Resumo Historia da educação

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  • Condorcet (1789)

    Instruo Publica poltica e filosofia Exerccio da soberania deve ser publica Defendia a liberdade Pblica a instruo era no s do Estado como tambm uma

    condio bsica para o seu funcionamento. "O projeto de Condorcet tem um claro compromisso com a meta de uma sociedade democrtica" ESCOLA PBLICA, LAICA, GRATUITA E UNIVERSAL

    Memoria Martin Francisco(1816)

    Baseada em Condorcet Instruo Pblica em 3 graus 1 Grau todos os homens 2 Grau 6 anos profisses 3 Grau educao cientifica (elite) Soberanos e vassalos

    Constituio Brasileira (1824)

    A instruo primria gratuita a todos os cidados O poder moderador soberano A religio catlica oficial

    Idias pedaggicas de Janurio da Cunha Barbosa

    (1826)

    Ensino em 4 graus: Pedagogias, Liceus, Ginsios e

    Academias Pedagogias conhecimentos elementares Liceus formao profissional Ginsio Conhecimentos cientficos e gerais Academiascincias abstratas, morais e poltica. Preconizava educao publica e laica.

    Mtodo mtuo(1854)

    Obrigatoriedade do ensino de leitura, escrita, 4

    operaes, aritmtica, geometria, gramtica, ensino cristo e princpios morais.

    Trazia uma mescla de novas idias com a religio catlica

    Baseava-se na memria e disciplina.

    Mtodo Intuitivo(1886)

    Lio das coisas Partia do interesse, da percepo e da

    sensibilidade O mtodo deveria ser concreto, racional e ativo Determina contedos s disciplinas Defende a formao das escolas normais Conduzia os alunos missa Sem bons mestres no h boas escolas

    Reforma Couto Ferraz (1854)

    nfase na questo de inspeo escolar Estabelece multa aos pais das crianas menores de 7 anos que no esto na escola Defendia a formao de professores na prtica, durante as aulas e o fechamento da escola normal. Inicio de instruo publica em algumas provncias. Regulando o ensino privado - Luis Pedreira do Couto Ferraz Ministro dos Negcios do Imprio, homem do governo,

    bacharel, monarquista, conservador , seguindo direo de grupos polticos conservadores, estabeleceu, a partir

    dos dispositivos voltados para organizao da instruo primria e secundria, o alcance regulamentador da Reforma

    de 1854 aos colgios, profissionais, prticas e estabelecimentos particulares de ensino, para o sucesso deste

    empreendimento poltico, o aparelho escolar precisava se submeter mincia dos regulamentos, ao olhar

    esmiuante das inspees. Neste sentido, possvel identificar que a representao de ensino como fora

    civilizatria neste Regulamento se edifica a partir das relaes entre modelos de inspeo escolar, enquanto

    mecanismo de controle, conformao e garantia de aplicabilidade dos anseios de progresso a ser derramado pela

    nao. Exatamente por isso, o equipamento privado de ensino, cuja expanso significativa era notada pelas

    autoridades, teve suas prticas, aes, profissionais, mtodos e modelos de ensino, inscritos nos termos

    normatizadores desta regulamentao ao lado do sistema pblico de ensino.

  • Outras notas

    4 grandes perodos 1549-1759 pedagogia tradicional 1759-1932 pedagogia tradicional leiga 1932-1969 pedagogia nova 1969-2001 pedagogia produtivista A concepo pedaggica tradicional religiosa (1549-1759)

    Chegada dos jesutas e implantao dos primeiros colgios. Pedagogia catlica (ratio studiorum) se caracteriza por uma viso essencialista de homem, isto , o homem concebido como constitudo por uma essncia universal e imutvel. educao cumpre moldar a existncia particular e real de cada educando essncia universal e ideal que o define enquanto ser humano. Tendo sido o homem feito por Deus sua imagem e semelhana, a essncia humana considerada, pois, criao divina. Em conseqncia, o homem deve se empenhar em atingir a perfeio humana na vida natural para fazer por merecer a ddiva da vida sobrenatural. Corrente do tomismo, que consiste numa articulao entre a filosofia de Aristteles e a tradio crist; tal trabalho de sistematizao foi levado a cabo pelo filsofo e telogo medieval Toms de Aquino de cujo nome deriva a designao da referida corrente. Pretendiam defender a hegemonia catlica contra os ataques da reforma protestante. Mas, para isso, eles procuraram compatibilizar a liderana catlica com as exigncias dos novos tempos apoiando-se firmemente na herana clssico-medieval. Ao mesmo tempo, reformulavam a escolstica absorvendo elementos prprios da poca que respirava o clima da renascena, em especial a questo do livre-arbtrio. Coexistncia entre as concepes pedaggicas tradicionais religiosa e leiga (1759-1932)

