Relatório II, Principio de Stevin e Arquimedes

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  • 7/26/2019 Relatrio II, Principio de Stevin e Arquimedes

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    Ministrio da EducaoUniversidade Tecnolgica Federal do Paran

    Engenharia De ComputaoUNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERALDO PARAN

    PR

    RELATRIO EXPERIMENTAL DE FSICA II

    PRTICA 2

    PRINCPIO DE STEVIN E ARQUIMEDES

    Acadmicos:Andr Lucas Silva

    Luis Felipe BeneditoVagner Martinello

    Professor:Sandro

    Pato Branco - PR12/05/2010

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    1. INTRODUO

    O objetivo principal do relatrio determinar a densidade de um lquido emequilbrio no interior de um tubo em formato de U e de vrios slidos compostos por

    diferentes materiais quando submersos em um lquido. Nesse estudonecessitaremos dos princpios desenvolvidos por Stevin e Arquimedes.

    2. DESENVOLVIMENTO TERICO

    A densidade, tambm conhecida como massa especfica, uma importantegrandeza fsica que mede a distribuio da massa de um corpo num determinadovolume. Essa medida feita atravs da razo entre a massa e o volume do corpo:[1]

    / ( 01)

    A densidade informa qual o nvel de compactao da substncia que formaum determinado corpo.

    A presso, por sua vez determinada atravs do quociente entre a foraaplicada perpendicularmente num corpo e a rea sobre a qual ela atua: [1]

    / ( 02)

    O estudo da densidade e da presso serve como base para odesenvolvimento do princpio de Stevin.

    A presso no interior de um recipiente contendo um fluido diferente emdiversos pontos no interior do recipiente. Assim, a partir do teorema de Stevin, temosque a presso em um ponto submerso num determinado fluido calculada atravsda seguinte equao: [2]

    + .. ( 03)

    Onde a presso atmosfrica, a massa especfica (densidade) dofluido, g a acelerao da gravidade e ha profundidade do ponto.

    Porm, para calcular a diferena de presso entre dois pontos distintos

    submersos num fluido usa-se a seguinte equao: [2] .. ( 04)

    A variao de altura, representada na equao acima por , dada peladiferena entre a profundidade do ponto mais fundo e o ponto menos fundo nofluido, no necessitando saber a localizao horizontal de cada ponto. Para calculara profundidade dos pontos utilizamos como referencial a superfcie do fluido.

    Porm, o princpio de Stevin s pode ser usado pra calcular a densidade dosfluidos. Para calcular a densidade dos slidos quando submersos nos fluidosusaremos os conceitos do princpio de Arquimedes.

    O princpio de Arquimedes diz que todo corpo quando totalmente ouparcialmente submersos num fluido sofre ao de uma fora vertical para cima, aessa fora dado o nome fora de empuxo.

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    A fora de empuxo calculada atravs do produto entre a massa do fluidodeslocado pelo objeto e a fora da gravidade: [3]

    . ( 05)

    Existem trs maneiras do corpo permanecer em relao aos fluidos: flutuandona superfcie, flutuando totalmente submerso e afundado.

    Quando o corpo encontra-se flutuando na superfcie de um fluido temos que adensidade do objeto menor que a densidade do fluido, ou seja, fora peso doobjeto menor que a fora de empuxo desenvolvida pelo fluido: [4]

    ( 06)

    Ms, quando o corpo flutua no interior do fluido dizemos que naquele pontoonde encontra-se o objeto a fora peso igual a fora de empuxo: [4]

    ( 07)

    Contudo, quando o corpo permanece afundado no recipiente contendo ofluido tem-se que a fora peso do objeto maior que a fora de empuxo naqueleponto, assim fazendo o objeto afundar at tocar o fundo do recipiente: [4]

    ( 0)

    A partir disso, conhecendo a princpio de Stevin e o princpio de Arquimedes,pde-se, atravs de operaes matemticas, calcular a densidade dos fluidos e dosslidos.

    3. DESENVOLVIMENTO PRTICA

    3.1. Material utilizado

    Um trip com suporte; Um tubo transparente em forma de U; Rgua milimetrada;

    gua e leo; Uma proveta de 250 mL com gua; Uma balana de brao; Conjuntos de massas;

    3.2. Descrio do experimento

    No primeiro experimento, utilizamos um tubo no formato de U ondecontinha dois lquidos miscveis (leo e gua), portanto no se misturavam.Os fluidos no interior do tubo encontravam-se em equilbrio, porm o leopermanecia mais acima em relao a gua.

