Relatório de Atividades e Contas 2014 · Relatório Atividades e Contas 2014 10 Março 2015 1.2...
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2014 em Síntese O exercício de atividades no ano de 2014, expresso neste Relatório, é o resultado de um ano típico de transição entre Quadros Comunitários, acrescido de constrangimentos decorrentes do contexto de crise socioeconómica. O encerramento das linhas de apoio europeias, inseridas no QREN – 2007-2013, o lançamento da nova programação – Portugal 2020, cuja vigência se situa entre 2014-2020 mas que se vislumbra apenas com oportunidades a partir de meados de 2015, trouxe dificuldades acrescidas à possibilidade de concretização de projetos com financiamento comunitário. Nesta conjuntura, a sustentabilidade, crucial para a prossecução da missão da Associação Humanidades e dos seus objetivos, nomeadamente os aprovados no Plano Estratégico para o triénio 2014-2016, constituiu-se como um desafio à gestão. A prioridade gestionária atribuída á manutenção de intervenções relevantes e eficientes em termos de objetivos, bem como de resultados persistentes, enquadrou a candidatura ao Programa Operacional de Apoio Técnico – Estudos - projeto “QualifiCAM”, cuja avaliação foi desenvolvida pelo CIES - ISCTE-UL. Os resultados deste estudo, focado na intervenção do CAV, fornecem uma apreciação sobre a Associação Humanidades e não apenas sobre a resposta social, salientando-se no presente documento apenas algumas das conclusões que enquadram qualitativamente as intervenções apresentadas neste relatório nos capítulos seguintes:
1. Qualidade do desenho lógico do modelo de intervenção:
Elevada correspondência entre os problemas e a forma como as questões críticas são conceptualizadas ao nível da investigação científica sobre o tema, pelos organismos internacionais e nas políticas públicas nacionais;
Integração da abordagem da AH nos modelos preconizados pelas instituições internacionais, como a UNICEF;
Elevada pertinência, coerência interna e externa do modelo de intervenção.
2. Contributo significativo da AH para o sistema de respostas nacional:
Prestação de uma resposta especializada e certificada de qualidade;
Resposta integrada de serviços, combinando CAV e Creche;
Competências na articulação da intervenção com prevenção, experiência em atividades de sensibilização e educação para a sexualidade e experiência na colaboração com universidades;
Contributo relevante para a aprendizagem institucional, por via da construção e teste de recursos técnico-pedagógicos que podem ser utilizados noutras instituições/ contextos;
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Desenvolvimento de competências de participação em parcerias transnacionais e projetos financiados pelo FSE;
Reconhecimento nacional e internacional dos seus parceiros e financiadores. 3. Qualidade na implementação do modelo de intervenção:
Sustentação prática do modelo teórico do CAV, baseado numa intervenção focada no equilíbrio entre capacitação e promoção do acesso a recursos e incorporação dos princípios na lógica de atuação;
Qualidade e empenho dos recursos humanos da AH e dinamismo das várias áreas de atuação da instituição;
Elevada satisfação das jovens relativamente aos colaboradores da AH, em particular Técnicos/as de Referência;
Capacidade de resposta atempada e monitorizada dos pedidos e existência de procedimentos claramente definidos acerca de como se processa a intervenção;
Lugar central da qualidade e importância atribuída à monitorização e prestação de contas;
Existência de sinergias e complementaridades entre as várias áreas de atuação da AH.
4. Pertinência e Eficácia da intervenção:
Correspondência entre as necessidades reconhecidas pelas jovens e as respostas da AH;
Aumento dos níveis de escolaridade e continuidade dos estudos, aumento do número de jovens que se encontram a trabalhar; aumento do número de jovens que se encontram autonomizadas (a viver em casa própria, possuindo rendimentos e em trajetos de valorização pessoal e social); reduzido número de (re)institucionalizações;
Sustentabilidade dos efeitos da intervenção.
5. Criatividade e empenho na resolução de limitações ao financiamento:
Realização de projetos que permitem manter em funcionamento a resposta social e funcionam, simultaneamente, como espaço de desenvolvimento de metodologias e recursos técnico-pedagógico que, após validação, são utilizados na intervenção no CAV.
