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RELATÓRIO DE CURSO Engenharia e Tecnologia de Materiais 1. Introdução O presente relatório refere-se aos três primeiros anos letivos de funcionamento do ciclo de estudos, de 2009/2010 a 2011/2012. 1.1. Descrição da Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos A missão institucional da ESTG/IPVC, enquanto espaço de ensino/aprendizagem, é ajudar o estudante a desenvolver competências, atitudes, valores, pensamento crítico, a saber como aprender, a adquirir capacidade de comunicação e a sentir a necessidade de repetir ciclicamente o processo formativo. Já não é suficiente ensinar saberes como era norma na escola clássica, numa relação meramente unívoca com a perspetiva desses saberes se perpetuarem. Estamos numa época de constante mudança, e a capacidade de nos adaptarmos adotando novos instrumentos e ideias é a condição primeira para a para o sucesso profissional dos estudantes e da ESTG/IPVC. Embora a nossa oferta formativa clássica sejam as licenciaturas, disponibilizamos, não só a montante mas também a jusante destas, outros níveis de formação: as formações de nível pós-secundário, os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e os cursos de Mestrado. A ESTG pretende corresponder a todas estas necessidades de percursos formativos e em simultâneo criar linhas de I&D+I, assentes nessas áreas formativas e em áreas científicas consideradas estratégicas para o país. Porque a inovação, em todas as suas dimensões, é um ponto de intersecção entre as empresas e as instituições produtoras de conhecimento, e ambas devem ser consideradas sócias do mesmo nível na promoção da inovação e das políticas regionais e nacionais, a ESTG procura aproximar a sua oferta tecnológica aos interesses da comunidade empresarial, ambicionando alcançar acordos de cooperação na transferência de tecnologia e de conhecimento.

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RELATÓRIO DE CURSO

Engenharia e Tecnologia de Materiais

1. Introdução

O presente relatório refere-se aos três primeiros anos letivos de funcionamento do

ciclo de estudos, de 2009/2010 a 2011/2012.

1.1. Descrição da Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos

A missão institucional da ESTG/IPVC, enquanto espaço de ensino/aprendizagem, é

ajudar o estudante a desenvolver competências, atitudes, valores, pensamento crítico, a saber

como aprender, a adquirir capacidade de comunicação e a sentir a necessidade de repetir

ciclicamente o processo formativo.

Já não é suficiente ensinar saberes como era norma na escola clássica, numa relação

meramente unívoca com a perspetiva desses saberes se perpetuarem. Estamos numa época

de constante mudança, e a capacidade de nos adaptarmos adotando novos instrumentos e

ideias é a condição primeira para a para o sucesso profissional dos estudantes e da ESTG/IPVC.

Embora a nossa oferta formativa clássica sejam as licenciaturas, disponibilizamos, não só a

montante mas também a jusante destas, outros níveis de formação: as formações de nível

pós-secundário, os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e os cursos de Mestrado.

A ESTG pretende corresponder a todas estas necessidades de percursos formativos e em

simultâneo criar linhas de I&D+I, assentes nessas áreas formativas e em áreas científicas

consideradas estratégicas para o país.

Porque a inovação, em todas as suas dimensões, é um ponto de intersecção entre as

empresas e as instituições produtoras de conhecimento, e ambas devem ser consideradas

sócias do mesmo nível na promoção da inovação e das políticas regionais e nacionais, a ESTG

procura aproximar a sua oferta tecnológica aos interesses da comunidade empresarial,

ambicionando alcançar acordos de cooperação na transferência de tecnologia e de

conhecimento.

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A ESTG/IPVC enquanto espaço de criação de conhecimento e inovação, é agente ativo

da quadrupla hélice: produtores de conhecimento, empresas, entidades governamentais e

utilizadores/consumidores, pois só com a articulação destes quatro agentes se obterão

propostas e soluções concretas que permitirão exercer ações a curto e a médio prazo em prol

do desenvolvimento social, económico e ambiental da região e do País.

A ESTG possui uma estrutura organizativa de apoio técnico, cultural e administrativo às

atividades mencionadas - ensino superior, investigação e desenvolvimento e prestação de

serviços à comunidade.

1.2 Coerência dos objetivos definidos para o Ciclo de Estudos (CE) com a missão e a

estratégia da instituição.

O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere

conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo

da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado

no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço

europeu do ES. Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito

crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.

Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais,

sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias

consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação

concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em

particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição e do

curso de Engenharia e Tecnologia de Materiais.

Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural,

servido por um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os

recursos e orientado para os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços

organizados que servem, transversalmente, toda a instituição.

Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que

assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da

capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores,

atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante.

Desenvolve os seus processos formativos, dando ênfase à aplicação dos conhecimentos e à

capacidade de compreensão dos processos tecnológicos, de forma a estimular uma

abordagem pró-ativa na área dos materiais.

