RELATÓRIO ANUAL 2008 - Grupo Banco Popular · Rafael de MENA, Secretaria Técnica (2) Eutimio...

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RELATÓRIO ANUAL 2008

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RELATÓRIO ANUAL 2008

Índice

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GRUPO BANCO POPULAR

Informação Geral

O Banco Popular em números

Estrutura da direcção

Editorial

Relatório de Gestão

Grupo Banco Popular

Enquadramento económico

Posicionamento do Grupo no sector bancário

Principais Resultados Consolidados

Margem de intermediação. Margem ordinária. Resultado da actividadede exploração. Resultado consolidado do exercício. Resultado atribuível.

Actividade por linhas de negócio

Solvabilidade

Gestão de Risco

Risco de crédito. Risco país. Risco estrutural de balanço. Risco demercado. Risco de liquidez. Risco operacional. Risco reputacional.

O rating do Banco Popular

Accionistas - A acção do Banco Popular

Informação adicional para sociedades cotadas

Sociedades mais significativas do Grupo

Informação de bancos e sociedades do Grupo

Relatório de Governo Corporativo

Contas anuais

Relatório dos auditores independentes

Responsabilidade da informação

Demonstrações financeiras consolidadas

Notas explicativas

Relatório de revisão independente do relatório anual de Governo Corporativo

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69

X797479

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ÍNDICE

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

INFORMACÃO GERAL

O Banco Popular Español (adiante Banco Popular, Popularou Grupo) foi fundado em 14 de Julho de 1926, e estáinscrito no Registo Comercial de Madrid, tomo 174, fólio44, folha 5.458, 1ª inscrição. É membro do Fundo deGarantia de Depósitos em Instituições Bancárias. Em 2006cumpriu o seu exercício social número 80. A sede socialfica situada na Calle Velázquez, 34. 28001 Madrid.

A Assembleia Geral Ordinária está prevista para o dia 26 deJunho de 2009, na Calle José Ortega y Gasset, 29. 28006Madrid.

A documentação financeira contabilística e estatística quese apresenta de seguida foi elaborada com base emcritérios analíticos de máxima objectividade, detalhe,clareza informativa e homogeneidade no tempo, a partirdos dados internos contabilísticos do Grupo. Em 1 deJaneiro de 2005 entrou em vigor a obrigação de elaborar ascontas consolidadas em conformidade com as NormasInternacionais de Relato Financeiro adoptadas pela UniãoEuropeia (NIRF-UE) para entidades que, à data deencerramento do seu balanço, tenham os seus títulosadmitidos à cotação num mercado regulamentado emqualquer Estado membro, de acordo com o estabelecidopelo Regulamento 1606/2002 do Parlamento Europeu edo Conselho de 19 de Julho.

Esta informação financeira foi elaborada de acordo com oreferido normativo e reflecte toda a actividade económicado Grupo, tanto financeira como de seguros e nãofinanceira, de forma a apresentar a imagem fiel dopatrimónio líquido, da situação financeira, dos riscos e dosresultados consolidados.

No cálculo de saldos médios utilizaram-se dados diários,mensais ou trimestrais, de acordo com a informaçãodisponível em cada caso. Os números entre parêntesisindicam que os valores correspondentes se subtraem nosprocessos de cálculo, ou que se trata de diferenças ou taxasde variação negativas.

Para além do Relatório Anual e dos documentos que oacompanham, o Banco Popular publica trimestralmenteinformação financeira relativa à sua actividade, na qual seapresenta e analisa com detalhe a evolução dos seusactivos, passivos, resultados e rentabilidade em cadaperíodo. Toda a informação encontra-se disponível noGabinete de Relações com Investidores (Calle José Ortega yGasset, 29. 28006 Madrid. Tlf.: 91-520.72.65. Fax: 91-577.92.09. e-mail: [email protected]) etambém pode ser consultada no site do Banco Popular:http://www.bancopopular.es.

Volume de negóciosActivos totais geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos totais em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes (bruto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SolvabilidadeCapital core (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tier 1 (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gestão de riscoRiscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores em mora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para risco de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rácio de morosidade (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rácio de cobertura de valores em mora (%) . . . . . . . . .

ResultadosMargem financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . . . .Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . .

Rentabilidade e eficiênciaActivos totais médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos próprios médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ROA (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ROE (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eficiência operativa (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dados por acçãoNúmero final de acções (milhares) . . . . . . . . . . . . . . . . .Número médio de acções (milhares) . . . . . . . . . . . . . . .Última cotação (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capitalização bolsista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valor contabilístico da acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . .Resultado por acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendo por acção pago no exercício (euros) . . . . . . .Preço/Valor contabilístico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Preço/Resultado (anualizado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros dadosNúmero de accionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Número de empregados:

Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Homens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mulheres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Estrangeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Homens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mulheres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Número de balcões:Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Número de balcões Mundocredit . . . . . . . . . . . . . . . . . .Número de caixas automáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

O BANCO POPULAR EM NÚMEROS (dados consolidados)(Milhares de €, salvo indicação em contrário)

2008 2007Variaçãoem %

125.109.722107.169.353

6.228.21542.577.39588.513.55812.314.679

6,477,92

100.828.237834.478

1.822.3530,83

218,38

2.287.874 3.452.429 1.919.735 1.939.939 1.341.474 1.264.962

98.182.3255.262.817

1,3724.0432,39

1.215.4331.214.993

11,7014.220.566

5,121,041

0,43472,29

11,24

121.42715.03813.299

9.3193.9801.7391.199

5402.4932.245

24838

3.426

(1,0)3,08,1

21,35,6

22,9

7,7>

21,9

10,85,9

(31,6)(24,7)(17,2(16,8)

9,212,4

1,7(0,1)

(48,0)(47,2)

6,4(16,7)15,2

7,30,20,5

(1,4)5,2

(2,3)(7,3)8,70,40,50,4

55,3(1,1)

123.806.700110.376.051

6.734.39451.665.41093.452.61915.132.009

7,178,12

108.584.6283.042.6122.221.902

2,8073,03

2.535.2613.656.7701.312.5371.461.0201.110.7001.052.072

107.221.7355.913.340

1,0417,7933,25

1.235.7411.213.540

6,087.506.604

5,450,867

0,50061,127,00

130.28215.06913.370

9.1854.1851.6991.112

5872.5042.255

24959

3.390

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GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

ESTRUTURA DA DIRECÇÃO

Angel RON, Presidente (a)Roberto HIGUERA,Vice-presidente e Administrador Delegado (a) (b)

Francisco APARICIO, Administrador Secretário (a) (b) Administradores:

Associação de Quadros (Representada por Roberto HIGUERA) (a)Américo AMORÍMEric GANCEDO (a) (b) (c) (d)Luis HERRANDO (a) (b) (c)José María LUCÍACasimiro MOLINSLuis MONTUENGA (b) (c)Manuel MORILLOMiguel NIGORRA

Nicolás OSUNAHelena REVOREDOJosé Ramón RODRÍGUEZ (a) (b) (d)Vicente SANTANA (a) (b) (d)Sindicato de Accionistas do BPE (Representado por José Mª MÁS)Miguel Ángel SOLÍS (d)Vicente TARDÍOAllianz S.A. (Rep. Físico Herbert WALTER)

Membro de: (a) Comissão Executiva (b) Comissão Delegada de Créditos (c) Comissão de Nomeações (d) Comissão de Auditoria

Conselho de Administração

Direcção Executiva

Jesús ARELLANO, Meios (2) (3)Joaquín ARIZA, Bancopopular-e.com (3)Juan ECHANOJAUREGUI, Desenvolvimento do Negócio (2) (3)Javier GEFAELL, Popular Banca Privada (3)Miguel Angel LUNA, Inovação (3)José Luis MANSO, Recursos HumanosRafael de MENA, Secretaria Técnica (2)Eutimio MORALES, Intervenção Geral (2)

Alberto MUÑOZ, Gabinete da Presidência (3)Jose Heraclio, PEÑA, Qualidade, RSC e ComplianceTomás PEREIRA, Serviços Jurídicos (2)José Manuel PIÑEIRO, Gestão de Activos (3)Ernesto REY, Director Financeiro (2)Fernando RODRIGUEZ, Recursos Técnicos (2) (3)José María SAGARDOY, Banca de Grandes Transacções (3)Francisco SANCHA, Relações com investidores (2) (3)

Ángel RON , Presidente

Ángel RIVERA, Rede Comercial (1) (2) (3)

Roberto HIGUERA, Administrador Delegado (1) (2) (3)

Fernando de SOTO, Relações Institucionais

Rede Operativa

Directores Delegados:

Antonio FÉREZ, Sul (3)Juan José RUBIO, Norte (3)Antonio PUJOL, Centro (3)

Francisco J. SAFONT, Catalunha, Aragão, Navarra e La Rioja (3)Carlos VELÁZQUEZ, Levante (3)

Banco Popular Español

J. Luis ACEA, Madrid IRamón BOSCH, ValênciaJosé Luis CABERO, Madrid IIManuel CASTILLO, GalizaAlonso CUETOS, Castela-LeãoJose Antonio FERNÁNDEZ, AlicanteManuel GARCÍA, Astúrias-CantábriaJesús M. GONZÁLEZ, Andaluzia IVicente LÓPEZ, Catalunha I

Luis MARIN, Madrid IIIFernando MERINO, CanáriasAntonio PÉREZ MurciaManuel QUERO, Castela La Mancha-EstremaduraJosé Antonio REGO, Aragão-Navarra-La RiojaAntonio SILVA, Andaluzía IIJosé Luis SANGÜESA, País BascoEladio SEBASTIÁN, Catalunha IIIFrancisco J. SUBIRANA, Catalunha II

Directores Regionais:

José F. MARTÍNEZ ISACH, Castela (3)Miguel MOZO, Andaluzía (3)Antonio RAMIREZ, Vasconia (3)

Jose Manuel HEVIA, Galiza (3)Alfonso RUSPIRA, Crédito Balear (3)

Francisco GÓMEZ, Riscos (1) (2) (3)

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GRUPO BANCO POPULAR

José Ramón ALONSO, Banca ComercialÁngel BLAZQUEZ, Popular de MediaciónRosa María BUENO, Europensiones, EurovidaJuan Manuel COBO, Popular de FactoringRafael DUARTE, Instituições Financeiras InternacionaisMiguel Ángel FRANCO, Banca CorporativaRafael GALAN, Tesouraria GeralFrancisco J. GARCIA, Desenvolvimento CorporativoGonzalo GÓMEZ, Banco Popular HipotecarioLuis Felipe MARCOS, Compliance

José Carlos MARIÑO, MundocreditJavier MORENO, Gestão FinanceiraCarmen ORTIZ, Popular GestiónMiguel Angel PRIETO, Reponsabilidade Social CorporativaCarlos RAMOS, Popular BolsaJosé María SANZ, Atendimento a clientesFrancisco VALÉRIO, Eurovida PortugalFrancisco Javier ZAPATA, Assessoria Institucional

Outras unidades

Bancos no estrangeiro

Rui Manuel SEMEDO, Banco Popular Portugal Jorge ROSSELL, TotalBank (2) (3)

Membro de: (1) Direcção Geral (2) Comité de Direcção (3) Comité de Negócio

Directores Executivos:

Victoriano APARICIO, Castela Zona IIAntonio DEAN, Galiza Zona SulVicente GALVEZ, Vasconia Zona IIRafael GIL, Andaluzia Zona I e Zona Sevilha-MadridAntonio GONZALEZ, Castela Zona I

Alberto Alfonso MARCHANTE, Vasconia Zona IManuel MOLINA, Andaluzía Zona IIAntonio ORTIZ, Galiza Zona NorteRamón Angel PARIS, Andaluzía Zona IIIManuel PONCELA, Castela Zona III

Directores de Zona de Bancos filiais:

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Uma praga financeira percorreu a banca europeia e norte-americana com graves consequências no últimotrimestre do ano de 2008. Os bancos que apresentavam alguma debilidade acabaram por sucumbir ou foramresgatados in extremis pelos seus governos. A desafortunada gestão dos problemas da Lehman Brothers duranteo mês de Setembro causou um golpe mortal nos mercados internacionais de dívida que agonizavam há um ano.Todos os vestígios de intercâmbio de liquidez desapareceram por completo e os bancos com debilidade definanciamento ou escassez de capital foram acossados de morte em bolsa. Uma acção concertada decididapelos principais países desenvolvidos saneou - parcial e temporariamente pelo que se notou mais tarde - asinstituições afectadas, com reforços de capital e financiamento. Estas medidas, ainda que necessárias perantea virulência da crise e o medo do seu impacto no resto do organismo social, introduziram graves distorções nofuncionamento da banca internacional devido à elevada presença do Estado no sector financeiro privado. O anoterminou com sérias incertezas, desencadeadas pelo aparecimento em 2007 do vírus norte-americano dashipotecas subprime e do rebentar da bolha imobiliária.

O Banco Popular eludiu com êxito as crises sucessivas que marcaram o exercício de 2008, graças à solidez doseu capital e financiamento - e ao não estar materialmente afectado pelos três vírus desta praga: titularizaçõessubprime, Lehman e Madoff -. Os recursos próprios do Banco estão entre os mais fortes dos bancos estritamenteprivados, ou seja, sem reforço estatal. O capital core do Banco situa-se nos 7,17% e o Tier 1 supera os 8,1% eserá reforçado ainda mais em breve, com uma colocação de acções preferenciais cujo lançamento está a serultimado. No que se refere ao financiamento, o Grupo continua a ter à sua disposição a possibilidade deconseguir quase 15.000 milhões de euros adicionais reservados à sua segunda linha de liquidez ou colaterais.Uma enérgica captação de depósitos de clientes, que cresceram em 21,3%, permitiu reduzir o gap comercial noano em 2.327 milhões de euros, face a um aumento de 5.376 milhões de euros em 2007, e reduzir fortemente adependência dos passivos originados no mercado de grandes transacções.

Nos dois casos citados, uma estratégia prudente e previdente - que não deixou de suscitar incompreensões ecríticas no momento - de reforço do capital e da construção de uma segunda linha de liquidez potente,mantiveram-nos resguardados das vicissitudes dos mercados. Esta mesma atitude de prudência e previsãocaracterizaram as nossas decisões de gestão neste exercício, levando-nos a dar prioridade a umprovisionamento muito conservador e cauteloso da carteira de crédito, embora não tenhamos explorado todasas possibilidades de gerar resultados permitidas pela norma contabilística. Pese esta decisão conservadora, oresultado atribuído alcançou 1.052 milhões de euros, o que coloca o Popular como décimo terceiro, entre oscatorze bancos europeus que se estima que superem 1.000 milhões de euros de resultado líquido em 2008. Esteresultado, excepcionalmente elevado em termos absolutos, num contexto internacional de perdas ou baixosresultados, destaca-se ainda mais quando comparado com a dimensão muito superior do balanço dos outrosdoze bancos. Em termos de resultado sobre os recursos próprios, o Popular situa-se como o terceiro bancoeuropeu mais rentável, segundo estes montantes. Se não tivessem sido tomadas medidas cautelosas e depoupança de provisões para o futuro, o resultado atribuído teria sido de 1.345, 9 milhões de euros, com umcrescimento de 6,4% sobre o ano anterior, em vez da diminuição de 16,8% que resulta do resultado atribuídocontabilístico.

EDITORIAL

“A palavra “crise”, quando escrita emChinês, é composta por dois caracteres;um representa perigo, o outro oportuni-

dade… Numa crise, sê consciente doperigo mas reconhece a oportunidade”

John Fitzgerald Kennedy

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GRUPO BANCO POPULAR

O resultado contabilístico publicado reflecte uma antecipação voluntária das provisões por imparidade deactivos de 189 milhões de euros e a não-utilização de provisões genéricas de 244 milhões de euros, permitidaspelo normativo actual. Com estes critérios conservadores, e ainda a contar com uma reserva adicional,mantemos o saldo da provisão genérica de quase 1.300 milhões de euros, que permitirá a sua utilização pormais 2 anos ao ritmo actual.

A equipa de gestão está consciente de que a decisão de potenciar provisões à custa de deteriorar em aparênciaos resultados pode não suscitar uma aceitação unânime, como aconteceu quando aumentámos o capital, semaparente necessidade para alguns, ou quando promovemos a segunda linha de liquidez com um aumento doscustos financeiros. Com o passar do tempo, estas decisões acabaram por se demonstrar antecipadoras eacertadas e estamos seguros de que o mesmo ocorrerá com o actual reforço do balanço que implica umaredução voluntária do resultado.

A margem financeira sem dividendos teve um forte crescimento de 10,8% e aponta para uma tendência tambémclaramente expansiva em 2009. O bom comportamento da margem financeira é consequência de dois factores.O primeiro é o notável crescimento do crédito nas actuais circunstâncias, a uma taxa anual subjacente de 5,8%,bastante superior ao aumento do PIB nominal e muito superior à procura interna nacional. Adicionalmente,44% do crédito concedido foi destinado a PMEs e 32%, aproximadamente, a particulares, o que faz do Popularum dos bancos marcadamente mais comerciais e de retalho da Europa com uma fidelidade indiscutível dofinanciamento destes dois segmentos. Estes montantes são uma demonstração objectiva de que o Popular nãosó não restringiu o crédito como de que o está a potenciar num contexto de forte redução da procura de créditode empresas e particulares. Deste comportamento dos agentes sociais não é pois de estranhar a reacção dedesalavancagem, expectável em todo o mundo numa conjuntura de recessão intensa e prolongada a nívelinternacional.

O segundo factor explicativo do bom comportamento dos proveitos líquidos é a melhoria do spread queaumentou 8 pontos base no último trimestre em comparação com o final de 2007 e 5 pontos base sobre oterceiro trimestre deste ano. Há que destacar o excelente comportamento das comissões por riscos quecresceram em 13,9% em termos anuais, assim como das comissões relativas a serviços de gestão queaumentaram 0,1%. A inevitável quebra das operações de gestão de activos - fundos de investimento e depensões - provoca uma queda das suas comissões, o que limita o crescimento da margem ordinária a 5,9%. Ascomissões relativas a serviços de gestão apresentam valores absolutos similares aos registados em 2007,escapando deste modo à tendência de baixa observada no sector.

A evolução dos custos demonstra que as medidas de controlo de custos começam a surtir efeito. Se se excluíros aumentos no quadro derivados da consolidação do Totalbank e da expansão tardia de outras unidades doGrupo, o que está a ser corrigido, os custos com pessoal teriam crescido 7,4%. Se se fizesse a mesma correcçãodo efeito TotalBank e do maior custo com rendas resultante da venda dos edifícios dos serviços centrais, osgastos gerais teriam aumentado 3,0%. Esta tendência, fortemente decrescente, faz-nos esperar uma moderaçãonotável dos custos totais no exercício de 2009.

A combinação da manutenção das comissões com a moderação dos gastos levou a taxa de cobertura de gastosgerais com comissões a 71,1% face a uma média de 51,1% para a banca europeia e de 59,1% para a espanhola.De acordo com as estimativas publicadas por analistas, esta taxa de cobertura é superior à de toda a bancaespanhola e a melhor de entre os bancos comerciais europeus.

O rácio de eficiência continua a ser o melhor da banca europeia e nacional: 33,25% face a 70,5% da primeira ea 38,15% da segunda, segundo os últimos dados publicados.

O rácio de morosidade foi de 2,71% para a actividade em Espanha, claramente melhor que os 3,14% publicadoem Novembro para o conjunto de bancos e caixas. A melhoria em 43 pontos base pressupõe um aumento dodiferencial de mora entre o Popular e o sistema bancário espanhol que se situava em Dezembro de 2007 em 17pontos base. No balanço consolidado, a taxa situa-se nos 2,80% devido à maior morosidade em Portugal.

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Das provisões para crédito concedido, que somam 905 milhões de euros, 189 milhões correspondem a dotaçõesvoluntárias ou prudenciais. Estas últimas, como foi referido anteriormente, são uma reserva de modo a absorveras necessidades potenciais futuras de provisões que de alguma forma podemos considerar que se adicionamaos quase 1.300 milhões de euros de provisões genéricas.

Desde logo, no exercício de 2009 esperamos continuar com critérios de provisionamento conservadores duranteo primeiro trimestre, e talvez durante o segundo, até absorver esta fase de ajustamento do sector de promoçãoimobiliária, especialmente das grandes e médias empresas, e poder abordar com menor pressão um fluxomenos agudo no resto do ano. Em qualquer dos casos, é melhor abordar o futuro sempre incerto com uma basesólida de capital, financiamento e excesso de reservas.

Relatório de gestão

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

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GRUPO BANCO POPULAR

GRUPO BANCO POPULAR

O Banco Popular é a entidade matriz de um grupobancário com vocação estritamente financeira, isto é, semparticipações empresariais estratégicas que não sejamempresas instrumentais de carácter financeiro. O seunegócio principal é a banca comercial ou de retalho,orientada para a cobertura de todas as necessidadesfinanceiras das empresas - com uma ênfase particular nasPMEs - bem como dos clientes particulares. Outras linhasde actividade, como a banca de investimento ou a bancade grandes transacções, estão direccionadas para satisfazeras necessidades dos seus clientes comerciais.

Os critérios básicos da gestão do Grupo são:

- A procura de rentabilidade maximizando o ROE, que a 31de Dezembro ascende a 17,79%, e que é a terceira maisa l t a en t r e a s en t i dades e spanho la s e eu rope ia scomparáveis.

- O reforço permanente da solidez do Balanço e dasolvabilidade, que se reflecte num elevado nível de ratingapoiado nos seguintes factores:

- O capital core do Banco Popular que se situaacima dos 7,15% no final de 2008, sendo dos mais altosda Europa entre as entidades não recapitalizadas do sectorpúblico.

- A linha de liquidez do Banco Popular é das maisimportantes da banca espanhola.

- A qualidade do crédito, embora não imune ao ambientemacroeconómico actual, apresenta um diferencial positivorelativamente ao sector financeiro nacional, tal comoocorreu no ciclo passado.

- A melhoria sistemática da eficiência que dá lugar a que oGrupo seja o banco mais eficiente de Espanha e tambémda Europa com um rácio de 33,25%.

Para aplicar estes critérios os gestores consideramessencial situar o cliente no centro de todas as decisões, afim de responder ao objectivo de maximização do valorpara os accionistas, sempre com uma visão de médio elongo prazo. Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo contacom 6,7 milhões de clientes, gere activos no valor de123.807 milhões de euros e recursos em balanço de98.957 milhões de euros, com uma base de fundospróprios de 6.734 milhares de milhões de euros.

Para atender os seus clientes e apoiar a rede comercial, oGrupo conta com 15.069 colaboradores nos seus quadros,face aos 15.038 em 2007, dos quais 13.370 em Espanhae 1.699 em Portugal e Estados Unidos. A vocação doGrupo de criação de valor a longo prazo reflecte-se

também na política de recursos humanos orientada para apromoção interna e conciliação familiar, ambos aspectosque favorecem a existência de um quadro mais experientee motivado. Neste sentido, o Grupo esforçou-se porincorporar diversas medidas de conciliação laboral dasquais beneficiaram muitas pessoas que formam a equipahumana do Grupo.

O Grupo é composto pela casa mãe, o Banco Popular, umbanco regional, o Banco de Andalucía, participado em80,19% e que opera principalmente no Sul de Espanhaembora esteja presente em todo o país, o Banco PopularPortugal, participado a 100%, o TotalBank que opera noestado da Flórida, nos Estados Unidos, também detido em100% pelo Grupo, assim como outros bancos e sociedadesde serviços financeiros.

O Banco Popular e o Banco de Andalucía oferecem umagama de produtos análoga, são geridos pelos mesmosc r i t é r i o s e u t i l i z am p l a t a f o rmas t e cno lóg i ca s eadministrativas comuns com o fim de optimizar custos. OBanco Popular Portugal também partilha a plataformatecnológica do Grupo e está integrado nos seus serviçoscentrais. Não obstante, mantém uma estrutura mínimaprópria destinada a cumprir com a regulação do país e aatender às particularidades da sua clientela.

Para além dos bancos mencionados, o Grupo é o únicoproprietário do Banco Popular Hipotecario, entidadeorientada para o financiamento do sector imobiliário, e dobancopopular-e, um banco que opera pela Internet.Também conta com uma unidade de banca privada, oPopular Banca Privada, participada em 60% pelo Populare em 40 % pelo Dexia-BIL.

Finalmente, o Grupo conta também com entidadesespecial izadas em factoring, gestão de fundos deinvestimento, fundos e planos de pensões, títulos e bolsa,uma sociedade de gestão de carteira e participaçõessociais, uma sociedade de capital de risco, renting, segurose várias sociedades instrumentais de carácter financeiro esoc iedades de pa t r imón ios , com as qua i s cobrepraticamente a totalidade dos serviços financeirosprocurados pelos seus clientes.

Relativamente à estrutura do Grupo, há que destacar duasoperações relevantes em 2008:

- A fusão por incorporação em Dezembro de 2008 dosbancos regionais Banco de Castilla, Banco de CréditoBalear, Banco de Galicia e Banco de Vasconia pela casamãe Banco Popular Español. Esta operação pretende asimplificação das obrigações regulamentares impostas asociedades cotadas e redução de custos resultado daeliminação de algumas duplicações. Pretende-se, ainda,dar maior liquidez e profundidade à cotação das acçõesdetidas pelos accionistas dos bancos incorporados e amelhor aplicação das recomendações de bom governocorporativo.

14

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

empresas e banca corporativa. Dispõe também daMundocredit, um agente do Banco Popular, e da MundoEnvíos entidade especializada na prestação de serviçosfinanceiros - transferências internacionais, minicréditos,créditos hipotecários, seguros e cartões - e não financeiros- comercialização de bens de consumo e serviços - atrabalhadores estrangeiros residentes em Espanha. Paradesenvolver a sua actividade conta com uma rede própriade sucursais em todo o território nacional, que a 31 deDezembro de 2008 ascendia a 59.

O Grupo Banco Popular ocupa a terceira posição doranking nacional por volume de activos entre os Gruposbancários espanhóis e a quinta se se consideraremtambém as Caixas de aforro. Tem uma quota de mercadode crédito de 4,51% a Setembro de 2008, face aos 4,49%de 2007, e de 4,19% de mercado de depósitos, face aos4,10% de 2007.

Em 2008, o Grupo obteve um lucro líquido atribuível de1.052 milhões de euros. No final deste ano a capitalizaçãobolsista ascendia a 7.506 milhões de euros, e contavacom uma base de 130.282 accionistas, com um caráctermarcadamente institucional. No final de 2008, 40,62%das acções do Grupo estavam representadas no Conselhode Administração do Banco Popular.

O balanço e a demonstração de resultados consolidadosem 31 de Dezembro de 2008 e 2007 apresentam-se emseguida.

- A venda em Junho de 2008 do Banco Popular France aogrupo francês Credit Mutuel. Com este foi assinado, ainda,um acordo mais amplo de colaboração noutros negócios. Asua venda fo i cons iderada como uma ac t iv idadedescontinuada tanto relativamente aos resultados geradospela entidade até à sua alienação, como aos resultadosregistados pela sua venda, líquidos de impostos.

O Grupo aposta na personalização financeira e por issoconsidera a rede comercial como o principal e mais directocanal de comunicação com os seus clientes devido à suaproximidade e acessibilidade. Com o objectivo de darcobertura aos seus clientes, o Grupo conta com 2.504sucursais (2.493 em 2007) das quais 2.255 distribuem-se em todo o território nacional, 235 em Portugal e 14 nosE.U.A..

Para além da sua presença em Portugal e nos EstadosUnidos, o Grupo tem uma ampla presença internacionalatravés de escritórios de representação ou pessoaloperativo destacado em bancos locais colaboradores emoutros países, com o objectivo de atender às necessidadesfinanceiras dos clientes sem necessidade de incorrer emrisco-país.

Além da rede de sucursais de banca comercial, a Entidadeconta com agências de carácter mais especializado quedão apoio à rede e prestam serviço directo a particulares,empresas e inst i tuições: banca pessoal , banca de

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GRUPO BANCO POPULAR

31.12.07(*)31.12.08 Variação em %

Quadro 1. Balanço consolidado (Valores em milhares de €)

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL DO ACTIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PASSIVO

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados com activos não correntes detidos para venda . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ProvisõesPassivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital reembolsável à vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL DO PASSIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CAPITAL PRÓPRIO

Fundos própios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL DO PASSIVO E DO CAPITAL PRÓPRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PRO MEMORIA

Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.955.1781.173.709

500.1574.211.248

96.739.984562

-115.615

228.12520.393

206.2133.856

729.573524.792526.188

233.760

107.169.353

670.365

326.78496.655.928

-914.312

-793.487461.730253.396448.898

-

100.524.900

6.228.21513.968

402.270

6.644.453

107.169.353

12.314.67920.678.554

1.859.5771.334.199

336.6663.760.410

96.606.80234.854

-992.626

1.660.59632.151

182.3685.566

1.355.443546.576827.306840.911

110.376.051

1.729.742

134.52098.957.138

-414.217

-931.865474.463185.717

490.733-

103.318.395

6.734.39430.770

292.492

7.057.656

110.376.051

15.132.00918.755.570

(4,9)13,7

(32,7)(10,7)(0,1)

>->>

57,7(11,6)44,385,84,2

57,2>

3,0

>

(58,8)2,4

-(54,7)

-17,42,8

(26,7)9,3

-

2,8

8,1>

(27,3)

6,2

3,0

22,9(9,3)

(*) As principais mudanças na apresentação do balanço face ao publicado anteriormente são os seguintes:

- No activo, inclui-se a rubrica "Outros activos" agrupando e resumindo as linhas correspondentes a "Acréscimos e diferimentos" e "Outros activos" dobalanço consolidado do Grupo publicado em 2007.

- No passivo, elimina-se a rubrica "Capital com natureza de passivo financeiro" cujo saldo foi reclassificado para "Passivos subordinados" dentro docapítulo correspondente a "Passivos financeiros ao custo amortizado".

- No passivo incluem-se na rubrica "Outros passivos" as linhas correspondentes a "Acréscimos e diferimentos" e "Outros passivos" do balanço consolidadoincluído nas demonstrações financeiras anuais de 31 de Dezembro de 2007.

- A componente de depósitos dos seguros de vida, cujo activo associado se valoriza ao justo valor com variações em perdas e ganhos, foi reclassificadode "Passivos por contratos de seguros" para "Outros passivos ao justo valor com variações em perdas e ganhos".

As comissões diferidas dos avales financeiros foram reclassificadas para Passivos financeiros ao custo amortizado enquanto que as dos avales técnicosforam transferidas para Passivos por contratos de seguro.

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Quadro 2. Resultados consolidados (Valores em milhares de €)

Variaçãoem %31.12.07(*)31.12.08

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e custos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial

Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrum. finan. ao justo valor com variações em perdas e ganhos .Instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de cambio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Proveitos de contratos de seguro e resseguro emitidos . . . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos de contratos de seguros e resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação de existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MARGEM BRUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor . . . . . .

RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade dos restantes activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . .

Goodwill e outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não classificados comonão correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença negativa de en combinacoes de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos para venda não classificados como operações descontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUASResultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à Entidade Dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO BÁSICO POR ACÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.289.2553.753.9942.535.261

23.83914.356

1.015.647151.09974.48416.488(10.230)

49.52218.70454.229

250.380141.73539.33369.312

160.327118.477

-41.850

3.656.7701.215.770

818.142397.628100.78629.515

998.162905.17492.988

1.312.53715.242

-15.242

233.020-

(69.295)1.461.020

390.3431.070.677

40.0231.110.7001.052.072

58.6280,8670,867

5.216.4132.928.5392.287.874

58.7633.920

1.048.136165.34365.86455.218

24

12.470(1.848)

52.638253.774141.69246.04566.037

153.197113.792

-39.405

3.452.4291.118.211

747.311370.90099.64212.563

302.278289.83612.442

1.919.735349

-349

8.622-

11.9311.939.939

605.7341.334.205

7.2691.341.4741.264.962

76.5121,0411,041

20,628,210,8

(59,4)>

(3,1)(8,6)13,1

(70,1)<

><

3,0(1,3)0,0

(14,6)5,04,74,1

-6,25,98,79,57,21,1

>>>>

(31,6)>->

>-

(680,8)(24,7)(35,6)(19,8)

>(17,2)(16,8)(23,4)(16,7)(16,7)

(*) As alterações no formato de apresentação implicaram várias reclassificações. As principais variações em relação ao formato anterior são asseguintes:

- Margem financeira: Margem de intermediação sem dividendos + Juros da actividade de seguros + Resultados financeiros de actividadesfinanceiras.- Outros proveitos de exploração: basicamente incluem proveitos de prémios de seguros, Outros proveitos de exploração, Outros ganhos - Outrasrubricas e vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros.- Outros custos de exploração: incluem os anteriores Outros custos de exploração menos dotações para fundações, Custo de vendas por prestaçãode serviços não financeiros + Outras perdas - Outras rubricas excepto Outros pagamentos a pensionistas + Custos com contratos de seguro eresseguro.- Outros gastos gerais administrativos: Gastos gerais + Dotações para fundações.- Dotações para provisões: Dotações para provisões + Outros pagamentos a pensionistas.- Perdas por imparidade de activos financeiros: Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda + Imparidade de crédito concedido.- Ganhos/(Perdas) por activos anulados não classificados como não correntes detidos para venda: Ganhos ou perdas na venda de imóveis eparticipações não classificados como não correntes detidos para venda.

Por último, foi utilizada a opção de reconhecer os ganhos e perdas actuariais por contrapartida de capital próprio.

E N Q U A D R A M E N T OECONÓMICO

O ano de 2008 assistiu à confirmação dos pioresreceios sobre a transferência para a economia real dac r i s e d e c o n f i a n ç a n o s m e r c a d o s f i n a n c e i r o sinternacionais iniciada em meados de 2007. O contágiofoi rápido como consequência do agravamento da crisefinanceira com novos episódios como a falência daLehman Brothers, a fraude de Madoff e, sobretudo, osfo r t e s desequ i l í b r i o s e s t ru tu ra i s de mu i t a s daseconomias mais desenvolvidas do mundo, entre asquais se destacam os significativos défices comerciais, oendividamento excessivo do sector privado, a escassad i v e r s i f i c a ç ã o d e a l g u m a s e c o n o m i a s e asobrevalorização de activos imobiliários e financeiros.Neste ambiente de forte deterioração, os diferentesgove rnos e o r gan i smos in t e rnac iona i s r eag i rama n u n c i a n d o u m a s é r i e d e m e d i d a s d e g r a n d eenvergadura com o objectivo tanto de assegurar aestabilidade do sistema financeiro como de reactivar aactividade económica. Entre as primeiras destacam-seas fortes injecções de liquidez nos mercados por partedos bancos centrais, a concessão de garantias para aemissão de dívida a curto e longo prazos e a subscriçãodirecta de capital nas suas diferentes formas. Dada ainsuf ic iência das mesmas, ul t imamente está-se aconsiderar a aquisição por parte dos Estados de activosfortemente deteriorados para limitar as perdas dasentidades e para evitar que aumentem as necessidadesadicionais de capital, o que poderia culminar numanacionalização massiva da banca em alguns países. Aspo l í t i cas adoptadas com o ob jec t i vo de t ravar adesaceleração foram tanto monetárias como fiscais,com fortes reduções das taxas de juro das principaismoedas do mundo e a aprovação de grandes pacotes deajudas aos sectores mais afectados e de estímulosf iscais . Estas medidas, apesar da sua magnitude,tiveram até ao momento um efeito limitado, pelo que aincerteza relativamente à intensidade e duração destasituação é muito elevada, se bem que a convicção damaioria aponta para uma saída da crise em algummomento do segundo semestre de 2010.

As primeira medidas adoptadas para combater a crisefinanceira foram de carácter monetário. Neste sentido, aReserva Federal dos Estados Unidos reduziu a taxa dejuro em 400 pontos base durante 2008 e 500 desdemeados de 2007, situando-se, depois do seu últimomovimento, entre 0% e 0,25%. Por sua vez, o BancoCentral Europeu seguiu a tendência marcada pela Fedainda que com alguma resistência, efectuando os cortesmais significativos, uma vez que a inflação europeiadeixou de ser uma preocupação. O BCE reduziu as taxas

em 225 pontos base desde os máximos alcançados emJulho de 2008, depois de um aumento de 25 pb quep re t end i a e v i t a r um aumen to da i n f l a ção , quefinalmente evoluiu em sentido claramente descendente.Da mesma forma, tanto o Banco de Inglaterra como oB a n c o d o J a p ã o a p l i c a r a m m e d i d a s s i m i l a r e sadequadas às possibilidades que as respectivas taxasde juro permitiam. Assim, o primeiro reduziu 350pontos base no exercício enquanto o segundo reduziu45 . Es tas med idas , con tudo , não se r e f l ec t i r amcompletamente nos mercados até ao último trimestrepela desconfiança existente sobre o impacto da crisenas diversas entidades financeiras. Os cortes adicionaisnas taxas aplicados pelos bancos centrais no quatrot r i m e s t r e , j u n t a m e n t e c o m o a l a r g a m e n t o d o smecanismos de injecção de liquidez e com os planosdos governos para estabilizar os mercados financeiros eevitar novas falências depois da Lehman Brothers,t i veram resu l tados pos i t i vos a par t i r do mês deOutubro. Como consequência, gerou-se uma quedarápida e contínua das taxas de juro nos diferentesprazos, tendência em que ainda nos encontramos. Osprazos mais relevantes para a actividade bancária emEspanha, as taxas de juro a 3 e a 12 meses, reduziramdos máximos de Outubro em 250 e em 248 pontosbase, respectivamente, enquanto que o spread semanteve em níveis semelhantes, entre ambos os prazos.Se considerarmos as taxas forward como o consenso domercado sobre a evolução futura das taxas de juro, éesperado um ambiente de taxas de juro baixas duranteo período 2009 - 2010, alcançando os níveis mínimosentre os meses de Abril e Junho de 2009 e começandoa partir desse momento uma subida suave.

O contágio gerou-se de forma especialmente violentasobre a economia espanhola, cujo ritmo de crescimentose deteriorou de forma acelerada durante o exercícioatingindo, no final do ano, taxas de variação anualmarcadamente negativas (ver figura 1) e acabando comum período de 14 anos de crescimento ininterrupto. Asdeficiências estruturais da nossa economia com fortealavancagem no sector exterior, baixa produtividade eexcess iva dependência do sec tor de const rução/imobiliário, juntamente com um rápido ajustamentodas expectativas dos consumidores foram os principaiscatalizadores da desaceleração. Tanto os consumidorescomo os empresários adaptaram de forma demasiadorápida as suas decisões de consumo e de investimento,provocando uma descida muito acentuada do produtointerno bruto de 0,7% anuais em 2008. A generalidadedas previsões reflecte um decréscimo da actividadeacima de 1% para o ano de 2009 e atrasa o início darecuperação até o ano de 2010 estar bem iniciado. Nãoobstante, existe uma grande incerteza sobre a duração eseveridade da crise, que se reflecte na dispersão dasestimativas dos vários gabinetes de análise para 2009como para 2010.

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GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

A evolução dos di ferentes componentes da ofertamostra uma tendência generalizada de decréscimo daactividade durante 2008, sobretudo na construção,com uma taxa de variação anual negativa de -8% nofinal do ano, face ao crescimento de 2,8% registado nofinal de 2007. Tanto o sector primário como o sectorindustrial pioraram o seu comportamento de formaconstante durante o exercício, terminando com taxasanuais de variação negativas de -2,7% e de -5,5%,respectivamente. O sector energético, por sua vez,mostrou uma cer ta res is tência à deter ioração naprimeira metade do ano, ainda que na segunda sejuntou à tendência general izada e apresenta umdecréscimo acelerado deste então, acabando com umataxa de cresc imento de 0%. A f igura 2 mostra aevolução dos diferentes sectores desde o primeiro

trimestre de 2007. Do ponto de vista da procura, tal como se pode ver nafigura 3, foi também a construção a componente quesofreu uma maior correcção. Assim, a variação anualsituou-se em -10,9% no final do ano. O consumoprivado, por sua vez, apresentou um comportamentoem baixa que se acentuou no último semestre, atéalcançar no final do exercício uma taxa de variação de-2,9%, como consequência tanto da perda de confiançados consumidores como da redução do rendimentodisponível. A formação bruta de capital fixo sofreu umadeterioração mais acelerada até alcançar uma taxa decrescimento negativa de -9,7% no final do quartotrimestre. Este comportamento demonstra as escassasexpectativas de recuperação da economia espanholanos próximos meses e a dificuldade em desenvolverprojectos atractivos apesar do baixo nível das taxas dejuro. Pelo contrário, o consumo das AdministraçõesPúblicas registou uma evolução positiva até alcançaruma variação anual positiva de 6,3% consequência dapolítica de aumento dos gastos públicos empreendida

pelo Governo.Neste sentido, e em linha com o incremento da despesapública referida, as contas públicas apresentaram nofinal de 2008 um saldo negativo, com um valor dedéfice público superior a 3% do PIB, pela primeira vezdesde o estabelecimento dos Critérios de Convergênciada UE. Como consequência dos planos de reactivaçãoeconómica do Governo espera-se que durante 2009este indicador se deteriore ainda mais.

-10

6

0

Fig. 2Evolução da varição anual dos componentes do PIBpelo lado da oferta(%)Fonte: INE

Sector primário

Sector industrial

-2 %

5 %

0 %

Fig. 1Evolução da varição anual do PIB (%)Fonte: INE, Eurostat

1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008 3T 2008

Espanha

Zona

Sector Construção

Sector Energético

-15

15

0

Fig. 3Evolução da varição anual dos componentes do PIBpelo lado da procura(%)Fonte: INE

Bens de equipamento

Consumo privado

Construção

Consumo púbkico

4T 2008

1T 2007

2T 2007

3T2007

4T2007

1T2008

2T2008

3T2008

4T2008

1T 2007

2T 2007

3T2007

4T2007

1T2008

2T2008

3T2008

4T2008

Em re lação à neces s idade de f i nanc iamen to daeconomia espanhola, durante o ano de 2008 espera-seque a balança de pagamentos por transacções correntestermine em torno dos -10% do PIB, valor semelhanteaos -10,1% de 2007. Esta variação quase nula noexercício explica-se como consequência de factores desent ido cont rár io . Por um lado , produz iu - se umaumento do défice energético e uma deterioração dabalança de rendimentos de capitais, enquanto que emsentido contrário obteve-se um benefício derivado dodecréscimo dos preços do crude na segunda metade doano e da queda das importações. A evolução anualpode-se observar juntamente com a evolução das

uma recuperação deste indicador até 2011. R e l a t i v a m e n t e à i n f l a ç ã o , e s t a a p r e s e n t o u u mcomportamento peculiar durante este ano, com umamudança brusca da tendência ao longo do mesmo. Estae v o l u ç ã o f o i m o t i v a d a f u n d a m e n t a l m e n t e p e l ocomportamento do preço do petróleo e também pelaalteração de tendência dos preços dos al imentosfrescos. Assim, durante a primeira parte do exercício, aspressões em alta exercidas por estes componentesempurraram o IPC para um máximo de 5,3% em Julho,sendo este o valor mais alto desde Dezembro de 1992.Este nível do IPC coincidiu com o momento de maiorapreciação do preço do petróleo, que superou os 140dólares por barril. Desde então, a queda da cotação docrude empurrou o IPC para o mínimo de 1,4% emDezembro. A estabilidade da evolução da inflaçãosubjacente em níveis l igeiramente acima dos 2%,tornou evidente a distorção introduzida pelos factoresindicados (ver f igura 6) . As expectat ivas fu turasreflectem um prolongamento da tendência decrescentea mui to cur to prazo , ex is t indo inc lus ivamente apossibilidade de crescimentos negativos. Não obstante,tendo em conta a evolução da inflação subjacente,parece improvável a aparição de um fenómeno de

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GRUPO BANCO POPULAR

contas públicas na figura 4.Como consequênc ia do quadro macroeconómicoanalisado, e perante a falta de outros mecanismos deajustamento como a política cambial ou monetária e oefeito limitado, até ao momento, da política fiscal, aeconomia espanhola está a reagir reduzindo fortementea sua capacidade instalada. O principal efeito colateralfoi o aumento do desemprego (ver f igura 5). Estefenómeno está a manifestar-se a um ritmo considerável,como demonstra o facto de a taxa de desemprego se terfixado nos 13,91% no final do exercício face aos 8,6%do f inal do período anterior, com um número dedesempregados que supera as 3.100.000 pessoas, emcontraste com os 2.100.000 de Dezembro de 2007.Este aumento severo não é reflexo exclusivamente dadestruição de emprego, já que se verificaram aumentosc o n s i d e r á v e i s d e n o v a s p r o c u r a s d e e m p r e g o ,pr inc ipa lmente de es t range i ros . Es t ima-se que acontribuição de ambos os efeitos é muito semelhante.N ã o o b s t a n t e , t r a t a - s e d e u m a s p e c t o m u i t opreocupante da economia espanhola, derivado de ummodelo de crescimento muito dependente de sectoresde mão-de-obra intensiva. As diferentes estimativaspublicadas até este momento apontam para uma taxade desemprego entre 15% e 17% no final de 2009 eum agravamento adicional em 2010, não se prevendo

-12

4

0

Fig. 4Evolução das contas públicas e do défice externo (%)Fonte: INE

Balança de pagamentos

Superavit/défice Público

6

0

Fig.6Evolução da nflação em Espahna(%)Fonte: INE, Eurostat

Inflação subjacente

IPC

0%

16%

Fig. 5Evolução do desemprego em Espanha Fonte: Funcas

Taxa

de de

semp

rego

0

3.500

1T 2007

2T 2007

3T2007

4T2007

1T2008

2T2008

3T2008

4T2008

0 1T 2007

2T 2007

3T2007

4T2007

1T2008

2T2008

3T2008

4T2008

Desempregados registados

--8.9

1.8 2,0

-10,1

-3.4(e)

-9,9(e)

2008

20072006

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

deflação.

P O S I C I O N A M E N T O D OG R U P O N O S E C T O RBANCÁRIO

Num contexto de crise extrema no sector financeirointernacional, com bancos americanos e europeus deprimeiro nível sucumbindo ou tendo que ser resgatadospelos seus governos, o Banco Popular demonstrou a suasolidez e a sua gestão adequada.

Durante 2008, o Grupo foi capaz de manter os seus traçosde identidade: (i) solvabilidade adequada, que assentanum volume de recursos próprios que cobre todos osriscos em que incorre, mais possíveis incrementosa s soc i ados a e ven to s i ne spe rados ; ( i i ) e l e vadarentabilidade, fundamentada num negócio recorrente en u m a p o l í t i c a d e p r e ç o s q u e t e m e m c o n t a a sparticularidades e os riscos de cada cliente; (iii) eficiênciaextraordinária, que é possível não só graças a umaadequada cultura de controlo de custos, como também auma base significativa de rendimentos correntes; e (iv) boaqualidade do crédito, derivada do modelo de negóciobaseado em empresas e particulares, dos quais se tem umelevado grau de conhecimento, e da ausência em balançode investimentos originados por terceiros que apresentemum importante nível de imparidade e de incerteza sobre oseu justo valor.

A estratégia baseada no reforço dos traços de identidadeindicados demonstrou ser a mais adequada no actualcenário económico, como o demonstra o facto de o Popularter melhorado a sua posição relativa nos diferentesrankings elaborados com os bancos europeus e espanhóiscomparáveis tanto pelo nível de rating como pelo nível decapitalização.

Adicionalmente, o fecho dos mercados de capitaisinternacionais em resposta aos diferentes episódios decrise ocorridos desde Julho de 2007, desvalorização dosactivos associados a hipotecas subprime, falência daLehman Brothers e a f raude da Madoff , tornaramnecessário completar a estratégia indicada com umobjectivo claro de reforço da posição de liquidez que oPopular cumpriu com acréscimos, de modo a que em 31de Dezembro de 2008 conta com recursos e fontes del iqu idez su f i c i en tes para en f ren ta r um even tua ldesaparecimento dos mercados de capitais durante maisde um ano.

Em seguida analisam-se os rácios mais relevantes doGrupo e a sua posição relativa comparativamente aos seusconcorrentes nacionais e internacionais.

Solvabilidade

Apesar de ter iniciado o exercício com um dos melhoresrácios de fundos próprios de base do mundo, o Grupocontinuou a fortalecer a sua solvabilidade, aprofundandopor um lado a política de controlo de riscos e de obtençãode garantias e, por outro, a gestão de riscos mediante autilização de modelos avançados para o cálculo do capitaldas suas principais carteiras. Estas medidas, juntamentecom o resultado retido do exercício, geraram 70 pontosbase de capital core, situando-se no final do exercício em7,17%. Assim, o Banco Popular situa-se entre os 4 bancosmais solventes da Europa que não receberam capitalpúblico. Adicionalmente, os fundos próprios de base, ouTier I, no fecho do exercício situam-se nuns destacáveis8,12%. Para efeitos comparativos, a média da bancaespanhola tinha, a 30 de Setembro, últimos dadospublicados pela Asociación Española de Banca (AEB), umrácio de fundos próprios de base de 7,83%.

É também de destacar que o Banco Popular tem o melhorrácio de recursos próprios tangíveis sobre os activos totaistangíveis de toda a banca europeia e americana, segundodiferentes análises publicadas durante 2008.

Rentabilidade e eficiência

O Grupo conseguiu terminar o exercício com um resultadoatribuído de 1.052 milhões de euros.

Este resultado é considerado excepcional se tivermos emconta que só 14 bancos europeus obtiveram um resultadosuperior a 1.000 milhões de euros em 2008. Tal permitiuao Grupo alcançar a 13ª posição da Europa e a 9ª da zonaEuro ao nível de resultados, muito acima do lugar que lhecorresponde pela sua dimensão medida através do total deactivos, segundo o qual, o Popular ocuparia a posiçãonúmero 20 entre os banco comparáveis.

A solidez relativa do Grupo é evidente apesar das políticasconservadoras aplicadas, que levaram à dotação deprovisões prudenciais para a imparidade de activos de

20

0Fig.7Posiçoes no rankingFonte:Opinão generalizada dos analistas de bolsa,excepto SAN, BBVA, SANB, BKT, POP e ING quereflectem dados reais

EFICIÊNCIA COBERTURA ROE LUCRO ACTIVOS

1º2º 3º

13º20º

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GRUPO BANCO POPULAR

189 milhões de euros e a não recuperar, conforme permitea legislação actual, de 244 milhões relativos à provisãogenérica. Se não se tivessem tomado estas decisões, oresultado teria aumentado até aos 1.346 milhões de €.

Um dos pilares da demonstração de resultados é arentabilidade da margem de intermediação sobre osact ivos to ta is médios , que a Dezembro de 2008permanece num nível excepcional de 2,36%. Este valorimplica uma importante vantagem competitiva, já quesupera amplamente os valores registados pela média dosbancos espanhóis a 30 Setembro, ú l t imos dadospublicados pela AEB, que é de 2,01% face a 2,38% doGrupo, a essa data. Esta rentabilidade é consequência deum modelo baseado no negócio bancário tradicional,principalmente com pequenas e médias empresas e dah a b i l i d a d e d o G r u p o p a r a g e r i r o b i n ó m i orentabilidade/risco.

Outro aspecto relevante é a recorrência dos proveitos,tanto dos financeiros como das comissões e dos derivadosda actividade de negociação, que permitiu um aumento damargem financeira e da margem bruta por uns destacados10,8% e 5,8%, respectivamente. Esta recorrência é umvalor especialmente apreciável neste contexto económico,uma vez que permite medir a capacidade de absorver aimpar idade dos ac t i vos sem co loca r em r i s co asolvabilidade.

O terceiro elemento característico da demonstração deresultados do Popular é a sua elevada eficiência operativa -custos operativos face a proveitos totais - com umcoeficiente de 33,25% a Dezembro de 2008. Esta taxademonstra o êxito da estratégia do Grupo, de controlo decustos e maximização de proveitos, e permite-lhe ocupar omelhor lugar entre os bancos espanhóis, que apresentamum rácio médio de 38,15% e, dos bancos europeuscomparáveis, com uma média de 70,5%.

Outro aspecto que demonstra o êxito da política decontrolo de custos e maximização de proveitos é a elevadataxa de cobertura de custos operativos com proveitosprocedentes de comissões por serviços prestados, quealcançou uns destacados 71,1%. Este rácio só é superadoa nível europeu por um banco cujo principal negócio é abanca de investimento e as comissões por serviços a suaprincipal fonte de proveitos.

Como consequência do indicado nos parágrafos anteriores,a rentabilidade sobre os fundos próprios no final de 2008,que ascendeu a 17,79%, situou-se como a terceira maise l e vada en t r e o s banco s e spanhó i s e eu ropeuscomparáveis , cuja média é de 15,5% e de 6,5%,respectivamente

Qualidade de crédito

Um dos tradicionais pontos fortes do Banco Popular temsido a elevada qualidade do seu activo. Este facto éconsequência de um modelo de negócio de bancacomercial de proximidade, que se desenvolve através deuma extensa rede de sucursais e da ausência em balançode riscos não originados em alguma das áreas do Grupo esubmetidos aos estritos critérios de concessão que semprese têm aplicado. O resultado prático desta estratégia é umbalanço em que 84,7% é composto por crédito a clientes,concedido a empresas, fudamentalmente PME’s, eparticulares residentes maioritariamente na PenínsulaIbérica.

Ad ic iona lmente , o res to do ba lanço é compos toprincipalmente por activos financeiros e depósitosinterbancários com a máxima qualidade de crédito,acreditada pelas agências de rating mais relevantes.

Contudo, apesar das características indicadas que odiferenciam claramente dos seus concorrentes, o Popularnão está imune ao ambiente macroeconómico em queopera. Por este motivo, a taxa de morosidade ascendeu, nofinal do exercício, a 2,80% a nível consolidado e a 2,71%se considerarmos apenas o negócio em Espanha. Secompararmos esta evolução com a do resto da bancaespanhola, cuja taxa de morosidade a Novembro de 2008era de 3,14%, verifica-se um diferencial positivo a favor doPopular que aumenta à medida que a deterioração daeconomia espanhola avança, tal como ocorreu no cicloanterior. Esta evolução é apresentada na figura 10.

80

0

EficienciaCobertura /Custos operativos com comissões

38,15

71,1

51,1

59,1

33,25

Popular

20

0

Fig. 9 ROE (%)Fonte: Opinão generalizada dos analistas de bolsa, excepto BBVA, SAB, BKT,POP e ING que reflectem dados reais

17,8

15,5

6,5

Média Espanha

Média Europa

Popular Média Espanha

Média Europa

70,5

Fig. 8Cobertura e

eficiencia(%)Fonte: Relatórios trimestrales

Popular Média Espanha

Média Europa

22

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Para absorver o aumento da taxa de morosidade, o Grupoconta com provisiões no valor de 2.222 milhões, o quecoloca a taxa de cobertura em 73,03%. Contudo, se seadicionarem as garantias prestadas pelos devedores emmora, a taxa de cobertura ascende até a uns saudáveis159,4%. Do volume total de provisões, 1.296 milhõescorrespondem a provisões genéricas não atribuídas anenhum risco específico, as quais se estima utilizar,durante, pelo menos, os próximos dois anos.

Negócio

Apesar da deterioração progressiva do Produto InternoBruto em 2008, o crédito a clientes aumentou 5,6%. Estecrescimento líquido, juntamente com a renovação ousubstituição por outras novas, das operações vencidasdurante o ano, faz com que o volume de produção decréditos concedidos no exercício seja de mais de 37.000milhões de euros. Este crescimento permitiu melhorar aquota de mercado em Espanha em 2 pontos base atéSetembro de 2008, data dos últimos dados publicadospelo Banco de Espanha.

Quanto ao passivo, destaca-se o crescimento de 21,3%nos depósitos de clientes, que permitiu um incremento daquota de mercado em 9 pontos base, e de 7,5% nosrecursos de clientes, num ambiente de forte concorrênciacomercial pela escassez de l iquidez nos mercadosinternacionais.

No final do exercício o Grupo contava com 6.734.206clientes, destacando-se a captação de 16.207 novasempresas, principalmente do segmento PME’s.

Liquidez

O extraordinário crescimento da captação de depósitos declientes referida no ponto anterior permitiu reduzirsignificativamente o gap comercial em 2.327 milhões deeuros, gerando-se um fluxo de liquidez adicional.

Cabe também destacar a redução da dependência depassivos originados em grandes transacções em 8 pontospercentuais, representado estes no final do ano 32% dofinanciamento, face a 40% no final de 2007.

Adicionalmente, o Grupo continuou a reforçar a segundalinha de liquidez composta por activos da máximaqualidade creditícia, alcançando o valor de 14.640milhões de euros no final do ano, sendo uma das maisimportantes da banca espanhola. Estes activos permitemassegurar os vencimentos de todos os passivos originadosem grandes transacções durante todo o exercício de 2009.

Por outro lado, durante 2009, o Grupo terá a possibilidadede utilizar a linha de avales do Estado por um montante de4.500 milhões e os leilões do Fundo de Aquisição deActivos Financeiros, embora no exercício de 2008 nãotenha recorrido a essa opção.

Em resumo, num ano marcado por uma crise financeiramuito profunda e por uma deterioração macroeconómicamuito pronunciada, o Popular soube manter e potenciar osseus pontos fortes. A estratégia seguida tanto no ano de2008 como nos anteriores tem-se mostrado correcta, comoo demonstra o facto de a posição relativa do Grupo face abancos espanhóis e europeus comparáveis ter melhoradosignificativamente a todos os níveis. Isto permite enfrentarcom optimismo os próximos anos, que irão continuarmarcados pela debilidade económica e pelo aumento damorosidade, com a convicção de que o Banco Popular serácapaz de manter os seus traços de identidade e demelhorar a sua posição competitiva.

9

0

Fig. 10Evolução de la rácio de morosidade (%)Fonte: B. Popular e Banco de Espanha

Instituicoes de crédito

Banco Popular

17 pb Dif. para mercado

Dez. 07

43 pb Dif.mercado Nov 08

1992 2007 Mar 08 Nov 08

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GRUPO BANCO POPULAR

PRINCIPAIS RESULTADOSCONSOLIDADOS

Apesar da situação económica actual, o Grupo BancoPopular continua a demonstrar a sua capacidade de gerarresultados recorrentes e de fazer crescer o negócio tanto emvolume como em novos clientes, especialmente pequenas emédias empresas e particulares, tal como o demonstram asmelhorias obtidas na quota de mercado de créditoconcedido, 4,51% face a 4,49% em 2007 e de depósitosde clientes, 4,19% face a 4,10% em 2007. As quotasindicadas foram obtidas a partir de dados facultados peloBanco de Espanha, relativos ao mês de Setembro.

O modelo de negócio de banca comercial e a estratégiadesenvolvida pelo Grupo tiveram a sua recompensa nasmargens financeiras e bruta, que crescem relativamente aoexercício de 2007, 10,8% e 5,9%, respectivamente. Oresultado da actividade de exploração apresenta um valorabsoluto destacado apesar do impacto das perdas porimparidade de activos como consequência do agravamentoda economia espanhola no exercício. Finalmente, oresultado atribuído ao Grupo alcançou os 1.052 milhões esitua-se entre os mais elevados não só de Espanha mastambém da Europa.

.

MARGEM FINANCEIRA

A margem financeira, diferença entre os proveitos e oscustos financeiros (em que não se incluem os rendimentosde instrumentos de capital depois da publicação da Circular6/2008 do Banco de Espanha), aumentou 10,8% atésuperar os 2.535 milhões de euros. Este bomcomportamento é consequência do crescimento do negócioe da melhoria dos spreads.

De seguida analisa-se o comportamento da margemfinanceira em 3 subgrupos:

- Evolução do activo e dos proveitos financeiros - Evolução do passivo e dos custos financeiros- Evolução das margens.

Evolução do activo e dos proveitos financeiros

Dos activos totais geridos em 2008, que ascendem a123.807 milhões de euros, 110.376 milhões são activosem balanço com um crescimento anual de 3,0%. De entreestes activos, destaca-se o crédito concedido que ascende a98.351 milhões de euros antes de ajustamentos devalorização. Tal como reflecte o quadro 3, deste valor, amaior percentagem corresponde a operações com clientes.O resto, de menor valor, são fundamentalmente operaçõesde tesouraria destinadas à gestão de liquidez.

O crédito a clientes - sem ajustamentos - representa 84,7%do balanço, situando o Grupo entre os bancos europeuscom maior vocação de banca comercial. O crescimentodesta rubrica foi de uns destacados 5,6%, sendo queascenderia a 5,8% se se tivesse em conta o ajustamentoderivado de que o dia 31 de Dezembro de 2007 não foi diaútil e não se registaram vencimentos na carteira comercial.Como se pode observar, o crescimento do crédito a clientesé bastante superior ao aumento do PIB nominal e aocrescimento da procura interna nacional. Durante 2008, ovolume de produção de créditos concedidos, tanto porcrescimento do negócio como por substituição de

operações vencidas, ascendeu a 37.668 milhões de euros,face aos 41.004 milhões de euros de 2007.

Os valores anteriores indicam que o Grupo não só nãorestringiu o crédito, como o está a potenciar num contextode forte descida da procura de crédito pelas empresas e porparticulares, com as inevitáveis medidas adicionais deprudência que se devem tomar perante uma mudança deciclo económico.

Do crédito concedido, 68% está destinado a empresas,fundamentalmente PMEs, e aproximadamente 32% a

Quadro 3. Crédito concedido a Instituções de crédito e crédito a clientes (bruto) (Valores em milhares de €)

Crédito concedido - total

Crédito concedido a instituições de crédito . . . . . . . . . . . .

Crédito a clientes:

Crédito a Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Créditos a outros sectores privados. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentess . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

98.350.605

4.897.986

93.452.619

561.395

92.891.224

83.700.1289.191.096

0,17

(49,3)

5,6

>

5,1

4,88,1

98.181.267

9.667.709

88.513.558

129.943

88.383.615

79.880.5348.503.081

31.12.08 31.12.07 Variação em %

24

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Quadro 4. Crédito a clientes (bruto) (Valores em milhares de €)

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisições temporárias de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros créditos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.377.87848.420.18148.276.130

144.0511.921.419

26.345.4843.612.0913.743.5822.853.024

178.960

93.452.619

(17,3)2,83,0

(36,3)>-

(4,7)58,3

>(78,2)

5,6

7.709.35447.086.45446.860.392

226.0622

26.338.5893.788.2612.364.628

405.690820.580

88.513.558

31.12.08 31.12.07 Variação em %

particulares. Relativamente a 2007, o crédito concedidodestinado a empresas aumentou 8% e a particularesaumentou quase 2%.

Em relação à composição do crédito concedido a clientes,tal como reflecte o quadro 4, 51,7% corresponde aempréstimos hipotecários cujo ritmo de crescimento temabrandado até alcançar os 3% em 2008. O referidoabrandamento começou já em 2006 dentro da estratégiado Grupo de desaceleração do crédito ao sector imobiliário.Esta carteira conta com uma garantia hipotecária de altaqualidade cujo LTV total é de 56,76% (58,05% no caso departiculares e 55,87% no caso de empresas). A isto, há queadicionar que, no caso de particulares, a taxa de esforçomédia, calculada como serviço da dívida/rendimentodisponível, que se situa nos 22,83%, muito por baixo dos35%-40% estimados como prudentes.

Relativamente aos proveitos financeiros, estes revelam umrendimento de 5,86% sobre os activos totais médios doGrupo com um aumento de 55 pontos base em relação a2007.

A maior parte dos 6.289 milhões de euros de juros erendimentos similares correspondem a juros, que totalizam5.923 milhões de euros. Os restantes 366 milhões deeuros provêm de comissões financeiras diversas, entre elasas correspondentes ao estudo e instrumentação deoperações de crédito periodificadas ao longo da vida dasoperações.

No quadro 5 pode-se observar que o rendimento dosactivos rentáveis provêm principalmente do créditoconcedido ao sector privado, que representa 91,3% dototal. Na referida actividade está a produzir-se umincremento progressivo das margens com o objectivo detransferir para o activo o encarecimento do passivo. Noquarto trimestre de 2008 o rendimento do crédito aclientes foi de 6,61% face a 6,26% do mesmo trimestre de2007, ainda que num contexto de juros mais baixos noquarto trimestre de 2008. Outros 4,9% dos rendimentoscorrespondem a operações com instituições financeiras,gerados fundamentalmente por actividades da Tesourariado Grupo. Cerca de 3,3% correspondem a operações comtítulos, fundamentalmente de rendimento fixo, e 0,2% aoutros activos rentáveis.

Quadro 5. Juros e rendimentos similares em 2008 (Valores em milhares de €)

Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrações públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos rentáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

308.15115.980

5.739.835494.188

2.824.4644.908

1.772.519230.334387.764

25.658207.424

16.3301.535

6.289.255

Total4,90,3

91,37,8

44,90,1

28,23,76,20,43,30,2

-100,00

Peso (%)

(*) Dado que a 31/12/2007 não foi dia útil, não ocorreram vencimentos da carteira comercial, o saldo final do crédito comercial seriaassim de, aproximadamente, 7.176 milhões de euros

(11,0)

5,8

% Variação subjacente

25

GRUPO BANCO POPULAR

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos de clientes sem ajustamentos . . . . . . . . . . . .

Administrações públicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros sectores privados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis. . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis sem ajustamentos.

Obrigações e outros títulos em circulação . . . . . . . .Notas promissórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total recursos em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-9.417.398

42.577.395

42.776.874

6.092.873

36.684.001

31.026.2105.657.791

(199.479)

41.881.373

41.814.696

26.203.70515.610.991

66.677

1.794.537985.225

96.655.928

3.644.31210.619.566

51.665.410

51.494.503

6.491.790

45.002.713

38.639.4576.363.256

170.907

30.208.172

29.846.312

20.040.3409.805.972

361.860

1.616.7571.202.921

98.957.138

12,8

21,3

20,4

6,5

22,7

24,512,5

<

(27,9)

(28,6)

(23,5)(37,2)

>

(9,9)22,1

2,4

31.12.08 31.12.07 Variação em %

Quadro 6: Recursos geridos líquidos (Valores em milhares de €)

Como se observa na figura 11, os proveitos do Grupo provêmna sua maioria de actividades com clientes na PenínsulaIbérica, que contribuem quase com 98% dos juros erendimentos similares. O Banco Popular Portugal representacerca de 8% dos mesmos. Os restantes 2% correspondem aoTotalBank e a actividades com outras empresas e particularesnão residentes em Espanha.

A origem dos proveitos por tipo de operações com clientes dosector privado que não sejam instituições de crédito éidentificada na figura 12.

Fig. 11Distribuição de proveitosdo sector privado (%)

Sector privadoresidente90,0%

Resto sectornão residente2,3%

BancoPopular Portugal

7,7%

8,64

49,38

0,08

30,99

4,03

6,88

Crédito comercial

Devedores com garantia real

Aquisição temporária de activos

Outros devedores a prazo

Leasing financeiro

Devedores à vista e outros

Os motores de crescimento em 2008 foram os proveitosprovenientes de devedores com garantia real e outrosdevedores a prazo (empréstimos e créditos pessoais), que

representam 49,38% e 30,99% do total de rendimentos dosector privado, respectivamente.

Evolução do passivo e dos custos financeiros

Como reflecte o quadro 6, a 31 de Dezembro, os recursosem balanço, ou seja, depósitos de clientes, notaspromissórias domésticas, depósitos interbancários e ofinanciamento em mercados de grandes transacçõesascenderam a 98.957 milhões de euros, 2,4% mais do queno exercício de 2007.

Fig. 12Origem dos proveitos por tipo de operações comclientes (%)

0 50

26

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Os recursos de clientes que incluem os depósitos declientes e notas promissórias domésticas, tal como reflecteo quadro 7, cresceram 7,5% relativamente a 2007,

impulsionados fundamentalmente pelos depósitos declientes que aumentaram uns destacáveis 21,3% e, emespecial, pelos depósitos a prazo, que aumentaram 40,5%

Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas promissórias domésticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.360.4995.578.768

18.300.0513.257.756

80.32142.577.39510.806.188

53.383.583

14.026.8394.806.340

25.719.4286.692.298

420.50551.665.410

5.737.102

57.402.512

31.12.0731.12.08 Variação em % (8,7)

(13,8)40,5

>>

21,3(46,9)

7,5

Quadro 7. Recursos de clientes (líquidos) (Valores em milhares de €)

relativamente ao ano anterior graças à forte actividadecomercial da rede de balcões.

O referido crescimento permitiu ao Grupo fortalecer a suaestrutura de financiamento com um peso maior dosrecursos de clientes de retalho que representam a 31 deDezembro 62% do total, 4 pontos percentuais mais do quea 31 de Dezembro de 2007, ao mesmo tempo que temreduzido a dependência dos mercados de grandestransacções, cuja contribuição para a estrutura definanciamento diminuiu em 8 pontos percentuais.

Os custos financeiros que totalizaram 3.754 milhões deeuros representam 3,50% dos activos totais médios, 52pontos base acima dos custos registados em 2007. Emgeral, o aumento do custo dos recursos deve-se tanto aonível médio mais elevado das taxas de juro em 2008, comoao alargamento dos spreads de alguns instrumentos.

No caso dos recursos de retalho, a intensificação daconcorrência na captação de depósitos de clientes,especialmente a prazo, produziu um certo incremento dasdiferenças, que aumentaram devido à queda brusca dastaxas de juro durante os dois últimos meses do ano. Este

último efeito será corrigido no exercício de 2009 eimplicará um impulso nos resultados dos primeiros meses.Os recursos dos mercados de grandes transacções, por suavez, devem o seu encarecimento quase na totalidade àselevadas taxas de juro existentes até ao mês de Novembro,dado que o Popular não realizou novas emissões de dívidaa longo prazo no ano e os instrumentos de curto prazo nãoexigiram apenas maiores spreads enquanto “vivos”.

No que diz respeito à distribuição dos custos financeirospor sectores de origem e produtos, o quadro 8 revela que53,7% dos custos têm a sua origem em operações comclientes, enquanto que o resto corresponde a fontes definanciamento de grandes transacções, mostrando-seseparadamente os custos associados a instituições decrédito e os derivados de títulos negociáveis. Na realidade,o peso dos primeiros é inferior ao que está reflectido noquadro uma vez que a gestão diária da liquidez gera anecessidade de contratar depósitos efectuados e recebidosa prazos diferentes. Se deduzirmos aos 484,7 milhões deeuros, 307,6 milhões de euros correspondentes a proveitosdas operações activas com instituições de crédito, obtemosum montante líquido de 177,1 milhões de euros, valor quese aproxima mais do custo real desta modalidade de

Quadro 8. Juros e custos similares em 2008

Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrações públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acções preferenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(Valores em milhares de €)

Total Peso%484.718130.838

1.885.572183.80523.612

931.718668.16376.209

2.0651.232.8151.141.304

69.91521.59619.241

8103.753.994

12,93,5

50,24,90,6

24,817,8

2,00,1

32,930,4

1,90,60,5

-100,0

27

GRUPO BANCO POPULAR

financiamento. Logo, a participação do custo definanciamento interbancário real sobre o total fica reduzidaa 5,1%

A distribuição de custos financeiros por tipo de operaçãocom o sector privado apresenta-se na figura 13. Destaca-seo custo mais elevado dos depósitos de clientes e, em menorescala, o das notas promissórias. Em ambos os casos trata-se de instrumentos de captação de recursos provenientesde poupança de particulares ou de excedentes de liquidezde empresas, instrumentos que os clientes negoceiam semimitação, num mercado muito competitivo. Por outro lado,as contas à vista ou de poupança suportam um customenor apesar da forte concorrência que também existepara estes produtos. Tal é motivado pelo facto de os seussaldos terem uma disponibilidade total para o cliente,disponibilidade que reflecte um menor rendimento para ostitulares. Além disso, com frequência, as contas correntestêm um carácter acessório já que actuam como contasoperativas vinculadas a outras operações dos clientes.

Evolução das margens

Tal como se reflecte no quadro 10, a margem com clientessitua-se nos 3,37% no final do exercício, sendo 26 pontosbase inferior ao ano anterior como consequência de umincremento dos rendimentos provenientes do créditoconcedido de 63 pontos base e de um aumento superior

dos custos dos recursos de clientes de 89 pontos base.Ainda que, como se pode observar, as taxas deinvestimento cresceram acima do aumento das taxasmédias de um ano para o outro, o incremento do custo dopassivo, tanto de contas à vista como de contas a prazo, foimaior como consequência da forte concorrência entre asentidades devido à falta de liquidez no sistema.

4,04

Fig. 13Origem dos custos por tipode operações com o sectorprivado (%)

0 60

35,44

1,25

9,75

0,11

Cessão temp. activos

Notas promissórias

Depósitos a prazo

Contas poupança

Contas correntes

Outras contas

49,41

Intermediários financeiros. . . . . . .Crédito a clientes (a) . . . . . . . . . . .Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . .Outros activos rentáveis . . . . . . . .

Total de aplicações rentáveis (b)

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . .

Total de aplicações (c) . . . . . . .

Intermediários financeiros . . . . . .Recursos de clientes (d). . . . . . . . .

Contas correntes . . . . . . . . . . .Poupança e prazo . . . . . . . . . .

Titulos negociáveis e outros . . . . .Outros passivos onerosos . . . . . . .

Total de recursos onerosos(e)

Outros recursos . . . . . . . . . . . . . .Recursos próprios . . . . . . . . . . . .

Total de recursos (f) . . . . . . . .

Margem com clientes (a-d) . . . . . .Spread (b-e) . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de intermediação (c-f) . . .

31.12.08

Peso(%)

Proveitosou custos

Taxas(%)

31.12.07

Saldosmédios

Peso(%)

Proveito oucustos

Taxas(%)

Saldosmédios

Quadro 10. Rendimentos e custos (Valores em milhares de € e taxas anualizadas)

8.127.92481.609.550

2.592.430343.808

92.673.712

5.508.613

98. 182.325

9.863.79336.197.50613.197.817

22.999.68941.400.175

325.324

87.606.798

5.312.7105.262.817

98. 182.325

7,2683,07

3,710,30

94,34

5,66

100,00

11,1540,6712,4328,2436,730,28

88,83

5,655,52

100,00

325.7404.759.273

118.96212.438

5.216.413

-

5.216.413

362.697797.408149.730647.678

1.754.25214.182

2.928.539

--

2.928.539

3,986,465,215,11

6,22

-

5,86

4,063,091,703,714,836,34

3,94

--

3,50

3,372,282,36

309.6865.755.815

207.424 16.330

6.289.255

-

6.289.255

485.528 1.348.247

226.038 1.122.209 1.900.978

19.241

3.753.994- -

3.753.994

8,2883,122,640,35

94,39

5,61

100,00

9,8636,8713,4423,4342,170,33

89,23

5,415,36

100,00

7.783.74989.071.9293.980.538

319.607

101.155.823

6.065.912

107.221.735

11.950.17043.603.07113.327.29730.275.77439.377.318

303.281

95.233.840

6.074.5555.913.340

107.221.335

4,015,834,593,62

5,63

-

5,31

3,752,201,13

2,824,244,36

3,34

--

2,98

3,632,292,33

28

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Para limitar este efeito, o Popular realizou uma gestãoeficiente dos custos de financiamento através do mercadode grandes transacções utilizando todos os instrumentos aoseu alcance e substituindo os vencimentos por outrosrecursos com menor diferencial. Tal foi possível graças àsegunda linha de liquidez disponível e à adequadadistribuição de vencimentos construída durante os últimosanos.

Como consequência, o spread entre aplicações rentáveis erecursos onerosos mantém-se relativamente ao anoanterior observando-se um aumento no quarto trimestre de 2008 de 5 pontos base face ao terceiro trimestre e de 8pontos base relativamente ao mesmo período do anoanterior. Esta variação positiva demonstra uma vez mais acorrecta gestão do Grupo, melhorando, por um lado, a suaestrutura de financiamento e, por outro, posicionando-secorrectamente ante a queda das taxas que, como se verá nocapítulo de risco de taxa de juro, favorece a margem.

Como pode observar-se no quadro 11 de análise causal davariação da margem, as mudanças na estrutura definanciamento contribuíram 12 pontos base para a margemtotal, enquanto que a variação das taxas dos diferentesactivos e passivos reduziram-na em 9 pontos base.

MARGEM BRUTA

A margem bruta totaliza 3.657 milhões de euros a 31 deDezembro de 2008, com um crescimento anual de 5,9%.Após a nova circular 6/2008 do Banco de Espanha, no seucálculo incluem-se outros proveitos e outros custos deexploração.

O rendimento de instrumentos de capital ascende a 24milhões de euros, provenientes na sua maioria de umapequena carteira de acções da actividade de negociação daTesouraria. Este valor é ligeiramente inferior ao registado noexercício passado como consequência da prudência doGrupo na gestão da liquidez, já que a actividade geradorade dividendos requer elevados volumes de investimento.

O resultado de entidades valorizadas pelo método daequivalência patrimonial superou, no final de 2008, os 14milhões de euros, apoiado fundamentalmente nosresultados extraordinários obtidos pela sociedade Sistema4B.

Total aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5,863,502,36

Taxas2008

5,312,982,33

5,322,872,45

+0,01-0,11+0,12

+0,54+0,63-0,09

+0,55+0,52+0,03

Taxas2007

Taxas 07com saldos 08

Variação por estrutura

Variaçãopor taxas

Variaçãototal

As comissões líquidas, que totalizam 865 milhões de euros,com uma variação negativa de 2,1% relativamente ao anoanterior, apresentam uma evolução que pode serconsiderada muito positiva devido ao forte impacto causadopelo comportamento das comissões de gestão de activos. Afigura 14 reflecte a sua evolução trimestral durante os anos2007 e 2008.

Assim, analisando as diferentes componentes desta rubrica tal como se observa no quadro 12, destaca-se o excelentecomportamento das comissões por riscos que aumentaram13,9% face ao ano anterior, e a manutenção das comissõesrelacionadas com serviços de gestão juntamente com umimportante aumento das comissões de administração decontas à vista que aumentaram 5,1% e de outras comissõespor serviços de gestão que melhoraram 6,2% face aoexercício anterior. Pelo contrário, as comissões de gestão deactivos desaceleraram 20,6% fruto da forte queda dasbolsas e da preferência dos investidores pelos depósitos e activos financeiros mais conservadores.

226,2

Fig. 14 Comissões líquidas(Milhões de €)

3º4º 1º

2º3º 4º

2007

2008

215,7

208,6213,9

225,6217,2214,2225,7

Quadro 11. Análise causal da variação de taxas

29

GRUPO BANCO POPULAR

O património gerido sob a forma de fundos de investimentoascendeu a 8.649 milhões de euros no encerramento de2008, face a 12.097 milhões de euros em 2007. A PopularGestión e a Popular Gestión Privada, as duas principaissociedades gestoras do Grupo, gerem um património de8.073 milhões de euros em 2008 face aos 11.662 milhõesde euros contabilizados em 2007, tal como se observa noquadro 13. Este decréscimo do património de 31% deve-seem 27% a saídas de fundos que posteriormente passarama produtos de poupança mais conservadores e em 4% amovimentos adversos do mercado.

As categorias de fundos que melhor se comportaram no anosão as de fundos monetários e de rendimento fixo. A quotade mercado do Grupo em Espanha situa-se em 4,82% ecoloca o Grupo na sexta posição do ranking espanhol degestão de patrimónios.

O resultado de operações financeiras apresentou umcrescimento muito significativo de 13,1% apoiado nadistribuição de produtos de tesouraria e na gestão deposições próprias.

Comissões de riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços em operações activas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prestação de avales e outras garantias. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Comissões de gestão de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteiras de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Comissões por serviços de gestão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mediação em cobranças e pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos e divisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administração de contas à vista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Variação

em %

Quadro 12. Comissões líquidas (Valores em milhares de €)

Pesos 2008(%)

266.031143.108122.923

196.97230.257114.38752.328

401.545215.876

17.374106.553

61.742

864.548

233.540107.202126.338

248.10332.029160.61455.460

401.150215.528

26.101101.37358.148

882.793

13,933,5(2,7)

(20,6)(5,5)

(28,8)(5,6)

0,10,2

(33,4)5,16,2

(2,1)

30,816,614,2

22,83,513,26,1

46,425,02,012,3

7,1

100,00

Quadro 13 . Património e evolução dos fundos de investimento espanhóis por modalidades (Valores em milhões de €)

Monetários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento Fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento Variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mistos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Garantidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 Variação (%)

Património

1.321 .3.830

348351

2.029194

8.073 .

(3,7)(13,7)(73,7)(61,9)(33,4)(65,7)(30,8)

Evolução devida a:

Subscrições líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão / Mercados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4,82%Quota de mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(27,2%)(3,6%)

Pesos (%)16,447,4

4,34,3

25,12,4

100,0

30

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

As diferenças cambiais cresceram 3% favorecidas pelavolatilidade do dólar americano, principal divisa estrangeiracom a qual o Grupo opera.

O resultado da actividade seguradora, após a Circular6/2008 do Banco de Espanha, deixou de ser uma rubricaindependente, passando a integrar-se na sua maioria emoutros proveitos de exploração e em outros custos deexploração, conforme aplicável. Os resultados derivadosdesta linha de negócio tiveram um comportamento irregularao longo do ano, ainda que no conjunto registaram umaqueda nos proveitos líquidos, que está directamenterelacionada com a diminuição do volume de prémios deprodutos associados ao crédito.

RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO

No final de 2008, o resultado da actividade de exploraçãoascendeu a 1.313 milhões de euros, o que implica umdecréscimo de 31,63% face ao ano anterior. Estedecréscimo, como referido anteriormente, deve-sefundamentalmente à inclusão das perdas por imparidadede activos financeiros (líquidas) no seu cálculo. Seexcluirmos o efeito das perdas por imparidade de activosfinanceiros, a margem antes de dotações teria aumentado4% relativamente a 2007.

Como reflecte o quadro 14, os custos de exploraçãorelativos a custos com pessoal e a gastos administrativos,crescem 8,7% face o mesmo período do ano anterior.

Os custos com pessoal aumentaram 9,5%. Este incrementodeve-se essencialmente ao aumento do quadro de pessoalapós a incorporação do Totalbank (instituição bancáriaamericana) em Novembro de 2007, assim como a tardiaexpansão de outras unidades do Grupo. Isolando o primeiroefeito, o crescimento dos custos com pessoal teria sido de7,4%, dos quais 3,4% pelo aumento do quadro de pessoale 4% pelo aumento salarial, tal como se observa na figura15.

Por outro lado, os gastos gerais administrativos aumentaram7,2%. No cálculo destes inclui-se, após a publicação daCircular 6/2008 do Banco de Espanha, outros custos deexploração que anteriormente se registavamseparadamente.

Para além disso, devido à incorporação do TotalBank emNovembro de 2007, os gastos gerais administrativos foramafectados com custos superiores com alugueres, comoconsequência da venda dos diferentes imóveis onde sesituavam os serviços centrais e o aluguer destes por umperíodo de tempo limitado até à construcção de uma novasede social. Se se isolarem ambos os efeitos para comparara evolução dos custos em condições de igualdade com oexercício anterior, o crescimento seria de 3,0%, taxa quedemonstra o esforço realizado pelo Grupo para adaptar-seao novo enquadramento macroeconómico.

O aumento de custos nas rubricas de "Recursos técnicos" e"Relatórios técnicos e gastos judiciais" com um peso de24%, deve-se fundamentalmente aos processos deadaptação a Basileia II e a outros requerimentosregulatórios.

Como consequência da evolução dos proveitos e dos custosreferida nos parágrafos anteriores, o Banco Popularconseguiu manter o seu nível de eficiência habitual com umrácio, no final do ano, de 33,25%, que continua a ser nãosó o melhor de Espanha, como também dos bancoscomparáveis a nível europeu. Por outro lado, tambémconvém destacar que a taxa de cobertura dos custos geraiscom comissões ascende a 71,1% face a uma médiaeuropeia de 51,1% e de 59,1% para a banca espanhola.Esta taxa coloca o Popular numa das primeiras posições anível europeu e nacional, apenas sendo superado por umgrupo bancário que tem a particularidade de realizar umaactividade de banca de investimento cuja principal fonte deproveitos são as comissões por serviços.

Apesar desta extraordinária posição de vantagemcomparativa, para o ano 2009, o Banco Popular tem comoobjectivo continuar a aprofundar a estratégia de controlo decustos. Para tal, contará com as poupanças resultantes daoperação de fusão entre o Banco Popular Español S.A., oBanco de Castilla S.A., o Banco de Crédito Balear S.A., oBanco de Galicia S.A. e o Banco de Vasconia S.A. queterminou em Dezembro de 2008, tal como é explicado nocapítulo Grupo Banco Popular.

As amortizações ascendem a 100,8 milhões de euros, comum crescimento em 2008 de 1,2%. Deste montante, amaior parte corresponde à amortização do activo tangível,que diminuiu 5,9% como consequência da venda dosedifícios onde se encontravam os serviços centrais.

As dotações de provisões ascendem a 29,5 milhões deeuros devido ao incremento nas dotações destinadas a pré-reformas.

Fig. 15Evolução dos custos com pessoal(Milhões de €)

2007 2008 2007 2008

747818

744800

Publicado Sem TotalBank

+7,4%+9,5%

31

GRUPO BANCO POPULAR

As perdas por imparidade de activos financeiros líquidossomam 998 milhões de euros e reflectem o impacto dasituação económica adversa. Deste montante, 90,7%, ouseja, 905 milhões de euros, corresponde a créditoconcedido, dos quais 716 milhões são dotações ordináriase implicam um prémio de risco de 81 pontos base, e 189milhões são dotações prudenciais realizadas porantecipação a imparidades que poderão ocorrer em 2009.Apesar de durante o exercício se terem utilizado 262milhões de provisões genéricas, não se recuperaram 244milhões de euros de provisões adicionais que a legislaçãovigente permitiria. Como se pode observar, o Grupo preferiuseguir voluntariamente um critério exigente, dentro do queas normas permitem, dando prioridade à cobertura dedevedores em mora sobre o resultado, com o objectivo deenfrentar numa situação de maior robustez o previsívelagravamento da situação económica em 2009.

Os restantes 93 milhões de euros de perdas porimparidade de activos financeiros, que representam 9,3%do total, correspondem a activos financeiros disponíveispara venda, repartidos entre valores representativos dedívida, 12,8% e instrumentos de capital, 87,2%.

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO

A 31 de Dezembro de 2008, o resultado consolidado doexercício ascende a 1.111 milhões de euros, com umdecréscimo de 17,2% face ao exercício passado e inclui oresultado da actividade de exploração e as componentesque se indicam de seguida.

Perdas por imparidade de activos não financeiros e activosnão correntes detidos para venda no valor de 15 e 69milhões de euros, respectivamente, que correspondemfundamentalmente a saneamentos de activos imobiliários.

Resultados positivos pela anulação de activos nãoclassificados como não correntes detidos para venda quetotalizam 233 milhões de euros e incluem essencialmenteas mais-valias pela venda de imóveis de uso próprio afectosaos serviços administrativos centrais, que irão sertransferidos nos próximos para uma nova sede social que sevai construir.

O resultado de operações descontinuadas que ascende a 40milhões de euros e inclui fundamentalmente a venda doBanco Popular France a um banco francês, Credit Mutuel,integrada num acordo geral de colaboração com estainstituição, assinado no segundo trimestre do ano.

O imposto sobre lucros, que em 2008 ascende a 390milhões de euros, foi afectado positivamente pela reduçãoda taxa de imposto em Espanha de 32,5% em 2007 para30% em 2008.

RESULTADO ATRIBUÍDO

Em 2008, o resultado atribuído ao Grupo totaliza 1.052milhões de euros, 16,8% inferior ao do exercício anterior.Este resultado reflecte a aplicação de critériosconservadores ao incluir uma antecipação voluntária deprovisões por imparidade de activos de 189 milhões deeuros e a não utilização voluntária de provisões genéricasde 244 milhões de euros, permitidas pela normas actuais.

Custos com pessoal:Remunerações e salários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Encargos com Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gastos gerais:Alugueres e serviços comuns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conservação de imobilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impressos e material de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Relatórios técnicos e gastos judiciais . . . . . . . . . . . . . . . . . .Publicidade e propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços de vigilância e transferência de valores . . . . . . . . . .Viagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos sobre imóveis, IVA e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Doações a fundações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Variação

em %

Quadro 14. Custos com pessoal e Gastos gerais (Valores em milhares de €)

818.142617.781

142.37926.16531.817

397.62868.82028.60725.30773.7118.475

19.78537.5574.504

20.35312.69551.27319.22727.314

1.215.770

747.311565.939

135.10121.051

25.220

370.90055.20625.59723.38272.516

7.83116.85238.7154.39918.87712.78251.40622.77520.562

1.118.211

9,59,25,4

24,326,2

7,224,711 ,88,21,68,217,4(3,0)2,47,8

(0,7)(0,3)

(15,6)32,8

8,7

Se não se tivessem tomado as decisões anteriores, oresultado teria sido de 1.346 milhões de euros, 6,4% maisdo que no exercício anterior (ver figura 16).

Apesar destas políticas conservadoras, em 2008 o Grupositua-se na nona posição do ranking por resultado líquidoda Zona Euro e encontra-se entre os catorze bancoseuropeus que conseguiram um resultado superior aos1.000 milhões de euros.

2008 0,867

1,041

Fig. 17Lucro por acção (€)

0 1,5

2007

2008

0,4347

0,5006

Fig. 18Dividendo por acção (€)

0 0,50

2007

2007 1,37

0 1,60

2007 24,04

0 25

1,04200817,792008

Fig. 19ROE (%)

Fig. 20ROA (%)

Como se vê na figura 17 o lucro por acção, calculado sobreo número médio de acções no exercício, ascende a 0,867euros por acção, face a 1,041 euros no ano passado, comuma redução de 16,7%.

De acordo com a proposta de distribuição do resultado doexercício de 2008 formulada pelo Conselho deAdministração do Banco, que se submeterá à aprovação daAssembleia Geral de Accionistas, e que figura na nota 4 dasContas Anuais - o dividendo imputável aos resultados doexercício de 2008 ascende a 0,3335 euros por acção, facea 0,4919 euros no ano anterior, inferior em cerca de32,2%. Assim, o dividendo total imputável ao exercício de2008 ascende a 411 milhões de euros. Esta propostaimplica um pay-out em numerário, parte do lucro atribuíveldestinado ao pagamento de dividendos em numerário, de39,05%. A evolução dos dividendos por acção nos doisúltimos anos é apresentada na figura 18. A 31 deDezembro, a rentabilidade sobre os capitais própriosmédios (ROE) mantém-se entre as mais elevadas da Europaao situar-se em 17,79%.

A rentabilidade sobre os activos médios (ROA) situa-se em1,04%.

As figuras 19 e 20 mostram a evolução do ROE e do ROAnos anos 2008 e 2007.

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

32

Fig. 16Resultado líquido(Milhões de €)

2008 2008

1.052,1

1.345,9

Publicado Ajustado

+6,4%

-16,8%

33

GRUPO BANCO POPULAR

ACTIVIDADE POR LINHAS DENEGÓCIO

Neste capítulo apresenta-se informação relat iva àsegmentação da actividade do Grupo sob um ponto devista geográfico e de negócio. A metodologia aplicada éexplicada na Nota 7 das Notas explicativas.

O Grupo desenvolve a sua actividade fundamentalmentena Península Ibérica com presença também nos E.U.Aatravés da sua filial TotalBank. O seu negócio principal é abanca comerc ia l , or ientada para cobr i r todas asnecessidades financeiras das empresas - com particularênfase nas PMEs - bem como dos clientes particulares. Asrestantes linhas de actividade estão direccionadas a outrosâ m b i t o s n ã o f i n a n c e i r o s e c o m m a i o r g r a u d eespecialização.

Como se pode observar no quadro 15, a actividade emEspanha contribui com mais de 90% do negócio medidotanto em termos do activo total como do crédito a clientes.No entanto, em termos de resultados, a percentagemaumenta até aos 98%, como consequência do menor nívelde rentabilidade relativa do negócio em Portugal e nosE.U.A.

De um ponto de vista de negócio, o Grupo identifica quatrograndes segmentos (ver quadro 16). O mais significativo,pelo seu contributo para o lucro consolidado, é o negócioda Banca Comercial, com um peso de 87,08%. A áreaInstitucional e de Mercados contribui com 5,72%,enquanto que o negócio da Gestão de Activos e Seguroscontribui com 4,67% e 2,53%. É de referir que todas aslinhas de negócio se desenvolvem em todos os países emque o Grupo está implantado.

Quadro 15. Segmentação por áreas geográficas

Margem financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

93,3194,60

>98,4398,3491,5493,10

93,1893,7795,1295,4095,3092,9293,22

6,695,40

<1,571,668,466,90

6,826,234,884,604,707,086,78

Peso2008 (%)

Peso2007 (%)

Espanha (*) Portugal

Peso2008 (%)

Peso2007 (%)

Quadro 16. Segmentação por áreas de negócio

Margem financeira . . . . . . .Margem bruta . . . . . . . . . . .Resultado da actividade de

exploração . . . . . . . . . . . .Resultado antes de impostosActivo . . . . . . . . . . . . . . .

1,431,34

2,822,530,75

0,901,54

2,272,251,05

96,4091,83

>87,0883,20

93,0888,82

89,0488,1182,35

Peso2008 (%)

Peso2007 (%)

Gestão de activos Actividade seguradora

Peso2008 (%)

Peso2007 (%)

0,872,68

5,194,670,36

0,873,44

4,724,671,63

Banca comercial

Peso2008 (%)

Peso2007 (%)

1,304,15

<5,72

15,69

5,155,60

5,124,97

14,97

Peso2008 (%)

Peso2007 (%)

Institucional e mercados

(*) Os ajustamentos de consolidação estão incluídos no segmento Espanha

34

RELATÒRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Banca comercial

A actividade de banca comercial centra a sua actividade naoferta de produtos e serviços financeiros a empresas,principalmente PMEs, e a clientes particulares. O seu graude especialização permite dar atenção personalizada aosclientes de acordo com as suas necessidades, tanto atravésda sua rede de balcões como mediante canais habilitadosa operar à distância, desenvolvendo-se principalmente em

Espanha e Portugal com uma contribuição de cada umpara os principais valores do balanço e de resultados, emlinha com o indicado anteriormente. A contribuição dosE.U.A. é inferior a 1%, dado a reduzida dimensão daactividade neste país.

O número total de clientes durante o presente exercícioalcançou um total de 6.734.206.

Quadro 17. Resultados da actividade de banca comercial (Valores em milhares de €)

31.12.08 31.12.07 Variação em %

Como é possível observar no quadro 17, as margensrecorrentes desta actividade apresentam um crescimentomuito significativo em relação ao exercício anterior. Assim,a margem financeira situou-se nos 2.444 milhões deeuros, registando-se uma variação de 14,8%. A evoluçãopraticamente nula das comissões e os menores resultadosde operações financeiras compensados com os outrosresu l tados de exploração permi tem a lcançar umcrescimento da margem bruta em cerca de 10% que sesitua em mais de 3.350 milhões de euros

Tal como se explica com maior detalhe no capítuloanterior, os custos operativos de 2008 incorporam aintegração do TotalBank no Grupo no final de 2007. Estescustos adicionais, juntamente com os novos custos dearrendamento dos imóveis de uso próprio vendidosdurante o exercício, explicam o seu forte incremento. Nestesentido, o Grupo espera uma variação nula para oexercício de 2009.

O resultado da actividade de exploração apresenta umaevolução negativa de 20,4% como consequência docrescimento das perdas por imparidade e outras provisõesem resultado do inevitável crescimento da morosidade,embora o Grupo Banco Popular se encontre abaixo damédia do sector, e da aplicação de uma política deprudência que resultou numa dotação de provisões acimadas exigências legais.

A rubrica "Outros Resultados" reúne essencialmente asperdas por imparidade de activos não correntes detidospara venda após as quais o resultado antes de impostoalcança os 1.272 milhões no final do ano, menos 25,6%que no exercício anterior.

Após a reorientação do negócio em Portugal de um perfilhipotecário para uma actividade de banca de retalhosemelhante à existente em Espanha, a segmentação donegócio de banca comercial agrupa por um lado o negóciode ambos os países - Península Ibérica - e por outro o dosE.U.A. cujas particularidades requerem uma análiseindividual.

Banca comercial na Península Ibérica

Na Península Ibérica o negócio desenvolve-se através (i) doBanco Popular, que está implantado em todo o territórionacional, (ii) do Banco de Andalucía, um banco regionalimplantado principalmente na comunidade de Andaluzía,(ii i) de três bancos especializados, um no negóciohipotecário (Banco Popular Hipotecario), outro em bancaprivada (Popular Banca Privada), e outro que opera atravésda Internet (bancopopular-e), e (iv) do Banco PopularPortugal que opera em todo o território português.

Margem financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Outras operações financeiras . . . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados de exploração . . . . . . . . . . .

Margem bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade e outras provisões (líquido)

Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.444.031777.479

48.95887.411

3.357.8791.174.501

822.9381.360.440

(88.197)1.272.243

2.129.455785.72698.93052.416

3.066.5271.083.762

273.4101.709.355

-1.709.355

14,8(1,0)

(50,5)66,8

9,58,4

>(20,4)

-(25,6)

35

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 18. Segmentação da margem de intermediação e de produtos e serviços

Banca de empresas . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . . . . . .PMEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras empresas . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca de particulares . . . . . . . . . . . . .Banca Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras pessoas físicas . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Banca de empresas . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . . . . . .PMEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras empresas . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca de particulares . . . . . . . . . . . . .Banca Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras pessoas físicas . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Banca de empresas . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . . . . . .PMEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras empresas . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca de particulares . . . . . . . . . . . . .Banca Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras pessoas físicas . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

66,9%18,7%42,9%

5,3%33,1%

4,2%0,1%3,6%5,1%

20,1%100,00%

CRÉDITO A CLIENTES(% sobre o saldo médio)

68,4%18,2%46,3%3,9%

31,6%3,7%0,1%3,9%4,4%

19,5%100,00%

DEPÓSITOS DE CLIENTES(% sobre o saldo médio

(Valores em %)

48,5%8,6%

17,1%22,8%51,5%32,8%

3,6%2,9%2,2%

10,0%100,00%

RENDIMENTOS

48,8%8,1%

35,2%5,6%

51,2%13,6%

2,8%6,1%4,2%

24,5%100,00%

CUSTOS

51,8%11,9%13,8%26,1%48,2%36,1%4,8%2,3%1,1%3,9%

100,00%

PROVEITOS DE SERVIÇOS

No quadro 18 apresenta-se a segmentação desta área denegócio ao nível da margem financeira e das comissõespor se rv i ços em banca de empresas e banca departiculares.

Banca de empresas

A banca de empresas contribui com 68,4% dos juros erendimentos similares provenientes de clientes, 51,8% doscustos, e 48,8% dos proveitos de serviços. Do ponto devista dos activos médios geridos, a proporção é similarpelo que representam 66,9% dos activos e 48,5% dospassivos.

Em re lação ao exerc íc io an ter ior observa -se umcrescimento do peso da banca de empresas sobre oconjunto do negócio como consequência do esforço

r e a l i z a d o n a c a p t a ç ã o d e n o v a s e m p r e s a s ,fundamentalmente PMEs, com o importante número de15.122 novas empresas em 2008.

Dentro deste segmento distinguem-se as grandes empresase PMEs. Considera-se uma grande empresa, aquela queconta com activos totais superiores a 100 milhões deeuros ou proveitos superiores a 100 milhões de euros. Nocapítulo das PMEs podemos distinguir, por sua vez, trêstipos de empresas. A empresa média, cujos activos totaisou proveitos superam os 10 milhões de euros; a pequenaempresa, cujos activos totais ou cujos proveitos sãosuperiores a 1 milhão de euros, e a microempresa comactivos totais ou proveitos inferiores a 1 milhão de euros.Como foi indicado anteriormente, a estratégia estáfundamentalmente orientada para o sub-segmento dasPMEs, que apresenta uma maior rentabilidade, como o

36

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

demonstra o facto de que 42,9% dos activos contribuíremcom 46,3% dos rendimentos de juros, e que 17,1% dospass i vos r ep resen tem apenas 13 ,8% dos cus tosfinanceiros. Adicionalmente contribuem com 35,2% dosproveitos de serviços, como consequência da utilização deprodutos como o desconto comercial, avales, linhas decrédito e factoring.

Banca de particulares

A banca de particulares contribui com 33,1% do volumetotal de crédito a clientes e com 31,6% dos proveitosfinanceiros. No lado do passivo, os depósitos de clientesparticulares contribuem com 51,5% do negócio total e48,2% dos custos, tendo o seu peso aumentado durante oexercício. Este crescimento resulta do forte aumento em2008 do volume de depósitos com o objectivo de reduzir ogap comercial, tendo-se dirigido o esforço comercial para osegmento de banca pessoal, o segmento mais importanteda banca de particulares com um peso de 32,8% noconjunto dos depósitos e de 36,1% dos custos financeiros,contribuindo com 13,6% das comissões por serviçosb a n c á r i o s . O s e g m e n t o d e b a n c a p e s s o a l e s t áespecialmente orientado para clientes com rendimentosmédio-altos que não alcançam o património requeridopara ser cliente de banca privada nem procuram osprodutos oferecidos por esta, mas que precisam de umserviço personalizado.

Cabe também destacar a forte concorrência observada noexercício em produtos de passivo dirigidos a particulares. Aactividade comercial do Grupo concentrou-se na captaçãode novos clientes, na retenção dos já existentes e nodesenvolvimento de propostas de valor de banca pessoal ebanca privada.

De destacar ainda o peso que representam os colectivos,grupos homogéneos de clientes, geralmente com umaprofissão comum, para os quais se oferece uma série deprodutos de activo e de passivo adequados ao seu nível derendimento e necessidades f inanceiras. As acçõesdesenvolvidas continuamente sobre este grupo permitemcrescer em volume e em número de clientes, ambosobjectivos prioritários para a banca comercial . Oscolectivos contribuem com 4,4% dos rendimentos, 1,1 %dos custos financeiros e 4,2% das comissões por serviços.

Em relação ao Banco Popular Portugal destacamos aaposta do Grupo em reorientar o seu negócio para a bancacomercial ou de retalho e fundamentalmente parapequenas e médias empresas. Com este objectivo, durante2007 e parte de 2008 levou-se a cabo um plano deexpansão da sua rede, entretanto finalizado, que nospermite contar com 235 balcões e 1.376 profissionaisrepartidos por todo o território luso.

Esta reorientação e ampliação do negócio permitiram queo risco bruto da entidade, que inclui crédito a clientesbruto e riscos contingentes, crescesse no ano 5,4%,alcançando o montante de 6.902 milhões de euros em

Dezembro de 2008 com um crescimento destacado nosprodutos não hipotecários. Por sua vez, a margemfinanceira cresceu 6,4% alcançando os 170 milhões deeuros.

EUA

O negócio da banca comercial nos Estados Unidosdesenvolve-se através do TotalBank, cuja aquisição econsolidação contabilística ocorreram no final do exercíciode 2007. Em Dezembro de 2008 conta com 233colaboradores e 14 balcões localizados no sul da Florida.O crédito concedido representa cerca de 70% de um totalde balanço de 1.363 milhões de euros, e os recursos declientes representam cerca de 88,4%.

Num enquadramento muito desfavorável marcado poruma forte crise económica, o negócio do TotalBankregistou um crescimento espectacular em 2008 tanto nacarteira de crédito como nos depósitos de clientes comvariações de 36,7% e de 24,6% respectivamente,alcançando no primeiro caso 698 milhões de euros e nosegundo 655 milhões de euros. Este crescimentodemonstra a forte capacidade comercial de um banco quet i nha d i f i cu ldades pa ra a cede r ao cap i t a l e aofinanciamento que necessitava. A sua inclusão no GrupoBanco Popular permitiu superar estas restrições eimpulsionar a sua actividade. Como consequência destecrescimento a margem financeira aumentou 15,5%.

Gestão de activos

A unidade de negócio de gestão de activos compreende asactividades de gestão de instituições de investimentocolectivo, gestão de planos individuais e colectivos, eBanca Privada.

Para realizar esta actividade o Grupo conta com um bancoe várias sociedades dedicadas à gestão de activos, dasquais as mais significativas do ponto de vista da suacontribuição para os resultados do Grupo, estão emEspanha.

Durante o ano de 2008 a actividade foi marcada pelasadversidades dos mercados de rendimento fixo e variável,os quais, afectados pela crise de liquidez e solvabilidadesofreram uma crise de confiança generalizada que levou osinvestidores a desfazer as suas posições em contrapartidade outros activos mais seguros como dívida pública oudepósitos bancários.

Como consequência desta situação, os recursos sob gestãodiminuíram em relação ao exercício anterior em 25,1%com um impacto nas comissões de 10,4% o quedemonstra a melhoria da rentabilidade por unidadegerida.

37

GRUPO BANCO POPULAR

A r edução inev i t áve l das comi s sões , a inda queparcialmente compensada com uma melhoria da margemfinanceira, deteriorou a margem bruta em 17,2% e oresultado antes de impostos em 24,7% (ver quadro 19).

Banca Privada

Esta actividade desenvolve-se principalmente através doPopular Banca Privada, entidade em que o Grupo detémuma participação de 60% do seu capital e direitos de voto.Os restantes 40% são detidos pelo banco luxemburguêsDexia - BIL. O banco está orientado para prestar serviços aclientes de nível económico alto, com um patrimóniomínimo de 300.000 euros.

O aspecto mais relevante da actividade em 2008 foi o

Quadro 19. Resultados da actividade de gestão de activos (Valores em milhares de €)

1.977 milhões no final de 2008, pelo maior volume depoupança de clientes captado.

Gestão de planos de pensões individuais e colectivos

Desenvolve-se principalmente através da Europensiones,uma sociedade domiciliada em Espanha. A Sociedade éparticipada pelo Grupo em 51%, sendo os restantes 49%propriedade da seguradora Allianz, e da Predifundos,sociedade portuguesa detida a 100% pelo Banco PopularPortugal.

O património gerido por ambas as entidades em 31 deDezembro de 2008 ascendia a 3.734 milhões, sendo aquota de mercado em Espanha de 4 ,77%, o querepresenta um incremento de 7 pontos base em relação aoano anterior. A quota de mercado para planos do sistemaindividual era de 5,78%.

Gestão de fundos de investimento

O grupo gere um total de 107 fundos de investimento(109 em 2007) através de várias f i l iais, com umpat r imónio to ta l de 8 .649 mi lhões de euros . Associedades gestoras de Espanha, Popular Gestión ePopular Gestión Privada gerem um património de 8.073

milhões de euros a 31 de Dezembro de 2008, o querepresenta 93% do total de fundos geridos pelo Grupo. Nofinal do exercício o número de participantes nos fundosdestas sociedades era de 359.525.

Tal como para o conjunto do sector, a evolução face aoexercício anterior não é positiva, tendo-se perdido 30,8%do volume gerido. Como se referiu anteriormente, asturbulências dos mercados e a falta de confiança dosi n v e s t i d o r e s g e r a r a m u m a f u g a a o s f u n d o s e mcontrapartida de depósitos e outros activos financeirosconsiderados como mais seguros pelos participantes porserem garantidos, tanto por organismos públicos, comopelo Fundo de Garantia de Depósitos.

A crise actual também provocou uma transferência depatrimónio dos fundos de rendimento variável para osmais conservadores. Assim, no final de 2008 os fundosmonetários e de rendimento fixo representavam no totald o p a t r i m ó n i o s o b g e s t ã o 1 6 , 4 % e 4 7 , 4 % ,respectivamente, enquanto que em 2007 a ponderaçãoera de 11,8% e 38%, respectivamente. O peso dos fundosgarantidos sobre o total é de 25%, o que demonstra queos participantes das nossas sociedades gestoras apostamactualmente em produtos de perfil conservador.

31.12.08 31.12.07 Variação em %

Margem financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Outras operações financeiras . . . . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados de exploração . . . . . . . . . . .

Margem bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade e outras provisões (líquido)

Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10,8(10,4)

<>

(17,2)4,4

(66,8)(24,7)

(24,7)

26.40590.534

1.911(540)

118.31028.859(1.113)

90.564-

90.564

22.03481.113(3.637)(1.587)97.92330.115

(370)68.178

-68.178

incremento do número de clientes deste segmento de 7,5%até alcançar os 3.656. Este crescimento foi alcançado numcontexto de desconfiança generalizada dos clientes nestetipo de serviços como consequência da falência daLehman, da fraude Madoff, da falta de liquidez de algunsinvestimentos, e das volumosas perdas acumuladas eminvestimentos directos ou indirectos em hedge funds, o queindica o reconhecimento da gestão prudente, sinal deidentidade do Grupo aplicada a esta unidade de negócio.

Por outro lado, em resultado fundamentalmente da perdade valor do património sob gestão, este diminuiu 24% emrelação ao exercício anterior, encerrando o ano com umvolume de 5.087 milhões de euros. Esta redução depatrimónio é compensada pelo crescimento do balançoque passou de 1.473 milhões de euros em 2007 para

38

RELATÒRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Actividade seguradora

A unidade de negócio de banca de seguros focaliza-se emprodutos de previsão e protecção, que inclui os seguros devida (tanto os de poupança, como os de protecção), osseguros diversos (principalmente de habitação, saúde eautomóvel) e os relacionados com a reforma. A oferta deprodutos está adaptada a cada um dos diferentes negóciose segmentos de clientes do banco, quer sejam particulares,empresas ou instituições.

A contribuição desta actividade na demonstração deresultados do Grupo ascendeu a 37 milhões de euros em2008, 15,3% abaixo dos va lores de 2007. Es tecomportamento está relacionado por um lado com ummenor volume de prémios de seguros e resseguroscobrados no ano, consequência do menor volume deempréstimos e créditos, e por outro pelo impacto negativodos mercados nos seguros de poupança (ver quadro 20).

A Eurovida (Espanha) e a Eurovida (Portugal) são as duascompanhias de seguros de "vida" do Grupo. A primeira éparticipada pelo Banco Popular em 49%, sendo o restantepropriedade do grupo Segurador Allianz, enquanto que asegunda é detida a 100% pelo Grupo. Os activos em

Quadro 20. Resultados da actividade seguradora (Valores em milhares de €)

incluindo os activos não correntes detidos para venda.Também se atribuem a esta área de negócio os saldosactivos e passivos derivados de pensões, os activos epassivos por impostos, as provisões para riscos e osrestantes activos e passivos não indicados expressamentenos pontos anteriores. Do ponto de vista dos resultados,para além dos derivados das actividades anteriormenteindicadas, incluem-se os custos de exploração dos serviçoscentrais e os resultados não recorrentes.

O resul tado do exerc íc io es tá condic ionado peladeterioração da margem financeira, consequência dapreferência por liquidez, sobretudo nos momentos demaior incerteza, e da aplicação de políticas de máximaprudência , que levou ao inves t imento dos for tesexcedentes de liquidez a muito curto prazo e em produtosde maior qualidade creditícia, com um rendimentosensivelmente inferior ao do custo de financiamento pelatendência positiva da curva e pelo diferencial de spreads .

balanço da Eurovida Espanha ascendem a 930 milhões deeuros a 31 de Dezembro de 2008 e cresceram 12,8% noano e os seus resultados 2,8%. Em sentido contrário, aEurovida Portugal sofreu uma contracção nos seus activosde 8,5% com um volume no final de exercício de 589milhões de euros e com um resultado menor que o de2007 em 11,4%.

Adicionalmente, o Grupo também conta com umacompanhia de seguros "não vida", Popular Seguros, e umacorretora de seguros, Popular de Mediación, ambasparticipadas a 100%.

Actividade Institucional e de Mercados

Este segmento reúne, essencialmente, todas as actividadescentralizadas e ainda as não atribuídas a nenhum dossegmentos anteriores. Entre as mais signif icat ivasdestacam-se (i) a captação de recursos financeiros nosmercados de grandes transacções e interbancários, (ii) aactividade de Tesouraria atribuída às carteiras de títulosdetidos até à maturidade, disponíveis para venda enegociação, (iii) a cobertura de operações de activo e depassivo, e (iv) a gestão do imobilizado tangível e intangível,

31.12.08 31.12.07 Variação em %

Margem financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Outras operações financeiras . . . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados de exploração . . . . . . . . . . .

Margem bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade e outras provisões (líquido)

Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .

77,1><

(55,4)(7,4)(5,4)

(15,3)

(15,3)

36.3175.956(5.310)12.41649.3799.1303.254

36.995-

36.995

20.51015

5.02027.83253.3779.656

-43.653

-43.653

39

GRUPO BANCO POPULAR

Em relação às restantes componentes da demonstração deresultados, a boa evolução dos resultados da actividade deTesouraria e a atribuição a este segmento dos resultadosextraordinários resultantes da venda dos imóveis onde selocalizam os serviços centrais e do Banco Popular France,permitiram absorver o incremento de custos e as perdaspor imparidade de activos financeiros e imobiliários (verquadro 21).

Quadro 21. Resultados da actividade institucional e mercado (Valores em milhares de €)

31.12.08 31.12.07 Variação em %

Margem financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Outras operações financeiras . . . . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados de exploração . . . . . . . . . . .

Margem bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade e outras provisões (líquido)

Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .

32.879-

126.897(8.187)

151.589102.810201.855

(153.076)236.680

83.604

115.273-

78.07320.869

214.21595.57649.62469.01520.20489.219

(71,5)

62,5<

(29,2)7,6

>>>

(6,3)

40

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

SOLVABILIDADE

A manutenção de um elevado nível de solvabilidade temsido sempre um dos sinais de identidade do Banco. Estaestratégia combinou com êxito com a necessidade deremunerar adequadamente o capital, maximizar a suadiversificação tanto em termos de prazos como eminstrumentos e minimizar o seu custo utilizando todas asa l t e r n a t i v a s p e r m i t i d a s p e l o e n q u a d r a m e n t oregulamentário.

Durante o ano de 2008 registou-se uma acentuadadeterioração do enquadramento macroeconómico efinanceiro, salientando ainda mais a importância dasolvabilidade, determinada quer pelo volume absoluto derecursos próprios como pela composição dos mesmos.Perante este novo cenário o Grupo Banco Populardesenvolveu com êxito uma estratégia de reforço decapital, prestando especial atenção aos fundos próprios debase, capital e reservas, que proporcionam uma protecçãomaior e mais estável. Ao mesmo tempo dedicou-se aintroduzir melhorias nas suas políticas de controlo deriscos. Como consequência, os rácios de solvabilidademostram a robustez do banco para enfrentar os efeitos domomento do ciclo económico em que nos encontramos, talcomo mostra o quadro 22.

Por outro lado, no passado dia 11 de Junho de 2008entrou em vigor a Circular 3/2008 sobre determinação econtrolo dos fundos próprios mínimos. Trata-se de umaadaptação normativa ao novo modelo de determinação derequisitos de capital que emana do Comité de SupervisãoBancária de Basileia (comummente conhecido comoBasi leia I I ) cujo object ivo principal é incentivar amensuração e controlo dos r iscos de forma maissofisticada conseguindo que os requisitos de capital sejammais sensíveis ao risco assumido na actividade de cadaentidade. Ao mesmo tempo introduz a necessidadeadicional de manter recursos próprios mínimos paracobertura do risco operacional e coloca as entidades amedir outros riscos como o risco estrutural de balanço,risco de negócio e risco reputacional, bem como a fazeruma dotação adequada de capital para a sua cobertura.

A 31 de Dezembro de 2008 o Grupo contava com aoportuna autorização para aplicar modelos avançados nascarteiras hipotecárias de retalho e de empresas médias,que representam respectivamente 18% e 17,5% daexposição original a essa data. Adicionalmente, conta comoutros modelos desenvolvidos cujo processo de validação

Quadro 22. Solvabilidade (Valores em milhares de €)

Total core capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Core capital (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total fundos próprios Tier 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rácio Tier 1 (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total recursos propios Tier 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos próprios elegíveis BIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Superavit fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rácio BIS (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Activos totais ponderados por risco BIS . . . . . . . . . . . . . .

6.604.4577,17

7.475.6718,12

905.735

8.381.4061.011.082

9,10

92.129.050(***)

2008 2007 (*)

5.752.2106,47

7.040.2107,92

1.552.135

8.592.3451.482.151

9,67

88.877.415

(*) Informação de acordo com os critérios de solvabilidade de Basileia I para efeitos comparativos(**) Calculado com base nos modelos internos aprovados pelo Banco de Espanha(***) Dos quais, 85.662.938 correspondem a risco de crédito e o restante a risco cambial e de mercado, e a risco operacional.

Basileia II (**)

deve estar completo em 2009, e que representam,aproximadamente, uma exposição adicional de 42%.

Os fundos próprios de base ou Tier I aumentaram noe x e r c í c i o 4 3 6 m i l h õ e s d e e u r o s p r o v e n i e n t e sfundamentalmente da capitalização dos resultados do anode 2008 que não se esperam distribuir via dividendos. Osfundos próprios complementares reduziram em 646milhões de euros, dos quais 200 milhões correspondem

ao exercício de uma opção de cancelamento antecipado deuma emissão de dívida subordinada e o restante resulta daperda de elegibilidade de provisões genéricas comoconsequência, principalmente, da aplicação de modelosavançados no contexto de Basileia II. Globalmente, osfundos próprios elegíveis ascendem a 8.381 milhões deeuros, dos quais 78,80% são fundos próprios de base,capital e reservas, 10,39% são principalmente acçõespreferenciais, e os restantes 10,81% são fundos próprios

complementares. Cabe destacar que 77% das acçõesp r e f e r enc i a i s em i t i da s pe l o G rupo ap r e s en t amcaracterísticas particulares, que reforçam o seu carácter depermanência e a sua qualidade como fundos próprios debase pela ausência de step-up. Os restantes 23% contamcom um step-up de 100 pontos base aplicáveis a partir dodécimo ano, coincidindo com o início de uma série dedireitos de cancelamento antecipado por parte do emissor.Dadas as características diferenciadas dos dois tipos deacções preferenciais, as mesmas destinam-se a diferentesgrupos de investidores, o que permite diversificar a basede investimento. A contribuição deste tipo de capitalhíbrido para o total de fundos próprios elegíveis de base éde 17,2% a 31 de Dezembro de 2008, longe do limitepermitido às instituições espanholas, que ascende a 30%para emissões sem step-up e se reduz progressivamente àmedida que se introduzem outras formas de capitalhíbrido com estruturas que limitam a sua capacidade deabsorção de possíveis perdas.

