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CURSO DE PEDAGOGIA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO 1

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CURSO DE PEDAGOGIAESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

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CURSO DE PEDAGOGIA

CAROLINE DOS SANTOS COSTA

RELATORIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO

EM ANOS INICIAIS

PORTO ALEGRE

2010

CAROLINE DOS SANTOS COSTA

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO

EM ANOS INICIAIS

Relatório de Estagio Curricular I apresentado a

disciplina de Estagio Curricular Supervisonado II do

curso de pedagogia e licenciatura do centro

universitário metodista do sul Ipa.

PROFESSORA SUPERVISORA: NARA RAQUEL NEHME BORGES

LOCAL DE ESTÁGIO: HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO

PORTO ALEGRE

2010

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Dedico este trabalho primeiramente a Deus, aos

meus familiares, supervisores, amigos e colegas.

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AGRADECIMENTOS

A minha orientadora, Nara Raquel Nehme Borges, por todo o suporte e apoio

na elaboração de meu relatório de estagio, com suas idéias e contribuições.

E as pessoas que humildemente me cederam espaço para que pudesse dar

continuidade aos dados aqui apresentados.

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LISTA DE FIGURA

Figura 1- Complexo Hospitalar Santa Casa ........................................................8

Figura 2- Fundação Hospitalar santa Clara..........................................................9

Figura 3- Fundação Hospitalar São Francisco.....................................................9

Figura 4- Fundação Hospitalar são José..............................................................10

Figura 5- Pavilhão Pereira Filho...........................................................................10

Figura 6- Complexo Hospitalar Santa Rita...........................................................11

Figura 7- Fundação Hospitalar Dom Vicente Scherer..........................................11

Figura 8- Hospital da Criança Santo Antônio........................................................12

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 7

2 HISTÓRICO E ESTRUTURA DO COMPLEXO HOSPITALAR SANTA CASA..........................8

2.1 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SANTA CLARA.......................................................................9

2.2 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO FRANCISCO..................................................................9

2.3 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO JOSÉ..............................................................................10

2.4 PAVILHÃO PEREIRA FILHO..............................................................................................10

2.5 COMPLEXO HOSPITALAR SANTA RITA..........................................................................11

2.6 FUNDAÇÃO HOSPITALAR DOM VICENTE SCHERER....................................................11

2.7 HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO.....................................................................12

3 O PRIMEIRO CONTATO COM O HOSPITAL SANTO ANTÔNIO.............................................13

4 COMO TRABALHAR COM A CRIANÇA HOSPITALIZADA ?..................................................17

5 O PROJETO................................................................................................................................ 18

5.1 CORREIO E BIBLIOTECA MÓVEL.....................................................................................19

6 COMO ALFABETIZAR E LETRAR ATRAVÉS DO LÚDICO.....................................................20

7 PLANEJAMENTO FLEXÍVEL.....................................................................................................22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................................................23

ANEXO A....................................................................................................................................... 24

ANEXO B....................................................................................................................................... 35

ANEXO C

1. INTRODUÇÃO

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O Estágio Curricular Supervisionado, mais do que o cumprimento de um requisito

legal, constitui-se num espaço diferenciado, onde em contato com as realidades

diversas exercem a docência de processos educacionais, permitindo desenvolver

habilidades, competências e conhecimentos trabalhados ao longo do Curso de

Pedagogia.

Esta experiência proporcionará uma reflexão mais profunda sobre o que

aprendemos no curso, iniciando nossa trajetória profissional.

Outro elemento fundamental que soma para o exercício do Estágio refere-se à

interdisciplinaridade possível, especialmente entre as Práticas Pedagógicas, as

Didáticas, os Seminários de Estágio e os Fundamentos Metodológicos das disciplinas

que trabalham as diferentes áreas do conhecimento interdisciplinarmente, uma vez que,

são campos de articulação pedagógica.

A seguir passo apresentar o histórico e estrutura do Complexo Hospitalar Santa

Casa e os resultados obtidos na observação realizada no Hospital da Criança Santo

Antônio, a proposta do projeto elaborado para ser realizado nos leitos, e algumas

temáticas que foram realizadas com os educandos/as no projeto de trabalho.

2. Histórico e estrutura do Complexo Hospitalar Santa Casa

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O Estagio Curricular Obrigatório nos Anos Iniciais, teve como referência o

Complexo Hospitalar Santa Casa, fundada em 1803 e inaugurada somente em 1826.

Contendo assim sete unidades assistenciais, disponibilizando aos pacientes em

torno de 1.076 leitos, sendo que 60% são utilizados para o sistema unicamente da

saúde, e o restante dos 40% para convênios e particulares, tendo ainda 52 salas de

cirurgias.

Atualmente na Santa Casa atuam 5.332 funcionários e 2.029 médicos

especializados e qualificados para oferecer o assistencialismo.

Durante nossa observação podemos perceber que as sete unidades

pertencentes dentro do complexo hospitalar oferecem atendimento diversificado ao

público.

