Relatório e Contas de 2010 - Ordem dos Engenheiros · 1.4.5.4 Protocolo com o Clube de Golfe dos...

REGIÃO SUL

Relatório e Contas de 2010

2 Relatório e Contas 2010 Ordem dos Engenheiros - Região Sul

Ordem dos Engenheiros - Região Sul Relatório e Contas 2010 3

Índice

pág.

Mensagem do Presidente 7

1 Relatório de actividades 10

1.1 Introdução 10

1.2 Acto eleitoral de 26 de Fevereiro de 2010 10

1.3 Movimento associativo 11

1.4 Actividades de formação profissional e cultural: 16

1.4.1 Cursos de Formação em Ética e Deontologia Profissional 16

1.4.2 Cursos de Especialização em Gestão 17

1.4.3 Actividades promovidas pelos Conselhos Regionais de Colégio 19

1.4.3.1 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Agronómica 20

1.4.3.2 Conselho Regional do Colégio de Engenharia do Ambiente 21

1.4.3.3 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Civil 22

1.4.3.4 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Florestal 22

1.4.3.5 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Geográfica 23

1.4.3.6 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Informática 24

1.4.3.7 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Naval 25

1.4.3.8 Conselho Regional do Colégio de Engenharia de Materiais 25

1.4.4 Actividades promovidas pelas Delegações Distritais 26

1.4.4.1 Delegação Distrital de Évora 26

1.4.4.2 Delegação Distrital de Portalegre 27

1.4.4.3 Delegação Distrital de Santarém 27

1.4.5 Actividades de convívio e desporto 28

1.4.5.1 Grupo Coral 28


1.4.5.2 Campeonato de Karting 29

1.4.5.3 Torneios de Bridge 30

1.4.5.4 Protocolo com o Clube de Golfe dos Engenheiros 32

1.5 Actividades dirigidas aos jovens Engenheiros 32

1.5.1 Prémio Inovação Jovem Engenheiro: 32

1.5.1.1 Cerimónia de Entrega do Prémio Inovação Jovem Engenheiro 2009 32

1.5.1.2 Prémio Inovação Jovem Engenheiro 2010 34

1.5.2 Bolsa de Estágios 34

1.5.3 Colaboração com as Associações de Estudantes 35

1.6 Actividades de Responsabilidade Social 35

1.7 Comunicação Institucional 36

1.7.1 Comunicação electrónica 36

1.7.2 Boletim Informativo 36

1.7.3 Portal do Engenheiro 36

1.7.4 Participação na revista “Ingenium” 37

1.8 Apoio aos membros 37

1.8.1 Nova sala de atendimento 37

1.8.2 Gabinete de Apoio ao Membro 38

1.8.3 Instituição de um Provedor 39

1.8.4 Esclarecimento e Apoio Jurídico 39

1.8.5 Biblioteca 40

1.8.6 Restaurante 40

1.9 Serviços da Região Sul 41

1.9.1 Reorganização dos Serviços e novo organograma 41

1.9.2 Renovação dos recursos humanos dos Serviços 42

1.9.3 Acções de Formação dos recursos humanos 43

1.10 Instalações 44


1.10.1 Remodelação de instalações e sistema de AVAC na sede, em Lisboa 44

1.10.2 Novas instalações da Delegação Distrital de Évora 44

1.10.3 Delegação Distrital de Faro 45

1.11 Actividades dos Órgãos da Região Sul 45

1.11.1 Conselho Directivo 45

1.11.2 Conselhos Regionais de Colégio 48

1.11.3 Delegações Distritais 48

2 Demonstrações Financeiras 49

2.1 Balanço em 31 de Dezembro de 2010 50

2.2 Demonstração dos Resultados por Naturezas em 31 DEZ 2010 53

2.2.1 Gastos 55

2.2.2 Rendimentos 57

2.3 Demonstração dos Resultados por Funções 59

2.4 Demonstração das Alterações no Capital Próprio 60

2.5 Demonstração dos Fluxos de Caixa - método directo 61

2.6 Anexo 62

2.7 Contas do exercício segundo os centros de gastos e de rendimentos 71

2.8 Rendimentos de quotização e contribuição da Região Sul para o Conselho Directivo

Nacional 74

3 Aplicação de resultados 75

4 Agradecimentos 76

Anexos:

Certificação das Contas de 2010

Parecer do Conselho Fiscal


Mensagem do Presidente

Cara(o)s Colegas,

Membros da Região Sul da Ordem dos Engenheiros

O exercício de 2010 foi, como sabemos, marcado pelo acto eleitoral para a eleição dos órgãos nacionais e

regionais da Ordem dos Engenheiros para o mandato 2010-2013 que, culminou com a sua tomada de

posse em 31 de Março de 2010.

Com efeito, sendo expectável, como foi o meu caso, a necessidade de se dispor de algum tempo até

ficarmos minimamente inteirados do que é a gestão quotidiana da Região Sul (RS), na prática o efectivo

exercício do mandato acaba por suceder já no último trimestre do ano, devido ao período de férias que

ocorreu entretanto.

Este facto, porem, não condicionou totalmente a nossa actividade porquanto, partilhando a experiência de

membros que já integravam órgãos da RS no anterior mandato, foi possível prosseguir o desígnio para que

fomos eleitos, ou seja, em primeiro lugar, servir e melhorar as condições de atendimento aos membros da

Região Sul da Ordem dos Engenheiros.

É isso que temos procurado fazer.

Uma palavra especial de reconhecimento e agradecimento ao Conselho Directivo e demais órgãos

cessantes, cujo trabalho, empenho e dedicação, em nome da Região Sul, agradecemos.

Dentro do lema com que nos candidatámos, “Competência, experiência e estabilidade”, pensamos que

trilhamos o caminho ideal para, em sintonia e alinhamento com os órgãos nacionais, mormente com o

Senhor Bastonário, conseguirmos assegurar a governação da Região mais representativa, onde estão

inscritos mais de 56% dos Membros da Ordem dos Engenheiros, dentro de parâmetros de elevação e

inflexibilidade em relação às expectativas e direitos dos nossos colegas.

Nos últimos anos, a Ordem dos Engenheiros e os seus Membros têm assistido a uma evolução legislativa

que atenta sistematicamente contra os seus legítimos e históricos interesses, de uma forma sem

precedentes, nos 75 anos de vida que estamos prestes a completar.

Pouco tem valido a posição de intransigência do Conselho Directivo Nacional (CDN), que estatutariamente

integramos, e a sua constante resistência aos atentados que politicamente nos têm sido dirigidos.

A Região Sul tem mantido uma posição de grande atenção e preocupação, participando activamente nas

decisões e iniciativas que os Órgãos Nacionais têm tomado e promovido, constituindo-se um parceiro

disponível para que sejam encontradas soluções razoáveis e lúcidas.


Olhando um pouco para dentro da Região, a nossa actividade, em cerca de apenas seis meses, centrou-se

basicamente naquilo que, como referimos, constitui a nossa prioridade - servir e melhorar as condições de

atendimento e apoio aos membros da Ordem dos Engenheiros em geral e, em particular, da Região Sul.

Nesse sentido, diversas iniciativas e acções foram tomadas e concretizadas, ainda, em 2010:

Declaração, por deliberação do Conselho Directivo da Região Sul (CDRS), do dia 12 de Maio, a

comemorar no Sábado seguinte, como o Dia Regional do Engenheiro da Região Sul, passando a

maior Região da Ordem dos Engenheiros a poder comemorar o seu dia, à semelhança do que já

sucedia nas restantes Regiões e Secções Regionais;

Reorganização dos Serviços da Região Sul face às necessidades e carências detectadas, tendo

sido adoptado um novo organograma;

Adequação dos recursos humanos necessários para um melhor desempenho e atendimento aos

membros, mediante o recrutamento e admissão de três elementos para as áreas da Formação,

Comunicação e Cultura, Serviço Jurídico e reforço dos efectivos da Área Administrativa e

Financeira;

Reforço do esclarecimento jurídico prestado aos seus membros no âmbito do exercício da

actividade profissional, agora através de uma jurista contratada a tempo inteiro;

Criação do Gabinete de Apoio ao Membro, tendo em vista a simplificação e a agilização dos

processos administrativos da Região Sul;

Aposta na desmaterialização progressiva dos meios de informação e contacto com os Membros,

como é o caso da folha “A Região Sul Informa”, estritamente veiculada através de correio

electrónico;

Adesão e participação na construção e conteúdos do novo Portal da Ordem dos Engenheiros, cuja

visita assídua se recomenda pela sua constante actualidade;

Institucionalização da figura de Provedor da Região Sul, de forma a poder atender eventuais

reclamações e sugestões e, deste modo, contribuir para a elevação do grau de satisfação dos seus

Membros, facilitando o seu relacionamento com os órgãos eleitos;

Elaboração do projecto e realização das obras da “sala de atendimento” na entrada da Av. António

Augusto de Aguiar, que entrou em funcionamento em Setembro e que passou a constituir um front

office para facilitar a interacção entre a RS e os seus membros;

Aquisição de novas instalações para a Delegação Distrital de Évora, sitas na Quinta da Vista Alegre,

em Évora, dada a necessidade imperiosa de melhorar as condições de atendimento aos Membros e

dignificar a imagem da Ordem dos Engenheiros;

Criação da designada “Zona Net” da Região Sul, a localizar no Piso 0, que se destina a ser

livremente utilizada pelos Membros, também como complemento do front office, cujo projecto já foi

elaborado, prevendo-se que as obras sejam concluídas no 1º Semestre de 2011;


Decisão de requalificação do Piso 5, actuais instalações do CONSELHO DIRECTIVO DA REGIÃO

SUL, estando o respectivo projecto concluído, cujas obras também terão início no 1º Semestre de

2011, de modo a adequar o espaço ocupado pela maior Região da Ordem dos Engenheiros;

Remodelação do Restaurante da Região Sul, localizado no Piso 6, cujas obras também terão início

no 1º Semestre de 2011 de acordo com o projecto que foi elaborado;

Aquisição, para a sede da RS, para as Delegações Distritais e para oferta às Secções Regionais

dos Açores e Madeira de stands amovíveis e transportáveis, de forma a assegurar uma presença e

participação condigna da Ordem dos Engenheiros em eventos e certames de âmbito nacional,

regional e local;

Para além destas iniciativas que, de forma sucinta, acabamos de referir, o Conselho Directivo da Região Sul

tem procurado estabelecer uma proximidade muito grande às Delegações Distritais e até às Secções

Regionais dos Açores e Madeira, procurando fomentar e participar em iniciativas, apoiando-as dentro das

suas competências e disponibilidades.

Embora noutro contexto, infelizmente, não podemos deixar de referir um facto que marcou profundamente a

vida do Conselho Directivo da Região Sul.

Referimo-nos ao desaparecimento do Engenheiro Alberto Krohn da Silva, Coordenador do Conselho

Regional do Colégio de Engenharia Agronómica e Vogal do Conselho Directivo, que tanto de si deu à

Região Sul e à Ordem dos Engenheiros.

Fica a saudade e o eterno reconhecimento pela sua disponibilidade e carácter único.

Colegas

Este exercício, bem como o próximo, pautam-se pela evolução das questões relacionadas com o

enquadramento da profissão e a admissão de novos membros, na decorrência do processo de Bolonha e

da evolução legislativa que teve lugar e com os subsequentes desafios que se passaram a colocar.

É, pois, cada vez mais premente a necessidade dos Engenheiros estarem atentos e unidos na defesa dos

seus interesses, participando activamente nas iniciativas e actividades da Ordem.

Pelo nosso lado tudo faremos para que a informação não falte e para que as condições de atendimento e

usufruto das nossas instalações, quer na sede, quer nas Delegações, melhorem de forma substancial,

assumindo o seu papel de local de encontro, convívio e debate de ideias entre Engenheiros.

O Presidente do Conselho Directivo da Região Sul

Carlos Mineiro Aires


1 Relatório de actividades

1.1 Introdução

O presente Relatório apresenta, de forma sucinta, as principais actividades preparadas, patrocinadas e

desenvolvidas pela Região Sul, no ano de 2010, durante o qual se procurou dar seguimento às acções

preconizadas nos Programas de candidatura pois, uma vez concluído o período eleitoral, é tempo de

aproveitar o que de melhor todos os candidatos têm para dar e unir esforços para melhor servir a Ordem

dos Engenheiros.

1.2 Acto eleitoral de 26 de Fevereiro de 2010

Tiveram lugar no dia 26 de Fevereiro de 2010 as eleições para os órgãos nacionais e regionais da Ordem

dos Engenheiros.

No conjunto de todas as mesas de voto da Região, votaram mais de 3600 membros efectivos no pleno gozo

dos seus direitos.

Nas mesas de voto da Sede, em Lisboa, em que se regista a esmagadora maioria dos eleitores inscritos,

foram utilizados cadernos eleitorais electrónicos e um sistema electrónico de contagem de votos.

Na organização de toda a complexa logística eleitoral trabalhou intensivamente uma task force de

funcionários da Região Sul que, sob a orientação e supervisão da Mesa da Assembleia Regional, garantiu a

execução de todas as operações dentro do apertado cronograma eleitoral.

No âmbito da preparação das operações eleitorais, tiveram lugar diversas Acções de Formação, destinadas

especificamente aos membros das mesas de voto, nas cinco cidades em que funcionaram, e uma para o

conjunto dos funcionários das Delegações Distritais.

Às eleições dos órgãos da Região Sul e dos Membros da Assembleia de Representantes a eleger nesta

Região, concorreram duas Listas, tendo sido eleitos:

Os candidatos da Lista RA para a Mesa da Assembleia Regional, Conselhos Directivo, Fiscal e

Disciplinar, Conselhos Regionais dos colégios de Engenharia Civil, Electrotécnica, Mecânica,

Geológica e de Minas, Química e Biológica, Naval, Geográfica, Agronómica, Materiais, Informática e

do Ambiente, as Delegações Distritais de Faro, Évora e Santarém, bem como 15 Membros da

Assembleia de Representantes;


Os candidatos da Lista RB para o Conselho Regional do Colégio de Engenharia Florestal, as

Delegações Distritais de Faro e Portalegre, bem como 9 Membros da Assembleia de

Representantes.

Os membros eleitos na Região Sul tomaram posse, em cerimónia realizada no Auditório da Sede, em

Lisboa, no dia 31 de Março de 2010.

Nos termos estatutários, foram eleitos, em 12 de Abril de 2010, entre os Coordenadores Regionais de

Colégio, os três que completariam o elenco do Conselho Directivo com o cargo de Vogal, cujo acto de

posse decorreu em 26 do mesmo mês.

1.3 Movimento associativo

O número de membros inscritos na Região Sul, atingiu, no final de 2010,o total de 26377, o que

corresponde a mais de 56% do total de membros inscritos na Ordem dos Engenheiros.

O crescimento verificado face ao ano anterior fica a dever-se exclusivamente à evolução líquida positiva do

número de Membros Efectivos, já que em todas as outras categorias se observou uma ligeira redução.

Merece especial referência o facto de, pela primeira vez, ter diminuído o número de Membros Estagiários,

com natural reflexo no aumento do número de Membros Efectivos.

A inscrição de novos membros nesta categoria não compensou a quantidade dos que transitaram para a

categoria de Membro Efectivo, facto que, sem dúvida, é reflexo das crescentes dificuldades de emprego que

enfrentam os jovens recém-formados que aspiram a exercer a profissão de Engenheiro.

Também importa referir que o Conselho Directivo da Região Sul veio a constatar a existência de cerca de

3000 membros estagiários que se encontram em situação de incumprimento perante a regulamentação


atinente, mormente no que respeita a violação de prazos para conclusão e entrega dos Relatórios de

Estágio, havendo casos que se arrastam há cerca de 15 anos.

A todos os membros que se encontram nesta situação foi enviada uma carta, indicando a data limite de 30

de Junho de 2011, para procederem à regularização das suas situações.

O quadro seguinte exibe a distribuição dos membros por categorias e a sua evolução nos últimos anos.

