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APOSTILA 3 RESSURREIO E IMORTALIDADE

AULA 12:

1) RELACIONANDO A MORTE, RESSURREIO E EXALTAO DE JESUS CRISTO: Os discpulos tinham uma f que os faziam esperar, por um lado, uma revificao dos justos mortos para uma vida eterna cheia de graa, de prazer, de alegria, plena de beleza, um mundo novo, conforme (Is.26:19; Dn.12:2), que demonstrada na doutrina obrigatria do farisasmo rabnico, mas rejeitada pelos saduceus (Mc.12:18-27).

Desde os tempos mais antigos do cristianismo, no somente se anuncia em forma de confisso, o sofrimento de Jesus, como sua ressurreio e exaltao. (Rm.1:3; At.2:36; At.13:33).

Notemos que as testemunhas do Novo testamento falam de exaltao, em lugar de ressurreio (Fil.2:6-11).

A morte seguida pela exaltao de Jesus, diferente da abordagem em hebreus, onde a exaltao de Jesus no aborda ressurreio, mas apresenta-a sob a forma ou quadro de ascenso sumo-sacerdotal, semelhana do evangelho de Joo, que fala de exaltao ou ascenso (Jo.3:14;8:28;12:32-34).

Os conceitos de exaltao e de ressurreio so empregados de maneira semelhante como em (Is.53:10-13), quando se diz que havia uma previso de morte expiatria, onde o desprezado ascenderia aos cus.

Por isso, as testemunhas do Antigo testamento esperavam por uma vida aps a morte. Seu pensamento era diferente do pensamento grego que postulavam pensamentos sobre a imortalidade; os judeus possuam a certeza de que a ligao ou unio com Deus que promete e cumpre suas promessas, lhes traria algo a mais que esta vida terrena.

Jesus faz os discpulos compreenderem que Ele, crucificado, tinha toda a solidariedade de Deus e por isso, os poderia conduzir ao mximo de glorificao, onde Deus o teria exaltado para que Jesus edificasse seu Reino aqui na terra.

Orao Sacerdotal de Jesus (Jo.17:11-22).

2) A EXALTAO DE CRISTO: EXALTAR: (Do latim exaltare) - Tornar alto; erguer, levantar, elevar, engrandecer, celebrar,

afamar, estimular, mas tambm irritar-se, exasperar-se, enfurecer-se, bem como vangloriar-se, gloriar-se, gabar-se, envaidecer-se.

CONCEITOS DE EXALTAO NO ANTIGO TESTAMENTO: * Exaltado hebrico 35476 ruwm erguido, levantado, estar nas alturas (2 Sm.22:47); * Exaltadohebrico 8:9= quwm levantar, cumprir, estabelecer (2 Sm. 23:1); * Exaltahebrico ?A@0B nasa ou 85C

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CONCEITO DE EXALTAO NO NOVO TESTAMENTO: * Exaltado grego UWV0XZY hupsoo elevado s alturas; elevado ao extremo da opulncia e

prosperidade, dignidade, honra e felicidade (At.2:33); * Exaltegrego []\_^A`-aY epairolevanta,eleva,erguido em dignidade(2 Co.11:20). * Exaltao grego bM^cUWdZeAfg`>h kauchesis ato de gloriar-se (2 Co.7:14);

CARACTERSTICAS DA EXALTAO A CRISTO: * O Senhor exaltar o poder do seu ungido (1 Sm.2:10; Sl. 21:13; Is. 52:13; At.2:33; Fp.2:9). * Exaltado seja Deus, pois vive a rocha da salvao, acima dos falsos deuses (2 Sm.22:47;

Sl.18:46; Sl. 46:10; Sl.97:9; Is.33:5); * Teu o poder e tu te exaltaste por cabea sobre todos (1Cr.29:11; Is. 33:3); * Bendizei ao nome do Senhor que est exaltado sobre todo louvor (Ne. 9:5; Is. 2:11; Is. 33:5); * Deus exalta o seu poder na sua Palavra atravs de seus servos (1 Cr.25:5); * Quando abatido, Cristo na cruz proferiu brado de vitria e houve salvao (J.22:29

conforme Hb.5:9); * Deus exalta-se a si mesmo, por isso cantamos pela vitria nos concedida (Sl. 21:13; Sl.

94:2; Sl. 118:16; Is. 33:10); * Ele quem revela em viso e favorece seu Eleito (Sl. 89:19 conf. Mc.1:11); * Deus exaltar a fidelidade, benignidade e o nome de Deus em Cristo (Sl. 145:1; Sl. 148:13;

Sl. 89:24, conf. Lc.1:35); * Deus exalta o poder de Cristo numa uno (Sl. 92:10 conf. Mc. 14:8); * Cristo foi exaltado acima das naes e sua glria est nos cus (Sl. 113:4 conf. Mc.16:9) * Cristo a sabedoria de Deus que nos exalta em o exaltarmos (Pv. 4:8 conf. 1 Co.1:24); * O Senhor dos Exrcitos ser exaltado em Juzo e Deus o Santo, em justia (Is. 5:16 conf. Lc.

