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Resumo: 24.001 Reprogramação gênica da glândula lacrimal com vetor de Lentivirus Autores 1 NOMINATO, L. F. R. S. 1 , DIAS, L. C. 2 , CASTRO, R. O. D. 2 , SILVA, L. L. P. D. 1 , ROCHA, E. M. 1 Depto de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - FMRP-USP, 2 Depto de Biologia Molecular, Celular e Bioagentes Patogênicos - FMRP-USP Apoio Financeiro: FAPESP Resumo Introdução A glândula lacrimal (GL) é uma boa opção como órgão alvo para terapia gênica (TG), por sua acessibilidade, e pela via de secreção endócrina e exócrina. Permitindo assim, a expressão de proteínas recombinantes tanto localmente dirigidas à superfície ocular como sistemicamente. O uso dos Lentivirus como vetores virais apresentam vantagens como tropismo por células que não se dividem e de manter uma expressão a longo prazo devido a interação do seu DNA. Objetivos O objetivo do presente estudo foi testar a viabilidade de transferência do gene de Green Fluorescent Protein (GFP) na GL de ratos usando o lentivirus como vetor viral. Código de Experimentação Animal 126/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar machos de 8 semanas foram submetidos a sedação e dois grupos de ratos (n=5/grupo) receberam 1 x 10(5) TU/ml (suspensas em 15 μl de 0,9% NaCl), de Lentivirus GFP (Green Fluorescent Protein) ou 15 μl de NaCl (SF) sem vetor respectivamente injetados diretamente na GL exorbital direita, após incisão na pele. Após 10 dias os animais tiveram os olhos examinados e a secreção lacrimal medida com o teste de fenol vermelho. Em seguida foram submetidos a eutanásia e tiveram as glândulas excisadas e analisadas por microscopia fluorescente. Resultados Na avaliação da superfície ocular onde não foram encontrados alterações ou diferenças estatísticas na secreção lacrimal pelo teste do fenol, com valores de 11,0 ± 2,3 mm no grupo controle e de 6,0 ± 0,5 mm no grupo transfectado (p = 0,1133). O exame histológico das amostras de glândulas lacrimais do grupo dos animais submetidos a injeção do Lentivirus GFP apresentou corpúsculos fluorescentes verdes diferentemente dos que receberam apenas SF. Conclusão O presente estudou revelou que na dose usada a terapia genica com Lentivirus foi segura para a GL . Os sinais histológicos da presença de material fluorescente nas células acinares revela que o gene do GFP foi transcrito nesses tecidos. Estudos adicionais são necessários para identificar o destino dessas proteínas, se houve transfecção de outros órgãos e a dose para o melhor desempenho do vetor usado. Esse esforço representa um passo importante para o uso de TG no tratamento ou prevenção de doenças da superfície ocular.

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Resumo: 24.001

Reprogramação gênica da glândula lacrimal com vetor de Lentivirus

Autores

1NOMINATO, L. F. R. S.

1, DIAS, L. C.

2, CASTRO, R. O. D.

2, SILVA, L. L. P. D.

1, ROCHA, E. M.

1 Depto de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - FMRP-USP,

2 Depto

de Biologia Molecular, Celular e Bioagentes Patogênicos - FMRP-USP

Apoio Financeiro: FAPESP

Resumo Introdução A glândula lacrimal (GL) é uma boa opção como órgão alvo para terapia gênica (TG), por sua acessibilidade, e pela via de secreção endócrina e exócrina. Permitindo assim, a expressão de proteínas recombinantes tanto localmente dirigidas à superfície ocular como sistemicamente. O uso dos Lentivirus como vetores virais apresentam vantagens como tropismo por células que não se dividem e de manter uma expressão a longo prazo devido a interação do seu DNA. Objetivos O objetivo do presente estudo foi testar a viabilidade de transferência do gene de Green Fluorescent Protein (GFP) na GL de ratos usando o lentivirus como vetor viral. Código de Experimentação Animal 126/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar machos de 8 semanas foram submetidos a sedação e dois grupos de ratos (n=5/grupo) receberam 1 x 10(5) TU/ml (suspensas em 15 μl de 0,9% NaCl), de Lentivirus GFP (Green Fluorescent Protein) ou 15 μl de NaCl (SF) sem vetor respectivamente injetados diretamente na GL exorbital direita, após incisão na pele. Após 10 dias os animais tiveram os olhos examinados e a secreção lacrimal medida com o teste de fenol vermelho. Em seguida foram submetidos a eutanásia e tiveram as glândulas excisadas e analisadas por microscopia fluorescente. Resultados Na avaliação da superfície ocular onde não foram encontrados alterações ou diferenças estatísticas na secreção lacrimal pelo teste do fenol, com valores de 11,0 ± 2,3 mm no grupo controle e de 6,0 ± 0,5 mm no grupo transfectado (p = 0,1133). O exame histológico das amostras de glândulas lacrimais do grupo dos animais submetidos a injeção do Lentivirus GFP apresentou corpúsculos fluorescentes verdes diferentemente dos que receberam apenas SF. Conclusão O presente estudou revelou que na dose usada a terapia genica com Lentivirus foi segura para a GL . Os sinais histológicos da presença de material fluorescente nas células acinares revela que o gene do GFP foi transcrito nesses tecidos. Estudos adicionais são necessários para identificar o destino dessas proteínas, se houve transfecção de outros órgãos e a dose para o melhor desempenho do vetor usado. Esse esforço representa um passo importante para o uso de TG no tratamento ou prevenção de doenças da superfície ocular.

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Palavras-chaves: GFP, Glândula lacrimal, Lentivirus, Terapia gênica

Resumo: 24.002

DISTRIBUIÇÃO DAS CÉLULAS BIPOLARES ON DE ENTRADA MISTA DO PEIXE DOURADO (Carassius auratus)

Autores 1SILVA, F. T.

1, JOSELEVITCH, C.

1 PSICOLOGIA EXPERIMENTAL - USP

Apoio Financeiro: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Resumo Introdução A retina possui organização laminar e em cada uma de suas camadas há convergência neuronal, que determina a acuidade visual do indivíduo. Em mamíferos não foveados, estes padrões de convergência não se alteram muito com a idade, pois não há proliferação neuronal significativa após o nascimento. Na retina de peixes, entretanto, a neurogênese ocorre de maneira contínua durante a vida do animal, o que implica em reorganização tecidual e possível formação de novos padrões de convergência, com consequências para a acuidade visual. Objetivos (a) Verificar qual processo predomina sobre a distribuição de células bipolares ON de entrada mista do peixe dourado ao longo do crescimento, neurogênese ou estiramento, através da comparação das densidades celulares em animais de diferentes tamanhos; e (b) comparar os padrões de crescimento de olhos e cristalinos destes mesmos animais ao crescimento corpóreo para relacioná-los com as densidades celulares obtidas e inferir possíveis as consequências para acuidade visual. Código de Experimentação Animal Projeto de pesquisa n° 2010.001 Of. 003/13-CEPA-IP Código de Experimentação Humana Métodos Projeto de pesquisa n° 2010.001 Of. 003/13-CEPA-IP - 09.04.2013 Células bipolares ON de entrada mista foram marcadas em montagens planas de retina através de imunohistoquímica para a enzima proteína quinase C (PKC), que marca seletivamente esta população neuronal. A distribuição e densidade celular foram obtidas através de fotomicroscopia e contagem dos neurônios; dados morfométricos foram obtidos através de análise de imagens com o software Image J (NIH, Bethesda, EUA). Resultados As diferentes variáveis morfométricas examinadas (n = 46 animais) apresentaram distintos ganhos alométricos em relação

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ao crescimento corpóreo. Com o crescimento do animal, houve também aumento alometricamente positivo no seu peso (14,58 vezes maior do que o crescimento corpóreo). O crescimento ocular foi de 2,91 vezes, o diâmetro da lente aumentou 3,33 vezes e o comprimento ocular foi de 3,04 vezes, todos alometricamente negativos em relação ao corpo. A área retiniana, entretanto, aumentou 5,99 vezes com o crescimento do animal, aproximando-se do padrão de crescimento corpóreo (5,72 vezes). A distribuição das células bipolares ON de entrada mista nas retinas estudadas (n= 11 olhos, comprimento padrão de 52 – 115 mm) foi homogênea e houve diminuição da densidade máxima e mínima com o crescimento do animal. Conclusão Com o aumento do cristalino, houve consequente aumento do fator de magnificação retiniana, definido como a área retiniana subtendida por um ângulo visual. Esse aumento no tamanho da imagem retiniana parece ser compensado pelo estiramento da retina que ocorre durante o crescimento. Com a diminuição da densidade de células bipolares ON de entrada mista, as árvores dendríticas e portanto os campos receptivos desses neurônios aumentaram. Como também há neurogênese de bastonetes, haverá também maior convergência na retina, o que poderá levar a diminuição da acuidade visual escotópica do animal. A distribuição homogênea de células bipolares ON de entrada mista pode ser reflexo da distribuição dos bastonetes, que fornecem a entrada predominante para estes neurônios.

Palavras-chaves: visão, retina, células bipolares, bastonetes

Resumo: 24.003

Normas preliminares para avaliação de discriminação de cores usando o teste Colour Assessment and Diagnosis - CAD

Autores 1MIQUILINI, L.

1,2, SOUZA, G. S.

1, LACERDA, E. M. C. B.

1,2, SILVEIRA, L. C. L.

1 ICB - UFPA,

2 Laboratório de Neurologia Tropical - UFPA

Apoio Financeiro: CNPq, CAPES, FINEP, FAPESPA, UFPA.