Os riscos ponderados cresceram 3,66% em comparaçãocom os 7,9% dos riscos totais como consequência daaplicação dos novos regulamentos. Na figura 21 apresenta-se um detalhe dos riscos ponderados por tipologia de riscoe a sua comparação com 2007. A aplicação de Basileia IIoriginou uma redução dos activos ponderados por risco decrédito, que implica uma redução de 3,10% dos activosponderados por riscos totais no exercício, enquanto que aintrodução do risco operacional implicou um aumento dosmesmos em 6,70%, em relação a Dezembro de 2007. Oaumento dos activos ponderados por risco de mercadoimplicou um aumento de 0,06% no remanescente dosactivos ponderados por riscos totais.

Como consequência da evolução indicada dos recursospróprios elegíveis e dos riscos ponderados, verificou-seuma melhoria generalizada dos rácios de capital de base.De referir em particular o crescimento do rácio de recursospróprios de base ou core capital, que melhora 70 pontosbase no exercício, e se situa nuns destacáveis 7,17%. Orácio de fundos próprios de base ou Tier I supera os 8,1%e o rácio total ou rácio BIS alcança os 9,10%, de modoque o Banco Popular conta com um excesso de fundospróprios de quase 1.011 milhões de euros acima dosrequisitos mínimos.

0

100.000

Fig. 21Activos ponderados por risco

Risco de Crédito Risco de Mercado Risco de Operacional

2008 2008 20082007 2007 2007

Com o objectivo de avaliar a suficiência de capital eassegurar a correcta mensuração e cobertura de todos osseus riscos, o Banco Popular desenvolveu um modelo decapital económico. Este modelo, incorpora metodologiasde mensuração dos riscos reconhecidos nos Pilares I e II deBasileia, e permite realizar testes de stress. Na figura 22mostram-se os requisitos de capital estimados pelo Grupocom base no modelo de capital económico. Como épossível observar, os fundos próprios elegíveis cobrem demodo suficiente os riscos dos Pilares I e II.0

8.000.

Fig. 22Fundos próprios elegíveis vs Fundos próprios mínimos

Fundos próprios mínimosFundos próprios elegíveis

Pilar I

Pilar II

4.000

88.420

85.663

515 457 5.951

8.3817.370

421

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GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Finalmente, considerando a incerteza associada à situaçãoactual, e como parte do processo de planeamentoestratégico, a entidade estabeleceu os procedimentosadequados para estimar as suas necessidades de capital amédio prazo. Como parte destes procedimentos foramdesenvolvidos diferentes cenários de morosidade eresultados que permitem analisar a solvabilidade futura daentidade. Os resultados deste processo permitem aoPopular encarar com optimismo o período 2009-2010,esperando-se concluir o mesmo com uma posição desolvabilidade reforçada. Para tal, o Grupo irá apoiar-se narecorrência dos resultados e na política conservadora deprovisionamento levada a cabo. Adicionalmente, noprimeiro trimestre de 2009 será realizada uma emissão deacções preferenciais através da rede comercial do Gruponum total de 300 milhões de euros que poderá alargar-sea 600 milhões. Como a maior parte das emissões deacções preferenciais realizadas, não conta com step-up , oque lhe confere uma qualidade muito próxima dos fundospróprios de base. Esta operação irá incrementar o rácioTier I entre 30 a 60 pontos base.

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GRUPO BANCO POPULAR

GESTÃO DE RISCOOs diferentes riscos implícitos na actividade bancáriadesenvolvida pelo Grupo Banco Popular são geridos comcritérios de prudência, preservando permanentemente osobjectivos básicos da solvabilidade, rentabilidade,eficiência e adequada liquidez.

A política de riscos constitui uma síntese de critériosestritamente profissionais no estudo, valorização, assunçãoe monitorização de riscos por parte de todas as entidadesque compõem o grupo f inanceiro , conducentes àoptimização do binómio risco/rentabilidade inerente aorisco de crédito e de mercado, e a minimizar os restantesriscos (operacional, liquidez, taxa de juro, concentração,reputacional e outros).

As políticas internas, que são conhecidas e aplicadas portodas as áreas de negócio do Grupo para conseguir umagestão e controlo integral dos riscos, estão contidas noManual de Políticas de Investimento aprovado pelaDirecção, que zela pelo seu cumprimento efectivo.

Destacam-se na Gestão de Riscos, como traços de identi-dade e critérios de gestão, os pontos correspondentes a:

- Envolvimento da direcção de topo: Além de outrasfunções, a direcção de topo do Grupo efectua umacompanhamento regular do processo de evolução nagestão interna dos riscos com o objectivo de impulsionar aimplementação da nova regulamentação internacional decapital (Basileia II), que já é utilizada na gestão diária der i scos , a locando os me ios mate r ia i s e humanosn e c e s s á r i o s , b e m c o m o d e f i n i n d o u m c r i t é r i ocompreensivo de risco, marcando uma adequada políticade riscos e zelando pela sua constante adaptação àsvariações de mercado, clientes e normativo que se vãoregistando.

- Separação entre as áreas de riscos e comercial.

- Sistema formal de atribuições para a concessão deriscos, segundo o qual os diferentes níveis hierárquicos daorganização têm atribuídos poderes delegados para aautorização de operações.

- Prioridade das políticas de riscos destinadas agarantir a estabilidade do Grupo, a viabilidade a curto,médio e longo prazo e a maximizar a relação risco -rentabilidade.

- Cumprimento escrupuloso da legislação em vigor,em todos os aspec tos , com espec ia l a tenção aoseguimento das instruções vigentes na Prevenção doBranqueamento de Cap i ta i s e F inanc iamento doTerrorismo.

- Ofertas à medida. As condições são negociadas como cliente em função da sua vinculação com a entidade, orisco que se assume e a rentabilidade que oferece.

- Agilidade de resposta na resolução de operaçõespropostas, como instrumento básico de concorrência, semdetrimento do rigor da análise.

- Procurado máximo equi l íbr io entre crédi toconcedido e recursos.

- D ivers i f i cação do r i sco inerente ao crédi toconcedido, fixando ou ajustando os limites concedidos aosdevedores, aos sectores, e à distribuição por prazos.

- Investimentos rentáveis e de qualidade, opção porum crescimentos rentável, equilibrado e sustentável a nívelglobal e por uma rentabilidade ajustada ao risco ao nívelde cada devedor.

- Flexibilidade da estrutura organizativa orientadapara os objectivos.

- Avaliação e documentação rigorosa do risco e dasgarantias.

- Apl icação de s is temas automát icos internosbaseados em ratings ou scorings.

- Monitorização do risco desde a fase de análise até àsua extinção.

O Grupo conta com mecanismos de controlo de risco quecobrem a totalidade das actividades desenvolvidas, e queconsistem basicamente no negócio de banca comercial.Estes mecanismos cobrem o risco de crédito ou dacontraparte, incluindo o risco de concentração, o risco demercado, o risco de liquidez, o risco de taxa de juro, o riscooperacional, o risco de negócio e o risco reputacional, econ tam com p roced imen tos f o rma i s de aná l i s e ,autorização, monitorização e controlo, aplicados de formaconsistente com a natureza e montante dos mesmos, quesão supervisionados, neste caso, por órgãos de decisãocolegiais, em particular pela Comissão Delegada de Riscos,o Comité de Direcções e o Comité de Activos e Passivos.

Em aplicação dos novos requisitos de ConvergênciaInternacional de Medidas e Normas de Capital (Basileia II),a gestão integral dos diferentes riscos expostos, e a suacobertura em termos de capital regulamentar e económico,é realizada pela Direcção Geral de Riscos, considerando aspremissas fixadas pelo Conselho de Administração, atravésde uma Comissão Delegada de Riscos.

Para a análise seguinte, os riscos foram classificados emsete grandes categorias: risco de crédito, risco-país, riscoestrutural de balanço, risco de mercado, risco de liquidez,risco operacional e risco reputacional.

RISCO DE CRÉDITO

Este r i sco nasce da poss íve l perda causada peloincumprimento das obrigações contratuais por parte dascontrapartes da instituição. No caso de financiamentosreembolsáveis concedidos a terceiros (sob a forma decréditos, empréstimos, depósitos, títulos e outros) o riscode crédito surge como consequência da não recuperaçãodos capitais, juros e restantes componentes, em termos demontante, prazo e demais condições estabelecidas noscontratos. Nos riscos fora do balanço, o risco de créditoderiva do incumprimento pela contraparte das suasobrigações perante terceiros, o que exige que a instituiçãoas assuma como próprias, em virtude do compromissoassumido.

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Para a correcta gestão do risco de crédito, o Grupo temestabelecida uma metodologia cujos elementos principaissão descritos de seguida.

Análise do risco de crédito

O Grupo implementou um sistema formal de competênciaspara a concessão de riscos, segundo o qual os diferentesníveis hierárquicos da organização têm poderes delegadosatribuídos para a autorização de operações, que variamem função de diversos factores, como:

- Probabilidade de incumprimento de acordo com osmodelos internos Basileia II / Alertas Técnicos

- Montante da operação- Tipo de operação- Prazo máximo da operação- Titular da operação- Sector de actividade- Rentabilidade

Para este efe i to , os escalões da organização comcompetência delegadas para autorização de operações sãoos seguintes:

- Sucursal- Direcção Regional a que pertence a sucursal, no

caso do Banco Popular, de Zona, no caso de Bancos eSociedades do Grupo, ou Agência de Riscos de Retalho.

- Direcção Delegada no caso do Banco Popular eDirecções Gerais no caso de Bancos e Sociedades doGrupo

- Rede Comerc ia l de Inves t imen tos / R i s cosCorporativos

- Direcção Geral de Riscos- Comissão Delegada de Riscos- Conselho de Administração ou Comissão Executiva

A iniciativa de uma nova operação tem sempre origemnuma Agência: para decisão, se entrar dentro das suascompetências, ou para reporte e envio para um escalãosuperior, se as excede. Esta mesma regra aplica-se aosníveis seguintes, de forma a que as operações de maiorvalor sejam avaliadas ao longo de toda a cadeia decompetências. Nenhum outro balcão ou área do Grupo,com independência do nível hierárquico de quem detém asua direcção, tem capacidade para realizar, ou sequerpropor, operações de risco fora do circuito indicado.Constituem excepções a este princípio:

- os balcões de Instituições Financeiras Internacionaise Tesourar ia que , a t ravés das suas un idades dedependência directa, podem propor à Direcção Geral deRiscos a admissão de riscos de Instituições Financeiras, oude emissões do Sector Público e Privado das diversasmodalidades de activos financeiros negociados nosmercados de capitais.

- Banca de Grandes Transacções que pode propor àDirecção Geral de Riscos, através da Rede Comercial deInvestimentos ou de Riscos Corporativos, a admissão deriscos que, pela complexidade das suas estruturas edesenho, assim o requeiram.

Nas restantes áreas de negócio, o procedimento é similar:as propostas de risco nascem nos balcões operativoscorrespondentes, que têm igualmente competências

delegadas para decisão. Acima destes, as operaçõespassam, com os respectivos relatórios preliminares, para aDirecção Geral de Riscos e desta, caso excedam os poderesdelegados, à Comissão Delegada de Riscos.

A Comissão analisa e decide, com periodicidade semestral,as autorizações de limites de risco para clientes ou gruposeconómicos de importância superior a 60 milhões deeuros e, com uma periodicidade anual, os l imitessuperiores a 30 milhões de euros. Este último limite reduz-se a 20 milhões quando se trata de clientes em que o riscodo Grupo representa mais de 50% do seu endividamentono sistema ou quando a probabilidade de incumprimentodo seu grupo económico é superior a 10%. Da mesmaforma, decide sobre qualquer novo risco de valor superiora 15 milhões de euros.

As operações originadas pela rede de agentes comerciaisdão sempre entrada através de uma Agência e estãosujeitas ao controlo de autorizações exposto.

Os riscos com entidades relacionadas, tais como operaçõescom accionistas significativos, membros do Conselho deAdministração, Directores Gerais ou similares, ou comsociedades relacionadas com os mesmos e com sociedadesdo Grupo, estão expressamente excluídos das anteriorescompetências delegadas, sendo a sua autorização dacompetência exclusiva da Conselho de Administração ouda Comissão Executiva, com um relatório preliminar daComissão Delegada de Riscos, salvo nos casos em que serealizem em virtude de contratos estandardizados ou comc o n d i ç õ e s g e r a i s , o u q u e s e j a m d e m o n t a n t e sinsignificantes, e outras situações regulamentarmenteexcluídas.

Para a admissão de riscos e classificação dos clientessegundo o seu perfil de crédito, e como apoio na tomadade decisões, o Grupo conta com modelos internos deanálise e mensuração (rating e scoring) do risco de crédito.Para o segmento de retalho aplicam-se modelos de creditscoring adaptados para cada tipo de produto. Para osegmento de empresas calcula-se um rating interno apartir da análise de variáveis representativas da suasituação económico-financeira e do sector de actividadeem que opera. Para os segmentos de grandes empresas eentidades financeiras, o Grupo dispõe de modelos deréplica.

A 31 de Dezembro de 2008, o Banco Popular recebeuautorização por parte do Banco de Espanha para autilização de modelos avançados para a gestão de risco noâmbito de Basileia II para as carteiras de empresas médiase hipotecária de retalho.

Por último, foi desenvolvido um modelo próprio completode mensuração de r i sco de crédi to e de r i sco deconcentração com o objectivo de estimar o capitaleconómico adequado ao perfil de riscos da Instituição ecumprir com as obrigações de Autoavaliação de Capitaldetalhadas no Pilar II do Acordo que se apoia e integra nosdesenvolvimentos realizados para a est imativa deparâmetros de risco incluídos nos modelos descritos.

Para acrescer a transparência interna permanente, emlinha com o normativo do Pilar III do Novo Acordo deCapital, a Rede recebeu várias acções de formação ondeforam divulgados a filosofia e objectivos de Basileia II, de

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GRUPO BANCO POPULAR

modo a adaptar-se aos seus requisi tos, aos novosconceitos, ferramentas e modelos de gestão.

Foi aprovado e publicado o novo Manual de Políticas deInvestimento onde se incluem os seguintes temas:

- Perfil de risco da Instituição- Normas de actuação em matéria de risco de crédito- Políticas de Análise, Aprovação e Monitorização dorisco- Sistema de competências e processo de delegação- Modelos de classificação de crédito- Definição e exposição de outros riscos

Validação Interna

O Grupo conta com uma unidade de Validação Interna emlinha com as directrizes definidas pelo supervisor nodocumento "Documento de Validação nº 2: Critérios sobrevalidação interna de modelos avançados de gestão deriscos".

A opinião da unidade de Validação Interna é um requisitofundamental na aprovação dos Modelos Internos declassificação de Risco, bem como da monitorização emodi f i cações que que i ram implementar uma vezaprovados.

O âmbito da validação deve cobrir os elementos essenciaisde um sistema avançado de gestão de risco, o que implicaa revisão dos seguintes aspectos:

- Me todo log ia : adequac idade da me todo log iaestatística, das hipóteses e das técnicas aplicadas.

- D o c u m e n t a ç ã o : q u a l i d a d e e s u f i c i ê n c i a d adocumentação que suporta estes modelos.

- Dados Utilizados: qualidade dos dados utilizados paradesenvolver os modelos, e na estimação dos parâmetrosde risco, bem como outras bases de dados utilizadas paracalcular o capital regulamentar mínimo.

- Aspectos Quantitativos: desenvolvem-se uma série demedidas que permitem avaliar periodicamente a vigência eeficácia dos diversos parâmetros e modelos.

- Aspectos Qualitativos: revisão da informação geradapelos modelos, bem como do cumprimento dos requisitosmínimos regulamentares de carácter qualitativo incluindobacktesting , o papel das unidades de controlo do risco decrédi to , os aspectos re lac ionados com o GovernoCorporativo e a adequacidade dos controlos internos.

- Ambiente Tecnológico: Revisão da integração nossistemas, do enquadramento de aplicações e da qualidadeda informação proporcionada pelos sistemas."

Monitorização do risco

O acompanhamento das operações concedidas permitecontar com uma valorização da sua qualidade ao nível dodevedor e estabelecer mecanismos de vigilância especialsobre a sua evolução e reagir de modo a evitar situaçõesde incumprimento. Neste sentido, o Grupo implementouum sistema de monitorização, baseado em "AlertasTécnicos" e "Alertas Informativos", onde se considera com

a evolução de níveis de rating, permitindo antecipar-se aeventuais situações de dificuldade através de medidaspreventivas sobre os riscos em curso.

Este sistema baseia-se, fundamentalmente, na análise deum conjunto de variáveis relativas a operações e a clientes,o que permite detectar possíveis desvios anómalos no seucomportamento, e alertar para situações como:

- Informação negativa- Demonstrações financeiras- Evolução dos níveis de rating- Contas correntes vencidas- Limites autorizados ultrapassados- Descobertos- Não pagamento de descontos comerciais- Incumprimento nas amortizações de empréstimos

no momento do seu vencimento- etc.

O acompanhamento dos alertas técnicos realiza-se a partirdas agências de Monitorização de Risco localizadas emcada uma das Direcções Territoriais e Bancos filiais, bemcomo nos Serviços Centrais. A Monitorização do Riscoconduz de forma exaustiva o acompanhamento dedeterminados riscos de clientes e grupos económicos comalto volume de risco assumido, ou que apresentamdeterminadas incidências. Este acompanhamento estádividido, em função da sua intensidade, em três grupos:intensivo ou de revisão semanal da situação dos riscos,periódico ou de revisão mensal, e pontual, com revisãotrimestral.

A Área de Controlo e Auditoria realiza mensalmente váriasanálises dos clientes que apresentam incidências. Combase nesta informação, e em documentação adicional,f i n a n c e i r a o u d e o u t r a n a t u r e z a , d o c l i e n t e , aMonitorização de Risco elabora uma classificação dosdevedores.

Este sistema de classificação é duplo: por um lado, avalia aqualidade global do risco do cliente e, por outro, propõe apolítica a seguir em relação aos riscos contraídos. Estadupla classificação, de acordo com as circunstâncias decada caso analisado, é inserida graficamente no processoe l e c t r ó n i c o d o d e v e d o r , n u m a a p l i c a ç ã o d eteleprocessamento que reúne todas as informações docliente com as suas posições, para ter esta informaçãopresente nas decisões de riscos. Este relatório contemplatambém na sua elaboração e definição, parâmetros deprobabilidade de incumprimento de acordo com Basileia II.

Por outro lado, este sistema de alertas é complementadocom um "relatório do analista" integrado no processoelectrónico do cliente, que mediante um questionário deperguntas relacionadas com a evolução do cliente, dosseus riscos, das suas incidências, situação patrimonial,garantias, etc., resume a política a seguir, e estabelece asacções concretas para que os seus riscos tenham um bomtermo.

No caso do mesmo cliente ter mais de uma classificação epo l í t i ca de r i s cos , a des i gnada pe la Agênc ia deMonitorização de Risco prevalece sobre a definida pelaAgência ou pela Direcção Territorial.

Além disso, é realizado um acompanhamento constante dorisco de concentração, analisando de modo contínuo aestrutura da carteira de crédito, atendendo à sua

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RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

distribuição por montantes, prazos, sector de actividade,tipo de operação, área geográfica e outras característicasconsideradas relevantes.

Gestão da morosidade e recuperação de activos comimparidade

O Grupo dispõe de uma unidade dedicada a esta funçãoem cada uma das Direcções Territoriais e Bancos filiais,assim como outra a nível central. O objectivo fundamentaldestas unidades é a recuperação dos saldos classificadosem mora no menor intervalo de tempo e nas melhorescondições possíveis.

O Centro de Análise e Reclamação de Incumprimentos(CARI), encarrega-se numa primeira instância da gestão dosincumprimentos, analisa os riscos em situação irregular eestabelece, de acordo com a análise individualizada dascircunstâncias particulares de cada cliente ou operação, asestratégias de reclamação mais eficazes. Para além disso,leva a cabo, em coordenação com as sucursais do Grupo,soluções oportunas que permitam a sua regularização.

Para tal, numa primeira fase, utiliza-se a via extrajudicialou amigável mediante a negociação directa com osdevedores (mediante contacto telefónico, correio oucontacto pessoal) ou através da contratação dos serviçosde cobrança a empresas reconhecidas.

No caso de ser necessário seguir a reclamação por viajudicial, procede-se da seguinte forma:

- De acordo com o tipo de operação é designado umgestor, interno ou externo, para a acção. É criada umaacção judicial e, independentemente de a gestão serrealizada por advogados internos ou externos, os gestoresrealizam um acompanhamento contínuo das resoluçõesjudiciais positivas ou negativas.

- As resoluções judic iais f inais por parte dosadvogados resultarão finalmente numa recuperação docapital ou, caso se trate de uma resolução negativa, numaperda para a Entidade.

- Para uma adequada gestão da morosidade, o Grupoconta com uma aplicação informática interna, integrada noteleprocessamento, que permite um acompanhamentopontual e preciso da evolução de todos os riscos em morae, em particular, dos procedimentos judiciais levados acabo na reclamação dos seus créditos.

Exposição total ao risco de crédito

A exposição total do Grupo ao risco de crédito no final doexerc íc io , ascende a 112.737 mi lhões de euros ,representando um aumento de 3,4% sobre o ano anterior.

Quadro 23. Exposição global ao risco de crédito

Actividade de banca comercial:Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Actividade de mercados (risco de contraparte) . . . . . . . . . . . . . . .Exposição total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Linhas disponíveis não utilizadas por terceiros . . . . . . . . . . . . . .Exposição máxima ao risco de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

93.452.61915.132.009

108.584.6284.151.980

112.736.60817.099.900

129.836.508

2008

(Valores em milhares de €)

88.513.55812.314.679

100.828.2378.192.095

109.020.33219.707.259

128.727.591

2007

5,622,9

7,7(49,3)

3,4(13,2)

0,9

Variaçãoem %

Se adicionarmos a este montante os 17.100 milhões deeuros de exposição por linhas disponíveis de terceiros, omontante máximo de exposição ascende a 129.836milhões de euros.

Como se observa no quadro 23 o risco de crédito doGrupo resulta essencialmente das operações de BancaComercial, a principal área de negócio. No final do

exercício 86% da sua exposição era constituída porcréditos a clientes e os restantes 14% resultam dos riscoscontingentes. A actividade de mercados contribui com3,68% para a exposição total.

Dentro da actividade de banca comercial, tal como seindica no quadro 24, cerca de 93% da exposição ao riscoprovém de Espanha, 6,4% de Portugal, e 0,9% dos E.U.A..

Quadro 24. Exposição ao risco de crédito da banca comercial

2008

(Valores em milhares de €)

93.228.89291.644.167

1.584.7256.550.780

338.529710.036

100.828.237

200792,590,9

1,66,50,30,7

100,00

20072008

Peso em %

100.686.73695.129.662

5.557.0746.901.847

-996.045

108.584.628

92,787,6

5,16,4

-0,9

100,00

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empresas e particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nos E.U.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Risco total da banca comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 26. Segmentação do risco em função do tipo de contraparte

Pessoas físicas . . . . . . . . . . . . . . .Total empresas . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

27.95875.272

103.230

Límite Disponível

(Valores em milhões de €)

Risco directo % Risco % Disponível

27.46067.669

95.129

4987.603

8.101

28,8771,13

100,00

6,1593,85

100,00

% Límite

27,0872,92

100,00

Quadro 27. Composição do segmento empresas

Total micro e pequenas empresas Médias empresas . . . . . . . . . . . .

Total PMEs . . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . .

Total empresas . . . . . . . . . . . . .

25.71921.177

46.89628.37675.272

Límite Disponível

(Valores em milhões de €)

Risco directo % Risco % Disponível

23.09218.87941.97125.69867.669

2.6272.2984.9252.6787.603

34,1227,9062,0237,98

100,00

34,5530,2264,7735,23

100,00

% Límite

34,1728,1362,3037,70

100,00

Em relação às linhas disponíveis não utilizadas porterceiros (ver Quadro 25), mais uma vez é Espanha quecontribui com a maior parte com 93,5%, Portugal contribuicom 5,5%, e os E.U.A. com 1%. Dentro do negócio emEspanha, a maior parte concentra-se em empresas e nosegmento de particulares, que representam 91,6% do riscototal da banca comercial e 53,9% do total de linhasdisponíveis não uti l izadas por terceiros. As l inhas

disponíveis de cartões de crédito são consideradascanceláveis unilateralmente pelo Banco, pelo que, aindaque figurem nos quadros, não incorporam um risco por sisó. Finalmente, dentro da rubrica de restantes riscosincluem-se clientes não segmentados entre os quais seencontram registados 1.924 milhões de AquisiçãoTemporária de Activos públicos.

(*) Não se inclui os limites não utilizados de cartões de crédito

Quadro 25. Linhas disponíveis não utilizadas por terceiros

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empresas e particularesCartões de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nos E.U.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total linhas disponíveis não utilizadas por terceiros

2008

17.741.3679.825.7387.040.804

874.8251.952.087

13.805-

19.707.259

2007

90,049,935,7

4,49,90,1

-100,00

20072008

Peso em %

15.978.4428.100.8186.643.8341.233.790

946.229-

175.22917.099.900

93,547,438,9

7,25,5

-1,0

100,00

(Valores em milhares de €)

O quadro 26 evidencia a segmentação em Espanha dorisco de empresas e particulares em função do tipo decontraparte. Como se pode observar, tendo em conta orisco directo, 71,13% do mesmo corresponde ao segmentoempresas, enquanto que 28,87% corresponde a pessoasfísicas.

Se analizarmos os limites concedidos, o peso do segmentoempresas ascenderia a 72,92%, já que 93,85% das linhasdisponíveis correspondem a este segmento.

O quadro 27 apresenta a composição do segmentoempresas, distinguindo entre pequenas e médias empresase grandes empresas. Tendo em conta o total de riscoutilizado, 62,02% corresponde ao segmento PMEs,enquanto que os restantes 37,98% corresponde a grandesempresas. Se consideramos o limite de risco, os pesos sãomuito similares, 62,30% e 37,70% respectivamente.

48

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Quadro 28. Distribuição do segmento empresas por sectores de actividade

Agric., pecuária, pesca Indústria . . . . . . . . . .

Ind.extractivas . . . . .Ind. transformadora Prod. e distrib. energia

Construção . . . . . . . .Serviços . . . . . . . . . .

Comércio . . . . . . . .Hotelaria . . . . . . . . .Transportes . . . . . . .Interm. financeiros .Outros serviços . . .

Outros . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . .

Peso%

(Valores em milhões de €)

1624.958

483.3921.5186.768

13.583847765942410

10.619227

25.698

Risco

Grandes

5003.108

1022.852

1544.678

10.0371.8661.188

575158

6.250556

18.879

7134.155

1713.752

2325.049

11.7094.0121.2011.223

3974.8761.466

23.092

1.37612.221

3219.9961.904

16.49535.328

6.7253.1542.740

96321.746

2.249

67.669

2,018,1

0,514,8

2,824,452,2

9,94,74,01,4

32,13,3

100,0

5,601,701,972,010,033,523,422,080,581,370,264,581,06

3,08

Risco

Médias

Risco

Micro e Pequenas

Riesgo

Total empresas

Peso%

Peso%

Peso%

Morosidade%

3,118,00,7

16,21,0

21,950,717,45,25,31,7

21,16,3

100,0

2,616,50,5

15,10,8

24,853,29,96,33,00,8

33,12,9

100,0

0,619,3

0,213,2

5,926,352,9

3,33,03,71,6

41,30,9

100,0

O grau de concentração de risco com as empresas,distinguindo entre grandes, médias e pequenas empresas,assim como a taxa de morosidade de cada sector sãoapresentados no quadro 28. A nível agregado, observa-seque a concentração máxima se encontra no sector deserviços, com 52,2% do risco vivo com uma taxa demorosidade de 3,42%. A segunda maior concentraçãoocorre no sector da construção, com 24,4%, tendo emconta, como é lógico, o seu peso na economia espanhola.Este sector, que inclui tanto obras públicas como privadas,apresenta uma taxa de morosidade de 3,52%. O sector

industrial representa 18,1%, enquanto que o sectorprimário se apresenta com 2,0% do risco total dosegmento . Po r t ipo de empresa mantém-se es tadistribuição, ainda que à medida que diminui a dimensãoda empresa se observa uma menor contribuição do sectorda construção em contrapartida do comércio, hotelaria,transportes e indústria, principalmente. A taxa demorosidade total é de 3,49% para grandes empresas,2,86% para médias, e 2,80% para micro e pequenasempresas.

Na carteira hipotecária de pessoas jurídicas, o Bancoconta com um importante nível de sobrecolaterizaçãoque ascende a quase duas vezes o valor do créditoconcedido como se pode observar na figura 23. Seguindocritérios de máxima prudência, o valor desta garantia éca l cu lado com base nos p reços o r i g ina i s , s emactualizações, pelo que o seu valor de realização é muitosuperior, principalmente na parte da carteira com maiorantiguidade.

Fig. 23LTV da carteira hipotecária (%)

0

100

LTVTotal

LTV Particulares

LTV Empresas

56,76% 58,05% 55,87%

49

GRUPO BANCO POPULAR

No quadro 29, onde se apresentam os empréstimoshipotecár ios ao promotor para pessoas jur ídicas,decompõe-se o saldo total com a finalidade de identificar anatureza de alguns grupos homogéneos. Existem 2.583operações num montante total de 721 milhões de euroscujo saldo inicial é inferior a um milhão de euros, o querepresenta uma grande dispersão do risco. Por outro lado,há empréstimos no valor de 668 milhões de euros sobrebens de consumo próprio e que não estão destinados paravenda, e portanto alheios à conjuntura do mercadoimobiliário. Dos restantes, 5.076 milhões de euros sãodestinados à habitação. Na legenda do quadro indica-setanto o grau de construção, como o nível de venda daspromoções.

Em relação ao grau de concentração do risco de crédito, onormativo do Banco de Espanha estabelece que nenhumcliente, ou conjunto de clientes que constitua um grupoeconómico, pode alcançar um risco de 25% dos fundospróprios do Grupo. Para além disso, a soma de todos osgrandes riscos (definidos como os superiores a 10% dosfundos próprios do Grupo) deve ser inferior a 8 vezes omontante dos seus fundos próprios. Para estes cálculos,consideram-se os fundos próprios consolidados do Grupoelegíveis para o rácio de solvabilidade do Banco deEspanha. O Grupo mantém critérios internos de dispersão dos seusriscos que são muito mais restritos que os fixados pelasnormas anteriores.

Quadro 29. Empréstimos hipotecários ao promotor para pessoas jurídicas (Valores em milhões de €)

Habitação (1) . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bens detidos para venda . . . . . . . .Bens não detidos para venda . . . . .Total superior a 1 milhão . . . . . . . .Inferior a 1 M. de limite inicial . . . .Total Promotores . . . . . . . . . . . . . .

5.0761.8796.955

6687.623

7218.344

6,056,136,076,076,076,116,09

279,70174,26249,73166,53242,57208,25239,65

Número deempréstimos

1.882559

2.441252

2.6932.5835.276

73,6855,9368,9452,4767,6745,1065,33

Saldode capital

Média LTV

Média taxasde juro

Média vidaresidual (meses)

(1) Mais de 60 % das operações, equivalentes a 55% do saldo, são promoções construídas em mais de 75%.(1) 58% das operações, que representam 52% do saldo, correspondem a promoções imobiliárias vendidas em mais de 50%.

Durante o ano de 2008, tal como no ano precedente,todos os devedores e grupos económicos estão abaixo docitado limite de 10%. Consequentemente, nenhum doslimites de concentração anteriores é ultrapassado peloGrupo.

Conforme referido no capítulo de Análise do risco decréd i to , o Banco d ispõe de modelos in ternos declassificação de crédito para grandes, médias e pequenasempresas. Conta também com modelos avançados parainstituições financeiras e para hipotecas de particulares.No quadro 30 mostram-se os principais parâmetros derisco dos modelos utilizados para o cálculo de capital pelométodo avançado. A probabilidade de incumprimento, PD,é o indicador que o Grupo utiliza para a sua gestão.

Em relação à severidade ou LGD, os dados revelados foramcalculados para um período recessivo da economiaespanhola. Para tal, foi tido em consideração não apenas ocomportamento de determinadas variáveis durante oúltimo ciclo, como também foram stressadas de acordocom a sua possível evolução futura. Assim sendo, oPopular considera que os LGD evidenciados são valoresmínimos e espera obter taxas de recuperação superiores.

Como é possível observar, a morosidade real é inferior àprobabilidade de incumprimento estimada, em resultadodas elevadas taxas de recuperação alcançadas.

Quadro 30. PD média de gestão ponderada por EAD

Empresas médias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecas de retalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31,70%9,74%

6,34%3,61%

PD média de gestão ponderada

por EAD LGD média

50

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

0

0,375

0,750

Operações com garantia pessoal - Pessoas jurídicas

Fig. 24Índices de incumprimento por "tranches" anuais de acordo com o prazo decorrido desde o início da operação(% de operações que entraram em incumprimento sobre o total de operações formalizadas)

Operações hipotecárias - Pessoas jurídicas

0

0,75

1,50

Fig. 24 bisÍndices de incumprimento por "tranches" anuais de acordo com o prazo decorrido desde o início da operação(% de operações que entraram em incumprimento sobre o total de operações formalizadas)

Na figura 24 apresenta-se a evolução dos índices deincumprimento para pessoas jurídicas durante os últimoscinco anos por "tranches" de acordo com o prazo decorridodesde o início da operação, distinguindo-se entre riscoscom garantia hipotecária e com garantia pessoal. Como sepode apreciar, a contínua e profunda deterioraçãoeconómica que se vem registando desde meados de 2007afectou o comportamento do risco vivo.

Logicamente, o incremento dos índices de incumprimentoafecta em maior proporção as operações com menos de 2anos de antiguidade, já que este é o prazo em quehistoricamente se concentra a maioria das faltas depagamento. Daqui se destaca que na carteira sem garantiahipotecária, os índices de incumprimento encontram-se em

níveis similares aos das “tranches” nos anos 2000 e2001, apesa r das cond i ções económicas se remradicalmente mais adversas. Isto deve-se, principalmente ànatureza deste risco, maioritariamente a curto prazo edestinado a financiar as necessidades de activo circulantedas empresas.

No que diz respeito aos riscos com pessoas físicas, noquadro 31 mostra-se a distribuição destes riscos por tipode produto, indicando em cada caso a taxa de morosidade.Como se observa, 79,6% do risco com pessoas físicasconcentra-se em empréstimos com garantia hipotecária. Ataxa de morosidade média deste produto é de 1,83%.

2004

2005

2003

2002

2001

2000

2006

2007

2008

2004

2005

2003

2002

2001

2000

2006

2007

2008

51

GRUPO BANCO POPULAR

0

0,75

1,50

Operações com garantia pessoal - Pessoas físicas

Na carteira hipotecária de pessoas físicas, como no casodas pessoas jur íd icas , a lém dos baixos n íve is deprobabilidade de incumprimento, o Banco também contacom um importante nível de sobrecolateralização emEspanha, que ascende a 1,7 vezes o valor da carteira decrédito. Como o valor desta garantia está calculado combase nos seus preços de origem, sem actualizações, o seuvalor de realização é muito superior, sobretudo na parte dacarteira com maior antiguidade.

A qualidade da carteira de hipotecas de pessoas físicas étambém demonstrável se observarmos a utilização do bemrecebido em garantia. Como se indica no quadro 32,

74,68% do risco está garantido por primeira habitação, eapresenta um LTV médio de 60,1%. Adicionalmente, osres tantes 14,73% estão garant idos por segundasresidências, com um LTV de 62,1%. No conjunto, 89,41%do risco com garantia hipotecária de pessoas físicas contacom uma garantia de uso residencial.

Outro aspecto relevante que demonstra os critérios deprudência apl icados pelo Grupo na concessão deoperações é a taxa de esforço média. Na carteirahipotecária de particulares, este indicador situa-se emmédia nos 22,8%, muito abaixo dos padrões de mercado,que se situam nos 30% (ver figura 25).

Fig. 26Índices de incumprimento por “tranches” anuais de acordo com o prazo decorrido desde o início da operação(% de operações que entraram em incumprimento sobre o total de operações formalizadas)

Quadro 31. Distribuição do risco de pessoas físicas dos bancos do Grupo em Espanha

Hipotecários . . . . .Consumo . . . . . . . .Cartões de crédito .Outros empréstimosCréditos . . . . . . . . .Leasing . . . . . . . . .Carteira . . . . . . . . .Avales . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . .

79,6%5,4%2,2%5,4%3,7%1,3%0,9%1,3%0,2%

100,00%

21.845.2191.477.152

602.2941.475.8141.017.295

368.471256.200359.214

58.70527.460.364

1,83%6,27%7,64%2,77%1,68%2,20%3,68%0,32%

20,46%2,28%

Peso MorososTotal Risco

Pessoas físicas

(Valores em milhares de €)

Quadro 32. Distribuição da carteira hipotecária de acordo com a utilização do bem hipotecado

Primeira habitaçãoSegunda habitação Total residencial . .Restante . . . . . . . .

74,6814,7389,4110,59

60,162,160,451,3

LTV médio (%)% da carteira

Fig. 25Taxa de esforço(%)

0

50

Taxa de esforço média

Taxa de esforço estimadacomo prudente

22,8%

2004

2005

2003

2002

2001

2000

2006

2007

2008

52

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

O Grupo tem implantados modelos de credit scoring comoferramenta de análise e de suporte na tomada de decisõespara os principais tipos de produtos aplicáveis a pessoasfísicas: o crédito hipotecário, crédito ao consumo, crédito aempresários em nome individual, leasing e cartões decrédito. Dentro destes modelos, foi obtida a autorizaçãopara a sua utilização, no âmbito de Basileia II, de créditoh ipo t e cá r i o , cu j o s pa râme t ro s p r i n c ipa i s e s t ãoevidenciados no quadro 30. Em relação à fórmula decálculo, foi seguida a mesma metodologia indicada nocaso dos modelos de pessoas jurídicas.

Na figura 26 apresenta-se a evolução dos índices deincumprimento por "tranches" anuais desde a suaconcessão, para pessoas físicas durante os últimos cincoanos, d i ferenciando-se entre r iscos com garant iahipotecária e com garantia pessoal. Como no caso daspe s soa s j u r í d i c a s , o a g r a vamen to do amb i en t emac roe conómi co r e su l t ou num i n c r emen to da sprobabilidades de incumprimento, apesar de, face àgravidade do momento, estes indicadores se manterem emníveis moderados.

O negócio de banca comercial em Portugal perfaz 73,9%do total do seu balanço. A 31 de Dezembro de 2008,ascende a 6.902 milhões de euros, e é composto porCrédito a clientes e por Riscos contingentes, no montantede 6.284 e 617 milhões de euros, respectivamente,depois dos ajustamentos de consolidação (ver quadro 33).

O risco bruto deste segmento aumentou 5,4%. Estecrescimento baseia-se no bom comportamento de todas asrubricas com a excepção da carteira hipotecária, quecontinua em fase de reestruturação, com uma redução de15,9% do saldo de empréstimos com garantia hipotecáriapara promoção e cons t rução , e um aumento dosempréstimos a particulares para aquisição de habitaçãoem 10,4%.

O crescimento das restantes carteiras resulta da estratégiaaplicada pelo Grupo para diversificar as linhas de negócioe aumentar a penetração no segmento de PMEs domercado português.

Do total de risco com clientes, 40,6% apresenta algumtipo de colateral: garantia hipotecária, bens objecto deleasing financeiro e recurso ao cedente no caso da carteiracomercial.

Por outro lado, os activos de cobrança duvidosa ascendema 238 milhões de euros depois de um significativoaumento devido à situação macroeconómica de Portugal.As provisões para riscos de crédito ascendem, no final de2008, a 216 milhões de euros depois de sofrerem umaumento de 97 milhões no ano. Como consequência, orácio de cobertura da morosidade situa-se a um nível de72,73% a 31 de Dezembro de 2008, face aos 92,52% doano anterior.

Operações hipotecárias - Pessoas físicas

2004

2005

2003

2002

2001

0

0,50

1,00

2000

Fig. 26 bisÍndices de incumprimento por "tranches" anuais de acordo com o prazo decorrido desde o início da operação(% de operações que entraram em incumprimento sobre o total de operações formalizadas)

Quadro 33. Exposição ao risco do Banco Popular Portugal

Crédito a clientes (bruto) . . . . . . . . . . . . .Carteira comercial . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . .

Outros activos financeiros . . . . . . . . . .Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . .Total risco bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.284.426342.178

2.149.1902.908.864

212.517376.220237.617

57.840617.421

6.901.847

100,05,4

34,246,3

3,46,03,80,9

100,05,2

37,349,7

3,42,32,1

132.44524.642

(146.043) .(145.634)

351232.239109.050

-218.622351.067

2,27,8(6,4)(4,8)0,2

161,384,8

54,85,4

2008

(Valores em milhares de €)

6.151.91317.536

2.295.2333.054.498

212.166143.981128.567

-398.799

6.550.780

2007 20072008Absoluta %

Saldos* Variação Peso (%)

2006

2007

2008

53

GRUPO BANCO POPULAR

Act iv idade de mercados: o r isco de crédi to ou decontraparte é, na sua totalidade, consequência daactividade de tesouraria e mercado de capitais. Para a suaanálise, classifica-se a tipologia de produtos em trêsgrupos em função da medida de exposição ao risco decrédito: (i) risco de capital e de juros, que afecta osdepósitos e os produtos de rendimento fixo, (ii) riscocomposto pelo valor de mercado acrescido de um factorque reflecte o risco potencial futuro estimado em funçãodo prazo e da volatilidade, que afecta os IRS's, repos, FRAs,operações cambiais, etc. e (iii) risco de outros derivados(opções exóticas, commodities , etc.) calculado porsimulação do valor de mercado perante um movimentoextremo dos factores de risco.

No final do exercício, este risco totalizava 4.152 milhõesde euros, com uma redução global de 49,3% em relação a2007, como consequência, fundamentalmente, daincorporação do ganho pela mitigação do risco de créditodos derivados que representa 2.372 milhões de euros.Este ganho por mitigação resulta da cobertura exercidapelos acordos de netting e os depósitos colaterais incluídosnos contratos de âmbito ISDA-CSA, que fazem com que areavaliação líquida, a preços de mercado, de todas asoperacões de derivados vivas se mantenha coberta. Oexercício de 2008 findou com 22 acordos de colateriaiscontratados com as contrapartes mais act ivas nanegociação de produtos derivados, com uma frequênciadiária de revisão da garantia para a maioria dos contratos.Sem este ganho por mitigação, o risco global seria de6.915 milhões de euros, 16% inferior ao do ano passadodevido à redução da exposição, principalmente emrendimento fixo e depósitos interbancários. Do risco totalsem o efeito da mitigação, 50,58% corresponde adepósi tos interbancários e act ivos f inanceiros derendimento f ixo , 48,27% corresponde a r epos esimultáneas, derivados sobre taxas de juro e operaçõescambiais, e os restantes 1,15% correspondem a derivadossobre rendimento variável.

Em relação à distribuição geográfica, 91,37% dos riscosestão concentrados na zona euro, 6,57% na Europa forada zona euro, principalmente no Reino Unido, e 2,06% nazona Dólar-Yen. A figura 27 mostra a distribuição doconsumo de risco de crédito das operações de Tesourariapor rating interno (entidades classificadas com um modelointerno, réplica do rating da S&P). A exposição em relaçãoa entidades financeiras distribui-se em níveis de rating

desde AA+ a A-. Além disso, existe exposição face aemissores de dívida pública, para os quais não existerating interno.

Análise da qualidade do risco de crédito

Para a análise do risco de crédito, os activos comincidências classificam-se em função de vários critérios:por incumprimento dos prazos de reembolso dasoperações (activos em mora), pela deficiente situaçãopatrimonial ou financeira do devedor (activos de cobrançaduvidosa), ou devido à existência de controvérsias quetornam incerta a sua recuperação (activos em litígio). Notexto que se segue, estas três componentes são agrupadaspela designação genérica de devedores em mora oucréditos de cobrança duvidosa. Os riscos que não foramrecuperados após um determinado período, pela aplicaçãodo normativo, passam a ser classificados como saldosi n c o b r á v e i s e s ã o a n u l a d o s d o b a l a n ç o .Independentemente dos mesmos terem sido anuladoscontabilisticamente, o Banco mantém os direitos perante odevedor e continua a gerir a sua recuperação.

Para a cobertura do risco de crédito, a entidade conta comprovisões para riscos de crédito, consti tuídas porcontrapartida de resultados, que se apresentam deseguida.

Em primeiro lugar existem provisões específicas destinadasa cobrir os activos em mora, de acordo com um calendárioestabelec ido pelo normat ivo, sendo que, para osclassificados como activos de cobrança duvidosa e emlitígio, a provisão é baseada numa estimativa razoável dasua recuperabilidade.

Em segundo lugar existem provisões genéricas para riscosde crédito que cobrem a totalidade dos riscos que não seencontram classif icados em mora. Estas provisõesconstituem-se tendo em conta a experiência histórica deimparidade e das demais circunstâncias conhecidas nomomento da avaliação e incluem as perdas inerentesincorridas à data de encerramento das demonstraçõesfinanceiras, que estejam pendentes de atribuir a operaçõesconcretas. Para tal , aplicam-se ao risco em vigor,decomposto em grupos homogéneos, dois níveis depercentagens de cobertura que são crescentes segundo oseu grau estimado de risco (sem risco, risco baixo, riscomédio-baixo, risco médio, risco médio-alto e risco alto). Oprimeiro nível é denominado por componente alfa eaplica-se sobre a variação do saldo ocorrida no ano. Osegundo é denominado por componente beta e aplica-sesobre o saldo final do período considerado. O montanteresultante destes cálculos, efectuados trimestralmente,menos as dotações específicas realizadas no período,resulta no montante da dotação para estas provisões. Aprovisão genérica está limitada ao montante resultante deaplicar ao saldo final do período um parâmetro igual a1,25 da componente alfa. Recentemente foi introduzidauma alteração do montante mínimo desta provisão com oobjectivo de possibilitar uma maior utilização face a umamudança de ciclo. Depois desta alteração regulamentar, aprovisão genérica mínima resulta da aplicação ao saldofinal do período de um parâmetro igual a 10% dacomponente alfa.0

5.000

2.500

Fig. 27Consumo por rating interno

AAA AA+ AA AA- A+ A A- NR

54

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

O somatório das provisões descritas anteriormenteconstitui as provisões para riscos de crédito.

O Grupo aplicou nos últimos anos critérios muito exigentesde qualidade do crédito. A 31 de Dezembro de 2008, osaldo dos riscos de cobrança duvidosa ou devedores emmora ascende a 3.043 milhões de euros, com umaumento de 2.208 milhões no exercício (ver quadro 34).Tal é consequência, por um lado, de uma entrada líquidade riscos em devedores em mora de 2.779 milhões deeuros, e por outro, de uma saída por anulação nomontante de 571 milhões, dos quais 332 se encontravamprovisionados e o resto foi anulado directamente porcontrapartida de resultados.

O rácio de morosidade foi de 2,71% para a actividade emEspanha, claramente melhor que os 3,14% publicado emNovembro para o conjunto dos bancos e caixas. Amelhoria de 43 pontos base incorpora um aumento dodiferencial de mora entre o Popular e o sistema bancárioespanhol que se situava em Dezembro de 2007 em 17pontos base.

No balanço consolidado, a taxa situa-se nos 2,80% sendoPortugal a causa da maior morosidade.

Do mesmo modo, o rácio de incobrabilidade, o valor dedevedores incobráveis anulados sobre o risco total, é de0,53%, 30 pontos base acima do registado no ano de2007.

Das dotações para provisões para risco de créditorealizadas no exercício, que totalizam 905 milhões deeuros, 189 milhões correspondem a dotações voluntáriasou p rudenc i a i s . E s t a s ú l t imas , como se r e f e r i uanteriormente, são uma reserva para absorver potenciaisnecessidades futuras de provisões que de alguma formapodemos considerar que acrescem aos quase 1.300milhões de euros de provisões genéricas. Sem levar emconta o efeito destas provisões prudenciais, o prémio derisco subiu para 81 pontos base em 2008. Por outro lado,seguindo também critérios de prudência, o Banco decidiunão reverter 244 milhões de euros de provisões genéricas.

O saldo das provisões para riscos de crédito constituídasno final de 2008 eleva-se a 2.222 milhões de euros sendosuperior em 400 milhões ao existente a 31 de Dezembrode 2007, ou seja mais 22,0%. As provisões totaisresultam da soma de 922 milhões de euros de provisõesespecíficas para riscos de cobrança duvidosa, 1.296milhões de euros de dotações genéricas, e de 4 milhões deeuros para cobertura de risco-país.

Quadro 34. Qualidade do risco (Valores em milhares de €)

Devedores em mora:

Saldo a 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Variação líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Incremento em % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Anulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações do ano:

Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Morosidade (Devedores em mora sobre riscos totais) . . . . . . . .Incobrabilidade (Anulações sobre riscos totais). . . . . . . . . . . . . .Cobertura de devedores em mora: (Prov. para riscos de créditosobre devedores em mora) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

834.4783.645.362

866.502-

2.778.860>

(570.726)3.042.612

1.822.353

1.656.696(936.843)

719.85311.939

(332.243)2.221.902

108.584.628706.851

2,800,53

73,03

2008

635.537847.097423.345

1.309425.061

66,9(226.120)834.478

1.665.060

558.572(184.664)373.908(12.954)

(203.661)1.822.353

100.828.237312.142

0,830,23

218,38

2007

198.9412.798.265

443.157(1.309)

2.353.799

(344.606)2.208.134

157.293

1.098.024(752.179)345.84524.993

(128.582)399.549

7.756.391394.709

1,980,30

(145,35)

Absoluta Em %

31,3>>

(100,0)>

>>

9,4

>>

92,5<

63,121,9

7,7>

Variação

55

GRUPO BANCO POPULAR

Para enfrentar a delicada situação económica, o Grupoconta com vários instrumentos de cobertura dos seusdevedores em mora. Em primeiro lugar confirmam-no asgarantias recebidas e em segundo as provisões constituídascom os critérios de prudência realçados anteriormente. Nototal, como é indicado no quadro 35, a taxa de coberturaascende a uns saudáveis 159,4% do saldo de devedoresde cobrança duvidosa passando a 133,4% se stressarmosem 30% o valor das garantias.

Activos não correntes em vendas

No final do exercício de 2008, os activos não correntesdetidos para venda, imóveis na sua maioria, totalizavam1.661 milhões de euros, registando um aumento de1.433 milhões de euros no ano.

Uma parte destes activos resulta de dações em pagamentode dívidas de devedores em mora. Outra parte diz respeitoa investimentos realizados oportunamente pelo Grupo como objectivo de obter mais-valias a médio e longo prazo.Finalmente, os restantes activos resultam de aquisiçõesrealizadas a clientes em situações especiais com oobjectivo de facilitar a continuidade do seu negócio semdeteriorar a posição do Banco.

Estes activos são registados no balanço pelo menor entre oseu valor contabil íst ico e o seu justo valor, que édeterminado com base num valor estimado de vendacorrigido pelos custos necessários à mesma. As menos-valias detectadas registam-se imediatamente na rubrica deperdas por imparidade de activos da demonstração deresultados. No ano de 2008, registaram-se perdas numtotal de 93 milhões de euros.

Quadro 36. Risco-país e provisões constituídas

PaísesSem risco apreciável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com risco substandard . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com risco de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Risco-país/Risco total (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

90.34314.566

1.702106.611

Saldos

(Valores em milhares de €)

-2.6071.2553.862

3,62

Cobertura2008

50.94011.630

3.48566.055

Saldos

-1.5672.9094.4766,78

Cobertura2007

108.584.6280,10

100.828.2370,07

Quadro 37. Risco-país por rubricas de balanço

Instituições de crédito . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . .Passivos contingentes . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.61961.18742.805

106.611

(Valores em milhares de €)

753.120

6673.862

2.32615.32148.40866.055

143.3381.1244.476

Saldos Cobertura

2008

Saldos Cobertura

2007

2,865,101,563,62

0,6021,79

2,326,78

Em 2008 Em 2007% de cobertura

Quadro 35. Coberturas e garantias

Com garantia hipotecária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sem garantia hipotecária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa de cobertura parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa de cobertura global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa de cobertura global stressada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2211.8223.043

Devedores emmora

(Valores em milhões de €)

2.114518

2.63286,5%

Valorgarantía

168754922

30,3%

ProvisõesEspecíficas

1.29642,6%

159,4%133,4%

ProvisõesGenéricas

RISCO-PAÍS

Esta classe de risco, também designado risco exterior, éuma componente adicional do risco de crédito. Resulta dadificuldade dos devedores de determinados paísesestrangeiros em atenderem às suas obrigações depagamento de dívidas. O incumprimento pode serimputável à situação financeira do devedor (caso em que étratado como risco de crédito) ou porque, podendo estereembolsar os seus créditos em moeda local, não pode

transferir os seus fundos para o exterior devido àsdificuldades da economia do seu país. O normativoestabelece que estes riscos devem provisionar-se emfunção da imparidade estimada.

Os princípios de gestão de risco-país continuaram aobedecer a critérios de máxima prudência, assumindo-se orisco-país de uma forma muito selectiva em operacõesclaramente rentáveis para o Grupo, e que reforçam arelação global com os seus clientes.

56

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

No fecho do exercício, o conjunto de riscos do Grupoafectados pelo risco-país ascende a 106,6 milhões deeuros, superior ao de finais de 2007 (66,1 milhões deeuros). Estes montantes não são significativos em relaçãoao risco total do Grupo, pois representam 0,10% e 0,07%do mesmo em 2008 e 2007, respectivamente.

A provisão constituída para risco-país totaliza 3,9 milhõesde euros (-4,5% face ao exercício anterior).

O saldo da provisão constituída apresenta uma coberturade risco-país de 3,6%, em relação a 6,8% no exercícioanterior. Esta redução é consequência de uma maiorqualidade do risco país face a 2007, com uma maiorponderação dos países sem risco apreciável.

O quadro 36 apresenta a evolução do risco-país nosúltimos dois anos, decomposto por grupos de países deacordo com o seu grau de dificuldade, as provisõescorrespondentes e a sua comparação com os riscos totais.

O quadro 37 mostra a distribuição deste risco por rubricasdo balanço: instituições de crédito, crédito concedido epassivos contingentes, juntamente com as suas coberturas.

RISCO ESTRUTURAL DE BALANÇO

Este conceito compreende os riscos resultantes depossíveis variações adversas das taxas de juro dos activose pa s s i v o s , d a s t a xa s d e c âmb io em que e s t ãodenominados os valores patrimoniais ou extrapatrimoniais,e dos preços de mercado dos instrumentos financeiros denegociação. Também se inclui nesta rubrica o risco denegócio, que se define como a possibilidade de que amargem bruta não seja suficiente para cobrir os custosfixos derivados de alterações nos volumes das rubricas debalanço e dos proveitos por comissões, causados por suavez por alterações nas condições económicas.

Dada a taxa de eficiência do Popular, o risco de que amargem bruta seja inferior aos custos fixos é praticamenteimpossível. Não obstante, as variações estimadas namargem bruta como consequência de alterações naestrutura do balanço e no volume das diversas rubricas emfunção dos cenários macroeconómicos considerados sãoanalisadas periodicamente.

O risco cambial do negócio na Península Ibérica épraticamente inexistente como consequência do critérioque se aplica nesta matéria: as posições de tesouraria eactivos financeiros em moedas diferentes do euro limitam-se à colocação dos fundos excedentes da actividade debanca comercial na mesma divisa e com prazos similares.

A aquisição do TotalBank em finais de 2007 implicoualgum risco cambial em dólares como consequência doslucros gerados por aquela actividade. Adicionalmente,dada a evolução do dólar nos primeiros meses do ano, foitomada a decisão de renovar em euros o financiamento domontante da compra. Existe, portanto, uma posição abertaem dólares pela soma dos dois montantes. Este risco émonitorizado constantemente e é gerido mediante a

realização de coberturas parciais ou totais em função dasexpectativas de evolução do dólar tanto a curto como amédio prazo. Como consequência principalmente destages tão , reg is tou-se um a jus tamento pos i t ivo porvalorização do património do Popular de 24 milhões deeuros em 2008.

Risco de taxa de juro

Para a análise e controlo do risco de taxa de juro, o Grupodispõe de um Comité de Activos e Passivos (ALCO) que,entre outras funções, avalia a sensibilidade do balanço àsvariações da curva de taxas de juro em diversos cenáriosestabelecendo políticas a curto e médio prazo para agestão das taxas, dos spreads e dos montantes dasaplicações e dos recursos. Para tal efectuam-se simulações,utilizando diferentes cenários de crescimento dos valorespa t r imon ia i s ( op t im i s ta , pes s im i s ta e base ) , decomportamento das margens e de variação da curva detaxa de juro, com o objectivo de medir a sensibilidade damargem financeira a estas variáveis no horizonte temporalde três anos.

Adicionalmente, avalia-se o desfasamento ou gap dosvencimentos e reapreciações do balanço consolidadodecomposto por natureza sensível ou não às taxas de jurodos activos e passivos agrupados em vários períodos. Paraos activos e passivos sensíveis que vencem ou que revêema taxa de juro num determinado período, tem-se em contaunicamente a primeira revisão contratual. Para as rubricasde balanço que não têm vencimento mas que revêem ataxa de ju ro , a inda que não o façam numa da tadeterminada, é estabelecida uma frequência de revisãocom base no seu comportamento histórico.

Finalmente, o Grupo mede periodicamente os efeitos dasvar iações das taxas de ju ro sobre a margem deintermediação sensível em diferentes horizontes, bemcomo sobre o valor económico. Para tal consideram-setodas as posições sensíveis a taxas de juro, incluindo osderivados de taxas, tanto implícitos como explícitos, eexcluindo as posições que façam parte da carteira denegociação, cujo risco se mede separadamente. Sãotambém incluídas as posições por coberturas internasefectuadas para a gestão do risco de taxa de juro dobalanço que digam respeito a posições de sinal contrárioque façam parte da carteira de negociação.

O valor económico calcula-se como sendo a soma do justovalor líquido dos activos e dos passivos sensíveis à taxa dejuro e do valor contabilístico líquido das rubricas deactivos e passivos não sensíveis à taxa de juro. O justovalor das rubricas sensíveis à taxa de juro obtém-seactualizando, com a curva de taxa de juro do mercadointerbancário à data de referência, os fluxos futuros decapital e juros de todas as rubricas sensíveis à taxa dejuro, sendo consideradas também as posições sensíveisque façam parte da carteira de negociação.

Para avaliar o impacto potencial do risco de taxa de jurosobre o valor económico, considera-se a hipótese de umadimensão de balanço constante.

57

GRUPO BANCO POPULAR

A 31 de Dezembro de 2008 os activos sensíveis à taxa dejuro totalizam 96.229,9 milhões de euros, face aos85.235,6 milhões de euros de passivos que cumprem amesma condição, o que representa um gap agregadopositivo de 10.994,3 milhões de euros. Por outro lado,durante grande parte de 2009 os vencimentos de passivos

sensíveis superam os de activos sensíveis à taxa de juro.Como consequência, no cenário mais provável para 2009,assumindo como tal aquele que é descontado pelomercado, de redução de taxas até ao segundo trimestreseguido de uma suave subida a partir desse momento, oPopular espera uma melhoria da margem financeira.

As mesmas conclusões podem ser retiradas analisando aduração das diversas rubricas sensíveis do balanço emeuros, distinguindo entre a duração de todas as operaçõese a daquelas com vencimento ou revisão de taxa noprimeiro ano (ver quadro 39).

A gestão do risco de taxa de juro realiza-se principalmentecom derivados. A política é realizar coberturas o maisperfeitas possíveis, motivo pelo qual se contratamp r e f e r e n c i a l m e n t e o p e r a ç õ e s i n d i v i d u a i s .Consequentemente, o maior volume de coberturasconcentra-se em operações de financiamento no mercadode grandes transacções. Um caso excepcional são asposições de passivos e de derivados sobre taxas vendidos

a clientes da rede comercial, as quais, devido aos seusmontantes , são cober tas em agregado, quando éacumulado um volume que o permita.

Uma particularidade da gestão de taxas de juro do Grupo éa existência de limites mínimos ou "floors" na maioria dasoperações que compõem o crédito a clientes. A 31 deDezembro de 2008, o volume de operações com "floor"cobria mais de 55% do saldo vivo. Tendo em conta adistribuição dos "floors" por preço de exercício e aevolução das taxas de juro durante 2008, a 31 deDezembro encontrava-se operativo cerca de 1,6% do saldovivo com "floor". Considerando a evolução esperada dastaxas de juro indicada no parágrafo anterior, a maior parte

Quadro 39. Relatório de duração (sem operações de cobertura)

TOTAL ACTIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado Monetário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TOTAL PASSIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado Monetário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Depósitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Taxa % Duração (dias) Duração (dias) Duração (anos)

5,892,736,243,963,453,043,243,99

24916

258557348

84302570

12616

1341967738

10069

0,34

0,21

Período 365 dias

Quadro 38. Gap de vencimentos e reapreciações do balanço consolidado a 31 de Dezembro de 2008 (Valores em milhões de €)

TotalNão

sensível SensívelAté

1 mêsDe 1 a

2 mesesDe 2 a

3 mesesDe 3 a

6 mesesDe 6 a

12 mesesMais de

12 meses96.606,8

4.898,093.273,7

-1.564,95.466,28.303,1

110.376,1

98.957,114.123,151.494,529.846,3

1.622,51.202,9

667,84.361,37.057,7

110.376,1

3.243,4350,0

4.458,2

-1.564,92.599,78.303,1

14.146,2

13.721,5526,0

12.976,7

1.167,9667,8

4.361,37.057,7

25.140,5

(10.994,3)

93.363,44.548,0

88.815,5

2.286,5

96.229,9

85.235,613.597,238.517,831.463,11.622,5

35,0

85.235,6

10.994,3

19.750,73.984,6

15.766,1

420,8

20.171,5

27.496,99.484,8

10.085,67.926,5

27.496,9(1.961,4)(9.286,8)(9.268,8)

9.923,6124,7

9.798,9

98,2

10.021,8

11.320,5586,4

3.158,87.575,3

11.320,5(787,8)

(2.086,6)(11.373,4)

14.376,5137,8

14.238,7

183,8

14.560,3

16.432,31.068,4

10.880,03.461,41.022,5

16.432,3(1.315,5)(3.187,5)

(14.560,9)

19.792,737,6

19.755,0

259,9

20.052,6

8.859,7778,0

6.780,51.301,2

8.859,7(2.437,1)8.755,8

(5.805,1)

26.248,8263,2

25.985,6

1.145,5

27.394,4

7.960,6883,6

5.077,71.999,4

14

7.960,6(4.522,1)

14.911,79.106,5

3.271,2

3.271,2

758,3

4.029,5

13.130,5796,0

2.535,39.199,2

600,021

13.130,510.988,8

1.887,810.994,4

Crédito concedido . . . . . . . . . . .Depósitos em inst. de crédito . .Crédito a clientes . . . . . . . . . .Outros activos e ajustamentos de

valorização . . . . . . . . . . . . . .Mercado de títulos . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . .Total activo . . . . . . . . . . . . . . . .Passivo financeiro acusto amortizado . . . . . . . . . . . .

Depósitos de inst. de crédito .Depósitos de clientes . . . . . . .Déb. representados por títulosP. subordinados e preferenciaisOutros passivos financeiros . .Ajustamentos de valorização .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . .Capital próprio . . . . . . . . . . . . .Total passivo . . . . . . . . . . . . . . .Extrapatrimoniais . . . . . . . . . . .Gap . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gap acumulado . . . . . . . . . . . . .

58

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

dos "floors" foram exercidos em 2009, representando umaclara resistência à redução dos proveitos de juros que, emconjunto com a esperada redução de custos, impulsionaráa margem financeira.

No fecho do exercício, o efeito de uma variação de 200pontos base nas taxas de juro do euro em relação às taxasimplícitas actuais tem um impacto sobre a margem nohorizonte temporal de um ano de 1,38% dos recursospróprios. Em relação à sensibilidade do valor económico,face a uma variação de taxas de 200 pontos base, oimpacto é de 4,79% dos recursos próprios e de 3,46%sobre o valor económico. O impacto por variações de taxasde outras divisas que não o euro é considerado imaterialpela reduzida posição do Grupo no final do ano.

Como é possível verificar, a sensibilidade quer da margemquer do valor económico face a variações forçadas de taxasestá bastante afastada dos limites máximos recomendadospela legislação em vigor.

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado compreende os riscos resultantes depossíveis variações adversas dos preços de mercado dosinstrumentos f inanceiros negociáveis geridos pelaTesouraria do Grupo como consequência de variaçõesadversas nas taxas de juro, nas taxas de câmbio, nospreços de acções ou das matérias-primas, nos spreads decrédito, ou nas volatilidades das mesmas.

Também se inclui o risco de liquidez associado a estasposições, definido como a impossibilidade de desfazer as

posições no mercado num curto período de tempo. Paratal, são valorizadas as posições com um horizontetemporal igual ao tempo estimado para encerrar o risco.

Risco da actividade de Tesouraría

A área de Gestão de Riscos de Tesouraria, com o objectivode realizar um controlo do risco de mercado da actividadeda sua área, efectua diariamente um acompanhamentodas operações contratadas, o cálculo do resultado queinclui o impacto da evolução do mercado nas posições, aquantificação do risco de mercado assumido, o consumode capital regulamentar, a monitorização do cumprimentodos limites estabelecidos e a análise da relação entre oresultado obtido face ao risco assumido.

A act iv idade da Sala de Tesouraria nos mercadosfinanceiros encontra-se exposta ao risco de mercado pormovimentos desfavoráveis dos seguintes factores de risco:taxa de juro , taxa de câmbio , preço de acções evolatilidade. O indicador utilizado para medir o risco demercado é o denominado Valor em Risco ou Value at Risk(VaR), definido como a perda potencial máxima estimada apartir de dados históricos sobre a evolução dos preços ecalculada com um nível de confiança e em relação a umprazo determinado. Para homogeneizar a mensuração dorisco global do Grupo é utilizada a metodologia do VaRparamétrico. Calcula-se com um nível de confiança de99%, tendo em conta variações históricas de 75 dias,atribuindo maior ponderação às observações mais

Quadro 40. Distribuição de limites mínimos ou "floors" por tipo de produtos

Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total crédito a clientes (bruto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total com limite mínimo/"floor" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SaldoTaxa média ponderada

das operações (%)

40.07839.959

11911.511

751.59693.27455,31%

6,066,065,406,165,936,08

<2,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .>2,5<3,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .>3,5<4,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .>4,5<5,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .>5,5<6,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .>6,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo Taxa média ponderada das operações (%)

1.56513.14218.28817.106

1.136358

51.596

5,255,805,986,396,907,956,08

(Valores em milhões de €)

Crédito a clientes

Quadro 41. Distribuição de limites mínimos ou “floors” por preço de exercício (Valores em milhões de €)

59

GRUPO BANCO POPULAR

recentes, e considerando o prazo de 1 dia para medir aspossíveis perdas, já que todas as posições abertas sãoaltamente líquidas.

Para completar as estimativas obtidas através do VaRparamétrico, para as operações com opções é tambémestimado o VaR delta-gamma por simulação histórica. Estametodologia permite assimilar as relações não linearesentre os factores de risco. A metodologia para medir estesriscos está fundamentada na análise de sensibilidade dasposições desta actividade face a movimentos das taxas dejuro e das volatilidades. Estas sensibilidades forneceminformação sobre o impacto de um incremento de cadafactor de risco no valor económico das posições. São tidasem conta as variações históricas dos factores de risco dosúltimos 250 dias e é calculado com um intervalo deconfiança de 99%. Convém destacar que o risco dasoperações de produtos estruturados ou produtos exóticos émuito reduzido já que é realizada uma gestão activa paracobrir o risco: no caso de operações da rede de sucursais

de menor volume, as posições são encerradas quando sealcança o montante mínimo que permite uma coberturaeficiente, e no caso de operações à medida de volumesignificativo, a cobertura é imediata, operação a operação.

No ano 2008, o VaR médio da actividade de negociaçãode tesouraria foi de 1,73 milhões de euros. Apesar dagestão prudente do risco que caracteriza o Grupo, o riscoassumido aumentou na segunda metade do ano comoconsequência, principalmente, da volatil idade quecaracterizou os mercados financeiros. Esta evoluçãoencontra-se reflectida na figura 28.

No quadro 42 consta uma estimativa dos montantes deVaR médio atr ibuíveis às diversas act iv idades denegociação da Tesouraria: Mercado Monetário e deCapitais, que inclui risco de taxa de juro e de câmbio;Rendimento Variável, que inclui risco de preço de acções; eDerivados Estruturados que inclui risco de taxa de juro erisco de volatilidade. É possível observar que o risco está

concentrado fundamentalmente no risco da curva de taxasde juro.

O risco agregado apresenta um importante ganho pordiversificação, de 29% em média, como consequência daescassa correlação entre os preços dos instrumentos derendimento variável e as curvas de taxa de juro.

Para verificar a idoneidade das estimativas de risco e aconsistência do modelo VaR, é efectuada uma comparaçãodos resultados diários com as perdas estimadas pelo VaR.Este exercício denomina-se de Backtesting. Seguindo asrecomendações do regulador e do Comité de Supervisão deBasileia, são realizados dois exercícios de validação domodelo de estimação de riscos:

- Backtesting limpo: relaciona a parte do resultado diáriodas operações vivas no fecho da sessão anterior com omontante do VaR estimado com um horizonte temporal de

um dia, calculado com as posições vivas no fecho dasessão anterior. Este exercício é o mais adequado para aautoavaliação da metodologia utilizada para a mensuraçãodo risco de mercado.

- Backtesting complementar: avalia o resultado obtidodurante o dia (incluindo as operações intradiárias que setenham realizado) com o montante de VaR no horizonte deum dia calculado com as operações vivas no fecho dasessão anterior. Deste modo, avalia-se a importância dasoperações intradiárias na formação de resultados e naestimativa do risco total da carteira.

Os excessos de resultados sobre o VaR são tabelados emfunção da sua natureza, identificando aqueles quepotencialmente poderiam indicar uma deficiência domode lo . Os resu l tados de ambos os mode los debacktesting são comparados e reconciliados diariamente.

Quadro 42. Evolução do VaR (Valores em milhares de €)

VaR Médio 2008 1.397

Mercado Monetárioe de Capitais

RendimentoVariávél

DerivadosEstruturados

VaRAgregado

Milhares de euros

718 71 1.733

Fig. 28Evolução do VaR do Grupo Banco Popular

(Valores em milharesde €)

0

6.000

3.000

4.500

1.500

31/12/07 31/12/08

60

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Os resultados da análise de backtesting limpo apresentam-se na figura 29. Como se pode observar, no exercício de2008 apenas foram registados dois excessos por variaçãodos factores de risco superiores aos contemplados pelomodelo. De acordo com o procedimento de avaliaçãoproposto pelo Comité de Supervisão de Basileia, o modelosituar-se-ia na zona verde que indica uma precisãoadequada.

Além do cálculo do VaR e do contraste do backtesting, como objectivo de estimar as perdas possíveis da carteira emsituações extraordinárias de crise, são realizados dois tiposde exercícios de stress testing sobre o valor das posiçõesde Tesouraria:

- Análise de cenários teóricos (stress sistemático): calcula avariação do valor da carteira face a determinadasflutuações extremas nos principais factores de risco. Deacordo com a composição da nossa carteira, os factores der i sco pr inc ipa is são a taxa de juro e o preço deinstrumentos de rendimento variável já que acumulammais de 80% do VaR total. Para reunir as possíveiscombinações dos diferentes movimentos sobre os factoresde risco, são analisados diariamente os três cenários

seguintes: maior impacto esperado a priori em resultados,cenário mais provável, e máximo valor de VaR nomomento da revisão.

- Análise de cenários históricos: considera o impacto quesituações reais teriam sobre o valor das posições. Foramreproduzidas as condições de mercado das crises passadasmais significativas para cada grupo de factores de riscodesde 1990. Estas crises são: (i) a de instrumentos derendimento variável da Primavera-Verão de 2002, (ii) acrise global que seguiu aos atentados de 11 de Setembrode 2001 nos Estados Unidos, (iii) a dos instrumentos derendimento variável dos mercados emergentes de 1998,(iv) a de instrumentos de rendimento fixo a longo prazo de1994 e, (v) a do Sistema Monetário Europeu de 1992.Mensalmente analisa-se o comportamento da carteira emcada um destes cenários. Os valores do VaR, face àscondições actuais de mercado, mostram um risco superiorao obtido através de qualquer dos cenários históricosdefinidos. Por este motivo, está a proceder-se a umaanálise da evolução dos mercados financeiros desde oinício da última crise em Julho de 2007 para definir umnovo cenário histórico de crises.

Fig. 29Backtesting Grupo Banco Popular(Valores em milhares de €)

-5500

4500

-1500

31/12/07 31/12/08

2500

RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez reflecte a possível dificuldade de umainstituição de crédito em dispor de meios líquidos, ou deaceder a eles, em montante suficiente e a um custoadequado, para fazer face em cada momento às suasobrigações de pagamentos.

Este risco é supervisionado pelo Comité de Activos ePassivos (ALCO), que dispõe de procedimentos formaispara a análise e monitorização da liquidez do Grupo,incluindo planos de contingência face a eventuais desviosde liquidez causados por factores internos ou pelocomportamento dos mercados. Para tal analisa-seperiodicamente a sensibilidade da liquidez em cenáriosdistintos de cancelamento de activos e passivos emintervalos de tempo que vão desde um dia até um ano nocurto prazo e até dez anos no longo prazo. Para a análisedo risco de liquidez parte-se de um balanço consolidadodesagregado segundo os prazos residuais de vencimentodos activos e passivos, do qual resulta o desfasamento ougap de liquidez positivo ou negativo em cada intervalotemporal. Nas emissões de títulos, considera-se sempre o

prazo de reembolso mais cur to , como medida deprudência. O balanço mencionado serve para simularsituações em diferentes cenários de liquidez nos mercados,combinados com hipóteses de variação dos conjuntos deaplicações e recursos e com a utilização das linhas deliquidez disponíveis. Deste modo pode-se estimar asensibilidade do balanço face às alterações destasvariáveis, de modo idêntico ao descrito anteriormente paraa avaliação do risco de taxa de juro. As simulaçõescontemplam dois riscos diferentes: o sistémico, queafectaria todo o sistema financeiro, e o específico queafectaria apenas o Banco Popular. As hipóteses em queestes riscos se baseiam são diferentes, como também osão as consequências no balanço e na situação deliquidez. As medidas a tomar, definidas no plano decontingência, respondem em cada caso à diferentenatureza de ambos os tipos de crise. Estas simulaçõespermitem quanti f icar um valor mínimo de act ivosdisponíveis como segunda l inha de l iquidez, queassegurem enfrentar os cenários previstos com algumafolga.

61

GRUPO BANCO POPULAR

Os activos com rendimento fixo ascendem a 98.728milhões de euros, face aos 74.575 milhões de euros depassivos de igual natureza, com um diferencial positivo de24.153 milhões de euros. Como se observa no quadro 43,o maior gap acumulado é produzido até aos nove meses,com um total de 14.991 milhões de euros. Cabe destacarque esta informação está distorcida pela situação actualdos mercados financeiros internacionais, que se encontramabertos selectivamente a prazos curtos para entidades comelevada notação creditícia, e a longo prazo para emissõescom avales dos respectivos governos. Neste cenário, asnecessidades pontuais de liquidez são supridas utilizandoa segunda linha de liquidez disponível nos prazosestabelecidos pelos respectivos bancos centrais, que são,na generalidade, inferiores a um ano. Por este motivo, secalcularmos o gap de liquidez eliminando os vencimentosdos financiamentos obtidos junto de Organismos Oficiais,que vão ser renovados no seu vencimento, obtemos um

gap negativo máximo até aos nove meses de 11.560milhões de €, que está coberto por activos líquidoscontabilizados no balanço ou nas extrapatrimoniais, cujovencimento pode ser antecipado.

Um dos êxitos da política de gestão de liquidez é aestruturação desde há mais de 3 anos, de uma segundalinha de liquidez sólida capaz de cobrir não apenas o gapnegativo, como também os vencimentos do passivo exigívelnos diversos cenários de não renovação, sem afectar ocrescimento da carteira de crédito. O Grupo conta comactivos líquidos disponíveis a 31 de Dezembro de 2008num valor de 14.640 milhões. O volume total de activoslíquidos ascende a 23.971 milhões, dos quais 9.331 estãodescontados no Banco Central Europeu ou cedidos emrepos a entidades financeiras e a clientes.

Quadro 43. Gap de liquidez em 31 de Dezembro de 2008 (Valores em milhões de €)

1024.880

973-

5.9553.195

6385--

3.8382.117

(12.874)2.122

(9.438)

1.21822.825

746-

24.7892.646

10.1891.144

--

13.97910.810(2.064)11.954

2.516

1232.490

275-

32.77738

5.820702

--

6.56026.21724.15326.919

29.435

7923.7801.7325.344

11.64818.833

--

9.9117.058

35.801(24.153)

-(24.153)

8.75591.701

4.5765.344

110.37656.982

31.1445.2829.911 7.058

110.376

2754.870

49-

5.1943.553

1.89710

--

5.460(266)

(14.991)(256)

(11.560)

6.28115.648

543-

22.47222.208

10.2473.382

-

35.837(13.365)(13.365)

(9.983)

(9.983)

757.208

258-

7.5416.509

2.35339

--

8.901(1.360)

(14.725)(1.321)

(11.304)

AtéDez-09

Entre 2 e5 anos

Superiora 5 anos

Sem ven-cimento

TotalAté Set-09

Até Jun-09

Até Mar-09

Mercado Monetário . . . . . . . . . .Crédito a clientesMercado de títulos . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . .Total activo . . . . . . . . . . . . . . . .Passivo de retalho . . . . . . . . . . .Passivo originado no mercadode grandes transacções . . . . . .Passivo de Organismos Oficiais .Outros Passivos . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . .Total Passivo . . . . . . . . . . . . . . .GAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAP Acumulado . . . . . . . . . . . .GAP (sem Passivo de Org. Oficiais)GAP Acum. (sem Passivo de Org.Oficiais) . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TotalVencimentos

7.96387.921

2.844-

98.72838.149

31.1445.282

--

74.575

O quadro 44 mostra a distribuição dos activos líquidos porprodutos. Os activos registados em extrapatrimoniaisresultam de emissões próprias retidas, titularizações de

activos e de obrigações emitidas por bancos do Grupo,pelo que existe um conhecimento perfeito do tipo de riscosubjacente.

Quadro 44. Distribuição de activos líquidos por produtos

Depósitos em Bancos Centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dívida Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento Fixo Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento Variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

681917

2.463670

4.731

(Valores em milhões de €)

19.240

19.240

Em balanço Extrapatrimoniais

62

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Praticamente todos os activos líquidos têm uma notaçãocreditícia elevada o que os torna elegíveis tanto paradesconto no Banco Central Europeu, como para colateralde operações com instituições financeiras e clientes. Adistribuição dos activos por nível de rating é apresentadana figura 30.

Os activos de rendimento variável dizem respeito a valoresc o t a d o s n o s p r i n c i p a i s m e r c a d o s e u r o p e u s .Consequentemente, perante contingências de liquidez, oGrupo Banco Popular poderia obter fundos sem suportarperdas e num horizonte temporal não superior a umasemana.

Para avaliar a capacidade da segunda linha de liquidez, foidesenvolvido um cenário que pressupõe a não renovaçãode qualquer dos vencimentos relativos a financiamentosobtidos junto do mercado de grandes transacções nem degrandes depósitos e notas promissórias de clientes durante

100%

0%

Fig.30Activos líquidos distribuídos por rating

AAA AA A BBB Outros

o exercício de 2009. Adicionalmente, foram consideradascomo fontes de liquidez a utilização dos activos líquidos eas emissões sem risco de execução como as que cumpremcom os critérios de elegibilidade do Fundo de Aquisição deActivos Financeiros (FAAF) do governo de Espanha. Comose verifica no quadro 45, a liquidez do Grupo revela-seamplamente suficiente para suprir os vencimentosindicados permitindo o normal desempenho da concessãode empréstimos.

Quadro 45. Liquidez forçada. Cenário extremo de não renovação de passivos originados em grandestransacções

Vencimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de grandes transacções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Grandes clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total vencimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fontes de liquidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gap Comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Titularizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de financiamento FAAF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos líquidos disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total Fontes de Liquidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Superavit de liquidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2144.900

13.114

1.250-

65514.64016.545

3.431

Mar-09

2.353749

3.102

1.250750

1.150-

3.1503.479

1.889296

2.185

1.250---

1.2502.545

388129517

1.250---

1.2503.278

12.4846.074

18.917

5.000750

1.80514.64022.195

Jun-09 Set-09 Dez-09 Total

(Valores em milhões de €)

Em relação à estratégia de financiamento, o Grupo aplicacritérios de máxima prudência na gestão da sua liquidez,tentando não só minimizar o custo, como também evitarconcentrações em prazos ou em determinados mercados.Para tal, conta com diversas fontes de financiamento, dor e t a l h o e d o m e r c a d o d e g r a n d e s t r a n s a c ç õ e s ,seleccionadas cuidadosamente para cada prazo em funçãodo seu cus to , e s tab i l idade , rap idez de acesso eprofundidade. No entanto, durante o exercício de 2008,c o n s i d e r a n d o q u e o s m e r c a d o s i n t e r n a c i o n a i satravessaram diferentes etapas de acessibi l idade,chegando a estar completamente fechados desde meadosde Setembro até Novembro, o Popular aplicou a suapolítica mantendo como prioridade em todos os momentosa disponibilidade de fundos que permitissem o normal

desenvolvimento da sua actividade, assumindo sempre umcenário de encerramento dos mercados de grandestransacções durante um prazo superior a um ano. Nestesentido, a pedra basilar da estratégia de financiamento foia captação de passivos de retalho nas suas diferentesformas, aproveitando a capacidade de acesso a clientesparticulares e empresas proporcionada pela extensa redecomercial do Grupo. Adicionalmente, à medida que seconcretizavam as medidas dos diversos bancos centrais egovernos destinadas a possibilitar o acesso a liquidez pelasinstituições financeiras, o Grupo foi incorporando as novasfontes de financiamento ao leque de alternativas com oobject ivo de ut i l izar as mais adequadas em cadamomento.

63

GRUPO BANCO POPULAR

suas filiais regionais, contaram durante o ano de 2008com seis programas de emissão. O seu limite agregado foide 14.180 milhões de euros até 19 de Dezembro de2008, momento efectivo da fusão por incorporação dosbancos filiais, Banco de Galicia, Banco de Crédito Balear,Banco de Vasconia e Banco de Castilla pelo Banco Popular.A 31 de Dezembro de 2008, os programas do BancoPopular e do Banco de Andalucía continuam em vigor comum limite conjunto de 13.500 milhões de euros. Osprogramas foram registados na Comisión Nacional delMercado de Valores e têm uma duração anual. Todos elesestão admitidos à negociação no mercado secundárioorganizado de rendimento fixo, AIAF. O valor nominal decada nota promissória é de 3.000 euros e o seu valorefectivo é determinado em função da taxa de juro implícitade cada operação e da duração da mesma. As notaspermitem vencimentos que vão desde os 3 dias úteis atéaos 18 meses, a contar desde a data de emissão. Durante2008, o vencimento médio foi de 81 dias e o custo médiofoi de 4,5%.

A 31 de Dezembro de 2008, 62% do financiamentoprovinha do retalho: (i) 48% de depósitos à vista e a prazo,(ii) 6% de notas promissórias comercializadas entreempresas clientes da rede comercial e (iii) 7% emcedências temporárias de activos a clientes. Em resultadoda estratégia indicada no parágrafo anterior, os recursos deretalho tiveram um óptimo desempenho no exercício, comum crescimento de 6,9%, liderado pelos depósitos a prazoque aumentaram 40,5%. Como consequência, foi possívelreduzir o gap comercial em mais de 2.300 milhões de €,facto especialmente relevante se tivermos em conta queem 2007 já tinha aumentado em cerca de 5.400 milhões.As notas promissórias são comercializadas pelo Bancocomo alternativa aos depósitos a prazo pelas suasvantagens fiscais, especialmente para as empresas. Sãotítulos emitidos a desconto e estão representados medianteregisto em conta. O seu valor efectivo é determinado nomomento da emissão de cada nota, em função da taxa dejuro contratada. Para a emissão de notas promissória acurto prazo no mercado doméstico, o Banco Popular e a

Quadro 46. Evolução das fontes de financiamento alheio

Retalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos à vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cedência temporária de activos

Mercado de grandes transacções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas promissórias (ECP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos Interbancários (líquidos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Euro medium-term notes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações hipotecárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Certificados de titularização de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dívida subordinada e acções preferenciais . . . . . . . . . . . . . . . .

Organismos oficiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desconto no Banco Central Europeu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos Instituto de Crédito Oficial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos Instituições Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

56.98118.83325.7195.7376.692

29.8664.0694.1488.0219.1602.8461.6225.2823.3351.337

61092.129

2008*

* Sem ajustamentos

53.30220.93918.30010.806

3.25736.177

5.1023.096

12.2509.4004.5081.8211.845

-1.235

61091.324

6,9(10,1)

40,5(46,9)

>(17.4)(20,3)

33,9(34,5)

(2,6)(36,9)(10,9)

>-

8,30

0,9

62%20%28%

6%7%

32%4%5%9%

10%3%2%6%4%1%1%

58%23%20%12%

4%40%

6%3%

13%10%

5%2%2%0%1%1%

2007* Var (%) 2008 2007

Peso (%)

(Valores em milhões de €)

Depósitos à vista20%

Depósitos a prazo 28%

Euro medium-termnotes

Organismos oficiais6%

Depósitos interbancários5%

Notas promissóriasdomésticas

6%

Obrigações Hipotecárias10%

Fig. 31Estrutura de financiamento alheio a 31de Dezembro de 2008

Retalho62%

Grandes Transacções32%

Certificados de titularização de activos3%

Notas promis-sórias (ECP)4%

Cedência temporáriade activos

7%

Dívida subordinada eAcções preferenciais

2%

Organismos Oficiais6%

O financiamento originado no mercado de grandestransacções, que representa 32% dos recursos alheios,está diversificado entre uma ampla variedade de fontes definanciamento. Como consequência da situação dosmercados internacionais, o saldo vivo destas fontes definanciamento reduziu no exercício em 6.297 milhões de€. Em condições normais de mercado, a estratégia doGrupo nos diversos prazos é a indicada de seguida. Nocurto prazo, até 18 meses, utiliza-se o mercado monetárioe a emissão de Euro Commercial Paper. No médio prazo,até 5 anos, emite-se dívida sénior, e no longo prazo, amais de cinco anos, emitem-se obrigações hipotecárias. Asoperações de titularização de créditos estruturam-se emcertificados com diferentes vencimentos, pelo querepresentaram uma alternativa às fontes indicadas emcada um dos prazos, o que permite aumentar o grau dediversificação.

Entre os produtos a curto prazo destacam-se as notaspromissórias internacionais, que são emitidas através deum programa listado e registado na Bolsa de Dublin porum montante máximo de 8.000 milhões de euros. Apesarda volatilidade dos mercados financeiros internacionais, osaldo vivo no encerramento de 2008 permanece em níveissimilares aos do exercício anterior. No entanto, durantedi ferentes per íodos do ano este sa ldo aumentous i gn i f i ca t i vamente como consequênc ia das suascaracterísticas de curto prazo e da elevada qualidadecreditícia do Popular, que lhe conferiu um carácter deinvestimento de refúgio. O programa permite a emissãoem qualquer divisa, incluindo o euro, com um intervalo devencimentos que oscila entre os 21 e os 364 dias. Ostítulos foram emitidos a desconto com um prazo médio de89 dias em 2008. Todas as emissões numa divisa que nãoo euro estão cobertas por um swap da moeda de emissãocontra o euro e têm como índice de referência a Euribor.Assim sendo, o custo real das emissões para o Grupo estádenominado em euros, o que resulta numa taxa de customédia para 2008 de 4,76%.

Quanto à procura líquida de recursos no mercadomonetário, o Grupo tem estabelecido um limite internoque ascende actualmente a 7.500 milhões de euros, juntocom outros sub-limites que fixam o montante máximo devencimentos nesse mercado para cada intervalo de prazo,a fim de evitar a sua concentração no tempo. O saldolíquido do mercado monetário interbancário a 31 deDezembro de 2008 é de 4.148 milhões de euros, face aos3.096 milhões de euros do ano anterior.

Para prazos superiores, o Grupo conta com dois programasde emissão de títulos de rendimento fixo. O primeiroregistou-se na Comisión Nacional del Mercado de Valoresem 19 de Setembro de 2008 e tem um limite de emissãode 8.000 milhões de euros. O segundo foi registado naBolsa de Dublin a 29 de Agosto de 2008 e o seu limite éde 12.000 milhões de euros. Ambos os programas, deduração anual, permitem a emissão de dívida sénior e dedívida subordinada, denominadas em qualquer divisa ecom qualquer estrutura de taxa de juro. Os títulos sãoemitidos em todos os casos por uma sociedade filialinstrumental criada para este fim, a BPE Financiaciones

S.A., controlada pelo Banco Popular a 100% e domiciliadaem Espanha. Os pagamentos de capital e juros destase m i s s õ e s e s t ã o g a r a n t i d o s i n c o n d i c i o n a l eirrevogavelmente pelo Banco Popular Español. A BPEFinanciaciones não solicitou ratings para o programa deemissão de títulos de rendimento fixo, uma vez que anotação creditícia é solicitada individualmente para cadaemissão realizada no âmbito do programa. A 31 deDezembro de 2008, o saldo vivo das emissões emcirculação é de 8.021 milhares de euros, face aos 12.250milhares de euros em 2007, o que representa umaredução de 34,52%. O prazo médio das operações vivas éde 1 ano e 5 meses e o custo médio a Euribor a três mesesmais 8 pontos base. Não foram realizadas novas operaçõesdurante o exercício.

Em relação às obrigações hipotecárias e aos certificados detitularização de activos, dada a situação dos mercados decapitais internacionais, as emissões que se realizaram noexercício tiveram como objectivo o reforço dos activoslíquidos do Grupo. Para tal, foram executadas diversasoperacões de titularização de obrigações hipotecárias e detitularização de activos por 3.000 e 9.780 milhões deeuros, respectivamente, que foram retidos na íntegra.

O financiamento proveniente de organismos oficiaisrepresenta 6% do total e ascende a 5.282 milhões de €,dos quais quase 2.000 milhões são fundos provenientesdo ICO, do Banco Europeu de Investimento e de outrasinstituições públicas e têm como destino o financiamentode pequenas e médias empresas, de acordo com osob j e c t i v o s do s d i v e r s o s p r o g r amas . O r e s t an t efinanciamento provém da util ização das diferentesfacilidades proporcionadas, principalmente, pelo BancoCentral Europeu garantidas com parte dos activos líquidosdisponíveis. Durante o ano de 2008 não se recorreu àsfontes de liquidez oferecidas pelo governo de Espanhaatravés do Fundo de Aquisição de Activos Financeiros.

RISCO OPERACIONAL

O Grupo Banco Popular adoptou como definição de riscooperacional a estabelecida no Novo Acordo de Capital(Basileia II), "o risco de perdas devido à inadequação oufalhas dos processos, pessoal e sistemas internos oudevido a acontecimentos externos", integrando na gestãoglobal do risco a elaboração dos procedimentos para aidentificação, avaliação, monitorização e controlo desterisco.

A Direcção de Topo aprovou o "Enquadramento de Gestãodo Risco Operacional" onde se descrevem as políticas efunções para o desenvolvimento e implementação demetodologias e ferramentas que permitam uma melhorgestão do Risco Operacional no Grupo.

Inicialmente o Grupo optou pelo método standard, previstoem Basileia II, para o cálculo de capital para o riscooperacional, se bem que esteja previsto aplicar o métodoavançado no futuro. Neste sentido está a ser gerada umabase histórica de dados de eventos de risco operacional,

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

64

65

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 48. Eventos de risco operacional por linhas de negócio

Finanças empresariais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Negociação e vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca de retalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banca comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos e liquidações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços de agência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediação no retalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-34

22.626931

--

1950

23.660

(Valores em milhares de €)

Númerode eventos

2008

Linhas de negócio

-785,41

9.986,722.303,55

--

710,7668,49

13.854,92

Total doMontante Bruto

-14,78

10.893,991.331,59

--

15,82177,56

12.433,75

Total doMontante Bruto

2007

desde Janeiro de 2004. Adicionalmente, desde Dezembrode 2006, o Grupo aderiu à ORX (Operational RiskdataExchange Association), consórcio internacional quecustodia uma base de dados que reúne eventos dasprincipais instituições financeiras a nível mundial e com aqual realizamos troca de dados numa base trimestral.

Por outro lado, o Grupo conta com ferramentas do tipoqualitativo, com as quais se produziu um grande avançono últ imo ano na elaboração de Mapas de Riscos,actualizados periodicamente, para medir a frequência eimpacto deste tipo de risco e melhorar os controlos e

coberturas nas áreas de maior exposição, bem como oestudo dos planos de contingência necessários paraassegurar a continuidade das operações.

Adicionalmente, foram realizadas acções de formação,mantendo frequentes reuniões com todas as áreas, paraconsciencializar toda a organização para a monitorização econtrolo deste risco, com o objectivo de mitigar o impacto,tanto na actividade comercial como nos processosoperativos, etc. Para tal, foram nomeados responsáveis emcada uma das unidades da organização.

Quadro 47. Eventos de risco operacional por classes de valor

Inferior a 600€ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 600€ a 3.000€ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 3.000€ a 6.000€ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 6.000€ a 20.000€ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 20.000€ a 60.000€ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 60.000€ a 100.000€ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Superior a 600.000€ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.0962.014

30917547

810

123.660

(Valores em milhares de €)

Número

2008

Intervalos de Valor

1.967,272.599,131.244,061.885,881.492,76

598,283.002,361.065,17

13.854,92

Montante

1.729,512.223,341.024,331.730,911.447,13

944,802.090,721.243,01

12.433,75

Montante

2007

66

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Na figura 32 evidenciam-se as áreas de negócio em que oGrupo se dividiu para efeitos de risco operacional e oimpacto de cada uma, em função dos montantes doseventos registados no exercício de 2008.

RISCO REPUTACIONAL

O Departamento de Cumprimento Normativo, que dependefuncionalmente da Comissão de Auditoria e Controlo,dedica-se a identificar, avaliar e prevenir os possíveis riscosde incumprimento relevantes, do ponto de vista económicoou reputacional, que poderiam produzir-se em relação àsleis e regulamentação, códigos de conduta e standards deboas práticas, relativos à prevenção do branqueamento decapitais e financiamento do terrorismo, ao comportamentonos mercados de valores, à privacidade e protecção dedados e às actividades de negócio. Em relação a esteú l t imo aspec to , i den t i f i ca e ava l i a o s r i s cos deincumprimento associados ao desenvolvimento de novosprodutos e as práticas de cada área de negócio, zelandopelo respeito dos normativos de transparência e protecçãodos clientes.

Para além disso, analisa e promove o desenvolvimento dossistemas estabelecidos para a formação dos quadros depessoal nestas áreas.

Banca de retalho (1) 72,08%

Banca Comercial (2)16,63%

Intermediação deretalho 0,49%Gestão de

activos5,13%

Fig. 32Risco operacional por áreas de negócio

Negociação e vendas

5,67%

(1) Banca de retalho: são considerados eventos de pessoas físicas, pequenas empresas e microempresas.

(2) Banca Comercial: são considerados eventos de médias e grandes empresas.

67

GRUPO BANCO POPULAR

O R A T I N G D O B A N C OPOPULAR

O Banco Popular está classificado pelas três grandesagências internacionais de rating de crédito com asnotações mais altas de todo o sistema financeiro espanhole europeu. Estas notações, que são excepcionais para umBanco da dimensão do Popular, e com um negóciocentrado na banca comercial de carácter regional naEuropa, estão fundamentadas em níveis de excelência emtodas as magnitudes valorizadas pelas agências, que sãosuperiores aos exigidos a outros bancos com um nível der a t i n g s i m i l a r m a s m a i s d i v e r s i f i c a d o s q u e rgeograficamente, quer em linhas de negócio. Em termosgerais, o rating do Banco Popular está fundamentadonuma elevada rentabilidade, numa boa qualidade deac t ivos e num n íve l adequado de so lvab i l idade ,conseguido através de uma estratégia bem definida,coerente e consistente com os objectivos do Banco.

Estas notações apresentam-se como uma vantagemcompetitiva para o Popular, ainda mais importante nasituação económica actual, dado que os clientes, tanto deretalho como do mercado de grandes transacções,mostram uma clara preferência pelos bancos maissolventes e com menor perfil de risco, de modo que o

Agência Individual/Financial Strength A curto prazo A longo prazo

Fitch A/B F1+ AAMoody´s B P1 Aa2Standard & Poor´s A-1+ AA-DBRS R-1 (high) AA (high)

Banco Popular goza de acesso a diferentes fontes definanciamento em condições vantajosas de procura ecusto.

Durante o exercício de 2008, o Popular conseguiu manteras suas notações em níveis semelhantes aos de 2007. Estecomportamento destaca-se especialmente num ano emque a situação económica mundial e os riscos específicosde muitos bancos fizeram com que se produzisse umendurecimento das políticas de notação das agências e,como consequência, produziu-se uma deterioração muitosignificativa dos ratings das instituições financeiras de todoo mundo. A perda de notação é ainda mais dramática aoanalisar os níveis de solidez financeira individual, quemedem a qualidade do crédito de uma entidade semconsiderar apoios públicos.

Cabe destacar que no caso do Banco Popular, a diferençada maioria das entidades comparáveis a nível europeu einternacional pelo nível de rating, os ajustamentos nanotação de crédito teve a sua origem em factoressistémicos relacionados com as expectativas futuras daeconomia espanhola, e não na existência de activos queresultaram fortemente deteriorados a nível internacional,como se expõe nos parágrafos seguintes.

Os ratings em vigor a 31 de Dezembro de 2008 são osseguintes:

A 2 de Outubro de 2008, a agência de rating Standard &Poor's manteve o rating de curto prazo do Banco no seunível actual de A1+. Paralelamente, situou o rating delongo prazo da entidade em AA- desde AA, um dos maisaltos entre as instituições espanholas e europeias, sósuperado por oito grupos financeiros europeus à data dapublicação.

Es te s ra t ings re f l ec tem a so l idez dos p r inc íp iosfundamentais do Banco Popular - rentabi l idade,solvabilidade e qualidade creditícia -, assim como a suagestão conservadora e bem orientada. Na opinião daagência, o Banco apresenta uma adequada diversificaçãopor tipo de negócio, por clientes e por regiões dentro deEspanha.

"A rendibilidade saudável dos recursos próprios e aexcelente eficácia operativa constituem os seus principaispontos fortes. O Banco, além disso, tem a capacidade demanter a sua solidez perante o actual cenário económico,dada a robustez dos seus proveitos, margens superiores àmédia , e a f lex ib i l idade dos cus tos . A adequada

capitalização do Popular, com um rácio de capital de basesuperior a 8%, e com a possibilidade de obter mais-valiasprovenientes de activos não estratégicos proporcionam aoBanco flexibilidade adicional".

"Do ponto de vista da liquidez, o Banco Popular encontra-se na situação actual dos mercados com um significativovolume de activos líquidos, que cobrem 1,25 vezes osvencimentos do financiamento originado no mercado degrandes transacções do último trimestre do exercício de2008 e do ano de 2009."

A agência espera que o Popular possa absorver facilmenteo inc remento prováve l do n íve l de emprés t imosincobráveis e de cobrança duvidosa durante os próximostrimestres. O bom conhecimento que o Banco tem da suabase de clientes e a contínua monitorização da carteiraajudaram a gerir esta exposição. Adicionalmente, oPopular conta com rácios de cobertura sólidos, uma basede receitas operacionais forte e uma certa flexibilidadefinanceira que proporciona capacidade para absorver umadeterioração adicional da sua carteira.

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

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Em Dezembro de 2008, a Moody's manteve o rating acurto prazo em Prime-1, ainda que tenha alterado o ratingsobre a dívida de longo prazo de Aa1 a Aa2, e a robustezfinanceira de"B+" a "B". Como consequência, a dívidasubordinada passa de Aa2 a Aa3, e as acções preferenciaisde A1 a Aa3. A agência justifica as elevadas notações comos seguintes argumentos:

•Os rácios de capital do grupo sólidos que, comum rácio de capital core de 6,78% a Setembro de 2008,comparam-se favoravelmente com os seus concorrentesespanhóis. Adicionalmente, a agência destaca o volume deprovisões genéricas do Banco que acrescentam 150 pontosbase ao rácio do capital core.

•Carteira de crédi to sól ida, com a menorconcentração de volume por cliente da banca espanhola.

•Estratégia consistente e a melhor eficiênciaoperativa do sector.

• U m b a l a n ç o r o b u s t o , c o m p r o v i s õ e ssignificativas para risco de crédito que, segundo a agênciaMoody's, permitiria ao banco absorver um aumento damorosidade actual do Banco Popular de até 5,5 vezes,mantendo um rácio de capital core superior a 6%.

•Nível de l iquidez adequado com um gappositivo de financiamento.

A Fitch Ratings confirmou, num relatório publicado emJunho de 2008, a sua notação e a perspectiva "estável" dorating do Banco. Na opinião da agência de rating os ratingsde longo prazo e de curto prazo são consequência datrajectória notável de alta rentabilidade, uma banca deretalho bem diversificada geograficamente através dos seusbancos regionais, uma gestão dinâmica, um adequadonível de capital e uma boa qualidade de activo.

A redução na notação individual, desde o nível mais altoatribuído pela Fitch (A) responde ao desafio do BancoPopular de gerir a sua exposição ao sector da construção edas actividades imobiliárias defendendo a qualidade dosactivos num contexto de abrandamento significativo domercado residencial e económico em Espanha - onde amaior parte das actividades estão concentradas - enquanto

defende as margens de c l ien tes e da l iqu idez . Ocrescimento do PIB Espanhol estima-se muito abaixo damédia de 3,8%, conseguida durante a última década. Isto,juntamente com as condições difíceis do mercado degrandes transacções, tem como resultado um agravamentodo ambiente operativo.

A notação individual de A/B é, em qualquer dos casos, amais alta outorgada a entidades financeiras espanholas,enquanto a notação de "AA" ou superior a longo prazo, sóé detida por 18 instituições financeiras privadas em todo omundo.

Em Dezembro de 2008, a Dominion Bond Rating Service(DBRS) manteve o rating de longo prazo em "AA (high)",enquanto o nível de curto prazo permanece em "R-1(high)", a mais elevada notação concedida por estaagência. Da mesma forma, a DBRS mantém a tendência deestabilidade sobre a dívida de curto prazo e confere umatendência negativa à dívida de longo prazo.

Na opinião da agência, estas classi f icações estãosuportadas por uma forte qualidade de crédito, uma boaposição no mercado espanhol, uma estratégia consistente,um rácio de eficiência muito baixo, um balanço reforçadocom provisões consideráveis para risco de crédito, e umaliquidez forte.

Esta acção de rating reflecte o impacto nas perspectivas doGrupo, do rápido agravamento do mercado imobiliárioespanhol, da situação económica débil e da ausência deum funcionamento normal dos mercados de capitais.

Posteriormente ao encerramento, no mês de Janeiro, ecomo consequência das perspectivas indicadas noparágrafo anterior, a agência DBRS decidiu reduzir o ratingde longo prazo de AA a AA (high), ao mesmo tempo queconfirmou a notação de curto prazo.

69

GRUPO BANCO POPULAR

ACCIONISTAS

A 31 de Dezembro de 2008, o Banco Popular Español S.A.,conta com 130.282 accionistas, o que compara com121.427 à mesma data do ano anterior.

A composição dos accionistas e a sua participação nocapital, à data de encerramento dos dois últimos exercícios,figuram nos quadros 49 e 50.

Quadro 49. Distribuição dos accionistas

Menos de 1.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 1.001 a 4.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 4.001 a 10.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 10.001 a 20.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 20.001 a 40.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 40.001 a 200.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 200.001 a 400.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 400.001 a 800.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mais de 800.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

79.56632.44710.681

3.9851.8361.386

16895

118130.282

61,0724,91

8,203,061,411,060,130,070,09

100,00

60,7424,25

8,613,261,581,200,160,100,10

100,00

73.75329.44710.461

3.9621.9131.456

191119125

121.427

2,665,525,534,584,189,053,784,24

60,46100,00

2,515,145,524,644,459,844,335,32

58,25100,00

2008 2007 2008 2007 20072008

Accionistas Participação nocapital (%)Número de acções

detidas por accionista Número %

A estrutura do corpo de accionistas do Banco continua emlinha com a do ano anterior, com um aumento daparticipação dos investidores com menor número deacções. A grande maioria dos accionistas do Banco (86%)possui menos de 4.000 títulos. Os accionistas com mais de800.000 títulos são 118 e controlam 60,46% do capital,face a 125 accionistas que representavam 58,25% do

capital no encerramento do exercício anterior. A tendênciados últimos anos, de diminuição do capital subscrito poraccionistas não residentes, inverte-se ligeiramente.

Os accionistas estrangeiros possuem 36,69% do capital nofinal de 2008, face a 34,94% no ano de 2007.

Quadro 50. Distribuição do capital (Valores em %)

Investidoresestrangeiros

Investidoresespanhóis

40,6238,3621,02

100,00

14,8219,72

0,4034,94

16,8219,44

0,4336,69

26,3424,0114,7165,06

23,8018,9220,5963,31

Representado pelo Conselho de Administração* Restantes: Investidores institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Investidores individuais** . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

* Directa, indirectamente ou de maneira habitual** Cerca de 122.000 accionistas em 2008 e mais de 112.000 accionistas em 2007 com menos de 20.000 títulos cada um.

41,1643,7215,12

100,00

Os accionistas que são simultaneamente colaboradores doGrupo ascendem a 1.578, 1,21% do total, com umaparticipação agregada de 0,51% do capital.

O Conselho de Administração do Banco controla 501,9milhões de acções, 40,62 % do capital, face aos 41,16%do exercício anterior, incluindo as acções de propriedadedirecta ou indirecta dos administradores e as representadaspor estes com carácter habitual. O detalhe individualizadoapresenta-se no quadro 51.

2008 2007 2008 2007 20072008

Total

Nota: Dados a 31/12/08, tendo em conta o aumento de capital de Dezembro

70

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Popular Español passa a totalizar de 123.574.055,10 €,representado por 1.235.740.511 acções.

Quadro 51. Acções controladas pelo Conselho de Administração no final do exercício

Allianz SEAparicio Valls, Francisco . . . . . . . . . . . . . . . . .Asociación de Quadros do BPE . . . . . . . . . . . .Lucía, José María . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ferreira de Amorim, Americo . . . . . . . . . . . . .Gancedo, Eric . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Herrando, LuisHiguera, Roberto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Molins, Casimiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Montuenga, Luis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Morillo, Manuel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nigorra, Miguel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Osuna, Nicolás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Revoredo, Helena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rodríguez, José Ramón . . . . . . . . . . . . . . . . .Ron Güimil, Angel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Santana, Vicente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sindicatura de Accionistas do BPE . . . . . . . . .Solís y Mtnez.-Campos, Miguel Angel de . . . .Tardío, Vicente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total (directas e indirectas) . . . . . . .

Acções representadas (carácter habitual) (1)Total acções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome10

380.56040.00014.108

500229.228

3.95067.00022.00083.479

50517.003

00

146.36462.55411.000

16.236.760763.805

15.690

18.594.061

116.197.622---

94.177.632131.307

4.000----

2.608.74734.218.2325.671.840

132.402-

1.403.140159.682.473

308.935-

414.536.330

116.197.632380.56040.00014.108

94.178.132360.535

7.95067.00022.00083.479

503.125.750

34.218.2325.671.840

278.76662.554

1.414.140175.919.233

1.072.74015.690

433.130.391

68.779.024501.909.415

Directas Indirectas Total % (1)9,400,030,000,007,620,030,000,010,000,010,000,252,770,460,020,010,11

14,240,090,00

35,05

5,5740,62

(1) Accões representadas: Neste quadro não se incluiu a divulgação correspondente às acções representadas com carácter habitual pelos mem-bros do Conselho de Administração que ascendem aproximadamente a 5,57% do capital social. Dentro desta percentagem destacam-se asseguintes participações: 1,20% da familia Gancedo, representada por Eric Gancedo; 1,04%, representada por Luis Montuenga; 0,83% da fa -milia Solís, representada por Miguel Ángel de Solís; 0,75% representada por Vicente Santana. (2) Participação indirecta da Sindicatura de accionistas do BPE : inclui as acções que a Unión Europea de Inversiones, S.A, mantém de formadirecta, ou indirectamente sindicadas, e que representam 5,421% do capital social. Deduziram-se 600.482 acções , que são participações di-rectas de outros Administradores. Sem esta dedução a participação indirecta da Sindicatura ascende a 160.282.955 acções e a suaparticipação total a 176.519.715 acções (14,285%)

(2)

A ACÇÃO BANCO POPULAR

No final do exercício de 2008, o capital social do BancoPopular Español está representado por 1.235.740.551 deacções ordinárias de 0,10 euros de valor nominal cadauma, que estão admitidas à cotação oficial nas quatroBolsas de Valores espanholas e negociadas no mercadocontínuo. Também estão cotadas na Bolsa de Lisboa. Aacção Banco Popular está incluída no índice geral da Bolsade Madrid, com uma ponderação 2,46% do total, e noíndice Ibex-35, que agrupa os trinta e cinco títulos commaior liquidez do mercado espanhol, com um peso de2,32%.

A 19 de Dezembro de 2008 realizou-se o aumento decapital para a incorporação dos bancos do Grupo: Banco deCastilla, Banco de Crédito Balear, Banco de Galicia e Bancode Vasconia. Como consequência do referido aumento,realizado para cobrir a relação de troca da fusão, o BancoPopular Español aumentou o seu capital social por umvalor nominal de 2.030.801,10 €, mediante a emissão ecolocando em circulação 20.308.011 acções ordinárias de0,10 € de valor nominal cada uma, da mesma classe esérie que as actualmente em circulação, com representaçãoescritural. Com este aumento, o capital social do Banco

Fig. 33Cotação(€)(Preço máximo, mínimo eúltimo de cada mês)

O ND

2007 2008J F D

15,00

5,00

6,08

11,70

M A M J AJ S

9,400,000,000,007,620,010,000,000,000,000,000,212,770,460,010,000,11

12,920,020,00

33,55

%%0,000,030,000,000,000,020,000,010,000,010,000,040,000,000,010,010,001,310,060,00

1,50

71

GRUPO BANCO POPULAR

As novas acções equipararam-se em direitos económicos àsantigas no passado dia 12 de Janeiro, depois de pago osegundo dividendo por conta do exercício de 2008. Comoconsequência, os titulares das 20.308.011 novas acções,emitidas em 19 de Dezembro de 2008, terão direito aoslucros sociais que forem distribuídos daqui por diante.

O preço da acção no final do ano de 2008 situou-se em6,08 euros, com uma descida de 48,03% no exercício. Estadiminuição compara-se à descida de 64,95% dosprincipais bancos europeus (Índice Dow Jones Europe StoxxBanks). Se tivermos a conta os dividendos pagos durante oexercicio de 2008, a desvalorização das acções do BancoPopular reduz-se até 43,8%.

A figura 33 apresenta a evolução do preço da acçãodurante o ano de 2008.

A cotação da acção depois de um retrocesso durante osdois primeiros meses do ano, recupera terreno paraalcançar o máximo de 12,21€ no encerramento de 2 deAbril. A partir desta data os títulos experimentaram umatendência decrescente, em consonância com o sector e como mercado. E, ainda que durante o mês de Setembro pareçachegar a uma tímida recuperação, volta a retroceder e tocano mín imo do per íodo: 5 ,60€ a 5 de Dezembro .Finalmente, consegue subir dez pontos percentuais antesdo fim do ano.

31.12.06* . . . . . . . . . .

2007Janeiro . . . . . . . . . . .Fevereiro . . . . . . . . .Março . . . . . . . . . . .Abril . . . . . . . . . . . .Maio . . . . . . . . . . . .Junho . . . . . . . . . . . .Julho . . . . . . . . . . . .Agosto . . . . . . . . . . .Setembro . . . . . . . . .Outubro . . . . . . . . . .Novembro . . . . . . . .Dezembro . . . . . . . .

2008Janeiro . . . . . . . . . . .Fevereiro . . . . . . . . .Março . . . . . . . . . . .Abril . . . . . . . . . . . .Maio . . . . . . . . . . . .Junho . . . . . . . . . . . .Julho . . . . . . . . . . . .Agosto . . . . . . . . . . .Setembro . . . . . . . . .Outubro . . . . . . . . . .Novembro . . . . . . . .Dezembro . . . . . . . .

FinalMáximo Mínimo Ind.BPE IBEX-35IGBM

Preço (€)

15,0415,6515,5516,0715,3214,9514,1613,8813,6912,6112,2712,53

11,7610,6411,9812,2111,6110,53

8,687,879,988,917,706,29

13,7314,6014,0014,5014,2213,5512,8012,9811,2711,4411,3011,55

8,519,189,87

10,5810,25

8,696,506,606,705,675,605,60

13,73

14,6814,8715,4414,5914,8813,8213,2313,3912,0512,0512,1011,70

10,3310,4111,5011,0810,38

8,797,037,238,297,076,246,08

100,00

106,92108,30112,45106,26108,38100,6696,3697,5287,7687,7688,1385,21

75,2475,8283,7680,7075,6064,0251,2052,6660,3851,4945,4544,28

100,00

102,87100,72103,50101,61108,36105,27104,64102,36103,04112,32111,40107,32

93,5193,1093,8097,5496,1485,1583,9982,7677,6764,4462,9965,00

100,00

103,61102,23104,35102,64108,62105,20104,89102,58102,96110,90109,86105,60

92,3091,7192,5595,5093,9483,4782,0980,8475,5862,9161,1462,77

Ano

Quadro 52. Evolução do preço da acção do Banco Popular

125

100

80

40

54,03

Popular

Bancos

52,23

M M2007 2008

J JJ F AD A S O N D

Fig. 34O Popular relativamente à média dos bancos espanhóisÍndices Dezembro 2007- Dezembro 2008(Dados no final de cada mês)

Nestas condições a acção do Banco Popular oferece umvalor intrínseco muito elevado, tanto em termos de PER (7vezes o BPA de 2008), como em termos de rentabilidadepor dividendo (mais de 8%, ambos a preços do final de2008).

*Índices a 31.12.06: Índice geral da Bolsa de Madrid (IGBM): 1.554,9 pontos, IBEX-35: 14.146,5 pontos

72

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

No quadro 52 pode-se analisar a evolução do preço doPopular nos dois últimos exercícios, comparada com a doíndice geral da Bolsa de Madrid e com a do Ibex 35.

A figura 34 mostra o comportamento da acção emcomparação com a média dos bancos espanhóis noexercício de 2008.

A rentabilidade de mercado da acção - mais-valia edividendos recebidos no ano - diminuiu até aos 43,8% em

2008. Há que considerar a queda da cotação, 5,62 euros,mais os quatro dividendos pagos no ano (três relativos aoexercício de 2007 e o primeiro por conta de 2008), quesomaram 0,5006 euros por acção.

No final do exercício de 2008, a cotação do Popular (6,08euros) representa 7 vezes o resultado atribuível do exercício(P/E). Ainda assim, reflecte 1,12 vezes o valor contabilísticoda acção.

Quadro 53. Rentabilidade bolsista da acção Banco Popular 2007-2008*

Ano deentrada 19991998199920002001200220032004200520062007

* Entrada e saída no final do ano indicado, assumindo que os dividendos, líquidos de impostosretidos, são reinvestidos na data de pagamento à cotação de fecho desse dia.

3,0 11,013,111,616,725,3

10,217,8

7,49,72,0

7,79,35,38,7

10,111,610,112,915,15,7

10,011,210,012,013,2

7,69,5

13,114,614,016,618,716,622,436,9

9,910,8

9,811,211,6

8,59,49,4

(12,6)

200820072006200520042003200220012000

Ano de saída(Taxa anual acumulada em %)

Quadro 54. Rentabilidade bolsista da acção Banco Popular 2007-2008*

AnoÚltimo

Preço (€)

ResultadoAtribuível

P/E

Valor contabilístico

P/BV

Rentabilidadeno dividendo

%

Taxa de capitalização do

resultado**%

20072008

11,706,08

2,291,12

4,206,80

8,8614,26

Preço como múltiplo de

* Rácios calculados sobre o último preço.** Resultado por acção sobre a última cotação.*** Mais-valia (menos-valia) acrescida do dividendo atribuído no período, em % do preço inicial da acção no ano.

Rentabilidade domercado***

%

(11,6)(43,8)

O quadro 54 apresenta estas medidas de valorização daacção nos últimos dois anos. Para além disso, inclui arentabilidade por dividendo, a taxa de capitalização doresul tado e a rentabi l idade do mercado def in idaanteriormente.

O quadro 55 e a figura 35 mostram os volumes denegociação e a liquidez da acção no passado quinquénio.

A capitalização bolsista do Banco Popular a 31 deDezembro de 2008 ascende a 7.390 milhões de euros,face a 14.221 milhões de euros no ano anterior, com umadiminuição de 6.831 milhões de euros no exercício, 48%.

