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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 1

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 2

Exmos. Senhores Accionistas,

O Conselho de Administração Executivo da Crédito Agrícola Vida

Companhia de Seguros, S.A., no cumprimento dos preceitos legais e

estatuários instituídos, vem por este meio apresentar para apreciação,

discussão e aprovação o Relatório e Contas da Companhia respeitante ao

exercício anual findo em 31 de Dezembro de 2018.

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O presente documento está escrito ao abrigo das normas

estabelecidas no anterior Acordo Ortográfico da

Língua Portuguesa.

Índice

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RELATÓRIO DE GESTÃO - SEPARADOR

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1. INTRODUÇÃO - SEPARADOR

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INTRODUÇÃO

A CA Vida nasceu para responder eficientemente às necessidades de protecção dos

clientes do Grupo Crédito Agrícola, actualmente com mais de 1,6 milhões de clientes e

associados. Garantimos que, conjuntamente com as 656 Agências bancárias,

conquistamos os clientes Crédito Agrícola, contando actualmente com mais de 238 mil,

repartidos por seguros vida, seguros de capitalização e fundos de pensões.

Conduzidos pelos valores e a cultura do Grupo Crédito Agrícola, somos hoje uma

Seguradora Vida feita de pessoas para pessoas, que protegem o futuro dos seus clientes.

Somos o somatório das diferentes comunidades onde estamos inseridos e para as quais

criamos valor e contribuímos para o seu desenvolvimento.

Um trabalho que se traduz no reconhecimento dos nossos clientes, com a eleição da

CA Vida, pelo segundo ano consecutivo no Ramo Vida, como a Empresa Líder no Índice

Nacional de Satisfação do cliente, o que, em ano de comemoração do vigésimo

aniversário, é motivo de grande orgulho.

.

Congratulamo-nos também com o nível de produção alcançado, baseado

exclusivamente no segmento de produtos de risco, que apresentou um crescimento de

10,6% face ao ano anterior, valor este que supera largamente o verificado no mercado,

que se situou em 1%. À semelhança do ano anterior, também em 2018, o peso dos

produtos de risco quer em volume de prémios, quer em número de contratos, superou o

dos produtos de capitalização, contribuindo para que o crescimento global da produção

se situasse em 3%, compensando, assim, a contracção de 9% verificada em produtos de

capitalização, dada a inexistência de oferta comercial neste segmento.

O montante sob gestão de fundos de pensões apresentou um crescimento global de 12%

face ao ano anterior, o equivalente a 16 milhões de euros, totalizando 152,4 milhões de

euros. Valores que reforçam a tendência de crescimento verificada ao longo dos últimos

anos, sendo demonstrativas da apetência do cliente para este tipo de produto.

O crescimento verificado em ambas as vertentes de negócio, risco e fundos de pensões,

um adequado desempenho da carteira de activos associada aos produtos de

capitalização, aliada a uma gestão eficiente e prudente da actividade, permitiu potenciar

o resultado da CA Vida, tendo a mesma alcançado o melhor Resultado Líquido desde a

sua fundação, no valor de 6.823.382 euros, reiterando uma vez mais o valor da CA Vida

para o Grupo Crédito Agrícola.

Para celebrar o vigésimo aniversário, redefiniu-se a assinatura da CA Vida na sua

mensagem, estabelecendo o negócio da Companhia: seguros do Ramo Vida. A

abordagem e a linha de comunicação passaram a ter conceitos assentes no story telling

do cliente, procurando promover uma aproximação emocional através do conceito de

Simple to sell, simple to buy evou a Companhia a redesenhar as suas

soluções e produtos. Este processo passou por um intenso trabalho de análise e de

brainstorming interno na CA Vida, não só no desenho técnico dos produtos, mas também

na simplificação processual inerente aos mesmos. A componente gráfica e de

comunicação dos produtos seguiu a mesma tendência, com a imagem associada aos

mesmos a ser também renovada.

Os projectos e iniciativas implementados no decorrer do ano, apenas foram possíveis

com uma aposta clara no Digital, em sistemas e soluções que nos permitiram ser ágeis,

automatizando, simplificando e alavancando processos da cadeia de valor. Essa

estratégia desde sempre seguida, possibilita sermos uma estrutura com um rácio de

eficiência dos mais relevantes do mercado Segurador.

Os resultados que a CA Vida tem vindo a alcançar de forma consistente ao longo dos

anos, em muito se devem ao profissionalismo e dedicação da equipa da CA Vida, ao apoio

e enorme dedicação das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, seus Administradores e

Colaboradores.

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2. GOVERNAÇÃO DA SOCIEDADE - SEPARADOR

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GOVERNAÇÃO DA SOCIEDADE

A estrutura de administração e fiscalização da Seguradora é composta por um Conselho

Geral e de Supervisão, um Conselho de Administração Executivo, uma Comissão de

Remunerações e um Revisor Oficial de Contas.

A gestão da CA Vida é assegurada por um Conselho de Administração Executivo

constituído por três Membros, designados pelo Conselho Geral e de Supervisão para

mandatos de três anos, o qual, por sua vez, é composto por sete Membros eleitos em

Assembleia Geral de Accionistas para mandatos de três anos.

A Comissão de Remunerações eleita em Assembleia Geral por mandatos de três anos,

tem por incumbência fixar as remunerações e a política remuneratória dos Membros do

Conselho Geral e de Supervisão.

O Conselho Geral e de Supervisão integra, no que respeita à vertente de supervisão, uma

comissão para as Matérias Financeiras constituída por três Membros.

O Conselho de Administração Executivo tem como principal função a definição e

implementação da estratégia segundo princípios que assegurem uma criação

sustentável de valor, não só para a Seguradora, mas para todo o Grupo Crédito Agrícola.

É assessorado por uma estrutura interna de Quadros altamente qualificados cujas

competências específicas garantem os objectivos a alcançar.

O Conselho Geral e de Supervisão reúne regularmente numa base mensal e tem por

principal função assegurar a correcta execução das políticas gerais da CA Vida de acordo

com os interesses do Grupo Crédito Agrícola, para além das obrigações e

responsabilidades atribuídas no âmbito do acompanhamento das matérias financeiras.

Órgãos e Corpos Sociais Assembleia Geral

Presidente

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã, C.R.L.

João António dos Santos

Vice-Presidente

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Central, C.R.L.

José Luís Tirapicos Nunes

Secretário

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Alcobaça, Cartaxo, Nazaré, Rio Maior e

Santarém, C.R.L.

Maria do Rosário Turégano Caetano Honório

Conselho Geral e de Supervisão

Presidente

José Luís Sereno Gomes Quaresma

Vogais

Américo Afonso Cardoso Loureiro

Ana Paula dos Santos Ferreira (Presidente da Comissão para as Matérias Financeiras)

Jorge Nunes

Manuel António Chaveiro de Sousa Soares

Paulo Alexandre Varela Martins (Vogal da Comissão para as Matérias Financeiras)

Tiago João Pereira Cachulo da Trindade (Vogal da Comissão para as Matérias Financeiras)

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Conselho de Administração Executivo

Presidente

António João Alberto Castanho

Vogais

Nelson Fernando Ferreira Maurício

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

Comissão de Remunerações

Presidente

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e

Esposende, C.R.L.

Joaquim Maia Igreja

Vogais

Crédito Agrícola S.G.P.S., S.A.

Manuel Valentim Correia Stichaner Lacasta de Jesus

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de Ansião, C.R.L.

Ilídio Baptista

Revisor Oficial de Contas

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas, Lda.

Representada por Fernando Manuel Miguel Henriques

Código de Ética e de Conduta A CA Vida rege-se pelo Código de Ética e de Conduta do Grupo CA, que se destina a todos

os Colaboradores da Caixa Central, das Caixas Agrícolas e a integralidade das Empresas

Participadas.

Este Código é instituído sem prejuízo de todas as normas e disposições legais,

regulamentares e estatutárias que enquadram a governação das diversas sociedades do

Grupo e tem em vista, essencialmente, o estabelecimento dos valores e princípios éticos

e deontológicos fundamentais que regem a actividade do Grupo CA, bem como as

normas de conduta que devem ser observadas por todos os Colaboradores no exercício

das suas actividades e que visam consolidar a cultura de integridade, divulgar os valores

e princípios pelos quais o Grupo CA rege as suas actividades.

Este documento visa também aumentar a transparência da actuação do Grupo CA junto

das partes interessadas, contribuir para a consolidação de uma cultura de conformidade

legal e regulamentar, rigor e competência, tendo como objectivo alcançar a excelência

e a eficiência económica, financeira, social e ambiental, pela adopção das melhores

práticas sectoriais, financeiras e de prestação de serviços.

O Grupo CA norteia as suas actividades e condutas pelos valores da Confiança, da

Proximidade, da Solidez, da Autonomia e do Contributo para o desenvolvimento Sócio-

Económico; e rege a sua actividade pelos princípios do Cooperativismo, da Solidariedade,

da Conduta Ética, da Sustentabilidade, da Igualdade de Oportunidade e de Não

Discriminação, da Transparência na Informação, da Conformidade Legal, Regulamentar

e das Normas de Conduta e da Prudência na Gestão de Riscos.

O Código de Ética e de Conduta representa o compromisso do Grupo CA e dos seus

Colaboradores com a ética e a integridade, vinculando os mesmos aos padrões de

conduta que nele constam e encontra-se publicado no sítio de internet do Grupo CA.

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Política de Remunerações Os membros do Conselho de Administração Executivo devem desempenhar as suas

funções de forma diligente e criteriosa, no interesse da CA Vida, tendo em conta a sua

actividade e os interesses dos seus Accionistas e Colaboradores, sendo para isso

importante que sejam estabelecidos parâmetros de remuneração adequados que

motivem o elevado desempenho individual e colectivo e que permitam estabelecer, e

serem atingidas, elevadas metas de crescimento da sociedade, com bons resultados

para os seus Accionistas no quadro de uma cuidada gestão de risco, atentos aos

diferentes interesses que a Seguradora deve respeitar.

A remuneração dos membros do Conselho de Administração Executivo, fixada pelo

Conselho Geral e de Supervisão, deve consistir na atribuição de um valor fixo mensal,

pago catorze vezes por ano e actualizável, anualmente, nos mesmos termos e

percentagens em que o forem os salários dos trabalhadores da CA Vida.

A componente fixa mensal deve visar, fundamentalmente, a remuneração do esforço

desenvolvido ao longo de cada exercício do respectivo mandato, devendo ter em linha de

conta, designadamente, a relevância das áreas de gestão executiva de cada um dos

membros, a sua experiência curricular e o nível de remunerações praticado noutras

empresas congéneres.

É entendido não atribuir qualquer remuneração variável aos membros do Conselho de

Administração Executivo, sem prejuízo de, anualmente, poder ser atribuído pelo

Conselho Geral e de Supervisão, de acordo com a avaliação de desempenho global do

Conselho de Administração Executivo, um montante único, pago a título de prémio pelo

desempenho, devendo ter-se, nomeadamente, em conta, para além dos principais

indicadores financeiros e de ser considerada a sustentabilidade dos mesmos, o seu

contributo para os resultados obtidos, o trabalho desenvolvido durante o exercício e os

critérios aplicados em cada ano na atribuição dos prémios aos restantes quadros da

sociedade, devendo, no entender da Comissão de Remunerações, ser pago aquando do

pagamento dos prémios aos restantes quadros, se tal se vier a verificar.

Em qualquer dos casos, deverá caber ao Conselho Geral e de Supervisão a definição do

peso específico e de ponderação relativa de cada um dos critérios acima enunciados que,

só no plano da sua consideração deve esta comissão ter por vinculativos.

Tendo em atenção a natureza e a estrutura do Grupo Crédito Agrícola, de que a CA Vida

faz parte, não existe qualquer tipo de plano de atribuição de acções ou opções de

aquisição de acções aos membros do Conselho de Administração Executivo.

Relativamente às remunerações dos membros do Conselho Geral e de Supervisão, tendo

em conta a natureza da composição desse órgão social (composto por pessoas indicadas

pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo eleitas em Assembleia Geral para esse órgão), os

pela participação que têm nas reuniões em que participam, cujo valor tem

essencialmente em linha de conta os custos e as despesas com as deslocações e com as

participações nas respectivas reuniões.

No que respeita à Sociedade Revisora Oficial de Contas da CA Vida, a sua remuneração é

feita por via de um contrato de prestação de serviços de revisão de contas, estando a sua

remuneração em linha com as práticas do mercado.

A política de remuneração dos Colaboradores da Companhia é definida pelo Conselho de

Administração Executivo.

A remuneração é composta por uma componente fixa, adequada ao grau de

responsabilidade da função e às competências inerentes à mesma. À semelhança do

Conselho de Administração Executivo, é entendido não atribuir qualquer remuneração

variável, sem prejuízo de, anualmente, poder ser atribuído pelo Conselho de

Administração Executivo, de acordo com a avaliação de desempenho individual e do

desempenho económico-financeiro da Companhia, um montante único, pago a título de

prémio.

No caso particular dos Colaboradores que exercem a sua actividade profissional no

âmbito de funções-chave, ou seja, funções estabelecidas no âmbito dos sistemas de

gestão de riscos, compliance, auditoria interna e função actuarial, ou que exercem uma

actividade com impacto material no perfil de risco da Companhia, a política de

remuneração definida é idêntica à da generalidade dos Colaboradores da sociedade.

Recomendações no âmbito da política de Remunerações por parte do Órgão de Supervisão Apresenta-se a avaliação da CA Vida relativa às orientações da Circular 6/2010 de 1 de

Abril, do Instituto de Seguros de Portugal, actual Autoridade de Supervisão de Seguros e

Fundos de Pensões (ASF).

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Recomendações Grau de cumprimento Observações

I. Princípios Gerais

I.1. As instituições devem adoptar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao

risco, que evite potenciais conflitos de interesses e que seja coerente com os objectivos, valores e interesses a longo prazo da instituição, designadamente com

as perspectivas de crescimento e rendibilidade sustentáveis e a protecção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e

contribuintes.

Adoptada

I.2. A política de remuneração deve ser adequada à dimensão, natureza e complexidade da actividade desenvolvida ou a desenvolver pela instituição e, em

especial, no que se refere aos riscos assumidos ou a assumir. Adoptada

I.3. As instituições devem adoptar uma estrutura clara, transparente e adequada relativamente à definição, implementação e monitorização da política de

remuneração, que identifique, de forma objectiva, os Colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respectivas responsabilidades e competências. Adoptada

II. Aprovação da política de remuneração

II.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, no que se refere à remuneração dos membros dos órgãos de administração e

de fiscalização, a política de remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada

face à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela assembleia-geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante aplicável.

Adoptada

II.2. No que se refere à remuneração dos restantes Colaboradores abrangidos pela Circular, a política de remuneração deve ser aprovada pelo órgão de

administração. Adoptada

II.3. Na definição da política de remuneração devem participar pessoas com independência funcional e capacidade técnica adequada, incluindo pessoas que

integrem as unidades de estrutura responsáveis pelas funções-chave e, sempre que necessário, de recursos humanos, assim como peritos externos, de forma a

evitar conflitos de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor independente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os seus efeitos

sobre a gestão de riscos e de capital da instituição.

Adoptada

II.4. A política de remuneração deve ser transparente e acessível a todos os Colaboradores da instituição. A política de remuneração deve ainda ser objecto de

revisão periódica e estar formalizada em documentos autónomos, devidamente actualizados, com indicação da data das alterações introduzidas e respectiva

justificação, devendo ser mantido um arquivo das versões anteriores.

Adoptada

II.5. O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos Colaboradores, previamente ao

período de tempo abrangido pelo processo de avaliação. Não aplicável

III. Comissão de remuneração

III.1. A comissão de remuneração, caso exista, deve efectuar uma revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remuneração da instituição e da

sua implementação, em particular no que se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de administração, incluindo a respectiva remuneração com

base em acções ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de remuneração,

à luz das recomendações da presente Circular, em especial sobre o respectivo efeito na gestão de riscos e de capital da instituição.

Adoptada

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III. Comissão de remuneração (continuação)

III.2. Os membros da comissão de remuneração devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e cumprir com requisitos de

idoneidade e qualificação profissional adequados ao exercício das suas funções, em particular possuir conhecimentos e/ou experiência profissional em matéria

de política de remuneração.

Adoptada

III.3. No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de remunerações, não deve

contratar pessoa singular ou colectiva que preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qualquer estrutura na dependência do órgão de

administração, ao próprio órgão de administração ou que tenha relação actual com consultora da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a

qualquer pessoa singular ou colectiva que com aqueles se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços.

Não aplicável

III.4. A comissão de remuneração deve informar anualmente os Accionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente nas assembleias-gerais em

que a política de remuneração conste da ordem de trabalhos. Adoptada

III.5. A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodicidade mínima anual, devendo elaborar actas de todas as reuniões que realize. Adoptada

IV. Remuneração dos membros do órgão de administração - Membros executivos

IV.1. A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação dependa de uma avaliação

do desempenho, realizada pelos órgãos competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis predeterminados, incluindo critérios não financeiros,

que considere, para além do desempenho individual, o real crescimento da instituição e a riqueza efectivamente criada para os Accionistas, a protecção dos

interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e contribuintes, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem

como o cumprimento das regras aplicáveis à actividade da instituição.

Não adoptada

IV.2. As componentes fixas e variável da remuneração total devem estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve representar uma proporção

suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração,

incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo.

Não aplicável

IV.3. Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização

dependa do desempenho de médio e longo prazos da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada

destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.

Não aplicável

IV.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente da

continuação do desempenho positivo da instituição ao longo desse período. Não aplicável

IV.5. A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face à componente fixa da

remuneração. Não aplicável

IV.6. Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco

inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela instituição.

Não aplicável

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IV. Remuneração dos membros do órgão de administração - Membros executivos (continuação)

IV.7. Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos do órgão de administração manter as acções da instituição a que tenham acedido por força de

esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com excepção daquelas que necessitem ser alienadas com

vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas acções.

Não aplicável

IV.8. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. Não aplicável

IV.9. Após o exercício referido no ponto anterior, os membros executivos do órgão de administração devem conservar um certo número de acções, até ao fim do

seu mandato, sujeito à necessidade de financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de acções, sendo que o número de acções a conservar deve ser

fixado.

Não aplicável

IV. Remuneração dos membros do órgão de administração - Membros não executivos

IV.10. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do

valor da instituição. Não aplicável

Todos os membros em função

são executivos.

IV. Remuneração dos membros do órgão de administração - Indemnização em caso de destituição

IV.11. Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa

de um membro do órgão de administração não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um inadequado desempenho do membro do órgão

de administração.

Não adoptada

V. Remuneração dos Colaboradores - Relação entre a remuneração fixa e a remuneração variável

V.1. Se a remuneração dos Colaboradores da instituição incluir uma componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face à componente fixa da

remuneração, atendendo, designadamente, ao desempenho, às responsabilidades e às funções de cada Colaborador, bem como à actividade exercida pela

instituição. A componente fixa deve representar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política

plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da

remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo.

Não aplicável

V.2. Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização

dependa do desempenho de médio e longo prazos da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada

destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.

Não aplicável

V. Remuneração dos Colaboradores - Critérios de atribuição da remuneração variável

V.3. A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desempenho individual mas também ao desempenho colectivo da unidade de estrutura onde o

Colaborador se integra e da própria instituição, devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à

actividade desenvolvida, designadamente as regras de controlo interno e as relativas às relações com tomadores de seguros, segurados, participantes,

beneficiários e contribuintes, de modo a promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo.

Adoptada

V.4. Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter por referência um

quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho de longo prazo.

Não aplicável

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V. Remuneração dos Colaboradores - Critérios de atribuição da remuneração variável (continuação)

V.5. A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remuneração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for sustentável à luz da situação

financeira da instituição no seu todo e se se justificar à luz do desempenho do Colaborador em causa e da unidade de estrutura onde este se integra. O total da

remuneração variável deve, de um modo geral, ser fortemente reduzido em caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo da instituição.

Não aplicável

V. Remuneração dos Colaboradores - Diferimento da remuneração variável

V.6. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente de

critérios de desempenho futuro, medidos com base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associados à actividade da qual resulta a sua

atribuição.

Não aplicável

V.7. A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos termos do número anterior deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face

à componente fixa da remuneração, devendo a percentagem diferida aumentar significativamente em função do nível hierárquico ou responsabilidade do

Colaborador.

Não aplicável

V. Remuneração dos Colaboradores - Remuneração dos Colaboradores que exerçam funções chave

V.8. Os Colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas às funções-chave devem ser remunerados em função da prossecução dos objectivos

associados às respectivas funções, independentemente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a remuneração proporcionar uma recompensa

adequada à relevância do exercício das suas funções.

Adoptada

V.9. Em particular, a função actuarial e o actuário responsável devem ser remunerados de forma consentânea com o seu papel na instituição e não em relação

ao desempenho desta.

Adoptada

VI. Avaliação da política de remuneração

VI.1. A política de remuneração deve ser submetida a uma avaliação interna independente, com uma periodicidade mínima anual, executada pelas funções-chave

da instituição, em articulação entre si.

Não adoptada

VI.2. A avaliação prevista no número anterior deve incluir, designadamente, uma análise da política de remuneração da instituição e da sua implementação, à luz

das recomendações da presente Circular, em especial sobre o respectivo efeito na gestão de riscos e de capital da instituição.

Não adoptada

VI.3. As funções-chave devem apresentar ao órgão de administração e à assembleia-geral ou, caso exista, à comissão de remuneração, um relatório com os

resultados da análise a que se refere o número VI.1., que, designadamente, identifique as medidas necessárias para corrigir eventuais insuficiências à luz das

presentes recomendações.

Não adoptada

Gestão de Riscos e Controlo Interno O contínuo robustecimento dos sistemas de Gestão de Riscos e Controlo Interno da

CA Vida, alcançado através da estreita colaboração entre as suas diversas áreas

funcionais e a Gestão de Riscos, o Compliance e a Auditoria Interna assegura a eficiência

e a eficácia necessárias nos diversos processos de negócio, permitindo assim cumprir a

estratégia definida, assegurando também a solidez financeira da Companhia e o

cumprimento dos requisitos legais exigidos e dos normativos internos.

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SEPARADOR 3. ACTIVIDADE DA CA VIDA

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 16

ACTIVIDADE DA CA VIDA

1. ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE

1.1. Cenário Macroeconómico

Economia Internacional O ano de 2018 revelou ser um ano desafiante, marcado por guerras comerciais iniciadas

pelos Estados Unidos da América (EUA) contra vários dos seus parceiros económicos

mais relevantes (China, Europa, Canadá e México), incertezas relativamente ao ritmo de

crescimento da China, instabilidade política na Europa, prossecução da normalização da

política monetária por parte da Reserva Federal Americana (FED) e a continuação do

ambiente de incerteza em torno do processo do Brexit. Após dois anos de crescimentos

económicos robustos, o Banco Mundial estima que o crescimento global tenha

permanecido nos 3% em 2018, sem alteração face a 2017.

A fricção entre os EUA e a China, colocando obstáculos ao regular funcionamento das

cadeias de fornecimento globais, aumentou a incerteza quanto à evolução do comércio

internacional e afectou particularmente a economia global em 2018. O final do ano

trouxe alguma esperança, na sequência da reunião do G-20, com os líderes dos EUA e da

China a indicarem que haveria um acordo em vista.

É esperado que o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano

tenha acelerado, devendo ter crescido, em 2018, cerca de 2,9%. A inflação permaneceu

consistentemente em níveis próximos 2,0% e fechou o ano a 1,9%. No entanto, noutras

zonas económicas, o crescimento económico desacelerou e o crescimento global

tornou-se menos sincronizado.

Na Zona Euro, o abrandamento económico foi transversal. O Banco Central Europeu

(BCE) permaneceu cautelosamente optimista e anunciou o fim do programa de compra

de activos, tendo mantido ao longo do ano as suas taxas inalteradas, dando sinais de que

o início de uma hipotética subida das taxas de juro não ocorreria antes do final do Verão

de 2019.

Em termos políticos, o governo italiano de coligação esteve em constante confronto com

a União Europeia (UE), quer devido ao aumento da despesa previsto no programa de

governo, quer pela quantificação dos seus efeitos no aumento do crescimento

económico. Não obstante este facto e após um processo negocial que implicou a rejeição

da versão inicial do orçamento por parte da Comissão Europeia no final do ano, a UE e

Itália chegaram a acordo. O governo italiano acordou em baixar para 2,04% do PIB o valor

do défice orçamental, número que compara com a meta original de 2,4%.

Ainda na Europa, a situação política e económica deteriorou-se também em França. No

subidas dos impostos, bloquearam estradas e interromperam a actividade económica

corrente, prejudicando significativamente o crescimento. Num esforço para acalmar a

situação, foram canceladas várias iniciativas de reformas da economia e anunciou-se o

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 17

aumento do salário mínimo para o ano seguinte, situação que sugere que o Presidente

francês não irá conseguir continuar com os seus planos reformistas.

Na Alemanha, Angela Merkel, informou que não irá recandidatar-se nas próximas

eleições. A CDU elegeu uma aliada de Merkel para líder do partido, reduzindo a

probabilidade de a Chanceler sair antes do final do actual mandato ou encontrar

resistências às suas políticas.

No Reino Unido, o processo do Brexit permaneceu, ao longo de todo o ano de 2018,

marcado por um elevado grau de incerteza, evidenciando as dificuldades demonstradas

pelo governo britânico na sua gestão. A negociação com a UE foi sendo marcada por

avanços e recuos, chegando-se a um acordo de saída em Novembro. Acordo este,

rejeitado por larga maioria em votação realizada já em Janeiro de 2019. As dificuldades

negociais com a UE reflectem em grande medida as divisões internas vividas no Reino

Unido. Os principais pontos de discórdia têm sido a definição da fronteira da Irlanda do

Norte, a sujeição à legislação europeia (Tribunal Europeu de Justiça), a contrapartida

monetária pela saída e a capacidade de negociação de acordos de comércio livre sem

interferência da UE.

O contexto político-económico na Zona Euro foi particularmente afectado por países

como a Itália, França, Alemanha e Reino Unido. Deste modo, prevê-se que a Zona Euro

tenha crescido 1,9%, uma queda face aos 2,4% de 2017. A taxa de desemprego manteve

ainda a tendência de descida, caindo para os 8,2%. A inflação permanece abaixo da meta

de 2% do BCE e fechou o ano nos 1,7%.

Na China, a economia deverá ter registado uma taxa de crescimento de 6,5% em 2018, o

ritmo mais baixo desde 1990. A China enfrenta níveis de endividamento altos,

desaceleração na construção, uma demografia pobre e ainda a já referida guerra

comercial com os EUA. Estão previstos novos estímulos mas é pouco provável que estes

sejam tão significativos e eficazes como outros realizados no passado. No entanto,

deverão ser suficientes para manter o crescimento perto dos 6% em 2019.

Economia Portuguesa Portugal sofreu um abrandamento em termos homólogos no primeiro semestre de 2018

devido à redução do ritmo de crescimento das exportações e da formação bruta de

capital fixo. Esta tendência deverá verificar-se também no segundo semestre. Segundo

o Instituto Nacional de Estatística, no terceiro trimestre de 2018, o PIB português tinha

subido 2,1% em termos homólogos, representando um abrandamento da actividade face

ao trimestre anterior. No conjunto do ano é estimado que Portugal tenha crescido 2,1%,

valor abaixo dos 2,8% verificado em 2017.

É esperado que o crescimento da economia portuguesa continue a ser, nos próximos

anos, uma realidade embora a um ritmo inferior ao registado nos últimos dois anos,

situando-se a níveis inferiores aos 2%. Este crescimento será suportado pelo aumento do

consumo privado e público e por um enquadramento externo favorável, visto que os

principais parceiros comerciais se encontram também com ciclos de crescimento

económico. O contributo da procura interna para o crescimento do PIB é também

justificado pela recuperação de diversos indicadores, como a taxa de desemprego, que

caiu 1,9 p.p. durante o ano de 2018, e o aumento do rendimento disponível das famílias.

Fonte: Banco de Portugal.

A desaceleração das exportações na primeira metade do ano foi comum à Zona Euro,

num contexto de abrandamento económico global e de tensões comerciais associadas a

políticas proteccionistas. No segundo semestre é expectável que tenham voltado a

desacelerar.

Não obstante a desaceleração do crescimento, assistiu-se a um aumento da taxa de

emprego, motivado pela evolução registada no sector privado. A taxa de desemprego

estabilizou em Setembro, Outubro e Novembro em 6,6%, ficando abaixo da média dos

países da UE durante 3 meses consecutivos.

A taxa de inflação permaneceu baixa em Portugal, tendo em Dezembro, ficado nos 0,7%,

seguindo a tendência de abrandamento da Zona Euro. Já a inflação subjacente terminou

o ano a 0,6%.

Em termos de contas públicas, o saldo orçamental global fixou-se em 1.111,2 milhões de

euros nos primeiros três trimestres de 2018, representando 0,7% do PIB, que compara

com o valor de -3,2% em igual período do ano anterior. No Programa de Estabilidade, o

governo prevê um défice de 0,7% para final de 2018, valor que não deverá ser

ultrapassado.

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1.2. Mercado de Seguros em Portugal

Mercado Vida e Não Vida 2018 caracterizou-se pela continuidade da evolução que se tem registado nos últimos

anos, com a produção total de seguro directo no mercado português a ascender a um

montante próximo de 13 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 11,8%

face ao ano anterior. As conjunturas económica e financeira permitiram que o rácio

entre prémios e PIB evoluísse também positivamente, tendo atingido o valor de 6,5%, em

2018, mais 0,53 p.p. que em 2017.

Esta evolução foi muito marcada pelo segmento Vida. Efectivamente, em 2018, a

produção deste segmento aumentou 14,5% em relação a 2017, passando de 7,1 para

8,1 mil milhões de euros, representando agora 62,7% do total da produção do sector

(mais 1,5 p.p. do que em 2017).

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

De entre as modalidades Vida destacam-se, uma vez mais, os Planos de Poupança

Reforma (PPR) cujas contribuições atingiram um total de 3,5 mil milhões de euros, mais

55,5% que em 2017. Este é o valor mais alto de sempre nesta modalidade, sendo que

desde 2010 não se observava uma produção de PPR acima dos 3 mil milhões euros,

evidência de que estes produtos continuam a obter a confiança dos aforradores

portugueses.

Em contraste, as restantes modalidades de Vida não acompanharam esta tendência,

tendo mesmo os seguros Não Ligados a Fundos de Investimentos conhecido um

decréscimo de 28,3% (513 milhões de euros) de 2017 para 2018.

O segmento Não Vida em Portugal também cresceu a um ritmo superior ao do ano

transacto (uma variação positiva de 7,5%, contra 6,9%, em 2017) com a produção de

seguro directo a atingir o valor de 4,8 mil milhões de euros.

-14,1%

6,5%

11,8%

-23,0%

6,2%

14,5%

5,1%

6,9%

7,5%

2016 2017 2018

Taxa de Crescimento Nominal

Total Vida Não Vida

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O mercado Segurador em Portugal continuou a registar uma forte concentração

relativamente ao volume de produção dos principais players. No caso específico do Ramo

Vida, assistiu-se a uma maior concentração nas cinco maiores Seguradoras, passando

estas a representar 79,2% deste Ramo comparativamente com 78,1% do ano anterior.

