Relatório Social 2011
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Uma nova ACSP.Com 117 anos.
Relatório Social
2011
Aos 117 anos e mais atual do que nunca, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) entrou em uma nova etapa de sua vida, cheia de desafi os e oportunidades. Em 2011, vivemos o primeiro ano da criação da nossa empresa Boa Vista Serviços S/A, com a maturidade que uma mudança desse porte acarreta. A adaptação é a base da sobrevivên-cia, mas os fundamentos que norteiam a existência da ACSP estarão sempre presentes, a saber: a defesa da livre iniciativa, particularmente da micro, pequena e média empresa; o desenvolvimento econômico e social; a repre-sentatividade do empreendedor e a autonomia fi nanceira.Para tanto, deveremos focar nas áreas de comunicação institucional; no compartilhamento dos serviços; na capacitação e formação em geral e no gerenciamento dos processos.Vale ressaltar que 2011 foi um ano de mudanças não só na ACSP, como no Brasil – com o início de um novo go-verno – e no mundo, que viveu um novo surto da crise econômica global, atingindo em cheio alguns dos princi-pais países e com refl exos nos demais. Em nosso País, felizmente, os efeitos foram reduzidos, graças principal-mente ao nosso grande mercado interno, que se manteve aquecido e permitiu uma relativa tranquilidade aos nossos associados e ao empresariado em geral. Não podemos esquecer, contudo, os percalços da indústria e do setor exportador.Temos perfeita consciência de que a redução da carga tributária é fundamental para que todos os setores eco-nômicos possam se desenvolver de forma contínua e sustentável. Como parte do esforço nesse sentido, man-teremos permanentemente o Movimento das Associações Comerciais, iniciadas com o apitaço na Virada do Trilhão do nosso Impostômetro, que mostra o peso dos impostos sobre o cidadão.Mirando o futuro, utilizaremos, em termos de planeja-mento, o conceito 1+12 – signifi cando que vamos analisar e revisar nossos passos a cada mês, sempre projetando a visão para os doze meses seguintes. Entendemos que esse trabalho é fundamental para o crescimento sustentá-vel da nossa instituição.
E não poderíamos, entretanto, deixar de agradecer e ressaltar o trabalho e o empenho de todos os envolvidos nesta jornada.
Rogério Amato Presidente da Associação
Comercial de São Paulo
(ACSP) e da Federação das
Associações Comerciais de
São Paulo (FACESP)
Mensagem do Presidente
Pau
lo P
ampo
lin/H
ype
Introdução 4 Consulta pública 6Relatório GRI 7Planejamento Estratégico 8Política do Sistema Integrado de Gestão 9Governança Corporativa 10Serviços Institucionais 14
Publicações 41Distritais 44Índice GRI 48
Índice
Por conta desse compromisso, pela décima vez a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) apresenta os números relativos à sua gestão social. Esta edição abrange o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011. Foi um ano de várias mudanças na vida da instituição, com a eleição de um novo quadro diretivo, e também do próprio País, com o início de um novo governo, tra-zendo novas demandas e desafi os.
O período foi marcado ainda por signifi cati-vo avanço nas discussões nacionais e inter-nacionais em relação à redução do impacto humano sobre o meio ambiente, às quais procuramos responder de maneira asserti-va, alterando algumas práticas, diminuindo o impacto ambiental.
Este Relatório pretende mostrar, da forma mais transparente, as principais realizações da instituição em favor do desenvolvimento sustentável. Como se pode observar pelos dados econômicos, fi nanceiros, sociais e ambientais do período, aqui contidos, a ACSP continua sua caminhada em direção a uma cidadania empresarial, fator funda-mental para a construção de um país mais sustentável e para a busca do equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e as necessidades das pessoas que nos cercam.
Ecofonte: A ACSP e o Diário do Comércio fi zeram,
desde novembro de 2011, testes para uso diário do
software e em 20 de março de 2012, o jornal publi-
cou pela primeira vez todo o seu texto, exceto títulos
e olhos, na capa e páginas internas, utilizando a
Ecofont Sans. Com tal utilização, que se torna ofi cial
em 2012, o DC é o primeiro jornal do mundo impres-
so na chamada “fonte ecológica”. A Spranq, agência
de comunicação holandesa criadora da Ecofont, cal-
cula que poderemos economizar até 50% em tinta.
Logística: na entrega do jornal, houve mudança da
embalagem, de saco plástico para embalagem oxio-
biodegradável, cujo tempo de decomposição seria
100 vezes menor que as já conhecidas e que levam
cerca de 300 anos para se decompor. Essa foi a alter-
nativa encontrada para atender melhor os associa-
dos e ter o menor impacto no meio ambiente.
Página no jornal Diário do Comércio sobre o 3º
Setor: A página de Terceiro Setor, publicada se-
manalmente no Diário do Comércio, sempre às
quartas-feiras, só vem confi rmar a preocupação da
Associação Comercial de São Paulo com esse setor.
Todas as semanas são abordados assuntos relacio-
nados à inclusão de pessoas com defi ciências no
mercado de trabalho, ao meio ambiente, a projetos
educacionais, artísticos e de formação profi ssional
destinados a crianças, jovens e adultos em vulnera-
bilidade social, realizados por ONGs e institutos sem
fi ns lucrativos.
Sobre o relatório Ações de destaque em 2011
Gestão Ambiental 20Destino dos resíduos 8Stakeholders 24Relacionamento de Partes Interessadas 24Colaboradores 25 Saúde e Segurança 32Governos e Sociedade 35
Eternamente Jovens
Introdução
Apesar de centenária, a ACSP esteve sempre an-tenada com as questões do seu tempo, muitas vezes antecipando-as. Logo após sua fundação, teve como uma de suas principais causas a proteção dos interesses empresariais durante o arrocho governamental da União, entre 1889 e 1892, que resultou na falência de inúmeras em-presas. Em 1955, com o comércio fl orescente, percebeu-se a necessidade da centralização de dados e foi criado o primeiro serviço de proteção ao crédito do País. Com o advento dos negócios via internet, na década de 90, realizou fóruns e seminários para incluir e estimular os peque-nos e médios empresários a utilizar as novas ferramentas, além de oferecer informações pelo
seu site. Ingressou rapidamente na era dos certifi cados digitais, investindo constantemente na modernização de serviços e equipamentos. Desde 1925, tem o seu próprio jornal. Um dos marcos da Associação foi a criação, em 2005, do Impostômetro, um painel que mede, segundo a segundo, o volume de impostos pagos pelo constribuinte brasileiro aos governos municipais, estaduais e federais. Afi xado na fachada da sede da ACSP, tornou-se ponto de referência na cidade. A instituição tem também uma importante atua-ção política, e o compromisso com a moder-nidade e a responsabilidade social é uma das prioridades da atual gestão.
1884
19251955
1996
Fundação da Associação Comercial de São Paulo
A ACSP cria o primeiro serviço de proteção ao crédito
Participação na criação do Simples Nacio-nal, sistema simplificado de recolhimento de tributos e contribuições federais, benefi-ciando micro e pequenos empresários.
Nascimento do jornal Diário do Comércio
A instalação da sede da Associação Comercial e Agrícola de São Paulo (hoje ACSP) foi feita em 25 de janeiro de 1895, na Rua da Quitanda, nº 10, quando a cidade completava 341 anos. Estava presente a elite paulistana, além de embaixadores e cônsules de países vizinhos. O coronel Antônio Proost Rodovalho, que liderou um grupo de cerca de 300 empresários para criar a Associação, foi eleito seu primeiro presidente.
Introdução
Entidade de classe sem fi ns lucrativos, a Associação Comercial de São Paulo nasceu em 7 de dezembro de 1894, praticamente junto com a República brasileira, proclamada em 1889. Suas ações, ao longo do tempo, foram pautadas pela defesa e pelo fortalecimento das atividades empresariais, seguindo o espírito da livre iniciativa, numa linha de pensamento que se mantém, coerentemente, até nossos dias. Empresários dos mais diversos setores da economia, de todos os portes, fazem parte do quadro de associados – hoje em torno de 30 mil – incluindo industriais, comerciantes, agropecuaristas, prestadores de serviços e pro-fi ssionais liberais. A instituição representa, por-tanto, a opinião de uma parcela essencial da sociedade brasileira, responsável por boa parte
2003
20052009 2011
Nossa Caminhada
Criado em Santa Catarina, o Feirão do Imposto foi encampado pela ACSP, e informa e mostra à po-pulação o quanto se paga de impostos.
Criação do MEI-Medidas de Apoio à Formalização do Microempreendedor Individual, que visa à regularização de mais de 3,2 milhões de informais existentes no estado de São Paulo.
ACSP participa ativamente da pressão contra a Medida Provisória 232, que ele-vava a carga tributária dos prestadores de serviço. Governo retirou a MP.
A ACSP encabeça o Movimento Hora de Agir, por uma tributação mais justa e eficiente
da produção das riquezas nacionais. Por conta da sua ampla gama de atuação, é também um importante parceiro nas discussões sobre as boas práticas da governança corporativa e na elaboração de uma política de meio ambiente sustentável.
A ACSP, considerando a sede central e as distritais, conta um total de 383 colaboradores em regime CLT, 108 empresas contratadas, 43 estagiários, 4 cooperados, 26 aprendizes, 16 autônomos e 103 terceirizados (nas áreas de segurança, limpeza, zeladoria, paisagismo e manutenção). Desde 1998, a empresa possui a certifi cação de seu Sistema de Gestão da Qualidade NBR ISO 9001, concedida pela Fundação Vanzolini.
A ACSP teve 44 presidentes até hoje, num total de 50 mandatos até a posse do atual, o empre-sário Rogério Amato. Desse total, seis assumiram o cargo duas vezes.
Receitas e despesas da ACSP no ano de 2010 e 2011
ReceitasR$ 429.000.000,00R$ 64.000.000,00
2010(1)
2011(2)
DespesasR$ 214.000.000,00R$ 84.000.000,00
Fonte: Departamento Financeiro
(1) Mudança devida à criação da Boa Vista Serviços S/A. (2) Estimativa. O processo de auditoria externa das informações financeiras está em finalização.