4:34; At. 3:14; e Rm.1:17); * Deus exaltou a Cristo na ressurreio oculta e consumiu seus adversrios (Is. 26:11 e

Jo.2:17 conf. Cl. 1:26); * Jesus foi exaltado e assentado destra de Deus (At. 2:33); * Deus exaltou soberanamente o nome de Jesus (Fp.2:9);

EXALTAO DAS PESSOAS: * Pessoas, lugares e poderes so exaltados (Nm.24:7; Zc.14:10); * Os mpios se exaltam contra o povo de Deus (Ex.9:17); * A exaltao pode corromper o corao e transgredir contra Deus (2 Cr.26:16; Dn.5:20); * A exaltao do corao pode gerar ira contra si (2 Cr.32:25); * A exaltao dos homens passageira (J. 24:24); * Quando os vis so exaltados, os mpios se multiplicam (Sl. 12:8); * A exaltao dos inimigos provoca tristeza e questionamentos (Sl. 13:2); * A verdadeira exaltao no terrena (Sl. 75:6); * A humilhao contra a exaltao do corao livra da ira (2 Cr.32:26); * Homens podem exaltar a engrandecer a outras pessoas (Et. 3:1); * H pessoas que se exaltam por suas riquezas, famlia e posio (Et.5:11); * Atos, poderes, valores e relatos da grandeza de pessoas podem ser escritos em livros

(Et.10:2); * As bnos dos homens de bem exaltam a cidade (Pv. 11:11); * A justia exalta os povos (Pv.14:34); * Quem se exalta a si mesmo, busca a sua prpria runa (Pv. 17:19; Pv. 18:12; Os. 13:1); * A exaltao do nimo pode levar morte de outrem (Pv. 19:18); * A exaltao pode ser apenas um agir louco sem sabedoria (Pv. 30:32); * H quem se exalte a si mesmo em sua vaidade passageira (Is. 3:16); * A exaltao humana figura a exaltao de satans (Is. 14:13); * H quem se desvie e chame a Deus, mas no o exalta (Os. 11:7); * A humildade o oposto da exaltao (Mt.23:12; Lc.14:1; Lc.18:14; 2 Co.11:7; 2 Co.11:20;

Tg.4:10; 1 Pe.5:6); * Deus pode permitir algum mal para no nos exaltarmos (2 Co.12:7; Tg.1:9);

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A EXALTAO DO POVO A DEUS: * Exaltemos ao Senhor por sua fora e salvao (Ex. 15:2; 1 Sm.2:1; * Exaltemos ao Senhor por sua fama e glria (Dt. 26:19); * A exaltao do povo ao Senhor tira a idolatria (2 Cr.16:7); * A exaltao do povo implica em comunho e louvor conjunto (Sl. 34:3); * A exaltao do povo a Deus implica em espera nEle e guarda de seus mandamentos (Sl.

37:34); * A exaltao do povo a Deus implica em clamor pessoal (Sl. 66:17); * Exaltemos ao Senhor que domina nos cus e na terra (Sl. 57:5; Sl. 57:11; Sl. 66:7; Sl. 108:5;

Sl. 113:4); * A exaltao do povo a Deus implica em alegrar-se no seu nome todo o dia e na sua justia

(Sl. 89:16); * A exaltao implica em prostrar perante Ele por sua santidade (Sl. 99:5); * A exaltao do povo implica em ador-lo (s a Ele) (Sl.99:9); * A exaltao do povo implica em exaltar na congregao e glorificar na Assemblia (Sl.

107:32); * A exaltao implica em dar aos necessitados e ser justo (Sl. 112:9); * A exaltao do povo implica em louv-lo porque Ele nosso (Sl. 118:28); * A exaltao do povo implica-santos filhos e chegados a Ele (Sl. 148:14); * Exaltemos ao Senhor por sua verdade, firmeza e maravilhas (Is. 25:1); * Precisamos exaltar a nosso ministrio para a glria de Deus (Rm.11:13);

A EXALTAO DE DEUS A SEU POVO: * Se ouvirmos sua voz e guardarmos seus mandamentos (Dt. 28:1); * Ele quem abaixa e exalta a quem quer (1 Sm.2:7-8; J.5:11; Sl. 75:7; Sl. 75:10; Is. 2:12; Is.

2:17; Ez. 21:26); * Ele confirma e exalta por amor (2 Sm.5:12; 1 Cr,14:2); * Ele nos exalta diante de nossos inimigos e da violncia (2 Sm.22:49; Sl. 18:48; Sl. 27:6;Sl.

30:1; Mq.5:9); * Ele exalta com riquezas e presentes aos olhos das naes (2 Cr.32:23); * Ele exalta para sempre o seu povo justo (J. 36:7; Sl. 28:9); * Ele nosso escudo e glria, nos exaltando pessoalmente (Sl. 3:3); * Ele nos mostra o bem e exalta a luz do seu rosto em ns (Sl.4:6); * Ele se levanta e desperta seu juzo por ns (Sl. 7:6; Sl. 94:2); * Ele quem nos favorece em glria e fora (Sl. 89:17); * Deus exalta por sua escolha a seu povo (At.13:17);

3) A HISTRIA CIENTFICA NA QUESTO DA EXALTAO DE JESUS CRISTO: A histria quer fechar o cerco, querendo achar causas histricas para fatos histricos,

principalmente aps o renascimento filosfico do Sculo XVIII, onde a razo e a observao humana quer medir toda a realidade histrica.

Assim, o cientfico exclui a possibilidade do sobrenatural, pois no o conhece, num enfoque naturalista, anti-milagroso e anti-bblico.

O mtodo cientfico inteiramente indutivo e somente aceita a melhor hiptese dos atos conhecidos.

