Revista - Atelier Das Artes

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Isaulindo Lopes Cada peça é uma experiência única, pelo que dificilmente ha- verá réplica, pelo menos em consciência. Marina Matrangolo Autodidata, aprende a maior parte do que faz observando, lendo, testando técnicas e inventando até chegar ao resultado desejado. Este Trimestre Convidados Especiais

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A Revista - Atelier Das Artes é uma publicação trimestral, onde encontrará varias sugestões e técnicas nas mais diversas áreas do Artesanato

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Page 1: Revista - Atelier Das Artes

Isaulindo Lopes

Cada peça é uma experiência

única, pelo que dificilmente ha-

verá réplica, pelo menos em

consciência.

Marina Matrangolo

Autodidata, aprende a maior

parte do que faz observando,

lendo, testando técnicas e

inventando até chegar ao

resultado desejado.

Este Trimestre

Convidados Especiais

Page 2: Revista - Atelier Das Artes

SUMÁRIO

Editor Atelier das Artes

[email protected]

Revista Trimestral

1ª Edição Novembro 2010

Correcção de textos:

Ana Vieira

Assistência Logística:

Hugo Tadeu

Carolina Tadeu

Sofia Caxeirinho

Marcelo Velázquez

Design Gráfico

Carolina Tadeu

Colaboradores

Débora Rodrigues, Nazaré Aquino, Júlia

Talita, Sofia Caxeirinho, Soledade Lopes,

Ana Viera, Rafeiro S.O.S ,Marcelo

Velázquez.

Convidados Especiais

Isaulindo Lopes

Marina Matrangolo

Propriedade Forum– Atelier das Artes

Page 3: Revista - Atelier Das Artes

SUMÁRIO Editorial

ma das muitas necessidades do Homem é a de se

expressar perante a sociedade onde está inserido, de-

monstrando as suas ideias e emoções, partilhando a

sua forma de ver o mundo, manifestando as suas

alegrias e tristezas.

E uma das formas encontradas pelo Homem de se

expressar foi através da Arte, de diferentes formas e

feitios, quer seja na pintura, escultura, música, ar-

quitectura, artesanato, teatro, cinema, etc.

Alguns dos meios artísticos, como a arquitectura e a

música, ultrapassaram os limites do artístico, passan-

do a contar com o auxílio de meios tecnológicos. Mes-

mo banalizada pelos ideais comerciais, a arte foi e

sempre será o meio de expressão de um povo e dos

seus costumes, os utensílios utilizados no dia a dia, e

varia de região para região, de povo para povo e em

muitos casos, de pessoa para pessoa.

A arte é tão antiga quanto à estadia do homem na

Terra. As primeiras expressões artísticas mani-

festaram-se nas pinturas das cavernas, onde o

homem vivia, dos utensílios utilizados para a casa ou

outras finalidades. A arte acompanhou a evolução do

homem, evoluindo-se também. E nesse longo proces-

so, assim como se foram dividindo os povos, mudan-

do para outras localidades, a arte acompanhou-os,

adaptando-se às necessidades de cada região.

A arte é fundamental no mundo actual, pois é através

dela que um povo apresenta as suas características, a

sua cultura. As pessoas apresentam as suas ideias ao

mundo, as suas emoções. E é por isso, por ser tão di-

versificada que a arte é fascinante.

É na esperança de divulgar o artesanato (como forma

de arte) e de tentar auxiliar de alguma forma, que o

Fórum Atelier das Artes se aventura nesta área e cria

esta Publicação.

Economia

Especial Natal Pág. 4/5

Débora Rodrigues

Passo a Passo Biscuit

Anjinha Pág. 8/11

Sofia Caxeirinho

Vidro, Resumo Histórico

Entrevista Pág. 12/19

Isaulindo Lopes

Especial Brasil

Entrevista Pág. 20/25

Marina Matrangolo

Passo a Passo Decoração

de Natal

Sache Croché Pág. 26/29

Julia Talita Pain

Passo a Passo em Feltro

Enfeites Pág. 30/37

Sofia Caxeirinho

Tradições & Costumes

Madeira Pág. 38/49

Débora R. e Ana V.

Rafeiros S.O.S

Adopção Pág. 50/55

Débora Cruz

Page 4: Revista - Atelier Das Artes

4 Atelier das Artes

Com o aproximar da época natalícia e visto que esta edição da revista tem como

principal tema esta época, não poderíamos deixar de apresentar algumas dicas de

como poupar quando chega a altura das compras de Natal.

Antes de mais, é importante que todos comecemos por fazer algo durante toda a

nossa vida.

Está comprovado que todos nós conseguimos viver com menos 10% do nosso sa-

lário mensal.

Qual o destino desses 10%? POUPANÇA! Estes 10% são o montante presente

que apenas gastaremos no futuro. Ou seja, este montante destina-se a situações

de necessidade futura.

Passemos a uma explicação numérica: No caso da sua remuneração mensal ser de

700€ o montante futuro será de 70€. Estes 70€, então, serão guardados para

precaver qualquer acontecimento futuro inesperado. Os restantes 630€ serão o

nosso “verdadeiro” salário onde o gastaremos nas despesas diárias e consumos

mensais.

Se acha que é incapaz de poupar 10% da sua remuneração, apenas terá que rea-

valiar as suas contas e ver onde poderá diminuir os custos/consumos. Numa outra

edição aprofundaremos mais este assunto pois é do interesse de todos saber como

melhor poupar de forma a “alargar” os salários.

Passando ao consumo natalício, propriamente dito, há certas ideias que se podem

seguir, e que ajudarão na poupança aparentemente tão problemática nesta altura

do ano.

Primeiro que tudo é essencial compor uma lista das pessoas a quem desejamos

oferecer presentes, oferecendo um único presente de natal a cada. Dependendo do

montante que se deseja gastar, opte por oferecer presentes a crianças e aos mais

jovens. Os presentes para estes têm um maior significado de que para os adultos

que dão mais valor à reunião familiar que esta altura do ano evoca.

Economia

Page 5: Revista - Atelier Das Artes

Especial Natal

5 1º Edição

Após elaborar a lista é importante colocar um limite máximo a gastar em cada

presente, e combinar esse montante com os restantes familiares e amigos.

Assim, ninguém se sentirá mal por ter oferecido um presente mais barato a al-

guém de quem recebeu um mais caro. Isto não é nada mais que a divertida

“troca de presentes” que habitualmente se fazem nas escolas, nas catequeses,

nos escuteiros.

Planeie o Natal atempadamente, nada de correrias de última hora. Ao proceder

desta forma evitará a valorização do preço dos produtos pela altura do Natal.

Se seguir o conselho anterior, poderá comprar presentes em época de saldos,

visto ser nesta época que os produtos estão mais baratos. Já se perguntaram

porque é que só há época de saldos duas vezes por ano? Neste período há uma

suspensão no acordo anti-dumping.

Significa que é a única altura do ano em que as lojas podem praticar um preço

de venda menor que o preço de custo dos produtos, sendo proibido e sancionado

qualquer vendedor que pratique esta política de preços fora do período de saldos.

Opte por fazer você próprio os presentes. Quando se dispõe de tempo, pode ofe-

recer-se presentes feitos por nós que seja do agrado da outra pessoa, tendo em

conta o limite máximo que podemos gastar. Sendo assim, com o limite de preço

e com o tempo que se possui, pode presentear-se os amigos e familiares com

ofertas mais úteis e melhores. Se é adepto de artes artesanais, mas não se sen-

tir capaz de as conceber, poderá comprar trabalhos já efectuados.

Texto: Débora Rodrigues

Page 6: Revista - Atelier Das Artes

Passo a Passo

Material necessário:

- Massa biscuit nas cores pretendidas

- Cores pele, rosa, branco e preto - Um cone de esferovite

- 1 bolinha de esferovite - Cola

- Carimbos - Estecas

- Arame - Marcador de bocas

- Extrusora - Tesoura pequena

- Rolo - Palito de dentes

- Cortador flor

- Tinta de tecido - Blush

Anjinha em Biscuit

Passo a Passo

Atelier das Artes 8

Começamos por fazer a cabeça.

