Relatorio CAGED - Rio Grande do Norte - Mar 2011...

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE Movimentação do emprego formal no Rio Grande do Norte Março de 2011 Contrato de Prestação de Serviços Nº. 011/2010 e 1º Termo Aditivo - SETHAS/DIEESE JUNHO DE 2011

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

Movimentação do emprego formal no Rio Grande do Norte

Março de 2011

Contrato de Prestação de Serviços Nº. 011/2010 e 1º Termo Aditivo - SETHAS/DIEESE

JUNHO DE 2011

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 2

EXPEDIENTE DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Governadora do Estado do Rio Grande do Norte

Rosalba Escóssia Ciarlini Rosado

Secretário de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social

Luiz Eduardo Carneiro Costa

Subsecretário do Trabalho

Antoir Mendes dos Santos

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 3

EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS

SOCIOECONÔMICOS - DIEESE

Direção Técnica

Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento

José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais

Francisco José Couceiro de Oliveira – Coordenador de Pesquisas

Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação

Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento

Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho

Maria Virgínia Ferreira Lopes – Técnica Responsável pelo Projeto

Haroldo Gomes da Silva – Técnico Responsável pelo Projeto

Equipe Executora

DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Rua João Pessoa, nº 265, Edifício Mendes Carlos, Sala 208, CEP: 59.025-500

Fone: (84) 3211-2609 – Fax: (84) 3611-9824

E-mail: [email protected]

http://www.dieese.org.br

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 05

INTRODUÇÃO 06

1. Comportamento do Saldo de Vagas em Março de 2011 07

2. Composição do Saldo de Março de 2011 por Famílias Ocupacionais 12

CONSIDERAÇÕES FINAIS 20

ANEXOS 21

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APRESENTAÇÃO

Este relatório é um dos produtos do projeto Observatório do Trabalho do Rio Grande

do Norte, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Trabalho, Habitação e Assistência Social

– SETHAS do Governo do Estado do Rio Grande do Norte em parceria com o Departamento

Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, segundo

Contrato nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS/DIEESE.

O Observatório do Trabalho visa produzir conhecimento sobre o mundo do trabalho

com o objetivo de subsidiar a construção de políticas públicas de emprego, trabalho e renda.

Além de orientar medidas de inserção no mercado de trabalho, as políticas devem, também,

estimular e promover iniciativas por partes das empresas, no sentido de ampliar e melhorar as

condições de admissão dos trabalhadores, com qualificação e requalificação.

O presente relatório detalha o perfil da movimentação no mercado de trabalho formal

do Rio Grande do Norte, em março de 2011 e no saldo acumulado do ano, a partir de dados

do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, registro administrativo do

Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, que, também, possibilita o acompanhamento do

movimento mensal do mercado de trabalho formal dos empregados celetistas em alguns

municípios do Rio Grande do Norte.

Em seu início, o trabalho apresenta uma análise do comportamento do saldo de vagas

em março de 2011, detalhando-se na composição do saldo por famílias ocupacionais no

Estado, com o intuito de compreender melhor a movimentação do emprego no Rio Grande do

Norte no citado mês. Por fim, são apresentadas as considerações finais.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 6

INTRODUÇÃO

Em março de 2011, o emprego celetista no Brasil apresentou um saldo positivo de

92.675 postos, resultado do desempenho positivo em quase todas as regiões do país. Apenas a

região Nordeste registrou o saldo negativo de -31.649 postos de trabalho, sendo responsável

pelo mais baixo saldo entre as cinco grandes regiões da federação brasileira.

Entre os estados da região, observa-se que apenas a Bahia teve saldo positivo neste

mês (+2.758 postos). Todos os outros estados tiveram saldo negativo.

O Rio Grande do Norte teve um saldo negativo de -1.048 vagas em março, mês em

que comumente o saldo de vagas no mercado de trabalho se apresenta negativo. Nesta série,

antes de 2011, o melhor desempenho do estado para um mês de março foi em 2010, com a

geração de 1.200; de 813 postos em 2008; e 703 postos em 2004. Em todos os outros anos, o

saldo foi negativo.

No RN, os setores que mais se destacaram no mês em análise foram Serviços (+541

postos), o Comércio (+72 postos) e Administração Pública (+4 postos). Os demais setores

apresentaram saldo negativo: Indústria de transformação (-706 postos), Agropecuária (-598

postos), Construção civil (-330 postos), Extrativa mineral (-30 postos) e Serviços industriais

de utilidade pública (-1 posto). Por esses números, o Rio Grande do Norte ocupa a quarta

posição entre os nove estados da região Nordeste, à frente do Piauí, Paraíba, Maranhão,

Pernambuco e Alagoas.