A orientação para a sustentabilidade, qualidade das intervenções e seus resultados determinou a necessidade de objetividade, isto é, identificação de: interventores, necessidades, sistematização de processos, sua monitorização, avaliação e melhoria contínua, que se traduziu também na implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade certificado em
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2014, face às normas ISO NP EN 9001:2008 e ainda de acordo com os referenciais de qualidade da resposta social Creche – ISS.
As atividades da Associação Humanidades orientadas pelo Plano de Ação para 2014 decorreram com base na manutenção dos protocolos de cooperação com a Segurança Social, que suportam cerca de 75% dos custos da atividade do Centro de Apoio à Mulher, bem como a continuidade do patrocínio ROFF e dos seus colaboradores que apoiam, significativamente, os custos remanescentes, através de apoio financeiro, de ações de voluntariado e de oferta de bens.
A continuidade da atividade formativa da Associação Humanidades foi possibilitada pelas aprovações:
Projeto “Saber SER – Saber FAZER” com o patrocínio do BARCLAYS;
Projeto “Poder Caminhar – Leiria III”, financiado pelo POPH - QREN
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Parceiros, Clientes e Colaboradores mostraram um nível global alto de satisfação face à Associação Humanidades, que, atenta às sugestões e necessidades referidas por colaboradores/as, procedeu à renovação do parque informático e respetivo software. O Centro de Apoio à Mulher – CAM, projeto âncora e de referência da nossa atividade – apoio à gravidez precoce - mantem-se como ponto de partida para a constante procura de financiamento para novos projetos que alarguem na comunidade o número dos seus beneficiários e a perceção do valor acrescido da nossa ação. O ano de 2014 caracterizou-se pela fraca oportunidade de elaboração de candidaturas e o número de projetos aprovados é disso sintomático, com consequência clara nos volumes financeiros do ano, circunstância que não inibiu a Associação Humanidades da prática de parceria interinstitucional, articulação de recursos, promoção do acesso a direitos e exercício de deveres de pessoas em situação de vulnerabilidade, nomeadamente em situação de gravidez precoce, visível na criação do “Grupo de Reflexão Gravidez e Maternidade Precoce”, na participação ativa na Rede Social de Lisboa, na Comissão Social de Freguesia de Alvalade e no Conselho Municipal para a Igualdade. A adesão da Associação Humanidades ao programa “Fundo Europeu de Auxilio a Carenciados” – FEAC 2014, gerido pela Segurança Social, permitiu a distribuição de alimentos a 105 pessoas, provenientes de 36 agregados familiares, enquanto entidade mediadora, tendo também beneficiado deste apoio para o CAV.
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Conteúdo
2014 em Síntese .............................................................. 1
Conteúdo ......................................................................... 5
1. Centro de Apoio à Mulher - CAM ................ 6
1.2 Centro de Apoio à Vida - CAV ...................... 6
1.2 Creche........................................................ 10
1.3 Projetos Formativos .................................. 15
1.4 Projetos Não Formativos ........................... 16
1.5 Cronograma de Execução .......................... 17
1.6 Conferências/Workshops .......................... 17
2. Estágios ...................................................... 22
3. Outros Apoios Fornecidos ......................... 22
4. Apelos e Doações ...................................... 23
5. Novas Candidaturas................................... 24
6. Revista Humanidades ................................ 24
7. Criação de Grupo ....................................... 25
8. Avaliação de Satisfação ............................. 26
a. Parceiros .................................................... 26
b. Clientes ...................................................... 26
c. Projetos ..................................................... 27
d. Colaboradores ........................................... 28
9. Objetivos Estratégicos 2014 ...................... 29
