­de­feira” e não retornar pro resto do encontro; ­Júlio (UFC): reforça que não é função da C.O bancar a turistagem.­Japa (UEFS):  coloca que a  proposta do ENEB é  agregar,  aglutinar,  onde nesse mesmo dia possam ser inseridas outras atividades...

­Bart (UFRJ): esclarecimento: existe um dia livre, mas nos espaços rola presença obrigatória?

­UEFS: discutindo no coletivo acharam que deve ter presença obrigatória sim.

Page 49: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­UNESP BTu: Pensar num dia que não tenha nada poderia se fechar no sentido de proporcionar espaços para reuniões.... 

Surge a proposta que o dia livre se torne um ELO.

­Júlio (UFC): coloca que são muitos espaços de livre­organização. Acha muito preocupante, retoma a fala de Dan, no meio da grade, pode porejudicar muito os dias seguintes, se tiver que sair o dia livre, que seja o último dia. Proposta que não se tenha dia­livre reafirmada.

­Bananinha (UFS): retoma o fato que aconteceu no maranhão, durante todo o encontro os espaços estavam esvaziados; será que um dia livre contemplaria a galera de ter conhecido salvador? Relembra o disperdício de comida gigantesco; Acredita que não um único dia não contempla, então depende da intencionalidade com a qual a galera vai pro encontro, se já for no intúito de turistar, não será o dia livre que vai suprir.

­Toninho   (UNESP­BTu):  A   comparação   com   o   maranhão   é   complicada,   a   conjuntura   da   entidade   era totalmente diferente do que é agora, a construção está se dando de forma diferente; Que se pense um dia mais “light”.

­Tico (UEFS): A proposta do dia livre não é focando a galera que vai pro encontro somente para turistar, mas sim para  aquela galera  que quer  participar  do encontro de verdade,  mas não  tem oportunidade pra  isso. Tentando amarrar à  noite a festa para amarrar a galera,  podendo ser a festa à   fantasia.  Garatindo alguns espaços que venham à agregar novamente a galera.

­UFRJ:  coloca que podemos estar com medo de uma nova proposta, novamente. Coloca pra reflexão do grupo;

­Japa (UEFS): reforça a fala do tico e coloca experiências pessoais.

­Júlio (UFC): Não pegar a experiência do ENEB Maranhão, é estar desconsiderando o acúmulo da entidade. Coloca   que   não   entende   como   o   dia   livre   estaria   agregando,   ou   proporcionando   pontos   positivos   pro andamento do encontro;

­Bananinha (UFS): reforça a fala do júlio, espaços não rolaram pois não tinham pessoas; 

­Quel (UEL):  Considera extremamente negativo, essa proposta vai contra a proposta do encontro. A C.O. deve se preparar para combater essa idéia de “turistar” nos encontros, e não alimentar essa idéia. Propõe formentar o dia livre com uma espécie de sensibilização.

Mesa encaminha as propostas: 

1ª Proposta: Manuntenção do dia livre na grade do ENEB;2ª Proposta: Retirar o dia livre da grade do ENEB.

Defesa de proposta 1, UEFS: Argumenta que o fato de turistar não depende do dia livre, as pessoas que vão ao encontro com o intuito de não participar por completo do espaço, vão independente de ter um dia livre ou não. O dia livre tenta oferecer ao estudante que participa dos espaços um dia para conhecer melhor as pessoas, a cidade... promover uma maior socialização entre os estudantes. 

Defesa de proposta 2, UFC: Entendendo que o encontro é destinado à determinado público, e que um dia livre 

Page 50: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

viabilizaria um público que não é este que o ENEB é destinado se posiciona contra a viabilidade de um dia livre. “Traça uma analogia com o governo federal que traz medidas que se molda a problemática e não visa resolve­lo.” Defende que existem outras maneiras de aproximar a base, de tornar o encontro mais atrativo.

Encaminha­se então para votação:

UFC ­ 2UFAL ­ AbstençãoUFRJ  ­ 1UEFS ­ 1UNESP­BTu ­ Abstenção UFV ­ 2 UFPB ­ 2 UEPG ­ 2UFS ­ Abstenção UEL ­ 2

Proposta 2 aprovada.

­Tico (UEFS): encaminha que se avalie, após a retirada do dia livre, quantos dias o espaço irá conter. 7 ou 8.

­Trakinas (UFRJ): Que o encontro comece no domingo facilitanto o transporte das escolas que se deslocam por um trajeto maior, pensando em perder um dia a menos de aula.

­Dan (UEPG): Coloca que esse dia de sábado pode viabilizar a idéia de um dia aberto sem a deliberação da ENEBio... opcional.

Encaminhamento da UEFS: ENEB em 7 dias, começando no domingo.

­Potiguar (UFC): Considera que é impotante aproveitar o máximo de dias possíveis para formentar bem o encontro.   Usar   mais   um   dia   pra   acumular   mais   informação   ou   mesmo   para   realizar   momentos   de sensibilizção.

­Quel (UEL): Não vê tanta importancia de se deliberar 7 ou 8 dias nesse momento. Que precisamos discutir mais os espaços.

Pausa para o jantar, com retomada para discussão dos espaços, analisando pelas escolas. 

*GD e  GT:  é   discutida  a  melhor  maneira  de  amarrar  os  espaços  sem  tornar  o  encontro  muito  denso  e encaminhativo demais.

­Toninho  (UNESP BTu):  Que se  façam dois  momentos  de mesa seguida de GD, e  apenas  um GT que amarraria os dois momentos.

­Quel (UEL): Tenta esclarecer mais a proposta de Toninho.

­Tico (UEFS): Diz que planejou esses espaços pensando em dois GTs, então mostra a divisão que havia sido feita anteriormente em GTs e GDs e tenta ver uma forma de juntar as coisas.

­Anita (UFAL): Questiona se comprometeria o espaço se o GD ficasse solto do GT.