A massa salarial total apresentou queda de R$ 1.192.276,00 em março de 2011

resultado da massa de R$ 9.664.053,00 gerada pela quantidade de admitidos (13.848

trabalhadores) menos a massa eliminada pelo desligamento de 14.896 trabalhadores

(R$ 10.856.329,00). O salário médio dos admitidos entre as dez famílias ocupacionais em

análise foi de R$ 697,87, valor 4,2% menor que o salário médio dos trabalhadores das

famílias ocupacionais desligados no mês (R$ 728,81).

Quanto ao tipo de admissão, observa-se que há o predomínio de admissões por

reemprego (79,4%). Enquanto, por outro lado, nos desligamentos prevaleceram demissões

sem justa causa e a pedido do trabalhador.

Em relação ao tempo de permanência no emprego, observa-se que entre as famílias

ocupacionais que lideraram os desligamentos no mês, a distribuição do tempo de permanência

se concentrou nas faixas até 11,9 meses.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 7

1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS EM MARÇO DE 2011

O Nordeste foi a região do país que apresentou menor saldo de vagas em março de

2011, com -31.649 postos, ocupando a última posição no ranking das regiões. Os maiores

saldos se concentraram no Sudeste, com +75.208 vagas; no Sul, com +35.734 vagas; no

Centro-Oeste, com 10.551 vagas; e no Norte, com 2.831 vagas (Anexo 1). Especificamente

em relação à região Nordeste, a comparação com o desempenho dos meses de março de 2010

e de 2009 revela que, nesse período, os saldos foram todos negativos e o melhor desempenho

da região foi em março de 2010 (-11.794 vagas), logo em seguida vem março de 2011

(-31.649 vagas) e, por último, março de 2009 (-40.208 vagas). O resultado de 2009 foi afetado

pela crise financeira internacional, mudando em seguida, o que mostra o intenso dinamismo

da economia na geração de vagas ao longo do presente ano.

O estado com maior participação no saldo do Nordeste, em março de 2011, foi a

Bahia, com +2.758 novos postos de trabalho, o único saldo positivo na região. Todos os

outros estados tiveram saldo negativo.

GRÁFICO 1 Saldo de vagas por Unidade da Federação

Nordeste, março de 2011

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

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Em março de 2011, o Rio Grande do Norte teve saldo negativo de vagas de -1.048

postos, mês em que, geralmente, o saldo de vagas se apresenta negativo. Março de 2010, 2008

e 2004 registraram os únicos saldos positivos da série histórica do CAGED, desde 2002. O

resultado negativo de março ocorre ainda por motivos de desaceleração da Indústria de

transformação e por motivos sazonais relacionados, principalmente, às atividades Agrícolas.

Mais uma vez, o comportamento do saldo se diferencia entre a capital e os municípios

do interior. Em Natal, na série histórica, o saldo foi negativo em quatro anos (2011, 2009,

2006 e 2003, conforme linha vermelha do Gráfico 2), prevalecendo os momentos em que o

saldo foi positivo (6 em 10 meses selecionados). No interior, entretanto, acontece o inverso,

pois, com exceção de março de 2004, em todos os anos da série histórica, prevalecem os

saldos negativos (linha verde do Gráfico 2). O peso do desempenho do interior do estado tem

puxado para baixo o saldo de empregos no Rio Grande do Norte nos meses de março.

GRÁFICO 2 Movimentação do emprego formal (saldo de vagas)

Rio Grande do Norte, Natal e Interior, meses de março (2002 a 2011)

Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE.

Em março/2011, do saldo negativo de -1048 vagas, Natal teve um saldo negativo de

-210 vagas, enquanto o interior ficou com um saldo negativo de -838 vagas, conforme

Gráfico 2 e Tabela 1.

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A análise setorial ajuda a compreender as diferenças e semelhanças existentes entre o

comportamento do emprego na capital e no interior do estado (Tabela 1). Em março de 2011,

percebe-se que o setor com melhor saldo em Natal foi o de Serviços (+541 vagas) enquanto

que no interior, o melhor desempenho ficou com o Comércio (+232 vagas). Em março de

2010, na capital, o setor com melhor desempenho havia sido o da Construção civil (+984

vagas) enquanto no interior foi, novamente, o Comércio, com a geração de +423 postos. Em

Natal, o setor com melhor desempenho no acumulado de vagas do ano tem sido o de Serviços,

com a geração de +1.417 postos; no interior, o destaque também está com o setor de Serviços,

com +478 postos.

