Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA

Curso : Bacharelado em Farmácia

2º Semestre

Disciplina : Química Analítica

Professora : Roger Almeida Gomes

SOLUÇÃO TAMPÃO

Equipe : Amanda Silva

Anne Kássia Borges

Crisliane Amorim

Eloi e Vasconcelos

Érica Siqueira,

Fco Hugo Freire

Sobral – CE

2011

SUMÁRIO

1. Introdução............................................................. 3

2. Objetivos............................................................... 3

3. Materiais e Métodos............................................. 4

4. Resultado e Discussão......................................... 5

5.Conclusão............................................................ 5

6.Referências Bibliográficas................................... 6

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INTRODUÇÃO

Uma solução tampão é uma solução aquosa de um ácido e da sua

base conjugada que não sofre variações significativas de pH quando se

adicionam pequenas quantidades de ácidos ou bases. São portanto soluções

cujo pH ideal se encontra no centro da zona tampão do par conjugado

ácido/base.

Os ácidos tampões consistem numa mistura de ácido fraco com um sal

do ácido. O sal origina íons negativos A-, que é a base conjugada do ácido HA.

Numa solução ácida tampão, por exemplo, existem moléculas HA e íons A-.

Quando se adiciona ácido a maioria dos prótons a mais são removidos pela

base. Quando se adiciona uma base, a maioria dos íons hidróxido são

removidos por reação como ácido não dissociado. Logo, a adição de ácido ou

de base altera muito pouco o pH.

Através da análise desta expressão é possível verificar que a

concentração de ions hidrogênio depende das concentrações da base

conjugada e do ácido. Como tal, a concentração em ions hidrogênio de um

tampão não se altera muito durante a diluição.

Este tipo de soluções desempenham um papel fundamental no

equilíbrio de alguns sistemas biológicos. Exemplo disso é o caso do sangue

humano, meio aquoso tamponado, cujo pH se situa dentro de estreitos limites

em torno de pH 7,4.

As soluções tampão também são usadas em medicina, por exemplo

em injeções intravenosas, na agricultura e em muitos processos industriais,

como por exemplo para tingir, em processos de fermentação e na indústria

alimentar.

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Muitos processos biológicos dependem do estado de protonação de

moléculas como as enzimas, sendo portanto fundamental o controlo rigoroso

do pH do meio em que esses processos se desenrolam. Fluidos como o

sangue e o citoplasma têm um pH definido, geralmente em torno de 7, e que

não muda significativamente graças à presença de diversas substâncias

dissolvidas que atuam como tampão.

O citoplasma é rico em proteínas; os grupos laterais ionizáveis de

aminoácidos que constituem essas proteínas têm um papel fundamental no

tamponamento do meio intracelular. Outras moléculas ionizáveis, como o ATP,

ácidos nucleícos e compostos intermediários de vias metabólicas, entre outros,

contribuem também para a manutenção de um valor mais ou menos estável de

pH no interior da célula.

Dois dos tampões fisiológicos mais importantes, especialmente em

fluidos como o sangue, são o tampão de carbonatos e o tampão de fosfatos. O

dióxido de carbono (CO2), um gás em condições normais de pressão e

temperatura, pode dissolver-se em soluções aquosas formando ácido

carbônico, H2CO3. Estabelece-se então o equilíbrio

CO2 (g) + H2O (l) H2CO3 (aq)

Por sua vez, o ácido carbônico dissocia-se em solução aquosa,

estabelecendo-se um segundo equilíbrio:

H2CO3 HCO3- + H+

A quantidade de íon hidrogeno carbonato (HCO3-) em solução depende

em primeira instância da pressão parcial do CO2, pois esta determina o

equilíbrio entre CO2 dissolvido e não dissolvido em solução. Assim, quanto

mais dióxido de carbono for dissolvido, maior será a acidificação da solução

aquosa em que este se dissolve.

O tampão de fosfatos, em situação fisiológica, refere-se

especificamente ao equilíbrio

H2PO4- HPO4

2- + H+

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Sendo um tampão natural no citoplasma de todas as células, já que o

grupo fosfato está presente em diversas moléculas biológicas.

OBJETIVOS

Preparar soluções tampões de diferentes pH, verificaras as propriedades

das soluções tampões determinando a capacidades tamponante das soluções

preparadas por nós.

MATERIAIS E METODOS

Bureta

Béquer

Ácido acético

Balão volumétrico

Acetato de sódio

Água destilada

Fenolftaleína

Phmetro

Na Parte A: Preparação de um tampão de ácido acético/acetato de

sódio com pH =5,2 (Solução tampão A). Preparou-se 50 ml de uma solução de

ácido acético 1 M utilizando-se os cálculos realizados no pré-

laboratório.Pipetou-se 10ml desta solução para um balão de 100 ml. Adicionou-

se a quantidade de acetato de sódio calculada por você de modo a obter um

tampão com pH = 5,2. Completou-se o volume para 100 ml com água

destilada. Utilizando-se um medidor de pH determine o pH da solução tampão.

