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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018

PERFIL CORPORATIVO DESEMPENHO SOCIAL

GOVERNANÇA CORPORATIVA DESEMPENHO AMBIENTAL

GESTÃO ESTRATÉGICASUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

A Biosev

Principais indicadores

Reconhecimentos

Planos, avanços e compromissos

Gestão de pessoas

Fornecedores

Sociedade

Modelo de governança

Ética e integridade

Gestão de riscos

Mitigação de impactos

Biodiversidade

Emissões atmosféricas

Recursos hídricos

Transporte e logística

Direcionamento e gestão

Engajamento com públicos

Sistema integrado de gestão QSSMA

Qualidade e responsabilidade sobre produtos

13

16

17

19

51

6 1

64

67

69

70

73

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11 50

66

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

MENSAGEM DA ADMNISTRAÇÃO

DESEMPENHO ECONÔMICO

Sobre este relatório

Temas materiais

Destaques da safra 2017/2018

Gestão e desempenho operacional

Resultados financeiros

07

08

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41

46

06

04

40

0504 BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃOGRI 102-14

Como diretor-presidente recém-empossa-do em julho de 2018, reforço a relação de confiança que temos com nossas partes interessadas por meio da comunicação transparente e ética do Relatório de Sus-tentabilidade da Biosev referente ao ano--safra 2017/2018.

Uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar no mundo, a Biosev está inserida em um mercado global de alta complexidade, influenciado por uma con-juntura de fatores ambientais, econômicos e sociais. Eventos climáticos como secas e geadas e variação cambial são fatores que podem influenciar os resultados de companhias do setor sucroenergético, exigindo das empresas uma gestão cada vez mais eficiente, potencializando ganhos e aumentando a resiliência.

Apesar de o ano-safra 2017/2018 ter sido desafiador para o setor, com oscilações cambiais e queda dos preços do açúcar no mercado spot, a Biosev apresentou recor-des operacionais e avanços estruturantes em sua condição patrimonial e financeira.

Do ponto de vista operacional, graças a uma gestão agroindustrial integrada, fechamos a safra com uma moagem de 32,7 milhões de toneladas de cana-de--açúcar (a mais alta dos últimos sete anos) e com taxa de utilização do ativo industrial de 89,7% (a maior de nossa história). Ademais, mantivemos canaviais sadios, sendo que o TCH (toneladas de cana por hectare) consolidado foi de 77,4 toneladas/hectare, e o ATR (açúcar total recuperável) Cana consolidado atingiu

128,8 kg/tonelada, em linha com bons patamares do ano-safra anterior. Além disso, houve redução de R$ 236 milhões de CAPEX em relação à safra passada, e alcançamos Ebitda ajustado ex-revenda/HACC de R$ 1,7 bilhão, com margem de 36,4%, indicadores que traduzem a me-lhoria de nossa geração de resultados.

Os dados são consequências positivas de uma gestão focada no aumento da eficiên-cia agroindustrial e na redução de custos, por meio da otimização de recursos. Neste contexto, está inserida a suspensão da operação industrial da unidade de Mara-caju (MS), que nos conferiu aumento da produtividade, devido à alocação da cana--de-açúcar em unidades mais eficientes, resultando no melhor uso da capacidade instalada. Convém destacar que essa medi-da foi amplamente comunicada a todos os nossos públicos de relacionamento, tendo sido pautada pelo diálogo.

Com relação aos aspectos financeiros, a capitalização de US$ 1,05 bilhão e o alongamento de 67% do endividamento bancário fortaleceram as condições para a continuidade da execução do Plano de Negócios da Companhia de forma segura e sustentável, potencializando a geração de fluxo de caixa livre por meio da redução das despesas financeiras. Registramos patrimônio líquido de R$ 1,6 bilhão e uma alavancagem financeira em bases saudáveis – 2,1x (razão da dívida líquida ajustada pelo Ebitda ajustado).

No campo das relações da Biosev com seus públicos, aspecto fundamental de

uma gestão sustentável, foram realiza-das ações de responsabilidade social, inseridas nos programas “Educação para a saúde”, “Integração comunidade”, “Educação ambiental” e “Participação cidadã”. As ações foram conduzidas em sinergia com o Plano de Engajamento com Partes Interessadas, desenvolvido a partir do Diagnóstico Social Participativo da Companhia.

Paralelamente, demos continuidade ao Prisma (Programa Integrado de Qualida-de, Saúde, Segurança e Meio Ambiente), objetivando a promoção e proteção da saúde de nossos colaboradores, tercei-ros e consumidores, e a preservação do meio ambiente. Convém destacar que a Biosev alcançou uma redução significa-tiva da taxa de gravidade de acidentes (aproximadamente 70%), reforçando o nosso comprometimento na busca cons-tante para uma operação mais segura.

Importante destacar que todas essas ações e resultados são frutos do enga-jamento dos nossos colaboradores com a cultura organizacional, que tem no Espírito Biosev – conquista, trabalho em equipe e excelência – a diretriz para que os desafios sejam superados.

Encerro esta mensagem com visão oti-mista sobre o futuro do setor sucroener-gético nacional, dado que a regulamen-tação do RenovaBio, ocorrida em março de 2018, trouxe perspectivas favoráveis para o segmento.

Nesse aspecto, estou certo de que as bases que nos trouxeram até aqui são alicerces para assegurarmos o desen-volvimento do negócio e aumentarmos a resiliência da Companhia, de forma sustentável. Com um portfólio competiti-vo de ativos industriais e agrícolas, inteli-gência comercial e flexibilidade opera-cional diferenciadas, sendo a ética e a

responsabilidade norteadoras de nossas práticas, estamos preparados tanto para superar cenários desafiadores de preços baixos quanto para maximizar resultados nos ciclos de alta.

Juan José Blanchard Diretor-presidente

Transformações vividas na safra 2017/2018 prepararam a Biosev para novos ciclos

Taxa de utilização de quase 90% do ativo industrial demonstra eficiência das operações

BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018INTRODUÇÃO 0706

SOBRE ESTE RELATÓRIOGRI 102-45, 102-46, 102-48, 102-50, 102-51, 102-52, 102-54, 102-56

A Biosev apresenta aos seus públicos de relacionamento uma síntese do desempe-nho na safra 2017/2018 por meio deste Re-latório de Sustentabilidade. O documento se baseia na metodologia da Global Re-porting Initiative (GRI), pela primeira vez na versão Standards, opção Essencial.

Os dados apresentados se estendem de 1º de abril de 2017 a 31 de março de 2018. A definição dos conteúdos está ligada à seleção dos temas ambientais, econô-micos e sociais mais relevantes para os stakeholders da Organização, mapeados no processo de materialidade (detalhado no tópico seguinte).

Indicadores socioambientais são referen-ciados nas diretrizes GRI, assim como em padrões legais e normas brasileiras (am-bientais, trabalhistas e de qualidade), e em certificações aplicáveis. Eventuais atua-lizações de escopo e modificações são descritas em notas de rodapé ao longo do relatório, e detalhamentos complementa-res apresentados no sumário de conteúdo.

Já os indicadores financeiros seguem os padrões internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Stan-dards – IFRS, na sigla em inglês) e abran-gem as seguintes empresas: Biosev S.A., Biosev Bioenergia S.A., Biosev Bioenergia Internacional S.A., Bioenergia Finance In-ternational B.V., Biosev Terminais Portuários e Participações Ltda., Biosev Comercializa-dora de Energia S.A., Crystalsev Comércio e Representações Ltda., Sociedade Opera-dora Portuária de São Paulo Ltda.; Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Ltda. (Teag), Crystalsev Participações Ltda., Crystalsev Internacional S.A., Crystalsev Fomento Ltda., Crystalsev Serviços de Intermediação de Negócios Ltda., Crystal-sev Bioenergia Ltda. e Indumel – Indústria e Comércio de Melaço Ltda.

TEMAS MATERIAIS GRI 102-46, 102-47, 103-1 A visão dos diferentes públicos de rela-cionamento é levada em consideração pela Biosev em seu planejamento estra-tégico e embasa o conteúdo deste docu-mento. A percepção sobre quais temas são mais relevantes para a gestão de negócios foi apurada na safra 2014/2015, em um processo de materialidade rea-lizado a partir das recomendações da Global Reporting Initiative (GRI) e dos princípios da norma AA1000.

O processo contou com análise quanti-tativa, qualitativa e subjetiva, que con-siderou a avaliação dos stakeholders e dos impactos ambientais, econômicos e sociais da Organização. A definição de temas materiais incluiu pesquisas de do-cumentos internos (relatórios de susten-tabilidade prévios, programas e projetos ambientais e documentos elaborados durante o processo de materialidade), estudos de benchmarking de outras em-presas do setor sucroenergético, estu-dos setoriais, pesquisa de mídia e en-trevistas com público interno da Biosev (gerentes, superintendentes e diretores). A última etapa culminou na priorização de aspectos relevantes e na elaboração de uma matriz de materialidade com 11 temas, entre eles governança e gestão de riscos socioambientais, transversal aos demais.

No limite interno, os 11 temas materiais foram avaliados como de potencial im-pacto em todas as operações da Biosev, tanto agrícolas quanto industriais. Já no limite externo, que abrange toda a cadeia de suprimentos (insumos e mão de obra) e a comercialização de serviços, os aspec-tos foram considerados especificamente em cada etapa, conforme detalhado no quadro a seguir.

Com este relatório, a Biosev adere à versão Standards das diretrizes GRI

1


TEMAS MATERIAIS GRI 102-46, 102-47, 103-1

Compromissos setoriais e certificações

TEMA MATERIAL

Governança e gestão de riscos socioambientais

Instâncias decisórias e de monitoramento para a gestão de riscos socioambientais que possam impactar a perenidade do negócio.

Perenidade do negócio.

Compromissos assumidos pelo setor: Protocolo Agroambiental do setor sucroenergético e certificação Bonsucro; Critérios socioambientais e práticas agrícolas responsáveis; Compromisso nacional para aperfeiçoar as condições de trabalho no setor sucroenergético.

Melhorias na segurança e condições de trabalho no campo e na indústria; Capacitação e treinamento; Uso de EPI; Gestão de riscos e monitoramento de acidentes de trabalho.

Monitoramento de fornecedores por meio de critérios socioambientais; Respeito a terras demarcadas; Riscos de direitos humanos na cadeia de fornecimento; Cumprimento da legislação trabalhista e ambiental em fornecedores.

Gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE), controle e prevenção de incêndios rurais; Controle de emissões atmosféricas das caldeiras.

Monitoramento e gestão de impactos como poeira, danos em estradas, ruído, poluição atmosférica e acidentes, devido a tráfego de caminhões em comunidades do entorno.

Proteção de recursos hídricos e conservação de nascentes e áreas de proteção ambiental; Uso racional da água; Gestão de efluentes e descarte adequado da vinhaça.

Monitoramento e gestão de impactos decorrentes de alterações climáticas que possam afetar a produção; Perenidade do negócio; Estímulo ao uso de energias renováveis para combater aquecimento global.

Geração de empregos diretos e indiretos e aumento da renda; Oferta de vagas profissionalizadas e movimentação financeira nos municípios; Diagnóstico de impactos sociais nas comunidades do entorno para aprimorar relacionamentos.

Gestão da produção para garantia de produtos de qualidade; Saúde e segurança do cliente; Inovação em processos e produtos.

Desempenho econômico

Qualidade e responsabilidade sobre os produtos

Capacitação, saúde e segu-rança dos trabalhadores

Gestão de riscos so-cioambientais da cadeia de fornecedores

Gestão de emissões atmosféricas

Impactos socioambientais do transporte e da logística

Gestão dos recursos hídricos

Resiliência a variações climáticas

Impactos socioeconômicos: desenvolvimento local e relacio-namento com as partes interessadas

ENVOLVIMENTO DA ORGANIZAÇÃO COM OS IMPACTOS PRINCIPAIS IMPACTADOS INDÚSTRIA

LIMITE DENTRO DA BIOSEV LIMITE FORA DA BIOSEV

AGRÍCOLAFORNECE-DORES DE INSUMOS

FORNE-CEDORES

AGRÍCOLAS

ETAPAS DE COMERCIA-

LIZAÇÃO

INDICADORES GRI

LEVA

NTA

ME

NTO

EM

PR

OC

ESS

O D

E M

ATE

RIA

LID

AD

E

102-18 a 102-24;

102-26 a 102-34.

102-12; 102-13.

416-1; 417-1; 419-1.

103-2; 401-1; 402-1; 403-2; 404-1; 405-1;

405-2.

103-2; 307-1; 308-2; 408-1; 409-1; 411-1;

414-2.

103-2; 305-3; 307-1; 308-2.

NOTA: INDICADOR GRI G4 EN30 FOI DESCONTINUADO

103-2; 305-3; 307-1; 308-2; 414-2.

NOTA: INDICADOR GRI G4 EN30 FOI DESCONTINUADO

103-2; 303-1; 304-2; 306-1; 307-1; 308-2.

102-11; 201-2; 305-5.

102-43; 102-44; 203-2; 411-1;

413-1.

201-1.

MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE

COLABO-RADOES

FORNECEDORES

CLIENTES

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

SOCIEDADE EM GERAL

COLABORA-DORES

COLABORA-DORES

UNIDADES AGROINDUSTRIAIS

COLABORA-DORES




UNIDADES AGROIN-

DUSTRIAIS





SOCIEDADE EM GERAL

UNIDADES AGROINDUS-

TRIAIS


Created by Jenie Tombocfrom the Noun Project


DESTAQUES DA SAFRA 2017/2018

R$ 34,28 mi investidos em projetos de saúde, segurança e meio ambiente.

Dois ciclos de monitoramento Prisma.

Treinamento da liderança em conceitos de Direito Ambiental.

Desempenho econômico

Moagem de 32,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o maior volume dos últimos sete anos.

Taxa de utilização de capacidade instalada alcançou 89,7%, um recorde histórico.

R$ 7,1 bi de receita líquida.

Impactos socioeconômicos – desenvolvimento local e relacionamento com partes interessadas

R$ 7,7 bi de valor econômico distribuído.

Programas de responsabilidade social e execução dos principais projetos.

Planos de relacionamento local elaborados após desdobramento do Plano de engajamento de partes interessadas.

Realização do 1º ciclo de auditorias de conformidade legal em todas as unidades.

Compromissos setoriais e certificações

As unidades de São Paulo obtiveram a renovação do certificado Etanol Verde, concedido pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.

Obtenção da certificação Kosher para as unidades Estivas, Giasa, Santa Elisa e Vale do Rosário.

Integração do tema com o Programa de Segurança Veicular para Frota Pesada.

Impactos socioambientais do transporte e da logística

Auditorias internas nos laboratórios.

Qualidade e responsabilidade sobre os produtos

Otimização de processos operacionais.

Gestão agrícola com tecnologias inovadoras garantindo canaviais saudáveis: 77,4 toneladas de cana - de-açúcar por hectare (TCH) e açúcar total recuperável (ATR) de 128,8 kg de por tonelada de cana-de-açúcar.

Resiliência climática

Presença estratégica em 5 estados com distribuição geográfica no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, mitigando riscos relacionados ao clima.

Intensidade de consumo de 1,20 m3 de água por tonelada de cana -de--açúcar processada.

Gestão de recursos hídricos

Elaborado programa de redução de consumo de água, contemplando todas as unidades.

Extensão do programa de segurança veicular para a frota pesada.

Capacitação, saúde e segurança dos colaboradores

Redução em 70% da taxa de gravidade.

85% das emissões totais de gases de efeito estufa da Biosev foram de origem biogênica (renovável), provenientes da queima dos combustíveis bagaço e etanol, subprodutos da cana-de-açúcar.

Gestão de emissões atmosféricas

Elaboração de Cartilha Ambiental, com definições e obrigatoriedades relativas ao Código Florestal e proteção de áreas de vegetação nativa.

Gestão de riscos socioambientais da cadeia de fornecedores

Criação de comitê interno de gestão de fornecedores, mapeando os processos existentes e propondo ações para melhorias.

GOVERNANÇA E GESTÃO DE RISCOS SOCIOAMBIENTAIS

12 BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018INTRODUÇÃO 13

A Biosev é uma companhia brasileira do setor sucroenergético controlada pelo grupo francês Louis Dreyfus Company. Criada em 2000, a partir da aquisição da usina Cresciumal – atual unidade Leme –, no interior de São Paulo, a Biosev é uma das maiores processadoras de cana-de--açúcar do mundo e conta com mais de 14,5 mil colaboradores diretos.

Com uma cadeia integrada de produção, que vai do plantio à comercialização, a Companhia gera valor a partir de seu ativo biológico, por meio de um portfólio que inclui produtos como açúcar, etanol, energia e bagaço proveniente do pro-cessamento da cana-de-açúcar, sendo que, com o intuito de maximizar esforços operacionais e financeiros, a Companhia encerrou durante a safra 2017/2018 as ati-vidades de melaço em pó, ração animal e levedura. A Empresa atua nos mercados nacional e internacional, exportando seus produtos para mais de 40 países da Áfri-ca, da Ásia, da Europa, do Oriente Médio e das Américas.

A estrutura de operação abrange, ao final do ano-safra, dez unidades agroin-dustriais distribuídas em cinco polos (Mato Grosso do Sul, Nordeste, Lagoa da Prata, Ribeirão Preto Norte e Ribeirão Preto Sul), nas regiões Nordeste, Centro--oeste e Sudeste, além de dois centros administrativos no estado de São Paulo e um terminal de exportação de açúcar no Porto de Santos. Em novembro de

PERFIL CORPORATIVO

A BIOSEV GRI 102-2, 102-4, 102-5, 102-6, 102-49

2017, foi suspensa a operação industrial de Maracaju (MS), em processo comu-nicado e dialogado com colaboradores, governos e sindicatos locais.

