Relatório ameaças fitossanitárias (ISBN 978-85-68630-01-3)
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Transcript of Relatório ameaças fitossanitárias (ISBN 978-85-68630-01-3)
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Ameaças Fitossanitárias/ Org.: Regina Lúcia
Sugayama et al.--Salvador: SBDA - Sociedade Brasileira de
Defesa Agropecuária, 2014.
ISBN 978-85-68630-01-3
Outras organizadoras: Suely Xavier de Brito Silva e
Joenilma Nogueira Leite.
Bibliografia.
1. Agricultura. 2. Doenças e Pragas. 3. Proteção. 4.
Pragas agrícolas.
I. Regina Lúcia Sugayama. II. Suely Xavier de Brito
Silva. III Joenilma Nogueira Leite
4
Realização: SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
Diretoria 2013-2015:
Presidente: Paulo Emílio Torres (ADAB)
Vice-presidente (licenciado): Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA)
Secretário-Geral: Nataniel Diniz Nogueira (IMA)
Tesoureira: Suely Xavier de Brito Silva (ADAB)
A M E A Ç A S F I TO S S A N I TÁR I A S
Editoração
Regina Sugayama Suely Xavier de Brito Silva Joenilma Nogueira Leite
Assistentes de editorial
Giliardi Anício Alves Andrea Ramos Stancioli Polyana Karine Silva Izabella Oliveira
Salvador, Outubro de 2014
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4
5
3
1. Dano pelo ácaro-hindu-dos-citrus; 2. Cochonilha Rosada; 3. Mosca-da-carambola, 4. Dano por lagartas em folhas de soja; 5. Cancro cítrico.
5
Esta publicação é o resultado de sete workshops realizados pela SBDA - Sociedade
Brasileira de Defesa Agropecuária, de março de 2012 a setembro de 2014. Sua
realização só foi possível graças à colaboração e entusiasmo de colegas de todas as
regiões do Brasil, que mobilizaram suas equipes, colaboradores e parceiros para discutir
a temática de Ameaças Fitossanitárias. Decisiva também foi a participação dos
profissionais da ANDEF, que não mediram esforços para apoiar as ações da SBDA.
Agradecer a estes oito profissionais é pouco. A eles, dedicamos este trabalho.
A G R AD E CI M EN TO S
Marcelo Lopes da Silva (EMBRAPA)
Angelo Pallini (UFV)
Euclides Moraes (CDA)
Suely Xavier de Brito Silva (ADAB)
Rachel Barbosa (IDARON)
Vinícius Grasselli (SEAPA)
José Tito Carneiro (ADAGRI)
Luís Carlos Ribeiro (ANDEF)
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A Helicoverpa armigera não foi a primeira e
não será a última praga a ser introduzida no
Brasil. Portanto, o desafio para alimentar
uma população crescente será evitar a
entrada de novas pragas e detectar
precocemente novos eventos de invasão,
para que, com base em ciência, sejam
estabelecidos programas para seu efetivo
combate.
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P R E FÁ C I O
Paulo Emílio Torres
A detecção da Helicoverpa armigera nas lavouras
do oeste do estado da Bahia em 2012 iniciou um
processo irreversível: a conscientização dos
profissionais e da sociedade em geral para a
importância de se preservar o status fitossanitário
de uma região e de um país. Em poucos meses, a
praga foi detectada em boa parte dos estados
brasileiros, sugerindo que ela já estava adaptada a
terras brasileiras há anos, hipótese suportada por
análises moleculares.
Aprendeu-se muito com este incidente e,
principalmente, aprendeu-se que teria sido
melhor prevenir a entrada da praga ou ter
realizado programas de combate quando ainda
era tempo. Em dezembro de 2013, a helicoverpa
foi retirada da lista de pragas quarentenárias para
o Brasil e passou a ser mais um problema com o
qual o agricultor brasileiro tem que conviver.
A helicoverpa não é a primeira praga que entra no
Brasil e, certamente, não será a última.
Levantamentos recentes mostram que pelo
menos três espécies de pragas exóticas têm sido
relatadas por ano no Brasil.
Algumas já causam perdas expressivas. Outras,
ainda estão em processo de adaptação e poderão,
no longo prazo, acarretar perdas diretas e
indiretas, com prejuízos para toda a sociedade.
Esta publicação é o resultado de sete workshops
realizados pela SBDA - Sociedade Brasileira de
Defesa Agropecuária de março de 2012 a
setembro de 2014. Ao longo desses trinta meses,
a entidade percorreu todas as regiões do Brasil
levando informação atualizada sobre um tema de
extrema importância para o país que são as
ameaças fitossanitárias.
Mais importante do que informar, a entidade
promoveu o intercâmbio de conhecimento e a
aproximação entre os diferentes atores
envolvidos na proteção da sanidade vegetal no
Brasil.
Nosso sincero agradecimento àqueles que
assumiram o compromisso de coordenar estes
workshops: Marcelo Lopes da Silva (Embrapa),
Angelo Pallini (UFV), Euclides Moraes (CDA),
Rachel Barbosa da Silva (IDARON), Suely Xavier de
Brito Silva (ADAB e SBDA), Vinícius Grasselli
(SEAPA) e José Tito Carneiro (ADAGRI).
Certamente, o sucesso alcançado com os eventos
8
se deve ao trabalho desses profissionais e de suas
equipes de apoio.
Agradecemos, também, às instituições que
apoiaram os eventos: ANDEF, AENDA, Comitê
Vale Sem Mosca, SEBRAE, Moscamed Brasil,
Agropec e Instituto Frutal.
No total, 1.507 profissionais participaram dos
workshops. São fiscais agropecuários,
extensionistas, pesquisadores, docentes,
produtores rurais e estudantes de graduação e
pós-graduação.
Nas páginas que seguem, estão sumarizados os
encaminhamentos dos sete workshops e
disponibilizados códigos-QR para acesso às
apresentações realizadas.
A SBDA compreende que Defesa Agropecuária se
faz através do compartilhamento de
responsabilidades, sem o qual será impossível
Data Local Cidade, UF Apoiadores
26-30/3/2012 Embrapa Estudos e
Capacitação
Brasília, DF Universidade Federal de Viçosa,
Embrapa, AENDA
23/5/2013 São Paulo Center São Paulo, SP ANDEF
25/9/2013 Hotel Premium Norte Campinas, SP Coordenadoria de Defesa
Agropecuária, ANDEF
3/4/2014 Mirage Hotel Vilhena, RO Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopas-
toril do Estado de Rondônia, ANDEF
12/8/2014 Auditório da
Codevasf
Juazeiro, BA Sebrae-BA, Moscamed Brasil, Comitê Vale
sem Mosca, ADAB, ADAGRO
11/9/2014 Dall’Onder Hotel Bento Gonçalves, RS Secretaria de Agricultura, Pecuária e
Agronegócio do Rio Grande do Sul, ANDEF
25/9/2014 Centro de Conven-
ções do Ceará
Fortaleza, CE Agência de Defesa Agropecuária do
Estado do Ceará, ANDEF
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avançar para um serviço de excelência, à altura
que nosso setor primário merece e precisa.
Compreende também que a efetiva integração
com a pesquisa e o ensino será crucial nos
próximos anos para dar a base técnica e a
agilidade de resposta imprescindíveis em
negociações sanitárias.
Esperamos que as sugestões apresentadas pelos
palestrantes e participantes dos workshops
colaborem para pautar a construção e a
consolidação de uma política de longo prazo para
a defesa fitossanitária no Brasil, envolvendo o
setor público e o setor privado com o suporte da
academia na prevenção e resolução de crises que
tanto impactam o maior patrimônio nacional, que
é a atividade agrícola.
