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DESTAQUES
EDIÇÃO ESPECIAL
Janeiro
Junho
2014 RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o
Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 44
Santa Casa da Misericórdia de Sines www.scmsines.org
498º Aniversário498º Aniversário pág. 4pág. 4
À Conversa com… Augusto CanaçaÀ Conversa com… Augusto Canaça pág. 10pág. 10
SERVIÇO DE FISIOTERAPIA ABRE AO PÚBLICO
No âmbito do projec‐
to Misericórdia Saúde,
a Santa Casa reorgani‐
zou o Serviço de Fisio‐
terapia criando condi‐
ções para a sua aber‐
tura ao exterior.
Assim, desde dia 2 de
Abril, além dos uten‐
tes da Instituição,
quem necessitar de
tratamentos de fisio‐
terapia pode recorrer
à Santa Casa da Mise‐
ricórdia de Sines. O
Gabinete de Fisiotera‐
pia funciona junto ao
Lar Anexo I, de segun‐
da‐feira a sábado,
entre as 12h e as 20h,
mediante marcação.
Durante a manhã o
atendimento é exclu‐
sivo para utentes da
Instituição.
(Continua na página 3) Hóquei SolidárioHóquei Solidário pág. 8pág. 8
É do conhecimento de
todos que a grande maio‐
ria dos utentes da nossa
Santa Casa são idosos.
Quando dão entrada nos
lares, a maior parte, apre‐
senta limitações a nível de
locomoção que é funda‐
mental combater recor‐
rendo a tratamentos de
fisioterapia. Associado a
isto está o facto de em
Sines escassearem, ou
não existirem mesmo,
Serviços de Fisioterapia o
que implica dispendiosas
e cansativas deslocações
para o concelho vizinho
de Santiago do Cacém.
Por tudo isto, nos últimos
anos, tem sido propósito
da Mesa Administrativa
desenvolver o Serviço de
Fisioterapia da SCMS de
modo a abri‐lo ao público.
Recentemente foi dado
mais um passo importan‐
te na concretização deste
objectivo. Adquirimos
novos equipamentos atra‐
vés de uma candidatura a
fundos comunitários,
reinstalamos o serviço em
duas novas salas e reorga‐
nizamo‐lo de modo a pro‐
porcionar o atendimento
ao público em geral, além
do atendimento aos nos‐
sos utentes. Desde Abril
quem necessitar de trata‐
mentos de fisioterapia
pode recorrer à Santa
Casa, sendo este serviço
uma mais‐valia para toda
a população.
Até final do ano, a expan‐
são deste serviço conti‐
nuará, passando a funcio‐
nar no Lar Prats Sénior.
Neste edifício, actualmen‐
te em construção depois
um interregno, está pre‐
vista a criação de uma/
duas salas de fisioterapia
pensadas de raiz para
receber este serviço fun‐
damental a nível interno e
externo.
Em todo este processo de
modernização do Serviço
de Fisioterapia, há um
pormenor que não quere‐
mos descurar que é o
atendimento prioritário e
de qualidade aos nossos
utentes. A fisioterapia
para eles é um mecanis‐
mo que atenua as suas
fragilidades de saúde e
lhes devolve esperança e
ânimo para suportar algu‐
ma perda de capacidades.
Como esta edição do
Renascer coincide com o
início do período de
férias, não poderia tam‐
bém deixar de desejar aos
nossos colaboradores
umas “Boas Férias”, e que
cada um aproveite para
descansar e “recarregue
baterias”, desfrutando da
melhor forma o seu tem‐
po livre. O trabalho que
desenvolvemos, apesar de
compensador, é esgotan‐
te, pelo que o período de
férias é fundamental para
nos retemperarmos e tra‐
zermos energias renova‐
das para respondermos
com afecto e qualidade às
necessidades dos nossos
utentes.
2
RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES
Periodicidade Trimestral
Número 44
Edição EDIÇÃO ESPECIAL ‐ Janeiro | Junho 2014
Director Luís Maria Venturinha de Vilhena
Redacção Rita Camacho
Revisão de Texto José Mouro, Rita Camacho
Fotografia Rita Camacho, João Craveira e Silva, Tiago Canhoto e Eva Zambujo
Grafismo | Montagem | Paginação Ricardo Batista, Rita Camacho
Tiragem 300 exemplares
Depósito legal 325965/11
Distribuição Gratuita
Ficha Técnica
RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o
ED
ITO
RIA
L
Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines
SERVIÇO DE FISIOTERAPIA ABRE AO PÚBLICO
RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
A equipa de fisioterapeutas actualmente em funções na Santa Casa
Anteriormente o Serviço de Fisiote‐
rapia funcionava só durante a tar‐
de, de segunda a sexta‐feira, e os
equipamentos existentes eram
escassos e obsoletos. Os novos
equipamentos, adquiridos através
de Fundos Europeus, permitiram
modernizar o serviço, que agora
está apetrechado com o que de
melhor existe no mercado. Guido
Marinho, o fisioterapeuta da Santa
Casa, refere mesmo que
«decidimos apostar num serviço de
fisioterapia diferente do que já
existia, por isso adquirimos equipa‐
mentos que não são fáceis de
encontrar noutros centros de fisio‐
terapia, sobretudo aqui no Litoral
Alentejano. Temos, por exemplo,
um aparelho de ondas de choques
radiais muito utilizado para quem
tem problemas de calcificações,
fibroses ou outras patologias no
ombro. Conseguimos excelentes
resultados com este aparelho, pois
aparecem‐nos aqui pessoas que
não conseguem levantar o braço
ou pentear‐se e ao fim de algumas
sessões já são capazes de o fazer.»
