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Relvado bem tratado com VIKING.

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relvados bem tratados

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Relvado bem tratado com VIKING.

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Relva – o tapete verde natural.

O relvado é um oásis verde que lhe proporciona bem-estar; o relvado traz um pedaço de natureza aonosso mundo moderno e desenvolvido. A relva cobreainda um quarto de toda a superfície da Terra. A relvaimpede a erosão do solo, reduz a formação de poeiras,abafa o ruído, regula a temperatura e purifica o ar. Um relvado é um aglomerado de inúmeras ervasindividuais que, não só têm um aspecto fresco erefrescante, como ainda melhoram mesmo omicroclima, devido ao seu rendimento de fotossíntese.Relvados intactos oferecem vantagens relevantes emtermos ambientais já que são importantes produtoresde oxigénio. Bastam cerca de 300 m2 de relvado

intacto em crescimento para cobrir o consumo diáriomédio de oxigénio de uma família de 4 pessoas. A relva é muito mais do que simples erva. Mesmo osjardineiros amadores podem usufruir de um verdebonito por muito tempo, desde que ponham em práticaalgumas regras e conselhos importantes. Nesta brochura sobre relvados encontrará dicas parapoder transformar o seu relvado numa pequenamaravilha verde, melhorando substancialmente aqualidade de vida de todos nós.

Boa leitura!

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Página

Informações sobre relva 4–5

Sementes, tratamento vital do relvado 6–7

Aplicação do relvado 8–9

Tratamento do relvado, mulching 10–11

Corte de mulching 12–13

Solucionar problemas com relvado 14–15

Escarificar 16–17

Como escolher o cortador 18–19

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Muito mais do que apenas verde.

Um relvado é semelhante a um organismo de grandesdimensões, disponível para todos. Composto porinúmeras ervas individuais, cada uma delas dando o seucontributo especial, o relvado dá abrigo a um semnúmero de animas e microrganismos que neleencontram o seu alimento e o seu habitat.Um tapete verde torna o jardim convidativo e fá-loparecer muito maior. É que o relvado cria umaexperiência de espaço.O verde pode ser captado com todos os sentidos. Oaspecto visual calmante, sentir no nariz o aroma da relvaacabada de cortar, caminhar descalço sobre um veludofresco e macio, provar alguma erva amarga bravia eliteralmente ouvir a relva a crescer ...

Há relvados e relvados.

As superfícies de relva estão sujeitas às mais diversasexigências, consoante a utilização: na área próxima dacasa, como relvados em parques ou relvados paradescanso junto a piscinas, como revestimento decampos desportivos ou arrelvamento de separadorescentrais e de bermas. Um jardim familiar é frequentemente também umespaço de lazer, de preferência uma bela superfície derelva fina. Uma flor ou outra, um dente-de-leão ou trevoaqui e ali, são facilmente tolerados. Quase não haverá outro tipo de planta, da qual se exija tanto como se exige da relva. As ervas sãopermanentemente “pisadas” e ao mesmo tempo têmde manter a aparência bonita.

O que influencia um relvado.

SOLO

Granulação, índice pH, compactação,substância orgânica, armazenamento

de água e nutrientes...

CLIMA, CONDIÇÕES

ATMOSFÉRICAS

Temperatura, água, luz/sombra, vento, neve, geada ...

DESGASTE

Calcamento, compactação ...

CUIDADOS

Corte, abastecimento de substâncias nutritivas, irrigação,

arenização, arejamento, escarificação ...

ERVAS

4 a 6 espécies de erva com mais de 100 variedades

FACTORES NOCIVOS

Doenças, parasitas, plantas concorrentes ...

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Que tipo de relva escolher?

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Relvado normal: um relvado robusto, de aplicação universal,para quase todas as superfícies livres à volta da casa. Podebem com sobrecargas, tende a crescer lentamente, daínecessitar de ser cortado menos vezes.

Relvado robusto: este tipo de relva é muito robusto, resistindobem mesmo a uma maior sobrecarga com mau tempo. Aservas resistem às pisadas e têm a capacidade de regenerar-se.Correspondentemente, requerem um cuidado intensivo.

Relvado paisagístico: resistente à seca, necessita depoucos cuidados. As relvas especiais também se dão bemem locais sombrios.

Relvado ornamental: criado para fins meramente decorativose baixo nível de sobrecarga, dado que estas superfícies sãopouco pisadas. O relvado ornamental geralmente não resisteà seca.