2007

2008

2006

2005

2004

194

279

174

173

158

Fig. 35Liquidez da acção do Banco Popular(Negociação acumulada em % do capital)

0 150 300

11,27,0

2,42,40,60,4

(1,0)(5,5)(8,1)

(13,3)(31,0)(45,6)

73

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 55. Informação de mercado (Valores em milhares de acções)

2007 IIIIIIIV

Total ano2008 I

IIIIIIV

Total ano

1.215.4331.215.433 1.215.4331.215.4331.215.4331.215.4331.215.4331.215.4331.216.7431.215.753

577.638511.582607.837657.763

2.354.820998.308805.224944.346638.486

3.386.364

47,5342,0950,0154,12

193,7581,9366,2577,7052,50

278,38

15,6516,0714,1612,6116,0711,9812,21

9,988,91

12,21

13,2(9,8)

(12,0)(1,9)

(11,6)(0,7)

(22,5)(4,5)(0,3)

(43,8)

Acçõesadmitidas(nº médio) Acções

negociadas % Máxima Última

Dividendopago

(euros)Rentabilidadedo mercado*Mínima

Liquidez(Valores em milhares)

Cotação(euros)

Trimestre

13,7313,5511,2711,3011,27

8,518,696,505,605,60

15,4413,8212,0511,7011,7011,50

8,798,296,086,08

0,10330,10440,10570,12130,43470,12220,12340,12500,13000,5006

* Mais-valia (menos-valía) acrescida do dividendo, em % da cotação inicial de cada período.

Quadro 56. Acções próprias (Valores em milhares de acções)

2007Primeiro trimestre . . . . . .Segundo trimestre . . . . . . .Terceiro trimestre . . . . . .Quarto trimestre . . . . . . .

2008Primeiro trimestre . . . . . .Segundo trimestre . . . . . . .Terceiro trimestre . . . . . .Quarto trimestre . . . . . . .

Mínima ÚltimaMáximaTotal em

circulação (a)sobre (b)

%sobre (a)

%

Existência Totalnegociadas (b)

167214697720

724724

2.63410.116

1.946217781720

724724

2.63410.116

64155213691

720724724724

1.215.4331.215.4331.215.4331.215.433

1.215.4331.215.4331.215.4331.235.741

577.638511.582607.837657.763

998.308805.224944.346638.486

0,020,020,050,06

0,060,060,080,59

0,030,040,110,11

0,070,090,111,15

* Calculadas sobre a existência média do trimestre.

Média

201191647710

723724

1.0117.323

Acções próprias *

A negociação do Popular no ano continua a reflectir aelevada liquidez de que goza a acção. A acção cotou nas254 sessões de Bolsa do ano, com um volume negociadode 3.386 milhões de acções (272,2% do total emci rcu lação) , o que represen ta uma média d iá r ia13.384.836 títulos negociados. Os valores correspondentesa 2007 foram de 2.355 milhões de acções no ano e umamédia diária de 9.307.586.

Durante o ano de 2008, o Banco Popular Españolcomunicou à CNMV a realização de transacções, de formadirecta, com acções próprias, como comprador de um totalde 11.101.304 (0,914% do seu capital social) e comovendedor de 9.692.381 títulos (0,8% do seu capitalsocial).

Em 2008 a existência máxima de acções próprias do Grupoascendeu a 10.116.372 acções (0,82% do total emcirculação), enquanto que a média foi de 2.373.851acções (0,19%) e a mínima de 724.036 (0,06%). O preçomédio de aquisição foi de 8,02 euros, face aos 13,66registados em 2007.

O total de acções próprias nos dois últimos exercíciosapresentadas por trimestres, figuram no quadro 56. A 31de Dezembro de 2008, o Grupo detém 10.116.372 acçõesdo Banco Popular. Um ano antes, no final de 2007, oGrupo detinha 719.473 acções próprias.

74

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

INFORMAÇÃO EXIGIDA PELO ARTIGO 116 BIS DA LEI DO MERCADO DE VALORES

a. A estrutura de capital, incluindo os títulos que nãose negociem num mercado regulamentado comunitário,com indicação, conforme aplicável, das diferentes classesde acções e, para cada classe de acções, dos direitos eobrigações que conferem e a percentagem de capital socialque representam.

O capital social ascende a CENTO E VINTE E TRÊSMILHÕES, QUINHENTOS E SETENTA E QUATRO MIL ECINQUENTA E CINCO EUROS E DEZ CÊNTIMOS(123.574.055,10 €), representado por mil duzentos etrinta e cinco milhões setecentos e quarenta mil quinhentose cinquenta e uma acções (1.235.740.551), de dezcêntimos (0,10 €) de valor nominal cada uma,representadas escrituralmente, totalmente subscritas erealizadas.

Todas as acções representativas do capital socialpertencem à mesma classe e série, conferem direitospolíticos e económicos idênticos e as mesmas obrigações,sem que existam acções privilegiadas.

Não existem títulos emitidos que possibilitem a suaconversão em acções do Banco.

As acções do Banco Popular Español são cotadas noMercado Contínuo das Bolsas de Valores espanholas, bemcomo na Bolsa de Valores de Lisboa (Portugal).

b. Qualquer restrição à transmissibilidade de títulos.

Não existem restrições legais nem estatutárias àtransmissibilidade das acções representativas do capitalsocial.

Não obstante, os artigos 57, 58 e 60 da Lei 26/1988,de 29 de Julho, relativos à disciplina e intervenção dasinstituições de crédito, estabelecem um procedimento deinformação ao Banco de Espanha com carácter prévio àaquisição ou transmissão de uma participação significativa(5%) numa instituição de crédito espanhola ou o seuincremento ou redução, alcançando ou superando asseguintes percentagens: 10%, 15%, 20%, 25%, 33%,40%, 50%, 66% e 75%.

O Banco de Espanha dispõe de um prazo máximo detrês meses a contar desde a data em que tenha sidoinformado para, sendo o caso, opôr-se à aquisiçãopretendida.

c. As participações significativas no capital, directasou indirectas.

Sindicatura de Accionistas do BPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Allianz SE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Américo Ferreira de Amorim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Unión Europea de Inversiones, S.A 1

Casa Kishoo, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome ou denominação social do accionista Número de direitos de

voto indirectos(*)

% sobre o total de direitos de

voto

160.282.955116.197.62294.177.632

9.975.691780.000

14,29 9,40 7,626,145,07

16.236.76010

50065.876.85759.991.556

Número de direitos de

voto directos

(*) Através de:1A 31 de Dezembro de 2008, do número total de acções da Unión Europea de Inversiones, S.A., 66.997.105 acções estão sindicadas

e, portanto, incluem-se igualmente entre as acções indirectas da Sindicatura de Accionistas do BPE.

Pluralidade de investidores particulares . . . . . . . . . . . . . . . .Unión Europea de Inversiones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome ou denominação social do titular directo da participação% sobre o

total de direitos devoto 7,555,42

12,97

93.285.85066.997.105

160.282.955

Número de direitos de

voto directos

Sindicatura de Accionistas do BPE

75

GRUPO BANCO POPULAR

d. Qualquer restrição ao direito de voto.

O artigo 14 dos Estatutos Sociais estabelece que onúmero máximo de votos a exercer por um mesmoaccionista ou sociedades pertencentes ao mesmo grupo éde 10% dos votos a exercer na Assembleia Geral.

e. Os pactos parassociais.

Em conformidade com o disposto na Lei 26/2003, de17 de Julho, relativa à transparência das sociedadesanónimas cotadas, em 16 de Julho de 2006 foicomunicada como evento relevante informação acerca doPacto de Sindicatura de accionistas do Banco PopularEspañol.

O referido pacto foi subscrito inicialmente por umapluralidade de accionistas a 26 de Julho de 1945, com ointuito de apoiar e impulsionar o desenvolvimento doBanco e garantir com o mesmo, a sua continuidade epermanência.

Actualmente, o pacto representa uma pluralidade deaccionistas minoritários, cujo número, à data de 31 deDezembro de 2008, é de 2.619 accionistas, com umaparticipação que representa no seu conjunto 14,28% docapital social do Banco Popular. A Unión Europea deInversiones, S.A., com 5,42%, é o único dos accionistassindicados que ultrapassa uma participação de 3% nocapital.

Trata-se de um "gentlemen agreement" ou um acordo decavalheiros, em que os accionistas sindicados ficamvinculados pelo tempo que decidirem.

f. As normas aplicáveis à nomeação e substituiçãodos membros dos órgãos de Administração e à modificaçãodos estatutos da Sociedade.

1. Nomeação e substituição dos membros doConselho de Administração.

Os procedimentos de nomeação e substituição dosmembros do Conselho de Administração são regulados emdetalhe nos Estatutos Sociais e no Regulamento doConselho de Administração.

A nomeação dos Administradores e a determinação doseu número, entre doze e vinte, segundo os Estatutos,compete à Assembleia Geral, por forma a garantir a devidarepresentatividade e o seu funcionamento eficaz.

Se durante o prazo para que foram nomeados osAdministradores se ausentam, o Conselho poderá designarpor cooptação entre os accionistas, as pessoas que deverãoocupar as vagas, até que se reúna a próxima AssembleiaGeral de Accionistas.

As propostas de nomeação e reeleição deAdministradores submetidas pelo Conselho deAdministração à consideração da Assembleia Geral, e asnomeações de Administradores por cooptação, devemrecair em pessoas que, para além de cumprirem osrequisitos legais e estatutários que o cargo exige, gozem dereconhecido prestígio e honorabilidade comercial eprofissional e possuam conhecimentos e experiênciaprofissionais adequados ao exercício das suas funções.

Topbreach Holding, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome ou denominação social do titular directo da participação% sobre o

total de direitos de voto 7,6294.177.632

Número de direitos de

voto directos

Américo Ferreira de Amorim

Dresdner Holding B.V. Amsterdam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome ou denominação social do titular directo da participação% sobre o

total de direitos devoto

6,293,10

9,40

77.829.35438.368.268

116.197.622

Número de direitos de voto

directos

Allianz SE

76

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

A nomeação e reeleição de Administradores atende aum procedimento formal e transparente. As propostas denomeação e reeleição devem contar previamente com aproposta da Comissão de Nomeações, Remunerações,Governo Corporativo e Conflito de Interesses, no caso deAdministradores independentes, ou com o relatório dareferida Comissão, no caso dos restantes Administradores.

No processo de designação são tomadas emconsideração as condições, experiência e aptidões, bemcomo o carácter executivo ou externo, independente ourepresentante do Administrador.

Na composição do Conselho de Administração, osAdministradores Externos devem representar uma maioriaampla dos Administradores Executivos. Em todo o caso, onúmero de Administradores com funções executivas nãodeve exceder um terço dos membros do Conselho deAdministração.

Desta forma, o Conselho de Administração garante queo conjunto dos Administradores que o compõem representauma percentagem relevante do capital social.

O Conselho de Administração é o órgão competentepara apreciar as causas de renúncia dos Administradores eda aceitação da sua demissão, tendo o relatório prévio daComissão de Nomeações, Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de Interesses.

2. Modificação dos estatutos da Sociedade.

As normas aplicáveis à modificação dos EstatutosSociais são estabelecidas nos artigos 144 e seguintes da Leidas Sociedades Anónimas, onde se exige a aprovação porparte da Assembleia Geral de Accionistas, com as maioriasprevistas no artigo 103 da referida Lei.

Devido à sua condição de instituição de crédito, amodificação dos Estatutos Sociais está sujeita a umprocedimento de autorização e registo por parte doMinistério da Economia e Fazenda Pública, regulado peloDecreto Real 1245/1995, de 14 de Julho, sobre a criaçãode bancos, actividade transfronteiriça e outras questõesrelativas ao regime jurídico das instituições de crédito.

g. Os poderes dos membros do Conselho deAdministração e, em particular, os relativos à possibilidadede emitir ou recomprar acções.

Sem prejuízo do âmbito de competências de actuaçãodistinto que lhes corresponde, o Presidente do Conselho deAdministração e o Administrador Delegado têm delegadastodas as faculdades do Conselho, excepto as indelegáveispor Lei ou pelo estabelecido no artigo 5.2 do Regulamentodo Conselho de Administração.

Delegação para emitir acções:

A Assembleia Geral de Accionistas celebrada a 25 deMaio de 2005, acordou delegar no Conselho deAdministração, conforme ao que estabelecem os artigos153. 1. b) e 159.2 da Lei das Sociedades Anónimas, afaculdade de aumentar o capital social com supressão, casoaplicável, do direito de subscrição preferencial, poraumento do valor nominal das acções existentes oumediante a emissão de novas acções ordinárias,privilegiadas, resgatáveis, com ou sem prémio, com ou semvoto, conforme as classes e as taxas admitidas legal eestatutariamente. O prazo para o exercício da competênciadelegada é de cinco anos.

Delegação para emitir títulos de rendimento fixoconvertíveis em acções:

A Assembleia Geral de Accionistas celebrada a 25 deMaio de 2005, acordou delegar no Conselho deAdministração, conforme ao que estabelece o artigo 319 doRegulamento do Registo Mercantil, a faculdade de emitirtítulos de rendimento fixo convertíveis em acções de novaemissão e/ou permutáveis por acções em circulação dopróprio Banco, num montante máximo de seiscentosmilhões de euros (600.000.000€), com determinação dasbases e modalidades de conversão e/ou permuta, comsupressão, caso aplicável, do direito de subscriçãopreferencial, e delegação de competências para aumentar ocapital social no montante necessário. O prazo para oexercício da competência delegada é de cinco anos.

Delegação para recomprar acções:

A Assembleia Geral de Accionistas celebrada a 30 deMaio de 2008, acordou delegar no Conselho deAdministração, em conformidade com o estabelecido noartigo 75 da Lei das Sociedades Anónimas, a faculdade deadquirir, sob as modalidades que a Lei permita, acções doBanco Popular Español. O prazo para o exercício dacompetência delegada é de dezoito meses.

h. Os acordos significativos que a sociedade tenhacelebrado e que entrem em vigor, sejam modificados outerminados em caso de alteração de controlo da sociedadepor vias de uma oferta pública de aquisição, e os seusefeitos, excepto quando a sua divulgação resulteseriamente prejudicial para a sociedade. Esta excepção nãose aplicará quando a sociedade esteja legalmente obrigadaa tornar pública esta informação.

Não existe qualquer acordo em vigor que o Banco tenhacelebrado, modificado ou terminado, no caso de alteraçãode controlo do Banco originado por uma oferta pública deaquisição.

77

GRUPO BANCO POPULAR

i. Os acordos entre a sociedade e os seus cargos deadministração e direcção ou empregados que envolvamindemnizações quando estes se demitam ou sejamdespedidos de forma improcedente ou se a relação laboralchega ao fim devido a uma oferta pública de aquisição.

Não existem acordos da natureza citada.

ACONTECIMENTOS POSTERIORES AOENCERRAMENTO

No contexto de uma reestruturação das dívidas contraídaspelo Grupo Sanahuja, no mês de Fevereiro de 2009, oGrupo Banco Popular adquiriu 7.606,2 milhares de acçõesda Metrovacesa S.A., representativas de 10,92% do seucapital.

O Conselho de Administração do Banco Popular EspañolS.A. proporá à Assembleia Geral de Accionistas adistribuição, durante o mês de Julho de 2009, de parte dareserva por prémio de emissão. Tal distribuição tornar-se-áefectiva mediante a entrega aos accionistas do BancoPopular Español, S.A. de acções representativas do capitalsocial do banco proveniente da carteira própria, naproporção de uma acção por cada 50 acções das quais sejatitular o accionista..

INVESTIGAÇÃO E DESESENVOLVIMENTO

Durante o exercício de 2007, o Grupo incorreu em custosde Investigação, Desenvolvimento e Inovação em matériaspróprias da sua actividade. Não se procedeu à activaçãodestes gastos.

MEIO AMBIENTEDurante o exercíc io a inst i tuição não real izou

investimentos de carácter ambiental e, deste modo, não seconsiderou necessário registar nenhuma dotação parariscos e custos de carácter ambiental por não existiremcontingências relacionadas com a protecção e melhoria domeio ambiente. Este ponto é desenvolvido na Nota 11 dasDemonstrações Financeiras.

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SOCIEDADES MAISSIGNIFICATIVAS DO GRUPONo anexo I das contas anuais incluídas neste documentoapresentam-se as demonstrações financeiras consolidadas:balanço, demonstração de resultados e alterações nocapital próprio do grupo económico a 31 de Dezembro de2008 e 2007, respectivamente, decompostas pelosseguintes sectores:

a) O sector das instituições de crédito é constituído pelasentidades detalhadas na Nota 2.c) das demonstraçõesfinanceiras, sendo incluídas nos seguintes grupos:

i. Instituições de depósito (Bancos)ii. Instituições de financiamentoiii.Sociedades gestoras de carteiras e de serviçosiv. Entidades instrumentais e de finalidade

especial.

Este perímetro de consolidação constitui a base para ocálculo dos requisitos de capital.

b) Companhias de seguros: a 31 de Dezembro de 2008 e2007, o Grupo Banco Popular conta com trêsseguradoras: a Eurovida, S.A. (Espanha), que consolidapelo método de integração proporcional por tratar-sede uma entidade multigrupo, a Eurovida S.A.(Portugal)

e a Popular Seguros, S.A., também no mercadoportuguês.

c) Outras entidades: As restantes sociedades do perímetrode consolidação que, sob o título entidades nãofinanceiras, aparecem referidas na nota indicadaanteriormente. Deste conjunto cabe destacar, comomais signif icativa pela sua contribuição para aconsolidação, a Popular de Renting S.A..

d) A coluna de Ajustamentos e eliminações regista osmontantes das relações ou ajustamentos entre osdiferentes sectores, uma vez que os que correspondemao mesmo sector foram tidos em consideração noprocesso de elaboração dos mesmos.

As demonstrações sectoriais foram preparadas seguindo osmesmos cr i tér ios de valor ização, apresentação epreparação que os indicados para o Grupo económico,com excepção das participações detidas pelo sectorinstituições de crédito nas companhias de seguros e outrasentidades, às quais se aplicou o método da equivalênciapatrimonial, registando-se a eliminação na coluna deajustamentos e eliminações.

Partindo dos dados correspondentes a Dezembro de 2008e de 2007, a estrutura por sectores do grupo económicodo Banco Popular é a seguinte:

No quadro apresentam-se as rubricas fundamentais quefacilitam uma ideia da estrutura sectorial do Grupo. Naconta de resultados considerou-se a margem de exploraçãopara que, com a apresentação actual da demonstração deresultados, fiquem abrangidos tanto os seguros como oresto das actividades.

O Grupo Banco Popular é um grupo financeiro, comohistoricamente indicam os seus relatórios anuais, uma vezque o sector das inst i tuições de crédito contr ibuipraticamente com a totalidade dos valores do balanço e deresultados.

A direcção do Grupo gere a sua actividade ao nível de cadaentidade individual que faz parte do mesmo. Por isso, nosrespectivos relatórios anuais incorpora informaçãocorrespondente às entidades que formam as bases doGrupo.

Para este efeito, apresentam-se dois conjuntos: bancos efiliais financeiras e de serviços:

Bancos: O Grupo que o Banco Popular Español, S.A.lidera inclui, além deste, um total de seis bancos filiais:um de âmbito regional - o Banco de Andalucía -, o BancoPopular Hipotecario, S.A., especializado em financiamentoimobiliário, o bancopopular-e para a prestação de serviçosfinanceiros por Internet, o Popular Banca Privada, S.A.,dedicado a particulares de nível económico elevado (bancaprivada), o Banco Popular Portugal, S.A. no mercadoportuguês e a instituição bancária americana Totalbank,que opera no Condado de Miami Dade, Flórida, EstadosUnidos.

Estes seis bancos são geridos com um critério de unidade degestão comum ao Grupo, devido à posição maioritária nocapital detido pelo Banco Popular Español, S.A., no qualconsolidam pelo metódo integral, pelo que lhes sãoaplicáveis todas as considerações efectuadas nas contas

Sectores

Instituições de crédito .Companhias de segurosOutras entidades . . . .Ajust. e eliminações . . .Total . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio

Total activo

99,290,940,03

(0,26)100,00

Margem deexploração

Valores em %

100,021,220,16

(1,40)100,00

99,962,420,16

(2,54)100,00

Lucrolíquido

99,962,030,14

(2,13)100,00

Total activo

99,140,990,09(0,22)

100,00

Capital próprio

Margem deexploração

100,021,060,98(2,06)

100,00

100,001,710,13(1,84)

100,00

Lucrolíquido

99,971,690,15(1,81)

100,00

2008 2007

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

79

GRUPO BANCO POPULAR

(1) Em 2008, inclui os Banco filiais objecto de fusão.* Inclui depósitos de clientes, débitos representados por títulos negociáveis, passivos subordinados e patrimónios geridos, pelo seu valor bruto semajustamentos de valorização.** Corresponde aos saldos de créditos a clientes sem incorporar ajustamentos de valorização.

Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bancos 2008 2007Variação

em % 2008 2007 Variaçãoem %

Recursos de clientes* Crédito concedido**

85.886.23110.699.495

791.517496.174

3.363.6435.264.664

816.547

72.089.60611.315.283

790.237416.015

3.713.2023.869.609

655.442

19,14(5,44)0,16

19,26(9,41)36,0524,58

73.300.01111.838.067

2.321.2071.019.483

99.2136.237.196

952.674

51.132.00811.493.9892.375.3181.096.331

121.7496.004.309

700.400

43,352,99

(2,28)(7,01)

(18,51)3,88

36,02

(Milhares de euros)

No quadro a seguir indica-se a evolução dos devedores emmora, provisão para riscos de crédito, assim como asprincipais medidas da qualidade do risco.

A gestão do risco destes bancos nos exercícios de 2008 e2007, com o mesmo formato utilizado para o conjunto doGrupo, apresenta-se de seguida.

Devedores em mora

Saldo a 1 de Janeiro de 2008 . . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Incremento em % . . . . . . . . . . . . . . .Anulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2008 . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro de 2008 . . . . . . . . . .Dotação do ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2008 . . . . .

Pro memoria:

Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Devedores em mora sobre riscos totais . . .Anulações sobre riscos totais. . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito sobre devedoresem mora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Andalucía

127.497458.667

360(59.775)

526.389

209.503

187.318(96.110)91.208

2.573(41.881)

261.403

13.381.93977.341

3,930,45

49,66

(Milhares de euros) Popular

491.8081.839.860

2.113(434.110)

1.897.558

1.392.622

956.361(650.833)305.528

9.152(234.737)

1.607.825

95.019.397435.008

2,000,46

84,73

anuais , apresentadas neste mesmo documento. Aparticipação no Popular Banca Privada, S.A. é de 60%, sendoos restantes 40% detidos pelo banco belga-luxemburguêsDexia-BIL. No Banco de Andalucía, o Banco Popular étambém titular da maioria do capital - 80% - estando o restodas acções, através da Bolsa, nas mãos de numerososaccionistas.

O presente capítulo resume a informação financeira doBanco Popular Español, S.A. e dos seus seis bancos filiais,incluindo as demonstrações financeiras de cada entidade.

Relativamente à informação do TotalBank incorpora-se ainformação convertida para euros à taxa de câmbio dasdatas de fecho.

Adicionalmente, as demonstrações financeiras do BancoPopular Español, S.A. são apresentadas na Nota 1 dascontas anuais consolidadas.

A evolução dos recursos de clientes e do crédito concedidoa c l ientes no encerramento do exerc íc io , e a suacomparação com o exercício anterior, apresentam-se noquadro seguinte:

Popular-e

Popular BancaPrivada

44130296(41)133

2.037

(169)(216)(385)

(1)(27)

1.624

155.98326

0,090,03

1221,05

64.64846.351

72(52.700)58.299

29.319

40.670(6.613)34.057

1(40.840)22.537

1.019.60082.195

5,725,17

38,66

PopularHipotecario

8.33880.808

969(1.374)

87.772

38.385

89.123(51.421)37.702

(267)(940)

74.880

2.384.96825.347

3,680,06

85,31

Banco PopularPortugal

126.097131.144

104(21.992)235.249

115.021

215.418(123.993)

91.42515.918(13.818)208.546

6.864.27679.241

3,430,32

88,65

3.25822.789

700-

26.047

7.902

26.252-

26.252(4.594)

-29.560

996.045-

2,62-

113,49

80

Andalucía

(Milhares de euros)

Popular

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

Popular-e

Popular BancaPrivada

Banco PopularPortugal

PopularHipotecario

86.46272.434

83,8(31.399)127.497

196.764

62.337(21.806)40.531

(746)(27.046)209.503

12.854.26126.479

0,990,24

164.32

316.319187.619

59,3(125.173)378.765

983.744

290.573(67.952)222.621(14.005)

(113.428)1.078.932

74.144.896117.852

0,510,17

284.86

Devedores em mora

Saldo a 1 de Janeiro de 2008 . . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Incremento em % . . . . . . . . . . . . . . .Anulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2008 . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro de 2008 . . . . . . . . . .Dotação do ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2008 . . . . .

Pro memoria:

Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Devedores em mora sobre riscos totais . . .Anulações sobre riscos totais. . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito sobre devedoresem mora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

88.21253.040

60,1(15.155)

126.097

96.440

66.612(37.369)29.243

4.493(15.155)

115.021

6.353.42793.245

1,980,24

91,22

434

9,3(3)44

3.261

(1.155)(67)

(1.222)-

(3)2.036

179.08128

0,02-

4.627,27

47.39040.811

86,1(23.553)64.648

24.370

37.826(10.848)26.978

1(22.029)29.320

1.096.44320.219

5,902,15

45,35

13.779(1.775)

(12,9)(3.666)8.338

43.940

11.275(13.754)

(2.479)(1)

(3.075)38.385

2.472.48723.948

0,340,15

460,36

BancoLucro Dividendo

Valorcontabilístico*

Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Hipotecario. . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . .Popular Portugal . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

* Depois da distribuição de lucros de cada ano

Última cotação

0,738,48

181,880,260,430,28

0,736,949,390,050,140,14

6,0832,87

11,7064,40

3,9652,10

1.678,582241,933,42

2,8249,61

1.668,942,191,792,39

0,332,92

0,492,78

Valores em euros

2008 2007 2008 20072008 2007

Seguidamente são apresentados os principais dados poracção de cada banco do Grupo: lucro líquido, dividendo,

valor contabilístico e, no caso dos bancos cotados, o seupreço em bolsa.

(*) Em 2007, não se incluem os valores do TotalBank porque a instituição foi adquirida em Novembro desse ano.

81

GRUPO BANCO POPULAR

Banco

Popular * . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Totalbank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nº de empregados Nº de balcões

2008 200710.541

1.60712

109185

1.276323

10.5451.615

21131195

1.241267

1.904311

17

21218

14

1.899326

16

2223314

2008 2007

Filiais Financeiras e de Serviços: O Grupo Banco Popularinclui outras sociedades especializadas que cobrem atotalidade dos serviços financeiros.

As mais importantes são duas sociedades de factoring:Popular de Factoring S.A. e Popular Factoring S.A. queo p e r a m n o s m e r c a d o s e s p a n h o l e p o r t u g u ê s ,respectivamente. Duas gestoras de fundos de investimento(Popular Gestión SGII, S.A. e a Popular Gestión PrivadaSGIIC, S.A.), uma sociedade de valores mobiliáriosmembro da Bolsa (Popular Bolsa SV, S.A.), uma gestora deplanos de pensões (Europensiones EGFP, S.A.) e umasociedade de capital de risco (Popular de ParticipacionesFinancieras S.C.R. de régimen simplificado,S.A.).

Estas entidades são filiais a 100% do Banco PopularEspañol, S.A. com as seguintes excepções: a participaçãodo Grupo na sociedade portuguesa de factoring é de99,82%, na Popular Gestión Privada, S.A. é de 60%,detendo o banco Dexia-BIL o resto do capital, e naEuropensiones, S.A. é de 51%, sendo o titular do restanteo grupo segurador alemão Allianz AG. Devido à maioria decontrolo detida pelo Grupo Banco Popular ou, no caso, emvirtude dos acordos existentes com os sócios externos,estas sociedades são geridas segundo o critério de unidadede gestão do Grupo.

As demonstrações financeiras resumidas destas sociedadesa 31 de Dezembro de 2008 e 2007 apresentam-se aseguir a este capítulo.

Adicionalmente, incluem-se as demonstrações financeirasdas companhias de seguros: a sociedade espanholaEurovida S.A., da qual o Grupo detêm 49%, que consolidapelo método de integração proporcional, uma vez que setrata de uma entidade multigrupo conjuntamente com aAllianz AG que detém 51%, e a seguradora portuguesaEurovida que pertence ao Grupo Banco Popular a 100%.As demonstrações f inanceiras de cada uma destasen t idades cor respondem ao to ta l da soc iedade ,independentemente do método de incorporação noprocesso de consolidação, para permitirem uma visãoglobal de cada entidade.

Por último, e relativamente às Outras entidades, tambémse apresentam as demonstrações financeiras da filialPopular de Renting, S.A..

O quadro seguinte apresenta a evolução do quadro depessoal e o número de balcões de cada banco.

* Nos valores do Popular incluem-se, nos dois anos, para efeitos comparativos, os dados dos Bancos de Castilla,Crédito Balear, Galicia e Vasconia.

82

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

31.12.08 31.12.07Balanço

168.119107.468

-99.784

11.815.883-

-616

32.191361

7.447-

60.46681

60.74613.726

12.366.888

102.076

-10.950.232

-104.098

--

36.74429.387

-36.147

11.258.6841.108.204

12.366.888

1.377.8301.642.7671.321.574

162.970333.165

-72.496

12.748.012-

-147.856

73.833361

5.389-

62.38013

58.30817.484

13.682.267

326.849

-12.045.622

-28.048

--

33.49716.160

-36.389

12.486.5651.195.702

13.682.267

1.559.5481.426.048

984.991

664.805348.133316.672

701

-118.163

14.36114.283

4.42410.006

3.614446.274129.147

7.426(270)

31.368278.603

85

4-

(3.599)274.923

90.111-

184.812-

184.812

792.311455.442336.869

756

-117.16213.245

6.5314.2688.3363.315

457.362136.229

7.5222.763

104.271206.577

-

12.820-

(7.212)212.18561.490

-150.695

-150.695

2008 2007Demonstração de Resultados

Banco de Andalucía, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. . . Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Activos financeiros disponíveis para venda. . . . Crédito a clientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos não correntes detidos para venda.. . . . Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contratos de seguros vinculados a pensões . . . Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

1.468.5411.413.148

-6.151.125

68.010.594428

-146.14645.429

1.556.07982.200

-348.62317.430

319.27671.853

79.630.872

810.065

-73.883.360

-

687.176

--

247.391118.364

-146.344

75.892.7003.738.172

79.630.872

23.335.41011.324.777

9.539.793

1.472.2562.044.115

-9.918.170

84.523.417240

-341.752272.577

1.941.79683.163

-405.78732.835

386.793160.321

101.583.222

1.649.928

-93.385.315

-

382.341

--

337.735118.711

-394.917

96.268.9475.314.275

101.583.222

22.927.08114.228.66810.377.113

3.543.8892.306.2681.237.621

207.192

-610.967107.779

41.28338.21240.09416.766

2.050.824602.525

59.78914.126

182.7961.191.588

129

6.731-

24.8211.223.011

332.040-

890.970-

890.970

4.987.9533.388.5571.599.396

145.994

-690.373110.10245.86043.77950.50619.469

2.446.337751.31369.11721.818

645.874958.215

-

204.920-

(21.008)1.142.127

250.391-

891.736-

891.736

2008 2007Demonstração de Resultados

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração. . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração . . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido) . .+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda . . .- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

p/ venda não classificados como op. descontinuadas = Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Banco Popular Español, S.A. (Valores em milhares €)

INFORMAÇÃO DE BANCOS E SOCIEDADES DO GRUPO

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. . . Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Activos financeiros disponíveis para venda. . . . Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos não correntes detidos para venda. . . . . Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contratos de seguros vinculados a pensões . . . Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo. . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração. . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração. . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido) . .+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda . . .- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

p/ venda não classificados como op. descontinuadas = Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros. . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

83

GRUPO BANCO POPULAR

31.12.08 31.12.07Balanço

97.0807.498

30.851153.859

6.560.127-

--

84.93550.41490.242

-120.060

1.13425.33416.069

7.237.603

1.055

-6.678.250

--

--

101.78324.012

-11.658

6.816.758420.845

7.237.603

398.7991.764.704

563.723

194.53014.586

31.568355.486

7.284.615-

-7

170.98744.51793.234

-119.334

1.55745.845

100.2788.456.544

9.533

-7.684.275

--

--

98.5799.630

-13.471

7.815.488641.056

8.456.544

629.314927.288814.693

381.609228.552153.057

2.732-

43.5196.811(738)

1.7771.1601.053

193.64383.133

9.619535

30.66669.690

-

--

(5.903)63.78713.715

-50.072

-50.072

442.190292.193149.997

3.121-

38.6206.079

(8.829)3.1181.6892.029

179.60893.047

7.977738

91.641(13.795)

1

56.435-

(6.904)35.735

9.485-

26.250-

26.250

2008 2007Demonstração de Resultados

Banco Popular Portugal, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. . . Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Activos financeiros disponíveis para venda. . . . Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos não correntes detidos para venda.. . . . Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contratos de seguros vinculados a pensões . . . Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntesdetidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

109-

-2.032

2.364.632-

-348229

---

135-

10.7404

2.378.229

-

-2.119.634

-19.014

--

1.2334.123

-272

2.144.276233.953

2.378.229

98.315310.634

1.058

107-

-2.075

2.259.337-

-37.206

520---

98-

17.0167.688

2.324.047

-

-2.083.110

-142

--

3.407549

-1.593

2.088.801235.246

2.324.047

64.526220.478

890

127.45691.17236.284

-

-2.181

19(4)

-282

7938.645

2.15539

(26)(1.856)

38.333-

--

1338.34612.863

-25.483

-25.483

140.481100.186

40.295-

-1.316

10--

18336

41.7481.835

372.178

35.7391.959

-

--

(26)1.933

581-

1.352-

1.352

2008 2007Demonstração de Resultados

Banco Popular Hipotecario, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. . . Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Activos financeiros disponíveis para venda. . . . Crédito a clientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos não correntes detidos para venda.. . . . Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contratos de seguros vinculados a pensões . . . Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração. . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração . . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda.- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como op. descon-tinuadas

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração. . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração. . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda .- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como op. descon-tinuadas

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

84

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

31.12.08 31.12.07Balanço

4.3898

-6.047

1.069.890-

------

80227

26642.200

1.123.629

6

-1.006.354

-5.414

--

162255

-43.416

1.055.60768.022

1.123.629

1722.204.872

8.582

3.45920

-6.684

1.117.923-

-8.381

----

6795

1.403283

1.138.837

18

-1.067.278

-149

--

164110

-1.631

1.069.35069.487

1.138.837

1691.887.745

7.395

95.90539.05956.846

-

-15.1199.177

118

551306

63.05225.741

192100

25.35011.669

1

--

-11.6683.733

-7.935

-7.935

103.00146.29456.707

-

-17.459

7.565(1)

11313329

66.59520.517

179(1)

43.7202.180

-

--

-2.180

654-

1.526-

1.526

2008 2007Demonstração de Resultados

bancopopular-e, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. . . Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Activos financeiros disponíveis para venda. . . . Crédito a clientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos não correntes detidos para venda.. . . . Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contratos de seguros vinculados a pensões . . . Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntesdetidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

6.281-

-61.961

1.356.786-

-16.986

-4.127

--

3.7197

1.35022.007

1.473.224

-

-1.354.553

-68.015

--

3021.405

-8.116

1.432.39140.833

1.473.224

58.01086.128

2.568.845

11.9783.461

7.08227.734

1.713.372185.403

-4.670

-4.133

--

3.3661

2.48913.448

1.977.137

2.751

-1.667.986

-257.266

--

30668

-4.745

1.933.12244.015

1.977.137

59.27418.883

2.121.721

41.51131.48210.029

508

-31.50411.278

199770

90672

31.15017.354

76643

(1.156)14.143

-

--

-14.1434.447

-9.696

-9.696

80.89270.54610.346

982

-22.4877.156

(3.848)467105

1.12522.25817.573

92934

(373)4.095

-

--

-4.095

893-

3.202-

3.202

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular Banca Privada, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais . . . Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Activos financeiros disponíveis para venda. . . . Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos não correntes detidos para venda.. . . . Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contratos de seguros vinculados a pensões . . . Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntesdetidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração. . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração. . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda .- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como op. descon-tinuadas

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração. . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração. . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda .- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como op. descon-tinuadas

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

85

GRUPO BANCO POPULAR

31.12.08Balanço

13.845-

-338.250954.312

136

--

113256

--

16.48128.2174.7327.132

1.363.474

-

-1.205.258

--

--

1162.575

-2.722

1.210.671152.803

1.363.474

43.371175.229

71.10627.30743.799

313

-5.344

20(404)

(6)492482

49.03627.077

5.001-

26.252(9.294)

-

(21)-

-(9.315)(4.147)

-(5.168)

-(5.168)

2008Demonstração de Resultados

TotalBank (*) (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. . .Carteira de Negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda. . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de Negociação . . . . . . . . . . . . . . . .Outros Passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

418-

--

364.769-

---

4.225--

2652

1.1032

370.595

-

-318.894

--

--

633656

-75

320.25850.337

370.595

11.402

426-

--

510.374-

---

4.225--

2341

1.190927

517.206

-

-456.524

--

--

5001.931

-1.199

460.15457.052

517.206

5.521

12.1307.4244.706

-

-6.0861.518

-(5)

15437

9.3862.148

3072

5316.605

-

(48)-

-6.5572.205

-4.352

-4.352

20.77413.800

6.974-

-5.7961.784

-(6)

28623

11.2432.765

55(133)

1.3557.201

-

36-

-7.2372.167

-5.070

-5.070

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular de Factoring, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de Negociação. . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia -ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda.. . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de Negociação . . . . . . . . . . . . . . . .Outros Passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.07

9.828-

-299.044698.314

134

--

108256

--

7.2929.3092.3051.520

1.028.110

-

-932.022

--

--

1454.375

-2.907

939.44988.661

1.028.110

9.458170.525

2007

10.3714.7385.633

77

-728

213

35928

6.4833.919

128--

2.436-

--

-2.436

884-

1.552-

1.552

(*) A demonstração de resultados de 2007 incorpora os resultados geradosdesde a data de aquisição.

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração. . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração. . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido) . .+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda . . .- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

p/ venda não classificados como op. descontinuadas = Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . - Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . = Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Rendimentos de instrumentos de capital . . . + Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . . + Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Comissões pagas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . + Outros proveitos de exploração. . . . . . . . . . . - Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . = Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . - Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . - Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . = Resultado da actividade de exploração. . . . . - Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos para venda .- Diferenças negativas de consolidação . . . . . . + Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como op. descon-tinuadas

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . - Imposto sobre lucros. . . . . . . . . . . . . . . . . . - Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . . - Resultado de operações descontinuadas . . . = Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

86

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

31.12.08 31.12.07Balanço

--

--

193.144-

---

323-

33612

31140

194.166

-

-152.554

--

--

285103

-658

153.60040.566

194.166-

187.383

--

--

188.984-

------

3068

21830

189.546

-

-146.301

--

---

354-

741147.39642.150

189.546

121.372

12.5715.9066.665

-

-40

574--

24155

6.3172.398

132-

1903.597

-

165-

-3.762

748-

3.014-

3.014

13.3416.3267.015

-

-56

485--

14818

6.7162.550

56-

134.097

-

--

-4.0971.003

-3.094

-3.094

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular Factoring, S.A (Portugal) (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de negociação.. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia -ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda. . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

--

----

------

82

2.47433.76936.253

-

-27.245

--

--

21949

-711

28.9267.327

36.253

--

----

------

7-

1.39130.53931.937

-

-23.556

--

--

7308

-606

24.4777.460

31.937

4.5501.3163.234

-

-----

5.4257.4801.179

488---

691-

12-

-703284

-419

-419

3.1651.6371.528

-

-----

9.0489.887

689589

---

100-

95-

-19583

-112

-112

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular de Renting, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais . .Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia -ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda.. . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido). . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração. . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como operaçõesdescontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros. . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração . . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como operaçõesdescontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

87

GRUPO BANCO POPULAR

31.12.08 31.12.07Balanço

--

-1

18.824-

------

32-

941

18.907

-

-1.541

--

---

1.233-

1.3234.097

14.81018.907

3.490

--

-1

8.857-

------

19-

1.47363

10.413

-

-677

--

---

1-

122800

9.61310.413

3.483

1.021-

1.02198

-14.5656.3273.544

--

4612.8551.364

13--

11.478-

--

-11.4783.714

-7.764

-7.764

579-

579-

-8.4313.870

7-

566

5.0861.437

13--

3.636-

--

-3.6361.091

-2.545

-2.545

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular Bolsa, SV, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda. . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo. . . . . . . . . .Pro memoria:

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

--

-9.849

172.700-

---

7.640--

2592939

14.236204.752

-

-13.569

--

--

34.297

-52

17.921186.831204.752

154.357

6.9763

6.973-

-132.502106.147

6-

9824

33.4083.960

49--

29.399-

--

-29.3999.555

-19.844

-19.844

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular Gestión SGIIC, S.A. (Valores em milhares €)

--

--

187.910-

---

7.640121

-232

3136

2.535198.505

-

-4.764

--

--

1211.592

-357

6.834191.671198.505

415.582

8.1743

8.171-

-96.23677.566

(256)-

15574

26.0264.380

48(15)

-21.613

-

--

-21.6136.475

-15.138

-15.138

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de negociação.. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda.. . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido). . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração. . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como operaçõesdescontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido). . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração. . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como operaçõesdescontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

88

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

31.12.08 31.12.07Balanço

--

--

7.940-

---

6--

22-

131.9289.909

-

-958

--

---

971-

2892.2187.6919.909

67.387

--

--

7.535-

------

442213

1.3078.921

-

-1.593

--

---

45-

1861.8247.0978.921

59.278

293-

2931

-13.81910.470

---

283.6151.990

7--

1.618-

(4)-

-1.614

526-

1.088-

1.088

258-

258-

-9.3887.065

---

12.5802.017

13--

550-

--

-550165

-385

-385

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular Gestión Privada, SGIIC, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais . .Carteira de negociação.. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda. . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de Negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .Pro memoria:

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

-56.249

2.594656.836

95.067

------

4.5938915

6.8752.314

824.632

-

24.085321

--

-722.219

1578.847

-3.679

759.30865.324

824.632

-29.824

31.182572.837280.012

--

3.473---

5.1947386

5.3022.027

930.010

-

27.973347

--

-793.518

15710.824

-3.753

836.57293.437

930.009

38.8601.879

36.981-------

267.961245.936

59.0068.087

25--

50.894-

--

50.89416.451

-34.443

-34.443

40.402-

40.402-

-8

16(298)

-251.794234.469

57.4216.857

31--

50.533-

--

50.53315.139

-35.394

-35.394

2008 2007

Eurovida, S.A. (Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de negociação.. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda.. . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de Negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .

Demonstração de Resultados

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração . . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido). . .+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

p/ venda não classificados como op. descontinuadas= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido). . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração. . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido) . .+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

p/ venda não classificados como op. descontinuadas= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros. . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

89

GRUPO BANCO POPULARINFORME ANUAL 2007/ Resultado de la gestión del GRUPO

31.12.08Balanço

-7.826

306.45932.615

109.889-

---

12.530-

2.447119253

3.299113.949589.386

-

120.8134.217

--

-428.723

-2.188

-6.151

562.09227.294

589.386

2.142-

2.142-

-51.630

9.085----

44.6874.690

108(9)

-39.898

-

--

-39.89811.969

-27.929

-27.929

2008

Eurovida (Portugal), S.A. (Valores em milhares €)

-323.790

154.230127.49817.676

-

---

12.530-

1.511199170

2.1964.314

644.114

-

265.6834.172

--

-338.573

-4.484

-5.311

618.22325.891

644.114

31.12.07

1.915-

1.91538

-54.98710.944

936---

46.9324.448

93--

42.391-

--

-42.39113.778

-28.613

-28.613

2007

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de negociação.. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Activos Financeiros disponíveis para venda. . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda. . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .

31.12.08 31.12.07Balanço

----

46551.969

-

------

110304122

4.85657.826

---

1.099

--

--

2204.886

-786

6.99150.83557.826

7.515179

7.3363.322

-8.8462.328

(6.591)520

17.02815.02413.1095.165

283--

7.661-

--

-7.6612.135

-5.526

-5.526

2008 2007Demonstração de Resultados

Europensiones, EGFP, S.A. (Valores em milhares €)

--

-374

51.604-

----

158-

105265248

4.01756.771

---

851

--

--

2944.247

-1.2076.599

50.17256.771

16.954489

16.4654.854

-6.310

209(16.018)

34018.39214.83515.2995.183

166-

3.2546.696

-

--

-6.6961.800

-4.896

-4.896

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de negociação.. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Activos Financeiros disponíveis para venda. . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda. . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo. . . . . . . . . .

Demonstração de Resultados Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido). . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração. . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como operaçõesdescontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido). . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração. . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como operaçõesdescontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros. . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

90

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

31.12.08 31.12.07Balanço

--

-11.09525.799

-

---

8.950------

45.844

-

-233

--

---

424--

65745.18745.844

-1

-20.27617.413

-

---

8.950----

71-

46.711

-

-135

--

---

629--

76445.94746.711

986-

986261

------

11.246

117---

1.129-

551-

-1.680

295-

1.385-

1.385

759-

759434

-------

1.193109

---

1.084-

--

-1.084

207-

877-

877

2008 2007Demonstração de Resultados

Popular de Participaciones FinancierasS.C.R. de régimen simplificado, S.A.

(Valores em milhares €)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais. .Carteira de negociação. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Activos Financeiros disponíveis para venda. . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . .Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda. . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Activo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . .Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidospara venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo da Obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . .

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . .= Margem financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimentos de instrumentos de capital . . .+ Resultados de entidades valorizadas pelo

método de equivalência patrimonial . . . . . .+ Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados de operações financeiras (líquido)+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . .+ Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . .= Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Gastos administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . .- Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . .- Perdas por imparidade de activos (líquido) .= Resultado da actividade de exploração . . . . .- Perdas por imparidade de outros activos (líquido)+ Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não

classificados como correntes detidos p/ venda- Diferenças negativas de consolidação . . . . . .+ Ganhos/(Perdas) por activos não correntes detidos

para venda não classificados como operaçõesdescontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Dotação obrigatória a obras e fundos sociais= Resultado da actividade ordinária . . . . . . . .- Resultado de operações descontinuadas. . . .= Resultado consolidado do exercício . . . . . . .

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GRUPO BANCO POPULAR

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

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GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

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BANCO POPULAR ESPAÑOL, S.A.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO DE 2008

A ESTRUTURA DA PROPRIEDADE

A.1. Complete o seguinte quadro sobre o capital social da sociedade:

Data da últimaalteração

10-11-2008

Capital social (€) Número de acções

123.574.055,10,- € 1.235.740.551

Indiquem caso existam classes de acções com diferentes direitos associados:

Classe Número de acções Nominal unitário

Nome ou denominaçãosocial do accionista

Número de direitosde voto directos

Número de direitosde voto indirectos

% sobre o total dedireitos de voto (*)

Topbreach Holding, B.V.Unión Europea de Inversiones, S.A.Casa Kishoo, S.A.

94.177.63265.876.85759.991.556

-9.975.691780.000

7,6216,1385,066

A.2. Detalhe os titulares directos e indirectos de participações significativas, da sua entidade na data de fecho do exercício,excluindo os Administradores:

Número de direitos de voto

1.235.740.551

Sim Não

Número unitário dedireitos de voto Direitos diferentes

Os direitos económicos das 20.308.011 acções emitidas para cobrir a relação de troca resultante da incorporação do Banco de Castilla, S.A., Banco de Crédito Balear, S.A., Banco de Galicia, S.A. e Banco de Vasconia, S.Ano do Banco Popular Español, S.A., foram equiparados aos das restantes acções que compõem o capital social a partir de 12 de Janeiro de 2009.

Nome ou denominaçãosocial do accionista

Data daoperação

Descrição daoperação

Casa Kishoo, S.A.

Invernima, S.L.

23-07-2008

31-10-2008

Foram superados 5% dosdireitos de voto

Foram reduzidos os direitosde voto para menos de 3%

(*) Conforme as comunicações efectuadas que constam nos Registos Públicos da CNMV.

Indique os movimentos mais significativos ocorridos durante o exercício na estrutura accionista:

Nome ou denominaçãosocial

do Administrador

Número dedireitos de voto

directos

Número de direitos de votoindirectos (*)

% sobre o totalde direitos

de voto

Allianz, SEAparicio, FranciscoAssociação dos Quadros do BPEFerreira de Amorim, AmericoGancedo, EricHerrando, LuisHiguera, RobertoLucía, José MaríaMolins, CasimiroMontuenga, LuisMorillo, ManuelNigorra, MiguelOsuna, NicolásRevoredo, HelenaRodríguez, José RamónRon, ÁngelSantana, VicenteSindicatura de Accionistas do BPESolís, Miguel ÁngelTardío, Vicente

10380.56040.000

500229.228

3.95067.00014.108

22.00083.479

50517.003

00

146.36462.55411.000

16.236.760763.805

15.690

116.197.62200

94.177.632131.3074.000

00000

2.608.74734.218.2325.671.840

132.4020

1.403.140 159.682.473 (1)

308.9350

9,400,030,007,620,030,000,010,000,000,010,000,252,770,460,020,010,11

14,240,090,00

(1) Participação indirecta da Sindicatura de Accionistas do BPE: Inclui as acções que, a 31 de Dezembro de 2008, aUnión Europea de Inversiones, S.A., mantém de maneira directa ou indirectamente sindicadas, e que representam5,421% do capital social. Foram deduzidas 600.482 acções, que são participações directas de outrosAdministradores. Sem esta dedução, a participação indirecta do Sindicato ascende a 160.282.955 acções e a suaparticipação total a 176.519.715 acções (14,285%).

(2) Acções representadas: Neste quadro não foi incluído o detalhe correspondente às acções representadas comcarácter habitual pelos membros do Conselho de Administração, que ascendem aproximadamente a 5,57% docapital social. Dentro desta percentagem destacam-se as seguintes participações: 1,20% da família Gancedo,representada por Eric Gancedo; 1,04%, representada por Luis Montuenga; 0,83% da família Solís, representadapor Miguel Ángel de Solís; e 0,75% representada por Vicente Santana.

A.3. Complete os seguintes quadros sobre os membros do conselho de administração da sociedade, que possuam direitosde voto das acções da sociedade:

Total (directas e indirectas) 18.594.061 414.536.330 35,05

Direitos de voto representados com carácter habitual (2) 5,57

Total de direitos 40,62

GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

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Nome ou denominação social do AdministradorAmerico Ferreira de Amorim

Nome ou denominação social dotitular directo da participação

Número de direitosde voto directos

Topbreach Holding, B.V.Total:

94.177.63294.177.632

(*) Através de:

% sobre o total dedireitos de voto

7,6217,621

Nome ou denominação social do AdministradorSINDICATURA DE ACCIONISTAS DO BPE

Nome ou denominação social dotitular directo da participação

Número de direitosde voto directos

Pluralidade de investidores particularesUnión Europea de Inversiones, S.A.

Total:

92.685.36866.997.105

159.682.473

% Total de direitos de voto em poder do Conselho de Administração 35,05% (**)

(**) Na percentagem não se incluíram as acções representadas com carácter habitual pelos membros do Conselho deAdministração que ascendem aproximadamente a 5,57% do capital social.

O total do capital social representado pelo Conselho de Administração, tomando em consideração as acçõesdirectas, indirectas e representadas com carácter habitual, ascende a 40,62%.

% sobre o total dedireitos de voto

7,5005,42112,921

Nome ou denominação social do AdministradorAllianz, SE

Nome ou denominação social dotitular directo da participação

Número de direitosde voto directos

Dresdner Holding B.V. AmsterdamOutros

Total:

77.829.35438.368.268116.197.622

% sobre o total dedireitos de voto

6,2983,1059,403

GRUPO BANCO POPULAR

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Complete os seguintes quadros sobre os membros do Conselho de Administração da sociedade, que possuam direitossobre acções da sociedade:

Nome ou denominaçãosocial

do Administrador

Número dedireitos de

opção indirectos

Número deacções

equivalentes

% sobre o totalde direitos

de voto

Número dedireitos de

opção directos

- - - - -

A.4. Indique, conforme aplicável, as relações de índole familiar, comercial, contractual ou societária, que existam entre ostitulares de participações significativas, na medida em que sejam conhecidas pela sociedade, salvo as que sejampouco relevantes ou resultem de transacções ou trocas comerciais normais:

Nome ou denominaçãosocial relacionado Tipo de relação Breve descrição

Popular de Mediación, S.A. (100%participada pelo BPE) e Allianz

Banco Popular - Allianz

Grupo Banco Popular - Allianz

Banco Popular - Allianz

Índole contractual

Índole contractual

Índole contractual

Índole societária

Comercialização de seguros gerais daAllianz, através dos Bancos do GrupoBanco Popular.

Externalização dos compromissos compensões de pessoal activo e passivo.

Externalização dos compromissos compensões de perssoal activo e passivo.

Eurovida, S.A., Cía. Seguros eReaseguros dedicada àcomercialização de seguros de vida,em que a participação é de 49%-51% eEuropensiones, S.A., entidade gestorade fundos de pensões, em que aparticipação é 51%-49%.

A.5. Indique, conforme aplicável, as relações de índole familiar, comercial, contractual ou societária, que existam entre ostitulares de participações significativas, e a sociedade e/ou grupo, salvo as que sejam pouco relevantes ou resultem detransacções ou trocas comerciais normais:

Nome ou denominaçãosocial relacionado Tipo de relação Breve descrição

Topbreach Holding, B.V. e Unión Europeade Inversiones, S.A.

Societária A Topbreach Holding, B.V. é titular de umaparticipação significativa na Unión Europea deInversiones, S.A.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

98

A.6. Indique se foram comunicados à sociedade acordos parassociais que a afectem de acordo com o estabelecido no artº112º da LMV. Nesse caso, descreva-os brevemente e relacione os accionistas vinculados pelo acordo:

Intervenientes no acordo parassocial% de capital social

afectado Breve descripção do acordo

Pluralidade de accionistas minoritários(2.619 a 31-12-2008)

14,285 Trata-se de um “gentlemen agree-ment” ou um acordo decavalheiros, pelo qual os accionis-tas sindicados ficam vinculadospelo tempo que decidem livre-mente.

Indique se a sociedade tem conhecimento da existência de acções concertadas entre os seus accionistas. Neste caso,descreva-as brevemente:

Intervenientes na acção concertada% do capital social

afectado Breve descripção do acordo

- - -

No caso de, durante o exercício, ter ocorrido alguma modificação ou ruptura destes pactos ou acordos ou acçõesconcertadas, indique-o expressamente:

-

A.7. Indique se existe alguma pessoa física ou jurídica que exerça ou possa exercer controlo sobre a sociedade de acordocom o artº 4º da Lei do Mercado de Valores. Caso aplicável, identifique-a:

A.8. Complete os seguintes quadros sobre a carteira própria da sociedade:

À data de encerramento do exercício:

Número deacções directas

Número de acçõesindirectas (*)

% total sobreo capital social

1.987 10.114.385 0,82

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Nome ou denominação social Observações

- -

GRUPO BANCO POPULAR

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(*) Através de:

Nome ou denominação social dotitular directo da participação Número de acções directas

Finespa, S.A.Inmobiliaria Viagracia, S.A.

Gestora Popular, S.A.Total

277.332640.610

9.196.44310.114.385

Detalhe as variações significativas, de acordo com o disposto no Decreto Real 1362/2007, ocorridas durante o exercício:

Data dacomunicação

Total de acçõesdirectas adquiridas

Total de acçõesindirectas adquiridas

% total sobre ocapital social

Mais-valia/(Menos-valia) das acções própriasalienadas durante o período

957.130,02 €

16-10-2008 11.101.304 1.139.207 1%

As operações sobre a carteira própria são normalmente de montante pouco relevante, e resultam da actividadenormal da Tesouraria do Banco.

A.9. Detalhe as condições e o prazo do mandato vigente da Assembleia ao Conselho de Administração para efectuaraquisições ou transmissões de acções próprias.

A Assembleia Geral de Accionistas realizada a 30 de Maio de 2008 autorizou o Conselho de Administração do Banco aadquirir acções próprias, dentro das modalidades permitidas por Lei, dentro dos limites e com os requisitos que seenunciam de seguida:

* Que o valor nominal das acções adquiridas, acrescidas das já detidas pelo Banco e pelas suas sociedades filiais, nãoexceda em qualquer altura 5% do capital social.

* Que o Banco e, caso aplicável, a sociedade filial adquirente, tenham capacidade para dotar a reserva indisponívelprevista na Lei para estes casos, sem diminuir o capital nem as reservas legais ou estatutárias indisponíveis.

* Que as acções adquiridas se encontrem integralmente realizadas.

* Que o preço de aquisição não seja inferior ao valor nominal nem superior em 20% ao valor de cotaçãocorrespondente à sessão de Bolsa da data de aquisição.

A autorização foi concedida pelo prazo máximo legal de 18 meses, sem prejuízo dos pressupostos contemplados na Leipara a livre aquisição.

O Conselho de Administração foi igualmente autorizado a alienar no futuro as acções próprias adquiridas, bem comoa proceder à sua amortização em contrapartida dos recursos próprios e efectuar a consequente redução de capital ealteração estatutária, pelo montante que em cada momento seja conveniente ou necessário, até ao máximo dasacções próprias existentes em cada momento, numa ou em várias vezes e sempre dentro do prazo máximo de 18meses a partir da data de realização da Assembleia

.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

100

A.10. Indique, caso aplicável, as restrições legais e estatutárias ao exercício dos direitos de voto, bem como as restriçõeslegais à aquisição ou transmissão de participações no capital social.

Indique se existem restrições legais ao exercício dos direitos de voto:

Indique se existem restrições estatutárias ao exercício dos direitos de voto:

Indique se existem restrições legais à aquisição ou transmissão de participações no capital social:

A.11. Indique se a Assembleia Geral decidiu adoptar medidas de neutralização face a uma oferta pública de aquisição deacordo com o disposto na Lei 6/2007:

Caso aplicável, explique as medidas aprovadas e os termos em que as restrições serão ineficazes:

Sim Não

Percentagem máxima de direitos de voto que umaccionista pode exercer por restrição legal

Sim Não

Percentagem máxima de direitos de voto que umaccionista pode exercer por restrição estatutária

10%

Descrição das restrições legais e estatutárias ao exercício dos direitos de voto

Sim Não

Descrição das restrições legais à aquisição ou transmissão de participações no capital social

Conforme previsto nos estatutos, o número máximo de votos que pode emitir um únicoaccionista ou sociedades pertencentes a um mesmo grupo é de 10% dos votos a emitir naAssembleia Geral respectiva.

Restrições legais à adquisição ou transmissão de participações no capital social.

Os artigos 57, 58 e 60 da Lei 26/1988, de 29 de Julho, de disciplina e intervenção dasinstituições de crédito, estabelecem um procedimento de informação ao Banco de Espanhacom carácter prévio à aquisição ou transmissão de uma participação significativa numainstituição de crédito espanhola ou o seu aumento ou redução caso ultrapasse aspercentagens de capital indicadas. O Banco de Espanha dispõe de um prazo máximo detrês meses, a contar desde a data em que tenha sido informado, para, caso assim oentenda, se opor à aquisição pretendida.

Sim Não

GRUPO BANCO POPULAR

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B.1.2. Complete o seguinte quadro com os membros do Conselho:

Nome ou denominação socialdo Administrador

Representante Cargo no Conselho

Data da primeiranomeação

Data da últimanomeação

Procedimentode eleição

Allianz, SEAparicio, FranciscoAssociação dos Quadros do BPEFerreira de Amorim, AmericoGancedo, EricHerrando, LuisHiguera, Roberto

Lucia Aguire, José MaríaMolins, CasimiroMontuenga, LuisMorillo, ManuelNigorra, MiguelOsuna, NicolásRevoredo, HelenaRodríguez, José RamónRon, Ángel

Santana, VicenteSindicatura de Accionistas do BPESolís, Miguel ÁngelTardío, Vicente

Herbert Walter

Roberto Higuera

José María Mas

AdministradorSecretário

AdministradorAdministradorAdministradorVice-presidente

Vice-presidente eAdministrador Delegado

AdministradorAdministradorAdministradorAdministradorAdministradorAdministradorAdministradorAdministrador

Presidente

AdministradorAdministradorAdministradorAdministrador

15-12-200818-12-200327-11-1980

27-05-200320-06-200221-06-200130-05-2008

18-07-200724-11-198701-12-1987

23-06-199919-12-1974

30-05-200730-05-2007

01-12-1987Consejero

14-03-2002 Presidente 19-10-200427-05-200328-06-198818-12-199619-12-2007

15-12-200830-05-200730-05-200830-05-200830-05-200830-05-200711-09-2008

30-05-200830-05-200830-05-200830-05-200830-05-200830-05-200730-05-200730-05-200830-05-2008

30-05-200830-05-200730-05-2008 30-05-2008

ConselhoAssembleia Geral

“““““

““““““““““

““““

Número total de Administradores 20

Indique as cessações de funções que tenham ocorrido durante o período no Conselho de Administração:

Nome ou denominação socialdo Administrador

Data decessação de funções

Walter, Herbert 15-12-2008

B ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE

B.1 Conselho de Administração

B.1.1. Detalhe o número máximo e mínimo de Administadores previstos nos estatutos:

Número máximo de Administradores 20Número mínimo de Administradores 12

Condição do Administradorno momento da cessação de funções

Representante

102

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

B.1.3. Complete os seguintes quadros sobre os membros do Conselho e as suas diferentes condições:

Nome ou denominação socialdo Administrador

Comissão que propôsa sua nomeação

Cargo no organigramada sociedade e Perfil

Ron, Ángel

Higuera, Roberto

Associação de Quadros do BPE(representante Roberto Higuera)

Aparicio, Francisco

Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e

Conflito de Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e

Conflito de Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e

Conflito de Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e

Conflito de Interesses

PresidenteLicenciado em Direito.Ocupou diversos cargos no Banco e em instituiçõesfinanceiras espanholas desde 1984. Em 1998 foidesignado Director Geral do Banco Popular e emMarço de 2002, Administrador Delegado. A 19 deOutubro de 2004, foi nomeado Presidente doBanco.

Vice-presidente e Administrador DelegadoEngenheiro AeronáuticoDesenvolveu principalmente a sua actividadeprofissional no Banco Popular onde desempenhou,entre outros, os cargos de Director de ActividadesInternacionais, Director Geral do Banco PopularHipotecario e Director Geral Financeiro. Em Maio de2008, foi nomeado Vice-presidente e em Setembrode 2008, Administrador Delegado.

AdministradorAssociativo. Agrupa os quadros dirigentes daEntidade, que voluntariamente aderiram à mesma.

SecretárioAdvogado em exercício desde 1979.Ao juntar-se ao Banco deixou de ser sócio de umasociedade internacional de advogados, na qualpermanece como off counsel (consultor) semdireitos económicos.

ADMINISTRADORES EXECUTIVOS

Número total de Administradores Executivos 4% total do Conselho 20%

GRUPO BANCO POPULAR

103

ADMINISTRADORES EXTERNOS REPRESENTANTES

Nome ou denominaçãodo Administrador

Comissão que propôsa sua nomeação

Nome ou denominação doaccionista significativorepresentado ou que

propôs a sua nomeação

Ferreira de Amorim,Americo

Montuenga, Luis

Osuna, Nicolás

Sindicatura deAccionistas do BPE(representante José MªMas)

Comissão de Nomeações,Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de

Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de

Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de

Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de

Interesses

Topbreach Holding,B.V.

Unión Europea deInversiones, S.A.

Invernima, S.L.

Perfil

Empresário.É Presidente do Grupo Amorim, fundado em 1870, lídermundial da indústria da cortiça, com importantesinvestimentos nas áreas de hidrocarbonetos,imobiliária, turística e financeira. O Grupo Amorimdesenvolve a sua actividade em 32 países.

Empresário.Ocupou importantes cargos directivos e societários emempresas químicas e farmacêuticas. Fundador epromotor da Naarden Ibérica, Naarden Internacional eProductos Orgánicos, S.A. Tem um papel activo e,projectos socioculturais como a Fundación para laJuventud.

Empresário. É Presidente do Grupo Noga, que desenvolve a suaactividade nos sectores do imobiliário, hoteleiro,agrícola e florestal. É uma das três primeiras empresaspromotoras do ranking de imobiliárias de Espanha e,através da sua filial Hoteles Center, construiu e geredirectamente uma cadeia de hotéis.

Associativo. Agrupa pequenos accionistas do Banco, aosquais permite dispor de representação no Conselho deAdministração.José María Mas é o sócio fundador da MC&Co Asesoreslegales, e fez parte dos Conselhos de diversas empresas,como o Banco Zaragozano, ou como Secretário daTelefónica. Actualmente é Administrador, entre outrasempresas, da Realia.

104

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

ADMINISTRADORES EXTERNOS REPRESENTANTES

Nome ou denominaçãodo Administrador

Comissão que propôsa sua nomeação

Nome ou denominação doaccionista significativorepresentado ou que

propôs a sua nomeação

Tardío, Vicente

Allianz, SE(Representante HerbertWalter)

Comissão de Nomeações,Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de

Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de

Interesses

Grupo Allianz

Grupo Allianz

Perfil

Licenciado em Ciências Económicas e Actuariado pelaUniversidade de Barcelona. É Presidente eAdministrador Delegado da Allianz Seguros e membrodo Comité Executivo Internacional do Allianz Group.Anteriormente, desempenhou os cargos deAdministrador Delegado de Allianz Ras (1995-1998) eVice-presidente e Administrador Delegado de AllianzSeguros (1999-2005).

A Allianz SE é uma das seguradoras e fornecedoras deserviços financeiros mais importantes do mundo, alémde ser uma das primeiras S.E. (Societas Europaea).Fundada em 1890, a Allianz SE está presenteactualmente em mais de 70 países com mais de 170.000colaboradores. A Allianz oferece aos seus mais de 80milhões de clientes em todo o mundo uma ampla gamade serviços nas áreas de seguros Não Vida, Vida eSaúde, Banca e Gestão de Activos.

Herbert Walter é Doutorado em Administração deEmpresas.Desde 1982 ocupou diversos cargos directivos emdiferentes empresas e no Deutsche Bank AG. Desde Março de 2003 é membro do Conselho deAdministração da Allianz AG, em Munique, e Presidentedo Conselho de Administração do Dresdner Bank AG. É também Administrador do Banco Português deInvestimento.

Número total de Administradores Representantes 6% total do Conselho 30%

GRUPO BANCO POPULAR

105

ADMINISTRADORES EXTERNOS INDEPENDENTES

Nome oudenominação doAdministrador Perfil

Gancedo, Eric

Herrando, Luis

Morillo, Manuel

Revoredo, Helena

Rodríguez, JoséRamón

Santana, Vicente

Solís, Miguel A. de

Licenciado em Direito. Empresário.Actividades relacionadas com comércio, indústria vinícola e sector imobiliário. Pertence à família fundadora do Banco, que sempre esteve representada no Conselho deAdministração.

Vice-presidente do Conselho. Doutorado em engenharia industrial e economista. Iniciou a sua vida profissional na Babcock & Wilcox, juntando-se no ano 1967 à Induban (BancoVizcaya). Foi Administrador Delegado do Grupo Aurora (78-93), hoje AXA. Participou e participano Conselho de várias sociedades pertencentes às áreas seguradora, imobiliária e de capital derisco. É Presidente de Honra da Asociación para el Progreso da Dirección (A.P.D.) na zona Norte.É Presidente da Fundación del Instituto de Educación e Investigación e da Fundación da Escuelade Ingenieros de Bilbao.

Profissional.Com uma longa trajectória profissional no mundo empresarial, especialmente nos sectorestêxtil, imobiliário e da construção, desempenhou um papel relevante no desenvolvimento deprojectos de assistência social em colaboração com a Generalitat de Cataluña e com aAdministração do Estado. Representa habitualmente no capital de Banco Popular a participaçãode 0,31% da Fundación Carmen y Mª José Godó, que preside.

Licenciada em Administração de Empresas pela Universidad Católica de Buenos Aires e mestrePADE no IESE de Madrid. Desde 2004 que é Presidente da empresa de segurança Prosegur e doEuroforum, e desde 2006 é membro do Comité Consultivo Internacional do IESE. É também,Presidente da Fundación Prosegur desde a sua origem em 1997. De 1997 a 2004, foi Vice-Presidente da Prosegur e membro do Conselho de Directores do Instituto de la EmpresaFamiliar, e de 2002 a 2005, Presidente da Adefam (Asociación para el desarrollo de la EmpresaFamiliar de Madrid).

Engenheiro e Empresário.Para além da sua actividade profissional como Engenheiro Civil, desempenhou diversos cargosexecutivos e como Administrador em empresas do sector têxtil, alimentar e da construção.

Empresário.Licenciado em Direito. Agente de Câmbios e Bolsa. Iniciou a sua carreira profissional em 1971como Agente de Câmbios e Bolsa na Bolsa de Barcelona e, entre 1983 e 1989, na Bolsa deMadrid. De 1991 a 1994 foi Administrador da Sociedade Gestora da Bolsa de Madrid.

Empresário.Desenvolve uma intensa actividade empresarial, especialmente nos sectores do imobiliário,agro-pecuário e turístico.

Número total de Administradores Independentes 7% total do Conselho 35%

106

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

OUTROS ADMINISTRADORES EXTERNOS

Número total de outros Administradores Externos 3% total do Conselho 15%

Nome ou denominaçãodo Administrador

Comissão que propôsa sua nomeação Perfil

Molins, Casimiro

Lucía, José María

Nigorra, Miguel

Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e

Conflito de Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e

Conflito de Interesses

Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e

Conflito de Interesses

Empresário.Além da sua actividade nos Cementos Molins, S.A. e emdiferentes sociedades do sector imobiliário e da construçãoem Espanha e na América, foi entre 1962 e 1983 Presidente doBanco Atlántico.

Licenciado em Ciências Económicas, Professor coordenador da disciplina "Análise de Riscos" no Mestrado da CUNEF.Ingressou no Banco Popular em 1965 e ocupou diversos cargoscomo Director de Investimentos dos Bancos Filiais,Subdirector Geral do Banco de Andalucía, responsável daTesouraria do Popular e Director Geral de Riscos do Grupo.Foi Administrador Delegado do Banco de Julho de 2007 aSetembro de 2008.

Empresário e profissional.Conservador do Registo Predial, conjugou a sua dedicaçãodentro do Grupo com uma intensa actividade em organismoscomo a Junta de Obras del Puerto de Palma de Mallorca eempresas como a Mare Nostrum ou a Inmobiliaria Urbis.

Detalhe os motivos pelos quais outros administradores não podem ser considerados representantes ouindependentes e os seus vínculos, quer seja com a sociedade ou os seus directores, ou com os seusaccionistas:

Nome ou denominação socialdo Administrador Motivos

Sociedade, director ou accionistacom que mantém o vínculo

Molins, Casimiro

Nigorra, Miguel

Lucía, José María

A sua participação no capital social não alcança umapercentagem que justifique a sua classificação comorepresentante.Não se pode considerar como independente pelo vínculode parentesco com um Administrador da Unión Europea deInversiones, S.A., accionista significativo da entidade.

Como consequência da incorporação do Banco de CréditoBalear, S.A. no Banco Popular Español, S.A., deixou de tera participação significativa de que era titular na respectivafilial, sem que a sua participação no capital social doBanco Popular alcance uma percentagem que justifique asua classificação como representante.Não se pode considerar como independente pelo vínculode parentesco com um Administrador da Unión Europea deInversiones, S.A., accionista significativo da entidade, e porter sindicadas as suas acções directas na Sindicatura deAccionistas do BPE.

Como consequência da sua demissão como AdministradorDelegado, e ao não desempenhar funções de alta direcçãonem ser colaborador do Banco, não pode continuar a serclassificado como Executivo. A sua participação no capitalsocial não alcança uma percentagem que justifique a suaclassificação como representante.

Unión Europea de Inversiones, S.A.

Unión Europea de Inversiones, S.A.

GRUPO BANCO POPULAR

107

B.1.5. Indique se algum Administrador cessou o seu cargo antes do término do mandato, se o mesmo explicou assuas razões, e através de que meio, ao Conselho, e, caso o tenha feito por escrito a todo o Conselho, expliquede seguida, pelo menos, os motivos que o mesmo apresentou:

Nome ou denominação socialdo Administrador

Breve descrição

Ron Güimil, AngelHiguera, Roberto

PresidenteVice-presidente e Administrador Delegado

Sem prejuízo dos distintos âmbitos de competências de actuação que lhes corresponde no Conselho, cada umdeles exerce os seus poderes solidariamente. O diferente âmbito de atribuições do Presidente e doAdministrador Delegado é detalhado no ponto B.1.21 do presente Relatório.

A ambos estão delegados todos os poderes do Conselho de Administração, excepto os legalmenteintransmissíveis e os que não podem ser objecto de delegação conforme o estabelecido no artigo 5.2 doRegulamento do Conselho.

Indique se não foram atendidas petições formais de presença no Conselho procedentes de accionistas cujaparticipação é igual ou superior à de outros a pedido dos quais foram designados Administradoresrepresentantes. Nesse caso, explique as razões pelas quais não foram atendidos.

Sim Não

Nome ou denominação social doaccionista

Ramchand Wadhumal Bhavnani

Explicação

À data da solicitação em Setembro de2008, não existiam vagas no Conselho paraatender a petição.

Nome do Administrador Motivo da cessação de funções

Walter, Herbert Reestruturação interna no Grupo Allianz. Continua comorepresentante físico do Administrador Allianz SE.

B.1.6. Indique, caso existam, os poderes que foram delegados no ou nos Administrador(es) delegado(s):

B.1.4. Explique, conforme aplicável, as razões pelas quais foram nomeados Administradores representantes a pedidode accionistas cuja participação é inferior a 5% do capital.

Nome ou denominação social doaccionista Justificação

Nome ou denominação socialdo Administrador

Data da alteração

Condiçãoanterior

Condiçãoactual

Nigorra, MiguelLucía, José María

15-12-200811-09-2008

RepresentanteExecutivo

Outros ExternosOutros Externos

Indique as variações que, caso aplicável, se tenham registado durante o período na tipologia de cadaAdministrador:

108

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

B.1.7. Identifique, em cada caso, os membros do Conselho que assumem cargos de administradores ou de directoresem outras sociedades que formem parte do grupo da sociedade cotada:

Nome ou denominaçãosocial do Administrador

Denominação social daentidade do grupo Cargo

Aparicio, Francisco

Gancedo, Eric

Herrando, Luis

Higuera, Roberto

Lucía, José María

Montuenga, Luis

Rodríguez, José Ramón

Santana, Vicente

Solís, Miguel Ángel

Tardío, Vicente

Banco de Andalucía

Bancopopular-e

Popular Banca Privada

Banco Popular HipotecarioPopular de MediaciónPopular de FactoringTotalbank

Popular Banca Privada

Banco de Andalucía

Banco Popular Hipotecario

Popular Banca Privada

Banco de Andalucía

Eurovida

Administrador

Presidente não executivo

Presidente não executivo

AdministradorPresidentePresidente

Administrador

Administrador

Administrador

Presidente não executivo

Administrador

Presidente

Presidente

B.1.8. Detalhe, em cada caso, os Administradores da sua sociedade que sejam membros do Conselho deAdministração de outras entidades cotadas em mercados oficiais de valores mobiliários em Espanhadiferentes do seu grupo, que tenham sido comunicadas à sociedade:

Denominação social daentidade cotada

CargoNome ou denominação socialdo Administrador

Ferreira de Amorim, Américo

Mas Millet, José Mª (representante daSindicatura de Accionistas de BPE)

Molins, Casimiro

Montuenga, Luis

Revoredo, Helena

Unión Europea de Inversiones, S.A.

Realia, S.A.

Cementos Molins, S.A.

Unión Europea de Inversiones, S.A.

Prosegur, S,A.

Administrador

Administrador

Presidente

Presidente

Presidente

GRUPO BANCO POPULAR

109

B.1.11. Complete os seguintes quadros relativos à remuneração agregada dos Administradores devida durante oexercício.

A informação agregada contida neste ponto exclui a de José María Lucía Aguirre, que foi AdministradorDelegado até Setembro de 2008.

A informação individualizada e por tipos de remunerações dos membros do Conselho de Administração estádetalhada na Nota 10 das Demonstrações Financeiras do Relatório Anual (página 235), na qual se informaseparadamente a correspondente a José María Lucía Aguirre.

B.1.9. Indique e, caso aplicável, explique se a sociedade estabeleceu regras sobre o número de Conselhos dos quaispossam fazer parte os seus Administradores:

Sim Não

Explicação das regras

A Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses, deacordo com o artigo 25.4 do Regulamento do Conselho, verifica o cumprimento das regras internasestabelecidas sobre o número de Conselhos de que podem fazer parte os Administradores, que sãoas que estabelece a Lei 31/1968, de 27 de Julho, relativa às incompatibilidades e limitações dosaltos cargos da banca privada.

Deste modo, conforme estabelecido no artigo 18.2 do Regulamento do Conselho, durante oexercício do cargo nenhum Administrador poderá aceitar a sua designação como Administrador ouDirector de outro Banco, Empresa de Serviços de Investimento, Empresa de Seguros ou qualqueroutra instituição financeira sem a autorização expressa e prévia e por unanimidade do Conselhode Administração, quando essa entidade desenvolva a sua actividade, no todo ou em parte, dentrodo âmbito de actuação do Banco Popular ou das suas entidades filiais.

B.1.10. Relativamente à recomendação nº 8 do Código Unificado, assinale as políticas e estratégias gerais dasociedade que o Conselho unanimemente se reservou aprovar:

Política de investimentos e financiamentoDefinição da estrutura do grupo de sociedadesPolítica de governo corporativoPolítica de responsabilidade social corporativaPlano estratégico ou de negócio, assim como os objectivos de gestão e orçamentoanuaisPolítica de remunerações e avaliação de desempenho da alta direcçãoPolítica de controlo e gestão de riscos, bem como o acompanhamento periódicodos sistemas internos de informação e controloPolítica de dividendos, bem como a de carteira própria e, em especial, os seuslimites

SimSimSimSimSim

SimSim

Sim

Sim

Não

110

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

Outros benefícios Valores em milhares de euros

AdiantamentosCréditos concedidosFundos e Planos de Pensões: ContribuiçõesFundos e Planos de Pensões: Obrigações contraídasPrémios de seguros de vidaGarantias constituídas pela sociedade a favor dos Administradores

01.5755.391

16.88910103

Tipo de Remunerações Valores em milhares de euros

Remuneração fixaRemuneração variávelAjudas de custoGratificações estatutáriasOpções sobre acções e/ou outros instrumentos financeirosOutrosTOTAL:

2.1168510004

2.971

a) Na sociedade objecto do presente relatório:

José Mª Lucía Aguirre demitiu-se por razões de saúde, no exercício de 2008, do cargo de Administrador Delegado edos seus cargos executivos no Grupo. Durante 2008 recebeu remunerações num total de 754 milhares de euros,montante a que ascende a sua pensão por reforma, sem que, em consequência, tenha recebido qualquer retribuiçãovariável. É beneficiário de prémios de seguro de vida num total de 5 milhares de euros.

Por seu lado, Roberto Higuera Montejo desempenha o cargo de Administrador Delegado desde 10 de Setembro de2008. O senhor Higuera é Administrador e Vice-presidente do Conselho de Administração desde 30 de Maio de 2008.Anteriormente, a sua participação no Conselho limitava-se à representação física da Associação Profissional deDirigentes do Banco. No ponto anterior está incluída a sua remuneração global de todo o ano, apesar de até à suanomeação como Administrador e Vice-presidente recebia as suas remunerações como Director Geral Financeiro e nãocomo Administrador.

O montante de 5.391 milhares de euros inclui o correspondente aos Administradores executivos Srs. Ron, Higuera eAparicio. O detalhe das contribuições para Fundos e Planos de Pensões dos actuais Administradores, incluindo a deJosé María Lucía Aguirre por um montante de 2.070 milhares de euros, é apresentado na Nota 10 do Relatório Anual eatinge o montante total de 7.461 milhares de euros. O montante de 16.889 milhares de euros corresponde aos direitosconsolidados e às reservas matemáticas vinculadas aos direitos pensionáveis dos Administradores Srs. Ron, Higuera eAparicio. A sua decomposição está detalhada igualmente no Relatório Anual, e atinge, incluindo as correspondentes aJosé María Lucía Aguirre, um montante de 8.405 milhares de euros, o montante agregado de 25.294 milhares deeuros. O montante total que corresponde aos Administradores actuais e anteriores, onze no total, atinge o valor de56.132 milhares de euros.

GRUPO BANCO POPULAR

111

Tipo de Remunerações Valores em milhares de euros

Remuneração fixaRemuneração variávelAjudas de custoGratificações estatutáriasOpções sobre acções e/ou outros instrumentos financeirosOutrosTOTAL:

000560056

b) Pela integração dos Administradores da sociedade noutros Conselhos de Administração e/ou na altadirecção de sociedades do grupo:

Outros benefícios Valores em milhares de euros

AdiantamentosCréditos concedidosFundos e Planos de Pensões: ContribuiçõesFundos e Planos de Pensões: Obrigações contraídasPrémios de seguros de vidaGarantias constituídas pela sociedade a favor dos Administradores

000000

c) Remuneração total por tipologia de Administrador:

Tipologia de Administradores Por sociedade Por grupo (em milhares de euros)

ExecutivosExternos RepresentantesExternos IndependentesOutros ExternosTotal

2.971000

2.971

0005656

d) Relativo ao resultado atribuído à entidade dominante:

Remuneração total de Administradores(em milhares de euros)

3.027

Remuneração total de Administradores/ resultado atribuído à sociedade

dominante (expresso em %) 0,2877%

B.1.12. Identifique os membros da alta direcção que não sejam também Administradores executivos, e indique aremuneração total atribuída a seu favor durante o exercício:

Nome ou denominação social Cargo

Remuneração total da alta direcção (em milhares de euros) 7.066

Este montante inclui o custo com os prémios de seguros de vida e saúde, de acordo com adecomposição na Nota 10 das Demonstrações Financeiras do Relatório Anual.

José Ramón Alonso Lobo Jesús Arellano EscobarJuan Echanojáuregui SoloagaAntonio Férez PérezFrancisco Gómez MartínJosé Fernando Martínez IsachRafael de Mena ArenasEutimio Morales LópezAlberto Muñoz FernándezTomás Pereira PenaJosé Manuel Piñeiro BecerraAntonio Pujol GonzálezErnesto Rey ReyFernando Rodríguez BaqueroÁngel Rivera CongostoJorge Rossell GranadosFrancisco J.Safont MarcoFrancisco Sancha BermejoFernando de Soto López-DorigaCarlos Velázquez Gaban

Direcção ComercialDirecção Geral de Actividades de ApoioDesenvolvimento de NegócioDirecção Delegada SulDirecção Geral de RiscosDirecção Rede Banco de CastillaSecretaría TécnicaIntervenção GeralGabinete da PresidênciaServiços JurídicosGestão de ActivosDirecção Delegada CentroDirecção FinanceiraRecursos TécnicosDirecção Geral Rede ComercialTotalbankDirecções Delegadas da Catalunha, Aragão, Navarra e RiojaRelações com InvestidoresRelações InstitucionaisDirecção Delegada Leste

O Relatório Anual, na Nota 10, fixa o montante total de remunerações em 3.023 milhares de euros e inclui 19milhares de euros como "prémios de seguros de vida e saúde". Este IAGC decompõe a anterior quantidade de19 milhares de euros em 15 milhares, de "seguros de vida", incluindo 5 milhares de euros correspondentes aoAdministrador José María Lucía, e 4 de "outras remunerações", que correspondem a seguros de saúde. NesteRelatório do Governo Corporativo, o montante de 4 milhares de euros está incluído no valor total deRemunerações (B.1.11.d), que deste modo alcança o montante de 3.027 milhares de euros.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

112

113

GRUPO BANCO POPULAR

B.1.13. Identifique de forma agregada se existem cláusulas de garantia ou blindagem, para casos de demissão oualterações de controlo a favor dos membros da alta direcção, incluindo os Administradores executivos, dasociedade ou do seu grupo. Indique se estes contratos serão comunicados e/ou aprovados pelos órgãos dasociedade ou do seu grupo:

Número de beneficiários -

Conselho de Administração Assembleia Geral

Órgão que autorizaas cláusulas - -

A Assembleia Geral é informada sobre as cláusulas?

SIM NÃO

- -B.1.14. Indique o processo para estabelecer a remuneração dos membros do Conselho de Administração e as

cláusulas estatutárias relevantes para o efeito.

Processo para estabelecer a remuneração dos membros do Conselho de Administraçãoe as cláusulas estatutárias

O artigo 17º dos Estatutos estabelece que a política de remuneração dos Administradores será ajustada aocritério tradicional do Banco de não retribuir o desempenho do cargo de membro do Conselho deAdministração.

A regra anterior é compatível com o recebimento de honorários ou remunerações que possam corresponderaos membros do Conselho que prestem serviços profissionais ou laborais, por quaisquer outras funçõesexecutivas, de assessoria ou de representação que, no caso, desempenhem, que não sejam de supervisão,deliberação e adopção de acordos, próprias da sua condição de Administradores.

Os Administradores que não tenham vinculação profissional ou laboral com o Banco não terão qualquerremuneração, à excepção dos seguros colectivos, e de responsabilidade civil, que correspondam ao exercícioda sua actuação como Administradores.

Por outro lado, o artigo 21 do Regulamento do Conselho estabelece que o Conselho de Administraçãoprocederá à revisão da política de remuneração dos Administradores executivos, adoptando as medidas queconsidere mais convenientes para a sua manutenção, correcção ou melhoria e, em particular, para ajustar areferida política aos princípios de moderação e correlação com os rendimentos do Banco. Na aplicação dessapolítica o Conselho seguirá as recomendações do Código Unificado de Buen Gobierno.

Política de retribuição e votação consultiva pela Assembleia-Geral de Accionistas

O Conselho de Administração, após proposta prévia da Comissão de Nomeações, Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de Interesses, aprova a política de Remunerações dos Administradores, que devepronunciar-se pelo menos sobre as seguintes questões: o montante das componentes fixas, com detalhe, seaplicável, das ajudas de custo por participação no Conselho e suas Comissões e uma estimativa daremuneração fixa anual a que deram origem; as regalias de carácter variável, incluindo, em particular, asprincipais características dos sistemas de previsão aplicáveis e as condições que deverão respeitar os contratosde quem exerça funções de alta direcção como Administradores executivos.

O Conselho de Administração submete à votação da Assembleia-Geral de Accionistas, como ponto separadoda ordem do día, e com carácter consultivo, o relatório aprovado pelo Conselho de Administração sobre apolítica de Remunerações dos Administradores. Este relatório é colocado à disposição dos accionistas, seja deforma separada ou de qualquer outra forma que a sociedade considere conveniente.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

114

B.1.15. Indique se o Conselho de Administração aprova uma política detalhada de remunerações e especifique asquestões sobre as que se pronuncia:

Sim Não

Este relatório concentra-se especialmente na política de remunerações aprovada pelo Conselho para o anoem curso, bem como, nos casos aplicáveis, a prevista para os anos futuros. Aborda todas as questões dapolítica de remunerações, excepto nos casos em que possam implicar a divulgação de informação comercialsensível. Defende de forma firme as mudanças mais significativas de tais políticas face às aplicadas noexercício passado a que se refere a Assembleia-Geral. Inclui também um resumo global de como se aplicou apolítica de remunerações durante o exercício anterior. O Conselho informará, ainda, acerca do papeldesempenhado pela Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interessesna elaboração da política de remunerações e, caso tenham recorrido a assessoria externa, da identidade dosconsultores externos que prestaram esse serviço.

Informação da Remuneração

A remuneração dos Administradores é transparente. O Conselho de Administração informa no Relatório eContas e no Relatório Anual do Governo Corporativo sobre as remunerações recebidas pelos Administradores.O Relatório e Contas detalha as remunerações individuais dos Administradores durante o exercício e inclui adecomposição individualizada da remuneração de cada Administrador, e, caso aplicável, o detalheindividualizado das eventuais atribuições a Administradores de acções, opções sobre acções ou qualqueroutro instrumento indexado ao valor da acção, bem como a informação sobre a relação, no exercíciopassado, entre a remuneração auferida pelos Administradores executivos e os resultados ou outras medidasde rendimento da Sociedade.

Subordinação ao Código de Bom Governo

As regras sobre remunerações contidas no Regulamento do Conselho e da Assembleia aplicam-se einterpretam-se de acordo com as recomendações incluídas no capítulo relativo a remunerações do CódigoUnificado de Buen Governo de 22 de Maio de 2006.

Assinale se o Conselho, de forma unânime, reservou a si a aprovação das seguintes decisões:

Montante das componentes fixas, com detalhe, caso aplicável, das ajudas decusto por participação no Conselho e nas suas Comissões e uma estimativa daremuneração fixa anual a que dêem origem.

Remunerações de carácter variável.

Principais características dos sistemas de previsão, com uma estimativa domontante ou custo anual equivalente.

Condições que os contratos de quem exerça funções de alta direcção comoAdministradores executivos devem respeitar, entre as quais se incluíram aduração, os prazos de pré-aviso, bem como quaisquer outras cláusulas relativas aprémios de contratação, bem como indemnizações ou blindagens por rescisãoantecipada ou termo da relação contratual

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

A proposta do primeiro executivo da empresa, a nomeação e eventual cessaçãode funções de altos dirigentes, bem como as suas cláusulas de indemnização.

A remuneração dos Administradores, bem como, no caso dos executivos, aremuneração adicional pelas suas funções executivas e restantes condições queos seus contratos devam respeitar.

Sim

Sim

Sim

Não

115

GRUPO BANCO POPULAR

Sim Não

Questões sobre as quais se pronuncia o relatório sobre a política de remunerações

Em linha com a cultura corporativa do Banco, a política de remunerações do exercício foi ajustada de acordocom os seguintes princípios:1º Não remunerar pelo desempenho do cargo de Administrador, mas sim pelo desempenho de outras

funções e serviços que se prestem à entidade, exercidas pelos Administradores que têm a condição deexecutivos.

2º Transparência na informação das remunerações dos membros do Conselho.3º Aplicação de princípios de moderação e de correlação com os rendimentos do Banco na determinação das

remunerações dos Administradores executivos, e que têm impacto na política de remunerações do Bancorelativamente à Alta Direcção.

4º A remuneração variável deve estar relacionada com o desempenho profissional dos seus beneficiários enão resultar simplesmente da evolução geral dos mercados ou do sector de actividade ou de outrascircunstâncias semelhantes.

5º Não criar qualquer plano de remuneração que inclua a entrega de acções da própria Sociedade ou deSociedades do seu Grupo, nem de opções ou outros instrumentos indexados ao valor da acção, aosAdministradores nem aos membros da Alta Direcção.

6º Não criar qualquer tipo de ajudas de custo pela participação no Conselho de Administração e nas suasComissões.

Para os anos futuros não se prevêem alterações relevantes na política de remunerações.

B.1.16. Indique se o Conselho submete à votação da Assembleia-Geral, como ponto separado da ordem do día, e comcarácter consultivo, um relatório sobre a política de remunerações dos Administradores. Caso aplicável,explique os aspectos do relatório a respeito da política de remunerações aprovada pelo Conselho para os anosfuturos, as alterações mais significativas de tais políticas em relação à aplicada durante o exercício e umsumário global de como se aplicou a política de remunerações no exercício. Detalhe o papel desempenhadopela Comissão de Remunerações e, caso tenham recorrido a assessoria externa, a identidade dos consultoresexternos que prestaram o serviço:

Foi utilizada assessoria externa?

Sim

-Identidade dos consultores externos -

Papel desempenhado pela Comissão de Remunerações

A Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses, elabora o Relatóriosobre a Política de Remunerações dos Administradores e apresenta-o ao Conselho de Administração para queo submeta à Assembleia-Geral de Accionistas, como ponto separado da ordem do día,, e para a sua votaçãocom carácter consultivo.

Não

Não

-B.1.17. Indique, para cada caso, a identidade dos membros do Conselho que sejam também membros do Conselho

de Administração, directores ou colaboradores de sociedades que detenham participações significativas nasociedade cotada e/ou em entidades do seu grupo:

Nome ou denominaçãosocial do Administrador

Denominação social doaccionista significativo

Cargo

Ferreira de Amorim, AméricoMontuenga, Luis Tardío, Vicente

Unión Europea de Inversiones, S.A.Unión Europea de Inversiones, S.A.

Allianz, S.A., Cía.Seguros y Reaseguros Allianz Group

AdministradorPresidente

Presidente-Cons. DelegadoMembro do Comité Executivo

Internacional

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

116

Detalhe, em cada caso, as relações relevantes diferentes das referidas no ponto anterior, dos membros doConselho de Administração que os vinculem com os accionistas significativos e/ou em entidades do seu grupo:

Nome ou denominação socialdo Administrador vinculado

Nome ou denominaçãosocial do accionista

significativo vinculado Descrição da relação

Ferreira de Amorim,Américo Molins, Casimiro

Nigorra, Miguel

Topbreach Holding, B.V.Unión Europea de Inversiones, S.A.

Unión Europea de Inversiones, S.A.

Accionista de controloRelação de parentesco com

um AdministradorRelação de parentesco com

um Administrador

B.1.18. Indique se, durante o exercício, se registou alguma alteração no regulamento do Conselho.

Sim Não

Descrição das alterações

Na sessão realizada a 11 de Setembro de 2008, o Conselho de Administração aprovou a alteração do artigo 18ºrelativo aos deveres dos Administradores.

Mais concretamente, foram reforçados os deveres de lealdade, estabelecendo novas obrigações decomunicação nas operações sobre as acções do Banco realizadas pelos Administradores, e de segredo, no quediz respeito à divulgação externa de informação institucional da Sociedade.

B.1.19. Indique os procedimentos de nomeação, reeleição, avaliação e cessação de funções dos Administradores.Detalhe os órgãos competentes, os trâmites a seguir e os critérios a aplicar em cada um dos procedimentos.

Os procedimentos de nomeação, reeleição, avaliação e cessação de funções de Administradores estãoregulados em detalhe nos Estatutos Sociais e no Regulamento do Conselho.

Nomeação

A nomeação dos Administradores e a determinação do seu número, entre 12 e 20, de acordo com os Estatutos,está atribuída à Assembleia-Geral, de modo a garantir a devida representatividade dos accionistas e o seufuncionamento eficaz.

Se durante o prazo para o qual foram nomeados os Administradores surgirem vagas, o Conselho poderádesignar por cooptação, entre os accionistas, as pessoas que devem ocupá-las, até que a seguinte Assembleia-Geral de Accionistas se reúna.

Do mesmo modo, o Conselho de Administração por unanimidade reserva-se a tarefa de aprovar a nomeaçãodo primeiro executivo do Banco.

Requisitos para a nomeação

Os Administradores devem ser necessariamente accionistas.

117

GRUPO BANCO POPULAR

As propostas de nomeação e reeleição de Administradores que o Conselho de Administração submeta àconsideração da Assembleia-Geral e as nomeações de Administradores por cooptação devem recair empessoas que, para além de cumprir os requisitos legais e estatutários que o cargo exige, gozem de reconhecidoprestígio e honorabilidade comercial e profissional, e possuam os conhecimentos e experiência profissionaisadequados ao exercício das suas funções.

Procedimento de nomeação e reeleição

A nomeação e reeleição de Administradores cinge-se a um procedimento formal e transparente. As propostasde nomeação ou reeleição de Administradores que o Conselho de Administração eleva à Assembleia-Geral,bem como a nomeação de Administradores por cooptação, devem contar previamente com a proposta daComissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses, no caso dosAdministradores independentes ou do relatório da referida Comissão, no caso dos restantes Administradores.

A Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses zela para quequando ocorram novas vagas:

a) Os procedimentos de selecção não sofram de enviesamentos implícitos que impeçam a selecção deAdministradoras;

b) A Empresa procure deliberadamente, e inclua entre os potenciais candidatos, mulheres que reúnam o perfilprofissional procurado.

No procedimento de designação são tomadas em consideração as condições, experiência e aptidões, bemcomo o carácter executivo ou externo, independente ou representativo, do Administrador.

O Conselho de Administração exerce os seus poderes de proposta de nomeação à Assembleia e de nomeaçãopor cooptação, de modo a que os Administradores Externos representem uma ampla maioria sobre osAdministradores Executivos na composição do Conselho de Administração. Em qualquer circunstância, onúmero de Administradores com funções executivas não excederá a terça parte dos membros do Conselho deAdministração.

Ainda assim, o Conselho de Administração garantirá que o conjunto dos Administradores que o compõemrepresenta uma percentagem relevante do capital social.

Duração, reeleição e avaliação

A duração do cargo será de seis (6) anos. No termo deste prazo, os Administradores podem ser reeleitos umaou mais vezes por períodos de igual duração máxima, após proposta prévia da Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses, onde se avalie o trabalho desenvolvido peloAdministrador e a dedicação efectiva ao cargo durante o último mandato.

A Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses é o órgão competentepara rever os critérios que devem ser seguidos para a composição do Conselho de Administração e a selecçãodos candidatos. Para tal, deve valorizar as competências, conhecimentos e experiência necessários noConselho e definir as funções e aptidões necessárias nos candidatos que devam ocupar cada vaga, e levar emconta o tempo e dedicação precisos para o desempenho adequado do cargo.

O Conselho, aquando da aprovação do Relatório Anual do Governo Corporativo, e com prévio relatório da

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

118

Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses, avalia a qualidade eeficiência do funcionamento do Conselho, das suas Comissões, bem como o desempenho das suas funçõespelo Presidente do Conselho e pelo primeiro executivo do Banco.

O Conselho pode recorrer à contratação de consultores externos para levar a cabo o referido processo deavaliação.

Cessação de funções

O Conselho de Administração é o órgão competente para apreciar as causas de cessação de funções dosAdministradores e de aceitação da mesma.

O Conselho de Administração não proporá a cessação de funções de nenhum Administrador independenteantes do cumprimento do período estatutário para o qual tenha sido nomeado, salvo quando exista justacausa, apreciada pelo Conselho após relatório da Comissão de Nomeações, Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de Interesses, ou quando decorrer de Ofertas Públicas de Aquisição, fusões ou outrasoperações societárias semelhantes.

B.1.20. Indique as situações em que os Administradores são obrigados a demitir-se.

Os Administradores cessarão o seu cargo a pedido próprio, quando tenha decorrido o período para o qualforam nomeados ou quando assim o decida a Assembleia-Geral de accionistas, e nas demais situações emque se proceda de acordo com a Lei e os Estatutos.

O artigo 16º do Regulamento do Conselho refere que os Administradores deverão colocar o seu cargo àdisposição do Conselho de Administração e formalizar, se este o considerar conveniente, a correspondentedemissão nos casos seguintes:

a) Quando, caso se trate de Administradores executivos, cessem os postos de trabalho aos quais estivessemassociadas as suas nomeações como Administrador.

b) Quando tenham incorrido em alguma das situações de incompatibilidade ou proibição legalmenteprevistas.

c) Nas situações em que a sua permanência no Conselho possa afectar negativamente o funcionamento domesmo ou a credibilidade e reputação da Entidade no mercado, ou possa colocar em risco os interessesda Sociedade.

Se um Administrador for processado ou se for constituído arguido por algum dos delitos referidos noartigo 124 da Lei de Sociedades Anónimas, o Conselho examinará o caso com a maior celeridade possívele, dentro das circunstâncias concretas, deverá decidir se procede ou não que o Administrador continue aexercer as suas funções. O Conselho dará conta de todo o processo, de forma fundamentada, no RelatórioAnual do Governo Corporativo.

d) No caso de um Administrador representante, quando o accionista cujos interesses represente no Conselhose desfaça da sua participação na Empresa ou reduza a participação de modo significativo ou abaixo dapercentagem que o Conselho considere em cada momento, ou até um limite que exija a redução donúmero dos seus Administradores representantes, sem prejuízo da sua possível reeleição comoAdministrador executivo, independente ou representante em representação de outro accionista.

Quando um Administrador cessa o seu cargo antes do termo do seu mandato, quer seja por demissão ou poroutro motivo, deverá explicar as razões numa carta que remeterá a todos os membros do Conselho deAdministração.

119

GRUPO BANCO POPULAR

Em todos os casos em que por demissão ou por outro motivo um Administrador cesse as suas funções antesdo termo do seu mandato, o Banco informará a decisão mediante a comunicação de um evento relevante,dando conta dos motivos no Relatório Anual do Governo Corporativo.

B.1.21. Explique se a função de primeiro executivo da sociedade recai no cargo de presidente do Conselho. Nessecaso, indique as medidas que foram tomadas para limitar os riscos de acumulação de poderes numa únicapessoa:

Sim Não

Medidas para limitar riscos

Ángel Ron Güimil, Presidente do Conselho de Administração, é o primeiro executivo do Banco.

Os Estatutos atribuem um âmbito diferente de competências aos órgãos de Governo da Entidade. Por um lado,a gestão quotidiana do Banco é da responsabilidade da Direcção Geral, órgão presidido pelo AdministradorDelegado. Por outro lado, o Governo do Banco é da responsabilidade do Conselho de Administração.

Existe uma clara distribuição de competências entre o Presidente e o Administrador Delegado, Roberto HigueraMontejo. Na repartição de funções entre o Presidente e o Administrador Delegado, foi considerada a naturezado negócio do Banco Popular e a crescente complexidade e especialização que exige a actividade financeira ea presença internacional do Grupo. O negócio comercial e as unidades de apoio directamente vinculadasdependem do Administrador Delegado, que também é membro da Comissão Executiva. Estão na dependênciado Presidente as áreas que o exigem pelo seu carácter estratégico, institucional ou de representação.

Os Estatutos Sociais estabelecem que, em caso de ausência, doença, renúncia ou impossibilidade, o Vice-presidente ou um deles, caso existam vários, substituirá o Presidente no exercício das funções do mesmo.Quando não se tenha designado nenhum Vice-presidente, ou em caso de ausência ou impossibilidade dosdesignados, substituirão sucessivamente o Presidente, o Presidente da Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses, e o Presidente da Comissão de Auditoria eControlo, que são Administradores independentes.

Indique e, nos casos aplicáveis, explique se foram estabelecidas regras que conferem a um dosAdministradores Independentes o poder para convocar o Conselho ou a inclusão de novos pontos na ordemdo dia, para coordenar e difundir as preocupações dos Administradores externos e para dirigir a avaliaçãopelo Conselho de Administração

Sim Não

Explicação das regras

O artigo 7 do Regulamento do Conselho estabelece que quando o Presidente do Conselho sejasimultaneamente o primeiro executivo do Banco, o Conselho de Administração conferirá poderes a um dosAdministradores independentes para solicitar a convocatória do Conselho ou a inclusão de novos pontos naordem do dia, para coordenar e difundir as preocupações dos Administradores externos e para dirigir aavaliação pelo Conselho do seu Presidente. No caso em que não se tenha facultado expressamente a umAdministrador independente os poderes para o exercício dessas funções, serão atribuídos ao Vice-presidentedo Conselho ou, em seu lugar e sucessivamente, ao Presidente da Comissão de Nomeações, Remunerações,Governo Corporativo e Conflito de Interesses, e ao Presidente da Comissão de Auditoria e Controlo, no caso deausência do primeiro.

B.1.22. São exigidas maiorias qualificadas, além das legalmente previstas, em algum tipo de decisão?

Sim Não

Indique como se aprovam as resoluções no Conselho de Administração, assinalando, pelo menos, o quórummínimo de presenças e o tipo de maiorias para aprovar as resoluções:

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

120

Quórum de presenças:

O Artigo 17º dos Estatutos Sociais estabelece que o Conselho de Administração estará validamente constituídoquando na reunião estejam presentes, ou representados, metade mais um dos seus membros. O artigo 12º doRegulamento do Conselho indica também que a constituição válida do Conselho de Administração requer quecompareçam na reunião, presentes ou representados, metade mais um do número de Administradores que ocomponham, excepto no caso de falta de convocatória, que requererá a presença de todos os membros. Se onúmero de Administradores for ímpar considera-se que existe quórum suficiente se estiver presente o númerointeiro de Administradores imediatamente superior a metade.

Quórum de aprovação de resoluções:

O Artigo 16º dos Estatutos Sociais estabelece que as resoluções são aprovadas por maioria absoluta dosAdministradores presentes.

Por sua vez, o artigo 22º dos Estatutos Sociais define que a delegação permanente de algum poder doConselho de Administração no Presidente, na Comissão Executiva ou no Administrador Delegado, bem como adesignação dos administradores que terão de ocupar tais cargos, requererá, para ser válido, o voto favorávelde dois terços das componentes do Conselho.

O Regulamento do Conselho estabelece que as resoluções devem ser aprovadas com o voto favorável damaioria absoluta dos Administradores presentes ou representados na sessão, excepto nas condições em quelegal ou estatutariamente seja requerido um quórum superior: a votação sem sessão, seja por escrito, porvideoconferência ou por qualquer outro procedimento electrónico de comunicação à distância, apenas seráadmitida quando nenhum Administrador se oponha a este procedimento e se cumpram os requisitosestabelecidos na Lei das Sociedades Anónimas e no Regulamento do Registo Comercial.

B.1.23. Explique se existem requisitos específicos, diferentes dos relativos aos Administradores, para ser nomeadopresidente.

Sim Não

Descrição dos requisitos

De acordo com o artigo 17º dos Estatutos Sociais apenas poderá ser Presidente do Conselho quem possua acondição de Administrador com carácter definitivo por ter sido ratificado, ou eleito como tal, pela Assembleia-Geral.

B.1.24. Indique se o presidente tem voto de qualidade:

Sim Não

Matérias em que existe voto de qualidade

-

B.1.25. Indique se os estatutos ou o Regulamento do Conselho estabelecem algum limite de idade aosAdministradores:

Sim Não

Idade limite do presidente -

121

GRUPO BANCO POPULAR

Idade limite do Administrador delegado - Idade limite do Administrador -

B.1.26. Indique se os estatutos ou o Regulamento do Conselho estabelecem um mandato limitado para osAdministradores independentes:

Sim Não

Número máximo de anos de mandato

B.1.27. No caso de que seja escasso ou nulo o número de administradoras, explique os motivos e as iniciativasadoptadas para corrigir tal situação:

Explicação dos motivos e das iniciativas

O artigo 14.5 do Regulamento do Conselho estabelece que a Comissão de Nomeações, Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de Interesses zelará para que, caso ocorram vagas, os procedimentos de selecção nãosofram de enviesamentos implícitos que impeçam a selecção de Administradoras e que a Empresa procuredeliberadamente, e inclua entre os potenciais candidatos, mulheres que reúnam o perfil profissionalprocurado.

Durante o exercício de 2008 não se criaram vagas entre os Administradores independentes que tivessempermitido a designação de novas Administradoras.

Em particular, indique se a Comissão de Nomeações e Remunerações estabeleceu procedimentos para que osprocessos de selecção não sofram de enviesamentos implícitos que impeçam a selecção de Administradoras eque a Empresa procure deliberadamente, e inclua entre os potenciais candidatos, mulheres que reúnam operfil profissional procurado:

Sim Não

Assinale os principais procedimentos

De acordo com os artigos 14 e 25 do Regulamento do Conselho, a Comissão de Nomeações, Remunerações,Governo Corporativo e Conflito de Interesses auxilia o Conselho nas suas funções de nomeação e reeleição dosAdministradores, pelo que deve zelar pela integridade do processo de selecção dos Administradores,procurando que as candidaturas recaiam sobre pessoas que se ajustem ao perfil da vaga.

Os Administradores devem ser pessoas de reconhecida honorabilidade comercial e profissional e possuirconhecimentos e experiência adequados para exercer as suas funções.

A referida Comissão avalia os conhecimentos e experiência dos Administradores e define as funções e aptidõesnecessárias nos candidatos, valoriza o tempo e dedicação precisos para que possam desempenharcorrectamente as suas incumbências, e zela para que os procedimentos estabelecidos de selecção não soframde enviesamentos implícitos que impeçam a selecção de Administradoras e que o Banco procure,deliberadamente, e inclua entre os potenciais candidatos, mulheres que reúnam o perfil profissionalprocurado.

O artigo 15º do Regulamento do Conselho estabelece que no caso deum Administrador cumprir um período continuado de 12 ou mais anosno exercício do seu cargo, o Conselho de Administração, de acordocom o relatório da Comissão de Nomeações, Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de Interesses e aquando da aprovação do Relató-rio Anual do Governo Corporativo correspondente ao período em quese tenha cumprido tal prazo, apreciará se existem circunstâncias queaconselhem que se conserve a classificação como independente, ou sedeve proceder-se a alteração de categoria. Para aferir o seu grau de in-dependência ter-se-á em conta a sua dedicação e o desempenho docargo sem auferir qualquer remuneração, a manutenção continuada deuma participação de consideração no seu capital, em relação ao con-junto dos seus investimentos financeiros, e o rigoroso cumprimento dasrestantes condições de independência mencionadas neste artigo.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

122

B.1.31. Indique se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas que se apresentam para a sua aprovaçãoao Conselho estão previamente certificadas:

:

Sim Não

A Direcção Geral do Banco, na sua qualidade de órgão técnico e executivo, de acordo com o artigo 25 dosEstatutos Sociais, responsabiliza-se pela preparação e apresentação de toda a documentação financeira queaparece nas demonstrações financeiras. O Director Financeiro, na sua qualidade de responsável máximo dainformação financeira, assina e certifica a exactidão das contas.

A Comissão de Auditoria e Controlo apoia o Conselho de Administração na supervisão das demonstraçõesfinanceiras e dos sistemas de controlo interno do Banco e do seu Grupo Financeiro e o Conselho deAdministração aprecia as demonstrações financeiras, que são assinadas por todos os Administradores.

Identifique, caso aplicável, a(s) pessoa(s) que certificaram as demonstrações financeiras individuais econsolidadas da sociedade, para apreciação pelo Conselho:

Nome

Ernesto Rey

Cargo

Director Financeiro

Indique o número de reuniões que as diversas comissões do Conselho mantiveram no exercício :

Número de reuniões da Comissão Executiva ou delegadaNúmero de reuniões da Comissão de Auditoria e ControloNúmero de reuniões da Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses

307

11

B.1.30. Indique o número de reuniões do Conselho de Administração ocorridas durante o exercício sem a presença detodos os membros. No cômputo devem ser consideradas como não comparências as representaçõesrealizadas sem instruções específicas:

Número de ausências de Administradores durante o exercício% de ausências sobre o total de votos durante o exercício

21,14

Número de reuniões do Conselho 9

Número de reuniões do Conselho sem a comparência do Presidente

0

B.1.29. Indique o número de reuniões realizadas pelo Conselho de Administração durante o exercício. Assinaletambém, caso aplicável, as vezes que o Conselho se reuniu sem a comparência do seu Presidente:

B.1.28. Indique se existem processos formais para a delegação de votos no Conselho de Administração. Se aplicável,detalhe-os brevemente.

O artigo 17º dos Estatutos Sociais prevê a possibilidade de os Administradores poderem delegar a suarepresentação a favor de outro Administrador nas reuniões do Conselho de Administração.

O artigo 12º do Regulamento do Conselho estabelece que os Administradores farão todos os possíveis paraassistir às sessões do Conselho, procurando que as faltas se limitem a casos indispensáveis, que serãoquantificados no Relatório Anual do Governo Corporativo. Quando não possam assistir à sessão poderãodelegar a sua representação a favor de outro membro do Conselho, com as oportunas instruções. Arepresentação poderá ser conferida por qualquer meio, como telegrama, telefax ou correio electrónico dirigidoà Presidência ou à Secretaria do Conselho.

123

GRUPO BANCO POPULAR

B.1.32. Explique, se existirem, os mecanismos estabelecidos pelo Conselho de Administração para evitar que ascontas individuais e consolidadas por si apreciadas sejam apresentadas na Assembleia-Geral com excepçõesno relatório de auditoria.

O Conselho de Administração procura que as contas individuais e consolidadas que aprecia e apresenta àAssembleia não contenham reservas e ênfases no relatório de auditoria e, quando tenham de ser incluídas,tanto o Presidente da Comissão de Auditoria e Controlo como o auditor externo explicarão com clareza aosaccionistas, o conteúdo e alcance das discrepâncias e das referidas reservas ou ênfases.

Os mecanismos estabelecidos pelo Conselho de Administração são, entre outros, os seguintes:

1. Na actuação dos Serviços Internos do Banco.

Os Serviços internos do Banco devem elaborar as contas individuais e consolidadas com rigor e integridade eem conformidade com os princípios e políticas contabilísticas geralmente aceites, procurando:

a) Que expressem a imagem fiel do património, da situação financeira, dos resultados das operações econtenham a informação necessária e suficiente para a sua compreensão.

b) A adequada delimitação do perímetro de consolidação e a correcta aplicação dos critérios contabilísticos.

c) Que expliquem com clareza e simplicidade os riscos económicos, financeiros e jurídicos em que podemincorrer.

d) Que mantenham a uniformidade com os princípios e normas aplicados no exercício anterior.

2. Na actuação da Comissão de Auditoria e Controlo.

A Comissão de Auditoria e Controlo deve apoiar o Conselho de Administração nas suas funções de vigilância econtrolo do Banco mediante:

a) A revisão das contas individuais e consolidadas elaboradas pelos Serviços internos do Banco e amonitorização do funcionamento dos procedimentos e manuais de controlo financeiro interno adoptados peloBanco.

b) A revisão periódica dos sistemas de controlo interno e gestão de riscos do Banco, para que os principaisriscos sejam identificados, geridos e divulgados de forma adequada.

c) A realização de reuniões conjuntas com o auditor externo para receber tanta informação relacionada com oprocesso de auditoria quanto seja necessária, bem como para analisar e rever os aspectos que se consideremde especial relevância.

B.1.33. O secretário do Conselho tem a categoria de Administrador?:

Sim Não

B.1.34. Explique os procedimentos de nomeação e cessação de funções do Secretário do Conselho, indicando se a suanomeação e cessação de funções foram informadas pela Comissão de Nomeações e aprovadasunanimemente pelo Conselho.

Procedimento de nomeação e cessação de funções

A figura do Secretário está regulada no artigo 9 do Regulamento do Conselho, que fixa as suas competências eo procedimento para a sua nomeação.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

124

Para salvaguardar a sua independência, imparcialidade e profissionalismo, a sua nomeação ecessação de funções devem ser previamente informadas pela Comissão de Nomeações,Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses. Quando o Conselho se distancie dasrecomendações da Comissão terá de apresentar os motivos e fazer constar na acta da reunião asrazões que o justifiquem.

As propostas de nomeação ou reeleição devem recair em pessoas licenciadas em Direito que, além decumprir os requisitos legais e estatutários que o cargo exige, gozem de reconhecido prestígio epossuam os conhecimentos e experiência profissionais adequados ao exercício das suas funções.

Anualmente, aquando da avaliação do Conselho de Administração, avalia-se igualmente odesempenho do Secretário do Conselho.

A Comissão de Nomeações informa acerca da nomeação?A Comissão de Nomeações informa acerca da cessação de funções?O Conselho, unanimemente, aprova a nomeação?O Conselho, unanimemente, aprova a cessação de funções?

Sim

SimSimSimSim

Não

B.1.35. Indique, caso existam, os mecanismos estabelecidos pela sociedade para preservar a independência doauditor, dos analistas financeiros, dos bancos de investimento e das agências de notação.

Os artigos 24 e 30 do Regulamento do Conselho identificam os mecanismos estabelecidos para preservar aindependência do auditor de contas externo.

As relações do Conselho de Administração com o auditor externo são veiculadas através da Comissão deAuditoria e Controlo, órgão competente para:

a) Levar ao Conselho de Administração, para posterior submissão à Assembleia-Geral de Accionistas, aspropostas de selecção e designação do auditor externo, as condições de contratação, o alcance do mandatoprofissional e, se for o caso, a revogação ou não renovação do mesmo e sua substituição.

b) Supervisionar o cumprimento do contrato de auditoria, procurando que a opinião sobre as demonstraçõesfinanceiras e os principais assuntos do relatório de auditoria sejam redigidos de forma clara e precisa.

c) Receber regularmente do auditor externo informação sobre o plano de auditoria e os resultados da suagestão, avaliar os resultados de cada auditoria e verificar que a alta direcção tem em consideração as suasrecomendações, bem como mediar nos casos de discrepâncias entre a alta direcção e o auditor externo emrelação aos princípios e critérios aplicáveis na preparação das demonstrações financeiras.

d) Receber informação sobre as questões que possam pôr em causa a independência do auditor externo equaisquer outras relacionadas com o processo de desenvolvimento da auditoria às contas, bem como outrascomunicações previstas na legislação de auditoria de contas e nas normas técnicas de auditoria.

Ao secretário do Conselho foi confiada a função de zelar, de forma especial, pelas recomendações de bomGoverno?

Sim NãoObservações

O artigo 9 do Regulamento do Conselho estabelece que, além das funções designadas pela Lei e pelosEstatutos, compete ao Secretário zelar pelo cumprimento dos princípios ou critérios de governo corporativo doBanco.

125

GRUPO BANCO POPULAR

No caso em que tenham existido desacordos com o auditor cessante, explique o conteúdo dosmesmos:

Sim Não

Explicação dos desacordos

B.1.37. Indique se a empresa de auditoria realiza outros trabalhos para a Sociedade e/ou para o seu grupo que não osde auditoria e, em caso afirmativo, declare o montante dos honorários recebidos pelos referidos trabalhos e apercentagem que representa nos honorários facturados à Sociedade e/ou seu grupo.

Sim Não

Sociedade Grupo Total

Montante de outros trabalhos que não os deauditoria (milhares de euros)Montante de trabalhos que não os de auditoria / Montante total facturado pelaempresa de auditoria (em %)

287

28,2%

58

8,5%

345

20,3%

Auditor cessante Auditor novo

e) Procurar que as contas que o Conselho de Administração apresenta à Assembleia não contenham reservase ênfases no relatório de auditoria e, quando as mesmas tenham de ser incluídas, que tanto o Presidente daComissão como os auditores expliquem de forma clara ao público, e em particular aos accionistas, o conteúdoe alcance das discrepâncias e das respectivas reservas ou ênfases.

