Relatório e Contas Metro Do Porto 2003

81
Relatório e Contas 2003

description

Annual financial report Metro do Porto

Transcript of Relatório e Contas Metro Do Porto 2003

  • Relatrio e Contas

    2003

  • Relatrio e Contas 2003

  • ndice

    Com

    posi

    o

    rg

    os

    Soci

    ais

    Estr

    utur

    a So

    ciet

    ria

    Estr

    utur

    a O

    rgan

    izac

    iona

    l

    Men

    sage

    m d

    o P

    resi

    dent

    e

    Rel

    atr

    io d

    e G

    est

    o

    1. F

    acto

    s M

    arca

    ntes

    do

    Exer

    cci

    o

    2. A

    ctiv

    idad

    e C

    omer

    cial

    2.1.

    Inte

    rmod

    alid

    ade

    2.2.

    Pro

    duto

    s

    2.3.

    Ope

    ra

    o

    3. F

    ase

    I

    3.1.

    Fac

    tos

    Rel

    evan

    tes

    3.2.

    Pla

    neam

    ento

    3.3.

    Evo

    lu

    o do

    s Tr

    abal

    hos

    3.3.

    1 Es

    ta

    es

    3.3.

    2 T

    neis

    3.3.

    3 El

    ectr

    omec

    nic

    a

    3.3.

    4 M

    ater

    ial C

    ircu

    lant

    e

    3.3.

    5 P

    MO

    Gui

    fes

    3.3.

    6 P

    atri

    mn

    io e

    Arq

    ueol

    ogia

    5 6 7 9 11 13 13 14 15 18 19 19 20 26 27 28 29 2915 18

  • 4. F

    ase

    II

    4.1.

    Est

    udos

    e P

    roje

    ctos

    4.2.

    Evo

    lu

    o do

    s Tr

    abal

    hos

    5. P

    onte

    do

    Infa

    nte

    30 32 38 39 43 4630 32 33 33 35 38 38 48 49 75 77 78

    Cont

    as d

    o Ex

    erc

    cio

    de 2

    003

    57

    Ane

    xo a

    o B

    alan

    o e

    D

    emon

    stra

    o

    dos

    Res

    ulta

    dos

    Cert

    ific

    ao

    Leg

    al d

    as C

    onta

    s

    Rel

    atr

    io e

    Par

    ecer

    do

    Fisc

    al

    nico

    Rel

    atr

    io d

    e A

    udit

    oria

    10. A

    ctiv

    idad

    e Ec

    onm

    ica

    Fina

    ncei

    ra

    9. P

    ersp

    ecti

    vas

    para

    200

    4

    11. P

    ropo

    sta

    de A

    plic

    ao

    de

    Res

    ulta

    dos

    8. R

    ecur

    sos

    Hum

    anos

    7. C

    omun

    ica

    o e

    Rel

    ae

    s P

    blic

    as

    6. In

    terf

    aces

    10.1

    . Enq

    uadr

    amen

    to M

    acro

    econ

    mic

    o

    10.2

    . Fin

    anci

    amen

    to

    10.3

    Sit

    ua

    o P

    atri

    mon

    ial

    10.4

    Res

    ulta

    dos

  • Eng. Mrio Hermenegildo Moreira de Almeida

    Prof. Manuel de Oliveira Marques Sr. Jos Narciso Rodrigues de Miranda

    Dr. Alberto Fernando de Paiva Amorim Pereira

    Dr. Rui Fernando da Silva Rio

    Major Valentim dos Santos de Loureiro

    Eng. Jos Manuel Duarte Vieira

  • 5A actual composio dos rgos sociais da Empresa resulta da Assembleia Geral realizada a

    29 de Julho de 2002.

    Mesa da Assembleia Geral

    Presidente Eng. Antnio Bragana Fernandes

    Vice-Presidente Dr. Jos Macedo de Vieira

    Secretrio Sr. Jos Barbosa Mota

    Conselho de Administrao

    Presidente Major Valentim dos Santos de Loureiro

    Vogais Dr. Rui Fernando da Silva Rio

    Jos Narciso Rodrigues de Miranda

    Eng. Mrio Hermenegildo Moreira de Almeida

    Prof. Manuel de Oliveira Marques (Presidente da Comisso Executiva)

    Eng. Jos Manuel Duarte Vieira (Comisso Executiva)

    Dr. Alberto Fernando de Paiva Amorim Pereira (Comisso Executiva)

    Fiscal nico

    Efectivo Sociedade de Revisores Oficiais de Contas: Antnio Magalhes & Carlos Santos,

    SROC, representada pelo Dr. Carlos Alberto Freitas dos Santos

    Suplente Dr. Jos Rodrigues de Jesus R.O.C.

    Composio rgos Sociais

  • Durante o exerccio de 2003, o capital social da Empresa manteve-se representado por 1.000.000de aces de valor nominal de 5 euros. No final de 2003, por fora da aquisio da qualidade deaccionista por parte da Cmara Municipal de Gondomar, este apresentava a seguinte distribuio:

    Accionistas

    Junta Metropolitana do Porto

    STCP

    Estado Portugus

    CP

    Cmara Municipal de Gondomar

    Cmara Municipal da Maia

    Cmara Municipal de Matosinhos

    Cmara Municipal do Porto

    Cmara Municipal da Pvoa de Varzim

    Cmara Municipal de Vila do Conde

    Cmara Municipal de Vila Nova de Gaia

    %

    59,9993

    25,0000

    10,0000

    5,0000

    0,0001

    0,0001

    0,0001

    0,0001

    0,0001

    0,0001

    0,0001

    Estrutura Societria

    Estao Estdio

  • A estrutura organizativa da Empresa manteve-se durante 2003.

    Conselho de Administrao (CA)

    Comisso Executiva (CE)

    Gabinete Jurdico(GJU)

    Gabinete de Comunicao e Relaes Pblicas (GRP)

    Unidade de ProjectoMetro 1 (DM1)

    Interfaces(DIF)

    Unidade de Obras de Arte (OA)

    Gabinete de Planeamento(GPL)

    Departamento Administrativoe Financeiro (DAF)

    Unidade de ProjectoMetro 2 (DM2)

    Gabinete de Sistemas(GSI)

    Estrutura Organizacional

  • 9Durante 2003, a Metro do Porto afirmou-se, decidida e definitivamente, como parte integrantedo quotidiano da rea Metropolitana. Este foi o ano do incio da operao comercial, que sesaldou num assinalvel xito. O exerccio fica, tambm, marcado pelo expressivo avano daobra no terreno e, em simultneo, pelas decises polticas tomadas pelo Governo e que serevestem da maior importncia para o desenvolvimento e para o alargamento do projecto.

    Aps um perodo promocional institudo aps a data de inaugurao do sistema, a 7 de Dezembrode 2002, e que decorreu at ao fim desse ano, a Metro do Porto iniciou a operao comercialefectiva, entre o Senhor de Matosinhos e a Trindade, no dia 1 de Janeiro de 2003. A grandeadeso dos cidados ao novo meio de transporte foi, desde logo, uma evidncia e, como tal,um teste real s nossas capacidades operacionais. Os resultados no podiam ser mais positivos,quaisquer que sejam os parmetros de avaliao.

    No primeiro ano de explorao, a Metro do Porto respondeu, em plenas condies de eficcia esegurana, s necessidades de transporte de mais de seis milhes (6.000.000) de passageiros.Entre o incio e o final do ano, verificou-se um crescimento, forte e sustentado, da procura daLinha Azul. Uma anlise evoluo trimestral do nmero de validaes de ttulos Andantedemonstra a existncia de um aumento de 29 por cento. Esta curva de crescimento umatendncia slida e que tem vindo a reforar-se , atesta a cada vez maior importncia doMetro na vida diria dos cidados da rea Metropolitana do Porto.

    Em simultneo, a implementao da intermodalidade criou uma nova mentalidade na utili-zao dos transportes pblicos. Atravs da constituio do TIP Transportes Intermodais doPorto e em excelente cooperao com a STCP e, tambm, com a CP e com uma transporta-dora privada, foi possvel lanar, com assinalvel xito operacional e comercial, os ttulosAndante. Trata-se do primeiro sistema de bilhtica cem por cento digital a ser instalado numsistema intermodal, o que , para ns e para os nossos parceiros neste projecto, um motivode orgulho e satisfao.

    Em 2003, a Metro do Porto apresentou ao Governo, para aprovao, um conjunto de propostasde beneficiao e expanso do projecto inicial da rede. No Conselho de Ministros de 31 de Julho,que teve lugar no Porto, o Senhor Primeiro-Ministro, Dr. Jos Manuel Duro Barroso, teveoportunidade de anunciar a aprovao de Resolues do Governo com significativo impactono futuro deste projecto e, por consequncia, desta Regio. o caso da construo da Linhade Gondomar, da Linha da Boavista, do Ramal de Ligao ao Aeroporto Francisco S Carneiro,e da duplicao integral da Linha da Pvoa e da Linha da Trofa, at ao ISMAI.

    Estas Resolues, somadas deciso governativa que possibilitou a construo do trooCampanh/Antas da Linha Azul que entrar em operao ainda antes do Euro2004 ,

    Mensagem do Presidente

  • resultam no alargamento da nossa rede de 70 para cerca de 100 quilmetros de extenso eelevam o montante do investimento global viabilizado para um valor de dois mil e duzentosmilhes (2.200.000.000) de euros.

    No terreno, o projecto desenvolveu-se em diversas frentes, dando-se incio s obras em VilaNova de Gaia e na Maia. Em 2003, ficou concluda a escavao de todos os tneis que compema Primeira Fase da Rede obras notveis, que totalizam mais de 6 quilmetros de traadosubterrneo. Neste perodo, a construo simultnea das 10 estaes enterradas num volumeglobal de obra praticamente indito a nvel mundial -, evoluiu de forma irreversvel. Foi possvelultrapassar todas as dificuldades tcnicas, e no foram poucas, que se colocaram Metro doPorto, SA e ao construtor, ACE Normetro.

    Em 2003, no se verificou a abertura de novos troos ou de novas linhas do Metro do Porto.Todavia, tratou-se de um ano de intenso, rduo e profcuo trabalho, trabalho que nos permitir,em 2004, alargar a rede em operao, disponibilizar uma maior capacidade de explorao,servir um maior nmero de concelhos e contribuir para a nossa misso fundamental: o transpor-te de passageiros na rea Metropolitana do Porto em excelentes condies de eficcia, como-didade e segurana.

    Devido ao excelente trabalho desenvolvido em 2003, vamos, em Maio de 2004, iniciar a operaodo troo Trindade/Antas, na Linha Azul, que se prolongar, depois, para Gondomar, e do trooSenhora da Hora/Pedras Rubras, na Linha Vermelha, em direco Pvoa do Varzim. Temos,tambm, como objectivo colocar em funcionamento um primeiro troo da Linha Verde, entrea Senhora da Hora e o centro da Maia, bem como parte significativa da Linha Amarela, entrea Trindade e a Cmara de Gaia.

    So objectivos vastos e muito ambiciosos, a cujo cumprimento toda a equipa do Metro do Portotem vindo a dedicar o melhor do seu esforo e do seu empenhamento.

    Major Valentim Loureiro

    Presidente do Conselho de Administrao

    10

  • Relatrio de Gesto do Exerccio

    2003

  • 13

    1. Factos Marcantes do Exerccio

    O ano de 2003 fica marcado pelo arranque da explorao comercial do Sistema de MetroLigeiro da rea Metropolitana do Porto.

    O j notrio contributo para a melhoria das deterioradas condies de mobilidade da populao,a harmoniosa convivncia com os restantes modos de transporte, colectivo e individual, bemcomo o projecto da intermodalidade que o acompanha, favoreceram o sucesso j antecipadona fase de operao experimental, que havia decorrido em finais de 2002.

