RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO · pavimentação de um único loteamento visto que...
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS CAMPO MOURÃO
ENGENHARIA CIVIL
ANDERSON LUÍS PITOL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
Relatório de Estágio Curricular
Obrigatório apresentado como requisito
parcial à obtenção do título de Bacharel
em Engenharia Civil,pelaUniversidade
Tecnológica Federal do Paraná, Campus
Campo Mourão.
Orientador: Prof. Esp. Sérgio
Oberhauser Quintanilha Braga
Autorizo o encaminhamento para avaliação,
Assinatura do prof. Orientador
CAMPO MOURÃO
2013
RESUMO
Este relatório trata de estágio realizado na Construtora Casali no município de
Campo Mourão, Paraná, abordando principalmente detalhes práticos da
pavimentação de loteamentos. Optou-se por não descrever todas as obras
acompanhadas, mas sim descrever o caminhamento das obras na execução da
pavimentação de um único loteamento visto que desta maneira podem ser
privilegiados pontos mais relevantes, principalmente do ponto de vista executivo, de
todas as fases do empreendimento, desde a demarcação das ruas até a finalização
da capa de rolamento. Tem-se que com o acompanhamento das obras durante o
estágio possibilitou-se o contato com uma área da engenharia que não ganha
grande enfoque nas disciplinas do curso, o que foi de grande valia para a formação
profissional do estagiário.
LISTA DE FOTOGRAFIAS
Fotografia 1 - Diário de obras, transporte e equipamentos ......................................... 8
Fotografia 2 - Nivelamento de galeria de coleta de águas pluviais ............................. 9
Fotografia 3 - Remoção de borrachudo ..................................................................... 10
Fotografia 4–Compactação de corpo de aterro ......................................................... 11
Fotografia 5 - Fornecimento e assentamento de tubos de concreto em galeria de
coletas de águas pluviais .......................................................................................... 12
Fotografia 6 – Execução de poço de queda em galeria de coleta de águas pluviais 13
Fotografia 7 - Emissário com dissipador de energia em BSTC 60 cm ...................... 14
Fotografia 8 - Execução de meio-fio em concreto ..................................................... 15
Fotografia 9 - Compactação de base em brita graduada simples ............................. 16
Fotografia 10 - Ensaio de campo para aferir o grau de compactação da base ......... 17
Fotografia 11 - Usina de CBUQ em operação ........................................................... 17
Fotografia 12 - Controle de qualidade do CBUQ usinado ......................................... 18
Fotografia 13 - Aplicação de CBUQ com máquina vibroacabadora .......................... 19
Fotografia 14 - Compactação da capa com o uso de rolo de pneus e acabamento
com rolo chapa .......................................................................................................... 19
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
1.1 DESCRIÇÃO DA UCE (UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO) ................. 5
1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO E RESUMO DAS ATIVIDADES ........................... 5
2 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ................................................................. 7
2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................... 7
2.1.1 PERÍODO INICIAL DO ESTÁGIO ................................................................. 7
2.1.2 TREINAMENTO JUNTO À EQUIPE DE TOPOGRAFIA ............................... 8
2.1.3 ACOMPANHAMENTO DE OBRAS ............................................................... 9
2.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS ................................................. 20
2.3. RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO ..................... 21
3 CONCLUSÕES ................................................................................................... 22
3.1 APRENDIZADO PRÁTICO ............................................................................... 22
3.2 RELACIONAMENTO PROFISSIONAL ............................................................ 22
3.3 SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE ......................................................... 23
3.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 23
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 24
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1.INTRODUÇÃO
Os investimentos em infraestrutura urbana e melhorias em condições
rodoviárias vêm se destacando em cenário nacional. Programas de incentivo do
governo federal vêm fornecendo financiamentos e investimentos a fundo perdidos
para a implantação de obras rodoviárias em todo país, como é o caso do PAC 2, que
até outubro de 2013 fez investimentos da ordem de 37 bilhões de reais no setor
entregando à população mais de 2.600 quilômetros de rodovias, entre estas estando
a pavimentação da BR-487 no estado do Paraná no trecho entre os municípios de
Tuneiras do Oeste e Cruzeiro do Oeste (BRASIL, 2013). Além disso, como ressalta
Magalhães (2013), o número de loteamentos vem aumentando nos últimos anos no
estado de São Paulo, o que pode ser extrapolado para todo o Brasil, estando o
mercado de loteamentos aquecidos desde o ano de 2009. Ainda pode ser destacado
que o Governo do Estado do Paraná vem liberando verbas a fundo perdido para
serviços de recape e manutenção de ruas em diversos municípios, além de
financiamentos pelo programa Paranacidade para implantação de infraestrutura
urbana e pavimentação de vias em um grande número de municípios em todo
estado (PARANÁ, 2012).