Sendo divido nos Complexos Hospitalares Santa Rita, Fundação Hospitalar São

José, Fundação Hospitalar Santa Clara, Fundação Hospitalar São Francisco, Hospital

da criança Santo Antônio, Pavilhão Pereira Filho e Complexo Hospitalar Dom Vicente

Scherer.

Percebendo-se o grande número de unidades assistências dentro do complexo,

realizou-se uma pesquisa com o intuito de saber qual a finalidade de cada unidade,

coletando assim as seguintes informações.

2.1 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SANTA CLARA

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É uma dos maiores dentro do complexo da instituição, oferecendo atendimento

geral aos pacientes com 465 leitos, atuando na clinica médica, cirúrgica e na área

materno-infantil abrangendo assim 36 especialidades.

Contendo uma maternidade chama Mario Motta que foi inaugurada em 16 de

novembro de 1940, sendo que esta recebeu o título de hospital amigo da criança pela

UNICEF em 1955.

2.2 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO FRANCISCO

Fundado em 1930 é centro de referencias do sul do Brasil na área da cardiologia,

sendo um dos três hospitais do pais reconhecido nesta área de cirurgia pediátrica.

2.3 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO JOSÉ

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Iniciou-se em 1946 e foi especializando os seus conhecimentos na área da

neurocirurgia há cinqüenta anos, desenvolvendo atividades de pesquisa e estudo.

Contendo atendimento de exames, consultas, internações e intensivos.

2.4 PAVILHÃO PEREIRA FILHO

O pavilhão foi fundado em 1965 e desenvolvendo avaliações das funções

pulmonares e isofânea, pioneiro na América Latina na criação de um laboratório de

estudo da tosse.

Com programas permanentes a respeito de doenças pulmonares obstrutivas

crônicas, oferecida aos pacientes e familiares.

5.5 COMPLEXO HOSPITALAR SANTA RITA

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O hospital Santa Rita começou a ser construído no ano de 1955 porem só

incorporou-se ao complexo Santa Casa em 1898, sendo reinaugurado em 2000.

É um dos maiores parques do Brasil no radioterápico, tendo também a

quimioterapia que oferece 10 leitos e 11 acomodações para realização do tratamento.

5.6 FUNDAÇÃO HOSPITALAR DOM VICENTE SCHERER

Inaugurado em dezembro de 2001, o Hospital Dom Vicente Scherer contém,

além de um Centro Clínico, o primeiro Centro de Transplantes de todos os tipos de

órgãos e tecidos da América Latina.

5.7 HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO

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O Santo Antonio é totalmente voltado para receber crianças, contendo

profissionais qualificados para realizarem este atendimento.

O espaço físico é adaptado e estruturado para o acolhimento das crianças em

suas mais variadas necessidades.

Contendo uma entrada com características infantis com visual agradável a elas,

com a finalidade de tornar aquele ambiente o mais natural possível, para que a criança

com associe aquele a doenças e tristezas.

3. O primeiro contato com o Hospital da Criança Santo Antônio

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Visando o estagio curricular obrigatório que realizamos dentro da instituição

Santa casa, nos foi proposto alguns dias de observação, para que pudéssemos

compreender o funcionamento da rotina de um hospital.

Nosso primeiro contado com este ambiente foi um pouco diferente, por se tratar

de um hospital esperávamos expressões tristes e até mesmo desmotivadas.

Porém ao passarmos pela porta de entrada do SUS, nos deparamos com outra

realidade, nesta entrada existia um enorme elefante colorido no teto, e uma decoração

bastante característica com os gostos infantis.

O ambiente hospitalar era algo diferente dos demais lugares conhecidos por nós,

ali existia uma preocupação com a criança internada enquanto paciente e criança.

Após conhecermos o primeiro andar, onde se localizava a entrada do SUS,

passamos para os andares seguintes com o intuito de visualizar como era constituída

aquela instituição.

Já no segundo andar conhecido também como M1 do Hospital Santo Antônio,

encontramos com a HCSA (sala pedagógica hospitalar), onde são realizados com as

pacientes atividades pedagógicas, para ajudar a dar continuidade no ensino inicializado

com este nas escolas ou espaços escolares.

Juntamente a este andar continha um centro de orientação e pesquisa utilizado

por médicos e estudantes como nós.

Passando para terceiro andar o M2, encontrando os setores administrativos do

hospital, contendo cabines para reuniões prestadas a santa casa.

Sendo assim os seguintes gabinetes:

Fisioterapia;

Psicologia;

Serviço social;

Voluntariado

Terapia Ocupacional

Através desta exploração do ambiente descobrimos que o trabalho social

realizado dentro do hospital é de extrema importância, pois é a assistente social que

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organiza e estrutura tudo o que será realizado com as crianças lá dentro, pensando na

criança enquanto crianças

Nos demais andares mantinham-se alguns leitos, sendo o 6° pacientas da

oncologia e o 5° de doenças respiratórias.

Nestes dois andares havia fatores semelhantes, como uma recepção onde se

encontrava o grupo de enfermagem, sala de recreação e playground.

