Relatório de atividades do pacs 2014 resumido

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Relatório de Atividades 2014 Versão resumida

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Versão resumida do Relatório de Atividades 2014 do PACS

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Relatório de Atividades

2014 Versão resumida

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PACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul

PACS é uma organização com sede no Rio de Janeiro, sem fins lucrativos, que há 29 anos desenvolve um trabalho dividido em três frentes principais:

- Pesquisa e assessoria socioeconômica; - Educação popular; - Incidência sobre os centros de poder. Fundado em 1986 como a parte brasileira do PRIES – Programa Regional de Investigações Econômicas e Sociais para o Cone Sul da América Latina –, o PACS surgiu a partir da iniciativa de um grupo de economistas latino-americanos que retornava do exílio após o fim dos regimes militares. O objetivo deste grupo era colocar sua experiência profissional e político-social a serviço dos movimentos sociais em seus respectivos países e também no Cone Sul como um todo. Esta aliança durou até 1995, após nove anos de frutíferas colaborações e produção coletivas. Hoje, a articulação entre as três frentes de trabalho do PACS nos qualifica como uma referência em nosso campo de atuação, tanto em âmbito nacional como regional, na América Latina. Por isso, a equipe do PACS é constantemente procurada por membros de movimentos sociais, entidades eclesiais, governos participativos, grupos de produção associada, escolas públicas e demais formas de organização popular que visam à transformação social. Nosso desafio é pensar a economia de forma contra-hegemônica e solidária, procurando rumos alternativos ao atual sistema socioeconômico. O PACS atualmente se encontra dividido em dois programas: 1. Autodesenvolvimento: práticas autogestionárias e solidárias; 2. Ecodesenvolvimento: para além das amarras da dominação. Associada à ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais - desde 1991 Utilidade Pública Federal – Portaria nº 2.476, de 17 de dezembro de 2003 – Diário Oficial da União de 18/12/2003. Utilidade Pública Estadual – Diário Oficial de 02/06/2003 – Lei nº 4.108. Utilidade Pública Municipal – Diário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro de 13/09/2004 – Lei nº 3832 de 09/09/2004 Inscrição nº 620 no Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, processo nº 08/015202/03, publicado no Diário Oficial do Município de 28/10/2003.

O

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1. Apresentação do Relatório

Este relatório é parte do processo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação (PMA) do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS).

O contexto no qual atuamos é composto por conflitos, nós, resistências, relações assimétricas de poder, relações afetivas, espaços de criação de alternativas, autonomia, mulheres, populações tradicionais, classes sociais, agricultura urbana, corporações, movimento social, milícia, violência, injustiça, meios de comunicação assimétricos, poder econômico, gênero, poder popular, questão racial, relações pessoais, silenciamentos, desinformação, hegemonia e contra hegemonia.

Escolhemos intervir neste contexto para provocar mudanças. Não só porque queremos, mas porque acreditamos que é possível provocar essas mudanças.

O sentido desse relatório de atividades é tentar responder a seguinte pergunta: aquilo que fizemos ao longo do último ano conseguiu mexer de alguma maneira neste contexto? Se não, é preciso buscar compreender as razões, que podem passar por rever o método de trabalho, escolhendo o que manter e o que substituir. É melhor que a gente escolha isso do que esperar que um fator externo o faça por nós. Se sim, como podemos melhorar ainda mais? Como podemos visibilizar esse trabalho de forma prestar contas aos nossos parceirxs, apoiadorxs, amigxs e companheirxs do trabalho realizado com dedicação, esforço e amor ao longo de 2014?

Em um contexto adverso como o atual, marcado pela fragmentação, torna-se fundamental o cuidado com as alianças estabelecidas. Para além de cuidar dessas relações de confiança com cuidado, precisamos fazer um esforço para ampliar essas alianças.

Também é preciso cuidar da imagem institucional. Papel da área de comunicação, do ponto de vista estratégico, para o fortalecimento institucional.

Se temos clareza do que fazemos, sabemos com quem nos articulamos, e promovemos uma imagem positiva para públicos estratégicos, aumentando as possibilidades de criar ainda mais sinergias para o desenvolvimento do trabalho.