Nesta reorganização do serviço de
Fisioterapia, a principal preocupa‐
ção da Instituição foi a de melhor
servir os utentes, mas também cor‐
responder às necessidades do
público, oferecendo‐lhe um novo
serviço, que é igualmente uma
mais‐valia para a Santa Casa. Assim
que o novo Lar Prats Sénior estiver
concluído, o Serviço de Fisioterapia
será transferido para as novas ins‐
talações.
De acordo com o Provedor da
Misericórdia de Sines, Luís Venturi‐
nha, a aquisição de novos equipa‐
mentos e a abertura do Serviço de
Fisioterapia ao exterior «é um pro‐
jecto antigo da Instituição, pensado
porque, por um lado, os nossos
utentes têm grande necessidade
deste tipo de tratamentos e, por
outro, porque em Sines quase não
existe oferta ao nível de tratamen‐
tos de fisioterapia. Assim, temos
todas as condições para prestar um
bom serviço a este nível e estamos
a contribuir para aumentar o aces‐
so da população a serviços de rea‐
bilitação preventiva e curativa.»
(Continuação da página 1)
Marquesa de tracção para tratamento de proble‐
mas de coluna.
Horário de Funcionamento
De segunda‐feira a sábado, das 09h às 20h (sob marcação)
Contactos
Morada: Avenida 25 de Abril
Telf.: 269630460 (Geral SCMSines) | 269870326 (Fisioterapia)
Telem.: 961276477 (Fisioterapia)
E‐mail: [email protected] |[email protected]
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
Actuação dos “Tem Avondo”
Dia 22 de Fevereiro, a Santa Casa da
Misericórdia de Sines completou 498
anos. Também nesta data, as nossas
valências Lar “A Âncora” e “Porto
d´Abrigo” festejaram os seus aniversá‐
rios, 13 e 11 anos respectivamente. As
comemorações decorreram no Salão
Social da Instituição repleto de utentes,
colaboradores, familiares, irmãos,
voluntários e amigos da Misericórdia
de Sines.
O programa iniciou‐se com um discurso
do Provedor da Santa Casa, Luís Ventu‐
rinha, ao qual se seguiu uma homena‐
gem a três funcionárias que este ano
completam 25 anos ao serviço da Insti‐
tuição. É o reconhecimento pelo traba‐
lho e dedicação de toda “uma vida” em
prol da solidariedade social.
A grande atracção da tarde foi a música
dos “Tem Avondo”, um conjunto musi‐
cal que faz parte do Grupo de Anima‐
ção Cultural de São Domingos e que
assenta o seu repertório em canções
tradicionais alentejanas. Facilmente
reconhecíveis pela plateia, as melodias
foram sendo trauteadas e aplaudidas
com alegria e entusiasmo pelos presen‐
tes.
A terminar realizou‐se um lanche con‐
vívio, onde não faltou o bolo de aniver‐
sário, os “Parabéns a Você” e o soprar
das velas, com votos de muito sucesso
para a maior Instituição de Solidarieda‐
de Social do concelho de Sines.
498º ANIVERSÁRIO
O momento em que todos cantaram os parabéns à Misericórdia Discurso do Provedor, Luís Venturinha
bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
Luís Venturinha considerou que «foi um
dia de aniversário genuíno e simples,
com uma comemoração organizada
para quem vive o dia‐a‐dia da Miseri‐
córdia.» De acordo com as suas pala‐
vras, a Santa Casa «teve a preocupação
de trazer um conjunto de cantares alen‐
tejanos que é sempre do agrado dos
utentes, que se sentiram felizes e
recompensados por este dia, mostran‐
do‐se alguns deles emocionados por
assistirem a uma actuação com músi‐
cas que tão bem conhecem». Luís Ven‐
turinha salientou ainda que é positivo
fazer‐se 498 anos: «são quase 500 anos
que transformam a Santa Casa num
símbolo histórico do concelho, que deve
ser apadrinhado e acarinhado por
todos os sinienses». O Provedor desta‐
cou também «a entrega, dedicação e
espírito de equipa de todos os colabora‐
dores na organização da iniciativa” e
terminou referindo com orgulho que
«foi um dia bem passado, sem grandes
‘pompas’, mas que transmitiu alegria e
satisfação às pessoas. A Misericórdia
está, por tudo isto, de Parabéns e que
assim continue para bem de todos».
MENSAGEM DE ANIVERSÁRIO DO PROVEDOR
OS “TEM AVONDO”
Os “tem avondo” são um
grupo musical oriundo de
São Domingos, concelho de
Santiago do Cacém, que
interpreta musicas tradicio‐
nais alentejanas. Integram
este grupo Vasco Santos, na
voz e viola, Gonçalo Cercas,
na voz e baixo, Pedro Ale‐
xandre, na viola e Luís Gami‐
to na voz principal, ferrinhos
e pinhas. Fazem parte do
Grupo de Animação Cultural
de São Domingos, uma
colectividade que existe
desde finais dos anos 70 e
que se dedica a organizar
actividades desportivas, tea‐
trais e musicais.
Luís Gamito considerou que
«a actuação na Santa Casa
correu bem, foi uma tarde
muito agradável quer para o
grupo o grupo tentou trans‐
mitir. Os idosos foram muito
receptivos, viveram as músi‐
cas e captaram aquilo que
tentámos transmitir com
esta nossa actuação. Foi
também a oportunidade de
relembrar vivências e tem‐
pos de antigamente. Agra‐
decemos à Santa Casa o
convite, pois fomos muito
bem recebidos.»
