Relatório Anual de Actividades 2008 · Relatório Anual de Actividades 2008 ... 07-03-2009...
Transcript of Relatório Anual de Actividades 2008 · Relatório Anual de Actividades 2008 ... 07-03-2009...
Delegação Regional do Tâmega
1
Relatório Anual de Actividades 2008 DELEGAÇÃO REGIONAL DO TÂMEGA 07-03-2009 DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE JOSÉ ROCHA
Delegação Regional do Tâmega
2
Índice
Delegação Regional do Tâmega ........................................................................................................... 3
Resumo ............................................................................................................................................. 3
Alinhamento estratégico dos objectivos (da delegação na estratégia da DRAPN) .......................... 6
Apreciação quantitativa .................................................................................................................... 7
Resultados ......................................................................................................................................... 7
Justificação para os desvios ............................................................................................................ 10
Auto-avaliação da Unidade Orgânica ............................................................................................. 11 Apreciação dos resultados alcançados ........................................................................................ 11 Actividades desenvolvidas mas não previstas no Plano.............................................................. 12
Resultados Obtidos na Gestão dos recursos .................................................................................. 13
Prestação para os resultados globais da DRAPN ............................................................................ 13
Avaliação do sistema de controlo interno ...................................................................................... 13
Mecanismos de participação e auscultação dos clientes ............................................................... 14
Grau de realização do plano de formação ...................................................................................... 14
Conclusões, prospectivas e actuação futura .................................................................................. 14
Delegação Regional do Tâmega
3
Delegação Regional do Tâmega Resumo
Com o presente relatório pretendemos apresentar as actividades desenvolvidas pela Delegação
Regional do Tâmega durante o ano 2008.
Uma parte significativa dos dados apresentados, nomeadamente os relativos ao atendimento ao
público e a alguns indicadores de execução do Plano Estratégico, foi fornecida pelo Programa
Informático de Atendimento ao Público. Os números analisados através deste registo poderão
estar apresentados por defeito, admitindo que alguns atendimentos efectuados, não tenham sido
registados por diversas razões (programa em evolução, dificuldade de funcionamento em alguns
locais, paragens de funcionamento do programa para reanálise e manutenção, etc.). De referir que
todos os atendimentos registados são relativos a “clientes” que nos forneceram o nome, Nº de
contribuinte, morada, Nº de telefone e indicaram o assunto que vinham tratar.
Atendimento ao público
O atendimento ao público na Delegação do Tâmega é permanente em Penafiel e Amarante, dois
dias por semana nos concelhos do Marco de Canaveses e Baião e um dia por semana nos restantes
concelhos (Quadro1).
Quadro 1 – Calendário de Atendimento ao Público na Delegação do Tâmega
Concelhos Moradas Dias
Amarante Parque Florestal de Amarante, 4600-017 Amarante Todos
Penafiel Rua Joaquim S/N, 4560-467 Penafiel Todos
Baião Coop. Agrícola de Baião - Rua de Camões Campelo, 4640-147 Baião 3ª. e 5ª
Celorico de Bastos Casa do agricultor - Praça Albino Alves pereira n.4, 4890-255 Celorico de Bastos
2ª
Felgueiras Coop. Agrícola de Felgueiras - rua Tenente-Coronel António Emílio Moreira Peixoto, n.º 1258, 4610-213 Felgueiras
4ª
Gondomar Coop. Agrícola de Gondomar - Rua do picoto, n.º 25, 4420-370 Gondomar 5ª
Lousada Coop. Agrícola de Lousada - Rua Palmira Meireles, n.º 346, 4620- 668 Lousada
2ª
Marco de Canaveses
Coop. Agrícola do Marco Canv. - Rua Manuel Pereira Soares, n.º 194, 4630 -296 Marco Canaveses
2ª e 4ª.