Ao entrarmos em contado com a sala de recreação, concluímos que ali naquele

espaço existia uma preocupação pedagógica enquanto a formação de um ser.

Sabemos que o brincar é à base da educação, pois, é através da brincadeira que

a criança se relaciona com o outro.

Através do brincar o educador pode identificar as necessidades individuais de

cada educando, como também pode solucionar alguns atritos existentes.

Percebe-se que durante a utilização da sala o brincar tem seu valor reconhecido

dentro das práticas das voluntarias, tendo uma preocupação em que tipos de atividades

realizarem com os/as educandos/as, para que possibilite o desenvolvimento das

capacidades e habilidades da criança por meio das significações.

Lembrando que em nosso primeiro contato com esta sala, estava sendo

realizada uma atividade de interação com as crianças, utilizando-se do recurso de

contação de histórias.

Silveira Queiroz(2009,65) nos fala sobre a importância do brincar na vida da

criança, pois é através do brincar e da interação, que o/a educando/a começa a se ver

como individuo que faz parte de um grupo, formando sua identidade aos poucos com a

ajuda do convívio e da troca de experiências com os demais.

Por isso, e por outros vários motivos da área afetiva, motora e cognitiva deve-se

sim ter o jogo como parte ativa do planejamento da educação, deve-se observar como

estas crianças interagem com o brincar, através das brincadeiras podemos observar

algumas necessidades ou dificuldades que o aluno esteja passando, pois a criança

expressa o que sente através das representações, do brincar e do simbolizar.

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No Primeiro dia de nossa observação fomos entrando em alguns leitos, para que

pudéssemos conhecer as crianças que ali se encontravam, para que assim

posteriormente criássemos nosso projeto de trabalho.

A realidade e idade das crianças era bastante diversificada, sendo algumas

moradoras de outras regiões, contendo outro tipo de cultura e aprendizado.

Porém estes fatores nos provocaram a criar um projeto de trabalho que se

amplia-se a realidade e necessidades de todos.

Uma questão levantada neste ambiente foi a forma de acomodação dos

acompanhantes, sendo que estes tinham apenas uma cadeira para poderem ficar ali

em companhia do paciente.

As acomodações oferecidas eram totalmente desconfortáveis, notando-se ai um

ponto de contradição, pois segundo o link do hospital deveriam existir lugares

destinados para o descanso dos acompanhantes, porem nada foi encontrado durante a

observação, tendo estes que dividir um banheiro por leito destinado a sua higiene

pessoal.

Entretanto antes de visitarmos os quartos, fomos auxiliadas pela nossa

orientadora de estagio a observar algumas questões, nos introduzindo como era o

funcionamento daquelas instituições.

Foi de grande valia estas primeiras orientações, pois nos norteou dentro de

nossa observação, criando assim uma visão maior a respeito de como agir, levando em

considerações algumas maneiras de comportamento, como por exemplo:

Cuidar para não nos encostarmos na cama, pois era o lugar de descanso

do paciente, sendo que este tem que estar sempre bem higienizado;

Higienizarmos nossas mãos com álcool gel sempre que fossemos entrar

ou sair de um leito;

Higienizar nossos jalecos sempre que usássemos;

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Não forçar os pacientes a contarem sua historia de vida, deixá-lo livre para

quando sentir-se confortável.

Conquistar a confiança da mãe ou dos acompanhantes, entre outras

tantas recomendações;

Posso dizer que estas foram importantes para minha maneira de aplicar nosso

planejamento, de forma interessante e significativa, pensando no paciente como um

aluno, e não mais como um ser internado e enfermo, pensando nas crianças como um

ser ativo que necessita de afeto.

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4. Como trabalhar com a criança hospitalizada?

Acredito que esta tenha sido uma das primeiras perguntas a realizar quando fui

comunicada de meu estagio no hospital.

Pensava ser está uma oportunidade única de poder vivenciar o processo da

educação em um ambiente diferenciada da escola.

Mas mesmo assim continha comigo muitas inquietações, duvidas e receios, que

ao longo de minha pratica foram sendo respondidas.

Compreendi que quando pensamos, de que maneira ensinar pessoas enfermas?

ou então, serão estas capazes de aprender?

Uma maneira de subestimar aquele com o qual trocaremos conhecimento, pois

todo o ser humano é capaz de aprender e ensinar, todos temos algo a mediar sobre

nossas vivências ou conhecimentos.

Tomado consciência disso, logo ficou claro que mesmo aquelas crianças sendo

acamadas, estas também continham conhecimentos prévios e experiências com elas.

Porém teriam algumas limitações, mas nada que pudesse interferir no seu

processo de aprendizagem.

Entretanto para que nos como educadoras pudéssemos fazer um ensino de

qualidade, era necessário que existi-se um vinculo com elas, porque toda a

aprendizagem fluísse de maneira proveitosa tanto para o educando/a como para o/a

educador/a.

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5. O projeto

Com o auxilio destes aspectos analisados na observação foi possível,em equipe,

elaborar um projeto de trabalho que alcançasse as expectativas e necessidades do

publico alvo.

