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    Escola Politcnica da USP

    PHA 5749 Reso de gua

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    Introduo A prtica de reso mias uma opo

    para a reduo da presso sobre osrecursos hdricos;

    Contudo, ela apresenta limitaes;

    necessrio um planejamentoadequado para a implantao do reso;

    Negligenciar os fatores que limitam oreso pode conduzir a diversosproblemas.

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    Conceitos sobre ResoO conceito de Reso da gua no

    novo;

    Vrios trabalhos abordam esta questoe apresentam as opes relacionadas aesta prtica;

    Pesquisadores que a muito se dedicam

    pesquisa sobre reso:Takashi Asano, Ivanildo Hespanhol; Pedro

    Mancuso; Menahem Rebhun, entre outros.

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    Fatores que Motivam a

    Recuperao e Reso da gua reduo da poluio dos cursos dgua;

    disponibilidade de efluentes tratados comelevado grau de qualidade;

    promover, longo prazo, uma fonte confivelde abastecimento de gua;

    gerenciamento da demanda de gua emperodos de seca, no planejamento global dos

    recursos hdricos; encorajar a populao para conservar a gua e

    adotar prticas de Reso

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    Definio do Conceito de

    Reso de gua Classificao do reso:

    Quanto forma:

    Reso planejado;Reso no-planejado (inconsciente);Reso direto;Reso indireto.

    Quanto aplicao (Usos):Urbanos; Industriais;Agrcola.

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    Definio do Conceito de

    Reso de gua Reciclagem:

    Uso dos efluentes de uma instalao, nos

    processos desenvolvidos na prpriainstalao.

    Definio ampla para reso: Uso de efluentes tratados ou no para fins

    benficos, tais como irrigao, usoindustrial e fins urbanos no potveis.

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    ResoUtilizao de efluentes tratados, ou no,

    em substituio fonte de guanormalmente utilizada;

    Contribui para a reduo do volume degua captado e de efluentes lanadospara o meio ambiente;

    Embora o volume de efluente seja

    reduzido, a carga de contaminantes no alterada, a menos que no tratamentoocorra a reduo da mesma.

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    Fatores Favorveis ao Reso

    nas Indstrias H uma exigncia para o tratamento dos

    efluentes;

    Em alguns casos a qualidade do efluentetratado apresenta caractersticas equivalentesquelas da gua bruta utilizada;

    Podem ser gerados efluentes comcaractersticas adequadas para utilizao

    direta; Possibilita a reduo dos custos associados

    captao de gua e tratamento do efluentes.

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    Como Viabilizar o Reso Avaliao das atividades industriais; Verificao da qualidade da gua

    disponvel, dos requisitos de qualidadepara uso e das caractersticas dosefluentes gerados;

    Identificao das atividades com maiorpotencial para a aplicao da prtica de

    reso; Elaborao de um balano material em

    todo o sistema.

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    Implantao da Prtica de

    ResoQue tipo de reso se pretende implantar:

    Reso direto de efluentes uso de

    efluentes originados em um processo,diretamente em outro (reso em cascata); Reso de efluentes tratados utilizao

    de efluentes que foram submetidos a umprocesso de tratamento.

    No caso do reso de efluentes tratadosexiste ainda a opo do reso comtratamento complementar.

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    Implantao da Prtica de

    ResoDepende da complexidade do processo

    ou atividade na qual se pretende fazer o

    reso; Podem ser necessrias alteraes nos

    procedimentos de coleta, armazenageme transporte de efluentes;

    A elevao da concentrao de certoscontaminantes reduz o potencial dereso;

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    Implantao da Prtica de

    Reso

    A adoo da prtica de reso emcascata deve ser priorizada;

    Os estudos sobre o potencial de resode efluentes tratados deve ser feita apsa avaliao e implantao das medidas

    de otimizao do uso da gua e resoem cascata.

