Relatório ICE (2008)
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InstItuto de cIdadanIa empresarIal do maranhão
relatÓrIo de atIVIdades - ano 2008
expedIenteInstituto de Cidadania Empresarial do Maranhão
Ted LagoPresidente do Conselho Deliberativo
Zezinho MedeirosPresidente da Diretoria Executiva
Darci FontesDiretor
Wagner CaldasDiretor
Deborah BaesseGestora
Nilson Ferraz – Alumar, João Bragança – SempreVerde, Zeca Belo – Termac, Luis Carlos Cantanhede – Grupo Atlântica, Carlos Jorge Macedo – Vale, Cidinho Marques – CEI-COC Conselho Deliberativo
Jorge Lamego – Merck, Luís Carlos Borralho Jr – Manorte, Adrianne Bacelar – Escola Crescimento, Dulce Brito – Sistema Mirante, Guto Côrtes – AMG Produção e Promoção, Ariomar de Souza – Bahia Auto Peças. Conselho Fiscal
Projeto Gráfico - AMG Produção & Promoção
Paulo FonsecaDesign
Deborah BaesseTexto
Professor Paulo de Tarso MoraesRevisão
Arquivo ICE-MA, Edgard Rochar, Guto Côrtes e Rafael BavarescoFotos
Gráfica PalmaresImpressão
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alGuma coIsa estÁ Fora da ordem...
2008 ficará na história como o ano em que teve início uma das maiores e mais graves crises econômicas mundiais. De um dia para o outro, passamos da eufo-ria e do otimismo, quanto aos rumos de nossa econo-mia, para um sentimento de dúvidas e incertezas.
Seria esta uma crise anunciada? Faz tempo que ou-vimos falar das mudanças climáticas crescentes, da necessidade de agir de forma planejada e sustentá-vel, de assumir a responsabilidade pelos atos presen-tes e seus impactos sobre gerações futuras.
A crise econômica é uma novidade ou, de certa forma, era esperado que, em algum momento, os efeitos do desenvolvimento insustentável se manifes-tassem também no plano econômico e financeiro? Há, pelo menos duas décadas, os indutores da responsabilidade social corporativa alertam para os riscos de práticas financeiras desvinculadas de valores como ética e sustentabilidade e do inevitável colapso de empresas focadas apenas em resultados econômicos, descuidando-se de seu relacionamento com o planeta e seus, cada dia mais interdependen-tes, habitantes. Que a crise nos possibilite a reflexão profunda sobre os temas fundamentais da existência humana, fazendo nascer novas práticas.
Esta não é a primeira e, com certeza, não será a últi-ma crise que enfrentaremos. Está é a crise do nosso tempo, que se espalha com a mesma velocidade com que nos comunicamos em escala global.
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nossa atuaÇão em 2008
Difundir o conceito de desenvolvimento sustentável de modo a incentivar as empresas a adotarem a responsabilidade social como estratégia de negócio é a missão do Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão. Trabalhamos, incansavelmente, pela melhoria dos índices sociais do Estado, o que só ocorrerá, efetiva-mente, a partir da colaboração e trabalho conjunto dos diferentes setores e atores sociais.
Em 2008, nossa atuação deu-se em dois principiais eixos: o apoio às empresas associadas na elaboração e melhoria con-tínua dos seus programas de responsabilidade social e pela promoção do diálogo intersetorial, fomentando a participação cidadã e a democracia participativa.
Esse relatório traz uma síntese das principais realizações.
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ÍndIceEstratégia de atuação
Trabalhando pelo desenvolvimento local
Programa Espaços Lúdicos: uma estratégia de atuação conjunta
Projeto Leitura em Cena
Projeto Natal o Ano Todo
Projeto Coral Canto Curumim
Trabalhando pelo fortalecimento do diálogo intersetorial
Fórum Reciclagem de Resíduos Sólidos
Projeto Presenças
Investindo e acreditando na juventude
Qualificando ações de responsabilidade social
Programa Voluntariar
IV Seminário de Responsabilidade Social do Maranhão
Monitorando a qualidade de vida em nossa cidade
Observatório Social de São Luís
Transparência: nosso maior patrimônio
Rede de associados
Nosso trabalho segundo a visão dos parceiros
Nova sede
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estratÉGIa de atuaÇãoAtuar em um contexto em que as necessidades são imensas e os recursos escassos exige muito planejamento e habilidade es-tratégica. É de conhecimento público o déficit social e os tristes indicadores registrados no Estado do Maranhão.