    O ano de 2003 fica igualmente marcado pelo forte dinamismo do projecto, sustentado pelo apoioconferido pelo poder poltico. Em Conselho de Ministros realizado no Porto a 31 de Julho de 2003,foi aprovado o projecto de duplicao da linha da Pvoa, bem como a construo das novas ligaesao Aeroporto Francisco S Carneiro e ao concelho de Gondomar. Foi ainda incumbida a Metro doPorto de preparar, em colaborao com a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, os instru-mentos adequados com vista alterao da concesso da traco elctrica da linha da Boavista. Foipor ltimo aprovada, mediante despacho conjunto dos Ministros das Finanas e das Obras Pblicas,Transportes e Habitao, a duplicao da linha da Trofa, entre Fonte do Cuco e Maia (ISMAI).

    Registou-se ao longo do ano de 2003 um forte avano das obras de construo cvil. Assinale-sea este nvel a concluso dos trabalhos de construo dos tneis da primeira fase a 3 de Outubro,com a concluso da ligao entre a estao da Trindade e a Ponte Luis I.

    Entre as diversas visitas externas Metro do Porto, destacam-se as visitas do Ministro das ObrasPblicas, Transportes e Habitao e da Comisso de Obras Pblicas, Transportes e Habitaoda Assembleia da Repblica. A nvel internacional, o projecto do sistema ligeiro foi apresentadoao Governador do Estado do Cear (Brasil), aos embaixadores em Portugal da frica do Sul eReino Unido e a delegaes da Comunidade Urbana de Nice Cte dAzur e do Metro de Dublin.Foi ainda a Metro do Porto convidada a apresentar o sistema de metro ligeiro em diversasreunies internacionais.

    Realizaram-se em Outubro duas conferncias internacionais no Porto, sob a organizao da Metrodo Porto. Entre 8 e 10 de Outubro decorreu o 39. Encontro da UITP International Association ofPublic Transportation Light Rail Committee. Sob a temtica Educating customers to contactlessticketing, decorreu entre 23 e 24 de Outubro a conferncia do CLUB Contact-Less Users Board.

    2. Actividade Comercial

    O TIP Transportes Intermodais do Porto, ACE, responsvel pela gesto do sistema debilhtica sem contacto, comercialmente denominado Andante, implementado desde o dia1 de Janeiro na rea Metropolitana do Porto, ao qual aderiram a Metro do Porto, a Sociedadede Transportes Colectivos do Porto e a Resende.

    Eng. Antnio Alberto PiresDM1

  • Este sistema, inicialmente apoiado na existncia de um nico carto CTS 256B , o pri-meiro a nvel mundial totalmente sem contacto em explorao comercial. Em 1 de Dezembrode 2003, procedeu-se introduo do carto Andante Gold, de tecnologia GTML2, que sedestina aos utilizadores frequentes do sistema Andante, passando a ser o nico cartoAndante personalizado.

    No segundo semestre, foram ainda adquiridos cartes CTS 512B, fisicamente semelhantesaos cartes CTS 256B, embora com o dobro da sua capacidade, estando prevista a sua introduono sistema durante o ano de 2004.

    Perante o reconhecimento internacional do carcter inovador do projecto, o TIP foi convidado paraparticipar em diversas conferncias internacionais para exposio do sistema implementado. Nodecorrer da reunio do CLUB foi assinado um importante acordo de princpio com a SIBS, emconjunto com a OTLIS, para o carregamento de assinaturas Andante na rede de ATMs.

    O sistema Andante esteve na gnese da implementao de um novo conceito de intermodalidadedos sub-sistemas de transportes pblicos de passageiros da rea Metropolitana do Porto.

    2.1. Intermodalidade

    O sistema intermodal Andante permite ao utente de transporte pblico a utilizao de diversosmodos de transporte com um nico ttulo, sendo unicamente relevante para a definio datarifa o trajecto efectivamente percorrido.

    Como tal, e tendo em vista o funcionamento equilibrado do sistema, foi definida uma base tari-fria comum (zonamento, modo de contagem de zonas e tarifrio), bem como um sistema debilhtica comum, que dever ser implementado em todos os operadores aderentes ao sistema.

    De implementao gradual, o sistema intermodal abrangeu, no ano de 2003, trs diferentes fases:

    Fase I-A: 1 de Maro integrao de oito linhas da STCP e uma linha da Resende, acrescidas linha A do Metro e s linhas dos transportes alternativos operados nos circuitos dasextintas linhas da CP entre Pvoa de Varzim e Porto e entre Trofa e Porto. As linhas da STCPe da Resende utilizam o sistema de bilhtica sem contacto num regime complementar aoexistente (banda magntica);

    Fase I-B: 1 de Abril integrao de mais cinco linhas da STCP; Fase I-C: 1 de Dezembro integrao das linhas do Carro Elctrico (o sistema Andante passou

    a ser o nico sistema de bilhtica existente no Carro Elctrico).

    Inerente ao projecto intermodal, foi igualmente implementado um sistema de repartio dereceita entre os diferentes operadores aderentes. Para o efeito, foi considerada uma chave derepartio de clculo simplificado.

    14

    Desde o Natal que ando de Metro, porque mais prtico; foi essa a razo por que deixei de optar

    pelo autocarro. Gosto mais deste tipo de acessibilidade. Utilizo de manh e tarde, da Trindade

    at ao Carolina. O trajecto novo j vai abrir? Quanto mais linhas melhor.

    Alexandre Rodrigues, 15 anos, estudante

    Linha A

  • Ser desenvolvido e implementado em 2004 um modelo de repartio da receita que integreum determinado conjunto de inputs relativos procura (passageiros.km), oferta (lugar.km) eao modo de transporte utilizado (custo de produo inerente a cada modo de transporte).

    At ao momento, no se concretizou a integrao de 12 estaes da USGP (Unidade deSuburbanos do Grande Porto da CP) na Fase I da intermodalidade, inicialmente previstapara ocorrer em meados de 2003, por dificuldades de natureza formal externas ao Sistema,que se espera venham a ser brevemente ultrapassadas.

    O ano de 2004 marcar ainda a implementao do novo zonamento intermodal com 46 zonas,que possibilitar a integrao de mais operadores privados. Com o alargamento do sistemaintermodal, prev-se propor ao TIP a criao de uma vasta rede de vendas, na qual possaincluir-se um acordo com os CTT.

    2.2. Produtos

    Inicialmente, foram oferecidos dois produtos: ttulo de viagem e assinatura mensal.

    Em 1 de Dezembro de 2003 deu-se incio comercializao de dois novos produtos Andante: O Andante 24, titulo de transporte ocasional destinado a uso intensivo, que permite ao seu

    utilizador viajar por um perodo de 24 horas aps a primeira validao; O Andante 10/16, assinatura mensal que permite viajar fora das horas de ponta, das 10h s

    16h, nos dias teis e aos fins-de-semana e feriados, com 25% de desconto relativamente tarifa da assinatura mensal.

    2.3. Operao

    O concurso pblico internacional lanado pela Metro do Porto em 21 de Dezembro de 1994, tendoem vista a concepo e construo do Sistema de Metro Ligeiro na rea Metropolitana do Porto,contemplava igualmente a explorao, numa fase inicial, de todo o Sistema de Metro Ligeiro.

    O Contrato de Projecto, Construo, Equipamento e Operao do Sistema de Metro Ligeiro darea Metropolitana do Porto assinado com o consrcio vencedor Normetro, ACE atribui odireito de explorao do sistema at 3 anos aps a data de entrada em funcionamento de toda aprimeira fase do sistema. A explorao do sistema foi assim atribuda ao operador Transdev, SA,enquanto empresa integrante do consrcio Normetro, ACE.

    O servio de metro ligeiro entre as estaes da Trindade e do Senhor de Matosinhos abrangeum percurso de 11.826 metros, compreendendo 18 estaes.

    Considerando uma ocupao de 4 passageiros por metro quadrado, os veculos Eurotram emcirculao permitem o transporte de 216 passageiros (80 lugares sentados, ou seja, 37,0%dos lugares totais). No pico de oferta, registado no horrio de Inverno, em vigor desde 1 deSetembro de 2003, a frequncia de 15 veculos, entre as 17h e as 18h em dia til. Em perodofora de hora de ponta as frequncias mnimas so de 5 minutos no troo Senhora da Hora Trindade e de 10 minutos no troo Senhor de Matosinhos Senhora da Hora.

    15

  • 16

    Foram oferecidos 1.343 mil veculos km (equivalentes a simples) a que correspondem 290,1milhes de lugares km. A velocidade comercial em Dezembro de 2003 foi de 24,1 Km/h.

    Os tempos mdios de espera gerais foram de 3,2 minutos no perodo entre as 7h e as 11h eentre as 17h e as 21h. Nas estaes entre a Trindade e Sra da Hora rondaram os 2,4 minutose, nas restantes estaes, os 3,9 minutos.

    Durante o ano de 2003, registou-se um total de 21 acidentes, o que representa uma mdia de0,15 acidentes por 10.000 kms. Verificou-se alguma concentrao de acidentes nos meses deJaneiro e Fevereiro (5 e 4, respectivamente), no incio da convivncia diria dos transportesrodovirios com o Metro do Porto.

    Foi registado um total de 5.959.669 validaes em estaes do sistema (e 1,8 milhes nostransportes alternativos). O nmero mdio mensal de validaes (em todos os operadoresAndante) foi de 33,4 para as assinaturas e de 5,1 para os ttulos multi-viagem.

    Do total de validaes, 83,6% foram registadas em dia til (para um valor mdio dirio de19.991 validaes), do qual 11,3% ocorreram na hora de ponta da manh (entre as 8h e as 9h),e 10,5% no perodo de ponta da tarde (entre as 18h e as 19h). Aos Sbados registou-se um totalde 507.547 validaes, tendo o sistema sido utilizado por 472.714 passageiros aos Domingose Feriados. A mdia de validaes em dia no til de aproximadamente 42,3% do valorcontabilizado em dia til: 8.450.

    Os principais picos de validaes dirios foram atingidos em Dezembro, ms em que seregistaram os 10 maiores nveis de validaes em 2003. O dia 22 de Dezembro, com um totalde 27.139 validaes, apresenta o recorde do ano.

    O ms de Dezembro apresenta ainda o maior nmero mdio de validaes (18.766), sendono entanto ultrapassado pelo ms de Novembro, no que diz respeito ao nmero de validaesem dia til (23.640 versus 23.071).

    Validaes

    0

    5.000

    10.000

    15.000

    20.000

    25.000

    30.000

    Jan Fev Abr Jun Ago Set NovMar Mai Jul Out Dez

    A entrada no sistema ocorreu preferencialmente nas estaes da Trindade, com cerca de 23,7%do total de validaes, no Viso, onde se registaram 12,5% do total de validao e na estaoda Casa da Msica, com 9,8%.

  • Os pares origem destino com maior procura esto representados na tabela seguinte:

    17

    Nas horas de ponta, da manh e da tarde, a taxa de ocupao atinge os valores mais elevados(15,1% e 14,7%, respectivamente), sendo que no sentido Matosinhos Trindade se apresentamais elevada na ponta da manh. Na ponta da tarde regista-se um maior nvel de ocupaono sentido Trindade Matosinhos.

    Os troos que, em mdia, apresentam nveis de utilizao superiores so Senhora da Hora Vasco da Gama (14,5%), Vasco da Gama Estdio do Mar (13,5%) e Casa da Msica Francos(13,1%), no sentido Trindade Matosinhos, Ramalde Francos (12,0%), Viso Ramalde (11,8%)e Francos Casa da Msica (11,8%) no sentido oposto.

    O nmero de zonas percorridas pelo utente tipo da Metro do Porto de 1,8 por validao, aque corresponde um valor acumulado de 10,7 milhes de passageiros zona.

