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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICAS

    DEPARTAMENTO DE FSICA LABORATRIO DE FSICA C

    DIFRAO E INTERFERNCIA DA LUZ E O ESPECTRO

    DE MERCRIO

    So Cristvo Sergipe 19 de Agosto de 2014

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICAS

    DEPARTAMENTO DE FSICA LABORATRIO DE FSICA C

    ANA LAURA BRASILEIRO SANTOS ISA GRAZIELA NUNES ARAJO

    JEAN CLEVERTON SILVA LUCAS KARLA NAYANE CORREIA DE OLIVEIRA

    THAS ABREU COSTA THIAGO FERREIRA DA SILVA

    DIFRAO E INTERFERNCIA DA LUZ E O ESPECTRO DE MERCRIO

    Relatrio referente ao experimento sobre a Difrao e Interferncia da luz e o espectro de Mercrio, solicitado pelo professor Dr. Roberto Kalbusch Saito, para fins avaliativos.

    So Cristvo Sergipe 19 de Agosto de 2014

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    Introduo Introduo.................................................................................................................4

    Objetivos...................................................................................................................5

    Materiais e Mtodos..................................................................................................5

    Resultados e Discusses...........................................................................................6

    Concluses..............................................................................................................11

    Bibliografia.............................................................................................................11

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    1. Introduo D-se o nome de difrao ao comportamento da luz ao encontrar um obstculo com

    uma abertura ou extremidade.

    Difrao em fenda simples:

    Para calcular a intensidade resultante em um ponto de um anteparo colocado a uma

    distncia relativamente grande da fenda, a fim de que os raios que saem da fenda possam

    ser considerados paralelos, devemos considerar que cada ponto da abertura seja uma fonte

    de onda secundria.

    Temos que a diferena dos caminhos at o ponto P (no anteparo) ser igual a

    , conforme a figura abaixo:

    Na fenda simples, a luz dos raios acima da metade da fenda cancelam a luz dos

    raios na metade inferior, formando uma faixa escura. Para encontrarmos a faixa escura,

    temos que:

    =

    possvel dividir a fenda em mais que duas partes, temos ento que as faixas

    escuras aparecero de maneira que:

    = , com = 1, 2, 3,

    Difrao em fendas circulares:

    A difrao em orifcios circulares formada por uma abertura circular com um

    disco central brilhante circundado por anis claros e escuros. E podemos encontrar o raio

    ngular do primeiro anel escuro dado pela seguinte equao: sin = 1,22 E o segundo dado por: sin = 2,23 Onde:

    : raio ngular do primeiro anel

    : raio ngular do segundo anel

    Figura 1: difrao em fenda simples

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    : Comprimento de onda

    d: o dimetro do circulo

    Difrao em fendas mltiplas:

    Para um dispositivo com N fendas, de largura b e separao h, temos uma rede de

    difrao. Ao ser iluminada por um feixe de luz monocromtica de comprimento de onda

    , a intensidade da luz no anteparo ser:

    = () [ ], com = e = Para a figura abaixo, temos uma distncia d para duas fendas consecutivas e a

    ocorrncia de interferncia construtiva para os raios que formam um ngulo com a

    normal. Temos que:

    = Ou seja, a diferena de caminho entre duas fendas ser igual os nmero inteiro de

    comprimentos de onda.

    2. Objetivos O experimento realizado teve como objetivo principal comprovar o que foi

    estudado sobre difrao, bem como calcular o comprimento de onda das raias de mercrio

    (Hg) emitidas pela lmpada de mercrio, e suas dimenses fsicas atravs da difrao em

    fendas retangulares, circulares e em rede de difrao .

    3. Materiais e Mtodos Banco ptico;

    Rede de difrao;

    Trena;

    Lmpada de mercrio (Hg);

    Figura 2: difrao em fendas mltiplas.

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    Lmina com fendas;

    Lmina com orifcios e obstculos circulares;

    Lmina com orifcios e obstculos retangulares;

    Lmina com fendas duplas

    Suportes diversos;

    Laser;

    O experimento foi divido em duas partes, a primeira foi sobre a difrao e

    Interferncia da luz, e a segunda parte foi sobre a difrao e o espectro do Mercrio.

    1 Parte:

    Na primeira parte, foi esudado a difrao da luz em fendas. Depois que verificamos

    se o experimento havia sido montado corretamente, colocamos as lminas de fenda

    retngular e incidimos o laser na mesma, o que gerou uma imagem na parede, o que nos

    permitiu medir as distncias do mximo central a um mnimo. Estes passos aplicados a

    fendas retangulares foram repetidos para fendas circulares e rede de difrao.

    2 Parte:

    Aps ligar a lmpada e esperar que ela chegasse temperatura de equilbrio, o

    banco ptico foi colocado prximo fenda da lmpada. Em seguida, a lmina com fenda

    simples foi posicionada num suporte em frente lmpada alinhado com a sua sada de

    luz.

    Em outro suporte foi posicionada a rede de difrao, tambm em frente lmpada,

    para que a luz fosse decomposta e pudssemos visualizar e medir as principais raias de

    emisso do Hg.

    4. Resultados e discusses

    Parte 1:

    A) Fenda Retangular

    Para o clculo do tamanho da fenda, vamos utilizar a seguinte equao:

    =

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    Logo,

    =

    Sendo b, o tamanho da fenda, n a ordem do mnimo, d a distncia do laser a parede

    e a distncia do mximo principal ao mnimo de ordem n.

