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Relatório

Curso de Gestão Artística e Cultural

Ano Letivo de 2010/2011

Viana do Castelo, 30 de Dezembro de 2011

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ÍNDICE

Licenciatura em Gestão Artística e Cultural ................................................................................................................. 4

1- Caracterização do Ciclo de Estudos .......................................................................................................................... 4

Objetivos definidos para o ciclo de estudos ............................................................................................................. 4

Demonstração de que os objetivos definidos se enquadram na missão e objetivos da instituição ........................ 5

Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos: ..................... 5

Divulgação do curso e da escola para o exterior ...................................................................................................... 5

Divulgação interna do curso ..................................................................................................................................... 7

2- Estrutura Curricular .................................................................................................................................................. 8

Tabela 1 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ....................................... 8

Tabela 2 Plano de Estudos ........................................................................................................................................ 8

Tabela 3 Indicação dos locais de estágio e estudantes (plano 2010/2011) ........................................................... 10

Tabela 4 Internacionalização .................................................................................................................................. 10

Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ................................................................................... 10

Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão ...................................................... 10

Participação no Inquérito ....................................................................................................................................... 11

Tabela 5 Respostas aos inquéritos do Curso de Gestão Artística e Cultural .......................................................... 11

3- Avaliação das qualificações e das competências dos docentes ............................................................................. 11

Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos ................................................................................ 11

Aspetos a melhorar ................................................................................................................................................ 12

4- Parcerias - Promoção da cooperação interinstitucional ........................................................................................ 13

Produção Científica e Artística do corpo Docente no âmbito das Artes e Gestão Artística ................................... 13

Parcerias com Instituições Culturais e Artísticas ao nível de: ................................................................................ 20

Atividades de desenvolvimento profissional de alto nível mais relevantes nos últimos 3 anos: .......................... 20

Parcerias internacionais e nacionais....................................................................................................................... 20

Assinatura de Protocolos e Convénios com Universidades Estrangeiras em 2011 ................................................ 21

Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas .......................................................................... 21

Pessoal Docente e Não Docente ............................................................................................................................. 21

Tabela 6 Distribuição de Serviço Docente .............................................................................................................. 21

6- Caracterização dos Estudantes ............................................................................................................................... 25

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Tabela 7 Caracterização dos Estudantes ................................................................................................................ 25

Procura do ciclo de estudos .................................................................................................................................... 25

Tabela 8 Procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes .......................................................... 25

Ambiente de Ensino/Aprendizagem ....................................................................................................................... 26

Revisão curricular ................................................................................................................................................... 26

Integração dos estudantes na investigação científica ............................................................................................ 28

Modo como o plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica:....................... 28

Metodologias de Ensino ......................................................................................................................................... 28

Tabela 9 Resultados Académicos ........................................................................................................................... 28

Tabela 10 Resultados das avaliações dos estudantes por UC ................................................................................ 29

Empregabilidade ..................................................................................................................................................... 31

Indicadores de Sucesso ou Pontos Fortes: Considerações sobre a atualidade curricular e pedagógica do Curso

de Gestão Artística e Cultural ................................................................................................................................. 32

(a) Papel da Direcção de Curso ............................................................................................................................... 33

(b) Recursos Educativos .......................................................................................................................................... 33

( c) Estratégias ........................................................................................................................................................ 33

(d) Organização de Seminários, Palestras e Workshops ........................................................................................ 33

(e) Visitas de Estudo ............................................................................................................................................... 34

(f) Modelos de Avaliação ........................................................................................................................................ 35

(g) Unidades Curriculares Opcionais....................................................................................................................... 36

(h) Criação da Associação Y’Arte ............................................................................................................................ 37

Conclusões .................................................................................................................................................................. 37

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Licenciatura em Gestão Artística e Cultural

Com o presente relatório pretende-se oferecer um conjunto de dados e de práticas que elucidem sobre o processo de formação no Curso de Gestão Artística e Cultural e possam, por isso, incrementar a análise crítica do mesmo. Para o efeito, foram criados dispositivos de orientação científica e pedagógica do curso, bem como instrumentos de avaliação que permitem o comentário, o desenvolvimento das propostas de verificação de competências, correção de alguns procedimentos, alteração de estratégias curriculares, reformulação de conteúdos programáticos e deteção de pontos fortes e fracos do processo. A informação obtida e a reflexão sobre a análise dos resultados tem tornado possível a implementação das alterações necessárias ao modelo vigente. Durante o ano foram auscultados os docentes, alunos e a representante da turma.

1- Caracterização do Ciclo de Estudos

Designação do Ciclo de Estudos: Gestão Artística e Cultural Área científica predominante do ciclo de estudos: Artes e Humanidades Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: Artes (CAE210/211UP - Artes/Belas Artes- Ano Acred. 5) Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 anos Número de vagas aprovado no último ano letivo: 30 Condições de acesso e ingresso: Português (18) ou História (11) História da Cultura das Artes (12) Regime de funcionamento: Pós Laboral Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: Anabela da Silva Moura Correia

Objetivos definidos para o ciclo de estudos

Identificar e caracterizar diferentes modelos de políticas culturais e estratégias de cooperação internacional artística e cultural;

Utilizar modelos de gestão de recursos humanos e financeiros e estratégias de comunicação, marketing e publicidade (estratégias de mercado e de captação de públicos);

Desenvolver competências para conceber projetos culturais ou projetos de cooperação internacional, adequados aos diferentes contextos socioculturais, construindo orientações programáticas e definindo instrumentos de gestão;

Utilizar tecnologias multimédia na construção de recursos para os projetos culturais e reforçar a partilha de informação e compreensão cultural;

Apoiar o trabalho criativo e a mobilidade de artistas, refletindo sobre práticas artísticas Ocidentais e Não Ocidentais em diversas épocas e culturas;

Fomentar uma colaboração adequada entre países desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento, designadamente nos domínios das diversas expressões artísticas;

Realizar estudos de caso relacionados com análise do contexto empresarial: político, económico, financeiro, legal, cultural, tecnológico;

Desenvolver competências técnicas de gestão e aplicação de conhecimentos e habilidades na organização, programação, implementação, financiamento e avaliação de projetos.

O curso está estruturado em três componentes: uma componente nuclear (que contem os conhecimentos técnico-científico básicos para adquirir as competências básicas para no terreno lidar com os grupos populacionais a que se destina o curso); (2) uma componente complementar (a que corresponde a formação adicional para a aquisição de competências especificas)

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e (3) uma componente optativa (que visa: (i) por um lado, garantir o aprofundamento em domínios específicos e, por outro, (ii) garantir a formação na componente cultural). Se tivermos em conta o peso das diferentes formações ao longo do curso (em termos percentuais), verifica-se que a formação teórico-prático e a formação teórica vão decrescendo ao longo do curso, enquanto que a formação prática vai aumentando.

Demonstração de que os objetivos definidos se enquadram na missão e objetivos da instituição

Este Curso habilita os futuros profissionais da Gestão Artística e Cultural para o desenvolvimento de competências no domínio de disciplinas, linguagens e gramáticas que modelam em cada época e em cada espaço, a identidade de cada cultura, de forma a conseguirem perceber as implicações que as expressões e realidades podem ter ao nível das relações entre sociedades e culturas, ao nível das relações entre seres humanos, ao nível das relações entre pessoas e o mundo em que vivem. Assim, consultando as investigações, relatórios, estudos de caso, entrevistas que estes estudantes realizaram nos 1º e 2º semestres do Curso, deparamo-nos com evidências das competências previstas para o 1º ano, ou seja, uma compreensão das influências económicas, políticas, culturais e comunitárias na cultura e nos processos de produção do conhecimento no contexto da globalização, necessárias à futura elaboração e gestão de projetos (5º e 6º semestres do 1º ciclo de estudos). A avaliação das competências desenvolvidas tem decorrido da análise de dados diversos tais como a estrutura curricular que foi implementada, focada em competências e construída a partir da reflexão e envolvimento do corpo docente nos processos de planeamento, implementação, reflexão e avaliação das suas unidades curriculares, das metodologias presenciais e não presenciais utilizadas, das atividades e estratégias adotadas nas aulas e nas tutorias, dos recursos construídos, dos instrumentos de avaliação adotados. A operacionalização das competências específicas necessárias ao exercício da profissão decorreu do plano de estudos, metodologias, programas das unidades curriculares existentes e formas de avaliação. A análise dos relatórios e dos inquéritos aos alunos evidencia a formação teórica, teórico-prática e prática, ao longo do curso, explicitando as modalidades de trabalho relativas às unidades curriculares constantes do plano de estudos. O currículo foi concebido dentro de uma lógica integradora, mobilizadora e atuante da relação dos alunos com o saber, com um carácter integrador e mobilizador de um conjunto vasto de conhecimentos e competências, de forma a permitir-lhes, em cada exercício em grupo ou individual/projeto/ensaio/relatórios individuais e em grupo (ou situação, problema, questão, objeto cognitivo ou estético, e outros), serem capazes de mobilizar eficazmente diversos conhecimentos prévios, selecioná-los e integrá-los adequadamente, numa dinâmica participativa e integradora que tem sempre enfatizado o processo de educação ao longo da vida, onde todos devem ser constantemente estimulados a aproveitar as oportunidades que se lhes oferecem para aprender, actualizar-se, requalificar-se na procura do conhecimento e de competências adequadas às exigências sociais e económicas. O técnico especialista em Gestão de Artística e Cultural é o profissional que, de forma autónoma ou sob orientação/integrado numa equipe, possui competências pessoais e profissionais, nomeadamente a nível da capacidade intelectual, de comunicação e interação, de antecipação e improviso, associadas ao espírito de equipa, de imaginação e flexibilidade, e de promoção de atividades artísticas e culturais.

Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos:

Divulgação do curso e da escola para o exterior

Anualmente o IPVC marca presença em eventos de divulgação de cursos do ensino superior, no âmbito do plano de promoção e divulgação do Gabinete de Comunicação e Imagem, conforme se pode confirmar no portal do IPVC, onde Nuno Brito, ex-responsável desse sector refere: “Neste momento, em que ainda não chegámos a metade de presenças em mostras previstas e calendarizadas, já ultrapassamos os dez mil alunos que tiveram contacto com os cursos ministrados pelo IPVC”. Vários milhares de alunos de escolas secundárias dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro, entre outros, já passaram pelos stands promocionais com os quais o Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC]. Até ao momento, o IPVC marcou presença em alguns dos maiores eventos do género no país, como o caso da “Qualifica”, realizada na Exponor, a “FITEC”, que decorreu na Expo-Salão da Batalha, na Feira do Empresário, organizada pela ANJE, na Alfândega do Porto, no Encontro do Potencial Humano, organizado pela Associação Comercial de Braga ou na Orienta-te, que se realizou no

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Europarque, em Santa Maria da Feira. Além destes eventos, o IPVC esteve em diversos estabelecimentos do ensino secundário situados no distrito, Braga, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, Guimarães, entre muitas outras localidades. O IPVC esteve presente na Feira das Profissões, organizada pela Câmara Municipal da Trofa e na Mostra Pedagógica, organizada pela Câmara Municipal de Famalicão e em eventos em Guimarães, Penafiel, Paços de Ferreira, Póvoa de Lanhoso, Celorico de Basto, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Ribeira de Pena, Cabreiros e, em escolas do distrito de Viana do Castelo, objetivo prioritário. Nestes certames o IPVC leva um conjunto de material promocional, que inclui quatro desdobráveis distintos onde se descreve toda a oferta formativa e se revela em pormenor os principais pontos de interesse, para os alunos, sobre as Licenciaturas, Cursos de Especialização Tecnológica, Pós-Graduações e Mestrados. O IPVC tem aproveitado também alguns destes eventos para promover estruturas ou iniciativas que são desenvolvidas no politécnico como são o caso da OTIC e do Concurso Poliempreende, sendo que recorre a alunos bolseiros da instituição para apoiar a promoção nos diversos eventos ao longo do ano e que, este ano, têm datas já marcadas até Junho. Por outro lado, é realizada uma abordagem aos psicólogos/orientadores vocacionais das escolas visitadas, para auscultação e entrevista sobre as principais necessidades e interesses dos alunos, ao nível da oferta formativa para ingressar no ensino superior, bem como o nível de conhecimento desta instituição, o IPVC, por parte da comunidade escolar em geral relativamente aos projetos, parcerias, eventos organizados de carácter científico, didático, cultural e até desportivos, e ainda sobre a eficácia dos instrumentos/mecanismos de divulgação adotados por esta Academia. A Direção de Curso de Gestão Artística e Cultural promove anualmente o Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural (FIGAC) e dinamiza atividades no âmbito dos Ciclos Internacionais de Palestras, onde divulga o Curso e as investigações realizadas pelos seus alunos e docentes e dá a conhecer o que se está a fazer a nível nacional e internacional no âmbito da Gestão Artística e Cultural. A parceria com a organização do Festival Internacional de Marionetas e Cinema de Animação tem sido outra oportunidade de divulgação do curso à comunidade, pois FestaAfife Académico, da responsabilidade de uma das docentes do curso de Gestão Artística e Cultural, Sabahat Vorontsova, mestre em Educação Artística, realizou-se na ESE-IPVC e contou com a colaboração de alunos de estágio da licenciatura de Gestão Artística e Cultural.

