Religiões Do Mundo I
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Religiões do Mundo I
Introdução à Religião Comparada
O desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação conduziu a um encontro mais
próximo entre as culturas e tradições dos diversos povos. Nos dias de hoje, em praticamente
qualquer país do ocidente é possível para o cidadão comum obter informações acerca de todas as
grandes tradições religiosas do mundo.
Na história recente do mundo ocidental, a religião perdeu prestígio no meio intelectual ao ser
confrontada pela ciência e filosofia modernas, além de se ter descoberto que os outros povos
também possuíam tradições espirituais e religiosas completamente diferentes das do ocidente, mas
no mínimo tão válidas quanto as tradições ocidentais. Os desenvolvimentos técnicos criaram um
estilo de vida que muitas vezes dificulta parar para pensar em religião, para pensar no que ela é, e
em qual é sua validade ou importância.
Mas, ao mesmo tempo, a religião continua atraindo os seres humanos. E a própria descoberta das
outras tradições religiosas vem a confirmar a importância da religião para a humanidade. Sem
exceção, todos os povos da história humana sempre tiveram alguma religião. Essa presença
constante da religião na história humana nos leva a pensar que a religião talvez seja parte integrante
daquilo que nos torna humanos e que conhecer as religiões é um meio de nos conhecermos melhor
como seres humanos.
A proposta do seminário “As Religiões do Mundo” é justamente apresentar ao aluno as doutrinas,
símbolos e ritos das principais religiões do mundo contemporâneo e ao mesmo tempo introduzi-lo à
ciência da religião comparada.
Professor: Luiz Gonzaga de Carvalho Neto.
Coordenação: Roseli Podbevsek
Data: Setembro/2006 a Junho/2007
Promoção: IPD-Instituto da Promoção do Desenvolvimento
Leitura Recomendada sobre Hinduísmo 2 Guénon, René. Introduction générale à l’étude des doctrines hindoues. Paris, Maisnie-
Trédaniel, 1997
2 Guénon, René. L’Homme et son devenir selon le Vêdânta. Paris, Édtions Traditionelles,
1991.
Müller, F. Max. Six Systems of Indian Philosophy. Kessinger Publishing, 2003
Ramana Maharshi. Ensinamentos Espirituais. São Paulo, Editora Pensamento, 1993
Shankara. A Jóia Suprema do Discernimento. São Paulo, Editora pensamento, 1992
1 Zimmer, Heinrich. Philosophies of India. Princeton, Princeton University Press, 1969
Leitura Recomendada sobre Budismo Coomaraswamy, Ananda K. O Pensamento Vivo de Buda. São Paulo, Livraria Martins, 1965.
Coomaraswamy, Ananda K. Mitos Hindus e Budistas. São Paulo, Editora Landy, sd.
D. T. Suzuki. A Doutrina Zen da Não-Mente. São Paulo, Editora Pensamento, sd.(ultimo)
D. T. Suzuki. Buddha of Infinite Light: The Teachings of Shin Buddhism, the Japanese Way
of Wisdom and Compassion. Boston, MA, Shambhala, 2002.
Taisen Deshimaru. A Tigela e o Bastão. São Paulo, Editora Pensamento, sd. Eugen Herrigel.
A arte cavalheiresca do arqueiro Zen. São Paulo, Editora Pensamento, sd.
Marco Pallis, Peaks and Lamas. Emeryville, CA, Shoemaker & Hoard, 2005.
Marco Pallis, The Way and the Mountain. Londres, Peter Owen Publishers, 1991.
Marco Pallis, A Buddhist Spectrum: Contributions to the Christian-Buddhist Dialogue.
Bloomington, IN, World Wisdom Books, 2004.
Leitura Recomendada sobre Judaísmo
Robert M. Seltzer, Jewish People, Jewish Thought, New York, Macmillan, 1980.1
Barry W. Holz, org., Back to the Sources, New York, Simon and Schuster, 1986.2
Leo Schaya, The Universal Meaning of the Kabbalah, Bloomington, IN, World Wisdom
Books, sd.3
David Ariel, The Mystic Quest: An Introduction to Jewish Mysticism, Northvale, NJ, Jason
Aronson, 1988.
Daniel Chanan Matt, The Zohar, New York, Paulist Press, 1983.
Gershom Gerhard Scholem, As Grandes Correntes da Mística Judaica, São Paulo, Editora
Perspectiva, 1995.
Possibilidades da vida mística diferentes em cada uma delas.
Leitura Recomendada sobre Cristianismo(seguir nessa ordem) Igreja Ortodoxa
o Timothy Ware, The Orthodox Church, New York, Penguin Books, 1986. Existe
tradução em português online no website http://www.ecclesia.com.br (resumo
doutrinal e histórico)Sacerdote no meio do stalinismo,medicina
o St Gregory Palamas, The Triads, New York, Paulist Press, 1982.(sao tomas de
Aquino da igreja ortodoxa)(doutrina,hierarquia,liturgia e mística,aspectos ligados a
origem do cristianismo,extensão do primeiro livro com boa introdução a mistica)
o Anônimo, Relatos de um Peregrino Russo, São Paulo, Paulus, 1997.(exemplo da
vivencia dessa mística)
Catolicismo
o Karl Adam, The Spirit of Catholicism, New York, Doubleday, 1954(mesma funcao do
timothy ware,historia,doutrina,liturgia,instituicoes,mostra a ligacao com o
cristianismo original)
o Leo J. Trese, A Fé Explicada, São Paulo, Quadrante, sd.(catequese católica)
o Santo Agostinho, Sobre o Sermão do Senhor na Montanha, Campo Grande, MS,
Edições Santo Tomás, 2003.(manual clássico de vida mística)
o Anônimo, A Nuvem do Não Saber, São Paulo, Paulus, 1998.(manual clássico de
vida mística)
o Santa Teresa de Ávila, O Livro da Vida, São Paulo, Paulus, 1997.(relato de vida
mística)
Protestantismo
o Lilian Staveley, The Golden Fountain, Bloomington, IN, World Wisdom Books, sd.
