relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA...

33
relatório de actividades 2009

Transcript of relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA...

Page 1: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

relatório de actividades 2009

Page 2: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 2 de 33

RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE AAACCCTTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEESSS

222 000 000 999

ÍNDICE

1 Nota Introdutória 3 1.1 Análise conjuntural 3 1.2 Orientações gerais e específicas 3

2 Actividades e Recursos 4 2.1 A actividade de acreditação 4 2.2 O IPAC 6 2.3 Objectivos Estratégicos 6 2.4 Recursos Humanos 7 2.4.1 Colaboradores 7 2.4.2 Recursos externos 9 2.4.3 Serviços de apoio 9

2.5 Recursos Materiais 10 2.5.1 Instalações 10 2.5.2 Sistema informático 10 2.5.3 Arquivo 10

2.6 Sistema de Gestão 11 2.6.1 Sistema Documental 11 2.6.2 Controlo de processo 12 2.6.3 Melhoria contínua 12

3 Resultados 13 3.1 Resultados Operacionais 13 3.1.1 Acreditações 13 3.1.2 Avaliações realizadas 15 3.1.3 Eventos e Acções realizadas 16 3.1.4 Comissões Técnicas do IPAC 16 3.1.5 Comissões externas 17 3.1.6 Actividades de desenvolvimento e implementação de esquemas de acreditação 17 3.1.7 Actividades internacionais 17 3.1.8 Acordos internacionais 19 3.1.9 Satisfação de clientes 20 3.1.10 Resultados Estatísticos da Acreditação 21 3.1.11 Resultados da Certificação Acreditada 24

3.2 Resultados Económicos 27 3.2.1 Análise orçamental 27 3.2.2 Análise económica 28

4 Conclusões 29 5 Anexos 30

5.1 Certificados de adesão aos Acordos de Reconhecimento Mútuos 30 5.2 Símbolos de acreditação do IPAC 32

Total de Páginas: 33

INSTITUTO PORTUGUÊS DE ACREDITAÇÃO PORTUGUESE ACCREDITATION INSTITUTE

Rua António Gião, 2, 5º Tel: +351.212948100 2829-513 Caparica Fax: +351.212948202 E-mail: [email protected] Internet www.ipac.pt

Page 3: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 3 de 33

11 NNOO TT AA II NN TT RROO DD UU TT ÓÓ RR II AA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer os resultados da actividade desenvolvida pelo Instituto Português de Acreditação, I.P. (IPAC) relativos ao ano de 2009.

1.1 Análise conjuntural

O IPAC foi constituído em 2004 pelo Decreto-lei nº 125/2004 de 31 de Maio, por cisão do serviço de acreditação do Instituto Português da Qualidade, I.P. (IPQ), entidade que detinha as funções de organismo nacional de acreditação desde 1986. Esta cisão ficou a dever-se à necessidade de isolar as actividades de acreditação de acordo com os requisitos normativos internacionais (ISO/IEC 17011) que o organismo de acreditação tem de cumprir. Os estatutos do IPAC foram aprovados pela Portaria nº 283/2005 de 21 de Março.

O IPAC é um instituto público, com personalidade jurídica, autonomia financeira e administrativa e património próprio, sob a tutela do Ministro da Economia e Inovação. O IPAC possui uma organização simplificada, sendo dirigido por um Director e integrando apenas colaboradores técnicos, dado que de acordo com o Decreto-lei que o criou, os serviços de apoio (financeiros, jurídicos, logísticos, recursos humanos e informática) são prestados pelo IPQ.

O IPAC foi envolvido no PRACE (Programa de Reforma da Administração Central do Estado) durante 2006, o qual concluiu pela sua externalização, conforme disposto no Decreto-lei nº 208/2006 de 27 de Outubro, a qual até à data não foi regulamentada.

Este enquadramento condicionou alguns aspectos da gestão, nomeadamente de recursos humanos, tendo havido a necessidade de regularizar a vinculação dos seus colaboradores e o reforço dos efectivos.

1.2 Orientações gerais e específicas

Face a este enquadramento conjuntural, o IPAC prosseguiu a sua missão de fornecer serviços de acreditação, reconhecidos internacionalmente, tendo em vista manter a competitividade dos agentes económicos que beneficiam das acreditações concedidas.

Face à perspectiva de externalização e ausência de trabalhadores que pudessem ser submetidos ao SIADAP 2 e ao SIADAP 3, o IPAC não foi envolvido na elaboração de QUAR para 2009.

Page 4: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 4 de 33

22 AA CC TT II VV II DD AA DD EE SS EE RR EE CC UU RR SS OO SS

2.1 A actividade de acreditação

A acreditação consiste num processo de reconhecimento da competência técnica de entidades para executarem determinadas actividades de avaliação da conformidade.

Estas actividades de avaliação da conformidade podem consistir na realização de: - Ensaios, quer sejam a produtos industriais, ambientais, géneros alimentícios ou de

saúde humana; estes ensaios, análises e exames podem destinar-se a vários fins, nomeadamente para verificar a conformidade com a legislação nacional e comunitária, ou com especificações de marcas e normas internacionais para fins comerciais;

- Calibrações, de padrões e instrumentos de medição; as calibrações visam demonstrar a aptidão dos equipamentos para os fins a que se destinam;

- Certificação de sistemas de gestão (da qualidade, ambiental, segurança alimentar, inovação); a certificação do sistema de gestão visa proporcionar confiança nos resultados da actividade certificada, e é feita com base em normas internacionais (e.g. ISO 9001 e ISO 14001) ou nacionais (NP 4456);

- Certificação de produtos, que visa demonstrar a conformidade dos produtos (ou processos ou serviços) com determinados requisitos, estabelecidos em normas ou normativos internacionais, ou pelo próprio certificador;

- Certificação de pessoas, que atesta a competência das pessoas certificadas para realizarem determinadas actividades técnicas, de acordo com padrões e normas estabelecidas;

- Inspecções, a produtos, equipamentos, instalações, processos ou projectos, com vista a demonstrar a sua conformidade com requisitos gerais ou específicos; a actividade de inspecções é normalmente executada com vista a garantir a segurança de pessoas e bens, e enquadrada em disposições legais e regulamentares;

- Verificação ambiental, com vista a avaliar a conformidade de empresas com a legislação ambiental e a validar a declaração ambiental e o sistema de eco-gestão e auditoria de acordo com o Regulamento EMAS.

Dado que as entidades que realizam a avaliação da conformidade concorrem entre si no mercado (nacional e internacional), e que elas têm um impacto na sociedade e na economia, foi criado um mecanismo de regulação técnica, a acreditação, que estabelece e monitoriza a existência de um nível adequado de

competência técnica para o exercício dessas actividades.

A acreditação constitui ainda uma ferramenta de racionalização da Administração Pública, permitindo delegar tarefas e serviços executados pelo Estado em terceiros, mantendo ao mesmo tempo um controlo técnico e independente sobre as prestações de serviço que são delegadas.

O que é?

Porque existe?

Org.Acreditação

IPac

E s t a d o & S o c i e d a d e

& M e r c a d o

Laboratórios

...

Org.Certificação

...

Org.Inspecção

...

Sistemas Gestão

Produtos e Serviços

Pessoas

Bens Produtos

Inspecção

Produtos Equipamentos

Ensaio Calibração Certificação

Avaliação da Conformidade

Acreditação

Page 5: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 5 de 33

O desenvolvimento das actividades de acreditação na Europa está ligada à criação do Mercado Interno, visando remover barreiras técnicas ao comércio intracomunitário através da aceitação mútua de bens e serviços cuja avaliação da conformidade tenha sido feita por entidades acreditadas – deste modo a

acreditação alargou-se a todos os países da União Europeia, e dado que a Europa está inserida num mercado mundial de bens e serviços, estendeu-se a todos os países desenvolvidos.

Para que exista uma aceitação mútua das acreditações entre os diferentes países é necessário que a acreditação seja efectuada de forma semelhante e equivalente nesses países, usando os mesmos critérios e procedimentos, por organismos de acreditação que se demonstrem equivalentes. A actividade de acreditação rege-se assim pelas mesmas normas internacionais (ISO/IEC 17011).

Dada a importância e impacto do recurso à acreditação pelas autoridades nacionais e comunitárias, foi publicado o Regulamento nº 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um enquadramento legal o funcionamento da acreditação em todos os países da União Europeia.