O QUE A HISTRIA PDE REGISTRAR: a) paixo, morte e enterro de Jesus; b) o desalento e a decepo dos apstolos; c) a

repentina transformao destes discpulos em testemunhas da ressurreio de Jesus; d) o encontro de uma tumba vazia; e) o surgimento da Igreja Crist; f) a converso de Saulo.

Veja que entre estes argumentos so pauprrimos; faltam elos de explicao mais plausveis, satisfatrios e convincentes.

A nica hiptese que realmente explica e interliga estes fatos conhecidos que realmente Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos, corporalmente.

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O mtodo cientfico exclui a possibilidade, pois impede a viso desta opo real. O homem de f mais liberal que o chamado historiador cientfico, preso aos conceitos. _Imagine

aps uma festa infantil, restos de bales estourados, papel, copos descartveis e alimentos no cho. Por mais que algum quisesse demonstrar o que houvera, apenas diria que houve uma festa

naquele local; apesar de poder at supor o nmero de presentes ou do que se trata, jamais algum poderia relatar os momentos de felicidade nos rostos e coraes dos convidados ou o que ocorrera realmente; assim o que acontece com a histria cientfica.

como algum querer falar de uma festa que no participou, apenas estudando os vestgios dela.

4) QUANTO QUESTO DAS VISES OCULARES E ESPIRITUAIS (NO ESPRITO): As narrativas das aparies continham muita profundidade documental, cuja originalidade era testemunhada e conhecida da comunidade crist primitiva, diferentemente das vises apocalpticas (Ap.1:12-20), de Daniel (Dn.7:13) e das de Paulo (2 Co.12:2-7), que eram vises no Esprito.

As vises ocorridas em (At.9:3-9; 22:6-11 e 26:12-18) quando Paulo se refere luz,no trata de viso como arrebatamento de sentidos;realmente a claridade vista, que ofuscou os olhos de Paulo. A luz era o brilho de Jesus Cristo Glorificado.

5) A QUESTO DE LENDAS E VISES TEOFNICAS NOS DOIS TESTAMENTOS: As aparies de Jesus, no se tratam de narrativas ou linguagens mitolgicas qual deuses gregos

do Olimpo, mas se entende que a partida de Jesus desta vida histrica, no deve ser vista como morte, mas como Assuno, em pleno contato verbal de Jesus com os seus amados.

certo de que na antiguidade, era muito comum que homens mortos fossem evidenciados como que vivendo, para diviniz-los.

Hoje em dia, no diferente. Note-se, por exemplo, caso de Chico Xavier, que morreu em uma sala de hospital, cinegrafada do lado de fora.

O reflexo do sol num nibus em movimento incidiu sobre janela do quarto,dando aos outros a falsa idia de que o esprito desse homem, ascendeu num facho de luz.

Temos ainda, exemplos de imagens de vidro manchados,paredes mofadas,dando falsas idias de aparies de santos.

Assim, determinadas concepes humanas querendo transpor a realidade da morte (lendas) so estranhas aos judeus, aos escritos, s narrativas de Jesus e devem ser a ns, chamados igreja do Senhor, em pleno sculo XXI.

6) A COMPARAO ENTRE AS TEOFANIAS E AS APARIES DE JESUS NO NOVO TESTAMENTO:

As narrativas das aparies correspondem s aparies de anjos de Deus ou do Anjo do Senhor tanto no Antigo Testamento quanto no Novo testamento, pois no falam de pessoas mortas, mas da viso e vinda de um ente desconhecido em forma humana, num dilogo introdutivo, cujo ponto culminante a promessa ou revelao ou envio posterior.

Temos como exemplos Abrao em Manre (Gn.18:1-33); a sara de Moiss (Ex.3:2-10); o sinal de Gideo (Jz.6:11-21); o chamado de Samuel (1 Sm.3:1-14).

Mesmo independentes entre si, estas narrativas concordam em elementos essenciais, como por exemplo, o fato de que Deus fala com seu povo, de forma real.

Mesmo havendo divergncias redacionais, so narrativas que expressam tradies aceitas pelas testemunhas, que comparando com as narrativas pascoais, teremos o reconhecimento, a comprovao do seu corpo e as repercusses do fato.

Embora provavelmente no possamos estar certos sobre a ordem exata dos eventos, podemos confiar na seguinte lista de aparies do Senhor ressuscitado: * A Maria Madalena (Mar. 16:9; Joo 20:15-17). * s outras mulheres depois que elas deixaram a sepultura (Mat. 28:9 e 10). * A Pedro antes da caminhada para Emas (Lucas 24:34; I Cor. 15:5). * Aos dois discpulos a caminho de Emas (Mar. 16:12; Luc. 24:13-32). * Aos discpulos no cenculo (Mar. 16:14; Joo 20:19-24). Mas Tom no estava presente.

Aparies adicionais depois do dia da ressurreio:

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* Aos onze, com a presena de Tom no cenculo, uma semana mais tarde (Joo 20:26-29). * A sete dos discpulos quando estavam pescando no Lago da Galilia (Joo 21:1-3). * A cerca de 500 pessoas (I Cor. 15:6). * A Tiago (I Cor. 15:7). * Aos onze antes da ascenso (Mar. 16:19 e 20; Luc. 24:50-52; Atos 1:4-12).