TABELA 1

Saldo mensal de vagas por setor de atividade Natal e Interior - mar/10, fev/11, mar/11 e acumulado do ano

Setor de Atividade mar/10 fev/11 mar/11 Acumulado do ano

2010* 2011**

Natal

Extrativa mineral (1) (2) (2) 49 (15)

Indústria de transformação 485 (595) (207) 2.678 (836)

Serviços ind. de util publica 17 (20) 1 256 (2)

Construção civil 984 218 (400) 6.051 (169)

Comércio 125 69 (160) 3.887 (417)

Serviços 616 834 541 5.515 1.417

Administração pública 29 (1) 3 80 6

Agropecuária (19) 10 14 (67) 50

Total 2.236 513 (210) 18.449 34

Interior

Extrativa mineral 22 39 (28) 672 15

Indústria de transformação (1.351) (182) (499) 3.012 (1.836)

Serviços ind. de util pública 4 2 (2) 44 (45)

Construção civil 381 31 70 1.172 167

Comércio 423 89 232 4.921 408

Serviços 398 323 - 2.968 478

Administração pública 53 46 1 8 19

Agropecuária (966) (988) (612) (980) (2.658)

Total (1.036) (640) (838) 11.817 (3.452)

Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE.

Notas:

(*) Os dados do acumulado do ano foram atualizados com as informações de dezembro, ajustadas em janeiro 2011.

(**) Série com ajustes.

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O saldo de março/2011 também apresentou distinções entre os municípios com mais e

com menos de 30.000 habitantes1.

Os municípios com menos de 30.000 habitantes foram responsáveis por -378 postos,

pouco mais de um terço do saldo negativo total de março/2011. No mesmo mês do ano

anterior, esses municípios responderam por -1.955 vagas enquanto os municípios com mais de

30 mil habitantes geraram +3.155 postos. No acumulado do ano 2011, a participação dos

municípios com menos de 30 mil habitantes equivale a -2.438 vagas. No acumulado do ano

2010, a participação desses municípios foi de 7,7% (+1.912 vagas), na série sem os ajustes do

MTE, conforme Tabela 2.

TABELA 2 Saldo mensal de vagas por município

Municípios com mais de 30 mil e menos de 30 mil habitantes, mar/10, fev/11, mar/11 e acumulado do ano

Município mar/10 fev/11 mar/11 Acumulado do ano

2010* 2011**

Açu 116 20 63 287 92

Apodi 11 (67) (10) (590) (53)

Caicó 104 (55) 62 561 8

Canguaretama (77) 47 23 (117) 74

Ceará Mirim (12) 30 (28) (865) (361)

Currais Novos 127 (46) 56 (122) (27)

Parnamirim 271 137 (75) 2.254 88

João Câmara 2 2 23 61 41

Macaíba 49 4 (281) 436 (262)

Mossoró 135 (268) (305) 5.104 (825)

Natal 2.236 513 (210) 15.386 34

Nova Cruz 46 (8) (22) 132 (29)

Santa Cruz 17 6 7 136 56

São Gonçalo do Amarante 103 32 (32) 177 17

São Jose de Mipibu 13 83 54 143 153

Touros 14 1 5 29 14

Menos de 30 mil hab. (1.955) (528) (378) 1.912 (2.438)

Total 1.200 (127) (1.048) 24.924 (3.418)

Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE

Nota: (*) Série sem ajustes.

(**) Série com ajustes.

Por setores, nota-se que dos três setores de atividade que apresentaram saldo positivo,

em março de 2011, apenas o setor de Serviços teve melhor desempenho nos municípios com

mais de 30 mil habitantes. As 541 vagas geradas no setor de Serviços foram criadas em Natal

(Tabela 3). O maior saldo negativo do mês ficou com a Indústria de Transformação

1 O Rio Grande do Norte possui 16 municípios com mais de 30 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico 2010.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 11

(-706 vagas), das quais -233 foram registradas nos municípios com menos de 30 mil

habitantes (Tabela 3).

TABELA 3 Saldo de vagas por município e setor de atividade econômica

Municípios com mais de 30 mil hab, menos de 30 mil, mar/2011

Município Extrativa Mineral

Indústria da Transformação

Serviço Ind. Util. Publica

Construção Civil Comércio Serviços Administração

Pública Agropecuária Total

Açu - (12) (1) 59 (4) 20 - 1 63

Apodi - 1 - (13) 1 1 - - (10)

Caico (2) (11) - 2 44 30 - (1) 62

Canguaretama - - - - (2) 13 - 12 23

Ceara Mirim 2 (8) - (13) (6) (2) - (1) (28)

Currais Novos (5) 6 - 12 26 16 - 1 56

Parnamirim 2 77 (16) (88) 2 (51) - (1) (75)