Aplicação

verde representativo

relvado doméstico, superfíciespúblicas

relvado para recreio e desporto,relvado para descanso

superfícies públicas e privadas deampla utilização

Características

relva espessa semelhante a um tapete de ervas de folhas finas,pouco resistente

de resistência média, resistente àseca

alta resistência durante todo o ano

baixa resistência, robusta em locaisde condições extremas

Conservação

elevado a muito elevado

médio a elevado

médio a muito elevado

muito baixo a médio

Tipos de relvados, segundo a DIN 18917

A erva

A base dos rebentos ou o ápice é a central; as raízes são o centrosubterrâneo da planta. A planta desenvolve-se com várias folhas apartir da base dos rebentos. Dos lados formam-se outrosrebentos, apófises supraterrâneas ou subterrâneas, consoante aespécie. Estes rebentos secundários são responsáveis pelocrescimento do relvado, em termos de alastramento e deespessura. Se se cortar muito a fundo, poder-se-á ferir a base dosrebentos, causando a morte da planta. O corte e escarificação darelva com todo o cuidado e com aparelhos de alta qualidade cuidada base de rebentos, favorecendo um crescimento saudável.

apófises subterrâneas raízes

flor

folha

base das folhasbase derebentosapófises supraterrâneas

Tipo de relvado

Relvado ornamental

Relvado normal

Relvado robusto

Relvado paisagístico

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O relvado é uma mistura de diversas ervas. Contudo,não são os grandes nomes que fazem dele um relvadode sonho. Consoante a finalidade de aplicação, o locale o solo, determinadas espécies e variedades sãoideais para a mistura. Por exemplo, o relvado à volta dacasa deve ser resistente e fácil de tratar. Neste caso,são adequadas misturas de azevém perene, poa-dos--prados e festuca vermelha. As folhas estreitas doazevém perene crescem rapidamente e resistem àspisadas. As folhas largas da poa-dos-prados são muitoresistentes e boas para o corte de mulching. As folhasfinas da festuca vermelha aguentam um corte rente ea sombra. O azevém perene cresce rápido e suporta aspisadas, contudo não forma um tapete tão denso comoa poa-dos-prados, mais lenta no crescimento, masmuito resistente. Ambas as espécies de relva são boaspara o corte de mulching. As folhas finas da festucavermelha formam um bom parceiro de mistura epodem até dar-se bem na sombra, desde que nãosejam permanentemente cortadas curtas.

Frequentemente as sebes altas, muros ou árvorestapam consideravelmente a luz e, na sombra, tende aformar-se musgo. Ervas como a Deschampsiacespitosa ou o capim-rabo-de-burro (Poa nemoralis)são boas espécies para locais com menos luz.

A mistura de sementes certa.

Para que as plantas tenham o máximo de espaçopara a fotossíntese indispensável à suasobrevivência, a altura de corte em locaissombrios não deve ser inferior a 5 cm. Destaforma, o musgo pode alastrar-se menos.

Como campeões.

A maioria dos grandes relvados de futebolcompõe-se de cerca de 75 % de poa-dos-prados(Poa pratensis), de crescimento lento. As suasapófises robustas formam uma base larga eresistente às pisadas. É misturado ainda azevémperene (Lolium perenne) a cerca de 25 %. Elecresce rápido, fecha as lacunas e dá um aspectoperfeito para a televisão.

Dica:

FolhaCrescimentoForma de crescimentoLocalExigência de nutrientesCorteResistênciaUtilizaçãoAdequação para mulching

Poa pratensisPoa-dos-pradosKentucky Bluegrass

de largura médialentoapófises subterrâneas; rizomasmuita luzelevadanão cortar curtaelevada, resistente a pisadasrelvado robusto e relvado normalboa

Festuca rubraFestuca vermelhaFescues

muito finamédiotipo tufos, apófises curtastolera a sombrabaixanormal a fundomédia, pouco resistente a pisadasrelvado normal e ornamentalmenos boa

Lolium perenneAzevém pereneRaygrass

delgadamuito rápidotipo tufos, apófises curtasmuita luzelevadanormal, desfiamuito alta, resiste bem às pisadascampos desportivos e de recreioboa

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Tratamento vital do relvado para cada estação.

