Relatório parcial do pibic gabriel nascimento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, CRIAÇÃO E INOVAÇÃO COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO Relatório Parcial <Observação: Favor não alterar o layout desta página de rosto. Apenas preencha os dados nos campos solicitados. A partir da segunda página estão os demais itens do modelo a serem preenchidos.> EDITAL / PROGRAMA EDITAL PROPCI/UFBA 01-2013 – PIBIC e PIBIC-AF 2013/2014 ESTUDANTE IC (Digitar nome completo, sem abreviações). Gabriel Nascimento Jesus Título do Plano de Trabalho do Estudante (Digitar o título completo, sem abreviações, exatamente igual ao título do plano de trabalho aprovado). Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de hepatite C crônica em tratamento no Serviço de Hepatologia da Universidade Federal da Bahia ORIENTADOR (Digitar nome completo, sem abreviações). Argemiro D Oliveira Junior Título do Projeto do Orientador (Digitar o título completo, sem abreviações, exatamente igual ao título do projeto do orientador). Avaliação do efeito da terapia antiviral sobre marcadores laboratoriais de autoimunidade em portadores da infecção crônica pelo vírus da hepatite C Salvador Plano de Trabalho do Estudante Pág. 1/6

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAPRÓ-REITORIA DE PESQUISA, CRIAÇÃO E INOVAÇÃO

COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO

Relatório Parcial<Observação: Favor não alterar o layout desta página de rosto. Apenas preencha os dados nos campos

solicitados. A partir da segunda página estão os demais itens do modelo a serem preenchidos.>

EDITAL / PROGRAMA

EDITAL PROPCI/UFBA 01-2013 – PIBIC e PIBIC-AF 2013/2014

ESTUDANTE IC(Digitar nome completo, sem abreviações).

Gabriel Nascimento Jesus

Título do Plano de Trabalho do Estudante(Digitar o título completo, sem abreviações, exatamente igual ao título do plano de trabalho aprovado).

Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de hepatite C crônica em tratamento no Serviço de Hepatologia da Universidade Federal da Bahia

ORIENTADOR(Digitar nome completo, sem abreviações).

Argemiro D Oliveira Junior

Título do Projeto do Orientador(Digitar o título completo, sem abreviações, exatamente igual ao título do projeto do orientador).

Avaliação do efeito da terapia antiviral sobre marcadores laboratoriais de autoimunidade em portadores da infecção crônica pelo vírus da hepatite C

Salvador

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RESUMO

A hepatite viral C é um problema significativo de Saúde Pública no mundo, já que cerca de 170 milhões de pessoas estão cronicamente infectadas, representando 3% da população mundial. O espectro clínico da hepatite C também inclui manifestações extra-hepáticas, como a produção de autoanticorpos de diferentes especificidades. Sabe-se que vários fatores influenciam no tratamento de indivíduos portadores da infecção crônica pelo vírus da hepatite C. Entre esses, destacam-se o genótipo do vírus, a gravidade da fibrose hepática, a idade e massa corpórea do paciente, a etnia e também, da modalidade do tratamento. O presente estudo visa avaliar fatores de risco ou de prognóstico associados à presença de marcadores laboratoriais de autoimunidade em indivíduos portadores de infecção crônica pelo vírus da hepatite C, encaminhados para tratamento e acompanhados no Ambulatório de Assistência Farmacêutica do Complexo Hospitalar Universitário Prof. Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia. Os pacientes submetidos ao tratamento combinado de interferon-alfa e ribavirina serão avaliados para marcadores laboratoriais de autoimunidade antes, durante e pós-tratamento, em paralelo à determinação dos níveis terapêuticos dos fármacos. As concentrações plasmáticas da ribavirina e seus metabólitos serão avaliados por HPLC, enquanto os níveis terapêuticos do interferon-alfa serão determinados por ensaio imunoenzimático. Espera-se ao final deste estudo um melhor conhecimento da imunopatologia da infecção crônica pelo vírus da hepatite C na nossa população e a transferência do conhecimento gerado para a clínica especializada, permitindo o melhor acompanhamento clínico e monitoramento terapêutico dos pacientes atendidos no SUS.

