Revista - Atelier Das Artes
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Isaulindo Lopes
Cada peça é uma experiência
única, pelo que dificilmente ha-
verá réplica, pelo menos em
consciência.
Marina Matrangolo
Autodidata, aprende a maior
parte do que faz observando,
lendo, testando técnicas e
inventando até chegar ao
resultado desejado.
Este Trimestre
Convidados Especiais
SUMÁRIO
Editor Atelier das Artes
Revista Trimestral
1ª Edição Novembro 2010
Correcção de textos:
Ana Vieira
Assistência Logística:
Hugo Tadeu
Carolina Tadeu
Sofia Caxeirinho
Marcelo Velázquez
Design Gráfico
Carolina Tadeu
Colaboradores
Débora Rodrigues, Nazaré Aquino, Júlia
Talita, Sofia Caxeirinho, Soledade Lopes,
Ana Viera, Rafeiro S.O.S ,Marcelo
Velázquez.
Convidados Especiais
Isaulindo Lopes
Marina Matrangolo
Propriedade Forum– Atelier das Artes
SUMÁRIO Editorial
ma das muitas necessidades do Homem é a de se
expressar perante a sociedade onde está inserido, de-
monstrando as suas ideias e emoções, partilhando a
sua forma de ver o mundo, manifestando as suas
alegrias e tristezas.
E uma das formas encontradas pelo Homem de se
expressar foi através da Arte, de diferentes formas e
feitios, quer seja na pintura, escultura, música, ar-
quitectura, artesanato, teatro, cinema, etc.
Alguns dos meios artísticos, como a arquitectura e a
música, ultrapassaram os limites do artístico, passan-
do a contar com o auxílio de meios tecnológicos. Mes-
mo banalizada pelos ideais comerciais, a arte foi e
sempre será o meio de expressão de um povo e dos
seus costumes, os utensílios utilizados no dia a dia, e
varia de região para região, de povo para povo e em
muitos casos, de pessoa para pessoa.
A arte é tão antiga quanto à estadia do homem na
Terra. As primeiras expressões artísticas mani-
festaram-se nas pinturas das cavernas, onde o
homem vivia, dos utensílios utilizados para a casa ou
outras finalidades. A arte acompanhou a evolução do
homem, evoluindo-se também. E nesse longo proces-
so, assim como se foram dividindo os povos, mudan-
do para outras localidades, a arte acompanhou-os,
adaptando-se às necessidades de cada região.
A arte é fundamental no mundo actual, pois é através
dela que um povo apresenta as suas características, a
sua cultura. As pessoas apresentam as suas ideias ao
mundo, as suas emoções. E é por isso, por ser tão di-
versificada que a arte é fascinante.
É na esperança de divulgar o artesanato (como forma
de arte) e de tentar auxiliar de alguma forma, que o
Fórum Atelier das Artes se aventura nesta área e cria
esta Publicação.
Economia
Especial Natal Pág. 4/5
Débora Rodrigues
Passo a Passo Biscuit
Anjinha Pág. 8/11
Sofia Caxeirinho
Vidro, Resumo Histórico
Entrevista Pág. 12/19
Isaulindo Lopes
Especial Brasil
Entrevista Pág. 20/25
Marina Matrangolo
Passo a Passo Decoração
de Natal
Sache Croché Pág. 26/29
Julia Talita Pain
Passo a Passo em Feltro
Enfeites Pág. 30/37
Sofia Caxeirinho
Tradições & Costumes
Madeira Pág. 38/49
Débora R. e Ana V.
Rafeiros S.O.S
Adopção Pág. 50/55
Débora Cruz
4 Atelier das Artes
Com o aproximar da época natalícia e visto que esta edição da revista tem como
principal tema esta época, não poderíamos deixar de apresentar algumas dicas de
como poupar quando chega a altura das compras de Natal.
Antes de mais, é importante que todos comecemos por fazer algo durante toda a
nossa vida.
Está comprovado que todos nós conseguimos viver com menos 10% do nosso sa-
lário mensal.
Qual o destino desses 10%? POUPANÇA! Estes 10% são o montante presente
que apenas gastaremos no futuro. Ou seja, este montante destina-se a situações
de necessidade futura.
Passemos a uma explicação numérica: No caso da sua remuneração mensal ser de
700€ o montante futuro será de 70€. Estes 70€, então, serão guardados para
precaver qualquer acontecimento futuro inesperado. Os restantes 630€ serão o
nosso “verdadeiro” salário onde o gastaremos nas despesas diárias e consumos
mensais.
Se acha que é incapaz de poupar 10% da sua remuneração, apenas terá que rea-
valiar as suas contas e ver onde poderá diminuir os custos/consumos. Numa outra
edição aprofundaremos mais este assunto pois é do interesse de todos saber como
melhor poupar de forma a “alargar” os salários.
Passando ao consumo natalício, propriamente dito, há certas ideias que se podem
seguir, e que ajudarão na poupança aparentemente tão problemática nesta altura
do ano.
Primeiro que tudo é essencial compor uma lista das pessoas a quem desejamos
oferecer presentes, oferecendo um único presente de natal a cada. Dependendo do
montante que se deseja gastar, opte por oferecer presentes a crianças e aos mais
jovens. Os presentes para estes têm um maior significado de que para os adultos
que dão mais valor à reunião familiar que esta altura do ano evoca.
Economia
Especial Natal
5 1º Edição
Após elaborar a lista é importante colocar um limite máximo a gastar em cada
presente, e combinar esse montante com os restantes familiares e amigos.
Assim, ninguém se sentirá mal por ter oferecido um presente mais barato a al-
guém de quem recebeu um mais caro. Isto não é nada mais que a divertida
“troca de presentes” que habitualmente se fazem nas escolas, nas catequeses,
nos escuteiros.
Planeie o Natal atempadamente, nada de correrias de última hora. Ao proceder
desta forma evitará a valorização do preço dos produtos pela altura do Natal.
Se seguir o conselho anterior, poderá comprar presentes em época de saldos,
visto ser nesta época que os produtos estão mais baratos. Já se perguntaram
porque é que só há época de saldos duas vezes por ano? Neste período há uma
suspensão no acordo anti-dumping.
Significa que é a única altura do ano em que as lojas podem praticar um preço
de venda menor que o preço de custo dos produtos, sendo proibido e sancionado
qualquer vendedor que pratique esta política de preços fora do período de saldos.
Opte por fazer você próprio os presentes. Quando se dispõe de tempo, pode ofe-
recer-se presentes feitos por nós que seja do agrado da outra pessoa, tendo em
conta o limite máximo que podemos gastar. Sendo assim, com o limite de preço
e com o tempo que se possui, pode presentear-se os amigos e familiares com
ofertas mais úteis e melhores. Se é adepto de artes artesanais, mas não se sen-
tir capaz de as conceber, poderá comprar trabalhos já efectuados.
Texto: Débora Rodrigues
Passo a Passo
Material necessário:
- Massa biscuit nas cores pretendidas
- Cores pele, rosa, branco e preto - Um cone de esferovite
- 1 bolinha de esferovite - Cola
- Carimbos - Estecas
- Arame - Marcador de bocas
- Extrusora - Tesoura pequena
- Rolo - Palito de dentes
- Cortador flor
- Tinta de tecido - Blush
Anjinha em Biscuit
Passo a Passo
Atelier das Artes 8
Começamos por fazer a cabeça.
Com a massa cor de pele, faz-se uma bola, intro-
duz-se a bola de esferovite dentro da bola de
massa e vai-se puxando para cima até envolver,
por completo, o esferovite. Depois é alisar a
massa, espetar-lhe um palito de dentes, fazer
uma bolinha para o nariz e marcar a boca.
