Relatorio 2
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EXPERIMENTO N°2: Preparo e padronização de soluções
Discentes: Geilson Rodrigues, Keoma Bezerra,
Adriele Araújo1
Coxim - MS 20/04/13
1. Somente Prática do HCL
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Introdução
Em análise volumétrica, a concentração ou massa da amostra é determinada a
partir do volume da solução titulante de concentração conhecida. Qualquer erro
na concentração da solução titulante levará a um erro na análise.
O processo da adição da solução padrão até que a reação esteja completa é
chamado de Titulação. O reagente de concentração exatamente conhecida é
chamado de titulante e a substância a ser determinada é chamada titulada.
Sabendo-se qual a quantidade da solução padrão necessária para reagir
totalmente com a amostra e a reação química envolvida calcula-se a
concentração da substância analisada.
Na prática, o término da titulação é percebido por alguma modificação física
provocada pela própria solução ou pela adição de um reagente auxiliar,
conhecido como indicador. O ponto em que isto ocorre é o ponto final da
titulação. Esse é o ponto experimental no qual é sinalizado o final da titulação
(final da reação entre o titulante ou titulado).
Concomitantemente A solução padrão que vai ser usada em uma análise
volumétrica deve ser cuidadosamente preparada, pois, caso contrário, a
determinação resultará em erros. A preparação dessas soluções requer direta
ou indiretamente, o uso de um reagente quimicamente puro e com composição
perfeitamente definida. Os reagentes com essas características são chamados
de padrões primários.
Os padrões primários, são utilizadas como referência na correção da
concentração das soluções através do procedimento denominado
padronização ou fatoração (Baccan, 2001). Tal procedimento consiste na
titulação da solução de concentração a ser determinada com uma massa
definida do padrão primário adequado.
Características básicas de um padrão primário: - Devem ser de fácil obtenção, purificação, conservação e secagem; - Deve possuir uma massa molar elevada, para que os erros relativos cometidos nas pesagens sejam insignificantes; - Deve ser estável ao ar sob condições ordinárias, se não por longos períodos, pelo menos durante a pesagem. Não deve ser higroscópico, eflorescente, nem conter água de hidratação; - Deve apresentar grande solubilidade em água; - As reações de que participa devem ser rápidas e praticamente completas;
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OBJETIVOS
Preparar e padronizar soluções de HCl e de NaOH.
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PARTE EXPERIMENTAL
Pipeta volumétrica de 25,00 mL;
Becker 50,00 mL;
Vidro de relógio, pequeno;
Espátulas;
Balão volumétrico de 500 mL;
HCl concentrado;
NaOH;
Indicador fenolftaleína 0,1%;
Termômetro;
Balança Analítica;
KH(C8H4O4), sólido e seco.
CaCO3, sólido e seco.
Procedimento NaOH:
Calculo para a determinação da massa do NaOH.
M=C.MM.V
M=0,100.40.0,25 MMNaOH = 40 g/mol
M=1 g
Durante a prática 1,012 gramas de NaOH foram dissolvidos em 30 ml de água
e posteriormente foram depositados em um balão volumétrico de 250 ml após
isto o béquer para pesagem foi lavado para não haver perca do material
dissolvido.
Posteriormente Foi realizada a pesagem de 0,715 g de biftalato de Potássio.
Foram adicionados duas gotas de fenoftaleina 0,1% na solução.
Foram gastos 39,6 ml de NaOH no preparo da solução.
Após isto solução foi transferido para um frasco e rotulado.
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Procedimento de HCL:
Figura 1. HCL no Frasco
Cálculo utilizado para determinar o volume de HCL.
D=M/V
1,15=100/V
V= 1,00/1,15= 86,96 ml
M=C.MM.V
M=0,1.36.5.0,25
M=0,912 Pura
Foram Pipetados 10 ml de acido clorídrico numa capela e durante o processo
foi feito a transferência do mesmo do béquer para o balão volumétrico.
Após isto cada analista realizou a titulação. Porém antes da titulação foram
adicionadas duas gotas fenolftaleína. A solução foi agitada no béquer até
adquirir uma coloração rósea.
Após este procedimento foi anotado seus valores e em seguida foi lavado as
vidrarias e posteriormente guardadas no local indicado pelo professor.