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
25 ANOS AO SERVIÇO DA SCMS Tal como tem sido hábito nos últimos
anos, no dia do aniversário da institui‐
ção, 22 de Fevereiro, a Santa Casa pres‐
ta homenagem às funcionárias que
completam 25 anos de serviço, oferen‐
do‐lhes uma lembrança. Este ano as
homenageadas foram Lília Gonçalves,
Dulcinea Silva e Dolores Baião, ficando
aqui o testemunho de quem já dedicou
um quarto de século a servir o próxi‐
mo.
Lília Gonçalves, 47 anos, Auxiliar de
Acção Educativa no Infantário
“Capuchinho Vermelho”
«Vim para a Santa Casa através da D.
Edite, que fazia parte da direcção. Fui
logo para o Infantário desempenhar as
funções que ainda hoje mantenho. Foi
a minha primeira experiência com
crianças. No início tinha algum receio
porque era um trabalho de grande res‐
ponsabilidade, mas com ajuda das
colegas e com o passar do tempo fui
ganhando confiança. Cada vez gosto
mais daquilo que faço e vou tentando
sempre fazer o melhor que posso.
O dia‐a‐dia de trabalho depende da
idade das crianças. Actualmente estou
na sala dos bebés, que têm idades a
partir dos 5 meses e dependem de nós
para tudo. Com meninos de 4, 5 anos
fazem‐se mais actividades, apesar
deles também precisarem muito de
nós.
Quando se faz o balanço de 25 anos de
serviço é impossível dizer tudo. Eu já
tomei conta de crianças que hoje nos
confiam os seus filhos e isso faz‐me
sentir quase uma avó. O trabalho conti‐
nua a ser tão gratificante como no pri‐
meiro dia e continua também a ser
uma aprendizagem. Todos os dias ensi‐
namos alguma coisa, mas também
aprendemos. Eu agradeço aos meninos
e às minhas colegas, porque este é um
trabalho de equipa. E posso dizer que
continuo a gostar muito de trabalhar
aqui. O que mais gosto mesmo é de
sentir que uma criança se sente feliz.
Há histórias que nos marcam, principal‐
mente quando as famílias das crianças
necessitam de ajuda. Muitas vezes em
minha casa penso naquilo que alguns
meninos poderão ter ou não para
comer. E até já aconteceu juntarmo‐nos
aqui no Infantário para ajudar algumas
famílias com bens essenciais. Com boa
vontade temos conseguido sempre aju‐
dar quem necessita.
Quanto ao futuro tento pensar num dia
de cada vez. Penso igualmente que o
dia de amanhã pode ser sempre melhor
que o de hoje e que é bom chegar aos
25 anos de serviço. É de louvar que a
Santa Casa continue de pé com todas
as valências que tem, facto que não
deve ser fácil. Espero igualmente seguir
o exemplo da minha colega de sala, a
Ludovina, que já tem mais de 60 anos e
continua a trabalhar cá. Espero que sim
e faço por isso.»
Dulcinea Silva, 49 anos, Ajudante de
Lar no Lar “Anexo II”
«Foi através do Provedor da altura, o
Senhor Vicente, que fui convidada a vir
trabalhar para cá. Assim que falaram
comigo disseram‐me logo para me
apresentar no dia seguinte às 8 horas e
Entrega de Lembranças às funcionárias homenageadas
7
bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
PUB
assim fiz. Nunca tinha trabalhado com
idosos, mas hoje eles são como uma
família e é aqui que me sinto bem. Faço
sempre o meu melhor, só não faço se
não puder. O dia‐a‐dia de trabalho
depende do turno que fizermos, mas
fazemos de tudo um pouco, desde
levantar os utentes, dar‐lhes a refeição,
fazer as camas, tratar da higiene deles,
das roupas e arrumar a sala de refei‐
ções.
A Misericórdia mudou muito nestes 25
anos. Quando para cá vim só havia um
carrinho de mão e hoje está uma obra
feita e ainda bem que assim é porque
hoje há mais apoios e mais assistência,
principalmente médica.
Até me reformar conto cá continuar e
não ponho de parte a hipótese de ficar,
mesmo depois disso, caso necessitem
de mim. Tenho muito boas recordações
do meu trabalho, principalmente dos
idosos. Há muitas carinhas boas que
têm passado por aqui e que quando
partem nos deixam saudade.»
Dolores Baião, 62 anos, Ajudante de
Lar no Lar Prats
«Vim trabalhar para a Santa Casa por‐
que estavam muitas funcionárias de
baixa e eu precisava de trabalhar. Vim,
e fiquei até hoje! As minhas funções
têm sido sempre as mesmas, sou aju‐
dante de lar. O dia‐a‐dia de trabalho
começa pela higiene dos utentes e
depois pelas refeições e arrumação dos
quartos. Além disso, ajudamos os uten‐
tes naquilo que eles necessitam, sobre‐
tudo aqueles que estão acamados.
Adoro o trabalho que faço. Quando,
por exemplo, é para ir de férias, estou
sempre ansiosa, mas depois fico logo
com vontade de regressar. Os utentes
já são a nossa família. Passamos mais
tempo com eles do que as suas pró‐
prias famílias e apegamo‐nos muito.
Quando vim para cá a Santa Casa era
muito diferente do que é hoje, princi‐
palmente os espaços. O quintal era
uma horta enorme, as salas de estar
eram mais pequenas. Agora está tudo
muito diferente.
Tenho muitas recordações de pessoas
que já morreram, e que a partida delas
me deixou muito triste. Passamos o dia
aqui com eles. Uns têm um feitio
melhor, outros pior… São como nós e já
sabemos que num local como este
temos de ter paciência.
Gostei muito de ser homenageada. Fica
uma lembrança para o resto da minha
vida e é um orgulho fazer 25 anos de
serviço. Pode ser um pequeno gesto,
mas que para nós vale muito.»