Utilize o QR-code
para consultar a
lista de
participantes.
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Planta de hibisco atacada pela cochonilha
rosada, Maconelicoccus hirsutus. A praga, de
origem asiática, vem causando danos
expressivos em videira, plantas ornamentais
e outras culturas no Brasil.
11
IN TRO D U Ç Ã O
Luís Eduardo Pacifici Rangel
O Departamento de Sanidade Vegetal, instância
do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento responsável pela definição das
macropolíticas de proteção as cadeias de
produção agrícola contra pragas, recebe com
satisfação este documento preparado pela SBDA -
- Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária.
Ele retrata, de maneira sintética, os anseios da
sociedade organizada por uma política
fitossanitária que proveja: (1) a vigilância
necessária contra a entrada de novas pragas no
país; (2) a capacidade de resposta rápida no caso
de uma eventual crise e (3) a agilidade na
viabilização de tecnologias quando estas se
fizerem necessárias.
Entendemos que estes objetivos são estratégicos
quando se trata de proteger um dos maiores
agronegócios do mundo e apontado como um dos
grandes fornecedores de alimentos para a
humanidade. Motivos para se colocar toda essa
expectativa sobre o Brasil não faltam: detemos a
mais avançada pesquisa para produção de
alimentos em regiões tropicais do mundo; temos
uma grande diversidade edafoclimática (que
possibilita diversificar os cultivos) e uma alta
disponibilidade de terras agricultáveis (quando
comparados com outros países com forte tradição
na agricultura). No entanto, é preciso reconhecer
que as pragas (insetos, ácaros, fungos, plantas
invasoras, etc) têm sido competidores vorazes e
reduzido significativamente a produtividade e,
consequentemente, a disponibilidade de
alimentos para uma população mundial em
crescimento.
Desde o ano 2000, pelo menos 41 espécies de
pragas entraram no Brasil, algumas das quais se
tornaram problemas importantes, como a
ferrugem da soja, a ferrugem-alaranjada-da-cana-
de-açúcar, a lagarta Helicoverpa armigera, a
cochonilha rosada e, mais recentemente, a mosca
Drosophila suzukii.
No mesmo período, outras pragas também
oriundas de outras partes do mundo e que já
estão há muitos anos no Brasil, vêm causando
danos expressivos, como a mosca-do-
mediterrâneo e a broca-do-café. Todas essas
pragas têm em comum o fato de que vieram de
outras partes do mundo, se estabeleceram e
trouxeram consequências negativas para toda a
cadeia produtiva e de comercialização de
12
alimentos, fibra e energia.
Mas a ação da defesa sanitária vegetal tem sido
fundamental em programas como: o combate
mosca-da-carambola no norte do país e a
erradicação da Cydia pomonella no Rio Grande do
Sul e em Santa Catarina. Em comum, estes
programas têm o fato de que as pragas foram
detectadas quando ainda estavam no início do
processo de colonização, ou seja, a tempo de que
se fizesse uma interferência adequada do sistema
de defesa. Às equipes do MAPA e de todas as
instituições estaduais, órgãos de pesquisa e
entidades de representação que colaboraram e
têm colaborado para o sucesso dessas
campanhas, o nosso reconhecimento e desafio
para que multipliquem as experiências exitosas,
para o bem do agronegócio brasileiro.
Ao levantar as preocupações colocadas pelos
palestrantes dos sete workshops e que estão
sintetizadas neste relatório é possível dimensionar
o papel da defesa sanitária vegetal. Quando
comparamos o número de pragas que se
13
estabeleceram e o número de programas que
efetivamente contribuíram para a supressão ou
erradicação da praga, fica evidente que há um
longo caminho a trilhar rumo à excelência no
sistema de proteção fitossanitária brasileiro.
Na nossa opinião, um passo importante foi dado
na conexão que a SBDA e suas entidades parceiras
realizaram, agregando massa crítica e
comunicando, com embasamento técnico a
necessidade de se repensar a defesa sanitária
vegetal como ferramenta para preservar o maior
patrimônio deste país, a agricultura nacional.
Sem a ferramenta de vigilância constante e ação
contundente nas contingências, que devem ser
realizadas pela defesa vegetal no controle de
pragas, fica comprometida a sustentabilidade do
setor primário e a produção de alimentos e,
consequentemente, a expectativa de atender aos
anseios da população brasileira e do resto do
mundo que vê no Brasil o grande alicerce da
segurança alimentar.
14
O cancro cítrico, causado pela bactéria
Xanthomonas citri subsp. Citri , é
originário da Ásia e foi constatado em
1957 nos Estados de São Paulo e
Paraná. A única forma de combate é a
erradicação de plantas afetadas.
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A V I S Ã O DA I N D Ú ST R I A
Eduardo Daher
A ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal),
entidade que representa as indústrias que atuam
em pesquisa e desenvolvimento de defensivos
agrícolas no país, teve participação ativa na
realização dos sete workshops promovidos pela
Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
sobre as ameaças fitossanitárias.
Durante a realização dos eventos, ficou clara a
necessidade da constante atenção e investimento
na Defesa Vegetal no Brasil, através das ações de
vigilância, difusão de conhecimento e controle de
pragas. Só assim será possível cumprir o desafio
de produzir alimentos, em terras aráveis cada vez
mais limitadas, para uma população em
permanente crescimento.
Não faltam exemplos de prejuízos causados por
pragas introduzidas no Brasil que causam
prejuízos bilionários e que, muitas vezes,
inviabilizam a exploração econômica de uma
atividade agrícola. Isso significa que, além das
perdas diretas de receita agrícola, há ainda
redução nas oportunidades de trabalho e na
geração de novos negócios nas regiões agrícolas,
bem como na oferta de alimentos, fibras e
matérias-primas.
Sobre o aspecto econômico e social que a
produção rural desempenha, vale citar o estudo
Impactos do Agronegócio no IDH Brasileiro, feito
pela consultoria Kleffmann Group. O
levantamento apontou grande crescimento
no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDH-M) em municípios em que a atividade
agrícola tem grande relevância na receita total. O
IDH-M leva em conta três esferas para avaliar a
qualidade de vida de um município: educação,
renda e longevidade. Nas áreas produtoras de
soja, por exemplo, avaliadas ntre 1970 e 2010, o
IDH-M saltou de 0,446 para 0,729, saindo da
classificação de “muito baixo” para “alto. Nas
áreas de plantio de algodão uma situação ainda
mais surpreende foi apontada: o índice saltou de
0,306 para 0,707, no mesmo período. Situação
semelhante também foi percebida nas áreas com
forte cultivo de cana-de-açúcar, saindo de 0,443,
em 1970, para 0,729, em 2010; e nas áreas de
plantação de milho, passando de 0,410 para
0,710.
Destacado o papel fundamental que a atividade
exerce também na qualidade de vida da
população, fica o convite para a seguinte reflexão,
levantada durante os workshops: Quais os
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impactos socioeconômicos causadas por uma
agricultura onde a defesa vegetal é falha? Quem
ganha e quem perde quando uma nova praga é
introduzida no país?
Na visão da indústria que desenvolve novas
moléculas para a proteção de plantas não há
dúvidas: quem perde é a sociedade. Aliás, este
fato se confirma por indicadores socioeconômicos
como o IDH, já demonstrado. Primeiro, por conta
da diminuição de estoques e, consequentemente,
no aumento do preço final dos produtos devido
ao aumento no custo de produção e controle.