Com a massa cor de pele, faz-se uma bola, intro-

duz-se a bola de esferovite dentro da bola de

massa e vai-se puxando para cima até envolver,

por completo, o esferovite. Depois é alisar a

massa, espetar-lhe um palito de dentes, fazer

uma bolinha para o nariz e marcar a boca.

Em seguida faz-se outra bola, mas com a massa

preta; com o dedo faz-se um buraco no centro e

vai-se esticando a massa até ter tamanho sufici-

ente para envolver a cabeça. Coloca-se a massa

na cabeça (de baixo para cima), une-se em cima

e corta-se o excesso com a tesoura. Alisa-se com

os dedos para disfarçar a união e com esteca

gravata, marca-se o cabelo.

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Page 7: Revista - Atelier Das Artes

9 1º Edição

Com a extrusora fazem-se os cachinhos e vão-se

colando na cabeça. Para a franjinha, fazem-se

uns rolinhos e colam-se à frente.

Fazem-se uns lacinhos e colam-se em cima do

início dos cachinhos.

Com o arame faz-se a auréola e espeta-se na

cabeça.

Para o corpo, estica-se a massa rosa; envolve-

se o cone com a massa e, com a ajuda da tesou-

ra, corta-se o excesso. Com os dedos, alisa-se

muito bem para disfarçar as uniões. Com a este-

ca de gravata, fazem-se marcas em toda massa.

Faz-se um rolinho de massa rosa e coloca-se na

base do corpo. Corta-se o excesso com a tesou-

ra e disfarça-se a união.

Com um carimbo (neste caso, usei um de estre-

la), ao mesmo tempo que se marca o rolinho

que se acabou de colar na base, vamos achatan-

do-o.

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Especial Natal

Page 8: Revista - Atelier Das Artes

Passo a Passo

Atelier das Artes 10

Com a massa rosa, fazem-se 2 bolinhas, mais ou

menos do mesmo tamanho para se fazer os bra-

ços. Faz-se um rolinho mais fino de um lado do

que do outro, e com a ajuda da esteca boleadora,

faz-se um furinho do lado onde vai ser colada a

mão e alarga-se.

Para as mãos fazem-se 2 bolinhas de massa cor

pele; depois afina-se de um lado (tipo 1 pêra) e

achata-se do outro, para formar a mão.

Colam-se as mãos nos braços e, logo de seguida,

os braços no corpo.

Para a gola, estica-se um pouco de massa rosa;

corta-se com o cortador flor, carimba-se toda à

volta e cola-se no local onde vai ficar a cabeça.

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11 1º Edição

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Antes de colar a cabeça, com a ajuda de um pali-

to ou mesmo de uma esteca fininha, faz-se um

furo no local onde vai ficar a cabeça. Por fim, co-

la-se a cabeça.

Para as asas, fazem-se 2 coxinhas, achatam-se e

com a ajuda da esteca gravata, faz-se o formato

das asas. Por fim, colam-se ao corpo, mesmo por

baixo da gola.

Por fim, chegámos à pintura do rosto. Com o pin-

ta bolinhas, fazem-se 2 bolas brancas. Deixa-se

secar. Com outro pinta bolinhas mais pequeno,

fazem-se 2 bolas castanhas (pode ser da cor que

quiser). Deixa-se secar. Com outro pinta boli-

nhas ainda mais pequeno, fazem-se 2 bolinhas

pretas. Deixa secar e, por fim, com a ajuda de

um palito, fazem-se as pintinhas brancas, para o

brilho dos olhos. Com um pincel 00 ou mesmo

com a ajuda do palito, fazem-se as pestanas.

Passa-se o blush nas bochechas da boneca e, por

fim, colam-se umas lantejoulas em forma de es-

trela pelo corpo.

Realização: Sofia Caxeirinho

Atelier Arco Íris

Especial Natal

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Page 12: Revista - Atelier Das Artes

Vidro, Resumo Histórico

Atelier das Artes 12

Origem do Vidro

A data exacta da descoberta do vidro

ainda não foi encontrada mas chegou-

se a um consenso: a existência deste

material é bastante remota e não são

conhecidos dados específicos sobre a

sua origem.

Alguns historiadores afirmam que a sua

descoberta remonta a 3000 anos a.C. e

os primeiros objectos de vidro foram

encontrados nas necrópoles egípcias

com a descoberta da impermeabilização

das vasilhas através de um verniz que

se obtinha a partir de uma mistura fun-

dida de soda natural, substância esta

que se encontrava em grandes propor-

ções no deserto Ocidental do Egipto, ou

extraída das cinzas de certas plantas ri-

cas em alcalis, com pedra calcária ou

cal e areia de quartzo. Deitava-se este

líquido sobre os recipientes depois de

frios ou submergia-se em massa de fu-

são e ficava coberto de uma película só-

lida de vidro.

Também se atribui a Tebas o berço da

indústria vidreira egípcia. Desde 1550

a.C. até à era cristã, o Egipto conservou

o primeiro lugar na indústria do vidro.

Foi dos mercadores fenícios que este

material foi levado a todos os mercados

do Mar Mediterrâneo. A partir do mo-

mento em que esta indústria se estabe-

leceu em Roma, o seu desenvolvimento

e aperfeiçoamento foram dignos de re-

gisto. Os romanos aprenderam esta arte

com os egípcios mas desenvolveram

processos de lapidação, pintura, colora-

ção, gravura e a moldagem do vidro so-

prado. Estávamos, então, no tempo de

Tibério quando esta indústria se expan-

de aos outros países conquistados pelos

romanos.

Mas esta indústria correu sérios riscos

com a invasão dos bárbaros.

Outro nome a salvaguardar é o de

Constantino Magno que, ao mudar a ca-

pital para Bizâncio, levou consigo exce-

lentes trabalhadores do vidro. Foi nesta

época que o Oriente passou a ter o mo-

nopólio deste comércio. O fabrico de ar-

tigos de vidro foi incentivado por Teodó-

sio II que isentou os seus trabalhadores

de diferentes tipos de impostos e dava-

lhes outros benefícios, quer sociais quer

comerciais. O vidro nesta época tinha

um grande valor. Inclusivamente os ro-

manos, quando invadiram o Egipto, es-

tabeleceram como imposto de guerra o

fornecimento de artefactos de vidraria.

Mais uma vez, os romanos desenvolve-

ram a arte do vidro para a decoração,

desta feita fabricando objectos de luxo.

Ao longo dos anos a protecção aos vi-

dreiros foi elevada, chegando-se ao

ponto de proibir a saída destes operá-

rios para o estrangeiro.

Como exemplo, cite-se o monopólio das

fábricas e oficinas de Murano, pequena

ilha próxima de Veneza, para onde em

1289 haviam sido transferidas todas as

oficinas, para que os trabalhadores pu-

dessem ser mais controlados e para

preservar a cidade do perigo dos

incêndios. Apesar de todos os esforços,

alguns trabalhadores

Page 13: Revista - Atelier Das Artes

13 1º Edição

conseguiram emigrar para a Alemanha

e aí desenvolver esta indústria que, a

pouco e pouco, se foi espalhando pelo

mundo.

Em relação a Veneza não podemos

ignorar a participação de alguns artis-

tas, como é o caso de Beroviero e Godi

de Padua. As tentativas de retirar de

Veneza todo este monopólio começa-

ram pela Alemanha, que aí foi buscar

alguns artistas e conseguiu desenvolver

esta indústria.