Deste modo, para assegurar a independência do auditor externo:

a) Será comunicado como facto relevante à Comisión Nacional del Mercado de Valores a troca de auditor noqual será informada da eventual existência de desacordos com o auditor cessante e, caso tenham existido, doseu conteúdo;

b) Será assegurado que o Banco e o auditor respeitam as normas vigentes sobre prestação de serviços que nãoos de auditoria, os limites à concentração do negócio do auditor e, em geral, as restantes normasestabelecidas para assegurar a independência dos auditores;

c) No caso de renúncia do auditor externo a Comissão de Auditoria e Controlo examinará as circunstânciasque a tenham motivado.

Por último, de acordo com o estabelecido no Regulamento do Conselho, no parágrafo B.1.37 a seguirinformam-se os honorários globais pagos durante o exercício à empresa de auditoria por serviços que não osde auditoria.

No que respeita às agências de notação, o Banco tem contratados os serviços das três principais agênciasinternacionais de rating. A Direcção Geral Financeira do Grupo é o órgão competente para manter oscontactos com as mesmas.

B.1.36. Indique se durante o exercício a Sociedade mudou de auditor externo. Em caso afirmativo identifique oauditor novo e o cessante:

Sim Não

126

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

B.1.38. Indique se o relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras do exercício anterior apresenta reservasou ênfases. Em caso afirmativo, indique as razões apresentadas pelo Presidente do Comité de Auditoria paraexplicar o conteúdo e alcance das referidas reservas ou ênfases.

Sim Não

Explicação das razões

B.1.39. Indique o número de anos que a empresa actual de auditoria realiza, de forma contínua, a auditoria dasdemonstrações financeiras da Sociedade e/ou do seu Grupo. Indique também a percentagem que representa onúmero de anos auditados pela actual empresa de auditoria sobre o número total de anos em que asdemonstrações financeiras foram auditadas:

Sociedade Grupo

27 27Número de anos contínuos

Sociedade Grupo

Nº de anos auditados pela empresa actual de auditoría / Nº de anos que a Sociedade foi auditada (em %)

93,1% 93,1%

B.1.40. Indique as participações dos membros do Conselho de Administração da Sociedade no capital de entidadescom actividades iguais, análogas ou complementares das que constituem o objecto social, tanto da Sociedadecomo do seu Grupo, e que tenham sido comunicadas à Sociedade. Indique também os cargos ou funções queexerçam nestas sociedades:

Nome ou denominaçãosocial do Administrador

Denominação social dasociedade objecto

% departicipação Cargo ou funções

Aparicio, FranciscoAssociação de Quadros do BPEF. de Amorim, Américo

Gancedo, EricHiguera, Roberto

Herrando, LuisLucía, José María

Molins, CasimiroMontuenga, LuisMorillo, Manuel

Banco de Andalucía-Millennium bcpBanco BIC (Angola)Banco BIC PortuguêsBanco LJ CarregosaBancopopular-eBanco Popular HipotecarioTotalbankPopular Banca PrivadaBanco de AndalucíaPopular Banca PrivadaBBVA-Banco de Andalucía-

0,00-

0,0025,0025,009,08

----

0,00-

0,00-

0,00-

Administrador----

AdministradorPresidente não executivo

AdministradorAdministrador

Presidente não executivo----

Administrador-

GRUPO BANCO POPULAR

127

Nome ou denominaçãosocial do Administrador

Denominação social dasociedade objecto

% departicipação Cargo ou funções

Nigorra, MiguelOsuna, Nicolás

Revoredo, HelenaRodríguez, José Ramón

Ron, ÁngelSantana, VicenteSindicatura de Accs. BPESolís, Miguel Ángel deTardío, Vicente

Allianz, SE

Banco de AndalucíaBanco SantanderBanco SabadellBankinterBanestoBBVABBVABanco Popular HipotecarioBBVA-Popular Banca Privada-Banco de AndalucíaBanco SantanderBBVAUnicrédito ItalianoBulbank ADZagrebacka banka d.d.Oldenburgische Landesbank AG Gruppo Banca Leonardo S.p.A.

0,010,000,270,000,000,000,00

-----

0,030,000,000,003,5011,764,32,9

-------

Presidente não executivo--

Administrador-

Presidente não executivo-------

B.1.41. Indique e, sendo o caso, detalhe se existe um procedimento para que os Administradores possam recorrer aconsultoria externa:

Sim Não

Detalhe o procedimento

Todos os Administradores têm o direito e o dever de procurar e obter informação e assessoria apropriadaspara o cumprimento das suas funções de supervisão, nos termos mais abrangentes, canalizando as suassolicitações nesse sentido através da Secretaria do Conselho, que actuará fornecendo directamente ainformação, disponibilizando os interlocutores apropriados ou arbitrando as medidas para que possampraticar in situ as diligências do exame.

No artigo 20º do Regulamento do Conselho concretiza-se o direito a poder contar com o apoio de peritos: oConselho de Administração, de modo a facilitar o trabalho dos Administradores, garante o acesso aos serviçosdos peritos internos do Banco. Os Administradores têm o poder de propor ao Conselho de Administração acontratação, suportada pela Sociedade, dos consultores externos que considerem necessários para osassessorarem relativamente aos problemas que se possam levantar no exercício do cargo, quando se trate deproblemas concretos de certa relevância e complexidade. A proposta deve ser comunicada ao Presidenteatravés do Secretário do Conselho. O Conselho de Administração pode vetar por maioria de votos a suaaprovação se a considerar desnecessária, se o seu custo for desproporcionado em relação à importância doproblema e aos activos e proveitos do Banco, ou quando exista a possibilidade de que esta assistência técnicaseja prestada adequadamente por peritos e técnicos da própria Sociedade.

128

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

B.1.42. Indique e, sendo o caso, detalhe se existe um procedimento para que os Administradores possam contar coma informação necessária para preparar reuniões dos órgãos de Administração em tempo útil:

Sim Não

Detalhe o procedimento

Os Administradores dispõem de informação especificamente elaborada e orientada para preparar com temposuficiente as sessões do Conselho, sempre que a urgência e a natureza do tema o tornem possível, sem maislimitações que as impostas pelo enquadramento legal e regulamentar vigente em matéria de informaçãoprivilegiada.

Desde Abril de 2007 os membros do Conselho de Administração dispõem de um Portal na Internet através doqual têm acesso exclusivo a documentação e informação reservada ao Conselho, como a ordem do dia dasreuniões, apresentações e demais documentação preparatória das sessões, bem como às actas das sessões,assim que estas se realizem.

Do mesmo modo, a partir da Secretaria do Conselho, foi estabelecido um canal de comunicação permanentecom os Administradores através de um sistema de mensagens portátil, mediante o qual são informados acercada difusão pública de informação da Entidade, da inclusão no referido portal na internet de informação oudocumentação do seu interesse, etc.

No artigo 19º do Regulamento do Conselho concretiza-se o direito de informação dos Administradores: aosAdministradores foram conferidos os mais amplos poderes para obter informação sobre qualquer aspecto doBanco, examinar as suas contas, registos, documentos, contactar com os responsáveis dos diversosdepartamentos e visitar as instalações e dependências da Sociedade, sempre que o desempenho das suasfunções assim o exija. O direito de informação é canalizado através do Presidente ou do Secretário doConselho de Administração, que respondem às solicitações do Administrador, fornecendo-lhe directamente ainformação, indicando os interlocutores apropriados ou tomando as medidas que sejam necessárias para quea análise solicitada seja facilitada. O Conselho de Administração pode negar a informação solicitada se, na suaopinião, a solicitação possa prejudicar os interesses sociais, sem prejuízo do previsto na Lei das SociedadesAnónimas.

B.1.43. Indique e, caso aplicável, detalhe se a Sociedade estabeleceu regras que obriguem os Administradores ainformar e, se for o caso, a demitir-se nas situações que possam prejudicar a credibilidade e reputação daSociedade:

Sim Não

Explique as regras

O artigo 16.3.c) do Regulamento do Conselho prevê que os Administradores são obrigados a colocar o seucargo à disposição do Conselho de Administração e a formalizar, se este o considerar conveniente, acorrespondente demissão nas situações em que a sua permanência no Conselho possa afectar negativamenteo funcionamento do mesmo ou a credibilidade e reputação do Banco no mercado, ou possa colocar em riscoos interesses do Banco.

Neste sentido, se um Administrador for alvo de um processo ou se for constituído arguido por algum dosdelitos referidos no artigo 124 da Lei das Sociedades Anónimas, o Conselho deverá examinar o caso com amaior celeridade possível e, tendo em conta as circunstâncias concretas, deverá decidir se o Administradorcontinua a exercer as suas funções.

GRUPO BANCO POPULAR

129

Decisão tomada

Continua/Não continua

Explicação suportada

Indique se o Conselho de Administração analisou o caso. Se a resposta for afirmativa explique de formasuportada a decisão tomada sobre se o Administrador continua ou não no seu cargo.

Sim Não

Nome do Administrador Causa Penal

Em todos os casos em que um Administrador cessa o seu cargo antes do termo do mandato, quer seja pordemissão ou por outro motivo, deverá explicar as razões numa carta que remeterá a todos os membros doConselho de Administração e o Banco informará acerca da decisão mediante a comunicação de um factorelevante, dando conta dos motivos no Relatório Anual do Governo Corporativo.

B.1.44. Indique se algum membro do Conselho de Administração informou a Sociedade que foi alvo de um processoou que foi constituído arguido, por algum dos delitos referidos no artigo 124 da Lei das Sociedades Anónimas:

Sim Não

Observações

130

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

B.2.Comissões do Conselho de Administração

B.2.1. Detalhe todas as comissões do Conselho de Administração e os seus membros:

COMISSÃO EXECUTIVA OU DELEGADA

Nome Cargo

Ron, ÁngelHiguera, RobertoHerrando, LuisGancedo, EricRodríguez, José RamónSantana, VicenteAparicio, Francisco

PresidenteVogalVogalVogalVogalVogal

Secretário

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO

Nome Cargo

Santana, VicenteGancedo, EricRodríguez, José RamónSolís, Miguel Ángel

PresidenteVogalVogalVogal

COMISSÃO DE NOMEAÇÕES, REMUNERAÇÕES, GOVERNO CORPORATIVO E CONFLITODE INTERESSES

Nome Cargo

Herrando, LuisGancedo, EricMontuenga, Luis

PresidenteVogalVogal

COMISSÃO DELEGADA DE RISCOS

Nome Cargo

Gancedo, EricHiguera, RobertoHerrando, LuisMontuenga, LuisRodríguez, José RamónSantana, VicenteAparicio, FranciscoGómez, Francisco

PresidenteVogalVogalVogalVogalVogal

SecretárioOrador

Tipologia

ExecutivoExecutivo

IndependenteIndependenteIndependenteIndependente

Executivo

Tipologia

IndependenteIndependenteIndependenteIndependente

Tipologia

IndependenteIndependenteRepresentante

Tipologia

IndependenteExecutivo

IndependenteRepresentanteIndependenteIndependente

Executivo-

GRUPO BANCO POPULAR

131

B.2.2. Assinale se correspondem ao Comité de Auditoria as seguintes funções:

Supervisionar o processo de elaboração e a integridade da informação financeirarelativa à Sociedade e, se aplicável, ao grupo, revendo o cumprimento dosrequisitos normativos, a adequada delimitação do perímetro de consolidação e acorrecta aplicação dos critérios contabilísticos.

Rever periodicamente os sistemas de controlo interno e gestão de riscos, paraque os principais r iscos sejam ident i f icados, ger idos e divulgadosadequadamente.

Zelar pela independência e eficácia da função de auditoria interna; propor aselecção, nomeação, reeleição e cessação de funções do responsável dodepartamento de auditoria interna; propor o orçamento do departamento;receber informação periódica sobre as suas actividades; e verificar que a altadirecção tem em conta as conclusões e recomendações dos seus relatórios.

Estabelecer e supervisionar um mecanismo, que permita aos empregadoscomunicar, de forma confidencial e, se considerado apropriado, anónima, asirregularidades de potencial relevância, especialmente f inanceiras econtabilísticas, que sejam notadas no seio da empresa.

Levar ao Conselho as propostas de selecção, nomeação, reeleição e substituiçãodo auditor externo, bem como as condições da sua contratação.

Receber regularmente do auditor externo informação sobre o plano de auditoriae os resultados da sua execução, e verificar que a alta direcção leva em conta assuas recomendações.

Assegurar a independência do auditor externo.

No caso de grupos, fomentar que o auditor do grupo assuma a responsabilidadedas auditorias das empresas que o integrem.

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

B.2.3. Prepare uma descrição das regras de organização e funcionamento, bem como das responsabilidades que seencontram atribuídas a cada uma das comissões do Conselho.

A Comissão Executiva

A Comissão Executiva integra o número de Administradores que a cada momento designa o Conselho deAdministração. O Presidente do Banco e o Administrador Delegado são membros inerentes desta Comissão.

O Conselho de Administração decide a composição da Comissão Executiva e a designação e cessação defunções dos seus membros. Os membros da Comissão cessam esse cargo quando cessam as suas funçõescomo Administradores do Banco ou quando o Conselho de Administração assim o decide. A aprovação daspropostas de nomeação dos membros da Comissão Executiva requer o voto favorável de, pelo menos, doisterços dos membros do Conselho de Administração.

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RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

Preside à Comissão o Presidente do Conselho de Administração, actua como Orador o AdministradorDelegado, e como Secretário o do Conselho. O Secretário poderá ser substituído pelo membro da Comissãoeleito no início da sessão ou por um dos Vice-secretários do Conselho.

A Comissão Executiva realiza a suas sessões ordinárias com periodicidade, no mínimo, quinzenal, e considera-se validamente constituída quando comparecem à reunião, presentes ou representados, metade mais um dosseus membros. As suas resoluções devem ser aprovadas por maioria absoluta dos Administradores presentes,ou representados, que compareçam à sessão.

As resoluções aprovadas pela Comissão Executiva são válidas e vinculativas sem necessidade de ratificaçãoposterior pelo Conselho, ainda que a Comissão deva informar o Conselho dos assuntos tratados e das decisõestomadas nas suas sessões e colocar à sua disposição as actas das reuniões.

Actualmente, o Conselho de Administração tem delegados a favor da Comissão Executiva todos os poderes dasua competência, excepto as não delegáveis conforme o disposto na Lei e no artigo 5.2 do Regulamento doConselho.

A Comissão de Auditoria e Controlo

A Comissão de Auditoria e Controlo integra um mínimo de três (3) e um máximo de cinco (5) Administradores,designados pelo Conselho de Administração, de acordo com os seus conhecimentos, aptidões e experiênciaem matérias de contabilidade, auditoria e gestão de riscos e de atribuições da Comissão.

A Comissão é composta por quatro Administradores independentes.

O Conselho de Administração designa o Presidente da Comissão de entre os membros da Comissão, bemcomo o seu Secretário, que não terá que ser necessariamente membro da Comissão. Quando não se procedaà nomeação do Secretário, actuará como tal o Secretário do Conselho de Administração.

Na falta do seu Presidente, presidirá à reunião o Administrador que seja designado para tal efeito pelaComissão, e na ausência do Secretário, exerce as suas funções o membro da Comissão que esta designe ou,na sua ausência, o Vice-secretário, ou um dos Vice-secretários, do Conselho.

Os membros da Comissão cessarão o cargo quando cessem as suas funções como Administradores do Bancoou quando o Conselho de Administração assim o decida.

Não obstante o anterior, o Presidente deve ser substituído a cada quatro anos, podendo ser reeleito uma vezdecorrido um ano desde a sua cessação de funções, sem prejuízo da sua continuidade como membro daComissão se o Conselho de Administração assim o decidir.

A Comissão deve reunir-se tantas vezes quantas sejam necessárias para o adequado cumprimento das suasfunções e sempre que seja convocada pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer dosseus membros, realizando, pelo menos, quatro reuniões ao ano e, em qualquer caso, quando o Conselhosolicite a emissão de relatórios, a apresentação de propostas ou a aprovação de decisões no âmbito das suasfunções.

As propostas da Comissão, para serem aprovadas, requerem o voto favorável da maioria dos membrospresentes na sessão.

A Comissão pode solicitar a presença dos Auditores externos das contas do Grupo que, em todo o caso, estãopresentes quando se analisa o seu relatório sobre as demonstrações financeiras anuais e o relatório de gestãodo Banco e do Grupo consolidado. Do mesmo modo, esta Comissão pode requerer que compareçam, parainformar, os membros da alta direcção do Grupo, demais directores e colaboradores do Grupo, bem comooutros assessores ou consultores, se aplicável. Qualquer das pessoas mencionadas neste parágrafo que seja

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requerida para tal finalidade, está obrigada a assistir às reuniões, prestar a sua total colaboração e colocar àdisposição toda a informação de que disponha. A Comissão pode solicitar a colaboração destas mesmaspessoas para o desenvolvimento de tantos trabalhos quantos estime necessários para o exercício das suasfunções, bem como a assessoria de profissionais externos. Da mesma forma, a Comissão pode solicitar, noexercício das suas funções, a colaboração do Conselho e das suas restantes Comissões, dos Administradores edo Secretário e Vice-secretários do Conselho.

A principal incumbência da Comissão é apoiar o Conselho de Administração nas suas funções de vigilância econtrolo do Banco através da avaliação do sistema de verificação contabilística do Grupo, da verificação daindependência do auditor externo e da revisão do sistema de controlo interno. A Comissão manterá oConselho de Administração permanentemente informado acerca do desenvolvimento das funções da suacompetência.

Sem prejuízo de outros compromissos que lhe atribua o Conselho, a Comissão tem as seguintes competências:

a) Supervisionar o processo de elaboração e a integridade da informação financeira e verificar que toda ainformação periódica que se disponibiliza aos mercados é elaborada de acordo com os princípios e práticasprofissionais subjacentes à preparação das contas anuais, supervisionando essa informação e informando oConselho de Administração, com carácter prévio à aprovação por este das correspondentes decisões, e antesda sua difusão pública.

b) Informar na Assembleia-Geral de Accionistas sobre as questões colocadas pelos accionistas em matérias dasua competência.

c) Levar ao Conselho de Administração, para ser submetido à Assembleia-Geral de Accionistas, as propostas deselecção e designação do auditor externo, as condições de contratação, o alcance do mandato profissional e,se for aplicável, a revogação ou não renovação do mesmo e a sua substituição. Supervisionar o cumprimentodo contrato de auditoria, procurando que a opinião sobre as contas anuais e os principais assuntos dorelatório de auditoria sejam redigidos de forma clara e precisa.

d) Supervisionar os serviços de auditoria interna e, para esse efeito, zelar pela sua independência e eficácia;propor a selecção, nomeação, reeleição e cessação de funções do seu responsável; propor o seu orçamento;receber informação periódica sobre as suas actividades; e verificar que a alta direcção tem em conta asconclusões e recomendações dos seus relatórios.

e) Servir de canal de comunicação entre o Conselho de Administração e os auditores e, para tal, receberregularmente do auditor externo informação sobre o plano de auditoria e os resultados da sua gestão, avaliaros resultados de cada auditoria e verificar que a alta direcção tem em conta as suas recomendações, bemcomo mediar nos casos de discrepâncias entre os auditores e a alta direcção relativamente aos princípios ecritérios aplicáveis na preparação das demonstrações financeiras.

f) Conduzir as relações com os auditores externos para receber informação sobre as questões que possamcolocar em risco a independência destes e quaisquer outras relacionadas com o processo de desenvolvimentoda auditoria às contas, bem como outras comunicações previstas na legislação relativas à auditoria às contas enas normas técnicas de auditoria.

Para assegurar a sua independência:

1. Será comunicado como evento relevante à Comisión Nacional del Mercado de Valores a alteração deauditor onde se informará acerca da eventual existência de desacordos com o auditor cessante e, seexistirem, o seu teor;

2. Será assegurado que o Banco e o auditor respeitam as normas vigentes sobre prestação de serviços quenão os de auditoria, os limites à concentração do negócio do auditor e, em geral, as restantes normasestabelecidas para assegurar a independência dos auditores;

3. No caso de renúncia do auditor externo examinará as circunstâncias que a tenham motivado.

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g) Procurar que as contas que o Conselho de Administração apresenta à Assembleia não contenham reservas eênfases no relatório de auditoria e, quando existam, que tanto o Presidente da Comissão como os auditoresexpliquem com clareza ao público, e em especial aos accionistas, o conteúdo e alcance das discrepâncias edas referidas reservas ou ênfases.

h) Rever periodicamente os sistemas de controlo interno e gestão de riscos do Banco, para que os principaisriscos sejam identificados, geridos e divulgados adequadamente.

i) Rever as contas do Banco, vigiar o cumprimento dos requisitos legais e a correcta aplicação dos princípioscontabilísticos geralmente aceites e a adequada delimitação do perímetro de consolidação. Acompanhar ofuncionamento dos procedimentos e manuais de controlo financeiro interno adoptados pelo Banco,comprovar o seu cumprimento e rever a designação e substituição dos seus responsáveis.

j) Considerar as sugestões apresentadas pelo Presidente, os membros do Conselho, ou da Alta Direcção, ou osaccionistas do Banco, bem como informar e formular propostas ao Conselho de Administração sobre medidasque considere oportunas.

k) Estabelecer e supervisionar um mecanismo que permita aos colaboradores comunicar, de formaconfidencial e, se considerado apropriado, anónima as irregularidades de potencial relevância, especialmentefinanceiras e contabilísticas, que surjam no seio da empresa.

l) Detectar e gerir os conflitos de interesses que possam surgir entre as entidades do Grupo.

m) Informar o Conselho de Administração, com carácter prévio à aprovação por este das correspondentesdecisões, sobre a criação ou aquisição de participações em entidades de propósito especial ou domiciliadasem países ou territórios que sejam considerados paraísos fiscais, bem como quaisquer outras transacções ouoperações de natureza análoga que, pela sua complexidade, possam prejudicar a transparência do Grupo.

n) Avaliar anualmente o seu funcionamento, remetendo ao Conselho um Relatório das actividades realizadasdurante o exercício.

ñ) As restantes estabelecidas na Lei ou no Regulamento do Conselho.

A Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses

A Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses é composta por ummínimo de três (3) e um máximo de cinco (5) Administradores, designados pelo Conselho de Administração,tendo em conta os conhecimentos, aptidões e experiência dos Administradores e os deveres da Comissão.

A Comissão é composta exclusivamente por Administradores Externos, maioritariamente independentes, epresidida por um Administrador Independente. Actualmente, a Comissão é composta por três Administradores,dois deles independentes, dos quais um é o Presidente, e um representante.

O Conselho de Administração designa o Presidente da Comissão entre os membros da Comissão, bem comoao seu Secretário, que não terá que ser necessariamente membro da Comissão. Quando não se proceda ànomeação do Secretário, actuará como tal o Secretário do Conselho de Administração.

Na ausência do seu Presidente, preside à reunião o Administrador independente que seja designado para talefeito pela Comissão, e na ausência do Secretário, o membro da Comissão que esta designe ou, em suasubstituição, o Vice-secretário, ou um dos Vice-secretários, do Conselho.

Os membros da Comissão cessarão esse cargo quando cessem funções como Administradores do Banco ouquando o Conselho de Administração assim o decida.

A Comissão deve-se reunir, tantas vezes quantas seja necessário, para o adequado cumprimento das suasfunções e sempre que seja convocada pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer de

GRUPO BANCO POPULAR

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seus membros e, em todo o caso, quando o Conselho solicite a emissão de relatórios, a apresentação depropostas ou a aprovação de decisões no âmbito das suas funções.

As propostas da Comissão requerem, para ser aprovadas, o voto favorável da maioria dos membros presentesna sessão.

A Comissão pode requerer que os demais directores e colaboradores do Grupo, bem como os assessores ouconsultores que, sendo o caso, prestem serviços ao Grupo, compareçam para prestarem informações aosmembros da alta direcção do Grupo. Qualquer das pessoas mencionadas neste parágrafo que for requeridapara tal fim, está obrigada a assistir às reuniões, prestar total colaboração e colocar à disposição toda ainformação de que disponha. A Comissão pode solicitar a colaboração destas pessoas para o desenvolvimentode tantos trabalhos quantos estime necessários para o exercício das suas funções, bem como na assessoria deprofissionais externos. Do mesmo modo, esta Comissão pode solicitar, no exercício das suas funções, acolaboração do Conselho e das suas Comissões, dos Administradores e do Secretário e Vice-secretários doConselho.

O principal dever da Comissão é apoiar o Conselho de Administração nas suas funções de nomeação,reeleição, cessação de funções e remuneração dos Administradores e da Alta Direcção, zelar para que osAdministradores recebam toda a informação necessária para o adequado desempenho das suas funções, bemcomo vigiar a observância das regras de governo do Banco, revendo periodicamente o cumprimento das suasregras, recomendações e princípios. A Comissão manterá o Conselho de Administração permanentementeinformado acerca do desenvolvimento das funções da sua competência.

Sem prejuízo de outros deveres que lhe designe o Conselho, a Comissão tem as seguintes competências:

a) Zelar pela integridade do processo de selecção dos Administradores e altos executivos do Grupo,procurando que as candidaturas recaiam sobre pessoas que se ajustem ao perfil da vaga.

b) Formular e rever os critérios que devem ser seguidos para a composição do Conselho de Administração ea selecção dos candidatos. Para tal efeito deverá avaliar as competências, conhecimentos e experiêncianecessários no Conselho e definir, consequentemente, as funções e aptidões necessárias nos candidatosque devam ocupar cada vaga, e avaliar o tempo e dedicação necessários para que possam desempenharbem o seu cargo.

c) Analisar ou organizar, da forma que se entenda adequada, a sucessão do Presidente e do primeiroexecutivo e, sendo o caso, fazer propostas ao Conselho, para que a sucessão se realize de forma ordenadae bem planificada.

d) Remeter ao Conselho de Administração as propostas de nomeação, reeleição e cessação de funções deAdministradores independentes, ou o relatório da Comissão no caso dos restantes Administradores, paraque este proceda directamente à designação (cooptação) ou faça suas as propostas para submetê-las àapreciação da Assembleia Geral de Accionistas, informando acerca do carácter dos Administradores emtodos os casos.

e) Remeter ao Conselho de Administração as propostas de nomeação, reeleição e cessação de funções dosmembros que devam fazer parte de cada uma das Comissões do Conselho.

f) Informar sobre as propostas de nomeação ou de cessação de funções do Secretário e Vice-secretários doConselho.

g) Remeter ao Conselho de Administração as propostas de nomeação e reeleição dos membros que devamformar parte da Alta Direcção, bem como dos membros do órgão de vigilância previsto no RegulamentoInterno de Conduta no âmbito dos mercados de valores.

h) Analisar as sugestões de nomeações apresentadas pelo Presidente, os membros do Conselho, osdirectores ou os accionistas do Banco, valorizando-as e informando sobre as mesmas com critérios deobjectividade e imparcialidade, para que o Conselho possa trabalhar com conhecimento de causa.

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RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

i) Informar o Conselho de Administração sobre as questões de diversidade de género assinaladas no seuRegulamento.

j) Rever anualmente, aquando da elaboração do Relatório do Governo Corporativo, a classificação de cadaAdministrador.

k) Propor ao Conselho de Administração a política de remuneração dos Administradores e altos directores;a remuneração individual dos Administradores Executivos e as restantes condições dos seus contratos eas condições básicas dos contratos dos altos dirigentes.

l) Zelar pelo cumprimento da política remuneratória estabelecida pelo Conselho de Administração e sugerirao Conselho de Administração as medidas que considere mais convenientes para a sua manutenção,correcção ou melhoria e, em particular, para ajustar esta política aos princípios de moderação ecorrelação com os rendimentos do Banco.

m) Orientar os novos Administradores, alertando-os para as suas obrigações legais, informando-os sobre asregras de Governo da Empresa e familiarizando-os com as características, a situação e o ambiente doGrupo.

n) Analisar a informação remetida pelos Administradores acerca das suas restantes obrigações profissionaise aferir se podem interferir com a dedicação exigida para o correcto desempenho das suas funções, bemcomo verificar o cumprimento das regras estabelecidas sobre o número de Conselhos de que podemformar parte.

o) Do mesmo modo, zelar para que os Administradores recebam informação suficiente, em quantidade equalidade, para poderem desempenhar as suas funções de maneira adequada.

p) Detectar as situações em que a vinculação de um Administrador ao Banco possa afectar negativamente oseu funcionamento ou a credibilidade e reputação do mesmo.

q) Detectar e gerir os possíveis conflitos de Interesses entre os Administradores ou altos dirigentes e o Banco,zelando pelo cumprimento das obrigações de descrição e passividade e os deveres de confidencialidade,diligência e lealdade dos mesmos, bem como os que possam surgir entre os accionistas significativos e oBanco.

r) Informar o Conselho de Administração, antes da aprovação por este das correspondentes decisões, sobreas operações vinculadas.

s) Propor ao Conselho de Administração o Relatório Anual do Governo Corporativo.

t) Propor e verificar o cumprimento da política de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo e aredacção do Relatório Anual de Responsabilidade Social Corporativa.

u) Supervisionar o cumprimento do presente Regulamento e, em geral, dos códigos internos de conduta edas regras de Governo da Empresa e fazer as propostas necessárias para a sua melhoria.

v) Informar anualmente sobre a avaliação do Conselho de Administração, bem como do seu Presidente edo primeiro executivo do Banco.

w) Avaliar anualmente o seu funcionamento remetendo ao Conselho um Relatório das actividadesrealizadas durante o exercício.

x) As restantes estabelecidas na Lei ou no Regulamento do Conselho.

A Comissão Delegada de Riscos

Cabe ao Conselho de Administração fixar o número dos seus membros, entre os quais estará o AdministradorDelegado, designá-los e dimiti-los, bem como determinar, por proposta do seu Presidente, o membro daComissão que a presida. Comparece como orador o Director Geral de Riscos, e se necessário, outros altos

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dirigentes que o Conselho de Administração designe. Além disso, podem assistir os restantes membros doConselho de Administração. Quando o Presidente do Conselho esteja presente, poderá presidir à reunião.Actua como Secretário, o Secretário do Conselho, o membro da Comissão que esta determine ou, na falta dosanteriores, o Vice-secretário ou um dos Vice-secretários do Conselho. Reúne-se com periodicidade semanal.

A Comissão zela pelo risco de crédito, de mercado e operacional da actividade do Grupo e avaliapermanentemente o risco global assumido, a sua diversificação sectorial e geográfica e o grau de coberturaaconselhável para preservar o nível de solvabilidade considerado, propondo em cada momento as políticasmais adequadas para atingir estes objectivos.

A Comissão propõe ao Conselho a política de controlo e gestão de riscos do Grupo, que deve identificar pelomenos:

a) Os diversos tipos de risco (operacionais, tecnológicos, financeiros, legais, reputacionais e outros) queenfrenta a Sociedade, incluindo entre os financeiros ou económicos, os passivos contingentes e outros riscosextrapatrimoniais;

b) A fixação do nível de risco que a Sociedade considere aceitável;

c) As medidas previstas para mitigar o impacte dos riscos identificados, no caso de virem a materializar-se;

d) Os sistemas de informação e controlo interno que se utilizaram para controlar e gerir os referidos riscos.

A Comissão analisa e decide sobre os pedidos de crédito e avales que superem as atribuições de riscosdelegadas a outras unidades do Grupo com uma empresa ou grupo de empresas. O detalhe das competênciasda Comissão Delegada de Riscos é apresentado no capítulo de Gestão do Risco do Relatório de Gestão. Nassuas reuniões são também discutidas as políticas de riscos, gerais e sectoriais.

B.2.4. Indique, sendo o caso, as capacidades de assessoria, consulta e, se aplicável, de delegação que tem cada umadas comissões:

Denominação da Comissão Breve descrição

Comissão ExecutivaComissão de Auditoria e ControloComissão de Nomeações, Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de InteressesComissão Delegada de Riscos

Ver o ponto B.2.3.Ver os pontos B.2.2. e B.2.3.

Ver o ponto B.2.3.Ver o ponto B.2.3.

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RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

B.2.5. Indique, se aplicável, a existência de regulação das comissões do Conselho, o lugar em que se encontradisponível para consulta, e as modificações que tenham ocorrido durante o exercício. Simultaneamente,indique se de forma voluntária foi elaborado algum relatório anual sobre as actividades de cada comissão.

O Regulamento do Conselho de Administração contém as normas de regime interno e de funcionamento dasComissões do Conselho. O Regulamento está disponível para consulta na sede social do Banco e na suapágina web www.bancopopular.es.

Na sessão realizada em 11 de Setembro de 2008, o Conselho de Administração modificou o artigo 18 doRegulamento do Conselho relativo aos deveres dos Administradores.

As Comissões de Auditoria e Controlo e de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito deInteresses elaboraram o seu Relatório sobre as funções e actividades realizadas durante o exercício.

B.2.6. Indique se a composição da comissão executiva reflecte a participação no Conselho dos diferentesAdministradores em função da sua condição:

Sim Não

Em caso negativo, explique a composição da sua Comissão Executiva

O Conselho de Administração procura que na composição da Comissão Executiva, além dos Administradoresexecutivos, exista um número de Administradores independentes congruente com a estrutura de participaçãodos Administradores externos no próprio Conselho.

O Conselho de Administração é composto actualmente por vinte Administradores, dos quais quatro sãoexecutivos, seis são classificados como representantes, sete como independentes e três como outros externos.Por seu lado, a Comissão Executiva é composta por sete membros, três executivos e quatro independentes.

Dada a sua condição de órgão delegado do Conselho de Administração com poderes de decisão, fazem parteda Comissão três dos quatro Administradores executivos. Deste modo, o adequado exercício das suas funçõesobriga a que os Administradores não executivos que façam parte desta Comissão sejam sempre designadosentre os Administradores independentes, sem que os Administradores representantes façam parte daComissão Executiva.

Assim, a percentagem de Administradores independentes na Comissão Executiva (57%) é superior à doConselho de Administração (35%).

As relações entre os dois órgãos são regidas pelo princípio de transparência. Aquando da realização de cadauma das reuniões, o Conselho de Administração tem conhecimento completo de todos os assuntos tratados edas decisões tomadas pela Comissão Executiva.

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C OPERAÇÕES RELACIONADAS

C.1. Assinale se o Conselho se reservou a aprovar em unanimidade, com parecer favorável prévio do Comité de Auditoriaou qualquer outro a que se tenha encomendado a função, as operações que a sociedade realize com Administradores,com accionistas significativos ou representados no Conselho, ou com pessoas com eles relacionadas:

Sim Não

C.2. Detalhe as operações relevantes que suponham uma transferência de recursos ou obrigações entre a sociedade ouentidades de seu grupo, e os accionistas significativos da sociedade:

Nome oudenominação social

do accionistasignificativo

Nome oudenominação social

da sociedade ouentidade do seu grupo

Natureza darelação

Tipo deoperação

Montante(milhares de euros)

- - - - -

No que respeita a accionistas significativos, as operações que o Banco Popular levou a cabo durante o exercício de2008 circunscreveram-se às realizadas com a Allianz que, em todo o caso, foram realizadas em condições demercado.

C.3. Detalhe as operações relevantes que impliquem uma transferência de recursos ou obrigações entre a sociedade ouentidades do seu grupo, e os administradores ou directores da sociedade:

Nome oudenominação socialdos administradores

ou directores

Nome oudenominação social

da sociedade ouentidade do seu grupo

Natureza daoperação

Tipo deoperação

Montante(milhares de euros)

- - - - -

As operações realizadas com os membros do Conselho de Administração e com a Alta Direcção do Banco são própriasdo negócio normal da Sociedade e realizaram-se em condições de mercado.

O montante global dos riscos directos concedidos pelo Grupo ao conjunto dos administradores ascende a 31 deDezembro de 2008 a 1.575 milhares de euros, dos quais 1.473 milhares de euros correspondem a créditos eempréstimos, 102 milhares de euros a avales. As taxas de juro dos empréstimos e créditos oscilam entre os 4,53% e os5,38% e as comissões de avales a 0,40% por trimestre.

O montante global dos riscos concedidos pelo Grupo a cada um dos membros do Conselho de Administração pode-seconsultar na Nota 10 das Demonstrações Financeiras do Relatório Anual.

Os riscos contraídos com os directores detalhados na rubrica B.1.12, encontram-se compreendidos dentro dos critériosgerais de aceitação de riscos com os empregados do Grupo e sempre dentro do negócio ou operações da entidade eem condições de mercado.

C.4. Detalhe as operações relevantes realizadas pela sociedade com outras sociedades pertencentes ao mesmo grupo,sempre e quando não se eliminem no processo de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas e nãoformem parte do negócio habitual da sociedade com respeito ao seu objecto e condições:

Denominação socialda entidade do seu grupo

Breve descriçãoda operação

Montante(milhares de euros)

- - -

Não se efectuaram operações como as descritas.

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C.6. Detalhe os mecanismos estabelecidos para detectar, determinar e resolver os possíveis conflitos de interesses entre aSociedade e/ou o seu grupo, e os seus administradores, directores ou accionistas significativos.

Entre as competências da Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interessesdetalhadas no artigo 25 do Regulamento do Conselho, incluem-se a detecção e gestão dos possíveis conflitos deinteresses entre os Administradores ou dirigentes de topo e o Banco, zelando pelo cumprimento das obrigações dediscrição e passividade, assim como dos deveres de confidencialidade, diligência e lealdade dos mesmos, assim comoos que possam surgir entre os accionistas significativos e o Banco.

Por sua vez, conforme o estabelecido no artigo 24 do Regulamento do Conselho, a Comissão de Auditoria e Controlo écompetente para detectar e gerir os eventuais conflitos de interesses que possam apresentar-se entre a Sociedade e oseu Grupo.

1. Conflitos de interesses entre a Sociedade e/ou o seu grupo:

De acordo com a segunda recomendação do Código Unificado, e em linha com os princípios em matéria de governocorporativo do Comité de Supervisão Bancária de Basileia, o Banco Popular e o Banco de Andalucía, subscreveram umprotocolo que define as respectivas áreas de actividade e relações de negócio e no qual se estabelece a estrutura debase para resolver os potenciais conflitos de interesses. Para mais informação, consultar o ponto C.7.

2. Conflitos de interesses dos Administradores e Directores:

De acordo com o Regulamento do Conselho, os Administradores devem comunicar ao Conselho de Administraçãoqualquer situação de conflito, directo ou indirecto, que possam ter, com o interesse da Sociedade. Em caso de conflito,o Administrador afectado deve-se abster de intervir na operação a que o conflito se refere.

Em todo o caso, as situações de conflito de interesses em que se encontrem os Administradores do Banco serãoobjecto de divulgação no relatório anual do governo corporativo.

Por sua vez, o Regulamento Interno de Conduta das entidades do Grupo Banco Popular no âmbito dos Mercados deValores (RIC) detalha a informação que os Administradores e Directores devem disponibilizar ao Órgão de Vigilânciado RIC em matéria de conflitos de interesses:

a) Com o objectivo de controlar os possíveis conflitos de interesses e, na medida do possível, de preveni-los, osAdministradores e Directores apresentaram e actualizaram a declaração dos seus vínculos - económicos, familiares,ou de outro tipo -, com clientes da Entidade por serviços relacionados com o mercado de valores ou comsociedades cotadas em Bolsa.

b) A declaração incluirá ainda todos os outros vínculos que, em opinião de um observador externo e imparcialpoderão comprometer a actuação imparcial do Administrador ou Director.

c) Os Administradores e Directores procurarão evitar os conflitos de interesse e, no caso de serem pessoalmenteafectados pelos mesmos, abster-se-ão de decidir ou, caso aplicável, de emitir o seu voto, sempre que surgir umasituação.

d) O Órgão de Vigilância poderá exigir em qualquer momento, de maneira pontual ou periódica, quanta informaçãoconsidere necessária sobre os vínculos dos Administradores e Directores, para permitir o cumprimento das suasobrigações informativas ou de outra ordem estabelecidas na Lei de Mercado de Valores e as disposições ditadaspara o desenvolvimento das mesmas.

C.5. Indique se os membros do Conselho de Administração se encontraram ao longo do exercício nalguma situação deconflito de interesses, segundo o previsto no artigo 127 da LSA.

Sim Não

Nome ou denominação socialdo Administrador

Descrição da situação deconflito de interesses

De forma geral não se verificaram situações de conflito de interesses em que se encontrem os Administradores daSociedade que pudessem afectar o desempenho do cargo. Não obstante, nas circunstâncias em que ocorreramsituações pontuais de conflito de interesses (nomeações, reeleições, empréstimos a Administradores, etc) osAdministradores afectados abstiveram-se de intervir nas deliberações e participar nas votações do Conselho deAdministração ou das suas Comissões.

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3. Conflitos de interesses com os accionistas significativos:

Conforme o estabelecido no artigo 28 do seu Regulamento, reserva-se formalmente ao Conselho de Administração oconhecimento de qualquer transacção directa ou indirecta entre o Banco e um accionista significativo, valorizando aigualdade de tratamento dos accionistas e as condições de mercado.

O Conselho de Administração adoptará as medidas necessárias para evitar que os accionistas significativos possamfazer uso da sua posição privilegiada para obter vantagens especiais.

C.7. É cotada mais do que uma sociedade do Grupo em Espanha?

Sim Não

Identifique as sociedades filiais cotadas em Espanha:

Sociedades filiais cotadas

Banco de Andalucía, S.A.

Indique se foi definido publicamente com precisão as respectivas áreas de actividade e eventuais relações de negócioentre elas, assim como as da sociedade dependente cotada com as demais empresas do grupo:

Sim Não

Defina as eventuais relações de negócio entre a casa-mãe e a filial cotada, e entre esta e as demais empresas do grupo.

O Banco Popular e o Banco de Andalucía, desenvolvem a actividade bancária e financeira em regime de livreconcorrência. A base da actividade do Banco Popular e do Banco de Andalucía é a mesma. A expansão da respectivarede comercial obedece normalmente a critérios geográficos e de negócio, se bem que existem, no mesmo âmbitoterritorial, balcões de ambos os Bancos. O Banco Popular e o Banco de Andalucía comercializam no mercado amesma gama de produtos com igual ou diferente marca, e utilizam os mesmos canais de comercialização, com aspossíveis particularidades locais que, sendo o caso, sejam necessárias.

Identifique os mecanismos previstos para resolver os eventuais conflitos de interesses entre a filial cotada e as demaisempresas do grupo

Mecanismos para resolver os eventuais conflitos de interesses

A 19 de Dezembro de 2007, o Banco Popular Español, S.A. e o Banco de Andalucía, S.A., subscreveram um protocolono qual se estabelecem as bases para resolver os eventuais conflitos de interesses.

Nos respectivos âmbitos de actuação, a Comissão de Auditoria e Controlo do Banco Popular e o Comité de Auditoriado Banco de Andalucía, são os órgãos encarregues da resolução dos possíveis conflitos de interesses que possameventualmente surgir entre o Banco Popular e o Banco de Andalucía.

Neste protocolo determina-se que o Departamento de Intervenção Geral do Banco Popular manterá um registo dosserviços comuns existentes entre o Banco Popular e o Banco de Andalucía, assim como dos negócios mútuos que seformalizem entre eles e que possam dar lugar a eventuais conflitos de interesses. Em todo o caso, estes serviços enegócios serão prestados ou realizados no estrito cumprimento das normas internas vigentes em casa momento, emespecial das estabelecidas no Regulamento Interno de Conduta das Entidades do Grupo nos mercados de valores,quando aplicável. O acompanhamento e avaliação das operações realizar-se-á por ocasião da elaboração das Notasexplicativas das Demonstrações Financeiras, do Relatório Anual do Governo Corporativo, ou de outra informaçãofinanceira que deva inclui-las, de acordo com as normas aplicáveis em cada momento. No referido Registo incluir-se-áa informação relativa ao tipo de serviço prestado ou negócio formalizado, a identidade das Entidades do Grupointervenientes, a identidade das pessoas ou Entidades do Grupo que possam ficar afectadas por um conflito deinteresses, assim como o motivo do aparecimento do conflito de interesses e a descrição detalhada da sua resolução.

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RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

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D SISTEMAS DE CONTROLO DE RISCOS

D.1. Descrição geral da política de riscos da sociedade e/ou do seu grupo, detalhando e avaliando os riscos cobertos pelosistema, juntamente com a justificação da adequação destes sistemas ao perfil de cada tipo de risco.

Os diferentes riscos implícitos na actividade bancária que o Grupo Banco Popular desenvolve gerem-se comcritérios de prudência, preservando permanentemente os objectivos básicos da solvabilidade, rentabilidade,eficiência e liquidez adequada.

A política de riscos constitui uma síntese de critérios estritamente profissionais no estudo, valorização,assunção e monitorização de riscos por parte de todas as entidades que compõem o grupo financeiro, queconduzem a optimizar o binómio risco /rentabilidade inerente ao risco de crédito e de mercado, e aminimizar os restantes riscos (operacional, liquidez, taxa de juro, concentração, negócio, reputacional eoutros).

As políticas internas, que são conhecidas e aplicadas por todas as áreas de negócio do Grupo para obter umagestão e controlo integral dos riscos, estão incluídas no Manual de Políticas de Investimento.

Na Gestão de Riscos destacam-se, como sinais de identidade e critérios de gestão, os pontos correspondentesa:

a) Intervenção da alta direcção. b) Separação entre as áreas de riscos e comercial. c) Sistema formal de atribuições para a concessão de riscos. d) Prioridade das políticas de riscos destinadas a garantir a estabilidade do Grupo, a viabilidade acurto, médio e longo prazo e maximizar a relação risco-rentabilidade. e) Cumprimento escrupuloso da legislação vigente, em todos os seus aspectos, com especial atençãono que se refere ao acompanhamento das instruções em vigor sobre a Prevenção do Branqueamentode Capitais e Financiamento do Terrorismo. f ) Soluções à medida. Negoceia-se com o cliente as condições em função do seu vínculo à entidade,do risco que se assume e da rentabilidade que apresenta. g) Agilidade de resposta na resolução de operações apresentadas, como instrumento básico decompetência, sem menosprezar o rigor da análise. h) Busca do equilíbrio máximo entre crédito concedido e recursos. i) Diversificação do risco inerente aos créditos concedidos, fixando ou ajustando-se aos limitesconcedidos aos clientes, aos sectores, e à distribuição por prazos. j) Investimentos rentáveis e de qualidade, opção pelo crescimento rentável, equilibrado e sustentadoa nível global e pela rentabilidade ajustada ao risco a nível de cada crédito. k) Flexibilidade da estrutura organizativa orientada para os objectivos. l) Avaliação e documentação rigorosa do risco e das garantias. m) Aplicação de sistemas automáticos internos baseados em rating ou scoring . n) Acompanhamento do risco desde a análise até à extinção.

O Grupo conta com sistemas de controlo de risco que cobrem a totalidade das actividades que desenvolve,que consistem basicamente no negócio de banca comercial. Estes sistemas cobrem o risco de crédito oucontraparte, incluindo o risco de concentração, o risco de mercado, o risco de liquidez, o risco de taxa dejuro, o risco operacional, o risco de negócio e o risco reputacional, e contam com procedimentos formais deanálise, autorização, monitorização e controlo, aplicados de forma consistente com a natureza e quantia dosmesmos, que são supervisionados, sendo o caso, por órgãos de decisão colegiais, em particular pelaComissão Delegada de Riscos, o Comité de Direcção e o Comité de Activos e Passivos.

Na aplicação do novo quadro de Convergência Internacional de Medidas e Normas de Capital (Basileia II), agestão integral dos diferentes riscos expostos, e a sua cobertura em termos de capital regulamentar eeconómico, é realizada pela Direcção Geral de Riscos de acordo com as premissas fixadas pelo Conselho deAdministração, através de uma Comissão Delegada de Riscos.

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Para a análise que se segue, os riscos foram classificados em sete grandes categorias: risco de crédito, risco-país, risco estrutural de balanço, risco de mercado, risco de liquidez, risco operacional e risco reputacional.

RISCO DE CRÉDITO

Este risco surge da possível perda causada pelo incumprimento das obrigações contratuais das contrapartesda entidade. No caso dos financiamentos reembolsáveis concedidos a terceiros (em forma de créditos,empréstimos, depósitos, títulos e outras) produz-se como consequência da não recuperação dos capitais, dosjuros e das restantes categorias em termos de montante, prazo e demais condições estabelecidas noscontratos. Os riscos fora de balanço, derivados do incumprimento pela contraparte das suas obrigações facea terceiros, implicam que a entidade os assuma como próprios em virtude do compromisso contraído.

Para a correcta gestão do risco de crédito, o Grupo tem estabelecida uma metodologia cujos elementosprincipais descrevem-se de seguida.

Análise do risco de crédito

O Grupo tem implantado um sistema formal de atribuições para a concessão de riscos segundo o qual osdistintos níveis hierárquicos da organização têm poderes delegados atribuídos para a autorização deoperações, que variam em função de diversos factores, como: a probabilidade de incumprimento segundomodelos internos BISII/Alertas Técnicos, o montante, a taxa, o prazo máximo, o titular, o sector de actividadee a rentabilidade da operação.

Para este efeito, os escalões da organização com poderes delegados para a autorização de operações são, emprimeiro lugar, o balcão, em seguida, a Direcção Regional a que pertence o balcão no caso do Banco Popular,a Direcção de Zona no caso de Bancos e Sociedades do Grupo, ou Centro de Riscos de Retalho, seguidamentea Direcção Delegada (no caso do Banco Popular) e as Direcções Gerais (no caso de Bancos e Sociedades doGrupo). Finalmente, os últimos patamares seriam o Centro de Investimentos da Rede Comercial/RiscosCorporativos, a Direcção Geral de Riscos, a Comissão Delegada de Riscos e, por último, o Conselho deAdministração ou a Comissão Executiva.

A iniciativa de uma nova operação tem a sua origem sempre num balcão: para decisão, se entra nas suasatribuições, ou para reporte e envio ao escalão superior, se as excede. Esta mesma regra aplica-se nos níveisseguintes, de modo a que as operações de maior montante tenham sido avaliadas ao longo de toda a cadeiade atribuições. Nenhum outro departamento ou área do Grupo, independentemente do nível hierárquico dequem detenha a sua direcção, tem a capacidade para realizar, nem tão pouco propor, operações de riscofora do circuito indicado. Os departamentos de Instituições Financeiras Internacionais e de Tesourariaconstituem a excepção a este princípio: através das suas unidades de dependência directa podem propor àDirecção Geral de Riscos a admissão de riscos de Instituições Financeiras, ou de emissões do Sector Públicoe Privado das diversas modalidades de activos financeiros negociados nos mercados de capitais. Odepartamento de Banca de grandes transacções também pode propor à Direcção Geral de Riscos, através doCentro de Investimentos da Rede Comercial/Riscos Corporativos, a admissão de riscos que, pelacomplexidade das suas estruturas e desenhos, assim o requeiram.

Nas outras áreas de negócio, o procedimento é similar: as propostas de risco nascem no balcão operacionalcorrespondente, que tem igualmente alguns poderes delegados para decisão. Acima destes, a operaçãopassa, com os seus relatórios prévios, à Direcção Geral de Riscos e, desta, se excede os seus poderes, àComissão Delegada de Riscos.

Os riscos com entidades relacionadas, tais como operações com accionistas significativos, membros doConselho de Administração, Directores Gerais ou similares, ou com sociedades relacionadas com estes, ecom sociedades do Grupo, estão excluídos de modo expresso dos anteriores poderes delegados, de modo aque a sua autorização seja unicamente da competência do Conselho de Administração ou da sua ComissãoExecutiva, com relatório prévio da Comissão Delegada de Riscos, salvo nas situações que decorram decontratos estandardizados ou com condições gerais ou que sejam de valores não significativos, e outrospressupostos regulamentarmente excluídos.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

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Para a admissão de riscos e a classificação dos clientes segundo o seu perfil creditício, e como apoio natomada de decisões, o Grupo conta com modelos internos de análise e mensuração (rating e scoring) do riscode crédito. Para o segmento de retalho aplicam-se modelos de credit scoring adaptados para cada tipo deproduto. Para o segmento de empresas calcula-se um rating interno a partir da análise de variáveisrepresentativas da sua situação económico-financiera e do sector de actividade em que opere. Para ossegmentos de grandes empresas e instituições financeiras, o Grupo dispõe de modelos de réplica.

A 31 de Dezembro de 2008, no âmbito de Basileia II, o Banco Popular recebeu a autorização por parte doBanco de Espanha para a utilização de modelos avançados para a gestão do risco nas carteiras de médiasempresas e hipotecas de retalho.

Por último, desenvolveu-se um modelo próprio completo de mensuração de risco de crédito e de risco deconcentração com o objectivo de estimar o capital económico adequado ao perfil de riscos da Entidade ecumprir com as obrigações de Autoavaliação de Capital detalhadas no Pilar II do Acordo. Para tal, apoia-se eintegra-se com os desenvolvimentos realizados para a estimação de parâmetros de risco incluídos nosmodelos revistos.

Para incrementar a transparência interna permanente, em linha com o normativo do Pilar III do Novo Acordode Capital, a Rede recebeu múltiplas acções formativas divulgando a filosofía e objectivos de Basileia II, paraadaptar-se aos seus requesitos, aos novos conceitos, ferramentas e modelos de gestão.

Igualmente, foi autorizado e publicado o novo Manual de Políticas de Investimento em que se agrega:

- Perfil de risco da Entidade. - Normas de actuação em matéria de risco de crédito. - Políticas de análise, admissão e monitorização do risco. - Sistema de autorizações e processo de delegação. - Modelos de classificação de crédito. - Definição e exposição de outros riscos.

Monitorização do risco

A monitorização das operações permite contar com uma avaliação da qualidade ao nível do devedor eestabelecer mecanismos de vigilância especial sobre a sua evolução e reagir para evitar situações de nãopagamento. Neste sentido, o Grupo implementou um sistema de vigilância, basado em "alertas técnicos" e"alertas informativos" onde consta a evolução dos níveis de rating, o que permite antecipar eventuaissituações de dificuldade através de medidas preventivas dos riscos em curso.

Este sistema baseia-se, fundamentalmente, na análise de um conjunto de variáveis referentes a operações e aclientes, que permite detectar possíveis desvios anormais ao seu comportamento e alertas de situações.

A monitorização dos alertas técnicos efectua-se a partir dos departamentos de Monitorização de Riscolocalizados em cada uma das Direcções Territoriais e Bancos filiais, assim como em Serviços Centrais. Estesdepartamentos levam a cabo de forma exaustiva a monitorização de determinados riscos de clientes e gruposeconómicos com elevado volume de risco assumido, ou que apresentem determinadas incidências. Esteacompanhamento, em função da sua intensidade, divide-se em três grupos: intensivo ou de revisão semanalda situação dos riscos, periódico, ou de revisão mensal, e pontual, com revisão trimestral.

A Área de Controlo e Auditoria realiza mensalmente várias análises dos clientes que tenham apresentadoincidências. A partir desta informação, mais a documentação adicional, financeira ou de outro tipo, docliente, a Monitorização do Risco prepara uma classificação dos devedores.

Este sistema de classificação é duplo: por um lado, valoriza a qualidade global do risco do cliente e, poroutro, propõe a política a seguir em relação aos riscos contraídos. Esta dupla classificação, segundo ascircunstâncias de cada caso analisado, insere-se de forma gráfica no expediente electrónico do devedor,mediante uma aplicação de teleprocesso que agrega toda a informação do cliente com as suas posições, paraestarem presentes nas decisões de riscos.

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Por outro lado, este sistema de alertas complementa-se con um "relatório do analista" integrado noexpediente electrónico do cliente, que mediante um questionário de perguntas relacionadas com a evoluçãodo cliente, dos seus riscos, das suas incidências, situação patrimonial, garantias, etc., resume a política aseguir, e estabelece as acções precisas para o bom fim dos seus riscos. Este relatório contempla também nasua elaboração e definição, os parâmetros de probabilidade de incumprimiento segundo o BISII.

No caso de contar com mais de uma classificação e uma política de riscos para um mesmo cliente,prevalecerá a assinada pelo Departamento de Monitorização de Risco, sobrepondo-se à outorgada pelaSucursal ou Direcção Territorial.

Além disso, realiza-se um acompanhamento constante do risco de concentração analisando de modocontínuo a estrutura do crédito concedido, atendendo à sua distribuição por montantes, prazos, sector deactividade, tipo de operação, área geográfica e outros atributos que se estimam relevantes

Gestão da morosidade e recuperação de activos com imparidade

O Grupo dispõe de um departamento dedicado a esta função em cada uma das Direcções Territoriais eBancos Filiais, assim como outro a nível central. O objectivo fundamental destas unidades é a recuperaçãodos saldos classificados como em mora no menor espaço de tempo e nas melhores condições possíveis.

O Centro de Análise e Reclamação de Incumprimentos (CARI) encarrega-se em primeira instância da gestãodos incumprimentos, analisa os riscos em situação irregular e estabelece, de acordo com a análiseindividualizada das circunstâncias particulares de cada cliente ou operação, as estratégias de reclamaçãomais eficazes. Além disso, leva a cabo, em coordenação com as sucursais de Grupo, os actos de gestãooportunos que permitam a sua regularização.

Para este efeito utiliza-se em primeiro lugar a via extrajudicial ou amigável mediante a negociação com osdevedores de forma directa (mediante contacto telefónico, correio postal, ou contacto pessoal) oucontratando os serviços de prestigiadas empresas de recuperação.

No caso de ser necesária a reclamação via judicial, procede-se da seguinte maneira:

Em função do tipo de operação, irá atribuir-se um gestor, interno ou externo, ao processo. É criado umprocesso e, independentemente de a gestão ser efectuada por um advogado interno ou externo, os gestoresrealizarão um acompanhamento contínuo das resoluções judiciais positivas ou negativas.

As resoluções finais por parte dos advogados resultam finalmente numa recuperação do investimento, oubem assim numa resolução negativa (originando uma perda para a Instituição).

Para a adequada gestão da morosidade, o Grupo conta com uma aplicação informática interna, integrada noteleprocesso, que permite um acompanhamento pontual e preciso da evolução de todos os riscos em mora e,em particular, dos procedimentos judiciais instaurados para reclamação dos seus créditos.

RISCO-PAÍS

Esta classe de risco, também denominado risco-exterior, é um componente adicional do risco de crédito.Deriva da dificuldade dos devedores localizados em determinados países estrangeiros cumprirem as suasobrigações de pagamento de dívidas. O incumprimento pode ser imputável à situação financeira do devedor(neste caso é tratado como risco de crédito) ou porque, podendo este reembolsar os seus créditos em moedalocal, não pode transferir os seus fundos para o exterior devido às dificuldades da economia do seu país. Onormativo estabelece que estes riscos devem provisionar-se em função das perdas estimadas.

RISCO ESTRUTURAL DE BALANÇO

Este conceito compreende os riscos resultantes de possíveis variações adversas das taxas de juro dos activose passivos, dos câmbios em que se encontram denominados os elementos patrimoniais ou extrapatrimoniaise dos preços de mercado dos instrumentos financeiros negociáveis. Também se incluem neste conceito o

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risco de negócio, que se define como a possibilidade de a margem bruta não ser suficiente para cobrir oscustos fixos devido a alterações nos volumes das rubricas de balanço e dos rendimentos com comissões,causadas por sua vez por alterações nas condições económicas.

Risco de taxa de juro

Para a análise e controlo do risco de taxa de juro, o Grupo dispõe de um Comité de Activos e Passivos (ALCO)que, entre outras tarefas, avalia a sensibilidade do balanço perante variações da curva de taxas de juro emdiferentes cenários estabelecendo políticas a curto e médio prazo para a gestão das taxas, dos spreads e doconjunto de aplicações e recursos. Para tal realizam-se simulações, utilizando diferentes cenários decrescimento dos elementos patrimoniais (optimista, pessimista e base), de comportamento das margens e devariação da curva de taxas de juro, com o objectivo de medir a sensibilidade da margem financeira a estasvariáveis no horizonte temporal de três anos.

RISCO DE MERCADO

Este conceito compreende os riscos resultantes de possíveis variações adversas dos preços de mercado dosinstrumentos financeiros negociáveis geridos pela Tesouraria do Grupo como consequência de variaçõesadversas nas taxas de juro, nas taxas de câmbio, nos preços das acções ou das matérias-primas, nos spreadsde crédito, ou nas volatilidades das mesmas.

Também se inclui o risco de liquidez associado a estas posições, entendido como a imposibilidade dedesfazer as posições no mercado num curto período de tempo. Para tal, valorizam-se as posições numhorizonte temporal igual ao tempo estimado para o fecho do risco.

Risco da actividade de Tesouraria

A área de Gestão de Riscos da Tesouraria, com o objectivo de fazer um controlo do risco de mercado daactividade da área, efectua diariamente um acompanhamento das operações contratadas, o cálculo doresultado que implica a afectação da evolução do mercado nas posições, a quantificação do risco demercado assumido, o consumo de capital regulatório, o acompanhamento do cumprimento dos limitesestabelecidos e a análise da relação resultado obtido face ao risco assumido.

A actividade da Sala de Tesouraria nos mercados financeiros expõe-se ao risco de mercado por movimentosdesfavoráveis dos seguintes factores de risco: taxa de juro, taxa de câmbio, preço das acções e volatilidade. Oindicador utilizado para medir o risco de mercado é o denominado Valor em Risco ou Value at Risk (VaR),definido como a perda potencial máxima estimada a partir de dados históricos sobre a evolução dos preços,calculada com um nível de confiança e para um prazo determinado. Para homogeneizar a medição do riscoglobal do Grupo é usada a metodologia de VaR paramétrico. Calcula-se com um nível de confiança de 99%,tendo em conta variações históricas de 75 dias, dando mais peso às observações mais recentes, e tomando oprazo de 1 dia para medir as possíveis perdas, já que todas as posições abertas são altamente líquidas.

RISCO DE LÍQUIDEZ

O risco de liquidez reflecte a possível dificuldade de uma instituição de crédito para dispor de fundoslíquidos, ou para poder aceder a estes, na quantia suficiente e ao custo adequado, para fazer face em cadamomento às suas obrigações de pagamento. Este risco é supervisionado pelo Comité de Activos e Passivos(ALCO), que dispõe de procedimentos formais para a análise e monitorização da liquidez do Grupo,incluindos planos de contingência perante eventuais desvios da mesma por origem interna ou pelocomportamento dos mercados. Para tal analisa-se periodicamente a sensibilidade da liquidez em diferentescenários de cancelamento de activos e passivos em intervalos de tempo que vão desde um dia até um ano nocurto prazo e até dez anos no longo prazo. Para a análise do risco de liquidez parte-se de um balançoconsolidado desagregado segundo os prazos residuais de vencimento dos activos e passivos, do qual resultao desfasamento ou gap positivo ou negativo de liquidez em cada intervalo temporal. Nas emissões de títulos,

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considera-se sempre o primeiro prazo mais curto de cancelamento, como medida de prudência. O balançomencionado é utilizado para simular situações perante diferentes cenários de liquidez nos mercados,combinados com hipóteses de variação dos volumes de aplicações e recursos e com a utilização das linhasde liquidez disponíveis. Deste modo, pode-se estimar a sensibilidade do balanço à modificação destasvariáveis, de modo similar ao indicado mais acima para a avaliação de evolução do risco de taxa de juro. Assimulações contemplam dois riscos diferentes: o sistémico, que afectaria todo o sistema financeiro, e oespecífico, que afectaria isoladamente o Banco Popular. As hipóteses em que se apoiam são diferentes, comotambém o são as consequências no balanço e a situação de liquidez. As medidas a tomar, definidas no planode contingência, respondem em cada caso à diferente natureza de ambos os tipos de crise. Estas simulaçõespermitem quantificar um montante mínimo de activos disponíveis como segunda linha de liquidez queassegurem enfrentar com amplitude os cenários previstos.

RISCO OPERACIONAL

O Grupo Banco Popular adoptou como definição de risco operacional a estabelecida no Novo Acordo deCapital (Basileia II), "o risco de perdas devido à inadequação ou a falhas nos processos, no pessoal e nossistemas internos ou devido a acontecimentos externos", integrando na gestão global do risco a elaboraçãodos procedimentos para a identificação, avaliação, monitorização e controlo do mesmo. A Alta Direcçãoaprovou as "Bases para a Gestão do Risco Operacional" no qual se desenham as políticas e funções para odesenvolvimento e implantação de metedologias e ferramentas que permitam uma melhor gestão do RiscoOperacional no Grupo.

Inicialmente o Grupo optou pelo método standard, previsto em Basileia II, para o cálculo de capital para orisco operacional, se bem que esteja previsto aplicar o método avançado no futuro. Neste sentido, está a sergerada uma base histórica de dados de eventos de risco operacional, desde Janeiro de 2004. Adicionalmente,em Dezembro de 2006, o Grupo aderiu à ORX (Operational Riskdata Exchange Association), consórciointernacional que custodia uma base de dados que reune eventos das principais instituições financeiras anível mundial e com a qual realizamos intercâmbios de dados numa base trimestral.

Por outro lado, o Grupo conta com ferramentas de tipo qualitativo, com as quais se deu um grande avançono último ano na elaboração de Mapas de Riscos, actualizados periodicamente, para medir a frequência eimpacto deste tipo de risco e melhorar os controlos e coberturas nas áreas de maior exposição, assim comoo estudo dos planos de contingência necessários para assegurar a continuidade das operações.

RISCO REPUTACIONAL

O Departamento de Cumprimento Normativo, que depende funcionalmente da Comissão de Auditoria eControlo, ocupa-se da identificação, avaliação e prevenção dos possíveis riscos de incumprimento relevantes,do ponto de vista económico ou reputacional, que possam produzir-se em relação às leis e regulamentos,códigos de conduta e standards de boas práticas, relativos à prevenção do branqueamento de capitais efinanciamento do terrorismo, o comportamento nos mercados de valores, a privacidade e protecção dedados e as actividades de negócio. Em relação a este último aspecto, identifica e avalia os riscos deincumprimento associados ao desenvolvimento de novos produtos e às práticas de cada área de negócio,zelando pelo respeito do normativo de transparência e protecção de clientes.

Adicionalmente, analisa e promove o desenvolvimento dos sistemas estabelecidos para a formação dosquadros de pessoal em relação às áreas citadas.

O Capítulo de Gestão do Risco do Relatório de Gestão relativo ao exercício de 2008 descreve com maiordetalhe a gestão dos citados riscos.

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D.2. Indique se se materializou durante o exercício, algum dos diferentes tipos de risco (operacionais,tecnológicos, financeiros, legais, reputacionais, fiscais, ...) que afectam a sociedade e/ou o seu grupo,

Sim Não

Em caso afirmativo, indique as circunstâncias que os tenham motivado e se os sistemas de controloestabelecidos funcionaram

.

Risco materializado noexercício

Circunstâncias queo tenham motivado

Funcionamento dossistemas de controlo

Os riscos que afectam o Grupo, amplamentedescritos no ponto precedente, são os próprios daactividade ordinária das diferentes entidades doGrupo.

As próprias da actividade. Os sistemas de controloestabelecidos funcionaramadequadamente ao longo doexercício.

D.3. Indique se existe alguma comissão ou outro órgão de governo encarregue de estabelecer e supervisionar estesdispositivos de controlo.

Sim Não

Em caso afirmativo detalhe quais são as suas funções.

Nome da Comissãoou Órgão

Descrição das funções

Conselho de AdministraçãoComissão Executiva

Comissão de Auditoria e ControloComissão Delegada de Riscos

Comité de Activos e Passivos - ALCO

Ver ponto B.1.10Ver ponto B.2.3Ver ponto B.2.3Ver ponto B.2.3Ver ponto D.1

D.4. Identificação e descrição dos processos de cumprimento da diferente regulamentação que afecta a sua sociedade e/ouo seu grupo.

A Sociedade aplica um conjunto de normas e procedimentos internos de actuação nos seus âmbitos de actividade,adequados às disposições legais vigentes e aos standards éticos e de governo corporativo do nosso contexto. Paraverificar o cumprimento destas normas e procedimentos, o Banco conta principalmente com três áreas diferenciadas.

A função de Cumprimento Normativo é desempenhada no Grupo principalmente pela unidade corporativa deCumprimento Normativo, assim como, por razões operacionais ou de especialização, por outras áreas ou unidades decontrolo do Grupo. A Unidade de Cumprimento Normativo, ocupa-se de identificar, avaliar e prevenir os possíveisriscos de incumprimento relevantes, do ponto de vista económico ou reputacional, que poderiam produzir-se emrelação às leis e regulamentação, códigos de conduta e standards de boas práticas, relativos à prevenção dobranqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, ao comportamento nos mercados de valores, àprivacidade e protecção de dados, e às actividades de negócio. O Departamento de Prevenção do Branqueamento deCapitais depende da Unidade de Cumprimento Normativo, que tem a seu cargo a prevenção, investigação e, sendo ocaso, a comunicação das operações suspeitas.

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No âmbito dos mercados de valores colabora com o Órgão de Vigilância do Regulamento Interno de Conduta doGrupo para assegurar o cumprimento por parte dos empregados e directores do Grupo das normas internas deactuação nos mercados de valores. Deste modo, contribui para a supervisão dos procedimentos internosestabelecidos para garantir o tratamento adequado das bases de dados de carácter pessoal geridas pelo Grupo. Porúltimo, identifica e avalia os riscos de incumprimento associados às actividades de negócio do Banco, inclusivé emrelação ao desenvolvimento de novos produtos e práticas de negócio, zelando pelo respeito do normativo detransparência e protecção de clientes.

Por outro lado, em relação à gestão e cumprimento dos procedimentos internos de controlo operacional e suaadequação ao normativo, o Banco dispõe igualmente de uma Área de Auditoria Interna dividida nas seguintesUnidades: Auditoria a Balcões, Auditoria a Sociedades e a Serviços Centrais, Auditoria Informática e Auditoria deGestão de Riscos. Também dispõe de uma área de Controlo Operacional, cujas funções são a verificação documprimento das normas contabilísticas e da adequação dos procedimentos internos do Banco às mesmas,detectando os possíveis desvios, assim como a detecção de fraude.

Os responsáveis das áreas mencionadas apresentam os seus relatórios à Comissão de Auditoria e Controlo.

Por último, a Comissão Delegada de Riscos, do Conselho de Administração, controla o risco de crédito e propõe aoConselho a política global de risco de mercado. A Comissão avalia o risco global assumido, a sua diversificaçãosectorial e geográfica e o grau de cobertura aconselhável, para preservar o nível de solvabilidade considerado, epropõe em cada momento as políticas mais adequadas para atingir estes objectivos.

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E ASSEMBLEIA GERAL

E.1. Indique e detalhe, caso existam, diferenças face ao regime de mínimos previsto na Lei das Sociedades Anónimas (LSA)no que se refere ao quórum de constituição da Assembleia Geral

Sim Não

% de quórum diferente do estabelecidono art. 102 LSA para situações gerais

% de quórum diferente do estabelecidono art. 103 LSA para as situações

especiais do art. 103

-

-

-

-Quórum exigido na 2ª convocatória

Quórum exigido na 1ª convocatória

Descrição das diferenças

Maioria qualificada diferente daestabelecida no art. 103.2 LSA para as

situações do 103.1Outras situações da maioria qualificada

% estabelecida pela entidadepara a aprovação de acordos 66 66

Descreva as diferenças

Nas Assembleias convocadas por solicitação de um número de accionistas que represente pelo menos 5% docapital social, será necessário o voto favorável de dois terços do capital social presente ou representado para aaprovação dos acordos.

E.2. Indique e detalhe, caso existam, diferenças face ao regime previsto na Lei das Sociedades Anónimas (LSA) para oregime de aprovação de acordos sociais..

Sim Não

Descreva em que é que se diferencia do regime previsto na LSA.

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E.3. Relacione os direitos dos accionistas em relação às Assembleias Gerais, que sejam diferentes dos estabelecidos naLSA.

Os direitos dos accionistas em relação às Assembleias Gerais são os que estabelece a Lei das Sociedades Anónimas,nos termos previstos nos Estatutos Sociais e no Regulamento da Assembleia.

E.4. Indique, caso aplicável, as medidas adoptadas para fomentar a participação dos accionistas nas Assembleias Gerais.

A actuação dos órgãos de Governo do Banco configura-se como parte de uma cultura empresarial deaproximação aos accionistas, aos quais se disponibiliza um número crescente de canais de informaçãoadequados e participação nas decisões mais relevantes da entidade.

É da competência do Conselho de Administração avaliar os canais adequados para conhecer as propostasque os accionistas podem formular em relação à gestão da Sociedade. Neste sentido:

a) Atenderá com a maior diligência e, em qualquer caso, dentro dos prazos legalmente estabelecidos, àssolicitações de informação e às perguntas formuladas pelos accionistas com carácter prévio à Assembleiaou por ocasião de realização desta última.

b) Estabelecerá os mecanismos necessários para a delegação de voto ou para o exercício do direito de votomediante correspondência postal, electrónica ou qualquer outro meio de comunicação à distância,sempre que se garanta devidamente a identidade do accionista.

c) Colocará em funcionamento os procedimentos apropriados para conhecer as propostas dos accionistasem relação à gestão do Banco.

d) Poderá organizar reuniões informativas sobre a evolução do Banco e do seu Grupo, para os accionistasque estejam nas praças financeiras mais relevantes de Espanha e de outros países

De seguida, são referidas as principais medidas adoptadas para fomentar a participação dos accionistas nasAssembleias Gerais:

Actualização do Regulamento da Assembleia. A habitual actualização do Regulamento da Assembleiapretende fomentar a participação dos accionistas na vida da Sociedade, o seu acesso à informaçãocorporativa, e o reforço da tutela dos interesses dos accionistas no governo da Sociedade.

Assembleia Aberta. Entre os princípios que configuraram o funcionamento da Assembleia Geral deAccionistas e, em particular, da Assembleia Ordinária, destaca-se o seu carácter de Assembleia Aberta, demodo que, com uma política de transparência, prontidão, objectividade e profundidade da informação aosaccionistas, o processo de difusão da informação anual ao accionista inicia-se habitualmente nos finais deJaneiro de cada ano e encerra formalmente com o acto da ocorrência da Assembleia. Desta maneira,disponibiliza-se aos accionistas um largo período de tempo para solicitar esclarecimentos, formular pedidosde consultas e efectuar propostas.

Convocatória das Assembleias. Para permitir que os accionistas disponham do tempo suficiente para solicitare obter informação complementar em relação aos pontos da ordem do dia, ou consultar as suas instruçõesde voto, o Conselho de Administração procura que o anúncio das Assembleias se execute com umaantecipação maior que a exigida legalmente, e que o anúncio seja publicado num maior número de meios decomunicação que os que legalmente constituem o mínimo imprescindível, salvo se tal não for possível porrazões de urgência ou outras circunstâncias alheias à vontade do próprio Conselho.

Direito de informação. A qualquer momento, os accionistas podem colocar questões, apresentar sugestões ecomentários de interesse para a Sociedade ou associados na sua condição de accionistas. Sempre que épossível, a Entidade responde directamente por escrito ao accionista, quer seja individualmente ou de formaagrupada, com a maior brevidade e nunca num prazo superior a sete dias úteis, salvo se for impossível obter

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os dados precisos para a contestação nesse período, e coloca na página web corporativa as respostas, deforma global ou individualizada, que pelo interesse geral se considere oportuno, com o objectivo de quequalquer resposta que se disponibilize seja de conhecimento geral e se estenda a sua difusão ao conjunto deaccionistas, sem privilegiar o accionista que solicite a informação. Com este mesmo objectivo econsiderando-se relevante, a Sociedade pode tratar destas questões, de forma global ou individualizada, naAssembleia Geral de Accionistas, mesmo que não tenham sido incluídas na ordem do dia.

Desta forma, os accionistas podem formular as perguntas que considerem convenientes, em particular emrelação à informação que a Sociedade considere pública e desde o mesmo momento da sua publicação,sendo respondidas e divulgadas de acordo com as regras previstas no ponto anterior. A este respeito, aSociedade procura manter o seu critério tradicional de publicar a informação financeira relevante doexercício no primeiro mês do exercício seguinte.

Publicação das perguntas formuladas pelos Accionistas. Pelo terceiro ano consecutivo, publicou-se umFolheto com as perguntas formuladas pelos accionistas por ocasião da realização da Assembleia GeralOrdinária, que está à disposição do público na página web corporativa.

Investidores institucionais e accionistas representativos. Com a intenção de facilitar que os investidoresinstitucionais e os accionistas com uma participação significativa, directa ou indirecta, no capital social,contribuam da forma mais activa à formação da vontade social, a Sociedade oferece-lhes a possibilidade detornar pública na página web corporativa a sua política de participação ou não na Assembleia Geral e osentido do seu voto em relação a cada um dos pontos da ordem do dia da Assembleia.

Aproveitamento de diferentes canais de informação aos accionistas. Conforme o estabelecido no artígo 7º doRegulamento da Assembleia, o Conselho de Administração estabelece os canais precisos para facilitar acomunicação entre os accionistas e a Sociedade.

Em todo o caso, a Sociedade tem à disposição dos accionistas, pelo menos, os seguintes canais deinformação:

- Um Gabinete de Apoio ao Accionista, onde se pode consultar a informação disponível.- Um número de telefone directo para o Gabinete de Apoio ao Accionista e um endereço de correio

electrónico, que se façam constar na convocatória da assembleia, onde o accionista pode obter ainformação correspondente.

- A página web da Sociedade.

A Web corporativa. A página web corporativa www.bancopopular.es contém a informação prevista nasnormas legais e regulamentares aplicáveis, entre as quais se destacam as que se relacionam com o seguinte:

a) A informação geral sobre a Sociedade, que compreende, entre outros, os Estatutos da Sociedade, os factosrelevantes, os canais de comunicação com a Sociedade, o seu capital e o número de acções, as datas deinteresse para os accionistas, os dividendos e as ofertas públicas de acções.

b) A informação económico-financeira. Inclui a informação pública periódica: relatórios anuais, semestrais etrimestrais, assim como as apresentações feitas aos diferentes operadores do mercado.

c) A informação sobre o governo corporativo da Sociedade, que inclui o Regulamento da Assembleia Geralde Accionistas, a informação sobre a Assembleia Geral de Accionistas e sobre o Conselho deAdministração e as suas Comissões, o Regulamento do Conselho, o Relatório Anual do GovernoCorporativo, o Relatório Anual de Responsabilidade Social Corporativa e o Regulamento Interno deConduta no âmbito dos mercados de valores.

d) Informação sobre os membros do Conselho de Administração que inclui o perfil profissional e biográfico;os outros Conselhos de Administração a que pertencem; a sua categoria dentro do Conselho da Sociedade,reflectindo, no caso dos representantes, o accionista que representam ou com quem tenham vínculos; adata da sua primeira nomeação e as posteriores; e as acções da Sociedade, e as opções sobre estas, deque sejam titulares.

GRUPO BANCO POPULAR

153

Além disso, a página web inclui o folheto de perguntas dos accionistas e suas respostas e, sendo o caso, asmanifestações que os accionistas institucionais e representativos tenham efectuado à Sociedade, de acordocom o estabelecido no artigo 15º do Regulamento da Assembleia.

No que respeita ao desenvolvimento das assembleias, a partir da publicação do anúncio da convocatória dá-se a conhecer através da web corporativa:

a) a convocatória; b) o conteúdo integral das propostas de resoluções que o Conselho de Administração submete àconsideração da Assembleia em relação aos pontos da ordem do dia, incluindo a informação sobre osAdministradores a que se refere a Recomendação número 28 do Código Unificado de bom governo; c) a documentação relacionada com as resoluções que se propõem (contas anuais, relatórios deadministradores, relatórios de especialistas independentes, etc.); d) os procedimentos implementados para o exercício de voto mediante sistemas de comunicação à distância;e e) qualquer outra informação ou documentação que se considere relevante para os accionistas.

De igual modo, em data posterior à celebração das Assembleias Gerais, os mercados são informados atravésda publicação de um facto relevante e, através da web corporativa, dão-se a conhecer as resoluçõesaprovadas na última Assembleia Geral ocorrida, com indicação dos resultados das votações. O conteúdo dosdiscursos proferidos durante a Assembleia é também informado.

Inclusão de novos pontos na ordem do dia: Os accionistas que representem, pelo menos, cinco por cento docapital social, podem solicitar a publicação de um complemento à convocatória da Assembleia Geral deaccionistas incluindo um ou mais pontos na ordem do dia.

Direito de Assistência. Poderão assistir às Assembleias Gerais os titulares de acções que representem, pelomenos, um valor nominal de cem euros.

Votação separada de assuntos independentes. O Regulamento da Assembleia agrega no artigo 28.3 anecessidade de que nas Assembleias se votem, de forma separada, os assuntos que sejam substancialmenteindependentes e, em particular, a nomeação de administradores, que deverão votar-se de forma individual,as modificações estatutárias, que serão votadas separadamente artigo a artigo, e o Relatório anual sobre apolítica de remunerações dos administradores.

Fraccionamento do voto. O Regulamento da Assembleia prevê no seu artigo 28.6 o fraccionamento do votode modo a que os intermediários financeiros que apareçam legitimados como accionistas, mas que actuempor conta de clientes distintos, possam emitir os seus votos conforme as instruções destes.

Voto à distância. O voto das propostas sobre pontos compreendidos na ordem do dia de qualquer tipo deAssembleia Geral pode ser delegado ou exercido pelo accionista por correspondência postal ou electrónicaou através do telemóvel.

Informação sobre os critérios de governo corporativo e o seu cumprimento. Desde 1998 o Conselho deAdministração elabora um Relatório Anual do Governo Corporativo, em que se expõe ordenadamente osprincípios que orientam a actuação da Entidade.

Informação sobre os critérios de responsabilidade social corporativa e o seu cumprimento . Também éelaborado um Relatório Anual de Responsabilidade Social Corporativa no qual se informa sobre a política doGrupo nesta matéria. O primeiro dos Relatórios de Responsabilidade Social Corporativa que o Bancopublicou foi o correspondente ao exercício de 2003.

A partir do exercício de 2004, os Relatórios de Responsabilidade Social Corporativa elaboram-se de acordocom os indicadores GRI e são objecto de verificação externa pela PricewaterhouseCoopers a partir de 2005com a finalidade de possibilitar a emissão de uma opinião independente acerca da informação quantitativa equalitativa que o Relatório contém.

E.5. Indique se o cargo de presidente da Assembleia Geral coincide com o cargo de presidente do Conselho deAdministração. Sendo o caso, detalhe que medidas se adoptaram para garantir a independência e bomfuncionamento da Assembleia Geral:

Sim Não

Detalhe as medidas

Sem prejuízo do previto estatutariamente a este respeito, o Regulamento da Assembleia Geral contém as medidasadequadas para garantir o bom funcionamento da Assembleia.

Entre outras, destaca-se a constituição da Mesa da Assembleia para responder às funções da Presidência. A suacomposição é distinta da do Conselho de Administração, de acordo com as regras estabelecidas para esse efeito nosEstatutos Sociais. A Mesa de Assembleia é constituída com carácter permanente por sete accionistas, seis dos quaissão membros actuais do Conselho de Administração. Três destes são qualificados como independentes, dois comoexecutivos, o Presidente e o Secretário, e um como representante. Entre outras funções, a Mesa é o órgão encarreguede declarar aberta a Assembleia, dirigir as intervenções e os debates, declarar a aprovação das resoluções e concluir asessão.

E.6. Indique, sendo o caso, as modificações introduzidas durante o exercício no regulamento da Assembleia Geral.

E.7. Indique os dados de assistência às Assembleias Gerais ocorridas no exercício a que se refere o presente relatório:

Dados de assistência

Data daAssembleia Geral

% de presença física % em representação

% voto à distância

Total

30-05-2008

10-11-2008

11,8166%

1,0052%

46,3533%

45,6864%

0, 053% 1,3497%

0,041% 11,1784%

59,57%

57,91%

voto electrónico Outros

154

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

155

GRUPO BANCO POPULAR

E.8. Indique brevemente as resoluções tomadas nas Assembleias Gerais celebradas no exercício a que se refere o presenterelatório e a percentagem de votos com que foi aprovada cada resolução.

A Assembleia Geral Ordinária celebrada no dia 30 de Maio de 2008 aprovou as seguintes resoluções:

Aprovação das Demonstrações Financeiras Anuais (balanço,demonstração de resultados, demonstração de alterações nocapital próprio, demonstração de fluxos de caixa e as notasexplicativas) e do Relatório de Gestão do Banco PopularEspañol, S.A. e do Grupo consolidado, assim como daproposta de aplicação do resultado e de gestão social,correspondentes ao exercício de 2007

2º Rati f icação, reeleição e nomeação deAdministradores.

2º.1Ratificção dos Administradores designados porcooptação: 2.1.a) José María Lucía Aguirre2.1.b) Vicente Tardío Barutel

2º.2 Reeleição de Administradores:2.2.a) Ángel Ron Güimil2.2.b) Ferreira de Amorim2.2.c) Associação Profissional de Quadros do BPE2.2.d) Eric Gancedo Holmer2.2.e) Casimiro Molins Ribot2.2.f) Montuenga Aguayo2.2.g) Manuel Morillo Olivera2.2.h) Miguel Nigorra Oliver2.2.i) José Ramón Rodríguez García2.2.j) Vicente Santana Aparicio2.2.k) Miguel Ángel de Solís Martínez-Campos2.2.l) Herbert Walter.

2º.3 Nomeação como Administrador de Roberto HigueraMontejo.

3º Reeleição dos Auditores de contas para a revisão eauditoria legal das demonstrações financeiras do Bancoe consolidadas.

4º Autorização para adquirir acções próprias, dentrodas condições que a Lei permite, e para proceder à suaamortização por contrapartida de recursos próprios econsequente redução do capital social, até um limite de5% do capital.

5º Relatório sobre a política de remunerações dosmembros do Conselho de Administração, para votaçãocom carácter consultivo.

6º Delegação de poderes no Conselho deAdministração, com poder de substituição, para aformalização, interpretação, saneamento e execuçãomais completa das resoluções que a Assembleia Geralaprove.

99,984%

96,760%96,823%

96,765%96,828%96,828%96,865%96,828%96,828%96,899%96,828%96,801%96,867%96,860%96,828%

96,813%

99,803%

99,733%

99,707%

99,795%

0,004%

3,186%3,123%

3,186%3,123%3,123%3,083%3,123%3,123%3,051%3,123%3,147%3,080%3,088%3,123%

3,176%

0,183%

0,089%

0,044%

0,027%

0,012%

0,054%0,054%

0,049%0,049%0,049%0,052%0,049%0,049%0,050%0,049%0,052%0,053%0,052%0,049%

0,011%

0,014%

0,178%

0,249%

0,178%

RESOLUÇÕES Votos a favor Votos contra Abstenções

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

156

Informação sobre as modificações introduzidas noRegulamento do Conselho de Administração.

Apresentação do Relatório explicativo sobre oselementos do Relatório de Gestão contemplados noartigo 116 b da Lei do Mercado de Valores.

-

-

-

-

-

-

RESOLUÇÕES Votos a favor Votos contra Abstenções

A Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 10 de Novembro de 2008 aprovou as seguintes resoluções:

1º Aprovação do Projecto de Fusão do Banco PopularEspañol, S.A., Banco de Castilla, S.A., Banco de CréditoBalear, S.A., Banco de Galicia, S.A. e Banco de Vasconia,S.A. Aprovação do balanço de fusão encerrado a 30 deJunho de 2008. Aprovação da Fusão do Banco PopularEspañol, S.A., Banco de Castilla, S.A., Banco de CréditoBalear, S.A., Banco de Galicia, S.A. e Banco de Vasconia,S.A., mediante a incorporação das quatro últimasinstituições na primeira, com extinção das quatrosociedades incorporadas e a transferência em bloco, atítulo universal, dos respectivos patrimónios para oBanco Popular Español, S.A., com o aumento do capitalsocial para atender à permuta de acções e com acorrespondente modificação do artigo final dosEstatutos Sociais da sociedade incorporante, tudo emconformidade com os termos estabelecidos no Projectode Fusão. Realização da fusão ao abrigo do regimefiscal do Capítulo VIII do Título VII da Lei do Impostosobre Sociedades.

2º Delegação de poderes no Conselho deAdministração, com poderes de substituição, para aformalização, interpretação, saneamento e execuçãomais completa das resoluções que a Assembleia Geralaprove.

99,9001%

99,9089%

0,0886%

0,0787%

0,0113%

0.0124%

RESOLUÇÕES Votos a favor Votos contra Abstenções

157

GRUPO BANCO POPULAR

E.9. Indique se existe alguma restrição estatutária que estabeleça um número mínimo de acções necessárias para assistir àAssembleia Geral.

Sim Não

Número de acções necessárias para assistir à Assembleia Geral

Podem assistir às Assembleias Gerais os titulares de acções que representem, pelo menos, um valor nominal de cemeuros (na actualidade, mil acções). Os accionistas que possuam uma menor quantidade poderão fazer-se representarpor outro accionista com direito de assistência, ou por qualquer um dos que, ao agruparem-se, integrem o mínimoantes fixado. É prática habitual convidar accionistas que tenham manifestado interesse em assistir à Assembleia.

E.10. Indique e justifique as políticas seguidas pela sociedade no que se refere às delegações de voto na Assembleia Geral

Os cartões de delegação têm por finalidade facilitar a participação dos accionistas, de modo a que todo o accionistapossa exercer ou delegar o seu direito de voto e fazer constar o sentido do mesmo em relação a cada uma dasresoluções que se submetem à Assembleia na ordem do dia.

Estes cartões incluem uma secção específica para que o accionista expresse as suas instruções para o exercício dedireito de voto, relativamente a cada um dos pontos da ordem de dia.

No caso de não dar instruções de voto, entende-se que vota a favor das propostas do Conselho de Administração, eque, se não indica expressamente o accionista em quem delega a representação, ou se a realiza a favor de umapessoa que não possa exercê-la, a delegação entender-se-á atribuída a favor do Presidente da Assembleia ou domembro da Mesa da Assembleia designado por este, quem, para tal efeito, se encarregará de que o voto delegadopelo accionista seja tido em conta no resultado da votação das resoluções.

A delegação do voto pode ser realizada por correspondência postal, correspondência electrónica ou através dotelemóvel, conforme os procedimentos estabelecidos e divulgados através da convocatória da Assembleia e na páginaweb da Entidade.

E.11. Indique se a companhia tem conhecimento da política dos investidores institucionais de participar ou não nasdecisões da sociedade:

Sim Não

Descreva a política

Com a intenção de facilitar que os investidores institucionais e os accionistas com uma participação significativa,directa ou indirecta, no seu capital social, contribuam de forma mais activa para a formação da vontade social, aSociedade oferece-lhes a possibilidade de tornar pública na página web corporativa, a sua política de participação naAssembleia Geral e o sentido do seu voto em relação a cada um dos pontos da ordem do dia da Assembleia.

E.12. Indique o endereço e modo de acesso ao conteúdo do governo corporativo na sua página web.

O endereço da página web corporativa do Banco é www.bancopopular.es, em cuja página de início existe um espaçodenominado "Informação legal para accionistas e investidores" que engloba toda a informação relativa ao governocorporativo da Entidade.

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

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F GRAU DE ACOMPANHAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO GOVERNO CORPORATIVO

Indique o grau de monitorização da Sociedade no que se refere às recomendações do Código Unificado de bomgoverno.

No caso de não cumprir alguma delas, explique as recomendações, normas, práticas ou critérios, que a Sociedadeaplica.

.

Recomendação 1. Limitações estatutárias.

Que os Estatutos das sociedades cotadas não limitem o número máximo de votos que um único accionista podeemitir, nem contenham outras restrições que dificultem a tomada de controlo da Sociedade através da aquisição dassuas acções no mercado.

Ver pontos: A10, B.1.22, B.1.23, E.1 e E.2

Cumpre Explique

Os Estatutos Sociais não contêm restrições para a aquisição ou transmissão das acções do Banco no mercado.Incluem antes, no artigo 14, a limitação a 10% do número máximo de votos que pode emitir um único accionista ouSociedades pertencentes a um mesmo grupo nas Assembleias Gerais de accionistas.

A limitação do direito de voto está expressamente prevista na Lei das Sociedades Anónimas, bem como nas normasinternas de um grande número de Sociedades cotadas, em Espanha e na Europa.

A manutenção da limitação do direito de voto responde aos objectivos de dar estabilidade à base de accionistas eevitar que participações no capital social com carácter meramente especulativo afectem um modelo de gestãobaseado na eficiência, na rentabilidade e nos lucros a longo prazo. Trata-se de assegurar que os eventuaismovimentos de tomadas de controlo estejam em linha com o modelo de gestão que caracterizou o Banco desde a suafundação.

Recomendação 2. Cotações de Sociedades integradas em gupos.

Que quando a Sociedade-mãe e uma Sociedade dependente estejam ambas cotadas devem definir publicamente comprecisão:

a) As respectivas áreas de actividade e eventuais relações de negócio entre elas, bem como as da Sociedadedependente cotada com as restantes empresas do grupo;

b) Os mecanismos previstos para resolver os eventuais conflitos de interesse que possam apresentar-se.

Ver pontos: C.4 e C.7

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

Recomendação 3. Competências da Assembleia.

Que, ainda que não o exijam de forma expressa as Leis comerciais, se submeta à aprovação da Assembleia Geral deAccionistas as operações que impliquem uma modificação estrutural da Sociedade e, em particular, as seguintes:

a) A transformação de Sociedades cotadas em holdings, mediante a "filiação" ou incorporação em entidadesdependentes de actividades essenciais desenvolvidas até esse momento pela própria Sociedade, mesmo que estaainda mantenha o pleno domínio das mesmas;

159

GRUPO BANCO POPULAR

b) A aquisição ou alienação de activos operacionais essenciais, quando implique uma modificação efectiva do objectosocial;

c) As operações cujo efeito seja equivalente ao da liquidação da Sociedade.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 4. Informação prévia sobre as propostas de resoluções.

Que as propostas detalhadas das resoluções a adoptar na Assembleia Geral, incluindo a informação a que se refere arecomendação 28, se façam públicas no momento da publicação do anúncio da convocatória da Assembleia.

Cumpre Explique

Recomendação 5. Votação separada de assuntos.

Que na Assembleia-Geral sejam votados separadamente os assuntos que sejam substancialmente independentes, deforma a que os accionistas possam exercer de forma separada as suas preferências de voto. E que esta regra seaplique, em particular:

a) à nomeação ou ratificação de administradores, que deverão ser votados de forma individual;

b) no caso de alterações dos Estatutos, a cada artigo ou grupo de artigos que sejam substancialmente independentes.

Ver ponto: E.8

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 6. Fraccionamento do voto.

Que as Sociedades permitam fraccionar o voto para que os intermediários financeiros que apareçam legitimadoscomo accionistas, mas actuem por conta de clientes diferentes, possam emitir os seus votos conforme as instruçõesdestes.

Ver ponto: E.4

Cumpre Explique

Recomendação 7. Interesse social.

Que o Conselho desempenhe as suas funções com unidade de propósito e independência de critério, dê o mesmotratamento a todos os accionistas e se guie pelo interesse da empresa, entendido como maximizar, de formasustentável, o valor económico da mesma.

E que zele também para que nas suas relações com os grupos de interesse (stakeholders) a empresa respeite as leis eregulamentos; cumpra de boa fé as suas obrigações e contratos; respeite os costumes e boas práticas dos sectores eterritórios onde exerça a sua actividade; e observe os princípios adicionais de responsabilidade social quevoluntariamente tenha aceite.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

160

Recomendação 8. Competências do Conselho de Administração.

Que o Conselho assuma, como núcleo da sua missão, aprovar a estratégia da empresa e a organização necessáriapara a colocar em prática, bem como supervisionar e controlar que a Direcção cumpre os objectivos definidos erespeita o objecto e interesse social da empresa. E que, para tal, o Conselho se reserve a competência de aprovar deforma unânime:

a) as políticas e estratégias gerais da Sociedade e, em particular: i) o Plano estratégico ou de negócio, bem como os objectivos de gestão e orçamento anuais; ii) a política de investimentos e financiamento; iii) a definição da estrutura do grupo de sociedades; iv) a política de governo corporativo; v) a política de responsabilidade social corporativa; vi) a política de remunerações e avaliação do desempenho dos altos dirigentes; vii) a política de controlo e gestão de riscos, bem como o acompanhamento periódico dos sistemas internos de

informação e controlo; viii)a política de dividendos, bem como a da carteira própria e, em especial, os seus limites;

Ver pontos: B.1.10, B.1.13, B.1.14 e D.3

b) as seguintes decisões :

i) A proposta do primeiro executivo da empresa, ou nomeação e eventual cessação de funções dos altos dirigentes,bem como as suas cláusulas de indemnização;

Ver ponto: B.1.14

ii) A remuneração dos Administradores, bem como, no caso dos executivos, a remuneração adicional pelas suasfunções executivas e restantes condições que os seus contratos devam respeitar;

Ver ponto: B.1.14

iii) A informação financeira que, pela sua condição de cotada, a Sociedade deva tornar pública periodicamente; iv) Os investimentos ou operações de todo tipo que, pela sua elevada quantia ou características especiais, tenham um

carácter estratégico, excepto quando a sua aprovação pertença à Assembleia Geral; v) A criação ou aquisição de participações em entidades de finalidade especial ou domiciliadas em países ou

territórios que sejam considerados paraísos fiscais, bem como quaisquer outras transacções ou operações denatureza análoga que, pela sua complexidade, possam prejudicar a transparência do grupo.

c) As operações que a Sociedade realize com administradores, com accionistas significativos ou representados noConselho, ou com pessoas com estes relacionadas ("operações relacionadas").

Essa autorização do Conselho não será, no entanto, considerada necessária nas operações relacionadas que cumpramsimultaneamente as três condições seguintes:

1ª. Que sejam realizadas em virtude de contratos cujas condições estejam padronizadas e se apliquem em conjunto amuitos clientes;

2ª. Que sejam realizadas a preços ou tarifas estabelecidos com carácter geral por quem actue como fornecedor dobem ou serviço em causa;

3ª. Que a sua quantia não supere 1% dos proveitos anuais da Sociedade.

Recomenda-se que o Conselho aprove as operações relacionadas após relatório favorável do Comité de Auditoria ou,se for o caso, de qualquer outro a que se tenha atribuído essa função; e que os administradores afectados, além denão exercerem nem delegarem o seu direito de voto, se ausentem da sala de reuniões enquanto o Conselho delibera evota sobre as mesmas.

161

GRUPO BANCO POPULAR

Recomenda-se que as competências que aqui se atribuem ao Conselho tenham um carácter não delegável, excepto asmencionadas nas alíneas b) e c), que poderão ser assumidas por razões de urgência pela Comissão Delegada, composterior ratificação pelo Conselho em unanimidade.

Ver pontos: C.1 e C.6

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 9. Tamanho do Conselho de Administração.

Que o Conselho tenha a dimensão precisa para alcançar um funcionamento eficaz e participativo, o que tornaaconselhável que o seu tamanho não seja inferior a cinco nem superior a quinze membros.

Ver ponto: B.1.1

Cumpre Explique

Os Estatutos Sociais afastam-se desta recomendação ao estabelecer que o Conselho de Administração será compostopor um mínimo de doze e um máximo de vinte administradores. Actualmente é composto por 20 membros, que seconsidera um número razoável, dada a estrutura accionista da Entidade e a pretensão de que todas as sensibilidadese a maior percentagem possível de capital seja representado no seu seio, e que tenha uma dimensão adequada paragarantir o seu funcionamento eficaz e participativo.

Recomendação 10. Composição do Conselho de Administração.

Que os administradores externos representantes e independentes constituam uma ampla maioria do Conselho e que onúmero de administradores executivos seja o mínimo necessário, tendo em conta a complexidade do grupo societárioe a percentagem de participação dos administradores executivos no capital da Sociedade.

Ver pontos: A.2, A.3, B.1.3 e B.1.14

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 11. Outros administradores.

Que se existir algum administrador externo que não possa ser considerado representante nem independente, aSociedade explique tal circunstância e os seus vínculos, quer seja com a Sociedade ou os seus directores, quer com osseus accionistas.

Ver ponto: B.1.3

Cumpre Explique Não aplicável

Recomendação 12. Proporção entre administradores representantes e independentes.

Que no conjunto dos administradores externos, a relação entre o número de administradores representantes e onúmero de independentes reflicta a proporção existente entre o capital da Sociedade representado pelosadministradores representantes e o restante capital.

Este critério de proporcionalidade estrita poderá ser atenuado, para que o peso dos representantes seja maior que oque corresponderia à percentagem total de capital que representam:

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

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1º Em sociedades de elevada capitalização em que sejam escassas ou nulas as participações accionistas que tenhamlegalmente a consideração de significativas, mas existam accionistas com pacotes de acções de elevado valorabsoluto;

2º Quando se trate de sociedades nas quais exista uma pluralidade de accionistas representados no Conselho, e nãotenham vínculos entre si.

Ver pontos: B.1.3, A.2, A.3

Cumpre Explique

Recomendação 13. Número suficiente de administradores independentes.

Que o número de administradores independentes represente pelo menos um terço do total de administradores.

Ver ponto: B.1.3

Cumpre Explique

Recomendação 14. Explicação do carácter dos administradores.

Que o carácter de cada administrador seja explicado pelo Conselho perante a Assembleia Geral de Accionistas quedeva efectuar ou ratificar a sua nomeação, e se confirme ou, se for o caso, reveja anualmente no Relatório Anual doGoverno Corporativo, após verificação pela Comissão de nomeações. E que neste Relatório se expliquem também asrazões pelas quais se tenham nomeado administradores representantes de accionistas cuja participação seja inferior a5% do capital; e sejam expostas as razões pelas quais não se tenha respondido, se aplicável, a pedidos formais depresença no Conselho provenientes de accionistas cuja participação seja igual ou superior à de outros para os quais setenham designado administradores representantes.

Ver pontos: B.1.3, B.1.4

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 15. Diversidade de género.

Que quando seja escasso ou nulo o número de administradoras, o Conselho explique os motivos e as iniciativasadoptadas para corrigir tal situação; e que, em particular, a Comissão de nomeações zele para que ao abrirem novasvagas:

a) Os procedimentos de selecção não padeçam de enviesamentos implícitos que impeçam a selecção deadministradoras;

b) A empresa procure deliberadamente, e inclua entre os potenciais candidatos, mulheres que reúnam o perfilprofissional procurado.

Ver pontos: B.1.2, B.1.27 e B.2.3

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

163

GRUPO BANCO POPULAR

Recomendação 16. Presidente do Conselho de Administração.

Que o Presidente, como responsável do eficaz funcionamento do Conselho, se assegure que os administradoresrecebam com carácter prévio informação suficiente; estimule o debate e a participação activa dos administradoresdurante as sessões do Conselho, salvaguardando a sua livre tomada de posição e expressão de opinião; e organize ecoordene com os presidentes das Comissões relevantes à avaliação periódica do Conselho, bem como, se for o caso, ado Administrador Delegado ou primeiro executivo.

Ver ponto: B.1.42

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 17. Competências de um administrador independente em caso de acumulação de poderes doPresidente.

Que, quando o Presidente do Conselho seja também o primeiro executivo da Sociedade, seja facultado a um dosadministradores independentes o poder para solicitar a convocatória do Conselho ou a inclusão de novos pontos naordem do dia; para coordenar e fazer eco das preocupações dos administradores externos; e para dirigir a avaliaçãodo Presidente pelo Conselho.

Ver ponto: B.1.21

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

Recomendação 18. Secretário do Conselho de Administração.

Que o Secretário do Conselho zele de forma especial para que as actuações do Conselho:

a) Sejam ajustadas à letra e ao espírito das Leis e dos seus regulamentos, incluindo os aprovados pelos organismosreguladores;

b) Estejam em conformidade com os Estatutos da Sociedade e com os Regulamentos da Assembleia, do Conselho eoutros que a empresa tenha;

c) Tenham presente as recomendações sobre bom governo contidas neste Código Unificado que a empresa tenhaaceite.

E que, para salvaguardar a independência, imparcialidade e profissionalismo do Secretário, a sua nomeação ecessação de funções sejam informadas pela Comissão de Nomeações e aprovadas unanimemente pelo Conselho; eque este procedimento de nomeação e cessação conste no Regulamento do Conselho.

Ver ponto: B.1.34

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 19. Desenvolvimento das sessões do Conselho de Administração.

Que o Conselho se reúna com a frequência necessária para desempenhar com eficácia as suas funções, seguindo oprograma de datas e assuntos estabelecidos no inicio do exercício, podendo cada Administrador propor outros pontosda ordem do dia inicialmente não previstos.

Ver ponto: B.1.29

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

164

Recomendação 20. Assistência dos Administradores.

Que as faltas dos administradores se reduzam a casos indispensáveis e se quantifiquem no Relatório Anual doGoverno Corporativo. E que, se a representação for imprescindível, seja conferida com instruções.

Ver pontos: B.1.28 e B.1.30

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 21. Conteúdo das actas do Conselho de Administração.

Que, quando os administradores ou o Secretário manifestem preocupações sobre alguma proposta ou, nocaso dos administradores, sobre a evolução da empresa, e tais preocupações não fiquem resolvidas noConselho, a pedido de quem as tivesse manifestado, se deixe referência às mesmas em acta.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

Recomendação 22. Avaliação periódica do Conselho de Administração.

Que o Conselho unanimemente avalie uma vez por ano:

a) A qualidade e eficiência do funcionamento do Conselho;

b) Partindo do relatório remetido pela Comissão de Nomeações, o desempenho das funções pelo Presidentedo Conselho e pelo primeiro executivo da empresa;

c) O funcionamento das suas Comissões, partindo do relatório que estas lhe remetam.

Ver ponto: B.1.19

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 23. Informação aos administradores.

Que todos os administradores possam tornar efectivo o direito a solicitar a informação adicional que julguemnecessária sobre assuntos da competência do Conselho. E que, salvo se os Estatutos ou o Regulamento doConselho estabelecerem outra coisa, dirijam o seu requerimento ao Presidente ou ao Secretário do Conselho.

Ver ponto: B.1.42

Cumpre Explique

Recomendação 24. Assessoria aos Administradores.

Que todos os administradores tenham direito a obter da Sociedade a assessoria necessária para ocumprimento das suas funções. E que a Sociedade facilite os canais adequados para o exercício deste direitoque, em circunstâncias especiais, poderá incluir a assessoria externa com custos para a empresa.

Ver ponto: B.1.41

Cumpre Explique

165

GRUPO BANCO POPULAR

Recomendação 25. Programa de orientação aos Administradores.

Que as sociedades estabeleçam um programa de orientação que proporcione aos novos administradores umconhecimento rápido e suficiente da empresa, bem como das suas regras de governo corporativo. E queofereçam também aos administradores programas de actualização de conhecimentos quando ascircunstâncias o aconselhem.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 26. Dedicação dos Administradores.

Que as sociedades exijam que os administradores dediquem à sua função o tempo e esforço necessáriospara desempenhá-la com eficácia e, consequentemente:

a) Que os administradores informem a Comissão de Nomeações das suas restantes obrigações profissionais,que por si possam interferir com a dedicação exigida;

b) Que as sociedades estabeleçam regras sobre o número de conselhos de que possam fazer parte os seusadministradores.

Ver pontos: B.1.8, B.1.9 e B.1.17

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 27. Selecção, nomeação e reeleição de Administradores.

Que a proposta de nomeação ou reeleição de administradores que seja remetida pelo Conselho àAssembleia-Geral de Accionistas, bem como a sua nomeação provisória por cooptação, sejam aprovadas peloConselho:

a) A proposta da Comissão de Nomeações, no caso de administradores independentes;

b) Após relatório da Comissão de Nomeações, no caso dos restantes administradores.

Ver ponto: B.1.2

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 28. Informação pública sobre os Administradores.

Que as sociedades façam pública através da sua página web, e mantenham actualizada, a seguinteinformação sobre os seus administradores:

a) Perfil profissional e biográfico;

b) Outros Conselhos de administração aos quais pertença, quer se trate ou não de sociedades cotadas;

c) Indicação da categoria de administrador a que pertença conforme corresponda, assinalando-se, no casodos administradores representantes, o accionista que representam ou com quem tenham vínculos;

d) Data da sua primeira nomeação como administrador na Sociedade, bem como das posteriores, e;

e) Acções da empresa, e opções sobre as mesma, de que seja titular.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

166

Recomendação 29. Rotação dos Administradores independentes.

Que os administradores independentes não permaneçam como tal durante um período continuado superiora 12 anos.

Ver ponto: B.1.2

Cumpre Explique

José Ramón Rodríguez García e Miguel Angel de Solís Martínez-Campos, dois dos sete membros do Conselhode Administração classificados como independentes, são Administradores por um período ininterruptosuperior a doze anos.

Por proposta da Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflito de Interesses, oConselho de Administração acordou mantê-los como administradores independentes, por aplicação doscritérios fixados no Regulamento do Conselho.

Para a avaliação da sua independência foi tido em conta o desempenho do cargo durante estes anos semreceber qualquer remuneração, a sua continuada e especial dedicação e a sua contribuição para o Conselhode Administração e para as suas Comissões, a manutenção de uma participação constante no capital doBanco e o estrito cumprimento das restantes condições de independência.

Recomendação 30. Cessação de funções e demissão de Administradores representantes.

Que os administradores representantes apresentem a sua demissão quando o accionista que representemvenda integralmente a sua participação. E que também o façam, no número que corresponda, quando oreferido accionista reduza a sua participação para um nível que exija a redução do número dos seusadministradores representantes.

Ver pontos: A.2, A.3, B.1.2

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 31. Cessação de funções de Administradores independentes.

Que o Conselho de Administração não proponha a cessação de funções de nenhum administradorindependente antes do cumprimento do período estatutário para que tenha sido nomeado, excepto quandoexista justa causa, apreciada pelo Conselho após relatório da Comissão de Nomeações. Em particular,entender-se-á que existe justa causa quando o administrador tiver incumprido os deveres inerentes ao seucargo ou incorrido em algumas das circunstâncias descritas no capítulo 5 do ponto III das definições desteCódigo.

Também se poderá propor a cessação de funções de administradores independentes em resultado de OfertasPúblicas de Aquisição, fusões ou outras operações societárias similares que impliquem uma alteração naestrutura de capital da Sociedade, quando tais alterações na estrutura do Conselho resultem da aplicação docritério de proporcionalidade descrito na Recomendação 12.

Ver pontos: B.1.2, B.1.5 e B.1.26

Cumpre Explique

Recomendação 32. Obrigações de informação e de demissão dos Administradores.

Que as sociedades estabeleçam regras que obriguem os administradores a informar e, se for o caso, a demitir-se nas situações que possam prejudicar a credibilidade e reputação da Sociedade e, em particular, osobriguem a informar o Conselho dos processos penais nos quais apareçam envolvidos, bem como dasposteriores vicissitudes processuais.

167

GRUPO BANCO POPULAR

Que se um administrador for alvo de um processo ou for constituído arguido por algum dos delitos referidosno artigo 124 da Lei das Sociedades Anónimas, o Conselho examine o caso com a maior celeridade possívele, de acordo com as circunstâncias concretas, decida se o administrador continua ou não no seu cargo. E quesobre o caso, preste o Conselho informação, de forma razoável, no Relatório Anual do Governo Corporativo.

Ver pontos: B.1.43 e B.1.44

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 33. Oposição a propostas por parte dos Administradores.

Que todos os administradores expressem claramente a sua oposição quando considerem que algumaproposta de decisão submetida ao Conselho possa ser contrária ao interesse social. E que outro tanto façam,de forma especial os independentes e restantes administradores a quem não afecte o potencial conflito deinteresses, quando se trate de decisões que possam prejudicar os accionistas não representados no Conselho.

E que, quando o Conselho adopte decisões significativas ou reiteradas sobre as quais o administrador tiverformulado sérias reservas, este retire as conclusões que daí resultem e, se optar por demitir-se, explique asrazões na carta a que se refere a recomendação seguinte.

Esta Recomendação abrange também o Secretário do Conselho, ainda que não tenha a condição deadministrador.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

Recomendação 34. Carta explicativa nos casos de cessação no cargo de Administrador.

Que quando, quer seja por demissão ou por outro motivo, um administrador cesse o seu cargo antes do fimdo seu mandato, explique as razões numa carta que remeterá a todos os membros do Conselho. E que, semprejuízo de que essa cessação de funções seja comunicada como facto relevante, o motivo da mesma sejareportado no Relatório Anual do Governo Corporativo.

Ver ponto: B.1.5

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

Recomendação 35. Política de remunerações.

Que a política de remunerações aprovada pelo Conselho se pronuncie, no mínimo, sobre as seguintesquestões:

a) Montante das componentes fixas, com detalhe, se aplicável, das ajudas de custo pela participação noConselho e nas suas Comissões e uma estimativa da remuneração fixa anual a que dêem origem;

b) Benefícios de carácter variável, incluindo, em particular:

i) Classes de administradores aos quais se apliquem, bem como explicação da importância relativados benefícios variáveis relativamente aos fixos;ii) Critérios de avaliação de resultados com base nos quais se baseie qualquer direito a umaremuneração em acções, opções sobre acções ou qualquer componente variável;

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

168

iii ) Principais parâmetros e fundamento de qualquer sistema de prémios anuais (bónus) ou de outrosbenefícios não pagos em dinheiro; e iv) Uma estimativa do montante absoluto das remunerações variáveis a que dará origem o planoremuneratório proposto, em função do grau de cumprimento das hipóteses ou objectivos que tome comoreferência.

c) Principais características dos sistemas de previdência (por exemplo, pensões complementares, seguros devida e outros análogos), com uma estimativa do seu montante ou custo anual equivalente.

d) Condições que deverão respeitar os contratos daqueles que exerçam funções de alta direcção comoadministradores executivos, entre as quais se deverá incluir:

i) Duração;ii) Prazos de pré-aviso; eiii ) Quaisquer outras cláusulas relativas a prémios de contratação, bem como indemnizações oublindagens por rescisão antecipada ou término da relação contratual entre a Sociedade e o administradorexecutivo.

Ver ponto: B.1.15

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 36. Limitação de determinadas remunerações aos Administradores executivos.

Que se circunscrevam aos administradores executivos as remunerações mediante entrega de acções daSociedade ou de sociedades do grupo, opções sobre acções ou instrumentos indexados ao valor da acção,remunerações variáveis ligadas aos resultados da Sociedade ou sistemas de previsão.

Esta recomendação não abrangerá a entrega de acções, quando se condicione a que os administradores asmantenham até à sua cessação de funções como administrador.

Ver pontos: A.3, B.1.3

Cumpre Explique

Recomendação 37. Remuneração dos Administradores externos.

Que a remuneração dos administradores externos seja a necessária para retribuir a dedicação, qualificação eresponsabilidade que o cargo exija; mas não tão elevada que comprometa a sua independência.

Cumpre Explique

Recomendação 38. Remunerações relacionadas com os resultados da sociedade.

Que as remunerações relacionadas com os resultados da Sociedade considerem as eventuais excepções queconstem no relatório do auditor externo e que reduzam os referidos resultados.

Cumpre Explique Não aplicável

169

GRUPO BANCO POPULAR

Recomendação 39. Relação das remunerações variáveis com o desempenho profissional.

Que no caso de remunerações variáveis, as políticas remuneratórias incorporem a prudência técnicanecessária para assegurar que estas remunerações mantêm relação com o desempenho profissional dosseus beneficiários e não resultam simplesmente da evolução geral dos mercados ou do sector de actividadeda empresa ou de outras circunstâncias similares.

Cumpre Explique Não aplicável

Recomendação 40. Votação consultiva da política de remunerações pela Assembleia-Geral.

Que o Conselho submeta à votação da Assembleia-Geral de Accionistas, como ponto separado da ordem dodia, e com carácter consultivo, um relatório sobre a política de remunerações dos administradores. E queeste relatório seja colocado à disposição dos accionistas, quer seja de forma separada ou de qualquer outraforma que a Sociedade considere conveniente.

Este relatório centrar-se-á especialmente na política de remunerações aprovada pelo Conselho para o anoem curso, bem como, se for caso disso, a prevista para os anos futuros. Abordará todas as questões a que serefere a Recomendação 35, excepto os casos extremos que possam implicar a divulgação de informaçãocomercial sensível. Insistirá nas alterações mais significativas dessas políticas em relação às aplicadasdurante o exercício anterior ao qual se refira a Assembleia-Geral. Incluirá também um resumo global decomo se aplicou a política de remunerações no exercício anterior.

Do mesmo modo, que o Conselho informe sobre o papel desempenhado pela Comissão de Remuneraçõesna elaboração da política de remunerações e, caso se tenha recorrido a assessoria externa, da identidadedos consultores externos que a tenham prestado.

Ver ponto: B.1.16

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 41. Transparência das remunerações.

Que as Notas explicativas detalhem as remunerações individuais dos administradores durante o exercício eincluam:

a) o detalhe individualizado da remuneração de cada administrador, que incluirá, sendo o caso:

i) As ajudas de custo de assistência ou outras remunerações fixas como administrador;ii) A remuneração adicional como presidente ou membro de alguma Comissão do Conselho;iii ) Qualquer remuneração na forma de participação em resultados ou prémios, e a razão pela qual seconcederam;iv) As contribuições a favor do administrador para planos de pensões de contribuição definida; ou oaumento de direitos consolidados do administrador, quando se trate de contribuições para planos debenefício definido;v) Quaisquer indemnizações acordadas ou pagas no caso de término das suas funções;vi ) As remunerações recebidas como administrador de outras empresas do grupo;vii) As remunerações pelo desempenho de funções de alta direcção dos administradores executivos;viii) Qualquer outra categoria remuneratória diferente das anteriores, qualquer que seja a sua naturezaou a entidade do grupo que a satisfaça, especialmente quando seja considerada operação relacionadaou a sua omissão distorça a imagem fiel das remunerações totais recebidas pelo administrador.

b) o detalhe individualizado das eventuais entregas a administradores, de acções, opções sobre acções ou

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

170

qualquer outro instrumento indexado ao valor da acção, com detalhe de:

i) Número de acções ou opções concedidas no ano, e condições para o seu exercício;ii) Número de opções exercidas durante o ano, com indicação do número de acções afectas e o preçode exercício;iii ) Número de opções pendentes de exercício no final do ano, com indicação do seu preço, data erestantes requisitos de exercício;iv) Qualquer modificação durante o ano das condições de exercício das opções já concedidas.

c) Informação sobre a relação, no exercício passado, entre a remuneração obtida pelos administradoresexecutivos e os resultados ou outras medidas de rendimento da Sociedade.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 42. Estrutura da Comissão Executiva.