    Implantadas as reformas pombalinas da instruo pblica que se contrapem ao predomnio das idias

    religiosas e, com base nas idias laicas inspiradas no Iluminismo, instituem o privilgio do Estado em matria

    de instruo. Temos, ento, a influncia da pedagogia do humanismo racionalista, embora se deva reconhecer

    que o Estado portugus era, ainda, regido pelo estatuto do padroado, vinculando-se estreitamente Igreja

    Catlica. A sistemtica pedaggica introduzida pelas reformas pombalinas foi a das aulas rgias, isto ,

    disciplinas avulsas ministradas por um professor nomeado e pago pela coroa portuguesa com recursos do

    subsdio literrio.

    Lei das Escolas de Primeiras Letras (1827-1854) Manda criar escolas de primeiras letras em todas as cidades,

    vilas e lugares mais populosos do Imprio. as escolas sero de ensino mtuo

    Em 1808 deu-se incio divulgao do mtodo de ensino mtuo que se tornou oficial com a aprovao da lei das escolas de primeiras letras, de 15 de outubro de 1827, ensaiando-se a sua generalizao para todo o pas. O mtodo mtuo, tambm chamado de monitorial ou lancasteriano, se baseava no aproveitamento dos alunos mais adiantados como auxiliares do professor no ensino de classes numerosas. Conforme assinalou Martim Francisco na Memria apresentada Assemblia Constituinte de 1823, a totalidade da lio ser dada pelo professor, suprido ou atenuado por discpulos da ltima classe em adiantamento. Assim, embora os alunos mais adiantados tivessem papel central na efetivao desse mtodo pedaggico, o foco no era posto na atividade do aluno. Na verdade, os alunos guindados posio de monitores eram investidos de funo docente. O mtodo supunha regras pr-determinadas, rigorosa disciplina e a distribuio hierarquizada dos alunos sentados em bancos dispostos num salo nico e bem amplo, erigia a competio como princpio ativo do funcionamento da escola. Na segunda metade do sculo XIX o mtodo de ensino mtuo foi sendo progressivamente abandonado em favor de novos procedimentos que iriam adquirir sua forma prpria com o mtodo intuitivo. Esse procedimento conhecido como lies de coisas foi concebido com o intuito de resolver o problema da

  • ineficincia do ensino, diante de sua inadequao s exigncias sociais decorrentes da revoluo industrial que se processara entre o final do sculo XVIII e meados do sculo XIX, ao mesmo tempo em que essa mesma revoluo industrial viabilizou a produo de novos materiais didticos como suporte fsico do novo mtodo de ensino. Para tanto foram elaborados manuais segundo uma diretriz que modificava o papel pedaggico do livro que, em lugar de ser um material didtico destinado utilizao dos alunos, se converte no material essencial para o professor, expondo um modelo de procedimentos para a elaborao de atividades que representem a orientao metodolgica geral prescrita Segundo o mtodo intuitivo, o ensino deve partir de uma percepo sensvel. O princpio da intuio exige o oferecimento de dados sensveis observao e percepo do aluno. Desenvolvem-se, ento, todos os processos de ilustrao com objetos, animais ou suas figuras. Ablio Csar Borges, o Baro de Macahubas, integrou esse movimento caracterizando-o como mtodo de ensino: concreto, racional e ativo, denominado ensino pelo aspecto, lies de coisas ou ensino intuitivo. O Baro de Macahubas (Ablio Csar Borges), foi um entusiasta do mtodo intuitivo e precursor de inmeros materiais didticos por ele descobertos ou inventados, implantou escolas particulares que se utilizavam de seu mtodo difundindo-o pelo Brasil. Emergncia e predominncia da concepo pedaggica renovadora (1932-1969)

    Em 1932 Ansio Teixeira publica o livro Educao progressiva: uma introduo filosofia da educao, declaradamente filiado ao pensamento pedaggico de John Dewey considerando que a escola o retrato da sociedade a que serve, parte-se das transformaes sociais para postular a exigncia da transformao escolar.