Primavera

Durante os meses de Inverno as folhas perecem. O vento sopra os restos vegetais das árvores e dos

arbustos para o relvado. O relvado poderá tersofrido com o peso deuma grande quantidade deneve e apresentar umaspecto cinzento-acasta -nhado abatido. Limpe orelvado com um ancinho

fino, com um aspirador de folhas ou com um cortadorde relva adequado da VIKING. Se o solo estiver seco,tiver aquecido (+10 °C) e o crescimento tiver retomado,poderá semear relva nas lacunas. Uma adubação noinício do ano ajuda o relvado a voltar a crescer forte everde, caso no ano anterior não tenha acumuladoreservas de nutrientes por continuadas operações demulching. Sensivelmente a partir de meados de Abrilpode-se retirar material inerte com um escarificador,fornecendo ar e espaço à relva. Cortar os grupos deflores ou os tufos de flores silvestres, que desejamanter, só depois da floração, para que as sementesse possam espalhar. Nesses locais específicos não sedeve adubar, para que no ano seguinte as plantaspossam voltar a florir.

Verão

Irrigar regularmente até às raízes! Isso significa regarno máximo duas vezes porsemana, melhor ainda ape -nas uma vez por semana,mas nesse caso intensiva -mente (cerca de 20 litrospor m2). Pequenas regasfrequentes “estragam” orelvado! Ou fazer corte e

mulching regulares ou uma adubagem no Verão. Casofaça o mulching ou a adubação com multi-corta dores™VIKING, dispensa a adubagem no Verão!Durante os períodos de grande calor, deixar a ervamais tempo sem cortar (cerca de 5 cm) e cortá-la como tempo encoberto. Os relvados altos, por ex., quandotiver ido de férias, devem ser cortados em várias

operações. Primeiro com o máximo rendimento decorte, depois a um nível mais rente. Arrancar as ervasdaninhas incomodativas, melhorar os pontosdanificados e eventualmente voltar a semear relva naslacunas no final do Verão, para que as ervas aindapossam ter um bom crescimento no calor do Outono.

Outono

Irrigar regularmente até àsraízes. Pode-se dispensar aadubação outonal, casosejam aplicados corta doresde mulching. Efectuar oúltimo corte antes do In -verno o mais tarde possí -vel, em especial com

tempo ameno. Para passar o Inverno, cortar a relva àaltura de 3-5 cm. Retirar as ervas daninhas persistentes.Eventualmente analisar o teor de cálcio, fósforo epotássio do solo. Plantar em grupos os bolbos de florescomo o açafrão, os jacintos e as tulipas, que formarãoilhas coloridas durante a Primavera. A folhagem deOutono é recolhida antes do Inverno, idealmente comum cortador de relva VIKING com aspirador de folhas.

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Bem e de uma só vez: semear a relva.

Num chão de má qualidade não se pode desenvolverum relvado bonito. Sobre entulho com uma camada deargila compacta e ácida não cresce relva alguma,somente ervas daninhas. O solo barrento tem de sersuavizado e seco através da aplicação de areia e turfa.As ervas de relva não gostam de ter os “pésmolhados”; além disso a água acumulada favorece a

formação de musgo. Com muita areia, o solo poderiasecar. Por essa razão, a capacidade de retenção deágua é melhorada, adicionando turfa ou compostoorgânico. Se o solo for ácido, tem um índice pH inferiora 5,5 e é necessário adicionar cálcio. Isso previne aformação de musgo.

1. Afofar o solo

Os pontos endurecidos são idealmentedesfeitos com uma moto-enxada oucom uma fresa. Retirar as pedras eraízes. Se necessário, adicionar areiaou turfa; alisar ligeiramente com umancinho.

2. Comprimir

O solo agora tem de acamar durantealgum tempo. Este processo de com -pressão, que pode ser acelerado comum rolo leve, caso o solo esteja seco,impede que o solo venha mais tarde aabater ou fique com pontos irregulares.

3. Aplanar

Com um ancinho, aplanar os pontosaltos e baixos. O solo tem de ter umaestrutura fina, para que as sementesde relva possam desenvolver-se damelhor maneira.

4. Semear

Com um carrinho distribuidor ou com amão, caso já tenha prática, espalhar assementes de relva e o adubo inicialuniformemente. É melhor semear demenos que demais: cerca de 15 a20 g/m2. Se as plantas ficarem muitobastas, prejudicam-se umas às outras.

5. Passar o rolo

Depois de espalhar as sementes demaneira uniforme, misturá-las no solocom um rolo com espetos ou comarame (emprestado), enterrando-as auma profundidade máxima de 1 cm.