Existe um sistema de reconhecimento mútuo das acreditações pela infra-estrutura europeia de acreditação (EA, European cooperation for Accreditation) que inclui a realização de avaliações pelos pares periódicas, bem como a participação em trabalhos de harmonização e

desenvolvimento da actividade de acreditação.

Com a globalização do mercado, os acordos existentes a nível europeu alargaram-se para o foro internacional, através dos acordos das confederações internacionais de acreditadores ILAC (International Laboratory Acreditation Cooperation) e IAF (International Accreditation Fórum).

O já referido Regulamento nº765/2008 estabelece que as autoridades nacionais da EU devem reconhecer as acreditações concedidas pelos organismos de acreditação signatários do acordo de reconhecimento mútuo da EA.

O processo de acreditação segue os requisitos internacionais estipulados pela norma ISO/IEC 17011, bem como por disposições da EA, ILAC e IAF. Compreende uma fase de candidatura, a sua análise, a avaliação da entidade, e a posterior decisão de acreditação; de modo a monitorizar o cumprimento

continuado dos requisitos de acreditação, realizam-se avaliações regulares – todo o processo de acreditação está descrito no Regulamento Geral de Acreditação (DRC001), disponível na página electrónica do IPAC, sendo complementado por Procedimentos de Acreditação específicos de cada área (Laboratórios, Certificação, Inspecção).

A avaliação da competência da entidade desenrola-se recorrendo a um corpo de especialistas, treinados e qualificados pelo IPAC, bem como a acções complementares de avaliação de desempenho (e.g. comparações interlaboratoriais, testemunhos, etc.).

O processo de decisão tem em conta o parecer dos avaliadores e de eventuais entidades regulamentares.

Onde existe?

Que regras cumpre?

Aceitação internacional?

Como se efectua?

Candidatura

Análise

Avaliação

Decisão Ciclo (anual)

Avaliadores Colaboradores

Entidade IPac

Page 6: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 6 de 33

2.2 O IPAC

O IPAC possui uma estrutura simplificada, em que os serviços de apoio são prestados pelo IPQ, conforme estabelecido na sua lei orgânica (DL 125/2004 de 31 de Maio).

O IPAC é dirigido por um Director, assistido por um Conselho Administrativo composto pelos Coordenadores Operacionais. Estes coordenam as actividades de acreditação no seu sector, e o trabalho dos Gestores de Processo. Existe uma unidade para as tarefas de desenvolvimento e apoio técnico, bem como outra para a gestão da qualidade. O trabalho é apoiado por um secretariado, e por comissões de gestão internas.

O IPAC possui uma Comissão Consultiva, representativa das partes interessadas, com fins de supervisão da sua imparcialidade e aconselhamento estratégico. Ligada a esta funciona a Comissão de Recursos que aprecia os recursos às decisões de acreditação do IPAC.

O IPAC recorre ainda a Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho tendo em vista aceder a peritos e especialistas nas matérias de avaliação da conformidade, discutir temas e assuntos relacionados com a actividade de acreditação, e harmonizar práticas e procedimentos de acreditação.

2.3 Objectivos Estratégicos

Os objectivos estratégicos do IPAC para 2009 eram: 1. Manter o estatuto de signatário dos acordos de reconhecimento mútuo entre organismos de acreditação (EA MLA); 2. Preparar a implementação do Regulamento (CE) 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, cuja data de entrada em vigor era 01-01-2010; 3. Aumentar a oferta de esquemas de acreditação de acordo com as necessidades do mercado;

Estes objectivos estratégicos foram alcançados: 1. A reavaliação pelos pares do IPAC pela EA efectuada em 2008, face às acções correctivas apresentadas pelo IPAC terem sido julgadas satisfatórias, permitiu a manutenção do IPAC em todos os acordos de reconhecimento mútuo existentes, com a nova reavaliação a ficar prevista apenas para 2012; 2. O IPAC desenvolveu os contactos externos necessários para permitir a Portugal cumprir com as obrigações constantes do dito Regulamento, ao mesmo tempo que adoptou internamente as disposições que lhe competiam; 3. Foram desenvolvidos novos esquemas de acreditação, particularmente nas áreas regulamentares de certificação de produtos e de inspecção.

Director

Conselho Administrativo

Comissão Consultiva

Coordenação Operacional[Laboratórios, Certificação e Inspecção]

Gestão de Processos

Comissão de Recursos

Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho

Gestão da Qualidade

Desenvolvimento e Apoio Técnico

Secretariado

Comissões de Gestão (Bolsa de Auditores,

etc.)

Director

Conselho Administrativo

Comissão Consultiva

Coordenação Operacional[Laboratórios, Certificação e Inspecção]

Gestão de Processos

Comissão de Recursos

Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho

Gestão da Qualidade

Desenvolvimento e Apoio Técnico

Secretariado

Comissões de Gestão (Bolsa de Auditores,

etc.)

Page 7: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 7 de 33

2.4 Recursos Humanos

2.4.1 Colaboradores

Quando o IPAC foi criado em 2004, ficou estabelecida a disposição de transitarem para o seu quadro de pessoal os colaboradores à altura afectos ao serviço de acreditação do IPQ, em regime de contrato individual de trabalho (excepto para os funcionários públicos que pretendessem manter o vínculo).

Tendo em conta a decisão de externalização tomada no âmbito do PRACE em 2006, optou-se na altura por manter as aquisições de serviço para garantir a operacionalidade do IPAC, face às sucessivas saídas de funcionários públicos em 2004, 2005, 2006 e 2007 (5 desde a data de criação do IPAC em 2004, tendo o último funcionário público saído a 31 de Dezembro de 2008).

A necessidade de regularizar as situações existentes e reforçar os efectivos tornou-se primordial, e durante 2009 foram desencadeados procedimentos concursais em Julho e Outubro com vista a preencher o Mapa de Postos de Trabalho aprovado. Foram abrangidos neste processo 22 postos de trabalho, verificando-se que à data de 31 de Dezembro de 2009 estavam celebrados contratos de trabalho em funções públicas com 11 técnicos superiores.

Evolução dos recursos humanos

0

5

10

15

20

25

30

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

A regularização contemplou o reforço dos recursos humanos disponíveis, dado que o IPAC tem vindo a aumentar consistentemente a sua actividade (35% desde a sua criação – ver 3.1 Resultados Operacionais) e a reduzir significativamente os recursos humanos que lhe estão afectos (29% desde a sua criação).

Esta situação prejudicava os clientes do IPAC face aos concorrentes estrangeiros, pois para a mesma actividade de acreditação o nº de recursos do IPAC que lhes presta o serviço é claramente inferior aos disponibilizados pelos homólogos, o que reduz a capacidade de resposta.

Pessoal 11 19 21 52 87 13 61Clientes 123 279 294 551 614 650 817

Racio 11 15 14 11 7 50 13

Holanda

Brasil

IPAC

Espanha

Irlanda

Grécia

Bélgica

Tal pode ser confirmado na figura ao lado através da comparação de rácios entre nº colaboradores e nº clientes para vários organismos de acreditação, destacando-se que para o IPAC é cerca de 50, enquanto nos restantes países se situa entre 10 e 20.

Este ‘benchmark’ é valido porque a actividade de acreditação está regulada pelas mesmas normas internacionais e fiscalizada por avaliações entre pares que garantem o seu cumprimento, donde exige-se a execução das mesmas actividades por todos os organismos de acreditação.

Page 8: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 8 de 33

A distribuição dos recursos humanos por sexo e por faixa etária (ver figuras abaixo) mostra uma população maioritariamente feminina e relativamente jovem.

Distribuição dos

colaboradores por sexo

Feminino

62%

Masculino

38%

Distribuição etária

dos colaboradores20-30

0%

30-40

69%

40-50

23%

50-60

8%

A actividade de acreditação tem um grande nível de tecnicismo, o que está patente no elevado nível de habilitações dos seus colaboradores (ver quadro ao lado), e na sua diversificação por várias áreas científicas.

0 1 2 3 4 5 6

Mestrados

Pós-Graduados

Licenciados

12º ano

A taxa de colaboradores com formação superior em 2009 foi de 92% (93% em 2008) e a taxa de colaboradores com pós-graduações foi de 62% (64% em 2008).

Foi delineado um programa de formação dos colaboradores para 2009, tendo sido realizadas as seguintes acções:

• 8º Encontro de Verificadores Ambientais (2009-09-22/23): 1 colaborador

• EA TM Training (medical) Testing (2009-06-11/12): 1 colaborador

• Sistemas de Travagem (2009-09-17/18/24/25): 1 colaborador

• EA Team Member Training (2009-09-22/23/24): 2 colaboradores

• 9th OECD Training Course for GLP Inspectors (2009-10-04 a 09): 2 colaboradores

Os colaboradores internos estiveram ainda envolvidos e participaram em acções de formação e harmonização com os avaliadores externos do IPAC e que são apresentadas noutra secção.

