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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2017 - SÍNTESE SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SANTARÉM 16 DE MARÇO DE 2018 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SANTARÉM Largo Cândido dos Reis – Apartado 23 2001-901 Santarém Telefone: 243 305 260 / Fax: 243 305 269 / E-mail: [email protected]

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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SANTARÉM

16 DE MARÇO DE 2018

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SANTARÉM Largo Cândido dos Reis – Apartado 23 2001-901 Santarém

Telefone: 243 305 260 / Fax: 243 305 269 / E-mail: [email protected]

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Índice

1. Introdução .......................................................................................................................................4

2. Caraterização da Instituição ............................................................................................................5

2.1. Organograma ........................................................................................................................... 5

2.2. Missão ..................................................................................................................................... 5

2.3. Visão ........................................................................................................................................ 5

2.4. Valores ..................................................................................................................................... 5

2.5. Políticas Institucionais ............................................................................................................. 6 2.5.1. Política da Qualidade ........................................................................................................6 2.5.2. Política de Ética ................................................................................................................6 2.5.3. Política de Prevenção Perante Situações de Maus Tratos ...............................................6 2.5.4. Política da Confidencialidade ...........................................................................................6 2.5.5. Política da Participação e Envolvimento ..........................................................................7 2.5.6. Política de Gestão de Recursos Humanos ........................................................................7 2.5.7. Política de Recrutamento, Seleção, Acolhimento e Integração .......................................8 2.5.8. Política de Reconhecimento dos Colaboradores ..............................................................8 2.5.9. Política de Igualdade de Oportunidades e Não Discriminação ........................................8 2.5.10. Política de Formação ........................................................................................................9

3. Respostas Sociais/Serviços ..............................................................................................................9

3.1. Equipa da Qualidade ............................................................................................................... 9

3.2. Área da Infância e Juventude ................................................................................................ 13 3.2.1. Creche “Os Amiguinhos” ................................................................................................ 13 3.2.2. Estabelecimento de Educação Pré-Escolar “Os Amiguinhos” ........................................ 13 3.2.3. Centro de Atividades de Tempos Livres “Quinta do BOIAL” .......................................... 14 3.2.4. Centro de Acolhimento Temporário “Primeiro Passo” .................................................. 14 3.2.5. Lar de Infância e Juventude “Lar dos Rapazes” ............................................................. 15

3.3. Área da Anciania .................................................................................................................... 15 3.3.1. Serviço de Apoio Domiciliário ........................................................................................ 15 3.3.2. Centro de Dia ................................................................................................................. 17 3.3.3. Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas de Santarém .............................................. 18 3.3.4. Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Pessoas Idosas .................... 19 3.3.5. Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas de São Domingos ....................................... 20 3.3.6. Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas – Lar de Grandes Dependentes.................. 20

3.4. Área da Família e Comunidade.............................................................................................. 21 3.4.1. Centro de Atendimento e Acolhimento Social (CAAS) ................................................... 21 3.4.2. Centro de Apoio a Peregrinos ........................................................................................ 21 3.4.3. Cantinas Sociais ............................................................................................................. 22 3.4.4. Banco de Roupas ........................................................................................................... 22 3.4.5. Coordenação de Voluntariado ....................................................................................... 22 3.4.6. Rendimento Social de Inserção ...................................................................................... 23 3.4.7. Banco de Equipamentos ................................................................................................ 23 3.4.8. Banco de Produtos de Apoio/Ajudas Técnicas .............................................................. 23

3.5. Área da Saúde ........................................................................................................................ 24 3.5.1. Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção ......................... 24

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3.6. Serviços Administrativos e Financeiros ................................................................................. 27

3.7. Área de Recursos Humanos................................................................................................... 27 3.7.1. Gestão de Recursos Humanos ....................................................................................... 28 3.7.2. Saúde e Segurança ........................................................................................................ 29 3.7.3. Gabinete Jurídico ........................................................................................................... 29 3.7.4. Formação e Projetos ...................................................................................................... 29

3.8. Serviços de Apoio .................................................................................................................. 30 3.8.1. Nutrição e Alimentação ................................................................................................. 30 3.8.2. Lavandaria ..................................................................................................................... 31 3.8.3. Transportes .................................................................................................................... 31 3.8.4. Tecnologias de Informação e Comunicação .................................................................. 32

3.9. Património e Obras ............................................................................................................... 33

3.10. Centro de Recursos ........................................................................................................... 33

4. Comentário às Contas ................................................................................................................... 33

4.1. Resultado da Atividade .............................................................................................................. 34

4.2. Conclusões ................................................................................................................................. 34

4.3. Proposta de Aplicação de Resultados ........................................................................................ 34

5. Conclusão ...................................................................................................................................... 35

Anexo I – Quadro Síntese ...................................................................................................................... 36

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1. Introdução

Mais do que relatar atividades, procuramos neste documento dar informação que permite a análise e

posterior reflexão sobre a dinâmica da Misericórdia de Santarém.

O ano de 2017, chegou ao seu final com a implementação de medidas que foram adiadas ao longo dos

últimos anos, nomeadamente a dispensa de colaboradores.

Os últimos relatórios e planos de atividades dados para vosso conhecimento e posterior aprovação

permitem verificar as dificuldades que a Instituição vive, fruto claramente da crise social no País e das

repercussões desta no funcionamento organizacional.

A diversidade de respostas sociais e serviços, as exigências legais de funcionamento, as dificuldades

das famílias e a constante necessidade de conservação e manutenção de edifícios e equipamentos

resultam na vivência dos atuais constrangimentos económico/financeiros.

Há decisões com implicações futuras, a responsabilidade sobre o destino da Misericórdia é de

todos(as),portanto devemos pensar e agir sobre a informação plasmada neste documento.

A noção de estratégia como padrão merece-nos uma atenção particular. O Plano Estratégico, fruto de

um processo de Planeamento Estratégico, é uma afirmação de intenções por parte da gestão da

Instituição, corresponde às fontes planeadas, mas o que realmente se faz na pratica, a Estratégia

Realizada, vai ser uma combinação de intenções, Estratégia Intencional, e de tomadas de decisão que

vão emergindo ao longo do tempo, fruto de circunstancias externas ou internas que não previmos no

planeamento, Estratégias Emergentes, esta é uma realidade inevitável e a qual temos de ter em

consideração para acautelarmos um futuro sustentável da Misericórdia.

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2. Caraterização da Instituição

2.1. Organograma

2.2. Missão

Agir concertada e integradamente na comunidade que a envolve, melhorando as condições de vida da

sua população, prestando, criando e desenvolvendo serviços nas áreas social e da saúde adequados as

necessidades das pessoas/indivíduos e promovendo a solidariedade, a qualidade de vida e a dignidade

humana.

2.3. Visão

Ser uma instituição de referência pela qualidade nas áreas social e da saúde a nível local, nacional e

transnacional.

2.4. Valores

Os Valores institucionais que regem a atividade desenvolvida pela SCMS são:

Justiça;

Ética;

Solidariedade;

Equidade;

Qualidade.

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2.5. Políticas Institucionais

2.5.1. Política da Qualidade

A SCMS define a sua Politica de Qualidade, comprometendo-se a melhorar continuamente e respeitar

os seguintes princípios:

Garantir a qualidade de vida e a satisfação dos intervenientes.

Promover e valorizar o trabalho em equipa / rede incentivando a participação de todos os

intervenientes.

Incentivar a participação e autodeterminação dos clientes/utentes.

Garantir a implementação de um sistema de formação e desenvolvimento pessoal e

profissional.

Assegurar o cumprimento dos requisitos legais em vigor e outros referenciais aplicáveis.

Implementar e fazer cumprir o Sistema de Gestão da Qualidade.

2.5.2. Política de Ética

Define-se, Ética na SCMS, como um conjunto de normas e padrões de comportamento a observar no

âmbito do desempenho profissional. A Instituição definiu uma Política de Ética que integra as seguintes

estratégias orientadoras:

Respeitar os valores da Instituição e promover uma cultura orientada para a igualdade de

oportunidades;

Promover um bom ambiente de trabalho, fomentando a responsabilidade, o profissionalismo

e a honestidade;

Incentivar o cumprimento das normas legais em vigor e dos regulamentos aplicáveis à

atividade Institucional;

Fomentar a Responsabilidade Social junto da comunidade evidenciando a ética e o respeito

pelos direitos humanos.

2.5.3. Política de Prevenção Perante Situações de Maus Tratos

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém define a sua Política de Prevenção Perante Situações de

Maus Tratos, respeitando os valores da Instituição e os princípios éticos, tendo como base os objetivos

seguintes:

Esclarecer e informar sobre a temática de Prevenção Perante Situações de Maus Tratos.

Agir adequadamente perante situações de Maus Tratos.

2.5.4. Política da Confidencialidade

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A Santa Casa da Misericórdia de Santarém define a sua Política de Confidencialidade, tendo como base

os objetivos seguintes:

Respeito pela confidencialidade de toda a informação sobre as partes interessadas

(clientes/utentes, colaboradores, entre outras).

Cumprimento das normas legais Nacionais e Europeias sobre proteção de dados pessoais.

2.5.5. Política da Participação e Envolvimento

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém promove a participação ativa e o envolvimento de todas as

partes interessadas (clientes/utentes; famílias; colaboradores; fornecedores; parceiros; entidades

financiadoras e Comunidade), tendo como base os objetivos seguintes:

Estimular a participação dos clientes/utentes e/ou familiares na definição, execução e

avaliação dos Planos Individuais.

Promover a autonomia estimulando os clientes/utentes à participação nas atividades e rotinas

da vida diária.

Estimular o envolvimento e a participação das partes interessadas nas atividades da Instituição

(internas e/ou na Comunidade).

Promover a satisfação das partes interessadas, face à qualidade dos serviços prestados.

Promover a existência de instrumentos para a apresentação de sugestões de melhoria.

Incentivar a colaboração das partes interessadas na promoção da vida institucional.

2.5.6. Política de Gestão de Recursos Humanos

A Política de Gestão de Recursos Humanos visa promover e valorizar o potencial humano com vista à

concretização da missão, visão, valores e estratégia organizacional.

Pretende colmatar as necessidades dos colaboradores, aumentar as suas competências e criar

condições para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, procurando estimular a sua criatividade

e iniciativa pessoal, tendo como base os objetivos seguintes:

Fortalecer a cultura institucional, através da participação e envolvimento de todos com

partilha de boas práticas;

Promover o desenvolvimento de competências alinhadas com a estratégia organizacional;

Gerir o desempenho, estimulando e premiando os desempenhos alinhados com a estratégia

organizacional;

Reter profissionais com competências chave para a organização;

Atuar em conformidade com as regras de saúde e segurança e promover o bem-estar das

pessoas.