No âmbito da gestão interna, para fazer o trabalho acontecer, é preciso uma boa organização interna. É preciso valorizar o fato de que a possibilidade de estabelecer uma cultura de trabalho diferente é maior em uma organização pequena. É possível criar uma nova cultura de trabalho.

E como diz Marcos Arruda, inspirado em Manhatman Gandhi: se vivemos de forma coerente com o que falamos, somos o testemunho do valor das mudanças que defendemos.

Boa Leitura!

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2. Sobre o PACS

Com sede no Rio de Janeiro, o PACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao Desenvolvimento Solidário. A Instituição foi fundada em 1986 como parte brasileira do PRIES – Programa Regional de Investigações Econômicas e Sociais para o Cone Sul da América Latina –, iniciativa de um grupo de economistas que retornavam do exílio a seus países de origem: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. A aliança com o PRIES, no entanto, foi dissolvida em 1995 após nove anos de colaboração e produção coletiva.

A proposta do PACS é colocar o trabalho e a criatividade de sua equipe à disposição dos movimentos sociais, das entidades eclesiais, dos governos populares, dos grupos de produção associada, das escolas públicas e de outras organizações de desenvolvimento solidário. O desafio é pensar a economia de forma contra-hegemônica e solidária, procurando rumos alternativos ao atual sistema socioeconômico.

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Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul – PACS Rua Evaristo da Veiga, nº 47, sala 702 – Centro, Rio de Janeiro

+55 21 2210-2124 www.PACS.org.br

https://www.facebook.com/PACSInstituto https://twitter.com/InstitutoPACS

Visão

“O objetivo maior do PACS é trabalhar pela da emancipação, individual e coletiva, mediante práticas solidárias e autogestionárias, que contribuam para a criação de um modo de desenvolvimento alternativo, centrado na vida”.

Missão

“Atuar de forma articulada nas dimensões micro, meso e macro a fim de garantir autonomia e empoderamento dos sujeitos sociais contra-hegemônicos a partir da denúncia e crítica das relações de opressão e alienação atuais, assim como da construção cotidiana de políticas e práticas alternativas”.

O que fazemos:

Informação (pesquisas socioeconômicas e produção de materiais didáticos)

Formação (formadores de base e assessorias)

Incidência (pressão sobre centros de poder)

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3. Análise de Conjuntura

Na avaliação do PACS, o ano de 2014 foi marcado nacionalmente por dois grandes acontecimentos com repercussões políticas e também econômicas: a Copa do Mundo da FIFA, realizada no Brasil, e as Eleições, tanto em nível nacional como estadual. A Copa do Mundo da FIFA ocorreu em 12 capitais brasileiras durante os meses de junho e julho de 2014. A realização desse megaevento esportivo privado, financiado essencialmente com recursos públicos, abriu um importante espaço político para a realização do debate crítico sobre o atual modelo de desenvolvimento e seus impactos sociais e ambientais no Brasil e, em especial, na cidade do Rio de Janeiro, que também será palco das Olimpíadas em 2016. Nós do PACS buscamos contribuir para este debate articulados com o Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro e com a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa. Não foram poucos os impactos negativos das obras da Copa denunciados: remoções de famílias das áreas em que se realizarão as obras, violações de direitos de populações tradicionais, criminalização dos movimentos sociais, militarização da cidade etc. Também foram denunciados casos de exploração dos trabalhadores, falta de uso de equipamentos de segurança, baixos salários, entre outros. A crescente militarização da polícia em nome da Copa, com um aumento nos armamentos utilizados e uma crescente criminalização dos protestos foi outro alvo das denúncias. O foco do PACS foi trazer o debate a respeito dos megaeventos para o âmbito do debate sobre o modelo de desenvolvimento, evidenciando a relação entre violações de direitos provocados pelos megaeventos e megaempreendimentos com o financiamento público. O outro grande acontecimento de 2014 foram as eleições para as assembleias estaduais e câmara federal, senado, governos estaduais e presidência da república. A reeleição de Dilma Rousseff (PT) por uma margem tão estreita e a composição da nova legislatura no Congresso Nacional, marcada pelo aumento de militares, religiosos, ruralistas e outros segmentos mais identificados com o conservadorismo, apontam para um ambiente de maior tensão política que poderá impor alguns retrocessos. A derrubada do decreto presidencial 8.243/2014 que criaria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) logo após a reeleição da presidenta Dilma representou uma derrota ao governo e demonstra o difícil cenário que está se desenhando para os próximos anos, com grandes possibilidades de perda de direitos. A composição do Ministério para o novo mandato da presidenta Dilma Rousseff, onde figuram nomes controversos como o da ruralista Katia Abreu na pasta da Agricultura, e Gilberto Kassab nas Cidades, sugere como critério de escolha tanto a recompensa às lideranças políticas de regiões onde a presidenta obteve votações expressivas (como as regiões Norte e Nordeste), mas também a necessidade do governo de se encacifar politicamente, se aproximando de algumas lideranças destes setores conservadores. Na mesma direção, a indicação de Joaquim Levy, economista egresso da Escola de Chicago, e os aumentos sucessivos da taxa Selic pelo Banco Central representaram gestos importantes de aproximação do governo ao mercado financeiro e o aprofundamento da política econômica, também conservadora, de