Face ao reduzido número de colaboradores, o IPAC está dispensado de apresentar Balanço Social.

Page 9: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 9 de 33

2.4.2 Recursos externos

O IPAC recorre a uma Bolsa de Avaliadores, para realizar as avaliações das entidades acreditadas recorrendo a um processo de qualificação específico, conforme disposto normativamente.

Avaliadores Coordenadores

Calibração (17025) 14

Inspecção de Veículos (17020) 20

Ensaios (17025) 55

Clínicos (15189) 5

Inspecção Sectorial (17020) 23

Certificação Pessoas (17024) 8

Verificação Ambiental (EMAS) 11

Certificação Sistemas Gestão

(17021) 14Certificação

SGSA (22003) 2

Certificação Produtos (45011) 12

A Bolsa de Avaliadores do IPAC era composta por 400 pessoas.

Estas pessoas reúnem um total de 936 qualificações: - 164 qualificações como avaliador coordenador (79 pessoas); - 772 qualificações como avaliador ou perito técnico (321 pessoas).

As qualificações como avaliador coordenador são diferenciadas segundo o esquema de acreditação usado, encontrando-se distribuídas como apresentado na figura ao lado.

Avaliadores e Peritos TécnicosCertificação Sistemas Gestão

(17021) 104Certificação SGSA (22003)

13

Certificação Produtos (45011) 92

Certificação Pessoas (17024) 32

Inspecção Sectorial (17020) 52

Verificação Ambiental (EMAS) 19

Clínicos (15189) 12

Ensaios (17025) 329

Inspecção de Veículos (17020) 14

Calibração (17025) 105

As qualificações como avaliadores ou peritos técnicos são diferenciadas ao tipo de actividade técnica realizada, tendo em conta os itens sujeitos a avaliação da conformidade e as tecnologias usadas.

Na figura ao lado estão apresentadas as qualificações existentes no final de 2009, distribuídas pelos esquemas de acreditação. Salienta-se a preponderância de avaliadores técnicos para laboratórios de ensaios, que reflecte a diversidade de áreas técnicas em que o IPAC actua.

2.4.3 Serviços de apoio

Conforme previsto no Decreto-Lei nº125/2004 de 31 de Maio, o IPAC contratou com o IPQ a prestação de serviços de apoio, nomeadamente na área financeira, informática, recursos humanos e logística. Por este motivo, o IPAC não tem pessoal afecto a estas actividades.

Page 10: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 10 de 33

2.5 Recursos Materiais

Tendo o IPAC sido criado em 2004, com sede no concelho de Almada, e ficado legalmente estabelecida a prestação de serviços de apoio pelo IPQ, incluindo a utilização das suas instalações, não houve necessidade de constituir património significativo para a operacionalização imediata. Por outro lado, tendo durante o ano de 2006 o PRACE concluído pela futura externalização do IPAC, tornou-se então inoportuna a constituição de património.

2.5.1 Instalações

O IPAC está sedeado no Monte de Caparica, nas instalações do IPQ sitas na Rua António Gião, ocupando a ala nascente do 5ºpiso, no edifício central, ao abrigo de um contrato de prestação de serviço entre o IPAC e o IPQ.

2.5.2 Sistema informático

Para gerir a actividade de acreditação o IPAC desenvolveu um sistema informático onde regista as informações relevantes dos seus processos, e que permite o planeamento de um vasto conjunto de avaliações e actividades, bem como visualizar os resultados das mesmas. Este sistema de gestão está suportado em bases de dados mantidas internamente.

A gestão financeira e de recursos humanos é também suportada em ferramentas informáticas, a cargo do IPQ, conforme estabelecido legalmente.

O IPAC criou e mantém uma página electrónica (www.ipac.pt) com vista a melhorar o acesso à informação por parte dos clientes e partes interessadas, bem como divulgar e publicitar as suas actividades e as listas de entidades acreditadas.

2.5.3 Arquivo

Para além do sistema informático, o IPAC mantém um arquivo físico das suas actividades, incluindo pastas para cada processo de acreditação. Existe igualmente um arquivo de processos individuais de cada avaliador, o qual pode ser consultado pelos próprios para verificação e actualização dos dados.

Estes arquivos são essenciais para demonstrar perante terceiros a qualidade do trabalho do IPAC, e justificar a sua actuação.

Page 11: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 11 de 33

2.6 Sistema de Gestão

O IPAC para ser reconhecido internacionalmente tem de cumprir os requisitos da norma NP EN ISO/IEC 17011, que preconiza a implementação de um sistema de gestão, com vários elementos.

2.6.1 Sistema Documental

Para apoiar a implementação do sistema de gestão, foram elaborados diversos documentos e procedimentos, centrados num Manual da Qualidade.

O sistema documental encontra-se totalmente suportado e controlado informaticamente, sendo visualizado por todos os colaboradores internos, e parcialmente pelos avaliadores externos. Existe ainda um conjunto significativo de documentos públicos, que estabelece e descreve o sistema de acreditação operado pelo IPAC, e está disponível na página electrónica do IPAC.

Durante o ano de 2009 foram publicados pela primeira vez os seguintes documentos públicos: • Estimativa de preços de acreditação – Laboratórios (DEC001) • Estimativa de preços de acreditação - Organismos de Certificação (DEC002) • Estimativa de preços de acreditação - Organismos de Inspecção (DEC003) • Esquema de Acreditação para a Certificação de Respostas Sociais (OEC003)

Foram alvo de revisão em 2009 os seguintes documentos públicos: • Regulamento de Preços (DRC004) • Guia para a aplicação da ISO/IEC 17020 (OGC006)

Foi ainda revisto o Guia do Avaliador IPAC (OGA001) e a Tabela de Duração das Auditorias a Sistemas de Gestão (OGA003) para os avaliadores IPAC.

Foram ainda publicadas em 2009 as seguintes Circulares com critérios complementares de acreditação e outras informações: • 11/2009 - Descrição dos parâmetros do hemograma e do exame físico-químico da urina • 10/2009 - Rastreabilidade das medições do regloscópio nos Organismos de Inspecção de

Veículos • 9/2009 - Rastreabilidade das medições dos equipamentos nos Organismos de Inspecção de

Veículos de categoria B • 8/2009 - Acreditação de actividades de amostragem • 7/2009 - Manutenção do estatuto de signatário dos Acordos de Reconhecimento Mútuo da

EA • 6/2009 - Implementação de certificação acreditada de acordo com o Regulamento (CE) nº

834/2007 • 5/2009 - Ensaio de câmaras térmicas para tratamento da madeira • 4/2009 (Anexo) - Organismos de Inspecção de Veículos: Equipamentos – Gamas de

utilização e calibração • 3/2009 - Organismos de Inspecção de Veículos - Verificações Intermédias • 2/2009 - Laboratórios de ensaios microbiológicos em águas - Aplicabilidade de métodos

microbiológicos a diferentes matrizes • 1/2009 (Anexo) - Regulamento dos Requisitos Acústicos de Edifícios - Critérios de

amostragem LNEC.

Page 12: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 12 de 33

2.6.2 Controlo de processo

Para uma gestão mais eficaz, foi implementado um sistema de controlo por indicadores de processo. Estes indicadores incidem quer sobre a medição de tempos processuais e de controlo de execução, quer sobre o retorno de informação de origem externa.

Tm_Decisão 2008 2009

Laboratórios 8,1 6,1

Certificação 6,5 5,1

Inspecção 8,1 3,8

Encontram-se na tabela ao lado os indicadores referentes aos tempos médios de fecho de processos (em meses), contabilizados desde a data da avaliação até à data de decisão correspondente, incluindo o tempo de resposta dos clientes bem como o dos avaliadores IPAC.

Tm_Concessão 2008 2009

Laboratórios 6,6 6,0

Certificação - 2,6

Inspecção 7,7 3,8

Apresentam-se igualmente os tempos médios de fecho de concessões (em meses), sendo que neste caso a entidade dispõe até 6 meses para responder ao relatório de avaliação.

Em ambas as tabelas os valores correspondentes a 2009 não são totais, por existirem ainda processos em fecho à data de emissão deste Relatório.

