Revista Angélica - 9

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EM REVISTA ABRIL 2012 - EDIÇÃO 09 MODA VERDE Seja sustentável com muito estilo CRIANÇAS Agitadas ou hiperativas 1 0 WORKSHOP DO VAREJO Criatividade na Gestão MULHERES BALZAQUIANAS Na plenitude da feminilidade GASTRITE A solução está nos hábitos alimentares

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Abril de 2012

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EM REVISTAABRIL 2012 - EDIÇÃO 09

MODA VERDE

Seja sustentávelcom muito estilo

CRIANÇAS

Agitadasou hiperativas

10 WORKSHOP DO VAREJO

Criatividade na Gestão

MULHERES BALZAQUIANAS

Na plenitudeda feminilidade

GASTRITE

A solução está nos hábitos alimentares

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EDITORIAL

Expediente

SUMÁRIO

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ACONTECEU

10 WORKSHOP DO VAREJO

VIVER BEM

SAÚDE DO HOMEM

BOA FORMA

VALORES DA NOSSA TERRA

PERFIL

MEDICINA

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

MODA VERDE MULHERES BALZAQUIANAS CRIANÇAS GASTRITE

pág.04 e 05 pág.10 pág.12 e 13 pág.20

DICAS DE NUTRIÇÃO

Principais ações do Grupo SB

Criatividade na gestão

Turismo na melhor idade

Cálculo renal

Dança

Jack Cartoon

Jéssica Flores

Transplante de medula óssea

Garantindo o futuro dos seus filhos

Seja sustentável com muito estilo Na plenitude da feminilidade Agitadas ou hiperativas A solução está nos hábitos alimentares

Soja

As mulheres não ganharam a nova conotação de “sexo forte” por aca-so. Polivalentes, elas conseguem desempenhar diversos papéis ao mesmo tempo – mães, esposas e profissionais – com magnitude. Cada uma com sua forma única de ser, atitudes e opiniões, mas que compõem o jeitinho feminino que, a cada novo dia, conquistam realizações nos domínios político, econômico e social. Nesta edição da Angélica em Revista, a alma feminina é homenageada em todos os sentidos. Para a mulher moderna – que preserva o meio ambiente, enquanto usa o seu poderoso salto agulha – a matéria “Moda Verde” dá ótimas dicas para se tornar sustentável com muito estilo.

Sabe aquela angústia vivida com a chegada aos famosos 30 anos? Em “Mulheres Balzaquianas”, apesar dos medos e pensamentos, explicamos de forma descontraída como ultrapassar esta fase com entusiasmo e elegância. O seu filho parece estar ligado na tomada? A matéria “Crianças: agitadas ou hiperativas?” esclarece para os pais que se preocupam com a inquietude dos seus pequenos, as diferenças entre uma conduta normal e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Além das temáticas voltadas às mulheres, diversos assuntos receberam destaque nesta edição, direcionados ao bem-estar de todos. Garanta já o futuro do seu filho! Comece a esquematizar metas e projetos para assegurar uma boa faculdade ou aquele intercâmbio promissor, com a previdência pri-vada. E, falando em planejamento, o perfil do funcionário serve como fonte de inspiração: a compradora júnior Jéssica Flores, com sua determinação e vontade de crescer, contagia todos os jovens que estão no início da carreira.

Reservamos um espaço com matérias especiais para você cuidar das suas refeições. Em “Gastrite: a alimentação que evita crises”, a médica das estrelas globais indica os cuidados para tranquilizar quem sofre com este incômodo e recomenda o cardápio ideal em momentos de crise. Além disso, para colocar mais saúde no seu prato, a nutricionista do Emporium Roma recomenda os melhores produtos à base de soja para compor a sua dieta.

Celebramos o Dia Internacional da Mulher, 08 de março, com temas sobre qualidade de vida e uma forma consciente de mudar conceitos, para termos a visualização positiva das nossas atitudes e mudanças dos hábitos. Boa leitura e até a próxima edição!

Renata Pinheiro | Gerente Geral - Drogarias Angélica

Gerente Geral: Renata Pinheiro Projeto Gráfico e Diagramação: Marketing SBE-mail: [email protected] / Tel: (92) 2121-3509

UMA PUBLICAÇÃO QUADRIMESTRAL EDITADA PELO MARKETING SB.Todas as informações e fotos contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Todos os textos estão escritos e corrigidos conforme a nova Reforma Ortográfica.

Gerente Comercial: Jane Machado

Assessoria de Comunicação-Grupo SB: Jean Mara Tavares (Coordenadora de Marketing), Israel de Brito, Reideson Rocha, Samuel Souza (Design/Marketing), Ana Beatriz Garcia, Emanuelle Canavarro (Redatoras) e Bruno Santos (Relacionamento com o Cliente).

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Moda VerdeSeja sustentável com muito estilo

Mais que uma tendência na moda e nas próximas estações, ser verde é ter estilo – os azuis dos mares, os tons beges ama-deirados e a cartela multicolorida, encontrada na exuberância da Floresta Amazônica preservada, também estão na ordem do dia. Muitos acreditam não ser possível combinar sustentabili-dade e moda, por duas premissas: enquanto uma exige parci-mônia, reaproveitamento e maior duração das mercadorias, a outra se baseia justamente na temporalidade das coleções e no descarte efêmero, em uma espiral consumista. Mas, eis um fato ecologicamente positivo nessa história: o “mundo eco-fashion” tem chamado, cada vez mais, a nossa atenção para opções que valorizam e protegem o planeta.

De acordo com a Environmental Protection Agency, órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo, a indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recur-sos naturais. Para reverter o quadro, as inovações do “vestir consciente” têm apresentado soluções que são porta-vozes do movimento de proteção ao meio ambiente – desde o uso de te-cidos ecológicos e o reaproveitamento de resíduos têxteis até o desenvolvimento de fibras biodegradáveis. Algumas marcas aboliram fibras vegetais cultivadas com produtos químicos. Ou-tras, aos poucos estão expandindo a onda verde para toda a confecção. Enquanto isso, as grifes de alta-costura estão sutil-mente diminuindo as pegadas que deixam no planeta, agregan-do valor comercial e ecológico às criações.

A qualidade e criatividade dos estilistas manauaras também têm comprovado o amadurecimento da ideia e a popularização da moda sustentável, em nossa cidade. O Ambiental Fashion, por exemplo, já vai para sua 4ª edição. Utilizando-se das riquezas amazônicas como principal fonte de inspiração, os profissionais mais conceituados da região se reúnem para desfilar peças com matérias-primas regionais, elementos recicláveis e detalhes da cultura indígena. O evento faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente do Amazonas, organizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, SDS. A edição deste ano, que acontece na primeira semana de junho, promete trazer muitas criações adeptas do “verdinho básico”.

Muito se fala na mídia sobre a linha eco-friendly: tintas que não desbotam e que são fabricadas através de procedimentos menos danosos ao meio ambiente. No entanto, um novo cami-nho para a solução sustentável tem ganhado as pautas: as lojas de segunda mão. A iniciativa surgiu na Suécia, quando várias marcas decidiram abrir as suas “Second Hand Store”. Nessas

lojas, o cliente pode vender peças de uma antiga coleção, que, claro, são avaliadas pela equipe da loja, de modo a estipular preços, ou levar roupas que já foram utilizadas diversas vezes, quase novas, para casa. No Brasil a moda ainda não pegou, mas os bazares e brechós virtuais têm se popularizado a cada ano.

Outra grande novidade surgiu com a transformação de ma-teriais inusitados, como garrafas PET em tecido e pneus em so-las de sapato. Pensar, poupar e reciclar foram conceitos desfila-dos pelas americanas Levi’s, Gap e Nike e pela britânica Marks & Spencer, com muita propriedade e sob os princípios da bandeira ecológica, no ano passado. Em Milão, o Istituto Europeo di De-sign, uma rede internacional de escolas de artes, criou saias com peças de aço, vestidos de fios elétricos e calças com metal de bicicleta, tudo feito a partir de objetos que seriam jogados fora – sem, em qualquer das hipóteses, cair nos buracos que fazem o consumidor enxergar a moda inteligente e responsável como um “lixo enfeitado”.

Iniciativas como essas têm crescido entre profissionais guiados pelo mesmo valor: sustentabilidade. O designer Julio Cesar, brasileiro que mora em Nova Iorque há quase 20 anos, é um grande exemplo dessa vanguarda consciente – com cria-ções inovadoras, ele tem atraído os olhares da mídia por meio de criativas possibilidades para a moda sustentável. Natural de Mossoró, no nordeste do Brasil, Julio é pioneiro na utilização de tecidos à base de fita cassete em suas peças, técnica que rece-beu o nome de “Sonic Fabric”. Feito com 50% de poliéster e 50% da fita, o tecido surpreende não apenas por ser ecologicamente eficiente, já que tira do lixo as mídias que não são mais utiliza-das, mas também por ser audível. Exatamente: é possível extrair sons de vestidos, chapéus e gravatas criadas com o Sonic, ape-nas com o auxílio de um dispositivo.