Este foi construído através das trocas de idéias do grande grupo, considerando

que todo o trabalho a ser realizado com os/as alunos/as deve partir dos seus

conhecimentos prévios, oportunizando que a criança estabeleça relações, associações

e comparações do que já sabia com o que está sendo construído, favorecendo assim o

interesse e a aprendizagem, bem como a ampliação do conhecimento para outras

dimensões como a área da literatura, da alimentação, da comunicação, da musica, da

geografia, do gosto pela expressão corporal e também para a importância de

compartilhar momentos com o próximo.

Segundo Vygotsky, (1993, p.15) na relação ensino aprendizagem o/a mediador/a

deve desafiar as crianças, oportunizar que reflitam através de problematizações e da

relação interação social.

Através destas propostas pedagógicas inovadoras buscou-se que o aluno do

Hospital Santo Antônio fosse o principal agente transformador deste processo.

Compreendendo este desafio da busca de uma aprendizagem significativa,

elaboramos nosso projeto de trabalho envolvendo diversas atividades desafiadoras e

motivadoras, com a finalidade de trazer as crianças para dentro do processo.

Não podemos pensar como educadores que saber escrever é a única forma de

alfabetização importante, a criança precisa conhecer, identificar e escrever, eis ai um

grande equívoco quando as práticas educacionais não contemplam estas vivências.

Pois segundo Emilia Ferreiro (1999) a escrita começa a desenvolver-se na

educação infantil com as garatujas, e cabe a educadora ajudar as crianças em seu

longo processo que é a sua apropriação do código lingüístico de forma letrada.

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5.1 Correio e a biblioteca móvel

Tanto o correio como a biblioteca surgiu inicialmente com a idéia de fazer com

que as crianças se comunicassem com o mundo que existia fora de seus leitos, a

finalidade era fazer com que o educando vivência-se outras realidades.

Claro que inicialmente houve receios a respeito de sua aceitação por parte das

crianças.Porem acabou por ser bem aceito, as crianças adoravam escrever ou ate

mesmo desenhar para amigos de outros leitos, e quando a biblioteca móvel chega à

alegria de cada um era algo inexplicável.Estabelecendo assim uma relação interpessoal

delas com as demais crianças ali internadas.

Nesse sentido e apoiada em muitos teóricos da educação, entre eles Paulo

Freire, é preciso que o educando relacione-se com o meio que esta inserido, para que

assim crie sua identidade pessoal, e possa relacionar aquilo que lhe foi mediado de

forma significativa para si próprio.

Alem de todos estes fatores mencionados aqui, o principal ainda não foi

relatado, sendo a questão de uma alfabetização letrada por meio de práticas sociais de

leitura e escrita.

Pois como sabemos a alfabetização e o letramento deve ser indissociáveis

dentro do processo de educação e aprendizado da aquisição do código lingüístico, com

a proposta de gerar pessoas letradas e capazes de entender aquilo que lêem.

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6. Como alfabetizar e letrar através do lúdico ?

Esta temática bastante discutida pelos educadores, também foi alvo de debate

para nos acadêmicas do curso de pedagogia enquanto estagiarias do hospital santo

Antônio.

Pensando em uma aprendizagem significativa e prazerosa, logo pensou-se no

jogo como forma de auxilio para gerar este objetivo dentro das praticas.

Porem jogo pelo jogo não há sentido nenhum, surgindo assim a pergunta de

como alfabetizar as crianças através do jogo.

Como sabemos o jogo assim como as brincadeiras tem a oportunidade de

aguçar a imaginação e o simbolizar das crianças, oferecendo a elas a apropriação do

concreto e abstrato.

Visando este aspectos, foi de extrema importância a aplicação de jogos e

brincadeiras dentro de nossa processo, para que assim conseguíssemos trazer o

educando para dentro do ensino de forma agradável e legal.

Através do jogo tentávamos gerar no aluno as seguintes apropriações dentro da

alfabetização e letramento.

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AlfabetizaçãoE

letrameto

Conhec. prévios

vivências

experiências

significado

Trocas de conhecimentos

Individualismo do alunos

Educar para a cidadania

Formação continuada

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Trazendo assim os familiares e acompanhantes a participarem deste processo

também, pois de segundo Elizete Lucia Moreira Matos a pedagogia hospitalar deve

contar com o apoio dos familiares no decorrer do tempo, para que a recuperação e cura

do paciente seja mais eficiente no tratamento desenvolvido.

[...] a atenção pedagógica, por meio da comunicação e do diálogo, tão essenciais no ato educativo, se propõe a ajudar o enfermo-criança-adulto para que , imerso nessa situação negativa que atravessa, possa seguir desenvolvendo-se em todas as suas dimensões pessoais, com a maior normalidade possível.(Moreira Lucia Elizabete 2006)

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7. Planejamento flexível

O planejamento foi o principal recurso pedagógico a ser utilizado neste estagio

curricular obrigatório, com a finalidade de proporcionar atividades que ampliassem os

conhecimentos dos educandos para as mais diversas áreas do saber.