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O ciclo de estudos de Engenharia e Tecnologia de Materiais assegura,

predominantemente, uma formação baseada na aplicação de conhecimentos e saberes,

aplicados ao sector profissional em que o curso se insere. Este curso reúne uma série de

conhecimentos científicos e técnicos sobre os diversos materiais, tais como as madeiras e a

cortiça, o cimento, os metais, os plásticos, o vidro e os cerâmicos, e, por isso mesmo, interatua

fortemente com os restantes ramos da engenharia. É à Engenharia de Materiais que compete

o desenvolvimento de materiais adequados às diversas aplicações e ao desenvolvimento de

processos adequados de fabrico e desenvolvimento de novos produtos. Nos distritos de Viana

do Castelo e Braga existem inúmeras empresas de pequena, média e grande dimensão que

processam, utilizam e desenvolvem novas aplicações para materiais. Entre elas destacam-se,

pela sua importância a nível regional e nacional, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo

(metais e outros materiais), ENERCON (materiais compósitos, betão), Portucel Viana (papel e

cartão), Sarreliber (metalização de plásticos para a indústria automóvel), Vianagrés (cerâmica),

Madeicávado (madeiras e aglomerados), Bahco (produção de limas e serras de corte), Mibal

(exploração de matérias-primas).

Neste contexto a Licenciatura em Engenharia e Tecnologia dos Materiais pretende

contribuir para o desenvolvimento deste sector empresarial, proporcionando-lhes diplomados

com formação adequada para as auxiliar a enfrentar os desafios atuais, nomeadamente, a

modernidade de procedimentos, a qualidade dos produtos, as questões ambientais, etc. estes

objetivos enquadram-se nos objetivos estabelecidos pela ESTG, em que se destaca:

- Proporcionar a todos os seus membros uma adequada formação humana e cultural,

contribuindo para o seu desenvolvimento individual e autorrealização;

- Garantir a atualização e a progressiva melhoria dos cursos que ministra e dos métodos que

aplica;

- Promover e apoiar atividades de investigação científica;

- Otimizar a utilização de todos os recursos postos à sua disposição;

- Garantir a todos os seus membros participação efetiva na vida da ESTG;

- Preparar profissionais altamente qualificados no âmbito da tecnologia e da gestão e das

ciências e técnicas subjacentes;

- Contribuir para a inserção dos diplomados na vida profissional;

- Divulgar as suas atividades e prestar serviços no âmbito das suas competências.

Também cabe à ESTG, enquanto membro de uma comunidade, e estando vocacionada

para a transmissão do saber, para a utilização da ciência e aplicação técnica:

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- Manter abertos, canais privilegiados de comunicação com o meio envolvente, sobretudo nas

suas esferas económica e social, interagindo com a comunidade, no sentido da valorização

recíproca;

- Partilhar o seu potencial com as atividades que a comunidade desenvolve e que dele possam

beneficiar, participando dessa forma no desenvolvimento regional;

- Conferir nos termos da lei, diploma de estudos superiores especializados;

- A realização de cursos de pequena duração, creditáveis com certificados ou diplomas

adequados;

- A organização ou cooperação em atividades de extensão educativa, cultural e técnica;

- A realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento experimental.

2. Ciclo de Estudos

2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos

2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Engenharia e Tecnologia de Materiais

2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação):

2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciência e Engenharia de Materiais

2.1.4 Classificação da área fundamental do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº

256/2005 de 16 de Março:

2.1.5 Classificação da área secundária (se houver outra área representativa) do ciclo de

estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:

2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 6 semestres / 3 anos

2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo: Não se aplica

2.1.9 Condições de acesso e ingresso: [07] Física e Química ou [16] Matemática

2.1.10 Regime de funcionamento: Diurno

2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do CE: Eduarda Lima

2.1.12 Objetivos definidos para o CE:

De acordo com o estipulado para o detentor do grau de licenciado, Dec. Lei nº74 de 24

de Março de 2006, alterado pelo Dec. Lei nº 107 de 25 de Junho de 2008, pretende-se

com o presente ciclo de estudos formar diplomados que demonstrem:

1. Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão numa área de formação

a um nível que:

a. Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e

aprofunde;

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b. Se apoie em materiais de ensino de nível avançado e lhes corresponda;

c. Em alguns dos domínios dessa área, se situe ao nível dos conhecimentos de

ponta da mesma;

2. Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridos, de

forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua

área vocacional;

3. Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de formação e

de construção e fundamentação da sua própria argumentação;

4. Capacidade de recolher, seleccionar e interpretar a informação relevante,

particularmente na sua área de formação, que os habilite a fundamentarem as

soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspectos

sociais, científicos e éticos relevantes;

5. Competências que lhes permitam comunicar informação, ideias, problemas e

soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas;

6. Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao

longo da vida com elevado grau de autonomia.

2.1.13 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no CE

A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas

profissionais, assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente

descritos no portal do IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada

ano letivo são dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a

divulgação dos objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a

apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta

informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC

(http://elearning.ipvc.pt).