Membros inscritos na Região Sul,

por categoria,

2006 – 2010

Categoria 2006 2007 2008 2009 2010

Efectivo 20 004 20 693 21 271 21 297 21 857

Estagiário 3 553 3 743 3 883 3 938 3 912

Estudante 625 599 613 600 599

Correspondente 9 9 9 10 9

TOTAL 24 191 25 044 25 776 25 845 26 377

Nota: Dados relativos aos membros com inscrição em vigor em 31 de Dezembro de cada ano.

A distribuição dos membros por colégios de especialidade pode ser observada no conjunto de quadros e

gráficos seguintes, que completam a ilustração do movimento associativo na Região Sul.


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Distribuição do número de membros efectivos

inscritos na Região Sul, por especialidade

em 31 de Dezembro de 2010

Civil40,1%

Electrotécnica20,4%

Mecânica14,1%

Geológica e de Minas2,0%

Química e Biológica

7,6%

Naval0,5%

Geográfica0,9%

Agronómica8,5%

Florestal1,4%

Materiais0,7%

Informática1,3% Ambiente

2,7%

Distribuição do número de membros estagiários

inscritos na Região Sul, por especialidade


Civil33,6%

Electrotécnica17,3%

Mecânica16,1%

Geológicae de Minas

2,7%

Química e Biológica

4,8%

Naval0,9%

Geográfica1,7%

Agronómica6,7%

Florestal1,3%

Materiais2,0%

Informática4,3%

Ambiente8,6%


Membros estudantes inscritos na Região Sul,

por especialidade,


EspecialidadeNº de

membros

Civil 105

Electrotécnica 51

Mecânica 47

Geológica e de Minas 27

Química e Biológica 237

Naval 7

Geográfica 7

Agronómica 42

Florestal 5

Materiais 13

Informática 31

Ambiente 27

TOTAL 599

Nota: Dados relativos aos membros com inscrição em

vigor.

Distribuição do número de membros estudantes

inscritos na Região Sul, por especialidade,


Civil17,5%

Electrotécnica8,5%

Mecânica7,8%

Geológica e de Minas

4,5%Química e Biológica

39,6%

Naval1,2%

Geográfica1,2%

Agronómica7,0%

Florestal0,8%

Materiais2,2%

Informática5,2%

Ambiente4,5%


1.4 Actividades de formação profissional e cultural:

1.4.1 Cursos de Formação em Ética e Deontologia Profissional

Os Cursos de Formação em Ética e Deontologia Profissional, no final de 2010, contavam com 37 edições.

A frequência e aprovação destes cursos são obrigatórias para a admissão dos novos membros efectivos da

Ordem dos Engenheiros e também constituem uma oportunidade para a reflexão sobre a actuação do

Engenheiro na vida profissional e em sociedade.

A Região Sul realizou, em 2010, três cursos.

Curso Datas

N.º de sessões N.º de

formandos Teóricas Práticas

35.º 30 de Janeiro, 5 e 6 de Fevereiro 1 3 95

36.º 15, 21 e 22 de Maio 1 3 132

37.º 18, 24 e 25 de Setembro 1 3 119

Totais 3 9 346

No conjunto destas três edições participaram e realizaram a prova escrita de avaliação 346 formandos,

tendo a totalidade obtido aprovação, entre os quais 74 com distinção.


1.4.2 Cursos de Especialização em Gestão

Concluíram-se em 2010 as três primeiras edições do “Curso de Especialização em Gestão - Formação

Avançada para Engenheiros”, especialmente concebido para membros da Ordem dos Engenheiros, que a

Região Sul e o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) tinham acordado iniciar no ano lectivo

2009/2010.

Com uma formação generalista e uma visão prática de gestão, pretendem estes cursos de Formação

Avançada fornecer conhecimentos para a melhoria do desempenho dos profissionais de engenharia com a

consequente melhoria do desempenho das organizações onde exercem as suas actividades profissionais.

O 1.º, 2.º e 3.º Cursos de Especialização em Gestão, tiveram, todos eles, resultados muito positivos, como

se pode ver no quadro abaixo, tendo sido o total de participantes de 66 engenheiros. Cada um destes

cursos teve a duração de 144 horas e foi-lhe atribuído a equivalência a 30 ECTS.

Ano lectivo 2009/2010

Curso Datas N.º de

Partici-pantes

Classificações Obtidas (n.º de alunos) N.º de alunos

que não concluí-

ram o curso

Sufi-ciente

Bom Muito Bom

Excelente

Optaram por não

ser avaliados

1.º

15 de Setembro

2009 a 30 de Março 2010

24 _ 9 10 _ _ 5

2.º

15 de Outubro 2009 a 18 de Maio

2010

21 1 5 8 _ 1 6

3.º

3 de Dezembro

2009 a 3 de Julho 2010

21 _ 5 10 1 _ 5

Total 66 1 19 28 1 1 16

Nos referidos cursos do ano lectivo 2009/2010 participaram Engenheiros de quase todas as especialidades

e de escalões etários diversos, o que certamente constituiu factor de enriquecimento da acção de formação.


Participantes por Escalões Etários Participantes por Colégio de Especialidade

<3123%

31-3527%36-40

14%

41-4515%

46-5012%

51-55

6%

56-60

3%

AGR1%

AMB6%

CIV42%

ELE11%

FLR5%

GEO1%

INF6%

MEC15%

MAT2%

QUI11%

O encerramento do ano lectivo 2009/2010 dos Cursos de Especialização em Gestão decorreu no auditório

da sede da Ordem dos Engenheiros, no dia 8 de Novembro de 2010, numa cerimónia de entrega de

Diplomas e Certificados muito participada.

A reedição destes cursos no ano lectivo 2010/2011 manteve o sucesso registado na edição anterior,

esgotando as vagas para o 4.º, 5.º e 6.º cursos, com um total de 75 inscritos efectivos e uma vasta lista de

espera.


Entretanto, o Conselho Directivo da Região Sul tem vindo a estabelecer contactos com o ISEG no sentido

de, indo ao encontro das linhas programáticas da candidatura e procurando dar resposta às necessidades

dos seus membros, lançar, em breve, uma nova acção de formação avançada intitulada

“Empreendedorismo e Gestão de Negócios”.

Por outro lado têm sido estabelecidos contactos com o ISEG no sentido destes cursos poderem vir a ser

ministrados junto das Delegações Distritais, basicamente ao fim de semana, caso a procura o justifique.

1.4.3 Actividades promovidas pelos Conselhos Regionais de Colégio

Encontram-se listadas abaixo as actividades de índole profissional e cultural que foram realizadas em 2010.

O decréscimo, face a anos anteriores, do número de actividades desenvolvidas pelos Conselhos Regionais

de Colégio, fica a dever-se, em parte, ao facto de 2010 ter sido um ano de eleições, registando-se a

substituição de vários membros eleitos para os Conselhos Regionais de Colégio.

Data CRC Tipo de acção Título / Designação N.º de

participantes

12 e 13 de Abril CRC

Agronómica Curso

Prova de Vinhos - Nível I - "Aprenda a Conduzir o Vinho"

23

06 de Maio CRC

Agronómica Curso "Prova de Azeites e Vinagres" 18

26 e 27 de Maio CRC

Agronómica Curso

Prova de Vinhos - Nível I - "Aprenda a Conduzir o Vinho"

20


Data CRC Tipo de acção Título / Designação N.º de

participantes

24 de Setembro CRC Ambiente Visita Técnica ETAR da Guia, da SANEST 20

29 de Setembro CRC Geográfica Colóquio

"Reconstrução Digital de Batalhas em SIG OpenSource

- O Caso das Invasões Francesas”

75

16 de Outubro CRC Naval Visita Técnica Fragata D. Fernando e Glória 7

21 de Outubro CRC Civil Seminário

Internacional

"Estruturas Pré-Fabricadas em Betão – Pré-fabricação no

Mundo" 120

27 de Outubro CRC Geográfica Workshop "A Implementação do ETRS89

em Portugal Continetal” 52

02 de Novembro CRC

Informática

Criação de Núcleos de Membros Estudantes

Criação de Núcleos de Membros Estudantes da

Engenharia Informática na FCT/UNL

12 de Novembro CRC Ambiente Seminário "Saúde Pública e Ambiente" 80

13 de Novembro CRC Geográfica (co-organização)

Encontro Nacional XV Encontro Nacional de Engenheiros Geógrafos

51

25 de Novembro CRC

Informática Workshop

Primeira actividade do Núcleo de Estudantes FCT/UNL em

cooperação com o IEEE - Workshop de Latex

26 de Novembro a 1 de Dezembro

CRC Florestal (em colaboração com a Delegação Distrital de Évora)

Participação em Feira

XI Feira do Montado, Portel

03 de Dezembro CRC Ambiente Encontro Técnico "Benchmarking Lounge de

Ambiente" 26

CRC – Conselho Regional de Colégio

1.4.3.1 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Agronómica

O Conselho Regional do Colégio de Engenharia Agronómica organizou, no segundo trimestre de 2010,

duas edições do Curso de Prova de Vinhos (Nível I) – “Aprenda a Conduzir o Vinho” e um Curso de Prova

de Azeites e Vinagres, iniciativa que muito se deve ao empenho e dinamismo do nosso colega, Eng. Alberto

Krohn.


1.4.3.2 Conselho Regional do Colégio de Engenharia do Ambiente

O Conselho Regional do Colégio de Engenharia do Ambiente promoveu uma Visita Técnica à ETAR da

Guia, em Cascais, um Seminário subordinado ao tema “Saúde Pública e Ambiente” e um Encontro Técnico

de formato inovador, intitulado “Benchmarking Lounge de Ambiente”.

Visita Técnica à ETAR da Guia


Benchmarking Lounge de Ambiente

1.4.3.3 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Civil

O Conselho Regional do Colégio de Engenharia Civil realizou, em Outubro de 2010, o Seminário

Internacional “Estruturas Pré-fabricadas em Betão – Pré-fabricação no Mundo”.

Este evento foi organizado conjuntamente com o GPBE – Grupo Português do Betão Estrutural, a ANIPB –

Associação Nacional dos Industriais de Pré-Fabricação em Betão e a FCT/UNL – Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

1.4.3.4 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Florestal

Em articulação com a Delegação Distrital de Évora, o Conselho Regional do Colégio de Engenharia

Florestal organizou a participação da Região Sul na XI Feira do Montado, que teve lugar em Portel, onde já


esteve instalado um dos novos stands amovíveis e reutilizáveis adquirido pela RS e, no caso, atribuído à

Delegação Distrital de Évora.

1.4.3.5 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Geográfica

No âmbito das suas actividades, o Conselho Regional do Colégio de Engenharia Geográfica promoveu, em

Setembro de 2010, o Colóquio “Reconstrução Digital de Batalhas em SIG OpenSource – O caso das

Invasões Francesas”.

Visando contribuir para a melhor informação de todos aqueles que sejam utilizadores do ETRS89

(European Terrestrial Reference System 1989), o Conselho Regional do Colégio de Engenharia Geográfica


promoveu ainda, em Outubro de 2010, um Workshop subordinado ao tema “A implementação do ETRS89

em Portugal Continental”.

Este Conselho foi, ainda, co-organizador do XV Encontro Nacional de Engenheiros Geógrafos.

1.4.3.6 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Informática

O Conselho Regional do Colégio de Engenharia Informática criou, na Faculdade de Ciências e Tecnologia

da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL), um Núcleo de Membros Estudantes de Engenharia

Informática.

Este núcleo, o primeiro de entre os vários que o Conselho Regional do Colégio de Engenharia Informática

pretende criar nas principais Universidades com cursos de engenharia dispensados da prestação de provas

de admissão à Ordem dos Engenheiros, insere-se numa estratégia de aproximação aos estudantes de

Engenharia Informática, com apelo à participação activa, desde cedo, na defesa da sua profissão,

adequação da oferta e apoio de acções mais próximas às necessidades e preocupações dos jovens

engenheiros informáticos.

Em Novembro de 2010, este Núcleo de Estudantes da FCT/UNL organizou, em cooperação com o Núcleo

de Estudantes do IEEE (Instituto de Engenheiros Electrotécnicos e Electrónicos), a sua primeira actividade,

um Workshop que abordou o tema do uso do latex como ferramenta de produção de documentação de

qualidade.


1.4.3.7 Conselho Regional do Colégio de Engenharia Naval

O Conselho Regional do Colégio de Engenharia Naval realizou, em Outubro de 2010, uma Visita Técnica à

Fragata D. Fernando e Glória.

1.4.3.8 Conselho Regional do Colégio de Engenharia de Materiais

A Região Sul da Ordem dos Engenheiros colaborou na organização do 3º Encontro Nacional dos

Estudantes de Engenharia de Materiais, que decorreu no passado dia 11 de Novembro de 2010 no Instituto

Superior Técnico, e foi seguida de uma sessão no Auditório da Ordem dos Engenheiros.

O Conselho Directivo da Região Sul ofereceu um Jantar Buffet, num acto simbólico e com o propósito de

cativar os futuros engenheiros de Materiais para a Ordem.


1.4.4 Actividades promovidas pelas Delegações Distritais

Encontram-se registadas na tabela abaixo as actividades de formação profissional e cultural que, em 2010,

foram promovidas pelas Delegações Distritais da Região Sul da Ordem dos Engenheiros.

Data DD Tipo de acção Título / Designação N.º de

participantes

5 a 13 de Junho Santarém Participação em

Feira

47.ª Feira Nacional da Agricultura / 57.ª Feira do

Ribatejo

12 de Outubro a 9 de Dezembro

Santarém Curso Módulo de Inglês (básico) 12

21 de Outubro Portalegre Jantar-debate Segurança contra

incêndios em edifícios - troca de experiências

10

20 de Novembro Santarém Encontro Encontro de Engenheiros 45

26 de Novembro a 1 de Dezembro

Évora (em colaboração

com CRC Florestal)

Participação em Feira

XI Feira do Montado, Portel

9 de Dezembro Santarém Encontro Lanche de Natal 22

1.4.4.1 Delegação Distrital de Évora

Em articulação com o Conselho Regional do Colégio de Engenharia Florestal, a Delegação Distrital de

Évora organizou a participação da Região Sul na XI Feira do Montado, que decorreu em Portel.


1.4.4.2 Delegação Distrital de Portalegre

A Delegação Distrital de Portalegre realizou, em Novembro de 2010, um Jantar-Debate subordinado ao

tema “Segurança contra incêndios em edifícios - troca de experiências”.

1.4.4.3 Delegação Distrital de Santarém

Como vem sendo hábito, há já alguns anos, a Delegação Distrital de Santarém representou a Ordem dos

Engenheiros na 47.ª Feira Nacional da Agricultura / 57.ª Feira do Ribatejo, evento que decorreu em

Santarém, entre 5 e 13 de Junho de 2010.


Nas suas instalações, esta Delegação Distrital realizou, entre Outubro e Dezembro, um módulo de inglês

(básico) destinado a membros da Ordem dos Engenheiros.

Para além destas actividades, promoveu, no mês de Novembro, o Encontro Distrital de Engenheiros,

visando o convívio e partilha de experiências entre os membros do distrito.

1.4.5 Actividades de convívio e desporto

1.4.5.1 Grupo Coral

O Grupo Coral da Região Sul da Ordem dos Engenheiros, após um período de dois anos em que uma das

maiores preocupações foi a formação de um número equilibrado de cantores, teve, no ano findo, um

crescimento bastante acentuado, que se deve tanto no número de pessoas que ingressaram no Coro, como

à qualidade dos seus elementos e ao empenho continuado e entusiasta de todos os intervenientes.

Em Fevereiro, participou, no Auditório da Ordem dos Engenheiros, num Encontro de Coros, em que

estiveram, igualmente, o Coro do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e o Coro da Assembleia da

República e que constituiu motivo de muito interesse.

Na época de Natal, participou, igualmente no Encontro de Coros, na Igreja de S. José, nos Olivais e na

Igreja da Penha de França, em Lisboa, apresentando, exclusivamente, temas natalícios.

O Grupo Coral da Região Sul da Ordem dos Engenheiros continua a sua preparação semanal,

aperfeiçoando e alargando, quanto possível, o seu repertório, tendo em vista uma carteira de actuações

relativamente preenchida.