OPINIÕES
HÓQUEI SOLIDÁRIO
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
No dia 30 de Março a equipa sénior
do Hóquei Clube Vasco da Gama
recebeu e venceu o Benfica B por 4‐
1, num jogo a contar para a 16ª Jor‐
nada da III Divisão do Campeonato
Nacional de Hóquei em Patins. Este
podia ter sido um jogo igual a tan‐
tos outros, no entanto, o gesto soli‐
dário do Hóquei Clube Vasco da
Gama fez a diferença. Por vontade
dos seus dirigentes, jogadores e
treinadores a receita do jogo rever‐
teu a favor dos meninos do Lar de
Rapazes “A Âncora” da Santa Casa
da Misericórdia de Sines. O Pavi‐
lhão esteve cheio tendo sido anga‐
riado o valor total de 575 euros,
que foram oferecidos na totalidade
aos meninos do Lar “A Âncora”.
As equipas do Benfica e do Vasco da Gama com os meninos do Lar “A Âncora”
Nuno Martins, Treinador do Hóquei Clube Vasco da Gama e Técnico no Lar “A Âncora”
«Foi importante vencer o
Benfica para continuarmos
a sonhar com a subida de
divisão. Sabíamos que ia
ser complicado, mas con‐
seguimos contrariar o
favoritismo do Benfica B.
Temos todo o mérito nesta
vitória e a nossa terra
merece. As pessoas uni‐
ram‐se em torno do
hóquei e do apoio ao Lar
“A Âncora” e foi muito
importante termos tido o
pavilhão cheio.»
António Bernardo, Presidente do Hóquei Clube Vasco da Gama
«A receita na porta foi de
490 euros e, além disso, os
pais dos atletas mais
jovens venderam bolos e
angariaram mais 85 euros.
Agradeço à Dona Isabel
Plácido que foi quem teve
a ideia. Era um dia difícil
em que havia futebol em
Sines, a equipa de futebol
sénior do Benfica tinha um
jogo importante, tudo à
mesma hora, mas tivemos
uma boa casa. Gostava de
salientar que só pagou
bilhete quem quis e notou‐
se que as pessoas quise‐
ram ajudar. Pensámos
desde logo ajudar uma
associação de Sines, doan‐
do a receita deste jogo e
lembrámo‐nos do “Lar A
Âncora”, porque 4 dos nos‐
sos atletas que vivem nes‐
ta Instituição. A presidente
do nosso Concelho Fiscal
propôs esta situação em
reunião de direcção, todos
concordaram, e assim aju‐
dámos estes meninos, que
muito merecem.»
Mónica Venturinha, Directora Técnica do Lar “A Âncora”
«Consideramos esta inicia‐
tiva muito positiva. Já
bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
9
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES
Avenida 25 de Abril, n.º 2
Apartado 333
7520‐107 SINES
Site: www.scmsines.org
Email: [email protected]
Provedoria
Tel. 269630462 | Fax. 269630469
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00
Secretaria
Tel. 269630460 | Fax. 269630469
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00
Infantário “Capuchinho Vermelho”
Telem. 967825287
Email: [email protected]
Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45
Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário)
Tel. 269630460 | Fax. 269630469
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: Quartas e Sextas‐feiras
09h00‐13h00 | 14h00‐17h00
Serviço de Fisioterapia
Tel. 269 630460 (Geral Scmsines) | 269 870326 | 961276477
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: Segunda a Sextas‐feira
09h00‐13h00 | 14h00‐20h00 (sob marcação)
Outros Contactos:
Animação:
Gabinete de Informação:
Gabinete de Psicologia:
Recursos Humanos:
Informações Úteis
estamos habituados a ter
esta atenção por parte do
Hóquei Clube Vasco da
Gama, uma vez que já nos
apoiam garantindo a
alguns dos meninos a prá‐
tica gratuita desta modali‐
dade, além de os apoia‐
rem também no usufruto
de viagens e disponibili‐
zando equipamento. Esta
iniciativa em particular
vem então no seguimento
deste apoio que já aconte‐
ce há bastante tempo.
Obviamente ficámos muito
satisfeitos por se lembra‐
rem de nós, pelo esforço
em nos ajudarem e pelo
valor angariado. Em con‐
junto com os nossos uten‐
tes decidimos utilizar este
dinheiro para pagar parte
de uma viagem à Isla
Mágica em Sevilha, que
pretendemos fazer no
Verão de forma a enrique‐
cer ainda mais as férias
destes meninos. Agradeço
mais uma vez ao Hóquei
Clube Vasco da Gama por
se lembrar do Lar “A Ânco‐
ra” e por fazer parte da
vida destes meninos dia‐
riamente.»
A entrega simbólica do donativo aos responsáveis e utentes do Lar
“A Âncora”
Augusto dos Ramos Canaça
ou Augusto Candeias como é
mais conhecido na sua terra
natal, nasceu em Santa Mar‐
garida da Serra, concelho de
Grândola, num local chama‐
do Monte do Balinho, decor‐
ria então o ano de 1929. Foi
no dia 9 de Maio que sua
mãe, Maria das Candeias,
deu à luz o quarto filho, após
o qual ainda se seguiram
outros três. Augusto Canaça
recorda por isso uma infân‐
cia passada numa casa cheia
e sempre com o meio rural
como cenário. «Tenho uma
vaga ideia dos meus tempos
de infância. O que me lembro
melhor é da escola, em que
não era lá grande aluno.
Levava bastante pancada
para aprender a tabuada.
Além disso, eu era de uma
família pobre, não tinha
hipótese de levar uma perdiz
ou um coelho para oferecer à
professora e por isso tinha
um tratamento diferente.