6. Irrigar

As diferentes ervas da mistura de relvanão germinam todas ao mesmotempo. O azevém perene germina noespaço de uma semana, a festucavermelha precisa de duas semanas. Já a poa-dos-prados leva cerca de 3 semanas a germinar. A camadasuperior deve, por isso, ser mantidahúmida, usando um pulverizador omais fino possível e pequenas gotas,para que as sementes germinadas,muito sensíveis, não sequem.

A relva nova não deve ser pisadapelo máximo de tempo. Inicial -mente cortá-la raramente eirrigá-la sempre generosamente.

Dica:

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Sementeira da mistura de relva.

A relva pode ser semeada sensivelmente desde Marçoa meados de Junho e de meados de Agosto até aoinício de Outubro. A melhor época é o Outono, dadoque nesta estação há chuva suficiente e o chão aindaconserva o calor do Verão. A semente de relva apenasgermina bem a uma temperatura do solo de pelomenos 10 °C e nem sempre se verificam estastemperaturas em Março. Por outro lado, em Maio podeo tempo já estar muito quente e seco – ao começar agerminação, o solo não pode voltar a secar. Com uma

boa mistura, 15 a 20 g/m2 de semente chegamperfeitamente para obter um relvado espesso. Se foruma mistura de má qualidade, é preciso mais. O aduboinicial alimenta as plantinhas novas com nutrientesessenciais, nas primeiras semanas; forma-se, assim,raízes e rebentos fortes. Nas primeiras semanas temde se manter o relvado sempre bem húmido até umaprofundidade de 5 cm.

Relva em rolo

Se houver pressa, a relva em rolo ou relva pronta éuma boa opção. Ela é fornecida já pronta e pode seraplicada no solo devidamente preparado, durantequase todo o ano. Depois da aplicação, pisar bem oupassar o rolo e irrigar abundantemente. Passado poucotempo a relva em rolo já pode ser sobrecarregada.Critérios para a compra: ela deve ter uma aparênciafresca, verde e saudável. De preferência, comprar a umdos produtores locais, para que o intervalo de tempoentre a colheita e a colocação seja o mais pequenopossível. A relva pronta dispensa cerca de um ano detrabalho, cuidando do crescimento e preparação,garantindo um relvado sem ervas daninhas.

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O que torna o relvado bonito e robusto.

Cortar a relva

O corte regular torna a relva bem densa. As ervasformam novos rebentos laterais, folhas e apófises, aservas silvestres (“ervas daninhas”) são reprimidas. Amelhor altura de corte é entre 3,5 e 5 cm (à sombranunca abaixo de 5 cm!). Se a relva for cortada abaixo dasua tolerância de corte, o relvado enfraquece. Se a relvaficar muito alta, é imprescindível cortar em diversosescalões – nunca de uma só vez! Consoante a região, aspropriedades da relva, as condições climatéricas, etc.,deve-se contar com 20 a 25 cortes no período devegetação de meados de Abril até ao final de Outubro, ouseja, consoante o crescimento, cortar a relva uma vez porsemana. Com lâminas afiadas regularmente, melhora oaspecto do relvado e o trabalho é facilitado.

Irrigar

A relva é composta por 80% de água. O consumo deágua da relva depende fundamentalmente da tem -

peratura e do solo. Regrapara a rega: antes demaisdo que de menos, antesmais raramente e por maistempo, do que muitasvezes e por pouco tempo.Em caso de seca, regarbem a relva uma a duas

vezes por semana, à noite. Debaixo de árvores e emchão arenoso, regar mais frequentemente. Pode-severificar se a quantidade de água é suficiente, usandouma pá: cortar e retirar um bloco de relva de cerca de15 cm de profundidade e verificar, se a água penetraaté essa profundidade. O solo deste tipo pode tambémsuportar a secura à superfície.

Adubar

Ao começar o período de crescimento no início do ano(aproximadamente a meados de Março) o Seu relvadovai precisar de muito alimento. A não ser que o relvadoreceba regularmente as aparas de relva do corte demulching, a adubação do início do ano pode ser feitaem Março ou Abril. As substâncias nutritivas sãoessenciais para o crescimento da relva, em especial oazoto (N). Esta substância favorece a divisão celular econsequentemente a formação de todas as partesnovas da planta. Pode detectar uma carência de subs -tân cias nutritivas, caso a coloração verde enfraquecer ouhouver pouco crescimento. Os bons fertilizantescontêm azoto, potássio, fósforo e magnésio epercentagens equilibradas.