Tão importante na construção de um produto da moda quan-to a escolha de estilos, materiais e texturas, é valorizar a respon-sabilidade socioambiental. Para quem não estiver na “Fashion Avenue” e quiser conhecer um pouco mais sobre o trabalho des-te designer, que é pura arte em parceria com a mãe Natureza, confira o bate-papo a seguir. Em entrevista para a Angélica em Revista, Julio Cesar dá ótimas dicas para nos tornarmos mais sustentáveis e, claro, com muito estilo.

– Conte um pouco sobre as suas iniciativas e inspirações no desenvolvimento de trabalhos com foco na sustentabilidade.

“Eu trabalho com moda, mais especificamente com cola-

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Julio Cesar é designer de moda e mantém um ateliê, com criações versáteis, criativas e sustentáveis, na

cidade de Nova Iorque (EUA).

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gem em tecido, há 16 anos, em Nova Iorque, para uma compa-nhia holandesa. Tenho minha própria marca (Julio Cesar) e faço vários outros trabalhos como freelancer, em parceria com outros estilistas na composição de suas coleções. Um dos trabalhos que mais me satisfez foi com o “Sonic Fabric”, um tecido feito 100% com artigo reciclado. Criei uma microempresa, que está em fase de prospecção, e pretendo usar materiais como capim dourado e palha nas próximas criações. A inspiração vem da mi-nha origem, o povo e o ambiente rural do nordeste brasileiro”.

– Ideias como reciclagem e consumo consciente precisam ganhar espaço na moda. Que tipo de ações podemos adotar, na hora de comprar roupas e utensílios?

“Devemos usar somente o necessário, mas sem radica-lismos. Claro que, vez ou outra, aquela roupa bonita para uma festa, pode (risos)! Precisamos usar sacolas feitas de palha ou material nativo nas compras do mês, não desperdiçar alimentos, incentivar projetos no agronegócio cooperativo e viver de forma mais simples, afinal somos 7 bilhões no planeta”.

– Assim como as tendências podem gerar o tipo de consu-mo, o tipo de consumo também gera as tendências. Quanto mais formos em busca da sustentabilidade, mais ela vai es-tar na moda. Então, a nossa missão seria não deixar que essa moda acabe. Certo? Mas, como equilibrar o desejo de estar na moda com o consumo consciente?

“Creio que o processo de conscientização deva começar nas escolas, ao discutir o problema de produção e consumo. Susten-tabilidade vai significar, para essas novas gerações, a balança entre como produzir, o que produzir e o que deve ser consumido. A moda de roupa se inclui também nesse processo de consumo sustentável, no tocante ao material usado e de quem se compra esse insumo. Felizmente, a tendência atual é de produzir usando critérios que envolvam mais a comunidade local, o produto re-gional, e nisso estamos indo bem”.

– Sabemos que usar materiais ecologicamente corretos não é tudo. O que mais pode ser levado em consideração?

“A questão de onde buscar os insumos, envolver a comuni-dade no processo produtivo e cuidar das nossas cidades e vilas. Usar o manejo como forma de produção das mercadorias, incen-tivar a cidadania e lembrar que devemos melhorar as escolas, de

modo a dar às pessoas ferramentas para serem cidadãos mais conscientes e participativos”.

– Um dos obstáculos para estilistas que querem ser eco-logicamente corretos é a qualidade da matéria-prima sus-tentável, geralmente ruim. Qual seria a solução para esse problema?

“Um exemplo de produto que me vem à cabeça é o de uma companhia em João Pessoa, que utiliza uma espécie de algodão que já nasce colorido em todas as peças. Eles estão sempre inovando na criatividade (Natural Fashion). Acredito que empre-sas do governo, como a EMBRAPA, por exemplo, que já estão apoiando um pouco a temática em questão, talvez pudessem intensificar a cooperação com os pequenos produtores, respon-sáveis pelo fornecimento desse tipo de material”.

– Nós, brasileiros (em especial, os manauaras) temos um compromisso especial com a preservação do meio ambiente, em vista da nossa incrível Amazônia. O que podemos fazer para nos tornarmos mais sustentáveis e com muito estilo?

“Consumir sem exagero é o ponto chave. Usar material da própria floresta, produzir em cooperativas na Amazônia, buscar parcerias com empresas convictas desse tipo de empreendi-mento e responsabilidade socioambiental são outras importan-tes medidas a serem tomadas, na busca pelo desenvolvimento da moda sustentável”.

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“Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João”. Foi com esta bela com-posição de Caetano Veloso, que o cantor amazonense Evaldo Mota deu boas-vindas a uma tarde cheia de otimismo, na Funda-ção Dr. Thomas, no dia 24 de janeiro. A comemoração ao Dia do Aposentado, organizada pela Drogarias Angélica, ganhou a sim-patia e o alto astral da turma da melhor idade – com atividades lúdicas e a disponibilização de serviços voltados ao bem-estar dos que moram no abrigo.

Salete Machado, que já possui 18 anos de casa, adora sair da rotina e curtir nossas programações. “Fiquei muito feliz ao saber que vocês viriam para alegrar nossa tarde. É uma equipe que nos transmite a certeza de dias melhores, com alegria, boa música e muita animação”. E o Salviano Reis, de 75 anos, famo-so na Fundação por declamar poemas e contar ótimas piadas,

Foi com um espírito de reconhecimento e valorização, que o Grupo SB celebrou mais um Dia do Farmacêutico. Dessa vez, a

Para Erivelton Dias Pessoa, o novo ano chegou carregado de surpresas e ótimas vibrações. O dia 07 de janeiro foi marca-do pela entrega da “mobília completa”, resultado da nossa bem sucedida promoção de Natal, onde os colaboradores da Droga-rias Angélica se reuniram para transformar a vida de mais uma família, através de uma divertida carreata pela cidade – com direito a trio elétrico e fogos de artifício – rumo ao lar doce lar de Erivelton.

Com um sensibilizante brilho nos olhos, o ganhador foi sur-preendido por um caminhão de prêmios e se emocionou com todo o entusiasmo de nossa equipe. “Não esperava ganhar, es-tou muito feliz e agradecido por começar o ano com este grande presente que a Drogarias Angélica me deu”, afirmou o felizardo, que faturou o prêmio com apenas um cupom.

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Ano Novo e umcaminhão de surpresas

Um feliz Dia do Farmacêutico

A melhor das idades,no Dr. Thomas

Ver um sorriso sincero estampando na face de um cliente é ter a certeza de que o nosso dever está sendo cumprido com maestria. Valorizamos a aproximação entre colaboradores e clientes, para oferecer oportunidades, incentivar a qualidade de vida e, claro, ver “Você Sempre Bem”.

confraternização ganhou o charme do Emporium Roma, no dia 20 de janeiro, em um almoço que reuniu cerca de 80 convida-dos. Depois de experimentar as maravilhas gastronômicas do Restaurante, a descontração envolveu a todos em meio ao sor-teio de prêmios e às surpresas do bingo – cartões-presente do Emporium Roma, produtos como cafeteira e inalador, kits com bolsas térmicas e nécessaires fizeram parte das premiações. E para deixar o ambiente ainda mais convidativo, a boa música de Ketlen Nascimento trouxe um repertório riquíssimo com a energia vibrante da cantora Maria Gadú.

Ser farmacêutico não é apenas preparar soluções, manipu-lar fórmulas ou produzir comprimidos, cápsulas e xaropes. Mais que isso: é ter dedicação e sabedoria para fiscalizar com amor os serviços prestados à saúde. O primeiro farmacêutico do Gru-po SB, Aldérico Pimentel, acompanhou os diversos progressos obtidos pela classe, ao longo de 35 anos, e aprendeu que juntos somos mais fortes. “A união faz a força. Parabéns aos farma-cêuticos, e à Diretoria – que reconhece a nossa parceria e nos orgulha com iniciativas de sucesso”.

despediu-se de nossa equipe com uma formidável citação: “Não fosse a lembrança da mocidade, não se ressentiria a velhice. Toda doença consiste em não se saber fazer mais o que se soube fazer outrora. Pois o velho, em seu gênero, é uma criatura tão perfeita quanto o moço no auge da jovialidade”.

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o Wokshop do VarejoPequenas iniciativas movem grandes ações

De fato, os colaboradores são o maior patrimônio das empre-sas bem sucedidas. Os estabelecimentos que criam condições adequadas para o crescimento profissional e um bom clima or-ganizacional recebem o retorno e a fidelidade dos funcionários, ao ampliar os horizontes da dedicação para melhor atender seus clientes e apoiar os gestores nas situações mais difíceis. No 1º Workshop do Varejo, realizado dia 01 de dezembro de 2011, os supervisores das Drogarias Angélica e FarmaBem revelaram um emocionante comprometimento em fazer a diferença nos resulta-dos da empresa. Valores éticos foram desenvolvidos com base no respeito e na lealdade.