Estes indicadores indiciam uma melhoria dos prazos de resposta, apesar do aumento de volume operacional e redução de efectivos.

2.6.3 Melhoria contínua

A gestão das reclamações fornece orientações valiosas, abrangendo quer a actuação do IPAC, quer a actuação das entidades acreditadas. O IPAC tem por política considerar as reclamações como oportunidades de melhoria, pelo que agradece o contributo prestado por esta via. • Durante o ano de 2009 foram recepcionadas 11 reclamações sobre a actuação do IPAC. As

reclamações recepcionadas foram sobre o prazo de resposta, a actuação dos avaliadores, demora na emissão de Anexos e na actualização do Directório electrónico. A percentagem de reclamações continua a ser relativamente baixa face ao número de clientes (rácio ~2%).

• Verifica-se que a maior proveniência de reclamações continua a ser do domínio da acreditação de Laboratórios, a que não será alheio o facto de este domínio ser o maior segmento de clientes do IPAC.

• Analisadas as reclamações, 4 foram consideradas não procedentes por não se considerarem justificados ou provados os motivos apresentados pelos reclamantes. O IPAC identificou 7 situações que careciam de implementação de correcção e acção correctiva, salientando-se a alteração da metodologia de fecho das avaliações – algumas situações carecem de intervenção estrutural que está limitada no actual enquadramento do IPAC.

• Em 2009 registaram-se 24 reclamações sobre entidades acreditadas. Fazendo uma análise comparativa da distribuição destas reclamações por domínio de acreditação, verifica-se que existe uma distribuição sem predominância de nenhum domínio.

• Analisadas as reclamações, 8 foram consideradas justificadas, procedendo-se à sua sequência em sede de avaliação seguinte e/ou por troca de correspondência.

• Foram ainda recepcionadas reclamações sobre empresas certificadas, as quais são normalmente encaminhadas para o organismo de certificação respectivo, para que este accione o seu mecanismo de tratamento de reclamações – apenas quando este mecanismo se revela insuficiente ou inadequado o IPAC intervém sobre o organismo de certificação – o IPAC não tem ligação contratual com as empresas certificadas, pelo que apenas pode actuar sobre os organismos de certificação.

Page 13: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 13 de 33

33 RR EE SS UU LL TT AA DDOO SS

3.1 Resultados Operacionais

3.1.1 Acreditações

2004 2005 2006 2007 2008 2009 Concessões Anulações

Labs Calibração 52 50 42 45 47 48 1 0

Labs Ensaio 230 243 274 280 307 308 14 13

Labs Clínicos 0 0 0 3 7 8 1 0

OC S.Gestão 9 9 9 10 8 10 2 0

OC SGSA 0 0 0 1 1 2 1 0

OC Produto 6 6 6 7 7 10 3 0

OC Pessoas 3 3 3 3 3 3 0 0

OV EMAS 4 5 5 5 6 6 0 0

OI Sectorial 30 37 43 43 44 44 5 5

OI Veículos 174 178 178 180 182 182 0 0

TOTAL 508 531 560 577 612 621 27 18

O número total de entidades acreditadas continuou a crescer em 2009, tendo-se terminado o ano com 621 entidades acreditadas o que representa um acréscimo líquido de 1% face a 2008, de 16% nos últimos 5 anos, e 21% desde a criação.

Durante o ano de 2009 foram concedidas 27 novas acreditações (41 em 2008), na maioria para laboratórios de ensaios.

Em 2009 ocorreram 18 anulações de acreditações (18 em 2008), na sua maioria na área dos laboratórios de ensaios, provenientes de fusões ou reestruturações das entidades.

A distribuição dos sectores de acreditação está graficamente representada abaixo, verificando-se a predominância dos laboratórios (59%), seguida da inspecção (36%) e depois a certificação (5%). Não obstante, o volume operacional não corresponde exactamente a esta segmentação, dada a certificação exigir comparativamente mais intervenção operacional.

Labs Ensaio

50%

Labs

Calibração

8%

OI Veículos

29%

OC

S.Gestão

2%

OI Sectorial

7%

Labs

Clínicos

1%OC Produto

2%

OC SGSA

0%

OC Pessoas

0%

OV EMAS

1%

Page 14: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 14 de 33

A distribuição geográfica de acreditações está apresentada no quadro abaixo.

Org.Verif

Distrito Total Calibração Ensaio Clínicos Sistemas SGSA Produtos Pessoas EMAS Sectorial Veículos

Aveiro 49 8% 4 31 3 11

Beja 3 0% 1 2Braga 34 5% 16 3 15

Bragança 7 1% 3 4Castelo Branco 9 1% 5 4Coimbra 30 5% 2 15 2 11

Évora 9 1% 1 5 3Faro 21 3% 1 8 1 1 10

Guarda 5 1% 1 4Leiria 30 5% 3 9 2 1 15

Lisboa 188 30% 20 104 2 8 2 6 3 6 13 24Portalegre 4 1% 4Porto 116 19% 8 57 2 1 1 17 30

Santarém 28 5% 2 12 2 12Setúbal 35 6% 4 18 1 1 2 9

Viana do Castelo 9 1% 4 5Vila Real 6 1% 1 2 3Viseu 14 2% 8 1 5

R.A.Açores 11 2% 1 2 8R.A.Madeira 11 2% 1 7 3

Estrangeiro* 2 0% 1 1TOTAL 621 48 308 8 10 2 10 3 6 44 182

Org. InspecçãoOrg. CertificaçãoLaboratórios

À semelhança de anos anteriores, observa-se maior incidência de entidades acreditadas no centro, norte e litoral do país, em consonância com outros indicadores nacionais, e continua a verificar-se que os organismos de inspecção de veículos têm a maior cobertura do país, seguida dos laboratórios de ensaio; os organismos de certificação mantêm uma distribuição muito localizada nos dois maiores centros urbanos do país – na figura ao lado é feita uma representação geográfica dos dados totais por distrito e região autónoma, em que cada traço da escala corresponde a 50 entidades acreditadas.

As listas de entidades acreditadas estão disponíveis na página electrónica do IPAC (www.ipac.pt), na secção Directório, sendo regularmente actualizadas – dado que a acreditação é uma actividade dinâmica, em que pode por um lado haver suspensões e anulações das acreditações, e por outro ocorrerem concessões ou extensões da acreditação, recomenda-se a consulta da página electrónica sempre que necessário.

Aveiro

Beja

Braga Braganç

a

Évora

Castelo

BrancoCoimbra

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa Portaleg

re

Porto

Santaré

m

Vila Real

Setúbal

Viana do

Castelo

Viseu

R.A.Açores

R.A.Madeira

Page 15: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 15 de 33

3.1.2 Avaliações realizadas

O processo de acreditação envolve a realização de avaliações às entidades e no caso de organismos de certificação são efectuados igualmente testemunhos das auditorias dos organismos de certificação.

Em 2009 foram efectuadas 769 avaliações, das quais 56 foram avaliações de concessão (38 em 2008), a maior parte das quais foram a laboratórios de ensaio (25) e a organismos de certificação de produtos (16), onde se registou um aumento significativo por via de novos esquemas regulamentares.

O número de avaliações anuais tem vindo a crescer desde 2004, com um incremento de 5% em 2008 e de 4% em 2009 – Nos últimos 5 anos o volume operacional cresceu 25%. O aumento do número de novos processos de acreditação e o aumento de testemunhos na certificação têm dado o contributo maior para este crescimento.

Nos gráficos seguintes apresenta-se a distribuição das avaliações pelos tipos de entidades e tipos de avaliações, salientando-se que, como vem sendo hábito:

- as avaliações aos laboratórios constituem mais de metade das avaliações; - os acompanhamentos foram a grande maioria de todas as avaliações efectuadas.

Labs

Ensaio

45%

OC SG

8%

OC Produto

6% Labs

Clínicos

1%

OC Pessoas

1%

OV EMAS

2%

OI Veículos

24%Labs

Calibração

7%

OI

Sectorial

6%

Tipo Auditorias

Visita

controlo

1%Visita

prévia

0%

Testemun

ho

8%

Seguimen

to

1%

Extraordin

ária

3%

Acomp*

55%

Extensão

2%

Concessão

7%

Renovaçã

o

23%

Relativamente à duração das avaliações, pode ver-se abaixo que a grande maioria continua a ser de 1 dia; as avaliações de 0,5 dia corresponderam a extensões isoladas, testemunhos e avaliações extraordinárias. Da mesma forma, a maioria das avaliações foi efectuada por 2 pessoas, situação típica em que intervém um avaliador coordenador e um técnico.

