RELATÓRIO GERENCIAL 3º TRIMESTRE DE 2014 · normalização gradual da política monetária...

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RELATÓRIO GERENCIAL 3º TRIMESTRE DE 2014 Brasília-DF, dezembro de 2014

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RELATÓRIO GERENCIAL

3º TRIMESTRE DE 2014

Brasília-DF, dezembro de 2014

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

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APRESENTAÇÃO

Este Relatório Gerencial é referente ao 3º trimestre de 2014 e consolida, também, as informações do exercício. Foi elaborado pela Diretoria Executiva com dados produzidos pelas áreas administrativas organizacionais da Fundação São Francisco de Seguridade Social subordinadas diretamente a cada diretoria. O objetivo é dar pleno conhecimento aos Conselhos Deliberativo e Fiscal sobre as atividades desenvolvidas em cada período bem como dos resultados acumulados alcançados no exercício, comparando-os com períodos de tempos próprios.

A importância dos relatórios gerenciais trimestrais está em possibilitar aos Conselhos um

acompanhamento periódico das atividades e resultados produzidos pela gestão da entidade e dos Planos de Benefícios. Visa fornecer subsídios para conhecimento e avaliação da gestão, dos riscos assumidos e dos resultados alcançados vis-à-vis o que foi planejado e comparativamente a trimestres iguais de exercícios anteriores.

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1. COMPORTAMENTO ECONÔMICO, VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS E RESULTADO

DA INDÚSTRIA DE FUNDOS DE PENSÃO.

1.1 ASPECTOS GERAIS DE MERCADO:

1.1.1 CENÁRIO ECONÔMICO

No decorrer do 3º trimestre de 2014, as atenções do mercado e da população estiveram predominantemente voltadas para as eleições presidenciais. Esse período pré-eleitoral motivou acentuada volatilidade nos mercados financeiro e de capitais.

Em relação ao cenário macroeconômico, destaca-se a atividade econômica e os principais

indicadores que continuam fracos, sem evidências de uma recuperação consistente após a realização do maior evento esportivo do mundo (Copa do Mundo 2014). De julho a setembro de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,1% em relação ao anterior, isto é, a economia brasileira saiu da recessão técnica no terceiro trimestre de 2014. De janeiro a setembro, a economia registrou uma expansão de 0,2% frente ao mesmo período de 2013. Porém, no acumulado em quatro trimestres, a alta é de apenas 0,7%. O país continua apresentando um crescimento pífio, isto é, aos olhos do mercado financeiro espera-se um crescimento fraco para 2014. Segundo pesquisas realizadas pelo Banco Central com as instituições financeiras - o Boletim Focus - a previsão é que o PIB tenha uma alta de apenas 0,2% em 2014.

Segundo os economistas da GAP - Asset Management descrito na Carta Mensal de Setembro

de 2014: grifo nosso - “parte dessa fraqueza seja fruto de fatores pontuais, como a crise Argentina e a incerteza eleitoral, acreditam que boa parte do problema é estrutural e reflete um esgotamento do atual modelo macroeconômico. O espaço para estímulos ao consumo parece ter se reduzido bastante, em função do alto nível de endividamento das famílias, da confiança em níveis baixos e da moderação no mercado de trabalho. Além disso, apesar de todos os esforços do governo com as concessões, os investimentos continuam reprimidos e com uma baixa participação no PIB, o que os impede de se tornar o novo motor do crescimento. Some-se a isso as diversas distorções nos preços relativos causadas por políticas pontuais de controles de preços, que vêm impedindo que ajustes importantes ocorram, e o resultado é uma economia com baixa produtividade e com crescimento potencial declinante”.

De tal forma, o cenário macroeconômico registrado no 3º trimestre de 2014 foi totalmente

desfavorável para o mercado financeiro e de capitais, mantendo-se bastante volátil e desconfortável para os gestores de recursos de terceiros. Os ativos do Programa de Investimentos do Plano I da Fundação São Francisco de Seguridade Social - SÃO FRANCISCO registrou no período um crescimento de 1,48%, acumulando no ano um crescimento nominal de 5,41%. O Programa de Investimentos do Plano I encerrou o terceiro trimestre de 2014 com uma rentabilidade de 2,01%, acumulando nos nove primeiros meses do ano uma rentabilidade de 7,21%, contra uma meta de 9,16%, isto é, o resultado final acumulado ainda manteve 1,95% abaixo do mínimo necessário.

No encerramento do 3º trimestre de 2014, o desempenho do Programa de Investimentos ficou

por conta dos Títulos Públicos Federais (NTN-B), que levaram o IMA-B, que reflete o desempenho médio de todos os Títulos Públicos negociados pelo Tesouro Nacional, a acumular uma variação nominal de 11,99%, acumulando um ganho real (descontado IPCA de 4,61%) de 7,05% no ano. Portanto, individualizando mais uma vez os segmentos de alocações de recursos previstos na legislação vigente - Resolução Nº 3.792, de 24.09.2009 - CMN, especificamente Renda Fixa que registrou uma rentabilidade acumulada no ano de 10,58% com um ganho real de 1,42%, remetendo-se a um resultado favorável ao Plano, mostrando-se que a persistente queda registrada nos demais portfólios de mercado, com destaque para o fraco desempenho da

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carteira de Renda Variável, especificamente nos meses de janeiro, fevereiro, maio e setembro, quando o IBOVESPA registrou uma queda acentuada no mesmo período de 7,51%; 1,14%; 0,75% e 11,02%, respectivamente, acumulando no período considerado uma variação positiva de apenas 5,07%, é fruto, ainda, de um processo conjuntural desfavorável à economia brasileira, dado que, especificamente no terceiro trimestre, todas as atenções continuaram voltadas para as eleições presidenciais e, no longo prazo, não compromete os objetivos da Fundação. Neste contexto, merecem serem destacados os mercados internacionais:

i. Mercados Internacionais: • Nos Estados Unidos: No encerramento do 3º trimestre de 2014, os dados de atividades

observados na economia dos Estados Unidos mostram que a expansão moderada permanece em curso. A confiança das famílias, o crescimento da renda real e a taxa de poupança elevada fornecem suporte ao consumo e os novos pedidos de bens duráveis mostram recuperação dos investimentos, ainda que de forma incipiente. Os bons fundamentos observados no encerramento do mês de setembro de 2014 continuam apontando para uma leitura positiva do ciclo econômico americano. Com a inflação corrente rodando abaixo de 2% e a significativa subutilização dos recursos no mercado de trabalho, a normalização gradual da política monetária americana permanece como cenário base, isto é, o FED deve anunciar o fim dos estímulos à economia, colocando um ponto final nas compras de títulos do programa de afrouxamento quantitativo e iniciar o ciclo de alta de juros em meados de 2015.

• Na China: Os dados da economia chinesa no 3º trimestre de 2014 surpreenderam

negativamente e mostram rápida desaceleração. “Com o discurso mais focado em reformas estruturais e menos sensível a oscilações de curto-prazo nos dados econômicos, o governo chinês se mostra menos propenso em estimular a economia de uma forma mais ampla. Dessa forma, a meta de crescimento ao redor de 7,5% se torna cada vez mais insustentável e poderá ser reduzida em 2015. No curto prazo, a rápida desaceleração do setor imobiliário e os produtos de crédito vinculados ao setor são o maior risco para a economia chinesa. As dúvidas em relação à sustentabilidade de médio prazo de um modelo ainda muito dependente do investimento e da expansão do crédito permanecem, apesar dos esforços do novo governo de implementar uma agenda de reformas estruturais. No longo prazo, a economia chinesa inevitavelmente terá que fazer uma transição para um crescimento mais balanceado e menos dependente do investimento”. (Fonte: GAP- Asset Management - Carta Mensal/Setembro de 2014).

• Na Zona do Euro: Na Europa no decorrer do 3º trimestre de 2014, o Banco Central Europeu-

BCE surpreendeu o mercado com um novo programa de compra de ativos e a redução da taxa de juros em 10 p.b., que passou de 0,15 para 0,05% ao ano. As reduções buscam estrategicamente estimular os bancos a emprestar os recursos que se encontram parados e direcionar parte da liquidez para o mercado de crédito. Ademais, o BCE anunciou as linhas gerais de um novo programa de compra de ativos privados. O anúncio de novas medidas de estímulos ocorre diante da queda da confiança no terceiro trimestre e da baixa pressão inflacionária, fatores que levam as incertezas quanto ao desempenho da economia no último trimestre de 2014. Portanto, os dados correntes de atividades observados na Zona do Euro continuam abaixo das perspectivas, apontando para um fraco crescimento no decorrer do exercício de 2014.

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ii. Mercado Interno: • Inflação: findo o 3º trimestre de 2014, o Brasil continuou a acumular um índice de inflação

oficial (IPCA) acima dos limites estabelecidos pelo sistema de metas, isto é 4,50% como centro da meta e 6,50% como teto máximo da meta. Com o índice de 0,57% registrado em setembro, a inflação oficial acumulou uma taxa de 6,75% em 12 meses, a maior taxa desde outubro de 211, quando o IPCA acumulou um índice de 6,97%. Os principais responsáveis por essa taxa acumulada foram os alimentos, com uma inflação de 8,21%. Entre os itens que contribuíram para a alta dos alimentos está a refeição fora de casa, que ficou 10,29% mais cara no acumulado de 12 meses. Espera-se que o IPCA siga em elevação, permanecendo acima de 6,50% até pelo menos dezembro desse ano, motivada pelo aumento dos preços administrados pelo Governo (energia elétrica e petróleo). Essa situação reforça a análise de que o compromisso com o cumprimento da meta diminuiu consideravelmente nos últimos anos, devido à manutenção de uma postura fiscal expansionista. O resultado tem sido não apenas inflação consistentemente elevada, mas também um crescimento do PIB fraco. Portanto, encerrado o 3º trimestre de 2014, já estamos sistematicamente acima do teto da meta.

• Crescimento: Quanto ao comportamento da economia brasileira no encerramento do 3º trimestre de 2014, observa-se que continua presa ao baixo crescimento e inflação elevada. No lado da atividade econômica, os principais indicadores continuam fracos, sem evidências de uma recuperação consistente e com riscos crescentes de um novo desempenho negativo para o PIB no 3º trimestre, confirmando, assim, o processo de recessão no país. Os últimos números do Governo Federal remeteram-se a um desequilíbrio das “Contas Públicas”, com a crescimento da receita acumulada no ano de apenas 1,2%, frente a um crescimento das despesas de 7%.

iii. Perspectivas: • Mercado internacional: A economia global mostra sinais claros de desaceleração. Os países

desenvolvidos, puxados por Japão e Europa, arrefecem de forma mais rápida que o esperado. Na direção contrária, os Estados Unidos e o Reino Unido se mostram serenos, porém, com o cenário mais desafiador à frente. Quanto aos emergentes, a desaceleração é disseminada, com destaque para o caso chinês.

• Brasil: encerrado o 3º trimestre de 2014, o cenário da economia brasileira não mudou, observa-se a fuga do capital estrangeiro para os Estados Unidos e alta do dólar, estas assertivas prendem-se a dois fatores: (i) a gradativa recuperação da economia americana e (ii) o anúncio do Fed (Federal Reserve), Banco Central norte-americano no encerramento do programa de estímulos a economia em outubro de 2014. Por outro lado, o mercado acionário interno, apesar do baixo índice de confiança da população na gestão do Governo Federal, aliada a vitória do PT nas eleições de outubro de 2014, os preços penalizados com a alta dos juros no mercado interno e externo, a cotação das empresas continua baixa, quando se vislumbram retornos no longo prazo.

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1.2 COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS:

Gráfico 1 – Comportamento Da Taxa Básica De Juros Da Economia – SELIC

Comentários: A última reunião do Copom no 3º trimestre ocorreu nos dias 2 e 3 de setembro de 2014. No

decorrer das discussões, o Colegiado ponderou de forma cautelosa, avaliando a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, decidindo por unanimidade manter a taxa em 11,00% a.a., sem viés, contra 9,50% a.a. registrada em setembro de 2013. Os membros do Comitê levaram em consideração a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses, observando que, o mesmo contribuiu de forma substancial para que a inflação ainda se mostrasse resistente. Concorreram para isso dois importantes processos de ajustes de preços em curso na economia: - (i) realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e (ii) realinhamento dos preços administrados em relação aos livres. O Comitê reconheceu no decorrer das discussões que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação e reafirma sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes.

Gráfico 2 – Comportamento Da Inflação – % Acumulada

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Comentários: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (índice oficial de inflação do Governo

Federal) registrou no 3º trimestre de 2014 uma variação de 0,83%, ficando 0,71 ponto percentual abaixo da taxa registrada no segundo trimestre de 2014 (1,54%). Assim, o IPCA nos nove primeiros meses de 2014 fechou em 4,61%, acima, portanto, dos 3,79% no mesmo período de 2013, com tendência de alta para os próximos meses, pelos motivos já citados acima.

Nos últimos doze meses o índice está em 6,75%, portanto, superior o centro da meta de 4,50%,

bem como ao teto da meta de 6,50% a.a. estipulada pelo Governo. Por outro lado, observou-se no primeiro semestre de 2014 a manutenção de uma postura fiscal expansionista, resultando daí, maior inflação com baixo crescimento do PIB.

Gráfico 3 – Comportamento Do Câmbio Acumulado - %

Comentários: O preço do dólar no mercado brasileiro atingiu em setembro o valor de R$ 2,23 - registrando

uma alta acumulada de 4,62% contra, também, uma alta de 9,12% no mesmo período de 2013. A moeda americana vem sofrendo pressões internas, aliada ao processo das eleições brasileiras em outubro de 2014, bem como o fim dos estímulos a economia americana, anunciada pelo FED (Banco Central Americano).

Neste contexto, a tendência do preço da moeda americana é claramente de apreciação e

certamente promoverá forte pressão sobre a inflação, aliado ao baixo crescimento do PIB brasileiro anunciada pelo Governo, que estima um crescimento de apenas 0,24% em 2014.