Resumo Introdução O teste Colour Assessment and Diagnosis (CAD) é um protocolo de avaliação dos limiares da visão de cores utilizado para o diagnóstico de diversas discromatopsias. Apesar de ser considerado um teste de alta especificidade e sensibilidade, é essencial obter dados normativos para que os resultados sejam mais fidedignos as características populacionais de cada região. Objetivos Estabelecer valores preliminares para o teste CAD para a população da região metropolitana de Belém, Pará. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana

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076/2006 Métodos Este trabalho teve aprovação do comitê de ética em pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical sob o protocolo 076/2006. Foram avaliados 46 sujeitos tricromatas e 14 sujeitos discromatópsicos (6 protans e 8 deutans) com idade média de 24,7 ± 7,9 anos (40 homens e 20 mulheres). Os participantes foram submetidos ao protocolo de triagem que consistia no exame oftalmológico e dois tipos de testes de visão de cores: Heidelberg - Multi - Color Anomaloskop Rayleigh e as Placas Pseudoisocromáticas de Ishihara. Em seguida, estes realizaram o teste CAD, protocolo “Full”, onde os limiares de discriminação de cores foram estimados em 16 eixos de cor em torno de uma cromaticidade central (CIE 1931, x=0, 305; y=0, 323). As elipses foram ajustadas aos dados de limiares de discriminação de cor através do método dos mínimos quadrados. Os parâmetros analisados em cada sujeito foram: semi-eixo maior (a) e menor (b), diâmetro (d), ângulo de rotação da elipse (rot) e média dos vetores dos ângulos do eixo verde-vermelho (150º e 330º) e azul-amarelo (64º e 244º). Estes critérios foram descritos estatisticamente por meio da mediana (med), quartis (1º e 3ºQ) e percentis (P2,5% e 97,5%). A normalidade da amostra foi verificada através dos testes D’Agostino Pearson e D’Agostino e a variância por meio do teste Kruskal-Wallis. Resultados A estatística descritiva do grupo controle é a que segue: “a”; med=0,017, 1ºQ=0,015, 3ºQ=0,021, P2,5%= 0,013, P97,5%=0,026, “b”; med= 0,005, 1ºQ=0,005, 3ºQ=0,006, P2,5%= 0,004, P97,5%=0,008, “d”; med=19,461, , 1ºQ=18,111, 3ºQ=21,820, P2,5%= 14,627, P97,5%=28,397, “rot”; med=242; 1ºQ=62, 3ºQ=242, P2,5%=,62 P97,5%=242, ângulos 150º e 330º; med=0,006, 1ºQ=0,005, 3ºQ=0,006, P2,5%= 0,004, P97,5%=0,010 e ângulos 64º e 244º; med=0,016, 1ºQ=0,014, 3ºQ=0,018, P2,5%= 0,011, P97,5%=0,024. A estatística descritiva do grupo discromatópsico é a que segue: “a”; med=0,1274, 1ºQ=0,1243, 3ºQ=0,01322, P2, 5%= 0,0356, P97,5%=0,1538, “b”; med= 0,0178, 1ºQ=0,0145, 3ºQ=0,0204, P2,5%= 0,0118, P97,5%=0,0523, “d”; med=94,04, 1ºQ=84,58, 3ºQ=101,5, P2,5%= 47,17, P97,5%=174,53, “rot”; med= 157,5, 1ºQ=145, 3ºQ=170, P2,5%= 145, P97,5%=274,625, ângulos 150º e 330º; med=0,083, 1ºQ=0,072, 3ºQ=0,1, P2,5%= 0,030, P97,5%=0,130 e ângulos 64º e 244º; med=0,019, 1ºQ=0,014, 3ºQ=0,021, P2,5%= 0,012, P97,5%=0,065. Os parâmetros “a”, “b”, diâmetro e média dos ângulos 150º e 330º exibiram diferenças significativas (p Conclusão O grupo controle obteve valores de “a”, “b”, diâmetro e média dos ângulos 150º e 330º menores que os do grupo discromatópsico indicando maiores limiares de discriminação de cores. Portanto, os dados normativos obtidos através destes critérios podem servir como parâmetros de normalidade confiáveis para o diagnóstico de déficits da visão de cores.

Palavras-chaves: CAD, Colour Assessment and Diagnosis, Discromatopsias, Valores normativos, Visão de cores

Resumo: 24.004

ENHANCED VEGF EXPRESSION ASSOCIATED WITH THE PRESENCE OF VESSELS AND MICROGLIAL/MACROPHAGE ACTIVATION IN RAT RETINAS TREATED WITH BEVACIZUMAB AND RANIBIZUMAB

Autores

1FUSCO, M. A.

2, JAPIASSU, R.

1, CARVALHO, L. A.

1, GUIMARÃES, R. P. M.

1, GEBNER, V. C.

N. 1, LYRA, P. C.

1, ALLODI, S.

1 Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - CCS - UFRJ,

2

Departamento de Oftalmologia, Setor de Retina e Vítreo - UERJ

Apoio Financeiro: CNPq, CAPES, FAPERJ

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Resumo Introdução Chorioretinal vascular diseases are considered the major causes of blindness in developed nations. The role of vascular endothelial growth factor – VEGF – in the angiogenesis that accomplish these disorders made this cytokine the main target for therapy. Thus, bevacizumab and ranibizumab are VEGF-binding antibodies widely used to treat the pathologic angiogenesis observed in neovascular diseases. However, VEGF is considered to be a neuroprotector factor (Development 8:1371-80, 2012), being produced by neural cells in the retina (PLoS ONE 3: e3554, 2008). Someone also proposed the role of macrophages presented in neovascular diseases for the secretion of VEGF (Mol Vis. 8:119-26, 2002). Objetivos The objective of this study was to evaluate by immunohistochemistry the expression of VEGF in retinas treated with bevacizumab and ranibizumab, as well as the presence of microglial/macrophage and vessels in these tissues. Código de Experimentação Animal IBCCF174 Código de Experimentação Humana Métodos With approval of CCS-UFRJ ethics comitte (IBCCF174), three months age male Wistar rats weighting 500 g were treated with 0,05 mL intravitreal bevacizumab or ranibizumab. Non-treated animals were used as the control group. After seven days, the animals were humanized killed and their eyes were enucleated, the posterior scleras containing the retina were processed and criosectioned at 20µm. Sections were incubated in mouse anti-VEGF (1:100) for detection of VEGF expression in the retinal tissue or goat anti-isolectin B4 (1:20) for visualization of activated microglial/macrophage as well as vessels. Resultados In the eyes treated with bevacizumab or ranibizumab, VEGF labeling was observed throughout the retina, especially in the ganglion cell layer, inner cell layer and outer segment layer. Also, IB-4 stained cells were strongly observed in the retinas of both bevacizumab and ranibizumab groups, consisted with endothelial cells and microglial/macrophage cell activation. It is important to notice the presence of positive-stained vessels in the ganglion cell layer of these groups. The control retinas showed less intensive VEGF labeling limited to the ganglion cell layer. It was not observed any IB-4 labeled cell. Thus, neither vessels nor microglial/macrophage cells were observed in the control group retinas. Conclusão Bevacizumab and ranibizumab treated groups presented an overexpression of VEGF with consequent angiogenesis. The secretion of VEGF in these groups may be produced by neural cells in a tempted of the retina to restore an optimal level of VEGF. Microglial/macrophage activated cells may also be the source of VEGF secretion. These cells are considered sensors for injuries and their reactivity points out to the occurrence of a pathological stimulus in the retina. The entire role of VEGF in adult retinal tissues is still poorly understood and so are the side effects of neutralization of VEGF. The use of VEGF neutralizing bevacizumab and ranibizumab may cause disruption in retinal homeostasis. Thus, the treatment of neovascular disorders with anti-VEGF drugs should be careful considered.

Palavras-chaves: bevacizumab, microglia, ranibizumab, retina, VEGF

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Resumo: 24.005

Correlação entre a osmolaridade sistêmica e da lágrima em um modelo animal de Diabetes mellitus Tipo 1.

Autores 1MURASHIMA, A.A.B.

1, TAKAHASHI, A. R.

1, MARQUES, D. L.

1, MÓDULO, C. M.

1, ROCHA,

E. M. 1 OFTALMOLOGIA - FMRP,

2 OFTALMOLOGIA - FMRP

Apoio Financeiro: CNPq, FAPESP, NAP-FTO USP

Resumo Introdução A síndrome do olho seco é uma doença multifatorial das lágrimas e da superfície ocular e a hiperosmolaridade do filme lacrimal. Tem sido vista como possível biomarcador para o diagnóstico de olho seco além de atuar como estímulo pró-inflamatório no desenvolvimento da doença. Em estudos anteriores, nosso grupo demonstrou que o Diabetes mellitus altera a glândula e a secreção lacrimal levando ao olho seco. Objetivos O objetivo deste trabalho foi correlacionar a osmolaridade sistêmica com a da lágrima em um modelo animal de olho seco por deficiência aquosa ( Diabetes mellitus ). Código de Experimentação Animal 018/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Os protocolos deste projeto seguem as diretrizes da Association of Research in Vision and Ophthalmology e foram aprovados pela Comissão de Ética em Experimentação Animal (CETEA) da FMRP-USP (Processo: 018/2012). Ratos Wistar machos de oito semanas de idade com peso 280-300g (n= 5) foram induzidos à diabetes com injeção endovenosa única de 60 mg/kg de estreptozotocina. O grupo controle (Ratos Wistar machos de oito semanas de idade com peso 280-300g (n= 5) recebeu apenas injeção de tampão citrato. Os animais foram anestesiados e avaliados pelo teste de Schirmer e exame da córnea com lâmpada de fenda. Amostras de sangue e da glândula lacrimal (GL) também foram avaliadas. Os resultados foram apresentados como média ± EP e as comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste de MannWhitney U considerando os valores de p Resultados O grupo controle apresentou diferença significativa (p= 0.0294) entre a osmolaridade da lágrima (315.5 ± 5, 447 n=4) e a sistêmica (305,5 ± 4.205 n=4). O grupo induzido a Diabetes mellitus não apresentou diferença significativa (p=0.6038) entre osmolaridade da lágrima (337.8 ± 17.35 n=5) e a osmolaridade sistêmica (328.4 ± 1.327 n=5). A correlação entre a osmolaridade sistêmica e a osmolaridade da lágrima no grupo diabético foi r=0, 3591 com p=0, 5167. A comparação do teste de Schirmer entre o grupo controle (6.5±0, 9574 n=4) e o grupo diabético (3.4± 2, 227 n=5) não apresentou diferença significativa (p= 0, 1761). A correlação entre a osmolaridade sistêmica e o teste de Schirmer no grupo diabético foi r= -0.564 com p=0.350. Conclusão

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A osmolaridade da lágrima tende a ser maior do que a osmolaridade sistêmica, sendo que o grupo induzido a Diabetes mellitus tem tendência a valores maiores da osmolaridade da lágrima, e menores de secreção lacrimal confirmando o papel desses exames no diagnóstico de olho seco. O desequilíbrio osmótico induzido pela hiperglicemia pode ter papel na fisiopatologia do olho seco no Diabetes mellitus . Análises com amostras mais numerosas e tratamentos de resgate vão permitir esclarecer esses aspectos.