Em seguida faz-se outra bola, mas com a massa
preta; com o dedo faz-se um buraco no centro e
vai-se esticando a massa até ter tamanho sufici-
ente para envolver a cabeça. Coloca-se a massa
na cabeça (de baixo para cima), une-se em cima
e corta-se o excesso com a tesoura. Alisa-se com
os dedos para disfarçar a união e com esteca
gravata, marca-se o cabelo.
1
2
9 1º Edição
Com a extrusora fazem-se os cachinhos e vão-se
colando na cabeça. Para a franjinha, fazem-se
uns rolinhos e colam-se à frente.
Fazem-se uns lacinhos e colam-se em cima do
início dos cachinhos.
Com o arame faz-se a auréola e espeta-se na
cabeça.
Para o corpo, estica-se a massa rosa; envolve-
se o cone com a massa e, com a ajuda da tesou-
ra, corta-se o excesso. Com os dedos, alisa-se
muito bem para disfarçar as uniões. Com a este-
ca de gravata, fazem-se marcas em toda massa.
Faz-se um rolinho de massa rosa e coloca-se na
base do corpo. Corta-se o excesso com a tesou-
ra e disfarça-se a união.
Com um carimbo (neste caso, usei um de estre-
la), ao mesmo tempo que se marca o rolinho
que se acabou de colar na base, vamos achatan-
do-o.
3
4
5
6
7
Especial Natal
Passo a Passo
Atelier das Artes 10
Com a massa rosa, fazem-se 2 bolinhas, mais ou
menos do mesmo tamanho para se fazer os bra-
ços. Faz-se um rolinho mais fino de um lado do
que do outro, e com a ajuda da esteca boleadora,
faz-se um furinho do lado onde vai ser colada a
mão e alarga-se.
Para as mãos fazem-se 2 bolinhas de massa cor
pele; depois afina-se de um lado (tipo 1 pêra) e
achata-se do outro, para formar a mão.
Colam-se as mãos nos braços e, logo de seguida,
os braços no corpo.
Para a gola, estica-se um pouco de massa rosa;
corta-se com o cortador flor, carimba-se toda à
volta e cola-se no local onde vai ficar a cabeça.
10
8/9
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12/13
11 1º Edição
14
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17
Antes de colar a cabeça, com a ajuda de um pali-
to ou mesmo de uma esteca fininha, faz-se um
furo no local onde vai ficar a cabeça. Por fim, co-
la-se a cabeça.
Para as asas, fazem-se 2 coxinhas, achatam-se e
com a ajuda da esteca gravata, faz-se o formato
das asas. Por fim, colam-se ao corpo, mesmo por
baixo da gola.
Por fim, chegámos à pintura do rosto. Com o pin-
ta bolinhas, fazem-se 2 bolas brancas. Deixa-se
secar. Com outro pinta bolinhas mais pequeno,
fazem-se 2 bolas castanhas (pode ser da cor que
quiser). Deixa-se secar. Com outro pinta boli-
nhas ainda mais pequeno, fazem-se 2 bolinhas
pretas. Deixa secar e, por fim, com a ajuda de
um palito, fazem-se as pintinhas brancas, para o
brilho dos olhos. Com um pincel 00 ou mesmo
com a ajuda do palito, fazem-se as pestanas.
Passa-se o blush nas bochechas da boneca e, por
fim, colam-se umas lantejoulas em forma de es-
trela pelo corpo.
Realização: Sofia Caxeirinho
Atelier Arco Íris
Especial Natal
Vidro, Resumo Histórico
Atelier das Artes 12
Origem do Vidro
A data exacta da descoberta do vidro
ainda não foi encontrada mas chegou-
se a um consenso: a existência deste
material é bastante remota e não são
conhecidos dados específicos sobre a
sua origem.
Alguns historiadores afirmam que a sua
descoberta remonta a 3000 anos a.C. e
os primeiros objectos de vidro foram
encontrados nas necrópoles egípcias
com a descoberta da impermeabilização
das vasilhas através de um verniz que
se obtinha a partir de uma mistura fun-
dida de soda natural, substância esta
que se encontrava em grandes propor-
ções no deserto Ocidental do Egipto, ou
extraída das cinzas de certas plantas ri-
cas em alcalis, com pedra calcária ou
cal e areia de quartzo. Deitava-se este
líquido sobre os recipientes depois de
frios ou submergia-se em massa de fu-
são e ficava coberto de uma película só-
lida de vidro.
Também se atribui a Tebas o berço da
indústria vidreira egípcia. Desde 1550
a.C. até à era cristã, o Egipto conservou
o primeiro lugar na indústria do vidro.
Foi dos mercadores fenícios que este
material foi levado a todos os mercados
do Mar Mediterrâneo. A partir do mo-
mento em que esta indústria se estabe-
leceu em Roma, o seu desenvolvimento
e aperfeiçoamento foram dignos de re-
gisto. Os romanos aprenderam esta arte
com os egípcios mas desenvolveram
processos de lapidação, pintura, colora-
ção, gravura e a moldagem do vidro so-
prado. Estávamos, então, no tempo de
Tibério quando esta indústria se expan-
de aos outros países conquistados pelos
romanos.
Mas esta indústria correu sérios riscos
com a invasão dos bárbaros.
Outro nome a salvaguardar é o de
Constantino Magno que, ao mudar a ca-
pital para Bizâncio, levou consigo exce-
lentes trabalhadores do vidro. Foi nesta
época que o Oriente passou a ter o mo-
nopólio deste comércio. O fabrico de ar-
tigos de vidro foi incentivado por Teodó-
sio II que isentou os seus trabalhadores
de diferentes tipos de impostos e dava-
lhes outros benefícios, quer sociais quer
comerciais. O vidro nesta época tinha
um grande valor. Inclusivamente os ro-
manos, quando invadiram o Egipto, es-
tabeleceram como imposto de guerra o
fornecimento de artefactos de vidraria.
Mais uma vez, os romanos desenvolve-
ram a arte do vidro para a decoração,
desta feita fabricando objectos de luxo.
Ao longo dos anos a protecção aos vi-
dreiros foi elevada, chegando-se ao
ponto de proibir a saída destes operá-
rios para o estrangeiro.
Como exemplo, cite-se o monopólio das
fábricas e oficinas de Murano, pequena
ilha próxima de Veneza, para onde em
1289 haviam sido transferidas todas as
oficinas, para que os trabalhadores pu-
dessem ser mais controlados e para
preservar a cidade do perigo dos
incêndios. Apesar de todos os esforços,
alguns trabalhadores
13 1º Edição
conseguiram emigrar para a Alemanha
e aí desenvolver esta indústria que, a
pouco e pouco, se foi espalhando pelo
mundo.
Em relação a Veneza não podemos
ignorar a participação de alguns artis-
tas, como é o caso de Beroviero e Godi
de Padua. As tentativas de retirar de
Veneza todo este monopólio começa-
ram pela Alemanha, que aí foi buscar
alguns artistas e conseguiu desenvolver
esta indústria.