A iniciativa superou as expectativas e despertou a atenção dos diretores, que tiveram a oportunidade de avaliar o desempe-nho das equipes e se surpreender com a soma de forças, aptidões

e capacidades desenvolvidas ao longo das apresentações. Os profissionais das drogarias transformaram estratégias e conceitos empreendedores em performances teatrais, de modo a ilustrar as temáticas das palestras: Liderança Servidora, Inteligência Emocional, Criatividade na Gestão e Futuro do Varejo – que foram repassados de forma lúdica, através de fábulas e exemplos de lideranças que marcaram a história.

Fantasias, acessórios e indumentárias deram vida a importan-tes personalidades do passado – até a rainha inglesa, Elisabeth I, deu o ar da graça e inspirou os participantes com a obstinada de-fesa de seus ideais, ao contar suas estratégias para transformar a Inglaterra em uma potência mundial e revelar seus planos de vencer desafios e impulsionar vitórias. O ícone da arte cinemato-gráfica, Charles Chaplin, também marcou presença no Workshop

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e ganhou, inclusive, uma representação com traços de tecnologia e modernidade ao lado do visionário Steve Jobs – o magnata da informática. “Sílvio Santos”, grande empresário e fundador do Sis-tema Brasileiro de Televisão (SBT) – que evidenciou desde cedo ser um líder inspirador, criativo e carismático – surgiu em meio à plateia, com a clássica pergunta: “Quem quer dinheiro?”. Exemplo de gestão inovadora, o apresentador começou sua trajetória como camelô, mas logo se tornou um grande empresário. Além de sorri-sos e algumas notas de dinheiro, nosso ator compartilhou compe-tências facilitadoras do sucesso e os princípios que moveram seu desempenho profissional. Em paralelo às encenações, uma trilha sonora impecável embalou o Workshop e reforçou as ideias traba-lhadas no decorrer das palestras.

Ensinamentos antigos contrastaram com preceitos atuais, em uma criativa combinação de humor e interatividade. As equipes provaram que o segredo das empresas de alta produtividade está diretamente ligado a elementos como clareza, respeito, honestida-de, envolvimento e, acima de tudo, amor – aspectos que fazem um ser humano genuinamente contribuir com seu esforço pessoal para a concretização de objetivos.

Ao constatar que muitas empresas desperdiçam a energia e inteligência de seus colaboradores por causa do autoritarismo, da negligência e da falta de visão dos superiores, nossos pales-trantes utilizaram princípios de Jesus, o maior líder que já existiu, voltados ao crescimento, à harmonia e realização de todos – apre-sentando valores fundamentais como cooperação, em um modelo de gestão baseado na força do autodomínio e das relações inter-pessoais.

O atual mundo dos negócios – extremamente globalizado, complexo e competitivo – exige dos gestores a constante mo-tivação, seja para lidar com os clientes internos (os próprios colaboradores) e externos, ou para desenvolver programas de performance com resultados satisfatórios, de modo a transformar a empresa em um ambiente de aprendizado profissional e social. A boa notícia, é que os profissionais das Drogarias Angélica e FarmaBem estão de parabéns. Mais uma vez, as equipes compro-varam a qualificação e dedicação em aprimorar a gestão estraté-gica e oferecer os melhores serviços e soluções aos clientes. Um brinde ao sucesso!

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MulheresBalzaquianas Na plenitude da feminilidade

Elas não simpatizam com a ideia de serem chamadas de balzaquianas, mas a verdade é que, aos 30 anos, as mulheres chegam ao ápice de suas vidas – independentes, maduras e sen-suais. “Balzaquiano” entrou para o português não só como “algo relativo à obra de Balzac”, mas também como um adjetivo para designar pessoas com mais de trinta anos, principalmente na forma feminina. O escritor francês Honoré de Balzac – que imor-talizou este termo e escreveu o livro “A mulher de trinta anos” – fez apologia ao universo feminino com a chegada desta idade. “Enfim, além de todas as vantagens da sua posição, a mulher de trinta anos pode tornar-se jovem, representar todos os papéis, ser pudica e embelezar-se até com a própria desgraça”, declarou o autor, no século passado.

Afinal, chegou a hora de ser mulher com “M” maiúsculo! Ao chegar aos famosos – e também temidos – 30 anos, a mulher se torna mais autêntica e centrada. Ela possui uma relação mais saudável com o seu corpo, em um grau máximo de aceitação. Isso pode afetar em vários segmentos da vida, como a esco-lha das roupas ideais, a noção de limites em relação aos gastos assim como o comportamento perante os homens. Segundo a psicóloga Sanderlise Rente, especialista em Psicologia Clínica, com a chegada desta idade, as mulheres possuem maturidade para criar os filhos e enfrentar problemas no trabalho. “Com 30 anos, percebemos que a vida passa um pouco mais rápido, por isso, não perdemos tempo sofrendo por coisas que sabemos que são passageiras. Tiramos proveito das situações, afinal, quando somos jovens e imaturas, guardamos mágoas e sentimentos que não são interessantes para nós. Depois de 30 anos, o perdão é aceito, mais difundido”, afirma a profissional.

Mas algumas pessoas não encaram de forma positiva esta época de suas vidas. Quem não se identificou com a crise vivida – e retratada – por Elizabeth Gilbert, em seu livro “Comer, Rezar e Amar”? A jornalista possuía o que grande parte das mulheres almeja: um marido, casa própria e carreira de sucesso. Mas, ao invés de sentir-se feliz, foi tomada pela crise dos 30. Resolveu então, partir para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. Já no livro de ficção “O Diário de Bridget Jones”, a “solteirona” Bridget expõe em seu diário algumas situações vividas pelas mulheres, nesta faixa de idade: a busca pelo homem ideal, pro-blemas vividos no trabalho e o aparecimento das rugas.

Ao chegar aos 30 anos, muitas mulheres têm um compor-tamento autoavaliativo, que pode levar à depressão. “Na reali-dade, quando a mulher alcança esta idade e tem uma crise de-pressiva, ela tem a necessidade de reavaliar tudo o que fez até

então. Ela precisa fechar determinadas portas para poder seguir em frente, sem estresse. Este tipo de conflito geralmente ocorre durante ou após a gravidez, ao sair da casa dos pais, entre ou-tras situações que exijam mudanças muito radicais”, esclarece a psicóloga.

A especialista explica que todas as ações extremas são prejudiciais à saúde – no âmbito profissional e familiar. A dica é saber dosar os dois lados. “Quando levamos muito a sério o profissional, esquecemos a família. E, depois, sentimos a falta do afeto pessoal – quando chegamos em casa, são eles que nos dão apoio. Assim como se focarmos muito na família, ela cresce e ficamos estacionadas. Neste momento, a depressão aparece. Mas, com organização e disciplina, é possível conservar um bom laço familiar e manter a profissão. Quando a mulher chega a um patamar na profissão que lhe dê orgulho, isto acaba refletindo no lado pessoal: ela consegue desenvolver melhor o papel familiar. A mulher, deve, antes de tudo saber se valorizar”, analisa.

A mulher de trinta anos está no começo de uma nova vida: as dúvidas se modificam, os desejos se concretizam e os va-lores são aprimorados. Chegou a hora de se deixar permitir e, principalmente, refletir sobre suas reais condições. O espelho pode ser um aliado, a maternidade, uma questão de escolha e os relacionamentos, vistos de forma diferente. “No passado, as mulheres se deixavam envolver por julgamentos da sociedade, mas, na atualidade, elas possuem o pensamento mais voltado para o que é melhor para cada uma”, finaliza.

Dra. Sanderlise Rente é especialistaem Psicologia Clínica pela ULBRA e Coordenadora do Serviço de

Psicologia do Hospital Francisca Mendes.

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Crianças:agitadas ou hiperativas?

Elas parecem estar ligadas na tomada: são inquietas, curio-sas, agitadas e impulsivas. As crianças adoram fazer “traquina-gens” – apertar todos os botões do elevador, quebrar vasos pela casa, tocar a campainha dos vizinhos e sair correndo, assim como passar o dedo no bolo. Devido à existência de diversos tipos de comportamentos infantis, muitos pais confundem atitudes nor-mais de filhos agitados e acham que eles têm indícios de disfun-ções e transtornos psicológicos, como por exemplo, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Segundo a neuropediatra Josephine Fish: “A hiperatividade se caracteriza por um comportamento excessivo, levando a criança, não só os pais, a vivenciar situações constrangedoras, exporem--se ao perigo (correr sem parar), comprometendo seu aprovei-tamento escolar por não conseguir concluir uma atividade. Este comportamento está presente em qualquer ambiente – casa, escola e passeios – e com qualquer pessoa. A criança não tem controle sobre a sua atitude e, quando maior, se dá conta desta limitação e costuma se sentir culpada por isso”.

Agitados ou hiperativos? Muitos pais fazem esta pergunta ao verem os seus pequenos com uma conduta mais “dinâmica” e, às vezes, até exagerada. Porém, as crianças com indícios do TDAH possuem uma série de características específicas, como a falta de concentração em apenas uma tarefa. “É muito comum ver os pais dizerem que seus filhos são hiperativos apenas em casa, ou com um dos pais. Neste caso, é provável que a criança esteja manifestando somente um erro dos pais, na colocação de regras e limites em casa e não o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”, observa.