(paronama historico que surge o protestantismo e principios,nucleo comum das
igrejas protestantes ate sec 20)
o George W. Forell, The Protestant Faith, Columbus, OH, Augsburg Fortress
Publications, 1975.(tambem)
o Jacob Boehme, The Way to Christ, New York, Paulist Press, 1977.(protestantismo
na sua essencia)(os dois maiores da mistica protestante)(pessoa santa,justificativa
espiritual do protestantismo)
o Emanuel Swedenborg, Heaven and Hell, Pillar Books, 1976.(na sua essência)(os
dois maiores da mistica protestante)(pessoa santa)(justificativa espiritual do
portestantismo)
o Renovacao pelo Carmelo,com idéias de misticos judeos e mussulmanos:idéia
fundamental de que os estados da vida mistica,de que o místico deve oscilar para
estados cada vez maiores ou mais amplos de contração ou sofrimento espiritual e
expansão ou gozo espiritual,para que a alma dele cresce e possa assimilar o
absoluto.
o
Leitura Recomendada sobre Islamismo Martin Lings, Muhammad, His Life Based on the Earliest Sources, Rochester, V, Inner
Traditions, 1987.(primeiro a ser lido,so pode ser entendido,entendendo a vida de
Muhammad,é modelo religioso)
Martin Lings, What is Sufism, The Islamic Texts Society, 1994.
Abu Bakr Siraj ad-Din, The Book of Certainty, The Islamic Texts Society, 1992.
Seyyed Hossein Nasr, Ideals and Realities of Islam, San Francisco, Harper-Collins, 1989.
Abdel Halim Mahmud, The Creed of Islam, London, World of Islam Festival Trust, 1978.
Frthjof Schuon, Para Compreender o Islã: Orginalidade e Universalidade da Religião,
Editora Nova Era, 2006.
-Muhammad, A Vida do Profeta do Islam - Martin Lings
A Sufi Saint of the Twentieth Century - Martin Lings
-Para Compreender o Islã - Frithjof Schuon
-The Creed Of Islam - Abdel Haleem Mahmud
Blessed Virgin Mary - Muzaffer Ozak Al-Jerrahi
What is Islam, and Why - Prince Ghazi bin Muhammad
A Common Word, Muslims and Christians on Loving God and Neighbor - Prince Ghazi bin Muhammad
Al Ghazali - The Alchemist of Happiness - Documentário (tem no youtube)
Não coloquei na lista, mas quem se interessar por normas da guerra segundo o Islam Tradicional, aqui vai:
Jihad and the Islamic Law of War - The Royal Islamic Strategic Studies Centre
Olavo:
O I Ching tem três traduções ocidentais famosas: a de James Legge(versão brasileira de E. Peixoto de Souza e Maria Judith Martins, SãoPaulo, Hemus, 1972), a de Richard Wilhelm (versão inglesa de Cary F.Baynes, London, Routledge and Kegan Paul, 1951, várias reedições; versão brasileira de Lya Luft e Alayde Mutzembecher, São Paulo, NovaAcrópole), e a de P.-L. F. Philastre:Le Yi:King. Livre des Changements dela Dynastie des Tsheou.Annales du Musée Guimet, t. huitième, 2 vols.(Paris, Adrien Maisonneuve, 1975). Um estudo sério do assunto requer o exame das três. A de Wilhelm é mais didática e fácil de consultar. Leggeen fatiza muito as ligações estruturais entre as partes e abre para um estudo mais aprofundado. Das três a de Philastre é de longe a mais interessante,pois é a única que transcreve integralmente e pela ordem as glosas das dez "gerações" de comentaristas chineses.3. Sobre os símbolos da tradição chinesa, v. o livro clássico de RenéGuénon, La Grande Triade (Paris, Gallimard, 1957). Convém recorrer ainda, quanto aos ideogramas, à obra monumental do Pe. L. Wieger,Chinese Characters. Their Origin, Etimology, History, Classification andSignification. A Thorough Study from Chinese Documents , transl. by L.Davrout, s. j. (New York, Dover, 1965; a primeira edição é de 1915).4. Sobre o pensamento chinês é ainda indispensável, a quem deseje aprofundar o assunto, estudar: quanto às concepções cosmológicas,Marcel Granet,La Pensée Chinoise(Paris, Albin Michel, 1968) e LaRéligion des Chinois(Paris, Payot, 1980). Quanto às instituições e aogoverno, Granet,La Civilisation Chinoise(Paris, La Renaissance du Livre,1929). Sobre a moral, o direito e as classes sociais, Max Weber,The Religion of China, transl. by H. H. Gerth and C. Wright Mills (New York, The Free Press, 1951).5. Um "novo modelo de história cultural" baseado em concepções orientais é algo que já estava realizado pelo menos desde 1945, em Le Règne de la Quantité et les Signes des Temps , de René Guénon (Paris,Gallimard). Um monumento de sabedoria.