Visando que este seria realizado em um espaço diferenciado, sabia-se que este

planejamento deveria ser pensado com cuidado, para que conseguíssemos alcançar as

diversidades encontradas no hospital Santo Antônio.

Em uma de minhas praticas me deparei com esta entre outras situações, pois o

planejamento do dia era contar uma historia “ minhoquices”.

Porem quando entramos no quarto encontrava-se uma criança de 12 anos,

sendo que para ela aquela historia parecia ingênua e sem significado.

Percebendo o desinteresse do educando, mais do que rápido tinha que pensar

em alguma atividade interessante para ali desenvolver com ela.

Após conversar com a criança e desenvolver os primeiros vínculos, notei que

esta gostava muito de musicas tradicionalistas.

Propondo então ao educando que se elabora um pequeno texto falando a

respeito das coisas que gosta de fazer, descobrindo então que esta dançava em um

grupo de invernada em sua cidade natal.

Através desta vivência passei a compreender um pouco mais a importância de

um planejamento bem elabora e flexível, que proporcione ao educador a oportunidade

de desenvolver as habilidades e competências do educando em todas as suas

totalidades.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

CHAVES, Otilia. A arte de contar histórias. 3 ed. 1963.

FERREIRO, Emília. TEBEROSKY; Ana. Psicogênese da língua escrita.Artes

medicas sul. 1999

FREITAS, Denisi S angoi; Giordani, Estela Maris; CORRÊA,Guilherme Carlos.

Ações educativas e estágios curriculares surprevisionados. Editora ufsm.2007

GROSSI,Esther Pilar. Vanguardas pedagógicas: lições de um processo: serie

didática pos-piagetiana . editora volume 6;

GERALDI, J. Wanderley. O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel:

Assoeste,

Queiroz, Sávio Silveira de; Ronchi, Juliana Peterle; Tokumaru, Rosana Suemi. Constituição das regras e o desenvolvimento moral na teoria de piaget: uma reflexão Kantiana. 22(1): 69-75, ND. 2009

MATOS,Elizete Lucia Moreira. MUGIATTI,Margarida Maria Teixeira de Freitas. Pedagogia Hospitalar: A humanização integrando educação e saude. Editora vozes. Ano 2006

SCHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987 (5ª ed, 1995), 224p. (Educação e Comunicação)

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autentica, 1998.

WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. 1ª Edição. São Paulo, Pioneira, 1992

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ANEXO A

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPACURSO LICENCIATURA PEDAGOGIA-

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANOS INICIAIS

PROJETO DE TRABALHO: “Lendo, Imaginando e Reinventando a Vida”

Estagiárias(o)HCSA

2010

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APRESENTAÇÃO:

Este projeto será base de nosso trabalho de Estágio Curricular Supervisionado

no Ensino Fundamental a ser desenvolvido no ambiente hospitalar do Complexo Santa

Casa, no Hospital da Criança Santo Antônio, pelas alunas e aluno do 5° semestre do

curso de Pedagogia do IPA. O referido projeto terá duração de 80 horas de prática nos

leitos.

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JUSTIFICATIVA:

O presente projeto Lendo, Imaginando e Reinventando a Vida foi elaborado

através da observação participante realizada no Complexo Hospitalar Santa Casa-

Hospital Santo Antônio da Criança, com intenção de propor ações didático-pedagógicas

adequadas às condições da criança hospitalizada.

No processo de construção do conhecimento as crianças hospitalizadas, através

das diferentes linguagens e das interações que estabelecem com as pessoas,

procuram entender e compreender as constantes mudanças as quais passam. As

crianças observadas são muito receptivas e na sua maioria mostram grande interesse

ao novo.

Muitas vezes a criança e o adolescente hospitalizados encontram-se numa

realidade de exclusão social, pois estão afastados da escola, do ambiente familiar e até

de sua cidade. Além disso, a criança pode sentir-se solitária e triste, por não poder se

relacionar com outras crianças da sua idade.

Segundo Vigotsky, “o professor é o mediador da aprendizagem do aluno [...] e a

aprendizagem se dá em colaboração entre as crianças”, e através da realidade que nos

foi exposta optamos por um projeto voltado a literatura, pois constitui-se em um

universo amplo de possibilidades de trabalho cognitivo com as crianças, que pode ser

baseado não apenas na ludicidade, mas também em trabalhos mais consistentes, de

acordo com as necessidades do educando.

A literatura permite a contemplação de todas as áreas do conhecimento, nas

diferentes faixas etárias. Sobre isso a autora Maria Suely Pereira fala em seu artigo “A

importância da literatura infantil nas séries iniciais” que:

“... nos anos iniciais da educação formal a criança está na fase dos sonhos e adora ouvir histórias que envolvem um mundo imaginário. Os livros que trazem a literatura devem estar sempre presentes na vida dessa criança. A boa literatura facilita o desenvolvimento da inteligência, interação e é fonte de divertimento e prazer. A literatura infantil pode para muitos parecer brincadeira, mas na realidade é o marco inicial de uma cultura e, por isso, é fundamental fazer parte da prática pedagógica do(a) professor(a) das séries iniciais.” (PEREIRA, 2007).