João Câmara 1 2 - 12 6 2 - - 23

Macaíba (4) (315) - 19 19 24 - (24) (281)

Mossoró (11) 1 (2) 59 47 (40) (2) (357) (305)

Natal (2) (207) 1 (400) (160) 541 3 14 (210)

Nova Cruz - (11) - (3) (9) (1) - 2 (22)

Santa Cruz - 1 - (12) 11 7 - - 7

São Gonçalo Amarante 5 (29) - (21) 7 (4) - 10 (32)

São Jose de Mipibu 2 32 - 6 4 7 (1) 3 53

Touros - - - - 1 (5) - 10 6

Menos de 30 mil hab (18) (233) 17 51 85 (17) 4 (267) (378)

Total (30) (706) (1) (330) 72 541 4 (598) (1.048)

Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE

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2. COMPOSIÇÃO DO SALDO DE MARÇO DE 2011 POR FAMÍLIAS

OCUPACIONAIS

As famílias ocupacionais que tiveram melhor desempenho positivo, em março de

2011, apresentaram poucas semelhanças entre capital e interior.

Em todo o estado, a família ocupacional com melhor desempenho positivo foi a de

Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações, com saldo de +93 vagas, resultado

de 491 admissões e 398 desligamentos. Em segundo lugar, aparecem os Alimentadores de

linhas de produção, com +75 vagas positivas, resultado de 227 admissões e 152

desligamentos. As dez famílias ocupacionais que apresentaram os maiores saldos positivos no

mês foram responsáveis por 531 postos de trabalho. (Tabela 4)

TABELA 4 Ranking do saldo de vagas por família ocupacional

Rio Grande do Norte, março de 2011

Família Ocupacional Admitidos Desligados Saldo

Total (de todas as categorias) 13.848 14.896 (1.048)

Subtotal (10 famílias com melhor desempenho) 1.705 1.174 531

1º Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 491 398 93

2º Alimentadores de linhas de produção 227 152 75

3º Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas

335 265 70

4º Professores de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta séries)

123 66 57

5º Motoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários 112 55 57

6º Trabalhadores da preparação da confecção de roupas 100 55 45

7º Escriturários de serviços bancários 66 28 38

8º Contínuos 114 81 33

9º Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis)

82 50 32

10º Cobradores e afins 55 24 31

Fonte: MTE, CAGED

Elaboração: DIEESE

A composição das dez famílias ocupacionais que mais contribuíram para o saldo

positivo no primeiro trimestre de 2011 apresenta, em primeiro lugar, a família ocupacional

Ajudantes de obras civis (+628 vagas); em segundo, Agentes, assistentes e auxiliares

administrativos (+215 vagas) e, em terceiro, a família Vigilantes e guardas de segurança

(+209 vagas). Resultado bastante diferente da movimentação do mês de março/2011.

(Gráfico 3)

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 13

GRÁFICO 3 Ranking do saldo de vagas por família ocupacional

Rio Grande do Norte, 1º trimestre de 2011

Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE.

Considerando-se apenas a capital do Estado, a composição das dez famílias

ocupacionais que mais contribuíram para o saldo positivo de março de 2011 pouco se altera.

Até porque o peso de Natal na geração de emprego é bastante considerável. Em primeiro

lugar, aparecem os Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e

conservação de áreas públicas (3º lugar também no Estado), com +62 vagas e, em seguida,

aparecem os Motoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários (que aparecem em

quinto lugar entre as famílias ocupacionais do Estado), com 58 vagas, conforme Tabela 5.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 14

Observando-se a movimentação do emprego na capital, durante o 1° trimestre de 2011,

percebe-se alguma semelhança com os resultados referentes ao Estado. A família ocupacional

com melhor desempenho na capital é, também, a que melhor se desenvolve no estado:

Ajudantes de obras civis (+292 vagas), seguido de Porteiros e vigias (+222 vagas).(Gráfico 4)

GRÁFICO 4 Ranking do saldo de vagas por família ocupacional

Natal, 1º trimestre de 2011

Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE.