7) A DIFERENA NOS EVANGELHOS QUANTO GEOGRAFIA BBLICA: MARCOS & MATEUS: Quanto geografia, Marcos e Mateus anunciam aparies na Galilia

(Mc.16:7;Mt.28:16). Mateus achava que Jesus s foi a Jerusalm para morrer e destacava a Galilia como centro das

atividades de Jesus (Mt.4:12-16) porque precisava mostrar aos judeus conversos a importncia dos gentios no plano salvfico, afinal, Jesus era galileu e nazareno tambm.

LUCAS: Lucas fala da ascenso (Lc.24:6-53) e tambm das aparies, terminando em Jerusalm na noite do domingo da Pscoa.

Lucas considerava Jerusalm o centro do plano da salvao e o ponto de partida da misso universal do Ide (Lc.24:47; At.1:8), pois estava escrevendo a gentios destacando a importncia da cultura judica no desenrolar do plano salvfico, afinal Jesus era judeu e a lei tambm.

JOO: Joo, enfatiza a Galilia e outros locais, apresentando tradies bastante antigas da Galilia. (Jo.20 e 21).

O que se entende, que estas aparentes divergncias so tendncias redacionais, apresentadas pelos evangelistas, que omitiram intencionalmente certas informaes para enfocarem o que mais convinha aos objetivos das comunidades aos quais escreviam.

muito provvel que tenha havido aparies tanto na Galilia quanto em Jerusalm, mas impossvel serem reconstrudos os fatos histricos com exatido.

8) PARTICULARIDADE DE LUCAS: Lucas expressa sua concluso na histria, narrando os ltimos momentos da permanncia

corprea de Jesus na terra, aps a ressurreio e ascenso. Menciona narrativas de despedida em Betnia (Lc.24:50-53) e o monte das Oliveiras (At.1:9-11),

onde uma conclui o evangelho e a outra inicia o livro de Atos dos Apstolos. Ainda sobre as aparies de Jesus nos Evangelhos, se limitavam a homens que estavam prximos

a Jesus durante seu ministrio terreno, mesmo no sendo efetivamente discpulos;caso de seu irmo Tiago e outros 500 irmos (1 Co.15:6).

Lucas expressa sua concluso na histria, narrando os ltimos momentos da permanncia corprea de Jesus na terra, aps a ressurreio e ascenso.

Menciona narrativas de despedida em Betnia (Lc.24:50-53) e o monte das Oliveiras (At.1:9-11), onde uma conclui o evangelho e a outra inicia o livro de Atos.

Nos dois casos, Lucas no d a entender qualquer desejo de apresentar a Jesus exaltado direita de Deus, mas simplesmente termina as aparies, onde os discpulos no o vero at seno a sua segunda vinda (parousia).

Conforme o relato, Jesus elevado da terra e envolto por nuvem e no elevado por ela (At.1:1-11).

9) A PARTICULARIDADE DAS CARTAS DE PAULO: Em Corntios, Paulo fala do que tinha recebido pela tradio oral dos outros, sobre a morte,

sepultamento e ressurreio de Jesus, segundo as Escrituras, o aparecimento aos doze discpulos (onze + substituto de Judas Escariotes); ao seu irmo Tiago; a outros quinhentos e depois a si mesmo. Depois, Paulo analisa a questo da ressurreio, da glorificao do corpo e da posio da igreja, diante dos fatos inicialmente apresentados e descritos.

Quanto questo do testemunho das mulheres, naquela poca, no tinha validade o testemunho de mulher judia ou gentia.

Tudo mostra que para a comunidade primitiva, a mensagem pascal ouvida pelas mulheres, da boca dos anjos, junto ao sepulcro vazio, no se transforma em confisso delas (Mc.16:6-8), mas por intermdio do anncio da paixo ressurreio de Jesus e sua glorificao e ascenso aos cus.

como se Mateus e Lucas iniciam a histria para a comunidade; em seguida, vm os outros relatos, culminando com o significado da explicao de Paulo.

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A histria de Jesus continua nas suas aparies em vrias situaes na comunidade crist. O mistrio foi revelado na mensagem da ressurreio, numa ponte que liga a atividade terrena de

Jesus (Jesus histrico) vida da comunidade, de forma que estes trechos bblicos foram bem cuidados e retocados redacionalmente numa tradio oral mais passada que outros ponto, como por exemplo, a infncia de Jesus Cristo.

As diferenas dos relatos se harmonizam, como por exemplo, o incio das aparies na Galilia, terminando na ascenso em Jerusalm.

10) DIFERENA ENTRE ASCENSO DE JESUS,NARRADA POR LUCAS E A EXPERINCIA DO ENCONTRO DE JESUS COM PAULO:

Estas narrativas de ascenso so diferentes das de Paulo porque Paulo coloca sua experincia com Jesus ressuscitado no mesmo nvel dos outros apstolos (1 Co.15:8 e Gl.1:15). Para Lucas, dado destaque especial aos doze apstolos, como que querendo assegurar experincias nicas de testemunhas, reais e seguras, objetivando conduzir as atividades dos dias terrenos de Jesus, seu trabalho, objetivos, fundamentando o apostolado que alicera as bases para a igreja.

11) A UNO DO CORPO DE JESUS E SEUS ENVOLTRIOS: Pergunta-se: Por que as mulheres foram ungir a Jesus se j tinham sido ungidas por Nicodemos?