Além dos tempos de escola,
também não me saíram da
ideia os namoricos e os jogos
ao peão, à malha e ao chin‐
quilho.» Sobre a escola
Augusto Canaça acrescenta:
«o pouco que sei aprendi em
adulto. Desisti da escola na
terceira classe e a recorda‐
ção mais forte que me ficou
tem a ver com o facto de
levarmos palmatoadas nas
mãos até elas ficarem dori‐
das. Eram tempos duros.»
Tempos duros esses que não
mudaram quando, ainda
jovem, começou a trabalhar.
«A partir dos meus 10 anos
já ajudava o meu pai naquilo
que fosse necessário, mas foi
aos 17 que comecei a ganhar
dinheiro. Tinha como tarefas
carregar lenha e tirar cortiça
com uma enchó ou uma
faca. E não é para me gabar,
mas era um artista a fazê‐lo.
Tirava cortiça depressa e
bem!» Uns anos mais tarde
Augusto Canaça começou a
fazer outros trabalhos no cul‐
tivo do arroz e do trigo.
«Sofri muito no tempo em
que trabalhei na agricultura.
Eram trabalhos pesados, de
sol a sol, trabalhava‐se o ano
todo naquilo que houvesse
para fazer. E ganhávamos
‘jornas’ de miséria. Ainda me
lembro que a primeira jorna
que ganhei foi de 18 escudos.
Hoje em dia ganha‐se muito
mais e não se dá valor.»
Aos 20 anos de idade, Augus‐
10
RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
Á CONVERSA Á CONVERSA COMCOM... ... Augusto CanaçaAugusto Canaça
to Canaça deu outro passo
importante na vida, indo
morar sozinho. «O meu pai
era muito exigente e isso
levou‐me a sair de casa.
Havia grande diferença entre
o valor que ele me pagava e
o valor que pagava a um
rapaz que fazia o mesmo tra‐
balho que eu. Isso parecia‐
me mal. Além disso, todo o
dinheiro que ganhava dava‐o
para casa e eu achava que já
era tempo de ter as minhas
coisinhas.» Esta nova etapa
de vida foi uma fase feliz
para Augusto Canaça que se
manteve solteiro até aos 27
anos. «Era eu que fazia tudo
lá em casa e ‘não ficava a
dever nada a uma mulher’.
Sempre fui muito desenras‐
cado. Depois quando casei é
que já foi diferente. Uma
mulher em casa dá logo
outra alegria.» Quando
casou Augusto Canaça traba‐
lhava na Junta de Freguesia
de Santa Margarida da Serra.
Limpava caminhos e bermas
e mais tarde trabalhou como
coveiro. Pouco tempo depois
decidiu mudar‐se com a
esposa para o Montijo. «Fui
procurar uma vida melhor.
No Montijo, eu e a minha
esposa trabalhámos numa
fábrica de peixe. Era uma
grande fábrica, que chegou a
empregar 800 pessoas.
Ganhava‐se pouco mas era
um trabalho certo e o Monti‐
jo era uma terra com muita
coisa e muita gente. Nem
cheguei a sentir saudades de
Grândola. Gostei muito desta
mudança.»
Alguns anos mais tarde,
Augusto Canaça viveu aquela
que terá sido a maior aven‐
tura da sua vida. Durante um
ano e meio foi emigrante.
«Fui para França numa épo‐
ca em que iam para lá mui‐
tos portugueses clandestina‐
mente. O meu irmão já lá
estava e eu decidi ir também.
Lembro‐me que fui de carro.
Foi um dia e meio de cami‐
nho. Fui trabalhar para a
construção civil e algum tem‐
po depois a minha mulher
também para lá foi, traba‐
lhar nas limpezas. Mas as
coisas não correram bem.
Tive de arranjar trabalho por
mim próprio, sem falar a lín‐
gua deles. Mas tinha uma
bicicleta, andava de um lado
para outro e onde via uma
grua ia pedir trabalho. Vivia
nos arredores de Paris.
Mudei de trabalho várias
vezes e não tive sorte com os
patrões que encontrei. Por
fim houve mesmo um desen‐
tendimento com o meu últi‐
mo patrão que me fez vir
embora sem ninguém dar
por isso. Voltámos de com‐
boio e só com as nossas rou‐
pinhas às costas.»
Regressados de França,
Augusto Canaça e a esposa,
fixaram residência em Grân‐
dola, ele a trabalhar como
pedreiro, ela como domésti‐
ca. Mas pouco tempo depois
a vida reservou a Augusto
Canaça aquele que terá sido
o momento mais triste da
sua vida. A sua esposa adoe‐
ceu e acabou por falecer. «A
morte da minha mulher foi
uma tristeza muito grande
para mim. Gastei todo o
dinheiro que tinha para salvá
‐la, mas não foi possível. Ela
foi uma óptima companhei‐
ra. Ajudava‐me muito e tive‐
mos um casamento muito
feliz. Só faltaram os filhos,
mas infelizmente não os
pudemos ter. Não há um úni‐
co dia que não pense nela.
Na altura em que a minha
mulher morreu já estava
reformado, vivia em Grândo‐
la e vendia cautelas.» A acti‐
vidade de cauteleiro é, aliás,
uma das recordações felizes
de Augusto Canaça que
relembra «vendia cautelas
em Grândola e nos arredo‐
res. Ia de motorizada. Foi
uma actividade que começou
por brincadeira, era um pas‐
satempo, mas às tantas já
tinha os meus clientes fixos.
Onde fazia bom dinheiro era
no restaurante “A Chaminé”
porque paravam lá muitas
excursões. Vendi cautelas
durante 24 anos, mas infeliz‐
mente nunca vendi a sorte
grande.»