Como pôde ser visto, atividades de infraestrutura urbana e pavimentação se
mostram em um ramo de mercado extremamente aquecido atualmente. O estágio
relatado neste texto foi realizado em uma empresa de Campo Mourão que trabalha
neste ramo da engenharia civil.
Durante a realização do estágio, a unidade concedente de estágio estava
executando a abertura de novos loteamentos, pavimentando ruas de bairros no
município de Campo Mourão através de fundos oriundos do Paranacidade, além de
estar envolvida junto a um consórcio com outras empresas na execução da BR-487
no trecho citado anteriormente. Assim sendo, durante a realização do estágio foram
acompanhadas obras de pavimentação em diferentes fases objetivando melhorar a
produtividade da empresa sem que a qualidade dos serviços fosse afetada
negativamente, além disso, ensaios e controle de qualidade foram acompanhados,
assim como a programação das obras junto ao corpo de engenheiros da empresa.
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1.1 DESCRIÇÃO DA UCE (UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO)
O estágio foi realizado na Construtora Casali, com sede situada na Rua
VassílioBoiko, sem número, no município de Campo Mourão, bairro Jardim
Aeroporto. A empresa é constituinte do grupo empresarial Casali, o qual atua nos
setores de mineração, produção de elementos industrializados de concreto,
terraplenagem, topografia, arruamento e pavimentação, sendo referência regional no
setor de pavimentação executando obras não apenas em Campo Mourão, mas em
diversos outros municípios da COMCAM (Comunidade dos Municípios da Região de
Campo Mourão).
Nas atividades de topografia, terraplenagem e pavimentação estão envolvidos
mais de 100 funcionários trabalhando com maquinários de propriedade da empresa,
além de freteiros e motoristas que trabalham com seus veículos próprios agregados
junto a esta. Sendo assim, evidencia-se que esta empresa é diferenciada, podendo
ser considerada uma empresa de médio porte, a qual é responsável por muitas
obras de importância fundamental para o desenvolvimento regional atual, como
abertura de novos loteamentos e a pavimentação da BR-487 (estrada boiadeira).
1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO E RESUMO DAS ATIVIDADES
O principal objetivo na realização de um estágio é adquirir experiência prática,
a fim de aliar o conhecimento teórico obtido em sala à vivência da atividade
profissional, preparando-se assim para enfrentar, utilizando-se de embasamento
técnico, os diversos imprevistos que podem vir a ocorrer no dia-a-dia de trabalho.
Além disso, a realização do estágio em uma empresa que trabalha com
infraestrutura viária proporciona a obtenção de conhecimentos em uma área que
não recebe grande enfoque na formação acadêmica de engenheiros civis na maioria
das universidades do país.
Algumas das atividades relevantes executadas no período de estágio foram:
a) Desenvolvimento de novos diários de obra, equipamentos e transportes a
fim de melhorar a ligação entre escritório e obra, para que assim se obtivesse
incremento na produtividade.
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b) Desenvolvimento de projetos de pavimentação e infraestrutura urbana junto
ao corpo de engenheiros da empresa.
c) Auxílio à equipe de topografia na execução de estaqueamento de ruas,
nivelamento de greide de pista e posicionamento e alinhamento de tubulação de
drenagem urbana.
d) Acompanhamento da execução de serviços de terraplenagem e
pavimentação.
e) Acompanhamento de ensaios laboratoriais diversos.
f) Acompanhamento dos serviços e da produtividade da usina de CBUQ e
controle do estoque da mesma.
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2DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1.1 PERÍODO INICIAL DO ESTÁGIO
A fase inicial do estágio houve um período de adaptação, com intuito de
proporcionar ao novo estagiário um conhecimento mínimo dos métodos de trabalho
utilizados, da mentalidade da empresa e dos procedimentos burocráticos
necessários ao desenvolvimento das mais variadas atividades dentro do grupo
empresarial. Durante este período o novo estagiário tem por tarefa acompanhar o
dia-a-dia do estagiário que estava deixando a empresa, o qual mostrou seus
afazeres e responsabilidades cotidianos, como analisar as informações vindas das
obras nos diários de obra e elaborar relatórios com relação ao andamento dos
serviços, produção e problemas observados, os quais deveriam ser apresentados
aos engenheiros da empresa.