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 20116
Em dezembro de 2010, com a coordenação da BSD Consulting, realizamos Consulta Pública junto a nossos stakeholders e com representação dos colaboradores, socieda-de, fornecedores e associados. Na ocasião foi aplicado o Teste de Materialidade, resultando na construção da Matriz de Ma-terialidade da ACSP, que indica as expec-tativas das partes interessadas engajadas no processo, no que se refere ao relato da sustentabilidade da ACSP. A aplicação do Teste de Materialidade foi realizada com os stakeholders internos, que são classifi cados de acordo com sua importância para a gestão da empresa, e externos, considerando a relevância na percepção dos stakeholders. Esse teste foi aplicado em forma de dinâmica para todos os presentes no evento e, em alguns casos, a BSD realizou consulta por telefone ou e-mail. Como alguns temas identifi cados não foram apresentados no último Rela-tório Social, devido à mudança de estru-tura da ACSP, decidimos não efetuar nova consulta pública, para podermos trabalhar os temas pendentes e, assim, apresentá-los em nosso próximo Relatório.
Consulta Pública
EngajamentoO processo de engajamento com os stakeholders para avaliação do Relatório Social e aplicação do Teste de Materialidade foi realizado pela BSD Consulting em 2010. Os pontos levantados para o desenvolvimento deste Relatório – lembrando que alguns puderam ser trabalhados, fazendo parte da meta para 2012, são os seguintes:
• Inclusão de resultados favoráveis e desfavoráveis;
• Melhor apresentação dos dados ambientais: em 2011, procuramos detalhar os controles dos resíduos gerados, conforme o disposto na parte ambiental;
• Apresentação de dados técnicos de fontes externas, possibilitando um melhor comparativo. Para 2012, pretendemos melhorar a prática de benchmarking e demonstrar as fontes externas;
• Inventário de Emissão de gases (Efeito estufa): ainda não temos esse controle.
RelatórioGRIA Associação Comercial publica anualmente, desde 2002, o balanço de suas atividades sociais, econômicas e ambien-tais. Esta edição é a quarta feita com base no modelo GRI (Global Reporting Initiative), na versão G3 – instituição sem fins lucrativos – responsável pela elaboração desse modelo internacional de prestação de contas.O Relatório Social de 2011 passou por uma conferência do nível de aplicação dos indicadores GRI, realizada pela BSD Consulting – consultoria especializada em desenvolvimento sustentável, responsabilidade social empresarial e comércio justo – e obteve o Nível C de Aplicação.
Contatos, esclareci-mentos ou dúvidas a respeito do relatório podem ser feitos pelo e-mail [email protected] ou pelo tel.(11) 3244-3209
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 20118
Planejamento estratégico A partir do planejamento estratégico realizado com a metodologia ADIZES, foram defi nidos a Visão,
a Missão e os Valores da ACSP. Um Sistema Gerencial de Informações (SGI) foi criado para verifi car
o andamento das ações e respectivos orçamentos. Para tanto, foram feitos relatórios e reuniões.
O Sistema de Gestão da Responsabilidade Social, baseado na NBR 16001, abrange as esferas sociais,
econômicas e ambientais. Esse Sistema possibilita o estabelecimento de metas e monitoramento das ações
através dos indicadores que foram elaborados para atender as demandas das Partes Interessadas Decisivas.
Para a manutenção do sistema, foram estabelecidas as Declarações Estratégicas, bem como a Política do
Sistema Integrado de Gestão, que fornece a base para as nossas ações (ambiental, econômico e social).
A ACSP foi certifi cada nesta Norma (NBR 16001) em 2009 e a cada ano vem mantendo o Sistema Intregrado
de Gestão e a manutenção da certifi cação.
Ser reconhecida como uma entidade con-ceituada de defesa da livre iniciativa do País por nossa efi ciência, credibilidade, responsa-bilidade social e alcançar projeção e partici-pação internacional.
• Atuar em defesa da livre iniciativa.• Promover o empreendedoris- mo nacional, com avanço no mercado internacional.• Congregar os empresários e representá-los.• Defender a economia de mercado e o desenvolvimen- to nacional e internacional.
• Credibilidade• Ética• Idoneidade• Respeito
Introdução
Missão
Valores
Visão
• Responsabilidade• Solidariedade • Tradição• Transparência
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 9
Introdução
Política do Sistema Integrado de Gestão
A Associação Comercial de São Paulo - ACSP institui, mantém e divulga sua Po-lítica do Sistema Integrado de Gestão,
fundamentada no atendimento aos requisitos e satisfação de seus associados, bem como no conceito de desenvolvimento sustentável, atestando que a mesma é compatível com a missão, a visão e os valores da organização e está em conformidade com seus objetivos estatutários. Seu propósito de manter um bom relaciona-mento com as partes interessadas, com as quais interage, promove e pratica a defesa de princípios éticos, o respeito à sociedade e a prevenção de impactos econômicos, sociais e ambientais adversos, através dos seguintes compromissos:
• Melhorar, continuamente, os processos do seu sistema integrado de gestão;
• Estabelecer objetivos e metas compatíveis com a política, analisando criticamente os resultados apurados;
• Respeitar a diversidade e a dignidade do ser
humano, preservando a individualidade e privacidade, não admitindo a prática de atos discriminatórios de qualquer natureza, no ambiente de trabalho e em todas as nossas relações com os públicos interno e externo;
• Promover o desenvolvimento profi ssional e a valorização de seus colaboradores;
• Promover as boas práticas de governança corporativa;
• Assumir o compromisso público, dentro da sua área de atuação, de conservação do meio ambiente;
• Desenvolver ações sociais de interesse público;
• Atender as legislações aplicáveis;
• Defender e proteger os direitos humanos, da criança e do adolescente e do trabalha-dor;
• Combater a corrupção e a pirataria;
Pre
side
nte,
100
mem
bros
indi
cado
s pelo
Presidente e Conselheiros natos.
Nossas lideranças da ACSP sempre estiveram fortemente ligadas ao empreendedorismo e ao desenvolvimento do livre mercado, em diversas áreas de negócios e até por conta dessa mul-tiplicidade, é essencial haver mecanismos de incentivo e de monitoramento, de forma a ga-rantir a relevância, credibilidade e a perenidade da instituição. Tais normas são ainda uma im-portante diretriz para a atuação de seus líderes, na medida em que o quadro diretivo da ACSP muda a cada dois anos, com a eleição de um novo presidente, diretores e conselheiros, com
Introdução
Governança Corporativa
Estrutura Institucional
Ass
emb
leia
Ger
al
Dir
eto
ria
Plen
a
Co
nse
lho
Delib
erativo
Reu
nião
de
Ass
ocia
dos.
Co
nse
lho
Con
sulti
vo
direito à reeleição por mais dois anos. O presi-dente da instituição comanda todos os órgãos da estrutura e seus diretores e conselheiros são todos voluntários: não recebem remunera-ção, são independentes e não-executivos. O empresário Rogério Amato, eleito para o biênio 2011/2013, tomou posse no dia 28 de março de 2011. Ele preside, simultaneamente, a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo – Facesp, instituída em 16 de dezembro de 1963 e que reúne atualmente 420 Associações Comerciais.
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 11
Composição por número de representantes
elheiros natos.
tivo
Introdução
Estrutura Institucional
Conselho SuperiorFormado pelos Presidente, ex-Presiden-tes e outras personalidades, totalizando até 17 Conselheiros.
Diretoria ExecutivaPresidente, 20 Diretores e Vice-Presidentes eleitos.
Conselho DeliberativoPresidente, 40 Conselheiros eleitos e Conselheiros Vitalícios e ex-Presi-dentes.
Diretoria PlenaPresidente, 50 Diretores eleitos, Vice-Presidentes e Diretores representantes de órgãos de consulta e sedes distritais.
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201112
Convivendo com riscos
Auditorias O exame sistemático é feito por auditorias anuais, independentemente das atividades desenvolvidas. Para esse Relatório, a Delloite certifi cou os demonstrativos fi nan-ceiros e contábeis, enquanto a Fundação Vanzolini fez a certifi cação do Sistema de Gestão de Qualidade e Responsabilidade Social.
Em 2001, tivemos de conviver com riscos criados pela crise global. Embora ela tenha atingido de maneiras diferentes as atividades econômicas, muitos associados, como me-dida de cautela, cortaram seus orçamentos. Isso causou impacto na ACSP, que também
Políticas organizacionais Contamos com a nossa área de Qualidade para a verifi cação periódica dos nossos objetivos e metas. Após cada verifi cação, é feita uma reunião com os gestores, quando os resultados são avaliados e tomam-se as decisões necessárias.
Ouvidoria
Introdução
Reclamações e denúncias de colaboradores (funcionários, estagiários, empresas contra-tadas e terceirizadas) da ACSP podem ser feitas por escrito ou verbalmente via nossa Ouvidoria interna, um canal que existe des-de 2008. Naquele ano, foram atendidas 2 ocorrências; em 2009, também aconteceram 2 ocorrên-cias, que passaram a 4 em 2010. Em 2011, não houve nenhuma ocorrência. A Ouvidoria funciona nos termos do Código de Ética da entidade.
teve de ajustar-se e cortar ao máximo seus gastos. A preocupação maior era de que o cenário econômico mundial provocasse uma recessão também no Brasil, afetando o corpo de associados, que talvez não pudesse arcar seu compromisso conosco. Com isso, sería-
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 13
Na Associação Comercial há vários órgãos de consulta, que fazem o assessoramento da Dire-toria Executiva da entidade. Integrados por vice-presidentes, diretores, conselheiros e especia-listas, esses órgãos atuam como um centro de referência de estudos e debates e têm como objetivo auxiliar no aprimoramento e fortalecimento das instituições, assim como incrementar o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Eles se reúnem mensalmente ou extraordina-riamente, caso sejam convocados pelo Presidente ou Coordenador Geral.
Órgãos de consulta em atividade na ACSP, que recebem suporte operacional da Secretaria Geral
O saber a serviço da ACSP
Introdução
Órgãos de Apoio
mos afetados pela redução das contribuições e teríamos difi culdade em manter os serviços prestados.Para administrar os riscos, tivemos o auxílio do Conselho Financeiro, dentro da Diretoria Execu-tiva, cuja função é acompanhar nosso desem-penho fi nanceiro. Em suas reuniões periódicas, o conselho avalia as oportunidades e riscos do momento e as melhores opções de aplicações fi nanceiras e dos recursos da instituição.
Conselho Político e Social – COPS Conselho de Economia Conselho de Política Urbana – CPU Conselho do Terceiro Setor Conselho Socioambiental Conselho Cívico e Cultural Conselho do Setor de Serviços
Com relação à sustentabilidade, uma crise econômica sempre afeta a capacidade de investimentos nas empresas, principalmente em relação à inovação, com adiamento ou paralisação de recursos a curto prazo. Felizmente, o cenário negativo foi afastado no decorrer do ano, sem afetar a economia fi nanceira do País e da ACSP, com a acomoda-ção e posterior melhoria das expectativas dos stakeholders sobre o futuro próximo.