Ninguém ganha quando uma nova praga se
estabelece em uma região agrícola. O produtor é
seriamente prejudicado, e o consumidor acaba
afetado. Tampouco a indústria de defensivos
agrícolas está longe de ser beneficiada,
diferentemente do que alguns possam deduzir.
Isso porque, para alcançar com sucesso a
descoberta de um novo ingrediente ativo, os
laboratórios e estações experimentais das
empresas de P&D do setor investem pesados
recursos e muitos anos em inovações. São
mobilizados centenas de cientistas que pesquisam
nos laboratórios e desenvolvem nas estações
experimentais e no campo, durante cerca de dez
anos, um volume de cerca de 140 mil moléculas
para chegar a um só novo produto. O volume de
investimentos gira em torno de US$ 300 milhões
para cada molécula desenvolvida. Além dessa
complexidade que torna inviável o lançamento
1970 2010
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) EM 1970 E EM 2010 EM ÁREAS PRODUTORAS DE SOJA, ALGODÃO,
CANA-DE-AÇÚCAR E MILHO, EM COMPARAÇÃO COM O IDH BRASILEIRO (FONTE: KLEFFMANN GROUP, PNUD)
SOJA
(+0,283)
0,446
0,729
ALGODÃO
(+0,401)
0,306
0,707
CANA-DE-AÇÚCAR
(+0,286)
0,443
BRASIL
(+0,192)
0,507
0,699
17
imediato de produtos para as novas pragas, há de
se contar ainda o prazo para registro desses nos
três ministérios – Agricultura, Meio Ambiente e
Saúde -, mais o prazo para a liberação comercial
nos estados.
Por fim, o mercado de insumos agrícolas é
amplamente dependente do desenvolvimento da
própria agricultura. Ou seja, a cada vez que a
agricultura perde competividade, o mercado de
insumos como um todo também sofre
consequências diretas. Atingido pelo prejuízo, o
agricultor tende a recompor seus custos
reduzindo o investimento em tecnologias. Dessa
forma, a entrada de uma nova praga representa
um cenário avassalador na competividade
agrícola..
Portanto, a tecnologia deve ser vista como uma
ferramenta essencial à defesa das plantações e
que está à disposição do homem para ajuda-lo a
suprir as demandas crescentes à produção
agrícola. É imperativo que estudemos cada vez
mais as ameaças fitossanitárias e que possamos
ter condições e incentivos para desenvolver e
oferecer ao mercado novas tecnologias que
permitam o controle em níveis economicamente
viáveis.
Temos certeza que esta publicação contribuirá
junto a todos os segmentos das cadeias de valor –
da pesquisa, da academias e dos profissionais da
defesa fitossanitária aos produtores rurais – ,
sobre a necessidade da compreensão estratégica
das ameaças fitossanitárias em nosso País.
1970 2010
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) EM 1970 E EM 2010 EM ÁREAS PRODUTORAS DE SOJA, ALGODÃO,
CANA-DE-AÇÚCAR E MILHO, EM COMPARAÇÃO COM O IDH BRASILEIRO (FONTE: KLEFFMANN GROUP, PNUD)
CANA-DE-AÇÚCAR
(+0,286)
0,443
0,729
MILHO
(+0,300)
0,410
0,710
< 0,500: IDH muito baixo
0,700 a 0,799: IDH alto
18
O aumento no trânsito internacional de
mercadorias e passageiros é um fator
preponderante para o aumento de casos de
introdução de pragas agrícolas.
19
I W O R K S H O P - B R A S Í L IA , D F
Coordenador: Marcelo Lopes da Silva
Desafios para a Defesa Sanitária Vegetal do Brasil, na visão do
Departamento de Defesa Sanitária Vegetal
Cosam Coutinho (DSV/SDA/MAPA)
http://bit.do/ws-001
Análise de Benefício: Custo para políticas de defesa fitossanitária
Sílvia Helena Galvão de Miranda (ESALQ/USP)
http://bit.do/ws-002
Impactos econômicos, sociais e ambientais de pragas introduzidas: o
exemplo de pragas florestais
Edson Tadeu Iede (Embrapa Florestas)
http://bit.do/ws-003
Este workshop aconteceu de 26 a 30 de março de 2012, na Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília.
Reuniu pesquisadores, docentes, fiscais agropecuários e setor privado em torno da discussão do impacto
que grandes obras de infraestrutura podem ter na disseminação de pragas agrícolas. Uma listagem de
pragas quarentenárias ausentes para o Brasil com registro de ocorrência nos países da América do Sul foi
disponibilizada aos participantes que, em grupos, identificaram as pragas com maior probabilidade de
entrada e potencial de perigo para o Brasil. Foram realizadas também palestras e mesas-redondas.
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Edital CNPq 032/2009: Análise de Risco de Pragas
Marcelo Lopes da Silva (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia),
Simone Jahnke (UFRGS), Carlos Meira (Embrapa Informática Agropecuária)
http://bit.do/ws-004
Quarentena de germoplasma vegetal para a pesquisa no Brasil:
perspectivas na mudança do modo de execução
Abi Marques (Embrapa Quarentena Vegetal)
http://bit.do/ws-005
Pest risk analysis research in Europe: Development from EU project
pratique
Alan MacLeod (Food and Environment Research Agency, Reino Unido)
http://bit.do/ws-006
21
Entender o passado para prever o futuro: pragas em risco iminente de
entrada no Brasil a partir da América do Sul
Regina Sugayama (Agropec)
http://bit.do/ws-007
Gestão e manejo de risco de uma praga florestal.
Dalva Queiroz (Embrapa Florestas)
http://bit.do/ws-008
Monitoramento e diagnose do complexo Aceria tosichella e vírus
transmitidos: compreensão e manejo de um patossistema em
expansão na América do Sul
Douglas Lau (Embrapa Trigo)
http://bit.do/ws-009
23
I I W O R K S HO P - S Ã O P AU LO , S P
Novas pragas colocam em risco a
produção de alimentos no Brasil
Coordenador: Angelo Pallini
Biologia do processo de invasão biológica
Denise Návia (Embrapa Recursos Genéticos)
http://bit.do/ws-010
Pragas quarentenárias para o Brasil
Marcelo Lopes da Silva (Embrapa Recursos Genéticos)
http://bit.do/ws-011
Neste workshop, foram apresentados conceitos gerais sobre o processo de invasão biológica e suas
consequências econômicas, sociais e ambientais no longo prazo, tendo como exemplos pragas recen-
temente introduzidas no Brasil. A legislação brasileira para registro emergencial de agrotóxicos foi
discutida e o sistema brasileiro foi comparado com os de outros países. A partir dos debates, ficou
evidente a necessidade de se atualizar a política fitossanitária brasileira, envolvendo a academia e o
setor privado nas discussões e ações.
24
Registro emergencial de agrotóxicos
Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA)
http://bit.do/ws-012
Mosca-da-carambola e HLB: estudos de caso
Sílvia Helena Galvão de Miranda (ESALQ/USP)
http://bit.do/ws-013
Organização de sistemas de Defesa Sanitária Vegetal em outros países
Aldo Malavasi (Moscamed Brasil) - http://bit.do/ws-017
25
Cydia pomonella - qual seria o cenário da fruticultura temperada no Brasil na
ausência do programa de erradicação?
Jair Virginio (Moscamed Brasil)
http://bit.do/ws-014
Ferrugem asiática da soja: impacto da entrada da praga no Brasil
Rafael Moreira Soares (Embrapa Soja)
http://bit.do/ws-015
Impacto da Helicoverpa armigera para a agricultura no Brasil
Suely Xavier de Brito Silva (ADAB)
http://bit.do/ws-016
V E JA TA M B ÉM :
As palestras e discussões deste
workshop foram transcritas para
editar uma revista. Ela pode ser
lida ou baixada usando o código-
QR ao lado.