Os reflexos dessas condições impactam, também, a economia e a capacidade de investimento social das empresas locais. Assim, é preciso fazer muito com pouco, e esse tem sido nosso desafio.
Visando potencializar ao máximo nossos investimentos, traba-lhamos sempre em parceria com a comunidade e poder públi-co, reforçando políticas públicas e mobilizando outros atores para a ação social.
Considerando que cerca de 40% das empresas associadas ao ICE-MA são micro e pequenas, desenvolvemos alguns projetos coletivos, em que todos podem investir e participar conjuntamente. Certamente, essas empresas não conseguiriam sozinhas manter um projeto, mas, juntas, tornam-se fortes e capazes de fazer a diferença.
Também definimos um foco estreito de trabalho, apostando no fortalecimento das organizações da sociedade civil, na qualifi-cação das ações sociais das empresas e no monitoramento da gestão pública e qualidade de vida da cidade de São Luís, nosso foco geográfico de atuação.
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proJetos coletIVos
FortalecImento da socIedade cIVIl
QualIFIcaÇão das aÇÕes socIaIs empresarIaIs
monItoramento da QualIdade de VIda
na cIdade
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Segundo o Banco Mundial1, o desemprego, porém, é muito alto, e há grande incidência de pobreza: “Populações migrantes aglo-meram-se em assentamentos urbanos não adequados, particu-larmente em áreas de risco ambiental, vulnerável a inundações e marcada por condições precárias de habitação, abastecimento de água e saneamento”.
Dados do Ipea/MDS2 corroboram essa afirmação, destacando que 33,42% da população vive em estado de pobreza. Já com relação à infância, São Luís tem um índice desenvolvimento infantil de 0,839, estando entre os 560 municípios brasileiros com nível alto. Segundo dados da Prefeitura de São Luís3, das pessoas residen-tes com mais de 10 anos de idade, 93,10% são alfabetizadas, e o município apresenta Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)4 de 0,778, superior ao restante do Estado. Entretanto, a inexis-tência de indicadores setoriais, coletados em diferentes áreas da cidade, acaba por comprometer esses dados estabelecidos levando-se em consideração a média da população.
Atuando nesse cenário, trabalhamos visando promover a voz e a participação dos cidadãos, criando capacidades coletivas.
traBalhando pelo desenVolVImento localO fim último do nosso trabalho é contribuir com o desenvolvi-mento do local em que atuamos. O município de São Luís ocupa uma área de 828,14 km² e está localizado no Nordeste do Brasil. Segundo dados do Censo 2007 – IBGE, o município possui 957.515 habitantes, sendo 837.584 na área urbana e 32.444 na área rural. Ainda segundo o Censo, a população é jovem, sendo 63,87% com idade inferior a 29 anos, destacando-se que 40,17% são menores de 19 anos.
O município ocupa mais da metade da ilha (57%), e conforme registros de 2006 da Fundação Nacional de Saúde, a população está distribuída em centro urbano com 122 bairros (que consti-tuem a região semiurbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.
O Centro Histórico de São Luís, tombado desde 1955 pelo go-verno federal, foi declarado Patrimônio Mundial Cultural e Natural da Humanidade pela Unesco em 1997. Além disso, a cidade conta com o mais profundo porto marítimo do Brasil e tem um setor industrial em expansão.
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Essa tarefa passa, fundamentalmente, pela promoção do capital social e das capacidades de ação coletiva intercomplementar nos níveis micro, médio e macro da sociedade. No nível micro, o trabalho se dá dentro das organizações, promovendo o fortale-cimento das instituições; no nível médio, a ação se amplia pelo estabelecimento de relações horizontais entre grupos, redes de organizações e alianças intersetoriais e, finalmente no nível macro, pelas relações verticais entre as organizações e as ins-tituições públicas, bem como pela difusão das regras e normas institucionais que regulam a vida pública.
