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Research Document Pesquisa do projeto “Lugar Lugares” “Quinta Patinho”, ou antigo Bairro “Casal Ventoso”, como alguns dizem. Nº 11774 | turma A Tomás Santos

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Pesquisa do projeto

“Lugar Lugares”

“Quinta Patinho”, ou antigo Bairro “Casal Ventoso”, como alguns dizem.

Nº 11774 | turma ATomás Santos

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Índice

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Ponto de Partida

Metodologia do Design

Casos de Estudo

Galeria

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- Utrench Manifesto

- Design for the real worls: Human Ecology and Social Change, Victor Papanek

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Ponto de Partida

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- Local y Global la Gestíon de las Ciudades

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- Jaime Lerner: The Song of the City

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- Youth in Lebanon: Using collaborative and in-terdisciplinary communication design methods to improve social integration in post-conflict societies

“A neglect of adolescents and older you-ng people is short-sighted andcounterproductive in terms of peace building particularly in the crucial pos-t-accord phase with its twin challenges of violence prevention/accord mainte-nance and societal reconciliation and reconstruction. Youth embody essential elements of both challenges: posing at once potential threats to peace and pea-ce building resources.” (McEvoy-Levy, 2001, pp.2-3)

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de trabalho, e a social ou lazer. A otimização da cidade é que estes espaços se interliguem e coexistam o mais perto possível. Isto é faz com que as pessoas usem menos recursos a viajar para cada uma das suas vivências. Mais importante de tudo, é necessário que a população esteja em sintonia. O maior pesa-delo de um planeador urbano é a segregação, espacial e física, da população. Uma popula-ção dividida não está no seu potencial máxi-mo, desfavorece a população divida e põe-lhe numa posição em que só está sujeita a que as suas condições piorem, cada vez mais difíceis de se retirarem. Estas comunidades refugiam--se em bairros onde se protegem e isolam do resto da cidade, e assim estas zonas da cidade abrigam e intensificam um ciclo, a discrimi-nação leva ao desemprego, que leva à miséria, e agora a violência predomina. A educação, em todos os casos, é a melhor arma contra a discriminação, e ao desperdício. Algo extremamente aproveitado no design so-cial.

Nós temos uma visão da cidade muito ne-gativa em relação à sustentabilidade. Temos que pensar na vida urbana com uma visão es-tratégica e estruturada de forma a que todos os elementos da cidade estejam ligados e co-existam, dedicando mais à produtividade, e, consequentemente, à sustentabilidade e me-nor desperdício de todos os tipos de energia e tempo. Esta é a potencialidade do design nas nossas vidas, e como vou mostrar nos casos de estudo, como pode resolver problemas ur-banos. As soluções sustentáveis, incluindo em de-sign de comunicação, são que dão menos cus-to, e que usam o que já existe, reorganizam, aproveitam, ou transformam para algo com mais funções, eficiência, ou falta na comuni-dade. A resolução de problemas não necessita de muitos recursos nem tem de ser longa, antes pelo contrário, o melhor design é aquele de menor custo e é encorajada mudanças rápi-das. Na nossa vida urbana, há três tipos de vivências: a vida privada ou domiciliária, a

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Esquiço da interligação dos transportes de Curitiba

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- Design Social Responsabili-ty: Ethical Discourse in Visual Communication Design Practice

- TED how to reduce poverty: fix homes

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http://www.leapdesign.biz/blog/2015/2/6/design-social-res-ponsibility-ethical-discourse-in-visual-communication-design--practice

Metodologia do Design

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- UNDESA Social Integration

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- Home Office Community Cohension

https://www.london.gov.uk/sites/default/files/community-cohesionactionguide.pdf

“The Focal Point on Youth aims to build an awareness of the global situation of young people, as well as promote their ri-ghts and aspirations. The Focal Point also works towards gre-ater participation of young people in decision-making as a me-ans of achieving peace and development.” (UNDESA, 2014)

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pesquisa, há duas formas de fazer este design: a forma indireta (rota central), por propagan-da e sem grande estudo de um “target” espe-cífico, e a forma direta (rota de periferia), um projeto dedicado a uma comunidade especí-fica, para um problema específico, e, se um bom designer, com constante feedback da po-pulação. O design indireto requer praticamente pos-ters, publicações, e edições que sensibilizem ética, valores morais, ou problemas recorren-tes numa sociedade. Por outro lado, o design direto é muito mais criativo, aglomera várias do/e não só do design para criar soluções a problemas que, de quem os sofre, não se re-solvam sozinhos. A intervenção mais perso-nalizada tem quase sempre mais sucesso, e, apesar de afetar menos pessoas, mais impacto. Design social tem agora um peso tão gran-de que existem instituições que dedicam à sua divulgação, e ensinamento à pratica do design sustentável e moral.

A metodologia de trabalho no design já tem discussão muito abrangente e explorada, e de-sign social tem um maior peso no que toca à metodologia. A forma de criar design social é tão importante como a própria preocupação com a ética e moralidade. Designers têm muito mais responsabilida-de do que alguém pode estar à espera. A sua influência atinge desde as vidas das pessoas na produção do produto, aos seus utilizado-res, ao custo energético e ambiental, ao seu legado e influencia para outros designers, etc. (Design for the real world human ecology and social change). Nós temos de agir de uma for-ma condescendente para o mundo em que tra-balhamos, e basear as nossas ações não só ás promessas contratuais, mas também aos valo-res económicos, sustentáveis e sociais. Com esta influência, é extremamente benéfi-co fazer design que chega ás pessoas, e é con-siderado em todos os aspetos bem-sucedido. Em design social, pelo que retirei da minha

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- +Acumen – Human Centered Design

• Design estudado e personalizado (rota periferal) não só aumenta a pro-babilidade de sucesso, como também a probabilidade de aceitação desse design pelo cliente ou “target”

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https://www.almostlocals.com/a-avo-veio-trabalhar/

- “A Avó veio trabalhar”

- “Illegal Beauty”

http://www.illegalbeauty.com/IB_EN/indexEN.html

http://www.eloisacartonera.com.ar/

- Eloísa Cartonero

https://naruacomhistorias.pt/

- “Na Rua com Histórias”

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Os Casos de Estudo

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https://www.barefootcollege.org/about/

- “Barefoot College”

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• Promoção de educação e interação social;• Atenção ao feedback dos seus habitantes, na cultura, ergono-mia, etc. Os seus usuários estavam frequentemente presentes e ativos na construção do complexo.• Os seus edifícios estão fortemente enraizados à cultura dos lo-cais: foram usados materiais e técnicas familiares pelos habitantes.• Estas construções têm um sentido para a sustentabilidade, e autonomia energética e sobrevivência. Estas vilas são implementadas com o mais possível de formas para autossustentabilidade, como pai-néis solares, irrigação, etc. Também, na educação, recebem treino para lidar com este tipo de equipamento. Os materiais nestes projetos são recursos reutilizados ou abundantes na área.• Intervenção dedicada a igualdade de género, saúde e sensibi-lização a doenças sexualmente transmissíveis, e ensinamento para maternidade.

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https://www.ted.com/talks/amy_smith_shares_simple_lifesa-ving_design?language=en

- Amy Smith: Simple Designs to Save a Life

https://www.ted.com/talks/bunker_roy

- Bunker Roy: Learnig from the Barefoot Movement

http://projectotasa.com/project/?lang=en

- Project TASA

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• Atenção ao património cultural e ecoló-gico (reutilização de objetos, redesign)

• Design interventivo na sociedade e cul-tura

• Contacto constante com os artesãos (população desfavorecida). Isto faz com que o designer tenha uma opinião profissional cons-tante em relação ao seu produto, neste caso em relação a materiais e técnicas, e esteja a cum-prir o seu objetivo de design social.

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https://blogs.ei.columbia.edu/2010/07/01/the-playpump-wha-t-went-wrong/

- The PlayPump: What went Wrong?

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• Infelizmente, nem todos os projetos desta natureza têm muito sucesso. Mas mesmo assim à muito que ainda podemos aprender pelos falhanços dos outros, especialmente porque este projeto falhou em aspetos que nem muitos estavam à espera, que bem podem acontecer em design de comunicação.

• Este projeto ainda teve uma certa “hype” por de trás. A premissa era re-lativamente simples, e teve desde o inicio garantia que teria os recursos básicos e necessários para as implementações. Enquanto as crianças brincavam à roda, roda de parque era uma manivela de uma bomba de água, que levaria água para um reservatório que teria publicidade a sensibilizar a doenças sexualmente transmissíveis, preservativos, etc.

• Este design, encontrou pouco sucesso. Surgiram vários problemas, não só na implementação, como no próprio objetivo. Nos sítios em que o objeto foi utilizado, o problema não é falta de possibilidade de obtenção de água, ao qual muitos culturas da região conseguem obter (se calhar não com a melhor quali-dade), mas a falta de água em si. Este design só é possível se existir estuários subterrâneos.

• Outro problema, é a própria ética entre “brincadeira” e trabalho. Não só se é correto usar energia de crianças desta forma é correto para obter algo tão sério como água para sobreviver, mas, ainda pior, se utilizar a esta forma de energia é tem algum valor produtivo, e se mais tarde esta roda não perde o seu valor e não começa a ser usado como tarefa.

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28 mm, J. R. e Marco, 2006

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- Face 2 Face

• Em 2006, JR e Marco fez uma exposição fo-tográfica ilegal, num dos sítios mais tensos divididos do mundo. Ele fotografou Israelitas e Palestinianos, e pendurou, em formatos gigantes, nos dois lados de uma muralha a dividir o território e em várias cidades das duas nações. Este projeto tinha como objetivo que as duas populações se vissem sem ser pela única forma que ao qual estão habituados, pela imprensa. Os Israelitas vêm os Palestinianos como terroristas que querem destruir a sua etnia, os Palestinianos vêm os Israelitas como opressores que os humilham em che-ckpoints. O melhor caso de estudo da minha pesquisa de design de comunicação social.

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atualmente, requer que o nosso trabalho seja personalizado para cada comunidade, e a opi-nião da comunidade durante todo o processo. A forma mais eficaz de o design social agir é a ação direta, ou sem ser por “propaganda”. Estas formas de propaganda social, por mui-ta boa intenção que tenham, só conseguem transmitir uma mensagem que pode não ser passada ou ouvida. É uma intervenção distan-te, sem ação, só ideia. Não é que estas propa-gandas sejam más, mas são melhores se forem acompanhadas com alguma ação: é preferen-cial um projeto dedicado a uma comunidade, ativo e “no local” para a resolução do proble-ma. Grande parte destes casos de estudo fo-ram encontrados na compilação “Design Like this Give a Damn”, o que me possibilitou a analisar tanto designs com sucesso, como fa-lhados.

Designers têm muito mais responsabilidade do que alguém pode estar à espera. A sua in-fluência atinge desde as vidas das pessoas na produção do produto, aos seus utilizadores, ao custo energético e ambiental, ao seu legado e influencia para outros designers, etc. (“Design for the real world human ecology and social change”). Nós temos de agir de uma forma condescendente para o mundo em que traba-lhamos, e basear as nossas ações não só ás promessas contratuais, mas também aos valo-res económicos, sustentáveis e sociais. Quase todos os projetos que encontrei, ti-nham algo muito importante em comum: de-dicação à compreensão do problema e popu-lação que iriam atuar. Até alguns projetos que não tiveram tanto sucesso, pode-se justificar na falta de atenção que tiveram no feedback da população. A metodologia de design social,

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“We´re all one color”, Robbie Conal & Debbie Ross, 1989

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“UK School Report”, Tan Joseph, 1980

Galeria

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“Black and White in Color”, Ralph M., 1962

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“Shalon” (Paz), Dan Reisinger, 1965

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