(Jo.19:38-40). Quando os israelitas preparavam um morto para o sepultamento, no tinham em mente a

preservao dele como os egpcios tinham, que embalsamavam o corpo. Mas desejavam que se decompusesse o mais lentamente possvel.

Envolviam-no em panos e colocavam junto grandes quantidades de perfumes e especiarias, para neutralizar os odores da decomposio.

Alm disso, ainda depositavam especiarias ao lado do corpo. Na antiguidade era costume fazerem-se visitas peridicas ao tmulo, no primeiro ano aps a morte. Talvez fosse por isso que colocavam muitos perfumes.

Alm disso, o tmulo ficou selado com cordas prendendo os dois lados da pedra redonda na porta, com selos de cera (redor).

A qualidade desses perfumes variava muito de acordo com as posses da famlia. O tipo de caixo, caixa ossuria, tmulo, panos de linho, bem como o nmero de mulheres que

eram pagas para acompanhar funerais, chorando e de msicos, dependia muito da condio financeira. As despesas com funeral so um problema que vem acompanhando o homem, desde a

antiguidade. Jos de Arimatia e Nicodemos, os homens que se encarregaram do sepultamento de Jesus, eram

abastados e providenciaram um sepultamento caro para o Messias. Eles colocaram junto ao seu corpo, cerca de 35 kg. de Mirra e Alos, prtica vinda desde muito tempo.

Ser que as mulheres sabiam que Jesus j tinha sido ungido? Tambm, o fato delas terem ido ungir o corpo aps duas noites e um dia, mesmo com a tumba

fechada e selada, indicava sua f e amor nEle.

12) LENOIS OU SUDRIO? (SEU SIGNIFICADO NA RESSURREIO, DIFERENTE DA,DE LZARO:)

Mateus, Marcos e Lucas falam de Jesus envolto em um pano. (Mt. 27:59; Mc.15:46; Lc.23:53) - GREGO SINDON - o chamado sudrio, de origem talvez entrangeira - tecido de linho, especialmente fino e caro, no qual os cadveres eram envolvidos; algo feito de fino tecido; de uma vestimenta leve e solta, usada noite sobre o corpo nu.

Envolvia a cabea e debaixo do queixo para impedir que as mandibulas se abrissem. Contudo, em (Lc.24:12), fala que Pedro correu e somente viu os lenis, palavra grega com outro sentido, como diz Joo:

Jesus estava envolvido em lenis (Jo.19:40 e Jo. 20:5) - GREGO Othonion - pedaos de linho, pequeno tecido de linho fino branco usado para vestes femininas; tiras de tecido e linho para enfaixar o morto.

Pedro no teve sua f despertada por ver a sepultura vazia, mas pela posio dos lenis encontrados como tinham sido colocados.

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Acontece que alguns tradutores consideram estas palavras como sinnimas, com o sentido de lenol fino.

Muitos afirmam que o que existia era um imenso lenol fino, enrolado no corpo de Jesus,e outro em sua cabea, que poderia se chamar de sudrio.

Na tumba, onde jazera o corpo do Senhor os apstolos viram os lenos postos de lado e o sudrio, que havia estado sobre a cabea de Jesus, no posto com os lenos, mas num lugar a parte (Jo.20:7).

Quando Pedro viu, creu; no pelo tmulo, mas pela posio em que se encontravam os lenos e o sudrio. Era como uma crislida que sara de seu envoltrio. Note-se que no foi a revivificao de um cadver que de maneira milagrosa volta vida, como o caso de Lzaro (Joo 11).

Algo mais que isto acontecera a Jesus, dando-lhe novos e maravilhosos poderes sobrenaturais, pois o corpo emerge das roupas da tumba, deixando-as intactas.

O corpo do Senhor havia desaparecido do sepulcro sem violncia, sem vestgios de atos humanos ou animais e sem sinais de qualquer interveno terrena.

Foi esta realidade que se converteu na f apostlica e na nossa, de que a ressurreio corporal de Jesus exemplo e sinal para a futura ressurreio dos seus servos, salvos por Ele, ao aceitarem como Senhor.

Por isso, a posio dos panos na sepultura um dado digno de nota pelo estudioso das escrituras.

13) A QUESTO DO SUDRIO (DEFENDIDO PELO ROMANISMO): O Sudrio de Turim A palavra vem do Latim Sudarium, leno que se enxugava o suor do rosto e

pano com que cobria o rosto dos mortos; posteriormente, passou a designar o lenol usado para envolver cadveres ou mortalha.

O QUE AFIRMAM OS DEFENSORES DO SUDRIO: Conservado em Turim h mais de 4 sculos, o Sudrio um pano retangular de 4,36 metros de

comprimento e 1,10 metros de largura. O tecido, firme e forte de puro linho e cor amarelada. A espessura do tecido de cerca de 34/100 de milmetros, macio e fcil de dobrar. O peso

avaliado aproximadamente, de 2,450 Kg. O linho usado na tecedura do Sudrio foi fiado mo. Cada fio do tecido composto de 70-120 fibras tem um dimetro variado e a torcedura em Z no

sentido horrio. Em 1532, sofreu um incndio, o qual causou queimaduras que percorrem todo o lenol. Estava

dobrado duas vezes no sentido da largura e quatro vezes no sentido do comprimento, formando 48 sobreposies.

Estava guardado num relicrio revestido de prata, da qual fundida, caram gotas que queimaram em um dos cantos as vrias camadas do tecido.