27
I I I W O R K S HO P - C A M P IN A S , S P
Construção de uma política fitossanitária contra a Helicoverpa
armigera e outras pragas exóticas no estado de São Paulo
Aberto pela Secretária da Agricultura de São Paulo,
Mônica Bergamaschi, este workshop foi motivado
pela recente detecção da praga Helicoverpa armi-
gera no estado.
Foram mobilizados profissionais dos serviços ofici-
ais de defesa agropecuária, setor privado e acade-
mia para discutirem a gravidade da situação instau-
rada pela detecção da praga e o potencial de perigo
que ela representava para o agronegócio paulista.
Durante o evento, foi lançado um pôster compilan-
do informações sobre 30 espécies de pragas exóti-
cas e quarentenárias.
Mônica Bergamaschi
28
Histórico de introdução de pragas no Brasil
Regina Sugayama (AGROPEC)
http://bit.do/ws-018
Identificação e diversidade genética de populações de Helicoverpa
armigera no Brasil
Thiago Mastrangelo (UNICAMP)
http://bit.do/ws-019
Estruturação de serviços estaduais de Proteção Fitossanitária nos
EUA
Aldo Malavasi (Moscamed Brasil
http://bit.do/ws-025
Manejo Integrado de Pragas nos Cultivos com Destaque para o
Algodoeiro
Walter Jorge dos Santos (GBCA)
http://bit.do/ws-022
Distribuição geográfica potencial de Helicoverpa armigera no estado
de São Paulo e perspectivas para programas de controle biológico
Maria Conceição Peres Young Pessoa (EMBRAPA)
http://bit.do/ws-023
29
Durante este workshop, foi lançado o QR-Pôster ‘Pragas Exóticas e
Quarentenárias’, que reúne informações sobre 30 espécies de pragas, sendo dez
oriundas de outras partes do mundo e já estabelecidas no Brasil, dez pragas
quarentenárias presentes e dez pragas quarentenárias ausentes. Com o QR-code
ao lado, você pode baixar o arquivo no seu celular.
V E JA TA M B ÉM :
30
Todas as espécies de Anthonomus
são pragas quarentenárias
ausentes para o Brasil, exceto A.
grandis, que é uma praga primária
do algodão e A. tomentosus que
foi recentemente detectada em
Roraima.
31
Ações oficiais de controle e prevenção
Érico Sedoguchi (MAPA), Ricardo Hillman (SFA-MS), Luís Eduardo Pacifici Rangel
(MAPA), Luís Henrique Carvalho (IAC)
http://bit.do/ws-020
Controle do 'complexo de lagartas' na cultura da soja
Adeney Bueno (EMBRAPA Soja)
http://bit.do/ws-021
Monitoramento e prevenção da resistência de pragas a métodos de controle
Mário Eidi Sato (IB)
http://bit.do/ws-024
33
Evolução e perspectivas da soja no estado de Rondônia
Vicente de Paulo Campos Godinho (EMBRAPA)
http://bit.do/ws-026
Evolução do cadastro de produção de soja em Rondônia
Getúlio Moreno (IDARON)
http://bit.do/ws-027
I V W O R K S H O P - V I L H EN A , RO
Novas fronteiras, novos riscos
Coordenadora: Rachel Barbosa da Silva
O estado de Rondônia possui um dos maiores agronegócios da região Norte do Brasil, com expressiva par-
ticipação nas cadeias de produção de carnes, café e soja. Este workshop foi motivado pela percepção de
que a melhoria nas condições de rodovias ligando o estado à Bolívia levará, inevitavelmente, ao aumento
do trânsito de pessoas e mercadorias. Com isso, vislumbra-se o aumento de probabilidade de entrada de
pragas através do estado de Rondônia. Durante o workshop, foram apresentadas as tendências para a
cultura da soja e as mudanças que o MIP sofreu em função da introdução da Helicoverpa armigera.
34
Manejo Integrado de Pragas da soja - o que muda com a introdução da
Helicoverpa armigera?
Adeney Bueno (EMBRAPA)
http://bit.do/ws-028
Diagnóstico fitossanitário no contexto da Defesa Sanitária Vegetal
Valmir Duarte (AGRONÔMICA)
http://bit.do/ws-029
Situação atual da fiscalização de trânsito interestadual de produtos agropecuários
Ricardo Hilman (MAPA) - http://bit.do/ws-032
35
Ameaças fitossanitárias para culturas de relevância para o estado de
Rondônia
Regina Sugayama (AGROPEC)
http://bit.do/ws-030
Ferramentas moleculares na identificação de pragas agrícolas
Rogério Martins Gonçalves (UNICAMP)
http://bit.do/ws-031
Ameaças fitossanitárias para o Brasil - a visão da indústria
Luís Ribeiro (ANDEF)
http://bit.do/ws-033
37
V W O R K S HO P - J UA Z E IRO , B A
Estratégias para enfrentamento a
situações de emergência fitossanitária
A Bahia foi o primeiro estado a ter a emergência fitossanitária para Helicoverpa armigera decretada. As
lições aprendidas com o episódio no oeste do estado foram compartilhadas com os produtores de frutas
do Vale do São Francisco que, desde 2012, vêm enfrentando problemas crescentes com a mosca-das-
frutas. Durante o workshop, a situação foi amplamente discutida e foram buscados caminhos para estru-
turar uma política sustentável para combate a pragas no Vale do São Francisco. O evento contou com a
participação dos dirigentes dos órgãos estaduais de Defesa Sanitária da Bahia, Pernambuco e Ceará, além
do diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do MAPA e lideranças do setor.
Histórico e situação atual de Ceratitis capitata no Vale do São Francisco
Jair Virgínio (Moscamed)
http://bit.do/ws-034
Lições aprendidas com a situação de emergência fitossanitária para
Helicoverpa armigera no estado da Bahia
Armando Nascimento (ADAB)
http://bit.do/ws-042
38
Controle biológico
inoculativo e
inundativo
Beatriz Paranhos
(Embrapa)
http://bit.do/ws-036
Captura massal
Marcos Botton
(Embrapa)
http://bit.do/ws-037
Técnica do Inseto
Estéril
Jair Virginio
(Moscamed)
http://bit.do/ws-035
Novas opções para
controle químico
Gustavo Máximo (Basf)
http://bit.do/ws-038
NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DE CERATITIS CAPITATA NO VALE DO SÃO FRANCISCO
39
Legislação dos programas de combate a moscas-das-frutas no estado do
Pernambuco
Raquel Miranda (ADAGRO)
http://bit.do/ws-040
Legislação dos programas de combate a moscas-das-frutas no estado da
Bahia
Rita de Cássia Oliveira (ADAB)
http://bit.do/ws-039
Seguro sanitário
Ricardo Sassi (Proposta Seguros)
http://bit.do/ws-041
Fundos emergenciais para a agricultura no Brasil - o FUNDEAGRO
Jussara Piai (FUNDEAGRO)
http://bit.do/ws-044
Fundos emergenciais para a agricultura no Brasil - a experiência do
FUNDECITRUS
Ricardo Sala (FUNDECITRUS)
http://bit.do/ws-064
41
V I W O R K S H O P - B E N TO G O N Ç A LV E S , R S
A globalização da economia e seu impacto
para a agricultura do Rio Grande do Sul
Por sua posição geográfica, o Rio Grande do Sul tem
sido, historicamente, uma das principais portas de
entrada de pragas no Brasil. Neste workshop, foram
apresentados dados sobre a situação atual de
quatro pragas exóticas, uma das quais foi erradicada
em programa coordenado pelo MAPA. Foram
apresentados, também, dados sobre pragas
quarentenárias para o Brasil com ocorrência nos
países do Cone Sul e que, em função do trânsito
intenso de mercadorias e pessoas, representam alto
potencial de perigo para o estado.