“O desenvolvimento local pode ser percebido pela capacidade de acordo e confiança estabelecida pelos atores sociais nesses diferentes níveis de ação e pela redução da incerteza social. Seus efeitos facilitam transações econômicas, minimizam o cus-to da informação e tornam possível a deliberação, o debate, a apropriação de políticas públicas (...), o sentimento de apropria-ção das políticas é devolvido ao espaço local, onde as pessoas podem participar diretamente, pois conhecem a realidade e a escala de decisão coincide com o seu horizonte de conhecimen-to. O desenvolvimento local, em última instância, se mensura
pelo nível de maturidade e coesão do tecido social que sustenta o conjunto, deixando de ser uma coisa que se espera paciente-mente, para tornar-se uma coisa que se faz, inclusive no aspecto da organização dos aportes externos. A cidadania política é complementada pela cidadania econômica, e gera-se o senti-mento de apropriação e domínio da sua própria realidade”5.
1. http://web.worldbank.org – acessado em 04 de setembro de 2008.2. http://www.ipeadata.gov.br – acessado em 04 de setembro de 2008.3. http://www.saoluis.ma.gov.br – acessado em 04 de setembro de 2008.4. Dados do Relatório do PNUD 2007 (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - www.pnud.org.br)5. DOWBOR, L. 2007.Educação e apropriação da realidade local. Rev.Estud. Av.,21(60):75-92
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Em 2008, o Programa Espaços Lúdicos recebeu o Prêmio de Ludicidade - Pontinhos de Cultura do Ministério da Cultura
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proGrama espaÇos lÚdIcos: uma estratÉGIa de atuaÇão conJuntapÚBlIco-alVo: 400 crIanÇas e adolescentes entre 5 e 15 anos de Idade.
O Programa Espaços Lúdicos é uma iniciativa do ICE-MA em parceria com as empresas associadas, Secretaria Municipal de Edu-cação e organizações comunitárias da área polo Coroadinho, bairro da periferia de São Luís, que reúne, aproximadamente, 28 comunidades e 51.000 habitantes, segundo o Instituto de Pesquisa e Planificação da Cidade, destes, 29% são crianças e adoles-centes na faixa etária até 15 anos.
O Programa Espaços Lúdicos existe desde 2001 para contribuir no desenvolvimento biopsicossocial de crianças e adolescentes por meio de atividades socioeducativas e culturais, utilizando o lúdico como recurso de aprendizagem.
Essa iniciativa conta, diretamente, com o apoio do Instituto HSBC Solidariedade, Grupo Lago, Grupo Taguatur, Ministério da Cultura (com o Prêmio de Ludicidade), além das 60 empresas associadas ao Instituto. Conheça os 4 subprojetos que integram esse programa.
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proJeto leItura em cena
Visando contribuir para a permanência e sucesso escolar de crianças e adolescentes moradoras da área do Coroadinho, esse projeto é desenvolvido por meio do incentivo à leitura e a ações de teatro-educação.
pÚBlIco-alVo: 60 crIanÇas e adolescentes entre 11 e 14 anos de Idade.
“O projeto tem contribuído muito para mim. Perdi a vergonha e o medo de falar em público. Na escola me ajudou, principal-mente, na interpretação de textos, pois eu tinha muita dificul-dade em ler e interpretar o que lia. Meus pais não tiveram a oportunidade de estudar, por isso me dedico estudando.”
Ana Karolina Gomes (13 anos)Estudante da UEB Darcy Ribeiro, participante do Projeto Leitura em Cena.
O Projeto Leitura em Cena recebe o apoio do Instituto HSBC Solidariedade
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Em 2008, as empresas associadas adquiriram 35.000 cartões de Natal
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proJeto natal o ano todo
Desenvolve oficinas de arte-educação a partir da exploração de materiais e técnicas como recursos expressivos da linguagem plástica para o desenvolvimento da imaginação criadora de crianças e adolescentes.
As oficinas resultam na produção de uma coleção de cartões de Natal. Os recursos desse projeto são oriundos da comercia-lização nas empresas associadas dessa coleção de cartões de Natal com desenhos infantis.
“É muito gratificante estar a frente desse trabalho, contribuindo para o desenvolvimento das crianças e adolescentes que são atendidas pelo Projeto Natal o Ano Todo. Percebo visivelmente a satisfação e o entusiasmo quando participam das oficinas”.