As circunstâncias da vida
levaram Augusto Canaça a
casar uma segunda vez. Esse
casamento atenuou a triste‐
za que dele se tinha apode‐
rado quando enviuvou.
Entretanto Augusto Canaça
voltou a ficar viúvo e após
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bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
Dançar é uma das paixões de Augusto Canaça
12
RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
um terceiro relacionamento,
que não correu como espera‐
va, decidiu vir viver para o
Lar Anexo II da Santa Casa da
Misericórdia de Sines. «Estou
aqui há já 15 anos. Vim para
cá porque já conhecia este
Lar. Nem tudo é bom, o
melhor mesmo é ter um
quarto só para mim. Quando
para cá vim ainda vendia
cautelas e corria aí os cantos
todos. Conheci muita gente,
incluindo algumas namora‐
das.» Apesar desta não ser a
sua terra Augusto tem um
carinho especial por Sines.
«Gosto desta terra, é um
sítio com gente dada e de
coração aberto.» Apesar dis‐
so, não esquece a sua terra
natal. «Fui criado numa
aldeia simples e pobrezinha,
onde hoje só vivem emigran‐
tes e, se não fossem eles, se
calhar a aldeia já nem exis‐
tia. Nos meus tempos de
criança viviam lá umas 2000
pessoas. Hoje nem sequer
tenho vontade de lá ir, por‐
que dá‐me tristeza ver todas
aquelas casas caídas ou a
cair. Ainda assim não há
nada como a nossa terra.
Abandonei Santa Margarida
da Serra há 50 anos, mas
gosto muito da minha terra.»
Recordar os seus 85 anos de
vida faz com que Augusto
Canaça traga à lembrança
momentos bons e maus.
Entre o mau, está por exem‐
plo o ciclone de 1941.
«Lembro‐me desse dia como
se fosse hoje. Era sábado,
tínhamos ido à escola para
rezar. Fazíamos isso todos os
sábados. Como estava mau
tempo a professora mandou‐
nos embora mais cedo. Pelo
caminho apanhámos muito
mau tempo. Vimos árvores
cair e quase íamos voando
tal era o vento que fazia. A
minha mãe cozia pão nesse
dia… ficou tudo estragado
porque as rajadas de vento
não deixaram o forno funcio‐
nar como deve ser.»
Entre o bom, Augusto Cana‐
ça destaca, por exemplo, os
bailes, sinónimo de diverti‐
mento puro entre todos os
da sua geração. «Aos fins‐de‐
semana faziam‐se grandes
bailes por onde calhasse.
Vinham acordeonistas do
Algarve, os bailes duravam
até de manhã e entre moços
e moças não faltava nin‐
guém. Eu gostava e gosto
muito de dançar e até digo
mais, as moças deixavam‐se
encantar pelos meus olhos
claros. Não havia nem baile,
nem moça que me escapas‐
se. Até me lembro de um ver‐
so que se cantava nos bailes.
Dizia assim:
Já fui a Lourenço Marques
Que é mais longe que o Bra‐
sil
Vi terras americanas
Cidades, oitenta mil»
No final, o balanço de uma
vida é positivo para Augusto
Canaça. Este idoso não hesi‐
ta em afirmar «a minha vida
não foi das piores. Se tivesse
sido um homem de sorte
hoje estava rico. E eu traba‐
lhei muito e procurei essa
sorte. Mas ela teimou em
não aparecer… paciência…
ficaram as histórias para
contar.»
Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Sines na Rádio Sines
TERÇAS-FEIRAS 11:15 | SEXTAS-FEIRAS 15:40 | DOMINGOS depois das 09:00
Augusto Canaça com cerca de 60 anos
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bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL - DIAS DIFERENTES No primeiro semestre de 2014 o Serviço de Animação Socio‐
cultural organizou diversos passeios e saídas envolvendo os
idosos dos Lares e Centro de Dia da Santa Casa. Estas activi‐
dades proporcionam dias diferentes aos idosos que assim
fogem à rotina e têm oportunidade de sair da Instituição,
recordar locais que conhecem e contactar com outras pes‐
soas.
27 de Março ‐ Convívio no Centro Social do Carvalhal
16 de Abril – Visita ao Badoca Safari Park
15 de Maio – Convívio na Casa do Povo do Cercal do Alentejo
22 de Maio – Intercâmbio de Misericórdias em Santiago do Cacém
4 de Junho – Visita ao Santuário de Fátima
25 de Junho – Piquenique no Rio da Figueira
26 de Março ‐ Visita ao Palácio Quinta da Bacalhoa (Azeitão)
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bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
PASSEIO EM CADEIRAS DE RODAS
No dia 28 de Maio, o Serviço de Anima‐
ção Sociocultural organizou uma inicia‐
tiva inédita, ao levar um grupo de 23
utentes em cadeira de rodas a passear
pela cidade de Sines. Os utentes com
dificuldades de locomoção são os que
menos vezes passeiam, por isso, esta
actividade foi muito importante para
lhes proporcionar um dia diferente. Os
utentes percorreram as ruas de Sines
até ao Jardim do Rossio e passaram
também na Pastelaria Vela D’Ouro que
gentilmente ofereceu um pequeno lan‐
che aos nossos utentes.
A realização deste passeio só foi possí‐
vel graças à colaboração dos voluntá‐
rios da Santa Casa e de alguns colabora‐
dores que, mesmo não estando de ser‐
viço, se ofereceram para colaborar com
o Serviço de Animação. Esta é sem
dúvida uma iniciativa a repetir, sempre
que as condições meteorológicas o per‐
mitam.