Na Parte B: Preparação do tampão por titulação (Tampão

B).Adicionou-se 10 ml da solução de ácido acético 1 M (preparada por você na

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parte A) a um balão de 100 ml e complete até a aferição. Dividiu-se a solução

em duas partes iguais A e B. Titulou-se uma das partes, digamos a B com

NaOH 0,5 M usando fenoftaleína como indicador.Misturou-se novamente A e B

e determinou-se o pH.Pesou-se a quantidade de KCl, necessária para preparar

50 ml de uma solução 0,05 M, previamente calculada no pré-laboratório.

Dissolveu-se em água e transferiu para um balão volumétrico completando-o

até o menisco.

Na Parte C: Verificação das Propriedades de um Tampão.Mediu-se 25

ml da solução tampão B e adicionou-se 1 ml de HCl 0,5 M. Agitou-se e

verificou-se o pH e anotou-se o resultado.Mediu-se 25 ml da solução tampão B

e adicionou-se 1 mL de NaOH 0,5 M. Agitou-se e verificou-se o pH e anotou-se

o resultado. Verificou-se o pH da água destilada.Mediu-se 25 ml da água

destilada e adicionou-se 1 ml de HCl 0,5 M. Agitou-se e verificou-se o pH e

anotou-se o resultado.Mediu-se 25 ml da água destilada e adicionou-se 1 ml de

NaOH 0,5 M. Agitou-se e verificou-se o pH e anotou-se o resultado.

Na Parte D: Determinação da capacidade tamponante, em relação à

adição de HCl dos Tampões A e B.Mediu-se 25 mL da solução tampão A e

adicionou-se 1 ml de HCl 0,5 M e mediu-se o pH.Adicionou-se mais 1 ml de

HCl e mediu-se o pH. Repetiu este procedimento até que o ph do tampão

estourasse e preencheu-se a Tabela 2.Repetiu o procedimento anterior com o

tampão B.

Na Parte E: Determinação da capacidade tamponante, em relação a

adição de NaOH dos Tampões A e B.Mediu-se 25 ml da solução tampão A, e

adicionou-se 1 ml de NaOH e mediu-se o pH. Repitiu-se este procedimento até

que o pH do tampão estoure. Preencheu-se a Tabela 3.Repitiu-se todo

procedimento anterior com o tampão B.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Parte B, o ácido acético na bureta com duas gotas de fenolftaleína,

gota a gota e mexendo no béquer, ficou roda com 12 ml. Misturou-se A e B e

mediu-se o ph: 4,63.Na parte A, o ácido acético 1M mais o acetato de sódio,

misturou-se.Preparou-se o tampão e mediu-se o ph: 4,79.Na parte C, verificou-

se o ph da água destilada: 5,08 e mediram-se os resultados que são as tabelas

a seguir.

Tabela 1- Parte A

Sistemas pH

Tampão B + HCl 4,61

Tampão B + NaOH 4,94

H2O + HCl 3,70

H2O + NaOH 11,80

Tabela 2- Parte B

Sistemas Ph

Tampão B + HCl 4,31

Tampão B + NaOH 4,75

H2O + HCl 2,52

H2O + NaOH 11,9

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pH/ volume de HCl Tampão A Tampão B

inicial 4,79 4,63

adição de 1 ml 4,61 4,31

adição de 2 ml 4,48 5,81

adição de 3 ml 4,21 1,87

adição de 4 ml 3,96 1,80

adição de 5 ml 3,65 1,69

adição de 6 ml 2,98 1,62

adição de 7 ml 1,90 1,56

adição de 8 ml 1,70 1,48

Na Parte D, mediram-se os resultados que estão na tabela a seguir.

Na parte E, mediram-se os resultados que estão na tabela a seguir.

Tabela 3- Determinação da capacidade tamponante, em relação a adição de NaOH

dos Tampões A e B.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que:

Depois de preparadas as soluções de diferentes pH e

verificadas as propriedades das soluções tampões o resultado

da capacidade tamponante das soluções preparadas por nós foi

a esperada.

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pH/ volume de NaOH Tampão A Tampão B

inicial 4,79 4,63

adição de 1 ml 4,94 4,75

adição de 2 ml 5,13 8,81

adição de 3 ml 5,49 11,47

adição de 4 ml 5,92 12,06

adição de 5 ml 7,07 12,24

adição de 6 ml 11,93 12,35

adição de 7 ml 12,29 12,40

adição de 8 ml 12,40 12,43

REFERÊNCIAS

WIKIBOOKS. Solução tampão biológico. Disponível em:

<http://pt.wikibooks.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica/pH,_pKa_e_solu

%C3%A7%C3%B5es_tamp%C3%A3o>. Acesso em: 06 dez. 2011.

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