Mulching

A própria relva é um excelente fertilizante. Com cortesregulares usando multi-cortadores VIKING, ela podeficar sobre o relvado e decompõe-se, servindo comofonte de substâncias nutritivas orgânicas valiosas.Importante: as aparas de relva têm de ser bemtrituradas e espalhadas. O azoto que elas contêm érapidamente mineralizada, voltando a ficar disponívelpara a planta e tendo um efeito duradouro. Para maisinformações sobre o corte de mulching, consultar aspáginas 11-13.

Folhagem de Outono

A folhagem de Outono tem de ser retirada, não só porrazões de ordem estética, porque senão a relva pode“sufocar” por ausência de ar e de luz. Enquanto aservas ainda crescerem, também podem ser cortadas;a folhagem pode ser aspirada juntamente. Para passaro período de Inverno, a relva não deve ultrapassar aaltura de corte de cerca de 4 cm.

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Depois do corte, espalhar o adubo unifor-memente sobre o relvado seco, depois regarbem. Só voltar a cortar a relva pelo menospassada uma semana. Não adubar com tempoquente!

Dica:

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As aparas de relva são muito adequadas para cobrircanteiros de legumes e de flores, ou como coberturado solo por baixo de sebes, árvores e arbustos.Aplicadas de forma ligeira, elas retêm a humidade nosolo e, no calor, garante que as raízes fiquem frescas,protegem da erosão, melhoram a qualidade dos solose fornecem valiosos compostos de substânciasnutritivas orgânicas. As aparas de relva reprimem aservas daninhas, formando uma camada protectora dosorganismos do solo. Para a compostagem, o melhor émisturar-lhes folhagem e material triturado, dado que,em grandes quantidades, elas fermentam rapidamentee começam a ter um cheiro desagradável.

Um ensaio de longa duração da Universidade para acultura dos solos em Wien-Essling, encomendado pelaVIKING, veio trazer a prova. Ao longo de quatro anos foicortada uma área relvada de 1.000 m2 com um cortadornormal, sendo as aparas eliminadas de formaconsequente; a adubação foi feita com fertilizantesminerais. Paralelamente, foi cultivada uma área dedimensões iguais, usando um cortador de mulchingVIKING, e deixando ficar as aparas.

Resultado:

• relva constantemente mais espessa e um verde maisintenso, devido às 21 operações de corte commulching por ano, ao longo de todo o período devegetação

• maior eficácia do que a adubação mineral na super -fície comparada

• as substâncias nutritivas reconduzidas corres pon demao nível óptimo para cobrir as necessidades, tanto emtermos de quantidade como de proporção recíproca.

Bom para o ambiente.

Através da fixação do azoto orgânico no materialtriturado, impede-se a lixiviação. As substâncias nutritivassão libertadas lentamente, de forma sustentada e uni -forme. E são poupadas enormes quantidades de adubo,o que protege o ambiente e poupa a bolsa.

O corte de mulching reduz as ervas enredadas, pois pro -move um melhor crescimento. Um relvado bem ali men -tado não deixa espaço para ervas daninhas e musgo.

Mantém-se o conjunto de espécies inicial. Pelocontrário, na área adubada registou-se uma modifica çãosignificativa das espécies passados quatro anos, o quefez aumentar mais a percentagem de ervas enredadas.

As substâncias nutritivas mais importantes:

azoto (N) • favorece o crescimento e a coloraçãoverde

fósforo (P) • fortalece as raízes, é portador energia

potássio (K) • torna as plantas resistentes à seca, ao frio e às doenças

O “mulching”. Aparas de relva comosubstâncias nutritivas.

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Multi-cortadores VIKINGTM

Os nossos multi-cortadores são génios multi funcio -nais: a cesta de recolha suspensa acolhe as aparas derelva e a folhagem. Sem cesta de recolha, mas comcunha de mulching aplicada, a erva é cortada váriasvezes e dispersada uniformemente sobre o relvado. Asaparas de relva podem ainda ser expelidas pela partetraseira.

Multi-cortadores VIKING

Os especialistas da Série R são a solução à medida decada tamanho de relvado. Assim, os modelos leves erobustos MB 2 R e MB 2 RT são ideais para jardins depequenas e médias dimensões. Os multi-cortadores™de 3 rodas MB 3 RC e MB 3 RT com accionamento dasrodas não têm qualquer dificuldade em contornar árvores e arbustos, mesmo com a relva alta. Podemser aplicados com cortadores de mulching oucortadores de ejecção lateral.

