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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba

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4 Transformar para Desenvolver

6 Com a Palavra, o Presidente

9 Compartilhando Responsabilidades

17 A Luz e a Energia da Bahia

25 Transparência Administrativa

41 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Acionistas e Investidores Colaboradores e Parceiros: a força da transformação Clientes e Consumidores: transformando atendimento em satisfação Fornecedores: transformando a cadeia de valor Comunidades: transformando energia em desenvolvimento Governo e Sociedade

87 Responsabilidade Ambiental

98 Anexos Balanço Social Ibase Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA Indicadores Sociais Internos Indicadores Sociais Externos Indicadores do Setor Elétrico – Eficiência Energética Indicadores do Setor Elétrico – Pesquisa e Desenvolvimento Indicadores Ambientais

Sumário

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4

Toda transformação é um novo começo, um recomeço. A vontade de transformar é uma aposta na mudança, no crescimento.

Toda transformação é um processo contínuo, inacabado. A disposição para transformar é uma busca incansável pela qualidade, pela superação.

Toda transformação é uma energia multiplicadora, renovadora. A ação de transformar é a capacidade de despertar em si mesmo e no outro a vontade e a disposição para crescer e se superar.

Nós, da Coelba, acreditamos na transformação como o começo, o processo e a energia para o desenvolvimento de um mundo melhor. Reconhecemos que é preciso rever conceitos, hábitos e posturas para que a energia da transformação possa fluir permanentemente e chegar até os colaboradores, fornecedores, investidores, clientes, consumidores e comunidades.

É por isso que estamos sempre atentos à melhoria da qualidade dos nossos relacionamentos. O diálogo e a confiança alicerçam nossas relações e espraiam a energia da transformação entre os que estão a nossa volta. Compartilhar essa energia é compartilhar a responsabilidade pelo desenvolvimento de um mundo sustentável.

Transformar para Desenvolver

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Os desafios são nossos companheiros diários. Em 2008, a redução tarifária de 12,2 % produziu impactos significativos na nossa rotina, mas não abalou os nossos resultados. Pelo contrário, transformamos adversidade em superação.

Conseguimos, por mais um ano, acumular conquistas com responsabilidade. Chegamos a 300 mil ligações no Programa Luz para Todos, quase sem supressão da vegetação nativa. Investimos R$ 631 milhões em moder-nização, ampliação e qualificação dos nossos serviços, sem perder de vista o compromisso com o desenvolvi-mento de métodos e materiais sustentáveis. Somente em programas socioambientais, nosso investimento foi de R$ 353 milhões.

Todo esse empenho foi reconhecido por nossos clientes, que, quando consultados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apontaram uma satisfação de 71,35% com os nossos serviços, o que nos garantiu o título de empresa com maior crescimento anual neste índice (23%). Essa mesma pesquisa colocou a Coelba em 1º lugar no Nordeste e 3º no Brasil entre as distribuidoras de energia com mais de 400 mil consumidores.

Mas ainda temos muito a construir. Embora tenhamos chegado à menor frequência equivalente de interrup-ções do fornecimento de energia (FEC) dos últimos cinco anos, a duração equivalente de interrupções (DEC) e o tempo médio de atendimento (TMA) mantiveram-se estáveis. Somente em 2008, agregamos 528 novos clientes por dia, o que nos exigiu maior empenho para transformar atendimento em satisfação.

A disposição para fazer cada vez melhor revela-se no dia a dia da Coelba, nas relações cotidianas. Apostamos na melhoria dos relacionamentos com investidores, colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes, consumi-dores e comunidades para transformar pequenas iniciativas em desenvolvimento para todos nós. Reconhe-cemos o nosso papel, não apenas como empresa social e ambientalmente responsável, mas também como multiplicadores da energia da transformação.

É por isso que continuamos a motivar transformações no ambiente de trabalho e nas mais distantes comuni-dades do estado da Bahia. Nossos projetos envolvem desde a coleta de resíduos à adoção da Produção Limpa na execução dos serviços, à conscientização sobre o uso eficiente de energia elétrica entre clientes e consumi-dores e ao impulso ao desenvolvimento econômico local sustentável em comunidades de baixa renda.

Continuamos a perseguir o cumprimento do Pacto Global, das Oito Metas do Milênio e do nosso Código de Ética. A cada ano, renovamos compromissos, porque estamos sempre dispostos a transformar para desenvolver.

Com a Palavra, o Presidente

Moisés Afonso Sales Filho Diretor-Presidente

GRI1.11.2

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A prática da responsabilidade social empresarial e a construção do desenvolvimento sustentável são bases consistentes para a transformação dos cenários de desigualdade que existem

no nosso estado. É por isso que a transformação vem sendo o conceito adotado pela Coelba, desde 2005, na elaboração dos Balanços Sociais e Ambientais e Relatórios de Sustentabilidade. O próprio processo que conduz a empresa a tornar-se socialmente responsável e contribuir para o desenvolvimento sustentável é, em si, dinâmico e está em cons-tante transformação. Neste processo, a qualidade dos relacionamentos vem sendo aprimorada cada vez mais: a todo instante temos a opor-tunidade de rever valores e melhorar as ações, assumindo, de modo proativo, a parcela de responsabilidade que nos cabe na construção de uma sociedade mais rica e mais humana.

O modelo de gestão da responsabilidade social que adotamos e os compromissos com os princípios do Pacto Global e com as Metas do Milênio reafirmam nossa disposição de buscar resultados sustentáveis, melhorando sempre a qualidade das nossas relações. Por isso, procu-ramos exercer continuamente a transparência, mantendo canais de diálogo abertos com todos os públicos.

Compartilhando Responsabilidades

Nosso modelo de gestão da responsabilidade social e os compromissos com os princípios do Pacto Global e com as Metas do Milênio reafirmam nossa busca por resultados sustentáveis.

Encontro anual com stakeholders

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A ética, a transparência, a imparcialidade e a credi-bilidade norteiam a elaboração deste Relatório de Sustentabilidade. Mais uma vez, buscamos expres-sar o desempenho da empresa de forma clara e ob-jetiva. O Relatório não aponta apenas os sucessos e os resultados positivos: quando falhamos, temos a oportunidade de medir a dimensão real da nos-sa capacidade, o que contribui para a reavaliação de objetivos e metas, que podem ser redefinidos a partir de referências mais consistentes. Para melhor cumprir com o objetivo da publicação, deixamos aos leitores a interpretação das informações e indi-cadores apresentados.

Também vimos aprimorando o processo de ouvir as opiniões dos stakeholders, não só no que diz respei-to à publicação como também quanto a suas con-tribuições para aumentar a eficiência e a eficácia dos programas, projetos e ações.

Com a publicação deste Relatório de Sustentabilida-de 2008 cumprimos, pelo oitavo ano consecutivo, um compromisso público, divulgando os resultados das ações de responsabilidade social empresarial e, dessa forma, consolidando cada vez mais os nossos princí-pios e valores nas práticas e atividades do dia a dia. O documento foi concebido com base nos modelos propostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pela Global Reporting Initiative (GRI) e pelo Ins-tituto Ethos. O documento também está alinhado aos Princípios do Pacto Global e às Metas do Milênio.

As referências aos indicadores da GRI, às Metas do Milênio e ao Pacto Global estão sinalizadas ao lon-go do texto. Nos anexos, a Matriz de Indicadores aponta todos os indicadores da GRI apresentados neste relatório.

Para efeito de análises e comparações, os dados e informações estão apresentados em série de três anos e referem-se aos exercícios de 2006, 2007 e 2008. O documento apresenta o Grupo Neoener-gia, a Coelba, o seu perfil histórico-institucional e as informações técnico-operacionais, a demonstração do seu compromisso com a sustentabilidade, as in-formações econômico-financeiras, os canais de re-lacionamento, as ações e resultados da gestão de pessoas, a relação com clientes e consumidores, os

projetos voltados para a comunidade e as ações re-lativas ao meio ambiente.

As informações e indicadores apresentados foram produzidos pelos responsáveis das diversas áreas, estão alinhadas aos princípios e às macroestratégias da empresa e foram referendados pela área de con-trole de gestão. O texto final foi apreciado e validado nas diversas instâncias dirigentes da empresa.

Pela primeira vez, o Comitê de Responsabilidade Social da Coelba, em conjunto com os responsáveis pela elaboração do Relatório, assume a autodeclara-ção de estarmos situados no nível A na classificação de aplicação dos indicadores da GRI. Assumimos esta autodeclaração entendendo que o conjunto de indicadores da GRI para o setor de energia so-mente foi divulgado em meados de abril de 2009, época em que este texto já se encontrava em fase de conclusão. Esses novos indicadores, portanto, serão considerados no nosso próximo Relatório de Sustentabilidade. Ressaltamos que, com excessão das informações contábeis, as demais informações aqui apresentadas não foram verificadas por audi-toria externa.

NÍVEL DE APLICAÇÃO DAS DIRETRIZES DA GRI C C+ B B+ A A+

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Autodeclarado

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Examinadopela GRI

Materialidade

Neste quinto encontro anual consecutivo com os stakeholders, submetemos as informações a teste de materialidade cujo resultado apontou a relevân-cia dos assuntos abordados neste relatório. Aplica-mos 81 questionários junto a representantes da co-munidade, governo, meio ambiente, consumidores, público interno, fornecedores e Comitê de Respon-sabilidade Social da Coelba, a fim de identificarmos

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GRI3.113.13

GRI3.5

GRI3.63.73.83.9

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INDICADORES MATERIAIS DE MAIOR RELEVÂNCIAPARA O RELATÓRIO

1 Valor econômico gerado e distribuído EC1

2 Riscos e oportunidades relacionados a mudanças climáticas

EC2

4 Ajuda financeira recebida do governo EC45 Desenvolvimento de fornecedores locais EC67 Infraestrutura e serviços para benefício público EC89 Materiais de reciclagem EN212 Consumo de água EN814 Impactos na biodiversidade EN1215 Emissões de gases de efeito estufa EN16

17 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio

EN19

19 Descarte total de água EN2120 Destinação de resíduos EN2222 Iniciativas para mitigar impactos ambientais EN2625 Perfil dos empregados LA129 Taxa de acidentes e doenças ocupacionais LA730 Programas de capacitação LA831 Média de horas de treinamento LA10

32 Composição dos grupos responsáveis pela governança

LA13

34 Contratos com cláusulas de direitos humanos HR135 Avaliação de fornecedores sobre direitos humanos HR236 Casos de discriminação e medidas tomadas HR438 Operações com risco de trabalho infantil HR639 Operações com risco de trabalho forçado HR740 Atuação nas comunidades SO142 Treinamento em políticas anticorrupção SO343 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção SO444 Participação na elaboração de políticas públicas SO5

46 Avaliação de melhoria ao longo do ciclo de vida dos produtos

PR1

47 Procedimentos de rotulagem PR3

INDICADORES MATERIAIS CITADOS NO RELATÓRIO

3 Cobertura das obrigações do plano de pensão EC36 Procedimentos para contratação local EC78 Materiais usados EN110 Consumo de energia direta EN311 Consumo de energia indireta EN413 Área possuída dentro de áreas protegidas EN1116 Outras emissões relevantes EN1718 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas EN2021 Derramamentos significativos EN2323 Produtos e embalagens recuperados EN2724 Valor monetário de multas significativas EN2826 Taxa de rotatividade LA227 Empregados abrangidos por acordo coletivo LA428 Prazo para notificação sobre mudanças na operação LA533 Proporção de salários entre homens e mulheres LA1437 Operações com risco à liberdade de associação e

negociação coletivaHR5

41 Avaliação de risco relacionado à corrupção SO245 Multas e sanções por não-conformidade a leis e

regulamentosSO8

48 Adesão a leis, normas e códigos voluntários de comunicação e marketing

PR6

49 Multas relacionadas ao fornecimento e uso dos produtos e serviços

PR9

MATRIZ DE MATERIALIDADE

Responsabilidade Social

A Coelba adota um modelo de gestão socialmente responsável que tem como base os três pilares do desenvolvimento sustentável – o econômico, o am-biental e o social – e é construído a partir da relação com os diversos públicos – acionistas, colaborado-res, parceiros, fornecedores, clientes e consumido-res, comunidades, meio ambiente, governo, socie-dade e concorrentes.

As ações estão vinculadas a princípios de responsa-bilidade social e têm o objetivo de contribuir para a construção de uma sociedade sustentável e, ao mes-mo tempo, agregar valor ao negócio da empresa.

A política de responsabilidade social e de susten-tabilidade é articulada a partir de um conjunto de

dores situados na faixa superior do gráfico foram apontados como de maior relevância e, portanto, são abordados neste relatório. Já os indicadores apresentados na faixa intermediária, considerados materiais, são apenas mencionados. Nenhum indi-cador foi avaliado como de baixa relevância, nem pelos stakeholders, nem pelo Comitê de Responsa-bilidade Social da Coelba.

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os temas mais relevantes a serem abordados aqui. O teste de materialidade contemplou todos os indi-cadores essenciais da GRI.

A consolidação de uma matriz de materialidade reafirma nosso compromisso com a transparência e o diálogo com as partes interessadas. Os indica-

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macrodiretrizes corporativas estabelecidas para as empresas do Grupo Neoenergia que:

• Insere a responsabilidade social no planejamen-to estratégico, definindo estratégias, processos de gestão e objetivos corporativos que reafir-mam essa prática como elemento da identida-de e da cultura organizacional.

• Implementa as ações de responsabilidade social e de sustentabilidade por meio de um programa estruturado, com envolvimento de todas as áre-as, sob a coordenação de um órgão específico.

• Adota mecanismos de diálogo com os diferen-tes públicos, que possibilitam: - Expressar a identidade da Coelba por meio

da diseminação dos princípios e valores;- Considerar os interesses legítimos dos

stakeholders nos planos e nas práticas de negócio;

- Promover a melhoria da performance nas di-mensões econômica, social e ambiental;

- Articular redes de relacionamento em torno da criação de valor socioambiental;

- Consolidar a reputação de uma gestão mo-derna e competente, capaz de gerar resulta-dos relevantes nas dimensões econômica, social e ambiental.

Estrutura de Gestão

O Planejamento Estratégico da Coelba tem como principal objetivo garantir a continuidade da empre-sa com equilíbrio e criatividade. Considerando a aná-lise dos ambientes interno e externo, definimos nos-sa Missão, Valores e Visão. A partir de um processo de avaliação do desempenho da Coelba em relação a outras empresas do setor elétrico, a Visão é, então, traduzida em objetivos mensuráveis, de forma que a sua evolução possa ser avaliada. Após a validação da Missão, dos Valores e a da Visão, definimos as macro-estratégias, que são as linhas de orientação básicas para consecução da Visão, e as estratégias.

A natureza do serviço de distribuição de energia elétri-ca impõe, em muitos casos, a interação com as comu-nidades envolvidas na concepção e implementação de projetos, o que determina a necessidade de se con-

siderar, além dos aspectos econômicos e ambientais, os aspectos sociais, que podem ser os mais relevantes. Por este motivo, as ações sociais sempre foram leva-das em conta nas atividades da Coelba, muitas vezes permeando os processos decisórios. As iniciativas de caráter social, no entanto, se davam de forma frag-mentada, sem uma estratégia articuladora.

Assim, em 2003, o conceito de responsabilidade so-cial passou a ser associado à gestão da Coelba, quan-do a macroestratégia Ser Empresa Cidadã passou a fazer parte do Mapa de Estratégias corporativas, jun-tamente com Aumentar a Eficiência, Rentabilizar os Ativos e Incrementar a Receita. Desde então, o nosso Planejamento Estratégico é revisado anualmente, com a participação ativa da Alta Administração.

Além disso, utilizamos a metodologia do Balanced Score Card para classificar todos os indicadores segun-do as quatro perspectivas básicas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento, orga-nizados segundo uma relação de causa e efeito.

As estratégias são elaboradas com a participação das diversas áreas e são traduzidas em objetivos estratégicos, que são considerados para efeito da remuneração variável de todos os colaboradores.

Para definir os objetivos é realizada a correlação entre o Mapa de Estratégias e o Mapa de Proces-sos, com objetivo de identificar os processos críticos para a implantação das estratégias. Para consecu-ção dos objetivos são definidas as iniciativas e, para cada uma delas, são definidos os recursos necessá-rios e prazos de implantação.

Com a revisão do planejamento estratégico, em 2005, a responsabilidade social tornou-se uma macroestratégia corporativa. Com a criação, na-quele ano, do Programa Energia para Crescer, as iniciativas de caráter social passaram a ter maior consistência. O programa foi concebido com o ob-jetivo de coordenar todas as ações da empresa, de forma a garantir a vinculação aos princípios de Responsabilidade Social Corporativa e o alinha-mento às estratégias, diretrizes e focos de atuação adotados, contribuindo para fortalecer o relacio-namento com as partes interessadas.

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GRI1.2

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Satisfação dos Clientes, Remuneração dos Acionistas, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Profissional são as quatro macroestratégias corporativas da Coelba.

VALORESTRANSPARÊNCIAE GOVERNANÇA

PÚBLICOINTERNO

CONSUMIDORESE CLIENTES

MEIOAMBIENTE FORNECEDORES COMUNIDADE GOVERNO

E SOCIEDADE

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tém relações e esclarece as dúvidas que podem sur-gir no desempenho das atividades.

Gestão dos Impactos Socioambientais

Os impactos socioambientais das atividades da Coelba são, também, objeto da nossa atenção. Em 2008, demos início a um projeto que tem como ob-jetivo criar e aplicar uma nova metodologia para a gestão das informações relativas às nossas ações socioambientais, disseminando e integrando as res-ponsabilidades ao longo dos processos da empresa. Já realizamos o mapeamento dos impactos de cinco processos, definimos indicadores de gestão, identi-ficamos normativos que necessitam de ajustes, adequamos os orçamentos de custeio e de investi-mento e criamos procedimentos operacionais que disciplinam as atividades relacionadas ao tema. A nossa meta, para 2009, é concluir o mapeamento de todos os processos da Coelba.

Pacto Global das Nações Unidas

Desde 2007, a Coelba passou a integrar, juntamen-te com as empresas do Grupo Neoenergia, a rede mundial de empresas signatárias do Pacto Global das Nações Unidas, a maior iniciativa de cidadania corporativa do mundo para promover o desenvolvi-mento sustentável.

A gestão do Energia para Crescer baseia-se na agen-da de responsabilidade social empresarial do Ins-tituto Ethos e está estruturada em sete temas de atuação: valores, transparência e governança; públi-co interno; consumidores e clientes; meio ambiente; fornecedores; comunidade e governo e sociedade. Em relação aos temas comunidade e público inter-no, a educação, o meio ambiente, a cultura e a ener-gia elétrica foram adotados como focos de atuação dos nossos projetos.

A gestão do Energia para Crescer envolve cerca de 50 colaboradores, de diversos departamentos da empresa, que integram grupos de trabalho res-ponsáveis por cada um dos sete temas de atuação. Cada grupo avalia sua respectiva área e define as metas para o desenvolvimento do programa. O De-partamento de Comunicação Institucional, ligado diretamente à presidência da Coelba, coordena o Comitê de Responsabilidade Social, constituído pe-los líderes dos grupos.

Os resultados das ações propostas são acompanha-dos mensalmente e os projetos de responsabilidade social são monitorados, ao longo do ano, por indicado-res internos e por meio de pesquisas de imagem junto às comunidades envolvidas e à população em geral.

Um dos principais balizadores do Energia para Crescer é o Código de Ética da Coelba. O documento orienta as ações da empresa e serve de guia para a atuação dos nossos profissionais em um contexto global, complexo e dinâmico. Além disso, explicita a postura social da empresa a todos com quem man-

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Com a adesão, assumimos o compromisso de de-senvolver políticas e estratégias e implantar e mo-nitorar ações que atendam aos princípios do Pacto, reafirmando o empenho em aperfeiçoar e fortale-cer os processos internos e externos da empresa. A partir de 2009, será publicada a Comunicação de Progresso Anual (COP), documento no qual presta-mos conta do nosso compromisso.

Os 10 princípios do Pacto Global também servem como referência para as informações apresentadas neste relatório e estão indicados ao longo do texto e na matriz de indicadores de sustentabilidade e responsabilidade social empresarial.

A busca permanente pela melhoria do atendimento ao cliente, os projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida das comunidades, a manuten-ção de um ambiente de trabalho saudável, a rela-ção ética com o sindicato, as políticas inclusivas, o cumprimento das leis, a preservação ambiental, os investimentos em pesquisas de novas tecnologias e equipamentos e a gestão administrativa e financei-ra transparente são exemplos de ações alinhadas aos 10 princípios do Pacto Global.

Apoio às Oito Metas do Milênio

A Coelba investe em diversos projetos em todo o es-tado da Bahia que contribuem com a disseminação das Oito Metas do Milênio, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Todas as metas prioritárias são reconhecidas e enfatizadas

nas ações desenvolvidas por meio do nosso Progra-ma Energia para Crescer.

Reconhecimentos em 2008

Em reconhecimento ao compromisso e ao trabalho consistente que desenvolvemos, recebemos, em 2008, importantes premiações:• Prêmio Guia Exame de Sustentabilidade 2008.• 8º Prêmio Desempenho Ambiental da Federa-

ção das Indústrias do Estado da Bahia – Projeto Vale Luz.

• Prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumi-dor (IASC) 2008:

• 1º lugar no Brasil entre as empresas com maior crescimento anual 2007/2008.

• 3º lugar no Brasil entre as empresas com mais de 400 mil clientes residenciais.

• 1º lugar no Nordeste entre as empresas com mais de 400 mil clientes residenciais.

• V Edição do Top Social, promovida pela Associa-ção Brasileira de Agências de Publicidade, capí-tulo Bahia (ABAP-BA), Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas da Bahia (ADVB-BA) e Associação Comercial da Bahia (ACB):

• Prêmio Top Social – Categoria Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Projeto Vale Luz.

• Prêmio Top Social – Categoria Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Projeto Nova Geladeira.

• Destaque na categoria Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável – Projeto Vale Luz.

• Prêmio Maria Rita Lopes Pontes: melhor top so-cial entre todas as categorias - Projeto Vale Luz.

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Desde o início das nossas atividades, em 28 de março de 1960, quando atendíamos apenas a 21 localidades, o nosso compromisso é contribuir

para o desenvolvimento da Bahia. Porém, o conceito de de-senvolvimento é dinâmico e, ao longo dos anos, buscamos adequar nossos interesses à realidade social, econômica e ambiental que prevalece em nossa área de concessão. Por isso, hoje, a nossa missão é “Ser uma empresa de refe-rência na distribuição de energia. Ser a luz e a energia da Bahia, contribuindo para o seu desenvolvimento.”

Ser a luz e a energia da Bahia significa estarmos atentos ao compromisso de ser uma empresa socialmente respon-sável, que contribui de forma sustentável para a constru-ção de uma sociedade mais próspera e mais igualitária.

A Luz e a Energia da Bahia

O nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento da Bahia.

João Pedro Ribeiro, eletricista da Coelba, no Centro Histórico de Salvador

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O Grupo Neoenergia

A Coelba é controlada pelo Grupo Neoenergia, terceiro maior investidor privado do setor elétrico brasileiro. Com mais de dez anos de atuação no se-tor elétrico brasileiro e investimentos acumulados da ordem de R$ 15 bilhões, o Grupo Neoenergia é um dos maiores grupos econômicos do país, no qual está presente em nove estados. Suas vinte empresas controladas atuam em toda a cadeia de produção da energia elétrica, com negócios nas áreas de geração, transmissão, distribuição e co-mercialização.

Liderado pela holding Neoenergia, o Grupo tem como acionistas a Caixa de Previdência dos Fun-cionários do Banco do Brasil – Previ (49%), o Grupo Iberdrola (39%), da Espanha, e o Banco do Brasil In-vestimentos – BBI (12%).

No mercado de distribuição, o Grupo é o maior do Brasil em número de clientes, com 8,4 milhões de unidades consumidoras atendidas nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para os quais forneceu, em 2008, um total de 27.296 GWh.

Na geração, que é o seu segundo maior negócio, o Grupo tem capacidade instalada de 1.100 MW e uma carteira de novos negócios que inclui a construção de oito usinas hidrelétricas. Os novos empreendimentos ampliarão sua capacidade em 678 MW.

Suas empresas controladas em operação são as dis-tribuidoras Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Companhia Energética de Per-nambuco (Celpe) e Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), as geradoras Itapebi e Termopernambuco, a comercializadora NC Energia e a geradora e transmissora Afluente. Possui outras treze empresas, responsáveis pelos novos negócios de geração e transmissão.

As empresas do Grupo Neoenergia empregam um total de 5.100 colaboradores diretos e mais de 16 mil prestadores de serviço, a maioria alocada nas atividades de distribuição de energia elétrica. Com investimentos de R$ 7,1 bilhões, as distribuidoras do Grupo realizam, em parceria com os governos federal e estaduais, o maior programa de investi-mentos em eletrificação rural do país, o Luz para Todos, tendo atingido a marca de 436 mil novos clientes ligados.

MATO GROSSOÁguas da Pedra• UHE Dardanelos

PARANÁGeração Céu Azul

• UHE Baixo Iguaçu

GOIÁSGoiás Sul• PCH Goiandira• PCH Nova AuroraConsórcioEmpreendedorCorumbá III• UHE Corumbá

MINAS GERAISConsórcio

UHE Baguari• UHE Baguari

RIO DE JANEIRONeoenergiaNC Energia

BAHIACoelbaItapebi

• UHE ItapebiAfluente

• PCH Alto Fêmeas• PCH Correntina

Bahia PCH I• PCH Sítio Grande

Narandiba• SE Narandiba

PERNAMBUCOCelpe

Termopernambuco • UTE Termopernambuco

RIO GRANDE DO NORTECosern

Termoaçu• UTE Termoaçu

RIO DE JANEIRO / ESPÍRITO SANTO

Rio PCH I• PCH Pedra do

Garrafão• PCH Pirapetinga

Área de Atuação do Grupo Neoenergia

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 19

PRINCIPAIS ATIVOS ELÉTRICOS

Distribuição de Energia 2006 2007 2008 Variação 2008-2007 (%)

Linhas de Subtransmissão (km) 8.364 8.205 8.214 0,1

Subestações (un.) 267 276 283 2,5

Transformadores de Força (un.) 371 372 381 2,4

Potência Instalada (MVA) 3.944 4.123 4.217 2,3

Linhas de Distribuição (km) 160.631 178.677 192.617 7,8

Transformadores de Distribuição (un.) 108.872 135.862 149.830 10,3

Perfil da Coelba

A Coelba é a terceira maior distribuidora de ener-gia elétrica do Brasil em número de clientes, a sé-tima em volume de energia fornecida1 e a maior entre as concessionárias do Norte-Nordeste. Atu-amos em 415 dos 417 municípios da Bahia2, numa área de concessão de 563 mil km2, com mais de 14 milhões de habitantes3. Em 2008, fornecemos, a cerca de 4,5 milhões de clientes, 60% da energia elétrica total consumida no estado.

Os serviços da concessão são providos por 23 Unida-des Estratégicas de Negócios (UEN), criadas devido às diferenças geográficas e socioeconômicas das diver-sas regiões baianas. Objetivando o adequado atendi-mento aos clientes, em cada UEN existe uma empre-sa-âncora responsável pela prestação dos serviços.

Na condução do nosso negócio consideramos as dimensões social, ambiental e econômica na busca por resultados sustentáveis que promovam benefí-cios para toda a sociedade. A comunicação e o rela-cionamento com os diversos públicos fundamenta-se na cordialidade e na transparência e é essencial para a obtenção de bons resultados.

Adotamos um modelo de organização do trabalho que propicia o aprimoramento da qualidade dos serviços e, ao mesmo tempo, incentiva a inovação e a melhoria. Estimulamos a comunicação, a coope-ração e o desenvolvimento pessoal e profissional de nossos colaboradores e parceiros e utilizamos diver-sos canais para estabelecer com eles uma relação direta e transparente. Nas nossas ações relativas

1 Fonte: Abradee 2007.2 Os municípios baianos de Rio Real e Jandaíra pertencem à área de conces-

são da Sulgipe.3 Fonte: IBGE 2007.

1. Praça da Sé/Brotas2. Pirajá3. Itapuã/Lauro de Freitas4. Camaçari5. Feira Sul6. Itaberaba7. Alagoinhas8. Ribeira do Pombal9. Vitória da Conquista10. Brumado11. Jequié12. Juazeiro13. Senhor do Bonfim

Unidades Estratégicas de Negócios

aos colaboradores e aos procedimentos técnicos, estamos atentos aos requisitos de qualidade, se-gurança e proteção ambiental, tendo sempre como referência o Código de Ética.

No final de 2008, a nossa força de trabalho era composta por 12.292 pessoas, sendo 2.646 colabora-dores, 146 estagiários, 73 jovens aprendizes e 9.427 parceiros (prestadores de serviço contratados por empresas terceirizadas).

14. Paulo Afonso15. Irecê16. Barreiras/Ibotirama17. Bom Jesus da Lapa/Guanambi18. Valença19. Santo Antônio de Jesus20. Itabuna21. Porto Seguro/Teixeira de Freitas22. Jacobina23. Feira Norte

GRI2.12.22.52.7

GRI2.3

GRI2.8

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20 A Luz e a Energia da Bahia

Mercado

O aumento do preço da energia no mercado livre, no início de 2008, contribuiu para um movimento, observado em todo o país, de migração dos clien-tes do mercado livre para o mercado regulado. Na Coelba, a saída de 11 clientes provocou a queda da participação do mercado livre no mercado total de 11,1%, em 2007, para 5,6% em 2008. Ainda assim, a energia distribuída aos nossos clientes dos merca-dos livre e cativo atingiu um total de 13.678 GWh, montante 6,9% superior ao do ano anterior.

Em 2008, foram vendidos 12.908 GWh ao mercado cativo. Influenciado, principalmente, pelo desempe-nho das classes industrial, residencial e comercial, este resultado foi 13,4% superior em relação às ven-das de 2007.

A classe residencial apresentou um crescimento de 8,1%, com um consumo médio de 93,45 kWh/mês no ano, mantendo o bom desempenho observado nos últimos três anos, o que tem sido atribuído à melhoria do padrão socioeconômico de grande par-te da população, incluindo as pessoas beneficiadas pelos programas sociais do governo federal. Esse foi um comportamento comum em todo o Nordeste e, de acordo com a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), foi a primeira vez que o consumo residencial

de eletricidade da região ultrapassou o da região Sul, que, historicamente, sempre fora superior. A esta classe, que detém a maior participação no nos-so mercado (33,8%), corresponderam 87,2% dos con-tratos ativos em 2008.

A classe comercial apresentou crescimento de 7,6% em relação a 2007, reflexo, em grande parte, do re-torno de um importante cliente livre para o merca-do cativo da empresa.

O crescimento da classe industrial foi de 44,2%, o maior no ano. Este resultado foi influenciado pelo re-torno de 13 clientes livres para o mercado cativo e pelo crescimento da produção industrial, registrado no es-tado até outubro, de 4,5%. A conjuntura econômica e os possíveis efeitos da crise mundial nos programas sociais do governo, na meta inflacionária e na conti-nuidade da política de crédito, irão certamente definir a sustentabilidade desse crescimento em 2009.

A classe rural, que possui seu desempenho influen-ciado principalmente pelas variáveis climáticas, por causa da irrigação, registrou desempenho 3,4% su-perior ao de 2007.

O segmento outras classes, que inclui iluminação pública, poderes públicos, serviço público e uso pró-prio, apresentou crescimento de 2,0%.

Ano Nº de Clientes Livres

Mercado Livre (GWh)

Mercado Cativo

Energia Total Distribuída (GWh)

Participação do Mercado Livre (%)

2006 17 1.405 10.604 12.009 11,7

2007 21 1.421 11.379 12.800 11,1

2008 10 770 12.908 13.678 5,6

PARTICIPAÇÃO DAS CLASSES DE CONSUMO NO MERCADO (%)EVOLUÇÃO DAS VENDAS (GWh)

GRI1.2

GRI2.8

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 21

Clientes

Em 2008, contabilizamos cerca de 4,5 milhões de clientes. O número total de contratos ativos apre-sentou um crescimento de 4,5% em relação a 2007, o que significa um incremento de 193 mil novos clientes no ano, com uma média de 528 novas liga-ções por dia. Somente na classe residencial, o nú-mero de clientes cresceu 5,07%, com o incremento de 188 mil novos contratos e uma média de 515 liga-ções por dia.

Compra de Energia

A energia contratada para atender ao nosso merca-do, em 2008, totalizou 15.308 GWh, apresentando um crescimento de 10,8% em relação a 2007. Foi ad-quirida a um custo médio acumulado de R$ 87,87/MWh, 10,1% acima do realizado no ano anterior, que foi de R$ 79,79/MWh. Este custo médio não consi-dera os encargos setoriais e de conexão.

Em 2008, a sobra contratual da Coelba foi da ordem de 0,45%, valor suficiente para atender ao mercado cativo e evitar a ocorrência de penalidades finan-ceiras. O montante de sobra contratual próximo de zero fez parte da estratégia, elaborada pela empre-sa, de utilizar o excedente contratual de 2008 para atender aos consumidores livres instalados em sua área de concessão, que pretendiam retornar ao mercado cativo.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES POR CLASSE (EM MILHARES)

PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES POR CLASSE EM 2008

Raimundo Assis e Joilmar de Moura, eletricistas da Coelba

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22 A Luz e a Energia da Bahia

Principais Ações de Combate às Perdas em 2008

• Realizamos 150 mil inspeções, detectando 80 mil irregularidades e recuperando 134 GWh, que correspon-dem a R$ 56 milhões.