Na Edição de 2010 deu ênfase a um programa de formação teatral em que se incluem os ateliês "Marionetas de luva" e "As marionetas mais animadas do mundo", desenvolvidas, respectivamente, pelo grupo argentino El Chon Chon e pelo grupo Marionetas, Actores e Objectos. Nesta área da programação do festival espaço houve ainda para duas palestras subordinadas às temáticas "Porque é que os marionetistas têm medo da Internet?" e as "Transformações na linguagem do teatro de animação". Relacionar a cultura com a educação tem sido uma preocupação constante da Direção da Licenciatura de Gestão Artística e Cultural, pois entende que a educação é resultado das práticas dos diversos grupos culturais que modelam as nossas identidades e que o processo de alfabetização artístico e cultural implica ensinar e aprender com as práticas. Por outro lado acreditámos ainda que estas, e outras iniciativas, contribuem para preparar os estudantes do IPVC para o máximo aproveitamento das linguagens artísticas e uma compreensão da pluralidade do universo em que se movem e a construir um perfil funcional de auto-empregabilidade ligada à criação de micro - empresas ou prestação de serviços às instituições dos sectores das Artes".

O programa do “Festafife Académico” encontra-se disponível no Portal do Politécnico de Viana do Castelo em www.ipvc.pt e/ou da sua Escola Superior de Educação, em www.ese.ipvc.pt. Para além disso, na Feira do Livro de Viana do Castelo, realizada habitualmente no mês de Julho, expõem-se e projetam-se materiais audioscriptovisuais produzidos no âmbito do Curso, como forma de divulgação do mesmo. 2011 terminou com a realização do 7º Encontro Internacional das Artes (Figs. 1 & 2), que contou com a colaboração dos alunos de Gestão Artística e Cultural na sua organização.

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Fig. 1 Alexandre Quintanilha fala de ética Fig. 2 Gestão de Estratégias entre Escolas, Galerias & Museus*

*Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo

Divulgação interna do curso

As reuniões preparatórias com todos os docentes no início de ano letivo, as reuniões regulares durante as aulas (em média se pode dizer que se realizam 2 em 2 meses) e os contactos semanais permanentes via email, com docentes, discentes, parceiros e colaboradores diversos. A iniciativa do FIGAC surgiu em 2010, com o intuito de projetar a licenciatura de Gestão Artística e Cultural e os primeiros finalistas do curso e como forma de a afirmar na instituição e na comunidade como um espaço de diálogo cultural, debate de ideias e fruição artística, reunindo para o efeito profissionais das artes, da cultura e educação, alunos e docentes de todos os níveis de ensino e áreas disciplinares e público em geral.

Para isso, a realização do evento tem contado com o apoio de diversas entidades, para além do Instituto Politécnico e da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, tais como Governo Civil de Viana do Castelo, Câmara Municipal de Viana do Castelo, Instituto Português da Juventude, INATEL e a Associação de Estudantes da ESE, entre outros. O Voluntariado na Cultura foi o tema do último FIGAC e pesou para a escolha deste tema, por parte dos nossos alunos, o facto do ano 2011 ser o “Ano Europeu para o Voluntariado” e a consciência de que o papel dos voluntários em eventos artísticos e culturais tem um peso significativo em grande parte do sector cultural dos países desenvolvidos. No caso português, há uma grande adesão por parte da população a questões sociais mais sensíveis e pretendeu-se, com esta edição, o debate sobre estas questões. A iniciativa realizou-se nos dias 2, 3 e 4 de Junho, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESE-IPVC], sendo já a segunda edição do Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural – FIGAC 2011. A programação incluiu Performances, Conferências, Concertos, Sessões de Cinema, Workshops, Exposições, entre outras atividades, contando com a presença de convidados e artistas nacionais e internacionais e envolvendo instituições do Ensino Básico, Secundário, Escolas Profissionais e Ensino Superior.

Para financiar este projeto, os estudantes finalistas contaram com o apoio dos docentes de Financiamento da Cultura e Gestão Operacional e Financeira na elaboração de candidaturas a programas de apoio diversos tais como, projetos circum-escolares da Fundação Calouste Gulbenkian, Apoios Pontuais DGArtes, programa de apoio a atividades IPJ. O projeto conta também já com o apoio do IPJ e da Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana. Toda a informação sobre este certame poderá ser encontrada no portal do IPVC em www.ipvc.pt e/ou no site do FIGAC em http://www.figac.net Estas atividades, direcionadas para a comunidade do Politécnico e a cidade de Viana do Castelo, são o resultado de um processo organizativo - através do qual os alunos testam capacidades e conceitos adquiridos ao longo da licenciatura - supervisionados e coordenados, pedagógica e tecnicamente, pelos docentes do Curso, desde a fase de planeamento, até à de execução propriamente.

NOTA: Programa específico disponível em http://portal.ipvc.pt/images/ipvc/ese/pdf/eventos/cartaz_figac2011.pdf

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2- Estrutura Curricular

Tabela 1 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau

Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais

Artes e Humanidades AH 90 16

Ciências Sociais e Jurídicas CSJ 66 8

Tabela 2 Plano de Estudos

UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

História das Artes Visuais

Semestral AH 135 T - 16; TP - 32 5

História da Música Semestral AH 135 T - 16; TP - 32 5

História das Artes

do Palco Semestral AH 135 T - 16; TP – 32 5

Sociologia e Antropologia da Cultura

Semestral CSJ 135 TP - 32 5

Tecnologia Aplicada às Artes

Semestral CSJ 162 T - 16; TP - 32 6

Língua Estrangeira Aplicada

Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

Oficina de Língua

Portuguesa Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Práticas das Artes Visuais

Semestral AH 162 T - 16; TP - 32 6

Práticas das Artes Performativas

Semestral AH 162 T - 16; TP - 32 6

Comunicação, Imagem e Som

Semestral AH 162 T - 16; TP - 32 6

Processos Cognitivos Básicos

Semestral CSJ 81 TP - 32 3

Práticas de Produção Multimédia I

Semestral CSJ 135 T - 16; TP - 32 5

Língua Estrangeira Aplicada

Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

Animação de

Bibliotecas Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Gestão Cultural I Semestral CSJ 162 T - 16; TP - 32 6

História Moderna e Contemporânea I

Semestral CSJ 135 TP - 32 5

Economia e Políticas da Cultura

Semestral CSJ 135 T - 16; TP - 32 5

Práticas de produção

Semestral CSJ 135 T - 16; TP - 32 5

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Multimédia II

Métodos e Técnicas de Investigação

Semestral CSJ 135 TP - 48 5

Serviços Educativos dos Museus

Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

Técnicas de trabalhos em Grupo

Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Gestão Cultural II Semestral CSJ 165 T - 16; TP - 32 6

Financiamento para a Cultura

Semestral CSJ 135 T - 16; TP - 32 5

Gestão Operacional e Financeira

Semestral CSJ 135 TP - 48 5

História Moderna e Contemporânea II

Semestral CSJ 135 TP - 32 5

Produção de Espectáculos

Semestral AH 135 TP - 48 5

Agenciamento Semestral CSJ 108 TP - 32 4 Opção

Diversidade e

Globalização Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Seminário de Intervenção I: Design de Projectos

Semestral AH 162 E - 48 6

Seminário de Investigação I

Semestral AH 162 E - 48 6

Iniciação à Prática

Profissional I Semestral AH 378 E - 160 14

Mercado do Livro e Política Editorial

Semestral CSJ 108 TP - 32 4 Opção

Empreendedorismo das Organizações

Semestral CSJ 108 TP - 32 4 Opção

UC Ano/Sem Área Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Seminário de Intervenção II: Execução e avaliação de Projecto

Semestral AH 162 E - 48 6

Seminário de Investigação II

Semestral AH 162 E - 48 6

Iniciação à Prática

Profissional II Semestral AH 378 E - 160 14

Arte e Terapia Semestral CSJ 108 TP - 32 4 Opção

Animação Cineclubista

Semestral AH 108 TP - 32 4 Opção

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Tabela 3 Indicação dos locais de estágio e estudantes (plano 2010/2011)

Instituição acolhedora Orientador

Cooperante* Estagiários

Orientador de

Estágio

Biblioteca da Câmara Municipal de Barcelos Centro Cultural Vila Flor; MAO; C. M. Ponte de Lima – AMFF; MAPADI - Movimento de Apoio de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual; Centro Cultural de São Paulo – Brasil; Centro Cultural Vila Flor; C. M. Esposende - Museu Municipal; Museu Nogueira da Silva – Braga; Museu de Serralves; Fundação Bienal de Cerveira; Museu de Serralves; C. M. Caminha; C. M. Barcelos; Casa da Juventude de Barcelos; Curso de Música Silva Monteiro, Porto; Viana Festas- C.M. Viana d Castelo; RITMOS; Câmara Municipal de Guimarães; Cine -Teatro de Vila do Conde; Casa das Artes de Arcos de Valdevez

Victor Pinho

Faustino Barbosa

Marta Almeida

Elisabete Alves

Ivone Magalhães

Helena Castro

Afonso Martins

Diana Carvalho

Gustavo Bamba

Álvaro Teixeira

Lopes

Engenheiro Cruz

António Torres

Helena Trindade

João Alpuim

Sérgio Cadilha

Joel Pereira

Eugénia Moura

Engenheiro Cruz

José Nobre

Nuno Soares

Ana Costa

João Dias; Manuela Lopes; Venda Lopes;

Cláudia Dias; Cristina Machado; Luísa

Matos; Paulo Rigor; Jorge Silva; Joana

Martins; Liliana Couchinho; Sara Abreu;

Florinda Barbosa; Ana Barbosa; André

Machado; Rosália Neto; João Pinto;

Henrique Campos; Daniela Fernandes;

Jorge Correia; Ricardo Simões; Carina

Leitão; Sofia Gomes; Delfina Felgueiras;

Rosa Pereira; Maria José Lima; Vitor

Monteiro; Joana Torres; Fátima Lousinha;

Bruno Costa; Alexandra Mendo; José

Ramos; Bruno Tiago Magalhães; Bruno

Costa; Fátima Lousinha; Joana Torres;

Alexandra Meira; Natália Dantas; Carlos

Lourenço; Brito Ribeiro; Alão Barbosa;

Tiago Ferreira

Anabela Moura

Jorge Santos

Sabahat Vorontsova

Guilherme Blanc

Cristina Mendanha

Luís Mendonça

João Pinto

Manuel Gama

Tabela 4 Internacionalização

Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos

Percentagem de alunos estrangeiros 7%

Percentagem de alunos em programas internacionais 0%

Percentagem de docentes estrangeiros 3%

Percentagem de docente em programas internacionais 0%

Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

O curso foi aprovado em Portaria n.º 1412/2007, de 29 de Outubro, Diário da República, 1.ª série — N.º 208 — 29 de

Outubro de 2007.

Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão

A participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão é assegurada através dos órgãos do IPVC e das Escolas no Conselho Técnico-Cientifico, Conselho Académico, Conselhos Pedagógico e os Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino e de Satisfação de Colaboradores.

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Participação no Inquérito

Com base nos dados recolhidos (IPVC, 2011), apresenta-se a percentagem de alunos da Escola Superior de Educação que participou no inquérito, nos 8 cursos ministrados (Quadro 5). Constata-se que dos 611 alunos matriculados na Escola 50.41% participou no inquérito.