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combate à inflação via ajuste fiscal. O maior efeito dessa política, a nosso ver, é o encarecimento do pagamento da dívida pública e a redução, via contingenciamento, dos recursos investidos em políticas públicas e, em especial, em políticas sociais redistributivas. Diante dessa conjuntura, ficam latentes as formas de controle da população/repressão. No Brasil isso é evidente no enfrentamento que se deu no campo feminista. A violência institucional contra mulheres e população LGBT é um desses fenômenos que tentamos compreender. Há uma sensação de que se agravou a violência, mas a violência institucional é constante. É preciso (re)pensar a ação feminista em relação à violência institucional. Na Zona Oeste do Rio de Janeiro, território de atuação do PACS, sentimos mudanças na organização do espaço. A região se transformou em um canteiro de obras. Mudanças estas que impactaram a vida das mulheres que vivem nessa região. No âmbito da economia solidária, foi realizada a terceira conferência nacional sobre o tema, que deixou claro o engajamento desse setor junto ao governo. Essa relação, no entanto, ainda impõe desafios. No estado do Rio de Janeiro, a reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) representa a continuidade de um modelo de desenvolvimento baseado na expansão de megaprojetos de infraestrutura e dos megaeventos esportivos. Outros aspectos importantes de tal modelo são a repressão policial e o aparelhamento de instituições de garantias de direitos, com impactos especialmente sobre a Zona Oeste da capital, área estratégica de atuação do PACS e terreno em que se estruturam boa parte dos megaprojetos. O ano de 2015 será decisivo para a preparação do país, especialmente o Rio de Janeiro, para as Olimpíadas de 2016 e para a expansão do Pré Sal e de toda a infraestrutura associada, com fortes impactos sobre a dinâmica social, econômica e política da Zona Oeste. Diante de tudo isso, é preciso não permitir que a indignação contra o sistema que carregamos não tome conta de nós. Que esse sentimento não se transforme apenas em palavras e lamentações. Isso não muda nada e contamina o ambiente. É preciso seguir sem se deixar controlar por isso. É preciso seguir construindo práticas emancipatórias!

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No ano de 2013, o PACS iniciou um novo Plano de Ação Trienal (2013-2015), cujo objetivo principal é:

A partir disso, no planejamento para 2014, havíamos decidido que os maiores objetivos para o ano seriam:

4. Balanço Geral: o PACS em 2014

1. 1- Mudanças institucionais do PACS iniciadas em 2012 (em nível de equipe e de suas condiçoes de trabalho, de conteúdo, de política de financiamento e de infraestrutura) consolidadas, dando suporte para o nosso fortalecimento enquanto instituição e para o melhoramento da qualidade de nossa intervenção na realidade.

2- Trabalho do PACS de pesquisa e de formação (educação popular) fortalecidos, amarrados por uma metodologia que os articule num processo de retroalimentação contínuo em que a pesquisa potencializa nossa ação e as atividades de formação; e que as frentes nas quais atuamos orientem nossos trabalhos de pesquisa.