Duração Avaliações0,5 dia

1%

>= 3 dias

6%

2 dias

19%

2,5 dias

3%

1 dia

50%1,5 dias

21%

z

Nº Avaliadores≥ 6

pessoas

8%

5 pessoas

4%

4 pessoas

11%

1 pessoa

9%

2 pessoas

52%3 pessoas

16%

Avaliações anuais

500

550

600

650

700

750

800

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Page 16: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 16 de 33

3.1.3 Eventos e Acções realizadas

Durante o ano de 2009 o IPAC realizou os seguintes eventos: • Acções de formação de avaliadores:

- Encontro de avaliadores de organismos de certificação de sistemas de gestão, certificação de produtos e certificação de pessoas: Harmonização de metodologias e estudos de casos, bem como a realização de exames de qualificação.

- Encontro de avaliadores técnicos de organismos de inspecção de veículos: Harmonização de critérios e metodologias.

O IPAC participou e interveio ainda durante o ano de 2009 em vários eventos externos, a convite dos respectivos organizadores: • Entrega do 1º Certificado de Acreditação IPAC em Cabo Verde, na presença da Ministra da

Economia da República de Cabo Verde • Seminário “Certificação – Presente e Futuro”, organizado pelo IPQ • “20 anos de Certificação”, promovido pela APCER • Inauguração das novas instalações da APQ • Seminário “Sistemas Nacionais de Inovação” promovido pela COTEC • 3º Encontro da Rede PME Inovação da COTEC • 6º Encontro de Inovação da COTEC • 1º Fórum Metrologia do IPQ • Workshop “Amostragem” promovido pela RELACRE • Workshop “Esquema de Aprovação de materiais em contacto com água” do IRAR • Congresso “Análises Clínicas & Saúde Pública, Qualidade e Acreditação em Análises

Clínicas” promovido pela Universidade do Algarve • Participação como júri nos Prémios “Hospital do Futuro 2008/2009” • Jornadas Técnicas da ANIVAP • Seminário “A calibração dos Instrumentos Topográficos, como factor de promoção da

Qualidade nas Empresas”, organizado pela Ordem dos Engenheiros • Encontro Verificadores EMAS • Comemoração do Dia Mundial da Alimentação organizado pela UTAD, com a apresentação

“O papel da Acreditação no sector alimentar” • Conferência Anual do itSMF Portugal, com a apresentação “A ISO 20000 em Portugal”

Houve ainda colaboração com algumas universidades com intervenções sobre acreditação em cursos de pós-graduação e licenciatura.

O IPAC colaborou ainda com a RELACRE na implementação de programas nacionais de ensaios de comparação interlaboratorial, quer na área de ensaios, quer na área das calibrações. Foi também desenvolvida em cooperação e articulação com a RELACRE e com o IPQ um sistema de auditorias de medição que complementa os programas nacionais antes referidos.

3.1.4 Comissões Técnicas do IPAC

Na área da acreditação de laboratórios estiveram activas as seguintes comissões: • Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios (CTaL), que foi auscultada 5 vezes,

para revisão dos Guias OGC002, OGC005 e para preparação do Guia para Controlo de Qualidade em Análises Microbiológicas e das Circulares 2/2009 e 8/2009.

• Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CTaLC), que se reuniu 2 vezes em 2009, para discussão do respectivo esquema de acreditação.

• Grupo de Trabalho de Ensaios Químicos: 6 reuniões em 2009, tendo-se concluído a revisão do OGC002 e iniciada a revisão do OGC007;

• Grupo de Trabalho de Ensaios Microbiológicos: 4 reuniões em 2009, tendo-se concluído a elaboração de Guia de Controlo de Qualidade em Análises Microbiológicas; foi discutida a Circular 2/2009 e iniciada a revisão do OGC005;

• Grupo de Trabalho de Ensaios Não-Destrutivos (END): 1 reunião em 2009 para discussão de questões relacionadas com a acreditação nesta área laboratorial; Foram ainda efectuadas reuniões sectoriais sob os seguintes temas: - Discussão da circular “Acreditação de actividades de amostragem”; - Harmonização de critérios para avaliações na área do ruído; - Harmonização da avaliação para transição CEN/TS 15635:2007 (emissões gasosas);

Page 17: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 17 de 33

Na área da acreditação de organismos de certificação esteve activa: • Comissão Técnica de Acreditação de Certificadores (CTaC), que abrange todas as

actividades de certificação e nela estão representados os clientes, reguladores, peritos e outras partes interessadas. Durante o ano de 2009 foram efectuadas 3 reuniões em que se discutiu: o desenvolvimento de novos serviços de acreditação (Nemátodo, Produtos Vitivinícolas, Produtos Tradicionais, Respostas Sociais, Betão, Extintores, Materiais em Contacto com Água); o estudo de casos relativos ao cumprimento das disposições de acreditação, bem como a implementação de Guias IAF e de documentos EA. Foram acompanhados os trabalhos do EA/CC e IAF/TC.

Na área da acreditação de organismos de inspecção estive activo: • Grupo de Trabalho de Acreditação de Organismos de Inspecção de Veículos, que se

reuniu 4 vezes durante 2009, tendo-se discutido os critérios de aceitação para operações de controlo metrológico e as metodologias de calibração de equipamentos; foi ainda efectuado um levantamento das capacidades de medição e inspecção instaladas.

3.1.5 Comissões externas

O IPAC acompanhou e colaborou nas actividades de normalização das seguintes comissões: • CT 147 – Avaliação da conformidade - acompanha o ISO/CASCO e CEN/CENELEC/TC1,

donde as normas da série ISO 17000; o IPAC assegura a Presidência da CT; • CT 150 – Gestão ambiental – acompanha os desenvolvimentos da série ISO 14000; • CT 145 - acompanha os desenvolvimentos da Gestão Florestal Sustentável (NP 4406); • CT 80 - Gestão da qualidade e garantia da qualidade – acompanha os desenvolvimentos da

série ISO 9000; • CT 17 - Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com vista à

instalação dos aparelhos a gás.

3.1.6 Actividades de desenvolvimento e implementação de esquemas de acreditação

Na área dos laboratórios, foram mantidos contactos e efectuadas reuniões com a ERSAR sobre a implementação do DL 306/2007 na área dos laboratórios de águas de consumo. Foram igualmente mantidos contactos com a APA e IGAOT na área dos laboratórios de emissões gasosas e com o LNEC na área da acústica.

Foram mantidos contactos para o desenvolvimento dos novos esquemas de certificação acreditada, nomeadamente a DGADR (certificação do processo de tratamento do Nemátodo), o IVV (certificação de produtos vitivinícolas), o GPP (certificação de produtos e processos agro-alimentares), o ISS (certificação de respostas sociais), o LNEC (certificação do processo de produção do betão) e a ERSAR (certificação de materiais em contacto com águas de consumo humano).

Com vista ao desenvolvimento de novos esquemas de inspecção acreditada, foram desenvolvidos contactos com várias entidades, nomeadamente com a SEAII (recintos e espectáculos de diversão), IMTT (homologação de veículos; teleféricos), IPQ e DGAE (Directivas Nova Abordagem).

3.1.7 Actividades internacionais

Sendo o IPAC membro da EA, ILAC e IAF, é-lhe requerida a participação em diversas actividades internacionais.

O IPAC participou nas seguintes actividades de cooperação internacional (ILAC e IAF): • Encontro Anual IAF-ILAC em Outubro de 2009 – o IPAC participou nas

seguintes reuniões: ILAC Accreditation Issues Committee (ILAC AIC), ILAC Arrangement Committee (ILAC ARC), ILAC Arrangement Management Committee (ILAC AMC), ILAC General Assembly (ILAC GA), IAF Technical Committee (IAF TC), IAF Working Group on Product Certification Accreditation (IAF WG PCA), IAF Multilateral Arrangement Committee (IAF MLA), IAF General Assembly (IAF GA), e sessões conjuntas dos MLA Committees e General Assemblies (IAF-ILAC JMC e JGA). Este evento reúne no mesmo local variais reuniões permitindo a participação na mesma deslocação em várias reuniões e assim intervir e acompanhar os trabalhos internacionais.

Page 18: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 18 de 33

• ILAC/AIC – o IPAC participou na reunião de Abril deste comité, que aborda os temas de critérios de acreditação de laboratórios.

• ILAC/AMC - o IPAC participou na reunião de Junho deste comité, que decide sobre os acordos de reconhecimento mútuo do ILAC.