    0

    500.000

    1.000.000

    1.500.000

    2.000.000

    2.500.000

    3.000.000

    Jan Mar Mai Jul Set Nov7,0%

    8,0%

    9,0%

    10,0%

    11,0%

    Passageiros km Taxas de Ocupao

    Viso Trindade

    Trindade Alternativos (Zona I)

    Sra da Hora Trindade

    Trindade Sra da Hora

    Alternativos (Zona X) Viso

    Alternativos (Zona I) Alternativos (Zona X)

    259 mil

    236 mil

    202 mil

    196 mil

    178 mil

    173 mil

    O percurso mdio efectuado no Sistema de Metro Ligeiro estimado em 4.443 metros, ao quecorresponde um total de 26,5 milhes de passageiros km. Deste valor resulta uma taxa deocupao global de 9,1%, sendo de realar a tendncia ascendente desta taxa. Esta tendnciamanteve-se mesmo aps a adopo do horrio de inverno a partir de 1 de Setembro, a quecorrespondeu um incremento da oferta mensal prximo dos 20%.

    Qua

    nto

    tem

    po ..

    .

  • 3. Fase I3.1. Factos Relevantes

    Arranque da Operao ComercialInaugurado o troo Trindade Senhor de Matosinhos a 7 de Dezembro de 2002, deu-se incioa um perodo promocional, com os objectivos de lanamento da operao e de familiarizaodos utentes com o servio e com o sistema de bilhtica, bem como de dinamizao das zonascomerciais do Porto e Matosinhos. Nessa medida e at final de 2002, foi promovido o acessogratuito ao sistema, utilizado por cerca de 35 mil passageiros dia.

    A 1 de Janeiro de 2003, arrancou a operao comercial da Metro do Porto, beneficiando osutentes de uma segunda fase promocional em que a validade do ttulo de assinatura mensalde Janeiro se prolongava por Fevereiro, resultando num desconto de 50%.

    Concluso Tneis Fase IConcluda a escavao em Maio de 2003, o Tnel J tnel em via nica de ligao entreas linhas A (Matosinhos Antas) e D (St. Ovdeo Hospital de S. Joo), na zona da Trindade, com 274 metros os trabalhos de construo deste tnel prosseguiram at Setembro de 2003.

    Os trabalhos de construo do tnel Plo Universitrio Ponte Lus I, iniciados a 14 deJunho de 2002, foram repartidos entre duas tuneladoras, sendo a partio efectuada naestao da Trindade.

    O troo com origem no Plo Universitrio, com uma extenso de 2,7 kms, foi concludo a 16 deOutubro, aps 415 dias de trabalho.

    Com a concluso do segundo troo, com uma extenso de 1,1 kms, a 3 de Novembro, ficaramtotalmente construdos os tneis referentes primeira fase da rede do Metro do Porto.

    Encerramento Ponte Lus IA Ponte Lus I foi definitivamente encerrada ao trnsito rodovirio em 5 de Outubro. Numa primeirafase, a partir de 28 de Junho, a ponte fora encerrada ao trnsito automvel, permanecendotransitvel para pees e veculos de emergncia.

    Para alm do simbolismo do encerramento desta infra-estrutura inaugurada a 31 de Outubrode 1886, este evento interfere nos padres de mobilidade dos cerca de 8 mil veculos que,diariamente, cruzavam o tabuleiro superior da Ponte Lus I.

    Quanto ao projecto do Sistema de Metro Ligeiro, este acto representa um impulso significativo nodesenvolvimento da linha D (St. Ovdeo Hospital S. Joo) do Metro do Porto.

    18

    Desde que comeou a funcionar, uso o Metro quatro vezes por dia, para me deslocar entre

    Trindade-Sra. da Hora. Antes andava de comboio. Gosto do conforto do Metro e da sua rapidez; o

    autocarro demora muito. A abertura at s Antas importante para a cidade, porque chega-se l

    mais rpido e pode diminuir o trnsito. Para mim vai ser melhor quando o Metro chegar a Gaia.

    Lusa Almeida, 37 anos, domstica

    Linha A

  • 3.2. Planeamento

    Dado o tempo de deciso superior da duplicao das linhas da Pvoa e da Trofa e da extenso dalinha A at s Antas, ocorreram alteraes no calendrio de entrada em explorao do sistema.Nestas circunstncias, iniciou-se conversaes com o Consrcio adjudicatrio no sentido deviabilizar um novo planeamento, nos termos seguintes:

    Linha A Matosinhos AntasTroo Trindade Matosinhos: em operao desde 7 de DezembroTroo Trindade Antas: 1. semestre 2004

    Linha B Antas Pvoa de VarzimTroo Trindade Senhora da Hora: em operao desde 7 de DezembroTroo Trindade Antas: 1. semestre 2004Troo Senhora da Hora Pedras Rubras: 2. semestre 2004Troo Pedras Rubras Azurara: 1. semestre 2005Troo Azurara Pvoa de Varzim: 2. semestre 2005

    Linha C Antas TrofaTroo Senhora da Hora Maia: 1. semestre 2005Troo Maia Trofa: 1. semestre 2006

    Linha D St. Ovdeo Hospital de S. JooTroo St. Ovdeo Trindade: 1. semestre 2005Troo Trindade Hospital de S. Joo: 2. semestre 2005

    As negociaes a este respeito ainda prosseguem, sem prejuzo de serem desde j realizadostodos os esforos no terreno no sentido de viabilizar os objectivos de entrada em serviorepresentados neste novo calendrio.

    3.3. Evoluo dos Trabalhos

    LINHA ATroo Trindade Senhor de MatosinhosNeste troo, em explorao desde 7 de Dezembro de 2002, prosseguiram ao longo de Janeirode 2003 os trabalhos de insero urbana em falta, nomeadamente na zona de Francos e naEstao da Lapa. Continuaram tambm a desenvolver-se os trabalhos de insero urbana nazona da Senhora da Hora, que se prolongaram at Junho.

    Entre Fevereiro e Junho, para alm dos trabalhos de insero urbana, foram realizadas efinalizadas as vistorias conjuntas do consrcio de fiscalizao CGK e da Metro do Porto.

    Linha B Pvoa de VarzimA 2 de Janeiro de 2003 foi emitida a Declarao de Impacte Ambiental (DIA) para o projectode duplicao da Linha da Pvoa.

    19

  • Os trabalhos nesta linha iniciaram-se em Junho, com a execuo das fundaes e pilaresda nova ponte sobre o rio Lea. A duplicao do traado desta linha obrigou substituioda obra de arte ali existente, devendo prosseguir os trabalhos de construo desta novatravessia em 2004.

    Em relao plataforma da linha, iniciaram-se em Julho e Agosto os trabalhos de terra-plenagens, drenagens e alguns muros, nos troos entre a ponte sobre o Lea e Crestins e,tambm, entre Custias e a ponte do Lea. Estes trabalhos continuavam em execuo nofinal do ano, tendo-se iniciado ao longo do traado diversas outras obras de arte de pe-queno porte. Neste troo esto a ser intervencionadas seis obras de arte (passagens su-periores e inferiores).

    O complexo e volumoso trabalho de expropriaes registou alguns atrasos, que se reflectiramno ritmo de consignaes, condicionando o avano dos trabalhos nalguns pontos de obra;admite-se contudo que tal no venha a provocar alteraes dignas de registo no planeamentogeral da obra.

    No final de 2003, no troo entre Custias e Pedras Rubras, estavam em pleno desenvolvimentoos trabalhos de escavao e aterro para alargamento da plataforma existente, de forma acontemplar a via dupla. Encontravam-se igualmente em execuo as drenagens superficiaise profundas da plataforma, prolongamento de passagens hidrulicas existentes ou criao denovas e escavao da plataforma do Metro.

    No troo Pedras Rubras Vilar, foi iniciada a desmatao para alargamento da plataforma, estandoprevistas para 2004 todas as restantes operaes.

    A nova ponte sobre o Rio Lea apresentava em finais de 2003 um nvel de execuo de 54%,encontrando-se concludos 32% da plataforma para a linha do troo Custias Pedras Rubras.

    LINHA DTroo Vila Nova de GaiaIniciaram-se em Maio os trabalhos de desvio de redes e insero urbana no primeiro troo daAv. da Repblica (Ponte Luis I C. M. Gaia). Estes trabalhos decorreram no lado poente daavenida, sendo executados todos os trabalhos de pavimentao, incluindo faixa de rodagem epasseios, antes de se iniciar a interveno do lado nascente.

    Em Outubro ficaram praticamente concludos os passeios do lado poente, tendo-se iniciadoos trabalhos preparatrios para a alterao do trnsito na Av. da Repblica, com vista con-tinuao dos trabalhos. Esta situao manteve-se at ao fim do ano.

    3.3.1 EstaesAo longo de 2003 estiveram simultaneamente em construo onze estaes subterrneas.

    LINHA AO troo ainda em construo contempla trs estaes subterrneas, uma das quais construdaa Cu Aberto 24 de Agosto e as restantes Mineiras Bolho e Herosmo.

    20

    Ava

    no

    da o

    bra.

    ..

  • Estao do Bolho Esta estao, inserida no tecido urbano do Porto com um corpo principal construdo totalmenteem subterrneo, encontra o seu eixo nas Ruas de Santa Catarina e Fernandes Toms. O poo deataque, situado nas traseiras da Capela das Almas, construdo no interior de dois edifciosa existentes.

    Durante a fase de escavao desta estao, apesar das dimenses e do tipo de tecido urbanoenvolvente edifcios degradados e outros com interesse histrico (Capela das Almas) noocorreu qualquer incidente digno de registo.

    Visando prevenir eventuais danos que a construo desta estao poderia causar na Capela dasAlmas, patrimnio de elevado interesse artstico e histrico, foram tomadas medidas deproteco e monitorizao dos seus valiosos azulejos.

    Esta estao constituda pela galeria de cais ao longo do tnel e duas galerias transversaisa esta. Com a excepo do acesso principal estao, os trabalhos de escavao encontravam-seconcludos na segunda quinzena de Novembro.

    A escavao da galeria principal de cais, no lado poente, iniciou-se em Maro, tendo terminadocom a escavao do invert em Novembro. A partir desta galeria, com um comprimento de70 metros, 18 metros de largura e 13 metros de altura, foi executada a escavao das galeriastransversais, com cerca de 20 metros de comprimento, 17 metros de largura e 14 metros altura.

    Estao 24 de AgostoEsta estao, construda a cu aberto, desenvolve-se sob a Praa de 24 de Agosto. Aps oreforo na estrutura de dois edifcios contguos a esta empreitada, no incio de 2003, foi possvel

    21

  • o reincio da escavao e da conteno da estao. A tuneladora passou por esta estao antesda concluso da escavao, pelo que se assistiu em Abril demolio do troo de tnelconstrudo no interior da mesma.

    Com a concluso, no incio do segundo semestre, da escavao e construo da laje de fundo,procedeu-se de seguida estabilizao geral das deformaes dos edifcios.

    No final de Novembro, foram transferidos os achados arqueolgicos pertencentes arca degua, descoberta no sub-solo, considerada de alto interesse histrico, para remontagemno mezanino baixo. Em Dezembro estava concluda a totalidade das estruturas internas eforam iniciados os acabamentos.

    Estao do Herosmo Esta estao tem a forma de cruz, encontrando-se o poo de ataque alinhado entre a Travessado Bom Retiro e a Rua de Antnio Carneiro. O corpo subterrneo desenvolve-se segundo oalinhamento da Rua do Herosmo, onde se insere a galeria de cais e outra transversal a esta noprolongamento do poo. A tuneladora passou por esta estao antes da concluso da escavao.

    Esta estao do tipo misto, tendo um corpo a cu aberto, que constitui o poo de ataque, ondesero instalados os acessos e salas tcnicas, e outro corpo subterrneo, que corresponde aocais da estao e acessos ao cais da via Trindade Campanh. O poo de ataque tem umalargura varivel entre 16 e 23 metros, tendo cerca de 52 metros de comprimento e 27 metrosde profundidade mdia.

