Relatório de Autoavaliação NAU/2014 · 2 Relatório de Autoavaliação do NAU ESEF/UFRGS 2014 1....

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Relatório de Autoavaliação do NAU ESEF/UFRGS 2014

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Educação Física

Núcleo de Avaliação da Unidade

Relatório de Autoavaliação

NAU/2014

Cíntia Bueno Marques

Rogério Voser

Rubiane Zancan

Luiz Fernando Alvarenga

Elaine Correa

André Costa

Luiza Maria Plentz

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1. Motivações, planejamento e caminhos metodológicos

A avaliação é um processo dinâmico, contínuo e constitui

referencial indispensável ao aprimoramento das práticas pedagógicas e

de gestão que se desenvolvem na Unidade. Nessa perspectiva, as

escolhas sobre o que será priorizado em termos de avaliação, a cada

ano de trabalho, define também as ações estratégicas que serão

desencadeadas a partir dos resultados.

Em 2014 a Comissão do Núcleo de Avaliação, considerando as

etapas anteriores de avaliação já desenvolvidas na Unidade, definiu

como foco a avaliação dos processos de organização dos Cursos de

Especialização, com destaque para os aspectos positivos, negativos e

sugestões de aprimoramento.

O objetivo desta etapa de avaliação foi subsidiar a construção de

parâmetros e normas comuns a todos os cursos de especialização da

ESEF, que serão construídas em 2015 e sistematizadas através de um

regimento interno.

Para a coleta dos dados foram consultados os documentos de

aprovação e caracterização dos cursos, organizados em um quadro

resumo geral. Além disso, foram realizados três grupos focais – dois

com as coordenações dos cursos e um com os bolsistas que atuam no

setor – e entrevistas individuais com as coordenações que não tiveram

disponibilidade de horários para participação nos grupos focais. As

entrevistas individuais e em grupos focais, foram transcritas e

resumidas em tabela a partir das reincidências verificadas em cada

tema destacado.

Analisar os olhares dos sujeitos envolvidos nos processos de

trabalho da especialização, contextualizados no cenário dos cursos, nos

deu subsídios necessários para alcançar os objetivos propostos e

qualificar, cada vez mais, as ofertas desse segmento na Unidade.

Apresentamos a seguir o resumo dos dados obtidos, cujo

detalhamento consta em relatório interno da Unidade, juntamente às

conclusões e encaminhamentos.

3


Anexo 1 – Quadro resumo das características das

ofertas de cursos de especialização da ESEF/UFRGS

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Curso Edição Situação Duração

do Curso

Disciplinas Coordenadores Professores Horário das

aulas

Horário de Atendimento

da Coordenação

Investimento do aluno

Hora/aula professor

Envelhecimento e Qualidade de

Vida 2ª

Em funciona-mento até Agosto de

2014

17 meses (390h)

Envelhecimento: conceituação e características

Qualidade de vida: definição, avaliação e

intervenção na velhice

Ética e metodologia da pesquisa do

envelhecimento

Aspectos psicossociais do envelhecimento

Aspectos clínicos do envelhecimento

Capacidade funcional e envelhecimento

Promoção da saúde e determinantes sociais na

velhice

Cognição e envelhecimento

Aprendizagem e plasticidade no envelhecimento

Programas de intervenção no envelhecimento

Tópicos em envelhecimento e qualidade de vida

Seminário de projetos

Prof Andréa Kruger Gonçalves

Clézio Gonçalves (vice)

Andréa Kruger

Gonçalves

Adriane Ribeiro

Teixeira

Clézio José dos

Santos Gonçalves

Sérgio Antonio

Carlos

Luciana Laureano

Paiva Nogueira

Alex Branco Fraga

Gracielle Sbruzzi

Maira Rozenfeld

Olchik

Flávia Gomes

Martinez

Sextas-feiras 13:30hs –18:30 hs

Não estipulado, podendo ser

marcado por e-mail.

R$ 300,00 (Inscrições/ Matrícula) + 20 parcelas

de R$ 275,00

R$ 100,00

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Curso Edição Situação Duração do Curso


aulas

Horário de Atendimento da

Coordenação


Hora/aula professor

Treinamento Neuromuscular

1ª

2ª

2012-2013

2015

16 meses (360h)

Fisiologia Geral

Nutrição aplicada ao exercício

Cardiologia e exercício Fisiologia do Exercício

Avaliação Neuromuscular

Biomecânica aplicada aos exercícios de força

Metodologia da pesquisa e estatística

aplicada

Avaliação estática e dinâmica do sistema músculo-esquelético

Metodologia dos treinos aeróbio e

anaeróbio

Metodologia dos treinos de força e

flexibilidade

Adaptações da estrutura músculo-

tendínea

Cinesiologia aplicada aos exercícios de força

Treino de força para populações especiais

Prof Ronei Pinto

Alexandre Simões Dias

(vice)

Alexandre Simões

Dias

Mariana Escobar

Ricardo Stein

Álvaro Reischak

de Oliveira

Ronei Pinto

Jefferson Loss

Flávio Castro

Alberto Reppold

Filho

Flávia Martinez

Luiz Fernando

Martins Kruel

Ronei Pinto

Martim Francisco

Bottaro

Valmor Tricoli

Marco Vaz

Cláudia Lima

Sextas-feiras das 19h às

22h; Sábados das 08h20min às 12h10min – intervalo –

13h30min às 18h10min.

(AULAS QUINZENAIS)


marcado por e-mail.

R$ 370,00 (Inscrições/Matrícula) + 16 parcelas

de R$ 370,00.