Desde 2013, a Biosev é uma companhia de capital aberto, com ações negociadas na B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, no seg-mento do Novo Mercado. Como reflexo dessa atuação, estruturou um modelo de negócios voltado à inovação, à eficiência e à integração de suas operações, gerando benefícios a acionistas e clientes com uma gestão responsável, reconhecida pelos pú-blicos de relacionamento da Companhia.

Cinco polosoperacionais: presentesno Nordeste,Centro-Oeste e Sudeste

2Com cadeia de produção 100% integrada, a Companhia está entre as mais relevantes do setor no País

BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018PERFIL CORPORATIVO 1514

POLONORDESTE

3,0

POLOMATO

GROSSO DO SUL

10,1

POLOLAGOA DA

PRATA

3,2

POLORIBEIRÃO

PRETO SUL

8,2

*Atividades industriais foram suspensas em novembro de 2017.

de metros cúbicos de etanol

1,3 milhão

de toneladas de açúcar

1,9 milhão

exportados de energia elétrica, provenientes de cogeração a partir da biomassa

892 GWh

ExportaçãoPara cerca de 40 países da África, América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa e Oriente Médio.

A Biosev domina todas as etapas de produção

PLANTIO

COLHEITA

PROCESSAMENTO

LOGÍSTICA

COMERCIALIZAÇÃO

ARMAZENAGEM

A BIOSEV PRODUZCristal, refinado, VHP (sigla em inglês para very high polarization, ou polarização muito alta), líquido e líquido invertido. No varejo, o produto Biosev é comercializado sob as marcas Dumel e Estrela (líder na região Nordeste).

AÇÚCAR

AÇÚCAR

ETANOL

ENERGIA

Capacidade de moagem (milhões t/ano) na safra 2017/2018

POLOS E UNIDADES

+ 14,500colaboradores próprios

1.250parcerias e arrendamentos

921

contratos de fornecedores de cana-de-açúcar

32,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas

313,5 mil hectaresde terras gerenciadas

Bioeletricidade derivada da queima do bagaço de cana-de-açúcar.

ENERGIA

Nas modalidades anidro, hidratado e neutro.

ETANOL

1,2

1,8

GIASAPEDRA DO FOGO-PB

ESTIVASAREZ-RN

MARACAJU* MARACAJU-MS

PASSA TEMPORIO BRILHANTE-MS

RIO BRILHANTERIO BRILHANTE-MS

1,8

5,0

3,3

LAGOA DA PRATALAGOA DA PRATA-MG

3,2

POLORIBEIRÃO

PRETO NORTE

11,9

CONTINENTALCOLÔMBIA-SP

UMBMORRO AGUDO-SPVALE DO ROSÁRIOMORRO AGUDO-SP

2,8

6,5

SANTA ELISASERTÃOZINHO-SP

LEMELEME-SP

6,1

2,1

CENTROADMINISTRATIVO

SERTÃOZINHO

CENTROADMINISTRATIVO

SÃO PAULOTERMINAL DE EXPORTAÇÃO DE AÇÚCAR DO GUARUJÁ (TEAG)

2,6


FINANCEIROS 2015/2016 2016/2017 2017/2018

Var. 2017/2018

versus 2016/2017

(%)

Receita líquida (R$ milhões) 6.163 7.025 7.104 1%

Lucro bruto (R$ milhões) 835 631 306 -51%

Ebitda ajustado (R$ milhões) 1.441 1.361 1.586 17%

Margem Ebitda ajustada 23,40% 19,37% 22,33% 2,96 p.p.2

Resultado líquido (R$ milhões) -885 -600 -1.270 111%

Dívida líquida ajustada (R$ milhões) 4.248 4.535 3.122 -31%

PATRIMONIAIS

Ativo total (R$ milhões) 10.740 10.289 9.731 -5%

Patrimônio líquido (R$ milhões) -399 -662 1.607 -343%

AÇÕES

Nº de ações (ON) 219.628.363 219.628.363 219.628.363 0%

Cotação em 31/03 (R$/ação) 6,7 5,4 4,5 -16%

Valor de mercado (R$ milhões) 1.461 1.175 982 -16%

Volume financeiro médio diário (R$ mil) 10 280 315 12%

OPERACIONAIS

Moagem (mil toneladas) 30.959 31.535 32.666 4%

Própria (mil toneladas) 19.504 20.184 21.032 4%

Terceiros (mil toneladas) 11.454 11.352 11.634 2%

Utilização da capacidade instalada (%) 85,10% 86,68% 89,79% 3,11 p.p.2

Produção (mil t ATR Produto)1 3.889 3.924 4.162 6%

Açúcar (mil t) 1.705 1.900 1.888 -1%

Etanol (mil m3) 1.239 1.138 1.286 13%

Cogeração de energia para venda (GWh) 929 844 892 6%

1 ATR = açúcar total recuperável 2 p.p. = Pontos percentuais

VEÍCULO RANKING POSIÇÃO

Valor 1000

1000 maiores empresas do Valor 84

Setor açúcar e etanol – top 10 do setor 9

Setor açúcar e etanol – receita líquida 3

Setor açúcar e etanol – giro do ativo 10

Revista Exame – Melhores e Maiores

Agronegócio – 50 Maiores – crescimento – mais expansão em vendas 14

Agronegócio – categoria açúcar e álcool 10

Grupos – As 10 que mais cresceram – receita líquida 7

200 maiores grupos América Latina – receita líquida 130

Época Negócios – 360º 500 maiores – receita líquida 79

América Economia 500 maiores da América Latina 253

Globo Rural

500 maiores do agronegócio – receita líquida 47

500 maiores do agronegócio – capital estrangeiro 19

500 maiores do agronegócio – 50 maiores – ativo total 28

500 maiores do agronegócio – 50 maiores – por região – Sudeste 30

As melhores da Dinheiro Rural

Empresa do ano nas categorias de agronegócio direto: "conglomerados" e "gestão financeira" 1º

15º Prêmio Visão Agro

15 melhores usinas do BR – Vale do Rosário 83

15 melhores usinas do BR – Santa Elisa 11

Supermercado Nordestão Fornecedor do ano Açúcar

Revista Super Varejo Categoria açúcar cristal – região sul 1º

Revista Full Energy 100 executivos mais influentes do setor de energia – categoria sustentabilidade – Rui Chammas Não aplicável

RECONHECIMENTOSPRINCIPAIS INDICADORES GRI 102-7


Programa Integrado de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (Prisma)

GOVERNANÇA E GESTÃO DE RISCOS SOCIOAMBIENTAIS

Programa deResponsabilidade Social

Implementar projeto Semana da Saúde nas unidades de São Paulo e Minas Gerais.

Realizar campanhas sociais em todas as unidades.

Na safra 2016/2017, a Semana da Saúde foi realizada nas unidades dos polos Nordeste e Mato Grosso do Sul. Em 2017/2018, houve realização da Semana da Saúde nas demais unidades da Biosev.

Realização das campanhas sociais do Agasalho, Gestante e Natal.

Realização de ações alinhadas com os Programas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC).

Elaborar projeto executivo para implantação do primeiro Núcleo de Educação Ambiental (NEA) no Polo Mato Grosso do Sul.

Elaboração do projeto executivo não foi executada em virtude de reavaliação orçamentária.

Realização de ações alinhadas com os Programas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC).

CAPACITAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA DOS COLABORADORES

Desenvolver, treinar e monitorar procedimentos do Prisma em todas as unidades, conforme estratégia de evolução em estágios.

Realizar monitoramento de evolução do Estágio 1 do Prisma nas unidades elegíveis.

Realização de dois ciclos de monitoramento ao longo do ano, percorrendo todas as unidades.

Foram desenvolvidos diversos procedimentos corporativos: - Gerenciamento de resíduos sólidos;- Identificação, análise e remediação

de passivos ambientais;- Gestão de Programa de Conservação

Auditiva;- Gestão de Programa de Proteção

Respiratória;- Gestão do PCMSO (Programa

de Controle Médico e Saúde Ocupacional);

- Segurança Veicular para Frota Leve;- Segurança Veicular para Frota Pesada.

Monitoramentos de mudança de estágio efetuados nas unidades Lagoa da Prata (Agrícola), Santa Elisa (Agrícola) e UMB (Indústria e agrícola): todas elas atingiram a mudança de estágio, demonstrando consolidação da cultura de QSSMA.

Desenvolver, treinar e monitorar procedimentos do Prisma em todas as unidades, conforme estratégia de evolução em estágios.

Monitoramento e revisão da lista de defensivos agrícolas, eliminando produtos que se enquadram na classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) como tipos 1a e 1b

PLANOS, AVANÇOS E COMPROMISSOS

P

R

C

P

R

C

P

R

C

Manter fluxo de aprovações de defensivos agrícolas e realizar atualizações cadastrais para bloquear a compra de qualquer produto que venha a ser classificado como 1a e 1b pela OMS.

Toda aquisição de novos defensivos agrícolas passou pelo fluxo de aprovações preestabelecido, visando bloquear a compra de produtos classificados como 1a e 1b.

Manter fluxo de aprovações de defensivos agrícolas e realizar atualizações cadastrais para bloquear a compra de qualquer produto que venha a ser classificado como 1a e 1b pela OMS.

P

R

C

Programa específico para mitigar riscos e impactos para a saúde da comunidade e outras culturas associados à pulverização aérea de produtos químicos

Dar continuidade à divulgação do material para as áreas de maior interesse (operacional, suprimentos e fornecedores) e manter o procedimento do programa atualizado

Contratação de consultoria externa para conferência da qualidade da aplicação aérea da Biosev.

Manter a divulgação do programa para as áreas de maior interesse (operacional, suprimentos e fornecedores) e seu procedimento atualizado com a legislação vigente; evoluir com o trabalho da consultoria especializada em auditar a qualidade das aplicações aéreas.

Mapeamento de processos críticos e revisão do sistema de gestão de riscos de segurança pessoal e de processo (técnica HazOp), e criação do plano para preencher as lacunas identificadas no processo

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Respeitar cronograma interno de forma a assegurar a conclusão dos estudos P&iD e HazOp em todas as unidades até dezembro de 2018.

P&iD (Diagrama de Processos e Instrumentação) concluídos em 4 unidades ao longo do ano-safra 2017/2018: Continental, UMB, Passa Tempo, Vale do Rosário.

O balanço acumulado* das safras 2016/2017 e 2017/2018 sendo:

- P&iD concluídos em 8 unidades: Continental, Lagoa da Prata, Leme, Maracaju, UMB, Passa Tempo, Santa Elisa e Vale do Rosário;

- HazOp concluído em 3 unidades em operação: Lagoa da Prata, Leme e Santa Elisa.

* Informação retificada com relação ao reporte ocorrido no ano-safra 2016/2017.

Respeitar cronograma interno de forma a assegurar nos próximos anos a elaboração dos estudos P&iD e HazOp em todas as unidades.

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ResultadosR Compromissos e próximospassos safra 2018/2019CPlanos para a safra

2017/2018P

Programa RH no Campo

Elaborar planos de ação, com desdobramento e devolutiva, com base em checklist e nas atas das visitas.

As visitas do projeto “RH no Campo” foram tratadas como meta de Programa de Participação nos Resultados (PPR) para a área de RH. Esta ação teve como objetivo desafiar a equipe de RH na superação do número de visitas ao campo, ampliando o atendimento de RH em um menor espaço de tempo.

Continuar tratando o tema como meta de RH, porém, considerando o número de checklists preenchidos e ações capturadas, bem como os seus desdobramentos.

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CAPACITAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA DOS COLABORADORES

ResultadosRCompromissos e próximospassos safra 2018/2019C

Programa de segurança veicular

Incluir requisitos específicos para frota pesada.

Reestruturar o treinamento para condutores Biosev de acordo com o tipo de veículo utilizado.

Implantar novo sistema de identificação de condutores.

Realizar campanhas educacionais de segurança veicular para colaboradores próprios e terceiros, incluindo a campanha Maio Amarelo.

Estabelecimento de comitê de segurança veicular para definição de requisitos do Programa e melhoria contínua.

Estabelecido procedimento específico para segurança veicular na frota pesada.

Revisados treinamentos para condutores de frota leve, tendo sido criado treinamento específico para frota pesada.

Instalação de novo sistema de rastreamento com tecnologia de identificação de condutor por cartão instalado em veículos de frota leve e em categorias prioritárias da frota pesada.

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Planos para a safra2017/2018P

Realizadas as campanhas referentes ao Maio Amarelo nas unidades.

Realizadas campanhas corporativas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro do ano-safra 2017/2018, com intuito de conscientizar e evitar incidentes nos períodos de festas de fim de ano, férias e carnaval.

Lançar revisão do Programa de Segurança Veicular (incluindo frota pesada).

Realizar acompanhamento das infrações de velocidade e gestão de consequências por meio de sistema online.

Expandir a instalação do novo sistema de rastreamento para outras categorias de veículos pesados.

Realizar campanhas de divulgação dos novos requisitos do Programa de Segurança Veicular e Maio Amarelo.

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Programa de gestão de segurança doalimento nos processos de fabricaçãode produtos destinados à alimentaçãohumana e animal, em conformidadecom exigências federais (Anvisa,Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento)

QUALIDADE E RESPONSABILIDADE PELOS PRODUTOS

Implantar no Programa de gestão de segurança do alimento os processos prioritários dos três pilares do Programa de excelência operacional:

1) Gestão da cadeia produtiva (priorização da estruturação da gestão de rotina)2) Gestão de ativos3) Gestão da mudança

Diagnóstico de desvios de padronização dos processos operacionais.

Projetos de melhoria de performance do sistema SIGIND (ferramenta de gestão dos processos produtivos industriais) e de otimização de processos da Biosev conforme metodologia “Lean Thinking”.

Finalizar projeto de melhoria do sistema SIGIND.

Realizar novos projetos de otimização de processos da Biosev.

Programa Cooperativo deExperimentação e Manejo (PCEM)

Criação de Centro de Tecnologia e Inovação Biosev

DESEMPENHOECONÔMICO

Continuar a avaliação dos experimentos já instalados e instalar mais dois experimentos propostos pelo PCEM.

Continuidade dos cinco experimentos já instalados; e instalação dos dois novos experimentos.

Dar sequência à parceria entre a Biosev e o PCEM, sendo que a Biosev sediará evento do programa na unidade Santa Elisa, com participação de todos os demais membros.

Inaugurar sede do Centro de Tecnologia e Inovação, que passará a receber parceiros de pesquisa e visitantes da Biosev, além de servir como centro de treinamento.

Manter plano de desenvolvimento da área experimental de campo.

A inauguração do Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) ocorreu em junho de 2017.

Intensificar o plano de desenvolvimento experimental de campo.

Núcleo experimental Polo Nordeste

Iniciar seleção em cana soca, assumindo uma taxa de seleção média de 0,5% (aproximadamente 125 clones serão selecionados e multiplicados para a fase T2).

A multiplicação dos clones teve início em agosto de 2018 a partir de 14 clones selecionados.

Dar continuidade na seleção de clones.


ResultadosR Compromissos e próximospassos safra 2018/2019C

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Assegurar a efetivação das medidas de controle definidas no procedimento de “Identificação de impactos e riscos e definição de medidas de controle de transporte de cana-de-açúcar”.

Integrar a temática com a evolução do Programa de Segurança Veicular para Frota Pesada.

As medidas de controle foram estabelecidas, e sua implantação está sendo gerenciada por todas as unidades na plataforma de gestão de planos de ação da Biosev.

Integração da temática com o Programa de Segurança Veicular para Frota Pesada.

Gerenciar a efetivação das medidas de controle.

Priorizar a implantação dos princípios, critérios e indicadores do Bonsucro na unidade Estivas para atendimento a requisitos de clientes.

Dar sequência à gestão de requisitos legais implantada (Princípio 1 – Bonsucro) com realização de auditoria de conformidade (princípios 1 e 2).

Iniciar o preenchimento da calculadora Bonsucro para as unidades prioritárias da Biosev de acordo com o cronograma definido.

Efetuado treinamento sobre o sistema de gestão Bonsucro com a equipe de Qualidade da unidade Estivas.

Finalização do preenchimento do sistema eletrônico de avaliação e gestão de requisitos legais e monitoramento periódico dos planos de ação para atendimento legal.

IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO TRANSPORTE E LOGÍSTICA

Mapeamento de comunidades e assentamentos existentes ao longo de estradas de acesso utilizadas para transporte de cana-de-açúcar e definição de medidas de controle para reduzir riscos

Gestão sustentável de plantações seguindo as boas práticas de gestão do agronegócio definidas na norma Bonsucro e verificadas por terceira parte confiável

COMPROMISSOS SETORIAIS E CERTIFICAÇÕES

Programa Lab2025Mapeamento e sistematização das certificações necessárias para o negócio

Implantação de Política de Terras Indígenas

Realização do 1º ciclo de auditorias de conformidade legal em todas as 10 unidades.

Preenchidas e submetidas à avaliação pela Bonsucro as calculadoras de todas as unidades Biosev.

Realizar diagnóstico Bonsucro e cascatear treinamento na unidade Estivas para atendimento de requisitos de clientes.