• Regularizamos 15,3 mil ligações clandestinas sem obra, contribuindo para a redução do número de inadimplentes, cortados e autorreligados, além da recuperação de créditos.

• Executamos a blindagem de barramentos em 678 unidades de clientes com medição indireta e consumo relevante, minimizando a possibilidade de fraude.

• Inspecionamos 25 mil unidades consumidoras que estavam faturando o mínimo da fase, tendo sido regu-larizados 15,7 mil casos.

• Fizemos o levantamento e atualização do cadastro de iluminação pública de 40 municípios, recuperando e agregando mais de 30 GWh no ano.

• Implantamos equipamentos de telemedição em 300 unidades consumidoras com demanda acima de 500 kW.

• O Grupo de Ação Anti Perdas (GAAP) realizou uma grande operação em Feira de Santana, onde foram feitas mais de 1.600 inspeções e recuperados mais de 4 GWh.

• Foram abertos 185 inquéritos policiais por furto de energia.

• Investimos R$ 3,77 milhões na execução de 137 obras para regularizar 2.914 ligações clandestinas, com a instalação de 1.498 postes.

Combate às Perdas

O combate às perdas de energia é um importante foco de ações da Coelba, uma vez que a redução das perdas também diminui a necessidade de investi-mentos no sistema elétrico. Em 2008, aplicamos R$ 24 milhões em diversas ações de combate às perdas comerciais que, somadas aos investimentos reali-zados nas redes de distribuição e nas subestações, contribuíram para que as perdas fossem reduzidas do patamar de 13,31, em 2007, para 12,95, em 2008. Além disso, nesse período, houve um aumento do número de clientes da ordem de 4,5% e o volume de energia distribuída cresceu mais de 6,9%, evi-denciando a efetividade das ações.

ÍNDICE DE PERDAS (%)

7 78910

GRI1.24.11

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Avenida Centenário, em Salvador

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 25

Transparência Administrativa

O sistema decisório de alto nível da Coelba está definido no estatuto social (disponível no site), que segue a lei das sociedades por ações e o acordo de acionistas. Na prática, ele se dá na estrutura formal de liderança, composta pelos Conselhos de Administração e Fiscal, pela Direção Superior – presidente, diretores e superintendentes –, pelos gerentes e gestores.

Desde 2004, o Grupo Neoenergia definiu novos princípios e práticas de governan-ça, demandando grandes transformações

na Coelba. Iniciamos, então, um processo que resultou em uma nova estrutura organizacional, na implantação de controles internos segundo a Lei Sarbanes-Oxley e na elaboração de um novo Código de Ética.

A equidade entre sócios e proteção dos direitos das partes interessadas é assegurada, principalmente, pelo sistema decisório de alto nível. A proteção dos direitos das partes interessadas é garantida por pro-cedimentos internos e por um conjunto de mecanis-mos regulamentares, facilitada pela ampla estrutura de regulação do setor e pela estrutura de controle, que garante informações íntegras e confiáveis.

Da esquerda para a direita, Frederico Carvalho, gerente de Planejamento e Controle de Gestão, Marilane Silva, gerente de Atendimento a Clientes,

Antônio Luiz Monteiro de Castro, superintendente de Engenharia, e Marcos Sant’anna, gerente de Relações com Pessoas e Remuneração

Todas as nossas ações são articuladas a partir dos nossos valores e princípios, sendo sempre considerados o compromisso com a responsabilidade social, os stakeholders e a rentabilidade.

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26 Transparência Administrativa

A Assembléia Geral é o fórum máximo dos acionis-tas. É responsável pelo próprio estatuto social e tra-ta, inclusive, da eleição e/ou destituição dos mem-bros dos Conselhos de Administração e Fiscal.

Todos os acionistas têm assento nesses fóruns e se reúnem de forma sistemática, com cronograma e pauta de reunião previamente divulgados aos inte-ressados. Suas decisões são registradas e divulga-das para as partes interessadas.

Governança Corporativa

As práticas de governança corporativa adotadas pela Administração da Coelba asseguram o moni-toramento do desempenho da empresa, demons-trando ética, transparência, compromisso com a prestação de contas e eqüidade. Dessa forma, a Ad-

ministração busca maximizar o valor da empresa, garantindo a sustentabilidade.

A articulação de todas as ações é estabelecida a partir dos nossos valores e princípios, sendo sempre considerados o compromisso com a responsabilida-de social, os stakeholders e a rentabilidade.

As instâncias superiores da administração da Co-elba são o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, a Diretoria e as Superintendências, que, em conjunto, têm a responsabilidade de definir e ga-rantir a realização das principais diretrizes e ações.

Conselho de Administração

O Conselho de Administração é a mais alta instân-cia da administração da Coelba e o principal alicerce

Nossa MissãoSer uma empresa de referência na distribuição de energia. Ser a luz e a energia da Bahia, contribuindo para o seu desenvolvimento.

Nossa VisãoUniversalizar o fornecimento de energia com qualidade até 2011.

Nossos Valores• Foco em resultado• Espírito de equipe• Conhecimento e comunicação• Iniciativa e proatividade

Nossos Princípios Básicos• Maximizar a rentabilidade empresarial sem abdicar da responsabilidade social, representada pela valoriza-

ção dos nossos colaboradores e pela priorização das questões de segurança do trabalho e da preservação do meio ambiente.

• Promover a transparência nas informações veiculadas pela empresa.• Satisfazer às necessidade dos clientes em condições competitivas, com qualidade e custos adequados e

excelente relacionamento. • Perseguir a melhoria contínua dos processos.• Desenvolver políticas que atendam às expectativas pessoais e profissionais dos nossos colaboradores,

estimulando um ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo, promovendo práticas de gestão que fortaleçam a motivação, a satisfação e o comprometimento.

GRI4.4

GRI4.8

GRI4.14.24.34.9

GRI4.44.6

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 27

do sistema de Governança. Compete-lhe determi-nar a política geral dos negócios, eleger e supervi-sionar os membros da Diretoria Executiva, aprovar orçamentos anuais de custeio e de investimentos e zelar pela observância dos valores, crenças e pro-pósitos. É composto por seis membros titulares e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral, sendo quatro vagas ocupadas por represen-tantes dos acionistas (Iberdrola e Previ/BB). Aos colaboradores é assegurado o direito de eleger um dos membros e seu suplente. Desde 2005, para me-lhorar o equilíbrio entre os diversos interesses, a ou-tra vaga é ocupada pelo presidente da Neoenergia. Os conselheiros têm mandato de dois anos, sendo permitida a reeleição.

Conselho Fiscal

Ao Conselho Fiscal compete fiscalizar os atos dos administradores, verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários e apresentar parecer sobre os negócios e operações sociais do exercício. É composto por quatro membros titulares e seus suplentes, sendo três representantes dos acionistas controladores e um representante dos acionistas preferencialistas não-controladores, com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição.

Diretoria Executiva

A Diretoria é o órgão executivo da administração: propõe diretrizes ao Conselho de Administração e administra a empresa conforme as decisões des-se Conselho. É composta pelo diretor-presidente e por quatro diretores que exercem suas atribuições

Conselho de AdministraçãoPresidenteJoilson Rodrigues Ferreira

Vice-PresidenteGonzalo Pérez Fernandéz

ConselheirosAntônio Fernando Guedes de Brito Costa Gonzalo Gómez AlcántaraMarcelo Maia de Azevedo Corrêa

SuplentesJacson Silva RodriguesLuciana Freitas RodriguesMario José Ruiz-Tagle LarrainRoberto Fontes Federici FilhoRoseane de Albuquerque SantosRubens André Chagas de Brito

Conselho FiscalPresidenteMarco Geovanne Tobias da Silva

ConselheirosAndré Holanda de MeloCarlos Faria RibeiroFabrício Duque Estrada Meyer Chagas

SuplentesFrancesco GaudioGilberto Lourenço de AparecidaJorge Eduardo Soto MarambioMauri Simões de Almeida

Diretoria ExecutivaDiretor-PresidenteMoisés Afonso Sales Filho

Diretor Financeiro e de Relações com InvestidoresErik da Costa Breyer

Diretora de Gestão de PessoasRoseli Schilagi

Diretor de Planejamento e ControlePaulo Roberto Dutra

Diretora de RegulaçãoSolange Maria Pinto Ribeiro

FAIXA ETÁRIA DOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA

Faixa Etária (anos)

Conselho de Administração

Conselho Fiscal Diretoria

31/40 3 1 1

41/50 5 3 3

51/60 3 - 1

61/70 - 3 -

71/80 - 1 -

TOTAL 11 8 5

GRILA13

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COMITÊS DE GESTÃO DA COELBA

Comitê Diretivo

Marketing e Comunicação

Qualidade do Fornecimento

Redução de Perdas Elétricas

Sistema Comercial

Clima Organizacional

Segurança

Responsabilidade Social

Análise/Priorização de Investimentos

Ética

Desenvolvimento de Pessoas

Sarbanes-Oxley

Auditoria

de acordo com o estatuto social. O prazo da gestão é de três anos, sendo permitida a reeleição. A dire-toria reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e sempre que convocada por qualquer dos diretores.

Comitês de Gestão

Muitas decisões da Alta Administração apoiam-se em avaliações dos 13 Comitês de Gestão da Coelba, que têm como objetivo geral a análise de resulta-dos dos processos, práticas e padrões de trabalho e a identificação das oportunidades de melhoria.

Destaca-se o Comitê Diretivo, formado pelo presi-dente, diretores e superintendentes, que tem como objetivos a análise crítica e a melhoria dos resulta-dos globais, a definição de diretrizes estratégicas e o direcionamento e apoio ao processo de melhoria.

Auditorias e Controles Internos

A Auditoria Interna é ligada diretamente ao Con-selho de Administração, que aprova e define o seu plano de trabalho, garantindo, assim, os princípios básicos de governança corporativa.

Buscando a melhoraria contínua da qualidade da gestão dos processos, adotamos práticas de go-vernança corporativa, a exemplo da Lei Sarbanes-Oxley, que têm como premissas a transparência, a confiabilidade e a qualidade das informações. Em 2008, implantamos um processo que nos per-mite avaliar, documentar e testar os controles internos que respaldam as demonstrações contá-beis. Além de garantir o alinhamento aos requeri-mentos da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley, este processo proporcionou melhorias no ambiente geral de controles e no gerenciamento dos riscos, aumentando a transparência na divulgação de informações ao mercado.

Além disso, foram revisados todos os perfis de acesso ao sistema integrado de gestão (SAP R/3) utilizado pela Coelba, com o objetivo de garantir a adequação dos acessos considerados críticos e da estrutura de segregação de funções.

Reunião do Comitê de Responsabilidade Social da Coelba

810GRI4.11

28 Transparência Administrativa

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CONTATOS COM A ÁREADE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

telefone 55 71 3370-5114

e-mail [email protected]

site corporativo www.coelba.com.br/link Relações com Investidores

Riscos Empresariais

Desde 2004, a Unidade de Controles Internos é res-ponsável pelos normativos e pelo atendimento aos requerimentos da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley. A unidade documentou os riscos e os controles de risco dos processos que impactam as demonstra-ções financeiras da empresa e, também, identificou e tratou os principais aspectos relativos ao atendi-mento à legislação.

Em 2006, foi instituído o Comitê Sarbanes-Oxley com a atribuição estabelecer a prioridade e acom-panhar o andamento dos planos de ação definidos e garantir o envolvimento necessário dos gestores das áreas para o cumprimento das ações. Os riscos relativos à segurança das pessoas e os riscos am-bientais são identificados e gerenciados respec-tivamente pelas áreas de saúde e segurança e de meio ambiente.

Os principais riscos empresariais detectados por esses mecanismos estão relacionados à imagem e à rentabilidade da empresa e são ocasionados, prin-cipalmente, por fraudes e falta de controle, falta de confiabilidade e segurança nas informações, siste-mas elétricos e serviços sem a necessária proteção às pessoas e pela redução da mata nativa.

A área de regulação promove a gestão do risco em-presarial que diz respeito a alterações regulamenta-res relacionadas à definição da tarifa, monitorando tendências, fazendo estudos e promovendo ajustes e discussões junto à Aneel.

O tratamento dos riscos envolve planos de ação es-pecíficos que geralmente são acompanhados por alterações de normativos, capacitação e acompa-nhamento pela área responsável. Adicionalmente, para garantir os princípios de governança corpora-tiva, a auditoria interna elabora, anualmente, um plano de trabalho que é aprovado e acompanhado pelo Conselho de Administração, por meio do Comi-tê de Auditoria.

Relações com Investidores

Para prestar informações com alto padrão de qua-lidade, transparência e rapidez, de acordo com a le-gislação pertinente e as regras que regulam o setor, a nossa comunicação com o mercado de capitais se dá de forma consistente, clara e confiável. Zela-mos pelo relacionamento com acionistas, analistas de mercado, instituições financeiras, agências de rating e instituições reguladoras, sempre em con-formidade com as boas práticas de governança cor-porativa, com a legislação e com as regras exigidas pelos órgãos reguladores.

Disponibilizamos informações por meio da área de relações com investidores e dos relatórios e informes trimestrais e anuais enviados para a Bovespa e para a Comissão de Valores Mobiliários. Além disso, a Neoe-nergia realiza reuniões one-to-one com as principais instituições com as quais se relaciona, divulga relató-rios de acompanhamento e realiza webconferences trimestrais informando os principais números de cada uma das empresas e do Grupo.

GRI4.11

Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 29

Francisco Artur de Lima (gerente), Milena Berenguer e Cristina São Pedro, da equipe do Departamento Financeiro e de Relações com

Investidores

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30 Transparência Administrativa

Código de Ética

Desde 2006, a Coelba segue o Código de Ética do Grupo Neoenergia, principal referência para a con-duta pessoal e profissional de todos os colaborado-res diante de clientes, acionistas, fornecedores, pres-tadores de serviço, mercado, governo e sociedade. O documento baseia-se nos valores e princípios que sustentam a Missão e a Visão das empresas do Gru-po e atende às exigências da Lei Sarbanes-Oxley.

Em maio de 2007, foi instituído o Comitê de Ética, composto por representantes das superintendên-cias, com as funções de aplicação e mediação em questões que possam comprometer a integridade profissional e pessoal dos colaboradores e, conse-quentemente, a imagem da empresa. As principais responsabilidades do comitê são zelar pelo cum-primento do código, recomendar a divulgação e in-ternalização de preceitos éticos e morais, analisar e propor novas diretrizes nos casos omissos.

Qualquer ocorrência de prática de ato contra a lei ou normas contidas no Código de Ética deve ser in-formada ao superior hierárquico imediato ou a um integrante do Comitê de Ética, que adotará as provi-dências cabíveis, garantindo a confidencialidade da informação.

Uma auditoria, realizada em novembro de 2008, analisou o Código de Ética, mas não recomendou uma nova versão, por considerar que a atual atende aos critérios do Grupo Neoenergia. Uma nova ava-liação está prevista para 2010.

O e-mail [email protected] pode ser utilizado para esclarecer dúvidas e comunicar ocorrências que contrariem o Código de Ética. O documento está dis-ponível nos sites da Coelba e do Grupo Neoenergia (www.coelba.com.br e www.neoenergia.com).

Todos os colaboradores receberam o Código de Éti-ca, que também faz parte do kit de boas-vindas que é entregue aos novos contratados. Para dar maior visibilidade ao documento, em 2008, foram realiza-das palestras sobre o tema ética e corrupção, que contaram com a participação de 100% dos colabo-radores. O Código foi amplamente divulgado por

meio de campanhas de comunicação pela intranet, revistas e murais.

Em 2008, ocorreram uma consulta e três denúncias ao Comitê do Código de Ética, que, após analisar cada registro para verificar se estava relacionado à conduta ética, recomendou a adoção das devidas providência pelas respectivas áreas. Não foi regis-trado qualquer caso de discriminação.

Comitê de Ética da CoelbaCoordenadorRoberto Marin

TitularesGuilherme MedinaJosé Dantas Lima JuniorMônica Andreia JambeiroPetrônio Almeida TeixeiraRenata FariasRicardo ValenteRosa Christina Neves

SuplentesAdriana SerradoCláudio OsneiEugênio TeixeiraJosé Sérgio NascimentoJuvenal MelvinoLeonidas HenriquesPablo RibeiroVerena Carneiro

Reunião do Comitê de Ética da Coelba: da esquerda para a direita, Mônica Jambeiro, Rosa Christina Neves, José Dantas Lima Junior, Roberto Marin (coordenador), Guilherme Medina, Renata Farias,

Leonidas Henriques e Petrônio Almeida Teixeira

12

3456789

12345678

10

GRIso2

GRIso4HR4

378

12

367

10

GRIso3

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 31

Gestão dos Ativos Intangíveis

A gestão dos ativos intangíveis faz parte do plane-jamento estratégico da Coelba. Os aspectos ligados à competência da força de trabalho, consolidação da imagem da empresa no mercado, integração, cultura e responsabilidade social são contemplados por estratégias sistematicamente gerenciadas. As diretrizes do Grupo Neoenergia, contidas nas ma-croestratégias, demonstram a importância dedica-da à gestão dos ativos intangíveis.

Manutenção e Proteção dos Ativos Intangíveis

Para nós, a permanência dos colaboradores na em-presa é um caminho eficaz para o desenvolvimento, manutenção e proteção do capital intelectual. O Comitê de Clima Organizacional tem uma atuação importante nesse sentido, ao propor condições de trabalho que possibilitem o desenvolvimento pes-soal e profissional dos colaboradores.

O Programa de Remuneração Variável, a Participação nos Lucros e Resultados e a Carreira em Y – que pro-porciona ao especialista remuneração equivalente à da carreira gerencial – são exemplos de programas concebidos e implantados para fomentar o desen-volvimento e a manutenção do capital intelectual. O Grupo Neoenergia também promove oportunidades de crescimento profissional para os colaboradores que se destacam, oferecendo a possibilidade de exer-cer cargos em outras empresas da holding.

Desenvolvimento e Preservação do Conhecimento

A necessidade de melhoria e/ou inovação nas prá-ticas e padrões de gestão dos ativos intangíveis é avaliada anualmente pela Coelba. De uma forma mais abrangente, as comissões executivas traba-lham permanentemente para identificar e homo-geneizar práticas mais eficazes relacionadas a te-mas específicos.

O conhecimento produzido pela empresa é com-partilhado por meio de vários mecanismos, a exem-plo dos diversos comitês existentes. O acesso a re-latórios elaborados por diferentes áreas também é uma forma eficaz de compartilhar o conhecimento, como ocorre com os documentos normativos. A intranet atua como uma ferramenta facilitadora, proporcionando o fluxo das informações impres-cindíveis sobre a empresa. A apresentação pública de trabalhos e pesquisas é outro importante meca-nismo de difusão do conhecimento.

As propostas inerentes às práticas de gestão do capital intelectual são submetidas à aprovação do Comitê de Desenvolvimento de Pessoas da Neoe-nergia. Um exemplo é a implantação da Norma Ge-ral de Segurança da Informação, que determina as condições de propriedade da produção intelectual produzida na empresa e define responsabilidades quanto à utilização das informações.

O Programa de Desenvolvimento de Lideranças, o Programa de Educação Continuada, os Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a Sexta de So-luções e o Prêmio de Excelência da Gestão das Uni-dades Estratégicas de Negócio (Peguc) destacam-se entre as iniciativas de incentivo e desenvolvimento do conhecimento adotadas.

A preservação da cultura organizacional é realizada pelo sistema de gestão de normativos, que inclui o registro e guarda de cerca de 400 mil documentos que fazem parte do acervo da empresa.

Gestão por Processos

A gestão por processos é fundamental para a im-plantação de estratégias e controle das atividades críticas. A estruturação coerente e equilibrada entre as estratégias e a gestão da rotina dos processos possibilita o conhecimento e o controle das ativi-dades críticas da empresa, constituindo o caminho para a consolidação da nossa Visão.

A análise sistemática dos processos organizacio-nais – indicadores e atividades – resulta em ações capazes de atender às necessidades dos clientes e

810

GRI4.11

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32 Transparência Administrativa

da sociedade e às diretrizes empresariais. Projetos de P&D com foco na otimização e na inovação dos processos, desenvolvidos em parceria com institui-ções de pesquisa, também são utilizados para as-segurar o aprendizado contínuo e a melhoria dos serviços prestados.

Os processos organizacionais e suas atividades estão identificados, classificados e normalizados, sendo seus custos apurados sistematicamente. Isso nos permite assegurar as melhorias introduzidas nos serviços e otimizar a aplicação de recursos, bus-cando sempre a satisfação dos nossos clientes.

Gerenciar a Compra e a Venda de Energia: fundamental para o estabelecimento e controle dos contratos de compra, venda e intercâmbio de energia, otimizando preços e disponibilidade.

Planejar, Ampliar e Melhorar o Sistema Elétrico: inclui o planejamento da infraestrutura e dos investimentos necessários ao serviço de distribuição da energia elétrica.

Realizar Novas Ligações: consiste em desenvolver e implantar a conexão do cliente à rede de distribuição, garantindo, tecnicamente, a prestação do serviço com as condições de qualidade determinadas.

Operar, Gerenciar Incidências e Manter o Sistema Elétrico: inclui o transporte e a distribuição de energia e a manutenção preventiva e corretiva das subestações, das linhas de subtransmissão e distribuição, dos transformadores e medidores.

Atender os Clientes: inicia com a recepção da necessidade do cliente e passa pela tramitação e acompanhamento da solicitação até a sua solução. Para este processo disponibilizamos 41 agências de atendimento, 1.036 pontos credenciados da Rede Coelba Serviços, Call Center 24 horas, o nosso site (www. coelba.com.br) e totens de autoatendimento.

Administrar os Contratos dos Clientes: inclui a leitura dos medidores, o faturamento, a entrega da conta de energia e a arrecadação dos valores faturados.

Administrar Contas a Receber: consiste em controlar os créditos a receber dos clientes com medidas preventivas e corretivas para redução do prazo médio de recebimento e das provisões para devedores duvidosos.

Gerenciar Perdas Comerciais: consiste na prevenção e detecção de irregularidade no uso da energia e no planejamento e execução de ações para sua solução.

Planejar e Desenvolver Ações Comerciais de Marketing e de Venda: consiste em definir estratégias e gerenciar as respectivas ações comerciais relativas aos nossos produtos.

Gerenciar as Reclamações: neste processo, as reclamações são recebidas, tratadas e respondidas dentro de um prazo estabelecido; e as melhorias, identificadas e encaminhadas para implementação.

Prestar Serviços a Terceiros: refere-se a venda de serviços diferentes do fornecimento de energia elétrica, a exemplo de aluguel e remoção de equipamentos, projetos e construção de instalações elétricas.

Gerenciar o Sistema de Medição: consiste em especificar, gerenciar a estrutura e a manutenção do sistema de medição, garantindo a sua aplicação e a qualidade da medição das entradas e saídas de energia elétrica.

Prestar Serviços de Suprimento e Logística: consiste em planejar, contratar, adquirir, armazenar e colocar equipamentos, materiais, obras e serviços à disposição dos processos da empresa, em condições ótimas de quantidade, qualidade, custo e prazo.

Gerenciar a Geração: consiste em gerenciar a geração de energia elétrica de Ilha Grande e de Belmonte, de forma a propiciar o fornecimento de energia elétrica às populações locais. Estas plantas de geração permaneceram sob a concessão da Coelba pela suas características de sistemas isolados.

Processos Relativos a Gestão Estratégica e Serviços de Suporte: apoiam os processos principais. São eles: efetuar a gestão estratégica; prover, desenvolver e manter pessoas; prestar serviços de infraestrutura; gerenciar a Tecnologia da Informação; efetuar a administração contábil e fiscal; gerenciar e otimizar os recursos financeiros; gerenciar as empreiteiras e gerenciar riscos regulatórios e tarifas.

Principais Processos da CoelbaO mercado, a rede elétrica e os clientes são os pilares dos principais processos da Coelba. São eles:

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 33

Composição Acionária

A Coelba é uma pessoa jurídica de direito privado que tem como principal acionista o Grupo Neoe-nergia. É uma sociedade por ações de capital aberto, inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 1.452-4. O capital social integralizado da empresa, no montante de R$ 542,1 milhões, é representado por 188,1 milhões de ações, das quais 87,8% per-tencem à controladora Neoenergia; 8,5%, ao grupo espanhol Iberdrola; 2,3%, ao Fundo de Pensão Previ e 1,4%, aos demais acionistas. Não houve mudança na composição acionária entre 2007 e 2008.

Desempenho Econômico-Financeiro

O crescimento de 13,4% do volume de vendas, em 2008, contribuiu favoravelmente para o aumento da Receita Operacional Bruta, que registrou uma variação de 4,5% em relação ao ano anterior, apesar do impacto negativo de -12,12%, resultante do pro-cesso de revisão tarifária pela Aneel.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, deprecia-ção e amortização) de R$ 1.217 milhões apresentou uma redução de 3,8% quando comparado com o resultado de 2007. A margem Ebitda de 39,1% caiu 4,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior, influenciada basicamente pela revisão tarifária.

O nosso lucro líquido em 2008 foi de R$ 814,8 mi-lhões, superior em 25,9% aos R$ 647,4 milhões regis-trados em 2007. O resultado foi influenciado, princi-palmente, pela mudança no tratamento contábil do Incentivo Fiscal Sudene, no valor de R$ 159 milhões,

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA (%)

MARGEM EBITDA (%)

EBITDA (R$ MILHÕES)

GRI2.62.9

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34 Transparência Administrativa

que era registrado em Reservas de Capital, lançado diretamente no Patrimônio Líquido e que a partir de 2008 passou a ser considerado no resultado do exercício, conforme Lei n.º 11.638/07. Com isso, foi gerado um aumento da margem líquida de 22,4%, em 2007, para 26,2%, em 2008.

Receita de Fornecimento de Energia Elétrica

Embora tenhamos registrado um crescimento das vendas de energia de 13,4%, o reajuste tarifário médio de -12,12%, fixado pela Aneel e vigente des-de abril de 2008, influenciou um crescimento na receita de fornecimento de energia elétrica para o mercado cativo de apenas 0,8% em relação a 2007. Ainda assim, este resultado se deve ao crescimento de 24,0% da receita da classe industrial, a única que apresentou resultado positivo em 2008, devido ao retorno de 13 clientes livres para o mercado cativo.

Detalhamento da Receita de Fornecimento de Energia 2006 2007 2008 Participação em 2008 (%)

Residencial 1.511.293 1.779.245 1.714.305 39,6

Comercial 1.031.388 1.138.956 1.106.844 25,6

Industrial 595.486 667.506 827.976 19,1

Rural 171.330 200.469 193.588 4,5

Outras Classes 495.453 506.599 482.773 11,2

Total 3.804.950 4.292.775 4.325.486 100,0

Endividamento

A dívida bruta da Coelba, incluindo empréstimos, financiamentos, debêntures e encargos, totalizou R$ 1.603,3 milhões, em 2008, resultado 7,1% menor do que o contabilizado em 2007. Desse valor, R$ 6,4 milhões referem-se a custos de transação que fo-ram apropriados ou transferidos para o passivo e diferido durante o prazo da operação, contribuindo para a redução do saldo da dívida, enquanto R$ 11,7 milhões referem-se a ajustes a valor justo das dívi-das e derivativos de acordo com os novos pronun-ciamentos CPC/CVM.

EVOLUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO BRUTO (R$ MIL)

LUCRO LÍQUIDO (R$ MILHÕES)

.

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 35

O indicador financeiro Dívida/Ebitda passou de 1,36, em 2007, para 1,32, em 2008. Ao final do exercício, a dívida líquida da Coelba – dívida bruta deduzida das disponibilidades, aplicações financeiras e títu-los e valores mobiliários – foi de R$ 1.195,9 milhões, resultado superior em 10,9% aos R$ 1.078,2 milhões de 2007. A Dívida Líquida/Ebitda, em 2008, foi de 0,98, contra 0,85 em 2007.

Os títulos externos, no montante de US$ 150 milhões, tiveram sua carência alongada por mais um ano, pas-sando a ser amortizados em sete parcelas semestrais, sendo a primeira com vencimento em junho de 2010. As demais condições foram mantidas: prazo de ven-cimento para junho de 2013, custo de Libor + 1% a.a. e pagamento de juros semestrais. Essa operação está protegida contra oscilações cambiais por meio de con-tratos de swap com custo médio de 106,83% do CDI.

Para fazer frente aos programas de investimentos em expansão e melhoramentos em redes de trans-missão e distribuição de energia elétrica, mante-mos a estratégia de obter financiamentos de longo prazo junto a bancos e agências de fomento, visan-do captar recursos com custos mais baixos e com prazos mais aderentes ao retorno de longo prazo dos investimentos. Em 2008, o Banco do Nordeste do Brasil liberou financiamento de R$ 92,5 milhões, referente ao plano de investimento, com custo de 10% a.a. e prazo de 8 anos.

Geração da Riqueza

Nas revisões do planejamento estratégico, conside-ramos as necessidades das partes interessadas na avaliação do nosso posicionamento, visando sem-pre agregar valor para cada uma delas. A remunera-ção do capital investido pelos acionistas, a geração de riqueza e a melhoria da qualidade de vida dos clientes e colaboradores são fundamentais para o crescimento da empresa.

Receita Bruta

Com o aumento de 13,4% do volume de vendas ob-tivemos, em 2008, uma Receita Operacional Bruta

de R$ 4,65 bilhões, registrando um crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior, apesar do impacto causado pela redução de tarifas de -12,12%, fixada pela Aneel, em decorrência do processo de revisão tarifária de 2008.

Arrecadação

Contamos com um total de 2.749 locais de paga-mento das faturas de energia, considerando a rede credenciada Coelba Serviços e os convênios com a rede bancária. A rede Coelba Serviços disponibiliza para os clientes 1.036 pontos nas sedes dos 415 mu-nicípios e em 129 distritos e povoados da nossa área de concessão, enquanto a rede bancária, composta por 16 bancos, representados pelas suas agências e correspondentes bancários, disponibiliza outros 1.713 locais.

Para o credenciamento de um estabelecimento, consideramos a sua localização geográfica e a con-centração de clientes. Qualquer estabelecimento comercial com pelo menos dois anos em funcio-namento, exceto açougues, bares, oficinas e casas de jogos, pode se habilitar. A Coelba busca o incre-mento do negócio do parceiro, de forma a ampliar o seu negócio e a sua receita, otimizando o ponto e aumentando as vendas com o incremento do fluxo de clientes no estabelecimento.

A rede Coelba Serviços estimula a geração de novos empregos na medida em que amplia o negócio e a receita do estabelecimento comercial credenciado. O envolvimento e o comprometimento da Coelba e dos prestadores de serviços proporcionam bene-

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (R$ MILHÕES)

GRIEC8SO1

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36 Transparência Administrativa

fícios para a comunidade. Em 2008, os estabeleci-mentos da rede Coelba Serviços receberam 60% das faturas, o que corresponde a um terço do mon-tante total arrecadado, enquanto a rede bancária arrecadou o restante.

Além do pagamento de contas, a rede Coelba Ser-viços também oferece outros serviços: informação e parcelamento de débitos, emissão de 2ª via de fa-

DESEMPENHO DA REDE DE ARRECADAÇÃO EM 2008

Pontos de pagamento

Faturas arrecadadas (%)

Valor arrecadado (R$ milhões) (%) Arrecadado

Rede Coelba Serviços 1.036 60 1.559 33,34

Rede bancária 1.713 40 3.117 66,66

TOTAL 2.749 100 4.676 100,0

Principais Ações que Contribuíram para o Desempenho da Arrecadação em 2008

Negativações de Crédito via SPC/Serasa: com a negativação do crédito de 1,08 milhão de clientes via SPC/Sera-sa, obtivemos uma recuperação de R$ 151 milhões, o que equivale a 3% da arrecadação.

Protesto de Duplicatas: emitimos 43 mil duplicatas correspondentes a R$ 639 milhões, sendo que 98% produ-ziram geração de caixa.

Cobranças Domiciliares: realizamos 1,26 milhão de cobranças domiciliares com retorno financeiro de 69%, que correspondem a um aumento de 11 pontos percentuais em relação ao ano de 2007.

Cobranças Administrativas: a ampliação da atuação sobre os clientes ligados com dívida vencida há mais de 180 dias e clientes com parcelamento inadimplente proporcionou uma recuperação de R$ 15 milhões, valor equivalente a 94% de incremento em relação ao ano anterior.

Cobranças Judiciais: foram realizadas visitas e reuniões com os advogados credenciados cujo objetivo era in-tensificar as ações junto ao Poder Judiciário, de modo a reduzir os processos judiciais, o que resultou em homo-logações de débitos relevantes.

Ações de Suspensão de Fornecimento: foram realizados 427 mil cortes de fornecimento, número 10% maior em comparação a 2007.