R$ 150,00

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aulas


Coordenação


Hora/aula professor

Cinesiologia

11ª

12ª

Finaliza em Julho

A iniciar em agosto

de 2014

16 meses (360h)

Biomecânica dos tecidos I

Biomecânica dos tecidos II

Fisiologia Cardiorrespiratória

Fisiologia do Exercício

Fisiologia Neuromuscular

Fundamentos de Biomecânica

Estatística Aplicada à Cinesiologia

Metodologia da Pesquisa Científica

Métodos Quantitativos em Pesquisa

Pesquisa em Ciências do Movimento Humano

Análise Cinesiológica

Anatomia Palpatória

Avaliação da Composição Corporal

Cinemetria

Cinesiologia dos Exercícios de Força

Cinesiologia dos Exercícios de Pilates

Dinamometria Isocinética

Eletromiografia de Superfície

Plasticidade Neuromuscular I

Plasticidade Neuromuscular II

11ª:

Marco Vaz

Alberto Reppold Filho

(vice) 12ª:

Marco Vaz

Clarice Rocha (vice)

Marco Aurélio Vaz

Jeam Marcel Geremia

Alexandre Simões Dias

Álvaro Reischak de Oliveira

Bruno Manfredini Baroni *

Jefferson Fagundes Loss

Flávio Antônio de Souza Castro

Graciele Sbruzzi

Flávia Gomes Martinez

Rodrigo Rico Bini

Ronei Silveira Pinto

Clarice Sperotto dos Santos Rocha

Claudia Tarragô Candotti

Francisco José Castilhos Karam

Segundas e quartas-

feiras, das 18h30 às

22h45min.


marcado por e-mail.

R$ 500,00 (Inscrição/M

atrícula) + 15 parcelas

de R$ 400,00.

R$ 150,00

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7


Tópicos em Cinesioterapia

Tópicos em Postura Corporal

Tópicos em Traumato-Ortopedia

Ultrassonografia Musculoesquelética








8


Curso Edição Situação Duração do

Curso Disciplinas Coordenadores Professores

Horário das aulas


Coordenação


Fisiologia do Exercício

7ª

8ª

Finalizado

2015

16 meses (360h)

Aspectos Fisiológicos da Biomecânica

Aval. Funcional

Bioquímica do Exercício

Estatística Aplicada à Fisiologia do Exercício

Fisio Exercicio

Fisiologia Humana I - Neuroendócrina

Fisiologia Humana II – Cardiorrespiratória

Fisiologia Humana III - Neuromuscular

Metodologia da Pesquisa

Metodologia do Treinamento Físico e

Desportivo

Nutrição Aplicada ao Exercício

Álvaro Reischak de Oliveira

Flávio Castro (vice)

Flávio Castro

Ronei Pinto

Alvaro Reischak

Regina Guaragna

Flávio Antonio de Souza Castro

Ilma Simoni

Jerri Ribeiro

Marco Vaz

Daniel Garlipp

Luiz Fernando Martins Kruel

Cláudia Dornelles Schneider

Segundas e quartas-


22h45min.


marcado por e-mail.

R$ 350,00 (Inscrição/

Matrícula) + 17 parcelas

de R$ 350,00

9




aulas


Coordenação


Hora/aula professor

Motricidade Infantil

6ª A iniciar

em agosto de 2014

13 meses (360h)

Aprendizagem Motora

Bases Neuromotoras do Comportamento

Desenvolvimento Humano: ênfase na

infância e adolescência

Desenvolvimento Motor

Desenvolvimento Percepto-Motor

Educação Física Infantil e Jogo

Estatística Aplicada ao Desenvolvimento e à

Aprendizagem Motora

Ética e Metodologia da Pesquisa Científica

Fundamentos da Atividade Física

Adaptada na Infância

Intervenção Motora

Tópicos em Avaliação

Tópicos em Saúde na Infância

Adriana Berleze

Nádia Valentini (vice)

Maria Helena Ramalho*

Carla Skilhan de Almeida

Débora Dalbosco Dell’Aglio

Nadia Valentini

Fernando Coppeti*

Miriam Stock Palma

Flávio Castro

Adriana Berleze

Alexandre Carriconde Marques

Terças e quintas-


22h30min (AULAS

SEMANAIS)


marcado por e-mail.

R$ 350,00 (Inscrição/


de R$ 350,00

R$ 140,00

























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aulas


Coordenação


Hora/aula professor

Método Pilates

1ª

2ª

Finaliza em Julho

A iniciar

em agosto de 2014

Análise cinesiológica aplicada ao Método

Pilates

Cinesiologia e Biomecânica do Método Pilates

Fisiologia do Exercício aplicada ao Método

Pilates

Periodização e Pilates

Postura e percepção corporal aplicadas ao

Método Pilates

Treinamento Funcional dos Músculos do Assoalho Pélvico

Módulo Prático I

Módulo Prático II

Módulo Prático III

Análises Quantitativas Aplicadas ao Método

Pilates

Metodologia da Pesquisa no Método

Pilates

Organização do Trabalho Científico

Seminários de Projetos

Aline Haas

Jefferson Loss (vice)

Flávia Gomes Martinez

Luiz Fernando Martins Kruel

Ronei Silveira Pinto

Adriane Vieira

Luciana Laureano Paiva

Aline Nogueira Haas)

Artur Bonezi dos Santos

Flávio Antônio de Souza Castro

Claudia Tarragô Candotti

Jefferson Fagundes Loss

Sextas-feiras, das

18h às 22h45min. Sábados,

das 8h30 às 13h.

(AULAS SEMANAIS)


marcado por e-mail.

360,00 (Inscrição/


de R$ 360,00

R$ 150,00





























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Anexo 2 – Tabelas resumo das entrevistas com

Coordenações e Bolsistas da especialização

ESEF/UFRGS

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Tema: Aspectos Positivos

Grupo Destaques (resumo) Transcrições

Regimento interno foi criado,

sendo o único que tem na escola

com um regimento interno, que

descreve os objetivos, as

atividades, para que serve;

O curso ele também, eu acho, que

tem ajudado muito na

manutenção da infraestrutura

institucional;

(...) os cursos de Especialização,

por outro lado, eles nunca deram

nenhum tipo de prejuízo à escola

e a universidade nunca teve que

colocar nenhum recurso nos

cursos e pelo contrário, eles

sempre se beneficiaram pela

arrecadação que a gente trouxe

para dentro da instituição;

Foi criada defesa de TCC para os

alunos “conhecerem o que ia ser

lá na frente”;

(...) o curso foi bem avaliado,

assim, por parte dos alunos, em

relação aos aspectos tanto

didáticos quanto estruturais,

administrativos;