Que quando exista Comissão Delegada ou Executiva (adiante "Comissão Delegada"), a estrutura departicipação das diferentes categorias de administradores seja similar à do próprio Conselho e o seuSecretário seja o do Conselho.

Ver pontos: B.2.1, B.2.6

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

O Conselho de Administração é composto por 16 administradores externos (80%), dos quais 6 sãoclassificados como representantes (30%), 7 como independentes (35%) e 3 como outros externos (15%), e por4 administradores executivos (20%).

Por seu lado, a Comissão executiva é composta por 4 administradores externos (57%), todos classificadoscomo independentes (57%), e por 3 administradores executivos (43%).

Assim, a percentagem de Administradores independentes na Comissão Executiva (57%) é superior à doConselho de Administração (35%).

O Conselho de Administração procura que na composição da Comissão Executiva, em conjunto com osAdministradores executivos, exista um número de Administradores independentes congruente com aestrutura de participação dos Administradores externos no próprio Conselho.

O adequado exercício das suas funções implica que os Administradores não executivos que façam partedesta Comissão sejam sempre designados entre os Administradores independentes.

O Secretário do Conselho de Administração exerce por sua vez as funções de Secretário da ComissãoExecutiva.

Recomendação 43. Relações entre o Conselho e a Comissão Executiva.

Que o Conselho tenha sempre conhecimento dos assuntos tratados e das decisões adoptadas pela ComissãoDelegada e que todos os membros do Conselho recebam uma cópia das actas das sessões da ComissãoDelegada.

Cumpre Explique Não aplicável

171

GRUPO BANCO POPULAR

Recomendação 44. Comissão de Auditoria e Controlo e Comissão de Nomeações, Remunerações, GovernoCorporativo e Conflito de Interesses.

Que o Conselho de Administração constitua no seu seio, para além do Comité de Auditoria exigido pela Leido Mercado de Valores, uma Comissão, ou duas Comissões separadas, de Nomeações e Remunerações. Queas regras de composição e funcionamento do Comité de Auditoria e da Comissão ou comissões deNomeações e Remunerações figurem no Regulamento do Conselho, e incluam as seguintes:

a) Que o Conselho designe os membros destas Comissões, tendo presentes os conhecimentos, aptidões eexperiência dos administradores e os deveres de cada Comissão; delibere sobre as suas propostas erelatórios; e perante o Conselho tenham de dar conta, na primeira reunião deste posterior às suas reuniões,da sua actividade e responder sobre o trabalho realizado;

b) Que estas Comissões sejam compostas exclusivamente por administradores externos, com um mínimo detrês. O anterior aplica-se, sem prejuízo da presença de administradores executivos ou altos dirigentes,quando os membros da Comissão assim o acordem de forma expressa;

c) Que os seus Presidentes sejam administradores independentes;

d) Que possam solicitar assessoria externa, quando o considerem necessário para o desempenho das suasfunções;

e) Que das suas reuniões sejam lavradas actas, das quais serão remetidas cópias a todos os membros doConselho.

Ver pontos: B.2.1, B.2.3

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 45. Supervisão do Código interno de Conduta e das regras de governo corporativo.

Que a supervisão do cumprimento dos códigos internos de conduta e das regras de governo corporativo sejaatribuída ao Comité de Auditoria, à Comissão de Nomeações, ou, caso existam de forma separada, àsComissões de Compliance ou de Governo Corporativo.

Cumpre Explique

Recomendação 46. Conhecimentos e experiência dos membros da Comissão de Auditoria e Controlo.

Que os membros do Comité de Auditoria, em especial o seu presidente, sejam designados tendo em conta osseus conhecimentos e experiência em matéria de contabilidade, auditoria ou gestão de riscos.

Cumpre Explique

Recomendação 47. Área de auditoria interna.

Que as sociedades cotadas disponham de uma função de auditoria interna que, sob a supervisão do Comitéde Auditoria, zele pelo bom funcionamento dos sistemas de informação e controlo interno.

Cumpre Explique

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

172

Recomendação 48. Obrigações de informação do responsável da Área de auditoria interna.

Que o responsável da função de auditoria interna apresente ao Comité de Auditoria o seu plano anual detrabalho; o informe directamente sobre as incidências que se apresentem no seu desenvolvimento; e lhesubmeta no final de cada exercício um relatório de actividades.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 49. Política de controlo e gestão de riscos.

Que a política de controlo e gestão de riscos identifique pelo menos:

a) Os diversos tipos de risco (operacionais, tecnológicos, financeiros, legais, reputacionais…) aos que aSociedade está sujeita, incluindo entre os financeiros ou económicos, os passivos contingentes e outros riscosextrapatrimoniais;

b) A fixação do nível de risco que a Sociedade considere aceitável;

c) As medidas previstas para mitigar o impacto dos riscos identificados, caso se materializem;

d) Os sistemas de informação e controlo interno que se utilizaram para controlar e gerir os referidos riscos,incluindo os passivos contingentes ou riscos extrapatrimoniais.

Ver ponto: D

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 50. Competências da Comissão de Auditoria e Controlo.

Que seja atribuído ao Comité de Auditoria:

1º Em relação aos sistemas de informação e controlo interno:

a) Supervisionar o processo de elaboração e a integridade da informação financeira relativa à Sociedade e, seaplicável, ao Grupo, revendo o cumprimento dos requisitos normativos, a adequada delimitação doperímetro de consolidação e a correcta aplicação dos princípios e políticas contabilísticos;

b) Rever periodicamente os sistemas de controlo interno e gestão de riscos, para que os principais riscossejam identificados, geridos e divulgados adequadamente;

c) Zelar pela independência e eficácia da função de auditoria interna; propor a selecção, nomeação, reeleiçãoe cessação de funções do responsável do serviço de auditoria interna; propor o orçamento desse serviço;receber informação periódica sobre as suas actividades; e verificar que a alta direcção tem em conta asconclusões e recomendações dos seus relatórios;

d) Estabelecer e supervisionar um mecanismo que permita aos colaboradores comunicar, de formaconfidencial e, se considerado apropriado, anónima, as irregularidades de potencial relevância,especialmente financeiras e contabilísticas, que ocorram no seio da empresa.

2º Em relação ao auditor externo:

a) Remeter ao Conselho as propostas de selecção, nomeação, reeleição e substituição do auditor externo,bem como as condições da sua contratação;

173

GRUPO BANCO POPULAR

b) Receber regularmente do auditor externo informação sobre o plano de auditoria e os resultados da suaexecução, e verificar que a alta direcção tem em conta as suas recomendações.

c) Assegurar a independência do auditor externo e, para tal:

i) Que a Sociedade comunique como facto relevante à CNMV a alteração de auditor e acompanheessa comunicação de uma declaração sobre a eventual existência de desacordos com o auditor cessantee, caso tenham existido, do seu conteúdo; ii) Que se assegure que a Sociedade e o auditor respeitam as normas vigentes sobre prestação deserviços distintos dos de auditoria, os limites à concentração do negócio do auditor e, em geral, asrestantes normas estabelecidas para assegurar a independência dos auditores; iii) Que em caso de renúncia do auditor externo examine as circunstâncias que a tenham motivado.

d) No caso de grupos, promover que o auditor do Grupo assuma a responsabilidade das auditorias dasempresas que o integrem.

Ver pontos: B.1.35, B.2.2, B.2.3 e D.3

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 51. Comparência de colaboradores ou directores perante a Comissão de Auditoria e Controlo.

Que o Comité de Auditoria possa convocar qualquer colaborador ou director da Sociedade e, inclusivamente,determinar que compareçam sem a presença de nenhum outro director.

Cumpre Explique

Recomendação 52. Informação ao Conselho de Administração.

Que o Comité de Auditoria informe o Conselho, antes da aprovação por este das correspondentes decisões,sobre os seguintes assuntos assinalados na Recomendação 8:

a) A informação financeira que, pela sua condição de cotada, a Sociedade deva tornar públicaperiodicamente. O Comité deverá assegurar-se de que as demonstrações financeiras intermédias sãopreparadas de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticos que as anuais e, para tal,considerar a realização de uma revisão limitada pelo auditor externo;

b) A criação ou aquisição de participações em entidades de finalidade especial ou domiciliadas em países outerritórios que sejam considerados paraísos fiscais, bem como quaisquer outras transacções ou operações denatureza análoga que, pela sua complexidade, possam prejudicar a transparência do Grupo;

c) As operações relacionadas, excepto quando essa função de relato prévio tenha sido atribuída a outra dasComissões de supervisão e controlo.

Ver pontos: B.2.2, B.2.3

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

174

Recomendação 53. Contas anuais.

Que o Conselho de Administração procure apresentar as contas à Assembleia Geral sem reservas nemênfases no relatório de auditoria e que, nas situações excepcionais em que existam, tanto o Presidente doComité de Auditoria como os auditores expliquem com clareza aos accionistas o conteúdo e alcance dasreferidas reservas ou ênfases.

Ver ponto: B.1.38

Cumpre Cumpre parcialmente Explique

Recomendação 54. Composição da Comissão de Nomeações, Remunerações, Governo Corporativo e Conflitosde Interesses.

Que a maioria dos membros da Comissão de Nomeações - ou de Nomeações e Remunerações, se foremapenas uma - sejam administradores independentes.

Ver ponto: B.2.1

Cumpre Explique Não aplicável

Recomendação 55. Competências em matéria de nomeações.

Que sejam atribuídas à Comissão de Nomeações, para além das funções indicadas nas Recomendaçõesprecedentes, as seguintes:

a) Aval iar as competências, conhecimentos e experiência necessários no Conselho, def inir ,consequentemente, as funções e aptidões necessárias nos candidatos que devam ocupar cada vaga, e avaliaro tempo e dedicação necessários para que possam desempenhar bem as suas obrigações;

b) Examinar ou organizar, da forma que se entenda adequada, a sucessão do Presidente e do primeiroexecutivo e, sendo o caso, fazer propostas ao Conselho, para que esta sucessão se realize de forma ordenadae bem planificada;

c) Informar sobre as nomeações e cessação de funções de altos dirigentes que o primeiro executivo proponhaao Conselho;

d) Informar o Conselho sobre as questões de diversidade de género assinaladas na Recomendação 14 desteCódigo.

Ver ponto: B.2.3

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

Recomendação 56. Consultas pela Comissão de Nomeações.

Que a Comissão de Nomeações consulte o Presidente e o primeiro executivo da Sociedade, especialmentequando se trate de matérias relativas aos administradores executivos.

E que qualquer administrador possa solicitar à Comissão de Nomeações que tome em consideraçãopotenciais candidatos para ocupar vagas de administrador, que considere idóneos.

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

175

GRUPO BANCO POPULAR

Recomendação 57. Competências em matéria de remunerações.

Que corresponda à Comissão de Remunerações, além das funções indicadas nas Recomendaçõesprecedentes, as seguintes:

a) Propor ao Conselho de Administração:

i) A política de remuneração dos administradores e altos dirigentes;ii) A remuneração individual dos administradores executivos e as restantes condições dos seuscontratos;iii ) As condições básicas dos contratos dos altos dirigentes.

b) Zelar pelo cumprimento da política remuneratória estabelecida pela Sociedade.

Ver pontos: B.1.14 e B.2.3

Cumpre Cumpre parcialmente Explique Não aplicável

Recomendação 58. Consultas pela Comissão de Remunerações.

Que a Comissão de Remunerações consulte o Presidente e o primeiro executivo da Sociedade, especialmentequando se trate de matérias relativas aos administradores executivos e altos directores.

Cumpre Explique Não aplicável

G OUTRAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE

Se considerar que existe algum princípio ou aspecto relevante relativo às práticas de governo corporativo aplicado pela suasociedade, que não tenha sido abordado pelo presente relatório, de seguida, mencione e explique o seu conteúdo.

Dentro deste capítulo poderá ser incluída qualquer outra informação, explicação ou aspectos relacionados com osanteriores pontos do relatório.

Concretamente, indique se a Sociedade está sujeita a legislação diferente da espanhola em matéria de governo corporativoe, se assim for, inclua a informação que esteja obrigada a submeter e que seja distinta da exigida no presente relatório.

Definição vinculativa de Administrador independente:

Indique se algum dos Administradores independentes tem ou teve alguma relação com a Sociedade, os seus accionistassignificativos ou os seus directores, que por ter sido suficientemente significativa ou importante, teria determinado que oadministrador não pudesse ser considerado como independente em conformidade com a definição presente no ponto 5 doCódigo Unificado de bom governo:

Sim Não

Este relatório anual do governo corporativo foi aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, na sessão de 26 deFevereiro de 2009. Este relatório foi revisto pela PricewaterhouseCoopers. O relatório de revisão está incluído no Anexo IV.

Indique se existiram Administradores que votaram contra ou se tenham abstido na aprovação do presente relatório.

Sim Não

Nome doAdministrador

Tipo derelação Explicação

- - -

Nome ou denominação social do administrador quenão votou a favor da aprovação do presente relatório

Motivos (contra, abstenção, não comparência) Explique os motivos

176

RELATÓRIO DO GOVERNO CORPORATIVO 2008

Contas anuais

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RESPONSABILIDADE DA INFORMAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

- Balanços consolidados - Demonstrações de resultados consolidadas - Demonstrações de alterações no capital próprio consolidadas - Demonstrações de fluxos de caixa consolidadas

NOTAS EXPLICATIVAS

1. Natureza da instituição 2. Bases de apresentação das demonstrações financeiras anuais consolidadas 3. Tratamento das alterações e erros nos critérios e estimativas contabilísticos 4. Distribuição do resultado do exercício 5. Resultado por acção 6. Fundos próprios mínimos 7. Informação por segmentos 8. Combinações de negócios e aquisição de participações em entidades dependentes, multigrupo e associadas 9. Operações descontinuadas

10. Remunerações dos Administradores e da Alta Direcção do Banco Popular Español, S.A.11. Contratos de agência12. Impacto no meio ambiente13. Fundo de Garantia14. Honorários de auditoria15. Princípios e políticas contabilísticos e critérios valorimétricos aplicados16. Deveres de lealdade dos Administradores17. Atendimento ao cliente18. Exposição e gestão de risco19. Caixa e disponibilidades em bancos centrais20. Carteira de negociação de activo e passivo21. Outros activos e passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos22. Activos financeiros disponíveis para venda23. Crédito concedido24. Activos detidos até à maturidade25. Ajustamentos aos activos e passivos financeiros por macro-coberturas26. Derivados de cobertura do activo e do passivo27. Activos não correntes detidos para venda28. Participações29. Contratos de seguros vinculados a pensões30. Activos por resseguros31. Activos tangíveis32. Activos intangíveis33. Activos e passivos por impostos34. Outros activos35. Passivos financeiros ao custo amortizado36. Passivos por contratos de seguros37. Provisões38. Outros passivos39. Capital Próprio40. Fundos próprios41. Ajustamentos de valorização do capital próprio42. Interesses minoritários43. Situação fiscal44. Prazos residuais dos saldos dos balanços consolidados45. Justo valor46. Riscos contingentes47. Compromissos contingentes

ÍNDICE

178

GRUPO BANCO POPULAR

179

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

48. Juros e rendimentos similares 49. Juros e encargos similares 50. Rendimentos de instrumentos de capital 51. Resultados de entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial 52. Comissões 53. Resultados de operações financeiras (líquido) 54. Diferenças de câmbio (líquido)55. Outros proveitos de exploração56. Outros custos de exploração 57. Custos com pessoal 58. Outros gastos gerais administrativos59. Amortizações 60. Dotações para provisões (líquido) 61. Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido)62. Perdas por imparidade de outros activos (liquído) 63. Ganhos (perdas) na anulação de activos não classificados como não correntes detidos para venda64. Diferença negativa em combinações de negócios65. Ganhos (perdas) de activos não correntes detidos para venda não classificados como operações descontinuadas (líquido) 66. Resultado de operações descontinuadas (líquido) 67. Resultado atribuído aos interesses minoritários 68. Operações com entidades dependentes, multigrupo e associadas 69. Detalhe das titularizações 70. Acontecimentos posteriores ao encerramento

ANEXOS

180

GRUPO BANCO POPULARINFORME ANUAL 2008/ Resultado de la gestión del GRUPO

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDIENTES

181

RELATÓRIO ANUAL 2008/ Resultado da gestão do GRUPO

RESPONSABILIDADE DAINFORMAÇÃOA Direcção Geral do Banco, na sua qualidade de órgãotécnico e executivo de governação do mesmo, e deacordo com o artigo 22 dos Estatutos Sociais,responsabiliza-se pela preparação e apresentação detoda a documentação financeira apresentada naspáginas seguintes.

Na opinião da Direcção, a informação apresentadaresponde fielmente à realidade e os processosoperativos e contabilísticos estão de acordo com asnormas legais e administrativas em vigor e com asinstruções e recomendações do Banco de Espanha.

Com este fim, foram estabelecidos procedimentos,que se revêem e aperfeiçoam periodicamente e queforam estudados para assegurar um registocontabilístico consistente das operações mediante umsistema adequado de controlos internos.

Estes procedimentos incluem, por um lado, o controlode gestão mensal a todos os níveis de decisão, oexame e aprovação das operações dentro de umsistema formal de delegações, a formaçãopermanente e profissionalização do pessoal e aemissão e actualização de manuais e normas deactuação. Por outro lado, encontra-seinstitucionalizada, incluindo em termosorganizacionais, a independência profissional naactuação dos correspondentes órgãos de controlo.

As contas anuais, que foram auditadas pelaPricewaterhouseCoopers, incluem as explicações e osdetalhes que se consideram necessários para umamelhor compreensão dos balanços e demonstraçõesde resultados. Para um melhor entendimento doconteúdo das contas, tendo presente os eventos ouresultados significativos que as afectam, éimprescindível a consulta do Relatório de Gestãoincluído nas páginas anteriores a este documento.

182

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . .

Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Imobilizado tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos cedidos em leasing operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria: Adquirido em leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo intangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activo2008 2007(*)

1.859.5771.334.199

--

49.192378.172906.835

-336.666

--

190.636146.030

-3.760.4103.614.645

145.7652.805.781

96.606.8024.905.281

91.701.521-

20.175.78634.854

--

992.6261.660.596

32.15132.151

-182.368

5.5661.355.443

654.444654.444

-700.999

-546.576486.787

59.789827.306319.541507.765840.911350.730490.181

110.376.051

1.955.1781.173.709

--

91.256626.358456.095

30.039500.157

--

162.901337.256

-4.211.2484.114.837

96.41157.546

96.739.9849.691.916

87.048.068

15.418.439562

--

115.615228.125

20.39320.393

-206.213

3.856729.573661.961643.430

18.53167.612

-524.792476.551

48.241526.188

22.808503.380233.760

-233.760

107.169.353

1920

21

22

23

24

25262728

293031

32

33

34

Notas

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM DEZEMBRO DE 2008 E 2007(Expressos em milhares de euros)

(*) Na Nota 2.d) deste documento são comentadas as reclassificações efectuadas na informação correspondente a 2007 de modo a per-mitir a comparabilidade com os modelos de apresentação introduzidos pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha.

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007(Expressos em milhares de euros)

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos e outras contingências legais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

1.729.742----

1.695.18034.562

-134.520

-----

134.52098.957.138

3.644.31210.619.56651.665.41030.208.172

1.616.7571.202.921

-414.217

-931.865474.463249.563

41.945181.515

1.440185.717117.569

68.148490.733

103.318.395

670.365- - - -

583.31187.054

-326.784

- -

37.016--

289.76896.655.928

- 9.417.398

42.577.39541.881.373

1.794.537985.225

-914.312

- 793.487 461.730273.400

33.648 152.022

2.660 253.396211.363

42.033 448.898

100.524.900

2008 2007(*)

20

21

35

2526

3637

33

38

Notas

(*) Na Nota 2.d) deste documento são comentadas as reclassificações efectuadas na informação correspondente a 2007 de modo a per-mitir a comparabilidade com os modelos de apresentação introduzidos pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha.

183

GRUPO BANCO POPULAR

184

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007(Expressos em milhares de euros)

Fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital ou fundo de dotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subscrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos capital não realizado (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémio de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas (perdas) acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas (perdas) de entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo e do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoriaRiscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital Próprio2008 2007 (*)

6.734.394123.574123.574

-1.390.1284.557.0234.551.213

5.810---

(81.128)1.052.072(307.275)

30.7709.3962.957

-24.292

--

(5.875)292.492

84292.408

7.057.656110.376.051

15.132.00918.755.570

6.228.215121.543121.543

-1.216.2913.931.1223.926.603

4.519---

(9.827)1.264.962

(295.876)13.96814.090

7.447-

50--

(7.619)402.270

104402.166

6.644.453107.169.353

12.314.67920.678.554

40

41

42

39

4647

Notas

(*) Na Nota 2.d) deste documento são comentadas as reclassificações efectuadas na informação correspondente a 2007 de modo a per-mitir a comparabilidade com os modelos de apresentação introduzidos pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS CONSOLIDADAS RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2008 E 2007(Expressas em milhares de euros)

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrum. finan. ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . .Instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor com variações

em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Proveitos de contratos de seguros e resseguros emitidos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos de contratos de seguros e resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação de existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MARGEM BRUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor com variações

em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de outros activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Goodwill e outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) na anulação de activos não classificados como não correntesdetidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferença negativa em combinações de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de activos não correntes detidos para venda não classificados

como operações descontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUAS . . . . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO BÁSICO POR ACÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DILUÍDO POR ACÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007 (*)

6.289.2553.753.9942.535.261

23.83914.356

1.015.647151.099

74.48416.488

(10.230)

49.52218.70454.229

250.380141.735

39.33369.312

160.327118.477

-41.850

3.656.7701.215.770

818.142397.628100.786

29.515998.162905.174

92.9881.312.537

15.242-

15.242

233.020-

(69.295)1.461.020

390.3431.070.677

40.0231.110.7001.052.072

58.628 0,8670,867

5.216.4132.928.5392.287.874

58.7633.920

1.048.136165.343

65.86455.218

24

12.470(1.848)

52.638253.774141.692

46.04566.037

153.197113.792

-39.405

3.452.4291.118.211

747.311370.900

99.64212.563

302.278289.836

12.4421.919.735

349-

349

8.622-

11.9311.939.939

605.7341.334.205

7.2691.341.4741.264.962

76.5121,0411,041

4849

5051525253

5455

56

58

596061

62

6364

65

66

6755

Notas

(*) Na Nota 2.d) deste documento são comentadas as reclassificações efectuadas na informação correspondente a 2007 de modo a per-mitir a comparabilidade com os modelos de apresentação introduzidos pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha e as reclassificaçõesefectuadas decorrentes da alienação do Banco Popular France.

185

GRUPO BANCO POPULAR

186

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS CONSOLIDADOS RELATIVOS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2008 E 2007(Expressos em milhares de euros)

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .OUTROS PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demostração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos ao valor contabilístico inicial das rubricas cobertas . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demostração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demostração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demostração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) actuariais em planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demostração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros proveitos e custos reconhecidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL DE PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Atribuídos à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Atribuídos aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007(*)

1.110.700 11.306(6.315)43.207

(49.522) -

(6.414)-

(6.414)- - - - - -

34.63134.631

- - - - - -

(8.472)- -- -

2.307(4.431)

1.122.006 1.063.580

58.426

1.341.474(11.268)(21.900)

(9.430)(12.470)

-2.4747.994

(5.520)

----

8181

------

(1.805)----

7.1412.740

1.330.2051.253.835

76.370

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha.

DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADAS RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Expressas em milhares de euros)

Saldo inicial em (01/01/2008) . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por alterações de critérios . . . . .Ajustamentos por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo inicial ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de proveitos e custos reconhecidos . . . .Outras variações do capital próprio . . . . . . . . .Aumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reduções de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conversão de passivos financeiros de capital .Incrementos de outros instrumentos de capitalReclassificação de passivos financeiros paraoutros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . .Reclassificação de outros instrumentos decapital para passivos financeiros . . . . . . . . . .Distribuição de dividendos . . . . . . . . . . . . . . .Operações com instrumentos de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências entre rubricas de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos (reduções) por combinaçõesde negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos com instrumentos de capital . . . .Outros aumentos (reduções) de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo final em (31/12/2008) . . . . . . . . . . . . .

CapitalPrémio

de emissão

Reservas (perdas

acumuladas)

Reservasde entidades valorizadas

pelo metódode equiv.

patrimonial

Outrosintrumentosde capital

Menos:Acções

próprias

Res. exercícioatribuido àentidade

dominante

Menos divi-dendos e

retribuiçõesTotal fundos

próprios

Fundos Próprios

121.543- -

121.543-

2.0312.031

- - -

-

- -

-

-

-

- 123.574

1.216.291- -

1.216.291-

173.837173.837

- - -

-

- -

-

-

-

- 1.390.128

3.926.603- -

3.926.603(5.294)

629.904- - - -

-

- 301.913

915

967.795-

-

(36.893)4.551.213

4.519- -

4.519-

1.291- - -

-

- -

-

1.291-

-

- 5.810

-- - ---- - -

-

- -

-

--

-

- -

9.827- -

9.827-

71.301- - -

-

- -

71.301

--

-

- 81.128

1.264.962- -

1.264.9621.052.072(1.264.962)

- - -

-

- -

-

(1.264.962)-

-

- 1.052.072

295.876- -

295.876-

11.399- - -

-

- (307.275)

-

(295.876)-

-

- 307.275

6.228.215- -

6.228.2151.046.778(540.599)175.868

- -

- - -

609.188

-

(70.386)- -

(36.893)6.734.394

Saldo inicial em (01/01/2007) . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por alterações de critérios . . . . .Ajustamentos por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo inicial ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de proveitos e custos reconhecidos . . . .Outras variações do capital próprio . . . . . . . . .Aumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reduções de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conversão de passivos financeiros de capital Incrementos de outros instrumentos de capitalReclassificação de passivos financeiros paraoutros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . .Reclassificação de outros instrumentos decapital para passivos financeiros . . . . . . . . . .Distribuição de dividendos . . . . . . . . . . . . . . .Operações com instrumentos de capitalpróprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências entre rubricas de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos (reduções) por combinaçõesde negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos com instrumentos de capital . . . .Outros aumentos (reduções) de capitalpróprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo final em (31/12/2007) . . . . . . . . . . . . .

CapitalPrémio

de emissão

Reservas(perdas

acumuladas)

Reservasde entidades valorizadas

pelo metódode equiv.

patrimonial

Outrosintrumentosde capital

Menos:Acções

próprias

Res. exercícioatribuido àentidade

dominante

Menos divi-dendos e

retribuiçõesTotal fundos

próprios

Fundos Próprios

121.543--

121.543------

-

--

-

--

-121.543

1.216.291--

1.216.291------

-

--

-

--

-1.216.291

3.415.150--

3.415.150(895)

512.348----

-

-255.361

(106)

773.145

--

(5.330)3.926.603

1.874--

1.874-

2.645----

-

--

-

2.645

--

-4.519

----------

-

--

-

-

--

--

1.445--

1.445-

8.382---

-

-

-8.382

-

--

-9.827

1.026.031--

1.026.0311.264.962

(1.026.031)---

-

-

--

(1.026.031)

--

-1.264.962

250.241--

250.241-

45.635---

-

-

(295.876)

-

(250.241)

--

-295.876

5.529.203--

5.529.2031.264.067(565.055)

---

-

-

551.237

(8.488)

-

--

(5.330)6.228.215

187

GRUPO BANCO POPULAR

188

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Saldo inicial em (01/01/2008) . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por alterações de critérios . . . . . . .Ajustamentos por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo inicial ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de proveitos e custos reconhecidos . . . . . . .Outras variações do capital próprio . . . . . . . . . . .Aumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reduções de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conversão de passivos financeiros de capital . . . .Incrementos de outros instrumentos de capital . .Reclassificação de passivos financeiros paraoutros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . .Reclassificação de outros instrumentos decapital para passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .Distribuição de dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações com instrumentos de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências entre rubricas de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos (reduções) por combinaçõesde negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos com instrumentos de capital . . . . . .Outros aumentos (reduções) de capital próprio .Saldo final em (31/12/2008) . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentosde valorização Total

Interessesminoritários

Totalcapitalpróprio

Total fundospróprios

13.968- -

13.96816.802

-- - - -

-

- - - -

-

- - -

30.770

6.242.183--

6.242.1831.063.580(540.599)175.868

- - -

--

609.188

(70.386)

-

- -

(36.893)6.765.164

402.270- -

402.27058.426

(168.204) - -

-

-

34.701 - -

-

- -

(133.503)292.492

6.644.453- -

6.644.4531.122.006

(708.803)175.868

- -

-

- 643.889

- (70.386)

-

- -

(170.396) 7.057.656

Saldo inicial em (01/01/2007) . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por alterações de critérios . . . . . . . .Ajustamentos por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo inicial ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de proveitos e custos reconhecidos . . . . . . .Outras variações do capital próprio . . . . . . . . . . .Aumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reduções de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conversão de passivos financeiros de capital Incrementos de outros instrumentos de capital . . .Reclassificação de passivos financeiros paraoutros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificação de outros instrumentos decapital para passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .Distribuição de dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações com instrumentos de capitalpróprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências entre rubricas de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos (reduções) por combinaçõesde negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos com instrumentos de capital . . . . . . .Outros aumentos (reduções) de capital próprio . .Saldo final em (31/12/2007) . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentosde valorização Total

Interessesminoritários

Totalcapitalpróprio

Total fundospróprios

5.529.203--

5.529.2031.264.067(565.055)

----

-

-551.237

-

(8.488)

--

(5.330)6.228.215

24.200--

24.200(10.232)

-----

-

---

-

---

13.968

5.553.403--

5.553.4031.253.835(565.055)

----

-

-551.237

-

(8.488)

--

(5.330)6.242.183

361.178--

361.17876.370

(35.278)----

-

-30.831

-

-

--

(4.447)402.270

5.914.581--

5.914.5811.330.205(600.333)

----

-

-582.068

-

(8.488)

--

(9.778)6.644.453

6.228.215- -

6.228.2151.046.778

(540.599)175.868

- - -

-

- 609.188

(70.386)

-

- -

(36.893)6.734.394

DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADAS RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Expressas em milhares de euros)

A) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1. Resultado consolidado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2. Ajustamentos para obter os fluxos de caixa das actividades de exploração . .2.1 Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.2 Outros ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3. Aumento/diminuição líquida dos activos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1 Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.2 Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos3.3 Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.4 Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.5 Outros activos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. Aumento/diminuição líquido dos passivos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.2 Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos4.3 Passivos financeiros ao custo amortizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.4 Outros passivos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5. Recebimentos/pagamentos por imposto sobre lucros. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

B) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . .6. Pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.1 Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.2 Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.3 Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.4 Entidades dependentes e outras unidades de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . .6.5 Activos não correntes e passivos associados detidos para venda . . . . . . . . .6.6 Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.7 Outros pagamentos relacionados com actividades de investimetno . . . . . . .7. Recebimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.1 Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2 Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.3 Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.4 Entidades dependentes e outras unidades de negócio . . . . . . . . . . . . . . . .7.5 Activos não correntes e passivos associados detidos para venda . . . . . . . . .7.6 Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.7 Outros recebimentos relacionados com actividades de investimento. . . . . .

C) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO . . . . . . . . . . . . . . .8. Pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1 Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2 Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3 Amortizações de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4 Aquisição de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5 Outros pagamentos relacionados com actividades de financiamento . . . . . .9. Recebimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1 Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.2 Emissão de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.3 Alienação de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4 Outros recebimentos relacionados com actividades de financiamento . . . . .

D) EFEITO DAS VARIACÕES DAS TAXAS DE CÂMBIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .E) AUMENTO (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES (A+B+C+D) . . . .F) CAIXA E E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .G) CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .PRO MEMORIACOMPONENTES DE CAIXA DO PERÍODO

1.1 Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.2 Saldos equivalentes a caixa em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3 Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.4 Menos: descobertos bancários reintegráveis à vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de caixa e equivalentes no final de período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

do qual: em posse de entidades consolidadas mas não disponíveis pelo Grupo

2008 2007(*)

1.339.4881.110.7001.269.985

100.7861.169.1992.324.283(290.250)(163.491)(353.874)2.279.788

852.110892.743(52.492)

97.5041.681.123(833.392)

390.343(733.416)

859.286782.795

42.199---

34.292-

125.87061.312

-2.598

-61.960

--

(701.764)881.939607.608198.723

-75.608

-180.175

-175.868

4.307--

(95.692)1.953.0861.857.394

427.6571.429.737

--

1.857.394-

972.4571.341.474

745.974100.211645.763

14.991.152(1.457.712)

-3.543.100

12.848.33357.431

13.268.828(4.231)(6.814)

12.468.554811.319607.333

(275.415)360.487190.600169.766

---

121-

85.07222.155

--

3.04059.877

--

(244.798)692.636559.098

--

133.538-

447.838322.530

-125.308

--

452.2441.500.8421.953.086

406.9951.546.091

1.953.086-

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Banco deEspanha.

189

GRUPO BANCO POPULAR

190

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

1. Natureza da instituição

O Banco Popular foi constituído em 14 de Julho de 1926 eencontra-se domiciliado na Calle Velázquez, 34 em Madrid.

O Banco Popular Español, S.A. é uma entidade de direitoprivado, cujo objecto social é a actividade bancária,conforme estabelecido no artigo 4º dos seus Estatutos, eestá sujeita às normas e regulamentos das instituiçõesbancárias a operar em Espanha.

As acções do Banco Popular estão admitidas à cotaçãooficial nas quatro Bolsas de Valores espanholas e sãonegociáveis em mercado contínuo, assim como na bolsa daEuronext Lisboa.

Adicionalmente, o Grupo tem emitido títulos de rendimentofixo (euro medium-term notes, acções preferenciais,obrigações hipotecárias, certificados de titularização,obrigações subordinadas, etc.) que se encontram cotadosnos seguintes mercados: Mercado de Renta Fija AIAF,London Stock Exchange, Frankfurt Stock Exchange,Luxembourg Stock Exchange, Euronext Amsterdam,Euronext Lisboa, Bourse de Paris e Irish Stock Exchange.

O Banco Popular é a sociedade dominante de um Grupo deentidades que formam o Grupo Banco Popular. Porconseguinte, o Banco Popular encontra-se obrigado apreparar, além das demonstrações financeiras anuaisindividuais, as quais se encontram igualmente sujeitas aauditoria obrigatória, demonstrações financeiras anuaisconsolidadas do Grupo que incluem, neste caso, ascorrespondentes participações em entidades dependentes,entidades multigrupo e os investimentos em entidadesassociadas. As sociedades que compõem o Grupo dedicam-se fundamentalmente à actividade financeira. Nestas contasanuais a referência ao Banco Popular é exclusiva à casamãe do Grupo.

Em Dezembro de 2008, o Banco Popular Español, S.A., oBanco de Castilla, S.A., o Banco de Crédito Balear, S.A., oBanco de Galicia, S.A., e o Banco de Vasconia, S.A.,realizaram a fusão por incorporação das quatro últimasentidades no Banco Popular Español, S.A. No entanto,todas as operações realizadas pelos bancos incorporados,consideram-se, para efeitos contabilísticos, realizadas peloBanco Popular Español, S.A., a partir de 30 de Junho de2008.

Esta fusão implica a reestruturação do grupo e pretendesimplificar as obrigações regulamentares e aproveitarsinergias e economias de escala.

Este facto justifica, em boa medida, o incremento dosvalores individuais correspondentes a 2008.

A 31 de Dezembro de 2008, os activos totais, o capitalpróprio e os resultados do exercício do Banco PopularEspañol, S.A. representam 92%, 80% e 75%,respectivamente, das mesmas rubricas do Grupo (74%,56% e 66%, respectivamente, a 31 de Dezembro de2007).

Em seguida, apresentam-se o balanço individual, ademonstração de resultados individual, a demonstração deproveitos e custos reconhecidos individual, a demonstraçãode alterações no capital próprio individual e ademonstração de fluxos de caixa individual do BancoPopular Español S.A., relativos aos exercícios anuais findosem 31 de Dezembro de 2008 e 2007, preparados deacordo com os mesmos princípios e políticascontabilísticos, e critérios valorimétricos aplicados naspresentes demonstrações financeiras anuais consolidadasdo Grupo.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATIVAS AO EXERCÍCIOANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

Activo

a) Balanços individuais a 31 de Dezembro de 2008 e 2007(Expressos em milhares de euros)

2007 (*)2008

1.468.541 1.413.148

- -

75.680 582.366 755.102

- - - - - - -

6.151.1256.087.563

63.562 54.464

68.010.59417.948.356 50.062.238

- 6.010.181

428- -

146.146 45.429

1.556.079 3.2118.225

1.544.64382.200

348.623342.337 342.337

- 6.286

-17.430

- 17.430

319.27610.701

308.57571.853

- 71.853

79.630.872

1.472.256 2.044.115

- -

40.655 357.304

1.646.156 - -- - - - -

9.918.1709.823.102

95.068 7.085.775

84.523.41712.448.132 72.075.285

- 1.379.910

240- -

341.752 272.577

1.941.7963.211 8.943

1.929.642 83.163

405.787397.608 397.608

- 8.179

- 32.835

- 32.835

386.79333.655

353.138160.321

-160.321

101.583.222

191

GRUPO BANCO POPULAR

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituíções de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantías prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantías prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Imobilizado tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cedido em leasing operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Adquirido em leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Banco deEspanha.

192

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Passivo

810.065- - - -

723.011 87.054

- - - - - - - -

73.794.818-

10.588.815 42.722.457 18.047.006

1.776.685 659.855

- 687.176

- 247.391114.588

21.413 110.485

905118.364

87.669 30.695

234.886 75.892.700

1.649.928- - - -

1.615.366 34.562

- -- - - - - -

93.385.3153.513.902

12.377.002 61.116.807 13.943.261

1.613.933 820.410

- 382.341

- 337.735 139.449

39.021 158.367

898 118.711

64.890 53.821

394.91796.268.947

2007 (*)2008

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos de pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos e outras contingências fiscais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Banco deEspanha.

Capital Próprio 2007 (*)2008

3.724.761121.543 121.543

- 1.216.291 1.791.915

- - - -

890.970(295.958)

13.4115.964 7.447

- - - -

3.738.172

79.630.872

23.335.41011.324.777

5.305.341123.574 123.574

- 1.390.128 3.211.869

- - - -

(13)891.736

(311.953)8.9345.977 2.957

- - - -

5.314.275

101.583.222

22.927.28114.226.033

193

GRUPO BANCO POPULAR

Fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subscrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: Capital não realizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémio de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Quotas participativas e fundos associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Passivo e do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PRO MEMORIARiscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Banco deEspanha.

194

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

b) Demonstrações de resultados individuais relativas aos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2008 e2007(Expressas em milhares de euros)

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros ao justo valor com variações em perdas

e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda não valorizados ao justo valor

com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM BRUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor com

variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade dos outros activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (Perdas) por anulação de activos não classificados como não

correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (Perdas) por activos não correntes detidos para venda não

classificados como operações descontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUAS . . . . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO BÁSICO POR ACÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DILUÍDO POR ACÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2007 (*)2008

3.543.889 2.306.268 1.237.621

207.192 610.967 107.779

41.283 32.225

-

7.438 1.620

38.212 40.094 16.766

2.050.824 602.525413.759 188.766

59.78914.126

182.796 170.511

12.285 1.191.588

129

6.731

24.8211.223.011

332.041 890.970

- 890.970

0,7330,733

4.987.953 3.388.557 1.599.396

145.994 690.373 110.102

45.86037.870

-

5.078 2.912

43.779 50.506 19.469

2.446.337 751.313 505.836 245.477

69.11721.818

645.874 564.709

81.165 958.215

-

204.920

(21.008)1.142.127

250.391 891.736

- 891.736

0,7350,735

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Banco deEspanha.

c) Demonstrações individuais de proveitos e custos reconhecidos relativas aos exercício findos em 31 de Dezembrode 2008 e 2007(Expressas em milhares de euros)

RESULTADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .OUTROS PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos ao valor contabilístico inicial das rubricas cobertas . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) actuariais em planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos e custos reconhecidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TOTAL DE PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2007(*)2008

890.970 (4.706)

2.710 7.731 5.021

- 2.4747.994 5.520

- - - - - - - - - - - - - -

(7.029)-

(2.861)886.264

891.736 (16.143)

8.51128.328

(19.817) -

(4.490)-

(4.490)-- - - - - - - - - - - - -

(16.666)-

(3.498)875.593

195

GRUPO BANCO POPULAR

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Banco deEspanha.

196

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO INDIVIDUAL RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE2008 E 2007 (Expressas em milhares de euros)

Saldo inicial em (01/01/2008) . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por alterações de critérios . . . . .Ajustamentos por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo inicial ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de proveitos e custos reconhecidos . . . . .Outras variações do capital próprio . . . . . . . . .Aumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reduções de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conversão de passivos financeiros de capital . .Incrementos de outros instrumentos de capitalReclassificação de passivos financeiros paraoutros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . .Reclassificação de outros instrumentos decapital para passivos financeiros . . . . . . . . . . .Distribuição de dividendos . . . . . . . . . . . . . . .Operações com instrumentos de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências entre rubricas de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos (reduções) por combinaçõesde negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos com instrumentos de capital . . . . .Outros aumentos (reduções) de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo final em (31/12/2008) . . . . . . . . . . . . .

CapitalPrémio

de emissão

Reservas(perdas

acumuladas)

Menos:Acções

próprias

Res. exercícioatribuído àentidade

dominante

Menos divi-dendos e

retribuiçõesTotal fundos

próprios

Fundos Próprios

121.543- -

121.543-

2.0312.031

- - -

-

- -

-

- -

- 123.574

1.216.291- -

1.216.291

173.837173.837

- - -

-

- -

-

- -

- 1.390.128

1.791.9154.920

- 1.796.835

(11.666)1.426.710

- - - -

-

- -

915

288.179

- -

1.137.6063.211.869

-- - -

13- - -

-

- -

13

-

- -

- 13

890.970(4.920)

- 886.050891.736

(886.050)- - -

-

- 597.871

-

(288.179)

- -

- 891.736

295.958- -

295.958-

15.995- - -

-

- (15.995)

-

-

--

- 311.953

3.724.761- -

3.724.761880.070700.510

-- -

- - -

613.866

902

-

- -

1.137.6065.305.341

Fundos Próprios

Ajust. devalorização

13.411--

13.411(4.477)

----

----

-

-

--

-8.934

Total

3.738.172--

3.738.172875.593700.510175.868

--

---

613.866

902

-

--

1.137.6065.314.275

Saldo inicial em (01/01/2007) . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por alterações de critérios . . . . .Ajustamentos por erros . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo inicial ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de proveitos e custos reconhecidos . . . .Outras variacções do capital próprio . . . . . . . .Aumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reduções de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conversão de passivos financieros de capital Incrementos de outros instrumentos de capitalReclassificação de passivos financeiros paraoutros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . .Reclassificação de outros instrumentos decapital para passivos financeiros . . . . . . . . . .Distribuição de dividendos . . . . . . . . . . . . . . .Operações com instrumentos de capitalpróprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências entre rubricas de capital próprio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos (reduções) por combinaçõesde negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos com instrumentos de capital . . . .Outros aumentos (reduções) de capitalpróprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo final em (31/12/2007) . . . . . . . . . . . . .

CapitalPrémio

de emissão

Reservas(perdas

acumuladas)

Menos:Acções

próprias

Res. exercí-cio atribuídoà entidadedominante

Menos divi-dendos e

retribuiçõesTotal fundos

próprios

121.543- -

121.543- --- - -

-

- -

-

- -

- 121.543

1.216.291- -

1.216.291

--- - -

-

- -

-

- -

- 1.216.291

1.617.464- -

1.617.464(4.920)

179.371- - - -

-

- -

(106)

179.477

- -

-1.791.915

-- - -

-- - -

-

- -

-

-

- -

- -

685.097- -

685.097890.970

(685.097)- - -

-

- 505.620

-

( 179.477)

- -

- 890.970

250.257- -

250.257-

45.701- - -

-

- 250.257

295.958

- -

- 295.958

3.390.138- -

3.390.138886.050

(551.427)-- -

- - -

255.363

(106)

(295.958)

- -

-3.724.761

Ajust. devalorização

13.197--

13.197214

----

----

-

-

--

-13.411

Total

3.403.335--

3.403.335886.264

(551.427)---

---

255.363

(106)

(295.958)

--

-3.738.172

197

GRUPO BANCO POPULAR

d) Demonstrações individuais de fluxos de caixa relativas aos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2008e 2007(Expressas em milhares de euros)

2008 2007

1.837.275 890.970 396.919

59.789 337.130

11.068.594 (1.497.868)

- 3.857.374 8.718.770

(9.682)11.285.939

(4.231)-

11.593.748 (303.578)

332.041 (178.741)

267.453 31.655 11.932

223.866 - - - -

88.712 42.928

- 2.086

- 43.684

14 -

(1.199.062)1.614.761

528.348 - -

115.571 970.842 415.699 300.234

- 115.465

- -

458.944 1.009.069 1.468.541

208.159 1.260.382

- -

1.468.541

5.126.689 891.736 465.776

69.117 396.659

21.793.087 630.967

- 3.866.671

17.204.050 91.399

25.311.873 839.863

- 23.446.214

1.025.796 250.391

(325.306)622.197 182.424

29.172 410.601

- - - -

296.891 201.579

- 95.124

- -

188 -

(4.797.668)5.013.734

612.286 197.640

- 39.296

4.164.512 216.066

- 175.868

40.198 - -

3.715 1.468.541 1.472.256

297.387 1.174.869

- -

1.472.256

A) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1. Resultado consolidado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2. Ajustamentos para obter os fluxos de caixa das actividades de exploração . .2.1 Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.2 Outros ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3. Aumento/diminuição líquida dos activos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1 Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.2 Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos3.3 Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.4 Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.5 Outros activos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. Aumento/diminuição líquida dos passivos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.2 Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos4.3 Passivos financeiros ao custo amortizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.4 Outros passivos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5. Recebimentos/pagamentos por imposto sobre lucros. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

B) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . .6. Pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.1 Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.2 Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.3 Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.4 Entidades dependentes e outras unidades de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . .6.5 Activos não correntes e passivos associados detidos para venda . . . . . . . . .6.6 Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.7 Outros pagamentos relacionados com actividades de investimetno . . . . . . .7. Recebimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.1 Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2 Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.3 Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.4 Entidades dependentes e outras unidades de negócio . . . . . . . . . . . . . . . .7.5 Activos não correntes e passivos associados detidos para venda . . . . . . . . .7.6 Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.7 Outros recebimentos relacionados com actividades de investimento. . . . . .

C) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO . . . . . . . . . . . . . . .8. Pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1 Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2 Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3 Amortizações de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4 Aquisição de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5 Outros pagamentos relacionados com actividades de financiamento . . . . . .9. Recebimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1 Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.2 Emissão de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.3 Alienação de instrumentos de capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4 Outros recebimentos relacionados com actividades de financiamento . . . . .

D) EFEITO DAS VARIACÕES DAS TAXAS DE CÂMBIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .E) AUMENTO (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES (A+B+C+D) . . . .F) CAIXA E E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .G) CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .PRO MEMORIACOMPONENTES DE CAIXA DO PERÍODO

1.1 Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.2 Saldos equivalentes a caixa em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3 Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.4 Menos: descobertos bancários reintegráveis à vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de caixa e equivalentes no final de período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

198

2. Bases de apresentação das demonstraçõesfinanceiras anuais consolidadas

a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anuais consolidadas doGrupo Banco Popular encontram-se elaboradas emconformidade com as Normas Internacionais de RelatoFinanceiro adoptadas pela União Europeia (adiantedesignadas NIRF-UE), obrigatórias desde 1 de Janeiro de2005 para as entidades que à data de encerramento do seubalanço tenham emitido títulos admitidos à cotação nummercado regulamentado em qualquer Estado-Membro, deacordo com o estabelecido pelo Regulamento 1606/2002,de 19 de Julho, do Parlamento Europeu e do Conselho,assim como com a Lei 37/1998 de 16 de Novembro queveio alterar a Lei 24/1988 de 28 de Julho do Mercado deValores e com o Texto Consolidado da Lei das SociedadesAnónimas aprovado pelo Decreto Real Legislativo1564/1989.

Com o objectivo de adaptar o regime contabilístico dasinstituições de crédito espanholas ao normativo referido, oBanco de Espanha publicou a Circular 4/2004, de 22 deDezembro, sobre as "normas de informação financeirapública e privada e modelos de demonstrações financeirasde instituições de crédito", manifestando expressamenteque a mesma tem por objectivo alterar o regimecontabilístico das referidas instituições, adaptando-o aocontexto contabilístico decorrente da adopção por parte daUnião Europeia das Normas Internacionais de RelatoFinanceiro, com o objectivo de tornar a referida Circulartotalmente compatível atendendo à estrutura conceptualem que se baseia. A referida Circular 4/2004 é deaplicação obrigatória às demonstrações financeiras anuaisindividuais das instituições de crédito espanholas desde 1de Janeiro de 2005.

Durante 2008, foram modificadas a NIC 39 e a NIRF 7. Aprimeira, para permitir, basicamente, a reclassificação dacarteira de negociação para as restantes carteiras, e asegunda sobre a informação a divulgar relativa àstransferências entre carteiras.

Como consequência, as demonstrações financeiras anuaisconsolidadas foram preparadas a partir dos registoscontabilísticos das entidades do Grupo e em conformidadecom o estabelecido pelas NIRF-UE, de forma aapresentarem uma imagem fiel do património consolidadoe da situação financeira consolidada do Grupo a 31 deDezembro de 2008 e 2007 e dos resultados consolidadosdas suas operações, das alterações no capital próprioconsolidado e dos fluxos de caixa consolidados,correspondentes aos exercícios anuais findos nas referidasdatas. Não existe nenhum princípio e políticacontabilísticos nem critério valorimétrico obrigatório que,sendo o seu efeito significativo, não se tenha aplicado nasua preparação. Na Nota 15 inclui-se um resumo dos

princípios e políticas contabilísticos e dos critériosvalorimétricos mais significativos aplicados nas presentesdemonstrações financeiras anuais consolidadas quecumprem na sua totalidade com o exigido pelas NIRF-UE enão apresentam, em qualquer caso, divergências relevantesface aos requisitos da Circular 4/2004 e às modificaçõesintroduzidas pela Circular 6/2008, cujos efeitos principaisse encontram descritos na alínea d) desta mesma Nota.

b) Formulação e responsabilidade da informação

As contas anuais consolidadas do exercício de 2008 doGrupo Banco Popular foram apreciadas pelosAdministradores do Banco Popular Español, S.A. emreunião do Conselho de Administração realizada no dia 26de Fevereiro de 2009, estando pendentes de aprovaçãopela Assembleia Geral de accionistas do Banco PopularEspañol, S.A., as quais, se espera, sejam aprovadas semalterações significativas. A informação contida naspresentes demonstrações financeiras anuais consolidadas éda responsabilidade dos Administradores do Banco PopularEspañol S.A.. A referida informação, salvo referência emcontrário, é apresentada em milhares de euros.

c) Princípios de consolidação

A definição de Grupo resulta do previsto nas NIRF-UE,adaptadas pela Circular 4/2004, de 22 de Dezembro, doBanco de Espanha. São entidades participadas o conjuntodas entidades dependentes, multigrupo e associadas.

São consideradas entidades dependentes as entidadesparticipadas que constituam uma unidade de decisão como Banco Popular, correspondendo às entidades sobre asquais o Banco tem, directa ou indirectamente, através deoutra ou outras entidades participadas, capacidade paraexercer o controlo. Esta capacidade para exercer controlomanifesta-se, geralmente, ainda que não exclusivamente,por manter uma participação, directa ou indirectamenteatravés de outra ou outras entidades participadas, de 50%ou mais dos direitos de voto da entidade participada.Entende-se por controlo o poder de dirigir as políticasfinanceiras e operativas de uma entidade participada, coma finalidade de obter benefícios das suas actividades,podendo ser exercido ainda que não se mantenha apercentagem anteriormente indicada.

A informação relevante das participações em entidadesdependentes a 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é aseguinte:

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

199

GRUPO BANCO POPULAR

Domicílio Actividade

Instituições de depósitos:Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Popular Factoring, S.A. (Portugal) (1) . . . . . . . . . . .Popular de Factoring, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras de carteiras e de serviços:Gerfundos, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones, EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa SV, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras S.C.R. de

régimen simplificado, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . .Consulteam-Consultores de Gestao, S.A. . . . . . . . . .Finespa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fondo Imopopular, FEIIF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones, S.A. . . . . . . . . . . .Gold Leaf Title Company . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 4, FTAIM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos, S.A. . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L. . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Canvives, S.L . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Cedaceros, S.L . . . . . . . . ..Inversiones Inmobiliarias Gercebio, S.L.Inversiones Inmobiliarias Jeraguilas, S.L.Inversiones Immobiliarias Tamadaba, S.L . . . . . . . .Isla de los Buques, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis, S.L. . . . . . . . . . . . .Popular Capital, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe, B.V . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Velázquez 34.S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fernández y González, 4 Sevilha BancaVelázquez, 34 Madrid BancaLabastida 9-11 Madrid BancaRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa BancaJ. Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Banca2720 Coral Way Miami Banca

Rua Castilho, 39 Lisboa FactoringLabastida, 11 Madrid Factoring

Rua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de fundos de investimentoRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de planos de pensõesMaría de Molina, 34 Madrid Gestão de planos de pensõesBoulevard Royal, 261 Luxemburgo Gestão de fundos de investimentoJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Gestão de carteira e partic. sociaisLabastida 9-11 Madrid Sociedade de títulos e bolsa

Labastida 9-11 Madrid Sociedade de capital de riscoJ. Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Gestão de fundos de investimentoLabastida 9-11 Madrid Gestão de fundos de investimento

J. Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosUgland House George Town Instrumental financeiraJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraUgland House George Town Instrumental financeiraRua Tomás Ribeiro, 50 Lisboa Consultores de gestãoJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Fundo de investimento imobiliárioLabastida 9-11 Madrid Instrumental de serviços2720 Coral Way Miami Instrumental financeiraPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n. Madrid Fundo de titularização de activos J. Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ. Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Instrumental de serviçosJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasProf. Agustin Miralles Carlo, s/n Las Palmas Promoções imobiliáriasJ . Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraJ. Ortega y Gasset, 30 Madrid Instrumental financeiraJ. Ortega y Gasset, 31 Madrid Instrumental financeiraRua do Comercio, 85 Lisboa Gestão e serviços imobiliáriosJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amesterdão Instrumental financeira13/F Tim Mei Avenue Hong Kong Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amesterdão Instrumental financeiraJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental ImobiliáriaJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental Imobiliária

A 31 de Dezembro de 2008:

Juan de Olías, 1 Madrid Tratamento de dadosAvenida da República, 57 Lisboa Seguros2720 Coral Way Miami Sem actividadeJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços de comunicaçãoJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços de informáticaJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Correctora de segurosLabastida 9-11 Madrid RentingAvenida da República, 57 Lisboa SegurosJ. Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimónios2720 Coral Way Miami Sem actividade

Instituições não financeiras:Desarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .FIB Realty Corporation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Mediación, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas, S.A. . . . . . . . . . . . .Total Sunset Inc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(1) A sua denominação social em 2007 era Heller Factoring Portuguesa, S.A.

200

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Instituições não financeiras:Desarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .FIB Realty Corporation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones, S.A. . . . . . . . . . . . .Popular de Informática, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Mediación, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas, S.A. . . . . . . . . . .Total Sunset Inc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

80,07100,00

99,94100,00

52,50100,00

49,76100,00

--

51,00-

35,00100,00

100,00-

99,99

100,00100,00

90,00100,00

73,104,19

-99,90

-100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

99,9999,9999,5035,61

----

99,0099,9899,8399,96

-90,00

100,00100,00100,00

7,0797,80

0,12-

0,06-

7,50-

50,06-

100,00100,00

-60,0065,00

-

-100,00

0,01

--

10,00-

26,9095,81

100,000,10

100,00-------------

0,010,010,50

64,39100,00100,00100,00100,00

1,000,020,170,04

100,0010,00

---

90,552,20

80,19100,00100,00100,00

60,00100,00

99,82100,00

100,00100,00

51,0060,00

100,00100,00

100,00100,00100,00

100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

97,62100,00

168.25834.908

106.476780.44813.784

264.058

43.33445.818

300375

7.96876

12.3636.100

36.0002.4043.010

302.59945

10052

7358.0585030

655256

-------------

20.6351.1701.203

54.6363

38.00033

3061

26.500500

11.75190

2.000-

2.00011.459

3

13.682.2671.138.8372.324.0478.456.5441.977.1371.363.474

189.546517.206

2.1911.529

56.771174

71.92010.413

46.7118.921

198.505

2.177.481245.375

8.433.764438.419

59.9399.2245.3413.940

310649.785

1.104.8122.509.8933.076.1432.024.8371.027.6871.014.5942.774.8861.202.8021.221.1631.452.0516.287.3391.847.767

123.2261.2432.318

91.90133.544

168.44845.072

230

406.72419.403

652100.728859.543

2.32928

2.68412.931

3

1.195.70269.487

235.209641.056

44.015152.803

42.15057.052

2.1891.497

50.172172

6.3409.613

45.9477.097

191.671

264.91246

53652

3299.2085.2583.905

2932.800

73(511)

---

5.7411.877(414)

3.560(257)

1.009(2.869)

111.6701.2331.653

53.813(3.305)35.841

82

3066

10.498480

1.4701.2762.303

-2.656

12.8163

150.6951.5261.315

26.2503.202

(5.168)

3.0946.715

1.131355

27.929(5)

(8.719)2.545

877385

15.138

(37.162)-

16-

(36)11

197100

27458

73100

---

5.9321.931(414)

4.061500

1.009(2.869)49.093

2685

319(3.308)(1.888)

5(1)

-2

(11.441)-

(7.209)473

48-

76336

-

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico Activo Total Do qual: Resultado% de direitos de voto Capital PróprioA 31 de Dezembro de 2008:

50,6739,07

--

99,8499,8490,00

100,00---

-60,83

100,00100,00

0,160,16

10,00-

100,0091,84

100,00

50,67100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,0091,84

100,00

4769.730

-357606162

3.0057.500

5537

4.117589.386

-474

8261

4.26131.937

9.663661

7

2.02427.294

-474

8161

6277.4607.725

6617

8524.896

-16

--

540112104

13(11)

Instituições de depósitos:Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Popular Factoring, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras de carteiras e de serviços:Gerfundos, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones, EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa SV, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras

S.C.R. de régimen simplificado, S.A. . . . . . . .Popular Gestión Privada SGIIC, S.A. . . . . . . . . . .Popular Gestión SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International, LTD. . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International, LTD . . . . . . . . . . . . .Consulteam-Consultores de Gestao, S.A. . . . . . .Finespa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fondo Imopopular, FEIIF . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones, S.A. . . . . . . . . .Gold Leaf Title Company . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 2, F.T.A . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 4, F.T.A . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, F.T.AM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Leasing 1, F.T.A . . . . . .Inmobiliaria Viagracia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos, S.A. . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L. . . . . . . . .Inversiones Inmobililarias Canvives, S.L. . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Cedaceros, S.L . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Gercebios, S.L . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Jeráguilas, S.L . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Tamadaba, S.L . . . . . .Isla de los Buques, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis, S.L. . . . . . . . . . .Popular Capital, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade, LTD . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española, ,S.A. . . . . . . . . . . . . . . .Velazquez,34, S.L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

201

GRUPO BANCO POPULAR

A 31 de Dezembro de 2007: Domicílio ActividadeInstituições de depósitos:Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa, S.A (1). . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras de carteiras e de serviços:Europensiones, EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gerfundos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa SV, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras S.C.R. de

régimen simplificado, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . .Predifundos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . .Finespa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fondo Imopopular, FEIIF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones, S.A. . . . . . . . . . . .Gold Leaf Title Company . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos, S.A. . . . . . .Isla de los Buques, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis, S.L. . . . . . . . . . . . .Popular Capital, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe, B.V . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fernández y González, 4 Sevilha BancaPl. de los Bandos, 10 Salamanca BancaPl. de España, 1 P.Mallorca BancaPolicarpo Sanz, 23 Vigo BancaPl. del Castillo, 39 Pamplona BancaVelázquez, 34 Madrid Banca8, Rue D´Anjou París BancaLabastida, 9-11 Madrid BancaRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa BancaJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Banca2720 Coral Way Miami Banca

Rua do Comércio, 85 Lisboa FactoringLabastida, 9-11 Madrid Factoring

María de Molina, 34 Madrid Gestão de planos de pensõesRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de fundos de investimentoBoulevard Royal, 261 Luxemburgo Gestão de fundos de investimentoJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Gestão de carteira e participações sociaisLabastida, 9-11 Madrid Sociedade de títulos e bolsa

Labastida, 9-11 Madrid Sociedade de capital riscoLabastida, 9-11 Madrid Gestão de fundos de investimentoJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Gestão de fundos de investimentoRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de planos de pensões

J.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental de serviçosUgland House George Town Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraUgland House George Town Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaRua Ramalho Ortigão, 51 Lisboa Fundo de investimento imobiliárioLabastida, 9-11 Madrid Instrumental de serviços2720 Coral Way Miami Instrumental financeiraPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaTorneros, 9 Getafe Instrumental de serviçosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraRua Ramalho Ortigão, 51 Lisboa Gestão e serviços imobiliáriosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amesterdão Instrumental financeira13/F Tim Mei Avenue Hong Kong Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amesterdão Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliária

Rua Tomás Ribeiro, 50 Lisboa Consultores de gestãoJuan de Olías, 1 Madrid Serviços informáticosRua Castilho, 39 Lisboa Seguros2720 Coral Way Miami Sem actividadeJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços de comunicaçãoJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços informáticosLabastida, 9-11 Madrid Correctora de segurosLabastida, 9-11 Madrid RentingRua Castilho, 39 Lisboa Seguros8, Rue D’Anjou París Correctora de segurosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sem actividade2720 Coral Way Miami Sem actividade

Instituições não financeiras:Consulteam-Consultores de Gestao, S.A. . . . . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .FIB Realty Corporation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L. . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Mediación, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances, S.A.R.L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas, S.A. . . . . . . . . . . . .Sicomi, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total Sunset Inc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(1) Actualmente Popular Factoring (Portugal), S.A

202

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

A 31 de Dezembro de 2007:Directos Indirectos Total

Valorcontabilístico Activo Total Do qual: Resultado

% de direitos de voto Capital Próprio

Instituições não financeiras:Consulteam-Consultores de Gestao, S.A. . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . .FIB Realty Corporation . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L. . . . . .Panorama Ibicenca, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones, S.A. . . . . . . . . .Popular de Informática, S.A. . . . . . . . . . . . . .Popular de Mediación, S.A. . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances, S.A.R.L . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas, S.A. . . . . . . .Sicomi, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total Sunset Inc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

80,0795,1664,4793,5496,82

100,00100,00

99,94100,00

52,50100,00

49,76100,00

51,00--

35,00100,00

100,0099,99

--

100,0099,00

100,0090,00

100,004,19

-99,90

-100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

99,9999,9999,5099,9899,8399,96

-90,00

100,00100,00100,00

7,00

0,100,220,570,110,10

--

0,06-

7,50-

50,06-

-100,00

60,0065,00

-

-0,01

60,00100,00

-1,00

-10,00

-95,81

100,000,10

100,00--------

0,010,010,500,020,170,04

100,0010,00

---

90,55

80,1795,3865,0493,6596,92

100,00100,00100,00100,00

60,00100,00

99,82100,00

51,00100,00

60,00100,00100,00

100,00100,00

60,00100,00

100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

97,55

168.04872.76632.74666.90232.93034.90815.538

106.476580.44813.784

238.908

43.33445.818

7.96830077

12.3636.100

36.0003.0102.404

375

2.5927

4510052

8.0585.030

654256

--------

20.6351.1701.203

6115.500

50011.751

902.000

-2.000

11.449

12.366.8885.160.6502.264.2624.595.8064.129.5211.123.629

477.5002.378.2297.237.6031.473.2241.028.110

194.166370.595

57.8263.092

17415.97018.907

45.844204.752

9.9091.541

4.19232

409.99710.867.650

438.57411.064

5.0993.821

266873.861

2.056.8963.074.1242.020.8891.349.1512.836.4061.608.7251.970.112

65.8061.2102.216

301.24511.437

54060.052

857.826203.102

391.511.774

12.523

1.108.204533.375222.523426.771251.170

68.02265.783

233.953420.845

40.83388.661

40.56650.337

50.8352.890

17215.69614.810

45.187186.831

7.6911.477

4.1793134

99734

10.7825.0613.804

2662.248(611)

--

(179)(54)

(504)(757)

64.5041.2071.565

6411.057

4808.679

7912.245

-2.583

12.479

184.81276.20434.79261.82946.967

7.9357.461

25.48350.072

9.6961.552

3.0144.352

28.6131.843

(2)(105)

7.764

1.38519.844

1.088375

73--

115-

(287)257710

342100

--

620(54)

(446)(757)

2.6951787

6(4.187)

(12)(1.498)

322139

-498303

-50,67

--

35,61-

99,8499,8490,00

100,00-----

100,00-

100,00100,00

64,39100,00

0,160,16

10,00-

100,00100,00

91,84100,00100,00

100,0050,67

100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

91,84100,00100,00

62347

13.500-

54.636357

606162

3.005-8

5537-

3684.565

644.114-

53.494459

8161

4.48136.253

8.045121648

7-

3662.037

25.891-

53.494459

8061

7067.3277.587

121648

7-

(1)776

5.526-

19612

1-

628419156

77

(11)-

Instituições de depósitos:Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A. . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France, S.A . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa, S.A(1). . . . . . . . .Popular de Factoring, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras de carteiras e de serviços:Europensiones, EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Gerfundos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa SV, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras

S.C.R. de régimen simplificado, S.A. . . . . .Popular Gestión SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada SGIIC, S.A. . . . . . . . . .Predifundos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International, LTD. . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International, LTD . . . . . . . . . . .Finespa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fondo Imopopular, FEIIF . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones, S.A. . . . . . . .Gold Leaf Title Company . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . .Inmobiliaria Viagracia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos, S.A. . .Isla de los Buques, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis, S.L. . . . . . . . .Popular Capital, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade, LTD . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española, ,S.A. . . . . . . . . . . . . .

(1) Actualmente Popular Factoring (Portugal), S.A

203

GRUPO BANCO POPULAR

Durante 2008, foram incorporadas no Grupo as seguintesentidades e fundos de titularização: IM Cédulas Grupo BancoPopular 4 F.T.A., IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1,F.T.A, IM Grupo Banco Popular Leasing 1, F.T.A, IM BancoPopular F.TPEME 2, F.T.A, IM Banco Popular MBS 1, FTA,Inversiones Inmobiliarias Cedaceros, S.L, InversionesInmobiliarias Canvives, S.L, Inversiones InmobiliariasGercebio, S.L, Inversiones Inmobiliarias Jeráguilas, S.L,Inversiones Inmobiliarias Tamadaba, S.L e Velazquez 34, S.L.

As sociedades que saíram são: Banco de Castilla, S.A., Bancode Crédito Balear, S.A., Banco de Galicia, S.A., e Banco deVasconia, S.A., que foram absorvidas pelo Banco PopularEspañol, S.A., tal como se refere na Nota 8 destasdemonstrações financeiras. Em Junho de 2008, alienou-se anossa participação no Banco Popular France. A informaçãoreferente a esta venda encontra-se na Nota 9. Por último,foram alienadadas ou encerradas as entidades Aula 2000,Sicomi e Proasurances o que não teve qualquer impacto nosresultados nem nos Fundos Próprios do Grupo.

No ano de 2007 foram constituídas a IM Cédulas GrupoBanco Popular 3, a FTA, a IM Grupo Banco Popular Empresas2 FTA, bem como a IM Grupo Banco Popular FTPYME II FTAe foram liquidadas as filiais instrumentais PopularCommercial Europe, BV e BPE Capital International Limited,não tendo produzido qualquer efeito no capital próprio e nosresultados. Por outro lado, foi alterada a denominação socialda Popular Gestión (antes Sogeval) e da Popular deMediación (antes Eurocorredores). A 9 de Novembro de2007, o Grupo adquiriu cem por cento do TotalBank,juntamente com uma filial instrumental, a Gold Leaf TitleCompany, e duas filiais sem actividade, a FIB RealtyCorporation e a Total Sunset Inc., instituição bancáriaamericana que opera no condado de Miami-Dade, na Florida,Estados Unidos.

A sociedade Popular de Participaciones Financieras, S.A,procedeu às alterações necessárias nos seus estatutos paraaderir ao regime simplificado, entre as quais a inclusão nasua denominação social do termo de "regime simplificado"estipulado pela Lei 25/2005 Reguladora das Sociedades deCapital de Risco e suas Sociedades Gestoras, passando adenominar-se Popular de Participaciones Financieras, S.C.R.de régimen simplificado, S.A..

As demonstrações financeiras destas sociedades, que sãoincorporadas no processo de consolidação, referem-se, emtodo o caso, a 31 de Dezembro de 2008 e 2007,respectivamente.

No processo de consolidação foi aplicado o método deconsolidação integral para as entidades dependentes. Porconseguinte, todos os saldos e transacções significativosrealizados entre as referidas sociedades e as restantesentidades do Grupo foram eliminados no processo deconsolidação. Do mesmo modo, a participação de terceirosno capital próprio do Grupo é apresentada na rubrica deinteresses minoritários do balanço consolidado, e a partedo resultado do exercício atribuível aos mesmos éapresentada na rubrica de Resultado atribuído a interessesminoritários da demonstração de resultados consolidadas.

A consolidação dos resultados gerados pelas entidadesadquiridas pelo Grupo no exercício realiza-se tendo emconta, unicamente, os resultados relativos ao períodocompreendido entre a data de aquisição das mesmas e ofecho do exercício. Da mesma forma, a consolidação dosresultados gerados por entidades alienadas pelo Gruporealiza-se tendo em conta, unicamente, os resultadosrelativos ao período compreendido entre o início doexercício e a data da sua alienação.

São consideradas entidades multigrupo as entidadesparticipadas que, não sendo entidades dependentes, sãocontroladas conjuntamente pelo Grupo e por outra ououtras entidades não relacionadas com o Grupo e com osnegócios conjuntos. São negócios conjuntos os acordoscontratuais em que duas ou mais entidades ouparticipantes realizam operações ou mantém activos deforma a que qualquer decisão estratégica de carácterfinanceiro ou operativa que os afecte, requeira oconsentimento unânime de todos os participantes, sem quetais operações ou activos se encontrem integrados emestruturas financeiras distintas das dos participantes.

No processo de consolidação aplicou-se o método deconsolidação proporcional às entidades multigrupo. Porconseguinte, todos os saldos e transacções e as eliminaçõesa que dão origem efectuam-se proporcionalmente àparticipação do Grupo.

As sociedades multigrupo no final de 2008 são asseguintes:

Entidades multigrupo:Cédulas TDA 11, F.T.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (España) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión deMedios de Pago “Iberia Cards”, S.A. . . . . . . . . . . . .

Orense, 69 Madrid Fundo de titularização de activosMaría de Molina, 34 Madrid SegurosFontanella, 5-7 Barcelona Fundo de titularização de activos

José Ortega y Gasset, 22 Madrid Meios de pagamento

Domicílio ActividadeA 31 de Dezembro de 2008:

204

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008 GRUPO BANCO POPULAR

Durante 2008, foi incorporado como entidade multigrupo,consolidando pelo método de integração proporcional, ofundo de titularização de activos Cédulas TDA 11, F.T.A comuma percentagem de direitos de voto de 40,00%.

A informação contabilística destas sociedades, para efeitosde consolidação, refere-se, em todos os casos, a 31 deDezembro de 2008 e 2007, respectivamente.

Os montantes indicados no quadro, correspondentes aactivos e capital próprio, referem-se ao total da entidade,independentemente da percentagem incorporada noprocesso de consolidação.

São entidades associadas, as entidades participadas nasquais o Grupo tem uma influência significativa. Nageneralidade, a influência significativa revela-se, ainda quenão exclusivamente, por se manter uma participação,directa ou indirectamente, através de outra ou outrasentidades participadas, de 20% ou mais dos direitos devoto da entidade participada.

No processo de consolidação foi aplicado o método daequivalência patrimonial para as entidades associadas. Porconseguinte, as participações nas entidades associadasforam valorizadas pela percentagem que representa aparticipação do Grupo no seu capital, uma vezconsiderados os dividendos recebidos das mesmas e outraseliminações patrimoniais. Os resultados das transacçõescom uma entidade associada são eliminados na proporçãoque representa a participação do Grupo. No caso em que,como consequência de perdas em que tenha incorrido, umaentidade associada tenha o seu capital própriocontabilístico negativo, no balanço consolidado do Grupoapresenta-se um valor nulo, a não ser que exista umaobrigação por parte do Grupo de apoiá-la financeiramente.

Durante 2008, foi incorporada a entidade Redes y ProcesosS.A. decorrente da cisão da sociedade Sistema 4B, S.A. Estaoperação não implicou nenhuma alteração significativa nosresultados nem na situação patrimonial do Grupo.

A informação relevante das entidades associadas a 31 deDezembro de 2008 e 2007 é a seguinte:

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico Activo Total Do qual: Resultado% de direitos de voto Capital Próprio

Entidades multigrupo:Cédulas TDA. 11, F.T.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (España) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión deMedios de Pago “Iberia Cards”, S.A. . . . . . . . . . . . .

40,0037,0028,57

42,50

-12,00

-

-

40,0049,0028,57

42,50

-4.342

-

4.890

5.015.390930.010312.230

32.967

-93.437

1.271

18.656

-35.394

1.792

1.440

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico Activo Total Do qual: Resultado% de direitos de voto Capital Próprio

No quadro seguinte apresenta-se a informação sobreentidades multigrupo referente a 2007:

Empresas associadas:Inversiones Area Sur, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Redes y Procesos S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acera del Darro, 30 Granada Promoção imobiliáriaFrancisco Sancha, 12 Madrid Meios de pagamentoFrancisco Sancha, 12 Madrid Meios de pagamento

Domicílio ActividadeA 31 de Dezembro de 2008:

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico% de direitos de voto

Empresas associadas:Inversiones Area Sur, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Redes y Procesos S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-23,3123,31

50,00--

50,0023,3123,31

8.9501.1912.020

A 31 de Dezembro de 2008:

Entidades multigrupo:Eurovida, S.A. (España) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión deMedios de Pago “Iberia Cards”, S.A. . . . . . . . . . . . .

María de Molina, 34 Madrid SegurosFontanella, 5-7 Barcelona Fundo de titularização de activos

José Ortega y Gasset, 22 Madrid Meios de pagamento

DomicílioA 31 de Dezembro de 2007:

Entidades multigrupo:Eurovida, S.A. (España) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión deMedios de Pago “Iberia Cards”, S.A. . . . . . . . . . . . .

37,0028,57

42,50

12,00-

-

49,0028,57

42,50

4.282-

4.889

824.632433.259

30.944

65.324(53)

17.216

34.443644

2.228

A informação relevante das participações em entidadesmultigrupo no final de 2008 apresenta-se no quadro seguinte:

205

GRUPO BANCO POPULAR

A Inversiones Área Sur, na qual o Grupo participa em 50%,é gerida e controlada por outro accionista, razão pela qualfoi classificada como empresa associada em ambos osexercícios.

Em 2007 o Grupo alienou a sua participação na entidadeassociada Global Ends, S.A..

As demonstrações financeiras utilizadas na elaboraçãodestas contas anuais consolidadas, relativas às entidadesassociadas, têm como data de referência 30 de Novembrode 2008 e de 2007. Este desfasamento temporal não temefeitos significativos, nem nos resultados nem no capitalpróprio consolidados.

Na Nota 8 inclui-se a informação sobre as aquisições ealienações mais significativas que tiveram lugar noexercício, de participações em entidades dependentes,entidades multigrupo e entidades associadas.

Dado que os princípios e políticas contabilísticos e oscritérios valorimétricos aplicados na preparação das contasanuais consolidadas do Grupo, dos exercícios de 2008 e2007, podem ser diferentes dos utilizados por algumasentidades dependentes, multigrupo e associadas integradasno mesmo, no processo de consolidação foram efectuadosos ajustamentos e reclassificações significativos necessáriospara a homogeneização dos princípios e políticascontabilísticos e dos critérios valorimétricos.

d) Comparação da informação

Durante o exercício de 2008, o Banco de Espanhamodificou os formatos dos modelos das demonstraçõesfinanceiras públicas adaptando-os ao consensointernacional geral e completando o processo para acomparabilidade das demonstrações financeiras entre asinstituições de crédito.

Neste sentido, e de acordo com as normas internacionais decontabilidade, foi criada uma demonstração de alteraçõesno Capital Próprio, foi alterado ligeiramente o balanço e foimodificada a estrutura da demonstração de resultados, dademonstração de proveitos e custos reconhecidosconsolidada e da demonstração dos fluxos de caixaconsolidada.

Portanto, e em cumprimento da NIC 1, toda a informaçãoquantitativa correspondente ao exercício de 2007, quefigura nestas Demonstrações Financeiras, afectada pelamodificação dos formatos de apresentação, foi adaptada ereclassificada para efeitos comparativos.

As principais alterações na apresentação do balançorelativamente ao publicado no ano anterior são asseguintes:

- No activo, inclui-se a rubrica de "Outros activos"agrupando e resumindo as linhas correspondentes a"Acréscimos e diferimentos" e "Outros activos" do balançoconsolidado do Grupo publicado em 2007.

- Os cheques e a câmara de compensação foramreclassificados de Outros activos financeiros para Depósitosem instituições de crédito. O restante saldo dessa rubricareclassifica-se para Crédito a clientes.

- As operações de mercado monetário através decontrapartes foram reclassificadas para Crédito a clientesou Depósitos de clientes, em função da sua naturezadevedora ou credora.

- Os derivados embutidos deixam de ser registados comoum ajustamento de valorização e são transferidos paraderivados de cobertura.

- No Passivo, elimina-se a rubrica "Capital com natureza depassivo financeiro" cujo saldo foi reclassificado para"Passivos subordinados" dentro da sub-rubricacorrespondente a "Passivos financeiros ao custoamortizado".

- Inclusão no Passivo da rubrica "Outros passivos", queagrupa as rubricas de passivo, do balanço consolidadoincluído nas Demonstrações Financeiras a 31 de Dezembrode 2007, "Acréscimos e diferimentos" e "Outros passivos".

- A componente de depósito nos seguros de vida vinculadosa fundos de investimento é separada e reclassificada nacarteira de "Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos" quando os activosfinanceiros a que estão ligados também se valorizam contraresultados.

Domicílio ActividadeA 31 de Dezembro de 2007:

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico% de direitos de voto

Empresas associadas:Inversiones Area Sur, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acera del Darro, 30 Granada Promoção imobiliáriaFrancisco Sancha, 12 Madrid Meios de pagamento

Empresas associadas:Inversiones Area Sur, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-23,31

50,00-

50,0023,31

8.9503.211

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

206

- Em Ajustamentos de valorização do capital próprioconsolidado elimina-se a rubrica dos "Passivos financeirosao justo valor com variações no capital próprio" cujo saldopassa a classificar-se numa nova rubrica denominada"Outros ajustamentos de valorização". Por outro lado,dentro desta rubrica cria-se uma nova sub-rubricadenominada "Entidades valorizadas pelo método deequivalência patrimonial" na qual se registam osajustamentos de valorização que surgem ao aplicar ométodo da equivalência patrimonial na valorização deempresas associadas e das entidades multigrupo nas quaisse decidiu aplicar este método.

Por último, o normativo distingue e separa os avalesfinanceiros dos avales técnicos de maneira que ascomissões a especializar são registadas em "Outrospassivos financeiros" no primeiro caso e em "Passivos porcontratos de seguros" no segundo, por reclassificação de"Outros passivos" sem que isto implique qualquer alteraçãooperativa adicional.

A demonstração de resultados consolidada sofreunumerosas alterações relativamente ao modelo publicadonas demonstrações financeiras de 2007. As principaisalterações e reclassificações são as seguintes:

- Os proveitos e custos financeiros da actividade seguradorae de outras actividades não financeiras passam a integrar-se dentro dos "Juros e proveitos similares" ou em "Juros eencargos similares", conforme corresponda. A diferençaentre as duas grandezas configura a nova "Margemfinanceira", que vem substituir a anterior "Margem deintermediação" mas excluindo os rendimentos deinstrumentos de capital.

- A actividade de seguros do Grupo deixa de ter um espaçoindependente na Demonstração de Resultados consolidada,pelo que os montantes correspondentes a resultadosfinanceiros são incorporados na linha de resultados pornatureza que lhes corresponde e os relacionados com aactividade de seguros passam a ser integrados em "Outrosproveitos de exploração" ou "Outros custos de exploração",de acordo com a sua natureza.

- Elimina-se a "Margem ordinária" e apresenta-se uma novamargem denominada "Margem bruta". Basicamente, adiferença entre ambas reside no facto de que na novamargem se incluem os Outros proveitos e os Outros custosde exploração, que anteriormente não faziam parte damargem ordinária, assim como na inclusão, conforme járeferido, dos juros e custos financeiros da actividade nãofinanceira.

- Eliminam-se as rubricas "Vendas e proveitos por prestaçãode serviços não financeiros" e "Custo das vendas" que sãoreclassificadas para "Outros proveitos de exploração" e"Outros custos de exploração", respectivamente.

- A rubrica "Perdas por imparidade de activos (líquido)" édividida em duas sub-rubricas e muda a sua localização: a"Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido)",que inclui as perdas líquidas por imparidade de activosfinanceiros diferentes das "Participações", e a "Perdas porimparidade de outros activos", que inclui o montante dasperdas líquidas por imparidade dos restantes activos nãofinanceiros e das "Participações".

- Desaparece a "Margem de exploração" e cria-se em seulugar o "Resultado da actividade de exploração". Adiferença reside essencialmente no facto de o segundoincluir os proveitos e custos financeiros da actividade nãofinanceira do Grupo, a "Dotação líquida para perdas porimparidade dos instrumentos financeiros" e a "Dotaçãolíquida para provisões" que também mudaram delocalização, assim como "Outros ganhos" e "Outras perdas".

- As linhas correspondentes às rubricas "Outros ganhos" e"Outras perdas" desaparecem na nova apresentação,porém, incluem-se, em contrapartida, três novas rubricas:"Ganhos/(Perdas) por anulação de activos não classificadoscomo não correntes detidos para venda"; "Diferençanegativa de consolidação" e "Ganhos/(Perdas) em activosnão correntes detidos para venda não classificados comooperações descontinuadas" que, essencialmente, incluemos montantes das duas rubricas eliminadas, com excepçãodas rubricas denominadas "Outros" que foramreclassificadas para "Outros proveitos de exploração" e"Outros custos de exploração" em função da natureza doseu saldo.

Por outro lado, durante 2008 foi alienada a entidade BancoPopular France que actuava numa área geográficaindependente e que cumpre as condições para serconsiderada como actividade descontinuada. Para cumprira NIRF 5, foi necessário reexpressar a demonstração deresultados de 2007 para efeitos comparativos, tal como sepode verificar no quadro seguinte e na Nota 66.

No quadro seguinte apresenta-se a reconciliação daDemonstração de Resultados consolidada apresentada nasDemonstrações Financeiras de 2007.

207

GRUPO BANCO POPULAR

Juros e rendimentos similaresJuros e encargos similares

Rendimentos de instrumentos de capitalMARGEM DE INTERMEDIAÇÃO

Res. ent. valorizadas método eq. patrimonialComissões recebidasComissões pagasActividade de segurosResultado de operac. financeiras (líquido)Diferenças de câmbio (líquido)

MARGEM ORDINÁRIAVendas e proveitos p/serviços não financeirosCusto das vendasOutros produtos de exploraçãoCustos com pessoalOutros gastos gerais administrativosAmortizaçõesOutros custos de exploração

MARGEM DE EXPLORAÇÃOPerdas por imparidade de activos (líquido)

Dotações para provisões (líquido)

Proveitos financ. activid. não financeirasCustos financ. activid. não financeirasOutros ganhosOutras perdasRESULTADO ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre lucrosRES. DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OP. CONTÍNUASRes. Operac. descontinuadas (líquido) RES. CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO a) Res. atribuído aos interesses minoritáriosb) Res. atribuído ao Grupo

5.213.058 2.929.511

55.441 2.338.988

3.920 1.047.326

163.740 53.377 72.455 52.166

3.404.492 46.862

7.131 52.897

755.862 352.297 100.211

43.156

2.245.594 323.380

18.793

800 75

54.152 14.405

1.943.893607.333

1.336.560-

1.336.560 76.370

1.260.190

Demonstração de Resultados em 31/12/2007

(1)(1)

(2)

(2)

(1) (3)

(3),(4),(5) (8)(3),(4),(5),(8)

(5)(5)(4)

(4)(6) (8) (11)

(7)

(7)

(6)

(9) (10)

(7) (10)(1)(1)

(8),(9) (10)(8),(9) (10)

23.611 1.178

- (55.441)(33.008)

58.763 -

8.846 2.228

(53.377)(6.591)

520254.787 153.734

73.878 (46.862)

(7.131)(52.897)

22.775 -

(43.156)12.379

304.073 (321.901)(314.821)

349 (18.793)

8.618 -

11.931 (800)

(75)(54.152)(14.405)

7.080 2.166

- 4.914

- 4.914

1424 . 7 7 2

Juros e proveitos similaresJuros e encargos similares Remuneração de capital reembolsável à vista

MARGEM FINANCEIRA Rendimento de instrumentos de capital Res. ent. valorizadas método eq. patrimonialComissões recebidasComissões pagas

Resultado de operac. financeiras (líquido) Diferenças de câmbio (líquido) Outros proveitos de exploraçãoOutros custos de exploraçãoMARGEM BRUTA

Custos com pessoal Outros gastos gerais administrativos Amortizações

Dotações para provisões (líquido) Pdas. imparidade de activos financ. (líquido) RES. DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO

Pdas por imp. de outros activos (líquido)

Ganhos/(perdas) por anulação de activos nãoclassif. como não correntes detidos para vendaDiferença negativa de consolidação Ganhos/(perdas) de activos não corr. detidos p/venda não classif. como op. descontinuadas

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOSImposto sobre lucros RES. DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OP. CONTÍNUASRes. Operac. descontinuadas (líquido) RES. CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO a) Res. atribuído aos interesses minoritáriosb) Res. atribuído à entidade dominante

Ajustamentos por alte-ração dos critérios de

apresentação5.236.669 2.930.689

- -

2.305.98058.763

3.920 1.056.172

166.068 -

65.864 52.686

254.787 153.734

3.478.370- - -

755.862 375.072 100.211

- 12.379

304.073 1.930.773

- 349

-

8.618 -

11.931 - - - -

1.950.973 609.499

1.341.474-

1.341.47476.512

1.264.962

ConsolidadoDez 07 anterior

(1) Transferência dos proveitos e custos financeiros das actividades de seguros e sociedades não financeiras para diferentes linhas atendendo à sua natureza.

(2) Reclassificação dos rendimentos de instrumentos de capital para a nova localização. (3) Transferência de "Proveitos de contratos de seguros e resseguros" para "Outros proveitos de exploração" e de “Custos com contratos de seguros e

resseguros” para "Outros custos de exploração". (4) Reclassificação de “Outros proveitos e custos de exploração” para a nova localização. (5) Ajustamentos de "Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros" e de "Custo das vendas" para “Outros proveitos e custos de

exploração”. (6) Reclassificação de "Dotação para provisões (líquido)" para a linha com o mesmo nome na nova apresentação. (7) Inclusão das "Perdas por imparidade de activos financeiros" dentro do "Resultado da actividade de exploração" e das "Perdas em activos não correntes

detidos para venda" na linha específica na nova apresentação. (8) Reclassificação das rubricas "Outros" de "Outros ganhos" e "Outras perdas" para Outros proveitos ou Outros custos de exploração. (9) Reclassificação de "Ganhos/Perdas na venda de participações" para "Ganhos/Perdas por anulação de activos". (10) Transferência dos "Ganhos e perdas em activos não correntes detidos para venda" para a linha na nova apresentação e reclassificação dos resultados

de activos correntes para "Ganhos/Perdas na anulação de activos não classificados como correntes detidos para venda". (11) O Grupo utilizou a opção de reconhecer os ganhos e perdas actuariais contra capital próprio, razão pela qual foi alterada a demonstração de resultados

consolidada relativa a 2007 para efeitos comparativos.

(20.256)(2.150)

- -

(18.106)- -

(8.036)(725)

- -

(48)(1.013)

(537)(25.941)

- - -

(8.551)(4.172)

(569)-

184 (1.795)

(11.038)- - -

4 - - - - - - -

(11.034)(3.765)

(7.269)7.269

- - -

5.216.413 2.928.539

- -

2.287.87458.763 3.920

1.048.136 165.343

- 65.864 52.638

253.774 153.197

3.452.429- - -

747.311 370.900

99.642 -

12.563 302.278

1.919.735 -

349 -

8.622 -

11.931 - - - -

1.939.939 605.734

1.334.2057.269

1.341.47476.512

1.264.962

Operacõesdescontinuadas

ConsolidadoDez 07 ajustado

Consolidadocom operaçõesdescontinuadas

208

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

3. Tratamento das alterações e erros nos critériose estimativas contabilísticas

A informação incluída nas presentes contas anuaisconsolidadas é da responsabilidade dos Administradoresdo Banco Popular. Nas demonstrações financeiras anuaisconsolidadas foram utilizadas, sempre que aplicável,estimativas para a valorização de determinados activos,passivos, proveitos, custos e compromissos, as quais foramefectuadas pela Direcção de topo do Banco e das entidadesparticipadas e ratificadas pelos seus Administradores. Estasestimativas referem-se a:

- Perdas por imparidade de determinados activos (Nota15.h);

- Pressupostos actuariais utilizados no cálculo dos passivose compromissos por retribuições pós-emprego (Nota15.p);

- A vida útil aplicada aos elementos dos activos tangíveis edos activos intangíveis e à valorização do goodwill deconsolidação (Nota 15.r e s);

- O justo valor de determinados activos não cotados (Nota48);

- O período de reversão das diferenças temporárias paraefeitos da sua valorização (Nota 33).

Dado que estas estimativas foram efectuadas de acordocom a melhor informação disponível em 31 de Dezembrode 2008 sobre as rubricas afectadas, existe apossibilidade de que acontecimentos futuros obriguem amodificá-las em qualquer sentido nos próximosexercícios. Caso ocorram, as modificações serãoefectuadas de forma prospectiva, reconhecendo osefeitos da alteração da estimativa na respectivademonstração de resultados consolidada.

a) Alterações nas políticas contabilísticas

Durante o exercício de 2008, foi alterada a Circular4/2004 do Banco de Espanha que adapta o normativocontabilístico derivado da adopção pela União Europeiadas NIRF-UE aprovadas pelo Regulamento 1606/2002do Parlamento Europeu. Estas modificações pretendemdar mais um passo para a comparabilidade total dainformação financeira entre instituições de crédito dediferentes países. Com este fim, foram abertas algumasopções contabilísticas e foram modificados algunscritérios, que já eram permitidos pelas NIRF-UE e, além

disso, foi modificado o formato de apresentação dainformação financeira.

Entre as novas opções e critérios contabilísticospermitidos estão os seguintes:

- As entidades podem registar um instrumento híbrido nasua totalidade pelo seu justo valor . Até agora, só sepodia registar pelo justo valor o derivado embutido umavez separado do instrumento principal.

- A componente de depósitos dos seguros de vidavinculados a fundos de investimento incluem-se em"Outros passivos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos".

- Os avales técnicos que não cumprem a definição degarantias financeiras devem tratar-se contabilisticamentede acordo com as normas que regulam os contratos deseguro.

- É permitida a opção de reconhecer as perdas e ganhosactuariais no capital próprio. Até agora reconhecia-sedirectamente na demonstração de resultadosconsolidada. O impacto desta alteração de critério foi desupostamente 18.723 e 7.080 milhares de euros brutosnas demonstrações de resultados de 2008 e 2007,respectivamente.

Excepto para a opção relativa ao reconhecimento dasperdas e ganhos actuariais em capital próprio, asanteriores modificações não implicam alteraçõesrelevantes a nível patrimonial no Grupo.

b) Erros e alterações nas estimativas contabilísticas

Nestas contas anuais o Grupo não efectuou correcções deerros nem alterações de estimativas contabilísticas.

4. Distribuição do resultado do exercício

A proposta de distribuição do resultado do exercício de2008, que o Conselho de Administração do Banco Popularsubmeterá à aprovação da Assembleia Geral, assim como ajá aprovada para o exercício de 2007 na Assembleia Geralde Accionistas de 30 de Maio de 2008, é a seguinte, comvalores expressos em euros:

Distribuição:Reserva estatutária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas livres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dividendos pagos por conta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pendentes de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado distribuído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2007(*)2008

-293.098.573,97597.871.266,43147.431.967,10450.439.299,33890.969.840,40

890.969.840,40

1.015.400,55479.909.557,74410.811.652,43161.846.489,66248.965.162,77891.736.610,72

891.736.610,72

Valores em euros

(*) A distribuição de 2007 foi alterada para efeitos comparativos, pela decisão do Grupo de utilizar a opção de registar os ganhos e perdasactuariais em capital próprio em vez de em resultados.

209

GRUPO BANCO POPULAR

Os resultados das entidades dependentes que compõem oGrupo e das entidades multigrupo e associadas incluídasno perímetro de consolidação serão aplicados de acordocom o aprovado nas respectivas Assembleias Gerais deAccionistas.

As demonstrações financeiras previsionais, emconformidade com os requisitos da legislação comercial econtabilística, preparadas pelo Banco Popular Español, S.A.nos exercícios de 2008 e 2007, evidenciam a existência deliquidez e lucros suficientes para a distribuição dedividendos em ambos os exercícios, sendo as principaisrubricas das referidas demonstrações as seguintes:

Lucro líquido acumulado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos:Dividendos por conta acumulados . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos por conta anunciados . . . . . . . . . . . . . . . . .

Soma de dividendos pagos e anunciados . . . . . . . .Dividendos pendentes de anúncio . . . . . . . . . . . . . . . .

Total dividendos do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Liquidez primária* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

Setembro Dezembro Setembro Dezembro

645.404

-147.432147.432

17.445.003

890.970

147.432148.526295.958301.913597.871

19.0195.686

738.799

-161.846161.846

18.605.933

891.736

161.846150.107311.953

98.859410.812

13.731.231

* A liquidez primária é formada pelas seguintes rubricas do activo: Caixa e disponibilidades em bancos centrais e Depósitos eminstituições de crédito.

Milhares de euros

5. Resultado por acção

Os resultados por acção calculam-se dividindo o Resultadolíquido atribuído ao Grupo pelo número médio ponderadode acções ordinárias em circulação durante o exercício,

excluindo, sempre que for o caso, as acções própriasadquiridas pelo Grupo. O cálculo do resultado básico poracção do Grupo coincide exactamente, nestes doisexercícios, com o benefício diluído por acção e é o seguinte:

Resultado líquido atribuído ao Grupo (milhares de euros) . . . . . . . . . . . . .Número médio ponderado de acções ordinárias em circulação (milhares) .

Resultado básico por acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado diluído por acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

1.264.9621.214.993

1,0411,041

1.052.0721.213.540

0,8670,867

6. Fundos próprios mínimos

Durante 2008, entrou em vigor a Circular 3/2008 do Bancode Espanha que desenvolve, no âmbito das instituições decrédito, a legislação sobre fundos próprios e supervisão embase consolidada das instituições financeiras ditada a partirda Lei 36/2007 de 16 de Novembro, que modifica a Lei13/1985, de 25 de Maio, relativa ao do coeficiente deinvestimento, fundos próprios e obrigações de informaçãodos intermediários financeiros e outras normas do sistemafinanceiro, e que compreende também o Decreto Real216/2008, de 15 de Fevereiro, sobre os fundos própriosdas instituições financeiras. Com este, culmina também oprocesso de adaptação da legislação espanhola deinstituições de crédito às directivas comunitárias2006/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14de Junho de 2006, relativa ao acesso à actividade dasinstituições de crédito e ao seu exercício, e 2006/49/CE do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho de2006, sobre a adequação do capital das empresas deserviços de investimento e das instituições de crédito.

O novo enfoque, conhecido como Basileia II, que contem osnovos pilares que dão suporte às normas que asseguram asolvabilidade e estabilidade das instituições, pretende,entre outras coisas, que os requerimentos de fundospróprios sejam muito mais sensíveis aos riscos querealmente suportam as instituições no seu negócio.Exemplo disto é o incremento das classes de risco cujacobertura com fundos próprios se considera relevante,como ocorre no risco operacional.

No que se refere aos requisitos de fundos próprios mínimospor risco de crédito, e ainda que se conserve o tradicional8% dos activos ponderados por risco, as maiores novidadesderivam de:

210

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

- A possibilidade de utilizar classificações internas emodelos internos para o cálculo das exposições ponderadaspor risco e, consequentemente, os resultantes requisitos decapital. Esta possibilidade fica sujeita à autorizaçãoexpressa do Banco de Espanha, e a um detalhadíssimoconjunto de requisitos prudenciais e técnicos, relacionadosfundamentalmente com a gestão de riscos e a solidez doscontrolos internos das instituições de crédito.

- Para as entidades que não usem estes modelos e que,portanto, adoptem o método standard, a Circular determinaas ponderações aplicáveis, ao mesmo tempo que fixa osrequisitos que devem cumprir as agências de ratingexternas que se utilizam para determinar, em muitos casos,estas ponderações. Estes critérios baseiam-se,fundamentalmente, na objectividade, independência,transparência, reputação e contínua actualização dametodologia aplicada para medir as diferentesclassificações de risco.

- A aplicação das técnicas de redução e mitigação dos riscosadmissíveis.

- Uma regulação específica, e tecnicamente muitocompleta, dos requisitos de fundos próprios exigíveis àsexposições de risco por titularizações de activos, tanto paraa entidade originadora como para qualquer outroparticipante no processo de titularização.

Também é inovadora a ponderação que agora se atribui aosempréstimos hipotecários onde a cobertura é insuficiente,ou seja, onde o empréstimo supera o valor do imóveladquirido com o mesmo. Os excessos sobre este montantesão considerados de alto risco.

O Pilar II baseia-se em dois princípios: a) As instituições decrédito devem contar com um processo para avaliar asuficiência de capital em função do seu perfil de risco e comuma estratégia de manutenção dos seus níveis de capital.Este processo deve ser vigiado pela Alta Direcção, comcontrolos internos e integrado no processo geral de gestão.b) Revisão de supervisão, por parte do Banco de Espanha,das estratégias e evoluções internas da suficiência decapital para garantir o cumprimento dos coeficientes decapital regulamentar.

Em relação ao Pilar III do novo Acordo de Basileia, dedicadoa normalizar e favorecer a divulgação ao mercado dainformação relevante para que este possa exercer a suadisciplina, determinam-se os conteúdos mínimos deinformação a publicar, com o objectivo de que sejamcomparáveis entre entidades.

O Grupo desenhou e desenvolveu sistemas de gestão econtrolo de riscos que se consideram adequados ao perfilde risco do Grupo. Nesse sentido a Alta Direcção envolveu-se de forma muito activa no desenho das políticas decontrolo assim como na monitorização periódica dosmesmos.

O objectivo dos fundos próprios do Grupo estabelece-se emtermos de níveis de fundos próprios elegíveis e dacomposição dos mesmos (Tier I, Tier II, Tier III). Este nívelestabelece-se num intervalo e como percentagem deexcesso sobre os fundos próprios mínimos do Pilar I ecomparam-se com os fundos próprios efectivamentedisponíveis à data requerida.

As políticas e objectivos dos fundos próprios fixam-se anível consolidado já que não existem diferençassubstanciais na gestão das instituições de crédito que acompõem.

No que se refere ao intervalo de excesso sobre os fundospróprios, o objectivo do Grupo é manter um excesso entre10% e 25% sobre os fundos próprios mínimos exigidos,que o Grupo considera adequado em função do perfil derisco.

Adicionalmente, o Grupo Banco Popular impõe comoobjectivo que o excesso de Fundos Próprios Elegíveis sobreos requisitos de ambos os pilares deva ser suficiente paracobrir pelo menos 50% do capital adicional calculado noteste de stress.

Em relação à composição dos fundos próprios elegíveis, ecom o fim de preservar a sua qualidade, a entidade fixoucomo objectivo que um mínimo de 70% corresponda aoTier I. Ao não dispor de Tier III, o objectivo de Tier II deter-mina-se de forma complementar ao fixado para o Tier I.

Por último, o Grupo desenvolveu um planeamento decapital, incluindo uma política de dividendos, considerandoo período 2008-2010. Para tal tem-se em conta tanto osplanos estratégicos de negócio estabelecidos pelo Grupocomo a evolução das taxas de morosidade, ambasconsequências do ambiente macroeconómico do períodoconsiderado.

No capítulo sobre a Solvabilidade do Relatório de Gestão,incluído neste documento, é tratada toda a informaçãorelevante sobre esta matéria.

A 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os fundos próprioselegívies do Grupo são os seguintes:

Fundos próprios de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos próprios complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras componentes e deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total fundos próprios elegíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total fundos próprios mínimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008Milhares de euros

6.632.4031.577.390

(50.511)8.159.2827.138.858

7.609.9471.040.011(268.552)

8.381.4067.370.324

Os recursos próprios elegíveis de 2007 calcularam-se pelo método standard, enquanto que os de 2008 foram calculados mediantemodelos internos aprovados pelo Banco de Espanha.

7. Informação por segmentos

A informação correspondente ao segmento principal, poráreas geográficas, apresenta-se em quatro colunas:Consolidado que inclui a informação do balanço oudemonstração de resultados; Espanha, segmento cujoconteúdo é explicado nos parágrafos seguintes, foi elaboradoaplicando a metodologia de consolidação às entidades quecompõem o referido segmento; Portugal resulta do processode consolidação para as sociedades presentes nos seuslimites geográficos; e, por último, a coluna de ajustamentosapresenta as eliminações intra-segmentos, de forma a que asoma algébrica destas três colunas para cada rubricareconcilie com o consolidado.

a) Como segmento principal definiu-se o geográfico com aseguinte classificação:

Espanha, onde se regista maioritariamente a actividade doGrupo, incluindo as emissões para captação de recursosrealizadas pelas filiais instrumentais financeiras. Nestesegmento inclui-se a actividade no mercado americano, dereduzido significado, que não altera a avaliação da gestão.

Portugal, país no qual o grupo desenvolveu a suaimplantação nos últimos anos e no qual conta com umplano de expansão.

O Banco Popular Portugal, S.A., mediante um acordo formalcom o Banco Popular Español, S.A. tem a maioria dosdireitos de voto e, assim, o controlo da Popular Factoring(Portugal), S.A.. Por esta razão, no consolidado geográficode Portugal são atribuídos os resultados correspondentes àparticipação real do Banco Popular Portugal, S.A. nareferida sociedade e a participação do Banco PopularEspañol, S.A. figura nos interesses minoritários que, nofinal, é necessário ajustar para que no consolidado totalfigurem como atribuível ao Grupo.

Desta forma, cada área geográfica reflecte a sua actividadeefectiva e, adicionalmente, as relações existentes entreambas ajudam a interpretar o funcionamento do Grupo noseu conjunto, nomeadamente no que se refere aofinanciamento e ao investimento.

De seguida, apresenta-se a demonstração de resultados de2008 de acordo com os critérios indicados anteriormente.

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimentos de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM BRUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade dos restantes activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) na alienação de activos não classificados como não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença negativa de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimentos de activos não correntes detidos para venda (liquido) . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUASResultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . .

Espanha e outros Portugal Ajustamentos2008

Milhares de euros

6.050.159 3.684.518 2.365.641

18.708

14.356 971.447 145.770 99.176 50.771

229.476 144.624

3.459.181 1.113.794

91.923 28.646

903.254 1.321.564

15.241

232.833 -

(50.883)1.488.273

393.641 1.094.632

40.023 1.134.655 1.076.030

58.625

465.546 295.926 169.620

5.131

- 45.550

6.679 (24.692)

3.458 20.904 15.703

197.589 101.976

8.863 869

94.908 (9.027)

1

56.529 -

(18.412)29.089 11.633 17.456

- 17.456 17.453

3

(226.450)(226.450)

- -

- (1.350)(1.350)

- - - - - - - - - - -

(56.342) -

(56.342)(14.931)(41.411)

- (41.411)(41.411)

-

Consolidado

6.289.255 3.753.994 2.535.261

23.839

14.356 1.015.647

151.099 74.484 54.229

250.380 160.327

3.656.770 1.215.770

100.786 29.515

998.162 1.312.537

15.242

233.020 -

(69.295)1.461.020

390.343 1.070.677

40.023 1.110.700 1.052.072

58.628

211

GRUPO BANCO POPULAR

212

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

A composição da margem financeira por segmentosgeográficos figura em detalhe no quadro seguinte. Nacoluna dos ajustamentos, os juros e proveitos similarescorrespondem basicamente aos procedentes da posição

investidora do Banco Popular Español, SA e os juros eencargos similares do financiamento obtido pelo BancoPopular Portugal, SA junto do Grupo.

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis ao fundo de pensões e similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis ao fundo de pensões e similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ConsolidadoEspanha Portugal

2008Milhares de euros

6.050.159 56.414

436.197 5.345.055

200.746 2.673 9.074

3.684.518 86.925

412.743 1.261.633 1.817.154

91.279 4.559

10.225

465.546 1.912

24.812 410.760 23.479

4.583 -

295.926 -

195.50986.614

232 9.114 4.453

4

(226.450)-

(209.649)-

(16.801)- -

(226.450)-

(209.649)-

(7.919)(8.882)

- -

Ajustamentos 6.289.255

58.326 251.360

5.755.815 207.424

7.256 9.074

3.753.994 86.925

398.603 1.348.247 1.809.467

91.511 9.012

10.229

O detalhe das comissões líquidas, cobradas menos pagas,para o exercício de 2008, por segmentos geográficos e porconceitos que habitualmente se apresentam para estas

Prestação de riscos e compromissos contingentes: . . . . . . . . . . . . . . . . . .Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mediação em cobranças e pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobrança de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de divisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administração de carteiras de títulos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Comissões cobradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Espanha Portugal Ajustamentos2008Milhares de euros

117.653 98.251 19.402

137.886 31.197 6.838

99.851

570.138 204.524

7.408 24.683 14.093

120.351 37.989 2.281

13.528 186.096

24.712 2.845

106.765 51.774

- 103.657

60.052 825.677

971.447 145.770

5.270 5.079

191

5.222 5.111

111 -

28.379 11.352

308 1.505

88 6.140 3.311

104 1.461

10.876 1.500 1.200 7.622

554 -

2.8961.690

38.871

45.550 6.679

- - -

- - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -- -

(1.350)(1.350)

Consolidado

linhas de negócio, é apresentado no quadro seguinte para oexercício de 2008.

122.923 103.330

19.593

143.108 36.308 6.949

99.851

598.517 215.876

7.716 26.188 14.181

126.491 41.300 2.385

14.989 196.972

26.212 4.045

114.387 52.328

- 106.553

61.742 864.548

1.015.647 151.099

De seguida apresenta-se a decomposição dos Custos comPessoal e dos Gastos gerais por segmento geográficoreferentes ao exercício de 2008.

Custos com pessoal:Salários e vencimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Encargos com segurança social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gastos gerais:Alugueres e serviços comuns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conservação do imobilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos de informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impressos e material de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Relatórios técnicos e gastos judiciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Publicidade e propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços de vigilância e transporte de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Viagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos sobre imóveis, IVA e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para fundações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços administrativos subcontratados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ConsolidadoEspanha Portugal2008Milhares de euros

573.258 135.554 23.315 25.045

757.172

62.837 24.896 20.588 43.928

7.819 14.230 36.257

3.796 18.127 11.108 49.517 41.977

-21.542

356.622

44.493 6.825 2.850 6.772

60.940

5.983 3.711 4.719 5.817

656 5.555 1.300

708 2.226 1.587 1.756 4.594

-2.424

41.036

30 - - -

30

- - - - - - - - - - -

(30)--

(30)

Ajustamentos

617.781 142.379 26.165 31.817

818.142

68.820 28.607 25.307 49.745

8.475 19.785 37.557

4.504 20.353 12.695 51.273 46.541

-23.966

397.628

Administradores e Alta Direcção . . . . . . .Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Número de balcões . . . . . . . . . . . . . . . . .

142.7481.6394.401

Mulheres Homens Total

No final de 2008 os empregados, decompostos porcategorias e sexo, e o número de balcões são os quefiguram no quadro seguinte:

759.4724.146

13.6932.328

616.7242.5079.292

213

GRUPO BANCO POPULAR

-183188371

Mulheres Homens Total3

962411

1.376235

3779223

1.005

Espanha e Outros Portugal

214

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até a maturidade . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital Próprio

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio e do Passivo . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.665.047 1.319.275

23.607 3.505.689

94.768.733 34.854

992.619 2.035.237

32.151 89.134

2.545 1.230.908

199.412 764.940 643.119

107.307.270

1.728.167

13.707 96.939.194

414.217 501.885 376.534 177.108 469.568

100.620.380

292.457 36.504

6.357.929

6.686.890

107.307.270

14.568.991 17.706.910

1.859.577 1.334.199

336.666 3.760.410

96.606.802 34.854

992.626 1.660.596

32.151 182.368

5.566 1.355.443

546.576 827.306 840.911

110.376.051

1.729.742

134.520 98.957.138

414.217 931.865 474.463 185.717 490.733

103.318.395

292.492 30.770

6.734.394

7.057.656

110.376.051

15.132.009 18.755.570

Milhares de euros

Espanha Portugal Ajustamentos

2008

Consolidado

- (7.958)

(25.351)(140.636)

(5.809.785)- -

(624.952)- - - -

341.562 -

(61)(6.267.181)

(7.958)-

(5.975.772) - - - -

(61)(5.983.791)

--

(283.390)

(283.390)

(6.267.181)

(66.296)-

194.530 22.882

338.410 395.357

7.647.854 -7

250.311 -

93.234 3.021

124.535 5.602

62.366 197.853

9.335.962

9.533

120.813 7.993.716

- 429.980

97.929 8.609

21.226 8.681.806

35 (5.734)

659.855

654.156

9.335.962

629.314 1.048.660

Os ajustamentos nas rubricas de Crédito concedido e emPassivos financeiros ao custo amortizado de 5.809.785 e5.975.772 milhares de euros, respectivamente, incluem,na sua grande maioria, as operações entre os Bancos doGrupo em ambos os segmentos que são eliminadas noprocesso de consolidação. Dos montantes referidos,

5.732.012 milhares de euros correspondem aofinanciamento líquido intragrupo de Espanha a Portugal,sendo todas as operações realizadas a taxas de mercadoem função dos prazos, pelo que na consolidação forameliminados 209.649 milhares de euros em Juros eproveitos similares e em Juros e encargos similares,respectivamente.

Todos os critérios e princípios contabilísticos e métodos devalorização implícitos nestas demonstrações financeirasanuais são aplicáveis a estes segmentos, incluindo osdecorrentes da alteração das taxas de imposto em ambosos países.

Os balanços públicos destes segmentos, com os respectivosajustamentos, e o consolidado em 31 de Dezembro de2008 são os seguintes:

Crédito às Administrações Públicas:Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sectores privados:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais correcções de valor por imparidade de activos . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

561.395561.395

-3

86.282.629 6.094.699

46.270.991 46.126.940

144.050 1.922.065

22.671.155 3.399.574 3.532.416

178.960 2.556.408

87.022.984

(1.574.892)(1.810.376)

85.448.092

----

6.488.634 342.178

2.149.190 2.149.190

- 1.858

3.110.433212.517 211.166

- 296.616

6.488.634

(176.206)(204.765)

6.312.428

Espanha Portugal Ajustamentos

2008

Consolidado

----

(58.999)(58.999)

- - - - -

(58.999)- - -

( 5 8 . 9 9 9 )

- -

( 5 8 . 9 9 9 )

561.395561.395

-3

92.712.264 6.377.878

48.420.181 48.276.130

144.051 1.923.923

25.781.588 3.612.091 3.743.582

178.960 2.853.024

93.452.619

(1..751.098)(2.015.141)

91.701.521

O detalhe do Crédito a clientes por segmentos a 31 deDezembro de 2008 é apresentado de seguida, podendo

constatar-se que as relações em cada área geográfica sãocom os seus clientes, sem que existam operaçõesintragrupo.

215

GRUPO BANCO POPULAR

216

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administrações Públicas: Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . .Administrações Públicas não residentes . .

Sector Privado:Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis:Obrigações e outros títulos em circulação . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . .

Total de recursos em balanço (a) . . . . . . . . . .

Outros recursos intermediados:Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de outros recursos intermediados (b) . . .

Total (a+b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

48.924.333

6.346.2471.633.645

579127.143

4.583.3651.515

42.578.08611.701.637

4.805.69623.794.145

2.108.933167.675

20.143.5779.805.972

1.618.490510.235

81.002.607

8.447.810713.727

3.905.595

13.067.132

94.069.739

2.570.882

145.543----

145.543

2.425.339691.592

-1.651.759

-81.988

60.763-

4.00018.799

2.654.444

201.538161.979

-

363.517

3.017.961

(712)

------

(712)(712)

----

(164.000)

-(2.000)

(166.712)

---

-

(166.712)

51.494.503

6.491.7901.633.645

579127.143

4.583.365147.058

45.002.71312.392.517

4.805.69625.445.904

2.108.933249.663

20.040.3409.805.972

1.622.490527.034

83.490.339

8.649.348875.706

3.905.595

13.430.649

96.920.988

Espanha Portugal Ajustamentos

2008

Consolidado

Os recursos geridos no final de 2008 são apresentadospara cada segmento. Os montantes da coluna deajustamentos correspondem aos saldos das contascorrentes de algumas filiais espanholas junto do BancoPopular Portugal, S.A.. O ajustamento nos Débitosrepresentados por títulos negociáveis corresponde aobrigações emitidas por um veículo espanhol detitularização de obrigações, detidas pelo Banco Popular

Portugal, S.A. e classificadas em Outros activos financeirosao justo valor com variações em perdas e ganhos. Por suavez, os 170.000 milhares de euros de Passivossubordinados emitidos pelo Banco Popular Portugal, S.A.figuram na carteira de Activos financeiros disponíveis paravenda no Banco Popular Español, S.A.. Adicionalmente,inclui-se o detalhe dos Outros recursos intermediados.

Espanha Devedores em mora:

Saldo em 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Incremento em % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Anulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:Saldo em 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação do ano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dos quais : específicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .genéricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .risco-país . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Morosidade (Devedores em mora sobre riscos totais) . . . . . . . . . . . .Incobrabilidade (Anulações sobre riscos totais) . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura: (Provisão para riscos de crédito sobre devedores emmora) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

128.567 190.041

147,8 (21.992)296.616

118.946

220.843 (126.151)

94.692 15.917 (13.818)215.737 149.902 65.731

104

7.121.241 83.000

4,170,31

72,73

Milhares de euros Portugal

705.911 2.647.818

375,1 (548.734)

2.804.995

1.703.407

1.435.753 (810.692)625.061

(3.878)(318.425)

2.006.165 772.135

1.230.272 3.758

101.463.387 623.851

2,760,54

71,52

Consolidado

2008

A gestão de risco a 31 de Dezembro de 2008 para os doissegmentos, Espanha e Portugal, juntamente com os dadosconsolidados do Grupo, apresenta-se como segue:

834.478 2.778.860

333,0 (570.726)

3.042.612

1.822.353

1.656.596 (936.843)719.753 12.039

(332.243)2.221.902

922.037 1.296.003

3.862

108.584.628 706.851

2,800,53

73,03

217

GRUPO BANCO POPULAR

218

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Espanha Taxas em % e montantes em milhares de euros Portugal Consolidado

5,82 3,54 2,28 0,02

0,01 0,790,10 0,05 0,22 0,14 3,33 1,07 0,09 0,03 0,87 1,27 0,161,43 0,38 1,050,041,091,040,06

5,59 3,55 2,04 0,06

- 0,47(0,30)0,04 0,25 0,19 2,37 1,22 0,11 0,01 1,14 (0,11)0,460,35 0,14 0,21

- 0,21 0,21

-

5,86 3,50 2,36 0,02

0,01 0,810,07 0,05 0,24 0,15 3,41 1,13 0,10 0,03 0,93 1,22 0,141,36 0,36 1,000,041,04 0,98 0,06

As rentabilidades de cada segmento e do Grupo, em 2008,figuram no quadro seguinte:

2008

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimentos de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM BRUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados líquidos alheios à actividade de exploração . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUAS . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . .

De seguida, inclui-se, para o exercício de 2007, a mesmainformação que para 2008, com critérios de apresentaçãosemelhantes aos já comentados, que diferem doapresentado nas Contas Anuais do exercício anterior, comoé referido na Nota 2d). A demonstração de resultados poráreas geográficas em 2007 apresenta-se como se segue.