Palavras-chaves: olho seco, osmolaridade, diabetes mellitus, lágrima

Resumo: 24.006

Olho seco induzido por cloreto de benzalcônio: alterações da superfície ocular e avaliação da expressão proteica de beta 3 tubulina em córnea de rato.

Autores 1SILVA, L. E. C. M

1, MARQUES, D. L.

1, ALVES, M.

1, MÓDULO, C. M.

1, ROCHA, E. M.

1

Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - FMRP-USP

Apoio Financeiro: Fapesp, CNPq, USP NAP-FTO, FAEPA

Resumo Introdução O cloreto de benzalcônio (BAC) é um conservante presente em algumas preparações oftalmológicas utilizadas no tratamento do glaucoma e de doenças da superfície ocular. Um estudo epidemiológico publicado em 2002 demonstrou que os sinais e sintomas de irritação da superfície ocular são mais prevalentes quando colírios contendo BAC como conservante são utilizados. Um dos efeitos colaterais ocasionado pelo BAC é a diminuição da estabilidade do filme lacrimal, porém não está bem definido se ele também é capaz de causar lesão nos nervos da córnea a qual afeta a secreção de lágrima. Uma proteína utilizada como marcador neuronal é a beta 3 tubulina. Ela é uma proteína presente em microtúbulos do citoesqueleto e importante para a orientação e manutenção dos axônios. Objetivos Este trabalho teve como objetivo descrever as alterações oculares em modelo de olho seco induzido pela administração de BAC, e avaliar na córnea de rato a expressão da proteína beta 3 tubulina. Código de Experimentação Animal 018/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar adultos (220-300g) receberam topicamente 5 µl de cloreto de benzalcônio a 0,2% , 2 vezes por dia (7h e 19h) durante 7 dias no olho direito (grupo BAC, n=5 ). O olho esquerdo foi preservado para ser utilizado como controle (n=5). Ao final do experimento, os olhos foram examinados em lâmpada de fenda e a secreção de lágrima medida pelo teste de fenol

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vermelho. Em seguida, os animais foram sacrificados para retirada da córnea. A expressão da proteína beta 3 tubulina foi analisada por western blotting. Como controle endógeno foi utilizado a beta actina. Para análise estatística realizou-se test-t pareado. Os dados foram mostrados como média ± EPM. Resultados Comparado com o controle, o grupo BAC apresentou diminuição significativa na secreção lacrimal (Controle = 7,6 ± 2,0 mm; BAC = 3,4 ± 0,6 mm, p=0,04), falha na integridade epitelial da superfície ocular indicada pelos corantes fluoresceína (Controle = 1,0 ± 0,7 score; BAC = 8,4 ± 1,3 score, p=0,01) e lisamina verde (Controle = 2,2 ± 0,96 score; BAC = 9,8 ± 1,4 score, p=0,016) e aumento na osmolaridade do filme lacrimal (Controle = 284,8 ± 3,2 mOsm; BAC = 306,4 ± 4,0 mOsm, p=0,007). O grupo BAC apresentou também freqüência aumentada de alterações epiteliais da córnea, revelada na histologia (Controle = 32,52 ± 2,1 um; BAC = 22,92 ± 1,6 mm, p=0,008). Observou-se que não houve alteração na expressão relativa da proteína beta 3 tubulina (Controle = 1,12 ± 0,01 unidades arbitrárias; BAC = 1,18 ± 0,10 unidades arbitrárias, p > 0,05) após tratamento com BAC. Conclusão Estes resultados demonstraram haver concordância entre os achados funcionais, histológicos oculares e da osmolaridade lacrimal no modelo de Síndrome do Olho Seco induzido pelo BAC. Sem uma comprovação de que o conservante BAC a 0,2% causa lesão nos nervos da córnea, o mecanismo fisiopatológico ainda necessita de investigação. A facilidade da aplicação do modelo experimental de olho seco permitirá futuros estudos para melhor compreensão dessa doença.

Palavras-chaves: olho seco, cloreto de benzalcônio, córnea

Resumo: 24.007

INHIBITORY EFFECTS OF ANNEXIN A1 ON THE DEVELOPMENT OF EXPERIMENTAL ALLERGIC CONJUNCTIVITIS IN BALB/C MICE.

Autores

1ANDRADE, T. R. M.

3, GIMENEZ, A. D.

1, RAMOS, L.

2,3, OLIANI, S. M.

1, GIL, C. D.

1

Morphology and Genetics - UNIFESP, 2 Biology - IBILCE-UNESP,

3 Post-Graduation in Structural

and Functional Biology - UNIFESP

Apoio Financeiro: FAPESP

Resumo Introdução Annexin A1 (ANXA1) is a 37 kDa protein that displays potent anti-inflammatory properties (Nat. Rev. Immunol.;9:62-70, 2009; Front. Immunol. 3:354, 2012), but its expression in eye and its role on ocular inflammatory diseases have been poorly studied. Objetivos Investigate the mechanism of action of ANXA1 in the ovalbumin(OVA)-induced allergic conjunctivitis. Código de Experimentação Animal

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CEP 0203/12 Código de Experimentação Humana Métodos Balb/c mice (20-25g body weight) were divided into four groups (n = 5/group): Control, Allergic Conjunctivitis [CA], CA treated with ANXA1 and CA treated with dexamethasone [Dex]. Animals from allergy groups were sensitized subcutaneously (days 0 and 7) with mixed solution of OVA (5 µg) and aluminum hydroxide (15 mg/mL) while control group with sterile saline. One week later, the mice were challenged (days 14-16) with eye drops containing OVA (250 µg) and clinical evaluation was performed 20 minutes later to detected allergic conjunctivitis signs (clinical score). For pharmacological treatment, animals received intraperitoneal injection of peptide Ac2-26 (ANXA1 N-terminal; 100 µg) or Dex (1 mg/Kg) during challenge period. After 24h of final challenge, mice were killed for followed analysis: IgE, IL-10 and IFN-gama plasma levels, histopathology and quantification of inflammatory cells in the bulbar conjunctiva, immunohistochemistry for ANXA1 expression in the ocular tissues. Statistical analysis was performed using ANOVA followed by Bonferroni and t test. This study was approved by Committee of Ethics in Research of UNIFESP (protocol nº 0203/12). Resultados Clinical signs of conjunctivitis demonstrated the effectiveness of CA model in the 16th day (5.23±0.28 clinical score [CA group]; 2.33±0.42 [control]) and IgE titers confirmed the humoral response for CA (1.7±0.2 pg/mL; P Conclusão The inhibitory regulation of clinical signs of conjunctivitis, IFN-gama secretion and leukocyte migration after ANXA1 mimetic peptide in CA model indicate the potential application of the protein in allergic ocular diseases.

Palavras-chaves: lipocortin 1, mast cells, eosinophils, immunohistochemistry, ocular inflammation

Resumo: 24.008

ANTI-INFLAMMATORY EFFECTS OF GALECTIN-1 IN A MURINE TYPE I ALLERGIC CONJUNCTIVITIS MODEL

Autores 1RAMOS, L.

2, MELLO, C. B.

1, ANDRADE, T. R. M.

1,2, GIL, C. D.

1 Morphology and Genetics -

UNIFESP, 2 Postgraduate Program in Genetics - IBILCE-UNESP

Apoio Financeiro: FAPESP

Resumo Introdução Galectin-1 (Gal-1) is a beta-galactoside-binding protein endowed with anti-inflammatory properties (Int J Clin Exp Pathol 4:74, 2010; Clin Immunol 142:107, 2012) but its expression in eye and its role on ocular inflammatory diseases remain unclear.

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Objetivos Evaluate the role and expression of Gal-1 in allergic conjunctivitis model. Código de Experimentação Animal 0202/12 Código de Experimentação Humana não se aplica Métodos Balb/c mice (20-25g body weight) were sensitized subcutaneously (days 0 and 7) with OVA (5 µg) absorbed on aluminum hydroxide (15 mg/mL) and control group with sterile saline. They were challenged by eye drops containing OVA (250 µg) once daily (days 14-16), and clinical score was performed 20 minutes later. For pharmacological treatment, animals received intraperitoneal injection of Gal-1 (0.3 µg) or Dex (1 mg/Kg) during challenge period. After 4 and 24h of final challenge mice were killed; conjunctiva and blood were harvested for Elisa, histopathology, inflammatory cells quantification and immunohistochemistry. Study approved by the Research Ethics Committee of UNIFESP (CEP 0202/12). Resultados Clinical score showed significant increase of the inflammatory response caused by OVA challenge (CA group; 5.75±0.3) compared to the control (2.6±0.6) especially at 16th day. Pharmacological treatments with Dex (5.45±0.5) and Gal-1 (3.62±0.3) showed similar anti-inflammatory effects with decrease of this clinical signs compared to CA group. OVA-sensitized animals treated or not with Dex/Gal-1, showed increased IgE plasma levels compared to control. After 4 and 24h of OVA challenge, inflamed conjunctivas were characterized by higher numbers of neutrophils (4h: 5.75±1.9 and 24h: 5.82±0.7/0.1mm2; P 0.05) than CA group. Additionally, exogenous Gal-1 reduced IFN-gama plasma levels after 4 and 24h (0.26±0.006 and 0.25±0.008pg/mL; P Conclusão These results point to anti-allergic properties of Gal-1 through regulation of IFN-gama release and balance between eosinophil, monocyte and mast cell recruitment and might impact on the development of new strategies for ocular inflammatory diseases.