Disponibilidade do professor

meia-hora antes da aula começar

para tirar dúvidas dos alunos;

A: Nós também criamos um regimento interno, o nosso

curso é o único que tem na escola com um regimento

interno, que descreve os objetivos, as atividades, para

que serve, e quando eu e o professor criamos o curso,

nós tínhamos duas preocupações: a primeira era que nós

não tínhamos dentro de um programa de pós-graduação,

de mestrado e doutorado, a condição de absorver todos

os profissionais que vinham procurar as atividades de

Pós-graduação em nível de Mestrado (...). O curso ele

também, eu acho, que tem ajudado muito na manutenção

da infraestrutura institucional. Então parte do que é

arrecadado já é investido automaticamente, 10% são

designados para Escola de Educação Física, 10% vão

para Pró-Reitoria de Pós-Graduação e tem um valor fixo

que nós pagamos, dependendo da arrecadação para

FAURGS. Então esses recursos eles são positivos no

sentido de que eles ajudam a manter a infraestrutura

institucional

Nós também, toda a infraestrutura que foi criada dentro

da Secretaria de Especialização que hoje desmontaram

em função das obras que estão sendo feitas na Escola,

mas nós montamos toda a infraestrutura desde mesas,

cadeiras, armários, computadores, telefones, e a

manutenção de infraestrutura também do laboratório de

pesquisa do exercício. Muito do que temos dentro do

laboratório, a sala de seminários toda do laboratório de

pesquisa do exercício foi toda ela construída com

recursos dos cursos de Especialização (...) E os cursos de

Especialização, por outro lado, eles nunca deram

nenhum tipo de prejuízo à escola e a universidade nunca

teve que colocar nenhum recurso nos cursos e pelo

contrário, eles sempre se beneficiaram pela arrecadação

que a gente trouxe para dentro da instituição. (...) Por

isso nós criamos as defesas de Trabalho de Conclusão de

Curso, para também oportunizar aos alunos da nova

edição para eles conhecerem o que ia ser lá na frente a

defesa deles e ao mesmo tempo eles também

conhecerem o que é que estava sendo introduzido de

conhecimento dentro do curso(..)o nosso curso

provavelmente não consegue uma grande produção

científica, mas em todas as edições nós tivemos artigos

sendo publicados em periódicos especializados.

B: o curso foi bem avaliado, assim, por parte dos alunos,

em relação aos aspectos tanto didáticos quanto

estruturais, administrativos (...) Um curso muito bom e

muito bem organizado e copiamos algumas coisas que

temos julgado que eram legais.

A: Eles também sabem, os estudantes, que eu estou

sempre, a partir das seis da tarde, eu estou a disposição

deles. Então, tem uma meia-hora sempre se alguém tem

uma emergência, alguma coisa que eles têm que falar

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Reforma dos banheiros;

(...) a secretaria sempre foi muito

bem avaliada pelas edições, essas

duas edições foram muito bem

avaliadas. Todos os funcionários

que estiveram trabalhando com a

gente na secretaria, eles sempre

fizeram um trabalho excepcional;

A infraestrutura da ESEF é

suficiente para as disciplinas do

curso;

Horários estendido da Biblioteca

é visto como muito positivos

pelos alunos e professores;

(...) Essa edição está recebendo

muitos livros, [os alunos] estão

muito contentes. Realmente

gastamos os 3 mil reais em livros

de Pilates;

(...) o curso de especialização do

Pilates está sendo bastante

importante, de que talvez a gente

se torne futuramente aqui na

ESEF uma referência nessa área.

Por que a gente conseguiu um

caderno na Fisioterapia Brasil;

comigo, eles podem vir um pouco antes da aula para

conversar. E eventualmente também, no horário do

intervalo, a gente também está a disposição (...)

Eventualmente, colocamos, em algumas edições,

cadeiras, então a gente sempre colocava algumas coisas

de infraestrutura, de manutenção, para a instituição.

B: E nós reformamos, gastamos uma grana no banheiro,

que passou a ter uma bem feitoria de uso comum

A: Eu acho que a secretaria sempre foi muito bem

avaliada pelas edições, essas duas edições foram muito

bem avaliadas. Todos os funcionários que estiveram

trabalhando com a gente na secretaria, eles sempre

fizeram um trabalho excepcional. (...)A pesquisa de

muitos professores, de muitos estudantes, o Programa de

Pós-graduação tem uma nota boa e tem, vamos dizer

assim, reconhecimento, em função dos cursos de

especialização. Porque nós mantemos os equipamentos

funcionando para essas aulas e mantemos equipamentos

funcionando para os projetos de mestrado e doutorado

dos estudantes aqui da Escola.(...) Nós temos aulas em

laboratório, eles conhecem equipamentos que não

conheciam em outra instituição, então, eu acho que nós

temos muitas coisas a oferecer.

D: A infraestrutura da ESEF para o nosso curso que a

gente precisa de uma sala de aula ampla com datashow,

a parte da clínica para trabalhar a parte da Anatomia,

alguma coisa prática e a sala de Rítmica, eles gostam

bastante (...) E, a biblioteca conseguimos um avanço, por

que muitas vezes eles chagavam aqui as 7 horas e a

biblioteca já estava fechada. Agora se mantém aberta até

8 e meia, né? Para nós é um avanço. Curso noturno, eles

trabalham o dia inteiro. Começa as 6 e meia. Dizemos

para os professores, começa as 6 e meia, mas vai

revisando o conteúdo da aula anterior, por que somos

bem realistas, por que a metade da turma não chega as 6

e meia. Então o combinado é que o professor vá

revisando o conteúdo, para aula começar com conteúdo

novo as 15, 10 para as 7. Mas o professor está na sala 6 e

meia pra tirar dúvidas, então é um espaço bom que a

biblioteca abriu para ficar até as 8 e meia

C: Depois que mudamos para o LAPEX não tem tanta

reclamação, mas as disciplinas práticas são aos sábados

de manhã na Rítmica 1. (...) Essa edição está recebendo

muitos livros, eles estão muito contentes. Realmente

gastamos os 3 mil reais em livros de Pilates (...) Eu acho

que, o curso de especialização do Pilates está sendo

bastante importante, de que talvez a gente se torne

futuramente aqui na ESEF uma referência nessa área.