Órgãos de consulta, sob responsabilidade do Departamento de Comércio Exterior:
Conselho de Comércio Exterior
Conselho de Câmaras Internacionais de Comércio
Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras – CECIEX
Comitê dos Usuários dos Portos e Aeroportos do estado de São Paulo – Comus
São Paulo Chamber of Commerce
Conselho do Varejo Conselho da Mulher Conselho de Infraestrutura Fórum de Jovens Empreendedores – FJE Comitê de Avaliação da Conjuntura Conselho de Altos Estudos de Finanças e Tributação
Serviços Institucionais
A aproximação da
Associação Co-
mercial de São
Paulo de seu público dá-se
das mais diversas maneiras.
Sua atuação é tanto insti-
tucional como comercial,
dentro da preocupação de
informar e de possibilitar ao
empresário e às empresas o
contato com o mercado, fun-
cionando como um facilita-
dor de negócios. A atuação
da instituição se apoia em
quatro pilares estratégicos,
a saber:
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201116
Compartilhando recursos
Compartilhamos com os associados uma série de informações, estudos e indicadores econômicos, bem como dados estatísticos sobre inadimplên-cia e movimento de vendas em geral, permitindo a inclusão tecnológica dos empreendedores. Eles contam com os seguintes instrumentos:
Distritais – A ACSP está regionalmente pre-sente no cotidiano do empresário por meio das suas sedes distritais. O empreendedor pode escolher o endereço mais próximo dele para buscar os serviços de que necessita.
Instituto de Economia - É uma importan-te e confi ável fonte de consulta, realizando estudos direcionados à atividade econômica, como a evolução da inadimplência, movi-mento de vendas do comércio, agrupando probabilidades estatísticas e criando indica-dores. Dá assessoria à direção e aos conse-lhos da ACSP quando necessário e, por sua credibilidade, é também muito procurado pela imprensa.
São Paulo Chamber of Commerce – É uma ferramenta de auxílio e de contato para as pequenas e médias empresas que dese-jam operar com importação e exportação.
Fóruns e Conselhos – Nas reuniões do Fóruns e Conselhos são realizadas discus-sões abertas sobre temas de interesse do
empresariado, no intuito de informar, analisar situações e unifi car reivindicações do setor para promover a livre iniciativa.
Cursos e Seminários – Nesses eventos, que reúnem especialistas dos mais diver-sos segmentos de negócios, os empresá-rios podem se atualizar e conhecer o que há de mais moderno em gestão de negó-cios, contando inclusive com um Programa de Atualização Profissional, essencial num mercado de crescente competitividade.
Temos uma biblioteca especializada, com am-plo acervo, que pode ser consultado por as-sociados e outros interessados, englobando as áreas jurídica, econômica, política, social, bem como as de administração de empresas e exportação e importação. Ela tem 9 mil livros, 145 títulos de revistas regularmente recebidas e cerca de 4 mil fotografias e 1.200 documen-tos de áudio e vídeo. Em 2011, atendeu 800 pessoas, teve 313 documentos consultados e 1.453 documentos emprestados.
Serviços Institucionais
Publicações A ACSP possui um jornal diário – o Diário do Comércio – e uma revista mensal – Digesto Econômico –, dois canais diretos de comunicação com o empreendedor, com informações e análi-ses em conformidade com o ponto de vista de seu público.
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201118
Fazendo alianças Uma das estratégias da instituição é estreitar o relacionamento e promover parcerias em todas as instâncias onde houver interesses comuns, no Brasil e no mundo. Assim, a instituição apro-xima mercados, negocia e contrata serviços de terceiros, sempre buscan-do o melhor resultado do empreende-dor. Para isso, conta com:
ACSP Parcerias – É uma vitrine de ne-gócios pré-negociada pela Associação. Sua fi nalidade é promover, em condições dife-renciadas, produtos e serviços de empresas parceiras que desejam estreitar laços com o quadro de associados da ACSP.
Missões de Prospecção ao Exterior – A ACSP promove atividades de prospecção e
de realização de negócios no Exterior, com o objetivo de colocar frente a frente empresários brasileiros e estrangeiros, expandindo a atua-ção dos nossos empreendedores
Rodadas de Negócios – São encontros entre empresas compradoras e fornecedoras, funcionando como incentivadores de grandes parcerias.
Certifi cando
A ACSP é um símbolo de credibilidade no que diz respeito às suas infor-mações. Assim, ganhou o direito de certifi car e dar fé ao que faz, com testemunho autêntico e com o selo de segurança de quem tem tradição.
Certificado de Origem – A ACSP emite documento que atesta a origem da merca-doria e que é exigido pelo importador com o objetivo de obter tratamento preferencial no ato de sua liberação na alfândega, ou para cumprir exigência legal do país importador.
Declaração de Exclusividade – É um serviço que oferece testemunho autêntico, ou seja, dá fé às empresas que possuem exclu-sividade de representação na distribuição de produtos ou serviços, contribuindo para redu-zir a burocracia nas licitações públicas.
Serviços Institucionais
Facilitando o acesso
Constituir-se e funcionar dentro das regras da legalidade, cumprindo as deter-minações do Fisco, são passos essenciais para as empresas que pretendem ter uma longa vida e crescer de maneira constante e equilibrada. Nessa época de muitas mudanças tecnológicas e de aperfeiçoamento técnico por parte do poder público, é fundamental contar com um bom suporte para atender às exigências burocráticas sem perder o foco nos negócios. A ACSP oferece diversos serviços nesse sentido, como:
Apoio empresarial – Dá suporte à abertura e fechamento de empresas dos mais diversos tipos jurídicos, bem como à alteração contratual e baixa de registros.
Certifi cado Digital – A ACSP, desde 2009, emite Certificados Digitais a pessoas físicas e jurídicas, desburocratizando os processos, redu-zindo custos e agilizando as negociações. A as-sinatura eletrônica valida e garante autenticidade a documentos eletrônicos gerados por pessoas ou empresas. A ACSP oferece certificados como o e-CNPJ, e-CPF, NF-e CT-e . Em 2011, foram mais de 24 mil atendimentos realizados.
Nota Fiscal Eletrônica – A NF-e é uma exigên-cia legal, facilitada pela ACSP por meio de um software de emissão e gestão eletrônica de notas fiscais, que permite aos contribuintes atender às obrigações legais perante o Estado e Municípios.
Central de Relacionamento – A ACSP mantém o canal Fale Conosco (011) 3180-3737, destinado às empresas ou pessoas que queiram entrar em contato com as áreas da Associação. Com ele e com a ajuda de pesquisas, são estabe-lecidos planos de ação dentro do planejamento estratégico Adizes para resgatar as causas de in-satisfação dos clientes e atender às reclamações, dúvidas e críticas. Em 2011, a Central realizou mais de 24 mil atendimentos.
ACSP Shop – Os usuários de comércio ele-trônico no Brasil ultrapassaram os 50 milhões em 2011. A ACSP Shop, que está no ar desde 28 de julho de 2011, é uma plataforma multilojas desenvolvida para atender ao pequeno e médio empresário, que pode adquirir sua loja virtual personalizada, a baixo custo, mediante um siste-ma de assinatura.
Meio Ambiente Em busca do
equilíbrio ambiental Desenvolvimento e preservação ambiental não são e não devem ser excludentes. A As-sociação Comercial de São Paulo participa da discussão nacional sobre a política de pre-servação do meio ambiente, posicionando-se sobre temas como o novo Código Florestal, a ocupação da Amazônia e outros, considerando sempre as duas pontas: os interesses produ-tivos e os interesses do planeta. A defesa de suas ideias se dá tanto por meio da presença de integrantes nos fóruns legais de debates – Congresso Nacional, seminários etc. – como por meio de seus canais de comunicação im-pressos e portal na internet.
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 21
Com relação ao Código Florestal, a ACSP posicionou-se a favor da aprovação do projeto originalmente discutido no
Congresso, de modo a assegurar os direitos dos produtores – que, embora respeitando a legislação anteriormente em vigor, podem ser penalizados com a aplicação de novas regras de forma retroativa. Para a instituição,o Brasil não pode ser apenas uma reserva ecológica global, mas deve ajudar a suprir o mercado mundial de alimentos. Assim, entende que o novo Código deve proteger o meio ambiente
sem inviabilizar a sobrevivência de milhões de brasileiros e sem ceder a pressões exter-nas, que reduzem a capacidade de competi-ção do País.Em termos práticos e cotidianos, procuramos combater o desperdício, estimular o consumo consciente da energia e da água e ampliar a reciclagem de resíduos. Recipientes para a coleta de papel e lixo reciclável, por exerm-plo, estão espalhados pelas dependências da ACSP, e os resíduos descartáveis são monito-rados. (ver quadros)
ENERGIA - Consumo Eletropaulo
2010 2011 2.004.984 Kwh 1.209.635 Kwh (1)(2)
MATERIAIS - Consumo por volume
2010 2011 Lâmpadas fluorescentes (unidades) Não apurado 3.332 Papel Sulfite A4 (resmas) 4.482 4.119
ÁGUA - Consumo por fonte
2010 2011 11.239 m³ 7.606 m³ (1)(2)
Conformidade Legal: Não houve multas referentes a não
conformidade com leis e regulamentos ambientais.
A Associação Comercial de São Paulo participa da discussão nacional sobre a política de preservação do meio ambiente.
Meta para 2012: reduzir em
4%o consumo, em relação a 2011.
Em 2012, a meta é consumir
304.24 m3
a menos, em relação a 2011.
(1) Em 2011, houve transferência de Colaboradores e redução do espaço físico devido a criação da nova empresa (Boa Vista Serviços);
(2) Consumo na Sede Central e nas Distritais.
Meio Ambiente
Meta para 2012: Redução de 2% em relação ao consumo de 2011.
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201122
Grupo ambiental Na ACSP, um grupo formado por colaborado-res dos departamentos de Serviços Gerais, Infraestrutura, Responsabilidade Social, Qualidade e Coordenadoria das Distritais tem como objetivo garantir a aplicação das diretrizes da Norma Brasileira de Respon-sabilidade Social (NBR16001: 2004), cuja certifi cação a ACSP conquistou em 2009. A equipe avalia, em reuniões regulares, o andamento dos objetivos e metas estabele-
cidos para redução do consumo dos recursos naturais, as melhores práticas para reduzir o impacto sobre o meio ambiente dentro do seu raio de ação, responsabilizando-se pelo controle dos resíduos gerados e verifi cando seu encaminhamento para local adequado. O grupo ambiental também promove ações educativas sobre consumo consciente de papel e outros recursos para engajar os cola-boradores.