10. Demonstração de Resultados 2014 .......... 30
11. Balanço 2014 ............................................. 32
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1. Centro de Apoio à Mulher - CAM
1.2 Centro de Apoio à Vida - CAV O funcionamento do Centro de Apoio à Vida decorre do:
Protocolo atípico com a Segurança Social que financia parcialmente o
funcionamento do CAV pressupõe o apoio a 33 pessoas por mês;
Apoio financeiro, de voluntariado e de oferta de bens – por parte da ROFF e dos seus
colaboradores;
Doações de bens de outras organizações;
Doações de cidadãos/cidadãs;
Frequência CAV - 2014
Mês
Acolhimento
A
Acompanhamento
B
Total A+B
Beneficiári@s indiret@s
C
Total
A+B+C
Janeiro 9 27 36 33 69
Fevereiro 9 28 37 31 68
Março 11 31 42 34 76
Abril 11 31 42 35 77
Maio 10 31 41 37 78
Junho 10 25 35 32 67
Julho 11 25 36 27 63
Agosto 12 26 38 27 65
Setembro 12 28 40 27 67
Outubro 12 28 40 27 67
Novembro 12 25 37 28 65
Dezembro 12 29 41 27 68
Média mensal 11 28 39 30 69
Dados retirados dos mapas de frequências do ISS
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Gráfico 1 – N.º de clientes por tipo de intervenção
Gráfico 2 – Distribuição etária
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Gráfico 3 – Duração da intervenção
Gráfico 4 – N.º de Pessoas significativas/Familiares envolvidos/cliente
Mobilização Rede Social de suporte
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Gráfico 5 – Acompanhamento nº total de filhos/as
Distribuição etária
Gráfico 6 – Afetação média anual de tempo por atividade
(Acolhimento e Acompanhamento)
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1.2 Creche
O Acordo de Cooperação Típico para a resposta social Creche
define o apoio a 33 crianças, sendo a capacidade da resposta
social de 37.
O trabalho desenvolvido na Creche, estabilizado a partir do
Projeto Educativo, é definido no Projeto Pedagógico que,
anualmente revisto, é aprovado e avaliado em conjunto com as famílias. As atividades deste projeto
são explicitadas no Plano Anual de Atividades, que contemplam os objetivos dos Planos de
Desenvolvimento Individuais. Estes são trabalhados individualmente de acordo com o ritmo,
aquisições e aptidão de cada criança.
Articulação entre os quatro elementos estruturais e funcionais Projeto Educativo, Projeto
Pedagógico, Plano Anual de Atividades e Planos de Desenvolvimento Individuais, (diagrama).
As Dimensões do Projeto Educativo:
1.Dimensão Global da Criança - promoção do
desenvolvimento global e o crescimento
harmonioso das suas crianças.
A prática educativa tem como base o conhecimento
das características, manifestações e necessidades
de cada estádio de desenvolvimento da criança, no
sentido de otimizar as suas possibilidades de
crescimento e evolução, com vista à construção dos cidadãos e cidadãs do futuro.
2. Dimensão individual - promoção do conhecimento de si próprio, alicerçado na interação positiva
com os outros e na interiorização dos valores de justiça, de respeito e de solidariedade.;
Proporcionando experiências em áreas diversificadas que permitam a expressão de aptidões e
interesses distintos, promovendo a afirmação das características pessoais, no respeito pela
diversidade e valorizando-a.
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3. Dimensão das Aquisições - Fomentar e desenvolver o interesse pela leitura e pela escrita,
associado ao prazer da comunicação, da descoberta e da atividade criadora;
Reconhecendo e acompanhando os ritmos individuais de aquisição de todas as crianças,
promovendo a adaptação dos espaços, metodologias e materiais, em particular no que respeita a
necessidades educativas especiais.
4. Dimensão Cidadania - Fomentar o trabalho em equipa,
favorecendo a realização de atividades individuais ou coletivos de
interesse social e cívico, e a participação na resolução e análise de
problemas de interesse geral.
Promovendo a consciência individual e coletiva (famílias), no
acompanhamento da expansão global das novas oportunidades
culturais, sociais, científicas e tecnológicas, atualizadas na
perspetiva do humanismo universalista, da solidariedade
internacional e da defesa dos direitos humanos.