Inspeções de Contratos com Fornecimento Suspenso: para consolidar a redução das perdas comerciais e da inadimplência, ocorreram ações em campo para eliminação de ligações clandestinas. Foram realizadas 681 mil inspeções com a blindagem de 45 mil medidores.

turas, religação de unidades consumidoras, mudan-ça da data de pagamento, além do recebimento de contas de telefone e água.

A excelente performance de recebimento dos cré-ditos da venda dos serviços de energia elétrica deveu-se à intensificação das ações de cobrança, o que possibilitou atingir o índice de arrecadação de 99,86% dos valores vencidos em 2008.

ÍNDICE DE ARRECADAÇÃOARRECADAÇÃO (R$ MILHÕES)

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 37

Distribuição da Riqueza

Distribuição de Valor Adicionado

Da riqueza, ou valor adicionado a distribuir, de R$ 3,1 bilhões gerados pela Coelba em 2008, 55,0% foram destinados ao governo sob a forma de impostos, ta-xas e contribuições. Aos acionistas foram distribuídos 26,1% do valor adicionado; aos financiadores, 14,5%; e para os colaboradores foram destinados 4,4%.

Distribuição de Valor para Colaboradores

Para os colaboradores foram destinados 4,4% da riqueza gerada pela empresa, sob a forma de re-munerações, encargos sociais, previdência privada, auxílio-alimentação, plano de saúde e participação nos lucros e resultados. A participação nos lucros e resultados correspondeu a 1,0% do valor adicionado total distribuído em 2008.

Distribuição de Valor para Governo e Sociedade

Em 2008, da riqueza gerada pela Coelba, 55,0% fo-ram transferidos para a sociedade sob a forma de

impostos, taxas e outras contribuições, pagos aos governos federal, estadual e municipal. O valor re-gistrado foi 9,2% inferior ao ano de 2007 e a parti-cipação no valor distribuído reduziu em 0,5 ponto percentual.

Distribuição de Valor para Financiadores

Devido à gradativa baixa das taxas básicas de juros e ao esforço da Companhia para a diminuição do custo do endividamento, o valor distribuído para os financiadores foi reduzido de 15,3%, em 2007, para 14,5% em 2008.

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

GRIEC1

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38 Transparência Administrativa

Distribuição de Valor para Acionistas

Os acionistas da Coelba são remunerados por meio da distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio. Em 2008, o valor distribuído para os acionistas foi de R$ 814,8 milhões, correspon-dendo a 26,1% da riqueza gerada no ano. Do total, 80,5% foram declarados como dividendos e juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 655,8 milhões, e 19,5% retidos sob a forma de reserva de incentivo fiscal.

INDICADORES EMPRESARIAIS

2006 2007 (a) 2008 Variação2008/2007

Dados Econômico-Financeiros

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 4.011.724 4.453.619 4.655.857 4,5%

Receita Operacional Líquida (R$ mil) 2.522.252 2.894.515 3.115.104 7,6%

Ebitda (R$ mil) 1.033.646 1.264.999 1.217.185 -3,8%

Resultado do Serviço - Ebit (R$ mil) 861.494 1.069.502 1.032.603 -3,5%

Resultado Financeiro (R$ mil) - Exceto JSCP -86.143 -125.443 -79.093 -36,9%

Lucro Líquido (R$ mil) 540.559 647.416 814.805 25,9%

Ativo Total (R$ mil) 4.074.527 4.531.041 4.235.938 -6,5%

Investimentos (R$ mil) 643.218 909.131 631.019 -30,6%

Dívida Bruta (R$ mil) 1.649.974 1.725.584 1.603.321 -7,1%

Dívida Líquida (R$ mil) (b) 1.462.955 1.078.229 1.195.893 10,9%

Patrimônio Líquido (R$ mil) 1.300.366 1.500.184 1.631.205 8,7%

Indicadores Econômico-Financeiros

Margem Ebitda 41,0% 43,7% 39,1% -4,6 p.p

Margem Ebit 34,2% 36,9% 33,1% -3,8 p.p

Margem Líquida 21,4% 22,4% 26,2% 3,8 p.p

Cobertura de Juros (Ebitda/Resultado Financeiro) – em vezes

12,00 10,08 15,39 52,6%

Dívida Líquida/Ebitda (c) 1,42 0,85 0,98 15,3%

Índice de Endividamento Líquido 52,9% 41,8% 42,3% 0,5 p.p

Ações

Valor Patrimonial da Ação (R$/lote de mil ações) 6,91 7,97 8,67 8,7%

Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação (R$) 2,87 3,44 4,33 25,9%

Distribuição de Dividendos e JSCP (R$ mil) 513.531 646.201 655.789 1,5%

(a) Os resultados de 2007 foram reclassificados principalmente para fins de melhor apresentação e manutenção da uniformidade na comparabilidade.(b) Dívida líquida de disponibilidades, aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários.(c) Ebitda 12 meses. p.p - Pontos Percentuais.

Até 2007, o incentivo fiscal Sudene era contabili-zado diretamente na conta de reserva de capital, no patrimônio líquido. A partir da vigência da Lei 11.638/07, passou a ser contabilizado no resultado do exercício como redutor da despesa com imposto de renda e posteriormente transferido para a conta de reserva de lucros. Em decorrência dessa mudan-ça de prática contábil, a distribuição de valor para os acionistas aumentou em 25,9%.

GRIEC4

GRI3.10

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Edifício-sede da Coelba

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Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Trabalhamos para a melhoria contínua do nosso

relacionamento com as partes interessadas.

A boa qualidade dos relacionamentos é fundamen-tal para a satisfação das pessoas. Um bom rela-cionamento estimula as pessoas a se tornarem

mais produtivas e compromissadas, o que, por sua vez, é imprescindível para se obter resultados que proporcionem benefícios para todos os envolvidos. E o principal catalisa-dor da transformação da qualidade dos relacionamentos é, sem dúvida, o diálogo, fundamental para promover a criação de valor sustentável.

Desde o início do nosso reposicionamento estratégico como empresa socialmente responsável, vimos trabalhan-do para a melhoria contínua da qualidade do nosso rela-cionamento com as partes interessadas. Devido às suas especificidades, peculiaridades, necessidades e exigências, cada stakeholder deve ser tratado como se fosse único. Este é o ideal de relacionamento que queremos atingir.

Buscamos identificar e desenvolver novos canais de diálogo e aprimorar os existentes, de forma a demonstrar nossa atenção e comprometimento com a criação de valor sustentável para as partes interessadas, e divulgar informações aos stakeholders que possam favorecer boas escolhas em seus processos de tomada de decisão.

Da esquerda para a direita, Dulce Monteiro, gestora de escola pública, Allan Robert Mota, gerente

de contrato da JFStill, Tânia Almeida, gestora do Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Haroldo

Dias Núnez, diretor da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Salvador, Eneida Rebouças, da Lilás Produções Culturais,

e José Peroba Filho, diretor técnico da SPEC

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42 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Política de Relacionamento com a Sociedade

Os princípios, práticas e valores que sustentam a nossa conduta empresarial são um compromisso público e estão definidos no nosso Código de Ética, que deve ser cumprido por todos os colaboradores. Adotamos e implementamos todas as ações neces-sárias para a sua eficaz aplicação.

Embora não existam ações específicas nem menção direta a práticas anticorrupção no Código de Ética, de acordo com os princípios neste estabelecidos fica evidenciado que a Coelba não admite o subor-no nem outras práticas de corrupção. Quando cabí-vel, medidas disciplinares são aplicadas.

Quanto ao relacionamento com a sociedade, o do-cumento estabelece que:

• as relações com as autoridades, os órgãos re-guladores e a administração pública devem se dar sob os preceitos da moralidade, cooperação, transparência e, especialmente, independência político-partidária.

• os nossos colaboradores devem cumprir rigoro-samente a legislação federal, estadual e munici-pal vigente, não sendo admitida, em nenhuma hipótese, a realização de atividades político-eleitorais no ambiente de trabalho e/ou no de-sempenho profissional.

• os nossos colaboradores não podem, no desen-volvimento de suas atividades, dar ou aceitar presentes, favores ou qualquer tipo de benefício direto ou indireto, nem mesmo sob a forma de empréstimo ou adiantamento.

• a Coelba não contribui para campanhas políticas.

Natalia Lima presta atendimento a cliente na Agência Feira de Santana

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 43

PARTES INTERESSADAS

Princípios Fundamentais e Impactos do Relacionamento

Partes Interessadas Princípios do Relacionamento Impactos do Relacionamento

Acionistas e Investidores Comunicação precisa e transparente, informações íntegras e uma gestão eficaz, para atender às expectativas dos acionistas e investidores.

Aumento da rentabilidade do investimento, possibilitando a geração de emprego e renda.

Comunidade Investimento em projetos sociais focados em educação, meio ambiente, cultura e energia elétrica que promovam a inclusão social, alinhados com as Oito Metas do Milênio e as diretrizes do Pacto Global.

Melhoria da qualidade de vida das comunidades, preservação do meio ambiente e geração de emprego e renda.

Concorrentes Competir de forma leal, evitando qualquer conduta que constitua ou possa constituir um conluio, abuso ou restrição ilegal de concorrência.

Preservação da imagem da empresa, desenvolvimento tecnológico, melhoria da qualidade do produto e do serviço e geração de riqueza.

Clientes e Consumidores Investimento permanente na melhoria da qualidade dos serviços, produtos e atendimento e uma comunicação transparente e eficaz por meio dos nossos canais de relacionamento.

Melhoria da qualidade do produto, do serviço e do atendimento e geração de riqueza.

Fornecedores Transmitir nossos princípios e valores, os fundamentos do nosso Código de Ética e as diretrizes de responsabilidade social e sustentabilidade a toda a nossa cadeia produtiva, tendo como base o conceito de parceria.

Geração de emprego e renda, melhoria da qualidade do serviço e da mão de obra.

Governo e Sociedade Ética e responsabilidade nas relações com os poderes públicos e no cumprimento das leis, visando a constante melhoria das condições sociais e políticas do estado e do país.

Geração de impostos e melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Meio Ambiente Gerenciamento das atividades com atenção aos impactos ambientais, conforme diretrizes estabelecidas em nossa política de meio ambiente.

Sensibilização das comunidades e da força de trabalho para as questões ambientais, minimizando os impactos ambientais.

Meios de Comunicação Profissionalismo, agilidade, transparência e ética nos contatos com os veículos de comunicação.

Transparência e ética na comunicação, no relacionamento e na imagem da empresa.

Público Interno Promover uma gestão participativa, fundamentada no diálogo e no respeito, investindo no desenvolvimento pessoal e profissional e na melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho.

Qualificação profissional, salários, benefícios, melhoria do clima organizacional e da qualidade de vida.

Relacionamento com as Partes Interessadas

Princípios éticos e transparência formam a base do nosso relacionamento com os diversos públicos. Consideramos as diretrizes do Grupo Neoenergia e a opinião das partes interessadas sobre as ques-

tões de responsabilidade social como elementos fundamentais para o direcionamento das decisões inerentes às nossas atividades.

Produzimos e divulgamos relatórios com informa-ções contábeis e indicadores econômicos, sociais e ambientais que evidenciam o compromisso com a transformação social e com a sustentabilidade.

GRI1.2

4.144.154.16

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44 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Canal de Diálogo e Informação

Descrição Contato

Partes Interessadas

Acio

nist

as

Clie

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Soci

edad

e/

Com

unid

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bien

te

Mei

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Co

mun

icaç

ão

Canais de Atendimento

Agências e Unidades Móveis de Atendimento

Atendimento presencial 41 agências e 2 unidades móveis de atendimento em todo o estado x x x x x x x x

Analista de Negócios Atendimento personalizado aos clientes corporativos e poderes públicos

Departamento de Clientes Corporativos - 71 3370 5750 x x

Ouvidoria Recebe, analisa, encaminha solicitações de informações, sugestões, reclamações e denúncias dos clientes

www.coelba.com.br x x x xUnidade de Gestão de Reclamações

71 3370 5779

Rede Coelba Serviços Estabelecimentos comerciais credenciados para arrecadação e atendimento 1.036 pontos no estado da Bahia x x x x x x x x

Teleatendimento Atendimento comercial telefônico gratuito aos clientes do grupo B 0800 071 0800 x x x x x x x x

Comunicação e Relacionamento

Alô Parceiro

Canal de comunicação confidencial para denúncias e sugestões específico para os parceiros das empresas prestadoras de serviços

0800 285 8090 x

Boletim AmbientalPublicação trimestral que divulga os projetos ambientais de destaque da empresa

Unidade de Meio Ambiente 71 3370 5230 x x x x x x x x

Campanhas de Comunicação

Instrumento de comunicação e relacionamento da empresa com as partes interessadas

Unidade de Imagem Corporativa 71 3370 5141

x x x x x x x xUnidade de Marketing de Relacionamento - 71 3370 5267

Canal de Comunicação Confidencial

Recebe comunicações confidenciais sobre o descumprimento do código de ética e outras questões

[email protected] x x

Canal Parceria Ambiente de divulgação de informações gerenciais e notícias para as EPs www.canalparceria.ocm.nom.br x

Circuito AbertoPainel para divulgação de cartazes enviados pela comunidade, cartazes de eventos externos, entre outros

Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x

Circuito InternoMural que veicula informações sobre as mais variadas ações, projetos e programas da empresa e do grupo

Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x

Click Informativo sobre processos de negociação salarial

Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x

Coelba Informa Boletim digital com informações do dia a dia da empresa

Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x

Conselho de Consumidores

Órgão consultivo de defesa dos interesses individuais e coletivos dos consumidores de energia

Departamento de Clientes CorporativosAv. Edgar Santos, 300 - Salvador71 3370 6917

x x x x x

Conta de Energia Instrumento de informações comerciais e institucionais

Departamento de Gestão Comercial - 71 3370 5940 x x x x x x x x

Corrente Elétrica Boletim digital dirigido aos executivos com informações sobre a gestão da empresa

Unidade de Comunicação Interna71 3370 5178 x

Energia Já Informativo impresso dirigido aos eletricistas que trabalham em campo

Unidade de Comunicação Interna71 3370 5178 x x

Espaço InterativoQuestionamentos e contribuições dos colaboradores, respostas por meio de posicionamentos do Grupo Neoenergia

Unidade de Comunicação Interna71 3370 5178 x

IntraCoelba Portal Corporativo que disponibiliza informações técnicas, administrativas e comerciais para os profissionais da Coelba

Unidade de Comunicação Interna71 3370 5178 x

Jornal Coelba Notícias Publicação eletrônica bimensal direcionada aos clientes corporativos

Departamento de Clientes Corporativos - 71 3370 5750 x x

Mercado de Pura Energia

Reuniões periódicas com gerentes, gestores e coordenadores para o planejamento dos custos operacionais gerenciáveis através do compartilhamento de recursos entre os departamentos da empresa

Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 x

Participação em Fóruns, Conselhos e Comitês Ambientais

Relacionamento com órgãos federais, estaduais, municipais e ONGs, voltados para questões ambientais

Unidade de Meio Ambiente71 3370 5230 x x x

CANAIS DE DIálogo E INFoRMAção CoM AS PARTES INTERESSADASGRI1.2

Page 45: Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba de... · Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA Indicadores

Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 45

CANAIS DE DIálogo E INFoRMAção CoM AS PARTES INTERESSADAS

Canal de Diálogo e Informação

Descrição Contato

Partes Interessadas

Acio

nist

as

Clie

ntes

Soci

edad

e/

Com

unid

ades

Públ

ico

Inte

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Co

mun

icaç

ão

Comunicação e Relacionamento (cont.)

Pesquisa de Clima Organizacional

Pesquisa on line que avalia bianualmente a satisfação dos colaboradores

Departamento de Desenvolvimento de Pessoas 71 3370 5442

x

Pesquisas de Opinião (Abradee, Aneel e Coelba)

Realizadas anualmente para avaliar imagem e qualidade dos serviços

Unidade de Marketing de Relacionamento - 71 3370 5267 x x x x x x

Projeto Coelba ao seu Lado Ações comerciais, técnicas e de cidadania junto às comunidades

Departamento de Atendimento a Clientes - 71 3370 5003 x x x x

Regulação do setor elétricoRelacionamento com poderes federal e estadual relativo à regulação do setor elétrico

Superintendência de Regulação 71 3370 6980 x

Relacionamento com Fornecedores

Atendimento direto aos prestadores de serviços e fornecedores de materiais

Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610

xDepartamento de Suprimentos71 3370 5575

Relações com Investidores Canal de relacionamento com acionistas e investidores

www.coelba.com.br – link Relações com Investidores

xe-mail: [email protected] de Relações com Investidores - 71 3370 5114

Relatório da Administração e Demonstrações Contábeis

Conteúdo publicado nos principais jornais do país com dados e informações do exercício e demonstrações contábeis

Departamento de Contabilidade e Planejamento Tributário71 3370 5533 x x x x x x x xDepartamento de Planejamento e Controle de Gestão - 71 3370 5183

Relatório de SustentabilidadePublicação anual das principais realizações da empresa, das ações de responsabilidade social e de sustentabilidade

Departamento de Comunicação Institucional - 71 3370 5141 x x x x x x x x

Relatório Técnico de Garantia Ambiental

Publicação anual contendo as principais ações da gestão ambiental da empresa

Unidade de Meio Ambiente 71 3370 5230 x x x x x x x x

Relatórios e informes financeiros

Publicações trimestrais e anuais enviadas para a Bovespa e CVM

www.coelba.com.br – link Relações com Investidores e-mail: [email protected] 71 3370 5114

x x x x x

Releases e sugestões de pauta Ferramenta de comunicação utilizada para divulgar ações e informações relevantes

Unidade de Relações com a Imprensa - 71 3370 5141 x

Reuniões com o SindicatoEncontros para tratar de assuntos de interesse dos colaboradores

Departamento de Relações com Pessoas e Remuneração 71 3370 5400

x

Reuniões com StakeholdersEncontros presenciais anuais com grupos representativos de partes interessadas

Departamento de Comunicação Institucional 71 3370 5141

x x x x x x x

Revista Energia Coelba Publicação interna com informações gerais, distribuída a todos os colaboradores

Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x

Seminários de Gestão das Unidades Estratégicas de Negócios

Eventos realizados com o objetivo de incentivar as empresas prestadoras de serviços a melhorar o seu desempenho

Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 x x

Sexta de Soluções

Encontros realizados às sextas-feiras para discutir temas de interesse da Coelba, dos parceiros e das empresas prestadoras de serviços

Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 x x

Site da Coelba Canal de atendimento virtual e de relacionamento institucional e comercial www.coelba.com.br x x x x x x x x

Governança CorporativaAssembléia Geral (Ordinária e Extraordinária)

Reunião com a participação dos diversos acionistas

Convocação através de jornais, site e CVM x

Conselho de AdministraçãoÓrgão deliberativo composto por representantes dos acionistas e dos empregados

Reuniões bimensais x

Segurança

30 Minutos de Segurança, Porteiro Amigo, Papo Sério e Monitor de Segurança

Conjunto de ações relativas à segurança

Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610

x xDepartamento de Saúde e Segurança - 71 3370 5403

Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Atua em Segurança do Trabalho, promovendo reuniões e seminários regulares

Departamento de Saúde e Segurança - 71 3370 5407 x

Page 46: Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba de... · Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA Indicadores

46 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

GRIPR6

Comunicação Institucional

A referência para conduzir as nossas ações de co-municação são os resultados das pesquisas realiza-das pela Abradee, Aneel e pela própria empresa. A comunicação da empresa é feita de forma segmen-tada para clientes, público institucional, parceiros, formadores de opinião, acionistas e investidores.

Entendemos que a nossa imagem é o reflexo da per-cepção e dos diversos pontos de contato do cliente com a empresa. A comunicação deve acompanhar todas as nossas ações, para garantir a aderência en-tre o que dizemos e o que praticamos. A norma para a gestão da comunicação institucional, comercial e interna garante que os nossos princípios e valores prevaleçam na nossa comunicação.

Buscamos nos posicionar como uma empresa trans-parente, socialmente responsável, moderna, confiá-vel, parceira e atenta aos clientes. Ao contratar os serviços de publicidade, exigimos o cumprimento das recomendações do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) e do Conselho Executivo de Normas Padrão (CENP). Em 2008, não houve registros de casos de não-conformidade com

regulamentos de códigos voluntários relativos a qualquer forma de comunicação.

Durante o ano, veiculamos campanhas que abor-daram temas como a segurança com a energia elétrica, direitos e deveres dos clientes, iluminação pública, economia de energia, inadimplência e be-nefícios da tarifa social. Vale ressaltar as campanhas para divulgação de produtos e serviços, com desta-que para as Lojas Certificadas, o Coelba Serviços, o Desligamento Programado de Energia Elétrica, e para orientação sobre procedimentos em casos de defeitos em instalações elétricas residenciais. Tam-bém realizamos campanhas para divulgar o Projeto Nova Geladeira e para comemorar a ligação de nú-mero 300 mil do Programa Luz para Todos.

Também promovemos 10 coletivas de imprensa, em Salvador e diversas cidades do interior, para divulgar informações estratégicas ou relevantes para o público em geral. Pela importância com que tratamos as informações veiculadas pelas diversas mídias, em 2008, contabilizamos 1.419 notas publi-cadas sobre a Coelba, das quais 396 com conteúdo desfavorável à imagem da empresa e 1.023 com conteúdo favorável ou neutro.

Acionistas e InvestidoresOs acionistas, investidores e potenciais investido-res constituem um público estratégico para a Co-elba. Ao longo dos anos vimos desenvolvendo uma gestão eficaz para atender às expectativas deste público e, para isso, procuramos estabelecer uma comunicação precisa e transparente, mantendo-os sempre bem informados sobre a empresa.

Por meio do link “Relações com Investidores” do nos-so site, principal canal de diálogo com este público, divulgamos os principais resultados das nossas atividades. Além disso, também publicamos infor-mações trimestrais e anuais, avisos aos acionistas e fatos relevantes, entre outras, no site da Comissão de Valores Mobiliários.

As assembléias gerais ordinárias e extraordinárias e as reuniões do Conselho de Administração cons-tituem canais para tratar assuntos referentes às áreas de gestão, financeira e de relações com in-vestidores.

Para a Coelba os acionistas, investidores e potenciais

investidores constituem um público estratégico.

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 47

3

Colaboradores e Parceiros: a força da transformaçãoA implementação de ações na área de gestão de pes-soas amplia o conhecimento, desenvolve potenciais, integra e subsidia a gestão das competências indivi-duais e institucionais, contribuindo para a satisfação dos colaboradores, acionistas, parceiros e comunida-des. As ações de melhoria desenvolvidas nessa área são baseadas na capacidade de transformar conheci-mento, habilidade e atitude em resultados.

Os bons resultados dependem diretamente do em-penho e da dedicação das pessoas. O diálogo é a base do nosso relacionamento com colaboradores e parceiros, os principais agentes do processo de crescimento sustentável. Buscamos uma relação direta e transparente, utilizando diversos canais para estimular a comunicação e a cooperação entre as pessoas.

Entendemos que os nossos empregados são cola-boradores, e é dessa forma que a eles nos referimos neste relatório. Já os empregados das empresas prestadoras de serviços contratadas pela Coelba são considerados nossos parceiros.

A Coelba adota a política de gestão de pessoas do Grupo Neoenergia que estabelece práticas nortea-doras como oportunidades iguais de aprendizado profissional, coerência com os princípios e valores éticos do Grupo, remuneração justa e adequadas condições de saúde, segurança e ambiente de tra-balho. Não adotamos qualquer procedimento for-mal específico para contratação de colaboradores e parceiros locais.

O diálogo é a base do nosso relacionamento com colaboradores e parceiros, os principais agentes do

processo de crescimento sustentável.Erival Nascimento (à esquerda), eletricista, Rita Borges (ao centro), analista de comunicação, e Luiz Takira, gerente de Saúde e Segurança

GRIEC7

16

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48 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

O nosso modelo de gestão de pessoas é voltado para o estímulo da produtividade e promoção da satisfação. Além de respeitarmos os direitos dos nossos colaboradores e parceiros, investimos no seu desempenho pessoal e profissional, na melho-ria das condições de trabalho e no aprimoramento dos canais de relacionamento. Reconhecemos e va-lorizamos colaboradores e parceiros e asseguramos benefícios que contribuem para uma vida com mais qualidade e equilíbrio.

O Código de Ética é a referência para as nossas ações relacionadas à força de trabalho e aos proce-dimentos técnicos, desenvolvidos de modo a aten-der aos requisitos de qualidade, segurança e prote-ção ambiental.

Encerramos o exercício de 2008 com uma força de trabalho de 12.292 pessoas, sendo 2.646 colabora-dores, 9.427 parceiros, 146 estagiários e 73 jovens aprendizes.

PERFIl DoS ColAboRADoRES 2006 2007 2008Total de colaboradores 2.721 2.720 2.646 Portadores de necessidades especiais 75 75 77 Percentual em relação ao total de colaboradores 2,8% 2,8% 2,9% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos de gerência 0% 0% 0% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria * 0% 0% 0% Mulheres 603 604 591Percentual em relação ao total de colaboradores 22,2% 22,2% 22,3% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais 20,0% 20,1% 20,7% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria * 0,0% 0,0% 0,0% Mulheres negras (pretas e pardas) 595 471 470 Percentual em relação ao total de colaboradores mulheres 98,7% 78,0% 79,5% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de mulheres em cargos gerenciais 12,5% 17,6% 24,2%

Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de mulheres em cargos de diretoria 0,0% 0,0% 0,0%

Homens negros (pretos e pardos) 2.097 1.659 1.626 Percentual em relação ao total de colaboradores homens 99,0% 78,4% 79,1% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de homens em cargos gerenciais 90,6% 61,8% 57,6%

Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de homens em cargos de diretoria 100,0% 100,0% 100,0%

Acima de 45 anos 1.611 1.672 1.703Percentual em relação ao total de colaboradores 59,2% 61,5% 64,3% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais 16,2% 16,1% 13,9% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria * 2,9% 3,4% 4,0% * Os indicadores de diretoria referem-se aos superintendentes.

Perfil dos Colaboradores

Os nossos colaboradores desempenham funções gerenciais, técnicas e administrativas. Do total de colaboradores da Coelba:

• 64,33% têm mais de 45 anos

• 77,7% são homens e 22,3% são mulheres

• 79,1% são negros (pretos e pardos)

• 20,7% dos cargos executivos são ocupados por mulheres

• 2,9% são portadores de necessidades especiais

Concluímos o exercício de 2008 com 2.623 profis-sionais com contrato por tempo indeterminado e apenas 23 com contrato por tempo definido. No exercício, obtivemos um índice de turn over de 4,7%, um reflexo positivo da nossa política de valorização das pessoas. Das 166 pessoas desligadas, 49 eram mulheres, 117 homens e 91 tinham mais de 45 anos. Foram admitidos 54 homens e 38 mulheres. Os grá-ficos apresentam a distribuição dos colaboradores por faixa etária, categoria e lotação.

GRILA1LA2

GRILA13

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 49

FORÇA DE TRABALHO DA COELBA

PARTICIPAÇÃO NA FORÇA DE TRABALHO EM 2008

COLABORADOREs POR CATEgORIA EM 2008

COLABORADOREs POR FAIXA ETÁRIA EM 2008

COLABORADOREs POR REgIÃO EM 2008GRILA1

LA13

O nosso modelo de gestão de pessoas é voltado para o estímulo da produtividade e promoção da satisfação.

GRILA13

GRILA13

GRILA13

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50 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

12345678

PERFIl DA REMuNERAção (%)

Faixa salarial 2006 2007 2008

Até R$ 1.373,00 12,97 13,79 6,47

De R$ 1.373,01 a R$ 4.119,00 72,62 71,69 75,61

De R$ 4.119,01 a R$ 8.238,00 12,39 12,39 15,16

Acima de R$ 8.238,00 2,02 2,13 2,76

Remuneração

Para definir a remuneração dos nossos colaborado-res, consideramos os valores praticados no mercado e no setor para cada função. Procuramos respeitar a diversidade, trabalhando em busca da equidade salarial. Adotamos uma única estrutura de cargos e salários que não faz distinção de sexo, sendo, por-tanto, aplicada aos homens e às mulheres. A remu-neração de cada cargo é determinada pelo seu nível de complexidade e de responsabilidade, aos quais a capacidade profissional deve corresponder.

A remuneração global dos administradores é defini-da na Assembléia Geral de Acionistas. Os diretores e todos os colaboradores possuem remuneração vari-ável definida pelos objetivos empresariais.

Diversidade

De certa forma, o perfil dos nossos colaboradores reflete a própria diversidade da população baiana, na qual predominam os negros. Na Coelba também há uma predominância de colaboradores negros (pretos e par-dos) em relação ao total de colaboradores e de ocupantes de cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais. Quase 65% dos colaboradores têm mais de 45 anos, 77,7% são homens e 22,3% são mulheres.

Embora estejamos mantendo a prática da inclusão de profissionais portadores de deficiência em nosso qua-dro, ainda não atingimos a exigência legal de 5% de participação dessas pessoas.

Nós respeitamos a diversidade e desejamos que todos os nossos colaboradores se reconheçam como seres humanos, iguais em suas diferenças e merecedores do respeito coletivo. Tomando por base o Código de Ética e os princípios da Declaração dos Direitos Humanos, em 2008, elaboramos uma campanha com o objetivo de posicionar a conduta antidiscriminatória da empresa e incentivar a prática de valores éticos por parte dos co-laboradores. Também divulgamos, via intranet, a íntegra da Declaração Universal dos Direitos Humanos, por ocasião da comemoração dos seus 60 anos, com o objetivo de estimular uma reflexão sobre o seu conteúdo.

RElAção ENTRE SAláRIoS DE HoMENS E MulHERESPoR CATEgoRIA FuNCIoNAl

Categoria FunCional 2006 2007 2008

Superintendentes * NA NA NA

Gerentes 1,07 1,11 1,08

Gestores 1,08 1,10 1,07

Analistas 1,19 1,21 1,21

Técnicos 1,11 0,97 0,96

Administrativos 1,03 1,11 1,10

Operacionais NA NA NA

* Não existem mulheres ocupando cargo de superintendente nem cargos operacionais na Coelba.

REMuNERAção PoR CATEgoRIASalário Médio (R$)

Categoria 2006 2007 2008relação Com o

piso salarial deFinido no aCt em 2008

relação Com o salário mínimo em 2008

Superintendentes 18.426,00 19.670,00 20.592,00 26,60 49,62

Gerentes 10.995,00 11.246,00 11.663,00 15,07 28,10

Gestores 6.446,00 6.405,00 7.143,00 9,23 17,21

Analistas 3.706,00 3.841,00 4.188,00 5,41 10,09

Técnicos 2.157,00 2.197,00 2.394,00 3,09 5,77

Administrativos 1.631,00 1.652,00 1.869,00 2,41 4,50

Operacionais 1.488,00 1.410,00 1.588,00 2,05 3,83

12

3456

GRIEC5

GRILA14

GRI4.5

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8Gestão Participativa

Uma característica marcante do nosso modelo de gestão de pessoas é a participação dos colaborado-res nos processos de definição de objetivos, solução de problemas, estabelecimento e manutenção de padrões de desempenho e adequação do atendi-mento às necessidades dos clientes.

Realizamos com os colaboradores diversos progra-mas de integração e treinamentos sobre produtos e serviços, seminários e palestras sobre políticas e estra-tégias. Divulgamos informações institucionais, admi-nistrativas, econômico-financeiras e sobre as nossas ações de responsabilidade social empresarial.

Representantes dos colaboradores eleitos pelo voto direto integram o Conselho de Administração e a Diretoria de Benefícios da Fundação Coelba de As-sistência e Seguridade Social (Faelba). Já os comitês de Responsabilidade Social Empresarial, de Comu-nicação e de Ética, entre outros, são constituídos por colaboradores.

Programa de Gestão de Pessoas

Contamos com um programa de gestão de pesso-as para avaliar como o ambiente de trabalho e as nossas práticas, políticas, processos e sistemas são percebidos pelo colaborador. O programa tem como objetivos melhorar o clima organizacional, a produ-tividade e os resultados da empresa, reter talentos e fortalecer os processos internos de comunicação e relacionamento. Todas as superintendências são envolvidas e as diretrizes de ação são definidas em conjunto com o Comitê de Clima Organizacional.

Um dos principais destaques da gestão de pessoas da Coelba é o Programa Potencializar, prática ado-tada por todas as empresas do Grupo Neoenergia, que engloba cinco frentes:

Rita Evangelista (à esquerda), Cícera Carvalho e Edson Makoto, do Departamento de Gestão de Contratos

16

Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 51

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52 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Programa de Gestão de Desempenho (PGD)

Concebido como uma ferramenta de avaliação do desempenho a partir da análise dos resultados dos objetivos e das competências individuais – conhe-cimentos, habilidades e atitudes –, este programa visa promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, alinhado ao desenvolvi-mento da organização. É composto por três tipos de avaliação:

• Avaliação de Competências Funcionais: avalia-ção do grau de proficiência em relação às habi-lidades, conhecimentos e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos colaboradores enquadrados em cargos funcionais.

• Avaliação de Objetivos Individuais: avaliação do desempenho de analistas, coordenadores e especialistas em relação ao cumprimento dos objetivos individuais definidos no Mapa de Pro-cessos da Coelba, por meio de indicadores de desempenho e expectativas de resultados esta-belecidos.