Tabela 5 Respostas aos inquéritos do Curso de Gestão Artística e Cultural

Curso Percentagem de alunos participantes

Gestão Artística e Cultural 43.3%

A “Cultura da Avaliação” do IPVC é uma constante, com uma monitorização semestral/anual, em inquéritos on-line à

qualidade de ensino, utilizadores das bibliotecas e que posteriormente são alvo de debate interno, propostas de melhoria e

dão suporte ao Relatório Anual de Concretização do Processo de Bolonha/Relatório de Curso. Existe, igualmente, informação

sobre o ajustamento curricular e exigência de estudo aos ECTS que compõem uma unidade curricular.

3- Avaliação das qualificações e das competências dos docentes

A avaliação do desempenho dos docentes fez-se, até 2009, pela legislação que regulava o Ensino Superior com apresentação

e avaliação nos Conselhos Científicos das Escolas do IPVC dos respetivos relatórios. Decorre o período de preparação e

implementação, nos termos do RJIES e ECDESP, dos regulamentos que hão-de reger estes processos, estando os mesmos em

fase de divulgação e discussão pública. Paralelamente são considerados os resultados constantes dos relatórios de Inquérito

de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino, em particular os que se referem à avaliação do docente por parte dos

estudantes. A análise do relatório permite concluir que os estudantes estão satisfeitos com o desempenho dos docentes.

Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos

Com base nos Relatórios do Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino, nos resultados dos Indicadores de

Desempenho dos Processos e nas reuniões mensais com docentes de várias Unidades Curriculares do Curso, concluiu-se que

nos últimos dois anos, se verificou um crescimento sólido do curso que acompanhou notoriamente as melhores práticas

pedagógicas na área da Gestão Cultural, através das seguintes medidas estruturais, implementadas a nível curricular:

- Uma aposta significativa na autonomia nas matérias de financiamento, uma área progressivamente importante na gestão de projetos culturais, a nível internacional, principalmente à luz do atual cenário económico-social;

- Uma preocupação sistemática com matérias relacionadas com a programação cultural e o pensamento curatorial contemporâneos, autonomizadas em UC autónomas e também integradas na UC de Gestão Cultural II;

- Um crescimento sustentado de UCs que estabelecem um equilíbrio entre questões estruturais e cientificamente autónomas de Gestão Cultural (apoiadas em obras de autores de referência como, por exemplo, Derrick Chong, John Pick ou François Colbert) e a Sociologia da Arte (colocando os alunos em contacto com autores como Pierre Bourdieu, Jacques Rancière ou Maurizio Lazzarato);

- Uma aposta em análises comparativas entre sistemas e políticas de gestão em Portugal e sistemas estrangeiros de maior relevo na área da Gestão Cultural, assim como na análise metodológica de modelos de gestão de instituições culturais de referência, a nível internacional (e.g. De Montfort University e City University);

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- Proporcionado aos discentes (à luz das práticas prosseguidas em cursos de Licenciatura e de Mestrado em Gestão das Artes nas melhores escolas do Reino Unido, dos EUA e de Itália) experiências de estágio de observação em instituições culturais nacionais e internacionais (e.g. Centro Cultural de São Paulo e Câmara Municipal de Cabo Verde).

- Uma insistência estratégica na participação presencial ou on-line de interlocutores nacionais e internacionais da área, durante as aulas de diferentes UCs, permitindo a partilha de informação, experiências e visões de grande transversalidade técnica na área.

- O atual esforço de investigação em Gestão Artística e Cultural no Instituto Politécnico de Viana do Castelo já reflete um elevado grau de interdisciplinaridade. Os docentes do Curso realizam a sua investigação em várias Universidades (Aveiro, Braga, Vigo) e pertencem a centros de investigação, bem considerados em processos de avaliação recentes.

- Número significativo de docentes da Licenciatura ativamente envolvido no ensino do Mestrado em Gestão Artística e Cultural, sob responsabilidade do mesmo Departamento de Comunicação e Expressões Artísticas.

- Na seleção de estágios, os alunos também têm acesso a ambientes artísticos e culturais de alta qualidade, usufruindo da supervisão de excelentes profissionais (caso da Fundação Serralves, Centro Cultural de São Paulo, Academia de Música Fernandes Fão, Casa das Artes de Famalicão, Fundação de Serralves e outros).

- Visita de estudo in loco aos Serviços Educativos de Museus e/ou outras Instituições Culturais (em 2010/2011 visitaram o Museu Nogueira da Silva – Braga, Museu de Serralves, Casa da Música e o Centro Galego de Arte Contemporânea em Santiago de Compostela).

- Envolvimento dos estudantes na Organização dos Encontros e Fóruns Internacionais promovidos pelo Departamento de Comunicação e Expressões Artísticas e Direções de Cursos de Mestrado e Licenciatura em Gestão Artística e Cultural, na Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Viana d Castelo.

- Curso continuamente atualizado, científica e pedagogicamente, com uma auscultação permanente dos alunos para medir o seu grau de satisfação relativamente à formação que se pretende ministrar.

Foi também objeto de análise e avaliação o relatório enviado pelo investigador britânico Christopher Maughan (Montfort University - Leicester, Inglaterra), sobre o FIGAC, que o classifica de grande relevo artístico e cultural, valorizando o desempenho dos alunos e docentes na organização do evento, salientando que a organização do FIGAC poderá ter grande relevância na futura atividade profissional dos mesmos. O mesmo investigador sugere que a Biblioteca da ESE deveria estar mais apetrechada com literatura específica relativamente ao Curso de Gestão Artística e Cultural.

Aspetos a melhorar

- Face aos recursos financeiros e humanos existentes e após reflexão docente, conclui-se que a continuidade do Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural (FIGAC) deve comportar alterações dentro da estrutura adoptada, devido a vários fatores:

(i) desfasamento entre o nível de envolvimento exigido e o exigível aos docentes; (ii) aos alunos deve ser dada manifestamente mais autonomia e responsabilidade nas várias etapas de

conceção do evento, com grupos de trabalho em que as propostas de atividades se apresentem com financiamento próprio, devendo no decorrer do semestre ser enquadrados num programa integrado, orientado pelo grupo docente e supervisionado pelo departamento, aliviando a pressão de um delicado processo de financiamento;

(iii) Adverte-se, no entanto, para a necessidade de uma maior abertura ao exterior em áreas diretamente ligadas ao tecido económico e empresarial, havendo a necessidade de se abrir novas portas para saídas profissionais diversificadas, não diretamente direcionadas para a investigação científica e nas quais os licenciados em Gestão Artística e Cultural poderão evidenciar a sua boa formação teórico-prática.

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4- Parcerias - Promoção da cooperação interinstitucional

A ESE-IPVC não tem Centro de Investigação próprio, mas a nível de investigação, muitos dos seus docentes integram os seguintes centros de investigação:

Universidade Federal de Uberaba, Brasil;

Roehampton University– Centre for International Research in Creativity and Learning in Education-London;

Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho;

CIEC-Uminho;

CI Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano-UTAD;

CI CRACS &Inesc-Porto LA;

Centro de Psicologia da UP;

CIAFEL-CI em Actividade Física, Saúde e Lazer;

CIED-CI em Educação-UM;

CIPER-Centro Interdisciplinar de Performance Humana da Fac Motricidade Humana-UTL;

CIPSI–CI em Psicologia-UM;

CITAR-CI em Ciências e Tecnologias das Artes;

UNIFAI-Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos;

Centro de Estudos Humanísticos–UM;

CIJE-CI Jurídico-Económica-UP);

(CI e Intervenção Educativa da FPCEUP;

GEHVID-Grupo Estudos de História da Viticultura Duriense e Vinho Porto).

Produção Científica e Artística do corpo Docente no âmbito das Artes e Gestão Artística

Carlos Almeida

(2011), moderação da Mesa Redonda “Investigações de Mestrado”, 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: Escola Superior de Educação, Dezembro.

Almeida, C. (2011), coordenador da Exposição de Mestrado de Educação Artística, 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: Oficina Cultural do IPVC, Dezembro.

Almeida, C. (2011), Coordenação da Comissão Organizadora do 7º Encontro Internacional das Artes, ESEVC-IPVC, 2011.

Almeida, C. (2011), membro do Projeto Internacional “Creative Connections”, em colaboração com mais 7 países Europeus,

da responsabilidade da Roehampton University, Londres, financiado pelo COMENIUS - Lifelong Learning Programme

Application Form (financiado – 2 anos duração)

Almeida, C. (2011), membro do Projeto Internacional “ESTUDO DE IMPACTO SÓCIO-ECONÓMICO E AMBIENTAL DAS FESTAS

D’AGONIA”, em parceria com a Câmara Municipal e a universidade de Montfort, Leicester, Inglaterra, (a candidatura aguarda

resultado de pedido de financiamento)

Guilherme Blanc

Blanc, G. (2011), Da confusão sobre criatividade à empresarialização da Cultura, In Público,(11-10-2011), pp.28 & 29

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Seminários

(2011) Membro da Organização das Edições dos FIGAC 2010 e 2011.

(2011) “O Valor Económico da Arte, o Valor Intrínseco da Arte, e questões de Instrumentalização”, Faculdade de

Belas Artes da Universidade do Porto – Seminário de Ciências da Arte II

Moderações

(2011)“O Voluntariado e as Artes: Amor e Raiva”, Fórum de Gestão Artística e Cultural, Viana do Castelo: ESE IPVC,

Junho.

(2011), “Futuro da Gestão Culturall”, 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: ESSE IPVC,

Dezembro.

Blanc, G. (2011), membro do Projeto Internacional “ESTUDO DE IMPACTO SÓCIO-ECONÓMICO E AMBIENTAL DAS FESTAS

D’AGONIA”, em parceria com a Câmara Municipal e a universidade de Montfort, Leicester, Inglaterra, (a candidatura aguarda

resultado de pedido de financiamento).

Manuel Gama

2011 “O que estamos a investigar”, Comunicação no âmbito do 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: Escola Superior de Educação, 5 a 16 de Dezembro.

2011 Frequência de um Programa de Doutoramento em Gestão Cultural, Universidade de Aveiro.

2011 “Maldita Matemática” , performance no 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: Escola Superior de Educação & Colégio do Minho e outras escolas do Distrito, Dezembro.*

*7 sessões do espetáculo “Maldita Matemática” em Viana do Castelo e Ponte da Barca, às quais assistiram cerca de 800

alunos e professores do 2º e 3º ciclos do ensino básico.

2011 Mestrado em Educação Artística, Viana do Castelo: Escola Superior de Educação

2011 Diretor Artístico e de Produção da Dois Pontos Associação Cultural – Desde 2002

Orientação Pedagógica de Ações de Formação destinadas a crianças, jovens, adultos, jovens/adultos portadores de

deficiência, 3ª idade e professores/educadores, nas seguintes áreas: Escrita Criativa; Expressão Dramática; Leitura Expressiva;

Movimento Cénico; Origami.

(2011) Membro da Organização da Edição do FIGAC 2011.

(2011), membro do Projeto Internacional “ESTUDO DE IMPACTO SÓCIO-ECONÓMICO E AMBIENTAL DAS FESTAS

D’AGONIA”, em parceria com a Câmara Municipal e a universidade de Montfort, Leicester, Inglaterra, (a candidatura aguarda

resultado de pedido de financiamento).

Cristina Mendanha

“Sim: existo dentro do meu corpo.” -Revista de arte, cultura e educação, nº2, Edição Centro de Estudos da Criança do Instituto de Educação da Universidade do Minho/Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

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“nós somos” Texto para apresentação do espetáculo de Peter Michael Dietz, Theatro Circo, 2011 Salvo Conduto, Diálogos

com Arte – Revista de arte, cultura e educação, nº1, Edição Centro de Estudos da Criança do Instituto de Educação da Universidade do Minho/Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

“O que estamos a investigar”, 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: Escola Superior de Educação, 5 a 16 de Dezembro.

“Dança Criativa” Workshop destinado a crianças do Pré-escolar e 1º ciclo, para serem assistidas por alunos da licenciatura EB/ Mestrado Ensino

Projetos de investigação em que está envolvida

Guimarães Capital da Cultura 2012, Responsável da área de movimento nos projectos Kisis e Outra Voz.