A Evolução do Vidro
Até 1500 a.C., o vidro tinha pouca utili-
dade prática e era utilizado principal-mente como adorno. A partir desta épo-
ca, no Egipto, começaram a ser produ-zidos recipientes da seguinte maneira:
a partir do vidro fundido, faziam-se fi-nas tiras que eram enroladas em forma
de espiral, com moldes de argila. Quan-do o vidro arrefecia, tirava-se a argila
do interior, obtendo-se um frasco que, pela dificuldade de obtenção, era so-
mente acessível aos muito ricos. Por
volta de 300 a.C., uma grande desco-berta revolucionou o vidro: o sopro, que
consiste em colher uma pequena por-ção de vidro com a ponta de um tubo (o
vidro fundido é viscoso como o mel) e soprar pela outra extremidade de ma-
neira a que se produza uma bolha no interior da massa, que passará a ser a
parte interna da embalagem. A partir daí, ficou mais fácil a obtenção de fras-
cos e recipientes em geral. Para termos noção da importância desta descoberta,
basta dizer que, ainda hoje, mais de 2000 anos depois, se utiliza o princípio
do sopro para moldar embalagens,
mesmo nas mais modernas máquinas. Também a partir de gotas, colhidas na
ponta de tubos e sopradas, passou-se a
produzir vidro plano. Depois da bolha
estar grande, cortava-se o fundo, dei-xando a parte que estava presa no tubo
e, rodando-o, produzia-se um disco de vidro plano, que era utilizado para fazer
vidraças e vitrais. No século I a.C., os melhores vidros vinham de Alexandria e
já eram obtidos por sopro. Graças à contribuição dos romanos, iniciou-se a
produção de vidro por sopro dentro de moldes, aumentando em muito a possi-
bilidade de fabricação em série das ma-nufacturas. Foram eles, também, os
primeiros a inventar e usar o vidro para janelas.
Com a queda de Roma, o vidro pratica-
mente desapareceu da Europa, mas de-senvolveu-se em grande escala na Síria
e no Egipto, com a produção de vitrais, lâmpadas e outros objectos de fino aca-
bamento.
Especial Natal
Entrevista
Isaulindo Lopes
Texto: Atelier das Artes
Atelier das Artes 14
Os trabalhos que apresentamos nesta edição
são da autoria de: Isaulindo Lopes
" Jalo ".
Na sua realização figura como principal ele-
mento o Vidro, trabalhado e fundido nas
mais diversas formas, tendo como principal
objectivo, a elaboração de peças que possam
conjugar a sua utilidade à decoração, mas
sempre tendo presente o factor estético,
condição prévia que conduz ou orienta o tra-
balho do Autor. Cada peça é uma experiên-
cia única, pelo que dificilmente haverá répli-
ca, pelo menos em consciência.
AArtes: Fale um pouco sobre si e o
seu trabalho.
Isaulindo Lopes: Sou um tipo simples,
mas com ideias complicadas, que inevi-
tavelmente transporto para os meus
trabalhos.
AArtes: Como se definiria enquanto
profissional?
Isaulindo Lopes: Maníaco do rigor e
da perfeição.
AArtes: Quando começou a traba-
lhar com artesanato?
Isaulindo Lopes: Há muitos anos.
Desde muito novo que venho desenvol-
vendo esta apetência pelo mundo das
artes
AArtes: Nas suas produções, que
tipo de material utiliza?
Isaulindo Lopes: Actualmente, o Vi-
dro, complementado com ferro em al-
guns trabalhos.
AArtes: Fale-nos sobre as técnicas
e materiais que aplica nas suas pe-
ças?
Isaulindo Lopes: O Vidro que é traba-
lhado por vitrofusão, mais conhecido
por "Fusing".
AArtes: Acredita no artesanato co-
mo fonte de rendimento ou de pra-
zer e terapia?
Isaulindo Lopes: A componente mer-
cantilista não pode ser dissociada, mas
nada se compara ao "gozo" que dá ver
o que a nossa cabeça consegue criar e
que depois as nossas mãos executam.
15 1º Edição
AArtes: O Isaulindo trabalha num
atelier? Descreva o ambiente em
que desenvolve as suas produções.
Isaulindo Lopes: Sim, o atelier é
uma autêntica fábrica de ideias. Aqui
tudo pode acontecer!
AArtes: Quais são as característi-
cas apontadas pelos seus clientes
quando lhe pedem a realização dos
seus trabalhos?
Isualindo Lopes: Resume-se a três
aspectos de que não prescindo: Estéti-
ca, originalidade e exclusividade.
AArtes: Existem outros artesãos na
sua família?
Isaulindo Lopes: Sim, a minha espo-
sa, Soledade Lopes.
AArtes: Em média quanto tempo é
que dedica à execução de cada pe-
ça?
Isaulindo Lopes: Uma hora, uma se-
mana, sei lá, o tempo não é importan-
te. Há que prolongar o "gozo".
AArtes: Como faz para vender as
suas peças?
Isaulindo Lopes: Exposições e feiras
de artesanato.
AArtes: Qual é a sua formação?
Frequentou algum curso específico
ou faculdade?
Isaulindo Lopes: Autodidacta sem-
pre! Formação em casos específicos.
AArtes: Dá ou ensina algum tipo de
curso? Qual e onde?
Isaulindo Lopes: Sim, Vitrofusão no
meu atelier.
AArtes: Na sua opinião o que deve-
ria ser feito para que as pessoas
aderissem mais à compra de peças
artesanais e por quem?
Isaulindo Lopes: Bastava que o arte-
sanato ou o trabalho artístico como
quiserem, que é apresentado ao públi-
co, tivesse mais qualidade e não fosse
estritamente comercial, que, quer se
queira ou não, acaba por lhe roubar
fiabilidade, quer nos materiais utiliza-
dos, quer na apresentação, acabamen-
tos, etc. "A pressa é inimiga da perfei-
ção".
Hoje faz-se artesanato por necessida-
de de realizar dinheiro, para muitas
vezes equilibrar o orçamento familiar,
e isso é fatal. O artista não pode estar
sobre essa pressão, pois corre o risco
de não se preocupar com factores que
são determinantes quando mostramos
os nossos trabalhos em público. Os
mais atentos percebem onde está a
Arte que deve ser necessariamente va-
lorizada. Se tiverem qualidade, mais
cedo ou mais tarde alguém vai querer
possui-los, seja por que preço for.
AArtes: Tem algo a acrescentar a
esta entrevista?
Isaulindo Lopes: Que o vosso/nosso
espaço possa ser uma referência sau-
dável no mundo artístico, onde todos
possam fazer fluir a sua arte, de uma
forma livre e descomplexada.
Êxitos .
Especial Natal
Solitario
Isaulindo Lopes
Artyvidros
Dinossauro , estatueta feita em
reciclagem do próprio pó de vidro
que se aproveita
Esta estatueta encontra-se no
Museu da Lourinhã
Isaulindo Lopes
Artyvidros
Atelier das Artes 20
Artesanato Ecologicamente Correcto
A Bananeira frutífera, é considerada
uma planta anual, monocotiledônea.
As partes da bananeira (pseudocaule,
folha e engaço), após a colheita dos
frutos, são consideradas resíduos.
Os resíduos da bananeira são fibrosos,
e podem ser utilizados como matéria–
prima para a produção de papéis espe-
ciais. Dependendo da parte da bana-
neira utilizada, e do processo de pro-
dução de papel, podem ser obtidas ca-
racterísticas muito atraentes, tais co-
mo: cor, textura, brilho, resistência e
outras, proporcionando assim diversas
possibilidades de uso em revestimen-
tos, embalagens e artigos artesanais.
A produção de papéis da bananeira é
uma alternativa para os produtores de
bananas, que procuram diversificar a
produção na actividade bananicultora,
proporcionando empregos, juntando
valores a um resíduo, e contribuindo
para a melhoria da qualidade de vida
das pessoas ligadas a esta actividade.
O Papel é feito à mão, produzido arte-
sanalmente, a partir da polpa da bana-
neira. É receptivo a tintas, colas, vin-
cos, cortes, efeitos translúcidos e re-
sistentes à humidade. Sempre sem
perder a sua qualidade, variedade e
originalidade. Além de tudo isso, o tra-
balho artesanal ajuda na preservação
do Meio Ambiente.