Com relação às partes diárias, estas eram entregues diariamente pela equipe
de apontadores, a qual era incumbida de anotar todos os acontecimentos nas obras
favorecendo o registro de informações pelo escritório. Já com relação à equipe de
apontadores, esta é formada por pessoas sem grandes conhecimentos teóricos,
tendo apenas o ensino médio como formação, desta maneira, os colaboradores
quando contratados eram treinados pela própria empresa e instruídos sobre como
deveria ser feito o correto preenchimento dos diários de obra, transportes,
equipamentos e ponto diário e sobre quais informações não deveriam faltar nestes
documentos. Após algumas semanas de estágio foram observadas algumas
dificuldades com relação ao preenchimento dos diários de obra, os quais foram
modernizados a fim de ficarem mais claros e colherem um número maior de
informações.
Dos documentos de controle diários, evidenciados na fotografia 1,são obtidas
informações para análise de produtividade das diferentes equipes de trabalhos,
análise de produtividade dos equipamentos, observação de adequação ao
cronograma e cumprimento de metas, medições para o pagamento de freteiros e
observação da ocorrência de paradas na obra e seus motivos.
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Fotografia 1 - Diário de obras, transporte e equipamentos
2.1.2 TREINAMENTO JUNTO À EQUIPE DE TOPOGRAFIA
No mês inicial da realização do estágio aqui descrito foi
proporcionadotreinamento à equipe de topografia, acompanhado pelo estagiário. O
treinamento em questão tratou no uso de equipamentos de posicionamento,
enfatizando o uso da estação total Leica TS02 utilizada no posicionamento de obras
pela empresa, além deste, foi realizado também treinamento com relação ao uso do
software Posição, utilizado para a realização de projetos topográficos, auxiliando no
cálculo de volumes de corte e aterro.
Este treinamento capacitou o estagiário a realizar projetos de nivelamento
topográfico e alinhamento de greide de ruas em situações que o topógrafo chefe
ausentou-se por problemas de saúde, evitando que as atividades da empresa
fossem paralisadas. Além disso, durante algum tempo, devido ao grande volume de
obras da empresa, ficou sendo responsabilidade do estagiário executar o
alinhamento de valas e a conferência do nivelamento do fundo destas para o
assentamento de tubulações de galerias de coleta de águas pluviais. A fotografia 2,
apresentada a seguir mostra a execução de galerias. Na fotografia pode ser
observada uma linha de pedreiro posicionada ao lado da vala,estalinha, fixada de
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acordo com nivelamento projetado por nível óptico, dita o nivelamento que a
tubulação deve terno fundo da vala. Utilizando um gabarito, que é manejado por um
servente de obras, este alinhamento é projetado para o fundo da vala e então o
operador da máquina é guiado na realização da escavação e do assentamento.
Fotografia 2 - Nivelamento de galeria de coleta de águas pluviais
2.1.3 ACOMPANHAMENTO DE OBRAS
Durante todo o período de estágio realizou-se acompanhamento de obras
junto aos engenheiros da empresa e aos encarregados de obra. O estagiário não se
manteve focado a uma obra, mas em simultâneo acompanhou diversas obras
mantidas pela empresa, assim sendo, a fim de que o relato do que se aprendeu
durante o acompanhamento das obras seja feito de maneira mais clara, as
atividades descritas a seguir seguem um cronograma de execução de loteamento e
retratam acontecimentos de diferentes obras.
Ao iniciar os serviços, a empresa tendo o projeto em mãos, envia a equipe de
topografia para o local para que se inicie a marcação das ruas, processo este
semelhante à demarcação de canteiro de obras de edificações. Neste momento a
equipe de topografia também realiza um levantamento ao longo de todo o terreno
para que se tenha o perfil primitivo do terreno a ser comparado com o perfil final
para medições futuras e cobranças. Depois de marcados os limites das
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ruas,procede-se com a remoção da camada superficial do terreno, utilizando para
isso motoniveladoras, pá carregadeiras e caminhões caçamba. O material removido
é encaminhado para áreas de bota-fora, pois este contém uma grande quantidade
de matéria orgânica misturada.
Removida a camada superficial do terreno em espessura constante de 20 a
25 cm ao longo de toda a via e em largura igual à desta acrescida de meio metro
para cada lado, são então iniciados os serviços de terraplenagem, que consistem
em compactação de aterros e escavação carga e transporte. Solos sem capacidade
de suporte devem ser removidos e substituídos por material de boa qualidade.