Guimarães Capital da Cultura 2012, Membro da Equipe Artística área da comunidade. Preparação de espectáculo de encerramento

Investigação Coreográfica:

-“UM LUGAR ONDE AMANHEÇA” Performance, Museu D. Diogo de Sousa, Braga 2011

-2011, Nadir, Galeria Showme, Escola Superior de Educação de Viana do Castelo.

-2011, “entrelinhos” Outra Voz, Paço dos Duques de Bragança -Guimarães, Guimarães Capital da Cultura 2012

-"Pina Bausch Lissabon Wuppertal Lisboa" performance de apresentação, Programa Claraboia, Braga 2011.

-Ópera “Erstes Bild” Coreografia para versão portuguesa de Alexandre Delgado, Theatro Circo 2011

Prestações de serviços à comunidade

-Workshop Dança e percussão 2011– Realizadas no Centro Cultural de Vila Flor , Área da Comunidade . Guimarães Capipal da Cultura 2012

-Oficinas Dança sem Pré 2011 – Realizadas no Thetro Circo, Braga

-Oficinas de Dança e Voz 2011- Projecto Outra Voz,

-Oficinas de Dança 2011 – Projecto Krisis

Eventos de carácter científico, técnico e cultural desenvolvidos

-FINFA – Festival Internacional de Marionetes e Figuras Animadas: Espectáculo Chão, MUSEU DA MARIONETA, Lisboa 2011

-FIGAC – Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural: Performance Nadir - Viana do Castelo-2011

-"Anatomia de um Espectáculo" , conversa de apresentação da peça CHÃO ,Livraria Centésima Página, Braga. 2011

-II FESTIVAL DE OUTONO, Conselho Cultural da Universidade do Minho Espectáculo “nós somos” , Largo do Paço, Braga 2011

-SIDD Seminário Internacional Descobrir a Dança , Workshop Musicar o corpo ; FMH , Lisboa 2011

-SALVO CONDUTO projecto coreográfico site specific

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Luís Mendonça

“Band in-a-Box, um caso de produção de acompanhamentos musicais no 2º Ciclo do Ensino Básico”, dissertação de

Mestrado, Fevereiro de 2011

Coordenador do Departamento de Formação Física e Artística da Escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu dos Mártires entre 2007 e

2012.

Docente de Prática Pedagógica dos alunos do 1º Ciclo de Educação Básica, ano 2009/2010 e docente de Iniciação à Prática

Profissional do 3º Ano de Gestão Artística e Cultural, da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, entre 2009 e 2012.

Assessor da Câmara Municipal de Caminha para a Área da Cultura, do ano 2002 a 2011.

Membro da Organização das Edições dos FIGAC 2010 e 2011.

Membro da Comissão Organizadora do 7º Encontro Internacional das Artes, ESEVC-IPVC, 2011.

Direção e arranjos da Eucaristia de Natal promovida pela Escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu dos Mártires, na Igreja de N. Sra.

de Fátima, Viana do castelo em 16 de dezembro de 2011.

Organização e Direção Artística do espetáculo musical “O Feiticeiro de Oz”, promovido pelo Grupo de Educação

Musical/Música da Escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu dos Mártires, em 16 de dezembro de 2011.

Comunicação no 7º Encontro Internacional das Artes com a investigação de mestrado “Band in-a-Box, um caso de produção

de acompanhamentos musicais no 2º Ciclo do Ensino Básico”, em 10 de dezembro de 2011.

Direção musical na Cerimónia da Entrega de Prémios da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2, 3 de

Frei Bartolomeu dos Mártires, em 30 de setembro de 2011.

Organização da participação dos alunos do 6º Ano de escolaridade da escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu dos Mártires nos

Concertos Didáticos, promovidos pela Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, em 18 de maio de 2011.

Organização e Direção Artística do espetáculo musical “A Flauta Mágica”, promovido pelo Grupo de Educação

Musical/Música da Escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu dos Mártires, em 17 de dezembro de 2010.

Organização e Direção Artística do espetáculo musical “The Beatles”, promovido pelo Grupo de Educação Musical/Música da

Escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu dos Mártires, em 24 de junho de 2010.

Organização e Direção Artística do espetáculo musical “Cantores da Nossa Escola”, promovido pelo Grupo de Educação

Musical/Música, em articulação com o Grupo de Línguas estrangeiras da Escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu dos Mártires, em

8 de abril de 2010.

Direção musical na Cerimónia da Entrega de Prémios do Centro de Recursos Educativos da Escola EB 2, 3 de Frei Bartolomeu

dos Mártires, em 9 de junho de 2011.

Direção musical da apresentação pública dos alunos de guitarra da Universidade Sénior do Rotary Club de Caminha, no

Auditória da Santa Casa da Misericórdia de Caminha, em 11 de junho de 2011.

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Anabela Moura

(2011), Coordenadora Portuguesa do Projecto Internacional “Creative Connections”, em colaboração com mais

7 países Europeus, da responsabilidade da Roehampton University, Londres, financiado pelo COMENIUS, - Lifelong Learning

Programme Application Form (financiado – 2 anos duração)

(2011), Coordenadora Portuguesa do Projecto Internacional “ESTUDO DE IMPACTO SÓCIO-ECONÓMICO E

AMBIENTAL DAS FESTAS D’AGONIA”, em parceria com a Câmara Municipal e a universidade de Montfort, Leicester, Inglaterra

(a candidatura aguarda resultado de pedido de financiamento)

(2011), Coordenação do 7º Encontro Internacional das Artes, ESEVC-IPVC, 2011.

Moura, A. (2011). Cultural spaces as sites for identity formation – a Portuguese case study, In Mediterranean Journal of Educational Studies (MJES), Malta University, Malta(no prelo)

Moura, A. (2011) Interdisciplinary art approach to learning about citizenship and art within the European context, In Mason, R.; Moura, A.; Fulkova, M.; Jordan, D.; Vella, R.; Buschkühle, CP. (2011) (Eds). Images and Identity: Improving Citizenship Through Digital Arts. London: Roehampton University (no prelo)

Moura, A. (2011). O conhecimento na acção: investigação empírica sobre arte, aprendizagem cultural e educação artística baseada na prática, In Revista Profissão Docente, Vol. 11, nº 23, pp.39-70. Universidade de Uberaba, UNIUBE, Brasil. ISSN 1519-0919.

http://revistajuridica.uniube.br/index.php/rpd/article/viewFile/261/206

Moura, A. & Coquet, E. (2011) (Coords). Diálogos com a Arte – Revista da Arte, Cultura e Educação, Nº 2. Belo Horizonte: Centro de Estudos da Criança do Instituto de Educação da Universidade do Minho – CIEC, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo & Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil, Dezembro

Moura, A.(2011). Contributos da Educação Artística para a Formação Profissional de Profissionais em Gestão Artística e Cultural, In Moura, A. & Coquet, E. (2011) (Coords). Diálogos com a Arte – Revista da Arte, Cultura e Educação, Nº 1. Braga: Centro de Estudos da Criança do Instituto de Educação da Universidade do Minho – CESC & Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo - ESE-IPVC, ISSN 123-123-123-123, pp. 99-107

Moura, A. (2011) Portuguese Case Study of Images & Identity. London: Roehampton University

http://www.roehampton.ac.uk/images-and-identity/index.html

Moura, A.; Almeida, C. (2010). Contributos da Educação Artística para a Formação Profissional de Profissionais em Gestão Artística e Cultural, In Moura, A. & Coquet, E. (2010) (Coords). Diálogos com a Arte – Revista da Arte, Cultura e Educação, Nº 1. Braga: Centro de Estudos da Criança do Instituto de Educação da Universidade do Minho – CESC & Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo - ESE-IPVC, ISSN 123-123-123-123, pp. 99-107

Moura, A. (2010) Použití kvalitativních metod v portugalské výtvarné výchově s důrazem na akční výzkum: OBRAZY A IDENTITA - Prostřednictvím digitálního umění k výchově občanů, (Using Qualitative Methods In Portuguese Art Education Related Action Research) In Katarína Přikrylová (2010) Vizuální gramotnost, Praha: Univerzita Karlova v Praze – Pedagogická faculta. ISBN 978-80-7290-487-7, pp.108-121(Pages of the book: 220)

Moura, A. (2010) Entender a educação como um ato de cultura: estratégias de formação artística, In Revista Digital do LAV. Brasil: Laboratório de Artes Visuais, Ano III – Número 05, Agosto de 2010. ISSN 1983-7348, pp.1-29

Moura, A. (2010). Percepções dos Estudantes Portugueses sobre Identidade Nacional, In EVIDÊNCIA – olhares e pesquisa em saberes educacionais, Araxá: Centro Universitário do Planalto de Araxá- Instituto Superior de Educação, Número 6 - Maio 2010, ISSN 1808 -2327, pp.137-186

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Texto em Actas

Moura, A. (2010) Using Qualitative Methods In Portuguese Art Education, In Sympozium s mezinárodní účastí podpořili: Česká sekce INSEA Katedra výtvarné výchovy PedF UK v Praze Statutární město Hradec Králové.Praha: Univerzita Karlova v Praze – Pedagogická faculta, 18 - 20 listopadu 2010

Revisora das Revistas Internacionais:

Profissão Docente (on-line) da Universidade de Uberaba- indexada no DOAJ- Directory of Open Access Journals

http://www.doaj.org/doaj?func=home

International Journal of Education through Art, Londres

Adalgisa Pontes

PONTES, A. (2010) Análisis y Estudio del Programa del Gobierno “Actividades de Enriquecimiento Curricular” bajo la Perspectiva de una Práctica Interdisciplinaria en Primer Ciclo. Problemáticas Inherentes a su Implementación. Defesa da Tesina. Universidad de Valladolid. Apresentação e aprovação do projecto da Tese de Doutoramento PONTES, A. (2010) Estudio de la Articulación y Gestión Entre de los Espacios Culturales y las Escuelas del 1er CEB En Vila Do Conde. Apresentação e aprovação do projecto da Tese de Doutoramento na Universidad de Valladolid. Workshop PONTES, A.; MENDANHA,C. (2011). Musicar o Corpo. Seminário Internacional Descobrir a Dança. Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. Artigos PONTES, A., & MENDANHA, C. (2011). "Sim existo dentro do meu corpo". Diálogos com arte. Nº 2. Belo Horizonte: Centro de Estudos da Criança do Instituto de Educação da Universidade do Minho – CIEC, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo & Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil, Dezembro

PONTES, A., & MENDANHA, C. (2011). Musicar o Corpo. Seminário Internacional Descobrir a Dança (pp. 83-84). Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa. Faculdade de Motricidade Humana.

Organização de Eventos 1 de Junho de 2011 – Responsável pela organização do projeto de “Vivências Artísticas” implementado na Escola Superior de Educação para assinalar o dia Mundial da Criança. 13 de Dezembro – ERASMUS Project realizado no âmbito do 7 º Encontro Internacional das Artes, implementado pelo Departamento de Comunicação e Expresses Artísticas da Escola Superior de Educação. Concursos 9 de Abril de 2011- Participação através de uma aluna no 8º Concurso Ibérico de Piano em Vila Praia de Âncora (Aluno vencedor do 3º prémio em exaequo). Santos, J. (2011). Diversas exposições nacionais e internacionais, nos seguintes locais: - I.M.A.N. [Intermédia, Multimédia, Acção e Nada], Festival Internacional de Arte Contemporânea, Vila Nova de Famalicão;- 15th Performance Art Conference “Bali’s Day of Silence” – Nyepi; - Kaldarte, Espanha; - International Festival of Experimental Art St-Petersburg;- Galeria Zero, Galeria Rosalux, Galeria Parábola, Optica ;- Festival Internacional de Video Arte, La Casa Encendida – Madrid.

Rudesindo Soutelo

“A Ciência da Criação Musical” (Comunicação apresentada no 7º Encontro Internacional das Artes – Educação e Sociedade: Diálogos das Artes com as Ciências organizado pela ESE-IPVC e que dá conta duma experiência pedagógica realizada nas aulas de Análise e Técnicas de Composição na Academia de Música Fernandes Fão, e ilustrada com a audição de algumas das obras realizadas pelos alunos no âmbito da investigação), 6 de dezembro de 2011

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“O amanhã é que importa” (Comunicação apresentada no Seminário Internacional ‘125 anos da Ponte Tui-Valença’ organizado pela UNED (Universidade Nacional de Educação a Distância), 18-19 de março de 2011.