A Evolução do Vidro

Até 1500 a.C., o vidro tinha pouca utili-

dade prática e era utilizado principal-mente como adorno. A partir desta épo-

ca, no Egipto, começaram a ser produ-zidos recipientes da seguinte maneira:

a partir do vidro fundido, faziam-se fi-nas tiras que eram enroladas em forma

de espiral, com moldes de argila. Quan-do o vidro arrefecia, tirava-se a argila

do interior, obtendo-se um frasco que, pela dificuldade de obtenção, era so-

mente acessível aos muito ricos. Por

volta de 300 a.C., uma grande desco-berta revolucionou o vidro: o sopro, que

consiste em colher uma pequena por-ção de vidro com a ponta de um tubo (o

vidro fundido é viscoso como o mel) e soprar pela outra extremidade de ma-

neira a que se produza uma bolha no interior da massa, que passará a ser a

parte interna da embalagem. A partir daí, ficou mais fácil a obtenção de fras-

cos e recipientes em geral. Para termos noção da importância desta descoberta,

basta dizer que, ainda hoje, mais de 2000 anos depois, se utiliza o princípio

do sopro para moldar embalagens,

mesmo nas mais modernas máquinas. Também a partir de gotas, colhidas na

ponta de tubos e sopradas, passou-se a

produzir vidro plano. Depois da bolha

estar grande, cortava-se o fundo, dei-xando a parte que estava presa no tubo

e, rodando-o, produzia-se um disco de vidro plano, que era utilizado para fazer

vidraças e vitrais. No século I a.C., os melhores vidros vinham de Alexandria e

já eram obtidos por sopro. Graças à contribuição dos romanos, iniciou-se a

produção de vidro por sopro dentro de moldes, aumentando em muito a possi-

bilidade de fabricação em série das ma-nufacturas. Foram eles, também, os

primeiros a inventar e usar o vidro para janelas.

Com a queda de Roma, o vidro pratica-

mente desapareceu da Europa, mas de-senvolveu-se em grande escala na Síria

e no Egipto, com a produção de vitrais, lâmpadas e outros objectos de fino aca-

bamento.

Especial Natal

Page 14: Revista - Atelier Das Artes

Entrevista

Isaulindo Lopes

Texto: Atelier das Artes

Atelier das Artes 14

Os trabalhos que apresentamos nesta edição

são da autoria de: Isaulindo Lopes

" Jalo ".

Na sua realização figura como principal ele-

mento o Vidro, trabalhado e fundido nas

mais diversas formas, tendo como principal

objectivo, a elaboração de peças que possam

conjugar a sua utilidade à decoração, mas

sempre tendo presente o factor estético,

condição prévia que conduz ou orienta o tra-

balho do Autor. Cada peça é uma experiên-

cia única, pelo que dificilmente haverá répli-

ca, pelo menos em consciência.

AArtes: Fale um pouco sobre si e o

seu trabalho.

Isaulindo Lopes: Sou um tipo simples,

mas com ideias complicadas, que inevi-

tavelmente transporto para os meus

trabalhos.

AArtes: Como se definiria enquanto

profissional?

Isaulindo Lopes: Maníaco do rigor e

da perfeição.

AArtes: Quando começou a traba-

lhar com artesanato?

Isaulindo Lopes: Há muitos anos.

Desde muito novo que venho desenvol-

vendo esta apetência pelo mundo das

artes

AArtes: Nas suas produções, que

tipo de material utiliza?

Isaulindo Lopes: Actualmente, o Vi-

dro, complementado com ferro em al-

guns trabalhos.

AArtes: Fale-nos sobre as técnicas

e materiais que aplica nas suas pe-

ças?

Isaulindo Lopes: O Vidro que é traba-

lhado por vitrofusão, mais conhecido

por "Fusing".

AArtes: Acredita no artesanato co-

mo fonte de rendimento ou de pra-

zer e terapia?

Isaulindo Lopes: A componente mer-

cantilista não pode ser dissociada, mas

nada se compara ao "gozo" que dá ver

o que a nossa cabeça consegue criar e

que depois as nossas mãos executam.

Page 15: Revista - Atelier Das Artes

15 1º Edição

AArtes: O Isaulindo trabalha num

atelier? Descreva o ambiente em

que desenvolve as suas produções.

Isaulindo Lopes: Sim, o atelier é

uma autêntica fábrica de ideias. Aqui

tudo pode acontecer!

AArtes: Quais são as característi-

cas apontadas pelos seus clientes

quando lhe pedem a realização dos

seus trabalhos?

Isualindo Lopes: Resume-se a três

aspectos de que não prescindo: Estéti-

ca, originalidade e exclusividade.

AArtes: Existem outros artesãos na

sua família?

Isaulindo Lopes: Sim, a minha espo-

sa, Soledade Lopes.

AArtes: Em média quanto tempo é

que dedica à execução de cada pe-

ça?

Isaulindo Lopes: Uma hora, uma se-

mana, sei lá, o tempo não é importan-

te. Há que prolongar o "gozo".

AArtes: Como faz para vender as

suas peças?

Isaulindo Lopes: Exposições e feiras

de artesanato.

AArtes: Qual é a sua formação?

Frequentou algum curso específico

ou faculdade?

Isaulindo Lopes: Autodidacta sem-

pre! Formação em casos específicos.

AArtes: Dá ou ensina algum tipo de

curso? Qual e onde?

Isaulindo Lopes: Sim, Vitrofusão no

meu atelier.

AArtes: Na sua opinião o que deve-

ria ser feito para que as pessoas

aderissem mais à compra de peças

artesanais e por quem?

Isaulindo Lopes: Bastava que o arte-

sanato ou o trabalho artístico como

quiserem, que é apresentado ao públi-

co, tivesse mais qualidade e não fosse

estritamente comercial, que, quer se

queira ou não, acaba por lhe roubar

fiabilidade, quer nos materiais utiliza-

dos, quer na apresentação, acabamen-

tos, etc. "A pressa é inimiga da perfei-

ção".

Hoje faz-se artesanato por necessida-

de de realizar dinheiro, para muitas

vezes equilibrar o orçamento familiar,

e isso é fatal. O artista não pode estar

sobre essa pressão, pois corre o risco

de não se preocupar com factores que

são determinantes quando mostramos

os nossos trabalhos em público. Os

mais atentos percebem onde está a

Arte que deve ser necessariamente va-

lorizada. Se tiverem qualidade, mais

cedo ou mais tarde alguém vai querer

possui-los, seja por que preço for.

AArtes: Tem algo a acrescentar a

esta entrevista?

Isaulindo Lopes: Que o vosso/nosso

espaço possa ser uma referência sau-

dável no mundo artístico, onde todos

possam fazer fluir a sua arte, de uma

forma livre e descomplexada.

Êxitos .

Especial Natal

Page 16: Revista - Atelier Das Artes
Page 17: Revista - Atelier Das Artes

Solitario

Isaulindo Lopes

Artyvidros

Page 18: Revista - Atelier Das Artes
Page 19: Revista - Atelier Das Artes

Dinossauro , estatueta feita em

reciclagem do próprio pó de vidro

que se aproveita

Esta estatueta encontra-se no

Museu da Lourinhã

Isaulindo Lopes

Artyvidros

Page 20: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 20

Artesanato Ecologicamente Correcto

A Bananeira frutífera, é considerada

uma planta anual, monocotiledônea.

As partes da bananeira (pseudocaule,

folha e engaço), após a colheita dos

frutos, são consideradas resíduos.

Os resíduos da bananeira são fibrosos,

e podem ser utilizados como matéria–

prima para a produção de papéis espe-

ciais. Dependendo da parte da bana-

neira utilizada, e do processo de pro-

dução de papel, podem ser obtidas ca-

racterísticas muito atraentes, tais co-

mo: cor, textura, brilho, resistência e

outras, proporcionando assim diversas

possibilidades de uso em revestimen-

tos, embalagens e artigos artesanais.

A produção de papéis da bananeira é

uma alternativa para os produtores de

bananas, que procuram diversificar a

produção na actividade bananicultora,

proporcionando empregos, juntando

valores a um resíduo, e contribuindo

para a melhoria da qualidade de vida

das pessoas ligadas a esta actividade.

O Papel é feito à mão, produzido arte-

sanalmente, a partir da polpa da bana-

neira. É receptivo a tintas, colas, vin-

cos, cortes, efeitos translúcidos e re-

sistentes à humidade. Sempre sem

perder a sua qualidade, variedade e

originalidade. Além de tudo isso, o tra-

balho artesanal ajuda na preservação

do Meio Ambiente.