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    Reso em Cascata

    ETA

    Processo 1

    Processo 2

    Processo 3Estao deTratamento

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    Reso em Cascata A caracterstica do efluente gerado em

    um processo qualquer compatvel com

    o requisito de qualidade a gua utilizadaem outro processo; Exige que os procedimentos de coleta,

    armazenagem e transporte do efluentesejam reavaliados;

    Deve ser dada nfase aos processosque apresentem elevada gerao deefluentes;

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    Reso em CascataQualquer que seja a forma de reso a

    ser implantada devem ser realizadosensaios;

    Nos casos onde a concentrao doefluente sofre variaes, recomenda-seum controle automatizado;

    Tambm deve ser mantida a opo pelautilizao da gua proveniente dosistema de abastecimento.

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    Reso Parcial de Efluentes Sistema de lavagem de equipamentos e

    dispositivos de grande porte apresentamgrande potencial para esta prtica;

    Durante a operao de lavagem, aconcentrao do contaminante vaidiminuindo; No incio da operao a concentrao

    elevada; Ao trmino, a concentrao do efluente

    fica prxima a da gua de lavagem.

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    Reso Parcial de Efluentes

    Demonstrao por balano de massa;

    Desenvolvimento de uma expresso querelaciona a variao da concentrao do

    contaminante no efluente com o tempo.

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    Representao do processo de lavagem dereatores e tanques

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    Dados:Vazo de gua = 50 L/minuto.

    Cgua = 40 unidadesC0 = 3000 unidadesTempo de deteno = 3 minutos

    Representao da variao da concentrao de contaminanteno efluente em uma operao de lavagem

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    Hipteses para a Avaliao Lavagem do equipamento = 30 minutos;

    Concentrao mxima do contaminante

    para viabilizar o reso = 100 unidades;Dados:

    Vazo de gua = 50 L/minuto.

    Cgua = 40 unidades

    C0 = 3000 unidades

    Tempo de deteno = 3 minutos

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    Processo de Lavagem Modificado

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    Modelagem do SistemaNo Reator:

    VA = constante

    QLAV = QEFL

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    Modelagem do SistemaNo tanque de Reso:

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    Modelo para determinao da variao daconcentrao de contaminantes no reator e no

    tanque de gua para reso

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    Resultados da Simulao

    Tempo deLavagem(minutos)

    Concentrao doContaminante no

    Efluente doReator (unidades)

    Volume deEfluente

    Acumuladono Tanque deReso (litros)

    Concentrao doContaminante no Tanque

    de Reso(unidades)

    0 3000,00 0 3000,0

    5 599,12 250 1480,6

    10 145,51 500 896,1

    15 59,91 750 627,8

    20 43,76 1000 483,3

    25 40,71 1250 395,0

    30 40,13 1500 335,9Dados para simulao:Tempo total de lavagem = 30 minutosTempo de deteno hidrulico = 3 minutosVazo de gua de lavagem = 50 L/minutoConcentrao do contaminante na gua de lavagem do reator = 40 unidadesConcentrao do contaminante no incio da operao de lavagem = 3000 unidades

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    Tempo deLavagem(minutos)

    Concentrao doContaminante no

    Efluente doReator

    (unidades)

    Volume deEfluente

    Acumulado noTanque de

    Reso (litros)

    Concentrao doContaminante no

    Tanque deReso

    (unidades)

    5 599,03 0 599,0310 145,50 250 311,98

    15 59,91 500 201,64

    20 43,76 750 150,99

    25 40,71 1000 123,70

    30 40,13 1250 107,04Dados para simulao:Mesmos que os utilizados na simulao anterior.

    Tempo em que o efluente descartado aps o incio da lavagem = 5 minutos

    Resultados da Simulao com Descarteparcial de Efluente

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    Reso de Efluentes Tratados

    Pode ser viabilizada por meio de duasformas: Reso direto do efluente tratado:

    Encaminhamento do efluente nas condiesque se encontra, para o reservatrio dedistribuio;

    Reso com tratamento adicional:Tratamento adicional do efluente tratado,

    visando a remoo de algum contaminante

    especfico;O reso com tratamento adicional pode

    evoluir para o conceito de descarga zero deefluentes.