    Os trabalhos de escavao encontram-se concludos e as estruturas internas e revestimentosdefinitivos a 73%. Apesar das dimenses das escavaes executadas e da m qualidade doterreno atravessado, no se registaram incidentes dignos de registo.

    LINHA DO troo Plo Universitrio Ponte Lus I, desenvolvido em tnel, contempla oito estaessubterrneas sendo cinco construdas a cu aberto Plo Universitrio, Salgueiros, Trindade,Aliados e S. Bento e trs mineiras Lima, Marqus e Faria Guimares. Conta-se ainda coma construo de duas trincheiras, nas extremidades do tnel Salgueiros e Av. Vmara Peres

    Trincheira de SalgueirosAps a concluso do tnel, em Outubro de 2003, procedeu-se desmobilizao do estaleirode apoio.

    Estao do Plo UniversitrioEsta estao, com um nico nvel, est localizada em espao aberto do Plo Universitrio. Iniciadaa sua construo em Junho de 2003, o nvel de execuo dos trabalhos de escavao, estru-turas e plataforma representou, no final do ano, 24% do total da obra.

    23

    Antes usava o comboio entre a Sra. da Hora Trindade e sempre em trabalho. Realmente o

    Metro mais rpido, de acesso mais fcil e chega directamente onde se precisa. Acho que o

    novo trajecto a inaugurar vai ser bom para muita gente. Agrada-me muito a esttica do Metro.

    O veculo enquadra-se bem na cidade.

    Ana Gonalves, 32 anos, arquitecta

    Linha A

  • Estao de SalgueirosLocalizada em espao aberto nos terrenos do antigo estdio de Vidal Pinheiro, os poos deataque desta estao desenvolvem-se sob a forma de um oito, pela juno de dois poos.

    No final de 2003, estava em curso o stimo anel do poo (de um total de onze), tendo-se mantidouma zona de proteco ao tnel executado no interior da estao, uma vez que a tuneladora passoupor esta estao antes da concluso da escavao. Os trabalhos de escavao e contenoapresentavam, data de 31 de Dezembro de 2003, um nvel de execuo de 71%.

    Estao do LimaEsta estao, localizada no cruzamento incio da Rua da Alegria com a Av. dos Combatentes,tem o seu corpo principal todo em subterrneo e trs poos como frentes de ataque.

    Foi concluda em 2003 a escavao dos trs poos de acesso estao, tendo-se iniciado nosegundo semestre a escavao subterrnea, com a abertura de uma galeria piloto. Iniciados emJulho, terminaram em Outubro as escavaes dos poos referidos, localizados nos topos dagaleria de cais.

    No final de 2003 encontrava-se executado 20% do volume total de escavao.

    Estao do MarqusInserida no Jardim da Praa do Marqus de Pombal, esta estao subterrnea do tipo misto,visto que o seu corpo principal est inserido num poo elptico, ao qual se associam duasgalerias subterrneas com 17 metros de comprimento cada. A tuneladora passou por estaestao depois da concluso da escavao.

    A escavao das galerias de cais foi iniciada em finais de 2002, tendo terminado no inciode Maro. Aps a escavao, foi iniciada a betonagem da soleira de arrastamento da tu-neladora, tendo esta chegado aqui em finais de Maro. O revestimento definitivo e estru-turas internas prosseguiram, estando em finais de 2003 concludos cerca de 90% do vo-lume de trabalho.

    Estao de Faria GuimaresEsta estao encontra-se em pleno tecido urbano do Porto, desenvolvendo-se segundo oalinhamento do tnel na Rua Faria Guimares, com o centro de estao localizado no cruzamentoformado pelas ruas Fonseca Cardoso e Faria Guimares e a rua do Paraso.

    De todas as estaes em execuo nesta primeira fase do Sistema de Metro, esta a queapresenta o maior volume de escavao subterrnea, pois toda a estao construda emsubterrneo, sendo acedida por trs poos: poo da rua Fonseca Cardoso, poo da rua FariaGuimares e poo da rua do Paraso.

    Aps os desvios de redes que tiveram incio em 2002, a escavao do poo Paraso foi iniciadano decurso do ms de Maro. A escavao deste poo e os trabalhos de emboquilhamento da

    24

  • galeria transversal (em relao qual este poo serve de frente de ataque) terminaram emSetembro. Foi iniciada de seguida a escavao da galeria.

    A escavao dos poos Faria Guimares e Fonseca Cardoso iniciou-se em Agosto, estando nofinal de 2003 praticamente concludos em, respectivamente 93% e 82%. A escavao subter-rnea apresenta um nvel de execuo de 13% do volume total.

    Estao da TrindadeEsta estao est localizada em espao aberto em terrenos da antiga estao da Trindade,trminos das linhas da Pvoa e da Trofa.

    Dado que nesta estao se situava o portal de entrada da tuneladora que escavou em direco Ponte Luis I, foi necessria a suspenso dos trabalhos de construo desta estao duranteo ano de 2003. Os trabalhos de escavao apresentam um nvel de execuo de 81%.

    Estao dos AliadosConstruda a cu aberto, esta estao desenvolve-se na placa central da Av. dos Aliados.

    Durante o primeiro semestre, prosseguiram a bom ritmo e sem impactos significativos narea envolvente, os trabalhos de escavao e conteno, tendo sido possvel a coordenao daconstruo da laje de arrasto da tuneladora, que a chegaria no incio de Junho.

    A partir de Julho, com a continuao do avano da tuneladora, iniciaram-se as estruturasinternas da estao, que apresentavam, no final do ano, um nvel de execuo de 75%.

    Estao de S. BentoEsta estao, a cu aberto, desenvolve-se na Praa Almeida Garrett e na Av. Afonso Henriques.A tuneladora passou por esta estao depois da concluso da escavao.

    Ficou concluda durante o ms de Janeiro a cortina de estacas de conteno da parte norteda estao. Com o trnsito desviado para uma ponte metlica provisria sobre a rea daestao, os trabalhos de escavao tiveram incio em Fevereiro. Foi necessrio o recursosistemtico a explosivos, no se tendo registado problemas significativos na envolvente.

    Em Julho, foi possvel executar a laje de arrasto da tuneladora, que a chegaria no incio deAgosto. A escavao ficou concluda em Setembro, tendo-se posteriormente avanado comestruturas internas, com um nvel de execuo de 57%.

    Trincheira de Vmara PeresDurante os meses de Maro a Junho, procedeu-se ao desvio faseado de redes, com ocupaoparcial da via. Com o fecho da Ponte Lus I no final de Junho, e at final de Julho, procedeu-se escavao e registo arqueolgico de vestgios a encontrados.

    No final do ano encontravam-se j concludos os trabalhos de escavao e ancoragem.

    25

  • 3.3.2 Tneis

    LINHA ACompletou-se em Janeiro de 2003 o enchimento do tnel entre o Campo 24 de Agosto eCampanh, iniciado aps a concluso da escavao, em 21 Outubro de 2002. Iniciou-se deseguida o enchimento entre o Campo 24 de Agosto e o Bolho, concludo no final de Fevereiro.O enchimento do tnel entre o Bolho e Trindade teve incio em Novembro, tendo terminadoa 23 de Dezembro.

    No incio do segundo semestre, foi iniciada a colocao dos postes de catenria, sendo iniciadaem Agosto a colocao dos carris. Em Dezembro de 2003 encontrava-se concludo o troo entreo Bolho e Herosmo, e em execuo o troo entre Herosmo e Campanh.

    Em Novembro foi iniciada a montagem dos caminhos de cabos, o sistema de incndios,sistema de bombagem, catenria e sistema de iluminao.

    LINHA DTroo Salgueiros TrindadeA segunda tuneladora a operar na construo do Sistema encontrava-se no final de 2002 naEstao do Lima, com cerca de 1 km escavado. Esta tuneladora chegou Estao do Marqusem 31 de Maro, reiniciando a escavao a 9 de Maio.

    Em meados de Agosto, esta tuneladora atravessou a estao de Faria Guimares, tendo chegado estao da Trindade em 23 de Outubro, concluindo-se assim os cerca de 1,7 kms que constituemeste tnel. Durante a escavao deste tnel no se registou qualquer incidente significativo.

    A 4 de Novembro, deu-se incio aos trabalhos de enchimento do tnel, estando no final do anoexecutados 45% da sua extenso.

    Troo Trindade S. BentoDurante o ms de Janeiro de 2003 decorreu, na trincheira da estao subterrnea da Trindade,a montagem da primeira tuneladora, proveniente do tnel da linha A, iniciando-se a escavaoa 19 de Fevereiro. A tuneladora chegou estao dos Aliados em 2 de Junho, tendo concludo opercurso at estao de S, Bento a 7 de Agosto.

    Com a concluso deste ltimo troo entre a estao de S. Bento e a trincheira da Av. VmaraPeres, a 3 de Novembro, terminaram os trabalhos em tnel da primeira fase do Sistema.

    Merece realce a singularidade de os primeiros 64 metros deste troo serem escavados emcmara aberta.

    Tnel J Este tnel faz a ligao entre o tnel da Lapa e a estao subterrnea da Trindade, permitindoa comunicao e a transferncia de veculos do Metro entre a Linha D e as restantes linhasda primeira fase do Sistema. Tnel de via nica e escavao mineira, a sua execuo teveincio em Novembro de 2002.

    26

    O fi

    m d

    o m

    ito

    do s

    ubso

    lo p

    ortu

    ense

    ...

  • Com cerca de 274 metros, em Janeiro de 2003 estavam j escavados 48 metros. Os trabalhosde construo decorreram sem incidentes, at ser atingida a cmara de alargamento dotnel da Lapa a 23 de Maio, tendo os trabalhos sido concludos em Setembro de 2003.

    3.3.3 Electromecnica

    VentilaoForam concludos os trabalhos de vistoria a todas as unidades de ventilao dos abrigos dostroos em operao.

    Iniciou-se um processo de reviso integrada de projecto para estaes subterrneas e tneis,na medida em que este modelo se reveste da maior importncia para a segurana em situaesde emergncia que necessitem de evacuao de passageiros. Deste modo, foi solicitada aoLaboratrio Nacional de Engenharia Civil (LNEC) a nomeao de um tcnico especializadopara acompanhamento e validao do processo de reviso de projectos.

    Ao longo do ano evoluiu-se igualmente na discusso sobre os pressupostos base para assimulaes unidimensionais e tridimensionais Computational Fluid Dynamics (CFD) e paraas notas de clculo de ventilao e desenfumagem das estaes subterrneas e tneis.

    SinalizaoProcedeu-se, ao longo do primeiro semestre, a trabalhos de melhoria nos equipamentos dosistema de sinalizao e do software de controlo da sinalizao (TMS). Neste domnio, salienta--se a entrada em funcionamento da interligao com o sistema de informao ao pblico,bem como algumas funcionalidades de ajuda aos reguladores de circulao.

    Foi concluda a definio e contratao de uma nova soluo para o Sistema de Sinalizao,a implementar em toda a rede, visando aumentar a segurana de circulao, a frequncia deservios e melhorar as funcionalidades de controlo e superviso da circulao.

    TelecomunicaesTendo em vista ajustar o nvel sonoro das mensagens difundidas na rede, procedeu-se, aolongo do primeiro semestre, a medies de rudo ambiente em diversas estaes.

    Foi efectuado em Dezembro o upgrade da aplicao de sonorizao e teleindicao, como pre-parao do Sistema de Informao ao Pblico, para a entrada em servio de novas estaes.

    BilhticaEste sistema, baseado em tecnologia sem contacto, entrou em servio no dia 1 de Janeiro de2003, tendo merecido um acompanhamento muito atento pela inovao introduzida e conse-quente necessidade de maior ateno aos clientes.