Palavras-chaves: ovalbumin, mast cells, eosinophils, immunohistochemistry, ocular inflammation

Resumo: 24.009

RELAÇÃO ENTRE PONTOS DE BIFURCAÇÃO E GEOMETRIA FRACTAL DA REDE VASCULAR RETINIANA EM CONDIÇÕES NORMAIS E COM RETINOPATIA DIABÉTICA NÃO PROLIFERATIVA (RDNP).

Autores 1COSTA, E. V. L.

1, BARBOSA, M. C. G.

1, NOGUEIRA, R. A.

1 Departamento de Morfologia e

Fisiologia Animal - UFRPE

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Apoio Financeiro: CAPES

Resumo Introdução A retinopatia diabética é uma complicação secundária da diabetes mellitus que promove sérios prejuízos na visão. Na retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) foi sugerida a existência de alterações na densidade vascular em algumas regiões da retina. O desenvolvimento de métodos que permitam elucidar a presença ou não de alterações na rede vascular na RDNP será importante no diagnóstico dessa doença. Objetivos Avaliar as imagens esqueletizadas da rede vascular da retina normal e com uma leve RDNP, através da contagem dos pontos de bifurcação e do cálculo da dimensão fractal da rede vascular retiniana. Código de Experimentação Animal Não se aplica Código de Experimentação Humana Não se aplica Métodos Imagens da rede vascular segmentadas de retinografias foram obtidas a partir da base de dados DRIVE (Digital Retinal Images for Vessel Extraction- www.isi.uu.nl/Research/Databases). 28 imagens sem sinais da enfermidade (grupo controle) e 5 diagnosticadas com uma leve RDNP foram obtidas de pacientes entre 25 e 90 anos de idade. As imagens foram esqueletizadas (calibre dos vasos reduzidas a uma dimensão de 1 pixel) no programa Image J 1.46r e divididas em regiões através do Adobe Image Ready 7.0.1 (temporal, temporal superior e inferior, macular, superior, inferior, disco óptico, nasal superior e inferior). Suas dimensões fractais foram calculadas no programa BenoitTM 1.3 pelos métodos de box-counting (Dbox) e de informação (Dinf). Neste trabalho o número de pontos de bifurcação é proposto como um novo método de parametrizar a rede vascular. A contagem de pontos de bifurcação (PB) foi realizada manualmente. Os grupos foram comparados estatisticamente pelo teste Z normal e U de Mann-whitney para dimensões fractais e pontos de bifurcação. Em seguida as dimensões fractais e pontos de bifurcação foram correlacionados pelo teste de Pearson. Resultados As dimensões fractais e os PB´s da rede vascular tanto da retina inteira como das diferentes regiões da retina não foram estatisticamente diferentes entre os grupos controle e com RDNP. Para retina inteira a dimensão de box do grupo controle foi Dbox = 1,29 ± 0,02, enquanto no grupo com RDNP foi Dbox = 1,28 ± 0,02 (p=0,24), a dimensão de informação do grupo controle foi Dinf = 1,31 ± 0,02 e do grupo RDNP foi Dinf = 1,30 ± 0,02 (p=0,30). Na retina inteira, o número de pontos de bifurcação foi PB = 103,4 ± 22,6 para o grupo controle e para o grupo RDNP, PB = 91,4 ± 13,0 (p=0,29). Nas diferentes regiões da retina o menor valor para o nível de significância foi p=0,23 para Dbox, p= 0,23 para Dinf e p=0,15 para PB. Visando relacionar os métodos da dimensão fractal e do número de pontos de bifurcação foram calculadas a correlação de Pearson entre Dbox e PB e Dinf e PB para retina inteira no controle (rDbox=0,88 e rDinf=0,86) e na RDNP (rDbox=0,87 e rDinf=0,87), os resultados mostram uma forte correlação. Nas diferentes regiões da retina tanto o grupo controle quanto o grupo RDNP mostraram, em sua maioria, correlações moderadas (0,5 < r < 0,75) e fortes (0,75 < r < 1,0). Conclusão A parametrização da rede vascular pelo cálculo da dimensão fractal e do número de pontos de bifurcação nos permitiu avaliar que na RDNP não houve alterações vasculares.

Palavras-chaves: Retina, Retinopatia diabética não proliferativa, Rede vascular, Geometria fractal, Pontos de bifurcação

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Resumo: 24.010

Amplitude do potencial cortical provocado visual cromático pseudo-aleatório em função das frequências espaciais: comparação entre componentes de diferentes Kernels

Autores 1MARTINS, I. C. V. D. S.

1,2, SOUZA, G. D. S.

1, GOMES, B. D.

1, SILVEIRA, L. C. D. L.

1 Instituto

de Ciências Biológicas - UFPA, 2 Núcleo de Medicina Tropical - NMT

Apoio Financeiro: UFPA, CAPES, CNPq, FAPESP, FINEP.

Resumo Introdução Poucos estudos têm investigado a seletividade cortical para cor usando métodos de estimulação pseudo-aleatória e extração de respostas por correlação cruzada. Neste trabalho, aplicamos estes métodos para o estudo de seletividade espacial cromático do potencial cortical provocado visual pseudo-aleatório. Objetivos Investigar a seletividade espacial do potencial cortical provocado visual cromático (VECP) usando estímulo pseudo-aleatório. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana 23/2011 Métodos Nós avaliamos 14 tricromatas (21,7 ± 2,6 anos) e 11 dicromatas (29,7 ± 8,7 anos) com acuidade visual normal ou corrigida. O trabalho foi aprovado pelo Cômite de Ética em Pesquisa (23/2011). Os voluntários foram avaliados pelo anamoloscópio HMC e Cambridge Colour Test. Redes senoidais, 8º de ângulo visual, vermelho-verde (CIE 1976, vermelho: u’=0.432, v’=0.527; verde: u’=0.12, v’=0.564) para as 8 frequências espaciais (FE) entre 0,2 a 10 cpg. O estímulo foi temporalmente modulado pela sequência m binária em um modo de apresentação de padrão reverso. O sistema VERIS foi usado para extrair o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem. A partir do modelo, nós extraímos a frequência espacial ótima e banda de frequências com amplitudes acima de ¾ da amplitude máxima da função. Também foi estimada a acuidade visual cromática pelo ajuste de uma função linear aos dados de amplitude a partir da frequência espacial de pico de amplitude até mais alta frequência espacial testada. O teste de Kruskal-Wallis com teste pós-hoc de Dunn (α = 0,05) foi usado para comparar os dados estimados dos diferentes componentes estudados. Resultados Tricromatas. As ondas do 1º slice do kernel de segunda ordem têm um componente negativo (N1) seguido por um componente positivo (P1). A frequência espacial média do pico de amplitude da função foi de 2,2 cpg ± 1,2. A banda de frequências espaciais ótimas teve valor de 2,9 oitavos ± 1,6. A média da acuidade visual estimada pela amplitude de N1 foi de 10,4 cpg ± 1,7. Sete dos 14 voluntários obtiveram uma sintonia passa-baixa para a amplitude P1. A frequência espacial ótima média de 1,6 cpg ± 1,8. A banda de frequências espaciais ótimas teve valor de 3,8 oitavos ± 1,8. A média de acuidade visual a partir da amplitude P1 foi de 13,8 cpg ± 3,6. O 2º slice do kernel de segunda ordem foi dominado por um

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componente negativo (N2). A média de frequência espacial ótima foi 3,3 cpg ± 1,2. A banda de frequências espaciais ótimas teve valor de 3,2 oitavos ± 1,8. A acuidade visual média estimada a partir da amplitude N2 foi 11,6 cpg ± 0,9. A frequência espacial ótima estimada pelo componente N1 do K2.2 foi estatisticamente maior que as acuidades medidas pelos outros componentes. A acuidade visual estimada pelo componente N1 do K2.1 foi estatisticamente menor que a estimada pelos demais componentes. Não houve diferenças estatísticas dos demais parâmetros estudados. Dicromatas. O 1º e o 2º slice do kernel de segunda ordem apresentaram pouco ou nenhum sinal para todas as frequências espaciais. O 1º slice do kernel de segunda ordem apresentou maiores valores de amplitude para frequências espaciais mais altas. O 2º slice do kernel de segunda ordem apresentou níveis similares de baixa amplitude para todas as frequências espaciais Conclusão Os diferentes componentes estudados neste trabalho mostraram ser seletivos ao estímulo cromático e apresentaram propriedades fisiológicas condizentes com mecanismos corticais ou psicofísicos de discriminação de cor.

Palavras-chaves: potencial cortical provocado visual, visão de cor, frequência espacial, sequência m

Resumo: 24.011

CORRELAÇÕES ENTRE AS FORMAS DE ONDA DO POTENCIAL CORTICAL PROVOCADO VISUAL PSEUDO-ALEATÓRIO DE DIFERENTES SLICES DO KERNEL DE SEGUNDA ORDEM

Autores

1RISUENHO, B. B. O.

1,2, SOUZA, G.S.

1, ARAÚJO, C. D. S.