Para esclarecer estas e outras dúvidas sobre a presença des-te transtorno, a Angélica em Revista conversou com a especialista em neuropediatria Josephine Fish. A seguir, confira a entrevista.

– Explique sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hipe-ratividade.

“O TDAH é um transtorno neurobiológico relacionado ao défi-cit de alguns neurotransmissores – substâncias responsáveis pela transmissão de informação entre os neurônios. Ele se manifesta usualmente na infância e persiste por toda a vida. Classicamente se apresenta por uma falta de atenção sustentada (o paciente se

distrai com muita facilidade e várias vezes durante uma mesma tarefa), impulsividade (o paciente age sem medir as consequên-cias, o que pode levá-lo inclusive à exposição de riscos) e em alguns casos está presente também a hiperatividade (inquieta-ção)”.

– Quais as características principais dos hiperativos? A quais sinais os pais devem ficar atentos?

“As manifestações clínicas variam conforme a idade. As crian-ças pré-escolares tendem a ser agitadas, se mexem sem parar, falam muito, andam de um lado para outro, sem fixar a atenção em nada. As maiores, em idade escolar, ainda são inquietas, mas tem comportamento desatento, estão sempre ‘viajando’ e costu-mam ser taxadas como ‘esquecidas’. Normalmente, conseguem fazer atividades que consideram interessantes – nestes casos, os centros do prazer no cérebro são ativados e colaboram com a manutenção da atenção. Em todas as idades observa-se a impul-sividade, não sabem esperar, interrompem os outros, falam sem parar, não conseguem planejar ou organizar as tarefas diárias. Os pais devem ficar atentos quando os sintomas se manifestam em vários ambientes e interferem no convívio social ou escolar. Nor-malmente, o desempenho escolar não é comprometido, uma vez que o transtorno não afeta a inteligência da criança”.

– Este transtorno é hereditário?“A história familiar de TDAH não é mandatória para a ocorrên-

cia do transtorno, mas a participação genética está bem eviden-ciada em vários estudos, apesar de ainda não ter sido possível determinar os genes relacionados ao transtorno. Deve-se lembrar, no entanto, que as causas são multifatoriais, e podem envolver predisposição genética, intercorrências perinatais, intoxicação exógena e a influência ambiental”.

– Como amenizar os problemas que a criança com TDAH en-frenta na escola?

“Os pais devem informar a escola sobre o quadro da criança e todos – pais, professores, diretores, coordenadores – precisam estar disponíveis para auxiliá-la. Além disso, devem contar com o apoio dos profissionais (médico, psicoterapeuta e fonoaudiólogo)

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nas intercorrências. É muito importante que a criança não se sinta diferente ou excluída das atividades escolares, pelo contrário, ela tem que se sentir à vontade na escola”.

– Quais são os diagnósticos e tratamentos mais eficazes?“O tratamento, por ser um transtorno multifatorial, também é

multidisciplinar, pois envolve a orientação dos pais e professores sobre como lidar com a criança, uso de técnicas específicas ensi-nadas ao paciente para que ele ‘aprenda’ a minimizar os sintomas, psicoterapia, no caso do TDAH especificamente a TCC – Terapia Cognitiva Comportamental – e, em alguns casos associa-se trata-mento farmacológico. Sempre orientado e acompanhado por um médico – Neurologista ou Psiquiatra. Em alguns casos, pode ser necessário acompanhamento fonoterápico para aqueles pacien-tes que apresentam transtorno de leitura ou escrita. É importante salientar que o diagnóstico é clínico, ou seja, observacional, na maioria dos casos a realização de exames complementares é desnecessária”.

Antes de supor que os “anjinhos” de comportamento irre-quieto possuem de fato uma disfunção, os pais devem procurar um especialista e ficar atentos a alguns sintomas. Depois de diagnosticado como hiperativo, de acordo com a Dra. Josephine Fish, paciência é a palavra-chave para conviver com essas crian-ças. Deve-se levar em conta que elas também sofrem com esse comportamento. No site da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), estão disponíveis cartilhas com orientações aos pais e professores, sobre como lidar com a hiperatividade. Exis-tem tratamentos eficazes para o TDAH, e algumas medidas como estratégias de manejo comportamental podem fazer a diferença.

Segundo a cartilha educativa da ABDA, algumas condições podem se confundir com o TDAH. São elas:

1. Situações familiares desfavoráveis, como por exemplo, um casal em briga ou em vias de separação, ou a existência de um pai alcoolista, podem causar sintomas parecidos aos do TDAH numa criança.

2. Dificuldades sensoriais, como uma diminuição da audição ou da visão, às vezes ainda não detectadas, são capazes de deixar uma criança desinteressada e desatenta, e até mesmo inquieta.

3. O uso de certos medicamentos e algumas doenças clínicas também pode provocar hiperatividade.

4. Alguns transtornos psíquicos, como o autismo, a depressão, o transtorno bipolar, os quadros de ansiedade, com frequência se confundem bastante com o TDAH.

Dra. Josephine Fish é graduada em Medicina pela UFAM, com residência médica em Neurologia Infantil no

Hospital de Clínicas UFRGS, em Porto Alegre.

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O escritor brasileiro Mário Quintana, em seu poema “A idade de ser feliz”, está coberto de razão: “Existe somente uma idade para a gente ser feliz (...). Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente e tem a duração do instante que passa”. E, para o grupo da terceira idade, após uma extensa trajetória de vida – com muito trabalho e esforço – nada melhor que aprovei-tar este momento.

Não é por acaso que, atualmente, a terceira idade é consi-derada a melhor de todas – eles fazem parte de uma das classes que mais viajam. Os filhos já estão criados e a aposentadoria chegou, portanto, sobra tempo suficiente para curtir a vida e co-nhecer o mundo. Os destinos são variados e há diversas opções e pacotes de viagens – com atividades recreativas e culturais – elaborados especificamente para este grupo de eternos jovens, que tanto incentiva o turismo no Brasil.

Pensando na evolução deste público – que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumen-tou em 78 municípios brasileiros para 10,8%, em 2010 – e, além disso, de modo a estimular os brasileiros com 60 anos ou mais a viajarem pelo País, o Ministério do Turismo criou, em 2007, o Programa Viaja Mais Melhor Idade, com a comercialização e organização de pacotes customizados para a terceira idade. O programa oferece meios de hospedagem em todo o Brasil, con-tribuindo para a inclusão social dos idosos.

Existem diversas opções de roteiros – que oferecem confor-to, praticidade e segurança – para atender aos desejos e às ne-cessidades deste público tão especial. O Estado de Minas Gerais está no topo entre os lugares escolhidos, com clima agradável, estâncias hidrominerais e cidades históricas. As belezas de Ca-xambu, Poços de Caldas e Ouro Preto são os destinos preferidos, uma vez que possuem o contato com a natureza, ar puro, além de os hotéis serem preparados para oferecer agradáveis suges-tões de passeios.

A Angélica em Revista conversou com o Dr. Jose Maria Lopez, clínico geral e geriatra, para indicar os cuidados que o público da melhor idade deve ter antes de partir para o destino escolhido.

A seguir, confira a entrevista com o especialista.

– Quais os principais cuidados que os idosos devem ter ao viajar?

“Em primeiro lugar, eles devem lembrar sempre de levar os remédios que precisarão ou estão tomando regularmente, na quantidade certa, para preencher os dias necessários de via-gem. Segundo, a roupa deve ser adequada à temperatura da cidade que eles vão. Além disso, evitar frituras e gorduras, expe-rimentando os pratos típicos em pequenas quantidades”.

– O Sr. concorda que viajar pode melhorar patologias como insônia, falta de apetite e depressão?

“A viagem melhora o ânimo – a pessoa fica entusiasmada, o espírito fica leve, além de ter mais facilidade de comunicar-se com outros indivíduos. Visitar locais históricos e ver monumen-tos estimulam a alegria e o bom humor”.

– Que exames devem ser realizados antes de viajar?

“Os exames são orientados pela doença que eles estiverem sendo tratados – como problemas cardíacos, respiratórios, di-gestivos, entre outros. Não apresentando nenhum tratamento de patologias, os exames indicados são: hemograma, lipidrogra-ma, exame de EAS e EPF, ou seja, os exames gerais”.

Independente da idade, viajar é uma terapia. Que tal curtir a aposentadoria conhecendo o mundo? O grupo da melhor ida-de domina a arte da narrativa e contar histórias revela a trans-missão de conhecimento para outras gerações, portanto, viajar representa mais que qualidade de vida. Então, elabore o seu ro-teiro, prepare as malas, pegue a câmera fotográfica e embarque em mais uma aventura, afinal, ainda há muito que aproveitar. Boa Viagem!

Dr. Jose Maria Lopez, clínico geral e geriatra, licenciado em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Santiago de Comportela (Espanha) com

Doutorado pela Faculdade de Medicina de Granada (Espanha).