    27

    Costumo andar de Metro, quer para trabalhar, quer para passear. Antes andava de carro,

    mas o Metro mais prtico e mais ecolgico. Ainda por cima, bonito e faz diminuir o trnsito.

    O prolongamento do trajecto vai aumentar as possibilidades de transporte.

    Geraldo Pires, 33 anos, tcnico informtico

    Linha A

  • Iluminao e Fora MotrizProcedeu-se certificao, junto da Certiel e Direco Geral de Energia, das instalaes jconcludas, tendo sido obtida a sua aprovao.

    Foram encontradas solues para melhorar os nveis de iluminao no interior dos abri-gos e a iluminao de emergncia ao longo dos tneis e nas estaes, revestindo-se departicular importncia a reviso de funcionalidades dos diversos sistemas associados acenrios de emergncia.

    Escadas Mecnicas e AscensoresAs escadas mecnicas para as estaes subterrneas do troo T4 (Campanh Trindade) estotodas fabricadas, faltando recepcionar as da estao do Bolho. Para as estaes subterr-neas da linha D, foram recepcionadas cerca de 70% das escadas previstas. No que se refereaos ascensores, foram recepcionados os da estao do Campo 24 de Agosto e fabricados osda estao do Herosmo.

    Alimentao e Subestaes (Catenria)Durante o primeiro trimestre de 2003, foram instalados e ligados todos os equipamentos dasubestao de traco da Trindade, que foi testada e consequentemente posta em servioa 20 de Maro.

    Foram executados diversos trabalhos de piquetagem dos pontos de fixao dos suportes dasconsolas de catenria sendo que, no final do ano, estavam todas as consolas instaladas, coma excepo das estaes do Herosmo e do Bolho e sada do tnel na Trindade.

    Ao nvel da reviso de projecto, destaca-se a validao do layout da subestao de tracotipo e do projecto de catenria para as linhas B, C e D, bem como os projectos das redes deterra para as estaes subterrneas.

    3.3.4 Material Circulante

    Teve incio em Julho de 2003 a operao com unidades duplas. No final de 2003, encontravam--se aptos 22 veculos para operar nesta configurao.

    De modo a melhorar a fiabilidade de equipamentos e criar novas funcionalidades, decorreramcampanhas de recondicionamento, abrangendo a totalidade da frota.

    Em Agosto de 2003, foi lanado o concurso pblico para a aquisio de 10 veculos para operarnas linhas da Pvoa e Trofa, em via dupla. Para alm destas viaturas, o concurso prev o exercciodo direito de opo de compra sobre dois lotes adicionais de 9 e 21 viaturas, a exercer numprazo de 18 e 30 meses, respectivamente.

    28

  • 3.3.5 PMO Guifes

    Durante o ano de 2003, foram realizados alguns trabalhos no previstos no projecto base, deque resultaram francas melhorias funcionais no complexo de Guifes.

    Foram efectuadas diligncias junto da REFER, CP e EMEF no sentido de promover umaplataforma de entendimento relativamente a reas de expanso para as entidades residentesno complexo de Guifes.

    Este entendimento tem em vista a pretenso da Metro do Porto em alargar a zona oficinal paraproceder manuteno de veculos a adquirir num futuro prximo, tendo-se obtido o aval paraesse fim das entidades anteriormente referidas.

    3.3.6 Patrimnio e Arqueologia

    Patrimnio EdificadoForam desenvolvidas aces de controlo e minimizao de impactos sobre o patrimnioedificado, tendo em vista minimizar potenciais danos sobre o mesmo.

    Na frente de obra do Bolho, foi dada particular ateno Capela das Almas e a um friso deazulejos num edifcio de uso residencial da Rua de Fernandes Toms.

    Na frente de obra de S. Bento, para alm da monitorizao da actual Estao de S. Bento, procedeu--se a levantamentos patrimoniais para as ruas Ch e do Corpo da Guarda e para a Av. Vmara Peres.

    ArqueologiaCom o fecho da Ponte Lus I, foram iniciados os trabalhos sobre a zona mais crtica de todo oprojecto, do ponto de vista arqueolgico, a avenida Vmara Peres.

    Para alm de localizada no permetro do Porto Patrimnio Mundial, esta artria distingue-seainda pelo facto de se localizar na zona do Morro da S, plo da gnese urbana da cidade.

    Dos trabalhos realizados, ressalta a clivagem detectada na conservao de vestgios. Na metadenorte da sua extenso, e marcada pelo eixo da via, registou-se a destruio total de estratosarqueolgicos ocasionada pelo corte da avenida em finais do sculo XIX. Durante o acompa-nhamento do ltimo corte de obra, a 10 metros de profundidade, j na zona da rampa desubida para a Ponte Lus I, detectaram-se trs nveis de ocupao romana.

    Por forma a que esses nveis pudessem ser documentados, dado que se prolongavam porquatro metros de profundidade, foi necessrio o abrandamento do ritmo dos trabalhos,tendo o depsito sido selado pela execuo da obra, reservando-o para a arqueologia futura.

    29

  • No final do ano, procedeu-se transladao das pedras da arca de gua do Campo 24 deAgosto para dentro da estao, tendo em vista a sua montagem de seguida.

    4. Fase II

    Os trabalhos de expanso do Sistema de Metro Ligeiro centraram-se no desenvolvimento deestudos e projectos relativos s diferentes ligaes em proposta, bem como dos processos deavaliao ambiental das mesmas.

    Com o arranque da empreitada de construo do troo Campanh Antas em Setembro de 2003deu-se incio a uma nova vertente dos trabalhos relacionados com a expanso do Sistema.

    4.1. Estudos e Projectos

    LINHA CAMPANH GONDOMAROs projectos do primeiro troo desta linha, entre as estaes de Campanh e Antas, foramconcludos no decorrer no primeiro semestre de 2003. Tal facto permitiu iniciar a sua cons-truo em Setembro de 2003.

    Foram ainda desenvolvidos os projectos de execuo do troo Antas Gondomar, a partir doestudo prvio desenvolvido em 2002, encontrando-se em preparao o processo de concurso.

    Foi dada especial ateno insero urbana desta linha, tendo a Metro do Porto contado, para oefeito, com o apoio imprescindvel das Cmaras Municipais do Porto e de Gondomar.

    Foi emitida em Junho, pelo Ministrio das Cidades Ordenamento do Territrio e Ambiente, adeclarao de impacto ambiental para esta linha. Em Outubro, o seu traado foi apresentadopublicamente ao concelho de Gondomar.

    LINHA DO AEROPORTOEncontra-se concludo o estudo prvio e projecto de execuo desta linha, tendo por base oestudo de viabilidade realizado em 2002.

    O avano e conformidade dos projectos permitiram a emisso, em Setembro, da declaraode impacto ambiental, pelo Ministrio das Cidades Ordenamento do Territrio e Ambiente.

    Foi dada particular ateno estao terminal do Aeroporto Francisco S Carneiro, tendo emvista a optimizao da transferncia de passageiros.

    O processo para concurso encontra-se em fase de concluso, prevendo-se o seu lanamentodurante o primeiro trimestre de 2004.

    30

    O M

    etro

    ain

    da m

    ais

    pert

    o...

    Eng. Joo Manuel RebeloDM2 e DFI

  • LINHA DA BOAVISTAA partir do estudo de viabilidade desenvolvido em 2002, com a colaborao da Cmara Municipaldo Porto, iniciou-se o projecto desta linha, dando-se prioridade zona envolvente da PraaMouzinho de Albuquerque e da Casa da Msica.

    Particular ateno foi dada ligao entre a actual Estao da Casa da Msica (integrada naLinha A e a futura estao trmino da Linha da Boavista, por forma a oferecer a comodidade erapidez necessrias transferncia entre linhas.

    Tendo em vista a integrao dos diferentes projectos, o estudo desenvolvido contou com acolaborao da Sociedade Porto 2001 Casa da Msica.

    A primeira fase da obra de insero urbana na envolvente da Praa Mouzinho de Albuquerquee da Casa da Msica foi colocada a concurso em Dezembro de 2003.

    PROLONGAMENTO DA LINHA D AT LABORIMForam desenvolvidos os estudos realizados em 2002, tendo sido dada particular ateno funcionalidade deste prolongamento e futuras expanses da rede nesta zona.

    Foi ainda estudada a ligao deste prolongamento ao futuro Parque de Manuteno e Oficinas deLaborim, onde se prev criar uma infra-estrutura de parqueamento e pequena manutenopara cerca de 56 veculos.

    31

  • LINHA CASA DA MSICA QUINTA DO CEDROAps a consolidao do corredor desta linha, em estreita colaborao com a Cmara Municipalde Vila Nova de Gaia, foi adjudicado o projecto do troo entre Laborim e o centro comercialGaia Shopping.

    Encontra-se em fase de adjudicao o restante projecto da linha, tendo-se ainda colaboradona definio da futura travessia sobre o rio Douro, ao abrigo de um protocolo de cooperaosubscrito com as Cmaras Municipais do Porto e Vila Nova de Gaia, a Universidade do Portoe a RAVE.

    LINHA HOSPITAL DE S. JOO MAIAForam desenvolvidos, em estreita colaborao com a Cmara Municipal da Maia, os estudosde traado desta linha. Esta visa sobretudo responder procura actual e futura, viabilizandofuturos desenvolvimentos de outras linhas na parte oriental do Concelho da Maia.

    EXTENSO DA LINHA A A LEA DA PALMEIRAEm estreita colaborao com a Cmara Municipal de Matosinhos, foi estabilizado o traadodesta linha. Foi ainda previsto um canal para uma futura extenso da mesma.

    4.2. Evoluo dos Trabalhos

    LINHA CAMPANH GONDOMARFoi adjudicado ao consrcio responsvel pela primeira fase do Sistema, Normetro, ACE, aconstruo do troo Campanh Antas, estando prevista a concluso desta empreitada emMaio de 2004.

    Esta empreitada iniciou-se em Setembro de 2003, tendo-se procedido j a assentamento devia entre Campanh e Bonjia e na passagem inferior da VCI.

    A empreitada de construo das fundaes e estruturas da Estao das Antas foi concludaem Dezembro de 2003 pelo Consrcio Somague, Ramalho Rosa Cobertar e Construtora doTmega, ACE.

    5. Ponte do Infante

    Os trabalhos de construo da Ponte Infante D. Henrique foram iniciados no segundo semestrede 1999 e concludos em Outubro de 2002. A amarrao, em termos rodovirios, feitado lado do Porto s ruas de Alexandre Herculano e das Fontanhas e, do lado de Vila Novade Gaia, VL9.

    Quando da concluso da Ponte Infante D. Henrique, circunstncias alheias responsabilidadeda Metro do Porto foraram o protelamento da abertura ao trfego da sexta travessia sobre o rioDouro. Concluda a construo e o melhoramento dos acessos, quer do lado de Vila Novade Gaia, quer do lado do Porto, a circulao na Ponte Infante D. Henrique foi ento iniciada a30 de Maro de 2003.

    32

    Eng. Vitor Farinha da SilvaOA

  • 6. Interfaces

    INTERFACE DAS ANTASA empreitada de construo das fundaes e estruturas da interface das Antas foi concluda emDezembro de 2003 pelo Consrcio Somague, Ramalho Rosa Cobertar e Construtora do Tmega,ACE. Paralelamente, foi lanado o concurso pblico para a empreitada de acabamentos eequipamentos, tendo sido adjudicada a obra ao mesmo Consrcio.

    INTERFACE DE CAMPANHAs obras deste Interface decorrem de acordo com o respectivo planeamento, prevendo-se aconcluso da primeira fase em Maio de 2004.

    As obras desta primeira fase do futuro complexo de Campanh permitem garantir a integraomodal entre os servios da CP/ REFER, da Metro do Porto e da STCP.