Page 51: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Toninho (UNESP BTu): Deveríamos planejar as mesas e tirar GD's daí.

­Tico (UEFS): Diz que as bandeiras de luta do MEBio devem estar associadas aos GD's.

­Bananinha (UFS): No Maranhão todos os GD's e GT's estavam interligados.

­Quel (UEL):  Que a gente termine os pontos prioritários que propomos no início do dia.

­Ravi (UFPB): Vamos parar para ler as propostas de GT e GD e ligar os espaços.

­Trakinas (UFRJ): Que as mesas e e GD's estejam ligados a um mesmo GT.

­Toninho (UNESP BTu): Vamos ler os sub eixos tirados na USP e tentar juntar   nos GD's. Que as mesas tenham temas mais gerais.

­Bananinha (UFS): Alguns GTs tirados pela UEFS estão muito específicos, e fica difícil pensar em alguns GD's que culminem no GT, mas em outros GTs é mais fácil de visualizar formas de dividir em GD's.

Começamos a destrinchar os GT's em GD's, já separados dentro das mesas.

Foi proposto que UEFS termine isso depois, para continuarmos andando com as discussões que temos que  terminar.

*ATO: 

­Tico (UEFS): A universidade vem passando por diversos problemas. A idéia seria que o ato fosse voltado para a Educação, como denúncia de como estão as universidades estaduais da Bahia. Na UEL o Ato foi uma coisa muito solta, e a idéia é usar alguns espaços da grade para discutir bem isso no encontro, para que dessa vez seja diferente.

­Quel (UEL): A idéia da UEFS contempla a avaliação da UEL sobre o ato ocorrido em Londrina.

­Artur (UEFS): Que a construção do ato se dê dentro das discussões do encontro. O primeiro momento do ato seria uma discussão sobre o que é e a importância. A proposta é que se discuta agora os espaços dentro do ENEB que construirão as pautas do ATO. A idéia do ato é publicizar as pautas que a Entidade defende.

­Tico (UEFS): Saber a importância do Ato para a organização é importante para publicizar e agitar. 

­Bart (UFRJ): Prefere se abster dessa discussão, pois não houve uma discussão prévia, pois após o Ato em Londrina não houve uma avaliação, uma vez que a escola não se sentiu contemplada pelo posicionamento tirado no encontro.

­Tico   (UEFS):  A  agitação  pro  Ato   foi   incluída  em um espaço  na  grade   justamente  para  que  haja  uma discussão e apropriação da necessidade do Ato.

­Kelvyn (UFS): Questiona se vamos decidir o material do Ato aqui ou no ENEB.

­Tico (UEFS): Houve uma tentativa de separar esse material na escola antes do CONEBio, mas não rolou. Esse material vai ser separado e aprovado nos espaços antes do Ato no encontro.

Page 52: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­Quel   (UEL):  Deveríamos   tirar   daqui   um   tema   para   que   não   gere   problemas   depois   a   respeito   do posicionamento da Entidade.

­Bart (UFRJ): Não vê problemas de que isso seja tirado no encontro, visto que já existem espaços para que essas discussões. Não tem como sabermos como será o andamento desses espaços no encontro.

­Leti (UFV): Não é um tema complicado ou polêmico como foi em Londrina para que seja tão problemático que se tire o posicionamento aqui. É bom deixarmos amarrado aqui.

­Bart (UFRJ): É problemático que se tirem posicionamentos aqui pois não temos como prever como será o andamento das discussões no Encontro.

­Toninho (UNESP BTu):  Vamos deixar sucateamento da educação amarrado aqui,  e caso surjam outros posicionamentos, acrescentamos lá.É consenso.

*FEIRA DE TROCAS:

­Quel   (UEL):  Na UEL foi  complicado o espaço do almoço coletivo como espaço de sociabilização das escolas, pois a escola ficou sozinha fazendo o almoço coletivo no início, o que não era a proposta do espaço.

­Tico (UEFS): O espaço que tinha sido pensado na grade para isso pode ser mudado, pois a idéia inicial era que fosse no fim do dia livre, de maneira a atrair as pessoas de volta para  o encontro. Mas como não vai rolar o dia livre então podemos encaixar em outro espaço.

­Bart (UFRJ):  No EREB­SE em BTu rolou feira durante a cultural e foi muito bom.

­Toninho (UNESP BTu): Fala que a idéia da feira de trocas é estimular a economia solidária, e no EREB uma forma de estimular isso, além da feira, foi por meio do uso de uma moeda social feita especialmente para o encontro e que teve um resultado muito interessante. Seria legal que no ENEB rolasse a feira numa cultural também.

­Dan (UEPG): Sugere colocar uma discussão junto com a feira de trocas para entender melhor a função desse espaço.

Fica o encaminhamento para a escola.

*SOCIALIZAÇÃO DOS GTP'S:

­Tico (UEFS): Socialização seria legal para discutir e avaliar o que foi acumulado no GTP com as pessoas que estão no encontro, além de facilitar a contextualização da próxima escola a pegar a estrutura.

­Bananinha (UFS): É necessário que se insira um espaço na grade para isso ou será que basta o que rola no espaço do Congresso MEBio, que já é para isso?

­Artur (UEFS):  Congresso MEBio é  um espaço solto  que não suscita  discussão e avaliação de como a ferramenta está funcionando para a entidade...

­Toninho (UNESP BTu): É valido ter um espaço específico para os GTPs, sendo inclusive uma forma de incentivar que as escolas se interessem em pegar as estruturas na Assembléia.

Page 53: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

É consenso.

Partiu­se então para a alteração da grade, de acordo com as discussões:

­Toninho (UNESP BTu):  Que o espaço MEBio I seja voltado para organização. Seria interessante que o 

espaço MEBio II ficasse mais para frente para relacionar e encaminhar propostas  do GT dentro das estruturas da Enebio.