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    Reso de Efluentes TratadosQualquer que seja a opo selecionada,

    deve haver uma preocupao com o seu

    planejamento; Este planejamento visa garantir a

    obteno do mximo benefcio, a umcusto exeqvel;

    importante que a prtica de resotambm seja sustentvel.

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    Elementos Necessrios para a

    Avaliao do Potencial de Reso Conhecimento das atividades

    desenvolvidas; Caractersticas da gua utilizada no

    processo e dos efluentes tratados; Identificao dos requisitos mnimos de

    qualidade para a gua a ser utilizada emcada atividade;

    Determinao da carga decontaminantes incorporada nosprocessos.

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    Representao do Esquema Utilizado para a Obteno daCarga de Contaminantes Incorporada no Efluente

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    Elementos Necessrios para a

    Avaliao do Potencial de Reso Reorganizao do sistema em anlise,

    visando:

    distino das atividades que exigem o usode gua potvel das demais; Implementao das linhas de recirculao

    de efluentes para as atividades compotencial de reso;

    Elaborao do balano de massa evazes para determinar a taxa de resode efluentes.

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    Diagrama esquemtico para a obteno da variao daconcentrao de SDT no efluente e na gua de reso, com o

    reso de efluentes

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    Exemplo para Determinao doPotencial de Reso Direto deEfluentes Tratados

    At ividade ou Aplicao

    gua Efluentes

    Demanda(m3/dia)

    SDT(mg/L)

    Gerao(m3/dia)

    SDT(mg/L)

    Uso Potvel 300 60 240 250

    Sistema de Resfriamento 600 60 100 360

    Processo A 250 20 240 200

    Processo B 300 60 300 550

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    Informaes RelevantesTodos os efluentes gerados, com exceo da

    purga do sistema de resfriamento, soconduzidos a uma estao de tratamento por

    sistema biolgico; No h reduo da concentrao de sais

    dissolvidos; Os limites de qualidade para a gua para o

    Processo B e Sistema de Resfriamento so

    250 e 200 mg/L; A concentrao de sais na purga pode ser

    elevada at 1000 mg/L.

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    Indicao dos fluxos de gua e efluentes na indstriaavaliada

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    Dados Complementares Perdas no Sistema:

    Vazo de gua alimentada ao processo

    menos a parcela do efluente gerado; Concentraes de sais dissolvidos nas

    perdas:gua Potvel 60 mg/L

    Processo A

    20 mg/L Sistema de Resfriamento 0,0 mg/L

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    Determinao da Carga de

    Sais Incorporada no Sistema Equaes para o balano:

    Carga de Sais = quantidade de sais que sai -quantidade de sais que entra

    Quantidade de sais que sai = (Qefl*Cefl + Qpurga *Cpurga + Qperda 1 * Cperda 1 + Qperda 2 * Cperda 2)

    Quantidade de sais que entra = (Qpot*Cpot +QA*CA + QB*CB + Qresfr * Cresfr)

    Quantidade de sais que sai = 305.200 g/dia Quantidade de sais que entra = 77.000 g/dia

    Carga de Sais = 228.200 g/dia

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    Determinao do Potencial de

    Reso Reorganizar o diagrama, visando a implantao

    da prtica de reso;

    Determinao das novas condies deoperao do sistema de resfriamento;

    Elaborao do balano de massa no sistemaresultante;

    Obteno da variao da concentrao de sais

    dissolvidos no efluente do sistema e gua dereso, para definir a taxa mxima de reso.