Reunião de pais e mães no início do ano letivo
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No ano de 2014, a prática pedagógica de promoção do desenvolvimento infantil e de parceria com
famílias/ responsáveis de educação traduziu-se na sua participação em inúmeras tarefas e eventos,
em função das suas necessidades e de marcos promotores da interação, do desenvolvimento e de
aquisição de competências:
Taxa média de participação das famílias – 80%
Fevereiro “Jardim de Infância e agora?” - Sessão de esclarecimento
Reuniões individuais com todas as famílias – Elaboração/avaliação Plano Desenvolvimento
Individual (PDI)
Março “Uma tarde com os pais” – Jogo de futebol, atividade plástica e lanche na sala
Reuniões intermédias com pais e mães – ponto de situação sobre execução do plano de atividades
cada sala de acordo com o respetivo projeto pedagógico
Abril Visita a exposição de arte Pavilhão 21
Maio “Uma tarde com as mães” – Sessão de movimento, atividade plástica e lanche na sala
Junho Teatro com “Um planeta cheio de amor” – semana da criança, com a presença das famílias
II Arraial HUMANUS
Julho Avaliação de desenvolvimento/aquisição de objetivos PDI – com cada família
Reuniões fim ano letivo com pais e mães – panorâmica de realizações do ano letivo, aprovação do
regulamento interno, recomendações e avaliação de satisfação
Setembro Reunião geral - inicio ano letivo com pais e mães – partilha de plano de atividades, regras de
funcionamento, recolha de sugestões
Outubro Sessão temática sobre alimentação
Novembro Dia Nacional do Pijama
Dezembro Festa da Família – Teatro, pinturas faciais, modelagem de balões e lanche
Mensalmente envio às famílias de informação relativa a:
Atividades para famílias/crianças, disponíveis na comunidade
Cuidados de saúde, alimentação, segurança
Desvinculação de objetos transitivos
Desenvolvimento infantil
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Sala das Crianças Observadoras – 9 crianças
Ajudantes de Ação Educativa: 2
Sala das Crianças Exploradoras – 10 crianças
Educadora de Infância: 1
Ajudante de ação Educativa: 1
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Sala das Crianças Cientistas – 18 crianças
Educadora de Infância: 1
Ajudante de ação Educativa: 1
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1.3 Projetos Formativos
- Nacionais: Caracterização dos Projetos Nacionais Formativos
DESIGNAÇÃO FINANCIAMENTO
ÂMBITO TERRITORIAL
ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS
OBJETIVOS PÚBLICO-ALVO PRINCIPAIS ATIVIDADES
Poder Caminhar LEIRIA III
POPH - 6.1. Formação para a Inclusão
Leiria
Ploiesti Roménia
Entidade promotora e formadora: Associação Humanidades
Parceiros: Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens)
Ploiesti Prison
Facilitação da inclusão social e prevenção da reincidência de crimes
Desenvolvimento de competências pessoais e sociais dos jovens reclusos
Capacitação de facilitadores informais (pessoas significativas) e /ou formais (mediadores de organizações da comunidade) da inclusão, escolhidos pelos próprios, com vista à sustentabilidade dos seus projetos de reinserção social
Cooperação transnacional com disseminação de boas práticas de reinserção social de (ex) reclusos na Roménia – Ploiesti em cooperação com a prisão de Ploiesti.
Jovens reclusos
Facilitadores da inclusão
Ações formativas: -Desenvolvimento Pessoal:
- Auto e hétero conhecimento - Comunicação e relacionamento interpessoal - Planeamento e gestão da vida pessoal - Empowerment - Criatividade - Estilos de vida saudáveis - Igualdade de Género - Literacia financeira - Plano de Ação para o retorno à comunidade -Informática na ótica do utilizador -Inglês
Saber SER
Saber FAZER
BARCLAYS
Lisboa
Entidade promotora e formadora:
Associação Humanidades
Promoção da empregabilidade e empreendedorismo de jovens em situação de desvantagem social
Promover a aquisição de competências que aumentem as possibilidades de empregabilidade
Dotar dos conhecimentos e apoios para estimular o espírito empreendedor, montar o seu negócio ou aumentar a sua capacidade de autoemprego.