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2.5.7. Política de Recrutamento, Seleção, Acolhimento e Integração

A Política de recrutamento, seleção, acolhimento e integração da Misericórdia de Santarém, orientada

pelos objetivos da política de gestão de recursos humanos, visa promover a seleção de colaboradores,

de acordo com os requisitos legais, técnicos e competências necessárias à prestação de serviços de

qualidade por parte da Instituição, tendo como base os objetivos seguintes:

Respeitar os requisitos legais em matéria de recrutamento e seleção;

Estabelecer transparência no processo de recrutamento e seleção garantindo a igualdade de

oportunidades e não discriminação no tratamento a todos os candidatos (internos/externos);

Atrair e identificar candidatos com requisitos e competências adequadas à função conforme

estabelecido no manual de funções;

Promover um adequado acolhimento, integração e retenção dos colaboradores.

2.5.8. Política de Reconhecimento dos Colaboradores

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém define a sua Política de Reconhecimento dos Colaboradores,

tendo como base os objetivos seguintes:

Promover a coesão e a cooperação dos colaboradores, reconhecendo a importância de

momentos de convívio e partilha para a formação e manutenção da identidade institucional.

Reconhecer e validar os esforços realizados nos diferentes Programas de Voluntariado.

Reconhecer e estimular os esforços e contribuições dos trabalhadores de modo a desenvolver

e preservar o espirito de pertença à Instituição.

2.5.9. Política de Igualdade de Oportunidades e Não Discriminação

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém define a sua Política de Igualdade de Oportunidades e Não

Discriminação, tendo como base os objetivos seguintes:

Todos os trabalhadores ou candidatos a emprego, voluntários, clientes/utentes e seus

familiares, representantes dos fornecedores e das entidades parceiras têm direito a igualdade

de tratamento não podendo ser privilegiado ou prejudicado em razão: de ascendência, idade,

sexo, orientação sexual, estado civil, situação familiar e/ou económica, instrução origem ou

condição social, património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença

crónica, nacionalidade, origem étnica ou raça, território de origem, língua, religião, convicções

politicas ou ideológicas e quando aplicável filiação sindical.

Garantir que todos os fornecedores, prestadores de serviços e restantes entidades

contratadas ou a contratar são tratadas de acordo com os mesmos critérios.

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Proibição de qualquer prática discriminatória bem como de assédio alegadamente praticado

contra trabalhadores ou candidatos a emprego, clientes/utentes e seus familiares,

representantes dos fornecedores e das entidades parceiras.

2.5.10. Política de Formação

A Política de Formação da Santa Casa da Misericórdia de Santarém traduz a aposta na aprendizagem

ao longo da vida como base fundamental da qualidade dos serviços prestados. De facto, esta é uma

das razões pelas quais os eixos e os objetivos estratégicos da Instituição incluem os Recursos Humanos.

Reconhece-se que o fomento de uma cultura organizacional que valoriza os trabalhadores, apostando

na sua formação e capacitação, é determinante para a qualidade do desempenho nos serviços e,

simultaneamente, para o reforço da sua motivação, envolvimento e sentido de compromisso com a

Missão institucional.

Sendo uma entidade certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT),

a atividade formativa (certificada) rege-se pelos princípios e orientações do referencial DGERT. Os

documentos de referência neste domínio são: Manual de Qualidade da Atividade Formativa, Projeto

Formativo, Regulamento de Funcionamento da Atividade Formativa, Plano de Formação e Balanço da

Atividade Formativa.

Pela especificidade do referencial EQUASS, a eficácia da formação deve ser avaliada durante o

processo de avaliação de desempenho dos trabalhadores, nos termos do regulamento de avaliação,

devendo ser destacada em sede de relatório produzido pelos vários avaliadores e, posteriormente, em

relatório da Comissão de Avaliação.

3. Respostas Sociais/Serviços

3.1. Equipa da Qualidade

A Misericórdia iniciou o seu processo de certificação em 2013 com a colaboração da

empresa de consultoria Sinase, em 2015 foi constituída uma equipa da qualidade com

3 elementos e em 2017 foi definido que ficaria 1 elemento afeto à Qualidade.

Nos dias 28 e 29 de novembro de 2017 foi realizada auditoria externa para a obtenção

da Certificação EQUASS Assurance nas respostas sociais: Serviço de Apoio

Domiciliário e Centro de Dia.

A auditoria externa foi realizada com base na verificação do desempenho da organização

relativamente a 100 indicadores, através da revisão documental e através de entrevistas realizadas

durante a visita à Instituição.

As entrevistas contaram com a presença e participação de clientes/utentes, familiares, trabalhadores,

voluntários e parceiros.

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No dia 22 de dezembro de 2017 foi-nos comunicado a obtenção da Certificação EQUASS Assurance das

respostas sociais: Serviço de Apoio Domiciliário e Centro de Dia. O Certificado emitido tem validade de

14 de dezembro de 2017 a 14 de dezembro de 2019.

Avaliação da Satisfação

Através dos quadros de avaliação da satisfação dos diferentes intervenientes na Misericórdia,

podemos concluir pelo aumento da participação de todos, ou seja, auscultámos e divulgamos mais a

nossa atuação e o retorno foi positivo conforme se pode ver através dos quadros seguintes.

Uma das nossas metas a atingir é o aumento de envolvimento dos stakholders institucionais.

Avaliação da Satisfação/Motivação dos Colaboradores

Ano Avaliação Global Índice de Satisfação % de Participação

2016 97,1% 89,17% 65%

2017 84% 73,6% 44%

Desvio -13,1% -15,57% -21%

Avaliação da Satisfação/Motivação dos Parceiros

Ano Índice de Satisfação % de Participação

2016 97,1% 61%

2017 100% 7%

Desvio -2,9% -54%

Avaliação da Satisfação/Motivação dos Clientes/Utentes

Ano

Avaliação Global Índice de Satisfação

SAD Centro de Dia

ERPI – Santarém

ERPI – S. Domingos

ERPI – LGD

SAD Centro de Dia

ERPI – Santarém

ERPI – S. Domingos

ERPI – LGD

2016 100% 100% 100% 100% 100% 98% 99% 97% 94% 100%

2017 100% 100% 100% 100% 100% 97% 94% 99% 95% 96%

Desvio 0% 0% 0% 0% 0% -1% -5% +2% +1% -4%

Ano

% de Participação

SAD Centro de Dia

ERPI – Santarém

ERPI – S. Domingos

ERPI – LGD

2016 73% 82% 50% 80% 100%

2017 53% 100% 89% 100% 100%

Desvio -20% +18% +39% +20% 0%

Avaliação da Satisfação/Motivação dos Familiares

Ano

Avaliação Global Índice de Satisfação

SAD Centro de Dia

ERPI – Santarém

ERPI – S. Domingos

ERPI – LGD

SAD Centro de Dia

ERPI – Santarém

ERPI – S. Domingos

ERPI – LGD

2016 100% 100% - 100% 100% 97% 100% - 99% 99%

2017 100% 100% 100% 100% 100% 100% 99% 99% 97% 99%

Desvio 0% 0% - 0% 100% +3% -1% - -2% 0%

Ano % de Participação

SAD Centro de Dia

ERPI – Santarém

ERPI – S. Domingos

ERPI – LGD

2017 44% 86% 78% 63% 87%

Reclamações/Sugestões/Elogios

No ano de 2017 foi apresentada uma reclamação na resposta social Centro de Dia (2016 – 0

reclamações). Comparando com o não de 2016 houve no total menos duas reclamações.

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Relativamente ao ano de 2017 foi apresentada uma sugestão na resposta social ERPI de Lar de Grandes

Dependentes (2016 – 1 sugestão). Comparando com o ano de 2016 houve no total menos uma

sugestão.

No ano de 2017 foram apresentados seis elogios: quatro na resposta social Serviço de Apoio

Domiciliário e dois na resposta social Centro de Dia. Comparando com o ano de 2016 houve no total

menos três elogios.

Auditorias

No âmbito do referencial EQUASS foram realizadas duas auditorias internas com uma periodicidade

bianual. No ano de 2015 foram registadas dezoito não conformidades e no ano de 2017 não foram

registadas não conformidades.

Em 2016 do total de dezoito não conformidades, dezasseis encontram-se encerradas e duas

encontram-se em tratamento.

Auditoria EQUASS – N.º de Não Conformidades Respostas Sociais/Serviços 2015 2017 Desvio

Critérios EQUASS 3 0 -3

Área da Anciania 7 0 -7

Área da Infância 4 0 -4

Nutrição e Alimentação 3 0 -3

Qualidade 1 0 -1

Total 18 0 -18

% de Não Conformidades Encerradas 89% - -

Nas duas auditorias realizadas no âmbito do referencial EQUASS foram registadas áreas de melhoria.

No ano de 2015 foram registadas dez áreas de melhoria e no ano de 2017 foram registadas doze áreas

de melhoria.

Auditoria EQUASS – Áreas de Melhoria Respostas Sociais/Serviços 2015 2017 Desvio

Área da Anciania 4

12 - Área da Infância 3

Nutrição e Alimentação 2

Qualidade 1

Total 10 12 +2

No ano de 2016 e 2017 foram realizadas auditorias internas aos processos-chave. No ano de 2016

foram registadas nove não conformidades e no ano de 2017 foram registadas vinte e uma não

conformidades.

Em 2016 do total de nove não conformidades, oito encontram-se encerradas e uma encontram-se em

tratamento. Em 2017 do total de vinte e sete não conformidades, dez encontram-se por tratar e quatro

encontram-se em tratamento.

Auditoria Processos-Chave – N.º de Não Conformidades Respostas Sociais/Serviços 2016 2017 Desvio

Serviço de Apoio Domiciliário 1 2 0

Centro de Dia 0 0 0

ERPI de Santarém 4 7 +3

ERPI de São Domingos 3 8 +5

ERPI de LGD 1 10 +4

Total 9 27 +18

% de Não Conformidades Encerradas 89% 63% - Legenda: Encerrada / Em tratamento / Por tratar

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No âmbito da saúde e segurança no trabalho foram realizadas auditorias internas com uma

periodicidade semestral. No ano de 2016 foram registadas 95 não conformidades e no ano de 2017

foram registadas 104 não conformidades. O aumento do numero de não conformidades prende-se

com a exigência durante as auditorias.