Vinícius Grasselli
42
Erwinia amylovora
Valmir Duarte
(Agronômica)
http://bit.do/ws-054
Pantoea stwartii
Patrícia de Souza
Teló (Agronômica)
http://bit.do/ws-053
Brevipalpus chilensis e
Brevipalpus lewisi
Noeli Juarez Ferla
(UNIVATES)
http://bit.do/ws-051
Lobesia botrana
Marcos Botton
(EMBRAPA)
http://bit.do/ws-052
Moderador: Luís Ribeiro (ANDEF)
PRAGAS QUARENTENÁRIAS DE RELEVÂNCIA PARA O RS
43
O papel de agentes naturais e do homem na disseminação
de pragas agrícolas: uma análise histórica dos casos do Brasil
Marcelo Lopes da Silva (EMBRAPA)
http://bit.do/ws-045
A importância da fiscalização de trânsito interestadual de
produtos agropecuários na prevenção de disseminação de
pragas
Ricardo Hilman (MAPA)
http://bit.do/ws-049
O perigo mora ao lado: 158 pragas quarentenárias para o
Brasil relatadas nos países da América do Sul
Regina Sugayama (Agropec)
http://bit.do/ws-050
A política fitossanitária brasileira
Ériko Tadashi Sedoguchi (MAPA)
http://bit.do/ws-055
44
Drosophila suzukii
Régis Sivori Silva
(EMBRAPA)
http://bit.do/ws-048
HLB e Diaphorina citri
Bernardo Ueno
(EMBRAPA)
http://bit.do/ws-046
Neonectria galligena
Silvio André Meirelles
Alves (EMBRAPA)
http://bit.do/ws-047
Cydia pomonella
Adalecio Kovaleski
(EMBRAPA)
Moderador: Jairo Carbonari (MAPA)
SITUAÇÃO ATUAL DE PRAGAS EXÓTICAS NO RIO GRANDE DO SUL
45
Durante o evento, o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal
da Universidade Federal de Viçosa foi apresentado aos participantes,
pelo seu coordenador, Angelo Pallini. O curso foi uma demanda induzida
pelo próprio DSV, diante da necessidade de aproveitar a expertise
existente na academia para gerar análises e resultados de interesse para
o aumento da efetividade das ações de prevenção e combate a pragas
no Brasil. Cerca de 50 profissionais de todo o Brasil já se matricularam.
Endereço: www.mpdefesa.ufv.br
V E JA TA M B ÉM :
47
V I I W O R K S H O P - F O RTA L E Z A , C E
Pragas quarentenárias de relevância para a
cadeia de produção de frutas tropicais
O papel de agentes naturais e do homem na disseminação de pragas
agrícolas: uma análise histórica dos casos do Brasil
Marcelo Lopes da Silva (EMBRAPA)
http://bit.do/ws-056
Defesa Agropecuária: Responsabilidade Compartilhada por todos
Suely Xavier de Brito Silva (SBDA)
http://bit.do/ws-057
Algumas das principais pragas da fruticultura no Brasil são exóticas, como a mosca-das-frutas
Ceratitis capitata, a mosca-negra e o HLB. Neste workshop, foram apresentados os programas
oficiais de combate a pragas quarentenárias presentes e apresentadas algumas pragas que nunca
foram detectadas no Brasil mas que têm alto potencial de perigo. As consequências sanitárias da
introdução de novos cultivos foram discutidas e foi apresentada uma metodologia para mensurar
custos e benefícios associados a programas sanitários. Durante o evento, foi lançado um livreto
48
Programas oficiais de combate a pragas quarentenárias presentes e
pragas não quarentenárias regulamentadas de relevância para
fruticultura tropical
José Tito Carneiro (ADAGRI)
http://bit.do/ws-058
Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropical
Regina Sugayama (Agropec)
http://bit.do/ws-059
Combater ou conviver? Análise de benefício: custo de programas de
combate a pragas quarentenárias
Sílvia Helena Galvão de Miranda (USP)
http://bit.do/ws-060
Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) de importância econômica no
Vale do São Francisco: situação atual e perspectivas
Jair Virginio (Moscamed)
http://bit.do/ws-061
Aspectos fitossanitários associados à introdução de novos cultivos em
áreas de fruticultura irrigada.
José Eudes de Moraes Oliveira (Embrapa)
http://bit.do/ws-063
49
Durante o workshop, foi apresentado o portal DefesaVegetal.Net, uma
iniciativa da ANDEF para promover o aumento no nível de informação
sobre pragas presentes e pragas quarentenárias. Como ferramenta de
suporte, estão sendo produzidos livretos de bolso contendo fotos das
pragas e QR-codes, que redirecionam o usuário à página no portal
contendo informações sobre a praga que ele deseja consultar. A primeira
edição trouxe pragas de hortaliças (maio/ 2014), a segunda edição trouxe
pragas de milho e sorgo (agosto/2014) e a terceira, lançada durante o
evento traz pragas de dez espécies de frutas produzidas em regiões
tropicais do Brasil. Endereço: www.defesavegetal.net
Ameaças Fitossanitárias – a visão da indústria
Luís Carlos Ribeiro (ANDEF)
http://bit.do/ws-062
V E JA TA M B ÉM :
50
Embora seja um dos organismos mais
pesquisados no mundo, faltam, no Brasil,
tecnologias para controle da mosca-do-
mediterrâneo, Ceratitis capitata.
51
E N C A M I N H A M E N TO S
A partir das palestras e discussões durante o workshops, as oportunidades de melhoria
na política fitossanitária brasileira foram identificadas e divididas nos seguintes
assuntos:
Priorização de pragas;
Vigilância internacional;
Trânsito interestadual;
Recursos financeiros;
Participação em fóruns internacionais;
Capacitação;
Educação Sanitária;
Extensão rural;
Legislação;
Quarentena;
Planos de contingência;
Emergência fitossanitária;
Combate a pragas;
Pesquisa;
Banco de dados;
Parcerias.
52
A. Priorização de pragas
1. Identificar e quantificar os impactos da entrada de pragas no Brasil. Sílvia
Miranda, Luís Carlos Ribeiro, Noeli Juarez Ferla
2. Identificar pragas de alto risco e culturas a elas suscetíveis. Marcelo Lopes da
Silva, Luís Carlos Ribeiro
3. Adoção da análise de benefício: custo, construindo cenários mais prováveis de
impacto, como ferramenta para tomada de decisão. Sílvia Miranda, Regina
Sugayama
4. Quantificar perdas evitadas por programas sanitários como estratégia para
sensibilizar autoridades para a importância de ações preventivas e de combate.