Por que a gente conseguiu um caderno na Fisioterapia

Brasil, de Pilates, a partir de um congresso que vice-

coordenador organizou no meio do ano, que veio dessas

iniciativas do grupo de pesquisa dele. Eu vejo assim, a

gente está se projetando nessa área. Eu vejo ali que

alguns professores estão produzindo isso, eu, o vice

coordenador... a gente está se tornando, em um

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(...) foi um avanço quando a

gente abrangeu mais o curso, não

ficou só na área pedagógica, notei

que o curso deu uma oxigenada,

tanto na fala dos professores... e

também dos alunos que vem para

cá;

A Especialização consegue

comprar livros para a biblioteca,

se tu não tem os cursos, tu não

tem os livros mais atualizados.

Pouquíssima evasão.

Eu acho que eu tenho um corpo

de professores bom (...) já tenho

um corpo bem consolidado.

[Com orientadores de TCC] aí

funcionou, os caras entregaram

mais no prazo.

levantamento, em relação às pesquisas do Pilates no

Brasil, um dos lugares que mais se tem pesquisado é

aqui. Então eu acho que isso é muito legal, é uma área

que realmente se popularizou bastante. A pesquisa não

vai resolver todos os problemas da prática... está sendo

muito positivo. Eu que sou uma pessoa da prática, e

estou juntando com a teoria, para os alunos eu acho bem

legal... eu sou uma pessoa da prática do Pilates, e

continuo sendo... mas eu vejo que está sendo bastante

importante esse curso, para nós como Instituição. Acho

que tem muita mais coisa positiva do que negativa.

Senão não continuaríamos o curso, por que o curso não

tem porque continuar se ele não tem coisas positivas, né.

Demanda trabalho, a gente tem que se dedicar. Tem que

trabalhar finais de semana, e tal. Não teria porque dar

continuidade se não fosse positivo.

D: Do nosso acho que foi um avanço quando a gente

abrangeu mais o curso, não ficou só na área pedagógica,

notei que o curso deu uma oxigenada, tanto na fala dos

professores... e também dos alunos que vem para cá.

Uma pena que nunca tinha dado a interrupção, a gente

sempre fazia em anos pares, em 18 meses, daria tempo

para o relatório, e daí no outro ano tu começa. Agora que

deu essa parada. Espero que a gente retome. Andei

fazendo uma busca, aumentou muito as especializações

em EAD. Daí até fui tentar ver, o que seria para a

UFRGS se eu colocasse algumas disciplinas, aqui na

ESEF não tem, e eu teria que passar por todo o processo

de novo. Já fiquei com medo. Estamos em outubro, se eu

começo a passar por todo o processo de novo, que março

vai estar, então eu tenho que manter e tentar fazer uma

propaganda mais efetiva.

E: A Especialização consegue comprar livros para a

biblioteca, se tu não tem os cursos, tu não tem os livros

mais atualizados, porque a verba que tem não é

suficiente. Então, eu sou dessa linha, que no momento

atual é necessário.

F: Pouquíssima evasão. O curso que eu tive mais

evasão... o curso ele começa com 45 alunos, se eu abrir

50 eu tenho 50, se eu abrir 60 eu tenho 60. Eu já tive

seleções com mais de 100 inscritos. O pico, o ano que

tive mais inscritos tive cento e tantos inscritos, e o ano

que tive menos inscritos tive cinquenta e poucos.

Eu acho que eu tenho um corpo de professores bom. E

quando não funciona eu troco. Agora depois desse

tempo todo eu já tenho um corpo bem consolidado. Por

exemplo, com esses últimos concursos que tivemos

nesses últimos 3 anos, 5 anos, entraram professores que

antes não tinha na ESEF.

[Com orientadores de TCC] Então foi quando funcionou

um pouco melhor “quem tá me orientando é o professor

tal”, “então tá bem?”, “beleza”, é como funcionava, não

exatamente como orientador, mas como supervisor. E aí

15


O lucro com a sobra que a gente

tem da especialização, eu sinto

bem confortável pra usar em

projeto de pesquisa, ampliação de

equipamento. (...) Dá pra fazer

alguma coisa que reverta

decentemente pra ESEF. Os cursos de especialização são

uma porta de entrada pra quem

não é da UFRGS. (...) Acho que

nesse sentido a especialização

cumpre um papel de dar espaço

pra quem fez outras faculdades.

funcionou, os caras entregaram mais no prazo, mas de

qualquer forma se tu marca pra Outubro, tu prorroga pra

Novembro, entregam em Dezembro e ainda tem um

período de 30 dias pra avaliar os TCCs todos, então... é

uma mão.

(...) Não me ofende que a gente passe a grana pra que

Direção use da forma que achar melhor. E por outro

lado, o lucro com a sobra que a gente tem da

especialização, eu sinto bem confortável pra usar em

projeto de pesquisa, ampliação de equipamento. Esses

três computadores e impressora é verba de

especialização. Aquele ar-condicionado é verba de

especialização. Esses móveis é verba de especialização.

(...)Dá pra trabalhar assim. Dá pra fazer alguma coisa

que reverta decentemente pra ESEF. E nesse sentido eu

me sinto bem tranquilo.

Como eu já falei, a UFRGS é uma grife potente, e eu

acho que os cursos de especialização eles são uma porta

de entrada pra quem não é da UFRGS. Se tu prestar

atenção, a maioria dos estudantes de todos os cursos de

especialização não são da ESEF. (...) Acho que nesse

sentido a especialização cumpre um papel de dar espaço

pra quem fez outras faculdades nem de Porto Alegre,

gente de tudo quanto é canto entrar na poderosa UFRGS.

É muito legal ver o que essa molecada faz depois. O

atual preparador físico da seleção de vôlei foi aluno da

especialização em Fisiologia do Exercício. Ele fez...

Santa Catarina... Acho que é de Concórdia. Universidade

do Contestado e fez especialização com a gente.