Jovens (18-35 Anos) em situação de desvantagem social
Sem participação em atividades formativas, educativas ou económicas
Coaching & mentoring Ações formativas: “Oficinas do Ser” “Oficinas da Expressão do Ser” “Oficinas do Fazer” Empregabilidade
“Oficinas do Fazer” Empreendedorismo - Oficina do papel - Oficina de customização de roupas e adereços - Oficina de cake design – dieta paleo “Oficina de Projeto”
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1.4 Projetos Não Formativos
- Nacionais: Caracterização dos Projetos não Formativos
- Europeus: Caracterização dos Projetos Transnacionais – Não Formativos
DESIGNAÇÃO FINANCIAMENTO ÂMBITO TERRITORIAL
ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS
OBJETIVOS PÚBLICO ALVO PRINCIPAIS ATIVIDADES
QualifiCAM
POAT/FSE 5. Estudos e Avaliação
Lisboa
Entidade promotora: Associação Humanidades Entidade parceira: CIES/ISCTE – IUL (responsável pela avaliação externa)
Avaliação dos impactos de curto, médio e longo prazo do modelo de intervenção da AH
Aferição dos contributos do FSE
Reconstrução dos percursos escolares e de integração profissional e sua relação com a maternidade adolescente
Caracterização da gravidez/maternidade adolescente em Portugal e efeitos do contexto socioeconómico
Melhoria da capacidade de comunicação de resultados do projeto e da sua visibilidade pública
Aumento do contributo de participação em redes transnacionais de debate e reflexão sobre a qualificação de mães adolescentes
Colaboradores AH Clientes AH Parceiros AH
Estudo e avaliação do programa de qualificação e integração profissional de mães adolescentes Brochura de divulgação do projeto e de seus resultados Modelo de comunicação do projeto Seminário de apresentação de resultados e boas práticas Divulgação do Estudo e partilha de boas práticas em eventos de redes transnacionais (território europeu) Publicação de “Relatos de Autodeterminação” construídos a partir das histórias de vida das jovens
DESIGNAÇÃO FINANCIAMENTO ÂMBITO TERRITORIAL
ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS
OBJETIVOS PÚBLICO-ALVO PRINCIPAIS ATIVIDADES
SOCIAL
VACCINATIONS
PROALV – Parcerias de Aprendizagem Grundtvig
Europeu
Entidade
coordenadora:
UK – Pictora Ltd
Entidades parceiras:
PT – Associação
Humanidades
ES – IGAXÉS3
SK – People in Need
Slovakia
EE – MTU Pro
Civitas
Partilha de ideias e boas práticas Criação de programa formativo “Vacinas Sociais” Avaliação do impacto social do investimento (SROI) das vacinas sociais
Colaboradores AH Clientes AH Pessoas em situação de desfavorecimento
- Conceção e teste do programa formativo com destinatários - Elaboração de manual de formação - Estudos de caso - Desenvolvimento de metodologia de medição de impactos (SROI) - Criação de plataforma de informação e comunicação - Visitas transnacionais - Círculos de estudos - Conferências de disseminação - Newsletters
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1.5 Cronograma de Execução Projetos Formativos & Não Formativos
2014 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PROALV/GRU - Social Vaccinations
POAT - QualifiCAM
POPH - Poder Caminhar Leiria III
BARCLAYS - Saber SER / Saber Fazer
1.6 Conferências/Workshops
Workshop Formativo “Metodologia Poder Caminhar”
Data: 29.03.2014
Local: Associação Humanidades
Duração: 5 horas
Participantes: 13 formadores
Objetivos: Formação de “formadores de referência” na metodologia e ferramentas, do
projeto “Poder Caminhar”, desenvolvidas pela Associação Humanidades.
Avaliação
Escala: 1 – Muito reduzido, 5 – Muito elevado
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Conferências
Projeto “Social Vaccinations” – conferências transnacionais, nº total de participantes 178
Eslováquia - Sp. Podhradie – 14 de Fevereiro
2014 – divulgação e teste do programa formativo
Espanha - Santiago de Compostela – 8 de
Maio 2014 – divulgação de resultados do
projeto transnacional e apresentação de
resultados preliminares do projeto
QualifiCAM
Portugal - Lisboa – 26 de Junho 2014 – conferência final
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Avaliação
Escala de avaliação: 1 – Muito reduzido, 5 – Muito elevado
Projeto “QualifiCAM” – “Estudo de Avaliação do Programa de Qualificação e Integração
Profissional de Mães Adolescentes”
Eventos de disseminação nacional e transnacional de resultados.