• Foram enviados comentários e votações para 27 documentos do ILAC e 11 documentos do IAF.

O IPAC participou nas seguintes actividades de cooperação no seio da EA: • Assembleias-gerais da EA (EA/GA) em Maio e

Novembro de 2009 - Nas assembleias-gerais é feito o ponto de situação do trabalho de toda a organização, sendo de realçar os seguintes assuntos: implementação do Regulamento (CE) 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho e correspondente Plano de Desenvolvimento da EA; aprovação de resoluções e documentos da EA (EA-0/06; EA-1/06; EA-1/13; EA-2/02; EA-2/17; EA-3/01; EA-3/11); tratamento de reclamações e recursos; definição de posições europeias para o ILAC e IAF; eleição de novos membros para o Executivo e aprovação de novos membros para a EA; discussão dos orçamentos e contas. Estão presentes várias partes interessadas, nomeadamente a Comissão Europeia. O Director do IPAC foi eleito Chair do EA/CC para o biénio 2010/2011.

• Multilateral Agreement Committee da EA (EA/MAC) em Março e Novembro de 2009 – Este

comité gere os Acordos de Reconhecimento Mútuo da EA, tendo sido tratados os seguintes assuntos: Discussão de avaliações inter-pares, tendo sido votada positivamente a manutenção do IPAC em todos os Acordos de Reconhecimento Mútuo existentes; Repartição de tarefas com o HHC; Discussão da política de acreditações trans-fronteiriça; Discussão do procedimento de avaliação inter-pares; Discussão do treino e qualificação de avaliadores internacionais – o IPAC integrou o corpo de monitores do Curso de Avaliadores entre pares da EA. O comité EA MAC conta com a participação da Comissão Europeia como observador.

• Horizontal Harmonization Committee da EA (EA/HHC) em Abril e Setembro de 2009 – Este

comité foi criado para discutir os assuntos transversais de acreditação, designadamente os relacionados com a acreditação para fins de notificação. O IPAC assegura a presidência da EA/HHC/Toys Directive Network.

• Laboratory Committee da EA (EA/LC) em Março e Setembro de 2009 – este comité aborda

as questões relativas à acreditação de laboratórios, bem como discutida a cooperação com as partes interessadas, como sejam a Eurolab, Euramet, Eurachem, EFI (European Federation of Immunogenetics), Measnet, ENFSI (European Network of Forensic Science Institutes) e WADA (World Anti-Doping Agency); foi feito o ponto de situação dos vários grupos de trabalho que reportam ao LC. Foi acompanhada a intervenção deste comité no ILAC. Os resultados deste comité são reportados detalhadamente na CTaL do IPAC. O IPAC organizou a reunião de Março de 2009 em Portugal, a pedido da EA

• Certification Committee da EA (EA/CC) em Fevereiro e Setembro de 2009 – este comité

trata das questões de acreditação de organismos de certificação, sendo de realçar os seguintes temas: acompanhamento dos trabalhos dos Sub-Committees e Working Groups – EA/CC Food; EA/CC EMS; TF multi-sites; TF Product Classification. Foi também discutida a implementação da ISO/IEC 17021, a evolução do Guia IAF/ILAC sobre a ISO/IEC 17011, a aceitação de esquemas sectoriais, a preparação para actuar no âmbito das Directivas e a acreditação transfronteiriça. Foi ainda acompanhado o trabalho da ISO e preparada a intervenção no IAF. O IPAC coordenou um Grupo de Trabalho sobre Classificação harmonizada da certificação de produtos. Os resultados deste comité são reportados detalhadamente na CTaC do IPAC.

Page 19: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 19 de 33

• Inspection Committee da EA (EA/IC) em Setembro de 2009 - este comité trata das questões de acreditação de organismos de inspecção, sendo de realçar os seguintes temas: Harmonização da interpretação de requisitos da ISO/IEC 17020. Os resultados deste comité são reportados detalhadamente na CTaI do IPAC.

• Grupo de Trabalho “ILC Testing” que se reuniu em Abril e Setembro de 2009 - este grupo

de trabalho discute a organização de ECI a nível da EA, tendo sido acompanhados os desenvolvimentos relativamente aos resultados da participação em EIL’s decorrentes das cooperações já existentes com o IRMM/IMEP, IfEP, DRRR e avaliada a possibilidade de desenvolver novas cooperações com diversos promotores de EIL’s entre eles, Bipea, Syke e LGC Standards Proficiency Testing.

• Grupo de Trabalho “ILC Calibration” que se reuniu em Maio e Novembro de 2009 – Contribuição para a aprovação e implementação do Plano de 5 anos para ECI da EA; Apresentação de propostas para ECI; Acompanhamento dos resultados dos ECI da EA entretanto realizados; Contribuição para um workshop a nível europeu sobre ECI e interpretação/ avaliação dos resultados dos ECI; Contribuição para elaboração de documentos técnicos relacionados com ECI.

• Grupo de Trabalho “Health Care” do EA/LC (Dezembro de 2007) – este grupo de trabalho discute as questões específicas de acreditação de laboratórios clínicos.

• Grupo de Trabalho “EMS” do EA/CC que se reuniu em Abril e Outubro de 2009 – este

grupo de trabalho discute as questões específicas de acreditação da certificação na área ambiental, nomeadamente a questão da certificação ISO 14001.

• Grupo de Trabalho “Food” do EA/CC que se reuniu em Junho de 2009 em Portugal, organizado pelo IPAC - este grupo de trabalho discute as questões específicas de acreditação da certificação na área agroalimentar, designadamente do Modo de Produção Biológico.

• Grupo de Trabalho “Multi-site” do EA/CC que se reuniu em Março de 2009 e que prepara um documento sobre critérios de amostragem na certificação de produtos.

• Forum of Accreditation Bodies (FAB) em Abril e Outubro de 2009 – este fórum de

organismos de acreditação que actuam no âmbito regulamentar do EMAS, discute as questões de acreditação de verificadores ambientais EMAS, e organiza e discute as avaliações inter-pares neste âmbito; conta com a participação da Comissão Europeia.

O IPAC participou ainda nas seguintes avaliações entre pares: • Coordenou (Team Leader) a avaliação entre pares da IAF e ILAC à Cooperação Inter-

Americana de Acreditação (IAAC), tendo a equipa avaliadora integrado ainda colegas da Nova Zelândia e Espanha.

• Coordenou (Team Leader) a avaliação entre pares da EA a um organismo de acreditação da Federação Russa, tendo a equipa avaliadora integrado ainda colegas da Lituânia e Eslováquia.

• Coordenou (Team Leader) a avaliação entre pares da EA a um organismo de acreditação da Itália, tendo a equipa avaliadora integrado ainda um colega da Finlândia.

3.1.8 Acordos internacionais

O IPAC manteve-se como signatário de todos os acordos de reconhecimento mútuo da EA (calibração, ensaios, certificação de sistemas de gestão, certificação de produtos, certificação de pessoas, inspecção).

Por via dos acordos existentes entre acreditadores a nível mundial, no seio do ILAC e IAF, este reconhecimento é válido não só para o espaço económico europeu, mas também para os restantes países signatários destes acordos mundiais, e que contemplam mais de 50 grandes potências mundiais e países em desenvolvimento – a lista completa e detalhada dos signatários dos acordos pode ser obtida através das páginas electrónicas de cada uma das federações de organismos de acreditação:

Page 20: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 20 de 33

EA (www.european-accreditation.org); IAF (www.iaf.nu); ILAC (www.ilac.org)

Este reconhecimento contribui para o aumento da competitividade nacional, nomeadamente por: - remover barreiras técnicas à exportação de produtos nacionais; - permitir o acesso de operadores nacionais a marcas internacionais; - aumentar a credibilidade das estruturas nacionais de ensaios, calibração, inspecção e

certificação na oferta de serviços no mercado global e na captação de investimento estrangeiro.

O impacto deste reconhecimento internacional das acreditações concedidas pelo IPAC afecta não só os clientes por ele acreditados, também os milhares de empresas com certificação de sistemas de gestão ou de produtos acreditada, bem como as centenas de profissionais certificados.

3.1.9 Satisfação de clientes

O IPAC efectua anualmente inquéritos de satisfação aos seus clientes, como meio de monitorizar o seu desempenho, e estimular a melhoria contínua. Foi adoptado um sistema de pontuação entre 1 (mais negativo) e 4 pontos (mais positivo) para expressar a satisfação com o desempenho do IPAC.