Tema: Aspectos Positivos


Comunicação correta é muito

importante;

(...) Um ponto positivo é

quando os coordenadores

fazem o que tem realmente

que fazer, nos informar os

espaços certinho, o calendário

correto, se teve alteração eles

pedem, têm coordenadores

que são muito organizados e

quando isso acontece nós

ficamos satisfeitos;

Rapidez na resposta a e-mails.

“A nossa comunicação externa

é bem importante e é muito

rápida e de qualidade, eu acho.

B2: O aspecto positivo é quando há uma comunicação

correta, não somente entre nós servidores, eu não sou

servidora, eu sou bolsista, mas no caso, a F1 com o B1,

comigo, tem funcionado bem, a comunicação entre nós,

por mais que o B1 trabalhe à noite, ele sempre tá

informado das coisas que acontecem, eu passo para ele à

noite. Um ponto positivo é quando os coordenadores

fazem o que tem realmente que fazer, nos informar os

espaços certinho, o calendário correto, se teve alteração

eles pedem, têm coordenadores que são muito

organizados e quando isso acontece nós ficamos

satisfeitos e vemos que os alunos também ficam porque

o aluno ele fica mais direcionado, ele sabe o que

realmente vai acontecer, não ficam perdidos que nem

têm alguns que ficam às vezes.

B1: Outro elemento positivo que eu acho é a nossa

pronta resposta aos e-mails, principalmente, o e-mail

bateu aqui na nossa caixa de entrada a gente responde

muito rápido as demandas do pessoal de fora, dos alunos

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A nova localização da

Especialização facilitou, antes

as pessoas tinham dificuldade

de achar a Especialização;

ou o pessoal que está interessado em algum curso. A

nossa comunicação externa a da Especialização é bem

importante e é muito rápida e de qualidade, eu acho.

B2: Na realidade, está melhor do que quando a gente

estava lá me cima, porque lá em cima não se achava, as

pessoas tinham dificuldade de achar a Especialização lá,

porque era escondida na sala, lá no fundo, então muitas

pessoas tinham dificuldade em achar ou, hoje eu acredito

que está bem mais fácil do que antes.

17


Tema: Aspectos Negativos


(...) Todas as coisas que tem que

ser realizadas dentro do curso

elas tem que ter um

financiamento próprio e isso

obviamente trás sempre uma

dificuldade que é a de tu

conseguires um número de

profissionais suficientes na

verdade para custear essas

atividades;

Dificuldades financeiras dos

alunos que exigem renegociação

para que eles possam pagar o

curso;

(...) no ano passado, nós fomos

literalmente obrigados a comprar,

gastar 3.000 em livros de uma

área que não tem absolutamente

nada a ver com a minha.

Enquanto a minha área, ou a área

do curso, não foi contemplada

com nenhum livro;

(...) Muitas vezes a gente fica

atrelado lá nas normativas locais,

porque não há nenhuma norma

geral que estabeleça que tenha

que ser comprado livro;

(...) Na minha última edição eu

tive 22 alunos, foi a pior edição

que eu tive do curso, e eu já tinha

postergado, foi o caso esse que eu

disse, eu tinha 37 inscritos e aí na

última hora, quando nós fomos

fazer as inscrições, vieram só 18;

A: Bom, quais são os pontos de dificuldade, é que

todas as coisas que tem que ser realizadas dentro do

curso elas tem que ter um financiamento próprio e

isso obviamente trás sempre uma dificuldade que é a

de tu conseguires um número de profissionais

suficientes na verdade para custear essas atividades.

(...) Tem um percentual que desiste pela questão do

dinheiro, têm pessoas que às vezes perdem o

emprego. Tem muitos profissionais que são

fisioterapeutas que dependem às vezes de quantos

atendimentos ele tem (...) Então essas questões

financeiras, elas sempre tiveram presentes e a gente

sempre teve que renegociar com alguns estudantes

para que eles pudessem, efetivamente, pagar o curso.

(...) Um exemplo, os alunos reclamaram, no semestre

passado, até foi uma reclamação por parte do

[Coordenador 1], numa disciplina que ele estava

ministrando para os alunos e depois os alunos

reiteraram isso, de que o banheiro estava com

problema. Era sexta feira o banheiro estava sempre,

não tinha papel, não tinha... (...) Eu, por exemplo, sou

contra, mas, por exemplo, no ano passado, nós fomos

literalmente obrigados a comprar, gastar 3.000 em

livros de uma área que não tem absolutamente nada a

ver com a minha. Enquanto a minha área, ou a área

do curso, não foi contemplada com nenhum livro.

Isso, para mim é... Então assim, eu se tivesse

autonomia, não teria jamais feito aquilo. (...) Mas de

resto, muitas vezes a gente fica atrelado lá nas

normativas locais, porque não há nenhuma norma

geral que estabeleça que tenha que ser comprado

livro, muito pelo contrário (... ) E nós fizemos o

regimento, nós mandamos. Eles não quiseram

aprovar e disseram que não iam aprovar no

departamento. (...) Na minha última edição eu tive 22

alunos, foi a pior edição que eu tive do curso, e eu já

tinha postergado, foi o caso esse que eu disse, eu

tinha 37 inscritos e aí na última hora, quando nós

fomos fazer as inscrições, vieram só 18. (...) Eu acho

assim, nós temos uma Escola de Educação Física

com secretarias demais, no meu entender (...) E aqui

nós temos na verdade, muitas secretarias e que se

pulveriza muitas coisas que poderiam, se tivesse

talvez uma metodologia adequada, eu tenho

convicção de que tu poderias ter três turnos de

secretaria de pós-graduação. Não secretaria de

especialização e de mestrado e doutorado, mas de

pós-graduação, que envolvessem os três níveis,

entende, e que tu pudesse otimizar as metodologias

que tu pudesse, efetivamente, organizar isso, de

maneira que tu vai ter funcionários trabalhando no

18


(...) Eu acho que a especialização,

como eu disse, ela sempre foi

marginalizada aqui dentro da

instituição;