[contribuir para a construção de um] "Modelo de Desenvolvimento que potencialize o ser humano, privilegiando práticas de economia solidária, construídas e consolidadas, incidindo nas decisões públicas na conquista de justiça econômica, social e ambiental nos níveis internacional, nacional e estadual, em particular na zona oeste do Rio de Janeiro".

3- Atores e grupos sociais, movimentos sociais e organizações da sociedade civil parceiros articulados na ponta e fortalecidos nos territórios nos quais estamos presentes e com os quais trabalhamos. Diferentes frentes de trabalho do PACS na Zona Oeste consolidadas e articuladas com maior consistência e coerência com os nossos objetivos institucionais.

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Em 2014, nós nos fortalecemos internamente avançando com a consolidação da equipe e com a construção de novas parcerias. Além disso, no plano institucional, trabalhamos durante o ano em três oficinas internas com a equipe para analisar criticamente o nosso trabalho na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que tem se consolidado como uma região estratégica de atuação do PACS nos últimos 15 anos. Realizamos também uma oficina com nossos parceiros em agosto de 2014, com o mesmo objetivo. Estamos de fato empenhadxs para que o novo trienal que começa em 2016 seja um momento importante de atualização do nosso trabalho. Não que não tentemos atualizá-lo sempre. Buscamos, nesse sentido, um processo coletivo interno e externo de construção dessa avaliação e também no desenho de novas perspectivas,

Olhando para o ano que passou, acreditamos que os três objetivos citados acima e definidos no planejamento 2014, foram alcançados, conforme destacado abaixo. Podemos também observar que houve um avanço significativo do nosso trabalho de acordo com o que havia sido planejado.

Destaques da atuação do PACS em 2014

Destaque 1:

O trabalho do PACS para o fortalecimento de coletivos populares de mulheres e mulheres multiplicadoras na cidade e estado do Rio de Janeiro. Isso se exemplifica em nossa atuação para impulsionar o debate sobre agroecologia partindo de uma economia feminista, o que não era realizado no Rio de Janeiro de forma sistemática até então, através da formalização de um Grupo de Trabalho de Mulheres. A pauta vem assumindo assim cada vez maior importância nos coletivos mistos de Agricultura Urbana, da Articulação de Agroecologia no estado, assim como entre outros movimentos sociais.

Outro destaque neste sentido foi a realização do Seminário “Olhares feministas sobre a economia política e o mundo do trabalho”, edição comemorativa de 10 anos de trabalho do PACS nesta temática, com a participação de 80 mulheres da Zona Oeste do Rio de Janeiro, da Baixada e Região Serrana do estado, que culminou na retomada das reuniões de um coletivo popular de mulheres na Zona Oeste do Rio.

Destaque 2:

A participação do PACS nas Conferências de EcoSol em suas três etapas (municipal, estadual e Nacional), além de nossa participação na pré-conferência temática estadual sobre mulheres e economia solidária e na pré-conferência nacional sobre educação, autogestão e trabalho, entre outras atividades preparatórias. Estas participações, associadas ao convite feito ao PACS para integrar a comissão de metodologia da Conferência Municipal (instância responsável pela elaboração do Plano Municipal de Economia Solidária) indicam o reconhecimento, neste movimento e pelo próprio poder público, de nossa trajetória na economia

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solidária, assim como do trabalho realizado na atualidade sobre educação popular e economia solidária.

Destaque 3

Em 2014 a TKCSA teve novamente negada a concessão de sua Licença de Operação. O PACS contribuiu de forma decisiva para a obtenção deste resultado, seja denunciando as falhas no cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta da empresa, seja fortalecendo a incidência dos moradores em diferentes instâncias do Estado. Em 2014 o PACS adotou uma estratégia de comunicação inovadora, utilizando uma nova linguagem: a exposição fotográfica “Baía de Sepetiba e Santa Cruz: em busca de um futuro legal”, que teve entre seus visitantes o secretário estadual do meio ambiente, Carlos Francisco Portinho.