Paços de Ferreira Coop. Agrícola de Paços de Ferreira - Av. Sílvia Cardoso n.º 177, 4590- 507 Paços de Ferreira
3ª
Paredes Coop. Agrícola de Paredes - Rua d. Afonso Henrique, n.º 94, 4580-111 Paredes
5ª
Valongo Coop. Agrícola de Valongo - Rua D. Pedro Quarto, N.º 615/625, 4440- 633 Valongo
4ª
Delegação Regional do Tâmega
4
Recursos humanos disponibilizados para o atendimento
O atendimento é efectuado por Equipas Técnicas de Atendimento Local (ETAL), compostas por um
Técnico e um Administrativo ou Técnico Profissional. Os funcionários da Delegação envolvidos nas
ETAL são:
Técnicos: Eng.º Mouro Pinto, Eng.º Viana Oliveira, Eng.ª Rosa Ferreira, Eng.º Morais Fernandes,
Eng.º Joaquim Moreira, Eng.ª Ana Oliveira, Eng.ª Carlos Azeredo.
Administrativos/Tec. Profissionais: Albano Gonçalves, Helena Teixeira, Liseta Duarte, Armando
Cunha, Silvina Sousa, Teresa Leal, Rosa Gomes, Alzira Machado, Carneiro Oliveira
Algumas notas sobre o atendimento efectuado
O atendimento efectuado é registado no Programa Informático de Atendimento ao Público,
preferencialmente pelo funcionário administrativo da ETAL. No fim de cada mês o técnico da
Equipa analisa o respectivo relatório fornecido pelo Programa Informático e faz uma análise
crítica, que envia ao Delegado.
A maior percentagem do atendimento foi efectuada em Penafiel (40,40%) pelo facto de termos
um atendimento permanente e de efectuarmos alguns serviços como o Parcelário Agrícola e
SIGPV e no Marco de Canaveses (15,03%) porque, também aí, fazemos atendimento ao SIGPV
(Quadro 2). Também em Valongo temos uma elevada percentagem do atendimento (12,52%) que
se deve, principalmente, ao atendimento técnico, dado que a Cooperativa Agrícola não possui
técnico agrícola. Em Amarante não emitimos licenças de pesca, esse atendimento era efectuado
nos Serviços Florestais, até passar para o multibanco.
No concelho de Celorico de Basto temos um valor muito baixo de atendimentos que pode ser
explicado por variadas razões: estamos sedeados na Casa do Agricultor, entidade que estava
protocolada com a ex – Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho, para executar
Todas as tarefas da responsabilidade das ex – Zonas Agrárias. O protocolo foi denunciado,
causando algum mal – estar entre as partes, que foi sendo ultrapassado com muito diálogo. Temos
mantido contactos com o Director Executivo da Casa do Agricultor com o objectivo de
desenvolvermos algumas acções em conjunto. Estão criadas as condições para divulgarmos mais
claramente a nossa presença no concelho e encontrarmos formas de trabalhar em conjunto, com
vantagens para ambas as partes e, sobretudo, para os agricultores.
Quadro 2 – Atendimentos por Local
Local de Atendimento Nº de atendimentos %
Paredes 209 1,45
Núcleo de Penafiel 5814 40,40
Marco de Canaveses 2164 15,03
Valongo 1801 12,52
Gondomar 1145 7,96
Lousada 493 3,43
Delegação Regional do Tâmega
5
Local de Atendimento Nº de atendimentos %
Celorico de Basto 41 0,30
Felgueiras 562 3,90
Baião 871 6,05
Paços de Ferreira 638 4,43
Delegação de Amarante 651 4,53
Total 14389 100,00
Nos primeiros seis meses de 2008, tinham sido atendidas 9028 pessoas na Delegação do Tâmega,
sendo o atendimento no final do ano de 14389. Esta diminuição no Nº de atendimentos no
segundo semestre deve-se principalmente ao facto de termos deixado de emitir licenças de pesca
em Penafiel e nas ETAL a partir do fim de Agosto.
Pela análise do Quadro 3, podemos verificar os principais tipos de atendimentos efectuados na
Delegação durante o ano.