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Quadro 1 – Indicadores Econômico-Financeiros/2014

1.3 PANORAMA DA INDÚSTRIA DE FUNDOS DE PENSÃO – 1995 A 2014:

Em matéria publicada pela ABRAPP em 30.09.2014, com o título “Panorama dos Fundos de Pensão”, identifica o desempenho da indústria de Fundos no período de 1995 a março de 2014, com destaque para a Rentabilidade Acima da Meta Atuarial das EFPC’s no período considerado. Noutro aspecto, foi destacado a “Evolução dos Ativos” no período de 2005 a março de 2014, com destaque para o percentual de participação sobre o PIB brasileiro comparado com outros países.

A São Francisco visando permitir que os Stakeholder entre eles principalmente, participantes,

Conselheiros e Colaboradores, elaborou o material aqui apresentado, comparando no mesmo período, os resultados do plano gerido pela Fundação, o Plano I/ BD. Assim, se poderá apreciar a “Rentabilidade Média Acima da Meta Atuarial dos Fundos de Pensão” comparando ao comportamento da Rentabilidade Média da São Francisco acima da Meta Atuarial.

O comportamento acumulado permite a conclusão de que, apesar das condições conjunturais

adversas registradas no mercado financeiro e de capitais no período de 2008 a 2014, especificamente 2008 e 2013, os ativos de investimentos da São Francisco no período resgatado pelo estudo da ABRAPP, obteve um desempenho real excepcional de 51,40%, contra 81,12% do sistema, fruto das estratégias adotadas pelos gestores internos; a baixa concentração de recursos investidos no segmento de Renda Variável, onde as estratégias foram manter alocada concentração próxima de 20% do total dos recursos, aliada a alocação tática e estratégica das operações de renda fixa.

Neste contexto, numa visão de longo prazo mostra que nos últimos 19 (dezenove) anos os

Fundos de pensão brasileiros alcançaram uma rentabilidade nominal de 2.057,97%, contra uma necessidade atuarial de 1.090,16%, registrando um ganho real de 81,12%, contra 51,40% registrados pela Fundação São Francisco no mesmo período.

NOMINAL

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. NO ANO

IBOVESPA (7,51%) (1,14%) 7,05% 2,40% (0,75%) 3,76% 5,00% 9,78% (11,70%) 5,06%

FGV-100 (6,28%) (3,94%) 2,21% (3,05%) (10,79%)

US$ COMERCIAL 2,33% (2,78%) (3,24%) (1,72%) 0,49% (1,34%) 2,89% (1,58%) 9,38% 3,89%

US$ (PTAX) 3,57% (3,83%) (3,02%) (1,19%) 0,13% (1,63%) 2,95% (1,23%) 9,44% 4,62%

CDI 0,84% 0,78% 0,76% 0,82% 0,86% 0,82% 0,94% 0,86% 0,90% 7,84%

TAXA SELIC 0,85% 0,79% 0,77% 0,82% 0,87% 0,82% 0,95% 0,87% 0,91% 7,92%

CDB/RDB - (PRÉ) 30 DIAS 0,75% 0,77% 0,75% 0,88% 0,82% 0,78% 0,81% 0,79% 0,79% 7,37%

OURO - SPOT 6,73% 2,18% (4,76%) (2,07%) (1,58%) 3,75% (1,06%) (0,54%) 2,70% 4,97%

POUPANÇA 0,61% 0,55% 0,53% 0,55% 0,56% 0,55% 0,61% 0,56% 0,59% 5,22%

TR 0,11% 0,05% 0,03% 0,05% 0,06% 0,05% 0,11% 0,06% 0,09% 0,60%

NOMINAL

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. NO ANO

IGP-M (FGV) 0,48% 0,38% 1,67% 0,78% (0,13%) (0,74%) (0,61%) (0,27%) 0,20% 1,75%

IGP-DI (FGV) 0,40% 0,85% 1,48% 0,45% (0,45%) (0,63%) (0,55%) 0,06% 0,02% 1,62%

INPC (IBGE) 0,63% 0,64% 0,82% 0,78% 0,60% 0,26% 0,13% 0,18% 0,49% 4,62%

IPC-SP (FIPE) 0,94% 0,52% 0,74% 0,53% 0,25% 0,04% 0,16% 0,34% 0,21% 3,79%

IPCA (IBGE) 0,55% 0,69% 0,92% 0,67% 0,46% 0,40% 0,01% 0,25% 0,57% 4,61%

META ATUARIAL 1,17% 1,08% 1,09% 1,27% 1,23% 1,05% 0,71% 0,58% 0,63% 9,16%

REFERÊNCIA 1,08% 1,09% 1,27% 1,23% 1,05% 0,71% 0,58% 0,63% 0,94% 8,91%

PREÇO DA MOEDA AMERICANA - US$/R$ - 2,4263 2,3334 2,2630 2,2360 2,2390 2,2025 2,2674 2,2396 2,4510 -

ÍNDICES DE INFLAÇÃOVARIAÇÕES NOMINAIS - 2014

ATIVOS DE MERCADOVARIAÇÕES NOMINAIS - 2014

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Gráfico 1 – Rentabilidade Acumulada Dos Fundos De Pensão – Período: 1995 a Mar./2014:

Gráfico 2 - Rentabilidade dos Fundos de Pensão Acima da Meta Atuarial X São Francisco Período: 1995 a Mar./2014

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Gráfico 3 - Evolução dos Ativos das EFPC’s X PIB - Período: 2005 a Mar./2014:

Comentários: Segundo os dados da ABRAPP, o contingente de trabalhadores que participam de planos corresponde a menos de 5% da População Economicamente Ativa

(PEA) brasileira, muito abaixo do que outros países conseguem. No Gráfico acima, destaque que, o Patrimônio sob a administração dos Fundos de Pensão, da ordem de R$ 679 bilhões, equivale a 13,8% do PIB brasileiro, quando nos EUA essa proporção supera os 75% e no Reino Unido bate os 96%, enquanto há países na Europa, como Suíça e Holanda, onde tal percentual atinge, respectivamente, 114% e consideráveis 160%.

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2. PLANO DE BENEFÍCIOS I – BENEFÍCIO DEFINIDO – BD

2.1 PREVIDENCIAL

Gráfico 1 – Social – Empregados X Participantes

A redução do número de participantes se deve, principalmente, a desligamentos do Plano, por requerimento de participantes. Nos últimos 12 meses, 36 participantes ativos se desligaram do plano, 3 requereram suplementação de aposentadoria, e ocorreu também 2 desligamentos por morte de participante.

Gráfico 2 – Segregação Por Sexo – Participantes Ativos

1.596788

1.607697

1.662658

1.830588

1.831528

1.579

768

1.594

678

1.677

652

1.819

579

1.790

516

1.588

753

1.596

672

1.680

630

1.815

550

1.817

509

Em

pre

ga

do

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Pa

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ipa

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2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

188 170 159 142 137

565

502471

408372

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2010 2011 2012 2013 2014

MAS

FEM

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Gráfico 3 – Assistidos e Pensionistas

Gráfico 4 – Percentual Por Grupo De Filiados Em Relação Ao Total

590184

655

187

666

197660

207642

222

603

183

669

191

662

203

654

202

638

226

614

186

668

194

659

204

650

216

636

228

Ass

isti

do

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Pe

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Ass

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Ass

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Pe

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2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

Codevasf

36,78%

São Francisco

0,29%

Assistidos

46,32%

Pensionistas

16,61%

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2.1.1 RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS

Gráfico 1 – Contribuições Patronais Totais – Em Mil Reais

O crescimento das contribuições patronais deve-se a implementação da contribuição adicional e

ao reajuste salarial da Codevasf.

Gráfico 2 – Contribuições Patronais Extraordinárias Contratadas – Em Mil Reais

Em dezembro de 2013, foi paga a última parcela referente à Reserva a Amortizar para cobertura

de serviço passado, dos participantes fundadores, firmado entre a Codevasf e a SÃO FRANCISCO.

1.453 1.399 1.603 2.073 2.349

1.415 1.3281.508

1.9762.2301.417 1.472

1.909

2.256

2.550

Acumulado

no Período

4.285

Acumulado

no Período

4.198

Acumulado

no Período

5.021

Acumulado

no Período

6.305

Acumulado

no Período

7.129

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

1.422 1.522 1.606 1.650

1.452 1.549 1.625 1.509

1.4911.563

1.6452.170

0

Acumulado

no Período

2.874

Acumulado

no Período

3.071

Acumulado

no Período

3.230

Acumulado

no Período

3.159

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

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Gráfico 3 – Contribuições Totais De Participantes Ativos – Em Mil Reais

O crescimento das contribuições dos participantes ativos deve-se à implementação da

contribuição adicional e ao reajuste salarial dos empregados da Codevasf.

Gráfico 4 – Contribuições Participantes Assistidos – Em Mil Reais

O crescimento das contribuições dos assistidos deve-se ao reajuste anual dos benefícios e à

implementação da contribuição adicional.

1.945 1.832 2.0742.927 2.879

1.889 1.8161.990

2.788 2.7121.922 1.919

2.396

2.579 3.006

Acumulado

no Período

5.756

Acumulado

no Período

5.568

Acumulado

no Período

6.459

Acumulado

no Período

8.294

Acumulado

no Período

8.597

0

2000

4000

6000

8000

10000

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

292 394 430 563 644306

405 431

562644

325

405493

612

671Acumulado

no Período

924

Acumulado

no Período

1.203

Acumulado

no Período

1.354

Acumulado

no Período

1.736

Acumulado

no Período

1.959

0

500

1000

1500

2000

2500

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

15

Gráfico 5 – Outras Contribuições – Em Mil Reais

Os valores de “outras contribuições” correspondem às parcelas de joia atuarial e

autopatrocinados.

Gráfico 6 – Evolução Das Receitas Previdenciárias – Em Mil Reais

A partir de 2014 não há a parcela referente à Reserva a Amortizar para cobertura de serviço

passado, dos participantes fundadores, firmado entre a Codevasf e a SÃO FRANCISCO. O crescimento das receitas previdenciárias em relação ao trimestre anterior deve-se a implementação do novo percentual da contribuição adicional e ao reajuste salarial da Codevasf.

74 98 78 59 50

8399

7461

45

84

95

82

5549

Acumulado

no Período

240

Acumulado

no Período

293 Acumulado

no Período

234 Acumulado

no Período

174

Acumulado

no Período

144

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

5.186 5.245 5.791 7.272 5.922

5.145 5.196 5.6276.895

5.631

5.240 5.4556.526

7.6726.277

Acumulado no

Período

15.572

Acumulado no

Período

15.896

Acumulado no

Período

17.943

Acumulado no

Período

21.838

Acumulado no

Período

17.830

0

8.000

16.000

24.000

32.000

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

16

Gráfico 7 – Comparativo Da Contribuição Patronal X Participantes – Em Mil Reais

O crescimento das contribuições, patronal e de participantes, deve-se a implementação da

contribuição adicional e ao crescimento salarial.

Gráfico 8 – Composição Das Receitas Previdenciárias

1.4531.945

1.3991.832 1.603

2.074 2.0732.927

2.3492.879

1.415

1.889

1.328

1.8161.508

1.990 1.976

2.788

2.230

2.712

1.417

1.922

1.472

1.919

1.909

2.396 2.256

2.579

2.550

3.006Acumulado

no Período

4.285

Acumulado

no Período

5.756

Acumulado

no Período

4.198

Acumulado

no Período

5.568Acumulado

no Período

5.021

Acumulado

no Período

6.459 Acumulado

no Período

6.305

Acumulado

no Período

8.294 Acumulado

no Período

7.129

Acumulado

no Período

8.597

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

Pa

tro

na

l

Pa

rtic

ipa

nte

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Pa

tro

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l

Pa

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ipa

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Pa

tro

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l

Pa

rtic

ipa

nte

s

Pa

tro

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l

Pa

rtic

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nte

s

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

Patronal Assistidos

3,59%

Patronal Ativos

37,03%

Participantes Ativos

47,90% Participantes

Assistidos

10,69%

Outras Contribuições

0,79%

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17

2.1.2 DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS

Gráfico 1 – Despesas Previdenciárias Por Tipo De Benefício

Gráfico 2 – Evolução Das Despesas Previdenciárias – Em Mil Reais

O crescimento das despesas previdenciárias deve-se, basicamente, ao reajuste anual dos

benefícios pelo INPC.

Tempo de

Contribuição

78,67%

Idade

4,82%

Especial

1,08%

Invalidez

4,16%

Pensão

9,21%

Pecúlio

0,34%

Auxílio-Doença

0,29%

Resgate de

Contribuição

0,73%Portabilidade

0,70%

5.056 6.247 6.666 7.045 7.496

5.2296.358 6.679 7.079 7.631

5.141

6.3306.644

7.4497.521

Acumulado

no Período

15.425

Acumulado

no Período

18.934

Acumulado

no Período

19.989

Acumulado

no Período

21.572

Acumulado

no Período

22.648

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

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18

Gráfico 3 – Receitas X Despesas Previdenciárias – Em Mil Reais

2.2 AVALIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

2.2.1 Evolução do Ativo Total

O Ativo Total do Plano de Benefícios I atingiu o montante de R$ 501,6 milhões, registrando um crescimento de 8,11% em relação ao ativo total verificado no 3º trimestre de 2013.

Gráfico 1 – Evolução Do Ativo Total

5.186 5.056 5.245 6.247 5.791 6.666 7.272 7.045 5.9227.496

5.145 5.229 5.1966.358

5.6276.679 6.895 7.079

5.631

7.6315.240 5.141 5.455

6.3306.526

6.6447.672 7.449

6.277

7.521

Acumulado

15.572

Acumulado

15.425

Acumulado

15.896

Acumulado

18.934

Acumulado

17.943Acumulado

19.989

Acumulado

21.838Acumulado

21.572Acumulado

17.830

Acumulado

22.648

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

Re

ceit

as

De

spe

sas

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ceit

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sas

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spe

sas

2010 2011 2012 2013 2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

19

2.2.2 Acompanhamento Global dos Ativos

2.2.2.1 Enquadramento

Gráfico 1 - Por Segmento Em Comparação Com a Alocação Objetiva Da Política De Investimento

2.2.2.2 Rentabilidade

(a) Conceitos:

I. Rentabilidade Nominal: refere-se ao desempenho apurado no período, sem descontar a inflação. II. Rentabilidade Real: refere-se ao desempenho em um período descontado da inflação corrida no mesmo período da apuração.