1, MIQUILINI, L.

1, LACERDA, E. M.

C. B. 1, GOMES, B. D.

1,2, SILVEIRA, L. C. L.

1,2, SOUZA, G.S.

1 Instituto de Ciências Biológicas -

UFPA, 2 Núcleo de Medicina Tropical - UFPA

Apoio Financeiro: CAPES, CNPq, UFPA, FAPESPA

Resumo Introdução A literatura mostra que as respostas corticais obtidas a partir de estímulos periódicos apresentados no padrão reverso (PR) apresentam polaridades positivas tanto para contraste de luminância quanto de cor, enquanto as respostas para estímulos no padrão onset (PO) apresentam polaridade positiva para estimulação acromática e negativa para estimulação cromática. Quando a estimulação é pseudo-aleatório, nosso grupo observou (Risuenho et al., 2012) que tanto com o PR quanto com o PO, as respostas do primeiro slice do kernel de segunda ordem apresentavam respostas com polaridades opostas para estímulos com contraste de cor e luminância. Objetivos Avaliar a similaridade de formas de onda do potencial cortical provocado gerado por estimulação pseudo-aleatória nos PO e PR com contraste cromático e de luminância. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana

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023/2011 Métodos Projeto aprovado pelo Comitê de Ética do Núcleo de Medicina Tropical, protocolo número 023/2011- CEP/NMT. Os estímulos consistiram de ondas senoidais com 8° de ângulo visual, moduladas por uma sequência-m simulando apresentação onset e reversa, com frequência espacial de 2 cpg e luminância média constante (20 cd/m²). Doze voluntários (20,1±1,6 anos de idade), sendo sete mulheres e cinco homens, com visão normal para cores foram testados segundo quatro diferentes protocolos de estimulação: PR acromático, PR cromático, PO acromático, PO cromático. Em todos os protocolos o estímulo e o fundo apresentavam a mesma cromaticidade e luminância médias do estímulo. O sistema Veris foi utilizado para gerar estímulos, registrar respostas e extrair os kernels. Foram analisados os kernel de primeira ordem e o primeiro e segundo slices do kernel de segunda ordem. Foi realizada a análise da relação sinal ruído (SRN) de todos os protocolos de estimulação para cada kernel analisado. Foi analisada a similaridade das formas de onda por meio de uma correlação cruzada entre as respostas corticais obtidas em diferentes kernels para o PO e o primeiro e segundo slices do kernel de segunda ordem para o PR. Resultados Foi aplicado o teste Kruskal-Wallis para avaliar os valores da SRN, valores de p Conclusão As respostas cromáticas suscitadas pelo PO avaliadas para o kernel de primeira ordem e o primeiro slice do kernel de segunda ordem parecem ter a mesma origem cortical, bem como as respostas cromáticas suscitadas pelo PR, para o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem.

Palavras-chaves: Visão de cor, VEP, Estimulação pseudo-aleatória

Resumo: 24.012

The effects of Methyl mercury intoxication on the rodent retina

Autores 2AIKAWA, J.

2, FERNANDES, L. C.

1, OLIVEIRA-RIBEIRO, C. A. D.

1, BERTAZOLLI-FILHO, R.

1 Biologia Celular - UFPR,

2 Fisiologia - UFPR

Apoio Financeiro: Fundação Araucária/ CNPq

Resumo Introdução Methyl mercury (MeHg) is a potent neurotoxicant that affects both the developing and mature central nervous system (CNS), causing severe neurological disturbances. The Müller cell is the most important glial cell of the vertebrate retina; in the avascular retinae of many vertebrates (including mammals) it constitutes the only type of macroglial cells. Virtually every disease of the retina is associated with a reactive Müller cell gliosis that is characterized by both non-specific and specific responses. In the previous report (XXVII Reunião Anual da FeSBE, 27.002), it was shown that the glial fibrillary acidic protein (GFAP), the most sensitive non-specific response to retinal diseases and injuries, and the pERK were upregulated in retina after MeHg intoxication.

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Objetivos Oxidative stress has been implicated in neurotoxic damage associated with various metals, including methylmercury. Since the nuclear factor (erythroid-derived 2)-like 2 (Nrf2) a major regulator of intracellular antioxidant response, the purpose of this report was to verify the effects of MeHg intoxication on the retinal oxidative stress, analyzing the Nrf2 expression. In addition, it was verified the lipid peroxidation and glutathione levels Código de Experimentação Animal CEEA 402 Código de Experimentação Humana Métodos To achieve this aim, male Wistar rats (n≥9) (Rattus norvegicus) weighing 250 g were intoxicated once with MeHg (2500 mg/kg), through intraperitoneal injection (IP). They were euthanaziated 3 and 6 days after the IP. As a control, rats (n≥9) were injected with the vehicle. After eye enucleation, the retinas were isolated and homogenized in ice-cold RIPA buffer (50 mM Tris [pH7.4], 150 mM NaCl, 5 mM EDTA, 1% Triton X-100, 0.5% Na deoxycholate, and 0.1% SDS) containing protease and phosphatase inhibitors. Protein concentration of the retina lysates was determined with the Bradford method using BSA as the standard. The whole protein extracts of retinas (40 micrograms per lane) were electrophoresed in a 10% SDS-PAGE gel and transferred onto the nitrocellulose membrane to be analyzed using the Western Blotting technique with mouse anti-Nrf2 and beta-actin (as an internal control) antibodies. Immunoreactive bands were visualized by enhanced chemiluminescence, and the relative band density was determined on the scanned autoradiographs with NIH Image software. In addition, the lipid peroxidation was measured using the xilenol-orange approach. The glutathione levels were measured using DTNB method (SEDLAK e LINDSAY, 1968). The differences among treatment groups were analyzed or by one way ANOVA, followed by Tukey post-test or Student's t-test. Resultados Western blotting analyses confirmed the upregulation of Nrf2 in intoxicated animals as compared to the controls ones The 3 day samples presented -2.56X and 6 day ones 3.09X. The lipid peroxidation was increased in intoxicated animals in 3 (2.85X) and 6 (2.4X) days. The levels of glutathione decreased in the 6 day samples (0.57X) as compared to the control and 3 day samples Conclusão These experiments demonstrated the MeHg is able to cause increased of oxidative stress in the retina of the intoxicated animals. Since MeHg generates free radicals, the oxidative stress could contribute to the of Müller cell gliosis and neuronal damage. The upregulation of Nrf2 is probably a response of retina as result of MeHg insult. This model can be used to study drugs that would increase the cellular defenses against oxidative stress and may reduce the severity of MeHg-induced retinal damage

Palavras-chaves: Methyl mercury, Retina, Oxidative stress, Gliosis, Nrf2

Resumo: 24.013

Avaliação da função visual de pacientes em tratamento para hanseníase no Centro de

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Referências em Doenças Tropicais – CRDT em Macapá, Amapá.

Autores

1CAIRES, A. S.

1, REIS, F. M. D.

3, LACERDA, E. M. D. C. B.

2, SOUZA, G. S.

1, NAZIMA, M. T.

S. T. 2, RODRIGUES, A. R.

3, SILVEIRA, L. C. D. L.

1, CÔRTES, M. I. T.

1 Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Saúde - UNIFAP, 2 Núcleo de Medicina Tropical - UFPA,

3 Instituto de

Ciências Biológicas - UFPA

Apoio Financeiro: CAPES

Resumo Introdução A hanseníase ou mal de Hansen (MH) pode levar a sérias complicações oculares que podem alterar as características da imagem no fundo de olho. A perda da qualidade da imagem pode acarretar em déficits funcionais do sistema visual do paciente, desde pequenas alterações de acuidade visual até a cegueira. Objetivos avaliar o desempenho visual para testes psicofísicos de ordenamento de cores e contrastes de luminância em pessoas em tratamento para hanseníase e correlacionar estas possíveis alterações com o a forma da doença e dose de tratamento. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana Métodos foram testados 17 participantes (32 olhos), 10 homens e 7 mulheres diagnosticados com hanseníase (33,23 ± 10,07 anos de idade) e comparados aos grupo controle com idade pareada. Testes psicofísicos usados: Teste de Ordenamento de Cores de Farnworth-Munsell – FM-100 e o Teste de Sensibilidade ao Contrate Espacial de Luminância-FSCEL. Os dados dos pacientes foram comparados com intervalos de confiança e tolerância estabelecidos a partir do grupo controle. O teste-t, e ANOVA duas vias com pós-teste de Bonferroni foram usados para comparações de grupos. O presente trabalho foi submetido à Plataforma Brasil e apreciado pelo CEP/ UNIFAP. Resultados Existiu diferença estatística entre os participantes com MH e grupo controle nos valores de erro do FM-100 (com p Conclusão O desempenho para testes de avaliação da visão de cores teve maior comprometimento que o desempenho para testes que avaliam a visão de contrastes de luminância.

Palavras-chaves: Hanseníase, Alterações Visuais , Psicofísica visual

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Resumo: 24.014

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AUMENTO DA DISPERSÃO DA LUZ NO OLHO DE PACIENTES COM HANSENÍASE

Autores

1LACERDA, E. M. C. B.

3, OLIVEIRA, I. R. N.

1,2, SILVEIRA, L. C. L.

1,2, SOUZA, G. S.