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    Condies de Operao do

    Sistema de Resfriamento Vazo de gua evaporada = Vazo de

    alimentao purga;

    Vazo evaporada = 600 100 = 500 m3

    /dia; Carga de sais na purga = Vazo de reposio *

    concentrao de sais na reposio;

    Carga de sais na purga = Vazo da purga *concentrao de sais na purga;

    Vazo de reposio = Vazo de evaporao +vazo da purga;

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    Condies de Operao do

    Sistema de Resfriamento

    Vazo da purga = (Vazo de evaporao *

    concentrao na reposio)/(Concentraoda purga concentrao da reposio)

    Vazo da purga = (500 * 200)/(1000 200)

    Vazo da purga = 125 m3/dia

    Vazo de reposio = 625 m3/dia

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    Arranjo para a determinao do potenc ial de reso de efluentes

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    Balano de Massa

    A vazo de reso uma parcela doefluente tratado na estao;

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    Resultados da Variao da Concentrao doContaminante no Efluente e gua de Reso

    % Recic lo em Relao Demanda paraResfriamento e

    Processo B

    Qgua(m3/d)

    QReso(m3/d)

    Cefl (mg/L)Creso

    (mg/L)QMA

    (m3/d)Qfinal Cfinal

    % deReciclo doEfluente

    0% 925,00 0,00 209,29 60,00 850,00 975,00 310,67 0%

    5% 878,75 46,25 217,88 67,89 803,75 928,75 323,15 5%

    10% 832,50 92,50 227,52 76,75 757,50 882,50 336,94 11%15% 786,25 138,75 238,42 86,76 711,25 836,25 352,26 16%

    20% 740,00 185,00 250,83 98,17 665,00 790,00 369,37 22%

    25% 693,75 231,25 265,09 111,27 618,75 743,75 388,61 27%

    30% 647,50 277,50 281,66 126,50 572,50 697,50 410,39 33%

    35% 601,25 323,75 301,14 144,40 526,25 651,25 435,28 38%

    40% 555,00 370,00 324,38 165,75 480,00 605,00 463,97 44%

    45% 508,75 416,25 352,56 191,65 433,75 558,75 497,40 49%

    50% 462,50 462,50 387,48 223,74 387,50 512,50 536,88 54%

    60% 370,00 555,00 490,17 318,10 295,00 420,00 641,90 65%

    70% 277,50 647,50 686,67 498,67 202,50 327,50 806,26 76%

    80% 185,00 740,00 1213,64 982,91 110,00 235,00 1100,00 87%

    90% 92,50 832,50 7311,43 6586,29 17,50 142,50 1775,09 98%

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    Anlise dos Resultados

    Potencial de reso de efluentes no sistema49 % do efluente tratado na estao;

    Reduo do consumo de gua em relao demanda para os processos 45 %;

    Reduo global na demanda de gua 29 %

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    Reso com a Utilizao de

    Tratamento Complementar uma alternativa prtica de reso

    direto de efluentes;

    Utilizar uma tcnica adicional detratamento, para remoo decontaminantes especficos;

    Dependendo da eficincia de remoodo contaminante o potencial de reso ampliado.

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    Reso com a Utilizao de

    Tratamento Complementar A avaliao do potencial de reso segue o

    mesmo roteiro que o desenvolvido para resodireto;

    Basta acrescentar ao diagrama de fluxos oprocesso de tratamento selecionado; Caso ocorra a destruio do contaminante,

    deve acrescentar um fluxo fictcio saindo dosistema;

    No atual estgio de desenvolvimentotecnolgico pode ser obtido um efluente comcaractersticas equivalentes gua dealimentao do sistema.

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    Consideraes Finais sobre

    ResoQualquer prtica de reso de gua, ou

    efluente, deve considerar as limitaesde ordem tcnica, operacional e

    econmica;Deve haver compatibilidade entre a

    qualidade da gua ou efluente de reso,com os requisitos de processo;

    A avaliao da viabilidade tcnica podeser feita, inicialmente, por anlisessimples e balanos de massa.

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    Consideraes Finais sobre

    Reso Em um esquema de reso, ocorre a

    elevao da concentrao doscontaminantes;

    O reso de efluentes tratados requer odescarte de uma parcela do efluente,para manter a sua composioadequada;

    O uso de tcnicas avanadas detratamento possibilita um melhoraproveitamento do efluente.