Corte de mulching na perfeição.

Os multi-cortadores VIKING baseiam-se no princípio decortador de foice. A particularidade que têm: as folhasda relva aparada são cortadas várias vezes, graças àcondução especial de um fluxo de ar na zona da lâmina,formando-se partículas de relva muito pequenas. Essasaparas são bem espalhadas, podendo ficar sobre orelvado, onde se decompõem facilmente, voltando aser adicionadas ao solo como fertilizante.

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Cortar a relva com cesta derecolha da relva

Corte de mulching

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O mulching ou a adubação com matéria verde

As aparas de relva podem ficar sobre a superfície relvada.O importante é que não seja demasiada quantidade deaparas e que elas sejam trituradas finamente edistribuídas de maneira uniforme. O azoto que elascontêm é rapidamente mineralizada, voltando assim aficar disponível para a planta. O efeito é duradouro! Fazsentido cortar sistematicamente com mulching!

Num relvado que cresça bem, produzem-se anual mente1,5 a 2 kg de aparas de relva, em 1.000 m2 de relvadoisso corresponde a 1,5 a 2 toneladas! Nem sempre épossível a eliminação das aparas em recipientespróprios, nem a compostagem. Só isso é uma dasrazões que tem tornado o corte de mulching cada vezmais popular.

• Com o corte de mulching, aparar mais frequente -mente a relva.

• Utilize um cortador de relva VIKING. Ele corta as aparas muito finamente, distribuindo-asuniformemente sem as aglomerar.

• Ao cortar, a relva deverá ficar sensivelmente umterço mais curta, em caso de seca, cortar menos.

• De preferência efectuar o corte com a relva seca.Se a relva estiver húmida, circular mais lentamentee cortar menos, para evitar aglomerados.

• Cortar sempre à rotação máxima (à potênciamáxima) e sempre com as lâminas afiadas.

• Verificar regularmente o cárter do mecanismo decorte e eventualmente limpar restos de aparas.

• Atenção às filas de corte sobrepostas.• A relva muito alta deve ser sempre cortada por etapas. • Varie o sentido de corte. Isso permite captar melhor

as ervas e a distribuição das aparas faz-se mais uni -formemente. Assim, consegue-se obter uma super -fície cortada com aspecto homogéneo.

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Campo de teste VIKING após quatro anos de corte 1 = superfície de corte de mulching sem adubação adicionalmulching sistemático 2 = superfície de corte com recolha, com elevado grau de

adubação mineral adicional

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Solucionar problemas dorelvado.

A maioria dos problemas que ocorrem nos relvadossoluciona-se com a escolha da semente certa, com ocorte, adubagem, irrigação e escarificação regulares.Muitas vezes já só se soluciona o problema renovandoo relvado.

Como proceder: • Cortar rente: cortar o relvado

o mais rente possível. Isto en -fraquece as ervas velhas, dandoàs novas maiores hipóteses denascer.

• Escarificar: escarificar váriasvezes o relvado cortado rente,na longitudinal e na transversal.Depois de escarificar, retirarmuito bem todos os restos deplantas.

• Preparar o solo e semear:

aplicar o adubo inicial e a mis -tura de sementes de relva ade -quadas uniformemente sobre orelvado velho. Cobrir a super -fície semeada com uma camadafina de terra ou turfa e passar oancinho.

• Regar: devido ao facto de assementes não germinaremtodas ao mesmo tempo, nasprimeiras quatro semanas deve--se regar regularmente a super -fície, de preferência com umsistema de rega por aspersão.

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cardo dente-de-leão

Ervas daninhas

As chamadas ervas daninhas (por exemplo, o dente-de--leão e o cardo) e ervas bravias prejudicam o aspecto efuncionalidade do seu relvado. Uma vez que não sedão bem com cortes frequentes, só isso já ajuda areprimir o seu alastramento. A forma mais ecológica decombater as ervas daninhas é retirá-las. Se o relvadoapresentar lacunas, as ervas daninhas poderão fixar-senesses pontos. Por isso, semeie regularmente relvanas lacunas. Num relvado saudável e bem cuidado, aservas daninhas têm muito poucas hipóteses.