(...) cada dia eu tenho assim,

perdido a minha vontade de

continuar trabalhando dentro de

uma instituição que não valoriza

aquilo que eu faço. Então, eu

acho que é extremamente

desmotivante, e eu só não deixei

de fazer até hoje, exatamente

porquê, eu acho que eu estaria

prejudicando meus estudantes, eu

estaria prejudicando o laboratório

onde eu trabalho, eu estaria

prejudicando projetos que, no

meu entender, que eu desenvolvo,

que tem uma relevância social

muito grande;

(...) com relação à infraestrutura

do bar, reclamam muito do

lanche, e eles precisam lanchar as

8 horas, e o bar está sempre

fechado. Estão sempre

reclamando do bar;

(...) A sala de Rítmica 1 era

usada geralmente sábado, ela está

muito suja. Então a aula é sexta

de noite e sábado. Então temos

procurado fazer no LAPEX, é a

melhor estrutura, a sala de

seminários;

Certas disciplinas os alunos não

acreditam que acrescentam,

principalmente as disciplinas

relativas ao Pilates prático. Que

acharam que já tinham esse

conhecimento;

(...) Eu acho que os professores

do mestrado, do doutorado, pelo

que eu vejo, eles tem mais

reuniões periódicas, e nós da

especialização nós não temos.

Não existe uma estrutura

suficiente, que dê apoio ao curso

de Especialização. Nós temos

falhas na questão de divulgação,

que é o nosso principal

empecilho.

turno da manhã, no turno da tarde e no turno da noite,

e inclusive, no sábado.

A: Eu acho que a especialização, como eu disse, ela

sempre foi marginalizada aqui dentro da instituição.

(...) Isso para mim é revoltante, então eu cada dia eu

tenho assim, perdido a minha vontade de continuar

trabalhando dentro de uma instituição que não

valoriza aquilo que eu faço. Então, eu acho que é

extremamente “desmotivante”, e eu só não deixei de

fazer até hoje, exatamente porquê, eu acho que eu

estaria prejudicando meus estudantes, eu estaria

prejudicando o laboratório onde eu trabalho, eu

estaria prejudicando projetos que, no meu entender,

que eu desenvolvo, que tem uma relevância social

muito grande.

D: com relação à infraestrutura do bar, reclamam

muito do lanche, e eles precisam lanchar as 8 horas, e

o bar está sempre fechado. Estão sempre reclamando

do bar.

C: Os nossos alunos da primeira edição eles

reclamavam muito, por que não tinha livros de

Pilates. A sala de Rítmica 1 era usada geralmente

sábado, ela está muito suja. Então a aula é sexta de

noite e sábado. Então temos procurado fazer no

LAPEX, é a melhor estrutura, a sala de seminários

D: Mas o bar, eu te confesso, vai ser nosso problema

eterno... sempre o bar é o que pesa bastante. Nunca é

confiável, tanto de qualidade, como de abertura.

Então o meu é de noite, o teu é de manhã...

C: Sim, por que não tem nada perto para eles

comerem aqui. (...) [certas disciplinas] eles acharam

que não acrescentaram, principalmente as disciplinas

relativas ao Pilates prático. Que acharam que já

tinham esse conhecimento. Que já muda muito de

uma turma para a outra. Eu dei aula para essa turma

agora, eles querem mais aulas práticas de Pilates. Tu

não vai poder contentar todo mundo nesse sentido.

D: Eu acho que os professores do mestrado, do

doutorado, pelo que eu vejo, eles tem mais reuniões

periódicas, e nós da especialização nós não temos...

(...) Então, se a gente tivesse mais essas reuniões para

gente ter segurança, ter certeza, para conversar mais,

seria importante, por que a gente não se encontra.

E: Sim, de uma forma geral, o que a gente percebe,

depois que a gente se insere dentro dessa parte do

curso de Especialização, na Universidade como um

todo, é que não existe uma estrutura suficiente, que

dê apoio ao curso de Especialização. Nós temos

falhas na questão de divulgação, que é o nosso

19


A própria instituição não tem

uma política clara, até que ponto

ela quer ou não quer os cursos de

Especialização.

As taxas de evasão dos cursos

estão bem elevadas, aqui na

ESEF, e muito tem a ver com

essa questão do perfil dos alunos

que acabam chegando, como não

é muito bem divulgado, acaba

vindo um grupo muito restrito de

alunos.

E também, eu acho que acontece

essa coisa de não ter muito claro

qual o perfil de aluno que a gente

gostaria que tivesse dentro do

curso de Especialização.

Parece sempre que os professores

estão pedindo favor para ter os

cursos de Pós-Graduação.

(...) nunca consegui fazer com

que os alunos entregassem na

data.

Na especialização... olha,

burocracia é um s***. Todo

processo burocrático é um porre.

principal empecilho, sendo a UFRGS a principal

Universidade do Rio Grande do Sul e estando entre

as melhores do país, a parte de Especialização, a

comunidade simplesmente não sabe que existem

cursos de Especialização porque a UFRGS não

investe em divulgação nesse sentido. (...) Então, é

bastante complicado e por outro lado, a própria

instituição não tem uma política clara, até que ponto

ela quer ou não quer os cursos de Especialização. O que a gente tem percebido que as taxas de evasão

dos cursos estão bem elevadas, aqui na ESEF, e

muito tem a ver com essa questão do perfil dos

alunos que acabam chegando, como não é muito bem

divulgado, acaba vindo um grupo muito restrito de

alunos, que muitas vezes têm aquele sonho de ser um

aluno da UFRGS, mas que não teria os indicadores

em termos do que seria necessário, tanto que boa

parte dos nossos alunos dos cursos de Especialização

eles não são egressos da UFRGS, eles são de outras

universidades, então não têm essa formação.

E também, eu acho que acontece essa coisa de não ter

muito claro qual o perfil de aluno que a gente

gostaria que tivesse dentro do curso de

Especialização, então passa por isso daí e isso tem

sido meio característico pelo o que eu falo com os

outros coordenadores, com todos os coordenadores, e

muito assim “ai, eu estou pagando, eu faço o que eu

quero”, “não deu para enviar o trabalho, não deu pra

enviar o trabalho”, “não deu pra ir à aula, não deu pra

ir à aula, eu estou pagando, eu tenho direito a

tudo...”.