Auditoria SST – N.º de Não Conformidades

Respostas Sociais/Serviços 2016 2017

1.º Semestre 2.º Semestre Desvio 1.º Semestre 2.º Semestre Desvio

Serviço de Apoio Domiciliário 0 2 +2 2 0 -2

Centro de Dia 5 2 -3 2 1 -1

ERPI – Santarém 1 3 +2 0 0 0

ERPI – São Domingos 4 2 -2 7 7 7

ERPI – LGD 3 4 +1 5 2 -3

Creche e Pré-Escolar 1 5 +4 6 7 +1

CATL – Quinta do BOIAL 5 4 -1 2 1 -1

CAT 1.º Passo 6 5 -1 5 3 -2

Lar dos Rapazes 5 3 -2 3 3 3

UCC 0 0 0 1 1 1

RSI 0 1 +1 2 2 2

CAAS 1 1 1 1 1 1

Centro de Apoio a Peregrinos 0 0 0 2 2 2

UTIS 1 1 1 2 1 -1

Provedoria 0 0 0 1 1 1

Serviços Administrativos 2 3 +1 1 1 1

Património – Oficina 0 0 0 5 3 -2

Armazém 2 1 -1 1 0 -1

Cozinha 1 2 +1 2 0 -2

Lavandaria 2 2 2 4 3 -1

Transportes 0 0 0 1 1 1

Vestiários Gerais 2 3 +1 2 1 -1

Centro de Recursos 2 1 -1 0 0 0

Encadernação 3 4 +1 3 3 3

Total 46 49 +3 60 44 -16 Legenda: Encerrada / Em tratamento / Por tratar

No âmbito do sistema HACCP foram realizadas auditorias internas com uma periodicidade anual. No

ano de 2016 foram registadas 107 não conformidades e em 2017 foram registadas 98 não

conformidades.

Auditoria HACCP – N.º de Não Conformidades Respostas Sociais/Serviços 2016 2017 Desvio

Copa – Serviço de Apoio Domiciliário 8 8 8

Copa – Centro de Dia 10 10 10

Copa – ERPI de Santarém 17 12 -5

Copa – ERPI de São Domingos 25 21 -4

Copa 1 – ERPI de LGD 8 27 +19

Copa de Apoio – ERPI de LGD 22 15 -7

Copa – Refeitório Trabalhadores 17 5 -12

Total 107 98 -9 Legenda: Encerrada / Em tratamento / Por tratar

Ações de Melhoria

A Misericórdia de Santarém tem vindo a realizar ações de forma a melhorar os serviços prestados.

Registamos as ações que consideramos mais relevantes:

N.º de Ações de Melhoria

2016 15

2017 10

Desvio -5

Projetos de Inovação

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No ano de 2017 foi definido mais um projeto de inovação, contudo este não foi aprovado, verificando-

se um projeto de inovação implementado (Projeto: Orquestra Sons e Tons da Misericórdia de

Santarém).

N.º de Projetos de Inovação

Ano Definidos Aprovados

2016 1 1

2017 2 1

Desvio +1 0

3.2. Área da Infância e Juventude

3.2.1. Creche “Os Amiguinhos”

A Creche “Os Amiguinhos” tem capacidade para 50 clientes/utentes, sendo que 49 estão abrangidos

pelo acordo de cooperação estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 47 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de menos 1 cliente/utente.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 50 49 48 -2 -1

2017 50 49 47 -3 -2

No ano de ano de 2017 houve 56 candidaturas, comparando com o ano de 2016 houve um desvio de

-7 candidatos.

Do total de 56 candidaturas, 27 resultaram em admissões, comparando com o ano de 2016 houve um

desvio de -12. Podemos verificar que em 2017 estão 29 candidatos em lista de espera, menos 12

candidatos que em 2016, queremos dizer que esta é uma das respostas em avaliação e reorganização

para se adequar às necessidades atuais das famílias.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio N-º de Candidatos em

Lista de Espera N.º de Ausências

Temporárias

2016 63 22 -41 41 0

2017 56 27 -29 29 0

Desvio -7 5 -12 -12 0

Comparado com ano de 2016, foram anulados menos 4 processos. Não houve saídas de

clientes/utentes no ano de 2017, que consideramos ser muito positivo.

Ano N.º de Saídas Motivo das saídas

Transferência de Escola Questões de Saúde

2016 4 3 1

2017 0 0 0

Desvio -4 -3 -1

3.2.2. Estabelecimento de Educação Pré-Escolar “Os Amiguinhos”

O estabelecimento de educação Pré-Escolar “Os Amiguinhos” tem capacidade para 66

clientes/utentes, sendo que 58 estão abrangidos pelo acordo de cooperação estabelecido entre a

Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 57 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de mais 1 cliente/utente.

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Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 66 58 56 -10 -2

2017 66 58 57 -9 -1

No ano de 2017, houve menos cinco candidaturas que no ano de 2016 e o número de admissões

manteve-se em ambos os anos.

O número de candidatos em lista de espera diminui 5 candidatos.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio N.º de Candidatos em

Lista de Espera N.º de Ausências

Temporárias

2016 10 2 -8 8 0

2017 5 2 -3 3 0

Desvio -5 0 -5 -5 0

No ano de 2017 foi anulado um processo pelo motivo de transferência de escola.

Ano N.º de Saídas Motivo das saídas

Transferência de Escola

2016 0 0

2017 1 1

Desvio +1 +1

3.2.3. Centro de Atividades de Tempos Livres “Quinta do BOIAL”

O CATL “Quinta do Boial” tem capacidade para 50 clientes/utentes, sendo que 13 estão abrangidos

pelo acordo de cooperação estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 12 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de menos 1 cliente/utente.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 50 13 13 -37 0

2017 50 13 12 -38 -1

Comparando com ano de 2016, houve mais 15 candidaturas, mais 7 admissões e menos 8

manutenções de frequência. No ano de 2017, houve mais 2 ausências que em 2016. A Misericórdia

tem insistido na continuidade desta resposta, contudo apesar do esforço na diversificação da oferta

de serviços, na adequação de horários, não temos tido o retorno previsto, pelo que a partir do final do

ano letivo 2017/2018, encerraremos esta resposta social, tal como já o fizeram outras organizações.

Ano N.º de

Candidaturas N.º de Admissões Desvio

N-º de Candidatos em Lista de Espera

N.º de Manutenção de

Frequência

N.º de Ausências Temporárias

2016 25 4 -21 0 15 1

2017 40 11 -29 0 7 3

Desvio 15 7 8 0 -8 2

Comparado com ano de 2016, foram anulados mais 8 processos pelo motivo de fim do período de

férias (14) e por desistência (5).

Ano N.º de Saídas Motivo das saídas

Fim do Período de Férias Mudança de Residência Idade Superior a 12 anos Desistência

2016 12 6 2 1 3

2017 20 14 0 0 5

Desvio 8 8 -2 -1 2

3.2.4. Centro de Acolhimento Temporário “Primeiro Passo”

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O CAT 1.º Passo tem capacidade para 12 crianças, que estão abrangidas pelo acordo de cooperação

estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 12 12 12 0 0

2017 12 12 12 0 0

Comparando com ano de 2016, houve menos 1 candidatura e menos 1 admissão.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio

2016 3 3 0

2017 2 2 0

Desvio -1 -1 0

Comparado com ano de 2016, saiu mais uma criança pelo motivo de retorno familiar.

Ano N.º de Saídas Motivo das Saídas

Retorno Familiar

2016 1 1

2017 2 2

Desvio +1 +1

3.2.5. Lar de Infância e Juventude “Lar dos Rapazes”

O Lar dos Rapazes tem capacidade para 12 crianças, que estão abrangidas pelo acordo de cooperação

estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 12 12 12 0 0

2017 12 12 12 0 0

Comparando com ano de 2016, houve menos 2 candidaturas e menos 2 admissões.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio

2016 4 4 0

2017 2 2 0

Desvio -2 -2 0

Comparado com ano de 2016, saíram menos duas crianças pelos motivos de autonomização e

acolhimento em lar especializado.

As respostas de internamente na Infância e Juventude ao longo dos anos têm sofrido alterações devido

à legislação de promoção e proteção da infância. A sua gestão remete para um esforço na alocação de

recursos da Misericórdia. Face a esta situação relembro, conforme plasmado no Plano de Atividades

para 2018 que pretendemos, em colaboração com o Órgão de Tutela, proceder à reorganização destas

respostas.

3.3. Área da Anciania

3.3.1. Serviço de Apoio Domiciliário

Ano N.º de Saídas Motivo das saídas

Retorno Familiar Frequência Ensino Superior Autonomização Acolhimento em Lar

Especializado

2016 4 2 1 1 0

2017 2 0 0 1 1

Desvio -2 -2 -1 0 +1

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O Serviço de Apoio Domiciliário tem capacidade para 110 clientes/utentes, sendo que 103 estão

abrangidos pelo acordo de cooperação estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança

Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 97 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de mais 3 clientes/utentes.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 110 103 94 -16 -9

2017 110 103 97 -13 -6

A maioria dos clientes/utentes tem idade entre os 75 e 94 anos (no ano de 2016, 76 clientes/utentes

e no ano de 2017, 63 clientes/utentes).

No ano de ano de 2017 houve 94 candidaturas no Serviço de Apoio Domiciliário, comparando com o

ano de 2016 houve um desvio de -36, que consideramos ser representativo para a implementação de

medidas de melhoria, consentâneas com as expetativas das Famílias.

Do total de candidaturas, 60 resultaram em admissões, comparando com o ano de 2016 houve um

desvio de -5.

No ano de 2017 houve mais 6 saídas de clientes/utentes que no ano de 2016, houve menos 9

ausências temporárias que em 2016 e menos 13 alterações de serviços que em 2016.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio N.º de Ausências

Temporárias N.º de Alterações de

Serviço

2016 130 65 -65 51 32

2017 94 60 -34 42 19

Desvio -36 -5 -31 -9 -13

Comparado com ano de 2016, foram anulados mais 8 processos por saída para outras Instituições e

5 processos por perda de autonomia/internamento hospitalar prolongado.

Ano N.º de Saídas

Motivo das saídas

Transferência Interna

Saída para outras

Instituições Desistência

Mudança de Residência

Falecimento Recuperação

de autonomia

Perda de autonomia/

internamento hospitalar

prolongado

Não cumprimento

do contrato de prestação de

serviços

2016 61 6 9 15 3 19 5 1 2

2017 67 6 17 10 4 18 4 6 1

Desvio 6 0 8 -5 1 -1 -1 5 -1

Os clientes/utentes podem beneficiar de serviços diferenciados, no número de dias por semana e na

frequência diária. Podemos concluir o serviço mais utilizado é a “Alimentação” e “Higiene Pessoal e

Cuidados de Imagem”.

Ano

Serviços Prestados

Alimentação Higiene Pessoal e Cuidados de

Imagem

Higiene Habitacional

Tratamento de Roupa

Apoio na Saúde Serviço de Animação/ Socialização

Acompanhamento de Voluntários

Outros Serviços

2016 83 53 32 36 11 16 4 11

2017 77 51 34 41 9 17 4 3

Desvio -6 -2 2 5 -2 1 0 -8

No ano de 2017 o número de clientes/utentes com dependência total aumento 5, o que requer uma

maior intervenção da equipa do SAD.