• Avaliação de Competências de Liderança: avalia as cinco competências de liderança estabelecidas para atuação dos executivos: gestor de pessoas e liderança de equipe; gestor de negócios e resulta-dos; comunicador; educador e negociador.

Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL)

O PDL é dirigido aos ocupantes de postos execu-tivos, identificados por intermédio de avaliação in-terna, que necessitam aprimorar as competências de liderança estabelecidas pela empresa. Em 2008, foram realizadas 68 promoções com 433 participan-tes, perfazendo 4.004 horas/participação.

Programa de Treinamento e Desenvolvimento

O desenvolvimento dos talentos humanos é indis-pensável ao bom desempenho das organizações. Capacitação e desenvolvimento profissional geram resultados positivos no desempenho do colabora-dor e na elevação da sua autoestima.

Por meio de diversos programas realizamos 554 eventos de treinamento para colaboradores, par-ceiros e jovens de comunidades carentes. Os treina-mentos fizeram parte dos programas de desenvol-vimento de postos funcionais, de desenvolvimento de lideranças, de educação continuada, de capacita-ção de parceiros e dos programas com foco na edu-cação para comunidades, totalizando 187.716 horas de participações. Esse quantitativo não é contabili-zado por categoria funcional. Desses treinamentos, 83% foram direcionados para os colaboradores.

Em 2008, a Coelba investiu R$ 2,4 milhões em edu-cação, capacitação e desenvolvimento.

INVEsTIMENTO NA EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃOE DEsENVOLVIMENTO PROFIssIONAL (R$ MIL)

HORAs DE DEsENVOLVIMENTO PROFIssIONALPOR COLABORADOR/ANO

GRILA10

GRILA10

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 53

As ações de Educação Corporativa estão voltadas para:

Desenvolvimento de Postos Funcionais: busca melhorar a qualidade do desempenho profissional e diagnosticar as necessidades de formação dos colaboradores da empresa que ocupam cargos fun-cionais.

Educação Continuada: tem como objetivos garan-tir o desenvolvimento de novas competências pro-fissionais e elevar o nível de escolaridade através de cursos de graduação, pós-graduação e de idiomas.

• Cursos de Graduação: o valor da bolsa de es-tudo é o resultado da distribuição da verba de-finida no acordo coletivo entre os colaboradores inscritos no início de cada ano. Em 2008, inves-timos R$ 360 mil na formação de 156 pessoas.

• Cursos de Pós-Graduação: a quantidade de va-gas e a sua distribuição entre as superintendên-cias são definidas anualmente, de acordo com a verba disponível. A empresa participa com até 70% do custo total. Em 2008, investimos R$ 62 mil, beneficiando 12 colaboradores.

• Cursos de Idiomas: são oferecidos cursos nos ní-veis básico, intermediário, avançado e de conver-sação. A empresa participa com até 70% do valor. Por motivo de redução de custos, em 2008 não foram oferecidas bolsas para cursos de idiomas.

Gestão de Clima Organizacional

O Programa de Gestão de Clima Organizacional visa conhecer a percepção dos colaboradores do Grupo Neoenergia em relação a suas políticas internas, ambiente de trabalho e sua liderança. A gestão do ambiente organizacional tem como objetivos iden-tificar e compreender os aspectos negativos e posi-tivos que influenciam o clima da organização, criar uma base de informações objetivas dos aspectos relacionados com a satisfação dos colaboradores e orientar a definição de ações para a melhoria do clima organizacional e da produtividade.

Uma das ferramentas utilizadas pela Coelba para mensurar a satisfação dos colaboradores é a pes-quisa de clima organizacional, que vem sendo re-alizada desde 1994. A partir de 2005, utilizando a metodologia de pontos, a pesquisa passou a ser re-alizada conjuntamente com todas as empresas do Grupo Neoenergia a cada dois anos.

Na última pesquisa, realizada em 2007, a Coelba atingiu um percentual de 55% de favorabilidade, apresentando um decréscimo de 3% em relação à pesquisa de 2005. Esse resultado incentivou a construção de novos planos de ação de melhoria de clima organizacional com a criação de uma equipe multifuncional com a participação de colaborado-res, que elaborou os planos de ação das diversas áreas, com o acompanhamento de uma consultoria de gestão de pessoas. Ao final, os planos de ação fo-ram analisados e validados pelos executivos.

PEsQUIsA DE CLIMA ORgANIZACIONAL

Colaboradores em treinamento

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54 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

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Plano de Sucessão

Em 2008, demos continuidade ao Plano de Sucessão, iniciado com o Mapeamento de Competências dos executivos. Este trabalho é realizado pelos Comitês de Desenvolvimento de Pessoas (CDP), que foram constituídos com a finalidade de consolidar o desen-volvimento funcional e comportamental dos profis-sionais identificados para posições estratégicas na organização. Este programa busca uma maior quali-ficação e alinhamento das lideranças com os valores da empresa, a retenção de talentos e o investimento em formação de colaboradores potenciais. No ano, 13 colaboradores foram promovidos.

Comunicação Interna

A nossa comunicação interna prioriza a informação como a principal estratégia de aproximação com o colaborador e a geração de conteúdos que dissemi-nam e reforçam internamente os valores do Grupo Neoenergia e de suas empresas.

Com base nesses pilares, trabalhamos no aprimo-ramento dos nossos canais de comunicação e re-lacionamento com o público interno e realizamos campanhas dirigidas especificamente aos nossos colaboradores, as quais utilizaram mídias e veículos diversos, reuniões e eventos.

PRINCIPAIS CAMPANHAS INTERNASREAlIZADAS EM 2008

Viver com Energia

Promoção da melhoria da qualidade de vida dos colaboradores por meio do esporte.

3° Rodeio Coelba

Exercícios de manobras relacionadas à manutenção e operação da rede de distribuição de energia elétrica, que levam em consideração aspectos como habilidade e segurança.

Festa de São João

Comemoração típica e tradicional do Nordeste, que envolve colaboradores e familiares.

2ª Semana Cultural da Primavera

Cursos culturais para os colaboradores da empresa.

Sintonizar Programa de comunicação face a face, que inclui um conjunto de ações com o objetivo de melhorar a comunicação entre os líderes e suas equipes.

Vai & Volts Plano direcionado para os eletricistas, com o objetivo de promover a melhoria da comunicação e ações de valorização e reconhecimento.

Principais Canais de Comunicação com o Público Interno

Portal Corporativo Intracoelba: este canal permite o compartilhamento de informações e serviços específicos, proporcionando maior integração e comunicação entre os colaboradores e a empresa.

Agentes de Comunicação: a Comunicação Interna conta ainda com uma rede de Agentes de Comu-nicação, composta por colaboradores que atuam como multiplicadores das ações de comunicação interna realizadas no âmbito dos seus respectivos departamentos, na capital e interior do estado. Compete-lhes disseminar as informações corpora-tivas, de maneira correta, segura, rápida e unifor-me, e apoiar as campanhas e eventos dirigidos aos colaboradores. A atuação dos 44 agentes de comunicação contribui para melhorar os níveis de informação, integração e produtividade.

Revista Energia Coelba: com tiragem de 2.750 exemplares, a Revista Energia Coelba é distribuída a todos os colaboradores. O seu conteúdo informa-tivo dá maior destaque ao colaborador, reafir-mando sempre a sua importância na estrutura da empresa. Em 2008, foram publicadas nove edições.

Jornal de Parede Circuito Interno: o Circuito Interno é um jornal de parede para veiculação de informações sobre as mais diversas ações, projetos e programas, por meio de notícias e cartazes com informações sobre a empresa e o Grupo. Também integram o Circuito Interno um espaço chamado Circuito Aberto, para veiculação de cartazes e anúncios de colaboradores e parceiros, e o Espaço Interativo, área de opinião e pesquisas com os colaboradores.

Fala Aí: caixas de sugestões, onde o colaborador pode opinar sobre qualquer área ou processo da empresa.

Coelba Informa: divulgado por e-mail a todos os colaboradores, aborda assuntos diversos, enfatizando informações sobre vale-transporte, tíquete-refeição/alimentação, calendário laboral, vacinação, além de encontros, reuniões, seminários, palestras, workshops e outros eventos relaciona-dos a programas, projetos e ações desenvolvidos pelas diversas áreas da empresa.

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 55

3456

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Relacionamento com o Sindicato

Buscamos sempre manter uma relação ética e transparente com o Sindicato dos Eletricitários. Asseguramos os direitos dos colaboradores envol-vidos e não tomamos qualquer atitude contrária à sua livre-associação, organização e mobilização. Garantimos a estabilidade provisória nos termos da lei e a liberação dos serviços durante dois dias por mês dos colaboradores eleitos para cargos de diretoria do sindicato, dos delegados sindicais e delegados de base. Além disso, colocamos à dis-posição do sindicato, no nosso edifício-sede, uma área com toda a infraestrutura necessária para o seu funcionamento.

Em 2008, à época da negociação do Acordo Cole-tivo de Trabalho para o período 2008-2009, foram registradas paralisações em Salvador e em algu-mas cidades do interior. No entanto, mantivemos as negociações até o fechamento do acordo, agindo de forma a assegurar os direitos de expressão, orga-nização e mobilização de todos os colaboradores.

Acordo Coletivo de Trabalho

As negociações trabalhistas com o Sindicato dos Eletricitários têm como premissa básica ajustar as demandas dos colaboradores à estratégia de negó-cio da empresa. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) abrange todos os colaboradores, com exceção dos gerentes e superintendentes na cláusula referente ao reajuste salarial. No documento, não consta cláu-sula que estipule um prazo mínimo para notificação com antecedência sobre mudanças operacionais.

O ACT referente ao período de novembro de 2008 a outubro de 2009 proporcionou, entre outros pontos:

• reajuste salarial de 7,5%, incluindo um ganho real de 0,24%.

• abono no valor de R$ 1.150,00 para cada colabo-rador.

• reajuste do tíquete-refeição/alimentação para R$ 15,70.

• utilização do plano de saúde durante 36 meses para os ex-colaboradores que trabalharam pelo menos 20 anos na empresa.

• prorrogação da licença-maternidade para seis meses.

• assistência jurídica para os colaboradores em processos administrativos ou jurídicos origina-dos a partir de atos praticados no exercício re-gular de suas atividades funcionais.

Benefícios

Oferecemos aos nossos colaboradores um con-junto de benefícios que proporciona conforto e equilíbrio para o desenvolvimento da atividade profissional e melhoria da qualidade de vida. O nosso investimento em programas de benefício em 2008 foi de R$ 56,7 milhões.

Além dos benefícios determinados pela legislação trabalhista, nossos colaboradores também têm di-reito a assistência médica, previdência privada, participação nos lucros, clube recreativo, convê-nios diversos, empréstimo pessoal, vale-refeição, auxílio-creche, ajuda de custo para transferência para outras cidades, restaurante, complementa-ção do abono de férias, suplementação de auxílio-doença e acidentário, adicional noturno de 25%, au-xílio-dependente, auxílio-funeral, pecúlio-acidente, licença-maternidade de 180 dias e bolsas de estudo para cursos de graduação e pós-graduação. Os be-nefícios são oferecidos a todos os colaboradores, in-dependentemente do tipo de contrato de trabalho.

INVEsTIMENTO ANUAL DA COELBAEM PROgRAMAs DE BENEFíCIOs

GRIHR5

GRILA4LA5

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56 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Por intermédio da Faelba, disponibilizamos dois planos previdenciários a todos os colaboradores. O plano por Benefício Definido é coletivo, tem carac-terística mutualista e de total solidariedade con-tributiva entre os participantes e o patrocinador. Participam desta modalidade 13 colaboradores. Já o plano por Contribuição Definida, também chamado de Faelflex, é individual e o seu benefício tem como base de cálculo o montante constituído pelas con-tribuições feitas pelo participante e pelo patrocina-dor, acrescido do correspondente retorno líquido dos investimentos. Desta modalidade, participam 2.603 colaboradores. Trinta colaboradores optaram por não aderir aos planos oferecidos.

Voluntariado

Por intermédio do Programa de Voluntariado Empre-sarial, incentivamos e apoiamos o envolvimento de colaboradores, estagiários e aposentados em ativida-des voluntárias ligadas aos quatro focos do tema pú-blico interno do nosso programa de responsabilidade social empresarial: educação, cultura, meio ambiente e energia elétrica. As atividades dos voluntários foram iniciadas na cidade de Salvador, no final de 2008, com a adesão de 2% dos colaboradores da região.

Energia da Vida: Trabalho com Saúde, Segurança e Qualidade

Em 2007, a Coelba, em conjunto com o planeja-mento do Grupo Neoenergia, consolidou todas as políticas e ações relacionadas à melhoria da saúde, segurança e qualidade de vida dos colaboradores, parceiros e da comunidade em um só programa, o Energia da Vida.

O Programa Energia da Vida contempla ações nas áre-as de segurança, saúde e qualidade de vida, possibili-tando que a empresa atue intensamente na melho-ria dos procedimentos operacionais para a execução segura das atividades, no desenvolvimento de novas tecnologias de segurança e na capacitação dos profis-sionais nos aspectos técnicos e comportamentais.

A política de saúde e segurança da Coelba, consoante com a de todas as empresas do Grupo Neoenergia, atende às normas regulamentadoras e requisitos legais do setor elétrico. Com isso, nossos parceiros também passaram a dispor de mecanismos de con-trole de riscos de acidentes e doenças ocupacionais equivalentes aos praticados com os colaboradores.

Ela também expressa o compromisso de perma-nente adoção e prática de procedimentos e técni-cas de prevenção junto à sociedade, cada vez mais conhecedora de seus direitos e de suas responsabi-lidades, com dedicada atenção aos riscos inerentes à energia elétrica.

Segurança do Trabalho

A Coelba vem desenvolvendo uma série de projetos direcionados para a educação e conscientização da força de trabalho, tendo a prevenção de acidentes como premissa fundamental. Os acidentes ocor-ridos nas Unidades Estratégicas de Negócios são acompanhados e investigados pela Coelba, geran-do novas ações preventivas.

Mesmo assim, registramos o aumento do número de acidentes com colaboradores de 19, em 2007, para 23,

Da esquerda para a direita, Simone Lima, Luciene Carvalho, Adalberto Pereira, Valnice Oliveira e Jaqueline Almeida, participantes do programa de Voluntariado da Coelba

GRIEC3

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 57

em 2008. A taxa de frequência também apresentou crescimento, variando de 3,72 para 5,05. Felizmente, a taxa de gravidade caiu de 234 para 203, o que indica a redução de acidentes de maior gravidade. Também, em relação aos parceiros, houve aumento dos índi-ces relacionados à segurança do trabalho.

QUANTIDADE DE ACIDENTEs COM AFAsTAMENTO

TAXA DE FREQUêNCIA DE ACIDENTEs

TAXA DE gRAVIDADE DE ACIDENTEs

Principais Ações da Área de Segurança do Trabalho em 2008Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA): foram instaladas 19 CIPA, com a participação total de 160 colaboradores. Todos os colaboradores são representados nas CIPA.

Campanha 30 Minutos de Segurança: foram realizadas 69 reuniões com a participação de colaboradores e parceiros da área operativa para discussão de temas técnicos e divulgação de informações sobre segurança do trabalho.

Palestras para colaboradores e parceiros: palestras de conscientização sobre segurança, orientando a adoção de uma atitude preventiva durante o trabalho. Foram realizadas 76 palestras com a participação de 2.385 colaboradores, e mais 74 palestras com a participação de 1.543 parceiros.

Sexta de Soluções: foram realizados 55 encontros, às sextas-feiras, para discutir temas de interesse da Coelba e dos parceiros.

V Seminário de Segurança e Saúde das EPS: nesse seminário, realizado em outubro, os profissionais das EPS apresentaram as melhoras práticas de Saúde e Segurança das suas empresas, com o objetivo de compartilhar e trocar experiências. Participaram 146 pessoas de 35 empresas prestadoras de serviços.

Recepção de Empresas Prestadoras de Serviços: todas as novas turmas das EPS foram recepcionadas, contribuindo para melhorar as condições iniciais de segurança de trabalho. Elaboramos e publicamos uma metodologia, critérios e procedimentos para recepção de novas EPS visando fiscalizar e orientar as equipes de trabalho quanto à saúde e segurança e questões técnicas e trabalhistas.

Inspeções de Segurança: foram realizadas inspeções periódicas para identificar, instruir, corrigir e propor soluções para reduzir o risco de acidentes com colaboradores, parceiros e a população em geral. Foram realizadas 1.625 horas de inspeção.

Palestras para a Comunidade: foram realizadas 73 palestras, com a participação de 4.611 professores e alunos de escolas públicas e comunidades com o objetivo de conscientizar a população quanto aos riscos da energia elétrica, visando, principalmente, a prevenção de acidentes.

Papo Sério: reuniões realizadas no início do expediente abordando os temas saúde e segurança.

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Saúde e Segurança

Consideramos a saúde e a segurança das pessoas como uma prioridade estratégica para a condução do nosso negócio. O nosso Código de Ética estabe-lece como um dos seus princípios “desenvolver po-líticas que atendam as expectativas pessoais e pro-fissionais dos seus empregados, estimulando um ambiente de trabalho agradável, seguro e produti-vo”. Por isso, assumimos um compromisso com os colaboradores, estabelecendo diretrizes que visam assegurar e preservar a integridade física e mental de todos, principalmente por meio da busca de uma conscientização que contribua para o desenvolvi-mento de uma atitude preventiva, seja em relação aos cuidados pessoais, seja em relação à segurança no ambiente de trabalho. Essas diretrizes servem, ao mesmo tempo, como instrumento de gestão da melhoria dos nossos resultados.

Saúde Ocupacional

Na área de saúde ocupacional, além das ações cons-tantes no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, realizamos diversas atividades volta-das para a qualidade de vida.

Projeto Educando para o Futuro

Neste projeto, direcionado para os filhos dos pro-fissionais das empresas prestadoras de serviço, são apresentadas de forma lúdica questões relativas às áreas de cultura, social, ambiental, comportamen-tal e sobre saúde e segurança. Destacaram-se em 2008 a realização de Oficinas de teatros e seminá-rios sobre combate ao mosquito aedes aegypti, com a participação de 330 pessoas.

lESõES TíPICAS E DIAS PERDIDoS RElACIoNADoS Ao TRAbAlHo

2006 2007 2008

Colaboradores

Acidentes com afastamento 27 19 23

Acidentes sem afastamento 9 7 13

Acidentes por colaborador 0,01 0,01 0,01

Parceiros

Acidentes com afastamento 60 83 90

Acidentes sem afastamento 9 27 29

Dias de trabalho perdidos 61,84 47,10 35,64

Investimento na prevenção de doenças por colaborador (R$) 408,00 395,70 389,60

Investimento na prevenção de acidentes por colaborador (R$) 709,19 465,94 1.102,10

Principais Ações da Área de Saúde Ocupacional

• Programa de Ginástica na Empresa, que con-templou 450 colaboradores;

• Programa de Massagem Terapêutica, que bene-ficiou 602 colaboradores;

• Campanha de Vacinação Contra a Gripe com a abrangência de mais de 40 municípios, com o atendimento a 1.964 colaboradores;

• Exames médicos periódicos realizados em 2.217 colaboradores.

Colaboradores participantes do programa Viver Energia, uma das nossas ações na área de saúde ocupacional

GRILA7 GRI

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GRILA8

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58 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 59

Construindo o Futuro: Preparação para a Aposentadoria

Os workshops Construindo o Futuro são realizados anualmente, na capital e no interior, com o objetivo de preparar os colaboradores potencialmente apo-sentáveis, esclarecendo alguns aspectos que envol-vem esta nova etapa de suas vidas. Nos encontros são abordados temas como previdência privada, plano de saúde e INSS, entre outros. Entendemos que o sucesso deste programa fundamenta-se no plano de complementação de aposentadoria ofere-cido pela empresa, que proporciona ao colaborador uma tranquilidade quanto ao seu equilíbrio finan-ceiro na aposentadoria. Em 2008, foram realizados encontros em Salvador, Vitória da Conquista e Irecê, que contaram com a participação de 196 colabora-dores, tendo sido registradas 66 aposentadorias.

Respeito aos Parceiros

Consideramos os colaboradores das empresas pres-tadoras de serviços como nossos parceiros. Para nós, esses profissionais desempenham funções de grande relevância junto aos clientes que, muitas vezes, não fazem distinção entre eles e os nossos colaboradores. O desempenho das suas atividades reflete a nossa relação com as prestadoras de servi-ços e, portanto, a nossa própria imagem. Buscamos fortalecer esta relação transmitindo o princípio de que os parceiros em campo representam a própria Coelba.

Para assegurar a qualidade do serviço prestado pe-los parceiros, desenvolvemos diversos projetos vol-tados para o aprimoramento desses profissionais e das suas condições de trabalho. Cláusulas contratu-ais específicas garantem o cumprimento das obri-gações trabalhistas e previdenciárias. Os contratos são verificados por meio de inspeções periódicas.

Relacionamento com os Parceiros

Alô Parceiro

O Alô Parceiro, implantado em 2006, é um canal de comunicação aberto pelo qual todos os parcei-ros podem ter acesso direto à Coelba para tratar de assuntos relacionados a melhorias de processos, segurança e questões trabalhistas. Por este canal, também podem dar sugestões que contribuam para aumentar a qualidade do serviço prestado e do relacionamento.

Este canal tem o objetivo de contribuir para a redu-ção do contencioso trabalhista, da rotatividade e do número de acidentes com parceiros, para o aumen-to da produtividade e o fortalecimento do clima or-ganizacional.

O canal registrou reclamações referentes a benefí-cios, a salários e à infraestrutura das empresas, não tendo sido registrado nenhum caso de discrimina-

WORksHOPs CONsTRUINDO O FUTURO

CAsOs REgIsTRADOs PELO ALô PARCEIROGRIHR4SO2

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GRISO2SO4

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60 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

ção. Para evitar que se repitam, todos os casos são analisados em conjunto com as EPS, buscando-se a melhor solução.

Capacitação

Perfil de Escolaridade dos Parceiros

Em 2008, continuamos acompanhando o perfil de escolaridade dos parceiros das empresas-âncoras que atendem as 23 Unidades Estratégicas de Negócios.

Programa de Capacitação de Parceiros

Por meio deste programa, possibilitamos a parti-cipação dos parceiros em cursos e seminários que abordam temas relativos à saúde, segurança e ao meio ambiente, contribuindo para a melhoria da autoestima e do desempenho profissional.

O programa possibilita as seguintes transformações:

• Melhora a qualidade do serviço;

• Atende a exigências estabelecidas pelos órgãos reguladores no que se refere à segurança;

• Promove a melhoria do nível de atendimento aos clientes;

• Promove o aumento da satisfação do cliente;

• Melhora a relação das EPS, entre si e com a Coelba;

• Repercute no programa de responsabilidade social;

• Permite o gerenciamento do conhecimento.

No ano de 2008, foram investidos R$ 32 mil em trei-namento de parceiros da área operacional, totalizan-do 1.034 participações e 22.912 horas/participações.

Perf il de escolaridade dos parceiros das empresas-âncoras 2006 2007 2008

Analfabeto 0,50 0,30 0,20

Ensino Fundamental 55,60 57,20 53,60

Ensino Médio 42,80 41,50 44,70

Ensino Superior 1,00 0,90 1,20

Pós-graduados 0,10 0,19 0,30

PERF IL DE EsCOLARIDADE DOs PARCEIROs DAs EMPREsAs-âNCORAs EM 2008

íNDICE DE ROTATIVIDADE DOs PARCEIROs

Avaliação da Rotatividade de Pessoal

A Coelba acompanha a rotatividade de pessoal das EPS através de relatório mensal, com o objetivo de minimizar os custos diretos de processos de admis-são e desligamento, custos com retrabalho, o núme-ro de acidentes e doenças e o índice de reclamações trabalhistas. O resultado global da rotatividade do pessoal das prestadoras foi de 55,8%.

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Otimização de Recursos

Projeto Mercado de Pura Energia

O Mercado de Pura Energia é um projeto que en-volve todas as lideranças e colaboradores da Supe-rintendência de Operações. Trata-se de uma ferra-menta de gestão integrada que tem a finalidade de otimizar a utilização dos recursos humanos e mate-riais da Coelba. O Mercado de Pura Energia fortale-ce o planejamento das atividades e o clima organi-zacional, reduzindo custos, tempo de atendimento, desperdícios e ociosidade. Aumenta a produtivida-de, incentiva a inovação, a quebra de paradigmas e foca no trabalho em equipe. Em 2008, foram conta-bilizadas 32.393 solicitações de compartilhamento, gerando um ganho de R$ 11 milhões. Para 2009, a meta é obter um ganho de R$ 13 milhões.

Gestão das Inconformidades: Projeto Chips

O Chips foi criado para medir a qualidade dos servi-ços prestados pelas EPS, destacando as habilidades dos eletricistas. O projeto tem o objetivo de avaliar e incentivar o comprometimento dos colaboradores e parceiros nas perspectivas qualidade dos serviços rea-lizados, redução de custos, segurança e cordialidade.

As melhores turmas são classificadas pela exce-lência, tornando-se referência para as outras. A cada quatro meses, as turmas de excelência de cada regional são reconhecidas por meio da Pre-miação SOP.

Essas ações para aumento da qualidade e da se-gurança na execução dos serviços, associadas aos seminários de gestão e apresentações em rodeios, influenciaram significativamente na redução das inconformidades.

Em 2008, foram realizados workshops regionais com a participação de 312 pessoas, entre gestores, coordenadores da Coelba e das EPS e padrinhos1, visando intensificar o uso do sistema como ferra-menta de gestão, intensificar as Sextas de Soluções, avaliar os padrinhos e realizar treinamento focado nas dúvidas identificadas.

1 Os padrinhos são eletricistas e técnicos que têm a função de fiscalizar, orientar e zelar pelo índice de cada eletricista, integrante da força de trabalho, em sua busca pela excelência.

Da esquerda para a direita, nossos parceiros Clóvis Ferreira, Moisés Pinheiro, Geraldo de Jesus, Raul Souza e Raimundo Teixeira,

da Eletec

Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 61

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62 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Clientes e Consumidores: transformando atendimento em satisfação

A Satisfação dos Clientes é uma das quatro macro-estratégias do planejamento estratégico que dire-cionam as nossas ações e objetivos. Portanto, este é um dos principais focos de atenção dos nossos procedimentos, operações e investimentos.

Identificar as necessidades de clientes e consumi-dores, estreitar o relacionamento e melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados é uma das nossas buscas permanentes. Estamos sempre atentos às demandas e expectativas dos nossos di-ferentes públicos.

Informações relativas ao uso adequado da rede elétrica e aos cuidados com a eletricidade estão disponíveis nos principais canais de comunicação da empresa, como o site, o call center e a própria conta de ener-gia. Essas informações também são divulga-das por meio de veícu-los de comunicação de massa e de folhetos explicativos disponí-veis na rede credenciada.

Além disso, em nossos contratos, registramos de forma clara todas as informações necessárias sobre a venda de energia, além de incluir os dados exigi-dos pela Aneel na conta de energia elétrica.

Desempenho Operacional e Produtividade

Investimentos

O compromisso com a modernização, a qualifica-ção dos serviços e a ampliação da eletrificação do estado da Bahia nos fez investir R$ 631 milhões em 2008. Este valor corresponde principalmente a re-cursos próprios e subvenções, integrado por R$ 92,5 milhões oriundos de captações financeiras obtidas junto ao Banco do Nordeste, com recursos prove-nientes do Fundo Constitucional de Desenvolvi-mento do Nordeste (FNE).

Expansão da Rede

Mais de 192 mil quilômetros de linhas de distribui-ção de energia, 283 subestações e uma potência instalada superior a 4,2 mil MVA compõem a nossa estrutura de distribuição de energia. Todos os dias, novos clientes solicitam ligação e a demanda por energia elétrica não para de crescer. Por isso, preci-samos estar sempre à frente, expandindo a nossa capacidade de atendimento.

INvESTIMENToS (R$ MIl)

2006 2007 2008variação

2008-2007(%)

Administração 11.007 37.827 65.315 73

Comercialização 26 428 116 -73

Distribuição 632.165 870.877 565.588 -35

Geração 20 - - 0

Total 643.218 909.132 631.019 -30,6

GRIPR3

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 63

Em 2008, investimos R$ 14,9 milhões na expansão dos sistemas de subtransmissão e distribuição. Uma importante realização foi a construção da rede su-baquática para atender à Ilha Grande, no município de Camamu, que entrou em operação em março de 2008. Antes, o fornecimento de energia à ilha era realizado por uma usina térmica movida a óleo die-sel. Com a nova rede, foram erradicados os proble-mas de poluição sonora e ambiental locais e o risco potencial de acidente envolvendo o derramamento de óleo diesel na baía de Camamu durante o trans-porte marítimo quinzenal do combustível. A obra, no valor de R$ 1,8 milhão, compreendeu a instalação de 2,86 km de cabo subaquático, 2,44 km de cabo aéreo e 60 postes. Além disso, concluímos a cons-trução da subestação de Maraú e a ampliação das subestações de Angélica e de Riachão das Neves.

Modernização do Sistema Elétrico

A modernização de estruturas e serviços reflete diretamente na qualificação do atendimento aos nossos consumidores e na melhoria das condições de trabalho dos nossos colaboradores e parceiros.

Prosseguimos, em 2008, com o projeto de digitali-zação e automação do sistema elétrico, que possibi-lita o telecomando e a telessupervisão de subesta-ções e pontos estratégicos da rede de distribuição a partir de Centros de Operação do Sistema (COS), investindo mais R$ 1,3 milhão. Com isso, das nossas 283 subestações, 170 já estão automatizadas e inte-gradas a Centros de Operação. Esse número é bas-tante expressivo, pois representa 86,6% da nossa potência total instalada.

Na subestação da Graça, em Salvador, a instalação de um mecanismo de tecnologia avançada reduziu substancialmente o potencial de risco ambiental, por sua operação exigir um volume de gás isolante 86 vezes menor. Também iniciamos a substituição dos antigos terminais portáteis de leitura por co-letores de dados de leitura. Estes novos aparelhos permitem o registro fotográfico de medidores e lei-turas duvidosas, bem como a recepção e/ou trans-missão direta dos dados. Assim, os deslocamentos entre os pontos de leitura e as bases são minimiza-dos, pois os leituristas podem, por meio de conexão telefônica via celular, enviar os arquivos com os da-dos de leitura diretamente do campo.

Juliana Dias, atendente comercial da Agência Feira de Santana

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64 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Qualidade do Fornecimento

Apesar dos desafios decorrentes da ampliação do número de clientes (de 4,3 milhões em 2007 para 4,5 milhões em 2008), com um incremento de 528 novos clientes por dia, mantivemos resultados posi-tivos e sensíveis melhorias nos índices de qualidade do fornecimento de energia elétrica.

O programa de Universalização da energia elétrica, especialmente a sua vertente rural, o Programa Luz para Todos, contribui, a cada ano, para aumentar a dispersão territorial dos nossos consumidores. A redução da concentração de clientes por quilôme-tro quadrado exige maior empenho para melhorar o tempo médio de atendimento às ocorrências no sistema elétrico. É justamente para ampliarmos a confiabilidade do fornecimento de energia que não descuidamos da modernização e aperfeiçoamen-to dos nossos procedimentos e estruturas. Nesse sentido, adquirimos um transformador móvel para agilizar o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica em situações de contingência em subestações.

Telemedição

A telemedição de energia que utiliza medidores eletrônicos é um dos mais novos recursos tecnoló-gicos disponíveis para as empresas distribuidoras de energia elétrica. O sistema permite a leitura do consumo em tempo real - o que elimina a margem de erro do processo tradicional de coleta e disponi-bilização dos dados da leitura - e o monitoramento constante das medições, o que possibilita detectar perdas de energia elétrica.

A Coelba possui 1.326 pontos de telemedição nas instalações de clientes atendidos em tensão supe-rior a 2,3 kV (clientes do Grupo A), que representam mais de 40% de faturamento do segmento e 23% do faturamento total da empresa. Mais de 5.400 unidades consumidoras de baixa tensão, em sua maioria residências, também são telemedidas.

A telemedição já nos possibilitou detectar defei-tos e irregularidades em medições, com a recu-peração, em 2008, de aproximadamente 10 GWh, além da detecção e correção remota de falhas nos medidores.

No segmento de baixa tensão (Grupo B), o sistema permite, além da leitura e monitoramento das me-dições em tempo real, executar remotamente as operações de corte e religação da energia da uni-dade consumidora, o que possibilita ações de co-

789

78

DEC (DURAÇÃO EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR CLIENTE)Duração média das interrupções por cliente/ano (horas)

FEC (FREQUêNCIA EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR CLIENTE)Número médio de interrupções por cliente/ano (horas)

TMA (TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTOs)(minutos)

10

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 65

brança mais eficazes e operações simultâneas em diversas unidades, reduzindo os custos e os riscos da atividade de campo.

Atendimento aos Clientes

Manter canais abertos para o relacionamento fran-co com os clientes é a chave da transformação dos nossos serviços. A disposição para atender, ouvir e acolher reclamações, dúvidas e sugestões faz parte da nossa postura para a consolidação de uma rela-ção edificada no respeito e na confiança.