­ Dan (UEPG): Discorda do que a Toninho colocou pois acredita que o conhecimento das ferramentas da Entidade antes dos espaços de encaminhamentos de atividades para a entidade fica melhor para distribuir entre as estruturas.

­Anita (UFAL):  Sugere que se coloque um Cinebio antes do Espaço MEBio II, com a idéia de abordar e discutir organização, porque nos organizamos enquanto MEBio e enquanto entidade. Passar filmes que tragam isto   para   discussão,   para   despertar   sentimentos   nos   encontristas,   que   trabalhe   melhor   a   apropriação   da necessidade de se organizar e da própria entidade.

Proposta de grade:

1º dia: − Chegada e abertura.2º dia:−  Espaço MEBio I: Apresentação da Entidade, e primeiros noções da organização.− Organização dos mutirões− Espaço de sensibilização− Mesa tema I Colocamos de noite, para que o GD não ficasse a noite, prejudicando o espaço.3ºdia:− GD : temas atrelados à mesa IColocamos na manhã seguinte para que os questionamentos levantados estejam recentes.− Congresso MEBioComo o congresso demanda pouco tempo para saturar a discussão, cabia colocar no mesmo turno do debate  do ato.− Debate do AtoA discussão do ato subsidiada pelo acúmulo das mesas, congresso e espaço mebio, facilitará a apropriação da importancia do Ato. A partir desse debate designar comissões para que a construção do Ato ocorra ao  longo do encontro nos  espaços dos mutirões. (Destacando que os facilitadores dos mutirões devem estar  esclarecidos da necessidade de uma metodologia que contemple a construção coletiva do Ato e as tarefas  inerentes aos mutirões.)

Indicativo: que o espaço final do debate do ato seja encaminhativo no sentido de dividir tarefas em  pequenas  comissões  dentro  de  cada  mutirão.  E  que  os  mutirões   interajam entre   si,   culminando  na  construção coletiva do Ato.

− Socialização dos GTPs4ºdia:− Mesa II− GDO GD será subsidiado pela mesa II e o horário de tarde explica­se por já haver um GD de manhã no 3º dia, e  assim o encontro abranger os diferentes rendimentos dos diferentes turnos.− Espaço MEBio II (Cinebio)

Page 54: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

O Cinebio entra como uma abordagem metodológica de aproximação da Entidade a partir de filmes que  introduzam a discussão da necessidade de organização, mostrando de uma forma mais concreta, tirando a abstração da Entidade a partir da realidade mostrada no filme.

Indicativo: “Deserto Verde”, que aborda a discussão da produção de eucalipto, monocultura, trangenia,  e pode ser atrelado ao tema central do encontro, já que perpassa por produção científica, por exemplo.

5ºdia:− GTEsse espaço se encaixa após  o Espaço MEBio II  para que os encaminhamentos dos GD's possan estar  conectados às Estruturas da entidade, tornando esses encaminhamentos mais concretos, aproximando assim o Enebian@ das atividades organizacionais da ENEBio.− ELO / CONEBioRessalta­se a  importancia do espaço ocorrer no período da tarde devido à  atividades de alguns grupos  necessitarem do período diurno para realizar alguma atividade. Exemplo: grupos agroecológicos.− Pós sensibilizaçãoÉ fundamental um espaço de acúmulo após a sensibilização, e é importante que não seja imediatamente após  a sensibilização, para se respeitar o processo que esta traz a cada Enebian@. 

Indicativo de metodologia: que se inicie com uma mística/teatro do oprimido atrelados a sensibilização para amarrar o debate de acúmulo/avaliação da sensibilização, deixando claro esse momento para os  Enebian@s.

6ºdia:− Assembleia!− Construção do AtoFinalização e confecção dos materiais, reunindo o acúmulo construído ao longo do encontro pelos mutirões.7ºdia:− Ato!− Avaliação

As culturais ficam à cargo da C.O.Grade aprovada, segue em anexo. (anexo 08).

Encerra­se este espaço e  o conselho se segue com a prestação de contas da AN – Fundo Nacional.

Prestação de contas do Fundo Nacional: Anteriormente houve uma analise da prestação de contas pela UFAL, UEFS e UFC, que seguem detalhando alguns pontos:

­Tico (UEFS): Coloca que a UFC falta repassar R$26,00 relativo ao excesso de bagagem no transporte dos jornais da Enebio para o Eneb, ficando na responsabilida da UNESP/Botucatu cobrar esse dinheiro da UFC.

­Bananinha (UFS): Levanta a problematica do repasse tardio das notas comprovando o valor. Existem alguns comprovantes repassados pelas escolas que existem apenas na forma digital(ver prestação de contas). Relata uma entrada desconhecida depositada na conta do fundo nacional, no valor de R$353,81. Como ultima tarefa fica de encaminhar de colocar a prestação de contas na lista da biologia nacional.

As escolas presentes no CONEBio Extraordinário – UFAL 2010 aprovam a prestação de contas do fundo nacional da AN­UFS, gestão 2008~2009.

Page 55: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Retoma­se a construção coletiva do ENEB – FSa para decisão da data do evento:

A proposta da UEFS era que fosse entre os dias 07 e 14 de agosto de 2010. Depois do rearranjo da grade do encontro, tendo este um dia a menos:

Fica aprovado que o Encontro Nacional de Estudantes de Biologia ocorra entre os dias 08 e 14 de agosto do presente ano.

Avaliação do Conebio extraordinário

­Quel (UEL): Informa dos três cursos da escola nacional Florestan Fernandes, e do convite para participação de membros da ENEBio, colocando que a escolha seja feita de forma política, priorizando o melhor acúmulo para entidade. Economia política em Fortaleza, e outros dois mais direcionados para base ocorrendo em São Paulo.

­Toninho (UNESP BTu): Conebio satisfatoria, senti­se feliz de como se deu o espaço, Sem críticas negativas, com ressalvas das pessoas que saiam para fumar ou dormir fora da hora.