Especial Brasil Atelier das Artes
Texto: Marina Matrangolo
Papel Artesanal de Polpa da Bananeira
Luminária em fibra de palmeira, com
desenhos pirogravados para efeitos
de luz, bordas costuradas com fibra
de bananeira
Marina Matrangolo
Atelier das Artes 22
Especial Brasil
Marina Constancia Matrangolo
(63 anos), Brasileira, nasceu em São
Paulo (SP), no ano de 1946.
Marina teve o seu primeiro
contacto com o artesanato aos oito anos
de idade. Recolhia folhas de árvores
para fazer ramos, dourava-os com spray
e datava detalhes com lindos laços.
Depois arrumava-os num caixote, à
frente da sua casa, sobre uma toalha,
para os vender como enfeites de Natal,
e assim Marina iniciou a uma longa
jornada de belos trabalhos.
Actualmente Marina faz papel de
fibra de bananeira, mas já fez muitas
outras artes como, o tricô, a pintura, a
modelagem, entre outras, ela já
trabalhou com quase todos os materiais
e técnicas possíveis de artesanato.
“As minhas artes consistem em
reaproveitamento de materiais
descartados e de tudo o que posso
aproveitar da natureza.”
Marina dedica-se ao artesanato
com fibra de bananeira, por achar esse
trabalho muito lindo. Acrescenta-nos
ainda que o custo para esse tipo de
artesanato é baixo e não agride nem
polui a natureza. Ela própria providência
a matéria-prima para seus trabalhos. O
que ela mais gosta de fazer são lindos
painéis com folhas de palmeiras e
decora com flores de fibra de bananeira.
Usa também, as folhas da palmeira para
criar luminárias belíssimas. Gosta tanto
desta técnica que está à 10 anos
criando peças com o papel de fibra de
bananeira e dando cursos.
Autodidata, Marina aprende a
maior parte do que faz observando,
lendo, testando técnicas e inventando
até chegar ao resultado desejado.
Especial Atelier das Artes Brasil
Texto: Julia Talita Paim
Presépio em concha de ostras com santos
em massa de pó de café, decoração com
dourado e impermeabilizado
Marina Matrangolo
Presépio em folha de palmeira Imperial com
santos em massa de pó de café decoração re-
ciclados naturais, impermeabilizado
Marina Matrangolo
Atelier das Artes 26
Passo a Passo Passo a Passo
Decoração de Natal
Sache Aromatizante em Croché
Materiais utilizados
- Fios de espessura 1000, nas cores:
- Vermelho, Verde e Branco. - Agulha para crochê, 1.25 mm.
- Tesoura. - Sabonete infantil, ou sabonetes
decorativos.
1ª carreira: 6 correntinhas. Unir com
ponto baixissimo
2ª carreira: 3 correntinhas mais 19
ponto altos
3ª carreira: 4 correntinha mais 1
ponto alto, pular o ponto da frente e no
seguinte fazer novamente 1 ponto alto
mais 1 correntinha mais 1 ponto alto
( Formando o desenho de um “V” )
totalizando 10 “Vs”
Realização: Julia Talita Paim
27 1º Edição
4ª carreira: 3 correntinhas mais 1 ponto
alto, mais 1 correntinha mais 2 pontos
altos ( formando um leque) mais 1
correntinha para separar os leques.
Totalizando 10 leques.
5ª carreira: caminhe em ponto baixissimo
até o meio do leque, em seguida faça, 3
correntinha mais 1 ponto alto mais 1
correntinha mais 2 pontos altos (leque)
mais 1 correntinha mais 1 ponto alto mais
1 correntinha (fazer o ponto alto da
separação entre um leque e outro da
carreira anterior)
6ª à 10ª carrareira: 3 correntinhas mais
1 ponto alto mais 1 corretinha mais 2
pontos altos ( leque). 1 correntinha mais
1 ponto alto ( pegando pela frente do
ponto alto da carreira anterior, para ficar
em relevo) 1 correntinha.
Arremate.
Troca de cor: 3 correntinhas mais 1 ponto
alto mais Ponto picô.
Fazer um cordão de 100 correntinhas para
fechar o sache (também pode ser usada
uma fita de cetim).
Coloque o sabonete dentro do sache e feche
com um laçinho
Especial Brasil
Enfeites em Feltro Material necessário:
- Moldes
- Feltro nas cores: castanho claro,
branco, vermelho, verde, amarelo,
cor pele e azul claro
- Lantejoulas
- Missangas
- Linhas de crochet nº. 12 nas co-
res: branco, preto, vermelho e ama-
relo
- Linha invisível
- Fita de cetim nas cores amarelo,
vermelho e beje
- Grega branca
- Fita fantasia
- Enchimento
- Cola para feltro
Pai Natal
Primeiro que tudo cortam-se as várias partes das
peças a elaborar.
1- Com a linha invisível, coze-se a barba o rosto e
o bigode do Pai Natal
2- Com a linha branca coze-se o rectângulo que
faz a parte de baixo do gorro; com a linha preta,
bordam-se os olhos, cola-se um círculo vermelho
pequenino para fazer o nariz
Atelier das Artes 30
Passo a Passo
3- Por fim, com a linha vermelha, pegam-se as
duas partes com ponto caseado, coloca-se a
fita vermelha, o enchimento e fecha-se
Rena:
1- Com a linha preta, bordam-se os olhos
2- Com a linha amarela, prende-se o nariz com
ponto caseado, deixando uma abertura para
colocar o enchimento e fecha-se
3- Corta-se o círculo ao meio e dobra-se como
mostra a imagem
4- Ao mesmo tempo que se unem as duas par-
tes, colocam-se as orelhas e a fita beje. Para
isso, usa-se a linha amarela
31 1º Edição
Especial Natal
Por fim, faz-se um laço com a fita fantasia e coze-
se à parte de baixo da rena, com a linha invisível.
Luva
Fazer a luva é facílimo.
Com a linha vermelha prega-se a parte de cima
da luva com ponto cruzado, fazer uma cruz no
meio da mesma, por fim com a mesma linha ver-
melha pegam-se as duas partes com ponto casea-
do, colocar a fita vermelha para pendurar, o en-
chimento e fechar.
Estrela cadente
A estrela também é muito fácil.
Com a linha invisível, colocam-se as lantejoulas a
enfeitar a estrela, com a linha amarela, pegam-se
as duas partes com ponto caseado, coloca-se a
fita beje, o enchimento e fecha-se.
Gingerman
1- Com a linha invisível, coloca-se as lantejoulas;
com a linha preta, bordam-se os olhos, com a li-
nha vermelha faz-se uma cruz para a boca; cola-
se a grega nas pernas e braços.
2- Com a linha amarela, pegam-se as duas partes
com ponto caseado, coloca-se a fita beje, o enchi-
mento e fecha-se.
Passo a Passo Passo a Passo
Atelier das Artes 32
Árvore de Natal
1- Com a linha invisível colocam-se as lantejoulas
e missangas
2- Com a linha vermelha, pegam-se as duas par-
tes com ponto caseado, coloca-se a fita vermelha,
o enchimento e fecha-se.
Snowman
1- Com a linha preta, bordam-se os olhos e boca;
com a linha vermelha, borda-se o nariz.
2- Com a linha branca, pegam-se as duas partes,
coloca-se a fita beje, o enchimento, fecha-se, cor-
ta-se uma tira de feltro azul para o cachecol, fa-
zem-se vários cortes nas extremidades do mes-
mo, colar no boneco.
Finalmente, os enfeites estão prontinhos para co-
locar na árvore de Natal.