    INTERFACE DE QUINTA DO CEDROTendo como ponto de partida o programa base desenvolvido em 2002, procedeu-se ao estudodo faseamento de construo deste Interface. Foi dada particular ateno sua compatibilizaocom a construo e operao do Prolongamento da Linha D e aos desvios de trnsito necessrios.Esta infraestrutura encontra-se actualmente em fase de projecto.

    INTERFACE DE ST. OVDEOEm estreita colaborao com a Cmara Municipal de Vila Nova de Gaia, tem sido estudada adefinio do programa deste interface no que diz respeito insero urbana na Avenida daRepblica e usos a dar s reas a construir.

    7. Comunicao e Relaes Pblicas

    Comunicao ComercialO ano de 2003 marcou uma nova etapa na estratgia de comunicao da Metro do Porto. Emconsequncia do incio da operao comercial na Linha A, os investimentos na promoo doproduto ultrapassaram largamente os investimentos na comunicao de frente de obra.

    Ao longo do ano, com a colaborao do operador na adequao da oferta, foram lanadas oitocampanhas publicitrias. Foi assim possvel a promoo de diversos acontecimentos com im-pacto potencial na procura da Linha A Azul (Festas Populares, Vero, Regresso s Aulas,Natal, entre outras). Esta estratgia teve o seu ponto alto na operao especial do S. Joo(evento em que, pela primeira vez, se ofereceu o servio de transporte ao longo de 24 horas),tendo sido alcanado um nmero muito elevado de validaes. No ltimo trimestre de 2003verificou-se um crescimento significativo de validaes, com particular destaque para o msde Dezembro, onde foram alcanados nveis mximos, quer em dias teis, quer sobretudo aosfins-de-semana, com a duplicao do nmero de validaes, em alguns Sbados e Domingos.

    Foi lanada a primeira edio do Roteiro da Linha A com a localizao das principais estaes,o zonamento, tarifrio e informaes teis na aquisio dos ttulos intermodais bem comoo primeiro retrato do perfil do cliente Metro do Porto.

    33

  • Foram promovidas aces de apoio operao da Linha A, como as campanhas de civismo,e a mobilizao de equipas da PSP e vigilncia privada, que diariamente garantem a seguranados clientes da Metro do Porto. Em resultado desta poltica, as perturbaes aos nossosclientes, quer nos veculos, quer nas estaes, so quase inexistentes.

    Comunicao de Frente de ObraO maior investimento em comunicao relativo a frentes de obra foi direccionado para aLinha D Amarela, que ligar Vila Nova de Gaia ao Porto, tanto no respeitante aos traba-lhos de superfcie (na Avenida da Repblica, em Gaia), com o acompanhamento de todas asfases da obra, como no que diz respeito construo das estaes subterrneas e o seuimpacto superfcie, sobretudo junto de moradores e lojistas. Neste particular, a Metrodo Porto promoveu, com o apoio da Cmara Municipal do Porto e as respectivas Juntasde Freguesia, sesses pblicas de esclarecimento sobre as estaes de Bolho, S. Bento,Faria Guimares e Lima, de modo a transmitir aos interessados toda a informao disponvelsobre o avano dos trabalhos.

    Numa outra vertente, tendo em conta os potenciais impactos negativos dos trabalhos so-bre as populaes, foram promovidas uma srie de visitas pblicas s frentes de obras. Oresultado desta estratgia ser mais visvel aquando do lanamento do documentrio quea SIC Notcias ir apresentar sobre a obra do Metro do Porto, resultado de um protocoloassinado para o efeito.

    O ano de 2003 ficou igualmente marcado pelas primeiras cerimnias pblicas de apresentaodos projectos do Metro do Porto em algumas autarquias, tendo-se promovido a apresentaodas futuras linhas de Metro nos concelhos de Gondomar e da Maia.

    34

  • No que diz respeito aos transportes alternativos das linhas da Pvoa e da Trofa, continuaram ascampanhas de comunicao para informar os respectivos clientes da implementao da terceirafase, com ligao da Pvoa e Trofa rede do Metro, nomeadamente na estao do Viso. Nestemomento, existem 3 ligaes Pvoa Porto; 1 ligao Vilar do Pinheiro Porto; e 1 Trofa Porto. Estas ligaes asseguram a mobilidade de cerca de 4.000 pessoas por dia.

    Relaes PblicasFoi dada continuidade ao Projecto Escolas, abrangendo 118 escolas do ensino bsico. Ao abrigodeste projecto, cerca de 12 mil alunos e professores puderam visitar a Linha A Azul econhecer, numa perspectiva pedaggica, a realidade do Metro do Porto.

    Foram levadas a efeito vrias vistorias a lojas e habitaes nas zonas de trabalho, tendo sidoacompanhadas de forma personalizada as famlias desalojadas, devido a algumas obras emcurso. Assumiu particular importncia toda a aco desenvolvida na zona de Campanh, queresultou no referido realojamento de 70 pessoas, bem como o acompanhamento dado durantetodo o perodo de estadia fora das suas habitaes.

    Atravs do site www.metrodoporto.pt, cerca de 5 mil pessoas solicitaram o envio regular deinformaes sobre a Empresa, nomeadamente, sobre a operao da Linha A e evoluo dasfrentes de obra. A correspondncia electrnica representa o maior volume de e para o exte-rior, com uma mdia de 30 mensagens por dia.

    No web site do Metro do Porto foram registadas, em 2003, mais de 112 mil visitas, quetotalizaram cerca 7,5 milhes de hits. Destes, 60 por cento tiveram origem em Portugal, Osrestantes visitantes foram essencialmente provenientes do Estados Unidos da Amrica,Brasil, Frana, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itlia. A newsletter digital Vaivm, dirigi-da aos mais de 1200 utilizadores registados, teve 23 edies.

    No domnio das publicaes, para alm da publicao e distribuio de cinco nmeros doInfometro, sublinha-se a edio especial da revista FER XXI, totalmente dedicada ao Metro doPorto, bem como o acompanhamento do suplemento do Comrcio do Porto, dedicado ao primeiroaniversrio do Sistema de Metro Ligeiro da rea Metropolitana do Porto.

    8. Recursos Humanos

    Face ao disposto nas Bases de Concesso do Sistema de Metro Ligeiro, e decorrente de protocoloassinado em Setembro de 1998 entre a Empresa, o Estado Portugus, a rea Metropolitanado Porto, a CP e a REFER, a Metro do Porto procedeu integrao de 255 funcionrios afectos explorao ferroviria das linhas da Pvoa e da Trofa.

    Para alm da identificao dos trabalhadores afectados pelo encerramento destas ligaes,este protocolo previa ainda as aces a realizar, tendo em vista assegurar os postos de trabalhoou a compensao dos trabalhadores. O protocolo contemplava igualmente a coberturafinanceira por parte do Estado para custear as aces objecto deste protocolo.

    35

  • No incio de 2003, mantinham-se integrados na Metro do Porto 151 trabalhadores, tendo-se ini-ciado em Junho um novo processo de negociao, destinado sua reafectao. Assim, proce-deu-se a um aumento considervel da proposta de indemnizao por revogao do contrato detrabalho, assim como a uma proposta de resgate dos respectivos direitos e regalias consideradosno integrveis no sistema de remuneraes praticado na Empresa, e consequente admisso,com contrato sem termo e sem perodo experimental, na Sociedade Operadora.

    Foram assim solucionados, ao longo de 2003, 99 dos processos pendentes, sendo 43 porrevogao do contrato de trabalho, 46 por resgate e 10 maquinistas por readmisso naempresa de origem (CP).

    No final do ano, encontravam-se somente 52 casos em negociao, 31 dos quais referentes apessoal afecto aos transportes alternativos servio rodovirio em substituio das linhas daPvoa e Trofa, e 11 ao Servio da Sociedade Operadora.

    36

    Acumulado2003

    Resgates

    MP

    Normetro

    Revogaes

    Readmitidos CP

    Pendentes

    Total

    TOTAL

    46

    4

    42

    135

    22

    52

    255

    REFER

    28

    2

    26

    77

    0

    35

    140

    CP

    18

    2

    16

    58

    22

    17

    115

    TOTAL

    46

    4

    42

    43

    10

    -

    99

    REFER

    28

    2

    26

    23

    0

    -

    51

    CP

    18

    2

    16

    20

    10

    -

    48

    Dr. Nuno Ortigo de Oliveira Dr. Isabel Velloso Ferreira Prof. Joaquim Carmona Dr. Joo Nuno Aleluia

    GRP GJU GPL DAF

  • Considerados, internamente, afectos ao departamento responsvel pela primeira fase do Sistema DM1, possvel constatar pelo grfico infra da sua importncia relativa na estrutura de efectivo.

    A anlise da evoluo da estrutura de pessoal da Metro do Porto deve, portanto, ser realizadatendo em conta esta realidade, que por si justifica o aumento expressivo no nmero de cola-boradores no ano de 2002.

    Se ao efectivo total subtrairmos os trabalhadores transferidos ao abrigo do protocolo deSetembro de 1998, constata-se o reforo continuado dos quadros da Empresa, acompanhando ocrescente nvel de concretizao do Projecto.

    37

    Estrutura Efectivo DM1

    0%

    25%

    50%

    75%

    100%

    2001 2002 2003

    MP CP REFER

    33 171 83

    Costumo viajar de Metro para ir da Sra. da Hora para a Trindade ou para Matosinhos. Antes

    andava de autocarro e comboio, mas o Metro melhor, mais rpido e mais cmodo. E o tempo

    de espera s de 4 minutos. Acho ptimo a abertura da nova linha; as outras tambm j

    deviam estar prontas. Para quem quiser ir para Campanh bom, uma alternativa mais

    prtica que o autocarro ou o carro. Maria Angelina Couto, 57 anos,reformada

    Linha A

    Efectivo Total em 31/12

    Excluindo CP / REFER

    Efectivo Total Mdio

    Quadros Tcnicos

    2002

    231

    80

    243

    24%

    2001

    72

    54

    59

    47%

    2003

    150

    98

    206

    34%

    03/02

    -35,1%

    22,5%

    -15,4%

    10 pp

    A fora de trabalho empregue pela Metro do Porto caracteriza-se pela sua juventude (36,6 anosde idade mdia) e elevado nvel de formao.

    Se excluirmos os casos pendentes de trabalhadores da CP e REFER, a percentagem de quadrostcnicos a 31.12 ascende aos 80,6%, sendo que 82,7% dos colaboradores so licenciados.

  • 9. Perspectivas para 2004

    O ano de 2004 ser marcado pela entrada em explorao de diversos troos do Sistema deMetro Ligeiro, entre os quais o primeiro troo subterrneo, entre as estaes de Campanh eTrindade. Este troo, incluindo a extenso estao das Antas, entrar em explorao nodecorrer do primeiro semestre de 2004, ficando integralmente operacional a Linha Azul dosistema. No decorrer do segundo semestre, o Sistema de Metro Ligeiro abranger o concelho daMaia, nomeadamente com a abertura do troo da linha B entre as estaes da Senhora daHora e de Pedras Rubras.

    Prev-se igualmente para o segundo semestre a concluso dos trabalhos de construo daligao ao concelho de Vila Nova de Gaia.

    A data de concluso da ligao ao concelho da Trofa encontra-se dependente do processo deaprovao da duplicao do traado desde a Maia (ISMAI) at Trofa.

    Os trabalhos de construo da ligao ao concelho de Gondomar, includa na segunda fasedo Sistema, sero iniciados no segundo semestre de 2004.

    So esperados avanos significativos nos processos de aprovao da estrutura de projectfinance j proposta pela Empresa e de negociao do contrato programa a celebrar entre aMetro do Porto e o Estado Portugus.