Manter rotina de monitoramento dos planos de ação de atendimento legal e fazer a avaliação de novos requisitos regulamentares aplicáveis.

Consolidar a plataforma Bonsucro Connect para todas as unidades.

Manter a certificação Kosher para a unidade Santa Elisa e obtê-la para a unidade Giasa.

Obtenção da certificação Kosher para as unidades Estivas, Giasa, Santa Elisa e Vale do Rosário.

Mantida a certificação Bonsucro para a unidade Santa Elisa.

Manter a certificação Kosher para as unidades Estivas, Giasa, Santa Elisa e Vale do Rosário.

Manter a certificação Bonsucro para a unidade Santa Elisa.

Garantir efetividade dapolítica por meio da análisedas informações, atualizadasanualmente, de localização dasterras indígenas e das áreas deparceria da Biosev, evitando sobreposição.

Realizada análise estratégica das informações obtidas após cruzamento de bases de dados contemplando localizações das áreas de parceria e das terras indígenas – disponibilizadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A medida foi efetuada para contratos novos e já existentes.

Garantir efetividade dapolítica por meio da análisedas informações, atualizadasanualmente, de localização dasterras indígenas e das áreas deparceria da Biosev, evitando sobreposição.

Definir a estratégia do Programa de auditorias dos laboratórios e executar as auditorias conforme cronograma estabelecido, seguindo os requisitos da ISO IEC 17025.

Definida a estratégia do Programa de auditorias dos laboratórios.

Realização de dois ciclos de auditorias nas unidades Biosev.

Promoção de treinamento dos padrões ISO IEC 17025 para as equipes dos laboratórios.

Cumprir o cronograma de auditorias dos laboratórios programadas para o ano-safra 2018/2019.

IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS: DESENVOLVIMENTO LOCAL E RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS


ResultadosRCompromissos e próximospassos safra 2018/2019C

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Diagnóstico social participativo

IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS: DESENVOLVIMENTO LOCAL E RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS

Publicar o Plano de engajamento de partes interessadas no site da Biosev e na intranet da Empresa.

Plano implantado e publicado no site e na intranet da Empresa. Como desdobramento do plano, ainda foram criados e implantados planos de relacionamento local.

Realização da iniciativa Diálogos Abertos nas unidades, com foco nas partes interessadas levantadas no Diagnóstico social participativo.

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GESTÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Assegurar a implementação pelas unidades das melhorias propostas na revisão do procedimento de controle e prevenção de incêndios, ocorrida no ano-safra 2016/2017.

Atualizar anualmente o mapeamento de todas as áreas agrícolas críticas para a ocorrência de incêndios.

Manutenção de medidas para reduzir o risco de incêndios a níveis aceitáveis.

Realização de 2 ciclos de monitoramento ao longo do ano-safra, sendo que todas as unidades foram avaliadas, pelo menos em um dos ciclos, com relação à adequação às medidas previstas no procedimento de controle e prevenção de incêndios.

Atualização do mapeamento das áreas agrícolas críticas para ocorrência de incêndios.

Manutenção de medidas preventivas e reativas para a redução de ocorrências de incêndios em áreas agrícolas.

Manutenção de medidas preventivas e reativas para a redução de ocorrências de incêndios em áreas agrícolas.

Controle, gestão e prevenção de ocorrências de incêndios em propriedades agrícolas

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Implantar os projetos conforme plano de investimentos e priorização do portfólio.

Atualizar e revisar anualmente o Plano diretor de fertirrigação com as unidades, com o objetivo de definir prioridades de projetos para a próxima safra.

Instalação de separação de flegmaça nas unidades Leme, Passa Tempo, Rio Brilhante, Santa Elisa, UMB e Vale do Rosário.

Implantar os projetos conforme plano de investimentos e priorização do portfólio, incluindo instalação de central de adubo líquido para incorporação de nitrogênio na vinhaça concentrada nas unidades de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Controle e gestão do uso da água Plano diretor de fertirrigação

Elaboração dos programas de redução de consumo de água nas 11 unidades.

Ampliar rede de medidores de vazão.

Assegurar atualização e melhoria contínua nos balanços hídricos.

Elaborados programas de redução de consumo de água em todas as unidades da Biosev.

Instalação de oito medidores de vazão em Estivas e de quatro em Rio Brilhante.

Execução de projetos focados na redução do consumo de água e da geração de águas residuárias, com destaque para:

- Instalação de decantador de fuligem e de torre de resfriamento de condensado e adequação do sistema de tratamento de águas residuárias na Vale do Rosário;

- Instalação de separação de flegmaça nas unidades Leme, Passa Tempo, Rio Brilhante, Santa Elisa, UMB e Vale do Rosário.

Gerenciar o tema, buscando redução progressiva do consumo de água.

GESTÃO DE RISCOS SOCIOAMBIENTAIS DA CADEIA DE FORNECEDORES

Divulgar procedimento de identificação e mitigação de impactos e riscos da cadeia de fornecimento de cana-de-açúcar.

Implementar estratégia de gestão de impactos e riscos socioambientais na cadeia de fornecimento de cana-de-açúcar.

Foi dado início a um processo de revisão do procedimento de mitigação de impactos e riscos, de forma a incrementar a sua operacionalidade. Já existe cláusula nos contratos de fornecedores de cana-de--açúcar sobre a necessidade de apresentarem conformidade com a legislação ambiental e trabalhista.

Programa para gestão de riscos socioambientais da cadeia de fornecedores de cana-de-açúcar, considerando temas como cumprimento dos requisitos do Código Florestal e combate ao trabalho infantil e análogo ao escravo

Efetuada conscientização de fornecedores sobre os temas, com destaque para a elaboração e disponibilização no website da Biosev de Cartilha Ambiental, com definições e obrigatoriedades relativas ao Código Florestal e proteção de áreas de vegetação nativa (www.biosev.com/sustentabilidade/cartilha-ambiental).

Continuar estimulando o engajamento da cadeia de fornecimento de cana-de--açúcar com relação aos temas socioambientais, além de divulgar boas práticas e obrigatoriedades atreladas aos tópicos.

27BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018GOVERNANÇA CORPORATIVA26

3

A Biosev abriu capital em 2013 e desde então suas ações passaram a ser nego-ciadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, no segmento do Novo Mercado. Seguin-do o mais alto padrão de governança corporativa e respeitando as exigências estabelecidas no regulamento do Novo Mercado, a Companhia adota normas e práticas previstas na Lei das Sociedades por Ações e dispõe de uma Política de

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

• Funções: supervisionar a aderência a normas e regulamentos e sua gestão, estabelecer diretrizes gerais e estra-tégicas dos negócios em longo prazo, fiscalizar o desempenho da Companhia e organizar reuniões trimestrais volta-das para deliberar temas relacionados às demonstrações financeiras.

• Composição: de cinco a nove mem-bros eleitos em assembleia geral (com mandato de dois anos e direito à reeleição), sendo 20% deles indepen-dentes, sem quaisquer vínculos com a Empresa, conforme estabelece regula-mento do Novo Mercado da B3.

• Comitês: o Conselho tem o apoio de três comitês (Estratégico, Auditoria e Recur-sos Humanos) que não são estatutários.

GOVERNANÇA CORPORATIVAPresença da Biosev no mercado de capitais é marcada pelo compromisso com as melhores práticas

MODELO E ESTRUTURA GRI 102-18

Transações com Partes Relacionadas, que trata sobre regras para contratação de transações dessa natureza, como forma de preservar seus interesses.

O modelo de governança da Empresa está embasado em uma estrutura com-posta do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, com funções distintas, porém complementares.

DIRETORIA EXECUTIVA

• Funções: coordenar e supervisionar as atividades da Companhia de maneira a alcançar o melhor desempenho nas áreas ambiental, econômica e social. Outra atribuição é mitigar riscos e assegurar conformidade com relação a normas internas, leis e regulamentos.

• Composição: formada por membros no-meados pelo Conselho de Administração.

• Comitês: a Diretoria conta com o apoio de comitês para exercer o seu papel, a exemplo do de Riscos, do Tributário e do Trabalhista, que são formados por equipes multidisciplinares, contemplan-do integrantes de diversas áreas, que podem englobar Jurídico, Operações, Gestão de Riscos e Recursos Humanos, por exemplo.

Políticas direcionam o desenho da governança e os formatos de tomada de decisão

2928 BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018GOVERNANÇA CORPORATIVA

PRECAVER SEMPREPara fazer frente aos riscos, a Biosev se am-para nas melhores práticas de mercado:

• Comissão de Riscos: composta por gestores experientes e estabelecida para liderar o fórum de discussões e decisões em relação à gestão de riscos, efetua avaliações com base em informações históricas e envolvimento de equipes multidisciplinares.

• Política Financeira e de Gestão de Riscos: atualizada e aprovada pelo Conselho de Administração, em conformidade com a visão e estratégia da Compa-nhia, estabelece diretrizes para caixa mínimo, perfil da estrutura da dívida, preços de mercadorias para proteção do fluxo de caixa e gestão de risco cambial, além de impor limites e alvos para indicadores de alavancagem.

Um dos apoios da governança da Compa-nhia é seu Código de Conduta, documento fundamental que engloba os princípios que promovem um ambiente sadio de trabalho, norteando as relações de negócios que en-volvem colaboradores próprios e terceiros, fornecedores, clientes e outros públicos que se relacionam com a Empresa. Contemplan-do diretrizes para promover a conduta ética, prevenindo riscos de corrupção, discrimi-nação, assédio moral ou sexual e segurança no trabalho, além de conflitos de interesse e trabalho infantil ou análogo ao escravo, o Código de Conduta conta com ampla divulgação, por meio de site e intranet, além de cada colaborador receber seu próprio exemplar em seu processo de admissão.

Possíveis casos de revogação dos incentivos fiscais atual-mente concedidos

Falhas ou inadequações nos sistemas de gestão de infor-mação e de controle de risco

Interrupção do processamento de pagamento, recebimentos, compras e vendas

Contaminação de produtos

Novas demarcações de terras indígenas

Exposição a movimentos sociais

Condições não favoráveis de financiamento

Não cumprimento de índi-ces financeiros previstos nos contratos

Acidentes em operações agrícolas, industriais e logísti-cas (operacionais, ambientais e de segurança)

Os fatores de risco que de alguma forma possam causar impactos financeiros à Com-panhia são mapeados e monitorados pelo Departamento de Gestão de Riscos, estan-

ÉTICA E INTEGRIDADE GRI 102-16

GESTÃO DE RISCOS GRI 102-15

Por sua vez, o Fale com a Biosev é o principal canal de comunicação da Em-presa voltado para coletar denúncias relacionadas ao descumprimento dos princípios do Código de Conduta. Uma empresa externa e especializada coorde-na esse canal para que colaboradores ou partes interessadas se sintam mais segu-ros em relação à denúncia, que pode ser anônima e que é registrada e avaliada de forma independente e deliberada pela Comissão de Ética, formada por repre-sentantes do Jurídico, Recursos Huma-nos e Auditoria Interna. O Fale com a Biosev funciona 24 horas por dia, todos os dias, no telefone 0800 940 9199 (leia mais na p. 36).

do disponíveis no Formulário de Referência da Companhia (http://ri.biosev.com). Entre eles, destacam-se:

PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO GRI 102-11

Código de Conduta deve ter suas diretrizes adotadas por todos os colaboradores e parceiros da Companhia

Acompanhamento dos riscos é rotina na Empresa

A Companhia norteia suas atividades pelo Princípio da Precaução (estabelecido na Decla-ração sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Conferência Rio-92), o qual indica que não será utilizada a falta de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes para evitar a degradação ambiental onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis. O setor sucroenergético adotou esse princípio internacional quando o governo brasileiro implantou o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, em busca de uma produção mais sustentável.

BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018GESTÃO ESTRATÉGICA 3130

VISÃOLiderar o setor sucroenergético, gerando resultados sustentáveis, a partir da terra, de parcerias e de conhecimento, produzindo de modo eficiente alimentos e energia, para servir aos nossos clientes.

ESPÍRITO • Conquista • Trabalho em Equipe • Excelência

VALORES • Comprometimento • Humildade • Diversidade • Empreendedorismo

4Na Biosev, a visão, o espírito e os valores da organização são importantes direcio-nadores para o alcance de resultados. Integrados à cultura da Companhia, per-

GESTÃO ESTRATÉGICAComo a Biosev pensa seu negócio no futuro, alinhando-se à vanguarda da indústria

DIRECIONAMENTO E GESTÃO GRI 102-16

meiam as ações, as práticas e os relacio-namentos dos colaboradores, orientando a gestão de rotina e as decisões estratégi-cas da Biosev.


NOSSOS PILARES ESTRATÉGICOS

AUMENTO DE PRODUTIVIDADE

E EFICIÊNCIA

O que é:

Ganhos sistêmicos na efi-ciência de uso dos ativos Biosev e na produtivida-de geral, com base em treinamento e qualificação de colaboradores, inves-timentos tecnológicos, melhoria em processos logísticos e na gestão da cadeia de fornecedores.

Nossos focos:

• Treinamento e qualifica-ção de colaboradores

• Modernização e inovação em tecnologias

• Qualificação e sistemati-zação de processos

• Aperfeiçoamento da estrutura logística (trans-porte, armazéns e termi-nais portuários)

• Fidelização de fornece-dores de cana-de-açúcar e parceiros

MAXIMIZAÇÃO DA RENTABILIDADE

O que é:

Êxito econômico em relação ao capital aplica-do por meio de um olhar atento a tendências do setor sucroenergético e da gestão adequada do portfólio.

Nossos focos:

• Ações de inteligência de mercado voltadas às decisões comerciais e ao mix de produção açúcar--etanol

• Otimização de portfólio

• Monitoramento de ten-dências do setor

• Gestão de riscos de mercado

DISCIPLINA FINANCEIRA

O que é:

Garantia da proteção da estrutura de capital da Companhia, com ênfase na gestão da dívida, na manutenção da liquidez, no controle de custos e na otimização dos investi-mentos corporativos.

Nossos focos:

• Alongamento do perfil da dívida e controle da alavancagem

• Melhoria do fluxo de caixa e otimização do capital de giro

• Preservação de níveis adequados de liquidez

• Diversificação de fontes financiadoras

• Redução de custos

• Gestão de investimentos

Biosev estabelece relação de confiança com comuni-dades locais

ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS GRI 102-40, 102-42, 102-43, 102-44

O compromisso da Biosev de gerar e compartilhar valor ambiental, econômico e social passa pela construção de uma relação de confiança com as comunidades nas quais a Empresa está inserida. Por-tanto, a Biosev entende a importância em manter o diálogo e bom relacionamento com suas partes interessadas e considera o relacionamento local foco principal de seus

COMO DIALOGAMOS

Investidores e acionistas

• Reuniões periódicas e teleconferências trimestrais

• Encontro presencial anual com investi-dores

• Reunião pública da Associação dos Analistas e Profissio-nais de Investimen-to do Mercado de Capitais (Apimec)

Academia

Parceria para a rea-lização de projetos sociais

Clientes

• Comunicação com as áreas comercial e de qualidade

• Comunicação via Fale com a Biosev e site www.biosev.com/clientes

• Visitas técnicas

• Pesquisa de satisfação

• Participação em reu-niões e workshops

Fornecedores de cana-de-açúcar

• Área de Originação

• Encontros anuais e palestras técnicas periódicas

• Canal Fale com a Biosev

Colaboradores

• Plataforma de comunicação interna

• Campanhas de enga-jamento ambiental, econômico e social, e de reconhecimento

• Reuniões e Diálogos Diários de Seguran-ça e Meio Ambiente (DDSMA)


Imprensa

Atividades periódicas de relacionamento e divulgação

Comunidades, prefeitu-ras e ONGs

• Programa VEM (Vivenciar, Entender e Multiplicar)


• Ações de engajamen-to ambiental, econô-mico e social

projetos e ações sociais. Neste sentido, o Diagnóstico Social Participativo e o Plano de Engajamento de Partes Interessadas são as principais ferramentas utilizadas para estreitar relacionamentos com os stakeholders e direcionar a estratégia de Responsabilidade Social. Mais informações estão disponíveis no capítulo Desempenho Social – Sociedade.

FALE COM A BIOSEV: 0800 940 9199


A Biosev acredita que os princípios da valorização da vida, do comportamento ético e da sustentabilidade são fundamen-tais para alcançar a excelência em suas operações e atividades empresariais.

Para atingir esses objetivos, é mantido o Sistema Integrado de Gestão de QSSMA (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente), norteado pela Política do Sistema Integrado de Gestão da Biosev e operacionalizado por meio do programa Prisma (Programa Integrado de Qualida-de, Saúde, Segurança e Meio Ambiente).

Mais informações são disponibilizadas em http://www.biosev.com/sustentabili-dade/sistemas-de-gestao-em-ssma/ e apresentadas na sequência.

Estabelecido durante a safra 2014/2015 e aperfeiçoado de maneira contínua desde então, o Prisma é uma iniciativa que con-solida diretrizes, requisitos e orientações relacionados à cultura de qualidade, saúde, segurança e meio ambiente da Empresa.

O programa contempla implementação modular e gradual de procedimentos, por meio de um exercício de priorização dos processos mais críticos em termos de QSSMA, com avaliações internas conco-mitantes que permitem verificar a matu-ridade de implementação dos requisitos estabelecidos nas unidades da Empresa.

Na safra 2017/2018, o programa registrou diversos avanços, com destaque para:

• Realização de dois ciclos de monitora-mento ao longo do ano, percorrendo todas as unidades.