Especial Brasil Atelier das Artes

Texto: Marina Matrangolo

Papel Artesanal de Polpa da Bananeira

Page 21: Revista - Atelier Das Artes

Luminária em fibra de palmeira, com

desenhos pirogravados para efeitos

de luz, bordas costuradas com fibra

de bananeira

Marina Matrangolo

Page 22: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 22

Especial Brasil

Marina Constancia Matrangolo

(63 anos), Brasileira, nasceu em São

Paulo (SP), no ano de 1946.

Marina teve o seu primeiro

contacto com o artesanato aos oito anos

de idade. Recolhia folhas de árvores

para fazer ramos, dourava-os com spray

e datava detalhes com lindos laços.

Depois arrumava-os num caixote, à

frente da sua casa, sobre uma toalha,

para os vender como enfeites de Natal,

e assim Marina iniciou a uma longa

jornada de belos trabalhos.

Actualmente Marina faz papel de

fibra de bananeira, mas já fez muitas

outras artes como, o tricô, a pintura, a

modelagem, entre outras, ela já

trabalhou com quase todos os materiais

e técnicas possíveis de artesanato.

“As minhas artes consistem em

reaproveitamento de materiais

descartados e de tudo o que posso

aproveitar da natureza.”

Marina dedica-se ao artesanato

com fibra de bananeira, por achar esse

trabalho muito lindo. Acrescenta-nos

ainda que o custo para esse tipo de

artesanato é baixo e não agride nem

polui a natureza. Ela própria providência

a matéria-prima para seus trabalhos. O

que ela mais gosta de fazer são lindos

painéis com folhas de palmeiras e

decora com flores de fibra de bananeira.

Usa também, as folhas da palmeira para

criar luminárias belíssimas. Gosta tanto

desta técnica que está à 10 anos

criando peças com o papel de fibra de

bananeira e dando cursos.

Autodidata, Marina aprende a

maior parte do que faz observando,

lendo, testando técnicas e inventando

até chegar ao resultado desejado.

Especial Atelier das Artes Brasil

Texto: Julia Talita Paim

Page 23: Revista - Atelier Das Artes

Presépio em concha de ostras com santos

em massa de pó de café, decoração com

dourado e impermeabilizado

Marina Matrangolo

Page 24: Revista - Atelier Das Artes
Page 25: Revista - Atelier Das Artes

Presépio em folha de palmeira Imperial com

santos em massa de pó de café decoração re-

ciclados naturais, impermeabilizado

Marina Matrangolo

Page 26: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 26

Passo a Passo Passo a Passo

Decoração de Natal

Sache Aromatizante em Croché

Materiais utilizados

- Fios de espessura 1000, nas cores:

- Vermelho, Verde e Branco. - Agulha para crochê, 1.25 mm.

- Tesoura. - Sabonete infantil, ou sabonetes

decorativos.

1ª carreira: 6 correntinhas. Unir com

ponto baixissimo

2ª carreira: 3 correntinhas mais 19

ponto altos

3ª carreira: 4 correntinha mais 1

ponto alto, pular o ponto da frente e no

seguinte fazer novamente 1 ponto alto

mais 1 correntinha mais 1 ponto alto

( Formando o desenho de um “V” )

totalizando 10 “Vs”

Realização: Julia Talita Paim

Page 27: Revista - Atelier Das Artes

27 1º Edição

4ª carreira: 3 correntinhas mais 1 ponto

alto, mais 1 correntinha mais 2 pontos

altos ( formando um leque) mais 1

correntinha para separar os leques.

Totalizando 10 leques.

5ª carreira: caminhe em ponto baixissimo

até o meio do leque, em seguida faça, 3

correntinha mais 1 ponto alto mais 1

correntinha mais 2 pontos altos (leque)

mais 1 correntinha mais 1 ponto alto mais

1 correntinha (fazer o ponto alto da

separação entre um leque e outro da

carreira anterior)

6ª à 10ª carrareira: 3 correntinhas mais

1 ponto alto mais 1 corretinha mais 2

pontos altos ( leque). 1 correntinha mais

1 ponto alto ( pegando pela frente do

ponto alto da carreira anterior, para ficar

em relevo) 1 correntinha.

Arremate.

Troca de cor: 3 correntinhas mais 1 ponto

alto mais Ponto picô.

Fazer um cordão de 100 correntinhas para

fechar o sache (também pode ser usada

uma fita de cetim).

Coloque o sabonete dentro do sache e feche

com um laçinho

Especial Brasil

Page 28: Revista - Atelier Das Artes
Page 29: Revista - Atelier Das Artes
Page 30: Revista - Atelier Das Artes

Enfeites em Feltro Material necessário:

- Moldes

- Feltro nas cores: castanho claro,

branco, vermelho, verde, amarelo,

cor pele e azul claro

- Lantejoulas

- Missangas

- Linhas de crochet nº. 12 nas co-

res: branco, preto, vermelho e ama-

relo

- Linha invisível

- Fita de cetim nas cores amarelo,

vermelho e beje

- Grega branca

- Fita fantasia

- Enchimento

- Cola para feltro

Pai Natal

Primeiro que tudo cortam-se as várias partes das

peças a elaborar.

1- Com a linha invisível, coze-se a barba o rosto e

o bigode do Pai Natal

2- Com a linha branca coze-se o rectângulo que

faz a parte de baixo do gorro; com a linha preta,

bordam-se os olhos, cola-se um círculo vermelho

pequenino para fazer o nariz

Atelier das Artes 30

Passo a Passo

Page 31: Revista - Atelier Das Artes

3- Por fim, com a linha vermelha, pegam-se as

duas partes com ponto caseado, coloca-se a

fita vermelha, o enchimento e fecha-se

Rena:

1- Com a linha preta, bordam-se os olhos

2- Com a linha amarela, prende-se o nariz com

ponto caseado, deixando uma abertura para

colocar o enchimento e fecha-se

3- Corta-se o círculo ao meio e dobra-se como

mostra a imagem

4- Ao mesmo tempo que se unem as duas par-

tes, colocam-se as orelhas e a fita beje. Para

isso, usa-se a linha amarela

31 1º Edição

Especial Natal

Page 32: Revista - Atelier Das Artes

Por fim, faz-se um laço com a fita fantasia e coze-

se à parte de baixo da rena, com a linha invisível.

Luva

Fazer a luva é facílimo.

Com a linha vermelha prega-se a parte de cima

da luva com ponto cruzado, fazer uma cruz no

meio da mesma, por fim com a mesma linha ver-

melha pegam-se as duas partes com ponto casea-

do, colocar a fita vermelha para pendurar, o en-

chimento e fechar.

Estrela cadente

A estrela também é muito fácil.

Com a linha invisível, colocam-se as lantejoulas a

enfeitar a estrela, com a linha amarela, pegam-se

as duas partes com ponto caseado, coloca-se a

fita beje, o enchimento e fecha-se.

Gingerman

1- Com a linha invisível, coloca-se as lantejoulas;

com a linha preta, bordam-se os olhos, com a li-

nha vermelha faz-se uma cruz para a boca; cola-

se a grega nas pernas e braços.

2- Com a linha amarela, pegam-se as duas partes

com ponto caseado, coloca-se a fita beje, o enchi-

mento e fecha-se.

Passo a Passo Passo a Passo

Atelier das Artes 32

Page 33: Revista - Atelier Das Artes

Árvore de Natal

1- Com a linha invisível colocam-se as lantejoulas

e missangas

2- Com a linha vermelha, pegam-se as duas par-

tes com ponto caseado, coloca-se a fita vermelha,

o enchimento e fecha-se.

Snowman

1- Com a linha preta, bordam-se os olhos e boca;

com a linha vermelha, borda-se o nariz.

2- Com a linha branca, pegam-se as duas partes,

coloca-se a fita beje, o enchimento, fecha-se, cor-

ta-se uma tira de feltro azul para o cachecol, fa-

zem-se vários cortes nas extremidades do mes-

mo, colar no boneco.