    10. Actividade Econmica Financeira10.1. Enquadramento Macroeconmico

    Aps a estagnao no primeiro trimestre e contraco no segundo, a economia da ZonaEuro apresentou sinais positivos no arranque do segundo semestre de 2003. O cresci-

    38

    Estrutura Pessoal a 31.12(excluindo funcionrios CP e REFER)

    29

    15

    6 40

    36

    20

    93 5

    47

    31

    93

    8

    0

    25

    50

    Estrutura M1 M2 Obras Arte TIP, ACE

    2001 2002 2003

    A nvel departamental, de realar o peso crescente do pessoal afecto primeira fase doProjecto, o crescimento dos colaboradores afectos estrutura da Metro do Porto e o cres-cente envolvimento no projecto intermodal concretizado no TIP, ACE.

  • mento previsto no entanto bastante moderado, havendo algum consenso no intervalo0,4% 0,5% (previses de Outono da Comisso Europeia, FMI e OCDE). O cenrio de m-dio e longo prazo da OCDE aponta para a manuteno do diferencial de crescimento entreas duas economias.

    A tardia recuperao econmica, aliada manuteno em baixa da inflao, permitiram aadopo por parte do BCE de cortes agressivos na taxa de referncia, que desde Junho seencontra nos 2,0% (valor mais baixo desde a Segunda Guerra Mundial).

    O ano de 2003 ficar ainda marcado pela deciso de no aplicao de aces disciplina-doras contra a Alemanha e Frana, medida prevista no Pacto de Estabilidade e Cresci-mento (PEC).

    O abrandamento dos mercados externos, agravado por nova queda nos nveis de procura in-terna, conduziu retraco da actividade em Portugal. As Previses Econmicas de Outonoda Comisso Europeia e as Previses de Novembro da OCDE apontam para uma reduo doPIB de 0,8%, prevendo-se para 2004 e 2005 uma recuperao gradual da actividade.

    A degradao das condies do mercado de trabalho resultou no maior valor de desempregodesde 1997, prevendo-se para o binio 04/05 taxas de desemprego acima dos 7%, valorsuperior ao estimado para o desemprego estrutural.

    Manteve-se ao longo de 2003 o esforo de conteno do dfice pblico nos limites previstosno PEC. O nvel de Investimentos do Plano concretizado em 2003 reflecte uma contracode 9,8% face ao esforo de investimento realizado em 2002. Para 2004, o Oramento deEstado prev um acrscimo de 20,4% face ao valor de 2003. O crescimento de 3,5% doConsumo Pblico (ao nvel da Conta Geral do Estado), a par do impacto negativo do nvel deactividade sobre as receitas fiscais (reduo das receitas correntes em 4,0%), tornou neces-srio o recurso a medidas extraordinrias de correco do dfice, medidas cujo valor globalse estima ascender a 2% do PIB.

    Pese embora o optimismo governamental e do Banco de Portugal para o ano de 2004, osindicadores de confiana de empresrios e famlias nacionais (dados da Comisso Europeia)inverteram em Dezembro a melhoria evidenciada desde Julho. Os condicionalismos impostospela continuada apreciao do Euro na competitividade das exportaes e a incerteza asso-ciada s receitas fiscais necessrias para a consolidao das contas pblicas sero aspectoscentrais para o desempenho da economia portuguesa ao longo de 2004.

    10.2. Financiamento

    Ao longo de 2003 no se registaram alteraes significativas no modelo de financiamento daprimeira fase do Sistema de Metro Ligeiro, assegurado por fundos com origem no BEI BancoEuropeu de Investimento, FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e verbas docaptulo 50 do OE, inscritas no PIDDAC Programa de Investimento e de Despesas de Desen-volvimento da Administrao Central. Foi ainda concretizada uma segunda operao de locaooperacional de veculos de metro ligeiro.

    39

  • Embora prevista nas bases de concesso da Metro do Porto a celebrao de um contrato pro-grama entre a Empresa e o Estado Portugus, e apesar da apresentao de uma primeiraproposta, por iniciativa da Empresa, em Setembro de 2002 proposta entretanto reformulada,ainda em 2002, tambm por iniciativa da Empresa , este processo no registou qualquerevoluo ao longo do exerccio de 2003. Recorde-se que este contrato programa ter comoobjecto a fixao das indemnizaes compensatrias a atribuir pela oferta de servio pblicopor parte da Metro do Porto, cuja explorao se iniciou em Janeiro de 2003. No foram recebi-das portanto quaisquer indemnizaes compensatrias durante o ano de 2003.

    A Metro do Porto apresentou a 31 de Julho ltimo a candidatura comparticipao do Fundode Coeso do Projecto de Ligao do Aeroporto Francisco S Carneiro Linha da Pvoa emvia dupla. Com um investimento global de 201 milhes de euros, foi solicitada uma contribuiode fundos de 74 milhes de euros, correspondente a 55% do investimento elegvel. A candi-datura encontra-se em anlise e instruo pela Comisso Europeia.

    FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento RegionalNo que respeita ao Quadro Comunitrio de Apoio II QCA II, no ocorreu qualquer transfe-rncia de verbas no ano de 2003, permanecendo em aberto, desde Maro de 2001, o saldo deencerramento deste quadro no montante de 14,9 milhes de euros.

    Foram instrudos em 2003 quatro pedidos de pagamento ao abrigo do QCA III, solicitando oreembolso de 38,45% do investimento elegvel realizado entre Agosto de 2002 e Julho de 2003,no valor global de 90,5 milhes de euros. Mereceram aprovao e transferncia de verbas ospedidos de pagamento referentes ao investimento elegvel realizado entre Abril de 2002 e Julhode 2003, num montante de 96,6 milhes de euros.

    O quadro seguinte representa a evoluo do financiamento obtido do FEDER QCA III:

    PIDDAC Programa de Investimento e de Despesas de Investimento da Administrao CentralO captulo 50 do Oramento de Estado para 2003 previa a atribuio de 15.079.014 euros aoprojecto Sistema de Metro Ligeiro da AMP e Obras Complementares. Esta verba foi alvo deduas cativaes no valor total de 2.336.852 euros (ambas referentes ao projecto do MetroLigeiro), ficando em dvida o montante de 350 mil euros.

    40

    Pedidos

    Situao a 31.12.2002

    6 Pedido

    7 Pedido

    8 Pedido

    9 Pedido

    1Este valor foi recebido a 18 Maro de 2003

    (valores em milhares de euros)

    Perodo de

    Investimento

    Out00 Jul02

    Ago02 Dez02

    Jan03 Abr03

    Mai03 Jul03

    Mai03 Jul03

    Investimento

    Elegveis

    226.339

    78.363

    106.024

    34.335

    16.619

    461.680

    Compartici-

    pao

    87.027

    30.131

    40.766

    13.202

    6.390

    177.516

    Desembolso

    74.569

    30.131

    40.766

    13.202

    0

    171.126

    Valor em

    Dvida

    12.4581

    0

    0

    0

    6.390

    6.390

  • 41

    PIDDAC

    Metro Ligeiro

    Ponte Infante

    (valores em milhares de euros)

    2002

    17.740

    7.052

    10.688

    2001

    15.488

    7.435

    8.052

    1996/99

    30.338

    23.928

    6.410

    2000

    11.192

    5.914

    5.277

    2003

    12.392

    9.060

    3.332

    Total

    87.150

    53.389

    33.759

    BEI Banco Europeu de InvestimentoA Metro do Porto realizou em 2003 um nico desembolso respeitante tranche D no montantede 100 milhes de euros. Ficam deste modo disponveis, do contrato de financiamento inicial,cerca de 74 milhes de euros referentes a essa mesma tranche.

    Tranche A

    Tranche B

    Tranche C

    Tranche D

    Total

    (valores em milhares de euros)

    Data do

    Contrato

    16 Dez 98

    26 Mar 01

    5 Nov 01

    15 Mai 02

    Contrato

    99.760

    100.000

    100.000

    243.930

    543.690

    Utilizado

    em 2003

    0

    0

    0

    100.000

    100.000

    Disponvel

    0

    0

    0

    73.930

    73.930

    Encontra-se ainda em processo de liberao o emprstimo suplementar no valor de 260 milhesde euros, solicitado pela Metro do Porto, no mbito do projecto de duplicao das Linhas daPvoa e da Trofa.

    Operao de Leasing Estruturado PortugusFoi concretizada em 2002 a primeira tranche de uma operao de locao operacional novalor global de 250 milhes de euros, destinada a financiar a aquisio dos veculos Eurotramnecessrios operao da fase inicial do Sistema de Metro Ligeiro.

    Dando sequncia a essa operao, foi contratada em 2003 uma tranche adicional sobre35 veculos, subdividida em dois momentos (Agosto e Dezembro), num montante total de121,5 milhes de euros.

  • Em paralelo com a operao portuguesa, e semelhana do sucedido no ano precedente,procedeu-se realizao de uma operao de US Cross Border Lease em Agosto, no sentido demelhorar o respectivo all in cost.

    A primeira operao de locao realizada pela Metro Porto mereceu o prmio de Deal of TheYear 2002, atribudo pela Asset Finance Internacional, pelas suas caractersticas inovadoras.

    Financiamento IntercalarO recurso a financiamento intercalar visou suprir necessidades de curto prazo impostas pelaincerteza de recebimento dos fundos estruturais. Dado o cronograma de recebimento dossubsdios ao investimento, e na sequncia da utilizao das fontes tradicionais de financia-mento da primeira fase do Projecto recursos de longo prazo , a Empresa amortizou no fimdo ano a totalidade do endividamento bancrio de curto prazo.

    Project Finance e o Financiamento da Fase II Exauridas as fontes de financiamento utilizadas na implementao da primeira fase do Sistema,e tendo em vista a expanso da rede, por forma a criar melhores condies de mobilidade narea Metropolitana do Porto, evoluiu-se na definio de uma estrutura de financiamentoalternativa. Nessa medida, foi desenvolvida uma estrutura de financiamento com recurso aomercado de project finance.

    A Resoluo do Conselho de Ministros n. 126/03, de 28 de Agosto incumbiu a Metro doPorto de apresentar um modelo de financiamento do tipo parceria pblico privado para alinha Antas Gondomar.

    A Metro do Porto props um modelo desse tipo para a referida linha e para as restantes linhas quevenham a ser aprovadas no mbito da segunda fase, incluindo a linha da Boavista Matosinhos.

    A opo por um financiamento em estrutura de project finance, conforme estabelecido naj referida Resoluo do Conselho de Ministros e proposto pela Metro do Porto, visar aminimizao do custo do activo a criar ao longo de todo o seu ciclo de vida e transferir maiorvolume de risco para o exterior da esfera do parceiro pblico, adaptando-se igualmente srestries oramentais existentes.

    O modelo concreto proposto, representado no diagrama seguinte, prev a existncia de doistipos de parcerias: uma para a sub-concesso da construo e disponibilizao da infra--estrutura, relativa a cada extenso que seja aprovada (incluindo a sua manuteno), e outrapara a sub-concesso da operao do conjunto do sistema.

    42

    Desloco-me para as aulas entre o Porto e o Sr. de Matosinhos. Antes do Metro, andava de auto-

    carro, e agora gosto sobretudo do conforto, de no andar em filas, de ter de esperar menos nas para-

    gens e de a viagem ser mais rpida. A abertura do novo trajecto vai tornar isto ainda melhor, porque

    moro em Campanh, logo posso dispensar o comboio e passar a ter uma viagem mais directa. O que,

    para quem faz isto diariamente, uma grande diferena. Bruno Sousa, 20 anos, estudante

    Linha A

  • Ante-projecto e Execuo

    Construo Civil

    Via

    Sistema Energia

    Comunicao

    Manuteno infra-estrutura

    Ante-projecto e Execuo

    Construo Civil

    Via

    Sistema Energia

    Comunicao

    Manuteno infra-estrutura

    Design detalhado

    fornecimento

    Instalao

    Testes de Verificao

    Manutenes

    Planeamento

    Composies

    Estaes

    Fiscalizao da Manuteno

    10.3. Situao Patrimonial

    O Regulamento (CE) n. 1725/2003 da Comisso Europeia, de 21 de Setembro de 2003, define asnormas internacionais de contabilidade a adoptar nos termos do Regulamento n. 1606/2002 doParlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2003. Este segundo regulamento requer,no seu artigo 4., que em relao a cada exerccio financeiro com inicio em ou depois de 1 deJaneiro de 2005, as sociedades regidas pela legislao de um Estado-Membro devem elaboraras suas contas consolidadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade.