Realização: Sofia Caxeirinho
Atelier Arco Íris
Especial Natal
33 1º Edição
Atelier das Artes 36
1º Edição 37 1º Edição
Atelier das Artes 38
Passo a Passo Tradições & Costumes
Madeira
A Ilha da Madeira começou a ser povo-
ada por volta de 1432/33. A primeira
vez que esta ilha é denominada por
Ilha da Madeira é num documento es-
crito por D. Duarte doando-a a seu ir-
mão Infante D. Henrique em meados
de 1433.
Pelo conjunto de cenários naturais,
exuberantes paisagens montanhosas,
cujas características subtropicais pos-
suem grande variedade de fauna e flora
muito raras, e um património natural
com imensa importância científica
(reconhecido pela UNESCO como Patri-
mónio Natural Mundial), a Ilha da Ma-
deira é hoje um dos melhores locais de
turismo de Portugal.
Com uma viagem pelo arquipélago ma-
deirense descobrirá muitos locais úni-
cos, e é através deste artigo que que-
remos mostrar um pouco dos melhores
cantinhos desta ilha, sem esquecer o
artesanato típico e a gastronomia.
Como constatamos anteriormente, a
Ilha da Madeira é famosa pela sua be-
leza natural. Conta com uma grande
variedade de jardins e parques que exi-
bem uma vasta variedade de flores,
plantas e árvores que ajudou, no ano
de 2000, a ser condecorada com um
galardão de ouro para o Funchal, cida-
de intitulada a “Cidade Florida Euro-
peia'’
Quinta das Cruzes
Outrora foi a residência do navegador
português e cavaleiro fidalgo da Casa
do Infante Dom Henrique, João Gonçal-
ves Zarco. Actualmente é um museu
que contém uma vasta colecção de arte
decorativa e de antiguidades dos sécu-
los XVII e XVIII, envolvido num belo
jardim, com diversas espécies de plan-
tas e espaços românticos, que não po-
de deixar de visitar
Fonte:http://www.jorgetutor.com/portugal/
Madeira/Funchal/Funchal.htm
Parque Santa Catarina
É um dos parques com vista mais boni-
ta sobre a baía do Funchal. Para além
da variedade de vegetação, tem tam-
bém um parque infantil e uma pequena
e belíssima capela dedicada a Santa
Catarina que data do século XVII a sua
aparência actual (construção em pe-
dra), mas que, infelizmente, se encon-
tra fechada. Aqui poderá, igualmente,
encontrar algumas esculturas dedica-
das a diversas personalidades.
39 1º Edição
Especial Madeira
Fonte:http://www.portugalbureauet.dk/madeira/
portugal/funchal/attraktioner/
Jardim Municipal
Situado no coração do Funchal, é tam-
bém conhecido por Jardim Dona Amé-
lia. Tal como os jardins e quintas já
apresentados, o Jardim Municipal é rico
em fauna e flora. Tem a particularidade
de integrar um anfiteatro que proporci-
ona aos seus visitantes, exposições,
concertos, feiras do livro e espectácu-
los, na época natalícia que se avizinha
mas, também, longo de todo o ano.
Fonte:http://www.jorgetutor.com/portugal/
Madeira/Funchal/Funchal2/Funchal.htm
Jardim Público de Santa Luzia
Outrora no lugar do jardim encontrava-
se a Fabrica Hinton (Industria de Açú-
car Madeirense). Do mesmo apenas
resta uma chaminé e um engenho de
açúcar, que foi conservada como forma
de lembrança de tempos remotos. Para
além de uma encantadora queda de
água, o jardim inclui cinco jardins te-
máticos (Jardim do Anfiteatro, Jardim
Tropical, Jardim da Água, Jardim dos
Socalcos e Jardim da Laurissilva) ricos
em beleza natural.
Fonte:http://www.madeiraonline.eu/index.php?
option=com_content&view=article&id=1279%
3Asanta-luzia-funchal&catid=41%
3Ahistoria&Itemid=135&lang=pt
Jardim Tropical do Monte Palace
Localizado nos arredores do Funchal
(na freguesia do Monte), o Jardim tro-
pical do Monte Palace é desde 1987
propriedade da Fundação Berardo, fun-
dada por José Manuel Rodrigues Berar-
do. Outrora fora um importante hotel,
construído sobre as ordens de Alfredo
Guilherme Rodrigues, que albergava
hóspedes nacionais e estrangeiros bas-
tante importantes. Oferece uma magní-
fica vista rodeada de vastas espécies
florestais ricas em beleza, historicidade
e cultura. Uma particularidade deste
jardim é que consagra nos seus terre-
nos dois jardins temáticos orientais,
mostrando-nos um pouco da cultura e
jardins japoneses.
Atelier das Artes 40
Fonte: http://monitoramigo.blogspot.com/2007/09/
madeira-funchal-jardim-tropical-monte.html
Jardim Botânico
Encontra-se na Quinta do Bom Sucesso
e é um dos jardins mais famosos da
Ilha da Madeira. É um jardim aberto ao
público, extremamente rico em vegeta-
ção, e aves. Por esse motivo, é uma zo-
na de pesquisa e conservação, um cen-
tro de Ciência e Cultura. O Jardim Botâ-
nico tem também um Museu de História
Natural e um teleférico que o liga ao
Monte e que é uma grande atracção tu-
rística.
Fonte:http://www.flickr.com/groups/ilportugal/
discuss/72157603388013387/
Parque Temático da Madeira
Podemos encontra-lo na cidade de
Santana. Oferece exposições fascinan-
tes dedicadas às tradições, natureza,
ciências e história da Madeira nos seus
pavilhões. Aqui os visitantes podem ver
o artesanato regional a ser executado
diante de si, andar numa réplica do
comboio do Monte. E não poderá sair
sem experimentar alguns desportos ra-
dicais.
Neste parque está representada um
pouco de toda a história da Ilha da
Madeira. Não deixe de o visitar!
Fonte: http://www.submundos.com/forum/cultura/
parque-tematico-da-madeira-%28madeira-santana%
29/
Após toda esta descrição de jardins
magníficos que nos oferece a Ilha da
Madeira, passamos para as maiores
atracções desta magnifica Ilha.
Centro de Vulcanologia e Grutas de
São Vicente
Como complemento das Grutas de São
Vicente, nasceu o Centro de Vulcanolo-
gia situado em São Vicente, na costa
norte da Madeira, no fundo do vale on-
de se iniciou a formação da ilha.
Passo a Passo Tradições & Costumes
41 1º Edição
O centro oferece aos seus visitantes
um misto de cultura e pedagogia com
diversão através de espectáculos audi-
ovisuais que recriam a evolução geoló-
gica das grutas, as erupções vulcânicas
e ainda uma demonstração que simula
a formação do Arquipélago da Madeira,
como nasceu e se desenvolveu.
Numa visita às grutas encontrarão es-
talactites vulcânicas, acumulações de
lava, conhecidas por "bolos de lava", e
o "bloco errante" (pedra transportada
pela lava e que ficou presa, devido às
suas dimensões, no interior de um dos
canais de lava).
Complementando a visita, percorrendo
uma série de percursos pedonais, te-
mos o Jardim de Plantas Endémicas.
Com uma beleza natural incondicional,
a Madeira tem cerca de dois terços do
seu território declarados como área
protegida, por isto e por tudo o que já
vos demos a conhecer, a melhor alter-
nativa de passeio é o pedestre para
melhor absorver toda a magia que a
Ilha nos oferece.
Fonte: http://www.trivago.com.br/s%C3%A2o-
vincente-50818/monumento-natural/grutas-e-centro
-de-vulcanismo-de-s%C3%A3o-vicente-229556/foto-
i5078267
Pico Ruivo
Com 1.861 metros de altitude, é o
ponto mais alto do arquipélago madei-
rense e é por essa razão que pode ser
considerado um dos locais com a maior
e melhor paisagem da ilha. No inverno
cobre-se de neve e é por isso uma
grande atracção.