“A caixa dos laços” Conto musical que reflete sobre a amusia adquirida ou ignorância artística, criado no âmbito da Dissertação do Mestrado em Educação Artística defendida em outubro de 2010.

Conferência sobre a Música dos anos 70, como introdução ao Concerto monográfico celebrado no marco da exposição Portas de Luz do Centro Galego da Arte Contemporânea de Santiago de Compostela. No concerto interpretou-se a integral das obras compostas por Soutelo desde 1970 até 1980. Concerto gravado e retransmitido pela Rádio Clássica da Rádio Nacional espanhola. 24 de abril de 2009.

Atividade como apresentador de Concertos comentados (Festival em Rotação, 5 Concertos do Departamento de Artes da ESE do IPVC, 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: Museu de Arte e Arqueologia &

Escola Superior de Educação do IPVC, Dezembro.

Francisco Trabulo

(2011), colaborador na montagem da Exposição de Mestrado de Educação Artística, 7 Encontro Internacional de Educação Artística, Viana do Castelo: Oficina Cultural do IPVC, Dezembro.

Sabahat Vorontsova

(2011) Diretora do Festival Internacional de Marionetas e Cinema de Animação, Viana do Castelo, Novembro

Rui Gonçalves

(2010) 14 a 20 de Novembro – Direção Técnica do IV FESTAFIFE – Festival Internacional de Marionetas, Cinema de Animação e Ações Efémeras.h30 - Local: Anfiteatro (2011) Formador de Introdução à Iluminação de Cena, numa ação da responsabilidade do Grupo de Teatro de Barcelos – A Capoeira (2011) Orientação, apoio logístico e Assessoria Técnica ao II FIGAC – Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural. (2011) Consultadoria Técnica para construção e equipamento do novo Auditório da Escola Secundária de Santa Maria Maior (2011) Consultadoria Técnica ao Pavilhão Multiusos da Câmara Municipal de Viana do Castelo (2011) 12 a 19 de Novembro – Direção Técnica do V FESTAFIFE – Festival Internacional de Marionetas, Cinema de Animação e Ações Efémeras. (2011) 5 a 16 de Dezembro- Membro da Comissão organizadora do 7º Encontro Internacional das Artes – Educação e Sociedade: Diálogos da Arte com a Ciência que decorreu na ESE – IPVC. (2011) Sócio Fundador da Associação Y-Artes (Associação artística e Cultural) (2011) Membro dos Órgãos Sociais da Y-Artes (Associação Artística e Cultural) (2011) Direção Técnica da performance “Luz Negra”, apresentado no dia 9 de Dezembro no âmbito do 7º Encontro Internacional das Artes – Educação e Sociedade: Diálogos da Arte com a Ciência.

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Parcerias com Instituições Culturais e Artísticas ao nível de:

- Estágios de Licenciatura dos alunos de Gestão Artística e Cultural; - Publicação de Revista “Diálogos com a Arte”, com a Universidade do Minho e a Universidade Federal de Belo

Horizonte, Minas Gerais; - Publicações em actas, teses e outras publicações; - Comunicações e Palestras em encontros nacionais e internacionais;

com publicações e resumos em actas; - Organização de Encontros Internacionais com apoio das Universidades de Roehampton, Londres e De

Monfort,Leicester; - Organização e participação em performances teatrais e concertos, exposições e Festivais de Arte Contemporânea; - Colaboração em Projetos Nacionais e Internacionais*; - Dois Pontos Associação Cultural.

A título de exemplo, a Dois Pontos Associação Cultural, em colaboração com a Licenciatura em Gestão Artística e Cultural e o

Departamento de Comunicação e Expressões Artísticas da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do

Castelo promove desde o ano letivo 2009/2010 Oficinas de Teatro (Regulares e de Verão) em Viana do Castelo, orientadas

por formadores da Dois Pontos. Trata-se de uma iniciativa aberta à comunidade em geral, sendo o seu público-alvo principal

o Pessoal Docente, Discente e Não Docente do IPVC e está integrada num projeto mais amplo de Educação Artística, aplicada

à Sensibilização e Formação de Públicos para a Cultura através da experimentação de práticas artísticas. De realçar que não

se pretende com as Oficinas de Teatro formar atores, mas sim desenvolver o espírito crítico e a criatividade dos participantes

através do processo de criação de uma performance teatral.

Os resultados obtidos pelos 6 grupos de trabalho que frequentaram esta iniciativa foram muito positivos e permite-nos

pensar que este pode ser um bom contributo para o desenvolvimento cultural em Portugal através de uma atitude pró-activa

que cultive o rigor e o profissionalismo na promoção cultural, não só por parte de quem produz cultura artística, mas

também pelos fruidores desses objetos artísticos. Desde 2009, houve cerca de 400 participantes (directos e indirectos) nesta

atividade.

Paralelamente às Oficinas de Teatro, no âmbito da colaboração com a ESEVC e o curso de GAC, a Dois Pontos tem

apresentado alguns dos seus espetáculos em Viana do Castelo. A título de exemplo refira-se que no âmbito do 7º Encontro

de Artes, da responsabilidade da Coordenadora do Departamento de Comunicação e Expressões Artísticas e

simultaneamente da licenciatura e Mestrado de GAC, que foi promovido em Dezembro de 2011, foram realizadas 7 sessões

do espetáculo “Maldita Matemática” em Viana do Castelo e Ponte da Barca, às quais assistiram cerca de 800 alunos e

professores do 2º e 3º ciclos do ensino básico.

Atividades de desenvolvimento profissional de alto nível mais relevantes nos últimos 3 anos:

Coordenação e desenvolvimento de projetos financiados (Comenius, FCT, BritishCouncil, IPJ, Câmara Municipal de Viana do Castelo).

Parcerias internacionais e nacionais

Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC; Ao Norte de Viana do Castelo; Museu do Traje de Viana do Castelo; MAO - Câmara Municipal de Viana do Castelo; Escolas de Música Profissionais de Viana do Castelo, Fernandes Fão e Ponte de Lima; Curso de Música Silva Monteiro, Porto; Universidade do Minho; Museu Nogueira da Silva, Braga; Museu Alberto Sampaio, Guimarães; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da

Universidade do Porto; Universidade de Fernando Pessoa, Porto; SOS Racismo, Lisboa; Faculdade de Motricidade Humana,

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Lisboa; Universidade Aberta, Lisboa; Ministério da Cultura Angolano; Universidades de Belo Horizonte, Uberaba e Campinas,

Brasil; Universidade de Roehampton, Londres - Inglaterra; City University, Londres, Inglaterra; Universidade de Derby,

Inglaterra; Central St Martins School of Arts – Inglaterra; De Montfort University, Leicester- Inglaterra (com protocolo

ERASMUS); National College of Art and Design in Dublin, Irlanda; Charles University in Prague /Univerzita Karlova - República

Checa (com protocolo ERASMUS); University of Malta, Malta; Institute for Art Education Justus/Liebig-Universitaet Giessen,

Alemanha.

Assinatura de Protocolos e Convénios com Universidades Estrangeiras em 2011

- Charles University in Prague (Czech Republic) Abril 2011

- University of Hradec Kralove (Czech Republic) Abril 2011

- De Montfort University Leicester - Faculty of Humanities (United Kingdom) Abril 2011

- Convénio com a Universidade Federal de Minas Gerais- Faculdade de Belas Artes de Belo Horizonte Maio

2011(renovação)

Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas

Práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o sector público através dos estágios e do Projeto FIGAC- 2ª Edição

(Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural) e Projetos. Caso do Projeto Nacional “Viana do Castelo: Festa de Nossa

Senhora de Agonia”, em parceria com a De Montfort University, Leicester e a Câmara Municipal de Viana do Castelo- a

aguardar financiamento da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho. Este projeto visa a realização de um estudo sobre os

impactos (económicos, sociais e culturais) associados à realização das Festas de Nossa Senhora da Agonia, que decorrerão no

período entre 17 e 19 de Agosto de 2012.

Pessoal Docente e Não Docente

Tabela 6 Distribuição de Serviço Docente

Docente Regime de Tempo (%)

Grau Académico

Área de Formação Académica

UC Lecionadas no Curso

Tipo (A/S/ Modular)

Horas Trabalho Semanal

Adalgisa Pontes 60 Licenciado CEA Comunicação, Imagem e Som

S2 0,5

Margarida Teixeira & Alexandra Calado

100 Mestre LL Opção 1 – Língua estrangeira aplicada

S1 1

Carlos Almeida & Isabel Lima

100 seminários

Doutor Mestre

CEA Opção 6- Arte, Ciência e Tecnologia

S2 0,5

Carlos Almeida & Álvaro Cairrão

100 seminários

Doutor CEA

Comunicação, Imagem e Som Gestão Cultural I Seminário de Intervenção I: Design de Projectos Seminário de Intervenção II: Execução e Avaliação de Projecto

S2 S1 S1 S2

0,5 0,5 0,5 0,5

Anabela Moura & Melo de Carvalho

100 100

Doutor Doutor

CEA

Métodos e Técnicas de Investigação Seminário de Investigação I

S1 S1

0,75 0,75

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Iniciação à Prática Profissional I Iniciação à Prática Profissional II

S1 S2

0,5 2 1,5

Carlos Almeida 100 Doutor CEA Seminário de Investigação II

S2 1,5

Carla Faria 100 Doutor FGE

Seminário de Intervenção I: Design de Projectos Seminário de Intervenção II: Execução e Avaliação de Projecto

S1 S2

0,5 0,5

Carla Magalhães 40 Licenciado CEA Financiamento para a Cultura

S2 1,5

Carla Peixoto 50 Licenciado FGE Processos Cognitivos Básicos

S2 1

Carlos Plácido 20 Licenciado CEA

Gestão Cultural I Gestão Operacional e Financeira

S1 S2

0,25 1,5

Catarina Jorge 60 Mestre FGE

Tecnologia Aplicada às Artes Práticas de Produção Multimédia I Práticas de Produção Multimédia II

S1 S2 S1

1,5 1,5 1,5

Cristina Mendanha

50 Mestre CEA

Iniciação à Prática Profissional I Iniciação à Prática Profissional II

S1 S2

0,15 0,65

Anabela Moura & Fabrice Shumans

100 seminários

Doutor CEA Opção 6 -Animação cineclubista

S2 1

Henrique Rodrigues & Filipa Lopes

100 50

Doutor Licenciado

CS

Sociologia e Antropologia da Cultura História Moderna e Contemporânea I História Moderna e Contemporânea II

S1 S1 S2

1 1 1

Francisco Trabulo 100 Mestre CEA

Opção 2 - Artes e cidadania Opção 2 - Estudos críticos

S2 S2

1 1

Guilherme Blanc 50 Mestre CEA

Gestão Cultural I Gestão Cultural II Opção 4-Questões jurídicas Iniciação à Prática

S1 S2 S2 S1

0,25 0,5 1 0,35

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Profissional I Opção 5a-Programação Artística e Cultural Iniciação à Prática Profissional II

S1 S2

0,5 0,35

Inês Antunes Seminários CEA Opção 1 - Arte e Terapia

S1 0,5

Isabel Lima Seminários Mestre CEA

Opção 1 - Arte e Terapia Comunicação, Imagem e Som

S1 S2

0,5 0,5

João Pinto Seminários Licenciado CEA

Iniciação à Prática Profissional I Iniciação à Prática Profissional II

S1 S2

0,5 0,5

Jorge Dantas 100 Mestre MH Opção 5-Empreendorismoo

S1 1

Jorge Santos 100 Licenciado CEA

História das Artes Visuais Práticas das Artes Visuais Práticas das Artes Performativas Opção 3-Serviços Educativos dos Museus Opção 4-Agenciamento Iniciação à Prática Profissional I Iniciação à Prática Profissional II

S1 S2 S2 S1 S2 S1 S2

1,5 1,5 0,5 1 1 1 1

José Escaleira 100 Doutor CEA Economia e Políticas da Cultura

S1 1,5

Luís Mendonça 30 Mestre CEA

Iniciação à Prática Profissional I Iniciação à Prática Profissional II

S1 S2

0,5 0,5

Luís Mourão 100 Doutor LL

História das Artes do Palco Seminário de Investigação I

S1 S1

1,5 0,5

Manuel Gama 50 Mestre CEA

Gestão Cultural I Gestão Cultural II Seminário de Intervenção I: Design de Projectos Iniciação à Prática Profissional I

