Relatorio - Ponto de Ebulição e Curva de Ebulição

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Ponto de Ebulio e Curva de EbulioTpicos de Qumica Experimental 1 Mdulo

Data de Realizao: 27/06/2011 Data de Entrega: 06/07/2011

Tatu - 2011

SumrioObjetivo...................................................................................................................................2 Introduo...............................................................................................................................3 Materiais e Reagentes.............................................................................................................5 Procedimentos Experimentais.................................................................................................6 Anlise e Resultados...............................................................................................................7 Concluso..............................................................................................................................11 Bibliografia...........................................................................................................................12

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ObjetivoDefinir a curva de ebulio de uma substncia pura e de uma mistura comparando suas diferenas e aplic-las na identificao de compostos.

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IntroduoTodas as substncias qumicas, sejam puras ou misturas, possuem propriedades ( as vezes diferentes, as vezes semelhantes, mas quando semelhantes a aplicao do conhecimento de outras propriedades pode diferenci-las ) entre elas est a aparncia visual, a sua solubilidade, a reao com outros compostos e etc. Porm, aqui falaremos sobre a curva de aquecimento que proporciona uma concluso mais exata alisando o comportamento da substncia no seu aquecimento passando pelo ponto de fuso e de ebulio ( respectivamente, temperatura na qual uma substncia ou composto muda do estado solido para liquido e liquido para vapor). A seguir, est o grfico que representa o comportamento de uma substncia pura em seu aquecimento e mudanas de estado ( fuso e ebulio):

Podemos observar que este tipo de substncia possui dois patamares durante o seu aquecimento que se tratam da sua mudana de estado fsico e que, mesmo recebendo calor, permanece a certa temperatura at terminar sua transformao e, s ento, volta a esquentar. Estes patamares esto identificados como PF e PE no grfico ( Ponto de Fuso e Ponto de Ebulio). Durante o PF, coexistem amostras de substncia em estado slido e lquido e durante o PE amostras lquida e gasosa. Quando no surge o patamar pode significar que a substncia no pura, ou seja uma mistura, afinal, as misturas podem se comportar das seguintes maneiras:

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A partir destes diferentes comportamentos sob aquecimento podemos classificar as substncias de trs formas: - Simples - Euttica - Azeotrpica A mistura simples apresenta variao de temperatura nas duas mudanas de estado, ou seja, no possuem nenhum patamar em suas mudanas de estado. A mistura euttica se comporta como substncia pura durante a sua fuso, ou seja, possui um patamar durante a fuso. E, por fim, a mistura azeotrpica se comporta como substncia pura durante a sua ebulio, possuindo um patamar apenas na ebulio.

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Materiais e Reagentes- Bico de Bunsen - Suporte Universal - Trip - Tela de Amianto - Garra com Mufa - Bagueta - Bquer de 100 ml - Proveta de 100 ml - Esptula - Vidro de Relgio - Piceta - Balana Semi-Analtica - Termmetro - gua - Cloreto de sdio

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Procedimentos ExperimentaisA prtica se dividiu em duas partes (A e B). Uma delas consistia na observao do aquecimento da gua e a outra na mesma observao, porm, com uma soluo aquosa de cloreto de sdio. A princpio, montamos a aparelhagem colocando o trip acima do bico de bunsen e sobre ele, a tela de amianto; prximo a ele o suporte com a garra segurando o termmetro (como demonstra a fotografia logo abaixo).

Em seguida medimos 70 ml de gua com o auxilio da proveta e passamos o contedo para o bquer, que colocamos sobre a tela de amianto, assim ligamos o bico de bunsen e arrumamos o termmetro no meio do liquido sem encostar nas bordas ou fundo do recipiente, comeando a parte A. Anotamos a temperatura a cada minuto durante 30 minutos e observamos a gua entrar em ebulio. Terminando a parte A esperamos que os materiais esfriassem para que a parte B comeasse sem qualquer condio diferente e pudssemos comparar justamente as duas experincias ao seu trmino. Pesamos 20g de cloreto de sdio na balana semi-analtica com a esptula e o vidro de relgio e o dilumos completamente em 70 ml de gua medido pela proveta , utilizando a bagueta e a piceta. Da mesma forma, ligamos o bico de bunsen e anotamos a temperatura a cada minuto por 30 minutos.

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Resultados e Discusses2) O que ponto de Ebulio: R: Ponto de Ebulio a temperatura na qual quando submetida uma substncia faz com que ela v de seu estado liquido para vapor. 3) O que ocorre com a temperatura durante a ebulio de uma substncia pura? E de uma mistura? R: A substncia pura ir manter a sua temperatura at se encontrar completamente como gs j a mistura ir ter temperatura varivel (se for euttica ou simples) ou tambm estvel (se for azeotrpica) 4) Procura, na literatura, o ponto de ebulio de 5 substncias puras e que sejam lquidas temperatura ambiente. R: Etanol 78C Mercrio 357C Bromo 59C Benzeno 80C Metanol 65C 5) Esboce o grfico da temperatura X tempo para a curva de ebulio de uma mistura azeotrpica contendo 96% de lcool etlico e 4% de gua. Indique no grfico as fases de agregao da matria correspondentes a cada trecho. Dados: PE gua = 100 C; Pet etanol = 78,4C; PE da mistura azeotrpica = 78,2C.

A anlise da ebulio da gua ocorreu da seguinte forma: Minutos decorridos Inicio 1 2 3 Temperatura (C) 19,2 24,3 30 40,6 8

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Graficamente pode-se constatar que:

52 61,5 70,2 77,5 83,8 88,7 93 95,1 96,8 97,4 100,1 99,7 101,2 100,3 101,3 101 102,1 102,3 101,7 103,4 102,6 102,7 102,4 102,2 100,3 99,6 101,2

120 100 80 60 40 20 0 Temperatura (C)

J analise da mistura de gua e cloreto de sdio ocorreu da seguinte maneira

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Minutos decorridos Inicio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30120 100 80 60 40 20 0 Temperatura (C)

Temperatura (C) 20 30,6 43,7 56,2 70,2 81,1 91,4 98,2 102,4 105,9 106,7 107 106,7 107,2 107,2 107,4 108,7 109,5 109,7 109,5 108,7 109,7 109,5 108,8 108,9 109 108,8 109 109,2 108,9 108,8

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A partir destes resultados notamos que na prtica ocorreram alguns problemas, afinal a mistura constatou temperatura de ebulio mais estvel do que a da gua, sendo que na teoria o resultado deveria ser oposto.

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Concluso.A partir da curva de ebulio e do conhecimento sobre os possveis comportamentos de misturas em processo de fuso e ebulio podemos identific-las como simples, eutticas e azeotrpicas e, tambm, determinar o que so.

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BibliografiaLivros e apostilas: CANTO, Eduardo L. do. Cincias Naturais, Aprendendo com o cotidiano. So Paulo, 2004, 2 Edio. Moderna. SENNA, Andr M. Apostila de qumica do Ensino Mdio. Tatu, 2010. Referncias Eletrnicas: http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u50.jhtm Acesso em : 3 de julho de 2011 as 12:02 http://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/misturas-euteticas-azeotropicas.htm Acesso em: 3 de julho de 2011 as 12:59

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