­Thame (UFAL): Muito positiva a articulaçao que ocorreu nesse espaço. Detalha a conjuntura negativa do coletivo(escola) e como isso atrapalhou um pouco a contribuição, mesmo assim diz ter sido um bom espaço.

­Quel   (UEL):  Avalia  de  forma muito boa  e  detalha o salto  qualitativo que ocorreu,   resultando em uma organicidade. Perceber o momento positivo em que se encontrar a entidade e ressalta para não perdermos esse foco, ou seja, fritar construindo com foco.  Manter os objetivos sempre planejados.

­Japa   (UEFS):  Avalia  de   forma negativa  o  não  cumprimento  do  calendario  do  CONEBio  por   algumas escolas, chegando depois do inicio ou saindo antes do termino. Vícios da militancia que não ajudaram o andamento das discussões.

­Dan (UEPG): Diz ser interessante para manter uma coesão de grupo, com encaminhantes valiosos, sendo a construção coletiva do ENEB muito boa. Termina com uma frase:   “ A revolução chegará e trará ao povo,  não só o direito ao pão, como também à poesia” (Trotsky) e um grito: “Arrrrrrrrrrrr!”.

­Leti (UFV): Coloca também os atrasos das escolas e também os vicios dos ENEBianos diante dos espaços, que atrasaram os espaços e fizeram a construção coletiva do  ENEB ficar com o tempo reduzido.

­Bart (UFRJ): Amadurecimento para si mesmo, diante da dinâmica do CONEBio. Fala da grade do conselho que inclia um debate sobre crise X educação superior, e que a escola a qual pertence poderia ter contríbuido muito. Levanta a imagem pré­concebida da UFRJ perante as outras escolas, de sempre implodir espaços da entidade, diante disso avalia que as outras escolas não possuem um conceito sobre o que são divergências e os pontos positivos decorrentes dela. Inconsequência da escola de propor e não planejar essas proposições e suas implicações. Afirma que a UFRJ quer construir a entidade e não descontruí­la.

­Trakinas   (UFRJ):  Critica   a     dinâmica  do   conselho,   no  ponto  das   comissões   ,   que   simplesmente  não cumpriram com suas funções. Coloca que o Conselho contribuiu para um amuderecimento maior da escola.

­Bananinha (UFS): retoma o CONEBio­USP, e relata da representantnde da UFS nesse conselho anterior, e o conturbado repasse dado. O debate no presente CONEBio foi essencial para  a potencialaização do acúmulo nas discussões. Levanta uma questão de gênero, ressaltando a presença massiva das melhures nesse conselho, como também a ativa participação delas nas discussões. Espaços positivos, e que mesmo com divergências, 

Page 56: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

sempre obejtivaram um mesmo foco  positivo para Entidade.  Particpação da UFRJ,  UFV E UEPG como ótimas, pela maior aproximação com a entidade. ­Kelvyn (UFS): Muito positivo  o CONEBio, a construção coletiva é  muito necessária para que aconteçam os espaços e tem que servir de exemplo para os próximos . 

­Toninho   (UNESP   BTu):  Coloca   uma   proposta,   das   escolas   estarem   trocando   cartas,   detalhando   seus cotiadinado e que isso resulte em uma maior aproximação.

Pelo adiantado da hora, ao término dessa rodada de avaliação o conselho deu­se por encerrado.

Page 57: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

­ANEXOS ­

Anexo 01: Carta de Contribuição para análise de conjuntura da ENEBio pelo Coletivo da UEL:

À(o)s Camaradas da ENEBio,

O coletivo do CABioUEL, avaliando a conjuntura atual da ENEBio, aponta nesta mensagem alguns pontos que julgamos importantes para a reflexão sobre nossa organicidade, 

formulação política e prática militante, visando qualificar nossa atuação na luta contra as opressões e explorações, unidos aos trabalhadores, movimentos sociais e estudantis, enquanto avançamos 

paralelamente com a construção da Entidade.

Gostaríamos de começar pelo CONEBio. Avaliamos a necessidade de uma metodologia melhor sistematizada para os espaços e uma postura sintética, focada e encaminhativa da mesa. 

Porém esses pontos não estão isolados e são reflexos de uma realidade de fundo: a rotatividade do movimento estudantil e a necessidade de qualificarmos nossas intervenções para o Conselho. Sendo 

assim, para o CONEBio­UFAL, poderíamos pensar em espaços (mesas­tema, ...) que nos dessem subsídios anteriores a nossa avaliação de conjuntura interna: com análise de conjuntura do Brasil e 

sua relação internacional, possibilitando identificarmos quais são nossas tarefas enquanto estudantes organizados; e outra para construirmos nossa concepção de movimento estudantil, para, aí sim, dialogando com a nossa realidade interna possamos debater e estruturar concretamente nossa 

organização e posicionamentos políticos.

Apresenta­se como demanda de nossa Entidade hoje a aproximação das escolas para construir o MEBio, e dentro dessa perspectiva como faremos o trabalho de base, formação política e 

paralelamente formulação de políticas e práticas militantes. Logicamente essas tarefas não aparecem enquanto particularidades da ENEBio e os caminhos a se trilhar muitas vezes se apresentam obscurecidos, principalmente hoje após anos de derrotas e fragmentação das 

organizações contra hegemônicas combativas (sindicatos, movimentos sociais e estudantis), bem como sua acentuada criminalização.

Abrangendo essa análise apontamos para a necessidade de construção de um ENEB2010 com caráter massivo, visto que este espaço aglutina muitas escolas, mantendo a orientação parcial 

de seus espaços, de acordo com os princípios da Entidade, fortalecendo os Pré­ENEBs vinculados à Campanha Nacional e Passadas. Outro ponto: as Vivências. Espaços com potenciais sensibilizató rios que extrapolem a “vitrine humana”(momentos de contato que não fomentem a identificação e contextualização das relações sociais) e o turismo, abrindo portas de contato dos estudantes com trabalhadores e outras organizações. Devem ser previamente pensados metodologicamente para 

apreensão político­organizativ a por parte dos estudantes através dos espaços de pré e pós vivência, onde serão debatidas e sistematizadas as experiências para acumular tanto no debate organizativo da 

ENEBio, quanto nas formulações políticas sobre o tema do Encontro.