S1 S2 S1 S1

0,5 0,5 0,5 0,5

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Seminário de Intervenção II: Execução e Avaliação de Projecto Iniciação à Prática Profissional II

S2 S2

0,5 0,5

Rudesindo Soutelo

40 Mestre CEA História da Música S1 1,5

Rui Gonçalves seminários Licenciado CEA Produção de Espectáculos

S2 0,5

Sabahat Vorontsova

40 Mestre CEA

Práticas das Artes Performativas Produção de Espectáculos Opção 5a-Programação Artística e Cultural

S2 S2 S1

1 1 0,5

Sérgio Evangelista Seminários Licenciado CEA

Opção 3a- Atelier de eventos culturais Gestão Cultural II

S1 S2

1 0,5

(i) Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%): 27% (ii) Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento: 37% (iii) Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudo com doutoramento na área científica do ciclo de estudos: 37% (iv) Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área científica do ciclo de estudos:

5 (v) Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista: 0% (vi) Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área científica do ciclo de estudos:

0% (vii) Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na área científica do ciclo de

estudos: 0 (viii) Percentagem de docentes doutorados e docentes com título de especialista do ciclo de estudos: 27% (ix) Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de especialista: 37% (x) Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos: 70% (xi) Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de doutor ou o título de

especialista: 33%

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6- Caracterização dos Estudantes

Tabela 7 Caracterização dos Estudantes

Género %

Masculino 36,6

Feminino 63,4

Idade %

Até 20 anos 8,6

20-23 anos 20,7

24-27 anos 19,5

28 e mais anos 51,2

Região %

Norte 94

Centro 1

Lisboa 0

Alentejo 0

Algarve 0

Ilhas 0

Escolaridade dos Pais %

Superior 9

Secundário 25

Básico 3 3

Básico 2 8

Básico 1 17

Procura do ciclo de estudos

Caracterizar a procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes nos últimos 3 anos.

Tabela 8 Procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes

Ano Curso 2008/09 2009/10 2010/11

1.ª 2.ª 3.ª >23anos 1.ª 2.ª 3.ª >23anos 1.ª 2.ª 3.ª >23anos

N.º de Vagas 30 30 30

N.º de Candidatos 44 23 10 17 15 10 10

N.º de Colocados 23 21 9 2 15 11 1 7

Nota Mínima de

entrada

104,8 106,8 119,8 97

Nota média de

Entrada

123,2 119,8 129,5

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Ambiente de Ensino/Aprendizagem

Os alunos estão, de um modo geral, satisfeitos com a preparação que a Licenciatura lhes fornece. A sua motivação é elevada e pretendem contribuir de forma ativa para o melhoramento da Licenciatura e das infraestruturas e restantes condições de ensino-aprendizagem, como a avaliação demonstra. Sentem-se satisfeitos com o apoio tutorial e consideram-no adequado, assim como a gestão das reclamações e/ou sugestões apresentadas à Direção de Curso. Os aspetos mais suscetíveis de melhoria, na sua perspetiva, prendem-se com maior ênfase na prática e alargamento do período de estágio em instituições de acolhimento e a maior oferta de opções. Os alunos pensam que, na globalidade, as unidades curriculares são importantes para o curso e pedem uma melhor articulação entre os conteúdos de algumas unidades curriculares.

Na reunião com os alunos, a Direção de Curso pôde observar que se mostram confiantes quanto à elevada qualidade do curso. Segundo a maioria dos docentes envolvidos na Licenciatura, os alunos participaram ativamente no processo de ensino-aprendizagem das unidades curriculares, os objetivos foram atingidos, e consideram-se satisfeitos com o modo como decorreram os semestres nas suas unidades curriculares. Nos seus relatórios finais de curso pode ler-se:

Ao terminar este relatório sobre a Avaliação do Projeto FIGAC`11, sustentada apenas com base numa sempre limitada avaliação quantitativa, posso concluir que, apesar de algumas exceções, no cômputo geral o evento tem uma avaliação positiva, decorreu de forma organizada, tendo transmitido uma imagem de sucesso e atingido a maioria dos objetivos propostos. Aponto, como um fator que deverá ser intervencionado no próximo FIGAC, a aposta numa divulgação atempada, abrangente, abundante e consistente, do projeto na sua globalidade, e especificamente direcionada ao público-alvo de cada ação. Esta falha, na minha opinião, foi um fator fundamental que condicionou a tipologia do público do evento que, por esta razão, foi constituído maioritariamente por estudantes. Também o objetivo geral do FIGAC que consiste em divulgar o Curso de Gestão Artística e Cultural da Escola Superior de Educação (ESE) de Viana do Castelo e na sensibilização das entidades públicas e privadas da região para a importância do Gestor Artístico e Cultural enquanto elemento diferenciador na qualidade dos recursos humanos de uma determinada organização, deverá ser objeto de relevância nos próximos eventos, sendo que uma articulação entre as instituições públicas e privadas será fundamental no sentido de assegurar a consolidação e sustentabilidade do projeto e a visibilidade dos futuros gestores responsáveis pela sua organização. Tendo uma boa coordenação, especialmente atenta às questões essenciais, como sejam o planeamento, o financiamento, a logística, a produção e a comunicação e apostando na qualidade, com uma correta escolha de espaços e de ofertas culturais, o FIGAC poderá, a longo prazo, atrair outros públicos, diversificando a oferta, com o objetivo de proporcionar um ambiente recreativo e de aprendizagem, assumindo-se como um veículo privilegiado de promoção do gosto pela cultura/músicas/artes, na cidade e na região.

(FB, Junho, 2011)

Revisão curricular

Muitas das mudanças foram efetuadas a pedido dos alunos e aceites pela direção do curso depois de ouvidos todos os docentes, em reuniões diversas ao longo do ano, sobre a pertinência pedagógica das alterações. Por solicitação dos estudantes, algumas das opções de 2010/2011 foram alteradas, tendo funcionado as seguintes:

- 1º Ano Opção I (s1) Arte e Terapia e Língua Estrangeira (Inglês); Opção II (s2) Estudos Críticos e Artes e Cidadania. Opção III, no 2º Ano (s1) Atelier de Eventos Culturais e Serviços Educativos dos Museus; Opção IV (s2) Agenciamento e Questões Jurídicas; e por fim no 3º Ano, Opção V (s1) Programação Artística e Cultural e Empreendedorismo; e Opção VI (s2) Animação Cineclubista e Arte, Ciência e Tecnologia.

- Relativamente às UCs de IPPI & II, a reflexão dos docentes conduziu à decisão de sujeitar o modelo do FIGAC a ligeiras alterações, acrescentando aos alunos uma maior responsabilidade nas várias etapas de conceção do evento, com grupos de trabalho em que as propostas de atividades se apresentem com financiamento próprio.

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- Em Maio de 2011 foi apresentada em Conselho Pedagógico uma proposta de reestruturação do Plano do Curso que não foi aceite. A Proposta consistia nas seguintes alterações:

1º Ano GAC - História das Artes Visuais e História da Música, Semestre 1 e Prática das Artes Visuais e Prática das Artes Performativas fossem substituídas por Artes e Sociedade (anual) ;

1º Ano GAC - História das Artes do Palco, Semestre 1, Processos Cognitivos Básicos e Comunicação, Imagem e Som, Semestre 2, fossem substituídas por Gestão Artística e Cultural I(anual);

1º Ano GAC –Tecnologia Aplicada às Artes, Semestre 1, Práticas de Produção Multimédia I, Semestre 2, fossem substituídas por Inglês Técnico I (anual);

2º Ano GAC – Gestão Cultural I, Economia e Políticas da Cultura, Semestre 1 e Gestão Cultural II, Financiamento da Cultura, Gestão Operacional e Financeira e Produção de Espectáculos, Semestre 2 fossem substituídas por Gestão Artística e Cultural II (anual) ;

2º Ano GAC – Práticas de Produção Multimédia II, Semestre 1, fosse substituída por Inglês Técnico II (semestral);

3º Ano GAC –Seminário de Intervenção – Design de Projectos, Semestre 1 e Seminário de Intervenção II, Semestre 2, fossem substituídas por Gestão Artística e Cultural III (anual);

3º Ano GAC –Seminário de Investigação I & II, Semestre 1 e Semestre 2 passassem a UC anual Seminário de Investigação;

Iniciação à Prática Profissional I & II passe a anual com 7 Horas nos semestres 1 e 2 (reduzindo 3 horas que seriam deslocadas para Gestão Artística e Cultural III).

Assim, as alterações que aí se sugeriram decorreram da necessidade de gerir os recursos humanos (docentes em Doutoramento) e rentabilizar os novos docentes do Departamento para novas UCs emergentes e UCS opcionais. Solicitamos ao Conselho Pedagógico o parecer sobre estas alterações ao plano curricular do Curso de Licenciatura de Gestão Artística e Cultural (GAC) sugeridos não apenas pelo corpo docente, mas também pelos estudantes, em reunião realizada pela Direção de Curso, com o representante do Curso de GAC e representantes dos alunos e da turma de 3º ano do mesmo curso. Foi consensual que a introdução destes conhecimentos nestas UCs de Gestão Artística e Cultural, poderiam ajudar a congregar de forma mais eficaz diversas UCs até agora em funcionamento, contribuindo para a promoção de uma formação mais holística e coerente dos alunos, a nível deste sector, obrigando a que todos os conhecimentos sejam um interface dos diferentes saberes, ou seja, unidade aglutinadora com grande dependência entre si na área da gestão artística e cultural, a nível científico e investigativo. Ouvidos diferentes docentes e estudantes, todos foram unânimes que a reestruturação destas unidades curriculares seria fundamental. O Conselho Pedagógico considerou não ser oportuno avançar com tal reestruturação.

A Unidade Curricular de Gestão Cultural (GCII) sofreu algumas alterações em termos de conteúdos e objectivos e permitiu um encontro dos alunos com a génese histórica e científica da disciplina de Gestão CulturalI, conhecimento em falha na sua formação. Estas alterações no programa foram manifestamente importantes pois introduziram a abordagem de alguns dos pilares conceptuais e permissas fundacionais do Curso. Neste sentido, não só o contexto histórico do nascimento da disciplina foi estudado, como foram abordadas questões essencais em Arts Administration e Arts Management, seguindo-se manuais de autores como John Pick e Derick Chong. Várias questões associadas à prática de gestão de projectos culturais foram estudadas no percurso da UC, tais como questões de licenciamento de recintos, o estatuto de promotor de espectáculos de natureza artística, a constituição de pessoas colectivas potencialmente gestoras de projectos culturais (com ênfase na questão do associativismo cultural). A metodologia de GCII passou, por isso, por uma conciliação entre o estudo de questões teóricas do campo da Gestão Cultural (frequentemenre com a aplicação de casos práticos) e a preparação técnico-científica para o conjunto de actividades práticas que os alunos terão de desenvolver durante o último ano de curso. A coordenação científica entre docentes continua a ser um desafio para a UC Gestão Cultural, ponto este substancialmente aperfeiçoado no segundo semestre. Em reuniões da Coordenação de Curso com docentes, concluiu-se que:

1- Iniciação à Prática Profissional I & II, alargará para o 2º semestre, a experiência do estágio em Instituições Culturais. 2- FIGAC poderá comportar ligeiras alterações, acrescentando aos alunos uma maior responsabilidade nas várias

etapas de conceção do evento, com grupos de trabalho em que as propostas de atividades se apresentem com financiamento próprio. No decorrer dos dois semestres serão enquadrados num programa integrado, orientado

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pelo grupo docente e supervisionado pelo departamento, aliviando a pressão de um delicado processo de financiamento.

Integração dos estudantes na investigação científica

Durante o curso os alunos são estimulados a elaborar posters e artigos sobre as suas investigações que depois podem submeter a encontros e revistas da especialidade – refira-se que como fruto deste trabalho, ex-alunos já apresentaram o resultado das suas investigações em diversos encontros, nomeadamente na Universidade do Minho. Em 2010 foi também submetido a financiamento um Projeto em parceria com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, a Universidade de Montfort, Leicester, onde irão colaborar os estudantes finalistas da Licenciatura de GAC e de outras Licenciaturas do IPVC, como por exemplo a de Turismo.