2.2. Estrutura Curricular

Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau

Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais

Ciências de Base CB 57

Ciências de Engenharia e da

Especialidade CEE 105

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Ciências Complementares CC 6 12

TOTAL 168 12

Plano de Estudos

UC Ano/Sem Área

Científica

Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Análise

Matemática

1º / 1º CB 162 80 6

Álgebra Linear e

Geometria

Analítica

1º / 1º CB 135 64 5

Química 1º / 1º CB 162 80 6

Física 1º / 1º CB 189 80 7

Introdução aos

Materiais

1º / 1º CB 162 65 6

UC Ano/Sem Área

Científica

Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Química Orgânica 1º / 2º CB 81 40 3

Química de

Polímeros

1º / 2º CEE 81 40 3

Química

Inorgânica

1º / 2º CB 162 80 6

Desenho Técnico

Assistido por

Computador

1º / 2º CC 162 80 6

Métodos

Instrumentais de

Análise

1º / 2º CB 162 80 6

Opção I 1º / 2º CC 162 6

UC Ano/Sem Área

Científica

Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Métodos

Numéricos e

Estatísticos

2º / 1º CB 162 65 6

Electricidade e

Magnetismo

2º / 1º CB 162 65 6

Ciência de

Materiais I

2º / 1º CEE 162 65 6

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Diagrama de

Fases

2º / 1º CEE 162 65 6

Intersuperfícies e

Colóides

2º / 1º CEE 81 35 3

Opção II 2º / 1º CC 81 3

UC Ano/Sem Área

Científica

Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Processos de

Transporte

2º / 2º CB 162 80 6

Ciência de

Materiais II

2º / 2º CEE 162 65 6

Caracterização

de Materiais

2º / 2º CEE 162 65 6

Tecnologia de

Materiais

Metálicos

2º / 2º CEE 162 65 6

Projecto I 2º / 2º CEE 162 80 6

UC Ano/Sem Área

Científica

Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Laboratórios de

Materiais I

3º / 1º CEE 162 80 6

Reciclagem e

Desenvolvimento

de Novos

Materiais

3º / 1º CEE 81 32 3

Materiais em

Engenharia

3º / 1º CEE 162 65 6

Tecnologia de

Materiais

Cerâmicos

3º / 1º CEE 162 65 6

Corrosão e

Protecção de

Materiais

3º / 1º CEE 162 80 6

Opção III 3º / 1º CEE 81 3

UC Ano/Sem Área

Científica

Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

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Eficiência

Energética na

Indústria

3º / 2º CEE 162 65 6

Tecnologia de

Materiais

Poliméricos

3º / 2º CEE 162 65 6

Tecnologia

Vidreira

3º / 2º CEE 81 32 3

Selecção de

Materiais

3º / 2º CEE 81 32 3

Laboratório de

Materiais II

3º / 2º CEE 162 80 6

Projecto II 3º / 2º CEE 162 80 6

3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

As responsabilidades científica e pedagógica do funcionamento do CE são competência

da coordenadora de curso, que foi nomeada pela Diretora da Escola, por um período com

duração igual à do ciclo de estudos. A coordenadora de curso é coadjuvada nas suas funções

pela Comissão de Curso, que é constituída pelos docentes Manuel Ribeiro e António Ferreira,

os quais foram designados pela coordenadora de curso, e pelos estudantes eleitos delegado

do curso e representante do curso no Conselho Pedagógico.

A aprovação da criação de Novos Ciclos de Estudos (NCE) é da competência do

Presidente, com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP),do Conselho Académico,

área Cientifica (AC) e do Conselho Técnico-Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em

colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela

Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou ações de

melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao

plano de estudos são apresentadas pelo CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do

CP e validação final do Presidente do IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a

atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante a sua concretização.

Anualmente, os CC identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa

informação, as AC, através dos seus GD, propõem contratação, renovação de contratos e DSD

aos diretores das UO’s que enviam à respetiva comissão técnico-científica para aprovação em

CTC e homologação pela Presidência.

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3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão

A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral,

CTC, CA, AC, CP, Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Auto-Avaliação. Além disso,

essa participação é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em

inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e

académicos chave como a preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de

creditação de competências, júris de provas, etc.

A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho

Geral, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Comissão de Curso e de Auto-Avaliação,

intervenção das Associações e Federação de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade

de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social.

3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),

certificado desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado

pela A3ES desde 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da

qualidade do ensino e aprendizagem e atividades de IDI, gestão e de suporte. O SGGQ,

coordenado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir

medidas de melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos

os atores neste processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia

da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que intervém nas atividades

administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de

Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São elaborados

Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os Relatórios das

auditorias, Relatórios de Auscultação às partes interessadas e com os resultados dos

indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar

uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de

estudo.

3.4 Procedimentos para a Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica

do CE.

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O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de

satisfação das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de

sugestões e reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e

instituições empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de

Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da

escola, dos docente e das UC’s, ECTS e do CE no seu todo. É continuamente monitorizada

informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes, sucesso,

abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com os relatórios resultantes das

auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da satisfação, são usados para a

avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso. Com base nos resultados,

são definidas ações de melhoria.