• Desenvolvimento de novos procedi-mentos corporativos, buscando orientar as unidades com relação aos temas:

- Gerenciamento de resíduos sólidos

- Identificação, análise e remediação de passivos ambientais

- Gestão de Programa de Conservação Auditiva (PCA)

- Gestão de Programa de Proteção Res-piratória (PPR)

- Gestão do Programa de Controle Médi-co e Saúde Ocupacional (PCMSO)

- Segurança veicular para frota leve

- Segurança veicular para frota pesada

LINHA DO TEMPO: HISTÓRICO DE MONITORAMENTOS PRISMA

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO 4º CICLO 5º CICLO Set.

a dez. 2015

Abr. a maio 2016

Out. a nov. 2016

Maio a jun. 2017

Set. a dez. 2017

Temas contemplados Gestão de águas e efluentes, LOTO (bloqueio de energias), Equipamentos de Proteção Individual (EPI), equipamentos agrícolas, trabalho em altura, permissão de trabalho, segu-rança veicular, investigação de acidentes, segurança com eletricidade, produtos químicos, controle de incêndios, espaço confinado, requisitos legais e voluntários, percepção de riscos, instrução de trabalho com segurança, serviços a quente e içamento de cargas.

Responsabilidade da liderança e dos colaboradores da Biosev

Gestão de fornecedores e pres-tadores de serviços

Desenvolvimento comportamen-tal e cultural

Atendimento a requisitos legais e voluntários

Comunicação e relacionamento com partes interessadas

Identificação, análise e gestão de riscos e impactos

Gestão de mudanças, projetos e investimentos

Gestão de documentos e registros Confiabilidade e integridade das instalações e dos equipamentos

Padrões para atividades agroindustriais

Comunicação, análise e trata-mento de incidentes

Gestão, uso e controle de pro-dutos químicos Gestão de crises e emergências

Capacitação e treinamentos Avaliação de resultados

DIRETRIZES DO PRISMA

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PRISMA

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO QSSMA

Dois ciclos de monitoramento em 2017/2018


TRANSPARÊNCIA NA COMUNICAÇÃO GRI 103-2

Na Biosev, o acolhimento de manifesta-ções, registros, queixas, elogios e dúvidas é efetuado por meio do Fale com a Biosev.

Disponível via telefone (0800 940 9199), o número funciona 24 horas por dia, durante sete dias da semana. Os casos são registra-dos em banco de dados e examinados pela Comissão de Ética, formada por represen-tantes do Jurídico, Recursos Humanos e Auditoria Interna.

Na safra 2017/2018, foram 313 casos rece-bidos de queixas e reclamações pelo canal, dos quais 92% foram processados e resol-vidos no mesmo período. Os demais casos serão avaliados na safra 2018/2019. Cabe ressaltar que os 32 casos remanescentes de análise da safra 2016/2017 também foram processados e resolvidos em 2017/2018.

Os dados demonstram que o canal, ampla-mente divulgado pela Empresa, mantém valores próximos ao ciclo passado, e, com isso, reafirma que atendeu seu principal objetivo, que é o de estabelecer uma rela-ção de confiança com os diversos públicos, acolhendo as demandas e encaminhando--as em busca da melhor solução.

SAFRA 2017/2018

Ambientais Práticas Trabalhistas

Direitos Humanos Sociedade

Número total de queixas e reclamações 9 182 96 26

Processadas durante o período coberto pelo relatório 8 165 90 24

Solucionadas durante o período do coberto pelo relatório 8 165 90 24

Número total de queixas e reclamações registradas antes do período coberto do relatório que foram resolvidas no decorrer do mesmo período

5 9 12 6

QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RECEBIDAS

QUALIDADE E RESPONSABILIDADE SOBRE OS PRODUTOS GRI 103-2, 103-3 | 416 GRI 103-2, 103-3 | 417; 103-2, 103-3 | 419 GRI 416-1, 417-1

A Biosev possui uma área de Qualidade, responsável por implementar e difundir as melhores práticas de gestão e de fa-bricação e por definir, atualizar e moni-torar o cumprimento das especificações técnicas de todos os produtos comer-cializados. O objetivo desse trabalho é atender integralmente a critérios descri-tos na legislação aplicável ao segmento sucroenergético, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos fornecidos aos clientes.

Para reforçar o compromisso empresa-rial com o tema, na safra 2017/2018 o correto gerenciamento dos requisitos aplicáveis à qualidade e segurança dos produtos compôs as metas para bonifi-cação da alta gestão e dos colaborado-res da Biosev.

SEGURANÇA DOS PRODUTOS: UMA PRIORIDADEDiversas ações fazem parte do Sistema de Gestão da Biosev, para garantir a se-gurança de seus produtos, como:

• Gestão de requisitos legais e oriun-dos de partes interessadas

A Biosev busca o pleno atendimento de exigências de clientes e de requisitos provenientes de legislação e normas aplicáveis à segurança dos produtos.

• Avaliações de impactos na saúde e na segurança de consumidores

Todos os produtos da empresa destina-dos ao consumo humano são submetidos a avaliações de impactos na saúde e na segurança de consumidores. Os açúca-res comercializados para a indústria de alimentos, bem como o etanol para as indústrias farmacêutica, de bebidas e de perfumaria, constituem o foco de atuação.

• Auditorias periódicas

Auditorias internas são realizadas nas áreas produtivas, para checar o aten-dimento aos requisitos de segurança dos produtos. Nas unidades Santa Elisa e Estivas, também ocorrem auditorias de terceira parte, baseada em normas internacionais de certificação (ISO 9001 e FSSC 22000).

• Programas de controle de riscos na fabricação

Aplicáveis aos campos industrial e agrí-cola, são baseados em regulamentos voltados à produção segura de alimen-tos. Destaca-se o Programa de Boas Práticas de Fabricação (BPF).


CERTIFICAÇÃO UNIDADES E ESCOPO

Bonsucro EU Production Standard

Santa Elisa: a certificação de etanol (anidro, hidratado, neutro) e açúcar (cristal e VHP) abrange a cadeia de custódia, incluindo unidade industrial e fazendas pró-prias e arrendadas, além do terminal portuário. Con-templa a redução dos impactos ambientais e sociais da produção de cana-de-açúcar, por meio de um padrão com princípios, critérios e indicadores.

Carb

Leme, Santa Elisa, UMB e Vale do Rosário: para exporta-ção ao estado da Califórnia (EUA), a Companhia conta com o registro no Programa LCFS (Low Fuel Carbon Standard – Padrão de Combustível de Baixo Carbono), da Câmara de Recursos Atmosféricos da Califórnia (Carb).

EPA

Leme, Santa Elisa, UMB e Vale do Rosário: produzem etanol combustível registrado no Programa RFS2 (Re-newable Fuel Standard 2 – Padrão de Combustível Reno-vável), pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), para a comercialização nos Estados Unidos.

FSSC 22000Estivas e Santa Elisa: certificação atesta que as unidades possuem as melhores práticas de gestão de segurança de alimentos – açúcar líquido e cristal.

KosherEstivas, Giasa, Santa Elisa e Vale do Rosário: certificação atesta que a produção de açúcar, álcool anidro e álcool hidratado das unidades atende aos critérios da comuni-dade judaica.

ISO 9001:2008

Santa Elisa: produção e venda de açúcar (cristal, líquido, líquido invertido), álcool (anidro, hidratado, extraneutro, refinado, destilado alcoólico) e energia elétrica.

UMB: colheita, carregamento e transporte de cana e produção e venda de açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado e energia elétrica.

Vale do Rosário: produção e venda de açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado e energia elétrica.

Selo Energia Verde (UNICA)

Lagoa da Prata, Passa Tempo, Rio Brilhante e Santa Elisa integram o grupo de usinas brasileiras que fazem parte do Programa de Certificação da Bioeletricidade, da União da Indústria da Cana-de-açúcar (UNICA), que ocorre somente após um rígido processo de aferição com diversos critérios de sustentabilidade e requisitos de eficiência energética.

INFORMAÇÕES AO CONSUMIDOR GRI 417-1 A Biosev disponibiliza em seu site uma seção específica sobre seu portfólio de produtos (www.biosev.com/produtos), com informações, detalhes e procedi-mentos de segurança aplicáveis. Entre eles estão a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico e a Ficha de Emergência.

Demais informações ao consumidor final (composição, validade, especificações técnicas e outros dados obrigatórios) são impressas nas embalagens dos produtos, sendo que, no portfólio da Biosev, apenas o açúcar cristal destinado ao varejo está sujeito a requisitos de rotulagem estabe-lecidos em legislações nacionais, como a RDC Anvisa nº 259 de 2002.

Todos esses dados são submetidos à aprovação de clientes no momento da negociação comercial.

DIÁLOGO SETORIAL GRI 102-13 A fim de buscar as melhores práticas e evoluir no desenvolvimento de seus negócios, a Biosev participa de comitês de entidades representativas da indús-tria sucroenergética, com destaque para a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica); a Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul); e a Siamig, entidade que reúne a Associação das Indústrias Sucroener-géticas e os sindicatos da Indústria de Fabricação do Álcool e da Indústria do Açúcar de Minas Gerais.

Além disso, a Companhia participa de reuniões com municipalidades, órgãos ambientais e fiscalizadores em todos os estados onde atua, possuindo um canal aberto e transparente de comunicação com as partes interessadas e buscando sempre desenvolver uma agenda posi-tiva para potencializar ganhos e reduzir impactos socioambientais.

CERTIFICAÇÕES NAS UNIDADESA Companhia mantém em seu rol de me-tas a obtenção e a manutenção de cer-tificações internacionais – como a Food Safety Certification (FSSC) –, responsá-veis por referendar o negócio perante clientes e consumidores nos aspectos da segurança e da qualidade.

Proximidade da Biosev com entidades que representam a indústria garante protagonismo, liderança e inovação em temas-chave do setor

Nos últimos anos, em linha com o ama-durecimento do setor, a Biosev também avançou nos aspectos da sustentabi-lidade na cadeia de valor, buscando aumentar o seu nível de atendimento às diretrizes estabelecidas pela certificação internacional Bonsucro. Confira as princi-pais certificações a seguir:

Sustentabilida-de, qualidade e portfólio segmentado são alguns dos diferenciais das certificações da Empresa

Programa com foco na excelência dos labora-tórios de análise de matéria-prima e controle de qualidade de produtos acabados. O Lab 2025 é formado por seis pilares (Equipes; Saú-de, Segurança e Meio Ambiente; Meteorologia; Documentos e Treinamentos; Planejamento; Equipamentos), estruturados por equipes de trabalho formadas pelos colaboradores dos laboratórios de todas as unidades. Elas desen-volvem procedimentos, treinamentos e estrutu-ras de gestão para atendimento a requisitos da certificação ISO 17025 e de outros padrões que possam assegurar a confiabilidade e a integri-dade das amostras e dos resultados analíticos.

LAB 2025

BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018DESEMPENHO ECONÔMICO 4140

5

Otimizar ainda mais a produção dos canaviais e a eficiência industrial é uma meta da Biosev para manter e aprimorar sua excelência operacional.

A safra 2017/2018 foi marcada pela ma-nutenção da produtividade dos canaviais e pelo aumento da confiabilidade do


GESTÃO E DESEMPENHO OPERACIONAL GRI 103-2, 103-3 | 201, GRI 102-7, 201-2

AGRÍCOLA (Canaviais) INDÚSTRIA

77,4 t/ha

128,8 kg/t

10,0 t/ha

Toneladas de cana por hectare (TCH)¹:

Açúcar total recuperável (ATR) - Cana-de-açúcar:

Toneladas de açúcar por hectare (TAH)2:

redução de 0,7%, devido principalmente ao menor volume de chuvas no período de formação do canavial na região do estado de São Paulo.

89,7%

Taxa de utilização da capacidade:

aumento de 3,1 pontos percentuais em relação ao valor registrado no ciclo 2016/2017 e a maior da história da Biosev.

32,7milhões de toneladas

Moagem:

o maior volume dos últimos sete anos e 3,6% superior ao ciclo passado.

4,2 milhões de toneladas

Açúcar total recuperável (ATR) - Produto:

crescimento de 5,9% em relação ao período anterior.

de cana-de-açúcar, praticamente em linha com a safra anterior.

em linha com a safra anterior.

ativo industrial, resultando no aumento da moagem total.

Os resultados confirmam a eficácia de uma gestão agroindustrial integrada e de diversas melhorias implementadas na Biosev ao longo das últimas safras, parte delas destacadas a seguir:

NA SAFRA 2017/2018

Melhorias em produtividade e redução de custos contribuíram para o equilíbrio dos negócios

1 Considera apenas cana própria (contratos de arrendamento e parceria, em que a Biosev efetua plantio, tratos culturais e colheita). 2 Calculado através da multiplicação entre o TCH e ATR.


EXCELÊNCIA OPERACIONAL Centro de operações industriais: as unidades industriais contam com células de controle onde equipes especializadas efetuam a gestão em tempo real de indicadores de produção, obtendo uma ex-celente visualização do chão de fábrica. Esses cen-tros garantem o compartilhamento das informações e dos dados de processo de maneira segura e con-fiável entre as diversas etapas da produção, otimi-zando a correta tomada de decisões. Os processos são monitorados através de câmeras e medições automáticas e manuais, sendo os resultados exibi-dos em monitores e computadores, e os indicadores registrados no software Sigind, ferramenta utilizada pela equipe operacional para gerenciamento dos processos produtivos.

CONFIABILIDADE Manutenção de Alta Performance (MAP): o au-mento da taxa de utilização da capacidade na safra 2017/2018 é um reflexo deste programa implantado pela área de confiabilidade na safra anterior, que tem por objetivo alavancar os resultados da manu-tenção industrial por intermédio de melhorias no processo de planejamento de manutenção, aperfei-çoando os planos existentes, capacitando as equi-pes de campo e definindo padrões, indicadores e boas práticas de classe mundial. O programa conta com um Manual de Gerenciamento da Manutenção Industrial, acompanhado de auditorias de confiabili-dade. Convém, por fim, destacar que a confiabilida-de industrial não está somente associada a ganhos produtivos, mas também à segurança do trabalho, o que reforça o comprometimento da alta liderança com a evolução do programa.

ENERGIA Autossuficiência energética: a Biosev mantém a co-geração em todas as unidades industriais, sendo que nove delas produziram energia excedente disponível para comercialização. Na safra 2017/2018, a cogeração destinada para venda atingiu 892 GWh, volume 5,7% maior em relação ao ciclo passado. Esse crescimento é resultado principalmente do aumento da moagem nas usinas produtoras de energia. A produtividade das unidades de cogeração expressa em volume de energia disponibilizada para a venda por tonelada de cana moída (não considera o volume de moagem das usinas não exportadoras de energia nem os montan-tes de biomassa externa) foi de 30,7 kWh/t na safra 2017/2018, valor em linha com a safra anterior.

MAIS FLEXIBILIDADE Mix de produção: o ativo industrial da Biosev pos-sui flexibilidade, permitindo que a decisão sobre o direcionamento do mix entre açúcar e etanol seja sempre baseada na melhor equação de rentabilida-de entre os produtos.

DESTAQUES DA GESTÃO INDUSTRIAL


DESTAQUES DA GESTÃO AGRÍCOLA

VISÃO ESTRATÉGICA Distribuição geográfica: a presença estratégica em cinco polos agroindustriais com distribuição geográfica permi-te à Companhia mitigar os riscos relacionados ao clima.

Pesquisa e desenvolvimento: a Biosev efetua inves-timentos em novas tecnologias agrícolas para apri-morar as variedades de cana-de-açúcar conforme diferentes condições de clima e solo e para otimizar os tratos culturais, de forma a maximizar os índices de ATR e TCH, entre outros. Entre as instituições que têm ligação com a Companhia estão o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Centro de Tecno-logia Canavieira (CTC), a Ridesa (RB), o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI), criado pela própria Em-presa, e as empresas GranBio e Vignis, fornecedoras de variedades de cana-energia ricas em fibras.

Prioridades agrícolas: a Empresa mantém em seu planejamento estratégico as seguintes prioridades agrícolas: segurança (acidente zero), plantio sem falhas, colheita sem arranquio, adaptação de varieda-des, tecnologia e automação (piloto automático/com-putador de bordo) e cuidados com equipamentos.

TRATOS CULTURAIS1 Aplicação de vinhaça localizada no canavial: em subs-tituição à adubação mineral, a Biosev otimiza o uso da vinhaça. Desta forma, reduz a saturação de potássio do solo, reduz seus custos com fertilizantes minerais e melhora seu enquadramento dentro de parâmetros ambientais desejáveis.

Adubação foliar do canavial: aplicação aérea de fertilizan-tes no canavial na época de maior desenvolvimento da cultura, permitindo ganhos de produtividade de até 10%.

Adubação líquida: os fertilizantes sólidos começaram a ser substituídos pelos líquidos, que apresentam vários benefícios técnicos, operacionais e de custos.

Otimização da aplicação de corretivos do solo: amos-tragem feita em grids de quatro hectares (anteriormen-te eram de até 50 hectares) para melhor mapear a fer-tilidade do solo e realizar a aplicação dos corretivos em taxas variadas. Isso permite a uniformidade do plantio e reduz o custo de insumos.

Modelagem matemática do manejo de pragas: um banco de dados é capaz de identificar as áreas mais vulneráveis ao ataque de pragas e otimizar a implanta-ção das medidas de controle.