Também no escalão seguinte, das 6 a 10 maiores Seguradoras, se registou um

incremento de 12,8% em 2017 para 13,3% em 2018. Estas subidas foram compensadas por

decréscimos nos restantes níveis de concentração. O Ramo Não Vida não registou

grandes alterações, com as cinco maiores Seguradoras a decrescerem de 64% em 2017

para 63,7% em 2018.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

79,2%

13,3%

4,1

%

3,4

%

5 Maiores 6-10 Maiores 11-15 Maiores Restantes

U: Milhares de euros

Prémios e Entregas Variação Anual Estrutura

Ramos 2018 2017 2016 2018/2017 2017/2016 2018 2017 2016

Vida 8.115.215 7.089.677 6.676.361 14,5% 6,2% 62,7% 61,2% 61,4%

Vida Não Ligados 6.347.146 4.901.590 4.990.443 29,5% -1,8% 49,0% 42,3% 45,9%

Excluindo PPR, PPE, PPR/E 3.334.049 3.036.687 3.419.654 9,8% -11,2% 25,8% 26,2% 31,4%

PPR, PPE, PPR/E 3.013.097 1.854.903 1.570.789 61,6% 18,7% 23,3% 16,1% 14,4%

Vida Ligados a Fundos de Investimento 1.767.288 2.186.772 1.685.916 -19,2% 29,7% 13,3% 18,9% 15,5%

Excluindo PPR, PPE, PPR/E 1.301.681 1.814.331 1.540.169 -28,3% 17,8% 10,1% 15,7% 14,2%

PPR, PPE, PPR/E 465.608 372.441 145.747 25% 155,5% 3,6% 3,2% 1,3%

Operações de Capitalização 780 1.314 2 -40,7% 64.108,7% 0,0% 0,0% 0,0%

Não ligadas a Fundos de Investimento 780 1.314 2 -40,7% 64.108,7% 0,0% 0,0% 0,0%

Não Vida 4.826.992 4.490.127 4.199.767 7,5% 6,9% 37,3% 38,8% 38,6%

Acidentes e Doença 1.789.387 1.634.153 1.472.112 9,5% 10,3% 13,8% 14,1% 13,6%

Incêndio e Outros Danos 848.002 802.076 778.633 5,7% 3,0% 6,6% 6,9% 7,2%

Automóvel 1.719.287 1.610.170 1.527.750 6,8% 5,4% 13,3% 13,9% 14,0%

Marítimo e Transportes 25.347 25.596 24.633 -1,0% 3,9% 0,2% 0,2% 0,2%

Aéreo 7.195 7.045 6.215 2,1% 13,4% 0,1% 0,1% 0,1%

Mercadorias Transportadas 20.807 21.269 21.558 -2,2% -1,3% 0,2% 0,2% 0,2%

Responsabilidade Civil Geral 131.366 126.588 116.284 3,8% 8,9% 1,0% 1,1% 1,1%

Diversos 285.601 263.231 242.581 8,5% 8,5% 2,2% 2,3% 2,2%

Total 12.942.206 11.579.804 10.876.128 11,8% 6,5% 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

63,7%

21,3%

7,7%

7,3%

NÃO VIDA

VIDA

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No ano de 2018, o rácio de penetração da actividade seguradora na actividade económica

continuou a subir, passando de 6,01% em 2017 para 6,54% em 2018. O Ramo Vida

contribuiu com 0,42 p.p. para este valor, registando uma evolução do seu peso na

economia de 3,68% em 2017 para 4,10% em 2018. Por conseguinte, o prémio de seguro

directo per capita afecto ao Ramo Vida incrementou de 690 euros em 2017, para 791

euros em 2018.

Quanto ao Ramo Não Vida, o peso deste tipo de seguros na economia tem-se mantido

relativamente estável, verificando-se uma ligeira tendência de crescimento ao longo dos

últimos anos. Assim, este indicador passou de 2,33% em 2017 para 2,44% em 2018. A

acompanhar a evolução deste Ramo, o prémio de seguro directo per capita registou um

crescimento, de 437 euros em 2017, para 471 euros em 2018.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores. O valor de 2018 foi calculado com base em estimativas do Banco de Portugal

para a variação real do PIB e para a taxa de inflação.

Estrutura de Mercado O Ramo Vida continuou a condicionar fortemente a estrutura da produção registada no

Sector Segurador. Efectivamente, os valores verificados neste Ramo, que em 2018

registaram novamente um acréscimo de produção, permitiram que a estrutura do sector

se mantivesse estável face a 2017, tendo-se registado uma variação de 1,5 p.p., a favor do

Ramo Vida.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

5,89% 6,01%6,54%

3,61% 3,68%4,10%

2,27% 2,33% 2,44%

2016 2017 2018 (e)

Peso dos Seguros na Economia(Produção/PIB)

Total Vida Não Vida

63%

37%

Vida Não Vida

ESTRUTURADE MERCADO

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 21

Caracterização do Ramo Vida A produção do Ramo Vida foi fortemente influenciada pelo crescimento verificado nos

que, com uma variação de 55,5% face ao ano anterior,

regista um peso na estrutura de 42,9%, o valor mais expressivo e com maior crescimento

relativamente a 2017: 11,3p.p..

Os Não Ligados (não PPR) registaram também uma variação positiva de

9,8% relativamente ao ano anterior. Não obstante este aumento, o peso destes produtos

na estrutura do Ramo Vida decresceu 1,7 p.p., situando-se ao fecho de ano em 41,1%.

Produção do Ramo Vida

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

(não PPR) , contrariamente ao ano

anterior em que subiu cerca de 18%, registou no ano de 2018 um decréscimo de 28,3% na

produção, a qual se traduziu numa quebra de 9,6 p.p do seu peso na estrutura, situando-

se, em 2018, o peso destes produtos em 16% da produção realizada no Ramo Vida.

marginal

do negócio Vida, mantendo-se a sua expressão próxima de 0%.

Estrutura do Ramo Vida

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 22

2. ANÁLISE DE GESTÃO

Comentários Gerais Com a necessária proximidade, a CA Vida acompanha a evolução do mercado que tem

compreendido várias alterações, quer de âmbito regulamentar quer legislativo, com

impacto na sua actividade e na do Grupo Crédito Agrícola. Assim, e respondendo às

sugestões partilhadas com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, a Companhia

implementou e ajustou as suas soluções, tornando o processo de comercialização mais

célere e ajustado ao dinamismo dos dias de hoje.

A estreita ligação entre a CA Vida e as Caixas Agrícolas e entidades do Grupo CA é um

factor crítico de sucesso, pelo que se continuou a promover o debate de assuntos

objectivos e transversais à actividade de seguros de vida. Destas interacções resultam

novas dinâmicas, novos processos e novas soluções que contribuem para a diferenciação

desejada.

Em 2018, os mercados financeiros não apresentaram condições para que a CA Vida

pudesse, novamente, comercializar produtos de capitalização. Não obstante, de forma

consolidada a dinâmica comercial que o Grupo Crédito Agrícola tem vindo a desenvolver

com a CA Vida traduziu-se num crescimento na produção de prémios de risco puro de

10,6%, superando largamente os cerca de 1% registados no mercado Segurador Vida.

Os desempenhos comerciais do Grupo CA na actividade de seguros de vida têm permitido

o importante retorno financeiro e da vertente de negócio que esta actividade liberta.

Realça-se ainda o volume de gestão de activos financeiros geridos no seio do Grupo CA,

cujo volume de carteira se cifrou em cerca de 1,4 mil milhões de euros.

Ao nível regulamentar, destacou-se o Regulamento Geral de Protecção de Dados, que

entrou em vigor no passado dia 25 de Maio de 2018 e veio estabelecer novas regras

relativas à protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados

pessoais e à livre circulação desses dados. Neste âmbito, o Grupo Crédito Agrícola e, por

conseguinte, a CA Vida, enquanto responsável pelo tratamento dos dados pessoais dos

seus clientes, procedeu à criação de novos procedimentos e adequação de outros já

existentes para fazer face à exigência imposta na regulamentação. De destacar a

realização de acções de sensibilização, com o objectivo de promover o sentido crítico

relativamente a esta matéria, bem como as acções de formação levada a cabo sobre esta

temática.

Apesar da entrada em vigor do novo Regime Jurídico de Distribuição de Seguros ter sido

sucessivamente adiada, a CA Vida acompanhou activamente a discussão no sector em

torno do processo legislativo e trabalhou no sentido de antecipar o máximo possível os

impactos para si e para a rede de Caixas Agrícolas que distribuem os seus produtos, com

o objectivo de concretizar a necessária adequação ao novo regime.

Em ambos os casos, tratando-se de temas transversais ao Grupo Crédito Agrícola, a

adequação regulamentar foi efectuada em estreita articulação com a Caixa Central de

Crédito Agrícola Mútuo e as demais entidades relevantes do Grupo Crédito Agrícola.

No ano de 2018 e de acordo com a tendência evolutiva dos sistemas informáticos, a

CA Vida apostou na digitalização, adaptando diversas funcionalidades a novos formatos

e a novas tecnologias, proporcionando assim uma experiência cada vez mais digital.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 23

Produtos Assente numa estratégia centrada em melhorar a experiência e em criar valor ao cliente

através de um serviço de maior qualidade, a CA Vida desenvolveu em 2018 um projecto

de renovação da sua oferta.

Uma renovação com soluções comercialmente mais simples, assente conceptualmente

simple to sell, simple to buy mais flexíveis na contratação e com uma

melhor relação qualidade/preço, para que toda a estrutura comercial do Grupo potencie

a utilização dos Seguros de Vida como um instrumento de fidelização dos clientes.

Consciente da importância de crescimento do segmento empresarial para o Grupo CA, a

CA Vida, promoveu também a reestruturação de todo o seu portfólio destinado a

Empresas e Empresários em Nome Individual, com uma oferta completa e abrangente

que visa garantir, não só a protecção do património empresarial e dos Colaboradores,

como das responsabilidades assumidas junto das Caixas Agrícolas.

A par com estas alterações, a CA Vida agilizou, uma vez mais, o processo de subscrição

dos seguros de vida, promovendo uma interacção com o cliente mais ligeira e mais

célere, correspondendo, assim, às exigências dos dias de hoje. Desta forma foram criadas

as condições para que a atractividade dos produtos de Risco fosse indutora da

concretização de negócios, tanto no segmento de particulares, como de empresas.

Decorrente da alteração regulamentar no âmbito dos PRIIPs Packaged Retail

Investment and Insurance based Products, a CA Vida promoveu a disponibilização aos

seus clientes do Documento Informação Fundamental (DIF) aplicável aos produtos de

capitalização a 1 de Janeiro de 2018, disponível tanto no front-end como no sítio do Grupo

Crédito Agrícola.

Actividade Comercial e de Marketing Sustentada e criteriosa, a estratégia de abordagem comercial do Grupo CA tem

correspondido ao sólido crescimento da actividade de cross-selling reforçando o seu

posicionamento no negócio de bancassurance.

De forma objectiva, a CA Vida procedeu ao suporte e dinamização das campanhas e das

acções comerciais previstas no plano de marketing do Grupo, procurando desde sempre,

potenciar as mesmas com condições diferenciadoras. O contributo destas iniciativas no

crescimento da actividade Seguradora Vida tem-se revelado muito positivo.

Em resultado da aplicação do modelo de definição de objectivos no Grupo CA, o

desempenho das 81 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) tanto em seguros de risco

como em fundos de pensões apresentou níveis de cumprimento consideráveis, com

75 CCAM a superarem o objectivo total, 71 CCAM a superarem o objectivo de Risco

e 76 CCAM a superarem o objectivo de Fundos de Pensões, representando 92%, 87% e

93% da estrutura comercial do Grupo, respectivamente. No que se refere ao sucesso das

656 Agências, este traduziu-se em 77%, 68% e 80% respectivamente.

O desempenho comercial das Caixas Agrícolas nas diferentes categorias de produtos

reflectiu-se no modelo de comissionamento disponibilizado pela Companhia, o que

resultou uma vez mais num importante contributo para os resultados do Grupo CA no

geral.

Por ocasião do vigésimo aniversário da CA Vida, foi desenvolvido um projecto de

rebranding da marca, com uma forte aposta na renovação da assinatura, a qual para

também o reforço da preocupação da Companhia com as pessoas, tendo como principal

Seguros para a vida.

Uma nova assinatura directa na resposta aos clientes, e que

reforça o negócio da Companhia: seguros do Ramo Vida.

Uma assinatura que envolve emocionalmente e com capacidade de se diferenciar face

aos restantes players do mercado, reforçando o novo posicionamento da CA Vida.

A transformação digital é um caminho de sentido único e obrigatório. Não parámos no

tempo . 2018 foi também o ano de evoluir na forma de estar e chegar aos Colaboradores,

utilizando a tecnologia como forma de tornar o negócio mais eficaz.

A porta de entrada para a CA Vida foi alvo de uma remodelação total. Para além de toda

a evolução da componente de software e de desenvolvimento tecnológico, houve uma

grande aposta na inovação aplicacional, na interactividade e interligação entre

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 24

conteúdos e aplicativo de venda, promovendo uma comunicação mais próxima das

Agências CA e melhorando a sua experiência no negócio vida.

O novo front-end da CA Vida coadjuvou com este processo de transformação, unificando

numa só plataforma a comercialização de seguros de vida e fundos de pensões, bem

como, inovando na facilidade de navegação, com a criação de novas funcionalidades e

simplificação ao nível operacional do processo de venda, tornando o dia-a-dia dos

Colaboradores CA mais simples e mais eficiente.

Este virar de página preconiza também um eixo de comunicação mais forte, mais directo

e simples, não só ao nível do conteúdo, mas também das imagens. Procedeu-se também

a uma revisão com impacto significativo nos diversos documentos e formulários da

Companhia.

A CA Vida e os Colaboradores do Grupo Crédito Agrícola têm

todos os motivos para sorrir. Tal como em 2017, a CA Vida foi

eleita Empresa Líder no Índice de Satisfação do Cliente no

European Consumer Satisfaction Index (ECSI) Portugal 2018.

A Seguradora Vida do Grupo mantém assim a liderança e os

clientes mostram-se ainda mais satisfeitos face ao estudo de

2017, passando o valor médio de satisfação de 7,93 em 2017,

para 8,04 em 2018, numa escala de 1 a 10. Uma valorização com impacto na performance

total da Companhia, com a CA Vida a classificar-se na maioria dos indicadores na 1ª

posição, o que permitiu elevar o Grupo Crédito Agrícola ao 1º Lugar do ranking na

avaliação global do Sector Segurador em 7 das 8 categorias analisadas.

Aliada à nova assinatura da CA Vida, Seguros para a Vida, foi desenvolvida uma

campanha de marketing sob o conceito s nossos seguros são para a Vida. A sua

satisfação também se afirma que para além de oferecer bons seguros que

acompanham o cliente ao longo da vida, não é menos importante garantir sempre a sua

satisfação.

O prémio foi comunicado através de uma campanha multimeios e nos canais internos do

Grupo. Uma forma simbólica de agradecer o reconhecimento dos clientes e a dedicação

diária de todos os Colaboradores do Grupo CA e da CA Vida.

Formação do Canal de Distribuição A CA Vida considera a formação um factor preponderante e relevante na preparação e

aperfeiçoamento da rede comercial para melhor esclarecimento dos seus clientes e

potenciais clientes. A atitude crítica da identificação das necessidades de formação por

parte da Companhia, bem como a auscultação dos Colaboradores do Grupo CA, permite

desenvolver soluções personalizadas que visam oferecer a resposta de formação mais

adequada.

Em parceria com a Direcção dos Recursos Humanos do Grupo, e no âmbito da

reestruturação dos produtos vida efectuada em 2018, a CA Vida realizou 55 acções de

formação, as quais envolveram 77 CCAM e 1.340 Colaboradores. Em paralelo, também a

plataforma de e-learning foi actualizada, estando disponível a cada um dos

Colaboradores, as informações mais relevantes do negócio vida.

Para responder a necessidades pontuais evidenciadas pelas Caixas Agrícolas, e também

em colaboração com a Direcção de Recursos Humanos do Grupo CA, a

CA Vida efectuou diversas acções de formação personalizadas e de âmbitos distintos.

Em 2018 foi dada continuidade à formação presencial interactiva nas instalações da

CA Vida. Assim, efectuaram-se novas formações OpenDay , uma abordagem diferente

de formação, em que a participação dos formandos é potenciada em todas as áreas da

Companhia. Grupos pequenos de participantes aliados a uma partilha de experiências

em posto de trabalho, continuaram a ser a receita de sucesso deste modelo de formação,

com 99% dos convidados a afirmar que gostariam de repetir a iniciativa.

Sistemas de Informação As exigências regulamentares aplicáveis à actividade de gestão e comercialização de

Seguros de Vida, em 2018, continuaram a representar um forte investimento por parte

da Companhia, tanto na componente tecnológica de suporte como em recursos afectos.

A infra-estrutura tecnológica de suporte ao negócio, tanto em hardware como software,

foi reforçada e actualizada para dar resposta às solicitações do mercado mais prementes

no negócio da CA Vida.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 25

A comunicação aos clientes, tem vindo a ser alvo de reestruturação ao longo dos anos,

tanto ao nível de imagem, como ao nível de funcionalidades informáticas. Estas

alterações têm vindo a traduzir-se em elevados padrões de serviço aos clientes, numa

aposta constante na inovação e em novos processos digitais.

O redesenho do novo front-end, assente em metodologia agile, para além da imagem,

sofreu uma reestruturação ao nível da infra-estrutura em que reside, e sobre o qual

funciona, proporcionando uma nova experiência de utilização aos Colaboradores das

Agências e também, por conseguinte, aos clientes.

A CA Vida participou ainda no projecto de Gestão de Continuidade de Negócio do

Grupo CA, ao analisar e acompanhar a respectiva evolução, contribuindo com inputs no

que ao negócio Vida diz respeito. Foi executado um simulacro de desastre tecnológico,

onde foi activado o PCN Plano de Continuidade de Negócio, tendo esta activação

garantido a continuidade da actividade.

A utilização regular e transversal pelas várias áreas da CA Vida da plataforma de

Informação de Gestão, reflectiu-se na melhoria dos indicadores disponíveis e na criação

de novos, permitindo aos seus utilizadores uma visão cada vez mais real e pormenorizada

do negócio.

A partilha de informação de gestão ao Grupo através de uma plataforma comum, foi

novamente alargada este ano, com vista a dar resposta aos novos projectos, quer do

Grupo, quer da CA Vida, destacando-se a utilização dos dados para a actividade comercial

e de dinamização do negócio.

O regulamento de Protecção de Dados, GDPR General Data Protection Regulation, foi

implementado na CA Vida, também ao nível de sistemas de informação, com a adopção

das medidas necessárias para a recolha e divulgação dos dados abrangidos por esta

norma.

Foi iniciada a definição de um BPM Business Process Management, para a gestão do

circuito definido para a criação, preenchimento e entrega dos vários reportes

regulamentares ou de outra natureza, procurando centralizar numa plataforma única

esta informação e minimizar o risco de verificação de cumprimento para com as

entidades regulatórias e fiscais.

No âmbito da IFRS17 International Financial Reporting Standard, a CA Vida deu

continuidade à análise do seu impacto, nomeadamente nas alterações que serão

necessárias, tanto ao sistema core, com a outros módulos em que esta norma irá

impactar. Foram também analisadas algumas das soluções disponíveis no mercado de

suporte à implementação deste novo regime.

Gestão de Riscos e Controlo Interno No decorrer de 2018, a CA Vida desenvolveu diversas acções no sentido de fortalecer o

seu ambiente de Controlo Interno e sistema de Gestão de Riscos.

Ao nível do ambiente de Controlo Interno, após a implementação de uma solução de

Gestão de Riscos e Compliance, deu-se continuidade à revisão da documentação dos

Processos, Riscos e Controlos associados aos processos de negócio da Companhia. A

revisão efectuada permitiu garantir a coerência da informação na solução

implementada e, desta forma, assegurar a eficácia e a eficiência do sistema de Controlo

Interno.

Na sequência desta implementação, procedeu-se à avaliação dos riscos operacionais a

que a Companhia se encontra exposta. Tendo presente a relevância desta temática no

processo de melhoria contínua da CA Vida e que o respectivo sucesso depende da

envolvência efectiva da globalidade da equipa da Companhia, as diversas áreas

funcionais foram incumbidas de efectuar a avaliação dos vários riscos associados aos

respectivos processos.

No âmbito da Gestão de Riscos, a Companhia procedeu à realização do exercício de auto-

avaliação do risco e da solvência. Este exercício visa aferir a robustez da Companhia,

designadamente em termos de fundos próprios e solvabilidade, no âmbito do plano de

negócios definido para um horizonte temporal de três anos. Os resultados obtidos

permitiram concluir que a estratégia definida possibilitará alcançar rácios de solvência

adequados ao desenvolvimento da actividade da seguradora.

No ano de 2018, a Companhia voltou a participar no exercício de Stress Test desenvolvido

pela entidade de supervisão a nível europeu, a European Insurance and Occupational

Pensions Authority, e adaptado para o mercado nacional pela Autoridade de Supervisão

de Seguros e Fundos de Pensões, tendo sido uma das seis seguradoras Portuguesas

elegíveis a contribuir para o estudo, dada a expressividade das suas provisões técnicas.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 26

Gestão de Activos

Evolução dos Mercados Em 2018, o crescimento económico global, ainda que evoluindo a um ritmo similar ao

registado em 2017, tornou-se menos uniforme e sincronizado à medida que a remoção de

estímulos monetários subida das taxas de juro nos EUA e finalização do programa de

Quantitative Easing (QE) na Zona Euro foi alterando o paradigma do suporte dos bancos

centrais que perdurara desde a crise financeira de 2008. Da mesma forma, a introdução

de medidas de cariz proteccionista, a escalada de uma guerra comercial polarizada nos

EUA e na China, e a agudização do risco político em diversas geografias foram

contribuindo para uma deterioração progressiva do sentimento dos diferentes agentes

económicos.

De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,7% em 2018, menos do que

inicialmente projectado, resultado do abrandamento presenciado na Zona Euro e no

Japão. No bloco desenvolvido, a economia norte-americana terá registado um

crescimento de 2,9%, acima dos 2,2% verificados em 2017, a economia da Zona Euro terá

atingido os 2%, abaixo dos 2,4% registados no ano anterior, enquanto que o Reino Unido

desacelerou de 1,7% para 1,4% em antecipação à saída da União Europeia a 29 Março de

2019. Já no bloco emergente o crescimento seguiu estável nos 4,7%, com o

arrefecimento da economia da China (de 6,9% para 6,6%) a ser parcialmente

compensado pela recuperação presenciada na Rússia e no Brasil.

Nos EUA, a FED prosseguiu com a redução do grau acomodatício da sua política

monetária (tightening) elevando por quatro vezes a taxa de juro directora para um

intervalo entre 2,25% e 2,50%. Jerome Powell, que iniciou o cargo de presidente da FED

em Fevereiro de 2018, deu assim sequência ao processo de normalização dos juros tendo

em conta a robustez da actividade económica norte-americana e ao impulso

providenciado pelo plano de corte de impostos de Donald Trump aprovado em Dezembro

de 2017.

No actual contexto de abrandamento mais pronunciado da actividade económica a nível

global e de riscos vários ao crescimento (proteccionismo, escalada da guerra comercial,

incerteza política em vários pontos do globo, fase mais madura do ciclo de earnings,

prevê-se

Como já referido, na Zona Euro, finalizou-se o programa alargado de compra de activos

(QE) em Dezembro de 2018 mantendo-se, porém, o compromisso de prosseguir com o

reinvestimento dos mais de 2,6 mil biliões de euros adquiridos ao longo dos últimos três

anos e meio.

No que respeita à evolução de preços, a inflação, excluindo energia e alimentação, não

deu sinais de reaceleração na generalidade das geografias, excepção feita para os EUA

onde a taxa de inflação homóloga ultrapassou os 2% reflexo de uma subida progressiva

dos custos laborais e da manutenção da economia em território de pleno emprego (taxa

de desemprego abaixo dos 4%). Na Zona Euro, de forma inversa, a taxa de inflação core

flutuou em torno de 1%, bem distante do target estatutário do BCE (2%.)

No Japão, o PIB terá crescido 1,1% em 2018, valor inferior aos 1,7% registados no ano

anterior, condicionado pela evolução do consumo privado. Apesar do abrandamento

identificado na segunda metade do ano, o governo japonês deverá avançar em Outubro

de 2019 para um aumento do imposto sobre consumo, de forma a contrariar o

crescimento do endividamento público. O Banco do Japão, sem alterações de relevo no

ano, manteve o objectivo explícito de controlo da curva de rendimentos nas maturidades

até aos 10 anos com nível indicativo de 0% e a indicação de manutenção de taxas baixas

por um período alargado de tempo.

Em 2018, os activos de risco registaram o pior ano desde a crise financeira de 2008. Os

spreads de crédito alargaram para máximos de quase três anos enquanto que as acções

foram fortemente penalizadas, no caso dos mercados europeus e das praças emergentes

acumulando perdas de duplo dígito. Neste particular, os focos de maior volatilidade

estiveram associados aos períodos de final de Janeiro/Fevereiro e Outubro/Dezembro,

primeiramente motivados por receios quanto à valorização excessiva do sector

tecnológico norte-americano e numa segunda fase por uma expectativa crescente

quanto à deterioração do quadro macroeconómico global.

No mercado de dívida pública, a Zona Euro permaneceu relativamente imune ao ciclo de

subida dos juros da FED norte-americana com a Alemanha a beneficiar do estatuto de

safe haven durante os períodos de maior nervosismo nos mercados financeiros. A

manutenção de um tom dovish por parte do ed e a redução de expectativas de

crescimento económico conferiram também suporte, em particular na recta final do

ano. Na periferia, o destaque pela negativa pertenceu a Itália, cujo prémio de risco

alargou de forma significativa após a eleição do governo de coligação entre o partido

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 27

Política de Gestão de Activos No início do ano, e durante o primeiro semestre, com o objectivo de diversificar a carteira,

foram aplicados 10% em títulos de dívida de países da região core europeia.

A exposição à classe de acções foi reduzida para zero considerando que as valorizações

elevadas desta classe poderiam motivar uma correcção, tal como se confirmou nos

últimos meses do ano.

As eleições italianas, factor crítico no desempenho das carteiras ao longo ano, tendo

decorrido no primeiro trimestre, só em Maio chegaram os sinais de alerta com o anúncio

da coligação para formação do Governo. Em antecipação, a exposição à dívida daquele

país foi reduzida. O reinvestimento naqueles activos, embora efectuado a uma taxa mais

atractiva, foi, no entanto, realizado ainda antes que aquele risco fosse totalmente

descontado.

No entanto, assistiu-se a partir de Novembro, a uma recuperação do prémio de risco

italiano, o que, aliado à redução das taxas core por revisão em baixo das perspectivas de

crescimento e inflação, permitiu a realização de valias em alguns títulos italianos e da

zona core.

No segmento de dívida privada, o vencimento de alguns produtos de capitalização

contribuiu para a redução da exposição consolidada a esta classe de activos. À parte

deste facto, a restante carteira de crédito não sofreu alterações significativas, tendo a

duração relativamente curta dos activos que a compõem, limitado o impacto da forte

desvalorização ocorrida no ano.

Os activos sob gestão, onde não se incluem os relativos à actividade de fundos de

pensões, diminuíram 24% em 2018, comparativamente a 2017, situando-se em

1.217 milhões de euros.

U: Euros

Activos Financeiros 2018 2017 Var.

2018/2017 2016

Var.

2017/2016

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 52.546.803 14.533.395 262% 3.550.124 309%

Activos financeiros detidos para negociação 29.255.527 26.584.581 10% 23.900.380 11%

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas 48.106.455 88.160.134 -45% 85.417.784 3%

Activos disponíveis para venda 1.087.305.000 1.469.938.015 -26% 1.714.344.542 -14%

Total 1.217.213.784 1.599.216.125 -24% 1.827.212.830 -12%

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 28

No que se refere à composição da carteira de activos no final de 2018, os títulos de dívida

representavam a proporção mais significativa desta, na ordem de 92%, sendo seguidos,

embora com um distanciamento significativo, pelos depósitos em instituições de crédito,

com um peso de 4,3% da carteira de investimento.

U: Euros

Classe de Activos 2018 2017 Var.

2018/2017 2016

Var.

2017/2016

Títulos de dívida 1.117.281.150 1.511.441.343 -26% 1.706.508.640 -2%

Instrumentos de capital e unidades de participação 18.127.621 46.656.806 -61% 93.253.686 22%

Depósitos em Instituições de Crédito 52.546.644 14.533.369 262% 3.550.065 -71%

Derivados detidos para negociação 29.255.527 26.584.581 10% 23.900.380 -32%

Total 1.217.210.942 1.599.216.098 -24% 1.827.212.771 -2%

Estrutura da carteira de Investimentos

O resultado dos investimentos ascendeu a 37,9 milhões de euros, sendo inferior ao obtido

no exercício anterior em 29,3 milhões de euros. Esta variação é justificada

essencialmente pela menor volume de valias em obrigações de dívida pública,

comparativamente com o ano anterior.

U: Euros

Resultado Financeiro 2018 2017 Var.

2018/2017 2016

Var.

2017/2016

Rendimentos 40.637.648 50.474.056 -19% 65.069.139 -22%

Gastos financeiros* -12.648.791 -15.234.067 -17% -19.404.015 -21%

Ganhos líquidos 9.864.356 31.875.644 -69% 22.592.874 41%

Perdas de imparidade -6.501.379

Total 37.853.212 67.115.633 -44% 61.756.619 9%

* Sem custos por natureza imputados.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 29

Custos e Gastos por Natureza a Imputar A CA Vida tem vindo a nortear a sua gestão baseada numa rigorosa disciplina financeira.

Em 2018, os custos e gastos por natureza a imputar ascenderam a 13,8 milhões de euros,

traduzindo-se este valor num ligeiro crescimento de 0,6% face ao período homólogo.

O incremento verificado ocorreu principalmente na rubrica de fornecimentos e serviços

externos com a aquisição de serviços relacionados a dinamização do negócio de seguros

de Vida no âmbito do Grupo CA.

No que respeita aos impostos e taxas, estes referem-se maioritariamente à taxa a favor

da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, a qual incide sobre os

prémios brutos emitidos e contribuições em fundos de pensões, reflectindo a respectiva

evolução.

Os juros suportados, de montante igual ao do ano anterior, referem-se ao empréstimo

subordinado obrigacionista emitido pela Companhia em 2015, com o objectivo de

garantir níveis de solvabilidade adequados ao desenvolvimento da actividade.

Em relação às amortizações do exercício, as mesmas sofreram um decréscimo

reflectindo o ciclo de vida do software adquirido como investimento em soluções

informáticas de suporte regulamentar e à gestão da actividade.

Quanto às comissões, rubrica na qual são registados os valores das comissões de gestão

e de custódia das carteiras de investimento, a mesma reflecte a evolução ocorrida nos

activos financeiros sob gestão.

U: Euros

Custos e Gastos por Natureza a Imputar 2018 2017 Var.

2018/2017 2016

Var.

2017/2016

Gastos com o pessoal 3.075.141 3.008.042 2% 2.919.511 3%

Fornecimentos e serviços externos 5.289.271 4.778.506 11% 4.647.635 3%

Impostos e taxas 37.365 34.699 8% 85.753 -60%

Depreciações e amortizações do exercício 894.396 1.076.850 -17% 883.259 22%

Juros suportados 1.216.666 1.216.666 0% 1.219.999 0%

Comissões 3.252.911 3.573.999 -9% 3.789.122 -6%

Total 13.765.751 13.688.762 1% 13.545.279 1%

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 30

Recursos Humanos e Formação O número de Colaboradores da Companhia tem-se mantido estável ao longo dos anos.

No final de 2018, os quadros da Companhia contemplavam 40 Colaboradores, 15 do sexo

masculino e 25 do sexo feminino, com uma idade média de 41 anos, 72,5% dos quais com

formação académica superior. Os escalões dos 36 aos 40 anos e acima de 40 anos são os

mais representativos, com um peso de 32,5% e 47,5%, respectivamente.

Estrutura etária do Pessoal

O tempo de permanência médio dos Colaboradores na Companhia é de 11 anos,

continuando a reflectir a estabilidade que, desde sempre, caracterizou a equipa da

CA Vida.