Por desejo expresso de vários elementos do Coro, deu-se início, imediatamente antes do ensaio semanal, a

uma sessão de Formação Musical e Leitura, que muito facilitará, de futuro, o estudo e aprendizagem das

partituras.


1.4.5.2 Campeonato de Karting

À semelhança do que vem sucedendo ao longo dos últimos onze anos, o karting continuou, em 2010, a ser

uma actividade de convívio, lazer e desporto com grande projecção e receptividade entre os membros da

Ordem dos Engenheiros e, como tal, tem merecido o apoio continuado do Conselho Directivo da Região

Sul.

Este ano concluiu-se a disputa do XII TROFÉU INTERNO DE KARTING “KARTISTAS DA ORDEM 2010",

prova que contou com sessenta pilotos inscritos, distribuídos por trinta equipas, e mais uma vez esgotou o

número máximo de vagas admissíveis, tendo as provas sido realizadas no KIRO, Kartódromo Internacional

da Região Oeste, no Bombarral, no KIP, Kartódromo Internacional de Palmela (I e II), no Kartódromo de

Évora (I e II), no Campera karting, no Carregado, no Kartódromo de Leiria e no Euroindy, na Batalha.

Aos pilotos participantes no troféu foi ainda facultada a possibilidade de participar em provas externas, em

representação da Ordem dos Engenheiros, designadamente:

13 horas KIP (Palmela):

Prova de resistência em que estiveram presentes dezasseis pilotos participantes no troféu interno,

formando duas equipas, a Ordem dos Engenheiros I e a Ordem dos Engenheiros II, que

alcançaram, respectivamente, o décimo primeiro e o décimo sexto lugares entre as vinte e quatro

formações presentes.

8.ª Taça inter-troféus:

Esta prova reúne anualmente os melhores pilotos de mais de vinte troféus que se disputam em todo

o país. Trata-se de uma competição de elevado nível desportivo em que a Ordem dos Engenheiros

se tem feito representar nos últimos anos tendo alcançado, nesta edição, o melhor resultado de

sempre, um excelente sétimo lugar entre as vinte e uma equipas presentes.


Prova/Actividade Data Local

XII Interno de Karting “Kartistas da Ordem 2010” 27 de Fevereiro Kartódromo de Campera

XII Troféu Interno de Karting “Kartistas da Ordem 2010”

20 de Março Kartódromo de Abrantes


17 de Abril Kartódromo de Leiria


9 de Maio Kartódromo da Batalha

Jantar de Encerramento e Distribuição de Prémios

29 de Maio Restaurante OE, Lisboa

Ainda durante o ano de 2010 teve início mais um troféu interno da Ordem dos Engenheiros, o décimo

terceiro consecutivo, designado XIII TROFÉU INTERNO DE KARTING “KARTISTAS DA ORDEM 2011",

com a participação de cinquenta e oito pilotos, distribuídos por vinte e nove equipas.

Prova/Actividade Data Local

XIII Troféu Interno de Karting “Kartistas da Ordem 2009”

18 de Setembro Kartódromo de Setúbal


16 de Outubro Kartódromo de Fátima


6 de Novembro Kartódromo de Portimão


20 de Novembro Kartódromo de Setúbal

1.4.5.3 Torneios de Bridge

A actividade do bridge desportivo na Ordem dos Engenheiros, iniciada em 1983 e enriquecida em 2004 com

a criação do CBE, Clube de Bridge dos Engenheiros, foi continuada no ano de 2010 com a sua prática

normal, destacando-se a organização de 11 torneios mensais de pares, todos disputados na sala do

restaurante da Região Sul da Ordem dos Engenheiros, com grande participação, sempre perto do limite

possível de 40 pares.

Todos os torneios foram patrocinados por empresas de prestígio que assumiram o encargo de oferecer os

prémios para os pares classificados em 1º e 2º lugares.


Actividade Data N.º participantes

Circuito de Bridge da época 2010 – Torneio “Quinta do Couquinho”

06 de Janeiro 28 pares

Circuito de Bridge da época 2010 – Torneio “Quinta do Couquinho”

17 de Fevereiro 33 pares

Circuito de Bridge da época 2010 – Torneio “EFACEC” 17 de Março 29 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “RIDEL” 14 de Abril 32 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “ERVIDEIRA” 19 de Maio 36 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “ERVIDEIRA” 16 de Junho 39 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “Comp. Vinhos ALANDROAL”

14 de Julho 32 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “Comp. Vinhos ALANDROAL”

08 de Setembro 38 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “EFACEC 08 de Setembro 28 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “ORDEM DOS ENGENHEIROS”

13 de Outubro 39 pares

Circuito de Bridge da época 2010 - Torneio “ORDEM DOS ENGENHEIROS”

17 de Novembro 30 pares

Também foi promovida a realização de cursos de formação destinados a membros da O.E. e familiares,

com a colaboração do grupo “Quinto Naipe”.

De referir, ainda, que a equipa do CBE concorreu e ganhou, pela 4ª época consecutiva, o Campeonato de

Equipas da ARBL, Associação Regional de Bridge de Lisboa.


1.4.5.4 Protocolo com o Clube de Golfe dos Engenheiros

Na sequência de um forte envolvimento da Região Sul, foi celebrado, em Outubro de 2010; um protocolo

entre a Ordem dos Engenheiros e o Clube de Golfe dos Engenheiros.

Atendendo a que a modalidade é actualmente praticada basicamente por colegas inscritos na RS, este

passo é, pois, fundamental para a extensão da actividade às restantes Regiões.

1.5 Actividades dirigidas aos jovens Engenheiros

1.5.1 Prémio Inovação Jovem Engenheiro:

1.5.1.1 Cerimónia de Entrega do Prémio Inovação Jovem Engenheiro 2009

Decorreu, no dia 26 de Outubro de 2010, no Auditório da Sede da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa, a

cerimónia de entrega dos prémios da 19.ª edição do Prémio Inovação Jovem Engenheiro, presidida pelo

Bastonário da Ordem dos Engenheiros.

Nesta edição o Júri deliberou atribuir, com a aprovação do Conselho Directivo da Região Sul, um 1.º Prémio

e dois 2.ºs Prémios (ex-aequo), bem como duas Menções Honrosas:

1º Prémio

“Sistema de Avaliação da Vulnerabilidade Sísmica de Edifícios. Aplicação a Unidades de Saúde”

Co-autores: João Francisco de Carvalho Santos Henriques e Pedro Manuel Vareta de Albuquerque,


2º Prémio Ex-aequo

“Modelação Numérica e Experimental de um Sistema de Dessalinização movido a Energia das

Ondas”

Autor: João Manuel Bernardo Pinto da Cruz,

“Monitorização em contínuo do comportamento dinâmico de barragens de betão”.

Autor: Paulo Jorge Henriques Mendes,

Menção Honrosa:

”Desenvolvimento de um Modelo de Propagação Unificado para o Planeamento de Sistemas de

Comunicação Wi-Fi, UMTS e WiMAX”

Autor: João Carlos Elói de Jesus Pombo

Menção Honrosa:

“Estudo dos factores que promovem o desgaste nas rodas dos veículos ferroviários”

Autor:. Frederico Fialho Varela

Por convite do Conselho Directivo da Região Sul, integraram o Júri do Prémio Inovação Jovem Engenheiro

2009 os seguintes membros:

Eng.Júlio Martins Montalvão e Silva, Presidente do Júri

Eng.António José Carrasquinho de Freitas

Eng. Carlos Eduardo do Rego Costa Salema

Eng. Carlos Alberto Ferreira de Sousa Oliveira

Eng. Francisco Manuel Fernandes Severo

Eng. Rui Luís Furtado Marques


Com o intuito de analisar e discutir a avaliação que cada membro do Júri propôs para o(s) trabalho(s) que

lhe competiu analisar, o Júri reuniu nos dias 25 de Maio e 12 de Junho de 2009.

Pelo trabalho, dedicação e empenhamento na avaliação dos trabalhos a concurso, o Conselho Directivo da

Região Sul agradece a todos os membros do Júri.

Também aqui merece destaque um agradecimento especial ao patrocinador da iniciativa, a Fundação para

a Ciência e a Tecnologia (FCT).

1.5.1.2 Prémio Inovação Jovem Engenheiro 2010

A Região Sul promoveu, durante o ano de 2010, a divulgação da 20ª edição do Prémio Inovação Jovem

Engenheiro.

Para a divulgação desta iniciativa, a Região Sul preparou os habituais folhetos contendo o respectivo

regulamento, cartazes de divulgação da iniciativa e envelopes alusivos.

A divulgação incidiu também sobre empresas e instituições previamente seleccionadas, para as quais foram

enviados folhetos e cartazes.

Como habitualmente, a iniciativa foi também veiculada através do Portal da Ordem dos Engenheiros.

1.5.2 Bolsa de Estágios

A “Bolsa de Estágios” é um serviço da Região Sul que visa promover e facilitar a inserção de jovens recém-

-licenciados em Engenharia no mercado de trabalho, facultando às empresas, sempre que estas o solicitem

por escrito, os Curricula Vitae de candidatos que, previamente inscritos neste serviço, satisfaçam os

requisitos pretendidos.

Durante o ano de 2010 inscreveram-se na Bolsa de Estágios 28 recém-licenciados, distribuídos pelas

diferentes especialidades, conforme consta na tabela abaixo.

Os Serviços de Formação Profissional e Cultural receberam, em 2010, um total de 7 pedidos de Curricula

Vitae por parte das empresas, solicitando licenciados nas seguintes áreas de Engenharia:


Especialidade N.º de

candidatos inscritos

N.º de pedidos de empresas

Engenharia Civil 7 2

Engenharia Electrotécnica 2 1

Engenharia Mecânica 8 3

Engenharia Geológica e de Minas 0 0

Engenharia Química 3 0

Engenharia Agronómica 1 0

Engenharia Naval 0 0

Engenharia Geográfica 0 0

Engenharia Florestal 2 0

Engenharia Metalúrgica e de Materiais 0 0

Engenharia Informática 0 0

Engenharia do Ambiente 5 1

Totais 28 7

1.5.3 Colaboração com as Associações de Estudantes

A Região Sul mantém os Protocolos de Acordo que, entre 2002 e 2004, estabeleceu de forma revista com

as Associações de Estudantes de escolas de engenharia abrangidas pela Região Sul (Instituto Superior

Técnico, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, Faculdade de

Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Évora).

Ao abrigo destes protocolos, alguns estudantes de engenharia inscreveram-se na Região Sul como

membros estudantes da Ordem dos Engenheiros, através da respectiva Associação de Estudantes.

1.6 Actividades de Responsabilidade Social

No âmbito das boas práticas de responsabilidade social, e à semelhança dos anos anteriores, o Conselho

Directivo da Região Sul deliberou aceitar o pedido de donativo formulado pela Associação Mutualista dos

Engenheiros – AME, atribuindo um subsídio no valor de 10.000€ (dez mil euros) na convicção de estar a

apoiar uma Associação que tem particular importância no âmbito da responsabilidade social e apoio a

membros mais carenciados da Ordem dos Engenheiros, para além dos serviços que faculta aos seus

associados.


1.7 Comunicação Institucional

1.7.1 Comunicação electrónica

No decurso do mandato, e no sentido de desmaterializar e optimizar o custo da comunicação com os seus

Membros, o CDRS implementou o envio de newsletters e comunicados electrónicos, que lhe permite fazer

chegar informação seleccionada aos seus membros, de forma rápida e eficaz, amiga do ambiente, o que a

todos favorece.

Neste âmbito, foi criado o template de Comunicados Digitais "A Região Sul Informa", através do qual foram

enviados, ainda em 2010, três mailings de divulgação.

Reiteradamente, para que esta iniciativa possa ter êxito, o Conselho Directivo da Região Sul tem apelado

para que todos os membros mantenham os seus endereços electrónicos, válidos e actuais, o que facilmente

pode ser feito através do Portal da Ordem dos Engenheiros.

1.7.2 Boletim Informativo

Em 2010 foram publicadas apenas duas edições do Boletim Informativo da Região Sul, uma das quais

inteiramente dedicada à divulgação das listas de candidatos e respectivos programas de candidatura

relativos às eleições para o mandato 2010-2013.

Como aconteceu desde Novembro de 2004, as versões electrónicas do Boletim Informativo foram

disponibilizadas no Portal da Ordem dos Engenheiros.

A partir de Abril de 2010, por decisão do Conselho Directivo da Região Sul, a publicação do Boletim

Informativo foi suspensa, situação que se mantém.

Com efeito, face aos custos associados à produção e remessa do Boletim Informativo, o actual Conselho

Directivo entende que este assunto merece ser devidamente ponderado, à luz das políticas e objectivos da

comunicação pretendida, discussão que oportunamente será retomada com vista a uma tomada de decisão.

Tal não significa, como referido no item anterior, que formas de comunicação desmaterializadas não

cumpram com igual eficácia este objectivo.

1.7.3 Portal do Engenheiro

Através do Portal da Ordem dos Engenheiros a Região Sul assegurou a divulgação atempada das suas

iniciativas.


Por esta via foi possível, entre várias informações úteis, dar a conhecer a calendarização e programação

das diversas actividades, bem como permitir o acesso aos respectivos formulários de inscrição on-line.

O Portal da Ordem dos Engenheiros continuou a ser utilizado como espaço preferencial para a divulgação

dos resultados dos Cursos de Formação em Ética e Deontologia Profissional e de todos os outros cursos e

eventos, possibilitando a consulta on-line da informação conexa.

Desta forma, a Região Sul prestou um cómodo serviço aos seus membros, minimizando os inconvenientes

decorrentes do atendimento telefónico ou presencial e facilitando a vida aos seus membros.

A manutenção e actualização de conteúdos no Portal da Ordem dos Engenheiros facilitou também a

comunicação electrónica com os membros, possibilitando a melhoria desta, quer através do envio de

mailings electrónicos, quer através da participação regular da Região Sul na Newsletter Nacional.

No último trimestre de 2010 a Região Sul colaborou activamente com o Conselho Directivo Nacional,

participando não só na fase de migração e inserção de conteúdos no novo Portal da Ordem dos

Engenheiros, como na posterior fase de testes.

1.7.4 Participação na revista “Ingenium”

A Região Sul, que se encontra representada no Conselho Editorial, através do seu Vice Presidente,

colaborou assiduamente com a revista “Ingenium”, elaborando notícias e cedendo informações relativas às

suas actividades e iniciativas, as quais ocuparam o espaço que lhes é atribuído na secção ”Regiões” de

cada edição desta publicação.

1.8 Apoio aos membros

1.8.1 Nova sala de atendimento

O Conselho Directivo da Região Sul, tendo o objectivo de melhorar o serviço prestado, deliberou criar uma

sala de atendimento rápido na entrada da Av. António Augusto de Aguiar, que entrou em funcionamento em

Setembro.

Com a abertura desta sala o Conselho Directivo deseja melhorar, quer pela comodidade, quer pela rapidez,

o atendimento dos membros da Ordem e de outros utentes que necessitem de tratar de assuntos da mais

diversa natureza.

O Conselho Directivo pretende, assim, que a Região Sul e a Ordem dos Engenheiros disponham de um

front office que evite transtornos e demoras aos seus membros.


Nesta nova sala de atendimento rápido são disponibilizados, entre outros, os seguintes serviços:

pedido e emissão de documentos (declarações e certificados);

pedido de renovação de cartão de membro;

entrega de relatórios de estágios;

inscrição em cursos e outras actividades;

pagamento de quotas;

alteração de NIB para pagamento de débito em conta

apoio genérico e informação.

Horário de Funcionamento:

Segunda e terça-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00

De quarta a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

1.8.2 Gabinete de Apoio ao Membro

O Conselho Directivo da Região Sul criou o Gabinete de Apoio ao Membro tendo em vista a simplificação e

a agilização dos processos administrativos da Região Sul, Gabinete que tem duas valências distintas.


Em primeiro lugar, serve de charneira entre o membro ou o candidato a membro e os diversos serviços da

Ordem dos Engenheiros. Encaminha, ainda, algumas das solicitações recebidas para os diferentes serviços

da Região Sul ou do Conselho Directivo Nacional.