Modo como o plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica:

O objetivo das UCs de Métodos e Técnicas de Investigação (2º ano 1º semestre) e Seminário de Investigação I & II (3º ano -1º e 2º semestres) é permitir ao aluno desenvolver uma proposta de investigação para a elaboração do seu projeto individual, que irá integrar o seu conhecimento, experiência profissional e aprendizagem da Metodologia de Investigação, envolvendo o planeamento de um projeto de investigação em pequena escala, que requer avaliação crítica da sua própria experiência profissional e a exposição de informação relativa à temática selecionada, envolvendo análise e debate de artigos de investigação científica, recolha e análise de dados, através uso de instrumentos qualitativos e quantitativos. O projeto individual deve denotar a aquisição de competências gerais e específicas ao nível da investigação científica.

Metodologias de Ensino

A fim de evitar a limitação aos conhecimentos e habilidades de cada unidade curricular (UC) e o perigo de actuações fragmentadas e isoladas, a directora de curso (DC) tenta manter sistematicamente os docentes informados das diversas dinâmicas promovidas por cada docente na sua UC, incentivando os ‘encontros e discussões’ em reuniões, palestras, seminários e conversas informais via internet ou presenciais, imprimindo carácter colectivo e transdisciplinar.Em função da complexidade e interdependência das UCs que compõem o curso, verificou-se uma exigência crescente dos docentes e alunos que associam ao conhecimento específico uma visão geral do curso, propiciando uma actuação polivalente e mais responsável.Tudo isso permite equilibrar a articulação das tarefas a solicitar aos alunos em cada unidade curricular, verificando-se que a média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado em ECTS e a avaliação dos alunos é feita em função dos objectivos das diversas UCs, cnforme se pode verificar através dos relatórios dos docentes. A opção por um modelo de avaliação contínua que tem conjugado a realização de relatórios individuais e em grupo de palestras e visitas de estudo, resumos, exercícios escritos, audições programadas, testes e ensaios, organização de portfolios, trabalhos práticos, tem permitido verificar a permanente preocupação com a formação de profissionais competentes em determinadas áreas ou especialidades. As reflexões sobre as palestras cruzam-se com as investigações nas diversas áreas curriculares, permitindo fazer a análise das práticas dos diversos convidados, à luz das teorias disseminadas nas sessões presenciais, facilitando uma melhor compreensão dos fenómenos culturais e artísticos e desenvolvendo competências críticas e de investigação. Os trabalhos individuais feitos em cerca de 83% das Ucs reflectem a preocupação de fazer a aproximação do curso ao mercado de trabalho, através de estudos de casos e histórias de vida de profissionais das áreas da cultura e das artes. Esta opcção revela-se uma actuação bem sucedida pelos docentes e discentes, que facilita uma melhor consciencialização para o futuro mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências de comunicação, de aplicação de conhecimentos, de investigação, a partir da recolha, seleção e análise crítica de informação relevante e de resolução de problemas.

Tabela 9 Resultados Académicos

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Curso 2009/10

N.º diplomados 22

N.º diplomados em N anos 22

N.º diplomados em N +1 anos 0

N.º diplomados N+2 anos 0

N.º diplomados em mais de N+2 anos 0

A análise da Tabela 10 permite concluir que não existem grandes variações entre os aprovados nas diversas UCs.

Tabela 10 Resultados das avaliações dos estudantes por UC

Nome da disciplina Aprovado Reprovado Sem nota Total

A1 - S1 História das Artes Visuais

n 34 2 6 42

% 81,0 4,8 14,3 100

A1 - S1 História da Música

n 27 3 9 39

% 69,2 7,7 23,1 100

A1 - S1 História das Artes do Palco

n 33 5 0 38

% 86,8 13,2 0,0 100

A1 - S1 Sociologia e Antropologia da Cultura

n 30 0 8 38

% 78,9 0,0 21,1 100

A1 - S1 Tecnologia Aplicada às Artes

n 35 0 3 38

% 92,1 0,0 7,9 100

A1 - S1 Opção Inglês

n 13 1 8 22

% 59,1 4,5 36,4 100

A1 - S1 Opção Arte e Terapia

n 18 1 4 23

% 78,3 4,3 17,4 100

A1 - S2 Práticas das Artes Visuais

n 32 0 14 46

% 69,6 0,0 30,4 100

A1 - S2 Práticas das Artes Performativas

n 29 1 12 42

% 69,0 2,4 28,6 100

A1 - S2 Comunicação, Imagem e Som

n 29 2 16 47

% 61,7 4,3 34,0 100

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A1 - S2 Processos Cognitivos Básicos

n 29 0 12 41

% 70,7 0,0 29,3 100

A1 - S2 Práticas de Produção Multimédia I

n 29 0 11 40

% 72,5 0,0 27,5 100

A1 - S2 Opção Arte e Cidadania

n 28 0 10 38

% 73,7 0,0 26,3 100

A2 - S1 História Moderna e Contemporânea I

n 29 0 1 30

% 96,7 0,0 3,3 100

A2 - S1 Gestão Cultural I

n 27 4 1 32

% 84,4 12,5 3,1 100

A2 - S1 Economia e Políticas da Cultura

n 31 1 2 34

% 91,2 2,9 5,9 100

A2 - S1 Práticas de Produção Multimédia II

n 29 0 1 30

% 96,7 0,0 3,3 100

A2 - S1 Métodos e Técnicas de Investigação

n 32 3 2 37

% 86,5 8,1 5,4 100

A2 - S1 Opção Serviços Educativos nos Museus

n 15 0 1 16

% 93,8 0,0 6,3 100

A2 - S1 Opção Atelier de Eventos Culturais

n 14 0 0 14

% 100,0 0,0 0,0 100

A2 - S2 Gestão Cultural II

n 27 2 1 30

% 90,0 6,7 3,3 100

A2 - S2 Financiamento para a Cultura

n 29 4 4 37

% 78,4 10,8 10,8 100

A2 - S2 Gestão Operacional e Financeira

n 29 0 2 31

% 93,5 0,0 6,5 100

A2 - S2 História Moderna e Contemporânea II

n 26 0 4 30

% 86,7 0,0 13,3 100

A2 - S2 Produção de Espectáculos

n 28 0 2 30

% 93,3 0,0 6,7 100

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A2 - S2 Opção Agenciamento

n 27 1 2 30

% 90,0 3,3 6,7 100

A3 - S1 Seminário de Intervenção I: Design de Projectos

n 24 0 4 28

% 85,7 0,0 14,3 100

A3 - S1 Seminário de Investigação I

n 20 0 7 27

% 74,1 0,0 25,9 100

A3 - S1 Iniciação à Prática Profissional I

n 24 0 3 27

% 88,9 0,0 11,1 100

A3 - S1 Opção Empreendedorismo

n 9 0 0 9

% 100,0 0,0 0,0 100

A3 - S1 Opção Programação Artística e Cultural

n 21 0 0 21

% 100,0 0,0 0,0 100

A3 - S2 Seminário de Intervenção II Execução e Avaliação de

Projecto

n 25 0 3 28

% 89,3 0,0 10,7 100

A3 - S2 Seminário de Investigação II

n 22 0 6 28

% 78,6 0,0 21,4 100

A3 - S2 Iniciação à Prática Profissional II

n 27 0 1 28

% 96,4 0,0 3,6 100

A3 - S2 Opção Animação Cineclubística

n 20 0 3 23

% 87,0 0,0 13,0 100

A3 - S2 Opção Arte, Ciência e Tecnologia

n 1 0 0 1

% 100,0 0,0 0,0 100

Empregabilidade

Podemos afirmar que há um acompanhamento dos alunos pós-curso, pois organizam-se encontros e debates sistemáticos, para os quais os ex-alunos são convidados a participar como público, mas também para partilharem as suas experiências com os novos alunos nas sessões presenciais de formação inicial do Curso de Licenciatura de GAC. Dos licenciados contactados que terminaram em 2011, 70% desenvolvem a sua atividade profissional em instituições nacionais. Dos restantes, declaram estar desempregados. Os três empregadores entrevistados foram unânimes em expressar grande apreciação pela competência e adaptabilidade dos licenciados neste Curso.

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A Licenciatura em Gestão Artística e Cultural dá boa formação nas áreas científicas básicas e esta formação permite aos licenciados interpretar, criticar e inovar, adaptando-se facilmente a vários tipos de empregos. Os resultados aqui divulgados foram obtidos no inquérito instigado por esta avaliação. Os dados fornecidos no Quadro 1 pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional evidenciam que a procura de 1º Emprego pelos recém licenciados desta área científica se encontra ao nível da média dos outros cursos.

Quadro 1 Desempregados com habilitação superior por áreas de estudo, situação de procura de

emprego e tempo de inscrição, Dezembro de 2009 (Continente)

1.º Emprego Novo emprego

TOTAL < 12 Meses >= 12 Meses Total < 12 Meses

>= 12 Meses

Total

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %

21 - Artes 741 26,8% 161 5,8% 902 32,7% 1 429 51,7%

431 15,6%

1 860

67,3% 2 762

22 - Humanidades

252 11,5% 98 4,5% 350 16,0% 1 213 55,5%

623 28,5%

1 836

84,0% 2 186

31 - Ciências sociais e do comportamento

1 156 21,2% 383 7,0% 1 539 28,2% 2 771 50,8% 1

141 20,9%

3 912

71,8% 5 451

32 - Informação e jornalismo

457 26,7% 90 5,3% 547 31,9% 921 53,7%

246 14,4%

1 167

68,1% 1 714

34 - Ciências empresariais

1 396 16,6% 328 3,9% 1 724 20,5% 4 700 55,8% 2

005 23,8%

6 705

79,5% 8 429

Subtotal 10

599 24,3%

2 495

5,7% 13

094 30,0%

22 144

50,7% 8

441 19,3%

30 585

70,0% 43 679

TOTAL 10

600 24,2%

2 502

5,7% 13

102 29,9%

22 157

50,6% 8

496 19,4%

30 653

70,1% 43 755

Fonte: Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Indicadores de Sucesso ou Pontos Fortes: Considerações sobre a atualidade curricular e pedagógica do Curso de Gestão

Artística e Cultural

O curso tem vindo a ser desenvolvido com a perspectiva de formação para a inserção no mercado de trabalho, direccionado para o treino operacional e para a aprendizagem de técnicas específicas para o desempenho de uma tarefa ou conjunto de tarefas. Nesse sentido, diversas estratégias têm sido adoptadas no sentido de promover a futura integração dos alunos no mercado de trabalho, de forma confiante e responsável. Os indicadores de sucesso são possíveis de verificar, a partir da análise dos resultados em diversos aspectos fundamentais na gestão deste curso:

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(a) Papel da Direção de Curso

A fim de evitar a limitação aos conhecimentos e habilidades de cada unidade curricular (UC) e o perigo de actuações fragmentadas e isoladas, a directora de curso (DC) tenta manter sistematicamente os docentes informados das diversas dinâmicas promovidas por cada docente na sua UC, incentivando os ‘encontros e discussões’ em reuniões, palestras, visitas de estudo, seminários e conversas informais via internet ou presenciais, imprimindo carácter colectivo e transdisciplinar. Em função da complexidade e interdependência das UCs que compõem o curso, tem-se verificado uma exigência crescente dos docentes e estudantes que associam ao conhecimento específico uma visão geral do curso, propiciando uma actuação polivalente e mais responsável.

(b) Recursos Educativos

Existe uma bibliografia essencial e uma bibliografia de fundamentação e consulta para esse aprofundamento, ainda não totalmente disponível na biblioteca da ESEVC. Vai-se remediando esta carência, que urge colmatar, recorrendo ao material dos docentes e discentes. O uso dos recursos digitalizados e inseridos no Moodle ao longo dos semestres, tem sido considerado uma boa iniciativa por todos os alunos e professores. Na nossa experiência com grupos diversificados, temos constatado a função dos materiais como mediadores/ facilitadores da comunicação e da expressão.