É, eu no momento estou, eu faço hoje uma avaliação,

do ponto de vista de frustração em relação à

Especialização da UFRGS, eu sempre pensei que a,

eu acredito que a Especialização é uma forma de

aprofundamento e de atualização profissional, para

aquelas pessoas que estão fora da universidade, mas

parece que essa visão ela não é compactuada pela

UFRGS e parece sempre que os professores estão

pedindo favor para ter os cursos de Pós-Graduação,

isso é completamente equivocado.

Talvez depois dessa reestruturação que a direção quer

fazer, fique melhor de se trabalhar na Especialização,

mas tem sido um trabalho desvalorizado, de uma

forma geral assim é desvalorizado, não se incentiva,

não se quer.

F: Experiência própria, nunca consegui fazer com

que os alunos entregassem na data. Nunca. Eu

sempre tenho que prorrogar. Isso é culpa do curso?

Não. Isso é... perfil de brasileiro.

Na especialização... olha, burocracia é um s***.

Todo processo burocrático é um porre. Eu até

entendo, mas é um s*** de qualquer forma. Agora

mesmo, acabou de aprovar o projeto, passou pelo

20


A estrutura física pra salas de

aula na ESEF está muito ruim.

(...) Os computadores são ruins.

(...) Manutenção é um horror.

departamento, passou pelo Conselho da Unidade,

quando foi pra Reitoria, a Reitoria diz “a partir de

agora tem que ser online”, “mas vocês estão com os

troços tudo aí”, “não, professor, tem que ser tudo

online”... tive que entrar... fazer tudo de novo. A estrutura de salas de aula é algo que precisa

melhorar, mas isso não é pra especialização... é pra

tudo. A estrutura física pra salas de aula na ESEF

está muito ruim. As salas de baixo são uma vergonha.

Um horror. (...) A cadeira é um horror. É toda errada.

Me chama de positivista, do que quiser, mas sabe do

que eu tenho saudade? Mesa e cadeira. Cadeirinha

com bracinho? Aquilo é uma b***. Sabe pra que eu

acho que serve cadeira com braço? A sala de

seminário, que na maior parte das vezes tu não usa.

(...) Estamos mal de estrutura, os computadores são

ruins. Uma coisa que me irrita no serviço público em

geral, os caras botam lá um datashow lindo, só que

esquecem que aquilo ali precisa de manutenção. Tem

que limpar o filtro, trocar a lâmpada de tempo em

tempo. Manutenção é um horror.

21


Tema: Aspectos Negativos


(...) o maior problema que a

gente enfrenta aqui é a

entrega dos diários, dos

diários de disciplina, das

chamadas pelos professores,

às vezes acaba a disciplina

de algum curso e o professor

vai entregar o diário só no

final do curso;

(...) em relação ao calendário

das disciplinas que os

professores mudam, às vezes

os professores alteram o

calendário das disciplinas

por N motivos e a gente

acaba sendo os últimos a

saber dessas alterações;

Os professores às vezes

mudam de sala e não

comunicam.

(...) o financeiro também tem

problema (...) quem assina a

documentação de contrato

são os professores, então eles

são responsáveis legalmente,

por esses contratos;

(...) a gente sente falta de um

regimento interno, dos

cursos de Especialização

B1: em relação ao acadêmico, o maior problema que

a gente enfrenta aqui é a entrega dos diários, dos

diários de disciplina, das chamadas pelos professores,

às vezes acaba a disciplina de algum curso e o

professor vai entregar o diário só no final do curso,

seis meses depois, ou alguma coisa assim. E nesse

meio tempo os alunos estão cobrando da gente. E

também, às vezes, em relação ao calendário das

disciplinas que os professores mudam, às vezes os

professores alteram o calendário das disciplinas por

N motivos e a gente acaba sendo os últimos a saber

dessas alterações... É, há uma grande falha, às vezes,

na comunicação entre os coordenadores e a

Especialização.

B1: Espaço físico, às vezes, também, os professores

mudam e...

B2: É, eles mudam sem nos comunicar e aí a gente, o

aluno vem aqui perguntar e aí a gente não sabe e aí

muitas vezes até gera uma nota menor para nós na

avaliação que têm um quesito na avaliação que a

gente faz das disciplinas, tá o atendimento da

secretaria e muitas vezes a nossa nota é baixa,

justamente por esse motivo, nós não sabemos a

informação que a coordenação alterou e informou

alguns alunos e não a todos. (...). Uma outra coisa

que eu gostaria de ressaltar da parte das coisas que

podem melhorar, os coordenadores da parte, o B1

falou antes da adaptação da parte acadêmica, o

financeiro também tem problema (...) quem assina a

documentação de contrato são os professores, então

eles são responsáveis legalmente, por esses contratos,

o ideal seria que, por exemplo, “ah, agora, eu quero

pagar o professor tal”, tá, tudo bem, “pagar, todo o

valor? Todas as horas aula? Quantas orientações ele

tem? Ah tá, sim isso mesmo”. Tá, por e-mail,

nenhum deles manda por e-mail, poucos que mandam

“ah, quero pagar tal professor”, ou é por telefone, ou

é pessoalmente aqui, aí depois são ditas coisas que às

vezes não são cumpridas, ou às vezes eles pedem as

coisas e “não, mas isso eu não te pedi isso”, já

aconteceu comigo, o coordenador pediu pra eu fazer

um pagamento e quitar o valor, eu fiz o contrato, e aí

depois no final, deu confusão com os valores e o

coordenador tirou o corpo fora dizendo que não tinha

me dito.

B1: Bom, a gente sente falta de um regimento

interno, dos cursos de Especialização, não sei se

vinculando ao Programa de Pós-Graduação, ou

independente e também, de uma coordenação em

geral dos cursos de Especialização, o professor D1,

como diretor, ele assina como coordenador geral dos

22


cursos de Especialização, porém é mais uma

atividade pra ele como diretor e isso, já como diretor,

ele já tem mil coisas para fazer e acaba ficando meio

que inviável ele dar a atenção que os cursos de

Especialização merecem de fato, porque a gente

prima aqui pela qualidade do serviço até porque... Eu,

às vezes eu penso um pouco pelo outro lado, eu

penso que um professor que atua na escola não

conseguiria pagar um curso de 400, 500 reais e

continuar a vida dele normal, financeira saudável

assim, eu acho 400 reais é um valor pesado se formos

pensar pelo professor que trabalha na escola.