3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização

O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da

partilha de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o

envolvimento de todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma

cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância

da contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho;

aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas;

estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a

discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação

do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está implementado e define os mecanismos para

a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação,

explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um

quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda,

as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e

35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As

medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual,

afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições aos seus

docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição básica da

sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso à carreira por parte

dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado pela ADISPOR, permitiu

um impulso na formação avançada dos docentes do ensino superior politécnico,

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contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação avançada o

IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo

docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação

em formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência

do SGGQ-IPVC, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos Humanos, se

diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação, apoia a

política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade do ensino &

aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e

competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da

Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de satisfação dos colaboradores do IPVC.

Através do RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções

das UO’s, das áreas científicas, do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-

Científico, Académico e Pedagógico e das Comissões de Curso.

3.6 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos

Os relatórios de Curso são analisados pela Direcção da ESTG, em Conselho Pedagógico

e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em

reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à

Direção da Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC.

As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e

prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações

implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e

regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias,

acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da

responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos

e dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da

Qualidade para Revisão do Sistema.

3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:

O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001 desde Janeiro de

2009 e obteve em Janeiro de 2013 a certificação pela A3ES.

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Este ciclo de estudos foi acreditado preliminarmente pela A3ES em 2010.

4. Recursos Materiais

4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis (novos em relação a 11/12)

Recursos Materiais – Novas Áreas Disponíveis /reformuladas

Tipo de Espaço Área (m2)

Laboratório de Química 97,31

Laboratório de Física 111,27

Laboratório Instrumental I 16,42

Laboratório Instrumental II 26,50

Laboratório de CAD 58,98

Laboratório de Investigação em Materiais 49,32

Laboratório de Análises Térmicas 14,21

Laboratório de Ensaios Físicos 31,49

Laboratório de Vidrados 31,98

Laboratório de Química 43,18

Laboratório de Metalografia 30,27

Laboratório de Gessos 44,49

Laboratório Tecnológico 691,78

Câmara Escura 6,72

4.2 Recursos Materiais – Equipamentos (novos em relação a 11/12)

Recursos Materiais – Novos Equipamentos

Tipo de Equipamento Número

Diversos fornos tubulares para medidas

eléctricas com e sem atmosfera controlada 10

Forno de Processamento (1700°C) 1

Ponte de Impedâncias 1

Osciloscópio 1

Multímetros e fontes de tensão 1

Análises Térmicas (DTA, ATG, DL) 1

Filtroprensa 1

Extrusora com vácuo 1

Atomizador 1

Preparação de amostras por técnicas metalográficas

2

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Microscopia optica com fotografia 1

Analisador de partículas 1

Máquina de ensaios mecânicos 1

Espectrofotometro UV/Vis 1

Espectrofotometro de absorção atómica 1

Moinhos Alsing, de diversas capacidades (de 50-1000 kg mat.seco)

-------

4.3 Recursos financeiros

O CE possui uma verba de 1500 euros, alocada a um Centro de Custos próprio, para ser

utilizada em visitas de estudo, formação, realização de seminários, reagentes e matérias

primas, e ainda bibliografia.

5. Parcerias

5.1 Parcerias internacionais e nacionais no CE

Parceria com a Universidade de Aveiro, em particular com o Departamento de

Engenharia Cerâmica e do Vidro.

5.2 Promoção da cooperação interinstitucional

O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projectos I&D, com

apoio da OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED

(http://internacional.ipvc.pt) e para cooperação em projectos de ensino, coordenado pelas

direções da Escola e Presidência. A identificação de oportunidades para estabelecimento de

parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes

do IPVC e das UO’s, por Coordenadores de Curso, AC, Docentes, Investigadores ou por

qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos preponentes

ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O

estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais

entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de

acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.

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6. Pessoal Docente e Não Docente

6.1 Pessoal Docente

6.1.1 Distribuição de Serviço Docente

2009/2010

Docente Grau

Académico Categoria

Área

Científica

Regime de

Tempo (%)

UC Lecionadas

no Curso

António

Ferreira

Mestrado Eq. Prof.

Adjunto

Engenharia

Química e

Materiais

100% Introdução aos

Materiais

Eduarda

Lima

Doutoramento

Eq. Prof.

Adjunto

Engenharia

Química e

Materiais

100% - Introdução aos

Materiais

- Química de

Polímeros

- Química

Orgânica

João

Abrantes

Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia

Química e

Materiais

100% Introdução aos

Materiais

Manuel

Ribeiro

Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia

Química e

Materiais

100% Introdução aos

Materiais

Pedro

Vasconcelos

Doutoramento Prof. Adjunto Tecnologias

de Produção

100% Desenho

Técnico

Assistido por

Computador

Preciosa

Pires

Doutoramento Prof.

Coordenadora

Química 100% - Química

- Química

Orgânica

Mário

Barros

Mestrado Eq. Prof.

Adjunto

Química 100% Química

Raquel

Martins

Física 100% Física

Sílvia Novo

Martins

Matemática 50% Álgebra Linear e

Geometria

Analítica

Francisco

Miranda

Doutoramento Eq. Prof.