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Ano Nível de Autonomia

Independente Dependência Ligeira Dependência Moderada Dependência Grave Dependência Total

2016 12 21 23 23 18

2017 12 16 24 18 23

Desvio 0 -5 1 -5 5

Na elaboração dos planos individuais, obtivemos uma percentagem de participação de 62% dos

clientes/utentes e de 38% dos familiares.

O índice de Qualidade de Vida (escala de Fumat) dos clientes/utentes manteve (112), o que

consideramos ser positivo.

Na avaliação dos planos individuais, podemos concluir que houve um decréscimo de -6% de objetivos

alcançados e -2% de objetivos não alcançados e houve um aumento de 8% de objetivos parcialmente

alcançados.

Ano Objetivos Definidos em Planos Individuais

Objetivos Alcançados Objetivos Parcialmente Alcançados Objetivos Não Alcançados

2016 76% 19% 5%

2017 70% 27% 3%

Desvio -6 +8 -2

As técnicas de serviço social realizaram visitas domiciliárias, tendo-se verificado que foram realizadas

em 2017 mais 50 visitas nos domicílios que no ano de 2016, um total de 320.

Ano Visitas Domiciliárias

Acolhimento e Integração

Integração de Voluntários

Acompanhamento de Técnicos de Reabilitação

Acompanhamento Psicossocial

Avaliação/ assinatura do PI

Aplicação da Escala de QV

Total

2016 41 1 3 12 111 102 270

2017 36 2 2 15 155 110 320

Desvio -5 +1 -1 +3 +44 +8 +50

É objetivo do Serviço de Apoio Domiciliário integrar os seus clientes/utentes em atividades realizadas

pela Instituição. No ano de 2016 os clientes/utentes foram integrados e participaram em 50 atividades,

no ano de 2017 foram integrados e participaram em 41 atividades de animação, sendo que houve uma

diminuição de 9 atividades.

No ano de 2016 foram envolvidos nas atividades 21 clientes/utentes e no ano de 2017 foram

envolvidos 24 clientes/utentes.

Ano Participação em Atividades de Animação

N.º de Atividades Interinstitucionais

N.º de Atividades Inter-Respostas Sociais

N.º de Atividades de Saída ao Exterior/Passeios

N.º de Atividades Religiosas N.º de Atividades Comemorativas

Total

2016 10 14 13 6 7 50

2017 9 16 6 3 7 41

Desvio -1 +2 -7 -3 0 -9

3.3.2. Centro de Dia

O Centro de Dia tem capacidade para 60 clientes/utentes, sendo que 50 estão abrangidos pelo acordo

de cooperação estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 50 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de mais 1 cliente/utente.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 60 50 49 -11 -1

2017 60 50 50 -10 0

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No ano de ano de 2017 houve 40 candidaturas no Centro de Dia, comparando com o ano de 2016

houve um desvio de 3, que consideramos ser positivo.

Do total de candidaturas, 20 resultaram em admissões, comparando com o ano de 2016 houve um

desvio de -5.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio N.º de Ausências Temporárias

2016 37 25 -12 20

2017 40 20 -20 1

Desvio +3 -5 +8 -19

No ano de 2017 houve menos 4 saídas de clientes/utentes que no ano de 2016, houve menos 19

ausências temporárias que em 2016.

Comparado com ano de 2016, foram anulados menos 4 processos que consideramos ser positivo para

a Resposta Social.

Ano N.º de Saídas

Motivo das saídas

Transferência Interna

Desistência Mudança de Residência

Falecimento

Saída para internamento

noutra Instituição

Saída para internamento

em Casa de Acolhimento

Privada

Doença incapacitante/

opção por ficar no domicílio

2016 24 9 2 3 1 7 2 0

2017 20 3 0 0 1 8 1 7

Desvio -4 -6 -2 -3 0 +1 -1 +7

Os clientes/utentes podem beneficiar de serviços diferenciados, podemos destacar a alimentação,

atividades de animação, apoio psicossocial e apoio administrativo.

Ano

Serviços Prestados

Alimentação

Higiene Pessoal e Cuidados

de Imagem

Tratamento de Roupa

Transporte Apoio

na Saúde

Apoio na Preparação e

Administração de Fármacos

Atividades de Animação

Apoio na Aquisição de Bens

Apoio Religioso

Apoio Psicossocial

Apoio Administrativo

2016 50 27 6 36 20 18 50 6 41 50 50

2017 48 23 4 37 5 14 48 5 2 48 48

Desvio -2 -4 -2 +1 -15 -4 -2 -1 -39 -2 -2

No ano de 2017 o número de clientes/utentes com dependência grave diminui 5 clientes/utentes, o

que consideramos ser positivo.

Ano Nível de Autonomia

Independente Dependência Ligeira Dependência Moderada Dependência Grave

2016 5 11 16 18

2017 4 13 18 13

Desvio -1 +2 +2 -5

Na avaliação dos planos individuais, podemos concluir que houve um decréscimo de -6% de objetivos

alcançados e -2% de objetivos não alcançados e houve um aumento de 8% de objetivos parcialmente

alcançados.

O índice de Qualidade de Vida (escala de Fumat) dos clientes/utentes manteve (115), o que

consideramos ser positivo.

Ano Objetivos Definidos em Planos Individuais

Objetivos Alcançados Objetivos Parcialmente Alcançados Objetivos Não Alcançados

2016 81% 4% 15%

2017 75% 2% 23%

Desvio -6% -2% +8%

3.3.3. Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas de Santarém

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A ERPI de Santarém tem capacidade para 31 clientes/utentes, que estão abrangidos pelo acordo de

cooperação estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 31 clientes/utentes, número igual ao do ano de

2016.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 31 31 31 0 0

2017 31 31 31 0 0

No ano de 2017 houve um desvio de menos 2 admissões face ao ano anterior, devido ao número de

saídas. Podemos verificar que houve um aumento do número de candidaturas.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio

2016 20 6 -14

2017 22 4 -18

Desvio +2 -2 -

No ano de 2017 houve menos 2 saídas de clientes/utentes que no ano de 2016.

Ano N.º de Saídas

Motivo das Saídas Transferência Interna Falecimento Recuperação Ambiente Familiar

2016 6 1 5 0 0

2017 4 0 2 1 1

Desvio -2 -1 -3 +1 +1

Podemos verificar que houve um aumento no nível de independência nas atividades de vida diária

2continencia” e “utilização de wc”.

Atividades da Vida Diária

Ano Independente Dependente

Banho Vestir Utilização

WS Mobilidade Alimentação Continência Banho Vestir

Utilização WS

Mobilidade Alimentação Continência

2016 4 13 18 20 23 12 27 18 13 11 8 19

2017 3 13 20 20 21 17 28 18 11 11 10 14

Desvio -1 0 2 0 -2 5 1 0 -2 0 2 -5

No ano de 2017 o número de clientes/utentes com dependência grave aumentou 3 clientes/utentes,

contudo o número de clientes/utentes independentes e com dependência ligeira também aumentou.

Ano Nível de Autonomia

Independente Dependência Ligeira Dependência Moderada Dependência Grave

2016 1 1 4 7

2017 3 16 2 10

Desvio +2 +15 -2 +3

3.3.4. Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Pessoas Idosas

O CATEI tem capacidade para 13 clientes/utentes, que estão abrangidos pelo acordo de cooperação

estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 13 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de mais 1 cliente/utente.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 13 13 12 -1 -1

2017 13 13 13 0 0

No ano de ano de 2017 houve menos 4 admissões devido à capacidade da resposta social e ao número

de saídas.

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Ano N.º de Admissões N.º de Saídas Motivo das Saídas

Falecimento

2016 5 2 2

2017 1 0 0

Desvio -4 -2 -2

No ano de 2017 o número de clientes/utentes com dependência grave aumentou 3 clientes/utentes,

contudo diminuiu 1 independente e 2 com dependência moderada.

Ano Nível de Autonomia

Independente Dependência Ligeira Dependência Moderada Dependência Grave

2016 1 1 4 7

2017 0 1 2 10

Desvio -1 0 -2 +3

3.3.5. Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas de São Domingos

A ERPI de São Domingos tem capacidade para 65 clientes/utentes, que estão abrangidos pelo acordo

de cooperação estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 63 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de menos 1 cliente/utente.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 65 65 64 -1 -1

2017 65 65 63 -2 -2

No ano de ano de 2017 houve 12 candidaturas na ERPI de São Domingos, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de -1.

Do total de candidaturas, 5 resultaram em admissões, comparando com o ano de 2016 não houve

desvios.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio N.º de Ausências Temporárias

2016 13 5 -8 0

2017 12 5 -7 0

Desvio -1 0 -1 0

No ano de 2017 houve menos 2 saídas de clientes/utentes que no ano de 2016, que consideramos ser

positivo. Do total das 6 saídas todas foram pelo motivo “falecimento”.

Ano N.º de Saídas Motivo das saídas

Desistência Falecimento

2016 8 2 6

2017 6 0 6

Desvio -2 -2 0

No ano de 2017 o número de clientes/utentes com dependência grave diminui 8 clientes/utentes, o

que consideramos ser positivo.

Ano Nível de Autonomia

Independente Dependência Ligeira Dependência Moderada Dependência Grave

2016 1 20 13 32

2017 4 20 17 24

Desvio +3 0 +4 -8

3.3.6. Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas – Lar de Grandes Dependentes

A ERPI de LGD tem capacidade para 50 clientes/utentes, sendo o número abrangido pelo acordo de

cooperação estabelecido entre a Misericórdia de Santarém e a Segurança Social.

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No ano de 2017, a frequência mensal (média) era de 50 clientes/utentes, comparando com o ano de

2016 houve um desvio de menos 5 clientes/utentes.

Ano Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

Desvio (Capacidade)

Desvio (Acordo Cooperação)

2016 50 50 55 +5 0

2017 50 50 50 0 0

Comparativamente ao ano de 2016, houve mais 16 candidaturas e menos 10 admissões.

Ano N.º de Candidaturas N.º de Admissões Desvio

2016 32 16 -16

2017 48 6 -46

Desvio +16 -10 -

Comparado com ano de 2016, houve menos 11 saídas, 10 por falecimento e 1 por transferência.

Ano N.º de Saídas

Motivo das saídas Transferência Falecimento

2016 19 3 16

2017 8 2 6

Desvio -11 -1 -10

No ano de 2017 o número de clientes/utentes com dependência grave aumentou 5 clientes/utentes,

contudo o número de independentes aumentou 4 clientes/utentes.