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Musgo

O musgo não suplanta a relva, aparecendo, sim, noslocais onde ela já não cresce. Por isso, aplicar umproduto para eliminar o musgo não é solução. Omusgo gosta de relva cortada bastante rente e relvaenfraquecida; aumentar a altura de corte e fertilizarbem já é uma medida bastante eficaz. Se o musgo forcausado por demasiada humidade no solo oudemasiada sombra, a longo prazo tem de combater oproblema fertilizando especificamente, melhorando osolo e voltando a semear uma mistura de relva dequalidade. Frequentemente o solo por baixo do musgoé muito ácido. Esta hiperacidificação ocorre quando osolo se torna muito compacto, verificando-se ausênciade luz e retenção de água. Torna-se necessário drená--lo; para eliminar o musgo não basta apenas espalharcalcário.

Doenças causadas por fungos

Existem inúmeros fungos que podem atacar a relva,mas só alguns é que são realmente perigosos (por ex.,o bolor branco). Este surge sob condições des -favoráveis: Relva muito basta, enredamento espesso,elevado grau de humidade, pH muito alto ou muitobaixo, adubação excessiva, espessa camada defolhagem no Inverno. Os relvados bem cuidados ecapazes de se regenerar geralmente resistem aosfungos. Se surgir uma infestação por fungos, consultarum especialista o mais rápido possível!

Como evitar os fungos:

• escarificar o relvado uma a duas vezes por ano. • de vez em quando espalhar areia no solo, para

que ele permaneça permeável.• nunca cortar muito rente, afiar regulamente as

lâminas do cortador de relva.• assegura-se de que o solo recebe água e

substâncias nutritivas de forma equilibrada. • não adubar com azoto no Outono.

Dica:

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Escarificação é o corte vertical (ingl. “vertical cut”) ouo lancetar do solo relvado e a superfície da relva comaparelhos especiais potentes como os escarificadoresVIKING (arejadores de relva). Com todo esse processoo solo do relvado recebe mais ar e é libertado de ervasenredadas e ervas daninhas. Um relvado escarificadoregularmente (uma ou duas vezes por ano) crescemelhor, é mais sadio e tem um aspecto mais bonito.

A escarificação deverá ser feita nos finais do início doano, quando o solo já estiver seco e mais quente (apartir de +10 °C). Atenção: Em Maio já poderá haverum período de tempo quente – nesse caso, nãoescarificar o solo! Nos finais do Verão pode-se tambémescarificar o solo, mas de forma menos intensa. A relvaainda tem a possibilidade de recuperar e de sefortalecer para o período de Inverno.

Depois da escarificação faz sentido espalhar bem areiae fertilizante. Voltar a semear com uma mistura própria,apenas é necessário se houver lacunas muito grandes.

Escarificação – Cuidados profissionais do relvado.

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ArÁgu

a

Subs

tância

s nutr

itivas

ArÁgu

a

Subs

tância

s nutr

itivas

• trabalhar com o tempo seco.• voltar a cortar antes de escarificar (2-3 cm),

não demasiado rente!• num local problemático, experimentar a

regulação em profundidade do escarificador.• da primeira vez, não escarificar muito a fundo,

“pentear” apenas superficialmente. • o material escarificado tem de ser retirado do

relvado (cortador de relva com cesta derecolha).

• com um cortador de relva VIKING o materialescarificado poderá ser aspirado.

Dica:

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O Seu relvado respira de alívio: com o VIKING LB 540 e LE 540.

LB 540. Potente escarificadorcom motor a gasolina, fácil demanobrar. Destrói as ervas enre -dadas.

LE 540. Para um baixo nível deruídos, a força do motor eléc -trico. Dá curvas elegantessobre o relvado, trazendo ar aosolo.

O puro tratamento de frescura para o Seu relvado:escarificar com os novos escarificadores LB 540 e LE 540 da VIKING. Estes aparelhos extraem eficazmenteo musgo, ervas enredadas e ervas daninhas – para umbom arejamento do solo. A água, o ar e as substânciasnutritivas voltam a chegar mais facilmente às raízes, arelva torna-se mais resistente e irradia um verde intenso.

As 7 lâminas duplas livres penetram o solo apenasalguns milímetros. Em am -bos os modelos, aprofundidade de trabalho,regulável em seis es ca -lões, é controlada a partirda unidade de comandoergonómica situada noguiador. Ela só pode ser

ajustada quando a unidadeescarificadora estiver naposição neutra/posição detransporte. Um grandedeflector reforçado per -mite expelir mesmograndes quantidades demusgo e de ervas danin -has. Para a segurança operacional, os modeloseléctricos estão providos de alívio de tracção de cabose de interruptores protegidos contra sobrecargas. Omodelo a gasolina é fácil de ligar, graças à funçãoReady-Start; com a pega suave, segura-se bem namão. Com as rodas duplas apoiadas em rolamentos deesferas, ambos os escarificadores da VIKING sãomanobrados com toda a facilidade. Rebatendo oguiador de comando, eles podem ser transportados earrumados poupando espaço.