Quadro 3 – Relatório do tipo de atendimento
Tipo de atendimento Nº de atendimentos %
Gasóleo Agrícola 857 5,96
Viticultura - Condicionamento e VITIS
775 5,39
PRODER 191 1,33
RPU 132 0,92
Licenciamento Exploração Pecuária
193 1,34
Apoio Técnico à Exploração Agrícola
487 3,38
Emissão de Licença Pesca 7653 53,19
Parcelário vitícola 1868 12,98
Técnico - Viticultura 82 0,57
Parcelário agrícola 1320 9,17
Agris 93 0,65
Pedido de Análises 13 0,10
Emissão de I.B. 170 1,18
RAN 23 0,16
Delegação Regional do Tâmega
6
Tipo de atendimento Nº de atendimentos %
Outros assuntos 530 3,68
Total 14389 100,00
Os principais assuntos tratados no atendimento estiveram relacionados com: Emissão de Licenças
de Pesca (7653), Parcelário Vitícola – SIGPV (1868), Parcelário Agrícola (1320), Gasóleo Agrícola
(857) e Viticultura – condicionamento e VITIS (775). Os restantes assuntos foram agrupados nos
seguintes tipos: PRODER; RPU; Licenciamento das Explorações Pecuárias; Técnico – Viticultura;
Agris; Pedido de Análises; Emissão de I. B. (Identificação de Beneficiário do IFAP) e Reserva
Agrícola Nacional. Como o programa foi sofrendo alterações/melhoramentos durante o ano,
nomeadamente no que se refere ao tipo de atendimento, para a lista de assuntos não ficar muito
extensa, resultou que 530 atendimentos ficassem classificados em “outros assuntos”.
Alinhamento estratégico dos objectivos (da delegação na estratégia da DRAPN)
Através do Quadro 4, apresentamos de forma resumida o alinhamento dos 9 Objectivos
Operacionais da Delegação com os da DRAPN.
Quadro 4 – Alinhamento dos Objectivos da Delegação com a estratégia da DRAPN
Objectivos Operacionais da Delegação Objectivos Operacionais da DRAPN
obj. 1 - Promover a divulgação das medidas de
política e de apoio ao Desenvolvimento Rural e à
Sustentabilidade
Obj. 2 – Dinamizar a implementação do PRODER
Obj. 2 - Assegurar o apoio técnico e informativo nas
ETAL e nos Postos Fixos da Delegação Regional
Obj. 8 – Aumentar o nível de satisfação dos clientes
Obj. 3 – Melhorar o atendimento do Parcelário
Agrícola
Obj. 4 – Incrementar o nível de execução do
Ficheiro Vitícola (SIGPV), em articulação com a
Divisão de Viticultura
Obj. 5 – Assegurar a informação agrária, no âmbito
da RICA e Estado das Culturas e Previsão das
Colheitas
Obj. 6 – Desmaterializar processos administrativos Obj. 6 - Desmaterializar processos administrativos
Obj. 7 – Contribuir para o aumento do peso das
receitas próprias no orçamento de funcionamento
Obj. 4 – Aumento do peso das receitas próprias no
orçamento de funcionamento do Organismo
Delegação Regional do Tâmega
7
Objectivos Operacionais da Delegação Objectivos Operacionais da DRAPN
do Organismo
Obj. 8 – Aumentar o nível da satisfação dos clientes
do Sistema de Identificação Parcelar Obj. 8 – Aumentar o nível de satisfação dos clientes
Obj. 9 – Qualificar os recursos humanos da
Delegação
Obj. 10 – Executar as acções de formação previstas
no Plano.
A partir da análise do Quadro Nº. 4, poderemos verificar uma real afinidade entre a estratégia da
Delegação com a da DRAPN. Alguns Objectivos são mesmo colagens.
No Quadro N.º 5 (apresentado em anexo), também é possível identificar o alinhamento entre as
duas estratégias.
Apreciação quantitativa
Os valores relativos aos indicadores de realização do Plano Estratégico da Delegação do Tâmega
foram encontrados de acordo com o referido no quadro seguinte. Alguns foram fornecidos pelas
Unidades Orgânicas com as quais colaboramos, outros são extraídos directamente de programas
informáticos que utilizamos, outros ainda são resultado da conjugação de várias fontes.