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Os estudos sobre a literatura mostram que existem diversos motivos que

justificam o trabalho com projetos de literatura em ambientes hospitalares, conforme

mostra a autora Elizete Lúcia Moreira Matos, em seu livro “Pedagogia Hospitalar”:

“Dentre outros motivos, transparece a necessidade de superação do problema da inatividade da criança/adolescente hospitalizado cativo ao leito, fato esse que torna o tempo interminável, enfadonho e propiciador de expectativas negativas em relação a sua enfermidade.” (MATOS, pg. 134).

O foco da pedagogia hospitalar é a comunicação que se dá através da

segurança. A criança precisa “esquecer” a sua dor, voltando-se para atividades

educativas que proporcionem afeto, conforto e solidariedade em meio a esse momento

de enfermidade.

O trabalho com a literatura no ambiente hospitalar permite que as crianças

interajam entre si, promovendo a aprendizagem e possibilitando momentos de

descontração.

Visando melhorar a auto-estima das crianças acamadas, pretendemos

esclarecer que todos podem aprender superando suas enfermidades e apropriando-se

do seu direito à educação, conforme o exposto na lei maior que rege o nosso país, a

Constituição Federal de 1988, mais precisamente no Título VIII – Da Ordem Social,

Capítulo III – Da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I, artigo 205:

“a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Considerando que a criança hospitalizada, encontra-se afastada do ambiente

escolar, cabe a nós educadores assumir a tarefa de intermediar a criança com a escola

durante a hospitalização, auxiliando no acompanhamento pedagógico durante esse

período. É através dessas idéias que foram traçados os objetivos desse projeto.

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OBJETIVO GERAL:

Proporcionar as crianças do HCSA um ambiente lúdico, interativo, humanizador

despertando a imaginação, a criatividade e a fantasia através da literatura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Despertar o gosto pela leitura através do uso de diferentes literaturas;

Estimular a imaginação e a fantasia a fim de enriquecer o potencial criativo da

criança;

Proporcionar a crianças momentos de descontração e aprendizagem paralela a

rotina hospitalar;

Envolver os acompanhantes dos pacientes nas atividades, reforçando os

vínculos afetivos;

Explorar novos saberes através da literatura de forma interdisciplinar;

Interagir com os outros pacientes, desenvolvendo a socialização e o trabalho em

grupo.

Ampliar seu vocabulário

Recontar a história demonstrando a compreensão da mesma.

Representar pelo desenho a sua compreensão da mesma.

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:

Conceituais:

Português Leitura e escrita;

Produção textual;

Estudo de diferentes textos;

Ciências

Higiene

Alimentação

Corpo

Natureza

Matemática

Jogos lógicos matemáticos

Operações matemáticas

Resoluções de problemas

Artes:

Pintura

Recorte

Colagem

Modelagem

Dramatizações

Oficinas de sucatas

Musica:

Seções historiadas

Instrumentos musicais

Historia e geografia:

Identidade

Profissões

Espaço geográfico hospitalar

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Procedimentais:

Leitura

Escrita

Construção da biblioteca móvel

Construção do correio da amizade

Jogos Pedagógicos: bingo, cruzadinhas, dominó, memória, quebra-

cabeça, entre outros);

Resolução de histórias matemáticas

Construção de cartazes;

Confecção de fantoches;

Entrevistas;

Desenvolvimento da pintura, recorte e colagem.

Atitudinais:

Valorização da auto-estima;

Reconhecimento do eu e do outro;

Colaboração nas atividades propostas;

Relação estagiária (a) x aluno (a);

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METODOLOGIA:

No primeiro momento faremos a anamnese nos leitos com intuito de conhecer

melhor os pacientes com os quais realizaremos as práticas pedagógicas.

As atividades do projeto “Lendo, Imaginando e Reinventando a Vida”, terão

duração de 80 horas de prática nos leitos e contemplará interdiciplinarmente diversas

áreas do conhecimento.

Apresentaremos a caixa pedagógica composta com materiais diversos e

atividades interdisciplinares para as diferentes faixas etárias.

Organizaremos a biblioteca móvel com diversos livros infanto-juvenis, revistas,

jornais, entre outros recursos.

Faremos um correio da amizade: uma caixa de correio onde vai circular pelos

leitos com cartas e/ou mensagens trocadas entre os pacientes, acompanhantes e

funcionários do hospital.

Festa em comemoração ao dia das Mães onde faremos uma dramatização

utilizando o livro: “Se as coisas fossem mães” da autora Sylvia Orthof e entrega do

presente surpresa confeccionado pelos alunos, tendo como encerramento a música

“amor eterno”.

Realização da festa junina com brincadeiras típicas e a apresentação da

bandinha musical formada pelos alunos, utilizando instrumentos musicais criados pelos

mesmos.