1. INTRODUÇÃO

Com a sua descoberta em 1989, o vírus da hepatite C passou a figurar como uma das principais causas de doença hepática crônica no mundo. As suas medidas de prevalência de sua infecção em locais variados são provenientes de estudos de soroprevalência em doadores de sangue, estudos retrospectivos, prospectivos e estimavas que permitem estimar a sua gravidade. Estima-se que aproximadamente 170 milhões de indivíduos estão infectadas com o vírus da hepatite c ao redor do mundo.O estabelecimentos de um perfil epidemiológico e clínico permite a melhor distribuição dos recursos destinados à saúde, além de permitir estratégias para controle da transmissão do vírus e medidas profiláticas e curativas com maior eficiência. O vírus da hepatite C é transmitido principalmente quando o sangue infectado é transferido entre indivíduos e em menor proporção por mucosas, fluidos corporais e transmissão vertical. Foram traçados algumas populações em risco, como: pessoas que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993, usuários de drogas injetáveis, e aqueles submetidos a inserção de piercing, tatuagem e que utilizam instrumentos de manicures que não foram corretamente esterilizados. Assim é fator primordial na admissão do paciente o conhecimento dessas e outras informações, como dados clínicos relevantes (hemograma, aminotransferases, bilirrubina, fosfatase alcalina, albumina etc) para início e prosseguimento do tratamento. A maioria dos pacientes com hepatite c crônica são assintomáticos ou apresentam sintomas inespecíficos como náuseas, cansaço e letargia. Assim o diagnóstico da infecção pela hepatite c ocorre pela pesquisa de anticorpos contra as proteínas virais pelo método ELISA, por ensaio imunoenzimático (Western Blot) para detecção de antígenos virais e anticorpos contra o vírus e pela detecção do RNA viral. A presença de anticorpos contra o vírus não necessariamente significa que o indivíduo esteja com a doença, mas é um marcador que ele já teve contato com o vírus. A genotipagem do vírus auxilia na escolha do melhor tratamento, sendo que alguns autores consideram este genótipo como o mais forte preditor de resposta ao tratamento. Para observância das respostas virológicas, ou seja, se o vírus está respondendo ou não à aquela forma de tratamento utilizamos mãos de técnicas como a quantificação do RNA viral, que são técnicas de amplificação de ácidos nucléicos. A hepatite C têm sido associada a produção de autoanticorpos, como o FAN(anti-nuclear), SMA(anti-músculo liso), LKM-1(anti-microssomal do fígado e rim do tipo 1 e o AMA(anti-mitocôndria). Jáexistem alguns estudos nessa área, porém ainda não foi estabelecido com certeza quais destes apresentam aumento decorrente do tratamento convencional de ribavirina e interferon e se eles influenciam no curso

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deste tratamento. A indução de autoanticorpos ou aumento na quantidade de alguns já existentes é o fenômeno autoimune que é mais frequentemente associado em terapias com interferon, porém ainda não se está bem estabelecido quais destes se elevam devido ao tratamento. Dessa maneira, é necessário investigar se o interferon, da forma que é utilizado no tratamento da hepatite c, pode exacerbar ou induzir um quadro de autoimunidade.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

1. A revisão de literatura foi realizada partir dos artigos abaixo citados, tendo como base os níveis de recomendação e fator de impacto destes.

2. O estágio foi realizado no ambulatório de hepatologia do Magalhães Neto, anexo do Hospital Universitário Professor Edgar Santos(HUPES) às quartas e quintas, semanalmente. Este consistia no atendimento inicial aos pacientes do ambulatórios, sendo realizada a anamnese e o exame físico completo. Posteriormente estes casos eram discutidos com preceptores da residência de Gastrenterologia do HUPES.

3. A participação na XI Semana Baiana de Divulgação das Hepatites Virais e Semana de Diagnóstico de Hepatites Virais consistiu em instrução da população sobre aspectos gerais da hepatite B e C e como evitar ser acometido por essas doenças.