Finalmente, os enfeites estão prontinhos para co-

locar na árvore de Natal.

Realização: Sofia Caxeirinho

Atelier Arco Íris

Especial Natal

33 1º Edição

Page 34: Revista - Atelier Das Artes
Page 35: Revista - Atelier Das Artes
Page 36: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 36

Page 37: Revista - Atelier Das Artes

1º Edição 37 1º Edição

Page 38: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 38

Passo a Passo Tradições & Costumes

Madeira

A Ilha da Madeira começou a ser povo-

ada por volta de 1432/33. A primeira

vez que esta ilha é denominada por

Ilha da Madeira é num documento es-

crito por D. Duarte doando-a a seu ir-

mão Infante D. Henrique em meados

de 1433.

Pelo conjunto de cenários naturais,

exuberantes paisagens montanhosas,

cujas características subtropicais pos-

suem grande variedade de fauna e flora

muito raras, e um património natural

com imensa importância científica

(reconhecido pela UNESCO como Patri-

mónio Natural Mundial), a Ilha da Ma-

deira é hoje um dos melhores locais de

turismo de Portugal.

Com uma viagem pelo arquipélago ma-

deirense descobrirá muitos locais úni-

cos, e é através deste artigo que que-

remos mostrar um pouco dos melhores

cantinhos desta ilha, sem esquecer o

artesanato típico e a gastronomia.

Como constatamos anteriormente, a

Ilha da Madeira é famosa pela sua be-

leza natural. Conta com uma grande

variedade de jardins e parques que exi-

bem uma vasta variedade de flores,

plantas e árvores que ajudou, no ano

de 2000, a ser condecorada com um

galardão de ouro para o Funchal, cida-

de intitulada a “Cidade Florida Euro-

peia'’

Quinta das Cruzes

Outrora foi a residência do navegador

português e cavaleiro fidalgo da Casa

do Infante Dom Henrique, João Gonçal-

ves Zarco. Actualmente é um museu

que contém uma vasta colecção de arte

decorativa e de antiguidades dos sécu-

los XVII e XVIII, envolvido num belo

jardim, com diversas espécies de plan-

tas e espaços românticos, que não po-

de deixar de visitar

Fonte:http://www.jorgetutor.com/portugal/

Madeira/Funchal/Funchal.htm

Parque Santa Catarina

É um dos parques com vista mais boni-

ta sobre a baía do Funchal. Para além

da variedade de vegetação, tem tam-

bém um parque infantil e uma pequena

e belíssima capela dedicada a Santa

Catarina que data do século XVII a sua

aparência actual (construção em pe-

dra), mas que, infelizmente, se encon-

tra fechada. Aqui poderá, igualmente,

encontrar algumas esculturas dedica-

das a diversas personalidades.

Page 39: Revista - Atelier Das Artes

39 1º Edição

Especial Madeira

Fonte:http://www.portugalbureauet.dk/madeira/

portugal/funchal/attraktioner/

Jardim Municipal

Situado no coração do Funchal, é tam-

bém conhecido por Jardim Dona Amé-

lia. Tal como os jardins e quintas já

apresentados, o Jardim Municipal é rico

em fauna e flora. Tem a particularidade

de integrar um anfiteatro que proporci-

ona aos seus visitantes, exposições,

concertos, feiras do livro e espectácu-

los, na época natalícia que se avizinha

mas, também, longo de todo o ano.

Fonte:http://www.jorgetutor.com/portugal/

Madeira/Funchal/Funchal2/Funchal.htm

Jardim Público de Santa Luzia

Outrora no lugar do jardim encontrava-

se a Fabrica Hinton (Industria de Açú-

car Madeirense). Do mesmo apenas

resta uma chaminé e um engenho de

açúcar, que foi conservada como forma

de lembrança de tempos remotos. Para

além de uma encantadora queda de

água, o jardim inclui cinco jardins te-

máticos (Jardim do Anfiteatro, Jardim

Tropical, Jardim da Água, Jardim dos

Socalcos e Jardim da Laurissilva) ricos

em beleza natural.

Fonte:http://www.madeiraonline.eu/index.php?

option=com_content&view=article&id=1279%

3Asanta-luzia-funchal&catid=41%

3Ahistoria&Itemid=135&lang=pt

Jardim Tropical do Monte Palace

Localizado nos arredores do Funchal

(na freguesia do Monte), o Jardim tro-

pical do Monte Palace é desde 1987

propriedade da Fundação Berardo, fun-

dada por José Manuel Rodrigues Berar-

do. Outrora fora um importante hotel,

construído sobre as ordens de Alfredo

Guilherme Rodrigues, que albergava

hóspedes nacionais e estrangeiros bas-

tante importantes. Oferece uma magní-

fica vista rodeada de vastas espécies

florestais ricas em beleza, historicidade

e cultura. Uma particularidade deste

jardim é que consagra nos seus terre-

nos dois jardins temáticos orientais,

mostrando-nos um pouco da cultura e

jardins japoneses.

Page 40: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 40

Fonte: http://monitoramigo.blogspot.com/2007/09/

madeira-funchal-jardim-tropical-monte.html

Jardim Botânico

Encontra-se na Quinta do Bom Sucesso

e é um dos jardins mais famosos da

Ilha da Madeira. É um jardim aberto ao

público, extremamente rico em vegeta-

ção, e aves. Por esse motivo, é uma zo-

na de pesquisa e conservação, um cen-

tro de Ciência e Cultura. O Jardim Botâ-

nico tem também um Museu de História

Natural e um teleférico que o liga ao

Monte e que é uma grande atracção tu-

rística.

Fonte:http://www.flickr.com/groups/ilportugal/

discuss/72157603388013387/

Parque Temático da Madeira

Podemos encontra-lo na cidade de

Santana. Oferece exposições fascinan-

tes dedicadas às tradições, natureza,

ciências e história da Madeira nos seus

pavilhões. Aqui os visitantes podem ver

o artesanato regional a ser executado

diante de si, andar numa réplica do

comboio do Monte. E não poderá sair

sem experimentar alguns desportos ra-

dicais.

Neste parque está representada um

pouco de toda a história da Ilha da

Madeira. Não deixe de o visitar!

Fonte: http://www.submundos.com/forum/cultura/

parque-tematico-da-madeira-%28madeira-santana%

29/

Após toda esta descrição de jardins

magníficos que nos oferece a Ilha da

Madeira, passamos para as maiores

atracções desta magnifica Ilha.

Centro de Vulcanologia e Grutas de

São Vicente

Como complemento das Grutas de São

Vicente, nasceu o Centro de Vulcanolo-

gia situado em São Vicente, na costa

norte da Madeira, no fundo do vale on-

de se iniciou a formação da ilha.

Passo a Passo Tradições & Costumes

Page 41: Revista - Atelier Das Artes

41 1º Edição

O centro oferece aos seus visitantes

um misto de cultura e pedagogia com

diversão através de espectáculos audi-

ovisuais que recriam a evolução geoló-

gica das grutas, as erupções vulcânicas

e ainda uma demonstração que simula

a formação do Arquipélago da Madeira,

como nasceu e se desenvolveu.

Numa visita às grutas encontrarão es-

talactites vulcânicas, acumulações de

lava, conhecidas por "bolos de lava", e

o "bloco errante" (pedra transportada

pela lava e que ficou presa, devido às

suas dimensões, no interior de um dos

canais de lava).

Complementando a visita, percorrendo

uma série de percursos pedonais, te-

mos o Jardim de Plantas Endémicas.

Com uma beleza natural incondicional,

a Madeira tem cerca de dois terços do

seu território declarados como área

protegida, por isto e por tudo o que já

vos demos a conhecer, a melhor alter-

nativa de passeio é o pedestre para

melhor absorver toda a magia que a

Ilha nos oferece.