Destaque 4

O contexto do Mundial da FIFA abriu importante espaço para visibilidade dos conflitos na cidade. Uma grande quantidade de entrevistas foi concedida em 2014. Nossa atuação em relação aos megaeventos esportivos se deu através do fortalecimento dos espaços coletivos de contestação, em especial o Comitê Popular Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro e a Associação Nacional dos Comitês Populares da COPA (ANCOP). Aportamos com a elaboração de material de formação e também com recursos para a produção do material político dos Comitês. Aproveitamos a abertura do espaço político em função da Copa do Mundo para dar visibilidade a temas como o sobre-endividamento público e os impactos de gênero.

Quem passou a usar nossos produtos e serviços?

Em 2014, 8.350 cartilhas, vídeos e demais publicações produzidas pelo PACS foram distribuídas em

cursos, oficinas, encontros de formação políticas, debates e

palestras.

31.890 pessoas: público direto e indireto envolvido nas atividades

de 2014

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Desenvolvimento Institucional

Resultados e Desafios

Em 2014 avançamos no trabalho institucional. Foram realizados processos internos de formação, a fim de nivelar toda a equipe sobre o acúmulo histórico do trabalho do PACS, além de avançar na concepção do novo trienal 2016-2018.

Houve também a ampliação de nossos parceiros apoiadores. Avançamos para um novo projeto com Desenvolvimento e Paz do Canadá e avançamos com o diálogo com Misereor para um novo apoio. Tivemos inclusive visita de ambas as agências em nosso escritório e também das agencias PPM e Medico Internacional.

No campo da comunicação, no decorrer de 2014 os dois indicativos citados foram potencializados a partir da contratração da comunicadora no segundo semestre. Como exemplo dos avanços na comunicação interna, pode-se citar a criação de uma lista de e-mails e a melhoria da dinâmica de troca de informações entre a equipe. Do ponto de vista da visibilidade do PACS, avalia-se que a produção e difusão de conteúdos diários através das redes sociais (Twitter e Facebook, respectivamente com 192 seguidores e 2211 curtidas) fortaleceu o contato com públicos estratégicos. Além disso, a produção de notícias para o site do PACS atraiu mais visitantes e gerou fluxo de produção de informações sobre nossas ações, projetos e análises políticas. Em duas ocasiões, tivemos notícia publicada no site e assinada pela comunicadora reproduzida no Jornal Brasil de Fato – edição Rio de Janeiro, publicação impressa e online com tiragem de 100 mil exemplares, a saber: notícia sobre Missão parlamentar em visita à Santa Cruz, uma das atividades de resistência à presença da TKCSA na região, e notícia sobre o I Seminário Mulheres e Economia, atividade organizada pelo PACS que reuniu cerca de 80 mulheres.

Ainda no fim de 2014, iniciou-se o envio de releases periódicos à imprensa sobre as atividades do PACS. Avalia-se que a organização e a atualização permanente do mailing iniciada é importante para tal objetivo e deve ser ação implementada no próximo período.

Publicações Abaixo seguem listadas as publicações de 2014 produzidas pelo PACS:

Nº – 65– Março/2014 Ditaduras na América Latina: por onde começar? - Sandra Quintela Nº – 66 – Abril/2014 Potencialidad de la economia solidaria em uma civilización em crisis. – Marcos Arruda

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Nº - 67 – junho/2014 Os sentidos da luta pela agroecologia e pela agricultura urbana: reflexões em construção. – Emilia Jomalinis

Lançamentos

“Caderno Complementar – Conflitos e Resistências.”

Caravana Agroecológica e Cultural do Rio de Janeiro.

Com a missão de ampliar os debates sobre alguns dos principais conflitos e resistências vivenciados na Caravana realizada entre os dias 19 e 24 de novembro de 2013 e fortalecer a divulgação dessas questões em diferentes canais de comunicação.

“A chuva de Prata em Santa Cruz: um desenvolvimento que adoece a gente.”

Estudo sobre os impactos que a TKCSA (ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico) vem causando aos moradores e moradoras que vivem nas proximidades da fábrica. Dessa vez, o foco é na questão da saúde, tema que sempre é trazido por quem vive em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.

A cartilha mostra que o serviço público de saúde já era precário na região antes da inauguração da TKCSA em 2010, mas a situação piorou ainda mais quando a poluição emitida pela empresa – a “chuva de prata” – começou a fazer parte da rotina da população local.