Adjunto

Matemática 100% Álgebra Linear e

Geometria

Analítica

Nino

Fonseca

Ciências

Económicas e

Empresariais

50%

Análise

Matemática

José Miguel

Veiga

Doutoramento Eq. Prof.

Adjunto

Matemática 100% Análise

Matemática

Pedro Pato Doutoramento Eq. Ass. 1º Química 50% Métodos

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Triénio Instrumentais

de Análise

Química

Inorgânica

Elizabete

Carvalho

Doutoramento Eq. Ass. 1º

Triénio

Química 50% Métodos

Instrumentais

de Análise

Joaquim

Escaleira

Doutoramento Prof.

Coordenador

Ciências

Económicas e

Empresariais

100% Opção I

2010/2011

Docente Grau

Académico Categoria

Área

Científica

Regime de

Tempo (%)

UC Lecionadas

no Curso

António

Ferreira

Mestrado Eq. Prof.

Adjunto

Engenharia

Química e

Materiais

100% -Introdução aos

Materiais

- Projeto I

Eduarda

Lima

Doutoramento

Prof. Adjunta Engenharia

Química e

Materiais

100% -Introdução aos

Materiais

- Química de

Polímeros

- Caracterização

de Materiais

João

Abrantes

Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia

Química e

Materiais

100% - Introdução aos

Materiais

- Diagrama de

Fases

Manuel

Ribeiro

Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia

Química e

Materiais

100% - Introdução aos

Materiais

- Caracterização

de Materiais

Arlete

Carvalho

Mestrado Eq. Ass. 2º

Triénio

Engenharia

Química e

Materiais

100% Intersuperfícies

e Colóides

Alexandra

Alves

Mestado Assistente

Convidada

Engenharia

Química e

Materiais

25% Tecnologia de

Materiais

Metálicos

Sónia

Ferreira

Mestrado Assistente

Convidada

Engenharia

Química e

Materiais

25% - Ciência de

Materiais II

- Projeto I

Alberta

Araújo

Doutoramento Professora

Adjunta

Engenharia

Alimentar

100% - Opção II

Pedro

Vasconcelos

Doutoramento Prof. Adjunto Tecnologias

de Produção

100% Desenho

Técnico

Assistido por

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Computador

Preciosa

Pires

Doutoramento Prof.

Coordenadora

Química 100% - Química

- Química

Orgânica

Mário

Barros

Mestrado Eq. Prof.

Adjunto

Química 100% Química

Joana

Santos

Doutoramento Professora

Adjunta

Ciências

Biológicas

100% - Química

Orgânica

Manuela

Vilarinho

Doutoramento Prof. Adjunta

Convidada

Química 100% - Métodos

Instrumentais

de Análise

Pedro Pato Doutoramento Eq. Ass. 1º

Triénio

Química 50% - Química

- Métodos

Instrumentais

de Análise

- Química

Inorgânica

Paulo

Caldas

Mestrado Eq. Ass. 2º

Triénio

Física 100% - Eletricidade e

Magnetismo

- Física

Eva Costa Assistente

Convidada

Física 50% - Física

Paula

Barbosa

Doutoramento Assistente

Convidada

Física 25% Processos de

Transporte

Lúcia Bilro Mestrado Assistente

Convidada

Física 25% Eletricidade e

Magnetismo

José Miguel

Veiga

Doutoramento Prof. Adjunto Matemática 100% Análise

Matemática

Maria

Hermínia

Carvalho

Assistente

Convidada

Matemática

50%

Análise

Matemática

Sara

Baltazar

Assistente

Convidada

Matemática 50% Álgebra Linear e

Geometria

Analítica

Teresa

Mesquita

Doutoramento Prof. Adjunta Matemática 100% Métodos

Numéricos e

Estatística

Joaquim

Escaleira

Doutoramento Prof.

Coordenador

Ciências

Económicas e

Empresariais

100% Opção I

2011/2012

Docente Grau

Académico Categoria

Área

Científica

Regime de

Tempo (%) UC Lecionadas no Curso

António Mestrado Eq. Prof. Engenharia 100% - Intersuperfícies e Colóides

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Ferreira Adjunto Química e

Materiais

- Projeto I

- Laboratórios de Materiais I

- Laboratórios de Materiais II

- Diagramas de fases

Eduarda

Lima

Doutoramento

Prof. Adjunta Engenharia

Química e

Materiais

100% - Química de Polímeros

- Caracterização de Materiais

- Tecnologia de Materiais

Poliméricos

João

Abrantes

Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia

Química e

Materiais

100% - Diagrama de Fases

- Ciência de Materiais I

- Eficiência Energética na

Indústria

- Opção III

Manuel

Ribeiro

Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia

Química e

Materiais

100% - Tecnologia de Materiais

Cerâmicos

- Seleção de Materiais

- Reciclagem e

Desenvolvimento de Novos

produtos

- Opção III

Arlete

Carvalho

Mestrado Eq. Ass. 2º

Triénio

Engenharia

Química e

Materiais

100% - Intersuperfícies e Colóides

- Materiais em Engenharia

- Tecnologia Vidreira

- Ciência de Materiais II

- Tecnologia de Materiais

Cerâmicos

- Projeto II

Sónia

Ferreira

Mestrado Assistente

Convidada

Engenharia

Química e

Materiais

50% - Laboratórios de Materiais I

- Tecnologia de Materiais

Metálicos

- Corrosão e Proteção de

Materiais

Pedro

Vasconcelos

Doutoramento Prof. Adjunto Tecnologias

de Produção

100% Desenho Técnico Assistido por

Computador

Preciosa

Pires

Doutoramento Prof.