TABELA 5 Ranking do saldo de vagas por família ocupacional

Natal, março de 2011 Família Ocupacional Admitidos Desligados Saldo

Total (de todas as famílias) 7.385 7.595 (210)

Subtotal (10 famílias com melhor desempenho) 1.010 656 354

1º Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas

169 107 62

2º Motoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários 95 37 58

3º Vigilantes e guardas de segurança 197 154 43

4º Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 251 212 39

5º Professores de ciências econômicas, administrativas e contábeis do ensino superior 32 4 28

6º Cobradores e afins 45 18 27

7º Trabalhadores polivalentes das indústrias têxteis 39 13 26

8º Operadores de telemarketing 97 72 25

9º Professores de nível superior no ensino fundamental de quinta a oitava série 36 13 23

10º Fiscais e cobradores dos transportes coletivos 49 26 23

Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 15

No âmbito dos municípios do interior. Em primeiro lugar, aparecem os Operadores do

comércio em lojas e mercados (não aparecem no ranking do estado), ocupando 68 vagas,

resultado de 699 admissões e 631 desligamentos. Em seguida, aparecem os Alimentadores de

linhas de produção (2º lugar no estado) com saldo de 67 vagas, resultado de 203 admissões e

136 desligamentos (Tabela 6).

Apenas uma família ocupacional coincidiu de estar entre as 10 que mais se destacaram

tanto na capital quanto no interior: Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações

(4º lugar na capital e 4º também no interior).

No entanto, quando se observa o desempenho trimestral do emprego no Interior se vê

que se assemelha ao do Estado e da capital, com a família ocupacional Ajudantes de obras

civis (+336 vagas) se destacando mais uma vez, seguida de Trabalhadores nos serviços de

manutenção de edificações (+164 vagas). (Gráfico 5)

TABELA 6 Ranking do saldo de vagas por família ocupacional

Interior, março de 2011

Família Ocupacional Admitidos Desligados Saldo

Total (de todas as famílias) 6.463 7.301 (838)

Subtotal (10 famílias com melhor desempenho) 2.328 1.890 438

1º Operadores do comércio em lojas e mercados 699 631 68

2º Alimentadores de linhas de produção 203 136 67

3º Trabalhadores da preparação da confecção de roupas 97 39 58

4º Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 240 186 54

5º Professores de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta séries) 91 44 47

6º Ajudantes de obras civis 732 687 45

7º Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 105 74 31

8º Escriturários de serviços bancários 42 13 29

9º Trabalhadores de soldagem e corte de ligas metálicas 58 38 20

10º Contínuos 61 42 19

Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 16

GRÁFICO 5 Ranking do saldo de vagas por família ocupacional

Interior, 1º trimestre de 2011

Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE.

Em março de 2011, foram admitidos 13.848 trabalhadores no Rio Grande do Norte a

uma remuneração média de R$ 697,87. O número de trabalhadores admitidos resultou na

geração de uma massa salarial de R$ 9.664.053,00. A remuneração média dos trabalhadores

desligados foi R$ 728,81, 4,4% superior à remuneração dos admitidos. O maior número de

desligamentos (14.896 vínculos), com uma remuneração média mais elevada que a observada

entre os admitidos resultou numa redução da massa salarial no valor de R$ 1.192.276,00.

Entre as famílias ocupacionais que mais admitiram trabalhadores, a família

ocupacional que apresentou o maior volume de massa salarial foi Ajudantes de obras civis

(R$ 970.852,00), que correspondeu a 10,0% da massa salarial dos admitidos e remuneração

média de R$ 573,1. Por outro lado, essa família ocupacional também registrou a maior perda

de massa salarial, correspondendo a 9,2% do total da perda. No mês, a remuneração média

desses trabalhadores desligados foi de R$ 582,25, valor 1,6% abaixo do percebido pelos

admitidos na mesma família.

Das dez famílias de maior massa salarial de admissão, oito estiveram entre as dez

famílias que verificaram maior massa salarial entre os desligados. Apenas Trabalhadores nos

serviços de coleta de resíduos de limpeza e conservação de áreas públicas e Recepcionistas

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se localizaram entre as dez famílias que mais admitiram sem estar, entretanto, entre as dez que

mais desligaram. Por outro lado, Trabalhadores agrícolas na fruticultura e Operadores de

maquina para costura de peças do vestuário estiveram entre as famílias ocupacionais que

mais desligaram sem estar, entretanto, entre aquelas que mais admitiram (Tabela 7).

TABELA 7 Ranking das famílias ocupacionais por massa salarial de admitidos e desligados

Rio Grande do Norte, março de 2011

Posição Família Ocupacional

Admitidos

Vínculos Massa Salarial

Massa %

Rend Médio (R$)

1º Ajudantes de obras civis 1.694 970.852,00 10,0 573,11

2º Operadores do comércio em lojas e mercados 1.339 808.071,00 8,4 603,49

3º Trabalhadores de estruturas de alvenaria 797 572.330,00 5,9 718,11

4º Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 791 513.763,00 5,3 649,51

5º Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 491 276.178,00 2,9 562,48

6º Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 371 200.716,00 2,1 541,01

7º Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos de limpeza e conservação de áreas públicas