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    Atividade Determinar a evoluo da concentrao deSDT em funo da taxa de reso.

    Dados sobre demanda de gua egerao de efluentes

    Atividade Demanda(m3/dia)

    Gerao(m3/dia)

    Concentrode Sais (mg/L)

    Torres de resfriamento 550 50,0 336,0

    Processo 1 190 182,1 640,0

    Processo 2 160 146,5 710,0

    Uso domstico 500 421,0 460,0

    Total 1400 799,6 --x--

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    Dados Adicionais: Concentrao de sais na gua disponvel 46,0

    mg/L Adotar a prtica de reso apenas para os

    processos 1 e 2; Utilizar o efluente tratado em uma estao de

    clarificao convencional, que trata: Purga da torre; Efluente do processo 1; Efluente do processo 2; Esgoto domstico aps tratamento biolgico.

    No sistema de tratamento no h reduo daconcentrao de sais dissolvidos.

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    Estudos de Caso

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    Aeroporto de Guarulhos

    Ampliao da capacidade do aeroporto;

    Construo do TPS n 3;

    reaConsumo Previsto

    (L/d)

    Sistema de Ar Condicionado (Torres de Resfriamento) 480.000

    Lavagem de Pisos 14.700

    Lavagem de Aeronaves 50.000Irrigao de reas Verdes 10.000

    Descargas em Vasos Sanitrios e Mictrios 2.037.315

    Total 2.592.015

    Demandas previstas para fins no potveis

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    Aeroporto de Guarulhos

    Gerao de esgotos TPSs 1, 2 e 3:

    Volume dirio: 6.437,21 m3

    ; Concentrao de SDT: 270 mg/L.

    Sistema complementar de tratamento:

    Fsico-qumico.

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    Arranjo do Sistema de Tratamento para Reso

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    Resultados do Balano de Massa

    Foi considerado como uso limitante a reposio na torre de resfriamento

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    Observaes

    No programa de reso proposto o usolimitante foi a reposio em sistema deresfriamento (SDT < 300 mg/L);

    Se fosse admitida uma concentrao deSDT de at 500 mg/L, o potencial dereso seria muito superior;

    Para o aumento do limite de SDT natorre seria necessrio recalcular a purgado sistema.

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    Reso no Condomnio

    CETENCO Plaza 25 andares;

    3 subsolos;

    2 pavimentos de casa demquinas;

    1 heliponto.

    Estimativa do consumo degua

    reas potenciais para reso:Descarga em sanitrios;Torre de resfriamento.

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    Reso no Condomnio CETENCO Plaza

    QRP =Volume de reposio nas torres de resfriamento Qsanit =Volume de gua necessrio para descargas em sanitrios

    QR1 =Volume de esgoto tratado para reso nas torres de resfriamento QE =Volume de gua evaporado nas torres de resfriamento

    QR2 =Volume de esgoto tratado para descarga em sanitrios Qpot =Volume de gua para fins potveis

    QA1 =Volume de gua de poo para reposio nas torres deresfriamento QA =Volume de gua perdida por arraste nas torres de resfriamento

    QA2 =Volume de gua de poo para descarga em sanitrios Msais =Carga de sais incorporada ao esgoto

    Qpoo =Volume total de gua extrada do poo Cesginicial =Concentrao de sais no esgoto sem a aplicao da prtica de reso

    QP =Volume de purga das torres de resfriamento Csanit =Concentrao de sais dissolvidos na gua para descarga em sanitrios

    QD =Volume de esgoto a ser lanado na rede da SABESP N =Nmero de ciclos de concentrao nas torres de resfriamento

    Cesgoto =Concentrao de sais dissolvidos no esgoto %R1 =QR1/QRP

    CRP =Concentrao de sais dissolvidos na gua de reposio nastorres. %R2 =QR2/(Qesgoto - QR1)

    Qesgoto =Volume de esgoto gerado no condomnio

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    Estimativa de investimentos, reduo de custo etempo de amortizao