Resumo de história

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A Revolução Industrial, além de favorecer a criação de Indústrias e várias máquinas, formou um processo de transformações nas relações de traba lho, nas técnicas de produção, nos meios de transporte, na propriedade das terras e na atividade comercial. Origem do capitalismo inglês: Capital é todo dinheiro investido, que pode gerar lucro. As principais formas de gerar capital pelos ingleses era: Ataque de corsários ( piratas contratados para roubar) ás embarcações espanholas carregadas metais preciosos, e outras coisas de grande valor. Produtos estrangeiros estavam proibidos de ser transportados para os portos ingleses. Monopólio (governo, ou pessoa que é o único a ter controle sobre algo) do transporte de mercadorias vindas das colônias. Tratado de Methuen ( Panos e Vinhos ) que consistia em: Portugal era obrigado a comprar tecidos da Inglaterra, que era obrigada á comprar vinhos de Portugal. Como os tecidos estavam “mais envolvidos” no cotidiano, a Inglaterra acabava lucrando mais. A burguesia inglesa conquistou o poder político, o que lhe garantiu participação no Parlamento. Para atingir suas metas, os burgueses defendiam o liberalismo econômico: Um conjunto de práticas que estimu -

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A Revolução Industrial, além de favorecer a criação de Indústrias e várias

máquinas, formou um processo de transformações nas relações de traba –

lho, nas técnicas de produção, nos meios de transporte, na propriedade das

terras e na atividade comercial.

Origem do capitalismo inglês:

Capital é todo dinheiro investido, que pode gerar lucro. As principais

formas de gerar capital pelos ingleses era:

• Ataque de corsários ( piratas contratados para roubar) ás embarcações

espanholas carregadas metais preciosos, e outras coisas de grande valor.

• Produtos estrangeiros estavam proibidos de ser transportados para os

portos ingleses.

• Monopólio (governo, ou pessoa que é o único a ter controle sobre algo) do

transporte de mercadorias vindas das colônias.

• Tratado de Methuen ( Panos e Vinhos ) que consistia em: Portugal era

obrigado a comprar tecidos da Inglaterra, que era obrigada á comprar

vinhos de Portugal. Como os tecidos estavam “mais envolvidos” no

cotidiano, a Inglaterra acabava lucrando mais.

A burguesia inglesa conquistou o poder político, o que lhe garantiu

participação no Parlamento. Para atingir suas metas, os burgueses

defendiam o liberalismo econômico: Um conjunto de práticas que estimu -

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lavam a livre concorrência, o livre – cambismo (ausência de impostos sobre

os produtos importados) e a não interferência do Estado na economia.

Por meio de uma série de decisões do Parlamento, os campos ingleses

passaram por um processo de cercamentos, ou seja, a apropriação das

terras do Estado (antigas terras comunais, sem dono), até então cultivadas

coletivamente por camponeses e pequenos proprietários, por membros da

nobreza e da burguesia. Para lucrar mais, os novos donos da terra

investiram na criação de ovelhas, pois ela exigia menos mão de obra. Foi

assim que os cercamentos provocaram o êxodo rural. O povo agrícola era

expropriado da terra á força, expulso das suas casas, lançado para a

vagabundagem, e depois chicoteado, marcado com ferros, torturados por

leis terríveis, até estarem disciplinados para o sistema do trabalho

assalariado. Esses trabalhadores formaram uma nova camada social a o

proletariado, que era explorado pela burguesia.

Com o tempo, a burguesia começou a valorizar mais a capacidade

criadora e transformadora do ser humano. Os novos estudos contribuíram

para o desenvolvimento de inovações tecnológicas, aplicadas na fundição

de metais, na geração de energia, no tingimento de lã e algodão, na

fabricação de cerâmica e na mecanização do trabalho. A burguesia queria

também seus lucros e suas atividades produtivas, e tentava usar a ciência a

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favor de seus interesses. Cabia ao capitalista o dever de proporcionar

aparelhagem científica e produtos novos a serem utilizados pelo cientistas.

Seus objetivos eram obter o domínio máximo sobre o meio natural, a fim de

explorar – lhe em proveito dos lucros de mercado. Os inventos mais

significativos na época foram: a máquina de fiar e a máquina á vapor (vapor

da água e do carvão) e as de bombas de sucção na minas (aperfeiçoamento

da máquina a vapor). As máquinas á vapor também foram importantes na

metalurgia, e no transporte. Até a revolução industrial o sistema produtivo

era baseado no artesanato doméstico e na manufatura. Nas atividades

artesanais, o próprio dono das matérias primas e das ferramentas de

trabalho realizava todas as etapas da produção.