335 195.368,00 2,0 583,19

8º Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 300 172.229,00 1,8 574,10

9º Recepcionistas 289 170.344,00 1,8 589,43

10º Porteiros e vigias 245 148.794,00 1,5 607,32

Outros 7.196 5.635.408,00 58,3 783,13

Total 13.848 9.664.053,00 100,0 697,87

Posição Família Ocupacional

Desligados

Vínculos Massa Salarial

Massa %

Rend Médio (R$)

1º Ajudantes de obras civis 1.709 995.067,00 9,2 582,25

2º Operadores do comércio em lojas e mercados 1.385 879.132,00 8,1 634,75

3º Trabalhadores de estruturas de alvenaria 958 777.639,00 7,2 811,73

4º Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 861 659.867,00 6,1 766,40

5º Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 414 254.508,00 2,3 614,75

6º Trabalhadores agrícolas na fruticultura 407 228.560,00 2,1 561,57

7º Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 398 232.312,00 2,1 583,70

8º Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário 386 206.283,00 1,9 534,41

9º Porteiros e vigias 312 201.648,00 1,9 646,31

10º Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 301 179.879,00 1,7 597,60

Outros 7.765 6.241.434,00 57,5 803,79

Total 14.896 10.856.329,00 100,0 728,81

Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE

Observando-se o tipo de admissão predominante entre as dez famílias ocupacionais

que mais admitiram, em março de 2011, verifica-se uma concentração nas admissões por

reemprego (79,4%). Entre Operadores do comércio em lojas e mercados, Garçons, barmen,

copeiros e sommeliers, Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) e Trabalhadores nos

serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas, a participação das

admissões por primeiro emprego chegou a ser relevante, sendo 27,0%, 27,5%, 28,3% e

31,0%, respectivamente, de acordo com a Tabela 8.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 18

TABELA 8 Distribuição percentual das dez famílias que mais admitem por tipo de admissão

Rio Grande do Norte, março de 2011

Família Ocupacional Primeiro Emprego Reemprego Reintegração

Contrato de trabalho por prazo

determinado Total

Ajudantes de obras civis 16,8 81,5 0,8 0,9 100,0 Operadores do comércio em lojas e mercados 27,0 72,5 - 0,4 100,0 Trabalhadores de estruturas de alvenaria 4,8 95,1 - 0,1 100,0 Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 24,8 71,8 - 3,4 100,0 Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações

21,8 74,5 - 3,7 100,0

Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 27,5 72,5 - - 100,0 Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas

31,0 67,8 - 1,2 100,0

Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 28,3 71,7 - - 100,0 Recepcionistas 24,6 75,4 - - 100,0 Porteiros e vigias 7,3 86,5 0,8 5,3 100,0 Total 19,3 79,4 0,2 1,1 100,0 Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE

A distribuição dos desligamentos no Rio Grande do Norte, em março de 2011, ocorreu

fundamentalmente entre os trabalhadores desligados sem justa causa e a pedido (86,6%)

(Tabela 9).

TABELA 9 Distribuição percentual das dez famílias ocupacionais que mais demitem por tipo de desligamento

Rio Grande do Norte, março de 2011

Família Ocupacional Demissão sem justa

causa

Demissão com justa

causa

A pedido

Término de

contrato

Término de contrato por

prazo determinado

Outros Total

Ajudantes de obras civis 76,5 0,3 7,5 10,5 4,9 0,2 100,0 Operadores do comércio em lojas e mercados 68,0 0,6 18,3 10,1 2,5 0,4 100,0 Trabalhadores de estruturas de alvenaria 73,4 - 12,9 9,5 3,9 0,3 100,0 Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 69,1 0,6 15,0 9,3 5,9 0,1 100,0 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 58,5 1,9 19,3 13,8 6,5 - 100,0 Trabalhadores agrícolas na fruticultura 95,1 - 2,2 2,2 - 0,5 100,0 Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações

68,6 0,5 14,8 12,1 3,3 0,8 100,0

Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário

83,7 0,5 7,5 8,0 0,3 - 100,0

Porteiros e vigias 64,1 0,3 13,5 17,0 4,2 1,0 100,0 Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 56,5 1,3 26,2 13,0 2,7 0,3 100,0 Total 72,4 0,7 14,2 9,1 3,0 0,4 100,0 Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 19

Em relação ao tempo de permanência no emprego dos trabalhadores do Rio Grande do

Norte, verifica-se que, em março de 2011, o saldo das dez famílias que se destacaram no

movimento de desligamento se distribui predominantemente nas faixas inferiores a um ano de

emprego (até 11,9 meses), somando um total de 57,3%. Três famílias tiveram um número

significativo dos trabalhadores desligados com menos de seis meses de emprego:

Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (39,9%), Ajudantes de obras civis

(41,2%) e Garçons, barmen, copeiros e sommeliers (43,0%). A família ocupacional com

maior número de desligamentos, Ajudantes de obras civis, teve 80,5% dos seus trabalhadores

desligados com menos de um ano de trabalho, na faixa até 11,9 meses. No geral, 28,9% dos

trabalhadores desligados, quase um terço, permaneceram menos de 6 meses no emprego.