Quadro 1 – Rentabilidade Nominal Acumulada - Ano

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

20

Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Acumulada Por Segmento - Ano

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

21

2.2.3 Quadro Geral dos Investimentos

2.2.3.1 Renda Fixa Nesse segmento estão alocados 66,51% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:

Quadro 1 – Alocação De Recursos

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22

Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal – Segmento De Renda Fixa Comparada No Trimestre - %

Comentários:

A rentabilidade de 2,48% no Segmento de Renda Fixa observada no 3º Trimestre de 2014, contra 3,39% registrada no mesmo período de 2013, isto é, 0,91 pontos percentuais abaixo, prenderam-se a vários fatores no período considerado: (i) A volatilidade registrada na alta das taxas de juros praticadas no mercado financeiro, motivada diretamente pela carteira de “Títulos Públicos” precificados a mercado, os quais correspondiam à época o percentual de 22,54% da posição existente na data de 30 de setembro de 2014, permitindo, assim, a realização das operações de arbitragem, constantes das deliberações do Comitê de Investimento; (ii) Volume elevado de resgates dos DPGE’s e Letras Financeiras - LF’s alocados com taxas altas por ocasião da crise financeira em 2008/2009 indexadas ao IPCA e (iii) Queda da rentabilidade dos ativos indexados do IGP-M (CCB’s), face a queda no índice de preço no 3º trimestre de 2014, acumulando 1,75% em setembro de 2014 contra 3,70% em setembro de 2013.

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23

2.2.3.2 Renda Variável

Nesse segmento estão alocados 18,64% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:

Quadro 1 – Alocação De Recursos

Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal - Segmento de Renda Variável - Comparada no Trimestre -%

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24

Conforme mencionado nos relatórios anteriores, foram iniciadas as novas gestões dos Fundos de Renda Variável: MAPFRE - Distribuidora de Títulos e valores Mobiliários e SAGA - Consultoria e Gestão de Investimentos Financeiros Ltda, nas datas de 24/04/2014 e 03/04/2014, respectivamente.

A MAPFRE foi constituída Gestora do Fundo denominado, MAPFRE SF - Fundo de

Investimentos de Ações - FIA e a SAGA constituída Gestora do Fundo SAGA SF - Fundo de Investimento em Ações - FIA.

Portanto, neste trimestre, dado que os Fundos apresentam uma base pequena de retornos

mensais, não serão demonstrados os indicadores estatísticos, apenas o desempenho dos Fundos comparados ao IBrX-50:

Gráfico 2 – Avaliação Da Gestão Dos Fundos

Gráfico 3 - Avaliação da Gestão dos Fundos – Acumulado/Ano:

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25

i. SAGA SF - Início da gestão: 03.04.2014:

• Objetivo: Fundo de Investimento em Ações, constituído sob a forma de condomínio aberto e com prazo indeterminado de duração, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em títulos e valores mobiliários;

• Política de Investimento: Através de uma estratégia ativa de seleção de ações de emissão de companhias com registro na CVM, superar o retorno do IBrX-50;

• Público Alvo: Fundação São Francisco de Seguridade Social (Fundo Exclusivo).

ii. MAPFRE SF - Início da gestão: 24.04.2014.

• Objetivo: Fundo de Investimento em Ações, constituído sob a forma de condomínio aberto e com prazo indeterminado de duração, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em títulos e valores mobiliários;

• Política de Investimento: Através de uma estratégia ativa de seleção de ações de emissão de companhias com registro na CVM, superar o retorno do IBrX-50;

• Público Alvo: Fundação São Francisco de Seguridade Social (Fundo Exclusivo).

No gráfico acima, podemos observar que os Fundos em períodos iguais ao índice de referência, ambos obtiveram desempenho acumulado no ano abaixo do índice de referência IBrX-50. No 3º trimestre/2014 os Fundos foram acentuadamente prejudicados pela volatilidade da Bolsa de Valores, fruto de um processo conjuntural desfavorável à economia brasileira, aliada as atenções que continuaram voltadas para as eleições presidenciais. No longo prazo não compromete os objetivos da Fundação.

As novas gestões adotaram uma postura mais ativa em relação aos movimentos do mercado

acionário com uma visão de longo prazo, permitindo assim, posições mais defensivas em relação à volatilidade do mercado acionário.

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26

2.2.3.3 Investimentos Estruturados

Nesse segmento estão alocados 12,29% do total dos Ativos de Investimentos, conforme demonstrado no quadro a seguir:

Quadro 1 – Alocação De Recursos

Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Comparada

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27

FIP Energia PCH (Projeto Juruena)

O Energia PCH Fundo de Investimento em Participações - FIP, tem como objetivo o investimento em projetos voltados para o setor de energia elétrica. Possui investimento em quatro empresas, sendo: Juruena em fase operacional desde setembro de 2011, constituída por 5 (cinco) PCH’s (Cidezal; Sapezal; Parecis; Rondon e Telegráfica) com geração de 91,4 MW; Dersa Térmica, Dersa Garças, em fase de desenvolvimento e Tretrahedron, em fase de desinvestimento.

Em Assembleia Geral de Quotistas realizada em 19 de dezembro de 2013, após a avaliação

econômico-financeira realizada pela empresa Tendência Consultoria Integrada, preservando o conservadorismo dos Cotistas, deliberou a marcação das ações de Juruena pelo valor de R$ 803.860 mil, referente ao valor médio estimado sob o cenário de não renovação da outorga. Vale ressaltar que, sob o cenário sem a renovação da outorga o retorno para o acionista é de IGP-M + 4% a.a., enquanto sob o cenário contemplando a renovação da outorga, o retorno para o acionista é de IGP-M + 9,82% a.a.

O Fundo tem participação majoritária de 89,90% das cotas do Projeto Juruena, a diferença de

10,10% encontra-se sob a responsabilidade e propriedade da LINCA. O projeto físico (PCH’s) encontra-se localizado em Mato Grosso, tendo como cotistas sete investidores institucionais, todos da categoria Fundos de Pensão: CELOS, FAPES, FUNCEF, NUCLEOS, PETROS, POSTALIS e SÃO FRANCISCO. O quadro abaixo demonstra a participação de cada cotista no Fundo na data de 30.09.2014 após o encerramento das obras e o início do processo de operacionalização ocorrido em setembro de 2011.

Quadro 2 – Energia PCH – FIP – Projeto Juruena

Quadro 3 – Alocação Por Investidor

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28

O Fundo registrou no 3º trimestre de 2014, rentabilidade nominal negativa de (0,09%), contra uma meta atuarial de 1,93% no mesmo período. Com este resultado, o Fundo acumulou no ano uma alta nominal de 4,30% registrando uma variação real negativa de 4,86% frente ao benchmark, não se confirmando o alvo de expectativa de rentabilidade prevista no regulamento, isto é, IGP-M + 14% a.a. FIP Geração de Energia (Ático)

O FIP – Geração de Energia (Ático) tem como objetivo proporcionar aos Cotistas a valorização de suas Cotas, observada a política de investimento definida no seu Regulamento, por meio de investimentos na aquisição direta de ações ou títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão das Companhias Alvo de forma que o FUNDO venha a participar do processo decisório das Companhias Investidas, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão.

O Fundo não apresenta geração de fluxo de caixa operacional. Suas cotas são atualizadas em

função das reavaliações das ações da Bolt Energia S.A, principal ativo do fundo. Com objetivo de fazer frente às despesas administrativas, o fundo possui a aplicações em ativos de liquidez imediata, títulos públicos ou fundos de curto prazo, sendo este percentual de 1% a 4% do Patrimônio Líquido.

• Companhias Alvos: as sociedades anônimas, abertas ou fechadas, emissoras de títulos e

valores mobiliários, que atuem, direta ou indiretamente, no setor de geração de energia e que possam ser objeto de Propostas de Investimento pelo FUNDO.

• Estratégias Para os Projetos: Atuação em vários Estados brasileiros nas áreas de: UTE Gás; Eólica, Hidro; Comercialização e Biomassa, incorporando a cada projeto alta gestão corporativa.

• Rentabilidade Alvo: IPCA + 10,50% ao ano, no prazo de 7 (sete) anos, sendo: 4 (quatro) anos de investimento e 3 (três) anos para o desinvestimento, finalizando o Fundo em 2018.

O Fundo dispende mensalmente gastos de gestão, gerando assim, desempenho negativo em

suas cotas, durante quase todo o ano. Os resultados positivos são produzidos apenas nas reavaliações. O Fundo registrou no 3º trimestre de 2014, rentabilidade nominal negativa de (0,27%), contra

uma meta atuarial de 1,93% no mesmo período. Com este resultado, o Fundo acumulou no ano uma rentabilidade nominal negativa de (0,62%) registrando uma variação real negativa de 9,77% frente ao benchmark, não se confirmando o alvo de expectativa de rentabilidade prevista no regulamento, face encontrar-se no período de investimento.

Gráfico 2 – Alocação do Segmento Por Ativo

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29

2.2.3.4 Imóveis

Nesse segmento estão alocados 1,05% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:

Quadro 1 – Alocação De Recursos

Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Comparada

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30

2.2.3.5 Operações com Participantes Nesse segmento estão alocados 1,51% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:

Quadro 1 – Alocação De Recursos

Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Comparada

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31

2.2.4 Comportamento da Inflação no ano

Variação acumulada do IPCA no ano, comparada com a Meta Atuarial do Plano e a Meta Inflacionária do governo no mesmo período:

Gráfico 1 – Inflação Acumulado

2.2.5 Controle de Avaliação de Riscos

2.2.5.1 Análise do Controle e Avaliação de Risco - Portfólio São Francisco

A análise dos Controles e Avaliações de Riscos tem por objetivo verificar a aderência da gestão

às normas em vigor e Política de Investimento, aprovada pelo Conselho Deliberativo, bem como mensurar a exposição do plano aos diversos níveis de riscos, sinalizando a manutenção das estratégias vigentes ou sugerindo a reavaliação de posições detidas.

2.2.5.2 Dispositivos Legais:

Resolução Nº 3792, de 24 de setembro de 2009 - CMN. Artigo 13 - A EFPC deve acompanhar e gerenciar o risco e o retorno esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade de perdas máximas toleradas para os investimentos. Parágrafo Único - Até a implantação de modelo próprio de monitoramento do risco mencionado no caput, a EFPC deve calcular a divergência não planejada entre o resultado dos investimentos e o valor projetado para estes investimentos.

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32

Instrução PREVIC Nº 02, de 18 de maio de 2010. Artigo 15 - A EFPC deve elaborar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a apuração da DNP, para cada vez que for observada uma das situações relacionadas a seguir, justificativa técnica e relatório de providências adotadas quanto à manutenção ou não dos ativos que compõe os recursos do Plano. I- DNP de segmento negativa, apurada mensalmente, por doze meses consecutivos; ou II- DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos trinta e seis meses.

2.2.5.3 Atribuições do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AEQT;

Parágrafo Único - A justificativa técnica e o relatório mencionados no caput deste artigo devem ser devidamente assinados pelo AETQ devendo permanecer na entidade a disposição do Conselho Fiscal e da PREVIC que poderá solicitar seu envio a qualquer tempo. (grifos nossos). Abaixo, a verificação de Divergência Por Segmento, conforme a legislação vigente:

2.2.5.4 Avaliação de Risco - Divergência Não Planejada – DNP

A avaliação de risco, medida pela Divergência Não Planejada - DNP é definida pela diferença entre a rentabilidade verificada nos ativos e segmentos e a taxa mínima atuarial definida para o plano.

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33

Quadro 1 – Cálculo Da DNP Acumulada Para o Período De 12 Meses

• Verifica-se que no encerramento do 3º trimestre de 2014, na Regra I prevista na legislação

vigente: DNP de segmento negativa, por doze meses consecutivos, não ocorreu.

Quadro 2 – Cálculo da DNP Acumulada Para o Período De 36 Meses

• Do quadro acima se verifica que, no encerramento do 3º trimestre de 2014, na Regra II prevista na legislação vigente: DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos trinta e seis meses, o investimento apresentou variação negativa, relativamente aos Segmentos de: Renda Variável; Investimentos Estruturados e Imóveis. Portanto, há a obrigatoriedade de elaboração de justificativa técnica, devidamente atestada pelo Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ. Cumpre informar, antes das devidas explicações que o processo de cálculos da DNP é realizado pelo Banco Custodiante (Itaú-Unibanco S/A) segundo cláusula do contrato de prestação de serviços, porém, a entidade antes de sua apresentação elabora minuciosa averiguação quanto a sua consistência. 2.2.5.5 Justificativa Técnica

a- Segmento de Renda Variável:

Apesar do resultado registrado nos últimos trinta e seis meses ainda apresentar baixa

performance e desfavorável para o Segmento de Renda Variável, isto é, a diferença entre a rentabilidade verificada no segmento e a taxa mínima atuarial definida para o Plano, a alocação no Segmento é considerada adequada para os objetivos estratégicos de longo prazo do Plano.

Conforme prevista na Política de Investimento (2014//2018), as medidas cabíveis de gestão de

médio e longo prazo já se encontram definidas, com destaque para o referencial de mercado: substituição do Ibovespa para o Índice Brasil - IBrX-50 como meta de rentabilidade a superar o desempenho no médio e longo prazo. O desempenho movido pelos aspectos conjunturais de curto prazo não invalida as posições existentes, uma vez que os resultados são avaliados no mês; no trimestre e anualmente, levando-se em conta as estratégias das novas Gestões terceirizadas.

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34

b- Segmento de Investimentos Estruturados:

O Segmento de Investimentos Estruturados existente no portfólio da Fundação, constituído pelo Fundo de Investimento Imobiliário Memorial Office e pelos FIP’s Energia PCH/Juruena e Geração Energia/Ático, encontram-se sobre estrita vigilância para: (i) Aprovada pelo Comitê de Investimento à alienação do FII Memorial Office, por meio de estudos evidenciando os preços que atendem os interesses do Plano; (ii) O FIP Geração Energia/Ático – encontra-se no período de investimento. Portanto será mantido em carteira e amortizado dentro das condições do seu regulamento e (iii) FIP PCH/Juruena: Fundo em processo de fusão com relevante empresa do Setor de Geração de Energia Renovável. Os procedimentos em andamento dentro da Carteira visam reduzir a exposição da Fundação no Segmento de Investimentos Estruturados, bem como imputar maior liquidez no total do ativo, vis-à-vis as condições atuariais do Plano.

c- Segmento de Imóveis:

Conforme prevista na Política de Investimento (2014//2018), as medidas cabíveis de gestão de

médio e longo prazo já se encontram definidas, a Fundação continuará com a estratégia de alienação dos atuais imóveis, desde que as condições de mercado e as expectativas de retorno indiquem bons resultados para o Plano.