Em segundo lugar, o Gabinete de Apoio ao Membro tenta dar resposta a solicitações de carácter técnico ou

profissional, nomeadamente o esclarecimento de competências profissionais, recepção e encaminhamento

de pedidos de reconhecimento de competências específicas aos membros e ligação com entidades

responsáveis pela divulgação dos técnicos capacitados para exercerem a sua actividade profissional nas

áreas de competência das mesmas.

Neste momento já existem diversos procedimentos implementados em cada uma das valências que

permitem a celeridade na resposta aos pedidos efectuados.

É firme vontade do Conselho Directivo da Região Sul que num futuro próximo seja possível alargar a

capacidade de resposta aos pedidos recebidos neste Gabinete, mormente através do pleno uso e recurso a

meios informáticos on line.

1.8.3 Instituição de um Provedor

O Conselho Directivo da Região Sul instituiu, por deliberação, a figura de um Provedor, de forma a contribuir

para a elevação do grau de satisfação dos seus Membros.

Com a criação do Provedor, a Região Sul vai procurar responder, de forma isenta, a todas as sugestões e

reclamações dos seus Membros, contribuindo para a melhora dos serviços prestados e para a perfeita

adequação às necessidades dos mesmos.

As sugestões e/ou reclamações são recolhidas por correio electrónico e depois devidamente respondidas,

contribuindo assim para o desenvolvimento de planos de melhoria que se ajustem às necessidades

detectadas.

Endereço electrónico do Provedor: [email protected]

1.8.4 Esclarecimento e Apoio Jurídico

A Região Sul continuou a assegurar esclarecimento jurídico aos seus membros, no âmbito do exercício da

actividade profissional.

Como referido, foi, através de um processo de recrutamento externo, oportunamente contratada uma jurista

que, agora a tempo inteiro, prestará esclarecimento jurídico aos membros da Região Sul, apoio ao

Conselho Disciplinar e, ainda, à gestão quotidiana da Região Sul.

Em 2010 realizaram-se 42 sessões de esclarecimento, durante as quais foi prestado apoio a 133 membros

da Região Sul.


Verificou-se um aumento assinalável de questões decorrentes da situação de crise em que o Mercado de

Trabalho se encontra.

1.8.5 Biblioteca

De acordo com os projectos iniciados em 2009, no que se refere a uma mais ampla divulgação da

documentação que integra a Biblioteca, através do Portal da Ordem, deu-se continuidade aos trabalhos de

digitalização das obras raras, eventualmente únicas no país.

Por outro lado, concluiu-se o trabalho previsto para o restauro destes documentos.

Também com o mesmo objectivo – o de promover uma mais ampla divulgação da informação existente –

procurou-se aperfeiçoar o tratamento documental da informação registada na principal base de dados (a

Bitech), que totalizou o número de 31.700 registos bibliográficos.

A aquisição do módulo DocBWeb, já instalado, irá permitir alcançar o objectivo referido, satisfazendo-se

assim uma das aspirações mais importantes da nossa Biblioteca.

Deu-se seguimento às actividades correntes, em particular aos pedidos de pesquisas bibliográficas, de

cópias da documentação existente e de orientação para outras fontes de informação.

Num total de 40 solicitações recebidas via email, foram registados os pedidos de Estudantes, Arquitectos,

Professores, Investigadores, Engenheiros, todos relacionados com a engenharia.

Os nossos serviços forneceram, listagens de pesquisas bibliográficas sobre temas diversos, como sejam,

biografias de antigos engenheiros, pesquisas sobre equipamentos de elevação e manuseamento de

materiais de estaleiro, segurança no trabalho, barragens, tubagens de águas e esgotos, projecto base e

projecto de execução, luminotecnia, linhas de alta e baixa tensão, assim como pedidos de artigos da revista

“Ingenium”, da antiga revista da Associação dos Engenheiros Civis Portugueses e da antiga Revista de

Obras Públicas e Minas com artigos como “Efeito dos Terramotos nas construções de Lisboa”.

O Conselho Directivo da Região Sul entende, no entanto, que, face à baixa procura que apresentam os

serviços disponibilizados pela Biblioteca, deverá ser repensado o seu modelo e vocação, sem prejuízo,

obviamente, da manutenção estrita da defesa de interesses de membros da Ordem dos Engenheiros neste

domínio.

1.8.6 Restaurante

O Restaurante da Região Sul da Ordem dos Engenheiros, localizado no último piso da sede, tem um vista

privilegiada sobre o Marquês de Pombal e o Parque Eduardo VII, em pleno coração de Lisboa.


O sucesso deste serviço, reservado aos membros e colaboradores da Ordem e seus convidados, tem

gerado uma elevada ocupação ao almoço dos dias úteis, serviço que também está disponível ao jantar e

aos fins-de-semana, através de reserva, para grupos de pequena ou grande dimensão.

O Restaurante continua a apoiar as actividades institucionais, associativas e outras realizadas nas

instalações da sede, fornecendo beberetes, serviços de coffee-break, refeições volantes, etc.

Sucede, no entanto, que, por força da sua idade e da consequência de múltiplas intervenções, como é o

caso da reparação do sistema de AVAC, o Restaurante carece de urgentes obras de manutenção que se

estenderão à sua remodelação e modernização da imagem, requalificando este importante espaço.

O projecto, como referido, encontra-se concluído, esperando-se que as obras decorram e estejam

concluídas até ao final do 1º Semestre de 2011.

É intenção do Conselho Directivo da Região Sul evoluir a relação com o actual prestador de serviços,

estabelecendo um contrato de concessão, o que se nos afigura fundamental para regular o relacionamento

e salvaguardar o interesse das partes.

1.9 Serviços da Região Sul

1.9.1 Reorganização dos Serviços e novo organograma

O Conselho Directivo da Região Sul deliberou proceder a uma reorganização dos Serviços da Região Sul,

face às necessidades e carências detectadas, tendo sido adoptado um novo organograma.


Merece referência a criação da figura do Director da Região Sul que encabeça toda a estrutura dos Serviços

e a criação de duas áreas principais: a Área Administrativa e Financeira e a Área da Formação,

Comunicação e Cultura.

DIRECTOR DA REGIÃO SUL

SECRETARIADO

APROVISIONAMENTO

TESOURARIA

ÁREA ADMINISTRATIVA E

FINANCEIRA

SECRETARIA

QUOTIZAÇÃO

RECEPÇÃO

INFORMÁTICA

ÁREA DA FORMAÇÃO,

COMUNICAÇÃO E CULTURA

ACTIVIDADES

CULTURAIS

FORMAÇÃO

PROFISSIONAL

COMUNICAÇÃO E

IMAGEM

BIBLIOTECA

Ordem dos Engenheiros

REGIÃO SUL

Organograma funcional

dos ServiçosAGO 2010

SERVIÇO JURÍDICO

LOGÍSTICA

MANUTENÇÃO

RECURSOS HUMANOS

D. D. SANTARÉM

D. D. ÉVORA

D. D. FARO

D. D. PORTALEGRE

GABINETE DE APOIO

AO MEMBRO

CDRS

Nesta reorganização foi contemplada também a criação de um Gabinete de Apoio ao Membro e do Serviço

Jurídico da Região Sul.

Paralelamente, instituiu-se o regime de Comissão de Serviço para os cargos de chefia que exigem especial

confiança do Conselho Directivo, bem como a reavaliação e aprovação anual da aplicação excepcional de

cada um dos casos de atribuição de regime de Isenção de Horário de Trabalho (IHT), que serão extintos ou

atribuídos sempre que a situação profissional assim o exija.

1.9.2 Renovação dos recursos humanos dos Serviços

Durante o ano de 2010, os serviços da Região Sul foram reforçados com a admissão de quatro novos

colaboradores:


Sofia do Rosário Santos Abrantes Benevenuto Gonçalves, admitida, por concurso, em Dezembro,

tendo sido nomeada para Coordenar a Área de Formação, Comunicação e Cultura, na sede da

Região Sul, em Lisboa.

Salomé de Jesus Pereira Moreira, jurista, admitida por concurso, em Dezembro, para o Serviço

Jurídico da Região Sul, em Lisboa.

Manuel António Ramos Correia, Técnico Superior, admitido, por concurso, em Dezembro, para os

Serviços Financeiros, na sede da Região Sul, em Lisboa.

Luísa Isabel Santos Cunha de Passos, Assistente Administrativa, em regime de tempo parcial,

admitida, por concurso, em Setembro, em substituição da anterior funcionária, para a Delegação

Distrital de Évora.

Sofia Gonçalves Salomé Moreira Manuel Correia Luísa de Passos

1.9.3 Acções de Formação dos recursos humanos

Durante o ano de 2010, prosseguiram as acções de formação e requalificação do pessoal da Região Sul,

tendo-se realizado as seguintes acções:

Acção Data Entidade

formadora e local

Formandos Objectivo

Acção de Formação e Reciclagem sobre a organização e procedimentos das Eleições 2010

6 de Fevereiro

Região Sul, Lisboa

4 Funcionárias das Delegações

Distritais e 1 funcionária da

Área Administrativa e Financeira, da

Sede

Preparar as funcionárias para a organização do acto eleitoral de 26FEV e a assistência a prestar às operações eleitorais


Acção Data Entidade

formadora e local

Formandos Objectivo

Acção de Formação da funcionária da Delegação Distrital de Évora

1 a 3 de Setembro

Região Sul, Lisboa

Funcionária da Delegação Distrital de

Évora

Formação da funcionária que iniciou funções na Ordem dos Engenheiros

SNC – Demonstrações Financeiras (NCRF 1,2,4,5,24)

6 de Outubro a

4 de Novembro

Ordem dos Técnicos

Oficiais de Contas, Lisboa

Coordenador da Área

Administrativa

Reciclagem e aquisição de competências contabilísticas e fiscais com aplicação à Região Sul

SNC – Preparação das notas anexas às Demonstrações Financeiras

10 de Novembro

a 15 de Dezembro

Ordem dos Técnicos

Oficiais de Contas, Lisboa

Coordenador da Área

Administrativa

Reciclagem e aquisição de competências contabilísticas e fiscais com aplicação à Região Sul

Integração e formação inicial dos novos funcionários

2 a 6 de Dezembro

Região Sul, Lisboa

3 Novos Funcionários da

Sede

Formação dos funcionários que iniciaram funções na Ordem dos Engenheiros

1.10 Instalações

1.10.1 Remodelação de instalações e sistema de AVAC na sede, em Lisboa

Ainda adjudicada pelo Conselho Directivo do mandato 2007-2010, através de concurso público e com o

acordo do Conselho Directivo Nacional, tiveram lugar as obras de reformulação do sistema AVAC do

Edifício Sidónio Pais, da Sede da Ordem dos Engenheiros.

Paralelamente, foi também reformulada a Gestão Técnica Centralizada.

1.10.2 Novas instalações da Delegação Distrital de Évora

A Delegação Distrital de Évora teve, durante cinco anos, a sua Sede na Rua de Aviz, período de duração do

contrato de arrendamento que terminou em Setembro de 2010.

Dado que as instalações, para além do difícil acesso, em nada dignificavam a imagem da Ordem dos

Engenheiros, foi decidido, face à oportunidade conferida pela finalização do contrato, encetar um processo

de consulta ao mercado, com vista à procura de novas instalações.


Assim, com o proposto de melhorar as condições de acessibilidade por parte dos Membros e do seu

atendimento e, simultaneamente, dignificar a imagem da Ordem dos Engenheiros, foram adquiridas novas

instalações na Quinta da Vista Alegre, freguesia de Malagueira em Évora, pelo valor de cem mil euros,

tendo a respectiva escritura de aquisição sido efectuada no dia 20 de Setembro de 2010.

As instalações adquiridas apresentam inúmeras vantagens, dentro das quais se destacam:

Maior dignidade, tratando-se de uma fracção térrea num edifício recente;

Melhor acessibilidade e facilidade de estacionamento para todos os membros.

A Região Sul espera, assim, vir a proporcionar um melhor atendimento aos membros com as novas

instalações da sua delegação de Évora.

1.10.3 Delegação Distrital de Faro

Em resultado do diálogo e permanente colaboração estabelecidos com os Membros eleitos para a

Delegação Distrital de Faro, foi possível proceder à beneficiação das instalações da Delegação de Faro,

através da aquisição de um sistema de ar condicionado.

1.11 Actividades dos Órgãos da Região Sul

1.11.1 Conselho Directivo

O Conselho Directivo desempenhou as suas funções estatutárias segundo a orientação descrita no capítulo

de Introdução deste Relatório de Actividades.

Durante o ano 2010 realizaram-se 18 reuniões do Conselho Directivo: 4 referentes ao mandato 2007-2010 e

as restantes 14 relativas ao mandato 2010-2013.

A forma de governação passou pela distribuição de responsabilidades entre os seus vogais, segundo

Pelouros específicos, o que permite uma maior proximidade à actividade corrente da Região Sul.


Ordem dos Engenheiros Conselho Directivo da Região Sul

Distribuição de pelouros a partir de MAI 2010

(Aprovada na reunião de 3MAI2010)

Pelouro Áreas abrangidas Responsável

Coordenação geral Coordenação da acção do Conselho Directivo e dos seus membros.

Eng. Mineiro Aires (Presidente; por inerência do Art. 8º, nº 1, do RCD)

Representação do CDRS

Representação externa da Região Sul; relações institucionais com o CDN e as outras Regiões.

Actas Supervisão das actas das reuniões. Engª Filomena Ferreira (Secretário; por inerência do Art. 8º, nº 3, do RCD)

Sistema de registo e gestão de membros

Procedimentos de admissão e gestão de membros, inc. isenção e suspensão automática de membros; credenciação de membros; manutenção e actualização de bolsas de peritos; Sistema Integrado de Gestão do Movimento Associativo (SIGMA)

Engª Filomena Ferreira (Secretário; por inerência do Art. 8º, nº 3, do RCD); Eng. Cameira Ferreira

Finanças Gestão financeira; cobrança de quotização; património; aprovisionamento; contabilidade e auditoria; relações com o Conselho Fiscal.

Engª Helena Kol (Tesoureiro; por inerência do Art. 8º, nº 4, do RCD)

Valorização profissional e cultural

Actividades de formação e actualização profissional; coordenação de iniciativas com os Conselhos Regionais de Colégio, Comissões Coordenadoras de Especialização e outras estruturas internas e entidades externas. Actividades de convívio, cultura e desporto.

Eng. Liberal Ferreira coadjuvado por Eng. Alberto Krohn

Ética e deontologia profissional

Relações com o Conselho Disciplinar; supervisão dos Cursos de Formação em Ética e Deontologia Profissional.

Eng. Liberal Ferreira

Estágios Coordenação dos Conselhos Regionais de Colégio na admissão e avaliação de membros estagiários; Regulamentação dos estágios.

Eng. Cameira Ferreira coadjuvado por Eng. Alberto Krohn

Delegações Distritais Coordenação das Delegações Distritais; dinamização das actividades e controlo da gestão das Delegações Distritais.

Engª Filomena Ferreira coadjuvada por Eng. Alberto Krohn

Promoção e marketing e juventude

Promoção, marketing e imagem institucionais; benefícios e regalias para os membros; captação de novos membros;. representação em feiras e outros certames; merchandising. Prémio Inovação Jovem Engenheiro; Associações de Estudantes; actividades dirigidas à juventude.

Eng. Mineiro Aires coadjuvado por Eng. José Sardinha

Comunicação institucional

Boletim Informativo; página da Região Sul no Portal do Engenheiro, divulgação das actividades da Região Sul na Ingenium e outros media; actividade editorial.

Eng. Mineiro Aires

Recursos humanos e organização interna

Gestão dos recursos humanos e dos consultores avençados; recrutamento; formação; organização interna dos Serviços.

Engª Helena Kol

Instalações e segurança

Gestão das instalações e coabitação com o CDN; manutenção; aluguer de salas; segurança e vigilância; sinalética;

Eng. Liberal Ferreira coadjuvado por Engª. Filomena Ferreira

Informática e telecomunicações

Rede interna de voz e dados; equipamentos, software e segurança informáticos; VPN; central telefónica.