A LENDA DO SUDRIO: Defensores do Sudrio, afirmam que, no incio, o sudrio teria ficado sob os cuidados de Maria e

posteriormente, aos cuidados dos apstolos. Afirmam que no sculo II haveria um Santo Linho, venerado em Edessa (hoje Urfa, na Turquia),

depois o Mandylion, uma relquia venerada em Bizncio durante sculos. H uma lenda que afirmam que Jesus teria enviado a Abgar V, soberano de Edessa (atual Urfa, na Turquia), um retrato seu, criado milagrosamente, quando enxugou o rosto numa toalha.

Esse pano, seria conhecido como Mandylion, serviria de modelo para a arte bizantina e defendem a suposta cronologia sem provas:

30 d.C. - Morte de Jesus. O discpulo Tadeu teria levado o Sudrio a Edessa; 57 - Perseguio aos cristos em Edessa. O lenol teria sido escondido num nicho; 525 - Inundao de Edessa. Durante a reconstruo, o Mandylion teria sido descoberto; 639 - Conquista de Edessa pelos muulmanos. O culto ao Mandylion teria sido preservado; 943 - Cerco de Edessa pelos bizantinos. Estes teriam prometido poupar a cidade em troca do

Mandylion. Aps muita relutncia, os muulmanos teriam entregado a relquia;

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944 Teria havido a chegada triunfal do Mandylion a Constantinopla; 1201 - Um inventrio de relquias bizantinas teria se referido claramente ao Sudrio; 1204 - Os cruzados saqueiam Constantinopla. O Mandylion (ou Sudrio) teria sido ocultado pela

Ordem dos Cavaleiros Templrios; 1306 - Jacques de Molay, gro-mestre da ordem, teria levado o tesouro dos templrios para a

Frana; 1314 - Os templrios so queimados como hereges; 1356 - Geoffrey de Charny, parente de um dos mestres templrios, teria doado o Sudrio igreja

de Lirey; 1357 Teria havido a Primeira exposio pblica do Sudrio na Frana.

A POLMICA DO SUDRIO: A Igreja jamais afirmou que o Sudrio fosse uma relquia autntica. Mas o Papa Joo Paulo II j beijou o tecido e rezou diante do Sudrio. Durante dcadas, cientistas examinaram cada centmetro, cada marca impressa no linho, na busca

de evidncias que comprovassem que o rosto que aparece no linho mesmo de Jesus Cristo.

A IMAGEM RETRATADA NO PANO: Afirmam que h duas figuras de corpo humano em tamanho natural e que elas se prolongam

cabea contra cabea, uma de frente, a outra, de costas. Dizem que o sudrio deve ter sido posto longitudinalmente em torno do corpo, para que as

imagens pudessem formar-se daquele modo: o cadver que deixou as duas marcas foi deitado sobre uma metade do lenol, o qual depois foi passado por cima da cabea e estendido at os ps.

Falam que as duas figuras humanas foram formadas por manchas de dois tipos e de cores diferentes, aparentando ser a imagem de um homem com barba e com mais ou menos 1,80m de altura, que sua idade calculada seria de 30-35 anos e o peso em cerca de 80 Kg, sendo um homem bem constitudo e musculoso;alegam ser Jesus.

ARGUMENTOS A FAVOR DE UMA SANTIDADE NO PANO: 1 Argumento: Dizem que todas as telas pintadas, que se pintam ou que se pintaro, por mos

humanas, usam de tinta e que a imagem do Sudrio no possui qualquer tinta. Acreditam que o sudrio no foi pintado por mos humanas.

2 Argumento: Afirmam que o tecido de linho, sendo extremamente absorvente, de forma que se tivesse sido pintado, a tinta teria vazado para as camadas mais internas do linho a modo de borrar as costas do tecido. Dizem que a imagem do Sudrio s foi impressa nas camadas mais superficiais do linho, no deixando vestgios nas costas do pano.

3 Argumento: Falam que a Imagem do Sudrio tem o aspecto de um negativo fotogrfico. E que se o Sudrio fosse uma farsa da Idade Mdia teramos que pressupor que algum conhecesse o negativo fotogrfico antes do ano 1453; falam que o Carbono 14 errou a data, quando diz que o Sudrio foi feito entre o perodo de 1260 a 1390.

4 Argumento: Dizem que o Sudrio uma imagem nica e plana e que poderia se ter uma imagem perfeita tridimensional da imagem da pessoa que supem ser Jesus, no pano.

O QUE OS DEFENSORES DO SUDRIO ALEGAM: O cientista russo Dimitri Kusnetshov se transformou numa espcie de salvador do Sudrio, pois

questionou os resultados do teste de carbono 14 com uma tese: um incndio em 1532, que atingiu o Sudrio, teria alterado a composio do carbono do tecido, provocando um rejuvenescimento do pano e, portanto, uma datao errada.

O linho, segundo ele, poderia mesmo ser da poca de Cristo. Disse ter usado pedaos de linho antigo, tirados de tmulos de importantes famlias da Irlanda,

para sustentar sua tese. Ele teria aquecido as amostras de pano e elas teriam rejuvenescido. A principal contestao se baseada em discrepncias encontradas entre as idades de mmias e o

tecido usado no seu embalsamamento.

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Segundo pesquisadores, a idade encontrada pelo carbono 14 na mortalha no seria a do pano, mas, sim, de uma camada de bactrias acumulada atravs dos sculos.