Aplicação tratorizada de defensivos: em substituição à aplicação aérea, melhora a ação do produto colocado abaixo das folhas. O método permite maior controle de insetos e bons resultados na produtividade.

PLANTIO Planejamento da técnica de plantio (manual/meca-nizado): leva em conta as premissas orçamentárias referentes à área a ser plantada, a disponibilidade de recursos e o nível de dificuldade de plantio, dado que terrenos muito inclinados dificultam o plantio mecanizado. O índice de mecanização nesta etapa durante a safra 2017/2018, considerando-se a cana própria (contratos de arrendamento e parceria, em que a Biosev efetua plantio, tratos culturais e colhei-ta), foi de 86,1%, redução de 6,4 pontos percentuais em relação à safra anterior. Em relação ao plan-tio total (cana própria e terceiros), a mecanização alcançou 86,5%, redução de 6,2 pontos percentuais em comparação ao ciclo passado.

COLHEITA Manutenção linear de colhedoras: reduz a neces-sidade de desmontar todo o maquinário de uma só vez na entressafra, reduzindo custos e aumentan-do a qualidade da manutenção, assim como a dis-ponibilidade de equipamentos ao longo da safra.

Mecanização da colheita: a mecanização na colhei-ta em áreas próprias (contratos de arrendamento e parceria, em que a Biosev efetua plantio, tratos culturais e colheita) atingiu o nível de 98,0% na sa-fra 2017/2018, aumento de 0,1 ponto percentual em relação à safra anterior. No tocante à colheita total (cana própria e terceiros), a mecanização alcan-çou 94,5%, aumento de 0,7 pontos percentuais em comparação ao ciclo passado, refletindo o avanço gradual da mecanização da colheita no setor.

1 Aplicação de fertilizantes e de defensivos agrícolas.


RESULTADOS FINANCEIROS GRI 103-2, 103-3 | 201. GRI 102-10, 201-1

Na safra 2017/2018, a Biosev recebeu a capitalização de US$ 1,05 bilhão por parte da Louis Dreyfus Holding, o que, de maneira combinada ao alongamento de 67% (R$ 3,66 bilhões) do seu endivida-mento bancário por cinco anos, permitiu à Companhia dar sequência à execução do Plano de Negócios, com perenidade, solidez e resiliência, sendo potencializada a geração de fluxo de caixa livre por meio da redução das despesas financeiras.

A Empresa encerrou o ciclo com um patrimônio líquido de R$ 1,6 bilhão e ala-vancagem financeira de 2,1 vezes, além do saldo de caixa e aplicações superio-res ao endividamento de curto prazo em 3,7 vezes.

RECEITAA receita líquida atingiu R$ 7,3 bilhões – excluindo-se os efeitos contábeis (não caixa) do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira (HACC) – um aumen-to de 2,4% em relação à safra passada. Esse resultado decorre de uma melhor performance na exportação de com-modities e do aumento da receita dos produtos core (açúcar, etanol e energia), compensando a queda de receitas prove-nientes de levedura seca, melaço em pó, bagaço cru e hidrolisado.

Na safra 2017/2018, houve equilíbrio entre as receitas provenientes do mercado in-terno (50,1%) e externo (49,9%). Quase a totalidade dos custos e despesas opera-cionais incorrem no Brasil.

EBITDAO Ebitda representa a geração opera-cional de caixa da Companhia, ou seja, o quanto uma empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos.

O Ebitda ajustado (incluindo revenda/HACC, ou contabilidade das operações de proteção) foi de R$1,6 bilhão, 16,6% superior ao registrado na safra 2016/2017.

O Ebitda ajustado ex-revenda/HACC foi de R$ 1,7 bilhão na safra 2017/2018, au-mento de 16,5% na comparação com a safra anterior.

A margem Ebitda ajustado ex-revenda/HACC foi de 36,4% na safra, aumento de 4,2 pontos percentuais em relação à margem da safra anterior.

Aumento da receita foi um dos destaques do ano

RECEITA POR TIPO DE AÇÚCAR* 2015/2016 2016/2017 2017/2018

Var. 2017/2018

versus 2016/2017

(p.p.)

VHP 69,3% 71,6% 88,5% 16,9

Cristal 17,5% 18,3% 3,9% -14,4

Refinado 7,9% 6,7% 4,9% -1,8

Cristal líquido 5,4% 3,4% 2,7% -0,8

RECEITA POR TIPO DE ETANOL*

Hidratado 58,0% 52,6% 59,0% 6,4

Anidro 36,0% 41,4% 35,6% -5,8

Neutro e industrial 5,9% 5,9% 5,3% -0,6

RECEITA LÍQUIDA POR MERCADO*

Mercado interno 53,1% 54,4% 50,1% -4,2

Mercado externo 46,9% 45,6% 49,9% 4,2

RECEITA LÍQUIDA POR PRODUTO*

Açúcar 50,0% 54,0% 54,3% 0,3

Etanol 43,9% 40,3% 38,8% -1,5

Energia 4,8% 4,1% 6,0% 1,9

Outros 1,2% 1,6% 0,9% -0,7

1 Exclui os efeitos das operações de revenda e os efeitos do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira (HACC).

Esses resultados refletem o melhor de-sempenho operacional evidenciado por melhores preços e volumes em geral e foram alavancados pela redução de 7,1% no CPV (custo dos produtos vendidos) unitário base caixa.

EBITDA (R$ BILHÃO)

1,6

1,4

2017/2018

2016/2017

RECEITA LÍQUIDA (EX-HACC) (R$ BILHÕES)

7,3

6,3

2015/2016 2016/2017 2017/2018

7,1

Açúcar

Etanol

Energia

Outros

Mercado interno

Mercado externo

RECEITA LÍQUIDA POR MERCADO (2017/2018)

RECEITA LÍQUIDA POR PRODUTO (2017/2018)

54,3%

50,1% 49,9%

38,8%

6%0,9%


CAPEXOs investimentos somaram R$ 1,163 milhões na safra 2017/2018, 15,6% menor em relação ao período anterior. O re-sultado reflete a estratégia de redução de custos traçada pela Companhia e a busca pelo aumento de competitividade, contemplando a gestão de um canavial mais longevo e produtivo e a adoção de sistemas de tratos culturais que valori-zam os insumos produzidos nas próprias unidades, como a vinhaça e a torta de filtro, para adubação.

Os investimentos relacionados à opera-ção corrente totalizaram R$ 1.142 milhões, uma redução de 17,1% em relação à safra 2016/2017. Este desempenho é resultado principalmente dos menores desembol-sos associados ao plantio, em linha com o novo modelo de plantio em vigor.

Vale mencionar a contabilização de R$ 21 milhões não recorrentes associados ao processo de otimização das estrutu-ras operacionais e organizacionais em curso na Companhia.

FLUXO DE CAIXA LIVRENo período, a Biosev apresentou fluxo de caixa livre negativo em R$ 40 milhões, contra o caixa negativo de R$ 263 milhões na safra anterior. O resultado decorre principalmente do aumento do Ebitda combinado à redução do Capex. Houve aumento de R$ 227 milhões nas neces-sidades de capital de giro, em função do aumento nos estoques e do menor pra-zo de pagamento aos fornecedores. A Companhia entende que os investimentos feitos durante a safra foram essenciais para a continuação do aumento de produ-tividade agrícola e eficiência operacional nas unidades industriais. A expectativa é de que as iniciativas implementadas se traduzam em maior geração operacional de caixa no próximo ciclo, 2018/2019.

VALOR ECONÔMICO DIRETO GERADO (R$) 2015/2016 2016/20171 2017/2018

Valor Econômico Direto Gerado (VEG) 7.137.350 7.573.242 7.751.004

1) Receitas 6.651.216 7.501.805 7.704.053

2) Valor recebido em transferência 486.134 71.437 46.951

Valor Econômico Distribuído (VED)2 7.137.350 7.573.242 7.751.004

3) Custos Operacionais 5.000.922 5.979.108 6.596.815

4) Colaboradores (salários e benefícios) 594.440 605.522 689.207

5) Provedores de capital 1.237.398 456.839 446.535

5.1) Remuneração de capitais de terceiros 2.121.936 1.057.268 1.716.410

5.2) Remuneração de capitais próprios -884.538 -600.429 -1.269.875

6) Governo e sociedade (impostos, taxas e contribuições) 304.590 531.773 18.447

Valor econômico retido (R$) = VEG – VED 0 0 0

1 Dados destacados em azul foram reapresentados. 2 O valor econômico distribuído contempla na safra 2017/2018 investimentos voluntários em comunidades num montante de R$ 397.339, inferior ao da safra anterior, de R$ 826.264.

ENDIVIDAMENTOA dívida bruta da Biosev foi de R$ 5,3 bilhões ao final do ano safra 2017/2018, uma redução de 15,7% em relação ao mesmo período da safra anterior. Esse re-sultado deriva das amortizações líquidas no montante de R$ 1.239 milhões, que foi compensado pelos efeitos da desvalori-zação de 4,9% do real em comparação ao dólar norte-americano sobre a parcela do endividamento denominada em dólares, no montante de R$ 212 milhões.

Devido ao reperfilamento do endivida-mento, a dívida de curto prazo da Com-panhia reduziu-se em 73,0%. Além disso, a dívida líquida totalizou R$ 3,3 bilhões, uma redução de 29,6% em relação ao valor registrado na safra anterior, impac-tada principalmente pela parcela de US$ 250 milhões em dinheiro novo prove-niente do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC).

DESEMPENHO DA AÇÃO GRI 102-7Entre 1º de abril de 2017 e 31 de março de 2018, as ações da Biosev apresentaram desvalorização de 16%, inferior ao desem-penho do Ibovespa, que teve valorização de 31% no mesmo período. Na safra, a Empresa manteve seu com-promisso de transparência e evolução na qualidade da sua comunicação com a comunidade financeira e o mercado em geral. Nesse contexto, a Companhia intensificou suas atividades de relações com investidores ao longo do ano por meio da participação em seminários e conferências e da realização da sua reunião anual com investidores, ocorrida em dezembro de 2017, em parceria com a Apimec.

A Biosev tinha, ao fim do ano-safra, um valor de mercado igual a R$ 1,0 bilhão, tendo apresentado um significativo aumento de liquidez das suas ações nos últimos meses.

Sugar Holding B.V.

NL Participações Holdings 2 B.V.

NL Participações Holdings 4 B.V.

Hédera Investimentos e Participações Ltda.

Santelisa Participações S.A.

International Finance Corporation

Outros

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA EM 31/03/2018

59,58%

5,84%

16,48%

5,51%

4,47%

4,06%4,06%

Biosev reduziu em 73% a sua dívida de curto prazo

GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VALOR GRI 201-1

50 BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018DESEMPENHO SOCIAL 51

No ciclo 2017/2018, os principais pro-gramas de gestão de pessoas da Biosev continuaram a ser desenvolvidos de for-ma a assegurar que seus colaboradores estivessem alinhados à Cultura, à Visão e ao Espírito da Companhia (trabalho em equipe, conquista e excelência).

O desenvolvimento humano e profissio-nal é fundamental para a Biosev atingir o crescimento contínuo e sustentável do negócio no longo prazo, por isso a Empresa busca promover um ambiente participativo, de respeito às diferenças e que estimule o protagonismo dos cola-boradores. O papel da liderança também continua fundamental para gerenciar recursos e pessoas, a fim de atingir os resultados traçados.

Ao longo do ano-safra, a Biosev contou com a participação de 14.581 colabora-dores próprios – número cerca de 13% menor que o período anterior – e 2.761 colaboradores contratados de forne-cedores de serviços, ante os 5.066 da safra 2016/2017. Esse novo cenário de profissionais segue alinhado à estratégia da Empresa, que se baseia na disciplina financeira e excelência operacional, fun-damentais para enfrentar os desafios do setor sucroenergético.

Cabe destacar que a redução do qua-dro de colaboradores esteve também

DESEMPENHO SOCIAL

GESTÃO DE PESSOAS GRI 103-2, 103-3 | 401 GRI 103-2, 103-3 | 402 GRI 102-8, 102-9, 102-16, 102-49, 401-1, 402-1

relacionada à suspensão das atividades industriais na unidade Maracaju (MS).

Para minimizar os impactos dessa deci-são, tomada de forma a buscar a máxi-ma eficiência e otimizar a utilização da capacidade produtiva instalada do Polo Mato Grosso do Sul, sobre a população, a Biosev reforçou ainda mais o diálogo com todas as partes interessadas. De forma transparente, esclareceu os moti-vos dessa medida e desenvolveu ações de recolocação profissional, com enca-minhamentos e indicações de profissio-nais para diversas empresas da região.

Vale ressaltar que todo tipo de negocia-ção ou decisão envolvendo colaborado-res é previamente estudado junto com cada sindicato e reportado a cada passo, até o momento de conclusão. Os prazos de notificação dos colaboradores com relação a mudanças operacionais que os envolvam são acordados com a lideran-ça de cada área. GRI 402-1

6Desenvolvimento profissional, relações com comunidades e parceria com fornecedores

As pessoas são fundamentais para o sucesso da Biosev

BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018DESEMPENHO SOCIAL 5352

NÚMERO DE COLABORADORES POR CONTRATO DE TRABALHO E GÊNERO1 GRI 102-8

2015/2016 2016/2017 2017/2018

Total

Total Total

Tempo determinado 2.307 106 2.413 1.430 149 1.579 1396 124 1.520

Tempo indeterminado 13.368 1.026 14.394 14.189 911 15.100 12.253 808 13.061

TOTAL 15.675 1.132 16.807 15.619 1.060 16.679 13.649 932 14.581

NÚMERO DE COLABORADORES POR CONTRATO DE TRABALHO E REGIÃO1 GRI 102-8

2015/2016 2016/2017 2017/2018

Tempo deter-

minado

Tempo indeter-minado

TotalTempo deter-

minado


TotalTempo deter-

minado


Total

Centro--oeste 19 3.898 3.917 85 3.773 3.858 54 3.129 3.183

Nordeste 619 2.025 2.644 507 2.129 2.636 745 1.718 2.463

Sudeste 1.776 8.470 10.246 988 9.197 10.185 721 8.214 8.935

Total 2.414 14.393 16.807 1.580 15.099 16.679 1.520 13.061 14.581

TAXA DE NOVOS COLABORADORES E ROTATIVIDADE GRI 401-1

Média de colabora-dores no

ano

Média de Admissões1

Média de desliga-mentos1

Taxa de Admissões

(%)1

Taxa de desliga-

mento (%)1

Rotativida-de (%)1

Por gênero 14.581 309 589 1,86 3,52 2,71

Mulheres 932 18 37 1,25 2,78 2,47

Homens 13.649 291 552 1,90 3,57 2,73

Por Idade 14.581 309 589 1,86 3,52 2,71

18 a 25 anos 1.823 71 17 3,82 4,62 4,51

26 a 30 anos 2.301 55 98 2,31 3,99 3,08

31 a 40 anos 5.272 106 95 1,91 3,60 2,69

41 a 50 anos 3.230 54 201 1,49 3,16 2,28

51 a 60 anos 1.667 21 116 0,96 2,89 1,90

Mais de 60 anos 288 2 62 0,27 2,64 1,46

Por região 14.581 309 589 1,86 3,52 2,71

Centro-oeste 3.183 55 149 1,50 4,55 3,06

Nordeste 2.464 108 159 4,09 2,78 4,84

Sudeste 8.934 146 281 1,41 5,62 2,02

NÚMERO DE COLABORADORES POR JORNADA DE TRABALHO E GÊNERO1 GRI 102-8

2015/2016 2016/2017 2017/2018

Total Total Total

Tempo integral 15.138 1.030 16.168 15.119 931 16.050 13.343 834 14.177

Tempo parcial 537 102 639 500 129 629 306 98 404

TOTAL 15.675 1.132 16.807 15.619 1.060 16.679 13.649 932 14.581

1 Contratados em tempo integral, inclusive aqueles que trabalham em regime de escala. Inclui jovens-aprendizes e não con-sidera estagiários e afastamentos superiores a 180 dias. Considerada a média dos valores referentes ao final de cada mês da safra 2017/2018 (abril de 2017 a março de 2018).

1 Indicadores calculados com base mensal: taxa de admissões = (média de admissões / média do total de colaboradores que passaram pela Empresa no período). Taxa de desligamentos = (média de desligamentos / média do total de colaboradores que passaram pela Empresa no período). Rotatividade = ((média de admissões + média de desligamentos) /2) / média do total de colaboradores que passaram pela Empresa no período).

ENTRE NÓSO programa se baseia em um con-junto de diretrizes e ferramentas que apoiam a liderança no desenvolvi-mento e na gestão de pessoas. Ele é composto de iniciativas voltadas para aprimorar e avaliar o desempe-nho dos colaboradores, reconhecer e remunerar por meio de meritocra-cia, atrair, reter e desenvolver pro-fissionais e lideranças e promover a inclusão de pessoas com deficiência (PCDs). Outra função é construir um clima organizacional saudável, com senso de pertencimento.


DIVERSIDADEGRI 103-2, 103-3 | 405, GRI 405-1, 405-2Uma das causas sociais da Empresa se refere à diversidade, especialmente no que diz respeito à equidade de gênero e à in-clusão de Pessoas com Deficiência (PCDs).

