Resumo. Teoria Dos Orbitais Moleculares
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Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM)
Teoria dos Orbitais Moleculares:
Compostos deficientes de elétrons: composto com menos elétrons
do que o necessário para ser representado por uma estrutura de Lewis,
Ex: ;
Explica:
Porque o par de elétrons é tão importante para a ligação;
Engloba compostos deficientes em elétrons;
Explica as propriedades e estruturas dos metais e
semicondutores;
Espectros eletrônicos das moléculas;
Elétrons ocupam orbitais, chamados de orbitais moleculares, que se
espalham por toda a molécula;
Todos os elétrons de valência estão deslocalizados, isto é, não
pertencem a nenhuma ligação em particular;
Os orbitais moleculares são sempre construídos a partir da sobreposição
de orbitais atômicos;
O orbital molecular provém de
uma combinação linear de orbitais
atômicos (LCAO-linear combination
of atomic orbitals);
Combinação linear: Adição e subtração das funções de cada orbital atômico, onde cada termo tem sua contribuição ou seja, um coeficiente de participação, apenas os orbitais atômicos (AO) da camada de valência são incluídos: conjunto base;
Neste estagio, não existem elétrons no orbital molecular, que é somente
uma combinação de funções de onda;
Quando N orbitais atômicos se sobrepõem, eles formam N orbitais
moleculares;
Quando interferem construtivamente:
Orbital ligante;
Menor energia do que os orbitais atômicos
que lhe deram origem;
Apresenta maior probabilidade de
encontrar elétrons na região internuclear e
interagem com ambos os núcleos, havendo maior força de
ligação;
Quando interferem destrutivamente:
orbital anti-ligante;
Densidade eletrônica máxima
fora da região entre os dois núcleos;
Maior energia que os orbitais
que lhe deram origem;
Orbital não ligante: formado por
orbitais que não se combinão;
Princípio de exclusão de Pauli: Dois
elétrons nunca podem ter os 4 números
quânticos iguais;
Principio da estabilidade: Os elétrons ocupam os níveis de energia
mais baixos no limite dos lugares disponíveis;
Regra de Hund: “Em um dado subnivel, a ordem de preenchimento
deve permitir que se tenha o maior numero possível de orbitais
preenchidos com a metade. Os elétrons individuais possuem spins
paralelos”;
Orbitais :
É o orbital formado pela
sobreposição de orbitais
atômicos que possuem simetria
cilíndrica ao redor do eixo
internuclear;
Orbitais :
Formado pela sobreposição dos
orbitais (se o eixo z é o
internuclear);
Contem um plano nodal no eixo
internuclear;
A densidade eletrônica aumenta
paralelamente ao eixo z;
Propriedades das ligações:
Um valor grande para OL reflete num valor elevado para
a variação de entalpia de dissociação da molécula;
Quanto maior a ordem da ligação, menor o comprimento
da ligação;
Diagramas de energia:
São representações das energias
relativas dos orbitais atômicos e
moleculares;
São obtidos através de medidas
experimentais e cálculos
computacionais;
Exemplo: , esta molécula não existe, pois o
efeito antiligante dos dois elétrons supera o efeito
ligante dos dois elétron em ;
Moléculas diatômicas homonucleadas do 2º
período:
Os orbitais 2s tem menos energia que os orbitais 2p, logo os orbitais
tem menor energia do que o ;
Há maior superposição entre orbitais , o OM tem menos energia
do que os orbitais ;
Há uma superposição maior entre orbitais , logo, o OM *2p tem
maior energia do que os orbitais *2p;
C
o
m
o
a
u
m
Figura 2 comprimento da ligação/OL
Figura 1 Variação de entalpia/OL
Figura 4 Diagrama de energia O2 e F2 Figura 3 Diagrama de energia Li2-N2
Com o aumento de Z* no período, os elétrons estão mais fortemente
ligados ao núcleo, a energia dos orbitais s e p são mais negativas. Isso
está de acordo com o aumento da eletronegatividade;
“A inversão das energias entre e é atribuída ao aumento da separação
entre os orbitais 2s e 2p que ocorre ao se ir para a direita ao longo do
segundo período“;
“ Mistura de funções de onda é mais intensa se as suas energias são
similares. Portanto, à medida que a separação energética entre s e p
aumenta, os orbitais moleculares tornam-se mais semelhantes aos
orbitais s e p puros;
Diamagnético: elétrons emparelhados (não tem caráter magnético);
Paramagnético:
elétrons
desemparelhados
(tem caráter
magnético);
HOMO: orbital
ocupado de maior
energia;
LUMO: orbital
molecular não
ocupado de menor
energia;
Orbitais moleculares para moléculas heteronucleares:
É polar e os elétrons são compartilhados desigualmente pelos átomos;
Em uma ligação apolar, e o par de
elétrons é compartilhado igualmente entre os dois
átomos;
Em uma ligação iônica, o coeficiente de um dos
íons é praticamente zero, pois o outro íon captura
quase toda a densidade eletrônica;
Em uma ligação covalente polar, o orbital atômico
do átomo mais eletronegativo tem a energia
menor, logo contribui mais para o orbital
molecular de menor energia. Ao contrario, a
contribuição do orbital atômico de maior energia,
que pertence ao átomo menor eletronegativo, é
maior para o orbital molecular de maior energia;
Segue as mesmas bases de moléculas diatômicas; O par de elétrons em um orbital ligante ajuda a manter unida toda a
molécula e não apenas 1 par de átomos;
Deslocalização– explica a existência de moléculas deficientes em elétrons;
Bibliografia:
Atkins, Peter e
Jones, Loretta;
Princípios da química:
Questionando a Vida
moderna e o Meio
Ambiente; 3ºedição
Slides professor
Celso Molina-
UNIFESP 2011;