Canais de Comunicação e Atendimento

Clientes e consumidores têm acesso direto aos nos-sos profissionais nas 41 agências Coelba instaladas na capital e em 31 municípios polos do estado, além de duas agências móveis. As agências também dis-põem de terminais de autoatendimento.

Nossos clientes também podem contar com a Rede Coelba Serviços, formada por 1.036 estabele-cimentos comerciais credenciados, onde é possível pagar a fatura de energia e receber o atendimento comercial da Coelba. Para garantir a qualidade do atendimento prestado aos nossos clientes, ofere-cemos treinamentos específicos aos atendentes e empresários da Rede Coelba Serviços. Conheça os estabelecimentos credenciados em cada município no nosso site (www.coelba.com.br).

A central de atendimento da Coelba, que funciona ininterruptamente por meio do telefone 0800 071 0800, é outro importante canal de relacionamen-to. Contamos com 143 posições de atendimento e o tempo médio de atendimento é de 158 segundos. Somente em 2008, recebemos mais de 7 milhões de ligações, o que nos posiciona entre as maiores cen-trais de teleatendimento de empresas de energia elétrica do país.

Virtualmente também é possível solicitar servi-ços, tirar dúvidas, registrar reclamações e efetuar pagamentos de faturas. O nosso site institucional

oferece os serviços de uma agência na internet. Em 2008, tivemos mais de cinco milhões de acessos ao www.coelba.com.br.

Além dessa estrutura, as nossas turmas de manu-tenção, que atuam em todo o estado, estão orienta-das a prestar informações quando solicitadas pelos clientes.

Atendimentos Especiais

Para facilitar o acesso de clientes portadores de ne-cessidades especiais, possuímos agências adapta-das aos portadores de deficiência física e serviços especializados, como a conta de energia em braille, o portal para deficientes visuais na internet. Além disso, treinamos atendentes das agências Coelba na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

1 8

TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO E EsPERA(segundos)

REDE COELBA sERVIÇOs(serviços realizados)

GRI2.3

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66 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Conselho de Consumidores de Energia da Coelba

O consumidor consciente é mais um agente de transformação do atendimento em satisfação. As exigências dos seus direitos colaboram para um maior rigor no nosso trabalho, especialmente no que diz respeito à manutenção de um relaciona-mento pautado na confiança.

O Conselho de Consumidores de Energia da Coelba (CCEC) é um órgão de caráter consultivo que tem o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos consumidores de energia elétrica. É constituído por um presidente, um vice-presidente, uma secretária executiva e conselheiros, que re-presentam as diversas classes de consumo, a Su-perintendência de Proteção e Defesa do Consumi-dor (Procon-BA) e a Coelba. Cabe ao CCEC orientar, analisar e avaliar questões ligadas ao fornecimento de energia elétrica, tarifas e adequação dos nossos serviços em todo o estado.

Respeito aos Clientes

Gestão de Reclamações

As reclamações registradas recebem atenção espe-cial, tanto no tocante ao tratamento, para garantir qualidade e prazo de resposta, quanto ao insumo utilizado na melhoria dos processos. Para fazer fren-te a esses desafios existe a Unidade de Gestão de Reclamações, estrutura exclusiva na empresa para esta finalidade.

Uma consequência dos nossos esforços que eviden-cia a melhoria da satisfação dos nossos clientes é a considerável e progressiva redução do número de reclamações. Se em 2006 registramos 34 mil recla-mações, em 2008 houve uma redução de mais de 27% deste número, tendo sido registradas 24,7 mil reclamações.

A tendência de queda mantida nos últimos anos indica que as ações adotadas para a melhoria dos processos de serviços foram adequadas e bem-su-cedidas.

Número de Reclamações Encaminhadas

2006 2007 2008

à Empresa 67.207 73.330 63.155

à Aneel/Agerba 3.124 3.495 2.803

ao Procon 144 335 238

à Justiça 4.616 7.530 7.980

TOTAL 75.091 84.690 74.176

RECLAMAÇõEs PROCEDENTEs (milhares)

PRINCIPAIs MOTIVOs DE RECLAMAÇõEs

-

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 67

Cadastro: Sustentação dos Processos Comerciais

O cadastro de clientes é a base para sustentação dos processos comerciais de atendimento, leitura, faturamento, cobrança e serviços de campo. Manter este cadastro atualizado, além de ser uma prioridade definida pela Aneel, é essencial para a excelência da relação comercial com os clientes. Em 2008, foram inseridos mais de 260 mil registros de CPF/CNPJ va-lidados na Receita Federal, perfazendo, aproximada-mente, 94% de clientes devidamente cadastrados.

Produtos e Serviços

Buscamos consolidar o relacionamento com os nossos clientes mediante a oferta de produtos e serviços que atendam as suas necessidades. O Se-guro Proteção Familiar Premiada Coelba protege a residência, o próprio cliente e sua família em situ-ações desfavoráveis, como desemprego, invalidez ou morte. Já o programa de certificação de lojas de material de construção garante aos nossos clientes orientação adequada para a aquisição e instalação da rede de energia interna de suas residências e, consequentemente, as condições mínimas para a primeira ligação de energia pela Coelba. Já o Portal Imobiliário permite às empresas de construção civil acompanhar, pela internet, seus pedidos de proje-tos, obras e ligações de energia.

Autos de Infração

Durante o ano de 2008, recebemos cinco autos de infração em decorrência de processos de fiscalização realizados pela Aneel, referentes ao não-cumprimen-to de indicadores de qualidade, a inadequações na implementação de Programa de Eficiência Energéti-ca - ciclo 2005/2006 e à assinatura de contrato com parte relacionada sem a anuência prévia da Agência. O total das autuações monta a R$ 1,4 milhão.

Acatamos as penalidades estipuladas em dois dos autos de infração, num montante de R$ 70 mil, e apresentamos recursos junto à Aneel quanto aos demais.

Relacionamento com os Clientes

Além dos canais formais, também estabelecemos, com frequência, espaços de diálogo com nossos clientes:

Seminários Encontros Eficientes

Difundimos práticas e alternativas de soluções efi-cientes para o uso da energia elétrica por meio dos Seminários Encontros Eficientes. Em 2008, o tema foi iluminação.

Seminário Soluções Inteligentes Coelba

Idealizado para reunir os grandes clientes da Coel-ba, o evento contou com a participação de repre-sentantes das 200 maiores empresas sediadas na Bahia. Num ambiente que reúne palestras técnicas e motivacionais, este seminário é formatado para oferecer uma tarde agradável e diferenciada para este público.

Em 2008, foi realizada a 5ª edição do seminário, que contou com a presença do consultor Eugênio Mus-sak, destaque nacional em desenvolvimento huma-no, que apresentou palestra sobre a importância do equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.

Captação de Novos Clientes

A área de captação de novos clientes, responsável pelo monitoramento dos novos empreendimentos no estado, foi reestruturada, em 2008, para fazer frente à competitividade do mercado livre e da con-corrência de outras fontes de energia, como o gás natural. O seu desafio é reduzir o tempo médio en-tre o pedido do cliente e a ligação da unidade con-sumidora.

GRISO8PR9

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Satisfação dos ClientesMonitoramento da qualidade do serviço e do nível de satisfação dos clientes

Como resultado do nosso empenho para garan-tir a qualidade do atendimento e da prestação de serviços aos clientes, em 2008, registramos o nosso melhor Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC), com 71,35% de aprovação. Por isso, fomos premiados como a empresa de maior crescimento anual neste índice, que se projetou 23,37% acima do registrado em 2007, e obtivemos o 1º lugar no Nordeste e o 3º no Brasil entre as distribuidoras de energia com mais de 400.000 consumidores.

Também somos avaliados pela pesquisa Abradee em relação a: satisfação com o fornecimento de energia elétrica, informação e comunicação, conta de luz, atendimento ao cliente e imagem institucional.

Além disso, realizamos pesquisas de satisfação dos clientes, contando com a nossa infraestrutura de atendimento segmentado, incluindo agências, Rede Credenciada Coelba Serviços, teleatendimento, au-toatendimento e web. Clien-tes especiais, clientes rede, clientes do grupo A e clientes do poder público também são consultados sobre potenciais de melhoria dos nossos ser-viços. Também acompanha-mos como o público percebe a nossa empresa por meio de pesquisa de imagem institu-cional.

“Tão ou mais importante que o resultado econômico é perceber o resultado do nosso trabalho do ponto de vista dos clientes.”Moisés Sales, diretor-presidente da Coelba

gRAU DE sATIsFAÇÃO DOs CLIENTEs

68 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Lucimar Rocha, gerente de Clientes Corporativos, e Walter Barretto, diretor da W. Barretto

Empreendimentos

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 69

Pesquisa e Desenvolvimento

A amplitude da área de atuação, a diversidade do público consumidor e o compromisso com a res-ponsabilidade socioambiental nos impõe, diaria-mente, o desafio de aprimorar as nossas estruturas e recursos operacionais, o que nos leva a investir em pesquisa e conceber nossos próprios recursos. Em 2008, investimos R$ 14,3 milhões no desenvolvi-mento de novos procedimentos, sistemas e produ-tos. Destacam-se os seguintes:

• Desenvolvimento de postes articulados modu-lares, de menor extensão, que podem ser mais facilmente transportados e montados pelas equipes de campo em locais inacessíveis aos ca-minhões munk.

• Desenvolvimento de software e hardware para utilização pela frota de veículos do atendimen-to emergencial com o objetivo de reduzir o Tem-po Médio de Atendimento (TMA).

• Desenvolvimento de um sistema de manuten-ção de transformadores de distribuição que contribui para o aumento da vida útil desses equipamentos.

• Desenvolvimento de um sistema que possibili-te identificar as causas de distúrbios na rede de distribuição que provocam danos em motores, microcomputadores, sistemas de refrigeração e equipamentos médicos, de comunicação e ele-troeletrônicos.

• Implantação de sistemas de telemedição e de equipamentos de leitura do consumo de ener-gia que permitem o envio de dados por conexão via celular.

• Desenvolvimento de ferramentas de análise do comportamento geográfico de cargas de energia.

• Montagem de redes-piloto com o objetivo de melhorar a qualidade do fornecimento em re-giões de orla marítima.

• Desenvolvimento de equipamento para identi-ficação da origem da falta de energia.

• Desenvolvimento de metodologia para estima-tiva de consumo de clientes comerciais de baixa tensão na Região Metropolitana de Salvador, adequada à sua realidade sociocultural.

“Esta visão que a Coelba tem da responsabilidade social é muito importante, principalmente na

nossa terra, onde há uma desigual-dade muito grande.”

Haroldo Dias Núnez, representante da CDL no Conselho dosConsumidores da Coelba

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70 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Fornecedores: transformando a cadeia de valor

A confiabilidade dos fornecedores constitui um dos pilares da credibilidade da nossa empresa. Além da qualidade do produto ou serviço oferecido, um crité-rio fundamental para ser um fornecedor da Coelba é compartilhar os princípios e valores da empresa, é ter compromisso com a qualidade, a segurança, a satisfação do cliente, o respeito à comunidade e a responsabilidade ambiental. Nossos fornecedores são um dos elos principais da nossa cadeia de va-lor, corresponsáveis pela garantia da qualidade dos nossos serviços.

Um bom relacionamento com os fornecedores é ne-cessário para garantir o nosso compromisso com a sustentabilidade.

Perfil dos Fornecedores

Nossos fornecedores são classificados de acordo com a natureza da atuação: materiais, serviços e energia. Em 2007, iniciamos um trabalho de atuali-zação cadastral de fornecedores, bloqueando as em-presas que não forneceram as certidões e demais documentações solicitadas. Com isso, reduzimos o número de fornecedores ativos de 7.083, em 2006, para 4.448, em 2008, entre os quais incluem-se 64 empresas internacionais. Os agentes credenciados da Rede Coelba Serviços estão incluídos entre os fornecedores de serviços. Não existe, na empresa, qualquer prática diferenciada para contratação de fornecedores locais. São considerados os aspectos técnicos, comerciais e preço.

Ao longo de 2008, assinamos 3.319 contratos de ser-viços e pedidos de fornecimento de materiais. Dos pedidos emitidos nos segmentos de materiais e ser-viços, 85% foram firmados com 115 fornecedores.

FORNECEDOREs ATIVOs CADAsTRADOs NA COELBA

PEDIDOs gERADOs DE MATERIAIs E CONTRATOsFIRMADOs DE sERVIÇO

origem dos Fornecedores Quantidade valor Pago em

2008 (R$ Mil)

Bahia 1.755 934.402,24 *

Outros estados 2.629

Outros países 64 1.497,99

Total 4.448 935.900,23

* Não dispomos dos valores pagos a fornecedores por região.GRIEC6

GRIEC6

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 71

PRINCIPAIS FoRNECEDoRES DA CoElbA EM 2008

Natureza Fornecedor

Serviço EPCL Empreendimentos Projetos e Construções Ltda.

SAP Brasil Ltda.

Premium Construção e Incorporação Ltda.

Morya Bahia Comunicação e Propaganda Ltda.

JF Serviços Técnicos Especializados Ltda.

Materiais Phelps Dodge International do Brasil Ltda.

Prysmian Energia Cabos S. Brasil S.A.

Indústria Santa Clara S.A.

Nexans Brasil S.A.

ITB Equipamentos Elétricos Ltda.

Energia Furnas

Chesf

Itapebi

Cesp

Copel

PRINCIPAIS MATERIAIS uTIlIZADoS PElA CoElbA

Materiais unidade 2006 2007 2008

Transformadores un. 18.292 20.169 13.530

Medidores un. 299.969 408.776 260.215

Cabos e fios m 19.682.977 24.630.661 15.354.402

Cabos e fios kg 3.199.943 3.734.980 1.997.837

Gestão de Fornecedores

A seleção e a qualificação dos fornecedores de ma-teriais e serviços ocorrem durante o cadastramento, que pode ser solicitado por meio de contato com o Departamento de Suprimentos ou diretamente com a área usuária do produto ou serviço. Ainda na fase de cadastro, exigimos que os fornecedores co-nheçam as condições dos nossos compromissos éti-cos, que incluem aspectos relacionados aos direitos humanos e trabalhistas e ao meio ambiente.

No momento da contratação, os fornecedores com-prometem-se formalmente a atender aos compro-missos éticos e aos princípios de sustentabilidade, às condições gerais de fornecimento, ao plano de saúde e segurança e à política de segurança da in-formação.

Alinhamento aos Valores e Compromissos da Coelba

No desempenho das suas atividades, os fornece-dores de serviços devem buscar cumprir objetivos relacionados às estratégias da empresa: reduzir a quantidade e a frequência de acidentes, melhorar o desempenho das equipes em termos de qualidade, custos, confiabilidade e cordialidade. Não admiti-mos o trabalho infantil e/ou forçado na nossa ca-deia produtiva. Os fornecedores de serviços críticos relacionados à gestão da energia elétrica assumem, ainda, objetivos iguais aos das áreas operacionais, o que inclui a responsabilidade socioambiental.

Seminários de Gestão

Realizamos, em 2008, três seminários sobre a ges-tão dos serviços prestados pelos fornecedores. Em média compareceram 100 executivos de diferentes empresas. Foram alinhados os objetivos e estraté-gias em prol da qualidade dos serviços e apresen-tadas as melhores práticas entre os fornecedores, a fim de servir de exemplo e incentivo.

Acompanhamento da Gestão do Fluxo de Caixa

Acompanhamos o fluxo de caixa das prestadoras-âncoras das Unidades Estratégicas de Negócios (UEN), com o objetivo de identificar, antecipada-mente, qualquer fragilidade financeira que possa vir a comprometer a prestação dos serviços previs-tos em contrato e, ao mesmo tempo, criar uma cul-tura de planejamento e controle financeiro.

GRIEN1

GRIHR1HR6HR7

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72 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Gestão do Desempenho dos Fornecedores

A gestão e o incentivo aos fornecedores ocorre de modo sistemático. Periodicamente, realizamos au-ditorias para avaliação do cumprimento das con-dições contratuais. Além das empresas-âncoras, as empresas auxiliares e as que executam a atividade de leitura também são auditadas, analisando-se, entre outros aspectos, o respeito aos princípios dos direitos humanos, incluindo pontos como o traba-lho infantil e o trabalho forçado. Em 2008, nas 34 auditorias realizadas em um total de 46 empresas, não foi identificado nenhum desses casos. Se tives-sem ocorrido, notificaríamos a empresa, que pode-ria ser multada ou ter o contrato rescindido.

Fornecedores de Materiais

Em 2008, implantamos um novo sistema para mo-nitorar a performance de atendimento dos forne-cedores estratégicos de materiais. A cada trimestre, uma avaliação foi aplicada e os resultados foram informados a todos os fornecedores. Para aqueles cujos resultados ficaram abaixo da média estabele-cida, formulamos conjuntamente um plano de ação visando a melhoria da qualidade do fornecimento.

Além de estreitarmos relações com a nossa cadeia de valor, minimizamos problemas operacionais e estimulamos a livre concorrência, em benefício da qualidade.

Fornecedores de Serviços de Atendimento

As prestadoras de serviços de atendimento presen-cial e telefônico são avaliadas em função de indi-cadores de satisfação do cliente, tempo médio de atendimento, inconformidades do atendimento e avaliação da agência e do atendente. Em decor-rência da avaliação do desempenho, podem receber bônus periódicos, estabelecidos contratualmente, para que distribuam entre os atendentes.

Empresas-Âncoras

As empresas-âncoras são avaliadas mensalmente quanto ao cumprimento dos objetivos que con-templam as perspectivas financeiras, clientes e pro-cessos e recursos humanos. O resultado do último quadrimestre de 2008 mostrou 10 empresas em destaque, 10 com conceito bom e apenas três com necessidade de melhoria.

Robério da Silva, eletricista da Eletec

GRIHR2HR6HR7

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GRIHR6HR7

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 73

Prêmio de Excelência da Gestão das Unidades Estratégicas de Negócios da Coelba (Peguc)

Com o objetivo de incentivar e reconhecer o desem-penho das empresas-âncoras prestadoras de servi-ços responsáveis pelas UEN, conferimos, anualmen-te, um prêmio àquelas que exerceram uma gestão de excelência. As empresas são julgadas sob cinco critérios: avaliação pelo cliente, gestão operacional e infraestrutura, gestão econômico-financeira, re-cursos humanos e responsabilidade social. Desde o início do Peguc, a pontuação geral das empresas vem apresentando crescimento.

EVOLUÇÃO PONTUAL gERAL - PEgUC

REsULTADO gLOBAL DAs PREsTADORAs

1.000

de

EMPRESAS PREMIADAS PElo PEguC EM 2008

Prêmio uEN Empresa

Melhor UEN em Satisfação pelo Cliente

UEN 17 EPC

Melhor UEN em Gestão Operacional e Infra-Estrutura

UEN 16 Premium

Melhor UEN em Gestão Econômico-Financeira

UEN 16 Premium

Melhor UEN em Gestão de Recursos Humanos

UEN 9 Eletec

Melhor UEN em Gestão da Responsabilidade Social

UEN 16 Premium

Melhor UEN em 2008 UEN 16 Premium

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18

10

“Nós criamos um programa idên-tico ao Peguc, que é o Alicate de Prata, que prioriza o meio ambien-te, os consumidores, a aceitação do cliente no mercado, porque para o cliente nós somos a Coelba.”Allan Robert Mota, gerente de contrato da JFStill

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74 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Comunidades: transformando energia em desenvolvimentoAs comunidades constituem um dos principais te-mas do Energia para Crescer. É justamente junto às comunidades que as ações da empresa tornam-se mais visíveis, o que aumenta a nossa responsabili-dade. Por isso, a nossa interação com as comunida-des não pode se limitar aos mecanismos formais de relacionamento oferecidos aos clientes. Busca-mos aprimorar o diálogo por meio da criação de espaços dentro das próprias comunidades e da percepção dos seus reais interesses e necessida-des, o que nos permite melhorar a qualidade dos serviços, disseminar princípios e novas condutas e definir projetos socioambientais que contribuam para o fortalecimento da cidadania e o desenvolvi-mento sustentável.

Através do Energia para Crescer, realizamos pro-jetos junto às comunidades que têm como focos a educação, a energia elétrica, a cultura e o meio ambiente.

Alunos da rede pública de ensino municipal de Mata de São João, participantes do programa SOS Energia

Nossos projetos junto às comuni-dades têm como focos a educação,

a energia elétrica, a cultura e o meio ambiente.

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 75

Mecanismos de Identificação de Necessidades das Comunidades

Um dos principais mecanismos adotados pela Co-elba para identificação das necessidades das co-munidades é o Coelba ao seu lado, programa de conscientização sobre o uso eficiente e seguro da energia elétrica, direitos e deveres do consumidor, educação ambiental, saúde e cidadania, realizado em bairros periféricos de centros urbanos e em pe-quenas cidades do interior da Bahia.

No transcorrer das nossas atividades, também reali-zamos diversos encontros com associações de bair-ros para ouvir as solicitações de interesse geral dos moradores das comunidades.

Segurança das Comunidades

Os nossos cuidados com a segurança não se res-tringem aos colaboradores e parceiros. De uma for-ma geral, a segurança das pessoas é um motivo de atenção permanente. E isso inclui também as comu-nidades. Com o objetivo de reduzir os acidentes nas comunidades, realizamos diversos eventos e cam-panhas publicitárias para sensibilizar os clientes e a população em geral sobre o uso seguro de energia elétrica. Os projetos Agente Coelba e Energia Amiga são exemplos de ações dirigidas à comunidade com foco no uso seguro de energia elétrica.

Transformando pela Educação

Investimos em educação para o bem do indivíduo, da sua comunidade e da nossa sociedade. Pela educação estimulamos o uso eficiente e seguro da energia elétrica, a profissionalização e a formação de cidadãos. Para isso, estabelecemos parcerias com a comunidade, organizações não- governamentais, poder público e entidades de classe.

Investimos, em 2008, cerca de R$ 1 milhão em ini-ciativas como:

• O Programa Educação pela Arte, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, que beneficia jovens da Associação Pracatum e do Instituto Oyá;

• O patrocínio ao Projeto FazUniversitário, incen-tivado pelo Governo do Estado, por meio do qual a Coelba proporciona o acesso de alunos oriun-dos de escolas públicas a faculdades particula-res graças à oferta de bolsas de estudo;

• O Projeto Energia Amiga, que tem foco nos temas segurança e uso eficiente da energia elétrica para crianças e adolescentes das escolas das redes pú-blica e privada em todo o estado, beneficiando 160 mil alunos e mais de 1.200 professores;

• Cursos de formação de instaladores de padrão de entrada e eletricistas de rede de distribuição para moradores de comunidades carentes;

• O Programa Jovem Cidadão, que há mais de 15 anos promove o desenvolvimento pessoal e profissional de menores carentes.

“Eu acho de grande importância a parceria com a Coelba por-que com o SOS Energia nós conseguimos levar a família da criança para dentro da escola. É um trabalho educativo muito importante para as crianças e para as famílias também.”Dulce Souza Monteiro, gestora de escola pública

GRIPR14.11

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Eletricidade: a Energia que Transforma

A energia elétrica pode ser mais do que um recur-so indispensável à rotina diária de qualquer pessoa ou empresa. Por meio dela é possível transformar a qualidade de vida, criando oportunidades de gera-ção de emprego e renda e a formação de cidadãos mais conscientes e engajados com a construção de uma sociedade sustentável. É por isso que a energia elétrica é também um dos focos do Programa Ener-gia para Crescer junto às comunidades.

Programa Nacional de Universalização de Acesso e Uso da Energia Elétrica

Investimentos da ordem de R$ 422 milhões contri-buíram, em 2008, para a democratização do acesso à energia elétrica na Bahia por meio da execução do Programa de Universalização do Acesso à Energia Elétrica. Compartilhando responsabilidades com os governos federal e estadual, levamos eletricidade a aproximadamente 284 mil unidades residenciais, sen-do 202 mil na zona urbana e 82 mil em áreas rurais.

Somente o Luz para Todos, a vertente rural do Pro-grama de Universalização, modificou um quadro em que a Bahia aparecia como o estado que pos-suía a maior população rural do país sem energia. Desde 2004, quando iniciamos o programa, mais de 300 mil novos clientes rurais passaram a contar com a energia elétrica. Implantamos uma rede de 43 mil km, 610 mil postes e cerca de 15 mil painéis solares, com quase 100% das obras realizadas sem agressão à flora local.

Energia Local Organizada e Sustentável: Projeto Elos

O Projeto Energia Local Organizada e Sustentável (Elos) foi criado em 2005, com o objetivo de estimu-lar o uso produtivo da energia e promover o desen-volvimento sustentável das comunidades carentes atendidas pelo Luz para Todos. O Elos é um projeto pioneiro no Brasil, desenvolvido em parceria com ou-tras empresas e os governos federal, estadual e mu-nicipal. A partir das especificidades locais, a rede de parceiros capacita os moradores, financia projetos e estimula o cooperativismo, entre outras ações.

Jubiraci dos Santos e sua família foram beneficiados pelo programa Luz para Todos

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76 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 77

A Coelba já investiu cerca de R$ 600 mil neste pro-jeto, promovendo melhorias para mais de 1,7 mil famílias. Em 2008, foram beneficiadas três comuni-dades contempladas em 2007:

• Em Campo Redondo, no município de Ibicoara, Parque Nacional da Chapada Diamantina, mais de 50 famílias colocaram em operação uma casa de farinha movida a eletricidade, que con-tou com investimentos de R$ 30 mil;

• Em Olindina, Cícero Dantas e Banzaê foram in-vestidos R$ 51,3 mil em obras para interligar à rede elétrica três unidades beneficiadoras de castanha da Cooperativa da Cajucultura Fami-liar do Nordeste da Bahia (Coopercaju). A Coo-perativa conta hoje com 366 associados, todos agricultores familiares que trabalham no culti-vo da fruta em Ribeira do Pombal e região. Com a inauguração das unidades, a produção, que hoje está sendo comercializada regionalmente e em Salvador, deverá atingir o mercado na-cional. A previsão é de que sejam gerados mil novos postos de trabalho diretos e indiretos, o que beneficiará os agricultores familiares de 20 municípios.

• Com a criação do Núcleo Produtivo de Artesa-nato em Taboa, em São Sebastião do Passé, 95 pessoas serão capacitadas com técnicas de ma-nejo e processamento da taboa ou tabu, planta abundante na região da antiga represa que for-necia água para a Usina Cinco Rios, que é usada como matéria-prima na fabricação de esteiras, bolsas e outros trançados. Os artesãos também receberão aulas teóricas como noções de em-preendedorismo, gestão financeira, de produ-ção, informação e marketing. Investimos R$ 60 mil neste projeto. A atividade gera emprego e renda e colabora para a dinamização da econo-mia local, em decadência desde o fechamento da usina, em 1987.

Energia Elétrica para a Comunidade Indígena de Barra Velha

Em 2008, a aldeia indígena de Barra Velha deixou de receber energia elétrica através de geradores a diesel. Este mecanismo causava prejuízos não so-mente à comunidade pataxó, mas também à Área de Preservação Ambiental Caraíva/Trancoso e Zona de Amortecimento do Paraná do Monte Pascoal, onde está situada a aldeia. Com esta obra do Pro-grama Luz para Todos, eliminamos a emissão de ga-ses poluentes, os ruídos e o risco de contaminação do solo por vazamento. Na implantação da rede de energia elétrica preservamos a riqueza ambiental e histórica da região sem suprimir a vegetação nativa e seguindo as recomendações do Instituto do Patri-mônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Programa de Eficiência Energética

Anualmente, destinamos 0,5% da receita opera-cional líquida para o nosso Programa de Eficiência Energética (PEE), que tem como objetivos reduzir desperdícios e estimular o uso racional de energia. O programa desenvolve ações que primam pela conscientização e envolvimento das comunidades da capital e do interior do estado. Em 2008, o valor aprovado para ser investido em novos projetos ou na continuidade de projetos em andamento foi de R$ 19,15 milhões. Destacam-se os seguintes:

Joubert Meneguelli, superintendente de Operações, na inauguração da casa de farinha elétrica de Campo Redondo, em Ibicoara

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78 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Projeto Nova Geladeira

O Projeto Nova Geladeira promove, em parceria com o Banco Popular do Brasil, a venda subsidia-da de refrigeradores de baixo consumo de energia elétrica (com “selo” Procel/Inmetro de economia) para substituir refrigeradores de clientes de comu-nidades carentes da cidade do Salvador que se en-contram em péssimo estado de conservação. Além disso, nas residências contempladas, é feita a doa-ção de lâmpadas fluorescentes compactas e a ade-quação da fiação elétrica interna. Por este projeto, a Coelba recebeu o prêmio Top Social.

Agente Coelba

Desde 1999 o Projeto Agente Coelba vem contri-buindo para uma maior aproximação com as comu-nidades, servindo como um canal de informação e relacionamento da Coelba. O seu objetivo é orientar os clientes de baixa renda para que possam adequar o valor das suas contas de energia às sua capacida-de de pagamento.

Este trabalho vem sendo realizado por jovens mo-radores das comunidades, com mais de 18 anos, que passam por um processo de seleção e são treinados para transmitir aos consumidores noções básicas sobre o uso eficiente da energia elétrica, segurança em instalações internas e tarifa social de energia. Os agentes Coelba também prestam serviços como financiamento do padrão de entrada, cadastramen-to na tarifa social, ligação nova, religação, regula-rização de ligações clandestinas, parcelamento de débitos e alterações cadastrais, entre outros, ofere-cidos nas agências da empresa. Em alguns casos, os agentes ainda indicam a substituição da fiação in-terna e de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes econômicas.

NúMERoS Do PRogRAMA AgENTE CoElbA

2006 2007 2008

Investimentos (R$ mil)

1.576 2.700 3.140

Beneficiados 120.000 200.000 200.000

Comunidades Atendidas

65 62 65

Nº de agentes 103 100 119

Diorlan da Cruz, agente Coelba

Graziela Santos, atendente do projeto Nova Geladeira

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7

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 79

Além de promover a redução do consumo de energia elétrica, a adequação da conta à capacidade de paga-mento do cliente e colaborar para a conservação dos alimentos, o projeto contribui para a preservação do meio ambiente e para a geração de emprego e renda, pois, tanto o gás CFC-R12 retirado dos refrigeradores antigos, após ser regenerado, quanto a sucata são vendidos, sendo a receita destinada à criação de pro-jetos socioambientais em comunidades populares.

Em 2008, cerca de 11 milhões de reais foram desti-nados para investimentos que irão beneficiar 13 mil famílias, com estimativa de redução de consumo de energia de 10.143,45 MWh/ano e retirada de de-manda na ponta de 2.436,47 kW.

Coelba Solar

Uma das ações da Coelba para diminuir a deman-da de energia no horário de ponta é o Projeto Coelba Solar. Promovemos o uso de energia solar para o aquecimento de água em edifícios de uso

coletivo. Em 2008 beneficiamos o Edifício Residen-cial Vale do Loire, o Palácio de Ondina (residência oficial do Governador do Estado da Bahia) e o Lar Franciscano.

Centro de Eficiência Energética – Museu de Eletricidade da Coelba

Instalado em edifício histórico, na Praça da Sé, em Salvador, o Centro de Eficiência Energética e Eletri-cidade da Coelba possui mil metros quadrados de área. Aberto à visitação pública, em 2008, o mu-seu recebeu 5.542 alunos de 172 escolas públicas e privadas da cidade e distribuiu 3.055 lâmpadas fluorescentes compactas aos visitantes e folheto com dicas de uso eficiente de energia elétrica. Por intermédio deste centro, reforçamos a divulgação de conceitos e princípios sobre a eletricidade e suas aplicações e a importância de seu uso eficiente e se-guro como forma de reduzir os custos financeiros e ambientais.

Alunas do Educandário Pedacinho do Céu durante visita ao Centro de Eficiência Energética da Coelba

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80 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Doação de Refrigeradores e Lâmpadas Fluorescentes Compactas

De forma similar ao Projeto Nova Geladeira, a Do-ação de Refrigeradores e Lâmpadas Fluorescentes Compactas também tem o objetivo de adequar o consumo dos clientes de baixa renda à sua real capa-cidade de pagamento. Em 2008, a Coelba substituiu, aproximadamente, 18 mil refrigeradores usados por novos, com “selo” Procel/Inmetro; cerca de 30 mil lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescen-tes compactas e a fiação interna de 10 mil residên-cias. Dos refrigeradores usados foram retirados, tra-tados e vendidos 835 kg de gás CFC-R12 e 1,2 tonelada da sucata, sendo os recursos destinados ao financia-mento de projetos de geração de emprego e renda desenvolvidos por comunidades carentes.

SOS Energia – a Corrente da Vida

Nas comunidades de baixa renda do interior do esta-do desenvolvemos o projeto SOS Energia – a Corrente da Vida, com duas principais frentes de intervenção em 2008: a formação de 130 professores que atuam como multiplicadores dos conteúdos de eficiência energética para os seus alunos e o envolvimento dos pais dos alunos e comunidade do entorno que as-sistiram a palestras sobre o Uso Eficiente da Energia Elétrica e receberam 6.500 lâmpadas fluorescentes compactas para substituir por incandescentes.