Alm disso, os pesquisadores que participam do congresso atribuem as distores a vestgios deixados pelo manuseio, pela gua e por um incndio.

Outro argumento a favor o suposto vestgio de plantas encontrados na trama do tecido, que dizem pertencer a vegetais de lugares percorridos por Cristo e que seriam mais antigos do que a data estipulada pelo teste de carbono 14.

Quanto ao sangue, alegam que tinta no tem albumina e que sangue logo depois de retirado do corpo coagula e se misturarmos sangue com tinta a pintura fica com grumos e no fica linear e simtrica como encontramos no sudrio.

E, tambm, que podemos encontrar ferro no sangue humano e at oxido de ferro em tinta, mas que a proporo completamente diferente.

Dizem que os falsificadores teriam dons profticos e que certamente sabiam que no ano de 1978 haveria uma mquina capaz de identificar a forma tridimensional da figura estampada no linho.

Fazem do sudrio como a maior relquia da Igreja catlica e o consideram como o Quinto Evangelho.

Dizem que a impresso do pano ocorreu numa luz que no teria sido refletida pelo corpo, como ocorre numa fotografia, mas que teria emanado dele mesmo, chamuscando o pano.

A PROBLEMTICA DO SUPOSTO CRISTO NO SUDRIO: Cientistas se empenham em provar a autenticidade do Sudrio, como a mortalha de Cristo e

assim, tm a idia de usar genes clonados do sangue encontrado no Sudrio, para criarem um clone de Jesus.

O QUE ALEGAM OS OPOSITORES DA SANTIDADE DO SUDRIO: O fsico Gian Marco Rinaldi afirmou que alguns homens da Idade Mdia no economizavam

esforos para demonstrar sua f, sendo mestres na arte de falsificar relquias." Os resultados da datao radiomtrica so o argumento mais importante para a defesa da tese do

sudrio como falsificao, bem como a concluso obtida pelo estudo microscpico que demonstra que a imagem foi pintada com pigmentos ocres.

A datao do sudrio foi contestada pelo argumento de contaminao bacteriana. Em resposta os cientistas que realizaram as anlises de carbono-14 afirmam que excluram a priori

esta possibilidade e que o mtodo preciso. Um especialista neo-zelands afirmou ainda que um erro de treze sculos devido a contaminao

bacteriana possvel, mas implica uma camada de bactrias com o dobro da espessura do tecido, o que afasta esta teoria.

O intervalo de resultados (1290-1390) explicado pela influncia do incndio de 1532 e subsequentes tentativas (desastradas) de restauro.

A acusao de falsificao to antiga como o prprio sudrio e foi lanada pelos arcebispos de Troyes contemporneos da sua descoberta.

Um deles, Pierre dArcis, escreveu mesmo ao papa detalhando os pormenores da impostura que considera ser uma forma ardilosa de roubar dinheiro a peregrinos piedosos.

A missiva foi prontamente ignorada pelo papa, mas est de acordo com a ideia de que o sudrio uma pintura e com a datao de carbono-14.

A FRAUDE COMPROVADA: Em 1988, houve a divulgao, no Museu Britnico, de testes com carbono 14 (que revelam a idade

de relquias) realizados na mortalha. Na ocasio, a data estipulada foi o intervalo entre 1260 e 1390, o que reduzia o Sudrio a uma

fantstica falsificao empreendida na Idade Mdia. Trs laboratrios internacionais, nos EUA, Inglaterra e Sua, chegaram concluso de que o

tecido do Sudrio no era da poca de Cristo e sim da Idade Mdia. Na verdade, h duas imagens, uma frontal e uma de costas, com as cabeas se encontrando no meio.

J observou-se que se o sudrio tivesse realmente envolvido um corpo, deveria haver um espao onde as duas cabeas se encontram.

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Alm disso, a cabea tem o tamanho exagerado em 5% em relao ao corpo, o nariz desproporcional e os braos so longos demais.

Muitas pessoas de f acreditam haver evidncias cientficas que suportem sua crena na autenticidade do sudrio.

Naturalmente, as evidncias se limitam quase que exclusivamente a apontar fatos que seriam verdadeiros se o sudrio fosse autntico.

A SUPOSTA DATAO DAS TIRAS DE LINHO: Numa primeira investigao sobre as amostras de linho irlands, pareceria muito estranho que as

amostras seriam de tmulos de personagens muito importantes da histria irlandesa, como um antigo rei, um lorde Kilemor, um conde de Kildern, uma dinastia muito importante.

Teriam os irlandeses dado a um russo esses pedaos de tecido da tumba de pessoas assim to importantes?

O fsico descobriu que os tmulos nunca foram abertos, que no existiam as pessoas que teriam doado o tecido".

Numa segunda investigao, o italiano pesquisou a procedncia dos tecidos russos, que Kusnetshov disse ter conseguido em museus do seu pas e foi comprovada a fraude cientfica.

No existiam a instituio onde teria sido feito o experimento e nem os museus e que nenhum laboratrio da Rssia seria capaz de fazer a datao com o mtodo que Kusnetshov afirmara ter empregado, acusa Rinaldi.

Alm disso, sobre a suposta verdade de que uma temperatura muito alta poderia mudar a proporo de carbono 14 num tecido, o resultado fictcio.