Fonte: http://www.tripadvisor.com/LocationPhotos-
g189165-Madeira_Islands.html
Pico do Areeiro
É o segundo pico mais alto, tem 1.818
metros de altitude. Do seu cimo, quan-
do o tempo o permite, é possível vis-
lumbrar a ilha vizinha de Porto Santo.
Daqui poderá ir directamente a pé para
o Pico Ruivo, embora seja um percurso
longo de 2 horas, e desfrutar de toda a
vegetação e paisagem que nos envol-
vem. À semelhança do Pico Ruivo, o
Pico do Areeiro também se enche de
neve na época do inverno.
Especial Madeira
Atelier das Artes 42
Santana
A cidade das casas triangulares, como é
conhecida. Estas belíssimas casas são
construídas de pedra natural e colmo,
sendo usadas, já há remotos séculos,
como habitação e estábulos. Santana
vive essencialmente do artesanato e da
agricultura. É uma cidade envolvida por
uma enorme beleza natural e paisagís-
tica, o que a torna Património Mundial.
É aqui que podemos encontrar o Parque
Temático da Madeira que oferece aos
imensos turistas horas de lazer e uma
maior proximidade com a cultura e tra-
dição madeirense através das suas va-
riadíssimas atracções.
Fonte:http://www.madeirarural.com/council-area-
santana/
É nesta zona que se realiza anualmente
o Festival de Música e Danças Tradicio-
nais onde actuam grupos de folclore
vindos de todas as partes do Mundo, a
que chamam “24 Horas a Bailar”.
Fonte: http://www.madeira-hotels.travel/
event/941933781
Festa da Flor
É uma festa que decorre na primavera
e acolhe milhares de turistas. É a prova
da belíssima flora da Ilha da Madeira.
Por volta de Maio, as ruas cobrem-se
magnificamente de flores. O chão conta
com os chamados tapetes de flores com
belíssimos motivos geométricos.
A festa começa com o Cortejo Infantil
onde cada criança, no final, coloca uma
flor no Muro da Esperança, situado na
Praça do Município. Após o cortejo há,
para finalizar, uma largada de pombos
e um espectáculo infantil.
Fonte:http://geia-
deusaterra.blogspot.com/2009/04/madeira-festa-da-
flor-2009.html
No dia seguinte, esta esplêndida festa
integra um desfile de carros alegóricos
(O Grande Cortejo das Flores) no cen-
tro do Funchal, onde milhares de turis-
tas e Madeirenses se divertem com bai-
lados e música e apreciam beleza ini-
gualável dada por uma multiplicidade
de flores e o seu maravilhoso perfume
que impera no ar.
Passo a Passo Tradições & Costumes Passo a Passo Tradições & Costumes
43 1º Edição
Fonte:http://
docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt/288498.html
Festa das Vindimas na Madeira
No início de Setembro, realiza-se a
Festa do Vinho Madeira, que tenta refa-
zer os antigos hábitos madeirenses. Pa-
ra isso, no Estreito de Câmara de Lobos
há uma grande festa onde se preconiza
a apanha e pisa da uva, os cortejos dos
vindimadores e muita alegria e uma va-
riedade de rituais próprios das vindi-
mas.
Também no centro do Funchal, há vari-
ado espectáculos tradicionais com mú-
sica e trajes tipicamente madeirenses.
Fonte: Ana Vieira
De seguida apresentamos o que se
pode chamar artesanato regional da
Ilha da Madeira. Desde tempos remo-
tos encontram-se pela ilha, artesãos
que trabalham tanto o Vime como os
tão conhecidos Bordados. Fiquem então
com um pouco da história do artesana-
to madeirense.
ARTESANATO
O trabalho em vime é ainda nos dias de
hoje uma das principais indústrias da
Madeira.
Desde a Década de 50 do século XIX
até aos dias de hoje o trabalho em vi-
me continuar a ser realizado de forma
tradicional. Os vimeiros locais fornecem
a matéria-prima de canas de vários ta-
manhos e espessura que antes de se-
rem utilizadas são cortadas e descasca-
das. Após esse processo, e antes de se-
rem secas, são fervidas para que se
tornem mais elásticas para uma melhor
utilização, surgindo assim a tradicional
cor castanha.
Fonte:http://
artesanatoemvime.blogspot.com/2009/10/exposicao-
fearg-3.html
Especial Madeira Especial Madeira
Atelier das Artes 44
Depois deste tratamento, a matéria-
prima está pronta a ser transformada.
É através das mãos de artesãos experi-
entes que surge numa enorme varieda-
de de objectos: bandejas, mobiliário,
objectos decorativos, e os tão conheci-
dos cestos de vime.
É na Camacha que pode descobrir uma
atraente exposição de objectos em vi-
me e assistir ao seu fabrico.
Carros de Cesto do Monte
É uma das grandes atracções para os
turistas e nacionais. Os carros de cesto
são a maior e mais conhecida amostra
do artesanato Madeirense, mais propri-
amente do vime. Sendo feitos em vime
e madeira, os carros de dois lugares,
controlados por dois "carreiros" que
tragam as suas lindíssimas e típicas
vestes (chapéu de palha, fato branco e
botas que lhes servem de travões),
descem a colina que liga o Monte ao
Funchal num total de 10km. É uma via-
gem que dura aproximadamente 10 mi-
nutos e que apesar de atingirem uma
velocidade que pode chegar aos 48km/
hora, este meio de transporte é bastan-
te seguro e uma forma divertida de
descer a colina até ao Funchal.
Fonte:http://olhares.aeiou.pt/
carros_de_cesto_foto286877.html
O artesanato madeirense não termina
no vime. O bordado faz parte da cultu-
ra e da história da Madeira. Tradicional-
mente, as bordadeiras fazem os seus
trabalhos nas suas casas, um pouco por
toda a ilha. Com a evolução dos tempos
o número de bordadeiras foi diminuin-
do. Estima-se que por volta de 1860
existiam na ilha cerca de 70.000 borda-
deiras, enquanto nos dias de hoje são
apenas cerca de 3.000 bordadeiras.
Os tecidos utilizados pelas bordadeiras
são maioritariamente o linho, o algo-
dão, a seda e o organdi transformando-
os em toalhas de mesas, lençóis, vesti-
dos, entre outros produtos.
As bordadeiras recebem os tecidos das
fábricas (situadas na sua maioria no
Funchal), com desenhos suavemente
impressos que podem ser tradicionais
ou modernos. É então que as bordadei-
ras se encarregam de bordar o tecido
com coloridas linhas de bordar.
Após ter sido bordado, o pano regressa
à fábrica onde é verificado, cortado, la-
vado, prensado e rectificado. Só após
todo este processo é que cada bordado
recebe o selo que garante a sua quali-
dade e perfeição.
Passo a Passo Tradições & Costumes
45 1º Edição
Os bordados madeirenses venceram vá-
rios prémios no International World
Trade Exhibition em Londres e galar-
dões New York Home Textile.
Fonte:http://www.madeiraislands.travel/pls/
madeira/wsmwgal0.imagem_grande?
p_id=3&p_doc=MM000153&p_lingua=pt
Tradição Natalícia
Como esta edição é dedicada ao Natal,
não podemos deixar de mencionar a
tradição natalícia da Ilha da Madeira,
que é bastante distinta, como nas vá-
rias regiões do País. Tudo começa al-
guns dias antes da noite de Natal.
Fonte:http://voyageforum.com/voyage/
meteo_madere_en_janvier_D821141/
É já no dia 8 de Dezembro que a cidade
do Funchal se ilumina com as tradicio-
nais luzes e enfeites de Natal pelas su-
as ruas e avenidas.