Com relação à compactação de aterros, deve-se tomar cuidados com a
umidade do material utilizado para esta finalidade. Após períodos de chuva o solo a
ser utilizado em corpos de aterro deve ser escarificado e gradeado a fim de que este
perca a umidade excedente e não venha a ocasionar problemas de sustentação
posteriores. O uso de material com umidade elevada pode fazer com que este perca
sua capacidade de suporte, mesmo ele tendo boas propriedades, assim é favorecido
o aparecimento de deformações plásticas no interior do aterro, as quais prejudicam
a integridade deste, visto que a água confinada no material não seca e impede a
compactação ideal. A fotografia 3, apresentada a seguir, demonstra a remoção de
um borrachudo, fenômeno onde não se consegue fazer com que o material utilizado
para a conformação do corpo do aterro atinja a compactação desejada, o que pode
ocorrer quando utilizado solo com umidade elevada, como descrito anteriormente.
Fotografia 3 - Remoção de borrachudo
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Após a remoção do material com umidade excedente, outro material com a
umidade idealpara a compactação é aplicado e o trecho é então reaterrado. O
material removido por apresentar altos índices de umidade pode ser utilizado
normalmente como corpo de aterro após ser secado. A umidade ótima para
compactação depende do material utilizado e é obtida em laboratório através de
ensaios de Proctor e CBR (Índice de Suporte Califórnia ou CaliforniaBearingRatio). A
fotografia 4, dada abaixo, mostra a compactação do local após a remoção do
borrachudo.
Fotografia 4–Compactação de corpo de aterro
Após compactado o aterro eram executados testes de compactação
comandados pelo laboratorista chefe da empresa a fim de observar se este atingiu o
grau de compactação especificado. Inicialmente realizava-se um teste visual onde
um caminhão pipa com seu tanque cheio de água trafegava sobre o aterro, caso
fossem observadas deformações o aterro ainda tinha de ser compactado. Passado o
teste visual, o trecho de aterro era liberado para os serviços subsequentes, contudo
com ressalvas até que fossem concluídas as análises no laboratório da densidade e
compactação de amostras coletadas ao longo do aterro.
A abertura de valas para o posicionamento das galerias de águas pluviais em
geral é feita após a execução do aterro, isto a fim de evitar que o bueiro celular de
concreto esteja assentado em cota muito próxima à do terreno e então uma elevada
pressão quando ocorrer compactação do solo com o rolo vibratório. Assim, o bueiro
tubular de concreto deve receber um cobrimento mínimo de terra sobre ele com
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altura igual ou superior a 1,5 vezes o seu diâmetro segundo a norma DNIT 023 ES
(2006).
Executada a escavação mecânica de valas procedesse com o fornecimento e
assentamento de bueiros tubulares de concreto, como pode ser visto na fotografia
5,dada a seguir, utilizando-se uma garra chamada de “vampiro”, à qual é suspensa
pela escavadeira que irá proceder com o assentamento e iça um tubo por vez, o
qual será encaixado na tubulação já assentada e então receberá rejuntamento com
argamassa com traço 1:4 (cimento:areia)
Fotografia 5 - Fornecimento e assentamento de tubos de concreto em galeria de coletas de
águas pluviais
Conforme a tubulação é assentada, são executadas as bocas de lobo, caixas
de ligação, os poços de visita e as caixas de queda seguindo as recomendações do
projeto, contudo, as bocas de lobo não são concluídas nesta fase, elas são
finalizadas após a execução do meio-fio, até lá estas ficam com tampas provisórias,
o mesmo ocorre com os poços de visitas que tem seus chaminés de acesso
edificados quando se está executando a base.A fotografia 6, apresentada a seguir,
mostra a execução de um poço de queda.
Durante o assentamento de tubos e durante a execução das caixas deve-se
tomar muito cuidado com relação à estabilidade das paredes das valas para que se
evitem desmoronamentos. Não se deve trabalhar nestes locais em dias com o solo
com umidade muito elevada e não é permitido por questões de segurança que os
maquinários trafeguem ao lado das valas em situação alguma. Estes são serviços
de alto risco para os funcionários, então é responsabilidade do engenheiro tomar
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todas as medidas possíveis a fim de garantir a estabilidade da região onde se está
trabalhando.