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RESULTADOS E DISCUSÃO
Padronização do NaOH 0,1 Mol/L
Analise Massa do KH(C8H4O4 (g) Volume gasto NaOH(ml)
Concentração de NaOH(mol/L)
1 0,715 39,6 0,0180
2 0,715 39,6 0,0180
3
Média 0,715 39,6 0,0180
Padronização Do HCL 0,1 Mol/L
Analise Volume do HCL(ml) Volume gasto NaOH(ml)
Concentração de HCL (mol/L)
1 10 9,8
2 10 9,8
3 10 9,7
Média 10 9,76
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QUESTÕES
1. O que é solução padrão? Por que nem todas as soluções são padrões? É uma solução que compreende um reagente de concentração exatamente conhecida utilizada em analise titulométrica. Por que a solução deve ter sua concentração conhecida com exatidão.
2. O que é padronização? Quando ela é necessária?
É a concentração de uma solução volumétrica é determinada pela sua titulação contra uma quantidade cuidadosamente medida de um padrão primário ou secundário ou um volume exatamente conhecido de outra solução padrão.
A padronização se faz necessária em métodos analíticos que requerem algum tipo de calibração com padrões químicos.
3. O que é padrão primário? Quais os requisitos para que uma substância seja um padrão primário? Por que é preciso secá-lo antes de sua utilização?
É um composto ultrapuro que serve como material de referencia para os métodos titulométricos de análise.
Requisitos:
Deve ser de fácil obtenção, purificação, secagem (preferivelmente a 110-120ºC), preservação no estado de pureza (este requisito não é geralmente satisfeito pelas substâncias hidratadas, porque é difícil de remover completamente a umidade superficial sem que haja uma decomposição parcial).
2. A substância deve ser inalterável ao ar durante a pesagem; esta condição implica que não seja higroscópico, nem oxidável ao ar, nem afetada pelo dióxido de carbono. O padrão deverá manter a sua composição imutável durante o armazenamento.
3. A determinação de impurezas deve ser possível e não deve, em geral, exceder a 0,01- 0,02%.
4. A substância deverá ser prontamente solúvel sob as condições em que é utilizada.
5. A reação com o solução deverá ser estequiométrica e praticamente instantânea. O Erro de titulação deverá ser desprezível, ou de fácil determinação.
É necessário seca-lo para que não haja contaminação e concomitantemente a perca da pureza.
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4. Por que NaOH e HCl não são padrões primários?
R. Para ser considerado padrão primário deve ter composição exatamente conhecida sem que tenha sido padronizado com outra substância. O HCl é usado em solução aquosa, assim, faz necessário determinar sua concentração na solução por uma padronização, o que faz dele um padrão secundário. Já o NaOH apresenta a característica de ser higroscópico, ou seja, absorve umidade. Como não é possível determinar a princípio a quantidade de água presente no sólido, assim, não é possível saber quanto está realmente está pesando da base e, ao preparar uma solução de NaOH, deve padronizá-la para determinar sua concentração, o que corrobora que as soluções de NaOH sejam padrões secundários.
5. O que é transferência quantitativa?
É a transferência de toda a massa do analito.
6. Quais dos equipamentos utilizados nestas práticas devem estar necessariamente secos: espátula, recipiente de pesagem, balão volumétrico, bastão de vidro, funil, pipeta, erlenmeyer e bureta.
Recipiente de pesagem, pois se houver agua vai interferir na pesagem da massa.
7. Quais são as fontes de erros no preparo e padronização de soluções?
Os principais erros são a contaminação da solução, erros de pesagens, bolhas de ar na bureta.
8. Em relação à padronização da solução de HCl contra Na2CO3pergunta-se: a) Porque o carbonato deve ser previamente aquecido a 270-300°C para sua utilização? O carbonato para fins analíticos contém umidade, devendo ser dessecado por meio de aquecimento com o cuidado para que não haja rompimento de suas ligações e produção de gás carbônico:
b)Explique a necessidade de aquecimento da solução titulada antes de dar por
encerrada a titulação empregada?
o carbonato de sódio é um padrão primário muito utilizado para padronização
de soluções ácidas. Baseando-se nestes pressupostos é necessário para o
aquecimento da solução.
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CONCLUSÃO
A padronização de uma solução é a determinação de sua concentração
verdadeira ou o mais próximo do real. Para essa padronização é necessário
fazer observações precisas para não alterar os resultados, como contaminação
por resíduos nas vidrarias, erros sistemáticos, erros aleatórios além de muita
atenção no preparo das soluções utilizadas
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S.
Química Analítica Quantitativa Elementar. 3.ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2012.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J., CROUCH, S. R.
Fundamentos de Química Analítica. 8.ed. São Paulo: Cengage Learning,
2008.
Vogel, A, Israel Análise química quantitativa. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2012.