Eng. Cameira Ferreira

Serviços de apoio aos membros

Bolsas de emprego e de estágios; consulta jurídica; biblioteca, inc. gestão de fundos bibliográficos e organização do serviço de documentação; outros serviços de apoio personalizado aos membros.

Eng. Mineiro Aires coadjuvado por Eng. José Sardinha

Restaurante Gestão da concessão; controlo da prestação dos serviços de restauração e catering.

Eng. Alberto Krohn coadjuvado por Engª Filomena Ferreira

Representação da OE nas CAM e nomeação de peritos

Selecção, nomeação e substituição de representantes da OE nas Comissões Arbitrais Municipais da área da Região Sul; nomeação de peritos e árbitros.

Eng. Liberal Ferreira

Nota: Tendo o Eng. Fernando Mouzinho substituído o Eng. Alberto Krohn no cargo de Vogal do Conselho Directivo e tomado posse

em 24 de Novembro, passou a ser responsável pelos Pelouros que estavam atribuídos ao Eng. Alberto Krohn.


O Conselho Directivo da Região Sul promoveu também a realização de reuniões periódicas com os

Coordenadores dos Colégios, com vista a articular e coordenar acções, potenciando sinergias e criando

uma maior proximidade entre os Membros.

Nesse sentido, assumiram particular importância a coordenação global e conjunta do orçamento e das

acções dos vários colégios, permitindo que algumas pudessem ser desenvolvidas em conjunto por dois ou

mais colégios.

Devido à troca de conhecimentos que isso potenciou, esta cooperação muito contribuiu para o

enriquecimento das acções.

Para substituição do Eng. Alberto Krohn da Silva, falecido em Outubro de 2010, o Conselho Directivo,

satisfazendo o preceituado no artigo 45º, nº 2, do Estatuto da Ordem dos Engenheiros, escolheu, na reunião

de 2 de Novembro, o Eng. Fernando Manuel Moreira Borges Mouzinho, que entretanto foi eleito

Coordenador Regional do Colégio de Engenharia Agronómica, que tomou posse do cargo de Vogal do

Conselho Directivo em 24 de Novembro.

O Conselho Directivo participou nas reuniões do Conselho Directivo Nacional, como se segue:

Data Local

18 de Janeiro Lisboa

2 de Março Coimbra

23 de Março Lisboa

13 de Abril Lisboa

27 de Abril Porto

19 de Maio Lisboa

8 de Junho Coimbra

13 de Julho Lisboa

14 de Setembro Coimbra

12 de Outubro Lisboa

23 de Novembro Porto

14 de Dezembro Lisboa

O Conselho Directivo participou ainda:

na Assembleia de Representantes, que decorreu no Porto, em 27 Março;

no XVIII Congresso da Ordem dos Engenheiros, em Aveiro, nos dias 4 e 5 Novembro e

no Dia Nacional do Engenheiro, realizado no Funchal, em 27 de Novembro.


1.11.2 Conselhos Regionais de Colégio

Conforme referido anteriormente, foram realizadas diversas actividades de formação profissional e culturais

promovidas pelos Conselhos Regionais de Colégio.

Para além das referidas actividades, e de acordo com o Regulamento de Estágios no que respeita à

admissão de membros efectivos, os Conselhos Regionais de Colégio prestaram o necessário

acompanhamento aos estágios e à aprovação final dos respectivos relatórios.

1.11.3 Delegações Distritais

As Delegações Distritais da Região Sul (Faro, Évora, Santarém e Portalegre) promoveram várias acções, as

quais poderão ser consultadas na tabela do capítulo 1.4.3 deste documento.

Para além desta componente, continuaram a prestar informações, a emitir Documentos Profissionais aos

membros da Ordem dos Engenheiros, inscritos na Região Sul, a receberem inscrições de candidatos a

membros e a receber a documentação dos Membros Estagiários.

Em 2010 passou também a ser possível pagar presencialmente as quotas dos membros nas Delegações

Distritais.

Ficaram assim as Delegações Distritais da Região Sul capacitadas para prestar todos os serviços de

Secretaria ou Tesouraria que os membros necessitem.


2 Demonstrações Financeiras

Apresentam-se neste capítulo as Demonstrações Financeiras do exercício de 2010, elaboradas em

conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) que entrou em vigor neste ano em

substituição do Plano Oficial de Contas (POC), designadamente o Balanço, Demonstração dos Resultados

por Naturezas, Demonstração dos Resultados por Funções, Demonstração das Alterações no Capital

Próprio, Demonstração dos Fluxos de Caixa - método directo e o Anexo. Apresentam-se, também, as

contas do exercício, segundo os centros de gastos e de rendimentos.

As contas deste exercício foram submetidas ao exame de uma sociedade de revisores oficiais de contas. O

respectivo relatório de certificação figura no capítulo 4, mais adiante.

O Resultado Líquido positivo no ano de 2010 cifrou-se em 293.403,18 euros, valor que representa mais de

48% do valor previsto no Orçamento (197.550,00 euros).

Relativamente ao ano de 2009, verifica-se um decréscimo de 5,4%, mantendo-se ao nível médio registado

na última década, o que está reflectido no gráfico abaixo.

Evolução dos Gastos, Rendimentos e Resultados da Região Sul

2000-2010

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

(milh

are

s d

e e

uro

s)

Gastos Rendimentos Resultados Líquidos

Como o mesmo gráfico mostra, tanto os Gastos como os Rendimentos registados no exercício de 2010

aumentaram face ao ano anterior: os Rendimentos aumentaram 5,4% e os Gastos 7,8%.

Mais adiante se analisarão os principais aspectos do comportamento tanto dos Gastos como dos

Rendimentos.


2.1 Balanço em 31 de Dezembro de 2010

O Balanço reflecte claramente a solidez financeira da Região Sul, que continuou a ser significativamente

reforçada em 2010:

O Capital Próprio atingiu, no final deste exercício, cerca de 5,7 milhões de euros.

A rubrica de Caixa e depósitos bancários, apesar de ter tido um decréscimo de perto de 800 mil

euros, regista um valor superior a 3,3 milhões de euros.

Aumento dos activos fixos tangíveis de 360 mil euros.

Paralelamente, o Passivo foi reduzido em cerca de 252 mil euros, para se situar em 426 mil euros

no fim de 2010.

Refira-se ainda que, durante o ano de 2010, o saldo das contas bilaterais com o CDN sofreu uma alteração

de natureza: Em 2009 registava-se um saldo credor da Região Sul a favor do CDN de 549 mil euros. Em

2010 o saldo passou a ser devedor no montante líquido de 428 mil euros.

Espera-se que seja possível em 2011 continuar a adoptar medidas para manter o total do valor do Passivo

em valores residuais e pouco significativos.


Valores em Euros

(CÓDIGO CONTAS) NOTAS 31.12.2010 31.12.2009

Activo

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis 43 e 453 1 2.213.888,92 € 1.853.406,97 €

Propriedades de investimento 42 e 452

Goodwill 441

Activos intangíveis 44 (excep. 441) e 454 3.091,81 €

Activos biológicos 37

Participações financeiras - outros métodos 414/9

Accionistas/sócios 26

Outros activos financeiros 1431, 21/2/3/7/9 e 415/9

Activos por impostos diferidos 2741

2.216.980,73 € 1.853.406,97 €

Activo corrente

Inventários 32/3/4/5/6/9

Activos biológicos 37

Clientes 21 (excp. 218) 4.991,25 € 1.422,19 €

Adiatamentos a fornecedores 228/9 1.844,78 €

Estado e outros entes públicos 24 16.216,07 € 39.024,88 €

Accionistas/sócios 26 (excp. 261/2) 2 427.749,12 €

Outras contas a receber 22/3/7/9 29.134,57 € 26,04 €

Diferimentos 28 3 95.907,76 € 36.358,57 €

Activos financeitos detidos para negociação 1421

Outros activos financeitos 141

Activos não correntes detidos para venda 46/9

Caixa e depósitos bancários 11/2/3 4 3.330.553,81 € 4.127.914,03 €

3.904.552,58 € 4.206.590,49 €

Total do Activo 6.121.533,31 € 6.059.997,46 €

Capital Próprio

Capital realizado 51 e 261/2

Acções (quotas) próprias 52

Outros instrumentos de capital próprio 53

Prémios de emissão 54

Reservas legais 551 389.988,36 € 343.448,13 €

Outras reservas 552

Resultados transitados 56 4.991.792,75 € 4.728.064,77 €

Ajustamentos em activos financeiros 57

Excedentes de revalorização 58

Outras variações no capital próprio 59 20.000,00 €

Resultado líquido do período 818 293.403,18 € 310.268,21 €

Interesses minoritários

Total do Capital Próprio 5.695.184,29 € 5.381.781,11 €

Passivo

Passivo não corrente

Provisões 29

Financiamentos obtidos 25

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 273

Passivos por impostos diferidos 2742

Outras contas a pagar 21/3/6/7

0,00 € 0,00 €

Passivo corrente

Fornecedores 22 144.327,77 € 44.884,08 €

Adiantamentos de clientes 218

Estado e outros entes públicos 24 21.059,28 € 16.155,56 €

Accionistas/sócios 26 (excp. 261/2) 3.804,50 € 548.750,70 €

Financiamentos obtidos 25

Outras contas a pagar 21/3/7 92.257,55 € 13.083,56 €

Diferimentos 28 5 164.899,92 € 55.342,45 €

Passivos financeiros detidos para negociação 1422

Outros passivos financeiros 1432

Total do Passivo 426.349,02 € 678.216,35 €

Total do Capital Próprio e do Passivo 6.121.533,31 € 6.059.997,46 €

Obs.: Ver notas do balanço na página seguinte

RUBRICAS

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO de 2010

Participações financeiras - método da equivalência

patrimonial411/2/3

Ordem dos Engenheiros - Região Sul


Notas do Balanço:

5. No saldo credor dos diferimentos a parcela maior (€ 123.191,64) corresponde aos investimentos em curso imputados ao CDN.

1. Este montante contém o valor bruto dos Activos Fixos Tangíveis (€ 2.967.707,73), descontadas as Depreciações Acumuladas

(€ 1.007.221,74) e acrescido do saldo dos Investimentos em Curso (€ 253.402,93).

2. O saldo devedor desta conta é é constituido pelo valor da dívida do CDN à Região Sul no fim do ano.

3. O saldo devedor dos diferimentos é na sua quase totalidade constituido pela parcela de investimentos comuns que é imputada à

Região Sul pelo CDN.

4. Esta redução superior a 19% no saldo dos Meios Financeiros Líquidos, deveu-se à inversão do sinal do saldo da conta corrente

Região Sul / CDN, que de saldo credor em 2009 passou, para saldo devedor em 2010. Somando os valores absolutos finais

(€ -548.750,70 e € -427.749,12) tem-se € -976.499,82, que é um valor superior ao valor da dimunuição destes meios verificada que

foi igual a € -313.403,18.

O Assessor Financeiro O Presidente O Vice-Presidente

Armando Bernardo (TOC 17011) Carlos Mineiro Aires António Liberal Ferreira

O Tesoureiro O Secretário O Vogal

Maria Helena Kol Rodrigues Maria Filomena Ferreira Luís Cameira Ferreira

O Vogal O Vogal

Fernando Borges Mouzinho José Manuel Sardinha


2.2 Demonstração dos Resultados por Naturezas em 31 DEZ 2010

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Valores em Euros

RENDIMENTOS E GASTOS (CÓDIGO CONTAS) NOTAS 31.12.2010 31.12.2009

Vendas e serviços prestados 71 e 72 1 1.634.697,98 € 1.539.246,37 €

Subsídios à exploração 75 6.500,00 €

Variação nos inventários da produção 73

Trabalhos para a própria empresa 74

Custo das mercadorias vendidas e das matérias 61

Fornecimentos e serviços externos 62 -661.478,15 € -593.003,68 €

Gastos com o pessoal 63 -589.133,62 € -604.036,31 €

Imparidade de inventários (perdas/reversões) 652 e 7622

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 651 e 7621

Provisões (aumentos/reduções) 67 e 763

Aumentos/reduções de justo valor 77 e 66

Outros rendimentos e ganhos 78 (excep. 785) 2 88.873,14 € 27.819,01 €

Outros gastos e perdas 68 (excep. 685) 3 -172.634,43 € -119.410,80 €

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 64 e 761 -86.664,91 € -68.907,15 €

Juros e rendimentos similares obtidos 79 79.743,91 € 137.355,69 €

Juros e gastos similares suportados 69 -0,74 € -15.294,92 €

Resultado operacional (antes de impostos (EBT) 811 293.403,18 € 310.268,21 €

Impostos sobre o rendimento do período 812 0,00 € 0,00 €

Resultado líquido do período 818 293.403,18 € 310.268,21 €

Obs.: Ver notas da Demonstração dos Resultados por Naturezas na página seguinte

188.207,44 €

0,00 €

213.660,01 €Resultado operacional (antes de gastos de

financiamentos e impostos (EBIT)

0,00 €Resultado das actividades descontinuadas (líquido

de impostos) incluido no resultado líquido do período

Resultado antes de depreciações, gastos de

financiamentos e impostos (EBITDA)

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis

(perdas/reversões)654/5/6 e 7624/5/6

300.324,92 €

Imparidade de investimentos não depreciáveis

/amortizáveis (perdas/reversões)653/7/8 e 7623/7/8


DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos785 e 685

257.114,59 €


Notas da Demonstração dos Resultados por Naturezas:

3. Nesta rubrica também houve diferenças decorrentes da implementação do SNC, pois a mesma passou a integrar os valores dos

débitos referentes aos impostos registados como custos, onde avultam o IVA não dedutível e o IMT da aquisição da nova Sede da

Delegação Distrital de Évora, bem como outros movimentos tributários. Outras verbas que o SNC também passou a registar nesta conta,

referem-se aos anteriormente registados Custos e Perdas Extraordinários, designadamente as Perdas em Imobiilizações (corpóreas e

incorpóreas), Sinistros, Abates, Donativos, Quotizações e Correcções relativas a exercícios anteriores (agora referidos como períodos

anteriores).

1. A principal componente dos Serviços Prestados é representada pelo valor líquido das quotas cobradas aos membros. Do valor total

das quotas cobradas, que ascendeu a € 2.461.410,72, foi retirada a contribuição da Região Sul para o CDN, no montante

de € 1.277.914,90.

2. A variação superior a três vezes mais que aqui se verifica deve-se sobretudo a alterações ditadas pelo SNC, onde esta natureza

passou a englobar outras anteriormente registadas am subcontas diferentes e separadas (v.g., Proveitos Suplementares, proveitos de

alienações, corecções referentes a exercícios anteriores).





O Vogal O Vogal



2.2.1 Gastos

Face ao ano anterior, os Gastos aumentaram 7,8% (cerca de 109 mil euros) durante o exercício de 2010.

Verificaram-se vários factores que contribuíram para este aumento:

O mais significativo aumento de 2009 para 2010 deu-se na rubrica de Trabalhos Especializados que

aumentou mais de 87 mil euros. A explicação para este aumento está na conta Serviços

Empresariais de Formação que se refere ao curso de Formação Avançada para Membros da OE -

Curso de Especialização em Gestão. Em 2010 os formandos deste curso passaram a pagar as

propinas na Região Sul (em 2009 pagavam directamente ao ISEG). A contrapartida do pagamento

dessas propinas é o pagamento pela Região Sul dos serviços do ISEG.

2010 foi ano de eleições e o acto eleitoral custou à Região Sul cerca de 95 mil euros repartidos

entre gastos com serviços tipográficos, correios, apoios às candidaturas e outros gastos.

Verificou-se também uma subida dos impostos pagos pela Região Sul no valor de 21 mil euros que

se refere a um aumento do IVA liquidado e ao pagamento do IMT da aquisição da nova sede da

Delegação Distrital de Évora.

Outras rubricas evidenciaram uma diminuição dos valores, nomeadamente:

O facto de se terem publicado apenas dois números do Boletim Informativo da Região Sul durante o

ano de 2010 (em 2009 tinham sido publicados cinco números), traduziu-se numa poupança de

cerca de 24 mil euros (redução de 78,8%).