Letras Verdes
Este relatório foi impresso com uma tecnolo-gia pioneira, criada pela agência de comuni-cação holandesa Spranq. A Ecofont é um software com capacidade para reduzir em até 50% o consumo de toner e tinta para impressão de um texto, sem alterar sua legi-bilidade. A economia de tinta acontece porque a Ecofont imprime furos imperceptíveis a olho nu na fonte utilizada. Como as letras são vaza-das, a área a ser coberta é menor. Como a tinta é cara e altamente poluente,
além de baratear os custos, a Ecofont tem caráter de preservação do meio ambiente.A Associação Comercial de São Paulo e o Diá-rio do Comércio realizaram desde novembro de 2011 testes para uso diário do software. O programa, desenvolvido por Alexander Kraaij, Gerjon Zomer e Rick van den Bos, já tem clientes em 36 países. Com sua utiliza-ção, que se torna ofi cial em 2012, o Diário do Comércio torna-se o primeiro jornal do mundo impresso com a chamada “fonte ecológica”.
Os exemplares do Diário do Comércio são entre-gues ensacados para proteção contra intempéries, mas tal embalagem é de plástico oxiobiodegradável.
Meio Ambiente
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 23
INVESTIMENTO AMBIENTAL 2011Destinação Lixo Orgânico R$ 75.740,10Destinação e Tratamento de Resíduos R$ 3.346,66Reciclagem Lâmpadas Fluorescentes R$ 5.121,00Avaliação Conformidade Legal R$ 7.070,00
R$ 91.277reais foi o quanto a ACSP investiu em proteção ambiental
O destino adequado para os resíduos
Os efl uentes são descartados na rede pública da Sabesp.
Orgânicos
EPIs Panos de limpeza
Ambulatorial
Celulose
Lâmpadas Fluorescentes
Pilhas e Baterias
quado para o
Org
EPI
Amb
entes
rias
AterroSanitário
ReciclagemGrupos: A;E/ B;D / D A;E Tratamento Desa-tivação Eletrotérmica / B;D Incineração /D Coleta Regular.
Meio Ambiente
RESÍDUOS - Peso por Tipo
2010 2011 Celulose 47 t 85.8 t Orgânicos 228.28 t 161.04 t Pilhas e Baterias 91 t 77 t Lâmpadas Fluorescentes 1945 un 3244 un EPIs 65 Kg 178 Kg
Stakeholders Relacionamento com as partes interessadas Como toda empresa, a ACSP tem seu público de interesse, os chama-dos stakeholders, cujas ações e opiniões podem afetar os negócios da instituição ou serem afetados por ela (ver diagrama abaixo).Uma metodologia de pontuação é utilizada para estabelecer a priorida-de das partes interessadas, decisivas para a sua atuação, por meio da definição do grau de interesse ou influência. A ACSP vem aprimorando sua gestão de relacionamento, intensificando o diálogo sistemático com as partes interessadas, sejam colaboradores, clientes, fornecedores, governos, parceiros e a sociedade de um modo geral, como forma de atingir objetivos comuns.
associados, não associados
ent idades congêneres, tribunal de justiça SPdireção, funcionários, estagiários , temporários, cooperados, autônomos, terceirizados
inst
itucio
nais,
gerais
gove
rnos
fede
ral,
esta
dual,
municip
al, legislativo federal, estadual, municipal, ju
diciário
s
sind
icat
os, o
rgan
izaç
ões
civi
s, m
ídia,
imprensa
, consumidor, comunidade de entorno
Governos
Sociedade
FornecedoresClientes
Parceiros
Colaboradores
Associação Comercial de São Paulo
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 25
Um corpo de colaboradores de qualidade é essencial para o sucesso de qualquer empre-
sa. Por isso, a ACSP busca sempre o profi ssional adequado para cada função, considerando unicamente suas habilidades e competências, sem fazer qualquer tipo de res-trição quanto a raça, idade, sexo, escolaridade, religião etc.
De nossas equipes fazem parte CLTs, autônomos, estagiários, aprendizes, cooperados, tercei-rizados e temporários. As con-tratações de temporários, para missões específi cas, são feitas por agências e cooperativas. Para a contratação de estagiários, a ACSP utiliza o CIEE (Centro de Integra-ção Empresa-Escola) e o Instituto PROE (Programa de Complementa-ção Educacional).
Nossa GenteStakeholders
4318
103
Perfi l do colaborador ACSP
Por gênero
Por gênero/tipo de vínculo Pessoas com defi ciência
215
Estagiários Terceirizados Número de pessoas com deficiência
271Mulheres Homens
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201126
O Brasil que queremos está nas mãos dos jo-vens. A ACSP procura capacitar jovens de 16 a 18 anos, de acordo com a Lei 10.097/2000, em parceria com o Centro Paula Souza, por meio do Programa Aprendiz Paulista. Os jovens fazem cursos técnicos e trabalham na ACSP por 4 horas diárias, na sede central e nas Distritais. O contrato com a Associação é de até dois anos. Em 2011, tivemos 20 novos aprendizes.Dentro da ACSP, o Programa para Jovens
Jovem, um grupo especial
Olhando para o futuro
Aprendizes, Offi ce Boys e Girls e Pessoas com Defi ciência contou com ajuda extra em 2011: consolidamos parceria com uma psicóloga, que ofereceu orientação profi ssional e pesso-al aos nossos 26 aprendizes, 25 offi ce-boys e girls e 21 pessoas com defi ciência. Em junho, foi realizada a palestra “Educação para toda a Vida”, dirigida aos jovens colaboradores, abordando o tema “relacionamentos”, bus-cando estimular o crescimento pessoal dos participantes e as relações dentro do trabalho.
Stakeholders
Um instrumento para auferir a satisfação dos colaboradores
é aplicada anualmente: é a tradicional Pesquisa de Clima
Organizacional, que tem por função identifi car as oportuni-
dades de melhoria dentro da instituição e serve para efetivar
ações futuras com relação ao seu pessoal. Feita em outubro
de 2011, teve a participação de 311 colaboradores.
Uma iniciativa de nossos offi ce-boys, em 1992, criou um ponto de referência na ci-dade: a soltura de balões coloridos do alto do prédio da instituição, para comemorar a chegada do Ano Novo. No primeiro ano foram 100 balões, número que cresceu nos anos seguintes, atraindo o público da re-gião. A partir de 1994, a direção da ACSP assumiu o evento, soltando 5 mil balões e tornando a festa ofi cial. Em 2011, 60 mil balões biodegradáveis coloriram o céu no centro da cidade no último dia do ano.
Festa dos balões realizada no último dia útil do ano.
Tradição iniciada pelos boys da ACSP.
Stakeholders
Chico Ferreira/LUZ
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201128
Relação de investimento 2010 - 2011
Patrimônio
Indicadores do corpo funcional
Comparativo de investimentos
Stakeholders
Alimentação
Segurança Seguro de Vida
Cesta Básica
Educação
Assist. Médica Assist. Odontológica
Capacitação
R$ 3,9 milhões
R$ 940 mil R$ 766 mil R$ 92 mil
R$ 4,3 milhõesR$ 1,2 milhões
R$ 1,3 milhões
Empregados CLTsNo de admissões
Empregados terceirizadosNo de estagiários
No de empregados acima dos 50No de mulheres
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
No de negros% de cargos de chefia ocupados por negros
No de pessoas com deficiência
R$ 185 mil
R$ 291 mil
2010
2010 2010
2010
2010 2011338 383
95 103
38 26
67 38
5 2
90 43
32 29
21 18
233 149
335 215
2010
2010
2010
2010
2011
2011 2011
20112011
2011
2011
2011
R$ 2 milhões
R$ 1,3 milhões
R$ 2,5 milhõesR$ 721 mil
R$ 461 mil
A ACSP tem como patrimônio diversos imóveis, um automóvel,
entre outros equipamentos, softwares e móveis: o ativo total imobi-
lizado da ACSP está avaliado em 9 milhões.
R$ 90 mil
R$ 175 mil
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 29
Movimentação pessoal em 2011(1)
Admissões
até
30
an
os
de
30
a 5
0 a
no
s
acim
a d
e 5
0 a
no
s
Demissões Promoções Internas Aposentados em 2011
Diferença entre Terceirizados (contratados por meio de uma empresa intermediária), Autônomos (pessoas físicas que prestam serviços por conta própria), Contratados e Cooperados (aderidos pela Cooperativa e pelo estatuto da mesma) e Empresas Contratadas, ou seja, pesso-as jurídicas que possuem CNPJ e prestam serviços apresentando nota fiscal.
Tempo de casa
(1) Movimentação anual, todos os índices sobre os colaboradores estão disponíveis para verificação no RH.(2) O cálculo de turn over é realizado através da soma de admissão e demissão, dividindo o valor pelo total de funcionários vigentes e multiplicando por 100 para chegar ao percentual. A média de turn over mensal é de 3%.
61%67%
33%39%
105100 4 1 06649
Total de horas de treinamento
Superintendentes Gerentes Demais R$ 24.673,04
Total investido em treinamento
24h1.553h
Do total de 1.601 horas de treinamento, 24 foram dedicadas aos superintendentes, 24 aos gerentes e 1.553 aos técnicos e operacionais. A média para cada colaborador participante foi de 3 horas.
24h
Stakeholders
DemissõesAdmissões Promoções Internas Turn Over
2010
228 223 198
104 28% 31%(2)100171
2011
entre homens e mulheres
104
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201130
Nossos colaboradores em números
até 30 anos
até 30 anos
de 30 a 50 anos
de 30 a 50 anos
acima de 50 anos
acima de 50 anos
98 95 34
11
5% dos funcionários declaram-se negros
Do total de
colaboradores,
são mulheres
utilizaram-se em
2011 do benefício
“Incentivo ao Estudo”
para fazer um curso
universitário
Os colaboradores
com algum tipo de
defi ciência física
somam:
Número superior ao exigido por lei.