A QUESTO DA PRESENA DE PLEN NO TECIDO: O fato de que plen encontrado prximo ao Mar Morto ou Jerusalm estavam no sudrio significa

pouco. Mesmo se o plen no tivesse sido introduzido numa uma fraude piedosa, ele poderia ter sido

transportado para o sudrio por qualquer pessoa que o tivesse manuseado. O plen poderia ter-se originado em Jerusalm em qualquer poca anterior ou posterior ao

aparecimento do sudrio na Itlia.

A SUPOSTA IMAGEM DE CRISTO (TRIDIMENSIONAL): O fsico Gian Marco Rinaldi contestou as evidncias apontadas pelos defensores do Sudrio. Alegou que especialistas da Nasa descobriram que o rosto no uma pintura comum - ele

tridimensional, como se o pano tivesse realmente envolvido um corpo: O artista que fez esta imagem no queria fazer um quadro normal, no queria pintar como os pintores, reproduzindo a luz que vemos num rosto.

O rosto, ele pintou com o mtodo de alto relevo. Ps o pano numa espcie de molde. Para desenhar o corpo, pode ter usado um corpo humano coberto com um lenol, detalha o fsico. Uma das teorias de que "um modelo masculino foi impregnado com tinta e envolvido no lenol

para criar a figura sombreada de Cristo." O modelo foi coberto com ocre vermelho, "um pigmento encontrado na terra e amplamente

utilizado na Itlia durante a Idade Mdia, e pressionaram sua testa, ossos da face e outras partes da sua cabea e corpo contra o linho para criar a imagem que existe hoje.

Salpicou-se ento vermelho, feito com sulfeto de mercrio, sobre os pulsos, p e corpo da imagem para representar sangue."

A SUPOSTA PRESENA DO SANGUE DE JESUS: O que diz Gian Marco Rinaldi sobre as marcas que seriam o sangue de Jesus? Estas marcas de

sangue mostram que uma pintura. O sangue, se furarmos a cabea de um homem, vai se misturar com os cabelos. No vai fazer

estas gotas ntidas que escorrem como vemos aqui, onde deveriam estar os cabelos.

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O fsico diz que os cientistas encontraram resultados diferentes de sangue humano no tecido. Tiraram amostra de material do Sudrio com fita adesiva.

Alguns dizem que h presena de sangue, outros, de tinta, pigmento natural e xido de ferro. At que no se faam outros exames, no se pode saber.

Um falsrio do ano de 1300 poderia muito bem usar tinta misturada com sangue, para tornar tudo mais verdadeiro, diz Rinaldi. Ele publicou as denncias na revista italiana Scienza & Paranormale, de cientistas que desmascaram os truques de supostos paranormais. (Em edio do Fantstico... no dia 15 de setembro).

Outros testemunhos contemporneos descrevem as manchas de sangue da imagem com cores to vivas que, segundo os relatos, pareciam frescas. Hoje em dia (passados cerca de 550 anos), estas ndoas de sangue so mortias e passam despercebidas na primeira anlise.

Se fossem originrias do sculo I, ento no seriam visveis de todo na Idade Mdia. A prpria presena de sangue no sudrio fala contra a sua autenticidade.

Pelo que se sabe das prcticas funerrias do sculo I, os judeus limpavam e perfumavam os seus mortos antes de os sepultarem.

Sendo Jesus Cristo uma figura amada pelos seus, ser pouco provvel que o tenham amortalhado sem os devidos procedimentos de limpeza que eliminariam a presena de sangue no corpo.

Neste ponto importante lembrar que os cadveres no sangram, visto que j no h batimento cardaco, pelo que as manchas de sangue no podem ser posteriores referida limpeza.

No foi identificado sangue diretamente no sudrio, mas sim na fita adesiva que foi usada para coletar fibras do tecido.

Quando seca, o sangue envelhecido fica negro. As manchas no sudrio so vermelhas. Exames periciais no material vermelho o identificaram como tinta de tmpera vermelho e ocre vermelho. Outros testes feitos por Adler e Heller identificaram sangue. Se for sangue, poderia ser o de uma pessoa do sculo 14.

Poderia ser o de algum que foi envolvido pelo tecido, ou o sangue do criador do sudrio, ou de qualquer um que o tivesse manuseado, ou o de qualquer pessoa que tivesse manuseado a fita adesiva.

Mas ainda que houvesse sangue no sudrio, isso no traria qualquer apoio sua idade ou autenticidade.

Outra evidncia de falsificao medieval a falta de registros histricos do sudrio anteriores ao meio do sculo quatorze e a falta de mencionar o pano nas escrituras ou sua importncia nas cartas de Paulo, se fosse algo espiritual importante.

Ainda que o tecido tivesse 3.000 ou 2.000 anos de idade, a imagem nele poderia datar de um perodo muito posterior.

Qualquer que seja a data correta, tanto para o pano quando para a figura, no prova em nenhum grau de probabilidade razovel que o tecido seja o sudrio em que Jesus foi envolvido e que a imagem seja de alguma forma milagrosa.

Acreditar nisso sempre ser uma questo de f ingnua, no-bblica e nem de provas cientficas. Jesus nos adverte contra o aparecimento de Cristos, os quais no devemos acreditar, pois o

verdadeiro vir dos cus (Mt.24:5; Mt.24:23-24; Mc.13:6; Mc.13:21-22;). Sua vinda (Lc.21:27; 1 Ts.4:17) e alm disso qualquer 5. ou outro evangelho seja maldito (Gl.1:8-9).