Coordenadora

Química 100% - Química

- Química Orgânica

Mário

Barros

Mestrado Eq. Prof.

Adjunto

Química 100% Química

Manuela

Vilarinho

Doutoramento Prof. Adjunta

Convidada

Química 100% - Métodos Instrumentais de

Análise

- Química Orgânica

Pedro Pato Doutoramento Eq. Ass. 1º

Triénio

Química 50% - Métodos Instrumentais de

Análise

- Química Inorgânica

Paulo

Caldas

Mestrado Eq. Ass. 2º

Triénio

Física 100% - Eletricidade e Magnetismo

- Física

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Eva Costa Assistente

Convidada

Física 50% - Física

Paula

Barbosa

Doutoramento Assistente

Convidada

Física 25% Processos de Transporte

Lúcia Bilro Mestrado Assistente

Convidada

Física 25% Eletricidade e Magnetismo

José Miguel

Veiga

Doutoramento Prof. Adjunto Matemática 100% Análise Matemática

Maria

Hermínia

Carvalho

Assistente

Convidada

Matemática

50%

Álgebra Linear e Geometria

Analítica

Paula Rego Mestrado Eq. Ass. 2º

triénio

Computação

Gráfica e

Multimédia

100% Métodos Numéricos e

Estatística

Ana Rego Mestrado Assistente

Convidada

Matemática Métodos Numéricos e

Estatística

Joaquim

Escaleira

Doutoramento Prof.

Coordenador

Ciências

Económicas e

Empresariais

100% Opção I

Alberta

Araújo

Doutoramento Professora

Adjunta

Engenharia

Alimentar

100% Opção II

6.1.2 Número de docentes do CE a tempo integral:

09/10 – 11

10/11 – 15

11/12 - 13

6.1.3 % de docentes do CE a tempo integral:

09/10 – 69%

10/11 – 65%

11/12 – 62%

6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos:

09/10 – 11

10/11 – 13

11/12 - 14

6.1.5 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por um

período superior a três anos

09/10 – 69%

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10/11 – 57%

11/12 – 67%

6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor

09/10 – 8

10/11 – 11

11/12 - 9

6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor

09/10 – 50%

10/11 – 48%

11/12 – 43%

6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista

09/10 – 0

10/11 – 0

11/12 - 0

6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista

09/10 – 0%

10/11 – 0%

11/12 – 0%

6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento

há mais de um ano

09/10 – 1

10/11 – 5

11/12 - 5

6.1.11 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de

doutoramento há mais de um ano

09/10 – 6%

10/11 – 22%

11/12 – 24%

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6.1.12 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre

(pré-Bolonha)

09/10 – 2

10/11 – 4

11/12 - 5

6.1.13 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre

(pré-Bolonha)

09/10 – 13%

10/11 – 17%

11/12 – 24%

6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos

6.2.1. Número e Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de

estudos

A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação

transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de

Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços

Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e

Imagem, Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC.

6.2.2. Avaliação do desempenho

A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo

de avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na

responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o

avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é

efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre

através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida

em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da

Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC,

com o conhecimento do Avaliado.

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Esta avaliação assim como alguma informação considerada pertinente resultante de

IASQE/gestão de não conformidades e reclamações relativas a desempenho dos funcionários

e/ou serviço reportadas devem ser consideradas para análise e eventual definição de plano de

formação e acompanhamento (da responsabilidade de Direção da ESTG e reportar a RHU para

incluir em Plano de Formação).

7. Estudantes

7.1 Caracterização dos Estudantes

A caracterização dos estudantes inscritos no CE é feita com base na informação obtida

no ato de inscrição/matrícula, e inclui o seu género, idade, região de proveniência e origem

socioeconómica (escolaridade e situação profissional dos pais).

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 09/10 10/11 11/12

Género % % %

Masculino 71

Feminino 29

Idade % % %

Até 20 anos 7

20-23 anos 82

24-27 anos 0

28 e mais anos 11

Região % % %

Norte 100

Centro ---

Lisboa ---

Alentejo ----

Algarve ----

Ilhas ----

Escolaridade dos Pais % % %

Superior 16

Secundário 16

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Básico 3 16

Básico 2 16

Básico 1 35

Situação Profissional dos Pais % % %

Empregados 77

Desempregados 2

Reformados -----

Outros 21

7.1.1. Número de estudantes por ano curricular

09/10 10/11 11/12

Ano Curricular N.º Alunos Ano

Curricular N.º Alunos

Ano Curricular

N.º Alunos

1º 13 1º 23 1º 13

2º ---- 2º 9 2º 7

3º ---- 3º ---- 3º 8

4º ---- 4º ---- 4º ----

É de salientar que durante os três primeiros anos de funcionamento do curso 12

alunos desistiram, 5 alunos pediram transferência de curso para outra instituição de ensino

superior, e 5 alunos pediram mudança para outro curso do IPVC.