90 59 30
9
23%
1% 3% 1%
21% 16% 5%
0% 0% 0%
0% 1% 1%
33% 11% 5%
0% 1% 5%
0 1 5215
18
75
3 22 8
233 115 50
22% 8%21% 14% 7%
Superintendente/Diretoria (1)
Superintendente/Diretoria
Superintendente/Diretoria
Chefes / Gerentes (2) Chefes / Gerentes Chefes / Gerentes
Administrativo /Operacional (2)
Administrativo /Operacional
Administrativo /Operacional
(2) Administrativos/Operacionais - Chefes/Gerentes - estão classificados colaboradores em regime CLT e todos os estagiários.
(1) Somente a Diretoria não se enquadra no LA1 por ser cargo representativo e Pessoa Jurídica.
Stakeholders
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 31
Proporção de salários - base
Diálogo Fácil
2010 2011
Menor salário Menor salário
Menor salário Menor salário
Maior salário Maior salário
Maior salário Maior salário
R$ 689,95 R$ 748,00
R$ 689,95 R$ 748,00
R$ 13.250,00 R$ 13.250,00
R$ 40.162,31 R$ 22.000,00
Intranet – funciona como fonte de infor-mações, apresentando ainda grande parte dos conteúdos da ACSP aos interessados.E-mail – uma forma rápida e efi ciente para a troca de ideias, informações e comu-nicação entre as áreas internas e externas.Jornal ACSP& Você (on-line) – oferece aos funcionários infor-mações institucionais e de negócios da As-sociação Comercial de São Paulo, com uma linguagem clara e direta. É aberto aos colaboradores que desejarem contribuir com sugestões para a pauta.
Caixa de sugestões – os colaboradores po-dem utilizar as caixas de sugestões, espa-lhadas por toda a sede da ACSP, para deixar sugestões e críticas construtivas. Ideias implantadas recebem prêmios.Quadro de avisos – Divulgam informações corporativas e estão distribuídos por todos os andares da empresa.Ouvidoria – recebe e apura reclamações e denúncias. Ouvidores:
Dr. João Baptista Morello Neto e Dr. João Carlos Maradei. Tels: (11) 3180.3187 e 3180.3885 E-mail: [email protected]
A ACSP entende que é tão importante falar com seus colaboradores quan-to ouvi-los. Para propiciar e facilitar o diálogo entre as partes, assim como passar informações e receber sugestões, os principais canais são:
Stakeholders
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201132
Prevenção:
Saúde e Segurança
Considerando que mais de 50% do total de colaboradores são mulheres, algumas ações são enfatizadas para
esse grupo, como o Encontro de Gestantes. A gestação é um período de muitas transfor-mações, mudanças orgânicas e emocionais e,
Em 2011, foram realizados três encontros, cada qual com 3 horas de duração, dos quais também puderam participar o cônjuge ou familiar. Ao fi m de cada encontro,foram distribuídos brindes destinados às gestantes, ao bebê de cada uma e aos pais.
Total de procedimentos em 2011
Encontro de Gestantes
Futuras mamães
721 procedimentos ginecológicos
11.970
assim, os profi ssionais das áreas de Responsa-bilidade Social e Medicina do Trabalho organi-zam reuniões com as colaboradoras grávidas, em que são passadas orientações sobre o pré e o pós-parto, reduzindo a natural ansiedade e preocupações vivenciadas nesse período.
Stakeholders
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 33
Procedimentos oferecidosClínica Geral Ginecologia e ObstetríciaDermatologia Fisioterapia Ambulatorial Ginástica Laboral Terapia Corporal Massoterapia PsicoterapiaProcedimentos de Enfermagem Eletrocardiogramas
Consultas667721145844
31311362608317
3274138
Atendimento Médico e Qualidade de Vida
Em busca do risco zero Informação e descontração marcaram a 15ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), realizada em outu-bro de 2011, sob o tema “Com Motivação há Inovação”. O programa abrangeu palestra, interação
A Associação Comercial de São Paulo possui espaço próprio em sua sede para atendimen-to médico, incluindo consultas, massagem, orientação postural, drenagem linfática e outros procedimentos.
Em 2011, foramapenas
acidentes de trabalho com afastamento
Foram perdidos apenas
dias de trabalho em função de acidentes
de trabalho
Em 2011, não ocorreu
óbito relacionado a acidentes ou
doenças ocupacionais
2 11 Nenhum
teatral nos departamentos e uma parte dedi-cada à saúde, com jornada de prevenção dos riscos cardiovaculares, exames de acuidade visual, massagens, sessões de acupuntura e, por fi m, entrega de brindes aos colabora-dores.
Também mantém uma academia de ginástica, na sede central, com a orientação de profes-sores de Educação Física. Além disso, é ofere-cida Ginástica Laboral, orientada por fi siotera-peutas, em todos os andares do prédio.
Stakeholders
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201134
Como parte do conceito de prevenção à saúde de seus colaboradores, a ACSP promove anual-mente campanhas de vacinação contra a gripe, estendida aos seus familiares. Em 2011, foram vacinados 239 colaboradores diretos (aumento de 43% sobre 2010), 245 outros colaboradores, entre prestadores de serviços, Facesp, estagiá-rios (aumento de 44%) e 76 familiares (eleva- ção de 13%). Além disso, faz campanhas
contra DST e de doação de sangue.Os colaboradores contam com café da manhã no local de trabalho, oferecido em um amplo refeitório, totalmente remodelado, em 2011, dentro do conceito de harmonização e de integração entre as pessoas, com paredes em cores claras e sóbrias, boa iluminação, bebe-douros mais práticos e espaço dividido para quem faz refeições no local.
Em 2011, foram aplicadas 560 vacinas
43% funcionários
13% Familiares
44% Colaboradores estagiários, prestadores de serviços, FACESP
Principais benefícios - Qualidade de Vida
Benefícios para Empregados CLT - Tempo integral 25 beneficiados em 2011
383 funcionários CLT e estagiários
6 funcionárias CLT
918 funcionários CLT, dependentes e estagiários
825 funcionários CLT, dependentes e estagiários
403 funcionários CLT
383 funcionários CLT e estagiários
308 funcionários CLT e estagiários
75 funcionários CLT
540 colaboradores
383 funcionários CLT
383 funcionários CLT
383 funcionários CLT
2 funcionários CLT
62 funcionários CLT e estagiários
383 funcionárias CLT, dependentes e estagiários
Auxílio-crecheCesta Básica
Licença-maternidadePlano de Saúde
Plano OdontológicoSeguro de Vida
Vale-refeição Vale-transporte
Incentivo ao EstudoDesjejum
SescColônia de Férias
Clube do HortoAuxílio-funeral
AcademiaConvênios com Faculdades
Stakeholders
Falar e se relacionar com os governos – municipal, estadual e federal –, órgãos públicos e com a sociedade como um todo é essencial para divulgar, explicar e defender projetos e ações da ACSP, bem como reivindicar medidas de interesse do público-alvo da instituição e também da população.
Governos e sociedade
Conversando é que se entende
Stakeholders
As reuniões plenárias, realizadas todas as segundas-feiras na sede central da instituição, são um importante fórum de discussão, abordando temas econômicos, políticos e sociais. A opinião da ACSP é emitida publicamente, por meio do jornal Diário do Comércio, da revista Digesto Eco-nômico e entrevistas à imprensa.
Criada em 2010, é resultado da união da Associação Comercial de São Paulo, do fundo brasileiro de investimentos TMG Capital, da Equifax Inc., do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, da Associação Co-mercial do Paraná e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre.
A ACSP mantém atualmente 18 órgãos de consulta, que têm como objetivo assessorar a Diretoria Executiva nas áreas política, econô-mica, social e cultural. São centros de estudo e debates, visando ao aprimoramento e forta-lecimento da classe empresarial e das insti-tuições, a par de zelar pelo meio ambiente, pelo crescimento sustentável e pelos valores maiores de cidadania. Alguns desses órgãos
Nossas atividades
estão em atividade há vários anos; o mais antigo deles, o Conselho de Câmaras Interna-cionais de Comércio, funciona desde 1925. Os mais novos foram instalados em 2011: o Conselho de Infraestrutura e o Conselho do Terceiro Setor. Um dos mais importantes é o Conselho Políti-co e Social (Cops), que se reúne mensalmen-te na sede central para discutir assuntos de
Stakeholders
O trabalho da ACSP, feito em conjunto com a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e com a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), utiliza vários canais de comu-nicação, como o Falecom, Consulta Pública, Diário do Comércio, sites da ACSP, discussões nos conselhos da Casa, debates em plenário e contatos diretos com autoridades e congressistas.
âmbito local e nacional. Estiveram presentes em reuniões do Cops em 2011, entre outros, autori-dades como o governador Geraldo Alckmin, o pre-feito Gilberto Kassab, o vice-governador do Estado e membro do Conselho Su-perior da ACSP, Guilherme Afi f Domingos, e a sena-dora Kátia Abreu. Entre os assuntos abordados, cons-taram o novo Código Flo-restal e a proposta de revisão constitucional, bem como a questão da saúde pública e as parcerias público-privadas na cidade de São Paulo. O Cops atua, muitas vezes, em parceria com o Conselho de Altos Estudos de Finanças e Tributação (CAEFT), que discute assuntos de Direito Tributário, abordando temas como o relacionamento entre o Fisco e o contribuinte, a simplifi cação tributária, os refl exos da carga tributária sobre as empresas etc.Já o Conselho de Política Urbana, que em 2011 teve 10 reuniões ordinárias e 85 reuniões dos Comitês nas Distritais, trabalha propostas relacionadas à cidade de São Paulo, auxilian-do na interface entre associados, cidadãos e
o poder público. Projetos como as oportunidades para o Centro, a importân-cia da Zona Leste, entre outros, foram debatidos em eventos que contaram com a participação de mais de 700 pessoas. Também o recém-criado Conselho do Terceiro Setor começou a trabalhar den-tro do objetivo de asses-sorar, formular e acom-panhar a implementação
de ações sociais, políticas e governamentais, apresentando propostas e sugestões dentro das diretrizes da ACSP. Para começar, o Con-selho apresentou proposta de uma campanha para divulgação do Fundo Municipal dos Direi-tos da Criança e do Adolescente (FUMCAD), programa destinado a atender o município de São Paulo, difundindo sua importância e as regras para destinação de valores ao fundo. No Conselho de Economia, que também asses-sora as diversas áreas de atuação da ACSP, a crise fi nanceira internacional e o papel do FMI foram alvo de debate, assim como a evolução da carga tributária e seu impacto no Custo Brasil.