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Este episódio é frequente na prática clínica: cerca de 10% da população geral terá uma ou mais crises ao longo de suas vidas e, em 50% dos casos, o incômodo é reincidente. Segun-do dados do Ministério da Saúde, pelo menos dois milhões de brasileiros serão afetados pela litíase, popularmente conhecida como cálculo renal. As estatísticas não são favoráveis para o público masculino – os especialistas ainda não diagnosticaram um motivo em comum, mas estima-se que, até os 70 anos, 10% dos homens serão acometidos pela doença, enquanto 5% das mulheres poderão ter alguma disfunção deste tipo.

Os rins, localizados na região posterior do abdômen, são órgãos excretores em forma de feijão, cuja função é filtrar o san-gue e retirar as impurezas. Para o Dr. José Milton Guimarães Jú-nior, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (TiSBU): “Esta filtragem do sangue dá origem a alguns sais que devem ser eliminados através da diluição na urina. Quando a concentração desses sais fica muito elevada ou as condições de solubilidade estão alteradas como, por exemplo, na vigência de infecções de urina, eles podem se precipitar e quando agrupados, dar origem às ‘pedras’ nos rins, que começam pequenas mas servem como estímulo para o agrupamento de mais sais em volta delas, até tomarem grandes proporções”.

Sabemos que os homens são os grandes amantes da pro-teína animal e os mais descuidados com a alimentação – eles transformam os almoços com sanduíches acompanhados de batatas fritas e refrigerantes em rotina. Com a mistura de maus hábitos alimentares e o baixo consumo de líquidos, além da pre-disposição genética, as incômodas “pedrinhas” ganham livre passagem para surgir no organismo. De acordo com o urologis-ta, a maior incidência destas formações é na segunda e terceira décadas de vida e pode ser detectada através dos exames de Raio X, Ultrassom e Tomografia. Para esclarecer mais sobre o assunto, confira algumas questões respondidas pelo Dr. José Milton Guimarães Júnior.

– Quais os tipos de cálculo renal?

“Os principais tipos de cálculo são os de cálcio, ácido úrico e estruvita”.

– Qual o tamanho médio de um cálculo?

“O cálculo urinário pode variar desde microcálculos de dois a três milímetros, como podem atingir tamanhos maiores que quatro centímetros ou, até mesmo, ocupar toda a área interna dos rins. Neste caso, são chamados de cálculos coraliformes”.

– Existe algum medicamento que seja realmente eficaz para dissolver os cálculos renais?

“Alguns cálculos renais, dependendo de suas composições, podem ser dissolvidos a base de medicamentos. O médico uro-

logista pode ajudar a identificar este tipo de cálculo e prescrever a medicação correta”.

– As cólicas renais são conhecidas por serem extremamente dolorosas. É possível a presença do cálculo renal no organis-mo, mas sem ocasionar dores?

“Sim. O cálculo renal pode causar dor quando obstrui parcial ou totalmente a drenagem de urina para o ureter e bexiga. Isso pode ocorrer em crises, com períodos de melhora e piora”.

– A cirurgia é indicada em quais casos?

“O tratamento cirúrgico é indicado quando ocorre falha no tratamento clínico, nos casos de cálculos obstruindo o ureter, cálculos grandes nos rins e algumas outras situações especí-ficas”.

– Atualmente, qual é o tratamento mais moderno para elimi-nar os cálculos renais?

“O tratamento varia basicamente de acordo com a locali-zação e tamanho do cálculo. Atualmente, praticamente todos os cálculos urinários podem ser tratados com cirurgia minima-mente invasiva, aparelhos flexíveis, uso de laser e sem cortes ou cicatrizes. Para isso basta conhecer a técnica e dispor de aparelhos modernos. E que bom que Manaus tem tudo isso!”

O sódio pode se tornar um poderoso vilão e contribuir para o aparecimento dos cálculos renais – este nutriente estimula a eliminação de cálcio pela urina. Vale a pena controlar os maus costumes: com uma dieta balanceada, consumo moderado de sal de cozinha, alimentos industrializados e embutidos, por exemplo, assim como a prevenção de infecções urinárias, o público masculino pode ganhar esta luta contra estes intrusos pedregosos.

Cálculo Renal:a saúde através dos rins

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Dr. José Milton Guimarães Júnior é formado em Medicina pela Universidade de São Paulo/USP, membro da equipe de transplantes

do Hospital Santa Júlia, titular da Sociedade Brasileira de Urologia (TiSBU) e membro da American Urology Association.

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Atire o primeiro sapato de paetês quem nunca se contagiou ao assistir os musicais da Broadway ou até mesmo na infância, com as letras de fácil assimilação e as coreografias das bandas de axé. De fato, dançar é mais do que uma combinação de exer-cícios físicos – figura como atividade social terapêutica. Esta prática é imensamente mais divertida que a esteira, por isso vem alcançando milhares de adeptos pelo mundo. Então, se você faz parte do grupo de pessoas que, em 2012, quer perder peso de uma vez por todas, chegou a hora de deixar a vergonha de lado e tirar esta meta do papel da forma mais prazerosa possível.

A nova tendência do fitness pode ser considerada uma for-ma de exercício completa, uma vez que trabalha diversas partes do corpo, dependendo de cada estilo. Segundo o especialista no ritmo zouk – praticado no Caribe e adaptado no Brasil – e professor de dança da Academia Cagin, Junior Zouker: “As dan-ças individuais, como o axé, zumba e boi bumbá aprimoram a capacidade cardiorrespiratória, além da grande perda calórica e fortalecimento muscular. Já a dança de salão e suas diversas modalidades melhoram a postura”.

Os benefícios não param por aí, esta forma de expressão artística ultrapassa barreiras e pode ser uma medida comple-mentar para tratamentos psicológicos, pois reflete nas ativida-des cotidianas de quem pratica. “A dança combate a depressão, já que melhora a autoestima e é uma maneira de distração e comunicação. As aulas de danças individuais são compostas em média por 40 pessoas, com um grande nível de interação”, observa o especialista. Além disso, devido à repetição de movi-mentos e passos, esta arte milenar desenvolve o raciocínio, a coordenação motora e a capacidade de memorização.

A seguir, confira com o profissional, mais informações sobre alguns tipos desta linguagem estética de arte corporal, atual-mente difundida como forma de perder peso.

– Qual a aula mais indicada para quem está começando?

“As aulas de danças individuais, uma vez que são compos-tas por passos básicos e repetidos. Em uma música inteira é reproduzida uma sequência de passos. E, com isso, a pessoa vai se desenvolvendo, se soltando e fica estimulada para continu-ar”.

– Para emagrecer, qual a modalidade de dança mais indica-da?

“As danças coreografadas. O ritmo chamado zumba – inspi-rado em uma dança latina, sendo uma combinação de dança e exercício físico – equivale a uma aula de bike. Os alunos perdem de 600 a 1.200 calorias”.

– Para as crianças, qual o módulo de dança ideal? E para os idosos?

“As danças individuais são ideais para as crianças. Geral-mente, são feitas aulas chamadas aerokids, com músicas es-pecíficas para este público. Já para os idosos, as danças com passos mais lentos como bolero ou o forró pé-de-serra”.

– Indique os ritmos mais difíceis e mais fáceis para aprender a dançar.

“Difíceis: alguns ritmos da dança de salão como tango, samba de gafieira e salsa, pois apresentam muitos detalhes e passos complexos para decorar.

Fáceis: boi bumbá, axé, entre outros ritmos coreografados. O zumba – ritmo aeróbico misturado com dança de salão – tam-bém é trabalhado de uma forma simples, proporcionando a per-da de peso sem que a pessoa perceba”.

A frequência ideal para se praticar a dança é de três vezes por semana. Agora, é só escolher o seu ritmo preferido e partir para esta modalidade esportiva que inspira gerações e faz bem à alma.

Junior Zouker é professor de dança da Academia Cagin, especialista no ritmo zouk, formado pela Companhia Leandro

Oliveira, com nove anos de prática em dança de salão.

Dança:uma nova forma deperder peso

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Vira e mexe você sente queimação, azia e dores abdomi-nais? Silenciosa, a gastrite lidera o ranking dos problemas re-lacionados ao estômago e ataca quando menos se espera. As desconfortáveis sensações podem surgir logo após o almoço – quando você sente que repetiu três vezes a refeição, embora te-nha apenas beliscado uma saladinha – ou no meio da tarde, com uma fome que beira o absurdo e o inexplicável. Os dados causam arrepios: cerca de 40% da população mundial é acometida pela doença, ao menos uma vez na vida. Mas, não se assuste, a Dra. Heloisa Rocha vai lhe ensinar como dar um “chega pra lá” nessa inimiga da sua saúde.