Outros Projetos de Eficiência Energética

• Eficientização das instalações da Superinten-dência de Construções Administrativas da Bahia (SUCAB) e da Governadoria;

• Eficientização das instalações das Secretarias Estaduais da Administração (SAEB), do Traba-lho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), da Saúde (SESAB), de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SEDES);

• Eficientização das instalações do Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia (DERBA);

• Eficientização dos sistemas de sinalização se-mafórica em Feira de Santana, Lauro de Freitas

e Salvador, com a instalação de 4.560 pontos e investimento de R$ 1,1 milhão;

• Eficientização das instalações do Teatro Castro Alves – TCA, em Salvador;

• Eficientização de hospitais públicos.

Projetos Sociais e de Geração de Renda

Ao tempo em que apoiamos projetos sociais volta-dos para a inclusão social de crianças e jovens e a assistência a portadores de doenças e necessidades especiais, também estimulamos as comunidades a preservar o meio ambiente por meio de ações so-ciais de geração de renda.

Vale luz

Consumidores de baixa renda têm uma alternati-va ambientalmente responsável para quitar suas contas de energia. Trocamos material reciclável do lixo doméstico por descontos na fatura de energia elétrica. O material recolhido pelos consumidores é pesado e convertido em crédito na fatura de ener-gia do mês seguinte. O lixo é vendido à Cooperati-va de Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e Proteção Ambiental (Camapet), da comunidade de Novos Alagados, bairro de Salvador. Em 2008, foram recolhidas 13 toneladas de resíduos recicláveis.

Maria do Carmo Santos, cliente beneficiada pelo programa Vale Luz

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 81

PRojEToS DE Ação SoCIAl APoIADoS PElA CoElbA

Instituição Forma de Atuação Atendimento Público-Alvo

Casa de Apoio e Assistência ao Portador do Vírus HIV (Caasah)

Presta assistência ao portador do vírus HIV, valorizando a qualidade de vida do ser humano.

4.220 pessoas. Portadores do virus HIV/AIDS.

Centro Espírita Caminho da Redenção

Esta instituição desenvolve trabalhos de educação infantil até a 8ª série, cursos de informática, tapeçaria, cerâmica e marcenaria. Na área assistencial, presta atendimento médico-odontológico a famílias e idosos.

Educação: 3.700 crianças e jovens.Assistencial: 1.092 pessoas.

Crianças, adolescentes, adultos e idosos, moradores do bairro do Pau da Lima e adjacências.

Centro Espírita União Amor e Luz Allan Kardec

Desenvolve ações de cidadania, educação, promoção social e espiritual. 300 pessoas.

Crianças de 2 a 6 anos de idade, suas famílias e moradores do Nordeste de Amaralina.

Instituto de Cegos

Trabalha há mais de 70 anos com crianças e jovens cegos ou com baixa visão, com o objetivo de promover a inclusão social através da educação.

325 usuários, em média.Bebês, crianças, jovens, adolescentes (deficientes visuais) e famílias.

Irmãs Franciscanas Realizam ações de formação educacional de crianças e adolescentes.

94 na educação infantil, 153 no ensino fundamental e 25 em aulas de informática, totalizando 272 alunos.

Alunos do ensino fundamental (faixa etária de 7 a 14 anos) e da educação infantil (faixa etária de 2,5 a 6 anos).

Liga Bahiana Contra o Câncer

O Hospital Aristides Maltez destaca-se nacionalmente como um centro de excelência no tratamento do câncer. Possui 200 leitos, sendo 10 da Unidade de Terapia Intensiva humanizada, com um movimento diário, em seus ambulatórios, de 2.500 pacientes 100% SUS.

169.146 consultas, 7.570 cirurgias, 9.165 internamentos, 19.393 ciclos de quimioterapia e 116.363 aplicações de radioterapia. Foram diagnosticados 5.570 novos casos de câncer, totalizando 2.406.068 procedimentos.

Pacientes carentes com suspeita ou portadores de câncer, procedentes de todos os municípios baianos.

Obras Sociais Irmã Dulce

A unidade de atendimento educacional das Obras Irmã Dulce, o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), atende a crianças e adolescentes matriculados da 1ª a 8ª série do ensino fundamental e oferece cursos de capacitação profissional para a comunidade e ex-alunos.

682 alunos em ensino fundamental, 486 em arte-educação, 120 em iniciação profissional e 144 em capacitação e inserção profissional.

Crianças e jovens de 5 a 24 anos em situação de risco, moradores do município de Simões Filho e outros da Região Metropolitana de Salvador.

Organização do Auxílio Fraterno (OAF)

Realiza diversos tipos de atendimento: abrigo residencial, áreas de saúde, centros educacionais, programa de desenvolvimento comunitário, inclusão digital, desenvolvimento de pessoal, oficinas produtivas e centro de manutenção predial.

2.492 pessoas. Crianças, adolescentes, jovens e adultos

Projeto Axé Trabalha com o processo de educação de rua, estimulando a saída das crianças e dos jovens do ambiente de risco para que ingressem em unidades educativas, espaços pedagógicos onde são realizadas atividades diversas (alfabetização, empresas educativas, atividades lúdicas, artísticas, culturais).

5.780 pessoas. Crianças e jovens de 4 a 24 anos

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82 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Transformar pela Cultura

A cultura é um importante veículo de construção da cidadania e fortalecimento das identidades lo-cais. Por intermédio do desenvolvimento cultural, promovemos a valorização e a melhoria da autoes-tima das comunidades. O investimento em projetos artístico-culturais é mais uma frente de atuação da Coelba rumo à transformação.

Em 2008, realizamos o projeto Cine Coelba, que exi-biu filmes em praças públicas de 17 cidades baianas, com a participação de 6.100 pessoas.

Por meio de leis de incentivo federal e estadual, investimos mais de R$ 23 milhões em projetos nas áreas de teatro, música, cinema, literatura e esportes, sendo que a aplicação dos recursos não se restringiu ao estado da Bahia. A continuação da temporada da comédia Dom Quixote de Lugar Nenhum foi patrocinada através da Lei Rouanet, enquanto a Lei do Audiovisual permitiu o apoio a oito produções cinematográficas: Capitães da Areia, A Primeira Vez de Priscila, Em Nome do Condor, Paulo Gracindo, o Bem Amado, Pau-Brasil, A Morte e A Morte de Quincas Berro D’Água, Uma Professora Muito Maluquinha e Capão - A Onda de uma Comunidade. O maior investimento, da ordem de R$ 18 milhões, foi direcionado ao Fundo de Cultura da Bahia.

Margareth Menezes, Alceu Valença, Ivete Sangalo e Motumbá foram alguns dos destaques do projeto Loucos por Música, em 2008

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 83

PRojEToS CulTuRAIS PATRoCINADoS PElA CoElbA EM 2008Projeto Fazcultura Descrição valor (R$) Público Apresentações

Loucos Por Música

Shows de artistas da música brasileira na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. A renda foi revertida para as Obras Sociais Irmã Dulce, Lar Vida (Valorização Individual do Deficiente Anônimo), ONG Secaca, Hospital Juliano Moreira e Associação Amigos do CAPS, de Serra Dourada.

868.600,00 15.000 4

CINEMA

Capitães da Areia O longa-metragem apresenta uma narrativa visual e poética do romance mais vendido de Jorge Amado. 1.200.000,00 – Em produção

Em Nome do Condor

Uma história baseada em fatos reais, ocorrida em 1978, quando o Brasil e a América Latina viviam os anos da Operação Condor.

1.100.000,00 – Em produção

A Primeira Vez de Priscila

O filme explora as dúvidas, o cotidiano dos adolescentes, mitos e tabus. 500.000,00 – Em produção

Paulo Gracindo, o Bem Amado

Documentário sobre Paulo Gracindo e a história do rádio, TV, teatro e cinema brasileiros. 400.000,00 – Em produção

Pau-BrasilHistória de duas famílias que convivem com a mesma estrutura perversa de opressão social, mas lidam de modo radicalmente diferente com a vida.

200.000,00 – Em produção

A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água

Adaptação da obra de Jorge Amado, dirigida por Sérgio Machado e produzida pela Vídeo Filmes Produções Artísticas.

300.000,00 – Em produção

Uma Professora Muito Maluquinha

História de uma professora que devolve à sala de aula e aos alunos algo indispensável à educação: o entusiasmo. Produzido pela Diler & Associados com base na obra de Ziraldo.

250.000,00 – Em produção

Capão - a Onda de uma Comunidade

Longa-metragem e exposição itinerante sobre a relação homem-natureza, com abordagem filosófica, social, econômica e comportamental da população do Vale do Capão, na Chapada Diamantina.

200.000,00 – Em produção

LEI ROUANET

Livro Histórico 200 Anos de Abertura dos Portos do Brasil

Trajetória dos portos brasileiros, da abertura aos dias atuais, apresentando uma visão construtiva e alicerçada nos acontecimentos históricos.

193.934,00

750 exemplares distribuídos

gratuitamente

Dom Quixote de Lugar Nenhum

Comédia teatral em forma de cordel que valoriza a poesia e a estética da cultura popular brasileira. Inspirada na obra de Miguel de Cervantes, o espetáculo foi levado a mais de 3 mil jovens carentes nas cidades onde se apresentou.

150.000,00 18.816 10

FAZATLETA

Viii Olimpíadas Estudantis de Feira de Santana 2008

Projeto voltado para despertar a importância da saúde corporal e das boas relações entre professores, pais e dirigentes de escolas. Alcançou 73 unidades de ensino das redes municipal, estadual e particular.

90.000,00

4.500 alunos participantes

20.000 espectadores

1 mês de competição

FUNDO DE CULTURAFundo de Cultura 18.000.000,00 – –

TOTAL R$ 23.452.534,00 58.316

“Eu acho que hoje a Coelba está muito mais próxima da comunidade, mas é preciso promover mais trabalhos e projetos nas áreas de educação e cultura para que haja uma interação ainda maior da empresa com a comunidade.”Eneida Rebouças, da Lilás Produções Culturais, responsável pelo projeto Cine Coelba

1

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84 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos

Governo e SociedadeDesenvolvemos uma relação com os poderes públi-cos e a sociedade fundamentada na ética e no cum-primento das leis, pois temos compromisso com a melhoria constante das condições sociais e com a formulação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável da sociedade. A nossa contribuição é relevante. Do valor adicionado a dis-tribuir da Coelba, em 2008, 55% foram convertidos em pagamento de impostos, conforme nossas obri-gações tributárias.

Em 2008, destacamos a nossa atuação, em parce-ria com os governos federal e estadual, no planeja-mento e execução do Luz para Todos, considerado o maior programa de eletrificação rural do país.

Também nos engajamos no Plano Estadual de Mo-bilização de Combate à Dengue, juntamente com os governos estadual e municipal, a Empresa Baia-na de Saneamento Básico, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Defensoria Pública e diversas associações de moradores. Os Agentes Coelba e os leituristas e entregadores de contas foram treina-dos para auxiliar no combate à dengue e identificar possíveis focos do mosquito, comunicando aos ór-gãos competentes.

Cientes do nosso papel na construção da cidada-nia, em 2008 realizamos campanha interna com o objetivo de conscientizar os colaboradores sobre a importância do voto e o acompanhamento dos can-didatos durante os seus mandatos.

O compromisso com a sustentabilidade também incide na participação direta ou indireta em diver-sos projetos sociais que contribuem para melhorar a qualidade do ensino, erradicar o trabalho infantil, promover a inclusão social e incentivar a geração de emprego e renda. São projetos desenvolvidos em parceria com organizações como o Instituto Ayrton Senna, o American Institute of Research, Se-brae, Banco do Brasil e governos federal, estadual e municipais.

Há mais de sete anos, a Coelba é associada ao Ins-tituto Ethos. A nossa participação no instituto e em outros fóruns de debate influenciou de forma mar-cante as nossas práticas de responsabilidade social empresarial, o que nos colocou como articuladores do Grupo Ethos na Bahia. Nessa função nos coube coordenar o diálogo com diversas organizações, buscando disseminar o tema no âmbito das empre-sas e de suas cadeias produtivas.

Mantemos representação formal nos seguintes fóruns:• Conselho de Responsabilidade Social da Fede-

ração das Indústrias do Estado da Bahia;

• Comitê Gestor Estadual de Universalização;

• Instituto Ethos;

• Fórum Baiano de Mudanças Climáticas;

• Conselhos Gestores das Áreas de Proteção Am-biental de Caraíva - Trancoso, Dunas e Lagoas do Abaeté, Santo Antônio e Coroa Vermelha;

• Conselho Brasileiro de Manejo Florestal – FSC Brasil;

• Grupo de Trabalho Manejo de Vegetação em Sistemas Elétricos do Comitê de Meio Ambien-te da Funcoge;

• Comitê de Meio Ambiente da Associação Bra-sileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE.)

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GRI4.13

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Praça Tomé de Souza, em Salvador

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Responsabilidade Ambiental

A preservação do meio ambiente é um compromisso

ético e moral da Coelba.

Como um dos principais focos do nosso Programa de Responsabilidade Social, a preservação do meio ambiente vem se tornando, a cada dia, um com-

promisso ético e moral da Coelba. Incorporamos a respon-sabilidade ambiental gradativamente às nossas rotinas. Temos consciência de que a nossa atividade causa im-pactos ao meio ambiente. Por isso, estamos trabalhando para aperfeiçoar a gestão, de modo a adequar métodos de trabalho e materiais compatíveis com um desenvolvimen-to sustentável, para além do cumprimento de normas, legislações, políticas e regulamentações ambientais. Em 2008, investimos R$ 58 milhões em projetos ambientais.

Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 87

Detalhe da rede de distribuição de Ilha Grande, em Camamu

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88 Responsabilidade Ambiental

Nossa Política de Meio Ambiente

Na distribuição de energia elétrica, algumas prá-ticas rotineiras podem ser bastante ofensivas ao meio ambiente. Por isso, sempre atentos a soluções e alternativas responsáveis, capazes de preservar e otimizar o uso dos recursos naturais, nos guia-mos por princípios que têm como base a redução e o controle dos impactos sobre o meio ambiente, a preservação da biodiversidade, a educação, a saúde e o respeito às comunidades. Todos esses princípios constituem elementos fundamentais para o forta-lecimento da transformação social, da transparên-cia e do diálogo.

Para a contratação de materiais e serviços, ado-tamos a política da Neoenergia, que estabelece compromissos éticos e socioambientais com os fornecedores. Esses compromissos são expressos em cláusulas específicas e documentos anexos in-dissociáveis a todos os nossos contratos firmados com as empresas fornecedoras, que, além disso, também declaram ter pleno conhecimento sobre os compromissos éticos, o plano de saúde e segurança, a política de segurança da informação e a política de meio ambiente da Coelba.

Especificamente, em relação às ações sociais e ao meio ambiente, outra cláusula estabelece que as em-presas contratadas devem promover uma adequada cultura de responsabilidade social em todos os seus relacionamentos e respeitar o meio ambiente, não realizando ações prejudiciais e implementando me-didas preventivas para a conservação da natureza.

Em 2009, com o intuito de fortalecer o compromisso dos fornecedores com as questões ambientais esta-belecidas pela empresa, temos como meta incluir nos nossos contratos o Código de Conduta Ambiental.

Licenciamentos Ambientais

Assumimos o compromisso com o Instituto do Meio Ambiente, órgão do governo do Estado da Bahia, de licenciar ambientalmente todo o sistema elétrico em operação. Até 2008, obtivemos 11 das 15 licenças correspondentes às respectivas Regiões Adminis-trativas da Bahia. Não somente os empreendimen-tos novos, mas também as estruturas antigas estão sendo enquadradas nos padrões de sustentabilida-de ambiental.

Durante o ano, prosseguimos com a implantação de projetos de compensação das agressões ao meio ambiente causadas por sistemas elétricos antigos, conforme mostramos a seguir:

Política de Meio Ambiente da Coelba• Cumprir a legislação, as normas, as políticas e os regulamentos ambientais, além de outros compromissos

assumidos.

• Incluir no nosso planejamento empresarial diretrizes ambientais.

• Aperfeiçoar de forma contínua o desempenho da gestão ambiental.

• Utilizar em nossas atividades métodos de trabalho e materiais compatíveis com o desenvolvimento ambientalmente sustentável, visando a conservação da biodiversidade e os recursos naturais e, ainda, que previnam, reduzam ou controlem os impactos sobre o meio ambiente e manter o respeito às comunidades.

• Comunicar aos fornecedores, funcionários e parceiros a política ambiental da Coelba.

• Incentivar os fornecedores, colaboradores da empresa e seus familiares a adotar boas práticas ambientais e procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela empresa.

• Estimular projetos de pesquisa e inovações tecnológicas que resultem no uso eficiente dos recursos naturais.

• Estabelecer e manter a comunicação de forma transparente entre as partes interessadas, internas e exter-nas, das atividades ambientais da Coelba.

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Recuperação de Manguezal em Mucuri

Implantado há três anos no município de Mucuri, extremo sul da Bahia, o programa de recuperação do manguezal atingiu, em 2008, a etapa de manu-tenção e monitoramento, com a plantação de apro-ximadamente 350 mil mudas de mangue, em par-ceria com as comunidades locais e a ONG Instituto Floresta Viva. Também conseguimos legalizar a As-sociação dos Catadores de Caranguejo de Mucuri e incentivar a elaboração de artigos científicos sobre métodos de restauração de manguezais.

Formação de Minicorredores Ecológicos em Área de Mata Atlântica

A Coelba, em parceria com o Grupo Ambiental Na-tureza Bela, tem contribuído para a recuperação da mata atlântica e para a proteção das águas das ba-cias dos rios Caraíva, Mucugê e dos Mangues. Em 2008, os Parques Nacionais do Pau-Brasil e Monte Pascoal foram interligados por 70 hectares de mini-corredores ecológicos que permitem a sustentação da biodiversidade em longo prazo. Os minicorredo-res são áreas constituídas por terrenos cedidos por

proprietários rurais da região. Os trabalhos de reflo-restamento foram executados pela Cooperativa de Trabalho de Reflorestadores da Mata Atlântica.

Além disso, criamos a Revista em quadrinhos “Os Defensores da Natureza” e realizamos oficinas para agentes locais.

Apoio à Produção de Artesanato em Maracangalha

Em 2008, iniciamos a implantação do Núcleo Pro-dutivo de Artesanato de taboa, em Maracangalha, em parceria com o Sebrae, a Secretaria de Meio Am-biente do Estado da Bahia, a Prefeitura de São Se-bastião do Passé e o Instituto Mauá. Por meio deste núcleo de produção de artesanato, a comunidade teve a oportunidade de conhecer melhor a taboa (Typha domingensis), que é uma planta aquática típica de brejos, manguezais e várzeas, muito co-mum na região. Com esta matéria-prima abundan-te, moradores de Maracangalha foram capacitados para confeccionar bolsas, esteiras e cadeiras, entre outros produtos, o que passou a se constituir em uma importante fonte de renda e um vetor para a melhoria da qualidade de vida no município.

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 89

Manguezal recuperado em Mucuri

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90 Responsabilidade Ambiental

Multas e Autuações Ambientais

Em 2008, recebemos quatro notificações relativas a questões ambientais, que totalizaram R$ 120 mil.

Gestão Ambiental

O Sistema de Gestão Ambiental da Coelba, baseado na ISO 14001, normatiza operações como poda de árvores, construção de rede e limpeza, abertura e reabertura de faixa de servidão. Em 2008, também incluímos a operação e manutenção de subesta-ções. O sistema é constituído por 28 normas que controlam desde a emissão de gases poluentes por equipamentos e veículos até o consumo de água e energia interno das subestações. Vejamos algumas das ações:

Produção Limpa

Mais que uma técnica de gestão ambiental, a Pro-dução Limpa é uma forma de execução das nossas atividades, causando o menor impacto possível ao meio ambiente. Construímos redes de distribuição do Programa Luz para Todos, evitando a supressão da vegetação nativa ao longo da faixa de servidão com o emprego de cabos isolados, especialmente construídos para permitir uma maior convivência com as árvores, o que minimizou os impactos na flora e fauna. Com a adoção destas técnicas é possí-vel atingir reduções expressivas dos impactos sobre o meio ambiente.

Multa/Autuação Órgão Expedidor

Não-cumprimento de condicionantes ambientais

Instituto do Meio Ambiente (IMA)

Supressão de vegetação em área de mata atlântica

Instituto do Meio Ambiente (IMA)

Incêndio em reserva legal devido a curto-circuito na rede elétrica

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama)

Instalação de rede elétrica sem autorização ambiental

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama)

Hectare de vegetação nativa suprimida por extensãode rede construída por ano

percentual de obras sem supressão vegetal

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Redução de Impactos Ambientais

Os principais impactos ambientais causados pelas atividades da distribuição de energia elétrica estão relacionados à abertura de faixa de servidão, insta-lação de linhas e alterações do uso e ocupação do solo. Para a realização dessas atividades, muitas vezes são necessárias ações que podem causar a supressão de parte da vegetação nativa, incluindo espécies ameaçadas de extinção, a redução do ha-bitat da fauna silvestre, alterações irreversíveis da paisagem e impactos sobre o patrimônio arqueoló-gico e histórico.

Entre as ações que realizamos para minimizar esses impactos, incluem-se a poda seletiva, a recuperação de áreas degradadas, o resgate da flora e fauna na-tiva, o plantio de espécies nativas, o salvamento do patrimônio arqueológico, a formação de minicorre-dores ecológicos, a realização de cursos de educa-ção ambiental para as comunidades e prestadores de serviço, indenizações de proprietários atingidos pela implantação do empreendimento e o uso de rede ecológica.

Em decorrência das nossas atividades, em 2008, não houve registro de nenhum vazamento significativo de substâncias químicas, óleos e combustíveis que pudessem ter afetado o solo, a água ou o ar, ou seja, nada que tenha ocasionado algum impacto negati-vo no ambiente.

Não possuímos unidades operacionais próprias, ar-rendadas ou administradas localizadas dentro de áreas legalmente protegidas ou em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

Uso de Rede Ecológica

Para minimizar os impactos sobre a fauna e a flora, utilizamos cabos protegidos ou isolados, que deno-minamos rede ecológica, na construção de redes e linhas de energia elétrica que estejam em contato direto com a vegetação, evitando, dessa forma, a supressão da vegetação nativa. Dentro do progra-ma de melhoria do sistema elétrico, também inves-timos na substituição de redes convencionais por

redes ecológicas, permitindo uma maior harmonia entre a rede, a fauna e a flora.

Mudanças Climáticas e Redução de Impactos Sobre o Clima

O aquecimento global vem causando mudanças climáticas que podem trazer riscos e oportunida-des para as nossas atividades. A falta de chuvas por períodos prolongados pode provocar a redução do nível dos reservatórios de água, com consequências negativas para o abastecimento de energia elétri-ca e para a economia. Por outro lado, a elevação da temperatura pode provocar um aumento do consu-mo de energia elétrica. Tanto a escassez de chuva quanto o aumento da temperatura podem propor-cionar uma oportunidade para desenvolvermos no-vos produtos, serviços, tecnologias e conhecimento.

As nossas atividades não geram emissões diretas significativas de gases de efeito estufa e dióxido de carbono (CO2). Para o fornecimento de energia elé-trica, não emitimos gases de óxido nitroso (NOx) e óxido de enxofre (SOx). No caso de emissões indi-retas, a exemplo da frota de veículos, utilizamos a Escala de Ringelmann para verificar a densidade da fumaça expelida e comparar com o permitido pelos padrões da legislação ambiental.

Entre as nossas ações que contribuem para a redu-ção dos impactos sobre o clima, incluem-se:

• a realização de manutenções preventivas nos equipamentos e veículos da empresa e dos pres-tadores de serviço, a fim de reduzir a emissão dos gases poluentes.

• a substituição, concluída em 2008, de todos os geradores a diesel que vinham sendo utilizados pela empresa por redes de energia elétrica, com destaque para o caso de Ilha Grande de Camamu, cuja unidade geradora a óleo diesel era responsá-vel pela queima de 250 mil litros/ano de combus-tível.

• o tratamento e a venda do gás CFC-R12 e da sucata obtida com os refrigeradores usados substituídos

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por refrigeradores eficientes por meio do Progra-ma de Eficiência Energética. Até 2008 foram trata-dos e vendidos 835 kg de gás CFC-R12, 1,2 tonelada de sucata.

• a instalação de sistemas elétricos fotovoltaicos e painéis solares em domicílios baianos.

Gestão da Arborização Urbana

Em parceria com a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, firmamos um convênio para implemen-tar o Plano de Arborização na cidade, tendo como objetivo plantar cerca de 2.500 mudas de espécies nativas da região sudoeste do estado da Bahia. As árvores urbanas melhoram as condições microcli-máticas, reduzem a temperatura do ar, aumentam a umidade relativa e direcionam os ventos. Além de todos os benefícios ambientais trazidos pelo plan-tio, uma arborização urbana planejada impede que galhos atinjam a rede elétrica, evitando possíveis interrupções no fornecimento de energia.

Com a distribuição do nosso Guia de Arborização Urbana nas prefeituras do estado e da realização de cursos gratuitos de manejo de vegetação, com enfoque na poda de árvores, para funcionários de prefeituras, colaboradores e prestadores de servi-ços, contribuímos para a redução de acidentes e de impactos ambientais. Em 2008, foram realizados três cursos, com carga horária total de 72 horas, ten-do sido treinados 130 profissionais nos municípios de Jacobina, Itabuna e Vitória da Conquista.

Em 2009, iremos elaborar a 2ª edição do Guia de Arborização Urbana, direcionada para os colabo-radores, parceiros e prefeituras que desenvolvem atividades de conservação e manutenção da arbori-zação urbana. A nova versão terá um capítulo sobre poda de árvores.

Gestão de Resíduos

Os resíduos gerados em nossos processos produti-vos são tratados de acordo com o Princípio dos 4R: repensar, reduzir, reaproveitar e reciclar. A cada ano,

aprimoramos alguns controles e desenvolvemos técnicas e metodologias para o descarte dos resídu-os gerados. Em 2009, desenvolveremos o Guia de Descarte, que conterá informações e técnicas para o descarte e a reutilização correta dos resíduos ge-rados nos processos produtivos.

Ainda não dispomos de acompanhamento para o descarte de todos os resíduos que geramos. Esse é mais um desafio a que nos impomos. Por isso, ini-ciamos, em 2008, em parceria com o Centro de Pes-quisa em Telecomunicações (CPqD) e Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisa para criação de uma metodologia para o descarte e reutilização de medidores elétricos e eletrônicos, isoladores cerâ-micos e vítreos, transformadores com óleos e com-putadores. Para os isoladores e espaçadores polimé-ricos, usados em linhas de transmissão e redes de distribuição, estamos desenvolvendo uma pesquisa específica acompanhada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Projeto Logisverde

Reconhecemos que a cultura da responsabilida-de socioambiental é uma via de mão dupla. Assim como exigimos dos nossos fornecedores, também nos comprometemos a participar da concretização de projetos socioambientais e sua disseminação na cadeia produtiva. O projeto Logisverde, implantado em 2008, é um bom exemplo do nosso esforço.

O Logisverde surgiu a partir da implementação de mecanismos de controle e utilização da metodolo-gia da logística reversa, desenvolvido pela equipe do Almoxarifado Central da Coelba, no município de Feira de Santana. O projeto consiste na reutilização dos carretéis de madeira que comportam conduto-res e cabos de energia adquiridos para serem utili-zados nas nossas linhas de transmissão de energia. Os carretéis vão para todo o estado da Bahia para serem utilizados nas obras de extensão e manuten-ção de redes de energia elétrica.

Depois que os cabos são utilizados, os carretéis, fa-bricados com madeira, são devolvidos para o nos-so Almoxarifado Central, desmontados e embala-

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 93

dos, utilizando as técnicas de acondicionamento e materiais de embalagem adequados, para fim de transporte seguro e envio aos fornecedores iniciais de condutores e cabos, que reutilizam os carretéis.

O Logisverde é mais uma prática que contribui para a preservação ambiental, por reduzir o uso de re-cursos naturais e a geração de resíduos de madeira, além de incentivar o reaproveitamento do material, promovendo assim o desenvolvimento sustentável. O projeto ainda está em fase inicial e depende da gradativa adesão de nossos fornecedores. A meta para 2009 é atingir o mínimo de 6% do volume de bobinas a receber.

Descarte de Lâmpadas Fluorescentes

Coletamos e descontaminamos lâmpadas fluores-centes queimadas em nossas instalações e ofere-cemos este serviço aos nossos colaboradores, que podem descartar as lâmpadas de suas residências de maneira adequada; às comunidades de baixa renda, que fazem parte do programa de eficiência energética da Coelba; e aos órgãos do serviço pú-blico concentrados no Centro Administrativo do Es-tado da Bahia. As lâmpadas são descontaminadas por empresa especializada e licenciada pelo órgão ambiental do estado.

Coleta e Reciclagem de Óleo Residual

Em 2008, reciclamos 401.264 litros de óleo utiliza-dos em transformadores de distribuição de energia elétrica. Atentos também ao óleo empregado nas cozinhas das casas dos nossos colaboradores e nos dois restaurantes do edifício-sede da Coelba, esta-belecemos parceria com a Comanche Clean Energy, para a reciclagem e reutilização desse resíduo no processo de produção de biodiesel. Foram coletados 160 litros de óleo comestível que seria descartado no meio ambiente.

Enivaldo da Cruz (à esquerda) e Antonio Leoncio inspecionam carretéis de madeira no Almoxarifado Central da Coelba, em Feira de Santana

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REsíduos PERigosos gERAdos

Material unidade 2006 2007 2008 destinação

Lâmpadas de descarga un. 2.237 20.1751 19.084 Reciclagem por empresa especializada

Baterias de celulares un. 18 781 1.726 Destinado aos fabricantes

Baterias chumbo-ácidas de subestações, código 2794 (ONU) kg 3.130 20.700 39.000 Reciclagem por

empresa especializada

Religadores isolados a óleo substituídos por SF6 ou vácuo (sucatas) un. 4 0 0

Recuperação e reutilização ou venda da sucata

Disjuntores isolados a óleo substituídos por SF6 (sucatas) un. 0 0 0

Chaves a óleo da distribuição sucateada substituídas por chaves a vácuo ou SF6 un. 0 15 15

Chaves a óleo de manobra de banco de capacitores sucateadas substituídas por chaves a vácuo ou SF6 un. 0 0 0

1Aumento devido à ampliação do programa para as 56 repartições do Centro Administrativo da Bahia

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PRinciPAis REsíduos sÓlidos inERtEs gERAdos1

Material unidade 2006 2007 2008

Aço galvanizado kg 64.589 59.980 90.444

Cabo de alumínio multiplexado kg 104.452 120.420 153.070

Chaves e para-raios un. 4.668 5.475 4.747

Cruzetas de madeira un. 1.623 2.714 3.030

Ferro kg 11.682 133.049 32.427

Fios e cabos de alumínio kg 131.538 93.660 112.443

Fios e cabos de cobre kg 67.024 57.446 62.773

Isoladores un. 52.021 58.037 94.966

Medidores kg 90.393 47.074 64.660

Postes de concreto un. 4.168 8.798 8.646

PvC kg 1.239 981 340

Transformadores kg 14.153 8.826 81.828

Sucata de geladeiras t 304 666 3.2921 Todos esses resíduos são vendidos como sucata

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MAtERiAis REciclAdos E/ou REcuPERAdos

Material unidade 2006 2007 2008 destinação

Cartucho de impressora un. 6.028 5.827 1.860 Reutilização

Óleo mineral isolante 1 l 379.617 249.000 401.264 Reciclagem e reutilização

Papel de escritório kg 23.700 112.500 27.739 Reciclagem

Plástico kg 890 ND ND Reciclagem

Medidores de energia un. 22.232 43.696 10.487

Recuperação e reutilização ou venda da sucata

Transformadores de distribuição un. 932 1.939 3.223

Chaves a óleo da distribuição recuperadas substituídas por chaves a vácuo ou SF6

un. ND 5 5

Chaves a óleo de manobra de banco de capacitores recuperadas substituídas por chaves a vácuo ou SF6

un. 3 0 0

Religadores isolados a óleo substituídos por SF6 ou vácuo (recuperados) un. 4 0 0

Disjuntores isolados a óleo substituídos por SF6 (recuperados) un. 0 0 2

Computadores un. ND 168 4 Doação1 Em 2008, foram reciclados e reutilizados 401.264 litros de óleo mineral isolante dos transformadores de distribuição.

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 95

P&D Ambiental

Nossa parceria com universidades, faculdades e empresas baianas rendeu bons frutos em termos de pesquisa e desenvolvimento, em 2008. Aplica-mos R$ 580 mil em diversos projetos voltados para o meio ambiente, que estão sendo realizados con-juntamente com essas instituições. São exemplos de pesquisas desenvolvidas:

Prevenção de Impactos Ambientais

Em parceria com a Universidade Federal da Bahia e a Universidade de Brasília, desenvolvemos pesquisa do ciclo de vida dos componentes da rede de distri-buição, o que permitiu a identificação de prováveis fontes de impactos ambientais e a prevenção de danos de componentes como condutor, poste, cru-zeta, isolador e ferragens. A ferramenta utilizada é baseada em metodologia padronizada pela norma ISO 14040 e tem o foco na preservação e conserva-ção do meio ambiente.