(c) Estratégias

Os Projetos dos alunos envolveram estratégias de formação cultural e estudos de intervenção sobre o mercado, promovendo o contacto com atividades artísticas. A proposta da DC para o ensino da Gestão Artística e Cultural baseada nos estudos transdisciplinares, começa a ser entendida pelos alunos como constituindo uma estratégia fundamental à sua formação. A expectativa passa a ser que o profissional não seja “formado” em especificidades, mas, que compreenda que todo o processo pedagógico em que está inserido, se desenvolva além do domínio operacional de um determinado fazer e que o prepare para enfrentar qualquer tipo de situação e desafio profissional, do trivial ao inesperado, com autonomia e qualidade no processo de tomada de decisão. Assim, a estrutura curricular das diversas Ucs já reflecte a preocupação de que os conteúdos conversem entre si, sentido-se a constante necessidade do envolvimento da equipa docente, especialmente nas Ucs que funcionaram em sistema de seminário, numa constante dialéctica da acção-reflexão-acção, na busca pela melhoria nos processos de aprendizagem, foco central do trabalho desenvolvido. Outra das estratégias foi a estruturação das UCs em sistema de seminários que contaram com a colaboração de teóricos e práticos dos universos das Artes e da Cultura, constituindo uma estratégia de total inovação a nível de formação de técnicos neste domínio em Portugal.

(d) Organização de Seminários, Palestras e Workshops

Anualmente visitam o Departamento de Comunicação e Expressões Artísticas investigadores, gestores culturais, artistas, professores, nacionais e internacionais, para discutirem com os alunos da Licenciatura e Mestrado em Gestão Artística e Cultural e Educação Artística, temas pertinentes sobre novos paradigmas culturais e artísticos, com a perspectiva de valorizar a experiência dos alunos dos diversos cursos da ESEVC, ao mesmo tempo em que oferece um certo referencial teórico para discussão, de modo que os alunos possam reconhecer e experimentar pontos de vista alternativos (Figs 3 & 4).

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Fig. 3 Mashup “Diferentes olhares , diferentes percursos no voluntariado”

Sabíamos que muitos dos alunos que procuraram este curso com horário pós-laboral, trabalham já em áreas das artes e da cultura. O curso de Gestão Artística e Cultural representa pois, para eles, uma oportunidade de aprofundarem o conhecimento das particularidades do sector cultural e artístico e de aperfeiçoarem e optimizarem a sua performance profissional. O recurso a especialistas ou agentes da cultura e das artes, parece-nos uma estratégia fundamental para o desenvolvimento de competências múltiplas de um futuro gestor e isso é constantemente confirmado por muitos alunos.

Fig. 4 Paulo Brandão, ex- programador do Theatro Circo, Guilherme Blanc docente IPVC e Christopher

Maughan da De Monfort University, Leicester, Inglaterra

(e) Visitas de Estudo

Ao longo dos quatro anos têm-se relizado visitas de estudo a exposições, apresentações de livros, performances teatrais e musicais, a teatros, Encontros Interacionais de Programadores Culturais, Museus (e.g. Encontros Alcultur no Centro Cultural Vila Flor, Guimarães), com o objectivo de levar os estudantes a contactar com:

a esfera da criação/produção/difusão;

problemáticas relacionadas com a organização da cultura e com a gestão da cultura;

políticas e orientações estratégicas de desenvolvimento do(s) diversos sector(es)

redes de comunicação informais As visitas passaram a ter uma conotação de actividades de investigação e análise de ambientes profissionais, caso das visitas ao Teatro Sá de Miranda, no âmbito da UC de Prática das Artes Performativas, recorrendo-se a temas transversais, inclusive intercursos e a participação de estudantes no planeamento, execução e avaliação das actividades. Os estudantes vivenciam o planeamento de visitas a partir da vivência de questões, tais como inscrição, consulta do programa, leitura de textos informativos e elaboração de roteiros de trabalho e questionários. Relativamente à avaliação desses eventos, os alunos refletem sobre a forma de elaborar relatórios a partir da (i) identificação e contextualização dos eventos; e (ii) identificação da programação e descrição da(s) sessões, devendo referir os participantes (breve CV), públicos, conteúdos temáticos/resumo com palavras chave, logística e local.

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O enquadramento conceptual deste Curso tem permitido refletir com eficácia e profissionalismo os projetos artísticos e culturais dos convidados, relacionados com as diversas facetas do fenómeno cultural, da formação de identidades, centrados nas preocupações presentes de gestão de políticas e práticas artísticas. Acreditamos pois que, os contactos promovidos sistematicamente entre alunos, artistas e agentes culturais torná-los-ão aptos e mais confiantes para colaborar com agentes e instituições culturais diversas, na operacionalização futura de projetos, possibilitando-lhes uma análise de dispositivos e práticas em contextos formais, não formais e informais. Uma aluna finalista referiu: A segunda edição do FIGAC, Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural, decorreu na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, de 2 a 4 de Junho de 2011. Este evento promovido e organizado pelos alunos finalistas da Licenciatura em Gestão Artística e Cultural, da Escola Superior de Educação (ESE), do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), contou com uma programação vasta e diversificada que englobou performances, conferências, exposições, concertos, sessões de cinema e ainda workshops e a presença de convidados e artistas nacionais e internacionais. No sentido de reforçar as relações transfronteiriças, já encetadas no FIGAC 2010, e dando continuidade à divulgação do Curso além fronteiras, realizou-se uma visita de estudo ao Centro Galego de Arte Contemporânea em Santiago de Compostela (FB, 9 Junho, 2011). FIGAC 2011 teve como objetivos:

• Celebrar o Ano Europeu do Voluntariado divulgando programas artísticos e políticas de programação de organizações de voluntariado; • Refletir sobre a sustentabilidade económica de projetos emergentes no âmbito da Gestão do Voluntariado Cultural, da responsabilidade de parceiros diversos; • Sensibilizar os alunos envolvidos e o público-alvo para o valor e a importância do Voluntariado, a partir da articulação de diversas linguagens artísticas; • Envolver os estudantes em debates críticos sobre o peso do trabalho de voluntariado no desenvolvimento de projetos artísticos e culturais, a nível nacional e internacional; • Divulgar projetos artísticos emergentes nacionais em Viana do Castelo.

(f) Modelos de Avaliação

Outra das estratégias foi a opção por um modelo de avaliação contínua que conjugou a realização de relatórios, reflexões individuais e em grupo de palestras, espectáculos, visitas de estudo, resumos, exercícios escritos, audições programadas, testes e ensaios, organização de portfolios, trabalhos práticos, o que permitiu verificar a permanente preocupação com a formação de profissionais competentes em determinadas áreas ou especialidades. Exemplo de reflexão:

Esta atividade permitiu-me tomar conhecimento da importância e responsabilidade da logística na produção de espetáculos, trabalho invisível ao espectador, mas de fulcral importância para o sucesso do produto final, na verdade embora a apresentação de espetáculos tenha uma componente artística elevadíssima, se o trabalho de produção tiver falhas, poderá pôr em risco o êxito da representação.

(FB, 21/11/2010)

As reflexões cruzaram-se com as investigações nas diversas áreas curriculares, permitindo fazer a análise das práticas dos diversos eventos (Figs. 5 e 6), à luz das teorias disseminadas nas sessões presenciais, facilitando uma melhor compreensão dos fenómenos culturais e artísticos.

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Fig. 5 Planta da Casa Doutor Vivo- FIGAC 2011 Fig.6 Criação de sites para divulgação do FIGAC 2011

Os trabalhos individuais feitos em cerca de 83% das Ucs reflectem a preocupação de fazer a aproximação do curso ao mercado de trabalho, através de estudos de casos e histórias de vida de profissionais das áreas da cultura e das artes. Esta opcção revelou-se uma actuação bem sucedida pelos docentes e discentes, que facilitou uma melhor consciencialização para o futuro mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências de comunicação, de aplicação de conhecimentos, de investigação, a partir da recolha, seleção e análise crítica de informação relevante e de resolução de problemas. Foi também objeto de análise e avaliação o relatório enviado pelo investigador britânico Christopher Maughan, da De Montfort University - Leicester, Inglaterra (Fig. 7), sobre o FIGAC, que o classifica de grande relevo artístico e cultural, valorizando o desempenho dos alunos e docentes na organização do evento, salientando que a organização do FIGAC poderá ter grande relevância na futura atividade profissional dos mesmos.

Fig. 7 Christopher Maughan, 2ª Visita ao FIGAC

(g) Unidades Curriculares Opcionais

No que diz respeito às unidades curriculares opcionais, destacam-se dois tipos de opções: Opções que se referem a um aprofundamento de estudos, iniciados em unidades curriculares obrigatórias e opções que visam contribuir claramente para a formação social, cultural e ética dos estudantes. Estas opções, possuem sempre o mesmo número de créditos (4 ECTS).

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(h) Criação da Associação Y’Arte

A associação tem por objeto social contribuir para o conhecimento e divulgação de assuntos artísticos e socioculturais, nomeadamente por intermédio: da organização de debates académicos e não académicos sobre temas relacionados com arte e gestão cultural; da programação de performances, concertos e exposições; da divulgação de material audiovisual; da promoção de outras atividades que permitam estimular o conhecimento sobre questões relacionadas com o sector cultural.

Design de Jorge Santos

Conclusões

A Licenciatura em Gestão Artística e Cultural conta com um corpo docente especializado e com uma grande diversidade de especializações. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente, de forma a garantir a necessária competência científica e pedagógica e a sua atualização e a maioria dos docentes tem ligação estável à instituição por um período superior a três anos. O curso proporciona aos seus licenciados uma excelente preparação científica básica para uma atuação profissional na área da Gestão Artística e Cultural. Relativamente ao plano de estudos verifica-se que todas as Unidades Curriculares deste curso de licenciatura estão conceptual e tecnicamente em plena ligação às áreas das Artes, Educação Artística e Gestão Artística e Cultural, trabalhando os seus conceitos e problemáticas, partindo das mesmas premissas teóricas.

Hoje, a autonomização científica de campos do Direito, da Economia e das Finanças, da área das Ciências Exatas na área de Gestão Artística e Cultural, é pacificamente aceite (o que é, de resto, manifesto na literatura especializada na área, na estrutura curricular de cursos de gestão artística e cultural, assim como na formação académica daqueles que lecionam nos referidos cursos).Mais se informa que tais Unidades Curriculares são já lecionadas por docentes que possuem uma sólida formação ligada ao sector artístico e cultural, estando mais aptos a aplicar conhecimentos dentro das especificidades do referido sector e a coordenar a teoria e a prática entre unidades curriculares que devem confluir para o mesmo fim, decorrendo desta circunstância uma adequada gestão de conteúdos. Por outro lado, tais recursos humanos evitam possíveis abordagens de matérias e arquétipos artística e culturalmente longínquos em conteúdos, com real aplicabilidade à área das Artes e da Gestão Artística e Cultural, com vista a se atingir uma maior coerência científica e níveis de aprendizagem mais eficientes, e também mais especializados.

Estes espaços curriculares contemplam áreas de conhecimento com suficientes especificidades conceptuais e práticas estabelecidas para ter, desde o seu aparecimento no universo académico há mais de três décadas em várias universidades e politécnicos europeus e norte-americanos, autonomizando campos de várias áreas científicas. Na verdade, isto acontece por força do crescente peso do sector cultural na sociedade, mas também pelo facto deste sector possuir características, dinâmicas, códigos e problemáticas particulares. Em suma, as Unidades Curriculares atrás mencionadas, são campos que fazem, ou devem fazer, intrinsecamente parte da Área das Artes, pois evitarão a fragmentação que poderá conduzir a incoerências técnicas e a processos de aprendizagem espartilhados e fragilizados. Esta licenciatura proporciona aos estudantes a possibilidade de adquirirem uma formação de carácter transversal, tentando corresponder a algumas tendências de uma sociedade complexa e com exigências de natureza crescentemente interdisciplinar, indo desta forma ao encontro do espírito de Bolonha. Algumas medidas práticas imediatas de carácter pedagógico:

(i) Melhorar a qualidade da biblioteca, aumentando o número de exemplares e atualizando os livros de; e

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(ii) Melhorar a sistema de reprografia, de modo a que os alunos deste curso pós laboral possam facilmente obter cópias dos documentos utilizados nas aulas pelas docentes,

Este relatório resultou do trabalho sistemático realizado com todo o corpo docente e discente, num processo integrado e interdisciplinar. A Direção de Curso apreciou as melhorias registadas desde a última avaliação, no que respeita a uma reestruturação curricular. No entanto acredita que dificilmente poderá ser dada uma resposta adequada às necessárias adaptações curriculares, sem modificações significativas no plano de estudos.