Focada em manter recursos com elevadas competências e conhecimento do negócio, a

CA Vida tem promovido a participação dos seus Colaboradores em acções de formação

tanto específicas às suas funções, como outras de interesse comum, destacando-se,

neste âmbito, o Curso de Ética e Conduta do Grupo CA e a formação relativa ao

Regulamento Geral de Protecção de Dados.

39

40

44

43

40

2014 2015 2016 2017 2018

Número de Colaboradores

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 31

Prémios de Seguros de Vida No ano de 2018, a CA Vida alcançou uma produção de 56,3 milhões de euros, tendo-se

verificado um crescimento de 3% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu o

crescimento dos prémios brutos emitidos de produtos de risco, dada a inexistência de

oferta comercial no segmento de capitalização.

U: Euros

Produção 2018 2017 Var.

2018/2017 2016

Var.

2017/2016

Contratos de Seguros

- Produtos de risco 37.269.705 33.705.579 11% 31.113.794 8%

- Produtos de capitalização

Não ligados a fundos de investimento 6.920.372 8.222.682 -16% 81.917.044 -90%

- PPR

Não ligados a fundos de investimento 12.116.165 12.716.123 5% 53.791.853 -76%

Total 56.306.242 54.644.384 3% 166.822.692 -67%

Contratos de Investimento

- Produtos de capitalização

Não ligados a fundos de investimento

Ligados a fundos de investimento 1.556.277

Total 1.556.277 -9%

Total 56.306.242 54.644.384 3% 168.378.968 -68%

No que respeita a fundos de pensões, o volume de contribuições ascendeu a 25 milhões

de euros, representando um crescimento de 45% face ao ano transacto.

Do total de contribuições do ano, 17 milhões referem-se a contribuições para fundos de

pensões abertos, no entanto, o maior crescimento face ao ano anterior deu-se nas

contribuições para o fundo fechado do Crédito Agrícola, cujo valor ascendeu a 8 milhões

de euros.

U: Euros

2018 2017

Var.

2018/2017 2016

Var.

2017/2016

Contribuições em fundos de pensões 24.985.136 17.246.421 45% 21.175.839 -19%

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 32

No ano de 2018, 46% da produção da Companhia dizia respeito a produtos de risco, 23% a

produtos de capitalização incluindo PPR, sendo o peso das contribuições para fundos de

pensões no volume de negócios de 31%. Face ao ano anterior, destaca-se o aumento do

peso relativo dos produtos de fundos de pensões na estrutura de produção da

CA Vida, respectivamente em 7 p.p..

Estrutura de Produção

(Volume de negócios)

Nota: Na rubrica capitalização inclui-se a produção realizada em seguros classificados como contratos de investimento.

Carteira de Clientes No final de 2018, a Companhia detinha 289.645 apólices em vigor e 19.663 contratos de

fundos de pensões.

Tal com já se tinha verificado em 2017, em 2018 acentuou-se a tendência de aumento do peso

dos produtos de risco na carteira total de apólices, tendo o número de apólices aumentado

cerca de 17%, face ao ano anterior. Da mesma forma, nos produtos de capitalização, se

manteve a tendência decrescente, tendo o número de apólices diminuído cerca de 26%. A

carteira de fundos de pensões verificou um abrandamento no seu crescimento,

apresentando ainda assim um crescimento relativamente ao ano anterior de 16%.

Em termos globais, a estrutura da carteira ao nível das famílias de produtos manteve a

distribuição do ano anterior, com o peso dos produtos de risco na carteira a superar pelo

segundo ano consecutivo o dos produtos de capitalização.

Estrutura da Carteira

(Número de contratos)

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 33

Sinistros Os custos com sinistros relativos a contratos de seguro e indemnizações em contratos

de investimento ascenderam a 404,9 milhões de euros, um incremento de 79 milhões de

euros em relação ao ano anterior, correspondente a 24%, devido essencialmente aos

vencimentos ocorridos na carteira de contratos de investimento, produtos de

capitalização não ligados a fundos de investimento.

U: Euros

Custos com Sinistros e Passivos Financeiros 2018 2017 Var.

2018/2017 2016

Var.

2017/2016

Contratos de Seguros

- Produtos de risco 10.140.903 9.966.324 2% 7.547.864 32%

- Produtos de capitalização

Não ligados a fundos de investimento 133.534.529 162.669.734 -18% 133.729.085 22%

- PPR

Não ligados a fundos de investimento 117.938.070 120.690.044 -2% 83.376.777 45%

Total 261.613.501 293.326.102 -11% 224.653.726 31%

Contratos de Investimento

- Produtos de capitalização

Não ligados a fundos de investimento 143.277.768 32.532.573 340% 35.488.810 -8%

Ligados a fundos de investimento 11.484 84.783 -86% 40.781 108%

Total 143.289.252 32.617.357 339% 35.529.591 -8%

Total 404.902.754 325.943.459 24% 260.183.317 25%

A taxa de sinistralidade global, calculada com base na relação entre os custos com

sinistros (montantes pagos e variação da provisão para sinistros) e os prémios brutos

emitidos, incluindo entregas em contratos de investimento, sofreu um incremento de

2017 para 2018, devido aos vencimentos ocorridos nos produtos de capitalização não

ligados a fundos de investimento no segmento dos contratos de investimento.

Nota: No rácio de sinistralidade

dos seguros de capitalização

incluem-se as rubricas associadas

aos seguros classificados como

contratos de investimento.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 34

Resseguro Para gerir o risco associado ao negócio, a CA Vida tem parte do capital seguro da sua

carteira de produtos de risco coberto por Resseguro, com base em tratados efectuados

com três resseguradores de renome internacional a Swiss Re, a Munich Re e a RGA.

O saldo de resseguro cedido em 2018, à semelhança dos anos anteriores, foi favorável aos

resseguradores como é expectável num negócio gerido de forma sustentada.

O rácio dos prémios de resseguro cedido, em relação à totalidade dos prémios brutos

emitidos de seguros de risco, tem vindo a registar uma diminuição nos últimos anos,

derivada, essencialmente, do aumento de contratos em carteira com capitais seguros

mais reduzidos.

Rácio de Resseguro

Capital Próprio e Margem de Solvência Em 2018 o Capital Próprio da CA Vida totalizava 100.961.208 euros, valor inferior ao

período homólogo resultante da variação verificada na reserva de reavaliação por

ajustamentos no justo valor de activos financeiros.

U: Euros

2018 2017 2016

Capital 35.000.000 35.000.000 15.000.000

Reservas de reavaliação -2.854.008 15.838.011 26.193.971

Reserva por impostos diferidos 348.066 -4.215.026 -6.769.506

Outras reservas 7.217.048 6.551.790 6.128.206

Resultados transitados 54.426.720 50.189.398 47.127.145

Resultado do exercício 6.823.382 6.652.580 4.235.836

Capital Próprio 100.961.208 110.016.753 91.915.653

No que concerne aos requisitos de capital, a Companhia manteve o seu objectivo de

manter uma política de rácios de solvabilidade robustos, como indicadores de uma

situação financeira estável. A Companhia gere os requisitos de capital numa base

mensal, atenta às alterações das condicionantes económicas, bem como ao seu perfil de

risco.

No ano de 2016 a CA Vida desenvolveu o processo respeitante à implementação do

regime de Solvência II, que representa uma alteração significativa do cálculo do capital

elegível e também do requisito de capital. Neste contexto, ao abrigo da Circular nº1/2015,

de 16 de Julho, entretanto complementada pela Norma 6/2015, de 17 de Dezembro

emitidas pela ASF, ambas relativas aos pedidos de aprovação para utilização de medidas

relativas aos requisitos quantitativos no âmbito do regime Solvência II, a CA Vida

submeteu à apreciação da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões o

pedido de aprovação para aplicação do regime transitório no respeitante às provisões

técnicas, o qual foi aceite.

O quadro abaixo apresenta a margem de solvência nos anos de 2017 e 2018 no regime de

Solvência II. Os valores apresentados contemplam as medidas aprovadas pelo

Supervisor. Relativamente ao ano de 2018, tratam-se de valores ainda provisórios

sujeitos a certificação externa.

U: Euros

2018 2017 2016

Prémios 7.573.545 7.048.768 6.653.447

Comissões e participação nos resultados -2.119.229 -2.253.663 -2.662.355

Custos com sinistros -4.109.314 -3.567.725 -2.843.087

Saldo de resseguro cedido 1.345.002 1.227.380 1.148.005

Page 35: Relatório & Contas 2018 CA VIDA...Relatório & Contas 2018 CA VIDA 2 Exmos. Senhores Accionistas, O Conselho de Administração Executivo da Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros,

Relatório & Contas 2018 CA VIDA 35

U: Euros

2018 2017

Fundos próprios elegíveis 297.011.760 303.327.883

Requisito de capital de solvência 141.629.266 158.798.288

Rácio de cobertura 210% 191%

Excesso de cobertura 155.382.494 144.529.595

De acordo com a estimativa realizada para 2018, no âmbito do exercício de avaliação

interna, o rácio de cobertura, deverá ser em 2018 de cerca de 210%. Este valor é uma

estimativa, sujeito a diversos factores de risco, sendo o valor final alvo de certificação

por um actuário independente e pelo revisor oficial de contas.

3. PERSPECTIVAS PARA 2019 Embora a nível mundial, como mesmo a nível nacional, seja esperado um abrandamento

no crescimento económico, não se prevê que o seu impacto possa assumir

constrangimentos na evolução do negócio da CA Vida, particularmente, porque a taxa de

penetração do negócio de risco vida assume ao nível do Crédito Agrícola valores que

deixam antever um potencial de crescimento muito significativo.

Acresce o facto de que o realinhamento de produtos realizado em 2018 vem optimizar a

tipologia de oferta, sendo que em muitos casos o pricing foi também revisto com vista a

um alinhamento com o praticado pelos principais concorrentes, particularmente no que

respeita ao segmento de empresas.

No próximo ano, integra os objectivos da CA Vida, dar continuidade ao seu processo de

transformação Digital e de simplificação/desmaterialização dos procedimentos

internos relativos essencialmente à subscrição/aceitação dos contratos, o que passará

por um processo de maior delegação de responsabilidades nas Agências CA.

Está ainda previsto a reformulação do produto actualmente designado como

actual vivência das gerações mais novas. Espera-se ainda poder disponibilizar produtos

de poupança com vista à reforma, acompanhando assim a recente tendência do mercado

de Seguros de Vida.

Ao nível regulamentar, 2019 será essencialmente o ano da implementação da

regulamentação relativa à distribuição de seguros, particularmente no que respeitará

ao processo de formação contínua exigida. Será também o ano para aferir em base

analítica, as implicações quanto ao processo de implementação e transformação dos

processos, dos recursos técnicos e a informação de gestão necessários, para que em 2021

a CA Vida reúna as necessárias condições para responder às novas normas

contabilísticas, designadamente a IFRS 9 Instrumentos Financeiros e a

IFRS 17 Contratos de Seguros.

Manter o rácio de solvência regulamentar ao nível da média do mercado europeu sem

comprometer o crescimento do negócio continuará a ser um importante objectivo da

gestão como forma de afirmação no mercado de seguros.

Como vem sendo habitual, não podemos deixar de referir que continuamos a contar com

todo o empenho e dedicação dos que constituem o Grupo CA, com uma particular palavra

para todos aqueles que integram a rede comercial.

4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Resultado Líquido da CA Vida, em 2018, é de 6.823.382,27 euros.

Deste resultado, 10% serão utilizados para o reforço da Reserva Legal no montante

de 682.338,23 euros, de modo a cumprir o disposto no artigo 62º do Regime Jurídico

de Acesso e Exercício da Actividade Seguradora e Resseguradora, aprovado pela

Lei n.º 147/2015, de 9 de Setembro.

O Conselho de Administração Executivo propõe a distribuição de dividendos pelos

Accionistas, no montante de 1.750.000,00 euros, que corresponde a 5% do Capital Social

da Companhia.

Quanto ao remanescente, no valor de 4.391.044,04 euros, o Conselho de Administração

Executivo propõe a sua transferência para Resultados Transitados.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 36

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Conselho de Administração Executivo da CA Vida agradece a colaboração das várias

entidades que contribuem para o alcance dos diferentes objectivos a que a Companhia

se tem proposto, nomeadamente:

• Aos Accionistas Grupo CA pelo apoio desde sempre demonstrado;

• À Caixa Central e às Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, pelo seu esforço de

comercialização dos Produtos da Companhia e por acreditarem e valorizaram o

projecto CA Vida;

• Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Associação Portuguesa

de Seguradores, pelo seu apoio nas respectivas áreas de competência;

• Aos Resseguradores, pelo seu apoio técnico;

• Aos Associados e Clientes, pela sua preferência e confiança;

• Aos Colaboradores, pelo seu profissionalismo e dedicação.

• Aos Membros do Conselho Geral e de Supervisão e ao Revisor Oficial de Contas pelo

seu acompanhamento e aconselhamento;

A todos, os sinceros agradecimentos.

Lisboa, 14 de Fevereiro de 2019

O Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

Nelson Fernando Ferreira Maurício

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 37

CONTAS 2018 SEPARADOR

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 38

1. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 39: Relatório & Contas 2018 CA VIDA...Relatório & Contas 2018 CA VIDA 2 Exmos. Senhores Accionistas, O Conselho de Administração Executivo da Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros,

Relatório & Contas 2018 CA VIDA 39

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

U: Euros

Notas

do

Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

Exercício Exercício

anterior Técnica

Vida Não Técnica Total

5 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 48.732.698 48.732.698 47.595.616

Prémios brutos emitidos 56.306.242 56.306.242 54.644.384

Prémios de resseguro cedido -7.573.545 -7.573.545 -7.048.768

Provisão para prémios não adquiridos (variação)

Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)

6 Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de

prestação de serviços

37.140 37.140 62.085

7 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 258.297.177 258.297.177 290.530.233

Montantes pagos 257.789.290 257.789.290 286.433.878

Montantes brutos 262.065.331 262.065.331 289.182.051

Parte dos resseguradores -4.276.041 -4.276.041 -2.748.173

Provisão para sinistros (variação) 507.887 507.887 4.096.356

Montante bruto 341.160 341.160 4.915.907

Parte dos resseguradores 166.727 166.727 -819.552

8 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 9.070.961 9.070.961 11.842.593

9 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro -217.231.421 -217.231.421 -243.109.043

Montante bruto -217.231.421 -217.231.421 -243.109.043

Parte dos resseguradores

10 Participação nos resultados, líquida de resseguro 7.813.812 7.813.812 15.850.790

11;14 Custos e gastos de exploração líquidos 16.527.238 16.527.238 15.623.908

Custos de aquisição 13.855.874 13.855.874 13.299.183

Custos de aquisição diferidos (variação)

Gastos administrativos 4.790.593 4.790.593 4.578.388

Comissões e participação nos resultados de resseguro -2.119.229 -2.119.229 -2.253.663

12 Rendimentos 37.962.524 2.675.123 40.637.648 50.474.056

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de

ganhos e perdas 31.067.221 2.621.123 33.688.344 42.778.000

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de

ganhos e perdas

Outros 6.895.303 54.000 6.949.303 7.696.056

13;14 Gastos financeiros 14.241.390 2.394.602 16.635.992 31.101.805

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de

ganhos e perdas 8.665.907 779.792 9.445.699 12.086.069

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de

ganhos e perdas -924.244 -924.244 10.651.963

Outros 6.499.727 1.614.810 8.114.537 8.363.773

U: Euros

Notas

do

Anexo

Conta de Ganhos e Perdas (continuação)

Exercício Exercício

anterior Técnica

Vida Não Técnica Total

16

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo

valor através ganhos e perdas 12.313.227 670.125 12.983.352 27.350.097

De activos disponíveis para venda 12.313.227 670.125 12.983.352 27.350.097

De empréstimos e contas a receber

De investimentos a deter até à maturidade

De passivos financeiros valorizados a custo amortizado

De outros

17

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor

através ganhos e perdas -3.075.495 -76.936 -3.152.431 4.314.349

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para

negociação -124.893 -124.893 -199.731

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no

reconhecimento inicial -2.950.602 -76.936 -3.027.538 4.514.080

ao justo valor através de ganhos e perdas

Diferenças de câmbio

Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados

como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais

descontinuadas

18 Perdas de imparidade (líquidas de reversão)

De activos disponíveis para venda

De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado

De investimentos a deter até à maturidade

De outros

19 Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 867.228 867.228 714.956

Outras provisões (variação)

20 Outros rendimentos/gastos 320.209 320.209 118.753

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas

Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos

contabilizados pelo método da equivalência patrimonial

Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação)

classificados como detidos para venda

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 8.118.164 1.193.920 9.312.084 8.789.624

29 Imposto sobre o rendimento do exercício - impostos correntes 2.169.431 319.053 2.488.485 2.137.196

29 Imposto sobre o rendimento do exercício - impostos diferidos 217 217 -152

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 5.948.516 874.866 6.823.382 6.652.580

Page 40: Relatório & Contas 2018 CA VIDA...Relatório & Contas 2018 CA VIDA 2 Exmos. Senhores Accionistas, O Conselho de Administração Executivo da Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros,

Relatório & Contas 2018 CA VIDA 40

U: Euros

Notas

do

Anexo

Demonstração da Posição Financeira

Exercício Exercício

anterior

Valor bruto

Imparidade,

depreciações /

amortizações

ou

ajustamentos

Valor líquido

ACTIVO

21 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 52.546.803 52.546.803 14.533.395

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos

conjuntos

22 Activos financeiros detidos para negociação 29.255.527 29.255.527 26.584.581

23 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 48.106.455 48.106.455 88.160.134

Derivados de cobertura

24 Activos disponíveis para venda 1.087.305.000 1.087.305.000 1.469.938.015

Empréstimos e contas a receber

Depósitos juntos de empresas cedentes

Outros depósitos

Empréstimos concedidos

Contas a receber

Outros

Investimentos a deter até à maturidade

Terrenos e edifícios

Terrenos e edifícios de uso próprio

Terrenos e edifícios de rendimento

25 Outros activos tangíveis 1.488.977 1.198.310 290.667 376.598

Inventários

Goodwill

26 Outros activos intangíveis 5.377.516 4.579.866 797.650 1.114.367

27 Provisões técnicas de resseguro cedido 3.713.952 3.713.952 3.880.679

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática do ramo vida

Provisão para sinistros 3.713.952 3.713.952 3.880.679

Provisão para participação nos resultados

Provisão para compromissos de taxa

Provisão para estabilização de carteira

Outras provisões técnicas

U: Euros

Notas

do

Anexo

Demonstração da Posição Financeira

(continuação)

Exercício Exercício

anterior

Valor bruto

Imparidade,

depreciações /

amortizações

ou

ajustamentos

Valor

líquido

15 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de

longo prazo

28 Outros devedores por operações de seguros e outras

operações 1.214.878 7.935 1.206.943 880.298

Contas a receber por operações de seguro directo 55.041 7.935 47.106 35.568

Contas a receber por outras operações de resseguro 855.275 855.275 541.015

Contas a receber por outras operações 304.562 304.562 303.714

29 Activos por impostos 1.022.966 1.022.966 1.402.683

Activos por impostos correntes 44.129 44.129 1.387.785

Activos por impostos diferidos 978.837 978.837 14.899

30 Acréscimos e diferimentos 266.668 266.668 190.832

Outros elementos do activo

Activos não correntes detidos para venda e unidades

operacionais descontinuadas

TOTAL ACTIVO 1.230.298.741 5.786.112 1.224.512.629 1.607.061.582

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

Page 41: Relatório & Contas 2018 CA VIDA...Relatório & Contas 2018 CA VIDA 2 Exmos. Senhores Accionistas, O Conselho de Administração Executivo da Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros,

Relatório & Contas 2018 CA VIDA 41

U: Euros

Notas

do

Anexo

Demonstração da Posição Financeira Exercício Exercício

anterior

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

27 Provisões técnicas 1.055.585.867 1.233.074.803

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática do ramo vida 914.001.240 1.124.623.413

Provisão para sinistros

De vida 16.850.982 16.509.821

De acidentes de trabalho

De outros ramos

Provisão para participação nos resultados 14.149.759 40.428.644

Provisão para compromissos de taxa 55.780.248 51.512.925

Provisão para estabilização de carteira 4.803.638

Provisão para desvios de sinistralidade

Provisão para riscos em curso

Outras provisões técnicas

32 Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de

seguros e de contratos de seguro e operações considerados para

efeitos contabilísticos como contratos de investimento

66.557.902 210.737.962

33 Outros passivos financeiros 40.033.333 40.033.333

Derivados de cobertura

Passivos subordinados 40.033.333 40.033.333

Depósitos recebidos de resseguradores

Outros

15 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo

prazo 57.581 58.431

34 Outros credores por operações de seguros e outras operações 1.168.724 1.307.270

Contas a pagar por operações de seguro directo 355.579 82.169

Contas a pagar por outras operações de resseguro

Contas a pagar por outras operações 813.145 1.225.101

29 Passivos por impostos 1.053.095 2.090.969

Passivos por impostos correntes 1.053.095 763.200

Passivos por impostos diferidos 1.327.769

30 Acréscimos e diferimentos 9.094.920 9.742.060

Outras provisões

Outros elementos do passivo

Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para

venda

TOTAL PASSIVO 1.123.551.421 1.497.044.829

U: Euros

Notas

do

Anexo

Demonstração da Posição Financeira Exercício Exercício

anterior

CAPITAL PRÓPRIO

35 Capital 35.000.000 35.000.000

(Acções Próprias)

Outros instrumentos de capital

35 Reservas de reavaliação -2.854.008 15.838.011

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros -2.854.008 15.838.011

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização de activos intangíveis

Por revalorização de outros activos tangíveis

Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em

coberturas de fluxos de caixa

Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos

líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

35 Reserva por impostos diferidos 348.066 -4.215.026

35 Outras reservas 7.217.048 6.551.790

35 Resultados transitados 54.426.720 50.189.398

Resultado do exercício 6.823.382 6.652.580

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 100.961.208 110.016.753

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 1.224.512.629 1.607.061.582

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 42

U: Euros

Notas

do

Anexo

Demonstração do Rendimento Integral Técnica Vida Não Técnica Total Exercício anterior

Resultado líquido do exercício 5.948.516 874.866 6.823.382 6.652.580

Variação da reserva de reavaliação

Itens já classificados para a demonstração de resultados

16 Vendas de activos financeiros disponíveis para venda -12.313.227 -670.125 -12.983.352 -27.350.097

Itens que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração de resultados

35 Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda -3.118.863 -2.589.804 -5.708.668 16.994.137

35 Variação dos impostos correntes e diferidos 3.731.810 831.282 4.563.092 2.554.480

Total do rendimento integral, líquido de impostos (5.751.764) (1.553.781) (7.305.545) (1.148.900)

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 43

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

U: Euros

Notas do

Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio

Capital

social

Reservas de reavaliação Reserva por

impostos

diferidos

Outras

reservas Resultados

transitados

Resultado do

exercício Total Por ajustamentos no justo

valor de activos financeiros

disponíveis para venda

Reserva legal

Demonstração da posição de abertura a 31 de Dezembro 2017 (posição de abertura) 35.000.000 15.838.011 -4.215.026 6.551.790 50.189.398 6.652.580 110.016.753

Correcções de erros (IAS 8)

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

Demonstração da posição de abertura alterada 35.000.000 15.838.011 -4.215.026 6.551.790 50.189.398 6.652.580 110.016.753

Aumentos/reduções de capital

35 Variações no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda -18.692.020 4.563.092 -14.128.928

35 Aumento de reservas por aplicação de resultados 665.258 5.987.322 -6.652.580

35 Distribuição de lucros/prejuízos -1.750.000 -1.750.000

Total das variações do Capital Próprio -18.692.020 4.563.092 665.258 4.237.322 -6.652.580 -15.878.928

Resultado líquido do período 6.823.382 6.823.382

Demonstração da posição financeira a 31 de Dezembro 2018 35.000.000 -2.854.008 348.066 7.217.048 54.426.720 6.823.382 100.961.208

U: Euros

Notas do

Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio

Capital

social

Reservas de reavaliação Reserva por

impostos

diferidos

Outras

reservas Resultados

transitados

Resultado do

exercício Total Por ajustamentos no justo

valor de activos financeiros

disponíveis para venda

Reserva legal

Demonstração da posição de abertura a 31 de Dezembro 2016 (posição de abertura) 15.000.000 26.193.971 -6.769.506 6.128.206 47.127.145 4.235.836 91.915.653

Correcções de erros (IAS 8)

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

Demonstração da posição de abertura alterada 15.000.000 26.193.971 -6.769.506 6.128.206 47.127.145 4.235.836 91.915.653

Aumentos/reduções de capital 20.000.000 20.000.000

35 Variações no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda -10.355.960 2.554.480 -7.801.480

35 Aumento de reservas por aplicação de resultados 423.584 3.062.253 -3.485.836

35 Distribuição de lucros/prejuízos -750.000 -750.000

Total das variações do Capital Próprio 20.000.000 -10.355.960 2.554.480 423.584 3.062.253 -4.235.836 11.448.520

Resultado líquido do período 6.652.580 6.652.580

Demonstração da posição financeira a 31 de Dezembro 2017 35.000.000 15.838.011 -4.215.026 6.551.790 50.189.398 6.652.580 110.016.753

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 44

U: Euros

Demonstração de Fluxos de Caixa Exercício Exercício

anterior

1. Fluxos de caixa das actividades operacionais

Operações de seguro -350.899.635 -272.576.965

Prémios de seguro directo e entregas em contratos de investimento 57.531.849 55.545.523

Participação nos resultados distribuída -1.223.806 -1.281.477

Custos com sinistros de seguro directo e reembolsos em contratos de

investimento -395.495.466 -313.365.890

Comissões por intermediação de seguros e contratos de investimento -10.219.678 -11.623.464

Pagamento a resseguradores (líquido de recebimentos) -1.492.534 -1.851.658

Investimentos Financeiros 412.713.889 285.411.728

Aquisição de títulos -2.581.242.715 -5.507.855.414

Alienação de títulos (inclui reembolsos de obrigações) 2.961.166.063 5.753.632.739

Rendimentos de títulos (juros e dividendos) 35.505.519 42.345.321

Pagamentos em swaps (líquidos de recebimentos) -2.716.603 -2.716.067

Recuperações de impostos retidos aquando do recebimento de

dividendos 1.624 5.149

Outros Fluxos de Caixa -20.317.280 -19.082.840

Pagamentos a fornecedores -10.762.291 -8.392.216

Pagamentos ao pessoal -1.316.147 -1.213.442

Impostos (pagos)/ recebidos sobre os lucros 1.491.557 -481.741

Taxas sobre seguros -959.240 -880.428

Outros impostos/taxas -10.262.800 -8.856.847

Outros fluxos de caixas operacionais 1.491.642 741.834

Total 41.496.975 -6.248.076

U: Euros

Demonstração de Fluxos de Caixa (continuação) Exercício Exercício

anterior

2. Fluxos de caixa das actividades de investimento

Compra de activos tangíveis e intangíveis -516.901 -804.673

Total -516.901 -804.673

3. Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Aumento de Capital 20.000.000

Pagamento de dividendos a Accionistas -1.750.000 -747.313

Juros de empréstimos -1.216.666 -1.216.666

Total -2.966.666 18.036.021

Efeito cambial em caixa e equivalentes de caixa

Variação de caixa e equivalentes de caixa (1 + 2 + 3) 38.013.408 10.983.272

Caixa e Equivalentes e Depósitos no início do período 14.533.395 3.550.124

Caixa e Equivalentes e Depósitos no final do período 52.546.803 14.533.395

Variação no período 38.013.408 10.983.272

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 45

2. NOTAS INTEGRANTES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 46

Notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras

(Valores expressos em euros, excepto quando indicado)

1. Informações gerais

A Crédito Agrícola Vida - Companhia de Seguros, S.A. (CA Vida) foi constituída por escritura

pública, celebrada em 30 de Novembro de 1998, sob a forma jurídica de Sociedade Anónima,

com o objectivo de desenvolver autonomamente a actividade de Seguros do Ramo Vida em

Portugal. No último trimestre de 2006, iniciou a actividade de gestão de fundos colectivos

de reforma. A Companhia encontra-se registada em Portugal, tendo a sua sede na Rua

Castilho, 233 em Lisboa. O local principal dos negócios é na Rua de Campolide, nº 372, em

Lisboa.

O capital social da CA Vida é detido em 98,18% pela Crédito Agrícola Seguros e Pensões,

SGPS, sendo o restante detido por setenta e oito Caixas Agrícolas que se encontram

detalhadas na Nota 35.

As demonstrações financeiras de 2018 da Companhia foram aprovadas pelo Conselho de

Administração Executivo a 14 de Fevereiro de 2019 e estão sujeitas à aprovação pelos

Accionistas que têm a capacidade para alterar a informação apresentada.

O ano de 2018 caracterizou-se pelo crescimento do Sector Segurador. No conjunto, Ramos

Vida e Não Vida, totalizaram um volume de receitas de cerca de 13 mil milhões de euros,

representando um aumento de 11,8 % face a 2017. O segmento Vida, com um crescimento de

14,5% foi o principal responsável pela evolução do sector. O Ramo Não Vida continuou a

crescer em 2018, na ordem de 7,5% face ao ano anterior.

O volume total de prémios e contribuições captados pelo Ramo Vida foi 8,1 mil milhões de

euros, o que compara com 7,1 mil milhões de euros do ano anterior.

Decorrente deste aumento, o rácio de penetração da actividade seguradora na economia

acompanhou a evolução da produção do mercado, passando de 6% em 2017, para 6,5% em

2018, contribuindo o Ramo Vida com 4,1%.

O mercado Segurador em Portugal continuou a apresentar um forte nível de concentração,

com as cinco maiores Seguradoras a representarem 79,2% da produção de seguros do Ramo

Vida (2017: 78,1%).

A CA Vida, apresentou um crescimento de 3% da sua produção, com um volume de prémios

brutos emitidos e entregas em contratos de investimento de 56,3 milhões de euros

(2017: 54,6 milhões de euros), em consequência do crescimento no segmento de risco.

2. Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas

contabilísticas adoptadas

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras apresentadas, reportam-se ao exercício findo em 31 de

Dezembro de 2018 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as

Empresas de Seguros, emitido pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de

Pensões (ASF) e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 10/2016-R, de 15 de Setembro e

ainda de acordo com outras normas relativas à contabilização das operações das

empresas de seguros emitidas pela ASF.

O Plano de Contas actual segue as International Financial Reporting Standards (IFRS)

em vigor tal como adoptadas na União Europeia (UE), excepto a IFRS 4 Contratos de

de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IFRS incluem as normas

contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as

interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation

Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores.

Tal como descrito a seguir, sob o título Normas contabilísticas e interpretações

recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações

financeiras as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as interpretações do IFRIC de

aplicação obrigatória desde o início do exercício. Esta adopção não teve impacto nas

demonstrações financeiras da CA Vida, não originou alterações de políticas

contabilísticas e nem afectou a posição financeira da Companhia.

As demonstrações financeiras estão expressas em euros e encontram-se preparadas de

acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos financeiros ao justo

valor. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo

histórico.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 47

A preparação das demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue

julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas

contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em

tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto nas actuais

estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou

complexidade, ou uma utilização de pressupostos e estimativas significativos,

encontram-se analisadas na Nota 3.

No exercício de 2018 não ocorreram alterações das políticas contabilísticas na

preparação da informação financeira relativamente ao exercício anterior.

Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas

Impacto da adopção das alterações às normas que se tornaram efectivas a

1 de Janeiro de 2018:

• IFRS 15 (n - Esta nova norma aplica-se apenas a

contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade

reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar activos ou prestar

serviços é satisfeita e pelo montante que reflecte a contraprestação a que a entidade

nas demonstrações financeiras da Companhia.