Sílvio TavaresArte-educador do Projeto Natal o Ano Todo.
pÚBlIco-alVo: 80 crIanÇas e adolescentes entre 6 e 11 anos de Idade.
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proJeto coral canto curumIm
Visando à sensibilização, socialização e educação musical, esse projeto inicia o processo de musicalização de crianças e adolescentes por meio de oficinas de música, formação de plateia e formação de um coro infantil.
“Eu gosto de participar do Coral. Por ele conheci outros luga-res e outras pessoas. Gosto muito da tia Meire porque ela nos ensina brincando e cantando. Antes de entrar no coral, tinha dificuldade de escrever. As atividades que realizo nos ensaios (leitura de letras de músicas e historinhas e produção de texto) estão me ajudando nas tarefas da escola.”
Matheus Pinto Câmara (12 anos)Participante do Projeto Coral Canto Curumim.
pÚBlIco-alVo: 60 crIanÇas e adolescentes entre 5 e 13 anos de Idade
“Cantar, cantar, cantar... Viver, viver, viver... Criar penas de pássaro no ar”(Ave Cantadeira - Paulinho Pedra Azul)
Em 2008, o Coral Canto Curumim fez 12 apresen-tações e participou do 32º Festival Brasileiro de Canto Coral do Maranhão (Femaco)
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traBalhando pelo FortalecImento do dIÁloGo IntersetorIal
Em 2008, o ICE-MA foi agraciado com o prêmio empresa amiga da Ampem (Associação do Minis-tério Público do Estado do MA)
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FÓrum recIclaGem de resÍduos sÓlIdosRealizado com a participação de mais de 160 pessoas, o Fórum de Reciclagem de Resíduos Sólidos envolveu representantes de orga-nizações sociais, empresas e poder público na discussão da destinação e reciclagem de resíduos sólidos na Ilha de São Luís.
A discussão pautou-se na reciclagem como fonte alternativa de produção de trabalho e renda e, também, como oportunidade do exercício da educação ambiental.
Estiveram presentes renomados palestrantes da área que colaboraram com a discussão.
prIncIpaIs resultados: ■ Divulgação de boas práticas gerenciais, sócioambientais e experiências com resíduos reaproveita-dos e reciclados;■ Disseminação de informações promovendo a conscientização e educação ambiental;■ Fomento de parcerias estratégicas intersetoriais;
O Fórum de Reciclagem de Resíduos Sólidos foi realizado com financiamento da Alumar e da Vale e contou com o apoio da Avina, Faculdade São Luís, Escola Crescimento, Sistema Mirante, Centro de Cultura Negra e AMG Produção & Promoção
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proJeto presenÇasVisando potencializar e qualificar as ações desenvolvidas por 27 organizações sociais parceiras, esse projeto atuou capaci-tando-as na área pedagógica. A temática central foi a Presença Educativa e Educação para Valores, fundamentada na Peda-gogia da Presença, amplamente difundida, pelo Profº Antônio Carlos Gomes da Costa.
prIncIpaIs resultados: ■ 20 organizações sociais con-cluindo o processo de capaci-tação, fortalecidas no seu fazer pedagógico;■ 43 educadores capacitados pela Pedagogia da Presença e Educação para Valores;■ 127 educadores participando do Seminário Pedagogia da Pre-sença e Educação para Valores;■ 16 projetos político-pedagógi-cos elaborados.
O projeto Presenças foi realizado com o patrocínio do Instituto Camargo Corrêa
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A sede da Ajec foi adquirida com recursos do ICE-MA e reformada com o financiamento do instituto Alcoa e apoio da Fonmart Tecnologia
InVestIndo e acredItando na JuVentude
A Associação de Jovens Empreendedores do Coroadinho nasceu de um programa de formação para o trabalho desenvolvido pelo ICE-MA em 2005 com o objetivo de produzir renda. Entre os mais de 100 jovens egressos do Programa Gera Renda, um grupo uniu-se para trabalhar conjuntamente pela promoção da juventu-de local. Nascia a Ajec, um centro de promoção da juventude da região, que no polo Coroadinho totaliza 33,36% da população.
Em 2008, com o apoio do Instituto Alcoa, o ICE-MA intensificou o trabalho de fortalecimento da Ajec, realizando oficinas de qualifica-ção da gestão, associativismo e relacionamento interpessoal, além de ter adquirido e buscado apoio para a reforma da sua sede.