Em entrevista exclusiva para a Angélica em Revista, a mé-dica das estrelas globais revela: “A doença é causada por uma inflamação na mucosa do estômago, devido ao excesso de pro-dução do suco gástrico e pode ser detectada em um exame de endoscopia digestiva. Se não tratada, ela pode até gerar um epi-sódio de sangramento digestivo capaz de comprometer a vida”. Mas, o problema tem solução: seguir uma dieta específica ou trocar certos alimentos por outros, além de diminuir os incômo-dos dos sintomas, pode elevar bastante a sua qualidade de vida.

Repetida como um mantra por aqueles que defendem con-ceitos de um estilo saudável, a frase “você é aquilo que come” reflete muitas verdades. Às vezes, até tentamos seguir uma dieta, mas acabamos sendo rendidos por aquele suculento san-duíche “fast-foodiano” ou pela gordurosa pipoca do cinema – acompanhada de um gigantesco copo de Coca-Cola. E tudo cul-pa de quem? Do corre-corre no nosso dia a dia, que nos impede de ter uma alimentação saudável. Certo? Errado. Mesmo com uma rotina ligada a mil volts, é possível ter uma dieta equilibrada e fugir de doenças como a gastrite.

“Consumir vegetais e frutas cruas em abundância e tomar bastante água, nos intervalos das refeições, são medidas a se-rem adotadas. Faça, também, uma alimentação natural, livre de carnes e produtos industrializados, e dê preferência a alimentos com propriedades calmantes e anti-inflamatórias”, indica a Dra. Heloisa. Especialista em medicina ortomolecular, a médica pro-põe a especialidade como tratamento para a doença: “Essa é a medicina do equilíbrio, logo: se você consegue desenvolver esse equilíbrio no corpo do seu paciente, a produção do suco gástrico se normaliza. Alguns estudos demonstram que o desequilíbrio de alguns minerais, como o excesso de cálcio e a falta de zinco, podem desencadear o problema”.

Existem alimentos específicos que ajudam a reconstituir a mucosa do estômago, como o repolho e a couve. Quanto aos que devem ser evitados, a médica destaca alguns: “Café, açú-car, carne vermelha, álcool, temperos fortes (alho, cebola, molho shoyu, pimenta, catchup, mostarda), leite de vaca e derivados, refrigerantes, frituras, gorduras, molho de tomate e frutas áci-das (limão, laranja, tangerina, maracujá, abacaxi, kiwi, morango)

irritam a mucosa gástrica e são de difícil digestão”. Na lição de hoje, aprendemos que alimentação inadequada

e estresse são fatores que contribuem para dar as “más-vindas” à gastrite. Em contrapartida, a boa notícia é que uma dieta equi-librada pode impedir as crises da doença e promover um alívio duradouro. Agora, que você aprendeu a “separar o joio do trigo”, experimente adotar um cardápio da Dra. Heloisa Rocha, feito es-pecialmente para quem está em uma crise daquelas!

GastriteA solução está noshábitos alimentares

Dra. Heloisa Rocha – cardiologista, formada em Medicina pela Faculdade de Valença e especializada em Terapia Ortomolecular

e Nutrição – é responsável pela boa forma de lindas mulheres como Paola Oliveira, Luiza Brunet e Carol Castro.

Café da manhã:

1 copo de suco – maçã batida com uma folha de couve + uma

folha de hortelã + um pedaço pequeno de gengibre + água +

uma colher de sopa de farinha de linhaça triturada – bater tudo no

liquidificador. 2 fatias de pão integral com pasta de tofu.

Lanche da manhã:

Uma xícara de chá de hortelã. ½ mamão papaya com uma colher

de sobremesa de farelo de aveia.

Almoço:

Salada crua à vontade, priorizando vegetais verde-escuros.

1 colher de sobremesa de azeite extra virgem para temperar.

2 colheres de sopa de brócolis cozido.

Lanche da tarde:

1 xícara de chá de alecrim. 2 torradas integrais com tahine. Geleia

de frutas sem açúcar.

Jantar:

2 pratos fundo de sopa de legumes e mandioquinha, com 1 ovo

cozido.

Ceia:

Ameixa, pera ou maçã cozida

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“O humor, numa concepção mais exigente, não é apenas a arte de fazer rir. Isso é comicidade, ou qualquer outro nome que se escolha. Na verdade, humor é uma análise crítica do homem e da vida. Uma análise não obrigatoriamente comprometida com o riso, uma análise desmistificada, reveladora, cáustica. Humor é uma forma de tirar a roupa da mentira, e seu êxito está na alegria que ele promove pela descoberta inesperada da verdade”. Rir de uma caricatura, comentar a charge do dia e lembrar daquele antigo pôster do Ziraldo, que fez a brilhante citação acima, são coisas que todo mundo gosta. A charge, o cartoon e a caricatu-ra são expressões artísticas que caminham, lado a lado, com o nosso convidado desta edição: Jackson Chaves.

Nascido em Manaus, Jackson tomou gosto pelas histórias em quadrinhos ainda menino – aos 8 anos, quando se limitava a traçar desenhos de personagens do quimérico mundo Walt Dis-ney. Hoje, Jack Cartoon (como ficou conhecido) apresenta um currículo com mais de 100 exposições coletivas e individuais, em salões de todo o Brasil, e vários prêmios que venceu em projetos culturais. Ele nos conta que foi o primeiro cartunista a ministrar oficinas de caricaturas, charges, histórias em qua-drinhos, ilustrações e mangás, no Estado do Amazonas. “Nas oficinas educativas, eu tive oportunidade de conhecer o criador do menino maluquinho, o Ziraldo, de onde veio grande parte de minhas inspirações. A didática que utilizo com as crianças é a de formar um jovem cidadão, para que possamos utilizar a arte como um instrumento de transformação social”, revela Jack.

Para saber mais sobre a história deste talento que tanto contribuiu para a formação da cultura amazonense, confira a nossa entrevista a seguir. Jackson Chaves fala sobre suas habi-lidades com o humor em forma de desenhos, traça uma linha do tempo para a sua trajetória profissional e revela as inspirações que movem a criação de cada um de seus trabalhos.

– Como era o seu interesse pelo desenho durante a infância?

“O meu pai trabalhava com carpintaria e marcenaria, por-tanto, desenhava móveis e eu gostava de observá-lo e rabiscar a parede e as tiras de papel. Com o tempo, fui bastante incenti-vado pelos meus pais – ao invés de ganhar brinquedos, recebia livros, revistas de histórias em quadrinhos e modelos de dese-nhos para reproduzir. Desta forma, criei o hábito da leitura, arma-zenei referências e aperfeiçoei a técnica do desenho”.

– Seus personagens são criados de acordo com o veículo em que serão publicados?

“Sim. No Jornal Amazonas em Tempo, onde trabalhei du-

rante 15 anos, desenvolvi meu espírito crítico para a criação dos desenhos. O chargista político faz uma análise, um panorama da política através do humor. Ele precisa estar informado a respeito dos fatos. Já em minhas oficinas, eu fazia um trabalho educativo com crianças e adolescentes e discorria sobre assuntos referen-tes aos direitos humanos”.

– Além da profissão de cartunista, quais os seus outros inte-resses ou habilidades?

“Desenvolvo trabalhos com diagramação, fotografia e repor-tagem. Mas o que tem despertado meu interesse, nos últimos tempos, é trabalhar como editor na revista Amazon MMA e em publicações educativas para algumas escolas de Manaus. O meu dia a dia é um pouco corrido, sou um empreendedor das artes marciais e das artes gráficas, do desenho e da pintura. Hoje, estou me dedicando mais ao Centro Amazon Fight Tech, com treinamento para a inclusão de jovens em seu primeiro em-prego, ensinando um ofício para melhor inseri-los no mercado de trabalho”.

– Quando surgiu a ideia de seguir carreira como cartunista e há quanto tempo segue a profissão?

“Eu tenho 25 anos de trabalho como arte educador e jorna-lista. A ideia surgiu em 1987, no Centro Social Lago Japiim, onde fui indicado para ministrar oficinas de desenho, sempre utilizan-do as artes como transformador social. Desenvolvo o trabalho de editor há cinco anos”.

– O que você tem em mente para as suas próximas produ-ções?

“Estamos trabalhando na elaboração do projeto da Revista Amazon Show Cosplay, voltada aos cosplayers – pessoas que gostam de se fantasiar para homenagear personagens de dese-nhos. E também com a criação do evento, que recebe o mesmo nome, com previsão para abril, no Sesi”.

– Deixe uma mensagem a todos aqueles que apreciam ou têm o dom do desenho.

“Para o jovem que gosta de desenhar, ou os pais que têm filhos com esta habilidade, o melhor caminho é o estímulo. Atu-almente, o jovem possui vários recursos como a informática e informações mais acessíveis. Nós temos faculdades que absor-vem estes jovens, ou seja, eles podem trabalhar nas vinhetas de comerciais, arquitetura e design. É um mercado muito amplo”.

Jack Cartoone a vida em desenhos Jack Cartoon é jornalista, cartunista,

caricaturista, chargista e produtor cultural.