O grupo reunido no Jardim do Rossio
Muitos voluntários colaboraram neste passeio
A GNR ajudou a garantir a segurança dos utentes O grupo pouco antes de chegar à Pastelaria Vela D’Ouro
No dia 6 de Abril realizou‐se mais uma
edição da Procissão do Senhor dos Pas‐
sos organizada em conjunto pela Paró‐
quia e pela Santa Casa da Misericórdia
de Sines. Como já vem sendo hábito
esta procissão incluiu dois cortejos, o
do Senhor dos Passos e o da Senhora
das Dores que percorreram as ruas da
cidade numa manifestação de fé que
reconstitui os últimos acontecimentos
da vida de Jesus Cristo.
A Procissão contou com bastantes par‐
ticipantes incluindo a Banda Filarmóni‐
ca da SMURSS, a Fanfarra dos Bombei‐
ros Voluntários de Sines, o Grupo Coral
da Misericórdia de Santiago do Cacém
e o Grupo Coral da Santa Casa da Mise‐
ricórdia de Sines.
A Procissão do Senhor dos Passos é
uma tradição muito antiga na Igreja
Católica, que nasceu com os primeiros
cristãos que pensaram desde logo
reconstituir, de acordo com o que ficou
escrito pelos apóstolos, aquilo que
aconteceu a Jesus Cristo. Na época da
Quaresma realiza‐se então a Procissão
do Senhor dos Passos que reconstitui,
de forma resumida, os passos do sofri‐
mento de Jesus Cristo desde a sua con‐
denação até à sepultura. De acordo
com o Padre Abílio Raposo, pároco de
Vila Nova de Santo André e um dos par‐
ticipantes nesta Procissão, há um Passo
fundamental neste percurso que é o
encontro de Jesus com sua mãe. Esta
acompanha todo o itinerário percorrido
por Jesus Cristo, como qualquer mãe, e
a determinada altura os olhares de
ambos cruzam‐se e os dois seguem jun‐
tos até ao final da Procissão, que no
caso de Sines, termina na Igreja Matriz.
A Procissão do Senhor dos Passos é
uma tradição bastante antiga em Sines
que depois de interrompida durante 50
anos foi retomada em 2007 por um gru‐
po de fiéis entre eles o Padre Pereira,
pároco de Sines e Porto Covo e o Padre
Abílio Raposo, também membro dos
Órgãos Sociais da SCMS. O retomar des‐
ta Procissão aconteceu de forma bas‐
tante positiva e, de ano para ano, ela
vai ganhando mais adeptos. O Padre
Abílio refere mesmo que «nos últimos
anos tem‐se assistido a um ressurgir
das tradições e, no caso da Procissão do
Senhor dos Passos, há a ambição de
que cada vez mais pessoas participem
nela e abracem esta tradição que está
na génese de Sines e que é importante
que não acabe.»
bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
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PROCISSÃO DO SENHOR DOS PASSOS
O andor do Senhor dos Passos
O encontro entre o Senhor dos Passos e a N. Sr.ª das Dores
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
COLABORADORES EM FORMAÇÃO A formação interna dos
colaboradores da Santa
Casa é uma preocupação
para a direcção da Institui‐
ção que, em parceria com a
União das Misericórdias
Portuguesas e com o Insti‐
tuto de Emprego e Forma‐
ção Profissional, tem
desenvolvido várias acções
de formação subordinadas
a diferentes temas. Desde
início do ano já se realiza‐
ram ou estão a decorrer
acções de formação nas
áreas de Práticas de Segu‐
rança, Higiene e Saúde no
Trabalho, Gestão de Stress
e Gestão de Conflitos, Aco‐
lhimento e Encaminhamen‐
to e Cuidados Básicos ao
nível da Alimentação e da
Mobilidade. Estas acções
de formação estão sempre
relacionadas com o dia‐a‐
dia da Santa Casa e abran‐
geram até ao momento 84
colaboradores. As acções
decorrem nas instalações
da Santa Casa, grande par‐
te delas em horário laboral,
sendo este outro aspecto
que demonstra a importân‐
cia dada pela direcção à
formação dos colaborado‐
res.
Exercício prático da formação em Segurança no Trabalho
BAILE DE SANTO ANTÓNIO Dia 13 de Junho, a Misericór‐
dia comemorou o Dia de
Santo António organizando
um baile popular no Salão
Social, com o acordeonista
Eliseu Braz. Muitos utentes,
familiares, colaboradores e
voluntários marcaram pre‐
sença neste evento que teve
como objectivo comemorar
os Santos Populares. No final
do Baile foi servido um lan‐
che a todos os presentes
cujo petisco mais apreciado
foram os tradicionais cara‐
cóis. Além dos utentes da
Misericórdia de Sines, este
baile contou com a presença
de utentes da Santa Casa da
Misericórdia de Santiago do
Cacém e da Associação de
Bem‐Estar Social de Santa
Cruz.
O baile decorreu durante toda a tarde do dia 13 de Junho
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MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR, LDA.
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
COMEMORAÇÕES DE CARNAVAL Sendo Sines uma cidade
onde o Carnaval tem grande
tradição, a Misericórdia
comemora estes dias de folia
com diferentes actividades
que envolvem todos os seus
utentes.
Este ano, as comemorações
começaram a 28 de Feverei‐
ro, dia em que as crianças do
Infantário “Capuchinho Ver‐
melho” participaram em
mais uma edição do Carnaval
dos Pequeninos, iniciativa
organizada pela Junta de Fre‐
guesia de Sines. Os alunos
mais velhos do Infantário
desfilaram as suas máscaras
de minions, uns divertidos
bonecos animados amarelos
que assumem a função de
capangas ao serviço de ambi‐
ciosos vilões. Apesar do frio
que se fez sentir nesse dia,
os idosos dos Lares e Centro
de Dia da Instituição também
participaram no Carnaval dos
Pequeninos, assistindo ao
desfile das crianças das esco‐
las do concelho de Sines.