Temos clareza que a Entidade está reestruturando­ se desde 2007 e se apresentam muitos desafios pela frente, mas o mais importante é a tentativa de construir o MEBio com uma dinâmica de que, nossas deliberações sejam sínteses da base social em que nos encontramos, e as referências 

Page 58: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

nacionais possam ser restauradas devido à rotatividade do ME. Não devemos nos prender às estruturas que criamos sem observar nossa realidade concreta. Sendo assim precisamos fazer o balanço do funcionamento das estruturas e otimizarmos nosso trabalho de acordo com nossa 

possibilidades imediatas. 

Aberto(a)s às críticas e caracterizando esta carta como início de debate muitos outros apontamentos não foram colocados. Agradecemos a atenção do(a)s companheiro( a)s. Vemos­nos 

em Alagoas!Força na LUTA!

CABioUEL ­ Articulação Nacional ­ ENEBio

Anexo 02: Carta de Contribuição para análise de conjuntura da ENEBio pelo Coletivo da UFC:

• Estava incompleta, o coletivo ficou de encaminhar posteriormente.   

Anexo   03:     Carta   de   Contribuição   para   análise   de   conjuntura   da   ENEBio   pelo   Coletivo   da UFSCar:

Carta do Coletivo São Carlos para o CONEBio­UFAL

Faz­se urgente a necessidade de melhorarmos a comunicação entre as bases e as instâncias executivas da ENEBio.

Sem o devido diálogo entre as estruturas organizativas da entidade não poderemos superar uma das principais limitações de nosso movimento:  Nossas instâncias deliberativas e executivas não dialogam com a base e nem entre si.  Será  essa dificuldade gerada por falta de acúmulo e engajamento da base nessas instâncias? Ou será que o problema   é   porque   essa   organicidade   não   reflete   e   representa   as   necessidades   reais   de   nosso movimento? 

Fica evidente a falta de clareza da base e da maioria da militância da Entidade sobre o papel 

Page 59: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

e as funções da ENEBio e do Movimento Estudantil. Esta falta de clareza gera nosso quase total estranhamento com as funções executivas da nossa entidade e do movimento estudantil, a final o que a ENEBio representa?   Para que a construímos? Qual a perspectiva de luta que temos para nossa entidade? O que queremos construir com ela?

A construção da ENEBio não pode ter seu fim em si mesma. E isso precisa estar claro em todas as instâncias de nossa organização. Mas, afinal, para que construímos a ENEBio? Precisamos ter claro o objetivo que queremos alcançar, para que, no desenrolar de nossos trabalhos e atividades, sejam   funções   executivas,   deliberativas   ou   trabalho   de   formação,   não   percamos   de   vista   esse objetivo.  Para  que  possamos   fazer  um  trabalho  de  base  alinhado   a   esse   objetivo   central.   Para fazermos  mesmo  que  por  vezes,   *pautado*  em  lutas   cooporativas,  pontuais,  não  mais  do  que progressistas, um movimento *orientado* na luta pela transformação social.

Sem uma comunicação adequada não conseguiremos a unidade necessária para avançarmos sobre nossas limitações, para traçar nossos planos de ação. Seja nacional, regional ou localmente; para   discutirmos   e   nos   apropriarmos  de  nossas   bandeiras   de   luta;   para   reconhecermos  nossas congruências e incongruências enquanto Movimento Estudantil da Biologia... Para agirmos.

Agirmos, com aquele mesmo objetivo central claro: o da transformação social e construção de   uma   sociedade   na   qual   não   haja   exploração   do   homem   pelo   homem.   E   nessa   luta   nos compreender  enquanto estudantes  organizados   junto  à   classe   trabalhadora.  E   termos  clareza  do nosso   papel   nesse   processo.   É   necessário   também   que   tenhamos   a   compreensão   de   que   as contradições   presentes   na   efetivação   dessa   luta   fazem   parte   do   processo   histórico   pelo   qual passamos. 

Por   meio   de   uma   séria   e   aprofundada   análise   dos   quadros   que   compõem   a   ENEBio poderemos conhecer as peculiaridades e  similaridades da base que compõe a   Entidade.  Assim sendo, estaremos aptos a ajustarmos,  de forma mais precisa,  nossa organicidade,  nossas  táticas, estratégias e metodologias às necessidades presentes do movimento, tendo em vista nosso horizonte estratégico.   Sempre   guiados   por   um   ímpeto   de   auto­superação   e   nunca   acometidos   pelo conformismo.

O Centro Acadêmico da Bio UFSCar­São Carlos gostaria de levar aos/as companheiros e companheiras presentes no CONEBio­UFAL, algumas dessas reflexões feitas pelo nosso coletivo e ressaltar  que  acreditamos  nessa  auto­reflexão  constante  para  que  possamos  avançar  na   luta  do Movimento Estudantil da Biologia.

Queremos reforçar a preocupação quanto às formas de organização dispostas a nossa frente. As Articulações Regionais e Nacionais, as próprias instâncias deliberativas. Em suma, toda nossa organicidade deve ser moldada a partir de uma analise da conjuntura em que se encontra a entidade e do contexto ao qual está inserida. E que essa conjuntura não nos impossibilite de avançarmos sobre nossas limitações e sim nos oriente para a melhor forma de supera­las. E, como muito bem colocado, pelas companheiras e companheiros de Londrina, não nos prendamos às estruturas que criamos sem observar nossa realidade concreta.