Espanha Portugal Ajustamentos

2007Milhares de euros

Consolidado

219

GRUPO BANCO POPULAR

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimentos de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM BRUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade dos restantes activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) na alienação de activos não classificados como nãocorrentes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença negativa de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de activos não correntes detidos para venda não classificados como operações descontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUAS . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.956.7742.828.2842.128.490

53.850

3.9201.003.986

158.92161.09250.861

234.010137.309

3.239.9791.027.845

88.43414.321

270.5061.838.873

349

8.622-

11.9311.859.077

586.3381.272.739

7.2691.280.0081.205.721

74.287

393.339233.955159.384

4.913

-44.864

7.1364.7721.777

19.76415.888

212.45090.36611.208(1.758)31.77280.862

-

--

-80.86219.39661.466

-61.46659.241

2.225

(133.700)(133.700)

--

-(714)(714)

----- .-- .----

--

--------

5.216.4132.928.5392.287.874

58.763

3.9201.048.136

165.34365.86452.638

253.774153.197

3.452.4291.118.211

99.64212.563

302.2781.919.735

349

8.622-

11.9311.939.939

605.7341.334.205

7.2691.341.4741.264.962

76.512

220

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

ConsolidadoEspanha Portugal2007Milhares de euros

Ajustamentos

O detalhe das comissões líquidas, por segmentosgeográficos, é apresentado a seguir:

Espanha Portugal Ajustamentos2007Milhares de euros

Consolidado

O detalhe das componentes da margem de intermediaçãopor segmentos, em 2007, apresenta-se no quadro seguinte:

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis ao fundo de pensões e similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis ao fundo de pensões e similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.956.77435.830

393.3834.410.001

108.8943.4455.221

2.828.2843.702

362.912697.199

1.675.61879.242

5.3774.234

393.3392.573

13.370370.501

3.1233.772

-

233.955-

118.060103.890

6636.7714.558

13

(133.700)-

(125.658)-

(8.042)--

(133.700)-

(125.658)-

(1.271)(6.771)

--

5.216.41338.403

281.0954.780.502

103.9757.2175.221

2.928.5393.702

355.314801.089

1.675.01079.242

9.9354.247

Prestação de riscos e compromissos contingentes:Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas:Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão:Mediação em cobranças e pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobranças de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de divisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de carteiras de títulos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Comissões cobradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

121.51698.81022.706

100.36035.418

6.66658.276

623.189200.392

6.87921.29313.520

121.45137.199

1.65222.956

240.95826.016

4.110155.85354.979

- 101.33755.894

845.065

1.003.986158.921

4.8224.822

-

6.8424.900

401.902

26.06415.136

3785.260

-7.9621.536

1831.3107.1451.903

-4.761

481-

362.254

37.728

44.8647.136

---

----

------------------

(714)(714)

126.338103.63222.706

107.20240.318

6.70660.178

649.253215.528

7.25726.55313.520

129.41338.735

1.83524.266

248.10327.919

4.110160.61455.460

-101.37358.148

882.793

1.048.136165.343

O quadro seguinte apresenta o detalhe por segmentosgeográficos dos Custos com pessoal e dos Gastos geraispara o exercício de 2007.

ConsolidadoEspanha Portugal2007Milhares de euros

Ajustamentos

Administração e Alta Direcção . . . . . . . . .Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Número de balcões . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total

PortugalEspanha e outros

82.4371.7524.197

426.6712.7889.501

509.1084.540

13.6982.311

-154170324

2759255

1.016

2913425

1.340220

No final de 2007, os empregados de cada segmentogeográfico, decompostos por categoria e sexo, e o númerode balcões, são os que figuram no quadro seguinte:

O mesmo detalhe para o total de empregados do Grupo éapresentado na Nota 57.

221

GRUPO BANCO POPULAR

Custos com pessoal:Salários e vencimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Encargos com segurança social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gastos gerais:Alugueres e serviços comuns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conservação do imobilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos de informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impressos e material de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Relatórios técnicos e gastos judiciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Publicidade e propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços de vigilância e transporte de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Viagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos sobre imóveis, IVA e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para fundações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços administrativos subcontratados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

525.947128.057

20.25318.821

693.078

49.56421.92818.81840.483

6.82611.52637.089

3.87516.97011.14850.59818.73822.77524.429

334.767

39.9677.044

7986.399

54.208

5.6423.6694.5647.6311.0055.3261.626

5241.9071.634

8081.822

--

36.158

25---

25

-----------

2-

(27)(25)

565.939135.101

21.05125.220

747.311

55.20625.59723.38248.114

7.83116.85238.715

4.39918.87712.78251.40620.56222.77524.402

370.900

222

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos. . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital Próprio

Fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . .

TTotal do Capital Próprio e do Passivo . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Espanha Portugal Ajustamentos

2007

Consolidado

Os balanços por segmentos, incluindo o consolidado, e osrespectivos ajustamentos por referência ao final de 2007são apresentados de seguida.

Conforme referido nos comentários ao exercício de2008, os ajustamentos em Crédito concedido e emPassivos financeiros ao custo amortizadocorrespondem, basicamente, às posições entre osbancos espanhóis e o banco português. No final de2007, o financiamento liquido concedido pelos bancos

espanhóis à instituição portuguesa era de 3.320.087milhares de euros. Devido a estas posições, forameliminados neste exercício 133.700 milhares de euros emJuros e proveitos similares e em Juros e encargos similares,respectivamente, que figuram no detalhe correspondente.

97.08060.211

463.013281.602

6.574.573--

132.4232.700

90.5651.605

125.5306.271

39.5148.153

7.883.240

1.055

265.6836.694.852

-338.817103.61320.943

4.5717.429.534

411.2543.156

20.425

434.835

7.864.369

398.7961.941.915

1.858.0981.115.857

61.6894.240.261

93.810.001562

115.61595.702

617.610115.648

2.251604.043176.959486.674225.607

103.526.577

671.669

61.10193.940.826

914.312454.670358.117232.453444.327

97.077.475

6.055.08010.812

402.081

6.467.973

103.545.448

12.198.39318.736.639

1.955.1781.173.709

500.1574.211.248

96.739.984562

115.615228.125

20.393206.213

3.856729.573524.792526.188233.760

107.169.353

670.365

326.78496.655.928

914.312793.487461.730253.396448.898

100.524.900

6.228.21513.968

402.270

6.644.453

107.169.353

12.314.67920.678.554

-(2.359)

(24.545)(310.615)

(3.644.590)---

(599.917)---

341.562--

(4.240.464)

(2.359)

-(3.979.750)

-----

(3.982.109)

(238.119)-

(20.236)

(258.355)

(4.240.464)

(282.510)-

Crédito às Administrações Públicas:Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sectores privados:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais correcções ao justo valor por imparidade de activos

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Espanha Portugal Ajustamentos

2007

Consolidado

No quadro seguinte apresenta-se o detalhe do Crédito aclientes:

223

GRUPO BANCO POPULAR

129.943129.939

-4

82.004.2647.391.818

44.791.22144.565.159

226.0622

23.332.4723.576.0952.220.647

356.009692.009

82.490.216

(1.378.532)(1.552.443)

81.111.704

----

5.973.661317.536

2.295.2332.295.233

--

2.876.178212.166143.98149.681

128.567

6.023.342

(86.958)(111.950)

5.936.364

----

-----------

-

--

-

129.943129.939

-4

87.977.9257.709.354

47.086.45446.860.392

226.0622

26.208.6503.788.2612.364.628

405.690820.576

88.513.558

(1.465.490)(1.664.393)

87.048.068

224

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Depósitos de clientes:

Administrações Públicas: . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança. . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . .Administrações Públicas não residentes . .

Sector Privado:Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança. . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . .

. . Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis:Obrigações e outros títulos em circulação . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . .

Total de recursos em balanço (a) . . . . . . . . . .

Outros recursos intermediados: . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de outros recursos intermediados (b) . . .

Total (a+b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Espanha Portugal Ajustamentos2007

Consolidado

Os recursos geridos no final de 2007, são apresentados deseguida, sendo-lhes aplicáveis os comentários efectuadosrelativamente a 2008 sobre os montantes e tipo deajustamentos incluídos nesta informação.

39.696.012

5.492.6833.635.265

495114.379

1.717.83424.710

34.203.32911.090.202

5.498.85915.794.546

1.539.922279.800

41.936.08326.325.51715.610.566

1.820.606(171.679)

83.281.022

11.749.9971.354.7974.271.852

17.376.646

106.602.264

3.080.925

600.190----

600.190

2.480.735616.154

79.4141.785.167

--

42.61342.188

425

170.00013.998

3.307.536

347.215216.508

-

563.723

3.871.259

(63)

------

(63)(63)

----

(164.000)(164.000)

-

(170.000)(1.160)

(335.223)

---

-

(335.223)

42.776.874

6.092.8733.635.265

495114.379

1.717.834624.900

36.684.00111.706.293

5.578.27317.579.713

1.539.922279.800

41.814.69626.203.70515.610.991

1.820.606(158.841)

86.253.335

12.097.2121.571.3054.271.852

17.940.369

104.193.674

EspanhaMilhares de euros

Portugal Consolidado

Devedores em mora:

Saldo em 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação liquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Incremento em % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Anulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:Saldo em 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação do ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dos quais: específicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .genéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .risco país. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos totais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Morosidade (Devedores em mora sobre riscos totais) . . . . . . . . . . . .Incobrabilidade (Anulações sobre riscos totais). . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura: (Provisão para riscos de crédito sobre devedoresem mora). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A informação correspondente à gestão de risco no final de2007 é a seguinte:

2007

225

GRUPO BANCO POPULAR

90.91552.807

58,1(15.155)128.567

109.721

58.913(31.283)27.630(3.250)

(15.155)118.946

60.55858.300

88

6.422.13897.004

2,000,24

92,52

544.622372.254

68,4(210.965)705.911

1.555.339

499.659(153.381)346.278

(9.704)(188.506)

1.703.407179.914

1.519.1054.388

94.406.099215.138

0,750,22

241,31

635.537425.061

66,9(226.120)834.478

1.665.060

558.572(184.664)373.908(12.954)

(203.661)1.822.353

240.4721.577.405

4.476

100.828.237312.142

0,830,22

218,38

226

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

EspanhaTaxas em % e montantes em milhares de euros

Portugal Consolidado

Juros e proveitos similares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimentos de instrumentos de capital. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido). . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio (líquido). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM BRUTA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . .RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade dos restantes activos (líquido). . . . . . . . .Ganhos (perdas) na alienação de activos não classificados como não correntes detidos para venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença negativa de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de activos não correntes detidos para venda não classificados como operações descontinuadas. . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUASResultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . .

Rentabilidade líquida dos recursos próprios (ROE) (%). . . . . . .Alavanca financeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eficiência operativa (%). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Em milhares de euros:Activos totais médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos próprios médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2007

As rentabilidades de cada segmento e do Grupo, em 2007,figuram no quadro seguinte:

5,263,002,260,06

0,001,060,170,070,050,250,153,431,090,090,010,291,950,00

0,010,00

0,011,970,621,350,011,361,280,08

23,5617,3731,72

5,293,152,140,07

0,000,600,100,070,020,270,212,861,210,15

-0,020,431,090,00

0,000,00

0,001,090,260,830,000,830,800,03

17,1520,7542,54

5,312,982,330,06

0,001,070,170,070,060,260,163,521,140,100,010,311,960,00

0,010,00

0,011,980,621,360,011,371,290,08

24,0417,5932,39

94.342.8665.117.174

7.435.810345.336

98.182.3255.262.817

Margem Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes de operações financeiras . . . . . . . . .+/- Restantes resultados de exploração . . . . . . . .

Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade e outras provisões (líquido)

Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gestão de Activos

Actividade Seguradora

Banca Comercial

2008Milhares de euros

22.03481.113(3.637)(1.587)97.92330.115

(370)68.178

-.68.178

36.3175.956

(5.310)12.41649.379

9.1303.254

36.995-

36.995

2.444.031777.47948.95887.411

3.357.8791.174.501

822.9381.360.440

(88.197)1.272.243

Institucionale de Mercado Consolidado

32.879-

126.897(8.187)

151.589102.810201.855

(153.076)236.68083.604

2.535.261864.548166.90890.053

3.656.7701.316.5561.027.6771.312.537

148.4831.461.020

b) A segmentação secundária, por áreas de negócio, foiefectuada seguindo os princípios descritos em seguida:

A Banca Comercial é a realizada pela rede de agênciasbancárias para operações típicas de investimento, captaçãode recursos, assumpção de riscos associados a garantias,avales e créditos documentários e a prestação de todo otipo de serviços financeiros, incluindo operações defactoring e de renting.

A Gestão de Activos compreende a actividade própria edirecta de gestão de activos assim como a administração deinstituições de investimento colectivo: gestão de fundos deinvestimento, de carteiras e de pensões.

Como Actividade Seguradora engloba-se a realizada pelaentidade multigrupo espanhola Eurovida, S.A. e pelassociedades portuguesas do Grupo: Eurovida, S.A. e PopularSeguros, S.A..

A Área Institucional e de Mercado inclui o que não foiincorporado noutras actividades, sendo de destacar asoperações activas e passivas com instituições de crédito, ascarteiras de negociação das instituições bancárias, osactivos financeiros disponíveis para venda, os derivados decobertura do activo e passivo, os activos detidos até àmaturidade e as participações, os activos não correntesdetidos para venda, o goodwill, os saldos activos e passivosderivados de pensões, as captações de recursos nosmercados de grandes transacções por emissões de euromedium-term notes , a dívida subordinada e o capital comnatureza de passivo financeiro.

Ao tratar-se de informação transversal em que, na maioriados casos, sempre participa alguma das entidades doGrupo no segmento respectivo, a respectiva agregaçãoconduz às demonstrações financeiras consolidadas. Paramaior clareza foi incluída uma linha separada no Passivodesignada Financiamento líquido intra-segmentos que,obviamente, soma zero, mesmo que algum segmento

apresente algum saldo contra natura, no sentido de oscolocar ao mesmo nível e manter o saldo total do balançoconsolidado.

Como critérios específicos significativos para o tratamentodesta segmentação secundária, há a acrescentar osseguintes:

- Preços internos de transferência: aos saldos médios dasposições intra-segmentos aplica-se como taxa de juro decusto ou de rendimento, conforme aplicável, a Euribor atrês meses por ser a referência mais comum na maioria dasoperações.- Custos de exploração: os custos directos e indirectosimputam-se a cada segmento em função da actividadecorrespondente atribuídas.

- Fundos próprios: a cada segmento fazem-se corresponderos fundos próprios em função dos riscos incorridos,calculando as necessidades derivadas da sua própriaactividade segundo o organismo supervisor de cadanegócio (Banco de Espanha para a banca comercial,Comisión Nacional del Mercado de Valores para o negóciode gestão de activos e a Dirección General de Seguros paraa actividade seguradora, aplicável às actividadesdesenvolvidas em Espanha) e o dos supervisoresequivalentes no mercado português. Determinada aexigência de fundos próprios, os mesmos são imputadosem proporção à estrutura do Grupo, ou seja, de acordo como capital, reservas, dívida subordinada e emissões decapital com natureza de passivo financeiro, assim como oscorrespondentes custos associados aos mesmos. O excessode fundos próprios sobre os níveis mínimos exigidos éimputado, a exemplo de qualquer outra situação que nãotenha correspondência num segmento, à actividadeinstitucional.

Os resultados no exercício de 2008, por áreas de negócio,são os seguintes:

227

GRUPO BANCO POPULAR

228

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de activos financeiros por macro-coberturas . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Financiamento líquido intra-segmentos . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio e do Passivo . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Gestão de Activos

Actividade Seguradora

Banca Comercial

11.9783.461

-14.714

303.87126.133

-4.670

--

279-

3.747319

2.84921.920

393.941

2.751

-1.449.251

257.266-

7215.9846.505

(1.625.178)296.641393.941

-22.440

322.121333.09118.828

-

-1.702

---

5.566192404

5.940119.163829.447

-

134.520421

-931.865

777.5368.793

(338.323)84.628

829.447

415.679-

--

90.709.674-

------

650.50559.066

--

91.834.924

-

-61.320.404

--

181.279--

24.118.9496.214.292

91.834.924

Institucionale de Mercado Consolidado

1.431.9201.308.298

14.5453.412.6055.574.429

8.721

-986.254

1.660.59632.151

182.089-

700.999486.787818.517699.828

17.317.739

1.726.991

-36.187.062

156.951-

292.386172.197475.435

(22.155.448)462.095

17.317.739

1.859.5771.334.199

336.6663.760.410

96.606.80234.854

-992.626

1.660.59632.151

182.3685.566

1.355.443546.576827.306840.911

110.376.051

1.729.742

134.52098.957.138

414.217931.865474.463185.717490.733

-7.057.656

110.376.051

2008

O balanço por segmentos de negócio em 31 de Dezembrode 2008 apresenta-se a seguir:

Gestão deActivos

Actividade Seguradora

Banca Comercial

2007Milhares de euros

Institucionale de Mercado Consolidado

Os resultados correspondentes ao exercício de 2007 sãoapresentados na informação que se segue.

229

GRUPO BANCO POPULAR

26.40590.5341.911(540)

118.31028.859(1.113)90.564

-90.564

20.51015

5.02027.83253.3779.656

-43.653

-43.653

2.129.455785.726

98.93052.416

3.066.5271.083.762

273.4101.709.355

-1.709.355

115.273-

78.07320.869

214.21595.57649.62469.01520.20489.219

2.287.874882.793181.185100.577

3.452.4291.217.853

314.8411.919.735

20.2041.939.939

Margem Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões liquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes de operações financeiras . . . . . . . . .+/- Restantes resultados de exploração . . . . . . . .

Margem Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade e outras provisões (líquido)

Resultado da actividade de exploração . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

230

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Financiamento líquido intra-segmentos . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio e do Passivo . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Gestão de Activos

Actividade Seguradora

Banca Comercial

Institucionale de Mercado Consolidado

2007

O balanço por segmentos de negócio em 31 de Dezembrode 2007 é o seguinte:

6.281-

34.88549.163

1.592.985-

16.986----

4.110340

1.52444.070

1.750.344

-

37.01651.17948.806

-525

11.8239.602

1.300.836290.557

1.750.344

-79.823

457.872437.684116.541

-----

3.856243294

5.57921.368

1.123.260

-

289.7684.346

-680.421

778.8687.261

51.15581.364

1.123.260

400.714-

--

87.161.987------

639.07747.607

--

88.249.385

-

-57.926.273

-113.066151.745

--

24.061.0645.997.237

88.249.385

1.548.1831.093.886

7.4003.724.4017.868.471

56298.629

228.12520.393

206.213-

86.143476.551519.085168.322

16.046.364

670.365

-38.674.130

865.506309.383232.705432.035582.730

(25.413.055)275.295

16.046.364

1.955.1781.173.709

500.1574.211.248

96.739.984562

115.615228.125

20.393206.213

3.856729.573524.792526.188233.760

107.169.353

670.365

326.78496.655.928

914.312793.487461.730253.396448.898

-6.644.453

107.169.353

8. Combinações de negócios e aquisição departicipações em entidades dependentes,multigrupo e associadas.

Durante 2008, o Grupo não realizou combinações denegócios. No entanto, realizaram-se diferentes operaçõescorporativas mediante a fusão, constituição ou liquidação desociedades no Grupo. As principais operações enumeram-sede seguida:

Foram constituídas as seguintes entidades:

Cédulas TDA 11, F.T.A., é uma entidade de finalidade especialconsolidada por integração proporcional, na qual o Grupodetém 40 por cento dos direitos de voto e que foi constituídapelo Banco Popular Español S.A. junto com outras duasinstituições de crédito espanholas como veículo detitularização de activos e emissão de certificados detitularização por um montante de 5.000.000 milhares deeuros.

IM Cédulas Grupo Banco Popular 4, F.T.A., constituídatambém como veículo de titularização de obrigações, na qualo Grupo detém a totalidade dos direitos de voto, e na qual asobrigações que se titularizaram, por um montante de1.000.000 milhares de euros, haviam sido emitidas ecedidas pelos bancos do Grupo.

IM Grupo Banco Popular Leasing 1, F.T.A., entidade definalidade especial criada para a titularização de direitos decrédito de leasing financeiro dos bancos do Grupo por ummontante de 1.680.000 milhares de euros.

IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, F.T.A., constituiu-se em Junho para realizar uma titularização de direitos decrédito a particulares e empresários individuais provenientesdos bancos do Grupo, por um montante de 1.100.000milhares de euros.

IM Banco Popular FTPYME 2, F.T.A., também constituídocomo veículo de titularização de direitos de crédito sobrePMEs por um montante de 1.000.000 milhares de euros.

IM Banco Popular MBS 1 FTA, também constituída comoentidade para a titularização de activos e emissão decertificados de titularização, realizou uma emissão de6.000.000 milhares de euros, suportada em empréstimoshipotecários a particulares e empresários individuais cedidospelo Banco Popular Español, S.A.. Destes, 93,28% têm orating de crédito máximo das agências S&P e Moody’s.

Os dados mais significativos sobre as titularizações constamna Nota 69.

Além disso, em 2008 foram constituídas, com o objetivo degerir os diferentes imóveis propriedade do Grupo, váriassociedades imobiliárias tais como: Inversiones InmobiliariasCedaceros, S.L., Inversiones Inmobiliarias Canvives, S.L.,Inversiones Inmobiliarias Gercebio, S.L., InversionesInmobiliarias Jeráguilas, S.L, Inversiones InmobiliariasTamadaba, S.L e a sociedade Velázquez 34, S.L

Por outro lado, neste exercício foram alienadas as entidadesAula 2000, S.L., Sicomi, S.L., Proasurances, S.A.R.L e BancoPopular France. A alienação das duas primeiras, nãoproduziu qualquer efeito assinalável no capital próprio ounos resultados consolidados. No entanto, a venda do BancoPopular France implicou a alienação de uma unidade denegócio que operava numa área geográfica concreta peloque, na aplicação da NIRF 5, foi reconhecida nasdemonstrações financeiras como uma actividadedescontinuada, para a qual se disponibiliza informaçãomais extensa na Nota 9.

No final de 2008, as Assembleias Gerais do Banco PopularEspañol, S.A., Banco de Castilla, S.A., Banco de CréditoBalear, S.A., Banco de Galicia, S.A. e Banco de Vasconia,S.A., aprovaram a fusão por incorporação das quatroúltimas entidades pelo Banco Popular Español, S.A., comextinção das quatro entidades incorporadas e atransferência em bloco, a título universal, dos respectivospatrimónios para o Banco Popular Español, S.A..

Esta fusão pressupõe uma reestruturação do Grupo quepretende melhorar a operacionalidade e dar maior liquideze profundidade à cotação das acções detidas pelosaccionistas dos bancos filiais.

Com esta operação, pretende-se evitar as obrigaçõesregulatórias impostas às sociedades cotadas, uma reduçãode custos ao conseguir apreciáveis economias de escala e amelhoria na aplicação das recomendações de bom governocorporativo.

Por outro lado, as acções das entidades incorporadasestavam cotadas em Bolsa com níveis de frequência evolume de negociação insatisfatórios como consequênciada sua falta de profundidade no mercado. Em geral, a fusãoimplicará para os accionistas das sociedades incorporadasum aumento significativo da liquidez do seu investimentoao passarem a ser accionistas do Banco Popular Español,S.A.

Comercialmente, o Grupo irá manter a sua identidaderegional nos respectivos âmbitos territoriais das entidadesincorporadas, que poderá adaptar às novas necessidadesoperativas e à maior especialização e sofisticação que osector financeiro tem experimentado nos últimos anos.

Como consequência da fusão, os accionistas minoritáriosdas sociedades incorporadas receberam em troca acções dasociedade incorporante, mais, sendo o caso, umaquantidade complementar em dinheiro para satisfazer aparte do preço total acordado que não foi possível entregarmediante um número inteiro de acções do Banco PopularEspañol, S.A..

Os termos de troca foram determinados a partir daavaliação das entidades participantes, calculadas mediantediferentes metodologias de avaliação. Os critérios aplicadospara seleccionar os termos de troca propostos foram osseguintes: (i) a transacção deve criar valor para osaccionistas de todas as sociedades participantes; (ii) o

231

GRUPO BANCO POPULAR

232

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

prémio resultante, calculado sobre o último preço demercado do dia 24 de Setembro, deve ser positivo, e (iii) opreço pago por cada acção das sociedades incorporadasdeve ser superior ao valor contabilístico de 30 de Junho de2008, ajustado pelos dividendos a pagar registados nocapital próprio nessa data.

Da aplicação destes critérios, a relação de troca,determinada com base no valor real do capital dasentidades participantes na fusão, foi o seguinte:

- Cinco acções do Banco Popular Español, S.A. por trêsacções do Banco de Castilla, S.A.- Dezasseis acções do Banco Popular Español, S.A. por seteacções do Banco de Crédito Balear, S.A. - Duas acções do Banco Popular Español, S.A. por umaacção de Banco de Galicia, S.A.

- Sete acções do Banco Popular Español, S.A. por cincoacções do Banco de Vasconia, S.A.

Para fazer face ao resultado dos termos de troca, o BancoPopular Español, S.A. realizou um aumento de capital nomontante necessário para fazer face à troca das acções dasentidades incorporadas de acordo com a relação de trocaacordada. O montante do aumento foi de 175.867.375,26euros dos quais 2.030.801,10 euros correspondem aCapital e os restantes 173.836.574,16 euroscorrespondem ao prémio de emissão. Na Nota 40apresenta-se informação adicional sobre os FundosPróprios do Banco Popular Español, S.A.

No quadro seguinte apresentam-se, de formaindividualizada, os valores mais significativos dos termosde troca que estão na origem do aumento de capital doBanco Popular Español, S.A.

Nº acçõestrocadas

Nº acçõesBPE* filiais

Acçõesemitidas

Banco Popular Español, S.AAumento de capital

Valor em €

2.101.8765.008.2701.965.6101.018.710

5 * 316 * 72 * 17 * 5

3.503.12511.447.4723.931.2201.426.194

20.308.011

30.337.062,5099.135.107,5234.044.365,2012.350.840,04

175.867.375,26

Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumento de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Por último, e como consequência da fusão, os valorescontabilísticos das acções do Banco de Castilla, do Banco deCrédito Balear, do Banco de Galicia e do Banco de Vasconiadetidas pelo Banco Popular foram substituídos pelos activoslíquidos das sociedades incorporadas que, desta forma,ficaram extintas.

Em 2007 o Grupo Banco Popular constituiu as seguintesentidades de finalidade especial e fundos de titularizaçãode activos, detidos a cem por cento pelo Grupo:

IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA: é uma entidadede finalidade especial, detida a cem por cento pelo GrupoBanco Popular e constituída como veículo para atitularização de activos e emissão de certificados detitularização por um montante de 2.000.000 milhares deeuros. As obrigações que deram origem a estes certificadosde titularização foram emitidas pelos bancos filiais doBanco Popular Español, S.A.: Andalucía, PopularHipotecário, bancopopular-e, Castilla, Crédito Balear,Galicia e Vasconia, sendo os quatro últimos integradosactualmente no Banco Popular Español, S.A..

IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA: constituídacomo veículo para a titularização de activos e emissão decertificados de titularização. A referida emissão foi realizadapor um montante de 2.500.000 milhares de euros,garantida por direitos de crédito resultantes de operaçõesde financiamento a empresas, cedidos e administrados peloBanco Popular Español, S.A. e pelos seus bancos filiaisAndalucía, Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia, dosquais os quatro últimos foram incorporados no Banco

Popular Español, S.A. em 2008. Estes títulos estão cotadosno mercado AIAF de rendimento fixo de Madrid. A emissãoé composta por três séries de certificados concentrando-se2.225.000 milhares de euros na série A que tem um ratingAAA (Fitch Ratings). Na Nota 69 constam os dados maissignificativos desta operação. Dado que alguns dos direitosde crédito cedidos tinham um vencimento muito próximo,durante 2008, o Grupo acrescentou novos empréstimos novalor de 1.070.282 milhares de euros.

IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA: constituída comoveículo de titularização de activos e emissão de certificadosde titularização. A emissão foi realizada por um montantede 2.039.000 milhares de euros, suportada em direitosdireitos de crédito resultantes de operações definanciamento a PMEs, cedidos e administrados pelo BancoPopular Español, S.A. e pelos seus bancos filiais Andalucía,Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia, os quatroúltimos integrados no Banco Popular Español, S.A. em2008. 92,45% destes certificados têm o rating de AAA/Aaapelas agências S&P e Moody’s. A série A3 (G) no montantede 221.700 milhares de euros tem aval do Estadoespanhol. Na Nota 69 figuram os dados mais significativosdestas operações.

No exercício de 2007 foram liquidadas as empresasfinanceiras instrumentais BPE Capital International Limitede Popular Commercial Europe, B.V. sem que estas operaçõestenham produzido qualquer efeito no capital próprio e nosresultados consolidados. Para além disso, neste exercício, oGrupo alienou a sua participação na entidade associadaGlobal Ends, S.A. sem efeito material nos resultados e nocapital próprio.

233

GRUPO BANCO POPULAR

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .:

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . .Participações:

Na carteira do TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank na carteira do BPE . . . . . . . . . . . . . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis:

Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .PassivoPassivos financeiros ao custo amortizado:

Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros Passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio:

Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . .Fundos próprios:

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio e do Passivo . . .

Milhares de euros Balançoharmonizadodo TotalBank

TotalBankno balanço

do BPEAjustamentos de

consolidação

Efeito do TotalBank

no Grupo BPE

9.446284.208681.863

1.344680.519

428257257

-7.0219.2918.886

405-

669702

993.885

904.788284.744615.735

-4.309

1353.7442.465

36911.168

82.717-

82.7171.573

81.144993.885

------

238.908-

238.908-------

238.908

238.908206.536

-32.372

-----

238.908-----

238.908

--

(548)-

(548)-

(238.908)-

(238.908)6.254

150.485128.799

21.686---

(82.717)

----------

(82.717)-

(82.717)(1.573)

(81.144)(82.717)

9.446284.208681.315

1.344679.971

428257257

-13.275

159.776137.685

22.091-

669702

1.150.076

1.143.696491.280615.735

32.3724.309

1353.7442.465

361.150.076

-----

1.150.076

Pagamento em dinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dívida subordinada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos directos atribuíveis à operação . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

300.00047.532

3.204350.736

204.31832.372

2.218238.908

Valores em milhares USD Euros

A 9 de Novembro de 2007, o Grupo Banco Popularadquiriu cem por cento do TotalBank, instituição bancáriaamericana que opera no condado de Miami Dade, Florida,Estados Unidos. Esta instituição tem três sociedades dasquais é accionista único, uma operativa instrumental GoldLeaf Title Company e duas sem actividade, a Total Sunset,Inc. e a FIB Realty Corporation, de reduzido significadopatrimonial.

De seguida é apresentado o balanço do TotalBank, à datada aquisição, de acordo com o formato harmonizado doBanco Popular, convertido em euros à taxa de câmbionaquela data (1,4683 USD/EUR). Incorpora, para maiorclareza, os registos específicos da operação no balanço doBanco Popular Español, S.A, assim como oscorrespondentes ajustamentos de consolidação,evidenciando na última coluna o efeito da referidaaquisição no balanço do Grupo Banco Popular a essa data.

Pela aquisição do TotalBank, o Grupo Banco Populardesembolsou uma importância de 300.000 milhares deUSD, assumiu dívida subordinada de 47.532 milhares deUSD e registou como custos directamente atribuíveis àmesma, um montante de 3.204 milhares de USD. Destaforma, o valor contabilístico da participação ascendeu a350.736 milhares de USD, que à taxa de câmbio da data

da operação (1,4683 USD/EUR) e das do desembolso doscustos directamente atribuíveis, importa em 238.908milhares de euros.

O resumo destes montantes expressos em milhares de USDe milhares de euros, às taxas de câmbio indicadas, é oseguinte:

234

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

A diferença existente entre o valor contabilístico daparticipação adquirida e o valor do capital próprio doTotalBank é de 153.880 milhares de euros. Destemontante, 6.254 milhares de euros correspondem a activostangíveis, 21.686 milhares de euros a diferentes activosintangíveis, amortizáveis, na sua maioria, num prazo de 5anos, 2.311 milhares de euros a impostos diferidos eoutros ajustamentos que reduzem 548 milhares de euros.

Este goodwill, que tem carácter definitivo, é valorizado, nofinal de cada período à taxa de câmbio de fecho,registando-se a diferença como Ajustamento ao capitalpróprio por diferenças de câmbio.

Em 2008, várias entidades incluídas no perímetro deconsolidação aumentaram o seu capital: o Banco PopularEspañol aumentou o seu capital em 2.031 milhares deeuros para dar cumprimento aos termos de troca aprovadosno projecto de fusão do Banco Popular Español, S.A com osBancos de Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia, talcomo se refere na Nota 8. O TotalBank aumentou o seucapital em 223 milhares de dólares. O Banco PopularPortugal aumentou o seu capital em 200.000 milhares deeuros, totalmente subscritos pelo Banco Popular Español,S.A., a Mundocredit, S.A. realizou um aumento de 11.000milhares de euros susbcrito por entidades do Grupo e aAliseda, S.A aumentou o capital em 300.007 milhares deeuros, que foi também realizado por entidades do Grupo.

Por outro lado, a entidade Sistema 4B, S.A. procedeu àredução do seu capital em 829 milhares de euros comoconsequência do processo de cisão desta empresa que deuorigem à nova entidade Redes y Procesos, S.A., cujo capitalé, precisamente, de 829 milhares de euros.

No ano de 2007 as sociedades do perímetro deconsolidação do Grupo Banco Popular que aumentaram oseu capital social foram as seguintes: a Mundocredit, S.A.

Valor contabilístico do TotalBank no BPE . . . . . . . . .Capital Próprio do TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Atribuível a:

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empréstimos ao justo valor . . . . . . . . . . . . . . . . .

Impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

238.90885.028

153.880

6.25421.686

(548)2.311

128.799

em 10.000 milhares de euros totalmente subscrito erealizado pelo Grupo, e a Popular Gestión Privada, S.G.I.I.C,S.A. que o incrementou em 1.000 milhares de euros,realizado pelo Popular Banca Privada,S.A., participada peloGrupo em 60%.

9. Operações descontinuadas

Durante 2008, foi alienada a instituição dependente BancoPopular France cuja actividade era uma unidade geradorade fluxos monetários para o Grupo. Além disso, actuavanuma área geográfica independente. Por ambas as razões,cumprem-se todas as condições para considerar a suavenda como uma actividade descontinuada e registar narubrica "Resultado de operações descontinuadas (líquido)"tanto os resultados gerados pela actividade, até à suaalienação, como o registado pela sua venda, líquidos deimpostos.

Para cumprir a NIRF 5, foi necessário alterar ademonstração de resultados consolidada de 2007 que éapresentada neste documento. As reclassificaçõesrealizadas na demonstração de resultados de 2007, paraefeitos comparativos, podem ser observadas no quadro dereconciliação da Nota 2.d) e 66.

O detalhe do resultado da venda e dos resultados daactividade, ambos reclassificados em Resultados deoperações descontinuadas é o seguinte:

Resultado da actividade descontinuada . . . . . . . . . .Resultado na alienação da entidade . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.22735.79640.023

7.269-

7.269

2008 2007

Todos os montantes constam do balanço anterior, quesintetiza a informação essencial da operação e o seuimpacto no balanço do Grupo Banco Popular.

A parte não atribuível que se reconhece como goodwill deconsolidação, pela combinação de negócios, é de 126.488milhares de euros, sendo o seu cálculo o seguinte:

USD EUR350.736125.097225.639

9.18331.842

(804)3.645

189.003

Estes dados, com referência a Dezembro de 2007, foram osseguintes: 2.928 milhares de euros de remunerações e1.635 milhares de euros em riscos directos.

Os riscos de 2008 decompõem-se em 1.473 milhares deeuros de créditos e empréstimos, 102 milhares de euros deavales. As taxas de juro dos empréstimos e créditos oscilamentre 4,53% e a 5,38% e as comissões por avalesascendem a 0,40% por trimestre. Relativamente a 2007, omontante de créditos e empréstimos ascendia a 1.533milhares de euros, com taxas de juro entre 3,90% e 4,75%,enquanto que os avales ascenderam a 102 milhares deeuros com comissões de 0,40% ao trimestre.

José Mª Lucía Aguirre demitiu-se, por razões de saúde, noexercício de 2008, do cargo de Administrador Delegado edos seus cargos executivos no Grupo. Durante 2008recebeu remunerações num total de 754 milhares deeuros, montante superior em 54 milhares de euros aomontante fixado para a sua pensão, sem que tenharecebido qualquer remuneração variável.

Por seu lado, Roberto Higuera Montejo desempenha o cargode Administrador Delegado desde 10 de Setembro de2008. O senhor Higuera tem igualmente desempenhado ocargo de Administrador e Vicepresidente do Conselho deAdministração desde 30 de Maio de 2008. Anteriormente,a sua participação no Conselho limitava-se à representaçãofísica na Associação Profissional de Quadros do Banco. Noquadro anterior consta a sua remuneração global do ano,ainda que até à sua nomeação como Administrador eVicepresidente recebia as suas remunerações como DirectorGeral Financeiro e não como Administrador.

No presente exercício, o custo a cargo do banco pelacobertura dos compromissos com pensões dosadministradores beneficiários, os senhores Ron, Higuera,Aparício e Lucía ascende a 1.609, 3.432, 350 e 2.070milhares de euros, respectivamente, num total de 7.461milhares de euros, montante que no exercício de 2007ascendeu a 3.135 milhares de euros. Adicionalmente, sãoainda beneficiários de prémios de seguro de vida e desaúde, num total de 19 milhares de euros. Os direitosconsolidados e as reservas matemáticas vinculadas aos

235

GRUPO BANCO POPULAR

Francisco Aparicio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Associação de Quadros do BPE . . . . . . . . . . . . . .Américo Ferreira de Amorim . . . . . . . . . . . . . . . .Eric Gancedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Luis Herrando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Roberto Higuera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .José María Lucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Casimiro Molins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Luis Montuenga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Manuel Morillo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Miguel Nigorra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nicolas Osuna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Helena Revoredo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .José Ramón Rodriguez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Angel Ron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vicente Santana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sindicatura de Accionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . .Miguel Angel de Solís . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vicente Tardío . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Allianz SE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gratificaçõesestatutárias Fixo

VariavélAnual

DirectosRetribuiçõesRiscos

-----

----

56---------

56

Milhares de euros

470----

646--------

1.000-----

2.116

180----

300--------

371-----

851

---5-8

171---

103---

1.2209--

59-

1.575

Total remuneraçõese gratificações

estatutárias em 2008

650----

946----

56---

1.371-----

3.023

10. Remunerações dos Administradores e daAlta Direcção do Banco Popular Español, S.A.

Seguidamente apresenta-se a composição do Conselho deAdministração em 31 de Dezembro de 2008 e informaçãocomplementar sobre os membros do mesmo.

Os valores que constam no quadro seguinte sobre asgratificações estatutárias, remunerações e riscos reflectemos relativos ao Banco Popular Español, S.A. assim como àssociedades filiais consolidadas.

236

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

direitos pensionáveis dos actuais administradores, Srs. Ron,Higuera, Aparício e Lucía, ascendem a 5.105, 10.856, 928e 8.405 milhares de euros, respectivamente, totalizando25.294 milhares de euros que, adicionados aos 30.837milhares de euros de outros administradores anteriores,ascendem a um total de 56.132 milhares de euros a 31 deDezembro de 2008, montante que ascendia a 41.384milhares de euros em 31 de Dezembro de 2007.

A remuneração bruta dos vinte membros da Direcção deTopo, Directores e Subdirectores Gerais no Banco PopularEspañol, S.A., excluídos os administradores, já que sãodetalhadas no quadro anterior, ascende a um montanteagregado de 7.066 milhares de euros no exercício de2008. Este montante compreende 6.897 milhares de eurosde remuneração monetária, dos quais 1.624 milhares deeuros correspondem a remuneração variável e 169milhares de euros a remuneração em espécie(fundamentalmente prémios de seguros de vida e de saúdee utilização de habitação). No ano de 2007, asremunerações agregadas deste colectivo, então compostopor 17 membros, ascenderam a 6.570 milhares de euros.

Durante o ano de 2008, o custo a cargo do Grupo pelacobertura dos compromissos com pensões, medianteplanos de pensões e contratos de seguros complementaresa favor dos mesmos, ascende a 3.647 milhares de euros.Em 2007 este saldo ascendeu a 3.477 milhares de euros.

Os direitos consolidados e as reservas matemáticasvinculadas aos direitos pensionáveis destes empregadosascendiam a 31 de Dezembro de 2008 e 2007 a 26.927milhares de euros e 27.603 milhares de euros,respectivamente. O Banco não possui nenhum sistemaremuneratório dos seus directores que esteja directa ouindirectamente relacionado com a valorização das acçõesdo Banco Popular, nem com outros títulos do Grupo, nemmesmo com opções sobre as mesmas.

Os créditos e empréstimos da Entidade a este colectivosomam 5.973 milhares de euros.

237

GRUPO BANCO POPULAR

11. Contratos de agência

A relação de agentes do Grupo a 31 de Dezembro de 2008,de acordo com a exigência de prestação de informaçãoprevista no Decreto Real 1245/1995, de 14 de Julho,corresponde a:

- Um contrato de agência, que cobre o mercado espanhol,entre o Banco Popular Español, S.A e a sua filialMUNDOCREDIT, desde 10 de Maio de 2006.

- A relação de agentes do Popular Banca Privada, S.A. constado anexo II a estas contas anuais.

12. Impacto no meio ambiente

As operações globais do Grupo regem-se por leis relativas àprotecção do meio ambiente. O Grupo considera queadoptou as medidas oportunas em relação à protecção emelhoria do meio ambiente e à minimização, no caso, doimpacto no meio ambiente, cumprindo o correspondentenormativo em vigor, e mantendo procedimentos destinadosa garantir e fomentar o que se encontra regulamentadonessas disposições específicas. Durante os exercícios de2008 e 2007, o Grupo realizou os investimentosnecessários de carácter ambiental e não considerounecessário constituir provisões para riscos e encargosrelacionados com o meio ambiente. Por último, nãoconsidera que existam contingências significativasrelacionadas com a protecção e melhoria do meioambiente.

13. Fundo de Garantia

As contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos(Espanha, Portugal e E.U.A.), para as instituições de crédito,e para o Fundo de Garantia de Investimentos, no caso dassociedades e agências de títulos, estão registadas na rubrica"Outros custos de exploração" (Nota 56) da demonstraçãode resultados consolidada. Este último foi criado em 2001pelo Decreto Real 948/2001, de 3 de Agosto, sobre ossistemas de indemnização aos investidores. Estascontribuições imputam-se aos resultados do exercício emque são efectuadas.

A contribuição dos Bancos consolidados a operar emEspanha para o Fundo de Garantia de Depósitos é de 0,6por mil da base de cálculo em 2008, o mesmo que em2007. Para os bancos do Grupo originou contribuições que,no conjunto, ascenderam a 19.269 e 17.369 milhares deeuros nos exercícios de 2008 e 2007, respectivamente.

Durante 2008, tendo em atenção a proposta da ComissãoEuropeia para promover a convergência dos sistemas degarantia de depósitos aprovou-se o aumento da garantiados bancos espanhóis pelo referido Fundo, até 100.000euros por titular e entidade.

A contribuição para o Fundo de Garantia de Investimentospelas sociedades consolidadas às quais seja aplicável essa

norma é de 63 e 44 milhares de euros em 2008 e 2007,respectivamente.

A contribuição do Banco Popular Portugal para o Fundo deGarantia de Depósitos em Portugal foi de 727 milhares deeuros em 2008 e de 672 milhares de euros em 2007.Além disso, de acordo com o normativo português, mantémem extrapatrimoniais, outros compromissos contingentespor um montante de 5.244 e 5.163 milhares de euros parapossíveis riscos futuros aos quais tenha que fazer face oreferido Fundo, em 2008 e 2007, respectivamente.

A demonstração de resultados consolidada de 2008 e2007 regista 318 e 5 milhares de euros correspondentes àcontribuição do TotalBank para o fundo de garantia dosEstados Unidos (FDIC).

14. Honorários de auditoria

O valor dos honorários da PricewaterhouseCoopers pelosserviços de auditoria às demonstrações financeiras anuaisconsolidadas e individuais do exercício de 2008, daentidade dominante e das entidades dependentes, assimcomo por outros serviços relacionados, ascendeu a 1.359milhares de euros. O montante dos honorários por serviçosde assessoria fiscal, prestados no exercício de 2008,ascendeu a 70 milhares de euros, enquanto que o valor doshonorários por outros serviços prestados, pela firmaanteriormente indicada, ascenderam, no exercício de 2008,a 275 milhares de euros. Em 2007 os valores registadospor esses serviços ascenderam a 1.054, 64 e 4.828milhares de euros, respectivamente.

15. Princípios e políticas contabilísticos e critériosvalorimétricos aplicados

Os princípios e políticas contabilísticos e critériosvalorimétricos mais significativos aplicados na preparaçãodas presentes demonstrações financeiras anuaisconsolidadas, para além dos indicados na Nota 2 "Bases deApresentação", são descritos de seguida:

a) Princípio da continuidade

Na preparação das contas anuais consolidadas foiconsiderado que a gestão das entidades incluídas no Grupoirá continuar no futuro previsível. Deste modo, a aplicaçãodas políticas contabilísticas não está orientada paradeterminar o valor do capital próprio consolidado paraefeitos da transmissão total ou parcial nem o valorresultante em caso de liquidação.

b) Princípio da especialização dos exercícios

As presentes contas anuais consolidadas, salvo no que serefere às demonstrações de fluxos de caixa consolidadas,foram elaboradas em função do fluxo real de bens eserviços, independentemente da data do seu pagamento oucobrança.

238

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

c) Outros princípios gerais

As contas anuais consolidadas foram elaboradas de acordocom o justo valor, excepto quando se utilizou o custohistórico ou custo amortizado, conforme aplicável, no casodos terrenos e edifícios ou dos activos e passivosfinanceiros.

A preparação das contas anuais consolidadas exige o usode certas estimativas contabilísticas. Deste modo, exigeque a Direcção exerça juízos de valor durante o processode aplicação das políticas contabilísticas do Grupo. Estasestimativas podem afectar os valores dos activos epassivos e a divulgação dos activos e passivoscontingentes à data das contas anuais consolidadas e ovalor dos proveitos e custos das contas anuaisconsolidadas. Ainda que as estimativas sejam baseadasno melhor conhecimento, pela Direcção, dascircunstâncias actuais e previsíveis, os resultados finaispoderão diferir das referidas estimativas.

d) Derivados financeiros

Os derivados financeiros são instrumentos cujo valor sealtera como resposta às alterações duma variável demercado observável, em certos casos denominada comoactivo subjacente, tal como, taxas de juro, taxas decâmbio, preço de um instrumento financeiro ou de umíndice de mercado, incluindo as notações de crédito. Nãorequerem um investimento inicial, ou este é de ummontante reduzido, quando comparado com outrosinstrumentos financeiros similares e, geralmente, aliquidação ocorre numa data futura.

Os derivados financeiros são instrumentos que, além deproporcionarem uma perda ou um ganho, podempermitir, sob determinadas condições, cobrir a totalidadeou parte dos riscos de crédito e/ou de mercado associadosa saldos e transacções, utilizando como elementossubjacentes taxas de juro, determinados índices, ospreços de alguns títulos, as taxas de câmbio cruzadas dediferentes moedas ou outras referências similares. OGrupo utiliza derivados financeiros negociados emmercados organizados ou negociados bilateralmente coma contraparte, fora de mercados organizados (OTC).

Os derivados financeiros são utilizados para negociar comclientes que os solicitam, para a gestão dos riscos dasposições próprias do Grupo (derivados de cobertura) oupara obter vantagens das variações nos preços dosmesmos. Os derivados financeiros que não foramdesignados como de cobertura são consideradosderivados de negociação. As condições para que umderivado financeiro seja considerado como de coberturasão as seguintes:

i) O derivado financeiro deve cobrir o risco das variaçõesno valor dos activos ou passivos devidas a oscilaçõesde taxa de juro e/ou de taxa de câmbio (cobertura de

justo valor), o risco de alterações nos fluxos de caixaestimados com origem em activos e passivosfinanceiros, compromissos e transacções previstasaltamente prováveis (cobertura de fluxos de caixa) ouo risco do investimento líquido num negócio noestrangeiro (cobertura de investimentos líquidos emoperações no estrangeiro).

ii) O derivado financeiro deve eliminar eficazmentealgum risco inerente ao elemento ou posição cobertadurante todo o prazo previsto de cobertura. Destemodo, deve ter eficácia prospectiva, eficácia nomomento da contratação da cobertura em condiçõesnormais e eficácia retrospectiva, ou seja, evidênciasuficiente de que a eficácia da cobertura se irá manterao longo de toda a vida do elemento ou posiçãocoberta.

iii) O cumprimento das exigências para o tratamento dacobertura contabilística é justificado mediante arealização de testes que permitam considerar acobertura como altamente eficaz quer no momento dacontratação, mediante testes prospectivos, como aolongo da vida da operação, mediante testesretrospectivos, que assegurem a efectividade dacobertura realizada, verificando que os resultados davariação do valor do derivado de cobertura oscilaramdentro de um intervalo de variação compreendidoentre os 80 e os 125 por cento relativamente aoresultado da variação do valor da operação coberta;este intervalo de tolerância é admitido segundo asnormas contabilísticas.

Deve-se documentar adequadamente que acontratação do derivado financeiro ocorreu,especificamente, para servir de cobertura adeterminados riscos ou transacções e a forma como sepretende conseguir e medir essa cobertura eficaz,sempre que tal seja coerente com a gestão de riscospróprios levada a cabo pelo Grupo.

As coberturas podem aplicar-se a elementos ou saldosindividuais (micro-coberturas) ou a carteiras de activos epassivos financeiros (macro-coberturas). Neste últimocaso, o conjunto dos activos ou passivos financeiroscobertos deve partilhar o mesmo tipo de risco,entendendo-se que tal ocorre quando a sensibilidade avariações das taxas de juro dos elementos individuaiscobertos é similar.

Os derivados financeiros pretendem cobrir, quando asexpectativas de taxas de juro o sugerem, o risco existentepor gaps na reavaliação dos activos e passivos dobalanço, utilizando instrumentos que permitam compararas datas de revisão de taxas de ambos os lados dobalanço ou converter modalidades de taxa fixa emvariável, ou viceversa, de maneira a que as variações dastaxas de juro afectem de forma igual as rubricas do activoe do passivo.

239

GRUPO BANCO POPULAR

Os derivados financeiros embutidos noutros instrumentosfinanceiros ou noutros contratos principais registam-seseparadamente como derivados, quando os seus riscos ecaracterísticas não estão estritamente relacionados com osdos contratos principais e sempre que os referidos contratosprincipais não se encontrem classificados nas rubricas deCarteira de negociação e de Outros activos ou passivosfinanceiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos.

Por último, os instrumentos financeiros híbridos, emborapossam ser separados contabilisticamente, não podem sertransferidos individualmente.

e) Activos financeiros

Os activos financeiros classificam-se no balanço consolidadode acordo com os seguintes critérios:

i) Caixa e disponibilidades em bancos centraiscorrespondem aos saldos mantidos junto do Banco deEspanha e em outros bancos centrais.

ii) Carteira de negociação inclui os activos financeiros queforam adquiridos com o objectivo de serem negociadosno curto prazo, fazendo parte de uma carteira deinstrumentos financeiros identificados e geridosconjuntamente para os quais existiu actividade recenteno sentido de obter ganhos a curto prazo, ou sãoinstrumentos derivados não designados comoinstrumentos de cobertura contabilística. Nesta rubricasão também incluídos os derivados utilizados paracobertura económica de outros derivados.

iii) Outros activos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos incluem os activos financeiros que,não integrando a carteira de negociação, têm adesignação de activos financeiros híbridos e estãovalorizados integralmente pelo seu justo valor,independentemente da separação, ou não, do derivadoembutido. Inclui também os activos financeiros que sãogeridos conjuntamente com Passivos por contratos deseguro valorizados pelo seu justo valor ou comderivados financeiros que têm como objectivo e efeitoreduzir significativamente a exposição a variações noseu justo valor ou que se gerem conjuntamente compassivos financeiros e derivados com o objectivo dereduzir significativamente a exposição global ao risco detaxa de juro.

iv) Activos financeiros disponíveis para venda quecorrespondem aos títulos representativos de dívida nãoclassificados como activos detidos até à maturidade,como outros activos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos, como crédito concedidoou como carteira de negociação e aos instrumentos decapital de entidades que não são dependentes,multigrupo ou associadas e que não tenham sidoincluídos nas categorias de carteira de negociação, deactivos não correntes detidos para venda e de outrosactivos ao justo valor com variações em perdas eganhos.

v) Crédito concedido inclui os activos financeiros que, nãosendo negociados num mercado activo nem sendoobrigatório estarem valorizados pelo seu justo valor, osseus fluxos de caixa são de valor determinado, oudeterminável, e nos quais se irá recuperar o valordesembolsado pelo Grupo, excluindo por razõesimputáveis à solvência do devedor. São incluídos tantoos investimentos provenientes da actividade típica decrédito, como os valores disponibilizados e pendentesde amortização pelos clientes com carácter deempréstimo ou os depósitos efectuados em outrasinstituições, qualquer que seja a sua instrumentaçãojurídica, as garantias financeiras e os títulosrepresentativos de dívida não cotados, bem como asdívidas contraídas pelos compradores de bens ouutilizadores de serviços, que constituem parte donegócio do Grupo.

vi) Activos detidos até à maturidade corresponde aostítulos representativos de dívida negociáveis nummercado activo com vencimento fixo e fluxos de caixade valor determinado, ou determinável, que o Grupodecidiu manter até à sua amortização por ter,basicamente, a intenção e a capacidade financeira parao fazer.

vii) Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas corresponde à contrapartida dos valoresimputados à demonstração de resultados consolidadacom origem na valorização das carteiras deinstrumentos financeiros que se encontram eficazmentecobertos do risco de taxa de juro, mediante derivadosde cobertura ao justo valor.

viii)Derivados de cobertura inclui o justo valor positivo dosderivados financeiros adquiridos ou emitidos peloGrupo que qualificam como cobertura contabilística.

ix) Activos não correntes detidos para venda correspondeao valor dos activos, qualquer que seja a sua natureza,cuja venda é altamente provável que ocorra, nascondições em que os referidos activos se encontramactualmente, no prazo de um ano a contar desde a dataem que se incluíram nesta categoria. Deste modo, arecuperação do valor contabilístico destes saldos, quepodem ser de natureza financeira e não financeira,previsivelmente, terá lugar através do preço que seobtenha na sua alienação. Inclui os activos imobiliários,instrumentos de capital ou outros não correntesrecebidos pelo Grupo para a satisfação, total ou parcial,das obrigações de pagamento dos seus devedores.

x) Participações incluem os instrumentos de capital ementidades associadas, dado que às empresasmultigrupo é aplicado o método de consolidaçãoproporcional.

xi) Contratos de seguros vinculados a pensõescorrespondem aos direitos de reembolso exigíveis aentidades seguradoras, de uma parte ou da totalidadedo desembolso requerido para cancelar uma obrigação

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

de prestação definida, quando as apólices de seguronão cumprem as condições para serem consideradascomo um activo do Plano.

xii)Activos por resseguros incluem os valores que o Grupotem direito a receber originados por contratos deresseguro que mantêm com terceiros e, maisconcretamente, a participação do resseguro nasprovisões técnicas constituídas pelas companhias deseguros incluídas no Grupo como entidadesdependentes.

A generalidade dos activos financeiros regista-se inicialmentepelo seu justo valor que, salvo evidência em contrário, será opreço da transação. A sua valorização posterior, em cadaencerramento contabilístico, efectua-se de acordo com osseguintes critérios:

i) Os activos financeiros são valorizados ao seu justo valorexcepto o Crédito concedido, os activos detidos até àmaturidade, os instrumentos de capital cujo justo valornão se pode determinar de forma suficientementeobjectiva e os derivados financeiros que tenham comoactivo subjacente os referidos instrumentos de capital esejam liquidados mediante a entrega dos mesmos.

ii) Entende-se por justo valor de um activo financeironuma determinada data o valor pelo qual poderia serentregue entre partes interessadas, devidamenteinformadas, numa transacção realizada em condiçõesde independência mútua. A melhor evidência do justovalor é o preço de cotação num mercado activo, quecorresponde a um mercado organizado, transparente ecom liquidez.

Quando não existe preço de mercado para umdeterminado activo financeiro, para estimar o justovalor recorre-se ao valor estabelecido em transacçõesrecentes de instrumentos análogos e, na sua ausência, amodelos de valorização suficientemente testados comodescontos de fluxos, múltiplos, etc. Devem-se tambémter em conta as particularidades do activo a valorizar e,em especial, os diferentes tipos de riscos associados aoactivo financeiro.

iii) O justo valor dos derivados financeiros com cotaçãonum mercado activo e incluídos na Carteira denegociação é a sua cotação diária. Se, por razõesexcepcionais, não se conseguir estabelecer a suacotação numa determinada data recorre-se, paravalorizá-los, como para os derivados OTC, a métodossuficientemente testados, como o Black-Scholes ouMontecarlo.

iv) O Crédito concedido e os activos detidos até àmaturidade valorizam-se ao custo amortizado,utilizando-se na sua determinação o método da taxa dejuro efectiva. Por custo amortizado entende-se o custode aquisição de um activo financeiro corrigido pelosreembolsos de capital e pela parte imputada nademonstração de resultados, mediante a utilização do

método da taxa de juro efectiva, da diferença entre ocusto inicial e o correspondente valor de reembolso novencimento, menos qualquer redução de valor porimparidade reconhecida directamente como umadiminuição do valor do activo ou mediante uma contacorrectora do seu valor. No caso em que se encontremcobertos por operações de cobertura de justo valor,registam-se as variações que se verifiquem no justovalor relacionadas com o risco ou com os riscoscobertos nas referidas operações de cobertura.

A taxa de juro efectiva é o método de actualização queiguala exactamente o valor de um instrumentofinanceiro com os fluxos de caixa estimados ao longo davida esperada do referido instrumento, tendo em contaas condições contratuais, tais como opções deamortização antecipada, mas sem considerar perdasfuturas por risco de crédito. Para os instrumentosfinanceiros com taxa de juro fixa, a taxa de juro efectivacoincide com a taxa de juro contratual estabelecida nomomento da sua aquisição mais, consoante o caso, ascomissões que, pela sua natureza, sejam similares auma taxa de juro. Nos instrumentos financeiros de taxavariável, a taxa de juro efectiva coincide com a taxa derendimento vigente para todas as componentes até quetenha lugar a primeira revisão da taxa de juro dereferência.

v) As participações no capital de outras entidades cujojusto valor não se pode determinar de formasuficientemente objectiva, assim como os derivadosfinanceiros que tenham como activo subjacente estesinstrumentos e se liquidem mediante a entrega dosmesmos, mantêm-se ao seu custo de aquisiçãocorrigido, sendo o caso, pelas perdas de imparidadeverificadas.

As variações no valor contabilístico dos activos financeirosregistam-se, geralmente, por contrapartida dademonstração de resultados consolidada, diferenciando-seentre as que têm a sua origem na especialização de juros eganhos similares, que são registadas na rubrica de Juros eproveitos similares, e as que correspondem a outrasorigens, que são registadas, pelo valor líquido, na rubricade Resultados de operações financeiras da demonstraçãode resultados consolidada, ou em Perdas por imparidadede activos financeiros (líquido), caso seja esta a causa davariação de valor.

Não obstante, as variações do valor contabilístico dosinstrumentos incluídos na rubrica de Activos financeirosdisponíveis para venda, registam-se transitoriamente narubrica de Ajustamentos de valorização do Capital próprioconsolidado, líquido do efeito de imposto, salvo se provêmde diferenças de câmbio. Os montantes incluídos na rubricade Ajustamentos de valorização continuam a fazer parte doCapital próprio consolidado, até que o activo que lhe deuorigem seja retirado do balanço consolidado, momento emque se anula por contrapartida da demonstração deresultados consolidada.

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GRUPO BANCO POPULAR

As variações dos valores contabilísticos dos elementosincluídos na rubrica Activos não correntes detidos paravenda, que cumpram determinados requisitos, também seregistam por contrapartida da rubrica Ajustamentos devalorização do Capital próprio consolidado.

Nos activos financeiros designados como rubricas cobertase de cobertura contabilística, as diferenças de valorizaçãoregistam-se tendo em conta os seguintes critérios:

i) Nas coberturas de justo valor, as diferenças produzidastanto nos elementos de cobertura como nos elementoscobertos, no que se refere ao tipo de risco coberto,reconhecem-se directamente na demonstração deresultados consolidada, na rubrica de Resultados deoperações financeiras.

ii) As diferenças de valorização correspondentes à parteineficiente das operações de cobertura de fluxos decaixa e de investimentos líquidos em operações noestrangeiro, levam-se directamente à demonstração deresultados consolidada, a Resultados em operaçõesfinanceiras.

iii) Nas coberturas de fluxos de caixa, as diferenças devalorização existentes na parte de cobertura eficaz doselementos de cobertura, registam-se transitoriamentena rubrica de Ajustamentos de valorização do Capitalpróprio consolidado, líquidas do efeito de imposto.

iv) Nas coberturas de investimentos líquidos em operaçõesno estrangeiro, as diferenças de valorização originadasna parte de cobertura eficaz dos elementos de coberturaregistam-se transitoriamente na rubrica deAjustamentos de valorização do Capital próprioconsolidado, líquidas do efeito de imposto.

Nestes dois últimos casos, as diferenças de valorização nãose reconhecem como resultados até que as perdas ouganhos do elemento coberto se registem na demonstraçãode resultados consolidada ou até à data de vencimento doelemento coberto.

Em relação às coberturas aplicadas, não foram realizadasmacro-coberturas, no sentido de relacionar carteiras deactivos e passivos. No entanto, foram consideradasoperações de micro-cobertura, com tratamento individual,as campanhas de captação de passivos cujas característicastenham sido idênticas no que se refere ao início, prazo eremuneração oferecidos a cada um dos depositantes. Parajustificar tal tratamento contabilístico foi contratado oderivado correspondente à totalidade da campanhaconcreta a cobrir, com fluxos a receber, do derivadofinanceiro, semelhantes aos pagáveis à totalidade dosdepositantes, distribuindo-se os mesmos na proporção dosseus saldos.

Nas coberturas de fluxos de caixa do risco de taxa de jurode uma carteira de instrumentos financeiros, a parte eficazda variação do valor do instrumento de cobertura regista-se,transitoriamente, na rubrica de Ajustamentos devalorização do Capital próprio consolidado, líquido doefeito de imposto, até ao momento em que ocorram astransacções previstas, registando-se então na demonstraçãode resultados consolidada. A variação de valor dosderivados de cobertura, pela parte ineficaz da mesma,regista-se directamente na demonstração de resultadosconsolidada.

f) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são classificados no balançoconsolidado de acordo com os seguintes critérios:

i) Carteira de negociação inclui os passivos financeirosque foram adquiridos com o objectivo de seremtransaccionados a curto prazo. Fazem parte de umacarteira de instrumentos financeiros identificados egeridos conjuntamente para a qual existiram acçõesrecentes no sentido de se obterem ganhos de curtoprazo; são instrumentos derivados não designadoscomo instrumentos de cobertura contabilística ou sãooriginados pela venda firme de activos financeirosadquiridos temporariamente ou recebidos emempréstimo.

ii) Outros passivos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos correspondem aos que, nãointegrando a Carteira de negociação, têm a natureza deinstrumentos financeiros híbridos que se decidiu incluirnesta categoria, independentemente da separação, ounão, do derivado embutido, ou àqueles que se geremconjuntamente com activos financeiros ao justo valorcom variações em ganhos e perdas.

iii) Passivos financeiros ao custo amortizado correspondeaos passivos financeiros que não se enquadramclassificados nas restantes rubricas do balançoconsolidado e que respondem às actividades típicas decaptação de fundos do Grupo, qualquer que seja a suaforma de instrumentalização e o seu prazo devencimento.

iv) Ajustamentos em passivos financeiros por macro-coberturas corresponde à contrapartida dos valoresinscritos na demonstração de resultados consolidadacom origem na valorização das carteiras deinstrumentos financeiros que se encontram eficazmentecobertos do risco de taxa de juro através de derivadosde cobertura ao justo valor.

v) Derivados de cobertura inclui o justo valor negativo dosderivados financeiros adquiridos ou emitidos peloGrupo que qualificam como cobertura contabilística.

242

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

vi) Passivos associados a activos não correntes detidos paravenda corresponde aos saldos credores com origem nosActivos não correntes detidos para venda.

vii) Passivos por contratos de seguros que correspondem,por um lado, às provisões técnicas registadas peloGrupo para cobrir reclamações com origem noscontratos de seguro que se mantêm em vigor à data deencerramento do exercício e, por outro, ao justo valordos montantes pendentes de recebimento relativos agarantias ou a avales técnicos.

Os passivos financeiros registam-se ao custo amortizado, talcomo se define na Nota 15 e) para os activos financeiros,excepto nos seguintes casos:

i) Os passivos financeiros incluídos nas rubricas deCarteira de negociação, de Outros passivos financeirosao justo valor com variações em perdas e ganhos e dePassivos financeiros ao justo valor com variações nocapital próprio são valorizados ao justo valor, tal comose define para os activos financeiros na Nota 15 e). Ospassivos financeiros cobertos por operações decobertura ao justo valor são ajustados, registando-se asvariações que ocorrem no seu justo valor relativamenteao risco coberto, também na operação de cobertura.

ii) Os derivados financeiros que tenham como subjacentesinstrumentos de capital cujo justo valor não se podedeterminar de forma suficientemente objectiva e seliquidem mediante a entrega dos mesmos sãovalorizados pelo seu custo.

As variações no valor contabilístico dos passivos financeirosregistam-se, na generalidade, por contrapartida dademonstração de resultados consolidada, diferenciando-seentre as que resultam da especialização de juros e custossimilares, que se registam na rubrica de Juros e encargossimilares, e as que têm outras origens, que são registadas peloseu valor líquido na rubrica de Resultados de operaçõesfinanceiras da demonstração de resultados consolidada.

Não obstante, as variações do valor contabilístico dosinstrumentos incluídos na rubrica de Passivos financeiros aojusto valor com variações no capital próprio registam-se,transitoriamente, na rubrica de Ajustamentos de valorização doCapital próprio consolidado, líquidas de impostos. Os valoresincluídos na rubrica Ajustamentos de valorização permanecemregistados no Capital próprio consolidado até que ocorra aanulação no balanço consolidado do passivo que lhes deuorigem, momento no qual se anulam por contrapartida dademonstração de resultados consolidada.Para os passivos financeiros designados como rubricas cobertase de cobertura contabilística, as diferenças de valorizaçãoregistam-se tendo em conta os critérios indicados para osActivos financeiros na Nota 15 e).

g) Transferências e anulações de instrumentos financeiros nobalanço consolidado

As transferências de instrumentos financeiros contabilizam-se tendo em conta a forma como se retêm ou não os riscose benefícios associados aos instrumentos financeirostransferidos, tendo por base os seguintes critérios:

i) Se os riscos e benefícios são substancialmentetransferidos para terceiros, como nas vendasincondicionais, nas vendas com acordo de recomprapelo seu justo valor na data de recompra, nas vendas deactivos financeiros com uma opção de compraadquirida ou de venda emitida totalmente fora-do-dinheiro, nas titularizações de activos nas quais ocedente não retém financiamentos subordinados nemconcede qualquer tipo de melhoria de crédito aos novostitulares, etc., o instrumento financeiro transferido édesreconhecido do balanço consolidado, reconhecendo-se simultaneamente, qualquer direito ou obrigaçãoretido ou criado como consequência da transferência.

ii) Se os riscos e benefícios associados ao instrumentofinanceiro transferido são substancialmente retidos,como nas vendas de activos financeiros com acordo derecompra por um preço fixo ou pelo preço de vendamais um juro, nos contratos de empréstimo de valoresnos quais o devedor tem a obrigação de devolver osmesmos ou activos semelhantes, etc., o instrumentofinanceiro transferido não se deve desreconhecer dobalanço consolidado e continua a ser valorizado com osmesmos critérios utilizados antes da transferência. Nãoobstante, é reconhecido contabilisticamente o passivofinanceiro associado por um valor igual ao dacontraprestação recebida, que se valorizaposteriormente ao custo amortizado. Com o objectivode reflectir no passivo o financiamento líquido recebido,as instituições devem deduzir os instrumentosfinanceiros (certificados de titularização) adquiridos àentidade para a qual foram transferidos os activosfinanceiros.

Adicionalmente, o Grupo incorpora no seu perímetro deconsolidação as entidades de finalidade especial,veículos de titularização, para as quais foramtransferidos os activos aplicando-se o método deconsolidação integral ou proporcional, conformeaplicável. Deste modo, no processo de consolidação sãoefectuadas as correspondentes eliminações entre opassivo financeiro associado, pelas entidades quereconheceram individualmente a transferência, e osactivos financeiros registados contabilisticamente pelaentidade de finalidade especial. Também sãoeliminados os juros cobrados e pagos resultantes dosreferidos activos e passivos eliminados no processo deconsolidação. Consequentemente, no balançoconsolidado ficam reflectidos os activos originais nãodesreconhecidos e são reconhecidos os passivosemitidos pelo veículo de titularização que estão empoder de terceiros alheios ao Grupo.

243

GRUPO BANCO POPULAR

Nas Notas 35 e 69 destas demonstrações financeiras éapresentada informação adicional sobre as titularizaçõesrealizadas no Grupo.

iii) Se não se transferem nem se retêm substancialmente osriscos e benefícios associados ao instrumento financeirotransferido, como nas vendas de activos financeiros comuma opção de compra adquirida ou de venda emitidaque não está totalmente nem dentro nem fora dodinheiro, as titularizações nas quais o cedente assumeum financiamento subordinado ou outro tipo demelhorias de crédito para uma parte do activotransferido, distinguem-se entre:

- Se o Grupo não retém o controlo do instrumentofinanceiro transferido, caso em que se desreconheceno balanço consolidado e se reconhece qualquerdireito ou obrigação retido ou criado comoconsequência da transferência.

- Se o Grupo retém o controlo do instrumento financeirotransferido, caso em que continua a ser reconhecidono balanço consolidado por um valor igual à suaexposição às variações de valor em que possa incorrere sendo reconhecido um passivo financeiro associadoao activo financeiro transferido. O valor líquido doactivo transferido e do passivo associado será o custoamortizado dos direitos e obrigações retidos, se oactivo transferido se mede pelo seu custo amortizado,ou o justo valor dos direitos e obrigações retidos, se oactivo transferido for medido pelo seu justo valor.

Por conseguinte, os activos financeiros apenas sãodesreconhecidos do balanço consolidado quando setenham extinguido os fluxos de caixa que geram ou quandose tenham transferido, substancialmente, para terceiros osriscos e benefícios que têm implícitos. Do mesmo modo, ospassivos financeiros apenas são desreconhecidos dobalanço consolidado quando se encontrem extinguidas asobrigações que lhes deram origem ou quando se adquiremcom a intenção de os cancelar ou de os recolocarnovamente.

h) Imparidade dos activos financeiros

O valor contabilístico dos activos financeiros é corrigido, nageneralidade, por contrapartida da demonstração deresultados consolidada quando existe evidência objectivade que existiu uma perda por imparidade, o que se verifica:

i) Nos instrumentos de dívida, entendidos como oscréditos e os valores representativos de dívida, quandodepois do seu reconhecimento inicial ocorra um eventoou se produza um efeito combinado de vários eventos,que impliquem um efeito negativo nos respectivosfluxos de caixa futuros. Entre os possíveis eventos queindicam uma evidência objectiva de imparidadeencontram-se os seguintes:

a) Quando a entidade obrigada ao pagamento temdificuldades financeiras significativas.

b) Quando ocorre o incumprimento das cláusulascontratuais, como o não pagamento de capital ou jurosna data acordada.

c) Quando foram concedidos financiamentos aodevedor ou a dívida foi restruturada devido adificuldades financeiras.

d) Quando existem dados que evidenciam umadiminuição quantificável de fluxos de caixa futuros deum grupo de instrumentos de dívida.

ii) Nos instrumentos de capital, quando após o seureconhecimento inicial ocorra um evento ou se produzaum efeito combinado de vários eventos que impliquema não recuperação do seu valor contabilístico. Existeevidência de imparidade quando ocorre algum dosseguintes casos:

a) Foi declarada a falência do emissor, ou é provávelque venha a ser declarada, ou o emissor temdificuldades financeiras significativas.

b) Ocorreram alterações significativas na envolventeeconómica que podem ter efeitos adversos narecuperação do investimento.

c) O justo valor do instrumento diminuisignificativamente ou de forma prolongada abaixo dovalor contabilístico.

Como regra geral, a correcção do valor contabilístico dosinstrumentos financeiros por imparidade é efectuada porcontrapartida da demonstração de resultados consolidadado período no qual a imparidade se manifesta e arecuperação de perdas por imparidade previamenteregistadas, caso ocorra, é reconhecida na demonstração deresultados consolidada do período em que a imparidade éeliminada ou reduzida. No caso em que se considereremota a recuperação de qualquer valor registado porimparidade, este é eliminado do balanço consolidado,ainda que o Grupo possa levar a cabo as acções necessáriaspara tentar conseguir a sua cobrança enquanto não tenhamcessado definitivamente os seus direitos por prescrição,remissão ou outras causas.

No caso dos instrumentos de dívida valorizados pelo seucusto amortizado, o valor das perdas por imparidadeincorridas é igual à diferença negativa entre o seu valorcontabilístico e o valor actual dos seus fluxos de caixafuturos estimados. No caso de instrumentos de dívidacotados utiliza-se o seu valor de mercado sempre que esteseja suficientemente fiável para ser consideradorepresentativo do valor que o Grupo poderia recuperar.

244

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Os fluxos de caixa futuros estimados de instrumentos dedívida são todos os valores, capital ou juros, que o Grupoestima que irá obter durante a vida do instrumento. Nareferida estimativa é considerada toda a informaçãorelevante que se encontra disponível na data da elaboraçãodas demonstrações financeiras consolidadas, queproporcione dados sobre a possibilidade de cobrança futurados fluxos de caixa contratuais. Na estimativa dos fluxos decaixa futuros de instrumentos que tenham garantias reais,também são tidos em conta os fluxos que se obteriam dasua realização, deduzido o valor dos custos necessáriospara a sua obtenção e posterior venda, independentementeda probabilidade de execução da garantia.

No cálculo do valor actual dos fluxos de caixa futurosestimados utiliza-se como taxa de actualização a taxa dejuro efectiva original do instrumento, se a taxa contratualfor fixa, ou a taxa de juro efectiva à data a que se referemas demonstrações financeiras consolidadas determinada deacordo com as condições do contrato, quando a mesma forvariável.

As carteiras dos instrumentos de dívida, riscos ecompromissos contingentes, qualquer que seja o seu titular,instrumentalização ou garantia, são analisados paradeterminar o risco de crédito a que o Grupo está exposto eestimar as necessidades de cobertura por imparidade doseu valor. Para a elaboração das demonstrações financeirasconsolidadas, o Grupo classifica as suas operações emfunção do risco de crédito analisando, em separado, o riscode crédito imputável ao cliente e o risco-país ao qual,conforme o caso, estão expostas.

A evidência objectiva de imparidade é determinada,individualmente, para todos os instrumentos de dívida quesejam significativos e, individual ou colectivamente, para osgrupos de instrumentos de dívida que não sejamindividualmente significativos. Quando um instrumentoconcreto não pode ser incluído em nenhum grupo deactivos com características de risco semelhantes, éanalisado exclusivamente de forma individual paradeterminar se existe imparidade e, sendo o caso, paraestimar a correspondente perda.

A avaliação conjunta de um grupo de activos financeirospara estimar as suas perdas por imparidade é realizada daseguinte forma:

i) Os instrumentos de dívida são incluídos em grupos quetêm características de risco de crédito similares,indicativas da capacidade de os devedores pagaremtodos os valores, capital e juros, de acordo com ascondições contratuais. As características de risco decrédito que se consideram para agrupar os activos são,entre outras, o tipo de instrumento, o sector deactividade do devedor, a área geográfica da actividade,

o tipo de garantia, a antiguidade dos valores vencidos equalquer outro factor que seja relevante para estimar osfluxos de caixa futuros.

ii) Os fluxos de caixa futuros de cada grupo deinstrumentos de dívida é estimado tendo por base aexperiência de perdas históricas do sector, calculadaspelo Banco de Espanha, para instrumentos comcaracterísticas de risco de crédito similares às dorespectivo grupo, uma vez realizados os ajustamentosnecessários para adaptar os dados históricos àscondições actuais de mercado.

iii) A perda por imparidade de cada grupo é a diferençaentre o valor contabilístico de todos os instrumentos dedívida do grupo e o valor actual dos seus fluxos de caixafuturos estimados.

Os instrumentos de dívida não valorizados pelo seu justovalor com variações na demonstração de resultados e osriscos e os compromissos contingentes são classificados,em função do risco de crédito imputável ao cliente ou àoperação, nas seguintes categorias: risco normal, riscosubstandard, risco de cobrança duvidosa por razões demora do cliente, risco de cobrança duvidosa por razõesdiferentes da mora do cliente e risco incobrável. Para osinstrumentos de dívida não classificados como risconormal são estimadas, com base na experiência do Grupoe do sector, as coberturas específicas necessárias porimparidade, tendo em conta a antiguidade dos valores emdívida, as garantias existentes e a situação económica docliente e, sendo o caso, dos fiadores. Esta estimativa érealizada, em geral, através de calendários de morosidadeelaborados com base na experiência do Grupo e nainformação que têm do sector e, em particular, para osdevedores de cobrança duvidosa por razões diferentes damorosidade, mediante análise individualizada.

Do mesmo modo, os instrumentos de dívida nãovalorizados pelo seu justo valor com variações nademonstração de resultados e os riscos contingentes,qualquer que seja o cliente, são analisados paradeterminar o seu risco de crédito por razões de risco-país.Entende-se por risco-país, o risco existente para osclientes residentes num determinado país porcircunstâncias diferentes do habitual risco comercial.

Para além das coberturas específicas por imparidadeindicadas anteriormente, o Grupo cobre as perdasinerentes incorridas dos instrumentos de dívida nãovalorizados pelo seu justo valor com variações nademonstração de resultados e dos riscos contingentesclassificados como risco normal mediante uma coberturaconjunta. A referida cobertura conjunta, que correspondeà perda estatística, é realizada tendo em conta aexperiência histórica de imparidade e as demais

245

GRUPO BANCO POPULAR

circunstâncias conhecidas no momento da avaliação,correspondendo a perdas inerentes incorridas à data dasdemonstrações financeiras, calculadas comprocedimentos estatísticos, que se encontram pendentesde alocação a operações concretas.

Neste sentido, o Grupo utilizou os parâmetros estabelecidospelo Banco de Espanha, com base na experiência einformação que tem sobre o sector, que determinam ométodo e o valor a utilizar para a cobertura das perdas porimparidade inerentes, incorridas nos instrumentos de dívidae riscos contingentes classificados como risco normal,modificando-se, periodicamente, de acordo com a evoluçãodos dados mencionados. O referido método de determinaçãoda cobertura das perdas por imparidade inerentes, incorridasnos instrumentos de dívida, realiza-se mediante a aplicaçãode percentagens aos instrumentos de dívida não valorizadospelo seu justo valor com variações na demonstração deresultados e aos riscos contingentes classificados como risconormal. As referidas percentagens variam em função daclassificação realizada dos referidos instrumentos de dívidadentro do risco normal entre as seguintes subcategorias: Semrisco apreciável, Risco baixo, Risco médio-baixo, Risco médio,Risco médio-alto e Risco alto.

O reconhecimento, na demonstração de resultadosconsolidada, da especialização dos juros tendo por base ostermos contratuais, interrompe-se para todos os instrumentosde dívida considerados individualmente em situação deimparidade e para os que se tenha calculado conjuntamenteperdas por imparidade por terem valores vencidos com umaantiguidade superior a três meses.

O valor das perdas por imparidade ocorridas em valoresrepresentativos de dívida e instrumentos de capital incluídosna rubrica de Activos financeiros disponíveis para venda éigual à diferença positiva entre o seu custo de aquisição,líquido de qualquer amortização de capital, e o seu justovalor, deduzindo qualquer perda por imparidadepreviamente reconhecida na demonstração de resultadosconsolidada.

Quando existem evidências objectivas de que a redução dojusto valor se deve à sua imparidade, as menos-valiaslatentes, reconhecidas directamente na rubrica deAjustamentos de valorização do Capital próprio consolidado,deduzido o efeito fiscal, registam-se imediatamente nademonstração de resultados consolidada. Se, à posteriori, érecuperado todo ou parte do valor das perdas porimparidade, o seu valor é reconhecido, no caso de valoresrepresentativos da dívida, na demonstração de resultadosconsolidada do período de recuperação e, no caso deinstrumentos de capital, na rubrica de Ajustamentos devalorização do Capital próprio consolidado.

Para o caso de instrumentos de dívida e de capitalclassificados na rubrica Activos não correntes detidos paravenda, as perdas previamente registadas dentro do Capitalpróprio consolidado, consideram-se realizadasreconhecendo-se na demonstração de resultadosconsolidada na data da sua classificação.

As perdas por imparidade dos instrumentos de capitalvalorizados ao seu custo de aquisição correspondem àdiferença entre o seu valor contabilístico e o valor actual dosfluxos de caixa futuros esperados, actualizados à taxa derentabilidade do mercado para outros títulos semelhantes.As referidas perdas por imparidade registam-se nademonstração de resultados consolidada do período em queocorrem, diminuindo directamente o custo do activofinanceiro, sem que o seu valor seja recuperável, excepto emcaso de venda.

No caso das participações em entidades associadas, o Grupoestima o valor das perdas por imparidade, comparando ovalor recuperável com o seu valor contabilístico. As referidasperdas por imparidade registam-se na demonstração deresultados consolidada do período em que ocorrem e asposteriores recuperações registam-se na demonstração deresultados consolidada do período em que ocorre arecuperação.

i) Valorização das contas em moeda estrangeira

A moeda funcional do Grupo é o Euro. Por conseguinte,todos os saldos e transacções denominados em moedasdiferentes do Euro são considerados denominados emmoeda estrangeira.

O contravalor em euros dos activos, passivos e riscoscontingentes em moeda estrangeira, classificados pela suanatureza, mantidos pelo Grupo a 31 de Dezembro de 2008e 2007, é o seguinte:

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

ACTIVOCaixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PASSIVOPassivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

26.083-

313.7232.648.658

134581108

13.5328.6943.842

3.015.355

7.837.5548.265

7.845.819

616.279

24.5084.032

353.8503.486.551

136581113

16.48128.21746.153

3.960.622

5.784.2265.505

5.789.731

614.577

Milhares de euros

Nas Notas dos capítulos mais significativos do balançoconsolidado é apresentada informação detalhada pelasprincipais moedas em que estão materializados os saldosem moeda estrangeira. Estas Notas são a 22, 23 e 35, quecorrespondem aos Activos financeiros disponíveis para

venda, Crédito concedido e Passivos financeiros ao custoamortizado, respectivamente. O resumo das principaismoedas distintas do euro em que o Grupo operamaioritariamente é apresentado no seguinte quadro:

USDGBPCHFJPY

Milhares de euros

Moedas 2008 2007Activo

2008 2007

Passivo

1.718.455128.975308.074

1.282.503

2.817.7121.142.0501.196.545

51.220

De acordo com estes dados, o USD é a principal moedaestrangeira utilizada pelo Grupo e representa 43,3 porcento do activo e 39,6 por cento do passivo em moedaestrangeira a 31 de Dezembro de 2008. Em 2007 asmesmas percentagens ascendiam a 55,5 e a 53,7 porcento, respectivamente.

No reconhecimento inicial, os saldos devedores e credoresdenominados em moeda estrangeira são convertidos namoeda funcional utilizando a taxa de câmbio à vista à datado reconhecimento, entendida como a taxa de câmbio paraentrega imediata. Após o reconhecimento inicial, sãoaplicadas as seguintes regras para a conversão de saldosdenominados em moeda estrangeira para a moedafuncional:

i) Os activos e passivos de carácter monetário sãoconvertidos à taxa de câmbio de encerramento dascontas, entendida como a taxa de câmbio média à vistana data a que se referem as demonstrações financeiros,publicada pelo Banco Central Europeu.

ii) As rubricas não monetárias valorizadas ao custohistórico são convertidas à taxa de câmbio da data deaquisição.

iii) As rubricas não monetárias valorizadas ao justo valorsão convertidas à taxa de câmbio da data em que sedetermina o justo valor.

iv) Os proveitos e custos são convertidos aplicando-se ataxa de câmbio à data da operação. Contudo, podeutilizar-se uma taxa de câmbio média do período paratodas as operações efectuadas no mesmo, excepto setiver sofrido variações significativas. As amortizaçõessão convertidas à taxa de câmbio aplicada ao activocorrespondente.

As diferenças cambiais ocorridas na conversão de saldosdevedores e credores denominados em moeda estrangeirasão registadas, na generalidade, na demonstração deresultados consolidada. Contudo, no caso de diferenças decâmbio que surgem em rubricas não monetáriasvalorizadas ao justo valor, cujo ajustamento ao referidojusto valor é imputado à rubrica de Ajustamentos devalorização do Capital próprio consolidado, divulga-se acomponente da taxa de câmbio da revalorização doelemento não monetário.

1.683.310208.789341.176571.851

5.037.772783.848

1.093.226482.084

247

GRUPO BANCO POPULAR

Nas entidades participadas cuja moeda funcional é distintado euro, os saldos das suas contas anuais são convertidosem euros da seguinte forma:

i) Os activos e passivos são convertidos à taxa de câmbioda data de encerramento do exercício.

ii) Os proveitos e custos e os fluxos de tesouraria sãoconvertidos aplicando-se as taxas de câmbio médias doexercício.

iii) O capital próprio é convertido às taxas de câmbiohistóricas.

As diferenças cambiais ocorridas na conversão das contasanuais das entidades participadas, cuja moeda funcional édistinta do euro, são registadas na rubrica de Ajustamentosde valorização do Capital próprio consolidado.

Nenhuma das moedas funcionais das entidadesparticipadas corresponde a economias consideradas comohiperinflacionárias, segundo os critérios estabelecidos paraesta matéria. Por conseguinte, no encerramento

contabilístico dos exercícios de 2008 e 2007, não foinecessário ajustar as demonstrações financeiras denenhuma entidade participada para corrigi-las dos efeitosda inflação.

j) Compensação de saldos

Os saldos devedores e credores com origem em transacçõesque, contratualmente ou por imposição de uma normalegal, contemplam a possibilidade de compensação, etendo a intenção de liquidar os referidos saldos pelo seuvalor líquido ou de realizar o activo e proceder aopagamento do passivo simultaneamente, são apresentadosno balanço consolidado pelo seu valor líquido.

A compensação de saldos centra-se, basicamente, nascontas mútuas com instituições de crédito. No quadroabaixo, parte-se do valor da soma das instituições decrédito do Grupo, compensando saldos por 93.163milhares de euros em 2008 e 268.179 milhares de eurosem 2007. À soma dos saldos líquidos das entidades a nívelindividual são aplicadas as eliminações intragrupo paraobter os saldos do balanço consolidado.

Saldos contabilísticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compensações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldos líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eliminações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos

2007

305.229(268.719)

36.510(36.510)

-

Milhares de euros Passivos

347.473(268.719)

78.754(36.238)42.516

Activos

2008

130.389(93.163)37.226

(36.142)1.084

Passivos

129.125(93.163)35.962

(35.962)-

Saldos compensados

k) Reconhecimento de proveitos e custos

Na generalidade, os proveitos e custos de juros ecomponentes similares são registados contabilisticamenteem função do seu período de especialização e poraplicação do método da taxa de juro efectiva. Osdividendos recebidos de outras entidades são reconhecidoscomo proveitos no momento em que nasce o direito de osreceber.

As comissões pagas ou cobradas por serviços financeiros,independentemente da denominação que recebamcontratualmente, são classificadas nas seguintes categorias,que determinam a sua imputação à demonstração deresultados:

i) Comissões financeiras são as que fazem parte integrantedo rendimento ou custo efectivo de uma operaçãofinanceira e são imputadas à demonstração deresultados consolidada em duas fases: em primeirolugar, reconhece-se na conta de resultados a parte dacomissão que compensa os custos directos, e, emsegundo lugar, a parte restante da comissão éreconhecida ao longo da vida esperada da operaçãocomo um ajustamento ao custo ou rendimento efectivoda mesma. Nas Notas 48 e 49 são indicados os valoresdestas comissões.

ii) Comissões não financeiras são as que derivam deprestações de serviços e podem ser de dois tipos

- As que surgem na execução de um serviço prestado aolongo de um período de tempo e que se reconhece àmedida que o serviço vai sendo prestado.- As relacionadas com a prestação de um serviço que serealiza num acto singular. Estas comissões sãoregistadas nas contas de resultados e no momento derealização do serviço.

Os proveitos e custos com carácter de comissões ehonorários similares são registados na demonstração deresultados consolidada, em geral, de acordo com osseguintes critérios:

i) Os vinculados a activos e passivos financeirosvalorizados ao justo valor, com variações em perdas eganhos, são registados no momento da sua cobrança.

ii) Os que correspondem a transacções ou serviços que serealizam durante um período de tempo são registadosdurante o período das referidas transacções ou serviços.

iii) Os que correspondem a uma transacção ou serviço queé realizado num acto singular são registados quando seproduz o acto que os origina.

248

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Os proveitos e custos não financeiros são registadoscontabilisticamente em função do princípio daespecialização. As cobranças e pagamentos diferidos notempo são registados contabilisticamente pelo valorresultante da actualização financeira a taxas de mercadodos fluxos de caixa previstos.

l) Permutas de activos

As permutas de activos tangíveis e intangíveis são asaquisições de activos dessa natureza por troca de outrosactivos não monetários, ou uma combinação de activosmonetários e não monetários, excepto os activos recebidospor recuperação de créditos que são tratados de acordocom o definido para os Activos não correntes detidos paravenda.

O activo recebido numa permuta de activos é reconhecidopelo justo valor do activo entregue mais, se for o caso, ascontrapartidas monetárias entregues em troca, excepto nocaso em que exista uma evidência mais clara do justo valordo activo recebido.

m) Empréstimo de títulos

Os empréstimos de títulos são transacções nas quais odevedor recebe a plena titularidade de determinados títulossem efectuar mais desembolsos para além do pagamentode comissões, com o compromisso de devolver ao credor novencimento do contrato títulos da mesma classe dos querecebeu.

Os contratos de empréstimo de títulos nos quais o devedortem a obrigação de devolver os mesmos activos, outrosactivos substancialmente iguais ou outros similares, quetenham um justo valor idêntico, são considerados comooperações nas quais os riscos e benefícios associados àpropriedade do activo são retidos, substancialmente, pelocredor. A entidade credora manterá os títulos em carteira,porque não cumpre as condicões para os desreconhecer dobalanço, enquanto que a entidade devedora não osreflectirá no seu balanço.

n) Garantias financeiras

Consideram-se garantias financeiras os contratos atravésdos quais o Grupo é obrigado a pagar um montanteespecífico, para reembolsar um credor pela perda em queeste incorre quando um devedor específico incumpre a suaobrigação de pagamento, de acordo com as condições docontrato, independentemente da sua forma jurídica quepode ser, entre outras, a da fiança, aval financeiro, contratode seguro ou derivado de crédito.

As garantias financeiras valorizam-se pelo justo valor, queserá o prémio recebido mais o valor actual dos fluxos decaixa a receber ao longo da vida do contrato.

A classificação de um contrato de garantia financeira comode cobrança duvidosa implica a sua reclassificação para arubrica Provisões para riscos e compromissos contingentes.

Para o cálculo da perda por imparidade, as garantiasfinanceiras classificam-se em função do risco de créditoimputável ao cliente ou à operação e, conforme o caso, éestimada a necessidade de constituir provisões para asmesmas, mediante a aplicação de critérios semelhantes aosindicados na Nota 15 h), para os instrumentos de dívidavalorizados ao custo amortizado, estimando as quantiasque se consideram irrecuperáveis.

ñ) Leasing

Todos os contratos de leasing são apresentados em funçãoda substância económica da operação, independentementeda sua forma jurídica, e classificam-se desde o início comoleasings financeiros ou operacionais.

i) Um leasing considera-se financeiro quando sãotransferidos substancialmente todos os riscos ebenefícios inerentes à propriedade do activo objecto docontrato.

Quando o Grupo actua como locador de um bem, asoma dos valores actuais dos montantes que receberádo locatário, mais o valor residual garantido,habitualmente o preço do exercício da opção de comprado locatário na finalização do contrato, regista-se comoum financiamento a terceiros e, deste modo, sãoincluídos na rubrica de Crédito concedido no balançoconsolidado, de acordo com a natureza do locatário.

Por outro lado, quando o Grupo actua como locatário,regista-se o custo dos activos financiados no balançoconsolidado, segundo a natureza do bem objecto docontrato e, simultaneamente, um passivo pelo mesmovalor, que será o menor entre o justo valor do bemlocado e a soma dos valores actuais das prestações apagar ao locador do bem mais, sendo o caso, o preçode exercício da opção de compra. Estes activos sãoamortizados com critérios semelhantes aos aplicados aoconjunto dos activos tangíveis de uso próprio.

Os proveitos e custos financeiros com origem nestescontratos são reflectidos na demonstração de resultadosconsolidada, de forma a que o rendimento se mantenhaconstante ao longo da vida dos contratos.

ii) Os contratos de leasing que não se consideram leasingsfinanceiros são classificados como leasings operacionais.

Quando o Grupo actua como locatário, os bensarrendados são registados ao custo de aquisição narubrica de Activos tangíveis. Os referidos activos sãoamortizados de acordo com as políticas adoptadas paraos activos tangíveis similares em função da vida útil

249

GRUPO BANCO POPULAR

estimada e os proveitos e custos directos iniciaisimputáveis aos contratos de leasing são reconhecidos nademonstração de resultados consolidada de forma linear.

Os activos tangíveis objecto de contratos de leasingamortizam-se de acordo com a política geral seguida peloGrupo para activos similares.Por outro lado, quando o Grupo actua como locatário, oscustos do leasing, incluindo os incentivos concedidos,sendo o caso, pelo locador, são registados linearmente nademonstração de resultados consolidada.

o) Patrimónios geridos

Os patrimónios geridos pelo Grupo que são propriedade deterceiros não são incluídos no balanço consolidado. Ascomissões geradas por esta actividade são registadas narubrica de Comissões recebidas da demonstração deresultados consolidada.

O detalhe dos patrimónios geridos pelo Grupo, segundo asua natureza, é o seguinte:

Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

12.097.2121.571.3054.271.852

17.940.369

8.649.348875.706

3.905.59513.430.649

Milhares de euros

p) Custos com pessoal - retribuições pós-emprego

São consideradas retribuições pós-emprego asremunerações aos empregados que se liquidam após otérmino do seu período de actividade laboral. Asretribuições pós-emprego, inclusivamente as cobertas pelosfundos internos ou externos de pensões, classificam-secomo planos de contribuições definidas ou planos deprestações definidas, em função das condições dasreferidas obrigações, tendo em conta todos oscompromissos assumidos, tanto dentro como fora dosprazos contratados formalmente com os empregados.

Bancos em Espanha

A 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a totalidade doscompromissos com pensões dos Bancos do Grupo a operarem Espanha relativos a empregados activos, pensionistas eseus beneficiários, reconhecidos no acordo colectivo detrabalho ou norma similar, encontram-se exteriorizadosmediante planos de pensões, tanto de contribuição definidacomo de benefício definido, e contratos de seguro, nostermos do Decreto Real 1588/1999. Como consequênciadestas operações, os Bancos transferiram para a entidadeseguradora, directamente ou através dos planos de pensõesde que são promotores, todos os compromissos compensões, não retendo nenhum risco actuarial, financeiro oude outra natureza, em relação aos compromissosassumidos em cada momento.

Pessoal no activo

Em 8 de Novembro de 2001, o Banco Popular Español, S.A.e as suas filiais, os Bancos de Andalucía, Castilla, CréditoBalear, Galicia, Vasconia (os quatro últimos foramabsorvidos pelo Banco Popular Español em Dezembro de2008), com efeitos contabilísticos desde 30 de Junho de2008, o bancopopular-e e o Popular Hipotecariomaterializaram a exteriorização dos seus compromissoscom pensões de benefício definido relativas aos seusempregados no activo mediante a contribuição dos fundosinternos já provisionados para os respectivos planos de

pensões de benefício definido constituídos - os quaissubscreveram simultaneamente os contratos para acobertura de tais compromissos -, ou para contratos deseguro pelo excesso de limite financeiro. A entidadeseguradora é a Allianz, Compañia de Seguros y Reaseguros,S.A., com a garantia solidária irrevogável da casa-mãeAllianz Aktiengesellschaft. As contribuições foramdesembolsadas na sua totalidade a 31 de Dezembro de2001 para cobrir o custo por serviços passados nessa data.Deste modo foram concretizados os acordos deexteriorização firmados nos anos de 2000 e 2001 pelosBancos e pelos representantes do pessoal.

Os planos de pensões de emprego estão integrados nofundo de pensões Europopular Integral. A entidade gestorado fundo é a Europensiones, S.A., cujos accionistas são oBanco Popular Español (51%) e a Allianz (49%). Odepositário do Fundo é o Banco Popular Español, S.A.

O plano cobre dois colectivos de empregados aos quaiscorrespondem os seguintes compromissos:

COLECTIVO A- Empregados com direito a complemento de reforma e àscoberturas adicionais de viuvez e orfandade, assim comopara os riscos em actividade. As contribuições com ocarácter de custos com pessoal foram de 19.824 e de15.644 milhares de euros em 2008 e 2007,respectivamente. Por outro lado, as dotações líquidas paraprovisões ascenderam a (83) e 2.576 milhares de euros.No que se refere aos ganhos e perdas actuariais líquidosforam reconhecidos contra reservas, 14.863 e 4.043milhares de euros em 2008 e 2007, respectivamente.

COLECTIVO B- Restantes empregados: no que se refere aos riscos emactividade, os compromissos correspondem aos doprimeiro colectivo. A contribuição anual realizada encontra-se integrada nos dados do parágrafo anterior.Adicionalmente, o Banco assume o compromisso derealizar contribuições anuais para o fundo, para osempregados com mais de dois anos de antiguidade, de

250

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

1,25% ou 1,30% do salário nominal do acordo, em funçãoda sua idade mais uma quantia adicional, até um certolimite, condicionada a uma contribuição voluntária damesma quantia por parte do empregado. As contribuiçõesrealizadas pelos bancos promotores dos planos de pensõesem regime de contribuições definidas, incluídas na rubricade custos com pessoal, ascenderam a 3.056 e a 2.777milhares de euros nos anos de 2008 e de 2007,respectivamente.

A 31 de Dezembro de 2008 e 2007, as reservasmatemáticas correspondentes aos contratos de seguro quecobrem compromissos de benefício definido para a reformado pessoal no activo ascendem a 529.001 e 526.994milhares de euros, respectivamente, para os seguros dosplanos de pensões e 36.392 e 24.106 milhares de eurospara os seguros relativos aos excessos de limite financeiro.Como participantes dos planos de pensões, figuram tanto opessoal activo como os empregados em situação de pré-reforma, os quais passarão a ser beneficiários do plano nomomento em que alcancem a idade de reforma definitiva.

Os pressupostos actuariais e financeiros mais significativos,utilizados nos estudos actuariais realizados no final dosexercícios de 2008 e 2007, são os seguintes:

Tábua de mortalidade: PERM/F 2000-PTábua de invalidez permanente: O.M. de Janeiro de 1977,corrigida a 85%.Taxa de juro técnica: Anos 1 a 40: Taxa vinculada à IRS Euribor, segundo ocontrato de seguro. Período posterior: Taxa máxima permitida pela DirecciónGeneral de Seguros y Fondos de Pensiones para operaçõesque não se enquadrem dentro dos pressupostos dasapólices com taxa técnica garantida incluídos na OrdemMinisterial de 23 de Dezembro de 1998, conformedesenvolvido pelo artigo 33.2 do Regulamento deOrdenação e Supervisão dos Seguros Privados, com umacláusula de participação em resultados de 95%.

Taxa de crescimento de salários: 2,5% anual, mais osacréscimos por triénios de antiguidade e chefia.Taxa de crescimento das pensões da Segurança Social:1,5% anual. Método de avaliação actuarial: Unidade de créditoprojectada tomando como referência o número de anos dopessoal no activo face à primeira idade de reforma,segundo o acordo colectivo de trabalho.

As taxas de juro utilizadas na contribuição anual devidaforam as seguintes:

- Entre os anos 1 e 40, 4,73% e 4,77% em 2008 e 2007,respectivamente.- Para os restantes anos, as taxas são de 2,60% em 2008 ede 2,42% em 2007.

Os ganhos e perdas actuariais são os que resultam dasdiferenças entre os pressupostos actuariais e financeirospreviamente estabelecidos e os reais e as que advêm dealterações nos pressupostos utilizados.

No caso dos planos de benefício definido exige-se, em geral,o reconhecimento imediato das responsabilidadesvencidas, excepto para o pessoal no activo no caso do custopor serviços passados que se imputará linearmente noperíodo que resta até adquirir o direito a recebê-lo; nãoobstante, dadas as características de aquisição de direitosdos empregados com planos pós-emprego, em Espanha oreconhecimento do custo por serviços passados é efectuadoimediatamente em resultados. Os ganhos e perdasactuariais também são reconhecidos no momento em quesão originados por contrapartida de reservas.

As retribuições pós-emprego registam-se na demonstraçãode resultados, ou em reservas, da seguinte forma:

i) Na rubrica de Custos com pessoal regista-se ocusto dos serviços do período corrente, que corresponde aoincremento do valor actual das responsabilidades,originado como consequência dos serviços prestadosdurante o exercício pelos empregados.

ii) Na rubrica de Juros e encargos similares regista-seo custo dos juros que corresponde ao incremento, ocorridono exercício, no valor actual das responsabilidades, comoconsequência de ter decorrido mais um período de tempo.No caso das responsabilidades se apresentarem líquidasdos activos do plano no passivo, o custo dos passivos quese regista na demonstração de resultados corresponde,exclusivamente, às responsabilidades registadas nopassivo.

iii) Na rubrica de Juros e proveitos similares regista-seo rendimento esperado dos activos afectos à cobertura doscompromissos, deduzido de qualquer custo devido pela suagestão e de impostos que os afectem.

O sistema eleito pelo Grupo Banco Popular parainstrumentalizar os compromissos pós-emprego dos bancosdo Grupo em Espanha, com o pessoal activo e passivo,permite apresentar as responsabilidades líquidas dosactivos afectos que, ao serem do mesmo valor, não implicao reconhecimento de juros e encargos similares nem dejuros e rendimentos para esta componente.

iv) A amortização das perdas e ganhos actuariais éregistada em reservas enquanto que o custo dos serviçospassados não reconhecidos é registado nas Dotações paraprovisões (líquido).

251

GRUPO BANCO POPULAR

Pensionistas

Os compromissos com pensões de pensionistas anteriores a8 de Novembro de 2001 do Banco Popular Español, S.A. edas suas filiais os Bancos de Andalucía, Castilla, CréditoBalear, Galicia e Vasconia (os quatro últimos foramabsorvidos pelo Banco Popular Español em Dezembro de2008) estão exteriorizados desde Outubro de 1995mediante seguros subscritos pelos Bancos com a Allianz,Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A., com a garantiasolidária e irrevogável da casa-mãe AllianzAktiengesellschaft. Os contratos foram adaptados aodisposto no Decreto Real 1588/1999 em 2001.

A 31 de Dezembro de 2008, o saldo das reservasmatemáticas correspondentes a estes seguros ascende a453.282 milhares de euros. Este montante era de 469.512milhares de euros em 31 de Dezembro de 2007.

Os compromissos com pensões de pensionistas a partir de8 de Novembro de 2001, em todos os Bancos do Grupo aoperar em Espanha, estão cobertos com as apólicescontratadas directamente pelos Bancos ou pelos planos depensões descritos anteriormente. Em 2008, as reservasmatemáticas correspondentes aos direitos económicos dospensionistas nestes contratos ascendem a 163.149milhares de euros nas apólices do plano de pensões e13.389 milhares de euros nas relativas aos excessos dolimite financeiro. No final do ano anterior, estes montanteseram de 128.064 e 13.327 milhares de euros,respectivamente.

Os ganhos e perdas actuariais reconhecidos porcontrapartida de reservas ascenderam a 3.860 e 4.259milhares de euros em 2008 e 2007, respectivamente.

De acordo com os contratos de seguro referidos, os Bancostransferiram para a entidade seguradora todos oscompromissos com pensões dos pensionistas, não retendonenhum risco actuarial, financeiro ou de outra naturezarelacionado com esta matéria.

Pré-Reformados

O Grupo assumiu com alguns dos seus empregados dosbancos em Espanha, compromissos derivados de acordosde pré-reforma, a maioria dos quais intrumentalizados numcontrato de seguro de rendas temporárias, com aseguradora Allianz S.A., que assume a totalidade dos riscosactuariais e de investimento em relação aos compromissosassumidos em cada momento. O restante corresponde, porum lado, a um plano extraordinário de pré-reforma levadoa cabo no ano de 2004 (e que terminou no primeirotrimestre de 2005) e, por outro lado, a novas pré-reformasefectuadas desde então, mantendo-se num fundo interno.

Este seguro foi concebido de maneira a que as prestaçõesrecebidas periodicamente da seguradora coincidam, emtermos de prazo e valores, com os compromissos que oGrupo mantém com o seu pessoal pré-reformado. Estescompromissos consistem tanto nas rendas que,

mensalmente, são pagas aos empregados pré-reformados,como nos valores equivalentes ao acordo especial que cadapré-reformado subscreveu com a Segurança Social, comonos montantes necessários para fazer face às prestações deinactividade (reforma, viuvez e orfandade), como nosprémios necessários para manter a adequada cobertura deriscos em actividade até alcançarem a idade acordada dereforma.

Por conseguinte, a Entidade dotou a rubrica de Provisõescom fundos para cobrir os compromissos assumidos com opessoal pré-reformado, tanto em matéria de salários comode outros encargos sociais, desde o momento da sua pré-reforma até à data da sua reforma efectiva, assim como atotalidade das contribuições complementares necessáriasao plano de pensões, até à reforma efectiva ou por riscos deviuvez e orfandade, se estes ocorrerem antes da data dereforma. O montante contabilizado no passivo, nestarubrica, ascende a 152.770 milhares de euros em 2008 ea 170.154 milhares de euros em 2007.

No ano de 2008 o Grupo realizou um plano de pré-reformas que afectou 70 empregados implicandocontribuições num montante de 17.675 milhares de euros(custo que ascende a 18.586 milhares de euros se seincluírem outras pré-reformas realizadas durante oexercício). O custo correspondente às pré-reformas de 2007foi de 4.034 milhares de euros.

Os Juros e encargos similares reconhecidos nademonstração de resultados, por contrapartida da rubricade fundos para pensões, ascenderam a 4.485 e 5.252milhares de euros em 2008 e 2007, respectivamente.

Simultaneamente, na parte coberta pela seguradora AllianzS.A., o Grupo tem reconhecidos activos por contrato deseguro pelo mesmo valor do passivo, relativamente aoscompromissos exteriorizados. A 31 de Dezembro de 2008e 2007, o activo reconhecido ascende a 88.551 e 115.050milhares de euros, respectivamente.

Por outro lado, os juros relativos aos seguros vinculados apensões ascenderam a 2.673 milhares de euros em 2008e a 3.452 milhares de euros em 2007.

O detalhe dos fundos constituídos pelo Grupo comoconsequência das pré-reformas é o seguinte:

Compromissos exteriorizados . . .Plano de pré-reformas 2001 . .Plano de pré-reformas 2002 . .Plano de pré-reformas 2003 . .Pré-reformas 2004 . . . . . . . . .

Fundo interno para pré-reformasPlano de pré-reformas 2004 . .Pré-reformas 2006 . . . . . . . . .Pré-reformas 2007 . . . . . . . . .Pré-reformas 2008 . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

115.0507.677

18.73688.061

57655.10448.2013.1343.769

-170.154

88.5514.974

13.54069.612

42564.21940.906

2.3663.143

17.804152.770

Milhares de euros

252

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Banco Popular Portugal, S.A.

Os compromissos por pensões do Banco Popular Portugal,S.A. resultam do acordo colectivo de trabalho do sectorbancário português.

Estes compromissos estão exteriorizados mediante umfundo gerido pela companhia seguradora portuguesaEurovida S.A., mantendo o Banco a responsabilidade dosreferidos compromissos. A 31 de Dezembro de 2008, ovalor do fundo era de 93.234 milhares de euros e de90.242 milhares de euros no final de 2007. Ascontribuições líquidas realizadas para o fundo ascenderama 9.273 milhares de euros e a 12.530 milhares de euro,em 2008 e 2007, respectivamente.

O valor total da Provisão para pensões do Banco PopularPortugal, S.A. ascende, no encerramento de 2008, a93.532 milhares de euros e a 99.630 milhares de euros a31 de Dezembro de 2007. As dotações realizadas contraresultados à provisão para pensões ascenderam a 11.379milhares de euros e a 9.899 milhares de euros em 2008 e2007, respectivamente. Os ganhos e perdas actuariaislíquidos aumentaram as reservas em 10.251 e 6.497milhares de euros em 2008 e 2007, respectivamente.

Os pressupostos actuariais e financeiros mais significativosutilizados nos estudos actuariais, realizados no final dosexercícios de 2008 e 2007, são os seguintes:

Prémios de reforma e outros compromissos

Algumas Sociedades do Grupo, conforme os AcordosColectivos em que se encontram incluídas, estabelecem aobrigação de pagar um montante à idade da reforma naSociedade dependendo, fundamentalmente, de duasvariáveis: a antiguidade que o trabalhador tenha à idade dereforma e a sua remuneração mensal. Este compromissotambém é conhecido como prémio de reforma.Adicionalmente, o Grupo tem assumido outroscompromissos por pensões por diferentes situações esociedades, tais como economato, pré-reforma deempregados de sociedades não bancárias, etc. Por tudoisto, existem fundos no activo do balanço pelo montante de583 milhares de euros e 921 milhares de euros no final de2008 e 2007, respectivamente. O montante da Provisão

para pensões por estas situações ascende a 3.261 milharesde euros e a 3.616 milhares de euros em 2008 e 2007,respectivamente.

Por outro lado e, de acordo com o normativo em vigor, aEntidade está obrigada a indemnizar os empregados quesejam despedidos sem justa causa. Não existe qualquerplano de redução de pessoal que determine a necessidadede criação de uma provisão para esta matéria.

Contribuições, fundos e provisões

O quadro seguinte apresenta, por cada compromisso, omontante da dotação, reconhecida em resultados oureservas, assim como o fundo ou provisão constituídos.

BANCOS em ESPANHA

Activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivo A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pré-reformados . . . . . . . . . . . . . . . . .

BANCO POPULAR PORTUGAL . . . . . . .PRÉMIOS DE REFORMA e OUTROS

TOTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas Contas Anuais . . . . . . . . . . . . .

C. Pessoal

31/12/2008

Taxa de juro técnica(*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tábuas de mortalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa anual de revisão das pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa anual de crescimento dos salários (**) . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 20074,75%

PERM/F2000P2,00%3,00%

5,25%PERM/F2000P

2,00%3,00%

(*) A taxa de desconto corresponde à da dívida corporativa de alta qualidade creditícia de duração semelhante à dos fluxos que se pretende cobrir(**)Os acréscimos por quinquénios e as promoções obrigatórias por antiguidade são considerados adicionalmente a estas percentagens

Dot. líquidasde provisões

Juros eencargos

Juros e proveitos Activo Passivo

Demonstração de Resultados e Contrap. em Reservas Balanço

Milhares de euros

Reservas matemáticas

Planos Pensões SegurosReservas

22.88019.824

3.056

-

-

6.7722.165

31.817Notas 37

e 57

(83)(83)

-

-

18.917

154(23)

18.965Notas 37

e 60

---

-

4.485

4.45374

9.012Notas 37

e 49

---

-

2.673

4.583-

7.256Nota 48

--

-

-

88.551

93.234583

182.368Nota 29

14.86314.863

-

3.860

-

(10.251)-

8.472

---

-

152.770

93.5323.261

249.563Nota 37

529.001-

-

163.149

-

--

-

36.392-

-

466.671

-

--

-

253

GRUPO BANCO POPULAR

BANCOS em ESPANHA

Activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivo A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pré-reformados . . . . . . . . . . . . . . . . .

BANCO POPULAR PORTUGAL . . . . . . .PRÉMIOS DE REFORMA e OUTROS

TOTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas Contas Anuais . . . . . . . . . . . . .

C. Pessoal

31/12/2007

Dot. líquidasde proveitos

Juros eencargos

Juros eproveitos Activo Passivo

Demonstração de Resultados e Contrap. em Reservas Balanço

Milhares de euros

18.42115.6442.777

-

-

6.377422

25.220Notas 37

e 57

2.5762.576

-

(374)

(1.066)233

1.369Notas 37

e 60

---

-

5.252

4.58895

9.935Notas 37

e 49

---

-

3.452

3.772(7)

7.217Nota 48

---

-

115.050

90.242921

206.213Nota 29

---

-

170.154

99.6303.616

273.400Nota 37

q) Imposto sobre lucros

O Imposto sobre os lucros de sociedades em Espanha e osimpostos de natureza semelhante aplicáveis às entidadesparticipadas estrangeiras são considerados como um custo,sendo registados na rubrica de Imposto sobre lucros dademonstração de resultados consolidada, excepto quandoresultam de uma transacção registada directamente nocapital próprio consolidado ou de uma combinação denegócios, em que o imposto diferido se regista como maisum elemento patrimonial da mesma.

O custo da rubrica de Imposto sobre os lucros édeterminado pelo imposto a pagar calculado relativamenteà base tributável do exercício, uma vez consideradas asvariações durante o referido exercício resultantes dediferenças temporárias, de créditos por deduções ebonificações e de bases tributáveis negativas. A basetributável do exercício pode diferir do resultado brutoconsolidado do exercício apresentado na demonstração deresultados consolidada já que exclui as rubricas deproveitos ou custos que são acrescidos ou dedutíveis emoutros exercícios e as rubricas que nunca o são.

Os activos e passivos por impostos diferidos correspondemàs diferenças entre os valores contabilísticos dos activos epassivos nas demonstrações financeiras e ascorrespondentes bases tributáveis, sendo quantificadosatravés da aplicação da taxa de imposto à diferençatemporária ou crédito que se espera vir a recuperar ouliquidar.

Um activo por imposto diferido, tal como um impostoantecipado, um crédito por deduções e bonificações e umcrédito por bases tributáveis negativas, é reconhecidosempre que seja provável que o Grupo obtenha, no futuro,ganhos fiscais suficientes de forma a poder utilizá-lo.

Considera-se provável que o Grupo obtenha no futuro,ganhos fiscais suficientes, entre outros, quando:

i) Existem passivos por impostos diferidos canceláveis nomesmo exercício que o da realização do activo porimposto diferido, ou noutro posterior, no qual se possacompensar a base tributável negativa existente ouproduzida pelo valor antecipado.

ii) As bases tributáveis negativas resultarem de causasidentificáveis, sendo improvável que se repitam.

Não obstante o referido anteriormente, apenas sereconhece um imposto diferido activo que surge no registocontabilístico de investimentos em entidades dependentes,multigrupo ou associadas, quando é provável que este serealize, num futuro previsível, e se espera que existamganhos fiscais suficientes no futuro contra os quais omesmo se poderá tornar efectivo. Da mesma forma, não sereconhece um activo por imposto diferido, quando seregista inicialmente um elemento patrimonial, que não sejauma combinação de negócios, que no momento doreconhecimento não tenha afectado nem o resultadocontabilístico nem o fiscal.

Os passivos por impostos diferidos são contabilizadossempre, excepto quando se reconhece um goodwill ousurjam na contabilização de investimentos em entidadesdependentes, multigrupo ou associadas, se o Grupo é capazde controlar o momento da reversão da diferençatemporária e, além disso, seja provável que esta não sereverta num futuro próximo. Igualmente, não é reconhecidoum imposto diferido passivo quando, inicialmente, seregista um elemento patrimonial, que não seja umacombinação de negócios, que no momento doreconhecimento não tenha afectado o resultadocontabilístico ou fiscal.

Reservas matemáticas

PlanosPensões SegurosReservas

4.0434.043

4.259

-

(6.497)-

1.805

526.994--

128.064

-

--

-

24.106--

482.839

-

--

-

254

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

activos menos o seu valor residual. No caso dos terrenos,sobre os quais estão construídos os edifícios e outrasconstruções entende-se que têm uma vida indefinida e que,deste modo, não são objecto de amortização. As dotaçõesanuais em termos de amortizações dos activos tangíveis sãoregistadas como custo na demonstração de resultadosconsolidada, sendo calculadas em função dos seguintesanos de vida útil estimada, em média, dos diferentesgrupos de elementos:

Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mobiliário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Anos de vidaútil estimada

25-504-84-16

Em cada encerramento contabilístico os impostos diferidosregistados são revistos, tanto activos como passivos, com oobjectivo de comprovar que se mantêm vigentes,efectuando-se as correcções necessárias nos mesmos.

No final de 2006, a Lei 35/2006, de 28 de Novembro, doImposto sobre o Rendimento das Pessoas Físicas e demodificação parcial das leis dos Impostos sobreSociedades, sobre Rendimentos de Não Residentes e sobreo Património, e a Lei Foral 18/2006, de 27 de Dezembrode 2006, de modificação de diversos impostos e outrasmedidas tributárias, da Comunidade Foral de Navarra,aplicáveis a Entidades sujeitas a normas estatais e deNavarra, respectivamente, assim como a Lei das FinançasLocais em Portugal, aprovaram uma redução da taxa deImposto sobre o Rendimento das Sociedades nos territóriosreferidos, passando de 35% em 2006 para 32,5% em2007 e para 30% a partir de 2008, no caso de Espanha ede 27,5% para 26,5% no caso de Portugal em 2007.

Esta redução das taxas de impostos implicou no exercíciode 2007 uma redução dos activos e dos passivos porimpostos diferidos de 12.060 e 132 milhares de euros,respectivamente, assim como um maior custo líquido porimposto sobre lucros, no valor de 11.593 milhares deeuros. O efeito dos ajustamentos de valorização em capitalpróprio ascendeu no exercício a (335) milhares de euros eo impacto no resultado atribuído ao Grupo (notas 33 e 43)foi de 11.164 milhares de euros.

r) Activos tangíveis

Os activos tangíveis de uso próprio correspondem aosactivos tangíveis a que o Grupo estima que dará um usocontinuado, assim como os activos tangíveis adquiridos porleasing financeiro. São valorizados ao custo de aquisiçãodeduzidos das correspondentes amortizações acumuladase, sendo o caso, de qualquer perda por imparidaderesultante da comparação do valor líquido de cadaelemento com o seu correspondente valor recuperável.