Sílvia Miranda, Edson Tadeu Iede
5. Incluir os impactos sociais e ambientais da entrada de pragas nas análises de
benefício: custo. Sílvia Miranda
6. Estimular e promover parcerias público-privadas em prol da Defesa Sanitária
Vegetal. Sílvia Miranda, Regina Sugayama, Luís Carlos Ribeiro
7. Conscientizar as autoridades sobre a importância das análises de benefício:
custo como subsídio para negociações sanitárias internacionais. Sílvia Miranda,
Luís Carlos Ribeiro
8. Identificar pragas de maior potencial de perigo para o Brasil. Cosam Coutinho,
Luís Carlos Ribeiro, Edson Tadeu Iede
B. Vigilância internacional
1. Aprimorar a fiscalização nas regiões fronteiriças, incluindo portos, aeroportos e
postos de fronteira. Cosam Coutinho, Dalva Queiroz, Aldo Malavasi, Luís Carlos
Ribeiro, Marcelo Lopes da Silva
2. Identificar pontos vulneráveis nas fronteiras internacionais. Cosam Coutinho
3. Estabelecer a ‘Licença Sanitária’ como análise prévia ao início de obras de
infraestrutura viária. Regina Sugayama
4. Aumentar a capacidade de diagnóstico de organismos interceptados em
inspeção. Noeli Juarez Ferla, Valmir Duarte, Armando Nascimento, Edson Tadeu
Iede
5. Aumentar a capacidade de vigilância e de detecção precoce de pragas
quarentenárias. Marcos Botton, Marcelo Lopes da Silva, Edson Tadeu Iede
53
C. Trânsito interestadual
1. Integrar esforços de estados vizinhos, otimizando o serviço de fiscalização de
trânsito agropecuário interestadual. Ricardo Hillman
2. Elaborar rotas de trânsito obrigatórias. Ricardo Hillman
3. Utilizar barreiras fixas, melhor estruturadas e localizadas, juntamente com
barreiras móveis estrategicamente planejadas (blitzes), na fiscalização do
trânsito interestadual. Ricardo Hillman
4. Fortalecer o sistema de Certificação Fitossanitária de Origem. Ricardo Hillman,
José Tito Carneiro
D. Recursos financeiros
1. Destinar mais recursos para Defesa Sanitária Vegetal. Cosam Coutinho
2. Estabelecer fundos privados de proteção fitossanitária, com a finalidade de
realizar pesquisa, capacitação, transferência de tecnologia, extensão, ações
emergenciais e outras demandas do setor. Luís Rangel, Ricardo Sassi, Jair
Virginio, Jussara Piai, Ivaldo Sala, Ivan Pinto
3. Condicionar a tomada de crédito em instituições financeiras oficiais à
regularidade do produtor do ponto de vista sanitário. Weber Aguiar
4. Estabelecer linhas de crédito com juros diferenciados para os produtores que
atenderem às normas fitossanitárias. Ivan Pinto
5. Operacionalizar o seguro sanitário como ferramenta de defesa agropecuária.
Ricardo Sassi, Ivan Pinto
E. Participação em fóruns internacionais
1. Buscar maior inserção do Brasil na elaboração de normas internacionais. Cosam
Coutinho
F. Capacitação
1. Capacitar profissionais de fiscalização. Cosam Coutinho, Angelo Pallini , Luís
Eduardo Pacifici Rangel
54
2. Manter parcerias entre DSV e pesquisa para estudo das políticas públicas e
treinamento de pessoal. Abi Marques, Angelo Pallini, Edson Tadeu Iede, Luís
Eduardo Pacifici Rangel
3. Investir na formação multidisciplinar dos agentes envolvidos com Defesa
Agropecuária. Sílvia Miranda, Angelo Pallini
4. Aumentar oferta de cursos de pós-graduação em Sanidade Vegetal. Regina
Sugayama, Angelo Pallini
5. Incluir a Sanidade Vegetal na grade dos cursos de graduação de Ciências
Agrárias. Regina Sugayama, Edson Tadeu Iede
6. Capacitar produtores rurais, orientando-os sobre suas responsabilidades e
sanções às quais está sujeito caso não atenda o previsto em legislação. Josival
Amorim, Rita Oliveira, Raquel Miranda, Luís Rangel
G. Educação Sanitária
1. Fortalecer os serviços de educação sanitária, como estratégia para obter o
engajamento da população na prevenção de entrada de pragas. Rita Oliveira,
Raquel Miranda, Regina Sugayama, Luís Rangel
2. Comunicar os impactos potenciais (econômicos, sociais, ambientais) de novas
pragas agrícolas de maneira transparente às autoridades, ao setor privado e à
população. Sílvia Miranda, Luís Rangel, José Eudes de Morais, Oliveira
3. Aumentar o conhecimento público sobre a ameaça representada pelas pragas à
agricultura, inclusive sobre bioterrorismo. Marcelo Lopes da Silva, Aldo
Malavasi, Patrícia Teló, Josival Amorim
H. Extensão rural
1. Levar ao produtor rural as informações sobre pragas introduzidas e seus
impactos, como maneira de sensibilizá-lo quanto à importância da adoção de
estratégias de prevenção, contenção e erradicação. José Eudes de Morais
Oliveira, Luís Carlos Ribeiro, Erivânia Camelo, Josival Amorim, Edson Tadeu Iede
2. Buscar apoio junto ao SEBRAE, através do programa Sebraetec, com vistas a
transferir tecnologia e conhecimento. Rinaldo Moraes
3. Fortalecer os serviços de extensão rural. José Alves dos Santos Filho, Josival
Amorim
55
I. Legislação
1. Revisar e atualizar legislação fitossanitária. Cosam Coutinho, Ricardo Hillman,
Ivan Pinto, Jair Virginio
2. Atualizar da lista de pragas quarentenárias para o Brasil. Regina Sugayama,
Edson Tadeu Iede
3. Adotar ferramentas para avaliação de impacto regulatório e boas práticas
regulatórias na Sanidade Vegetal. Regina Sugayama
4. Estabelecer instrumentos legais que incentivem a adoção do Manejo Integrado
de Pragas. Adeney Bueno, Luís Carlos Ribeiro, Jair Virginio
5. Alinhar a legislação estadual à legislação federal e às normas internacionais,
com base em conhecimento científico. Euclides Moraes Filho
6. Operacionalizar instrumentos para o efetivo registro de tecnologias para
controle de pragas em culturas de suporte fitossanitário insuficiente. Ivan Pinto
J. Quarentena
1. Incorporar novas metodologias de análise. Abi Marques
2. Atuar na padronização de protocolos diagnósticos. Abi Marques
3. Padronizar protocolos de avaliação de risco e medidas de quarentena. Marcelo
Lopes da Silva
K. Planos de contingência
1. Estabelecer planos de contingência para pragas de maior risco. Dalva Queiroz,
Regina Sugayama, Edson Tadeu Iede, Aldo Malavasi
L. Emergência fitossanitária
1. Aumentar capacidade de resposta em situações de emergência. Cosam
Coutinho, Dalva Queiroz, Regina Sugayama, Aldo Malavasi, Luís Carlos Ribeiro,
Marcelo Lopes da Silva, Armando Nascimento
2. Criar no âmbito dos órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária "Grupo especial
de Atenção à Suspeita de Enfermidades e Emergências", para a adoção de
56
medidas de Defesa Sanitária Vegetal e Vigilância Fitossanitária na ocorrência de
emergências fitossanitárias. Mário Tomazela
M. Combate a pragas
1. Dar mais agilidade ao processo de registro de agrotóxicos e afins, inclusive para
as culturas de suporte fitossanitário insuficiente. Eduardo Daher, Aldo Malavasi,