1 Instituto

de Ciências Biológicas - UFPA, 2 Núcleo de Medicina Tropical - UFPA,

3 Faculdade de Enfermagem -

FACIMP

Apoio Financeiro: CNPq, CAPES, FINEP, FAPESPA, UFPA

Resumo Introdução A hanseníase afeta estruturas oculares e tem o potencial afetar a qualidade da formação da imagem na retina. A piora na qualidade da formação da imagem pode levar à diminuição da qualidade de vida dos pacientes. Objetivos O objetivo deste trabalho foi avaliar a dispersão da luz no olho de pacientes com hanseníase. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana protocolo 049/2011-CEP/NMT Métodos Este estudo foi desenvolvido com pacientes com diagnóstico de hanseníase no município de Edson Lobão, estado do Maranhão. A avaliação da dispersão da luz no olho foi realizada usando o equipamento C-Quant (Modelo 8030, Oculus, Alemanha). Os resultados da avaliação de quarenta e sete olhos de pacientes com hanseníase foram comparados com os resultados de 47 olhos de sujeitos controles. Não houve diferenças entre os níveis sócio-econômicos e acuidade visual entre o grupo experimental e controle. Para comparação entre os grupos foi utilizado o teste ANOVA uma via e pós-teste Tukey (α=0.05). Resultados Houve diferença estatística entre os valores de dispersão de luz obtidos dos pacientes e dos controles. (p Conclusão A dispersão da luz no olho foi aumentada em pacientes com hanseníase, especialmente os multibacilares. Alterações na óptica do olho podem ser a causa deste achado. Nós recomendamos que a avaliação de dispersão da luz possa ser feita como medida avaliativa alternativa à acuidade visual na avaliação do olho em pacientes com hanseníase.

Palavras-chaves: Hanseníase, Dispersão da luz, C-Quant, Meios ópticos

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Resumo: 24.015

MECHANICAL AND THERMAL CHARACTERIZATION OF CORNEAS SUBMITTED TO CROSSLINK

Autores 1BERSANETTI, P. A.

1, NOGUEIRA, R. F.

2, CHAMON, W.

2, SCHOR, P.

1 Departamento de

Informática em Saúde - UNIFESP, 2 Departamento de Oftalmologia - UNIFESP

Apoio Financeiro: FAPESP

Resumo Introdução The stroma of cornea represents 90% of its thickness, being composed mainly of fibrillar collagen type I. The diameter of the fibrils and the interfibrillar spacing are responsible for adequate transparency and refractive power of the corneal tissue (Exp. Eye Res. 66; 97, 1998). In keratoconus, the cornea takes a conical shape, which leads to decreased vision power and quality of life of patients. In recent years, the procedure of crosslinking of cornea has being done, which has proven to be effective in blocking progression of the disease, for taking a tissue stiffening with increase in mechanical strength. In this methodology is used riboflavin and ultraviolet A (UVA) radiation at 365 nm that generates singlet oxygen which promote the binding of adjacent collagen fibrils by covalent bonds. Objetivos This study aims to characterize rabbit corneas subjected to crosslinking with riboflavin/UVA radiation by analyzing modulus of elasticity and thermal denaturation profile. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana Métodos Cornea samples were prepared from freshly enucleated rabbit eyes obtained from local slaughterhouses (Coelho Real - Salto de Pirapora/SP) less than 6 hours postmortem and divided in two groups. In the riboflavin/UVA group, eyes were treated with 0.1% riboflavin and ultraviolet-A radiation at 365 nm for 30 min. Corneas were characterized by determination of modulus of elasticity by the three point bend method where specimens (2.0 mm x 7.0 mm) were tested in compression with a 2 N load cell at crosshead speed of 0.5 mm/min using a universal tester Instron 5565. Load-displacement curves were converted to stress–strain curves and the modulus of elasticity calculated at 3% strain. DSC curves were obtained in a DSC-50 cell Shimadzu in the temperature range from 25 to 110 °C using heating rate of 10 °C/min, under dynamic nitrogen atmosphere and with aluminum crucibles with 2-4 mg of samples. In all cases the samples were reheated. Resultados The modulus of elasticity of rabbit corneas determined by three-point bend method had statistically significant increases with crosslinking. The value of modulus of elasticity at 3% strain of corneas subjected to crosslinking with riboflavin/UVA was 0.118 ± 0.001 MPa. The control samples showed a modulus of elasticity of 0.038±0.008 MPa. The DSC curves of control and treated corneas showed endothermic events that correspond to denaturation of collagen. This process was confirmed by its irreversibility as can be observed in the reheating curves. The control cornea showed an endothermic peak in 61.3±2.3 °C. The results clearly show that the denaturation temperature increase at least 3 °C after treatment with riboflavin and UVA radiation (64.5±0.9 °C). Conclusão

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The occurrence of crosslinking in rabbit corneas was confirmed in vitro by increase in modulus of elasticity and in denaturation temperature.

Palavras-chaves: Corneal Crosslinking, Keratoconus, Riboflavin, Mechanical characterization, Denaturation profile

Resumo: 24.016

Análise de componentes principais extraídos de kernels de potenciais corticais provocados visuais (VECP) gerados por sequência-m

Autores 1ARAÚJO, C.S.

1, GOMES, B. D.

1,2, SILVEIRA, L. C. D. L.

1,2, SOUZA, G. S.

1 Instituto de Ciências

Biológicas - UFPA, 2 Núcleo de Medicina Tropical - UFPA

Apoio Financeiro: CNPq, CAPES, FINEP, FAPESPA, UFPA

Resumo Introdução O estudo da contribuição dos mecanismos de detecção de contraste, como as vias visuais M e P, ao potencial cortical provocado visual (VECP) têm sido feito através da investigação de funções de resposta ao contraste e à frequência espacial. Novas técnicas para geração de VECP controladas por sequências-m têm fornecido outras maneiras de avaliar os potenciais provocados, como a análise de componentes principais. Objetivos Avaliar a contribuição de componentes principais sobre a forma de onda de kernels de segunda ordem do VECP pseudoaleatório em diferentes combinações de contraste acromático e de frequência espacial. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana 23/2011 Métodos Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa com humanos, sob o protocolo 023/2011. Nove sujeitos com acuidade visual normal ou corrigida foram testados (24,1 +- 6,2 anos). O estímulo foi apresentado em redes senoidais acromáticas em reversão de fase de 180º, com tamanho de 8º de ângulo visual, controlado temporalmente por uma sequência-m. Foram usados seis níveis de contraste (3,12%-99%) em sete frequências espaciais (0,4-10 cpg). Os sinais eletroencefalográficos foram registrados por um canal de eletródios (Fpz, terra; Fz, referência; Oz, ativo). Foi aplicada uma análise de componentes principais sobre as formas de ondas do primeiro (K2.1) e do segundo (K2.2) slices do kernel de segunda ordem. Resultados

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Os resultados mostraram que dois componentes principais explicam a maior parte da variância dos dados dos kernels de segunda ordem. A variância explicada pelos componentes principais extraídos a partir do K2.1 foi em média de 49 ± 5% para o primeiro componente principal e 20 ± 3% para o segundo componente principal, enquanto que a variância explicada pelos componentes principais extraídos de K2.2 foi de 44 ± 3% para o primeiro componente principal e 22 ± 2% para o segundo componente principal. O primeiro componente principal extraído de K2.1 foi bastante similar ao K2.1 original, apresentando os mesmos componentes N1, P1 e P2. O segundo componente principal de K2.1 apresentou menores amplitudes e forma de onda semelhante ao primeiro componente principal. As características das formas de ondas dos dois componentes principais extraídos de K2.2 foram dominadas for respostas de polaridade negativa. A amplitude da resposta do primeiro e do segundo componente principal extraído de K2.1 em função do contraste mostrou que a maior diferença de saturação da resposta ocorria em frequência espacial baixa e intermediária. As mesmas funções referentes aos componentes principais extraídos de K2.2 mostraram similaridades nos níveis de saturação. Em 99% de contraste, o primeiro componente principal extraído de K2.1 apresentou maiores valores de amplitude em baixas frequências espaciais, a qual diminuía com o aumento da frequência espacial. Os demais componentes principais extraídos de K2.1 e K2.2 tinham maiores amplitudes em frequências espaciais intermediárias. Com a diminuição do contraste a amplitude de todos os componentes principais analisados tenderam a ter amplitudes semelhantes em todas as frequências espaciais. Conclusão Sugerimos que o primeiro componente principal extraído de K2.1 foi gerado pela atividade de uma via de alta sensibilidade ao contraste, enquanto os demais componentes principais estudados foram gerados por um mecanismo de baixa sensibilidade ao contraste. As vias paralelas M e P do sistema visual são candidatas naturais para representar os mecanismos geradores dos componentes principais gerados a partir dos kernels de segunda ordem.

Palavras-chaves: análise de componentes principais, análise de kernels, potenciais corticais provocados visuais, sequência-m, vias paralelas visuais

Resumo: 24.017

Expressão de microRNAs da família let-7 no vítreo de ratos Wistar durante o envelhecimento

Autores 1AKAMINE, P. S.

1, DEL DEBBIO, C. B.

1, FUZIWARA, C. S.

1, KIMURA, E. T.

1, HAMASSAKI,

D. E. 1 Biologia Celular e do Desenvolvimento - ICB-USP

Apoio Financeiro: FAPESP, CNPq, Pró-Reitoria de Pesquisa da USP

Resumo Introdução Os microRNAs são pequenos RNAs não codificantes que atuam sobre uma vasta gama de processos celulares através da inibição da tradução de mRNAs alvo via regulação pós-transcricional. Até o momento, poucos estudos tem descrito a função dos microRNAs no vítreo. O vítreo é uma substância gelatinosa e transparente localizada entre o cristalino e a retina. Com o envelhecimento, o vítreo sofre alterações estruturais como a gradual formação de lamelas e espaços liquefeitos, que eventualmente levam ao descolamento do vítreo posterior. Considerando que os microRNAs da família let-7 são importantes durante a tumorigênese e o envelhecimento celular, e que alguns componentes da matriz vítrea como o colágeno tipo V e IX, assim como a enzima hialuronan sintase, são alguns de seus alvos preditos, estudos desses microRNAs se fazem necessários para compreender a sua função em processos degenerativos.