2.2.6 Avaliação de Operações Cursadas no Mercado de Balcão

2.2.6.1 Dispositivo de Atribuições do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AEQT

Resolução CGPC Nº 21, de 25 de setembro de 2006. Dispõe sobre operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários do segmento de renda fixa dos planos de benefícios operados pelas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências. Artigo 1º - As Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, nas operações de compra ou venda de títulos e valores mobiliários do segmento de renda fixa dos planos de benefícios de caráter previdenciário que administram, deverão observar o disposto nesta Resolução. Artigo 2º - Nas operações de que trata o art. 1º, realizadas em mercado de balcão por meio de carteira própria, carteira administrada ou fundos de investimento exclusivos, as EFPC devem observar, ou determinar que sejam observados, critérios de apuração do valor de mercado ou intervalo referencial de preços máximos e mínimos dos ativos financeiros, estabelecidos com base em metodologia publicada por instituições de reconhecido mérito no mercado financeiro ou com base em sistemas eletrônicos de negociação e de registro, ou nos casos de comprovada inexistência desses parâmetros, com base, no mínimo, em três fontes secundárias. Parágrafo Único - A metodologia adotada deve assegurar, no mínimo, que os preços apurados, são consistentes com preços vigentes no momento da operação. Artigo 3º - A EFPC deve guardar registro do valor e volume efetivamente negociado, bem como das ofertas recebidas e efetuadas, inclusive as recusadas, do valor de mercado ou intervalo referencial de preços dos títulos ou valores mobiliários negociados, conforme disposto no artigo 2º.

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35

2.2.6.2 Dispositivo de Atribuições do Conselho Fiscal

Parágrafo Segundo - Artigo 4º - O Conselho Fiscal, por ocasião da elaboração do relatório semestral de controles internos, deverá manifestar-se sobre os relatórios de que trata o caput. (grifos nossos)

2.2.6.3 Operações Cursadas

As operações de Renda Fixa realizadas no decorrer no 3º trimestre de 2014 em analise, visa atender a estratégia de alongamento dos ativos em carteira, conforme aprovado na 7ª Reunião do Comitê Estratégico de Investimentos - CEI, realizada em 29.04.2013 e deliberada na Ducentésima Nonagésima Oitava (298º) Reunião Ordinária da Diretoria Executiva de 30.04.2013, tendo sido dado conhecimento ao Conselho Deliberativo.

No exercício de 2013 foi realizado estudo de Asset Liability Management - ALM, identificando a

necessidade de alongamento dos recursos existentes na carteira do Plano I - BD, o que reforça a estratégia mencionada acima. Desta forma, a Fundação encontra-se, desde o exercício passado, atuando no mercado com objetivo de alongar as posições dos ativos do Plano.

Quadro 1 – Operações Cursadas – Plano I – BD

Os recursos das operações acima são oriundos de vencimento de ativos de curto prazo,

alocados em títulos de risco soberano de longo prazo, contribuindo diretamente para o alongamento da Duration da carteira do Plano e fechando o “Gap” identificado no estudo de ALM.

Ressalta-se que a taxa negociada na compra das NTN/B’s ficou dentro do intervalo indicativo do

relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”, este utilizado como parâmetro para verificação da taxa, para atender a Resolução CGPC nº 21 de 25/09/2007, a qual estabelece procedimentos em relação à venda e compra de títulos de valores mobiliários. Assim, as operações ficaram dentro do que o mercado vinha negociando naquele momento, dado que o relatório da ANBIMA reflete a média das operações cursadas pelo o mercado no dia da operação, portanto, a taxa da operação não apresentou grandes oscilações em relação à média apresentada pelo mercado.

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2.2.6.4 Avaliação das Operações

As operações realizadas no 3º trimestre de 2014 atendem:

• As necessidades de taxa acima de 4,50% ao ano, estimadas para as projeções do passivo a partir de 2018; • Os normativos da PREVIC, no que tange a definição de que a gestão deve focar na aderência dos Ativos e Passivos do Plano, neste caso, aumento da Duration dos Planos em taxas superiores as necessidades dos Planos, contribuindo assim com a redução do risco de descasamento de taxa entre ativos e passivos; • Fechamento do “GAP” identificado no estudo de ALM; • As necessidades de observação do túnel de negociação com aderência a uma referência de mercado que possua reconhecimento e mérito no mercado financeiro, que neste caso é o relatório da ANBIMA (Resolução CGPC Nº 21, de 25.09.2006); • Aumento da duration do Plano I - BD, conforme demonstrado no gráfico abaixo:

Além das operações não terem saído do intervalo divulgado pela ANBIMA. Cumpre, ainda, afirmar que os dados analíticos documentais encontram-se devidamente arquivados na Gerência de Finanças. Os quadros apresentados são a síntese da documentação, espelhando com fidedignidade os fatos ocorridos. 2.2.7 Provisões Constituídas

2.2.7.1 Dispositivos Legais:

(a) Instrução Nº 34, de 24 de setembro de 2009-SPC: Estabelece normas específicas para os procedimentos contábeis das entidades fechadas de previdência complementar, define a forma, o meio e a periodicidade de envio das demonstrações contábeis, e dá outras providências.

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1. Anexo “A” - Normas Complementares II- PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Nº 9 - A EFPC deve constituir provisão referente a direitos creditórios de liquidação duvidosa de que seja titular junto a terceiros, determinada em função do atraso no recebimento do valor principal, de parcela ou encargos da operação. III- PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS N° 11 Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa devem ser adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e vincendos: (a) 25% para p/atrasos entre 61 e 120 dias; (b) 50% p/atrasos entre 121 e 240 dias e (c) 75% p/atrasos superiores a 360 dias. 2.2.7.2 Atribuições do Conselho Fiscal:

2. RESOLUÇÃO CGPC Nº 13, DE 1º DE OUTUBRO DE 2004. Estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas Entidades Fechadas de previdência Complementar - EFPC. ARTIGO 2º Compete a Diretoria-Executiva, ao Conselho Deliberativo, ao Conselho Fiscal e demais órgãos de governança eventualmente existes o desenvolvimento de uma cultura interna que enfatize e demonstre a importância dos controles internos a todos os níveis hierárquicos. ARTIGO 19º Sem prejuízo de atribuições definidas em normas específicas, o Conselho Fiscal emitirá relatórios de controles internos, pelo menos semestralmente, que contemplem no mínimo:

I- As conclusões dos exames efetuados, inclusive sobre aderência da gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor e à Política de Investimentos, a aderência das premissas e hipóteses atuariais e a execução orçamentária; II- As recomendações a respeito de eventuais deficiências, com estabelecimento de cronograma de saneamento das mesmas, quando for o caso; III- Análise de manifestação dos responsáveis pelas correspondentes áreas, a respeito das deficiências encontradas em verificações anteriores, bem como análise das medidas efetivamente adotadas para saná-las. Parágrafo Único - As conclusões, recomendações, análises e manifestações referidas nos incisos I, II e III do caput deste artigo: I- Devem ser levadas em tempo hábil ao conhecimento do Conselho Deliberativo da EFPC, a quem caberá decidir sobre as providências que eventualmente devam ser adotadas; II- Devem permanecer na EFPC, à disposição da Secretaria de Previdência Complementar, pelo prazo mínimo de cinco anos.

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Quadro 1 – Demonstrativo Das Provisões

(*) - Provisão atualizada.

• Debêntures da Ulbra Recebíveis S.A: Processo em andamento na justiça, sob a responsabilidade jurídica da Mattos & Filho - Advogados - Praça de São Paulo - SP, devidamente monitorado pela Fundação e pelo Agente Fiduciário - Planner-Corretora; • Cédulas de Crédito Imobiliário – CCI’s da M. Brasil Empreendimentos, Marketing e Negócios Ltda.: Processo Extrajudicial conduzido pelo escritório Mattos & Filho - Advogados. Processo monitorado pela Fundação e o Agente Fiduciário - DCA Serviços Financeiros. Ainda pendente de andamento na primeira instância, agravo foi remetido ao STJ, para obrigar a definição de andamento na esfera monocrática; • CDB’s do Banco Morada S/A: “AÇÃO DE COBRANÇA PELO RITO ORDINÁRIO”, impetrada na justiça da Comarca de São Paulo, contra o FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO - FGC, devidamente elaborada e acompanhada pelo Escritório de Advocacia ZAMARI E MARCONDES - Advogados Associados. Em maio de 2013 o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a Sentença de Procedência da Ação, negando-se provimento ao recurso de apelação do FGC. • Carteira de Empréstimos a Participantes: Ações correndo em várias varas e patrocinadas pelo escritório FN. Já há algumas em que foram formalizados acordos e há recebimentos das respectivas prestações mensalmente.

ITENS DATA DA

CONSTITUIÇÃO ATIVO INSTITUIÇÕES

VALORES CONSTITUÍDOS 30.09.2014 - R$ -

01 01/09/2009 DEBÊNTURES ULBRA RECEBÍVEIS S/A 5.029.494,91

02 01/06/2011 CÉD. DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO - CCI’s

M. BRASIL – EMPREENDIMENTOS

M.E NEGÓCIOS 13.213.983,73

03 30/06/2011 CDB’s / PÓS-FIXADOS BANCO MORADA S/A 2.800.362,83

04(*) 31/12/2009 EMPRÉSTIMOS P/PARTICIPANTES

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO 2.215.199,60

TOTAL - - 23.259.041,07

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2.2.8 Rentabilidade:

O valor acumulado dos ativos do Programa de Investimentos do Plano de Benefícios I, até o fechamento do 3º trimestre/2014, foi de R$ 483.790.916,72, contra R$ 458.982.601,13 em dezembro de 2013, registrando um crescimento nominal no período de 5,41%.

O crescimento do valor do Programa de Investimentos do Plano I - BD permitiu a Fundação

atingir uma rentabilidade nominal no 3º trimestre de 2,01%, acumulando no ano uma rentabilidade de 7,21%. Descontada a Meta Atuarial do período (INPC+5,50% a.a.), que atingiu 9,16%, resultou uma variação negativa de 1,95% motivada, principalmente, pelo baixo desempenho da Bolsa de Valores que, no mesmo período obteve um crescimento pífio de apenas 5,07% medido pelo índice BOVESPA, com consequente baixo rendimento no portfólio de renda variável, onde mantivemos alocados no encerramento do 3º trimestre 18,64% dos ativos de investimentos.

A rentabilidade nominal positiva alcançada no encerramento do 3º trimestre de 2014 deveu-se,

em grande parte, à continuidade das providências adotadas para o alongamento do prazo de vencimento dos títulos públicos federais (NTN-B), quando foram alienados papeis de curto prazo e adquiridos outros para vencimento em 2040/2045/2050. Essas trocas permitiram a realização de ganhos estabelecidos pelo confronto do seu valor contábil enquanto ativo da carteira e o preço da venda, sendo este último bastante superior ao primeiro. Ademais, no momento da troca, os papeis de vencimentos mais longos, os que desejávamos comprar, experimentaram a abertura de taxa (termo utilizado no mercado para evidenciar a elevação das taxas de juros).

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2.2.9 Acompanhamento Orçamentário:

Quadro 1 - Receitas Dos Investimentos – Plano BD

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Comentários: O quadro acima “Acompanhamento Orçamentário” remete-se ao registro das receitas de

investimentos projetadas para o exercício de 2014 do Plano de Benefício I, constituído pelo confronto das variações do “Valor Realizado” versus o “Valor Orçado” dos segmentos de: Renda Fixa; Renda Variável; Investimentos Estruturados; Imóveis e Operações C/ Participantes.

O Fluxo de Investimentos constituído no encerramento do 3º Trimestre de 2014, inerentes aos

ativos de investimentos, observa-se que o valor realizado de R$ 31.588.815,16 contra o valor orçado de R$ 32.725.846,03 finalizam o período acumulando com um índice de 96,53%, com consequente equilíbrio das contas. Quando se observa as mesmas rubricas acumuladas no ano, o índice Orçado x Realizado das receitas de investimentos, os mesmos encontram-se em linha com as expectativas do “alvo” para o exercício de 2014, isto é, finalizado o 3º trimestre de 2014 os valores acumularam um índice de 69,58%, com elevada tendência de manter-se equilibrada no encerramento do ano.