A rubrica de Gastos com o Pessoal teve uma redução de aproximadamente 15 mil euros e foi

originada pela saída de um quadro superior da estrutura dos Recursos Humanos da Região Sul.


Realizado

JAN-DEZ

2010

Orçamento

JAN-DEZ

2010

Realizado

JAN-DEZ

2009

(A) (B) (A)

(€) (€) (€) (%) (€) (€) (%)

62 Fornecimentos e Serviços Externos

Electricidade, Combustíveis, Água e Fluídos 30.677,51 31.100 - 422 -1,4% 28.581,75 2 096 7,3%

Livros e Documentação Técnica 4.936,93 4.670 267 5,7% 3.347,42 1 590 47,5%

Material de Escritório 18.325,59 13.150 5 176 39,4% 9.245,57 9 080 98,2%

Rendas e Alugueres 35.877,58 38.300 - 2 422 -6,3% 38.277,02 - 2 399 -6,3%

Comunicação 85.879,62 130.700 - 44 820 -34,3% 83.604,07 2 276 2,7%

da qual:

Correios 66.446,01 110.000 - 43 554 -39,6% 63.411,60 3 034 4,8%

Outras comunicações 19.433,61 20.700 - 1 266 -6,1% 20.192,47 - 759 -3,8%

Deslocações e Estadas 22.249,10 19.350 2 899 15,0% 18.858,08 3 391 18,0%

Comissões 0,00 0 0 - 0,00 0 -

Honorários (recibos "verdes") 89.671,60 109.000 - 19 328 -17,7% 105.459,67 - 15 788 -15,0%

dos quais:

Cursos e Formação Profissional 24.210,00 33.600 - 9 390 -27,9% 31.970,00 - 7 760 -24,3%

Manutenção de instalações 9.468,00 8.100 1 368 16,9% 7.943,91 1 524 19,2%

Assessoria jurídica 16.458,00 20.500 - 4 042 -19,7% 20.466,00 - 4 008 -19,6%

Avaliação de Estágios 23.950,00 28.600 - 4 650 -16,3% 27.250,00 - 3 300 -12,1%

Outros serviços 15.585,60 18.200 - 2 614 -14,4% 17.829,76 - 2 244 -12,6%

Conservação e Reparação 15.823,29 26.250 - 10 427 -39,7% 22.821,62 - 6 998 -30,7%

Publicidade e Propaganda (inc. Comun. Institucional) 38.956,09 87.950 - 48 994 -55,7% 69.613,43 - 30 657 -44,0%

da qual:

Boletim Informativo (produção gráfica) 6.453,90 42.000 - 35 546 -84,6% 30.459,50 - 24 006 -78,8%

Envelopagem 3.529,37 15.600 - 12 071 -77,4% 8.820,88 - 5 292 -60,0%

Outras despesas 28.972,82 30.350 - 1 377 -4,5% 30.333,05 - 1 360 -4,5%

Limpeza, Higiene e Conforto 29.191,44 31.420 - 2 229 -7,1% 29.756,28 - 565 -1,9%

Vigilância e Segurança 42.022,55 42.650 - 627 -1,5% 41.417,49 605 1,5%

Trabalhos Especializados 168.598,22 103.060 65 538 63,6% 81.517,28 87 081 106,8%

dos quais:

Contabilidade 29.210,00 32.410 - 3 200 -9,9% 28.540,00 670 2,3%

Informática 32.544,37 29.350 3 194 10,9% 25.170,28 7 374 29,3%

Serviços Empresariais de Formação 72.413,22 0 72 413 100,0% 0,00 72 413 100,0%

Manutenção de instalações 0,00 0 0 - 0,00 0 -

Avaliação de Estágios (facturas) 8.375,00 14.550 - 6 175 -42,4% 13.875,00 - 5 500 -39,6%

Outros trabalhos 26.055,63 26.750 - 694 -2,6% 13.932,00 12 124 87,0%

Outros fornecimentos e serviços 49.201,24 56.900 - 7 699 -13,5% 53.614,77 - 4 414 -8,2%

dos quais:

Cultura, Convívio e Desporto 17.795,29 19.000 - 1 205 -6,3% 17.300,96 494 2,9%

Despesas de Restauração 25.429,71 33.200 - 7 770 -23,4% 31.602,78 - 6 173 -19,5%

Outros fornecimentos 5.976,24 4.700 1 276 27,2% 4.711,03 1 265 26,9%

Outras rubricas 30.067,39 7.000 23 067 329,5% 6.889,23 23 178 336,4%

661.478,15 701.500 - 40 022 -5,7% 593.003,68 68 474 11,5%

63 Gastos com o Pessoal

Remunerações do Pessoal 455.186,86 511.900 - 56 713 -11,1% 474.823,56 - 19 637 -4,1%

Horas Extraordinárias e Trabalho Nocturno 10.524,79 7.900 2 625 33,2% 7.527,78 2 997 39,8%

Encargos sobre Remunerações 97.766,63 97.000 767 0,8% 86.916,55 10 850 12,5%

Outras Rubricas 25.655,34 35.650 - 9 995 -28,0% 34.768,42 - 9 113 -26,2%

589.133,62 652.450 - 63 316 -9,7% 604.036,31 - 14 903 -2,5%

64 Gastos de Depreciação e de Amortização 86.664,91 72.350 14 315 19,8% 68.907,15 17 758 25,8%

68 Outros Gastos e Perdas

Impostos 99.094,44 92.300 6 794 7,4% 78.043,53 21 051 27,0%

Outros Custos e Perdas Financeiras 16.971,53 15.700 1 272 8,1% 15.294,92 1 677 11,0%

Prémio Inovação Jovem Engenheiro 17.500,00 17.500 0 0,0% 17.500,00 0 0,0%

Donativos 10.000,00 10.000 0 0,0% 10.000,00 0 0,0%

Outros 29.068,46 38.900 - 9 832 -25,3% 13.867,27 15 201 109,6%

172.634,43 174.400 - 1 766 -1,0% 134.705,72 37 929 28,2%

69 Gastos e Perdas de Financiamento 0,74 0 1 100,0% 0,00 1 100,0%

TOTAL DOS GASTOS 1.509.911,85 1.600.700 - 90 788 -5,7% 1.400.652,86 109 259 7,8%

SALDO DO ORÇAMENTO CORRENTE 293.403,18 197.550 95 853 48,5% 310.268,21 - 16 865 -5,4%

SOMA: GASTOS + SALDO ORÇAMENTO 1.803.315,03 1.798.250 5 065 0,3% 1.710.921,07 92 394 5,4%

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DE JAN-DEZ2010Comparação com o Orçamento e o período homólogo do ano anterior

Gastos

Desvio

(A) - (B)

Desvio

(A) - (B)

Rubricas


2.2.2 Rendimentos

Em 2010 verificou-se de novo o registo de Outros Rendimentos e Ganhos - Comparticipação de Seguros,

obtidos à base do contrato de seguro estipulado pelo Protocolo existente entre a Ordem dos Engenheiros e

a seguradora AXA. Isto traduziu-se num aumento de cerca de 78 mil euros nos Rendimentos da Região Sul,

relativamente ao ano anterior. No entanto, este valor ficou abaixo do valor orçamentado em cerca de 40%.

Mas há outros aspectos no comportamento dos Rendimentos que merecem destaque especial:

Por um lado, evidenciamos os seguintes factores que tiveram impacto negativo nos Rendimentos:

O vencimento de aplicações que ainda registavam taxas de juro mais altas do que as praticadas

pelo mercado financeiro e a sua substituição por outras aplicações com taxas de juro muito

baixas, recordamos que em 2010 se registou a manutenção em mínimos históricos das taxas de

juro, veio a reflectir-se na rubrica de Juros, Dividendos e Outros Rendimentos Similares que

diminuíram perto de 58 mil euros (menos 41,9% que em 2009).

A ausência de subsídios ou de comparticipações do Estado ou de outras entidades à Região

Sul.

Ligeiro decréscimo das quotas cobradas, que ficaram pelos 2,461 milhões de euros, que reflecte

um pouco a crise económica e social que se manteve durante o ano de 2010.

Por outro lado, e em contraponto, houve rubricas que compensaram as perdas acima descritas. Os

Rendimentos do ano de 2010 tiveram comportamento especialmente positivo nos seguintes casos:

Como mencionado acima, a rubrica Outros Rendimentos e Ganhos cresceu mais de 78 mil

euros, efeito do registo da comparticipação de Seguros em 2010.

Os documentos profissionais emitidos para os membros subiram em relação ao ano anterior

16,7%, o que representa mais 15 mil euros.

As inscrições do curso de Formação Avançada para Membros da OE - Curso de Especialização

em Gestão passaram em 2010 a serem feitas pelos formandos na Região Sul. Esse facto

contribuiu decisivamente para o desvio positivo de 140,7% na rubrica dos Rendimentos

provenientes da Valorização Profissional dos membros da Região Sul. O impacto nos

Rendimentos foi de 97 mil euros.


Realizado

JAN-DEZ

2010

Orçamento

JAN-DEZ

2010

Realizado

JAN-DEZ

2009

(A) (B) (A)

(€) (€) (€) (%) (€) (€) (%)

72 Prestações de Serviços

Quotas Cobradas (total) 2.461.410,72 2.494.350 - 32 939 -1,3% 2.544.350,38 - 82 940 -3,3%

Contribuição p/ o CDN -1.277.914,90 -1.292.070 14 155 -1,1% -1.323.729,71 45 815 -3,5%

Quotas - receita própria da Região Sul 1.183.495,82 1.202.280 - 18 784 -1,6% 1.220.620,67 - 37 125 -3,0%

Jóias 117.150,00 107.550 9 600 8,9% 107.550,00 9 600 8,9%

1.300.645,82 1.309.830 -9.184 -0,7% 1.328.170,67 -27.525 -2,1%

Cédulas Profissionais 15.851,00 15.000 851 5,7% 15.323,00 528 3,4%

Transferência p/ o CDN -7.925,50 -7.500 - 426 5,7% -7.661,50 - 264 3,4%

Cédulas - receita própria da Região Sul 7.925,50 7.500 426 5,7% 7.661,50 264 3,4%

Outros cartões de membro 675,00 780 - 105 -13,5% 819,00 - 144 -17,6%

8.600,50 8.280 321 3,9% 8.480,50 120 1,4%

Declarações e Certificados de Inscrição 105.610,00 81.470 24 140 29,6% 90.530,00 15 080 16,7%

Formação 166.628,75 88.600 78 029 88,1% 69.232,17 97 397 140,7%

Lazer e Desporto 20.924,79 20.300 625 3,1% 20.290,03 635 3,1%

Cedência de Instalações e de Meios 17.339,02 10.000 7 339 73,4% 17.252,44 87 0,5%

Outras Rubricas 14.949,10 20.000 - 5 051 -25,3% 22.543,00 - 7 594 -33,7%

325.451,66 220.370 105.082 47,7% 219.847,64 105.604 48,0%

75 Subsídios à Exploração

Do Estado e Outros Entes Públicos 0,00 2.500 - 2 500 -100,0% 6.500,00 - 6 500 -100,0%

De Outras Entidades 0,00 2.500 - 2 500 -100,0% 0,00 0 0,0%

0,00 5.000 -5.000 -100,0% 6.500,00 -6.500 -100,0%

78 Outros Rendimentos e Ganhos

Comparticipação de Seguros 77.972,63 129.170 - 51 197 -39,6% 0,00 77 973 100,0%

Outras Rubricas 10.900,51 8.850 2 051 23,2% 10.566,57 334 3,2%

88.873,14 138.020 -49.147 -35,6% 10.566,57 78.307 741,1%

79 Juros, Dividendos e Outros Rendim. Similares 79.743,91 116.750 - 37 006 -31,7% 137.355,69 - 57 612 -41,9%

TOTAL DOS RENDIMENTOS 1.803.315,03 1.798.250 5.065 0,3% 1.710.921,07 92.394 5,4%

Rubricas

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DE JAN-DEZ2010Comparação com o Orçamento e o período homólogo do ano anterior

Rendimentos

Desvio

(A) - (B)

Desvio

(A) - (B)


2.3 Demonstração dos Resultados por Funções


2010 2009

Vendas e serviços prestados + 1 1.625.314,47 € 1.547.421,03 €

Custo das vendas e dos serviços prestados - 2 569.654,43 € 362.634,16 €

Resultado bruto = 1.055.660,04 € 1.184.786,87 €

Outros rendimentos + 185.926,06 € 163.500,04 €

Gastos de distribuição -

Gastos administrativos - 3 913.902,97 € 1.029.834,64 €

Gastos de investigação e desenvolvimento -

Outros gastos - 34.279,95 € 8.184,06 €

Resultados operacional (antes de gastos de financ. e impostos) = 293.403,18 € 310.268,21 €

Gastos de financiamento liquidos -

Resultados antes de impostos = 293.403,18 € 310.268,21 €

Imposto sobre rendimento do período -/+

Resultado liquido do periodo = 293.403,18 € 310.268,21 €

Resultado das actividades descontinuadas (liquido de impostos) incluido

no resultado liquido do período=

Resultado liquido do periodo atribuivel a: (2)

Detentores de capital da empresa-mãe +/-

Interesses minotários +/-

=

Resultado por acção básico =

Notas da Demonstração dos Resultados por Funções:

3. A diminuição desta rubrica é consequência da redução verificada nos Gastos com o Pessoal.


DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

1. Como atrás se referiu, a principal componente dos Serviços Prestados é representada pelo valor das quotas cobradas aos

membros, líquido da contribuição entregue ao CDN.

2. O valor cobrado das quotas dos membros não cresceu na mesma proporção do aumento do custo dessa mesma cobrança. Esta

variação deve-se à nova arrumação de algumas rubricas cujos movimentos passaram a ser considerados como componente deste

custo por força da aplicação do SNC.