Nº total de participantes – 168
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Seminário Final
Avaliação
Escala de avaliação: 1 – Muito reduzido, 5 – Muito elevado
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Workshop Transnacional
- Projeto Poder Caminhar
“Preparar para o retorno à comunidade”
“ENABLING TO WALK - Preparing for community re-entering”
Data: 08.07.2014
Local: Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens
Duração: 5 horas
Participantes: 25 participantes, 6 DGRSP, 11 parceiros transnacionais, 5 Estabelecimento Prisional, 5 AH
Objetivos: Disseminação e reflexão sobre a metodologia e resultados do projeto “Poder Caminhar”.
0
5
10
INSUFFICIENTAPPROPRIATE
EXCESSIVE
Space and equipment Duration
Delivered material Subjects addressed
Work session needs´matching- frequencies -
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2 Estágios
Faculdade de Psicologia – Universidade de Lisboa (1)
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa – (6)
Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich – (2)
Escola Profissional de Pedagogia Social – (2)
3 Outros Apoios Fornecidos
Fundo Europeu de Auxilio a Carenciados – FEAC / Apoio alimentar
Nº Famílias 36
Nº Beneficiários/as 105
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4 Apelos e Doações
Babetes
Cadeiras para refeições
Camas de viagem
Roupas bebés
IRS
Apelos lançados através do nosso website e/ou pagina de facebook com forte adesão pela
sociedade em geral.
Ao longo de todo o ano a Associação Humanidades recebeu doações pontuais de empresas e de
cidadãos e cidadãs, contando com o patrocínio continuado de responsabilidade social da ROFF,
apoio financeiro, de voluntariado e de bens.
Produtos de farmácia
Brinquedos
Roupas criança
Roupas recém- nascidos
Fraldas
Bens e voluntariado no II Arraial
Valores de vendas de bijutaria
Roupas para jovens mães
Cremes criança
Workshops de maquilhagem
Mobiliário creche
Alimentos (frescos)
Babetes
Pinturas faciais
Percentagem sobre despesas na farmácia
Prendas Natal crianças
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5 Novas Candidaturas
“Saber SER – Saber FAZER - II” – patrocínio Barclays – Projeto formativo que visa promover a empregabilidade e empreendedorismo de jovens em situação de desvantagem social, através de duas vertentes opcionais:
I) Promover a aquisição e/ou desenvolvimento de competências que permitam aumentar as possibilidades de empregabilidade dos/as jovens;
II) Dotar os/as jovens dos conhecimentos e apoios necessários para despertar o espírito empreendedor, montar o seu negócio ou aumentar a sua capacidade de autoemprego.
As Candidaturas submetidas em anos anteriores (2012 a 2014) foram em 2014 objeto de
indeferimento por falta de dotação financeira:
“Que Género de Cidadania Além Tejo?” – POPH 7.3 – Região Alentejo – Projeto não formativo
“Que Género de Cidadania Aquém Tejo?” – POPH 9.7.3 – Região Lisboa – Projeto não formativo
“ (Re) START – Promoção da cidadania e Igualdade de Género em Meio Escolar” – POPH 6.15 – Região Alentejo - Projeto não formativo
“Expanding Personal Universes” – ERASMUS + - Projeto transnacional não formativo
Take 2 – Para regressar e Participar” – POPH 6.15 – Região Centro – Projeto formativo
6 Revista Humanidades Cultura e Cidadania
Uma Boa Dúzia de Anos Passados…
… recriamos a Revista HUMANIDADES – Cultura e Cidadania.
Revista HUMANIDADES – Cultura e Cidadania deverá contribuir para uma pegada social que: Nos encaminha ao longo da vida:
A criança, pela apresentação do mundo e o estímulo da criatividade; O adolescente, por recurso à autoestima, pela regulação dos relacionamentos e pela
abertura de janelas de oportunidades; O adulto, pela potenciação das capacidades, pela ocupação dos tempos livres e pelo
incentivo à adesão ao voluntariado; O idoso, pela promoção da vida com dignidade, qualidade e utilidade.