Stakeholders
A Associação Comercial de São Paulo mantém atualmente 18 órgãos de consulta, que têm como objetivo assessorar a Diretoria Executiva nas áreas política, econômi-ca, social e cultural.
Chico Ferreira/LUZ
Stakeholders
Com reuniões a cada dois meses, o Conse-lho Cívico Cultural dedicou-se à discussão de assuntos diversos, principalmente alusivos a datas históricas, como a comemoração ao Mo-vimento Constitucionalista de 1932 e o Projeto Bandeira Paulista nas Escolas.Coube ao Conselho do Setor de Serviços (CSS) discutir, em reuniões mensais, assuntos liga-dos à área, com foco nas questões jurídicas, econômicas, tributárias/contábeis e mercado-lógicas. As mulheres, que vêm se destacando cada vez mais na sociedade civil e nos negócios, têm espaço próprio no Conselho da Mulher, que procura incentivá-la a participar de atividades empresariais, sociais e político-institucionais. Em 2011, suas atividades incluíram campa-nhas como o Prêmio Mulher de Negócios, em que, com o apoio do Sebrae-SP, mais de 90 mulheres inscritas tiveram um diagnóstico de seu perfi l empreendedor, para auxiliá-las na condução de negócios. Reunidas pelo Conselho da Mulher em palestras nas Distritais, discuti-ram temas como a violência contra a mulher, perspectivas para as pequenas empresas, car-tão de crédito etc. E também atuam todos os anos em campanhas de doação de agasalhos, serviços à comunidade, ações junto a crianças em vulnerabilidade social e comunidades.
Os assuntos abordados pela As-sociação Comercial de São Paulo visam não só o fortalecimento da classe empresarial, mas também o crescimento e desenvolvimento de toda sociedade:
Criado em 2011, o Conselho de In-fraestrutura discutiu a viabilidade do trem-bala, trazendo a opinião de experts em transportes sobre o assunto.
A SP Chambers of Commerce organizou em janeiro uma mis-são de 120 pessoas para visitar a Retail’s Big Show (NRF), nos Estados Unidos, o maior evento do varejo do mundo. A missão participou de seminários, fóruns de debates, conheceu tecnologias de última geração e contou com suporte da equipe da ACSP e de especialistas de varejo.
• O novo Código Florestal; • Proposta de revisão constitucional;• Saúde pública; • A mulher à frente das empresas;• Crise financeira e o papel do FMI; • Parcerias público-privadas;• O relacionamento entre o Fisco e o contribuinte;• Simplificação tributária;• Carga tributária sobre as empresas;• A Política Urbana em São Paulo;
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201140
Outra iniciativa de forte impacto na socie-dade é o Museu da Corrupção (MuCo), um espaço virtual de exibição e refl exão sobre os escândalos que marcaram a história do Brasil (www.muco.com.br). A proposta do site é catalogar e reunir, dos tempos colo-niais até hoje, os casos notórios de mau uso do dinheiro público no País e os principais personagens envolvidos em cada um deles. Reconhecido com o Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa, em 2009, o MuCo atraiu a atenção de instituições como a
Um serviço de interesse tanto do empresariado como de investidores e do público, forneci-do pela ACSP pelo segundo ano consecutivo, em 2011, é o anuário Os Melhores dos Maiores, editado por meio da revista Digesto Econômico. Lançada em 2010, a publicação era restrita às empresas comerciais, mas, em 2011, ela se tornou mais abrangente, incluindo outros setores, como agronegócio, indústria e serviços, oferecendo assim um amplo retrato do setor produti-vo brasileiro. O Prêmio Melhores dos Maiores é atribuído às empresas mais bem colocadas no ranking, com base em suas receitas, além de outro pelo critério de desempenho e que fi ca a cargo da escola de negócios INsper (ex-Ibmec). As informações foram fornecidas pela BVS – Boa Vista Serviços SA, empresa controlada pela ACSP e que passou a administrar o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
ONU e a Anticor (principal entidade anticor-rupção francesa), que procuraram os respon-sáveis pelo site para fi rmar acordos de coo-peração. Em nova etapa iniciada em 2011, o MuCo mantém parceria com o jornal Lance!, responsável pela área relativa à Corrupção nos Esportes, com atenção voltada para grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Está em andamento uma parceria também com o diário Zero Hora, do Rio Grande do Sul.
Melhores dos maiores
O mau uso do dinheiro público não passa em branco. A Associa-ção Comercial de Sâo Paulo está de olho. No Museu da Corrupção os maiores escândalos da política brasileira estão registrados para que não caiam no esquecimento.
A ACSP foi responsável, anteriormente, pelo levantamento e análise de ba-lanços e pela elaboração dos rankings da revista Balanço Anual, do extinto jornal Gazeta Mercantil. Com o fi m do jornal, a ACSP tomou para si a res-ponsabilidade de suprir o mercado com informações sobre o desempenho das empresas nacionais.
Stakeholders
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 39
O diálogo com a sociedade: hora de agir
Por suas características, a Associação Comercial de São Paulo tem uma forte interação com a sociedade em geral, gerando e recebendo estímulos para suas atividades. O compromisso com o empreendedorismo e com o desen-volvimento do País passa seguramente pelos interesses dos cidadãos como um todo. Assim, muitas das lutas e dos movimentos iniciados pela instituição têm forte apelo junto a esse público maior.
Um dos instrumentos de engajamento de empresários e da população criados pela ACSP/Facesp é o Impostômetro,
um painel situado defronte à sede central, inaugurado em 2005, e que apresenta o montante da arrecadação tributária nacional, englobando impostos, taxas e contribuições que as empresas e os cidadãos pagam ao Governo Federal, dos Estados e Municípios. Desde sua inauguração, ele registra,ano a ano, um aumento signifi cativo da carga tributária, tendo atingido a marca de R$ 1 trilhão em setembro de 2011 e fechado o ano com R$ 1,4 trilhão.A ACSP luta contra esse estado de coisas há muitos anos e, em 2011, logo após a posse da nova diretoria, foi criado o Movimento Hora de Agir, iniciativa com o fi m de enga-jar a população para enfrentar o avanço da
Stakeholders
carga tributária. A divulgação se deu – e se dá – por meio da Internet, redes sociais e meios de comunicação. O Movimento realizou um apitaço no momento da virada do trilhão, diante do Impostômetro, e organizou um Fei-rão de Impostos no Pátio do Colégio, diante da ACSP, onde diversas barracas mostravam aos passantes e visitantes o quanto o consu-midor paga de imposto em cada produto. Os cidadãos foram convidados também a deixar um vídeo ou mensagem de protesto no site www.horadeagir.com.br, com milha-res de respostas. Foi estimulado o envio de e-mails aos deputados para a aprovação da Lei 1.472, que obriga que todos os impostos incidentes nos produtos sejam discriminados nas notas fi scais, tornando mais transparente o peso da tributação nos preços fi nais dos produtos.
Paulo Pampolin/Hype
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 41
O dia a dia do País
Uma das maneiras mais ágeis de a ACSP conversar com seu público, transmitir infor-mações e defender suas bandeiras é pela utili-zação de seus veículos impressos e digitais. Um deles é o Diário do Comércio, publicação com mais de 80 anos, que vem passando por muitas mudanças e renovações nos últimos anos, tanto pelo lado tecnológico como visual. Único veículo diário existente no País que per-tence a uma entidade tem sua linha editorial afi nada com a defesa do empreendedorismo e da livre iniciativa e com o combate incansável à corrupção e ao peso excessivo da carga tri-
butária, alimentando o Museu da Corrupção e o Movimento Hora de Agir com reportagens e artigos. Outro canal da instituição é o Digesto Econômico, revista bimensal de análise, com artigos de fundo econômico e político.Acompanhando as tendências mais modernas da comunicação, a ACSP mantém ainda o jor-nal on-line (www.dcomercio.com.br), onde as notícias que saem no veículo impresso, entre outros acontecimentos nacionais e internacio-nais são veiculados em tempo real. O site con-tém ainda indicadores e diversas informações de interesse geral disponíveis ao público.
Com 87 anos, o jornal Diário do Comércio, vem se renovando para le-var sempre informação atualizada para os associados.
Em 2011, o DC adquiriu os di-reitos para utilizar a Ecofont, que se tornou a fonte ofi cial do jornal a partir de 2012.
Stakeholders
O centro em destaque
O centro de São Paulo tem importantes pon-tos culturais e históricos que muitas vezes são desconhecidos da população e, em especial, das crianças e adolescentes. Para suprir esse hiato, a Associação Comercial de São Paulo assumiu inteiramente a responsabilidade pelo Programa Cultural Redescobrindo o Centro e a Avenida Paulista, anteriormente patrocina-do pela ACSP e operacionalizado pelo Grupo Santander.
O programa benefi cia crianças e adolescen-tes, com idade entre 7 e 14 anos, de esco-las públicas e entidades sociais. As visitas são realizadas nas manhãs de terças-feiras a sextas-feiras e os participantes recebem lanche e uma camiseta ao fi nal do evento. É um projeto em crescimento: em 2011, atingiu 2.810 crianças e adolescentes, em 112 visitas monitoradas.
Sino do Marco da Paz em primeiro
plano (monu-mento idealizado
pela ACSP). Ao fundo, o Pátio do Colégio, loca-lizado na região
central da cidade e marco inicial do nascimento
de São Paulo.
Stakeholders
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 43
Existente há 12 anos, o Programa ACSP Espe-rança tem como objetivo estimular o trabalho voluntário entre os colaboradores e auxiliar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, com doações de alimentos, medicamentos, roupas, materiais escolares e outros produtos a instituições idôneas. Em 2011, foram atendidas 10 instituições que cuidam, por exemplo, de crianças/ado-lescentes com HIV, com defi ciência visual ou de outro tipo, em situação de risco social etc. Dois outros eventos pontuais são realizados todo ano: a Festa das Crianças, em outubro, e o Café Natalino, em dezembro. Em 2011, par-ticiparam da doação 75% dos colaboradores, numa média de 286 pessoas.
Crianças mais felizes
Desde 2006, participamos da campanha McDia Feliz, realizada em agosto. Em julho de 2011, foi disponibilizada a venda antecipada de cupons para adquirir o lanche. Todos que o compraram colaboraram com o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). O inves-timento auxilia na manutenção do hospital da instituição.