Ano Nível de Autonomia

Independente Dependência Ligeira Dependência Moderada Dependência Grave

2016 2 6 20 27

2017 6 3 9 32

Desvio +4 -3 -11 +5

3.4. Área da Família e Comunidade

3.4.1. Centro de Atendimento e Acolhimento Social (CAAS)

No ano de 2016 foram apoiadas 475 pessoas e no ano de 2017 foram apoiadas 520. Podemos verificar

que houve um aumento de 45 pessoas apoiadas.

Ano N.º de Elementos Apoiados

2016 475

2017 520

Desvio +45

A proveniência dos beneficiários provém da sinalização feita pela RLIS. Esta cooperação e proximidade

têm sido importantes, porque nos permite ter uma maior informação sobre os agregados e desta

forma haver uma maior concertação na intervenção e em última analise não permitir a sobreposição

e utilização dos diversos recursos da comunidade.

Ano

N.º de Encaminhamentos/Proveniência

Iniciativa Própria

Equipa de Tratamento de Santarém

Segurança Social

SCMS Membros da Comunidade

RLIS

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Santarém

Centro Social Inter- Paroquial

de Santarém

Autarquia de

Santarém Outros

2016 36 3 6 2 3 6 3 5 1 5

2017 27 1 3 1 1 22 0 0 0 5

Desvio -9 -2 -3 -1 -2 +16 -3 -5 -1 0

3.4.2. Centro de Apoio a Peregrinos

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Durante todo o ano existe uma presença contínua de peregrinos, que nos chegam de todas as partes

do mundo, sendo que foram apoiadas 994 pessoas, número significativo face aos 700 peregrinos

apoiados no Centro no decorrer de 2016.

Relativamente aos valores obtidos durante o ano de 2017, foram de 4.893.00 €, houve um aumento

de 1.465.55 €.

Ano N.º de Peregrinos Valor Obtido

2016 700 3.427.45 €

2017 994 4.893.00 €

Desvio 294 1.465.55 €

3.4.3. Cantinas Sociais

Podemos verificar que ao longo de 2017 foram distribuídas no refeitório social 16470 refeições.

Ano N.º Total de Refeições

2016 41524

2017 16470

Desvio -25054

3.4.4. Banco de Roupas

Poderemos verificar que ao longo de 2017 foram apoiados 508 agregados familiares.

Esta rotatividade pode ser associada à altura do ano em que as pessoas não procuram o apoio porque

estão integradas em mercado de trabalho, ou em outros momentos em que as pessoas estão

desempregadas e têm uma maior disponibilidade para dirigirem-se à Instituição e formalizarem o seu

pedido.

Muitas das pessoas que procuram este recurso são de outras nacionalidades (Roménia, Ucrânia) que

residem na cidade e que acabam por desenvolver atividade profissional na agricultura e que por norma

quando não executam esses trabalhos acabam por recorrer com maior regularidade.

Ano N.º de Agregados Apoiados

2017 508

3.4.5. Coordenação de Voluntariado

Podemos verificar que a resposta social com mais voluntários é a ERPI de Lar de Grandes Dependentes.

Distribuição dos Voluntários por Respostas sociais/Serviços

Resposta Social/Serviço 2017

SAD 9

Centro de Dia 7

ERPI – Santarém 3

ERPI – LGD 14

CAT 1.º Passo 1

Centro de Atendimento e Acolhimento Social (CAAS) 3

Centro de Apoio a Peregrinos 1

Banco de Roupas 2

Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção 6

Nutrição e Alimentação 1

Administrativos 1

Recursos Humanos 2

Sem resposta específica 8

Total 58

No ano de2017, podemos verificar que houve 14 saídas e 13 admissões.

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Ano N.º de

Admissões N.º de Saídas

Motivo das saídas

Doença Integração em

Mercado de Trabalho

Incompatibilidade com a sua

Atividade

Períodos de Férias

Outros Sem

Justificação

2017 13 14 1 4 0 3 4 2

3.4.6. Rendimento Social de Inserção

O Rendimento Social de Inserção (RSI) tem acordo de cooperação para 185 agregados familiares. No

ano de 2017 teve uma frequência de 183 agregados familiares, comparando com 2016 houve uma

diminuição de 20 agregados familiares.

Também podemos verificar que no ano de 20217 foram cancelados 88 processos. Os motivos que

levaram ao cancelamento dos processos são variados, alguns exemplos são a atribuição de reforma,

incumprimento do contrato de inserção e a maior percentagem por contrato de trabalho, havendo

casos em que os titulares prescindiram automaticamente do direito à prestação e outros suspensos

atá ao prazo limite estabelecido por lei, levando posteriormente ao cancelamento sem qualquer tipo

de penalização.

Ano Acordo de Cooperação (agregados familiares)

Frequência Processos Cancelados

2016 185 203 80

2017 185 183 88

Desvio 0 -20 +8

Podemos verificar que a freguesia com mais beneficiários é São Salvador e São Nicolau.

Ano Distribuição dos Agregados Familiares por Freguesia

São Salvador São Nicolau Vale de Santarém Almoster Póvoa da Isenta

2016 82

(211 beneficiários) 74

(181 beneficiários) 31

(74 beneficiários) 12

(32 beneficiários) 4

2017 79

(190 beneficiários) 73

(172 beneficiários) 21 9 1

Desvio -3 -1 -10 -3 -3

3.4.7. Banco de Equipamentos

Relativamente ao Banco de Equipamentos, em 2017 deram entrada 12 pedidos e foi dado resposta a

apenas um.

Esta situação esteve relacionada não só com o tipo de equipamentos pedidos, os quais não tínhamos

disponíveis para dar resposta, com o facto de os bens estarem na quinta de São Domingos e não ser

possível ter acesso ao espaço, que necessita de ser reorganizado e também com o facto de a equipa

da logística não ter tido muita disponibilidade quer para eventuais entregas, quer para ajuda na

reorganização do espaço.

Ano N.º de Pedidos de Equipamentos

2016 10

2017 12

Desvio +2

3.4.8. Banco de Produtos de Apoio/Ajudas Técnicas

No ano de 2017 foram alugados 16 produtos de apoio/ajudas técnicas. Comparando com o ano de

2016 houve uma diminuição de 13 equipamentos alugados.

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Ano N.º de Equipamentos Alugados Tipologia

Andarilhos Cadeiras de Rodas Camas Articuladas

2016 29 8 4 17

2017 16 7 3 6

Desvio -13 -1 -1 -11

3.4.9. Universidade de Terceira Idade de Santarém (UTIS)

Podemos verificar que no ano letivo de 2016/2017 houve mais nove matriculas que no ano anterior, o

que reflete um aumento da procura desta resposta.

Ano N.º de Matriculas Frequência N.º de Turmas N.º de Disciplinas N.º de Atividades Extracurriculares

2015/2016 359 340 78 43 6

2016/2017 368 359 78 47 6

Desvio +9 +19 0 +4 0

3.5. Área da Saúde

3.5.1. Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção

A UCCLDM tem capacidade para 21 utentes, que corresponde ao número do Acordo estabelecido e

assinado em 27 de Maio de 2011, com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

(ARS) e o Centro Distrital de Segurança Social de Santarém (CDSS).

Podemos verificar que obtivemos menos 2 admissões, comparando com 2016.

Ano Capacidade N.º de Admissões

2016 21 36

2017 21 34

Desvio 0 -2

A média de utentes internados na tipologia de descanso do cuidador diminui para 1 utente/mês,

mantendo admissões para descanso do cuidador ao longo de todo ano, à exceção dos meses de maio

e agosto. Contudo nos meses de março, julho e setembro houve um aumento destes internamentos,

que se justifica pela maior necessidade dos mesmos, no período do verão. Estes dados não se

alteraram em relação a 2016. Manteve-se o número de internamentos para descanso do cuidador e

uma diminuição dos internamentos para longa duração. Esta diferença provoca uma maior

instabilidade no perfil dos utentes, que por consequência altera as necessidades ao longo do ano.

Ano N.º de Clientes/Utentes por Tipologia

Longa Duração e Manutenção Descanso do Cuidador

2016 14 22

2017 10 21

Desvio -4 -1

Em relação ao tempo de permanência, a maioria esteve internado entre 0-30 dias para descanso do

cuidador, mantendo-se os valores de 2016. Este ano constatou-se uma diminuição do número de dias

de internamento, que é reflexo de um aumento do nº de descansos do cuidador (30 dias) e do número

de óbitos.

Este ano verificou-se um aumento de internamentos entre 301-500 dias e 801-1000 dias, isto reflete

as situações de utentes que não tinham alta clínica e ainda aqueles que se encontram a aguardar vaga

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em Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, através de vagas protocoladas cm a Segurança Social,

as quais o tempo de espera, até ao momento, tem sido sempre superior a dois anos.

Ano Tempo de Permanência

0-30 31-100 101-300 301-500 501-800 801-1000 (+)1001

2016 27 4 9 5 4 0 7

2017 26 4 5 8 2 5 5

Desvio -1 0 -4 +3 -2 +5 -2

No decorrer do ano de 2017 tiveram alta da Unidade 35 doentes (o mesmo número de altas de 2016),

sendo o motivo de saída maioritariamente devido ao facto de 23 dos doentes (66%), terem atingido o

objetivo de internamento que foi o descanso do cuidador principal, uma vez que o tempo de

internamento é reduzido. É importante referir, que as Unidades de Longa Duração e Manutenção

possibilitam o internamento de doentes, cujo objetivo é exclusivamente o descanso do seu cuidador

principal. Este internamento, atualmente, tem um prazo máximo de 30 dias seguidos e 90 dias por

ano, desfasados.

A segunda razão de saída foi óbito em 20% dos casos. As restantes altas tiveram como motivo, em 14%

a concretização do objetivo de internamento (recuperação e/ou estabilização do quadro clínico).

Verifica-se um aumento do número de óbitos, algumas pessoas acabaram por falecer no hospital, dias

depois de agravarem o estado clínico nesta Unidade.

O destino, após a alta que apresenta maior percentagem é o domicílio do próprio utente (50%), uma

vez que coincide com os doentes que foram internados para descanso do cuidador. Segue-se o

domicílio (outro familiar) com 19% e os óbitos com 19%.

A percentagem de utentes cm destino após a alta ERPI (vaga cativa) 6%, houve um aumento

relativamente ao ano de 2016.

Estes dados demonstram que 50% dos doentes internados da Unidade em 2017 tem como cuidador

principal, um familiar próximo, pois a maioria dos destinos após a alta continuam a ser os próprios

domicílio ou os domicílios de outro familiar. Demonstram também que continuamos com necessidade

ao nível de resposta social ERPI em vagas cativas da Segurança Social, pois o número de utentes a

aguardar resposta, não diminuiu.