Resultados
A Delegação do Tâmega executou bastante bem o seu Plano Estratégico. No Quadro 5 estão
representados os Objectivos Estratégicos e Operacionais da Delegação, com os respectivos
Indicadores, Metas e Resultados no ano 2008, bem como o alinhamento com os Objectivos
Operacionais da DRAPN. No final do Quadro apresentamos a explicitação dos indicadores
utilizados.
Delegação Regional do Tâmega
10
Justificação para os desvios
Objectivo 1: A meta estabelecida foi ultrapassada porque sentimos o apelo dos produtores,
técnicos, Organizações de Agricultores e Câmaras Municipais para fazer a divulgação das diversas
medidas. Realçamos o grande interesse demonstrado por algumas autarquias para a realização
destas acções de divulgação.
Objectivo 2: Ultrapassamos ligeiramente a meta estabelecida devido à necessidade de
efectuarmos as confirmações/candidaturas ao subsídio de gasóleo em Gondomar, por não existir
entidade protocolada para o efeito. Tivemos ainda de reforçar o atendimento neste concelho
devido à grande pressão dos produtores pecuários para efectuarem o Licenciamento das
respectivas Explorações Pecuárias.
Objectivo 3: O atendimento no parcelário agrícola foi sempre efectuado no próprio dia, porque
temos um grande número de funcionários habilitados a efectuar este trabalho em épocas de
maior procura, podendo assim reforçar a equipa quando é necessário. Iniciamos a execução deste
trabalho em Amarante e em algumas ETAL, para resolver situações pontuais. É essa a explicação
para a superação do objectivo. A nossa sala de parcelário oficial é em Penafiel.
Objectivo 4: Superamos o objectivo porque temos vários técnicos com capacidade para efectuar o
SIGPV com rapidez e qualidade. Efectuamos este trabalho em Penafiel e Marco de Canaveses,
porque são os locais com condições técnicas (intranet) para o efeito.
Objectivo 5: Segundo a informação que nos foi fornecida pela DPE e pela nossa própria análise, foi
possível efectuar o trabalho em quantidade e qualidade. Os técnicos que efectuaram este trabalho
têm bastante experiência nesta área. Razão pela qual superamos o objectivo.
Objectivo 6: De acordo com a informação retirada do programa de receitas (SEGVD), registamos
on-line 51,76% das receitas arrecadadas. Este valor foi possível porque a maior percentagem da
receita foi arrecadada em Penafiel, local que tem o programa de processamento da receita
Delegação Regional do Tâmega
11
disponível e operadores qualificados para o efeito. Estes aspectos explicam a superação do
objectivo.
Objectivo 7: Verificou-se um razoável aumento das receitas próprias durante o ano 2008,
principalmente devido ao grande número de candidaturas ao programa VITIS (cerca de 300), que
implicaram pedidos de arranque de vinha (65€ cada) e pareceres sobre reestruturação fundiária
(65€ cada). Além desse facto, começamos a cobrar os atendimentos efectuados no parcelário
agrícola. Explicando-se desta forma a superação do objectivo.
Objectivo 8: Não conseguimos atingir o objectivo por uma pequena margem. No entanto,
atingimos um grau de satisfação dos clientes do parcelário agrícola de 92,93%, valor que considero
muito elevado. Talvez o objectivo não tenha sido muito bem definido.
Objectivo 9: Ultrapassamos ligeiramente as metas definidas, devido ao grande número de acções
de formação efectuadas pela DRAPN e às acções de formação em e-learning promovidas pelo IFAP
e pela DRAPN, com um elevado número de horas e funcionários a participar.