Fonte: http://www.trivago.com.br/s%C3%A2o-

vincente-50818/monumento-natural/grutas-e-centro

-de-vulcanismo-de-s%C3%A3o-vicente-229556/foto-

i5078267

Pico Ruivo

Com 1.861 metros de altitude, é o

ponto mais alto do arquipélago madei-

rense e é por essa razão que pode ser

considerado um dos locais com a maior

e melhor paisagem da ilha. No inverno

cobre-se de neve e é por isso uma

grande atracção.

Fonte: http://www.tripadvisor.com/LocationPhotos-

g189165-Madeira_Islands.html

Pico do Areeiro

É o segundo pico mais alto, tem 1.818

metros de altitude. Do seu cimo, quan-

do o tempo o permite, é possível vis-

lumbrar a ilha vizinha de Porto Santo.

Daqui poderá ir directamente a pé para

o Pico Ruivo, embora seja um percurso

longo de 2 horas, e desfrutar de toda a

vegetação e paisagem que nos envol-

vem. À semelhança do Pico Ruivo, o

Pico do Areeiro também se enche de

neve na época do inverno.

Especial Madeira

Page 42: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 42

Santana

A cidade das casas triangulares, como é

conhecida. Estas belíssimas casas são

construídas de pedra natural e colmo,

sendo usadas, já há remotos séculos,

como habitação e estábulos. Santana

vive essencialmente do artesanato e da

agricultura. É uma cidade envolvida por

uma enorme beleza natural e paisagís-

tica, o que a torna Património Mundial.

É aqui que podemos encontrar o Parque

Temático da Madeira que oferece aos

imensos turistas horas de lazer e uma

maior proximidade com a cultura e tra-

dição madeirense através das suas va-

riadíssimas atracções.

Fonte:http://www.madeirarural.com/council-area-

santana/

É nesta zona que se realiza anualmente

o Festival de Música e Danças Tradicio-

nais onde actuam grupos de folclore

vindos de todas as partes do Mundo, a

que chamam “24 Horas a Bailar”.

Fonte: http://www.madeira-hotels.travel/

event/941933781

Festa da Flor

É uma festa que decorre na primavera

e acolhe milhares de turistas. É a prova

da belíssima flora da Ilha da Madeira.

Por volta de Maio, as ruas cobrem-se

magnificamente de flores. O chão conta

com os chamados tapetes de flores com

belíssimos motivos geométricos.

A festa começa com o Cortejo Infantil

onde cada criança, no final, coloca uma

flor no Muro da Esperança, situado na

Praça do Município. Após o cortejo há,

para finalizar, uma largada de pombos

e um espectáculo infantil.

Fonte:http://geia-

deusaterra.blogspot.com/2009/04/madeira-festa-da-

flor-2009.html

No dia seguinte, esta esplêndida festa

integra um desfile de carros alegóricos

(O Grande Cortejo das Flores) no cen-

tro do Funchal, onde milhares de turis-

tas e Madeirenses se divertem com bai-

lados e música e apreciam beleza ini-

gualável dada por uma multiplicidade

de flores e o seu maravilhoso perfume

que impera no ar.

Passo a Passo Tradições & Costumes Passo a Passo Tradições & Costumes

Page 43: Revista - Atelier Das Artes

43 1º Edição

Fonte:http://

docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt/288498.html

Festa das Vindimas na Madeira

No início de Setembro, realiza-se a

Festa do Vinho Madeira, que tenta refa-

zer os antigos hábitos madeirenses. Pa-

ra isso, no Estreito de Câmara de Lobos

há uma grande festa onde se preconiza

a apanha e pisa da uva, os cortejos dos

vindimadores e muita alegria e uma va-

riedade de rituais próprios das vindi-

mas.

Também no centro do Funchal, há vari-

ado espectáculos tradicionais com mú-

sica e trajes tipicamente madeirenses.

Fonte: Ana Vieira

De seguida apresentamos o que se

pode chamar artesanato regional da

Ilha da Madeira. Desde tempos remo-

tos encontram-se pela ilha, artesãos

que trabalham tanto o Vime como os

tão conhecidos Bordados. Fiquem então

com um pouco da história do artesana-

to madeirense.

ARTESANATO

O trabalho em vime é ainda nos dias de

hoje uma das principais indústrias da

Madeira.

Desde a Década de 50 do século XIX

até aos dias de hoje o trabalho em vi-

me continuar a ser realizado de forma

tradicional. Os vimeiros locais fornecem

a matéria-prima de canas de vários ta-

manhos e espessura que antes de se-

rem utilizadas são cortadas e descasca-

das. Após esse processo, e antes de se-

rem secas, são fervidas para que se

tornem mais elásticas para uma melhor

utilização, surgindo assim a tradicional

cor castanha.

Fonte:http://

artesanatoemvime.blogspot.com/2009/10/exposicao-

fearg-3.html

Especial Madeira Especial Madeira

Page 44: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 44

Depois deste tratamento, a matéria-

prima está pronta a ser transformada.

É através das mãos de artesãos experi-

entes que surge numa enorme varieda-

de de objectos: bandejas, mobiliário,

objectos decorativos, e os tão conheci-

dos cestos de vime.

É na Camacha que pode descobrir uma

atraente exposição de objectos em vi-

me e assistir ao seu fabrico.

Carros de Cesto do Monte

É uma das grandes atracções para os

turistas e nacionais. Os carros de cesto

são a maior e mais conhecida amostra

do artesanato Madeirense, mais propri-

amente do vime. Sendo feitos em vime

e madeira, os carros de dois lugares,

controlados por dois "carreiros" que

tragam as suas lindíssimas e típicas

vestes (chapéu de palha, fato branco e

botas que lhes servem de travões),

descem a colina que liga o Monte ao

Funchal num total de 10km. É uma via-

gem que dura aproximadamente 10 mi-

nutos e que apesar de atingirem uma

velocidade que pode chegar aos 48km/

hora, este meio de transporte é bastan-

te seguro e uma forma divertida de

descer a colina até ao Funchal.

Fonte:http://olhares.aeiou.pt/

carros_de_cesto_foto286877.html

O artesanato madeirense não termina

no vime. O bordado faz parte da cultu-

ra e da história da Madeira. Tradicional-

mente, as bordadeiras fazem os seus

trabalhos nas suas casas, um pouco por

toda a ilha. Com a evolução dos tempos

o número de bordadeiras foi diminuin-

do. Estima-se que por volta de 1860

existiam na ilha cerca de 70.000 borda-

deiras, enquanto nos dias de hoje são

apenas cerca de 3.000 bordadeiras.

Os tecidos utilizados pelas bordadeiras

são maioritariamente o linho, o algo-

dão, a seda e o organdi transformando-

os em toalhas de mesas, lençóis, vesti-

dos, entre outros produtos.

As bordadeiras recebem os tecidos das

fábricas (situadas na sua maioria no

Funchal), com desenhos suavemente

impressos que podem ser tradicionais

ou modernos. É então que as bordadei-

ras se encarregam de bordar o tecido

com coloridas linhas de bordar.

Após ter sido bordado, o pano regressa

à fábrica onde é verificado, cortado, la-

vado, prensado e rectificado. Só após

todo este processo é que cada bordado

recebe o selo que garante a sua quali-

dade e perfeição.

Passo a Passo Tradições & Costumes

Page 45: Revista - Atelier Das Artes

45 1º Edição

Os bordados madeirenses venceram vá-

rios prémios no International World

Trade Exhibition em Londres e galar-

dões New York Home Textile.

Fonte:http://www.madeiraislands.travel/pls/

madeira/wsmwgal0.imagem_grande?

p_id=3&p_doc=MM000153&p_lingua=pt

Tradição Natalícia

Como esta edição é dedicada ao Natal,

não podemos deixar de mencionar a

tradição natalícia da Ilha da Madeira,

que é bastante distinta, como nas vá-

rias regiões do País. Tudo começa al-

guns dias antes da noite de Natal.

Fonte:http://voyageforum.com/voyage/

meteo_madere_en_janvier_D821141/

É já no dia 8 de Dezembro que a cidade

do Funchal se ilumina com as tradicio-

nais luzes e enfeites de Natal pelas su-

as ruas e avenidas.