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Sede da Ajec antes e depois da reforma e ampliação
“Há exatamente quatro anos, o ICE-MA têm contribuído, in-cansavelmente, com o crescimento da associação de jovens empreendedores do coroadinho. O ICE têm sido um relevante parceiro da Ajec, desde a sua fundação, contribuindo na gestão organizacional e financeira. A assessoria oferecida foi e é de fundamental importância para planejarmos e definirmos nossa missão, visão e o perfil do público a ser atendido.
Além de tudo isso, possibilitou a aquisição e reforma da nossa sede, por meio de suas empresas associadas, proporcionando, assim, melhor atendimento e novas parcerias”.
Denise Raquel Matos Presidente da Associação de Jovens Empreendedores do Coroadinho.
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QualIFIcando aÇÕes de responsaBIlIdade socIal
Oferecer suporte técnico e apoio às empresas associadas que desejam iniciar ou aperfeiçoar programas de responsabilidade social empresarial é um dos serviços oferecidos pelo ICE-MA. Este processo tem início em duas situações: quando a empresa associada solicita assessoria ou quando há a necessidade de contribuir com as ações de responsabilidade social desenvolvi-das, com vistas a aperfeiçoá-las.
Foi por meio desse serviço, que o ICE-MA atendeu, em 2008, mais de dez empresas associadas, entre elas a Cemar, Bahia Auto Peças, Inova Ambientes, Sacada Eventos, Safemed e TVN, que chegaram, de modo mais sistemático e contínuo, à assesso-ria técnica do ICE-MA.
As demandas recebidas foram bastante variadas, predo-
minando o apoio na definição de foco de investimento, na preparação para certificações ambiental e de responsabilida-de social, na identificação de parceiros e na elaboração de projetos de sustentabilidade e responsabilidade social. Esse serviço é gratuito e compreende apenas a fase de plane-jamento e elaboração do projeto. O ICE-MA não assume a realização de projetos, seja pela sua capacidade operacional, seja pela convicção que os protagonistas das ações são as empresas e não o Instituto.
Atualmente, outros associados encontram-se em diferentes fases do processo de assessoria. É o caso da Eecola Cresci-mento, Instituto de Ensino Jurídico (Idej), RIP Serviços Indus-triais, e Kamaha Engenharia. Sua empresa, também, pode ter este serviço.
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“A Taguatur Veículos conquistou, recentemente, duas certifica-ções internacionais: a ISO 9001 e a ISO 14001, sendo a primeira Concessionária FIAT certificada na ISO 14001 no Brasil. O suces-so desta vitória contou com a participação e o envolvimento do corpo gerencial da empresa, de todos os funcionários e de parceiros como o ICE-MA, o qual contribuiu com a melhoria de ações voltadas a práticas de Gestão Ambiental na Empresa. Com a consultoria do ICE, a Taguatur desenvolveu projetos de motivação para os funcionários com medidas de proteção ambiental e redução de consumo de bens naturais, entre outros. Como resultado, a Taguatur tornou-se empresa de referência no mercado automotivo em práticas de gestão ambiental, contri-buindo, assim, com a minimização de impactos negativos ao meio ambiente”.
José Medeiro FilhoDiretor da Taguatur Veículos
Responsabilidade Social: você pode fazer, nós podemos apoiar
Ação Voluntária Elétrica Visão
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proGrama VoluntarIar
O Programa Voluntariar é desenvolvido pelo ICE-MA desde 2006 com o objetivo de fortalecer a prática do voluntariado corporativo. Durante todo o ano, oferecemos apoio técnico às empresas associadas e organizações sociais inscritas no programa, assessorando-as na estruturação de suas ações e programas de voluntariado.
Registramos, em 2008, a participação de 25 empresas, 561 voluntários e 4.932 pessoas beneficiadas pelas ações voluntá-rias desenvolvidas.
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IV semInÁrIo de responsaBIlIdade socIal do maranhão
Em sua 4ª edição, o Seminário de Responsabilidade Social já entrou no calendário de eventos da região. Reunindo lideran-ças e pessoas com atuação na área social de empresas, ONGs e Poder Público, o evento oportuniza a troca de experiência e promove a disseminação de conhecimentos e boas práticas.