O resultado observado remete-se ao equilíbrio das premissas adotadas pela Diretoria e

aprovadas pelo Conselho Deliberativo, com indicativo de boas condições de liquidez dos Ativos de Investimentos, favorecendo a redução do Déficit Técnico e o atendimento dos compromissos futuros da Fundação. 2.3 CONTÁBIL

Quadro 1 – Balanço Patrimonial

DISPONÍVEL 31.896,02 33.101,99 EXIGÍVEL OPERACIONAL 13.899.655,99 2.272.601,86 Gestão Previdencial 13.650.382,31 2.093.210,05

REALIZÁVEL 501.611.474,37 463.986.214,60 Gestão Administrativa - - Gestão Previdencial 4.531.197,69 5.186.717,08 Investimentos 249.273,68 179.391,81 Gestão Administrativa 12.809.134,51 12.222.570,55 Investimentos 484.271.142,17 446.576.926,97 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 733.417,88 598.214,13

Títulos Públicos 188.778.569,45 99.186.929,57 Gestão Previdencial - - Créditos Privados e Depósitos 125.571.093,76 145.148.931,69 Investimentos 733.417,88 598.214,13 Fundos de Investimento 157.072.441,16 189.223.358,14 Investimentos Imobiliários 5.057.461,62 6.194.501,44 Empréstimos 7.311.350,73 6.478.184,43 PATRIMÔNIO SOCIAL 487.010.296,52 461.148.500,60 Depos.Jud. Recursais 480.225,45 345.021,70 Patrimônio de Cobertura do Plano 472.176.373,84 446.837.913,99

Provisões Matemáticas 473.629.332,91 483.739.522,06 Benefícios Concedidos 348.812.406,49 319.799.730,01 Benefícios a Conceder 283.712.236,67 260.820.582,72 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (158.895.310,25) (96.880.790,67)

Equilíbrio Técnico (1.452.959,07) (36.901.608,07) Resultados Realizados (1.452.959,07) (36.901.608,07) (+) Superávit Técnico Acumulado - - (-) Déficit Técnico Acumulado (1.452.959,07) (36.901.608,07)

Fundos 14.833.922,68 14.310.586,61

Fundos Administrativos 12.809.134,51 12.222.570,55 Fundos dos Investimentos 2.024.788,17 2.088.016,06

TOTAL DO ATIVO 501.643.370,39 464.019.316,59 TOTAL DO PASSIVO 501.643.370,39 464.019.316,59

A T I V OExercício

Setembro/2014Exercício

Setembro/2013P A S S I V O

Exercício Setembro/2014

Exercício Setembro/2013

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Quadro 2 – Demonstração Da Mutação Do Ativo Líquido

Quadro 3 – Demonstração Do Ativo Líquido

Quadro 4 – Demonstração Das Provisões Técnicas

1. Adições 49.475.612,87 35.928.119,65 37,71(+) Contribuições 19.331.188,43 23.394.328,78 -17,37(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 30.144.424,44 12.533.790,87 140,5

2. Destinações (27.690.554,52) (24.919.737,98) 11,12(-) Benefícios (26.614.094,35) (23.342.275,41) 14,02(-) Custeio Administrativo (1.076.460,17) (1.577.462,57) -31,76

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 21.785.058,35 11.008.381,67 97,9(+/-) Provisões Matemáticas (23.143.395,13) (47.970.743,52) -51,76(+/-) Superávit / Déficit Técnico do Exercício 44.928.453,48 36.962.361,85 21,55

C) Fundos não previdenciais 14.833.922,68 14.310.586,61 3,66(+/-) Fundos Administrativos 12.809.134,51 12.222.570,55 4,80(+/-) Fundos dos Investimentos 2.024.788,17 2.088.016,06 -3,03

435.829.532,32 3,01

Período Setembro/2014

Período Setembro/2013

446.837.913,99

A) Ativo Líquido - início do exercício

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3)

DESCRIÇÃOVariação

(%)

5,35

448.946.924,77

470.731.983,12

1. Ativos 501.643.370,39 464.019.316,59 8,11 Disponível 31.896,02 33.101,99 -3,64 Recebível 17.340.332,20 17.409.287,63 -0,40 Investimento 484.271.142,17 446.576.926,97 8,44 Títulos Públicos 188.778.569,45 99.186.929,57 90,33 Créditos Privados e Depósitos 125.571.093,76 145.148.931,69 -13,49 Fundos de Investimento 157.072.441,16 189.223.358,14 -16,99 Investimentos Imobiliários 5.057.461,62 6.194.501,44 -18,36 Empréstimos 7.311.350,73 6.478.184,43 12,86 Depos.Jud. Recursais 480.225,45 345.021,70 39,19

2. Obrigações 14.633.073,87 2.870.815,99 409,72 Operacional 13.899.655,99 2.272.601,86 511,62 Contingencial 733.417,88 598.214,13 22,60

3. Fundos não Previdenciais 14.833.922,68 14.310.586,61 3,66 Fundos Administrativos 12.809.134,51 12.222.570,55 4,80 Fundos dos Investimentos 2.024.788,17 2.088.016,06 -3,03

5. Ativo Líquido (1-2-3) 472.176.373,84 446.837.913,99 5,67 Provisões Matemáticas 473.629.332,91 483.739.522,06 -2,09 Superávit/Déficit Técnico (1.452.959,07) (36.901.608,07) -96,06

DESCRIÇÃOVariação

(%)Período

Setembro/2014Período

Setembro/2013

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Por Plano de Benefícios

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 805.180.465,66 645.558.327,38 24,73

1. Provisões Matemáticas 791.419.953,41 677.501.103,40 16,81

1.1. Benefícios Concedidos 348.812.406,49 319.799.730,01 9,07

Benefício Definido 348.812.406,49 319.799.730,01 9,07

1.2. Benefício a Conceder 283.712.236,67 260.820.582,72 8,78 Benefício Definido 283.712.236,67 260.820.582,72 8,78

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir 158.895.310,25 96.880.790,67 64,01

(-) Serviço passado - 2.028.969,05 -100,00 (-) Patrocinador(es) - 2.028.969,05 -100,00

(-) Déficit equacionado 158.895.310,25 94.851.821,62 67,52 (-) Patrocinador(es) 66.677.718,32 39.761.355,52 67,69 (-) Participantes 32.594.410,43 33.402.735,25 -2,42 (-) Assistidos 59.623.181,50 21.687.730,85 174,92

2. Equilíbrio Técnico (2.897.349,79) (36.901.608,07) -92,15

2.1. Resultados Realizados (2.897.349,79) (36.901.608,07) -92,15

Superávit Técnico Acumulado - - 100,00 Reserva de Contingência - - 100,00 (-) Déficit Técnico Acumulado (2.897.349,79) (36.901.608,07) -100,00

3. Fundos 2.024.788,17 2.088.016,06 -3,03

3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 2.024.788,17 2.088.016,06 -3,03

4.Exigível Operacional 13.899.655,99 2.272.601,86 511,62

4.1. Gestão Previdencial 13.650.382,31 2.093.210,05 552 4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 249.273,68 179.391,81 39

5. Exigível Contingencial 733.417,88 598.214,13 23 5.2. Investimentos - Gestão Previdencial 733.417,88 598.214,13 23

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2014Período

Setembro/2013Variação

(%)

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

43

2.3.1 Notas Explicativas:

2.3.1.1 Realizável 1.3.1.1.1 Gestão Previdencial

Foram constituídas provisões de contribuições a receber no valor de:

a) Patrocinador – R$ 813 mil; b) Participantes – R$ 986 mil; c) Auto Patrocinado – R$ 2 mil; d) Sobre 13º Salário – R$ 1.498 mil.

1.3.1.1.2 Gestão Administrativa

O valor apropriado corresponde integralmente à participação do Plano no Fundo Administrativo. Houve um acréscimo de 1,86% na conta, partindo de R$ 12.575 mil em janeiro/2014 para R$ 12.809 mil no mês de setembro/2014.

1.3.1.1.3 Investimentos

Os registros estão detalhados em R$ Mil no quadro abaixo conforme o balancete, para melhor entendimento:

No quadro acima, destacam-se as variações ocorridas fortemente nos Títulos Públicos em detrimento dos Créditos Privados, Fundos de Investimento Referenciado (totalmente resgatado ainda em 2013), e Fundo Imobiliário (vendida a participação total detida no Fundo Água Branca).

Não houve aquisições de ativos outros que não Títulos Públicos, e em termos de vencimento o mais curto é para 2.030 e o mais longo 2.045. Todos possuem seus valores atualizados em função da marcação a mercado, diferentemente dos adquiridos no exercício anterior, marcados para serem levados a resgate, portanto, seus valores são atualizados pela curva de compra.

Destaca-se, também, o valor da conta Depósitos Judiciais Recursais compostos por depósitos realizados visando garantir em juízo as ações da SÃO FRANCISCO contra a incidência de impostos como IPTU e IRRF. As provisões foram atualizadas, porém as ações continuam aguardando as decisões judiciais.

set/14 set/13 Variação

188.779 99.186 90,33%

125.571 145.147 -13,49%

97.024 114.667 -15,39%

27.760 26.950 3,00%

788 1.608 -51,00%

0 1.922 0,00%

157.072 189.223 -16,99%

0 13.881 0,00%

7.401 9.912 -25,33%

90.196 93.268 -3,29%

144 0 0,00%

55.695 53.954 3,23%

3.636 18.208 -80,03%

5.057 6.195 -18,36%

7.311 6.478 12,86%

480 345 39,19%

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Depos.Jud. Recursais

Companhias Fechadas

Sociedade de Propósito Específico

Fundos de Investimento

Referenciado/Quotas Fundos de Investimentos

Direitos Creditórios/Fundos de Investimentos

Ações

Multimercado

Participações/FIP

Imobiliário

Investimentos484.271 446.574 8,44%

Títulos Públicos

Créditos Privados e Depósitos

Instituições Financeiras

Companhias Abertas

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

44

2.3.1.2 Exigível Operacional

1.3.1.2.1 – Gestão Previdencial

Corresponde ao registro dos fatos inerentes à atividade previdencial (pagamentos da folha de benefícios, inclusive encargos, e resgates de reserva), estando composta:

a) Retenções a Recolher (IR S/Benefícios) – R$ 120 mil; b) Contribuição Para Custeio do PGA – R$ 105 mil; c) Credores Diversos De Benefícios – R$ 11.531 mil.

Os IR’s sobre os valores de benefícios tiveram como base de cálculo aquela determinada pela atual legislação, porém o prazo para o recolhimento se dá no mês subsequente ao do recolhimento (quando serão pagos à Receita Federal), ou seja, a fundação reteve dos participantes em setembro e, no mês de outubro/2014, os recolherá à Receita Federal.

As contribuições para Custeio representadas pela taxa de carregamento, atualmente em 10% das contribuições normais vertidas para o Plano I (com definição do custeio pelo atuário e aprovação do Conselho Deliberativo) foram registradas na competência e, serão liquidados no mês de outubro/2014.

Na conta “Credores Diversos” o valor de R$ 11.531 mil refere-se a provisionamento relativo às reservas de poupança dos ex-participantes do Plano que, ainda não efetuaram o resgate, motivados fundamentalmente por permanecerem com vinculo empregatício junto à patrocinadora. O valor foi atualizado segundo a forma preconizada nos regulamentos do plano e o documento que respalda o lançamento é emitido pela Gerência de Benefícios. Os saldos estão posicionados em setembro/2014.

1.3.1.2.2 - Gestão dos Investimentos

a) Investimentos Imobiliários – R$ 23 mil; b) Custeio Administrativo Dos Investimentos – R$ 225 mil.

Merece destaque o registro relativo ao valor de R$ 225 mil, correspondente à provisão para a cobertura do custeio administrativo da área de investimentos. O montante foi apurado com base nos gastos incorridos com a gestão administrativa dos investimentos, apropriado até o mês setembro/2014 e será liquidado em outubro/2014.

2.3.1.3 Exigível Contingencial

O valor de R$ 733 mil representa o montante de demandas ajuizadas. Os depósitos efetuados, devidamente registrados no ativo no valor de R$ 480 mil à conta de depósitos judiciais, em respeito às definições legais, permitem afirmar que há somente a importância de R$ 253, se perdidas as ações pela Entidade, a ser paga com recursos do plano.

Em virtude da forma como se dá a escrituração contábil, mesmo que as ações sejam desfavoráveis ao plano, nenhum efeito advirá, a situação patrimonial está absolutamente cristalizada.

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45

2.3.1.4 Contribuições e Benefícios

Do quadro “DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO” se destacam conforme quadros a seguir:

Quadro 1 – Contribuições Em R$ mil

Quadro 2 – Formação De Reservas Em R$ mil

Quadro 3 – Comparativo De Contribuições e Reservas

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 TOTAL 2014

Patrocinadores 800,29 797,75 1.086,51 804,07 809,17 802,87 907,68 1.041,42 887,02 7.936,77

Normal 459,75 523,39 622,77 463,63 465,40 461,22 510,88 581,37 487,86 4.576,26

Adicional 340,53 274,37 463,74 340,44 343,77 341,65 396,80 460,04 399,16 3.360,51

Participantes Ativos 1.052,99 1.007,02 1.109,01 1.000,92 1.011,81 974,15 1.134,62 1.189,63 1.080,08 9.560,22

Normal 672,15 642,80 714,23 638,71 645,67 621,83 697,19 730,56 661,51 6.024,65

Adicional 380,84 364,22 394,77 362,21 366,15 352,31 437,43 459,07 418,57 3.535,57

Participantes Assistidos 233,46 233,97 232,84 232,54 310,78 233,01 348,05 419,79 331,26 2.575,71

Normal 147,78 147,97 147,19 147,00 225,44 147,30 246,17 324,08 235,60 1.768,52

Adicional 85,69 86,01 85,65 85,54 85,34 85,71 101,88 95,72 95,66 807,19

TOTAL 2.087 2.039 2.428 2.038 2.132 2.010 2.390 2.651 2.298 20.073

% Variação Mensal -2,30% 19,11% -16,09% 4,63% -5,71% 18,92% 10,90% -13,30%TOTAL 2.086,74 2.038,75 2.428,36 2.037,53 2.131,77 2.010,02 2.390,34 2.650,84 2.298,35 20.072,71

MESESDEFINIÇÃO

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 TOTAL 2014

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 138,43 933,48 1.260,03 2.976,17 4.807,99 1.990,54 1.478,97- 1.567,36 272,52- 11.922,52

Benefício Definido estruturado em regime de capitalização 138,43 933,48 1.260,03 2.976,17 4.807,99 1.990,54 1.478,97- 1.567,36 272,52- 11.922,52

Valor atual dos benefícios futuros programados - assistidos 60,16 799,29 1.146,57 2.750,80 3.811,35 1.942,52 1.535,50- 1.928,12 962,93- 9.940,38

Valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos 78,27 134,20 113,46 225,38 996,64 48,01 56,54 360,76- 690,41 1.982,14

BENEFÍCIOS A CONCEDER 4.033,07 4.199,35 2.327,44 4.435,28 4.552,41 1.843,67- 3.227,28 3.048,58 3.089,17 27.068,90

Benefício Definido estruturado em regime de capitalização - programado 3.875,88 4.035,68 2.236,73 4.262,42 4.374,98 1.542,53- 3.104,20 2.932,31 2.971,35 26.251,03

Valor atual dos benefícios futuros programados 4.428,37 4.610,95 2.555,57 4.870,00 4.998,62 5.236,00- 3.505,82 3.311,70 3.355,79 26.400,82

(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores 227,17- 236,54- 131,10- 249,83- 256,43- 1.553,34 164,73- 155,61- 157,68- 25,76-

(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes 325,31- 338,73- 187,74- 357,76- 367,21- 2.140,14 236,89- 223,78- 226,75- 124,03-

Benefício Definido estruturado em regime de capitalização - não programado 157,18 163,67 90,71 172,86 177,43 301,14- 123,08 116,27 117,82 817,88

Valor atual dos benefícios futuros não programados 231,41 240,95 133,55 254,49 261,21 879,56- 176,07 166,33 168,54 753,00

(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores 30,52- 31,78- 17,61- 33,56- 34,45- 242,41 21,74- 20,53- 20,81- 31,40

(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes 43,71- 45,51- 25,22- 48,07- 49,33- 336,01 31,26- 29,53- 29,92- 33,47

TOTAL 4.171 5.133 3.587 7.411 9.360 147 1.748 4.616 2.817 38.991

% Variação Mensal 23,05% -30,11% 106,59% 26,30% -98,43% 1090,39% 164,02% -38,98%

TOTAL 4.171,50 5.132,83 3.587,47 7.411,45 9.360,40 146,87 1.748,31 4.615,94 2.816,65 38.991,42

DEFINIÇÃO

MESES

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46

As variações apresentadas dizem respeito às comparações do mês contra o seu precedente. Nesse contexto, é possível identificar a ausência de comportamento simétrico, ou mesmo certa uniformidade. Nas contribuições, o procedimento empregado para se apurar os valores relativos ao mês é possivelmente o responsável direto, uma vez que a entidade desconhece previamente, com segurança, o valor da folha dos empregados participantes do plano; essa questão é derivada da centralização do seu fazimento (SIAPE).