(Tabela 10)

TABELA 10 Distribuição percentual das dez famílias que mais desligam por tempo de permanência no emprego,

em meses Rio Grande do Norte, março de 2011

Família Ocupacional 1,0 a 2,9

3,0 a 5,9

6,0 a 11,9

12,0 a 23,9

24,0 a 35,9

36,0 a 59,9

60,0 a 119,9

120 ou mais

Ignorado Total

Ajudantes de obras civis 20,1 21,1 39,3 14,2 2,2 0,9 0,4 0,1 1,7 100,0

Operadores do comércio em lojas e mercados

13,6 18,7 23,4 21,2 10,1 6,6 4,0 1,2 1,2 100,0

Trabalhadores de estruturas de alvenaria 20,4 16,7 39,0 15,7 3,4 1,8 0,6 0,1 2,3 100,0

Agentes, assistentes e auxiliares administrativos

10,5 12,0 26,4 23,8 9,9 8,8 5,6 2,8 0,3 100,0

Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 19,8 23,2 23,2 17,1 8,0 3,4 3,9 - 1,4 100,0

Trabalhadores agrícolas na fruticultura 0,2 5,9 73,5 15,5 2,5 0,2 1,2 - 1,0 100,0

Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações

20,1 19,8 23,4 14,8 6,0 9,0 5,3 1,0 0,5 100,0

Trabalhadores do acabamento de couros e peles

2,8 4,1 33,9 20,5 7,3 16,6 10,9 3,6 0,3 100,0

Porteiros e vigias 16,0 9,9 23,7 19,2 11,2 9,0 6,7 3,5 0,6 100,0

Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco)

14,0 19,3 22,6 17,6 9,3 9,3 5,0 0,7 2,3 100,0

Total 13,7 15,2 28,4 18,4 8,3 7,5 5,0 2,3 1,0 100,0 Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 20

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A movimentação do emprego formal no Rio Grande do Norte, em março de 2011,

apresentou um saldo negativo de -1048 postos, mês em que comumente o saldo de vagas no

mercado de trabalho do Estado se apresenta negativo. O resultado negativo de março ocorre

por motivos de desaceleração da Indústria de transformação e por motivos sazonais

relacionados principalmente às atividades Agrícolas.

Na composição do saldo de março, merece destaque o comportamento da família

ocupacional Ajudantes de obras civis. Os trabalhadores dessa família foram os principais

impactados pelo movimento de ajuste que geralmente ocorre no início de cada ano, com 1.709

desligamentos. Por outro lado, no estado, a família ocupacional com melhor desempenho foi

Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (+93 postos); em Natal, o destaque

ficou para os Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de

áreas públicas (+62 postos); e, no Interior, o melhor desempenho foi da família ocupacional

Operadores do comércio em lojas e mercados (+68 postos).

Os tipos de admissão predominantes são o reemprego (79,4% das vagas) e o primeiro

emprego (19,3%). Entre os desligamentos, a maioria acontece por demissão sem justa causa

(72,4%) e a pedido (14,2%). Entre as três famílias que mais desligam no estado, estão

Ajudantes de obras civis, Operadores do comércio em lojas e mercados e Trabalhadores de

estruturas de alvenaria. O fato do tempo de permanência no emprego de 80,5% dos

Ajudantes de obras civis e de 76,1% dos Trabalhadores de estruturas de alvenaria seja de

menos de um ano, mostra que o emprego nessas famílias ocupacionais segue um ciclo

vicioso, em que o emprego tem prazo para iniciar e para acabar.

Por fim, a elevada ocorrência de desligamentos nessas famílias ocupacionais

contribuiu significativamente para a redução da massa salarial total do estado.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 21

ANEXOS

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE 22

ANEXO 1 Saldo anual de vagas por grandes regiões

Grandes regiões, mar/2009, mar/2010 e mar/2011

Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE.