O Seminário de Responsabilidade Social do Maranhão tem o patrocinio da Fundação Vale
nÚmeros do eVento em 2008
■ 119 participantes de empresas;■ 73 participantes do Poder Público;■ 53 participantes de ONGs;■ 33 participantes estudantes;■ 83 participantes de outras categorias;
Total de inscritos: 361Palestrantes: 38
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monItorando a QualIdade de VIda em nossa cIdade: o desaFIo de construIr
cIdades Justas e sustentÁVeIs
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Ao entrarmos no oitavo ano de atividades do ICE-MA, cada vez mais refletimos em como avançar em nosso objetivo de construir um Maranhão melhor e mais justo para todos. Entendemos que, mesmo diante de todos os resultados alcançados por meio de ações e projetos, precisamos dar escala às nossas conquistas. Quando pensamos em desenvolvimento e sustentabilidade, devemos lembrar que não estamos diante apenas de desafios para um tempo futuro. Vivemos hoje as consequências de não refletirmos nosso papel de cidadão, que compartilha um mundo de recursos e espaço limitado com milhões de outros indivídu-os. Aquilo, que fazemos ou deixamos de fazer hoje, afetará de maneira irreversível o amanhã.
Não podemos limitar-nos a aquilo que pensamos como impor-tante individualmente. Precisamos entender que temos respon-sabilidades que vão além do nosso círculo social, nossa família, nosso trabalho, nossos amigos. Estamos intrinsecamente liga-dos a milhares de outros que não conhecemos e, para evoluir-mos como sociedade, precisamos evoluir juntos. O espaço que temos para isto é a nossa cidade.
Precisamos assumir a responsabilidade sobre tudo aquilo que olhamos ao nosso redor todos os dias e, muita vezes, ignoramos. As desigualdades sociais, o analfabetismo e a evasão escolar, a vio-lência, a poluição de nossas praias e rios, o trânsito caótico, as filas nos hospitais e postos de saúde, a ocupação irregular dos espaços públicos, dentre tantos outros problemas que nos incomodam.
O acompanhamento e o controle social do dia a dia das cidades é algo comum na Europa e na América do Norte. A Colômbia, com seu movimento de cidades “Como Vamos” nos mostrou ser possível, mesmo diante dos desafios sociais, políticos e culturais, monitorar gestão pública e cultura cidadã na América Latina. A partir da experiência do "Bogotá Como Vamos", outras cidades iniciaram a construção de Observatórios Sociais. Car-tagena, Medellin, Buenos Aires, Mendoza, Santiago, Lima entre outras. No fim de 2008, foi a vez de São Luís.
O ICE-MA, com o apoio da Fundação Avina e da Alumar, iniciou as atividades do Observatório Social de São Luís, integrando-se ao movimento da Rede Latino-Americana Por Cidades Justas e Sustentáveis. No Brasil, participam, ainda, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Bonito, Ilha Bela, Teresópolis, Recife, Salvador, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Flo-rianópolis, Goiânia, Holambra, Santos, Vitória, Ilhéus, Januária, Maringá, Niterói e Peruíbe.
O objetivo, além de monitorar, por meio de indicadores, temas que refletem a qualidade de vida de São Luís, é a construção de um espaço verdadeiramente democrático para o diálogo entre a socie-dade e aqueles que escolhemos para administrar nossa cidade, for-talecendo a importância do controle social e da participação cidadã.
Ted LagoPresidente do Conselho do ICE-MA.
Ed
gar
d R
ocha
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oBserVatÓrIo socIal de são luÍs
O Projeto Observatório Social de São Luís é patrocinado pela Fundação Avina e Alumar
O Observatório Social de São Luís é um movimento intersetorial que busca monitorar indicadores de qualidade de vida, promoven-do a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável da cidade de São Luís.
Com o objetivo de acompanhar sistematicamente esses indicado-res em nove áreas temáticas - saúde, educação, dinâmica urbana, dinâmica econômica, assistência social, gestão pública, cultura, acesso à Justiça e Segurança Pública - o Observatório reúne lide-ranças sociais e empresariais, técnicos e cidadãos interessados em discutir e influir no desenvolvimento da cidade onde vivem.