Encontram-se no gráfico abaixo os resultados dos inquéritos de satisfação dos clientes quanto ao serviço prestado em 2009 e 2008, tendo-se obtido um total de 150 respostas em 2009.

1,0

2,0

3,0

4,0

Global

Acomp

Resposta

Rapidez

Preço

Representa

Contacto

Website

Participa

Promoção

2008

2009

O parâmetro com avaliação mais favorável em ambos os anos foi o acompanhamento do processo, enquanto que o parâmetro mais penalizado foi o preço, apesar deste não sofrer alterações há 10 anos. De um modo geral, comparando 2009 com 2008 ressalta que houve uma melhoria de desempenho em todos os parâmetros, excepto na facilidade de contacto, derivada da redução de efectivos, que motivou menor disponibilidade externa.

Page 21: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 21 de 33

3.1.10 Resultados Estatísticos da Acreditação

Laboratórios de Ensaio

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Análises Clínicas (ISO 15189)Actividades forensesAcústica e VibraçõesAdesivos e vedantesAgregados e inertes

ÁguasAlimentos e produtos alimentares

AlvenariaAnálises clínicas

Análises veterináriasAnti-sépticos, detergentes

Ar ambienteMateriais betuminosos

Betões, cimentos e argamassasBrinquedos

Combustíveis, óleos e lubrificantesCompatibilidade electromagnética

ConstruçãoCortiças e derivados

CosméticosCouro, curtumes e derivados

Dispositivos de queimaEfluentes gasososEfluentes líquidos

EmbalagemEnsaios não destrutivos (END)

Equipamento de protecção pessoalEquipamentos de ensaios a têxteis

Equipamentos para controlo climáticoFertilizantes e fitofármacos

Madeira e mobiliário de madeira Maquinaria e equipamentos mecânicos

Materiais de engenhariaMetais e ligas metálicasPapel, pasta e cartão

Plásticos, borrachas e derivadosProdutos Eléctricos

Químicos e produtos químicosResíduos sólidos

Resistência e reacção ao fogoRevestimentos

Rochas e pedras naturaisSolos

Tabaco e derivadosTêxteis e acessórios de vestuário

Tintas, vernizes e pigmentosTubos, condutas e acessórios

Vidros e cerâmicaCaracterísticas metrológicas e funcionaisEquipamentos de ensaios a papel&pasta

Produtos farmacêuticos

Apresenta-se abaixo informação estatística sobre as áreas técnicas com actividades acreditadas, referida a 31 de Dezembro de 2009. As barras correspondem ao nº de entidades acreditadas na área técnica em causa.

Na área da acreditação de laboratórios de ensaios (ISO/IEC 17025) e exames clínicos (ISO 15189), as actividades acreditadas repartiram-se por uma grande diversidade de áreas técnicas, conforme apresentado na figura ao lado.

Nota-se nesta figura grande preponderância dos laboratórios que realizam ensaios ambientais (águas, ar, efluentes, acústica), seguidos pelos laboratórios da área alimentar.

Note-se que um laboratório acreditado pode actuar em várias áreas técnicas, pelo que o somatório de áreas técnicas com actividades acreditadas será normalmente superior ao de laboratórios acreditados.

Page 22: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 22 de 33

Laboratórios de Calibração

0 5 10 15 20 25 30

AcústicaAnálise química

CaudalDimensional

Electricidade: Alta frequênciaElectricidadeFibras Ópticas

ForçaÓptica

Temperatura e HumidadeTempo e Frequência

ViscosidadeVolume

VibraçõesMassa

MomentoDureza

Velocidade e aceleraçãoPressão

Na área da acreditação de laboratórios de calibração, as actividades acreditadas repartiram-se também por uma grande diversidade de áreas técnicas, conforme apresentado na figura ao lado.

Nota-se maior preponderância por parte dos laboratórios que realizam calibrações na área dimensional, massa, pressão e eléctrica.

Na área de acreditação de organismos de certificação de sistemas de gestão e de verificadores ambientais, o número de entidades acreditadas por tipo de actividade repartia-se a 31 de Dezembro de 2009 conforme indicado na figura abaixo.

A acreditação de verificadores ambientais é efectuada em cooperação institucional com a APA, Agência Portuguesa do Ambiente.

O âmbito de actuação dos organismos de certificação de sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001) e ambiental (ISO 14001), bem como de verificação

ambiental (EMAS), é definido segundo classes de actividade económica (Regulamento CE nº29/2002 de 19 de Dezembro de 2001, correspondente ao CAE revisão 2.1, Decreto-Lei 197/2003 de 27 de Agosto). Estas classes são agrupadas em 39 sectores (definidos pela EA e IAF), conforme consta do documento DRC006 (Procedimento para Acreditação de Organismos de Certificação), disponível gratuitamente na página electrónica do IPAC.

O âmbito de acreditação para a certificação de sistemas de gestão florestal sustentável, segundo a NP 4406, reparte-se por individual, grupo ou regional, conforme descrito no documento DRC006.

O âmbito de acreditação para a certificação de sistemas de gestão IDI (investigação, desenvolvimento e inovação), segundo a NP 4457, reparte-se por 76 códigos de actividade IDI, conforme descrito no documento DRC006.

O âmbito de acreditação para a certificação de sistemas de gestão da segurança alimentar reparte-se por 13 categorias EA, também descritas no documento DRC006.

Org. Certificação de Sistemas de Gestão

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sist. Gestão ISO 9001

Sist. Gestão ISO 14001

Sist. Gestão Florestal

Sist. Gestão IDI

Sist. Gestão ISO 22000

Verific. Ambientais EMAS

Page 23: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 23 de 33

Na área da acreditação de organismos de certificação de produtos (processos e serviços), as actividades acreditadas repartiam-se por várias categorias de produtos, conforme apresentado na figura seguinte:

Org. Certificação de Produtos

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Agricultura, caça e pesca

Alimentares, bebidas e tabaco

Químicos e fibras

Borracha e matérias plásticas

Produtos minerais não metálicos

Produtos de construção

Produtos metalúrgicos e metálicos

Máquinas e equipamentos

Equipamento eléctrico e de óptica

Serviços de construção

Distribuição de água

Transporte e comunicações

Outros serviços

Na área da acreditação de organismos de certificação de pessoas, as actividades acreditadas repartiam-se por 5 categorias profissionais, conforme apresentado na figura seguinte:

Org. Certificação de Pessoas

0 1 2 3 4 5

Auditores

Técn. Ensaio

Soldadores

Técn. Amostragem

Técn. Segurança Alimentar

Page 24: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 24 de 33

Na área da acreditação de organismos de inspecção, as actividades acreditadas repartiam-se por vários sectores, conforme apresentado nas figuras seguintes:

Org. Inspecção Sectorial

0 5 10 15 20 25

Equipamentos sob pressão (ESP)

Redes, ramais e instalações de gás

Postos de combustíveis

Recipientes sob pressão simples (RSPS)

Instalações eléctricas

Instalações de telecomunicações

Inspecção Naval

Equipamentos desportivos

Recintos de espectáculos

Gasodutos

Produtos de construção

Elevadores

Equipamentos sob pressão transportáveis

Transporte de mercadorias perigosas

Máquinas Industriais

Org. Inspecção Veículos

0 50 100 150

Centro de categoria A

Centro de categoria B

3.1.11 Resultados da Certificação Acreditada

O recurso à certificação acreditada é cada vez mais uma exigência do mercado, pelo que importa aqui apresentar um resumo estatístico da situação, referida a 31 de Dezembro de 2009:

– existiam 4793 empresas com certificação acreditada do seu sistema de gestão da qualidade de acordo com a NP EN ISO 9001;

- existiam 581 empresas com certificação acreditada do seu sistema de gestão ambiental de acordo com a NP EN ISO 14001;

- existiam 20 empresas com certificação acreditada do seu sistema de gestão IDI de acordo com a NP 4457;

- existiam 20 empresas com certificação acreditada do seu sistema de gestão de segurança alimentar de acordo com a NP EN ISO 22000;

- existiam 2 empresas com certificação acreditada quanto ao sistema de gestão florestal sustentável (PEFC).

O IPAC disponibiliza na sua página electrónica um Directório de empresas certificadas (http://www.ipac.pt/pesquisa/pesq_empcertif.asp) que permite a pesquisa das certificações acreditadas segundo o sistema de gestão certificado, nomeadamente quanto à designação da empresa, âmbito de certificação ou sector de actividade e localização geográfica – esta pesquisa é feita sob uma base de dados actualizada semestralmente com as informações prestadas pelos organismos de certificação.