23


Tema: Sugestões


Uma secretaria unificada, para

qualificar o atendimento

(...)informar os professores,

sobretudo aqueles que não fazem

especialização, informá-los do

que são os cursos de

especialização e o que eles

promovem de bem feitorias para

ESEF;

Criação de um Regimento que

regulamente a execução dos

cursos.

(...). Eu acho que isso aqui é uma

empresa, uma empresa pública e

como empresa ela tem que

trabalhar de maneira otimizada,

ela tem que saber poupar

recursos, ela tem que saber, na

verdade investir adequadamente;

Se a Pró-PG da UFRGS

assumisse, seria muito mais

eficiente a divulgação do curso de

Especialização.

Teria que ter divulgação

B: Eu acho que assim, do ponto de vista estrutural,

claro que algumas questões já foram levantadas aqui,

talvez uma secretaria unificada, tentar qualificar o

atendimento, embora ele já seja muito bom. (...) Eu

acho que sobre tudo, assim, que qualquer coisa, o que

se deveria tentar fazer, eu acho que seria tentar

informar os professores, sobretudo aqueles que não

fazem especialização, informá-los do que são os

cursos de especialização e o que eles promovem de

bem feitorias para ESEF. Eu acho que isso é uma

coisa absolutamente importante de ser feita, porque

assim, eu já não aguento mais, como de professor de

curso e agora como coordenador, de ouvir falar, por

parte de colegas coisas completamente equivocadas a

respeito dos cursos de especialização, do tipo “vocês

tão ganhando dinheiro”. Sim! A gente trabalha sexta,

sábado, de noite, sempre fora do nosso horário, e

obviamente nada melhor, nada mais justo do que

ganhar por aquilo que faz. (...)E eu acho fundamental

que a gente pense em retomar a ideia de criar um

Regimento que vai regulamentar e execução dos

cursos aqui. Eu acho que isso é absolutamente

importante, porque o que a gente vê aqui dentro da

Escola que tem cursos que são regrados, de uma

forma mais incisiva e outros não. E eu acho que

acaba esse tratamento diferenciado, dando condições

eu acho que são injustas, acaba sendo injustas. Se

houvesse um regimento e se esse regimento fosse

cumprido à lei, à risca, eu acho que as coisas seriam

mais justas. (...) Eu gostaria de ver, efetivamente, ela

ocupando um lugar de destaque que ela, no meu

entender sempre teve e que ela sempre foi alijada por

um grupo de professores que não acredita na gestão

do serviço público como se fosse uma empresa. Eu

acho que isso aqui é uma empresa, uma empresa

pública e como empresa ela tem que trabalhar de

maneira otimizada, ela tem que saber poupar

recursos, ela tem que saber, na verdade investir

adequadamente. (...) Agora eu gostaria, como eu

disse, eu gostaria que os cursos de especialização eles

fossem, na verdade, incorporados dentro da escola

como algo que é excelente para instituição. (...) Que

nós cobramos deles um custo para poder manter esses

cursos funcionando, ah, isso se torna uma coisa,

entende, como se nós fossemos o grande vilão dentro

de uma universidade pública.

E: Então fica a cargo, basicamente, de cada

coordenador ou então de alguns cursos têm uma

estrutura melhor, já de mais tempo, que conseguem

divulgar esses cursos para a comunidade, só que isso

não é tão simples assim, porque demanda tempo,

24


inicialmente via Pró-Reitoria de

Pós-graduação da UFRGS, claro

o que eles querem a nível de

Especialização, que tipo de

público eles querem atingir, quais

são as áreas prioritárias, e em

cima disso, fazer então todo um

investimento.

[As fichas de avaliação] Eu acho

um instrumento útil, mas eu acho

que poderia ter algo mais junto

com ele e precisaria ter também

um instrumento para os

professores avaliarem os alunos,

isso é o que falta.

(...) acho que tem que avaliar os

alunos que abandonaram o curso.

Acho que avaliação deve ser

global.

pessoal e recursos financeiros para fazer uma boa

divulgação e se a Pró-PG da UFRGS assumisse isso

seria muito mais eficiente a divulgação do curso de

Especialização. (...) Na realidade, teria que ter

inicialmente via diretamente a Pró-Reitoria de Pós-

graduação da UFRGS claro o que eles querem a nível

de Especialização, que tipo de público eles querem

atingir, quais são as áreas prioritárias, e em cima

disso fazer então todo um investimento que vá acabar

agregando uma estrutura que dê conta disso tanto em

termos de questão de divulgação do que eu já falei

tanto sobre a questão de espaço físico, quanto à

questão também de pessoas, para trabalharem nisso.

(...) Aquelas fichas que eles dão para os alunos

avaliarem de cada disciplina? Eu acho um

instrumento útil, mas eu acho que poderia ter algo

mais junto com ele e precisaria ter também um

instrumento para os professores avaliarem os alunos,

isso é o que falta, então o que acontece, na realidade,

o professor tá avaliando só a parte dos conceitos, mas

essa organização geral do curso e tudo mais, isso não

tem por parte dos professores

F: Eu acho que pra avaliar o curso com os alunos que

estão concluindo é importante. Mas acho que tem que

avaliar os alunos que abandonaram o curso. Por que

eles saíram? Tem curso na ESEF que, o que eu ouço

falar mal do curso me assusta. Tu tem que ver as

avaliações. Tem um formulário com o motivo. (...)

Acho que avaliação deve ser global. Só deixar o

cara... pergunta aberta... “por que está abandonando o

curso?” “interesse pessoal” ponto final. Acho que

tem que fazer isso. Avaliar quem ta abandonado.

Relatório de Autoavaliação NAU/2014 · 2 Relatório de Autoavaliação do NAU ESEF/UFRGS 2014 1....

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