Em paralelo ao trabalho com os indicadores, é feito, também, um esforço de mobilização social, promovendo o debate sobre sus-tentabilidade e qualidade de vida urbana em oficinas comunitárias, grupos temáticos, fóruns e seminários.
A expectativa é alcançar a integração de dados sobre a cidade, divulgando de forma qualificada essas informações e contribuindo no exercício prático da democracia e cultura de cidadania, incenti-vando a transparência na gestão pública.
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transparÊncIa: nosso maIor patrImÔnIo Por decisão de nossa diretoria e, considerando nossa missão e princípios, atuamos, exclusivamente, com recursos oriundos da iniciativa privada, sejam empresas, institutos ou fundações empresariais. Primamos pela transparência, eficácia e eficiên-cia na gestão e aplicação desses fundos. As contas do ICE-MA são públicas e ficam disponibilizadas em nosso site, estando à disposição de toda a comunidade.
resultados FInanceIros alcanÇados em 2008:
O ICE-MA, no exercício de 2008, obteve uma arrecadação bruta de R$ 715.818,08 mil reais, sendo R$ 366.477,21 mil reais de mensalidades de sócios (51,20%), R$ 332.733,08 mil reais de doa-ções de institutos, fundações e empresas (46,48%) e R$ 16.607,81 mil reais resultante de receitas financeiras (2,32%).As despesas, em igual período, atingiram o total de R$ 713.668,26 mil reais distribuídas em investimentos em projetos (R$ 458.339,21), despesas administrativas (R$ 251.618,88) e despe-sas financeiras e tributárias (R$ 3.710,17).
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GrÁFIco aplIcaÇão de recursos - 2008:
GrÁFIco Volume de InVestImentos - 2008
GrÁFIco eVoluÇao Quadro de assocIados - 2001 a 2008
64%
35%
1%
operaÇão de proJetos
admInIstraÇão
despesas FInanceIras e trIButÁrIas
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200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
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rede de assocIados
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nosso traBalho seGundo a VIsão dos parceIros
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Para o Unicef, a parceria com o Instituto de Cidadania Empresarial (ICE-MA) traz consigo o importante aprendizado promovido pelo o diálogo entre os diferentes segmentos da sociedade em torno de um mesmo objetivo. A convicção de que a construção de um novo futuro depende do empenho de cada um, no presente, torna a ação do ICE-MA ainda mais interessante e necessária, uma vez que mobilizar o setor empresarial e o colocá-lo diante das demandas e do potencial da comunidade é um desafio que tem sido superado com uma grande capacidade de articulação e de qualidade de suas ações. Todo esse esforço tem contribuído para que o empresário maranhense faça a sua parte, exercitando a respon-sabilidade social, e tem estimulado as organizações sociais e as comunidades a cumprirem com quali-dade o seu papel, para que, juntos, colhamos o lucro maior: dias melhores às crianças e adolescentes maranhenses, a todos.
Eliana AlmeidaCoordenadora do Unicef no Maranhão.
Desde o início, o ICE teve um princípio inovador em São Luís: trazer à tona a importância da responsabi-lidade social nas empresas. A assessoria do ICE permite que empresas de qualquer tamanho se enga-jem em um programa social ou participem de programas sociais em rede, o que dificilmente ocorreria se estivessem isoladas. Promove, assim, o aprendizado coletivo em torno da responsabilidade social.Para nós, da Escola Crescimento, esta parceria trouxe, além de outros fatores, a possibilidade de iniciar-mos um programa de voluntariado jovem e, mais recentemente, promover a informação e a mobilização de nossa equipe, nossos alunos e pais em torno da questão da sustentabilidade.
Adrianne Bacelar de CastroVice-diretora-geral da Escola Crescimento.