A excepção à aplicação do critério anterior no Grupo BancoPopular centra-se, exclusivamente, no Banco PopularPortugal, S.A. devido à primeira aplicação das normas NIRF- UE, as quais provocaram uma revalorização líquida de3.197 milhares de euros ao registar o justo valor dosimóveis com base em avaliações efectuadas por peritosindependentes.

No caso dos activos recebidos por recuperação de créditos,classificados em Activos não correntes detidos para venda,o custo de aquisição corresponde ao valor líquido dosactivos financeiros entregues em troca dos créditos arecuperar, tendo em conta as correcções de valor relativasaos referidos activos financeiros.

As amortizações são calculadas sistematicamente segundoo método linear, em função dos anos de vida útil estimadados diferentes elementos sobre o custo de aquisição dos

Em cada encerramento contabilístico, o Grupo analisa seexistem indícios, tanto internos como externos, de que ovalor líquido dos elementos do activo tangível excede o seucorrespondente valor recuperável. Neste caso, o Gruporeduz o valor contabilístico do elemento correspondente atéao seu valor recuperável e ajusta os custos futuros no quediz respeito a amortizações, na proporção do seu valorcontabilístico ajustado e à nova vida útil remanescente, nocaso de ser necessário uma nova estimativa da mesma. Poroutro lado, quando existem indícios de que se recuperou ovalor de um elemento, o Grupo regista a reversão da perdade imparidade contabilizada em períodos anteriores eajusta os encargos futuros em termos de amortizações. Areversão da perda por imparidade de um elemento nãopode implicar, em caso algum, o aumento do seu valorcontabilístico acima do valor que teria se não se tivessemreconhecido as perdas por imparidade em exercíciosanteriores.

O Grupo, pelo menos no final de cada exercício, procede àrevisão da vida útil estimada dos elementos dos activostangíveis de uso próprio, com a finalidade de detectarvariações significativas nas mesmas que, no caso deocorrerem, são ajustadas mediante a correspondentecorrecção do registo na demonstração de resultadosconsolidada desse exercício e seguintes das amortizaçõesem virtude da nova vida útil estimada.

Os gastos com conservação e manutenção dos activostangíveis de uso próprio são registados na demonstração deresultados consolidada do exercício em que são incorridos.

255

GRUPO BANCO POPULAR

As propriedades de investimento dos activos tangíveiscorrespondem aos valores líquidos dos terrenos, edifícios eoutras construções que o Grupo mantém para exploração emregime de aluguer ou para obter uma mais-valia na sua venda,e que não se esperam realizar no curso norma do negócio.

Os critérios aplicados pelo Grupo para o reconhecimento docusto de aquisição dos activos cedidos em leasing operacional,para a sua amortização e estimativa das respectivas vidas úteise para o registo das perdas por imparidade, coincidem com osdescritos em relação aos activos tangíveis de uso próprio.

s) Activos intangíveis

Os activos intangíveis são activos não monetários identificáveismas sem existência física. Considera-se que os activosintangíveis são identificáveis quando são destacáveis de outrosactivos, dado que se podem alienar, arrendar ou dispor dosmesmos de forma individual ou surgem como consequência deum contrato ou outro tipo de negócio jurídico. Um activointangível é reconhecido quando, para além de cumprir adefinição anterior, o Grupo considera provável obter benefícioseconómicos com o referido elemento e o seu custo pode serestimado com fiabilidade.

Os activos intangíveis são reconhecidos inicialmente pelo seucusto, seja este de aquisição ou de produção, e,posteriormente, valorizam-se ao seu custo deduzido, quandoaplicável, da amortização acumulada e de qualquer perda porimparidade.

As diferenças positivas entre o custo das participações nocapital das entidades dependentes, multigrupo e associadas eos correspondentes valores de aquisição teórico-contabilísticos,ajustados na data da primeira consolidação, são imputadas daseguinte forma:

i) Se atribuíveis a elementos patrimoniais concretos dasentidades adquiridas são imputadas, aumentando ovalor dos activos ou reduzindo o valor dos passivos cujosvalores de mercado sejam superiores ou inferiores,respectivamente, aos valores líquidos contabilísticos quefiguram nos balanços e cujo tratamento contabilísticoseja semelhante ao dos mesmos activos ou passivos,respectivamente, do Grupo.

ii) Se atribuíveis a activos intangíveis concretos, sãoimputadas, mediante o seu reconhecimento explícito nobalanço consolidado, sempre que o seu justo valor, àdata de aquisição, possa ser estimado com fiabilidade.

iii) As restantes diferenças não imputáveis são registadascomo goodwill que se atribui a uma, ou mais, unidadesespecíficas geradoras de valor.

O goodwill representa o pagamento antecipado, efectuadopelo Grupo, dos benefícios económicos futuros derivadosdos activos líquidos de uma entidade adquirida que não

sejam individual e separadamente identificáveis oureconhecíveis, sendo apenas reconhecido quando se tenhaadquirido a título oneroso numa combinação de negócios.

O goodwill resultante de aquisições a partir de 1 de Janeirode 2004 mantém-se valorizado ao seu custo de aquisição,sendo que o resultante de aquisições com data anterior émantido pelo seu valor líquido registado a 31 de Dezembrode 2003. Em cada encerramento contabilístico, o Grupoestima se se produziu, em cada goodwill registado para asdiferentes aquisições, algum indício de imparidade quereduza o valor recuperável a um valor inferior ao custolíquido registado e, nesse caso, procede ao respectivosaneamento por contrapartida da demonstração deresultados consolidada. As perdas por imparidade dogoodwill não podem ser objecto de reversão posterior.

O goodwill que o Grupo Banco Popular tem registado nobalanço consolidado é sujeito a valorização anual segundoa metodologia abaixo descrita:

A explicação do goodwill correspondente ao TotalBank, nomomento da aquisição (Novembro de 2007), éapresentada na Nota 8.

Para valorizar o goodwill do Banco Popular Portugal, S.A.,da Popular Factoring (Portugal), S.A. e do TotalBank comreferência a Dezembro de 2008 e 2007 aplicou-se ométodo dos dividendos descontados, para o qual seestimaram os valores de encerramento de 2008 e 2007 ese projectaram as demonstrações financeiras para os dezexercícios seguintes, obtendo-se os correspondentes fluxosde caixa a descontar. Os montantes calculados foramdescontados à taxa de desconto correspondente aosparâmetros descritos abaixo, para os quais são utilizadas asseguintes hipóteses:

i) Como custo de capital considera-se o dos fundospróprios, independentemente da estrutura definanciamento do balanço e do custo dos recursosalheios.

ii) Considerando o ponto anterior, as variáveis utilizadaspara calcular o custo de capital foram as seguintes:

- Rentabilidade sem risco: foi considerada arentabilidade das obrigações do tesouro espanhol a 10anos por se tratar dum padrão de mercado,independente dos anos projectados no modelo, exceptona valorização do TotalBank em que se utilizou umaObrigação do tesouro americano.

- Prémio de Mercado: existem diversos estudos queanalisam a evolução histórica do prémio de risco dosmercados de rendimento variável de forma global.Segundo estes estudos conclui-se que este prémio situa-se aproximadamente nos 5%.

256

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

- Coeficiente Beta: tendo em conta que estamos avalorizar entidades maioritariamente participadas peloBanco Popular e totalmente integradas dentro doscritérios de gestão e risco do Grupo, o coeficiente Betadeve ser, portanto, o associado à cotação do BancoPopular no mercado espanhol. O coeficiente Betautilizado corresponde a observações semanais duranteos dois anos anteriores à data do cálculo.

iii) Em relação à taxa de crescimento "g" na perpetuidade,considerou-se 2% como hipótese de crescimentovegetativo.

iv) Para efeitos de valorização, no cálculo do fluxo dedividendos considerou-se o resultado líquido deimpostos, a que se descontou a parte que se destinaráaos fundos próprios para sustentar o crescimento donegócio.

As diferenças negativas que se produzem entre o custo dasparticipações no capital das entidades dependentes,multigrupo e associadas e os correspondentes valores deaquisição teórico-contabilísticos, ajustados na data daprimeira consolidação, são imputadas da seguinte forma:

i) Se atribuíveis a elementos patrimoniais concretos dasentidades adquiridas são imputadas ajustando o valordos activos e dos passivos cujos valores de mercadosejam superiores ou inferiores, respectivamente, aosvalores líquidos contabilísticos que figuram nos balançose cujo tratamento contabilístico seja semelhante ao dosmesmos activos ou passivos, respectivamente, do Grupo.

ii) Os restantes valores não imputáveis são registados narubrica Diferença negativa de consolidação dademonstração de resultados consolidada do exercícioem que ocorre a aquisição do capital.

Os restantes activos intangíveis podem ser de vida útilindefinida quando, com base nas análises realizadas detodos os factores relevantes, tenha sido concluído que nãoexiste um limite previsível do período durante o qual seespera que gerem fluxos de caixa líquidos a favor do Grupo,ou de vida útil definida. Os activos intangíveis de vida útilindefinida não se amortizam, ainda que, em cadaencerramento contabilístico, o Grupo efectue a revisão dasrespectivas vidas úteis remanescentes com o objectivo deassegurar que as mesmas continuam sendo indefinidas ou,caso contrário, proceder em conformidade. Os activosintangíveis com vida definida são amortizados em funçãoda mesma, aplicando-se critérios semelhantes aos dosactivos tangíveis. Não obstante, no final de 2008 e 2007 oGrupo não tem activos intangíveis com vida útil indefinida. Em todo o caso, o Grupo regista contabilisticamentequalquer perda que tenha ocorrido no valor registadodestes activos com origem na sua imparidade, porcontrapartida da demonstração de resultados consolidada.

Os critérios para o reconhecimento das perdas porimparidade deste activos e, sendo o caso, das recuperaçõesdas perdas de imparidade registadas em exercíciosanteriores são similares às dos activos tangíveis.

t) Existências

As existências são activos não financieros que são detidospara a sua venda no curso ordinário do negócio e que estãoem fase de produção, construção ou desenvolvimento comesta finalidade. Nesta rubrica incluem-se também osterrenos e outras propriedades que sejam detidas paravenda no exercício da promoção imobiliária. A valorizaçãodas existências é sempre feita pelo menor valor entre o seucusto e o seu valor líquido realizável, tendo em contaeventuais perdas por imparidade.

u) Operações de seguros

As entidades dependentes que são seguradoras contribuempara os proveitos da demonstração de resultadosconsolidada com os valores dos prémios que emitem e paraos custos com os encargos dos sinistros a que devem fazerface quando se efectua a liquidação final dos mesmos. Noencerramento de cada exercício também é efectuada aespecialização na demonstração de resultados tanto dosvalores de proveitos corridos e não devidos na referidadata, como dos custos incorridos e não debitados.

As Provisões técnicas mais significativas, relativas àactividade de seguro directo, são as seguintes:

i) Provisão técnica para prémios não adquiridos quecorresponde ao prémio cobrado num exercício,imputável a exercícios futuros, uma vez deduzidos oscustos de aquisição diferidos.

ii) Provisão técnica para riscos em curso que complementaa Provisão técnica para prémios não adquiridos, novalor em que esta não seja suficiente para reflectir avalorização dos riscos e encargos a cobrir,correspondentes ao período de cobertura não decorridoà data de encerramento.

iii) Provisão técnica para prestações que corresponde àsvalorizações estimadas das obrigações pendentes,consequência dos sinistros ocorridos antes da data deencerramento do exercício. A referida provisão técnica,inclui os sinistros pendentes de liquidação oupagamento e os sinistros pendentes de declaração. Asobrigações pendentes são calculadas deduzindo ospagamentos por conta realizados, tendo em conta osencargos internos e externos de liquidação dos sinistrose, sendo o caso, as provisões adicionais que sejamnecessárias para cobrir desvios nas valorizações dossinistros de tramitação prolongada.

257

GRUPO BANCO POPULAR

iv) Provisões técnicas de seguros de vida:

- Para os seguros de vida cujo período de cobertura éigual ou inferior a um exercício, a Provisão técnica paraprémios não adquiridos corresponde ao prémio datarifa cobrada no exercício, imputável a exercíciosfuturos. Quando a referida Provisão técnica não sejasuficiente, calcula-se uma Provisão técnica para riscosem curso que a complementa, cobrindo a valorizaçãodos riscos e encargos previstos no período nãodecorrido à data de encerramento do exercício.

- Para os seguros de vida cujo período de cobertura ésuperior a um ano, a Provisão técnica matemática écalculada como a diferença entre o valor actualactuarial das obrigações futuras do segurador e as dotomador ou segurado, tendo como base de cálculo oprémio de inventário, especializado no exercício,constituído pelo prémio puro mais o incremento paragastos administrativos, segundo as bases técnicas.

- Nos seguros de vida em que o risco do investimento éassumido pelos tomadores de seguro, a Provisão técnicaé determinada em função dos activos especificamenteafectos para determinar o valor dos direitos.

v) Provisão técnica para participação em resultados e paraestornos que corresponde aos proveitos devidos aostomadores, segurados ou beneficiários do seguro e aosprémios que devem ser restituídos aos tomadores ousegurados, em virtude do comportamento existente faceao risco segurado, desde que não se tenha atribuídoindividualmente a cada um dos referidos.

As Provisões técnicas de resseguro aceite são calculadas deacordo com critérios semelhantes aos aplicados no segurodirecto e, na generalidade, em função da informaçãodisponibilizada pelas entidades cedentes.

As Provisões técnicas, tanto de seguro directo como deresseguro aceite, são incluídas na rubrica de Passivos porcontratos de seguros no balanço consolidado.

Os valores que o Grupo tem direito a receber por contratosde resseguro são registados na rubrica de Activos porresseguros do balanço consolidado. O Grupo confirma se osreferidos activos têm perdas por imparidade, caso em quereconhece a perda correspondente na demonstração deresultados consolidada, directamente por contrapartida darubrica referida anteriormente.

v) Provisões

São consideradas provisões as obrigações actuais do Grupo,consequência de acontecimentos passados, que seencontram claramente especificadas relativamente à suanatureza à data das demonstrações financeiras mas,contudo, resultam indeterminadas quanto ao seu valor oumomento de anulação. No seu vencimento e para ascancelar, o Grupo espera ter que libertar recursos que

incorporam benefícios económicos. Estas obrigações podemsurgir pelas seguintes situações:

i) Uma disposição legal ou contratual.

ii) Uma obrigação implícita ou tácita, gerada numaexpectativa válida criada pelo Grupo perante terceirosreferente à assumpção de determinadasresponsabilidades. Tais expectativas são criadas quandoo Grupo aceita publicamente responsabilidades,resultantes de comportamentos passados ou depolíticas empresariais de domínio público.

iii) A evolução, praticamente segura, da regulamentaçãoem determinados aspectos, em particular, de projectosnormativos dos quais o Grupo não se poderá subtrair.

As provisões são constituídas em função da probabilidadede ocorrência de um evento. Estes são qualificados comoprováveis quando exista maior verosimilitude de queocorram do que o contrário, possíveis quando existe menorverosimilitude de que ocorram do que o contrário e remotasquando a sua ocorrência é extremamente rara.

O Grupo inclui nas suas contas anuais consolidadas todasas provisões significativas, relativamente às quais se estimaque a probabilidade de ter que fazer face à obrigação émaior do que o contrário.

As provisões são quantificadas tendo em consideração amelhor informação disponível sobre as consequências deum evento que lhes dá origem e são estimadas em cadaencerramento contabilístico. As mesmas são utilizadas parafazer face a obrigações específicas para as quais foramreconhecidas, procedendo-se à sua reversão, total ouparcial, quando os referidos compromissos deixam deexistir ou diminuem.

A 31 de Dezembro de 2008 e 2007, encontravam-se emcurso diversos processos judiciais e reclamações iniciadoscontra o Grupo, consequência da actividade normal domesmo. Tanto os consultores legais do Grupo, como osAdministradores do Banco Popular, entendem que aconclusão destes processos e reclamações não irá originarum efeito significativo, adicional, sendo o caso, às provisõesconstituídas nos exercícios em que sejam concluídos.

Nesta rubrica dos balanços são reconhecidas as provisõespara pensões, para impostos e outras contingências legais,para riscos e compromissos contingentes e para outrasprovisões.

w) Activos e passivos contingentes

Consideram-se activos contingentes os activos possíveis,que surgem como consequência de acontecimentospassados, cuja existência está condicionada e deve serconfirmada quando ocorram, ou não, eventos que estãofora do controlo do Grupo. Os activos contingentes não sãoreconhecidos no balanço consolidado nem na

258

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

demonstração de resultados consolidada. O Grupo divulgaa sua existência sempre que seja provável o aumento dosrecursos que incorporam benefícios económicos por estemotivo.

São passivos contingentes as obrigações possíveis do Grupo,consequência de eventos passados, cuja existência estácondicionada a que ocorram, ou não, um ou mais eventosfuturos, independentes da vontade do Grupo. Os riscoscontingentes incluem as obrigações actuais do Grupo cujocancelamento não seja provável que origine umadiminuição de recursos que incorporem benefícioseconómicos ou cujo valor, em casos extremamente raros,não seja mensurável com suficiente fiabilidade.

x) Remunerações ao pessoal baseadas em instrumentos decapital

Nos exercícios de 2008 e 2007, o Grupo Banco Popular nãotem remunerações ao pessoal baseadas em instrumentos decapital próprio.

y) Activos não correntes detidos para venda e Passivosassociados a activos não correntes detidos para venda

A rubrica de Activos não correntes detidos para venda nobalanço consolidado inclui os activos, qualquer que seja asua natureza, que não se enquadrando nas actividades deexploração, incluem montantes cujo prazo de realização ourecuperação inicial é superior a 1 ano, mas que o Grupo temintenção de alienar num prazo não superior a 1 ano a contarda data a que se referem as contas anuais. São registados,entre outros, o valor contabilístico das rubricas dos activosrecebidos, cuja venda é altamente provável que ocorra, nascondições em que os referidos activos se encontramactualmente.

No desenvolvimento da sua actividade, o Grupo recebeuactivos pela execução de garantias tomadas para assegurara sua cobrança bem como por dações em pagamento noâmbito das recuperações de crédito. Na Nota 27 éapresentada informação dos montantes e das coberturas porimparidade desta classe de activos.

Por conseguinte, a recuperação do valor contabilístico destasrubricas, que podem ser de natureza financeira e nãofinanceira, terá lugar, previsivelmente, através do preço quese obtenha na sua alienação, ao invés do seu usocontinuado.

Deste modo, os activos imobiliários, ou outros não correntes,recebidos pelo Grupo para satisfação, total ou parcial, doscompromissos de pagamento dos seus devedores sãoconsiderados activos não correntes detidos para venda,excepto se o Grupo decidir dar um uso contínuo a essesactivos, classificando-os, neste caso, como activos de usopróprio ou propriedades de investimento.

Por outro lado, a rubrica de Passivos associados a activosnão correntes detidos para venda inclui os saldos credores

associados aos grupos de disposição ou às operaçõesdescontinuadas do Grupo, quando existam, dado que nofinal de 2008 e 2007 o Grupo não tem nenhum saldo destanatureza.

Os Activos classificados como Activos não correntes detidospara venda valorizam-se, na generalidade, pelo menor entreo seu valor contabilístico, no momento em que sãoconsiderados como Activos não correntes detidos paravenda, e o justo valor, líquido dos custos de vendaestimados para os referidos activos. Enquantopermanecerem classificados como Activos não correntesdetidos para venda, os activos tangíveis e intangíveisamortizáveis devido à sua natureza não são amortizados.No caso em que o valor contabilístico exceda o justo valordos activos, líquido dos custos de venda, o Grupo ajusta ovalor contabilístico dos activos pelo valor do referidoexcedente por contrapartida da rubrica de Ganhos/Perdaspor activos não correntes detidos para venda nãoclassificados como operações descontinuadas dademonstração de resultados consolidada. No caso deexistirem incrementos posteriores do justo valor dosactivos, o Grupo reverte as perdas anteriormentecontabilizadas aumentando o valor contabilístico dosactivos, tendo como limite o valor anterior à sua possívelimparidade.

Contudo, os activos financeiros, os activos por impostosdiferidos e os activos por contratos de seguros, que sejamparte de um grupo de disposição ou de uma operaçãodescontinuada, não são valorizados de acordo com odisposto nos parágrafos anteriores, mas de acordo com osprincípios e normas aplicáveis a estas rubricas, conformeexplicitado nos parágrafos anteriores da presente Nota.

Os resultados gerados no exercício pelos grupos dedisposição que foram considerados como operaçõesdescontinuadas são registados na rubrica de Resultados deoperações descontinuadas (líquido) da demonstração deresultados consolidada, quer o grupo de disposição tenhasido eliminado do activo quer permaneça à data deencerramento do exercício. Na Nota 9 é apresentada maisinformação sobre as actividades descontinuadas.

z) Demonstração consolidada de fluxos de caixa

Na demonstração consolidada dos fluxos de caixa sãoutilizados determinados conceitos que têm as seguintesdefinições:

i) Fluxos de caixa são entradas e saídas de dinheiro e seusequivalentes, entendendo-se como tal os investimentosde curto prazo de grande liquidez e baixo risco dealterações no seu valor, qualquer que seja a carteira emque se encontrem classificados.

ii) Actividades de exploração são as actividades típicas doGrupo e outras actividades que não podem serclassificadas como de investimento ou financiamento eos juros pagos por qualquer financiamento recebido.

259

GRUPO BANCO POPULAR

%Participação

Cargo ou funçãodesempenhada

Nome ou designaçãosocial do Administrador

Denominação da socie-dade objecto

2008

iii) Actividades de investimento são as actividadescorrespondentes à aquisição, alienação ou disposição,por outros meios, de activos a longo prazo e outrosinvestimentos não incluídos em caixa e seusequivalentes.

iv) Actividades de financiamento são as actividades queproduzem variações na dimensão e composição doCapital próprio consolidado e dos passivos que nãofazem parte das actividades de exploração.

16. Deveres de lealdade dos Administradores

Relativamente às obrigações previstas no capítulo 4 doartigo 127º da Lei das Sociedades Anónimas, sãoindicadas de seguida as sociedades com uma actividadeidêntica, análoga ou complementar àquela que constitui

o objecto social do Banco Popular, S.A., em cujo capitalparticipam os membros do Conselho de Administração,assim como os cargos e funções que nelasdesempenham:

Aparicio, FranciscoAssociação de Quadros do BPEF. de Amorim, Américo

Gancedo, EricHiguera, Roberto

Herrando, LuisLucía, José María

Molins, Casimiro

Banco de Andalucía-Millennium bcpBanco BIC (Angola)Banco BIC PortuguêsBanco LJ CarregosaBancopopular-eBanco Popular HipotecarioTotalbankPopular Banca PrivadaBanco de AndalucíaPopular Banca PrivadaBBVA-

0,00-

0,0025,0025,009,08

----

0,00-

0,00-

Administrador----

AdministradorPresidente

AdministradorAdministrador

Presidente----

Montuenga, LuisMorillo, Manuel Nigorra, MiguelOsuna, Nicolás

Revoredo, HelenaRodríguez, José Ramón

Ron, ÁngelSantana, VicenteSindicatura de Accs. BPESolís, Miguel Ángel deTardío, Vicente

Allianz, SE

Banco de Andalucía-Banco de AndalucíaBanco SantanderBanco SabadellBankinterBanestoBBVABBVABanco Popular HipotecarioBBVA-Popular Banca Privada-Banco de AndalucíaBanco SantanderBBVAUnicrédito ItalianoBulbank ADZagrebacka banka d.d.Oldenburgische Landesbank AG Gruppo Banca Leonardo S.p.A. Dresdner Bank AG

0,00-

0,010,000,270,000,000,000,00-----

0,030,000,000,003,5011,764,32,9

100,0

Administrador--------

Presidente--

Administrador-

Presidente

-------

260

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

%Participação

Cargo ou funçãodesempenhado

Banco de Andalucía, S.A.Banco de Castilla, S.A.Banco de Crédito Balear, S.A.Banco de Galicia, S.A.Banco de Vasconia, S.A.-Popular Banca Privada, S.A.Banco de Andalucía, S.A.Banco de Galicia, S.A.Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.Millenium bcpBanco BICBanco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.UBSBarclays BankBanco de Castilla, S.A.Banco de Crédito Balear, S.A.bancopopular-e, S.A.Banco Popular France, S.A.Banco de Galicia, S.A.Popular Banca Privada, S.A.-Banco de Andalucía, S.A.Banco de Castilla, S.A.Banco de Crédito Balear, S.A.Banco de Galicia, S.A.Banco de Vasconia, S.A.-Banco de Andalucía, S.A.Banco de Crédito Balear, S.A.Banco Santander, S.A.Banco Sabadell, S.A.Sovereign BancorpBanco Santander, S.A.Royal Bank of ScotlandBanco de Castilla, S.A.Banco de Crédito Balear, S.A.Banco de Vasconia, S.A.Banco Popular Hipotecario, S.A.Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.-Popular Banca Privada, S.A.-Banco de Andalucía, S.A.Banco de Crédito Balear, S.A.Banco de Galicia, S.A.Banco de Vasconia, S.A.Banco Santander, S.A.Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.Unicrédito ItalianoDresdner Bank AGDeutsche Börse AGBanco Portugués do Investimento, S.A.

0,000,00 0,00 0,00 0,00

--

0,00 0,000,000,52

25,000,060,020,01

----

0,00--

0,000,00 0,00 0,00

- -

0,017,690,030,482,090,000,00

-0,030,01

-0,00

---

0,040,020,020,010,000,000,00

- --

Administrador---Representante do BPE-Administrador--------AdministradorRepresentante do BPEPresidentePresidenteRepresentante do BPEPresidente-Representante do BPE --AdministradorAdministrador--Presidente-----Representante do BPE-PresidentePresidente--Administrador-PresidenteAdministrador-Administrador---PresidenteAdministradorAdministrador

Francisco Aparicio .....................................

Associação de Quadros do BPE..................José María Lucía .........................................

Américo Ferreira de Amorim......................

Eric Gancedo...............................................

Luis Herrando .............................................

Casimiro Molins .........................................Luis Montuenga ..........................................

Manuel Morillo...........................................Miguel Nigorra............................................

Nicolás Osuna.............................................

Helena Revoredo........................................

José Ramón Rodríguez................................

Ángel Ron ..................................................Vicente Santana..........................................Sindicatura de Accionistas BPE ..................Miguel Ángel de Solís.................................

Vicente Tardío ............................................

Herbert Walter............................................

Nome ou denominaçãosocial do Administrador

Denominação da sociedade objecto

2007

261

GRUPO BANCO POPULAR

17. Atendimento ao cliente

A Ordem 734/2004 do Ministério da Economia, de 11 deMarço, estabeleceu, entre outros aspectos, a obrigação daelaboração por parte dos departamentos e serviços deatendimento ao cliente das instituições financeiras de umrelatório explicativo do desempenho da sua função duranteo exercício anterior. Na referida Ordem foi indicado que umresumo do referido relatório devia ser integrado noRelatório e Contas anual de cada instituição.

Em cumprimento desta norma, o Serviço de Atendimentoao Cliente do Grupo Banco Popular elaborou o Relatório deActividades correspondente ao ano de 2008, apresentadoao Conselho de Administração do Banco Popular na suareunião do dia 27 de Janeiro de 2009.

No referido relatório é indicado que as queixas,reclamações e consultas que foram apresentadas ao Grupoascenderam a 5.631 casos, o que representa um aumentode 29,5% face ao ano anterior. O número de incidênciasresolvidas no ano de 2008 foram de 5.352, das quais 352correspondiam ao exercício anterior. No final do anoestavam pendentes de resolução 631 casos. Os 5.352casos resolvidos em 2008 representam um aumento de26% face a 2007.

O Serviço de Atendimento ao Cliente do Grupo BancoPopular emitiu em 2008 um total de 4.641 pareceres,cujos resultados são detalhados no quadro seguinte, tendocomo comparativo os dados do exercício anterior.

A favor do reclamante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A favor do Grupo BPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A favor de ambos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sem pronunciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4401.790

38373

4.641

2008 2007

1.7931.483

52329

3.657

Das anteriores incidências, 167 foram enviadas través dosdiferentes Comissionados para a Defesa do Cliente de

Serviços Financeiros, tendo-se recebido dos mesmos 118pareceres com o seguinte resultado:

A favor do reclamante .A favor do Grupo BPE .Sem pronunciamento .

Totais . . . . . . . . . . .

2008

133811

62

3844

9

91

310

-

13

812

1

21

16-

7

-51

6

175411

82

466111

118

2008 2008 20082007 2007 2007 2007

Banco de Espanha C.N.M.V. Direc. Geral Seguros Totais

Pareceres

Pareceres

18. Exposição e gestão de risco

A actividade bancária leva implicitamente à assumpção devárias classificações de risco. A sua correcta gestão éfundamental no decorrer da própria actividade. Para issodeve prevalecer o princípio de prudência, mediante umadiversificação adequada dos riscos, que é consubstancialao negócio bancário e, tudo isto, sem esquecer osobjectivos de rentabilidade, solvabilidade, eficiência,máxima sanidade do activo e adequada liquidez, quemarca em cada momento a direcção do Grupo.

O Grupo tem desenvolvido sistemas de controlo e gestão dorisco que contam com procedimentos formais comseparação de funções e responsabilidades para a suaanálise, autorização, acompanhamento e controlo, sendosupervisionados pela Comissão Delegada de Riscos,Direcção Geral e Comité de Activos e Passivos, dos quaisemana o esquema que permite a delegação de funções e oestabelecimento de limites que permitem a gestão diária dorisco. No Relatório de Gestão podem encontrar-se análisese comentários adicionais sobre este capítulo.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

262

Risco de mercado

É o risco de que os fluxos de caixa futuros ou o justo valorde um instrumento financeiro de activo ou passivo flutuemem resultado das variações dos preços de mercado.

A valorização dos instrumentos financeiros ao justo valor foirealizada mediante a observação de variáveis obtidas demercados activos, como as cotações de determinadosinstrumentos, mediante a aplicação de procedimentos

geralmente aceites, assim como pela utilização de modelosinternos porque não existem variáveis de mercadoobserváveis ou porque algum mercado se tornou ilíquido.

De seguida é fornecida informação percentual dasdiferentes rubricas do balanço valorizadas ao justo valor,atendendo ao método utilizado na sua valorização em2008.

Activos financeirosCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor

com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeirosCarteira de negociação . . .Outros passivos financeiros ao justo valor

com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

30,1

100,045,1

-

1,2

100,0-

Instrumentos financeiroscujo justo valor se

baseia em observaçõesdo mercado

Em %

Instrumentos financeiroscujo justo valor se

calcula com modelosinternos

O risco de mercado pode decompor-se por sua vez nosseguintes tipos de risco:

a) Risco de câmbio

É aquele que surge como consequência de variações nastaxas de câmbio entre as diferentes moedas. Pelo tipo deactividade do Grupo, o risco de câmbio é insignificante,porque as posições de excedentes de tesouraria em moedasdiferentes do euro colocam-se no mercado na mesmamoeda e prazos semelhantes, por forma a que as posiçõesestejam habitualmente casadas. Por outro lado, asactividades realizadas por entidades do Grupo cuja moedafuncional é diferente do euro, fundamentalmente oTotalBank, gera no consolidado diferenças de câmbio nasua integração no Grupo como consequência dos distintosmétodos de valorização que se utilizam para diferenteselementos do balanço da entidade. Estas diferenças decâmbio têm como contrapartida o Capital próprio do Grupo,Nota 15.i).

b) Risco de taxa de juro

Este risco aparece como consequência de variações nastaxas de juro de mercado que afectam as diferentes classesde activos e passivos financeiros do balanço consolidado doGrupo.O Grupo dispõe de ferramentas para o controlo e análisedeste tipo de risco, avaliando a sensibilidade do balançoperante variações da curva de juro e estabelecendopolíticas de curto e médio prazo para gerir os preços,durações e volumes de aplicações e recursos em cenáriosdistintos. As variáveis utilizadas nos modelos para medir asensibilidade da margem financeira são basicamentemovimentos nas classes patrimoniais e variações nascurvas das taxas de juro. O Comité de Activos e Passivosavalia os distintos cenários para o controlo e gestão destetipo de risco.

Por outro lado, valoriza-se o gap de vencimentos ereapreciações das diferentes componentes do balançoconsolidado com detalhe da sua natureza, sensibilidade ounão sensibilidade aos movimentos das taxas de juro, talcomo se apresenta no quadro seguinte:

Instrumentosfinanceiros cota-dos em mercados

activos

35,7

-54,064,5

41,0

-73,6

34,2

-0,9

35,5

57,8

-26,4

263

GRUPO BANCO POPULAR

A gestão do risco de juro realiza-se habitualmente medianteo uso de derivados financeiros através de coberturascontabilísticas ou económicas o mais perfeitas possíveispara que sejam realmente eficazes.

c) Outros riscos de preço

Esta classe de risco surge como consequência de alteraçõesnos preços de mercado, diferentes dos anteriores, bemcomo por factores específicos do próprio instrumento ou

seu emissor, ou por factores que afectem todos osinstrumentos similares negociados no mercado.

O indicador que se utiliza para medir o risco de mercado éo Valor em Risco (VaR) que podemos definir como o limitede perdas potenciais para um período temporaldeterminado (por exemplo um dia) e com um nível deconfiança de 99% que resulta de uma variação percentualdos preços. Além de calcular o VaR, realizam-se análisesadicionais de esforço (stress testing) para medir asensibilidade do VaR perante diferentes cenários.

VaR Médio 2008 1.397

Mercado Monetárioe de Capitais

RendimentoVariável

DerivadosEstruturados

VaRAgregado

Milhares de euros

Milhares de euros

No Relatório de Gestão, junto deste documento, pode-seencontrar informação adicional sobre este assunto nocapítulo correspondente à Gestão do Risco.

718 71 1.733

TotalSem

sensiblidade SensívelAté

1 mêsDe 1 a 2meses

De 2 a3 meses

De 3 a6 meses

De 6 a12 meses

Superior a12 meses

96.606,84.898,0

93.273,7

-1.564,95.466,28.303,1

110.376,1

98.957,114.123,151.494,529.846,3

1.622,51.202,9

667,84.361,37.057,7

110.376,1

3.243,4350,0

4.458,2

-1.564,92.599,78.303,1

14.146,2

13.721,5526,0

12.976,7

1.167,9667,8

4.361,37.057,7

25.140,5

(10.994,3)

93.363,44.548,0

88.815,5

2.286,5

96.229,9

85.235,613.597,238.517,831.463,1

1.622,535,0

85.235,6

10.994,3

19.750,73.984,6

15.766,1

420,8

20.171,5

27.496,99.484,8

10.085,67.926,5

27.496,9(1.961,4)(9.286,8)(9.268,8)

9.923,6124,7

9.798,9

98,2

10.021,8

11.320,5586,4

3.158,87.575,3

11.320,5(787,8)

(2.086,6)(11.373,4

14.376,5137,8

14.238,7

183,8

14.560,3

16.432,31.068,4

10.880,03.461,41.022,5

16.432,3(1.315,5)(3.187,5)

(14.560,9)

19.792,737,6

19.755,0

259,9

20.052,6

8.859,7778,0

6.780,51.301,2

8.859,7(2.437,1)8.755,8(5.805,1)

26.248,8263,2

25.985,6

1.145,5

27.394,4

7.960,6883,6

5.077,71.999,4

14

7.960,6(4.522,1)14.911,79.106,5

3.271,2

3.271,2

758,3

4.029,5

13.130,5796,0

2.535,39.199,2

600,021

13.130,510.988,81.887,8

10.994,4

Crédito concedido . . . . . . . . . . .Dep. em instituições de créditoCrédito a clientes . . . . . . . . . .Outros activos e ajustamentosde valorização . . . . . . . . . . . .

Mercado de títulos . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . .Passivo financeiro ao custo amortizado . . . . . . . . . . . .

Dep. de instituições de créditoDébitos de clientes . . . . . . . .Déb. representados títulos neg.P. subordinados e preferenciaisOutros passivos financeiros . .Ajustamentos de valorização .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . .Operações fora de balanço . . .Gap . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gap acumulado . . . . . . . . . . . . .

264

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Risco de crédito

Define-se como o risco de que uma das partes nacontratação do instrumento financeiro deixe de cumprircom as suas obrigações e implique na outra parte umaperda financeira.

A exposição ao risco de crédito no Grupo provém,fundamentalmente, da principal área de negócio que é aactividade de banca comercial (crédito a clientes e riscosfora de balanço, como os passivos contingentes e linhas decrédito disponíveis, principalmente).

A qualidade creditícia dos riscos assumidos apresentam-seno quadro seguinte, em que se mostra a distribuição porratings internos de exposição ao risco de crédito, que incluiinstituições de crédito, empresas e outras instituições onde13,04% têm rating A ou superior.

AAA

BBBBBB

Restante Total

6,706,346,08

27,4639,6413,78

100,00

Rating % deexposição

O Grupo tem procedimentos metodológicos estabelecidos,aprovados ao mais alto nível, para a correcta gestão derisco de crédito, baseados em:

- Análise inicial com base nas faculdades que têmos diferentes níveis hierárquicos da organização para aconcessão de riscos.

- Validação interna no âmbito dos modelosinternos de mensuração do risco, em linha com opreceituado pelo normativo dos requisitos mínimos decapital de Basileia II.

- Monitorização e controlo do risco de crédito deforma permanente tanto a nível individual, como análisesaos sectores empresariais e de diferentes grupos, que emmuitas ocasiões permite antecipar as situações dedificuldade e desenvolver medidas preventivas ou deredução de riscos no tempo.

- Gestão da morosidade mediante a análise e areclamação dos montantes a cobrar que não tenham sidosatisfeitos no seu vencimento. Esta análise realiza-se deforma individual e desenvolve-se a estratégia mais eficazpara a sua reclamação e recuperação tendo em conta ascircunstâncias particulares de cada cliente e operação.

A nível organizativo, o Grupo mantém escalões na pirâmidede decisão de banca comercial que abrange quase todo onegócio do Grupo. As sucursais são o primeiro escalão deatribuição de risco. No escalão seguinte encontramos asDirecções Territoriais (Regional ou Delegada no BancoPopular, e Direcção de Zona ou Direcção Geral para osbancos e sociedades filiais). No terceiro patamar estásituada a Direcção Geral de Riscos do Grupo e finalmente aComissão Delegada de Riscos.

De seguida, apresenta-se o detalhe da exposição máximado Grupo ao risco de crédito para os exercícios de 2008 e2007.

Actividade de banca comercial :Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Actividade de mercados (risco de contraparte) . . . . . . . . . . . . . . .Exposição total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Linhas disponíveis para terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Exposição máxima ao risco de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

88.513.55812.314.679

100.828.2378.192.095

109.020.33219.707.259

128.727.591

2007

93.452.61915.132.009

108.584.6284.541.980

113.126.60817.099.900

130.226.508

2008

5,622,9

7,7(44,6)

3,8(13,2)

1,2

Variação em %

Nas Notas 23, 46 e 47 destas Contas Anuais apresenta-seuma informação ampla relativa a esta tipologia de risco,incluindo garantias. Adicionalmente, no capítulo doRelatório de Gestão correspondente à Gestão do Risco,desenvolvem-se tanto os comentários como a informaçãoquantitativa, e analisa-se o risco de crédito, o seuacompanhamento e controlo, gestão de morosidade,exposição total ao risco de crédito, concentração de riscos eo risco exterior, denominado risco-país, assim comoinformação relativa à segmentação por zonas geográficas,por contrapartes e linhas de crédito disponíveis.

Dentro do risco de crédito, existe uma categoria adicionaldenominada risco-país que podemos definir como o riscoque ocorre nos clientes residentes num determinado país

por circunstâncias alheias ao risco comercial habitual. Orisco-país compreende, por sua vez, o risco soberano, orisco de transferência e outros riscos da actividadefinanceira internacional.

a) O risco soberano surge quando as acções legais contraum devedor ou garante são ineficazes por razões desoberania.

b) O risco de transferência é o que ocorre quando um paístem uma incapacidade generalizada para pagar as suasdívidas ou carece das divisas em que estão denominadas.

c) Outros riscos são os derivados de acontecimentos graves do ponto de vista económico ou político como guerras,

265

GRUPO BANCO POPULAR

revoluções, nacionalizações, etc, que dêem lugar aincumprimento dos contratos.

De seguida, apresenta-se um detalhe das diferentesrubricas de balanço afectadas pelo risco-país e ascoberturas realizadas pelo Grupo a 31 de Dezembro de2008.

Sem risco apreciável . . . . . . . . .Risco substandard . . . . . . . . . . .Risco de cobrança duvidosa . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldos Coberturas

1.99556856

2.619

Milhares de €

Instituições de crédito

55.3433.6082.23661.187

-284775

-2.171

9493.120

33.0059.390

41042.805

-408259667

-2.6071.2553.862

90.34313.566

2.702106.611

Saldos Coberturas Saldos Coberturas Saldos Coberturas

Sector não residente Passivos contingentes Total

Risco de liquidez

É o risco de que a entidade tenha dificuldades em cumpriras obrigações associadas aos seus passivos financeiros.Estas dificuldades podem surgir de duas formas:

a) Dificuldade para tornar líquidos os activos dobalanço com os quais se satisfazem os pagamentos.

b) Dificuldade para obter o financiamentonecessário a um preço justo.

De seguida apresenta-se a informação sobre o gap deliquidez.

O Comité de Activos e Passivos (ALCO) gere e supervisionao risco de liquidez mediante procedimentos formais deanálises e acompanhamento das variáveis que afectam osdiferentes cenários, incluindo testes de esforço. Paraanalisar os diferentes cenários, decompõe-se tanto o activocomo o passivo do balanço pelos seus vencimentos. Adiferença entre os activos e passivos gera um gap deliquidez por cada prazo que é necessário gerir. No casodesse gap ser negativo analisam-se as fontes adicionais deliquidez disponíveis para esse prazo, de forma que se possaassegurar a capacidade de obter os recursos líquidosnecessários para fazer frente aos pagamentos nas datascorrespondentes.

A gestão do risco de liquidez por parte do Grupo é realizadacom critérios de máxima prudência que incluem planos decontingências face a possíveis desvios dos cenários maisprováveis, independentemente das causas dos desviosserem internas ou externas.

No capítulo correspondente à Gestão de Risco incluído noRelatório de Gestão, deste mesmo documento, apresenta-sea informação pormenorizada sobre o cálculo do gap deliquidez, composição das fontes de financiamento e acapacidade de obtenção de recursos líquidos mediante apenhora de activos da máxima qualidade creditícia tantojunto do Banco de Espanha como do Banco CentralEuropeu.

1024.880

973-

5.9553.195

6385--

3.8382.117

(12.874)

2.122

(9.438)

1.21822.825

746-

24.7892.646

10.1891.144

--

13.97910.810(2.064)

11.954

2.516

1232.490

275-

32.77738

5.820702

--

6.56026.21724.153

26.919

29.435

7923.7801.7325.344

11.64818.833

--

9.9117.058

35.801(24.153)

-

(24.153)

8.75591.7014.5765.344

110.37656.982

31.1445.2829.911 7.058

110.376

2754.870

49-

5.1943.553

1.89710

--

5.460(266)

(14.991)

(256)

(11.560)

6.28115.648

543-

22.47222.208

10.2473.382

-

35.837(13.365)(13.365)

(9.983)

(9.983)

757.208

258-

7.5416.509

2.35339

--

8.901(1.360)

(14.725)

(1.321)

(11.304)

AtéDez-09

Entre 2 e5 anos

Sup. a 5 anos

Sem ven-cimento

TotalAtéSet-09

Até Jun-09

Até Mar-09

Mercado Monetário . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . .Mercado de títulos . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . .Total do Activo . . . . . . . . . . . . .Passivo de retalho . . . . . . . . . . .Passivo originado no mercado

de grandes transacções . . . . . .Passivo de Organismos Oficiais .Restantes passivos . . . . . . . . . . .Capital Próprio . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . .GAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAP Acumulado . . . . . . . . . . . .GAP (sem Passivo de Org.

Oficiais) . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAP Acum. (sem Passivo de Org.

Oficiais) . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TotalVenc.7.963

87.9212.844

-98.72838.149

31.1445.282

--

74.575

266

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

19. Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Nestas rubricas dos balanços consolidados são incluídos ossaldos em caixa das entidades do Grupo, basicamente dosbancos. Os saldos no Banco de Espanha correspondem aosdepósitos dos bancos espanhóis do Grupo. Em parte, estesdepósitos resultam obrigatórios pela manutenção dereservas em cada banco central, a que as instituições de

Banco de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reserva Federal dos Estados Unidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

53.0926.9291.897

61.918

139.869-

3.092142.961

Milhares de euros

Depósitos em / de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a / Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . .. Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria: Garantías prestadas ou compromissosassumidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

- -

91.256-

626.358456.095

--

1.173.709

30.039

- -

49.192 -

378.172906.835

--

1.334.199

-

2008 2007

- - ---

583.31187.054

-670.365

- -- - -

1.695.18034.562

-1.729.742

2008 2007Milhares de euros PassivoActivo

Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bancos centrais:

Banco de Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007406.995

1.484.17361.918

2.0921.955.178

427.657

1.286.776142.961

2.1831.859.577

Milhares de euros

O detalhe de depósitos em "Outros bancos centrais"relativos às posições detidas pelo Banco Popular Portugal,S.A, TotalBank, e Banco Popular France em 2007 é oseguinte:

20. Carteira de negociação do activo e passivo

Inclui os valores das rubricas do activo e passivo queoriginalmente foram definidas pelo Grupo como realizáveisa curto prazo, assim como a valorização dos derivados quenão foram designados como instrumentos de coberturacontabilística.

A decomposição destas rubricas no balanço consolidado a31 de Dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte:

crédito estão obrigadas em função dos seus passivoselegíveis. Os saldos mantidos sob esta forma sãoremunerados pelos referidos bancos centrais. Na Nota 48apresenta-se a informação sobre estes juros cobrados.

267

GRUPO BANCO POPULAR

O justo valor dos elementos incluídos na Carteira denegociação do activo e passivo foi determinado da seguinteforma:

Para calcular o justo valor de todos os activos e passivostomaram-se como referência as cotações, preços e curvasde taxas de juro do mercado, consoante lhes seja aplicável.Todos os activos e passivos representativos de dívida e detítulos negociáveis desta carteira são negociados emmercados organizados, a exemplo de grande parte dosderivados, para todos estes casos a cotação e preço dosmesmos coincide exactamente com a valorização domercado. Para os derivados negociados de forma bilateralcom uma contraparte individual (OTC) o justo valor foiobtido com referência aos contratos de derivados queexistem no mercado organizado. Quando pela natureza docontrato do derivado não existe uma referência aplicávelnum mercado organizado, a valorização é obtida mediantetécnicas que incluem uma estimativa realista do preço doinstrumento, usando-se, em cada caso, a quehabitualmente utilizam outros membros do mercado,incluindo a consideração de factores como o valor temporaldo dinheiro, o risco de crédito, a taxa de câmbio, os preçosdos instrumentos de capital, a volatilidade, a liquidez, orisco de cancelamento antecipado e os custos deadministração.

O justo valor dos elementos incluídos nesta rubrica foramcalculados:

Em 100% dos títulos representativos de dívida e dosinstrumentos de capital desta rubrica, tomando comoreferência observações e preços de mercados activos.

Em relação à opção apresentada pelo normativo parareclassificar os activos financeiros não derivados fora dacarteira de negociação em circunstâncias excepcionais, oGrupo não fez uso desta opção pelo que não efectuouqualquer reclassificação a partir da carteira de negociaçãopara outras carteiras.

Os saldos da carteira de negociação no final dos exercíciosestão formalizados em euros, excepto as valorizações dacompra e venda de divisas, registadas em Derivados denegociação. O detalhe por prazos deste capítulo aparece naNota 44 destas contas anuais.

O efeito desta rubrica do balanço consolidado nademonstração de resultados consolidada, incluído nosResultados de operações financeiras (Nota 53), para osexercícios anuais terminados a 31 de Dezembro de 2008 e2007, é o seguinte:

268

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

a) Títulos representativos de dívida

A decomposição do saldo de Títulos representativos dedívida da carteira de negociação do activo nos balanços

Dívida Pública Espanhola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bilhetes do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras dívidas escriturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dívida de outras Administrações Públicas espanholas . . . . . . . . . . . . . .Dívida Pública estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros valores representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos pelo sector público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Emitidos por outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

48.431-

48.431--

26.8151.0121.012

-14.998

-211

14.787-

91.256

22.391-

22.391--

15.6441.7231.013

7109.434

-1.6087.826

-49.192

2008 2007Milhares de euros

b) Instrumentos de capital

A decomposição do saldo de Instrumentos de capital dacarteira de negociação do activo nos balanços consolidados

Participações em entidades espanholas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações em entidades estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

609.928575.99133.93716.430

626.358

377.70289.285

288.417470

378.172

2008 2007Milhares de euros

Em títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em derivados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(808)84.627

(28.601)-

55.218

(4.825)(89.083)

110.396-

16.488

2008 2007

Milhares de euros Montante Líquido

consolidados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é aseguinte:

em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte:

c) Derivados de negociação

A decomposição do saldo da actividade total do Grupocom Derivados de negociação do activo e do passivo nos

balanços consolidados a 31 de Dezembro de 2008 e 2007é a seguinte:

Risco de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra-venda de divisas não vencidas .

Compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Swaps de moeda . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre divisas . . . . . . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Risco da taxa de juro . . . . . . . . . . . . . . . .Futuros financeiros (Merc. Organizados)

Comprados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

FRA´s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Swaps (IRS,CMS,etc.) . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre taxas de juro . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comprados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Risco sobre acções . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Futuros financeiros (Merc. Organizados)

Comprados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Swaps (IRS,CMS,etc.) . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre títulos . . . . . . . . . . . . . . . .

Comprados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Risco sobre mercadorias . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Valor nocional

1.661.0941.432.402

705.569726.833

46.014182.678

91.33991.339

48.114.680309.239253.658

55.581-

44.680.1093.125.3321.632.7501.492.582

---

6.541.620584.528

14.378570.150

-5.957.0921.506.0174.451.075

-56.317.394

PositivaValorização

45.69135.28035.280

- 8.4941.9171.917

-

185.9491010

- -

173.60112.33812.338

- ---

224.4555252

--

224.403224.403

- -

456.095

47.09533.970

-33.970

8.4944.631

-4.631

259.161----

244.16115.000

-15.000

---

277.05551

-51

-277.004

-277.004

-583.311

Negativa

2008

Valor nocional3.731.3163.468.3312.791.776

676.55548.283

214.702107.351107.351

37.520.026114.181

24.43989.742

-34.271.954

3.055.0511.623.7301.431.321

78.84069.420

9.420

3.993.672360.942

6.964353.978107.669

3.525.0612.026.1461.498.915

25.31845.270.332

PositivaValorização

71.03461.17861.178

-5.6504.2064.206

-

220.878----

113.195107.683107.683

----

613.995---

53.826560.169560.169

-928

906.835

65.52455.680

-55.680

5.6454.199

-4.199

821.119----

706.322114.797

-114.797

---

807.668---

82.537725.131

-725.131

8691.695.180

Negativa

2007

O Grupo desenvolve a actividade de derivados paraassegurar o risco de taxa de juro a clientes, através da redede sucursais bancárias, mediante Swaps e Opções. OGrupo, por sua vez, fecha essas posições com outras

instituições de crédito ou em mercados organizados defuturos e opções. A decomposição deste tipo de operaçõescom clientes realizadas através da rede bancária, relativasaos dois últimos exercícios, é a seguinte:

Tipos de risco e instrumentos

Clientes:Swaps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de clientes da rede . . . . . . . . . . . .

Instituições:Swaps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total das instituições . . . . . . . . . . . . . . .

Total da Actividade . . . . . . . . . . . .

2008Milhares de euros

Valor nocional

Valor de mercado

Positivo Negativo

2007

Valor nocional

Valor de mercado

Positivo Negativo

O valor nocional dos contratos de derivados de negociaçãonão representa o risco assumido pelo Grupo. Este pode

deduzir-se do diferencial entre o justo valor do activo epassivo dos diversos instrumentos.

6.357.442847.107

7.204.549

6.502.358826.020

7.328.378

14.532.927

20.92975

21.004

50.4123.910

54.322

75.326

23.6984.231

27.929

9.251517

9.768

37.697

6.768.981639.197

7.408.178

9.456.123669.745

10.125.868

17.534.046

186.538527

187.065

47.8344.128

51.962

239.027

8652.5103.375

218.578564

219.142

222.517

269

GRUPO BANCO POPULAR

270

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Em títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em derivados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

-24

--

24

(65)(3.109)

-(7.056)

(10.230)

2008 2007

Líquido

21. Outros activos e passivos financeiros ao justovalor com variações em perdas e ganhos

Na rubrica do activo reconhecem-se, por um lado, osactivos financeiros híbridos que, não fazendo parte dacarteira de negociação, valorizam-se integralmente pelo seujusto valor, e por outro lado, os activos que se geremconjuntamente com "outros passivos ao justo valor comvariações em perdas e ganhos" ou com derivadosfinanceiros que tenham como finalidade reduzirsignificativamente a sua exposição a variações do justovalor, ou que sejam geridos conjuntamente com passivosfinanceiros e derivados com o objectivo de reduzirsignificativamente a exposição global ao risco de taxa dejuro.

Os activos financeiros só podem ser incluídos nestacategoria na data de origem ou aquisição e devem estarsujeitos permanentemente a um sistema de mensuração,gestão e controlo de riscos e resultados, que permita assim

Depósitos em / de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a / Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis. . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinadosOutros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

- -

162.901-

337.256--

500.157

- -

190.636-

146.030--

336.666

20072008

- 37.016

----

289.768

326.784

- -- - --

134.520

134.520

2007

Milhares de euros PassivoActivo

2008

a monitorização de todos os activos financeiros incluídos,como a verificação de que o risco se reduz efectiva esignificativamente.

Na rubrica de passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos, incluem-se todos os passivosfinanceiros híbridos que não fazendo parte da carteira denegociação, valorizam-se pelo seu justo valor ao não serpossível a separação e valorização do derivado embutido, epor outro lado, a componente de depósito dos seguros devida vinculados a fundos de investimento valorizados, porsua vez, ao justo valor com variações em perdas e ganhos.

Os saldos que compõe estas rubricas correspondem na suatotalidade às companhias de seguros do Grupo e aoPopular Banca Privada, S.A.

As rubricas que compõem estas linhas do balançocorrespondentes a 2008 e 2007 são as que se seguem:

Estes saldos correspondem na sua totalidade a operaçõesefectuadas em euros. A decomposição por prazosapresenta-se na Nota 44 destas contas anuais.

O efeito destas rubricas dos balanços consolidados nademonstração de resultados consolidada, incluído narubrica de Resultados de operações financeiras (líquido),Nota 53, para os exercícios anuais findos em 31 deDezembro de 2008 e 2007 é:

a) Títulos representativos de dívida

De seguida, apresenta-se o detalhe dos títulosrepresentativos de dívida, reflectidos no quadro acima:

Dívida Pública Espanhola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bilhetes do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados do Estado . . . . . . . . . . . . . . .. . .Outras dívidas escriturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dívida de outras Administrações Públicas espanholas . . . . . . . .Dívida Pública estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros títulos de rendimento fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos pelo sector público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Emitidos por outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-----

23.379---

139.522-

1.975137.547

-162.901

-----

22.975---

167.661-

1.234166.427

-190.636

2008 2007Milhares de euros

b) Instrumentos de capital

O detalhe das componentes desta rubrica apresenta-se deseguida:

Participações em entidades espanholas . . . . . . . . . . . . . . . . .Em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações em entidades estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

59.324-

59.324277.932 337.256

21.127-

21.127124.903 146.030

2008 2007Milhares de euros

22. Activos financeiros disponíveis para venda

Inclui os títulos representativos de dívida e instrumentos decapital que não foram classificados noutras categorias.

Os títulos representativos de dívida são obrigações e outrostítulos que reconhecem uma dívida do emissor. Podem sernegociáveis, ou não, e comportam uma remuneração queconsiste num juro implícito ou explícito, cuja taxa fixa oureferenciada a outras é estabelecida contratualmente. Sãoinstrumentalizados em títulos físicos ou desmaterializados(escriturais).

Em instrumentos de capital registam-se os que não pertencemà carteira de negociação e que não se referem a entidadesmultigrupo ou associadas. Apresentam-se no balanço pelo justovalor e as diferenças de valor ajustam-se, líquidas do efeito deimposto, por contrapartida do Capital próprio.

a) Em balanço

A decomposição desta rubrica nos balanços consolidados de2008 e 2007 é a seguinte:

271

GRUPO BANCO POPULAR

272

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dívida Pública Espanhola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bilhetes do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Outras dívidas escriturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dívida de outras Administrações Públicas espanholas . . . . . . . . . . . .Dívida Pública estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos pelo sector público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Emitidos por outros não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de micro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades espanholas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector residente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações em entidades estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.114.83751.04550.070

2973

32.462125.490

3.082.9323.082.932

-828.722

-523.291305.431

-(5.814)

119(5.924)

(9)96.41167.846

-67.84628.565

4.211.248

3.614.6451.184.9551.184.180

2773

33.489162.994

1.226.3251.223.570

2.7551.023.584

-601.479422.105

-(16.702)

848(17.530)

(20)145.765109.762

-109.762

36.0033.760.410

2008 2007Milhares de euros

O justo valor dos elementos incluídos nesta rubricacalculou-se:

i) Em 100% dos instrumentos de capital, tomando comoreferência as cotações publicadas em mercados activos.

ii) Nos títulos representativos de dívida, 45% têm comoreferência as cotações bolsistas, 46% são instrumentos nãocotados cujo justo valor foi calculado tomando comoreferência os preços de transacções recentes ou os fluxos

esperados e, por último, 9% foram calculados com modelosinternos.

b) Resultado de operações financeiras

O efeito desta rubrica nas demonstrações de resultadosconsolidadas é incluído em Resultados de operaçõesfinanceiras (liquido), Nota 53.

Em títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

(132)12.60212.470

49.142380

49.522

2008 2007

A decomposição por prazos é divulgado na Nota 44 desterelatório.

c) Ajustamentos de valorização

O saldo da rubrica de Ajustamentos de valorização doCapital Próprio em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

produzidos pelas alterações no justo valor dos elementosincluídos na rubrica de Activos financeiros disponíveis paravenda (Nota 41), líquido do efeito de imposto é o seguinte:

Em títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.85511.23514.090

45.667(36.271)

9.396

2008 2007Milhares de euros

consolidados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, é aseguinte:

d) Decomposição por moedas

A decomposição por moedas distintas do euro, da rubricade Activos financeiros disponíveis para venda, nos balanços

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

342.056-

342.056

302.475-

302.475

20072008

Milhares de euros

11.230564

11.794

10.742506

11.248

20072008

Titulos representativosde dívida

Outros instrumentos de capital

e) Perdas por imparidade

A decomposição do saldo da rubrica de Perdas porimparidade dos activos financeiros (líquido) - Activosfinanceiros disponíveis para venda, da demonstração deresultados consolidada (Nota 61) dos exercícios anuaisfindos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, apresenta-se

de seguida. O montante reflectido em "instrumentos decapital" corresponde na sua maioria às menos-valiasregistadas na participação na Inmobiliaria Colonial.

Titulos representativos de divida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.15011.29212.442

11.91081.07892.988

2008 2007Milhares de euros

O seu reflexto na demonstração de resultados foi oseguinte:

Dotações com impacto em resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinadas individualmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinadas colectivamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Recuperações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.790 11.292 1.498

348 12.442

93.731 93.900

(169) 743

92.988

2008 2007Milhares de euros

Os movimentos, durante os exercícios de 2008 e 2007, dosaldo de Correcções de valor por imparidade de activos da

rubrica Títulos representativos de dívida, são os seguintes:

Saldo no início do exercício - 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício - 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício - 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-

------

12.822----

12.822

4.881

1.57843

348-

(144)5.924

231400743

-(304)

4.708

Coberturaespecífica

Milhares de euros Coberturagenérica

4.881

1.57843

348-

(144)5.924

13.053400743

-(304)

17.530

Total

273

GRUPO BANCO POPULAR

274

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

23. Crédito concedido

Esta rubrica do balanço consolidado inclui os activosfinanceiros registados pelo custo amortizado, mediante autilização do método da taxa de juro efectiva. No primeiroquadro são apresentados os dados tanto de aplicações

provenientes da actividade típica de crédito como osdepósitos efectuados noutras instituições e outras dívidascontraídas por utilizadores de serviços financeiros.

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008 2007

9.691.91687.048.068

-96.739.984

4.905.28191.701.521

-96.606.802

No quadro seguinte desenvolve-se a informação do quadroanterior, apresentando aos valores brutos das aplicações eos ajustamentos de valorização de forma mais detalhada.

Milhares de euros

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito às Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros sectores privados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-):Correcções de valor por imparidade de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

9.667.70988.513.558

129.94388.383.61579.880.534

8.503.081-

98.181.267

(1.441.283)(1.664.407)

(14)(1.664.393)

-223.12424.221

198.903-

96.739.984

4.897.98693.452.619

561.39592.891.22483.700.128

9.191.096-

98.350.605

(1.743.803)(2.022.857)

(7.716)(2.015.141)

-279.05415.011

264.043-

96.606.802

Milhares de euros

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização:Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

EurosMoeda

estrangeira EurosMoeda

estrangeira9.057.644

86.482.707-

95.540.351

16.605(1.465.630)

-(1.449.025)94.091.326

610.0652.030.851

-2.640.916

7.602140

-7.742

2.648.658

4.699.51190.148.452

-94.847.963

7.032(1.734.744)

-(1.727.712)

9 3 . 1 2 0 . 2 5 1

198.4753.304.167

-3.502.642

263(16.354)

-(16.091)

3.486.551

O detalhe dos depósitos em instituições de crédito, emvalores brutos e classificados por instrumento, éapresentado no quadro seguinte:

Contas mútuas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Câmara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2008 2007

- 2.537.228 5.855.854 1.038.781

235.846--

9.667.709

1.0841.276.8241.984.6791.394.964

202.9026.917

30.6164.897.986

Na Nota 44 destas contas anuais é incluída a informaçãosobre os prazos residuais desta rubrica dos balançosconsolidados.

A decomposição do saldo de Depósitos em instituições decrédito, em valores brutos, da rubrica de crédito concedidoem 31 de Dezembro de 2008 e 2007, sem considerar osajustamentos de valorização, é conforme segue:

A decomposição entre euros e moeda estrangeira da rubricade Crédito concedido nos balanços consolidados em 31 deDezembro de 2008 e 2007 é a seguinte:

275

GRUPO BANCO POPULAR

276

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Por natureza

Bancos a operar em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Caixas de aforro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cooperativas de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bancos a operar em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Caixas de aforro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cooperativas de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Câmara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por moeda

Em euros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Devedores em mora e sua cobertura

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos . . . . . . . . . . . . . . . .

dos quais risco-país . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008 2007

267.102107.437

7155.227

3.046.2365.855.854

54.9501.393.721

23.6604.383.523

235.846---

9.667.709

9.057.644610.065

9.667.709

-1414

556.675200.013

6222.469

1.693.7091.984.679

273.302808.516

-902.861202.902

6.91730.616

-

4.897.986

4.699.511198.475

4.897.986

30.6167.716

75

A taxa de juro média em 2008 é de 3,98% e de 4,01% em2007, conforme referido no capítulo de rendimentos ecustos do Relatório de Gestão incluído neste documento.

O detalhe do investimento bruto em moeda estrangeira,pelas principais moedas em que as operações estãomaterializadas, é o seguinte:

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2008 2007

402.676112.699

8.3113.697

82.682610.065

48.38511.42043.96062.53032.180

198.475

Os saldos de Crédito a clientes da rubrica de Créditoconcedido, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, sem

considerar os ajustamentos de valorização, segundo a suamodalidade, são os seguintes:

Por modalidade e situação

Crédito comercialDevedores com garantia hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com outras garantias reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .dos quais correcções de valor por imparidade de activos . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008 2007

7.709.35446.860.392

226.0622

26.338.5893.788.2612.364.628

405.690820.580

88.513.558

(1.465.490)(1.664.393)

87.048.068

6.377.87848.276.130

144.0511.921.419

26.345.4843.612.0913.743.582

178.9602.853.024

93.452.619

(1.751.098)(2.015.141)

91.701.521

Os montantes reconhecidos em "Devedores com garantiahipotecária" e com "outras garantias reais" correspondem acréditos garantidos formalmente por hipotecas, títulospenhorados, depósitos monetários ou outras garantiascativas que por si mesmas assegurem o reembolso total docrédito. Os créditos que contam com garantias parciaisregistam-se dentro de "Outros devedores a prazo".

No caso dos activos de cobrança duvidosa, a prorrogaçãoou reestruturação das operações não interrompem a suamora, salvo se existir uma certeza razoável de que o clientepode fazer face aos seus pagamentos no calendário previstoou se forem entregues novas garantias eficazes e, em ambosos casos, sejam recebidos os juros ordinários pendentes decobrança.

O Grupo tem associadas às distintas classes de risco umasérie de garantias que permitem a mitigação, parcial outotal, dos riscos aos quais está exposta a actividadecomercial e supõe a possibilidade da sua execução antepossíveis incumprimentos do primeiro obrigado aopagamento. O Grupo gere a sua política de garantias deforma prudente tentando minimizar os riscos aos quais seencontra exposta a actividade creditícia. No quadroseguinte apresentam-se as referidas garantias ordenadasem função da sua liquidez e segurança para o reembolsodos créditos. Na elaboração do quadro foram eliminados osexcessos de garantias dos créditos sobre-garantidos. Pode-se também observar o esforço que o Grupo realizou duranteo último exercício para reforçar as garantias ligadas aoscréditos.

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Garantias associadasMonetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector Público e Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Avales e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

% de coberturaMonetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector Público e Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Avales e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correcções por imparidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .% de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2008 2007

88.513.558

3.751.604994.436

44.545.3523.521.3389.966.460

62.779.190

4,241,12

50,333,98

11,2670,93

1.664.3931,88

93.452.619

6.305.0463.092.628

49.925.2312.456.838

10.028.27771.808.020

6,753,31

53,422,63

10,7376,84

2.015.1412,16

277

GRUPO BANCO POPULAR

278

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Crédito às Administrações Públicas:Administração Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração Autonóma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sectores privados:Residentes:

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não residentes:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais correcções de valor por imparidade de activos . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008 2007

129.943---

76.85076.850

-53.08953.089

----

4

88.383.61579.880.534

7.345.38743.024.88542.809.051

215.8342

22.751.7963.577.7612.190.209

330.393660.101

8.503.081363.967

4.061.5694.051.341

10.228-

3.456.854210.500174.41975.297

160.475

88.513.558

(1.465.490)(1.664.393)

87.048.068

561.395---

348.810348.810

-212.582212.582

----3

92.891.22483.700.128

6.028.90444.475.64144.331.590

144.0511.921.419

21.988.9223.401.1453.314.035

175.6702.394.392

9.191.096348.974

3.944.5403.944.540

--

3.795.170210.946429.547

3.290458.629

93.452.619

(1.751.098)(2.015.141)

91.701.521

O detalhe da rubrica de crédito a clientes em função dosector de actividade do devedor é apresentado em seguida.

Os prazos residuais do saldo desta rubrica dos balançossão apresentados na Nota 44.

Os saldos das operações de titularização realizadas peloGrupo durante 2008 e 2007 que não foram eliminados doactivo por não se terem transferido substancialmente osriscos e benefícios destas operações, apresentam-sereconhecidos ao custo amortizado em função doinstrumento titularizado. Na Nota 69 apresentam-se osdados e comentários sobre as titularizações realizadas. Os

montantes correspondentes ao Sector Público e ao SectorPrivado, residentes, totalizam 15.065.230 e 7.892.706milhares de euros no final dos exercícios de 2008 e 2007,respectivamente, por direitos de crédito que foramtitularizados, mantendo-se no balanço por não cumpriremrequisitos estabelecidos pela norma para seremdesreconhecidos do balanço, principalmente pela

Sucursais em EspanhaAndaluzía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aragão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Astúrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Baleares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Canárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cantábria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela-La Mancha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela e Leão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Catalunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extremadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Galíza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Madrid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Múrcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Navarra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .País Basco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .La Rioja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ceuta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Melilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sucursais em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008

17.217.876 1.310.040 1.382.584 1.971.348 1.880.776

332.629 1.928.424 5.548.003 9.211.062

834.232 5.377.589

18.907.956 2.386.954 1.342.314 3.472.805

515.936 6.168.093

33.272 30.098

158.48680.010.477

17.306.6421.387.1921.411.8962.081.4081.894.209

334.6972.109.1355.849.3929.480.255

946.4255.547.795

21.292.3422.656.7801.364.8353.342.368

535.4916.488.455

28.58127.490

176.13584.261.523

2007Milhares de euros

IM Banco Popular FTPYME1, FTA . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . . . .IM Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA .IM Banco Popular FTPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA. . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

579.67474.219

905.2451.131.3641.250.5542.305.3511.085.883

857.902949.901

5.925.13715.065.230

2008 2007Milhares de euros

783.970105.143

1.257.2931.545.8091.775.4572.425.034

7.892.706

Dez-04Dez-05Set-06Dez-06Jul-07

Dez-07Fev -08Jun-08Set-08

Nov-08

2.000.000200.100

1.832.4002.030.0002.039.0002.500.0001.680.0001.100.0001.000.0006.000.000

20.381.500

Data da operação

Montanteinicial

Saldos em 31 de Dezembro

O detalhe por natureza destas operações de crédito titulari-zadas é o seguinte:

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pessoais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2874.183.0241.085.8839.792.036

15.065.230

20072008Milhares de euros

5.0183.747.924

-4.139.7647.892.706

aquisição por parte do Grupo das séries de obrigações comnotação de crédito mais baixa, que reflectem as perdasesperadas na carteira de crédito. Na Nota 8 destas contasanuais são indicadas as características das entidades comfinalidade especial constituídas como veículos detitularização de activos, nos dois últimos exercícios. De

acordo com a informação a divulgar estabelecida para estetipo de operações, a decomposição dos direitos de créditotitularizados, incluindo tanto o valor inicial como os saldosvivos em balanço no final de cada ano, assim como a datade formalização das operações, detalhadas por cada fundode titularização, é conforme segue:

Na Nota 69 "Detalhe das titularizações" apresenta-se todaa informação relevante correspondente a estas operações,bem como na Nota 35 "Passivos financeiros ao custo amor-tizado” na rubrica “Débitos representados por títulosnegociáveis”.

A decomposição por Comunidades Autónomas espanholas,atendendo à localização das agências nas quais se formali-zaram as operações de crédito concedido (bruto) com osector residente público e privado, assim como as opera-ções geradas na rede de agências de Portugal comresidentes espanhóis, independentemente da aplicaçãodesses recursos, é a seguinte:

279

GRUPO BANCO POPULAR

280

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

129.943

-76.85053.089

-4

86.352.764

7.345.33842.159.12041.944.347

214.7732

22.406.1123.558.4142.189.868

330.393660.071

363.9673.493.0693.488.622

4.447-

3.234.630210.500171.158

72.958157.164

86.482.707(1.465.630)85.017.077

-

-----

2.030.851

49865.765864.704

1.061-

345.68419.347

341-

30

-568.500562.719

5.781-

222.224 -

3.2612.3393.311

2.030.851140

2.030.991

2008 2007Milhares de euros

EurosMoeda

estrangeira Euros

561.395

-348.810212.582

-3

89.587.057

6.028.34242.875.58242.741.692

133.8901.921.419

21.524.4963.387.4503.310.168

175.6702.390.390

348.9743.132.9333.132.933

--

3.480.081210.946395.706

3.290402.950

90.148.452(1.734.744)

88.413.708

-

-----

3.304.167

5621.600.0591.589.898

10.161-

464.42613.695

3.867-

4.002

-811.607811.607

--

315.089-

33.841-

55.679

3.304.167(16.354)

3.287.813

A taxa de juro média das operações de crédito a clientesem 2008 é de 6,46% e de 5,83% em 2007.

Moedaestrangeira

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nos Estados Unidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.180.2066.058.216

-952.674

9.191.096

20072008Milhares de euros

1.772.4775.743.240

293.042694.322

8.503.081

A decomposição por países das agências onde seformalizaram as operações de crédito com não residentesé a seguinte:

A decomposição entre euros e moeda estrangeira docrédito a clientes, atendendo à moeda em que se efectua oseu reembolso, independentemente da moeda em que seformalizou, é a seguinte:

Crédito às Administrações Públicas:

Administração Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administração Autónoma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administração Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sectores privados:

Residentes:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Outros créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não residentes:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Outros créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

281

GRUPO BANCO POPULAR

A linha de outros créditos, dentro do Crédito a clientes,apresenta a seguinte decomposição:

Créditos:Dotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de activos incobráveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

530.476 (65.709)

(101.697)22.459

(95.693)

289.836

1.594.901(571.041)(321.067)238.483(36.102)

905.174

20072008Milhares de euros

As rubricas são suficientemente descritivas do conteúdo doinvestimento. As comissões por garantias financeirasincluem o valor actual dos f luxos de caixa futurospendentes de cobrança, tendo como contapartida os“Outros passivos financeiros”, rubrica a partir da qual seimputa, na demonstração de resultados, de forma linear,como um proveito por comissões recebidas.

O montante do investimento bruto em moeda estrangeira,pelas diferentes moedas, em que estão realizadas asoperações, é a seguinte:

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2008 2007

959.67596.090

332.359568.154

74.5732.030.851

1.328.843117.555263.550

1.219.973374.246

3.304.167

Operações financeiras pendentes de liquidação . . . . . . . . . . . .Fianças dadas em numerário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões por garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

183.31841.97027.400

153.002

405.690

11.05642.76320.278

104.863

178.960

20072008Milhares de euros

O movimento das perdas por imparidade, associadas aocrédito a clientes, registado na demonstração de resultados(Nota 61) de 2008 e 2007 é o seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o detalhe do saldode Correcções de valor por imparidade de activos darubrica de crédito concedido é o seguinte:

282

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

O detalhe das coberturas determinadas de formaindividual e colectiva é o seguinte:

Determinadas individualmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinadas colectivamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

17.6901.646.7171.664.407

241.6871.781.1702.022.857

2008

Até 1 mês . . . . . . . . . . . .De 1 a 2 meses . . . . . . . .De 2 a 3 meses . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . .

Residentes

74.23846.38912.619

133.246

1.156.083283.112 191.783.

1.630.978

2008

O valor contabilístico do crédito a clientes, vencido e nãosujeito a imparidade, atendendo à residência do devedor e

Milhares de euros

Saldo no início do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

221.837

364.87348.95782.946

203.661(12.900)

238.156

1.480.356490.986

37.770332.243

31.189888.702

1.290.485

167.49616.68818.569

-(193)

1.422.901

114.19080.029

281.599-

(44.503)1.130.960

3.714

83364

1.135-2

3.350

45526

1.698-

1.1143.195

1.516.036

533.20265.709

102.650203.661(13.181)

1.664.407

1.595.001571.041321.067332.243(12.200)

2.022.857

Milhares de euros Coberturaespecífica

Coberturagenérica

Coberturarisco-país Total

O movimento durante os exercícios de 2008 e 2007 dosaldo de Correcções de valor por imparidade de activos darubrica de Crédito concedido é o seguinte:

Milhares de euros

Por tipo de cobertura:

Cobertura específica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobertura genérica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobertura risco-país . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

238.156 -

164.273 73.883

1.422.901 1.343.392

79.509 3.350

14 3.336

1.664.407

888.7027.641

716.761164.300

1.130.960984.622146.338

3.19575

3.1202.022.857

20072008

ao prazo desde o vencimento da operação até à data debalanço, é o seguinte:

Não Residentes Total1.230.321

329.501204.402

1.764.224

2007Residentes

17.4168.8083.330

29.554

419.50973.95656.735

550.200

Não Residentes Total

436.92582.76460.065

579.754

283

GRUPO BANCO POPULAR

24. Activos detidos até à maturidade

Em Dezembro de 2008 e 2007, o saldo desta carteiraa s c e n d e a 3 4 . 8 5 4 e a 5 6 2 m i l h a r e s d e e u r o s ,respectivamente. Os títulos classificados nesta carteiracumprem os requisitos de ter um vencimento fixo e fluxosde caixa de montante determinado e o Grupo também tema intenção positiva e a capacidade financeira de osconservar até ao seu vencimento.

25. Ajustamentos aos act ivos e passivosfinanceiros por macro-coberturas

O Grupo Banco Popular não realiza operações destanatureza.

26. Derivados de cobertura do activo e dopassivo

Estas rubricas dos balanços incluem o justo valor a favor(Activo) ou contra (Passivo) da entidade dos derivadosd e s i g n a d o s c o m o d e c o b e r t u r a e m c o b e r t u r a scontabilísticas.

Os critérios para determinar as condições de cobertura e asua contabilização encontram-se explicitados na Nota15.d). O montante líquido dos resultados de derivados decobertura está reflectido na linha "Outros" do quadro daNota 53.

a) Cobertura de justo valor

A composição da tipologia dos riscos cobertos e osinstrumentos utilizados para as coberturas de justo valorapresentam-se no quadro seguinte, que inclui os valoresnocionais bem como as respectivas valorizações.

Saldo em 31 de Dezembro do exercício anterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos: Com contrapartida em correcções de valor por imparidade deactivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com contrapartida directa na demonstração de resultados . . . .Proveitos vencidos e não cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total dos aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reduções: Por recuperação efectiva do capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por recuperação efectiva de proveitos vencidos e não cobrados.Por perdão de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por prescrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por dação de activo tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por dação de outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por reestruturação de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de reduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31 de Dezembro do exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20071.162.633

194.37922.45832.549

178-

249.564

84.17613.4287.465

4335.852

-119

988.582

1.100.055

312.142

312.142

310.607238.483

38.337--

587.427

36.1025.8391.779

1933.469

--

145.536

192.718

706.851

2008Milhares de euros

O montante acumulado de juros especializados, vencidos enão cobrados, de activos financeiros com imparidade atéao momento da interrupção da especialização por teremsido classificados como de cobrança duvidosa, ascendia a48.732 milhares de euros em 2008 e a 25.661 milharesde euros em 2007.

De seguida são apresentados os activos incobráveis,definidos como o valor do capital dos activos financeiroscom impar idade , junto com os respect ivos jurosespecializados e não cobrados, que foram eliminados dobalanço por se considerar remota a sua recuperação. Aeliminação do balanço não impede, em caso algum, oexercício por parte do Grupo das medidas que a lei

permita para efectuar a sua cobrança. A eliminaçãodefinitiva destes saldos ocorre pela recuperação do valorem dívida, pelo perdão da mesma, por prescrição ououtras causas.

No exercício de 2007, as eliminações em "Outros" doquadro seguinte incluem um montante de 895.235milhares de euros pela venda de uma carteira de activosincobráveis detidos pelos Bancos Popular, Andalucía,Castilla, Crédito Balear, Galicia, Vasconia e bancopopular-e,registando-se por esta operação proveitos de 51.197milhares de euros na demonstração de resultadosconsolidada.

284

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Os valores nocionais dos instrumentos de cobertura dejusto valor do quadro anterior apresentam a seguintedistribuição entre os elementos cobertos do balanço.

b) Cobertura de fluxos de caixa

O quadro seguinte mostra o valor nominal e as respectivasvalorizações, no final de 2008 e 2007, da tipologia defluxos caixa que, na sua totalidade, estavam a cobrir, nessadata, os Débitos representados por títulos negociáveis.Após a interrupção das referidas coberturas, não existemsaldos em balanço ainda que, como indicado na Nota 41

Risco de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra-venda de divisas não vencidas .

Compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Swaps (CCS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre divisas . . . . . . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Risco de taxa de juro . . . . . . . . . . . . . . . . .Swaps (IRS, CMS, etc) . . . . . . . . . . . . . . .

Risco sobre acções . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre títulos . . . . . . . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Swaps (CCS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Valor nocional3.891.6763.863.8903.863.890

- 27.786

- - -

15.591.42915.591.429

2.397.6901.685.2431.685.243

- 712.447

21.880.795

PositivaValorização

3.6022.0252.025

- 1.577

- - -

27..57427.574

84.43922.07622.076

- 62.363

115.615

178.075178.075178.075

- - - - -

441.212441.212

193.671 152.017152.017

- 41.654

812.958

Negativa

2008

Valor nocional910.610902.682902.682

-7.928

---

19.661.40219.661.402

1.451.007520.930520.930

-930.077

22.023.019

PositivaValorização

30.80130.80130.801

-----

955.483955.483

6.3423939

-6.303

992.626

103.002102.476102.476

-526

---

147.881147.881

83.604---

83.604

334.487

Negativa

2007

Risco coberto e instrumentos utilizados

Cobertura de activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobertura de passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depísito de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007Milhares de euros

2.867.36240.000

132.7762.694.586

19.013.433148.782

4.137.04914.727.602

21.880.795

3.161.46690.195

375.4002.695.871

18.861.55340.000

2.692.12516.129.428

22.023.019

em ajustamentos de valorização do Capital próprio, omontante existente nessa rubrica corresponda ao resultadoacumulado registado no momento da interrupção dacobertura, que se reconhecerá nessa rubrica até que atransacção que cobria ocorra, segundo estabelece onormativo para este tipo de operações.

Risco de taxa de juro Swaps (IRS, CMS, etc) . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valores em milhares de euros

---

---

Risco coberto e instrumentos utilizados Valor nocional PositivaValorização

Negativa

2008

Valor nocional PositivaValoização

Negativa

2007

---

---

---

---

Derivados embutidos:Risco de taxa de juro . . . . . . . . . . . . .Risco sobre acções . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

279.3631.773.6532.053.016

---

15.78154.53970.320

391.1551.706.7822.097.937

---

27.07474.280

101.354

285

GRUPO BANCO POPULAR

O Grupo reconheceu lucros líquidos nas vendas destesactivos de 3.360 milhares de euros (4.027 de proveitos e367 de perdas) em 2008 e 30.889 milhares de euros em2007 (31.133 de proveitos e 244 de perdas).

As entradas nesta rubrica ocorrem, fundamentalmente, porbens cedidos, dações em pagamento de dívidas e comprasde activos que garantiam operações, que não foramreembolsados nos prazos previstos. As saídas ocorrem, em

todos os casos, mediante a venda, transferência paraimobi l i zado de uso própr io ou propr iedades deinvestimento.

Os movimentos ocorridos, durante os exercícios de 2008e 2007, em Activos não correntes detidos para venda,montantes brutos, e as correspondentes correcções porimparidade são os seguintes:

O montante, l iquido de imposto, reconhecido emAjustamentos de valorização do capital próprio decorrentesdas valorizações dos Derivados de cobertura de fluxos decaixa em 31 de Dezembro de 2008 foi de 4.224 milharesde euros, dos quais foram transferidos para a demonstraçãode resultados, líquido de impostos, 6.141 milhares de euros(Nota 41). Em 2007 esses montantes foram de 9.939 e5.520 milhares de euros, respectivamente.

c) Cobertura de investimentos líquidos em operações noestrangeiro.

Durante 2008, o Grupo interrompeu a cobertura deinvestimentos líquidos no estrangeiro que havia feito após aaquisição do TotalBank em 2007. A referida coberturaestava instrumentalizada, principalmente, mediantedepósitos interbancários.

27. Activos não correntes detidos para venda

O único componente desta rubrica do balanço consolidadopara o Grupo Banco Popular corresponde basicamente a"Activos recebidos". O Grupo recebe estes activos dos seusclientes ou outros devedores, para a satisfação, total ouparcial, de activos financeiros que representam direitos decobrança perante os mesmos. Adicionalmente, durante2008, o Grupo recebeu imóveis por dação em pagamentode dívidas, antecipando-se, em muitos casos, a possíveisdificuldades que alguns clientes pudessem ter para liquidaras suas dívidas. Os montantes correspondentes a ambos osexercícios apresentam-se de seguida.

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções aos activos tangíveis recebidos . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2007

228.125 228.125 264.831 (36.706)

1.660.596 1.660.596 1.746.932

(86.336)

2008

Saldo no início do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no final do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no final do exercício de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

153.017171.691

59.877264.831

1.598.06765.966

1.746.932

Milhares de euros

23.98320.086

7.36336.70653.508

3.87886.336

Montante bruto Correcçõesde valor

A imparidade dos imóveis recebidos por recuperação decrédito é calculada comparando o menor entre o valor daavaliação e o preço estimado da venda, menos os custosde venda, com o valor contabilístico do imóvel. Se o valordo imóvel é superior a diferença é contabilizada comoimparidade. Para determinar o valor da avaliação o Grupo

utiliza diferentes sociedades avaliadoras, todas elasinscritas no Registo especial do Banco de Espanha.

Os movimentos registados durante os exercícios de 2008 e2007 em Correcções de valor em activos não correntesdetidos para venda é a seguinte:

286

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

28. Participações

Nesta rubrica dos balanços consolidados do Grupo BancoPopular são incluídas, exclusivamente, as entidadesassociadas integradas pelo método de equivalênciapatrimonial.

Este valor contabilístico incorpora, quando existem, ossaldos dos créditos subordinados concedidos pelo Grupo.

Os títulos destas empresas associadas não são cotados emmercados organizados.

No Grupo todas as entidades multigrupo são incorporadaspelo método de consolidação proporcional, pelo que estassociedades não podem apresentar saldo na rubrica deParticipações.

Os movimentos registados durante os exercícios de 2008e 2007, nos saldos destas participações foram osseguintes:

Saldo no início do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados (Nota 65):

Dotações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados (Nota 65): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dotações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

23.983

19.789555276

-(6.235)36.706

74.3841.429

--

(23.325)86.336

Milhares de euros

Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Companhias de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correcções de valor por imparidade de activos . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

- 20.393

- 20.39320.393

---

- 32.151

- 32.15132.151

---

2008

Saldo no início do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variações de valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por resultados do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por imparidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por ajustamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no final do exercício de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variações de valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por resultados do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por imparidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por ajustamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no final do exercício de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de eurosTotal

17.488-

8213.7263.920

-(194)

20.393829829

11.75814.356

-(2.598)

32.151

--------------

Companhiasde seguros

17.488-

8213.7263.920

-(194)

20.393829829

11.75814.356

-(2.598)32.151

Outrasentidades

Durante 2008 houve uma entrada e uma saída pelomesmo montante, como consequência do processo dec isão da ent idade S i s tema 4B. A sa ída em 2007corresponde à alienação da Global Ends, S.A..

287

GRUPO BANCO POPULAR

O detalhe dos valores contabilísticos das sociedades queintegram esta rubrica, para os exercícios de 2008 e 2007,é o seguinte:

Durante 2008, a entidade Sistema 4B, S.A. levou a caboum processo de cisão dando origem a duas sociedades:Sistema 4B, S.A. e Redes y Procesos, S.A. Esta operaçãoapenas implicou a troca de activos e passivos para a novaentidade sem impacto em resultados nem no capitalpróprio.

Em Julho de 2007 o Grupo alienou a participação naGlobal Ends, S.A por um preço de 1.004 milhares deeuros, reconhecendo um proveito na operação de 232milhares de euros.

29. Contratos de seguros vinculados a pensões

Nesta rubrica são incluídos os valores das provisõesmatemáticas ou o justo valor dos fundos administradosrelativos aos compromissos com pensões e obrigações

Provisões técnicas para prémios não adquiridos . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas matemáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para prestações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2007

633571

2.6523.856

574264

4.7285.566

2008

similares exteriorizados em companhias de seguros. Emprimeiro lugar são reflectidos tanto os prémios de reformaque se instrumentalizaram em contratos de seguro daseguradora do Grupo em Espanha, assim como o justovalor do fundo administrado relativo aos compromissos doBanco Popular Portugal S.A..

Por outro lado, na rubrica de "Restantes entidades" sãoreconhecidos os valores das provisões matemáticas dasapólices de pré-reformas, assim como os compromissospor pensões exteriorizadas com a companhia de segurosAllianz, S.A. de Seguros y Reaseguros.

30. Activos por resseguros

A decomposição desta rubrica dos balanços consolidados,em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte:

Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sistema 4B, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Redes y Procesos S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Area Sur, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

-20.3934.968

-15.425

-32.15115.490

1.23615.425

2008

Entidades do Grupo (dependentes e relacionadas) . . . . . . . . . . . .Restantes entidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2007

327205.886206.213

202182.166182.368

2008

288

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Imobilizado tangívelDe uso próprio: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Equipamentos informáticos e instalações . . . . . . . . . . . . . . ..Mobiliário, veículos e restantes instalações . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios de uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obras em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . .

Activos cedidos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis a custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . .

Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imóveis rústicos, parcelas e terrenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

643,430 71.175

235.340 335.374

7.806 330

(6.595)18.53118.531

-67.61223.396 44.216

- 729.573

654.44464.004

235.963297.093

5.38158.598(6.595)

---

700.999219.854491.989(10.844)

1.355.443

20072008Milhares de euros

A a c t i v i dade de P rop r i edades de i n ve s t imen tocorresponde à realizada, numa pequena parte, pelamaioria dos bancos do Grupo e, por outro lado, pelasf i l i a i s imobi l iá r ias do Grupo que mantêm essesinvestimentos para obter rendas ou mais-valias e que nãose espera que se alienem no curso normal do negócio.

A evolução das diferentes componentes destas rubricasnos balanços consolidados decompondo valores brutos,amortizações acumuladas, correcções de valor e valoreslíquidos a 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte:

31. Activos tangíveis

De seguida apresentam-se os investimentos contabilísticosem imobilizado tangível líquido de amortizações ecorrecções de valor por imparidade dos activos. Noimobilizado de uso próprio são incorporados, quando

existem, os activos adquiridos em leasing financeiro àssociedades consolidadas pelas entidades do Grupo querealizam essa actividade. Da mesma forma, os imóveisarrendados entre sociedades foram reclassificadas como deuso próprio.

289

GRUPO BANCO POPULAR

Bruto

Saldos em 1/1/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . .

Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/08 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortizações acumuladas

Saldos em 1/1/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . .

Entradas com contrapartidas em resultados . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas com contrapartidas em resultados . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/08 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correcções de valor por imparidade de activos

Saldos em 1/1/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . .

Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/08 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Líquido

Saldos em 1/1/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . .

Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/08 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.396.53612.503

110.25394.928

1.424.364135.330

73.2881.486.406

780.341-

78.01684.018

774.33977.84326.815

825.367

6.595---

6.595--

6.595

609.60012.50332.23710.910

643.43057.48746.473

654.444

99.154772

3.27118.94384.254

706.10861.454

728.908

20.002-

2.3925.752

16.6422.5282.105

17.065

--

349349

-11.717

87310.844

79.152772530

12.84267.612

691.86358.476

700.999

De uso próprioPropriedades de

investimentoMilhares de euros

34,341-

7.5077.276

34.572-

34.572-

15.734-

5.5975.290

16.041-

16.041-

--------

18.607-

1.9101.986

18.531-

18.531-

1.530.03113.275

121.031121.147

1.543.190841.438169.314

2.215.314

816.077-

86.00595.060

807.02280.37144.691

842.432

6.595-

349349

6.59511.717

87317.439

707.35913.27534.67725.738

729.573749.350123.480

1.355.443

Activ. cedidos emaluguer operacional Total

A eliminação de activos tangíveis deve-se uma parte à suaamortização total e outra à alienação. Pela última citada, oGrupo reconheceu em 2008 um resultado liquido de233.020 milhares de euros (233.194 de proveitos e 174de custos), em 2007 esses valores foram de 8.497milhares de euros de resultado líquido (9.372 de proveitose 875 de custos).

As perdas por imparidade registadas nas demonstraçõesde resultados consolidadas dos exercícios de 2008 e2007 foram de 11.717 e 349 milhares de euros,respectivamente, informação que se encontra divulgada naNota 62.

Durante 2008, o Grupo iniciou um processo de análise domercado para a possível venda de imóveis de uso próprioafectos a serviços administrativos, tal como indicado na

Nota 74 das Contas Anuais de 2007. Após a referidaanálise, para a qual se contou com a assessoria deespecialistas independentes, que estimaram os preços devenda, vidas úteis e rendas por aluguer, decidiu-se agruparos imóveis em pacotes homogéneos para facilitar a suavenda e abriu-se um período para a recepção de ofertaspara estes pacotes de imóveis. Fruto desta iniciativa,durante o exercício, realizaram-se várias vendas deimóveis, a maior parte dos quais pelo método de Sale &lease back (venda firme com arrendamento posterior domesmo bem).

O Grupo Banco Popular reconheceu os resultadosderivados destas transacções na demonstração deresultados dado que as operações se realizaram pelo justovalor e, além disso, todas as operações de arrendamentocumprem as condições para serem consideradas como

290

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

aluguer operacional. As condições básicas que se devemcumprir para considerar um aluguer como operacional sãoas seguintes:

- Que no vencimento do contrato não exista opçãode compra ou, caso exista, deve permitir ao arrendatárioadquirir o bem pelo seu justo valor. - Que no início do contrato o valor actual dospagamentos que deve realizar o arrendatário sejanotavelmente inferior ao justo valor do bem transferido.- Que o prazo de arrendamento não cubra naprática a totalidade da vida útil dos bens objecto datransacção.

Entre as condições acordadas, que são as habituais demercado para este tipo de contratos, cabe destacar que asentidades arrendatárias do Grupo têm direito a nãoprorrogar o contrato de arrendamento por um prazosuperior ao estipulado como primeiro vencimento, se bemque, na maioria dos casos, existem opções a favor doGrupo para a sua prorrogação por períodos homogéneosde tempo, sujeito a actualizações ou revisões das rendasde aluguer. Por outro lado, o Grupo suporta os encargoscom despesas relativas a funcionamento, conservação eimpos tos . Por ú l t imo , em todos os con t ra tos dearrendamento em que existe opção de compra, o preço deexercício será o valor de mercado dos imóveis nas datasde vencimento dos contratos. Este preço será determinadoem todos os casos por especialistas independentes. OGrupo também não outorgou aos compradores dosimóveis nenhuma garantia adicional que mitigue asperdas possíveis que derivem do cancelamento antecipadodos contratos ou das variações de valor residual dosimóveis arrendados.

Os principais pacotes de imóveis que foram objecto devenda e posterior aluguer são apresentados de seguidajunto com as características fundamentais do alugueroperacional.

A 31 de Dezembro de 2007:

Mobiliário, equipamentos informáticos e instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios de uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restante imobilizado de uso próprio . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A 31 de Dezembro de 2008:

Mobiliário, equipamentos informáticos e instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios de uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restante imobilizado de uso próprio . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

958.984457.111

8.2691.424.364

1.003.811418.483

64.1121.486.406

652.469121.737

133774.339

703.844121.390

133825.367

BrutoAmortizaçãoacumulada

Milhares de euros

-6.595

-6.595

-6.595

-6.595

306.515328.779

8.136643.430

299.967290.498

63.979654.444

Correcções porimparidade Líquido

No primeiro trimestre de 2008 procedeu-se à venda de umedifício destinado a escritórios e de um conjunto dehabitações do Grupo em diferentes localidades por ummontante de 38.569 milhares de euros e um resultadocontabilístico de 31.214 milhares de euros. Os contratosde arrendamento ligados a estas vendas têm um prazo de5 anos prorrogáveis anualmente até um máximo de 10anos, pelo que o Grupo se obriga a pagar uma rendaconjunta de 1.457 milhares de euros actualizável cadaano em função da evolução do IPC.

No segundo trimestre de 2008, continuando o processoiniciado, alienaram-se activos propriedade do Grupo,utilizados como escritórios para Direcções Regionais,Delegadas e Serviços Centrais, em diferentes municípiosespanhóis. Esta operação realizou-se por um montante de199.072 milhares de euros e reconheceram-se emresultados 168.789 milhares de euros. Os arrendamentosposteriores têm um prazo de entre 4 e 6 anos, extensíveisaté aos 10 anos em alguns casos, e representa um custoanual com alugueres para o Grupo da ordem de 12.066milhares de euros actualizáveis anualmente conforme oIPC.

Durante o quarto trimestre de 2008, o Grupo procedeu àvenda de outros três edifícios individuais em Madrid.Venderam-se por um valor conjunto de 37.471 milharesde euros, com um ganho de 30.568 milhares de euros. Osarrendamentos vinculados a estas vendas têm um prazo de6 anos para os edifícios e de 15 para as sucursais,pagando-se uma renda anual de 2.288 milhares de eurosactualizável de acordo com o IPC, como nos casosanteriores, e com a opção de compra no final de vida docontrato a preços de mercado.

O detalhe do activo tangível de uso próprio dos balançosconsolidados para cada exercício apresenta-se de seguida:

291

GRUPO BANCO POPULAR

32. Activos intangíveis

Os activos intangíveis contabilizados pelas sociedadesconsolidadas, segundo os critérios descritos nos Princípiose políticas contabilísticas (15.s), incluindo diversosdetalhes relevantes, apresentam-se de seguida.

O goodwill de consolidação surge como consequência daimpossibilidade de atribuir concretamente a rubricaspatrimoniais a diferença entre o valor de aquisição de umaentidade que se incorpora no perímetro de consolidaçãodo Grupo e a percentagem de capital próprio adquirido.

O goodwill no balanço das sociedades dependentes refere-se ao existente no momento da incorporação no Grupo dasreferidas f i l iais que os t inham registado nos seusrespectivos balanços, decorrente de operações anteriores à

Popular Factoring (Portugal), S.A. . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Bruto

2.615338.947126.126467.688

----

Correcções porimparidadeSociedades Líquido

2.615338.947126.126467.688

Bruto

2.615338.947135.850477.412

--

-

Correcções porimparidade Líquido

2.615338.947135.850477.412

O Grupo realizou os respectivos testes de valorizaçãodaqueles valores, segundo a metodologia indicada noponto 15.s) destas Contas Anuais, não se tendo reveladonecessário registar qualquer imparidade no goodwill deambos os exercícios, dado que as valorizações obtidas sãosuperiores aos saldos registados no balanço consolidado.

Activos intangíveis (bruto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

129.80581.56448.241

158.80399.01459.789

2008

Todos os activos intangíveis, com excepção do goodwill,têm uma vida útil definida. A vida útil dos Outros activosintangíveis é, em geral, de três anos para o software e decinco para os restantes, com a excepção do decorrente daaquisição da companhia de seguros portuguesa Eurovidaque é de nove anos. Os correspondentes a aquisições desociedades devem-se, fundamentalmente, à valorização dacarteira de clientes, valorização de depósitos, alugueres eempréstimos, líquidos das amortizações realizadas.

sua incorporação no Grupo. O único montante registadono balanço consolidado no final de 2008 e 2007 é de9.375 e 8.863 milhares de euros, respectivamente,correspondente ao registado contabilisticamente noTotalBank, conforme se descreve na Nota 8, anteriormentereferida.

A decomposição do goodwill de consolidação, atendendoàs sociedades do perímetro de consolidação que lhederam origem, é apresentada no quadro seguinte:

As diferenças que se observam no goodwill imputáveis aoT o t a l B a n k n o s d o i s a n o s a n a l i s a d o s d e v e m - s eexclusivamente a diferenças de câmbio, uma vez que estegoodwill está denominado em dólares.

De seguida apresenta-se o montante bruto dos outrosactivos intangíveis, as suas amortizações acumuladas e osaldo líquido.

2008 2007

GoodwillPor consolidação:

Das entidades dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Das entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Das entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

No balanço:Das sociedades dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos intangíveisCusto amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Na aquisição de sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por aplicações informáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . .Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

467.688467.688

- -

8.863 8.863

476.551

48.24130.68617.555

- 48.241

524.792

477.412477.412

--

9.3759.375

486.787

59.78918.09241.697

-59.789

546.576

2008

292

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

33. Activos e passivos por impostos

A d e c o m p o s i ç ã o d e s t a s r u b r i c a s d o s b a l a n ç o sconsolidados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é oseguinte:

Impostos correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre as sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre o Valor Acrescentado e outros . . . . . . . . . . . . . .

Impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1. Impostos diferidos por contrapartida de capital próprio

Ganhos e perdas actuariais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Ajustamentos de diferenças temporárias (por contrapartida de Perdas e Ganhos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortizações Decreto Real Lei 3/93 . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de riscos de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . .Bases tributáveis negativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2007

22.8082.800

20.008

503.3804.090

6393.451

499.290--

15.521322.071146.706

2.4605.740

-6.792

2008

319.54153.791

265.750

507.76522.422

1.75720.665

485.343--

10.980319.552115.607

2.6917.971

14.93213.610

211.363184.79626.567

42.0339.437

-9.437

32.596946

21.597----

753-

9.300

117.56985.52532.044

68.14827.212

-27.212

40.936640

28.851----

473-

10.972

20072008

Activo Passivo

Como consequência do normativo fiscal vigente doImposto sobre as Sociedades, aplicável ao Banco Popular eàs entidades participadas, nos exercícios de 2008 e 2007surgiram determinadas diferenças entre os critérioscontabilísticos e fiscais que foram reconhecidas comoimpostos diferidos activos e passivos, ao calcular e registaro correspondente imposto sobre os lucros.

Os movimentos verificados durante os exercícios de 2008e 2007 nos saldos de impostos diferidos do activo e dopassivo, incluindo o efeito de redução da taxa de impostono exercício 2007 e aplicável em exercícios futuros, são osseguintes:

Saldo em 1 de Janeiro de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimento (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações / Imparidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação no perímetro de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio e outros movimentos (líquido) . . . . . . .Amortizações / Imparidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

341.562126.488

(362)-

467.688-

9.724-

477.412

No quadro seguinte apresenta-se a evolução nos doisú l t imos anos , dos ac t ivos in tang íve is pe las suascomponentes, goodwill e outros activos intangíveis. Aevolução desta rubrica apresenta no movimento de 2007como variação no perímetro de consolidação não só ossaldos procedentes do balanço do TotalBank como osderivados da operação de aquisição da referida entidade, à

data da sua incorporação no Grupo Banco Popular,descrito na Nota 8. A variação por diferenças de câmbiocorresponde às resultantes da conversão para a moedafuncional do Grupo, ao aplicar-se a taxa de câmbio doencerramento aos activos intangíveis originados naaquisição do TotalBank.

-8.886

(23)-

8.863-

512-

9.375

27.67022.09112.68614.20648.241

-31.96320.41559.789

Goodwill

Em dependentesPor consolidaçãoOutros activos

intangíveis

293

GRUPO BANCO POPULAR

Banco Popular Español, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidosMilhares de euros

Saldo no ínicio do exercícioAjustamentos de diferenças por contrapartida de Capital PróprioAjustamentos de diferenças por contrapartida de Perdas eGanhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortizações Decreto Real Lei 3/93 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bases tributáveis negativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de riscos de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2007519.590

(2.084)

(14.126)--

2.365(7.819)31.405

(39.231)(846)

503.380

2008503.380

18.332

(13.947)--

231(4.541)(2.519)

(31.099)23.981

507.765

40.080(5.725)

7.678(247)

4.280----

3.64542.033

42.03317.775

8.340(306)

7.254----

1.39268.148

20072008

Activo Passivo

O quadro seguinte mostra o montante de redução noexercício de 2007 dos activos e passivos por impostosdiferidos nas principais sociedades do Grupo decorrente

No quadro seguinte é apresentado o calendário previsívelda reversão dos impostos di fer idos, incluindo osdecorrentes de ajustamentos de valorização:

De 0 a 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 5 a 10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mais de 10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Período de reversão2007

392.86347.84262.675

503.380

14.49269

27.47242.033

2007

Activo Passivo

8.4911.396

671188695

35409

--

17512.060

5981------

(222)(245)132

2007 2007

do decréscimo das taxas de impostos referidas na alínea q)da Nota 15 deste Relatório.

(1) Entidades fusionadas com o Banco Popular Español, S.A em 2008

2008377.616

64.18465.965

507.765

200834.138

-34.01068.148

294

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

No quadro seguinte são assinaladas as principais entidades doGrupo que geraram impostos correntes e diferidos:

Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valor contabilístico. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade . . . . . .

Restantes activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . .Operações em trânsito . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2008

---

233.76065.36535.635

132.760 233.760

350.730354.225

(3.525)490.181

95.00476.373

318.804840.911

2007

Activo

Banco Popular Español, S.A

Banco de Andalucía, S.A

Banco de Castilla, S.A (1)

Banco de Crédito Balear, S.A (1)

Banco de Galicia, S.A (1)

Banco de Vasconia, S.A (1)

Eurovida, S.A (Espanha)

Bancopopular-e, S.A

Banco Popular Hipotecario, S.A

Popular de Factoring, S.A

Banco Popular Portugal, S.A

Popular Banca Privada, S.A

Aliseda, S.A

Inversiones inmobiliarias Cedaceros S.A

Inversiones inmobiliarias Alprosa, S.A

Inversiones inmobiliarias Canvives S.A

Restantes Entidades do Grupo

Total Grupo Consolidado

Milhares de euros

2008

10.701308.575

1.60059.146

1.08726.514

53415.810

72922.438

7266.927

13.368

9257

-10.740

121.0913.106

33.50939

1.311----

11---

4.25313.69422.808

503.380

2007

33.655353.138

1.18357.025

12.597

881522

-16.503

-1.1909.844

61.3051.4291.060

240.648-

18.651-

4.787-

5.268-

6.38814.425

319.541507.765

87.66930.69529.155

23213.058

175.145

1112.076

14115.693

53.0941.241

2541

4.1221

656-

17.3403.0701.270

-13

-------

20.4209.465

209.96542.033

64.89053.80115.894

266

2.3962.908

1082

549-

1.931-

2.6033.5531.928

7----

87---

25.73810.070

117.56968.148

2008 2007

Activo Passivo

Correntes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes DiferidosCorrentes Diferidos

SociedadeTipo deimposto

34. Outros activos

Nesta rubrica reconhecem-se as existências, activos nãofinanceiros em processo de construção, incluindo osterrenos e demais propriedades detidas para venda na

Na Nota 43 incluem-se os detalhes relativos à situaçãofiscal do Grupo.

(1) Entidades fusionadas com o Banco Popular Español, S.A em 2008

actividade de promoção imobiliária, assim como outrosactivos não registados noutras rubricas dos balanços.

295

GRUPO BANCO POPULAR

35. Passivos financeiros ao custo amortizado

Nesta rubrica dos balanços consolidados incluem-se osmontantes reembolsáveis recebidos em numerário, exceptoos ins t rumenta l i zados como t í tu los negoc iáve is .Adicionalmente, registam-se também as cauções econsignações recebidas em numerário pelo Grupo. Estespassivos são valorizados ao seu custo amortizadomediante a utilização do método da taxa de juro efectiva.

A decomposição por prazos residuais das componentesdesta rubrica é apresentada conjuntamente na Nota 44das presentes Contas Anuais.

O detalhe desta rubrica nos balanços consolidados em 31de Dezembro de 2008 e 2007 é o seguinte:

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais:

euros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008

-9.417.398

42.577.39541.881.373

1.794.537985.225

96.655.928

88.818.3747.837.554

3.644.31210.619.56651.665.41030.208.172

1.616.7571.202.921

98.957.138

93.172.9125.784.226

2007

De seguida são apresentados os detalhes dos depósitos eminstituições de crédito por tipo de instrumento em queestão materializados.

Contas mútuas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Câmara de compensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008

42.5167.478.8771.236.203

540.0746.692

113.0369.417.398

-6.058.2763.734.922

728.0272.319

96.02210.619.566

2007Milhares de euros

O detalhe por contrapartes e a sua decomposição entreeuros e moeda estrangeira é o seguinte:

Bancos a operar em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . .Caixas de aforro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cooperativas de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituto de Crédito Oficial . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito não residentes . . . . . . . . . .Instituições financeiras de crédito . . . . . . . . . . . .Câmara de compensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Euros

1.636.569268.69229.107

1.234.8901.922.937

60.2116.073

52.2795.210.758

88.120623.072

--

3.434.072-

61960.757

4.206.640

M. Estrangeira Euros

4.028.9871.521.236

41.2611.336.8902.157.205

196.0222.183

84.0649.367.848

386.225

--

1.153.396-

13611.958

1.251.718

M. Estrangeira

2008 2007

296

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Os saldos em moeda estrangeira, classificados pela divisaem que se irá produzir o reembolso, têm a seguintedecomposição:

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

2.833.907371.416229.648469.244302.425

4.206.640

841.07526.618

114.71236.731

232.5821.251.718

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2007

6.092.8735.467.973

624.90036.684.00131.026.210

5.657.79142.776.874

(199.479)42.577.395

6.491.7906.344.732

147.05845.002.71338.639.457

6.363.25651.494.503

170.90751.665.410

2008Milhares de euros

A taxa de juro média anual, durante os exercícios de 2008e 2007, dos depósitos em instituições de crédito ascendeua 4,06% e 3,75%, respectivamente.

A rubrica correspondente a Depósitos de clientes dosbalanços consolidados em 31 de Dezembro de 2008 e2007 apresenta a seguinte decomposição por sectores:

O detalhe dos Ajustamentos de valorização por sectores éo seguinte:

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector privado residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector privado não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20074.389

88.10478.414

170.907

2008Milhares de euros

A decomposição desses saldos, em função da suainstrumentalização, é apresentada no quadro seguinte:

Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

200715.360.499

5.578.76818.300.051

3.257.756279.800

(199.479)42.577.395

14.026.8394.806.340

25.719.4286.692.298

249.598170.907

51.665.410

2008Milhares de euros

5.628(277.661)

72.554

(199.479)

297

GRUPO BANCO POPULAR

No quadro seguinte, são decompostos por rubrica osajustamentos de valorização:

Sucursais em EspanhaAndaluzia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aragão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Astúrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Baleares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Canárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cantábria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela-La Mancha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela e Leão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Catalunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estremadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Galíza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Madrid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Múrcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Navarra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .País Basco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .La Rioja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ceuta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Melilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sucursais em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008

6.985.849376.057600.519809.993448.438164.373797.430

3.174.9174.110.712

331.9602.120.382

10.701.076803.753874.539

1.282.589254.990

2.562.70032.91841.20319.785

36.494.183

7.169.395694.288924.859890.733677.057271.472

1.199.6054.392.8065.836.779

477.0103.065.035

11.305.0271.104.3901.123.2431.918.129

362.9273.430.546

48.46858.35734.063

44.984.189

2007Milhares de euros

Juros corridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de micro-cobertura (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémios e descontos (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2007356.430(184.211)

(240)(1.072)

170.907

2008Milhares de euros

Os depósitos de clientes residentes em Espanha, tanto deAdministrações Públicas como do sector privado, no finaldos dois últimos anos, por Comunidades Autónomas em

que foram captados, assim como as operações geradas narede de agências em Portugal com residentes espanhóis,têm a seguinte distribuição.

Relat ivamente à zona geográf ica das sucursais eentidades no estrangeiro, nas quais foram captados

depósitos de não residentes, o detalhe, por país, é oseguinte:

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .En Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nos Estados Unidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.167.9883.061.140

398.121655.442

-6.282.691

3.156.2612.537.506

-816.547

-6.510.314

2008 2007Milhares de euros

O detalhe por divisas dos saldos em moeda estrangeira éapresentado abaixo:

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008 2007

1.378.438133.55512.53412.840

8.0691.545.436

1.451.10883.49015.84814.489

170.3881.735.323

156.104(355.643)

198(138)

(199.479)

298

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Notas promissórias e efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos hipotecários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.610.9914.825.000

21.378.70566.677

41.881.373

9.805.9724.825.000

15.215.340361.860

30.208.172

20072008Milhares de euros

No quadro seguinte é apresentada a informação sobre osdepósitos de clientes de forma conjunta, atendendo à suadecomposição em euros e moeda estrangeira:

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . .

Sector Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Euros

6.068.1633.653.272

495696.562

1.717.834

35.170.98230.651.12410.204.278

4.794.09713.862.898

1.538.196251.655

4.519.8581.173.506

725.3042.600.936

1.72618.386

(207.186)

41.031.959

24.710934

-23.776

-

1.513.019375.086126.871

10.831230.859

-6.525

1.137.933201.638

48.041885.020

-3.234

7.707

1.545.436

MoedaEstrangeira Euros

6.490.2751.633.645

579272.686

4.583.365

43.276.11738.262.55111.020.028

4.316.90320.670.033

2.104.648150.939

5.013.566969.317407.830

3.540.4674.285

91.667

163.695

49.930.087

1.515677

-838

-

1.726.596376.906158.306

10.460203.417

-4.723

1.349.690244.866

70.5681.031.987

-2.269

7.212

1.735.323

2008 2007Moeda

Estrangeira

A taxa de juro média anual dos depósitos de clientes foi de3,11% em 2008 e de 2,23% em 2007.

Débitos representados por títulos negociáveis

Os débitos representados por títulos negociáveis reúnemas dívidas ao portador ou à ordem, tais como obrigações

de caixa ou de tesouraria, cédulas, títulos hipotecários,obrigações, notas promissórias, certificados de depósitosou instrumentos similares.

Os títulos negociáveis emitidos pelas sociedades do Grupodetidos por terceiros alheios ao mesmo, são valorizados aocusto amortizado, e encontram-se detalhados, por tipo deinstrumento, no quadro seguinte:

Os bancos do Grupo têm programas de emissão de notaspromissórias de empresas cujos prospectos de emissão seencontram inscritos nos registos oficiais da ComisiónNacional del Mercado de Valores. As características destesprogramas de emissão são as seguintes:

O sa ldo nomina l v i vo t em um l imi te máx imo de14.180.000 milhares de euros (10.580.000 BancoPopular Español, S.A. e 3.600.000 Banco de Andalucía,S.A), extensível a 15.155.000 milhares de euros. O valornominal de cada nota promissória é de 3.000 euros,representadas de forma escritural, com vencimento numprazo entre 3 dias e dezoito meses, a contar da data deemissão de cada uma delas. As notas promissórias são

t í tu los emit idos a desconto cujo valor e fect ivo édeterminado no momento da emissão em função da taxade juro contratada. Adicionalmente, o programa estáclassificado como de elevada liquidez, estando admitido ànegociação no mercado secundário organizado da AIAF.

A lém d isso , o Banco Popular comerc ia l i za no taspromissórias em moeda estrangeira através de umprograma de emissão registado na Irlanda. Este programapermite a emissão de notas promissórias em qualquerd i v i s a ( i n c lu indo o eu ro ) , com um in t e r va lo devencimentos que oscila entre os 21 e os 364 dias e umlimite máximo de 12.000 milhões de euros em 2008(8.000 milhões em 2007), seja qual for a divisa em que

299

GRUPO BANCO POPULAR

estão denominadas. Os títulos foram emitidos a descontocom um prazo médio de 89 dias em 2008 e de 97 diasem 2007. O programa actual também contempla apossibilidade de emitir certificados de depósitos adesconto sob o mesmo limite máximo.

Todas as emissões em divisa distinta do euro estãocobertas mediante um swap da moeda de emissão contrao euro; estão indexadas à Euribor e, logo, o custo real dasemissões para o Grupo é em euros, resultando numa taxamédia de custo de 4,76% em 2008 e de 4,23% em 2007.

O detalhe, por moedas, do saldo deste programa deemissão é o seguinte:

Euro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .USD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras moedas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.854.050177.875463.251581.042163.185

4.239.403

Milhares de euros 2008 2007

Em Novembro de 2007, o Banco Popular realizou umaemissão de títulos hipotecários no montante de 325.000milhares de euros, com um vencimento de dois anos e umcupão fixo anual de 4,45%.

O valor que f igura em Obrigações e certi f icados écomposto, fundamentalmente, pelas emissões de euromedium-term notes, realizadas pelo Grupo, assim como asemissões de certificados realizadas pelos veículos detitularização, uma vez eliminados os saldos intragrupo.

Certificados emitidos por veículos de titularização . . . . . . . . . . . .Euro meidum-term notes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.086.04212.250.475

42.18821.378.705

7.133.3758.021.202

60.76315.215.340

2008 2007Milhares de euros

Os certificados emitidos pelos veículos de titularização sãodetalhados de seguida:

Obrigações TDA 11, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 4, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de titularizações de obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de titularizações de empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.500.0001.500.0001.575.000

4.575.000418.925

--

1.056.166--

1.498.4211.537.530

-4.511.042

9.086.042

-1.492.5001.449.0001.346.300

-4.287.800

418.860--

550.593--

940.306935.816

-2.845.575

7.133.375

2008 2007Mlhares de euros

Em Abri l de 2007, os bancos do Grupo emit iramobrigações com garantia de empréstimos por um valor de2.000.000 milhares de euros (1.000.000 milhares deeuros pelo Banco de Andalucía, S.A., 200.000 pelo Bancode Castilla, S.A., 190.000 pelo Banco de Crédito Balear,S.A., 225.000 pelo Banco de Galicia, S.A., 115.000 peloBanco de Vasconia, S.A., 180.000 pelo Banco Popular

Hipotecario, S.A. e 90.000 pelo bancopopular-e, S.A.).Estas obrigações foram adquiridas pelo IM Cédulas GrupoBanco Popular 3, F.T.A., que, simultaneamente, procedeu àsua titularização. Do valor total, o Grupo adquiriucertificados por 653.700 milhares de euros, valor que éeliminado no processo de consolidação.

3.009.403793.411278.877851.044153.612

5.086.347

Em todos aqueles veículos de titularização nos quais não aparece montante, o Grupo adquiriu todas as obrigações emcirculação, razão pela qual são eliminados no balanço consolidado.

300

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Em Julho de 2007, o Grupo realizou uma titularização dedireitos de crédito pelo montante 2.039.000 milhares deeuros (1.336.905 milhares pelo Banco Popular Español,S.A., 253.437 milhares de euros pelo Banco de Andalucía,S.A., 136.496 pelo Banco de Castilla, S.A., 76.225 peloBanco de Crédito, S.A., 70.617 pelo Banco de Galicia, S.A.e 165.320 pelo Banco de Vasconia, S.A.) através do fundode titularização IM Grupo Banco Popular FTPYME 2, F.T.A..