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Com algumas referências básicas:
A formação e a qualificação ao longo da vida; A individualidade e o respeito pela diferença; A responsabilidade solidária e a consciência social; Uma cultura de cidadania.
7 Criação de Grupo associado ao Facebook da Associação Humanidades
Aproveitando as novas formas de interação através das redes sociais virtuais, a partir da página de
Facebook da Associação Humanidades, foi criado o Grupo “Esta cena de ter filh@s dava um filme”,
espaço dedicado aos desafios da parentalidade, permitindo alargar o público-alvo da nossa
intervenção, mantendo o enfoque na (in)formação com vista à construção de vidas com qualidade.
Este é também um espaço de partilha das atividades realizadas na Associação Humanidades nas
suas respostas sociais Creche e Centro de Apoio à Vida.
Para que “Abraçar o Desafio da PARENTALIDADE em qualquer Idade, em qualquer Contexto, seja
possível!”
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8 Avaliação de Satisfação
a. Parceiros
b. Clientes
CAV
Escala de concordância: 1 – Discordo totalmente, 5 – Concordo totalmente
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CRECHE
Escala de concordância: 1 – Discordo totalmente, 5 – Concordo totalmente
c. Projetos
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d. Colaboradores
Escala de concordância: 1 – Discordo totalmente, 5 – Concordo totalmente
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9 Objetivos Estratégicos 2014 Concretização
Sectores/Áreas Associação Humanidades
Objetivos estratégicos
Indicadores de Avaliação
2014
Metas Execução
CAM
CRECHE
1. Promover do desenvolvimento infantil
1.1. Percentagem de concretização dos objetivos do PDI
85% 90%
CAV - Acolhimento
2. Promover do reforço de competências das jovens
2.1. Percentagem de concretização do Plano Individual
85% 100%
CAV - Acompanhamento
2.2. Percentagem de concretização do Plano Individual
85% 100%
CFC - Centro de Formação
3.Desenvolver a atividade formativa
3.1. Aumentar o nº de horas de formação anual
1300 97%
PROJECTOS
4. Desenvolver de intervenções eficazes na área de projetos formativos e não formativos
4.1. Percentagem de execução física
90% 90%
4.2. Percentagem de concretização dos objetivos
95% 100%
4.3. Percentagem de abrangência de destinatários diretos
90% 92%
4.4. Percentagem de execução financeira
90% 91%
GLOBAL (AH)
5. Garantir a satisfação dos intervenientes
5.1. Percentagem de satisfação pais/encarregados de educação
85% 100%
5.2. Percentagem de satisfação global de jovens residentes e não residentes
85% 100%
5.3. Percentagem de satisfação dos públicos-alvo dos projetos
85% 90%
5.4. Percentagem de satisfação dos/as colaboradores/as da AH
85% 100%
6. Garantir o financiamento 6.1. Aumentar a base de financiamento anual
55.000 € 136%
7. Promover o trabalho em parceria
7.1 N.º de parceiros ativos/ano 10 150%
8. Divulgar a Associação Humanidades
8.1. N.º de fãs no facebook/ano
2000 99%
8.2. Aumentar o n.º médio mensal de visitas ao website
250 105%
8.3. N.º de notícias divulgadas no website/ano
36 122%
9. Promover a qualidade e melhoria continua
9.1. Apresentação de Plano de Atividades e Orçamento até Novembro
100% 100%
9.2. Apresentação de Relatório de Atividades e Contas até Abril
100% 100%
9.3. Revisão anual do SGQ no último trimestre
100% 100%
Relatório Atividades e Contas 2014 30
Março 2015
10 Demonstração de Resultados 2014
Demonstração de Resultados 2014 – CAV
Relatório Atividades e Contas 2014 31
Março 2015
Demonstração de Resultados 2014 – Creche
Demonstração de Resultados 2014 – Outros
Relatório Atividades e Contas 2014 33
Março 2015
Aprovado em Conselho de Administração por:
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Lisboa, _____ de Março de 2015
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