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A gestão empresarial que tenha como referência apenas os aspectos econômicos, revela-se insuficiente no atual contexto. A busca pela excelência empresarial hoje se pauta em objetivos bem mais amplos: qualidade nas relações com o entorno e a preocupações com a sustentabilidade social e ambiental, dentre outros.Nessa perspectiva, vicejam em todo o Brasil incontáveis experiências e boas práticas de responsabili-dade social oriundas de empresas dos mais diversos portes e segmentos, inovadoras e geradoras de resultados surpreendentes.Difundir e fomentar essa nova atitude com relação às práticas socialmente nas empresas maranhenses têm sido um desafio que o ICE enfrenta com sucesso, resultando, principalmente, na maior consciência com relação à importância do tema e no aumento da prática da responsabilidade social pelas empresas locais. Como parceira do ICE, a Associação Comercial do Maranhão tem buscado inserção nesse con-texto, estimulando nas empresas associadas essa nova consciência e atitudes práticas, que se traduzem em benefícios para as empresas e para a sociedade.
Haroldo Cavalcanti Jr.Presidente da Associação Comercial do Maranhão.
Tive o prazer de participar do mapeamento que deu início ao ICE-MA, e é muito bom perceber o quanto a organização cresceu nesses anos. Ao longo da caminhada, o ICE-MA foi se tornando uma referência cada vez mais forte em São Luís, tanto para as empresas, como para as organizações da sociedade civil.Desde de 2005, o Ficas é parceiro do ICE-MA no fortalecimento das organizações da sociedade civil de São Luís e entorno, tanto na área de gestão, como na pedagógica, ou seja, contribuindo para que esses atores realizem de forma cada vez melhor o trabalho que desenvolvem com crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade econômica e social.Foram anos de muitas aprendizagens e muita troca de conhecimentos e experiências com a equipe do ICE-MA – equipe esta, extremamente competente, compromissada com a causa que defendem, além de aberta, acolhedora e presente.É sabido que as organizações refletem as pessoas que lá estão. Com certeza, o ICE-MA reflete e é reconhecido por sua competência, compromisso e acolhimento. Além claro, dos resultados que vem alcançando com seu trabalho, fruto de sua equipe e dos fortes valores éticos e humanos que permeiam seu dia a dia.
Andréia SaulIdealizadora e diretora-executiva do Ficas.
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O Instituto de Cidadania Empresarial tem realizado um trabalho em conjunto com várias entidades da sociedade civil de forma que vem contribuindo com o fortalecimento da cidadania nas comunidades por meio de iniciativas, tais como, a criação do Observatório Social de São Luís com a finalidade de contribuir com o Poder Público municipal no fornecimento de indicadores na gestão, assim como, com a sociedade no acompanhamento das aplicações de recursos. Outra atividade que destacamos são os encontros e palestras em comunidades carentes, algo que vem ajudando a melhorar o processo de conscientização das pessoas dos seus direitos e deveres como cidadãos.
Celso Antônio Lago BeckmanPresidente do Conselho Regional de Contabilidade do Maranhão.
O Instituto de Cidadania Empresarial é pioneiro na difusão da responsabilidade social empresarial em nosso Estado que, dentre suas características, destacam-se os baixos indicadores sociais e um setor econômico ainda incipiente. E, mesmo neste cenário, é possível perceber como a atuação do Instituto tem contribuído para que os empresários olhem suas atividades para além da lógica de mercado, focada somente em negócios e lucros, e se incluam como parceiros pelo desenvolvimento social. Acredito, também, que o ICE está influenciando a construção de novas relações intersetoriais pautadas no reconhecimento de competência de cada um dos envolvidos, valorização da diversidade e qualifica-ção dos atores e discursos.
Ivana BragaArticuladora da Rede Amiga da Criança e editora do “Caderno Terceiro Setor”, suplemento do jornal “O Estado do Maranhão”.
Para a União de Moradores, é uma grande satisfação ter o ICE-MA como parceiro. O Instituto vem contri-buindo de forma positiva para o fortalecimento e desenvolvimento das organizações sociais; capacitan-do educadores e aproximando as lideranças comunitárias para o trabalho em rede. Como exemplo, cito o Projeto Liderar-se e o Projeto Presenças.
Silvana FrazãoVice-presidente da União de Moradores da Vila dos Frades.
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noVa sedeGraças ao apoio dos associados e empenho da diretoria e equi-pe técnica do ICE-MA, realizamos, no fim de 2008, a mudança da sede do Instituto para um novo e mais amplo espaço. Aguar-damos a sua visita!
Rua dos Abacateiros, Quadra 5, Casa 15São FranciscoCEP: 65076-01 – Fone: (98) [email protected]
www.Icema.orG.Br