A partir do dia 16 de Dezembro até ao
dia 24, a festa começa bem cedinho,
celebrando-se a Missa do Parto. Em ge-
ral, as paróquias celebram a missa pe-
las 6:00 horas da manhã. Após as mis-
sas, os fiéis reúnem-se nos átrios das
igrejas com instrumentos musicais,
cantando cânticos natalícios, provando
os licores, as broas de mel, o cacau
quente, a tradicional poncha, que as
pessoas alegremente partilham entre
si, antes de mais um dia de trabalho.
Outro grande evento a anteceder o Dia
de Natal é a famosa “Noite do Merca-
do”.
Especial Madeira
Atelier das Artes 46
Passo a Passo Tradições & Costumes
É no dia 23 de Dezembro que o Merca-
do dos Lavradores recebe visitantes de
toda a parte da Ilha, tornando-se pe-
queno para tanta gente que por ali se
junta. Nas ruas circundantes os agricul-
tores vendem os seus produtos agríco-
las mas também os pinheiros e as tradi-
cionais “verduras” como o azevinho,
utilizadas para enfeitar as casas madei-
renses. Antigamente era neste dia que
as famílias vinham buscar a sua árvore
de natal e enfeitavam-na quando che-
gavam a casa, pela noite dentro.
Fonte:http://
docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt/92536.html
Para além de ser com o intuito de com-
prar, há acima de tudo uma componen-
te social muito importante. O convívio
entre os residentes é notório. Ao anoi-
tecer as luzes e enfeites de Natal aju-
dam a iluminar os espectáculos de cân-
ticos tradicionais de Natal, bandas de
música, ranchos folclóricos e muita di-
versão. A festa prolonga-se madrugada
fora com bares e comércio em funciona-
mento.
Fonte: http://www.piroart.info/archivo/
hemeroteca/2007/886.a sp?Ida=886”
As refeições de Natal são, tradicional-
mente, recheadas de saborosas iguari-
as, que mais à frente apresentamos.
Não é por nada que o final de ano ma-
deirense está registado no livro Guin-
ness World Records™. Este conta com o
maior espectáculo pirotécnico do mun-
do. É uma das maiores festas de final
do ano, onde se reúnem turistas de to-
dos os cantos do mundo e residentes
para assistir a este magnifico espectá-
culo de fogo-de-artifício.
Texto:
Débora Rodrigues
Ana Vieira
Para: Atelier das Artes
Passo a Passo Tradições & Costumes
47 1º Edição
Especial Madeira
Gastronomia
Gastronomicamente, há muitas iguarias que nos fazem ficar com água na boca
só de pensarmos nelas. Lanço então algumas receitas para que possam experi-
mentar os seus sabores Madeirenses nos vossos lares.
CARNE DE VINHO E ALHO
Ingredientes:
Carne de porco entremeado: 3 Kg
Cabeça de alho: 1
Folhas de louro: 3
Ramo de segurelha: 1
Vinho branco: 1 ½ litros
Água: ¼ litro de
Pimentos: 3
Sal: q.b.
Modo de preparar:
Fonte:http://marieloua.wordpress.com/2009/09/08/
pickled-pork-carne-vinho-e-alhos/
Especial Madeira
Parte-se a carne aos bocados pequenos.
No fundo de uma taça pisa-se o alho, louro, pimentas, segurelha, sal.
Misturam-se o vinho e a água.
Esfrega-se a carne com esses temperos e vai-se pondo a carne
temperada dentro de uma púcara.
Deita-se sobre a carne o resto dos temperos, que ficaram na taça e que
devem cobrir por completo a carne.
Passados alguns dias está pronta a cozinhar.
Põe-se a panela ao lume com a carne espremida do molho. Deixa-se
ferver em lume brando.
Retira-se a carne e passa-se pela frigideira, sem adicionar qualquer tipo
de gordura.
Quando a carne estiver quase terminada, cortam-se algumas fatias de
pão e coloca-se por cima.
Logo que o pão esteja mole, tira-se para um prato e embrulha-se para
ficar quente. Deixa-se apurar a carne e está pronta a servir.
Atelier das Artes 48
BOLO DE MEL
O bolo de mel, segundo a tradição, deve ser partido a mão!
Existem várias receitas deste maravilhoso bolo, mas só podemos partilhar uma
convosco.
Ingredientes
Farinha sem fermento: 1 kg.
Açúcar: 350 gr.
Margarina: 300 gr.
Banha: 150 g.
Cravinho: q.b.
Erva-doce: q.b.
Canela: 15 gr.
Noz: 200 gr. Sidra cristalizada: 200 gr.
Sultanas: 150 gr.
Bicarbonato de soda: 15 gr.
Laranja: 1
Mel de cana: 8 dl.
Fermento q.b.
Preparação
Amasse a margarina com o açúcar até obter um creme.
Junte as especiarias e o sumo de uma laranja e um pouco da sua raspa.
Derreta a banha juntamente com o mel.
Junte a farinha e o bicarbonato, e amasse durante cinco minutos, aproxima-
damente.
Junte o fermento à massa anterior e volta a amassar mais 2/3 minutos.
Juntar sidras e amassando por mais cinco minutos.
Deixe levedar 24 horas.
Cozer numa forma untada, e forrada de papel vegetal no fundo. Encher a for-
ma e decorar com nozes.
Coza á temperatura de 180º.
Fonte: http://users.med.up.pt/tjacinto/madeira.html
Passo a Passo Tradições & Costumes Passo a Passo Tradições & Costumes
49 1º Edição
PONCHA
Ingredientes:
Aguardente de cana-de-açúcar: ¼ Litro
Mel de Abelha: 3 a 5 colheres de Sopa
Limões: 2
Modo de Preparar:
Esprema os limões e deite o sumo num jarro
juntamente com o mel.
Mexa muito bem.
Adicione um pouco de aguardente de cana e
mexa novamente.
Adicione o resto da aguardente de cana mexen-
do mais uma vez.
Prove e, dependendo do seu gosto, e se necessário, adicione mais mel ou
aguardente.
Nota: Existem varias versões desta bebida, com laranja ou maracujá mas a recei-
ta tradicional é a que apresentamos.
Texto:
Débora Rodrigues
Ana Viera
Especial Madeira
Fonte: http://www.ile-madere.com/
Especial Madeira Especial Madeira
Em Portugal existem muitos animais abandonados, e muitos a serem mal tratados
pelo Homem, o objectivo do fórum "Rafeiros S.O.S", é lutar contra isso, oferecen-
do, aos animais: lar, alimento e donos em condições de os tratar com devido res-
peito que eles merecem.
Têm sido realizadas Campanhas de recolha de doações por todo país mas, infeliz-
mente, são poucos os aderentes a esta nobre causa.
No meio de toda esta história, também tem havido histórias de sucesso, onde, ani-
mais anteriormente em condições tristes, são recebidos por pessoas dispostas a
cuidar deles e a proporcionar-lhes uma boa vida.
Qual é a sua opinião sobre isso?
Será que eles merecem a vida que levam?
Quem na realidade é responsável por isto?
... Pense muito bem antes de responder...
Temos como objectivo:
-Divulgar animais para adopção, a fim de encontrar bons donos
-Explicar à sociedade, que os Rafeiros não são nenhuns "vagabundos"
-Esclarecer dúvidas a novos membros
-Dar a conhecer as várias raças, assim como o cão em geral.
-Mas também, proporcionar momentos de "relax", através de jogos, concursos..
Como posso ajudar?