Na safra 2017/2018, o índice de profissio-nais mulheres foi de 6,39%, sendo que na alta liderança chegou a 21,24%, pratica-mente o dobro do registrado duas safras atrás. O percentual de supervisoras também cresceu 3,4 pontos percentuais no mesmo período. Houve um avanço na redução da disparidade do salário base médio entre homens e mulheres, a qual caiu de 13% na safra anterior para 10% na safra 2017/2018.

Entre as pessoas com deficiência, em março de 2017, esse grupo representava 1,53% da força de trabalho da Biosev, com 277 profissionais. Já em março de 2018, o índice foi de 1,52%, somando 243 pessoas.

REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS GRI 401-2O modelo consolidado na Biosev é o baseado na meritocracia, sendo a parti-cipação no resultado e o bônus atrela-dos aos resultados da empresa, da área responsável e do colaborador. O total pago no período em remuneração e be-nefícios foi de R$ 689,2 milhões, ante os R$ 605,5 milhões da safra anterior.

A política salarial segue as práticas de mercado, e a Companhia oferece aos co-laboradores próprios um pacote, poden-do-se contemplar diversos benefícios, destacados a seguir.

Meritocracia assegura cultura de alta performance na Companhia

DESTAQUE FEMININO Em março de 2018, colaboradoras da Biosev participaram do evento Cana Substantivo Feminino, que tem como obje-tivo fortalecer o papel da mulher no setor sucroenergético. Algumas profissionais da empresa também foram palestran-tes no evento.

COLABORADORES POR GÊNERO

2015/2016 2016/2017 2017/2018

Cargos

Superintendente/diretores/presidente1 88,53% 11,47% 79,22% 20,78% 78,76% 21,24%

Gerentes 78,34% 21,66% 77,63% 22,37% 82,93% 17,07%

Supervisores 89,25% 10,75% 88,16% 11,84% 85,82% 14,18%

Especialistas 65,27% 34,73% 69,37% 30,63% 65,50% 34,50%

Coordenadores 90,60% 9,40% 91,01% 8,99% 92,23% 7,77%

Demais cargos 93,53% 6,47% 93,94% 6,06% 93,92% 6,08%

Percentual emrelação ao totalde funcionários

93,27% 6,73% 93,65% 6,35% 93,61% 6,39%

1 Grupo responsável pela governança.

Programa de participação

nos resultados e bônus

Vale-refeição e vale-alimenta-ção conforme acordos sindi-cais de cada

categoria

Transporte fretado, vale--transporte e

estacionamento

Subsídio para educação

e cursos de idiomas

Plano de saúde

Vacinas e subsídios para

farmácias

Seguro de vida 100% custeado pela Empresa

Check-up médico

Plano de previ-dência privada

com contra-partida da

Empresa para elegíveis

Refeitório

BENEFÍCIOS OFERTADOS


COLABORADORES POR FAIXA ETÁRIA GRI 405-1

2016/2017 2017/2018

<30 anos (%)

Entre 30 e 50 anos (%)

>50 anos (%)

<30 anos (%)

Entre 30 e 50 anos (%)

>50 anos (%)

Superintendente/diretores/presidente1

- 63,64% 36,36% - 61,50% 38,50%

Gerentes 1,64% 83,88% 14,47% 2,90% 83,70% 13,40%

Supervisores 8,36% 77,99% 13,66% 10,39% 78,36% 11,25%

Especialistas 24,14% 74,59% 1,26% 29,82% 68,12% 2,06%

Coordenadores 19,60% 70,74% 9,66% 17,48% 72,69% 9,83%

Demais cargos 31,49% 55,67% 12,84% 28,94% 57,51% 13,55%

Percentual emrelação ao totalde funcionários

30,77% 56,46% 12,77% 28,28% 58,31% 13,41%

RAZÃO MATEMÁTICA ENTRE O SALÁRIO E REMUNERAÇÃO BASE PARA MULHERES E HOMENS EM CADA CATEGORIA FUNCIONAL – RELAÇÃO MULHERES/HOMENS1 GRI 405-2

2016/2017 2017/2018

Superintendente/diretores/presidente1

-28% -18%

Gerentes -9% -6%

Supervisores -5% -4%

Especialistas 19% -6%

Coordenadores 32% 27%

Demais cargos 14% 14%

TOTAL -13% -10%

1 Grupo responsável pela governança.

1 Cálculo considera o salário-base, sendo comparadas as remunerações médias por gênero e categoria.

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO GRI 103-2, 103-3 | 404-1, 404-2

A Biosev mantém programas regulares de capacitação e desenvolvimento para seus colaboradores. Na safra 2017/2018, investiu R$ 1,75 milhão em formação, com uma média de 30,5 horas de treinamento por colaborador durante o ciclo.

A Companhia dispõe de um sistema de gestão de treinamentos, para garantir indicadores atualizados e controles das capacitações obrigatórias e críticas para a Empresa.

MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR EMPREGADO1 | 2 GRI 404-1

2015/2016 2016/2017 2017/2018

Cargos gerenciais 14,1 4,3 13,6 11,4 18,9 9,5

Cargos com nível superior 24,8 14,5 25,8 21,6 30,4 13,5

Cargos sem nível superior 43,3 23,7 29,9 23,2 31,6 16,1

TOTAL 41,1 29,3 30,5

1 São considerados todos os treinamentos, incluindo as horas-aula de inglês. Não foram consideradas as horas de treinamento dos estagiários. 2 Cálculo de média de horas = total horas de treinamento no ano-safra/média de colaboradores no ano-safra.

O Programa Anual de Treinamentos promove cursos em diferentes frentes, desde a conscientização sobre a impor-tância da segurança no trabalho a ca-pacitações técnicas. Ao longo da safra, ocorreram 14.330 participações em trei-namentos, incluindo safristas e profissio-nais desligados no decorrer do ano.

A Companhia também oferece subsídio financeiro para cursos de nível técnico, su-perior, pós-graduação e de língua inglesa.

INICIATIVAS DE CAPACITAÇÃO GRI 404-2

O programa EntreLíderes foca no desenvolvi-mento dos gestores, sendo a trilha de apren-dizado estruturada de acordo com o nível de liderança (operacional; tático; tático estraté-gico; e estratégico). Entre os temas aborda-dos estão liderança, papéis e responsabili-dades, feedback e avaliação do desempenho das equipes.

Já o Programa de Trainee tem como objeti-vo formar os futuros líderes da Companhia, alinhados ao modelo de competências e à

estratégia do negócio. Na safra 2017/2018 houve ampliação do número de vagas.

A Biosev também investiu na capacitação de 25 instrutores internos de treinamentos técnicos (Colhedora, Trator, Motorista), que disseminam entre os demais colaboradores o conhecimento adquirido.


SAÚDE E SEGURANÇAGRI 103-2, 103-3 | 403

O tema é central para a gestão da Bio-sev, que investiu R$ 17,25 milhões duran-te a safra em ações de melhoria para a saúde e segurança dos trabalhadores, amparadas pelo Programa Integrado de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambientes (Prisma). A Empresa acom-panha os resultados de SSMA por meio de indicadores reportados mensalmente pelas unidades e compilados pela área corporativa. As taxas de frequência e gravidade de acidentes, calculadas de acordo com a NBR 14280, são acompa-nhadas periodicamente pela alta lideran-ça da Companhia.

FOCO NA SAÚDEA Empresa desenvolve campanhas men-sais de conscientização sobre saúde, en-volvendo diversos temas, como prevenção de câncer de próstata e mama, combate à dengue e à AIDS e riscos do tabagismo.

Um destaque da safra 2017/2018 foi a rea-lização da semana da saúde nas unidades

INDICADORES DE SEGURANÇA GRI 403-2Apesar do aumento de 42% taxa de frequência dos acidentes, houve redução de 70% da taxa de gravidade, incluindo redução de 80% das fatalidades, graças às ações direcionadas para redução de riscos

TAXAS DE ACIDENTES1

REGIÃO

2015/2016 2016/2017 2017/2018

Total Total Total

TAXA DE FREQUÊNCIA

Centro--oeste 18,51 7,48 17,51 7,35 5,05 7,17 7,97 7,78 7,96

Nordeste 10,18 0,00 9,87 5,36 0,00 5,20 9,41 6,43 9,31

Sudeste 11,52 0,99 10,98 5,10 2,13 4,96 7,45 5,59 7,37

Total 12,86 3,28 12,32 5,66 2,97 5,52 7,90 6,50 7,83

TAXA DE GRAVIDADE

Centro--oeste 107,65 284,14 123,55 994 0 915,83 82,88 0,00 76,35

Nordeste 18,94 0,00 18,36 1.246 0 1.208,37 1.363,77 0,00 1.318,87

Sudeste 459,86 5.983,55 743,32 1.090 0 1.037,45 121,75 97,81 120,75

Total 309,62 3.390,33 485,38 1.093 0 1.035,55 323,44 50,52 310,10

ÓBITOS

Centro--Oeste 0 0 0 1 0 1 0 0 0

Nordeste 0 0 0 1 0 1 1 0 1

Sudeste 1 1 2 3 0 3 0 0 0

Total 1 1 2 5 0 5 1 0 1

1 As taxas de acidentes reportadas contemplam apenas colaboradores próprios. As taxas de frequência reportadas a partir do ano-safra 2016/2017 não contemplam o número de atendimentos básicos (AB) referentes a acidentes sem afastamento e com atendimento apenas ambulatorial. Ressalta-se que a Biosev mantém controle e registro mensal dos atendimentos básicos (AB). Para o cálculo de dias perdidos foram considerados “dias corridos”, e a contagem foi iniciada no dia seguinte ao acidente. A metodologia seguida no cálculo das estatísticas de acidentes é a descrita na NBR 14.280.

Esforços se voltam à prevenção de acidentes de trabalho

Redução de 70% na taxa de gravidade foi um dos destaques

mais críticos. Infelizmente, ocorreu uma fatalidade na unidade Estivas.

Os esforços da Biosev continuam para proporcionar um ambiente cada vez mais seguro de trabalho aos seus colaboradores e terceiros.

do estado de São Paulo e em Lagoa da Prata, contemplando cerca de 24,5 mil atendimentos de saúde, incluindo colabo-radores próprios, terceiros e comunidades.

Outra ação foi o início do monitoramento de substâncias psicoativas em motoristas-profissionais de frota pesada que trafegam em rodovias, em adequação à legislação em vigor, havendo suporte para casos de uso confirmado. Desta forma, a Biosev pro-picia mais segurança nas operações e no trânsito e fornece para a sociedade apoio e incentivo social no que tange à não utiliza-ção de substâncias psicoativas


SEGURANÇA VEICULARO Programa de Segurança Veicular tem por objetivo propiciar a diminuição de acidentes com veículos, que configuram um dos principais riscos à segurança dos colaboradores nas operações da Biosev.

É constituído por um sistema que mo-nitora em tempo real a forma como o condutor está dirigindo, levando-se em conta as regras nacionais de trânsito e as traçadas pela Companhia. Conforme o número e a gravidade das infrações, os condutores são classificados como vermelho, amarelo ou verde, havendo acompanhamento e definição de ações corretivas específicos para cada caso.

Durante o ano-safra 2017/2018, o progra-ma passou por uma reestruturação rele-vante, com destaque para:

• Estabelecimento de Comitê de Seguran-ça Veicular, com representantes de todos os Polos, para analisar criticamente as causas de incidentes veiculares e estabe-lecer requisitos e ações para evitá-los em toda a Companhia. A partir dessa análise, foram identificados seis temas a serem trabalhados para evitar incidentes: sele-ção e capacitação; inspeção e manuten-ção; vias e rotas; monitoramento de frota; álcool e drogas; e fadiga.

• Extensão do programa para a frota pesada (até então contemplava ape-nas a frota leve).

• Definição de novos requisitos, procedi-mentos e treinamentos para segurança veicular das frotas leve e pesada.

• Instalações dos rastreadores com tec-nologia de identificação por cartões (RFID) em veículos das frotas leve e prioritários da frota pesada.

Essas ações podem contribuir para a redução de incidentes ao longo do ano--safra 2018/2019.

FORNECEDORES GRI 103-2, 103-3 | 308; 103-2, 103-3| 408; 103-2, 103-3 | 409; 103-2, 103-3 | 414; 103-2, 103-3 | 307

GRI 102-7, 102-9, 102-10, 308-2, 408-1, 409-1, 414-2

A cadeia de suprimentos da Biosev é composta por fornecedores de cana-de--açúcar, de insumos diretamente atrelados às atividades produtivas agrícolas e indus-triais (como fertilizantes, defensivos, com-bustíveis, produtos químicos, embalagens e outros) e de prestação de serviços (convê-nios médicos, odontológicos, seguros de vida, alimentação, segurança patrimonial, locação de equipamentos e veículos, ma-nutenção especializada, entre outros).

CONTROLE DE IMPACTOS NA CADEIA DE FORNECIMENTOA Política de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSSMA) estabelece que a Biosev só irá selecionar e contratar fornece-dores que estejam alinhados aos procedi-mentos e padrões de excelência da Com-panhia. Por sua vez, o Código de Conduta da Empresa formaliza os princípios que embasam a atuação profissional no ambien-te de trabalho e nas relações de negócios, contemplando a cadeia de fornecedores.

Com relação à mitigação dos impactos ambientais na cadeia de fornecimento, durante a safra 2017/2018:

• Foram adicionadas nos contratos cláusulas específicas de necessidade de atendimento aos requisitos legais ambientais aplicáveis.

• Para os fornecedores de cana-de-açú-car, há uma série de fatores analisados para contratação, incluindo conformida-de legal perante as condições ambien-tais. Também foi elaborada uma cartilha orientativa com definições e obrigato-riedades relativas ao Código Florestal e proteção de áreas de vegetação nativa, disponível no site www.biosev.com/sus-tentabilidade/cartilha-ambiental/.

• Para os fornecedores que atuam na en-tressafra, foi elaborado um manual con-tendo orientações quanto aos possíveis impactos ambientais de suas atividades e o que deve ser feito para seu controle.

Com relação à mitigação dos impactos sociais na cadeia de fornecimento, o principal risco se encontra em contra-tos de fornecimento de cana-de-açúcar. Para mitigá-los, todos esses contratos possuem cláusulas que proíbem as prá-ticas de trabalho infantil ou condições análogas à escravidão por parte dos fornecedores. A Biosev se compromete a interromper a compra de cana-de--açúcar de fornecedores que venham a ser identificados na lista suja do Mi-nistério do Trabalho e Emprego, sendo que, durante a safra, não foi identificada nenhuma ocorrência dessa natureza.

Um destaque da safra 2017/2018 foi a criação do comitê de gestão de forne-cedores, composto de representantes dos departamentos de Suprimentos, Indústria, Agrícola, CSC e SSMA, que se reúnem regularmente com o intuito de mapear os processos existentes e propor ações para melhorias junto a fornecedo-res, mitigando riscos, como, por exem-plo, de solvência financeira, de complian-ce e de SSMA.

ambientalCartilha

COMISSÕES INTERNAS E ACORDOS COLETIVOS GRI 102-41, 403-4

Como apoio à gestão e em atendimento às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Em-prego, a Companhia conta com Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) e Comissões Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural (CIPATR).

Todas as unidades têm acordos coletivos firmados com sindicatos locais, cobrindo 100% dos colabo-radores, e renegociados anualmente, contemplan-do cláusulas específicas de saúde e segurança, como gratuidade dos equipamentos de trabalho e de proteção individual (EPI).

A Companhia mantém comitê específico dedicado ao tema da segurança veicular


FIDELIZAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA-DE-AÇÚCAR A Biosev trabalha com duas modalidades de contrato:

• Parceria ou arrendamento: a Empresa é responsável pela área de cultivo e por toda a operação agrícola. A matéria--prima produzida nessas áreas é consi-derada produção própria da Biosev. No ciclo 2017/2018, foram fechados 1.250 contratos nesta modalidade.

• Fornecimento: os fornecedores pro-duzem, efetuam tratos culturais e são responsáveis pela colheita, entregan-do a cana diretamente na usina, ou a Biosev se responsabiliza apenas pela colheita na área plantada. Esse tipo de contrato abrangeu 921 fornecedores, que responderam por aproximadamen-te 35,6% da cana utilizada no processo industrial da Empresa.

Como parte da estratégia de fidelização dos fornecedores de cana-de-açúcar, a Companhia possui o programa Mais Cana, que reúne uma série de benefícios com foco em produtividade e redução de custos. Também fazem parte do programa encontros anuais com esse público, para estreitar o relacionamento e compartilhar informações que contri-buam para o planejamento de negócios da Biosev e de seus parceiros.

Ações com produtores são estratégicas para reforçar o impacto positivo da Biosev na cadeia e garantir a perenidade dos negócios

Palestras técnicas de temas como Código Florestal e Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Defensivos agrÍcolas Mecanização

Controle de pragas

Nutrição de plantas

Iniciativas de mercado

2014/2015

2015/2016

2016/2017

2017/2018

5,02,0 7,06,03,00 8,04,01,0

3,5

2,5

1,5

5

0

2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018

Entre as ações realizadas pela Empresa estão:Cana-de-açúcar – estrutura Biosev Cana-de-açúcar – adiantamento de recursosCerais – amendoim Cerais – soja

Redução de custos para os produtores rurais parceiros da Empresa.

Aumento do volume de cana-de-açúcar fidelizada por meio de contratos com maior tempo de vigência.

Redução de colheita manual por meio de plantio (incremento de sistematização das áreas).

Melhoria no manejo varietal dos fornecedores por meio de plantio.

Contribuição para a melhoria contínua dos canaviais dos fornecedores.