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RECURSOS:

Lápis de cor

Canetinhas

Giz de cera

Revistas

Livros

Jornais

Sucatas

Cola

Tesoura

Cola plasticor

Tinta

Palito de picolé e fósforo

Folhas coloridas

Pincel

Papéis: crepom, dobradura, laminado, ofício.

EVA, TNT

Cd’s

Dvd’s

Livro: “Se as coisas fossem mães”

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AVALIAÇÃO:

A avaliação será processual e contínua e se dará pela observação do

desempenho, do interesse, dos níveis de conhecimento, da participação, da motivação,

da organização, da interação com o grupo, respeitadas as singularidades.

Visando e priorizando o interesse e o desenvolvimento dos alunos diante das

atividades propostas.

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REFERÊNCIAS:

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996. Disponível em: http://www.mec.gov.br

MATOS, Elizete Lúcia Moreira. MUGIATTI, Margarida Maria Teixeira de.

Pedagogia Hospitalar: A Humanização Integrando Educação e Saúde.

Petrópolis: Editora Vozes, 2006.

RCNEI, Ministério da Educação. Volume 1,2, e3. Brasília: 1998.

OLIVEIRA, Marta Kohl. Vigotsky- Aprendizado e Desenvolvimento um

Processo Sócio-Histórico, São Paulo: Editora Scipione, 1993.

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ANEXO B

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA CURSO LICENCIATURA PEDAGOGIA-

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANOS INICIAIS

Pedagogia Hospitalar

PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

SABADO

17/04/2010

Desenvolver a imaginação, a criatividade e a coordenação motora

Participar no grupo para socializar idéias e conceitos construídos coletivamente.

Ler oralmente para desenvolver a habilidade de expressão oral e escrita.

Linguagem oral e escrita

Ritmo Expressão

musical Modelagem, Recorte e

colagem Produção

textual

Contar a história“Minhoquice”, da Léia Cassol.

Conversação sobre a história: interpretação oral (Falar sobre seu personagem favorito e se tem medo de algum personagem).

Crie uma nova história com os personagens. (Texto coletivo se forem crianças menores de 9 anos).

Vamos criar uma das minhocas com meias de nylon e jornal utilizando outros materiais diversos.

Vamos cantar: “Minhoca”

Meias de nylon

Cola quente

Tesoura Jornais Massa de

modelar Cola gliter Cartolina Cola

colorida Cartolinas Retalhos

de EVA e papéis coloridos

Lápis de cor

Folha oficio Canetinhas

Utilizaremos duas formas de avaliação:

observação da participação dos alunos nas atividades e diálogos onde as crianças poderão expor seu parecer sobre a aula.

Minhoquices, Léia Cassol

Um passarinho chamado Mário, Léia Cassol

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA CURSO LICENCIATURA PEDAGOGIA-

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANOS INICIAIS

Pedagogia Hospitalar

PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto:Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

SABADO

01/05/2010

Estimular a imaginação e a fantasia a fim de enriquecer o potencial da criança;

Recontar a

história demonstrando a compreensão da mesma

Ler oralmente para desenvolver a habilidade de expressão oral e escrita.

Linguagem oral e escrita

Produção textual

Pintura.

Contar a históriaDos três porquinhos onde a criança ajudará a montar a historia com os adesivos que completam o personagem da editora todo livro,

Conversação sobre a história: interpretação oral

Crie um novo final para história (se forem crianças que já souberem escrever)

Pintura dos personagens da historia

Tesoura Massa de

modelar Cola gliter Cola

colorida coloridos Lápis de

cor Folha oficio Canetinhas

Utilizaremos a observação da participação dos alunos nas atividades e seu interesse na relização.

Figuras mágicas Os três porquinhos da editota todo livro

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA CURSO LICENCIATURA PEDAGOGIA-

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANOS INICIAIS

Pedagogia Hospitalar

PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto:Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

SABADO

08/05/2010

Interagir com os pacientas,Desenvolven-do a socialização e o trabalho em equipe.

Estimular a imaginação e a fantasia a fim de enriquecer o potencial da criança;

Saber representar suas idéias através de formas pictograficas

Linguagem visual e oral

Pintura.

Jogos lógicos matemáticos

Operações matematicas

Jogo das quantidades em dupla,

Saber identificar quantas tampas tem, quantas o colega tirou e quantas faltam para ficar igual a do outro.

Classificar as tampinha de acordo com a cor ou desenho

Relatório do jogo através de desenho

Folha de oficio

Giz de cera Lápis e

borracha Tinta Pincel Dado com

quantidades Tampinhas

de garafas

Utilizaremos a observação da participação dos alunos nas atividades e sua maneira de organização,

Esther Pillar Grossi Numero e alfabetização: a matemática em novas bases . editora edelbra

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA CURSO LICENCIATURA PEDAGOGIA-

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANOS INICIAIS

Pedagogia Hospitalar

PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto:Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

QUARTA-

FEIRA

12/05/2010

Despertar o gosto pela leitura através de diferentes literaturas,

Proporcionar a criança momentos de descontração e aprendizagem na rotina Hospitalar,

