Residuos de Serviço de Saude

7/24/2019 Residuos de Serviço de Saude

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Resíduos de Serviços de Saúde:

DESCARTE DE RESÍDUOS

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: IOSSE!URAN"A

auru#$%&



% INTRODU"'O

Todos os resíduos que geramos devem ser destinados de forma

adequada a fim de evitar os efeitos negativos que eles podem ter no meio

ambiente, como a poluição de rios e do solo, e mesmo na saúde das pessoas eanimais, já que podem ser responsáveis pela transmissão de diversas doenças.

No Brasil eiste uma norma específica denominada NB! n" #$.%&% que

trata dos crit'rios para a classificação dos resíduos de serviços de saúde de

acordo com sua composição e características. ( a partir desta classificação que

se determina quais as destinaç)es adequadas para cada tipo desses resíduos.

No presente trabal*o falaremos um pouco sobre os resíduos de serviçosde saúde, quais são gerados, e como ' feito seu descarte.

# RESÍDUOS DE SERVI"OS DE SA(DE )RSS*



+s resíduos de serviços de saúde são os resíduos gerados em

estabelecimento caracteriado como -erviço de -aúde ou naquele que, embora

de interesse saúde, não ten*a suas atividades vinculadas diretamente

prestação de assist/ncia saúde *umana ou animal.

#+% CLASSI,ICA"'O

0 classificação dos !--, estabelecida nas !esoluç)es do 1+N020 n3

4567 e n3 $%75&#, com base na composição e características biol8gicas, físicas,

químicas e inertes, tem como finalidade propiciar o adequado gerenciamento

desses resíduos no 9mbito interno e eterno dos estabelecimentos de saúde.

+s !esíduos de -erviços de -aúde são distribuídos em cinco grupos.

#+%+% !ru-o A . I/0e12a/2es

!esíduos com a possível presença de agentes biol8gicos que, por suas

características de maior virul/ncia, infectividade e concentração, podem

apresentar risco de pat8genos. -ão subdivididos em:

0# ; resíduos com suspeita ou certea de contaminação biol8gica.

<emplos:

= cultura e estoques de microorganismo

= vacinas vencidas ou inutiliadas

= sobras de amostra de laborat8rio contendo sangue ou líquido corp8reo

0$ ; resíduos provenientes de animais.

<emplos:

= carcaças

= peças anat>micas

= vísceras

= cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microorganismo com

risco de disseminação



07 ; resíduos provenientes do ser *umano.

<emplos:

= peças anat>micas

= produtos de fecundação sem sinais vitais

0? ; resíduos provenientes de animais ou seres *umanos que não conten*am e

nem sejam suspeitos de conter agentes patol8gicos e não causa risco de

disseminação.

<emplos:

= tecido adiposo gerado por procedimento de cirurgia plástica

= sobras de amostra de laborat8rio contendo fees, urina ou secreç)es

= luvas

= sondas

= curativos

= carcaças, vísceras e peças anat>micas de animais que não apresentem risco

de contaminação

04 = resíduos com suspeita ou certea de contaminação com príons @mol'culas

prot'icas que possuem propriedades infectantesA.

<emplos:

= 8rgãos

= tecidos

= fluidos org9nicos

= materiais resultantes da atenção a saúde *umana ou animal

#+%+# !ru-o . 3uí4i1os



!esíduos contendo subst9ncias químicas que = dependendo de suas

características de inflamabilidade, toidade, corrosividade e reatividade = podem

apresentar riscos saúde pública e ao meio ambiente.

<emplos:

= medicamentos vencidos

= produtos *ormonais

= antimicrobianos

= reagentes para laborat8rio

= efluentes dos equipamentos automatiados

= saneantes

= desinfetantes

#+%+5 !ru-o C . Radioa2ivos

uaisquer materiais radioativos ou contaminados com radio=nuclídeos em

quantidades superiores aos limites de eliminação e que a reutiliação sejaimpr8pria.

#+%+6 !ru-o D . Co4u4

!esíduos que podem ser comparados aos domiciliares por não

apresentarem risco biol8gico, químico ou radiol8gico saúde ou ao meio

ambiente.

<emplos:

= equipo de soro e outros similares não classificados como 0#

= resíduos de gesso provenientes de assist/ncia saúde

= resíduos reciclãveis não contaminados @plástico, papelão, vidros, metais, etcA

= resto alimentar de paciente

#+%+& !ru-o E . Per0uro1or2a/2es



+bjetos ou instrumentos perfurocortantes ou escarificantes que podem ou

não apresentar risco de contaminação.

<emplos:

= agul*as

= ampolas de vidro

= escalpes

= l9minas de bisturi

= lancetas

= tubos capilares

= todos os utensílios de vidro quebrados do laborat8rio

#+# DESCARTE

0 realiação de um devido gerenciamento dos !-- ' de etrema

import9ncia na neutraliação dos possíveis riscos saúde dos seres *umanos e

tamb'm ao meio ambiente. <ste gerenciamento ' feito atrav's de um conjunto

de aç)es que tem seu início no manejo interno, onde ' realiada uma

segregação adequada dentro das unidades de serviços de saúde, visando

redução do volume de resíduos infectantes. Centro deste manejo eistem

etapas:

•

-egregação: ' feita atrav's da separação dos resíduos no instante e localde sua geração.