Em Dezembro de 2007 o Grupo Banco Popular realizouuma titularização de direitos de crédito pelo montante de2.500.000 milhares de euros (1.743.298 milhares peloBanco Popular Español, S.A., 201.288 pelo Banco deAndalucía, S.A., 194.784 pelo Banco de Castilla, S.A.,30.388 pelo Banco de Crédito Balear, S.A., 128.954 peloBanco de Galicia, S.A. e 201.288 pelo Banco de Vasconia,S.A.) através do fundo de titularização IM Grupo BancoPopular Empresas 2, F.T.A.. Esta titularização foi totalmentesubscrita por entidades do Grupo, pelo que é eliminada noprocesso de consolidação.

Em Fevereiro de 2008, o Grupo realizou uma titularizaçãode direitos de crédito sobre direitos de crédito de leasingfinanceiro por um montante de 1.680.000 milhares deeuros (1.102.606 milhares pelo Banco Popular Español,S.A., 220.430 milhares de euros pelo Banco de Andalucía,S.A., 119.314 pelo Banco de Castilla, S.A., 48.217 peloBanco de Crédito Balear, S.A., 116.535 pelo Banco deGalicia, S.A. e 72.898 pelo Banco de Vasconia, S.A.)através do fundo de titularização IM Grupo Banco PopularLeasing 1, F.T.A.. O Grupo adquiriu certificados emmontante igual aos empréstimos titularizados, montanteque é eliminado no processo de consolidação.

Em Abril de 2008, o Banco Popular Español, S.A. emitiu,junto com outras entidades espanholas de primeiro nível,obrigações com garantia de empréstimos por um montantetotal de 2.000.000 milhares de euros. Estas obrigaçõesforam adquiridas pelo fundo Cédulas TDA 11, F.T.A., quesimultaneamente procedeu à sua titularização. Do totalemitido, o Banco Popular Español, adquiriu certificadospor um montante de 2.000.000 milhares de euros,montante que é eliminado no processo de consolidação.

Em Junho de 2008, os bancos do Grupo emitiramobrigações com garantia de empréstimos por um montantede 1.000.000 milhares de euros (620.000 milhares deeuros pelo Banco de Andalucía, 155. 000 pelo Banco deCrédito Balear, 125.000 pelo Banco de Galicia e 100.000pelo bancopopular-e). As obrigações foram adquiridas pelofundo IM Cédulas Grupo Banco Popular 4, FTA que

procedeu à sua titularização. O Grupo adquiriu todos oscertificados titularizados para reforçar a sua segunda linhade liquidez. Em Junho de 2008, o Grupo Banco Popular realizou umatitularização de activos sobre créditos ao consumo por ummontante de 1.100.000 milhares de euros (653.415milhares pelo Banco Popular Español, S.A., 207.295 peloBanco de Andalucía, S.A., 77.626 pelo Banco de Castilla,S.A., 37.649 pelo Banco de Crédito Balear, S.A., 82.407pelo Banco de Galicia, S.A. e 41.608 pelo Banco deVasconia, S.A.) através do fundo de titularização IM GrupoBanco Popular Financiaciones 1, F.T.A.. O Grupo adquiriucertificados por um montante equivalente aos empréstimostitularizados. Este montante é eliminado no processo deconsolidação.

Em Setembro de 2008, o Banco Popular Español, S.A,realizou uma titularização de activos sobre PMEs por ummontante de 1.000.000 milhares de euros através dofundo de titularização IM Banco Popular FTPYME 2, F.T.A..Es te fundo emi t iu um montan te equ iva len te emcertificados que foram subscritos na sua totalidade peloGrupo, pelo que são eliminados no consolidado.

Em Novembro de 2008, o Banco Popular Españolt i tular izou direi tos de crédito sobre emprést imoshipotecários a particulares e empresários em nomeindividual por um montante de 6.000.000 milhares deeuros, através do fundo IM Banco Popular MBS 1, F.T.A.. Oscertificados emitidos por este fundo foram subscritos peloGrupo para reforçar a sua segunda linha de liquidez e, sãoeliminados no processo de consolidação.

Dos certificados emitidos pelos diferentes veículos detitularização de empréstimos (Nota 69), os bancos doGrupo adquiriram 13.697.627 e 3.781.797 milhares deeuros, em 2008 e 2007, respectivamente, que forameliminados no processo de consolidação.

As emissões de euro medium-term notes foram realizadasao abrigo de vários programas de emissão, com o objectivode ob t e r f i nanc i amen to a méd io e l ongo p razo ,diversificando as fontes de financiamento mediante a suacolocação em diferentes mercados e moedas.

O quadro seguinte apresenta o detalhe das emissões deeuro medium-term notes realizadas pelas diferentessoc iedades do Grupo e que es tão reg i s tadas emObrigações e certificados.

BPE Finance International, Ltd. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

250.47510.500.000

1.500.000 12.250.475

164.004 7.857.198

- 8.021.202

20072008Milhares de euros

301

GRUPO BANCO POPULAR

Débitos representados por títulos negociáveis subordinados . . . .Depósitos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acções e participações preferenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

500.00032.606

1.288.000(26.069)

1.794.537

300.000 34.490

1.288.000(5.733)

1.616.757

20072008Milhares de euros

Banco Popular Español, S.A(*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International, L.t.d . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

32.606 300.000 438.000200.000 850.000

1.820.606

34.490300.000438.000

-850.000

1.622.490

20072008Milhares de euros

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.252.9492.500.0003.502.474

-12.250.475

2007Milhares de euros

12.250.47585.000

4.314.273-

8.021.202

2008

(*) Valor nominal da dívida assumida pelo Banco Popular Español, S.A. na aquisição do TotalBank

Até 1 ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 1 a 2 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 2 a 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mais de 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.103.9473.618.5904.502.232

25.70612.250.475

3.602.9693.352.068

957.558108.607

8.021.202

20072008Milhares de euros

A taxa média de custo das euro medium-term notes foi de4,83% em 2008 e de 4,16% em 2007.

Os movimentos registados na rubrica de euro medium-term notes, durante o exercício, foram os seguintes:

Os juros registados na demonstração de resultados pelosdébitos representados por títulos negociáveis ascendem a1.809.467 milhares de euros em 2008 e a 1.675.010em 2007.

Passivos subordinados

As emissões com carácter de dívida subordinada, comdireitos de crédito preferenciais, situam-se atrás de todos

os credores comuns, estando garantidas solidária eirrevogavelmente pelo Banco Popular Español, S.A., tantono capi ta l como nos juros , nas emissões do BPEFinanciaciones, S.A., do Popular Capital, S.A. e do BPEPreference International, LTD. São amortizáveis a partir doiníc io do sexto ano por vontade do emissor , comautorização prévia do Banco de Espanha ou do Banco dePortugal, para as emissões realizadas pelo Banco PopularPortugal, S.A.. O detalhe desta rubrica do balanço éapresentado de seguida:

O detalhe das emissões vivas segundo a sociedadeemissora apresenta-se no quadro seguinte, incluindo aPopular Capi ta l , S .A . , emissora de par t i c ipaçõespreferenciais em Espanha.

Durante 2008, foi cancelada a emissão de 200.000milhares de euros que foi emitida pela sociedade PopularCapital Europe, B.V..

Em 2007, o Grupo emitiu dívida subordinada, através daPopular Capital, S.A., mediante participações preferenciais,pelo montante de 300.000 milhares de euros. Nesse

exercício foram amortizados antecipadamente 10.000milhares de euros no Banco Popular Portugal, S. A..

Adicionalmente, devido à operação de aquisição doTotalBank, o Banco Popular Español, S. A. assumiu eregistou contabilisticamente 47.532 milhares de dólares(32.289 milhares de euros) de dívida subordinada queimplicou um maior custo da participação.

De seguida é detalhada a distribuição por prazos residuaisdos vencimentos das euro medium-term notes em 2008 eem 2007.

Para as emissões que têm opção de cancelamentoantecipado considera-se o vencimento da opção maispróximo.

302

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Encargos a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Credores comerciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Credores por operações de factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cauções recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições e retenções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008379.119148.547156.61646.34227.614

5.044366.237165.22837.62931.968

985.225

524.919150.128270.240

73.08731.464

6.885329.012287.255

21.66833.182

1.202.921

2007

MoedaData deEmissão

MontanteVencimento

Taxa de Juro(**)Sociedade

Banco Popular Español, S.A. (*)USD 26.07.04 12.000 12.000 17.09.34 Libor 3m+262pbUSD 28.07.05 12.000 12.000 15.09.35 Libor 3m+155pbUSD 29.03.06 12.000 12.000 15.06.36 Libor 3m+145pbUSD 24.08.06 12.000 12.000 15.09.36 Libor 3m+165pb

BPE Financiaciones, S.A.EUR 30.06.04 100.000 100.000 30.06.14 Euribor 3m+25pbEUR 23.12.05 200.000 200.000 23.12.15 Euribor 3m+15pb

BPE Preference International, L.T.DEUR 16.11.00 180.000 180.000 Indeterminado Euribor 3m+5pbEUR 21.12.01 120.000 120.000 Indeterminado Euribor 3m+5pbEUR 27.12.02 138.000 138.000 Indeterminado Euribor 3m+5pb

Popular Capital Europe, B.VEUR 22.08.03 - 200.000 22.08.08 Euribor 3m+30pb

Popular Capital, S.A.EUR 20.10.03 300.000 300.000 Indeterminado Euribor 3m+9,5pbEUR 30.06.04 250.000 250.000 Indeterminado Euribor 3m+93pbEUR 06.03.07 300.000 300.000 Indeterminado 4,907% Anual

Milhares de euros

2008 2007

(*) Dívida assumida pelo BPE na aquisição do TotalBank(**) Considerando a cobertura

O spread das emissões do BPE Financiaciones seráaumentado em 50 pontos base a partir do sexto ano.

Os juros registados na demonstração de resultados pelosfinanciamentos subordinados ascendem a 91.511milhares de euros em 2008 e a 79.242 em 2007.

A taxa média do custo das operações é de 5,23% em2008 e de 4,42% em 2007.

Outros passivos financeiros

Incluem o valor dos encargos a pagar não incluídosnoutras rubricas, apresentando o seguinte detalhe:

36. Passivos por contratos de seguros

Nesta rubrica são incluídas as provisões técnicas dascompanhias de seguro inser idas no per ímetro deconsolidação, nomeadamente, as companhias de "vida"Eurovida, S.A. em Espanha, Eurovida, S.A., em Portugal e acompanhia de "não vida" Popular Seguros, S.A.. A primeira é

consolidada proporcionalmente com base nos 49% departicipação que o Grupo tem no capital da sociedade; nasduas últimas a participação do Grupo é de 100%.

Adicionalmente, inclui as comissões a especializar de avales egarantias não financeiras.

As características das emissões vivas por sociedadeemissora em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 são asseguintes:

303

GRUPO BANCO POPULAR

37. Provisões

As provisões são obrigações actuais decorrentes deacontecimentos passados em que, à data de encerramentodo balanço, a probabilidade de ter de lhes fazer face émaior do que o contrário.

A decomposição desta rubrica nos balanços consolidados,em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, é a seguinte:

Provisões técnicas para prémios não adquiridose riscos em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões técnicas matemáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para seguros de vida quando o risco do

investimento é assumido pelos tomadores . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para prestações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para participação em resultados e estornos . .

Subtotal das companhias de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões a especializar por avales técnicos . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2008 2007

4.694450.663

289.76819.157

621680.421113.066793.487

Total2008 2007

4.467450.663

289.76819.140

621680.177

-680.177

Vida2008 2007

227-

-17

-244

-244

Não vida

Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos e outras contingências legais . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Provisões para riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros20072008

273.40033.648

152.022152.022

-2.660

461.730

249.56341.945

181.515181.515

-1.440

474.463

Saldo em 31 de Dezembro de 2006: . . . . . . . . . . . . .Dotações líquidas com contrapartida em resultados:

Dotações brutas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Utilização de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências e outros movimentos . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro de 2007 . . . . . . . . . . . . .Alteração no perímetro de consolidação . . . . . . . . . . .Dotações líquidas com contrapartida em resultados:

Dotações brutas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Utilização de fundos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferências e outros movimentos . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro de 2008 . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros Fundo parapensões esimilares

308.276

47.177(10.653)(54.113)(17.287)

273.400-

63.099(3.305)

(43.921)(39.710)

249.563

38.971

3.111(95)

-(8.339)33.648

-

6.367(410)

-2.340

41.945

Provisõespara

impostos

Provisões parariscos e compromis-

sos contingentes144.143

23.792(15.914)

-1

152.022-

48.642(43.592)

-24.443

181.515

4.138

401(696)

-(1.183)2.660

-

50(1.221)

-(49)

1.440

Outras provisões

495.528

74.481(27.358)(54.113)(26.808)461.730

-

118.158(48.528)(43.921)(12.976)474.463

Total deprovisõespara riscos

As provisões correspondentes aos compromissos compensões e obrigações similares, que figuram no balançoconsolidado, no encerramento de 2008, por um valor de2 4 9 . 5 6 3 m i l h a r e s d e e u r o s , c o r r e s p o n d e m ,fundamentalmente, por um lado, aos sucessivos planos dereformas antecipadas aprovados pelos bancos do Grupoem Espanha, já mencionados em outros capítulos destascontas anuais, e, por outro, aos compromissos compensões do Banco Popular Portugal, S.A. que ascendem em

2008 a 93.532 e a 99.630 milhares de euros em 2007.Ao manter o risco desses compromissos, a entidade deveincorporá-los no balanço na rubrica de Fundos parapensões e obrigações similares.

Os movimentos ocorridos durante os exercícios de 2008 e2007, nas rubricas mais importantes das Provisões, são osseguintes:

5.627474.249

313.65821.373

3.897818.804113.061931.865

4.370474.249

313.65821.373

3.897817.547

-817.547

1.146-

-111

-1.257

-1.257

304

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação com contrapartida em resultados: . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquidas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pagamentos a pensionistas e pré-reformados . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos utilizados e outros movimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

308.27636.52425.2201.3699.935

(43.728)(27.672)273.400

273.40059.79431.81718.9659.012

(41.645)(41.986)249.563

Compromissos por retribuições pós-emprego . . . . . . . . . . . . . . . .Originados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pessoal pré-reformado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pessoal no activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

273.40017.300

170.15485.946

249.56317.332

152.77079.461

20072008Milhares de euros

Para uma melhor análise, dadas as especificidades dosfundos para pensões e similares, a sua evolução éapresentada da seguinte forma:

A decomposição do saldo de fundos para pensões eobrigações similares, dos balanços consolidados em 31 de

Dezembro de 2008 e 2007, é o seguinte:

A evolução da rubrica Provisões para riscos contingentespor tipo de cobertura é apresentada de seguida.

Saldo no início de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento do exercício de 2007 . . . . . .Dotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento do exercício de 2008 . . . . . .

Milhares de euros CoberturaEspecífica

135.99822.100

9.808290

148.58021.65934.945(2.733)

132.561

Genérica Risco-país144.143

23.79215.914

1152.022

48.64243.59224.443

181.515

Total7.159

9835.560(266)

2.31626.7588.281

27.49448.287

986709546(23)

1.126225366(318)667

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . .Operações em trânsito . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008

151.52734.993

262.378448.898

264.34811.817

214.568490.733

2007

PassivoMilhares de euros

38. Outros passivos

Inclui os montantes de passivos não registados em outrasrubricas do balanço.

305

GRUPO BANCO POPULAR

39. Capital Próprio

O capital próprio consolidado do Grupo Banco Popular écomposto por Fundos própr ios , A jus tamentos devalorização e Interesses minoritários, cujos detalhes ecomentários se apresentam individualmente nas Notas 40,41 e 42, respectivamente.

O quadro seguinte reflecte, conjuntamente, os movimentosocorridos no Capital próprio e nas suas componentes nosdois últimos exercícios.

Saldos em 1 de Janeiro de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . .Aplicação de resultados de exercícios anteriores . .Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de oper. com acções próprias e outros . Diferenças actuariais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variações na composição do Grupo e outrosajustamentos de consolidação (líquido) . . . . . . . . .

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 . . . . . . . . . . . . .Aumento de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamento de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aplicação de resultados de exercícios anteriores . .Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de oper. com acções próprias e outrosDiferenças actuariais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos por conta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variações na composição do Grupo e outrosajustamentos de consolidação (líquido) . . . . . . . . .

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros Acçõespróprias e

instrumentos de capital

121.543----------

121.5432.031

--------

-123.574

Capital Próprio atri-

buível aoGrupo BPE

(1.445)

(8.382)

(9.827)

(71.301)

(81.128)

Capital Reservas

Resultadosdo

exercicio

Ajusta-mentos devalorização

Interessesminoritários

Capitalpróprio

40. Fundos próprios

Inclui as contribuições realizadas pelos accionistas, osresu l tados acumulados reconhec idos a t ravés dademonstração de resultados e ajustamentos de carácterpermanente por contrapartida de capital próprio comoconsequênc ia de reva lo r i zações que surgem em

4.633.315

775.790(255.361)

(106)(894)

(5.330)5.147.414

173.837

969.085(301.913)

915(5.294)

(36.893)5.947.151

775.790

(775.790)

1.264.961(295.876)

969.085

(969.085)

1.052.072(307.275)

744.797

24.200(10.232)

13.968

16.802

30.770

5.553.403(10.232)

-(255.361)

(106)(894)

(8.382)1.264.961(295.876)

(5.330)6.242.183

175.86816.802

-(301.913)

915(5.294)

(71.301)1.052.072(307.275)

(36.893)6.765.164

361.178(230)

(21.238)

(142)

76.370(9.593)

(4.075)402.270

(230)

(24.669)

(286)

58.628(10.032)

(133.189)292.492

5.914.581(10.462)

-(276.599)

(106)(1.036)(8.382)

1.341.331(305.469)

(9.405)6.644.453

175.86816.572

-(326.582)

915(5.580)

(71.301)1.110.700(317.307)

(170.082)7.057.656

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémio de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício atribuído à entidade dominante . . . . . . .Menos: dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

121.5431.216.2913.931.123

-9.827

1.264.961295.876

6.228.215

123.574 1.390.128 4.557.023

- 81.128

1.052.072 307.275

6.734.394

combinações de negócios, custos na emissão ou reduçãode acções próprias e ganhos ou perdas actuariaisatribuídas à entidade dominante.

A decomposição desta rubrica dos balanços consolidadosem 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte:

Capital

Inclui o montante total de capital subscrito e realizadopelos accionistas de Banco Popular Español, S.A..

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o capital socialencontrava-se representado por 1.235.741 e 1.215.433milhares de acções, respectivamente, de 0,10 euros devalor nominal cada uma, tota lmente subscr i tas erealizadas.

306

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Adicionalmente, estão admitidas à cotação as acções doBanco de Andalucía.

Na estrutura accionista do Banco Popular, em 31 deDezembro de 2008 e 2007, nenhum titular possuía,directa ou indirectamente, uma percentagem igual ousuperior a 10%.

No Relatório de Gestão, que faz parte integrante destedocumento, apresenta-se toda a informação necessáriapara dar cumprimento ao artigo 116 B da Lei 24/1988,de 28 de Julho, do Mercado de Valores.

A 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o capital dassociedades consolidadas detido por outras sociedadesalheias ao Grupo, directamente ou através das suasdependentes, numa percentagem igual ou superior a 10%,é o seguinte:

Em Dezembro de 2008, o Banco Popular Español, S.A,efectuou um aumento de capital num valor de 2.031milhares de euros com o objectivo de dar cumprimento aotermo de troca de acções aprovado no projecto de fusão doBanco Popular Español, S.A. com os Bancos de Castilla,Crédito Balear, Galicia e Vasconia, tal como se detalha naNota 8.

Por deliberação da Assembleia Geral Ordinária de 25 deMaio de 2005, o Conselho de Administração poderáaumentar o capital social até ao máximo legal permitido,através do aumento do valor nominal das acçõesexistentes ou mediante a emissão de novas acçõesordinárias, preferenciais, resgatáveis, com ou sem prémio,com ou sem voto, de acordo com as classes e tiposadmitidos legal e estatutariamente, na altura e montanteque julgue necessário, sem consulta prévia da AssembleiaGeral, em uma ou várias vezes, dentro do prazo de cincoanos, que f inal izará em 24 de Maio de 2010, emconformidade com o estabelecido no artículo 153.1.b) daLei das Sociedades Anónimas, com a previsão do dispostono artigo 161.1 da Lei das Sociedades Anónimas,podendo excluir o direito de subscrição preferencial deacordo com o artigo 159.2 da mesma Lei.

Todas as acções do Banco Popular Español, S.A., estãosujeitas à cotação oficial nas bolsas espanholas e sãonegociáveis no mercado contínuo. Também são cotadas naBolsa de Lisboa.

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

121.543--

121.543

121.5432.031

-123.574

Milhares de euros

Desarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . . . . .

Europensiones EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada SGIIC, S.A. . . . . . . . . . .Gestion Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . .

Siemens-NixdorfJose Mª Martín BerruecoAllianzAllianzDexiaDexiaDexia

39,3310,0049,0051,0040,0040,0040,00

39,3310,0049,0051,0040,0040,0040,00

2008 2007Sociedadess dependentesSociedade ou pessoa

alheia ao grupo

% de participação

Prémio de emissão

O montante do prémio de emissão de acções tem origemnos aumentos de capital e calcula-se como o produto donúmero de acções emitidas no aumento de capital peladiferença entre o prémio de emissão e o valor nominal poracção. Este montante pode ser utilizado, segundo aregulamentação comercial em matéria de sociedades, para

aumentar o capital, não estabelecendo qualquer restriçãono que respeita à sua disponibilidade.

Os movimentos durante os exercícios de 2008 e 2007 nosaldo da rubrica de prémios de emissão são indicados noquadro seguinte:

Os movimentos ocorridos durante os exercícios de 2008 e2007 no saldo de capital apresentam-se de seguida:

307

GRUPO BANCO POPULAR

Milhares de euros

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 20071.216.291

--

1.216.291

1.216.291173.837

-1.390.128

O m o v i m e n t o d o p r é m i o d e e m i s s ã o e m 2 0 0 8 ,corresponde ao aumento de capital realizado para a fusãodo Banco Popular Español, S.A com os bancos de Castilla,Crédito Balear, Galicia e Vasconia comentado na Nota 8destas Contas Anuais.

Reservas

Inclui o montante líquido dos resultados acumulados emexercícios anteriores que, na distribuição dos lucros sedestina a reforçar o capital próprio consolidado, assimcomo ajustamentos permanentes, custos de emissão deacções próprias e ganhos ou perdas actuariais em planosde pensões.

As disposições aplicáveis às sociedades anónimasespanholas estabelecem para as entidades que obtenhamlucros, a obrigação de afectar 10% dos mesmos à Reserva

legal, até ser alcançado 20% do capital. A referida reservapoderá capitalizar-se no que exceda os 10 por cento docapital. Salvo para este fim, e enquanto não supere os 20por cento do capital, apenas poderá ser destinado acompensar perdas, sempre que não existam outrasreservas disponíveis suficientes para este fim.

Além disso, segundo a legislação em vigor, as sociedadesestão obrigadas a constituir reservas indisponíveis pelasoperações com as suas próprias acções ou da casa-mãe,por montantes equivalentes aos que figuram em acçõespróprias no seu activo (créditos para aquisição ougarantidos por estes títulos). Estas reservas permanecemindisponíveis até desaparecerem as circunstâncias queoriginaram a sua constituição.

A decomposição desta rubrica em 31 de Dezembro de2008 e 2007 é a seguinte:

Reservas do Banco PopularReservas com restrições

Reserva legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas por instrumentos de capital próprio:

Por operações com títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por garantía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por créditos para a sua aquisição . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras reservas com restrições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas disponíveis:

Estatutária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas livres e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reserva pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

35.696

-160.207

15.56414.350

60.7721.637.7251.924.3142.002.290

4.5193.931.123

35.696

-136.603

59.53033.512

60.7723.056.3083.382.4211.168.792

5.8104.557.023

Em 2008, é de destacar o crescimento na rubrica dereservas. Após a fusão do Banco Popular Español, S.A. comos Bancos de Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia,foram aumentadas as reservas do Banco Popular Españolpelo montante de 1.137.606, que corresponde à diferençaentre os fundos próprios das entidades absorvidas e ovalor contabilístico das participações nessas entidades

307

registadas nas contas do Banco Popular Español, S.A.,menos os gastos atribuíveis à fusão.

A evolução das rubricas que compõem esta rubrica é aseguinte:

308

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

O sa ldo con jun to de s t a s r e s e r va s nos ba l ançosconsolidados é distinto dos saldos que figuram nosbalanços individuais do Banco Popular (Nota 1), aoreconhecerem-se as contrapartidas de certos ajustamentos

e eliminações por operações de consolidação. No quadroseguinte apresenta-se o efeito desses ajustamentos quecorrespondem basicamente aos dividendos intragrupo.

Valores no balanço do Banco Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de consolidação:

Por dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por fusão e outros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valores no balanço consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

1.791.915132.39995.95536.444

1.924.314

3.211.869170.552102.714

67.8383.382.421

A decomposição por entidades do saldo de reservas(perdas) atribuídas às entidades dependentes, multigrupoe associadas em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 éapresentada no quadro seguinte.

308

Reservas do Banco Popular EspañolReservas com restrições:

Reserva legal . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas por instr. de capital próprio

Por operações com títulos . . . . .Por garantía . . . . . . . . . . . . . . . .Por créditos para a sua aquisição

Outras reservas com restrições . . . .Reservas livres:

Estatutária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas livres e outras . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Causas das variações:Distribuição do resultados do exercício Transferências entre reservas . . . . . .Diferenças actuariais . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de fusão . . . . . . . . . . .Ajustamentos de consolidação . . . . .Operações com títulos próprios . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

35.696

-49.774

2.63718.100

60.7721.571.6001.738.579

-

115.571111.221

15.136-

-313.079555.007

179.477364.246

--

11.284-

555.007

-

115.571788

2.2093.750

-246.954369.272

-364.246

4.920--

106369.272

35.696

-160.207

15.56414.350

60.7721.637.7251.924.314

Diminuições 2008Aumentos DiminuiçõesMovimentos em 2008

Aumentos 20072006

35.696

-136.603

59.53033.512

60.7723.056.3083.382.421

-

-77.77653.85419.162

-1.581.7501.732.542

288.179262.060

-1.138.118

43.0731.112

1.732.542

-

-101.380

9.888-

-163.167274.435

-262.060

11.666512

-197

274.435

Movimentos em 2007Milhares de euros

309

GRUPO BANCO POPULAR

Instituições de depósito:Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A(1). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France , S.A.(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Popular Factoring (Portugal), S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras de carteiras e de serviços:Gerfundos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones, EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa, SV, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras S.C.R de régimen

simplificado, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada, SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión, SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentais:Aliseda, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000, S.L.(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Consulteam-Consultores de Gestão, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Finespa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo Imopopular, FIIF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gold Leaf Title Company . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 4, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Canvives, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Cedaceros, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Gercebio, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Jeráguilas, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Tamadaba, S.L . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Isla de los Buques, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Velázquez, 34, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008Milhares de euros

600.525376.988

93.888285.288172.348

25.17619.197

101.989104.511(59.872)

-

(4.629)4.660

3593.381(218)

8.597946

7.2721.157

163.171113

1.21724

-(5)

782(12)

-10.709

63.007

-1.906

--

(711)---

(799)--

(58)--

38.0711.472

256------

(3)(256)

(8)(1.500)

379106

-85

10.747-

699.085

33.105

127.473169.767(53.771)

3.669

(1.859)7.889

3703.416(218)

8.536968

7.6781.222

173.108153

(418)--

(5)420(12)(9)

10.05531

3.084-

2.342--

(936)(643)(488)

-(501)

(54)-

(191)831

-40.063

1.489366449

-(271)

---

3(4.561)

(20)(7.571)

713255

-580

11.001-

(1) Entidades fusionadas com o Banco Popular Español em 2008. (2) Entidades alienadas em 2008

310

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

20072008Milhares de euros

(continuação)

Entidades não financeirasConsulteam-Consultores de Gestão, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Mediación, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .FIB Realty Corporation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances, S.A.R.L (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sicomi, S.L. (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total Sunset Inc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal entidades dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades multigrupoCédulas TDA 11, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005 FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión de Medios

de Pago, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de reservas de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadasRedes y Procesos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversión Area Sur, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de reservas pelo método de equivalência patrimonial . . .

(7)593

1610.328

-253

9018

-3.903

(70)106188

11-

1.985.691

-15.317

(199)

1.481

16.5992.002.090

3.680 839

4.519

-547

2516.991

--

10120

-4.343

92-

194--

1.258.906

22.600(149)

2.427

24.8781.283.784

(996)6.429

377

5.810

Acções próprias

A evolução dos ins t rumentos de capi ta l própr io ,comprados e vendidos, durante os exercícios de 2008 e2007, apresentam-se de seguida.

Saldo em 1 de Janeiro de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.445133.538125.156

9.82775.6084.307

81.128

Milhares de euros

(2) Entidades alienadas em 2008

311

GRUPO BANCO POPULAR

O quadro que se apresenta de seguida reflecte osresultados contabilísticos imputáveis por cada sociedadeao Grupo. Efectuando as eliminações e ajustamentos que

figuram no final, em linha independente, chega-se aomontante atribuído, que liga a demonstração de resultadosaos fundos próprios.

20072008Milhares de euros

890.970184.684

76.46634.80561.70347.067

7.9357.461

25.48449.174

9.6961.552

3.0144.352

1.84328.613

(2)(105)

7.764

1.3851.088

19.844375

73---

115--

(287)257710

-342

-100

---

620-

(757)(446)

-(54)

2.6951787

------6

(4.187)(12)

(1.498)322139

-498303

-

891.736150.695

1.526

1.31526.250

3.202(5.168)

3.0946.715

1.13127.929

(5)(8.719)2.545

877385

15.138355

(37.162)

--

16-

(36)11

19710027

45873

1.009100

---

5.9321.931(2.869)4.061

500(414)

49.0932685

319(3.308)(1.888)

5(1)

-2

(11.441)-

(7.209)47348

-76

336-

(1) Entidades fusionadas com o Banco Popular Español em 2008. (2) Entidades alienadas em 2008

Instituições de depósito:Banco Popular Español, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A(1). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France , S.A.(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Popular Factoring (Portugal), S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras de carteiras e de serviços:Gerfundos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones, EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa, SV, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras S.C.R de régimen

simplificado, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada, SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión, SGIIC, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentais:Aliseda, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000, S.L.(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Consulteam-Consultores de Gestão, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Finespa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo Imopopular, FIIF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gold Leaf Title Company . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 3, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 4, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Canvives, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Cedaceros, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Gercebio, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Jeráguilas, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Tamadaba, S.L . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Isla de los Buques, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade, LTD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe, B.V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Velázquez, 34, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

312

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

A decomposição do saldo de dividendos e retribuições dosb a l a n ç o s c o n s o l i d a d o s , u m a v e z d e d u z i d o s o scorrespondentes dividendos recebidos pelas sociedades do

20072008Milhares de euros

(continuação)

Entidades não financeirasConsulteam-Consultores de Gestão, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Mediación, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .FIB Realty Corporation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa, S.L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances, S.A.R.L. (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sicomi, S.L. (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total Sunset Inc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal casa-mãe e dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades multigrupoCédulas TDA 11, F.T.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005 FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la emisión y Gestión de Medios de Pago, S.A.

Subtotal entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos e eliminações de consolidação . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido atribuível ao Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(1)393628

5.526-

19612

1-

419156

76

(11)-

1.470.688

-16.877

184947

18.008

3.8891.492.585(227.624)

1.264.961

852540

4.896-

16--

112104

13

1.126.084

-17.343

512612

18.467

14.3561.158.907(106.835)

1.052.072

Grupo Banco Popular, em 31 de Dezembro de 2008 e2007, apresenta-se de seguida:

PagosPelo Banco Popular Español, S.A. (Nota 4) (1) . . . . . . . . . . . . .Eliminados no processo de consolidação . . . . . . . . . . . . . . .

Anunciados (Nota 4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

147.350147.432

(82)148.526295.876

Milhares de euros

157.169158.006

(837)150.106307.275

20072008

Os movimentos desta rubrica durante estes dois exercíciosforam os seguintes:

Saldo em 1 de Janeiro de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo em 31 de Dezembro de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

250.241295.876250.241295.876307.275295.876307.275

Milhares de euros

(2) Sociedades alienadas em 2008

(1) Dos quais 1.920 milhares de euros foram pagos em Setembro e outros 1.920 milhares de euros em Dezembro de 2008 pelosBancos de Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia aos seus accionistas minoritários antes da sua fusão com o Banco PopularEspañol, S.A.

313

GRUPO BANCO POPULAR

313

Por último, apresenta-se a evolução dos fundos própriosdos balanços consolidados.

Saldo em 01/01/2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças actuariais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de consolidação (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido de 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pagos em 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de fusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças actuariais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de consolidação (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pagos em 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo em 31/12/2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

5.529.203(8.382)

(894)(5.436)

1.264.961(551.237)

6.228.215(71.301)175.867(42.283)

(5.294)6.306

1.052.072(609.188)

6.734.394

41. Ajustamentos de valorização do capitalpróprio

Esta componente do capital próprio inclui os montantes,líquidos do efeito fiscal, da parte atribuível ao Grupo dosajustamentos efectuados aos activos e passivos registadost r ans i t o r i amen t e no cap i t a l p róp r i o a t r a vé s dademonstração de receitas e despesas reconhecidas até que

ocorra a sua extinção ou realização, momento em quesão reconhecidos definitivamente nos fundos própriosatravés da demonstração de resultados. A parte atribuívela interesses minoritários por estes ajustamentos éreconhecida nessa rubrica específica.

O detalhe dos montantes dos balanços consolidados nofinal dos dois últimos exercícios apresenta-se de seguida:

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . .Restantes ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

20.1294.079

16.05010.639

-72

--

(10.885)(5.987)13.968

13.81465.630(51.816)

4.225-

34.703--

(8.394)(13.578)30.770

2008

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . .Restantes ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

14.0907.447

-50

--

(7.619)13.968

9.3962.957

-24.292

--

(5.875)30.770

2008

Os detalhes dos montantes brutos apresentam-se deseguida:

314

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

A informação sobre coberturas dos fluxos de caixacorrespondente ao saldo final de 2008 e 2007 agregaganhos e perdas acumuladas no instrumento de coberturaaté ao momento em que se produza a interrupção dascoberturas (Nota 26). Portanto, os movimentos do exercício

correspondem ao reconhecimento em resultados,consequência da amortização dos Ajustamentos assimcomo do correspondente efeito de imposto.

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos / perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 200710.666(5.520)5.493

10.639

10.639(6.414)

-4.225

2008

De seguida apresentam-se os movimentos em ajustamentosao capital próprio por diferenças de câmbio.

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos / perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2007

(9)-

8172

72-

34.63134.703

2008

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos / perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

(12.440)-

1.555(10.885)

(10.885)-

2.491(8.394)

2008

Os montantes a 31 de Dezembro de 2008 e 2007 dos Res-tantes ajustamentos de valorização correspondemintegralmente a diferenças que surgem ao aplicar diferentescritérios de valorização aos activos e passivos por contratos

de seguro das companhias seguradoras do Grupo.

O movimento dos restantes ajustamentos de valorizaçãoapresenta-se de seguida.

O detalhe do imposto sobre lucros que corresponde aosdiferentes elementos que compõem a rubrica é o seguinte:

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos no estrangeiro . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial. . . . .Restantes ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

(6.039)(3.192)

-(21)

--

3.265(5.987)

(4.418)(1.267)

-(10.411)

--

2.518(13.578)

2008

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos / perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

42.029(12.470)

(9.430)20.129

20.129(49.522)43.20713.814

2008

A rubrica de activos financeiros disponíveis para vendainclui as variações em valor, líquidas de imposto, destesactivos financeiros como passo anterior à sua transferênciapara a demonstração de resultados em caso de alienação,vencimento ou se, no caso de valorização negativa,estivermos perante um caso de imparidade do activo.

O movimento dos Ajustamentos de valorização de Activosfinanceiros disponíveis para venda no capital próprioapresenta-se em detalhe de seguida:

315

GRUPO BANCO POPULAR

Banco Popular Español, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras S.C.R. de régimen

simplificado, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión S.G.I.I.C., S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones, EGFP, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos, S.A. . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros20072008

10.2693423

20312

2.3721.511

819391335

22-

84

193

2.8201

(4.860)13.968

7.847209

24.7661.722

1.35125

(2.833)-

(12)3

(55)-

(52)(2.930)

29700

30.770

Por último, o detalhe por entidades do montante incluídonos Ajustamentos de valorização do capital próprio, comoresultado do processo de consolidação, é o seguinte:

(1) Sociedades fusionadas com o Banco Popular Español, S.A. em 2008

316

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

42. Interesses minoritários

Nesta rubrica do balanço é registada a parte atribuível aterceiros alheios ao Grupo, do Capital próprio dassociedades do Grupo, incluindo os resultados do exercício

e os ajustamentos de valorização com variações no capitalpróprio.

O detalhe desta rubrica por sociedades dependentesapresenta-se de seguida.

Banco de Andalucía, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A( 1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Factoring (Portugal), S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestion Premier Fund, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desarrollo de Aplicaciones Especiales, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social Viviendas, S.A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007219.759

24.63277.79027.0987.735

386304

1.47426

16.23324.9411.006

53833

402.270

236.916850

4.3272.227

40077

3051.237

2519.37524.627

99854

1.074292.492

2008

Os montantes registados nos bancos de Castilla, CréditoBalear, Galicia e Vasconia são os imputáveis a essasentidades até 30 de Junho de 2008, data da fusão paraefeitos contabilísticos.

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2007

361.17876.370(30.831)

(4.447)402.270

402.27058.628

(34.701)(133.705)

292.492

2008

(1) Sociedades fusionadas com o Banco Popular Español, S.A., em 2008. Os montantes que figuram em 2008 foram transferidos parareservas em 1 de Janeiro de 2009.

Os movimentos ocorridos durante os exercícios de 2008 e2007 na rubrica de Interesses minori tár ios estãoreflectidos no quadro seguinte:

317

GRUPO BANCO POPULAR

43. Situação fiscal

O Grupo Banco Popular adoptou no exercício de 2007, adecisão de começar a ser tr ibutado no regime deconsolidação fiscal do Imposto sobre os lucros a partir de1 de Janeiro de 2008, no que se refere às entidades quecumprem os requisitos exigidos.

Também no que concerne ao Imposto sobre o ValorAcrescentado, a Lei 36/2006 criou um novo sistema dededuções denominado "Régimen Especial del Grupo deEntidades" (REGE) que constitui um sector diferenciado daactividade. Este novo regime, cuja aplicação foi opção doGrupo desde de 1 de Janeiro de 2008, permitiu eliminar atributação excessiva de IVA que se estava a produzir até2007 relativamente aos serviços intragrupo, naquelassociedades do Grupo que tinham restrições ou limitaçõesno direito a deduzir os encargos suportados com IVA, porestarem isentas, todas ou parte, das operações realizadas.

Os valores para o pagamento de impostos que sãoaplicáveis a cada entidade consolidada figuram, de acordocom o normativo, na rubrica "Passivos por impostos" dosbalanços, líquidos de retenções e pagamentos por conta.

A 31 de Dezembro de 2008, as entidades do Grupo, emgeral, têm pendentes de inspecção pelas AutoridadesFiscais os principais impostos que lhes são aplicáveis dosúltimos cinco exercícios, excepto no caso do Banco deAndalucía que, por ter finalizado no exercício de 2008 ainspecção do período de 2002 a 2005, para o impostosobre os lucros e de 2003 a 2005 para os restantesimpostos, são os últimos três exercícios. À data indicada,nenhuma entidade do Grupo está a ser inspeccionadapelas autoridades fiscais.

O Banco Popular Español, S.A. e a participada Banco deAndalucía, S.A. têm Relatórios de inspecção em aberto pordivergências num valor total de 14.621 e 2.688 milharesde euros, respectivamente, em matéria de imposto sobreos lucros e de imposto sobre o valor acrescentado, para osquais foram apresentados os devidos recursos.

Adicionalmente, devido à fusão por absorção a que se fazreferência na nota 8 destas contas anuais, o Banco PopularEspañol, S.A. substitui-se ao Banco de Castilla, S.A. e aoBanco de Galicia, S.A. nos relatórios de inspecção pordivergências em aberto, relativamente a estas instituiçõesnum um montante total de 1.444 e 957 milhares deeuros, respectivamente, na rubrica de imposto sobre oslucros e de imposto sobre o valor acrescentado, para asquais foram igualmente apresentados os devidos recursos.

Tendo em consideração as provisões constituídas peloGrupo, os administradores do Banco Popular estimam queos passivos que, sendo o caso, podem resultar dosprocedimentos iniciados no âmbito dos Relatórios emaberto não terão um efeito significativo nas contas anuaisconsolidadas.

Devido às diferentes interpretações que se podem fazerdas normas fiscais aplicáveis às operações realizadas peloGrupo podem exis t i r , para os anos pendentes deinspecção, determinados passivos fiscais de caráctercontingente que não são susceptívies de quantificaçãoobjectiva. No entanto, na opinião dos administradores daentidade dominante, a dívida tributária que poderiaresultar dos mesmos não afectaria significativamente ascontas anuais consolidadas.

318

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Resultado contabilístico antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças permanentes:

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças temporárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com origem no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Com origem em exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contrapartida em capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Base tributável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto à taxa normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por dupla tributação . . .Por donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por investimentos e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por reinvestimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bonificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros deduzido ao capital próprio. . . . . . . . . .Impostos diferidos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamento por redução da taxa de imposto nos impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

correspondente à actividade corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . .correspondente à redução da taxa de imposto . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

1.223.010(12.164)25.31737.481

(46.591)63.23181.87318.642

(109.822)493

110.315(7.028)

1.157.227376.099(66.451)56.4204.7152.6642.652

(697)308.951

2.28415.1428.025

(2.361)332.041324.016

8.025

1.142.127(198.340)

28.448226.788(169.303)200.130225.141

25.011(369.433)

787370.220(17.398)

757.086227.126(32.481)11.106

4.6475.574

11.154(274)

194.3715.219

50.690

-111

250.391250.391

-

O benefício fiscal correspondente às deduções por duplatributação, bonificações, actividades de investigação edesenvolvimento, formação profissional, reinvestimento,contribuições para planos de pensões e donativos, éconsiderado um valor a deduzir ao Imposto sobre os lucrosde cada exercício. Para que as deduções sejam efectivasdeverão ser cumpridos os requisitos estabelecidos nonormativo em vigor.

O quadro seguinte apresenta, para os exercícios de 2008 ede 2007, a reconciliação para o Banco Popular Español,S.A., do resultado contabilístico com a base tributável doimposto sobre os lucros , ass im como os cá lculosnecessários para determinar o custo com o imposto sobreos lucros, tendo em conta não só o resultado antes deimpostos, mas também as diferenças permanentes noresultado contabilístico e as eliminações, incorporações ededuçõe s ap l i c áve i s cons ide rando o r e g ime deconsolidação fiscal vigente desde 1 de Janeiro de 2008.

30% 32,5%

319

GRUPO BANCO POPULAR

A decomposição por componentes das di ferençaspermanentes e temporárias, que se encontram no quadro

Resultado contabilístico antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças permanentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças temporárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com origem no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Com origem em exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contrapartida em capital próprio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação da reserva especial para investimentos em Navarra . . . .Bases tributáveis negativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Base tributável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto à taxa normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por dupla tributação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por investimentos e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por reinvestimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bonificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamento por aplicação de diferentes taxas de imposto . . . . .Imposto sobre os lucros a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros deduzido ao capital próprio . . . . . . . . . .Impostos diferidos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamento por redução da taxa de imposto nos impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

correspondente à actividade corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . .correspondente à redução da taxa de imposto . . . . . . . . . . . .

Imposto sobre Resultado em Portugal e EUA . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

1.461.020(33.182)41.655

(74.837)(104.602)347.893378.781

30.888(452.495)

1.798454.293(21.943)

-(254)

1.301.039390.312(37.661)

3.8186.6745.825

21.344(274)

1.024353.401

6.58331.381

-(1.022)

390.343390.343

-(10.915)401.258

1.939.939(4.041)45.37349.414

(24.494)140.283176.280

35.997(164.777)

2.876167.653

(8.510)(1.350)8.976

1.910.520620.919(21.093)

6.9997.7133.1043.277

(697)(7.801)

591.3282.7667.961

11.593(7.914)

605.734594.141

11.59319.251

586.483

Donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações, disponíveis e utilização de outros fundos . . . . . . . . . . .Correcção por desvalorização monetária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bonificação de capital de risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por estruturas de tax-lease . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de consolidação contabilística . . . . . . . . . . . . . . . . .Alugueres não dedutíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Aumentos

21.7227.634

--

11.2111.588

-3.218

45.373

Diminuições

-10.165

2.382198

35.905--

76449.414

19.2808.099

--

10.234-

3.331711

41.655

-6.931

22.317-

37.9387.588

-63

74.837

Aumentos Diminuições

20072008

Diferenças permanentes

A mesma informação reflectida no quadro anterior éapresentada no quadro seguinte para o conjunto do Grupoconsolidado.

32,5%30%

320

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

anterior, é a seguinte:O imposto sobre os rendimentos das principais entidades

Fundo de pensões e compromissos similares . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de risco de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortização acelerada (Decreto Real Lei 3/93) . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações, disponíveis e utilização de outros fundos . . . . . . . . . . .Comissões e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Aumentos Diminuições

36.683274.627

1.025-

11.124-

56.347773

380.579

144.124291.092

-24.164

1.61916.852

-7.330

485.181

Aumentos Diminuições

2008 2007

Diferenças temporárias

Espanha

Banco Popular Español, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión, S.G.I.I.C, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones, E.G.F.P, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Portugal

Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Heller Factoring Portuguesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida, S.A. (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Estados Unidos

TotalBank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2008

329.43490.11137.46816.20230.45521.71512.863

3.7334.4472.2059.555

13.7918.0616.443

586.483

14.9531.5982.135

33319.019

232232

605.734

2007

262.65161.59013.422

7.62918.646

7.8651.093

6542.8952.8726.475

11.9827.418

(3.934)401.258

(5.999)1.0251.800(414)

(3.588)

(7.327)(7.327)

390.343

19.611148.729

749-

2.521267

-7.279

179.156

141.9748.572

-18.642

1.78025.439

-7.243

203.650

(1) Os montantes registados em 2008 são os especializados até 30 de Junho, data da fusão com o BancoPopular Español, S.A. para efeitos contabilísticos.

321

GRUPO BANCO POPULAR

do Grupo por países é apresentado de seguida:A distribuição geográfica e por sectores de actividade, doImposto sobre os Rendimentos das entidades do Grupo

consolidado, é a seguinte:No quadro seguinte é incluída a decomposição do Impostosobre os rendimentos consolidado correspondente a

Imposto sobre os lucros de:Resultados correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados não recorrentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre rendimentos total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

correspondente à actividade corrente . . . . . . . . . . . . . . . .correspondente à redução da taxa de imposto . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

Outros ganhosGanhos na venda de activos tangíveis . . . . . .Ganhos na venda de participações . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras perdasPerdas na venda de activos tangíveis . . . . . . . .Perdas na venda de participações . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valores líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2008 2007

ValorBruto

Impostosobre lucros

ValorLiquido

ValorBruto

Impostosobre lucros

ValorLiquido

9.372311

9.683

871190

1.061

8.622

(653)100

(553)

28362

345

(898)

10.025211

10.236

588128716

9.520

233.15842

233.200

1746

180

233.020

41.8966

41.902

522

54

41.848

191.26236

191.298

1224

126

191.172

Instituições de depósito .Companhias de seguros .Restantes sociedades . . .

Total

2008 2007Sector de actividadeEspanha

2008 2007 2008 2007

Portugal Total

546.4288.061

31.994586.483

376.4457.418

17.395401.258

14.9532.1351.931

19.019

(5.999)1.800

611(3.588)

561.61310.19633.925

605.734

363.1199.218

18.006390.343

606.632(898)

605.734594.141

11.593

348.49541.848

390.343390.343

-

Milhares de euros

actividade financeira. O detalhe das componentes dos resultados não recorrentes

resultados correntes e não recorrentes. Estes últimos têm asua origem, regra geral, nas operações não típicas da

é apresentado no quadro seguinte:O quadro seguinte mostra a decomposição do imposto

Custo por imposto devido por impostos correntes e diferidos . . . . . .Custo por imposto diferido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custo por imposto corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos na tributação dos lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença de estimativa do exercício anterior . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença por alterações da taxa de imposto (Notas 15q e 33) . . .

Risco de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo de pensões e compromissos similares . . . . . . . . . . . . . . .Comissões e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bases tributáveis negativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras diferenças temporárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

600.070(10.097)610.167

5.664(4.094)11.59311.687

335(224)(466)

20358

(1.835)605.734

383.174(52.093)435.267

7.169(429)

-------

7.598390.343

2008 2007Estados Unidos

(7.327)--

(7.327)

232--

232

sobre os lucros, distinguindo entre o encargo do impostodevido no exercício (corrente e diferido) e outras rubricas

322

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

relativas a exercícios anteriores.No quadro seguinte apresenta-se para o exercício de 2007a decomposição do custo líquido com imposto sobre os

seguinte:O quadro seguinte apresenta a reconciliação do encargo deimposto com a taxa de imposto calculada sobre o

Base tributável negativa . . . . . . . . . . .Deduções e bonificações fiscais . . . . .

Crédito fiscal total . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Montante Imposto (30%)

resultado antes de impostos do Grupo consolidado, tendoem conta as diferentes taxas de imposto existentes emPortugal e nos Estados Unidos.

Resultado contabilístico antes de impostos (R.A.I.) . . . . . . . . . . . . . .Taxa de imposto em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa geral sobre R.A.I. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa geral sobre diferenças permanentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bases tributáveis negativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas especiais para investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Deduções e bonificações na taxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por taxas diferentes da geral (sociedades estrangeiras) Ajustamento pela redução da taxa de imposto em Espanha . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custo com impostos sobre os lucros e taxa média de imposto . . . . .

Da actividade corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por redução da taxa de imposto nos impostos diferidos . . . . . . . .

Milhares de euros20072008

Imposto Taxa (%) Imposto Taxa (%)

ComponenteÚltimo exercíciode compensação

1.705--

51232

544

2022

1.939.939

630.480(1.313)

494(1.016)

(21.790)(7.801)11.593(4.913)

605.734594.141

11.593

32,50

(0,07)0,03

(0,05)(1,12)(0,41)

0,60(0,26)31,2230,62

0,60

1.461.020

438.306(9.954)

(8)(426)

(37.935)1.024

-(664)

390.343390.343

-

30,00

(0,67)-

(0,03)(2,60)

0,07-

(0,05)26,7226,72

-

lucros relativo à redução dos activos e passivos fiscaisdiferidos como consequência da diminuição das taxas deimposto em Espanha e Portugal referida na alínea q) daNota 15 das presentes Notas explicativas.

Montante Imposto (30%)Último exercíciode compensação

1.255--

37732

409

2023

20072008

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, existem basestributáveis negativas ou deduções e bonificações deimposto sobre os lucros de exercícios anteriores,pendentes de compensação ou utilização em exercícios

futuros, sobre as quais não foram reconhecidos oscorrespondentes créditos fiscais, por não se verificaremos requisitos necessários para tal.

O detalhe das referidas bases tributáveis negativas oudeduções e bonificações do imposto sobre os lucros é o

Banco Popular Español, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A(1). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A.(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.0251.395

671188695

35409

-175

11.593

Milhares de euros 2007

(1) Sociedades fusionadas com o Banco Popular Español, S.A em 2008.

323

GRUPO BANCO POPULAR

As taxas de imposto do Imposto sobre os lucros, ou deimpostos de natureza semelhante, nos principais paísesem que o Grupo se encontra presente, para os exercíciosde 2008 e 2007, estão indicadas no quadro seguinte:

Taxa de imposto (%)País 2008 2007Espanha 30,00 32,50Portugal 26,50 26,50Estados Unidos* 38,60 38,60* Imposto estatal e federal.

ACTIVOCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com

variações em perdas e ganhos . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para vendaCrédito concedido: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .

À vista Até 1 mêsEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de 5anos Total

1.178.577223.362

-222

1.201.518137.550

1.063.968---

681.0004.250

-45.541

11.580.3833.865.6897.714.694

--

3.705

-3.696

-173.165

7.413.828227.110

7.186.718--

1.316

-43.317

-463.397

15.907.613349.355

15.558.258--

14.945

-763.924

-2.072.806

22.738.455314.176

22.424.279-

34.854103.627

-295.650

336.6661.005.279

37.765.00511.401

37.753.604--

869.033

1.859.5771.334.199

336.6663.760.410

96.606.8024.905.281

91.701.521-

34.854992.626

PASSIVOCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com

variações em perdas e ganhos . . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado . . .

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos

negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .

À vista Até 1 mêsEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de 5anos Total

34.562

-14.055.461

-26.897

14.026.839

1.725---

4.038

-21.826.645

2.811.6343.115.1649.300.779

5.396.147-

1.202.921314

7.108

-9.939.961

-1.721.7704.625.830

3.592.361--

170

63.101

-18.049.353

832.6783.409.6579.829.183

3.977.835--

1.668

1.108.558

134.52019.414.354

-2.260.3129.675.105

7.478.937--

204.282

512.375

-15.671.364

-85.766

4.207.674

9.761.1671.616.757

-207.783

1.729.742

134.52098.957.1383.644.312

10.619.56651.665.410

30.208.1721.616.7571.202.921

414.217

Milhares de euros

Milhares de euros

44. Prazos residuais dos saldos dos balançosconsolidados

A decomposição, por prazos residuais, dos saldos dedeterminadas rubricas dos balanços consolidados doGrupo, no exercício de 2008, é a seguinte:

324

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Os mesmos detalhes, relativos ao exercício de 2007, sãoapresentados de seguida:

ACTIVOCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com

variações em perdas e ganhos . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para vendaCrédito concedido: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . .

Á vista Até 1 mesEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de 5anos Total

Milhares de euros

PASSIVOCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valorcom variações em perdas e ganhos . . . . . . .Passivos financeiros ao custo amortizado

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos

negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . .

À vista Até 1 mêsEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de 5anos Total

Milhares de euros

1.455.178717.618

-67

1.165.199439.331725.868

---

500.000458

-1.629

12.318.5655.266.2267.052.340

--

159

-1.604

-425.147

9.327.2281.353.8367.973.392

--

47

-28.712

-328.373

17.569.9861.226.383

16.343.603--

3.595

-296.438

162.9012.477.649

23.848.7101.361.187

22.486.961-

56219.790

-128.879

337.256978.383

32.510.85844.953

32.465.904--

92.024

1.955.1781.173.709

500.1574.211.248

96.739.9849.691.916

87.048.068

562115.615

87.054

-14.488.182

-288.000

14.200.182

---

990

-22.176.718

-3.352.2584.747.515

12.865.588-

985.2257.759

2.760

-16.254.960

-1.389.8233.236.084

11.629.053--

305

35.720

-15.540.984

-2.281.0985.746.520

7.513.366--

4.711

379.405

37.01611.014.006

-2.026.7038.304.340

682.963--

329.649

164.436

289.76817.407.110

-79.516

6.342.754

9.190.4031.794.437

-571.888

670.365

326.78496.655.928

-9.417.398

42.577.395

41.881.3731.794.537

985.225914.312

325

GRUPO BANCO POPULAR

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contas à ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Certificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de passivos ao custo amortizado .

Milhares de euros

Justo valor

-9.417.398

43.675.68620.939.26718.300.051

4.436.36841.881.37315.610.99126.270.382

1.794.53796.768.994

-9.425.777

43.744.10120.942.35218.361.5954.440.154

42.350.88915.849.99426.500.8951.822.011

97.342.778

Justo valor

3.644.31210.619.56652.868.33118.833.17925.719.428

8.326.41930.208.172

9.805.97220.402.200

1.616.75798.957.138

3.647.04810.656.24353.263.87618.835.95426.069.067

8.369.63030.394.008

9.880.07520.513.933

1.628.97599.590.151

20072008

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de activos ao custo amortizado . .

Milhares de eurosSaldos

contabilísticos Justo valor

9.691.91687.048.0687.709.354

46.860.39226.338.5893.788.2612.351.472

96.739.984

9.803.07588.336.551

7.851.39147.430.14526.857.373

3.838.9022.358.740

98.139.626

Saldoscontabilísticos Justo valor

4.905.28191.701.521

6.377.87848.276.13026.345.484

3.612.0917.089.938

96.606.802

4.961.80394.428.435

6.535.32449.446.03627.356.903

3.699.1737.390.999

99.390.238

2008 2007

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . .De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . .Cedidos em aluguer operacional . . .Propriedades de investimento . . . . .

Activos não correntes detidos para vendaExistências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

45. Justo Valor

De seguida é apresentado o justo valor das principaisrubricas do balanço que são valorizadas ao custoamortizado, assim como as que estão valorizadas ao custode aquisição.

Os activos e passivos reflectidos em balanço, ao custo

amortizado, foram valorizados mediante o desconto dosfluxos futuros utilizando, para o efeito, a curva de taxas derisco nulo (cupão zero). Esta curva de taxas de juro éobtida a partir das taxas da dívida pública espanholacotada que permite gerar factores de desconto puros paracalcular valores actuais que o mercado aceita como taxasnão enviesadas. A curva está construída partindo de umaequação que se ajusta às taxas observadas no mercado eque permite obter as taxas de juro forward para qualquerprazo ou vencimento intermédio.

Saldoscontabilísticos

Saldoscontabilísticos

Activos ao custo amortizado

Passivos ao custo amortizado

Para efeitos desta nota, as avaliações correspondentes apropriedades de investimento e a activos não correntesdetidos para venda, são efectuadas por sociedades deavaliação independentes, registadas no Banco de Espanha.

Milhares de eurosJusto valor Justo valorSaldos

contabilísticosSaldos

contabilísticos729.573643.430

18.53167.612

228.125-

2.291.5342.169.994

18.531103.009527.535

-

1.355.443654.444

-700.999

1.660.596350.730

1.853.7961.101.183

-752.613

1.992.040372.844

No entanto, o justo valor dos imóveis de uso próprio foicalculado mediante avaliações internas utilizando preçosde mercado observáveis nas diferentes zonas onde selocalizam ou preços das transacções realizadas peloGrupo.

20072008

326

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Avales financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos afectos a obrigações de terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Créditos documentários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Riscos por derivados contratados com terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros avales e cauções prestadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Riscos contingentes de cobrança duvidosa . . . . . . . . .

Milhares de euros 200720082.332.373

372746.961230.201

8.978.31026.462

12.314.67913.898

1.895.717157.830671.651

1.014.8429.460.9941.930.975

15.132.009189.431

46. Riscos contingentes

A decomposição desta rubrica, que corresponde aosvalores que o Grupo deverá pagar por conta de terceiros,

caso estes não efectuem o pagamento a que se encontramobrigados, como consequência dos compromissosassumidos pelo Grupo no decorrer da sua actividadenormal, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, apresenta-

se como segue:47. Compromissos contingentes

Nesta rubrica são incluídos os compromissos irrevogáveis,

fundamentalmente linhas autorizadas e não utilizadas porterceiros, que poderiam dar lugar ao reconhecimento deact ivos f inanceiros . No quadro que se segue sãoapresentados os saldos no f inal dos dois úl t imos

Linhas autorizadas e não utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ao sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos de compra a prazo de activos financeiros . . . . . . . . . .Contratos convencionais de aquisição de activos . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos subscritos pendentes de desembolso . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos de colocação e subscrição de títulos . . . . . . . . . . . . .Documentos entregues a câmaras de compensação . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros20072008

19.707.25952.628

282.94319.371.688

9.59349.541

3762.217

909.568-

20.678.554

17.099.90048.48055.417

16.996.003738.00066.044

-2.217

849.409-

18.755.570

Milhares de euros 20072008

Disponibilidade imediata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponibilidade condicionada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.293.9964.413.263

19.707.259

13.556.6543.543.246

17.099.900

Milhares de euros

Instituições de crédito . . . . . . . . .Administrações Públicas . . . . . . .Sector privado . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

Utilizado

2008 2007

Disponível

2008 2007

Límite

9.720.337412.886

107.755.303117.888.526

4.946.466616.812

109.887.227115.450.505

9.667.709129.943

88.383.61598.181.267

4.897.986561.395

92.891.22498.350.605

52.628282.943

19.371.68819.707.259

48.48055.417

16.996.00317.099.900

exercícios.A distribuição das linhas autorizadas e não utilizadas porterceiros dentro dos limites dos contratos de crédito,

distinguindo entre os montantes de disponibilidadeimediata e os montantes que se encontram condicionadospela ocorrência de eventos futuros, é apresentada de

seguida.Considerando as linhas autorizadas e não utilizadas,

contidas na informação anterior, os limites de crédito porcontraparte, montantes brutos sem ajustamentos de

327

GRUPO BANCO POPULAR

A distribuição entre juros e comissões financeiras destes proveitos é a seguinte:

valorização, são os seguintes para ambos os exercícios.São apresentadas de seguida as notas explicativasco r r e sponden te s à demons t r ação de r e su l t adosconsolidada.

48. Juros e rendimentos similares

Compreende os proveitos gerados, juros e comissões, quese obtêm ao aplicar o método da taxa de juro efectiva, aosac t i vo s com r end imen to imp l í c i t o ou exp l i c i t o ,independentemente de se valorizarem ao justo valor, assim

Milhares de euros 20072008

38.130287.610

4.759.273118.962

7.2175.221

5.216.413

58.326251.360

5.755.815207.424

7.2569.074

6.289.255

49. Juros e encargos similares

Nesta rubrica são registados os custos devidos, juros ecomissões, que se obtêm ao aplicar o método da taxa dejuro efectiva, aos passivos financeiros com rendimentoimplícito ou explícito, incluindo os provenientes deremunerações em espécie, independentemente de seremvalorizados ao justo valor, assim como as rectificações de

como as rectificações de proveitos, como consequência dascoberturas contabilísticas. Os juros são registados pelo seuvalor bruto, sem deduzir as retenções de impostosrealizadas na fonte.

Nesta rubrica são registados os proveitos financeiros detodas as entidades do Grupo e das entidades multigrupo,independentemente de a sua actividade ser de crédito, deseguros ou não financeira.

No quadro seguinte são apresentados, para os dois últimosexercícios, a decomposição destes proveitos.

Milhares de euros20072008

Juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.860.585355.828

5.216.413

5.923.179366.076

6.289.255

custos como consequência de coberturas contabilistas, e ocusto por juros imputáveis aos fundos de pensõesconstituídos. Nesta rubrica são registados os custosfinanceiros das entidades do Grupo e das entidadesmultigrupo, independentemente de a sua actividade serfinanceira, de seguros ou não financeira.

O detalhe destes custos, para os anos de 2008 e 2007, éo seguinte:

Milhares de euros 20072008

Bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis a fundos de pensões e similares . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.702358.995797.408

1.675.01079.242

9.9354.247

2.928.539

86.925398.603

1.348.2471.809.467

91.5119.012

10.2293.753.994

Dos valores totais reflectidos no quadro anterior, 2.769milhares de euros em 2008 e 6.042 milhares de euros noano anterior correspondem a comissões.

Bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis a contratos de seguros vinculados a pensões e similares . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

328

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Milhares de euros 20072008Participações em entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

---

58.76358.763

---

23.83923.839

Milhares de euros 20072008Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.920-

3.920

14.356-

14.356

51. Resultados de entidades valorizadas pelométodo de equivalência patrimonial

Nesta rubrica da demonstração de resultados são incluídosos resultados, ganhos ou perdas, líquidos de impostos,gerados no exercício pelas entidades, valorizadas pelométodo de equivalência patrimonial.

O Grupo Banco Popular não ap l i ca o método daequivalência patrimonial às entidades multigrupo. Estassão incorporadas nas demonstrações consolidadas pelométodo de consolidação proporcional.

Milhares de euros 20072008

Prestação de riscos e compromissos contingentes: . . . . . . . . . . . . . . . . . .Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de "factoring" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mediação em cobranças e pagamentos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobrança de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de divisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de carteiras de títulos de clientes: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

126.899104.19322.706

108.22840.318

6.70661.204

813.009336.18210.13726.55313.520

243.51942.453

1.83527.526

248.10327.919

4.110160.61455.460

-101.37397.990

1.048.136

123.450103.857

19.593143.844

36.3086.949

100.587748.353327.857

10.85426.18814.181

231.24245.3922.385

16.169196.972

26.2124.045

114.38752.328

-106.553

98.4171.015.647

52. Comissões

a) Comissões recebidas

As comissões não financeiras derivadas da prestação de

50. Rendimentos de instrumentos de capital

Nesta rubrica da demonstração de resultados sãoreconhecidos os dividendos e rendimentos de instrumentosde capital, cobrados ou anunciados, procedentes deentidades externas ao perímetro de consolidação doGrupo. Estes dividendos são reconhecidos quando se

serviços no exercício a favor do Grupo decompõem-se,pela natureza das mesmas, nos exercícios de 2008 e2007, conforme segue.

declara o direito do Grupo a receber o pagamento,independentemente da data do seu recebimento, e sempreque tenham sido originados posteriormente à aquisição daparticipação.

329

GRUPO BANCO POPULAR

b) Comissões pagas

Com o mesmo detalhe, as comissões não financeiras pagaspelo Grupo durante os dois últimos exercícios são asseguintes:

Milhares de euros 20072008

Prestação de riscos e compromissos contingentes: . . . . . . . . . . . . . . . . . .Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de "factoring" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mediação em cobranças e pagamentos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobrança de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de divisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de carteiras de títulos de clientes: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de títulos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

561561

-1.026

--

1.026163.756120.654

2.880--

114.1063.668

-3.260

-------

39.842165.343

527527

-736

--

736149.836111.981

3.138--

104.7514.092

-1.180

-------

36.675151.099

Milhares de euros 20072008

Prestação de riscos e compromissos contingentes: . . . . . . . . . . . . . . . . . .Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de "factoring" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mediação em cobranças e pagamentos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobrança de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de divisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de carteiras de títulos de clientes: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

126.338103.632

22.706107.202

40.3186.706

60.178649.253215.528

7.25726.55313.520

129.41338.7851.835

24.266248.103

27.9194.110

160.61455.460

-101.373

58.148882.793

122.923103.330

19.593143.108

36.3086.949

99.851598.517215.876

7.71626.18814.181

126.49141.3002.385

14.989196.972

26.2124.045

114.38752.328

-106.553

61.742864.548

c) Comissões líquidas

Por último, para uma melhor compreensão e análise daactividade de serviços do Grupo, apresentam-se, pornatureza, as comissões pelos seus valores líquidos.

330

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

53. Resultados de operações financeiras (líquido)

Esta rubrica da demonstração de resultados incluifundamentalmente o valor dos ajustamentos de valorizaçãodos instrumentos financeiros, gerados no exercício excepto osimputáveis a juros devidos por aplicação do método da taxade juro efectiva, correcções de valor por imparidade deactivos e os resultados obtidos na sua alienação, excepto oscorrespondentes a resultados gerados por operações com

títulos do próprio Grupo, sociedades dependentes,multigrupo, associadas e acções próprias e a instrumentosclassificados como activos não correntes ou gruposdisponíveis para venda.

No quadro seguinte são apresentados os detalhes destarubrica de resultados, por componente, nos últimos doisanos.

Milhares de euros 20072008Carteira de negociação (Nota 20) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros ao justo valor

com variações em perdas e ganhos (Nota 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda não valorizados ao justo valor com

variações em perdas e ganhos (Nota 22 e 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

55.218

24

12.470(1.848)

65.864

16.488

(10.230)

49.52218.704

74.484

54. Diferenças de câmbio (líquido)

Nesta rubrica são reconhecidos os resultados obtidos nacompra e venda de divisas, assim como as diferenças quesurgem ao converter os saldos monetários em moedaestrangeira para euros.

Milhares de euros 20072008

Ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

73.67021.032

52.638

64.1289.899

54.229

55. Outros proveitos de exploração

Nesta rubrica são incluídos os proveitos de outrasactividades de exploração do Grupo não incluídas noutrasrubricas.

Esta rubrica decompõe-se em:

i) Rendimentos de contratos de seguros e ressegurosemitidos: incluem os montantes de prémios de seguroscobrados e rendimentos por resseguros devidos pelasen t idades dependen tes e mu l t i g rupo in t eg radasproporcionalmente que sejam entidades de seguros eresseguros.

ii) Vendas e proveitos por prestação de serviços nãofinanceiros: agrega o montante das vendas de bens eproveitos por prestação de serviços que constituemactividades típicas de entidades não financeiras, tais como

os p rove i t o s de exp lo ração de p rop r i edades deinvestimento e alugueres operacionais, salvo os ganhosobtidos na sua alienação. Esta rubrica inclui os proveitosprocedentes da venda de existências.

iii) Restantes proveitos de exploração: agrega os demaisproveitos de exploração não incluídos nas rubricasanteriores, tais como as comissões f inanceiras decompensação de custos directos relacionados, os custosregistados na demonstração de resultados que, pela suanatureza, se incorporam no valor de act ivos e asindemnizações de entidades seguradoras.

N e s t a s c o m i s s õ e s d e c o m p e n s a ç ã o i n c l u i - s e acompensação de custos directos em operações de activosem que o Grupo não teria incorrido se não tivesserealizado as citadas operações.

De seguida, apresentam-se os montantes correspondentesa 2008 e 2007:

Milhares de euros 20072008

Rendimentos de contratos de seguros e resseguros emitidos . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . . . . . .Restantes proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Proveitos de exploração de propriedades de investimento . . . . . . . . . . . .Proveitos de outros alugueres operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões financeiras de compensação de custos directos . . . Custos incorporados em activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

141.692 46.045 66.0371.613

3451.118

-13.272

253.774

141.73539.33369.312

2.57819

44.620-

22.095

250.380

56. Outros custos de exploração

Inclui os custos por outras actividades de exploração nãoincluídos noutras rubricas.

A decomposição desta rubrica na demonstração deresultados consolidada dos exercícios de 2008 e 2007 é aseguinte:

Custos com contratos de seguros e resseguros . . . . . . . . . . . . . . .Custo das vendas e variação de existências . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos de exploração de propriedades de investimento . . . . . . .Contribuição para fundos de garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gratificações estatutárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

113.7926.823

32.5821.177

18.09058

13.257

153.197

118.4779.635

32.2151.260

19.26956

11.630

160.327

Milhares de euros

Esta rubrica decompõe-se em:

i) Custos com contratos de seguros e resseguros: incluemos montantes de prestações pagas e demais gastosassociados directamente com os contratos de seguros,prémios pagos a terceiros por resseguros e as dotaçõeslíquidas realizadas para a cobertura dos riscos doscontratos de seguros, devidos pelas entidades dependentese multigrupo integradas proporcionalmente que sejamentidades de seguros ou resseguros.

ii) Custo das vendas e variação de existências: compreendeos custos imputáveis às vendas de bens ou prestações deserviços que constituem a actividade típica das entidadesnão financeiras do Grupo, assim como o custo registado nademonstração de resultados pelo valor contabilístico dasexistências que se tenham vendido no exercício.

iii) Restantes custos de exploração: reúne os demais custosde exploração não incluídos nas rubricas anteriores, taiscomo as contribuições para os fundos de garantia dedepósitos e os custos pela exploração de propriedades deinvestimento, salvo as perdas obtidas na sua alienação.

A contribuição para fundos de garantia é distribuída entrefundos de garantia de depósitos e fundos de garantia deinvestimentos conforme indicado na Nota 13.

57. Custos com pessoal

Esta rubrica da demonstração de resultados engloba todasas remunerações do pessoal , efect ivo ou a prazo,independentemente da sua função ou actividade, devidasno exercício, incluindo o custo dos serviços correntes complanos de pensões e deduzidos os montantes restituídospela Segurança Social ou outras entidades de previdênciasocial. O detalhe é o seguinte:

Milhares de euros 20072008

Saldos e gratificações ao pessoal activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Encargos com Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para fundos de pensões internos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições para fundos de pensões externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Indemnizações por despedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remunerações baseadas em instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

565.939 135.101

6.377 18.843

2.704 4.498

- 13.849

747.311

617.781142.379

6.77225.045

4.8594.460

-16.846

818.142

331

GRUPO BANCO POPULAR

332

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Os montantes que foram imputados como remuneraçõesem espécie aos empregados dos bancos espanhóis queusufruem das mesmas são os seguintes:

Adiantamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros de vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Habitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

2.0661.739

1415.319

9.265

3.2971.978

2263.061

8.562

Em Adiantamentos são reconhecidos, basicamente, osvalores concedidos em virtude do regulamentado no artigo40 do Acordo Colectivo da Banca, sendo o limite de 9mensalidades sem juros, para atender às necessidadescontempladas no referido Acordo.

O valor do seguro de vida corresponde ao total do quadrode pessoal dos bancos do Grupo em Espanha.

As casas uti l izadas por empregados do Grupo sãopropriedade do mesmo ou estão arrendadas em nome deentidades do Grupo.

Os quadros seguintes apresentam informação relativa àevolução dos empregados do Grupo por categorias,agrupadas em função do acordo da banca espanhola emque se homogeneizou a informação das restantesentidades do Grupo, no final dos últimos anos e na médiaanual.

Administradores e Alta Direcção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007

5210.021

4.965

15.038

7510.4374.557

15.069

2008 2007

349.7684.688

14.490

7210.3234.841

15.236

No final do ano Média anual

A decomposição do quadro de pessoal do Grupo BancoPopular, classificada por sexo, no final dos últimosexercícios apresenta-se no quadro seguinte.

Administradores e Alta Direcção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Mulheres Homens

82.5911.922

4.521

447.4303.043

10.517

Mulheres Homens

142.9311.827

4.772

617.5062.730

10.297

2008 2007

Esta mesma divulgação é apresentada por áreasgeográficas no capítulo sobre segmentação, Nota 7, daspresentes contas anuais.

A distribuição por idades e a antiguidade dos quadros doGrupo, em 2008 e 2007, apresenta-se de seguida.

333

GRUPO BANCO POPULAR

Valores em % em 2008

Antiguidade

Menos de 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 6 a 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 11 a 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 21 a 30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 31 a 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 41 a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mais de 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Distribuição por idades . . . . . . . . . . . . . .

De 21a 30

De 31a 40

De 41a 50

De 51a 60

Distribuiçãomarginal daantiguidade

Maisde 60

Idade

7,6911,67

8,22-- -

27,58

0,520,386,924,062,90

- 14,78

0,090,080,227,21

19,831,16

28,59

0,01-

0,030,221,450,292,00

34,4713,0115,4011,4924,18

1,45100,00

26,090,880,01

- - -

26,98

Menosde 21

0,07- - - - -

0,07

Valores em % em 2007

Antiguidade

Menos de 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 6 a 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 11 a 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 21 a 30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 31 a 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 41 a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Distribuição por idades . . . . . . . . . . . . . .

De 21a 30

De 31a 40

De 41a 50

De 51a 60

Distribuiçãomarginal daantiguidade

Maisde 60

Idade

Menosde 21

8,5412,26

9,350,04

- - -

30,19

0,520,566,185,081,67

- -

14,01

0,020,110,204,80

20,752,55

-28,43

0,010,02 0,010,151,770,630,012,60

32,7414,0615,7510,0724,193,180,01

100,00

23,641,110,01

- - - -

24,76

0,01- - - - - -

0,01

58. Outros gastos gerais administrativos

Nesta rubrica são reconhecidos os restantes custosadministrativos do Grupo, incluindo as contribuições eimpostos afectos à própria actividade, cuja decomposiçãoé conforme segue:

Milhares de euros 2007

De imóveis, instalações e material:Alugueres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conservação de imobilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Electricidade, água e aquecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impressos e material de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Publicidade e propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos judiciais e de contencioso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Relatórios técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços de vigilância e transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémios de seguros e seguro automóvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Órgãos de governo e controlo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos de representação e deslocação de pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Quotas de associações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços administrativos subcontratados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições e impostos:

Sobre imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dotações para fundações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

86.41943.71023.38211.4967.831

48.11425.59738.7153.036

13.81618.8774.399

2312.7824.364

24.40251.4063.370

48.03622.77516.175

370.900

102.60255.92225.30712.898

8.47549.74528.60737.557

2.88516.90020.353

4.504110

12.6954.730

23.96651.273

4.62246.65119.22722.474

397.628

2008

334

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

59. Amortizações

Inclui os montantes que foram registados na demonstraçãode resultados de cada ano relativos à depreciação calculadapara cada classe de activos, em função da sua vida útilestimada.

O detalhe das amortizações dos dois últimos exercícios paracada tipo de activo é apresentado de seguida. .

Activos tangíveis:De uso próprio:

Equipamento informático e instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mobiliário, veículos e restantes instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos cedidos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 20072008

85.43677.44730.12539.208

8.114-

2.3925.597

14.206

99.642

80.37177.50532.29737.275

7.933-

2.528338

20.415

100.786

335

GRUPO BANCO POPULAR

60. Dotações para provisões (líquido)

Engloba as dotações do exercício, líquidas de recuperaçõesde valores dotados em exercícios anteriores, para asdiversas provisões, excepto as dotações ou contribuições

Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 22) . . . . . . . . . .Crédito concedido (Nota 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

12.442289.836

-

302.278

92.988905.174

-

998.162

Milhares de euros

61. Perdas por imparidade de activos financeiros(líquido)

Esta rubrica inclui os valores das perdas por imparidadede activos financeiros líquidos das recuperações dotadasem exercícios anteriores, seguindo os critérios descritos naNota 15.h) destas Contas Anuais. O detalhe das perdas por

Dotações para fundos de pensões e obrigações similares:Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pré-Reformas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pagamentos a pensionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições extraordinárias para planos de contrib. definida .

Provisões para impostos e outras contingências legais . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes:

Para riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Para compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

2.0351.743(374)666

-3.0167.7607.760

-(248)

12.563

19.67948

18.917714

-5.9575.0505.050

-(1.171)

29.515

Milhares de euros

para fundos de pensões que constituem custos compessoal do exercício.

imparidade, distribuídas entre as distintas classes deactivos que as podem originar, apresenta-se no quadroseguinte:

336

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

62. Perdas por imparidade de outros activos(líquido)

Agrega, bas icamente , o montante das perdas porimparidade de activos não financeiros, assim como dosinstrumentos de capital classificados como participações,

liquidos das recuperações de montantes dotados emexercícios anteriores, que não se tenham classificado comoactivos não correntes detidos para venda.

O detalhe desta rubrica da demonstração de resultados é aseguinte em 2008 e 2007:

Activos intangíveis:Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos:Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

--

349--

349

--

11.717-

3.525

15.242

Milhares de euros

63. Ganhos (perdas) na anulação de activos nãoclassificados como não correntes detidos paravenda

Esta rubrica inclui os resultados da venda de activostangíveis, intangíveis ou participações que não cumprem

Activos tangíveis . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

9.372311

-

9.683

Milhares de euros

64. Diferença negativa em combinações denegócios

Durante os exercícios de 2008 e 2007, o Grupo nãorealizou combinações de negócios nas quais o custo dacombinação de negócios seja inferior ao justo valor dosactivos, passivos e passivos contingentes adquiridos.

65. Ganhos (perdas) de activos não correntesdetidos para venda não classificados comooperações descontinuadas

Agrega os ganhos e perdas geradas na alienação de activosnão correntes ou grupos de disposição, incluídos os dospassivos que tenham associados, classificados comodet idos para venda que não sejam act iv idadesdescontinuadas, assim como as perdas por imparidadedestes activos líquidas de recuperações.

as condições para a sua classificação como activos nãocorrentes detidos para venda.

De seguida, decompõe-se a rubrica pela natureza doselementos alienados.

233.15842

-

233.200

Ganhos

20072008

871190

-

1.061

1746-

180

Perdas

20072008

8.501121

-

8.622

232.98436

-

233.020

Líquido

Nesta rubrica também se registam os resultados geradosna venda de instrumentos de capi ta l estratégicosclassificados como disponíveis para venda, ainda que nãose tivessem classificado num balanço anterior comoactivos não correntes detidos para venda.

O detalhe desta rubrica para os exercícios terminados em31 de Dezembro de 2008 e 2007 é o seguinte:

337

GRUPO BANCO POPULAR

66. Resultado de operações descontinuadas(líquido)

Compreende o montante, líquido do efeito do imposto, detodos os proveitos e custos, qualquer que seja a suanatureza, gerados por operações descontinuadas ou emdescontinuação.

Em 5 de Junho de 2008 foi alienada a entidade BancoPopular France. Esta entidade era uma unidade geradorade fluxos de caixa, que actuava numa área geográficaseparada como era o mercado francês, pelo que a suavenda cumpre as condições para ser considerada umaactividade descontinuada.

A demonstração de resultados consolidada correspondentea 31 de Dezembro de 2007, que se apresenta nestasContas Anuais foi re-expressada para dar comprimento àNIRF 5, que obriga a publicar esta informação para osexercícios anteriores dos que reporta, para efeitoscomparativos.

De seguida apresentam-se as reclassificações praticadas nademonstração de resultados de 2008 e 2007 pelaactividade descontinuada do Banco Popular France, S.A. Osmontantes correspondentes a 2008 são os contribuídospela entidade para o consolidado desde o início doexercício até à data da sua alienação.

Ganhos em activos tangíveis não corrente detidos para venda . . .Perdas em activos tangíveis não corrente detidos para venda . . . .Perdas por imparidade de activos não correntes . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

31.133(244)

(18.958)

11.931

4.027(367)

(72.955)-

(69.295)

Milhares de euros

Por outro lado, na demonstração de resultadosconsolidada correspondente a 2008 aparecem 35.796milhares de euros adicionais na rubrica de operaçõesdescontinuadas que correspondem ao resultado daalienação da actividade líquida de impostos. O impostosobre os lucros correspondente à venda ascendeu a 775milhares de euros.

67. Resultado atribuído aos interesses minoritários

Esta rubrica agrega o montante dos ganhos ou perdasgerados no exercíc io correspondentes aos sóciosminoritários, assim como os ajustamentos que lhes sãoimputáveis.

A decomposição desta rubrica na demonstração deresultados consolidada dos exercícios anuais é a seguinte:

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e custos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM BRUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/ Perdas por anulação de activos não classificados como não correntesdetidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUAS . . . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(8.575)(490)

(8.085)(2.837)

(283)(9)

(344)(351)

(10.641)(3.442)(1.557)

(273)(164)(775)

(6.308)

-(6.308)(2.081)(4.227)4.227

-

(20.256)(2.150)

(18.106)(8.036)

(725)(48)

(1.013)(537)

(25.941)(8.551)(4.172)

(569)184

(1.795)(11.038)

4(11.034)

(3.765)(7.269)7.269

-

20072008Milhares de euros

338

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Instituições de créditoInstituições de depósito:Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla, S.A.(**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear, S.A.(**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia, S.A.(**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia, S.A.(**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamentoHeller Factoring Portuguesa, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras de carteiras e de serviços:Europensiones, E.G.F.P., S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada, S.G.I.I.C., S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais: Urbanizadora Española, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Companhias de segurosEurovida, S.A. (España) (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Outras entidadesDesarrollo Aplicaciones Especiales, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal por consolidação integral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subtotal por consolidação proporcional . . . . . . . . . . . . . . . . . .Soma por consolidação integral e proporcional . . . . . . . . . . . . .Soma das associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008Milhares de euros

36.5103.510

12.1093.8961.4393.675

8

14.035(1)

435

6

506

3831

76.006506

76.512-

76.512

29.7491.4906.5052.926

6322.758

6

13.700(2)

154

8

281

4201

58.347281

58.628-

58.628

(*) Entidade multigrupo(**) Entidades fusionadas com o Banco Popular Español, S.A. durante 2008

68. Operações com entidades dependentes,multigrupo e associadas

Os saldos não eliminados entre as sociedades do Grupo eas entidades multigrupo e empresas associadas, às quais

se aplica o método de equivalência patrimonial, é oseguinte, por rubricas principais do balanço e resultadosnos dois últimos exercícios.

ActivoCrédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . .

Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões cobradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008 2007 2008 2007

Entidadesmultigrupo

Entidadesassociadas

6.218

77.931-

-4.615

88214.88915.6368.394

1.726

137.710-

6132.299

614.791

12.3399.391

109.586

19-

4.015-

5.9394.706

141-

124.182

17-

6.66921.065

7.8666.300

460-

Milhares de euros

339

GRUPO BANCO POPULAR

69. Detalhe das titularizações

O quadro seguinte evidencia a situação contabilísticarelat iva aos act ivos t i tular izados. Os act ivosdesreconhecidos integralmente do balanço são os

titularizados antes de 1 de Janeiro de 2004. No entanto,nenhuma das 10 titularizações realizadas desde entãocumpre as condições para o seu desreconhecimento dobalanço, dado que não são transferidos substancialmenteos riscos e benefícios associados aos activos transferidos.

Crédito concedido eliminado do balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecárias Outros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Dados das eliminações do balanço antes de 1.1.2004 . . . . . . . .

Mantidos integralmente em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecáriasOutros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Eliminados parcialmente do balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecáriasOutros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Mantidos parcialmente em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecáriasOutros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

164.49439.9725.408

115.7583.356

-164.494

7.892.706-

4.139.7643.752.942

--------------

8.057.200

106.754-

4.206100.378

2.170-

106.75415.065.220

-9.791.8855.273.335

--------------

15.171.954

Milhares de euros

Em Fevereiro de 2008, o Grupo realizou uma titularização de direitos de crédito de leasing financeiro por ummontante de 1.680,0 milhões de euros através do fundo

de titularização IM Grupo Banco Popular Leasing 1, F.T.A. Odetalhe dos certificados emitidos é o seguinte:

Série A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Notação

1.612.80040.30026.900

1.680.000

AAAA1Baa3

Milhares de euros

As notações do quadro anterior correspondem à agênciaMoody’s. O grupo adquiriu a totalidade dos certificadosemitidos. A série A pode ser penhorada no Banco deEspanha e junto do Banco Central Europeu. As séries B e Csão subordinadas. O montante total dos certificadosadquiridos pelo Grupo é eliminado no processo deconsolidação.

Em Junho de 2008, o Grupo Banco Popular realizou umatitularização de direitos de crédito a particulares eempresários em nome individual por um montante de1.100,0 milhões de euros através do fundo detitularização IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1,F.T.A. A emissão de certificados de titularização realizadapelo fundo tem o seguinte detalhe:

340

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

Série A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Notação

1.011.40057.20031.400

1.100.000

AAAA1Baa3

Milhares de euros

As notações do quadro anterior correspondem à agênciaMoody's. O grupo adquiriu a totalidade dos certificadosemitidos para melhorar a sua segunda linha de liquidez. Asérie A pode ser penhorada no Banco de Espanha e juntodo Banco Central Europeu. As sér ies B e C sãosubordinadas. O montante total dos certificados adquiridospelo Grupo é eliminado no processo de consolidação.

Em Setembro de 2008, o Banco Popular Español, S.A.realizou uma titularização de direitos de crédito sobrePMEs por um montante de 1.000,0 milhões de eurosatravés do fundo de titularização IM Banco PopularFTPYME 2, F.T.A. A emissão de certificados de titularizaçãorealizada pelo Fundo apresenta o seguinte detalhe:

Série A1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A2 (G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Notação

528.700388.300

51.00032.000

1.000.000

Aaa/AAAAaa/AAAA2/ABaa2/BBB

Milhares de euros

As notações do quadro anterior correspondem às agênciasMoody´s e Standard & Poor's. O Banco Popular subscreveua série A1, B e C. A série A pode ser penhorada no Bancode Espanha e junto do Banco Central Europeu. As séries Be C são subordinadas. O montante total dos certificadosadquir idos pelo Banco é e l iminado no balançoconsolidado.

Série A1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A3 (G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Notação1.463.000

200.300221.700

47.00023.00045.00039.000

2.039.000

AAA/AaaAAA/AaaAAA/AaaAA/Aa2A/A2BBB/Baa3CCC-/Caa3

Milhares de euros

Série A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Notação5.730.000

180.00090.000

6.000.000

AAA/AaaA/A1A/A1BBB/Baa2

Milhares de euros

Em Novembro de 2008, o Banco Popular Español, S.A.t i tular izou direi tos de crédi to sobre emprést imoshipotecários a particulares e autónomos por um total de6.000,0 milhões de euros através do fundo detitularização IM Banco Popular MBS 1. O detalhe daemissão é o seguinte:

A maior parte dos certificados tem a notação de créditomais elevada e foram adquiridos pelo próprio Grupo paraaumentar a sua segunda linha de liquidez.

Em Julho de 2007 o Grupo Banco Popular realizou umatitularização de direitos de crédito derivados de operações

de financiamento a PMEs por um valor de 2.039 milhõese euros através do fundo de titularização IM Grupo BancoPopular FTPYME II, F.T.A.. A emissão de certificados detitularização realizada pelo fundo tem o seguinte detalhe:

341

GRUPO BANCO POPULAR

Série A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Notação

2.225.000100.000175.000

2.500.000

AAAABBB-

As notações correspondem à agência Fitch Rating. As sériesB e C são subordinadas. Destes certificados, o Grupoadquiriu 2.500 milhões de euros, cujo valor se elimina noprocesso de consolidação.

A seguir indicam-se os valores emitidos pelos diferentesfundos de titularização, assim como a data de constituiçãoe os saldos vivos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007,respectivamente, dos certificados de titularização emitidos.

IM Banco Popular FTPYME1 FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005 FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1 FTA . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2 FTA . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Data deemissão

Valor emitido 20072008

Saldo nominal vivo em:

dic-04dic-05sep-06dic-06jul-07dic-07feb-08jun-08sep-08nov-08

2.000.000200.100

1.832.4002.030.0002.039.0002.500.0001.680.0001.100.0001.000.0006.000.000

20.381.500

846.779112.658

1.318.7331.585.5081.929.1612.500.000

8.292.839

628.37479.234

966.6581.184.2441.404.7022.500.0001.680.0001.100.0001.000.0006.000.000

16.543.212

A maior parte das emissões de certi f icados foramclassificadas pelas principais agências de rating: FitchRating, Moody's e Standard & Poor's, tendo sido atribuídaa notação de crédito máxima para todos os certificados

emitidos, excepto para aqueles que são subordinados, masque representam uma percentagem muito baixa do totalemitido, tal como se pode apreciar no quadro seguinte.

IM Banco Popular FTPYME1 FTA . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005 FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1 FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I FTA . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II FTA . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2 FTA . . . . . . . .M Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA . . .IM Banco Popular FTPPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . . .IM BAnco popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Certificadosemitidos Montante % Montante

Certificados coma notaçãomáxima

2.000.000200.100

1.832.4002.030.0002.039.0002.500.0001.680.0001.100.0001.000.0006.000.000

20.381.500

1.874.000185.000

1.689.3001.882.0001.885.0002.225.0009.740.3001.612.8001.011.4005.730.000

19.011.500

93,70%92,45%92,19%92,71%92,45%89,00%91,88%96,00%91,95%95,50%93,28%

126.00015.100

143.100148.000154.000275.000861.200

67.20088.600

270.0001.370.000

%

6,30%7,55%7,81%7,29%7,55%

11,00%8,12%4,00%8,05%4,50%6,72%

Certificados subordinados

Em Dezembro de 2007 o Grupo Banco Popular realizouuma titularização de direitos de crédito sobre empresaspor um valor de 2.500 milhões de euros através do fundode titularização IM Grupo Banco Popular Empresas 2,F.T.A.. A emissão de certificados de titularização realizadapelo fundo tem o seguinte detalhe:

Do valor nominal vivo no final de 2008 e 2007 o Grupomantém em carteira certificados representativos dessasemissões. Por um lado, os certificados que representam aperda esperada da carteira de empréstimos titularizada, oque por sua vez obriga ao não desreconhecimento dosempréstimos titularizados, e por outro lado, mantém

valores que podem ser penhorados no Banco de Espanhapara serem utilizados como segunda linha de liquidez. Emambos casos, os valores que os bancos do Grupo mantêmsão eliminados no processo de consolidação, e em 31 deDezembro de 2008 e 2007 são os seguintes:

IM Banco Popular FTPYME1 FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005 FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1 FTA . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME II FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 2 FTA . . . . . . . . . . . . . . . .M Grupo Banco Popular Leasing 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Financiaciones 1, FTA . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPPYME 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular MBS 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20072008

427.854112.658262.567

87.087391.631

2.500.000

3.781.797

209.51479.234

416.055243.938468.886

2.500.0001.680.0001.100.0001.000.0006.000.000

13.697.627

70. Acontecimentos posteriores ao encerramento

No âmbito de uma reestruturação das dívidas contraídaspelo Grupo Sanahuja, no mês de Fevereiro de 2009, oGrupo Banco Popular adquiriu 7.606,2 milhares de acçõesda Metrovacesa S.A., representativas de 10,92% do seucapital.

O Conselho de Administração do Banco Popular EspañolS.A. proporá à Assembleia Geral de Accionistas, adistribuição, durante o mês de Julho de 2009, de parte dareserva por prémio de emissão. Esta distribuição, serárealizada mediante a entrega aos accionistas do BancoPopular Español S.A. de acções representativas do capitalsocial do banco provenientes da carteira própria, naproporção de uma acção por cada 50 acções das quais oaccionista seja titular.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

342

343

GRUPO BANCO POPULAR

ANEXO I

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE INFORMAÇÃO SECTORIAL RELATIVAS AO EXERCÍ-CIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008(Expressas em milhares de euros)

BALANÇO CONSOLIDADO 31-12-08 Instituiçõesde Crédito

1.859.574 1.311.289

- -

41.366 363.088 906.835

- 14.545

- -

7.463 7.082

- 3.439.849 3.304.043

135.806 2.805.781

96.615.542 4.888.994

91.726.548 -

20.175.786 34.854

- -

990.924 1.660.596

121.673 32.151 45.062 44.460

182.226 -

1.350.856 652.016 652.016

- -

698.840 -

542.494 486.787

55.707 819.965 317.027 502.938 693.987 350.730 343.257

109.638.374

- 8.865

- -

7.826 1.039

- -

322.121 - -

183.173 138.948

- 334.606 310.602

24.004 -

248.614 247.134

1.480 - - - - -

1.702 -

12.530 - -

12.530 -

5.566 4.602 2.443 2.443

- -

2.159 -

404 -

404 5.940 1.971 3.969

115.345 -

115.345 1.060.295

3 - - - - - - - - - - - - -

117 117

- -

3.546 3.546

- -- - - - - - - - - - - -

184 184 184

- - - -

3 -

3 1.401

543 858

36.339 -

36.339 41.593

- 14.045

- - -

14.045 - - - - - - - -

(14.162)(117)

(14.045)-

(260.900)(234.393)

(26.507)- - - - - - -

(102.052)-

(45.062)(56.990)

142 -

(199)(199)(199)

- - - -

3.675 -

3.675 - - -

(4.760)-

(4.760)(364.211)

1.859.577 1.334.199

- -

49.192 378.172 906.835

- 336.666

- -

190.636 146.030

- 3.760.410 3.614.645

145.765 2.805.781

96.606.802 4.905.281

91.701.521 -

20.175.786 34.854

- -

992.626 1.660.596

32.151 32.151

- -

182.368 5.566

1.355.443 654.444 654.444

- -

700.999 -

546.576 486.787

59.789 827.306 319.541 507.765 840.911 350.730 490.181

110.376.051

Companhiasde Seguros

Outrasentidades

Ajustamentos e eliminações Total

A C T I V OCaixa e disponibilidades em bancos centraisCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Outros act. financ. ao justo valor com variações em perdas e ganhos. . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . .

Crédito Concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . .Ajustamentos de activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Imobilizado tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cedido em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Afecto a obra social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria: Adquiridos em leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

344

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

BALANÇO CONSOLIDADO 31-12-08

1.729.742 - - - -

1.695.180 34.562

- - - - - - - -

99.198.590 3.644.312

10.619.564 51.905.436 30.212.067

1.616.757 1.200.454

- 404.806

- -

474.237 249.421

41.861 181.515

1.440 177.577 112.677

64.900 594.639

102.579.591

- - - - - - - -

134.520 - - - - -

134.5204.471

- - - -

4.000 471

- - -

818.804 77

- 77

- -

7.536 4.288 3.248 8.826

974.234

- - - - - - - - - - - - - - -

25.181 -

22.479 - - -

2.702 - - - -

7 -

7 - -

604 604

- 4.413

30.205

- - - - - - - - - - - - - - -

(271.104)-

(22.477)(240.026)

(3.895)(4.000)

(706)-

9.411 -

113.061 142 142

- - - - - -

(117.145)(265.635)

1.729.742 - - - -

1.695.180 34.562

- 134.520

- - - - -

134.520 98.957.138

3.644.312 10.619.566 51.665.410 30.208.172

1.616.757 1.202.921

- 414.217

- 931.865 474.463 249.563

41.945 181.515

1.440 185.717 117.569

68.148 490.733

103.318.395

Instituiçõesde Crédito

Companhiasde Seguros

Outrasentidades

Ajustamentos e eliminações Total

P A S S I V O

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhosDepósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados com activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Provisões para impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

345

GRUPO BANCO POPULAR

BALANÇO CONSOLIDADO 31-12-08

Instituiçõesde Crédito

Companhiasde Seguros

Outrasentidades

Ajustamentos eeliminações Total

6.734.394 123.574 123.574

- 1.390.128 4.557.023 4.528.613

28.410 - - -

(81.128)1.052.072 (307.275)

32.971 5.722 2.957

- 24.292

- - -

291.418 -

291.418 7.058.783

109.638.374

15.132.211 18.819.551

88.240 24.447 24.447

- -

41.253 41.253

- - - - -

22.540 -

(2.179)3.880

- - - - -

(6.059)- - -

86.061 1.060.295

- -

11.388 3.607 3.607

- -

6.248 6.248

- - - - -

1.533 - - - - - - - - - - - -

11.388 41.593

- -

(99.628)(28.054)(28.054)

- -

(47.501)(24.901)

(22.600)- - - -

(24.073)-

(22)(206)

- - - - -

184 1.074

- 1.074

(98.576)(364.211)

(202)(63.981)

6.734.394 123.574 123.574

- 1.390.128 4.557.023

4.551.213 5.810

- - -

(81.128)1.052.072

(307.275)30.770

9.396 2.957

- 24.292

- -

(5.875)292.492

- 292.492

7.057.656 110.376.051

15.132.009 18.755.570

CAPITAL PRÓPRIO

Fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital ou fundo de dotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Escriturado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .menos: capital não realizado (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémio de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reservas (perdas) acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas (perdas) em entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . .

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoriaRiscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

346

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA 31-12-08

6.256.194 3.758.860

- 2.497.334

18.926 47.155

1.052.203 164.372

90.493 48.556

(10.230)

48.873 3.294

53.889 68.837

- -

68.837 31.396

- -

31.396 3.633.069 1.196.958

799.078 397.880

99.656 29.515

994.908 905.174

89.734 -

89.734 -

1.312.032 15.242

- - -

15.242 11.717

- -

3.525

232.925 -

(69.295)1.460.420

390.164 -

40.023 1.110.279 1.052.072

58.207

36.821 489

- 36.332

4.913 -

6.314 377

(16.009)(32.068)

-

649 15.410

340 142.704 141.735

691 278

129.958 129.205

- 753

44.259 8.975 4.344 4.631

245 -

3.254 -

3.254 -

3.254 -

31.785 - - - - - - - - -

- - -

31.785 9.245

- -

22.540 22.540

-

3.301 1.733

- 1.568

- - - - - -

-

- - -

68.028 -

67.630 398

51.191 -

51.125 66

18.405 16.001 14.452

1.549 289

- - - - -

- -

2.115 - - - - - - - - -

95 -

- 2.210

677

- -

1.533 1.533

-

(7.061)(7.088)

- 27

- (32.799)(42.870)(13.650)

- -

-

- - -

(29.189)-

(28.988)(201)

(52.218)(10.728)(41.490)

- (38.963)(6.164)

268 (6.432)

596 - - - - -

- -

(33.395)- - - - - - - - - - - -

(33.395)(9.743)

-

- (23.652)(24.073)

421

6.289.255 3.753.994

-2.535.261

23.839 14.356

1.015.647 151.099

74.484 16.488

(10.230)

49.52218.704 54.229

250.380 141.735

39.333 69.312

160.327 118.477

9.635 32.215

3.656.770 1.215.770

818.142 397.628 100.786

29.515 998.162 905.174

92.988 -

92.988 -

1.312.537 15.242

- - -

15.242 11.717

- -

3.525 233.020

- (69.295)

1.461.020 390.343

-

40.023 1.110.700 1.052.072

58.628

Instituiçõesde Crédito

Companhiasde Seguros

Outrasentidades

Ajustamentose eliminações Total

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remuneração de capital reembolsável à vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de entidades valorizadas pelo método de equival. patrimonial . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rendimentos de contratos de seguros e resseguros emitidos. . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos de contratos de seguros e resseguros emitidos . . . . . . . . . . . . . . . .Variação de existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MARGEM BRUTA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .

Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido)

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros valorizados ao custo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade dos restantes activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Goodwill e outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imobilizado tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) por anulação de activos não classificados como não correntesdetidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença negativa em combinações de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de activos não correntes detidos para venda não classificadoscomo operações descontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUAS . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

347

GRUPO BANCO POPULAR

DEMONSTRAÇÃO DE PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS CONSOLIDADA 31-12-08

Instituiçõesde Crédito

Companhiasde Seguros

Outrasentidades

Ajustamentos e eliminações Total

1.110.279 11.652 (3.592)

45.281 48.873

- (6.414)(6.414)

- - - - - - -

34.631 34.631

- - - - - -

(8.472) - - - - -

(4.501)1.121.931 1.063.948

57.983

22.540 (170)

(1.768)(1.119)

649 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

2.386 (788)

22.370 22.370

-

1.533 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

1.533 1.533

-

(23.652)(176)(955)(955)

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

(79)858

(23.828)(24.271)

443

1.110.700 11.306 (6.315)

43.207 49.522

- (6.414)(6.414)

- - - - - - -

34.631 34.631

- - - - - -

(8.472) - - - -

2.307 (4.431)

1.122.006 1.063.580

58.426

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .OUTROS PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas ) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas ) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos ao valor inicial das rubricas cobertas . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . .Ganhos (perdas ) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferencias de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas ) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas ) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) actuariais em planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas ) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros proveitos e custos reconhecidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL DE PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Atribuídos à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Atribuídos aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

348

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

ANEXO I

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE INFORMAÇÃO SECTORIAL RELATIVAS AO EXERCÍ-CIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007(Expressas em milhares de euros)

A C T I V OCaixa e disponibilidades em bancos centraisCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Outros act. financ. ao justo valor com variações em perdas e ganhos. . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . .Ajustamentos de activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Imobilizado tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cedido em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Adquiridos em leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

BALANÇO CONSOLIDADO 31-12-07 (*) Instituiçõesde Crédito

Companhiasde Seguros

Outrasentidades

Ajustamentose eliminações Total

1.955.177 1.093.434

- -

75.681 588.047 429.706

30.039 7.400

- -

7.400 - -

3.820.979 3.679.789

141.190 57.546

96.760.175 9.681.557

86.672.928 -

15.418.439 562

- -

115.615 228.125 148.924

20.393 37.022 91.509

206.059 -

661.935 640.621640.621

- -

520.221 476.551

43.670 518.033

20.123 497.910 211.606

- 211.606

106.248.245

- 55.836

- -

15.575 13.872 26.389

- 457.872

- -

155.501 302.371

- 449.593 435.048

14.545 -

65.429 65.429

- - - - - - - -

12.530 - -

12.530 -

3.856 4.845 2.4942.494

- -

294 -

294 5.579 1.153 4.426 5.493

- 5.493

1.061.327

1 - - - - - - - - - - - - -

117 117

- -

12.858 12.858

- - - - - - - - - - - - - -

62.992 19.045

514 18.531

- 6 -

6 2.576 1.532 1.044

21.988 -

21.988 100.538

- 24.439

- - -

24.439 - -

34.885 - - -

34.885 -

(59.441)(117)

(59.324)-

(98.478)(67.928)(30.550)

- - - - - - -

(141.061)-

(37.022)(104.039)

154 -

(199)-

(199)- -

4.271 -

4.271 - - -

(5.327)-

(5.327)(240.757)

1.955.178 1.173.709

- -

91.256 626.358 456.095

30.039 500.157

- -

162.901 337.256

- 4.211.248 4.114.837

96.411 57.546

96.739.984 9.691.916

87.048.068 -

15.418.439 562

- -

115.615 228.125

20.393 20.393

- -

206.213 3.856

729.573 661.961643.430

18.531 -

524.792 476.551

48.241 526.188

22.808 503.380233.760

- 233.760

107.169.353

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Bancode Espanha

349

GRUPO BANCO POPULAR

BALANÇO CONSOLIDADO 31-12-07 (*)

P A S S I V O

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhosDepósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados com activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos e outras contingências legais . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituiçõesde crédito

Companhiasde seguros

Outrasentidades

Ajustamentose eliminações Total

670.365 - - - -

583.311 87.054

-- -- - - --

96.759.344 -

9.417.397 42.682.339 41.881.490

1.794.537 983.581

- 914.312

- 113.066461.478 273.246

33.550 152.022

2.660 242.902 204.005

38.897 441.192

99.602.569

- - - - - - - -

289.768 -- - - -

289.7684.360

- - - -

4.000 360

- - -

680.421 77

- 77

- -

8.868 5.801 3.067 7.285

990.779

- - - - - - - -- -- - - --

28.790 -

26.521 - - -

2.269 - - - -

21 -

21 - -

1.626 1.557

69 4.793

35.230

- - - - - - - -

37.016 --

37.016 - --

(136.566)-

(26.520)(104.944)

(117)(4.000)

(985)- - - -

154 154

- - - - - -

(4.372)(103.768)

670.365 - - - -

583.311 87.054

-326.784

--

37.016 - -

289.76896.655.928

- 9.417.398

42.577.395 41.881.373

1.794.537 985.225

- 914.312

- 793.487 461.730 273.400

33.648 152.022

2.660 253.396 211.363

42.033 448.898

100.524.900

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificadas de acordo com as alterações introducidas pela Circular 6/2008 doBanco de Espanha

350

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

BALANÇO CONSOLIDADO 31-12-07(*)

Instituiçõesde Crédito

Companhiasde Seguros

Outrasentidades

Ajustamentose eliminações Total

CAPITAL PRÓPRIO

Fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital ou fundo de dotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Escriturado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .menos: capital não realizado (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémio de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reservas (perdas) acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas (perdas) em entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . .

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoriaRiscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.228.215 121.543 121.543

- 1.216.291 3.931.122 3.895.351

35.271 - - -

(9.827)1.264.962

(295.876)16.007

8.510 -

7.447 -

50 - -

401.364104

401.2606.645.586

106.248.245

12.314.787 20.717.364

72.740 24.447 24.447

- -

25.709 25.709

- - - - -

22.584 -

(2.192)5.666

(7.858)- - - - ----

70.548 1.061.327

- - -

65.308 49.022 49.022

- 7.589 6.663 6.663

- - - - -

2.034 65.308

- - - - - - - ----

65.308 100.538

- --

(138.048)(73.469)(73.469)

- (7.589)

(32.372)(1.620)

(30.752)- - - -

(24.618)-

153 (86)

239 - - - - -

906--

(136.989)(240.757)

(108)(38.810)

6.228.215 121.543 121.543

- 1.216.291 3.931.122 3.926.603

4.519 -- -

(9.827)1.264.962

(295.876)13.968 14.090 (7.619)7.447

- 50

- -

402.270104

401.2606.644.453

107.169.353

12.314.679 20.678.554

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Bancode Espanha

351

GRUPO BANCO POPULAR

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA 31-12-07 (*)

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remuneração de capital reembolsável à vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MARGEM FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rendimento de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método de equival. patrimonial . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos financeiros não valorizados ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rendimentos de contratos de seguros e resseguros emitidos. . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos de contratos de seguros e resseguros emitidos . . . . . . . . . . . . . . . .Variação de existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MARGEM BRUTA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .

Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros não valorizados ao justo valorcom variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros valorizados ao custo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos detidos até à maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .Perdas por imparidade dos restantes activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Goodwill e outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imobilizado tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) por anulação de activos não classificados como não correntesdetidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença negativa em combinações de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de activos não correntes detidos para venda não classificadoscomo operações descontinuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTÍNUAS . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado atribuído à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituiçõesde crédito

Companhiasde seguros

Outrasentidades

Ajustamentose eliminações Total

5.216.4132.928.539

-2.287.874

58.7633.920

1.048.136165.34365.86455.218

24

12.470(1.848)52.638

253.774141.69246.04566.037

153.197113.792

-39.405

3.452.4291.118.211

747.311370.90099.64212.563

302.278289.836

12.442-

12.442-

1.919.735349

---

349349

---

8.622-

11.9311.939.939

605.7341.334.205

7.2691.341.4741.264.962

76.512

5.194.3162.931.776

-2.262.540

55.44138.122

1.090.227178.013

72.45455.217

24

12.4704.743

52.11865.201

--

65.20131.552

--

31.5523.426.5381.099.521

729.510370.011

92.52312.563

302.278289.836

12.442-

12.442-

1.919.653349

---

349349

---

8.622-

11.9311.939.857

605.5541.334.303

6.7871.341.0901.264.962

76.128

26.8301.231

-25.599

--

8.8462.328

(6.590)1-

--

(6.591)520

142.356141.692

-664

129.223128.553

-670

42.5029.3424.3474.995

346---

----

32.814--------

--

-32.81410.23022.584

-22.58422.584

-

1.1971.433

-(236)

------

-

---

80.122-

79.729393

56.694--

56.69423.19214.94913.212

1.7375.653

---

----

2.590---------

--

-2.5901.0381.552

4822.0342.034

-

(5.930)(5.901)

-(29)

-(34.202)(50.937)(14.998)

--

-

---

(33.905)-

(33.684)(221)

(64.272)(14.761)

-(49.511)(39.803)

(5.601)242

(5.843)1.120

---

----

(35.322)---------

---

(35.322)(11.088)(24.234)

-(24.234)(24.618)

384

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Bancode Espanha

352

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

DEMONSTRAÇÃO DE PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS CONSOLIDADA 31-12-07 (*)

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .OUTROS PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos ao valor inicial das rubricas cobertas . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferencias de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) actuariais em planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial . . . . . . . . . . .

Ganhos (perdas) de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a demonstração de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros proveitos e custos reconhecidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL DE PROVEITOS E CUSTOS RECONHECIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Atribuídos à entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Atribuídos aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Grupo consolidávelde instituições

de crédito

Companhiasde seguros

Outrasentidades

Ajustamentose eliminações

1341.090(3.153)(2.735)

9.735(12.470)

-2.4747.994

(5.520)------

8181

------

(1.805)-----

(1.168)1.337.9371.261.798

76.139

22.584(8.306)

(19.161)(19.161)

------------------------

7.3663.489

14.27814.278

-

2.034-

-

-------------------------

2.0342.034

-

(24.234)191

(4)(4)

-----------------------

(224)419

(24.043)(24.274)

231

Total

1.341.474(11.268)(21.900)

(9.430)(12.470)

-2.4747.994

(5.520)------

8181

------

(1.805)----

7.1422.740

1.330.2061.253.836

76.370

(*) A informação correspondente a 2007 foi reclassificada de acordo com as alterações introduzidas pela Circular 6/2008 do Bancode Espanha

353

GRUPO BANCO POPULAR

ANEXO II

AGENTES DO POPULAR BANCA PRIVADA, S.A.

AD ADREDE INVEST SLL ALAS GUILLEN, JESUS IGNACIO AMOMENEA, S.L. ARAMBURU Y BUSTO, ISABEL DE ARIAS HERNANDEZ, MARIA CONCEPCION ARRAEZ Y ASOCIADOS, S.A. ASEMVAL HUESCA, S.L. ASENSIO CASTEJON, MARIA PILAR ASESORAMIENTO EN INVERSIONES MOBILIARIAS, S.L. ASESORES FINANCIEROS DE CORDOBA, S.L. ASESORIA GORDONIZ, S.A.L. ASESORIA LABORAL FISCAL Y CONT ASSESSOR CONSULTORIA I SERVEIS EMPRESARIALS, S.L. ASSESSORIA JAUME RIBAS Y ASSOCIATS, S.L. ASSESSORS FINANCERS GIRONA SL ASTURAGENTES, S.L. AULINA SAQUES, JOSE AYCU S.L. SUBROGACION SABINA SANCHEZ BANQUE GENEVOISE DE GESTION,SA BAÑOS ASESORES FINANCIEROS Y FISCALES, S.L. BARRACHINA FERRER, MANUEL BATLLE SALAMERO, MARIO BERGARECHE GANDARIAS, JAIME BUFETE SEVERINO MARTINEZ IZQUIERDO, S.L. CASAS VILA, XAVIER CHOCARRO AVALOS, ANGEL LUIS DIFAMA PARQUE SOLAR SL EGAÑA GARCIA, FRANCISCO JOSE GARANZA SOCIEDAD DE SERVICIOS GLOBALTRAMIT GESTION DOCUMENTA GOMEZ GARCIA, DEMETRIO GRAU ASENSIO SCI HEREDIA ARMADA, ALFONSO HERNANDEZ DE PABLO, ANTONINO IBERMEDIACION, S.L. CORREDURIA DE SEGUROS INTERMEDIACIONY COLOCACION, S.L. INVERCOFIS, S.L. JUBIERRE CROS, JESUS JUVE, GAVARA, BECH Y ROVIRA ASSOCIATS, S.A. LABRADOR VILLAGRASA, CRISTINA LOREZABAL SL LUSALCA ASESORES SL NEVOT SOLANO, JOSE IGNACIO NORFINANCE, S.L. OLAGUE RONCAL, MIGUEL PONCE BUJ, CARLOS RODRIGUEZ RUIZ-BELLOSO, FRANCISCO JAVIER RODRIGUEZ SANCHO, MARCOS SABARI LLOBET, JOSEP MARIA SAN MIGUEL PRIETO ASESORES SRL SANCHEZ CASAS ECONOMISTAS Y AB SANCHEZ GARCIA, EMILIO SANCHEZ URRICELQUI, JAVIER SEGARRA BARQUES, VICENTE SERVISA, S.A. SIGNES-COSTA MIÑANA, MIGUEL TECO, AGENCIA COMUNICACION Y REL. PUBLICAS, SL

APELIDOS, NOME / DENOMINAÇÃO SOCIAL

CATALUNHA ARAGÃO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA CATALUNHA MADRID MADRID ARAGÃO ARAGÃO MADRID ANDALUZIA PAIS BASCO ARAGÃO CATALUNHA ILHAS BALEARES CATALUNHA PRINCIPADO DAS ASTÚRIAS CATALUNHA ARAGÃO MADRID CASTELA - LA MANCHA ARAGÃO ARAGÃO ESPANHA MADRID CATALUNHA COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA ESPANHA ESPANHA ESPANHA CATALUNHA CATALUNHA TERUEL PRINCIPADO DAS ASTÚRIAS ARAGÃO ARAGÃO MADRID COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA TERUEL CATALUNHA ARAGÃO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA MADRID ARAGÃO PAIS BASCO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA COMUNIDADE VALENCIANA ARAGÃO COMUNIDADE VALENCIANA CATALUNHA VALLADOLID COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA CASTELA E LEÃO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA COMUNIDADE VALENCIANA COMUNIDADE VALENCIANA COMUNIDADE VALENCIANA MADRID

AMBITO DE ACTUAÇÃO

BARCELONABARBASTRO ARLETA BARCELONAMADRIDMADRIDHUESCAALCAÑIZMADRIDCORDOBABILBAOCALATAYUDLLEIDAPALMA DE MALLORCAGIRONAOVIEDOBARCELONAZARAGOZAMADRIDCUENCABUJARALOZ BINEFARGETXOMADRIDBARCELONAPAMPLONAMADRIDPAMPLONAMADRIDBARCELONABARCELONAALCAÑIZGIJONZARAGOZAZARAGOZAMADRIDPAMPLONACALANDA BARCELONABUJARALOZ PAMPLONAMADRIDBARBASTRO BILBAOPAMPLONAVALENCIAZARAGOZACASTELLONGIRONAVALLADOLIDPAMPLONASALAMANCAPAMPLONAVALENCIAVALENCIAVALENCIAMADRID

LOCALIZAÇÕES

354

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

TIHISTA BADOSTAIN, ROSARIO TOMAS-VERDERA COSMELLI, ELENA TORRENTBO BERTRAL, ENRIQUE TORRES SANCHEZ, JOSE ANTONIO TORRES Y ASOCIADOS, S.L. VAL IBAÑEZ, MARIANO VIDAL QUADRAS TRIAS DE BES, GUILLERMO VIGIL FERNANDEZ, FRANCISCO JOSE VILLARROYA PEREZ, FERNANDO VILLARROYA PEREZ, FRANCISCO CARLOS ZALBA MARTINEZ, JOSE ANTONIO ZUBIETA CONSULTORES SL

APELIDOS, NOME / DENOMINAÇÃO SOCIAL

COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA ILHAS BALEARES CATALUNHA ARAGÃO ARAGÃO ARAGÃO ESPANHA ARAGÃO TERUEL TERUEL NAVARRA PRINCIPADO DAS ASTÚRIAS

PAMPLONABARCELONALA GARRIGA TERUELMONZONZARAGOZABARCELONABARBASTRO ALCAÑIZALCAÑIZPAMPLONALA FRESNEDA

AMBITO DE ACTUAÇÃO LOCALIZAÇÕES

ANEXO II

AGENTES DO POPULAR BANCA PRIVADA (continuação)

355

GRUPO BANCO POPULAR

ANEXO III

INFORMAÇÃO SOBRE AUTORIZAÇÕES DE AUMENTO DE CAPITAL A 31 DE DEZEMBRO DE 2008

Banco Popular Español, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía, S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhões de euros

Data limite

Número de acções cotadas

1.235.740.55121.729.240

Autorização doaumento de

capital

24.05.201003.06.2010

61.7878.148

356

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2008

ANEXO IV

RELATÓRIO DE REVISÃO INDEPENDENTE DO RELATÓRIO ANUAL DO GOVERNO CORPORATIVO

357

GRUPO BANCO POPULAR