Auto-avaliação da Unidade Orgânica
Apreciação dos resultados alcançados
Eficácia – Pela análise da folha de cálculo fornecida para o efeito, pode verificar que, na Delegação
do Tâmega, os 5 objectivos de Eficácia para 2008 apresentavam uma ponderação de 50%. O
resultado obtido foi de 214,30%. Para este desvio houve uma grande contribuição do objectivo 1
(Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à
Sustentabilidade), em que o desvio foi de 300%.
Tivemos muitas solicitações por parte das Autarquias Locais, Cooperativas e Associações de
Desenvolvimento Local, para efectuarmos acções de divulgação das várias Medidas de Política,
com especial relevo para o PRODER. Efectuamos ainda acções de divulgação da OCM da vinha,
VITIS e Medidas Agro-Ambientais. No total promovemos 16 acções de divulgação (em Amarante,
Baião, Lousada, Felgueiras, Penafiel e Valongo), quando a meta eram 6. Todos os outros 4
objectivos foram superados, embora em percentagens inferiores.
Eficiência – Tínhamos 2 objectivos de eficiência, com uma ponderação de 25%. O resultado obtido
foi de 528,15%. Para este grande desvio, muito contribuiu o objectivo 7 (contribuir para o
aumento do peso das receitas próprias no orçamento de funcionamento do organismo). Passamos
de uma receita total de 18201,6€ em 2007, para uma receita de 30569,3€ em 2008. O nosso
objectivo era de um aumento de10%.
Para o aumento verificado contribuiu, como já tivemos oportunidade de referir no ponto 3.2, em
grande parte, a grande adesão ao Programa VITIS, com cerca de 300 candidaturas que implicaram
muitos pedidos de direitos de plantação (65€ cada) e muitos pareceres sobre reestruturação
fundiária (65€ cada). O pagamento dos serviços de parcelário agrícola, também deu algum
contributo para este aumento de receitas.
Delegação Regional do Tâmega
12
Qualidade – Os objectivos de qualidade eram também 2, com uma ponderação de 25%. Neste
caso o resultado obtido foi de 127%. Não atingimos os resultados esperados no “aumento do nível
de satisfação dos clientes” e ultrapassamos ligeiramente na “Qualificação dos recursos humanos
da Delegação”. Relativamente ao aumento do nível de satisfação dos clientes do Sistema de
Identificação Parcelar, o indicador era “aumentar o grau de satisfação dos clientes entre dois
inquéritos a efectuar”. No primeiro inquérito, realizado em Junho, obtivemos um grau de
satisfação de 87,40%. No segundo inquérito, realizado em Novembro, obtivemos um grau de
satisfação de 92,93%.
Este aumento de cerca de 6% deveu-se ao facto de termos começado a efectuar, em casos
pontuais, atendimento do Parcelário em Amarante e em algumas ETAL e, também, a melhorias
técnicas. O primeiro inquérito coincidiu com um período em que se registaram diversas avarias na
PT em Penafiel, com impossibilidade de acesso à internet, provocando alguns transtornos no
atendimento.
A qualificação dos recursos humanos da Delegação foi efectuada ligeiramente acima do previsto,
devido ao grande N.º de acções de formação promovidas pela DRAPN e ao elevado Nº de
funcionários que frequentaram acções e-learning promovidas pelo IFAP (principalmente iSIP e PU).
Actividades desenvolvidas mas não previstas no Plano
As principais actividades desenvolvidas pela Delegação do Tâmega que não estavam expressas no
Plano de Actividades foram:
• Agris 1 e 6: Enviamos 1286 ofícios a proponentes (IVA, conservação dos documentos,
insuficiência orçamental), recebemos centenas de respostas, que reencaminhamos para a
coordenação juntamente com pedidos de esclarecimentos e reanalisamos alguns projectos da
Acção 1.