Terminamos, novamente batendo na tecla da clareza e da comunicação.Clareza  sobre  o porque construímos a  entidade.  Sobre  onde queremos chegar.  Para  que 

possamos assim buscar uma unidade no caminho a ser trilhado  rumo a este objetivo. Comunicação para que não tenhamos obscurecida nossa identidade; para que   fique clara 

nossa atuação e apropriação de nossa organicidade, seja ela igual ou diferente da que temos agora... Para que não nos esqueçamos de nossa própria história erros, acertos, derrotas e conquistas. Todo nosso acúmulo enquanto movimento. 

O C.A.Bio São Carlos lamenta a impossibilidade de estar presente neste importante CONEBio­Alagoas. 

Page 60: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Anexo 04: Carta de Avaliação do II EIV­Sergipe:

ENTIDADE NACIONAL DE ESTUDANTES DE BIOLOGIA

Carta de Avaliação do II EIV SERGIPE

23 de fevereiro de 2010

O II  EIV (Estágio Interdisciplinar de Vivência) Sergipe em Áreas de Reforma Agrária  ocorreu durante o período de 10 à 30 de janeiro de 2010 e contou com a participação de 9 estudantes de biologia entre cursistas e CPP (comissão político pedagógica) das universidades UFMT, UFAL, UFC,  UFV e  UFS,  que   se  organizam na  ENEBio.  Ele   foi  uma  ferramenta   criada  pela  FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil) com o objetivo de suprir e embasar discussões dentro   da   Federação,   e   que   posteriormente   outras   executivas   de   curso   e   movimentos   sociais passaram a somar forças na construção.

“O EIV é uma proposta de formação política, a partir das contradições entre diferentes realidades,  como campo   x   cidade,   potencializando  nosso  processo  de   consciência  a   fim  de   refletir   sobre  práticas   enquanto   indivíduos  e   estudantes  universitários   (nossa  atual   condição)  e   fortalecer  o  movimento   estudantil,   tendo   como   base   a   união   de   diversas   áreas   do   conhecimento   e   o  aprofundamento teórico.  Esta ferramenta é  construída pelo movimento estudantil  e movimentos sociais populares em diversos estados do Brasil, com a proposta de um exercício de formação e  vivência nas comunidades de movimentos sociais.” (Blog: www.eiv­sergipe.blogspot.com)

O II EIV Sergipe foi construído pela parceria da ENEBio, FEAB, ABEEF (Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal), ENECOS (Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social), ENESSO (Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social), FEMEH (Federação do Movimento Estudantil de História), CASR (CA Direito ­ UFS),   C.A. de Física – UFS, Coletivo Geografia na Luta – UFS e MST.

Dentro do contexto exposto, nós, militantes da ENEBio e cursistas do II EIV Sergipe, avaliamos que seria de grande valia para a nossa entidade enviar uma carta com breves considerações sobre essa ferramenta,   objetivando   lançar   elementos  para   discussões   e   avaliações   em nossas   escolas,   que possam   vir   a   acumular   sobre   o   papel   que   cumpre   esse   estágio   na   construção   do   movimento estudantil   de   biologia   e,   ainda   que   de   forma   indireta,   para   a   construção  de  outro   modelo   de sociedade, junto à classe trabalhadora. 

Nesse sentido, compreendemos que o estágio fortalece a necessidade de se fazer uma opção de classe,   através   de   uma   formação   política   teórico­prática   (vivências)   –   divisão   consagrada   nas 

Page 61: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

universidades – a qual consegue explorar elementos da realidade existente em nossa sociedade e colocar­nos em contato com as contradições da mesma. Através desses elementos podem surgir reflexões sobre o contexto mais amplo das relações sociais em que estamos inseridos e formulações baseadas nos elementos materiais com os quais nos deparamos, fortalecendo a capacidade de pensar perspectivas   de   atuação   militante,   trazendo,   por   exemplo,   esta   reflexão   para   dentro   de   nossa organização – ENEBio – e nos levando a refletir sobre o que defendemos e o que combatemos enquanto movimento. Tentamos compreender os motivos que levam a sociedade a ser divida em classes, uma dominante e outra dominada, explorada e os motivos pelos quais essas classes possuem propostas diferentes para essa sociedade em que vivemos. 

Há  ainda o caráter  sensibilizatório.  O estudante passa a participar  do cotidiano do  trabalhador, deparando­se com as dificuldades e barreiras que este enfrenta na dinâmica – naturalizada! – de exclusão   e   expropiação   capitalista.   Podem   ser   trabalhados   valores   como   a   solidariedade,   o companheirismo, a coletividade, a disciplina e o vigor na luta. 

Além  do   exposto,   o  EIV   é   uma   ferramenta  que   potencializa   a   nossa   relação,   socialização  de experiências e articulação com outras organizações e movimentos que se colocam no mesmo lado da trincheira da luta de classes. Sabemos que sozinhos não temos (nem pretendemos ter) enquanto organização, as respostas para as dificuldades que enfrentamos. Sabemos também que a ENEBio não é  a única inserida nesse contexto e passar a refletir  sobre  isso junto à  outras  organizações potencializa nossa capacidade de aprofundar a análise e a perspectiva de atuação. Assim sendo, esse espaço constitui­se como um dos diversos existentes no complexo processo de reorganização do movimento   estudantil   brasileiro,   devendo   ser   ampliado   e   interligado   com   outras   iniciativas. Consideramos isso como um fator fundamental, pois sabemos que dentro do momento histórico que vivenciamos de descenso de lutas, refluxo nos movimentos, ascenso do capital e ataque aos direitos fundamentais, precisamos enquanto estudantes organizados,  compreender de forma mais clara o papel que o movimento estudantil cumpre hoje e deveria cumprir na luta de classes. É mais do que hora de fazermos uma análise profunda do “fazer movimento”. 