    A partir disso, medimos a altura hdo leo, a altura hda gua e adiferena hde um lquido para o outro:

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    v= 250 mL

    Figura 2: volume da gua antes.

    v

    Figura 3: variao do volume da gua.

    Inicialmente, no segundo experimento, coletamos a massa de trscilindros formados por diferentes matrias, depois colocamos 250 mL de guanuma proveta e medimos a massa do conjunto obtendo 304 gramas. A fim decalcularmos a densidade de trs corpos cilndricos formados por diferentes

    materiais, mergulhamos um corpo por vez na proveta contendo gua emedimos a variao da massa do conjunto e do volume de gua em cadacaso:

    3.3. Resultados obtidos

    Para o clculo da densidade do leo, no primeiro experimento,medimos primeiramente a coluna de leo no interior do tubo, posteriormente acoluna de gua a partir da mesma linha horizontal tomada como refernciapara medir a coluna de leo:

    15 13

    Sabemos que a presso num fluido calculada atravs da equao 3,assim como os fluidos encontra-se em equilbrio igualamos a presso do leocom a presso da gua:

    ( 0)

    Desenvolvendo a equao 09, temos:

    Figura 1: tubo U com leo e gua.

    Tabela 1: medida dos fluidos.

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    + .. + .... + .. .. ..

    . . ./ ( 10)

    Temos que a densidade da gua igual a 998 kg/m3, assimsubstitumos juntamente com os valores da tabela 1 na equao 10:

    Inicialmente, na segunda experincia calculamos de trs cilindrosformados por alumnio, ferro e cobre, a massa, a variao do volume de guae a variao de massa da gua conforme cada cilindro era submerso:

    30 150 162 304 313 0 150 162 304 314 150 162 304 313

    A partir disso, para o clculo da densidade de cada cilindro precisa-sedo volume de cada um. Porm, o volume de cada cilindro igual ao volumede gua deslocado por ele, assim calculamos o volume de cada cilindro de

    duas formas: a primeira usando somente o volume deslocado de gua e asegunda calculando o volume a partir da massa do lquido deslocado.No primeiro mtodo, a partir do volume de gua deslocado, temos que

    o volume de cada cilindro dado pela equao abaixo:

    ( 11)

    onde representa o volume do cilindro, representa o volume final e ovolume inicial da gua no interior da proveta.

    Assim, para calcular a densidade necessrio somente dividir a massado cilindro pelo volume obtido na equao 11. Observe o resultado na tabela

    abaixo:

    30 12 2, 5 0 12 7,5 12 ,16

    Para calcular a massa do volume de gua deslocada basta fazer adiferena entre a massa do conjunto antes e depois da imerso do cilindro nagua:

    ( 12)

    Assim, para calcular o volume do cilindro a partir da massa da guadeslocada basta calcular o volume da gua atravs da equao 01, pois ovolume do cilindro igual ao volume deslocado do lquido.

    Tabela 3: calculo da densidade atravs do mtodo 1.

    Tabela 2: dados coletados no experimento 1.

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    Com isso, no segundo mtodo, podemos calcular a densidade atravsda razo entre a massa do cilindro e o volume da gua encontrado a partir damassa da gua deslocada.

    30 ,03 3,32 0 10,03 ,7 ,03 10,5

    4. ANLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSO

    No primeiro experimento, a partir do princpio de Stevin, calculamos adensidade do leo e obtivemos um valor menor que a densidade da gua, dessaforma explicando o motivo dele permanecer mais acima no tubo em relao a gua.

    Na segunda parte do experimento, calculamos de duas maneiras a densidadede trs cilindros, assim fizemos a mdia das duas densidades calculadas eobtivemos que a densidade do cilindro de alumnio 2,91 g/cm3, a do cilindro deferro 8,23 g/cm3e a densidade do cilindro de bronze como sendo 9,5 g/cm3.

    Ao comparar as densidades encontradas com as densidades da literaturaobservamos uma pequena diferena, por exemplo, o alumnio na literatura apresentauma densidade de 2,7 g/cm3, porm como a diferena pequena podemosdesprez-la.

    5. REFERNCIAS

    [1] DJALMA, Nunes; Paran. Fsica. 2. ed. Volume 3. So Paulo: tica, 1994.[2] http://www.coladaweb.com/fisica/mecanica/hidrostatica

    [3] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos defsica. 8. ed. Volume 2. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009.

    [4] http://www.coladaweb.com/fisica/mecanica/principio-de-arquimedes

    Tabela 4: calculo da densidade atravs do mtodo 2.