Luís Carlos Ribeiro, Regina Sugayama, Luís Rangel, Edson Tadeu Iede
2. Prospectar tecnologias para combate existentes em outras partes do mundo.
Regina Sugayama, Luís Carlos Ribeiro
3. Adotar o manejo da resistência de pragas a métodos de controle, preservando
inimigos naturais. Mário Eidi Sato, Luís Carlos Ribeiro
N. Pesquisa
1. Realizar levantamentos fitossanitários em áreas de fronteira. Regina Sugayama,
Luís Carlos Ribeiro
2. Definir áreas prioritárias de pesquisa para direcionar investimento de recursos.
Marcelo Lopes da Silva
3. Aumentar integração entre os grupos de pesquisa. Dalva Queiroz
4. Realizar pesquisa em Biossegurança. Edson Tadeu Iede
5. Definir metodologias para determinação de risco. Edson Tadeu Iede
6. Prospectar pragas nos países vizinhos. Dalva Queiroz, Regina Sugayama
7. Estabelecer metodologias para auditorias. Edson Tadeu Iede
8. Realizar pesquisa para dar suporte ao estabelecimento de áreas livres e áreas de
baixa prevalência de pragas. Edson Tadeu Iede, José Tito Carneiro, Jair Virginio
9. Prospectar inimigos naturais para programas de controle biológico de pragas
introduzidas. Denise Návia, Luís Carlos Ribeiro, Beatriz Paranhos Jordão
10. Identificar fontes de introdução de pragas. Denise Návia
11. Acompanhar rotas de colonização. Denise Návia
12. Utilizar marcadores moleculares, morfometria e outras ferramentas para inferir
a genealogia das populações de pragas introduzidas. Denise Návia, Thiago
Mastrangelo
57
13. Desenvolver e registrar tecnologias para controle de pragas introduzidas no
Brasil. Régis Sivori Silva dos Santos
14. Dar mais agilidade na autorização de publicação de trabalhos científicos
relatando novas pragas no Brasil. Rui Sales Júnior
15. Utilizar o conceito de controle de pragas em áreas amplas. Jair Virginio
16. Utilizar ferramentas para predição de distribuição geográfica de pragas
recentemente introduzidas no Brasil, para uma inferência do seu potencial de
impacto econômico no curto, médio e longo prazos. Marcelo Lopes da Silva
17. Levantar e quantificar os impactos das sanções fitossanitárias colocadas por
outros países para o setor privado. brasileiro Patrícia Teló
18. Quantificar o impacto de pragas agrícolas, em termos de perdas diretas e
indiretas. José Eudes de Morais Oliveira, Sílvia Miranda
O. Bancos de dados
1. Estabelecer parâmetros para dar continuidade ao projeto WikiPragas. Carlos
Meira
2. Estruturar e disponibilizar bases de dados dinâmicos com recursos de Business
Intelligence. Regina Sugayama
3. Estabelecer um observatório de publicações sobre pragas regulamentadas pelo
Brasil, utilizando ferramentas de mineração de dados. Regina Sugayama
P. Parcerias
1. Criar um fórum para discutir diretrizes na vigilância sanitária, envolvendo o
setor privado, órgãos oficiais e academia. Dalva Queiroz
2. Aumentar interação entre órgãos oficiais e academia, para dar suporte às ações
oficiais. Cosam Coutinho
3. Fortalecer o conceito de Defesa Agropecuária como responsabilidade
compartilhada. Suely Xavier de Brito Silva
4. Operacionalizar o SUASA, como mecanismo para a coordenação das ações entre
autoridades das três esferas administrativas. Marcelo Lopes da Silva, Raimundo
Sampaio
58
5. Alcançar o engajamento dos produtores na proposição de políticas e na
cobrança por sua efetiva implementação. Luís Rangel, Patrícia Teló
6. Aumentar a interlocução com o Departamento de Sanidade Vegetal e
Superintendências Federais da Agricultura. José Tito Carneiro.
59
D E F E S A A G RO P E CU Á R I A E
Durante a Copa do Mundo, foram produzidas matérias jornalísticas, infográficos e
cartazes para orientar a população sobre a importância de obedecer a
determinação do MAPA quanto às restrições de entrada de material vegetal no
Brasil. As ações tiveram repercussão internacional.
60
A sustentabilidade só será alcançada quanto
a Sanidade Vegetal for compreendida como
um patrimônio a ser preservado, com
envolvimento de todos os elos da cadeia de
produção.
61
C O N S I D E R AÇ Õ E S F I N A I S
A SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa
Agropecuária, através de workshops e
publicações, vem cumprindo seu papel
institucional de fomentar a discussão em temas
ligados à Defesa Agropecuária, facilitando a
interlocução entre os órgãos regulatórios, o setor
privado e a academia. A parceria com o
Departamento de Sanidade Vegetal e com as
diretorias de Defesa Sanitária Vegetal dos órgãos
estaduais tem sido fundamental para que sejam
oferecidos eventos com programação atual e com
temas de relevância regional.
Ao percorrer as cinco regiões do Brasil, a SBDA
considera que um ciclo está completo e que o
objetivo de comunicar a criticidade do assunto
‘Ameaças Fitossanitárias’ foi plenamente atingido.
Para 2015, a entidade espera continuar contando
com o apoio de órgãos oficiais e entidades de
representação para realizar ações de cunho mais
estruturador e não apenas informativo. Um
evento de abrangência internacional está sendo
planejado para março de 2015, em Belém.
Alguns encaminhamentos propostos nos
workshops foram tomados ao longo dos últimos
dois anos, tais como:
Identificar pragas de alto risco e culturas a elas
suscetíveis. Trabalhos de pesquisa têm pontuado
as pragas de maior potencial de perigo em
situações como aumento de trânsito, importação
de produtos vegetais sem requisitos
fitossanitários, pragas associadas com culturas ou
grupos de culturas, etc.
Aumentar oferta de cursos de pós-graduação em
Sanidade Vegetal. De 2011a 2014, a Universidade
Federal de Viçosa abriu três turmas no Mestrado
Profissional em Defesa Sanitária Vegetal. A
Universidade Federal do Recôncavo Baiano tem
oferecido o curso de Mestrado Profissional em
Defesa Agropecuária de maneira regular. A
Universidade Federal Rural da Amazônia está em
62
vias de obter a autorização para iniciar o
Mestrado Profissional em Defesa Sanitária
Vegetal, com ênfase em culturas de relevância
para a Amazônia.
Aumentar o conhecimento público sobre a
ameaça representada pelas pragas à agricultura,
inclusive sobre bioterrorismo. Conforme descrito
em ‘Defesa Agropecuária e Copa do Mundo’, a
SBDA e seus parceiros realizaram uma série de
ações informativas, veiculadas nos meios de
comunicação de massa e principalmente durante
a Copa do Mundo de Futebol.
Levar ao produtor rural as informações sobre
pragas introduzidas e seus impactos, como
maneira de sensibilizá-lo quanto à importância
da adoção de estratégias de prevenção,
contenção e erradicação. A ANDEF lançou em
maio o portal DefesaVegetal.Net, onde estão
sumarizadas informações sobre mais de 300
pragas nativas e introduzidas. Nesse site, o
produtor e o extensionista podem conhecer
melhor sobre as pragas e seus impactos no Brasil,
bem como encontrar a relação de ingredientes
ativos registrados para controle.
Atualizar a lista de pragas quarentenárias para o
Brasil. O MAPA publicou em dezembro de 2013 a
IN 59, que atualiza a lista de pragas
quarentenárias para o Brasil.
Estabelecer planos de contingência para pragas
de maior risco. Uma dissertação defendida no
Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal
da UFV foi ”Subsídios técnicos para elaboração de
plano de contingência para Spiroplasma citri”,
pela fiscal Mariana Teixeira. Isto demonstra que
os cursos de mestrado profissional podem e
devem ser usados como ferramentas para
aprimoramento do serviço oficial de sanidade
vegetal.