4

Repasse de áreas para o plantio (em hectares)

Compra de ICMS de fornecedores pela Empresa.

Ração parapecuária fornecidapróximo ao preçode custo.

Parceria com cooperativas para compra com desconto de insumos agrícolas (Fertilizantes e Defensivos).

Fornecimento de mudas sadias de cana-de-açúcar.

Apoio técnico--operacional.

Concessão de crédito.

Transferência de tecnologia.

Aplicável em todas as unidades e baseado em um pacote de incremento de produtividade agrícola e redução de custos, trata-se de uma via de mão dupla que traz benefícios tanto para a Biosev quanto para os produtores.

PROGRAMA MAIS CANA

Repasse de áreas para plantio de cereais.

Realização do plantio de cana- -de-açúcar.

Repasse de áreas para plantio de cana-de-açúcar.

Descontos (em R$ milhões)Sobre defensivosSobre fertilizantes

Ração para pecuária fornecida próximo ao preço de custo (em mil toneladas)

Compra de ICMS de fornecedores pela empresa (em R$ milhões)

45

35

25

15

5

0

2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018

1 2 3 5

Resultados

0

15000

12000

9000

6000

3000

2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018


Integração comunidade

Educação para a saúde

SOCIEDADE GRI 103-2, 103-3 | 203; 103-2, 103-3 | 411; 103-2, 103-3 | 413

GRI 102-40, 102-42, 102-43, 102-44, 201-1, 203-2, 413-1

O negócio da Biosev é diretamente co-nectado às vidas de diferentes públicos – incluindo mas não se restringindo a cola-boradores, parceiros de negócios, clientes, governos, instituições e comunidades.

Ao conferir caráter estratégico às rela-ções com seus stakeholders, a Companhia desenvolveu na safra 2016/2017 o Plano de Engajamento de Partes Interessadas, com base nas devolutivas do Diagnóstico Social Participativo realizado na safra pre-cedente, e que materializou o desejo das comunidades vizinhas às áreas de atua-ção em aprimorar o relacionamento com a Companhia, obter investimento social em projetos com benefícios coletivos e conhecer melhor a dinâmica da operação.

Em 2017/2018, o Plano de Engajamento de Partes Interessadas viveu uma eta-pa de materialização com uma ampla disseminação de diretrizes e implemen-tação de ações nas diferentes unidades e frentes de negócio da Biosev. O re-sultado foi a conversão das práticas do plano em rotinas das unidades, incluindo calendário de atividades, canais e ferra-mentas de relacionamento e parcerias com prefeituras, autoridades e entidades sindicais, entre outras.

Convém destacar que atualmente todas as unidades têm programas implantados de engajamento com a comunidade. Du-rante o período, foram investidos apro-ximadamente R$ 397 mil de recursos próprios em programas que abrangem educação ambiental, para saúde, inte-gração com a comunidade e cidadania.

POVOS INDÍGENAS GRI 103-2, 103-3 | 411; 411-1

O posicionamento da Biosev é o de garantir o cum-primento da sua Política de Terras Indígenas, tendo em vista que se trata de uma comunidade que con-figura uma organização social, com direitos sobre a terra nos termos da lei. Por isso, a Empresa realiza anualmente o georreferenciamento de suas áreas produtivas no Mato Grosso do Sul e no Nordeste.

Durante o ciclo 2017/2018, não houve registros de violação de direitos desses povos, assim como se manteve ativo o compromisso de não arrendamento de terra ou compra de cana-de--açúcar provenientes dessas áreas.

PRINCIPAIS AÇÕES DENTRO DOS PROGRAMAS SOCIAIS – SAFRA 2017/2018Aplicação às rotinas das unidades

Um dos objetivos para a próxima safra é a realização da ação Diálogos Abertos nas unidades, com foco nas partes interessadas levantadas no Diagnóstico Social Participativo (leia mais em Planos, Avanços e Compromissos).

Diagnóstico Social Participativo

2015/2016

Realização do diagnóstico, com um amplo estudo do contexto, das necessidades e das expectativas do público externo com relação à Biosev.

Desdobramento dos resultados do diagnóstico em planos concretos para melhorar as relações com as partes interessadas, priorizando transparência, ética, confiança e respeito.

Realização de campanhas ambientais em todas as unidades, explorando sinergias com datas comemorativas: Dia Mundial da Água, Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial do Solo.

Realização da Semana da Saúde nas unidades do estado de São Paulo e em Lagoa da Prata.

Campanhas mensais de educação para saúde aos colaboradores (próprios e terceiros).

Cerca de 24,5 mil atendimentos de saúde, incluindo colaboradores próprios, terceiros e comunidades.

Intensificação do programa de visitas da Biosev VEM (Vivenciar, Entender e Multiplicar), que atendeu cerca de 2 mil pessoas na safra 2017/2018.

Reuniões com prefeituras (Leme, Rio Brilhante, Maracaju, Pontal, Colômbia, Morro Agudo, Sertãozinho, Lagoa da Prata, Arez e Pedras de Fogo) e secretarias de assistência social.

Reuniões periódicas dos comitês de crises englobando relacionamento com partes interessadas, que podem ser envolvidas e informadas em alguma situação crítica, em sintonia com metodologia do Gerenciamento de Comunicação em Crises.

2016/2017Plano de Engajamento de Partes Interessadas

Educação ambiental

Participação cidadã

Realização das campanhas sociais: Agasalho, Gestante e Natal.

PRÓXIMA SAFRA

67BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018DESEMPENHO SOCIAL66

7

A relação com o meio ambiente, particu-larmente com a terra, é inerente às ativi-dades da Biosev, estando a preservação ambiental associada à perenidade dos negócios da Companhia.

Uma das principais ferramentas que au-xilia a Empresa quanto ao seu desempe-nho ambiental é o Programa Prisma, que traçou diretrizes para a gestão de águas e efluentes, resíduos sólidos, produtos químicos, emissões atmosféricas e con-trole de incêndios, entre outros.

Já a Educação Ambiental é um dos pi-lares do Programa de Responsabilidade Social da Biosev, sendo desenvolvidas ações de conscientização estendidas a

DESEMPENHO AMBIENTAL Gestão da biodiversidade, resíduos, emissões atmosféricas e água

MITIGAÇÃO DE IMPACTOS GRI 102-12

colaboradores, fornecedores e comuni-dades vizinhas.

Reforçando seu compromisso para com a preservação da natureza, na safra 2017/2018, a Empresa investiu R$ 17,04 milhões em projetos para eliminar ou reduzir impactos ambientais.

A Biosev também participa de ações externas ligadas à sustentabilidade, como o Protocolo Agroambiental – todas as unidades da Companhia localizadas no estado de São Paulo são signatárias desta iniciativa implantada pelo governo estadual a fim de desenvolver ações que estimulem as boas práticas ambientais para o setor sucroenergético.

Mais de R$ 17 milhões foram in-vestidos em projetos de controle ou eliminação de impacto ambiental

CONSCIENTIZAÇÃO DA LIDERANÇA Um destaque da safra foi a capacitação da lide-rança em conceitos de direito ambiental. A ini-ciativa foi promovida pelo Jurídico e pela área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA).

O objetivo foi instrumentalizar os gestores quanto à legislação ambiental, além de orien-tá-los sobre as responsabilidades administrati-va, civil e criminal. Com isso, espera-se que os líderes ganhem mais agilidade nas decisões e ajam com foco na prevenção e na redução de riscos ao meio ambiente.

6968 BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018DESEMPENHO AMBIENTAL

Os potenciais impactos do negócio sobre a biodiversidade estão ligados principalmente a incidentes relacionados a incêndios em áreas rurais e vazamentos de produtos quí-micos, efluentes e vinhaça. As medidas pre-ventivas da Biosev encontram-se detalha-das neste capítulo e nas seções “Mitigação de impactos” e “Emissões atmosféricas”.

PRESERVAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS Com relação às áreas agrícolas, o cultivo de cana acontece em áreas agricultáveis de terceiros, por meio de parcerias ou contratos de fornecimento, sendo que contratualmente a gestão da Biosev está delimitada, na maioria dos casos, apenas às áreas agricultáveis, sendo a manuten-ção de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal (RL) de res-ponsabilidade exclusiva dos proprietários.

Ainda assim, a Biosev busca sempre esti-mular a preservação dessas áreas por seus parceiros e fornecedores, provendo orien-tações sobre temas como Cadastro Am-biental Rural (CAR) e Novo Código Flores-tal (leia mais em Fornecedores, p. 61).

Nos demais casos, ou seja, quando espe-cificada a responsabilidade da gestão das áreas verdes por parte da Companhia, a Biosev se responsabiliza pela sua preserva-ção e, quando necessário, recomposição.

Referente às unidades industriais, todas as propriedades estão registradas no Sistema Nacional de Cadastro Ambien-tal Rural (SICAR). As unidades Estivas, Giasa, Lagoa da Prata, Leme, Santa Elisa e Vale do Rosário possuem APPs em

BIODIVERSIDADE GRI 103-2, 103-3 | 303; 103-2, 103-3 | 304 GRI 304-1, 304-2, 306-3, 306-5

suas poligonais industriais, e a Biosev se responsabiliza por sua preservação.

MITIGAÇÃO DE IMPACTOS DE VAZAMENTOSAs ações preventivas e reativas da Com-panhia foram de fundamental importân-cia para mitigar os impactos de vaza-mentos com maior potencial de gerar danos ambientais ocorridos durante o ano-safra 2017/2018, distribuídos nas unidades Estivas, Giasa, Leme, Santa Elisa e Vale do Rosário e relacionados a efluentes domésticos, industriais e vinhaça, sendo que nenhuma dessas ocorrências gerou reclamações por par-te de terceiros.

RESÍDUOS SÓLIDOSA Biosev avançou em diversas práticas para melhorar a gestão dos resíduos sólidos gerados em suas operações. O foco foi ampliar a conscientização am-biental dos colaboradores e melhorar os índices de segregação dos resíduos, re-duzindo impactos ambientais e os cus-tos de destinação final e amplificando as receitas com a venda de recicláveis. Neste sentido, a implantação de com-postagem de resíduos orgânicos nas unidades Giasa e Santa Elisa, e o projeto Usina Limpa na unidade Passa Tempo, são exemplos de iniciativas bem-sucedi-das desenvolvidas no período.

A Biosev está engajada na proteção das áreas verdes

Procedimento de gestão de SSMA para produtos químicos.

Instalação de sistemas de contenção em tanques de produtos químicos.

Inspeções e manutenções periódicas visam garantir a integridade dos tanques.

Procedimento de comunicação, análise e tratamento de incidentes.

Investigações dos incidentes ocorridos, incluindo análise de abrangência (possibilidade de ocorrer em outras unidades), seguidas da definição de tratativas imediatas e de planos de ação para evitar novas ocorrências.

Plano de Atendimento a Emergências em todas as unidades

Contratação de empresa para atendimento a emergências.

Investimento na melhoria contínua de estruturas e processos das atividades de aplicação de vinhaça e águas residuárias no campo.

Planejamento e controlede aplicações de vinhaçae águas residuárias nasáreas agrícolas, de formaa maximizar a eficiênciaoperacional, por meio dodesenvolvimento anualdo Plano de Aplicaçãode Vinhaça (PAV).

Programas de redução do consumo de água: reduzindo-se o volume de água captada, reduz-se a geração de águas residuárias, mitigando riscos socioambientais.

AÇÕES DE MITIGAÇÃOEntre as atividades que a Biosev realiza para a mitigação de impactos potenciais negativos sobre o meio ambiente estão:

Elaboração de Plano Diretor de Fertirrigação (PDF), que estabelece diretrizes e orienta investimentos de médio e longo prazos para melhorar o controle e a gestão das quantidades de vinhaça e água residuária destinadas a áreas de cultivo, e que analisa potenciais áreas de expansão de aplicação.

Incidentes ambientais

- Programa de prevenção, controle e gestão da ocorrência de incêndios.- Lavadores de gases nas caldeiras e monitoramento de emissões.

Treinamentos internos e para fornecedores sobre o Código Florestal, com foco em preservar áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente.

Procedimento para gestão dos resíduos sólidos e treinamentos internos estimulando a correta segregação e disposição final.

Procedimento para gestão dos defensivos agrícolas, coibindo uso daqueles altamente tóxicos (classes 1a e 1b da Organização Mundial da Saúde).

Procedimento para aplicação aérea de defensivos agrícolas.!

1 Vinhaça e águas residuárias

2 Produtos químicos 3

Controle de incêndios e emissões atmosféricas

4 5 Defensivos agrícolas Proteção de áreas nativas

6 Gestão de resíduos sólidos

7


CONTROLE DE EMISSÕES DE CHAMINÉS GRI 103-2, 103-3 | 305As usinas da Biosev contam com siste-mas de lavagem de gases em suas cal-deiras para redução das emissões atmos-féricas, sendo os monitoramentos para fins de atendimento legal efetuados por empresas especializadas e habilitadas. Os certificados analíticos das campanhas de medição subsidiam as atividades de manutenções e as regulagens periódicas nos sistemas de lavagem dos gases pro-venientes dos processos produtivos.

GESTÃO DE INCÊNDIOSA Biosev tem como uma de suas priori-dades em sustentabilidade a prevenção e o combate aos incêndios, possuindo um Programa dedicado ao tema. Além dos im-pactos negativos em virtude de reprogra-mação de colheita e perda de rendimento no processamento industrial, dado que a queima está associada à perda em teor de açúcar da cana, e do comprometimento da

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS GRI 103-2, 103-3 | 305

fertilidade do solo para as próximas safras, há também prejuízos para o meio ambiente com o aumento do volume de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e de poluen-tes atmosféricos, e com a possibilidade de o fogo atingir áreas de preservação, preju-dicando a biodiversidade local.

Na safra 2017/2018, houve estabilização do índice de ocorrências de incêndios, tendo sido identificados 1.765 focos (-0,3% vs. 2016/2017), que resultaram em um aumento das áreas totais atingidas – cana, palhada, áreas verdes e demais áreas (+16,2% vs. 2016/2017, 50.118 hecta-res atingidos) –, tendo também ocorrido estabilização do total de áreas verdes atingidas (+0,7% vs. 2016/2017, 1.401 hectares atingidos). O fator climático, principalmente no estado de São Paulo, que teve um ano de altas temperaturas com períodos mais amplos de estiagem, foi um dos principais elementos com im-pactos negativos sobre os resultados.

A Biosev dispõe de um Programa dedicado à prevenção e controle de incêndios

MEDIDAS PREVENTIVAS EDE COMBATE A INCÊNDIOS No ano-safra 2018/2019, a Biosev manterá foco no controle dos incêndios com base nas seguintes iniciativas:

Adoção de Planos de Auxílio Mútuo para combate a incêndios

Monitoramentos internos para avaliar conformidade das unidades com relação às instruções do procedimento corporativo de Prevenção e Controle de Incêndios

Colhedoras dotadas de kits de combate a incêndios

Educação ambiental para colaboradores e comunidadesGestão e

manutenção de aceiros

Mapa de criticidade, construído a partir de avaliação de fazendas com relação ao risco de incêndios, orientando decisões estratégicas preventivas e reativas direcionadas para áreas de maior risco

Brigadas de incêndio devidamente habilitadas e equipadas

Gestão de extintores de incêndios

Incentivo ao housekeeping e à correta segregação de resíduos sólidos

Manutenção preventiva de equipamentos, evitando vazamentos de combustíveis e zonas de atrito que possam gerar ignição

Frentes de colheita dotadas de fumódromos

Operações agrícolas permitidas somente com a presença de caminhão pipa: colheita mecanizada e serviços a quente

Instalação de placas orientativas e realização de rondas de monitoramento, visando coibir incêndios de origem criminosa

Presença de pontos de observação para detecção rápida de focos de incêndios


RECURSOS HÍDRICOS GRI 103-2, 103-3 | 303; 103-2, 103-3 | 306GRI 303-1, 306-1

A Biosev mantém um programa de ges-tão das águas e efluentes como forma de reduzir o consumo de água e a gera-ção de águas residuárias.

De modo a efetuar a gestão dos indicado-res de desempenho (consumo de água e geração de efluentes), a Companhia se vale do software Sigind, ferramenta utilizada pela equipe operacional responsável por gerenciar todos os processos produtivos. Os dados de captação e descarte de água são consolidados pela área de SSMA, sendo as informações monitoradas por meio de medidores de vazão ou por estimativas. A maioria das unidades possui sistema online de controle, permitindo a visualização em tempo real do consumo de água, assim como dos efluentes gerados.

No ano-safra 2017/2018, todas as uni-dades da Biosev elaboraram programas de redução de consumo de água, com definição de planejamento temporal e fi-nanceiro para implementação de projetos como o mapeamento das redes hídricas, o aprimoramento dos balanços hídricos, o fechamento de circuitos, a instalação, revi-são e calibração de medidores de vazão e o lançamento de campanhas de conscien-tização de combate ao desperdício.

Diversos projetos foram realizados, com destaque para:

• campanhas de conscientização em todas as unidades;

• separação e reaproveitamento da fleg-maça em Leme, Rio Brilhante, Passa Tempo, Santa Elisa, UMB, Vale do Rosá-rio, com subsequente economia de água;

• instalação de decantador de fuligem e torre de resfriamento de condensado, e adequação do sistema de tratamento de águas residuárias na Vale do Rosário;

• projeto “Kaizen de águas”, envolvendo diversos fechamentos de circuitos em Lagoa da Prata;

• instalação de novos medidores de vazão em Estivas e Rio Brilhante, aumentando a confiabilidade dos resultados.