ANEXO 2 Saldo mensal de vagas por unidade da federação

Nordeste, mar/10, fev/11 e mar/11 e acumulado do ano

Unidade da Federação mar/10 fev/11 mar/11 Acumulado do ano

2010 2010 (a) 2011 Maranhão 3.792 1.160 (3.816) 27.937 43.557 (3.716)

Piauí 3.423 182 (2.114) 18.794 24.996 (1.778)

Ceará 6.450 5.793 (583) 72.787 85.235 4.254

Rio Grande do Norte 1.200 (127) (1.048) 24.924 30.875 (3.418)

Paraíba (4.017) (3.581) (3.126) 22.361 28.928 (7.819)

Pernambuco (13.216) 2.069 (7.205) 98.505 117.874 (11.093)

Alagoas (17.803) (488) (15.786) 6.077 18.588 (14.879)

Sergipe (1.534) 1.294 (729) 19.263 24.159 2.295

Bahia 10.226 3.127 2.758 91.402 126.176 13.323

Nordeste (11.479) 9.429 (31.649) 382.050 500.388 (22.831)

Brasil 266.100 280.799 92.675 2.136.947 2.572.904 432.090

Fonte: MTE/CAGED

Elaboração: DIEESE

Nota: (a) Série com ajustes.

Contrato de Prestação de Serviços Nº 011/2010 e 1º Termo Aditivo – SETHAS /DIEESE

23

ANEXO 3 Saldo mensal de vagas por setor de atividade

Rio Grande do Norte, Natal e Interior, jan/10 a mar/11

Mês Extrativa Mineral Ind. Transformação Serv. Ind. Util. Publica Construção Civil Comércio Serviços Administração

Pública Agropecuária

RN Natal Interior RN Natal Interior RN Natal Interior RN Natal Interior RN Natal Interior RN Natal Interior RN Natal Interior RN Natal Interior

mar/11 (30) (2) (28) (706) (207) (499) (1) 1 (2) (330) (400) 70 72 (160) 232 541 541 - 4 3 1 (598) 14 (612)

fev/11 37 (2) 39 (777) (595) (182) (18) (20) 2 249 218 31 158 69 89 1.157 834 323 45 (1) 46 (978) 10 (988)

jan/11 (7) (11) 4 (1.189) (34) (1.155) (28) 17 (45) 79 13 66 (239) (326) 87 197 42 155 (24) 4 (28) (1.032) 26 (1.058)

total 2011

- (15) 15 (2.672) (836) (1.836) (47) (2) (45) (2) (169) 167 (9) (417) 408 1.895 1.417 478 25 6 19 (2.608) 50 (2.658)

dez/10 40 (6) 46 (769) (591) (178) 40 16 24 (795) (272) (523) 616 396 220 (1.237) (1.281) 44 6 (1) 7 (1.676) (3) (1.673) nov/10 67 2 65 6 (200) 206 (21) 3 (24) 113 238 (125) 1.856 1.064 792 673 426 247 - (2) 2 (491) (20) (471) out/10 87 4 83 81 113 (32) (12) 15 (27) 92 230 (138) 907 491 416 624 485 139 (73) (1) (72) 659 2 657 set/10 63 1 62 581 421 160 (4) 9 (13) 1.351 994 357 996 443 553 1.058 947 111 2 6 (4) 2.032 (6) 2.038 ago/10 74 13 61 3.112 462 2.650 7 7 - 475 420 55 929 365 564 809 900 (91) (3) 3 (6) 1.383 (9) 1.392 jul/10 155 - 155 723 399 324 (21) (12) (9) 632 540 92 322 126 196 357 434 (77) 53 (16) 69 857 - 857 jun/10 77 15 62 1.005 334 671 22 (9) 31 149 501 (352) 263 (67) 330 796 511 285 (1) (8) 7 359 (14) 373 mai/10 38 11 27 803 258 545 13 - 13 1.085 777 308 841 634 207 471 139 332 53 41 12 146 (3) 149 abr/10 18 11 7 885 995 (110) 25 20 5 912 525 387 (522) (522) - 846 596 250 7 4 3 (700) (1) (699) mar/10 21 (1) 22 (866) 485 (1.351) 21 17 4 1.365 984 381 548 125 423 1.014 616 398 82 29 53 (985) (19) (966) fev/10 21 (4) 25 (22) (79) 57 35 24 11 357 53 304 628 361 267 88 9 79 (17) (18) 1 (1.870) 3 (1.873) jan/10 33 1 32 (495) (109) (386) 58 13 45 615 505 110 (286) (322) 36 944 407 537 (54) 9 (63) (638) (6) (632)

total 2010 694 47 647 5.044 2.488 2.556 163 103 60 6.351 5.495 856 7.098 3.094 4.004 6.443 4.189 2.254 55 46 9 (924) (76) (848)

Fonte:MTE/CAGED Elaboração:DIEESE