Instituições Materiais e serviços doados
Nº atendimento anual
CASA VIDA I 75% medicamentos 15% materiais escolares 10% excursões
29 crianças abrigadas
ASSOCIAÇÃO MARIA HELEN DREXEL
50% materiais de limpeza30% alimentos 15% materiais escolares 5% materiais de escritório
75 crianças abrigadas
LARAMARA 90% materiais pedagógicos7% locação de ônibus 3% vales presente
600 atendimentos
LAR DONA COTINHA 100% alimentos perecíveis 63 crianças abrigadas
INSTITUTO GABI 50% materiais de limpeza 50% utensílios domésticos
44 alunos
CUIDA 100% materiais pedagógicos 150 crianças em atendimento
AMPARO MATERNAL 100% materiais hospitalares média de 1.000 partos ao mês
TURMA DO BEM 100% reembolso do valor da conta de água
média 800 atendimentos ao mês
LARES 50% alimentos não perecíveis 50% materiais de limpeza
55 alunos
ABRALE 50% materiais impressos 50% kits do projeto Dodói
média de 1.000 atendimentos ao mês
Instituições auxiliadas pelo programaACSP Esperança
Distritais O alcance de nossas Distritais
Para atender melhor às ne-
cessidades dos associados
e partes interessadas, a As-
sociação Comercial de São Paulo,
além da sede central, opera com
quatro regionais (Norte, Sul, Les-
te e Oeste) e 15 braços, as nossas
distritais, que se estendem pelos
principais bairros da cidade. Essa
capilarização é cada vez mais im-
portante dentro da grande metró-
pole que é São Paulo, reduzindo
o tempo gasto com transporte,
personalizando o atendimento e
servindo, ainda, como elemento
de integração da comunidade
ao redor. As distritais atendem
às demandas de informações e
serviços diversos aos associa-
dos e são também um fórum de
discussão de temas de interesse
dos empresários e dos cidadãos,
por meio de cursos, eventos e
seminários. Além disso, em todas
elas são realizadas ações sociais
que abrangem desde campanhas
pontuais ( doações de roupas,
alimentos etc.) até programas
de alfabetização, cursos de arte e
outras atividades.
Para aperfeiçoar e sintoni-zar o trabalho das Distri-tais, a ACSP promoveu, em dezembro do ano passado, um treinamento especial envolvendo todos os Chefes Administrati-vos e Agentes do Projeto Empreender. Denominado “Aperfeiçoamento dos Gestores e Liderança”, o treinamento procurou incentivar o pensamento estratégico, de lideran-ça e gestão, avaliando a postura atual do indivíduo, da área e do negócio, frente aos desafi os que podem se apresentar em um cenário futuro.A questão da sustentabilidade foi discutida nas distritais por meio do curso “Sustenta-bilidade na Prática”, dirigido a empresários, empreendedores e executivos, mostrando aos participantes como viabilizar oportunidades lucrativas e inovadoras de negócios, integran-do resultados fi nanceiros aos cuidados com o meio ambiente. Foram abordados temas como aquecimento global, o acordo para substituir
Nosso trabalho as sacolas plásticas, eco-nomia verde e educação ambiental.A Distrital Lapa lançou ainda o Projeto Nós, Você + 1, em reunião prepara-tória para a conferência de produção mais limpa e mudanças climáticas da cidade de São Paulo. O objetivo é promover ações concretas para os pro-blemas urbanos do meio ambiente.Temas de interesse dos co-merciantes, um dos seus
principais públicos, também foram discutidos, como a questão da pirataria e do crime orga-nizado, com seus prejuízos para a sociedade. Foram oferecidos, ainda, projetos gratuitos e desenvolvidos especifi camente para eles, como o Programa Comércio Varejista, mi-nistrado por técnicos do Sebrae-SP, cuja intenção é melhorar o desempenho de micro e pequenas empresas do setor varejista, por meio de capacitações e consultorias individu-ais e foco nos aspectos de gestão.
Nenhum empreendedor fi ca desamparado. Seja em ações para o comér-cio local, seja para a co-munidade, as 15 distritais da Associação Comercial de Sâo Paulo dão apoio e assessoria em todos os cantos de São Paulo.
A Feira da Saúde, organizada pelas distri-tais, reúne anualmente voluntários – médicos, fonoaudiólogos, terapeutas, pe-dagogos, orientadores educacionais, agen-tes de saúde e policiais civis e militares – que realizam uma série de atendimentos à população, em especial a mais carente, como aferição de pressão arterial, audio-metria, exames de colesterol, oftalmolo-gia, pediatria, orientação para prevenção de doenças epidemiológicas e doenças sexualmente transmissíveis. Em 2011, foram realizados 20.247 atendimentos.
Distritais
Paulo Pampolin/Hype
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 47
Onde estamos
Regional Oeste Regional Sul
Regional LesteRegional Norte
Distrital Centro
Distrital Norte
Distrital Vila Maria
Distrital Mooca
Distrital Penha
Distrital São Miguel
Distrital Tatuapé
Distrital Ipiranga
Distrital Jabaquara
Distrital Sudoeste
Distrital Santo Amaro
Distrital Butantã
Distrital Lapa
Distrital Pinheiros
Distrital Noroeste
8
8
9
9
10
10
14
14
12
12
4
4
5
5
6
6 7
71
1
2
2
3
3
11
11
15
15
13
13
Distritais
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201148
1. Estratégia e Análise
1.1. Mensagem do Presidente Pág 2
2. Perfi l Organizacional
2.1 Nome da Organização Pág 4 e 5
2.2 Principais Marcas, produtos e serviços 15-16, 18-19 e 45
2.3 Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidi-árias e joint ventures.
Págs 45 e 47
2.4 Localização da sede da Organização Quarta capa
2.5 Número de países em que a organização opera Pág 47
2.6 Tipo de natureza jurídica da propriedade Pág 8
2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfi ca, setores atendidos e tipos de clientes/benefi ciários)
Págs 8, 11,
45 e 47
2.8 Porte da Organização Pág 8
Número de empregados
Receita líquida
Quantidade de produtos e serviços oferecidos
2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária
Posse do novo
Presidente da ACSP,
Rogério Amato, ocor-
rida em 28/03/2011.
Realização do Plane-
jamento Estratégico
da nova gestão
2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório
ND
3. Parâmetros para o relatórioPerfi l do Relatório
3.1 Período coberto pelo relatório Pág 4
3.2 Data do Relatório Anterior Pág 7
3.3 Ciclo de Emissão dos relatórios Pág 7
3.4 Dados para contato em caso de perguntas relati-vas ao relatório e seu conteúdo
Pág 7
Escopo e limite do relatório
3.5 Processo para defi nição do conteúdo do relatório, incluindo: teste de materialidade, priorização de temas dentro do relatório, identifi cação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório
Pág 6
3.6 Limite do relatório Pág 4
3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específi cas quanto ao escopo ou ao limite do relatório
Pág 6
3.8 Base para o relatório no que se refere as outras instalações que possam afetar signifi cativamente a comparabilidade entre períodos e /ou entre organizações
Págs 4 e 45
3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos
ND
3.10 Reformulações de informações fornecedidas de relatórios anteriores
Pág 6
Sumário e Conteúdo do GRI
3.11 Mudança signifi cativas em comparação com anos anteriores
Não houve mudança.
3.12 Tabela que identifi ca a localização das informações no Relatório
Págs 48 - 45
3.13 Política e prática atual relativa à busca de verifi ca-ção externa para o relatório
Págs 7 e 12
Índice Remissivo GRI
4. Governança, compromissos e engajamento
4.1 Estrutura de governança da organização Pág 12
4.2 Indicação caso o presidente do mais alto orgão de governança também seja um diretor executivo
Pág 11
4.3 Porcentagem de conselheiros que são independen-tes, não executivos
Págs 11 e 12
4.4 Mecanismos para acionistas fazerem recomenda-ções a orgão de governança
Não temos acionistas
4.5 Relação entre a remuneração e o desempenho econômico e socioambiental
Não há remuneração da
Diretores e Conselheiros
4.6 Processos para evitar confl itos de interesse Pág 11
4.7 Qualifi cação dos conselheiros Não existe políticas
internas que estabele-
çam experiências na
gestão de temas de
sustentabilidade para
seleção de membros da
Alta Direção
4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos
Págs 8 e 10
4.9 Responsabilidades pela implementação de políti-cas econômicas, ambientais e sociais
A ACSP possui a reunião
do comitê de responsa-
bilidade social que avalia
anualmente o tripé da
governança corporativa,
sobre como estão sendo
aplicados os aspectos
ambientais, econômicos
e sociais
4.10 Processos para autoavaliação do desempenho econômico, ambiental e social
Não há como mensurar
os processos de
autoavaliação do de-
sempenho no processo
de autoavaliação no
Conselho Diretor
Compromisso com iniciativas externas
4.11 Explicação de se e como a Organização aplica o princípio da precaução
A ACSP não trabalha
com produtos, apenas
com serviços prestados
aos associados. Ne-
nhum desses serviços
podem causar danos
4.12 Princípio e outras iniciativas desenvolvidas exter-namente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa
Pág 38, 39
4.13 Participação em associações (como federações) e/ ou organismos nacionais, internacionais de defesa em que a organização possui assento cem grupos responsáveis em governança corporativa; integra projetos e comitês
Págs 13, 35 e 36
Engajamento com Stakeholders
4.14 Relação dos grupos de stakeholders engajados pela Organização
Pág 6, 24
4.15 Base para a identifi cação e seleção de stake-holders com os quais é engajada
Págs 24 e 25
4.16 Abordagem para o engajamento de stakeholders Págs 24, 36 e 37
4.17 Preocupações levantadas por meio do engajamen-to de stakeholders
Pág 6
5. Indicadores de Desempenho Econômico Aspecto: Desempenho econômico
EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído, in-cluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos
O DVA não é prati-
cado pela ACSP, por
ser uma entidade de
classe sem fi ns lucra-
tivos. - Página 08
EC2 Implicações fi nanceiras e outros riscos e oportuni-dades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas
Não existe esta
avaliação na ACSP
ND - Nada a declarar
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 49
Índice Remissivo GRI
EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício defi nido que a organização oferece
Não existe esta
avaliação na ACSP
EC4 Ajuda fi nanceira signifi cativa recebida pelo governo
Não recebemos
nenhuma ajuda fi nan-
ceira do governo
Aspecto: Presença no mercado
EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes
A ACSP para se manter
nos padrões do piso sa-
larial sempre beneficiou
os funcionários com faixa
salarial equivalente ao
mercado, cujo valor em
2010 foi de R$689,65 e
em 2011, passou a ser
R$748,00
EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes
ND
EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes
Explicação sobre
a funcionalidade
do Conselho Finan-
ceiro e quando há
solicitações desta
área, as mesmas
são avaliadas e
aprovadas de acordo
com o Orçamento da
Organização
Aspecto: Impactos econômicos indiretos
EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmen-te para benefício público, por meio de engajamen-to comercial, em espécie ou atividades pró-bono
Não é praticado pela
ACSP
EC9 Identifi cação e descrição de impactos econômicos indiretos signifi cativos, incluindo a extensão dos impactos.