Períodos

NOTASRENDIMENTOS E GASTOS


2.4 Demonstração das Alterações no Capital Próprio


Capital

realizado

Acções

(quotas)

próprias

ReservasResultados

transitados

Ajustamentos

em activos

f inanceiros

Excedentes de

revalorização

Outras

variações no

capital próprio

Resultado

líquido do

período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2009 1 290.329,10 € 4.427.056,94 € 354.126,86 € 5.071.512,90 € 0,00 € 5.071.512,90 €

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adopção de novo referencial contabilístico

Alterações de políticas contabilísticas

Diferenças de conversão de demonstrações f inanceiras

Realização do excedente de revalorização de activos

f ixos tangíveis e intangíveis

Excedentes de revalorização de activos f ixos tangíveis e

intangíveis e respectivas variações

Ajustamentos por impostos diferidos

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 53.119,03 € 301.007,83 € -354.126,86 € 0,00 € 0,00 €

2 0,00 € 0,00 € 53.119,03 € 301.007,83 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € -354.126,86 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 310.268,21 € 310.268,21 € 0,00 € 310.268,21 €

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 -43.858,65 € 310.268,21 € 0,00 € 310.268,21 €

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO

PERÍODO

Realizações de capital

Realizações de prémios de emissão

Distribuições

Entradas para cobertura de perdas

Outras operações

5

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2009 6=1+2+3+5 0,00 € 0,00 € 343.448,13 € 4.728.064,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 310.268,21 € 5.381.781,11 € 0,00 € 5.381.781,11 €


Capital

realizado

Acções

(quotas)

próprias

ReservasResultados

transitados

Ajustamentos

em activos

f inanceiros

Excedentes de

revalorização

Outras

variações no

capital próprio

Resultado

líquido do

período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2010 1 343.448,13 € 4.728.064,77 € 310.268,21 € 5.381.781,11 € 5.381.781,11 €

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adopção de novo referencial contabilístico

Alterações de políticas contabilísticas

Diferenças de conversão de demonstrações f inanceiras

Realização do excedente de revalorização de activos

f ixos tangíveis e intangíveis

Excedentes de revalorização de activos f ixos tangíveis e

intangíveis e respectivas variações

Ajustamentos por impostos diferidos

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 46.540,23 € 263.727,98 € -310.268,21 € 0,00 € 0,00 €

2 0,00 € 0,00 € 46.540,23 € 263.727,98 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € -310.268,21 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 293.403,18 € 293.403,18 € 0,00 € 293.403,18 €

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 -16.865,03 € 293.403,18 € 0,00 € 293.403,18 €

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO

PERÍODO

Realizações de capital

Realizações de prémios de emissão

Distribuições

Entradas para cobertura de perdas

Outras operações 1 20.000,00 € 20.000,00 € 20.000,00 €

5 20.000,00 € 20.000,00 € 20.000,00 €

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2010 6=1+2+3+5 0,00 € 0,00 € 389.988,36 € 4.991.792,75 € 0,00 € 0,00 € 20.000,00 € 293.403,18 € 5.695.184,29 € 0,00 € 5.695.184,29 €

1. Comparticipação do CDN na aquisição da nova sede da Delegação Distrital de Évora


DESCRIÇÃO NOTAS

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Interesses

minoritários

DEMONSTRAÇÃO DA ALTERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO

Total do Capital

Próprio

DESCRIÇÃO NOTAS

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Interesses

minoritários

Total do Capital

Próprio


DEMONSTRAÇÃO DA ALTERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO


2.5 Demonstração dos Fluxos de Caixa - método directo


2010 2009

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo

Recebimentos de clientes + 1 2.945.735,20 € 2.908.001,68 €

Pagamentos a fornecedores - -1.021.098,05 € -695.632,51 €

Pagamentos ao pessoal - -390.653,26 € -395.764,44 €

Caixa gerada pelas operações +/- 1.533.983,89 € 1.816.604,73 €

Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento -/+

Outros Recebimentos/Pagamentos +/- 2 -2.156.528,68 € -1.603.456,60 €

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) +/- -622.544,79 € 213.148,13 €

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangiveis - 3 -235.494,41 € -4.943,82 €

Activos intangiveis - -9.956,40 € -6.095,66 €

Investimentos financeiros -

Outros activos -

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangiveis +

Activos intangiveis Investimentos financeiros +

Outros activos +

Subsidios ao investimento +

Juros e rendimentos similares + 50.635,38 € 107.252,96 €

Dividendos +

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) +/- -194.815,43 € 96.213,48 €

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos +

Realizações de capital e de outros investimentos de cap. Próprio +

Cobertura de prejuizos +

Doações + 20.000,00 €

Outras operações de financiamento +

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos -

Juros e gastos similares -

Dividendos -

Reduções de capital e de outros instrumentos de cap. Próprio -

Outras operações de financiamento -

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 20.000,00 € 0,00 €

Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) -797.360,22 € 309.361,61 €

Efeito das diferenças de câmbio +/-

Caixa e seus equivalentes no inicio do período +/- 4.127.914,03 € 3.818.552,42 €

Caixa e seus equivalentes no fim do período +/- 4 3.330.553,81 € 4.127.914,03 €

Notas da Demonstração dos Fluxos de Caixa:


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

1. Esta verba integra os valores correspondentes à cobrança das quotas dos membros, numa proporção acima dos 80%, antes do registo da

contribuição para o CDN.

2. Nesta quantia avulta, o valor das receitas de quotização que é entregue ao CDN, a título de contribuição da Região Sul.

3. O aumento desta rubrica advém dos investimentos em activos fixos tangíveis e, em menor escala intangíveis (em software administrativo e

operacional).

4. Esta diminuição das disponibilidades está comentada na nota 4 do Balanço, detalhando-se nela o fundamento desta redução tão sensível

no total das disponibilidades de tesouraria.

Rubricas NotasPeríodos


2.6 Anexo

1 – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE:

1.1 - Designação da entidade: Ordem dos Engenheiros – Região Sul

1.2 - Sede: Avenida António Augusto de Aguiar, 3D, 1069-030 Lisboa

1.3 - Natureza da actividade: Associação Profissional

2 – REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS:

2.1 – Referencial contabilístico adoptado

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal,

em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a Estrutura Conceptual

(EC), Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) constantes do

Sistema de Normalização Contabilística (SNC), sendo supletivamente aplicadas as Normas Internacionais

de Contabilidade (NIC) adoptadas na União Europeia e as Normas Internacionais de Contabilidade

(IAS/IFRS) emitidas pelo IASB e respectivas Interpretações Técnicas (SIC/IFRIC).

2.2 - No presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC

2.3 - Os valores constantes das demonstrações financeiras do período findo em 31 de Dezembro de 2009

são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores do exercício de 2010.

2.4 - Adopção pela primeira vez das NCRF - divulgação transitória:

Até 31 de Dezembro de 2009, a Entidade elaborou, aprovou e publicou, para efeitos de cumprimento da

legislação comercial vigente, demonstrações financeiras de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade

(POC).

Em 31 de Dezembro de 2010, a preparação destas demonstrações financeiras foi efectuada de acordo com

o SNC. O período de 2009, apresentado para efeitos comparativos, foi reexpresso de forma a estar de

acordo com o SNC. Não foram feitas transferências de saldos em virtude de não terem ocorrido

ajustamentos de transição que afectassem o Capital Próprio.

As principais diferenças de políticas contabilísticas com impacto nas demonstrações financeiras da Entidade

são as seguintes:

I. A Entidade adoptou o valor de custo como critério valorimétrico dos seus activos fixos tangíveis.

II. O SNC não contempla a existência de resultados extraordinários.


Reconciliação do capital próprio, incluindo os resultados líquidos, relatado segundo os PCGA anteriores

com o capital próprio segundo as NCRF, entre a data de transição para as NCRF e o final do último período

apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais, elaboradas segundo os PCGA

anteriores.

A reconciliação entre o Capital próprio, incluindo os resultados líquidos, de acordo com o POC e o SNC, em

1 de Janeiro de 2009, está detalhada no quadro: “Ordem dos Engenheiros - Região Sul, DEMONSTRAÇÃO

DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO - PERÍODO FINDO em 31 de DEZEMBRO de 2009. Aí se

encontra também a análise do período findo em 31 de DEZEMBRO de 2010.

As demonstrações financeiras de acordo com as NCRF do período de 2010 são as primeiras

demonstrações financeiras apresentadas.

3 – PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS:

3.1 - Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:

Activos Intangíveis (NCRF 6)

Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações

acumuladas. Os activos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que benefícios económicos

futuros atribuíveis ao activo fluam para a Entidade, sejam controláveis e o seu custo possa ser valorizado

com fiabilidade.

As amortizações de um activo intangível com vida útil finita são calculadas, após a data de início de

utilização, de acordo com o modelo de consumo dos benefícios económicos. Quando o referido modelo não

puder ser determinado, após o início de utilização dos bens, utiliza-se o método da linha recta em

conformidade com o período de vida útil estimado, tendo em consideração o valor residual, quando for

considerado.

Activos Fixos Tangíveis (NCRF 7)

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para NCRF), encontram-se

registados ao seu custo de aquisição de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em

Portugal até àquela data (PCGA), deduzido das amortizações acumuladas.

Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição,

deduzido das correspondentes depreciações acumuladas.

As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados,

pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens,

com eventual consideração de valores residuais.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Edifícios e outras construções: 50 anos


Equipamento básico: Entre 3 e 10 anos

Equipamento de transporte: N.a.

Equipamento administrativo: Entre 5 e 10 anos

Equipamentos biológicos: N.a.

Outros activos fixos tangíveis: Entre 5 e 10 anos

As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em

benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis são registadas como

gastos do exercício em que ocorrem.

Os activos fixos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção, encontrando-se

registados ao custo de aquisição. Estes activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que

os activos subjacentes estejam disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo

com o pretendido pela gestão.

As mais ou menos-valias resultantes da venda ou abate do activo fixo tangível são determinadas como a

diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo

registadas na Demonstração dos resultados nas rubricas Outros rendimentos e ganhos ou Outros gastos e

perdas.

Rédito (NCRF 20)

O rédito é valorizado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todos os riscos e vantagens da propriedade

dos bens foram transferidos para o comprador.

O rédito proveniente das prestações de serviços é reconhecido, líquido de impostos, pelo justo valor do

montante a receber.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios

económicos fluam para a Entidade e o seu montante possa ser valorizado com fiabilidade.

Impostos Sobre o Rendimento (NCRF 25)

A Ordem dos Engenheiros encontra-se isenta do pagamento de IRC. Os movimentos registados relativos a

este imposto advêm, na sua quase totalidade, das retenções feitas sobre os rendimentos da categoria E

(rendimentos financeiros).

3.2 - Na preparação das Demonstrações financeiras, o Conselho directivo da Região Sul baseou-se no

melhor conhecimento e na experiencia de eventos passados e/ou correntes, considerando determinados

pressupostos relativos a eventos futuros.


4 – FLUXOS DE CAIXA:

4.1 – Não existe qualquer valor de caixa e seus equivalentes que não esteja disponível para uso.

4.2 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários à data de 31 de

Dezembro de 2010:

Descrição Conta Montante

Caixa 11 7.303,93 €

Total de caixa 7.303,93 €

Depósitos à Ordem 12 50.373,64 €

Outros depósitos bancários 13 3.272.846,24 €

Total de caixa e depósitos bancários 3.330.553,81 €

5 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E

ERROS:

5.1 – A aplicação inicial da disposição do SNC não provocou alterações no período corrente ou em qualquer

período anterior, ou com possíveis efeitos em períodos futuros.

6 – PARTES RELACIONADAS:

6.1 - Remunerações do pessoal chave da gestão:

Nos termos do número 2 do Artigo 42.º do Estatuto da Ordem dos Engenheiros:

“2. Pelo exercício dos mandatos não cabe qualquer remuneração”.

7 – ACTIVOS INTANGÍVEIS:

7.1 – Apenas existem como activos intangíveis alguns programas de computador adquiridos externamente

que são amortizados de acordo com a sua vida útil definida, não se contemplando qualquer valor residual.

a) Reconciliação da quantia escriturada no começo e fim do período mostrando separadamente as adições,

as alienações, os activos classificados como detidos para venda, as amortizações e outras alterações,

conforme o seguinte quadro:


Descrição 31-12-2009 Adições Alienações Activos detidos

para venda

Outras alterações

31-12-2010

Goodwill

Projectos de desenvolvimento

Programas de computador 9.067,62 € 9.067,62 €

Propriedade industrial

Outros activos intangíveis

Investimentos em curso - Activos intangíveis

Activo intangível bruto 9.067,62 € 9.067,62 €

Amortizações acumuladas 5.975,81 € 5.975,81 €

Perdas por imparidade acumuladas

Amortização acumulada 5.975,81 € 5.975,81 €

Activo intangível líquido 3.091,81 € 3.091,81 €

8 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS:

8.1 - Divulgações sobre activos fixos tangíveis:

a) A base de mensuração usada para determinar a quantia escriturada bruta é a do custo histórico;

b) Os métodos de depreciação usados são os das quotas constantes (linha recta);

c) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as

revalorizações, as alienações, os activos classificados como detidos para venda, as amortizações, as

perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações, de acordo com o seguinte quadro:


Descrição 31-12-2010 Adições Revalori-zações

Alienações

Activos detidos

para venda

31-12-2009

Terrenos e recursos naturais 336.748,69 € 25.000,00 € 311.748,69 €

Edifícios e outras construções 2.140.540,71 € 171.142,45 € 57.684,87 € 2.027.083,13 €

Equipamento básico 17.418,39 € 5.900,70 € 11.517,69 €

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo 438.078,55 € 35.571,18 € 402.507,37 €

Equipamentos biológicos

Outros activos tangíveis 34.921,39 € 7.137,95 € 27.783,44 €

Investimentos em curso - Activos tangíveis

253.402,93 € 253.402,93 €

Activo tangível bruto 3.221.110,66 € 2.780.640,32 €

Depreciações acumuladas 1.007.221,74 € 81.708,89 € 1.720,50 € 927.233,35 €

Perdas por imparidade e reversões acumuladas

Depreciações acumuladas 1.007.221,74 € 927.233,35 €

Activo tangível líquido 2.213.888,92 € 1.853.406,97,92 €

9 – RÉDITO:

9.1 - Ver Nota 3

9.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito

proveniente de prestação de serviços;

O rédito total reconhecido no exercício findo a 31 de Dezembro de 2010 e 2009, apresenta a seguinte

decomposição:

Rubricas 31-12-2010 31-12-2009

Vendas

Prestação de serviços

Quotas cobradas (total cob. antes contribuição para CDN) 2.461.410,72 € 2.544.350,38 €

Jóias cobradas 117.150,00 € 107.550,00 €

Rendimentos administrativos 294.782,75 € 190.785,67 €

Serviços secundários 18.344,62 € 18.725,21 €

Actividades de lazer e desporto 20.924,79 € 20.290,03 €

Outros rendimentos e ganhos 88.873,14 € 15.593,80 €

Juros e rendimentos similares obtidos 79.743,91 € 137.355,69 €

TOTAL 3.081.229,93 € 3.034.650,78 €


10 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO:

Ver nota 3

11 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS:

Políticas contabilísticas

11.1 - Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas

utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das

demonstrações financeiras.

Ver Nota 3

Categorias de activos e passivos financeiros

11.2 - Quantia escriturada de cada uma das categorias de activos financeiros e passivos financeiros, no

total e para cada um dos tipos significativos de activos e passivos financeiros de entre cada categoria.

Clientes / Fornecedores / Accionistas-Sócios / Outras contas a receber e a pagar / Pessoal

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Clientes/Fornecedores/Accionistas-Sócios/Outras contas

a receber e a pagar e Pessoal apresentava a seguinte decomposição:

31-12-2010 31-12-2009

Descrição Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Activos:

Activos fixos tangíveis 2.213.888,92 € 2.213.888,92 € 1.853.406,97 € 1.853.406,97 €

Activos fixos intangíveis 3.091,81 € 3.091,81 €

Clientes 4.991,25 € 4.991,25 € 1.422,19 € 1.422,19 €

Adiantamentos a fornecedores 0,00 € 1.844,78 € 1.844,78 €

Estado e outros entes públicos 16.216,07 € 16.216,07 € 39.024,88 € 39.024,88 €

Accionistas / Sócios 427.749,12 € 427.749,12 €

Outras contas a receber 29.134,57 € 29.134,57 € 26,04 € 26,04 €

Diferimentos 95.907,76 € 95.907,76 € 36.358,57 € 36.358,57 €

Caixa e depósitos bancários 3.330.553,81 € 3.330.553,81 € 4.127.914,03 € 4.127.914,03 €

Perdas por imparidade

Total do Activo 3.904.552,58 € 2.216.980,73 € 6.121.533,31 € 4.206.590,49 € 1.853.406,97 € 6.059.997,46 €

Passivos:

Fornecedores 144.327,77 € 144.327,77 € 44.884,08 € 44.884,08 €

Estado e outros entes públicos 21.059,28 € 21.059,28 € 16.155,56 € 16.155,56 €

Accionistas / Sócios 3.804,50 € 3.804,50 € 548.750,70 € 548.750,70 €

Outras contas a pagar 92.257,55 € 92.257,55 € 13.083,56 € 13.083,56 €

Diferimentos 164.899,92 € 164.899,92 € 55.342,45 € 55.342,45 €

Total do Passivo 426.349,02 € 426.349,02 € 678.216,35 € 678.216,35 €

Total líquido 3.478.203,56 € 2.216.980,73 € 5.695.184,29 € 3.528.374,14 € 1.853.406,97 € 5.381.781,11 €


Estado e outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Estado e outros entes públicos apresentava a seguinte

decomposição:

31-12-2010 31-12-2009

Corrente Não

corrente Total Corrente

Não corrente

Total

Estado e outros entes públicos

Activos

Imposto sobre o rendimento

Retenção de impostos sobre rendimentos

16.216,07 € 16.216,07 € 34.353,00 € 34.353,00 €

Imposto sobre o valor acrescentado 4.671,88 € 4.671,88 €

Outros impostos

Contribuições para a segurança social

Total 16.216,07 € 16.216,07 € 39.024,88 € 39.024,88 €

Passivos

Imposto sobre o rendimento

Retenção de impostos sobre rendimentos

9.762,86 € 9.762,86 € 7.249,40 € 7.249,40 €

Imposto sobre o valor acrescentado

Outros impostos

Contribuições para a segurança social

11.296,42 € 11.296,42 € 8.906,16 € 8.906,16 €

Total 21.059,28 € 21.059,28 € 16.155,56 € 16.155,56 €

Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Diferimentos apresentava a seguinte decomposição:

31-12-2010 31-12-2009

Corrente Não

corrente Total Corrente

Não corrente

Total

Diferimentos

Activos

Gastos a reconhecer 95.907,76 € 95.907,76 € 71.267,31 € 71.267,31 €

Total 95.907,76 € 95.907,76 € 71.267,31 € 71.267,31 €

Passivos

Rendimentos a reconhecer

164.899,82 € 164.899,82 € 90.251,26 € 90.251,26 €

Total 164.899,82 € 164.899,82 € 90.251,26 € 90.251,26 €


Caixa e Depósitos bancários

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Caixa e Depósitos bancários apresentava a seguinte

decomposição:

31-12-2010 31-12-2009

Caixa e depósitos bancários

Activos

Caixa 7.303,93 € 3.261,15 €

Depósitos à ordem 50.373,64 € 45.112,86 €

Outros depósitos bancários 3.272.876,24 € 4.079.540,02 €

Total 3.330.553,81 € 4.127.914,03 €

Passivos

Caixa

Depósitos à ordem

Outros depósitos bancários

Total 3.330.553,81 € 4.127.914,03 €

Capital próprio

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Capital próprio apresentava a seguinte decomposição:

31-12-2010 31-12-2009

Capital próprio

Capital

Acções (quotas) próprias

Outros instrumentos de capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais 364.434,80 € 317.894,57 €

Outras reservas 25.553,56 € 25.553,56 €

Resultados transitados 4.991.792,75

€ 4.728.064,77 €

Ajustamentos em activos financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio 20.00,00 €

Resultado liquido do período 293.403,18 € 310.268,21 €

Total 5.695.184,29

€ 5.381.781,11 €


Reserva legal

De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual, se positivo, tem

de ser destinado ao reforço da Reserva legal, até que esta represente 20% do capital da Entidade. Embora

esta disposição não seja aplicável à Ordem dos Engenheiros, tem-se prosseguido o registo do reforço da

designada Reserva legal.

Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Entidade, mas pode ser utilizada para

absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital, caso esta conta

venha a ter existência no plano de contabilidade da Região Sul.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a reserva legal já se encontrava totalmente constituída.

Lisboa, 15 de Fevereiro de 2011





O Vogal O Vogal


2.7 Contas do exercício segundo os centros de gastos e de

rendimentos

O quadro abaixo exibe as contas do exercício de 2010, segundo os centros de gastos e de rendimentos.

Nele se podem observar as diferentes origens dos recursos da Região Sul e os gastos em que foram

aplicados.


Ao nível de análise mais desagregado, verifica-se que, como sempre, a esmagadora maioria dos

rendimentos brutos resulta da quotização dos membros, que atingiu um total global aproximado a 2,461

milhões de euros, representando 79,7% dos rendimentos brutos. A grande distância, seguem-se a Filiação

e documentação profissionais (emissão de declarações, certificados, etc.), cujos 250 mil euros representam

8,1% da totalidade dos rendimentos brutos, e a Valorização profissional e cultural, com 188 mil euros (6,1%

do total dos rendimentos brutos).

Por outro lado, como é habitual (vide dados retrospectivos no subcapítulo seguinte), o principal destino dos

recursos obtidos durante o ano é a contribuição para o CDN, relativa à quotização cobrada, que ascendeu a

1,278 milhões de euros, representando 45,7% do total de gastos e 52% da receita bruta de quotização.

Outros centros de gastos com expressão ainda significativa, são as Funções e estruturas de suporte global

com 578 mil euros (20,7% do total), sendo que dentro deste centro de gastos tem muita importância os

gastos em Instalações: Manutenção e condições de utilização com 223 mil euros. Finalmente destacamos a

Valorização profissional e cultural com 282 mil euros e 10,1% do total de gastos.


Agregados Saldo

F A D Desagregados (Euros) (%) (Euros) (%) (Euros)

1 1 Serviços para o exercício da profissão 292 850,74 € 10,5 2 714 897,52 € 87,9 2 422 046,78 €

1 1 01 Filiação e documentação profissionais 200 076,67 € 7,2 250 445,80 € 8,1 50 369,13 €

1 1 02 Delegação D. Faro (doc. profissionais) 0,0 1 705,00 € 0,1 1 705,00 €

1 1 03 Delegação D. Évora (doc. profissionais) 0,0 495,00 € 0,0 495,00 €

1 1 04 Delegação D. Santarém (doc. profissionais) 0,0 594,00 € 0,0 594,00 €

1 1 05 Delegação D. Portalegre (doc. profissionais) 0,0 242,00 € 0,0 242,00 €

1 1 06 Quotização 49 239,09 € 1,8 2 461 415,72 € 79,7 2 412 176,63 €

1 1 07 Estágios profissionais 38 234,51 € 1,4 0,0 - 38 234,51 €

1 1 08 Aconselhamento jurídico 5 300,47 € 0,2 0,0 - 5 300,47 €

1 2 Valorização profissional e cultural 282 104,16 € 10,1 188 331,85 € 6,1 - 93 772,31 €

1 2 01 Cursos de Ética e Deontologia Profissional 60 029,24 € 2,1 20 567,60 € 0,7 - 39 461,64 €

1 2 02 Outros cursos, seminários, colóquios e similares 118 629,69 € 4,2 144 479,75 € 4,7 25 850,06 €

1 2 03 Visitas técnicas 9 169,58 € 0,3 429,00 € 0,0 - 8 740,58 €

1 2 04 Serviços de documentação técnica 56 381,99 € 2,0 36,80 € 0,0 - 56 345,19 €

1 2 05 Karting 23 730,56 € 0,8 20 924,79 € 0,7 - 2 805,77 €

1 2 06 Outras actividades culturais,desp.e lazer 11 481,73 € 0,4 0,0 - 11 481,73 €

1 2 07 D. D. Faro (valorização profissional e cultural) 0,0 70,67 € 0,0 70,67 €

1 2 08 D. D. Évora (valorização profissional e cultural) 80,00 € 0,0 0,0 - 80,00 €

1 2 09 D. D. Santarém (valorização profissional e cultural) 1 980,81 € 0,1 1 663,24 € 0,1 - 317,57 €

1 2 10 D. D. Portalegre (valorização profissional e cultural) 620,56 € 0,0 160,00 € 0,0 - 460,56 €

1 3 Comunicação e promoção institucionais 126 094,99 € 4,5 77 972,63 € 2,5 - 48 122,36 €

1 3 01 Boletim Informativo 33 795,92 € 1,2 0,0 - 33 795,92 €

1 3 02 Internet e informação electrónica 15 882,74 € 0,6 0,0 - 15 882,74 €

1 3 03 Prémio Inovação Jovem Engenheiro 41 842,40 € 1,5 0,0 - 41 842,40 €

1 3 04 Outras actividades de promoção institucional 34 573,93 € 1,2 77 972,63 € 2,5 43 398,70 €

2 1 Funcionamento dos orgãos sociais 109 697,32 € 3,9 0,00 € 0,0 - 109 697,32 €

2 1 01 Conselho Directivo 64 265,33 € 2,3 0,0 - 64 265,33 €

2 1 02 Assembleia Regional e respectiva Mesa 2 926,01 € 0,1 0,0 - 2 926,01 €

2 1 03 Conselho Fiscal 980,90 € 0,0 0,0 - 980,90 €

2 1 04 Conselho Disciplinar 32 354,94 € 1,2 0,0 - 32 354,94 €

2 1 05 Conselhos Regionais de Colégio 1 963,41 € 0,1 0,0 - 1 963,41 €

2 1 06 Delegação Distrital de Faro (órgão) 4 203,04 € 0,2 0,0 - 4 203,04 €

2 1 07 Delegação Distrital de Évora (órgão) 1 001,92 € 0,0 0,0 - 1 001,92 €

2 1 08 Delegação Distrital de Santarém (órgão) 1 589,13 € 0,1 0,0 - 1 589,13 €

2 1 09 Delegação Distrital de Portalegre (órgão) 412,64 € 0,0 0,0 - 412,64 €

2 2 Eleições e referendos 95 203,92 € 3,4 131,55 € 0,0 - 95 072,37 €

2 2 01 Eleições, referendos e similares 95 203,92 € 3,4 131,55 € 0,0 - 95 072,37 €

2 3 Gastos por conta do CDN e outras Regiões 1 285 868,40 € 46,0 0,00 € 0,0 -1 285 868,40 €

2 3 01 Contribuição para o CDN (quotização) 1 277 914,90 € 45,7 0,0 -1 277 914,90 €

2 3 02 Outros gastos por conta do CDN e outras Regiões 7 953,50 € 0,3 0,0 7 953,50 €

2 4 Funções e estruturas de suporte global 577 606,27 € 20,7 10 613,95 € 0,3 - 566 992,32 €

2 4 01 Gestão Administrativa e Financeira 146 943,61 € 5,3 0,0 - 146 943,61 €

2 4 02 Gestão e formação dos recursos humanos 38 954,00 € 1,4 0,0 - 38 954,00 €

2 4 03 Sistemas e tecnologias de Informação 97 042,90 € 3,5 2 511,84 € 0,1 - 94 531,06 €

2 4 04 Instalações: Manutenção e condições de utilização 222 882,40 € 8,0 8 037,11 € 0,3 - 214 845,29 €

2 4 05 Gestão de arbitragens e peritagens 3 320,79 € 0,1 0,0 - 3 320,79 €

2 4 06 Delegação D. Faro (estrutura de suporte) 12 939,91 € 0,5 0,0 - 12 939,91 €

2 4 07 Delegação D. Évora (estrutura de suporte) 24 184,83 € 0,9 0,0 - 24 184,83 €

2 4 08 Delegação D. Santarém (estrutura de suporte) 21 642,59 € 0,8 0,0 - 21 642,59 €

2 4 09 Delegação D. de Portalegre (estrutura de suporte) 9 695,24 € 0,3 65,00 € 0,0 - 9 630,24 €

3 1 Actividades complementares 23 179,96 € 0,8 97 207,93 € 3,1 74 027,97 €

3 1 01 Aluguer de espaços e outros recursos 0,0 5 804,08 € 0,2 5 804,08 €

3 1 02 Restaurante 22 574,84 € 0,8 11 659,94 € 0,4 - 10 914,90 €

3 1 03 Aplicação de recursos financeiros 605,12 € 0,0 79 743,91 € 2,6 79 138,79 €

3 9 Não especificados 3 146,49 € 0,1 0,00 € 0,0 - 3 146,49 €

3 9 99 Não especificados 3 146,49 € 0,1 0,0 - 3 146,49 €

Totais 2 795 752,25 € 100,0 3 089 155,43 € 100,0 293 403,18 €

(*) F - Aproximação à demonstração dos resultados por funções

A - Agregado

D - Desagregado

Contas de JAN-DEZ 2010

Contabilidade Analítica

Código Gastos Rendimentos

Centros de gastos e rendimentos Resultados do exercício


2.8 Rendimentos de quotização e contribuição da Região Sul para o

Conselho Directivo Nacional

Como se referiu atrás, a esmagadora maioria dos rendimentos gerados na Região Sul provém da cobrança

de quotas dos membros da Ordem dos Engenheiros inscritos nesta Região, mas só uma parte menor

destes rendimentos fica, de facto, na Região Sul, sendo a maior parte transferida para o CDN, a título de

contribuição da nossa Região para os órgãos nacionais da Ordem, prevista no Estatuto e cujas

percentagens foram definidas pela Assembleia de Representantes.

O quadro e o gráfico seguintes, mostram a evolução dos rendimentos de quotização ao longo dos últimos

seis anos e da sua repartição com o CDN.

Valores em Euros

Ano

Quotas

cobradas

(total)

Contribuição

para o CDN

Quotas - receita

própria da

Região Sul

2005 2.210.414,76 1.140.036,08 1.070.378,68

2006 2.335.697,32 1.207.804,86 1.127.892,46

2007 2.241.931,48 1.203.040,13 1.038.891,35

2008 2.309.337,70 1.238.457,57 1.070.880,13

2009 2.399.566,07 1.323.729,71 1.075.836,36

2010 2.461.410,72 1.277.914,90 1.183.495,82

Total 13.958.358,05 7.390.983,25 6.567.374,80

QUOTAS COBRADAS ANUALMENTE


0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

2005 2006 2007 2008 2009 2010


QUOTAS COBRADAS ANUALMENTE

Quotas cobradas(total)

Contribuição para o CDN Quotas - receita própria da Região Sul


3 Aplicação de resultados

O Conselho Directivo propõe que os resultados líquidos do exercício de 2010 sejam aplicados da seguinte

forma:

44 010,48€ (15% do total) para Reservas Legais;

249 392,70€ (85% do total) para Resultados Transitados.


4 Agradecimentos

O Conselho Directivo da Região Sul agradece todos os contributos recebidos para a realização das suas

actividades e projectos, os quais foram importantes factores de concretização dos objectivos respectivos.

O Conselho Directivo agradece ainda a colaboração que recebeu dos restantes Órgãos da Região, bem

como de todos os funcionários e consultores que, empenhadamente, contribuíram para a realização dos

objectivos estatutários e dignificação da Ordem dos Engenheiros.


O Conselho Directivo,

Carlos Alberto Mineiro Aires

Presidente

António Albano Liberal Ferreira

Vice-Presidente

Maria Filomena de Jesus Ferreira

Secretário

Maria Helena Kol de Carvalho Santos Almeida de Melo Rodrigues

Tesoureiro

Luís Filipe Cameira Ferreira

Vogal

Fernando Manuel Moreira Borges Mouzinho

Vogal

José Manuel Leitão Sardinha

Vogal


Anexos


Certificação das Contas de 2010


Parecer do Conselho Fiscal

I. Em cumprimento das disposições estatutárias, designadamente do disposto no Art. 33.º do Estatuto

da Ordem dos Engenheiros, vem o Conselho Fiscal da Região Sul emitir o seu parecer sobre o

Relatório e Contas do Conselho Directivo respeitantes ao exercício findo em 31 de Dezembro de

2010.

II. Ao longo do exercício, o Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram

confiadas, tendo nomeadamente procedido às verificações que considerou convenientes,

efectuado reuniões periódicas e apreciado as contas e os actos de gestão mais relevantes desta

Região, tendo-se apoiado no trabalho desenvolvido e documentos emitidos pelo Técnico Oficial de

Contas. Para o efeito, o Conselho Directivo prestou os esclarecimentos e informações solicitados.

III. No encerramento do exercício, o Revisor Oficial de Contas apreciou o Relatório e Contas

apresentado pelo Conselho Directivo e emitiu a sua opinião com vista à certificação das contas.

IV. Face ao que antecede, e apreciados os documentos referidos, assim como as conclusões dos

trabalhos de Auditoria, o Conselho Fiscal considera as contas conformes.

V. O Conselho Fiscal verificou que se atingiram os seguintes valores:

Gastos 1 509.911,85€

Rendimentos (valor líquido) 1 803.315,03€

Resultado líquido do período 293.403,18€


PARECER:

O Conselho Fiscal, tendo em conta os considerandos anteriormente referidos, é de parecer que a

Assembleia Regional aprove:

a) O Relatório e Contas do exercício de 2010, tal como foram apresentados pelo Conselho

Directivo da Região Sul;

b) A aplicação de resultados proposta pelo Conselho Directivo.

Finalmente, o Conselho Fiscal agradece ao Conselho Directivo, aos Serviços e colaboradores da Região

Sul, incluindo o Técnico Oficial de Contas, toda a colaboração prestada no exercício das suas funções.


O Conselho Fiscal,

Bernardo Manuel Palma Mira Delgado Presidente

Maria Teresa da Encarnação de Jesus

Christian Bastos Andersen

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