A partir do dia 16 de Dezembro até ao

dia 24, a festa começa bem cedinho,

celebrando-se a Missa do Parto. Em ge-

ral, as paróquias celebram a missa pe-

las 6:00 horas da manhã. Após as mis-

sas, os fiéis reúnem-se nos átrios das

igrejas com instrumentos musicais,

cantando cânticos natalícios, provando

os licores, as broas de mel, o cacau

quente, a tradicional poncha, que as

pessoas alegremente partilham entre

si, antes de mais um dia de trabalho.

Outro grande evento a anteceder o Dia

de Natal é a famosa “Noite do Merca-

do”.

Especial Madeira

Page 46: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 46

Passo a Passo Tradições & Costumes

É no dia 23 de Dezembro que o Merca-

do dos Lavradores recebe visitantes de

toda a parte da Ilha, tornando-se pe-

queno para tanta gente que por ali se

junta. Nas ruas circundantes os agricul-

tores vendem os seus produtos agríco-

las mas também os pinheiros e as tradi-

cionais “verduras” como o azevinho,

utilizadas para enfeitar as casas madei-

renses. Antigamente era neste dia que

as famílias vinham buscar a sua árvore

de natal e enfeitavam-na quando che-

gavam a casa, pela noite dentro.

Fonte:http://

docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt/92536.html

Para além de ser com o intuito de com-

prar, há acima de tudo uma componen-

te social muito importante. O convívio

entre os residentes é notório. Ao anoi-

tecer as luzes e enfeites de Natal aju-

dam a iluminar os espectáculos de cân-

ticos tradicionais de Natal, bandas de

música, ranchos folclóricos e muita di-

versão. A festa prolonga-se madrugada

fora com bares e comércio em funciona-

mento.

Fonte: http://www.piroart.info/archivo/

hemeroteca/2007/886.a sp?Ida=886”

As refeições de Natal são, tradicional-

mente, recheadas de saborosas iguari-

as, que mais à frente apresentamos.

Não é por nada que o final de ano ma-

deirense está registado no livro Guin-

ness World Records™. Este conta com o

maior espectáculo pirotécnico do mun-

do. É uma das maiores festas de final

do ano, onde se reúnem turistas de to-

dos os cantos do mundo e residentes

para assistir a este magnifico espectá-

culo de fogo-de-artifício.

Texto:

Débora Rodrigues

Ana Vieira

Para: Atelier das Artes

Passo a Passo Tradições & Costumes

Page 47: Revista - Atelier Das Artes

47 1º Edição

Especial Madeira

Gastronomia

Gastronomicamente, há muitas iguarias que nos fazem ficar com água na boca

só de pensarmos nelas. Lanço então algumas receitas para que possam experi-

mentar os seus sabores Madeirenses nos vossos lares.

CARNE DE VINHO E ALHO

Ingredientes:

Carne de porco entremeado: 3 Kg

Cabeça de alho: 1

Folhas de louro: 3

Ramo de segurelha: 1

Vinho branco: 1 ½ litros

Água: ¼ litro de

Pimentos: 3

Sal: q.b.

Modo de preparar:

Fonte:http://marieloua.wordpress.com/2009/09/08/

pickled-pork-carne-vinho-e-alhos/

Especial Madeira

Parte-se a carne aos bocados pequenos.

No fundo de uma taça pisa-se o alho, louro, pimentas, segurelha, sal.

Misturam-se o vinho e a água.

Esfrega-se a carne com esses temperos e vai-se pondo a carne

temperada dentro de uma púcara.

Deita-se sobre a carne o resto dos temperos, que ficaram na taça e que

devem cobrir por completo a carne.

Passados alguns dias está pronta a cozinhar.

Põe-se a panela ao lume com a carne espremida do molho. Deixa-se

ferver em lume brando.

Retira-se a carne e passa-se pela frigideira, sem adicionar qualquer tipo

de gordura.

Quando a carne estiver quase terminada, cortam-se algumas fatias de

pão e coloca-se por cima.

Logo que o pão esteja mole, tira-se para um prato e embrulha-se para

ficar quente. Deixa-se apurar a carne e está pronta a servir.

Page 48: Revista - Atelier Das Artes

Atelier das Artes 48

BOLO DE MEL

O bolo de mel, segundo a tradição, deve ser partido a mão!

Existem várias receitas deste maravilhoso bolo, mas só podemos partilhar uma

convosco.

Ingredientes

Farinha sem fermento: 1 kg.

Açúcar: 350 gr.

Margarina: 300 gr.

Banha: 150 g.

Cravinho: q.b.

Erva-doce: q.b.

Canela: 15 gr.

Noz: 200 gr. Sidra cristalizada: 200 gr.

Sultanas: 150 gr.

Bicarbonato de soda: 15 gr.

Laranja: 1

Mel de cana: 8 dl.

Fermento q.b.

Preparação

Amasse a margarina com o açúcar até obter um creme.

Junte as especiarias e o sumo de uma laranja e um pouco da sua raspa.

Derreta a banha juntamente com o mel.

Junte a farinha e o bicarbonato, e amasse durante cinco minutos, aproxima-

damente.

Junte o fermento à massa anterior e volta a amassar mais 2/3 minutos.

Juntar sidras e amassando por mais cinco minutos.

Deixe levedar 24 horas.

Cozer numa forma untada, e forrada de papel vegetal no fundo. Encher a for-

ma e decorar com nozes.

Coza á temperatura de 180º.

Fonte: http://users.med.up.pt/tjacinto/madeira.html

Passo a Passo Tradições & Costumes Passo a Passo Tradições & Costumes

Page 49: Revista - Atelier Das Artes

49 1º Edição

PONCHA

Ingredientes:

Aguardente de cana-de-açúcar: ¼ Litro

Mel de Abelha: 3 a 5 colheres de Sopa

Limões: 2

Modo de Preparar:

Esprema os limões e deite o sumo num jarro

juntamente com o mel.

Mexa muito bem.

Adicione um pouco de aguardente de cana e

mexa novamente.

Adicione o resto da aguardente de cana mexen-

do mais uma vez.

Prove e, dependendo do seu gosto, e se necessário, adicione mais mel ou

aguardente.

Nota: Existem varias versões desta bebida, com laranja ou maracujá mas a recei-

ta tradicional é a que apresentamos.

Texto:

Débora Rodrigues

Ana Viera

Especial Madeira

Fonte: http://www.ile-madere.com/

Especial Madeira Especial Madeira

Page 50: Revista - Atelier Das Artes

Em Portugal existem muitos animais abandonados, e muitos a serem mal tratados

pelo Homem, o objectivo do fórum "Rafeiros S.O.S", é lutar contra isso, oferecen-

do, aos animais: lar, alimento e donos em condições de os tratar com devido res-

peito que eles merecem.

Têm sido realizadas Campanhas de recolha de doações por todo país mas, infeliz-

mente, são poucos os aderentes a esta nobre causa.

No meio de toda esta história, também tem havido histórias de sucesso, onde, ani-

mais anteriormente em condições tristes, são recebidos por pessoas dispostas a

cuidar deles e a proporcionar-lhes uma boa vida.

Qual é a sua opinião sobre isso?

Será que eles merecem a vida que levam?

Quem na realidade é responsável por isto?

... Pense muito bem antes de responder...

Temos como objectivo:

-Divulgar animais para adopção, a fim de encontrar bons donos

-Explicar à sociedade, que os Rafeiros não são nenhuns "vagabundos"

-Esclarecer dúvidas a novos membros

-Dar a conhecer as várias raças, assim como o cão em geral.

-Mas também, proporcionar momentos de "relax", através de jogos, concursos..

Como posso ajudar?