O Baile de Máscaras Sénior,
realizado dia 29 de Fevereiro
no Salão do Povo com orga‐
nização da Junta de Fregue‐
sia de Sines, também contou
com a participação de um
grupo de utentes dos Lares
da Misericórdia. Esta foi uma
oportunidade para os uten‐
tes passearem e para contac‐
tarem com outros idosos do
concelho, tendo como moti‐
vação a comemoração do
Carnaval.
No dia 3 de Março, realizou‐
se no Salão Social da Miseri‐
córdia o tradicional Baile de
Carnaval com a presença de
utentes, colaboradores,
voluntários, órgãos sociais e
amigos da Instituição. O
acordeonista João do Carmo
animou a tarde na Misericór‐
dia, que teve como ponto
alto o concurso de máscaras
entre os idosos presentes. As
profissões deram tema ao
concurso deste ano, por isso,
o baile contou com a presen‐
ça de um bombeiro, um polí‐
cia, uma enfermeira, um
caçador, um juiz, uma profes‐
sora, um pastor, uma cozi‐
nheira da cortiça, também
conhecida por “cuca” e nem
sequer faltaram os trabalha‐
dores e o engenheiro das
obras. Além dos utentes da
Misericórdia de Sines, parti‐
ciparam neste baile utentes
da Santa Casa da Misericór‐
dia de Santiago do Cacém e
da Misericórdia de Grândola.
Na terça‐feira gorda, dia 4 de
Março, um grupo de utentes
dos Lares da Santa Casa tam‐
bém assistiu ao desfile do
corso de Carnaval na compa‐
nhia de alguns funcionários
da Instituição.
Estes dias foram assim dias
diferentes vividos com gran‐
de intensidade por todos
os nossos utentes.
Vencedores do concurso de máscaras
ENCOMISERICÓRDIAS Realizou‐se dia 12 de Abril em
Gouveia a 5ª edição do
“Encomisericórdias – Encontro
Nacional de Coros das Miseri‐
córdias Portuguesas”. Depois de
9 anos de interregno voltou a
realizar‐se este evento, que
anteriormente já tinha tido
lugar em Santo Tirso, Gouveia,
Fundão e Santiago do Cacém.
Estiveram presentes 15 grupos
corais de diferentes Misericór‐
dias, entre eles o Grupo Coral
da Santa Casa da Misericórdia
de Sines. Os grupos actuaram
no Teatro‐Cine de Gouveia e,
apesar de cada um ter apresen‐
tado apenas 3 músicas, o
espectáculo revelou‐se bastan‐
te dinâmico dando a conhecer a
diversidade dos repertórios dos
grupos que tanto apresentaram
temas populares como outros
mais eruditos. Este encontro
revelou‐se um sucesso tendo
ficado prometida uma nova edi‐
ção em 2015 na Golegã. Actuação do Grupo Coral da SCMS
No último Natal a Reboport presenteou a nossa Instituição com a oferta de colchas e mantas que já estão a ser utilizadas no
Lar Anexo I. Esta oferta foi o mote para que fosse feita uma redecoração deste Lar que deixou os nossos utentes muito satis‐
feitos. Obrigada Reboport!
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BREVES
DONATIVO DE ALIMENTOS Mais uma vez a Artlant PTA, com sede no
concelho de Sines, demonstrou ser uma
empresa solidária ao doar 95kg de alimentos
à Misericórdia de Sines. São pequenos ges‐
tos como este que fazem a diferença e que
tornam especiais empresas como a Artlant
PTA. Esta produz PTA, um composto químico
destinado ao fabrico de polímeros de poliés‐
ter maioritariamente utilizados no sector ali‐
mentar (embalagens de PET) e no sector têx‐
til (fibras). A Artlant é das mais modernas
fábricas de PTA da Europa e emprega cerca
de 150 trabalhadores. Obrigada Artlant!
NOVOS TÊXTEIS DECORAM LAR “ANEXO I”
25 DE ABRIL Este ano, no dia 25 de Abril, o Dia
da Liberdade, os utentes da Santa
Casa receberam a visita da Fanfar‐
ra dos Bombeiros Voluntários de
Sines que, durante a manhã,
actuou no Pátio da Instituição. Este
grupo, composto na maioria por
crianças e jovens, tem uma ligação
muito próxima à Misericórdia já
que alguns dos meninos do Lar “A
Âncora” integram a Fanfarra dos
Bombeiros Voluntários de Sines.
Depois da actuação da Fanfarra, os
elementos da Mesa Administrativa
da Santa Casa ofereceram cravos a
todos os utentes.
OFERTA DE LIVROS A Associação HeArt Portugal ofereceu,
no dia 2 de Maio, um conjunto de
livros aos utentes da Misericórdia de
Sines. Estes livros, doados pela Dinali‐
vro e pela Editorial Presença, foram
entregues directamente aos idosos por
Susana Romão, membro desta Asso‐
ciação. A HeArt é uma Associação sem
fins lucrativos que está agora a dar os
seus primeiros passos e cujo objectivo
é levar, gratuitamente, a arte e a litera‐
tura aos mais carenciados.
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
PUB
AGRADECIMENTO
O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade.
Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informativo, assim como aumentar a sua tiragem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez mais vasto, revela‐se de grande
importância o apoio destes e de outros patrocinadores.
Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores!
CEMETRA
Centro de Medicina do Trabalho da Área de Sines
Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15 7520‐219 SINES Tel.: 269633014 Fax: 269633015
E‐mail: [email protected] Site: www.cemetra.pt