• IFRS 15 (alteração) - Estas alterações referem-se às

indicações adicionais a seguir para determinar as obrigações de desempenho de um

contrato, ao momento do reconhecimento do rédito de uma licença de propriedade

intelectual, à revisão dos indicadores para a classificação da relação principal versus

agente, e aos novos regimes previstos para simplificar a transição. A norma não terá

impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

• IFRS 9 (nova), - A IFRS 9 substitui os requisitos da

International Accounting Standards (IAS) 39, relativamente: (i) à classificação e

mensuração dos activos e passivos financeiros, (ii) ao reconhecimento de imparidade

sobre créditos a receber (através do modelo da perda esperada), e (iii) aos requisitos para

o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. De acordo com a

consulta pública nº3/2018 emitida pela ASF, as entidades que se dedicam

predominantemente a actividades de seguros e que preencham determinadas

condições podem optar por diferir a data de eficácia da IFRS 9 até 1 de Janeiro de 2021. A

aplicação da IFRS 9 em 2021 terá impacto nas demonstrações financeiras da

Companhia.

• S 4 com a IFRS 9) - Esta

alteração atribui às entidades que negoceiam contratos de seguro a opção de

reconhecer em Outro rendimento integral em vez de reconhecer na Demonstração dos

resultados, a volatilidade que pode resultar da aplicação da IFRS 9 antes da nova norma

sobre contratos de seguro ser publicada. Adicionalmente é dada uma isenção

temporária à aplicação da IFRS 9 até 2021 às entidades cuja actividade predominante

seja a seguradora. Esta isenção é opcional e não se aplica às demonstrações financeiras

consolidadas que incluam uma entidade seguradora. A norma terá impacto nas

demonstrações financeiras da Companhia.

• IFRS 2 (alteração),

- Esta alteração clarifica a base de mensuração para as transacções de

pagamentos baseados em acções liquidadas financeiramente (cash-settled) e a

contabilização de modificações a um plano de pagamentos baseado em acções, que

alteram a sua classificação de liquidado financeiramente (cash-settled) para liquidado

com capital próprio (equity-settled). Para além disso, introduz uma excepção aos

princípios da IFRS 2, que passa a exigir que um plano de pagamentos baseado em acções

seja tratado como se fosse totalmente liquidado com capital próprio (equity-settled),

quando o empregador seja obrigado a reter um montante de imposto ao funcionário e

pagar essa quantia à autoridade fiscal. A alteração não terá impacto nas demonstrações

financeiras da Companhia.

• Propriedades de investi - Esta alteração clarifica que os

activos só podem ser transferidos de e para a categoria de propriedades de investimento

quando exista evidência da alteração de uso. Apenas a alteração da intenção da gestão

não é suficiente para efectuar a transferência. A alteração não terá impacto nas

demonstrações financeiras da Companhia.

• Melhorias às normas 2014 2016 - Este ciclo de melhorias afecta os seguintes

normativos: IFRS 1, IFRS 12 e IAS 28. Estas melhorias não terão impacto nas

demonstrações financeiras da Companhia.

• - Trata-se

-se à

determinação da "data da transacção" quando uma entidade paga ou recebe

antecipadamente a contraprestação de contratos denominados em moeda estrangeira.

em moeda estrangeira. A norma não terá impacto nas demonstrações financeiras da

Companhia.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 48

Normas (novas e alterações) publicadas, cuja aplicação é obrigatória para

períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019, que a União

Europeia já endossou:

• ciem em ou após 1 de Janeiro

de 2019) - Esta nova norma substitui a IAS 17 com um impacto significativo na

contabilização pelos locatários que são agora obrigados a reconhecer um passivo de

direito de uso" para

todos os contratos de locação, excepto certas locações de curto prazo e de activos de

baixo valor. A definição de um contrato de locação também foi alterada, sendo baseada

no "direito de controlar o uso de um activo identificado". No que se refere ao regime de

transição, a nova norma pode ser aplicada retrospectivamente ou pode ser seguida uma

abordagem retrospectiva modificada. A norma terá impacto nas demonstrações

financeiras da Companhia, todavia é convicção que o mesmo não é materialmente

relevante.

• -

nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019) - Esta alteração introduz a

possibilidade de classificar activos financeiros com condições de pré-pagamento com

compensação negativa ao custo amortizado, desde que se verifique o cumprimento de

condições específicas, em vez de serem classificados ao justo valor através de

resultados. A alteração não terá impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

• nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019) - Trata-se de uma

interpretação à IAS 12 -se aos requisitos de

mensuração e reconhecimento a aplicar quando existem incertezas quanto à aceitação

de um determinado tratamento fiscal por parte da Administração Fiscal relativamente

a Imposto sobre o rendimento. Em caso de incerteza quanto à posição da Administração

Fiscal sobre uma transacção específica, a entidade deverá efectuar a sua melhor

estimativa e registar os activos ou passivos por imposto sobre o rendimento à luz da

IAS 12, e não da IAS 37 com

base no valor esperado ou o valor mais provável. A aplicação da IFRIC 23 pode ser

retrospectiva ou retrospectiva modificada. A norma não terá impacto nas

demonstrações financeiras da Companhia.

Normas (novas e alterações) e interpretações publicadas, cuja aplicação é

obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019,

mas que a União Europeia ainda não endossou:

• (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019) - Esta alteração

ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia e esta exige que uma

entidade: (i) utilize pressupostos actualizados para determinar o custo do serviço actual

e os juros líquidos para o período remanescente após a alteração, redução ou liquidação

do plano, e (ii) reconheça no resultado do exercício como parte do custo com serviços

passados, ou como ganho ou perda na liquidação qualquer redução no excedente de

cobertura, mesmo que o excedente de cobertura não tenha sido reconhecido

ante asset ceiling asset ceiling

sempre registado em outro rendimento integral, não podendo ser reciclado por

resultado do exercício. A alteração terá impacto nas demonstrações financeiras da

Companhia.

• -prazo em associadas e empreendimentos

- Esta

alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A mesma

clarifica que os investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos

conjuntos (componentes do investimento de uma entidade em associadas e

empreendimentos conjuntos), que não estão a ser mensurados através do método de

equivalência patrimonial são contabilizados segundo a IFRS 9. Os investimentos de

longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos estão sujeitos ao modelo de

imparidade das perdas estimadas, antes de serem adicionados para efeitos de teste de

imparidade ao investimento global numa associada ou num empreendimento conjunto

caso existam indicadores de imparidade. A alteração não terá impacto nas

demonstrações financeiras da Companhia.

• plicar nos exercícios que se iniciem em ou

após 1 de Janeiro de 2020) - Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela

União Europeia e constitui uma revisão à definição de negócio para efeitos de

contabilização de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente o

conceito de aquisição e output. A nova definição exige que uma aquisição inclua um

input e um processo substancial que conjuntamente gerem outputs. Estes passam a ser

definidos como bens e serviços que sejam prestados a clientes e que gerem rendimentos

de investimentos financeiros e outros rendimentos, excluindo os retornos sob a forma

de reduções de custos e outros benefícios económicos para os accionistas.

ra determinar se

uma transacção se refere à aquisição de um activo ou de um negócio. A alteração não

terá impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

• ou após 1 de Janeiro de 2020) - Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso

pela União Europeia e introduz (i) modificação ao conceito de material, (ii) clarificações

quanto à referência a informações pouco claras, correspondendo a situações em que o

seu efeito é similar a omitir ou distorcer tais informações, no contexto global das

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 49

demonstrações financeiras e (iii) ainda clarificações quanto ao termo principais

utilizadores das demonstrações financeiras . Estes são definidos como actuais e futuros

investidores, financiadores e credores que dependem das demonstrações financeiras

para obterem uma parte significativa da informação de que necessitam. As alterações

não terão impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

• Melhorias às normas 2015 2017 (a aplicar aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

Janeiro de 2019) - Este ciclo de melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso pela

União Europeia e afecta os seguintes normativos: IAS 23, IAS 12, IFRS 3 e IFRS 11.

específicos obtidos que ainda permaneçam em aberto, após os activos qualificáveis a

que respeitam estarem na sua condição de uso ou venda, devem ser adicionados aos

empréstimos genéricos para calcular a taxa de juro média de capitalização nos outros

activos qualificáveis.

A

são reconhecidos na data em que a entidade regista a responsabilidade pelo pagamento

de dividendos, os quais são reconhecidos no resultado do exercício, em outro rendimento

integral ou em capital, consoante a transacção ou o evento que deu origem aos

dividendos.

esclarecem que: (i) na obtenção de controlo sobre um negócio que é uma operação

conjunta, os interesses detidos anteriormente pelo investidor são mensurados ao justo

valor, e (ii) quando um investidor numa operação conjunta, que não exerce controlo

conjunto, obtém controlo conjunto numa operação conjunta que é um negócio, não

contabiliza o interesse detido anteriormente ao justo valor.

As melhorias não têm impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

• que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2020) que ainda estão sujeitas a aprovação pela

União Europeia. Como resultado da publicação da nova Estrutura Conceptual, o IASB

introduziu alterações no texto de várias normas e interpretações, como: IFRS 2, IFRS 3,

IFRS 6, IFRS 14, IAS 1, IAS 8, IAS 34, IAS 37, IAS 38, IFRIC 12, IFRIC 19, IFRIC 20, IFRIC 22,

SIC 32, de forma a clarificar a aplicação das novas definições de activo/passivo e de

gasto/rendimento, além de algumas das características da informação financeira. Essas

alterações são de aplicação retrospectiva, excepto se impraticáveis. A alteração da

estrutura conceptual não terá impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

1 de Janeiro de 2022) - Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União

Europeia. A mesma substitui a IFRS 4 e é aplicável a todas as entidades que emitam

contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de investimento com

características de participação discricionária. A IFRS 17 baseia-se na mensuração

corrente das responsabilidades técnicas, a cada data de relato. A mensuração corrente

pode assentar num modelo completo (building block approach) ou simplificado

(premium allocation approach). O reconhecimento da margem técnica é diferente

consoante esta seja positiva ou negativa. A IFRS 17 é de aplicação retrospectiva. A norma

terá impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

Principais políticas contabilísticas adoptadas

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras são as a seguir descritas, tendo sido aplicadas de forma consistente para os

períodos apresentados:

a) Reporte por segmentos

Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que se encontram

sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.

A CA Vida optou por relatar a informação pelos seguintes segmentos: poupança, risco,

contratos de investimento e fundos de pensões.

Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num

ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes

dos existentes em outros ambientes económicos. Visto que todos os contratos da CA Vida

são celebrados em Portugal, este constitui o seu único segmento.

b) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao respectivo custo histórico de

aquisição sujeito a depreciação e testes de imparidade. As respectivas depreciações

foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, seguindo o

critério duodecimal, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma

razoável, a vida útil estimada dos bens:

• Equipamento administrativo 12,50%

• Máquinas e ferramentas 20,00%

• Equipamento informático 33,33%

• Material de transporte 25,00%

• Instalações interiores 15,00%

• Património Artístico 0%

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 50

Na rubrica Instalações interiores são reconhecidos os valores despendidos nas obras

realizadas nas actuais instalações da Companhia, depreciados de forma linear até à data

de término do contrato de arrendamento.

No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia

capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o

correcto funcionamento do activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da

mensuração subsequente, é estabelecida uma vida útil do activo capaz de espelhar o

tempo estimado de obtenção de benefícios económicos por parte deste, depreciando-o

por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro.

Os custos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se

for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia.

Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de

acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

Quando existe a evidência de que um activo possa estar em imparidade, o seu valor

recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que

o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade

são reconhecidas em resultados para os activos registados ao custo histórico.

O valor recuperável do activo é determinado como o mais elevado entre o seu preço de

venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos

fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo

e da sua alienação no fim da sua vida útil. Os activos fixos tangíveis são desreconhecidos

quando a Companhia procede à sua alienação, quando se tornam obsoletos ou quando

ocorrem danos severos que conduzam à sua inutilização. Nos casos de

desreconhecimento por venda, a Companhia apura o valor da mais/menos valia, o qual é

reconhecido na demonstração de resultados.

c) Activos intangíveis

Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando: (i) sejam identificáveis, (ii) seja

provável que dos mesmos advenham benefícios económicos futuros e (iii) o seu custo

possa ser mensurado com fiabilidade.

Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como

activos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação.

Os custos directamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações

informáticas, sobre os quais seja expectável que venham a gerar benefícios económicos

futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como activos

intangíveis.

Os activos intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição

sujeito a amortização e a testes de imparidade. As amortizações respectivas são

calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, seguindo o critério

duodecimal, com base na seguinte taxa anual, a qual reflecte, de forma razoável, a vida

útil estimada dos activos intangíveis:

• Despesas com aplicações informáticas 33,33%

Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos

quando incorridos.

Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, o seu valor

recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que

o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade

são reconhecidas em resultados para os activos registados ao custo histórico.

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e

o valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros

estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no

fim da vida útil.

d) Activos financeiros

i) Classificação

A Companhia classifica os activos financeiros no momento da sua aquisição

considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes

categorias:

• Activos financeiros detidos para negociação

Adquiridos com o principal objectivo de gerar valias no curto prazo. Esta categoria inclui

também os derivados que não se encontrem designados para cobertura contabilística.

• Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 51

Esta categoria inclui os activos com derivados embutidos, designados no momento do

seu reconhecimento inicial ao justo valor, com as variações subsequentes no justo valor

reconhecidas em resultados.

• Activos disponíveis para venda

Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a

Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como

disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) quando não se

enquadrem noutras categorias existentes.

• Investimentos a deter até à maturidade

São activos financeiros sobre os quais existe a intenção e a capacidade de detenção até à

maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em

caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da

mesma têm de ser reclassificados para a classe disponíveis para venda.

• Empréstimos concedidos e contas a receber

Inclui activos financeiros, excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis

que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação.

ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento

As aquisições e alienações de activos financeiros detidos para negociação, classificados

no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas, de activos

financeiros disponíveis para venda e de investimentos a deter até à maturidade são

reconhecidas na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a Companhia

se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros referidos são

inicialmente reconhecidos ao justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto

nos casos de activos financeiros detidos para negociação e classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas, em que estes custos

são registados directamente em resultados.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da

Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido

substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não

obstante, retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios

associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos.

Os empréstimos concedidos e contas a receber são reconhecidos ao justo valor no

momento inicial e são mensurados ao justo valor e subsequentemente ao custo

amortizado através da taxa de juro efectiva, sendo deduzidas quaisquer perdas por

imparidade.

iii) Mensuração subsequente

Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os

activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em

ganhos e perdas e, quando afectos a seguros de vida com participação nos resultados,

transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, na parte pertencente

ao tomador de seguro.

Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo,

no entanto, as respectivas variações reconhecidas no Capital Próprio (Reserva de

Reavaliação), na parte que pertence ao Accionista, até que os investimentos sejam

desreconhecidos, ou seja, alienados ou identificadas perdas por imparidade, momento

em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é

transferido para resultados. No caso de activos financeiros afectos a seguros com

participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente

em reservas (Capital Próprio) e posteriormente transferidas para a conta de participação

nos resultados a atribuir, na parte pertencente ao tomador de seguro.

Ainda relativamente aos activos disponíveis para venda, o ajustamento ao justo valor

compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva por

contrapartida de resultados do exercício (somente no que respeita a títulos de

rendimento fixo), (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda

estrangeira) por contrapartida de resultados do exercício e (iii) as variações no justo

valor (excepto risco cambial) conforme descrito anteriormente.

Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo

amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros,

valores incrementais e prémios e descontos) a serem registadas na conta de ganhos e

perdas.

O justo valor dos activos financeiros cotados difere de acordo com a sua natureza. As

acções, os direitos autónomos de subscrição ou de atribuição de acções e os exchange

traded funds são valorizados ao preço oficial de fecho ou equiparado do mercado

organizado com maior volume de transacção médio, formado e divulgado na data a que

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 52

respeita a valorização ou, caso não se tenha formado nessa data, em data anterior, que

não diste da data a que se refere a avaliação mais de 15 dias de calendário. Caso o preço

oficial de fecho ou equiparado do mercado de referência seja formado em momento

posterior ao de referência da valorização, é adoptado o último preço de transacção

efectuado nesse mercado, na data a que se reporta a valorização, divulgado até ao

momento de referência da valorização. Os fundos de investimento são valorizados ao

respectivo valor patrimonial.

Os títulos representativos de capital de organismos de investimento colectivo são

valorizados com base no último valor do respectivo valor unitário do activo líquido net

asset value ou valor da unidade de participação, divulgado pela fonte de informação de

referência até ao momento da valorização.

Nas obrigações, o preço de valorização corresponde ao último preço de transacção,

divulgado até ao momento de referência da valorização, correspondente ao último preço

divulgado para essa data, excepto se tal preço não possa ser considerado representativo.

Sempre que não exista mercado de referência ou, existindo, nas datas em que nele não

se realizem transacções, bem como naquelas em que o último preço formado não possa

ser considerado representativo, o preço de valorização é determinado de acordo com os

critérios aplicáveis a obrigações e outros títulos de dívida não admitidos à negociação em

mercado regulamentado. No caso de obrigações, certificados e instrumentos de dívida

com activos subjacentes, direitos ou instrumentos derivados incorporados não

admitidos à negociação em mercado regulamentado, o preço de referência é constituído

pelo último valor de compra do Composite Bloomberg Bond Trader (CBBT), formado na

data e divulgado até ao momento de referência da valorização, pela Bloomberg. Caso

não exista um preço CBBT, o preço de valorização corresponderá à média das duas

ofertas de compra firmes a melhor preço de intermediários financeiros qualificados. Na

ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de

avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e

realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos

de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e

circunstâncias do instrumento, recorrendo para o efeito, caso necessário, a entidades

especializadas e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.

Os instrumentos financeiros encontram-se valorizados ao justo valor em três níveis, de

acordo com a hierarquia de justo valor, conforme previsto pela Norma IFRS 13

Mensuração pelo justo valor , a saber: (i) Nível 1 - Instrumentos financeiros valorizados

com base em cotações de mercados activos a que a Companhia tem acesso. Incluem-se

nesta categoria os títulos valorizados com base em preços executáveis (com liquidez

imediata) publicados por fontes externas; (ii) Nível 2 - Instrumentos financeiros cuja

valorização tem por base dados observáveis, direta ou indiretamente, em mercados

ativos. Incluem-se nesta categoria os títulos valorizados tendo por base bids fornecidos

por contrapartes externas e técnicas de valorização interna que utilizam

exclusivamente dados observáveis de mercado; e (iii) Nível 3 - Instrumentos financeiros

cujo justo valor deriva de técnicas de valorização em que os inputs não são observáveis

em mercado.

Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o

justo valor são registados ao custo de aquisição.

iv) Transferências entre categorias de activos financeiros

Em Outubro de 2008, o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 Reclassificação de

instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition

and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio

permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação para

as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e

contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses

activos financeiros obedeçam às características de cada categoria.

As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de

empréstimos concedidos e contas a receber e investimentos a deter até à maturidade

são também permitidas.

v) Imparidade

Imparidade de títulos

A CA Vida analisa a cada data de balanço se existe evidência objectiva de que um activo

financeiro, ou um grupo de activos financeiros, se encontram em imparidade.

No caso de se verificar essa evidência, é determinado o respectivo valor recuperável,

sendo as perdas de imparidade resultantes da diferença entre o valor recuperável e o

valor contabilístico do activo financeiro, registadas por contrapartida de resultados.

Relativamente a instrumentos classificados como disponíveis para venda, as perdas por

imparidade serão reconhecidas sempre que se verifique uma evidência objectiva de

imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorram após o seu reconhecimento

inicial, tais como:

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 53

• Para os títulos representativos de capital, um declínio prolongado ou significativo no

justo valor destes, inferior ao respectivo custo e,

• Para os títulos de dívida, quando exista um impacto no valor dos fluxos de caixa futuros

do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com

razoabilidade.

Os critérios para estimar as perdas por imparidade da Companhia, relativamente a

títulos representativos de capital, consistem na existência de uma desvalorização, à data

da referência das demonstrações financeiras, de menos valias potenciais superiores a

50% do custo de aquisição do instrumento financeiro, independentemente do período de

tempo em que se verificou esta situação ou a manutenção do justo valor do instrumento

financeiro abaixo do respectivo custo de aquisição ao longo de um período de 24 meses.

A definição do critério de imparidade, utilizado pela Companhia, teve por base o

normativo contabilístico em vigor (base IFRS) e as tendências que estão a ser usadas no

mercado segurador, nas organizações que prestam as suas contas em conformidade

com as IFRS, visando desta forma a harmonização com algumas práticas do mercado.

Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda,

que correspondem a instrumentos de dívida, a perda potencial acumulada em reservas,

correspondente à diferença entre o custo de aquisição (amortizado pela taxa efectiva, no

caso de títulos de dívida) e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade

no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se

num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, esta é revertida

por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição, se o

aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o

reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros

instrumentos de capital, para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de

imparidade. As valorizações subsequentes de acções e outros instrumentos de capital

são reconhecidas em reservas.

No que se refere aos investimentos a deter até à maturidade, as perdas por imparidade

correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos

fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados

à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no

activo, líquidos de imparidade. No caso de um activo com taxa de juro variável, a taxa de

juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro

efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Se num período

subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição puder ser

objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o respectivo

reconhecimento, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.

Ajustamentos para recibos por cobrar e para créditos de cobrança duvidosa

Os ajustamentos para recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos

prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não

O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base nos valores dos prémios por cobrar

segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pela Autoridade de Supervisão de

Seguros e Fundos de Pensões.

Os ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante

dos saldos devedores, provenientes de operações de seguro directo, de resseguro ou

outras, com excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor previsional de realização, por

aplicação dos critérios autorizados por norma específica da autoridade de supervisão.

e) Outros activos financeiros derivados embutidos e instrumentos financeiros

derivados

Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados

separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão

relacionados com o instrumento principal e este não se encontra contabilizado ao justo

valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor e as

respectivas variações reconhecidas em resultados.

Em alternativa, são reconhecidos respectivamente, como activos financeiros

classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas ou

como activos financeiros detidos para negociação. Subsequentemente, o justo valor dos

instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou

perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do

período.

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na

ausência de cotação ou inexistência de mercado activo, é determinado com base na

utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de

mercado, ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades

especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados,

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 54

considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e os

factores de volatilidade.

A Companhia não tem derivados designados como derivados de cobertura.

f) Passivos financeiros

Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação

contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro

activo financeiro, independentemente da sua forma legal.

Os passivos financeiros incluem essencialmente passivos de contratos de investimento

e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção

incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa

efectiva, com a excepção dos passivos por contratos de investimento em que o risco de

investimento é suportado pelo tomador de seguro os quais são registados ao justo valor.

g) Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam

os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data

de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de

valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em Instituições de Crédito.

h) Capital social

As acções são classificadas como Capital Próprio quando não têm subjacente a

obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente

atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no Capital Próprio

como uma dedução dos proveitos, líquidos de impostos.

i) Contratos de seguro e contratos de investimento

Os contratos de seguro são contratos segundo os quais a Seguradora assume um risco

de seguro significativo da pessoa segura, aceitando compensá-la no caso de um

acontecimento futuro incerto que a afecte de forma adversa. Este tipo de contrato

encontra-se no âmbito da IFRS 4 (seguros de vida puros).

Os contratos de investimento são contratos que envolvem exclusivamente risco

financeiro. Estes contratos podem ainda ser diferenciados entre contratos puramente

financeiros e aqueles que possuem uma característica de participação discricionária

(participação nos resultados).

Se os contratos de investimento forem puros enquadram-se no âmbito da IAS 39, se

atribuírem uma participação discricionária enquadram-se no âmbito da IFRS 4 (Produtos

de capitalização com taxas garantidas e com participação nos resultados).

Os contratos de seguro e os contratos de investimento com participação nos resultados,

são reconhecidos e mensurados como se segue:

Prémios

Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam,

independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que

respeitam, da mesma forma que os prémios brutos emitidos.

Custos de aquisição

Os custos de aquisição são essencialmente representados pela remuneração de

mediação contratualmente atribuída ao canal de distribuição (Caixa Central de Crédito

Agrícola Mútuo e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo), pela angariação de contratos de

seguro e de investimento.

Estas remunerações são registadas como custo no exercício a que respeitam.

Provisão matemática

A provisão matemática do Ramo Vida corresponde à diferença entre os valores actuais

das responsabilidades da Companhia e os valores actuais das responsabilidades dos

tomadores de seguro, relativamente às apólices emitidas, sendo calculada com base em

métodos actuariais reconhecidos e em conformidade com as notas técnicas aprovadas

pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões para cada uma das

modalidades.

De acordo com estas notas técnicas, a provisão é calculada com base na tábua de

mortalidade GKM80 e com as taxas de juro técnicas definidas para cada modalidade.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 55

Provisão para sinistros

A provisão para sinistros é determinada pela conjugação de dois métodos. O primeiro

baseia-se numa análise caso a caso, determinando os sinistros ocorridos e ainda por

liquidar. O segundo consiste na aplicação de métodos estatísticos que calculam a

provisão dos sinistros ocorridos mas não declarados à data de balanço e eventuais custos

associados (IBNR).

Provisão para participação nos resultados a atribuir (shadow accounting)

De acordo com o estabelecido na IFRS 4, os ganhos e perdas não realizados dos activos

financeiros afectos a responsabilidades de contratos de seguro e de investimento com

participação nos resultados discricionária são atribuídos aos tomadores de seguro, na

parte estimada da sua participação, através do reconhecimento de uma

responsabilidade, tendo por base a expectativa de que estes irão participar nesses

ganhos e perdas não realizados quando estes se concretizarem.

Esta provisão corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de justo valor relativos aos

investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte

estimada do beneficiário do contrato. A estimativa dos montantes a atribuir aos

beneficiários do contrato sob a forma de participação nos resultados em cada

modalidade ou conjunto de modalidades deve ser calculada tendo por base um plano

adequado, aplicado de forma consistente, que tenha em consideração o plano de

participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, dos activos afectos e

ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa.

Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de

modalidades, o saldo da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe

corresponde deve ser integralmente utilizado pela compensação dos ajustamentos

negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência para a provisão para

participação nos resultados atribuída.

Provisão para participação nos resultados atribuída

Esta provisão inclui os montantes destinados aos tomadores de seguro ou aos

beneficiários dos contratos sob a forma de participação nos resultados que não tenham

ainda sido distribuídos, designadamente mediante a inclusão na provisão matemática

dos contratos.

Provisões técnicas de resseguro cedido

As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas aplicando os critérios

anteriormente descritos para o seguro directo, tendo em atenção as cláusulas existentes

nos tratados de resseguro em vigor e correspondem à parte dos resseguradores nos

montantes brutos das provisões técnicas de seguro de vida.

Provisão para estabilização de carteira

A provisão para estabilização de carteira é constituída relativamente aos contratos de

seguro de grupo anuais renováveis, que garantem como cobertura principal o risco de

morte, com vista a fazer face ao agravamento do risco inerente à progressão da média

etária do grupo seguro, sempre que este tenha sido tarifado com base numa taxa única,

a qual, por compromisso contratual, se deva manter por um certo prazo.

Provisão para compromissos de taxa

A cada data de reporte, a Companhia procede à avaliação da adequação das

responsabilidades decorrentes de contratos de seguro e de contratos de investimento

com participação nos resultados discricionária. Essa avaliação é efectuada tendo por

base a projecção dos cash-flows futuros associados a cada contrato, descontados

considerando a estrutura temporal de taxas de juro disponibilizada pela European

Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA) para efeitos de cálculos de

Provisões Técnicas no âmbito do regime Solvência II, sendo feita produto a produto ou

agregada quando os riscos dos produtos são similares ou geridos de forma conjunta. Na

eventualidade de existir uma diferença entre os valores das responsabilidades e a

projecção de cash-flows futuros descontados, esta é registada em resultados por

contrapartida da rubrica provisão para compromissos de taxa.

j) Imposto sobre o rendimento

Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos.

Os impostos correntes são os que se estimam pagar com base no resultado tributável,

apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada

ou substancialmente aprovada em cada jurisdição.

Os impostos diferidos são calculados sobre os ajustamentos fiscais entre os valores

contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto

aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que

se espera virem a ser aplicadas quando os ajustamentos fiscais se reverterem.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 56

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias

tributáveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de

activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico, quer o fiscal e de

diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que

provavelmente não serão revertidas no futuro.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias

dedutíveis, apenas até ao montante em que seja expectável a existência de lucros

tributáveis no futuro, capazes de absorver as referidas diferenças.

Os impostos sobre lucros são reflectidos em resultados, excepto quando relacionados

com itens reconhecidos directamente no Capital Próprio, caso em que são também

registados por contrapartida do Capital Próprio. Os impostos diferidos registados no

Capital Próprio decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são

posteriormente reconhecidos em resultados, no momento em que forem reconhecidos

em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

k) Benefícios concedidos aos empregados

Plano de benefícios pós-emprego

De acordo com o n.º 1 da cláusula 50ª do Acordo Colectivo entre a Açoreana Seguros, S.A.

e outras e o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora (STAS) e outro

(adiante também designado por ACT), ao qual a CA Vida aderiu, publicado no Boletim de

Trabalho e Emprego (BTE)

em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado,

beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por

invalidez concedida pela Segurança Social o qual integrará e substituirá quaisquer

outros sistemas de atribuição de pensões de reforma previstos em anteriores

instrumentos de regulamen

O plano de pensões é financiado através de uma adesão colectiva ao fundo de pensões

aberto CA Reforma Garantida.

Tendo em conta o disposto no anexo V do referido ACT, a Companhia, em 2018, efectuou

contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente à taxa de

3,25% aplicada sobre o ordenado anual do trabalhador.

A primeira contribuição anual do empregador para o Plano Individual de Reforma

verificar-se-á, para os trabalhadores em efectividade de funções, no ano seguinte àquele

em que completem 2 anos de prestação de serviço efectivo na empresa.

No caso do contrato de trabalho ter sido celebrado a termo resolutivo, a primeira

contribuição anual do empregador apenas terá lugar no ano civil subsequente ao da

conversão do contrato a termo em contrato de trabalho sem termo e cumprido que

esteja o período de carência de 2 anos previsto acima.

O PIR prevê a garantia de capital investido, sendo essa responsabilidade da entidade

gestora. Trata-se de um plano de contribuição definida, sendo os benefícios pós-emprego

recebidos pelos empregados determinados pelas contribuições pagas pela Companhia,

juntamente com o retorno dos investimentos provenientes dessas mesmas

contribuições. Consequentemente, os riscos actuarial e de investimento recairão nos

empregados, sem prejuízo da garantia de capital investido, referida acima.

Dado que a obrigação da Companhia (Associada) é determinada pelas quantias a serem

contribuídas, a respectiva contabilização consistirá em reconhecer um gasto anual, à

medida que essas contribuições forem efectuadas.

Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)

Ao abrigo da cláusula 42ª do CCT, a Companhia atribuirá aos Colaboradores, mediante o

cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma, prémios de permanência

pecuniários (Colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de

licença com retribuição (Colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos).

Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na

Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu

ordenado efectivo mensal. Após este completar 50 anos de idade e logo que verificados

os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário

será substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de

acordo com o esquema seguinte:

• Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;

• Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia;

• Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia.

As responsabilidades da Companhia com prémios de permanência foram calculadas, na

data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 57

Benefícios de saúde

Os Colaboradores da CA Vida que se encontram no activo beneficiam de um seguro de

assistência médica, sendo os gastos resultantes deste benefício registados como gastos

do ano.

Bónus de desempenho

A política de remuneração dos Colaboradores é definida pelo Conselho de Administração

Executivo e poderá contemplar um prémio pelo desempenho, atribuído com base nos

resultados obtidos por estes e pela Companhia e nos critérios definidos no modelo de

avaliação de desempenho em vigor na CA Vida.

Os gastos resultantes de bónus de desempenho são registados pela Companhia como

gastos do ano.