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Jéssica Flores de Oliveira faz parte da geração de jovens brasileiros que trazem uma marca em comum: disposição para realizar mil coisas, ao mesmo tempo, e uma mente fresquíssi-ma – cheia de grandes ideias, conceitos reformulados e prontos para construir modelos de um mundo novo e melhor. Com foco em soluções e alternativas, em 2008 entrou para a Drogarias Angélica exercendo funções administrativas como menor apren-diz, onde percorreu uma trilha de sucesso dentro da empresa e, com apenas 18 anos, conquistou o cargo de compradora júnior. A pisciana que adota a filosofia carpe diem – viver um dia de cada vez – procura sempre aprender algo diferente e se esforça para dar bons resultados, exercendo sua função com muita sa-tisfação e prazer.

A colaboradora acredita em milagres: o acontecimento que marcou sua vida foi a cura da visão de sua mãe. Por isso, valores como família, amor, respeito e solidariedade são cultivados por esta sonhadora, que é persistente com os seus objetivos e acre-dita em dar o melhor de si para ajudar as pessoas. Prova disso, é o seu filme predileto – “Desafiando Gigantes” – considerado o maior sucesso do cinema cristão dos últimos anos, que prega a crença no poder da fé e na perseverança para vencer. “Peço sabedoria a Deus para resolver meus problemas”, afirma.

Para a futura farmacêutica, força de vontade, responsabili-dade, coragem, comprometimento e valorização elevam o nível de conhecimento, além de serem os pilares do desenvolvimento profissional e diferencial competitivo. “Para ter sucesso, deve-mos compartilhar nossas decisões, sermos comprometidos e nos atualizarmos sobre as novidades do mercado”, observa. A seguir, ela responde a algumas perguntas sobre suas convicções e a atuação profissional.

– Como é a sua rotina de trabalho? Explique quais as ativida-des que você desenvolve.

“Definiria minha rotina como o tempo sempre mudando, pois há períodos de seca e cheia. Minhas atividades são: análises de compra, acompanhamento de vendas, verificar se o produto lan-çado está com giro nas lojas, inovação de mix e abastecimento das filiais”.

– O que você mais gosta no seu ambiente de trabalho?

“Os desafios do dia a dia, pois sempre aprendemos com eles”.

– O que você aprendeu de mais valioso com este tempo de experiência, na Drogarias Angélica?

“Aprendi a superar meus próprios medos e ter força de von-tade para fazer a diferença”.

– Três coisas essenciais, na sua vida, sem a qual você não saberia viver.

“Primeiramente, Jesus, sem ele não teria direção. Segun-do, minha família, que sempre me apoia quando mais preciso. E terceiro, meu trabalho, pois a cada dia aumento meus conhe-cimentos.

– Uma frase que define ou inspira suas ações.

“A luta é grande, mas a vitória tem sabor de mel”.

– Fale sobre a “Jéssica” antes e depois de trabalhar na Dro-garias Angélica. O que você consegue perceber de mudan-ças significativas em suas atitudes profissionais e pessoais?

“Nossa, uma grande mudança! Vamos falar da Jéssica an-tes: uma pessoa que tinha medo de desafios, até mesmo de crescer na vida profissional por receio de errar, agora, os de-safios podem ser lançados, pois tenho força de vontade para vencê-los e me esforço para superar as expectativas”.

Jéssica Flores Compradora Jr. - Drogarias Angélica

Jéssica FloresUm perfil inovador na flor da juventude

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Sabemos que o Brasil é vanguarda em tratamentos de en-fermidades como a Aids e a doença de Chagas. Mas, uma novi-dade tem despontado, cada vez mais, como fonte de esperança para milhões de brasileiros: o avanço no transplante de medula óssea. Além de a captação de sangue estar ganhando aumentos significativos, o País se uniu a uma rede internacional de doa-ções – que permite aos brasileiros receber material biológico colhido no exterior e vice-versa. Hoje, existem sete bancos pú-blicos funcionando, cinco em fase final de validação, quatro em processo de autorização e um em construção. Doar esperança e salvar vidas é mais fácil do que se pode imaginar.

O Dr. Frederico Dulley – presidente da Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula – explica para a Angélica em Revista o que é o REDOME. “É o Registro Nacional de Doadores de Me-dula Óssea, instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA), o qual utiliza um sistema informatizado onde cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados com as dos pa-cientes que precisam do transplante. Quando é verificada com-patibilidade, a pessoa é convocada para realizar a doação”. Para ser um doador, o médico aponta que os critérios estabelecidos são: ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (leia-se: não ter doença infecciosa ou incapacitante).

Fundador da Jornada Paulista de Atualização em Transplan-te de Células-Tronco Hematopoéticas e Onco-Hematologia, com mais de 3.000 transplantes no currículo, Dr. Dulley esclarece como é feito o transplante. “Antes de realizar o procedimento, o doador faz um rigoroso exame clínico. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qual-quer comprometimento à saúde e os doadores retornam às suas atividades habituais uma semana após a doação”. Depois de re-ceber o transplante, na segunda semana o paciente começa a produzir células novinhas em folha.

Quanto mais pessoas estiverem inscritas no programa, mais fácil será encontrar um doador compatível. Para nós é um pequenino passo, mas para alguém que necessita realizar um transplante, é o passo da vida. Se você está disposto a dar continuidade a uma história, basta ir ao HEMOAM e cadastrar--se. Para saber mais sobre esse ato de grandeza, confira nossa entrevista exclusiva com o Dr. Celso Massumoto – autor do livro “Células-Tronco: Como Coletar, Processar e Criopreservar”, da Editora Atheneu. Dr. Massumoto é médico do Hospital Oswaldo Cruz, onde é o responsável técnico pelo transplante de medula óssea.

– O que é medula óssea? “A medula óssea é responsável pela formação do sangue,

fenômeno conhecido como hematopoese. Ela encontra-se no interior dos ossos, sendo de cor vermelha na infância e cinzenta na idade senil. O sangue é composto por glóbulos vermelhos, leucócitos e plaquetas, provenientes da fabricação da medula óssea. Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio, os leucócitos pelas defesas orgânicas e as plaque-tas, pela coagulação do sangue”.

– O transplante pode servir como tratamento para quais os tipos de doenças?

“O transplante de medula óssea é uma forma de imunote-rapia. Serve para tratar doenças benignas (aplasia de medula óssea e talassemias) e cânceres do sistema hematológico (san-gue), tais como leucemia, linfomas, mieloma múltiplo e tumores sólidos, como o câncer de testículo”.

– Existe algum tratamento alternativo para o paciente que precisa do transplante?

“Na atualidade, é possível achar um doador totalmente compatível, ou às vezes, parcialmente compatível para qualquer paciente. Na impossibilidade de realizar-se um transplante de medula óssea, o paciente pode entrar em um ensaio clínico e testar drogas novas que estão em experimentação. Além disso, existe um grande número de drogas antineoplásicas capazes de obter respostas clínicas, mas infelizmente esses medicamentos não são capazes de levar à cura como o transplante de medula óssea”.

– Como andam as pesquisas sobre as novas funcionalidades da medula? Alguma nova descoberta?

“A área do conhecimento das células-tronco vem crescendo em ritmo acelerado. Atualmente se conhece os mecanismos de diferenciação celular, onde uma célula primitiva (célula-tronco) é capaz de se transformar em outro tecido, reestabelecendo a função normal da célula lesada. Um exemplo é na insuficiência cardíaca, que é a falência da musculatura do coração, onde a aplicação de células-tronco diretamente no coração tem melho-rado a qualidade de vida dos pacientes. Outra grande área, que corresponde às fraturas ósseas provocadas por cânceres, é a utilização delas nas hastes metálicas, garantindo a melhor cica-trização dos tecidos. Essa é uma área de grande potencial para o crescimento científico nos próximos anos”.

Transplante de Medula ÓsseaUma simples gota de sangue pode salvar vidas

Dr. Celso Massumoto (CRM SP 48392) é hematologista no Hospital Alemão Oswaldo Cruz e na Clínica Oncocenter Serviços Médicos, em São Paulo.

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No jogo da vida, depender da sorte é cada vez mais raro, e a procura por planos de previdência privada tem instigado o gostinho brasileiro. Se você faz parte do grupo de pais que pensa em garantir o futuro dos filhos – assegurar uma boa faculdade, um intercâmbio promissor ou, simplesmente, aquela tão sonha-da viagem ao fantástico mundo de Walt Disney – não passe para a próxima página sem antes conferir as facilidades e vantagens que estão disponíveis, hoje, nos planos de previdência infantil.

O educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos – presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira e autor de vários livros – faz-nos uma ressalva: “É importante registrar que quando falamos de previdência privada, nos referimos a um tipo de aplicação financeira, assim como a caderneta de poupança. É preciso entender que o mais importante é saber o que se quer, como sonho e objetivo, saber o quanto custa, quanto vai guardar e em quanto tempo. Ao investir sem um sonho definido, a pro-babilidade de perder esse dinheiro ou utilizá-lo para outro fim é muito grande. Assim como registrar o filho no cartório, deveria ser instituída a obrigação de abrir um plano de previdência para esta criança”.