7.1.2. Procura do ciclo de estudos

Engenharia e Tecnologias dos Materiais 2009/10 2010/11 2011/12

Vagas 20 24 24

Candidatos 45 30 17

Candidatos 1.ªOpção 4 1 1

Colocados 14 4 2

Colocados 1.ª opção 4 1 1

Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral 111.9 118.2 118.8

Nota de média de Entrada 121.6 126 125.2

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O curso de Engenharia e Tecnologia de Materiais tem uma designação diferente da

utilizada por outras instituições de ensino superior portuguesas para cursos similares. Esta

diferença dificulta a sua pesquisa em sistemas informáticos, nomeadamente, no guião de

acesso ao ensino superior. Nas listagens por ordem alfabética, este curso não está localizado

junto dos outros cursos de Engenharia de Materiais existentes no país, o que faz com que os

candidatos que pretendem ingressar em cursos desta área, não tenham conhecimento da

existência deste curso do IPVC.

A procura do ciclo de estudos foi muito reduzida, principalmente no ano letivo

2010/2011 em que só foram colocados 4 alunos no concurso nacional de acesso ao ensino

superior. Durante esse ano letivo, perante a reduzida procura que o ciclo de estudos teve, e no

caso de esta continuar a verificar-se no ano seguinte, foi colocada a hipótese de o curso vir a

fechar. Na verdade, o que se verificou no ano seguinte, em 2011/2012, é que só foram

colocados no concurso nacional de acesso ao ensino superior 2 alunos. Por este motivo, foi

decisão da Presidência do IPVC que o ciclo de estudos, no ano letivo seguinte (2012/2013), já

não apresentasse vagas a concurso.

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem

7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso

académico dos estudantes

Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos

docentes, estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho Pedagógico

da ESTG e o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão

representados e que permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a

falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de

Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao

nível da mobilidade internacional.

7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um

Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e

saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são

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promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação da comunidade

académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do

Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de

melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do

IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais

são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas

através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados

para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. Os

Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos

acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua

ocorrência.

7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e

emprego

A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC,

presta aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do

autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente

uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de

concursos de ideias (ex. Poliempreende,,Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de

emprego online e usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em

geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os

estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras

definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores

Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades

profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao

desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica.

7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do

processo ensino/aprendizagem

Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de

Ensino. Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se

sobre questões relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e

desempenho dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas

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e analisado no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais

são definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda

consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do CE e

serviços de apoio. Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das

bibliotecas.

Verificou-se que a percentagem de participação dos estudantes do ciclo de estudos em

questão nos Inquéritos de Avaliação da Qualidade de Ensino foi muito baixa. Este facto,

juntamente com o reduzido número de estudantes que frequentam o curso (ver ponto 7.1.1),

contribuem para que os resultados destes inquéritos tenham pouco significado.

7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo

de créditos

O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e

Educação para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas

(ERASMUS Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de

cooperação com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão

internacional nos estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não

docentes no ensino superior. Referir que dados de mobilidade são apresentados em 9.3

Internacionalização (tabela de apoio ao preenchimento em anexo)

Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento

para a equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement)

que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou

estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano

de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao

Diploma.

8. Processos (Formação)

8.1 Objetivos de aprendizagem

Os relatórios pedagógicos apresentados pelos responsáveis de cada unidade curricular

reportaram o cumprimento dos respetivos conteúdos programáticos e a implementação de

metodologias de avaliação adequadas. Desta forma, foi assegurada a aquisição de

competências e conhecimentos pelos estudantes que obtiveram aproveitamento, de acordo

com os objetivos de aprendizagem preconizados para o ciclo de estudos.

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Com o objetivo de complementar a formação dos estudantes, ao longo dos três anos

do ciclo de estudos, foram realizadas diversas visitas de estudo a indústrias da área de

especialidade do curso, das quais se destacam as seguintes:

- Funfrap - Fundição Portuguesa SA

- Renault Cacia

- Simoldes Injeção de Plásticos

- Continental Pneus Portugal SA

- Barbosa e Almeida, SA

- Vista Alegre

- Aleluia Cerâmicas, SA

- Faianças Primagera, SA

- Cerâmica Sotelha, SA

- Love Ceramic Tiles, SA

- Vianagrés – Fábrica de Cerâmicas e Louça

- Cerexport- Cerâmica de Exportação SA

- Argilex

- SNA Europe

- Lacoviana – Tratamentos e Lacagens de Alumínios

Os estudantes do ciclo de estudos tiveram a oportunidade de participar no 4º

Seminário Internacional Economia do Hidrogénio: Advances in Hydrogen Energy

Technologies, que se realizou na ESTG em novembro de 2011. O evento foi promovido pela

Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio [AP2H2], em parceria com o Instituto

Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], a CIM Alto Minho, o Laboratório Nacional de Energia e

Geologia [LNEG], o Instituto de Soldadura e Qualidade e a Agência Para a Energia [ADENE].