Benefícios de cessação de emprego

Os benefícios de cessação de emprego são reconhecidos quando a Companhia cessa o

emprego antes da data normal de reforma, ou quando o empregado aceita a cessação de

emprego em troca destes benefícios. A CA Vida reconhece a responsabilidade com

benefício de cessação de emprego na mais antiga das seguintes datas: na qual a CA Vida

deixa de poder retirar a oferta dos benefícios, ou na qual a Companhia reconhece os

gastos de uma restruturação no âmbito do registo das provisões. Os benefícios devidos a

mais de 12 meses, após o final do período de reporte, são descontados para o seu valor

presente.

l) Outras provisões, activos e passivos contingentes

São constituídas provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)

resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de

recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade.

O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para

liquidar a responsabilidade na data do balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio

de recursos, trata-se de um passivo contingente.

Os passivos contingentes são objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua

concretização seja remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo

divulgados quando for provável, mas não certa, a existência de um influxo económico

futuro de recursos.

m) Reconhecimento de juros e dividendos

Os juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda e como

a deter até à maturidade são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares

utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor

através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.

A taxa de juro efectiva é aquela que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros

estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um

período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.

Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros

considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando,

no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam

parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e

descontos directamente relacionados com a transacção.

No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes, para os

quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são

determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por

imparidade.

No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente

à variação de justo valor não é separada, sendo classificada, conjuntamente com o

activo, na rubrica de ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao

justo valor através de ganhos e perdas.

Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são

reconhecidos em resultados quando o direito ao seu recebimento é estabelecido.

n) Transacções em moeda estrangeira

As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao

câmbio em vigor na data em que ocorrem.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 58

Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União

Económica e Monetária (UEM) são convertidos para euros utilizando o último câmbio de

referência indicado pelo Banco de Portugal.

As diferenças de câmbio, de activos e passivos monetários, entre as taxas em vigor na

data da contratação e as vigentes na data de balanço, são contabilizadas na conta de

ganhos e perdas do exercício.

Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda

estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos

não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são

convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As

diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz

respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros

disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.

o) Locações

As operações de locação são classificadas como locações financeiras ou locações

operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os

critérios definidos na IAS 17 Locações . São classificadas como locações financeiras as

operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são

transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas

como locações operacionais.

Locações operacionais

Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em

custos nos períodos a que dizem respeito.

Locações financeiras

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no

passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual

das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro

que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida

ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período

da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo

remanescente do passivo em cada período.

p) Resultados por acção

Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o resultado líquido dos

accionistas pelo número médio ponderado de acções ordinárias existentes no ano. O

resultado por acção diluído corresponde ao número médio ponderado de acções

ajustado no cálculo do resultado por acção diluído para comportar o efeito diluidor de

todas as acções ordinárias potenciais.

3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na

elaboração das demonstrações financeiras

As IAS/IFRS estabelecem um conjunto de tratamentos contabilísticos e requerem que o

Conselho de Administração Executivo utilize julgamentos e efectue estimativas

necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As

principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos

princípios contabilísticos pela Companhia são a seguir divulgados, com o objectivo de

melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados e

sem intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas seriam mais apropriadas.

As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da

Companhia são continuamente avaliados, representando a cada data de relato a melhor

estimativa do Conselho de Administração Executivo, tendo em conta o desempenho

histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas

circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis.

Na Nota 2 foi apresentada uma descrição alargada das principais políticas

contabilísticas utilizadas pela Companhia.

Dever-se-á ter em conta que, em algumas situações, poderão existir alternativas ao

tratamento contabilístico adoptado pela CA Vida, que levariam a resultados diferentes

dos obtidos. No entanto, a Companhia entende que os julgamentos e as estimativas

utilizados são os adequados, pelo que as demonstrações financeiras apresentam de

forma verdadeira e apropriada a sua posição financeira e o resultado das operações em

todos os aspectos materialmente relevantes.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 59

a) Provisões técnicas e responsabilidades relativas a contratos de seguro e de

investimento com participação nos resultados discricionária

As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento com

participação nos resultados discricionária são registadas na rubrica contabilística das

provisões técnicas.

As provisões técnicas relativas aos produtos Vida tradicionais são determinadas tendo

por base vários pressupostos nomeadamente mortalidade, longevidade e taxa de juro,

aplicáveis a cada uma das coberturas. Os pressupostos utilizados baseiam-se na

experiência passada da Companhia e do mercado. Estes pressupostos poderão ser

revistos se for determinado que a experiência futura venha a confirmar a sua

desadequação.

As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com

participação nos resultados discricionária (produtos de capitalização) incluem as (i)

provisão matemática, (ii) provisão para participação nos resultados, (iii) provisão para

sinistros, (iv) provisão para compromisso de taxa e (v) provisão para estabilização de

carteira.

Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estime pagar é

reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para

pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro e de investimento com

participação nos resultados discricionária.

Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de

investimento com participação nos resultados, a Companhia avalia periodicamente as

suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração

as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente pela

função actuarial.

Ver adicionalmente a Nota 27.

b) Justo valor dos instrumentos financeiros derivados e obrigações com

derivados embutidos

O justo valor é determinado com base em preços de cotação em mercado, quando

disponíveis e, na ausência destes, em preços de transacções recentes, semelhantes e

realizadas em condições de mercado ou em metodologias de avaliação, baseadas em

técnicas de fluxos de caixa futuros descontados, considerando as condições de mercado,

o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade, recorrendo para o

efeito, caso necessário, a entidades especializadas. Estas metodologias podem requerer

a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

A utilização de diferentes metodologias, pressupostos ou julgamentos na aplicação de

determinado modelo, poderá originar resultados financeiros distintos daqueles

reportados.

Ver adicionalmente a Notas 22 e 23.

c) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda e dos activos

detidos até à maturidade

A Companhia determina que existe imparidade nos activos disponíveis para venda

quando se verifica uma desvalorização prolongada ou de valor significativo no seu justo

valor. A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor significativo

requer julgamento. No julgamento efectuado, a Companhia avalia entre outros factores,

a volatilidade normal dos preços das acções.

No que se refere aos investimentos a deter até à maturidade, as perdas por imparidade

correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos

fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados

à taxa de juro efectiva original do activo financeiro.

Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas

poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o

consequente impacto nos resultados da Companhia.

A Companhia adopta as orientações contabilísticas da IAS 39 para determinar quando os

seus activos financeiros se encontram em imparidade. Esta avaliação requer julgamento

significativo. Ao calcular esta estimativa, a Gestão avalia, entre outros factores, a

duração e extensão das circunstâncias nas quais o valor recuperável destes activos é

inferior ao seu custo.

Os saldos de Clientes e Outras contas a receber são avaliados para factores como a

frequência de incumprimento, recuperação de imparidades anteriormente

reconhecidas, e situação financeira do devedor, enquanto elementos de avaliação mais

críticos para efeitos de análise de imparidade.

Ver adicionalmente a Nota 2 alínea d), subalínea v) e a Nota 18.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 60

d) Provisões

A Companhia analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos

passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade

inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários

para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos: (i) por

variação dos pressupostos utilizados; (ii) pelo futuro reconhecimento de provisões

anteriormente divulgadas como passivos contingentes; e/ou (iii) pela anulação futura de

provisões, quando se passem a classificar apenas como passivos contingentes.

e) Activos tangíveis e intangíveis

A determinação da vida útil dos activos, bem como o método de depreciação/amortização

a aplicar é essencial para determinar o montante das depreciações/amortizações a

reconhecer na demonstração dos resultados e do outro rendimento integral de cada

exercício. Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do

Conselho de Administração Executivo.

f) Imposto sobre o rendimento

As revisões de declarações fiscais efectuadas pela Autoridade Tributária podem levar ao

reconhecimento de passivos respeitantes a pagamentos adicionais de impostos,

incluindo juros e outras penalidades. Tais revisões podem implicar impactos ao nível do

imposto sobre o rendimento e provisões para impostos, nos períodos contabilísticos em

que as mesmas ocorrem.

Os activos por impostos diferidos para os prejuízos fiscais reportados são reconhecidos

até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis no futuro

capazes de os absorver. Tendo em conta o contexto de crise e o impacto que pode ter nos

resultados futuros, para determinar a quantia de impostos diferidos activos que podem

ser reconhecidos deve-se ter em consideração (i) a data e quantia prováveis de lucros

futuros tributáveis; e (ii) as estratégias de planeamento fiscal futuro definidas pelo

Conselho de Administração Executivo.

4. Reporte por segmentos

Os segmentos operacionais correspondem a componentes da Companhia:

(i) Que prosseguem actividades de negócio das quais podem obter-se rendimentos e

incorrer em gastos (incluindo rendimentos e gastos com transacções com outros

componentes da mesma Companhia);

(ii) Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pela Gestão da Companhia,

de maneira a tomar decisões acerca dos recursos a serem alocados ao segmento e

avaliar a sua performance; e

(iii) Para os quais existe informação financeira disponível.

Os segmentos operacionais da CA Vida são apresentados de forma consistente com o

reporte apresentado internamente ao Conselho de Administração Executivo, sendo este

responsável pela alocação de recursos e avaliação de performance dos segmentos

operacionais.

A Companhia considera como segmentos operacionais os seguintes:

• Poupança

Produtos que preenchem necessidades de investimento dos tomadores de seguro,

garantindo-lhes uma taxa de rendimento e uma participação nos resultados,

dependente, principalmente, da rendibilidade financeira dos activos.

• Risco

Produtos que protegem a pessoa segura contra os riscos de morte, invalidez, doença

grave e outros.

• Contratos de investimento

Produtos de investimento com taxa garantida, mas sem participação nos resultados

e produtos de investimento em que o risco do investimento é do tomador de seguro

(unit linked).

• Fundos de pensões

Rendimentos e gastos relacionados com a gestão de fundos de pensões.

• Não alocados

Inclui essencialmente activos não afectos a provisões técnicas e os respectivos

ganhos e perdas e estão de acordo com os requisitos previstos na IFRS 8.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 61

Segmento de negócio

Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2018

Poupança Risco Contratos de

investimento

Fundos de

pensões Não alocados Total

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 19.036.537 29.696.160

48.732.698

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos

de investimento ou como contratos de prestação de serviços

37.140

37.140

Custos com sinistros, líquidos de resseguro -252.234.850 -6.062.327 -258.297.177

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -4.267.323 -4.803.638

-9.070.961

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 217.650.603 -419.182 217.231.421

Participação nos resultados, líquida de resseguro -6.609.249 -1.204.564 -7.813.812

Custos e gastos de exploração líquidos -5.476.907 -9.598.618 -407.721 -1.043.992 -16.527.238

Rendimentos 32.079.589 305.675 5.577.260 2.675.123 40.637.648

Gastos financeiros -12.761.682 -124.282 -1.355.427

-2.394.602 -16.635.992

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 10.867.710 22.054 1.423.463 670.125 12.983.352

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -916.774

-2.158.721

-76.936 -3.152.431

Perdas de imparidade (líquidas de reversão)

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro -1.239

868.467

867.228

Outros rendimentos/gastos 5.845

314.364 320.209

Resultado antes de impostos -2.627.739 7.811.279 3.115.994 -175.525 1.188.074 9.312.084

Imposto -701.998 2.087.422 832.693 -46.906 317.491 2.488.702

Resultado líquido do exercício -1.925.741 5.723.857 2.283.302 -128.619 870.583 6.823.382

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 62

Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2017

Poupança Risco Contratos de

investimento

Fundos de

pensões Não alocados Total

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 20.938.805 26.656.811 47.595.616

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos

de investimento ou como contratos de prestação de serviços 62.085 62.085

Custos com sinistros, líquidos de resseguro -284.105.408 -6.424.825 -290.530.233

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -11.842.593 -11.842.593

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 243.163.348 -54.306 243.109.043

Participação nos resultados, líquida de resseguro -14.626.984 -1.223.806 -15.850.790

Custos e gastos de exploração líquidos -6.388.259 -7.680.320 -732.006 -823.324 -15.623.908

Rendimentos 38.717.361 449.996 9.314.367 1.992.332 50.474.056

Gastos financeiros -14.534.846 -212.246 -14.052.124 -2.302.590 -31.101.805

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 24.891.787 726.847 322.961 1.408.503 27.350.097

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -3.424 4.287.001 30.772 4.314.349

Perdas de imparidade (líquidas de reversão)

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 711.088 3.868 714.956

Outros rendimentos/gastos 118.753 118.753

Resultado antes de impostos -3.790.214 12.238.151 -797.715 -112.236 1.251.637 8.789.624

Imposto -921.742 2.975.705 -193.964 -27.290 304.335 2.137.044

Resultado líquido do exercício -2.868.472 9.262.446 -603.751 -84.945 947.302 6.652.580

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 63

Activos e passivos por segmento em 31 de Dezembro de 2018

Poupança Risco Contratos de

investimento Não alocados Total

Caixa e depósitos à ordem 34.630.713 14.851.250 3.064.840 52.546.803

Activos financeiros detidos para negociação 29.255.527

29.255.527

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 17.706.168 29.603.074 797.213 48.106.455

Activos disponíveis para venda 929.646.020 17.398.416 32.311.893 107.948.671 1.087.305.000

Outros activos tangíveis

290.667 290.667

Outros activos intangíveis 797.650 797.650

Provisões técnicas de resseguro cedido

3.713.952

3.713.952

Outros devedores por operações de seguros e outras operações -7.935 910.316 304.561 1.206.943

Activos por impostos

8.606

1.014.359 1.022.966

Acréscimos e diferimentos

266.668 266.668

Total Activo 1.011.230.493 22.031.291 76.766.216 114.484.628 1.224.512.628

Provisões técnicas 989.508.467 16.077.400 1.005.585.867

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e

operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 66.557.902 66.557.902

Outros passivos financeiros 40.033.333 40.033.333

Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 57.581 57.581

Outros credores por operações de seguros e outras operações 355.579 813.145 1.168.724

Passivos por impostos 4.553 98.390 950.152 1.053.095

Acréscimos e diferimentos 9.094.920 9.094.920

Total Passivo 989.513.020 16.531.369 66.557.902 50.949.131 1.123.551.421

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 64

Activos e passivos por segmento em 31 de Dezembro de 2017

Poupança Risco Contratos de

investimento Não alocados Total

Caixa e depósitos à ordem 6.925.060 7.462.204 146.131 14.533.395

Activos financeiros detidos para negociação 26.584.581 26.584.581

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 29.285.781 58.001.192 873.161 88.160.134

Activos disponíveis para venda 1.191.458.361 11.875.433 160.119.720 106.484.502 1.469.938.015

Outros activos tangíveis 376.598 376.598

Outros activos intangíveis 1.114.367 1.114.367

Provisões técnicas de resseguro cedido 3.880.679 3.880.679

Outros devedores por operações de seguros e outras operações 15.344 576.584 14.033 274.338 880.298

Activos por impostos 2.001 1.400.683 1.402.683

Acréscimos e diferimentos 190.832 190.832

Total Activo 1.254.269.125 16.334.696 225.597.149 110.860.612 1.607.061.582

Provisões técnicas 1.221.099.975 11.974.828 1.233.074.803

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e

operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 210.737.962 210.737.962

Outros passivos financeiros 40.033.333 40.033.333

Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 58.431 58.431

Outros credores por operações de seguros e outras operações 82.169 14.033 1.211.068 1.307.270

Passivos por impostos 4.827 82.129 2.004.013 2.090.969

Acréscimos e diferimentos 9.742.060 9.742.060

Total Passivo 1.221.104.802 12.139.126 210.751.995 53.048.906 1.497.044.829

5. Prémios adquiridos líquidos de resseguro

Os prémios adquiridos líquidos de resseguro são analisados como se segue:

2018 2017

Prémios brutos emitidos 56.306.242 54.644.384

Prémios de resseguro cedido -7.573.545 -7.048.768

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 48.732.698 47.595.616

Os prémios brutos emitidos por segmentos decompõem-se da seguinte forma:

2018 2017

Poupança 19.036.537 20.938.805

Risco 37.269.705 33.705.579

Prémios brutos emitidos 56.306.242 54.644.384

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 65

Os prémios de resseguro cedido dizem exclusivamente respeito às coberturas dos

produtos de risco.

De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos

relativamente a contratos de seguro que apenas transferem risco financeiro sem

participação nos resultados são classificados como contratos de investimento e

contabilizados no passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos de taxa fixa

sem participação nos resultados não são contabilizados como prémios (ver Nota 32).

Alguns indicadores relativos aos seguros de vida podem ser analisados como se segue:

Os prémios de seguro encontram-se calculados em conformidade com as bases técnicas

das respectivas modalidades. Anualmente, a Companhia procede à análise das bases

técnicas e dos princípios e regras actuariais utilizados para a construção das tarifas,

verificando a adequação dos prémios praticados, de forma a garantir os compromissos

assumidos decorrentes dos sinistros associados aos contratos em causa.

2018 2017

Prémios brutos emitidos de seguro directo 56.306.242 54.644.384

Relativos a contratos individuais 19.036.537 20.938.805

Relativos a contratos de grupo 37.269.705 56.306.242 33.705.579 54.644.384

Periódicos 54.119.580 52.712.437

Não periódicos 2.186.662 56.306.242 1.931.947 54.644.384

De contratos sem participação nos resultados 35.447.438 32.099.710

De contratos com participação nos resultados 20.858.805 56.306.242 22.544.674 54.644.384

Prémios de resseguro aceite

Prémios de resseguro cedido -7.573.545 -7.048.768

Saldo de resseguro -1.345.002

-1.227.380

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 66

6. Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de

prestação de serviços

As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de

serviços são analisadas como se segue:

2018 2017

Comissões de contratos de investimento 37.140 62.085

Total 37.140 62.085

De acordo com os requisitos da IFRS 4, os contratos de seguro relativamente aos quais

existe apenas a transferência de um risco financeiro, sem participação nos resultados

discricionária, são classificados como contratos de investimento e o respectivo valor

recebido contabilizado como um passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos

de taxa garantida, sem participação nos resultados e de contratos em que o risco de

investimento é suportado pelo tomador do seguro, não são reconhecidos sob a forma de

prémios sendo apenas registadas as respectivas comissões de subscrição, gestão e

resgate.

7. Custos com sinistros líquidos de resseguro

Os custos com sinistros líquidos de resseguro são analisados como se segue:

2018 2017

Seguro directo 262.406.491 294.097.958

Montantes pagos 262.065.331 289.182.051

Prestações 261.272.341 288.410.195

Custos de gestão de sinistros imputados (Nota14) 792.990 771.856

Provisão para sinistros (variação) 341.160 4.915.907

Resseguro cedido -4.109.314 -3.567.725

Montantes pagos -4.276.041 -2.748.173

Provisão para sinistros (variação) 166.727 -819.552

Custos com sinistros, líquidos de resseguro 258.297.177 290.530.233

Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de

despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da

consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários

segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido:

2018

2017

Poupança Risco

Contratos de

investimento Poupança Risco

Contratos de

investimento

Rácio de sinistralidade 24,9% 27,3% 108,4%

23,9% 29,6% 15,1%

Rácio de despesa 28,8% 25,8% Não aplicável*

30,5% 22,8% Não aplicável*

Rácio combinado 53,0% 52,4%

Rácio financeiro 1,9% 0,5% 3,9% 2,0% 0,7% 2,7%

Rácio operacional 52,6% 51,7%

*Não aplicável em 2017 e 2018 devido à inexistência de receita processada durante o ano.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 67

Os rácios anteriormente apresentados foram calculados como se segue:

Poupança Risco Contratos de investimento

A Rácio de sinistralidade / desembolsos Custos com sinistros de seguro directo* / Provisão

matemática média

Custos com sinistros de seguro directo* / Prémios

brutos emitidos

Desembolsos / Passivos financeiros médios

B Rácio de despesa Custos e gastos de exploração / Prémios brutos

emitidos

Custos e gastos de exploração / Prémios brutos

emitidos

Custos e gastos de exploração / Receita processada

C Rácio combinado A+B

D Rácio financeiro Rendimentos líquidos de gastos de investimentos /

Provisão matemática média

Rendimentos líquidos de gastos de investimentos /

Prémios brutos emitidos

Rendimentos líquidos de gastos de investimentos /

Passivos financeiros médios

E Rácio operacional

C-D

* Inclui custos de gestão de sinistros imputados.

No biénio em análise, assistiu-se a um aumento significativo do rácio de sinistralidade

dos contratos de investimento devido ao volume de vencimentos ocorridos e à

inexistência de oferta comercial em 2018. Nos produtos de risco ocorreu uma redução do

rácio de sinistralidade em 2,4 p.p., decorrente do aumento da produção em 11%. No

segmento de poupança, o respectivo rácio não apresentou alterações significativas no

período em análise.

Os rácios combinado e operacional, calculados apenas para os seguros de risco,

aumentaram 0,6 p.p. e 0,8 p.p., respectivamente, devido ao aumento verificado nas

comissões de mediação.

8. Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

A variação das outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, decompõe-se da

seguinte forma:

2018 2017

Provisão para estabilização de carteira 4.803.638

Provisão para compromissos de taxa 4.267.323 11.842.593

Total 9.070.961 11.842.593

No que respeita à provisão para estabilização de carteira, a mesma foi constituída em

2018 por 4.803.638 Euros.

De acordo com o Plano de Contas para Empresas de Seguros, constante do anexo

referido no artigo 1º da Norma Regulamentar nº10/2016-R, de 15 de Setembro, a provisão

para estabilização de carteira deve ser constituída relativamente aos contratos de

seguro de grupo, anuais renováveis, que garantem como cobertura principal o risco de

morte e tarifados com base numa taxa única, com objectivo de fazer face ao

agravamento do risco inerente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre

que aqueles sejam tarifados com base numa taxa única que, por compromisso

contratual, se deva manter por um certo prazo.

No que respeita à provisão para compromissos de taxa, a mesma foi reforçada em

4.267.323 euros no exercício (2017: 11.842.593 euros).

Ver Nota 27.

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9. Provisão matemática do Ramo Vida, líquida de resseguro

A rubrica provisão matemática do Ramo Vida, líquida de resseguro representa a variação

das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do Ramo Vida com

participação nos resultados.

Ver adicionalmente a Nota 27.

10. Participação nos resultados líquida de resseguro

A rubrica de participação nos resultados líquida de resseguro, respeita ao acréscimo de

responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis aos

tomadores de seguros em contratos de seguro do Ramo Vida e em contratos de

investimento com participação nos resultados.

Ver adicionalmente a Nota 27.

11. Custos e gastos de exploração líquidos

Os custos e gastos de exploração líquidos são analisados como se segue:

Custos e gastos de exploração líquidos 2018 2017

Custos de aquisição - Remunerações de mediação 10.585.150 10.176.441

Custos de aquisição imputados (Nota 14) 3.206.000 3.059.388

Custos gestão de fundos de pensões (Nota 14) 64.723 63.354

13.855.874 13.299.183

Gastos administrativos imputados (Nota 14) 4.790.593 4.578.388

Comissão e participação nos resultados de

resseguro -2.119.229 -2.253.663

Custos de exploração líquidos 16.527.238 15.623.908

Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza

e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de

aquisição, a gastos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos

e a custos de gestão de fundos de pensões (ver Nota 14).

A metodologia de imputação utilizada em 2018 foi consistente com a adoptada em 2017.

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12. Rendimentos

Os rendimentos por categoria de activos financeiros decompõem-se da seguinte forma:

2018 2017

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 33.688.344 42.778.000

Activos disponíveis para venda 33.577.206 42.642.959

Juros 32.343.197 40.849.936

Amortização segundo a taxa efectiva de títulos de dívida 1.234.009 1.793.023

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 111.138 135.041

Juros 111.138 135.041

Outros 6.949.303 7.696.056

Activos financeiros detidos para negociação 3.781.901 3.781.901

Juros - swaps 3.781.901 3.781.901

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos

e perdas 3.167.402 3.914.155

Juros 3.167.402 3.914.155

Total 40.637.648 50.474.056

13. Gastos financeiros

A rubrica de gastos financeiros é analisada como se segue:

2018 2017

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 9.445.699 12.086.069

Activos disponíveis para venda 9.445.699 12.086.069

Custo amortizado pela taxa efectiva 9.445.699 12.086.069

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas -924.244 10.651.963

Outros 8.114.537 8.363.773

Activos financeiros detidos para negociação 3.203.092 3.147.998

Juros decorridos - swaps 2.779.325 2.724.230

Upfront payment - swaps 423.768 423.768

Gastos imputados à função investimentos (Nota 14) 4.911.445 5.215.776

Total 16.635.992 31.101.805

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 70

14. Custos por natureza imputados

Os gastos por natureza são imputados por função como se segue:

Gastos por função 2018 2017

Custos com sinistros (Nota 7) 792.990 771.856

Custos de aquisição (Nota 11) 3.206.000 3.059.388

Custos administrativos (Nota 11) 4.790.593 4.578.388

Custos de gestão dos investimentos (Nota 13) 4.911.445 5.215.776

Custos de gestão de fundos de pensões (Nota 11) 64.723 63.354

Total 13.765.751 13.688.762

Apresenta-se a seguir a desagregação dos gastos por natureza:

Gastos por natureza 2018 2017

Gastos com o pessoal 3.075.141 3.008.042

Fornecimentos e serviços externos 5.289.271 4.778.506

Impostos e taxas 37.365 34.699

Depreciações e amortizações do exercício 894.396 1.076.850

Juros* 1.216.666 1.216.666

Comissões** 3.252.911 3.573.999

Total 13.765.751 13.688.762

* Juros suportados com o empréstimo subordinado contraído em Dezembro de 2015.

** Comissões suportadas com a gestão da carteira de investimentos, custódia de títulos e outros serviços bancários.

Os gastos com o pessoal decompõem-se da seguinte forma:

Gastos com o pessoal 2018 2017

Remunerações

Dos órgãos sociais 701.125 509.450

Do pessoal 1.634.362 1.750.524

Encargos sobre remunerações 484.569 469.914

Benefícios pós-emprego

Planos de contribuição definida 47.283 46.599

Outros benefícios a longo prazo dos empregados -851 595

Seguros obrigatórios 104.553 102.738

Gastos de acção social 27.180 41.591

Outros gastos com pessoal 76.920 86.632

Total 3.075.141 3.008.042

A remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento,

direcção e controlo da Companhia, encontra-se detalhada no quadro que se segue:

Benefícios de curto prazo 2018 2017

1. Remuneração

Conselho Geral e de Supervisão

Presidente 14.500 16.500

Vogal 5.600 4.550

Vogal 5.950 3.150

Vogal 5.950 4.550

Vogal 8.050 7.350

Vogal 8.050 7.000

Vogal 7.350 7.350

Total 55.450 50.450

Conselho de Administração Executivo

Presidente 210.000 210.000

Vogal 168.000 168.000

Vogal 150.675

Total 528.675 378.000

2. Bónus

Conselho de Administração Executivo

Presidente 45.000 45.000

Vogal 36.000 36.000

Vogal 36.000

Total 117.000 81.000

3. Encargos

Conselho Geral e de Supervisão

Presidente 3.089 3.515

Vogal 974 792

Vogal 1.035 548

Vogal 1.715 1.566

Vogal 1.715 1.491

Vogal 1.566 1.566

Vogal 1.267 969

Total 11.360 10.446

Conselho de Administração Executivo

Presidente 51.975 51.975

Vogal 41.580 41.580

Vogal 37.292

Total 130.847 93.555

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 71

Não existem benefícios pós-emprego a prazo concedidos aos Órgãos Sociais.

Durante os exercícios de 2017 e 2018 a Companhia teve em média 43 e 42 trabalhadores

ao seu serviço, respectivamente, distribuídos pelas categorias profissionais constantes

no quadro a seguir apresentado:

Categoria profissional (número médio) 2018 2017

Director 4 5

Gestor técnico 4 4

Coordenador operacional 2 3

Técnico 8 7

Especialista operacional 23 23

Estagiário cláusula 6ª 1 1

Total 42 43

Os fornecimentos e serviços externos são analisados como se segue:

Fornecimentos e serviços externos 2018 2017

Combustíveis 32.374 29.441

Material de escritório 53.268 18.424

Artigos para oferta 32.061 21.134

Conservação e reparação 52.862 50.777

Rendas e alugueres 333.495 329.027

Despesas de representação 679.505 523.666

Comunicação 124.533 156.658

Deslocações e estadas 47.611 62.555

Seguros 12.051 12.018

Gastos com trabalho independente 51.425 49.004

Publicidade e propaganda 1.078.497 752.419

Trabalhos especializados* 2.493.694 2.432.939

Quotizações (da actividade) 31.295 103.334

Gastos com cobrança de prémios 169.652 163.781

Outros fornecimentos e serviços 96.948 73.328

Total 5.289.271 4.778.506

*Esta rubrica inclui serviços de consultadoria e de outsourcing a que a Companhia recorre, designadamente de sistemas de

informação, suporte jurídico, expedição de correio, rede clínica, entre outros.

Os serviços prestados pelo Revisor Oficial de Contas são registados na rubrica de

trabalhos especializados. Os honorários respectivos ascenderam a 98.646 euros

(2017: 141.296 euros) incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das

contas da Companhia e dos fundos de pensões sob gestão (2018: 49.200 euros e

2017: 63.960 euros), serviços distintos de auditoria que lhe são exigidos pela legislação

aplicável, nomeadamente a taxa global de custos para efeitos de reporte à

CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (2018 e 2017: 2.460 euros) e ainda

serviços de garantia de fiabilidade sobre o reporte prudencial submetido à ASF das

mesmas entidades (2018: 46.125 euros e 2017: 74.876 euros).

15. Benefícios a empregados

Conforme referido na Nota 2, alínea k), nos termos do estabelecido no Acordo Colectivo

entre a Açoreana Seguros, S.A. e outras e o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade

Seguradora (STAS) e outro, cujo texto foi publicado no BTE nº4 de 29 de Janeiro de 2016,

todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho

por tempo indeterminado, têm direito a um plano individual de reforma, em caso de

reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social. Trata-se de um

plano de contribuição definida em que a Companhia efectua anualmente contribuições

para o plano individual de reforma dos trabalhadores, garantindo o capital investido.

A população de participantes do plano de pensões é constituída pelos Colaboradores que

cumprem a regra acima referida.

O quadro que se segue caracteriza o grupo de pessoas abrangidas pelo plano de pensões

nos anos de 2017 e 2018:

2018 2017

Participantes 37 39

Idade média 42,5 41,6

Antiguidade média na actividade seguradora 14,5 13,6

Salário médio anual 37.120 36.764

Face a 2017, verificou-se a saída de 3 Colaboradores e a inclusão de um novo Colaborador

para efeito de elegibilidade ao PIR.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 72

O PIR é financiado através de uma adesão colectiva ao fundo de pensões aberto

CA Reforma Garantida.

A carteira de activos do fundo de pensões da CA Vida é composta da seguinte forma:

2018 2017

Classe de activos Valor % Valor %

Obrigações de taxa fixa

Obrigações de taxa indexada

Liquidez

164.607

116.293

41.839

51

36

13

175.217

77.640

43.408

59

26

15

Total dos activos do fundo 322.739 100 296.265 100

O valor do activo afecto à participação da Companhia no fundo aberto CA Reforma

Garantida é superior ao valor das contribuições acumuladas à data de referência.

A taxa de rentabilidade dos activos do fundo (líquida de comissões de gestão e de

depósito), no ano de 2018, foi de -0,77% (2017: 1,07%).

A Companhia não utiliza activos do fundo de pensões e o mesmo não detém títulos

emitidos por entidades do Grupo.

A contribuição feita pela Companhia para o plano individual de reforma durante o

exercício de 2018 ascendeu a 47.283 euros (2017: 46.599 euros).