Fibra de Coco para Caixas de Medidores

Iniciamos pesquisas para o desenvolvimento de no-vas caixas para medidores de distribuição de ener-gia elétrica utilizando materiais naturais e biode-gradáveis como matéria-prima, como, por exemplo, a fibra de coco, em parceria com o Instituto de Tec-nologia para o Desenvolvimento e a Universidade Federal do Paraná. As vantagens desta tecnologia

são, basicamente, duas: utilização de matéria-pri-ma não-poluidora e abundante no estado da Bahia e eliminação da geração de resíduos orgânicos.

Eliminação de Óleo Tóxico

Em parceria com a Siemens, estamos pesquisando tecnologia para substituição de óleo isolante mine-ral pelo óleo isolante vegetal em transformadores de potência atualmente utilizados. O óleo em uso apresenta toxidade e poder de contaminação do meio ambiente quando em contato com o solo.

Educação e Sensibilização Ambiental

A Coelba investe em educação ambiental direciona-da aos seus colaboradores e parceiros, com o pro-pósito de capacitar os profissionais para considerar os aspectos ambientais em suas atividades e agir de forma ambientalmente responsável em seu dia a dia. Em 2008, houve a participação de 340 profis-sionais nos treinamentos realizados.

Consumo Consciente

Realizamos campanhas frequentes e estimulamos diariamente nossos colaboradores e parceiros a ra-cionalizarem o uso de recursos naturais e dos bens materiais. O nosso consumo próprio de energia elétrica, em 2008, foi de 15 GWh, com uma redu-ção de 1,69%, em relação a 2007, superior à meta

consuMo PRÓPRio dE EnERgiA ElÉtRicA, coMBustíVEis E ÁguA

unidade 2006 2007 2008

Consumo anual de combustíveis - diesel l 468.217 728.333 665.170

Consumo anual de combustíveis - gasolina e álcool l 1.507.382 1.514.752 1.043.557

Consumo anual de energia elétrica1 kWh 16.100.182 15.303.169 15.044.317

Consumo anual de energia por empregado kWh 5.917,00 5.626,16 5.685,68

Consumo anual de água2 m3 77.640 65.152 58.054

Consumo anual de água por empregado m3 28,53 23,95 21,94

Poços artesianos ND ND ND

Água de chuva ND ND ND1 A eletricidade consumida pela Coelba é derivada de fonte de energia hidráulica.2 Toda a água consumida é destinada à rede de esgotos.

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estabelecida de 1,25%. Já o nosso consumo de água reduziu 10,89%, também acima da meta prevista de 2,5%. Além da conscientização, esta redução resul-tou de atividades de manutenção e utilização de água de chuvas e poços artesianos na irrigação da área verde, no abastecimento do tanque do sistema de refrigeração e nos vasos sanitários. Em 2009, a meta de redução no consumo de energia é de 6%, enquanto para água mantém-se em 2,5%.

Adote um Rio

Foram realizados 12 mutirões de limpeza das mar-gens do rio das Contas e alguns dos seus afluentes no litoral sul da Bahia. Por meio de convênio firma-do com a ONG Grupo Ecológico Humanista Papa-mel, apoiamos o Programa Adote um Rio, com forte atuação no município de Ipiaú e cidades próximas. Mais de 22 toneladas de lixo foram recolhidas entre pneus, sacos plásticos, garrafas pets, pias e vasos sanitários.

Centro de Educação Ambiental no Eco Parque de Una

Construímos o Centro de Educação Ambiental Jo-aquim Blanes do Ecoparque de Una, uma reserva particular do patrimônio natural, com 383 hectares de mata atlântica. Com o apoio do Instituto Socio-ambiental da Bahia, o centro de educação foi con-cebido em meio à reserva, em total harmonia com a paisagem local. Seu projeto, conceito e construção foram cuidadosamente estudados, de modo a cau-sar o menor impacto possível à floresta.

O Centro Joaquim Blanes colabora com pesquisa-dores e estudantes no trabalho de conservação da biodiversidade da região, nos projetos de melhoria de vida da comunidade local, além de contribuir para tornar o ecoparque referência em educação ambiental no Brasil. Para tanto, foi montada uma infraestrutura completa: área com 218m, auditório com capacidade para 40 pessoas, escritório, sala para exposições, refeitório e hospedagem para pes-quisadores.

Despertar para a Responsabilidade Ambiental

O Projeto Despertar é uma iniciativa educacional voltada para crianças e jovens da zona rural. Com este projeto, levamos a escolas do interior do estado a abordagem de temas como meio ambiente, saú-de, ética e cidadania. Em 2008, alcançamos 55.148 alunos, 2.807 professores, 290 coordenadores, de 930 escolas, em 40 municípios do estado da Bahia.

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“Eu vejo o relatório de sustentabilidade da Coelba como

uma iniciativa fantástica, assim como o diálogo com as partes

interessadas que, para mim, é fundamental. A empresa precisa

conhecer os indivíduos que a afetam ou que podem ser

afetados por ela.

Outro ponto importante é a questão do gerenciamento dos

impactos. É preciso conhecer esses impactos e fazer com que sejam

reduzidos. Em outras palavras, produzir mais, usando menos.

Certamente, o Sistema de Gestão Ambiental da Coelba ainda precisa

ser expandindo, mas eu vejo esse processo como altamente positivo.

A gente sabe que a empresa ainda não chegou aonde quer chegar,

mas tem um caminho sendo trilhado.”

José Peroba Filho, diretor técnico da SPEC

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Farol da Barra, em Salvador

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Anexos

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 99

1 - BASE DE CÁLCULO 2008 R$ mil

2007R$ mil (Reclassificado)

Receita Líquida (RL) 3.115.104 2.894.515Resultado Operacional (RO) 859.649 861.859Folha de Pagamento Bruta (FPB) 165.571 161.332Valor Adicionado Total (VAT) 3.117.560 3.152.831

2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS2008 2007

R$ mil % sobre FPB

% sobre RL

% sobre VAT R$ mil % sobre

FPB% sobre

RL% sobre

VATAlimentação 8.385 5,06 0,27 0,27 7.833 4,86 0,27 0,25Encargos sociais compulsórios 45.403 27,42 1,46 1,46 43.374 26,89 1,50 1,38Previdência privada 6.706 4,05 0,22 0,22 5.079 3,15 0,18 0,16Saúde 9.749 5,89 0,31 0,31 8.720 5,41 0,30 0,28Segurança e saúde no trabalho 1.960 1,18 0,06 0,06 1.770 1,10 0,06 0,06Educação 347 0,21 0,01 0,01 326 0,20 0,01 0,01Cultura - 0,00 0,00 0,00 - 0,00 0,00 0,00Capacitação e desenvolvimento prof issional 2.064 1,25 0,07 0,07 2.445 1,52 0,08 0,08Creches ou auxílio-creche 578 0,35 0,02 0,02 404 0,25 0,01 0,01Esporte 35 0,02 0,00 0,00 107 0,07 0,00 0,00Participação nos lucros ou resultados 29.975 18,10 0,96 0,96 30.856 19,13 1,06 0,98Transporte 1.029 0,62 0,03 0,03 929 0,58 0,03 0,03Outros 257 0,16 0,01 0,01 469 0,29 0,02 0,01Total - Indicadores sociais internos 106.488 64,32 3,42 3,42 102.311 63,42 3,53 3,25

3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS 2008 2007

R$ mil % sobre RO

% sobre RL

% sobre VAT R$ mil % sobre

RO% sobre

RL% sobre

VATEducação 824 0,10 0,03 0,03 914 0,11 0,03 0,03

Projeto Jovem Cidadão 541 0,06 0,02 0,02 312 0,04 0,01 0,01Outros 284 0,03 0,01 0,01 601 0,07 0,02 0,02

Cultura 23.373 2,72 0,75 0,75 21.387 2,48 0,74 0,68Projeto FazCultura 869 0,10 0,03 0,03 187 0,02 0,01 0,01Lei Rouanet 344 0,04 0,01 0,01 2.000 0,23 0,07 0,06Lei do Audiovisual 4.150 0,48 0,13 0,13 4.200 0,49 0,14 0,13Fundo de Cultura 18.000 2,09 0,58 0,58 15.000 1,74 0,52 0,48Outros 10 0,00 0,00 0,00 - 0,00 0,00 0,00

Saúde e saneamento 120 0,01 0,00 0,00 876 0,10 0,03 0,03Esporte 90 0,01 0,00 0,00 90 0,01 0,00 0,00Desenvolvimento social 194.164 22,59 6,23 6,23 240.699 27,93 8,31 7,64

Luz para Todos 104.496 12,16 3,35 3,35 82.566 9,58 2,85 2,62Universalização 89.665 10,43 2,88 2,88 157.918 18,32 5,45 5,01Projeto ELOS 3 0,00 0,00 0,00 215 0,02 0,01 0,01

Comunidade 1.363 0,16 0,04 0,04 900 0,10 0,03 0,03Projeto Coelba ao Seu Lado 60 0,01 0,00 0,00 37 0,00 0,00 0,00Cine Coelba 70 0,01 0,00 0,00 - 0,00 0,00 0,00Doações e contribuições 1.234 0,14 0,04 0,04 862 0,10 0,03 0,03

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico 13.733 1,60 0,44 0,44 19.592 2,27 0,68 0,62Total das contribuições para a Sociedade 233.666 27,18 7,50 7,50 284.509 33,01 9,81 9,03

Tributos (Exceto Encargos Sociais) 1.606.686 186,90 51,58 51,54 1.644.581 190,82 56,74 52,22Total - Indicadores sociais externos 1.840.352 214,08 59,08 59,03 1.929.090 223,82 66,56 61,26

BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços Sociais para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007

GRI3.10

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100 Anexos

4 - INDICADORES AMBIENTAIS2008 2007

R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre

VAT R$ mil % sobre RO

% sobre RL

% sobre VAT

Investimentos relacionados com a operação da empresaManejo da vegetação 6.990 0,81 0,22 0,22 6.705 0,78 0,23 0,21Substituição de equipamentos 932 0,11 0,03 0,03 2.195 0,25 0,08 0,07Reciclagem de óleo 376 0,04 0,01 0,01 397 0,05 0,01 0,01Licenciamento ambiental 921 0,11 0,03 0,03 2.145 0,25 0,07 0,07Rede compacta ou isolada 11.328 1,32 0,36 0,36 12.104 1,40 0,42 0,38Educação ambiental 68 0,01 0,00 0,00 97 0,01 0,00 0,00Energia solar fotovoltaica 17.091 1,99 0,55 0,55 30.708 3,56 1,06 0,98Sistema de gestão Ambiental 64 0,01 0,00 0,00 73 0,01 0,00 0,00Outros projetos ambientais 801 0,19 0,03 0,03 316 0,14 0,01 0,01

Total dos investimentos relacionados com a operação da empresa 38.573 4,49 1,24 1,24 54.740 6,35 1,89 1,74

Investimento em programas e/ou projetos externosPesquisa e Desenvolvimento 580 0,07 0,02 0,02 495 0,06 0,02 0,02

Ef icientização Energética 18.418 2,14 0,59 0,59 13.540 1,57 0,47 0,43Agente Coelba e Doação de refrigeradores e lâmpadas 3.140 0,37 0,10 0,10 7.031 0,82 0,24 0,22

Venda Subsidiada de Refrigeradores 11.937 1,39 0,38 0,38 0,00 0,00 0,00 0,00Outros projetos de ef icientização energética 3.340 0,39 0,11 0,11 6.509 0,76 0,21 0,21

Educação ambiental para comunidade 913 0,11 0,03 0,03 765 0,09 0,03 0,02Projeto SOS Energia - Corrente de Vida 740 0,09 0,02 0,02 711 0,08 0,02 0,02Outros projetos educacionais 172 0,02 0,01 0,01 55 0,01 0,00 0,00

Preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 292 0,03 0,01 0,01 332 0,04 0,01 0,01

Outros 13 0,00 0,00 0,00 669 0,08 0,02 0,02Total dos investimentos em programas e/ou projetos externos 20.216 2,35 0,65 0,65 15.802 1,83 0,55 0,50

Total dos investimentos em meio ambiente 58.788 6,84 1,89 1,89 70.542 8,18 2,43 2,24

2008 2007

Quantidade de processos ambientais, adminis-trativos e judiciais movidos contra a entidade 4 4

Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente

120 212

Passivos e contingências ambientais - -

Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar os resíduos e o consumo em geral na produção/operação e aumentar a ef icácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

( ) Não possui metas

( ) Cumpre de 0 a 50 %

( ) Não possui metas

( ) Cumpre de 0 a 50 %

( ) Cumpre de 51 a 75 %

( x ) Cumpre de 76 a 100 %

( ) Cumpre de 51 a 75 %

( x ) Cumpre de 76 a 100 %

BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços Sociais para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 101

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2008 2007

Nº de empregados(as) ao f inal do período 2.646 2.720Nº de admissões durante o período 92 143Nº de desligamentos durante o período 166 144Nº de empregados(as) terceirizados 9.427 12.086Nº de estagiários (as) 146 162Nº de empregados acima de 45 anos 1.703 1.673Nº de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos:

menores de 18 anos 0 0de 18 a 35 anos 654 654de 36 a 60 anos 1.978 2.057acima de 60 anos 14 9

Nº de empregados por nível de escolaridade, segregados por:analfabetos 0 0com ensino fundamental 93 343

com ensino médio 225 659

com ensino técnico 1.438 948com ensino superior 748 642pós- graduados 142 128

Nº de empregados por sexo:homens 2.055 2.116mulheres 591 604

% de cargos de chef ia por sexo:homens 80 80mulheres 20 20

Nº de negros (as) que trabalham na empresa 2.094 353% de cargos de chef ia ocupados por negros (as) 69,54 1,70Nº de empregados portadores (as) de def iciência ou necessidades especiais 77 78

Remuneração bruta segregada por:Empregados 96.676 93.920Administradores 2.101 1.979Terceirizados ND NDAutônomos ND ND

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102 Anexos

6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL 2008 Metas 2009

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 33,22 33,22

Nº total de acidentes de trabalho 23 17Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram def inidos por:

( )pela direção

( X ) direção e gerências

( ) todos os empregados

( )pela direção

( X ) direção e gerências

( ) todos osempregados

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram def inidos por:

( )pela direção

( X ) direçãoe gerências

( ) todos osempregados

( )pela direção

( X ) direçãoe gerências

( ) todos osempregados

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negocia-ção coletiva e à representação interna dos trabalha-dores, a empresa:

( )não se envolve

( X ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( )não se envolve

( X ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

A previdência privada contempla: ( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

A participação nos lucros ou resultados contempla: ( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( )não são

considerados

( )são sugeridos

( X )são exigidos

( )não são

considerados

( )são sugeridos

( X )são exigidos

Quanto à participação dos empregados em progra-mas de trabalho voluntário, a empresa:

( )não se envolve

( )apoia

( X ) organiza e incentiva

( )não se envolve

( )apoia

( X) organiza e incentiva

CONTENCIOSO CÍVEL: 2008 2007

Nº total de reclamações e críticas de consumidores:na empresa 61.428 33.537no Procon 357 320na Justiça 7.329 7.461

% das reclamações e críticas solucionadas:na empresa 95% 100%no Procon 92% 40%na Justiça 50% 40%

Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça

5.069 1.097

Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações: - Implantação da aplicação das súmulas da ANEEL na execução do cálculo de irregularidade quando originados de ponte e medidor avariado- Elaboração de procedimento específico em caso de reclamações de faturamento plurimensal- Fatura com Condição Especial ANEEL/AGERBA e Justiça excluídas das ações de procedimento massivo (parcelamento/cadastro/etc.)- Definição de procedimento de aferição de medidor com abertura do medidor para identificar o tipo de intervenção interna- Suspensão da troca de titularidade pelo 0800- Inclusão da assinatura do cliente no laudo de aferição de medidor, quando realizado no laboratório da Coelba- Limitação do faturamento de diferença de IP a 24 (vinte e quatro) meses de acordo com o período máximo para realização de novo levantamento estabelecido no contrato de fornecimento de IP

com as prefeituras

Observações: A partir de 2008, além de considerar as reclamações registradas no Sistema Comercial da empresa, foram contabilizadas as reclamações provenientes do GRC - Gestão de Relação com Clientes.O aumento da quantidade de negros na empresa ocorreu devido a mudança de classificação. A partir de 2008 foram incluídos os empregados classificados com a pele parda.Os valores que compõem os indicadores sociais internos abrangem os colaboradores e os administradores. Não possuímos os valores de terceirizados e autônomos.Embora não conste na planilha, foi concedido pela Faelba - Fundação Coelba de Previdência Complementar, o valor de R$ 17 milhões de empréstimo pessoal para os empregados da empresa.

CONTIgêNCIAS E PASSIVOS TRABALhISTAS: 2008 2007Número de processos trabalhistas: movidos contra a entidade 1.147 433 julgados procedentes 162 111 julgados improcedentes 486 119Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça 3.581 4.930

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) Em 2008: 3.117.560 Em 2007: 3.152.831

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

54,96% governo4,63% colaboradores(as)

21,10% acionistas14,20% terceiros

5,12% retido

59,88% governo4,30% colaboradores(as)

20,52% acionistas15,26% terceiros

0,04% retido

7 - OUTRAS INFORMAÇÕES

CNPJ: 15.139.629/0001-94, setor energético - BA. Para esclarecimentos sobre as informações declaradas: André Luiz margalhão Gondim, tel.: (071)3370-5141, e-mail: [email protected]. Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.

BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços Sociais para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007

PARTES INTERESSADAS:

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 103

DADOS TéCNICOS(INSUMOS, CAPACIDADE DE PRODUÇãO, VENDAS, PERDAS) 2008 2007 2006

Número de consumidores atendidos – cativos 4.462.212 4.269.347 4.039.712

Número de consumidores atendidos – livres 10 21 17

Número de localidades atendidas (municípios) 415 415 415

Número de empregados próprios 2.646 2.720 2.721

Número de empregados terceirizados 9.427 12.086 8.766

Número de escritórios comerciais 41 43 41

Energia gerada (gwh) 0 0 0

Energia comprada (gwh) 18.290 13.814 13.069

1) Itaipu - 0 0

2) Contratos iniciais - 0 0

3) Contratos bilaterais 3.146 - -

3.1) Com terceiros - 0 0

3.2) Com parte relacionada 3.146 2.648 2.493

4) Leilão 1 141 140 140

5) PROINFA 219 131 48

6) CCEAR 2 11.346 10.606 10.301

7) Mecanismo de comercialização de sobras e def icits – mcsd 292 289 87

Perdas elétricas globais (gwh) 2.034 1.965 2.022

Perdas elétricas – total (%) sobre o requesito de energia 12,95 13,31% 14,41%

Perdas técnicas – (%) sobre o requesito de energia 9,73 10,05% 10,21%

Perdas não-técnicas – (%) sobre o requesito de energia 3,22 3,26% 4,20%

Energia vendida (gwh) 12.908 11.379 10.604

Residencial 4.364 4.038 3.660

Industrial 3.127 2.168 2.021

Comercial 2.451 2.279 2.145

Rural 1.043 1.009 852

Poder público 528 497 537

Iluminação pública 662 663 651

Serviço público 718 710 723

Consumo próprio 15 15 15

Subestações (em unidades) 283 276 267

Capacidade instalada (mva) 4217 4.123 3.944,48

Linhas de transmissão (em km) 8214 8.205 8.363,65

Rede de distribuição (em km) 192617 178.677 160.631

Transformadores de distribuição (em unidades) 149.830 135.862 108.872

Venda de energia por capacidade instalada (gwh/mva*no horas/ano) 0,000348 0,000370 0,000307

Energia vendida por empregado (mwh) 4.878 4.184 3.897

Número de consumidores por empregado 1.686 1.570 1.485

Valor adicionado3/gwh vendido 241.522 276.747,69 255.389,76

DEC 14,01 14,01 14,82

FEC 7,01 7,85 7,76

INDICADORES DE DESEMPENhO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE

Notas:1 Inclusive Leilão das Geradoras Federais (Ano 2002).2 Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado.3 Obtido da Demonstração de Valor Adicionado – DVA.

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104 Anexos

gERAÇãO DE RIQUEzA (R$ MIL)2008 2007

R$ Mil % ∆% R$ Mil %RECEITA OPERACIONAL(Receita bruta de vendas de energia e serviços) 4.655.857 - 4,54 4.453.619 -

Fornecimento de Energia 1.712.648 100 2,96 1.663.347 100,00

Residencial normal 1.349.627 81% -4,76 1.417.150 85%

Residencial baixa renda 364.678 22% 0,71 362.095 22%

Comercial 1.106.844 67% -2,82 1.138.956 68%

Industrial 827.976 50% 24,04 667.506 40%

Rural 193.588 12% -3,43 200.469 12%

Iluminação pública 120.955 7% -8,75 132.555 8%

Serviço público 162.523 10% -3,83 168.989 10%

Poder público 199.295 12% -2,79 205.025 12%

Suprimento 3 0% -90,00 30 0%

Fornecimento não-faturado -17.992 -1% 14,03 -15.778 -1%

Transf. p/ atividade de Distribuição -2.594.849 -156% -0,72 -2.613.650 -157%

Outras Receitas 2.907.091 - - 2.769.373 -

Energia de Curto Prazo 36.118 - - 20.899 -

(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) -1.700.239 - - -1.431.625 -

(-) Resultado Não-Operacional -5.242 - - -7.206 -

(-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa -16.434 - - -18.566 -

(=) VALOR ADICIONADO BRUTO 2.933.942 - - 2.996.222 -

( - ) QUOTAS DE REINTEgRAÇÃO (depreciação, amortização) -184.582 - - -195.168 -

(=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 2.749.360 - - 2.801.054 -

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas f inanceiras, resultado da equivalência patrimonial) 368.200 - - 351.777 -

(=) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 3.117.560 - - 3.152.831 -

DISTRIBUIÇãO DA RIQUEzA – POR PARTES INTERESSADAS2008 2007

R$ Mil % R$ Mil %

Empregados 136.241 4% 135.482 4%

governo (Impostos, Taxas e Contribuições e Encargos Setoriais) 1.715.864 54% 1.889.291 60%

Financiadores 450.650 14% 480.641 15%

Acionistas 814.805 26% 647.417 21%

(=) Valor Adicionado Distribuído (Total) 3.117.560 99% 3.152.831 100%

INDICADORES ECONôMICO-FINANCEIROS – DETALhAMENTO DA DVA

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 105

INVESTIMENTOS 2008 2007R$ Mil ∆% R$ Mil

Expansão da Distribuição/ Transmissão (expansão reforço) 461.126 -31% 667.775

Renovação da Distribuição/Transmissão 81.278 -45% 146.934

Subtransmissão 13.050 -82% 73.196

INADIMPLêNCIA SETORIAL 2008 2007R$ Mil ∆% R$ Mil

Energia Comprada (Discriminar) 0 - 0

Encargos Setoriais 0 - 0

RgR 0 - 0

CCC 0 - 0

CDE 0 - 0

CFURH 0 - 0

TFSEE 0 - 0

ESS 0 - 0

P&D 0 - 0

Total (A) 0 - 0

Percentual de Inadimplência 0 - 0

Total da Inadimplência (A)/Receita Operacional Líquida 0 - 0

DISTRIBUIÇãO DA RIQUEzA – gOVERNO E ENCARgOS SETORIAIS 2008 2007R$ Mil (%) R$ Mil (%)

Tributos/Taxas/Contribuições 1.498.679 79% 1.697.285 90%

ICMS 888.765 47% 912.664 48%

PIS/PASEP 79.486 4% 85.891 5%

COFINS 361.659 19% 374.141 20%

ISS 3.116 0% 2.191 0%

IRPJ e CSSL 133.463 7% 289.437 15%

INSS Sobre Folha 32.190 2% 32.961 2%

Encargos Setoriais 217.185 11% 192.006 10%

RgR 44.286 2% 32.016 2%

CCC 108.138 6% 98.852 5%

CDE 23.818 1% 23.013 1%

CFURH - 0% - 0%

TFSEE 9.458 1% 7.789 0%

ESS - 0% - 0%

P&D 30.972 2% 28.785 2%

Outros 513 0% 1.551 0%

Valor Distribuído (Total) 1.715.864 100% 1.889.291 100%

INDICADORES ECONôMICO-FINANCEIROS – DETALhAMENTO DA DVA

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106 Anexos

INFORMAÇÕES SUPORTE 2008 2007*

Fornecimento (MWh) 12.908.209 11.378.821

Número de Empregados 2.646 2.720

Ativo Circulante 1.264.260 1.827.617

Ativo Não-circulante 2.971.678 2.703.424

Realizável a Longo Prazo 695.589 594.491

Investimentos 13.201 9.798

Imobilizado 2.147.225 2.030.407

Intangível 115.663 68.728

Passivo Circulante 1.078.319 1.476.643

Passivo Não-circulante 1.524.720 1.552.520

Patrimônio Líquido 1.631.205 1.500.184

Nota:1 De acordo com os valores informados para efeito de revisão tarifária, nos termos do item 1.4.2 da Resolução Normativa no 234, de 7 de novembro de 2006.

(*) Os valores de 2007 foram reclassificados.

OUTROS INDICADORES 2008 2007R$ Valor ∆% R$ Valor

Receita operacional bruta -r$ mil) 4.655.857 4,54 4.453.619

Deduções da receita (r$ mil) -1.540.753 -1,18 -1.559.104

Receita operacional líquida (r$ mil) 3.115.104 7,62 2.894.515

Custos e despesas operacionais do serviço (r$ mil) -2.082.501 14,11 -1.825.013

Receitas irrecuperáveis 1 (r$ mil) 23.279 4,54 22.268

Resultado do serviço (r$ mil) 1.032.603 -3,45 1.069.502

Resultado f inanceiro (r$ mil) -79.093 -36,95 -125.443

IRPJ/ CSSL (r$ mil) -114.644 -58,07 -273.413

Lucro líquido (r$ mil) 814.805 25,85 647.416

Juros sobre o capital próprio (r$ mil) 93.861 14,19 82.200

Dividendos distribuídos (r$ mil) 561.928 -0,37 564.001

Custos e despesas operacionais por mwh vendido (r$ mil) 161 0,59 160

Riqueza (valor adicionado líquido) por empregado (r$ mil) 1.039 0,90 1.030

Riqueza (valor a distribuir) por receita operacional (%) 67,0% -5,41 70,8%

Ebitda ou lajida (r$ mil) 1.217.185 -3,78 1.264.999

Margem do ebitda ou lajida (%) 39,1% -10,59 43,7%

Liquidez corrente (AC/PC) 1,2 -5,27 1,2

Liquidez geral (AC+RLLP)/(PC+ELP) 0,8 -5,84 0,8

Margem bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%) 17,5% 20,39 14,5%

Margem líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%) 26,2% 16,94 22,4%

Rentabilidade do patrimônio líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) 50,0% 15,75 43,2%

Estrutura de capital

Capital próprio (%) 50,4% 8,44 46,5%

Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e f inanciamentos) 49,6% -7,34 53,5%

Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias/receita operacional bruta nos últimos 12 meses) 4,1% -10,41 4,5%

INDICADORES ECONôMICO-FINANCEIROS – DETALhAMENTO DA DVA

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 107

INDICADORES SOCIAIS INTERNOSEmpregados/Empregabilidade/Administradores

D) PERFIL DA REMUNERAÇãO 2008 2007 2006

Empregados em cada Faixa de Salários (%)Até R$ 1.373,00 6,47 13,79 12,97De R$ 1.373,01 a R$ 4.119,00 75,61 71,69 72,62De R$ 4.119,01 a R$ 8.238,00 15,16 12,39 12,39Acima de R$ 8.238,00 2,76 2,13 2,02Por Categorias (salário médio no ano corrente em R$)

Superintendentes 20.592 19.670 18.426gerentes 11.663 11.246 10.995gestores 7.143 6.405 6.446Analistas 4.188 3.841 3.706Técnicos 2.394 2.197 2.157Administrativos 1.869 1.652 1.631Operacionais 1.588 1.410 1.488

A) INFORMAÇÕES gERAIS 2008 2007 2006

Número total de empregados 2.646 2.720 2.721 Empregados até 30 anos de idade (%) 16,60 17,50 16,02Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 10,63 8,97 8,78Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 47,07 53,60 59,28Empregados com idade superior a 50 anos (%) 25,70 19,93 15,91Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 22,34 22,21 22,16 Mulheres em cargos gerenciais (executivos) - em relação ao total de cargos gerenciais (%) 20,69 20,11 20,00 Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%) 17,65 17,32 17,16 Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%) 61,47 60,99 60,35

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais (executivos) em relação ao total de cargos gerenciais (%) 69,54 79,89 60,47

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 5,51 5,96 6,06 Empregados do programa de contratação de aprendizes 74 76 52Empregados portadores de def iciência 77 75 75

B) REMUNERAÇãO, BENEFÍCIOS E CARREIRA (R$ MIL) (R$ MIL) (R$ MIL)

RemuneraçãoFolha de pagamento bruta 165.571 161.332 165.856Encargos sociais compulsórios 45.403 43.374 45.954

BenefíciosEducação 347 326 273Alimentação 8.385 7.833 7.436Transporte 1.029 929 1.029Saúde 9.749 8.720 7.131Fundação 6.706 5.079 7.684 PLR 29.975 30.856 29.342

Outros 578 404 368

C) PARTICIPAÇãO NOS RESULTADOS 2008 2007 2006

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil) 29.975 30.856 29.342 Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 18,10% 19,13% 17,69%Ações da empresa em poder dos empregados (%) 0,06* 5,10* 12,81

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus) 33,22 22,19 16,74

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus) 3,01 1,72 2,98

* Essa redução deve-se ao agrupamento de ações.

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108 Anexos

E) SAÚDE E SEgURANÇA NO TRABALhO 2008 2007 2006

Média de horas extras por empregado/ano 22,27 20,66 14Número total de acidentes de trabalho com empregados 37 19 27Número total de acidentes de trabalho com terceirizados/contratados 119 83 60Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,009281679 0,007037 0,01Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 72,40 73% 83%Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%) 0 0 9%

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 2,56 2,85% 9%Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados 5,05 3,75 5,34Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados 4,26 4,12 3,6Investimentos em programas específ icos para portadores de HIV (R$ mil) 0 0 0Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ mil) 0 0 0

F) DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 2008 2007 2006

Perf il da escolaridade – em percentagem, em relação ao total dos empregadosEnsino fundamental 4% 13% 15%Ensino médio 37% 59% 54%Ensino superior 54% 24% 29%Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 5% 5% 2%Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 0Valor investido em desenvolvimento prof issional e educação 2.064 2.445 2.598 Quantidade de horas de desenvolvimento prof issional por empregado/ano 62,28 73,18 79,36

g) COMPORTAMENTO FRENTE A DEMISSÕES 2008 2007 2006

Número de empregados no f inal do período 2.646 2.720 2.721Número de admissões durante o período 92 143 83Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%) 72 25 4Reclamações trabalhistas

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ mil) 153.859 54.603 26.260Valor provisionado no passivo 33.807 28.003 24.020Número de processos existentes 1.980 1.575 1.193Número de empregados vinculados nos processos 5 14 3

h) PREPARAÇãO PARA A APOSENTADORIA 2008 2007 2006

Investimentos em previdência complementar (R$ mil) 6.706 5.073 7.684Número de benef iciados pelo programa de previdência complementar 2.646 2.720 2.721Número de benef iciados pelo programa de preparação para aposentadoria 196 331 205

I) TRABALhADORES TERCEIRIzADOS 2008 2007 2006Número de trabalhadores terceirizados/contratados 9.427 12.086 8.766Custo total (R$ mil) - - -Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%) 77% 80% 75%Perf il da remuneração 1 ND ND NDPerf il da escolaridade

Analfabetos 0,2 0,3 0,5Ensino fundamental 53,6 57,2 55,6Ensino médio 44,7 41,5 42,83Ensino superior 1,2 0,9 1,04Pós-graduação 0,3 0,2 0,1

Índice Tg (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 203 234 1.508Índice Tg (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados/contratados 1.688 1.337 3.773

J) ADMINISTRADORES 2008 2007 2006Remuneração e/ou honorários totais (R$ mil) (A) 2.000 1.809 1.393 Número de diretores (B) 6 5 5Remuneração e/ou honorários médios A/B 333,33 361,81 348,25Honorários de conselheiros de administração (R$ mil) ( C ) 167 170 101Número de conselheiros de administração (D) 6 8 6Honorários médios C/D 27,83 21,25 16,83

1 A empresa acompanha o piso salarial da categoria e está trabalhando para ampliar o controle da remuneração de todos os parceiros.