Fotografia 6 – Execução de poço de queda em galeria de coleta de águas pluviais
Após a confecção das galerias com todos seus componentes estas devem ser
reaterradas, sendo que, 70% do volume de reaterro não recebe compactação
enquanto o volume que compõem o trecho superior da vala (30% do volume total)
deve ser compactado em camadas não superiores a 30 cm de altura de material não
compactado. Para a realização dessa compactação trafega-se a máquina utilizada
no assentamentosobre a vala, de maneira que uma das esteiras fique centralizada a
vala a ser compactada.
Na extremidade das galerias de águas pluviais deve ser construído um
emissário com dissipador de energia a fim de evitar que a água canalizada ocasione
erosões no leito do rio em que está sendo realizado o lançamento do volume de
água coletado. A fotografia 7 mostra um emissário de galeria de bueiros simples
tubulares de concreto (BSTC) de diâmetro de 60 cm com dissipador padrão tipo II de
acordo com o álbum de projetos tipo de drenagem do DNIT (2010).
Após a conclusão das galerias e depois de procedido todo o reaterro deve ser
executada a regularização e compactação de subleito, ou simplesmente regula. É
nessa fase da obra que nivela-se o greide da pista com as inclinações laterais
conforme especificado em projeto. Durante a regula a equipe de topografia marca o
nivelamento do eixo e das extremidades da via de estaca em estaca e então vai
dando instruções ao operador de motoniveladora a respeito da inclinação que deve
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ser posicionada a lâmina da máquina, sendo esta uma atividade conhecida como
“correr linha para regula”. Estando tudo em nível procede-se com a compactação,
utilizando-se rolo corrugado, até que se atinja o grau de compactação especificado.
Caso o greide tenha ficado fora de nivelamento o trabalho tem que ser refeito, pois
uma regula de boa qualidade garante a qualidade da via aliada a um menor custo,
visto que os materiais sobre ela na pista de rolamento (base e capa de rolamento)
são mais caros, assim sendo, erros de nivelamento na regula incorrem em um maior
consumo de base para corrigir imperfeições o que resulta em gastos
desnecessários.
Fotografia 7 - Emissário com dissipador de energia em BSTC 60 cm
A regularização e compactação do subleito é executada com largura igual a
da pista de rolamento mais meio metro para cada lado a fim de facilitar a execução
do meio-fio além de assim conferir maior estabilidade ao pavimento.Após avaliada a
compactação, o trecho onde a regula foi aprovada está liberado para a execução do
meio-fio.
O meio-fio é executado com concreto usinado moldado por máquina extrusora
conforme ilustra a fotografia 8. Para ser utilizado com essa função o concreto
usinado deve ter abatimento de tronco de cone (slump) igual à zero para que a água
presente neste não exsude durante a compressão realizada pela máquina. Depois
de marcado o alinhamento a ser seguido pela máquina, esta é posicionada e então
pode ser iniciado o serviço. Um pedreiro garante que a máquina, que é
autopropelida, mantenha-se nivelada enquanto um servente com uma enxada em
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mãos garante que o concreto não fique obstruído na grelha de entrada da máquina.
Para completar a equipe que executa o meio-fio ainda há um pedreiro e um servente
responsáveis por dar um acabamento final ao serviço. Em situações normais,
durante um dia de trabalho, uma equipe conforme a descrita consegue executar
cerca de 700 metros de meio-fio, consumindo 30 m³ de concreto usinado.
Fotografia 8 - Execução de meio-fio em concreto
Após executado o meio-fio em ambas as faces da via inicia-se a execução da
base do pavimento. Para o caso de Campo Mourão utiliza-se base em Brita
Graduada Simples por este ser o método executivo mais econômico para a cidade,
contudo em regiões próximas, como no município de Araruna a base dos
pavimentos é executada em solo melhorado com cimento ou solo-cimento, devido à
presença de jazidas de solo A-2-4 naquela região.
A fotografia 9 evidencia a execução de base em brita graduada simples
(BGS), onde uma motoniveladora espalha sobre o terreno a BGS a qual depois é
compactada por rolo tandem até que atinja o grau de compactação desejado. Com
relação a BGS, deve-se cuidar para que esta tenha a granulometria bem distribuída,
pois isto facilita a compactação da mesma e o acabamento da camada.
Assim como o solo, a BGS também tem uma umidade ótima de compactação,
por este motivo, para a execução da base é imprescindível à presença de um
caminhão pipa na obra, visto que o material vem da pedreira em geral com baixa
umidade para não gerar sobrepeso nos caminhões, contudo, no transporte da BGS
esta deve estar umedecida para evitar que uma grande quantidade do pó de pedra
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dosado no material se perca, fazendo com que não se consiga um acabamento ideal
na base por não se ter partículas finas em sua composição.