Artesanato > Manufatura > Indústria

( trab. individual ) (trabalho coletivo com (Manufatura + máquinas)

patrão e divisão de trabalho)

No artesanato era o “fabricante” que determinava por ele a partir de sua

habilidade no ofício. Como o objetivo de baratear e aumentar a

produção, alguns burgueses investiram seu capital em uma outra maneira de

produção: a manufatura, que tinha uma patrão capitalista, que ficava com a

maior parte dos lucros. Nas manufaturas, existia divisão de trabalho. Com a

revolução industrial, firmou-se o trabalho assalariado. Ao proletariado

restava vender sua força de trabalho para a burguesia, dona das indústrias.

Com a abundâncias de proletariados procurando trabalho, os burgueses co -

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meçaram a impor condições de trabalho desumanas, como grandes jornadas

de trabalho, salário muito baixo, com pouca higiene, expostos ás doenças o

tempo inteiro e manuseio de máquinas perigosas. Os patrões preferiam

empregar mulheres e crianças pois a mão de obra era mais barata, e eles

tinham mais facilidade de se locomover em um ambiente como aquele.

Também tinham mais facilidade para manusear as máquinas.

As precárias condições de trabalho do proletariado os motivaram a

organizar revoltas. As revoltas passaram a apresentar características de

movimentos organizados: previamente combinados, em vários lugares ao

mesmo tempo e durante a noite. Esses movimentos eram conhecidos como

luditas, pois afirmavam ser liderados pelo general Ludd. Eles obedeciam ás

suas ordens como se ele fosse um monarca. O movimento ludita por um lado

levou alguns patrões a pagarem salários mais altos, mas por outro, motivou a

criação de leis que ameaçavam os proletariados com penas de morte (apenas

os que colocassem em risco o patrimônio do capitalistas). Outras formas de

revoltas, foram as greves e os piquetes, que foram reprimidas pelo governo e

pelos capitalistas.

A Europa passou por significativas mudanças políticas e

econômicas, levando a burguesia a afirmar-se como camada social dominante.

Com isso, também ocorria o desenvolvimento de novas idéias. No

iluminismo, os burgueses começaram a valorizar mais a idéias e pensamentos

das pessoas.

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Tinham também idéias e teorias que criticavam o absolutismo monárquico e o

mercantilismo e propunham outras formas de governo e de organização

econômica, expressando interesses da burguesia. As teorias políticas e

econômicas ganharam força na Europa, e constituíram um movimento cultural

chamado iluminismo, que resgatava os ideais e os valores burgueses do

renascimento. Porém na época, ainda existia uma aliança entre rei e

burguesia. A nobreza feudal estava enfraquecida e o poder político era

centralizado juntamente com o absolutismo, e com o mercantilismo. Os

interesses da burguesia renascentista eram diferentes dos da burguesia

iluminista, que reivindicava maior participação política, liberdade religiosa e

econômica e igualdade social, chocando-se com o poder absoluto dos

monarcas e com os privilégios da nobreza e do clero.

De maneira geral, eles afirmavam que todos os humanos tem o direito á

vida, liberdade, e á propriedade privada. Esses direitos são chamados de

direitos naturais, cabendo ao governo mantê-los para garantir a felicidade do

povo. Os burgueses pretendiam garantir a liberdade de

religião, econômica, de expressão. E acabar com os privilégios do clero e da

nobreza. Também dei-

xavam claro que não abririam mão das riquezas acumuladas em troca de

ampla igualdade social que beneficiasse também as camadas mais humildes

da população.

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John Locke- Defendia a existência de uma Constituição para limitar o poder

do rei e o direito do povo se rebelar contra o governante que não cuidasse do

povo.

Voltaire- Defendia a liberdade de expressão e criticava violentamente os

privilégios do clero e da nobreza.

Montesquieu- Propunha a divisão do Estado em 3 poderes:

• Executivo - executa as leis, governa

• Legislativo – elabora as leis

• Judiciário – aplica as leis

Rousseau- Criticava a propriedade privada como origem de todas as

desigualdades sociais (diferentemente dos outros iluministas).