Marca do Organismo de Certificação

Marca do Organismo de Certificação

Page 25: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 25 de 33

As figuras seguintes resumem a situação, chamando-se a atenção para as diferenças de escalas.

Empresas

certificadas

SGQ

(ISO 9001)

1 10 100 1000

Agricolas/PrimáriasExtractivasAlimentar

TêxtilCouro

MadeiraPasta e Papel

EdiçãoImpressão

PetrolíferosNuclear

QuímicosFarmacêuticos

PlásticosNão-Metálicos

CimenteirasMetalurgicasMaquinarias

Eléctricos/ÓpticaNaval

AeronavesVeículos/M.Transp.

MobiliárioReciclagem

ElectricidadeGás

ÁguaConstrução

Comércio/Repar.Aloj./Restauração

Transporte/Comun.FinanceirasInformática

I&D/Eng./afinsOutros serviçosSector Público

EducaçãoSaúde/S.Social

Outros S.colectivos

Empresas

certificadas

SGA

(ISO 14001)

1 10 100

123456789101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839

Salienta-se na certificação de sistemas de gestão da qualidade, a preponderância dos sectores do comércio (851 empresas, 18% do total) e da construção (589 empresas, 12% do total), bem como a existência de certificações em todas as áreas, à excepção da área nuclear.

Na certificação de sistemas de gestão ambiental, existe uma repartição mais equilibrada, com liderança pelo sector da construção (65 empresas, 11% do total) e comércio (46 empresas, 8% do total); para além do sector nuclear, não existe certificação ambiental nas áreas da edição, produtos petrolíferos, construção naval e de aeronaves, e educação.

Dado que a actividade de certificação acreditada de sistemas de gestão de segurança alimentar e de IDI apenas começou em 2007, o número de empresas é naturalmente pequeno, e abrange uma parte restrita dos âmbitos de actividade possíveis.

A certificação de sistemas de gestão florestal sustentável também tem um campo muito específico de aplicação.

Page 26: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 26 de 33

Empresas

certificadas

SGSA

(ISO 22000)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Produção animal

Produção vegetal

Processam. animal

Processam. vegetal

Proc. não-perecíveis

Alimentos p/animais

‘Catering’/restauração

Distribuição

Serviços

Transporte/armazém

Prod. equipamentos

Prod. bioquímicos

Prod. mat. embalagem

Empresas

certificadas

SG IDI

(NP 4457)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Construção naval

Máquinas de escritório

Vestuário

Fabrico de aparelhos eléctricos

Pesca e afins

Extracção de hulha, lenhite e turfa

Extracção de minérios metálicos

Impressão e Reprodução

Produção e distribuição de electricidade

Construção

Empresas

certificadas

SGFS

(NP 4406)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Certificação Individual

Certificação Grupo

Certificação Regional

A lista de empresas registadas no EMAS pode ser consultada na página electrónica da APA (www.apambiente.pt) ou na página electrónica dedicada ao EMAS da Comissão Europeia (http://ec.europa.eu/environment/emas/index_en.htm).

Page 27: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 27 de 33

3.2 Resultados Económicos

O IPAC adoptou o Plano Oficial de Contabilidade Pública (Decreto-lei nº 232/97, de 3 de Setembro) para as suas contas, apresentando-se de seguida os relatórios em conformidade com o mesmo - todos os valores apresentados nas tabelas e figuras estão em euros (€).

3.2.1 Análise orçamental

Após um ano de arranque difícil e atípico em termos de execução orçamental (2005) o IPAC estabilizou a sua execução orçamental em 2006, tendo conseguido graus de realização da despesa e de receita de 100%.

Saliente-se que o IPAC apenas tem Receitas Próprias.

A orçamentação da receita e despesa de 2009 foi beneficiada com a integração do saldo da gerência anterior (728.194,00€).

Deste modo, o orçamento corrigido foi de 4.228.194,00€, tendo sido cativados 317.028,00€, executados 3.558.608,37€ (84,2%) em despesa, e 3.597.218,18€ (85,1%) na receita.

Despesa

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

2008 2009

Orçamentado

Executado

Receita

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

2008 2009

Orçamentado

Executado

Page 28: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 28 de 33

3.2.2 Análise económica

Apresentam-se a seguir gráficos de especialização dos custos e proveitos – pode-se assim ver o peso das diferentes origens na estrutura de custos, bem como o peso dos laboratórios e certificação acreditada na estrutura de proveitos.

Estrutura de custos

Protocolo

IPQ

36%

Serv.

Apoio IPQ

13%

Auditores

29%

Pessoal

16%

Outros

6%

Estrutura de proveitos

Labs

43%

O.Certif

6%

O.Certif -

Marca

29%

O.Insp

22%

Outros

0%

Para uma análise a prazo da evolução económica, há que referir que o IPAC tem vindo a aumentar a sua actividade operacional ao longo dos últimos 5 anos (ver 3.1 Resultados Operacionais), o que se tem reflectido no aumento dos custos e proveitos.

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

PROVEITOS

CUSTOS

O aumento dos proveitos nos últimos 5 anos distribuiu-se por todos os segmentos, com destaque para os provenientes pelo uso da marca dos organismos de certificação que quase duplicou (90%) – em termos relativos entre os segmentos, nota-se também um decréscimo do peso dos laboratórios e inspecção para os proveitos totais. Chama-se a atenção que o IPAC manteve a mesma tabela de preços ao longo deste período, sem qualquer aumento.

Paralelamente, os custos inerentes aos protocolos celebrados com o IPQ também têm aumentado a sua proporção.

Page 29: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 29 de 33

44 CCOONN CC LL UU SS ÕÕ EE SS O IPAC teve um ano de 2009 com um enquadramento legal por regulamentar, o que dificultou a sua gestão e funcionalidade. Cumulativamente, a escassez de recursos humanos e o cenário de crise económica condicionaram a expansão das actividades e a capacidade de resposta.

Embora os objectivos estratégicos tenham sido alcançados, e de um modo global, o IPAC tenha cumprido a missão que lhe foi atribuída, existem melhorias a implementar, nomeadamente na rapidez de resposta. A melhoria constatada em 2009 (2.6.2 Controlo de processo) dos indicadores de controlo interno satisfaz mas precisa de continuar, face ao expectável pelo mercado.

Os resultados operacionais alcançados, com um aumento do número de entidades acreditadas em 2009, embora reduzido face a anos anteriores, indicam que a acreditação continua a ser cada vez mais exigida pelo mercado e pelos reguladores.

O aumento do volume operacional em número de avaliações efectuadas, também indica o dinamismo e rigor dos serviços prestados, tendo-se ainda desenvolvido novos sectores de acreditação, o que atesta simultaneamente a diversificação da actuação do IPAC.

Os resultados económicos reflectem este incremento de actividade, realçando-se o resultado líquido positivo obtido no final deste ano, bem como a inexistência de transferências do Orçamento do Estado, continuando a auto-sustentabilidade financeira verificada nos últimos anos.

A satisfação medida através dos inquéritos a clientes (3.1.9 Satisfação de clientes) indica que foram percepcionadas melhorias comparativamente a 2008 em quase todos os parâmetros de avaliação, o que certamente encoraja quanto à direcção a seguir.

Deste modo o IPAC tem em curso medidas que proporcionem estas melhorias, incluindo o reforço do quadro de efectivos, a automatização e informatização de alguns processos, e a melhoria da comunicação e interface com os clientes.

Foram assim inscritos objectivos e medidas no QUAR e no SIMPLEX para 2010 com vista a potenciar atingir as melhorias identificadas.

Page 30: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 30 de 33

55 AA NN EE XX OO SS

5.1 Certificados de adesão aos Acordos de Reconhecimento Mútuos

Page 31: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 31 de 33

Page 32: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2009

Pág. 32 de 33

5.2 Símbolos de acreditação do IPAC

Bandeira ‘Entidade Acreditada’:

Símbolos combinados MLA: IPAC-IAF e IPAC-ILAC:

Símbolo 'Certificação Acreditada':

Marca do Organismo de Certificação

Marca do Organismo de Certificação

Símbolos de Acreditação:

Laboratórios:

Organismos de Certificação:

Organismos de Inspecção:

Page 33: relatório de actividades · 2012-09-21 · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Pág. 3 de 33 1 NOOTTAA INNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA O presente Relatório tem por objectivo dar a conhecer