O impacto na conta de ganhos e perdas pode ser analisado como segue:

2018 2017

Contribuições -47.283 -46.599

Total de impactos na conta de

ganhos e perdas -47.283 -46.599

Outros benefícios de longo prazo

Conforme referido na Nota 2, alínea k), ao abrigo do CCT, a cláusula 42ª contempla a

obrigação de a Companhia atribuir aos Colaboradores, mediante o cumprimento de

determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência

pecuniários (a Colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de

licença com retribuição (a Colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos).

Em 31 de Dezembro de 2018, a Companhia tinha registado nas suas contas o valor actual

da responsabilidade por serviços passados relativamente ao prémio de permanência,

tendo por base o Método da Unidade de Crédito Projectada, o valor de 57.581 euros

(2017: 58.431 euros).

Benefícios de curto prazo

Ver Nota 14.

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16. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

Os ganhos líquidos de activos disponíveis para venda são analisados como se segue:

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo

valor através de ganhos e perdas

2018 2017

Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total

Activos disponíveis para venda 23.137.023 10.153.672 12.983.352 51.859.677 24.509.579 27.350.097

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 16.086.595 10.153.672 5.932.923 49.147.156 23.409.355 25.737.801

De emissores públicos 10.349.282 9.732.644 616.638 31.628.547 10.821.793 20.806.755

De outros emissores 5.737.313 421.028 5.316.285 17.518.609 12.587.562 4.931.047

Acções 1.092 -1.092

Outros títulos de rendimento variável 7.050.428 7.050.428 2.712.520 1.099.132 1.613.388

Total 23.137.023 10.153.672 12.983.352 51.859.677 24.509.579 27.350.097

17. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação e classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são analisados como se segue:

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor

através de ganhos e perdas

2018 2017

Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total

Activos financeiros ao justo valor por via de ganhos e perdas classificados

como detidos para negociação -124.893 -124.893

-199.731 -199.731

Derivados detidos para negociação -124.893 -124.893 -199.731 -199.731

Swaps -124.893 -124.893 -199.731 -199.731

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 482.358 -3.476.461 -2.994.103 4.954.667 -229.389 4.725.278

Ganhos e perdas realizados 482.358 482.358 773 -772

Obrigações e outros títulos rendimento fixo 482.358 482.358 773 -772

De emissores públicos 347 347 773 -772

De outros emissores 482.011 482.011

Ganhos e perdas pela alteração justo valor -3.476.461 -3.476.461 4.953.894 -228.617 4.725.278

Obrigações e outros títulos rendimento fixo -3.476.461 -3.476.461 4.953.894 -228.617 4.725.278

De emissores públicos -22.376 -22.376 155.305 155.305

De outros emissores -3.454.085 -3.454.085 4.798.590 -228.617 4.569.973

Passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 40.308 -73.743 -33.435 32.891 -244.089 -211.198

Variações de justo valor de passivos financeiros de contratos de seguros

considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 40.308 -73.743 -33.435 32.891 -244.089 -211.198

Total 522.666 -3.675.098 -3.152.431 4.987.558 -673.209 4.314.349

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 74

18. Perdas de imparidade, líquidas de reversão

Em 2017 e 2018 não foram reconhecidas por perdas de imparidade líquidas de reversões.

19. Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro

Os outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro, são analisados como se

segue:

2018 2017

Rendimentos

Por gestão de fundos de pensões 1.147.631 947.366

Outros 863 4.080

Gastos

Com gestão de fundos de pensões -279.164 -236.278

Outros -2.102 -212

Outros rendimentos/gastos técnicos,

líquidos de resseguro 867.228 714.956

20. Outros rendimentos/gastos

A rubrica de outros rendimentos/gastos apresenta a seguinte decomposição:

2018 2017

Rendimentos

Ganho de imposto por RETGS* 163.028

Reembolso de despesas de colaboradores

em regime cedência 177.065 231.211

Ajustamento de créditos de cobrança

duvidosa (Nota 28) 5.845

Gastos

Valor de impostos diferidos referente a

títulos alienados desreconhecidos da

reserva por impostos diferidos

-96.755

Insuficiência da estimativa para Imposto -12.654

Ajustamento de créditos de cobrança

duvidosa (Nota 28) -9.742

Donativos -13.163 -5.961

Outros rendimentos/gastos 320.209 118.753

*Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 75

21. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é analisado como se segue:

2018 2017

Caixa e seus equivalentes 159 26

Depósitos à ordem em Instituições de Crédito 52.546.644 14.533.369

Disponibilidades constantes do balanço 52.546.803 14.533.395

Os valores em depósitos à ordem em Instituições de Crédito dizem respeito a depósitos

da CA Vida junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.

22. Activos e passivos financeiros detidos para negociação

Os instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2018 são analisados como

se segue:

2018

Nocional Activo Passivo Justo valor

Activos financeiros

Contratos sobre taxas de juro

Swaps de taxa de juro* 57.795.000 29.911.803 656.276 29.255.527

*Swaps realizados com as seguintes contrapartes: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. e Caixa - Banco de Investimentos S.A..

Os instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2017 são analisados como

se segue:

2017

Nocional Activo Passivo Justo valor

Activos financeiros

Contratos sobre taxas de juro

Swaps de taxa de juro* 57.795.000 26.874.801 290.221 26.584.581

*Swaps realizados com as seguintes contrapartes: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. e Caixa - Banco de Investimentos S.A..

O impacto gerado pela variação do justo valor destes activos foi registado em resultados

(ver Nota 17).

No âmbito das operações realizadas, foram prestadas garantias bancárias pelo Banco

Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. a favor da Companhia, no valor de 16.980.000 euros a

serem accionadas em situação de default da contraparte.

Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS 13, todos os instrumentos

financeiros derivados encontram-se inseridos no Nível 2, ou seja, o seu justo valor é

determinado utilizando modelos de avaliação suportadas em preços observáveis em

mercados correntes transaccionáveis (ver Nota 37).

23. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é analisado como se segue:

2018 2017

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

De emissores públicos 1.588.980 1.617.647

De outros emissores 46.514.791 86.540.791

Unidades de participação em fundos de investi-

mento mobiliário* 2.683 1.695

Valor de balanço 48.106.455 88.160.134

Valor de aquisição 45.775.833 81.086.097

* Entregas para o Fundo de Compensação do Trabalho.

O impacto gerado pela variação no justo valor destes activos foi registado em resultados

(ver Nota 17).

Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS 13, todos os activos financeiros

classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

encontram-se inseridos no Nível 2, ou seja, o seu justo valor é determinado utilizando

técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes

transaccionáveis. As excepções referem-se às obrigações BBVASM 6.75% 29/12/49 20 e

PGB 5.65% 15/02/24, com valores de balanço a 31 de Dezembro de 2018 de 8.541.194 euros

e 1.588.980 euros, respectivamente, e às unidades de participação do Fundo de

Compensação do Trabalho, inseridas no Nível 1, isto é, com justo valor determinado

recorrendo directamente a cotações obtidas num mercado oficial activo (ver Nota 37).

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 76

24. Activos disponíveis para venda

Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda desagregam-se da seguinte forma:

2018 Custo amortizado*

Variação no justo valor

Imparidade Justo

valor Juro decorrido Valor de balanço

Positiva Negativa

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Títulos de dívida pública 676.751.336 6.325.734 -12.062.890 671.014.181 8.605.658 679.619.839

De outros emissores públicos 33.894.368 1.894.408 -333.009 35.455.767 836.345 36.292.112

De outros emissores 345.736.531 7.726.609 -4.424.752 349.038.388 4.227.041 353.265.428

Unidades de participação fundos mobiliários 9.000.000 -95.949 8.904.051 8.904.051

Unidades de participação fundos imobiliários 6.441.464 2.782.106 9.223.570 9.223.570

Saldo em 31 de Dezembro de 2018 1.071.823.699 18.728.857 -16.916.600 1.073.635.956 13.669.044 1.087.305.000

* No que se refere a unidades de participação em fundos de investimento o valor apresentado refere-se ao custo de aquisição.

2017 Custo amortizado*

Variação no justo valor

Imparidade Justo

valor Juro decorrido Valor de balanço

Positiva Negativa

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Títulos de dívida pública 735.181.137 10.565.839 -4.081.977 741.664.999 10.096.299 751.761.298

De outros emissores públicos 27.663.911 3.135.124 30.799.035 678.185 31.477.220

De outros emissores 605.091.774 26.703.221 -564.848 631.230.146 8.814.241 640.044.387

Unidades de participação fundos mobiliários 30.399.829 7.493.255 37.893.084 37.893.084

Unidades de participação fundos imobiliários 6.441.464 2.320.563 8.762.027 8.762.027

Saldo em 31 de Dezembro de 2017 1.404.778.114 50.218.002 -4.646.825

1.450.349.291 19.588.725 1.469.938.015

* No que se refere a unidades de participação em fundos de investimento o valor apresentado refere-se ao custo de aquisição.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 77

Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS 13, todos os activos disponíveis

para venda encontram-se inseridos no Nível 1, ou seja, o seu justo valor foi determinado

utilizando preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis (ver Nota 37),

com excepção dos activos financeiro a seguir identificados.

As unidades de participação em fundos de investimento mobiliário e a obrigação

CXGD 5.98% 03/03/28 encontram-se no Nível 2, ou seja, o justo valor foi determinado

utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados

correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

As unidades de participação em fundos de investimento imobiliário encontram-se no

Nível 3, ou seja, o justo valor foi determinado utilizando técnicas de valorização não

suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o

mesmo instrumento financeiro.

Em 2018 não ocorreram movimentos em perdas de imparidade nos activos financeiros

disponíveis para venda. Os movimentos ocorridos na reserva de reavaliação por

ajustamentos no justo valor encontram-se detalhados na Nota 35.

25. Outros activos tangíveis

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2018 são analisados como se segue:

Rubricas dos activos fixos

tangíveis

Saldo inicial

Aquisições Transferências

e abates Alienações

Depreciações Saldo final

Valor bruto Depreciações Valor líquido Reforço Regularizações Valor bruto Depreciações Valor líquido

Equip. administrativo 58.698 19.009 39.689 1.715 7.456 60.414 26.466 33.948

Máquinas e ferramentas 12.482 5.590 6.893 2.127 12.482 7.717 4.766

Equip. informático 934.296 896.742 37.554 19.021 39.635 953.317 936.377 16.940

Instalações interiores 292.105 110.412 181.693 43.618 292.105 154.030 138.075

Material de transporte 135.512 35.323 100.189 33.878 135.512 69.201 66.311

Outro equipamento 10.030 3.266 6.764 1.254 10.030 4.520 5.510

Património artístico 3.816 3.816 21.301 25.117 25.117

Total 1.446.941 1.070.343 376.598 42.037 127.968 1.488.977 1.198.310 290.667

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2017 são analisados como se segue:

Rubricas dos activos fixos

tangíveis

Saldo inicial Aquisições

Transferências

e abates Alienações

Depreciações Saldo final

Valor bruto Depreciações Valor líquido Reforço Regularizações

Valor bruto Depreciações Valor líquido

Equip. administrativo 58.698 11.689 47.009 7.320 58.698 19.009 39.689

Máquinas e ferramentas 7.323 4.079 3.244 5.160 1.511 12.482 5.590 6.893

Equip. informático 934.296 718.629 215.668 178.113 934.296 896.742 37.554

Instalações interiores 292.105 66.795 225.311 43.618 292.105 110.412 181.693

Material de transporte 110.000 7.292 102.708 25.512 28.032

135.512 35.323 100.189

Outro equipamento 10.030 2.012 8.018 1.254 10.030 3.266 6.764

Património artístico 3.816 3.816 3.816

Total 1.412.453 810.495 601.958 34.488 259.848

1.446.941 1.070.343 376.598

Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor

de realização dos activos tangíveis detidos.

Durante os exercícios de 2017 e 2018 não foram registadas quaisquer perdas de

imparidade nos activos tangíveis

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 78

26. Outros activos intangíveis

Os movimentos ocorridos durante o ano 2018 são:

Rubricas dos activos

intangíveis

Saldo inicial

Aquisições Transferências

e abates

Amortizações Saldo final

Valor bruto Amortizações Valor líquido Reforço Regularizações

Valor bruto Amortizações Valor líquido

Despesas com aplicações

informáticas 4.927.805 3.813.438 1.114.367 449.711 766.428 5.377.516 4.579.866 797.650

Total 4.927.805 3.813.438 1.114.367 449.711 766.428 5.377.516 4.579.866 797.650

Os movimentos ocorridos durante o ano 2017 são:

Rubricas dos activos

intangíveis

Saldo inicial

Aquisições Transferências

e abates

Amortizações Saldo final

Valor bruto Amortizações Valor líquido Reforço Regularizações

Valor bruto Amortizações Valor líquido

Despesas com aplicações

informáticas 4.369.287 2.996.436 1.372.851 558.518 817.002 4.927.805 3.813.438 1.114.367

Total 4.369.287 2.996.436 1.372.851 558.518 817.002

4.927.805 3.813.438 1.114.367

Considera-se que o valor contabilístico relevado, não difere significativamente do valor

de realização dos activos intangíveis detidos.

Durante os exercícios de 2017 e 2018 não foram registadas quaisquer perdas de

imparidade nos activos intangíveis.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 79

27. Provisões técnicas de seguro directo e resseguro cedido

As provisões técnicas de seguro directo e resseguro cedido decompõem-se como se segue em 31 de Dezembro de 2017 e 2018:

2018 2017

Seguro directo

e resseguro aceite Resseguro cedido Total

Seguro directo e

resseguro aceite

Resseguro

cedido Total

Provisão matemática do Ramo Vida 914.001.240 914.001.240 1.124.623.413 1.124.623.413

Provisão para sinistros 16.850.982 -3.713.952 13.137.030 16.509.821 -3.880.679 12.629.142

Provisão para participação nos resultados 14.149.759 14.149.759 40.428.644 40.428.644

Provisão para compromissos de taxa 55.780.248 55.780.248 51.512.925 51.512.925

Provisão para estabilização de carteira 4.803.638 4.803.638

Total de provisões técnicas 1.005.585.867 -3.713.952 1.001.871.915 1.233.074.803 -3.880.679 1.229.194.124

A provisão matemática do Ramo Vida por segmento de negócio é analisada da seguinte forma:

2018 2017

Segmento de negócio Seguro directo e

resseguro aceite Resseguro cedido Total

Seguro directo e

resseguro aceite Resseguro cedido Total

Poupança 912.575.331 912.575.331 1.123.616.686 1.123.616.686

Risco 1.425.908 1.425.908 1.006.727 1.006.727

Provisão matemática 914.001.240 914.001.240 1.124.623.413 1.124.623.413

De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe

transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são

classificados como contratos de investimento.

Assim, em 31 de Dezembro de 2017 e 2018, os contratos de taxa garantida sem

participação nos resultados discricionária e os contratos sem taxa garantida, em que o

risco de investimento é do tomador de seguro são classificados e registados na rubrica

passivos financeiros por contratos de investimentos (ver Nota 32).

A evolução da provisão matemática no exercício de 2018 foi a seguinte:

Provisão no início do exercício

Participação nos resultados incorporada

na provisão matemática

Variação da provisão

matemática Provisão no final do exercício

Provisão matemática 1.124.623.413 6.609.249 -217.231.421 914.001.240

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 80

A provisão para sinistros por segmento de negócio é analisada como se segue:

2018 2017

Segmento de negócio Seguro directo e

resseguro aceite Resseguro cedido Total

Seguro directo e

resseguro aceite Resseguro cedido Total

Poupança 8.207.692 8.207.692 6.765.526 6.765.526

Risco 8.643.290 -3.713.952 4.929.338 9.744.295 -3.880.679 5.863.616

Provisão para sinistros 16.850.982 -3.713.952 13.137.030 16.509.821 -3.880.679 12.629.142

A provisão para sinistros corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do

balanço e inclui uma provisão estimada, líquida de resseguro, no montante de 639.283 euros

relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR), valor

este sem qualquer alteração face ao do ano anterior.

Os movimentos ocorridos no exercício na provisão para sinistros de seguro directo, são

apresentados como se segue:

Saldo a 1 de Janeiro de 2017 11.593.914

Sinistros ocorridos

Próprio ano 294.923.047

Anos anteriores -825.089

Montantes pagos

Próprio ano -282.533.336

Anos anteriores -6.648.715

Saldo a 31 de Dezembro de 2017 16.509.822

Sinistros ocorridos

Próprio ano 263.261.105

Anos anteriores -854.614

Montantes pagos

Próprio ano -250.725.086

Anos anteriores -11.340.245

Saldo a 31 de Dezembro de 2018 16.850.982

Os movimentos ocorridos no exercício na provisão para sinistros de resseguro cedido são

apresentados como se segue:

Saldo a 1 de Janeiro de 2017 3.061.128

Sinistros ocorridos

Próprio ano 4.332.974

Anos anteriores -765.249

Montantes pagos

Próprio ano -1.806.014

Anos anteriores -942.159

Saldo a 31 de Dezembro de 2017 3.880.679

Sinistros ocorridos

Próprio ano 4.324.084

Anos anteriores -214.770

Montantes pagos

Próprio ano -2.169.108

Anos anteriores -2.106.933

Saldo a 31 de Dezembro de 2018 3.713.952

A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde aos montantes

atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro, sob a forma de

participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na

provisão matemática.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 81

A movimentação na provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é analisada como se segue:

Provisão para participação nos resultados atribuída

Modalidade Provisão no início do

exercício Atribuída Distribuída

Provisão no final do

exercício

CA PPR 1.721.593 1.721.593

CA PPR [Capital] 118.809 118.809

CA Poupança Activa 4.168.538 4.168.538

CA Universitário [Poupança] 376.765 376.765

CA Poupança Activa [Capital] 202.347 202.347

CA Universitário [Capital] 21.197 21.197

CA Protecção Fundos de Pensões 1.223.806 1.204.564 1.223.806 1.204.564

Total 1.223.806 7.813.812 7.833.055 1.204.564

A movimentação na provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2017 é analisada como se segue:

Provisão para participação nos resultados atribuída

Modalidade Provisão no início do

exercício Atribuída Distribuída

Provisão no final do

exercício

Protecção Poupança Investimento 1.170.172 1.170.172

Protecção Poupança Reforma - PPR 1.074.481 1.074.481

Protecção Poupança Educação - PPE 199.287 199.287

CA PPR 3.452.496 3.452.496

CA PPR [Capital] 706.609 706.609

CA Poupança Activa 6.271.970 6.271.970

CA Universitário [Poupança] 464.421 464.421

CA Poupança Activa [Capital] 1.163.765 1.163.765

CA Universitário [Capital] 123.783 123.783

CA Protecção Fundos de Pensões 1.281.477 1.223.806 1.281.477 1.223.806

Total 1.281.477 15.850.790 15.908.461 1.223.806

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 82

A provisão para participação nos resultados a atribuir inclui o ajustamento relativo ao

shadow accounting, o qual corresponde à estimativa dos ganhos e perdas potenciais nos

activos afectos à cobertura de responsabilidades com contratos de seguro e contractos

de investimento com participação nos resultados discricionária, até ao montante em

que é expectável que os tomadores de seguro venham a participar nesses ganhos e

perdas não realizados, no momento em que os mesmas se tornem efectivas, de acordo

com os respectivos termos contratuais e legislação aplicável.

Em 2018, a provisão para participação nos resultados a atribuir evoluiu como se segue:

Provisão para participação nos resultados a atribuir

Modalidade Provisão no início do exercício Aumentos (+) / diminuições (-) Provisão no final

do exercício

Protecção Poupança Investimento 6.943.353 -1.050.193 5.893.161

CA Super 4,25 2.819.487 -2.356.474 463.013

Protecção Poupança Reforma - PPR 7.523.167 -3.796.698 3.726.469

Protecção Poupança Educação - PPE 691.664 691.664

CA PPR +6 376.764 -58.774 317.990

CA PPR 6.154.182 -5.710.944 443.238

CA PPR [Capital] 1.513.915 -1.513.915

CA Poupança Activa 10.569.930 -9.278.550 1.291.380

CA Universitário [Poupança] 792.963 -674.682 118.281

CA Poupança Activa [Capital] 2.268.172 -2.268.172

CA Universitário [Capital] 242.905 -242.905

Total 39.204.838 -26.259.643 12.945.196

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 83

Em 2017, a provisão para participação nos resultados a atribuir evoluiu como se segue:

Provisão para participação nos resultados a atribuir

Modalidade Provisão no início do exercício Aumentos (+) / diminuições (-) Provisão no final

do exercício

Protecção Poupança Investimento 7.877.132 -933.779 6.943.353

CA Super 4,25 5.166.272 -2.346.785 2.819.487

Protecção Poupança Reforma - PPR 9.652.762 -2.129.595 7.523.167

CA PPR +6 409.609 -32.845 376.764

CA PPR 7.942.280 -1.788.098 6.154.182

CA PPR [Capital] 1.262.065 251.850 1.513.915

CA Poupança Activa 13.921.120 -3.351.190 10.569.930

CA Universitário [Poupança] 932.567 -139.604 792.963

CA Poupança Activa [Capital] 1.988.837 279.335 2.268.172

CA Universitário [Capital] 227.603 15.302 242.905

Total 49.380.247 -10.175.409 39.204.838

A provisão para estabilização de carteira foi constituída relativamente aos contratos de

seguro de grupo anuais renováveis que garantem como cobertura principal o risco de

morte, com vista a fazer face ao agravamento do risco inerente à progressão da média

etária do grupo seguro, sempre que este tenha sido tarifado com base numa taxa única,

a qual, por compromisso contratual, se deva manter por um certo prazo.

Provisão no

início do

exercício

Constituição Anulação

Provisão no

final do

exercício

Provisão para estabilização da

carteira

4.803.638 4.803.638

A cada data de reporte, a Companhia procede à avaliação da adequação das

responsabilidades decorrentes de contratos de seguro e de contratos de investimento

com participação nos resultados discricionária. A avaliação da adequação das

responsabilidades é efectuada tendo por base a projecção dos cash-flows futuros

associados a cada contrato, descontados às taxas determinadas com base na estrutura

temporal de taxas de juro disponibilizada pela EIOPA. Esta avaliação é efectuada produto

a produto ou agregada quando os riscos dos produtos são similares ou geridos de forma

conjunta. Na eventualidade de existirem gaps, estes são registados em resultados por

contrapartida da rubrica provisão para compromissos de taxa. Ver Nota 8.

A evolução desta provisão no exercício de 2018 foi a seguinte:

Provisão no

início do

exercício

Constituição Anulação

Provisão no

final do

exercício

Provisão para compromissos

de taxa 51.512.925 4.267.323 55.780.248

Em conformidade com o relatório da função actuarial, no que respeita ao cálculo de

provisões matemáticas e participação nos resultados, verificou-se que o mesmo está de

acordo com as bases técnicas dos produtos e com o normativo em vigor. A análise das

provisões para sinistros revelou a suficiência das mesmas.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 84

28. Outros devedores por operações de seguros e outras operações

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 pode decompor-se como se

segue:

2018 2017

Contas a receber por operações de seguro

directo 55.041 49.349

Tomadores de seguro 55.041 49.349

Contas a receber por operações de

resseguro 855.275 541.015

Outros resseguradores 855.275 541.015

Contas a receber por outras operações 304.562 303.714

Contas a receber de fundos de pensões

geridos pela Companhia* 274.051 233.110

Outros devedores 30.511 70.604

Ajustamentos -7.935 -13.780

Total 1.206.943 880.298

*O valor mais significativo diz respeito a comissões de gestão.

Os ajustamentos entre 31 de Dezembro de 2017 e 2018 evoluíram como se segue:

Saldo

inicial Aumento Redução

Saldo

final

2018

Ajustamentos de créditos de

cobrança duvidosa 13.780

5.845 7.935

2017

Ajustamentos de créditos de

cobrança duvidosa 4.039 9.742 13.780

29. Activos e passivos por impostos

No ano de 2018 a Companhia apurou prejuízo fiscal tributável, tendo calculado o imposto

diferido activo com base na taxa nominal de imposto de 21%.

As declarações de autoliquidação da Companhia ficam sujeitas a inspecção e eventual

ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, no entanto, é

convicção do Conselho de Administração Executivo, não ser previsível qualquer

correcção relativa aos exercícios acima referidos com impacto significativo nas

demonstrações financeiras.

Os activos por impostos correntes, em 31 de Dezembro de 2017 e 2018, são analisados

como se segue:

Activo por impostos correntes 2018 2017

Retenções efectuadas por terceiros 35.522 37.146

INEM 8.607 2.001

IRC a receber 1.348.638

Total 44.129 1.387.785

Os passivos por impostos correntes, em 31 de Dezembro de 2017 e 2018, encontram-se

detalhados a seguir:

Passivo por impostos correntes 2018 2017

Retenção de imposto na fonte 868.347 613.683

IRC a pagar 4.364

IVA a pagar 10.987

INEM 89.687 74.208

Taxa para a ASF 19.673 15.945

Contribuições para a Segurança Social 48.968 49.942

Imposto do selo 11.068 9.421

Total 1.053.095 763.200

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 85

Os activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço, nos exercícios de 2017 e 2018, bem como os impactos das alterações do ano, são analisados como se segue:

Saldo a

31/12/2017

impostos diferidos

Movimento do Exercício Saldo a

31/12/2018

impostos diferidos

Reserva por

impostos diferidos

Ganhos

e perdas

Diferenças activas

Prejuízo fiscal 678.882 678.882

Prémio de permanência (ao abrigo do CCT) 14.899 217 14.682

Diferenças passivas

RRJV* (carteiras livres e de seguros sem Participação nos Resultados) - valias -1.327.769 285.271 285.271

Total de impostos diferidos activos 14.899 964.153 217 978.835

Total de impostos diferidos passivos -1.327.769 1.327.769

Impostos diferidos líquidos -1.312.870 2.291.923 217 978.835

* RRJV - Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor.

O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2017 e 2018 explica-se como

se segue:

Imposto sobre o rendimento reportado nos

resultados 2018 2017

Imposto corrente 2.488.485 2.137.196

Imposto diferido 217 -152

Origem e reversão de diferenças temporárias 217 -152

Total do imposto registado em resultados 2.488.702 2.137.044

O imposto sobre o rendimento reportado em reservas nos anos de 2017 e 2018 desagrega-

se da seguinte forma:

Imposto sobre o rendimento reportado em

reservas 2018 2017

Imposto corrente 62.793 -2.887.256

Imposto diferido 285.273 -1.327.769

Reserva de justo valor 285.273 -1.327.769

Total do imposto registado em reservas 348.066 -4.215.026

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 86

A reconciliação da taxa de imposto pode ser analisada como se segue:

Reconciliação entre taxa de imposto nominal

e efectiva 2018 2017

Resultado antes de impostos custo (+) / proveito (-) -9.312.084 -8.789.624

Gasto de imposto nominal

21% (2017:25,5%) 1.955.538 2.241.354

1.955.538 2.241.354

Gasto de imposto efectivo 26,73% ( 2017: 24,3%) 2.488.702 2.137.044

Diferença 533.164 -104.310

Custos não aceites fiscalmente 6.301 28.706

Excesso estimativa IRC ano anterior -34.236

Benefícios fiscais -9.370 -11.856

Tributação autónoma 217.317 106.312

Ajustamentos decorrentes, essencialmente, de

alteração de taxa 353.151 -227.472

Diferença 533.164 -104.310

30. Acréscimos e diferimentos

A rubrica acréscimos e diferimentos em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é analisada como

se segue:

2018 2017

Activo

Gastos diferidos 242.395 190.832

Total acréscimos e diferimentos activos 242.395 190.832

Passivo

Acréscimos de gastos -9.070.647 -9.740.260

Total acréscimos e diferimentos passivos -9.070.647 -9.740.260

Total -8.828.252 -9.549.427

A rubrica acréscimo de gastos em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 decompõe-se da

seguinte forma:

2018 2017

Acréscimos de gastos

Remunerações e respectivos encargos a liquidar 630.030 611.921

Comissões de mediação 6.678.896 6.980.521

Comissões de gestão de carteira 444.652 1.416.169

Comissão de custódia 284.305 343.004

Outros 790.370 388.645

Total 8.828.252 9.740.260

31. Afectação dos investimentos e outros activos

Ver Nota 4. Reporte por segmentos.

32. Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e

de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos

como contratos de investimento

Os passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro e de

contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como

contratos de investimento respeitam a contratos de taxa garantida, sem participação

nos resultados discricionária, valorizados ao custo amortizado e a contratos em que o

risco de investimento é do tomador de seguro.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 87

A evolução entre 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é analisada como se segue:

Montante gerido

em 31/12/2017

Montantes Variações de ganhos e perdas

(juro técnico)

Montante gerido

em 31/12/2018 Entradas Saídas

Valorizados ao custo amortizado 209.133.059 143.277.768 -924.244 64.931.047

Valorizados ao justo valor por via de resultados 1.604.904 11.484 33.435 1.626.855

Total 210.737.962 143.289.252 -890.809 66.557.902

De acordo com o IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe

transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são

classificados como contratos de investimento. A alocação dos passivos financeiros por

maturidade encontra-se detalhada na Nota 37.

33. Outros passivos financeiros

A Companhia realizou no dia 22 de Dezembro de 2015 uma emissão de obrigações

perpétuas subordinadas no montante de 40.000.000 de euros, correspondente a 40.000

obrigações com valor nominal de 1.000 euros cada uma, destinada exclusivamente às

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo pertencentes ao Sistema Integrado do Crédito Agrícola

Mútuo (SICAM), sendo realizada através de oferta particular e directa, antecipando os

requisitos de capital necessários no regime prudencial de Solvência II.

Para este empréstimo não foi estabelecida data de vencimento para as obrigações, as

quais não poderão ser reembolsadas, no todo ou em parte, antes de decorridos cinco

anos após a data de emissão e sem aprovação prévia da Autoridade de Supervisão de

Seguros e Fundos de Pensões.

2018 2017

Outros passivos financeiros

Passivos subordinados

Capital 40.000.000 40.000.000

Juros decorridos 33.333 33.333

Total 40.033.333 40.033.333

34. Outros credores por operações de seguros e outras operações

O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é analisado como se segue:

2018 2017

Contas a pagar por operações de seguro directo 355.579 82.169

Tomadores de seguro 355.579 82.169

Contas a pagar por outras operações 813.145 1.225.101

Fornecedores de bens e serviços 442.060 1.175.042

Contas a pagar por outras operações 371.085 50.059

Total 1.168.724 1.307.270

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 88

35. Capital, reservas de reavaliação, outras reservas e resultados transitados

Capital

No ano de 2017, a CA Vida realizou um aumento de capital, através de novas entradas em

numerário no montante de 20 milhões de euros passando, consequentemente, o capital

social de 15 milhões de euros para 35 milhões de euros.