Acompanhamos 18 caminhos financiados pela Acção 6 da Medida Agris. Esse acompanhamento
exigiu que efectuássemos visitas de campo, acompanhamento das obras, elaboração dos Autos de
Medição, recolha da documentação necessária para a elaboração dos Pedidos de Pagamento ou
Adiantamentos efectuamos e autos de medição;
• VITIS e Prémio ao Arranque de vinhas: recebemos e colaboramos na análise de cerca de
300 candidaturas ao Programa VITIS e cerca de 70 candidaturas ao prémio ao arranque de vinha
que implicaram muita actividade no SIGPV e contactos com técnicos e produtores;
• Digitação do gasóleo agrícola de cerca de 5000 produtores;
• Apoio à Divisão de Controlo (26 controlos do gasóleo agrícola e 55 de condicionalidade);
• Licenciamento das Explorações Bovinas (entraram na Delegação cerca de 500 processos,
que foram analisados e enviados para a DSV e para a CCDRN. Muitos implicaram visitas ao terreno
para validar o PGE);
Delegação Regional do Tâmega
13
• Colaboração com a Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e Sustentabilidade
(acompanhamento dos PDM – 7 PDM’s acompanhados: Felgueiras, Mondim, Lousada, Resende,
Ribeira de Pena, Celorico de Basto e S. João da Madeira, que implicaram 25 visitas e verificação de
várias situações relacionadas com a Reserva Agrícola Nacional – 12 processos de averiguações).
Resultados obtidos na gestão dos recursos
Os 26 funcionários da Delegação (12 técnicos superiores; 13 assistentes técnicos e 1 técnico
operacional) foram distribuídos pelas várias funções, ao longo do ano, de acordo com as
necessidades. Alguns funcionários (representando uma minoria) tiveram praticamente as mesmas
funções durante todo o ano (2 responsáveis pela RICA; 2 responsáveis pelo atendimento ao
público nos pontos fixos da Delegação – Amarante e Penafiel), a maioria foi-se adaptando às
solicitações que ocorreram durante o ano: parcelário agrícola, SIGPV, emissão de licenças de
pesca, LEB, apoio ao Agris 1 e 6, organização de sessões de divulgação das medidas de política,
recepção e colaboração na análise das candidaturas ao prémio ao arranque de vinha e ao VITIS,
responder às solicitações de outras Unidades Orgânicas, etc. O trabalho nas Delegações exige uma
grande flexibilidade por parte dos funcionários, de forma a dar resposta a todas as solicitações.
Penso que a gestão das pessoas nesta Delegação foi efectuada de forma adequada, tendo-se
obtido uma resposta correcta por parte dos colaboradores.
Prestação para os resultados globais da DRAPN
Ao superarmos quase todos os nossos objectivos operacionais, excepto “aumentar o nível de
satisfação dos clientes do Sistema de Identificação Parcelar”, sendo que neste atingimos um grau
de satisfação dos clientes de 92,93%, como já foi referido, demos um contributo inequívoco para
os resultados globais da DRAPN, dado que, como já referimos, existe um alinhamento entre os
nossos objectivos e os objectivos globais da Direcção Regional. Com as acções de divulgação das
Medidas de Política, nomeadamente do PRODER e do VITIS, demos o nosso contributo para o
elevado Nº de candidaturas que surgiram nestas Medidas; com o elevado Nº de atendimentos
efectuados, muitos dos quais implicaram receitas, contribuímos para o aumento do peso das
receitas próprias do organismo; Os pareceres que nos foram solicitados foram emitidos com
grande celeridade; registamos on-line 51,76% da receita arrecadada, contribuindo desta forma
para a desmaterialização dos processos administrativos; Com a grande adesão dos colaboradores
às acções de formação profissional, contribuímos para a execução das acções de formação
previstas no plano; com os relatórios de actividade produzidos, contribuímos para garantir a
operacionalidade de monitorização dos indicadores de desempenho.
Avaliação do sistema de controlo interno
Ao desenvolvermos e divulgarmos o programa informático de atendimento ao público,
efectuamos a monitorização de alguns indicadores de desempenho da Delegação e contribuímos
para que esse trabalho fosse efectuado noutras Unidades Orgânicas. Com a produção de um
relatório de actividades intermédio, relativo aos primeiros 6 meses de actividade, um relatório
Delegação Regional do Tâmega
14
intercalar em Setembro e um relatório final no início de 2009, contribuímos significativamente
para a monitorização dos indicadores de desempenho da DRAPN.