Avaliamos também que o EIV fortalece a necessidade de aprofundamento teórico, tendo como base a fusão de diferentes áreas do conhecimento. Esse fator é central, tendo em vista a necessidade que temos de construir mais espaços que venham a investir na formação política para o movimento estudantil.   Neste   último   ponto   nos   debruçamos   mais,   pois   avaliamos   que   é   importantíssimo discutirmos a nossa formação profissional de forma mais aprofundada (tema de nossa campanha nacional   atual),   as   diretrizes   curriculares   existentes,   a   educação/formação   que   recebemos   nas universidades (a quê e a quem serve a carga ideológica hoje contida na formação do biólogo?) e o papel da nossa entidade contribuindo na formação dos estudantes de biologia.   É preciso pensar como articular essa reflexão com a nossa estrutura de funcionamento. Dar mais integração entre o trabalho feito pelos GTP´s (Grupos Temáticos Permanentes), com as temáticas de nossos encontros regionais e nacionais, cursos de formação política e ainda ao trabalho de base em nossas escolas. 

Para finalizar, propomos uma discussão sobre o EIV no CONEBio extraordinário a ser realizado no período de 26 a 28 de fevereiro na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tento em vista o Seminário Nacional de Avaliação dos EIV´s, que ocorrerá no período de 23, 24 e 25 de Abril em São Paulo, e a nossa necessidade de ter uma perspectiva mais objetivada de construção dos estágios. Esse espaço pretenderia socializar avaliações sobre os EIV´s ( especialmente os construídos pela entidade em 2009/2010 – EIV Sergipe e EIV São Carlos SP) e aprofundar a análise sobre o papel que esta ferramenta cumpre para o movimento estudantil de biologia. Em que marcos queremos nos inserir e o que pretendemos pautar. É necessário que façamos um balanço mais profundo sobre o 

Page 62: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

que foi construído historicamente e como isso vem a balizar as práticas atuais.

“Discordamos de qualquer sistema sócio­econômico que seja baseado na exploração insustentável sobre a vida, na exploração do ser humano pelo ser humano, na privatização e mercantilização dos recursos naturais, pessoas e valores, como é no sistema capitalista, e lutamos pela superação desse modelo.”

(Carta de princípios da ENEBio)  

Saudações de luta e na luta,

Anita – UFALCamila – UFSCecília – UFCBananinha – UFSJessy James – UFSPel – UFSLucas – UFVSuzanne – UFMTTúllio – UFS 

Anexo 05: Carta de José da Motta da UEL sobre o FENEX:

Saudações Camaradas,

Encaminho em anexo a Relatoria da última Reunião do FENEX (Fórum Nacional de Executivas) ocorrido nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2010 no DCE da Unifesp ­ São Paulo ­SP.É imprescindível que todos leiam. Por mais que, como toda relatoria, existam limitações, podemos notar   a   estrutura   de   funcionamento   do   Fórum,   concepções   das   Executivas   e   os   avanços encaminhativos.O FENEX surge em 1995/96 como um espaço para articular a resistência contra o PROVÃO e se consolida como um importante espaço de aglutinação do ME para tocar lutas gerais de consensual demanda do ME de Área e Geral, como o movimento de greve em 2004, a frente de luta contra a reforma universitária, a Campanha contra Criminalização dos Movimentos Sociais, a Campanha contra as FEDP´s, entre outros.A Carta de Salvador (em anexo), no início de 2009, mostra a reestruturação do Fórum, após um período de reeorganização das Executivas, suas dificuldades de comunicação e consequentemente de organização. A partir desta reunião a articulação entre as executivas começa a ser otimizada com a criação de uma nova lista,  com caráter  organizativo e de execução dos encaminhamentos das reuniões. Em Curitiba avançamos um pouco mais nos debates mas em termos de formulações ainda estamos deficitários. Nem mesmo a famigerada pauta unitária: Boicote ao ENADE conseguimos concretizar nacionalmente, boa parte pelo momento de reoorganização do Fórum, que implicou na urgência da rodagem dos materiais, falta de articulação com os setores de apoio e falta de formulação sobre que avaliação queremos.Sobre esse ponto é interessante notar nosso nível de recuo no ME nos apropriando de uma pauta que é   reflexo da mercantilizaçã  o e dos ataques à  Educação Brasileira.  A pauta: Avaliação é   tática, 