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Objetivos O objetivo desse trabalho é investigar a influência dos microRNAs let-7 na retina e no vítreo de ratos Wistar durante o envelhecimento. Código de Experimentação Animal CEEA no. 095/131/02 Código de Experimentação Humana Métodos Aprovado no Comitê de Ética em Experimentação Animal, CEEA protocolo no.095/131/02. Foram utilizados ratos Wistar neonatos (P1-P3, n=4), adultos (2 meses, n=6) e idosos (12 meses, n=5). Os animais foram anestesiados, os olhos enucleados e as retinas e vítreos coletados. O RNA total foi extraído utilizando Trizol e a dosagem realizada no Biomate 3 (Thermo Scientific). A expressão gênica dos microRNAs let-7a, 7b, 7c, 7d, 7e, 7f e 7i foi avaliada por PCR em tempo real (7300 Systems Applied Biosystems) através do uso de cDNA obtido por transcrição reversa direcionada e específica para cada microRNA. Para investigar se as células gliais de Müller poderiam expressar e secretar esses microRNAs do vítreo, foram realizadas culturas primárias enriquecidas dessas células e os exossomos isolados por ultracentrifugação do meio de cultura. A expressão gênica de let-7 desses exossomos foi analisada como acima descrito. Resultados Todos os microRNAs investigados foram expressos tanto na retina quanto no vítreo de neonatos, adultos e idosos, com relativo aumento da expressão no vítreo. Em todos os casos, os níveis de expressão foram mais elevados em animais adultos e idosos em comparação aos neonatos (de 3 a 5 vezes em média mais expressos), sugerindo sua modulação durante o envelhecimento. Além disso, let-7e mostrou maior expressão tanto na retina (média de 3,8 vezes maior) quanto no vítreo (média de 4,9 vezes maior), e let-7f, a menor. In vitro, as células gliais de Müller de rato e os exossomos isolados do meio de cultura também expressaram os microRNAs da família let-7. Conclusão Os microRNAs da família let-7 estão presentes no vítreo e na retina de ratos Wistar, sendo regulados positivamente durante o processo normal de envelhecimento. Nós sugerimos que as células de Müller podem ter uma função importante na produção e liberação desses microRNAs para o vítreo, especialmente let-7e, que pode estar envolvido na degradação de componentes da matriz vítrea.

Palavras-chaves: Vítreo, retina, microRNA, envelhecimento

Resumo: 24.018

EFEITO DE MODULADORES DO PROCESSO CICATRICIAL SOBRE A PROLIFERAÇÃO IN VITRO DE FIBROBLASTOS DA CÁPSULA DE TENON DE COELHOS

Autores 1MODULO, C. M.

1, SILVA, L. E. C. M. D.

1, FRADE, M. A. C.

1, ROCHA, E. M.

1, PAULA, J. S. D.

1 Oftalmologia - FMRP

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Apoio Financeiro: FAPESP

Resumo Introdução O tratamento cirúrgico do glaucoma (trabeculectomia - TREC) é uma das opções terapêuticas rotineiramente indicadas para esta doença, primordialmente quando o controle clínico não se mostra adequado. Atualmente, agentes antifibróticos (como o 5-Fluoracil e a Mitomicina C) são as drogas utilizadas no controle da cicatrização excessiva frequentemente observada nessas cirurgias. No entanto, apresentam diversos efeitos colaterais relacionados à má cicatrização, havendo, portanto, a necessidade de descoberta de agentes anticicatrizantes menos agressivos. Novos compostos como os derivados fenólicos e os moduladores do sistema renina-angiotensina apresentam potencial ação antifibrótica. Objetivos Estudar o efeito do Ácido Rosmarínico e da Losartana Potássica sobre a proliferação in vitro de fibroblastos da cápsula de Tenon (FCT) de coelhos. Código de Experimentação Animal 1242009 Código de Experimentação Humana Métodos Foram colhidas amostras da cápsula de Tenon de um coelho New Zealand para desenvolvimento da cultura de fibroblastos. Células da terceira passagem foram expostas por 12 horas ao ácido rosmarínico e por 24h a losartana potássica diluídos em meio de cultura, nas concentrações 0,3 , 1 e 3 µM, em triplicatas. Poços controles receberam apenas o meio de cultura. A proliferação dos FCT foi avaliada após 24 e 48 horas, através do ensaio colorimétrico de viabilidade celular (MTT), a diferenciação de miofibroblastos foi avaliada com alfa actina de músculo liso (alfa-SMA) por imunofluorescência. A expressão do colágeno tipo I alfa I (COL1A1) foi estuda através da Reação da Cadeia de Polimerase em Tempo Real (RT-PCR), após 48h. Resultados A concentração 3µM do ácido rosmarínico após 24 horas e as concentrações 1 e 3µM da losartana potássica após 24 e 48 horas induziram uma redução significativa no número de FTC viáveis, em relação aos controles (em torno de 50%) e às outras concentrações estudadas. Análise por imunofluorescência mostrou menos diferenciação em miofibroblastos de 25% no tratamento com ácido rosmarínico e de 32,5% no tratamento com a losartana potássica, com todas as concentrações usadas. A expressão do RNAm COL1A1 avaliada com RT-PCR foi significativamente menor em todas as concentrações de losartana potássica e apenas nas concentrações de 0,3 uM e 1,0 uM de ácido rosmarínico. (Mann-Whitney U test, p < 0,05). Conclusão O ácido rosmarínico na concentração 3µM e a losartana potássica nas concentrações 1 e 3 µM promoveram a inibição da proliferação de FCT em cultura, bem como a diferenciação de miofibroblastos e a expressão do gene COL1A1. Tais resultados apontam para um potencial efeito modulador da fibrose subconjuntival, desencadeada por fibroblastos, frequentemente observada em diversos processos cicatriciais do olho.

Palavras-chaves: Fibroblastos, Capsula de Tenon, Cultura

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Resumo: 24.019

Avaliação da visão de cores em pacientes tratados com terapia antituberculose no Centro de Doenças Tropicais – CRDT em Macapá, Amapá.

Autores

1REIS, F. M. D.

1, CAIRES, A. D. S.

3, LACERDA, E. M. D. C. B.

2,3, SOUZA, G. S.

2, RODRIGUES,

A. R. 3, SILVEIRA, L. C. D. L.

2,3, SOUZA, G. S.

1, CÔRTES, M. I. T.

1 Programa de Pós-Graduação

em Ciências da Saúde - UNIFAP, 2 Núcleo de Medicina Tropical - UFPA,

3 Instituto de Ciências

Biológicas - UFPA

Apoio Financeiro: Capes

Resumo Introdução Introdução: O tratamento medicamentoso para a tuberculose inclui drogas neurotóxicas, como o etambutol e isoniazida, que reconhecidamente podem causar neurite óptica retrobulbar. O quadro inflamatório pode levar a diferentes alterações da função visual. Objetivos Objetivos: Avaliar a visão de cores em pacientes com TB, no momento do diagnóstico, durante o tratamento (15, 30 e 60 dias) e após o tratamento de fase intensiva de TB (90 dias). Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana Métodos Métodos: foram testados 21 participantes (41 olhos), 14 homens e 7 mulheres diagnosticados com tuberculose com média de idade (51 ± 15 anos) e comparados aos grupo controle. Para a avaliação da visão de cores foi usado o teste de Ordenamento de Cores de Farnworth-Munsell –FM-100- (n= 41 olhos). O número de olhos testados variou de acordo com o período de tratamento: 0 dia (n= 4) olhos; 15 dias (n= 4 olhos); 30 dias (n= 19 olhos); 60 dias (n= 10 olhos); 90 dias (n= 4). Os resultados dos obtidos dos pacientes foram comparados com 1,96 desvio-padrões da média do grupo controle (erro = 194,2). Para avaliar as diferenças entre o grupo com TB e o grupo controle, utilizou-se o teste-t. O presente trabalho foi submetido à Plataforma Brasil e apreciado pelo CEP/ UNIFAP. Resultados Resultados: Antes do tratamento nenhum paciente apresentou erro acima do valor de referência. A partir do tratamento, o número de resultados esteve acima dos valores de referência variou com o tempo de tratamento: 15 dias (4/4 olhos com resultados alterados), 30 dias (9/19 olhos com resultados alterados), 60 dias (8/10 olhos com resultados alterados), 90 dias (1/4 olhos alterados). A média de erros do FM-100 aumentou com o início do tratamento e atingiu o pico em 60 dias após o início do tratamento. Após o término do tratamento (>90 dias) os valores de erro diminuíram, mas ainda não haviam retornado aos níveis do controle. Conclusão

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Conclusão: Os pacientes com TB tiveram desempenho pior que os sujeitos não tratados no teste FM-100 com pico em 60 dias após o início do tratamento e com reversibilidade parcial após 90 dias.

Palavras-chaves: Tuberculose, Visão de cores, Alterações Visuais, Psicofísica Visual

Resumo: 24.020

Avaliação da visão de cores em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico na Clínica de Nefrologia em Macapá, Amapá.

Autores 1GONÇALVES, I. M.

1, CORTES, M. I. T.

1 Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde -

UNIFAP

Apoio Financeiro: Não há

Resumo Introdução A insuficiência renal crônica (IRC) é uma condição clínica caracterizada pela retenção de toxinas urêmicas, associada à perda irreversível da função renal. As toxinas urêmicas e a proteinúria afetam a função visual. Cinco anos depois do aparecimento da proteinúria, a incidência da retinopatia aumenta dramaticamente. Objetivos Estudar o desempenho do sistema visual humano e suas prováveis alterações em pessoas com Insuficiência Renal Crônica com ou sem co-morbidades através de testes psicofísicos experimentais. Código de Experimentação Animal Não há Código de Experimentação Humana CEPUNIFAP23102012 Métodos Foram testados 20 participantes (38 olhos), sendo que 2 pacientes possuem visão monocular, 13 homens e 7 mulheres diagnosticados com IRC com média de idade (47,8 anos) e comparados aos grupo controle. Testes psicofísicos usados: Teste de Ordenamento de Cores de Farnworth-Munsell –FM-100- (n= 38 olhos) dispostos em 4 grupos: com IRC somente; IRC e diabetes mellitus (DM); IRC e hipertensão arterial sistêmica (HAS); e IRC e DM e HAS. Os resultados dos valores médios do grupo foram comparados com intervalos de confiança e tolerância estabelecidos a partir do grupo controle. Para avaliar as diferenças entre o grupo com IRC e o grupo controle, utilizou-se o teste-t. O presente trabalho foi submetido à Plataforma Brasil e apreciado pelo CEP/ UNIFAP, com aprovação em 23/10/2012. Resultados

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Existiu diferença estatística entre participantes com IRC e grupo controle nos valores de erro do FM-100 com p Conclusão Os pacientes com IRC tiveram desempenho pior que o grupo controle. Os pacientes que possuem IRC e DM e HAS apresentaram o pior resultado de visão de cores em comparação aos outros grupos.

Palavras-chaves: Alterações visuais, insuficiência renal crônica, Psicofísica visual

Resumo: 24.021

ATIVAÇÃO DE CÉLULAS PROGENITORAS RETINIANAS ATRAVÉS DE FATORES DE CRESCIMENTO E MODULAÇÃO DAS GTPASES RHO

Autores 1DEL DEBBIO, C. B.

1, SANTOS, M. F.

1, YAN, C. Y. I.

2, AHMAD, I.

1, HAMASSAKI, D. E.

1

Biologia Celular e Desenvolvimento - USP, 2 Ophthalmology & Visual Sciences - UNMC

Apoio Financeiro: FAPESP e CNPq

Resumo Introdução O Corpo Ciliar (CC), uma estrutura adjacente à retina, contém progenitores retinianos em mamíferos, sendo, portanto, relacionado ao possível potencial regenerativo da retina. Desta forma, a ativação das células desta região é uma potente ferramenta para a terapia regenerativa celular e possível resgate visual Objetivos O objetivo deste trabalho foi demonstrar a capacidade de reprogramação das células-progenitoras do CC através do estímulo com fatores de crescimento in vivo e in vitro, assim como estudar o papel das GTPases Rho sobre as células do CC, proteínas com reconhecida importância na diferenciação neuronal e na proliferação celular. Código de Experimentação Animal 095/131/02 Código de Experimentação Humana Métodos Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal, CEEA protocolo no. 095/131/02. Camundongos Balb/c adultos (4 a 6 semanas, N=5) receberam injeções intraoculares de fatores de crescimento (FGF 100ng/olho e insulina 2 ug/olho), inibidores de GTPases Rho (Toxina A 10ng/olho, NSC23766 400ng/olho e Y27632 100ng/olho) ou ativador (LPA 400 µM/olho). Após 4 dias de tratamento, os animais foram sacrificados, seus olhos enucleados, fixados, crioprotegidos e cortados transversalmente em criostato para experimentos de imunofluorescência com os anticorpos para marcadores de células progenitoras (Pax6, Chx10, Rx) e de proliferação (Ki67). Neuroesferas de CC foram obtidas após dissecção manual

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do CC, dissociação com tripsina, plaqueamento e adição de fatores de crescimento ao meio de cultura (FGF2 10 ng/ml e EGF 20 ng/ml). Após 5 dias em cultura, as neuroesferas foram transportadas para lamínulas de vidro tratadas com Poli-D-lisina e laminina para sua adesão, posteriormente fixadas e imunomarcadas com os anticorpos descritos anteriormente. O RNA total foi extraído com o uso de kit Qiagen (segundo recomendação do fabricante) e analisado por PCR em tempo real (7300 Systems Applied Biosystems) através do uso de cDNA obtido por transcrição reversa direcionada e específica, sendo o gene Gapdh utilizado como controle interno. Análise estatística realizada através do Student t-test, entre os tratamentos e respectivos controles e representado como porcentagem ± desvio padrão. Resultados Durante a ativação com fatores de crescimento, neuroesferas de CC diminuíram suas características de células epiteliais, demonstrado pela diminuição dos transcritos específicos deste tipo celular (RPE65 e Palmidelfina), porém, sem atingir sua completa extinção. Ao mesmo tempo, adquiriram transcritos característicos de células progenitoras retinianas (Pax6, Chx10, Lhx2, Rx). A co-expressão de marcadores progenitores em neuroesferas também foi detectada por imunohistoquímica (Pax6 e Rx). A ativação das GTPases promoveu a co-expressão de Pax6 e Chx10 (aumento de 38,2±0,1% em comparação ao controle), mas não apresentou efeito sobre a proliferação (expressão de Ki67). Por outro lado, a inibição das GTPases aumentou a proliferação (aumento de 32,8±0,2% em comparação ao controle), e potenciou o efeito promovido por fatores de crescimento. Conclusão Nossos resultados indicaram que fatores de crescimento (EGF, FGF ou insulina) promoveram a reprogramação das células do CC em progenitores retinianos, porém com eficiência insuficiente para um potencial tratamento clínico. Por outro lado, a ativação das GTPases Rho induziu altas taxas de reprogramação de células progenitoras e sua inibição superou as taxas de proliferação induzidas por fatores de crescimento, indicando, assim, ser uma importante ferramenta para futuro uso terapêutico.

Palavras-chaves: Corpo Ciliar, Regeneração, Reprogramação Celular, Retina

Resumo: 24.022

Tipos e variação alélica dos genes M/L em macaco-prego

Autores

1,2BONCI, D. M. O.

3, NEITZ, M.

4, GOULART, P. R. K.

5, SOARES, J. G.

4, FIORANI, M.

4,

GALVÃO, O. D. F. 5, GATTASS, R.

6,7, SILVEIRA, L. C. D. L.

1,2, VENTURA, D. F.

1 Departamento

de Psicologia Experimental - IP-USP, 2 Departamento de Psicologia Experimental - NeC-USP,

3

Department of Ophtalmology - UW, 4 Nucleo de Teroria de Pesquisa do Comportamento - UFPA,

5

Instituto de Biofisica - UFRJ, 6 Nucleo de Medicina Tropical - UFPA,

7 Instituto de Ciências

Biológicas - UFPA

Apoio Financeiro: FAPESP, CAPES, CNPq, FAPERJ

Resumo Introdução Durante o processo evolutivo, a visão de cores foi selecionada de diferentes formas entre os diferentes grupos de animais. Atualmente, a maioria dos mamíferos possui apenas dois genes responsáveis pela visão de cores, o LWS e o SWS1.

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Porém, os primatas são uma exceção entre os mamíferos. Após a segregação dos primatas em Plathirrini e Catharrini, cerca de 40 milhões de anos atrás, eventos genéticos de duplicação e mutação nos genes das opsinas (pigmentos visuais) ocorreram de forma distinta entre os grupos. Nos primatas do Velho Mundo, ocorreu a duplicação e mutação do gene LWS presente no cromossomo X, o que possibilitou a visão de cores tricromática nesses animais. Entre os primatas do Novo Mundo, as fêmeas heterozigotas carregam genes polimórficos e alelos múltiplos que codificam variantes espectrais em cones distintos, possibilitando uma visão de cores tricromática. OS machos por sua vez, são todos dicromatas por apresentarem apenas uma cópia do cromossomo X. A variação dos genes polimórficos para as opsinas ainda não foi estudado em macacos-prego ( Sapajus spp) animal que tem sido estudado por muitos anos e considerado um bom modelo experimental para a compreensão do sistema visual de primatas. Objetivos Avaliar a variação e frequência dos genes que codificam os pigmentos visuais L/M de macaco-prego, ( Sapajus spp. Código de Experimentação Animal PS001/2005 Código de Experimentação Humana Métodos Amostras de sangue de macacos-prego (3ml) de diferentes cidades do Brasil, Belém (N=18) e Rio de Janeiro (N=13) foram analisadas. Os exons 3 e 5 dos genes M/L de todos os animais foram sequenciados após extração de DNA e amplificação por PCR. Os aminoácidos das posições 180, 277 e 285 foram identificados e a curva de absorção espectral foi predita para cada animal. O tipo e a frequência dos alelos das opsinas foram determinados. Resultados Trinta e um macacos-prego foram avaliados para o gene M/L. Todos os machos (N=21) e algumas fêmeas (N=5) apresentaram apenas um alelo para o gene M/L. Esses animais foram identificados como dicromatas protanopes ou deuteranopes conforme o pico de absorção estimado para a opsina expressa. Cinco fêmeas tiveram 2 alelos diferentes o que caracteriza-as como animais tricromatas. Dos 18 macacos dicromatas, os alelo SYT (&lambda máx 560-563) e AYT (&lambda máx 550-556) estavam presentes em 15 e 3 animais respectivamente. Oito macacos tiveram os alelos AFA (&lambda máx 532) (N=4) ou AFT (&lambda máx 542-547) (N=4) o que caracteriza esses animais como protanopes. As fêmeas tricromatas apresentaram duas combinações alélicas: AFA+AFT (N=2) e SFT (&lambda máx 546-553) + SYT (N=3). Um total de 5 alelos diferentes foram descritos para ( Sapajus spp. A frequência do alelo SYT (58%) foi maior do que o alelo AYT (12%), AFA (15%) e AFT (15%) entre os animais dicromatas. Nas fêmeas tricromatas, a combinação SFT+SYT foi mais frequente (60%) do que a combinação AFA+AFT (40%). Conclusão O presente trabalho é o primeiro a descrever 5 tipos diferentes de alelos para as opsinas M/L no gênero ( Sapajus spp. O alelo SYT foi mais frequente, fato que pode ser explicado pela evolução das opsinas entre os mamíferos por este ser o mais antigo em termos evolutivos.

Palavras-chaves: visão de cores, macaco-prego, opsinas, genética, frequencia alélica