Fotografia 9 - Compactação de base em brita graduada simples
Após compactada a base são realizadas sondagens para verificar a
densidade do material compactado, assim podendo ser afirmado o grau de
compactação atingido e então é avaliado se este encontra de acordo com o projeto
ou se é necessário prosseguir com a compactação do trecho. A fotografia 10 ilustra
uma sondagem da base do pavimento para aferir sua compactação, as sondagens
devem ser distribuídas ao longo de todo o trecho de obras, mas deve ser dada
atenção especial a pontos próximos as esquinas onde o pavimento será mais
solicitado por esforços tangenciais.
O ensaio de campo para aferir a compactação da base consiste na realização
de um furo utilizando um anel com diâmetro determinado removendo toda a base até
atingir o subleito regularizado da via. O material retirado na perfuração é pesado e
então se utiliza um material com densidade conhecida (como areia ou água) para
que se saiba o volume real do furo de sondagem que foi feito, assim encontra-se a
densidade do material compactado dividindo o peso do que foi retirado pelo volume
da escavação, podendo ser afirmado se o grau de compactação foi ou não atingido.
Neste ensaio também é verificada se a espessura da base executada atende o
especificado em projeto.
Após executada a base deve-se proceder com a imprimação utilizando asfalto
diluído aplicado com caminhão espargidor. A função da imprimação é
impermeabilizar e proteger a base até que se execute o revestimento, além de
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aumentar a coesão superficial entre as partículas formadoras desta camada do
pavimento. Nas obras observadas utilizou-se o asfalto diluído de cura média (diluído
em querosene) do tipo CM-30,com taxa de aplicação em torno de 1,0 L/m² em
temperatura entre 50 e 60 oC para a imprimação.
Fotografia 10 - Ensaio de campo para aferir o grau de compactação da base
Em dias que não apresentem possibilidades de chuva procede-se com a
usinagem do Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) para a aplicação nas
vias. A fotografia 11 mostra o carregamento de CBUQ na usina da Construtora
Casali.
Fotografia 11 - Usina de CBUQ em operação
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Enquanto o material é carregado na usina, no trecho de obra o local de
aplicação é preparado. Realiza-se a limpeza da superfície utilizando soprador
quando ocorrer acúmulo de poeira sobre a base imprimada para então se proceder
com a pintura de ligação utilizando emulsão asfáltica. Nas obras analisadas utilizou-
se emulsão asfáltica de ruptura rápida do tipo RR-2C para a realização da pintura de
ligação nos trechos, sendo esta aplicada por caminhões espargidores a uma taxa
aproximada de 0,5 L/m² em temperatura em torno de 45oC. A função da pintura de
ligação é garantir a aderência entre a base e o revestimento asfáltico aplicado sobre
ela.
Quando o CBUQ chega à obra sua temperatura é aferida, como mostra a
fotografia 12. O material sai da usina com temperatura em torno de 160 oC e deve
ser aplicado em temperatura superior a 120 oC.
Fotografia 12 - Controle de qualidade do CBUQ usinado
Além da temperatura colhida quando o caminhão chega à obra, uma amostra
de material é retirada para ser analisada no laboratório e então verificar se a
granulometria utilizada e o teor de betume empregados estão de acordo com o
especificado em projeto.
A aplicação do CBUQ é feita utilizando máquina acabadora de asfalto, ou
vibroacabadora, como pode ser visto na fotografia 13. Neste momento deve-se
atentar para que a espessura de aplicação esteja de acordo com o projeto.
Rasteleiros de asfalto vão dando acabamento em trechos que a máquina deixa
alguma imperfeição, em especial nas laterais, depois procede-secom a compactação
do material utilizando rolo de pneus, conforme pode ser visto na fotografia 14.
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Fotografia 13 - Aplicação de CBUQ com máquina vibroacabadora
Fotografia 14 - Compactação da capa com o uso de rolo de pneus e acabamento com rolo
chapa
A compactação da capa asfáltica é feita porrolo de pneus, sendo função do
rolo chapa (tandem) apenas favorecer o acabamento da superfície, eliminando
possíveis trilhos deixados por aquele durante a compactação e garantindo planeza
em pontos de emenda de aplicação de massa. O que justifica o fato de ser o rolo de
pneus o principal responsável pela compactação da capa asfáltica é a teoria do
bulbo de tensões, a qual diz que as tensões ficam concentradas em um bulbo de
tensões de profundidade igual a duas vezes o tamanho da base de apoio do
aplicador da tensão, assim sendo, por ter as tensões aplicadas em regiões menores,
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o rolo de pneus concentra as suas pressões de compactação mais próximas da
superfície, o que é ideal visto que a capa asfáltica em trechos urbanos em geral tem
espessura próxima de 4 cm.