Assim, no final do exercício de 2017 e 2018, o capital da Companhia encontra-se

representado por sete milhões de acções nominativas, com valor nominal de 5 euros

cada, subscritas e realizadas na totalidade por diferentes Accionistas conforme

detalhado no quadro abaixo:

Accionistas Número de acções

Crédito Agrícola Seguros e Pensões 6.872.344

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes 18.666

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beja e Mértola 16.333

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego 12.425

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira 7.500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira 6.333

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Loures, Sintra e Litoral 6.333

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Azul 5.166

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pernes e Alcanhões 5.666

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve 4.666

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra 3.416

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever 2.499

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Anadia 2.333

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de Ansião 2.333

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Médio Ave 2.200

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Elvas e Campo Maior 1.866

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato 1.500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, Cartaxo, Nazaré, Rio Maior e Santarém 1.023

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba 966

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Guadiana Interior 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Silves 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Central 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Cávado e Basto 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arruda dos Vinhos 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Dão e Alto Vouga 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches 733

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sobral de Monte Agraço 616

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 89

Accionistas (continuação) Número de acções

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio 593

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha 556

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Vouga 532

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pombal 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coruche 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coimbra 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vagos 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Norte e Tramagal 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beira Douro 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Costa Verde 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arouca 523

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Área Metropolitana do Porto 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Douro e Côa 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Mogadouro e Vimioso 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Bairro 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Bartolomeu de Messines e S. Marcos da Serra 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Salvaterra de Magos 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Teotónio 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Miranda do Douro 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale de Cambra 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Vale do Távora e Douro 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal 500

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Bairrada e Aguieira 233

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo 233

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Serra da Estrela 200

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal 140

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer 116

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 90

Accionistas(continuação) Número de acções

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Centro 116

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões 116

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores 110

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Porto de Mós 100

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche 50

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Sousel 23

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja 23

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Sousa e Baixo Tâmega 23

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Moravis 23

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul) 23

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Verde e Terras do Bouro 23

Total 7.000.000

O pagamento de dividendos efectuado em 2018, referentes ao exercício anterior, foi efectuado conforme evidenciado no quadro que se segue:

Accionistas Dividendo Bruto

Crédito Agrícola Seguros e Pensões 1.718.086

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes 4.667

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beja e Mértola 4.083

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego 3.106

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira 1.875

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira 1.583

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Loures, Sintra e Litoral 1.583

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pernes e Alcanhões 1.417

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Azul 1.292

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve 1.167

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra 854

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever 625

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Anadia 583

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de Ansião 583

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Médio Ave 550

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Elvas e Campo Maior 467

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato 375

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, Cartaxo, Nazaré, Rio Maior e Santarém 256

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba 242

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 91

Accionistas (continuação) Dividendo Bruto

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arruda dos Vinhos 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Silves 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Dão e Alto Vouga 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Central 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Cávado e Basto 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Guadiana Interior 183

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sobral de Monte Agraço 154

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio 148

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha 139

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Vouga 133

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arouca 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beira Douro 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coimbra 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coruche 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Costa Verde 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pombal 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vagos 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Norte e Tramagal 131

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Salvaterra de Magos 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S.Teotónio 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S.Bart. Messines e S. Marcos da Serra 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Douro e Côa 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Mogadouro e Vimioso 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Miranda do Douro 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale de Cambra 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Bairro 125

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 92

Accionistas (continuação) Dividendo Bruto

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Vila Franca de Xira 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Área Metropolitana do Porto 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano 125

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Bairrada e Aguieira 58

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo 58

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Serra da Estrela 50

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal 35

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Centro 29

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer 29

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões 29

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores 28

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Porto de Mós 25

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche 13

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja 6

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul) 6

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Moravis 6

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Sousel 6

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Sousa e Baixo Tâmega 6

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Verde e Terras do Bouro 6

Total 1.750.000

Resultados básicos por acção

Os resultados básicos por acção detalham-se como se segue:

2018 2017

Resultado líquido do exercício 6.823.382 6.652.580

Número de acções 7.000.000 7.000.000

Resultado básico por acção 0,97 0,95

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 93

Reservas de reavaliação

As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros

incluem as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos

disponíveis para venda, na parte que pertence ao Accionista, líquidas da imparidade

reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores, como se segue:

2018 2017

Activos disponíveis para venda

Variação de justo valor

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Títulos de dívida pública -5.737.156 6.483.863

De outros emissores públicos 1.561.399 3.135.124

De outros emissores 3.301.857 26.138.372

Acções

Unidades de participação em fundos de

investimento mobiliário -95.949 7.493.255

Unidades de participação em fundos de

investimento Imobiliário 2.782.106 2.320.563

1.812.258 45.571.177

Valor transferido para a provisão para

participação nos resultados a atribuir

(shadow accounting)

-4.666.267 -29.733.166

Saldo da reserva de reavaliação por

ajustamentos no justo valor -2.854.009 15.838.011

Ver adicionalmente a Nota 24.

Reservas por impostos diferidos

Os impostos diferidos, calculados sobre os ajustamentos fiscais entre os valores

contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, são reconhecidos em

resultados, excepto quando relacionados com itens que são reconhecidos directamente

no Capital Próprio, situação em que são também registados por contrapartida do Capital

Próprio, na rubrica reserva por impostos diferidos. Os impostos diferidos reconhecidos

no Capital Próprio decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda

são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem

reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

Adicionalmente, esta rubrica engloba ainda os impostos correntes que incidem sobre as

valias não realizadas das carteiras afectas com participação nos resultados. Ver detalhe

na Nota 29.

Outras reservas

Nesta rubrica, a Companhia regista o valor da reserva legal, que apenas poderá ser

utilizado para cobertura de prejuízos acumulados ou aumentos de capital. De acordo

com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo

menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 94

Ao longo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2018, as reservas e os resultados transitados podem ser analisados como se segue:

Reserva de reavaliação

Reserva por impostos

diferidos Outras reservas Resultados transitados

Saldo em 1 de Janeiro de 2017 26.193.971 -6.769.506 6.128.206 47.127.145

Aplicação do resultado líquido do exercício de 2016 423.584 3.062.253

Alterações de justo valor -10.355.960 2.554.480

Saldo em 31 de Dezembro de 2017 15.838.011 -4.215.026 6.551.790 50.189.398

Aplicação do resultado líquido do exercício de 2017 665.258 4.237.322

Alterações de justo valor -18.692.020 4.563.092

Saldo em 31 de Dezembro de 2018 -2.854.009 348.066 7.217.048 54.426.720

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 95

36. Transacções com partes relacionadas

A CA Vida comercializa seguros de vida e fundos de pensões exclusivamente através das

Agências da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo e das Caixas de Crédito Agrícola

Mútuo, seguindo uma estratégia de aproveitamento de sinergias de distribuição das

actividades bancária e seguradora.

A Companhia adquire alguns serviços a empresas do Grupo, designadamente serviços

bancários de cobranças e de gestão de carteiras de investimento. Comercializa também

produtos do Ramo Vida com outras empresas do Grupo, sendo o peso desta transacção

no volume de negócios da CA Vida muito reduzido.

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No exercício de 2018, a CA Vida não realizou qualquer transacção comercial com a

Crédito Agrícola Seguros e Pensões, SGPS, que detém 98,18% do seu capital social,

constituindo o maior Accionista da Companhia.

À CA Gest, a Companhia adquiriu o serviço de gestão da sua carteira de investimentos.

À CA Seguros, a Companhia adquiriu os seguros de Ramos Não Vida inerentes à sua

actividade.

A CA Informática e CA Serviços prestaram serviços informáticos e de comunicações à

CA Vida.

No que respeita à Caixa Central, esta prestou serviços bancários e de mediação de

Seguros de Vida à Companhia, assim como de custódia dos activos financeiros, entre

outros.

As Caixas de Crédito Agrícola Mútuo constituem o canal de distribuição exclusivo da

Seguradora auferindo remunerações de mediação pela intermediação na

comercialização de Seguros de Vida e de Fundos de Pensões. No ano de 2015 a CA Vida

contraiu um empréstimo subordinado obrigacionista junto das Caixas Agrícolas, sem

prazo determinado, no montante de 40 milhões de euros.

Dos serviços prestados entre partes relacionadas, a Companhia reconheceu como

gastos/perdas e proveitos/ganhos nas suas demonstrações financeiras os seguintes

valores:

Em 31 de Dezembro de 2018:

Entidade relacionada Custos, gastos e perdas

(+) /proveitos e ganhos (-)

Saldos

devedores(+)/credores(-)

CA Gest 2.266.237 -514.887

CA Seguros 53.334 6.848

Caixa Central de Crédito Agrícola

Mútuo 2.420.722 52.097.150

CA Informática 43.879 8.701

CA Serviços 803.210 -27.260

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 11.249.700 -47.475.867

Total 16.837.081 4.094.684

Em 31 de Dezembro de 2017:

Entidade relacionada Custos, gastos e perdas

(+) /proveitos e ganhos (-)

Saldos

devedores(+)/credores(-)

CA Gest 2.384.973 -1.505.250

CA Seguros 54.692 6.266

Caixa Central de Crédito Agrícola

Mútuo 2.169.985 14.019.072

CA Informática 38.605 405

CA Serviços 572.326 -630.486

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 11.024.377 -46.813.566

Total 16.244.957 -34.923.559

É convicção do Conselho de Administração Executivo da Companhia que todas as

transacções realizadas com empresas relacionadas foram efectuadas a preços de

mercado, idênticos aos preços praticados em transacção semelhantes com outras

entidades.

As remunerações e outros benefícios dos membros dos órgãos de gestão estão

divulgados na Nota 14.

37. Gestão de Riscos de actividade

A Gestão de Riscos apresenta-se como uma função de extrema importância no

desenvolvimento da actividade seguradora. Desta forma, a CA Vida tem desenvolvido

esforços no sentido de reforçar a integração da função de Gestão de Riscos no apoio

activo à gestão.

Na área de Gestão de Riscos, destacam-se as seguintes responsabilidades:

• Participação na elaboração das políticas de investimento e subscrição;

• Colaboração na definição das políticas de resseguro;

• Apoio na definição de novos produtos e respectiva tarifação;

• Identificação dos riscos assumidos e na definição dos respectivos controlos;

• Implementação de ferramentas de gestão de riscos tais como ferramentas de apoio

ao cálculo de capital económico;

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 97

• Registo de riscos operacionais e colaboração na implementação dos respectivos

controlos;

• Elaboração de reporte periódico relativo a indicadores de risco.

A CA Vida identifica como principais riscos, os seguintes:

• Risco de crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração da qualidade

creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários aos quais a empresa de

seguros se encontra exposta, bem como dos devedores, prestatários, mediadores,

tomadores de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam.

• Risco de mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos

activos e da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço das

acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (por exemplo,

petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados a variações do preço do

activo subjacente, encontrando-se também fortemente relacionado com o risco de

disparidade entre activos e passivos.

• Risco de liquidez: risco de exposição a perdas na eventualidade de existirem poucos

activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades perante os

tomadores de seguros e outros credores.

• Risco operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos

procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Encontra-se

associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas e ao não cumprimento de

normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas

na governação da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços

em outsourcing e no plano de continuidade do negócio.

• Risco de reputação: risco da Companhia incorrer em perdas resultantes da

deterioração ou posição no mercado devido a uma percepção negativa da sua

imagem entre os clientes, Contrapartes, Accionistas ou Autoridades de Supervisão,

assim como do público em geral.

• Risco estratégico: risco do impacto actual e futuro nos proveitos ou capital

resultante de decisões de negócio inadequadas, implementação imprópria de

decisões ou falta de capacidade de resposta às alterações ocorridas no mercado.

• Risco específico de seguro: é o risco inerente à comercialização de contratos de

seguro, associado ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de

subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do

resseguro.

Risco de crédito

As principais áreas nas quais a CA Vida se encontra exposta ao risco de crédito são:

• Montantes devidos por resseguradores referentes a indemnizações que já foram

pagas;

• Risco de crédito de títulos de dívida em carteira;

• Risco de contraparte devido a transacções com derivados.

A Companhia define os níveis de risco de crédito aceitáveis estabelecendo limites à sua

exposição a uma única contraparte ou à contraparte no todo, e a segmentos geográficos

e de sector. Estes riscos estão sujeitos a uma revisão anual ou a uma supervisão mais

frequente. Os limites dos níveis de risco de crédito por categoria e território são

aprovados anualmente pelo Conselho de Administração Executivo.

A exposição máxima ao risco de crédito é analisada como se segue:

2018 2017

Disponibilidades em Instituições de Crédito 52.546.803 14.533.395

Activos financeiros detidos para negociação 29.255.527 26.584.581

Activos financeiros classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas

48.103.771 88.158.438

Activos disponíveis para venda 1.069.177.379 1.423.282.905

Outros devedores por operações de seguros e

outras operações 1.206.943 880.298

Total 1.200.290.423 1.553.439.617

O resseguro constitui um meio da CA Vida gerir o risco de seguro, no entanto, como

primeira intermediária, a Companhia continua exposta ao mesmo. Em caso de

incumprimento por parte do ressegurador, a Companhia terá mesmo assim que

indemnizar o cliente. A qualidade de crédito do ressegurador é observada numa base

anual, sendo a sua condição financeira analisada antes da finalização dos contratos.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 98

A exposição ao risco de crédito da CA Vida em termos de resseguro resume-se como se

segue:

Ressegurador Participação no Rating

tratado de resseguro S&P

Swiss Re 55% AA-

Munich Re 30% AA-

RGA 15% AA-

A taxa de cedência dos prémios brutos emitidos do seguro directo é apresentada no

quadro abaixo:

Seguros de risco 2018 2017

Prémios brutos emitidos 37.269.705 33.705.579

Prémios de resseguro cedido 7.573.545 7.048.768

Taxa de cedência 20,3% 20,9%

Exposições a entidades de forma individual e a entidades do mesmo sector de actividade

ou geográfico são anexadas à monitorização contínua dos controlos associados aos

investimentos, existindo limites de diversificação definidos na política de investimentos

da Companhia. A análise do risco de crédito das entidades a que a Companhia se encontra

exposta através dos títulos de dívida emitidos por estas é efectuada através de ratings de

entidades externas reconhecidas e independentes. O rating adoptado é o segundo

melhor divulgado.

Os quadros abaixo, ilustram a exposição da Companhia ao risco de crédito, por rating do emitente, em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2018:

2018 AAA AA A BBB BB B Sem rating Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 52.546.803 52.546.803

Activos financeiros classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas

1.588.980 8.541.194 37.973.597 48.103.771

Activos disponíveis para venda 4.169.333 37.480.253 42.256.418 708.554.927 72.845.935 8.232.737 195.637.776 1.069.177.379

4.169.333 37.480.253 42.256.418 710.143.908 81.387.129 8.232.737 286.158.176 1.169.827.953

2017 AAA AA A BBB BB B Sem rating Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 14.533.395 14.533.395

Activos financeiros classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas

9.242.971 78.915.467 88.158.438

Activos disponíveis para venda 10.790.269 106.727.240 269.080.452 785.111.766 218.248.704 20.310.175 13.014.300 1.423.282.905

10.790.269 106.727.240 269.080.452 785.111.766 227.491.675 20.310.175 106.463.162 1.525.974.738

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 99

Em 2018, a CA Vida adquiriu títulos de dívida pública italiana classificados como activos

disponíveis para venda, as obrigações BOTS 0% 14/08/19 e BTPS 2% 01/02/28, com valor

de balanço a 31 de Dezembro de 60.325.104 euros e 115.622.426 euros, respectivamente.

Estas obrigações não tinham rating atribuído no final do ano, todavia o emitente

apresentava um rating BBB.

Os outros activos financeiros que compõem a classe devedores englobam

maioritariamente valores a receber de clientes e outros devedores, sendo estes saldos

de curto prazo e de valor reduzido, pelo que a CA Vida não utiliza nenhum sistema de

aferição de risco de crédito, com excepção dos montantes a receber de resseguradores,

cuja análise de risco de crédito é efectuada conforme a política já descrita.

A diversificação dos activos financeiros expostos a risco de crédito por sectores de

actividade para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2018, encontra-se

apresentada conforme se segue:

Em 31 de Dezembro de 2018:

Sector de Actividade Activos financeiros detidos para

negociação

Activos financeiros classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda Total

Instituições financeiras 29.255.527 46.514.791 147.180.753 222.951.070

Dívida pública 1.588.980 715.911.951 717.500.931

Telecomunicações 25.997.238 25.997.238

Energia 61.132.989 61.132.989

Indústria 105.113.991 105.113.991

Outros 13.840.457 13.840.457

Total 29.255.527 48.103.771 1.069.177.379 1.146.536.677

Em 31 de Dezembro de 2017:

Sector de Actividade Activos financeiros detidos para

negociação

Activos financeiros classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda Total

Instituições financeiras 26.584.581 86.540.791 249.937.164 363.062.536

Dívida pública 1.617.647 783.238.517 784.856.165

Telecomunicações 62.954.749 62.954.749

Energia 126.921.509 126.921.509

Indústria 158.895.465 158.895.465

Outros 41.335.500 41.335.500

Total 26.584.581 88.158.438 1.423.282.905 1.538.025.924

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 100

A exposição à dívida pública por País é analisada como se segue:

2018

2017

Emitente Valor de balanço Peso

Valor de balanço Peso

Itália 337.778.864 47,1%

233.252.126 29,7%

Espanha 197.006.525 27,5% 201.710.290 25,7%

Portugal 172.674.488 24,1% 94.318.880 12,0%

Brasil 6.310.965 0,9% 2.346.662 0,3%

República da Coreia 1.353.397 0,2% 2.526.635 0,3%

França 1.282.977 0,2% 31.750.869 4,0%

Irlanda 1.093.716 0,2% 153.376.828 19,5%

Bélgica 43.798.894 5,6%

Áustria 15.757.164 2,0%

Países Baixos 6.017.817 0,8%

Total 717.500.931 100%

784.856.165 100%

Risco de mercado

A carteira de títulos é gerida na sua totalidade pela CA Gest, estando definido um

benchmark de investimento de acordo com o risco que se pretende assumir e a

rentabilidade desejada.

A referida carteira é valorizada diariamente com base em inputs da Entidade Gestora.

No que respeita à gestão do risco de crédito e de mercado da carteira de títulos, a CA Vida

efectua os seguintes controlos:

• São efectuados contactos permanentes com a Entidade Gestora, no sentido de se

avaliar a evolução da carteira;

• Mensalmente são elaborados relatórios de análise de risco pela Entidade Gestora,

sendo efectuada a respectiva análise;

• São realizadas reuniões regulares com a mesma, com periodicidade mensal e sempre

que as condições e perspectivas de evolução do mercado o recomendem,

redefinindo-se os perfis de risco das carteiras caso seja necessário;

• A CA Vida, no âmbito do cálculo mensal dos requisitos de capital de solvência, avalia

e quantifica com essa periodicidade o risco de mercado e de contraparte e a

respectiva evolução.

De acordo com a IFRS 13, os activos financeiros podem encontrar-se valorizados ao justo

valor de acordo com um dos seguintes níveis:

Nível 1 Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial

activo.

Nível 2 Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em

preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento

financeiro.

No caso de obrigações com derivados embutidos são utilizados modelos de avaliação

geralmente aceites para determinação do valor do tipo de instrumento financeiro em

causa, que avalia separadamente o valor de cada componente da estrutura do

instrumento financeiro e incorpora nos seus pressupostos e metodologia toda a

informação relevante sobre o emitente, os activos subjacentes e o mercado. No caso dos

swaps de taxa de juro, o justo valor é determinado com base em técnicas de fluxos de

caixa descontados.

Nível 3 Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em

preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento

financeiro. O activo classificado nesta categoria de Nível 3 corresponde a um fundo de

investimento imobiliário.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 101

A valorização dos activos financeiros por níveis, a 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é analisada como se segue:

2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 52.546.803 52.546.803

Activos financeiros detidos para negociação

29.255.527 29.255.527

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 10.132.858 37.973.597 48.106.455

Activos disponíveis para venda 1.060.006.686 18.074.745 9.223.570 1.087.305.000

Total 1.070.139.543 137.850.671 9.223.570 1.217.213.784

2017 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 14.533.395 14.533.395

Activos financeiros detidos para negociação 26.584.581 26.584.581

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 9.244.667 78.915.467 88.160.134

Activos disponíveis para venda 1.461.175.989 8.762.027 1.469.938.015

Total 1.470.420.656 120.033.443 8.762.027 1.599.216.125

Em 2018 a Companhia reclassificou de Nível 1 para Nível 3, as unidades de participação do fundo de investimento imobiliário.

Em 31 de Dezembro de 2017 e 2018, o justo valor, por classes de activos e passivos financeiros, é analisado como se segue:

2018 2017

Valor de balanço Justo valor Valor de balanço Justo valor

Activos financeiros

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 52.546.803 52.546.803 14.533.395 14.533.395

Outros devedores por operações de seguros e outras operações 1.206.943 1.206.943 880.298 880.298

Total 53.753.746 53.753.746 15.413.693 15.413.693

Passivos financeiros

Outros credores por operações de seguros e outras operações 1.168.724 1.168.724 1.307.270 1.307.270

Da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos contabilísticos como

contratos de investimento valorizados ao custo amortizado 64.931.047 64.931.047 209.133.059 209.464.301

Da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos contabilísticos como

contratos de investimento valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.626.855 1.626.855 1.604.904 1.604.904

Passivos subordinados 40.033.333 40.871.250 40.033.333 41.310.311

Total 107.759.959 108.597.876 252.078.566 253.686.785

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 102

As disponibilidades e aplicações em Instituições de Crédito e devedores são compostas

maioritariamente por activos financeiros de curto prazo e por essa razão o seu valor de

balanço, à data de reporte, é considerado ser aproximado ao justo valor.

A rubrica de credores é composta maioritariamente por passivos financeiros de curto

prazo e por essa razão o seu valor de balanço à data de reporte é considerado ser

aproximado ao justo valor.

Risco de taxa de juro

Resulta da possibilidade de flutuação do valor dos cash-flows de um instrumento

financeiro, originada por alterações nas taxas de juro do mercado. As aplicações e

disponibilidades em instituições financeiras, obrigações e outros títulos de rendimento

fixo e derivados de taxa de juro estão sujeitos a esta natureza de risco.

Na CA Vida este risco é monitorizado diariamente, sendo observado o diferencial entre o

montante de activos e de passivos que irão estar sujeitos a refixação de taxa de juro com

base em intervalos temporais pré-definidos.

A Companhia transacciona swaps de taxa de juro, over-the-counter, destinados a

garantir uma adequada modelização dos fluxos financeiros gerados pelas carteiras

fechadas, negociados e contratualizados com instituições financeiras cuja notação de

rating seja preferencialmente investment grade, de forma a minimizar o risco de crédito

e/ou de contraparte das carteiras.

Em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 a exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como se segue:

2018 Taxa fixa Taxa variável Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

52.546.803 52.546.803

Activos financeiros detidos para negociação 29.255.527 29.255.527

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 48.103.771 48.103.771

Activos disponíveis para venda 1.065.627.948 3.549.431 1.069.177.379

1.142.987.246 56.096.234 1.199.083.480

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado 64.931.047 64.931.047

Passivos subordinados 40.033.333 40.033.333

64.931.047 40.033.333 104.964.380

Derivados detidos para negociação

Nocional teórico 57.795.000 57.795.000

Exposição líquida 1.020.261.199 16.062.901 1.036.324.100

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 103

2017 Taxa fixa Taxa variável Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 14.533.395 14.533.395

Activos financeiros detidos para negociação 26.584.581 26.584.581

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 88.158.438 88.158.438

Activos disponíveis para venda 1.423.282.905 1.423.282.905

1.538.025.924 14.533.395 1.552.559.319

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado 209.133.059

209.133.059

Passivos subordinados 40.033.333 40.033.333

209.133.059 40.033.333 249.166.392

Derivados detidos para negociação

Nocional teórico 57.795.000 57.795.000

Exposição líquida 1.271.097.865 -25.499.938 1.245.597.927

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 104

Os quadros a seguir apresentados resumem a análise do impacto resultante da variação da taxa de juro de referência nos activos e passivos financeiros da Companhia a 31 de Dezembro

de 2017 e 2018.

2018 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 1.050.936 525.468 262.734 52.546.803 -262.734 -525.468 -1.050.936

Activos financeiros detidos para negociação 65.960 32.793 16.350 29.255.527 -16.258 -32.425 -64.491

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 4.568.298 2.045.549 974.562 48.103.771 -894.367 -1.721.161 -3.209.829

Activos disponíveis para venda 177.821.793 79.750.533 38.030.083 1.069.177.379 -34.943.999 -67.261.332 -125.370.410

183.506.987 82.354.342 39.283.730 1.199.083.480 -36.117.358 -69.540.387 -129.695.667

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado -2.089.789 -1.020.639 -504.444 -64.931.047 493.054 975.063 1.907.268

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao justo valor por via de resultados -151.571 -73.520 -36.214 -1.626.855 35.159 69.298 134.657

Passivos subordinados -1.597.924 -787.202 -390.719 -40.871.250 152.607 247.093 430.982

-3.839.284 -1.881.361 -931.377 -107.429.152 680.819 1.291.454 2.472.907

2017 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 290.668 145.334 72.667 14.533.395 -72.667 -145.334 -290.668

Activos financeiros detidos para negociação 639.828 316.449 157.372 26.584.581 -155.694 -309.736 -612.964

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 6.044.298 2.747.405 1.318.583 88.158.438 -1.227.192 -2.377.438 -4.489.682

Activos disponíveis para venda 176.701.390 80.919.179 38.988.244 1.423.282.905 -36.539.740 -70.990.554 -134.636.782

183.676.184 84.128.367 40.536.866 1.552.559.319 -37.995.292 -73.823.061 -140.030.096

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado -5.178.669 -2.536.009 -1.255.090 -209.464.301 1.230.055 2.435.835 4.777.474

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao justo valor por via de resultados -181.101 -87.444 -42.976 -1.604.904 41.542 81.705 158.104

Passivos subordinados -2.252.987 -1.021.886 -424.208 -41.310.311 144.442 237.762 412.559

-7.612.757 -3.645.338 -1.722.274 -252.379.515 1.416.039 2.755.302 5.348.137

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 105

Em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 o desenvolvimento dos instrumentos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da maturidade ou data de refixação é apresentado no

quadro seguinte:

2018 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Mais de 5 anos Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 52.546.803 52.546.803

Activos financeiros detidos para negociação 29.255.527 29.255.527

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 10.226.573 24.080.724 13.796.474 48.103.771

Activos disponíveis para venda 16.389.538 109.697.872 170.510.722 315.274.269 457.304.978 1.069.177.379

52.546.803 26.616.111 138.953.399 170.510.722 339.354.993 471.101.452 1.199.083.480

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado 28.544.476 8.570.243 1.698.724 26.117.604 64.931.047

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao justo valor por via de resultados 1.626.855 1.626.855

Passivo subordinado 40.871.250 40.871.250

28.544.476 49.441.493 1.698.724 26.117.604 1.626.855 107.429.152

2017 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Mais de 5 anos Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 14.533.395 14.533.395

Activos financeiros detidos para negociação 26.584.581 26.584.581

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 26.512.020 30.736.591 23.821.980 7.087.847 88.158.438

Activos disponíveis para venda 48.860.307 148.820.915 249.235.893 278.943.601 697.422.189 1.423.282.905

14.533.395 48.860.307 175.332.935 306.557.064 302.765.581 704.510.036 1.552.559.319

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado 34.773.428 111.863.058 36.619.094 25.877.480 209.133.059

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao justo valor por via de resultados 1.604.904 1.604.904

Passivo subordinado 41.310.311 41.310.311

34.773.428 153.173.369 36.619.094 25.877.480 1.604.904 252.048.273

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 106

Risco de preço

O risco de preço das acções e unidades de participação deriva das flutuações de preço

deste tipo de activos, podendo estas afectar um emitente específico ou um conjunto de

activos semelhantes transaccionados no mercado.

A exposição da CA Vida ao risco de preço advém das unidades de participação em fundos

de investimento detidas em carteira, classificadas como activos disponíveis para venda,

com excepção das unidades de participação do Fundo de Compensação do Trabalho,

classificadas no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas.

A diversificação deste tipo de activos por sectores de actividade para os exercícios findos

em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 é como se segue:

Sector de actividade

2018 2017

Unidades de participação em

fundos de investimento

Unidades de participação em

fundos de investimento

Instituições financeiras 18.127.621 46.656.806

Total 18.127.621 46.656.806

Com base no montante registado em balanço a 31 de Dezembro de 2018, uma variação de

10% na valorização dos instrumentos de capital e unidades de participação resultaria

num aumento ou diminuição de capital de 1.812.762 euros (2017: 4.665.681 euros) antes

de impostos.

Risco cambial

Decorre da variação do valor de activos e passivos detidos pela Companhia resultante de

oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses activos e passivos se

encontram expressos.

A Companhia não se encontra exposta a risco cambial a 31 de Dezembro de 2018 e 2017,

uma vez que todos os activos e passivos se encontram denominados em euros.

Risco de liquidez

A tesouraria da CA Vida é acompanhada numa base diária, existindo controlos dos saldos

bancários e dada a orientação necessária para que sejam cumpridas as necessidades de

liquidez.

A gestão prudente do risco de liquidez implica a manutenção de dinheiro ou

instrumentos financeiros líquidos suficientes e a possibilidade de fechar posições de

mercado. A Gestão monitoriza previsões actualizadas da reserva de liquidez

considerando os fluxos de caixa esperados, tendo por base uma análise da maturidade

contratual remanescente dos passivos financeiros e das suas obrigações com contratos

de seguro e a data esperada dos inflows dos activos financeiros.

Especificamente no que respeita às carteiras de investimento, a Entidade Gestora faz a

gestão diária da tesouraria, tendo em consideração os fluxos de entrada e saída de

dinheiro, e as liquidações das transacções realizadas sobre valores mobiliários.

Adicionalmente, faz parte da política de investimentos a aquisição privilegiada de

valores mobiliários transaccionados em mercados regulamentados.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 107

A tabela seguinte analisa os activos e passivos financeiros da CA Vida por grupos de maturidade relevantes, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual à data de

reporte. Os montantes que constam dos quadros a seguir apresentados são fluxos de caixa contratuais não descontados:

2018 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

Mais de

5 anos Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 52.546.803 52.546.803

Activos financeiros detidos para negociação 29.255.527 29.255.527

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 11.444.386 439.900 3.256.579 20.910.983 27.664.520 63.716.368

Activos disponíveis para venda 23.285.613 124.654.175 210.842.144 212.713.507 697.039.336 1.268.534.774

52.546.803 63.985.526 125.094.075 214.098.723 233.624.489 724.703.855 1.414.053.472

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado 26.091.155 8.004.382 1.547.976 24.047.972 59.691.485

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao justo valor por via de resultados 1.626.855 1.626.855

Passivos subordinados 1.216.667 41.220.000 42.436.667

26.091.155 9.221.048 42.767.976 24.047.972 1.626.855 103.755.006

Diferencial 52.546.803 37.894.371 116.483.027 170.720.747 209.576.518 723.077.001 1.310.298.466

2017 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

Mais de

5 anos Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 14.533.395 14.533.395

Activos financeiros detidos para negociação -304.411 -2.387.317 29.222.178 26.530.450

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 2.212.390 26.653.678 25.219.641 22.024.340 22.569.974 98.680.022

Activos disponíveis para venda 57.505.750 171.482.800 282.742.756 273.372.663 746.108.193 1.531.212.163

14.533.395 59.413.729 195.749.161 337.184.575 295.397.003 768.678.167 1.670.956.030

Passivo

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao custo amortizado 32.362.126 105.902.510 34.173.220 24.219.847 196.657.703

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento valorizados ao justo valor por via de resultados 1.604.904 1.604.904

Passivos subordinados 1.216.667 42.607.608 43.824.274

32.362.126 107.119.176 76.780.828 24.219.847 1.604.904 242.086.881

Diferencial 14.533.395 27.051.603 88.629.985 260.403.747 271.177.156 767.073.263 1.428.869.150

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 108

Risco operacional

A mitigação do risco operacional é efectuada através do Sistema de Controlo Interno da

Companhia. A metodologia de abordagem ao Sistema de Controlo Interno adoptado

compreende as seguintes fases:

• Identificação das unidades de negócio e dos processos relevantes;

• Documentação dos processos significativos onde se incluem os objectivos, as

principais actividades, riscos e controlos associados;

• Avaliação do desenho dos controlos;

• Realização de testes de efectividade sobre os controlos identificados, confirmação

das deficiências existentes e elaboração de um plano de correcções.

A Companhia procedeu ao levantamento e documentação dos processos internos mais

relevantes e à identificação dos riscos e controlos que lhes estão associados.

O Sistema de Controlo Interno é suportado pela estrutura organizativa que se encontra

formalmente definida e onde constam os responsáveis e as competências de cada área

da CA Vida.

Para garantir a correcta execução das operações, a Companhia possui procedimentos

formais a seguir nos diferentes processos de negócio. Neste contexto, foram definidos os

responsáveis dos processos, que têm como principal função assegurar um nível de

robustez suficiente que permita minimizar a ocorrência de perdas financeiras.