INDICADORES SOCIAIS INTERNOSEmpregados/Empregabilidade/Administradores

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 109

A) EXCELêNCIA NO ATENDIMENTO 2008 2007 2006

Perf il de consumidores e clientesVenda de energia por classe tarifária (gWh)/% sobre total 12.908 11.379 10.604

Residencial 2.729/21% 2.611/24% 2.269/22%Residencial baixa renda 1.631/13% 1.427/12% 1.391/13%Comercial 2.451/19% 2.279/20% 2.145/20%Industrial 3.127/24% 2.168/19% 2.021/19%Rural 1.043/9% 1.009/9% 852/8%Iluminação pública 662/5% 663/6% 651/6%Serviço público 718/5% 710/6% 723/7%Poder público 528/4% 497/4% 537/5%

Satisfação do cliente Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – Aneel 71,35% 57,60% 57,37%Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades e/ou pesquisas próprias (Abradee, Vox Populi e outras) 74,60% 78,60% 76,40%

Atendimento ao consumidor Total de ligações atendidas (call center) 6.682.506 7.064.023 7.562.534Número de atendimentos nos escritórios regionais 3.083.407 2.042.166 2.461.593Número de atendimentos por meio da Internet 2.934.533 5.504.425 6.826.690Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 1 ND ND 8,16%Tempo médio de espera até o início de atendimento (seg.) 36 36 28Tempo médio de atendimento (seg.) 158 176 166

Número de reclamações de consumidores encaminhadas 72.461 84.690 75.091À Empresa 61.638 73.330 67.207À Aneel – agências estaduais/regionais 2.803 3.495 3.124Ao Procon 238 335 144À Justiça 7.782 7.530 4.616

Reclamações – Principais motivos Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 29,58 19,39 34,1Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 3,21 3,46 3,41Reclamações referentes a interrupções (%) 0,36 0,30 0,32Reclamações referentes a emergência (%) 2 ND ND NDReclamações referentes ao consumo/leitura (%) 1,69 1,26 1,27Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,54 0,64 0,73Reclamações por conta não-entregue (%) 21,42 19,88 20,01Reclamações referentes a serviço mal executado (%) ND ND NDReclamações referentes a danos elétricos (%) 15,44 15,81 16,35Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%) 2 0,02 0,02 0,01Outros (danos materiais, postura, cobrança indevida, religação, etc.) (%) 27,73 39,26 23,81

Reclamações solucionadas Durante o atendimento (%) ND ND NDAté 30 dias (%) ND ND NDEntre 30 e 60 dias (%) ND ND NDMais que 60 dias (%) ND ND ND

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%) 40 41 52Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) 100 100 100Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor 7 3 5

B) QUALIDADE TéCNICA DOS SERVIÇOS PRESTADOS 2008 2007 2006

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa – Valor apurado. 14,01 14,01 14,82

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa – Limite. 25,26 26,13 27,75Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Valor apurado. 7,01 7,85 7,76

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Limite. 18,51 18,96 19,63

C) SEgURANÇA NO USO FINAL DE ENERgIA DO CONSUMIDOR

Taxa de gravidade (Tg) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária. ND 2.035 820Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. ND 5 4

1 As reclamações referentes à emergência não são registradas no Sistema Comercial e sim no Sistema de Operações do Sistema Elétrico (OPER)2 Esta causa de reclamação é mais significativa na Justiça e na Agência Reguladora

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – CLIENTES E CONSUMIDORES

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110 Anexos

A) SELEÇãO E AVALIAÇãO DE FORNECEDORES 2008 2007 2006

Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%) 40% 42% 42%Fornecedores não-qualif icados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%) ND ND ND

Fornecedores com certif icação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%) ND ND ND

b) ApOiO AO deSeNvOlvimeNtO de fORNeCedOReS 2008 2007 2006

Número de participação em capacitações 1.034 3.548 4.367Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores 22.912 114.471 117.663

A) gERENCIAMENTO DO IMPACTO DA EMPRESA NA COMUNIDADE DE ENTORNO 2008 2007 2006

Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa. 0 0 0Número de melhorias implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade. 7 5 5

B) ENVOLVIMENTO DA EMPRESA EM SINISTROS RELACIONADOS COM TERCEIROS 2008 2007 2006

Montante reivindicado em processos judiciais 226.530.000,00 200.497.655,02 81.515.921,09Valor provisionado no passivo (R$ mil) 87.100.000,00 27.288.210,58 23.392.354,33Número de processos judiciais existentes 5.166 6.748 4.274Número de pessoas vinculadas nos processos 10 1 1

C) TARIFA DE BAIXA RENDA 2008 2007 2006

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda 2.449.294 2.049.433 1.968.426Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%) 64% 57% 63%

D) ENVOLVIMENTO DA EMPRESA COM AÇãO SOCIAL 2008 2007 2006

Recursos aplicados em educação (R$ mil) 824 914 1.366Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ mil) 120 876 228Recursos aplicados em cultura (R$ mil) 23.372 21.387 1.400Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ mil) 922.983 810.625 204.719Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%) 25.773 24.382 4.918

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%) 5,42 3,16 3

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie 0,31 0,19 0,34Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio 6% 3 3

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa/total de empregados (%)* 2% ND ND

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários 108 0 0

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores do segmento “baixa renda” (%) ND 574.428 ND

E) ENVOLVIMENTO DA EMPRESA EM PROJETOS CULTURAIS, ESPORTIVOS, ETC. 2008 2007 2006

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ mil) 23.462 21.477 1.670Número de projetos benef iciados pelo patrocínio 13 10 11

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ mil)* 1.200,00 1.500,00 349,92

* Foi considerada a quantidade de colaboradores da região em que o Programa de Voluntariado está sendo desenvolvido

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – FORNECEDORESQuanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – COMUNIDADE

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 111

UNIVERSALIzAÇãO 2008 2007 2006

Metas de atendimento* 117.136 116.250 148.388

Atendimentos efetuados em todos os municípios (nº) 202.245 210.990 190.155

Atendimentos efetuados nos municípios não-universalizados (nº) 89.511 74.064 113.194

Cumprimento de metas (%) 76,42 63,71 76,28

Total de municípios Universalizados ** 57 57

Municípios Universalizados (%) ** 13,73 13,73

PROgRAMA LUz PARA TODOS

Metas de atendimento 76.894 91.894 91.894Número de atendimentos efetuados (A) 69.365 87.959 73.426Cumprimento de metas (%) 90,21 95,72 79,90

* As metas de Universalização contemplam apenas os municípios em Universalização ou Não-Universalizados. As metas de Universalização e do programa LPT constituem valores revistos para todos os anos em função de que a Aneel não aceitou as revisões propostas pela Coelba.** A definição do número de municípios universalizados é objeto de discussão entre a Aneel e o MME. As modificações em relação aos números informados em anos anteriores decorreram da alteração de critérios de contabilização instituídos posteriormente pela Aneel.

TARIFA BAIXA RENDA 2008 2007 2006

Número de domicílios atendidos como “baixa renda” 2.449.294 2.049.433 1.968.426Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%) 64% 57% 63%

Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ mil) 257.182 241.678 223.351

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (R$ mil) 22% 19% 22%

Subsídio recebido (Eletrobrás), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$ mil) 268.440 253.289 238.114

gERENCIAMENTO DO IMPACTO DA EMPRESA NA COMUNIDADE DE ENTORNO 2008 2007 2006

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil) ND ND ND

Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças, etc) 5 14 5

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil) ND ND ND

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos f iscais/total de recursos destinados aos investimentos sociais 7% 5 1

PROgRAMA LUz PARA TODOS 2008 2007 2006

ORIgEM DOS RECURSOS INVESTIDOS (R$ MIL)

governo Federal 1.052.359 802.552 417.570

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 906.848 713.493 384.052

Reserva global de Reversão – RgR 145.511 90.059 33.518

governo Estadual 164.271 123.146 69.048

Próprios 281.343 78.250 131.594

Outros 9.666 6.012 5.904

Total de recursos aplicados (B) 1.507.639 1.010.961 624.116

O&M 0 0 0

Custo médio por atendimento (B/A) 4,74 4,63 4,58

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – gOVERNO E SOCIEDADE

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112 Anexos

ORIgEM DOS RECURSOS – POR CLASSE DE CONSUMIDORES (R$ MIL) 2008 2007 2006

ResidencialSem ônus para o consumidor (A) 221 - - Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos recursos no segmento (C ) 221 - - Total de unidades atendidas no segmento (D) 6.000 - - Recurso médio por consumidor (C/D) 4 - -

Residencial Baixa Renda Sem ônus para o consumidor (A) 3.881 6.591 9.995 Com ônus para o consumidor (B) 7.800 - - Total dos investimentos no segmento (C ) 11.681 6.591 9.995 Total de unidades atendidas no segmento (D) 284.867 202.000 208.000 Investimento médio por consumidor (C/D) 4 3 5

População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 1.139.468 808.000 832.000 Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E) 1 1 1

ComercialSem ônus para o consumidor (A) 285 367 3.831 Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) 285 367 3.831 Total de unidades atendidas no segmento (D) 1 2 3 Investimento médio por consumidor (C/D) 285 183 1.277

Industrial Sem ônus para o consumidor (A) - - 2.293 Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - - 2.293 Total de unidades atendidas no segmento (D) - - 4 Investimento médio por consumidor (C/D) - - 573

RuralSem ônus para o consumidor (A) - - - Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - - - Total de unidades atendidas no segmento (D) - - - Investimento médio por consumidor (C/D) - - -

Iluminação Pública Sem ônus para o consumidor (A) - - 37 Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - - 37 Total de kW instalados (F) - - ND Investimento médio por kW instalado (C/F) - - ND

Serviço Público Sem ônus para o consumidor (A) - 806 205 Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - 806 205 Total de unidades atendidas no segmento (D) - 1 1 Investimento médio por consumidor (C/D) - 806 205

Poder PúblicoSem ônus para o consumidor (A) 2.013 166 762 Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) 2.013 166 762 Total de unidades atendidas no segmento (D) 9 1 4 Investimento médio por consumidor (C/D) 224 166 191

INDICADORES DO SETOR ELéTRICO – EFICIêNCIA ENERgéTICAPrograma de Ef icientização Energética (Pee)

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 113

ORIgEM DOS RECURSOS (R$ MIL) 2008 2007 2006

gestão Energética MunicipalRecursos investidos próprios - - -Recursos investidos de terceiros - - -Total dos recursos - - -

Educação – conservação e uso racional de energiaRecursos investidos próprios - - -Recursos investidos de terceiros - - -Total dos recursos - - -

Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)Recursos investidos próprios 567 672 -Recursos investidos de terceiros - - -Total dos recursos 567 672 -

RuralRecursos investidos próprios - - -Recursos investidos de terceiros - - -Total dos recursos - - -

TOTAL DOS RECURSOS EM PROJETOS DE EFICIENTIzAÇãO ENERgéTICA (R$ MIL) 2008 2007 2006

Sem ônus para o consumidor 6.966,25 8.602,50 17.085,00 Com ônus para o consumidor 7.800,00 - - Total dos recursos 14.766,25 8.602,50 17.085,00

PARTICIPAÇãO RELATIVA DOS RECURSOS EM PROJETOS DE EFICIENTIzAÇãO ENERgéTICA (R$ MIL) 2008 2007 2006

Por classes de consumidoresRecursos no segmento Residencial sobre total investido no PEE (%) 1,50% 0,00% 0,00%Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre total investido no PEE (%) 79,10% 76,62% 58,50%Recursos no segmento Comercial sobre total investido no PEE (%) 1,93% 4,26% 22,42%Recursos no segmento Industrial sobre total investido no PEE (%) 0,00% 0,00% 13,42%Recursos no segmento Rural sobre total investido no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,00%Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,22%Recursos no segmento Serviço Público sobre total investido no PEE (%) 0,00% 9,37% 1,20%Recursos no segmento Poder Público sobre total investido no PEE (%) 13,63% 1,93% 4,46%

Por tipos de projetos Recursos no segmento gestão Energética sobre total de recursos no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,00%Recursos no segmento Educação sobre total de recursos no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,00%Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre total de recursos no PEE (%) 3,84% 7,81% 0,00%

INDICADORES DO SETOR ELéTRICO – EFICIêNCIA ENERgéTICAPrograma de Ef icientização Energética (Pee)

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114 Anexos

EFICIENTIzAÇãO ENERgéTICA 2008 2007 2006

ResidencialEnergia economizada (em MWh)/ano - - - Redução na demanda de ponta (em MW) - - - Custo evitado com a energia economizada - - -

Residencial baixa renda Energia economizada (em MWh)/ano 13.104,47 8.763,00 8.514,00 Redução na demanda de ponta (em MW) 3.470,23 2.932,00 2.525,00 Custo evitado com a energia economizada 17.976,71 12.911,40 3.170,00

Comercial Energia economizada (em MWh)/ano 135,89 142,00 4.401,00 Redução na demanda de ponta (em MW) 44,04 146,00 672,00 Custo evitado com a energia economizada 188,40 193,73 1.088,00

IndustrialEnergia economizada (em MWh)/ano - - 2.443,00 Redução na demanda de ponta (em MW) - - 320,00 Custo evitado com a energia economizada - - 510,00

Rural Energia economizada (em MWh)/ano - - - Redução na demanda de ponta (em MW) - - - Custo evitado com a energia economizada - - -

Iluminação pública Energia economizada (em MWh)/ano - - 179,00 Redução na demanda de ponta (em MW) - - 20,00 Custo evitado com a energia economizada - - 37,00

Serviço públicoEnergia economizada (em MWh)/ano - 792,00 - Redução na demanda de ponta (em MW) - 500,00 - Custo evitado com a energia economizada - 1.080,53 -

Poder públicoEnergia economizada (em MWh)/ano 1.211,92 232,00 736,00 Redução na demanda de ponta (em MW) 246,65 66,00 146,00 Custo evitado com a energia economizada 1.680,21 316,52 191,00

Aquecimento solar Energia economizada (em MWh)/ano 135,52 154,00 - Redução na demanda de ponta (em MW) 177,30 342,00 - Custo evitado com a energia economizada 187,88 210,10 -

Ef icientização interna (na empresa)Energia economizada (em MWh)/ano - - - Redução na demanda de ponta (em MW) - - - Custo evitado com a energia economizada - - -

TotalEnergia economizada (em MWh)/ano 14.587,80 10.083,00 16.273,00 Redução na demanda de ponta (em MW) 3.938,22 3.986,00 3.683,00 Custo evitado com a energia economizada 20.033,20 14.712,28 4.996,00

INDICADORES DO SETOR ELéTRICO – EFICIêNCIA ENERgéTICAPrograma de Ef icientização Energética (Pee)

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 115

RECURSOS APLICADOS EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLógICO E CIENTÍFICO (R$ MIL)

POR TEMAS DE PESQUISA (MANUAL DE P&D – ANEEL) META 2009 2008 2007 2006

Ef iciência energética (a) - - - -

Fonte renovável ou alternativa (b) 118 154 131 251

Meio ambiente (c) 256 426 365 216

Qualidade e conf iabilidade (d) 852 1.034 955 1.434

Planejamento e operação (e) 1.750 1.855 1.217 1.165

Supervisão, controle e proteção (f) - - 112 548

Medição (g) 406 274 80 48

Transmissão de dados via rede elétrica (h) 46 495 324 83

Novos materiais e componentes (i) 1.191 1.258 - 22

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (j) 513 451 - -

Total de investimentos em p&d (k) 5.132 5.946 3.184 3.767

Recursos aplicados em ef iciência energética (a) sobre total investido em p&d (k) (%) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Recursos aplicados em fonte renovável ou alternativa (b) sobre total investido em p&d (k) (%) 2,29% 2,59% 4,11% 6,66%

Recursos aplicados em meio ambiente (c) sobre total investido em p&d (k) (%) 4,99% 7,17% 11,45% 5,73%

Recursos aplicados em qualidade e conf iabilidade (d) sobre total investido em p&d (k) (%) 16,59% 17,38% 29,99% 38,07%

Recursos aplicados em planejamento e operação (e) sobre total investido em p&d (k) (%) 34,09% 31,20% 38,22% 30,93%

Recursos aplicados em supervisão, controle e proteção (f) sobre total investido em p&d (k) (%) 0,00% 0,00% 3,52% 14,55%

Recursos aplicados em medição (g) sobre total investido em p&d (k) (%) 7,92% 4,61% 2,53% 1,27%

Recursos aplicados em transmissão de dados via rede elétrica (h) sobre total investido em p&d (k) (%) 0,90% 8,33% 10,18% 2,20%

Recursos aplicados em novos materiais e componentes (i) sobre total inves-tido em p&d (k) (%) 23,21% 21,16% 0,00% 0,58%

Recursos aplicados em desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e ao furto (j) sobre total investido em p&d (k) (%) 10,00% 7,58% 0,00% 0,00%

INDICADORES DO SETOR ELéTRICO – P&D

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116 Anexos

RECUPERAÇãO DE ÁREAS DEgRADADAS META 2008 2007 2006Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha) ND ND ND ND

Área preservada/total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%) ND ND ND NDContribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha) ND ND ND ND

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km) ND 2.194 1.168 532Percentual da rede protegida isolada/total da rede de distribuição na área urbana ND 58,99% 4,21% 2%gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas) (R$ mil) ND 8.397.917 14.702.714 ND

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental ND ND ND NDNúmero de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais 0 4 4 0Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais (R$ mil) 0 119,75 212 0

gERAÇãO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS META 2008 2007 2006

EmissãoVolume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes) 0 285 244,41 235,07

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes) 0 - 0,015 0,02

Ef luentes Volume total de ef luentes NA NA NA NAVolume total de ef luentes com tratamento NA NA NA NAPercentual de ef luentes tratados (%) NA NA NA NA

Sólidos Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.) ND 1.668,28 1.577,30 1.518,56Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa ND 261 ND NDPercentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específ ico) ND ND ND ND

gastos com reciclagem dos resíduos (R$ mil) - 26.310 ND NDPercentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, f ios e cabos elétricos) ND 8% ND ND

gastos com destinação f inal de resíduos não perigosos (R$ mil) - ND ND ND

MANEJO DE RESÍDUOS PERIgOSOS META 2008 2007 2006Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (ASCAREL) NA 0% 0% 0%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa 100% 100% 100% 100%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras % ND ND ND

gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.) (R$) 342.500,00 272.138,13 349.471,80 379.617,00

USO DE RECURSOS NO PROCESSO PRODUTIVO E EM PROCESSOSgERENCIAIS DA ORgANIzAÇãO META 2008 2007 2006

Consumo total de energia por fonte:hidrelétrica (em kWh) -1,25% 15.044.317 15.303.169 16.100.182combustíveis fósseis (litros) - 51.900 280.817 0fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) (em kWh) 0,3 0,3 0,3 0,3

Consumo total de energia (em kWh) -1,25% 15.044.317 15.303.169 16.100.182Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) 0,0010 0,0012 0,0013 0,15Consumo total de combustíveis fósseis pelos de veículos da empresa por km rodado:

diesel NA 665.170 728.333 468.217gasolina NA 1.043.557 1.514.752 1.507.382álcool NA NA NA NAgás natural NA NA NA NA

Consumo total de água por fonte (em m3):abastecimento (rede pública) -2,50% 58.054 65.152 77.640fonte subterrânea (poço) NA NA NA 0captação superf icial (cursos d’água) NA NA NA NA

Consumo total de água (em m3) -2,50% 58.054 65.152 77.640Consumo de água por empregado (em m3) - 21,94 23,95 28,53

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo (R$ Mil). - ND ND ND

INDICADORES AMBIENTAIS

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 117

ORIgEM DOS PRODUTOS – MATERIAL DE CONSUMO META 2008 2007 2006Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verif icados pela empresa/total de material adquirido ND ND % %

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (PROCEL, INMETRO etc.) ND ND 0% 0%

Percentual do material adquirido com certif icação f lorestal (IMAF LORA, FSC e outros) ND ND 0% 0%

EDUCAÇãO E CONSCIENTIzAÇãO AMBIENTAL META 2008 2007 2006

Educação Ambiental – Na OrganizaçãoNúmero de empregados treinados nos programas de educação ambiental - 340 395 331Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental/total de empregados ND 13% 15% 12%

Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de treinamento - 0,07 0,02 0,77Recursos Aplicados (R$ mil) - 33,84 31,2 17

Educação Ambiental – ComunidadeNúmero de unidades de ensino fundamental e médio atendidas - 24 24 36Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão - 0,02% 0,02% 0,18%

Número de alunos atendidos - 3.300 2.480 6.321Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão - ND 0,11% 0,48%

Número de professores capacitados - 130 1328 373Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas - ND - - Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão % ND % %

Número de alunos atendidos - ND - - Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão % ND % %

Recursos Aplicados (R$ mil) - 740,492 2.492,31 905

PEES DESTINADOS à FORMAÇãO DA CULTURA EM CONSERVAÇãO E USO RACIONAL DE ENERgIA META 2008 2007 2006

Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa 283.000 256.583 202.000 204.000Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda 11,30% 10,26% ND ND

Número de equipamentos ef icientes doados 98.300 30.197 104.451 59.248Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação 2.065 1.763 1.045 2.000

Número de prof issionais eletricistas treinados pelo programa - NA 0 0PEEs Aquecimento Solar Número de sistemas de aquecimento solar instalados 5 4 4 4PEEs gestão Energética Municipal Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal - NA 0 0

Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão % NA 0% 0%

P&D VOLTADOS AO MEIO AMBIENTE META 2008 2007 2006

Recursos Aplicados (R$ mil) - 579,798 365 216Número de Patentes registradas no INPI ND 3 ND ND

INDICADORES AMBIENTAIS

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118 Anexos

OBRA BIOMA gRUPO ESPéCIE FAMÍLIA NOME VULgAR CATEgORIA

LUZPARA

TODOS

CAATINgA

FLORA

Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Vulnerável

Shinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Baraúna Vulnerável

Spondias tuberosa Anacardiaceae Umbuzeiro -

Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável

Anadenanthera colubrina var. cebil Leguminosae Mimosoideae Angico -

Amburana cearenses Fabaceae Imburana-de-cheiro Vulnerável

Astronium fraxinifolim Anacardiaceae Gonçalo-Alves Vulnerável

CERRADO

Caryocar brasiliense Aryocaraceae Pequi Vulnerável

Astronium fraxinifolim Anacardiaceae Gonçalo-Alves Vulnerável

Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Vulnerável

Spondias tuberosa Anacardiaceae Umbuzeiro -

Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável

Anadenanthera colubrina var. cebil Leguminosae Mimosoideae Angico -

MATAATLÂNTICA

Shinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Baraúna Vulnerável

Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável

MANgUEZALRhizophora mangle Rhizophoraceae mangue - vermelho -

Laguncularia racemosa Combretaceae mangue - branco -

ESPéCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇãO

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 119

INDICADORES gRI

INDICADOR PÁgINA (S)

Estratégia e Análise

1.1 Declaração do Diretor-Presidente 6

1.2 Principais impactos, riscos e oportunidades 6, 12, 14, 20, 22, 43, 44, 91

Perf il Organizacional

2.1 Nome da organização 19

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços 19

2.3 Estrutura operacional da organização 19, 65

2.4 Localização da sede da organização Orelha da contracapa

2.5 Número de países em que a organização opera 19

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 33

2.7 Mercados atendidos 19

2.8 Porte da organização 19, 20

2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária 33

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório 15

Perf il do Relatório

3.1 Período coberto pelo relatório 10

3.2 Data do relatório anterior mais recente 10

3.3 Ciclo de emissão de relatórios 10

3.4 Dados para contato 124

Escopo e limite do relatório

3.5 Processo para a defi nição do conteúdo do relatório 10

3.6 Limite do relatório 10

3.7 Limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório 10

3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações, etc. 10

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos 10

3.10 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e suas razões 38

3.11 Mudanças no escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório 10

3.12 Tabela que identifica os indicadores GRI 119

Verif icação

3.13 Verificação externa para o relatório 10

governança

4.1 Estrutura de governança da organização 26

4.2 Presidente do Conselho de Administração 26

4.3 Membros independentes ou não-executivos do Conselho de Administração 26

4.4 Mecanismos para recomendações ou orientações ao Conselho de Administração 26

4.5 Relação entre remuneração do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e demais executivos e o desempenho da organização 50

4.6 Processos do Conselho de Adminsitração para evitar conflitos de interesse 26

4.7 Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do Conselho de Administração Processo não-estruturado

4.8 Missão e valores, códigos de conduta e princípios internos 26

4.9 Supervisão e identificação do desempenho econômico, ambiental e social do Conse-lho de Administração 26

4.10 Autoavaliação do desempenho do Conselho de Administração Processo não-estruturado

GRI3.12

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120 Anexos

INDICADOR PÁgINA (S)

Compromissos com iniciativas externas

4.11 Aplicação do princípio da precaução 14, 22, 28, 29, 31, 56, 57, 75

4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas externas 14, 15

4.13 Participação em associações 84

Engajamento com Stakeholders

4.14 Stakeholders engajados pela organização 43

4.15 Identificação e seleção 43

4.16 Abordagens para o engajamento 43

4.17 Principais temas e preocupações levantados 10

Desempenho Econômico

Desempenho Econômico

ES EC1 Valor econômico gerado e distribuído 37

ES EC2 Riscos e oportunidades relacionados a mudanças climáticas 91

ES EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão 56

ES EC4 Ajuda financeira recebida do governo 38, 76

Presença de mercado

AD EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo 50

ES EC6 Desenvolvimento de fornecedores locais 70

ES EC7 Procedimentos para contratação local 47

Impactos econômicos indiretos

ES EC8 Infraestrutura e serviços para benefício público 35, 76, 79, 80

Desempenho Ambiental

Materiais

ES EN1 Materiais usados 71

ES EN2 Materiais de reciclagem 94

Energia

ES EN3 Consumo de energia direta 95

ES EN4 Consumo de energia indireta 95

Água

ES EN8 Consumo de água 95

Biodiversidade

ES EN11 Área possuída dentro de áreas protegidas 91

ES EN12 Impactos na biodiversidade 91

Emissões, ef luentes e resíduos

ES EN16 Emissões de gases de efeito estufa 91

ES EN17 Outras emissões relevantes 91

AD EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa 91

ES EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio 91

ES EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas 91

ES EN21 Descarte total de água 95

ES EN22 Destinação de resíduos 92, 94

ES EN23 Derramamentos significativos 91

Produtos e serviços

ES EN26 Iniciativas para mitigar impactos ambientais 91

ES EN27 Produtos e embalagens recuperados Não aplicável devido à atividade exercida pela Coelba

INDICADORES gRI

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 121

INDICADOR PÁgINA (S)

Desempenho Ambiental

Conformidade

ES EN28 Valor monetário de multas significativas 90

Desempenho Social

Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente

Emprego

ES LA1 Perfil dos empregados 48, 49

ES LA2 Taxa de rotatividade 48

AD LA3 Benefícios oferecidos 55

Relações entre os trabalhores e a governança

ES LA4 Empregados abrangidos por acordo coletivo 55

ES LA5 Prazo para notificação sobre mudanças na operação 55

Saúde e segurança

AD LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde 57

ES LA7 Taxa de acidentes e doenças ocupacionais 58

ES LA8 Programas de capacitação 56, 57, 58

Treinamento e educação

ES LA10 Média de horas de treinamento 52

Diversidade e igualdade de oportunidades

ES LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança 27, 48, 49

ES LA14 Proporção de salários entre homens e mulheres 50

Direitos Humanos

Investimentos e processos de compra

ES HR1 Contratos com cláusulas de direitos humanos 71

ES HR2 Avaliação de fornecedores sobre direitos humanos 72

Não-discriminação

ES HR4 Casos de discriminação e medidas tomadas 30, 59

Liberdade de associação e negociação coletiva

ES HR5 Operações com risco à liberdade de associação e negociação coletiva 55

Trabalho infantil

ES HR6 Operações com risco de trabalho infantil 71, 72

Trabalho forçado ou escravo

ES HR7 Operações com risco de trabalho forçado 71, 72

Sociedade

Comunidade

ES SO1 Atuação nas comunidades 35, 56, 57, 76, 78

Corrupção

ES SO2 Avaliação de risco relacionado à corrupção 30, 59

ES SO3 Treinamento em políticas anticorrupção 30

ES SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção 30, 59

Políticas públicas

ES SO5 Participação na elaboração de políticas públicas 84

Conformidade

ES SO8 Multas e sanções por não-conformidade a leis e regulamentos 67

INDICADORES gRI

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122 Anexos

INDICADOR PÁgINA (S)

Desempenho Social

Responsabilidade pelo Produto

Saúde e segurança do cliente

ES PR1 Avaliação de melhoria ao longo do ciclo de vida dos produtos 75

Rotulagem de produtos e serviços

ES PR3 Procedimentos de rotulagem 62

Comunicação e marketing

ES PR6 Adesão a leis, normas e códigos voluntários de comunicação e marketing 46

Compliance

ES PR9 Multas relacionadas ao fornecimento e uso dos produtos e serviços 67AD Indicador adicionalES Indicador essencial

INDICADORES gRI

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 123

AgRADECIMENTOS

PARTES INTERESSADAS INSTITUIÇÕES REPRESENTANTES

Comunidade Ass. Comissão Unidos de Pernambués Resentino do NascimentoCamapet Ana Clara Santos Reis

Joilson Santos SantanaCDm márcia Cardoso de CerqueiraCDm / Coelba Kátia Regina Santos Ramos

Tatiana maria da Conceição SantosCEUAl / CEAK Gabriela RomeroCoelba marilane de S. m. Silva

Renato manzanSérgio luiz maia Ribeiro

Comunidade luiza Cruz do NascimentoDiretor Esportes José Wilson de O. PassosObras Sociais Irmã Dulce Rita FroesProjeto Axé Ená Pinto BenevidesSOS Coelba Dulce Sobrinho monteiro

Consumidores AFAC Antônio Carlos dos A. RochaCDl Haroldo Dias NúnezCoelba moacyr Pina dos SantosDupla Produtora Fabiana Pereira dos Santos

Josiane QuerinoFCA Delson Silva Nunes

mônica marques GallasFornecedores Adm / Eletec Edneusa da Silva de Assis

Coelba Wellington GomesFala menino! Júlio marquesJFSteel Allan Robert de S. mottamm Telecom Daiana maria de Souza

mário Cézar de Araújo Pinhomorel marco Antônio B. Barrosmorya Cristiane RebouçasTvO / lav. vera lúcia OdaXerox do Brasil marcos Aurélio S. Santana

governo e Sociedade Coelba André GondimPetrônio Almeida Teixeira

Embasa Élvia martins Falcão SouzaFabiana maria Campos mouraKatiene de Souza Silvalivia maria Fraga Boaventuravanessa Barbosa Borba Oliveira

Fecriança Tânia Timotio de AlmeidaFIEB - SESI Adriana ReisSebrae Flávia Goroni Raimundo

luciana SantAnaSeinfra / Supec maria Selma Alves de BritoSESI lídice miranda

Meio Ambiente Coelba José Carlos FabianJosé mauricio S. BonatteRoberta Gavião Soares

ONG Paciência viva Cláudio luiz Santos DeróSEmA Geraldo Amaral dos SantosSPEC José Peroba Filho

Público Interno Coelba Izaú Rodrigues Fitermanmarísia mota CardosoRaimundo Nonato Barreto RibeiroRita de Cássia SouzaRoberto marinRosana CoelhoSérgio Ricardo de Andrade Oliveiraviviane Azevedo Paim

menor Aprendiz Felipe leonardo de Jesus

Agradecemos ao Comitê de Responsabilidade Social da Coelba, aos participantes do 5º Encontro com Stakeholders para Elaboração do Relatório de Sustentabilidade 2008 e a todos que colaboraram para a realização desta publicação.

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124 Anexos

Coordenação geral

André Gondim Gerente de Comunicação Institucional

Ana Queiroz Gestora da Unidade de Imagem Corporativa

Coordenação Editorial e Responsáveis pela Apuração dos Indicadores da global Reporting Initiative - gRI

Rita de Cássia Ribeiro Unidade de Imagem Corporativa

Wellington Gomes Unidade de Imagem Corporativa

Equipe Editorial

Alysson Alves de Sousa Superintendência de Gestão de Pessoas

Cristina Oliveira São Pedro menezes Superintendência Financeira e de Relações com Investidores

Eduardo Pinheiro de Carvalho Superintendência de Engenharia

Graciene melo da Costa Superintendência Comercial

Lucio Aragão Santos Departamento Jurídico

Luiz mário de Jesus Filho Superintendência de Planejamento e Controle

Roberto de miranda musser Superintendência de Operações

Rosa Christina Cruz Dias Neves Superintendência de Regulação e mercado

Sérgio Ribeiro Departamento de Suprimentos

RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE 2008 COELBA

Esclarecimentos adicionais sobre este Relatório podem ser obtidos com:

Departamento de Comunicação Institucional

André Gondim 55 71 3370-5141 [email protected]

Wellington Gomes 55 71 3370-5149 [email protected]

Rita de Cássia Ribeiro 55 71 3370-5143 [email protected]

EQUIPE TéCNICA

Coordenação geral Virgílio Neto

Texto Virgílio Neto

Taiane Fernandes

Revisão Fátima Soares

Projeto gráf i co Morya Comunicação e Propaganda

Editoração 2 Designers

Fotograf i as Luciano Oliveira

Cláudia Batista Santos (pág. 77)

Shirley Stolze (págs. 56, 82, 87 e 89)

Ilustrações e Tratamento de Fotograf i as Camilo Cunha

Impressão Gráfica Santa Marta

O Relatório de Sustentabilidade da Coelba foi impresso em papel reciclato, 120g (miolo), 240g (capa).Tiragem: 1.000 exemplares.

GRI3.4

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Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 125

COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIAAv. Edgard Santos, 300 NarandibaCEP 41.181-900 Salvador BaTel.: (71) 3370 5123 Fax: (71) 3370 5132Teleatendimento: 0800 71 0800www.coelba.com.br

GRI2.4