Page 63: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

devemos formular sobre que tipo de avaliação queremos mas isso sugere que reflitamos qual o caráter de Educação defendemos.Os encaminhamentos da última reunião de São Paulo, que avalio como produtivos e com potencial de concretizarem­ se, são frutos desse processo de reeorganização do fórum e dentro de suas reais perpectivas   de   existência.   O   espaço   caracteriza­   se   pela   articulação   do   ME  de   área,   fruto   da fragmentação do ME pós ditadura militar,  através de sua pautas unitárias (Boicote ao ENADE, Regulamentação do Trabalho, Estágios, Formação Profissional) que nos remetem às dicussões e necessidade  de   sínteses   dos   estudantes   sobre  Educação,  Sociedade   e   superação  do   sistema  de produção capitalista.São eles: Campanha Nacional de Boicote ao ENADE e formulação, junto ao ANDES, sobre quais princípios   deve   dar­se   a   Avaliação   do   Ensino   Superior,   apontando   alternativa   propositiva   aos estudantes, superando o "boicote pelo boicote". O Seminário sobre Trabalho, que tem como intuito ser  um espaço de  formulação e não  formação,   trazendo o debate  teórico como referência  para nortear as dicussões entre os representantes das executivas. A responsabilidade se expressa em cada executiva  já   levar o  debate que  tem sobre Formação Profissional,   regulamentação do Trabalho, currículo...para   possíveis   sínteses   e   atuações,   bem   como   concepção   de   ME,   em   relação   à Universidade e o Mundo do Trabalho.O FENEX não se trata de uma entidade, e todos os encaminhamentos só passam por consenso. As pautas que em um primeiro momento aparentam ser mais específicas de determinados cursos, ou até  mesmo são unitárias  mas  as  executivas  não  tem o  debate  qualificado,   servem de  ponto de formação dentro da reunião e perspectiva de debates futuros dentro daquelas.Sendo  assim,   resgatando  o  histórico  de   acompanhamento  do  FENEX,  pela  ENEBio,   e   com a propriedade, ainda em construção, de articulação com os Movimentos Sociais e outras Executivas de curso, visualizo para nossa Entidade uma perpectiva de atuação e formulação unificada, que prime pela autonomia,  dinâmica de organização e debate político interno.  Esta articulação com certeza não deve configurar­se virtualmente e muito menos de maneira verticalizada, mas sim com uma   centralidade   encaminhativa   e   concretização   nas   relações   locais   entre   a   ENEBio   e   outras Executivas,   como   é   a   proposta   do   Fórum.   Logicamente   isso   vem   das   demandas   materiais   de organização do Movimento, que neste momento se apresenta pra nós com a Campanha Nacional: Formação do Biólogo e o tema do ENEB­2010 que propõe debater as contradições dessa formação no modelo de sociedade que vivemos hoje e nossas perspectivas de atuação, enquanto estudantes organizados.A   participação   orgânica   neste   fórum,   primariamente   por   esses   pontos,   sugerem   um   avanço qualitativo nas formulações da ENEBio, paralelamente e norteando a constituição da base social da Entidade no Centros Acadêmicos. E, dentro de uma perspectiva mais ampla, uma das alternativas a serem trabalhadas no processo de reoorganização do Movimento Estudantil.Estes são apenas apontamentos que julguei relevantes para um aprofundamento qualificado, pelos CABios, até o CONEBio­UFAL.Segue em anexo:­Relatorias das Reuniões de Salvador(2009) ; São Paulo(2010);­Repasse de Curitiba(2009) ;­Relatoria do CONEBioUSP;­Carta de Salvador(2009) ;

Obs:   Não   consegui   encontrar   a   relatoria   oficial   da   Reunião   do   FENEX   e   Curitiba.   Tentarei encaminhar depois, mas se houver a possibilidade de alguém encaminhar para as listas serei grato. Também está faltando as moções que saíram nessa Reunião. Assim que eu receber encaminho.

Espero ter colaborado com o debate.

beijos comunistas,José­UEL.

Page 64: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Anexo 06: Carta da UFMT:

Entidade Nacional de Estudantes de BiologiaArticulação Regional do Centro Oeste

Centro Acadêmico de BiologiaUniversidade Federal de Mato Grosso

Cuiabá, 27 de Fevereiro de 2010.

CARTA AOS CAMARADAS DA ENEBIO

É com grande tristeza que nós da UFMT informamos aos camaradas que a nossa escola não estará 

presente   no   CONEBio   Extraordinário   2010   devido   ao   problema   financeiro   que   apareceu   nas 

vésperas do Conselho, inviabilizando assim a ida de um representante da UFMT. Agradecemos os 

esforços para compreender e até mesmo a ajuda financeira que foi cedida a nossa escola, porém 

fizemos uma avaliação e seria desgastante deslocar  um estudante daqui por meio de transporte 

terrestre   para   chegar   a   Maceió,   cidade   sede   do   Conselho,   apenas   no   sábado   no   período 

vespertino/noturno,   perdendo   grande   parte   das   discussões   e   praticamente   no   final   do   espaço. 

Pedimos desculpas a todos por estarmos ausentes, mas através dessa carta faremos os repasses da 

nossa escola, como está a nossa situação e a que pé está a AR e as CO’s. 

Faz algum tempo que a nossa escola, Universidade Federal de Mato Grosso, vem se inserindo na 

Entidade, participando de alguns de seus espaços e tentando fortalecer a nossa base. Porém esse 

trabalho  não   tem  sido   fácil.  A  nossa   região   tem  registros  de  participação  na   entidade,   porém 

atualmente  esta  vem sendo  ínfima o que esta  afastando a nossa região das  demais  no MEBio. 

Alguns alunos foram formando, novos foram se inserindo, e com a vontade de estar construindo 

mais organicamente a nossa entidade, resolvemos em meio a tantas dificuldades, assumirmos um 

papel   importante  e  de  grande responsabilidade  dentro da ENEBio:  a  Articulação Regional  dos 

Estudantes de Biologia do Centro Oeste. 

Em  meio do apresentado comunicamos aos camaradas da ENEBio que infelizmente a nossa escola 

vai abrir mão da CO do EREB/CO. Fizemos uma avaliação e concluímos que não temos condições 

reais de realizarmos dois grandes instrumentos da nossa entidade, e optamos por nos dedicarmos ao 

Curso de Formação Política da Biologia, por entender que este se aproxima mais com a demanda da 

entidade e com os objetivos da AR. Devido a   pequena quantidade de pessoas mobilizadas para a 

construção do CFPBio e observando o panorama de atividades para tal, temos um indicativo de 

Page 65: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

data; 05 a 09 de Julho. 

E já de ante mão, e mais uma vez, pedimos a ajuda da ENEBio. Gostaríamos que algum militante se 

disponibilizasse para estar fazendo uma passada aqui na UFMT e a Entidade nos dando apoio com 

ajuda de custo para a  construção do CFPBio.   Isso nos auxiliará  na qualificação,  organização e 

construção da AR.

 

Desde já agradecemos!

Um grande abraço a todos!

Força na luta!

Articulação Regional do Centro Oeste

Universidade Federal de Mato Grosso

Anexo 07: Proposta de grade da UEFS para o ENEB 2010:

Page 66: Relatoria do CONEBio Extraordinário 2010 – UFAL...Entidade Nacional de Estudantes de Biologia Universidade Federal de Alagoas – UFAL Comissão Gestora do CABio UFAL Coletivo “Quebrando

Anexo 07: Grade aprovada para o ENEB 2010: