Resenha - Ciclo Das Rochas Na Natureza

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Aluno: Vinícius Crippa de Oliveira RA: 11082209 Turma: A1 – Nortuno Profº. Fernando Rocha Nogueira Disciplina: Introdução a Geologia de Engenharia Resenha - Ciclo das Rochas na Natureza (Carneiro, Celso Dal Ré; Gonçalves, Pedro Wagner; Lopes, Osvaldo R.) Segundo o autor, para melhor entendimento dos processos de produção no solo, separamos os processos em domínios chamados de esferas terrestres (Atmosfera, Hidrosfera, Geosfera, Crosta, Litosfera, Manto e Núcleo, Biosfera e Antroposfera ou noosfera). Diferentes autores geram diferentes classificações, mas todas convergem na ideia de que a Terra é um todo unificado, ou seja, o que acontece em uma esfera repercute de alguma forma nas demais. Os processos geológicos da Terra são vistos pela Tectonia Moderna como processos interconectados, onde o produto de um ciclo é matéria para outro. Nesse contexto é citado o naturalista britânico James Hutton (1726-1797), que percebeu que determinadas feições geológicas oferecem “pistas” para a identificação de fenômenos que, por sua vez são interpretados para contar a história do que aconteceu. Através desse raciocínio ele gerou uma teoria do processo de destruição e geração de rochas, que consistia na ideia de que as rochas eram destruídas pelas intempéries da superfície e eram levadas aos mares nas quais sofreriam processos de formação de novas rochas e, de maneira complementar, o calor do núcleo terrestre movimentaria a placas tectônicas de forma a criar dobramentos que gerariam novas terras. Charles Lyel complementa o trabalho de Hutton adicionando os fósseis que indicavam que o tempo de ocorrência de diferentes eventos, ajudando a ordenar o Tempo Geológico em eras. A partir desse ponto e com a evolução do conhecimento geológico foi desenvolvida a denominada Tectônica Global.

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Aluno: Vinícius Crippa de Oliveira RA: 11082209 Turma: A1 – Nortuno

Profº. Fernando Rocha Nogueira Disciplina: Introdução a Geologia de Engenharia

Resenha - Ciclo das Rochas na Natureza (Carneiro, Celso Dal Ré; Gonçalves, Pedro Wagner; Lopes, Osvaldo R.)

Segundo o autor, para melhor entendimento dos processos de produção no solo, separamos os processos em domínios chamados de esferas terrestres (Atmosfera, Hidrosfera, Geosfera, Crosta, Litosfera, Manto e Núcleo, Biosfera e Antroposfera ou noosfera). Diferentes autores geram diferentes classificações, mas todas convergem na ideia de que a Terra é um todo unificado, ou seja, o que acontece em uma esfera repercute de alguma forma nas demais.

Os processos geológicos da Terra são vistos pela Tectonia Moderna como processos interconectados, onde o produto de um ciclo é matéria para outro. Nesse contexto é citado o naturalista britânico James Hutton (1726-1797), que percebeu que determinadas feições geológicas oferecem “pistas” para a identificação de fenômenos que, por sua vez são interpretados para contar a história do que aconteceu. Através desse raciocínio ele gerou uma teoria do processo de destruição e geração de rochas, que consistia na ideia de que as rochas eram destruídas pelas intempéries da superfície e eram levadas aos mares nas quais sofreriam processos de formação de novas rochas e, de maneira complementar, o calor do núcleo terrestre movimentaria a placas tectônicas de forma a criar dobramentos que gerariam novas terras. Charles Lyel complementa o trabalho de Hutton adicionando os fósseis que indicavam que o tempo de ocorrência de diferentes eventos, ajudando a ordenar o Tempo Geológico em eras. A partir desse ponto e com a evolução do conhecimento geológico foi desenvolvida a denominada Tectônica Global.

O autor descreve os critérios adotados de tempo e descreve o ciclo das rochas, afirmando que através das rochas podemos deduzir as condições do Sistema Terra na época que foram geradas. Os agentes atuantes na decomposição das rochas, agentes do intemperismo, pertencem a 3 grupos: físico, químico e biológico, que por sua vez tem intensidade de acordo com o calor, a umidade, os organismos e o relevo. Esses processos são responsáveis pela origem do solo, pedogênese, que tem papel fundamental para a manutenção da vida.

Com a ação do intemperismo sobre as rochas os sedimentos gerados são carregados pelos ventos e pelos caminhos das águas, como rios, até as bacias sedimentares, onde são depositados e pressionados de maneira a originar as rochas sedimentares (diagênese), ou até os mares, onde também são depositados. Também existem rochas de origens diferentes como a magmáticas e as metamórficas. A primeira é de origem magmática, podendo ser intrusiva (bolsões de magma em camadas mais profundas que se resfriam) ou extrusiva (vulcância). A segunda surge da transformação das rochas sedimentares sobre determinada pressão e calor, em regiões mais internas na Terra, sofrendo reorganização na orientação de dos seus grãos e foliação.