Em relação à reserva, a questão são os ajustes que estão sendo praticados, em função,

precipuamente, de questões afloradas pelo estudo desenvolvido para promover a criação de um plano saldado.

2.3.1.5 Resultado do Exercício

O Resultado do exercício constitui um déficit até setembro de R$ 2.897.

Observação:

O resultado contido no quadro acima na letra A – Resultado Anterior – refere-se ao resultado de dezembro de 2012 para a coluna denominada set/13; na coluna set/14 o valor se refere ao resultado apurado em dezembro de 2013, portanto, o acumulado no atual exercício, antes de haver a reavaliação ocorrida em junho, registrava um déficit de R$ 6.703,98 mil (diferença entre R$ 47.970,74 mil saldo inicial de jun/14, para R$ 41.121,82 do final de 2013).

DEFINIÇÃO set/14 set/13 %

A) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 47.825.803,27- 60.753,78 -78820,7%

1- CONTRIBUIÇÕES 18.254.728,26 21.816.866,21 -16,33%

(+) Patrocinadores 7.729.212,60R$ 12.257.884,59R$ -36,94%

(+) Participantes Ativos 9.476.361,73R$ 9.243.408,59R$ 2,52%

(+) Participantes Assistidos 2.125.614,10R$ 1.893.035,60R$ 12,29%

(-) Custeio 1.076.460,17-R$ 1.577.462,57-R$ -31,76%

2- DESTINAÇÕES 26.614.094,35-R$ 23.342.275,41-R$ 14,02%

(-) Benefícios 26.614.094,35-R$ 23.342.275,41-R$ 14,02%

3- INVESTIMENTOS 31.588.815,16R$ 12.533.790,87R$ 152,03%

(+) Renda Fixa 28.795.684,19R$ 25.933.897,07R$ 11,03%

(+) Renda Variável 3.312.753,96R$ 13.475.309,54-R$ -124,58%

(+) Imóveis 113.576,02-R$ 400.329,12R$ -128,37%

(+) Empréstimos (*) 1.445.204,00R$ 1.388.857,19R$ 4,06%

(-) Custeio 1.851.250,97-R$ 1.713.982,97-R$ 8,01%

4- REVERSÃO DE CONTINGÊNCIA (**) -R$ -R$ 0,00%

5- FORMAÇÕES DE RESERVAS 23.143.395,13-R$ 47.970.743,52R$ -148,24%

(+) Benefícios Concedidos 11.922.519,68R$ 19.147.881,70R$ -37,73%

(+) Benefícios a Conceder 35.065.914,81-R$ 28.822.861,82R$ -221,66%

RESULTADO SUPERAVITÁRIO ( 1+2+3+4-5 )

DO EXERCÍCIO46.372.844,20 -

RESULTADO DEFICITÁRIO ( 1+2+3+4-5 )

DO EXERCÍCIO- 36.962.361,85-R$ -100,00%

B) RESULTADO ACUMULADO DO EXERCÍCIO 1.452.959,07-R$ 36.901.608,07-R$ -96,06%

APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

PLANO BD

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47

3. PLANO DE BENEFÍCIOS II – CODEPREV 3.1 PREVIDENCIAL

Gráfico 1 – Social – Empregados X Participantes

Gráfico 2 – Contribuições Participantes X Patronais – Em Mil Reais

Doze participantes do Codeprev contribuem com percentuais acima do limite de contribuição da

patrocinadora, que é de 8%.

1.831

586

1.790

582

1.817

583

Empregados Participantes

2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

990.625 1.001.655

903.016 917.366

1.017.365 1.031.752

Patronal Participantes

2014

3º Trim

2º Trim

1º Trim

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48

3.1.1 DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS

No 3º trimestre de 2014, foi dispendido um total de R$ 14.627,66, com Resgate de Contribuições, referente aos desligamentos de três participantes.

Gráfico 1 – Empregados X Participantes (PBI e CODEPREV)

1.817

509

584

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Empregados Participantes

CD

BD

60,15%

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49

3.2 INVESTIMENTO

O CODEPREV é um plano na modalidade de contribuição definida – CD, iniciado em 1º de novembro de 2013. As contribuições vertidas em 2013 e 2014

encontram-se aplicadas, conforme quadro a seguir.

Quadro 1 – Alocação De Recursos

- (*) Referência: INPC + 5,50% a.a.

O desempenho do Programa de Investimentos do Plano II/CD Codeprev, registrou no 3º trimestre de 2014 um crescimento de 44,70% totalizando R$ 7.275.399,31 contra R$ 5.027.758,45 registrados em junho de 2014. Com este resultado, o Plano CD acumulou no decorrer de 2014 um crescimento nominal de 566,15%. O Programa de Investimentos do Plano CD encerrou o 3º trimestre de 2014 com uma rentabilidade de 5,51%, acumulando em 2014 uma rentabilidade de 12,71%, contra uma taxa referencial (INPC+5,50%) que atingiu 8,91%, isto é, o resultado final acumulado registrou um ganho real sobre o taxa referencial de 3,80% no período considerado.

0,00% 0,00%

S/CDI S/REFERÊNCIA *

Art. 18 RENDA FIXA 7.273.995,32 100,00% 99,98% - 100% 100% 100% 10,6 3,58% 5,47% 12,82% 14,09% 4,98% 3,91%I Dívida Pública Mobiliária Federal 7.273.995,32 100,00% 99,98% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 10,6 3,58% 5,47% 13,16% 14,45% 5,32% 4,26%

NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B 7.273.995,32 100,00% 99,98% - - - - 100,00% 10,6 Soberano 3,58% 5,47% 13,16% 14,45% 5,32% 4,26%

OUTROS 0,00 0,00% 0,00% 0,0 0,00% 0,00% 1,50% 2,23% -0,13% -0,69%FUNDOS DE INVESTIMENTOS 0,00 0,00% 0,00% - - - - - 0,0 0,00% 0,00% 1,50% 2,23% -0,13% -0,69%

REFERENCIADO 0,00 0,00% 0,00% - - - - 25,00% 0,0 - 0,00% 0,00% 1,50% 2,23% -0,13% -0,69%

FI - DI EXECUTIVO (HSBC) 0,00 0,00% 0,00% - - - - 25,00% 0,0 - 0,00% 0,00% 1,50% 2,23% -0,13% -0,69%

Art. 20 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 1.403,99 100,00% 0,02% - 0% 20% 20% 10,6 0,90% 2,60% 6,37% 6,37% 0,01% -0,56%IV Fundos de Investimento Multimercado 1.403,99 100,00% 0,02% 0,00% 10,00% 10,00% 10,6 0,90% 2,60% 6,37% 6,37% 0,01% -0,56%

SAGA SNAKE FIM 1.403,99 100,00% 0,02% 10,6 0,90% 2,60% 6,37% 6,37% 0,01% -0,56%

7.275.399,31 100,00% 10,6 3,58% 5,51% 12,71% 13,98% 4,87% 3,80%

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - CD - CODEPREV

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOSVALORES ATUAIS

INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM % SOBRE LIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA

DURATION RATING

RENTABILIDADE

ALOCAÇÃO

SEGMENTOTOTAL VALOR DA EMISSÃO

CONCENTRAÇÃO

EMISSÃOMINIMO EM 12 MESES

ANO

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

MÁXIMO ALVOCONCENTRAÇÃO

EMISSÃOset/14 NO TRIMESTRE NO ANO

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50

Quadro 2 – Operações Cursadas Plano II – CD – Codeprev

O Plano CD no decorrer do 3º trimestre de 2014, realizou operações de compra e venda com recursos oriundos das contribuições destinadas ao Plano II - CD/ Codeprev.

As operações de compra refletem uma melhora na relação risco retorno do Plano, dado que os

recursos alocados foram adquiridos com taxas superiores ao seu Benchmark em ativos de risco soberano (NTN/B), contribuindo para o alongamento da carteira do Plano.

As operações de Venda realizadas no decorrer no 3º trimestre de 2014 em analise, ratifica a

estratégia adotada na Carteira de Renda Fixa com os Títulos Públicos (operações de arbitragem), com objetivo de atender a estratégia de alongamento dos ativos em carteira, conforme aprovado na 7ª Reunião do Comitê Estratégico de Investimentos - CEI, realizada em 29.04.2013 e deliberada na Ducentésima Nonagésima Oitava (298º) Reunião Ordinária da Diretoria Executiva de 30.04.2013, tendo sido dado conhecimento ao Conselho Deliberativo.

Em relação à Resolução CGPC nº 21 de 25/09/2007, as taxas das operações respeitaram o

intervalo indicativo do relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”, evidenciado no quadro acima.

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51

3.2.1 Avaliação

As operações realizadas no 3º trimestre de 2014 atendem:

• As necessidades de taxa acima de 4,50% ao ano, estimadas para as projeções do passivo a partir de 2018; • Os normativos da PREVIC, no que tange a definição de que a gestão deve focar na aderência dos Ativos e Passivos do Plano, neste caso, aumento da Duration dos Planos em taxas superiores às necessidades dos Planos, contribuindo assim com a redução do risco de descasamento de taxa entre ativos e passivos; • As necessidades de observação do túnel de negociação com aderência a uma referência de mercado que possua reconhecimento e mérito no mercado financeiro, que neste caso é o relatório da ANBIMA (Resolução CGPC Nº 21, de 25.09.2006);

Duration do Plano II – CD/Codeprev, conforme demonstrado no gráfico abaixo:

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52

3.2.2 Acompanhamento Orçamentário

Quadro 1 – Receitas Dos Investimentos – Plano CD – Codeprev

Comentários:

O quadro acima “Acompanhamento Orçamentário” remete-se ao registro das receitas de investimentos projetadas para o exercício de 2014 do Plano de Benefício II – CD - Codeprev, constituído pelo confronto das variações do “Valor Realizado” versus o “Valor Orçado” dos segmentos de: Renda Fixa e Investimentos Estruturados.

O Fluxo de Investimentos constituído no encerramento do 3º trimestre de 2014, inerentes aos ativos de investimentos, observa-se que o valor realizado de

R$ 527.538,58 contra o valor orçado de R$ 272.535,99 finalizam o período acumulando com um índice de 193,57%, com consequente equilíbrio das contas. Quando se observa as mesmas rubricas acumuladas no ano, o índice Orçado x Realizado das receitas de investimentos, os mesmos encontram-se em linha com as expectativas do “alvo” para o exercício de 2014, isto é, finalizado o 3º trimestre de 2014 os valores acumularam um índice de 105,81%, com elevada tendência de manter-se equilibrada no encerramento do ano.

O resultado observado remete-se ao equilíbrio das premissas adotadas pela Diretoria e aprovadas pelo Conselho Deliberativo, com indicativo de boas

condições de liquidez dos Ativos de Investimentos do Plano.

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53

3.3 CONTÁBIL

Quadro 1 – Balanço Patrimonial

Quadro 2 – Demonstração Da Mutação Do Ativo Líquido

Quadro 3 – Demonstração Do Ativo Líquido

DISPONÍVEL 7.324,36 EXIGÍVEL OPERACIONAL 23.820,29 Gestão Previdencial 23.820,29

REALIZÁVEL 7.913.674,91 Gestão Administrativa - Gestão Previdencial 638.275,60 Investimentos - Gestão Administrativa - Investimentos 7.275.399,31 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL -

Títulos Públicos 7.273.995,32 Gestão Previdencial - Créditos Privados e Depósitos - Investimentos - Fundos de Investimento 1.403,99 Investimentos Imobiliários - Empréstimos - PATRIMÔNIO SOCIAL 7.897.178,98 Depos.Jud. Recursais - Patrimônio de Cobertura do Plano 7.056.032,87

Provisões Matemáticas 7.056.032,87 Benefícios Concedidos - Benefícios a Conceder 7.056.032,87 (-) Provisões Matemáticas a Constituir -

Equilíbrio Técnico - Resultados Realizados - (+) Superávit Técnico Acumulado - (-) Déficit Técnico Acumulado -

Fundos 841.146,11

Fundos Previdênciais 841.146,11

TOTAL DO ATIVO 7.920.999,27 TOTAL DO PASSIVO 7.920.999,27

A T I V OExercício

Setembro/2014P A S S I V O

Exercício Setembro/2014

1. Adições 6.386.001,59 (+) Contribuições 5.858.463,01 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 527.538,58

2. Destinações (159.659,82)(-) Resgate de Contribuição (14.627,66)(-) Custeio Administrativo (145.032,16)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 6.226.341,77

(+/-) Provisões Matemáticas 5.599.571,67 (+/-) Fundos Previndenciais 626.770,10

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 7.897.178,98

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2014

A) Ativo Líquido - início do exercício 1.670.837,21

1. Ativos 7.920.999,27 Disponível 7.324,36 Recebível 638.275,60 Investimento 7.275.399,31 Títulos Públicos 7.273.995,32 Fundos de Investimento 1.403,99

2. Obrigações 23.820,29 Operacional 23.820,29

5. Ativo Líquido (1-2-3) 7.897.178,98 Provisões Matemáticas 7.056.032,87

Fundos Previdenciais 841.146,11

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2014

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54

Quadro 4 – Demonstração Das Provisões Técnicas

A dinâmica contábil do plano difere da do Plano I somente no tocante a apuração das

contribuições. Como se trata de um plano em cotas, só há registro das contribuições efetivamente recebidas, dessa forma, não estão apropriadas as contribuições sobre o 13º salário, a serem vertidas em dezembro de 2014. As provisões existentes são aquelas que tendo sido descontadas do participante no mês de setembro serão repassadas ao plano nos primeiros dias do mês de outubro.