Linguagem visual , oral e escrita

Produção textual

Jogos lógicos

Historia do Bonifácio

Conversação das idéias gerais da historia

Apresentação do Bonifácio e sua surpresa que será uma folha e vários materiais para a criança recontar a historia

Jogo das memória dos animais, onde terá também o Bonifácio que é uma baleia,

Folha de oficio

Giz de cera Lápis e

borracha Tinta Pincel Massa de

modelar Eva Cola gliter Tesoura Cola

Utilizaremos a observação da participação dos alunos nas atividades e através de sua opinião a respeito das atividades realizadas.,

Yogi, Chizuko. Aprendendo e brincando na Creche com musicas e jogos. Edição 4. Editora Fapi. 203

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PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

SABADO

15/05/2010

Proporcionar a criança momentos de descontração e aprendizagem na rotina Hospitalar

Envolver os acompanhantes dos pacientes nas atividades , reforçando vínculos afetivos

Valorização da auto-estima

Reconheci-mento do eu e do outro

Atividades de socialização entre os acompanhantes e pacientes

Recursos para beleza

Matérias de pintura e desenho como:Lápis Gis de ceraLápis de corEtc..

Utilizaremos a observação da participação dos alunos nas atividades e através de sua opinião a respeito das atividades realizadas.,

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PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

QUARTA-

FEIRA

19/05/2010

Envolver os acompanhan-tes dos pacientes nas atividades , reforçando vínculos afetivos,

Estimular a imaginação e a fantasia a fim de enriquecer o potencial criativo da criança

Reconheci-mento do eu e do outro

Entrevistas Resolução

de problemas

Linguagem visual,escrita oral

Jogo da memória das profissões

Relatório do jogo

Relacionar as profissões do jogo com as existentes no hospital,

Elaborar perguntas para fazer para a enfermeira, em relação a sua profissão

Material de uso comum como lápis folha de oficio e borracha,

Jogo Giz de cera Lápis de cor

Utilizaremos a observação da participação dos alunos nas atividades e através de sua opinião a respeito das atividades realizadas.,

Moreira, Angelica Albana. O ESPAÇO DO DESENHO: a educação da educador. Editora Loyola Sinopse. 1999

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PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

SABADO

22/05/2010

Ampliar o vocabulário através de atividades pedagógicas,

Envolver os Estimular a imaginação e a fantasia a fim de enriquecer o potencial criativo da criança

Produção textual,

Resolução de problemas

Linguagem visual,escrita oral

Jogo das palavras

Identificação de letras iniciais e finais das palavras

Tentar escrevê-las sem visualizar

Elaborar frases com estas palavras

Material de uso comum como lápis folha de oficio e borracha,

Jogo Giz de cera Lápis de cor

Utilizaremos a observação da participação dos alunos nas atividades e através de sua organização e interesse

Esther Pillar Grossi: Jogos de alfabetiza-ção. Editora Edelbra

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Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

QUARTA-

FEIRA

26/05/2010

Expressar o gosto pela leitura através de diferentes literaturas,

Explorar novos saberes através da literatura de forma interdisciplinar

Resolução de problemas

Linguagem visual,escrita oral

O boto cor de rosa

Conversação sobre a história,

Jogo de boliche

Jogo Garrafas Bola Livro

Utilizaremos a observação da participação dos alunos nas atividades propostas

Esther Pillar Grossi: Jogos de alfabetiza-ção. Editora Edelbra

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Pedagogia Hospitalar

PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

SABADO

29/05/2010

Expressar o gosto pela literatura infantil através de atividades socializadoras

Saber explorar diversos materiais,

Linguagem visual,escrita oral

arte

Teatro da historia da chapeuzinho vermelho

Realizar representações artísticas com o auxilio de folhas de oficio e lápis de cera

folha de oficio

lápis de cor giz de cera teatro fantoches

Utilizaremos a observação direta e dialogada

CHAVES, Otilia. A arte de contar histórias. 3 e. 1963

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Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

QUARTA-

FEIRA

02/06/2010

Expressar a coordenação motora fina através atividades lúdicas,

Saber explorar diversos materiais,

Resolução de problemas

Linguagem visual,escrita oral

arte

Jogo de classificação das formas geométricas.

Realizar representações artísticas com o auxilio de massa de modelar,

Jogo Formas

geometricas Massa de

modelar jornal

Utilizaremos a observação direta e dialogada

CHAVES, Otilia. A arte de contar histórias. 3 e. 1963

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PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1

Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.

Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos

Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges

DATA: OBJETIVO

ESPECIFICO: CONTEÚDO:

SITUAÇÕES

DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

SABADO

05/06/2010

Expressar a coordenação motora fina através atividades lúdicas,

Saber explorar diversos materiais,

Linguagem visual e oral

arte

História do Rabanete,

Realizar representações artísticas com o auxilio de massa de modelar,

Massa de modelar

Jornal livros

Utilizaremos a observação direta e dialogada

CHAVES, Otilia. A arte de contar histórias. 3 e. 1963

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ANEXO C

PRATICAS DESENVOLVIDAS NO COMPLEXO HOSPITALAR SANTO ANTÔNIO

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