Ano N.º de Altas

Motivo da Alta

Atingiu os objetivos (recuperação e/ou

estabilização d quadro clínico)

Atingiu os objetivos (descanso do cuidador)

Óbito Agudização Transferência

2016 35 14% 57% 17% 12% 0%

2017 35 14% 66% 20% 0% 0%

Desvio 0 0% +9% +3% -12% 0%

Comparativamente com o ano transato, neste ano de 2017, ocorreu uma diminuição dos níveis de

dependência. Este facto, no entanto, não dependeu da Unidade, visto não determos controlo sobre a

lista de utentes a admitir e suas características.

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Ano Nível de Autonomia

Independente Dependência Leve Dependência Moderada Dependência Severa Dependência Total

2016 7% 4% 9% 12% 68%

2017 5% 4% 15% 14% 62%

Desvio -2% 0% +6 +2% -6%

Após analisar o quadro representado, verificamos que dos 36 utentes que tiveram alta no ano de 2017,

19 entraram acamados, sendo que à saída 12 mantiveram se acamados e 7 de cadeira de rodas. Deram

entrada 7 de cadeira de rodas, sendo que 6 mantiveram a cadeira de rodas e 1 saiu pelo próprio pé.

Dos mais autónomos que deram entrada (3) voltaram a sair da mesma forma que entraram em termos

de locomoção, com um auxiliar de marcha (canadiana/ andarilho), melhorando noutros aspetos que

foram treinados e reabilitados durante o seu internamento.

Meio de Deslocação à Entrada Meio de Deslocação à Saída 2016 2017 Desvio

Acamado

Pelo Próprio Pé 1 0 -1

Cadeira de Rodas 7 7 0

Acamado 10 12 +2

Cadeira de Rodas

Pelo Próprio Pé 1 1 0

Cadeira de Rodas 7 6 -1

Acamado 0 0 0

Pelo Próprio Pé

Pelo Próprio Pé 6 3 -3

Cadeira de Rodas 0 0 0

Acamado 0 0 0

- Faleceram 4 7 +3

Em 2017, em 55 utentes admitidos na Unidade, foram contabilizadas 49 feridas.

Podemos constatar que 65% das feridas teve origem na Unidade, 23% tiveram origem em contexto

hospitalar e 12% provieram do domicílio.

É possível constatar que 81% foram feridas traumáticas e 13% foram úlceras de pressão. As ulceras

que ocorreram, em dois dos casos corresponderam a utentes com internamentos prolongados, que

no ano de 2017, se encontravam com estados de saúde débeis. Em outros dois casos, em que se

verificou o aparecimento de úlceras de pressão durante a estadia na unidade, corresponderam a

situações de reincidência de úlceras, ou seja, feridas já cicatrizadas anteriormente e que na unidade,

por manterem fragilidade cutânea, voltaram a carecer de tratamento, sendo que nos dois dos casos

foram cicatrizadas num curto espaço de tempo. Comparativamente ao ano transato verificamos uma

diminuição deste tipo de feridas. O valor mais preocupante, à semelhança do ano anterior, passa pelo

número de feridas traumáticas apresentado. Este apesar de se ter verificado uma discreta descida

comparativamente ao ano anterior contínua a ser motivo de reflexão por parte de uma equipa que

tem por objetivo a prestação de cuidados de excelência. Os fatores que originam este elevado número

passam pela precisão dos registos que fazem com que todas as feridas sejam contabilizadas

independentemente de serem feridas de baixa gravidade e com cicatrização a curto prazo e também

pela carência de recursos humanos que se mantém como um fator potenciador de acidentes que

poderão desencadear feridas. Contudo, conforme planeado no relatório anterior, foi implementado

um documento detalhado para a descrição da ocorrência de feridas, de forma a ser possível analisar

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os factos que estão na origem deste número. Após a análise desse documento pode-se atribuir

também como fatores desencadeadores deste tipo de feridas, as características especificas dos

utentes, como fragilidade cutânea associada a saúde débil e a efeitos secundários da medicação, e

alterações neurológicas que desencadeiam períodos de agitação psico-motora e agressividade que

podem resultar em feridas provocadas pelo próprio utente.

Ano Origem das Feridas Tipos de Feridas – Origem na UCC

UCC Domicilio Hospital Úlceras de Pressão Feridas

Traumáticas Flitenas Feridas Cirúrgicas

Feridas de Etiologia Desconhecida

2016 47% 41% 12% 19% 66% 5% 0% 10%

2017 65% 23% 12% 13% 81% 0% 3% 3%

Desvio +18% -18% 0% -6% +15% -5% +3% -7%

Apesar de um número elevado de feridas, continuamos a apresentar uma boa taxa de cicatrização. De

acordo com o seguinte gráfico, pode-se constatar que foram cicatrizadas 74% das feridas.

Dos 18%, correspondentes a 9 feridas, 4 foram consideradas não cicatrizadas, por óbito do utente e 5

foram consideradas não cicatrizadas, por alta do utente. Com o gráfico seguinte pode-se compreender

melhor a taxa de cicatrização, relacionada com a origem das feridas.

Podemos com isto concluir que, apesar de lamentar a existência das feridas, existiu uma elevada taxa

de cicatrização. Das 32 feridas com origem na Unidade, apenas não foi possível cicatrizar uma ferida

por óbito do utente, tendo sido cicatrizadas na totalidade 31 feridas. A realização desta análise de

dados permite-nos refletir sobre a nossa prática, impulsionando-nos sempre para a melhoria contínua.

Apesar de, estes valores continuarem a não ser o espelho de todo o trabalho desempenhado, são

pontos de alerta para melhoria nos próximos anos.

Ano Cicatrizadas Não

Cicatrizadas Em

Tratamento

Cicatrizadas Não Cicatrizadas -

Óbito Não Cicatrizadas -

Alta Em tratamento

UCC Hospital Domicilio UCC Domicilio Hospital Domicilio UCC Hospital Domicilio

2016 62% 22% 16% 34% 5% 16% 5% 1% 0% 13% 2% 6% 6%

2017 74% 18% 8% 62% 0% 12% 2% 6% 6% 4% 0% 6% 2%

Desvio +12% -4% -8% +28% -5% -4% -3% +5% +6% -9% -2% 0% -4%

3.6. Serviços Administrativos e Financeiros

Os Serviços Administrativos e Financeiros exercem a sua atividade no âmbito do Aprovisionamento,

Contabilidade, Expediente Geral, Tesouraria e Encadernação, tendo sido a sua equipa de trabalho

composta no ano económico de 2017 por 2 colaboradores na área do Aprovisionamento, 2

colaboradores na Encadernação e 6 colaboradores nos Serviços Administrativos e Financeiros, este é

um serviço estruturante para a Misericórdia, ao qual cada vez mais é exigida uma prestação de contas

á Mesa Administrativa com maior regularidade e maior acuidade.

Serviço Ano Quadro de Pessoal

N.º Trabalhadores

Serviços Administrativos e

Financeiros

2016 10

2017 10

3.7. Área de Recursos Humanos

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3.7.1. Gestão de Recursos Humanos

No que respeita à distribuição por vínculo contratual nos últimos dois anos, o quadro revela o aumento

do número de trabalhadores com vínculo contratual (contrato a termo certo/contrato a termo

incerto/contrato a tempo indeterminado) e inexistência de programas emprego inserção e de estágios

profissionais.

No final de Dezembro 2017, a Instituição contava com 13 prestadores de serviços, sendo que apenas

7 prestavam atividade regular, distribuídos da seguinte forma: 2 na área da anciania (1 Médico e 1

Enfermeira), 2 na área da saúde (1 Enfermeira e 1 Técnica de Serviço Social), 1 na área da

infância/juventude (médico), 1 na área administrativa/financeira (Técnico Oficial de Contas) e 1 nos

serviços comuns de apoio (Organista).

No ano de 2017 os custos com os honorários dos prestadores de serviços atingiram os 72.971.03€

ultrapassando os 43.254,68€ orçamentados, sendo que 15.398,89€ dizem respeito a prestações de

serviço esporádicas.

Ano

Trabalhadores por conta de

outrem (Sem Termo)

Trabalhadores por conta de

outrem (Termo Certo)

Trabalhadores por conta de

outrem (Termo Incerto)

Total de Trabalhadores

Prestadores de Serviços

Estagiários

Beneficiários de contrato

emprego inserção (CEI e CEI +)

2016 230 9 11 250 16 2 3

2017 238 6 5 249 13 0 0

Desvio +8 -3 -6 -1 -3 -2 -3

Verifica-se que em média estiveram ausentes por mês 23 trabalhadores por motivos de baixa médica,

parentalidade, acidente de trabalho e/ou licença sem retribuição, sendo que estas situações trazem

inúmeros constrangimentos as respostas sociais/serviços.

Foram desenvolvidos 33 processos de recrutamento e seleção tendo sido entrevistados 161

candidatos e admitidos 50 trabalhadores.

Ano N.º de Ausências

(média mês) N.º de Processos de

Recrutamento N.º de Entrevistados N.º de Admissões

2017 23 33 161 50

No ano de 2017, foram desenvolvidos 33 processos de recrutamento e seleção verificando-se que

houve mais processos de recrutamento no serviço de Nutrição e Alimentação (9).

N.º de processos de Recrutamento por Resposta Social/Serviço

Ano SAD Centro de Dia

ERPI-Santarém

ERPI-S. Domingos

ERPI-LGD

Creche/Pré-Escolar

Lar de Infância e Juventude

Serviço de Nutrição e

Alimentação Aprovisionamento Lavandaria

2017 5 3 2 5 5 1 1 9 1 1

Em 2017, foram admitidas 50 pessoas, sendo que 3 delas, fizeram 2 contratos de substituição.

Ano N.º de

Admissões Tipo de Contrato

Contrato por tempo indeterminado Contrato a termo incerto Contrato a termo certo

2017 50 11 42 3

Por motivos diversos em 2017, saíram 49 trabalhadores da Instituição, sendo que 1 deles fez 2

substituições.

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Ano N.º de Saídas

Motivos de Saída dos Trabalhadores

Reforma por invalidez

Reforma por velhice

Licença sem retribuição

Denúncia por parte do

trabalhador

Denúncia por parte do

empregador

Verificação do termo

2017 49 5 1 4 21 2 16

3.7.2. Saúde e Segurança

Da análise do quadro, percebemos que existe uma subida nos registos de ocorrências de 2016 para

2017 de 19 acidentes para 23 acidentes. Todavia 11 dos acidentes não registaram baixa, o que se

reflete na diminuição da gravidade dos acidentes. Os acidentes de trabalho registados originaram 213

dias de ausência ao trabalho, quando no ano de 2016 o absentismo traduziu-se em 299 dias. Aqui

constatamos uma redução de 86 dias perdidos, uma variação bastante positiva.