Entre os benefícios esperados, estão reduções de: consumo de água, gera-ção de efluentes, acidentes ambientais, autuações e infrações. Além disso, os programas de redução gerarão maior grau de atendimento às metas definidas por legislações e partes interessadas.

EMISSÕES DE GEE Em relação às emissões totais de gases de efeito estufa (GEE), a Biosev gerou duran-te a safra 2017/2018 11,4 milhões de tonela-das equivalentes de CO2, com intensidade de 0,3490 t CO2e/tc.

Vale ressaltar que 85% das emissões foram de origem biogênica (associadas a fontes renováveis), por exemplo, de-correntes da fermentação do caldo da cana-de-açúcar nas dornas produtivas de etanol, da queima do bagaço nas caldeiras para cogeração de energia e da quei-ma do etanol ou biodiesel no transporte automotivo. Essas emissões possuem um impacto muito menor para as mudanças climáticas em comparação às emissões de origem não biogênicas, tais como aque-

las referentes à queima de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel. Isso ocorre em razão de um ciclo praticamente neutro das emissões biogênicas, em que primei-ramente o CO2 é retirado da atmosfera durante o crescimento da cana-de-açúcar, para depois ser devolvido em razão da produção de etanol e consumo dos com-bustíveis renováveis.

A consistência do resultado global, ano após ano, reforça a qualidade e confiabi-lidade do inventário de emissões de GEE da Biosev, elaborado por consultoria especializada de acordo com a meto-dologia GHG Protocol e a norma ABNT NBR ISO 14064-1, considerando todas as unidades operacionais e contemplando o período referente ao ano-safra.

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (ESCOPOS 1, 2 E 3) GRI 305-1, 305-2, 305-3, 305-4

2015/2016 2016/2017 2017/2018

tCO2e tCO2e/tc1 tCO2e tCO2e/tc1 tCO2e tCO2e/tc1

EMISSÕES NÃO BIOGÊNICAS

Escopo 1 540.326 0,0175 833.559 0,0264 831.808 0,0255

Escopo 2 21.890 0,0007 12.018 0,0004 2.159 0,0001

Escopo 3 709.378 0,0229 857.446 0,0272 884.232 0,0271

Subtotal 1.271.593 0,0411 1.703.023 0,0540 1.718.199 0,0526

EMISSÕES BIOGÊNICAS (FONTES RENOVÁVEIS)

Escopo 1 7.936.079 0,2563 8.443.692 0,2678 9.659.509 0,2957

Escopo 2 - - - - - -

Escopo 3 14.472 0,0005 14.798 0,0005 24.229 0,0007

Subtotal 7.950.551 0,2568 8.458.490 0,2682 9.683.738 0,2964

EMISSÕES TOTAIS 9.222.144 0,2979 10.161.513 0,3222 11.401.937 0,3490

1 tCO2e/tc = toneladas equivalentes de CO2 por tonelada de cana-de-açúcar processada.

Programas de redução de consumo de água foram elaborados em todas as unidades


CONSUMO DE ÁGUA NAS UNIDADES GRI 303-1

CAPTAÇÃO

2015/2016 2016/2017 2017/2018 Variação 2017/2018versus 2016/2017

Volume (Mil m3) m3/tc Volume

(Mil m3) m3/tc Volume (Mil m3) m3/tc m3/tc Consumo

bruto

Subterrânea 5.960,67 0,19 5.438,33 0,17 4.657,43 0,14 -17,1% -14,36%

Superfície 30.202,91 0,98 32.542,84 1,03 34.312,62 1,05 2,1% 5,44%

TOTAL 36.163,58 1,17 37.981,17 1,20 38.970,05 1,20 -0,6% 2,60%

DESCARTE TOTAL DE ÁGUA GRI 306-1

2015/2016 2016/2017 2017/2018 Variação 2017/2018versus 2016/2017

Geração (m³) m³/tc Geração

(m³) m³/tc Geração (m³) m³/tc m3/tc Variação

absoluta

Água residuária 24.563.404 0,79 26.575.231 0,83 29.866.032 0,92 10,18% 12,38%

Vinhaça 11.441.594 0,37 10.022.902 0,32 14.967.097 0,46 44,64% 49,33%

TRANSPORTE E LOGÍSTICA

Durante a safra 2017/2018, a Companhia deu continuidade ao programa de identi-ficação e mitigação de impactos relacio-nados ao transporte de cana-de-açúcar (como poeira, ruído e contaminações por vazamento ou derramamento).

Entre as ações executadas estão a umectação de vias para redução de emissão de poeira, planejamento das rotas de colheita visando minimizar impactos em comunidades, inspeções pré-uso dos equipamentos e manu-tenção preventiva da frota para a re-dução de ruídos e risco de acidentes.

A Biosev mantém contrato com em-presa especializada para pronto atendi-mento, em todas as unidades, em caso de emergências ambientais relacio-nadas ao transporte de produtos e insumos, e orienta os fornecedores de transporte de cargas sobre o fluxo de comunicação a ser seguido na eventua-lidade de um incidente.

O procedimento de identificação e mitigação de impactos e riscos em relação ao transporte de cana-de-açú-car foi integrado ao procedimento de segurança veicular para a frota pesada, com objetivo de expandir a avaliação e controle de riscos também para outros veículos pesados utilizados na operação da Companhia.

Objetivo é mitigar impactos relacionados ao transporte de cana-de-açúcar

A expectativa é registrar reduções decorrentes de projetos de ecoeficiência na próxima safra

INDICADORES HÍDRICOS¹Com relação aos resultados do ano-safra 2017/2018, o consumo relativo de água, de 1,20 m3/tc, ficou estável em compara-ção ao ano anterior (redução de 0,6%). Como a maior parte dos projetos estru-turais (citados na p. 73) foi realizada no final da safra, espera-se que reduções

mais significativas do consumo de água e da geração de efluentes ocorram a contar do próximo ano. Com relação à geração de vinhaça, o aumento de ge-ração, em m3/tc, reflete o fato de a safra ter sido mais alcooleira, além de traduzir melhorias na confiabilidade e precisão do indicador.

Umectação de vias para redução de emissão de poeira

Planejamento das rotas de colheita visando minimizar impactos em comunidades

Inspeções pré-uso dos equipamentos

Manutenção preventiva da frota para a redução de ruídos e risco de acidentes

1 Nesta seção, a grafia "tc" significa toneladas de cana-de-açúcar processada.

Superfície

Subterrânea

CAPTAÇÃO DE ÁGUA POR TIPO – 2017/2018

12%88%

BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2017/2018SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI 7776

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRIGRI 102-55

DIVULGAÇÕES GERAIS

GRI Standard Divulgação Página/URL Omissão ODS

PERFIL ORGANIZACIONAL

GRI 102: Divulgações gerais

102-1 Nome da organização Biosev

102-2 Atividades, marcas, produtos e serviços 13

102-3 Localização da sede 88

102-4 Localização das operações 13

102-5 Natureza da propriedade e forma jurídica 13

102-6 Mercados atendidos 13

102-7 Porte da organização 16, 41, 49, 61

102-8 Informações sobre empregados e trabalhadores 51, 52 8

102-9 Cadeia de fornecedores 51, 61

102-10 Mudanças significativas na organi-zação e na sua cadeia de fornecedores 46, 61

102-11 Abordagem ou princípio da precaução 29

102-12 Iniciativas desenvolvidas externamente 67

102-13 Participação em associações 38

ESTRATÉGIA


102-14 Declaração do tomador de decisão sênior 4



ESTRATÉGIA


102-15 Principais impactos, riscos e oportunidades 28

ÉTICA E INTEGRIDADE


102-16 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento 28, 31, 51 16

GOVERNANÇA


102-18 Estrutura da governança 27

ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS


102-40 Lista de grupos de stakeholders 33, 64

102-41 Acordos de negociação coletiva 60 8

102-42 Identificação e seleção de sta-keholders

33, 64

102-43 Abordagem para engajamento de stakeholders

33, 64

102-44 Principais tópicos e preocupa-ções levantadas 33, 64

PRÁTICAS DE REPORTE


102-45 Entidades incluídas nas demons-trações financeiras consolidadas 7

102-46 Definindo o conteúdo do relatório e limites do tópico 7, 8




PRÁTICAS DE REPORTE


102-47 Lista dos tópicos materiais 7, 8

102-48 Reformulações de informações 7

102-49 Mudanças no relatório 13, 51

102-50 Período do relatório 7

102-51 Data do relatório mais recente 2017, referente à sa-fra 2016/2017.

102-52 Ciclo do relatório Anual, no modelo ano-safra.

102-53 Ponto de contato para perguntas sobre o relatório 88

102-54 Opção de acordo com o GRI Standards 7

102-55 Sumário de Conteúdo GRI 76

102-56 Asseguração externa

Os indicadores fi-nanceiros, auditados pela BDO RCS Audi-tores Independentes SS, seguem os pa-drões internacionais de contabilidade (In-ternational Financial Reporting Standards – IFRS). Os dados não financeiros não passaram por audi-toria externa.

TÓPICOS MATERIAIS


SÉRIE 200 – ECONÔMICO


GRI 103: Abordagem de gestão

103-1 Explicação sobre o tópico material e seus limites 7, 8

103-2 Abordagem de gestão e seus componentes 41, 46 1, 5, 8,

16

103-3 Evolução da abordagem de gestão 41, 46

GRI 201: Desempenho econômico

201-1 Valor econômico direto gerado e distribuído 41, 46, 49, 64 2, 5,

7, 8, 9

201-2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades devidos às mu-danças climáticas

41 13

IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS



103-2 Abordagem de gestão e seus componentes 64

103-3 Evolução da abordagem de gestão 64

GRI 203: Impactos econômicos indiretos

203-2 Impactos econômicos indiretos significativos 64

1, 2, 3, 8, 10,

17

SÉRIE 300 – AMBIENTAL

ÁGUA



103-2 Abordagem de gestão e seus componentes 69, 73

103-3 Evolução da abordagem de gestão 69, 73

GRI 303: Água 303-1 Total de retirada de água por fonte 72, 74 6, 7


TÓPICOS MATERIAIS


BIODIVERSIDADE





GRI 304: Biodiversidade

304-1 Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas

69 6, 14, 15

304-2 Impactos significativos de ati-vidades, produtos e serviços sobre a biodiversidade

69 6, 14, 15

EMISSÕES





GRI 305: Emissões

305-1 Emissões diretas de gases de efeito estufa (Escopo 1) 72

3, 12, 13, 14,

15

305-2 Emissões indiretas de gases de efeito estufa (Escopo 2) 72

3, 12, 13, 14,

15

305-3 Outras emissões indiretas de gases de efeito estufa (Escopo 3) 72

3, 12, 13, 14,

15

305-4 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa 72 13, 14,

15

305-5 Redução de emissões de gases de efeito estufa

Não foram identifi-cados projetos de redução de emis-sões de gases de efeito estufa no perío do reportado.

13, 14, 15

TÓPICOS MATERIAIS


EFLUENTES E RESÍDUOS





GRI 306: Efluentes e resíduos

306-1 Descarte de água, discriminado por qualidade e destinação 73, 74 3, 6,

12, 14

306-3 Vazamentos significativos

Não foi possível contabilizar o volu-me total de vaza-mentos (informação não disponível).

3, 6, 12, 14,

15

306-5 Corpos d’água afetados por descargas e/ou drenagem de água

Nenhuma das ocor-rências de vaza-mentos relatadas no indicador 306-3 gerou impacto considerado signifi-cativo – duradouro e de difícil reversão – em corpos hídri-cos durante a safra 2017/2018.

6, 15

CONFORMIDADE AMBIENTAL






TÓPICOS MATERIAIS


CONFORMIDADE AMBIENTAL

GRI 307: Conformidade ambiental

307-1 Não conformidade com leis e regulamentos ambientais

Na safra não houve multas significativas (montante acima do valor de materialida-de da Companhia: R$ 1 milhão).Foram identificadas duas sanções não monetárias que con-sistem a não praticar intervenções em área de preservação permanente.

12, 13, 14, 15,

16

AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE FORNECEDORES





GRI 308: Avaliação ambiental de fornecedores

308-2 Impactos ambientais negativos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas

61

SÉRIE 400 – SOCIAL

EMPREGO





GRI 401: Emprego

401-1 Taxas de novas contratações e de rotatividade de empregados 51, 53 5, 8

401-2 Benefícios concedidos a empre-gados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período

54 8

TÓPICOS MATERIAIS


RELAÇÕES TRABALHISTAS





GRI 402: Relações trabalhistas

402-1 Prazo mínimo de notificação so-bre mudanças operacionais 51 8

SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL





GRI 403: Saúde e segurança ocupacional

403-2 Tipos de lesões, taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número de mortes rela-cionadas ao trabalho

59 3, 8

403-4 Tópicos relativos à saúde e se-gurança cobertos por acordos formais com sindicatos

60 8

TREINAMENTO E EDUCAÇÃO





GRI 404: Treinamento e educação

404-1 Média de horas de treinamento por ano por empregado 57 4, 5,

8

404-2 Programas de aprendizagem contínua para empregados e prepara-ção para a aposentadoria

57 8


TÓPICOS MATERIAIS


DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES





GRI 405: Diversidade e igualdade de oportunidades

405-1 Diversidade nos órgãos de governança e empregados 55, 56 5, 8

405-2 Razão matemática do salário eremuneração entre mulheres e homens 55, 56 5, 8,

10

TRABALHO INFANTIL





GRI 408: Trabalho infantil

408-1 Operações e fornecedores identi-ficados como de risco significativo para a ocorrência de trabalho infantil

61 8, 16

TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO





GRI 409: Tra-balho forçado ou análogo ao escravo

409-1 Operações e fornecedores identi-ficados como de risco significativo para a ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo

61 8

DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS





TÓPICOS MATERIAIS


DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS

GRI 411: Direitos dos povos indígenas

411-1 Casos de violação de direitos de povos indígenas 64 2

COMUNIDADES LOCAIS





GRI 413: Comunidades locais

413-1 Operações com programas imple-mentados de engajamento da comu-nidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local

64

AVALIAÇÃO SOCIAL DE FORNECEDORES





GRI 414: Avaliação social de fornecedores

414-2 Impactos sociais negativos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas 61 5, 8,

16

SAÚDE E SEGURANÇA DO CONSUMIDOR





GRI 416: Saúde e segurança do consumidor

416-1 Produtos e serviços para os quais são avaliados impactos na saúde e segurança

37


TÓPICOS MATERIAIS


MARKETING E ROTULAGEM





GRI 417: Marketing e rotulagem

417-1 Exigências para informações e rotulagem de produtos e serviços 37, 38 12, 16

CONFORMIDADE SOCIOECONÔMICA





GRI 419: Conformidade socioeconômica

419-1 Não conformidade com leis e regulamentos sociais e econômicos

Não ocorreu nenhu-ma sanção monetá-ria tampouco foram recebidas autuações por não conformida-de com leis e regu-lamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços. Não reportamos informações atrela-das às demais leis e regulamentos sociais e econômicos em razão destes indica-dores não terem sido julgados como sendo materiais no estudo de materialidade da Companhia.

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ERRADICAÇÃO DA POBREZA

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

ENERGIA ACESSÍVEL E LIMPA

REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES

COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES FORTES

ÁGUA LIMPA E SANEAMENTO

BOA SAÚDE E BEM-ESTAR

INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA

CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS

VIDA SOBRE A TERRA

IGUALDADE DE GÊNERO

FOME ZERO

CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS

VIDA DEBAIXO D’ÁGUA

PARCERIAS E EM PROL DAS METAS

EMPREGO DIGNO E CRESCIMENTO ECONÔMICO

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS88

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS 102-3, 103-2, 102-53

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO*

Patrick Julien Treuer Presidente do Conselho de Administração

Michael Andrew Gorrel Vice-Presidente do Conselho de Administração

Adrian Gustavo Isman Conselheiro

André Roth Conselheiro

Federico Adrian Cerisoli Conselheiro

Neil Roxburgh Balfour Conselheiro Independente

Philippe Jean Henri Delleur Conselheiro Independente

Ricardo Barbosa Leonardos Conselheiro Independente

CENTRO ADMINISTRATIVO SÃO PAULO (CASP)

Biosev S.A. Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.355 – 11° andar São Paulo/SP | CEP 01452-919 Telefone: (11) 3092-5200

A elaboração deste Relatório de Sustentabili-dade é resultado do esforço de toda a equipe Biosev. Dúvidas, questionamentos e solicita-ções de informações adicionais relacionadas a este relatório podem ser realizadas pelo e-mail [email protected].

CRÉDITOS

Gerências de Saúde, Segurança e Meio Ambiente e de Comunicação Corporativa Coordenação geral

Report Sustentabilidade Conteúdo

Report Sustentabilidade Projeto gráfico e diagramação

Ricardo Teles, Nelson Augusto Junior e Acervo Biosev Fotografias

Alícia Toffani Revisão

DIRETORIA ESTATUTÁRIA*

Juan José Blanchard Diretor-Presidente a partir de julho 2018, tendo substituído Rui Chammas.

Gustavo Lopes Theodozio Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Daniela Agnes Luci Gragnoli Aragão Lamoglia Diretora Jurídica

Ricardo Lopes Diretor Operacional

* Composições referentes a setembro de 2018.

0800 940 9199

www.biosev.com

linkedin.com/company/biosev

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