Cabe descortinar que a formação da cota do plano é apurada mensalmente e sua utilização se

dá como segue: - valores recebidos são convertidos em cotas pela cota de fechamento; valores pagos em resgates são convertidos pela cota de abertura.

O Conselho já definiu na forma de apuração da cota que: - cota de abertura se refere àquela

apurada no mês anterior ao fato; - cota de fechamento se dará na apuração da cota do mês em curso. 3.3.1 Notas Explicativas

3.3.1.1 Realizável 2.3.1.1.1 Gestão Previdencial

Constituída por provisões de contribuições a receber:

a) Patrocinador – R$ 317 mil; b) Participantes – R$ 321 mil.

As provisões foram constituídas para serem liquidadas no mês de outubro do corrente ano.

2.3.1.1.2 Investimentos

Os registros estão detalhados no quadro abaixo em R$ mil conforme o balancete, para melhor entendimento:

Provisões Técnicas (1+2+3+4) 7.920.999,27

1. Provisões Matemáticas 7.056.032,87

1.2. Benefício a Conceder 7.056.032,87

Contribuição Definida 7.056.032,87

Saldo de Contas - parcela patrocinador(es) 3.505.345,32 Saldo de Contas - parcela participantes 3.550.687,55

3. Fundos 841.146,11

3.1. Fundos Previdenciais 841.146,11

4. Exigível Operacional 23.820,29

4.1. Gestão Previdencial 23.820,29

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2014

set/14 %

7.274 99,98%

1 0,02%

1 0,02%

Investimentos7.275

Títulos Públicos

Fundos de Investimento

Multimercado

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55

Os investimentos em Títulos Públicos continuam fundamentalmente como único ativo. A posição em Fundo de Investimento é fundamentalmente conjuntural, tendo em vista o fluxo de recursos. Visivelmente a área de investimento não vem considerando ampliar a alocação nessa modalidade. Tão logo haja recursos viáveis para a aquisição de Títulos Públicos, o investimento neles cresce e no fundo diminui.

A precificação dos Títulos Públicos estão seguindo a curva de compra, indicando a intenção da

entidade de levar a resgate, entretanto, como o plano está em fase de interstício, a Resolução concede 2 anos para exigir enquadramento, pode ser alterada a situação se julgado oportuno, sem outros procedimentos que não a simples troca da forma de marcação.

Quadro 1 – Evolução Da Cota Patrimonial Em 2014

Quadro 2 – Valor da Cota

Quadro 3 – Apuração Do Resultado Do Exercício

Chama a atenção, o fato, para um plano recém-criado, do acúmulo de reserva corresponder a 11,79% proveniente diretamente dos resultados dos investimentos. Outro aspecto é a formação do Fundo Coletivo de Risco, tendo em vista que sua apreciação é vital para os participantes, porquanto cobre as contribuições a serem vertidas nos casos em que haja invalidez do indivíduo. Em função da capitalização gerada e do nível de adesão vis a vis a idade média dos participantes, o plano de custeio foi alterado e, a contribuição para o fundo foi reduzida de 14,56% para 10% no atual exercício, em relação à contribuição total dos participantes e patrocinadoras.

MÊS VALORVARIAÇÃO %

MENSAL

VARIAÇÃO %

ACUMULADA

DEZ 1,01 1,12 0,00%

JAN 1,02 1,15 1,15%

FEV 1,03 0,85 2,01%

MAR 1,04 1,20 3,24%

ABR 1,06 1,27 4,54%

MAI 1,07 1,03 5,61%

JUN 1,08 0,88 6,55%

JUL 1,09 0,82 7,42%

AGO 1,10 1,02 8,51%

SET 1,13 3,02 11,79%

EVOLUÇÃO DA COTA 2014

DEFINIÇÃO VALOR% EM RELAÇÃO

AS RESERVAS

1- CONTRIBUIÇÕES 5.713,43 91,76%

(+) Patrocinadores 2.908,48R$ 46,71%

(+) Participantes Ativos 2.949,98R$ 47,38%

(-) Custeio 145,03-R$ -2,33%

2- DESTINAÇÕES 14,63-R$ -2,33%

(-) Resgate de Contribuições 14,63-R$ -1,74%

2- INVESTIMENTOS 527,54 8,47%

(+) Titulos Públicos 500,88R$ 8,04%

(+) Fundos de Investimentos 26,66R$ 0,43%

3- FORMAÇÕES DE RESERVAS 6.226,34 100,00%

(+) Benefícios a Conceder 5.599,57R$ 89,93%

(+) Fundo Coletivo de Risco 626,77 10,07%

COMPOSIÇÃO RESULTADO EXERCÍCIO R$ mil

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56

4. PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA 4.1 ADMINISTRAÇÃO

O Plano de Gestão Administrativa da São Francisco tem por finalidade a gestão de planos de benefícios previdenciais, com a prestação de serviços na gestão administrativa previdencial e administrativa de investimento.

Gráfico 1 – Recursos Recebidos

Gráfico 2 – Demonstrativo Histórico Das Receitas

As receitas do PGA são compostas exclusivamente por recursos procedentes das fontes indicadas em seu regulamento.

A primeira delas – Previdencial – origina-se de taxas de carregamento sobre as contribuições

patronais e dos participantes dos Planos I e II. Os recursos oriundos da gestão dos investimentos referem-se a reembolsos ao PGA das

despesas de gestão dos investimentos, conforme os gastos registrados na conta contábil 4.2.2. A sua formação advêm da sistemática de rateio de despesas administrativas entre gestão previdencial e gestão de investimentos acrescido das despesas diretas da gestão dos investimentos.

Total Receitas da Gestão

Previdencial

Receitas da Gestão Dos

Investimentos

Result. Líquido

Investimentos

Em R$4.382.260,95 27,87%

42,24%

29,88%

COMPOSIÇÃO DA RECEITA

-50200450700950

1.2001.4501.7001.9502.200

2010 2011 2012 2013 2014

1.400,80 1.404,95 1.527,521.577,46

1.221,49

1.902,48

1.689,19

2.469,45 2.660,12 2.128,39

Previdencial e Investimentos - Em mil R$

Previdencial Investimento

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57

A terceira fonte de custeio é proveniente dos recursos investidos pelo próprio PGA, e que estão contabilizados no seu realizável, portanto, ativos que formam o Fundo Administrativo. Até o momento, os recursos desse Fundo foram constituídos integralmente pelo Plano I, tendo em vista que o Plano II encontra-se em fase inicial de acumulação de reservas e não há sobras para a formação de fundos específicos para esse plano.

Gráfico 3 – Despesas Realizadas

Gráfico 4 – Demonstrativo Histórico Da Despesa

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2010 2011 2012 2013 2014

Pessoal e encargos Treinam/Congressos viagens/Estadias Serv. Terceiros

Despesas Gerais Outras despesas Tributos Deprec. Amortiz.

GRÁFICO DO DEMONSTRATIVO HISTÓRICO DA DESPESA

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58

Quadro 1 – Acompanhamento Do Custeio

Conforme demonstrado no Quadro 1, as receitas foram suficientes para a cobertura das despesas, gerando um pequeno saldo que foi devolvido para o Fundo Administrativo.

Com o fim do pagamento do serviço passado, ocorrido em dezembro/2013, a base de cálculo do

carregamento de 10% sobre as contribuições normais ao Plano I ficou reduzida. Daí, esse percentual não ser mais suficiente para cobrir integralmente os dispêndios com a gestão administrativa previdencial, sendo que esse déficit do custeio está sendo coberto com recursos advindos da rentabilidade do Fundo Administrativo. Na gestão previdencial são computados as despesas de serviços de arrecadação e pagamentos de benefícios, bem como parcela das despesas da área de administração necessária ao suporte das atividades previdenciais.

Gráfico 5 – Participação do Rendimento dos Investimentos

O Gráfico 5 mostra que foi necessária a utilização de recursos do rendimento das aplicações do Fundo Administrativo para fazer face aos gastos. Esses valores estão representados pelas colunas situadas abaixo de zero.

No mês de fevereiro, observa-se um valor expressivo de utilização dos rendimentos do PGA. Tal

situação decorreu da não apropriação do repasse da área de investimentos, que foi regularizado no mês de março. Assim, o valor repassado ao PGA em março foi composto pelo repasse normal do mês, acrescido do valor do repasse do mês de fevereiro. O registro do mês de fevereiro não ocorreu devido a implementações e ajustes nas funções dos sistemas e novas parametrizações efetuados para contemplar a nova e mais criteriosa metodologia de apuração de gastos definidas no orçamento do exercício em curso. O registro em março não descumpre a norma quanto à observação da apropriação por competência, haja vista que foi sanada entes do encerramento do primeiro trimestre, quando os balancetes são enviados a PREVIC.

DESCRIÇÃOADM

PREVIDENCIAL%

ADM INVESTIMENTOS

%Resultado aplicação

TOTAL %

Receita 1.221.492,33 27,87 1.851.250,97 42,24 1.309.517,65 29,88 4.382.260,95 100

Despesa 2.262.617,40 55,05 1.847.675,87 44,95 4.110.293,27 100

Diferença -1.041.125,07 25,33 3.575,10 0,09 1.309.517,65 - -

jan

-14

fev-1

4

ma

r-14

ab

r-14

ma

i-14

jun

-14

jul-1

4

ago

-14

set-1

4

71.2

63,1

6

303.

647,

92

29.2

93,8

8

126.

602,

38

101.

785,

81

102.

782,

66

100.

525,

77

105.

691,

01

147.

855,

44

UTILIZAÇÃO DA RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS

Arrecadação Despesa Total Recursos dos rendimentos

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59

Quadro 2 – Custeio – Base De Cálculo e Limites Legais

Relativamente ao quadro acima, os limites a serem observados de 9% (taxa de carregamento),

incidente sobre a soma das receitas e das despesas previdenciais, ou de 1% (taxa de administração), incidente sobre a soma dos recursos garantidores dos Planos de Benefícios I e II, dizem respeito ao valor anual, porém, o seu acompanhamento trimestral visa antecipar eventuais desvios e possibilitar o ajuste dentro do exercício. Ressalte-se que, nos termos o art. 7º da Resolução CGPC/Nº 29/2009, os recursos oriundos do Fundo Administrativo não são computados para verificação do limite do custeio administrativo. Dessa forma, o valor do custeio a ser utilizado para fins de observância do limite é de R$ 3.072.743,30.

Quadro 3 – Acompanhamento Orçamentário

O orçamento de 2014 foi projetado com base nos gastos incorridos até o mês de setembro de

2013, último mês fechado contabilmente antes da elaboração do orçamento. As contas que apresentaram percentuais acima da projeção orçamentária estão expressas nas

rubricas Depreciações e Amortizações e Viagens e Estadias que participam da despesa total em 4,29% e 1% respectivamente. A estimativa das viagens ficou a menor devido às diferenças dos preços ofertados e de uma maior frequência verificada, provocando um afastamento da média esperada.

No que se refere a conta Tributos, o seu registro nos quadros acima é apenas para efeito

demonstrativo. Essa conta representa parte do total expresso na conta Despesas Gerais, visto que o ajuste do plano de contas que segregará definitivamente essa despesa só poderá ocorrer no próximo exercício.

Pela execução orçamentária, a despesa acumulada até o 3º trimestre encerrou-se com saldo de 5,06%, abaixo do projetado, ou o equivalente a R$ 234.000,00. A obtenção desse valor, considerando a composição do quadro acima, se deve a forma atual do plano de contas que considera o PIS e a COFINS como despesas inerentes às contas 4.2.1 e 4.2.2, próprias para registro de despesas realizadas. Contudo, esses valores estão registrados contabilmente na conta 4.3 – Constituição e Reversão de Contingências, que não aparecem nestas demonstrações, mas informadas em Nota Explicativa da contabilidade. Desta forma, para acompanhamento das despesas, esse valor está inserido na conta 4.2.9.1.0.5 - Despesas Gerais.

Por fim, conforme demostrado no Quadro 3, a projeção orçamentária manteve-se aderente à

despesa realizada.

DADOS DO PLANO VALORES LIMITES % CUSTEIO

ARRECADAÇÃO + BENEFÍCIOS 51.818.373,45 4.663.653,61 9

INVESTIMENTOS 502.010.420,58 5.020.104,21 1

Taxa de Carregamento

5,93

Taxa de Administração

0,613.072.743,30 CUSTEIO ADMINISTRATIVO

DISCRIMINAÇÃO DAS DESPESAS

3º Trimestre DE 2014 (R$) % (R$) % (R$) %

PESSOAL E ENCARGOS 2.708.965,63 61,98 2.639.959,11 64,23 69.006,52 2,61

TREINAMENTOS/CONGRESSOS 33.707,06 0,77 30.884,24 0,75 2.822,82 9,14

VIAGENS E ESTADIAS 42.417,75 0,97 56.186,65 1,37 (13.768,90) -24,51

SERVIÇOS DE TERCEIROS 816.993,52 18,69 770.870,13 18,75 46.123,39 5,98

DESPESAS GERAIS 564.642,27 12,92 470.001,88 11,43 94.640,39 20,14

Tributos 102.985,11 2,36 84.637,99 2,06 18.347,12 22

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 112.692,06 2,58 113.251,26 2,76 (559,20) -0,49

T O T A L 4.370.452,38 100 4.110.293,87 100 260.158,51 5,67

Constituções diversas 25.751,63

Constituição do Fundo Administrativo

234.406,88

ORÇADO REALIZADO DIRERENÇA

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4.2 INVESTIMENTO

Quadro 1 – Alocação

O Programa de Investimentos do Plano de Gestão Administrativa - PGA registrou no 3º trimestre de 2014 uma redução de 0,54% totalizando R$ 11.158.704,82 contra R$ 11.219.838,73 registrados em junho de 2014. O Programa de Investimentos do PGA encerrou o 3º trimestre de 2014 com uma rentabilidade de 2,51%, acumulando no decorrer de 2014 uma rentabilidade de 12,78%, contra uma taxa referencial (INPC+5,50%) que atingiu 8,91%, isto é, o resultado final acumulado registrou um ganho real sobre o taxa referencial de 3,87% no período considerado.