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Campanha PARE TKCSA coloca outdoors denunciando operação irregular do megaempreendimento de Santa Cruz.

A Campanha PARE TKCSA colocou três outdoors na cidade do Rio de Janeiro denunciando a ilegalidade da Companhia Siderúrgica do Atlântico, que desde 2010 funciona sem licença de operação. Todos os prazos para conquistar a licença já foram perdidos, até mesmo aqueles estabelecidos nos polêmicos acordos realizados entre a empresa e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que teve a reforma de sua sede paga pela TKCSA, no valor de R$ 4,6 milhões.

Depois de receber essa “ajuda”, o mesmo INEA teria condições de agora conceder uma licença àqueles que o patrocinam?

Exposição “Baía de Sepetiba e Santa Cruz”

Inaugurada no dia 3 de julho no Rio de Janeiro, a exposição “Baía de Sepetiba e Santa Cruz: em busca de um futuro legal” revela um cenário de riquezas ambientais na Zona Oeste que não aparece nas propagandas da cidade maravilhosa. Localidade impactada por atividades industriais, mas que abriga um povo que resiste à degradação do lugar e luta por uma vida digna.

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Reedições:

COMPANHIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO – TKCSA Impactos e Irregularidades na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Esta publicação é a atualização do estudo de caso sobre a TKCSA publicado pelo PACS originalmente em 2008. O estudo traz com detalhes o processo de implantação, no Rio de Janeiro, da maior usina siderúrgica da América Latina, os impactos socioeconômicos e ambientais causados por esta siderúrgica em Santa Cruz (RJ) e toda a luta de resistência travada por moradores e pescadores impactados negativamente pelo projeto.

Edição especial em comemoração aos 10 anos do Curso Mulheres e Economia

Economia Política nas mãos das Mulheres – uma experiência de educação popular

Nesta cartilha são apresentados os jeitos de “cuidar da casa” – da “Oikos”. Destacando o trabalho doméstico, realizado pelas mulheres, invisível para a economia capitalista e com grande valor para a produção do viver da sociedade como um todo.

Edição especial em comemoração aos 10 anos do Curso Mulheres e Economia

Economia Feminista e Economia Solidária: sinais de outra economia

Com textos de Sandra Quintela, a 5ª edição da série mostra o que vem sendo discutido no diálogo entre

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economia feminista e economia solidária, uma vez que elas podem inspirar tratamentos outros para essa economia do sistema do capital que hoje se encontra em absoluto limite de possibilidadede vida para a humanidade e para o Planeta.

Edição especial em comemoração aos 10 anos do Curso Mulheres e Economia

Vídeo: Mulheres e o mundo do trabalho

O documentário enxerga e reflete uma realidade esquecida por grande parte da sociedade: a desigualdade entre mulheres e homens no universo do trabalho. Especialmente a divisão do trabalho doméstico, responsável por alimentar uma cultura patriarcal de opressão e de exploração que diz que o lugar da mulher é dentro de casa, a serviço do bem estar material e pessoal da família e da sociedade.

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Relatório de Atividades 2014

Estrutura de Gestão

Diretoria Executiva:

Presidente: Marcos Penna Sattamini de Arruda

Vice-presidente: Ana Mary da Costa Lino Carneiro

Diretor-financeiro: Ricardo Bebianno Costa.

Conselho Fiscal:

Anazir Maria de Oliveira, pela CMP - Central de Movimentos Populares.

Francisco Soriano de Souza Nunes

José Drumond Saraiva

Suplentes:

Cláudio Nascimento

Lycia Maria França da Costa Ribeiro

Israel Segal Cuperstein

Sócios Conselheiros:

Anazir Maria de Oliveira (Central de Movimentos Populares)

Israel Segal Cuperstein

Francisco Soriano de Souza Nunes

Ana Mary da Costa Lino Carneiro

Hermila Alcina Pereira Figueiredo

Cláudio Nascimento

Reinaldo Gonçalves

Márcia Miranda

Lycia Maria França da Costa Ribeiro

Leonardo Boff

Ricardo Bebianno Costa

Sebastião José Soares

Jether Pereira Ramalho

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Guilherme Nunes

Peter Schweizer

Paulo Souto

João Luís Pinaud

Elaine Caetano

Michael Haradom

Coletivo de Gestão:

Marcos Penna Sattamini de Arruda

Sandra Maria Quintela Lopes

Leilane Brito Mosry da Silva

Joana Emmerick Seabra

Gabriel Gomes Strautman

Coordenação Geral:

Sandra Maria Quintela Lopes

Equipe

Aline Alves de Lima – Graduada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense; Pós graduada em Terapia através do movimento: corpo e subjetivação.