Neste relato foi tratado apenas a respeito da execução de capa asfáltica em
CBUQ pois a grande maioria das obras acompanhadas durante o período de estágio
recebiam este tipo de acabamento. A unidade concedente de estágio privilegia este
tipo de capa asfáltica em detrimento a tratamentos superficiais, sendo assim,
durante o estágio quase não foi possível ao estagiário ter contato com a execução
de tratamentos superficiais.
2.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS
No início da realização do estágio houve certa dificuldade na troca de
conhecimentos e experiências com funcionários com pouca instrução técnica, mas
com muita experiência prática. Esta dificuldade foi vencida através de conversas,
que aos poucos foram se tornando mais diretas, até que se criou uma confiança
mútua e este problema foi vencido.
Outra dificuldade encontrada foi a existência de constantes exigências e
responsabilidades, tendo que atender ao solicitado em prazos apertados, o que
exigiu adaptação e persistência. Isto evidenciou a falta que a experiência prática faz
em todo tipo de atividade, sendo o profissional exigido sempre ao seu máximo, o
que requer constante aprendizado e melhora.
Previamente os conhecimentos na área de infraestrutura urbana se limitavam
ao fornecido durante as aulas e estes em alguns momentos se mostraram
insuficientes, o que exigiu estudo e dedicação para que as tarefas pudessem ser
desenvolvidas a contento.
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2.3.RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO
a) Topografia: Esta disciplina proporcionou conhecimentos teóricos a respeito
de planimetria e altimetria, além de conhecimentos básicos no que diz respeito ao
uso de equipamentos de nivelamento como teodolitos. Aliando estes conhecimentos
com outros obtidos em treinamentos proporcionados pela Unidade Concedente de
Estágio foi possível auxiliar a equipe de topografia da empresa quando solicitado em
serviços de posicionamento de tubulações de drenagem e nivelamento de greide de
pista.
b) Projeto geométrico de estradas e projeto de pavimentação: Estas
disciplinas forneceram embasamento para a interpretação e execução de projetos
de base de pavimentos asfálticos em loteamentos, além de fornecer meios para a
finalização de quantitativos no que diz respeito ao cálculo de volumes de corte e
aterro.
c) Geologia aplicada à engenharia e mecânica dos solos: Forneceram
embasamento no que diz respeito à caracterização de solos e à capacidade de
suporte destes, para que assim fosse possível o acompanhamento de ensaios
laboratoriais e atividades de caracterização junto aos laboratoristas da empresa.
Além disso, com os conhecimentos geotécnicos obtidos na universidade, teve-se
embasamento para analisar a estabilidade de taludes em situações de corte e
aterro, a qual é um ponto crítico em atividades de pavimentação, principalmente em
se tratando de assentamento de tubos em valas escavadas em regiões de aterro.
d) Logística e gerência de materiais: Esta disciplina tratou de movimentação e
transporte de materiais de maneira racional, assim sendo, forneceu embasamento
na tentativa de melhorar a produtividade da empresa e reduzir custos,
principalmente com movimentações desnecessárias de maquinários. Além disso, o
conhecimento sobre estoque de segurança contribui nas atividades de
gerenciamento de estoques da Usina de CBUQ da empresa.
e) Qualidade na construção civil: Através do conhecimento da estratégia
PDCA (plan-do-check-act) procurou-se organizar de maneira sistêmica as tentativas
de a empresa incrementar produtividade sem comprometimento da qualidade final
dos serviços prestados.
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3CONCLUSÕES
3.1 APRENDIZADO PRÁTICO
Através da experiência proporcionada pela realização do estágio o uso de
termos técnicos se tornou mais cotidiano, com isso, estes passaram a ser utilizados
mais facilmente, o que auxiliou a fixação dos conhecimentos teóricos obtidos na
instituição de ensino, principalmente no que diz respeito à área de infraestrutura
viária e urbana.