A Brasilprev, que é uma das maiores empresas do mercado, responsável por uma carteira com R$50 bilhões em ativos admi-nistrados, conta com produtos e serviços especiais, desenvol-vidos para diferentes perfis de investidores. “Disponibilizamos o “Brasilprev Júnior”, destinado às faixas de 0 a 21 anos. Ele pode ser adquirido por um adulto (geralmente os pais, tios, avôs ou padrinhos). Quando o beneficiado chega à maioridade legal, tem duas opções: pode resgatar os recursos acumulados ou manter os investimentos, porém, na condição de responsável financeiro”, pontua Wagner Soares Gomes – gerente comercial da Brasilprev.

Contratar um plano de previdência infantil é uma forma tranquila para realizar um sonho, pois, com um pequeno inves-timento mensal, você garante uma renda futura para que seu beneficiário possa pagar uma faculdade, ou mesmo iniciar um negócio. Para entender mais sobre como planejar o futuro dos filhos, conversamos com o consultor financeiro Ulisses Tapajós Neto – atual diretor da Ação Investimentos na Amazônia, filiada à XP (a maior corretora independente de investimentos do Bra-sil). Em entrevista para a Angélica em Revista, o profissional ma-nauara esclarece as principais dúvidas, as melhores opções de investimentos que os pais podem fazer para os seus pequenos e nos deixa uma mensagem: “Cada filho vai ter no futuro aquilo que seus pais plantarem no presente. Um jovem de sucesso não acontece por acaso. Normalmente, os vitoriosos são crianças que tiveram um bom suporte dos seus pais. Essa estrutura so-mada a uma dose de talento é sinônimo de sucesso”.

– Assegurar uma boa faculdade ou aquele intercâmbio pro-missor são alguns sonhos da maioria dos pais. Quais as me-lhores opções que existem, hoje, para garantir o futuro dos filhos?

“De uma maneira geral, a sociedade brasileira não tem em sua grade educacional, conteúdos referentes à educação finan-ceira. Por isso pratica o enganoso ciclo do trabalhar-ganhar--gastar. Nos países educacionalmente mais avançados, o ciclo é aprimorado: trabalhar-ganhar-economizar-investir-preparar o futuro. A melhor opção é a que os pais garantam educação fi-nanceira para seus filhos e comecem a investir desde pequenos para criar um futuro seguro e promissor”.

– Contratar um plano de previdência infantil pode ser consi-derada uma forma tranquila para garantir a saúde financeira dos filhos?

“Sim. Os planos de previdência são investimentos fiscaliza-dos pela SUSEP (órgão do Ministério da Fazenda) com regras bem conservadoras na composição da carteira dos fundos. Além disso, a previdência infantil é um investimento flexível – é possível alterar a data de resgate, valores de contribuição, fazer aportes eventuais, mudar o perfil de investimento a qualquer momento ou fazer portabilidade entre instituições”.

– Quais são as ressalvas que poderiam ser feitas, em relação a esse plano de investimento?

“No momento da contratação, é importante o responsável entender como funciona o plano de previdência para fazer a con-tratação de acordo com o seu perfil. Entender se o melhor é o PGBL ou VGBL, qual a forma de imposto de renda que se adap-ta ao seu objetivo (tabela progressiva ou regressiva) e por fim, escolher um fundo de acordo com o seu perfil de investimento (conservador, moderado ou agressivo)”.

– Nenhuma criança precisa saber como investir, claro, mas é bom ela ir aprendendo a lidar com o dinheiro dentro da idade e da realidade dela. Certo? Que atitudes os pais podem tomar para educar financeiramente os pequenos, desde cedo?

“Os pais são os líderes que interferem seriamente na vida de seus filhos. A principal missão é educar, no sentido amplo. Des-de a esmerada educação doméstica, que vai ser decisiva para formar o caráter dos jovens, até a educação financeira que per-mite a formação de um futuro tranquilo e saudável. Os pais têm de se interessar pelos conteúdos e saber transmiti-los. Hoje, já existem dezenas de livros e cursos sobre educação financeira. Somos procurados, diariamente, por quase uma dezena de pais preocupados em encontrar os caminhos para orientar seus fi-lhos. Quem faz isso, agora, está partindo na frente”.

Educ

ação

Fin

ance

ira

PrevidênciaInfantil Garantindo o futuro dos filhos Ulisses Tapajós Neto, formado em Engenharia Química

e Gestão Financeira, é diretor da Ação Investimentos na Amazônia e ex-presidente da Masa da Amazônia.

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Quando pensamos em um típico prato brasileiro, o arroz com feijão surge como num passe de mágica em nossas mentes, não é mesmo? De fato, os nutrientes desta dupla dinâmica são incontestáveis, mas ninguém gosta de comer todo santo dia a mesma coisa. E uma ótima sugestão para dar aquela repaginada no cardápio, com muitos nutrientes e benefícios, é a soja.

Diga-se de passagem: a soja não é uma das sete maravilhas do universo gastronômico, em termos de “paladar”. Ao falarmos neste grão, nossa imaginação não nos envolve imediatamente em uma atmosfera com longas mesas recheadas de convivas e fartos banquetes de dar água na boca. Mas, o conceito de alimentação evoluiu, e comer bem deixou de ser sinônimo de gulodices em refeições robustamente calóricas ou em sobre-mesas transbordantes de açúcar. Mais do que nunca, sabemos que alimentar-se adequadamente resulta em saúde, equilíbrio e longevidade.

Unir sabor a melhorias na qualidade de vida já são boas jus-tificativas para incorporar as receitas de soja à dieta diária. A nutricionista do Emporium Roma, Yeda Moreira, revela outras qualidades do alimento. “Com ações preventivas e terapêuticas, é ótima para o bom funcionamento do intestino e determinante para reduzir o mau colesterol. E os benefícios vão além, os maio-res trunfos estão relacionados à saúde cardiovascular e óssea, equilíbrio hormonal, alívio dos sintomas da menopausa e preven-ção do câncer de mama e cólon.”

A nutricionista chama atenção para o fato de que a soja é a leguminosa que mais possui isoflavonas, substâncias que podem ser utilizadas em substituição aos hormônios sintéticos, com o objetivo de restabelecer os níveis de estrogênio e, assim, recuperar a proteção cardiovascular, agir contra a osteoporose e aliviar os sintomas da menopausa. Além disso, ela é conside-rada uma proteína de alto valor biológico, similar ao existente nas carnes.

Yeda ressalta que as opções para o consumo são diversas, e em variados tipos de preparação, pois trata-se de um alimen-to muito versátil, que pode ser incluído facilmente na rotina do brasileiro. No Emporium Roma, você pode encontrar a soja em grãos, farinhas, proteínas texturizadas, missô, tofu, leite, mo-lhos, sucos, chocolates, biscoitos, preparados para bolos, qui-bes, hambúrgueres, massas, tortas, pães e em muitas outras inovações.

Para saber mais sobre essa maravilha da natureza, confira um mix de perguntas e respostas com a Yeda Moreira e anote no seu “manual da alimentação saudável” um valioso pensamento da nossa nutricionista: “Viver bem depende de inúmeros fatores, a grande maioria ao nosso alcance. Aprender a comer e fazer

escolhas saudáveis, eis o grande segredo. Como já dizia Hipócra-tes, o pai da medicina – que o seu remédio seja o seu alimento, e que o seu alimento seja o seu remédio”.

– Qual deve ser o consumo diário de produtos à base de soja em substituição à carne?

“Em média, a soja possui 40% de proteínas, 20% de lipídios (óleo), 5% de minerais e 34% de carboidratos. Então, se a soja tem 40% de proteínas, para conseguir 25 gramas da mesma, você tem de ingerir aproximadamente 80g de carne de soja (o equivalente a um bife médio)”.

– Os derivados de soja possuem as mesmas propriedades que o grão?

“Tanto a soja em grão quanto os produtos derivados, como a farinha (kinako), o tofu (queijo de soja), o extrato solúvel (leite), a proteína texturizada (PTS ou carne de soja) e o missô possuem as isoflavonas. O que varia é a concentração da substância, que é influenciada pelos processos industriais a que é submetida”.

– O Emporium Roma possui uma variedade de alimentos à base de soja. O que a Sra. poderia recomendar, deste super-mercado inovador, às pessoas que ainda não se renderam aos encantos da soja?

“Se é para comer bem, vamos fazê-lo direito. Você já comeu um refogado com carne de soja? E uma deliciosa salada à base de brotos do grão e tofu? O suco ou o leite de soja já estão in-seridos na sua alimentação diária? Se não, trate de acrescentar logo esta leguminosa em sua lista de compras na próxima ida ao Emporium Roma e aproveite para conhecer a infinidade de produtos à base de soja que a loja oferece. Bom apetite!”.

Yeda Moreira é nutricionista do Emporium Roma, formada pelo Centro Universitário Nilton Lins, e especialista

em Gestão de Segurança Alimentar.

SojaQualidade de vidae saúde no seu prato

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