    Sendo que os valores medidos para d e foram:

    d = (22300 5)x10 cm = 632,8 nm

    Fenda retangular (mm) (m) n b (mm) 0,25 1x10 2 0,282 0,5 1,25x10 4 0,452

    Tabela 1: Difrao em fendas retangulares Os valores calculados para b esto bem prximos do experado, apresentando um

    erro percentual de , = 12,8% e , = 9,6%.

    B) Obstculos e Fenda Circular

    Fendas Circulares

    Para o clculo do dimetro da fenda, vamos utilizar a seguinte equao:

    = 1,22

    Logo, para

    = 1,22

    Sendo b, o dimetro da fenda , d a distncia do laser a parede e a distncia

    do mximo principal ao primeiro mnimo.

    Caso seja o 2 mnimo, temos que:

    = 2,23

    Sendo que os valores medidos para d e foram:

    d = (22300 5)x10 cm = 632,8 nm

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    Dimetro da fenda (mm) (m) n b (mm) 0,4 7 x10 1 0,246 0,6 8 x10 2 0,393 1 7,5 x10 2 0,420

    Tabela 2: Difrao em fendas circulares O b teve um erro percentual de , = 38,5%,, = 34,5% e =58%. O alto

    erro apresentado pode ser atribudo a algum erro quando foi medir a distncia entre o mnimo e o mximo central.

    Em Fendas Duplas

    Figura 3: Difrao em fendas duplas

    Para o experimento de fendas duplas foi verificado que os mnimos esto dispostos

    em forma concntrica em relao ao mximo central, porm tivemos problemas em medir

    os mnimos, porque o espaamento entre eles foi muito pequeno, impossibilitando medir

    os mesmos.

    C) Rede de difrao

    Temos que:

    sin = , com n (0, 1, 2, 3, ...)

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    Fazendo n=1, fazendo uma aproximao para pequenos ngulos, com sin tan , temos que: tan =

    . Substituindo todos esses termos, resulta na

    equao abaixo.

    =

    Assim, poderemos calcular o h.

    Linhas/cm distncia (cm) h (mm) 20 (0,300,05) 0,4704 40 (0,700,05) 0,2016

    100 (1,50,05) 9,4076 E-5 x (112,000,05) 1,25995 E-6

    Tabela 3: Difrao em Rede de difrao. Para o clculo para a determinao do h da rede de difrao desconhecida foi

    medida a distncia do mximo central ao primeiro mnimo e substitudo na equao

    representada acima. Foi verificado neste experimento o aumento do nmero de linhas/cm

    a distncia aumenta, porm o h diminui, o que j era esperado, pois so inversamente

    proporcionais.

    J para b no foi possvel calcul-lo. Sendo assim, no pudemos fazer o

    comparativo com o fator de interferncia esperado.

    Parte 2:

    Na segunda parte do experimento foi sobre a difrao e o espectro de mercrio.

    Para o clculo da distncia dos mnimos ao mximo central foi feito com o auxlio do

    Tracker. Foram obtidos os seguintes valores para a tabela abaixo:

    Cores Distncia para com o mximo central (cm)

    Violeta (6,830,05) Azul (7,910,05)

    Verde (9,170,05) Amarelo (9,880,05) Laranja (10,020,05)

    Vermelho (10,080,05) Tabela 4: Espectro de Mercrio projetado na parede

    Esta tabela foi feita baseada na imagem abaixo:

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    Figura 4: Espectro de Mercrio projetado na parede

    Para o clculo de deste espectro de mercrio vamos utilizar a seguinte equao:

    = . .

    Temos que:

    A distncia do anteparo at a lmpada de (66,000,05) cm A distncia do anteparo at a lente de (40,050,05) cm A distncia do anteparo at a rede de difrao de (25,200,05) cm b a largura da fenda de (0,1250,005) cm

    Vamos utilizar para d o valor da distnncia do anteparo at a lmpada.

    Depois de calculados todos os , obtemos a tabela abaixo.

    Cores (mm) (nm)

    Violeta (1293,5610,006) 405 Azul (749,0530,004) 436

    Verde (578,9140,003) 546 Amarelo (467,8030,002) 557 Laranja (379,6210,002) 578

    Vermelho (318,1190,002) 697 Tabela 5: O resultado do calculado e esperedo

    Os valores do calculados esto muito diferentes do esperado, isso pode ter

    ocorrido devido a alguma falha ao decorrer do experimento.

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    5. Concluso Na primeira parte, o experimento de difrao em fendas retngulares foi observado

    que os valores obtidos foram parecidos com o valores esperados, j em fendas circulares

    apresentou um erro muito grande, o que tornou essa parte inconclusiva. Em fendas duplas,

    s foi possvel verificar o comportamento da mesma, no sendo possvel calcular a

    abertura da fenda a partir da distncia entre o mximo central e o mnimo, o que deixou

    essa parte inconclusiva. Nas redes de difrao s foi possvel determinar os h, sendo assim

    no foi possvel concluir nada.

    Na segunda parte, o experimento de difrao e o espectro de mercrio foi obtido

    um espectro dentro do esperado, porm o calculado experimentalmente foi muito

    distante do esperado, no sendo possvel verificar a veracidade do experimento proposto.

    6. Bibliografia

    COSTA, Antonio C. Difrao da luz por fendas, UNICAMP

    http://www.ifi.unicamp.br/~hugo/apostilas/diffraction.pdf. Acesso em 15/08/2014

    YOUNG, Hugh D. Fsica IV: tica e Fsica Moderna Sears & Zemansky/ Young

    & Freedman, 12 ed.