Relatórios V de Gowin · Na década de 70, surge um novo método de construir, apresentar e...
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ESCOLA SECUNDÁRIA AUGUSTO GOMES
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Na década de 70, surge um novo método de construir, apresentar e divulgar o
conhecimento científico o diagrama V de Gowin. Este diagrama, tem a forma de V e pode ser elaborado em qualquer actividade prática. No centro de V de Gowin, encontra-se a questão principal ou problema, do qual se
parte para a construção do conhecimento. O diagrama consta ainda de duas vertentes do conhecimento científico: a conceptual e a metodológica.
Na vertente conceptual encontra-se todo o conhecimento científico divulgado e conhecido onde assenta a actividade experimental que se vai desenvolver. Também se chama o lado do pensar.
Este lado é formado por 3 itens: Teoria, princípios e conceitos. Na vertente metodológica, encontram-se os itens que resultam da aplicação do método
na actividade experimental: Registos, Transformações e Conclusão ou Conhecimento adquirido. O que liga estas duas vertentes são os acontecimentos e os objectos que ocupam o vértice do V.
Fig. 1
BIOLOGIA E GEOLOGIA
10º ANO
Professores: Albertina Barreiro, Conceição Candeias, Jorge Coelho e José Caldas V de Gowin
Assunto: Normas para a elaboração do rVelatório “V de Gowin”
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INTERPRETAÇÃO DO V DE GOWIN PROBLEMA – Corresponde à formulação de uma questão, apresentada na forma interrogativa e que relaciona o acontecimento principal com conceitos e princípios que figuram no V de Gowin.
TEORIA – As teorias são conhecimentos científicos desenvolvidos por investigadores que tentam explicar e prever as interacções entre conceito, acontecimento e conhecimento adquirido. Em muitos casos, a teoria que está por detrás da matéria em estudo pode não ser evidente. Por isso haverá alturas em que não seremos capazes de preencher esta parte do V. No entanto, é importante compreender que de facto existe uma teoria a operar na explicação dos conhecimentos e na previsão do novo conhecimento. PRINCÍPIOS – Correspondem às ideias que gerem o conhecimento científico. Neste parâmetro, encontra-se todo o conhecimento necessário à interpretação da actividade experimental e sua compreensão. Devem ser apresentados de forma clara, sucinta, com frases simples, rigorosas e usando palavras-chave. CONCEITOS – Correspondem à lista de termos dos quais é necessário saber o significado para compreender o trabalho. Estão incluídos termos como substâncias químicas, produtos e reagentes. ACONTECIMENTOS/OBJECTOS – Neste parâmetro encontra-se a descrição de forma sucinta da metodologia usada na actividade experimental, incluindo os objectos que se utilizam (corresponde ao equipamento de laboratório, material biológico e químico). REGISTOS – Organização das nossas observações de modo a que nos permita construir resposta à questão central. TRANSFORMAÇÕES – Apresentam-se os resultados da actividade desenvolvida e proposta em Acontecimentos/objectos. Podem-se apresentar sob a forma de desenhos, tabelas e/ou cálculos matemáticos. CONCLUSÃO OU CONHECIMENTO ADQUIRIDO – Dá a resposta ao problema ou questão principal. Pode ainda sugerir novas formas de investigação para o mesmo problema ou outros que lhe sejam inerentes. BIBLIOGRAFIA – Este item consiste na enumeração da lista de todo o material consultado, ou de preferência apenas o material bibliográfico referido no texto (trabalhos, artigos ou livros) de acordo com as normas previamente determinadas1.
Obra de um só autor:
A, B. ( C ). D, E: F. G,H
Descrição da legenda:
A – sobrenome por extenso (herdado de pai) do autor, exceptuando o caso de nomes castelhanos em que o sobrenome de pai é o penúltimo (ex., em ANTÓNIO MEDINA RIVILLA, o sobrenome é Medina).
B – inicial do nome próprio do autor.
(C) – ano de edição.
D – título da obra, que pode ser apresentada em itálico ou sublinhado (ex., A química da vida).
E – local da edição.
F – editora.
1 Actualmente em caso de dúvida, aconselha-se a consultar o Publication Manual da American Psychological Association (3ed edition, 1983).
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G – indicação, se for caso disso, de que se trata de uma tradução (ex., tradução para a língua portuguesa por A. Costa).
H – número de edição (no caso de haver mais do que uma edição; tratando-se da primeira e única edição, omite-se).
Exemplo prático:
Rose, S. (1981). A química da vida. Lisboa: Editora Ulisseia. (tradução para língua portuguesa por José Cardoso Ferreira), 3ª edição.
Obra com mais que um autor (obra colectiva):
A, B, e outros ( C )...
Tudo se passa como na situação anterior, mas em que A e B são, respectivamente, o sobrenome e o nome próprio do primeiro dos autores, tal como aparece na capa ( a expressão “et al” refere-se a mais de dois autores).
Descrição da legenda:
Exemplo prático:
Silva, A et al. (1993). Terra, Universo de vida – Ciências da Terra e da Vida – 10º ano. Porto: Porto Editora.
Artigo ou capítulo de uma Obra colectiva:
A, B.( C ). D em E, F. (...): G,H I, J, K: L.
Descrição da legenda:
A, B. – sobrenome, seguido do nome próprio do autor do artigo ou capítulo.
(C) – ano da edição.
D – título do artigo ou capítulo, que deve ser escrito preferencialmente em itálico e enquadrado por aspas (ex., “Teacher’s teaching”).
E – In seguido do próprio autor ou editor da obra.
F – identificação dos editores (Eds).
G – título da obra, em itálico, de que o artigo ou capítulo faz parte.
H – indicação, se for caso disso, de que se trata de uma tradução (ver regra já enunciada anteriormente).
I - número da edição (ver regra já enunciada).
J – local da edição.
K – editora.