• 0condicionamento: embalar em sacos impermeáveis e resistentes, de

maneira adequada, todos os resíduos que foram segregados, segundo

suas características físicas, químicas e biol8gicas.

• Ddentificação: esta medida indica os resíduos presentes nos recipientes

de acondicionamento.



• 0rmaenamento temporário: acondiciona temporariamente os recipientes

onde estão contidos os resíduos, pr8imo ao ponto em que eles foram

gerados. <sta medida visa agiliar o recol*imento dentro do

estabelecimento.

• 0rmaenamento eterno: refere=se guarda dos recipientes no qual

estão contidos os resíduos, at' que seja realiada a coleta eterna.

• 1oleta e transporte eternos: refere=se ao recol*imento dos !-- do

armaenamento eterno, sendo encamin*ado para uma unidade de

tratamento e destinação final.

Eara cada grupo de resíduos *á orientaç)es e normas específicas de

manejo e descarte corretos.

#+#+% !ru-o A . I/0e12a/2es

( obrigat8ria a segregação dos resíduos no momento da geração de

acordo com a classificação da 0g/ncia Nacional de Figil9ncia -anitária =

0NFD-0 !C1, N" 7&G de &H de deembro de $&&? e 1+N020, submetendo=os

inativação microbiana quando necessário, na pr8pria unidade geradora. +sresíduos devem ser acondicionados em sacos B!0N1+-, contendo o símbolo

universal de risco biol8gico de taman*o compatível com a quantidade. Iá um

lacre pr8prio para o fec*amento, sendo terminantemente proibido esvaiar ou

reaproveitar os sacos.

Eosteriormente, serão coletados pelo 8rgão competente e submetidos a

tratamento de inativação microbiana @desativação eletrot'rmicaA. <ncamin*ados

para o aterro sanitário licenciado para disposição final de resíduos de serviços

de saúde, eceto carcaças de animais, que serão encamin*adas para

cremação.

#+#+# !ru-o . 3uí4i1os



+ processo de coleta deve começar nos laborat8rios, com a correta

segregação e acondicionamento dos materiais e produtos a serem descartados

conforme as orientaç)es específicas para cada tipo:

J !esíduos uímicos Kíquidos Não Eerigosos

J !esíduos uímicos Kíquidos Eerigosos

J !esíduos uímicos -8lidos:

J 2edicamentos Fencidos:

+s gal)es com solventes e soluç)es deverão apresentar perfeito estado

de conservação, vedação de tampas originais, não sendo admitido o uso deplásticos presos por fitas adesivas em substituição tampa. No lado eterno do

recipiente, colocar a etiqueta de declaração de conteúdo e simbologia de risco,

em concord9ncia com a NB! #&&&? e NB! H4&&.

+s frascos de vidro com subst9ncias para descarte deverão ter

identificação das subst9ncias que cont/m. -erão acondicionados em caias de

papelão ou plástico em taman*o compatível, com os espaços vaios

preenc*idos com jornal para que os frascos não se c*oquem dentro das caias.

Co lado de fora da caia, colocar a etiqueta de declaração de conteúdo.

#+#+5 !ru-o C . Radioa2ivos

+ material radioativo deve ser descartado de acordo com a Norma

1N<NN<=G.&4 de #6%4, elaborada pela 1omissão Nacional de <nergia Nuclear.

Eor isso, os rejeitos radioativos que necessitem de redução radioativa devem ser

mantidos separados de quaisquer outros materiais radioativos em uso, em localcom blindagem de c*umbo. <les s8 deiarão este local na data da c*amada

para recol*imento de resíduos radioativos.

<ntretanto, aqueles que estiverem condientes devem seguir

adequadamente os procedimentos para acondicionamento e descarte.

#+#+6 !ru-o D . Co4u4



+ lio comum, como o das copas, escrit8rios e mesmo dos laborat8rios,

desde que não estejam contaminados por produtos químicos, radioativos ou

materiais infectantes, devem ser acondicionados em sacos E!<T+-,

identificados com etiqueta para !<-LCM+ 1+2M2.

Fidro quebrado e material perfurocortante não contaminados devem ser

descartados em caias de papelão ou embrul*ados em jornal e embalados no

saco preto, devidamente identificado e etiquetado.

#+#+& !ru-o E . Per0uro1or2a/2es

Todos os materiais, limpos ou contaminados por resíduo infectante

deverão ser acondicionados em recipientes com tampa, rígidos e resistentes punctura, ruptura e vaamento. <m geral, são utiliadas caias tipo

C<-10!T<, C<-10!E01O+ Não se deve reencapar nem desacoplar agul*as

da seringa para descarte.

0o atingir a marca tracejada no recipiente, o mesmo deverá ser fec*ado e

acondicionado em sacos brancos, devidamente lacrados e identificados.

( epressamente proibido o esvaiamento desses recipientes para o seu

reaproveitamento.

RE,ER7NCIAS

*ttp:55bvsms.saude.gov.br5bvs5publicacoes52anualP!--PEarte#.pdf



*ttp:55portal.anvisa.gov.br5

*ttp:55QQQ$.fm.usp.br5gdc5docs5cepP4PgrssP$Pcartil*a.pdf

*ttp:55QQQ.fiocru.br5biosseguranca5Bis5labPvirtual5gerenciamento=residuos=

servico=saude.*tm

*ttp:55QQQ.ibam.org.br5publique5media5Boletim7b.pdf

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