A Companhia tem definido um plano de continuidade de negócio e um plano de Disaster

Recovery.

Risco específico de seguro

O risco de seguro reflecte a impossibilidade de, no momento da subscrição da apólice, se

estimar o custo real efectivo de sinistros futuros, sendo este composto pelos riscos de

longevidade, mortalidade, invalidez, descontinuidade e despesas.

A CA Vida gere o risco de seguro através duma combinação de políticas de subscrição, de

provisionamento e de resseguro.

Relativamente à política de subscrição, são definidas as tarifas adequadas, que

proporcionem à Companhia resultados positivos, depois de cobertas todas as suas

responsabilidades associadas aos contratos, que incluem sinistros a pagar, custos

administrativos, custo do capital, entre outros.

De forma a reduzir a exposição da CA Vida a este tipo de risco, são celebrados tratados de

resseguro. O resseguro pode ser feito apólice a apólice (resseguro facultativo),

nomeadamente quando o nível de cobertura exigido pelo segurado excede os limites

internos de subscrição, ou com base na carteira (resseguro por tratado), em que as

exposições individuais dos segurados estão dentro dos limites internos, mas em que

existe um risco de acumulação de sinistros.

O principal objectivo do resseguro é mitigar grandes sinistros individuais em que os

limites das indemnizações são elevados, bem como o impacto de múltiplos sinistros

desencadeados por uma única ocorrência.

A exposição máxima ao risco por ocorrência após resseguro, no exercício de 2018, é

resumida como se segue:

Tipo de resseguro

Contratos até 31-12-2005 Proporcional

(excedente de pleno) 25.000 euros

Contratos a partir de 01-01-2006 Proporcional

(excedente de pleno) 55.000 euros

Todos os contratos (cobertura de

catástrofe)

Não proporcional

(excedente de sinistros) 165.000 euros

Para mitigar este risco, a CA Vida recorre a critérios de selecção e políticas de subscrição

baseadas na experiência histórica de perdas, refinados pelo conhecimento ou

expectativas da evolução futura da frequência e gravidade dos sinistros.

Os eventuais ajustamentos resultantes de alterações nas estimativas das provisões são

reflectidos nos resultados correntes de exploração.

Risco de mortalidade

O risco de mortalidade encontra-se relacionado com o aumento da taxa de mortalidade

e o aumento do custo efectivo dos sinistros futuros dele decorrente.

A avaliação da exposição da Companhia a este risco é efectuada através da realização de

estudos de mortalidade, nos quais são definidos os pressupostos de mortalidade a

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 109

utilizar nas projecções de cash-flows futuros. Os estudos realizados são baseados na

observação de dados históricos da Companhia e de dados de mercado.

Risco de descontinuidade

O risco de descontinuidade representa o risco associado à anulação de apólices. A

anulação de apólices pode ocorrer por cessação de pagamento de prémios, por extinção

da apólice ou por transferência da apólice para outra Companhia. A CA Vida monitoriza

a evolução da taxa de resgates, acompanhando assim o impacto resultante dos resgates

no valor da carteira. Para aferir o nível de exposição a este risco, são realizadas análises

de sensibilidade a variações na taxa de resgate estimada.

Risco de despesas

O risco de despesas representa o risco associado a variações nas despesas da Companhia.

A CA Vida tem definida uma estrutura de custos que é utilizada na tarifação dos

produtos. A estrutura de custos é acompanhada regularmente, sendo realizadas

análises de sensibilidade à variação das despesas.

Através da projecção de cash-flows futuros, são realizadas análises de sensibilidade que

demonstram o equilíbrio das tarifas existentes e a provável continuação da geração de

resultados positivos no futuro.

No quadro seguinte apresentam-se os resultados obtidos nas análises de sensibilidade

ao valor actual dos lucros futuros da CA Vida:

2018 2017

Despesas Aumento de 10% nas despesas -3.146.524 -3.159.390

Diminuição de 10% nas despesas 3.138.055 3.159.676

Mortalidade Aumento de 5% da taxa de

mortalidade -1.335.210 -973.531

Diminuição de 5% na taxa de

mortalidade 1.230.033 976.043

Resgates Aumento de 10% na taxa de

resgate -5.755.880 -5.251.215

Diminuição de 10% na taxa de

resgate 6.118.423 5.727.404

38. Solvência

Os objectivos da CA Vida são claros no que se refere aos requisitos de capital,

privilegiando-se a manutenção de rácios de solvabilidade fortes e saudáveis, como

indicadores de uma situação financeira estável. A Companhia gere os requisitos de

capital numa base regular, atenta às alterações das condicionantes económicas, bem

como ao seu perfil de risco.

Durante o decorrer do ano de 2016 a Companhia desenvolveu o processo respeitante à

implementação do regime de Solvência II, que representa uma alteração significativa do

cálculo do capital elegível e também do requisito de capital. Neste contexto, ao abrigo

da Circular nº1/2015, de 16 de Julho, entretanto complementada pela Norma 6/2015, de

17 de Dezembro emitidas pela ASF, ambas relativas aos pedidos de aprovação para

utilização de medidas relativas aos requisitos quantitativos no âmbito do regime

Solvência II, a CA Vida submeteu à apreciação da Autoridade de Supervisão de Seguros e

Fundos de Pensões o pedido de aprovação para aplicação do regime transitório no

respeitante às provisões técnicas, o qual foi aceite.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 110

O quadro abaixo apresenta a margem de solvência nos anos de 2017 e 2018 no regime de

Solvência II. Os valores apresentados contemplam as medidas aprovadas pelo

Supervisor acima descritas. Relativamente ao ano de 2018 são valores ainda provisórios

sujeitos a certificação externa.

2018 2017*

Fundos próprios elegíveis 297.011.760 303.327.883

Requisito de capital de solvência 141.629.266 158.798.288

Rácio de cobertura 210% 191%

Excesso de cobertura 155.382.494 144.529.595

*Valores finais certificados e publicados.

De acordo com a estimativa realizada para 2018, no âmbito do exercício de avaliação

interna, o rácio de cobertura, deverá ser em 2018 de cerca de 210%. Este valor é uma

estimativa, sujeito a diversos factores de risco, sendo o valor final alvo de certificações

externas.

39. Compromissos

A CA Vida detém contratos de locação operacional referentes a viaturas e equipamento

informático.

Os pagamentos mínimos não canceláveis de acordo com a sua maturidade são os

seguintes:

Até 1 ano 1-5 anos Total

Locação operacional de viaturas 50.545 44.222 94.767

Locação operacional de equipamento informático

Infra-estrutura de terminal server 9.944 24.268 34.212

Impressoras 1.053 431 1.483

Alojamento de base de dados 1.135 1.135

Hardware 18.547 18.547

Total 81.223 68.921 150.144

40. Elementos extrapatrimoniais

O valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela Companhia encontram-se

detalhados no quadro abaixo.

Fundos de pensões geridos pela Companhia

Valor dos activos do

fundo

Rendimento

mínimo

2018 2017

Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Mais 10.398.596 8.044.786 Não

Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Tranquila 21.080.047 16.541.575 Não

Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Segura 27.620.418 22.735.835 Não

Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Garantida* 1.946.941 1.756.244 Não

Fundo de Pensões Crédito Agrícola 91.377.740 87.257.503 Não

* Fundo com garantia do capital investido.

A CA Vida detém em carteira swaps de taxa de juro com valor nocional de 57.795.000

euros, cujo detalhe poderá ser analisado na Nota 22.

41. Eventos subsequentes

Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas

demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que

impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais.

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 111

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

31 de Dezembro de 2018

Anexo 1

U: Euros

Identificação dos títulos Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição Unitário* Total

2 - OUTROS

2.1 - Títulos nacionais

2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de

participação

2.1.1.3 - Unidades de participação em

fundos de investimento

PTSQUBHM0002 CA Património Crescente 552.614 11,66 6.441.462 16,69 9.223.570

PTYCFMIM0013 AOFSP-CA INSTITUCIONAIS (UP) 90.000 100,00 9.000.000 98,93 8.904.051

642.614 15.441.462 18.127.621

2.1.2 - Títulos de dívida

2.1.2.1 - De dívida pública

PTRAADOM0004 AZORES 1.85% 21/08/25 15.487.500 102,15% 15.820.481 104,22% 16.140.811

PTOTESOE0013 PGB 2.2% 17/10/22 1.500.000 108,24% 1.623.525 108,24% 1.623.661

PTOTEWOE0017 PGB 2.25% 18/04/34 148.100.000 100,42% 148.715.652 101,26% 149.959.025

PTOTETOE0012 PGB 2.875% 21/07/26 3.000.000 109,71% 3.291.300 112,07% 3.362.007

PTOTEQOE0015 PGB 5.65% 15/02/24 1.220.500 120,87% 1.475.218 130,19% 1.588.981

sub-total 169.308.000 170.926.176 172.674.485

2.1.2.1 - De outros emissores

PTCGH1OE0014 CXGD 1% 27/01/22 4.800.000 99,71% 4.786.070 103,08% 4.947.601

PTCG2YOE0001 CXGD 4.25% 27/01/20 5.000.000 79,63% 3.981.304 108,50% 5.424.931

PTCGHFOM0006 CXGD 5.98% 03/03/28 9.200.000 106,71% 9.817.320 99,68% 9.170.693

sub-total 19.000.000 18.584.694 19.543.226

sub-total 188.308.000 189.510.870 192.217.711

Total 642.614 188.308.000 204.952.332 210.345.331

2.2 - Títulos estrangeiros

2.2.2 - Títulos de dívida

2.2.2.1 - De dívida pública

IT0005341109 BOTS 0% 14/08/19 60.400.000 99,88% 60.329.936 99,88% 60.325.104

IT0005216491 BTPS 0.35% 01/11/21 3.500.000 98,98% 3.464.265 98,50% 3.447.414

IT0005325946 BTPS 0.95% 01/03/23 46.200.000 100,09% 46.242.042 97,80% 45.185.878

IT0005172322 BTPS 0.95% 15/03/23 3.670.000 99,20% 3.640.481 97,85% 3.591.040

IT0005210650 BTPS 1.25% 01/12/26 8.500.000 95,07% 8.080.884 92,47% 7.860.183

IT0005323032 BTPS 2% 01/02/28 119.800.000 100,40% 120.280.146 96,51% 115.622.430

IT0005028003 BTPS 2.15% 15/12/21 57.000.000 107,20% 61.104.000 103,40% 58.940.423

IT0004992308 BTPS 2.5% 01/05/19 3.000.000 103,86% 3.115.800 101,24% 3.037.091

IT0005217390 BTPS 2.8% 01/03/67 20.300.000 88,99% 18.064.004 86,70% 17.599.739

IT0005273013 BTPS 3.45% 01/03/48 4.600.000 106,80% 4.912.800 100,22% 4.610.290

IT0004966401 BTPS 3.75% 01/05/21 2.400.000 108,66% 2.607.894 107,37% 2.576.965

IT0004594930 BTPS 4% 01/09/20 200.000 113,90% 227.806 107,07% 214.130

IT0004953417 BTPS 4.50% 01/03/24 449.000 111,13% 498.987 114,04% 512.058

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 112

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do Montante do Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal valor nominal de aquisição de aquisição Unitário* Total

IT0004889033 BTPS 4.75% 01/09/28 736.000 111,70% 822.090 119,74% 881.270

IT0004848583 BTPSH 0 01/02/19 3.550.000 70,61% 2.506.507 100,02% 3.550.728

IT0005311508 CCTS Float 15/04/25 3.800.000 101,60% 3.860.724 93,41% 3.549.431

FR0013131877 FRTR 0.5% 25/05/26 440.000 102,19% 449.632 101,34% 445.876

IE00BJ38CQ36 IRISH 0.8% 15/03/22 500.000 102,59% 512.925 103,85% 519.254

IE00BJ38CR43 IRISH 2.4% 15/05/30 500.000 119,08% 595.385 114,89% 574.462

ES00000126Z1 SPGB 1.6% 30/04/25 8.300.000 105,46% 8.753.263 106,37% 8.828.874

ES00000127A2 SPGB 1.95% 30/07/30 9.400.000 104,95% 9.865.300 103,89% 9.765.918

ES0000012B47 SPGB 2.7% 31/10/48 9.600.000 108,02% 10.369.658 102,28% 9.818.902

ES00000128C6 SPGB 2.9% 31/10/46 7.600.000 115,30% 8.762.800 107,59% 8.176.738

ES00000124W3 SPGB 3.8% 30/04/24 60.950.000 114,61% 69.853.021 119,51% 72.843.588

ES00000123X3 SPGB 4.4% 31/10/23 878.000 108,18% 949.818 119,78% 1.051.636

ES00000121L2 SPGB 4.6% 30/07/19 1.660.000 115,13% 1.911.112 104,83% 1.740.142

ES00000124C5 SPGB 5.15% 31/10/28 628.000 115,56% 725.736 134,96% 847.578

ES00000123K0 SPGB 5.85% 31/01/22 50.550.000 126,65% 64.019.513 123,48% 62.417.194

sub-total 489.111.000 516.526.528 508.534.333

2.2.2.2 - De outros emissores públicos

XS1072141861 ADIFAL 3.5% 27/05/24 4.600.000 104,01% 4.784.295 115,95% 5.333.489

XS1017435782 BNDES 3.625% 21/01/19 6.100.000 101,90% 6.215.850 103,46% 6.310.965

IT0005323438 CDEP 1.875% 07/02/26 6.500.000 99,85% 6.489.925 96,53% 6.274.696

XS0925003732 EIBKOR 2% 30/04/20 1.300.000 100,20% 1.302.537 104,11% 1.353.397

XS0428962921 ICO 4.375% 20/05/19 6.575.000 92,88% 6.106.740 104,46% 6.868.371

ES0000101602 MADRID 4.125% 21/05/24 6.200.000 100,10% 6.206.274 120,22% 7.453.424

ES0000101396 MADRID 4.688% 12/03/20 1.700.000 117,60% 1.999.146 109,45% 1.860.669

XS0540501359 RATPFP 2.875% 09/09/22 750.000 99,07% 743.048 111,61% 837.102

sub-total 33.725.000 33.847.814 36.292.112

2.2.2.3 - De outros emissores

XS1014539289 ABBEY 2% 14/01/19 600.000 104,21% 625.273 101,99% 611.922

XS1520897163 ABBV 0.375% 18/11/19 1.400.000 100,04% 1.400.490 100,31% 1.404.273

XS1508912646 ACEIM 1% 24/10/26 1.900.000 98,38% 1.869.163 90,02% 1.710.291

XS1087831688 ACEIM 2.625% 15/07/24 3.200.000 99,51% 3.184.233 104,99% 3.359.629

FR0012861821 ADPFP 1.5% 24/07/23 1.100.000 101,35% 1.114.891 105,19% 1.157.129

XS1004874621 AEMSPA 3.625% 13/01/22 4.700.000 102,09% 4.798.432 112,48% 5.286.414

XS1148074518 ALB 1.875% 08/12/21 5.642.000 97,01% 5.473.486 103,80% 5.856.517

XS1616407869 AMSSM 0% 19/05/19 900.000 99,93% 899.388 99,98% 899.802

XS1551000364 BACRED 0.75% 17/02/20 3.900.000 99,82% 3.892.984 100,38% 3.914.951

XS1190663952 BBVASM 6.75% 29/12/49 - 20 8.600.000 101,44% 8.723.931 99,32% 8.541.194

PTBCPIOM0057 BCPPL 0.75% 31/05/22 3.000.000 99,39% 2.981.580 101,46% 3.043.792

PTBCPWOM0034 BCPPL 4 1/2 12/07/27 5.000.000 99,57% 4.978.392 92,22% 4.611.245

XS1622560842 BDX 0.368% 06/06/19 500.000 100,00% 500.000 100,30% 501.484

ES0413307127 BKIASM 1% 14/03/23 3.300.000 100,36% 3.311.868 103,42% 3.412.860

XS1645651909 BKIASM 6% PERP-22 3.800.000 100,00% 3.800.000 95,30% 3.621.493

XS1014670233 BKIR 3.25% 15/01/19 4.000.000 107,17% 4.286.760 103,23% 4.129.138

XS1321956333 BMW 0.875% 17/11/20 2.500.000 100,41% 2.510.261 101,37% 2.534.287

XS1247508903 BNP 6.125% 29/12/49 - 22 7.400.000 107,55% 7.958.950 103,46% 7.656.231

FR0013312493 BPCEGP 0.875% 31/01/24 3.700.000 99,61% 3.685.607 98,79% 3.655.144

XS1457608013 C 0.75% 26/10/23 2.600.000 99,63% 2.590.484 98,28% 2.555.244

ES0840609012 CABKSM 5.25% PERP - 26 1.400.000 100,00% 1.400.000 84,69% 1.185.605

ES0840609004 CABKSM 6.75% PERP - 24 4.800.000 102,85% 4.937.000 101,14% 4.854.714

ES0414970402 CAIXAB 4.625% 04/06/19 3.400.000 94,06% 3.198.170 104,68% 3.558.983

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Relatório & Contas 2018 CA VIDA 113

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do Montante do Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal valor nominal de aquisição de aquisição Unitário* Total

ES0414950693 CAJAMM 5% 28/06/19 2.550.000 92,95% 2.370.251 104,98% 2.676.938

XS1031019562 CARGIL 2.50% 15/02/23 1.850.000 100,17% 1.853.084 109,89% 2.032.890

XS0807706006 CESDRA 4.125% 23/07/19 250.000 99,82% 249.553 103,89% 259.724

XS1114452060 CNH 2.875% 27/09/21 2.350.000 100,88% 2.370.570 106,18% 2.495.307

XS1529561182 CONGR 0% 05/02/20 1.000.000 99,41% 994.100 99,98% 999.790

XS1074053130 CS 1.375% 29/11/19 1.400.000 99,86% 1.397.970 101,47% 1.420.546

PTCGDKOM0037 CXGD 5.75% 28/06/28 - 23 3.700.000 100,00% 3.700.000 103,84% 3.842.085

XS1190987427 DANBNK 5.875% 29/04/49 - 22 8.600.000 103,08% 8.864.777 101,39% 8.719.820

XS1027954822 DEMETER 4% 20/03/19 10.000.000 100,00% 10.000.000 102,27% 10.226.573

XS1071977539 DEMETR 4.75% 20/03/22 4.000.000 100,93% 4.037.000 112,05% 4.481.934

XS1071975830 DEMETR 4.9% 20/03/22 4.000.000 101,10% 4.044.000 109,13% 4.365.383

XS1071973389 DEMETR 5.1% 20/03/22 4.000.000 100,60% 4.024.000 111,24% 4.449.442

XS1071974601 DEMETR 5.25% 20/03/2022 4.000.000 101,20% 4.048.000 115,96% 4.638.592

XS1071972225 DEMETR 5.25% 20/03/22 4.000.000 100,53% 4.021.000 113,91% 4.556.394

XS1529559525 ECLEAR 1.125% 07/12/26 2.600.000 99,76% 2.593.656 100,68% 2.617.575

FR0011697028 EDF 5% 22/01/49 - 26 2.000.000 101,19% 2.023.800 102,03% 2.040.673

BE0002239086 ELIASO 1.375% 27/05/24 2.300.000 100,88% 2.320.313 103,19% 2.373.467

FR0011942283 ENGIFP 3.875% PERP-24 1.700.000 111,75% 1.899.750 104,71% 1.780.133

XS1052843908 ENGSM 2.5% 11/04/22 2.000.000 99,71% 1.994.140 109,32% 2.186.424

XS1493322355 ENIIM 0.625% 19/09/24 7.600.000 99,24% 7.542.608 96,83% 7.358.956

XS0996354956 ENIIM 2.625% 22/11/21 2.100.000 101,34% 2.128.092 106,92% 2.245.309

XS0993272862 ERSTBK 1.875% 13/05/19 900.000 101,41% 912.734 101,80% 916.198

DE000A185QC1 EVKGR 0% 08/03/21 - 20 4.200.000 99,77% 4.190.382 99,27% 4.169.508

DE000A185QA5 EVKGR 0.375% 07/09/24 1.800.000 99,49% 1.790.820 96,46% 1.736.229

XS1232188257 F 1.114% 13/05/20 2.100.000 99,54% 2.090.308 100,56% 2.111.825

XS1004118904 FERROV 3.5% 13/12/21 2.800.000 100,86% 2.824.177 105,82% 2.962.949

XS0940284937 FERSM 3.375% 07/06/21 1.600.000 99,72% 1.595.472 108,63% 1.738.065

XS0981438582 GASSM 3.50% 15/04/21 2.300.000 101,56% 2.335.838 110,35% 2.538.076

XS0436928872 GASSM 6.375% 09/07/19 1.600.000 104,58% 1.673.354 106,39% 1.702.280

XS0794230507 GE 2.875% 18/06/19 1.700.000 106,31% 1.807.273 102,70% 1.745.829

XS1051003538 GLENLN 2.75 01/04/21 1.700.000 100,33% 1.705.622 105,64% 1.795.852

XS0459410782 GS 5.125% 23/10/19 2.800.000 100,29% 2.808.131 105,00% 2.939.940

FR0012602753 GSZFP 0.5% 13/03/22 3.200.000 99,56% 3.185.884 101,39% 3.244.492

XS1401174633 HEIANA 1% 04/05/26 2.400.000 99,12% 2.378.976 98,98% 2.375.574

XS1084043451 HERIM 2.375% 04/07/24 2.300.000 99,46% 2.287.672 106,36% 2.446.331

XS1291004270 IBESM 1.75% 17/09/23 1.500.000 99,82% 1.497.330 105,42% 1.581.336

XS1057055060 IBESM 2.5% 24/10/22 4.600.000 102,58% 4.718.586 108,20% 4.977.189

XS1204431867 IGT 4.125% 15/02/20 4.750.000 101,54% 4.823.224 103,98% 4.939.281

XS1080078428 INTNED 1.25% 13/12/19 3.000.000 101,26% 3.037.923 101,37% 3.041.089

XS1511781467 IREIM 0.875% 04/11/24 6.100.000 98,97% 6.037.414 93,11% 5.679.505

IT0004872328 ISPIM 3.625% 03/12/22 1.300.000 99,03% 1.287.390 112,25% 1.459.310

XS0526326334 ISPIM 5.15% 16/07/20 1.300.000 115,56% 1.502.250 108,39% 1.409.049

XS0543758246 JPM 3.875% 23/09/20 650.000 99,69% 647.998 107,45% 698.399

BE0002266352 KBCBB 0.75% 18/10/23 2.800.000 100,27% 2.807.560 98,97% 2.771.106

XS1253558388 KHC 2% 30/06/23 1.100.000 100,85% 1.109.324 104,50% 1.149.502

XS0473114543 LGFP 5.50% 16/12/19 250.000 119,87% 299.671 105,25% 263.125

XS0449361350 LLOYDS 5.375% 03/09/19 2.500.000 99,29% 2.482.333 105,34% 2.633.385

XS1324446092 MAERSK 1.5% 24/11/22 1.400.000 99,23% 1.389.150 102,31% 1.432.313

XS1381693248 MAERSK 1.75% 18/03/21 1.300.000 100,40% 1.305.135 103,92% 1.350.997

XS1233732194 MLFP 1.125% 28/05/22 2.300.000 99,80% 2.295.357 103,10% 2.371.296

Page 114: Relatório & Contas 2018 CA VIDA...Relatório & Contas 2018 CA VIDA 2 Exmos. Senhores Accionistas, O Conselho de Administração Executivo da Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros,

Relatório & Contas 2018 CA VIDA 114

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do Montante do Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal valor nominal de aquisição de aquisição Unitário* Total

XS0998945041 MRDGF 4.50% 04/12/23 3.400.000 109,79% 3.732.691 116,57% 3.963.274

XS1513055555 MRK 0.5% 02/11/24 3.500.000 99,70% 3.489.605 98,70% 3.454.599

XS0298899534 MS 5% 02/05/19 1.950.000 98,76% 1.925.857 105,02% 2.047.964

XS1001749107 MSFT 2.125% 06/12/21 1.600.000 99,63% 1.594.064 105,71% 1.691.337

XS1685481332 NAB 0.625% 18/09/24 1.100.000 99,50% 1.094.533 98,30% 1.081.290

XS1321466911 NAB 0.875% 16/11/22 1.600.000 103,10% 1.649.600 102,56% 1.640.894

XS0993248052 NAB 2% 12/11/20 2.000.000 99,94% 1.998.728 103,81% 2.076.150

XS0942100388 NDAQ 3.875% 07/06/21 2.900.000 107,86% 3.127.947 110,52% 3.205.010

PTNOSFOM0000 NOSPL 1.125% 02/05/23 700.000 99,76% 698.313 100,13% 700.938

XS1025752293 ODGR 2.375% 10/02/21 4.700.000 101,16% 4.754.658 106,26% 4.994.230

XS1294343337 OMVAV 6.25% 29/12/49 - 25 4.800.000 104,09% 4.996.360 114,14% 5.478.850

XS1568875444 PEMEX 2.5% 21/08/21 3.100.000 97,55% 3.024.050 99,15% 3.073.591

XS0997484430 PEMEX 3.125% 27/11/20 8.600.000 103,37% 8.889.629 101,74% 8.749.305

XS0933540527 RABOBK 2.375% 22/05/23 3.250.000 105,41% 3.425.829 109,72% 3.565.998

XS1171914515 RABOBK 5.5% 22/01/49 - 20 10.900.000 103,45% 11.275.974 102,26% 11.146.028

XS1080952960 RBS 1.625% 25/06/19 1.000.000 99,87% 998.710 101,50% 1.015.034

XS0454984765 RBS 5.375% 30/09/19 3.400.000 97,39% 3.311.138 105,12% 3.573.937

XS1079698376 REESM 2.125% 01/07/23 1.500.000 99,59% 1.493.805 108,23% 1.623.441

XS0935803386 REESM 2.375% 31/05/19 1.500.000 103,05% 1.545.822 102,44% 1.536.532

XS0876289652 REESM 3.875% 25/01/22 800.000 100,39% 803.120 115,02% 920.125

FR0013322120 RENAUL 0.25% 12/07/21 3.500.000 99,60% 3.485.895 98,44% 3.445.253

FR0012759744 RENAUL 1.25% 08/06/22 4.800.000 98,36% 4.721.350 100,61% 4.829.399

XS0982774399 RENEPL 4.75% 16/10/20 400.000 102,80% 411.200 108,54% 434.144

XS1334225361 REPSM 2.125% 16/12/20 4.700.000 99,90% 4.695.159 103,81% 4.879.086

XS0933604943 REPSM 2.625% 28/05/20 3.000.000 106,82% 3.204.510 104,81% 3.144.171

XS1207054666 REPSM 3.875% 29/12/49 - 21 6.400.000 98,32% 6.292.196 105,45% 6.749.070

XS0863127279 RIOLN 2.875% 11/12/24 700.000 98,82% 691.705 111,96% 783.703

FR0013201621 SANFP 0% 13/09/22 300.000 99,54% 298.617 99,16% 297.486

FR0011560333 SANFP 1.875% 04/09/20 1.900.000 100,98% 1.918.692 103,39% 1.964.394

XS1386463944 SOCGEN 0 13/08/26 5.400.000 100,00% 5.400.000 97,32% 5.255.280

XS1508588875 SRGIM 0% 25/10/20 3.200.000 99,71% 3.190.560 99,49% 3.183.520

XS1126183760 SRGIM 1,5% 21/04/23 4.100.000 99,12% 4.064.083 103,86% 4.258.294

XS1019326641 SRGIM 3.25% 22/01/24 3.800.000 101,30% 3.849.283 113,35% 4.307.418

XS1290729208 TELEFO 1.477% 14/09/21 300.000 100,27% 300.807 103,56% 310.674

XS1877846110 TELEFO 1.495% 11/09/25 3.800.000 100,00% 3.800.000 100,48% 3.818.074

XS0874864860 TELEFO 3.987% 23/01/23 300.000 99,95% 299.850 116,96% 350.890

XS0462999573 TELEFO 4.693% 11/11/19 1.950.000 97,97% 1.910.475 104,65% 2.040.673

XS1050461034 TELEFO 5.875 31/03/49 - 24 8.500.000 108,12% 9.190.118 110,63% 9.403.836

XS0184373925 TITIM 5.375% 29/01/19 1.700.000 100,45% 1.707.635 105,10% 1.786.784

XS1754213947 UCGIM 1% 18/01/23 2.500.000 98,94% 2.473.430 94,46% 2.361.417

IT0004957137 UCGIM 2.625% 31/10/20 3.200.000 100,29% 3.209.376 104,79% 3.353.174

IT0004988553 UCGIM 3% 31/01/24 900.000 105,90% 953.100 113,73% 1.023.554

XS1014627571 UCGIM 3.25% 14/01/21 200.000 104,03% 208.060 107,32% 214.641

XS0802953165 VALEBZ 3.75% 10/01/23 2.800.000 103,24% 2.890.580 112,27% 3.143.511

XS1061029614 VOTORA 3.25% 25/04/21 4.100.000 98,75% 4.048.875 104,28% 4.275.645

XS1586555606 VW 0.5% 30/03/21 3.700.000 99,61% 3.685.718 99,73% 3.690.013

Page 115: Relatório & Contas 2018 CA VIDA...Relatório & Contas 2018 CA VIDA 2 Exmos. Senhores Accionistas, O Conselho de Administração Executivo da Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros,

Relatório & Contas 2018 CA VIDA 115

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do Montante do Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal valor nominal de aquisição de aquisição Unitário* Total

XS1629658755 VW 2.7% PREP-22 6.100.000 99,72% 6.083.039 94,33% 5.754.191

XS1130067140 WFC 1.125% 29/10/21 2.200.000 99,18% 2.181.960 102,20% 2.248.294

XS1506396974 WSTP 0.25% 17/01/22 5.400.000 99,68% 5.382.882 99,66% 5.381.551

sub-total 367.742.000 371.804.880 380.236.993

sub-total 890.578.000 922.179.222 925.063.439

total 890.578.000 922.179.222 925.063.439

2.3 - Derivados de negociação

Swaps

771010015501 IRSwap (AS-SUPER4.25 I) 6.600.000 3.602.652

771010015502 IRSwap (AS-SUPER4.25 II) 3.900.000 1.901.792

771010015503 IRSwap (AS-SUPER4.25 III) 6.000.000 2.874.601

771012871801 IRSwap (AS-SUPER4.25 IV) 5.275.000 2.471.696

771010015504 IRSwap (AS-SUPER4.25 V) 4.860.000 2.284.351

771010015505 IRSwap (AS-SUPER4.25 VI) 3.595.000 1.626.942

771010015506 IRSwap (AS-SUPER4.25 VII) 5.865.000 2.544.166

771012871802 IRSwap (AS-SUPER4.25 VIII) 5.600.000 2.435.526

771010015507 IRSwap (AS-SUPER4.25 IX) 3.400.000 1.483.622

771010015508 IRSwap (AS-SUPER4.25 X) 4.750.000 2.015.510

771012871803 IRSwap (AS-SUPER4.25 XI) 5.650.000 2.346.940

771010015509 IRSwap (AS-SUPER4.25 XII) 2.300.000 996.782

sub-total 57.795.000 26.584.581

3 - TOTAL GERAL 642.614 1.136.681.000 1.127.131.555 1.164.664.297

*Inclui o valor dos juros decorridos.

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

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DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS

31 de Dezembro de 2018

Anexo 2

U: Euros

Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos

RAMO em 31/12/N-1 montantes pagos no exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

Vida 16.509.821 11.340.245 3.228.577 -1.941.000

TOTAL 16.509.821 11.340.245 3.228.577 -1.941.000

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores.

Conselho de Administração Executivo

António João Alberto Castanho

O Contabilista Certificado Nelson Fernando Ferreira Maurício

Liliana Cristina Pereira Mendes

C.C. n.º 51145

Ana Cristina Teixeira Guedes Pestana de Aguiar

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