A diretoria da SBDA espera que as ações
realizadas tenham contribuído para o
fortalecimento da Política Fitossanitária brasileira,
lembrando que, como bem posto pelo diretor do
Departamento de Sanidade Vegetal Luís Eduardo
Pacifici Rangel, “Fazer política fitossanitária não é
fazer política com fitossanidade”. A sanidade
vegetal não é e não deve ser vista como moeda de
troca em negociações internacionais e, sim, como
um patrimônio intangível da nação brasileira e
que deve ser preservado utilizando boas práticas
de regulação e integrando a academia, o setor
privado e o regulatório.
Paulo Emílio Torres, Presidente
SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa
Agropecuária
63
A B R E V I AT U RA S
ABCBIO. Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico
ABRASEM. Associação Brasileira de Sementes e Mudas
ADAB. Agencia de Defesa Agropecuária da Bahia
ADAGRI. Agência De Defesa Agropecuária Do Estado Do Ceará
ADAGRO. Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco
ADAPAR PARANA. Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
ADAPEC. Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins
ADECE. Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará
ADEPARA. Agencia de Defesa Agropecuaria do Estado do Pará
ADERR. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DE RORAIMA
ADIAESP. Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de SP
AENDA. Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos
AGAPOMI. Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã
AGED. Agência Estadual Agropecuária Do Estado Do Maranhão
AgroBio. Associação das Empresas de Biotecnologia na Agricultura e Agroindústria
AGRODEFESA. Agência Goiana de Defesa Agropecuária
ANDAV. Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários
ANDEF. Associação Nacional de Defesa Vegetal
APHIS. Animal and Plant Health Inspection Service
APPA. Associação Paulista dos Produtores de Algodão
64
APPS. Associação Paulista dos Produtores de Sementes e Mudas
APTA. Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
CATI. Coordenadoria de Assistência Técnica Integral
CBRN. Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais
CCAB-AGRO. Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro
CDA. Coordenadoria de Defesa Agropecuária de São Paulo
CEAGESP. Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo
CENA/USP. Centro de Energia Nuclear na Agricultura
CENTEC. Instituto Centro de Ensino Tecnológico
CIB. Conselho de Informações sobre Biotecnologia
CIDASC. Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
CNA. Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
CODEAGRO. Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios SP
Conpam. Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente
CREA. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
DSV. Departamento de Sanidade Vegetal
EMATER - RO. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia
EMATERCE. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
ESALQ. Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
FAEA. Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas
FAEA. Federaçao da Agricultura e Pecuaria do AM
FAMATO. Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso
FCA - UNESP. Faculdade de Ciencias Agrárias
FEPAGRO. Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária
FIC. Faculdade Integrada Cantareira
GBCA. Grupo Brasileiro dos Consultores de Algodão
IAC. Instituto Agronômico
IAGRO. Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado de Mato
Grosso do Sul
65
IB. Instituto Biológico
IBRAHORT. Instituto Brasileiro de Horticultura
IDAF - ES. Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES
IDARON. Agência De Defesa Sanitária Agrosilvopastoril Do Estado De Rondônia
IFAL. Instituto Federal de Alagoas
IFCE. Instituto Federal do Ceará
IFMT. Instituto Federal De Mato Grosso
IFRO. Instituto Federal de Rondonia
IFRS. Instituto Federal do Rio Grande do Sul
IMA. Instituto Mineiro de Agropécuaria
INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INPEV. Instituto Nacional De Processamento De Embalagens Vazias
IPEN/CNEN/USP. Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares
MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
OCB. Organização das Cooperativas Brasileiras
OCESP. Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo
RITDA. Rede de Inovação Tecnologica de Defesa Agropecuparia
SBDA. Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
SDA. Secretaria de Desenvolvimento Agrário
SEAB. Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento
SEAPA - RS. Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado
do Rio Grande do Sul
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas
SENAR. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
SFA - MS. Superintendência Federal de Agricultura do Mato Grosso do Sul
SFA - PE. Superintendência Federal de Agricultura de Pernambuco
SFA - RS. Superintendência Federal do Rio Grande do Sul
SFA/SC. Superintendência Federal de Agricultura de Santa Catarina
SFA/SP. Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo
SINDAG. Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
66
SME - SP. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
UCS. Universidade De Caxias Do Sul
UERGS. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
UFC. Universidade Federal do Ceará
UFERSA. Universidade Federal Rural do Semi Árido
UFMS. Universidade Federal do Mato Grosso de Sul
UFPEL. Universidade Federal de Pelotas
UFPR. Universidade Federal do Paraná
UFRGS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRPE. Universidade Federal Rural de Pernambuco
UFV. Universidade Federal de Viçosa
ULBRA. Universidade Luterana do Brasil
UnB. Universidade de Brasília
UNESP. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
UNICAMP. Universidade Estadual de Campinas
UNIR. Universidade Federal de Rondônia
UNIVATES. Centro Universitário Univates
USDA . United States Departament of Agriculture
USP. Universidade de São Paulo
67
S O B R E A S B DA - S O CI EDA D E
B R A S I L E I R A D E D EF E S A AG RO P E C U ÁR I A
A SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa
Agropecuária é uma associação civil sem fins
lucrativos que prima pelo incentivo e divulgação
do desenvolvimento técnico científico na área de
defesa agropecuária no Brasil.
Tem por objetivo facilitar a interação órgãos
regulatórios, setor privado e academia,
promovendo eventos, capacitação e discussão
técnica. Esta interação permitirá um ciclo virtuoso
de pesquisa e desenvolvimento capaz de manter o
Brasil dentro dos mais altos patamares produtivos
da agropecuária mundial.
A SBDA compreende a multidisciplinaridade como
fator primordial para o desenvolvimento e
disseminação do conhecimento em Defesa
Agropecuária.
O site da SBDA (www.defesaagropecuaria.net) é
atualizado diariamente para trazer notícias
relevantes sobre a Defesa Agropecuária no país.
No site, também, é possível efetuar sua inscrição
como sócio da entidade. Os sócios efetivos
participam das assembleias gerais da entidade,
durante as quais podem votar e também
www.defesaagropecuaria.net
Portal de notícias sobre Defesa Agropecuária.
69
concorrer aos cargos da diretoria. Têm descontos
nos eventos realizados pela SBDA e recebem
diariamente uma compilação de todos os atos
normativos publicados pelo MAPA no Diário
Oficial da União. Com este serviço, a SBDA
contribui para o aumento da conformidade das
ações de seus associados à legislação federal.
Além disso, ao ser informado sobre a abertura de
consultas públicas, o sócio da SBDA pode exercer
sua cidadania de maneira mais efetiva.
A SBDA apoia a publicação de trabalhos técnicos e
científicos na área de Defesa Agropecuária e,
desde 2010, assumiu a responsabilidade de
realizar as Conferências Nacionais sobre Defesa
Agropecuária que, desde 2010, já reuniu milhares
de profissionais em torno da discussão da Defesa
Agropecuária como responsabilidade
compartilhada e alicerce da sustentabilidade. Os
eventos foram realizados em Belo Horizonte
(2010), Salvador (2012), Belém (2013) e
Florianópolis (2014).
D I RE TO RI A
ESTATUTO DA SBDA
Paulo Emílio Torres
(ADAB), Presidente
Nataniel Diniz No-
gueira (IMA),
Secretário Geral
Suely Xavier de Bri-
to Silva (ADAB),
Tesoureira
Luís Eduardo Pacifici
Rangel (MAPA),
Vice-presidente
(licenciado)