Se estiver interessado em mudar a vida dos nosso amigos, poderá faze-lo, come-
çando por visitar o respectivo site:
Rafeiros S.O.S: www.rafeiros-s-o-s.forumeiros.com
Blog: www.rafeirosos.blogspot.com
E-mail: [email protected]
Passo a Passo Rafeiros S.O.S
Atelier das Artes 50
Nome: LAINA
Porte: Médio
Sexo: Fêmea
Raça: Sem raça determinada (SDR)
Idade: Jovem
Características: Muito meiguinha e alegre. Adora a companhia dos voluntários
da ABRA e está sempre a agradecer os mimos! Está esterilizada!
Contacto: www.abra.or.pt
Telemóvel: 91380560
Especial Natal
51 1º Edição
Precisa urgentemente de uma nova Família de Acolhi-
mento Temporário (FAT)
Palha D´Aço
"O Palha D´Aço é mais uma vitima da maldade humana. Já não é novidade para ninguém que os animais abandonados sofrem todas as mal-
dades possíveis e imaginarias por parte dos humanos e o Palha D´Aço não é ex-cepção.
Este rapaz foi abandonado á cerca de 4 anos por altura das férias, até á pouco tem-
po vivia em “segurança” na rua que escolheu para ser a sua casa, digo em “segurança” porque é óbvio que não era a situação ideal mas ás vezes tem de ser
assim, ele ali tinha onde dormir, quem o alimentasse ,tinha assistência veterinária sempre que precisava e sempre foi divulgado para ser adoptado mas até hoje não
apareceu ninguém, acontece que começaram a implicar com ele, e começaram a agredi-lo de todas as maneiras possíveis, queimaram-no, bateram-lhe com uma
barra de ferro, tentaram atropela-lo, tudo para o tentar afastar dali, mas este cão é daqueles tão meigos e inocentes que leva pancada e mesmo assim quando quem o
maltrata o chama ele vai todo contente e por isso não conseguiram afasta-lo dali e
chamaram o canil.
Ele foi levado, está neste momento no canil onde corre os riscos que todos sabemos que um animal meigo como este corre e além de tudo isto, foi afastado da sua ami-
ga de sempre, a Fedra, que nasceu na rua e desde que nasceu era a sua compa-nheira inseparável e por isso o Palha D´Aço está cada vez mais triste e deprimi-
do, perdeu a sua liberdade, os seus amigos humanos e a sua companheira de sem-pre, tenho ido vê-lo ao canil para de alguma forma ele saber que não foi abandona-
do e que tem quem se preocupe com ele mas isso já não é suficiente, se ao inicio ele me recebia todo contente, agora encontro-o sempre triste dentro da barraca,
está a deprimir e precisa de sair dali com urgência antes que seja tarde demais.
É muito triste ver o Palha D´Aço nesta situação, este cão é um animal fantástico, eu normalmente via-o ao fim do dia e ás vezes chegava ao pé dele chateada, can-
sada, triste com alguma situação e ele quando aparecia com o seu andar trapalhão,
a empoleirar-se em mim e a quer festas, mudava tudo, era como se as coisas más desaparecessem, ele espalhava alegria e agora vejo-o assim nesta situação e é de-
sesperante porque não estou a conseguir ajuda-lo. Ele precisa urgentemente de um dono que o ame e estime como ele tanto merece.
O Palha D´Aço está na zona de Lisboa, é de porte médio, tem cerca de 4/5 anos,
é muito sociável com animais e pessoas.
Será entregue castrado, vacinado, desparasitado e micro-chipado." Localização: Lisboa
Para mais informações – 964255571
Passo a Passo Rafeiros S.O.S
Atelier das Artes 52
53 1º Edição
Especial Natal
53 1º Edição
Nome: MAXI
Raça (ou cruzado de): Sem raça
determinada
Porte/Tamanho: Grande
Sexo: Macho
Idade: 1 Ano
Situação: Canil
Vacinado: Sim
Esterilizado: Desconhecido
Desparasitado: Desconhecido
Localidade: Portimão
Contactos para adopção:
961265502-Márcia
Nome: Dálmata
idade: 8 anos
Localidade: Águeda
Porte: Médio
Sexo: Feminino
Contactos: [email protected],
917873164,
938370495,
Nome: Joca
Idade: desconhecida
Raça: Cão Rafeiro (indefinida)
Sexo: Masculino
Porte: Pequeno
Pêlo: Médio
Adoptável: Sim Apadrinhável: Sim
Alojado: Albergue de São Domingos de Benfi-
ca - Cacilda + Cozinha - BOX143
Tempo Aproximado em Cativeiro: 7 meses
Informações adicionais: O Joca é muito
doce e pacholas!
Contactos: [email protected]
Passo a Passo Rafeiros S.O.S
Atelier das Artes 54
Nome: Pequenita
idade: 3 a 4 anos
Localidade: Águeda
Porte: Pequeno-Médio
Sexo: Feminino
Contactos: [email protected],
917873164, marisolpereiramar-
[email protected], 938370495,
Nome: XIQUINHA
Sexo: Fêmea
Porte: Aparenta vir a ser médio
Raça: Sem raça determinada
Idade: Jovem
Características: É muito meiguinha
e brincalhona.
Nome: Boxer
Sexo: Macho
Raça: Sem raça determinada
Porte: Pequeno
Idade: Adulto
BRAGA
O cão muito terno. Situação em FAT. Precisa
urgentemente de uma nova Família de Acolhi-
mento Temporário (FAT) ou dono
55 1º Edição
Especial Natal
Publicidade
Atelier das Artes 56
Especial Natal Pelo gosto que temos no Artesanato e após termos andado por diversos Fóruns
onde na maioria nunca nos identificamos, surgiu a ideia de criar um fórum diferen-
te, que valorizasse em primeiro lugar as pessoas e o seu trabalho mas ao mesmo
tempo que houvesse lugar para diversão e para se criarem laços de amizade.
No inicio não tínhamos a certeza se ia dar certo, pois já havia muitos fóruns e só
alguns estavam a ter aceitação, mas mesmo assim achamos por bem tentar e lá
fomos pesquisando e demos inicio à criação daquilo que é hoje o Atelier Das Artes.
Nós demos inicio e, em conjunto com todos vós, fizemos do Fórum - Atelier Das
Artes um dos fóruns de Artesanato que mais cresceu nos últimos dois anos. Em
conjunto com algumas amigas que estão a nosso lado desde o início, temos tenta-
do cobrir uma grande quantidade de áreas, estilos e técnicas, temos talvez o mai-
or espólio de esquemas e passo a passos, muitos deles únicos. Temos passado por
altos e baixos mas conseguimos com a ajuda preciosa dos nossos membros chegar
até aqui.
Este novo passo que estamos a dar enche-nos de orgulho e alegria, é como um
prémio para todos aqueles que sempre acreditaram no valor do nosso querido Fó-
rum, e que sempre deram um pouco de si para que este dia chegasse.
Para muitos de vós é uma surpresa o lançamento da Revista- Atelier Das Artes,
(uma Revista que não tem nenhum fim lucrativo, onde não há lugar para vendas,
apenas para divulgação), e essa surpresa só foi possível graças ao esforço de um
grupo de pessoas fantásticas que durante 7 meses trabalharam diariamente para
que tudo fosse perfeito. A todas as pessoas que estiveram envolvidas neste pro-
jecto o nosso mais sincero OBRIGADO.
Temos ainda o Site - Atelier Das Artes http://www.aartes.eu5.org onde poderá vi-
sualizar a nossa Revista em formato digital ou fazer o download em formato PDF.
Claro que no site ira encontrar muito mais surpresas, e para isso só tem de nos
visitar.
A todos os membros do Fórum - Atelier Das Artes em geral o nosso muito obriga-
do pois sem vocês nada disto seria
possível. O Grupo AArtes 57 1º Edição
Próxima Edição