Gráfico 1 – Evolução da Duration

0,00% 0,00%

S/CDI S/REFERÊNCIA *

Art. 18 RENDA FIXA 10.172.650,97 100,00% 91,16% - 100% 100% 100% 10,8 0,95% 2,49% 13,15% 17,16% 5,31% 4,24%I Dívida Pública Mobiliária Federal 10.172.650,97 100,00% 91,16% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 10,8 0,95% 2,49% 13,26% 17,46% 5,42% 4,35%

NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B 10.172.650,97 100,00% 91,16% - - - - 100,00% 10,8 Soberano 0,95% 2,49% 13,26% 17,46% 5,42% 4,35%

OUTROS 0,00 0,00% 0,00% 0,0 0,00% 0,00% 1,61% 4,01% -0,02% -0,58%

FUNDOS DE INVESTIMENTOS 0,00 0,00% 0,00% - - - - - 0,0 0,00% 0,00% 1,61% 4,01% -0,02% -0,58%REFERENCIADO 0,00 0,00% 0,00% - - - - 25,00% 0,0 - 0,00% 0,00% 1,61% 4,01% -0,02% -0,58%

FI - DI EXECUTIVO (HSBC) 0,00 0,00% 0,00% - - - - 25,00% 0,0 - 0,00% 0,00% 1,61% 4,01% -0,02% -0,58%

Art. 20 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 986.053,85 100,00% 8,84% - 0% 20% 20% 10,8 0,90% 2,71% 7,25% 7,25% -0,59% 0,62%

IV Fundos de Investimento Multimercado 986.053,85 100,00% 8,84% 0,00% 10,00% 10,00% 10,8 0,90% 2,71% 7,25% 7,25% 1,10% 0,62%

SAGA SNAKE FIM (1) 986.053,85 100,00% 8,84% 10,8 0,90% 2,71% 7,25% 7,25% 1,10% 0,62%

11.158.704,82 100,00% 10,8 0,95% 2,51% 12,78% 16,77% 4,94% 3,87%

LIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA

DURATION RATINGCONCENTRAÇÃO

EMISSÃO

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOSVALORES ATUAIS

INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM % SOBRE

set/14 NO TRIMESTRE NO ANO EM 12 MESESANO

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

RENTABILIDADE

ALOCAÇÃO

SEGMENTOTOTAL VALOR DA EMISSÃO

CONCENTRAÇÃO

EMISSÃOMINIMO MÁXIMO ALVO

( * ) REFERÊNCIA: INPC+5,5% a.a.

OBSERVAÇÕES: (1) APLICAÇÃO EM 30/01/2014.

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61

4.2.1 Acompanhamento Orçamentário

Quadro 1 – Receitas Dos Investimentos – PGA

Comentários:

O quadro acima “Acompanhamento Orçamentário” remete-se ao registro das receitas de investimentos projetadas para o exercício de 2014 do Plano de Gestão Administrativa - PGA, constituído pelo confronto das variações do “Valor Realizado” versus o “Valor Orçado” dos segmentos de: Renda Fixa e Investimentos Estruturados.

O Fluxo de Investimentos constituído no encerramento do 3º trimestre de 2014, inerentes aos ativos de investimentos, observa-se que o valor realizado de

R$ 1.309.517,65 contra o valor orçado de R$ 1.302.774,11 finalizam o período acumulando um índice de 100,52%, com consequente equilíbrio das contas. Quando se observa as mesmas rubricas acumuladas no ano, o índice Orçado x Realizado das receitas de investimentos, os mesmos encontram-se em linha com as expectativas do “alvo” para o exercício de 2014, isto é, finalizado o 3º trimestre de 2014 os valores acumularam um índice de 73,81%, com elevada tendência de manter-se equilibrada no encerramento do ano.

O resultado observado remete-se ao equilíbrio das premissas adotadas pela Diretoria e aprovadas pelo Conselho Deliberativo, com indicativo de boas

condições de liquidez dos Ativos de Investimentos do Plano.

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62

4.3 CONTÁBIL

Quadro 1 – Balanço Patrimonial

Quadro 2 – Demonstração Do Plano De Gestão Administrativa

O Plano de Gestão Administrativa é destinado a demonstrar como a Fundação São Francisco é gerida e quais partes compõem seu patrimônio.

DISPONÍVEL 23.244,07 41.529,99 EXIGÍVEL OPERACIONAL 529.790,76 490.119,80 Gestão Previdencial - -

REALIZÁVEL 13.843.042,26 12.764.101,89 Gestão Administrativa 529.790,76 490.119,80 Gestão Previdencial - - Investimentos - - Gestão Administrativa 2.684.337,43 2.383.742,62 Investimentos 11.158.704,83 10.380.359,27 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 3.530.756,73 3.213.369,28

Títulos Públicos 10.172.650,98 9.238.505,03 Gestão Administrativa 3.530.756,73 3.213.369,28 Fundos de Investimento 986.053,85 1.139.363,25 Empréstimos - 2.490,99 PATRIMÔNIO SOCIAL 12.809.134,51 12.222.570,55

Provisões Matemáticas - - Benefícios Concedidos - - Benefícios a Conceder - - (-) Provisões Matemáticas a Constituir - -

Equilíbrio Técnico - - Resultados Realizados - - (-) Déficit Técnico Acumulado - -

PERMANENTE 3.003.395,67 3.120.427,75 Imobilizado 2.998.999,05 3.112.557,34 FUNDOS 12.809.134,51 12.222.570,55 Diferido 4.396,62 7.870,41 Fundos Administrativos 12.809.134,51 12.222.570,55

TOTAL DO ATIVO 16.869.682,00 15.926.059,63 TOTAL DO PASSIVO 16.869.682,00 15.926.059,63

A T I V OExercício

Setembro/2014Exercício

Setembro/2013P A S S I V O

Exercício Setembro/2014

Exercício Setembro/2013

1.1. Receitas 4.382.260,95 4.240.468,66 3,34 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.221.492,33 1.577.462,57 -22,57 Custeio Administrativo dos Investimentos 1.819.714,85 1.689.617,98 7,70 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 31.536,12 24.364,99 29,43 Resultado Positivo dos Investimentos 1.309.517,65 946.138,37 38,41 Outras Receitas - 2.884,75 0,00

2.1. Administração Previdencial 2.312.790,19 2.065.935,03 11,95 Pessoal e encargos 1.526.287,13 1.292.965,88 18,05 Treinamentos/congressos e seminários 18.288,32 8.021,45 127,99 Viagens e estadias 39.855,31 29.893,04 33,33 Serviços de terceiros 376.522,02 338.585,65 11,20 Despesas gerais 149.265,57 189.203,80 -21,11 Depreciações e amortizações 56.714,88 52.098,81 8,86 Contingências 51.924,78 155.166,40 -66,54 Tributos 84.792,18 - 100,00 Despesas Específicas - TAFIC 9.140,00 - 100,00

2.2. Administração dos Investimentos 1.835.063,88 1.618.227,10 13,40 Pessoal e encargos 1.113.671,98 1.085.991,94 2,55 Treinamentos/congressos e seminários 12.595,92 8.341,85 51,00 Viagens e estadias 16.331,34 14.399,94 13,41 Serviços de terceiros 394.348,11 308.914,92 27,66 Despesas gerais 136.942,16 158.613,03 -13,66 Depreciações e amortizações 56.536,38 41.965,42 34,72 Tributos 84.637,99 - 100,00 Despesas Específicas - TAFIC 20.000,00 - 100,00

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) 234.406,88 556.306,53 -57,86

12.222.570,55 4,80

5. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4) 234.406,88

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 12.809.134,51

556.306,53 -57,86

1. Custeio da Gestão Administrativa 4.382.260,95 4.240.468,66 3,34

2. Despesas Administrativas 4.147.854,07 3.684.162,13 12,59

7,79

DESCRIÇÃOVariação

(%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 11.666.264,02

Período Setembro/2014

Período Setembro/2013

12.574.727,63

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO

63

Como entidade prestadora de serviço de natureza social, todo o valor nele existente é detido pelos planos que a entidade gere. Em função dessa peculiaridade, o fundo existente, para ser constituído, possui seu resultado apurado em função das diretrizes orçamentárias fixadas pelo Conselho Deliberativo, objetivando demonstrar as receitas e gastos incorridos nos serviços prestados aos Planos I e II.

3.3.1. Custeio

Os quadros abaixo mostram os limites do Custeio Administrativo e a posição desse Custeio até o encerramento do 3º trimestre/2014.

Quadro 1 – Valores Do Custeio Administrativo e Seus Limites (R$ mil)

Quadro 2 – Avaliação Do Custeio X Gastos (R$ mil)

O total do custeio transferido dos planos até set/2014 para o PGA foi de R$ 4.382 mil, sendo que, para efeito de verificação do limite legal, desse montante deve ser deduzido o valor de R$ 1.310 mil, originado do Fundo Administrativo, o que resulta o montante de custeio de R$ 3.072 mil. Para o exercício de 2014, o Conselho Deliberativo estabeleceu como limite para o custeio administrativo o valor correspondente a 1% dos recursos garantidores, percentual esse que resulta em R$ 5.020 mil, na posição de setembro/2014. Assim, o percentual verificado na posição de setembro/2014, corresponde a 0,61%, abaixo, portanto do limite legal de 1%, estabelecido pela Resolução/CGPC/ nº 29, de 31 de agosto de 2009.

3.3.1.1 Realizável 3.3.1.1.1 Gestão Administrativa

a) Contribuição p/ Custeio do PGA – 124 mil; b) Adiantamento a Empregados/Empréstimo Férias/Férias – R$ 74 mil; c) Custeio p/ Gastos com Administração dos Investimentos – R$ 225 mil; d) Depósitos Judiciais e Recursais – R$ 2.183 mil.

TAXA CARREGAMENTO

9%

TAXA ADMINISTRATIVA

1%

502.010 - 5.020

51.818 4.664 -

4.382 8,46 0,87

3.073 5,93 0,611.221 - -1.851 - -

1.310 - -

LIMITES LEGAIS R$ mil

LIMITES APURADOS %

Fluxo dos Investimentos

Recursos Garantidores

Custeio Investimento

Custeio Total

VALORES APROPRIADOS

R$ milDESCRIÇÃO

Recursos Previdenciais (Receita+Despesa)

Custeio Arrecadado do Exercício

Custeio Previdencial

ValorDespesas /

Receitas em %

%DESPESA EM RELAÇÃO A

RECEITA TOTALTaxa de Carregamento 1.221 28%

Taxa de Adminitração 1.851 42%

Fluxo dos Investimentos 1.310 30%

Total 4.382 100%Previdencial 2.261 52% 52%

Investimentos 1.835 42% 42%

Provisão PIS/CONFINS/CSLL 264 6% 6%

Total 4.360 100% 99%

Receita

Custeio Total

Despesa

Descrição

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Na letra “a” os registros correspondem ao repasse da taxa de carregamento incidente sobre as contribuições realizadas no mês de setembro/2014, as quais serão liquidadas no mês de outubro/2014.

A letra “b” refere-se à provisão de empréstimo férias paga aos empregados da Fundação. Os valores são pagos em até 10 prestações, descontadas mensalmente na folha dos empregados.

A letra “c” refere-se à apropriação do repasse oriunda do Plano de Benefícios a ser realizado no mês de outubro/2014, item 2.2 letra “c”. Provisionado em setembro/2014 no Plano de Benefícios como custeio a pagar e, no PGA, como sua receita a receber.

A letra “d” corresponde aos depósitos de PIS, COFINS, IR e Ações Trabalhistas depositados em juízo. Destaque para o PIS e COFINS com os valores de R$ 132 mil e R$ 1.994 mil, respectivamente.

3.3.1.1.2 Investimentos

Os investimentos do Programa de Gestão Administrativa - PGA estão distribuídos em R$ mil da seguinte forma:

3.3.1.2 Exigível Operacional 3.3.1.2.1 – Gestão Administrativa

a) Contas a Pagar/ Fornecedores/ Serviços de Terceiros – R$ 475 mil; b) Retenções a Recolher (valores retidos de fornecedores e prestadores de serviço a serem

repassados fundamentalmente ao governo) – R$ 31 mil; c) Provisão de Férias/ INSS/FGTS – R$ 289 mil;

Os valores correspondem a provisões na competência relativamente ao mês de setembro/2014, as quais serão liquidadas em dezembro/2014.

3.3.1.3 Exigível Contingencial 3.3.1.3.1 – Gestão Administrativa

a) Provisão de PIS – R$ 132 mil b) Provisão de COFINS – R$ 1.994 mil c) Provisão de IR – R$ 56 mil d) Provisão de CSLL – R$ 1.347 mil

set/14 set/13 Variação

10.173 9.239 10,11%

986 1.139 -13,46%

0 1.139 0,00%

986 0 0,00%

7,52%

Títulos Públicos

Fundos de Investimento

Referenciado/Quotas Fundos de Investimentos

Multimercado

Investimentos11.159 10.378

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Os valores especificados nas letras “a”, “b”, “c” e “d”, correspondem a depósitos judiciais registrados no item 1.1. - Gestão Administrativa letra “d”.

Com relação à Provisão de CSLL, o registro foi realizado em função da reclassificação deste, antes existente no Plano de Benefícios em 2012.

Observação:

A nova sistemática de apuração de custos, desenvolvida na orçamentação para este exercício aprovado pelo Conselho Deliberativo, colocada em prática pela contabilidade no trimestre findo em março último, dada as dificuldades na implantação da nova folha de pessoal da entidade, ainda apresenta incorreção em sua apuração relativa aos gastos incorridos com pessoal e encargos por centro de responsabilidade.

Conclusão:

O Fundo Administrativo do Plano de Gestão passou de R$ 12.575 mil em janeiro de 2014, para R$ 12.809 mil em setembro do corrente ano, o que corresponde a uma variação positiva de 1,86%. Este fato deve-se a uma rentabilidade boa gestão dos investimentos.