    Decidiu a Metro do Porto, com efeitos no exerccio agora findo, a adopo das supra referidasregras contabilsticas. Na oportunidade, foi ainda decidido requalificar o enquadramento conta-bilstico dos financiamentos do investimento, o que concluiu no reconhecimento como capitaispermanentes dos valores abarcados pelo nmero IV da Base XXVII, do Decreto-Lei n. 394-A/98.Tais valores, que estavam evidenciados na conta Proveitos Diferidos, no montante de 172.584.890euros, porquando da prestao de contas de 2002, passaram a ser reconhecidos como Prestaesdo Concedente, de acordo com as Bases da Concesso. Foi ainda reformulada, para efeitos decomparao com 2003, a apresentao das contas de 2002, procedimento que no implicaqualquer alterao realidade apresentada no relatrio relativo ao exerccio anterior.

    A correcta relevao patrimonial, nomeadamente a referente a bens e recursos afectos con-cesso, foi alvo de consulta externa a reputado acadmico e especialista em Contabilidade,pelo que se considera a soluo adoptada como a que melhor corresponde realidade.

    43

    Bilhtica

    e PublicidadeMetro do Porto

    Sub-concessionrio

    Linha Gondomar

    Sub-concessionrio

    Linha Maia

    Sub-concessionrio

    Explorao

    Outros Sub-

    -concessionrios

    Infra-Estrutura

    Fornecimento de Sistemas de Controlo e Sinalizao

    Infra-Estrutura ExploraoMaterial Circulante

    Estado

  • Neste exerccio, foram ainda integradas as contas do TIP, ACE pelo mtodo da consolidaoproporcional. Este ACE detido em partes iguais pela Metro do Porto, Sociedade de TransportesColectivos do Porto, SA e Caminhos de Ferro de Portugal, EP.

    A evoluo das principais rubricas de balano reflecte a continuao do elevado nvel deinvestimento assumido pela Empresa.

    44

    Activo No Corrente

    Imobilizaes Corpreas

    Imobilizaes Incorpreas

    Investimentos Financeiros

    Activo Corrente

    Existncias

    Contas a Receber de Clientes

    Outras Dividas de Terceiros

    Outros Activos Correntes

    Caixa e Equivalentes de Caixa

    Activo

    Capital Permanentes

    Capital Social, Prest. Acessrias e Res. Transitados

    Prestaes do Concedente

    Resultado Liquido do Exerccio

    Passivo No Corrente

    Emprstimos Bancrios

    Outros Credores No Correntes

    Passivo Corrente

    Emprstimos Bancrios

    Fornecedores

    Outras Dvidas a Terceiros

    Outros Passivos Correntes

    Situao Lquida e Passivo

    (valores em milhares de euros)

    2002

    609.171

    488.804

    120.314

    53

    240.465

    0

    440

    54.239

    120.088

    65.698

    849.636

    174.164

    2.723

    172.585

    -1.144

    462.768

    369.760

    93.008

    212.705

    10.000

    138.571

    3.103

    61.030

    849.636

    2003

    780.117

    620.400

    159.615

    102

    369.962

    188

    3.812

    63.816

    268.030

    34.116

    1.150.079

    248.573

    1.579

    273.025

    -26.032

    682.283

    469.760

    212.524

    219.223

    0

    101.801

    11.904

    105.518

    1.150.079

    Var 03/02

    28,1%

    26,9%

    32,7%

    91,8%

    53,9%

    -

    765,6%

    17,7%

    123,2%

    -48,1%

    35,4%

    42,7%

    -42,0%

    58,2%

    2.175,1%

    47,4%

    27,0%

    128,5%

    3,1%

    -100,0%

    -26,5%

    283,6%

    72,9%

    35,4%

    A contratao de uma segunda operao de leasing operacional e a contabilizao antecipa-da das rendas a ela associadas justifica a evoluo verificada na conta de Custos Diferidos.Fruto desta mesma operao e a par dos recebimentos de fundos do FEDER e do PIDDAC, aEmpresa detm cerca de 34,1 milhes de euros em Depsitos Bancrios.

  • O Despacho Conjunto dos Ministros das Finanas e do Equipamento Social, de 28 de Junhode 2001, determina a realizao de prestaes acessrias de capital pelo accionista Estado nomontante de 49,9 milhes de euros. Esse valor seria atribudo ao longo de 4 anos, de acordocom a repartio anual reflectida na tabela seguinte:

    45

    2002 2003

    Estrutura do Activo

    71,7%

    28,3%

    67,8%

    32,2%

    Activos CorrentesActivos No Correntes

    No foram ainda entregues pelo accionista Estado quaisquer destes valores.

    A evoluo do passivo reflecte o financiamento dos investimentos em curso. A mdio e longoprazo, as dvidas so respeitantes ao contrato de financiamento com o Banco Europeu deInvestimento e s rendas vincendas dos contratos de locao operacional.

    No existem dvidas em mora ao Estado e Outros Entes Pblicos incluindo Segurana Social.

    A evoluo das rubricas de Acrscimos e Diferimentos justificada pela diferente contabili-zao dos subsdios supra referida, passando a revelar sobretudo as verbas recebidas doOramento de Estado afectas Ponte do Infante.

    A anlise da evoluo da estrutura do activo condicionada quer pelo volume de investimen-to quer pelo j referido impacto da operao de locao operacional, a qual implicou a alie-nao de 35 veculos Eurotram, no montante de 122 milhes de euros. Regista-se no entan-to uma estrutura estvel do Activo, em grande medida composto por rubricas de Imobilizadoe de Acrscimos e Diferimentos.

    (valores em euros)

    2003

    14.963.937

    2001

    7.481.968

    2002

    12.469.947

    2004

    14.963.937

    Total

    49.879.790

  • 46

    No costumo andar de Metro, esta a segunda vez que o fao para me deslocar ao Hospital Pedro

    Hispano. Gostei da primeira vez, de modo que resolvi repetir. Antes vinha de autocarro, agora

    prefiro o Metro: rpido, cmodo e silencioso. Quando prolongarem a linha para as Antas vai ser

    ptimo. O Metro importante para a cidade. Uma mais valia em todos os sentidos. Era bom que a

    rede cobrisse mais rea num mais curto espao de tempo. Maria de Ftima Pena, 53 anos, secretria

    Linha A

    10.4. Resultados

    No exerccio procedeu-se a um diferente tratamento dos custos imobilizados, reflectindo-os nantegra na Demonstrao de Resultados por Naturezas e a sua compensao registada em Trabalhospara a Prpria Empresa. Esta alterao, a par do arranque da operao comercial em 2003, originouuma alterao na estrutura de resultados da Empresa, discriminada no quadro seguinte:

    2002 2003

    Estrutura do Capital Permanente e Passivo

    20,5%

    54,5%

    25,0% 21,6%

    59,3%

    19,1%

    Capitais Permanentes Passivos No Correntes Passivos Correntes

    Proveitos Operacionais

    Vendas e Prestaes Servios

    Outros Proveitos Operacionais

    Custos Operacionais

    Mercadorias e Matrias Consumidas

    Fornecimentos e Servios Externos

    Custos com Pessoal

    Amortizaes

    Outros Custos Operacionais

    Resultado Operacional

    Resultado Financeiro

    Perdas Relativas a Empresas Associadas

    Resultado Extraordinrio

    Resultado Antes de Impostos

    Imposto Sobre o Rendimento

    Resultado Lquido do Exerccio

    (valores em milhares de euros)

    2002

    9.708

    0

    9.708

    10.661

    0

    466

    9.708

    475

    11

    -952

    -152

    0

    -8

    -1.112

    32

    -1.144

    2003

    37.772

    4.862

    32.910

    47.446

    82

    29.458

    8.308

    9.388

    210

    -9.674

    -16.240

    48

    -110

    -25.975

    56

    -26.032

    03/02

    289,1%

    -

    239,0%

    345,0%

    -

    6.217,4%

    -14,4%

    1.877,2%

    1.753,3%

    915,7%

    10.584,2%

    -

    1.321,6%

    2.235,5%

    75,6%

    2.175,1%

  • A receita proveniente do servio pblico de transporte (excluindo publicidade) ascendeu, emano de arranque, a 2,8 milhes de euros, valor no entanto bastante aqum do custo de ope-rao incorrido. A este valor corresponde uma receita de 46,42 cntimos por validao e de10,45 cntimos por passageiro km. Por lugar km oferecido este valor de 0,95 cntimos,sendo de 25,78 cntimos por passageiro zona.

    Na rubrica Prestaes de Servios esto ainda contabilizados 1.751 mil euros relativos aservios de manuteno prestados ao abrigo dos contratos de locao operacional celebradospara o material circulante.

    O arranque da operao comercial e as rendas do contrato de leasing operacional justificama evoluo ocorrida ao nvel dos Fornecimentos e Servios Externos.

    Com um custo global de 9,2 milhes de euros, o primeiro ano de operao conclui com umamargem lquida negativa de 6,5 milhes de euros. Para este nvel de custos contribui essen-cialmente o contrato de operao com o Consrcio Normetro, ACE (9,1 milhes de euros),sendo o restante valor referente a custos incorridos relacionados com o fee comercial ecomisso de gesto da rede de vendas.

    O Sistema de Metro Ligeiro apresenta um custo operacional de 3,18 cntimos por lugar kmoferecido e de 34,88 cntimos por passageiro km transportado (para uma margem brutanegativa de 2,26 cntimos e 24,74 cntimos, respectivamente).

    A reduo de 14,4% registada nos Custos com Pessoal justifica-se pela continuada resoluoda situao contratual dos trabalhadores transferidos para a Metro do Porto, com os quaistm vindo a ser assinados acordos de resciso (incorrendo a Empresa, em 2003, em cerca de2,9 milhes de euros de custos). A nvel das remuneraes, a reduo de custos (50,8%) aindamais acentuada.

    Os custos financeiros compreendem a quota parte da Linha Azul na dvida de mdio e longoprazo contratada para o investimento e os custos financeiros resultantes do dfice de explo-rao, tendo em conta a ausncia de Indemnizaes Compensatrias.

    Dado o dfice operacional resultante da oferta de servio pblico e dado que Metro do Portono foi atribuda qualquer verba como compensao pelo servio prestado na rea Metropolitanado Porto, a Empresa conclui o ano de 2003 com um prejuzo de 26 milhes de euros.

    47

  • 11.Proposta de Aplicao de Resultados

    O Conselho de Administrao prope que o resultado lquido apurado no exerccio, no valor nega-tivo de 26.031.614 euros, seja integralmente transferido para a conta de Resultados Transitados.

    Porto, 4 de Fevereiro de 2004

    O Conselho de Administrao

    Presidente

    Major Valentim dos Santos Loureiro

    Vogais

    Dr. Rui Fernando da Silva Rio

    Jos Narciso Rodrigues de Miranda

    Eng. Mrio Hermenegildo Moreira de Almeida

    Prof. Manuel de Oliveira Marques

    Eng. Jos Manuel Duarte Vieira

    Dr. Alberto Fernando de Paiva Amorim Pereira

    48

  • Contas do Exerccio

    2003

  • (valores em euros)

    2003

    50

    IMOBILIZADO

    Imobilizaes Incorpreas

    Despesas de instalao