4. A extração de dados para criação do banco de dados foi feita a partir da revisão de prontuários e preenchimento dos questionários com dados como idade, sexo, procedência, religião, dados laboratoriais, genótipo do vírus, sintomas etc.

5. Foram realizadas diversas reuniões para discussão de estratégias para otimização da busca, extração e agregação dos dados obtidos. Nessas reuniões também foram definidos os itens a serem constados nos questionários.

3. RESULTADOS

Ainda está sendo realizada a busca dos dados e montagem do banco de dados.

4. DISCUSSÃO

-

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (máximo 15)

1. M.G. Ghany, D.B. Strader, D.L. Thomas, L.B. Seeff. Diagnosis, Management, and Treatment of Hepatitis C: An Update. Hepatology. 2009; 49(4)

2. T. Martins, J.L. Narciso-Schiavon, L.L. Schiavon. Epidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite C. Rev Assoc Med Bras 2011; 57(1):107-112

3. Ferreira, C.T., da Silveira, T.R. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. Bras. Epidemiol. 2004;7(4):473-87

4. Sociedade Brasileira de Hepatologia, Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Hepatite C Crônica: Tratamento. Projeto diretrizes.

5. Ministério da saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções. Brasília – DF, maio de 2011

6. VILAR, Janaina Leitão. Perfil de autoanticorpos em pacientes com hepatite C e A influência do tratamento com interferon - alfa e ribavirina. 2006. 100 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia

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Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006.7. STEPHANOS, J. et al. Peginterferon-2a and Ribavirin Combination Therapy in Chronic Hepatitis C - A

Randomized Study of Treatment Duration and Ribavirin Dose. Ann. Intern. Med., [S.l.], v. 140, p. 346-355, 2004

6. ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO

1. 6 meses em Estágio Supervisionado no ambulatório de hepatologia do Magalhães neto; 2. Ouvinte XVI Simpósio Internacional de Terapêutica em Hepatite Viral com carga horária total de 32h;3. Participação na XI Semana Baiana de Divulgação das Hepatites Virais e Semana de Diagnóstico de

Hepatites Virais;4. Reuniões Com grupo de pesquisa para discussão das atividades e apresentação de aulas sobre temas

pertinentes à área de hepatite c.5. Extração de dados em prontuários;6. Início da montagem do banco de dados no NECBA (núcleo de ensaios clínicos da bahia);7. Aulas de inglês pelo profici-UFBA, às terças e quintas pela noite, realizadas na Faculdade de

Comunicação da UFBA, e aos sábados no ambiente online da UFBA denominado moodle.

ATIVIDADES (*) AGO SET OUT NOV DEZ

JAN FEV

MAR ABR MAI

JUN JUL

Atividade 1 Revisão de literatura (Prevista)

X X X X X X X X X X X X

Atividade 1 (Realizada) OK OK OK OK OK OK

Atividade 2 Estágio Supervisionado(Prevista)

X X X X X X X X X X X X

Atividade 2 (Realizada) OK OK OK OK OK OK

Atividade 3 Aplicação do termo de consentimento (Prevista)

X X X X X X X X X X X

Atividade 3 (Realizada) OK OK OK OK OK OK

Atividade 4 (Prevista) Aplicação do questionário clínico-epidemiológico

X X X X X X X X X X X

Atividade 4 (Realizada) OK OK OK OK OK X X X X

Atividade 5 Elaboração de banco de dados no SPSS

X X X X X X X X X

Atividade 5 (Realizada) OK OK OK

Atividade 6 Confecção de pôsteres

X X X X X X

Atividade 6 (Realizada)

6. PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES CIENTÍFICAS E PUBLICAÇÕES

Nenhuma

7. DIFICULDADES ENCONTRADAS / CAUSAS E PROCEDIMENTOS PARA SUPERÁ-LAS

Ausência de dados pertinentes à pesquisa em prontuários mal preenchidos ou com letra ilegível.

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Salvador, 25 de Janeiro de 2014.

Estudante Orientador (a)

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