Se estiver interessado em mudar a vida dos nosso amigos, poderá faze-lo, come-

çando por visitar o respectivo site:

Rafeiros S.O.S: www.rafeiros-s-o-s.forumeiros.com

Blog: www.rafeirosos.blogspot.com

E-mail: [email protected]

Passo a Passo Rafeiros S.O.S

Atelier das Artes 50

Page 51: Revista - Atelier Das Artes

Nome: LAINA

Porte: Médio

Sexo: Fêmea

Raça: Sem raça determinada (SDR)

Idade: Jovem

Características: Muito meiguinha e alegre. Adora a companhia dos voluntários

da ABRA e está sempre a agradecer os mimos! Está esterilizada!

Contacto: www.abra.or.pt

[email protected]

Telemóvel: 91380560

Especial Natal

51 1º Edição

Precisa urgentemente de uma nova Família de Acolhi-

mento Temporário (FAT)

Page 52: Revista - Atelier Das Artes

Palha D´Aço

"O Palha D´Aço é mais uma vitima da maldade humana. Já não é novidade para ninguém que os animais abandonados sofrem todas as mal-

dades possíveis e imaginarias por parte dos humanos e o Palha D´Aço não é ex-cepção.

Este rapaz foi abandonado á cerca de 4 anos por altura das férias, até á pouco tem-

po vivia em “segurança” na rua que escolheu para ser a sua casa, digo em “segurança” porque é óbvio que não era a situação ideal mas ás vezes tem de ser

assim, ele ali tinha onde dormir, quem o alimentasse ,tinha assistência veterinária sempre que precisava e sempre foi divulgado para ser adoptado mas até hoje não

apareceu ninguém, acontece que começaram a implicar com ele, e começaram a agredi-lo de todas as maneiras possíveis, queimaram-no, bateram-lhe com uma

barra de ferro, tentaram atropela-lo, tudo para o tentar afastar dali, mas este cão é daqueles tão meigos e inocentes que leva pancada e mesmo assim quando quem o

maltrata o chama ele vai todo contente e por isso não conseguiram afasta-lo dali e

chamaram o canil.

Ele foi levado, está neste momento no canil onde corre os riscos que todos sabemos que um animal meigo como este corre e além de tudo isto, foi afastado da sua ami-

ga de sempre, a Fedra, que nasceu na rua e desde que nasceu era a sua compa-nheira inseparável e por isso o Palha D´Aço está cada vez mais triste e deprimi-

do, perdeu a sua liberdade, os seus amigos humanos e a sua companheira de sem-pre, tenho ido vê-lo ao canil para de alguma forma ele saber que não foi abandona-

do e que tem quem se preocupe com ele mas isso já não é suficiente, se ao inicio ele me recebia todo contente, agora encontro-o sempre triste dentro da barraca,

está a deprimir e precisa de sair dali com urgência antes que seja tarde demais.

É muito triste ver o Palha D´Aço nesta situação, este cão é um animal fantástico, eu normalmente via-o ao fim do dia e ás vezes chegava ao pé dele chateada, can-

sada, triste com alguma situação e ele quando aparecia com o seu andar trapalhão,

a empoleirar-se em mim e a quer festas, mudava tudo, era como se as coisas más desaparecessem, ele espalhava alegria e agora vejo-o assim nesta situação e é de-

sesperante porque não estou a conseguir ajuda-lo. Ele precisa urgentemente de um dono que o ame e estime como ele tanto merece.

O Palha D´Aço está na zona de Lisboa, é de porte médio, tem cerca de 4/5 anos,

é muito sociável com animais e pessoas.

Será entregue castrado, vacinado, desparasitado e micro-chipado." Localização: Lisboa

Para mais informações – 964255571

[email protected]

Passo a Passo Rafeiros S.O.S

Atelier das Artes 52

Page 53: Revista - Atelier Das Artes

53 1º Edição

Especial Natal

53 1º Edição

Page 54: Revista - Atelier Das Artes

Nome: MAXI

Raça (ou cruzado de): Sem raça

determinada

Porte/Tamanho: Grande

Sexo: Macho

Idade: 1 Ano

Situação: Canil

Vacinado: Sim

Esterilizado: Desconhecido

Desparasitado: Desconhecido

Localidade: Portimão

Contactos para adopção:

961265502-Márcia

Nome: Dálmata

idade: 8 anos

Localidade: Águeda

Porte: Médio

Sexo: Feminino

Contactos: [email protected],

917873164,

[email protected],

938370495,

Nome: Joca

Idade: desconhecida

Raça: Cão Rafeiro (indefinida)

Sexo: Masculino

Porte: Pequeno

Pêlo: Médio

Adoptável: Sim Apadrinhável: Sim

Alojado: Albergue de São Domingos de Benfi-

ca - Cacilda + Cozinha - BOX143

Tempo Aproximado em Cativeiro: 7 meses

Informações adicionais: O Joca é muito

doce e pacholas!

Contactos: [email protected]

Passo a Passo Rafeiros S.O.S

Atelier das Artes 54

Page 55: Revista - Atelier Das Artes

Nome: Pequenita

idade: 3 a 4 anos

Localidade: Águeda

Porte: Pequeno-Médio

Sexo: Feminino

Contactos: [email protected],

917873164, marisolpereiramar-

[email protected], 938370495,

Nome: XIQUINHA

Sexo: Fêmea

Porte: Aparenta vir a ser médio

Raça: Sem raça determinada

Idade: Jovem

Características: É muito meiguinha

e brincalhona.

Nome: Boxer

Sexo: Macho

Raça: Sem raça determinada

Porte: Pequeno

Idade: Adulto

BRAGA

O cão muito terno. Situação em FAT. Precisa

urgentemente de uma nova Família de Acolhi-

mento Temporário (FAT) ou dono

55 1º Edição

Especial Natal

Page 56: Revista - Atelier Das Artes

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Atelier das Artes 56

Page 57: Revista - Atelier Das Artes

Especial Natal Pelo gosto que temos no Artesanato e após termos andado por diversos Fóruns

onde na maioria nunca nos identificamos, surgiu a ideia de criar um fórum diferen-

te, que valorizasse em primeiro lugar as pessoas e o seu trabalho mas ao mesmo

tempo que houvesse lugar para diversão e para se criarem laços de amizade.

No inicio não tínhamos a certeza se ia dar certo, pois já havia muitos fóruns e só

alguns estavam a ter aceitação, mas mesmo assim achamos por bem tentar e lá

fomos pesquisando e demos inicio à criação daquilo que é hoje o Atelier Das Artes.

Nós demos inicio e, em conjunto com todos vós, fizemos do Fórum - Atelier Das

Artes um dos fóruns de Artesanato que mais cresceu nos últimos dois anos. Em

conjunto com algumas amigas que estão a nosso lado desde o início, temos tenta-

do cobrir uma grande quantidade de áreas, estilos e técnicas, temos talvez o mai-

or espólio de esquemas e passo a passos, muitos deles únicos. Temos passado por

altos e baixos mas conseguimos com a ajuda preciosa dos nossos membros chegar

até aqui.

Este novo passo que estamos a dar enche-nos de orgulho e alegria, é como um

prémio para todos aqueles que sempre acreditaram no valor do nosso querido Fó-

rum, e que sempre deram um pouco de si para que este dia chegasse.

Para muitos de vós é uma surpresa o lançamento da Revista- Atelier Das Artes,

(uma Revista que não tem nenhum fim lucrativo, onde não há lugar para vendas,

apenas para divulgação), e essa surpresa só foi possível graças ao esforço de um

grupo de pessoas fantásticas que durante 7 meses trabalharam diariamente para

que tudo fosse perfeito. A todas as pessoas que estiveram envolvidas neste pro-

jecto o nosso mais sincero OBRIGADO.

Temos ainda o Site - Atelier Das Artes http://www.aartes.eu5.org onde poderá vi-

sualizar a nossa Revista em formato digital ou fazer o download em formato PDF.

Claro que no site ira encontrar muito mais surpresas, e para isso só tem de nos

visitar.

A todos os membros do Fórum - Atelier Das Artes em geral o nosso muito obriga-

do pois sem vocês nada disto seria

possível. O Grupo AArtes 57 1º Edição

Page 58: Revista - Atelier Das Artes

Próxima Edição