Ana Cândida da Silva Gomes – Graduada em Ciências Contábeis e pós-graduada em Finanças Públicas; responsável pelo acompanhamento financeiro dos programas.

Ana Garcia – Graduada pela Freie Universitaet Berlin, doutora em Relações Internacionais, professora da PUC-Rio.

Emilia Jomalinis de Medeiros Silva – Bacharel em Relações Internacionais pela PUC-RIO e Mestranda em Geografia, pela UFRJ.

Gabriel Strautman – Graduado em Economia pela UNB; Mestre em Planejamento Urbano e Regional IPPUR. Coordenador do Programa Ecodesenvolvimento.

Iara Moura – Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pela UFC, Mestre em Comunicação pela UFF.

Joana Emmerick Seabra – Graduada em relações internacionais pela PUC-Rio; Mestre em Ciências Sociais pela UERJ. Cursando especialização em Políticas Públicas e Cultura de Direitos na UFRJ. Coordenadora do Programa Autodesenvolvimento.

Júlia Bustamante – Graduanda em Economia pela UFRJ.

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Karina Kato – Graduada em Economia, mestre e doutora pelo Programa de Pós Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade.

Leilane Brito Mosry – Auxiliar de escritório. Responsável pelos serviços bancários, administração, tesouraria e recepção.

Marcos Arruda – Graduado em Economia, mestre em Economia do Desenvolvimento e doutor em Educação; Presidente do PACS.

Miguel Borba de Sá – Bacharel e Licenciado em História; Mestre em Relações Internacionais; Doutorando em Relações Internacionais.

Sandra Quintela – Graduada em Economia; Pós-graduada em Políticas de Desenvolvimento; Mestre em Engenharia de Produção.

Parceiros

Apoiadores

Ação Quaresmal (Lucerna, Suíça); DKA - Dreikönigsaktion der Katholischen Jungschar (Áustria); Fundação Rosa Luxemburgo (Alemanha); Pão para o Mundo (Alemanha); Medico Internacional

Outros parceiros

AS-PTA – Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa

Assessoria em Planejamento para o Desenvolvimento (ASPLANDE)

Associação Brasileira de Organizações não-Governamentais (ABONG)

Associação de Pescadores e Moradores da Comunidade de Vila Autódromo

CAPINA – Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa

Cáritas Brasileira

Casa da Mulher do Nordeste

Casa da Mulher Trabalhadora (CAMTRA)

Central de Movimentos Populares (CMP)

Centro de Ação Comunitária (CEDAC)

CPM/RJ– Comitê Popular de Mulheres do Rio de Janeiro

Comissão Pastoral da Terra (CPT)

Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB)

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Relatório de Atividades 2014

Conselho Mundial de Igrejas (CMI)

Conselho Regional de Economia (CORECON)

Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE)

Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE)

Federação do Sindicato dos Engenheiros (FISENGE)

Fórum de Cooperativismo Popular RJ (FCP)

Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES)

Fórum Popular do Orçamento do Rio de Janeiro

Fundação Educacional Unificada Campograndense (FEUC)

Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE)

Instituto Transnacional (TNI – Amsterdam)

Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)

NEURB- Núcleo de Estudos Urbanos da FEUC

Programa Faixa Livre – Rádio Bandeirantes, RJ

Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais

Rede Brasileira de Justiça Ambiental

Rede Economia e Feminismo (REF)

Red Jubileo Américas

Rede Jubileu Brasil

Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (SENGE)

Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro)

Sindicato dos Professores do município do Rio de Janeiro e Região

Universidade Internacional da Paz (UNIPAZ)