9. Resultados Académicos

Curso 2011/2012 2012/2013

N.º diplomados 3 8

N.º diplomados em N anos 3 2

N.º diplomados em N +1 anos ---- 6

N.º diplomados N+2 anos ---- ----

N.º diplomados em mais de N+2 anos ---- ----

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9.1 Sucesso Escolar

Sucesso Escolar (%)

09/10 10/11 11/12

Análise Matemática 44 12 44

Álgebra Linear e Geometria Analítica 0 38 33

Química 71 38 17

Física 41 25 60

Introdução aos Materiais 73 57 55

Química Orgânica 27 47 100

Química de Polímeros 100 70 100

Química Inorgânica 31 50 50

Desenho Técnico Assistido por Computador 64 62 100

Métodos Instrumentais de Análise 56 75 80

Opção I 82 75 100

Métodos Numéricos e Estatísticos 33 89

Electricidade e Magnetismo 30 73

Ciência de Materiais I 75 56

Diagrama de Fases 63 75

Intersuperfícies e Colóides 22 75

Opção II 100 100

Processos de Transporte 100 83

Ciência de Materiais II 100 100

Caracterização de Materiais 69 50

Tecnologia de Materiais Metálicos 100 80

Projecto I 82 100

Laboratórios de Materiais I 80

Reciclagem e Desenvolvimento de Novos Materiais 100

Materiais em Engenharia 100

Tecnologia de Materiais Cerâmicos 100

Corrosão e Protecção de Materiais 100

Opção III 100

Eficiência Energética na Indústria 88

Tecnologia de Materiais Poliméricos 91

Tecnologia Vidreira 80

Selecção de Materiais 57

Laboratório de Materiais II 100

Projecto II 100

A partir da análise da tabela pode concluir-se que as unidades curriculares em que os

estudantes apresentaram maiores dificuldades de aprendizagem são unidades curriculares

pertencentes às Ciências de Base, nomeadamente da área da Matemática, da Física e da

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Química. Quanto às unidades curriculares pertencentes às Ciências de Engenharia e da

Especialidade observaram-se percentagens de sucesso escolar bastante elevadas. Estas

observações parecem estar relacionadas com o facto de as unidades curriculares das Ciências

de Engenharia e da Especialidade, além de tratarem conteúdos específicos do curso, para os

quais os estudantes apresentam uma maior apetência, também funcionaram com um número

de estudantes reduzido por turma (como foi evidenciado no ponto 7.1.1). Consequentemente,

foi possível fazer um acompanhamento da evolução da aprendizagem de cada estudante, e

desta forma suprir as dificuldades que cada um foi sentindo ao longo do semestre. Já o mesmo

não aconteceu com as unidades curriculares das Ciências de Base, em que os alunos deste ciclo

de estudos, devido ao seu reduzido número, foram integrados em turmas das mesmas

unidades curriculares pertencentes a outros ciclos de estudos.

9.2 Empregabilidade

Dos três primeiros diplomados do ciclo de estudos, um deles encontra-se a trabalhar numa

empresa da área do ciclo de estudos, e os outros dois diplomados prosseguiram os estudos

para o 2º ciclo, numa outra instituição de ensino superior.

10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos

Identificar Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos, para os pontos:

Item do CE Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

Missão e Objetivos - Único ciclo de

estudos na área

de Ciência e

Tecnologia de

Materiais no

Ensino Superior

Politécnico

Português

- Designação do ciclo de

estudos devido à inclusão

do termo “Tecnologia”

Recursos materiais e

parcerias

- Existência de

laboratórios de

processamento e

de caracterização

de materiais

- Insuficiência de

equipamentos tecnológicos

e de caracterização e

processamento de

materiais

- Aquisição de novos

equipamentos

através de

financiamentos

nacionais e

- Crise económica

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equipados

- Estabelecimento de

parcerias limitado pela

crise económica

internacionais

Pessoal docente e

não docente

- Maioria do

corpo docente

doutorado e

envolvido em

projetos de

investigação

- Inexistência de técnicos

superiores nos laboratórios

afetos à área científica

- Existência de

laboratórios para

desenvolvimento de

atividades de

investigação

- Número

excessivo de

unidades

curriculares

lecionadas em

simultâneo

- Excesso de

trabalho

administrativo

para os docentes

com cargos de

gestão

Estudantes

- Elevada taxa de

sucesso escolar

devido ao

reduzido número

de alunos por

turma

- Escassez de candidatos

- Deficiente formação de

base

- Maior possibilidade

de colocação no

mercado de trabalho

da região

- Existência de

ciclos de estudos

semelhantes

noutras

instituições

Resultados

Académicos

Elevada taxa de

sucesso escolar

devido ao

reduzido número

de alunos