Ano N.º de Acidentes de

Trabalho N.º de Ausências

(dias)

N.º de Consultas (medicina no

trabalho)

Custos (higiene e segurança

no trabalho)

Custos (medicina no

trabalho)

2016 19 299 178 3.069,75€ 3.730,49€

2017 23 213

Desvio +4 -86

3.7.3. Gabinete Jurídico

Continua a ser um serviço com funcionamento transversal ao funcionamento da Misericórdia. Os

processos associados ao cumprimento da legislação e às alterações desta, são estruturantes face à

dinâmica interna.

3.7.4. Formação e Projetos

No que respeita ao ano 2017, houve um aumento significativo do número de ações de formação e do

número de participantes externos.

O número de organizações de Economia Social e/ou empresas prestadoras de serviços de saúde e

apoio social foi muito significativo (23), sendo que algumas (4) participaram em mais do que um

programa ao longo do ano em análise, o que pode indiciar um elevado grau de satisfação com a oferta

formativa certificada da Misericórdia de Santarém.

Ano N.º de Ações de Formação Certificada N.º de Participantes Internos N.º de Participantes Externos

2016 7 46 57

2017 8 46 64

Desvio +1 0 +7

Importa salientar que, ao longo do ano 2017, a Misericórdia de Santarém se manteve ativa na

apresentação de candidaturas a diversos programas de financiamento. Nalguns casos, a qualidade

técnica das propostas de projeto apresentadas permitiu a transição para uma segunda fase de

apreciação das candidaturas. Contudo, após clarificação dos dados financeiros em conformidade com

as informações requeridas pelas entidades financiadoras, as propostas foram preteridas

comparativamente a outros concorrentes. O quadro seguinte sintetiza as propostas de projeto

implícitas às candidaturas realizadas em 2017.

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Ano N.º de Candidaturas

Realizadas N.º de Candidaturas

Aprovadas N.º de Candidaturas Não

Aprovadas N.º de Candidaturas a Aguardar Resultados

2017 5 0 4 1

Apesar dos constrangimentos experienciados – maioritariamente associados à falta de planeamento

estratégico, visão (clara) de desenvolvimento organizacional e procedimentos instituídos – a

Misericórdia de Santarém tem mantido uma participação ativa e efetiva em projetos de parceria

diversos, aos níveis local, nacional e transnacional. Todos os projetos têm dossiers próprios com a

documentação referente ao seu planeamento, aprovação, atividades de monitorização e controlo

(execução) e avaliação.

No quadro seguinte são apresentadas as propostas de projeto que não avançaram por inadequação

do âmbito da proposta de projeto à atividade interventiva da Misericórdia de Santarém e/ou por

deliberação superior relativamente à relevância da proposta comparativamente a outras prioridades

de investimento.

Ano N.º de Projetos Aprovados em Anos

Anteriores Projetos iniciados/desenvolvidos N.º de Propostas de Projetos

2016 3 4 0

2017 2 2 4

Desvio -1 -2 +4

3.8. Serviços de Apoio

3.8.1. Nutrição e Alimentação

Ao comparar o número total de refeições produzidas no ano de 2016 com as do ano de 2017 verifica-

se uma redução de 4177 refeições, que representa uma diminuição de 1,22%.

Ano N.º de Refeições de Almoço N.º de Refeições de Jantar Total de Refeições Produzidas

2016 234 548 108 039 342 587

2017 228 124 110 286 338 410

Desvio -6 424 2 247 -4 177

A Misericórdia de Santarém forneceu 1.649 refeições por catering para outras instituições do concelho

de Santarém (FARPA; Know How-Aprender a Brincar; EAPN Portugal – Núcleo Distrital de Santarém).

Ao comparar com o número de refeições servidas em 2016 registou-se uma diminuição das refeições

devido à suspensão do fornecimento pela APPACDM.

No ano de 2017 foram produzidos 1.347kg de produtos de pastelaria, os bolos disponibilizados ao

domingo e para as atividades das respostas sociais/serviços, designados de outros bolos, representam

60% da produção. Relativamente, à produção de coffee-breaks foram disponibilizados no total 3162

coffee-breaks.

Ano Refeições por catering para outras

Instituições Produtos de Pastelaria coffee-breaks

2016 3.494 1.405kg 1727

2017 1.649 1.347kg 3162

Desvio -1.845 -58Kg 1435

A alimentação fornecida na Instituição tem como base princípios de alimentação saudável e/ou de

prescrições dietéticas. O quadro 2 apresenta o número de refeições disponibilizadas por dietas. No

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ano de 2017 houve um aumento do número de dietas personalizadas e pastosas, estando relacionado

com o aumento do número de clientes/utentes com necessidades específicas.

Ano Dietas

Dieta Geral Dieta Ligeira Dieta Pastosa Dieta Renal Dieta Personalizada

2016 263.628 41.615 29.659 1.978 5.707

2017 254.453 40.219 32.701 2.342 8.695

Desvio -9.175 -1.396 3.042 364 2.988

No ano de 2017 foram realizadas num total 212 intervenções nutricionais personalizadas. A

malnutrição identificada na maioria dos casos é associada à presença de desnutrição proteico-calórica,

úlceras de pressão, anorexia e evolução das patologias de base. No ano de 2017 realizaram-se mais

intervenções personalizadas na UCC – Hospital de Jesus Cristo (38,7%).

Ano

Nutrição Clínica

Intervenções Nutricionais

Personalizadas SAD

Centro de Dia

ERPI - Santarém

ERPI – São Domingos

ERPI - LGD

UCC CAT 1.º

Passo

Lar de Infância e Juventude

Creche “Os Amiguinhos”

2016 222 9% 1% 2% 5% 32% 46% 3% 1% 1%

2017 212 13,2% 1,9% 2,4% 8,0% 23,1% 38,7% 8,5% 2,4% 1,9%

Desvio -10 4,2% 0,9% 0,4% 3% -8.9% -7,3% 5,5% 1,4% 0,9%

3.8.2. Lavandaria

Ao longo de 2017 houve um esforço de sensibilização junto dos profissionais dos serviços, de forma a

diminuirmos a quantidade de roupa a enviar para a Lavandaria. Houve uma alteração no proceder de

marcação da roupa dos clientes/utentes que veio melhorar relativamente às queixas por troca de

peças. O investimento inicial será ressarcido ao longo pelas comparticipações de clientes/utentes.

Comparando com o ano de 2016, houve uma diminuição de 4.322 kg de roupa lavada.

Resposta Social/Serviço 2016 2017 Desvio

SAD 6.217 7.769 +1.552

Centro de Dia 5.259 4.108 -1.151

ERPI – Santarém 24.605 21.185 -3.420

CATEI 13.330 11.850 -1.480

ERPI – São Domingos 31.516 34.079 +2.563

ERPI – LGD 39.561 37.292 -2.269

Creche “Os Amiguinhos” 2.549 2.628 +79

Estabelecimento de Educação Pré-Escolar “Os Amiguinhos” 2.559 2.630 +71

CATL – Quinta do Boial 293 148 -145

CAT 1.º Passo 6.102 5.796 -306

Lar de Infância e Juventude “Lar dos Rapazes” 4.028 4.086 +58

Centro de Atendimento e Acolhimento Social (CAAS) 3.561 3.674 +113

Centro de Apoio a Peregrinos 955 2.078 +1.123

Universidade de Terceira Idade de Santarém (UTIS) 0 0 0

Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção 16.833 15.537 -1.296

Diversos (Mopas UCC) 1.470 1.703 +233

Nutrição e Alimentação 42 121 +79

Comuns (eventos Mesa Administrativa/Definitório) 156 110 -46

Secretaria 0 0 0

C.P.C.J 80 0 -80

Total 159.116 154.794 -4.322

3.8.3. Transportes

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A Misericórdia de Santarém tem um total de 17 viaturas, sendo que 6 delas estão fixas ao Serviço de

Apoio Domiciliário (SAD), 1 carrinha está fixa na ERPI – S. Domingos, e as restantes viaturas são comuns

à Instituição e são geridas de acordo com as necessidades dos diferentes serviços.

Ano Carrinha de

transporte de refeições (SAD)

Autocarro de 20 lugares

Carrinha de 9 lugares

Carrinha de 5 lugares

Carrinha de 3 lugares

Total

2016 6 1 3 7 1 18

2017 6 1 3 6 1 17

Desvio 0 0 0 -1 0 -1

Podemos constatar que em 2017 se percorreram 223458Km, se utilizaram 24786,46 litros de

combustível e se gastaram 21833.47 euros com manutenção. Estes valores têm significado quando

analisados nas suas diferentes interações, nomeadamente o valor dos serviços de manutenção, que se

deve sobretudo ao tipo de utilização (muitos utilizadores), tipo de serviço (distâncias curtas, com

paragens frequentes), acessibilidades (caminhos/estradas nem sempre em boas condições de

utilização/acesso) e ainda ao número de anos de uso.

Atualmente, debatemo-nos com um parque automóvel em más condições de utilização e sem

capacidade, quer em número, quer em qualidade, para o trabalho diário.

N.º Viatura Viaturas Litros Abastecidos Km Realizados Custos de Manutenção

Resposta Social 2016 2017 2016 2017 2016 2017

1 29-AX-92 832.26 938.10 14043 12253 440.35 1564.31 SAD 2 LGR

2 50-AX-10 998.50 992.41 17624 16890 926.29 1429.60 SAD 2 LGR

3 29-AX-96 1085 1189.32 19379 13668 537.93 416.89 SAD 2 LGR

4 09-70-ZM 785.15 1076.85 11880 10640 644.41 948.50 SAD 2 LGR

5 83-31-ZQ 1038.07 1098.46 16748 11079 161.49 757.24 SAD 2 LGR

6 85-OB-37 1380.71 2027.61 26900 24284 0 658.60 SAD 5 LGR

7 87-88-PC 944.28 1484.50 13348 10578 139.06 637.57 COMUNS 5 LGR

8 26-09-MC 793.88 726.75 10562 2770 242.61 1078.96 COMUNS 5 LGR

9 17-72-ZJ 2586.57 2922.37 18931 14091 603.19 8784.86 AUTOCARRO 20 LGR

10 73-06-PE 1173.86 1441.35 12498 9514 1372.98 750.15 COMUNS 9 LGR

11 37-AI-97 628.57 747.50 3777 3279 533.17 404.97 COMUNS 9 LGR

12 07-DE-87 1103.49 1412.43 21545 16851 312.58 533.84 COMUNS 7 LGR

13 17-NH-76 1936.46 2444.33 15428 12993 656.33 1806.85 COMUNS 9 LGR

14 96-ON-68 1347.60 1426.37 25724 16399 301.28 262.16 COMUNS 5 LGR

15 30-PM-62 1527.22 2215.41 28451 26731 123.57 580.02 COMUNS 5 LGR

16 30-PM-63 865.43 1168.53 6523 10913 0 164.67 COMUNS 5 LGR

17 49-BL-25 607.48 974.87 6659 6955 353.15 325.11 COMUNS 3 LUGARES

18 VA-86-66 313.48 499.30 3771 3570 286.58 729.17 LOGISTICA PESADO

Total - 19948.01 24786,46 273791 223458 7634.97 21833.47

3.8.4. Tecnologias de Informação e Comunicação

Este é outro dos serviços transversais à Instituição que abrange as questões associadas à comunicação

interna e externa e ainda à segurança dos equipamentos e pessoas.