O conhecimento obtido em conversas com engenheiros da empresa, durante
as mais variadas atividades, forneceu base para a realização de projetos,
contribuindo especialmente para que detalhes práticos de execução de obra não
fossem esquecidos. Estando estes detalhes devidamente descritos nos memoriais,
facilita-se a realização de orçamentos e é assegurado que a realização dos serviços
seja feita de acordo com o planejado.
Além disso, o contato diário com trabalhadores e com o ambiente de obra
forneceu experiência e confiança para tomadas de decisões rápidas e seguras em
momentos de imprevistos, quando os funcionários sem muita confiança e com pouco
treinamento exigiam um caminhamento fornecido por alguém que representava o
escritório na obra e que se responsabilizasse pelo rumo tomado a partir de então.
Papel este executado pelo engenheiro e encarregado de obras, porém, que na
ausência destes, recaía sobre o estagiário.
3.2 RELACIONAMENTO PROFISSIONAL
A convivência durante o período de estágio com pessoas com diferentes
experiências de vida e variado conhecimento técnico proporcionou ao estagiário o
desenvolvimento de capacidade de adaptação, para que assim fosse possível se
colocar convenientemente no meio em que se encontrava, sendo em uma reunião
com engenheiros ou em uma conversa em canteiro de obras com rasteleiros de
asfalto ou serventes de obra. O trabalho com diferentes equipes também
proporcionou uma melhora na capacidade de trabalhar em grupo, além de
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desenvolver o espírito de liderança e a competência para criar soluções rápidas e
viáveis em momentos que imprevistos vinham a ocorrer na obra em situações onde
o estagiário era o visto como o representante do engenheiro na obra.
3.3 SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE
Tem-se que a maior parte dos cursos de engenharia civil não dá grande
enfoque às disciplinas de pavimentação e infraestrutura pesada, visto que a maioria
dos estudantes não se atenta muito a essas áreas, mas objetiva trabalhar na
construção de imóveis (prédios e residências). Assim sendo, o mesmo observa-se
com as disciplinas ministradas pela Universidade em questão, onde as matérias que
tratam desta área da engenharia ganham menor enfoque que as que tratam de
estruturas, principalmente as de concreto armado. Sugere-se à Universidade a
realização de cursos extracurriculares ou a oferta de disciplinas optativas para que
os alunos interessados pela área possam receber mais instruções a respeito de
pavimentação e métodos executivos. Vale fazer uma ressalva a respeito das
disciplinas de geotecnia ministradas na universidade, as quais forneceram bom
conhecimento teórico para o acompanhamento de laboratoristas e equipe de
trabalho durante a execução de aterros.
Observa-se que de maneira geral o curso de Engenharia Civil de Campo
Mourão tem uma base teórica muito boa, onde alunos em situação de formação têm
se saído muito bem em concursos públicos, contudo há uma lacuna no que diz
respeito à prática, desta maneira, seria interessante que mais visitas técnicas
fossem realizadas, assim como trabalhos de campo que aproximassem mais as
disciplinas ministradas à realidade do dia-a-dia de trabalho de um engenheiro.
3.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do estágio contribuiu de forma determinante para a formação,
além de proporcionar conhecimentos e vivência, sendo um marco divisor entre a
vida de estudante e a de profissional, proporcionando a formação de contatos que
certamente serão fundamentais no início da carreira do engenheiro.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Planejamento, Comitê Gestor do PAC. 8o balanço do PAC 2 – Eixo Transportes, Brasília, DF, out. 2013. Disponível em:
<http://www.pac.gov.br/pub/up/pac/8/05_PAC_8_transportes.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2013. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. IPR 713: Álbum de projetos-tipo de dispositivos de drenagem. 3a edição, Rio de Janeiro,
2010. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/manuais/album_de_projetos_tipo_dispositivos_de_drenagem_ipr_736.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2013. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Norma DNIT 023/2006-ES: Drenagem – bueiros tubulares de concreto – especificação de serviço. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT023_2006_ES.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2013. MAGALHÃES, Ana. Número de loteamentos cresce 27% no Estado de São Paulo em 2012. Folha de São Paulo online. São Paulo, abr. 2013. Disponível em: <http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/04/1268602-numero-de-loteamentos-cresce-27-no-estado-de-sp-em-2012.shtml>. Acesso em: 02 nov. 2013. PARANÁ. Secretaria do Desenvolvimento Urbano do Estado do Paraná (SEDU). Governo do Paraná Libera R$ 112 milhões para obras urbanas em 121 municípios, Curitiba, PR, abr. 2012. Disponível em: <http://www.desenvolvimentourbano.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=432>. Acesso em: 02 nov. 2013.