Mecanismos de participação e auscultação dos clientes
Ao pormos em prática os inquéritos de satisfação dos clientes do Parcelário Agrícola, demos o
nosso contributo para a auscultação dos clientes externos. Embora nem todos os “clientes”
tivessem mostrado interesse em participar neste processo de auscultação, uma percentagem
significativa fê-lo com interesse.
Grau de realização do plano de formação
A Delegação não teve um plano de formação próprio, no entanto aderiu ao plano de formação da
DRAPN, tendo colaboradores inscritos em 14 acções de formação. Salvo uma ou outra excepção,
em que os nossos colaboradores não foram seleccionados, ou a acção de formação foi realizada
quando algum dos inscritos estava de férias, o grau de realização foi quase total.
Conclusões, prospectivas e actuação futura
Embora tenhamos cumprido e/ou superado quase todos os objectivos a que nos propusemos
durante o ano 2008, temos alguns ajustamentos funcionais a apresentar para o ano 2009. Estes
ajustamentos devem-se fundamentalmente a alterações nas nossas atribuições e a algumas
expectativas criadas que não se vieram a concretizar. Os ajustamentos referidos aplicam-se
principalmente à nossa presença nos concelhos através das ETAL, que funcionam nas instalações
das Cooperativas Agrícolas, na sua totalidade. Pela observação dos atendimentos efectuados nos
diversos concelhos verificamos que, em alguns deles, o N.º de “clientes” foi muito baixo.
Este pequeno N.º de “clientes” atendidos deve-se ao facto de nesses concelhos existirem
entidades (Cooperativas, Associações de Agricultores, Câmaras Municipais, entre outras) que têm
um ou mais técnicos agrícolas e assinaram protocolos com a DRAPN e com o IFAP, fazendo quase
todo o tipo de atendimentos. Exemplos do que acabo de referir, são os casos de Celorico de Basto,
(possui vários técnicos na Casa do Agricultor, fazendo atendimentos em quase todos os assuntos:
Parcelário Agrícola, PU, Medidas Agro-Ambientais, Subsídio de Gasóleo, Assuntos Florestais,
Assuntos da Veterinária, etc.); Felgueiras, em que a Cooperativa possui vários técnicos, fazendo
todo o tipo de atendimentos, excepto Parcelário Agrícola; Paredes e Paços de Ferreira também
têm técnicos agrícolas e fazem o mesmo tipo de atendimentos que Felgueiras. Até Setembro de
2008, grande parte do atendimento que efectuamos nos referidos concelhos foi na emissão de
licenças de pesca, tarefa que deixou de nos ser atribuída.
Havia a expectativa de fazermos o atendimento ao subsídio de gasóleo em todos os concelhos,
mas que não se veio a concretizar. Pelas razões apontadas, proponho que passemos a visitar estes
concelhos uma vez por mês. Nessa visita tentaremos levar respostas para questões que as
entidades e/ou produtores vão equacionando durante o mês e, acima de tudo, levar as nossas
Delegação Regional do Tâmega
15
mensagens, principalmente as relacionadas com a execução e implementação das medidas de
política.
Nos restantes concelhos: Baião, Lousada, Marco de Canaveses e Valongo, as Cooperativas
Agrícolas não têm técnicos agrícolas. Em Gondomar a Cooperativa Agrícola tem uma técnica mas
não têm capacidade para executar algumas tarefas, nomeadamente confirmações/novas
inscrições do subsídio de gasóleo e Licenciamento das Explorações Pecuárias. Pelos factos
referidos, proponho que continuemos a visitar estes concelhos, reforçando de 1 para 2 o número
de dias de atendimento em Valongo e mantendo os mesmos dias nos restantes concelhos: 2 dias
em Baião; 2 dias no Marco, 1 dia em Lousada e 1 dia em Gondomar (que será reforçado nas
épocas de maior afluxo, nomeadamente nos períodos de candidaturas ao subsídio de gasóleo.