Um grande número de lâminasafiadas penetra o solo comcuidado, voltando a dar-lhemais ar.

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Quem estima o relvado, escarifica-o uma a duas vezes porano. Com os aparelhos VIKING de design atraente, o trabalhofaz-se com especial prazer.

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A Sua decisão por mais cor verde.

Para a aplicação em grande: tractor corta-relva.

1. Grande ou pequeno?Qual o cortador certo? Tudo depende da dimensão do relvado. Os nossos modelos de cortadores de relva leves epráticos são adequados para relvados de pequenas e de médias dimensões até 800 m2. Cortadores comequipamento, accionamento das rodas e grande largura de corte fazem sentido em grandes superfícies até 3.000 m2.

2. Cortadores eléctricos ou a gasolina?Também neste caso tudo depende das dimensões. Se o Seu relvado tem no máx. 800 m2 e pode ser percorrido semobstáculos com um cabo eléctrico, nesse caso o cortador eléctrico é uma boa opção. Para além disso, ele cortasilenciosamente e sem emissões de escapes. Se quiser trabalhar superfícies maiores, irregulares e de difícil acesso,deverá usar cortador a gasolina.

3. Recolha ou mulching?Com os cortadores de relva VIKING tem ambas as opções: à excepção da Série R, todos os modelos estãoequipados com cesta de recolha de relva que os torna simultaneamente excelentes colectores de relva e cortadoresde mulching. Os multi-cortadores™ VIKING trabalham com um engenho especial: Com multi-lâminas especiais arelva é triturada em finas particulas. Com a cesta de recolha suspensa, funcionam como colectores de aparas, como dispositivo de mulching as aparas são projectadas para o relvado como fertilizante natural.

1. Que quantidade de relva?Os tractores corta-relva das Séries T5 e T6 são a escolha ideal para relvados de dimensões médias, grandes a muitograndes, em virtude do seu equipamento e rendimento de corte.

2. Que terreno?Se na área do relvado houver muitos arbustos e árvores, bem como passagens estreitas entre canteiros eobstáculos, recomendamos a Série T5 com menor largura de corte. Para áreas de relvado muito grandes, onde osfactores mais importantes são velocidade, rendimento de corte máximo e um elegante aspecto às riscas, ostractores da Série T6 são o ideal.

3. Que equipamento?Todos os modelos de tractores corta-relva (excepto o modelo MT 5097 G) apresentam uma inovadora transmissãohidrostática especialmente confortável. Alguns modelos da Série T6 dispõem de um acoplamento electromagnéticopara o mecanismo de corte e motores de 2 cilindros particularmente potentes. A Série T6 oferece ainda opçõescomo o “Sistema de contorno AKF” único, que permite criar o conhecido aspecto às riscas em corte perfeito.

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Cortadores de relvaAjuda na escolha

33 cm 38 cm 41 cm 43 cm

Eléctrico Eléctrico Eléctrico Eléctrico

Série 4 Série 5ME 340ME 360

ME 400

41/46 cm 43 cm 48/53 cm 48/53 cm 56 cm

a gasolina a gasolina a gasolina a gasolina a gasolina

Série 6 Série 7 Série 8 Série R

m2

Série 4 Série 5

até aprox. 600 m2

Mulching (opcional)até aprox. 800 m2

Mulching (octional)até aprox. 800 m2

Mulching (opcional)até aprox. 300 m2

até aprox. 1.200 m2

Mulching (opcional)até aprox. 1.200 m2

Mulching (opcional)até aprox. 2.500 m2

Mulching (opcional)até aprox. 2.500 m2

Mulching (opcional)até aprox. 3.000 m2

Largura de corte

cm

Série T5 Série T6

95 cm/cesta de recolha 250 l 110/125 cm/cesta de recolha 350 l

até aprox. 6.000 m2

Mulching (opcional)até aprox. 10.000 m2

Mulching (opcional)

Área

m2

Largura de corte

cm

Área

m2

Largura de corte

cm

Área

46/48/53 cm

a gasolina

até aprox. 2.500 m2

relva alta + mulching +ejecção lateral

Motor

Motor

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