Parque Informático Instalado – Antiguidade

O quadro seguinte representa o número de equipamentos informáticos, exclusivamente

computadores e servidores, por intervalo de anos de utilização. Pressupondo que a vida útil destes

equipamentos é de 5 a 7 anos, cerca de 40% dos equipamentos informáticos estão obsoletos.

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Equipamentos Antiguidade por intervalo de anos

+ 10 anos 10 A 8 7 a 5 4 a 2 1 a 0

Nº de computadores 6 24 10 25 10

Nº de servidores 0 1 1 2 0

3.9. Património e Obras

A dimensão, a antiguidade e o uso das instalações da Misericórdia constituem-se como um desafio à

sua manutenção.

Há respostas sociais em que a exigência é maior relativamente ao número de horas gastas nos serviços

de reparação, como é o caso do Lar dos Rapazes.

Ao longo de 2017 as respostas que aguardavam a conclusão do seu processo de certificação foram alvo

de muitas intervenções, nomeadamente na adequação total das instalações do Serviço de Apoio

Domiciliário.

A implementação das Medidas de Autoproteção exigiu intervenção no Centro de Dia, Centro de

Acolhimento Temporário – 1.º Passo, Lar dos Rapazes, Serviço de Apoio Domiciliário, Cozinha e

Armazém.

3.10. Centro de Recursos

O Centro de Recursos está em funcionamento desde 03 de julho de 2015 e no ano de 2016 e 2017

foram adquiridos os seguintes serviços:

Serviço Consulta/Tratamento Nº de Consultas/Tratamentos Valor

2016 2017 2016 2017

Nutrição e Dietética Consultas 7 20 109,50€ 313.50€

Fisioterapia Pacote 10 sessões 1 0 175€ 0

Fisioterapia Tratamentos 63 36 836,65€ 346.75€

Massagem Terapêutica Tratamentos 18 5 146,70€ 42.10€

Enfermagem Tratamentos 0 6 0 18.00€

Total 89 67 1267.85€ 720.35€

Desvio -22 -547.50€

Ao longo do ano de 2017, os serviços mais procurados foram: fisioterapia, massagem terapêutica,

nutrição e dietética.

Relembro que continuamos a apoiar os nossos profissionais através de benefícios na utilização do

espaço.

Os resultados apresentados refletem um aumento da receita deste serviço de 3448.51 euros

relativamente ao ano anterior.

Aluguer de Salas

Sala Alugada Valor 2016 Valor 2017 Desvio Ginásio 170,96€ 1.683.00€ +1512.04€

Sala de Nutrição 30,03€ 33.75€ +3.72€

Sala de Massoterapia 35,00€ 35.00€ 0

Sala de Massoterapia 20,00€ 85.00€ +65€

Sala de Acupuntura 1050,00€ 1.805.67€ +755.67€

Sala Ampla com Vidro de Visionamento Unidirecional

- 970.00€ +970.00€

Fisioterapia - 141.09€ 141.09€

Total 1305,99€ 4.753.51€ +3448.51€

4. Comentário às Contas

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Embora os Mapas de Encerramento de Contas, anexos ao presente Relatório, demonstrem o resultado

das atividades desenvolvidas pela Misericórdia, durante o ano de 2017 e espelhem a sua evolução,

referir-se-á, ainda que:

a) Os Gastos de Depreciação Amortização cifraram-se em: 177.192,99

b) Os Rendimentos totais em: 5.027.756,07

c) Os Gastos totais em: 5.090.287,87

4.1. Resultado da Atividade

1. A atividade da Misericórdia, no exercício de 2017, apresenta um resultado líquido negativo de

62.531,80€, cujo valor se propõe aos Irmãos que seja incorporado à conta de resultados transitados,

o qual passará, assim, para 2.009.750,77€.

2. De salientar que os gastos anuais com o pessoal se cifraram em 3.369.341,31€, correspondendo a

66% do total dos Gastos, os quais foram financiados em parte pelo IEFP (Instituto de Emprego e

Formação Profissional) no montante de 47.515,20€.

4.2. Conclusões

O Resultado Líquido do Exercício, no ano de 2017, no valor de 62.531,80€, foi negativo,

verificando-se uma diminuição no resultado em relação ao ano anterior, cujo valor, foi também

negativo em 201.896,75€.

Pelas contas apresentadas e pela análise do Balancete Analítico podemos, informar os Irmãos,

que a Santa Casa da Misericórdia de Santarém não tem dívidas de longo prazo, paga aos seus

Colaboradores e Fornecedores atempadamente e dentro dos prazos estabelecidos;

4.3. Proposta de Aplicação de Resultados

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Santarém propõe que o resultado negativo,

no montante de 62.531,80€, se mantenha afeto à conta de Resultados Transitados.

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5. Conclusão

Este relatório informa de forma sintética sobre a atividade da Misericórdia (forma desenvolvida, no

relatório presente para consulta) durante o ano de 2017,onde o esforço de construção de um futuro

sustentável está plasmado nos resultados agora apresentados, apesar destes não serem ainda

satisfatórios, desafiam-nos à continuidade de uma gestão criteriosa, respeitando sempre os Valores

da Instituição e a sua Missão.

Continuamos num processo de adequação e restruturação, cuja maior gratificação passa pelo

reconhecimento externo feito através da atribuição da Certificação de Qualidade, segundo o

referencial EQUASS em dezembro de 2017, às respostas sociais de Centro de Dia e Serviço de Apoio

Domiciliário, que se veio a juntar à anterior atribuição do selo de Qualidade à oferta formativa da

Misericórdia de Santarém.

De uma forma cuidada continuamos a centrar a nossa ação nas Pessoas e nas Famílias da Comunidade,

não descuramos as especificidades das solicitações com as quais nos confrontamos diariamente nesta

Organização que este ano comemora os 518 anos e cujo património é motivo de atenção e

intervenção, nem sempre a que gostaríamos mas sim a que é possível, face aos constrangimentos

vários a que estamos sujeitos.

O nosso compromisso com a Melhoria Continua mantem-se.

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Anexo I – Quadro Síntese

Resposta Social Ano

Clientes/Utentes Quadro Pessoal Receita (Utentes)

Capacidade Acordo de

Cooperação Frequência

N.º Trabalhadores

Custosi Vendas e

Prestação de Serviços

Subsídios à Exploração

Total

Áre

a d

a In

fân

cia

e Ju

ven

tud

e

Creche “Os Amiguinhos”

2016 50 49 48 12 190 443,90 € 81 079,44 € 146 570,41 € 227 649,85 €

2017 50 49 47 12 191 944,89 € 81 141,89 € 146 782,84 € 227 924,73 €

Pré-Escolar “Os Amiguinhos”

2016 66 58 56 10 176 099,74 € 90 733,41 € 128 077,04 € 218 810,45 €

2017 66 58 57 10 189 401,62 € 88 959,92 € 119 495,17 € 208 455,09 €

CATL “Quinta do Boial”

2016 50 13 13 2 42 498,57 € 14 555,95 € 6 716,11 € 21 272,06 €

2017 50 13 12 2 37 526,40 € 11 058,79 € 6 802,34 € 17 861,13 €

CAT “Primeiro Passo”

2016 12 12 12 12 145 297,10 € 6 074,66 € 127 085,80 € 133 160,46 €

2017 12 12 12 12 141 404,79 € 5 834,85 € 129 750,42 € 135 585,27 €

Lar dos Rapazes 2016 12 12 12 10 134 119,45 € 131,10 € 101 563,36 € 101 694,46 €

2017 12 12 12 10 140 723,65 € 125,19 € 101 552,34 € 101 677,53 €

Áre

a d

a A

nci

ania

Serviço de Apoio Domiciliário

2016 110 103 94 20 322 099,28 € 202 184,22 € 336 032,16 € 538 216,38 €

2017 110 103 97 20 338 547,02 € 222 553,65 € 354 041,16 € 576 594,81 €

Centro de Dia 2016 60 50 49 11 165 638,33 € 111 936,80 € 64 335,90 € 176 272,70 €

2017 60 50 50 11 162 974,03 € 131 975,27 € 66 570,38 € 198 545,65 €

ERPI – Santarém 2016 31 31 31 15 224 273,11 € 200 380,36 € 134 716,15 € 335 096,51 €

2017 31 31 31 15 235 047,88 € 204 704,19 € 138 132,78 € 342 836,97 €

CATEI 2016 13 13 12 10 116 768,29 € 65 351,12 € 87 625,37 € 152 976,49 €

2017 13 13 13 10 132 685,09 € 67 506,66 € 87 629,07 € 155 135,73 €

ERPI – São Domingos

2016 65 65 64 32 465 446,67 € 376 613,72 € 324 324,20 € 700 937,92 €

2017 65 65 63 32 525 493,05 € 407 244,99 € 332 924,93 € 740 169,92 €

ERPI – Lar de Grandes

Dependentes

2016 50 50 55 39 502 688,25 € 391 119,96 € 279 322,99 € 670 442,95 €

2017 50 50 50 39 525 672,23 € 380 857,10 € 280 723,76 € 661 580,86 €

Áre

a d

a Fa

míli

a e

Co

mu

nid

ade

CAAS 2016 - 15 - 5 45 520,91 € 336,37 € 76 411,40 € 76 747,77 €

2017 - 15 - 5 47 993,53 € 154,51 € 78 015,24 € 78 169,75 €

RSI 2016 - 185 203 7 92 944,42 € 0,00 € 95 224,44 € 95 224,44 €

2017 - 185 185 7 93 434,61 € 0,00 € 95 412,00 € 95 412,00 €

UTIS 2016 - - 340 2 39 013,36 € - - -

2017 - - 359 2 39 294,32 € - - -

Áre

a d

a Sa

úd

e

UCC

2016 21 21 21 18 292 047,64 € 88 023,12 € 370 708,23 € 458 731,35 €

2017 21 21 21 18 310 004,29 € 101 346,15 € 356 812,19 € 458 158,34 €

i Conforme dados fornecidos pelos Serviços Administrativos e Financeiros, os valores indicados correspondem aos custos com trabalhadores

afetos à resposta social e ainda aos comuns a toda a Instituição (exemplo: lavandaria, cozinha, transportes, recursos humanos, património,

obras e manutenção, coordenação geral, tecnologias da informação e comunicação, serviços administrativos e financeiros).