ND
6. Indicadores de Desempenho Ambiental Aspecto: Materiais
EN1 Materiais usados por peso ou volume ND
EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Energia
EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária
pág 21
EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte de energia primária
Não é praticado pela
ACSP
EN5 Energia economizada devido a melhorias em conversação e efi ciência
Não é praticado pela
ACSP
EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na ne-cessidade de energia resultante dessas iniciativas
Não é praticado pela
ACSP
EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Água
EN8 Total de retirada de água por fonte
EN9 Fontes hídricas signifi cativamente afetadas por retirada de água
Não é praticado pela
ACSP
EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Biodiversidade
EN11 Localização e tamanho da área possuída, arren-dada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas
Não é praticado pela
ACSP
EN12 Descrição de impactos signifi cativos na biodiversi-dade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversi-dade fora das áreas protegidas
Não é praticado pela
ACSP
EN13 Habitats protegidos ou restaurados Não é praticado pela
ACSP
EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na diversidade
Não é praticado pela
ACSP
EN15 Números de espécies na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Emissões, Efl uentes e Resíduos
EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso
Não é praticado pela
ACSP
EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso
Não é praticado pela
ACSP
EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas
Não é praticado pela
ACSP
EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio por peso
Não é praticado pela
ACSP
EN20 Nox, Sox e outras emissões atmosférias signifi cati-vas por tipo e peso
Não é praticado pela
ACSP
EN21 Descarte total de água, por qualidade e desti-nação
Não é praticado pela
ACSP
EN22 Peso total dos resíduos, por tipo e método de disposição. Pág 23
EN23 Número e volume total de derramamentos signifi cativos
Não houve derramen-
tos signifi cativos
EN24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basileia, anos I,II, III e VIIII e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente
Não é praticado pela
ACSP
EN25 Identifi cação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d'água e habitats relacionados signifi cativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Produtos e Serviços
EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos
Não é praticado pela
ACSP
EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recu-perados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produtos
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Conformidade
EN28 Valor monetário de multas signifi cativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais
Não recebemos mul-tas referentes a não conformidades com leis e regulamentos ambientais
Aspecto: Transporte
EN29 Impactos ambientais signifi cativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Geral
EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo
Pág 23
7. Indicadores de Desempenho Social Aspecto: Emprego
LA1 total de trabalhadores por tipo de emprego, con-trato de trabalho e região
Págs 26 e 28
ACSP. A voz do empreendedor Relatório Social 201150
LA2 Número total e taxa de rotatividade de emprega-dos por faixa etária, gênero e região
Pág 29
LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discri-minados pelas principais operações
Pág 28
Aspecto: Relações entre os trabalhadores e a governança
LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva
100% dos funcioná-
rios CLT abrangidos
pelos Sindicatos
LA5 Prazo mínimo para notifi cação com antecedências referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especifi cado em negocia-ção coletiva
As informações transmitidas pela ACSP aos colabora-dores são realizadas antecipadamente de acordo com a neces-sidade e divulgações necessárias
Aspecto: Segurança e Saúde no Trabalho
LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, composto por gestores e trabalhadores, que ajudam no moni-toramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional
02 representantes dos Empregados, conforme número de funcionários CLT e 02 representantes do Empregador. Também há a participação do Técnico de Segurança e da secretária da CIPA
LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região
Pág 33
LA8 Programas de educação, treinamento, acon-selhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade em relação a doenças graves
Pág 33
LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos
Não há acordos formais com Sindicatos devido risco 1 de Acidente de Trabalho, porém, a ACSP mantém ações de Segurança: CIPA, Brigada de Incêndio, Si-mulação de Abandono do Prédio, Manual de Integração com infor-mações básicas para o novo colaborador e es-sas informações estão disponíveis a todos
Aspecto: Treinamento e Educação
LA10 Média de horas de treinamento por ano, por em-pregado, discriminadas por categoria funcional
Pág 29
LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fi m da carreira
ND
LA12 Percentual de Funcionários que recebem regular-mente análises de desempenho e de desenvolvi-mento de carreira
ND
Aspecto Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13 Composição dos grupos responsáveis pela gover-nança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores da diversidade
Pág 12
LA14 Proporção de salário base entre homens e mulhe-res, por categoria funcional
Pág 31
8. Indicadores de Desempenho de Direitos Humanos Aspecto: Práticas de Investimento e de Processos de Compra
HR1 Percentual e número total de contratos de investimentos signifi cativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos
Em 2011, não foram realizados contratos de investimentos sig-nifi cativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos
HR2 Percentual de empresas contratadas e fornece-dores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.
Não existe esse
percentual
HR3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direi-tos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento
Não realizamos
treinamentos sobre
aspectos relativos
aos direitos humanos
Aspecto: Não Discriminação
HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas.
Pág 12
Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
HR5 Operações identifi cadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar ocorrendo risco signifi cativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Trabalho Infantil
HR6 Operações identicadas como de risco signifi cativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil
A ACSP não realiza
nenhum estudo para
avaliar setores com
maiores riscos de ocor-
rência de trabalho in-
fantil, trabalho forçado
ou análogo ao escravo.
Solicitamos apenas
que os fornecedores
assinem a declaração
de compromisso de
responsabilidade
social
Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
HR7 Operações identifi cadas como de risco signifi cativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradica-ção do trabalho forçado ou análogo ao escravo
Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
HR8 Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos huma-nos que sejam relevantes às operações
A empresa terceiri-zada de segurança Belfort realiza, a cada dois anos, um curso de reciclagem para a equipe, abordando questões sobre a segurança, direitos humanos e as relações humanas, desenvolvendo conhecimentos que capacitem o vigilante a desenvolver hábitos de sociabilidade, responsabilidade, zelo, atitude e comunicação com pessoas que vêm até a ACSP
Aspectos: Direitos Indígenas
HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas
A Associação Co-mercial de São Paulo em 117 anos, nunca registrou nenhum caso de violação dos direitos dos povos indígenas
9. Indicadores de Desempenho de Sociedade Aspecto: Comunidade
SO1 Natureza, escopo e efi cácia de quaisquer progra-mas e práticas para avaliar e gerir impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída
Ações Sociais - ACSP Esperança (doações); Festa das Crianças, Mc Dia Feliz
Aspecto: Corrupção
SO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção
Não há unidades sub-
metidas a avaliações
de risco
SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização
Não é realizado treina-
mento em políticas e
procedimentos anticor-
rupção. Utilizamos as
orientações do Código
de Ética da ACSP
Índice Remissivo GRI
Relatório Social 2011 ACSP. A voz do empreendedor 51
SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção
Não existiram casos em 2011 e se houver alguma ocorrência, será tratado dentro dos princípios do Código de Ética da entidade
Aspecto: Políticas Públicas
SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies
Código de Ética
da ACSP
SO6 Valor total de contribuições fi nanceiras e em espé-cie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país
A ACSP defende a democracia e a livre iniciativa, de forma apartidária, dentro e fora do período eleitoral
Aspecto: Concorrência Desleal
SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados
Não houve ação judi-
cial por concorrência
desleal, práticas de
truste e monopólio
Aspecto Conformidade
SO8 Valor monetário de multas signifi cativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos
Não houve aplicação
de multas neste
período
10. Indicadores de Desempenho de Responsabilidade pelo produto Aspecto: Saúde e segurança do cliente
PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avalia-dos visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos
46 e Mensagem do
Presidente
PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado
0 (ZERO)
Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências
Não é praticado pela
ACSP
PR4 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultados
Não é praticado pela
ACSP
PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação
Fazemos pesquisa de
satisfação com os
associados
Aspecto: Comunicações de Marketing
PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio
Não é praticado pela
ACSP
PR7 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipos de resultados
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto: Privacidade do Cliente
PR8 Número total de reclamações comprovadas rela-tivas à violação de privacidade e perda de dados de clientes
Não é praticado pela
ACSP
Aspecto Conformidade
PR9 Valor monetário de multas (signifi cativas) por não--conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços
Não é praticado pela
ACSP
Índice Remissivo GRI - Expediente
Relatório Social ACSP - 2011 - Publicação anual,versão on-line em www.acsp.com.br
Tiragem: 22.000 exemplares Venda proibida, todos osdireitos reservados.
COORDENAÇÃO GERAL: Regina Santana, Aldry Gomes e Amaragy Martins.
(Recursos Humanos e Qualidade)
COORDENAÇÃO EDITORIAL: Moisés Rabinovici
TEXTO: Vilma Pavani
REVISÃO:Josafá Crisóstomo e Patrícia Oliveira
DIREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO Marcos Carbonari Ibelli (Marketing ACSP)
FOTOGRAFIA: Acervo DC / ACSP
Capa: Paulo Pampolin / Hype, 4a capa: Agliberto Lima
ASSESSORIA GRI BSD Consulting
Agradecimentos: Agradecemos a todos que colaboraram na construção deste Relatório
A ACSP recebeu, em novembro último, a renovação do seu Selo Paulista da Diversidade, categoria Pleno, instituído e entregue pelo governo do Estado de São Paulo e pela Secretaria do Em-prego e Relações do Trabalho. A ACSP foi recomendada para a obtenção da Categoria Pleno após auditoria realizada pela Fun-dação Carlos Alberto Vanzolini, em agosto. O objetivo do Selo é destacar as instituições públicas, privadas e da sociedade civil que promovam programas, projetos e ações de valoriza-ção da diversidade, seja de gênero, etnia, cultural etc., em seu ambiente de trabalho e áreas de atuação. A ACSP, na renova-ção do certificado, foi cumprimentada pela continuidade de seu trabalho de implementação e aprimoramento da sua política de inclusão social no ambiente de trabalho.
Também recebemos o novo diploma da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), pela parceria e comprome-timento com a disseminação, juntamente com outros parceiros, da informação sobre o tratamento e diagnóstico desses males.
ACSP. A voz do empreendedor.Central de Relacionamento 11 3180 3737R. Boa Vista, 51 - 01014-911 - São Paulo - SP
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